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Page 1: ¦T*-l*»**-P^»^***^ » y r«t-*H |«ry^i|* ri !¦¦ « V**-^ . TSESS ... · 2015. 2. 26. · os bancos, as melhores ter-ras, as transações comer-ciais, toda

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3 - MAY 2 7Copy iL. 1960

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-^-_^

POVO: NÁO CEDEREMOS!*angH

ANO I - NO, MMANA DE .9 A 25 DE JUNHO WE 1059 - N.° T7reranto mflhares dt trabalhadores, et-

tadontes * cidadãos d* todas a. cama-das hmmh, que foram na quarta-feira úl-tinia ao Catete, o Presidente Kubitschekassumiu o compromisso de não ceder àsimposições do Fundo Monetário Interna-cional, .eaftirnando assim a atitude do

governo que vem merecendo o apoio dasforças nacionalistas e po-pulares.

As 16 horas, os portões do Palácio do

governo foram abertos para uma multi-dão entusiástica, entre a qual se desta-

cavam dezenas de delegações dos sindi-

cotos • das organizações estudantis. Os

mo-iHostcnto. conduziam numerosos dis-

ttcos • cartazes contendo expressões de

fofidaríedade ao governo pelo sou ges-to d* repúdio às exigências imperialistas

t apresentando reivindicações patrióticas:«Os trabalhadores desejam o reata-

mento de relações com a Rússia • a Chi-

no»; «Fora Lucas Lopes, Roberto Campos

e Corrido Torre»»; «incompafão da Bond

ond Sfcart e outras empt4»ot imperial»-to»»,

lm nome dos munttwtunle» falaram o

estudante José Paulo Pertence, presidenteem exercício da UNE, o sr. Nelson Men-donça, representante da Federação dosMarítimos, o operário Giovani Romita, emnome da CNTI e os deputados José Jo-flly e Josué de Castro, da Frente Paria-mentar Nacionalista. Os oradores foramunânimes em condenar a interferência dosmonopolistas estrangeiros na orientaçãode nossa politica econômico-financeira,exigindo do Presidente da República me-didas práticas para libertar o Brasil, da

dependência ao imperialismo. E' de no-

tar que todos os oradores, sem discre-

pâncta, exigiram alterações na políticaexterior e o estabelecimento de relações

com os países socialistas.Encerrando a manifestação, o Pre-

tidente da República agradeceu a soli-

daríedade popular e manifestou sua dis-

posição de não recuar na posição quotomou, ao repelir as humilhantes exigên-

cias dos imperialistas do F. M. I. «Não ce-

deremos ! «—afirmou o Sr Kubitschek —

«Caminharemos mesmo bolados, m ne-

cessário fôr!»

MDÀÇAO: AVtNIDf KIO MANCO, H.° W — SALAS 1711/17*2

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JUSTIÇAAPROVOU

ENCAMPAÇÃOBONDAND

SHARE

M.8 PÁGINA)

"MISS" DISTRITO FEDERALChama-se Vera Ribeiro, é de Vila Isabel. Tem 19 aftos, 1 metro e 71

de altura, 59 de peso, cintura 58, busto 95, quadris 97, coxa 57 e tor-

notelos 23. Foi a escolhida do }úri do Maracanizinho para a eicolha de

"Miss" Distrito Federal (10 votos em 11). E, o mais importante, foi

também a escolhida do público. Foram ptra ela os matom aplaueo» da

assistência o/ue lotava o NiaraetwMmho. D«f>o4s de Vara, os rugates

seguintes couberam a Dentse Rocha de Almeida (C. R. Flamengo)

Claudete Martins Morais (IAPB), Vai* Nobre )acob (Botafogo F. R.)

c Mareli Rotete *» &MMÕes (CKtbe Militar)

wMâWÊmm

O DiálogoEntre

Católicos eComunistas

(Na 7.a página)

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MCFNA2 NOVOS RUMOS 19 a 25 - 6 - -959

MKAKÂWA - !.• FOHTO M UM fttftORAMA UWTÁRIOCRÔNICA

Eliminação Radical Da Tirania De Somoza internacionalOs aluais acontecimen-

tos da Nicarágua não po-dem desligar-se dos movi-mentos populares de demo-r-ratizaçfto q»«e derruba-ram varias ditaduras naAmérica Latina nos àlti-mos anos. SAo «m fluxo riamesma onda qwe varreuBatista em Cuba e Jime-nez na Venezuela.

E' possível que o tiranoSomoza ainda consiga rio-minar por algum tempo,mas tudo indica que seufim e«tá próximo.

O ditador Luis Somoza(filho do famigerado car-rasco do povo nirwaguanoAnastácio Somoza) tentafazer erer que se trata deuma «Invasão do exterior.Tenta negar a realidade:que o povo nã0 mais su-porta o odioso regime di-nástico da família Somoza.que dura há 25 anos. É umregime que conseguiu es*

tagnnr o país, entravar seu

progresso por um quarto deséculo, enquanto uma c«vmarilha de donns de ter-ras ligados aos monopó-lios norte-americanos mui-ti>plica suas rendas, vivemwffulhada i»»m luxo na-Imbesro.

25 ANOS DECORRUPÇÃO

Durante o período de«Wrilnio ria família So-moza em Nicarágua opais conheceu o mais com-pleto descalabro econnml-co e financeiro de stln his-tória. Os concessionáriosestrangeiros — norte-ame-rica nos em geral — tive-ram protegidos seus privi-légios, ferindo gravementea soberania nacional. Cri*ou-se toda uma máquina«•fatal a serviço *>g gru*pos dominantes, a qual

CÁLICHETt

fl' -vt, 5—*

Ml- iB^mmm^S

.fc-^;J.*Lçw

.

suprimiu os partidos P°-lítlcos, as organizaçõesdemocráticas. Subsistiramapenas partidos bafeja-dos pela a ura oficial,verdadeiros bandos de sal*teatlores da riqueza públi-ca: dominando o Tesouro,os bancos, as melhores ter-ras, as transações comer-ciais, toda a vida econô*miea do país. Inexislemem absoluto a.s liberdadesdemocráticas, são violadostodos as princípios contido1*rw Declaração dos Direitosdo Homem. O desemprc-go e a miséria campeiamna pequena Nicarágua, on-dc a.s melhore.s terras es-táo nas mãos de algunsgrandes latifundiários, queproduzem unicamente oque reclamam os monopó-lios dos Estados Unidos.

A GESTAÇÃODAS LUTAS

. ATUAISAs surtidas atuais a que

üe referem os telegramas(nem sempre traduzindofielmente a situação) nãosáo. como se pretende im*pinglr, fruto de um movi-mento Iniciado no exteriorda Nicarágua. No própriopais se gestam as lutasque, sem nenhuma dúvida.darão por terra com a ti-rania de Somoza.

E' claro que, ante o re-gime de terror existente naNicarágua, os coordenado-res do movimento de re-sistència sáo obrigados atrabalhar no estrangeiro.Recentemente, por exem-pio, realizou-se em Cara-rasa (Venezuela) um en-eontro de Mdere.s de dife-rentes forças democráticasque se opõem a Somoza eque tém 0 firme propósitode derrocar seu regime. Foielaborado entáo um planode açâ0 e divulgada umaDeclaração de Princípiosdefinindo seus objetivos.

Os grupos oposicionistassáo os seguintes: PartidoLiberal Independente, Par*tido Social Cristão. Parti-do Socialista o Partido deMobilização Republicana.Todos eles são decididosadversários da camarilhachefiada por Luís SomozaDebayle,

,ftstes agrupamentos par-Hilários representam difc-rentes tendências existemtes dentro da Nicarágua eque anseiam por libertar-se da ditadura.

PELA REVOLU-ÇAO DEMOCRA-

TICAAs forças opositoras de

Somoza objetivam, segun-do sua Declaração de Prin-cípios, a organização e de-scnvolvimento da Revolu-ção Democrática da Nica-rágua, cujos objetivos prin-cipais são <>s seguintes:

| — Eliminação radical

agropecuária a fim de sa*tisfazer as necessidades danação e a exportação dosexcedentes,

A — Aplicação e aper-íeiçoamento da legis-

lação social vigente. Esta-belecimento do saláriomínimo.

— Elevação da cul-tura nacional, atra-

vés da nlfabetização dosadultos, da criação de no-vas escolas normais (e ou*trás medidas indicadas nadeclaração de Princípios).

10

11

do regimedominante.

dinástico

KS ELEIÇÕES NA SICfLIA

VITÓRIA DACOMUNISTASOCIAUSTA

UNIDADE

Séria der-rota sofreua «democra-cia*crista>italiana naseleições de<k>mingo (7de Junho)n a Sicilia.Foi a pri-meira gran-de provaeleitoral aqwe se sub-meteu o ga-b i n ete de

Segni, e oresultado lhefoi contra-rio. O Parti-do Democra-t a-c r 1 s t ã operdeu trêscadeiras noparlamentosiciliano.

A vitóriacoube à co-Hgação elci-toral que de-ra apoio '•candidaturade SÍWin Mi-lazzo, cujogoverno an-t e r i o r jácompreendiaa representação dos comunistas. Essa co-ligaçío totalizou mais dc um milhão c300 mil votos, enquanto os democratas-cristãos e partidos r|iii> os apoiaram con.seguiram menos de 1 milhão c 100 mil.Percentualmenle, caiu também n votaçãodos democralas-crislãos,

O Partido Comunista Italiano, a prin-cipal força da coalizão que sufragou onome de Milazzo, melhorou suas posiçõesem relação ás eleições anteriores. Alcan-çou mais rie meio milhão de votos ....(516.919. segundo resultados ainda in-completos), conquistando mais uma ca-deira no parlamento da Sicilia, 'A agén-da norte-americana «United Press Inter-national» — UPI — distribuiu dados tal-

«os aos jornais do Rio, atribuindo ao FC1tonou de 200 mil votos).

V*k destacar que o Partido Sócia-

mW^:^fíf. r fifjKHM&Ê&^fcv1 Ja\

WkWÊr- if'':'\JmmW

Silvio Milazzo

lista Italiano (de Nenni), que formou aolado do Partido Comunista e demais fór-ças pró-Mllazzo, reforçou também suasposições, assegurando-se mais uma ca-deira.

Algumas conclusões destes resulta-dos:

1) Com as eleições na Sicilia os ha-bitantes da ilha (4.700,0001 condenarama recente decisão do governo democrata-cristão de Segnl de instalar bases de fo-guetes norte-americanos na península.

2) Mais uma vez ficou provado quesempre que se unificam as forças de es-querda, as forças que representam os tra-balhadores, sua vitória é certa. Nã0 obs-tante a insistência com que pretendemdividir as forças de esquerda na Itália(empenho tanto dos reacionários demo*crat a-cristãos como de seus apaniguadossocial-democratas de Saragat) a própriavida impõe a unidade. A unidade entrecomunistas e socialistas foi decisiva pa*ra a vitória de um candidato que seapoiou fundamentalmente nas forças de-mocrát icas, como o fêz o social-cristfioMilazzo. candidato reeleito á governamça (Ia Sicilia. Sofreram assim uma der-rota as forças que apoiam a política deguerra dos imperialistas americanos.

.T) Ficou também demonstrada a Ira-queza ingénita da chamada -terceira-força (no caso os social-democratas deSaragat). que tiveram sua representaçãodiminuída no novo parlamento sicilia-no, Aliás, o grupo de Saragal vai perdeu-do influência a cada nova consulta elci-toral. De 19-18 a 1958, om lôda fl Itália,sua porcentagem nos pleitos passou de7.1 para 1.6, É que os social-democratastém partilhado de todas as medidas maisreacionárias dos democratas-cristãos edc todos os acordos militares contráriosaos interesses do pais firmados eom osEstados Unidos. As eleições na Sicilia fo-ram mais uma demonstração de sua des-moralização crescente.

'li Finalmente, os resultados daseleições na Sicilia são também uma dei-rota do Vaticano, que envidou todos osseus esforços para imi>edir a reeleiçãode Milazzo. Um decreto do Santo Oficioprohia terminantemente os católicos devotarem no candidato apoiado Pplos co-munistas e socialistas. Como se vê, o de-creto não valeu...

* — Destruição defini-tiva dos instrumentos

que serviam de base á suamanutenção.

•» — Julgamento e pu*^niçáo dos responsáveis

por crimes, torturas, perse-guições e latrocínios con-tra o Estado e os cidadãos.

M — Organização de umm exército democrático

que assegure a transfor-maçáo democrática do pais.

5 — Formação de um

governo popular provisório, com a participaçãode t«Mas as forças quedesde agora estão unidasem luta pela derrubada doregime dinástico.

£ — Derrogação de todotratado ou compromis-

so que afete a soberania ea integridade territorialniiaragüense e de toda le-gislaçáo ou disposição quede alguma forma freie ouimpeça a transformaçãodemocrática da Nicarágua.

m — Criação de um Es-* tado democrático do-

tado de todos os instru-mentos necessários e sufi-cientes para a defesa dasoberania nacional, reali-zar a industrialização dopaís, a recuperação de suasfontes de produção, a de-fesa dos recursos naturaise a implantação da hones-tidade administrativa.

