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1 Universidade Federal de Mato Grosso Curso de Ciências Contábeis Aline Ayumi Yoda Alexandre Silva Santos Brunno Vinícius da Silva Vianna Marcos Vinícius de Paula Milla Munique Rodrigues Franco Teorias da Administração

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Universidade Federal de Mato GrossoCurso de Ciências Contábeis

Aline Ayumi YodaAlexandre Silva Santos

Brunno Vinícius da Silva ViannaMarcos Vinícius de Paula

Milla Munique Rodrigues Franco

Teorias da Administração

Rondonópolis2014

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 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................4

2 ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO............................................52.1 Administração Científica....................................................................................52.2 Princípios da Administração Científica..............................................................62.3 Apreciação Crítica da Administração Científica................................................6

3 TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO.....................................................83.1 Funções de Fayol..............................................................................................83.2 Conceitos Básicos.............................................................................................93.3 Apreciação Crítica da Teoria Clássica............................................................10

4 ABORDAGEM NEOCLÁSSICA.......................................................................12

5 Teoria Neoclássica da Administração.............................................................135.1 Princípios Básicos de Organização.................................................................135.2 Centralização versus Descentralização..........................................................145.3 Funções do Administrador...............................................................................15Planejamento.............................................................................................................16Organização...............................................................................................................16Direção.......................................................................................................................16Controle.....................................................................................................................16

6 TEORIA COMPORTAMENTAL.......................................................................176.1 Liderança.........................................................................................................176.2 Chefe x Líder...................................................................................................176.3 Motivação humana..........................................................................................176.3.1 Necessidade e expectativas............................................................................176.4 Teoria de motivação de Abraham Maslow......................................................186.4.1 As necessidades primariam............................................................................186.4.2 As necessidades secundariam........................................................................186.5 Teoria de Frederick Herzberg..........................................................................186.6 Teoria de Douglas McGregor..........................................................................19

7 ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO........................................207.1 Tecnologia e Administração............................................................................207.1.1 Campo de Estudo da Tecnologia....................................................................217.1.2 Propriedades dos Sistemas Tecnológicos......................................................217.1.3 Representação dos Sistemas: os Modelos.....................................................217.1.4 Conceito de Entrada, Saída e Caixa Negra....................................................227.1.5 Conceito de Retroação....................................................................................237.1.6 Conceito de Homeostasia...............................................................................237.1.7 Conceito de Informação..................................................................................247.1.8 Conceito de Redundância...............................................................................257.1.9 Conceitos de Entropia e Sinergia....................................................................257.1.10 Conceito de Informática...................................................................................257.1.11 Principais Consequências da Tecnologia na Administração...........................26

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8 TEORIA MATEMÁTICA DA ADMINISTRAÇÃO..............................................278.1 Processo Decisorial.........................................................................................278.2 Necessidade de Modelos Matemáticos em Administração.............................278.3 Pesquisa Operacional.....................................................................................288.4 Teoria de Sistemas.........................................................................................288.4.1 Conceito de Sistemas.....................................................................................298.4.2 Características dos Sistemas..........................................................................298.4.3 Tipos de Sistemas...........................................................................................298.4.4 Parâmetros dos Sistemas...............................................................................308.4.5 O Sistema Aberto............................................................................................308.4.6 A Organização como um Sistema Aberto.......................................................318.4.7 O Homem Funcional.......................................................................................32

9 TEORIA DA CONTINGENCIA.........................................................................339.1 Pesquisas........................................................................................................339.2 Ambiente.........................................................................................................349.2.1 Ambiente Geral...............................................................................................349.2.2 Ambiente de Tarefas.......................................................................................349.3 Tecnologia.......................................................................................................34

10 Referencias.....................................................................................................36

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1 INTRODUÇÃO

A Administração se desenvolveu historicamente juntamente com outras áreas

como a filosofia, matemática, ciências biológicas, etc. além de receber influências da

Igreja Católica, filosofia e organizações militares. Há indícios que a administração já

era uma ferramenta utilizada desde a Antiguidade tanto em atividades cotidianas

quanto em atividades mais complexas, porém, a Ciência da Administração é

recente, e surgiu somente no século XX. Esse desenvolvimento da administração

como ciência surgiu após a Revolução Industrial.

O artesanato deu lugar à fábrica, necessitando uma organização mais

complexa. Além disso o êxodo rural fez com que os centros industriais crescessem

em ritmo frenético, trazendo uma urbanização desestruturada, além de problemas

relacionados à administração pública e condições insalubres no trabalho.

No Século XIX surgiram os “criadores de império” (empire builders), que eram

grupos familiares donos de fábricas que compravam ou integravam seu negócio com

outros, aumentando o contingente de empregados, e dificultando a administração.

Assim, começaram a adotar um novo tipo de organização, onde era dividido por

departamentos (produção, venda, técnico de engenharia e financeiro). Porém,

depois de um tempo esse modelo já não era tão eficiente e eficaz.

Foi então no Século XX que perceberam que era necessária uma base

científica para poder conduzir os negócios. Eis o despontar da Ciência da

Administração, surgindo assim também abordagens e teorias. Neste trabalho serão

apresentadas as Abordagens e Teorias da Administração.

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2 ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

Com a chegada da Era industrial e o enfraquecimento dos processos

agrícolas alguns países foram obrigados a integrarem o mais rápido possível à

industrialização.

Como as indústrias já haviam conseguido espaço econômico e financeiro da

época e não paravam de crescer, elas se viram obrigadas a buscar soluções para

problemas internos para adquirir um maior lucro .

Tentando solucionar tais problemas, surgem no século XX dois engenheiros

que desenvolveram os primeiros trabalhos pioneiros a respeito da administração.

2.1 Administração Científica

O surgimento da Administração Científica está diretamente ligado ao

contexto norte-americano da virada do século XX. Com o fim da Guerra da

Secessão, a indústria expandiu-se aceleradamente, o que gerou preocupações

também com o aumento da eficiência nos processos de produção. Este aumento na

eficiência seria conseguido, de acordo com os proponentes da Administração

Científica, com a racionalização do trabalho.

Os pilares da chamada escola de Administração Científica foram

estabelecidos por Frederick Taylor. Taylor começou sua carreira como operador de

máquina na Midvale Steel, uma indústria da Filadélfia, e ali fez carreira até o posto

de engenheiro. Graças à sua experiência na linha de produção, Taylor passou a

dedicar-se a estabelecer rigorosa observação das habilidades e métodos usados

pelos operários na Midvale. Esta observação era informada por critérios tidos por

científicos, ao contrário da prática administrativa até então usual pouco fazia uso da

pesquisa metódica, fiando-se mais no senso comum.

