universidade federal do cearÁ centro de ciÊncias … · a deus e meus anjinhos protetores (que...

109
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE DOUTORADO INTEGRADO EM ZOOTECNIA MARIANA BARALDI SILVA SILVINO COMPARAÇÃO DO PERFIL PROTEICO DE ESPERMATOZOIDES EM DIFERENTES ESPÉCIES FORTALEZA 2018

Upload: others

Post on 03-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA

PROGRAMA DE DOUTORADO INTEGRADO EM ZOOTECNIA

MARIANA BARALDI SILVA SILVINO

COMPARAÇÃO DO PERFIL PROTEICO DE ESPERMATOZOIDES EM

DIFERENTES ESPÉCIES

FORTALEZA

2018

Page 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

MARIANA BARALDI SILVA SILVINO

COMPARAÇÃO DO PERFIL PROTEICO DE ESPERMATOZOIDES EM DIFERENTES

ESPÉCIES

Tese de doutorado apresentada ao Programa de

Doutorado Integrado em Zootecnia,

Universidade Federal do Ceará, como requisito

parcial para obtenção do Título de Doutor em

Zootecnia. Área de Concentração: Reprodução

Animal.

Orientador: Prof. Dr. Arlindo de Alencar

Araripe Noronha Moura

Co-orientador: Dr. Fábio Roger Vasconcelos

FORTALEZA

2018

Page 3: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda
Page 4: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

MARIANA BARALDI SILVA SILVINO

COMPARAÇÃO DO PERFIL PROTEICO DE ESPERMATOZOIDES EM DIFERENTES

ESPÉCIES

Tese de doutorado apresentada ao Programa de

Doutorado Integrado em Zootecnia,

Universidade Federal do Ceará, como requisito

parcial para obtenção do Título de Doutor em

Zootecnia. Área de Concentração: Reprodução

Animal.

Aprovada em ____/_____/____

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________________________

Dr. Fábio Roger Vasconcelos (Co-orientador)

Instituto Federal do Ceará (IFCE)

_______________________________________________________

Prof. Dr. Maurício Fraga Van Tilburg

Universidade Estadual do Ceará (UECE)

________________________________________________________

Prof. Dr. Airton Alencar de Araujo

Universidade Estadual do Ceará (UECE)

________________________________________________________

Prof. Dr. Vicente José de Figueiredo Freitas

Universidade Estadual do Ceará (UECE)

________________________________________________________

Prof. Dra. Carla Renata Figueiredo Gadelha

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

A minha família gostaria de dedicar esta

conquista.

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

AGRADECIMENTOS

A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que

eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda a proteção necessária para chegar até aqui, me

cercaram de pessoas incríveis: familiares e amigos que fazem tudo valer a pena. Sinto-me

imensamente abençoada e sou grata pela vida que tenho.

A Universidade Federal do Ceará (UFC), ao Programa de Pós-Graduação em

Zootecnia, em especial a Francisca Beserra.

A toda minha família principalmente aos meus filhos Caio e Luca que me dão

forças diariamente para estar sempre em busca de superação, me dão alegria suficiente para

adoçar meus dias e fazem de mim a pessoa mais feliz do mundo. São a razão da minha vida!

Agradeço também a meu esposo e grande companheiro por estar sempre ao meu lado

cuidando de mim e de nossos maiores tesouros. Sou imensamente grata a minha mãe, pelo

apoio e também por cuidar e amar minhas crias.

Agradeço ao Dr. Fábio Rogers pela coorientação e toda a ajuda prestada durante a

realização do experimento e da tese.

Aos membros da banca Prof. Maurício Van Tilburg, Prof Carla Renata, Prof

Airton Alencar e Prof Vicente José de Figueiredo por todas as contribuições.

Sou grata também pelo auxílio de Aderson Viana que me socorreu em momentos

de desespero e tirou minhas dúvidas mais cruéis. Muito grata a você, amigo.

Agradeço a minha grande amiga Kamila Sousa por todo o auxílio dado em meu

experimento e na construção desta tese, você me emprestou seus braços, seu cérebro e seus

ouvidos (risos), se mostrou mais que uma companheira de curso, uma grande amiga. Eu não

teria conseguido sem você!

Não posso deixar de agradecer por ter conhecido tantas pessoas especiais que aos

poucos passaram a fazer parte da minha vida, dentre elas Bruna Félix que me ajudou em

tantos momentos e passou a ser uma grande confidente. Você é uma pessoa muito especial e

não se livrará de mim assim tão fácil.

A minha querida amiga Diana Elizabette por ser minha conselheira e amiga de

longos áudios, está sempre na torcida por mim e pela minha família. Amiga para toda a vida.

A minha amiga Rosinha, que me acompanhou neste processo todo, sofreu e

vibrou junto comigo. Não tenho palavras para agradecer sua presença em minha vida!

A todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para a realização

desta difícil tarefa. Conseguimos!

Page 7: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

―Tome partido. Neutralidade ajuda o opressor,

nunca a vitima. Silêncio encoraja o torturador,

nunca o torturado.‖

(Elie Wiesel)

Page 8: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

RESUMO

Proteínas presentes no plasma seminal de animais domésticos apresentam diversas funções na

fisiologia espermática, atuando em processos de capacitação, reação acrossômica, interação

entre gametas e proteção ao espermatozoide. Desse modo, o presente estudo caracterizou

proteínas presentes em células espermáticas de ovinos, caprinos, equinos, suínos e cães. Por

meio de espectrometria de massas, foram identificadas um total de 128 proteínas no

espermatozoide das espécies utilizadas. Seis proteínas estavam presentes em quatro das cinco

espécies estudadas, sendo elas a angiotensin-converting enzyme, ATP-synthase subunit α,

hexoquinase 1, malate dehydrogenase, pyruvate dehydrogenase e succinyl-CoA. Foi feita

ontologia gênica, interação interproteica e filogenia dessas seis proteínas. Foi possível

identificar 10 proteínas comuns às espécies ruminantes. Esse estudo foi o primeiro a

caracterizar as proteínas presentes em de espermatozoides totais de cão, além de comparar o

perfil proteico das cinco espécies. Apesar da alta similaridade entre algumas espécies, o

espermatozoide apresenta diferenças proteicas na sua composição, o que poderia explicar as

diferentes variações no processo de fertilização.

Palavras-chave: Capacitação espermática. Fertilização. Proteínas espermáticas.

Page 9: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

ABSTRACT

Proteins present in seminal plasma of domestic animals present several functions in sperm

physiology, acting in capacitation processes, acrosome reaction, interaction between gametes

and sperm protection. Thus, the present study characterized proteins present in sperm cells

from sheep, goats, horses, pigs and dogs. By means of mass spectrometry, a total of 128

proteins were identified in the enriched fraction of spermatozoa of the species used. From this

total, identified proteins were found in all species, however six proteins were present in four

of the five species studied: angiotensin-converting enzyme, ATP synthase subunit, hexokinase

1, malate dehydrogenase, pyruvate dehydrogenase, succinyl- CoA and a total of 14 proteins

were identified in at least 3 species. This study was the first to characterize the proteins

present in the enriched fraction of spermatozoon of dogs, in addition to comparing five

species. Despite the high similarity between some species, the spermatozoid presents protein

differences in its composition, which could explain the different variations in the fertilization

process.

Keywords: Fertilization. Sperm capacitation. Sperm proteins.

Page 10: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de carneiro (Ovis aries).

SDS-PAGE de 12,5% corado com coomassie R-250. As amostras O1–O5

correspondem a diferentes machos. B1 a B28 representam os cortes das

bandas do gel................................................................................................

25

Figura 2 - Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de caprinos. SDS-PAGE

de 12,5% corado com coomassie R-250. As amostras C1–C4

correspondem a diferentes machos. B1 a B27 representam os cortes das

bandas do gel................................................................................................

26

Figura 3 - Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de equinos. SDS-PAGE

de 10% corado com coomassie R-250. As amostras E1–E5 correspondem

a diferentes machos. B1 a B32 representam os cortes das bandas do gel....

27

Figura 4 - Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de suínos. SDS-PAGE de

10% corado com coomassie R-250. As amostras S1–S5 correspondem a

diferentes machos. B1 a B21 representam os cortes das bandas do gel.......

28

Figura 5 - Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de caninos. SDS-PAGE

de 10% corado com coomassie R-250. As amostras D1–D4 correspondem

a diferentes machos. B1 a B11 representam os cortes das bandas do gel....

29

Figura 6 - Representação esquemática do processo de análise filogenética de

proteínas comparadas em diferentes espécies produzida por algoritmo

UPGMA (A: Angiotensin-converting enzyme; B: ATP synthase subunit

α; C: Hexokinase 1; D: Malate dehydrogenase; E: Pyruvate

dehydrogenase E1; F: Succinyl-CoA 3-ketoacid-coenzyme A transferase;

figuras 6A,6B,6C,6D,GE,6F).......................................................................

33

Figura 7 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides totais de

carneiros com base nos seus processos biológicos (A), componentes

celulares (B), funções moleculares (C)......................................................

36

Figura 8 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides totais de

bodes com base nos seus processos biológicos (A), componentes

celulares (B), funções moleculares (C).......................................................

37

Figura 9 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides totais de

cavalos com base nos seus processos biológicos (A), componentes

celulares (B), funções moleculares (C).........................................................

38

Page 11: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

Figura 10 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides totais de

suínos com base nos seus processos biológicos (A), componentes

celulares (B), funções moleculares (C).........................................................

39

Figura 11 - Gráficos das anotações da ontologia gênica da de espermatozoides totais

de cães com base nos seus processos biológicos (A), componentes

celulares (B), funções moleculares (C).........................................................

40

Figura 12 - Análise in silico das redes de interações interproteicas das proteínas: ATP

synthase subunit a (A; MT-ATP6), hexokinase 1 (B; HK1), pyruvate

dehydrogenase (C; PDHA2), succinyl-CoA:3-ketoacid-coenzyme A

transferase (D; OXCT1). Essas 4 primeiras proteínas foram encontradas

em ovinos, caprinos, equinos e caninos. A proteína angiotensin-

converting enzyme (E; ACE2) identificada em ovinos, caprinos, equinos

e suínos e a proteína malate dehydrogenase (F, MDH1) observada em

carneiros, cavalos, suínos e cães. Linha de cores diferentes representa os

tipos de evidências para a associação. (­) Co-expressão; (­) experimentos;

(­) textmining; (­) co-ocorrência; (­) banco de dados e (­)

homologia..................................................................................................

41

Page 12: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Proteínas de espermatozoides totais identificados por espectrometria de

massas em pelo menos três espécies diferentes.................................................

31

Tabela 2 - Comparação da sequência proteínas de espermatozoides totais identificados

por espectrometria de massas em pelo menos três espécies diferentes tendo

carneiro como referência...................................................................................

32

Tabela 3 - Matriz de distâncias das proteínas de espermatozoides totais em diferentes

espécies utilizando algoritmo UPGMA (figuras A, B, C, D, E e F)..................

34

Tabela 4 - Comparação dos perfis proteicos de espermatozoides totais entre as espécies.

Cada valor é o número de proteínas compartilhadas entre duas espécies

(coluna × linha) e a porcentagem do perfil proteico da espécie na coluna

comum com a espécie na linha é indicada entre

parênteses...........................................................................................................

35

Page 13: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

µg Micrograma

µl Microlitro

g Grama

kDa KiloDalton

M Molar

mA Miliamperagem

mAu Miliunidade de absorbância

mBar Milibar

mL Mililitro

mm Milimetro

mM Milimolar

OPN Osteopontina

PAGE Eletroforese em gel de poliacrilamida

pH Potencial hidrogeniônico

pI Ponto Isoelétrico

SDS Dodecil-sulfato de sódio

Page 14: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

LISTA DE SÍMBOLOS

% Percentagem

ºC Celsius

V Volts

W Watt

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................

2 REVISÃO DE LITERATURA....................................................................................

3 MATERIAL E MÉTODOS.........................................................................................

3.1 Procedimentos gerais................................................................................................

3.2 Coleta de sêmen, processamento e extração de proteínas dos espermatozoides.

3.3 Extração e quantificação de proteínas....................................................................

3.5 Identificação das proteínas......................................................................................

3.6 Ontologia gênica, interação e filogenia...................................................................

4 RESULTADOS..............................................................................................................

5 DISCUSSÃO........................................................................................................... .......

6 CONCLUSÃO...............................................................................................................

REFERÊNCIAS...........................................................................................................

ANEXO A - PROTEÍNAS EXPRESSAS NOS ESPERMATOZOIDES DE

CAPRINOS, CANINOS, OVINOS, EQUINOS E SUÍNOS. AS PROTEÍNAS

FORAM SEPARADAS POR ELETROFORESE UNIDIMENSIONAL (SDS-

PAGE) E IDENTIFICADAS POR ESPECTROMETRIA DE MASSAS (ESI-

Q-TOF)......................................................................................................................

ANEXO B - DECLARAÇÃO DE CORREÇÃO DE INGLÊS............................

15

17

21

21

21

22

23

24

25

42

50

51

64

108

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

15

1 INTRODUÇÃO

O sêmen é constituído por espermatozoides e plasma seminal, sendo este o seu principal

constituinte. Os espermatozoides são células produzidas por ciclos sucessivos denominados

espermatogênese, sendo constituído por três regiões: cabeça, cauda e peça intermediária

(Blom, 1950). Ressalta-se que é na cabeça do espermatozoide que se encontra o núcleo

haploide responsável por carrear a cromatina altamente condensada no qual está contido o

DNA (Amman; Grahan, 1993).

As proteínas estão presentes em grande concentração no plasma seminal, influenciando o

metabolismo espermático e atuando em diversos estágios da fertilização (Pilch; Mann, 2006).

A função dos espermatozoides sofre significativas alterações pós-traducionais de proteínas

celulares logo após a espermatogênese (Moura et al., 2011). Nesse sentido, técnicas de análise

proteômica de espécies domésticas e selvagens tem permitido mapear o plasma seminal de

diversas espécies domésticas, no intuito de identificar biomarcadores que estejam associados

à fertilidade e ao congelamento de sêmen (Roncoletta et al., 1999; Cardozo et al., 2006), além

de fornecer informações sobre mecanismos determinantes para a capacidade fecundante da

célula (Moura et al., 2011). Dessa forma, a proteômica possibilita obter dados como a

identificação de proteínas, função, níveis de expressão, interações proteicas, mecanismos

regulatórios, dentre outras atividades exercidas por essas biomoléculas (Blackstock; Weir,

1999). Embora o mecanismo de atuação de algumas proteínas presentes na célula espermática

não seja totalmente elucidado, defeitos a nível molecular podem interferir na fertilidade

animal (Byrne et al., 2012). Estudos demonstram que os espermatozoides contribuem não

somente com o DNA paterno, mas também com moléculas de mRNA responsáveis por atuar

na fertilização (Bukowska et al., 2013).

Durante o trânsito epididimário e maturação, os espermatozoides passam por uma

série de modificações, incluindo a motilidade, remodelamento da membrana, além de

mudanças no pH. Dessa forma, as proteínas presentes no plasma estão envolvidas em diversas

atividades, uma vez que no momento da ejaculação se ligam a membrana do espermatozoide e

influenciam toda a cascata fisiológica da célula (Thimon et al., 2005; Manjunath; Thérien,

2002). Dentre as atividades atribuídas às proteínas associadas à fertilidade, estão a

manutenção e sobrevivência desses espermatozoides no trato reprodutivo da fêmea,

capacitação e ligação da zona pelúcida ao oócito (Manjunath; Therién, 2002; Druart et al.,

2013). Além disso, enzimas antioxidantes presentes no plasma protegem os espermatozoides

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

16

no trato reprodutivo da fêmea contra o ataque de neutrófilos e agregação leucocitária (Gilbert;

Fales, 1996). Essas enzimas previnem a peroxidação lipídica da membrana espermática pelas

espécies reativas ao oxigênio (ROS), e com isso a fragmentação do DNA (Lewis, 1997).

A extração de proteínas do espermatozoide envolve primeiramente a quebra ou lise

celular, no qual processos químicos ou físicos são utilizados com o objetivo de maximizar a

liberação das proteínas de interesse e evitar degradação térmica e proteólises (Galdos-Riveros,

2009). De modo a recuperar grande parte das proteínas presentes na célula, o resultado desse

procedimento depende de variáveis como tampões, detergentes, inibidores e procedimentos

mecânicos (Beyhan, 1999). Dessa forma, técninas em proteômica permitem o reconhecimento

de proteínas associadas ao espermatozoide para melhor entendimento dos mecanismos de

fertilização, e assim torna-se mais fácil identificar propriedades ligadas às proteínas

envolvidas no mecanismo de regulação das células no trato reprodutivo feminino após a

ejaculação (Strezezk et al., 2005).

Além disso, estudos ligados a sistemática filogenética permitem o estudo de caracteres

de interesse derivados de um estado ancestral. Logo, supõe-se que um determinado caráter

poderá ser alterado na sua descendência, levando a apresentar alterações que possivelmente

serão manifestadas nas próximas gerações. Portanto, um caráter desejável se manifesta em um

ancestral exclusivo e em todos os seus descendentes, no entanto com modificações ao longo

da evolução da espécie (Lopes; Ho, 2015). Em virtude dessas descobertas, esse trabalho

objetivou caracterizar e comparar os perfis proteicos de espermatozoides de mamíferos

comercialmente relevantes.

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

17

2 REVISÃO DE LITERATURA

Nas últimas décadas diversos estudos têm sido realizados com o objetivo de relacionar a

qualidade do sêmen e a fertilidade. Dessa forma, a relação entre morfologia e motilidade

desses espermatozoides e números de fertilização in vitro tem sido avaliados como

indicadores da capacidade fertilizante dos espermatozoides (Linford et al., 1976; Saacke et

al., 1994) e essas características tem sido mais empregadas e estudadas para avaliar o

potencial reprodutivo do macho (Correa et al., 1997). Levando em consideração a alta

herdabilidade de características morfológicas, é importante um completo desenvolvimento

testicular para obtenção de indicadores biológicos que indiquem habilidade fecundante do

gameta masculino, e dessa forma selecionar animais de alta fertilidade (Barbosa et al., 1998).

Os espermatozoides são células bastante especializadas que apresentam como

características morfológicas e estruturais adaptadas para a transmissão do genoma masculino,

sendo produzidas por meio de um processo contínuo conhecido como espermatogênese

(Russel et al., 1990; Eddy, 2006). Dessa forma, centros de comercialização de sêmen utilizam

a morfologia espermática como meio de controle de qualidade para verificar qual melhor

destino para determinado ejaculado (Arruda et al., 2015). Além disso, os espermatozoides são

células haploides, alongadas, sendo divididas em cabeça e cauda, unidas pela região do colo

(Flesch; Gadella, 2000). A cabeça do espermatozoide caracteriza-se por um núcleo haploide e

presença do acrossoma, no qual este núcleo possui cromatina bastante condensada e o DNA

apresenta-se enovelado sob a forma de nucleoproteínas (Knobil, 1988; Soldi; Bonaldi, 2013).

No que diz respeito ao acrossoma, esta é uma organela proveniente do Complexo de Golgi e

altamente rica em enzimas hidrolíticas e proteases, e dentre essas enzimas presentes podemos

citar a hialuronidase e acrosina (Knobil, 1988). A cauda está associada ao processo

locomotivo desses espermatozoides no trato reprodutivo da fêmea, e é dividida em três

regiões distintas: peça intermediária, principal e terminal (Eddy et al., 2003). Ressalta-se que

para que os espermatozoides sejam considerados viáveis ou fertéis, é necessário que o DNA

se apresente intacto durante o transporte, e seja capaz de sustentar o desenvolvimento dos

embriões (Holt, 2009).

O processo de formação das células espermáticas ou espermatogênese, é constituída por

uma série de divisões celulares sucessivas que transformam a célula germinativa diploide na

célula espermática haploide (Kudryavtsev et al., 2003). A duração desse processo é variável

entre as espécies e em bovinos apresenta duração média de 60 dias. A espermatogêne é divida

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

18

em três fases: espermatocitogênse, meiose e espermiogênse (Russel et al., 1990). A

espermatocitogênese corresponde ao processo de divisão mitótica das células, levando a

produção de espermatócitos primários e células tronco germinativas. A meiose corresponde a

duplicação dos cromossomos, responsável pela recombinação do material genético. A

espermiogênese, por sua vez, corresponde as alterações morfológicas sofridas pelas

espermátides, que se diferenciam em espermatozoides (Johnson et al., 2000; Leite, 2008).

Estudos apontam que aproximadamente 25% das células germinativas passam por algum tipo

de degeneração durante o processo de espermatogênese (Greep, 1976). Uma vez maduros, os

espermatozoides são transportados e armazenados na cauda do epidídimo, o qual confere

ambiente propício para sua sobrevivência. Em bovinos, o trânsito das células espermáticas

pelo epidídimo demora em média sete dias (Garner; Hafez, 2004). Dessa forma, touros são

considerados sexualmente maduros quando atingem todas as suas potencialidades

espermáticas, de maneira que possibilitem a capacidade fecundante do gameta masculino

(Schmidt – Hebbel, 2000).

A membrana espermática desempenha papel importante tanto para a manutenção da

sobrevivência desse espermatozoide no trato feminino quanto o potencial fecundante dessas

células. É composta por uma bicamada lipídica, as quais estão associadas a proteínas,

glicoproteínas, colesterol e glicolipídios (Gwathmey et al., 2006). O modelo da membrana

espermática é estruturalmente semelhante ao da membrana biológica, uma vez que essa

também possui modelo mosaico-fluido, formado por bicamadas lipídicas e contínuas de

fosfolipídios (Parks et al., 1987). Os lipídios possuem a capacidade de se mover nas laterais

da membrana durante os processos de capacitação espermática, evento este regulado pela

relação colesterol: fosfolipídio (Amann; Graham, 1993). Complementarmente, essa relação

colesterol: fosfolipídio também possui a capacidade de modular a estabilidade da membrana à

algumas mudanças de temperatura. Dessa forma, animais com alta relação apresentam menor

fluidez da membrana e maior resistência à temperatura (Amann; Pickett, 1987; Tannert et al.,

2007). Além disso, a membrana é responsável pela interação das células com o

microambiente, sendo esta interação mediada por proteínas, peptídeos, lipídios e carboidratos

(Lenzi et al., 1996).

O processo de fertilização requer do espermatozoide metabolismo suficiente para

produção de energia, motilidade progressiva, integridade do DNA, integridade acrossoma,

estabilização das estruturas de membrana e a presença de proteínas associadas a membrana

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

19

espermática que atuem na sobrevivência da célula no ambiente do trato genital feminino

(Amman; Picket, 1987; Amman; Graham, 2011).

Variações no comprimento da peça intermediária apresentam variações entre diferentes

espécies de mamíferos, entre indivíduos da mesma espécie e até mesmo diferenças entre

raças, sendo essas modificações devido ao genótipo, atribuídos ao conteúdo mitocondrial

(Wooley, 1971). Touros apresentam espermatozoides com cabeça arredondada e achatada,

sendo a maior parte constituída pelo núcleo. Além disso, estudos indicam que as dimensões

para cabeça e espermatozoide propriamente dito são de 0,29 µm de altura, 28,4 µm de

perímetro e 46,9 µm2 de área de superfície (Carvalho, 2013).

Em ovinos foram descobertas duas proteínas conhecidas como RSVPs (Ram Seminal

Vesicle Proteins) de 14 e 20 kDa que estão relacionadas a processos de proteção espermática,

restauração da integridade da mebrana plasmática e capacitação dos espermatozoides (Barrios

et al., 2000). O efeito protetor pode ser associado à ação decapacitante das mesmas, uma vez

que promovem estabilização da membrana espermática (Barrios et al., 2005).

Cães apresentam menor produção espermática diária e menor número de

espermatozoides por ejaculado, quando comparado as demais espécies domésticas (Threfall,

2003). Um grupo de proteínas ligadoras à heparina foram identificados no plasma seminal de

cães, atuando no processo de reação acrossômica (Souza et al., 2006). Além das proteínas

ligadoras de heparina, são encontradas também no plasma as proteínas ligadoras de zinco, que

atuam na interação entre gametas durante o processo de fertilização (Mogielnicka-

Brzozowska et al., 2012). Ressalta-se que o Zinco é tido como um cofator para diversas

metalloenzimas envolvidas na síntese de proteínas e transcrição do DNA (Hadwan et al.,

2013). Outra proteína bastante presente no plasma seminal de cães é a lactoferrina, que tem

demonstrado correlação positiva com a concentração espermática, apresentando peso

molecular de aproximadamente 72,5 kDa (Kikuchi et al., 2003). Além disso, a caracterização

de proteínas no plasma seminal canino tem auxiliado a descobrir biomarcadores para um

diagnóstico precoce de patologias reprodutivas na espécie (Mussel et al., 2010).

O suíno apresenta o maior volume de ejaculado dentre as espécies domésticas, atingindo

um volume de até 500 mL por ejaculado. No entanto esse volume pode ser afetado pelo

estado nutricional, idade do animal, raça e intervalo entre coletas (Cavalcanti, 1998). A célula

espermática dos suínos também apresenta peculiaridades quando comparadas a outras

espécies, uma vez que a mesma apresenta maior sensibilidade à baixas temperaturas devido a

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

20

sua membrana exibir um menor teor de colesterol e fosfolipídios saturados (Watson, 2000).

Uma proteína utilizada como biomarcador para choque térmico no plasma de suínos é a

HSP90AA1, pois quanto menor a expressão da mesma, maior a sensibilidade das células ao

estresse térmico (Casas et al., 2010). Além disso, estudos realizados por Vilagran et al. (2013)

identificaram duas proteínas expressas em maior intensidade no sêmen suíno que também

possuem atuação no efeito contra o estresse térmico podendo atuar como biomarcadores de

congelabilidade para o sêmen suíno, sendo elas a Acrosina e a Triose fostato isomerase.

Equinos apresentam os menores índices de fertilidade quando comparados a outras

espécies de produção (Voss, 1993). Dessa forma, estudos tem associado os índices de

fertilidade com a qualidade seminal de garanhões (Haag, 1959), logo as características

seminais são determinantes na eficiência reprodutiva desses animais (Voss et al., 1981;

Amann, 1989). As proteínas seminais equinas pertencem em sua maioria a três grupos: as

proteínas secretórias ricas em cisteínas, proteínas transportadoras de fibronectina tipo II e

espermadesinas (Kareskoski; Katila, 2008).

Partindo desse pressuposto, com o auxílio de técnicas proteômicas é possível obter

informações sobre a fisiologia reprodutiva básica desses animais, e com isso estabelecer

estratégias para identificar marcadores moleculares de fertilidade. Dessa forma, a obtenção de

marcadores que auxiliem na escolha de reprodutores de alta fertilidade, tem sido objeto de

diversas pesquisas nas últimas décadas (Killian et al., 1993; Miller, 2002; Moura et al., 2005).

A identificação de proteínas presentes no plasma por meio de eletroforese vem sendo utilizada

desde 1950, e seus primeiros resultados em géis já demonstravam o plasma como uma

mistura complexa de proteínas (Larson et al., 1954; Bennet et al., 1965; Larson; Salisbury,

1954). Duas principais técnicas vêm sendo utilizadas pela análise proteômica para

caracterização de proteínas de maneira qualitativa e quantitativa, sendo elas a eletroforese

bidimensional e a espectrometria de massas. A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma

técnica utilizada para analisar proteínas de maneira qualitativa, no qual a mesma é baseada na

separação dos compostos de acordo com sua carga e seu volume molecular (Moraes et al.,

2013). Estudos realizados por Druart et al. (2013) utilizando eletroforese unidimensional para

estabelecer um comparativo entre o plasma seminal de diferentes espécies, resultando em uma

maior concentração de proteínas abaixo de 25 kDa em todas as espécies estudadas.

Page 22: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

21

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Procedimentos gerais

Os animais utilizados no estudo foram criados de acordo com o International Guiding

Principles for Biomedical Research Involving Animals. As análises foram realizadas na

Universidade Federal do Ceará (UFC), no Departamento de Zootecnia, Laboratório de

Fisiologia Animal. A coleta de sêmen das cinco espécies foi realizada no ambiente onde os

animais estavam instalados. Foram utilizados cinco carneiros e quatro bodes (todos adultos

com idade média de 2 anos), cedidos pelo Setor de Caprino e Ovinocultura da UFC; amostras

de 5 varrões (idade ~ 2,5 anos) foram cedidos pelo laboratório de tecnologia do seêmen suíno

da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Amostras de garanhões (idade ~ 3 anos) foram

cedidos pelo Haras Fazenda Chicote, e amostras de 5 cães (idade ~ 3 anos) foram cedidas pela

Polícia Militar do Ceará. Em todas as espécies as amostras foram coletadas e imediatamente

enviadas para o laboratório para a realização dos procedimentos experimentais a seguir. Os

espermatozoides de cada espécies foram obtidos com auxílio de extração utilizando métodos

químicos e mecânicos. Foram realizados SDS-PAGE das frações obtidas e as proteínas

identificadas por meio de espectrometria de massas. Para o estudo de funções e componentes

celulares as proteínas foram analisadas por meio do programa STRAP (Boston, MA) e os

termos da ontologia gênica para os processos biológicos, componentes celulares e funções

moleculares foram obtidas da base de dados do UniProtK. Foi utilizado o software MEGA X

(Molecular Evolutionary Genetics Analysis) para construção das árvores filogenéticas e

matriz de distância utilizando algoritmo UPGMA (Unweighted Pair Group Method with

Arithmetic mean).