— Reforma agráriaque entregue as ter-

ras baldias do Estado e asterras não cultivadas doslatifúndios aos camponesessem terra e aos agriculto-res capazes de torná-lasprodutivas; que elimine osistema de colonato e ou-tros remanescentes feudaise que fortaleça a econo-mia do pequeno camponês.Os beneficiados com a Re-forma Agrária contarãocom a ajuda técnica ne-cessaria, créditos e todos osmeios de trabalho adequa-dos á imediata produtivi-dade das terras, visando adiversificação dos cultivos,de acordo com as condiçõesagro-econòmicas e ecológi-cas de cada zona. O Esta-do orientará a produção

— As empresas es-trangeiras que ex-

piorem bens do Estado es-tarão sujeitas a um regi-me de tributação que con-tribuã efetivamente para arealização de um amploprograma de desenvolvi-mento econômico.

«j«% — Colaboração comtodos os esforços

destinados a preservar apaz internacional e a ami-zade entre os povos domundo.

— Os recursos dosubsolo pertencerão

de maneira irrevogável ànação nicaraguense.

Além destes pontos, aDeclaração de Princípiosdos partidos e forças quelutam contra a ditadura rieSomoza enumera outrosobjetivando fortalecer aindependência econômicado pais e garantir uma au-têntica democracia.

13

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RECRUDESCE OTERROR

Ante as lutas que já setravam no solo da Nicará-

gua contra a tirania deLuis Somoza, as autorida-des nlcaraguenses vêm rea-lizando prisões em massa,tanto na capital, Manágua,como em outras cidades.Os presos, segundo depoi-mentos de exilados nicara-

guenses nos paises vlzi-

nhos, são submetidos a bru-

tais torturas.

INTERVENÇÃODA OEA

Como tem ocorrido de ou-

trás vezes, quando ditacln-res estão em perigo, a Oi-

ganizaçào dos EstadosAmericanos (OEA) resol-veu intervir nos aconteci-mentos da Nicarágua. O

Conselho da OEA organi-zou uma Comissão de in-

quérito para pedir informações aos paises vizinha;da Nicarágua sôbre supôs-tas atividades rie «inva

sãov daquele pais.Mais uma vez, a OEA

age a serviço dos imperia-listas norte - americanos,

pois sua açáo poderá ir até

medidas de caráter militar

para manter a situação do-minante num dario pais.

Nada disso, porém, po-rierá impedir a evoluçãorio processo revolucionário

que está dando por terra

com as tiranias de agentes

de Wall Street, como a dr

Somoza.

DÂV! CONTRA G0L1ÂSOs revolucionários cubanos deram ii única resposla

dignii à iusolente intervenção dos Estados Unidos nanuesí.ío da reforma agraria cubana: repelirom-na. «midia em qui' os agentes impefinlistas desembarcarem cmCuba — advertiu o «Movimento (le 2fi de Julho», diri-irido por Fidel Castra — haverá seis milhões tle cubanosdispostos a morrer anies tle render-se. _

Não havia realmente outra resposta ii intervenção (ioDepartamento de Bsfado nos assunlos internos tle Cuba.Em plena asec.tso das lutas de libertação nacional dos

países coloniais e dependentes, o governo dos EstadosUnidos se atreve ainda * dirigir ao governo cubano umanota tine parece redigida no século passado, nos tempos em

que os fuzileiros navais americanos chegavam e desem-barcavam sem pedir licença em tiualqtier pais dotontt;nente. para «proteger» os interesses dos imperialistasianques. .

O governo americano queria, nada mais nada menos,que o governo cubano de Fidel Castro - como se fosseum Batista qualquer, um lacaio dos monopólios — tivesseouvido os capitalistas norte-americanos «cujos interessespoderiam ser atingidos pela lei de reforma agraria». #

E apela para o Direito Internacional e parn as pro-prias leis internas cubnncs. pretendendo interpretá-las .«O testo da lei agrária cimanii causa séria preocupaçãoao governo dos Estados Unidos» — diz textualmente anota do Departamento de Estado divulgada a II de junho.

Porque, é claro, ess* lei vai atiiucir os principaisaliados dos imperialistas ianques em Cuba. os grandeslatifundiários, a base fundamental da reação. Era entreeles que o tirano Batista possuía seus protetores e apa-niguados, sústenlácitlos da sua ditadura, Sao eles aindaa esperança — da reação interna crYtnn e dos imporia-listas — de um retrocesso rm Cuba. com a derrubada deFidel Castro.

Daí o empenho com qur o governo americano sai emsua defesa, conlra os interesses do cnmpesinato e detodo o povo cubano — condenando a medida mais demo-cráíica do governo de Fidel. a reforma at-rária. Enquantoisso, a Organização des Es'atlos^ Americanos corre emajuda do tirano Somoza na Nicará nua.

E' digno de no»a que n protesto oficial americanose entrosa com as declarnçfies (jornais de 14 dn junho)do ex-Secretário de Estado Adjunto e antigo embaixadoramericano na Argentina. Bradei, de tri=te memória.Braden perdeu as estribeiras e disse com todas ns letras:«A única forma tle remediar as roisas em Cuba e pelaforça». E apelou para o argumento dos desesperados: oespantalho do comunismo. Vê o Mnr de Caribe trans-formado num «lago vermelho') ameaçando,., os EstadosUnidos! |

Qikt-sc, portanto, reeditar Guatemala.Não é de crer que a história se repita. A lição da

brutal intervenção americana na Guatemala está bemviva em lôda a América. O. cubanos, vigilantes, firmesem apoio ao governo democrático de Fidel Castro, paraque êle possa realizar ns aspirações de progresso e bem-estar do povo ciihano.

Neste sentido, foi bem lembrada, na resposta dospartidários de Castro, a história lendária de Davi eGolias. Os povos da América Latina f|tic lutam por suaemancipação estão naturalmente ao lado de Davi contraGolias, contra os imperialistas americanos' e suas inter-venções em nossos assuntos domésticos.

TCHECOSLOVÁQUIA

SÉTIMA REBAIXA DE PREÇOS1959

1956011956 JTwB'

1955 iJK / <ifl£.1954Piff f i~'s?mj£)

REPÚBLICA DA'NICARÁGUA

A Nicarágua é o mais extenso e o menos habi-tado dos paises da América Central. Sua superfícieé de 139.000 quilômetros quadrados; sua população.- cerca de 1.300.000 habitantes, sendo aproxima-damente 33% indígenas, 33% mestiços, alem decrioulos, negros, efc. Religião: em sua maioria cato*licos. Capital: Manágua. Outras cidades: Corinto,Diriamba, Puerto Cabezas. O principal recurso «oo-nômico do país é o café (cerca de 75 mil hectaresem 1953). Cultiva-se também o cacau, a cana de

açúcar, o algodão.

A Dolítici (le sistema-tica rebaixa rie preços novarejo, a elevação anualdo salário nominal e ou-trás medidas objetivan-do a elevação do padrãode vida da população,possíveis graças aos éxi-tos da economia tchecos-lovaca, tem sua expres-são no aumento do sala-rio real. O gráfico acimaresume as cifras do au-mento do poder aquisiti-vo na Tchescoslováquia.As sete rebaixas de pre-ços efetuadas a partir de10 5 3 proporcionaramuma economia médiaanual de 17,5 biliões decoroas.

DIVULGUE«NOVOS

RUMOS»

'OVOS RUMOS

Diretor — Mário AiresGerente — Guttembeig

CavalcantiRedator-cheíe — Orlando

Bomfim Jr.Secretário — Fragmoa

BorgesREDATORES

Almir Matos, Rui Fac<5,Paulo Moita Lima, Mariada i;rty;n, Luis Ghilardini,

MATRIZ

Redação: Av. Rio Bran-co, 257, 17." andar, S/1712

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«NOVOSRUMOS»

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» 19 a 25 6 T959 OVOS RUMO

AMARAL SABOTA«União nacional», fórm u.a para torpedear a can-didatura do ministro d a GuerraAmaral Peixoto é o líd er da conjuraCresce a irritação entre os lottistas

A cúpula do dirigentes<k> PSD — tendo à frenteo sr. Amaral Peixoto — in-sisle, através do lodo tipode manobras, em alterar oquadro que, segundo tudoindica, e-lá lonnado paiaa disputa piosidencini do1960. .Mais precisamente,têm essas manobras uniobjetivo determinado: evi-lar a candidatura do ma-rechnl Teixeira Lott quo,pela sua origem e pelo seuconteúdo, nâo satisfaz aspretensões de políticos co-roo os srs. Amaral. Bias.Felinto, Vitorino n outros,comprometidos com umaorientação arraigadamontoaritipopular e antiprogres-sista. Lançada e sustenta-da pelos grupos mais demqcrátieos — e em geralde tendência nacionalistade diferentes partidos po-li ticos, a candidatura <lnatual minisito da Guerralogo sc piojctott comoaquela capaz de. em oposi-ção íi do sr, .lânio Quadros,aglutinar as divVrsas fôrças interessadas em quetriunfe nas ti rn a s uniapolítica favorável á indo-pendência nacional, ao pro-grosso do pais e à pic.-ei-vaçâo e ampliação das li-berdades democráticas,

Desde os primeiros ins-tantos, n posição dos ve-lhos dirigentes possedistasfoi de resistência ã eandi-(latina Lott, Todos os re-cursos foram tentados paraimpedir o seu lançamento— doado a pressão e asameaças sôbrc os depu-dos da ala moça até a--manobras ospetaeu 1 a i c sHlualmeiue em curso.

A «UNIÃO NACIONAL»

A fórmula «gora tenta-da contra a candidatura domarechal Teixeira Lott ea ¦ união nacional . Apesarrto entusiasme com que ai4a se entrega o sr. Ama-inl Peixolo, não se trata

de nenhum.i novidade. Aocontrário, csiu é uma fóimula que tem .servido, maisdo uma vez, aos pioresre.ieknjários, sempre qucprocuram impor soluçõescontrárias aos interessesiln povo. Eia foi ensaiada,por exemplo, em 195!"',quando surgiu sob o pa-Irocinio dos homens do 2>lue Agôslo, tom o propósilode evitar a 'candidatura ea vitória das forças queapoiavam o ' sr JUSCCÜIIOKebil.vhck. Km seguida,fui várias véze.t tentadapor políticos como o si.Bias fortes e jornais como

O Globo>, visando aunião sagrada dos selo-

res mais reacionários dapolítica brasileira.

Agora, redesenhei la pelosr. Amaral Peixoto, voltaá baila a > união nacional .K' indisfarçável o seu conlendo antidemocrático: pietende esbulhar o povo dodireito de escolher livre-mente entre os candidatosaquele que melhor corres-ponda aos seus anseios.Além do mais, náo passade um artificio: apregoa-se a união em torno de uninome escolhido à reveliado povo, snb o pretexto deevitar a luta eleitoral —natural em qualquer regiino democrático — paia.na verdade, levar ao poder as forças mais antipo-polares, mais obseuranlis-lar.

Islo se torna evidente aosi verifica,' que a propala-na união nacional se redn/. no fundo, a uma taíica de torpedeamonio d.,candidatura Lott. Os soba.*da direção pessodista, iuclusive o sr. Amaral Peixoto, não escondem quc estariam dispostos a viimesmo a apoiar o sr. Jánio Quadros, subordinandoao candidato entreguista atal união nacional . Kmclaro nesse senlido o si.l''elinio Muller.

Fora De Kumo,

IAIMUN00 NONATO

\>

INSATISFAÇÃO

(ls movimentos em queeslá lançada a cúpula dnPSD provocam crescenteinsatisfação enlre os selores que tomaram posição afavor da candidatura Luli.Na Câmara, deputados da

ala moça - do PSD e deoutros partidos, membrosda Frente Parlamentar Nacioiiülista, devem lançarum manifesto denunciandoo sentido anii-Lott da fòr-

mula de união nacional..An que se sabe, certos eu-eulos militaies nacionalis-ias mostram-se igualmen-te irritados com a atitudedo sr. Amaral Peixoto eoutros chofes possedistas.considerando que todas asmanobras oi a em execu-çáo, em particular a leseda união nacional . nãovisam outra coisa senãoafastar a candidatura dnministro da Guerra,

Poi sua ve/., falando cmnome dn PTB. o deputadoSan Tiago Dantas, depoisde assinalar que os Iraba-lliistas vêem no marecln,tl.ott um candidato capa/de unir. im próximo pleito,as forças populares , .'*iranha a posição do.*- diri

gentes pessedistas e sugerenuc. sob a capa de uniãonacional . o (pie há é umaexploração de terreno em

rumo novo de onde poderào advir siuprésas aos pailidos .

