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    CAPÍTULO 1

    Contexto atual...... . . .. ........ ...... ...... .... .... ...... ....... ...... ...

    "É a ho em que a vigía da razão fntou odos o otoque o u so10 ilha gedo

    Umberto Eco

    Todo saber ésá situado nsinálo ra de contexto aiena. O iúcio de todo esudorequer um mínmo de contextuaização. A teoogia situa-se no crzamento de duasexperiências antagônicas Uma manifesase prenhe de esperança Como nunca emnossas terras, a teoogia prourada por leigos, eninada praticada em rmas simpesnas comundades ecesais de base, se presente em nmero crescnte nas cudadesganhando assim cidadania acadmica perante as outras ciências e no mundo das insti

    tuições cvis do país Outra veste-se de suspeitas. É vista com reserva e at desdm

    1. SINAIS DE ESPERANÇA PARA A TEOLOGIA

    No cu da teoogia uciam estreas de esperança A noite escura que baixara emdado momento, sobre o escampo teoógco vem sendo vencida entamente por riscos uminosos ão chega a ser nenhuma aurora borea mas desponta sem dvidadiscreta umnosidade aimentada por os novos .

    1. Na era da teologia de e paa legos

    H C de Lima Vaz anunciara prof eticamente a virada de nossa Igreja atinoamercana da condição de grejareexo para a de grejante 1 • sse fenômeno assumeas rmas mais diversas O campo da teoogia não cou aleio oda greja em momeno de vigor, xpandese em produções teoógicas teoogia stabece reaçãode vda com os leitores stes a exigem, a consomem mas tambm a provocam acrticam a condicionam por sua vez a eoogia se revitaiza se enquece

    A nova onda teoógica manista-se num to estatstico e num o qualitativoO dado esatístico signicativo vercase no aumento de eigos e eigas que estudam eologia, quer em nstituições acadmcas com ttla ura ocia, quer em cursos

    de extensão teoógica dos mais diversos nveis Mutipcam-se os cursos de eooga

    -

    1. H C de LIMA VAZ, Igrja-xo vs Igjfnt, Cadeos Bilero 46 (98) 722

    CONTEXO AUAL PÍ 1 25

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    para eigos nas dioceses, regiões e até mesmo paróquias com boa equência e assi

    didade por parte dos participantes. As estatísticas revelam etar esse fenômeno em

    crescimento de modo que se pode prever realisticamente o crescimeno do número

    de leigos a estudar teologia

    Sob o aspecto quaitativo o fenômeno acsa signicativo deslocameno do in

    teresse pela teologia. Está a aparecer mais rte e consistente entre leigos qe entre

    aqees qe a devem estudar tendo em vista o sacerdócio. A teoogia transfere-se

    assim das mãos do clero para leigos e leigas.Tl nômeno pode revelar maioridade inelectual do cristão eigo té enão

    dependente das explicações dos teóogos em sua qase totalidade pertencentes ao

    cero ele começa a bscar inteligibilidade mais pronda para sua fé. Os embates do

    mundo moderno com losoas aleias ao pensar cristão com vaorização excessiva

    da suetividade individualista com a praxstico com mentaidade histórica com

    pluraismo religioso e de valores estão a exigir do cristão atitd mais crtica e ree

    xiva a respeito de sa fé. Esta nova conjuntura despertalhe o deso de estdos teo

    lógicos mais prondos que os catecimos aprendidos na inncia e na adolescncia.

    O cristão sente-se hoe, mais do que nnca companheiro de mitos homens e

    mulheres qe á não partilham sua fé. Cabe-lhe dar razão para si e para outros que ointerrogam de sa crença cristã. A vda vestese de aventra tecida de crises dicl

    dades e perguntas que, em determinado nvel esperam da teoogia algma palavra

    de eslarecimento.

    A complexidade e as dicudades dos probemas assinaam sitações cada vez

    mais problemáticas para a fé do cristão médio. Sem avançar nos estdos de sa fé

    ele se sentirá cada vez menos capaz de dar conta desse novo contexto cltral. Para

    responder a tal situação estão a surgir inúmeros crsos de teoogia especialmente

    orientados para leios e leis m spea m d

    número dos que equenam as culdades e os instittos de teologia.

    MEA,.J. de Ligs em quê?: uma abordagm históica. ã Paul, Palina 2006.

    OFERÊCIA NAOAL DOS SOS O BS Mião e iistério dos crião lig C leigas.