3.2 Coleta de sêmen, processamento e extração de proteínas dos espermatozoides

Amostras de sêmen de bodes e carneiros foram coletadas por meio de eletroejaculação

(Torjet-65; Neovet, Minas Gerais, Brasil), enquanto que as amostras dos garanhões foram

coletadas com a utilização de vagina artificial. O sêmen dos varrões e cães foi coletado por

meio de excitação mecânica, sendo utilizada apenas a segunda fração do sêmen de cães. As

amostras de sêmen foram imediatamente transferidas para tubos contendo inibidor de protease

Protease Inhibitor Cocktails (Sigma–Aldrich, St. Louis, MO, USA) em uma proporção de

Page 23: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

22

1:1000 e, em seguida, foram centrifugadas (700 x g, 15 minutos, 4 °C). Em seguida, o pellet

foi submetido a 3 lavagens com tampão PBS pH 7,4 (phosphate buffered saline) por meio de

centrifugação (800 x g, 15 minutos, 4 °C) para a retirada do plasma seminal residual. Após

lavagem, os pellets (células) foram armazenados a –20°C até posterior utilização.

3.3 Extração e quantificação das proteínas

A extração dos espermatozoides foi realizada seguindo metodologia descrita por van

Tilburg et al. (2013) com modificações. Logo após as 3 lavagens com PBS, o pellet foi

ressuspendido em solução de PBS até o volume final de 1,5 ml, acrescido de inibidor de

protease (Sigma–Aldrich, St. Louis, MO, USA) na proporção 1:1000, e em seguida os

espermatozoides foram mecanicamente lisados (20 ciclos no homogeneizador para cada

amostra). A seguir foi acrescido 150 µl de Triton X-100, homogeneizado e incubado por 120

minutos a 4ºC, sob leve agitação. Na sequência as amostras foram sonicadas por 30 minutos

em água gelada e posteriormente centrifugadas (5000 x g por 60 minutos a 4ºC). As frações

de proteínas de membranas foram transferidas para um novo microtubo e precipitadas em

nove volumes de acetona e mantidas durante 120 minutos a -20ºC. Uma nova centrifugação

foi realizada (5000 x g, 60 min., 4ºC) e o pellet proteico foi mantido a 4ºC, overnight, para

secagem total. As amostras foram então ressuspendidas em 100 µl de tampão de amostra (7 M

uréia, 2 M tiouréia, 2% CHAPS, 1% DTT) e armazenadas a -20ºC até posterior quantificação,

através do método de Bradford (Bradford, 1976).

3.4 Eletroforese unidimensional

As proteínas dos espermatozoides foram separadas por SDS-PAGE, adaptado de van

Tilburg et al. (2013). Amostras dos espermatozoides contendo 30 μg de proteína foram

ressuspendidas em 200 µl tampão de amostra (0,125 M Tris-HCl, pH 6,8, 4% SDS, 20% (v/v)

glicerol, 0,2 M de DTT, 0,02% de azul de bromofenol), aquecidas em água por 90 segundos, e

aplicadas nos poços do gel de empilhamento a 4% de poliacrilamida, sobre gel de resolução

de poliacrilamida a 12,5%. Para a corrida eletroforética foi utilizado o sistema SE 600

Ruby™ (GE Life Sciences,USA) sobre correntes de 25 mA/gel, 500V, 90W. Em seguida, os

géis foram corados por solução azul brilhante de Coomassie (CBB-R250) durante 12 horas,

seguindo-se de descoloração com solução de lavagem contendo metanol (40%) e ácido

Page 24: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

23

acético (7%) (RODRIGUES et al., 2013). Após descoloração, o gel foi digitalizado a 300 dpi

(Scanner Imagem, GE Healthcare, Piscataway, NJ, EUA) e analisados utilizando software

Quantity One®, v.4.6.3 (Bio-Rad, Rockville, MD, EUA).

3.5 Identificação das proteínas

As bandas proteicas separadas por eletroforese foram recortadas do gel e submetidas a

digestão com tripsina, de acordo com o descrito por Fernandes et al. (2018). Em seguida os

peptídeos trípticos foram separados em coluna C18 BEH300 (100 μm × 100 mm) usando o

sistema nanoAcquity™ (Waters Corp., USA) e eluídos a 600 μL/min com gradiente de

acetonitrila (5–85%) contendo 0,1% de ácido fórmico. O sistema de cromatografia líquida foi

conectado a uma fonte de ionização de massa nanospray (SYNAPT HDMS system, Waters

Corp., USA). O espectrômetro de massa foi operado em modo positivo usando capilar a 90°C

e voltagem de 3,5 kV. O instrumento foi calibrado utilizando fragmentos de [Glu1]-

fibrinopeptídeo B duplamente protonado (m/z 785,84), e o Lock-mass usado durante aquisição

foi o íon intacto. O procedimento de LC-MS/MS foi realizado de acordo com o método de

aquisição dependente de dados (DDA), selecionando MS/MS de íons precursores de dupla ou

tripla carga. Os íons foram fragmentados por dissociação de colisão induzida usando argônio

como gás de colisão e energia de colisão em rampa que variava de acordo com o estado de

carga do íon precursor selecionado. A aquisição de dados foi feita em um intervalo m/z de 300

- 1200 para os dados de pesquisa do MS e um intervalo m/z de 50 – 2500 para MS/MS. Os

dados foram coletados com o Software MassLynx 4.1 e processados usando o Protein Lynx

Global Server 2.4 (Global Server), sendo convertidos para arquivos de lista de picos (.pkl) e

enviados para o servidor MASCOT (Matrix Science, Londres, Reino Unido, v.2.6) para fazer

buscas no banco de dados NCBIprot e SwissProt.

Page 25: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

24

3.6 Ontologia gênica, interação e filogenia

As informações obtidas pelo MASCOT foram analisadas usando o software de busca

de anotações de proteínas (STRAP v. 1.5.0.0). Os termos da ontologia gênica para os

processos biológicos, componentes celulares e funções moleculares foram obtidos da base de

dados do UniProtKB (Bhatia et al., 2009; Fernandes et al., 2018). Já as interações entre

proteínas foram analisadas por meio da base de dados STRING v.10.5 (http://stringdb.org).

As análises filogenéticas e evolutivas moleculares foram conduzidas usando MEGA versão X

(Kumar et al., 2018) utilizando a matriz de distância com algoritmo UPGMA.

Page 26: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

25

4 RESULTADOS

Comparação do SDS-PAGE de espermatozoides das diferentes espécies

O perfil proteico representativo das proteínas de espermatozoides totais das espécies

ovino, caprino, suíno, equino e canino estão representados nas figuras 1 a 5. No gel de células

espermáticas de ovinos (FIGURA 1) foi observado uma média de 26 bandas por animal com

pesos moleculares teóricos (retirados do UniProt) variando entre 4,8 kDa a 274,4 kDa.

Figura 1 - Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de carneiro (Ovis

aries). SDS-PAGE de 12,5% corado com coomassie R-250. As amostras

O1–O5 correspondem a diferentes machos. B1 a B28 representam os cortes

das bandas do gel.

Fonte: A autora.

Para o gel de espermatozoides totais de caprinos (FIGURA 2) foi observado uma média

de 23 bandas por animal cujos pesos moleculares teóricos variaram entre 6,8 kDa e 115,8

kDa.

Page 27: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

26

Figura 2 – Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de caprinos.

SDS-PAGE de 12,5% corado com coomassie R-250. As amostras C1–C4

correspondem a diferentes machos. B1 a B27 representam os cortes das

bandas do gel.

Fonte: A autora.

No gel de células espermáticas totais de equinos (FIGURA 3) observou-se uma média

de 31 bandas por animal cuja variação foi de 11 kDa a 287 kDa.

Page 28: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

27

Figura 3 – Gel de poliacrilamida de proteínas de espermatozoides totais de

equinos. SDS-PAGE de 12,5% corado com coomassie R-250. As amostras

E1–E5 correspondem a diferentes machos. B1 a B32 representam os cortes

das bandas do gel.

Fonte: A autora.

Já no gel de espermatozoides totais de suínos (FIGURA 4) foram encontradas uma

média de 32 bandas por animal com pesos moleculares teóricos variando entre 11,7 kDa e 572

kDa.

Page 29: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

28

Figura 4 – Gel de poliacrilamida de proteínas de espermatozoides totais de

suínos. SDS-PAGE de 10% corado com coomassie R-250. As amostras S1–

S5 correspondem a diferentes machos. B1 a B21 representam os cortes das

bandas do gel.

Fonte: A autora.

No gel de células espermáticas totais cães (FIGURA 5) foram observadas, em média a

quantidade de 27 bandas por animal que apresentaram pesos moleculares teóricos entre 1,5

kDa e 188,4 kDa.

Page 30: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

29

Figura 5 – Gel de poliacrilamida de proteínas de espermatozoides totais de

caninos. SDS-PAGE de 10% corado com coomassie R-250. As amostras

D1–D4 correspondem a diferentes machos. B1 a B11 representam os cortes

das bandas do gel.

Fonte: A autora.

A análise SDS-PAGE das proteínas de espermatozoides totais de ovinos mostrou

bandas mais intensas (bandas 24 a 28; FIGURA 1) com baixos pesos moleculares teóricos

oscilando entre 13 e 22 kDa. Deste modo foram encontradas proteínas como spermadhesin

Z13-like (13,3 kDa), histone H2B subacrosomal variant (14,2), sperm acrosome membrane-

associated protein 3 (18 kDa) e phospholipid hydroperoxide glutathione peroxidase (22,2

kDa). O gel de caprino apresentou bandas mais intensas em pesos moleculares mais baixos

(banda 26; FIGURA 2) com peso molecular teórico médio ente 13 e 15 kDa onde foram

identificadas proteínas como spermadhesin-1 (15 kDa) e spermadhesin Z13 (13,3 kDa).

Analisando o gel de proteínas de células espermáticas totais de equino foi possível

observar a maior intensidade em bandas de baixo peso molecular, correspondendo as bandas

24 a 32 (FIGURA 3) cujos pesos moleculares teóricos variam entre 11 e 26 kDa. Nas bandas

mais intensas estão presentes algumas proteínas como: sperm-associated acrosin inhibitor

(11,1 kDa), seminal plasma protein HSP-1-like (16,7 kDa), proteasome subunit beta type-6

(25,5 kDa) e izumo sperm-egg fusion protein 1 (26,5 kDa).

Page 31: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

30

O gel de proteínas de espermatozoides totais de suíno mostrou-se mais bem marcado

nas bandas de baixo peso molecular teórico com variação que em vai de 11 a 16 kDa

aproximadamente (FIGURA 4). Referente as bandas de menor peso molecular podemos

encontrar carbohydrate-binding protein AQN-1 (11,8 kDa), major seminal plasma

glycoprotein PSP-I (14,5 kDa), seminal plasma sperm motility inhibitor (15,1 kDa) e

lysozyme C-2 (16,4 kDa).

As bandas apresentadas no gel de proteínas contidas nas células espermáticas totais de

cão estavam com proteínas de peso molecular teórico intermediário mais bem marcadas nas

bandas cuja variação ficou entre 24 e 50 kDa. Para os cães foram identificadas algumas

proteínas como ropporin-1A (23,8 kDa) e tubulin alpha-1B chain (50,1 kDa) (FIGURA 5).

Identificação de proteínas

A análise por espectrometria de massa identificou um total de 374 proteínas, sendo

estas 128 proteínas únicas entre as espécies estudadas, sendo que nenhuma delas foi comum a

todas as espécies avaliadas neste estudo. Por espécie, foi possível identificar o número de 63

proteínas em espermatozoide totais de carneiros, 72 em espermatozoides totais de bodes, 53

em espermatozoides totais de garanhões, 24 em espermatozoides totais de varrões e 28 em

espermatozoides totais de cães. Foram encontradas 29, 42, 31, 15 e 11 proteínas únicas de

células espermáticas totais de ovinos, caprinos, equinos, suínos e cães respectivamente. Um

grupo com 14 proteínas foram compartilhadas em pelo menos 3 espécies (TABELA 1). A

lista completa de proteínas, dados espectrométricos, seus respectivos peptídeos e as espécies

em que foram identificadas estão descritas no anexo 1.

Page 32: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

31

Tabela 1 - Proteínas de espermatozoides totais identificados por

espectrometria de massas em pelo menos três espécies diferentes.

Nome da proteína Nome

Genético Ovino Caprino Equino Suíno Canino

Angiotensin-converting enzyme

ACE x x x x

ATP synthase subunit α

MT-ATP6 x x x x

Hexokinase 1 HK1 x x x x

Malate dehydrogenase

MDH1 x x x x

Pyruvate dehydrogenase E1 component subunit β, mitochondrial

PDHA2 x x x x

succinyl-CoA 3-ketoacid coenzyme A transferase 1, mitochondrial

OXCT1 x x x x

Citrate synthase CS x x x

Cytochrome c oxidase COX x x x

Glutathione S-transferase

GSTM3 x x x

Lactoferrin LTF x x x

L-amino-acid oxidase IL4I1 x x x

Ras-related protein Rab-2A

RAB2A x x x

Sorbitol dehydrogenase

SORD x x x

Sperm acrosome membrane-associated protein 1

SPACA1 x x x

Fonte: elaborada pela autora.

Na tabela 2 algumas proteínas identificadas em espermatozoides totais de ovino

apresentaram sequência bastante semelhantes à de outras espécies como a ATP synthase

subunit α que mostrou semelhança de 90,27; 86,28 e 85,84% com sequências de proteínas de

de espermatozoides totais de caprino, equino e canino respectivamente. Malate

dehydrogenase mostrou 92,90; 92,05 e 91,19% com sequências de proteínas de de

espermatozoides totais de suíno, equino e canino respectivamente. A cytochrome c oxidase

também mostrou grande semelhança: 99,61 e 97,67% para sequências de proteínas de

espermatozoides totais de caprino e equino. Já a hexokinase 1 mostrou poucas sequências de

proteínas semelhantes entre espermatozoides totais de equino (7,76%) e cão (7,04%;

TABELA 2).

Page 33: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

32

Tabela 2 - Comparação da sequência proteínas de espermatozoides

totais identificados por espectrometria de massas em pelo menos três

espécies diferentes tendo carneiro como referência.

Fonte: elaborada pela autora.

Análise filogenética de proteínas

Foram feitas análises filogenéticas utilizando MEGA versão X (Kumar et al., 2018) de

seis proteínas identificadas em quatro espécies neste estudo (FIGURAS 6A, 6B, 6C, 6D, 6E,

6F) e distâncias dessas proteínas utilizando algoritmo UPGMA.

Nome da proteína Nome Genético Caprino Equino Suíno Canino

Angiotensin-converting

enzymeACE 21,67% 76,16% 75,87%

ATP synthase subunit α MT-ATP6 90,27% 86,28% 85,84%

Hexokinase 1 HK1 7,76% 7,04%

Malate dehydrogenase MDH1 92,05% 92,90% 91,19%

Pyruvate dehydrogenase E1

component subunit β,

mitochondrial

PDHA2 78,26% 80,56%

succinyl-CoA 3-ketoacid

coenzyme A transferase 1,

mitochondrial

OXCT1 92,50% 91,73%

Cytochrome c oxidase COX 99,61% 97,67%

Glutathione S-transferase GSTM3 86,96% 89,57%

Lactotransferrin LTF 73,73% 70,34%

L-amino-acid oxidase IL4I1 61,57% 38,64%

Ras-related protein Rab-2A RAB2A 44,50% 44,50%

Page 34: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

33

Figura 6 - Representação esquemática do processo de análise filogenética de

proteínas comparadas em diferentes espécies produzida por algoritmo UPGMA (A:

Angiotensin-converting enzyme; B: ATP synthase subunit α; C: Hexokinase 1; D:

Malate dehydrogenase; E: Pyruvate dehydrogenase E1; F: Succinyl-CoA 3-ketoacid-

coenzyme A transferase; figuras 6A, 6B, 6C, 6D, GE, 6F).

Fonte: A autora.

Foram calculadas as distâncias resultantes da comparação das sequências das seis

proteínas identificadas neste estudo em pelo menos quatro espécies utilizando algoritmo

UPGMA do software MEGA versão X (Kumar et al., 2018; TABELAS 3A, 3B, 3C, 3D, 3E,

3F).

C D

E F

A B

Page 35: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

34

Tabela 3 - Matriz de distâncias das proteínas de espermatozoides totais em diferentes espécies

utilizando algoritmo UPGMA (figuras A, B, C, D, E e F).

Fonte: elaborada pela autora.

O perfil proteico de espermatozoides totais de ovinos mostrou maior similaridade com

perfil de caprinos com 33% de semelhança, seguido de 22, 19 e 9% para equinos, cães e

suínos respectivamente. Perfil proteico de spermatozoide totais de caprinos mostrou 21, 16, 7

Angiotensin converting enzyme Ovis aries

Angiotensin converting enzyme Capra hircus 0,8928

Angiotensin converting enzyme Equus caballus 0,1750 0,8512

Angiotensin converting enzyme Sus scrofa 0,1780 0,8483 0,1297

Angiotensin converting enzyme Canis lupus 0,2159 0,8394 0,1087 0,1598

Angiotensin converting enzyme Bos taurus 0,8971 0,0252 0,8547 0,8483 0,8360

Angiotensin converting enzyme Mus musculus 0,2421 0,8493 0,1819 0,1892 0,1895 0,8527

Angiotensin converting enzyme Drosophila melanogaster 0,7694 0,9368 0,7596 0,7492 0,7793 0,9321 0,7669

Angiotensin converting enzyme Homo sapiens 0,2045 0,8277 0,1368 0,1645 0,1593 0,8244 0,1811 0,7740

ATP Syntase Ovis aries

ATP Syntase Capra hircus 0,1024

ATP Syntase Equus caballus 0,1475 0,1630

ATP Syntase Sus scrofa 1,3683 1,4816 1,3683

ATP Syntase Canis lupus 0,1527 0,1841 0,1272 1,3332

ATP Syntase Bos taurus 0,0687 0,0975 0,1630 1,4046 0,1735

ATP Syntase Mus musculus 1,3683 1,4816 1,3683 0,0201 1,3332 1,4046

ATP Syntase Drosophila melanogaster 0,8395 0,9305 0,8615 1,4559 0,8615 0,8615 1,4559

ATP Syntase Homo sapiens 1,3506 1,4618 1,3683 0,0219 1,3332 1,3863 0,0256 1,4559

Hexokinase 1 Ovis aries

Hexokinase 1 Capra hircus 0,3532

Hexokinase 1 Equus caballus 0,0821 0,3363

Hexokinase 1 Sus scrofa 0,0656 0,3271 0,0470

Hexokinase 1 Canis lupus 0,0737 0,3384 0,0458 0,0493

Hexokinase 1 Bos taurus 0,1219 0,3898 0,1023 0,1035 0,1057

Hexokinase 1 Mus musculus 0,1077 0,3659 0,0951 0,1096 0,1347 0,1166

Hexokinase 1 Drosophila melanogaster 1,1075 1,0514 1,0898 1,1097 1,1008 1,1505 1,1299

Hexokinase 1 Homo sapiens 0,0713 0,3354 0,0458 0,0562 0,0446 0,0913 0,0961 1,0877

Malate dehydrogenase Ovis aries

Malate dehydrogenase Capra hircus 1,16490

Malate dehydrogenase Equus caballus 0,03040 1,13943

Malate dehydrogenase Sus scrofa 0,02118 1,16870 0,02732

Malate dehydrogenase Canis lupus 0,07765 1,13465 0,03349 0,03659

Malate dehydrogenase Bos taurus 0,00601 1,13943 0,02424 0,01508 0,03970

Malate dehydrogenase Mus musculus 0,05857 1,13943 0,05224 0,05224 0,06494 0,05224

Malate dehydrogenase Drosophila melanogaster 0,43750 1,34171 0,43286 0,43286 0,42365 0,43286 0,42365

Malate dehydrogenase Homo sapiens 0,05224 1,13943 0,03970 0,04595 0,05224 0,04595 0,03659 0,40998

Pyruvate dehydrogenase E1 Ovis aries

Pyruvate dehydrogenase E1 Capra hircus 1,4071

Pyruvate dehydrogenase E1 Equus caballus 0,0181 1,4177

Pyruvate dehydrogenase E1 Sus scrofa 0,0129 1,3941 0,0234

Pyruvate dehydrogenase E1 Canis lupus 0,0000 1,2040 0,0000 0,0000

Pyruvate dehydrogenase E1 Bos taurus 1,5686 1,9204 1,5841 1,5533 2,3026

Pyruvate dehydrogenase E1 Mus musculus 0,0207 1,3967 0,0260 0,0313 0,0000 1,5841

Pyruvate dehydrogenase E1 Drosophila melanogaster 0,5997 1,3688 0,6044 0,6113 1,2040 1,7047 0,6044

Pyruvate dehydrogenase E1 Homo sapiens 0,0207 1,4071 0,0207 0,0260 0,0000 1,5999 0,0181 0,5997

Succinyl-CoA Ovis aries

Succinyl-CoA Capra hircus 0,6891

Succinyl-CoA Equus caballus 0,3112 0,5967

Succinyl-CoA Sus scrofa 0,3112 0,5749 0,0780

Succinyl-CoA Canis lupus 0,3086 0,6115 0,0842 0,0842

Succinyl-CoA Bos taurus 0,3007 0,6115 0,0656 0,0738 0,0842

Succinyl-CoA Mus musculus 0,3007 0,5821 0,0842 0,0947 0,1075 0,0821

Succinyl-CoA Drosophila melanogaster 0,5909 0,7219 0,5050 0,5082 0,5115 0,5018 0,5082

Succinyl-CoA Homo sapiens 0,3086 0,5967 0,0884 0,1075 0,1118 0,0968 0,0821 0,5082

A

B

C

D

E

F

Page 36: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

35

e 3% de semelhança com espermatozoides totais de ovinos, equinos, caninos e suínos

respectivamente. Já o perfil proteico de células espermáticas totais de cavalos apresentou 14,

16, 12 e 2% de semelhança com células espermáticas totais de carneiros, bodes, cães e suínos.

Células espermáticas totais de cães mostraram maior semelhança em seus perfis de proteínas

de espermatozoides totais de ovinos e equinos (43%), seguido de caprinos (25%) e suínos

(11%). Suínos tiverem seus perfis proteicos de espermatozoides totais mais semelhantes a

espermatozoides totais de ovinos (25%), em seguida de caprinos e cães (12%), por último os

equinos (8%; TABELA 4), esta espécie foi a que apresentou menor semelhança com as

demais.

Tabela 4 - Comparação dos perfis proteicos de espermatozoides

totais entre as espécies. Cada valor é o número de proteínas

compartilhadas entre duas espécies (coluna × linha) e a

porcentagem do perfil proteico da espécie na coluna comum com a

espécie na linha é indicada entre parênteses.

Ovino Caprino Equino Canino Suíno

Ovino x 21 (33%) 14 (22%) 12 (19%) 6 (9%)

Caprino 21 (29%) x 16 (22%) 7 (10%) 3 (4%)

Equino 14 (26%) 16 (30%) x 12 (23%) 2 (4%)

Canino 12 (43%) 7 (25%) 12 (43%) x 3 (11%)

Suíno 6 (25%) 3 (12%) 2 (8%) 3 (12%) x

Fonte: elaborada pela autora.

Ontologia gênica de proteínas das frações enriquecidas de espermatozoides

De acordo com a ontologia gênica, as proteínas identificadas em espermatozoides

totais de ovinos participam de processos celulares (31%), estão presentes na mitocôndria

(12%) e citoplasma (12%; FIGURA 7) e apresentam primordialmente atividade catalítica

(49%) seguidas de função de ligação (38%).

Page 37: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

36

Figura 7 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides

totais de carneiros com base nos seus processos biológicos (A), componentes

celulares (B), funções moleculares (C).

Fonte: A autora.

Para as proteínas encontradas em espermatozoides totais de caprinos foi possível

observar que as mesmas participam principalmente de processos celulares (44%), processos

metabólicos (16%) e regulação (13%). Estão presentes na mitocôndria (25%), núcleo (12%).

Assim como em ovinos, espermatozoides totais de caprinos apresentaram majoritariamente

atividade catalítica (53%) seguida de função d ligação (39%) (FIGURA 8).

Page 38: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

37

Figura 8 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides

totais de bodes com base nos seus processos biológicos (A), componentes

celulares (B), funções moleculares (C).

Fonte: A autora.

Para a espécie equina também predominaram proteínas participantes de processos

celulares (33%) e de regulação (19%). Tais proteínas compõem principalmente a mitocôndria

(17%), meio extracelular (14%), citoplasma (10%). Apresentam função molecular de ligação

(45%) e atividade catalítica (39%), citoplasma (12%; FIGURA 9).

Page 39: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

38

Figura 9 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides

totais de cavalos com base nos seus processos biológicos (A),

componentes celulares (B), funções moleculares (C).

Fonte: A autora.

Em suínos foram observadas majoritariamente proteínas participantes de processos

celulares (21%), com interação entre células e organismos (21%) e de regulação (20%). As

proteínas de espermatozoides totais de varrões foram observadas em meio extracelular (31%)

além de outros componentes celulares (20%). Apresentam em sua maioria função de ligação

(60%), seguida de atividade catalítica (33%; FIGURA 10).

Page 40: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

39

Figura 10 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides totais de

suínos com base nos seus processos biológicos (A), componentes celulares (B),

funções moleculares (C).

Fonte: A autora.

Para os cães, as proteínas identificadas participam principalmente de processos

celulares (45%), compõem a mitocôndria (21%) e citoplasma (18%). Nesta espécie foi

observada abundância de proteínas com atividade catalítica (48%) e com função molecular de

ligação (35%; FIGURA 11).

Page 41: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

40

Figura 11 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides

totais de cães com base nos seus processos biológicos (A), componentes

celulares (B), funções moleculares (C).

Fonte: A autora.

Análise das redes de interações das proteínas dos espermatozoides

As interações foram analisadas por meio do banco de dados STRING v.10.5 (http://

string-db.org). A análise das redes de interação foi realizada para as proteínas ATP synthase

subunit α, hexokinase 1, pyruvate dehydrogenase, succinyl-CoA 3-ketoacid-coenzyme,

angiotensin-converting enzyme A transferase, malate dehydrogenase encontradas em cinco

espécies utilizadas (FIGURA 12).

Page 42: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

41

Figura 12 - Análise in silico das redes de interações interproteicas das proteínas:

ATP synthase subunit α (A; MT-ATP6), hexokinase 1 (B; HK1), pyruvate

dehydrogenase (C; PDHA2), succinyl-CoA:3-ketoacid-coenzyme A transferase

(D; OXCT1). Essas 4 primeiras proteínas foram identificadas em

espermatozoides totais de ovinos, caprinos, equinos e caninos. A proteína

angiotensin-converting enzyme (E; ACE2) identificada em espermatozoides

totais de ovinos, caprinos, equinos e suínos e a proteína malate dehydrogenase

(F, MDH1) observada em espermatozoides totais de carneiros, cavalos, suínos e

cães. Linha de cores diferentes representa os tipos de evidências para a

associação. (­) Co-expressão; (­) experimentos; (­) textmining; (­) co-ocorrência;

(­) banco de dados e (­) homologia.

Fonte: A autora.

Page 43: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

42

5 DISCUSSÃO

O presente estudo identificou um grande número de proteínas presentes nas frações

enriquecidas de células espermáticas das espécies estudadas. Esses dados aumentam as

informações na literatura sobre a composição proteica de espermatozoides totais de ovinos,

caprinos, equinos, suínos e cães, além de identificar similaridades e diferenças entre as

espécies, segundo as proteínas identificadas neste estudo.

Interação de proteínas entre as espécies

Um grupo de 14 proteínas foram em expressas em pelo menos três espécies das cinco

estudadas (TABELA 1). Dentre elas, a Angiotensin-converting enzyme (ACE), uma

carboxipeptidase responsável pela remoção dos dipeptídeos do C terminal de substratos

(Corvol et al., 1995). A angiotensina II por sua vez, é relatada atuando no desenvolvimento

das espermátides e do espermatozoide maduro e regulação dos processos de capacitação e

reação acrossômica (Gur et al., 1998). Segundo estudos realizados por Bromfield et al.,

(2015), identificaram que a ACE está localizada na região periacrossomal da cabeça do

espermatozoide, representando uma peça fundamental nos processos de fertilização.

Angiotensinogênio e ACE já foram identificados nos testículos de ratos, além de terem sido

encontrados nas células do epidídimo, atuando na formação de angiotensina I (Cushman;

Cheung, 1971). Estudos realizados com epidídimos de ratos identificaram altas concentrações

de ACE quando comparados a outros órgãos do sistema reprodutor, e essa concentração

aumenta após esses animais atingirem a puberdade, podendo estar relacionada de forma

positiva com a produção de sêmen (Hohlbregger et al., 1982). Esta proteína (ACE) foi

descrita na superfície da peça intermediária e da peça principal do flagelo de espermatozoides

de mamíferos (Gatti et al., 1999; Métayer et al., 2002b), sendo ela altamente resistente a

redução redox (Moskovitz; Johnson, 2004), resistindo assim ao estresse oxidativo. Ela ainda

está relacionada a espermatogênese (Ayaz et al., 2018) e a forma testicular da angiotensina

(TACE), tem sido relatada como uma proteína funcional a motilidade e capacitação

espermática (Shibahara et al., 2001).