Alguns círculos prò-Lolladmitem mesmo a pdssibi-lidade de vii a ser lançadaoficialmente a candidatora do ministro da Guerrapor urn pequeno partido —no caso, o P.ST — com oobjetivo ile ohrigar a etipula. pessedista a uma de-linição final. F.sia tendeu-cia. entretanto, náo tem oapoio da maioria dos lottislas, que continuam apressionar o PSD no senti-do de que parta dn parti-

LOTT

L>. m\ ls

nemO «RWO NACIONAL

BNDE DEU Â ESSO0 MAIOR QUINHÃO

Denuncio apresentada pelo deputado Gabriel Passos, «ím

conferência pronunciada em Ribeirão Preto - São os

irustes e não os nacionalistas que se opõem a inicialivo

privada nacional

Amural Peixoto

do majoritAiio n iniciativado registro da candidaturade Lott.

AMABAL, O SABOTADORDe maneira geral, n sr.

Amaral Peixoto, presidentedn diretório nacional dnPSD. é apontado como oprincipal responsável peIas tentativas de torpedeamento da candidatura Lott,Dois motivos principais úcterminariam esta sua posi-çâo: os seus conhecidoscompromissos com os mnuopólios imperialislas dn*Kstados Unidos — quoatravés da revista Time|á se pronunciai ara abelamente a favor dn si. Janio Quadros — e a ine\ ilável perda de prestigiopolítico a que seria submetido no Estado do Um.onde a campanha eleitoralile Lnit seria feita mm sul,a sua direção, mas sim dngovernador Roberto Silveira. Sabe-se mesmo que osi. Amaral Peixolo, em cm;versa com pessoas intimaslem afirmado que esgotaia lo'.lf*» os mhwjisos, dosa-

grade a quem fòr, com oobjetivo de evitar que oPSD venha a oficializai acandidatura tjn marechalIxill.

SEMANAS DECISIVAS

Tudo indica que esta eas próximas semanas serào decisivas para a deti-niçáo das diversas forcaspolíticas em relação anpleito presidencial. O fiacasso das demarehes unionistas» eni São Paulo e apressão dos setores próLott sobre a direção do PSDpodem levar a uni recuodos chefes pessedistas. Masnáo está afastada tambéma possibilidade de novasprotelações — inclusiveuma eventual entrevistaeom o sr. Jânio Quadros —o que resultaria em au-montar a irritação já pv idente em muitos círculoslot tislas, com conseqiiên-nas imprevisíveis.

De qualquer forma, espera-se que nas próximassiTnanas se torne mais ela-fo o panorama .sucessório.

K1BEIRÁO PRETO — 'Oe.lurandir Guimarães, paraNOVOS RUMOS i — Kmconferência que pronunciounesta cidade, o deputadonacionalista Gabriel Passoslé/. sensacional denúnciamostrando como Lucas Lo-pes e Roberto Campos pievalecem-se dos postos queoi upam no governo do paispara favorecer os interesse*.uns trustes norte-ameriçanus, em detrimento da indústria nacional. A coníe-réncia, que íoi pronuncia-da na Rádio Clube destacidade, contou eom a pie-sença de figuras de projeçáo do movimento naciorwciista deste município ede Jaboticabal.

MONOPÓLIO PARA OS

AMERICANOS

Depois de afirmar que omovimento nacionalistanão se opõe à iniciativaprivada nacional, o depu-lado Gabriel Passos apre-sentou a seguinte denún-cia: um grupo brasileiro decapitalistas nordestinos, doqual o orador é advogado,constituiu uma sociedadeeconomicamente forte paraexplorar a produção de melanol, utilizando o gás desíntese da refinaria deCubatão. Tudo pronto, baleiam às porlas rin BNDK.

Ias que sáo. então, iníoi-marios do surgimento dafia. Alba. subsidiária daStandard Oil, também interessada ua produção demetanol.

K' ai que entra a atuação nefasta dos srs. LucasLopes e Roberto Camposem favor do truste americano. Afirma-se que oBNDE sofre forte pressão rinKxjKirt Import Bank, nosentido de náo ser permiti-dn a entrada de outras em •presas — aton da Cin. Al-

ba — na produção dc nm-lanol. E o BNDK. em resu-midas contas, acabou con-cedendo uma ninharia aogrupo nacional, enquantoreservava o melhor quinhão para a empresa (Iogrupo Esso '

A DOMINAÇÃO AME-RICANA

Mais adiante, declarou osi. Gabriel Passos uu.' maisde 30 por cento da ii (lús-tria paulista, graças á po-lilica dos elementos entre-guintas do governo, estaem mãos de norte-americanos e, se providênciasnáo forem adotadas, deu-tro em pouco leremos umaindústria norte-americana,em vez de indústria nacional. Com os americanos |áesláo o mercado exporiador de café, a energia ele-trica, sáo eles que saquelam nossas jazidas rieminérios atômicos c outros,de cristais, ele. — afirmouProsseguindo, mostrou "i-onlerencista que não sãoi»s nacionalistas, mas o*trustes americanos os quecombatem a iniciativa pnvaria nacional.

Antes de concluir, decla-mu o parlamentar que nâo.-tomos contra os Estadostinidos, eonlia o povo nor-le-americano, embora o go-vérno dos Lstados Unidosesteja sempre ao lado dostrustes daquele pais. ("ornoexemplo, citou o falo deRoosevclt ter feito pressãosobre o rei da Arábia Sanriita para que entregasseseu petróleo á Standard Oile mencionou, também, a

. conte confissão da sra.Claro Luce. perante o Scnado, de quc interviera naliália, para obter a entregado petróleo italiano aostrustes americanos, de acôrdo com a política oficialdos Estados Unidos.

Sem contacto com o m«r nem mesmo para tomarbanho em Copacabana, o sr. Amaral Peixoto foi pro-movido sucessivamente de tenente a almirante, flu-tuando, oboso, nas águas turvas do Estado Novo.Depois fêz-se político, presidente de partido e diplo-mata para uso na América do Norte.

Maig uma vez, através de Amaral, a ala reacio-nária do PSD anda às voltas com a «união nacional.'.Dá-se ésse nome de união nacional, periodicamente,em nossa vida política e a partir de 1945, ao tenazesforço de certos políticos no sentido do torpedea-mento das eleições. Os partidários da «união nacio-nal» periodicamente quebram lanças para ünpin-gir aos eleitores um candidato único. Votem emquem quiser, contanto que seja somente em Fulano.«Pode casar com quem quiser, contanto que sejacotn a filha do primo Jucá». Esta é a moral, este éo sentido democrático da .união nacional» dos cro-codilos pessedistas, udenistas e aiwxos, dos homensdas cúpulas partidárias.

Eníientando a garoa paulista, o Almirante doasfalto esteve em conferência com o governador Cer-valho Pinto, em busca de apoio para a fórmula de«união nacionab. Objetivo: conquistar o próprioCarvalho, eleito com apoio de Jânio Quadros, parnlançá-lo candidato das cúpulas do PSD e úa UDI".Carvalho ou o próprio Jânio.

Debaixo da mesma gaioa e do mesmo frio úmi-do, batalhões de repórteres da sadia cercam Amarale íhe pedem declarações. O Almirante, no entanto,nada tem a dizer e nã0 deseja confessar que suastentativas nâo vã0 além da estaca iero. «Discuti-

mos apenas em teie a união nacional. O governadorapresenta muita receptividade». Mas o governador,por sua vez, declcra que nc0 admite a felonia de seapresentar candidato contra seu grande_ eleitor Jánio, pois é essa também una das cogitações de Ama-ral. E como ninguém, er.i i^e, pode ser contra qual-quer espécie de efetiva união nacional, o Almirante,navegando sobre o? preonviticos de um Cadillac,

prossegue em suas manobras de dto-mar, com aidéia-fixa de evi',ai um vf .adeiro pronunciamentodos eleitores nas urnas e de substituir cs eleições

por uma farsa. Uma ob-imr.c.ão, como cM-r.o cos jor-nais um ccrríligioné-'o do própr;o almirante de che-

gança, o sr. Cunha Bu-no.

Ho- Estados Unido?, onde o sr. Amaral ancoroutua nau capi^nia, o «bo s» desempenha panei im-

portantp nas e-irco,, pooiendo usar a chantagem, ocorrus-c.o ou o terrer. Al Cr-ione reinou como <:bo,v

em Cocado. Neicia C';.or.a, ?.G dos 30 conselheiro*.municircis eram cordenerdo por crimes comuns. Oantigo prefeito de Nova Iorque Dwyer, era ajudado

pelo «gangsisr» Co:,.e!lo.A «união nacional» é também um negócio elei-

toral, em cuja realização o povo é posto de lado.

JBBAr ^E WmwÊF*' \ mm)&

ARINOS TRAI OPOVO CARIOCAPretende ir.tpor uma Constituição elaborada poruma elite de técnicos e decidida num plebiscito —

— Resistir à ameaça de intervenção

Senador Afonso Arinos

O sciiitdui udenista Alons.,Arinos, ju no:- primeiros ine-ms do seu mandato, eoiiieenr. trair u povo carioca nu-quilo qué lhe e tão caro i,s«iíi autonomia política.

:¦:,! comissão especial de .-•¦¦ii ... d o r e >. constituída pariexaminai tt emenda coiiiti-i in ionul que cuida dn nrcii-n inação do Estado da Guiinabnra, o senador ç.ilenisttiembora dcclarando-se dotnnRóidctimente contra a inteivenção no f u t u r o E: tnrlcapresentou uniu sugestão qut- onstitui, nn verdade, u mui

TOLICES IM 0O coiunel iJnnilo Nunes, diretor du I'oll-

, ,ii 1'oliti. a m Social, vem sc desdobrandon.i - íntimas si manas, numa atividnde publi-eitiiriti pru.cuiarmcnte intensa, Ao lado de?iices-.!vas ftv.:evijilas à imprensa e de eon-feièncir.s .i-i organizações patronais, ,, Ine-fiivel coronel diu para freqüentar u televi-..;,.,. onde .- exibe em fhows semanaiscomo unia e saltitante nova vedeta.

O ti-in ¦! • coronel é sempre o mesmo oamiií.ir. ::i. mo. E como o assunto é por de-mais batido. n'.fm de ser característica docoronel uma lami.nt(lvel pobreza de imagi-ii;i,-á,i. resulta que os ishows de Daniloloj'o se tornam desinteressantes e enfado-nlios o últiir.o plano de._ dominação duAmérica Latina pela Urilüo Soviética . poiexemplo quo o coronel Danilo diz com tan-I,, aonsiu . nudismo ter descoberto não se,,¦,1). onde, é apresentado pela terceira veziv. 's se',s meses. Duas vezes, em ocasiõesdiícrèn'«í.-\ í-!i- já fora publicado em mun-clule poln (i Globo . De sorte quc as sen-:.-..-.n.cs i' vel ações do coronel Danilo não

passam d- segredos que todos já ouviramc i iii que ninguém acreditou.

Ilá, entretanto, uma circunstancia q1"'não deve pus.-ar despercebida aos leitores.15 „-,,. todo o esforço pi-opagandístico do co-,.,,-., I Danilo se 'incuto, invariavelmente,pan, um objetivo: o combate ao reutamen-ln de relações entre o nosso pais e a UniãoSoviética c demais nações do campo soe.in-li-la. Kssa ofensiva publicitária, n qne mie-re também ri, .Iaime CâmatH om seu pi"-"i-.ima rsdiofônico, torna-se mais insistpn-

d- ,- iigrcssivn sobretudo nos momentos em(•ni' ,i agravamento d:..-* dificuldades econô*inica.s e financeiras enfrentadas pelo Br»-sil aponta como umn das soluções naturaise inevitáveis a normalização de nossas re-lações com Os paises do Leste. Agora me: -

mo. quando inclusive o ministro interino daKnzciuia, sr Sebastião Pais de Almeida,pioelnmn ser uma necessidade nacional oreatamento do comércio eom a URSS, o eo-i-onel Danilo, com uma leviandade incon-cebivel, opinando sobre o que nbsoliitanien-ic não conhece, declara que o comércio con,os paises socialistas nenhuma vantagempode trazer ao Brasil. Defendendo quu inte-lésses. afinal, n coronel Danilo Nunes gas-la tão pròdigamenle o dinheiro da naçãonesse tipo ii,. propaganda cada vez maishostil às conveniências ...-1 nosso país'.' At.-

quando uni simples delegado da Ordem Vo-litien tem o direito de lançai mão de rc-cursos oficiais paia sustentai uma campa*nha que sii pode contribuir para agravai asdificuldades nacionais, quando personalidn-des da maior responsabilidade do próprio

. ivérno reconhecem e proclamam ser umanecessidade o restabelecimento de nossa.-rclai.-Ocs com o.s paises socialistas'.'