    ã Paul, Pai a 1999

    OSEHO NACOAL E EGOS Lig, preenç , COris, participão gja ndo.

    ã Paul yla, 1987

    Exraã pstólic pó-sindal "hrisfdeles laii de a nidade papa Jã Pa/ IT sbre

    vcaã e missã d leig a ra e n 1d ã Paul Pauina, 1989

    PERO,. E A msã ds les 0 o 00 ilêi ã Paul, Paina, 997

    VAZEA. . Pris0 do le n grja. ão Pal, Pana 005

    26 INTRODUÇÃO À TEOLOGA

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    2. No rein d pluralism

    Desde o iício, a bíblica caracterizou-se por sua di1esão hstórica. E a histria po sua atureza, rompe com a uirmidade essecial da matriz losóca danatrea estarte a f bíblica maifestou-se de maeira pluralista E a fé cristã, a

     steira da fé bíbica veterotestaetára, heda a dimesão hstórica pluralista. Oso to-pessoa Jesus Cristo ecora quato versões bem direes os evagelistas e a iterpretação ogial de Pauo. Na patrística e a dade Média as diferetes  as teológicas coiuaram a mostrar essa pluralidade da úca f cristã

    o etato o plalismo da modeidad, aguçado a pósmodeidade adqui alidad ova e diete À medida que se idepedetizaram do doio da ristadade rlgiosa as esferas cultrais gaharam fôlego e desevolveram-se cosistteet até mesmo em rmas de sistemas autôomos de verdade e de expres liio utros termos subjazia ao luralismo tradicioal certageeidade losóca, que s costruíra à base do platoismo e do aristotelismo.

    rava com a rupção de direes matrizes modeas de losoa e de ciêciasaas a teologia utrir-s dssa diversidade de modo que o pluraismo lheatige a própria estrtra iea do reetir Não se cosegue reduzir as losoas e ias hmaas a um deomiador comum que permita homogeeidade teológica

    Além disso, passa-s de ua sociedade tradicioa para uma sociedade liberal,arada pela liberdade subetiva das pessoas também em relação ao mudo dosalres das vedads últimas Até eão a religião católica cumprra a ção denr e iegração social de todos os membos da cristadade Ela orecia carta idadaia e rerêcia de vaor e aão para todos.

    o a iupção da sociedade libera as direts esras culturais rompem com

    a reigiã católica qu as tiha cobeto com seus ramos Trasladase para a co icia pessoal a decisão livre o campo religioso. Ela se dava até esse mometo ointrir de uma tadção gaatida pela cultura e pela autoridade religiosa domnante Surge portato, o o de possíveis dcises pessoais religiosas, coguradon luralismo eligioso

    ã acoeceu uicamete um pluralismo iico de idepdêcia das ess cltrais diate da fé católica A modeidad a expressão de seu maioresrrstats humaistas assumiu rmas hostis, fustigado a religião católica, que drae séculos domiat. obrou-lhe pouc a para vicear Ficou platadanicaete os adis eclesisticos e sial de desa e reição da modidadeA

    ciação veio pratcamee com o Cocíio Vaticao ós-modeidade fezse mais gesa a respeito da rlgião briu-he, de

    especial, espaço mais amplo. Criosos de odos os pos visitao com re-

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    quência Com este estímulo, a teologia deixou o horto reservado dos seminários

    para equenar alegre as praças da publicidade pósmodea.

    Se, de um lado se lhe cilitou a entrada em ambientes até o momnto cerrados,

    de outro exigiuse dela enrar em pé de igualdade com teologias de outras religiões

    Já não se impõe por privilégios históricos e sociais. Em termos teóricos essa nova

    sitação implica saber dialogar não só com outros saberes que popriamene não

    le são concorrntes mas também com teologias e religiões que lhe dsputam o

    mesmo público. Considerarase décadas atrás ser avanço o diálogo cumênico Hoj

    se estende ao âmbito iner-religioso bem mais além da fé cristã.

    este modo, o pluralsmo apresenase para a tologia cristã como chance e de

    sao Chance por permitir-lhe expor seus produtos nos mais diversos mercados.