A ATP-synthase, que está presente como um grande complexo de proteínas que

catalisam a síntese de ATP (Devenish et al., 2008). Inúmeras alterações intracelulares estão

atreladas ao processo de capacitação e reação acrossômica, devido ao efluxo de colesterol que

provoca aumentos na fluidez da membrana, fosforilação da tirosina e mudanças no padrão de

Page 44: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

43

motilidade das células espermáticas (Eisenbach; Giojalas, 2006). No entanto, para que tais

fenômenos aconteçam é necessário um consumo significativo de energia (Tulsiani et al.,

2007), logo a ATP é fonte de energia para a motilidade espermática culminando ao processo

de capacitação (Ruiz-Pesini et al., 2007). Ressalta-se que a produção de ATPs utilizada pelos

espermatozoides é oriunda de duas vias, a glicólise e a respiração mitocondrial, sendo a

primeira produzida na parte principal do flagelo, e a segunda na peça secundária, a qual

representa a principal fonte de ATP utilizada pela célula espermática (Ramió-Lluch et al.,

2014). Essa síntese ocorre através da catalise que ocorre a partir da transferência de íons H+

entre a subunidade Fo, que é uma subunidade transmembranar e que possui um poro de

transferência para à matriz e retorna para a subunidade F1, que é a subunidade catalítica,

responsável pela síntese de adenosina trifosfato (ATP). Todas as mudanças sofridas pelo

espermatozoide requerem consumo significante de ATP (Tulsiani et al., 2007), sendo que

existem duas principais vias para a produção de ATP na célula espermática: através da

glicólise que ocorre ao longo de todo o comprimento da peça principal do flagelo e através da

respiração mitocondrial, centrada na mitocôndria da peça intermediária. Desta forma, a

presença das enzimas ATP synthase faz-se necessária para a síntese de ATP no

espermatozoide. A glicólise é a principal via de ATP necessária para a atividade, capacitação

e fertilização flagelar espermática (Mukai; Okuno, 2004), e as enzimas desse processo que

estão localizadas na região da parte principal do flagelo. Isto coloca as enzimas glicolíticas e a

produção de ATP ao longo da maior parte do comprimento do flagelo.

Atividades enzimáticas também exercem influência na espermatogênese por meio de

enzimas mitocondriais como a citrate synthase (Ruiz-Pesini et al., 2000). O citrato é a enzima

responsável pelo início do ciclo do ácido cítrico, por meio da síntese de citrato a partir de

oxalacetato e acetil-CoA (Bonache et al., 2007). Estudos realizados por Novak et al. (2010),

identificaram por meio de análise de regressão que embora não houvessem diferenças

estatísticas nas taxas de concepção em geral, há confirmação da relação entre a síntese de

citrate synthase e altas taxas de fertilidade em garanhões.

Outra proteína identificada a nível mitocondrial nesse estudo foi a cythocrome C

oxidase, responsável pela transferência de elétrons do citocromo c, atuando como um

facilitador na cadeia transportadora de elétrons, uma vez que por meio dessas reações e maior

espaço intramembranar livre ocorre um gradiente eletroquímico através da membrana que

facilita a atividade da ATP synthase em converter moléculas de ATP que serão posteriormente

Page 45: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

44

utilizadas como fonte de energia para o espermatozoide. Adicionalmente, além de atuar

diretamente na produção de ATP, a cytochrome C oxidase atua como antioxidante para

espécies reativas de oxigênio na mitocôndria (Iaffaldano et al., 2010).

A glutathione S-transferase participa como proteína de ligação, auxiliando na

interação entre gametas. De modo que o seu mecanismo de proteção específico ainda não foi

muito bem elucidado (Kumar et al., 2014). Estudos sugerem que a glutatione S-transferase

atue na quebra de pontes de dissulfeto que estão em volta do núcleo do espermatozoide logo

após o momento de interação espermatozoide-oócito, o que resultaria na degradação das

estruturas que compõe a célula e a seguinte descondensação do núcleo do espermatozoide,

contribuindo para a formação do pronúcleo paterno (Hamilton et al., 2017).

A hexokinase 1, por sua vez está presente na região da peça principal do flagelo dos

espermatozoides. Sua ação está relacionada a glicólise, pois a mesma sendo a primeira enzima

utilizada na via glicolítica, se tornando peça fundamental no processo (Wilson, 1995). Estudos

sugerem que um aumento na síntese de hexokinases resulta em aumento da glicólise e maior

produção de moléculas de ATP, tendo como produto final maior motilidade para a célula

espermática (Nakamura et al., 2008), além de utilizar a energia produzida para converter

glicose em glicose-6-fosfato (Punyatanasakchai et al., 2008).

Estudos referentes a lactoferrin associam essa proteína a síntese em diversos tecidos,

incluindo o endométrio e o epidídimo, além de estar presente no plasma seminal de garanhões

(Inagaki et al., 2002). Foi identificada como biormarcador de fertilidade em elefantes, uma

vez que 85% de ejaculados de elefantes asiáticos de alta fertilidade a apresentavam em sua

composição (Kiso et al., 2013). Sua expressão está associada a fluidos de variados mamíferos,

incluindo o plasma seminal de homens, cães, varrões, ratos e garanhões (Thaler et al., 1990;

Kikuchi et al., 2003; Pearl; Roser, 2008), sendo sintetizada no epidídimo de camundongos,

varrões, garanhões e nas vesículas seminais de homens (Pearl; Roser, 2008; Yu; Chen; 1993;

Wichmann et al., 1989). Algumas propriedades antibióticas e antioxidantes também vem

sendo associadas à lactoferrin, devido a sua capacidade de sequestrar íons ferro e dessa forma

proteger os espermatozoides contra possíveis patógenos que poderiam danificar a célula

espermática (Brock, 2002; Farnaud; Evans, 2003).

A proteína L-amino-acide oxidase (LAAO), geralmente é expressa na cauda do

espermatozoide de animais ruminantes. No entanto estudos realizados por Aikten et al.

Page 46: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

45

(2015), identificaram sua presença na cabeça do espermatozoide de equinos, auxiliando na

recuperação de motilidade espermática no processo pós-criopreservação e descongelamento.

A malate dehydrogenase está presente no citosol e associadas as vias de pentose-

fosfato representam a principal fonte de NADP (Clarenburg, 1992). A enzima malate

dehydrogenase dependente de NADP é ativa em ambos os tipos de espermatozoides, maduros

e epididimários, sendo encontradas principalmente na peça intermediária de espermatozoides

de carneiros, varrões e búfalos (Mann; Lutwak Mann, 1981; Kohsakat et al., 1992) e sua

localização pode estar associada aos eventos metabólicos do qual participa, dentre eles a

respiração celular (Mann; Lutwak, 1981).

A pyruvate dehydrogenase atua nos processos de capacitação e reação acrossômica

por meio da regulação do pH, lactato e cálcio intracelular (Mitra; Shivaji, 2004; Mitra et al.,

2005). Os componentes do complexo piruvato encontram-se na peça principal do

espermatozoide, viabilizando sua conversão em acetil-CoA fora da mitocôndria (Arcelay et

al., 2008; Ijiri et al., 2011). Enquanto isso a proteína RAB2 atua diretamente na

espermatogênese, e logo após se enovela como um componente da camada subacrossomal da

teca perinuclear auxiliando na formação e desenvolvimento do acrossoma, onde permanecem

nos espermatozoides maduros (Mountjoy et al., 2008).

Estudos realizados por Rickard et al. (2015), identificaram sete proteínas associadas

positivamente ao congelamento de sêmen, dentre elas o sorbitol dehydrogenase. Os tecidos

presentes no trato reprodutivo masculino, com exceção dos testículos, são capazes de produzir

sorbitol e frutose (Kobayashi et al., 2002), onde o sorbitol pode substituir a glicose no meio

utilizado para capacitação espermática, e consegue induzir um aumento de fosforilação da

tirosina semelhante ao que ocorre com a glicose, além de servir como fonte de energia para

processos como glicólise e a fosforilação oxidativa (Glander; Dettmer, 1978).

A succinyl-CoA catalisa as reações do metabolismo aeróbico para conversão em

moléculas de ATP e CoA (Johnson et al., 1988). Essa enzima afeta a motilidade espermática e

participam mais ativamente dos processos metabólicos após o processo de capacitação (Kwon

et al., 2014).

Comparação do perfil proteico e filogenia entre as espécies

As frações enriquecidas de espermatozoides de ovinos e caprinos mostraram muitas

proteínas em comum entre essas espécies e a sequência de algumas dessas proteínas

Page 47: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

46

mostraram-se bastante semelhantes como a ATP synthase subunit α e a cytochrome c oxidase

conforme mostrado na tabela 2. Essas proteínas estão mais relacionadas nas espécies

ruminantes do que com as demais espécies estudadas. A ATP synthase subunit α dos

espermatozoides totais de ovino mostra sequência de proteínas muito próxima em comparação

a de caprino com 0,1024 quando comparada com as demais espécies estudadas (TABELA

3B).

Na tabela 2 algumas proteínas identificadas em espermatozoides totais de ovino

apresentaram sequência bastante semelhantes à de outras espécies como a ATP synthase

subunit α que mostrou semelhança de 90,27; 86,28 e 85,84% com sequências de proteínas de

espermatozoides totais de caprino, equino e canino respectivamente. Malate dehydrogenase

mostrou 92,90; 92,05 e 91,19% com sequências de proteínas de espermatozoides totais de

suíno, equino e canino respectivamente. A cytochrome c oxidase também mostrou grande

semelhança: 99,61 e 97,67% para sequências de proteínas de espermatozoides totais de

caprino e equino. Já a hexokinase 1 mostrou poucas sequências de proteínas semelhantes entre

espermatozoides totais de equino (7,76%) e cão (7,04%; TABELA 2). O estudo das proteínas

contidas nos espermatozoides totais de ovinos também mostrou sequências de proteínas em

comum com outras espécies como o caso da malate dehydrogenase que mostrou mais de 90%

de similaridade com espermatozoides totais de cavalo, suíno e cão, assim como a succinyl-

CoA também apresentou mais de 90% de similaridade para espermatozoides totais de cavalo e

cão quando comparada com as sequências de espermatozoide totais de carneiro (TABELA 2).

Essas informações podem ser confirmadas observando a árvore filogenética em que essas

proteínas mostram-se mais relacionadas do que quando comparada com as sequências

aminoácidos da mesma proteína de espermatozoides totais de bode. Podemos inferir que em

algum momento as duas sequências da proteína succinyl-CoA divergiram de sua sequência em

comum (FIGURA 6F, TABELA 3F).

Neste estudo, a similaridade filogenética de sequências aminoácidos de

espermatozoides totais de ovinos e caprinos foi observada para algumas proteínas. Pudemos

observar aproximadamente 33% de proteínas em comum para as espécies citadas. Este fato

pode ser dar a presença de um ancestral comum para estas espécies. Já o suíno apresentou

menor similaridade com as demais espécies estudadas (TABELA 4). Existem poucos estudos

de filogenia para caprinos o que possivelmente tenha diminuído a similaridade de sequências

proteicas dessa espécie com as demais. Cães apresentaram alta similaridade com ovinos (~

Page 48: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

47

43% de proteínas) segundo tabela 2, o que pode ser confirmado nas árvores filogenéticas, mas

vale ressaltar que para a espécie canina foi identificada um número menor de proteínas

quando comparado com ovino, caprino e equino. Equinos e cães tiveram alta similaridade,

com aproximadamente 43% de similaridade ente as proteínas identificadas neste estudo

(TABELA 4), o que pode ser confirmado nas proteínas analisadas filogeneticamente.

Ontologia Gênica e Interactoma

Em todas as espécies estudadas as proteínas espermáticas participam de processos

biológicos (processo celular, regulação e processos metabólicos) e funções moleculares

(ligação e atividade catalítica), uma vez que as células espermáticas participam de eventos de

maturação, capacitação espermática, reação acrossômica e processo de fertilização. Proteínas

envolvidas no reconhecimento e união à zona pelúcida, inicialmente, estão inseridas de forma

uniforme na membrana plasmática e como consequência de remodelações posteriores,

localizam-se em domínios específicos onde se tornam funcionais. Essas mudanças resultam

de diferentes mecanismos incluindo redistribuição ou desaparecimento por processamento

proteolítico, ação de enzimas glicolíticas e integração de novos componentes (Okamura et al.,

1992; Eccleston et al., 1994; Hunnicutt et al., 1997).

De acordo com a análise in silico, a ATP synthase subunit α interage com várias

subunidades de ATPases, fornecendo energia para o funcionamento e modificações da célula

espermática através da síntese de ATP (adenosina trifosfato) e ADP (adenosina bifostato).

Conforme observado na interação entre proteínas, a hexokinase 1 interage com

glucose-6-phosphate isomerase, fructose-1,6-bisphosphatase 1, 6-phosphofructokinase,

proteínas catalisadoras da glicólise. Em vários mamíferos, muitas enzimas glicolíticas foram

identificadas na bainha fibrosa e peça principal do flagelo, como a hexokinase. Na célula

espermática, as mitocôndrias estão localizadas apenas na peça intermediária, formando a

bainha mitocondrial e produzindo adenosina trifosfato para a célula através de respiração

aeróbica. A produção de ATP também depende de proteínas catalisadoras da via glicolítica

para que ao final possa fornecer energia suficiente para a célula espermática (Travis et al.,

1998).

Análise in silico da proteína pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta,

mitochondrial (PDHB) mostrou interação desta proteína com Dihydrolipoamide

dehydrogenase (DLD), dentre outros isômeros da pyruvate dehydrogenase. O envolvimento

Page 49: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

48

das enzimas metabólicas do complexo pyruvate dehydrogenase (PDHc) e sua subunidade,

dihidrolipoamida desidrogenase na capacitação e fertilização de mamíferos foi relatada por

Siva et al. (2014) em que PDHc e DLD foram estudadas em fertilização in vitro de hamster,

onde ambas as enzimas regulariam lactato intracelular espermático, pH e cálcio. A inibição

das duas proteínas provocou acúmulo de lactato, resultando na redução do pH intracelular e,

eventualmente, no cálcio intracelular das células espermáticas, causando bloqueio da

capacitação e reação acrossômica (Siva et al., 2012).

Succinyl-CoA 3-cetoacid-coenzima A transferase (OXCT1) mostrou interação com

outras proteínas envolvidas do metabolismo aeróbico de succinyl-CoA, GDP (guanosina

difosfato) ou ADP (adenina difosfato) para gerar succinato, GTP (guanosina trifosfato) ou

ATP (adenina trifosfato) e CoA. A proteína succinyl-CoA pode estar relacionada à motilidade

dos espermatozoides de búfalos (Huang, 2015). NADH dehydrogenase e succinyl-CoA ligase

afetam a motilidade e a hiperativação de espermatozoides humanos (Ruiz-Pesini et al., 1998),

portanto as enzimas observadas in silico nas redes de interação interproteica do OXCT1

teriam ação direta com a motilidade dos espermatozoides.

Angiotensin-converting enzyme (ACE-II) interage com proteína receptora de

angiotensina II (AGTR1), MME e DDD4. Acredita-se que a ACE desempenhe um papel no

lançamento de proteínas ancoradas a GPI (glicosilfosfatidilinositol), evento crucial para a

fertilização (Kondoh et al., 2005). A ACE foi identificada em cães (Sabeur, 2001), touros,

carneiros, garanhões (Gatti et al., 1999) e suínos (Willams et al., 1992), coincidindo com

algumas espécies deste estudo em que esta proteína também foram identificadas.

A proteína malate dehydrogenase (MDH) foi identificada em quatro das cinco

espécies estudadas, exceto em caprinos. Breininger et al. (2016) determinou a participação da

enzima MDH na capacitação espermática e reação acrossômica induzidas em suínos,

fornecendo energia necessária para tais processos fisiológicos em espermatozoides de suínos.

Cordoba et al. (2004) também relatou importante papel da MDH no fornecimento da energia

requerida para capacitação e reação acrossômica em espermatozoides criopreservados de

bovinos. A proteína MDH interage com enzimas catalizadoras (Aspartate aminotransferase,

Malic enzyme) de vias como fosforilação oxidativa, glicólise e metabolismo do ATP. Deste

modo, foi sugerido por Leventerler et al. (2013) que a MDH tem um papel importante no

metabolismo energético de espermatozoides de humanos e são importantes para a motilidade

Page 50: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

49

dos mesmos, dada sua importância encontramos esta proteína na maioria dos animais

estudados.

Page 51: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

50

6 CONCLUSÃO

Este estudo é um passo importante na compreensão da variação de proteínas presentes

em espermatozoides totais de diferentes espécies e o primeiro estudo a relatar o perfil proteico

de células espermáticas totais de cão. Este estudo caracterizou o perfil proteico de 5 espécies e

mostrou semelhanças e diferenças entre os perfis proteicos. Tais perfis podem ser utilizados

para elucidar a função dos constituintes destas células e suas importâncias no processo

reprodutivo de cada espécie. As informações das proteínas presentes em espermatozoides

devem auxiliar na avaliação de reprodutores, associando tais análises bioquímicas a outros

critérios de avaliação já utilizados, possibilitando ainda a descoberta de marcadores

moleculares de fertilidade.

Os dados deste estudo aumentam as informações na literatura sobre a composição

proteica de espermatozoides de ovinos, caprinos, equinos, suínos e cães, além de identificar

similaridades e diferenças no perfil proteico entre as espécies.

Page 52: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

51

REFERÊNCIAS

AITKEN, J.B.; NAUMOVSKY, N.; CURRY, B.; GRUPEN, C.G.; GIBB, Z.; AITKEN, R.J.

Characterization of an L-amino acid oxidase in equine spermatozoa. Biology of

Reproduction v.92, 2015.

ALVAREZ J.G.; STOREY B.T. Spontaneous lipid peroxidation in rabbit and mouse

epididymal spermatozoa: dependence of rate on temperature and oxygen concentration.

Biology of Reproduction, v. 32, p.342- 351, 1985.

AMANN, R. P.; GRAHAM, J. K. Spermatozoal function. In: McKINNON, A. O., VOSS,

J.L. Equine Reproduction. 1ª. ed. Philadelphia: Lea & Febinger, 1993, Cap. 80, p.715- 746.

AMANN, R.P.; GRAHAM, J.K. Spermatozoal function. In: McKINNON, A. O., VOSS, J.L.

Equine Reproduction v.80, p.715 – 746, 1993.

AMANN, R.P.; PICKETT, B.W. Principles of cryopreservation and a review of

cryopreservation of stallion spermatozoa. Journal of Equine Veterinary Science, v.7, p.145

– 173, 1987.

ARCELAY, E.; SALICIONI, A.M.; WERTHEIMER, E.; VISCONTI, P.E. Identification of

proteins undergoing tyrosine phosphorylation during mouse sperm capacitation.

International Journal of Developmental Biology v.52, p. 463 – 472, 2008.

ASADPOUR, R.; ALAVI-SHOUSHTARI, S.M.; REZAII, S.A.; ANSARI, M.H. SDS-

polyacrylamide gel electrophoresis of buffalo bulls seminal plasma proteins and their relation

with semen freezability. Animal Reproduction Science, v. 102, p. 308 – 313, 2007.

AYAZ, A.; AGARWAL, A.; SHARMA, R.; KOTHANDARAMAN, N.; CAKAR, Z.;

SIKKA, S. Proteomic analysis of sperm proteins in infertile men with high levels of reactive

oxigen species. Andrologia 50, 2018.

BARRIOS, B.; PÉREZ-PÉ, R.; GALLEGO, M.; TATO, A.; OSADA, J.; MUIÑO-BLANCO,

T.; CEBRIÁN-PÉREZ, J.A. Seminal Plasma Proteins Revert the Cold-Shock Damage on

Ram Sperm Membrane. Biology of Reproduction, v. 63, p. 1531 – 1537, 2000.

BERGERON A.; VILLEMURE M.; LAZURE C.; MANJUNATH P. Isolation and

characterization of the major proteins of ram seminal plasma. Molecular Reproduction and

Development, v. 71, p. 461 – 470, 2005.

BEYHAN, Z.; JOHNSON, L.A.; FIRST, N.L. Sexual dimorphism in IVM-IVF bovine

embryos produced from X and Y chromosome-bearing spermatozoa sorted by high speed

flow cytometry. Theriogenology v.52, p. 1115 – 1116, 1999.

BLACKSTOCK, W.P.; WEIR, M.P. Proteomics: quantitative and physical mapping of

cellular proteins. Trends Biotechnology v.17, p. 121 – 127, 1999.

Page 53: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

52

BLOM, E. Interpretation of spermatic citology in bulls. Fertility and Sterility v.1, p. 223 –

238, 1950.

BONACHE, S.; MARTÍNEZ, J.; FERNANDÉZ, M.; BASSAS, L.; LARRIBA, S. Single

nucleotide polymorphisms in succinate dehydrogenase subunits and citrate synthase genes:

association results for impaired spermatogenesis. International Jounal of Andrology v.30,

p.144 – 152, 2007.

BRADFORD MM (1976). A rapid and sensitive method for the quantitation of microgram

quantities of protein utilizing the principle of protein-dye binding. Analytical Biochemistry

v.72, p. 248 – 254, 1976.

BREININGER, E.; DUBOIS, D.; PEREYRA, V.E.; RODRIGUEZ, P.C.; SATORRE, M.M.;

CETICA, P.D. Participation of phosphofructokinase, malate dehydrogenase and isocitrate

dehydrogenase in capacitation and acrosome reaction of boar espermatozoa. Reproduction in

Domestic Animals v.52, p.731 – 740, 2017.

BROCK, J.H. The physiology of lactoferrin. Biochemistry and Cell Biology v.80 p.1 – 6,

2002.

BROMFIELD, E.G.; MCLAUGHLIN, E.A.; AITKEN, R.J.; NIXON, B. Heat Shock Protein

member A2 (HSPA2) forms a stable complex with angiotensin converting enzyme (ACE) and

protein disulfide isomerase A6 (PDIA6) in human spermatozoa. Molecular Human

Reproduction v.22, p. 93 – 109, 2015.

BUHI, W.C. Characterization and biological roles of oviduct-specific, oestrogen-dependent

glycoprotein. Reproduction v.123, p. 355 – 362, 2002.

BUKOWSKA, D.; KEMPISTY, B.; PIOTROWSKA, H.; SOSINSKA, P.; WOZNA, M.;

CIESIOLKA, S.; ANTOSIK, P.; JASKOWSKI, M.; BRUSSOW, K.P.; NOWICKI, M. The

structure and role of mammalian sperm RNA: a review. Veterinarni Medicina, v.58, p. 57 –

64, 2013.

BYRNE, K.; LEAHY, T.; MCCULOCH, R.; COLGRAVE, M.L.; HOLLAND, M.K.

Comprehensive mapping of the bull sperm surface proteome. Proteomics, v.12, p. 3559 –

3579, 2012.

CALVETE J.J.; MANN K.; SANZ L.; RAIDA M.; TÖPFER-PETERSEN E. The primary

structure of BSP-30K, a major lipid-, gelatin-, and heparin-binding glycoprotein of bovine

seminal plasma. FEBS Letters. v. 399, p. 147 – 52, 1996.

CALVETE, J.J.; SANZ, L. Insights to structure-function correlations of ungulate seminal

plasma proteins. Society for Reproduction and Fertility. v. 65, p.201 – 215, 2007.

CARDOZO, J.A.; FERNÁNDEZ-JUAN, M.; FORCADA, F.; ABECIA, A.; MUIÑO-

BLANCO, T.; CEBRIÁN-PÉREZ, J.A. Monthly variations in ovine seminal plasma proteins

analyzed by twodimensional polyacrylamide gel electrophoresis. Theriogenology v.66, p.

841 – 850, 2006.

Page 54: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

53

CHITNIS, S. N.; PRASAD, K. S. N. Seminalplasmin, an antimicrobial protein from bovine

seminal plasma, inhibits peptidoglycan synthesis in Escherichia coli. Microbiology Letters,

v. 72, p. 281 – 284, 1990.

CORDOBA, M.; PINTOS, L.; BECONI, T. Differential activities of malate and isocitrate

NAD(P) dependent dehydrogenases are involved in the induction of capacitation and

acrosome reaction in cryopreserved bovine spermatozoa. Andrologia v.37, p. 40 – 46, 2004.

CORREA, J. R.; PACE, M. M.; ZAVOS, P. M. Relationships among frozen-thawed sperm

characteristics assessed via the routine semen analysis, sperm functional tests and fertility of

bulls in an artificial insemination program. Theriogenology, v. 48, p. 721 – 731, 1997.

CORVOL, P.; WILLIAMS, T.A.; SOUBRIER, F. Pepti-dyl dipeptidase A: AngiotensinI-

converting enzyme. Methods in Enzymology v.248, p. 283 – 305, 1995.

CUSHMAN, D.W.; CHEUNG, H.S. Concentrations of angiotensin-converting enzyme in

tissues of the rat. Biochimica et Biophysica Acta v.250, p. 261 – 265, 1971.

DENHARDT, D.T. The third international conference on osteopontin and related proteins,

San Antonio, Texas. Calcified Tissue International, New York, v. 74, p. 213 – 219, 2004.

DESNOYERS L.; MANJUNATH P. Major proteins of bovine seminal plasma exhibit novel

interactions with phospholipid. The Journal of Biological Chemistry, v. 267, p. 49 – 55,

1992.

DEVENISH, R.J.; PRESCOTT, M.; RODGERS, A.J. The structure and function of

mitochondrial F1F0-ATP synthases. International Review of Cell and Molecular Biology.

v.267, p. 1– 58, 2008.

DOSTALOVA Z.; CALVETE J.J.; SANZ L.; HETTEL C.; RIEDEL D., SCHONECK C.,

EINSPANIER R.; TOPFER-PETERSEN E. Immunolocalization and quantitation of acidic

seminal fluid protein (aSFP) in ejaculated, swim-up, and capacited bull spermatozoa.

Biological chemistry Hoppe-Seyler, v. 375, p. 457 – 461, 1994.

DRUART, X.; RICKARD, J.P.; MACTIER, S.; KOHNKE, P.L.; KERSHAW-YOUNG,

C.M.; BATHGATE, R.; GIBB, Z.; CROSSET, B.; TSIKIS, G.; LABAS, V.; HARICHAUX,

G.; GRUPEN, C.G.; De GRAAF, S.P. Proteomic characterization and cross species

comparison of mammalian seminal plasma. Journal of Proteomics v.91, p. 13 – 22, 2013.

ECCLESTON, E.D..; WHITE, T.W.; HOWARD, J.B.; HAMILTON, D.W. Characterization

of a cell surface glycoprotein associated with maturation of rat spermatozoa. Molecular

Reproduction and Development v.37(1), p. 110 – 119 1994.

EDDY, E. M.; TOSHIMORI, K.; O'BRIEN, D. A. Fibrous sheath of mammalian

spermatozoa. Microscopy Research and Technique, v. 61, p. 103 – 115, 2003.

EISENBACH, M.; GIOJALAS, L.C. Sperm guidance in mammals: an unpaved road to the

egg. Nature Reviews Molecular Cell Biology v.7, p. 276 – 285, 2006.

Page 55: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

54

EVANS, G.; MAXWELL, W.M.C. Salamons' artificial insemination of sheep and goats

p.194, 1987.

FARNAUD, S.; EVANS, R.W. Lactoferrin-a multifunctional protein with antimicrobial

properties. Molecular Immunology v.40, p. 395 – 405, 2003.

FEDORKA, C.E.; SCOGGIN, K.E.; BOAKARI, Y.L.; HOPPE, N.E.; SQUIRES, E.L.;

BALL, B.A.; TROEDSSON, M.H.T. The anti-inflammatory effect of exogenous lactoferrin

on breeding-induced endometritis in susceptible mares when administered post-breeding in

susceptible mares. Theriogenology v.114, p. 63 – 69, 2018.

FERNANDES, C.C.L.; RODRIGUEZ-VILLAMIL, P.; VASCONCELOS, F.R.; et al.

Proteome of the periovulatory oviduct and uterus of goats as related to nutritional balance.

Reproduction Domestic Animals, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1111/. Acesso

em: 17 dez. 2017.

FRANZEN A.; HEINEGARD D. Isolation and characterization of two sialoproteins present

only in bovine calcified matrix. Biochemical Journal, v. 232, p. 715-724, 1985.

GALDOS – RIVEROS, A.C.; PIZA, A.R.T.; RESENDE, L.C.; MARIA, D.A.; MIGLINO,

M.A. (2010). Proteomica: novas fronteiras na pesquisa clínica. Enciclopédia Biosfera v.6, p.

1 – 9, 2010.

GATTI, J.L.; DRUART, X.; GUERIN, Y.; DACHEUX, F.; DACHEUX, J.L. A 105- to 94-

kilodalton protein in the epididymal fluids of domestic mammals is angiotensin I-converting

enzyme (ACE); evidence that sperm are the source of this ACE. Biology of Reproduction

v.60, p. 937 – 945, 1999.