Dois livros de Taylor deste período trazem os primeiros esboços de seu

modelo administrativo: A Piece Rate System (Um sistema de preço por peça, 1895)

e Shop management (Administração de Oficinas, 1903, apresentado à Sociedade

dos Engenheiros Mecânicos dos Estados Unidos). Posteriormente, este modelo

aparece mais bem sistematizado em Principles of Scientific Administration

(Princípios da Administração Científica, 1911). Segundo Idalberto Chiavenato,

enquanto "Taylor preocupava-se mais com a filosofia – com a essência do sistema –

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que exige uma revolução mental tanto de parte da direção como da parte dos

operários a tendência de seus seguidores foi uma preocupação maior com o

mecanismo e com as técnicas do que com a filosofia da Administração Científica."

2.2 Princípios da Administração Científica

Em seu segundo livro “Principles of Scientific Management” (Princípios de

Administração Científica), publicado em 1911, Taylor apresenta seus estudos, porém

com maior ênfase em sua filosofia, e introduz os quatro princípios fundamentais da

administração científica:

• Princípio de planejamento – substituição de métodos empíricos por

procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o

trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de

reduzir e racionalizar sua execução

• Princípio de preparo dos trabalhadores – selecionar os operários de acordo

com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e

melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.

• Princípio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para se

certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e

dentro da meta.

• Princípio da execução – distribuir as atribuições e responsabilidades para

que o trabalho seja o mais disciplinado possível.

2.3 Apreciação Crítica da Administração Científica

As críticas ao sistema de Taylor podem ser resumidas em dois grupos :

- Mecanização – que desestimula a iniciativa pessoal do operário, tornando-o

“parte da máquina”, não considerando os seus aspectos psicossociais;

- Esgotamento físico – resultado frequente da ânsia do operário em realizar

mais do que o previsto, para aumentar o seu pagamento; Como consequência, este

sistema tende a:

1. Especializar demasiadamente a produção do operário, tornando-o

apêndice da máquina;

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2. Destruir a iniciativa própria, e de algum modo o relacionamento

interpessoal;

3. Atomizar o trabalho em demasia, minimizando as aptidões dos operários.

Muitas dessas restrições podem ser encontradas nos sistemas

contemporâneos da realização do trabalho nas indústrias.

Taylor não podia ir além do que do que propôs na época em que viveu.

Convém não esquecer que o aspecto fundamental e relevante de teoria e

estudos não era o “sistema” de trabalho, mas eram a “doutrina”, a filosofia e os

princípios sobre os quais a “administração cientifica” que concebera haveria de se

assentar e expandir.

A forte oposição dos sindicatos trabalhistas, desenvolvida no decorrer da

história, foi embasada em afirmações feitas por cientistas sociais que, desprovidos

de informações, propalavam que administração cientifica tornaria impossível o

alcance do ideal da democracia industrial.

Outra crítica contundente à administração científica é a de que Taylor não

expôs claramente as suas ideias, foi pouco sistemático e passou de um assunto a

outro sem transição lógica. Neste ponto alguns defendem que Taylor era um homem

pratico, que não desenvolvia gosto pela escrita e nem possuía tempo para tal.

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3 TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

Teoria Clássica da Administração (ou Fayolismo) é uma escola de

pensamento administrativo idealizado pelo engenheiro francês Henri Fayol, autor do

livro "Administração Industrial e Geral", editado em 1916. Caracteriza-se pela ênfase

na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da

máxima eficiência. Também é caracterizada pelo olhar sobre todas as esferas da

organização (operacionais e gerenciais), bem como na direção de aplicação do topo

para baixo (da gerência para a produção). O modo como Fayol encarava a

organização da empresa à Teoria Clássica a impostação de abordagem anatômica e

estrutural.

Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia

princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta

administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos

Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra

de Fayol quando foi publicada nos Estados Unidos.

3.1 Funções de Fayol

Segundo Idalberto Chiavenato, Fayol procurou dividir qualquer empresa em

seis funções básicas:

1. Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da

empresa.

2. Comercial relacionada com a compra, venda e permutação

3. Financeiras relacionadas com a procura e gerência de capitais

4. Segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e

das pessoas.

5. Contábeis relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e

estatísticas.

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6. Administrativas relacionadas com a integração das outras cinco

funções

Para Fayol um administrador deve usar todos os elementos da função

administrativa para obter bons, que são:

• Prever - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma

como serão alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um

plano de ações para tingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que

servirá de base diretora à operacionalização.

• Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa,

sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o

planejamento estabelecido.

• Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser

feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja,

que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita,

assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos

objetivos definidos.

• Coordenar - A implantação de qualquer planejamento seria inviável

sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas

traçadas.

• Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho

que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com

o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar

a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.

3.2 Conceitos Básicos

Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma

complementar aos de Taylor:

1 - Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da

hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção

aumentando a produtividade.

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2 - Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores

darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a

contrapartida da autoridade.

3 - Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um

chefe, evitando contra-ordens.

4 - Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de

um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.

5 - Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho

válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na

organização.

6 - Prevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da organização

devem prevalecer sobre os interesses individuais.

7 - Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos

funcionários e da própria organização.

8 - Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade

devem ser centralizadas.

9 - Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à

risca uma linha de autoridade fixa.

10 - Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar

pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.

11 - Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a

lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa.

12 - Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências

negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.

13 - Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um

plano e cumpri-lo.

14 - Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela

comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter

consciência de classe, para que defendam seus propósitos.

3.3 Apreciação Crítica da Teoria Clássica

Como a teoria cientifica foi muito critica por estudos posteriores , a teoria

clássica também recebeu varias criticas como :

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• Obsessão pelo comando →Tendo como ótica a visão da empresa a

partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando,

autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo

comando.

• A empresa como sistema fechado → A partir do momento em que o

planejamento é definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil

imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente.

• Manipulação dos trabalhadores → Bem como a Administração

Científica, fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam

explorar os trabalhadores.

• A inexistência de fundamentação científica das concepções → Não

existe fundamentação experimental dos métodos e técnicas estudados por Fayol. Os

princípios que este apresenta carecem de uma efetiva investigação, não resistindo

ao teste de aplicação prática.

Apesar de ser muito criticada, a Teoria Clássica da Administração é a

abordagem mais utilizada por quem esta iniciando na administração, pois permite

uma visão simples e ordenada. Contudo, em uma era de mudança e instabilidade

como a que atravessamos, a abordagem clássica mostra-se rígida, inflexível e

conservadora, pois ela foi concebida em uma época de estabilidade e permanência.