    Desao por esperar dela a capacidade de lar com sentido a interesses buscas e gos

    tos tão estranhos diversicados sem trair sua delidad ndamenal à revelação

    As rmas autoritárias de teologia desacreditamse totalmen nesse mundo do

    pluralismo Acostumadas a basear a verdade na autoridade extnseca do poder des

    conhecem o diálogo inteo da verdade Por sua vez tólogos sensveis a essa irp

    ção pluralista alegramse de poder oferecr a originalidade de seus penamentos aprovisoridade de suas reexões a despretensão de suas propostas teológicas à espera

    do retoo do interocutor e e1 esprito de diálogo.

    Uma teologia na cultra pluralista necessariaene zse dialógica Abrese de

    dentro para o diálogo e zse e rezse tantas vezes quantas o diálogo e r ensi

    nando esse caminho Se tal processo anes resistia séculos, depois décadas hoe o ó

    logo considera um ano de teratura teoógica tempo suciente e longo para muitas

    revisões Esta agilidade produtiva orece à teologia chances inauditas de acompanhar

    o pensamento atal em suas vicissids com produções sempre novas e renovadas. O

    envelhecimeno rápido dos produtos tológicos não permite a preguiça hermenêui

    ca de ninguém o contrário o risco de perder a condução da história agigantase ea teologia acaba ocupando logo alguma stante de museu equentado por curiosos

    do passado mas não por interessados d sua rça evanglizadora presente

    O pluralismo avançou mais aindaá não se reduz a diferentes posições religiosa ex

    teriores à teologia.Albergouse em su inerior No seio da Igrja da própria toogia

    proliam posições teóricas pastoéis muto divrsicadas O leue ampia-se desde

    posições extremamene conservadoras até aquelas mais avançadas dent do uadro

    ocidental na rm liberal e da libertaçãoApsar de reações normais e natrais das in

    tâncias burocráticas da Igrea o pluralismo ineo prossee e toase ireversve

    Na esteira do purlismo ou mais exatamente como seu tor a teologia assis ao

    surto de inúmeras teologias gnitivas do sueito da muer do negro do ndio e

    28 INTRODUÇÃO À TEOLOGIA

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    de teologias gntivas bjt - tabaJh, a atéa snvlvint a c

    muicaçã tc.- a avanç a att a t tpta a cscint

    d teência a scb snt igs, à cag tóca caa

    Ira paticlas à liba pnsa abannan as tJhas tacinas nv

    ddo po nvas a ncnt tas cnças ligiõs. E ínt laçã c ete ncont stã as qstõs cnis n snti apl a inclaçã.

    BRGHEI,A. Pluralismo e teologa hoj. REB 61, n 24 (200) 5-26

      O valor tologa da dfnça, REB 6 n 22 (01 75-33

    COMISSÃTLÓ INTRACOL. op/ls0 teoógico. São Pauo, oyoa 2002

    A ntrprt ação do doma z eo oront, 2 n 22 (1990)

    721

    A ntrrtação dos domas elo orion 20 n 225 (90

    8

    Cnência Naona dos pos do al Undad f ÍJrj ão Palo, Pa

    ns 172EFFRÉ Cr 1: a d rmnuta d teoloa PróolsVos 2004

    a unidad de a f el plraln tolo n: omin Teogca naonal

    Dwo (1969-996).  Ventcno aos d ro a la tología de a Jgsa (a cua d

    ) Madrd, blota d Autor istanos, 1 . 41-57.

    a la nluran ln: omsin eogca ntaona nos (969

     Vno aos de serio a la teología d la a (a ura d Poo, ) Madid,

    Blitea de Atores rtano 99, p. 39316

    , K O almo na tooa a dade da da grea. Cm 6 (69) 7105

    3. No reino do ecumenismo e do diálogo inte-igioso

    D fto ltant plals t s slca paa ts qas tai

    ctas stanhs à vsã cnta. Mstas pa piia vz na históia

    d tologia a pssibilia vaias tlgias nã cintais cnsistnca

    u spona a tas taiçõs cltais lgisas tas c as tlgas na

    aficana afa1ia Ela navga nas sas ágas plals tlógo. Dao spança paa tans cstãs paa álg intgis.

    t nov plals sg cla nã spsnt cnis

     ua fa taicinal intcistã as tab accns c ligõs

     e tiç nã cstãs.Vst t ângl fntans aqi c a igncia

    d incltaçã a f a tlga

    t pl ft cnis n snti apl nctaçã - v ta

    edo oxgêno nv paa a tgia tansfs nas útas caas

    poo piava tlógica sbt n tci n O cnis

    CONTETO AAL PÍU 1 29

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    europeu entre as Igrejas crstãs enqueceu muto a teologa e deu-lhe possbildades úncas. Mas hoe parece já patnhar.