GEORGIEV G.H. Isoeletric focusinf of bull seminal plasma proteins. International Journal

of Biochemistry, v. 9, p. 327 – 330, 1978.

GILBERT, R. O.; FALES, M. H. The effect of bovine seminal plasma on the function and

integrity of bovine neutrophils. Theriogenology, v. 46, n. 4, p. 649 – 658, 1996.

GONÇALVES R.F., WOLINETZ C.D., KILLIAN G.J. Influence of arginine- glycine aspartic

acid (RGD), integrins (alfa V and alfa 5) and osteopontin on bovine sperm-egg binding, and

fertilization in vitro. Theriogenology, v. 67, p. 468 – 474, 2007.

GUR, Y.; BREITBART, H.; LAX, Y.; RUBIINSON, S.; ZAMIR, N. Angiotensin-II induces

acrosomal exocytosis in bovine spermatozoa. American Journal of Physics v.275, p. 87 –

93, 1998.

GWATHMEY, T.M.; IGNOTZ, G.G.; MUELLER, J.L.; MANJUNATH, P.; SUAREZ, S.S.

Bovine seminal plasma proteins PDC-109, BSP-A3, and BSP-30-kDa share functional roles

in storing sperm in the oviduct. Biology of Reproduction, v. 75, p. 501–507, 2006.

Page 56: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

55

HAASE B.; SCHLOTTERER C.; HUNDRIESER M.E.; KUIEPER H.; DISTL O.;

TOPFERPETERSEN E.; LEEB T. Evolution of the espermadesins gene family. Gene, v. 352,

p. 20 – 29, 2005.

HAMILTON, L.E.; ACTEAU, G.; XU, W.; SUTOVSKY, P.; OKO, R. The developmental

origin and compartmentalization of glutathione-s-transferase omega 2 isoforms in the

perinuclear theca of eutherian spermatozoa. Biology of Reproduction v.97, p. 612 – 621,

2017.

HOHLBREGGER, G.; SCHWEISFURTH, H.; DAHLHEIM, H. Angiotensin Iconverting

enzyme in rat testis epididymis and vas deferens under differentconditions. Journal of

Reproduction and Fertility v.65, p. 97 – 103, 1982.

HUANG, Y.L.; FU, Q.; YANG, L.; GUAN, J.L.; PAN, H.; CHEN, F.M.; LU, K.L.; ZHANG,

M. Differences between high and low-motility buffalo sperm identified by comparative

proteomics. Reproduction in Domestic Animals v.50, p. 443 – 451, 2015.

HUNNICUTT, G.R.; KOPPEL, D.E.; MYLES, D.G. Analysis of the process of localization

of fertilin to the sperm posterior head plasma membrane domain during sperm maturation in

the epididymis. Developmental Biology v.191(1), p. 146 – 159, 1997.

IAFFALDANO, N.; PAVENTI, G.; PIZZUTO, R.; Di IORIO, M.; BAILEY, J.L.;

MANCHISI, A.; Passarella, S. Helium-neon laser irradiation of cryopreserved ram sperm

enhances cytochrome oxidase activity and ATP levels improving semen quality.

Theriogenology v.86, p. 778 – 784, 2016.

IJIRI, T.W.; VADNAIS, M.L.; LIN, A.M.; HUANG, A.P.; CAO, W.; MERDIUSHEV, T.;

GERTON, G.L. Male mice express spermatogenic cell-specific triosephosphate isomerase

isozymes. Molecular Reproduction and Development v.80, p. 862 – 870, 2013.

INAGAKI, M.; KIKUCHI, M.; ORINO, K.; OHNAMI, Y.; WATANABE, K. Purification

and quantification of lactoferrin in equine seminal plasma. Journal of Veterinary Medical

Science v.64, p. 75 – 77, 2002.

IWAMOTO T. et al. Cloning of boar SPMI gene which is expressed specifically in seminal

vesicle and codes for a sperm motility inhibitor protein. FEBS Letters, v. 368, p. 420 – 424,

1995.

JOBIM M.I.M. Perfil eletroforético das proteínas do plasma seminal e sua relação com a

congelabilidade do sêmen bovino. 2001. 156f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária) -

Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, 2001.

JOBIM M.I.M.; GREGORY R.M.; MATTOS R.C. Proteínas do plasma seminal relacionadas

a congelabilidade do sêmen bovino. Revista Brasileira de Reprodução Animal, Belo

Horizonte, n. 6, p. 25 – 31, 2009.

JOBIM M.I.M.; OBERST E.R.; SALBEGO C.G.; SOUZA D.O.; CIMAROSTI H.I.;

MATTOS R.C. Albumina e osteopontina - proteínas do plasma seminal bovino relacionadas

Page 57: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

56

com a congelabilidade do sêmen 1. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 26, p. 296

– 305, 2002.

JOBIM M.I.M.; OBERST E.R.; SALBEGO C.G.; SOUZA D.O.; WALD V.B.;

TRAMONTINA F.; MATTOS R.C. Two-dimensional polyacrylamide gel electrophoresis of

bovine seminal plasma proteins and their relation with semen freezability. Theriogenology, v.

61, p. 255 – 266, 2004.

JOHNSON, J.D.; MEHUS, J.G.; TEWS, K.; MILAVETZ, B.I.; LAMBETH, D.O. Genetic

evidence for the expression of ATP-and GTPspecific succinyl-CoA synthetases in

multicellular eucaryotes. Journal of Biological Chemistry v.273, p. 27580–27586, 1998.

JOIS P.S.; MANJUNATH P. The N-Terminal part of Binder of Sperm 5 (BSP5), which

promotes sperm capacitation in bovine species is intrinsically disordered. Biochemical and

biophysical research communications, v. 394, p. 1036 – 1041, 2010.

KELLY V.C.; KUY S.; PALMER D.J.; XU Z.; DAVIS S.R.; COOPER G.J. Characterization

of bovine seminal plasma by proteomics. Proteomics, v. 6, n. 21, p. 5826 – 5833, 2006.

KIKUCHI, M.; TAKAO, Y.; TOKUDA, N.; OHNAMI, Y.; ORINO, K.; WATANABE, K.

Relationship between seminal plasma lactoferrin and gonadal function in horses. Journal of

Veterinary Medical Science v.65, p. 1273 – 1274, 2003.

KILLIAN, G. J.; CHAPMAN, D. A.; ROGOWSKI, L. A. Fertility-associated proteins in

Holstein bull seminal plasma. Biology of Reproduction, v. 49, n. 6, p. 1202 – 1207, 1993.

KINOSHITA, T.; OKABE, M.; TAGUCHI, R.; TAKEDA, J. Angiotensin-converting enzyme

is a GPI-anchored protein releasing factor crucial for fertilization. Natural Medicine v.11, p.

160 – 166, 2005.

KISO, W.K.; SELVARAJ, V.; NAGASHIMA, J.; ASANO, A.; BROWN, J.L.; SCHMITT,

D.L.; LEZYK, J.; TRAVIS, A.J.; PUKAZHENTHI, B.S. Lactotransferrin in Asian Elephant

(Elephas maximus) seminal plasma correlates with semen quality. Plos One 8, 2013.

KNOBIL, E. The Physiology of Reproduction, Edited by Ernst Knobil, Jimmy D. Neill.

American Journal of Reproductive Immunology and Microbiology v.18, p. 131 – 131,

1988.

KOHSAKA, T.; TAKAHARA, H.; TAGAMI, S.; SASADA, H.; MASAKI, J. A new

technique for the precise location of lactate and malate dehydrogenases in goat, boar and

water buffalo spermatozoa using gel incubation film. Journal of Reproduction and Fertility

v.95, p. 201 – 209, 1992.

KOLM, G.; KNAPP, E.; WAGNER, R.; KLEIN, D. Lactoferrin, a glycoprotein with

immunomodulatory and mast cell stabilising properties, in skin of horses suffering from

Culicoides hypersensitivity. Research in Veterinary Science, v.83, p. 165 – 170, 2007.

Page 58: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

57

KONDOH, G.; TOJO, H.; NAKATANI, Y.; KOMAZAWA, N.; MURATA, C.;

YAMAGATA, K.; MAEDA, Y.; KUMAR, R.; SINGH, V.K.; ATREJA, S.K. Glutatione-S-

transferase: Role in buffalo (Bubalus bubalis) sperm capacitation and cryopreservation.

Theriogenology v.81, p. 587 – 598, 2014.

KWON, W.S.; RAHMAN, M.S.; LEE, J.S.; KIM, J.; YOON, S.J.; PARK, Y.J.; YOU, Y.A.;

HWANG, S.; PANG, M.G. A comprehensive proteomic approach to identifying capacitation

related proteins in boar spermatozoa. BMC Genomics 15, 2014.

LARSON B. L.; SALISBURY G.W. The proteins of bovine seminal plasma I. Preliminary

and electrophoretics studies. Journal Biology Chemistry, v. 206, n.2, p. 741 – 749, 1954.

LEAHY, T.; GADELLA, B. M. Sperm surface changes and physiological consequences

induced by sperm handling and storage. Reproduction, v. 142, n. 6, p. 759 – 78, 2011.

LENZI, A. et al. Lipids of the sperm plasma membrane: from polyunsaturated fatty acids

considered as markers of sperm function to possible scavenger therapy. Human

Reproduction, v. 2, n. 3, p. 246-256, 1996.

LEWIS, S.E.M.; STERLING, E.S.L.; YOUNG, I.S.; THOMPSON, W. Comparison of

individual antioxidants of sperm and seminal plasma in fertile and infertile men. Fertility and

Sterility v.67, p. 142 – 147, 1997.

LI, W.; FU, K.; LV, X.; WANG, Y.; WANG, J.; LI, H.; TIAN, W.; CAO, R. Lactoferrin

suppresses lipopolysaccharide-induced endometritis in mice via down-regulation of the NF-

kappaB pathway. International Immunopharmacology v.28, p. 695 – 699, 2015.

LUO, B.; LIANG, H.; ZHANG, S.; QIN, X.; LIU, X.; ZENG, F.; WU, Y.; YANG, X. (2015).

Novel lactoferrin-conjugated amphiphilic poly (aminoethyl ethylene phosphate)/poly(L-

lactide) copolymer nanobubbles for tumor-targeting ultrasonic imaging. International

Journal of Nanomedicine v.10, p. 5805 – 5817, 2015.

MANJUNATH P.; LEFEBVRE J.; JOIS P.S.; FAN J.; WRIGHT M.W. New nomenclature

for mammalian BSP genes. Biology of Reproduction, v.80, p.394 – 397, 2009.

MANJUNATH P.; THÉRIEN I. Role of seminal plasma phospholipid-binding proteins in

sperm membrane lipid modification that occurs during capacitation. Journal of

Reproductive Immunology, v. 53, p. 109 – 119, 2002.

MANJUNATH, P.; THÉRIEN, I. Role of seminal plasma phospholipid-binding proteins in

sperm membrane lipid modification that occurs during capacitation. Journal of

Reproductive Immunology v.53, p. 109 – 119, 2002.

MANN, T,; LUTWAK-MANN, C. Biochemistry of spermatozoa: chemical and functional

correlations in ejaculated semen. Andrological aspects. Male Reproductive Function and

Semen p. 195 – 268, 1981.

Page 59: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

58

MARTINS, J.A.M.; SOUZA, C.E.A.; SILVA, F.D.A.; CADAVID, V.G.; NOGUEIRA, F.C.;

DOMONT, G.B.; OLIVEIRA, J.T.A.; MOURA, A.A. Major heparin-binding proteins of the

seminal plasma from Morada Nova rams. Small Ruminant Research v.113, p. 115 – 127,

2013.

MATSUOKA, T.; IMAI, H.; KOHNO, H.; FUKUI, Y. Effects of bovine serum albumin and

trehalose in semen diluents for improvement of frozen-thawed ram spermatozoa. Journal of

Reproduction and Development, Nagoya, v. 52, n. 5, p. 675 – 683, 2006.

MERI, S.; JARVA, H. Complement regulatory proteins. Nature Encyclopedia of Life

Sciences, p. 1 – 7, 2001.

MILLER D.J.; WINER M.A.; AX R.L. Heparin-binding proteins from seminal plasma bind to

bovine spermatozoa and modulate capacitation by heparin. Biology of Reproduction, v. 42,

p. 899 – 915, 1990.

MITRA, K.; RANGARAJ, N.; SHIVAJI, S. Novelty of the pyruvate metabolic enzyme

dihydrolipoamide dehydrogenase in spermatozoa: correlation of its localization, tyrosine

phosphorylation, and activity during sperm capacitation. Journal of Biological Chemistry

v.280, p. 25743 – 25753, 2005.

MITRA, K.; SHIVAJI, S. Novel tyrosine-phosphorylated post-pyruvate metabolic enzyme,

dihydrolipoamide dehydrogenase, involved in capacitation of hamster spermatozoa. Biology

of Reproduction v.70, p. 887 – 899, 2004.

MOSKOWITZ, D.W., JOHNSON, F.E. The central role of angiotensin I-converting enzyme

in vertebrate pathophysiology. Current Topics in Medicinal Chemistry v.4, p. 1433 – 1454,

2004.

MOURA A. A.; HASAN K.; CHAPMAN DAVID A.; GARY J.K. Identification of Proteins

in the Accessory Sex Gland Fluid Associated With Fertility Indexes of Dairy Bulls: A

Proteomic Approach. Journal of Andrology, v. 27, n. 2, p. 201 – 211, 2006.

MOURA, A.A.; CHAPMAN, D.A.; KOC, H.; KILLIAN, G.J. A comprehensive proteomic

analysis of the accessory sex gland fluid from mature Holstein bulls. Animal Reproduction

Science v.98, p. 169 – 188, 2007.

MUKAI, C.; OKUNO, M. Glycolysis plays a major role for adenosine triphosphate

supplementation in mouse sperm flagellar movement. Biology of Reproduction v.71, p. 540

– 547, 2004.

NAKAMURA, N.; MIRANDA-VIZUETE, A.; MIKI, K.; MORI, C.; EDDY, E.M. Cleavage

of disulfide bonds in mouse spermatogenic cell-specific type 1 Hexokinase Isozyme is

associated with increased Hexokinase activity and initiation of sperm motility. Biology of

Reproduction v.79, p. 537 – 545, 2008.

Page 60: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

59

NOVAK, S.; SMITH, T.A,; PARADIS, F.; BURWASH, L.; DYCK, M.K.; FOXCROFT,

G.R.; DIXON, W.T. Biomarkers of in vivo fertility in sperm and seminal plasma of fertile

stallions. Theriogenology v.74, p. 956 – 967, 2010.

O, W.-S.; CHEN, H.; CHOW, P. H. Male genital tract antioxidant enzymes—Their ability to

preserve sperm DNA integrity. Molecular and Cellular Endocrinology, v. 250, n. 1–2, p. 80

– 83, 2006.

OBERST E.R.; JOBIM M.I.M.; CIMAROSTI H.I.; SOUZA D.O.; SALBEGO C.G.; WALD

V.B.; MATTOS R.C. Imunoidentificação de Albumina e Osteopontina no Plasma Seminal de

Reprodutores Taurinos e Zebuínos. Semina: Ciências Agrárias, v. 23, n. 1, p. 21- 28, 2004.

OKAMURA, N.; DACHEUX, F.; VENIEN, A.; ONOE, S.; HUET, J.C.; DACHEUX, J.L.

Localization of a maturation-dependent epididymal sperm surface antigen recognized by a

monoclonal antibody raised against a 135-kilodalton protein in porcine epididymal fluid.

Biology of Reproduction v.47, p. 1040 – 1052, 1992.

PANNEERDOSS, S.; SIVA, A.B.; KAMESHWARI, D.B.; RANGARAJ, N.; SHIVAJI, S.

Association of Lactate, Intracellular pH and Intracellular Calcium During Capacitation and

Acrosome Reaction: Contribution of Hamster Sperm Dihydrolipoamide Dehydrogenase, the

E3 Subunit of Pyruvate Dehydrogenase Complex. Journal of Andrology v.33, p. 699 – 710,

2012.

PARKS, J. E.; ARION, J. W.; FOOTE, R. H. Lipids of plasma membrane and outer

acrosomal membrane from bovine spermatozoa. Biology of Reproduction, v. 37, n. 5, p.

1249 – 58, 1987.

PATARCA R.; SAAVEDRA R.A.; CANTOR H. Molecular and cellular basis of genetic

resistance to bacterial infection: the role of early T-lymphocyte activation-1/osteopontin gene.

Critical Reviews in Immunology, v. 13, p. 225 – 246, 1993.

PEARL, C.A.; ROSER, J.F. Expression of lactoferrin in the boar epididymis: effects of

reduced estrogen. Domestic Animal Endocrinology v.34, p. 153 – 159, 2008.

PILCH, B.; MANN, M. Large-scale and high-confidence proteomic analysis of humam

seminal plasma. Genome Biology v.7, p. 1 – 10, 2006.

PUNYATANAKCHAI, P.; SOPHONSRITSUK, A.; WEERAKIET, S.; WANSUMRIT, S.;

CHOMPURAT, D. Comparison of cryopreserved human sperm in vapor and liquid phases of

liquid nitrogen: effect of motility parameters, morphology and sperm function. Fertility and

and Sterility v.90, p. 1978 – 1982, 2008.

RAMIÓ-LLUNCH, L.; YESTE, M.; FERNANDEZ-NOVELL, J.M.; ESTRADA, E.;

ROCHA, L.; CEBRIÁN-PEREZ, J.A.; MUIÑO-BLANCO, T.; CONCHA, I.I.; RAMÍREZ,

A.; RODRÍGUEZ-GIL, J.E. Oligomycin A-induced inhibition of mitochondrial ATP-synthase

activity suppresses boar sperm motility and in vitro capacitation achievement without

modifying overall sperm energy levels. Reproduction, Fertility and Development v.26, p.

883 – 897, 2014.

Page 61: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

60

ROCHA M.C.; GARCIA O.S.; FERREIRA NETO J.M. Proteína total e seu fracionamento

eletroforético em plasma seminal de touros zebus com alterações reprodutivas. Arquivos da

Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte., v. 26,

n. 2, p. 223 – 233, 1974.

ROMERO A.; ROMAO M. J.; VARELA P.F.; KOLLN I.; DIAS J.M.; CARVALHO A.L.;

SANZ L.; TOPFER-PETERSEN E.; CALVETE, J.J. The crystal structures of two

spermadesins reveal the CUB domain fold. Nature Structural & Molecular Biology, v. 4, p.

783 – 788, 1997.

RONCOLETTA, M. et al. Perfil em SDS-PAGE das proteínas do plasma seminal e sua

relação com a congelabilidade do sêmen de touros doadores da raça Gir. Brazilian Journal

Veterinary Research and Animal Science v.36, 1999.

RUIZ-PESINI, E.; DIEZ, C.; LAPEÑA, A.C.; PÉREZ-MARTOS, A.; MONTOYA, J.;

ALVAREZ, E.; RUSSELL, L.; ETTLIN, R.; SINHA, H.A.; CLEGG, E. Histological and

histopathological evaluation of the testis. Clearwater, Fl: Cache River Press, 1990.

SABEUR, K.; VO, A.T.; BALL, B.A. Characterization of angiotensin-converting enzyme in

canine testis. Reproduction v.122, p. 139 – 146, 2001.

SALVADOR, D.F. Perfis cromatográfico e eletroforético de proteínas com afinidade à

heparina do sêmen de touros jovens da raça Nelore e suas associações com a seleção

andrológica, congelação do sêmen e reação acrossômica induzida. 2005. 56f. Tese

(Doutorado em Ciência Animal)- Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas

Gerais, Belo Horizonte, MG, 2005.

SANZ, L.; CALVETE, J.J.; MANN, K.; SCHÄFER, W.; SCHMID, E.R;

TÖPFERPETERSEN, E. The complete primary structure of the boar spermadhesin AQN-1, a

carbohydrate-binding protein involved in fertilization. European Journal of Biochemistry.

v. 205, p. 645 – 652, 1992.

SATO, I. Activity of testis angiotensin converting enzyme (ACE) enzymatic activities.

Clinical Chemistry and Laboratory Medicine v.44, p. 1616 – 1620, 2001.

SHI, L. et al. Short-term effect of dietary selenium-enriched yeast on semen parameters,

antioxidant status and Se concentration in goat seminal plasma. Animal Feed Science and

Technology, v. 157, n. 1–2, p. 104 – 108, 2010.

SHIBAHARA, H.; KAMATA, M.; HU, J.; NAKAGAWA, H.; OBARA, H.; KONDOH, N.;

SHIMA, H.; SIVA, A.B.; PANNEERDOSS, S.; SAILASREE, P.; SINGH, D.K.;

KAMESHWARI, D.B.; SHIVAJI, S. Inhibiting sperm Pyruvate Dehydrogenase complex and

its E3 bubunit, Dihydrolipoamide Dehydrogenase affects fertilization in syrian Hamsters. Plos

One 9, 2014.

SIITERI, J. E. et al. Identification of osteopontin (OPN) mRNA and protein in the rat testis

and epididymis, and on sperm. Molecular Reproduction and Development, v. 40, p. 16 –

28, 1995.

Page 62: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

61

SOLEILHAVOUP, C.; TSIKIS, G.; LABAS, V. et al. Ram seminal plasma proteome and its

impact on liquid preservation of spermatozoa. Journal of Proteomics, v. 109, p.245 – 260,

2014.

SORENSON, E.S.; PETERSEN, T.E. Identification of two phosphorylation motifs in bovine

osteopontin. Biochemical and Biophysical Research Communications, v. 198, p. 200 –

205, 1994.

SOUZA, C.E.A.; REGO, J.P.A.; LOBO, C.H.; OLIVEIRA, J.T.A.; NOGUEIRA, F.C.;

DOMONT, G.B.; FIORAMONTE, M.; GOZZO, F.C.; MORENO, F.B.; MONTEIRO-

MOREIRA, A.C.; FIGUEIREDO, J.R.; MOURA, A.A. Proteomic analysis of the

reproductive tract fluids from tropically adapted Santa Ines rams. Journal of Proteomics

v.75, p. 4436 – 4456, 2012.

STRZEZEK, J.; KORDAN, W.; KOSTYRA, H.; ZABORNIAK, A. Purification and partial

characterization of a 5700 Da sperm motility inhibiting factor from seminal plasma of boar.

Animal Reproduction Science v.29, p. 35 – 52, 1992.

SYLVESTER, C. et al. Localization of sulfated glycoprotein-2 (clusterin) on spermatozoa

and in the reproductive tract of the male rat. Biology of Reproduction, v. 45, p. 195 – 207,

1991.

SZUMOWSKI P. Quelques rèsultats de l’ examen éclectrophorétique des protéines du plasma

seminal de taureau. In: international congress of animal reproduction, Proceedings., p.37 –

42, 1956.

TANNERT, A. et al. The lipid composition modulates the influence of the bovine seminal

plasma protein PDC-109 on membrane stability. Biochemistry, v. 46, n. 41, p. 11621 – 9,

2007.

TEDESCHI, G.; OUENGRE, E.; MORTARINO, M.; NEGRI, M.; MAFFEO, G.; RONCHI,

S. Purification and primary structure of a new bovine spermadhesin. European Journal of

Biochemistry. v. 267, p. 6175 – 6179, 2000.

TENNISWOOD, M. P. et al. Active cell death in hormone-dependent tissues. Cancer

Metastasis Reviews, v. 11, p. 197 – 220, 1992.

THALER, C.J.; VANDERPUYE, O.A.; MCINTYRE, J.A.; FAULK, W. Lactoferrin binding

molecules in human seminal plasma. Biology of Reproduction v.43, p. 712 – 717, 1990.

THÉRIEN I.; MOREAU R.; MANJUNATH P. Bovine seminal plasma phospholipid-binding

proteins stimulat phospholipid efflux from epididymal sperm. Biology of Reproduction.,

v.59, p.768 – 776, 1999.

THERIEN, I. et al. Isolation and characterization of glycosaminoglycans from bovine

follicular fluid and their effect on sperm capacitation. Molecular Reproduction and

Development, v. 71, n. 1, p. 97 – 106, 2005.

Page 63: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

62

THERIEN, I.; BLEAU, G.; MANJUNATH, P. Phosphatidylcholine-binding proteins of

bovine seminal plasma modulate capacitation of spermatozoa by heparin. Biology of

Reproduction, v. 52, n. 6, p. 1372 – 9, 1995.

THERIEN, I.; MOREAU, R.; MANJUNATH, P. Major proteins of bovine seminal plasma

and highdensity lipoprotein induce cholesterol efflux from epididymal sperm. Biology of

Reproduction, v. 59, n. 4, p. 768 – 769, 1998.

TOPFER-PETERSEN, E. et al. Spermadhesins: a new protein family. Facts, hypotheses and

perspectives. Andrologia, v. 30, n. 4-5, p. 217 – 224, 1998.

TRAVIS, A.J.; FOSTER, J.A.; ROSENBAUM, N.A.; VISCONTI, P.E.; GERTON, G.L.;

KOPF, G.S.; MOSS, S.B. Targeting of a germ cell specific type I hexokinase lacking a porin-

binding domain to the mitochondria as well as to the head and fibrous sheat of murine

spermatozoa. Mollecular Biology of the Cell v.9, p. 263 – 276, 1998.

TROEDSSON, M.H.T.; ESTELLER-VICO, A.; SCOGGIN, K.E.; WOODWARD, E.M.;

SQUIRES, E.I.; BALL, B.A.; MAXWELL, H. Equine seminal plasma derived lactoferrin

regulates binding of polymorphonuclear neutrophils (PMNs) to spermatozoa. Journal of

Equine Veterinary Science v.34, p. 1, 2014.

TULSIANI, D.R.; ZENG, H.T.; ABOU-HAILA, A. Biology of sperm capacitation: evidence

for multiple signalling pathways. Society of Reproduction and Fertility Supplement v.63,

p. 257 – 272, 2007.

TUMMARUK, P. et al. Reproductive performance of purebred Swedish Landrace and

Swedish Yorkshire sows: II, Effect of mating type, weaning-to-first service interval and

lactation length. Acta Agriculturae Scandinavica, v. 50, p. 217 – 224, 2000.

Van TILBURG, M.F.; RODRIGUES, M.A.M.; MOREIRA, R.A.; MORENO, F.B.;

MONTEIRO-MOREIRA, A.C.O.; CÂNDIDO, M.J.D.; MOURA, A.A. Membrane-associated

proteins of ejaculated sperm from Morada Nova rams. Theriogenology v.79, p. 1247 – 1261,

2013.

VILLEMURE M.; LAZURE C.; MANJUNATH P. Isolation and characterization of

gelatinbinding proteins from goat seminal plasma. Reproductive Biology and

Endocrinology, v. 1; p. 1 – 10, 2003.

VINSON, G.P.; MEHTA, J.; EVANS, S.; MATTHEWS, S.; PUDDEFOOT, J.R.;

SARIDOGAN, E.; DJAHANBAKHCH, O. Angiotensin II stimulates sperm motility.

Regulatory Peptides v.67, p. 131 – 135, 1996.

WATSON, P. F. The causes of reduced fertility with cryopreserved semen. Animal

Reproduction Science, v. 60-61, p. 481 – 92, 2000.

WICHMANN, L.; VAALASTI, A.; VAALASTI, T.; TUOHIMAA, P. Localization of

lactoferrin in the male reproductive tract. International Journal of Andrology v.2, p.179 –

186, 1989.

Page 64: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

63

WILLAMS, T.A.; BARNES, K.; KENNY, A.J.; TURNER, A.J.; HOOPER, N.M. A

comparison of the zinc contents and substrate specificities of the endothelial and testicular

forms of porcine angiotensin converting enzyme and the preparation of isoenzyme-specific

antisera. Biochemical Journal v.288, p. 875 – 881, 1992.

WILSON, J.E. Hexokinase. Reviews of Physiology, Biochemistry and Pharmacoloy v.126,

p. 165 – 198, 1995.

WITE, R. G. Secreções do trato reprodutivo masculino e plasma seminal. In: HAFEZ,

ESE.Reprodução animal. 4a ed. São Paulo, Manole, p. 212 – 228, 1988.

YU, L.C.; CHEN, Y.H. The developmental profile of lactoferrin in mouse epididymis.

Biochemical Journal v.296, p. 107 – 111, 1993.

Page 65: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

64

ANEXO A - PROTEÍNAS EXPRESSAS NOS ESPERMATOZOIDES DE CAPRINOS, CANINOS, OVINOS, EQUINOS E SUÍNOS.