Parece não haver dúvida dc tci chega-do ,, momento dç o própri" sf. JuscelinoKubilsclielí ordenai ao inefável Danilo queponha fim ás suas baboseiras contra unamedida de governo que se constitui hojeem verdadeiro imperativo nacional: a nm-malização ''¦.<.-¦¦ nossas relações com os pai-,.¦•«! socialistas.

aiitideinocrúticil solução parau problema. Eis. em resumo.em que consiste n sugestãodn sr. Arinos:

1 - os aluais vereadorescrui) transformados em de-

pulados estaduais até com-pletnrem o mandato dr- qua-Iro anos,

:'. - u Constituição do Es-:i.«Kj da Guanabara será elu-lio.ada, á revelia do povo, poruma comissão de 2~ técnicos,indicados pelo Senado. Cá-mara das Deputados c Cá-mara úc Vereadores, eni íaualniiincro: 9 cada;

;>, - elaborada sem / ilm-nm purticipação popiu««r, uConstituição, depois de prnn-ln, será submetida a uni pie-ii..-cito. em quc o.s cariocas .dirão apenas sii» ou nao. Aidéin do plebiscito, secundoconfessou o sr. Arinos peran-ie u comissão especial, é Ins-pirada r.o exemplo úc DeCiiiHlle nn França,

Como se sabe. tôdns as lòr-cas autonomistas do atualDistrito Federal são iniiini-me- ent exigir a eleição deuma Assembléia Constituinteaue, sob u Yigllnncia direta.' , povo. elabore uma Cons-tüulçáo oue corresponda nninvcl polltuo du populaçãocarioca. E isto é o (ine a ves*lul udenista, Armo--, procuratorpedear

O PARECERJEFFERSONAGUIAR

1 nquuiilo isto, o parecer doscimdor Jefferson A« u I a í.iipre.sentado em reunião ao-terlor da comissão e.-pci inl.

i ciiendo à pressão do "ove:no flxn ns eleições puni sio-vprnadoi e vice em '.I de oii-tubro (ie ! OfiO. decretandoi o:n i to a intervenção fede-:al no período entre 21 deabril de 1060 idata da mu-clançn c a data de posse doselei,os Por outro lado. o p;>-ipeer estabelece que o Estadodn Guanabara será unimum-ripnl, náo podendo portanto

ser organizado em município*Embora esta lese seja deu n-dida por altuns k base deargumentou ponderáveis, uque náo se pode admiti! eque éste problema deixe deser decidido pela futura Con*-litiiinle, soberanamente. Norestante, o parecer Jeffersoncontém aspectos positivo-, co-mo a eleição de umn Cons':-luinte, a arrecadação do im-|X)slo de consumo pelo novoF.stadu e a transformaçãodos constituinte em legisla-dores, conforme c tradição emnosso país.

PROPOSTAGILBERTOMARINHO

O senador (íilbi .'Io Ma::-nlio. ao que sabeillo vaiapresentar em plenário u se-guinte sugestão; convocaçãode uma Assembléia Consti-luinte. com Há representim-tos, i,.ii deverá reunir-se nn-les da transferência dn cap:-tal; uma tô/ elaborada aConstituição, esses '..'.r> repre-sentantes se incorporarão naluai Cámír* de Vereadores,passando a funcionar, junte-em Assembléia Legislaiivu oe7ri deputados,

PERIGO DE¦MTERVENÇAO

11 atraso em que m encon-Iram os trabalhos da comis-: fio especial, ao lado do gran-c e numero de sugestões a dis-, iitir, deixa naturalmente: reocupados o; luilonomisini-• •:" mens. que não [iodem ad-.... r uai novo período (leintervenção no atual Distrito.e, errl. Algumas iniciativa.*.eni surgido contra a ameaçade intervenção e peli convo-cação de uma AssembléiaConstituinte. As forças auto-nomista': e (lenioerálicns rn-ríoens precisam unir-se sõli-(lamente pnra impedir quesemelhanti nmcaçn venha »se concretizar.

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PAGINA 4» NOVOS RUMOS 19 a 25 - 6 - 1959

PuVO M\ A

I I I I ¦ I II K II

IEWSRANÇA OA EXPOSIÇÃO DE CARICATURAS ^^M**!^**22$EFf$PELO SINDICATO DE TRABALHADORES EM ENERGIA ELÉTRICA DE PORTO ALE-

<ak_.DE 27 A-30 DE.MAIO.AE.1M»- __

NA RESISTÊNCIA"\

Enquanto se preparava ocomício monstro cm frenteao Palácio do Catete, daapoio ao Presidente da Repú-blica polo rompimento dasnegociações com o FundoM o n etário Internacional,chegam à sede do governo,além das manifestações in-divlduals, dezenas e dezenasdo mensagens de sindicatos,organizações estudantis epatronais, câmaras de ve-i eadores e assembléias le-gislativas estaduais de to-do o pais, expressando aoSr, Kubitschek o mesmo en-tusiasmo o solidariedade porsua atitude em defesa dosinteresses nacionais.

Já o «Manifesto k Na-ção», assinado por dirigen-te3 políticos sindicais e es-t.udantis, chamando o povopara o comício em frenteao Catete, que iniciará aSemana de Resistência Na-cional, é uma prova da uni-mficação de forças em tôr-no do Presidente da Repú-blica, quando éste se decidea conter a ofsnsiva imperia-lista.

^Resistindo as exigêncinsdo FMI — diz o manifesto

- o Presidente da Repú-blica praticou um gesto designificação histórica, de-r.inciando r política depressão dos grupos financei-ros internacionais, hostis aodesenvolvimento e à- eman-cipação econômica de nossopaís.

Solidários com o govêr-no da República, os abaixoassinados manifestam o seuirrestrito apoio a essa pa-trlótlça e enérgica atitude,que revela a decisão de re-peiir a tutela e a interfe-rância externas nos nego-cios do país e de conduzira nossa política exterior ex-clusivamente dc acordo como.i interêsscH nacionais».

O manifesto, encabeçadopelos líderes estudantis Rai-

mundo Eirado dn Silva, pre-sidente da UNE, e AfonsoCelson Guimarães, dn UBES,foi assinado pelos lideressindicais Osvaldo Rodriguesdos Santos, dn FederaçãoNacional dos Etlvadores;Nelson Mendonça, da Fede-ração Nacional dos Mariti-mos; Altiisio Palhano, doSindicato dos Bancários; Be-nedito Cerquelra, do Sindi-cato dos Metalúrgicos; New-ton de Oliveira, dn Federa-ção Nacional dos Gráficos;Alacrino Tavares, da Uniãodos Servidores Municipais;Plínio Alves, do Sindicatodo.s Trabalhadores r.a Indús-iria do Calçados: ArgemiroRocha, do Sindicato dos Tra-balhadores na Indústria deEnergia Elétrica e Gás; Al-demir Dias Sousa, do Sindi-cato dos Trabalhadores daIndústria de Refino do Pc-'tróleo; Luís Gregório da Pai-xão, do Sindicato dos Marco-neiros; Valdir Gomes, doSindicato dos Marinheiros;Manuel Inácio, do Sindica-to dos Trabalhadores na Es-Uva de Minérios; ArmandoMaio, do Sindicato Nacionalda Marinha de Cabotagem eMarinha Mercante; Arqtii-medes Marinho, do Sindicn-t'i dog Operários Navais doRio de Janeiro; AparloioAmaral, do Sindicato dosComissários da MarinhaMercante; José Alves Cam-pos do Sindicato dos Tra-balhadores nas IndústriasGráficas: Kelix CardosoDias. do Sindicato dos Tra-balhadores na Indústria deFiação e Tecelagem; Orlan-do Maurício, do Sindicatodos Oficiais Eletricistas eTrabalhadores nas IndústriaElétrica, de Gás, Hidráulicae Sanitária; Sostencg V, deBarros. do Sindicato TIEMC,de Pedreiras; Euclides J.Batista, do Sindicato dosEmpregados em Hotéis eSimilares; Se-bnstiào Santos,

do Sindicato TCB da Muri-nha Mercante; Epitácio Ve-

nancio da Silva, do Sindica-to dos Condutores Autõno-mos; Manuel Inácio da Sil-velra, do Sina. dos Foguis-t.-ir. cia Marinha Mercante;Aristeu Jacob, da União Be-neficiárlà doa Chnuffeurs;Adalto Rodrigues, do Sindi-cato dos Alfaiates e Costu-retrós do

' Rio de Janeiro;Lnudellnn Gomes de Carva-lho, do Sindicato dos En-fermeiros; Manuel de Aze-vedo. co Sindicato dos Rodo-viários e Anexos; Othon Ca-nedo Lopes, do SindicatoNacional dos Aci iviários;Ivan Alkmim, do SindicatoNacional dos Aeronautas: eManoel Lima da Silva, doSindicato Nac_rmn! dos Tal-feiros e Cozinheiros Mariti-mos; pelos deputados fede-raia Bento Gonçalves. Pre-sidente da Frente Parlnmen-tar Nacionalista, CelsoBrant, Osvaldo Lima Filho,Almiro Alvares Afonso, Li-cio Hauer, Breno Silveira,Clidenor Freitas, Hélio Ra-mos, Floriceno Paixão, Or-tiz Monteiro, Valdir Simões.Milton Brand&o, Artur Vir-gillo, Temperanl Pereira,Bocaiúva Cunha, FernandoSantana. Cid Carvalho, Rn-mon de Oliveira Neto, Con-Unho CavalcanU, Paiva Mu-niz, Nogueira da Gama, éAmaral Furlan, além doseatedráticos da Universidn-de do Brasil, ws. ÁlvaroVieira Pinto e Latorre deFaria, e do dirigente da Mo-cidade Trabalhista, Beneditoda Silva Freire.

O SANGUEDETIRADENTCS

Dontre as eentenag «lemensagens receMdBs peloPresidente da ftep_blica,uma certamente receberá

dele uma acolhida especial:»que lhe enviaram og dirigen-tes sindicais de seu Estadonatal, Minas Gerais. Em suamensagem, disseram os li-deres dos trnbalhndore-; ml-netros que, ••representando osentimento dos trabalhado-ree da gloriosa terra de TI-radentes, e ainda sentindoem seu sangue o mesmoideal de liberdade que nosle-gou aquele mártir e heróida. nacionalidade, neste mo-mento histórico da vida na-cional, quando V. Excia. cmatitude histórica e altanehn,toma posição clara e defini-da em defesa da nossa pi o-pria nacionalidade, preser-vnmlo n nossa condição depovo soberano, dirigem-se aV. Excia. para hipotecar-lhesua irrestrita e incondicio-nal solidariedade».

Ao mesmo tempo, entre-tanto, os trabalhadores mi-neiros advertiram o sr.Kubitschek:

«Vale a pena recordar,nesta oportunidade;, Exmo.Sr. Presidente, todas as ad-vcrtêncifts q»c o iminentePresidente Getúlio Vargaslegou à posteridade, em suamemorável ca-rta-testamento,pois o saudoso pregidente foiInvado «o extermínio justa-mente por n&o ter tido, nomomento próprio, todo oapoio dc que necessitava, ,epor não ter advertido o po-vo dos perigos que nosameaçavam « que o levarnmA mortes-.

Após apontar nos gruposimperiallstas as fôrçes hos-tis ao país. os lideres sindi-cais mineiros; reafirmam:

«Os trabalhadores, porta n-to, vêm mnnifestar a V.Excla. toda a sua solidário-dade, «este momento histó-rico, esperando que V. Excia.concretÍBe, com medidas efe-tívas, a noosa libertação*!' dosgrilhões imperiallstas. «Des-

(ConcM n» 1* página)

Aprovada Pela Justiraa K ura m pação Da

Bond And Sluiri- GaúrfiaO Tribunal de Justiça do Estado du R'"

iliando do Sul. reunido segunda-feira última,declarou, por unanimidade de votos, a legi-Umidade do ato de imiss&o do Estado naposse do? bens da Companhia de EnergiaElétrica Río-Grandense, a filial gaúchu da«Bond and Sbaie . Ficou assim anulado oagravo Impetrado peln CEERG, contra o atodo Desembargador Paulo Beck MachadoJuiz da II Vnra da Fazenda, que eonre-(lera a imissflo ao Estado. Na mesma sos-sáo do Tribunal, por 18 votos contra 2, foinegado 0 mandado do segurança impetradoigualmente pela "Bond and Share», contrao decreto do Governador Brizzola, encam-pando a CEERG.

As decisões foram tomadas eom a.s de-pendências do Tribunal, em Porto Alegre,completamente lotadas por jurista-*, homenspúblicos e populares, empenhados nn expul-sâo do truste ianque da terra gaúcha, e quenfto se contiveram e explodiram em aplau-sos aos votos dos desembargadores.

O mandado de segurança havia sido pe-dido pela «Bond and Share* sob a alegaçãode que seria necessária a aprovação pré-via e pessoal do Presidente da Repúblicapara a legitimidade de qualquer ato de en-campação, pelos governos erstnduais, de em-presas de serviços públicos. O agravo do atode imissâo foi justificado pelo truste com ofato de que o governador Brizzola fêz o dc-pósito judicial de apenas 20 milhóes de cru-zeiros, para atender á indonizaçáo que even-tualmente tenha direito a CEERG, o que, noentender desta, contraria n exigência legalde uma justa o prévia indenização à em"presa encampada.

Com seus dois votos maciços, o fritou-nal de Justiça do Rio Grande consagra dê-finittvamente a tese de que o parece, favo-rnvel do Conselho Nacional do Aguns e Ener-

íiia Elétrica * suficiente parn o ato deencampação, e a ile que na conclusões uaComissão de Tombamento do Ministério dnAgricultura devem ser levadas em contn.no que concerne a indenização. Sabe-se queh Comissão de Tombamento, nomeada pin»« investigação da contabilidade da CEERG,concluiu que esta empresa.' muito ao con-ii*ário de ter direito a indenizações, deveriarestltuir ao Estado 201 milhões de cruzei-ros correspondentes a lucros obtidos frau-dulerrtamente om excesso sobre seus lnve-*t i-mentos, no oaí» de ser encampada.

