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Título original: Shaun the Sheep: Flock to the SeasideTexto: Martin HowardIlustrações: Andy Janes

Copyright © and TM Aardman Animations Limited 2015Todos os direitos reservados. Shaun the Sheep (word mark) e personagem Shaun the Sheep são marcas

registadas utilizadas sob licença de Aardman Animations Limited.Edição portuguesa publicada por acordo com Walker Books Limited, London SE11 5HJ.

Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida sob qualquer forma ou meio, eletrónico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou armazenamento de informação,

sem o consentimento prévio, por escrito, do proprietário.Tradução © Editorial Presença, Lisboa, 2016

Tradução: António Carlos AndradeComposição, impressão e acabamento:

Multitipo – Artes Gráficas, Lda.Depósito legal n.o 402 590/15

1.a edição, Lisboa, fevereiro, 2016

Reservados todos os direitos para Portugal à

EDITORIAL PRESENÇAEstrada das Palmeiras, 59

Queluz de Baixo2730-132 Barcarena

[email protected]

04-RebanhoAoMar-Imac2-4as.indd 2 12/22/15 12:16 PM

ÍNDICECapítulo um

DIA DE PASSEIO .................. 1 1Capítulo Dois

REBANHO EM FUGA ........... 25Capítulo três

EU CURTO É BALIRÀ BEIRA-MAR ....................... 3 5

Capítulo Quatro

DESCOBRE O REBANHO 49Capítulo CinCo

TOCA A REUNIR ............... 63Capítulo seis

REBANHO DE ARTISTAS 75Capítulo sete

O DUELO FINAL ................ 87Capítulo oito

OVELHAS À BEIRA-MAR ... 101ativiDaDes ...................................... 106


AGRICULTOR 1


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Capítulo um

DIA DE PASSEIO

Viajando no atrelado preso ao carro do Agricultor,

o Choné e o Rebanho passeavam pelos esburacados

caminhos verdejantes do campo num quente dia de

verão. Enquanto as andorinhas mergulhavam e voa-

vam em volta delas, as ovelhas baliam e espreitavam

com as cabeças de fora do atrelado, apreciando a bri-

sa e a vista da estrada.

A imagem favorita do Choné era a da cabeça

careca do Agricultor a embater no tejadilho do car-

ro, com gritos de «Báá!» e «Uuu-aaaarg!» sempre

que passava por um buraco. O Bitzer ia junto a este;


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com a cabeça de fora da janela; uma pata a segurar

o chapéu para o impedir de voar e a língua de fora,

esvoaçando ao sabor do vento como uma bandeira

cor-de-rosa.

O Choné agarrou-se bem ao sentir as rodas em-

bater num buraco particularmente grande. O Reba-

nho balia entre si. A cada quilómetro percorrido, a

sua curiosidade crescia. Onde é que o Agricultor os

levava neste dia tão bonito?

O Timmy sonhava com a praia. A Shirley es-

perava que fossem a caminho de um almoço num

restaurante com um carrinho de sobremesas tão

grande que eram precisos três empregados para

o empurrar. Os Gémeos queriam ir a um festival

de música rock ver a sua banda favorita, OS PEPINOS

ROTATIVOS.

O Nuts tinha a certeza de que iam ver um es-

petáculo. Até tinha trazido umas passas cobertas de

chocolate que tinha encontrado espalhadas no chão


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das tocas dos coelhos para partilhar durante o in-

tervalo. Espreitou para dentro do saco de papel. Os

coelhos eram malucos: como é que deixavam passas

cobertas de chocolate com tão bom aspeto espalha-

das pelo chão?

Os seus pensamentos foram interrompidos por

um balido entusiasmado do Choné, que espreitava

pelo lado do atrelado e apontava com a pata. O Nuts

vislumbrou por entre as árvores algo azul, brilhante


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e pontilhado de branco. O Agricultor não os ia levar

ao teatro.

Ia levá-los à praia!

O Rebanho baliu, entusiasmado, à medida que o

carro chegava ao cume da colina. O mar estendia-se

diante deles, para lá do horizonte. Melhor ainda era

que se viam à distância, as tendas listadas, a agitação

e as montanhas-russas de uma feira popular. A brisa

trazia consigo o odor de algodão-doce e de protetor

solar.

Com os olhos fechados para se concentrar, o

Timmy meteu a pata na lã da Shirley e tirou um bal-

de e uma pá. Voltando a enfiar a pata, encontrou um

par de braçadeiras e uma prancha de surf. As ove-

lhas, felizes, sorriam umas para as outras. O Choné

deu início a três vivas ao Agricultor:

— Méééé, mééé-ooo-uuuuuu…

O segundo balido transformou-se num queixu-

me quando o carro guinou abruptamente. O rebanho


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foi atirado de um lado para o outro no atrelado, quase

caindo para fora do mesmo. Depois, circulando sobre

duas rodas em vez de quatro, o carro passou por um

portão aberto e parou no meio de um campo.

— Méééé — completou o Choné, num sussur-

ro desagradado.

O prado estava cheio de imagens familiares.

Agricultores, envergando sobretudos verdes lama-

centos e galochas, bebiam chá e comiam sandes

no exterior de uma pequena tenda. Através da aba

aberta de outra tenda, o Choné vislumbrou homens

a cutucar uma abóbora gigantesca e a tomar notas.

Havia bancas a venderem coisas como DESINFETAN-

TE MERRY STYLES e POMADA PATAS-PRA-QUE-TE-QUERO e MAS-

SAGENS PORQUINHO FELIZ DO DOUTOR ÚLCERA. Sentados a uma

mesa comprida estavam três juízes com rosetas pre-

sas aos casacos, e pendurada diante da mesa estava

uma placa que anunciava «A GRANDE FEIRA AGRÍCOLA ANUAL DE

PIDDLINGTON-À-BEIRA-MAR».


AGRICULTOR 1

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No centro de tudo estava um grande espaço ver-

de pontilhado de currais e barreiras.

O Rebanho espreitou pelo lado do atrelado e

lamentou-se. Afinal não iam à praia. O Agricultor

tinha-as trazido a uma feira agrícola e isso só po-

dia querer dizer uma coisa: uma prova para cães-

-pastores!

Nem sequer havia uma carrinha de gelados.


Entretanto, o Agricultor viu a tenda do chá.

— Uuumnhammnham — entoou, esfregando

as mãos.

Com um olhar para o Bitzer, fez um sinal com o

polegar para trás das costas, na direção do Rebanho,

e grunhiu uma ordem antes de se afastar, lambendo

os lábios.

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