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4 ABORDAGEM NEOCLÁSSICA

O início da década de 1950 foi um período de intensas mudanças, tanto na

sociedade, tecnologias e comunicações, como no mundo organizacional. As teorias

administrativas passaram a sofrer grande repercussão, além de surgirem novas

teorias. Mesmo com grandes críticas os postulados clássicos não deixaram de

existir, sempre sendo usados como ponto de partida para uma nova teoria ou como

crítica para tentar uma posição diferente.

A Abordagem Neoclássica é a versão atualizada da Teoria Clássica com a

contribuição de outras teorias, sendo adaptada para as necessidades, problemas e

tamanho das empresas atuais. Ela se baseia nos seguintes fundamentos:

1. A Administração é um processo operacional composto por funções,

como: planejamento, organização, direção e controle.

2. Como a Administração envolve uma variedade de situações

organizacionais, ela precisa fundamentar-se em princípios básicos que tenham valor

preditivo.

3. A Administração é uma arte que, como a Medicina ou a Engenharia,

deve se apoiar em princípios universais.

4. Os princípios de administração, a exemplo dos princípios das ciências

lógicas e físicas, são verdadeiros.

5. A cultura e o universo físico e biológico afetam o meio ambiente do

administrador. Como ciência ou arte, a teoria da Administração não precisa abarcar

todo o conhecimento para poder servir de fundamentação científica aos princípios de

Administração.

Peter Drucker é uma das principais referencias da abordagem neoclássica,

mas também há outros autores como Willian Newman, Ernest Dale, Ralph Davis,

Louis Allen e George Terry.

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5 TEORIA NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

A Teoria Neoclássica na verdade é um termo utilizado no livro Teoria Geral da

Administração de Idalberto Chiavenato. Ela possui outras denominações e não

possui uma escola bem definida, sendo um movimento relativamente heterogêneo.

Os autores integrantes desse grupo apesar de não apresentarem divergências de

ideias, também não seguem uma organização em comum.

Segundo Chiavenato, as principais características da teoria são:

1. Ênfase na prática da administração – A Teoria Neoclássica enfatiza a

prática administrativa, o pragmatismo e a busca de resultados. Apesar de não ter se

desvinculado dos conceitos teóricos da administração, a teoria só tem valor ao ser

colocado em prática.

2. Reafirmação dos postulados clássica – Grande parte das

características da Teoria Clássica é retomada pelos neoclássicos, porém com uma

nova estrutura, mais flexível e ampla. É possível observar a estrutura de

organização do tipo linear, funcional e linha staff, departamentalização, os

problemas de autoridade e responsabilidade, entre outros.

3. Ênfase nos princípios gerais de administração – os neoclássicos

estabeleceram normas de comportamento administrativo, e os princípios

Administrativos que os clássicos utilizavam são retomados, como critério para a

busca de soluções.

4. Ênfase nos objetivos e nos resultados – uma organização é

dimensionada, estruturada e orientada em função dos objetivos e resultados. Por

isso dão ênfase nos objetivos organizacionais e nos resultados pretendidos, como

meio de avaliar o desempenho de uma organização.

5. Ecletismo nos conceitos – Apesar de se basearem na teoria Clássica,

os autores neoclássicos são bem ecléticos e utilizam conceitos de outras teorias

mais atuais.

5.1 Princípios Básicos de Organização

A teoria neoclássica também utiliza os conceitos da organização formal, e

seus princípios fundamentais são:

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• Divisão do Trabalho

A produção de bens ou de serviços é o objetivo principal de uma organização.

E para ser eficiente a produção baseia-se na divisão do trabalho, em que cada

indivíduo fica responsável por uma pequena tarefa. Essa forma de trabalho surgiu

com a Revolução Industrial provocando uma grande mudança no modo de produzir

das organizações. Houve uma melhora na produção, maior eficiência, e redução de

custos.

• Especialização

E como consequência da divisão do trabalho surgiu também a especialização,

onde cada órgão ou cargo passa a executar tarefas específicas e especializadas. Os

neoclássicos se preocupam com a especialização de órgãos que compõem a

estrutura organizacional.

• Hierarquia

A diversificação de funções imposta pela especialização exige uma função de

comando, pois é necessário direcionar todas as atividades para que cumpram sua

tarefa de forma harmoniosa. Daí surgiu o princípio de hierarquia, pois além de

funções específicas, a organização necessita também de uma estrutura hierárquica

para dirigir as funções de níveis subordinados.

• Amplitude Administrativa

A amplitude administrativa significa o número de subordinados que um

administrador pode supervisionar, e quanto mais subordinados, amplitude de

comando fica maior. A amplitude média de uma organização define sua estrutura

organizacional. A tendência atual é de achatar a estrutura organizacional de forma

que as comunicações entre base e cúpula fiquem mais práticas.

5.2 Centralização versus Descentralização

A centralização e a descentralização referem-se ao nível hierárquico no qual

as decisões devem ser tomadas. Quando há uma centralização as decisões são

tomadas por quem está localizado mais ao topo da hierarquia, e com a

descentralização quem toma as decisões se encontra nos níveis mais baixos.

Vantagens da Centralização Vantagens da Descentralização

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1. As decisões são tomadas por administradores que possuem uma visão

global da empresa;1. Tomadores de decisão são os que têm mais informação

sobre a situação;

2. Os tomadores de decisão situados no topo são mais bem treinados e

preparados do que os que estão nos níveis mais baixos; 1. Maior participação

no processo de decisão, bem como promove motivação e moral elevado entre os

gerentes e supervisores;

3. As decisões são mais consistentes com os objetivos empresariais

globais; 1. Proporciona construir conhecimento coletivo de forma mais

socializada;

4. Elimina esforços duplicados de vários tomadores de decisão e reduz

custos operacionais; As decisões são tomadas rapidamente em vários níveis

da organização.

5. Certas funções - como compras e tesouraria – permitem maior

especialização e vantagens.

Desvantagens da Centralização Desvantagens da Descentralização

1. As decisões são tomadas por administradores que estão distanciados

dos fatos; 1. Falta de uniformidade nas decisões;

1. Os tomadores de decisão situados no topo raramente têm contato com

as pessoas e situações envolvidas; 1. Insuficiente aproveitamento dos

especialistas;

1. As linhas de comunicação mais distanciadas provocam demoras e

maior custo operacional; 1. Falta de equipe apropriada.

1. Cresce a possibilidade de distorções e erros pessoais no processo.

5.3 Funções do Administrador

Para os neoclássicos as funções do administrador são as mesmas que Fayol

definiu em seu tempo (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar), mas em

uma versão atualizada. Porém cada autor neoclássico desvia-se dos demais

adotando funções administrativas ligeiramente diferentes.