    O spaço da esprança teológca deslocou-se para o tercero mundo da Índa, daÁca e das Amércas no dálogo com as grandes trdções relgosas orentas e coma tradção aondígena de nosso conente Dspona esperançosa teologa. Novocontexto para que a cratvdade teológca deslanche rompa o marasmo m quemutas teologa s encontram. Em esrta conexão com ssa temátca avulta a ques

    tão da nculturação. Aponta-se a uma das novas pssoras tendêncas ológcaNess conexto do plurasmo rlgo o dtrmnados teólogos avançam o projtode mudança d paradg; teológco Falase de uma "olog1a plural ta que tea superar as vsões exclusvsta nclusvsa Não se trata d uma teologa setoral mas denovo gneo de tologa marcado pelo paradgma plurlsta que levanta sras qustões como a salvação sem dependênca da salvação crstã e sem consderar a ncssdade da medação unversal de Jesus rxamnando o sendo da uncdade do mstérode Csto Enram em qustão portanto nova concepção de revelação o papel de suse da greja a e prualdade a lrga e númos ouros temas da teologa

    AZEDO, M. de C ,\odemidad 1 crs10: dc�ao à iulurç. São Pulo, Loy. 198

    MnvN M de Fra. f/ç d. um bordgm tológ. ão Pulo, o 2

    Tx (org) Oáloo d pá os mhos d dáogo r-lgos. ão Pulo

    Pls 993.

    . '/f d rgi. ão Pulo, Pul s 995

    TI . • BRR MVJ. M (org). f>//w e iber por um clog lo

    a puü pr d f r. ão Puo Loo 205

    (org). 0-t p d 'T hM • D dso do plurlo rgo log d:

    rção Go, ed, 2.

    oi do pl0 regoo: pr u r purl do . ão

    PU Puus 20

    4. Uma pastoral exigente

    A complexdade do cenáro rgoso e as tansrmaçõs socas do captalsmo ndustral avançado sob a rma nobral estão a provocar saçõs novas e dsanes àpastoral stare, a busca da teologa surg da necssdade de lucdez em tal coxoExgese do crstão maor prepao tlecu aes de do a rspeo de sua própra

    Na verdad]. L. Segundo ao refer-s aos prmórdos da teologa da lbertaçãoexplca-a como propo ta de pcurar lbertar a ooga dos enraves conctua ue

    30 INTRODUÇÃO À EOLOGIA

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    mpe o crstão de toar decisões corretas no cao da rátca astoralTeolo-

      rislizada e outro contexto socal, e que nteresses de gros donantes

     seir lasarle concetos inibdores de ação liertadora deve assar or

    pcesso de urcação concetua. Esta exigência suõe reexão teológca as

     pdada or arte dos agentes de astoralO contexto de erceção das aores deandas intelectuais derase e nosso

     ete no oento e que se assou de ua sociedade tradcional fechada

     ria ara ua socedade ndustrial urbana odea Desenhavase no hori

    e roleas novos stuações néas. Mas a e da verdade na lnguage de

    A.oer estavase anda na assage da reira ara a segunda onda a saer da

    relão agrára ara a ndustrial. Coo de to a teologia cristã se teatizara no

    rzote agrário e conservaralhe durante séculos o iagnário custoulhe uto

    soeto herenêutico a transosção ara o undo ndusral anda que este

    e se constrndo há já trezentos anos

    o uto aior gravidade õese a stuação atual da terceira onda que zps décadas ina a civlzação ndustra gestando nova civilização altaente

    eolgca. s reações e o étodo de oder o odo de v da o cóigo de co

    prteo o ael do Estadonação o o de econoa o universo da inr

    ã os eios de councação de assa e inúeros outros tores na socedade

     mose ondaente. Nesse contexto a astora toase anda uto ais

    eete r resonder à enore resença da ndia coo esaço novo ara ensar

    e rer evangelizção e vista da qual se z teooga.

    rescetese ainda outras rondas transrações or que a socedade hua

    es ssndo soretudo deos do colaso do socialiso Já desonta outra nova

     ? O rório ator de A tercei onda avança suas ideas xlcitando a questão doeo do oder e que a exbilzação se torna a qualdade decisiva a odo

    o "les de exnder Calder e que eças são substituídas retradas ou aco

    s eida que a realdade o ede e or sso ada�se araviosan1ene a ela.