Dessa forma fica liquidada, no imbuodo Ri0 Grande, a questão judicial levantadapela .(Bond »nd Shnres sobre a encampa-ção da CEERG. E' provável que o trusteimperialista recorra da sentença para o Su-piwio Tribunal Federal. Teremos então a-nova e última batalha dessa luta já quaseganha, pela encampação da CEERG, quo,sem dúvida alguma, marca o inicio de umafase decisiva no movimento antllmperiallstaom nos*-, Pais.

INTím HN-ÇM) K» MINA?

Enquanto se consolida a conquista dopovo gaúcho, em Minas Gerais o governo fe-deral continua entravando a encampação dafttte, local da Bond and Share, a CompanhiaForça e Luz de Belo Horizonte. Uma nu-merosa delegação de vereadores, deputadoseatftduais e lideres sindicais veio a esta Cs-pitai, no início dn. scmaaa, e reiterou ao Pre-sidente da República o desejo expresso pelaunanimidade da população belo-horizontin*.de quc seja encampada o, CFMG. Também oaforernadoT Bias Fortes, em declarações àMipron_a da Capitai mineira, reafirmou o«Mrmos de iua carta ao Presidente da Repú-bKr-a, _>a qual pediu a autorização federa!pwra hrtorvr-r na «Bond and Share-- minai™.

ORSE AMBIAL TEM LUOAOSe o FMI houvesse con-

cs-dido ao Braiil o emprés-limo de 300 milhões ded-Hares, naturalmente semcs condições que o torna-ra:n impossível, estariamsuperadas as dificuldadestio pais? Seria isto umasoluça© para o atual crisecambial ? Uma análise,mesmo rápida do comércioexterior do Brasil indicaque não.

Tal empréstimo seriaapenas um novo emprés-limo, semelhante a outrosanteriormente feitos pelasmesmas causas. Só a. re-moção dessas causas po-dera significar uma sclu-çã0 integral para as difi-culdades cambiais do paíi.de tal sorte que não sereproduzam conjunturascomo a presente.

O PORQUEDOS DERC3TSNa verdade, não há so-

lução integral a curió pra--o para as atuais diilcul-dades econômicas do pais.E is'.o devido ao corráter donosso comércio exteriortento no que se reíeie ánatureza dos produtor, ex-portados, como, aos merca-dos com que transo-cionn-moc, A principal caracterís-tica das exportações brasi-leircis é que são compostasds produtos primários — gê-neros alimentícios e mato-rias-primas industriais, Ospreços desses produtos nãosão fixados pelo Brasil,que os vende, mas pelosmagnatas estrangeiros, queos compram e que, medi-ante baixas de cotaçõesnas bolsas, ou através dadesvalorização da nossamoeda, impõem a reduçãonos seus preços. São ex-presslvas as r-alsvras doex-ministro dc-

""-'renda

Horácio Lafer, u --. 'es-peito, em recentes dec '

ç5es à imprensa: «Imp:r:io:*"*"-""e, por exemplo, a<-or'' 1 tondência queiioje se rc^ie, das Insi-anorões de «mo- tcioor-

tadores de produtos brasl-leiros no sentido de des-valorizarmos nossa moc-da. Está claro que, no 1°-go natural dos interessesprivados, pensem esses se-toreg pagar menos na suadivisa, já que os produto-res recebem mais, inter-namente». A seguir, con-firma que tal pre6sã0 ire-qüentemente envolve téc-nico» dos organismos in-ternacionais (como é oeaso do FMI), os quaig fa-zem o mesmo jogo dos un*portadores estrangeiros.

O EXEMPLQPO CAFÉ«,Tomemos como exemplo

o café, nosso principal pro-du':o de exportação, com oqual obteir.os mais de me-tade da nossa receita <?mdólares. De janeiro a -ie-lembro do ano passado, aBolsa de Nova Iorque redu-ziu o preço do café em cêr-ca de 18 dólares por saco.Sogundo o boletim daSUMOC, de março último,somente devido à quedadat; exportações de café(em preços e em quanti-dade), o Brasi) recebeu amenos, em 1958, 158 mi-lbões de dólares, relativa-mente a 19?7

Para justificar esse es-candaloso assalto á nossaeconomia, alegam os im-portadores que os preçoscaíram devido ao excessoda produção de café, tantono mundo, como no Brasil.Escondem-se por trás dalei da oferta e da procura.Entretanto, ê-se mesmo ra-ciocinio não é aplicadoquando s_ trata dos produ-tos comprados pelo Brasil,Com efeito, a economianorte-americana através-sou o **""* -*ct-*>9adn uma cri-se de superproau.. "er-tas indústrias, como -i '">aço, tiveram que redur.-

~-;e c: n:-'-"¦«> sua cap-c *-'.e produtiva. Por que,então, por efeito da «ies-ma lei da oferta e da pro-cura, os preços do aço não

Mesmo que fosse concedido o empréstimo de 300 mi-Ihões, as dificuldades continuariam a existir e aagravar-se — Lei de ferro contra o Brasil: baixamos preços dos nossos produtos e vendem mais caroo que importamos — Duas medidas que viriam ali-viar a presente situação cambial — Nâo existe o

dilema Estados Unidos ou União Soviética

se reduziram, tal comoaconteceu com o nossocaie? E evidente que seos preços das nossa, im-portaçõe.s tivessem caldona mesma proporção queos daquilo que vendemos,nã0 estaríamos a braçoscom a crise cambial. En-tretanto, a queda nos pre-ços das importações nãose deu porque quem osiixa são Igualmente, osmagnatas estrangeiros,

CAFÉ:CONSUMOINELÁSTKCORelativamente ao café,

ocorre, ainda, outro fatoimportante: é daquelesprodutos cujo consumo nãoaumenta proporcionalmen-te à redução do preço. E'o que os economistas cha-mam de consumo inelás-tico. Em recente entrevls-ta. o ex-ministro Alkminmostrou como a políticacerta para o Brasil é de-fender os preços e não —como sustentam Lucas Lo-pes, Roberto Campos, Gar-rido Torres, etc. — baixa-los a pretexto de -rendermais. Segundo o deputadoAlkmin, em abril e maiode 1858 foram vendidos 147milbões **e dólares de café.Nos mesmos dois meses docorrente ano. apesar de **rhavido enormo -eduçüo de",~"o (da ordem -P 40 porcen'.-} 'oi vendida rr-tor

tldr-"*! e, é cia.-..c tor a receita

em dólares (cerca de 105milhões) „

Estes fatos mostram quea tendência da situação,éste ano, é para agravar-se. E uma solução de fun-do para a problema do co-mércio exterior consisteem diversificar os nosso6produtos exportáveis. Eu-quanto nossas receitas emdólares dependeram tantode um só produto, estar.-mos à mero? dos tubarõesinternacionais.

E ASIMPORTAÇÕES?

Poder-se-ia pensar queuma solução seria tambémrestringir o« importações.Entretanto, tal medida sig-nificaria forçosamente com-prometer o desenvolvimen-to do pais. Entre 1948 e1956. revelam as estatísti-cas que 80 por cento dasimportações brasileiras ic-ram constitmídos de bensde capital, de elementosnecessários ao incrementada produção. E s. entra osrestantes 20 por cento dobens de consumo há im*portaç6es que poderiamparecer supérfluas — comobacalhau, frutas, vinhos,cristais, etc, — trata-sede compensação necessáriaaos acordos comerciais queassinamos, pois os paisesa quem vendemos es nos-sos produtos também pre-cisam ter mercado para osseus. Além disso não de-vemos esquecer que o Bra-s-t, embora ainda em pe-•-'-(•na escala, também ex-porta artigos como vinho-,,eastonha-ao-pen-á, frutoi,e4c

AMPLIAÇÃODOSMERCADOS

Longe de significar qu*íioluções parciais são im-possíveis, as atuai? difi-culdades devem apressar-nog a que encontremosessas soluções. Uma delesé a ampliação do comércioexterior, especialmente coma DHS3, a China e outrospaises socialistas. O as-sunto já tem sido ampla-mente debatido, já não seacha no teremo das con-jecturas. Em recente en-trevista, 0 ministro Barbo-sa da Silva confirmou queo Itamarati tem em mãos«una quantidade imensade propostas,, da URSS pn-ra comerciar com o Brasil.Entre outras coisas, diz oministro, que a URSS pro-põe comprar-nos 3 milhõesde sacos de café e acrescen-ta êle próprio: «Na base deum milhão de sacos porano, isso nos daria de 30a 40 milhões de dólaresanualmente. Não é somadesprezível . » Em troca,a URSS oferece-nos mate-ria-prima para a indústria,em cuia compra atualmen-te despendemos dólaresque, assim, seriam poupa-dos. Entre tais produtosfigura o aço, oia importa-do, em chapas, para a ln-dústria automobilística.

Além do mais, há outroaspecto °.ue não pode surperdido de vista. Quantomaior fór o número demercados de aue disponhao pais, tanto menor seráa dependência a um só

comprador. Ainda no anopassado, as compras deminérios brasileiros p..]osEstados Unidos eairam emconseguência da recessãonorte-americana Mas, aeconomia nacional quasenão se ressentiu com isso,porque a Polônia e a Tehe-co: lováquia elevaram con-sideràvelmente suas com-pras de minérios no Bra»»1-MEDSDASCABÍVEIS

Ninguém pode negar çsaa economia nacional ettáatravessando grave con-juntura, que justifica, pie-namente, a adoção de me-didas de emergência. Umadessas medidas é a limita-ção nas remessas de lucrose dividendos para o exte-rior, uma das principaisfontes de despesas cam-biais Tal medida, nadatem de revolucionária, nemserá adotada pela primei-ra vez em nossa história.Efetivamente, não s» tra-ta de limitar os lucros ourestringir, por qualquermodo, a propriedade dequem quer que seja; mas.apenas, de fazei com queparte (veja-se: parte enão todos) dos lucroshoje remetidos seja rein-vertida nas empresas es-trangeiras que aqui fun-cionam. Amanhã, numasituação cambial mais fa-vorável, poderá ser_ resta-belecida a exportação nor-mal, dentro dos limites lo-gais. Nesse sentido, o pro-jeto do deputado SérgioMagalhães, ora em cursona Câmara, apresenta umabase perfeitamente aceita-vel.

E que não seria esta aprimeira vez, basta lem-brar que logo depois de1930, quando o Banco doBrasil achava-se sem dis-ponlbilldades em divisas,foi suspenso totalmente (enão em parte) o pagamen-to da divida externa, queentão se elevava a 1 bi-lhão e 200 milhões de dó-lares (entre libras ester-linas, dólares, francos, etc

Nem por isso, deixou o Bra-•M de saldar seus compro-missos e hoje a menciona-da divida esta quase tàdapaga. Na presente etner-g-focia, a medida antes in-dicada — limitação dasremessas de lucros —- iperfeitamente justificável ea garantia oferecida eetáprecisamente no fato de(«r o Brasil um pais «mdesenvolvimento, onde di-Hculdades eooio a pwrni-te, soo perfeitamente Mpe-réveis.DILEMAABSURDO

Por fim. nada maisabsurdo do que situar oproblema como o têm lei-to calculadamente certaimprensa e certos elemen-tos interessados em que aatual situação se agraveDitem eles: fracassarama« negociações com o_ Es-todos unidos e por isto de-veria o Brasil ir basear asolução na URSS. Em ver-dade, tal dilema não exis-te no presente momento.

Nos seug justos termos,a questão deve ser com-preendida com0 sendo ne-cessário ao Brasil adotaruma política externa in-dependente, negociandotanto com os Estados Uni-dos. como com todos osdemais paises, entra elesa União Soviética, vastomercado Só um delirantepoderia cogitar da supres-sã0 dos laços comerciaiseom os Estados Unidos esó um «acionário ceg0 pe-los preconceitos rechaça ocomércio com o campo so-clalista Não se trata, as-sim, de uma política con-tra A ou contra B, mas deuma política em favor doBrasil, encarada d0 ponto-de-vista dos interésres na-cionajs. tomada de umaposição soberana e inde-dente.

Depois do passo dado pe-lo governo, repelindo asimposições lesivas e des-cabidas do FMI, sã0 pro-virlêneias como estas que

a Nação espera do governo

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19a25-6->999 NOVOS RUMOS.* •• . -.* v*-'s... .•-».\ i-: -v.'ji»

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DERROTAR ASMAQUINAÇÕES DO FM!

1

Os toab#lh»tk>re«; daOrrtral Mnolvwam trans-formar a concenlrHçãoma*oa6a pura o Palácio duCal«?»e em »rn encontro dcllrteres Ferroviários rom d|)#esit|pnir» Klibilscliek, Arenollição dos operários sedeveu * úma solielliiçfio(to próprio Presidente tiaRepública, qtie não iichotiprudente nem oportuna amanifestação coletiva pro-¦ ¦¦tiida. preferindo, como no

iso da contentaria -mar-.a da forno dos 1raba-

lhadores paulistas, rece-her uma comissão de lide-tr*s. através da qual tomouconhecimento, pessoa I-mente, das rei\ iiiriicaçficsIa corporação.

