tricomoniase genital bovina -...

TRICOMONIASE GENITAL TRICOMONIASE GENITAL BOVINABOVINA

VERA LUCIA TEIXEIRA DE JESUSVERA LUCIA TEIXEIRA DE JESUSUFRRJ UFRRJ –– INSTITUTO DE ZOOTECNIAINSTITUTO DE ZOOTECNIA

SEROPSEROPÉÉDICA/RJDICA/RJ

INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO

TRICOMONIASE GENITAL BOVINATRICOMONIASE GENITAL BOVINA


�� TritrichomoniasisTritrichomoniasiséé uma doenuma doençça sexualmente a sexualmente transmisstransmissíível em bovinos, caracterizada por vel em bovinos, caracterizada por morte embrionmorte embrionáária e infertilidade, aumento ria e infertilidade, aumento do intervalo de partos.do intervalo de partos.

�� CosmopolitaCosmopolita

�� MorfologiaMorfologia�� EtiologiaEtiologia�� TransmissãoTransmissão�� EpidemiologiaEpidemiologia�� PatogeniaPatogenia�� DiagnDiagnóósticostico�� DiagnDiagnóóstico Diferencialstico Diferencial�� ControleControle


ETIOLOGIAETIOLOGIA



�� ProtozoProtozoáário rio Tritrichomonas foetusTritrichomonas foetus, , �� FormatoFormatopiriformepiriforme, , medemedede 10de 10--15 15 ×× 55--10 10 µµm; m; �� PleomPleomóórfico (rfico (formatoformatoesfesfééricorico););�� Sobrevive Sobrevive aoao congelamentocongelamentode de sêmensêmen,,�� NãoNãosobrevive sobrevive baixabaixaouou altaaltatemperaturastemperaturas. .

AgenteAgenteetioletiolóógicogico::

Figure 1. Figure 1. SchematicSchematicdiagramdiagramofofTritrichomonas foetus Tritrichomonas foetus showingshowingthethemainmaincellcellstructuresstructures. . AF: anterior AF: anterior flagellaflagella; ; AxAx: : axostyleaxostyle; ; B: basalB: basalbodybody; ; C: costa; C: costa; CoCo: : combcomb; ; ER: ER: endoplasmicendoplasmicreticulumreticulum; ; G: G: GolgiGolgi; ; H: H: hydrogenosomeshydrogenosomes; ; I: I: infrabasalinfrabasalbodybodyinfrakinetosomalinfrakinetosomalbodybody!; L:!; L:lysosomelysosome; ; N: N: nucleusnucleus; Nu: ; Nu: nucleolusnucleolus; ; P: P: peltapelta; PF: ; PF: parabasalparabasalfilamentfilament;;R: R: recurrentrecurrentflagellumflagellum; ; S: S: sigmoidsigmoidfilamentsfilaments; ; UM: UM: undulatingundulatingmembranemembrane; ; V: V: vacuolevacuole..

Microscopia eletrônica: AMicroscopia eletrônica: A!, !, premitosispremitosis; ; BB throughthroughmitosismitosis; ; CC–– thethecellcell’’s s shapeshapetransformationstransformationsandandthethe appearanceappearanceofof thethe axostylesaxostylestipstips““stickingstickingoutout”” fromfrom thethe posterior posterior ofof thethe cellcell; ; CellsCells in in divisiondivisionare are largerlarger, , mitosismitosisassume a assume a triangletriangleshapeshape; Ribeiro ; Ribeiro etet al., 2000.!al., 2000.!


�� Infertilidade Infertilidade éé o principal sintoma, devido a o principal sintoma, devido a morte embrionmorte embrionáária. ria.

�� Comum perda precoce da gestaComum perda precoce da gestaçção, ão, abortamento por volta do quarto mês. Foi abortamento por volta do quarto mês. Foi detectado a presendetectado a presençça de a de T. foetus T. foetus no muco no muco vaginal de fêmeas com oito meses de prenhezvaginal de fêmeas com oito meses de prenhez..

�� Piometra ocorre apPiometra ocorre apóós a coberturas a cobertura..

TRICOMONIASETRICOMONIASE

Trichomonas vaginalisTrichomonas vaginalis

TRICOMONIASETRICOMONIASE

Trichomonas vaginalis coloraTrichomonas vaginalis coloraçção ão PapanicolauPapanicolau

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA


EPIDEMIOLOGIA DA TGBEPIDEMIOLOGIA DA TGB

FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO

9 Uso de touros com idade acima de 8 anos9 Uso de touros de repasse9 Uso de touros comunitários9 Permanência de fêmeas vazias após estação de monta9 Ausência de diagnostico


Habitat naturalHabitat natural

PrepPrepúúciocio

FêmeasFêmeas VaginaVagina

MachosMachos

Grupo GenGrupo Genééticotico

BosBostaurus taurus taurustaurus

BosBostaurus indicustaurus indicus

freqüência

freqüência

RaeRaeetetal., al., TheriogenologyTheriogenology20042004


AptidãoAptidãoCorteCorte

LeiteLeite

FreqFreqüüência reagentesência reagentesEUAEUA-- aptidão rebanho de corteaptidão rebanho de corte