AS PROTEÍNAS FORAM SEPARADAS POR ELETROFORESE UNIDIMENSIONAL (SDS-PAGE) E IDENTIFICADAS POR

ESPECTROMETRIA DE MASSAS (ESI-Q-TOF)

Band Protein

Accession number

Gene name

MS/MS protein score

Sequence covered

(%) Matched peptides

Ion score

m/z z

Cap

ra

Can

is

Ovis

Eq

uu

s

Su

s

1 PREDICTED: alpha-mannosidase 2C1 isoform X2

XP_017921479.1a MAN2C

1 99 2

(590)KPVLGQAGTLAVGTEGGVR

(608) 99 604.0203 3 x

1 PREDICTED: angiotensin-converting enzyme isoform X2

XP_017920816.1a N/A 226 4

(550)ENYNQEWWSLR

(560)

(699)LEGPVVGSGR

(708)

(760)GPQFGSEVELR

(770)

73 59 93

762.8539 485.7686 609.8118

2 2 2

x

1 PREDICTED: hexokinase-1

XP_017897815.1a HK1 371 6

(296)MVSGMYLGELVR

(307)

(334)FNTSDVSAIEK

(344)

(452)GAAMVTAVAYR

(462)

(625)ATDCVGHDVATLLR

(638)

(786)YLSQIESDR

(794)

77 65 91 80 59

693.8472 605.8042 563.2923 509.9226 555.7753

2 2 2 3 2

x

2 PREDICTED: acetyl-CoA acetyltransferase, mitochondrial

XP_017915329.1a ACAT1 356 14

(50)TPIGSFLGSLSSLPATK

(66)

(67)LGSIAIQGAIEK

(78)

(88)EAYMGNVLQGGEGQAPTR

(105)

(231)FGDEVVPVTITVK

(243)

135 83 81 58

838.4736 600.3540 947.4515 702.3987

2 2 2 2

x

2 PREDICTED: acrosin XP_017904493.1a ACR 314 13

(132)YSASSEANDIALMK

(145)

(146)ITPPVTCGHFIGPGCLPQFR

(165)

(219)STNVCAGYPEGK

(230)

(380)RLQQLIEVLK

(389)

115 74 58 67

758.3583 752.0498 641.7946 620.3958

2 2 2 2

x

Page 66: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

65

2 PREDICTED: phosphoglycerate kinase 2

XP_005696459.1a PFKFB2 212 6

(157)LGDVYVNDAFGTAHR

(171)

(157)LGDVYVNDAFGTAHR

(171)

200ALENPERPFLAILGGAK(216)

(389)VSHVSTGGGASLELLEGK

(406)

68 67 83 60

545.5998 817.9074 898.5165 580.9756

3 2 2 3

x

2 PREDICTED: protein MENT

XP_017901549.1a C1orf56 60 5

(78)LAGPAAAELLASTVATGSR

(96) 60 878.4924 2 x

2 PREDICTED: pyruvate dehydrogenase E1 component subunit alpha, testis-specific form, mitochondrial isoform X1

XP_005681461.1a PDHA2 151 5

(47)LEEGPPVTTVLTR

(59)

(228)YGMGTSVER

(236)

(228)YGMGTSVER

(236)

82 71 70

706.3978 508.2309 508.2318

2 2 2

x

2 PREDICTED: tubulin alpha-3 chain isoform X1

XP_017900320.1a TUBA3 81 2

(256)LIGQIVSSITASLR

(269)

(256)LIGQIVSSITASLR

(269) 81 63

729.4413 729.4425

2 2

x

3 PREDICTED: aconitate hydratase, mitochondrial

XP_017904312.1a ACO2 593 16

(96)VAMQDATAQMAMLQFISSGLPR

(

117)

(96)VAMQDATAQMAMLQFISSGLPR

(

117)

(143)AKDINQEVYNFLATAGAK

(160)

(145)DINQEVYNFLATAGAK

(160)

(379)VGLIGSCTNSSYEDMGR

(395)

(480)NDANPETHAFVTSPEIVTALAIA

GTLK(506)

(550)DSSGQQVDVSPTSQR

(564)

(634)NAITQEFGPVPDTAR

(648)

(657)WVVIGDENYGEGSSR

(671)

83 68 60 76 79 66 83 87 61

805.3905 1207.5942 651.6727 877.4507 931.4152 927.4924 795.8762 808.4144 834.3976

3 2 3 3 2 3 2 2 2

x

3 PREDICTED: hyaluronidase PH-20

XP_013818892.1a PH-20 228 7

(104)TGNTVYGGIPQLGNLK

(119)

(420)VTLEDLQTFSDK

(431)

(432)FYCSCYANINCK

(443)

64 83 82

816.4461 698.3572 800.3273

2 2 2

x

3 PREDICTED: leucine-rich repeat-containing protein 37A-like

XP_017919503.1a LOC106

001788 59 0

(1384)STSTELTIEPER

(1395) 59 681.8460 2 x

4 PREDICTED: acetyl-coenzyme A synthetase 2-like, mitochondrial

XP_017912771.1a ACSS1 184 6

(174)IGAIHNVIFAGFSVGSLAGR

(193)

(201)VVITFNQGLR

(210)

(367)INQFYGAPTAYR

(378)

57 65 62

662.7022 573.8380 700.8550

3 2 2

x

Page 67: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

66

4 PREDICTED: angiotensin-converting enzyme

XP_017919506.1a N/A 179 5

(230)FYGPELIDLR

(239)

(375)AGANPAFEEAVGSVVTLSASSH

K(397)

103 78

611.8277 743.7112

2 3

x

4 PREDICTED: hyaluronidase PH-20

XP_013818892.1a

PH-20 137 5

(104)TGNTVYGGIPQLGNLK

(119)

(420)VTLEDLQTFSDK

(431) 63 74

816.4450 698.3585

2 2

x

4 NADH-ubiquinone oxidoreductase 75 kDa subunit, mitochondrial

XP_005676471.1a NDUFS

1 127 2

(593)SATYVNTEGR

(602)

(608)VAVTPPGLAR

(617) 61 66

549.2646 490.7979

2 2

x

4 PREDICTED: outer dense fiber protein 2 isoform X1

XP_017911370.1a ODF1 98 1

(294)LVEAEMDGAAAAK

(306) 98 646.3184 2 x

4 PREDICTED: trifunctional enzyme subunit alpha, mitochondrial

XP_005686992.1a HADHB 429 10

(167)TVLGSPEVLLGILPGAGATQR

(18

7)

(236)TIEYLEEVAITFAK

(249)

(310)TGIEQGSNAGYLSESQR

(326)

(520)DTTASAVDVGLR

(531)

(647)NLNSDMDSILASLK

(660)

74 65 143 61 90

1025.1006 813.9390 898.9316 602.8141 768.8867

2 2 2 2 2

x

5 PREDICTED: acetyl-coenzyme A synthetase 2-like, mitochondrial

XP_017912771.1a ACSS1 398 10

(174)IGAIHNVIFAGFSVGSLAGR

(193)

(227)ICPSVQHVLVAHR

(239)

(227)ICPSVQHVLVAHR

(239)

(289)GLVHTQAGYLLYAALTHR

(306)

(289)GLVHTQAGYLLYAALTHR

(306)

(367)INQFYGAPTAYR

(378)

(535)MDDVINISGHR

(545)

64 93 58 77 89 66 85

662.7014 505.9422 505.9430 496.7712 662.0322 700.8559 636.8088

3 3 3 4 3 2 2

x

5 PREDICTED: angiotensin-converting enzyme

XP_017919506.1a N/A 227 5

(76)VANFQDSDVKR

(86)

(230)FYGPELIDLR

(239)

(464)YQGLCPPIPR

(473)

74 96 60

426.8811 611.8292 600.8185

3 2 2

x

6 PREDICTED: acetyl-coenzyme A synthetase 2-like, mitochondrial

XP_017912771.1a ACSS1 282 9

(174)IGAIHNVIFAGFSVGSLAGR

(193)

(227)ICPSVQHVLVAHR

(239)

(289)GLVHTQAGYLLYAALTHR

(306)

(289)GLVHTQAGYLLYAALTHR

(306)

(367)INQFYGAPTAYR

(378)

75 58 73 79 71

662.7016 505.9438 496.7695 662.0313 700.8565

3 3 4 3 2

x

Page 68: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

67

6 PREDICTED: hyaluronidase PH-20

XP_013818892.1a PH-20 122 4

(104)TGNTVYGGIPQLGNLK

(119)

(174)NPQLSFPEASK

(184) 58 64

816.4462 609.3160

2 2

x

6 PREDICTED: succinate dehydrogenase [ubiquinone] flavoprotein subunit, mitochondrial

XP_017921145.1a SDHA 532 17

(48)VSDAISAQYPVVDHEFDAVVVGA

GGAGLR(76)

(77)AAFGLSEAGFNTACVTK

(93)

(314)GEGGILINSQGER

(326)

(482)VPSIKPNAGEESVMNLDK

(499)

(540)ISSLYGDLR

(548)

(635)TGEVTLEYRPVIDR

(648)

(649)TLNETDCATVPPAIR

(663)

98 80 69 59 72 86 67

967.1636 872.4313 665.3436 648.6631 512.2770 549.9609 829.4225

3 2 2 3 2 3 2

x

7 PREDICTED: acyl-CoA dehydrogenase family member 9, mitochondrial isoform X1

XP_017893730.1a ACAD9 221 6

(279)VPVENVLGEVGGGFK

(293)

(457)GNVTTIMETVGQR

(469)

(500)LEENVYYFGR

(509)

79 79 63

750.9113 711.3607 645.3160

2 2 2

x

7 PREDICTED: arylsulfatase A

XP_005701653.1a ARSA 73 5

(98)GGLPLEEVTLAEVLAAQGYLTGI

AGK(123)

73 857.4796 3 x

7 PREDICTED: BPI fold-containing family B member 1

XP_013824417.1a BPIFA1 144 6

(87)VTSASIHQLQVQPLADGR

(104)

(110)APLDMVAGFNTPLFK

(124) 73 71

640.6799 3 x

7 PREDICTED: carboxypeptidase Q

XP_017913746.1a

CPQ 286 10

(78)LALLVDTVGPR

(88)

(273)SYPDADSFNTVAEITGSK

(290)

(341)LVLWTAEEQGGIGSSQYYQLHK

(362)

78 97 111

577.3479 951.4506 836.4273

2 2 3

x

7 PREDICTED: carnitine O-acetyltransferase isoform X1

XP_017911435.1a CRAT 141 4

(282)SIFTVCLDAPMPR

(294)

(427)LSPDAFIQMALQLAYYR

(443) 64 79

761.8734 1008.5294

2 2

x

7 PREDICTED: dihydrolipoyl dehydrogenase, mitochondrial

XP_005679197.2a DLD 272 11

(167)ADGSTQVIDTK

(177)

(316)RPFTQNLGLEELGIELDPR

(334)

(347)IPNIYAIGDVVAGPMLAHK

(365)

(496)EANLAASFGK

(505)

66 79 58 70

567.7880 733.0629 665.6960 504.2621

2 3 3 2

x

7 PREDICTED: glucose-6-phosphate isomerase

XP_017917783.1a GPI 216 11

(148)AITDVINIGIGGSDLGPLMVTEAL

KPYSSGGPR(180

(212)TFTTQETITNAETAK

(226)

(424)ILLANFLAQTEALMR

(438)

89 71 58

1105.5920 828.4179 860.4840

3 2 2

x

7 PREDICTED: XP_013818892.1a PH-20 69 2

(104)TGNTVYGGIPQLGNLK

(119) 69 816.4467 2 x

Page 69: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

68

hyaluronidase PH-20

7 PREDICTED: inositol-3-phosphate synthase 1

XP_017906926.1a

ISYNA1 86 2

(313)SVLVDFLIGSGLK

(325)

(313)SVLVDFLIGSGLK

(325) 70 88

674.4028 674.4047

2 2

x

7 PREDICTED: pancreatic lipase-related protein 2 isoform X1

XP_005698572.1a PNLIPR

P2 197 7

(326)MGHYADQFQGK

(336)

(420)FLWNNNVINLFRPK

(433)

(439)ITVQGGEDR

(447)

61 75 62

649.2885 592.3287 487.7497

2 3 2

x

7 PREDICTED: succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 2, mitochondrial-like

XP_005702213.2a OXCT1 246 10

(147)AGGAGVPAFYTPTAYGTLVQE

GGAPIR(173)

(174)YLPDGHIAILSQPR

(187)

(419)GMGGAMDLVSSSK

(431)

87 70 89

874.4535 527.2880 636.2862

3 3 2

x

7 PREDICTED: tubulin beta-3 chain

XP_017918639.1a TUBB3 144 2

(628)FPGQLNADLR

(637)

(767)ISEQFTAMFR

(776) 78 66

565.8024 623.3022

2 2

x

7 PREDICTED: very long-chain specific acyl-CoA dehydrogenase, mitochondrial isoform X2

XP_017920042.1a ACADV

L 383 11

(265)TPVTDTATGAVK

(276)

(410)IFEGTNDILR

(419)

(443)NPFGNAGLLLGEAGK

(457)

(463)AGLGSGLSLSGIVHQELSR

(481)

(489)ALEQFATVVEAK

(500)

87 76 96 60 65

580.8141 589.3179 729.3956 627.6776 653.3590

2 2 2 3 2

x

7 Heat Shock Protein 60, partial

AEM97882.1a HSPD1 71 52

(12)ALMLQGVDLLADAVAVTMGPK

(32

) 71 715.7144 3 x

8 PREDICTED: BPI fold-containing family B member 1

XP_013824417.1a BPIFA1 164 6

(110)APLDMVAGFNTPLFK

(124)

(284)KDVVVAIIAALLHSGK

(299) 102 63

818.9296 545.3355

2 3

x

8 PREDICTED: carboxypeptidase Q

XP_017913746.1a CPQ 565 19

(43)TLQEVKEEIAR

(53)

(78)LALLVDTVGPR

(88)

(108)GDGLENVHLEPVK

(120)

(127)GEESAVMLEPR

(137)

(208)VGALASLIR

(216)

(273)SYPDADSFNTVAEITGSK

(290)

(341)LVLWTAEEQGGIGSSQYYQLHK

(362)

89 74 86 59 82 93 81

658.3701 577.3421 703.8694 617.2949 450.2787 951.4496 836.4269

2 2 2 2 2 2 3

x

Page 70: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

69

8 PREDICTED: cytosol aminopeptidase

XP_017904808.1a LAP3 260 9

(69)EILNISGPPLK

(79)

(268)GSPDASEPPLVFVGK

(282)

(283)GITFDSGGISIK

(294)

(357)TIQVDNTDAEGR

(368)

63 64 60 76

590.8493 750.3961 597.8240 659.8177

2 2 2 2

x

8 PREDICTED: dihydrolipoyl dehydrogenase, mitochondrial

XP_005679197.2a DLD 339 10

(167)ADGSTQVIDTK

(177)

(289)IDVSIEAASGGK

(300)

(316)RPFTQNLGLEELGIELDPR

(334)

(496)EANLAASFGK

(505)

90 73 92 84

567.7862 573.8067 733.0580 504.2616

2 2 3 2

x

8 PREDICTED: pancreatic lipase-related protein 2 isoform X1

XP_005698572.1a PNLIPR

P2 135 3

(80)ASNFQLDR

(87)

(439)ITVQGGEDR

(447) 67 68

475.7389 487.7496

2 2

x

8 PREDICTED: succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 2, mitochondrial

XP_017897674.1a OXCT1 849 31

(49)AVGDITDGSR

(58)

(59)IMIGGFGLCGIPENLIGALLK

(79)

(82)VKDLTVVSSNVGVENFGLGLLLG

TK(106)

(84)DLTVVSSNVGVENFGLGLLLGTK

(106)

(147)AGGAGVPAFYTPTAYGTLVQE

GGAPIR(173)

(147)AGGAGVPAFYTPTAYGTLVQE

GGAPIR(173)

(147)AGGAGVPAFYTPTAYGTLVQE

GGAPIR(173)

(174)YLPDGHIAILSQPR

(187)

(174)YLPDGHIAILSQPR

(187)

(191)EFHGQHYLLEHAITADFALVK

(211

)

(404)YGDLANWMIPGK

(415)

(419)GMGGAMDLVSSSK

(431)

(479)TGLTLIELWDGLTVEDIKK

(497)

80 61 107 64 76 91 134 91 85 75 85 87 68

495.7451 1101.6139 853.8220

1166.6550 874.4550 874.4561

1311.1870 527.2885 790.4403 813.7568 690.8376 636.2841 715.4050

2 2 3 2 3 3 2 3 2 3 2 2 3

x

8 PREDICTED: triokinase/FMN cyclase

XP_013831362.2a TKFC 81 2

(511)SPGANLLQILTK

(522) 83 627.8789 2 x

Page 71: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

70

9 PREDICTED: ATP synthase subunit beta, mitochondrial

XP_005680388.1a

MT-ATP6

409 11 (110)

TIAMDGTEGLVR(121)

(134)IPVGPETLGR

(143)

(213)TVLIMELINNVAK

(225)

(282)VALTGLTVAEYFR

(294)

(311)FTQAGSEVSALLGR

(324)

87 66 61 102 91

639.8260 519.7994 729.4291 720.4028 718.3847

2 2 2 2 2

x

9 PREDICTED: tubulin alpha-3 chain isoform X2

XP_017900321.1a TUBA3 314 14

(72)AVFVDLEPTVVDEVR

(86)

(223)NLDIERPTYTNLNR

(236)

(237)LIGQIVSSITASLR

(250)

(251)FDGALNVDLTEFQTNLVPYPR

(27

1)

92 80 73 69

844.4570 573.6305 729.4426

1205.1208

2 3 2 2

x

9 PREDICTED: BPI fold-containing family B member 1

XP_013824417.1a BPIFA1 162 6

(110)APLDMVAGFNTPLFK

(124)

(285)DVVVAIIAALLHSGK

(299) 74 88

818.9304 753.4624

2 2

x

9 PREDICTED: cytosol aminopeptidase

XP_017904808.1a LAP3 474 17

(189)GVLFASGQNLAR

(200)

(202)LMETPANEMTPTK

(214)

(268)GSPDASEPPLVFVGK

(282)

(283)GITFDSGGISIK

(294)

(304)ADMGGAATICSAIVSAAK

(321)

(357)TIQVDNTDAEGR

(368)

(418)LFEASIETGDR

(428)

64 60 68 65 84 75 62

616.8442 747.8506 750.3952 597.8240 855.4213 659.8193 619.3107

2 2 2 2 2 2 2

x

9 PREDICTED: dihydrolipoyl dehydrogenase, mitochondrial

XP_005679197.2a DLD 101 3

(316)RPFTQNLGLEELGIELDPR

(334) 101 733.0638 3 x

9 PREDICTED: succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 2, mitochondrial

XP_017897674.1a OXCT2 606 26

(49)AVGDITDGSR

(58)

(59)IMIGGFGLCGIPENLIGALLK

(79)

(82)VKDLTVVSSNVGVENFGLGLLLG

TK(106)

(147)AGGAGVPAFYTPTAYGTLVQE

GGAPIR(173)

(174)YLPDGHIAILSQPR

(187)

(215)ADWAGNVIFR

(224)

(419)GMGGAMDLVSSSK

(431)

(479)TGLTLIELWDGLTVEDIKK

(497)

80 56 90 80 91 63 79 69

495.7490 1101.6182 853.8220 874.4565 527.2903 574.8001 636.2880 715.3987

2 2 3 3 2 2 3

x

Page 72: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

71

10 PREDICTED: alpha-enolase isoform X2

XP_017915884.1a ENO1 398 15

(33)AAVPSGASTGIYEALELR

(50)

(33)AAVPSGASTGIYEALELR

(50)

(163)LAMQEFMILPVGAENFR

(179)

(240)VVIGMDVAASEFYR

(253)

(307)FTASAGIQVVGDDLTVTNPK

(326)

127 122 86 99 86

902.9829 902.9844 999.5057 786.8925

1017.0438

2 2 2 2 2

x

10 PREDICTED: ATP synthase subunit beta, mitochondrial

XP_005680388.1a MT-

ATP6 982 42

(95)LVLEVAQHLGESTVR

(109)

(110)TIAMDGTEGLVR

(121)

(110)TIAMDGTEGLVR

(121)

(125)VLDSGAPIR

(133)

(134)IPVGPETLGR

(143)

(134)IPVGPETLGR

(143)

(162)QFAAIHAEAPEFVEMSVEQEILV

TGIK(188)

(226)AHGGYSVFAGVGER

(239)

(265)VALVYGQMNEPPGAR

(279)

(265)VALVYGQMNEPPGAR

(279)

(265)VALVYGQMNEPPGAR

(279)

(311)FTQAGSEVSALLGR

(324)

(325)IPSAVGYQPTLATDMGTMQER

(3

45)

(351)KGSITSVQAIYVPADDLTDPAPA

TTFAHLDATTVLS(387)

(388)AIAELGIYPAVDPLDSTSR

(406)

(407)IMDPNIVGSEHYDVAR

(422)

(463)FLSQPFQVAEVFTGHLGK

(480)

97 82 96 62 59 59 84 70 72 86 86 104 64 62 67 65 68

825.9665 639.8138 639.8253 464.2589 519.7719 520.2907

1001.5212 703.8494 801.4172 809.4125 809.4135 718.3780

1149.5546 961.5005 994.5311 611.2943 669.0236

2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2 2 4 2 3 3

x

10 PREDICTED: leucine-rich repeat-containing protein 37A-like

XP_017919503.1a MT-

ATP6 156 1

(1278)NPLTAVEDSYLFK

(1290)

(1384)STSTELTIEPER

(1395) 88 70

748.8903 681.8435

2 2

x

10 PREDICTED: succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 1, mitochondrial

XP_013828239.1a OXCT1 140 4

(84)GLTAVSNNAGVDNFGLGLLLR

(10

4) 140 105.10874 2 x

Page 73: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

72

10 PREDICTED: tubulin alpha-3 chain isoform X1

XP_017900320.1a TUBA3 169 6

(91)AVFVDLEPTVVDEVR

(105)

(242)NLDIERPTYTNLNR

(255) 94 75

844.4553 573.6316

2 3

x

11 PREDICTED: alpha-enolase isoform X2

XP_017915884.1a ENO1 815 36

(33)AAVPSGASTGIYEALELR

(50)

(33)AAVPSGASTGIYEALELR

(50)

(90)IDKLMIEMDGTENK

(103)

(106)FGANAILGVSLAVCK

(120)

(133)HIADLAGNAEVILPVPAFNVING

GSHAGNK(162)

(133)HIADLAGNAEVILPVPAFNVING

GSHAGNK(162)

(133)HIADLAGNAEVILPVPAFNVING

GSHAGNK(162)

(163)LAMQEFMILPVGAENFR

(179)

(163)LAMQEFMILPVGAENFR

(179)

(163)LAMQEFMILPVGAENFR

(179)

(240)LAMQEFMILPVGAENFR

(253)

(240)VVIGMDVAASEFYR

(253)

(307)FTASAGIQVVGDDLTVTNPK

(326)

(307)FTASAGIQVVGDDLTVTNPK

(326)

(307)FTASAGIQVVGDDLTVTNPK

(326)

(344)VNQIGSVTESLQACK

(358)

(344)VNQIGSVTESLQACK

(358)

(359)LAQSNGWGVMVSHR

(372)

78 141 65 74 74 55 74 66 57 95 62 107 74 99 73 82 102 62

602.3193 902.9825 556.9302 760.4268 999.2042 749.8970 999.5315 991.5062 666.6669 999.5078 786.8939 786.8939 678.3569

1017.0425 1017.0425 817.4207 817.4207 520.2490

3 2 3 2 3 4 3 2 3 2 2 2 3 2 2 2 2 3

x

11 PREDICTED: ATP synthase subunit beta, mitochondrial

XP_005680388.1a MT-

ATP6 389 15

(95)LVLEVAQHLGESTVR

(109)

(110)TIAMDGTEGLVR

(121)

(162)QFAAIHAEAPEFVEMSVEQEILV

TGIK(188)

(265)VALVYGQMNEPPGAR

(279)

(311)FTQAGSEVSALLGR

(324)

77 83 64 64 101

825.9747 639.8250

1001.5187 809.4103 718.3870

2 2 3 2 2

x

11 PREDICTED: leucine-rich repeat-containing protein 37A-like

XP_017919503.1a LOC105

758393 220 1

(1198)LILSENSLTELHK

(1210)

(1278)NPLTAVEDSYLFK

(1290)

(1384)STSTELTIEPER

(1395)

83 68 73

748.9276 748.8904 681.8438

2 2 2

x

Page 74: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

73

11 PREDICTED: sulfide:quinone oxidoreductase, mitochondrial

XP_017909644.1a SQOR 89 3

(345)TAAAVAAQSGILDR

(358) 89 672.3712 2 x

11 PREDICTED: tubulin alpha-3 chain isoform X1

XP_017900320.1a TUBA3 248 9

(91)AVFVDLEPTVVDEVR

(105)

(242)NLDIERPTYTNLNR

(255)

(256)LIGQIVSSITASLR

(269)

(256)LIGQIVSSITASLR

(269)

95 78 67 75

844.4569 573.6321 729.4413 729.4461

2 3 2 2

x

11 PREDICTED: tubulin beta-3 chain

XP_017918639.1a TUBB3 155 3

(490)GHYTEGAELVDSVLDVVR

(507)

(549)IMNTFSVVPSPK

(560) 85 70

653.6679 668.3560

3 2

x

12 ATP synthase subunit beta, mitochondrial

XP_005680388.1a

MT-ATP6

81 2 (311)

FTQAGSEVSALLGR(324)

81 718.3900 2 x

12 PREDICTED: citrate synthase, mitochondrial

XP_013819401.1a CS 133 10

(145)AALPSHVVTMLDNFPTNLHPMS

QLSAAVTALNSES(183)

(145)AALPSHVVTMLDNFPTNLHPMS

QLSAAVTALNSES(183)

(429)ALGVLAQLIWSR

(440)

59 59 74

1046.7860 1047.0251 663.9008

4 4 2

x

12 PREDICTED: cytochrome b-c1 complex subunit 2, mitochondrial

XP_005697650.1a MT-CYB 199 9

(43)LPNGLVIASLENYAPASR

(60)

(43)LPNGLVIASLENYAPASR

(60)

(110)LSVTSTR

(116)

(360)TIAQGSLSNPDVQAAK

(375)

62 62 56 82

943.0227 943.5165 382.2173 800.4301

2 2 2 1

x

12 PREDICTED: fructose-bisphosphate aldolase A isoform X1

XP_005697728.1a ALDOA 71 4

(206)IGEHTPSSLAIMENANVLAR

(225) 71 713.7030 3 x

12 PREDICTED: hydroxysteroid dehydrogenase-like protein 2 isoform X2

XP_013821722.1a HSDL2 147 6

(50)LPGTIYTAAEEIK

(62)

(216)SGAVEETFR

(226) 84 62

703.3875 498.2457

2 2

x

12 Lactadherin (Fragment) OS=Capra hircus OX=9925 GN=MFGE8 PE=1 SV=1

MFGM_CAPHIb MFGE8 64 100

(1)DFGHIQYVAAYR

(12) 64 720.3633 2 x

Page 75: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

74

12 PREDICTED: leucine-rich repeat-containing protein 37A-like

XP_017919503.1a LOC106

001788 159 1

(1278)NPLTAVEDSYLFK

(1290)

(1384)STSTELTIEPER

(1395) 86 75

748.8901 681.8438

2 2

x

12 PREDICTED: sulfide:quinone oxidoreductase, mitochondrial

XP_017909644.1a SQOR 166 5

(208)IMYLSEAYFR

(217)

(345)TAAAVAAQSGILDR

(358) 69 97

654.8211 672.3708

2 2

x

12 PREDICTED: trifunctional enzyme subunit beta, mitochondrial isoform X1

XP_005686991.1a HADHB 277 10

(63)TPFLLSGTSYKDLMPHDLAR

(82)

(83)AALSGLLHR

(91)

(119)EAALGAGFSDK

(129)

(231)LAAAFAISR

(239)

63 74 71 69

760.0593 469.2823 533.2671 460.2701

3 2 2 2

x

13 PREDICTED: acrosin XP_017904493.1a ACR 131 7

(146)ITPPVTCGHFIGPGCLPQFR

(165)

(219)STNVCAGYPEGK

(230) 69 62

752.0486 641.7926

3 2

x

13 PREDICTED: citrate synthase, mitochondrial

XP_013819401.1a

CS 227 14

(58)TVVGQITVDMMYGGMR

(73)

(145)AALPSHVVTMLDNFPTNLHPMS

QLSAAVTALNSES(183)

(145)AALPSHVVTMLDNFPTNLHPMS

QLSAAVTALNSES(183)

(429)ALGVLAQLIWSR

(440)

61 92 100 68

903.4258 1046.7773 1046.7775 663.9023

2 4 4 2

x

13 PREDICTED: cytochrome b-c1 complex subunit 2, mitochondrial

XP_005697650.1a MT-CYB 413 19

(24)ATAAPAGVPQHPQDLEFTR

(42)

(43)LPNGLVIASLENYAPASR

(60)

(163)AVAFQNPQAHVIENLHAAAYR

(18

3)

(163)AVAFQNPQAHVIENLHAAAYR

(18

3)

(302)GSNATSSLYQAVAK

(315)

(360)TIAQGSLSNPDVQAAK

(375)

73 79 59 99 80 85

669.3420 943.0235 580.8015 774.0741 698.8596 800.4242

3 2 4 3 2 2

x

13 PREDICTED: fructose-bisphosphate aldolase A isoform X1

XP_005697728.1a ALDOA 81 3

(81)GILAADESTGSIAK

(94) 81 666.8562 2 x

13 PREDICTED: medium-chain specific acyl-CoA dehydrogenase, mitochondrial isoform X1

XP_017901034.1a ACADM 148 6

(280)TRPPVAAAAVGLAQR

(294)