ReivlndicaçèesKmbora a decisão du en-

eontio com o Presidente daRepública tenha partidodos ferroviários da Contraido Brasil, «s reivindicaçõeslevadas jía filtimn torçafeira ao sr. Juscelino Kubiischek são de interesso tioquase todos os empregados das IS emp rés as quecompõem a Rede Ferrovia-iia Federal, particular*mente as que se rolado-liam com a inclusão de todns os trabalhadores da1!FI'- no plano dc classificação em discussão no Scnulo. o pagamento doabono tie 'M)'.i sobro o salario mini nio regional c ainclusão dos contratados,- pessoal d.* ribi.is no quiidro dc funcionai ios da em-presa.

Pessoal de ObrasA situação (1(1 pessoal (ie

obi,i -. que recebe por \eibus especiais c a que seapresenta mais irregular.r-es trabalhadores, quesomam milhares na Ceu-uni du Brasil, iLveram, naprática, os seus vencimen-.los reduzidos, graças n uni

expediente valktaro da ad-mWMstraQão da fcédc «f^ie.quando da decretação doabono pvovMÒrio de 30'v..resolveu inrlwir nessa por-ciiitagoMn o xalário famíliac ots adicionais que os tra-balhadores ja recebiam,OéiMip modo, não teve opessoal de obras o acres-oimo dr W,'r em seus salários, mas a inclusão noieferido abono do* benefi-cios que antes recebiam.Para corrigir ("wa irregu-Iaridade é que a União dosFerroviários do Brasil esláliderando a lula pelo pagamenlo do abono provi-sório sobre o salário mi-iiiino vigente na >Ptív daRede.

Os ferroviários da Leopoldina, que se encontra*vam em situação idêntica,conseguiram, após a ícali-/ação da greve, e a ill.Stau-ração do dissídio coletivo,que o Supremo TribunalFederal determinasse fos-se feito o cálculo para \>*gaineiiio do abono sõbrc osalário mínimo regional,mantendo intactos os ouim.-* benefícios.

Os AposentadosMas não é apenas na

Capital • da República queos ferroviários se moviiiieniam na lula em detc-sa dos seus interesses, co-mo lambem náo são osl:,iha lhadores alivos osúnicos prejudicados pelaadministração da Rede. Osaposentados. qtie vão amais de 10 mil om iodo opais. nào tiveram alé hojeos seus proventos reajusta-dos, esiantlo a maioria déles. inclusive os ires milda Sanlos Junriiai. rece-bendo ainda aposentado-ria na base de .'i.T(K) cruzei-ms. Km conseqüência di*--so. desenvolve-se ao lon-go de quase lòrias as li-nhas de ferro um quadro

lUyrtfffl de

eotislraiifedor. Velhos tra-balhadores, homens quedurante longos anos se dedicaram ao transporte fei-roviário, vêem-se obriga-dos. no fim de sua v ida, aoslcnder a mão à eariria(Ir pública. Outros vão negoela ndo com doces e liuIas. numa desesperada luIa contra a tome.

A divida da Rede paraeom os aposentados e pen-sionistas ri» Santos-.lun(liai e ria l.eopolriina jáatinge a quase |0() mi*Ihôes de cruzeiros. DesdeI95'2 que os aposentados epensionistas vem lulandopara conseguir os benefi-cios a que léni direito. Aléhoje. entretanto, n sua sil nação p e i in a n e c e amesma.

Km dezembro de IPÕX foicriada,* no Ministério dnViaçáo, uma comissão deslinada a estudai' a siiuação dos aposentados epensionistas e elaborai oquadro geral das dividasda Héde para com os foiiov iàrios e suas famílias,a fim de fazer incluir averba correspondente noorçamento da União, Pisseestudo, pelo que se sabe.já está concluído, encon.liando se em mãos do Mi-nislro Lúcio Meira.

()s trabalhadores, q u evêm acompanhando o de-seurolar rios aconleeirnen-los, estão enviando, de ió-das as localidades servi-das pela Rede, telegramase abaixo-assinados ao Minislro da Viaçáo e demaisautoridades competentes,solicitando lhes provi-déncias para que o paga-menlo rios ai rasados seinicie no próximo mes riejulho,

\ NILSON AZEVEDO

NordesteOs traba lhadores dn I!è-

rie Ferroviária do Nordesie. além dc se encontraremempenhados na lula geralreivindicnlória dos ferroviários de lodo o pais, rc-clamam especificamente ocumpriinenlG do item b tioacordo firmado em sciembld ri" IJIÕS. pelo qu.il sãoasseguradas b horas dctrabalho para o serviçoburocrático e s horas paraos sei', iços industriais. Ksse nem não v:-m sendocumprido pela direção riaFei'rov ia, eu jus li nb.ilha-dores conliuuam operandodurante 1~ < alé I I horasdiárias, sem. contudo, iei ebei o pagamento das lio-ias exi 1'iiordinái'ia .

Conselho daFederação

Tendo em v isln a Iiilen-sifiéaçno das , ampanlia -

rcivindicalórias que se ilesenvolvoin em lôdns .i<lei rov ias rio pai;. ti Federaçâo Nacional dn- Tiabalhadores F e r ro v iâriosresolveu convocai o -rw

Conselho ric líopros.ontautes para uma reunião projiamariu para ns riins IS c

Conferências De Lavradorese Trabalhadores Agrícolas

O que será debatido pela ULTAB — No Es-tado do Rio

Tíoiinir-so-a em São Pau-lu. dr IS ,i 211 (le seiemlipi.,i primeira conferência ri i1'niáó dns Lavradores eTrabalhadores Agrícolas d"Brasil tULTABi.

A cunfcréncia tem pniobjetivo deliberai sôhie as¦ cMiiiiics questões:

O

.Medidas 'ic reformatgrária no Brasil. A2g;islaçfio agrniia

existente e os prn.je-i" ¦ ue leis agrárias em cur-sn •¦ i Congressd Nacionai.

O

As organizações loslavradores e uali i-.hadore.s argieolas eic seus problemas,

O A situação rins iru-lalluíriores das pian-ações.

innie n conferéni ia,serão reformado-; ns esia-Ulios da ULTAB e eleilosu^ seus órgão:* dirigente*.

A conferência nacionalda ULTAB eslá sendo p:vcedida de reuniões nos v a-rios Estados onde a orga-nização dispõe de enlida-des associadas.

Participarão da conforèn-cia com direito a voz evoto os representantes dasorganizações filiadas, iderentes o afins da ULTAB. associações, uniões, coope-ralivas, ligas, etc.i. alémrios membros do- órgãos .,rigentes da ll.TAIl.

Sciã,, participantes ap'"n,,s coni direito a vo/.. «>sdelegados eleitos em conferên -ia.s estaduais e '• u-

. iiicipais d- trabalhadoresagrícolas e lav. crimes:. nsdelegados eleitos emsomblóins de fn/onrins, u -i-

nas e povoado.- rurais: •<<

lepiescntanie.- de sindea.ins (le irali; lhailuies ur« ¦-

nos e tlc (.".'.ipicgados ru-rais. além dc convidadosespecia:-.

CanferSncia doEsicfcb c"o RioEslá pi.ign - ria na: i

Matizai se nos dias -s. .."

e .'-lu de agósin próxinio. aConferência Kotadual d .*Lavradores e Trabalhado*ies Agrícolas rio Estado doRio. 0 alo foi convocadoem abril último, em Nilo-rói, quando inúmeras asso-ci ações rie lavradores flu-ininensos se reuniram panapreciar as resoluções d"Conselho da ULTAB (Úiii.Virins Lav radorcs e Trabalha-dores Agrícolas do Brasil».

Participaram dessa reu-nião representantes da As-soei a ção rios LavradoresFluminenses, Associaçãodos Lav;adores de São Joãoria Barra. Associação dosLavradores de Magé, Asso-'fiação rios Pescadores deCampos. Associação Ruralde IJtique de Caxias e denutras organizações d ocamponeses e rie trabalha-dores unais. Também estiveram presentes algiiuív ereadoros c dirigentes -in-riicais, entre os (piais o sr.Rafael Francisco de Alinel-ria. presidente da Feriei,:ção rins Trabalhadores n iIndústria de Alimentação eassessor sindical do Gover-nador Roberto Silveira.

MANIFESTO DECONVOCAÇÃO

Foi aprovado o lança-mem,, i!u manifesto eonvocando a conferência, o quaIelaborado, já recebeu nadesão de inúmeros depu-lados estaduais, vereadures, dirigentes de associa-çõe.s rie lavradores, lideiessindicais e ,«<. outras per-suiialidadcs. inclusive riop< die .l.i.i.i Pedion,

APOIO AO GOVERNADORResolveram ainda n* ,a-

v i ariol Cs a uno i|- unia ti.o*. âo (!(¦ congii iulaçõos a •¦"eu • iarin ao gnvci nador I' ¦licito Silveira e ao seu se-crclário tle Trabalho, *,,.lonas !'. i liicr,-e. pelas n ¦(lidas r|e!|Hie;-;'i|:eas quev. : i adotai:í;o i m favoi(ii • c in|'ioiv - ¦ ¦ fluniin: u-se ¦, i n/dando as suas ¦'¦''>v i:-..i'¦.•.- 'ões c piociirain ooura soliti iji.i !t(|PC|ti iria pai

'>

ii* prohleinas da U ria nnI-: tado du Rio.

TEMÁRIO DA CONFE-RÊNCIA

A Comissão Promotorad.i Conferência aprovou oseguinte temário e regi-menlo interno paia orieu-i,u os Iraballios da Conte-réncia :

TEMAUIO — H Medida-de Reforma Agrária nnBrasil ,. n0 Estado d0 Riode Janeiro de acordo omas leis e projetos existemles: ;t situação dos poss, i-ros: fornecimento rie ndobus, sementes, máquina-,créditos, preço mínimo eescoamento da produção'.' i Situação rios Trabalha -

rioro.s Rurais e aplicaçãodas leis (pie os beneficiai i..'!' A situação dos trabalha-dores nas plantações necana-de-açúcar, ano/, café.pie. 'I' A organização ••¦ ¦¦

lavradores e Inibalhariniesagri. olas fluminenses.

REGIMENTO INTERNO— Participam da Confeién-ci,i com direito a vo/ ev nio: a i representantes dasdiretorias rias organizaçõesrios lavradores e trabalhadores agrícolas rio Estado

¦ Associaçõe . núcleos, sin-dica los de trabalhadoresrurais, elc.i; hi os deleia*dns eleims nas conferên-cia* municipais nu assem-bléias locais para Ial fimeoiivocarias nas fa 'end;i-¦.

usinas poV nad.is rlll .1 i ;.etc

Cuiu direito apenas a \ ¦<¦'

poderão participai' ria con-feiéncia: a ' os represen ¦i mies das diretorias ri«'sindicatos e associacõ''sprofissionais de Irabalhadores urbanos; In ns repie-• eniaiiles das diretoriasrie orgaui/ações populares

, oeuiios pió-melhoranicn ¦ios associações de bairros-,as- ociaçòps femiiiina*. es-uulanl is, ele.': d os icpre-senti nie ; rio ' lovêi no, pa; •

lamenti ics, etc.. assim, a.ci ,1.- i("ii'e.'e:il:iiite. ileor-ini 'sr.ões de Iraliail: idores c lav; idoie* a'.:i •«¦«•-Ias de hi íin superior, euriue não ade: ii am íoi m, Imi";'e à eoilfeiêneia e per-licie. m cniiio ohserv adores

19 rie julho próximo, quan-io sorão examinadas Iodas

as questões ainda pentlõntes dc solução. Ü i,'rih.solho de Represcnlantcsexaminará ainda o probleiu.i relacionado com oEslalulo do Ferroviáriodo Brasil, cujo anteproje-Io se encontra i--' Câmarados Deputados desde 1'iãã.Traln-so dr uma velha as-

piraçáo dos fet rov iái iosouc pretendem sei regidos

poi unia legislação espei i-fica e uniforme, disciplinadorn de seus direikis edevores. < i Estatuto dn Feirov Iário vi-a a pói lérmo adisparidade de tratamento,; une estão submetidos osira balhadores dt- amo,

A fim de inelhoi cuca-niinliai a disi n- ão do assunto, a Diretoria da Fe-

_ dera, ão |)l'OV ideilcioU o «Ml-\ in de eonv iles ,i pai Iamontares d,- todos os pailidos, ouc na reunião dodia IS. deverão tomar co-nhccimciito 'i" apelo dosliiihalhadores no sentidode tpie seja rápidamenlcdiscutido e aprovado o Es.Intiiio rio Fei rov i. i io,

Quanto às demais que-.tõe* relacionadio cum a1'édc comprometeu-se ov ice-presidenti' destn .cnlio ide sr. i Iclúlio dc Moura. a participai da reuniãodo di i IP, onde serão di -enlida: nVl.n ;. rcivindicaçfie* dos irabalhattoresua |;é le I ei rov iái ia Federal.