Brasil? Brasil? fêmeas fêmeas BosBostaurus indicus? taurus indicus?

freqüência

freqüência

TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO



DOENDOENÇÇA SEXUALMENTEA SEXUALMENTETRANSMISSTRANSMISSÍÍVELVEL

INSEMINAINSEMINAÇÇÃOÃOARTIFICIALARTIFICIAL

MONTA NATURALMONTA NATURAL

SÊMEN CONTAMINADOSÊMEN CONTAMINADO

90% Fêmeas infectadas90% Fêmeas infectadas

PATOGENIAPATOGENIA


PATOGENIA DA TGBPATOGENIA DA TGB

AbortamentoAbortamento

Monta naturalMonta natural

ÚÚtero tero

RepetiRepetiçção de ciosão de cios PiometraPiometrappóóss--coberturacobertura

MultiplicaMultiplicaçção de ão de T. foetusT. foetusna vagina (7 a 14 dias)na vagina (7 a 14 dias)

FêmeaFêmea

9 Mucosa prepucial

9Comensal

PATOGENIA DA TGBPATOGENIA DA TGB

Machos Machos

DIAGNDIAGNÓÓSTICOSTICO


DIAGNDIAGNÓÓSTICO DA TGBSTICO DA TGB

DIAGNDIAGNÓÓSITCO CLINICOSITCO CLINICO

Sinais clínicos

� repetirepetiçções de cio;ões de cio;�� abortamento precoce;abortamento precoce;�� aumento do peraumento do perííodo da estaodo da estaçção de monta; ão de monta; �� aumento da porcentagem de vacas vazias: prenhas (30%); aumento da porcentagem de vacas vazias: prenhas (30%); �� 1% das fêmeas do rebanho com piometrite; 1% das fêmeas do rebanho com piometrite; �� reprodutores sem sinais clreprodutores sem sinais clíínicos nicos

Histórico do rebanho:

Útero bovino contendo feto macerado

DIAGNDIAGNÓÓSTICO DA TGBSTICO DA TGB


DIAGNDIAGNÓÓSTICO LABORATORIALSTICO LABORATORIAL

Isolamento de Isolamento de T. foetusT. foetusMachosMachos: portadores da infec: portadores da infecçção no rebanho.ão no rebanho.

Coleta:Coleta:lavado prepucial /lavado prepucial /scrapingscraping(raspado);(raspado);

Transporte:Transporte:solusoluçção fisiolão fisiolóógica/gica/RingerRingerLactatoLactato;;

Meio:Meio:RieckRieckmodificado/modificado/LactopepLactopep


�� Microscopia comum ou contraste de fase.Microscopia comum ou contraste de fase.

�� 90 a 95% dos touros infectados dão culturas 90 a 95% dos touros infectados dão culturas positivas, são necesspositivas, são necessáárias três coletas, com rias três coletas, com intervalos semanais, consegue detectar intervalos semanais, consegue detectar 99,5% dos touros infectados.99,5% dos touros infectados.

DIAGNDIAGNÓÓSTICO LABORATORIALSTICO LABORATORIAL

o• DemonstraDemonstraçção do parasita em sêmen, esmegma, ão do parasita em sêmen, esmegma, secresecreçções uterinas ou vaginais, placenta e ões uterinas ou vaginais, placenta e llííquidos fetaisquidos fetais

oo•• Microscopia diretaMicroscopia diretaoo observaobservaçção de amostras recão de amostras recéém colhidas, em m colhidas, em

microscopia microscopia óópticaptica

oo•• CultivoCultivoinoculainoculaçção de amostras em meio especão de amostras em meio especíífico e fico e cultivo a 37oC por 72 horascultivo a 37oC por 72 horas

Diagnóstico laboratorial

DIAGNDIAGNÓÓSTICO LABORATORIAL DA TGBSTICO LABORATORIAL DA TGB

Kit Kit InPouchInPouchTFTF

DIAGNDIAGNÓÓSTICO DIFERENCIALSTICO DIFERENCIAL


DIAGNDIAGNÓÓSTICO DIFERNCIAL DA TGBSTICO DIFERNCIAL DA TGB

�� Campilobacteriose Genital BovinaCampilobacteriose Genital Bovina�� BruceloseBrucelose�� LeptospiroseLeptospirose�� DoenDoençças as VVííricasricas�� Causas não infecciosasCausas não infecciosas

TERAPEUTICOTERAPEUTICO



9 Imidazol

9 Ipronidazole

9 Dimetridazole

9 Tripaflavina

MachosMachos

FêmeasFêmeas 9 Prostaglandina

CONTROLECONTROLE


o TourosTourosoo–– teste de touros recteste de touros recéémm--adquiridosadquiridosoo–– eliminaeliminaçção de animais positivosão de animais positivos

oo VacasVacasoo–– repouso sexual por três cios consecutivosrepouso sexual por três cios consecutivosoo••eliminaeliminaçção dos parasitasão dos parasitasoo–– adoadoçção da inseminaão da inseminaçção artificialão artificialoo••algumas vacas tornamalgumas vacas tornam--se portadoras se portadoras inaparentesinaparentes


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