    Esta pstorl s exigente reaizarseá áxe e unverso de sere crescen

    e pdez de inração saltando os escalões édios da burocraa de odo que

    roco coo o biso não serão soente nrados or seus círculos buro

     s s íntos as oderão receber a cada oento de quaquer el inor

     mes recosas ara a astoral ossitadas elo uso intelgente da inrátca.

    Além isso deslocarseá ara o cao da eranee recicage das essoas co

     rss e litções o eso que se atribuía rotna nsttucional da astoral. E osssems de recilage ode assur as ais variadas ras. turo da astoral

    e  eolo i deender de sua caacidade de crar novas ras de interação de

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    D'ANRE, A A O se/( pe,feito e a 11o : indivdualismo e refxiidd m ligosidades

    pó-tradicinai. São Pl Ly 2000

    TERRNA Nova E: a religioidad d md ã Pal l 1996

    6. A pós-modeidade: era da liberdade e da criatividadeNo baanç qu zm da pómdidad, raa mpnand a

    a "grand narraiva, d megarrea ógi, ó, idógi scigio, urgimn d um anir d bra nrgu à ibrdad à riaii a pa .

    Co fi, penamn r d ndamn úi d ima bm aio d var óid da idgia nin d ugar a pnamn déi, dmnar Abr à pa a prunidad d riar- u ndamn,

    s or, ua ga O naquimn d ima dend dia- pn

    n pea pibiidad d riaividad da pa. S, d um ad, amarga a gurança pn d rrênia d ur aumnam epaç imp para

    s onruçõ m naquimn d pdr nrai a rpnabiidadiia d ada óg r m bni d mair riquza eógia rigina.

    À primira via, dmrnar d arabuç óid d gia anrirs gi. nan, ólg iiad a dixar jargõe áei, itma io d memória a m drada para ir nruind ua gia m âia gigana d mn aívi, ainda qu m rma ragmnária

    J Pal Fir n na da dada d 1960 raçara ni d uma duaç

    o práia da ibrdad. A pómdidad arena a a ibrdad a dimnsã riaividad. A ibrdad na mdrndad dipunha d uia ura d io h, m a irrpç da pómdidade, vaiam dzm. E a i n duramn nregu a i mema m dmdid mimn ir u mund m upr anrir. A gia áia mdaiva br rih pimógi mdógi bm panad pa id ógia. H daa- óg a rar u rih nnrar o ormn a qu prndr. S ri d rrar r, n da avnura iaa Ta z ainda mai dur quan mai anunia uma ra d vaio gia nribuirá para dar nid a nnid vign?

    BUMN Zgn 11al-ear da ô11deidade. i d JaniJg Zahar 998

    Medo íquido i d JaoJg Z 200

    CONTEXO AAL PÍU 1 33

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    O t e teologia a libertação te tido acohida em âmbito mundial toux

    te e oientos. As outas teoogias já não conseguiam pensar a s msmas

    e lga encia a essa tologa que nascia no teceiro mundo. o s batm

    ela o oloftes teológicos apacram também seus liites iscos. A Con

    o a Dotina daFé

    tomou posiço crtca a su spitoE

    la tv ntão de  ee ponar os pessupostos e afnar a mtoologia. Mas. Outos setoes

    let par a estitza de horizonte da anáise puramnt sociosutural no

    fete libetação Entou ntão na agena da teooga da ibrtação ua sri

    e ete iportantes eeents ao gênro à etnia à pualdade de rlgiõs à

    el ao pocesso armamntista e bélico. sart la ampliou o campo sua

    efeo e oeeceu elemntos paa novas práticas librtadoras

    BNGR M L. Excriéia d Deus 11 o d 1/hr. São Paulo, yola,

    BFF . lar d pbr PróplsVozs 1984

    LUNI ATONIZZ, Vi1te n d tlg n A1a Ltna w B. Ptrópols

    ERIA O poblm da nvada a clço tno st o pdõ do p

    teológio Cniu1 56 (994) 30-92

    SBRJ F d pbr à há vçã: pqos saos ópoprfés loP 2008

    8. Uma tolog pr lé d rcinlidde crtesn-kntin

    O ti ieologia do cienticiso desprstigaa o pnsamnto das ciências

    a e tal odo qu muitas delas peeriram submter-s aos cnons da lne cietca a acita o xílio A teologia e todo tpo de dscuso lgioso

    ee o esconto o império do cintismo.