ROBERTO MORENA

l>s t-rulmHiHdorM, ao liid" d"s esliidiitlles, inlelcc-liuiis, (lott imtntiuih tl«' todas as camiidiis Mieliils, orgiicniso„ mi/., inoblli/.ani »ii"s forças, para H|Milnr n Rtivêriiona rcspoMa, eiiêrgiet* nos iniperliilisliis du Ciiudn \Un\i'iário Inlernticlonul K' uma pusição coercnle cuin Imlnsns seus reiteradiis proiiuncllinienlos iiiilerlnres. Decorreliu lula i(in: travou em defesa tlu |ielróli'n liriisilelni e daioiplaiitaçào dn monopólio estalai dêss,- |ii'inliitii, Sanguedos Iralmlliadores tiu^iu n» |)ágiiias (l''-s;i lula de IIiMTtaçAd de nossa pátria. Ma é uma seqüência das Im-talhas que travamos, mo defesa *!.< iiiilnstrin nacional,ennio nu rffmbnte á imdalaçfln da «A-meriiiin < an midtis serviços (lu «.l.iicMieed Service., e, ainda, da itiriii-Iria ferrov iiirin aincaçuda pela posição dn*) diretores dalíêite Kerroviária Federal

Agora, porém, ns Iralialliiitliires se eiiipenlmm iiiininliatiillin de maior inip«irláli«ia. Desvenda-s,. para l"d"n povo " <|ii<' se ía/ia nus bastidores tlds orgiinisiniisflimncciiiis dominados peles trustes liileriiiicioniiis. Kn-ratn pnslas a nu as iiiJMjiilnitções contra o desenvolvi-menlo tle nosso pais- S()MlM'-.se como **«• conspira contraa missa !mlc|M'llllèllcin iMMinóniicn. Vuma palavra, es-eliireee-se u que já se kuliia: tpie querem niniiler nossa

pá Iria no atraso e na solanissAii, J *«» (- issn é ipie us Irubiillmdures «¦ sons orgiinlwições estou lulando cnm tii ¦

mc/.ii conlra todas »s niuipiiniiçôcs dus trustes lulçrmieboinis ^'a.s ''ssa posiçàn tem dc ser cniillinintla, sem

parar, até as suas mIIIiiihk ('(inseqiiênelas, nãn permiliiiili, que us agentes (lio. trustes iiiteniueUinuis passemit eonlril-ofeilslvn "ii enlisiurnm deter :t ação do governo,la/einlu-u recuar de s||i» posição Nenhum sindicato,federação «>o eonlederaçiu pude estar aiisenle dessa lula.Ao liiiln dé lÍMlas as atividades riiáriiu esta iigurn é nmais ioipuilanii'. Sem ipiu lutemos conlra as causas fuu*

(lamentais d» crise "' de iniss,, nlriiso, as demais reslll-tam inúteis uo iui-liciiiitwi Assembléias sindicais (le ''-•

elareelllieiltu Visiia ás fúliricils para travar (lelinlcs.Apoio an govériui reeliiiioiuiln dele (pie desta Vc/. uBrasil possa iii'S(ielar livi-v i« alterlainente ceio todos os

povos lio looodn ((lli« sw »«'lldnoi Os llussns produtos IIIodos Atura é pôr em prática o que resolvemos riutodos "s nossos ('ongrcMois v Conferências Cliegmomento de nus unirmiis em torno dn defesa de nossasnlMTnnin e liitlepeiidêiifla, para «pie não cornimos "

risco de chcgiti' á titiinç&ii «'iii que -i- eneolllritm os

nossos irmãos iirgeiilliin«i que. «liv idTiles. não piidenimem lempn repelir « Iraieio (le Krontll/.l e nem esimigarus oiiiis categnri/.ados liomeiK «lus trustes inlcrnncln

nais que exploran: a ArgeélinaLutemos sem ees.siir • com eouliiiuidsiili' \ lula

ua,, pare. aqui. Agora é que ela t mui enrpn v eonsis-

léiieia I''- "s Irnballiadnre» .- lodo ¦¦ niiivinicntu sindieal

líiii qne es(ar nn frente f n» enbceii dessa lutii 'sia

é sua grande missão.

Ou Trabalham Com FomeOu Ei iP&llWS

ME SM Mf.r» to Borracha"

NA TECELAGEMSANTA LINA

NINGUÉM

"(Ju trabalha com fome. uueniiii na borracha" - ¦ és.*.eo prin 1'iplo 'Instltlífdo •-- óli-cial:/.a('o lia T'a/i'ii(la Morei-rn Salles. Minada no numlcl-

pin de Goio-Erc, no Harnnn,onde Orldes, chefe up umbando (ie jagunços, obi tlecen-d. a- oicen- do seM chefe, mem arrean dr 1 i/.er "ji s leu"entre os lavradores.

Uma d.ió iiltlm is iac.inii.i--do bando de Oi ii•«•.- ocol ri ¦

cm abril iill.uio, quaiitíc. nu-cabeçunrio um tlc lacaiiientotie pclii isii-, invadiu umu f.i-

/.elida |)i«ra a uual hsvijii; setnuisfei'i:'.() dex. u -¦ rie lavra-cores e i s obi ac ob '-' "i:ia de i-'.«'il'¦'.•ie e fu/i - uVoltíri in p.i a a 1-'¦'' lida dosi. Mon ira Se.llc dunde os

OPERÁRIOS ^ÍAVAISNo próximo (Ha •*' de julho, m sede do Sindicato (l«>s

0|H'i'ill'ios .Navai-. em Niterni, haveiá » suleiiitladi tle possedu nova Diretoria, eleita no pleito reali/ado un dia '"' dcmaio. Duas eliapiis coilciirrenini as eleiçiles: a nuoiern I.eiiealieeiida pelo sr. thiniiiu I ''criliilltli - ' )«ti\..- '.' *'.'. voIns, loriiiinriu-,,. vilnriusa: a iiútuern '.' alcançou III sulrá-Uius.

RADIQTELEGRAFíSTASAinda nã., está nuireadii n ri.ria de |i -.*(• il : nnvn Dl-

retoria du Sindicato (les Kiuliuielegra ...as da MiirinlinMercante, cuja eleição ocorreu no dia Hil de m:'.'u, l .... ¦sidu eleita a elmpa núni"i'n I, ene;'.1)"ç:i:ln per Larei-n Omia, e derrotada a núnien, ".. que tinha á frente AntônioCnstor da Silva

OF!C8A!S DE NÁUT8CA\ eliapn eileabeçadii peln lider Serapiàu Nnscinienlo

foi eleita para compor a nnvn Diretoria do Sindicato d-1"*Oficiir., de .Viiilicn da Marinha Mercante Duas chapas,disputaram n pleito: n ir.uneru I. encalieéiida per Seiupián;

e a e.iioiein '!, pur Aníbal K Itc.tist.i

MESTRES-DE-OBRAKeHli/.nu-se, no dia lã de maio II posso d.i noa Hi-

retoria da Sociedade Heneficente dus Mestres-tle-Obrasila Consiruçãii Civil dn Kin tle •laiieiro, entidade fundai!:! emniiiin de lilÕX iion n objetivo de prestar serviços cs-i-un-ciais aos seus associados, mantendo, inclusive, uma a;incia de euloeaçãn \ nova Diretoria ficou constituida .a1-srs. Arniiilldn Kodrigues de Alioeida. D.loiai- de Melo Maseiireoli:-.. e Manuel Teixeira da lincha, ri—frecllviinienlcpresideole, secrelúrio e lesoureíro,

BANCÁRIOS DE ^fiTERé!Nu Salão Nnliie da Associilçãn < nloereiii I, -e+o Niterói,

realizou se, on dia III [In enrreote, ., solenidade de puss,da nnvn Diretoria du Sindicato dn-- Kuipri gadus eoi L.*laIn -le.-bueiil.is Kiiuciirins de .Niterói. \ Dir-I i i.i eleiln éi'iieai)ei;i'.da pelo lider l-irniilin Silveira (le Moura.

INDÚSTR3A DE FUMOKm nsselubléia gcrnl reali/.adii o,, dia IS. i oi -ua sede,

ns l.ruballiadnres oa hiriôstrin dn fumo iruínri/.ariim n Diretoria dn Sindicato a entrar em inteiidúpento enin ns pa-tròcs r evigir ;'.ll por eenlo (Ir anianl . tle -alaii-, na lniscdn úlliion acordo, reali/adn em novembro de IliáS, istn í-,7 tlHI.OO cru/cirns

TRABALHADORASFLUMINENSES

*sc-r;i instalado sulenemenie nn próvimo dia 18, em Ni-1,-rúi. n II ( iiiigri s. ., (|,|S Tral>iillisidiiri's l'"loniiuenses, Oeoio-lave, ouc \ -m sendo iiinplameiite prcpnritilo, inclui ems. u leniiírio ,. discos àú ile nssunlus de reli'van!i' impnitâiwia para ;\ vida d's urgaiii/üÇÒes sindienis e (los traballiariurcs il,, Kslnrln do Hio.

(¦auipenese.s hnviitin se retira-tio em virtude da fume (|'.tali pa avatíi A arfíumenta-e ui parn qtip os trabalhadoresvni;..- em a relerida fa;:cndacru a inesina (li senipre: "ou

\ n!i ;'in ou enl rani nu b ir a-cb:."-

¦ i: n t; d ti o

Atraído, pela promessa dr

que trabalhariam recebendouma diária ti" Kn fiti/.eiios. li-vres da.* despesa- ric alimen-lação, 44 lavradrnes. proce-dpíitp.s (ir Mococn, íiiviíii (it*Miila. com -Sáo Paiilo, foram'iab".lhai na Fp/1 ida

"M¦¦ c -

ra Sullt'.* em abril último,1 oito nos pi imeiros cia.* ti:lavindore, seniirnm que lt-nliam -ido e: vauario* A uli-mciit.ição une lhes nru servi-ria além de ruim níto irlieva-va nem para enchei' o i's'u-inauo obri«i(indo-os a um re-«.•Pur dr fo'ne pcrmai enteP"vn lta:'os i onl n pssa * lua-i,"'(i, o- homens o r- estavamriisnn.s'0 n t"p-bilhnr, masr;'f. a mui icr rV lome, re*ol-•. eram se transir: ir pnra 'aua

lii/enda vir.inhn. onde Diicon-ira rum um tratamento rom-pativel com a sua dignidadrrie truballiacores. Não .abiam.o,-lem. que e tav.iin se rfbe-1-c.i' i conirn a lei dn Fa/rn¦'i \'"iti!;i ,S:í!'c- onde "ou -cl"!ibnHv.l com fo'110 rci y pu-'¦ ' ii'« bo- rach " r. a ; e-ul-i"'lo foi o que aciuiu no' i 'la-

lie • um bando "c ii\e«iue:ichecando um desliicamen-lo |> lieial obi i. o ; os lavi u-riorr* sob aniefica de tu/:-'.,,,!.. Kl r, VOllRITlll piVil Ofeia ii ri.: sr, MOI ei a S.:i!"si nor lont iiiuaiu trabalhandocomu escravos.