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Hoje se aceita o planejamento, a organização, a direção e o controle como

funções básicas de um administrador.

Planejamento

Nenhuma organização funciona de forma improvisada. É necessário um

planejamento para definir onde, como, quando e o que deve ser feito.

Organização

É determinar as atividades necessárias para alcançar os objetivos planejados

e agrupá-las de forma que tenham uma estrutura lógica.

Direção

O papel da direção é acionar e dinamizar a empresa. Está diretamente ligada

sobre os recursos humanos da empresa.

Controle

É um processo cíclico composto de quatro fases: estabelecimento de padrões

e critérios, observação de desempenho, comparação do desempenho com o padrão

estabelecido e ação corretiva. Esse processo é necessário para averiguar se o que

foi planejado, organizado e dirigido está de acordo aos objetivos pré-definidos.

Cada função é única e completam as demais, permitindo uma interação entre

elas, buscando a eficiência da organização. São importantes engrenagens da

organização, dinamizando o processo administrativo.

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6 TEORIA COMPORTAMENTAL

Após o surgimento das abordagens das relações humanas que priorizava a

satisfação dos trabalhadores, tempos depois surgiu à abordagem comportamental. A

abordagem de relações humanas e comportamental tinha um mesmo foco, a

diferença é que as relações humanas estudam os aspectos psicológicos do

individuo, a abordagem comportamental estuda os aspectos psicológicos do

individuo em grupo.

6.1 Liderança

Os estudiosos buscaram conhecer o funcionamento das organizações através

de estudos e dos aspectos psicológicos e sociais dos indivíduos, perceberam a

grande influencia da liderança sobre o comportamento dos trabalhadores. "liderança

é o processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos

membros de um grupo" (STONER,1999, p. 344)

6.2 Chefe x Líder

A organização caracteriza chefe como um cargo formalmente definido,

enquanto líder é quem tem a capacidade de direcionar o grupo para concluir os seus

objetivos. Normalmente o chefe tem uma qualidade autoritária na empresa, ou seja,

ele manda. O líder é quem orienta e aproveita para aprender mais com os seus

colaboradores.

6.3 Motivação humana

A motivação refere ao um porque das pessoas se comportarem de certo

modo. Trabalho com motivação é algum muito pessoal, pois pode ser influenciado

por diversas variáveis.

6.3.1 Necessidade e expectativas

As necessidades e expectativas do trabalho podem ser divididas em:

intrínseca e extrínseca. A motivação intrínseca pode ser definida como recompensas

psicológicas como realizações, reconhecimento e um bom tratamento. A motivação

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extrínseca esta ligada a recompensa tangível como salario, benefícios e uma boa

condição de trabalho.

6.4 Teoria de motivação de Abraham Maslow

Maslow demonstra teoria de motivação como uma pirâmide, que atende as

necessidades das pessoas dentro de uma organização. Essas necessidades podem

ser divididas em dois grupos: primarias e secundarias.

6.4.1 As necessidades primariam

Fisiológicas: como alimentação, sono, desejo sexual e etc.;

Segurança: que busca a proteção contra ameaças, está nesse nível o perigo,

as doenças, e o roubo;

6.4.2 As necessidades secundariam

Sociais: que surge no comportamento do individuo como o relacionamento,

compreensão e consideração;

Estima: forma que onde o individuo se auto avalia, como orgulho, confiança e

status;

Auto Realização: que é a necessidade de realizar o potencial próprio e

desenvolve-lo continuamente, como autodesenvolvimento e auto satisfação.

(CHIAVENATO, 2004, p.330)

6.5 Teoria de Frederick Herzberg

A teoria de Herzberg identificou o comportamento das pessoas em situações

de trabalho. Essa teoria pode ser explicada com dois fatores: os motivacionais e

higiênicos. Os fatores motivacionais é o controle do individuo em relação com o que

ele faz/desempenha. Fatores higiênicos são decididos pelos administradores da

empresa, que está fora do controle das pessoas. A satisfação no cargo depende dos

fatores motivacionais a insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos.

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‘‘Os fatores higiênicos de Herzberg relacionam-se com as necessidades

primárias de Maslow enquanto os fatores motivacionais relacionam-se com as

necessidades secundárias dá uma ideia dessa correspondência. ’’ (CHIAVENATO,

2004, p.330). Isso demonstra que ambas as teorias tem uma concordância.

6.6 Teoria de Douglas McGregor

McGregor afirmou que a motivação depende de cada estilo de pessoa e que

pode variar conforme o estilo de liderança. Ele caracteriza as pessoas de duas

formas: as pessoas X e as pessoas Y, criando assim a teoria X e teoria Y.

De acordo com a teoria X, as pessoas são preguiçosas, insensíveis, evitam

o trabalho, não gostam de responsabilidade e só querem ter segurança na vida. A

teoria Y é o contrario da X, pois as pessoas são esforçadas, gostam de trabalhar,

procuram e aceitam desafio, são responsáveis, podem ser auto motivada, criativas e

competentes.

A liderança pode influenciar muito no processo de características dessas

pessoas. Se um gestor passa a ser mais participativo nas tarefas de seus

funcionários, assim conseguindo achar um meio de motiva-los, terá mais pessoas

com a característica Y. Mas se um gestor cobra apenas as necessidade da

organização, as tarefas passa a ser mais repetitivas, e a empresa começa a ter mais

pessoas X.

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7 ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO

O biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy elaborou por volta da década de 50

um teoria interdisciplinar capaz de transcender aos problemas exclusivos de cada

ciência e proporcionar princípios gerais e modelos gerais para todas as ciências

envolvidas, de modo que as descobertas efetuadas em cada ciência pudessem ser

utilizadas pelas demais. Essa teoria interdisciplinar - denominada Teoria Geral dos

Sistemas - demonstra o isomorfismo das várias ciências, permitindo maior

aproximação entre as suas fronteiras e o preenchimento dos espaços vazios entre

elas.

Essa teoria é essencialmente totalizante: os sistemas não podem ser

plenamente compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma

de suas partes. Ela se baseia na compreensão da dependência recíproca de todas

as disciplinas e da necessidade de sua integração.

Assim, os diversos ramos do conhecimento - até então estranhos uns aos

outros pela intensa especialização e isolamento consequente - passaram a tratar

seus objetivos de estudos como sistemas. Dentre eles está a Administração.

A Abordagem Sistêmica da Administração trata de três escolas principais:

• Tecnologia e Administração;

• Teoria Matemática da Administração;

• Teoria de Sistemas.