    -ena asga crlmente a máscara dológica dsse dscurso joga

    le m e o engoo suas petnões. Mostra, m tmos claos a poba da

    ilae expemntal, a lógica positiva da raão instumnal, qu abaram

    ie ibóica e etética o sr humano.

    oio a linguagm smbólica sttica abre promssoas possibidads

    io tológico eligioso a tal ponto qu o risco rsd no polo oposto.

    Vi o econtro snsibiliad simbólca d sed uma nguagm qu l

    ttlie a pesoa a teoogia pod avnturars m discursos fcis e supefcias lt aamente a acionaldad catsiano-kantiana. Oupar um spaço qu

     e e o iplica necessaramnt ar o antor.

    CONTEX ATUAL PÍU 1 35

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    A teologa permanece com a pretensão de um discuso que responda à raco

    nadade modea. Mas tem possbidades avssaeras de tabahar a nguagem

    smbóca e estétca de modo que venha ao encaço da moderndad essequda po

    censmo e pea nconadade medata da tecnooga.

    FoRN-Mlkevi, A Métds c tlga. Pnam nrplna tlga Co1ci-

    li1 256 (1994) 967979

    HICT D /� Sã aul aulna 200 p 4987

    MOE J. M L s{bnlo: l dnón bla la lgn anandr al

    a 203.

    9. A teologia como companheira da humanidade contemporânea

    A teooga dfee das outas cêncas no sendo de querr se mas companheira

    do que objeto a s conhecdoAs cncas orecem lmenos paa que se oganze,

    se pense, se consta o mundo e se aa nee. A teooga peee dispo-se, de manea

    gratta a ser companhera de vagem da sodão do homm modo

    A vda humana nercaase como cuto apso duo, enre duas gganescas

    noites. A note da nãoxstnca Ontem não éamos. Ess ontem recua bhões d

    anos até o b(f ba1g. antes dee paa o slnco do nada Após a mote abese nova

    note escura sem tmno n ssas duas ameaças do caos ncia e do na, o se

    umano camnha sotáro, sm uz A teooga, ao zerse companera qu con

    tahe as hstóas de Dus que lhe pemtem nconrar sentdo para sta avenu

    a tão bev ene os nntos do ontem e do amanhã

    A sodão dsse vandane modo am dssa dmensão onoógcoxstenca

    nexoráv de ognase da scudão da note do nãoexstr e paa ela camnha,

    vse acrescda peo peso das condções hstcas da modedade e da psmoder

    ndade bera e seu vso de excusão. No ado avanado da moddade bra asodão vestese do nsacáv ndvduasmo consumsta Quanto mas o cdadão da

    moderndade mergulha no oceano de seus nesses egoístcos, no a nesgotáv

    de buscase só a s mesmo tanto mas o pesegue a trseza sotáa de seu u vao

    no trceo mundo da pobreza a dor da me, a preocupação com o tuo nse

    go, a mote ·'aes do empo" espretam ameaçadoas e tenebosas envovendo as

    pessoas m dooroso pena

    Ness momnto botam nvençõs teáas do consoo Agumas supecas

    menirosas, enganadoas alenantes Nsso a mda capasta se especazou

    teooga sene a vocação de cona as mais bas naatvas d conto e conso

    o, haurdas na Paava de us O ea uma vez dvno adqure seu peno sg

    36 INRODUÇÃO À TEOLOGIA

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    1O. grito ecológico

    Dsona-s paa a ologa a blssima pam da oogia. o poneio

    maior nsse mpo tm s meto com bnn lu e detro

    olgia a ação ço pr m grit o po o g e. á re

    s à lgi iã ecí em ticuão ctc cm us imeõe

    poblema cogo.

    a] mo já tá a proz profna enoaço li pilmen a d

    caão o as chav mprtate litu oló do md gvd

    da aça a trção o mo mbn ang al a od as êca cm d n-e ma e únca de dea o panta a aa da mandade.

    l moe o momo .

    Desd smpe mátc a vda sno a teooa. E xe qu odo

    "tnam da tenhm m abundânc o As êns ltmnte

    sum al mâi u as e n am exst pra si mms Euc

    m requêni tio nis. esm-se tasm-se m nstume

    t a ecnolgia em it do mer teolgi fga ricamte a otu

    mp a fnção oináia lumnar a equa camno slção de e

    iade e d pz pa humaa o ecossa. a tmti d olo nr

    hoj at m rmra ha

    , . Á, 993

    . J 08

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