(396)IYQIYEGTAQIQR

(408) 65 83

493.2888 791.9246

4 2

x

Page 76: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

75

13 PREDICTED: pyruvate dehydrogenase E1 component subunit alpha, testis-specific form, mitochondrial isoform X1

XP_005681461.1a PDHA2 139 5

(228)YGMGTSVER

(236)

(228)YGMGTSVER

(236)

(279)GPMLMELLTYR

(289)

70 75 67

508.2303 508.2327 678.3426

2 2 2

x

13 PREDICTED: saccharopine dehydrogenase-like oxidoreductase

XP_017915733.1a SCCPD

H 140 6

(91)QATVVLNCVGPYR

(103)

(395)AGGVFTPGAAFSR

(407) 72 68

738.8929 619.3226

2 2

x

13 PREDICTED: succinyl-CoA ligase [GDP-forming] subunit beta, mitochondrial

XP_017893706.1a SUCLG

2 131 6

(59)FFVADTASEALEAAK

(73)

(207)MAENLGFLGPLK

(218) 70 63

785.4009 653.3503

2 2

x

14 PREDICTED: alpha-mannosidase 2C1 isoform X2

XP_017921479.1a MAN2C

1 82 2

(590)KPVLGQAGTLAVGTEGGVR

(608) 82 604.0112 3 x

14 PREDICTED: angiotensin-converting enzyme isoform X1

XP_017920815.1a N/A 207 2

(1060)IAFIPFSFLVDQWR

(1073)

(1076)VFDGSVTR

(1083)

(1294)GPQFGSEVELR

(1304)

60 61 86

869.9837 440.7295 609.8111

2 2 2

x

14 PREDICTED: hexokinase-1

XP_017897815.1a HK1 653 11

(78)GDFIALDLGGSSFR

(91)

(163)IDEAILITWTK

(173)

(296)MVSGMYLGELVR

(307)

(452)GAAMVTAVAYR

(462)

(744)MISGMYLGEIVR

(755)

(786)YLSQIESDR

(794)

(795)YLSQIESDR

(801)

(830)YLSQIESDR

(844)

(900)GAALITAVGVR

(910)

63 75 84 71 80 62 60 90 69

727.8736 651.8727 693.8440 563.2921 700.8543 555.7799 406.7689 739.3679 514.3166

2 2 2 2 2 2 2 2 2

x

15 PREDICTED: acrosin XP_017904493.1a ACR 197 10

(146)ITPPVTCGHFIGPGCLPQFR

(165)

(219)STNVCAGYPEGK

(230)

(380)RLQQLIEVLK

(389)

60 73 64

752.0479 641.7938 620.3966

3 2 2

x

15 PREDICTED: aspartate aminotransferase, mitochondrial

XP_005692154.2a GOT1 174 6

(126)YVTVQTISGTGALR

(139)

(326)IASTILTSPDLR

(337) 79 95

733.4091 643.8748

2 2

x

Page 77: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

76

15 PREDICTED: ATP synthase subunit beta, mitochondrial

XP_005680388.1a

MT-ATP6

157 4 (110)

TIAMDGTEGLVR(121)

(311)FTQAGSEVSALLGR

(324) 63 94

639.8248 718.3873

2 2

x

15 PREDICTED: isocitrate dehydrogenase [NAD] subunit beta, mitochondrial isoform X1

XP_017912933.1a

IDH3B 119 7

(155)HNNLDLVIIR

(164)

(318)NIANPTAMLLSASNMLR

(334) 61 58

603.8550 924.9847

2 2

x

15 PREDICTED: pyruvate dehydrogenase E1 component subunit alpha, testis-specific form, mitochondrial isoform X1

XP_005681461.1a PDHA2 173 5

(47)LEEGPPVTTVLTR

(59)

(228)YGMGTSVER

(236) 89 86

706.4000 508.2309

2 2

x

15 PREDICTED: sorbitol dehydrogenase

XP_005685883.2a SORD 133 7

(91)VAIEPGAPR

(99)

(193)AMGAAQVVVTDLSASR

(208) 68 64

455.2611 796.4154

2 2

x

15 PREDICTED: succinyl-CoA ligase [ADP/GDP-forming] subunit alpha, mitochondrial

XP_017910879.1a SUCLG

1 137 9

(167)LVGPNCPGVINPGECK

(182)

(279)AKPVVSFIAGLTAPPGR

(295) 79 58

855.9269 560.9968

2 3

x

15 PREDICTED: tubulin alpha-3 chain isoform X2

XP_017900321.1a TUBA3 131 6

(223)NLDIERPTYTNLNR

(236)

(237)LIGQIVSSITASLR

(250) 65 66

573.6315 729.4474

3 2

x

16 PREDICTED: acrosin XP_017904493.1a ACR 210 8

(132)YSASSEANDIALMK

(145)

(132)YSASSEANDIALMK

(145)

(146)ITPPVTCGHFIGPGCLPQFR

(165)

75 109 101

758.3588 758.3588 752.0497

2 2 3

x

16 lactadherin precursor NP_001301241.1a MFGE8 82 3

(232)INLFDSPLETQYVR

(245) 82 847.9534 2 x

16 PREDICTED: L-lactate dehydrogenase C chain isoform X1

XP_005699592.1a LDHC 240 12

(141)SAIPAIVQNSPDCK

(154)

(172)LSGLPATR

(179)

(180)VIGSGCNLDSAR

(191)

94 60 86

750.3865 407.7414 624.8084

2 2 2

x

16 milk fat globule EGF factor 8 protein, partial

AEP22602.1a MFGE8 82 3

(204)INLFDSPLETQYVR

(217) 82 847.9534 2 x

16 PREDICTED: pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta, mitochondrial

XP_005695840.1a

PDHB 195 8

(130)TYYMSGGLQSVPIVFR

(145)

(309)IMEGPAFNFLDAPAVR

(324) 93 103

917.4705 882.4512

2 2

x

Page 78: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

77

16 PREDICTED: sperm acrosome membrane-associated protein 1

XP_017909020.1a SPACA1 129 8

(121)LACVHTSPENR

(131)

(121)LACVHTSPENR

(131)

(182)FTIYTTTELQMK

(193)

71 60 59

428.5386 642.3138 746.3788

3 2 2

x

17 PREDICTED: acrosin XP_017904493.1a ACR 249 12

(105)EVEWGTNKPVKPPLQER

(121)

(132)YSASSEANDIALMK

(145)

(146)ITPPVTCGHFIGPGCLPQFR

(165)

60 108 81

502.5179 758.3584 752.0495

4 2 3

x

17 PREDICTED: ADP/ATP translocase 4

XP_005691327.1a

SLC25A31

137 7 (97)

YFPTQALNFAFK(108)

(275)IYQQEGIGAFFR

(286) 65 72

723.8807 714.8712

2 2

x

17 PREDICTED: pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta, mitochondrial

XP_005695840.1a

PDHB 207 8

(130)TYYMSGGLQSVPIVFR

(145)

(309)IMEGPAFNFLDAPAVR

(324) 106 104

917.4706 882.4529

2 2

x

17 PREDICTED: serine protease 42

XP_017893970.1a PRSS42 92 4

(132)NLQGILSGLVVPVSR

(146) 92 776.4732 2 x

18 PREDICTED: ADP/ATP translocase 4

XP_005691327.1a SLC25A

31 246 11

(97)YFPTQALNFAFK

(108)

(157)LGADIGKGPEER

(168)

(157)LGADIGKGPEER

(168)

(275)IYQQEGIGAFFR

(286)

64 105 97 77

723.8768 414.5481 621.3303 714.8687

2 3 2 2

x

18 PREDICTED: cytochrome c1, heme protein, mitochondrial

XP_017914200.1a CYC1 130 9

(171)LSDYFPKPYPNPEAAR

(186)

(187)AANNGALPPDLSYIVR

(202)

(187)AANNGALPPDLSYIVR

(202)

70 61 61

622.3106 835.9568 836.4465

3 2 2

x

18 PREDICTED: hydroxyacyl-coenzyme A dehydrogenase, mitochondrial

XP_017904723.1a HADH 57 10

(96)TLSSISTSTDAASVVHSTDLVVEA

IVENLQVK(127)

57 11052654 3 x

18 PREDICTED: L-lactate dehydrogenase A-like 6B

XP_005684993.1a LDHAL6

B 88 3

(207)VIGSGCNLDTAR

(218) 88 631.8134 2 x

18 PREDICTED: NADH-cytochrome b5 reductase 1

XP_017916332.1a CBR1 104 6

(178)NLGMIAGGTGITPMLQLIR

(196)

(178)NLGMIAGGTGITPMLQLIR

(196) 104 85

986.5486 994.5483

2 2

x

Page 79: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

78

18 PREDICTED: sperm acrosome membrane-associated protein 1

XP_017909020.1a SPACA1 217 13

(121)LACVHTSPENR

(131)

(182)FTIYTTTELQMKR

(194)

(182)FTIYTTTELQMKR

(194)

(240)ASTTEIQSELSSMR

(253)

73 76 82 62

428.5400 549.9493 824.4305 778.3722

3 3 2 2

x

18 PREDICTED: testis-expressed sequence 101 protein

XP_017918765.1a TEX101 95 5

(209)LQISEGNVNSLLEVK

(223) 95 821.9617 2 x

19 PREDICTED: acrosin-binding protein

XP_017904551.1a ACRBP 148 5

(471)LEQCHSEANLQR

(482)

(491)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR

(5

12)

(491)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR

(5

12)

71 77 68

4955663 769.7397

1154.1163

3 3 2

x

19 PREDICTED: ATP synthase subunit beta, mitochondrial

XP_005680388.1a MT-

ATP6 143 4

(125)VLDSGAPIR

(133)

(265)VALVYGQMNEPPGAR

(279) 63 80

464.2679 809.4110

2 2

x

19 PREDICTED: izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform X2

XP_005682666.1a IZUMO4 128 10

(76)LNQVANAVYQR

(86)

(95)MYFPGYFPSELR

(106) 67 61

638.3479 761.8599

2 2

x

19 PREDICTED: methylglutaconyl-CoA hydratase, mitochondrial

XP_005684292.3a AUH 69 5

(250)SVGLISHVLEQNQEGDAAYR

(269) 69 729.3669 3 x

19 PREDICTED: NADH dehydrogenase [ubiquinone] iron-sulfur protein 3, mitochondrial

XP_017914578.1a NDUFS

3 153 9

(109)SLADLTAVDIPTR

(121)

(218)VVAEPVELAQEFR

(230) 83 70

686.3813 743.9042

2 2

x

19 PREDICTED: succinate dehydrogenase [ubiquinone] iron-sulfur subunit, mitochondrial isoform X2

XP_017910172.1a SDHB 214 13

(79)IKNEIDSTLTFR

(90)

(79)IKNEIDSTLTFR

(90)

(138)DLVPDLSNFYAQYK

(151)

(138)DLVPDLSNFYAQYK

(151)

(206)YLGPAVLMQAYR

(217)

64 73 74 70 67

479.5937 718.8951 836.9196 836.9196 699.3706

3 2 2 2 2

x

19 PREDICTED: tetraspanin-8 XP_005679768.1a TSPAN8 81 4

(127)LLSSTNENER

(136) 81 581.7907 2 x

20 PREDICTED: acrosin-binding protein

XP_017904551.1a ACRBP 185 5

(471)LEQCHSEANLQR

(482)

(491)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR

(5

12)

(491)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR

(5

12)

79 83 106

495.5653 769.7421

1154.1182

3 2 3

x

Page 80: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

79

20 PREDICTED: enoyl-CoA hydratase, mitochondrial

XP_017896763.1a ECHS1 282 21

(44)SSNVGLIQLNRPK

(56)

(158)AQFGQPEILIGTIPGAGGTQR

(178

)

(186)SLAMEMVLTGDR

(197)

(242)ESVNAAFEMTLAEGVK

(257)

59 80 73 68

713.4161 1056.0770 677.8237 856.4193

2 2 3 4

x

20 PREDICTED: izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform X1

XP_017906240.1a IZUMO4 128 11

(76)LNQVANAVYQR

(86)

(95)MYFPGYFPSELR

(106) 67 61

638.3479 761.8599

2 2

x

20 PREDICTED: NADH dehydrogenase [ubiquinone] iron-sulfur protein 3, mitochondrial

XP_017914578.1a SDHB 88 4

(109)SLADLTAVDIPTR

(121) 88 686.3820 2 x

20 PREDICTED: sperm acrosome membrane-associated protein 1

XP_017909020.1a SPACA1 81 3

(121)LACVHTSPENR

(131) 81 428.5394 3 x

20 PREDICTED: tubulin beta-3 chain

XP_017918639.1a TUBB3 130 2

(549)IMNTFSVVPSPK

(560)

(639)LAVNMVPFPR

(648)

(639)LAVNMVPFPR

(648)

67 63 63

668.3562 580.3189 580.3189

2 2 2

x

21 PREDICTED: 3-hydroxyacyl-CoA dehydrogenase type-2

XP_005700926.1a HSD17B

10 262 20

(85)VDVAVNCAGIAVASK

(99)

(117)VINVNLMGTFNVIR

(130)

(148)GVIINTASVAAFEGQVGQAAYS

ASK(172)

88 93 81

737.3952 803.4493 813.7585

2 2 3

x

21 PREDICTED: acrosin-binding protein

XP_017904551.1a ACRBP 81 3

(491)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR

(5

12) 81 769.7420 3 x

21 PREDICTED: izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform

XP_017906240.1a IZUMO4 240 12

(74)EKLNQVANAVYQR

(86)

(76)LNQVANAVYQR

(86)

(95)MYFPGYFPSELR

(106)

106 75 59

766.9215 638.3460 761.8600

2 2 2

x

21 PREDICTED: sperm acrosome membrane-associated protein 1

XP_017909020.1a SPACA1 153 8

(121)LACVHTSPENR

(131)

(182)FTIYTTTELQMKR

(194) 77 76

428.5396 549.9505

3 3

x

21 PREDICTED: tubulin beta-3 chain

XP_017918639.1a TUBB3 138 2

(549)IMNTFSVVPSPK

(560)

(639)LAVNMVPFPR

(648 71 66

668.3553 580.3206

2 2

x

22 PREDICTED: ATP synthase subunit O, mitochondrial

XP_005674722.1a MT-

ATP6 138 14

(41)YATALYSAASK

(51)

(118)LNNTPAVISAFSTMMSVHR

(136) 78 61

573.2993 703.3494

2 3

x

Page 81: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

80

22 PREDICTED: izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform X2

XP_005682666.1a IZUMO4 186 12

(74)EKLNQVANAVYQR

(86)

(111)EQVHLIQNAIIESR

(124) 122 64

766.9186 550.6353

2 3

x

22 ras-related protein Rab-2A NP_001301111.1a RAB2A 218 20

(31)FQPVHDLTIGVEFGAR

(46)

(57)LQIWDTAGQESFR

(69)

(152)TASNVEEAFINTAK

(165)

58 66 94

595.9783 775.8882 747.8794

3 2 2

x

24 phospholipid hydroperoxide glutathione peroxidase 4, partial

ACT53163.3a GPX4 129 12

(74)TDVNYTQLVDLHAR

(87)

(95)ILAFPCNQFGR

(105) 59 72

548.9485 661.8431

3 2

x

26 PREDICTED: spermadhesin Z13-like

XP_005698629.2a N/A 60 10

(118)KPNHPVPNFLLTFR

(131)

(118)KPNHPVPNFLLTFR

(131) 60 60

560.6469 560.9819

3 3

x

26 PREDICTED: spermadhesin-1

XP_005698630.1a SPADH

1 96 14

(116)SSNQPVSPFDIFYYERPSA

(134)

(116)SSNQPVSPFDIFYYERPSA

(134) 82 96

1102.5287 1102.5309

2 2

x

26 bodhesin-2, partial ABM54472.1a Bdh-2 96 18

(87)SSNQPVSPFDIFYYERPSA

(105)

(87)SSNQPVSPFDIFYYERPSA

(105) 82 96

1102.5287 1102.5309

2 2

x

27 PREDICTED: cytochrome c oxidase subunit 5A, mitochondrial

XP_017921939.1a COX5A 118 15

(75)GMNTLVGYDLVPEPK

(89)

(101)LNDFASAVR

(109) 58 60

824.9235 496.7625

2 2

x

27 PREDICTED: spermadhesin-1

XP_005698630.1a SPADH

1 83 14

(116)SSNQPVSPFDIFYYERPSA

(134) 83 1102.5298 2 x

27 bodhesin-2, partial ABM54472.1a Bdh-2 83 18

(87)SSNQPVSPFDIFYYERPSA

(105) 83 1102.5298 2 x

27 lysozyme-like protein 4 precursor

NP_001272480.1a LYZL4 81 8

(68)SDFIGYGLFQIR

(79) 81 708.3753 2 x

1 hexokinase-1 isoform X1 XP_005619024.1a HK1 398 6

(314)MVSGMYLGELVR

(325)

(460)FLLSESGSGK

(469)

(470)GAAMVTAVAYR

(480)

(463)ATDCVGNDVATLLR

(456)

(746)LVDEYSLNAGK

(756)

84 77 87 85 64

693.8378 512.7677 563.2867 752.8713 604.8097

2 2 2 2 2

x

2 hexokinase-1 isoform X1 XP_005619024.1a HK1 120 2

(762)MISGMYLGEIVR

(773)

(918)GAALITAVGVR

(928) 62 60

700.8504 514.3115

2 2

x

Page 82: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

81

3 aconitate hydratase, mitochondrial

XP_849166.1a ACO2 149 2

(412)SQFTITPGSEQIR

(424)

(556)VDVSPTSQR

(564)

(556)VDVSPTSQR

(564)

61 88 66

732.3782 494.7528 494.7545

2 2 2

x

3 lactotransferrin precursor NP_001274005.1a LTF 155 3

(302)SSAFQLFGSPSGEK

(315)

(448)LAEGYLAVAVVR

(459) 70 87

721.3525 630.8706

2 2

x

6 succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 1, mitochondrial

XP_013968267.1a OXCT1 221 5

(289)ADQAGNVIFR

(298)

(481)ADQAGNVIFR

(492)

(496)GMGGAMDLVSSAK

(508)

71 69 81

545.7826 690.8312 628.2858

2 2 2

x

7 ATP synthase subunit alpha, mitochondrial

NP_001274083.1a MT-

ATP6 242 8

(150)VVDALGNAIDGK

(161)

(176)APGIIPR

(182)

(219)TSIAIDTIINQK

(230)

(403)GIRPAINVGLSVSR

(416)

67 51 63 64

586.3178 362.2242 658.8717 480.2799

2 2 2 3

x

7 ATP synthase subunit beta, mitochondrial

XP_531639.2a ATP5F1

B 393 13

(94)LVLEVAQHLGESTVR

(108)

(94)LVLEVAQHLGESTVR

(108)

(109)TIAMDGTEGLVR

(120)

(225)AHGGYSVFAGVGER

(238)

(264)VALVYGQMNEPPGAR

(278)

(264)VALVYGQMNEPPGAR

(278)

(310)FTQAGSEVSALLGR

(323)

(310)FTQAGSEVSALLGR

(323)

85 63 63 83 74 62 85 89

550.9682 825.9600 639.8187 703.8416 809.4036 809.4045 718.3791 718.3799

3 2 2 2 2 2 2 2

x

7 succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 1, mitochondrial

XP_013968267.1a OXCT1 160 3

(289)ADQAGNVIFR

(298)

(496)GMGGAMDLVSSAK

(508) 76 84

545.7820 628.2838

2 2

x

7 tubulin alpha-1B chain isoform X1

XP_005640747.1a TUBA1B 81 3

(216)NLDIERPTYTNLNR

(229) 81 573.6254 3 x

8 acetyl-CoA acetyltransferase, mitochondrial isoform X1

XP_005619885.1a ACAT1 132 6

(60)TPIGSFLGSLSSLPATK

(76)

(77)LGSIAIQGVIEK

(88) 66 65

838.4674 614.3702

2 2

x

8 citrate synthase, mitochondrial isoform X2

XP_022279760.1a CS 149 5

(334)VVPGYGHAVLR

(344)

(422)ALGVLAQLIWSR

(433) 68 81

584.3330 663.8980

2 2

x

Page 83: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

82

8 tubulin alpha-3 chain-like XP_534765.2a LOC101

834899 86 3

(230)LIGQIVSSITASLR

(243)

(230)LIGQIVSSITASLR

(243) 66 86

729.4373 729.4407

2 2

x

9 atrial myosin light chain homolog, partial

AAC72879.1b N/A 94 19

(23)ALGQNPTNAEVLR

(35) 94 691.8698 2 x

9 myosin light chain 6B XP_848583.1a MYL6B 94 6

(96)ALGQNPTNAEVLR

(108) 94 691.8698 2 x

9 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit alpha, somatic form

XP_537975.2ª PDHA1 223 8 (46)

LEEGPPVTTVLTR(58)

(227)YGMGTSVER

(235)

(278)GPILMELQTYR

(288)

88 71 65

706.3923 508.2276 668.8498

2 2 2

x

10 A-kinase anchor protein 4 XP_851545.1a AKAP8 141 2

(368)EIVSDLIDSCLK

(379)

(615)LDMSNIVLMLIQK

(627) 74 69

696.3576 775.4193

2 2

x

10 enoyl-CoA hydratase, mitochondrial

XP_537945.4ª ECHS1 152 9 (225)

AQFAQPEILLGTIPGAGGTQR(24

5)

(279)IFPVETLVEEAIR

(291)

80 71

1063.0784 758.4260

2 2

x

10 glutathione S-transferase Mu 1 isoform X1

XP_537038.2ª GSTM3 85 4 (70)

ITQSNAILR(78)

85 508.2973 2 x

10 L-amino-acid oxidase isoform X1

XP_005616339.1a LOC482

436 136 3

(93)VTILEADNR

(101)

(270)IVGGWDLLPR

(279) 63 73

515.7787 563.3212

2 2

x

10 malate dehydrogenase, mitochondrial

XP_849944.1a MDH1 394 26

(27)VAVLGASGGIGQPLALLLKNSPL

VSR(52)

(53)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR

(74)

(53)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR

(74)

(216)VDLPQDQLTAVTGR

(229)

(242)AGAGSATLSMAYAGAR

(257)

(258)FVFSLVDAMNGK

(269)

89 79 83 85 79 60

844.1722 599.0583 798.4163 756.9045 735.8528 672.3342

3 4 3 2 2 2

x

10 mitochondrial malate dehydrogenase 2, NAD, partial

ABD77293.1b ME2 396 30

(6)VAVLGASGGIGQPLALLLKNSPLV

SR(31)

(32)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR

(53)

(32)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR

(53)

(195)VDLPQDQLTAVTGR

(208)

(221)AGAGSATLSMAYAGAR

(236)

(237)FVFSLVDAMNGK

(248)

89 79 83 85 79 60

844.1722 599.0583 798.4163 756.9045 735.8528 672.3342

3 4 3 3 2 2

x

Page 84: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

83

10 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta, mitochondrial isoform X2

XP_022262233.1a PDHB 103 5

(247)IMEGPAFNFLDAPAVR

(2826) 103 882.4443 2 x

10 tubulin alpha-3 chain-like XP_534765.2ª LOC101834899

139 6 (216)

NLDIERPTYTNLNR(229)

(230)LIGQIVSSITASLR

(243)

(230)LIGQIVSSITASLR

(243)

59 60 81

573.6274 729.4340 729.4353

3 2 2

x

10 tubulin beta-1 chain isoform X2

XP_022264614.1a TUBB1 97 2

(242)FPGQLNADLR

(251) 97 565.7994 2 x

11 mitochondrial malate dehydrogenase 2, NAD

ABD77293.1a MDH1 177 10

(195)VDLPQDQLTAVTG

(208)

(221)AGAGSATLSMAYAGAR

(236) 100 77

756.9038 735.8514

2 2

x

11 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta, mitochondrial isoform X2

XP_022262233.1a PDHB 162 10

(88)TYYMSGGLQPVPIVFR

(103)

(267)IMEGPAFNFLDAPAVR

(282)

(267)IMEGPAFNFLDAPAVR

(282)

71 91 64

922.4733 882.4432 882.4450

2 2 2

x

11 ropporin-1A XP_545136.3a ROPN1 152 12

(96)VLSLPTDLFNSVMNVGR

(112)

(200)VNDFTQNPR

(208) 65 87

939.4818 545.7648

2 2

x

11 tubulin beta-4B chain isoform X1

XP_022279232.1a TUBB4B 140 4

(190)IMNTFSVVPSPK

(201)

(408)ISEQFTAMFR

(417) 72 68

668.3493 623.2993

2 2

x

4 lactoferrin, partial ABC67448.1a N/A 76 4

(73)AGDVAFVR

(80) 76 417.7219 2 x

5 hexokinase-1 isoform X1 XP_005619024.1a HK1 144 2

(460)FLLSESGSGK

(469)

(470)GAAMVTAVAYR

(480) 60 84

512.7651 563.2823

2 2

x

5 L-amino-acid oxidase isoform X1

XP_005616339.1a LOC482

436 220 7

(70)VIVVGAGAAGLVAAK

(84)

(93)VTILEADNR

(101)

(320)AMTADVVLLTASGPALQR

(337)

79 65 75

648.4059 515.7769 915.4989

2 2 2

x

5 pyruvate kinase M, partial AAC06024.1a PKM 60 22

(34)NTGIICTIGPASR

(46) 60 680.3532 2 x

6 ATP synthase subunit alpha, mitochondrial

NP_001274083.1a MT-

ATP6 218 6

(150)VVDALGNAIDGK

(161)

(219)TSIAIDTIINQK

(230)

(335)EAYPGDVFYLHSR

(347)

72 76 70

586.3206 658.8702 518.5778

2 2 3

x

Page 85: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

84

6 cytosol aminopeptidase XP_005618600.1a NPEPP

S 208 7

(189)GVLFASGQNLAR

(200)

(268)GSPNASEAPLVFVGK

(282)

(283)GITFDSGGISIK

(294)

66 78 67

616.8372 736.8887 597.8221

2 2 2

x

6 hexokinase-1 isoform X1 XP_005619024.1a HK1 137 2

(314)MVSGMYLGELVR

(325)

(470)GAAMVTAVAYR

(480) 61 76

693.8388 563.2883

2 2

x

1 ferritin light chain XP_011998831.1a FTL 271 25

(93) TQDAMEAALLVEK

(105)

(106)NLNQALLDLHGLASAR

(121)

(155)LAGPQAGLGEYLFER

(169)

84 60 127

717.8612 569.3093 810.9204

2 3 2

x

2 outer dense fiber protein 2 isoform X16

XP_012002904.1a ODF2 131 3

(158)LSTFEETNR

(166)

(367)VTDLVNQQQTLEEK

(380) 66 65

548.7686 822.9282

2 2

x

3 disintegrin and metalloproteinase domain-containing protein 20-like

XP_012015739.1a LOC103

118093 184 3

(550)FGNCGITASSYEK

(562)

(678)GGSVDSGPPPASQAEER

(694) 68 119

717.3235 820.8783

2 2

x

4 alpha-mannosidase 2C1 isoform X1

XP_012003384.1a MAN2C

1 69 1

(750)KPVLGQAGTLAVGTEGGVR

(768) 69 604.0053 3 x

4 angiotensin-I converting enzyme

CAI72598.1a ACE 183 4

(478)IAFIPFSFLVDQWR

(491)

(494)VFDGSVTR

(501)

(651)LEGPVVGSGR

(660)

61 61 62

869.9721 440.7253 485.7663

2 2 2

x

4 hexokinase-1 isoform X1 XP_011980950.1a HK2 219 3

(442)FLLSESGSGK

(451)

(452)GAAMVTAVAYR

(462)

(786)YLSQIESDR

(794)

77 76 69

512.7654 563.2861 555.7708

2 2 2

x

5 A-kinase anchor protein 4 isoform X1

XP_011962095.1a AKAP4 374 8

(302)KTFLYSELSNK

(312)

(380)EIVSDLIDSCMK

(391)

(392)NLHNITGVLMTDSDFVSAVK

(411)

(392)NLHNITGVLMTDSDFVSAVK

(411)

(627)LDMSNMVLSLIQK

(639)

(821)GYSVGDLLQEVMK

(823)

61 58 70 97 91 76

665.3544 705.3364 721.0310 726.3606 762.3942 727.8616

2 2 3 3 2 2

x

Page 86: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

85

5 hyaluronidase PH-20-like XP_012004844.1a N/A 287 10

(80)SATGQFITLFYADR

(93)

(80)SATGQFITLFYADR

(93)

(104)TGNTVYGGIPQLGNLK

(119)

(253)ESTALFPSVYLNIK

(266)

(420)VTLEDLQTFSDK

(431)

83 68 62 59 83

795.4034 795.4034 816.4429 791.4333 698.3544

2 2 2 2 2

x

5 lactoferrin precursor AGF69235.1a LTF 83 1

(679)YLGTEYVTAIANLK

(692) 83 778.4239 2 x

5 outer dense fiber protein 2 isoform X12

XP_012002896.1a ODF2 224 4

(206)LVEAEMDGAAAAK

(218)

(206)LVEAEMDGAAAAK

(218)

(281)LMEQQGTLLK

(290)

(281)LMEQQGTLLK

(290)