7.1 Tecnologia e Administração

A Tecnologia é uma ciência relativamente jovem. Foi criada por Norbert

Wiener entre os anos de 1943 e 1947, justamente na época em que surgiu o

primeiro computador de que se tem notícia, assim como a Teoria de Sistemas.

Tecnologia é a ciência da comunicação e do controle, seja no animal (homem,

seres vivos), seja na máquina. A comunicação é que torna os sistemas integrados e

coerentes e o controle é que regula o seu comportamento. A Tecnologia

compreende os processos e sistemas de transformação da informação e sua

concretização em processos físicos, fisiológicos, psicológicos etc. de transformação

da informação.

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A Tecnologia é uma teoria dos sistemas de controle baseada na comunicação

(transferência de informação) entre o sistema e o meio e dentro do sistema, e do

controle (retroação) da função dos sistemas com respeito ao ambiente.

7.1.1 Campo de Estudo da Tecnologia

O campo de estudo da Tecnologia são os sistemas. Sistema é qualquer

conjunto de elementos que estão dinamicamente relacionados entre si, formando

uma atividade para atingir um objetivo, operando sobre entradas, (informação,

energia e matéria) e fornecendo saídas (informação, energia ou matéria)

processadas. Os elementos, as relações entre eles e os objetivos (ou propósitos)

constituem os aspectos fundamentais da definição de um sistema.

7.1.2 Propriedades dos Sistemas Tecnológicos

Os sistemas cibernéticos apresentam três propriedades principais:

a) São excessivamente complexos, portanto devem ser focalizados através

da caixa negra (veremos adiante);

b) São probabilísticos, portanto, devem ser focalizados através da estatística

e da teoria da informação;

c) São autorregulados, portanto, devem ser focalizados através da retroação

que garante a homeostase.

O Sistema Cibernético apresenta a diversidade e é extremamente complexo.

No fundo, é uma máquina manipuladora de informações, pelas suas relações com o

ambiente. A atividade de seu mecanismo depende de sua capacidade de receber,

armazenar, transmitir e modificar informações. É uma máquina de operar

informações: pela sua grande diversidade, possui grande grau de incerteza, sendo

descritível apenas em termos de probabilidades.

7.1.3 Representação dos Sistemas: os Modelos

Um dos grandes problemas da Tecnologia é a representação de sistemas

originais através de outros sistemas comparáveis, que são denominados modelos.

No sentido literal da palavra, modelo é a representação simplificada de alguma parte

da realidade. Existem três razões para a utilização de modelos:

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a) A manipulação de entidades reais (pessoas ou organizações) é

socialmente inaceitável ou legalmente proibida;

b) O volume de incerteza com que a administração está lidando cresce

rapidamente e faz aumentar desproporcionalmente as consequências dos erros.

c) A capacidade de construir modelos que constituem boas representações da

realidade aumentou enormemente.

Na construção de um modelo, devem ser considerados o isomorfismo e o

homomorfismo. Os sistemas são isomorfos quando possuem semelhança de forma.

Os sistemas são homomorfos quando guardam entre si proporcionalidades de

formas, embora nem sempre do mesmo tamanho. Assim, um sistema deve ser

representado por um modelo reduzido e simplificado, através do homomorfismo do

sistema original. É o caso de maquetes ou plantas de edifícios, diagramas de

circuitos elétricos ou eletrônicos, organogramas de empresas, fluxogramas de

rotinas e procedimentos, modelos matemáticos de decisão etc.

7.1.4 Conceito de Entrada, Saída e Caixa Negra

O sistema recebe entradas (inputs) ou insumos para poder operar,

processando ou transformando essas entradas em saídas (outputs). A entrada de

um sistema é aquilo que o sistema importa ou recebe do seu mundo exterior. A

entrada pode ser constituída de um ou mais dos seguintes elementos:

• Informação;

• Energia;

• Materiais.

Saída (output) é o resultado final da operação ou processamento de um

sistema. Todo sistema produz uma ou várias saídas. Através da saída, o sistema

exporta o resultado de suas operações para o meio ambiente.

O conceito de caixa negra refere-se a um sistema cujo interior não pode ser

desvendado, cujos elementos internos são desconhecidos e que só pode ser

conhecido “por fora”, através de manipulações externas ou de observação externa.

Utiliza-se o conceito de caixa negra em duas circunstâncias:

a) quando o sistema é impenetrável ou inacessível;

b) quando o sistema é excessivamente complexo, de difícil explicação ou

detalhamento;

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7.1.5 Conceito de Retroação

A retroação (feedback) serve para comparar a maneira como um sistema

funciona em relação ao padrão estabelecido para ele funcionar: quando ocorre

alguma diferença (desvio ou discrepância) entre ambos, a retroação incumbe-se de

regular a entrada para que sua saída se aproxime do padrão estabelecido. A

retroação confirma se o objetivo foi cumprido, o que é fundamental para o equilíbrio

do sistema.

Podemos identificar dois tipos de retroação:

• Retroação Positiva: é a ação estimuladora da saída que atua sobre a

entrada do sistema. Na retroação positiva, o sinal de saída amplifica e reforça o sinal

de entrada;

• Retroação Negativa: é a ação frenadora e inibidora da saída que atua

sobre a entrada do sistema. Na retroação negativa o sinal de saída diminui e inibe o

sinal de entrada.

A retroação impõe correções no sistema, no sentido de adequar suas

entradas e saídas e reduzir os desvios ou discrepâncias no sentido de regular seu

funcionamento.

7.1.6 Conceito de Homeostasia

O conceito de homeostasia surgiu na fisiologia animal, com Claude Bernard,

ao propor que todos os mecanismos vitais têm por objetivo conservar constantes as

condições de vida no ambiente interno. A homeostasia é um equilíbrio dinâmico

obtido através da auto-regulação, ou seja, através do autocontrole. É a capacidade

que tem o sistema de manter certas variáveis dentro de limites, mesmo quando os

estímulos do meio externo forçam essas variáveis a assumir valores que

ultrapassam os limites da normalidade.

A homeostase é obtida através de dispositivos de retroação (feedback), que

são basicamente sistemas de comunicação que reagem ativamente a uma entrada

de informação.

A eficiência de um sistema em manter sua homeostase em relação a uma ou

mais variáveis pode ser avaliada pelos seus erros ou desvios, ou seja, pelas sub ou

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super correções que faz quando pretende estabelecer seu equilíbrio. Se o número

de erros tende a aumentar em vez de diminuir, o objetivo jamais será atingido: o

sistema entrará em oscilação e perderá sua integridade.

7.1.7 Conceito de Informação

O conceito de informação envolve um processo de redução de incerteza. Na

sociedade moderna, a importância da disponibilidade da informação ampla e variada

cresce proporcionalmente ao aumento da complexidade da própria sociedade. Para

se compreender adequadamente o conceito de informação, deve-se envolvê-lo com

dois outros conceitos: o de dados e o de comunicação.

• Dado: é um registro ou anotação a respeito de determinado evento ou

ocorrência;

• Informação: é um conjunto de dados com um significado, ou seja, que

reduz a incerteza ou que aumenta o conhecimento a respeito de algo.

• Comunicação: é quando uma informação é transmitida a alguém,

sendo, então, compartilhada também por essa pessoa. Comunicar significa tornar

comum a uma ou mais pessoas uma determinada informação.

O sistema de comunicação tratado pela teoria da informação consiste em seis

componentes: fonte, transmissor, canal, receptor, destino e ruído;

Cada um desses componentes do sistema de comunicações tem o seu papel:

• Fonte significa a pessoa, coisa ou processo que emite ou fornece as

mensagens por intermédio do sistema;

• Transmissor significa o processo ou equipamento que opera a

mensagem transmitindo-a da fonte ao canal. O transmissor codifica a mensagem

fornecida para poder transmiti-la;

• Canal significa o equipamento ou espaço intermediário entre o

transmissor e o receptor;

• Receptor significa o processo ou equipamento que recebe a

mensagem no canal. Para tanto, o receptor decodifica a mensagem para poder

colocá-la à disposição do destino;

• Destino significa a pessoa, coisa ou processo a quem é destinada a

mensagem no ponto final do sistema de comunicação;

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• Ruído significa a quantidade de perturbações indesejáveis que tendem

a deturpar e alterar, de maneira imprevisível, as mensagens transmitidas. A palavra

interferência, por vezes, é utilizada para conotar uma perturbação de origem externa

ao sistema, mas que influencia negativamente o seu funcionamento.

7.1.8 Conceito de Redundância

Redundância é a repetição da mensagem para que sua recepção seja mais

garantida. A redundância introduz no sistema de comunicação certa capacidade de

eliminar o ruído e prevenir distorções e enganos na recepção da mensagem.

7.1.9 Conceitos de Entropia e Sinergia

A entropia significa que partes do sistema perdem sua integração e

comunicação entre si, fazendo com que o sistema se decomponha, perca energia e

informação e degenere. Se a entropia é um processo pelo qual um sistema tende à

exaustão, à desorganização, à desintegração e, por fim à morte, para sobreviver o

sistema precisa abrir-se a reabastecer-se de energia e de informação para manter a

sua estrutura.

A informação também sofre uma perda ao ser transmitida. Isto significa que

todo sistema de informação possui uma tendência entrópica. Daí decorre o conceito

de ruído. Quando nenhum ruído é introduzido na transmissão, a informação

permanece constante.

Sinergia existe quando duas ou mais causas produzem, atuando

conjuntamente, um efeito maior do que a soma dos efeitos que produziriam quando

atuando individualmente. Assim, a sinergia consiste o efeito multiplicador das partes

de um sistema que alavancam seu resultado global.

7.1.10 Conceito de Informática

A informática é considerada a disciplina que lida com o tratamento racional e

sistemático da informação por meios automáticos. Embora não se deva confundir

informática com computadores, na verdade ela existe porque existem os

computadores. Como vimos, o surgimento da tecnologia foi paralelo ao surgimento

do primeiro computador (Eniac, entre 1942 e 1945 - Universidade de Pensilvânia).

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7.1.11 Principais Consequências da Tecnologia na Administração

Se a primeira Revolução Industrial desvalorizou o esforço muscular humano,

a segunda Revolução Industrial (provocada pela Tecnologia) está levando a uma

desvalorização do cérebro humano.

Duas são as principais consequências da Tecnologia na Administração:

• Automação: os autômatos, em Tecnologia, são engenhos que contém

dispositivos capazes da tratar informações que recebem do meio exterior e produzir

ações ou respostas. O autômato cibernético trata a informação de tal maneira que

pode até mudar sua própria estrutura interna em função dela (aprendizagem).

• Informática: A informática está se transformando em um importante

ferramental tecnológico à disposição do homem para promover seu desenvolvimento

econômico e social pela agilização do processo decisório e pela otimização da

utilização dos recursos existentes.

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8 TEORIA MATEMÁTICA DA ADMINISTRAÇÃO

A Teoria Matemática aplicada aos problemas administrativos é mais

conhecida como Pesquisa Operacional.

Teoria Matemática põe ênfase no processo decisório e procura tratá-lo de

modo lógico e racional, através de uma abordagem quantitativa.

8.1 Processo Decisorial

A Teoria Matemática desloca a ênfase na ação para a ênfase na decisão que

a antecede.

O processo decisorial é a sequência de etapas que formam uma decisão. A

Tomada de decisão, conforme apresentada pelos defensores dessa teoria, possui

um aspecto matemática, dicotômico, permitindo uma análise teoricamente precisa

dos problemas (abordagem quantitativa).

Segundo a Teoria da Decisão, todos os problemas administrativos equivalem

a um processo de decisão. Existem dois tipos extremos de decisão, as decisões

programadas e as não - programadas.

Decisões Programadas e Decisões Não-Programadas

• Dados adequados

• Dados repetitivos

• Condições estáticas

• Certeza

• Previsibilidade

• Dados inadequados

• Dados únicos

• Condições dinâmicas

• Incerteza

• Imprevisibilidade.

8.2 Necessidade de Modelos Matemáticos em Administração

A Teoria Matemática preocupa-se em construir modelos matemáticos

capazes de simular situações reais na empresa. A criação de modelos matemáticos

volta-se principalmente para a resolução de problemas de tomada de decisão.

Vimos que o modelo é a representação de alguma coisa ou o padrão de algo a ser

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feito. Na Teoria Matemática, o modelo é usado geralmente como simulação de

situações futuras e a avaliação da probabilidade de sua ocorrência.

Sejam matemáticos ou comportamentais, os modelos proporcionam um

valioso instrumento de trabalho para a administração lidar com problemas.

Os problemas podem ser classificados em dois grandes grupos:

• Problemas estruturados: é aquele que pode ser perfeitamente definido,

pois suas variáveis principais - como os vários estados da natureza, ações

possíveis, possíveis consequências - são conhecidas.

• Problemas não estruturados: é aquele que não pode ser claramente

definido, pois uma ou mais de suas variáveis é desconhecida ou não pode ser

determinada com algum grau de confiança.

8.3 Pesquisa Operacional

Pesquisa operacional é a aplicação de métodos, técnicas e instrumentos

científicos para fornecer subsídios racionais para a tomada de decisões nas

organizações.