(619)NIDLTAIISDLR

(630)

91 78 61 69 68

638.3131 646.3124 580.8192 588.8139 672.3792

2 2 2 2 2

x

5 outer dense fiber protein 2 isoform X18

XP_014964395.1a ODF2 224 5

(236)LVEAEMDGAAAAK

(248)

(236)LVEAEMDGAAAAK

(248)

(311)LMEQQGTLLK

(320)

(311)LMEQQGTLLK

(320)

(649)NIDLTAIISDLR

(660)

91 78 61 69 68

638.3131 646.3124 580.8192 588.8139 672.3792

2 2 2 2 2

x

6 A-kinase anchor protein 4 isoform X2

XP_004022127.1a AKAP4 278 5

(368)EIVSDLIDSCMK

(379)

(368)EIVSDLIDSCMK

(379)

(524)ISPSTDSLAK

(533)

(615)LDMSNMVLSLIQK

(627)

(615)LDMSNMVLSLIQK

(627)

(809)GYSVGDLLQEVMK

(821)

(809)GYSVGDLLQEVMK

(821)

62 74 64 79 85 61 61

705.3384 713.3335 509.7725 762.3949 762.3955 727.8626 728.3632

2 2 2 2 2 2 2

x

6 hyaluronidase PH-20-like XP_012032453.1a N/A 200 7

(80)SATGQFITLFYADR

(93)

(104)TGNTVYGGIPQLGNLK

(119)

(420)VTLEDLQTFSDK

(431)

63 67 71

795.4033 816.4425 698.3541

2 2 2

x

Page 87: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

86

6 inhibitor of carbonic anhydrase-like isoform X3

XP_012026076.1a LOC105

994577 200 5

(332)LYLGYEYFSVIQHLGR

(347)

(625)MLFNQQELFGR

(635)

(674)YLGPEYLQAIANVR

(687)

60 63 77

653.3360 699.8482 803.9368

3 2 2

x

6 outer dense fiber protein 2 isoform X15

XP_012002900.1a ODF2 632 14

(112)KEELEEVAQELAETEHENTVLR

(

133)

(164)KEELEEVAQELAETEHENTVLR

(

176)

(164)LVEAEMDGAAAAK

(176)

(213)LSTFEETNR

(221)

(213)LSTFEETNR

(221)

(422)VTDLVNQQQTLEEK

(435)

(506)TRLEADEVAAQLER

(519)

(508)LEADEVAAQLER

(519)

(540)RQFQSQLADLQQLPDILK

(557)

(563)LAECQDQLQGYER

(575)

(577)NIDLTAIISDLR

(588)

84 72 77 66 64 60 58 84 68 71 68

866.0974 638.3125 646.3113 548.7626 548.7626 822.9238 534.2850 672.3453 714.3914 805.3652 672.3781

3 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2

x

6 A-kinase anchor protein 4 isoform X1

XP_011962095.1a AKAP4 278 5

(380)EIVSDLIDSCMK

(391)

(380)EIVSDLIDSCMK

(391)

(536)ISPSTDSLAK

(545)

(627)LDMSNMVLSLIQK

(639)

(627)LDMSNMVLSLIQK

(639)

(821)GYSVGDLLQEVMK

(833)

(821)GYSVGDLLQEVMK

(833)

62 74 64 79 85 61 61

705.3334 713.3335 509.7725 762.3949 762.3955 727.8626 728.3632

2 2 2 2 2 2 2

x

6 carboxylesterase 5A isoform X1

XP_004015057.1a CES5A 81 2

(249)AIMESGVAIIPYLK

(262)

(249)AIMESGVAIIPYLK

(262) 61 62

752.9266 760.9271

2 2

x

6 hyaluronidase PH-20-like XP_012004844.1a N/A 200 7

(80)SATGQFITLFYADR

(93)

(104)TGNTVYGGIPQLGNLK

(119)

(420)VTLEDLQTFSDK

(431)

63 67 71

795.4033 816.4425 698.3541

2 2 2

x

Page 88: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

87

6 inhibitor of carbonic anhydrase-like isoform X1

XP_011958617.1a LOC105

994577 200 6

(288)LYLGYEYFSVIQHLGR

(303)

(581)MLFNQQELFGR

(591)

(630)YLGPEYLQAIANVR

(643)

60 63 77

653.3360 699.8482 803.9368

3 2 2

x

6 outer dense fiber protein 2 isoform X17

XP_012002905.1a ODF2 632 16

(203)KEELEEVAQELAETEHENTVLR

(

224)

(255)LVEAEMDGAAAAK

(267)

(255)LVEAEMDGAAAAK

(267)

(304)LSTFEETNR

(312)

(304)LSTFEETNR

(312)

(513)VTDLVNQQQTLEEK

(526)

(597)TRLEADEVAAQLER

(610)

(599)LEADEVAAQLER

(610)

(631)RQFQSQLADLQQLPDILK

(648)

(654)LAECQDQLQ

(666)

(668)NIDLTAIISDLR

(679)

84 72 77 66 64 60 58 84 68 71 68

866.0974 638.3125 646.3113 548.7626 548.7626 822.9238 534.2850 672.3453 714.3914 805.3652 672.3781

3 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2

x

6 testis-specific gene 10 protein isoform X1

XP_012017339.1a TSPY 443 7

(263)TFLLYEQAQEEIAR

(276)

(642)LELITAEAEGNR

(653)

(701)VSALADLSSTR

(711)

(761)ISMQNLEALLVANR

(774)

(761)ISMQNLEALLVANR

(774)

(761)ISMQNLEALLVANR

(774)

(817)NVVTQLEADLDITKR

(831)

76 80 87 96 65 117 87

855.9443 658.3449 560.3005 786.4341 794.4293 794.4313 572.3114

2 2 2 2 2 2 3

x

6 trifunctional enzyme subunit alpha, mitochondrial

NP_001129962.1a HADHB 195 6

(167)TVLGSPEVLLGILPGAGATQR

(18

7)

(236)TIEYLEEVAITFAK

(249)

(520)DTTASAVDVGLR

(531)

66 69 64

1025.0920 813.9321 602.8081

2 2 2

x

Page 89: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

88

7 A-kinase anchor protein 4 isoform X2

XP_004022127.1a AKAP4 273 5

(368)EIVSDLIDSCMK

(379)

(420)RLVSALLGEK

(429)

(524)ISPSTDSLAK

(533)

(615)LDMSNMVLSLIQK

(627)

(615)LDMSNMVLSLIQK

(627)

66 60 64 90 71

713.3340 543.3383 509.7719 754.4010 762.3958

2 2 2 2 2

x

7 dihydrolipoyllysine-residue acetyltransferase

XP_012016939.1a DLAT 154 7

(397)AAPTPAAAVPPPSPGVAPVPTG

VFTDIPISNIR(429)

(622)VVDGAVGAQWLAEFR

(636)

74 79

1059.9232 809.4273

3 2

x

7 outer dense fiber protein 2 isoform X19

XP_014964396.1a ODF2 852 19

(140)KEELEEVAQELAETEHENTVLR

(

161)

(192)LVEAEMDGAAAAK

(204)

(192)LVEAEMDGAAAAK

(204)

(267)LMEQQGTLLK

(276)

(450)VTDLVNQQQTLEEK

(463)

(519)NYEGMIDNYK

(528)

(536)LEADEVAAQLER

(547)

(568)RQFQSQLADLQQLPDILK

(585)

(568)RQFQSQLADLQQLPDILK

(585)

(569)QFQSQLADLQQLPDILK

(585)

(591)LAECQDQLQGYER

(603)

(604)KNIDLTAIISDLR

(616)

(605)NIDLTAIISDLR

(616)

107 77 95 61 62 61 91 61 62 61 84 105 68

866.0947 638.3146 646.3103 580.8207 822.9275 623.7755 672.3438 714.3924

1071.0951 993.0487 805.3679 736.4292 672.3822

3 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2

x

7 A-kinase anchor protein 4 isoform X1

XP_011962095.1a AKAP4 273 5

(380)EIVSDLIDSCMK

(391)

(432)RLVSALLGEK

(441)

(536)ISPSTDSLAK

(545)

(627)LDMSNMVLSLIQK

(639)

(627)LDMSNMVLSLIQK

(639)

66 60 64 90 71

713.3340 543.3383 509.7719 754.4010 762.3958

2 2 2 2 2

x

7 angiotensin-converting enzyme-like isoform X1

XP_014954352.1a Ace3 73 3

(262)AGANPAFEEAVGSVVTLSASSH

K(284)

73 743.7094 3 x

7 dihydrolipoyllysine-residue acetyltransferase

XP_011950844.1a DLAT 154 7

(397)AAPTPAAAVPPPSPGVAPVPTG

VFTDIPISNIR(429)

(622)VVDGAVGAQWLAEFR

(636)

74 79

1059.9232 809.4273

3 2

x

Page 90: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

89

7 inhibitor of carbonic anhydrase-like isoform X1

XP_011958617.1a LOC105

994577 140 4

(288)LYLGYEYFSVIQHLGR

(303)

(630)YLGPEYLQAIANVR

(643) 61 79

653.3402 803.9354

3 2

x

7 NADH-ubiquinone oxidoreductase 75 kDa subunit, mitochondrial

XP_004004904.1a NDUFS

1 136 4

(429)VALIGSPVDLTYR

(441)

(519)IASQVAALDLGYKPGVEAIR

(538) 71 65

702.4020 691.0537

2 3

x

7 outer dense fiber protein 2 isoform X17

XP_012002905.1a ODF2 850 17

(203)KEELEEVAQELAETEHENTVLR

(

224)

(255)LVEAEMDGAAAAK

(267)

(255)LVEAEMDGAAAAK

(267)

(330)LMEQQGTLLK

(339)

(513)VTDLVNQQQTLEEK

(526)

(582)NYEGMIDNYK

(591)

(599)LEADEVAAQLER

(610)

(631)RQFQSQLADLQQLPDILK

(648)

(631)RQFQSQLADLQQLPDILK

(648)

(632)QFQSQLADLQQLPDILK

(648)

(654)LAECQDQLQGYER

(666)

(667)KNIDLTAIISDLR

(679)

(668)NIDLTAIISDLR

(679)

107 77 95 61 62 61 91 61 62 61 84 105 68

866.0947 638.3146 646.3103 580.8207 822.9275 623.7755 672.3438 714.3924

1071.0951 993.0487 805.3679 736.4292 672.3822

3 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2

x

8 A-kinase anchor protein 4 isoform X1

XP_011962095.1a AKAP4 152 2

(536)ISPSTDSLAK

(545)

(627)LDMSNMVLSLIQK

(639) 67 89

509.7761 762.4006

2 2

x

8 outer dense fiber protein 2 isoform X1

XP_012002885.1a ODF2 227 4

(275)LVEAEMDGAAAAK

(287)

(324)LSTFEETNR

(332)

(533)VTDLVNQQQTLEEK

(546)

102 60 65

646.3195 548.7673 822.9329

2 2 2

x

9 A-kinase anchor protein 4 isoform X1

XP_011962095.1a AKAP4 85 1

(627)LDMSNMVLSLIQK

(639) 88 7624002 2 x

Page 91: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

90

9 calicin XP_004004309.1a CCIN 548 13

(9)NYNSFVLQNLNK

(20)

(94)VVISEQNVEELLR

(106)

(147)EVSDLAYSGIR

(157)

(274)KGALLDSVVILGGQK

(288)

(275)GALLDSVVILGGQK

(288)

(317)AAALSATSAGR

(327)

(328)YIYISGGTTEQISGLK

(343)

63 99 64 62 86 80 93

727.3779 764.4302 605.3104 749.4628 685.4099 488.2649 865.4630

2 2 2 2 2 2 2

x

9 immunoglobulin alpha heavy chain

AAC64980.1a IGHA1 141 5

(269)SAKGASFTWSPTGGK

(283)

(378)WLQGNQELPR

(387) 60 81

741.8530 620.8279

2 2

x

10 ATP synthase subunit alpha, mitochondrial

XP_004020569.1a MT-

ATP6 324 10

(134)TGAIVDVPVGEELLGR

(149)

(150)VVDALGNAIDGK

(161)

(176)APGIIPR

(182)

(306)HALIIYDDLSK

(316)

(403)GIRPAINVGLSVSR

(416)

59 82 51 70 66

812.9577 586.3233 362.2288 644.3564 480.2812

2 2 2 2 3

x

10 glucose-6-phosphate isomerase

XP_011975766.1a GPI 130 5

(195)TLASLNPESSLFIIASK

(211)

(424)ILLANFLAQTEALMR

(438) 59 71

896.0061 860.4825

2 2

x

10 glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase, testis-specific isoform X1

XP_004015692.1a GAPDH

S 304 22

(5)DIVLTNVTVVQLLRPPCPVTR

(25)

(34)VEAEPEPPPQPQPEPVKEEVPP

PPPPPPPPAAK(66)

(214)FGILEGLMTTVHSYTATQK

(232)

(281)VPTPDVSVVDLTCR

(294)

72 54 72 107

797.4655 1155.9474 705.0281 779.4092

3 3 3 2

x

10 glycerol kinase 2 XP_004009987.1a GK 126 4

(75)LQELNIDISNIK

(86)

(378)GIICGLTQFTNK

(389) 66 60

700.3974 676.3590

2 2

x

Page 92: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

91

10 L-amino-acid oxidase isoform X3

XP_012013233.1a N/A 450 11

(150)VTILEADNR

(158)

(241)GRSPEEIYQMALNR

(254)

(243)SPEEIYQMALNR

(254)

(337)ALLSSLSGPVLLHAPVVAIK

(356)

(377)SMTADVVLLTVSGPALQR

(394)

(377)SMTADVVLLTVSGPALQR

(394)

(578)ISSSGSSSSLKEPR

(591)

65 62 76 80 78 67 92

515.7805 560.6107 733.8579 662.4107 929.5223 937.5146 474.5738

2 3 2 3 2 2 3

x

10 protein LEG1 homolog XP_012038235.1a LEG1 178 7

(171)SNFCYSVEECR

(181)

(287)LLTDQDRNVLTSNFSR

(302) 60 120

725.7950 626.9950

2 3

x

10 succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 2, mitochondrial-like isoform X1

XP_011957292.1a N/A 287 16

(88)AGGAGVPAFYTPTAYGTLVQEG

GAPIR(114)

(115)YLPDGHIAILSQPR

(128)

(132)EFHGQHYLLEHAITADFALVK

(152

)

(360)GMGGAMDLVSSSK

(372)

69 77 62 80

874.4563 527.2927 610.5665 636.2908

3 3 4 2

x

10 tubulin alpha-3E chain isoform X1

XP_014957239.1a TUBA3E 165 6

(65)AVFVDLEPTVVDEVR

(79)

(230)LIGQIVSSITASLR

(243) 94 71

844.4588 729.4408

2 2

x

11 A-kinase anchor protein 4 isoform X1

XP_011962095.1a AKAP4 125 2

(608)GAPGPSTSLK

(617)

(627)LDMSNMVLSLIQK

(639) 69 59

457.7492 762.4019

2 2

x

11 ATP synthase subunit alpha, mitochondrial

XP_004020569.1a MT-

ATP6 362 10

(46)TGTAEVSSILEER

(58)

(134)TGAIVDVPVGEELLGR

(149)

(150)VVDALGNAIDGK

(161)

(176)APGIIPR

(182)

(306)HALIIYDDLSK

(316)

93 60 87 57 67

696.3575 812.9578 586.3210 362.2274 644.3539

2 2 2 2 2

x

11 ATP synthase subunit beta, mitochondrial

XP_004006621.1a ATP5F1

B 243 7

(110)TIAMDGTEGLVR

(121)

(213)TVLIMELINNVAK

(225)

(311)FTQAGSEVSALLGR

(324)

75 61 107

639.8250 737.4269 718.3861

2 2 2

x

11 outer dense fiber protein 2 isoform X14

XP_014964394.1a ODF2 131 3

(244)LMEQQGTLLK

(253)

(427)VTDLVNQQQTLEEK

(440) 68 63

588.8242 822.9326

2 2

x

Page 93: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

92

11 tubulin alpha-3E chain isoform X1

XP_014957239.1a TUBA3E 167 6

(65)AVFVDLEPTVVDEVR

(79)

(230)LIGQIVSSITASLR

(243) 86 81

844.4562 729.4443

2 2

x

12 acrosin isoform X2 XP_012031199.1a ACR 180 6

(79)YSASSEANDIALMK

(92)

(79)YSASSEANDIALMK

(92)

(327)RLQQLIEVLK

(336)

116 112 64

750.3621 758.3600 620.3975

2 2 2

x

12 A-kinase anchor protein 4 isoform X1

XP_011962095.1a AKAP4 166 3

(392)NLHNITGVLMTDSDFVSAVK

(411)

(627)LDMSNMVLSLIQK

(639) 78 93

726.3717 762.4017

3 2

x

12 glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase, testis-specific isoform X1

XP_004015692.1a GAPDH

S 127 8

(214)FGILEGLMTTVHSYTATQK

(232)

(281)VPTPDVSVVDLTCR

(294) 59 68

705.0267 779.4092

3 2

x

12 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit alpha, testis-specific form, mitochondrial

XP_004009736.1a PDHA2 218 9

(47)LEEGPPVTTVLTR

(59)

(279)GPMLMELLTYR

(289)

(279)GPMLMELLTYR

(289)

(330)LASVEELKEIDAEVR

(344)

88 66 67 63

706.3973 662.3510 678.3451 567.6413

2 2 2 3

x

12 zonadhesin isoform X1 XP_014959411.1a ZAN 140 1

(1205)VTLPAIPSGGVFLTPSGR

(1222)

(1223)FVQLQTAFGLR

(1233) 72 71

885.0120 640.3646

2 2

x

14 Acrosin ACRO_SHEEPb ACR 118 4

(132)YSASSEANDIALMK

(145)

(132)YSASSEANDIALMK

(145)

(132)YSASSEANDIALMK

(145)

65 118 101

750.3641 750.3643 758.3603

2 2 2

x

14 sorbitol dehydrogenase XP_004010700.1a SORD 157 7

(91)VAIEPGAPR

(99)

(193)AMGAAQVVVTDLSASR

(208)

(193)AMGAAQVVVTDLSASR

(208)

66 90 91

455.2627 788.4171 796.4187

2 2 2

x

15 Acrosin ACRO_SHEEP.b ACR 116 4

(132)YSASSEANDIALMK

(145)

(132)YSASSEANDIALMK

(145) 112 116

750.3609 758.3598

2 2

x

15 sorbitol dehydrogenase XP_004010700.1a SORD 83 2

(91)VAIEPGAPR

(99) 83 455.2619 2 x

16 L-lactate dehydrogenase A-like 6B

XP_004011476.1a LDHAL6

B 274 11

(131)DYFVTANSSLVIITAGAR

(148)

(168)LMMSSIVQYSPR

(179)

(207)VIGSGCNLDTAR

(218)

104 84 85

949.5161 722.3590 631.8146

2 2 2

x

Page 94: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

93

16 L-lactate dehydrogenase C chain isoform X1

XP_004019513.1a LDHC 214 10

(119)SAIPAIVQNSPDCK

(132)

(150)LSGLPATR

(157)

(306)VNLNSEEEALFK

(317)

68 59 87

750.3875 407.7412 696.8582

2 2 2

x

16 malate dehydrogenase, mitochondrial isoform X2

XP_011978466.1a N/A 331 19

(27)VAVLGASGGIGQPLSLLLK

(45)

(53)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR

(74)

(53)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR

(74)

(166)IFGVTTLDIVR

(176)

(216)VELPQDQLATLTGR

(229)

(216)VELPQDQLATLTGR

(229)

94 67 69 73 81 95

897.0573 599.0657 798.4258 627.3682 770.9269 770.9282

2 4 3 2 2 2

x

16 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta, mitochondrial isoform X1

XP_011955205.1a PDHB 309 13

(53)VFLLGEEVAQYDGAYK

(68)

(130)TYYMSGGLQSVPIVF

(145)

(130)TYYMSGGLQSVPIVFR

(145)

(130)TYYMSGGLQSVPIVFR

(145)

(309)IMEGPAFNFLDAPAVR

(324)

(309)IMEGPAFNFLDAPAVR

(324)

87 82 76 120 95 104

901.4641 909.4795 917.4742 917.4757 874.4561 882.4225

2 2 2 2 2 2

x

17 ADP/ATP translocase 4 XP_004017311.1a SLC25A

31 460 19

(18)LFDATSFGK

(26)

(50)LLLQVQASSK

(59)

(157)LGADIGKGPEER

(168)

(275)IYQQEGIGAFFR

(286)

(287)GAFSNILR

(294)

(295)GTGGALVLVLYDK

(307)

71 60 115 75 60 80

493.2544 543.8342 414.5504 714.8711 439.2497 653.3784

2 2 3 2 2 2

x

17 BPI fold-containing family A member 1 precursor

NP_001288334.1a BPIFA1 244 18

(79)TGGNAPSGLLGGLLGK

(94)

(110)ITNPQLLELGLVQSPDGHR

(128)

(222)VCPLVNAVLSR

(232)

89 96 59

706.3980 696.3817 614.3502

2 3 2

x

17 F-actin-capping protein subunit alpha-3

XP_004006856.1a CAPZA3 221 14

(174)WIFQVNPFLTQVTGR

(188)

(211)ESLEVVNQAQLALSFAR

(227)

(272)ILSDLNLVMYPK

(283)

72 68 80

903.5006 938.0155 703.3977

2 2 2

x

17 glutathione S-transferase omega-2

XP_004020223.1a GSTO2 70 6

(185)LDVYGIADCVNHTPALR

(201) 70 638.6565 3 x

Page 95: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

94

17 sperm acrosome membrane-associated protein 1

XP_011994235.1a SPACA1 149 8

(98)EVILTNGCPGGESK

(111)

(140)LACVHTSPENR

(150) 65 84

730.8596 428.5402

2 3

x

18 14-3-3 protein zeta/delta 1433Z_SHEEPb YWHAZ 254 17

(28)SVTEQGAELSNEER

(41)

(128)YLAEVAAGDDKK

(139)

(140)GIVDQSQQAYQEAFEISK

(157)

118 66 70

774.8663 640.3330

1021.0099

2 2 2

x

18 acrosin-binding protein isoform X2

XP_014961922.1a ZP2 247 10

(402)LEQCHSEANLQR

(413)

(422)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR

(4

43)

(422)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR

(4

43)

(422)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR

(4

43)

(476)VASWLQTEFLSFQDGDFPTR

(495

)

65 105 71 99 76

495.5652 764.4124 769.7402

1154.1233 1172.5847

3 3 3 2 2

x

18 A-kinase anchor protein 4 isoform X1

XP_011962095.1a AKAP4 88 2

(392)NLHNITGVLMTDSDFVSAVK

(411) 90 726.3717 3 x

18 beta-tubulin ACT99722.1a TUBB 95 10

(48)GHYTEGAELVDSVLDVVR

(65) 95 653.6645 3 x

18 BPI fold-containing family A member 1 precursor

NP_001288334.1a BPIFA1 252 19

(79)TGGNAPSGLLGGLLGK

(94)

(110)ITNPQLLELGLVQSPDGHR

(128)

(110)ITNPQLLELGLVQSPDGHR

(128)

(129)LYVTIPLGMILNVK

(142)

74 94 112 66

706.4023 696.3811 696.3815 787.4767

2 3 3 2

x

18 immunoglobulin lambda light chain constant region segment 1

AAU45093.1a POU2F2 81 14

(66)YAASSYLTLTGSEWK

(80) 81 838.9213 2 x

18 outer dense fiber protein 1 XP_004011852.1a ODF2 127 8

(27)CIDELSAR

(34)

(185)DVTYSYGLGSCVK

(197) 60 67

482.2341 724.8480

2 2

x

18 proteasome subunit alpha type-3

XP_004010730.1a PSMA3 96 4

(30)AVENSSTAIGIR

(41)

(30)AVENSSTAIGIR

(41) 96 96

608.8177 609.3356

2 2

x

18 tubulin beta-4B chain isoform X1

XP_014949297.1a TUBB4B 95 6

(97)GHYTEGAELVDSVLDVVR

(114) 95 653.6645 3 x

Page 96: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

95

18 zona pellucida-binding protein 1

XP_012007700.1a ZPBP 214 11

(92)NSELIDPSFQWHGPK

(106)

(200)LVLDLSCEVSLLK

(212)

(200)LVLDLSCEVSLLK

(212)

(268)FFNQQVEVLGR

(278)

59 62 76 79

585.6199 744.9256 744.9282 668.8574

3 2 2 2

x

19 glutathione S-transferase Mu 3

XP_012033483.1a GSTM3 288 17

(6)SMVLGYWDIR

(15)

(74)LTQSNAILR

(82)

(101)VDIMENQIMDFR

(112)

(198)IATYMQSDR

(206)

(198)IATYMQSDR

(206)

(198)IATYMQSDR

(206)

65 80 63 72 80 79

628.3156 508.2988 771.8590 542.7647 550.7566 550.7581

2 2 2 2 2 2

x

19 L-amino-acid oxidase isoform X3

XP_012013233.1a N/A 126 4

(377)SMTADVVLLTVSGPALQR

(394)

(570)AAVLINSR

(577) 65 60

937.5325 422.2554

2 2

x

19 phosphoglycerate kinase 1 NP_001135988.1a PGK1 60 3

(157)LGDVYVNDAFGTAHR

(171) 60 545.6012 3 x

19 Prostaglandin-H2 D-isomerase

PTGDS_SHEEPb PTGDS 81 7

(169)SLGFTEEGIVFLPK

(182) 81 768.9284 2 x

19 tubulin beta-4B chain isoform X1

XP_014949297.1a TUBB4B 152 7

(156)IMNTFSVVPSPK

(167)

(246)LAVNMVPFPR

(255)

(246)LAVNMVPFPR

(255)

69 65 83

668.3566 572.3267 580.3245

2 2 2

x

20 glutathione transferase M3 ABB46355.1a GSTM3 84 6

(74)LTQSNAILR

(82) 84 508.3010 2 x

20 L-lactate dehydrogenase A chain isoform X1

XP_011957189.1a LDHA 94 3

(215)VIGSGCNLDSAR

(226) 94 624.8054 2 x

20 L-lactate dehydrogenase C chain isoform X2

XP_011957188.1a LDHC 94 4

(158)VIGSGCNLDSAR

(169) 94 624.8059 2 x

21 L-lactate dehydrogenase A chain isoform X3

XP_011957190.1a LDHA 83 4

(158)VIGSGCNLDSAR

(169) 83 624.8072 2 x

21 L-lactate dehydrogenase B chain

XP_012018055.1a LDHB 83 3

(159)VIGSGCNLDSAR

(170) 83 624.8072 2 x

21 L-lactate dehydrogenase C chain isoform X2

XP011957188.1a LDHC 83 4

(158)VIGSGCNLDSAR

(169) 83 624.8072 2 x

21 ras-related protein Rab-2A isoform X1

XP_012039130.1a RAB2A 94 6

(154)TASNVEEAFINTAK

(167) 94 747.8822 2 x

Page 97: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

96

23 ras-related protein Rab-2A isoform X1

XP_012039130.1a RAB2A 133 12

(80)GAAGALLVYDITR

(92)

(154)TASNVEEAFINTAK

(167) 75 59

660.3746 747.8793

2 2

x

24 epididymal-specific lipocalin-5-like isoform X2

XP_012016370.1a LOC105

995588 91 8

(156)AVEQGLSVSDVQLLTK

(171) 91 843.9756 2 x

24 phospholipid hydroperoxide glutathione peroxidase, mitochondrial isoform X1

XP_014951503.1a GPX4 134 15

(49)TDVNYTQLVDLHAR

(62)

(153)YGPMEEPLVIEK

(164)

(153)YGPMEEPLVIEK

(164)

61 67 72

548.9463 710.8591 710.8605

3 2 2

x

25 uncharacterized protein C9orf9 homolog isoform X3

XP_014953776.1a LOC101

834940 82 8

(50)TLVSQSNDLSSLQAK

(64) 82 795.9256 2 x

27 histone H2B subacrosomal variant

XP_004016947.1a SUBH2

BV 86 9

(106)YAVAFGNEAVQR

(117) 86 662.8407 2 x

28 cytochrome c oxidase subunit 5A, mitochondrial

XP_014958581.1a COX5A 85 8

(103)GMNTLVGYDLVPEPK

(117) 85 824.9211 2 x

28 cytochrome oxidase subunit Va

AAF60278.1a MT-CO1 85 17

(26)GMNTLVGYDLVPEPK

(40) 85 824.9211 2 x

28 sperm acrosome membrane-associated protein 3 precursor

NP_001171948.1a SPACA3 82 6

(46)VLQDFGLEGYR

(56)

(46)VLQDFGLEGYR

(56) 65 82

648.8334 648.8372

2 2

x

28 spermadhesin Z13-like isoform X2

XP_014962323.1a LOC101

111505 139 23

(79)ESLEIIDGPPESSSSLK

(95)

(118)MPNHPVPNFLLTFR

(131) 75 63

894.4565 566.9626

2 3

x

2 PREDICTED: hexokinase-1 isoform X1

XP_008515895.1a HK1 142 2

(456)GAAMVTAVAYR

(466)