A resolução de um modelo analítico de P.O. quase sempre se apóia

matematicamente em uma ou mais das seguintes teorias:

Teoria dos Jogos;

• Teoria das Filas de Espera;

• Teoria da Decisão;

• Teoria dos Grafos;

• Programação Linear;

• Probabilidade e Estatística Matemática;

• Programação Dinâmica;

Não é objetivo desta disciplina aprofundar a questão da utilização da pesquisa

operacional na Administração.

8.4 Teoria de Sistemas

A Teoria Geral de Sistemas (T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo

alemão Ludwig von Bertalanffy. A Teoria Geral de Sistemas não busca solucionar

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problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações

conceituais que possam criar condições de aplicações na realidade empírica.

Bertalanffy criticava a visão que se tem do mundo dividida em diferentes

áreas, como física, química, biologia, psicologia, sociologia, etc. São divisões

arbitrárias. E com fronteiras solidamente definidas. E espaços vazios entre elas. A

natureza não está dividida em nenhuma dessas partes.

A Teoria Geral dos Sistemas afirma que as propriedades dos sistemas não

podem ser descritas significativamente em termos de seus elementos separados. A

compreensão dos sistemas somente ocorre quando estudamos os sistemas

globalmente, envolvendo todas as interdependências de suas partes.

8.4.1 Conceito de Sistemas

Um sistema é um conjunto de elementos interdependentes e interagentes; um

grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado e cujo resultado

(output) é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem

independentemente.

8.4.2 Características dos Sistemas

Dois conceitos retratam duas características básicas de um sistema:

• Propósito ou objetivo: todo sistema tem um ou alguns propósitos ou

objetivos.

• Globalismo ou Totalidade: todo sistema tem uma natureza orgânica,

pela qual uma ação que produza mudança em uma das unidades do sistema, com

muita probabilidade deverá produzir mudanças em todas as outras unidades deste.

8.4.3 Tipos de Sistemas

Quanto à sua constituição, os sistemas podem ser físicos ou abstratos:

• Sistemas físicos ou concretos: quando são compostos de

equipamentos, de maquinaria e de objetos ou coisas reais. (hardware);

• Sistemas abstratos: quando compostos de conceitos, planos, hipóteses

e idéias (software)

Quanto à sua natureza, os sistemas podem ser abertos ou fechados.

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• Sistemas fechados: são os sistemas que não apresentam intercâmbio

com o meio ambiente que os circunda, pois são herméticos a qualquer influência

ambiental.

• Sistemas abertos: são os sistemas que apresentam relações de

intercâmbio com o ambiente, através de entradas e saídas.

8.4.4 Parâmetros dos Sistemas

O sistema caracteriza-se por determinados parâmetros. Parâmetros são

constantes arbitrárias que caracterizam, por suas propriedades, o valor e a

descrição dimensional de um sistema específico ou de um componente do sistema.

Os parâmetros dos sistemas são:

• Entrada ou insumo ou impulso: (input) é à força de arranque ou de

partida do sistema que fornece o material ou energia para a operação do sistema.

• Saída ou produto ou resultado: (output) é a finalidade para a qual se

reuniram elementos e relações do sistema.

• Processamento ou processador ou transformador: (throughput) é o

fenômeno que produz mudanças, é o mecanismo de conversão das entradas em

saídas.

• Retroação, retroalimentação ou retro informação: (feedback) é a função

de sistema que visa comparar a saída com um critério ou padrão previamente

estabelecido. A retroação tem por objetivo o controle.

• Ambiente: é o meio que envolve externamente o sistema. O sistema

aberto recebe entradas do ambiente, processa-as e efetua saídas novamente ao

ambiente, de tal forma que existe entre ambos - sistema e ambiente - uma constante

interação.

8.4.5 O Sistema Aberto

O Sistema Aberto mantém um intercâmbio de transações e conserva-se

constantemente no mesmo estado (auto-regulação), apesar da matéria e energia

que o integram se renovarem constantemente (equilíbrio dinâmico ou homeostase).

O sistema aberto é influenciado pelo meio ambiente e influi sobre ele, alcançando

um estado de equilíbrio dinâmico nesse meio.

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O modelo de sistema aberto é sempre um complexo de elementos em

interação e em intercâmbio contínuo com o ambiente. Dentro desse novo

posicionamento, a abordagem sistêmica teve profundas repercussões na teoria

administrativa.

8.4.6 A Organização como um Sistema Aberto

A descrição de sistema aberto é exatamente aplicável a uma organização

empresarial. Uma empresa é um sistema criado pelo homem e mantém uma

dinâmica interação com seu meio ambiente.

Influi sobre o meio ambiente e recebe influências dele. É um sistema

integrado por diversas partes relacionadas entre si, que trabalham em harmonia

umas com as outras, com a finalidade de alcançar uma série de objetivos, tanto da

organização como de seus participantes.

As organizações possuem as características dos sistemas abertos. É

importante alinhar algumas características básicas das organizações enquanto

sistemas:

• Comportamento Probabilístico e Não-Determinístico das Organizações:

O comportamento humano nunca é totalmente previsível. As pessoas são

complexas, respondendo a muitas variáveis, que não são totalmente

compreensíveis. Por estas razões, a Administração não pode esperar que

consumidores, fornecedores, agências reguladoras e outros tenham um

comportamento previsível.

• As organizações como Partem de uma Sociedade Maior e Constituída

de Partes Menores: As organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas.

Os sistemas são complexos de elementos colocados em interação. Essa interação

entre os elementos produz um todo que não pode ser compreendido pela simples

investigação das várias partes tomadas isoladamente.

• Interdependência das Partes: A organização é um sistema social com

partes independentes e inter-relacionadas. O sistema organizacional compartilha

com os sistemas biológicos a propriedade de uma intensa interdependência de suas

partes, de modo que uma mudança em uma das partes provoca um impacto sobre

as outras.

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• Homeostase ou Estado Firme: A organização precisa conciliar dois

processos opostos, ambos imprescindíveis para a sua sobrevivência, a saber: (1)

homeostasia, que é a tendência do sistema em permanecer estático ou em

equilíbrio, mantendo seu status quo interno; e (2) adaptabilidade, que é a mudança

na organização do sistema, na sua interação ou nos padrões requeridos para

conseguir um novo e diferente estado de equilíbrio com o ambiente externo, mas

alterando seu status quo. A homeostasia garante a rotina do sistema, enquanto a

adaptabilidade leva a ruptura, a mudança e a inovação.

• Fronteiras ou Limite: É a linha que serve para demarcar o que está

dentro e o que está fora do sistema. Nem sempre a fronteira de um sistema existe

fisicamente.

• Morfogênese: A organização pode modificar sua constituição e

estrutura por um processo cibernético, através do qual seus membros comparam os

resultados desejados com os resultados obtidos e passam a detectar os erros que

devem ser corrigidos, para modificar a situação.

8.4.7 O Homem Funcional

A Teoria de Sistemas baseia-se no conceito do “homem funcional”, que se

comporta em um papel dentro das organizações, inter-relacionado-se com os

demais indivíduos como um sistema aberto.

A perspectiva sistêmica trouxe uma nova maneira de ver as coisas não

somente em termos de abrangência, mas principalmente quanto ao enfoque. o

enfoque do todo e das partes, do dentro e do fora, do total e da especialização, da

integração interna e da adaptação externa, da eficiência e da eficácia. A visão

gestáltica e global das coisas, privilegiando a totalidade e as suas partes

componentes, sem desprezar o que chamamos de emergente sistêmico: as

propriedades do todo que não aparecem em nenhuma de suas partes.

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9 TEORIA DA CONTINGENCIA

Para definir qual seria o melhor modelo de estrutura organizacional para

empresas, surge através de varias pesquisas a Teoria da Contingência. Essa teoria

pretendia confirma que as empresas eficazes, utilizavam o método da Teoria

Clássica. Essa pesquisa concluiu que as organizações estavam ligadas ao ambiente

externo e que não havia uma única maneira ou um jeito para se organizar.

(CHIAVENATO, 2004, p.504).

A teoria da contingencia demonstrou que não existia uma forma exata para

se organizar uma empresa, e que há diversos meio de resolver problemas ou uma

adaptação nas organizações.

9.1 Pesquisas

A pesquisa de Chandler com quatro grandes empresas sobre mudanças

estruturais mostrou que as estrutura dessas empresas foram sendo renovadas

continuamente com sua estratégia. Chandler concluiu que a estrutura organizacional

dessas empresas foi se adaptando conforme as suas estratégias mercadológicas.

(CHIAVENATO, 2004, p.505).

Tom Burns e G. M. Stalker fizeram um estudo entre empresas industriais

sobre praticas administrativas e ambiente externo, eles encontram dois tipos de

classificação: as ‘‘mecanísticas’’ e ‘‘orgânicas’’. As empresas que utilizavam o

sistema ‘‘ mecanística’’ eram as empresas que operam em uma condição ambiental

estável, já as ‘‘orgânicas’’ eram aquelas empresas que operam com a condição

ambiental em mudanças. (CHIAVENATO, 2004, p.506).

Lawrence e Lorsch com sua pesquisa sobre defrotamento entre organização

e ambiente surgindo assim à teoria da contingência. Essa pesquisa veio pra

enfrentar três tipos de condições da empresa: externa, tecnológica e mercado. Foi

feita a analise com empresa de tipo diferente de meio industrial (plástico alimento

empacotados e recipientes). Os pesquisadores concluíram que as empresa tinham

duas características: diferenciação e a integração.

Joan Woodward realizou uma pesquisa com cem empresas de diferentes

tipos de negocio, tendo em foco a teoria da administração sendo colocada em

pratica para saber se realmente tinha êxito. Essa pesquisa classificou a tecnologia

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de produção em três grupos: produção unitária, mecanizada e automatizada.

(CHIAVENATO, 2004, p.509).

9.2 Ambiente

‘‘Ambiente é o contexto que envolve externamente a organização (ou o

sistema). É a situação dentro da qual uma organização está inserida. ’’

(CHIAVENATO, 2004, p.509).

O ambiente de uma empresa é muito vasto e não tem como ser analisado

detalhadamente. Para minimizar essa dificuldade que a empresa tem, foi criado dois

segmentos: O ambiente geral e o ambiente de tarefa. Assim as empresa tendem a

ter mais controle sobre o ambienta empresarial.

9.2.1 Ambiente Geral

Ambiente geral ou macro ambiente é o ambiente comum como todas as

organizações. Que é constituído por condições que afetam diretamente a empresa.

Onde a empresa não tem tanto controle quanto ela tinha no ambiente interno em

relação ao mundo, pois no ambiente geral a empresa terá que lidar com a politica,

fatores econômicos, condições econômicas, fatores tecnológicos. Existem fatores

sócios e demográficos que estão além dessa empresa e contidos nos ambiente

geral.

Quando se trata apenas da empresa seu poder de controle é enorme, mais

quando se trata do todo, ela ate pode ter um poder mais é muito menor comparado

ao que ela possui dentro da organização.

9.2.2 Ambiente de Tarefas

O ambiente de tarefas também conhecido como microambiente, não se pode

analisar apenas a empresa, mas sim, tudo que esta relacionada a ela, o mercado.

Essa relação é constituída pelos: os fornecedores, cliente, concorrente e as

entidades reguladoras.

9.3 Tecnologia

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A tecnologia e o ambiente empresarial estão interligados as organizações,

o impacto da tecnologia é muito grande na empresa. A tecnologia traz facilidade na

realização de tarefas, mais também tende a ter pessoas especializadas para o

manuseio desses equipamentos. O processo tecnológico não só facilita as tarefas ,

mas como diminui o tempo para ser realizadas.

A tecnologia pode ser incorporada ou não incorporada. A incorporadas que

esta contida em bens ou capital, a tecnologia não incorporada é encontrada nas

pessoas que possui conhecimentos intelectuais ou operacionais. Esses dois tipos

tecnologias são caracterizadas como hardware e software. (CHIAVENATO, 2004,

p.519)

O crescimento das empresas tem um grande influencia da tecnologia.

Ajudando a diminuir custo e agilizar o processo, com isso as organizações passaram

a investir mais em tecnologia e capacitação de funcionário pra ter melhor resultado.

Se utilizada de maneira correta, essa ferramenta administrativa facilita os processos

de controlar, organizar e planejar, assim diminuindo possíveis falhas.

Em resumo, a teoria da contingência demonstra que não existe uma

maneira exata para resolver um problema mais que abre um grande leque de

opções para tenta-lo solucionar. E que existe vários meios pra resolver, como usar

umas das teorias de administração, mais que não á uma especifica para todo o tipo

de imprevisto.

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10 Referencias

STONER, James A.F. Administração. Rio de Janeiro: LTC, 5° edição. 1999.

Idalberto Chiavenato, Teoria Geral da Administração,2003,p.79-94

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_classica_da_administraçao,26/06/2014,

23:00

http://www.professorwellington.adm.br/tga16.html, 30/06/2014,23:17

http://pt.wikipedia.org/wiki/Taylorismo,26/06/2014, 22:46.

HTTP://br.answers.yahoo.com, 26/06/2014,22:49.