(748)MISGMYLGEIVR

(759) 81 61

563.2885 700.8496

2 2

x

2 angiotensin-converting enzyme isoform X1

XP_023508013.1a ACE2 85 1

(1217)VNFLGLNLEEQQAR

(1230) 85 815.9361 2 x

2 Fibronectin (Fragment) FINC_HORSEb FN1 107 2

(363)VPGTSASATLTGLTR

(377) 107 716.3997 2 x

3 aconitate hydratase, mitochondrial

XP_001502551.3a ACO2 304 7

(163)DINQEVYNFLATAGAK

(178)

(252)LTGSLSGWTSPK

(263)

(652)NAVTQEFGPVPDTAR

(666)

(652)NAVTQEFGPVPDTAR

(666)

(675)WVVVGDENYGEGSSR

(689)

77 77 74 88 64

877.4425 617.3280 801.3972 801.3972 827.3780

2 2 2 2 2

x

4 heat shock 70 kDa protein 6

XP_001488189.2a N/A 155 3

(28)VEILANDQGNR

(38)

(39)TTPSYVAFTDTER

(51) 74 81

614.8156 744.3525

2 2

x

Page 98: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

97

4 stress-70 protein, mitochondrial

NP_001157356.1a N/A 226 6

(86)TTPSVVAFTADGER

(99)

(219)VINEPTAAALAYGLDK

(234)

(499)LLGQFTLIGIPPAPR

(513)

88 60 82

725.8607 823.4462 796.9794

2 2 2

x

6 PREDICTED: 60 kDa heat shock protein, mitochondrial

XP_008537134.1a N/A 133 4

(143)GVMLAVDAVIAELKK

(157)

(421)VTDALNATR

(429) 68 67

524.9667 480.7565

3 2

x

6 L-amino-acid oxidase isoform X1

XP_023505960.1a N/A 63 2

(321)ALEADLVLLTVSGPALR

(337) 63 869.5124 2 x

7 ATP synthase subunit alpha, mitochondrial

XP_005612929.1a ATP5F1

A 178 7

(176)APGIIPR

(182)

(403)GIRPAINVGLSVSR

(416)

(507)FESAFLAHVISQHQALLGTIR

(527)

51 68 64

362.2237 480.2718 780.0905

2 3 3

x

7 L-amino-acid oxidase isoform X3

XP_023505964.1a N/A 109 3

(312)ALEADLVLLTVSGPALR

(328) 109 869.5130 2 x

7 succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 1, mitochondrial

NP_001296235.1a OXCT1 182 6

(84)GLTAVSNNAGVDNFGLGLLLR

(10

4)

(422)GLTAVSNNAGVDNFGLGLLLR

(4

34)

82 100

1051.0798 642.2864

2 2

x

8 ATP synthase subunit alpha, mitochondrial

XP_005612929.1a ATP5F1

A 620 17

(46)TGTAEMSSILEER

(58)

(150)VVDALGNAIDGK

(161)

(176)APGIIPR

(182)

(219)TSIAIDTIINQK

(230)

(306)HALIIYDDLSK

(316)

(306)HALIIYDDLSK

(316)

(323)QMSLLLR

(329)

(403)GIRPAINVGLSVSR

(416)

(507)FESAFLAHVISQHQALLGTIR

(527)

94 82 54 76 67 62 60 59 139

720.3367 586.3188 362.2247 658.8704 644.3485 644.3494 438.7490 480.2755 780.0927

2 2 2 2 2 2 2 3 3

x

8 ATP synthase subunit beta, mitochondrial

NP_001182454.1a ATP5F1

B 260 7

(265)VALVYGQMNEPPGAR

(279)

(282)VALTGLTVAEYFR

(294)

(311)FTQAGSEVSALLGR

(324)

60 101 99

809.4014 720.3997 718.3779

2 2 2

x

Page 99: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

98

8 dihydrolipoyl dehydrogenase mitochondrial-like protein, partial

AEB61359.1a DLD 253 17

(46)ADGSTQVIDTK

(56)

(95)MVVIGAGVIGVELGSVWQR

(113)

(168)IDVSIEAASGGK

(179)

80 93 60

567.7828 993.5430 573.8001

2 2 2

x

8 mitochondrial ATP synthase, H+ transporting F1 complex beta subunit, partial

ABD77243.1a ATP5F1

B 260 13

(86)VALVYGQMNEPPGAR

(100)

(103)VALTGLTVAEYFR

(115)

(132)FTQAGSEVSALLGR

(145)

60 101 99

809.4014 720.3997 718.3779

2 2 2

x

11 alpha-enolase NP_001254532.1a N/A 316 18

(33)AAVPSGASTGIYEALELR

(50)

(133)HIADLAGNSEVILPVPAFNVING

GSHAGNK(162)

(240)VVIGMDVAASEFFR

(253)

(307)FTASAGIQVVGDDLTVTNPK

(326)

71 61 96 86

902.9759 753.8886 778.8927

1017.0316

2 4 2 2

x

11 cytochrome b-c1 complex subunit 1, mitochondrial isoform X1

XP_005600748.2a UQCRC

1 130 4

(215)ADLTEYLSR

(223)

(230)MVLAAAGGVEHR

(241) 66 64

534.2701 613.8189

2 2

x

11 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit alpha, somatic form, mitochondrial

XP_001492207.2a PDHA1 137 5

(46)LEEGPPVTTVLTR

(58)

(227)YGMGTSVER

(235) 63 74

706.3916 508.2271

2 2

x

12 citrate synthase, mitochondrial

NP_001182444.1a CS 142 10

(145)AALPSHVVTMLDNFPTNLHPMS

QLSAAVTALNSES(183)

(429)ALGVLAQLIWSR

(440)

69 73

1046.7659 663.8962

4 2

x

12 cytochrome b-c1 complex subunit 2, mitochondrial

XP_001494431.1a UQCRC

2 77 3

(361)IAQGNLSSADVQAAK

(375) 77 736.8887 2 x

12 leucine-rich repeat-containing protein 37A2 isoform X2

XP_005597364.3a LRRC37

A2 88 0

(1202)NPLTTVEDSYLFK

(1214) 88 763.8891 2 x

12 serpin B3 XP_001491416.1a N/A 155 6

(95)STDAYELSIANR

(106)

(126)FYLASVESADFK

(137) 90 65

670.3268 688.8395

2 2

x

13 3-ketoacyl-CoA thiolase, mitochondrial

NP_001296201.1a N/A 191 11

(15)TPFGAYGGLLK

(25)

(77)VGIPIATPALTVNR

(90)

(341)ANVNGGAIALGHPLGGSGSR

(360

)

59 71 61

562.3068 711.4248 602.6403

2 2 3

x

13 glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase, testis-specific isoform X3

XP_023505332.1a GAPDH

S 191 9

(66)SVGSPFVVEATGAYLSLEETSSH

IEAGAPR(95)

(66)SVGSPFVVEATGAYLSLEETSSH

134 191

1021.1747 1021.1752

3 3

x

Page 100: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

99

IEAGAPR(95)

13 medium-chain specific acyl-CoA dehydrogenase, mitochondrial isoform X2

XP_001497474.2a N/A 67 4

(218)AFTGFIVEADTPGVQIGR

(235) 67 939.4921 2 x

13 serpin B3 XP_001490761.2a N/A 131 7

(286)FKVEESYDLK

(295)

(332)SFVEVNEEGTEAAAATGIVTK

(35

2)

66 64

629.3179 1062.0312

2 2

x

13 succinate--CoA ligase XP_001490027.4a SUCLG

1 140 5

(275)INFDSNSAYR

(284)

(370)VQAILVNIFGGIMR

(383) 75 66

593.7742 773.9426

2 2

x

14 aspartate aminotransferase, mitochondrial

XP_001495474.1a GOT2 58 3

(108)ASAELALGENSEALK

(122) 60 751.8885 2 x

14 izumo sperm-egg fusion protein 1 isoform X1

XP_001489163.2a IZUMO1 213 10

(120)DTFASYAAHFQK

(131)

(189)ASEGLTDYSFYR

(200)

(221)TMVGPEDQGTYR

(232)

68 71 74

693.3264 704.8213 685.3038

2 2 2

x

14 serpin B4 XP_001490881.2a SERPIN

B4 284 14

(88)LLTELMKPTDAYELSIANR

(106)

(113)FQFQQEYVENVK

(124)

(217)SFNFTDLEDMQAK

(229)

(265)LIEWTSTQNMSK

(276)

91 64 65 64

732.0479 779.8806 781.3416 727.3509

3 2 2 2

x

15 izumo sperm-egg fusion protein 1 isoform X1

XP_001489163.2a IZUMO1 145 6

(189)ASEGLTDYSFYR

(200)

(221)TMVGPEDQGTYR

(232) 70 75

704.8209 685.3037

2 2

x

Page 101: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

100

15 serpin B4 XP_001490881.2a N/A 33 33

(25)GNIFYSPLSITSALAMTYLGAQG

NAALQMGK(55)

(88)LLTELMKPTDAYELSIANR

(106)

(88)LLTELMKPTDAYELSIANR

(106)

(113)FQFQQEYVENVK

(124)

(113)FQFQQEYVENVK

(124)

(126)FYLAGVESADFINAAEESR

(144)

(217)SFNFTDLEDMQAK

(229)

(239)DLSMILLLPNEVDGLK

(254)

(265)LIEWTSTQNMSK

(276)

(286)FKLEESYELK

(295)

73 87 90 58 58 101 62 65 68 67

1074.2089 732.0467 732.0488 779.8808 779.8809

1045.0004 781.3457 893.4860 727.3542 643.3345

3 3 3 2 2 2 2 2 2 2

x

15 sperm acrosome membrane-associated protein 1

XP_001500471.3a SPACA1 84 4

(261)ASTTEVQSELSSVR

(274) 86 747.3737 2 x

16 delta-aminolevulinic acid dehydratase isoform X2

XP_023484457.1a ALAD 147 7

(87)LAEVALAYAK

(96)

(235)AAVLEAMTALR

(245) 74 74

524.8046 581.3175

2 2

x

16 malate dehydrogenase, mitochondrial

NP_001182455.1a N/A 240 11

(166)IFGVTTLDIVR

(176)

(242)AGAGSATLSMAYAGAR

(257)

(258)FVFSLVDAMNGK

(269)

74 94 72

617.3619 735.8525 672.3393

2 2 2

x

16 mitochondrial malate dehydrogenase 2, NAD, partial

ABD77295.1a ME2 240 14

(116)IFGVTTLDIVR

(126)

(192)AGAGSATLSMAYAGAR

(207)

(208)FVFSLVDAMNGK

(219)

74 94 72

617.3619 735.8525 672.3393

2 2 2

x

16 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta, mitochondrial

XP_001489101.1a PDHB 164 8

(130)TYYMSGGLQPVPIVFR

(145)

(309)IMEGPAFNFLDAPAVR

(324) 87 78

922.4772 882.4459

2 2

x

Page 102: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

101

17 malate dehydrogenase, mitochondrial

NP_001182455.1a N/A 434 23

(27)VAVLGASGGIGQPLSLLLK

(45)

(158)HGVYNPDKIFGVTTLDIVR

(176)

(216)VDFPQDQLTTLIGR

(229)

(216)VDFPQDQLTTLIGR

(229)

(242)AGAGSATLSMAYAGAR

(257)

(242)AGAGSATLSMAYAGAR

(257)

(258)FVFSLVDAMNGK

(269)

86 77 92 118 89 58 66

897.0455 715.3810 801.9253 801.9276 735.8531 735.8531 672.3319

2 3 2 2 2 2 2

x

17 sperm acrosome membrane-associated protein 1

XP_001500471.3a SPACA1 84 4

(261)ASTTEVQSELSSVR

(274) 86 747.3750 2 x

18 extracellular superoxide dismutase [Cu-Zn]

XP_005615141.3a SOD3 82 5

(217)GNLAASLSGPHSIVGR

(232) 82 512.6094 3 x

18 malate dehydrogenase, mitochondrial

NP_001182455.1a N/A 127 12

(27)VAVLGASGGIGQPLSLLLK

(45)

(53)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR

(74) 60 68

897.0423 599.0591

2 4

x

19 extracellular superoxide dismutase [Cu-Zn]

XP_005615141.3a SOD3 82 5

(217)GNLAASLSGPHSIVGR

(232) 82 512.6056 3 x

20 Annexin A1 ANXA1_HORSEb ANXA1 81 4

(99)ALTGHLEDVALALLK

(113) 81 782.4537 2 x

20 Cysteine-rich secretory protein 3

CRIS3_HORSEb Crisp3 60 7

(131)TPNAVVGHYTQVVWYSSYR

(149) 60 743.0311 3 x

20 serpin B4 XP_001490881.2a N/A 59 4

(88)LLTELMKPTDAYELSIANR

(106) 59 732.0455 3 x

21 peroxiredoxin-6 XP_001496882.1a PRDX6 187 14

(2)PGGLLLGDEAPNFEANTTVGR

(22)

(145)LSILYPATTGR

(155) 121 66

1064.5383 596.3376

2 2

x

22 3-hydroxyacyl-CoA dehydrogenase type-2 isoform X2

XP_001495357.1a HSD17B

10 189 12

(10)GLVAVITGGASGLGLATAER

(29)

(215)NFLASQVPFPSR

(226) 114 76

907.0064 681.8581

2 2

x

22 Cytochrome c oxidase subunit 2

COX2_HORSEb MT-CO2 120 11

(83)ILYMMDEINNPSLTVK

(98)

(142)VVLPMEMTIR

(151) 60 60

956.9765 610.8188

2 2

x

22 glutathione S-transferase Mu 3

XP_005610417.1a GSTM3 283 14

(74)ITQSNAILR

(82)

(99)IRVDIMENQIMDFR

(112)

(101)VDIMENQIMDFR

(112)

(198)IAAYMQSDR

(206)

85 58 78 66

508.2919 604.6244 771.8513 535.7495

2 3 2 2

x

Page 103: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

102

23 izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform X5

XP_023500118.1a IZUMO4 90 4

(115)LIQNAIIESR

(124)

(115)LIQNAIIESR

(124) 63 90

578.8364 578.8396

2 2

x

23 proteasome subunit beta type-6

XP_001504802.1a PSMB6 155 8

(54)TTTGSYIANR

(63)

(210)LAAIAESGVER

(220) 74 82

542.2749 558.3074

2 2

x

23 ras-related protein Rab-2B NP_001296344.1a RAB2B 229 17

(9)YIIIGDTGVGK

(19)

(57)LQIWDTAGQESFR

(69)

(78)GAAGALLVYDITR

(90)

61 87 81

568.3112 775.8822 660.3680

2 2 2

x

24 ATP synthase subunit O, mitochondrial

XP_001497214.1a ATP5M

C1 97 7

(101)FSPLTSNLINLLAENGR

(117) 97 930.0060 2 x

24 izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform X4

XP_005611507.1a IZUMO4 90 4

(115)LIQNAIIESR

(124) 90 578.8181 2 x

24 manganese superoxide dismutase, partial

AAP78724.1a SDHB 121 15

(7)GDVTAQIALQPALK

(20)

(46)GELLDAIKR

(54) 62 59

712.9046 507.7959

2 2

x

24 seminal plasma protein-1, partial

CAA07074.1a 127 20

(44)WCSLTGTYSGSWK

(56)

(80)CTTDGSLFR

(88) 61 66

766.8410 528.7385

2 2

x

25 izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform X5

XP_023500118.1a IZUMO4 90 4

(115)LIQNAIIESR

(124) 90 578.8181 2 x

28 seminal plasma protein HSP-1-like

XP_023507327.1a LOC108

932033 92 11

(98)GLTYESCTTDGSLFR

(112) 92 853.8947 2 x

28 zymogen granule protein 16 homolog B

XP_014585643.2a ZG16B 62 5

(167)YFSTAPDYHNDVTGIR

(182) 62 619.2886 3 x

29 histone H2B type 1 XP_001498394.1a HDAC4 85 11

(59)AMGIMNSFVNDIFER

(73) 85 888.4070 2 x

29 tubulin polymerization-promoting protein family member 2

XP_001505202.1a TPPP2 148 17

(12)FAVFGESSSTGTEMNNK

(28)

(44)MVTSTDVDIVFSK

(56) 75 76

911.4005 729.3607

2 2

x

30 ATP synthase subunit e, mitochondrial

XP_023494351.1a ATP5M

C1 63 15

(2)VPPVQVSPLIK

(12) 63 588.8709 2 x

31 sperm-associated acrosin inhibitor

XP_014585911.1a 97 12

(75)TDYGLNFDFVR

(85) 97 673.8226 2 x

32 histone H4-like XP_023480318.1a HIST1H

4G 144 15

(47)ISGLIYEETR

(56)

(81)TVTAMDVVYALKR

(93) 74 72

590.8110 741.9086

2 2

x

32 sperm-associated acrosin inhibitor

XP_014585911.1a 82 12

(75)TDYGLNFDFVR

(85) 82 673.8227 2 x

33 aconitate hydratase, mitochondrial

XP_001502551.3a ACO2 83 1

(652)NAVTQEFGPVPDTAR

(666) 83 801.4041 2 x

Page 104: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

103

33 alpha-2-macroglobulin-like protein 1 isoform X1

XP_014596075.2a A2ML1 138 1

(142)IVSLNSNFLPVNDK

(155)

(594)AVDESVLLLR

(603) 67 72

780.4223 557.8253

2 2

x

1 angiotensin I converting enzyme

ABL73884.1a ACE 161 1

(1246)VNFLGLNLEEQQAR

(1259)

(1297)GPQFGSEVELR

(1307) 77 84

815.9386 609.8119

2 2

x

1 LOW QUALITY PROTEIN: IgGFc-binding protein

XP_020950035.1a FCGBP 120 0

(1713)LVALPFQLDTR

(1723)

(2405)SAVHSPGVYELSHR

(2418) 62 60

636.8728 513.5930

2 3

x

1 testicular angiotensin-I converting enzyme

BAE16967.2a ACE 161 3

(682)VNFLGLNLEEQQAR

(695)

(733)GPQFGSEVELR

(743) 77 84

815.9386 609.8119

2 2

x

1 Zonadhesin ZAN_PIGb ZAN 82 0 (1658)

VSLPATTQIR(1667)

82 543.3208 2 x

2 angiotensin I converting enzyme

ABL73884.1a ACE 85 1

(1246)VNFLGLNLEEQQAR

(1259) 85 815.9361 2 x

2 fibronectin, partial AAP31511.1a LEPR 107 5

(164)VPGTSASATLTGLTR

(178) 107 716.3997 2 x

2 testicular angiotensin-I converting enzyme

BAE16967.2a ACE 85 1

(682)VNFLGLNLEEQQAR

(695) 85 815.9361 2 x

4 Aconitate hydratase, mitochondrial

ACON_PIGb ZAN 574 11

(96)VAMQDATAQMAMLQFISSGLPK

(

117)

(143)AKDINQEVYNFLATAGAK

(160)

(145)DINQEVYNFLATAGAK

(160)

(430)DGYAQVLR

(437)

(556)VDVSPTSQR

(564)

(634)NAVTQEFGPVPDTAR

(648)

(634)NAVTQEFGPVPDTAR

(648)

(657)WVVIGDENYGEGSSR

(671)

61 93 77 80 79 71 85 101

796.0551 651.6720 877.4509 461.2396 494.7555 801.4042 801.4042 834.3934

3 3 2 2 1 1 1 1

x

4 disintegrin and metalloproteinase domain-containing protein 29-like isoform X1

XP_020937736.1a ACE 86 1

(499)GTETNDVGYVR

(509) 86 605.7905 2 x

4 fibronectin, partial AAP31511.1a LEPR 81 5

(164)VPGTSASATLTGLTR

(178) 81 716.3998 2 x

Page 105: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

104

4 lactoferrin, partial AAL40161.1a LTF 397 11

(70)RADAVTLDGGLVFEAGQYK

(88)

(89)LRPVAAEIYGTEENPQTYYYAVA

VVK(114)

(333)LYLGLPYLTAIQGLR

(347)

(348)ETAAEVEAR

(356)

(348)ETAAEVEAR

(356)

(675)YLGSEYVTAIANLK

(688)

(675)YLGSEYVTAIANLK

(688)

68 100 80 74 61 58 78

670.6817 982.1808 846.0072 488.2401 488.2406 771.4190 771.4190

3 3 2 2 2 2 2

x

5 fibronectin, partial AAP31511.1a LEPR 98 5

(164)VPGTSASATLTGLTR

(178) 98 716.3993 2 x

5 lactotransferrin, partial BAD08658.1a LTF 96 4

(275)YLGSEYVTAIANLK

(288) 97 771.4197 2 x

5 low quality protein: fibronectin

XP_003133690.2a FCGBP 96 0

(2389)VPGTSASATLTGLTR

(2403) 98 716.3993 2 x

7 albumin, partial ABM92961.1a ALBU_P

IG 169 4

(358)RHPDYSVSLLLR

(369)

(419)LGEYGFQNALIVR

(431)

(419)LGEYGFQNALIVR

(431)

79 89 91

485.9396 740.4072 740.4109

3 2 2

x

7 heat shock 70 kDa protein NP_001116599.1a HSPA1A 144 3

(28)VEILANDQGNR

(38)

(29)TTPSYVAFTDTER

(51) 75 69

614.8238 744.3599

2 2

x

7 Heat shock 70 kDa protein 1-like

HS71L_PIGb HSPA1L 413 12

(28)VEIIANDQGNR

(38)

(39)TTPSYVAFTDTER

(51)

(59)NQVAMNPQNTVFDAK

(73)

(115)AFYPEEISSMVLTK

(128)

(115)AFYPEEISSMVLTK

(128)

(174)IINEPTAAAIAYGLDK

(189)

(333)IHDIVLVGGSTR

(344)

75 69 64 66 69 67 69

6148238 744.3599 846.9127 815.9140 815.9153 830.4572 633.8631

2 2 2 2 2 2 2

x

7 Heat shock 70 kDa protein 6

HSP76_PIGb HSPA6 144 3

(28)VEILANDQGNR

(38)

(39)TTPSYVAFTDTER

(51) 75 69

614.8238 744.3599

2 2

x

Page 106: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

105

7 putative heat shock 70k-Da protein 1

ABX82832.1a HSPA7 413 12

(28)VEIIANDQGNR

(38)

(39)TTPSYVAFTDTER

(51)

(59)NQVAMNPQNTVFDAK

(73)

(115)AFYPEEISSMVLTK

(128)

(115)AFYPEEISSMVLTK

(128)

(174)IINEPTAAAIAYGLDK

(189)

(333)IHDIVLVGGSTR

(344)

75 69 64 66 69 67 69

614.8238 744.3599 846.9127 815.9140 815.9153 830.4572 633.8631

2 2 2 2 2 2

x

7 Serum album ALBU_PIGb N/A 169 4

(360)RHPDYSVSLLLR

(371)

(421)LGEYGFQNALIVR

(433)

(421)LGEYGFQNALIVR

(433)

79 86 91

485.9396 740.4072 740.4109

3 2 2

x

8 lactadherin isoform X2 XP_020953965.1a MFGE8 377 19

(63)VTGVVTQGASR

(73)

(63)VTGVVTQGASR

(73)

(63)VTGVVTQGASR

(73)

(107)IFMGNLDNSGLK

(118)

(119)VNLFEVPLEVQYVR

(132)

(224)RVTGIITQGAR

(234)

(235)DFGHIQYVAAYK

(246)

69 70 69 81 58 82 85

537.7872 537.7977 538.2935 662.8336 852.9762 586.3488 706.3588

2 2 2 2 2 2 2

x

8 sulfide:quinone oxidoreductase, mitochondrial

NP_001231167.1a SQOR 139 4

(166)IGSNYSFR

(173)

(345)TAAAVAAQSGVLDR

(358) 61 78

472.2353 665.3606

2 2

x

9 Medium-chain specific acyl-CoA dehydrogenase, mitochondrial

ACADM_PIGb ACADM 88 3

(280TRPPVAAGAVGLAQR

(294) 88 488.6148 3 x

Page 107: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

106

12 Lactadherin MFGM_PIGb MFGE8 456 14

(159)VTGVVTQGASR

(169)

(159)VTGVVTQGASR

(169)

(159)VTGVVTQGASR

(169)

(203)IFMGNLDNSGLK

(214)

(203)IFMGNLDNSGLK

(214)

(320)RVTGIITQGAR

(330)

(321)VTGIITQGAR

(330)

(331)DFGHIQYVAAYK

(342)

(331)DFGHIQYVAAYK

(342)

(365)IFPGNLDNNSHK

(376)

69 70 69 80 81 99 65 61 69 72

537.7997 537.8029 538.2993 662.8364 662.8381 586.3537 508.3032 706.3622 706.3757 452.5577

2 2 2 2 2 2 2 2 2 3

x

12 malate dehydrogenase precursor (EC 1.1.1.37), partial

AAA31071.1a MDH2 235 13

(126)IFGVTTLDIVR

(136)

(202)AGAGSATLSMAYAGAR

(217)

(202)AGAGSATLSMAYAGAR

(217)

(218)FVFSLVDAMNGK

(229)

74 69 102 60

617.3663 735.8600 735.8619 672.3403

2 2 2 2

x

13 lactadherin isoform X2 XP_020953965.1a MFGE8 447 18

(63)VTGVVTQGASR

(73)

(63)VTGVVTQGASR

(73)

(107)IFMGNLDNSGLK

(118)

(224)RVTGIITQGAR

(234)

(225)VTGIITQGAR

(234)

(235)DFGHIQYVAAYK

(246)

(269)IFPGNLDNNSHK

(280)

69 65 81 90 65 75 68

537.7996 537.8003 662.8351 586.3541 508.3000 706.3590 452.5586

2 2 2 2 2 2 3

x

13 testis-expressed protein 101

XP_020950132.1a TEX101 82 5

(195)LQVTGGGINSPLEIK

(209) 82 763.4382 2 x

14 proteasome subunit alpha type-6

NP_001132944.1a PSMA6 90 5

(31)AINQGGLTSVAVR

(43) 90 643.3687 2 x

16 Carbohydrate-binding protein AQN-3

AQN3_PIGb N/A 62 18

(95)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK

(11

5)

(95)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK

(11

5)

58 62

581.2742 774.7079

4 3

x

16 seminal plasma sperm motility inhibitor precursor

NP_001026946.1a SPMI 62 15

(116)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK

(1

36) 58 62

581.2742 774.7079

4 3

x

Page 108: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

107

(116)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK

(1

36)

17 Carbohydrate-binding protein AQN-3

AQN3_PIGb N/A 65 18

(95)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK

(11

5) 65 774.7069 3 x

17 Major seminal plasma glycoprotein PSP-I

PSP1_PIGb N/A 232 27

(34)LTDDYGTIFTYK

(45)

(34)LTDDYGTIFTYK

(45)

(94)FCEGLSILNR

(103)

(94)FCEGLSILNR

(103)

(115)DSGHPASPYEIIFLR

(129)

(115)DSGHPASPYEIIFLR

(129)

60 73 77 77 59 83

718.8374 718.8537 604.8098 605.8111 851.4356 851.4356

2 2 2 2 2 2

x

18 seminal plasma sperm motility inhibitor precursor

NP_001026946.1a SPMI 59 15

(116)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK

(1

36) 59 774.7011 3 x

19 AQN-1 protein, partial CAA06272.1a N/A 66 17

(73)LCSGIGLTYQSSSNALSIK

(91) 67 1000.0174 3 x

19 Carbohydrate-binding protein AQN-1

AQN1_PIGb N/A 66 17

(73)LCSGIGLTYQSSSNALSIK

(91) 66 1000.0173 2 x

19 Cytochrome c CYC_PIGb CYCS 59 10

(29)TGPNLHGLFGR

(39) 59 584.8182 2 x

20 AQN-1 protein, partial CAA06272.1a N/A 67 15

(56)EYVEVQDGLPGAGNYGK

(72) 67 898.4339 2 x

20 lysozyme-like protein 4 XP_020926779.1a N/A 124 15

(57)FNPTAVYDNLR

(67)

(68)GDYTGYGLFQIR

(79) 62 63

655.3329 695.3471

2 2

x

20 seminal plasma sperm motility inhibitor precursor

NP_001026946.1a SPMI 64 15

(116)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK

(1

36) 64 774.7056 3 x

a Access number of the NCBI database.

b Access number of the Swiss-Prot database.

N/A: não aplicável.

Page 109: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS … · A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda

108

ANEXO B - DECLARAÇÃO DE CORREÇÃO DE INGLÊS

Eu, Marisa Baraldi Minervino, declaro, para os devidos fins e para fazer prova junto a

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Zootecnnia, que realizei a revisão de inglês

dos resumos contidos na tese intitulada ―COMPARAÇÃO DO PERFIL PROTEICO DE

ESPERMATOZOIDES EM DIFERENTES ESPÉCIES‖, de autoria de Mariana Baraldi Silva

Silvino, consistindo em correção gramatical, adequação do vocabulário e inteligibilidade do

texto.

Por ser verdade, firmo a presente.

Fortaleza, 02 de fevereiro de 2019.

_________________________________________

Marisa Baraldi Minervino

Bacharel em Letras, habilitações: tradutora e intérprete em Inglês

Graduada em Letras pela Faculdade Ibero-Americana de Letras e Ciências Humanas