NOVOSCONSELHEIROS

DO IAPIi >:• inri ul i i.i io: Walde-

inai Lui Al' vi r 'A il .onCaiele Kisva lorani elcilos para o (.'r-n- -lia |"i -,. 1 (io IAPI !',.!.. siiplen.ips Íoram ulrunuao.* n:noini - ci.-- srs Agenoi 1 e-mes e Cario.* da Costa Ja-lalii A anui .c no i eah/.c i-

. e ia) dia lã rio co! rentequando foram aberta; a-u: nas provené nles ric 'd ¦ri' s os E Ircios. Após ,iap ir.n ,":o : " u, ',• .ido iCii.,!.m"-.i Nacional rio.*Dclciuitíi * Pileiioi es rpnr nroloiip.Brii até o dia 21

Ja rurreuie

SALÁRIOMÍNIMO

QUA IA' - H PAU1 O 'D ¦CcirresjHiiKicsitPi Os iru-beiliarioic cs Fabrica tieTe idos dn fn/ruda .S.iü;,i I.i-ua situai ii nesta cidade,com liu ain «. ibmelidos a umregime lie exploração inqiia-lificávcl. 0,< jovens operáriosrie menor id«< e ri ali/ mi traI)b1!'o i«.'U'.il »o do., adi Itos e(taiiham u nieiarir ri" saiu •rio : .! itr.n ti-MMüjc:.!d ò *-r

que i i' ',i uira.n aos me -nove: (jiif r.«'.ci sol) lepnai:iijíM j it 'i c'h nj)i ei.o;/(!!'*•:,;_o rj 'e não «¦ o --.m-o (ins jo-vei - ria refri iria 'abi iea, Osiidirito por ; ua vez, não re-re!)"m i-rrn n sala io mínimon que • :n r'.:i it0 O ])ntt'ôrvi: •'¦ :'o i\ i '.y- •¦!' mnior renrh-nu ido m •• aljalho r aumen-In:' a r: arâcfio rios nprríi-.,,,,. .,,,..-1 ,-,..,,n fl rcsioir rir-sniprio ))•"¦ tarefa, mas pa

eain lão pnui o prin produçãot|lle poi ir.n" qui se ': llballiennncn -r r m-emir ai: nm-arnem na ¦¦ o o sulái io mini-mo ('ecrrlsdo pm i n Região

III. UH :» (i ervas trn: siri,'api ¦".' ul'" às aulorirladeilorpis ii-les trabalhadorespi i "'/:•'•'.

mas ale nnoi.«lll"

'¦;¦'¦¦¦, »• -¦ itiõi cia foi to-n a '-.'¦ '"¦.'" \e/ c Promotorl"!.'i u ('* '¦' '¦'¦•¦ clictrou slliti.' •¦ o« • Olirlelàrlivs riuFalo .. a a r¦•¦ ua: n-ri Pm s i-eu c ; ¦-. ' • o encontro en -ti iro |-"""1'0U em narlj,i " ¦• n" nn» 'r- representou -

tes th .-ii ¦¦ éj ; «firmaram «v- ¦te o-itu ¦« u salário riracc ¦',! imm > p': O Promotoron! a n lrs'pn',ui'ho r!r --:'"

trab: !lci'i -« ¦-. l-'>u q <¦o eu ("¦!¦•¦» r- :>: n vi rri-io*i'"iil". ns l)..:1'" (ivs-¦a siliiucu »".'. iviclilr con-lar coni us i ¦ ,: idade locaisos operai íoi «()«•! un onra imautqridiice 4o Ministério nul'i nliall i it fi' dr o o' ti ¦

ii r:a ;i> iiir*(!ir';i * • i';*<\^s:'!!"i;i^a qiu a Fíibre u Sani.i l.li .«i esiu ile o di r\i d,i : i abaIhaclore- e i< C.pci fpi eslOCl dal ?'.;,- u ¦ ¦ ::•;¦; raI10VO.S HÍVt',-5 «o. diário 111 11;-mo em lodo • pais

ASSINE"NOVOS

RUMOS".mm-mm-mJl

Page 6: ¦T*-l*»**-P^»^***^ » y r«t-*H |«ry^i|* ri !¦¦ « V**-^ . TSESS ... · 2015. 2. 26. · os bancos, as melhores ter-ras, as transações comer-ciais, toda

PÀC+NA 6 VOS RUMOS t9»25-6-W59. -

Oi circutos oficiais, cora o sr. JkkatwiMK) kvo-»towiit'k110 centro, estão sendo protagonistas de uma hiatóriarie isuspense-», ao estilo dois filmes de Hilchcock, íimedida em que se desenrolam as complicadas negocia-çoes .junto ao Fundo Monetário Internacional para aobtenção de novos empréstimos externos. Enquanto a.«negociações se arrastam e os emissários oficiais c con-fidenciais v/to o vêm entre o Riu e Nova York. a opi-nião pública tomn conhecimento das exigências diacnnianas do FMI. Diante de uma dessas exigências —a reforma cambial imediata e completa — vacila o go-vórno brasileiro, embora para ela já se lenha encaminhado por meio de mpdidas parciais preparatória**. Sr

governo brasileiro vacila, não cede. porém, o FMI,Mo diante rie apelos <• de promessas

Por que fazer esta reforma cambial'.'Cumpro esclarecer que pouca gente tomará a peito

a defesa integral do vigente sistema de câmbio. Osseus defeitos de ooncepçâo e aplicação tem demasiadaevidência. À época de sua instituição, eom a Lei ti

807 de 7-1-1953 e a Instrução ri." 70 du SUMOC', emil-.K-19.i3, quando do governo Getulio Vargas, repre-sentou tal sistema grave recuo, séria concessão ao cn¦pilai financeiro norte-americano, o que, por sinal, coincidiu eom um empréstimo de 300 milhões de dólaresdo EXIMBANK para a cobertura de atrasados comer-ciais do Brasil. A reforma cambial, que então se reali-aou, teve descabido caráter de generalidade (nfio havia razáo, por exemplo, para elevar as remuneraçõesdo café e do cacau, naquele momento ainda em aliano mercado internacionalI, Passando da medida (tesimples atualização da taxa de câmbio, a reforma lor-nou-se forte impulso ao ulterior incremento da riesva-lorização externa do cruzeiro e da inflação interna.Apesar disso, mantinha-se, o que é muito importante,(tom as taxas de câmbio múRtplas. seletivas e priorl-tárias, uma diretriz financeira favorável ao riesenvol-vimento da economia nacional, em particular à indus-trializaeão.

Todavia, o que o FMI pretende inipoi agoni nâo équalquer reforma, porém determinada reforma, comdeterminado conteúdo, visando • eliminação completados controles cambiais seletivos pelo poder estatal o asubmissão de todas as operações de câmbio ao jogoespontâneo e automático dus taxas do mercado livre.?:. portanto, desta planejada reforma cambial que setrata no momento pieaenle.

ARGUMENTOS EM FAVORDA REFORMA CAMBIAL

Paia fundamentar au-eee-Mi.iuili' (testa r-Hoi*-ma vieram u publico re-ceolemente aJ-jiimieiiloi»«¦ menino rúJeulus couiaparência cientifica. "O

Globo** divulgou o resu-mio «ie um relatório doFMI sobre a &4tuurão•vconòmico-financeira deuomo pai». A revida"Conjuntura Kconônií-ca", em wu n. 5 do anocorrente, leee considera»ções à base de uma ei»-linialiva do me-iino FMIa respeito das taxas pa-ritárias do cruzeiro du-runle o período 19-15-19515. K o "Correio daManliã'", <M-rvin<lo-sc dareferida estimativa, sedeu ao trabalho de "des-cobrir" (V. eiiieâo (!<•2.YM959) a astrouõ-mira cifra que teria si-do confiscado ao setoragropecuário. Co m ofundo coral, ouvem-se asvokcs e as ameaças dcfiaenijciro.-, e exporia-dores de café, que ela-mani pela extinção dochamado "confisco cum-biar".

Os paladinos da rc-forma argumentam queii escassez cambial, deefue hoje sofre o país, sópode «er superada com o

estímulo àt> exportações,a fim de aumentar aprodução de divisas.Mas o setor exportador«Maria com o seu desen-volvimenU» inibido emvirtude do "confisco

cambiar' a êle injusta-Mente imposto e que.segundo o "Correio duManhã", leria totaliza-do. em 11 anos. a somade 5151,1 biliões de cru-zeiros (sic) . Seria ur-fie n te, pois, eliminai*tal confisco, o que re-quer a eliminação si-ninltâiiea de todas as la-xas favorecidas para im-portarão, que estariamimplicando, se jí ii ii d oafirmam aqueles pala-di nos, em '"dintorsões"

da economia brasileira.•\ solução seria a pene-riili/.açãn do mercadoliire (aliás já tão am-pliado pela SI MOC deum ano para cá), o quepermitiria checar, emcerto pruzo, à ideal taxaúnica paritária. que sesupõe justa c correia,de acordo com (»**¦ cál-culos do FMI.

Vejamos o que êsteraciocínio possui de fal-so pelo i|iie encerra r.em sejruida, pelo ipic«imite

OS ECONOMISTAS DO FMIE SUA MALÍCIA

Numa épiii"i cuniii a ivoi»s,a, nm que <, parirão mini "ii'1eaá»»t(, senão de modo convencional, a luxa cn cotação pu-rítária efetiva de uma moeda só poderá ser revelada »arctu<;àii cum parati vn entre o seu poder iiqulsitivu un pais*e origem e o poder aquisitivo, também un próprio paisde origem, da morda considerada padrão Internacional.

Conforme se vi'' na «('oiijnnturu Kcoiiômlca» citadanoima, a «International Financial Statlsties», publicaçãodo FMÍ, visando determinar u que eorresponderiu a taxas(vamltiaiK aproxliuadameiile de eqiillilirin, toma por base <>ano de. 1937. eom a taxa (le CrS l*.(il por ilrílar. A partir(taf, (sstabeleeendo uniu relação comparativa entre os Iiuli-ee«, dos pregos por nlnendn (In Brasil e dos Kslados I oi-dos, «dMfcnbre» as- setrnlntes lavas pnrllárlas dn cruzeiro:

IMiMMlffllUU£áíi&lU^

POtIÇMS DE CLASSENA ESFERA DO CÂMBIO

({I ADIU) I

1 índice dns preço* por Tll.Xn delitacildo enmliin

BRASIL. II ( KS/I'S$1337 IIIII li»11 ''««Il194.1 'MIK lr»X 'ÜI.IHmn '!-!« ii" «i.i»11)47 !M> 1711 MUM1948 -H7 l!,l ••¦•<l!)KI4II .1X1 IX» :'7""'*l»5(l 4-11 1X7 II. ¦•>"-IÍ)5I 521 207 II 8'J19Õ2 õXI '-(il ••'•'l1953 K«X I!»!' '•«•¦>•»1954 87,7 JÍ"1 "¦*¦¦<1955 98 '!'» m-'-U)1956 I.I7H 2o: m'M1957 1 31 Ci 3IX I08.HO1958 1.477 313 l*0.»K

AOS LEITOREStm nosso número oíiíerior, numerosos foram

os erros de revisão. Sntre eles, apresentou maior

gravidade o empastelomento do artigo de Jacob

Gorender - "Reformo combiol e faisa ciência" -

que se fornou ilegível. Resolvemos, por liso, re-

uublicar esso colaboração especial de NOVOS RU-

MOS, mesmo porque ela se reveste de particularinteresse no momento atual. Por outro todo, to

mamos medidas tendentes a evitar qve tais bre-

autoridades se repitam.A DMFÇ40.

do livre). Km t»88 é que o eAJiililn médio foi de CrS 1.7,62por dotar. Os *M»noml»tas do FMI estabeleceram por base«Ao a tivxa mírfta dn todo o tmo de W>. mns apenas do»K'u mê* de demwmbro. quando já havia plenamente retoma-do o h«ii eonwi, através do jóg» da oferta e da procura dedivisas, a tendência, á det-valoriwição cambial do cruze.-ro, teterrompida de abril de I98C a a-rõsto de \M>-

Uma. ver. estabelecido, coin espirito malicioso, e naueiefltlflco, « Imtiee de base. <¦ fácil compreender que o cal-omki dai «iw^orrente neni todo falso- No caso, o objetivo se«orna vtsivel: «xajrerar ao máximo o que *> nprctienta co-mo Uewvalorização mil do erw.élro para justificar e. riueraeelrávet a projetada reforma do sistema dc câmbio bra-sileiro.

COMO SE PODE REALIZARCÁLCULO DIFERENTE

Seus pretender alcançarrtxsultados exatos, mas ape-nas aproximativos. pensa-mos que é muito mais coi-reto para um cálculo des-ta natureza, adotar porbase não o ano de 1037,como fizeram os economis-tas do FMI, mas o de 1943,quando o governo brasilei-ro declarou oficialmente aopróprio FMI a taxa paritá-ria de CrS 1B.5Q por dólar.Podemos considerar estataxa razoavelmente apro-ximada do valor real docruzeiro em 1343, ano quese já não pertence ao pe-riodo de disponibilidadescambiais resultantes daconjuntura de guerra, foi,porém, apenas o inicio doperíodo seguinte de escas-sez cambial, isto é, de de-

sequilibrio, que hoje estátão acentuado, entre coferta de divisas e a suaprocura Em 1943, gozavaainda o cruzeiro de relativaestabilidade cambial entreoutros motivos porque de1945 a 1948 (inclusive) osritmoB da inflação no Bra-sil e nos Estados Unidosforam quase coincidentes.

Reduzindo para 1948100 os mesmos índices ado-tados pelo FMI para osp.eços por atacdo no Bra-sil e nos Estados Unidos epartindo da taxa básica deCrS 18,50 por dólar naque-le ano, podemos compor oseguinte quadro, em quefigura uma estimativa dassucessivas taxas paiitáriasdo cruzeiro:

QUADRO II

p/nin A M IS |>/ntHOH(lo TAXA

" H rn sil !'F. I I. i'rS/1 ><

1337 28.8 52,4 10,201945 S0,0 64,5 17,20194G 71,5 73,3 18,101947 86,2 92 17,301948 100 100 18,501949 110,5 94,3 21,601950 127 98 23,951951 150 10S 25,70

K\: tr i CrS/l.'s?

1952 168 105 29.601953 192 104 34,201354 25?. 104 44.801955 283 104 50,301956 339 108 58,101957 379 111,5 63,001958 426 113 69,70

Como se vii, temos para1953 uma estimativa detaxa paritána do cruzeiro,que representa apenas 577adaquela calculada peloFMI. ou seja, CrS 120,98 pordólar. Lembremos, a propó-sito, que os economistas doItamarati, no seu estudointitulado A EVOLUÇÃODA ECONOMIA MUNDIALE, EM PARTICULAR, DOBRASIL, adotaram, basea-dos na CEPAL, uma taxade conversão de 62 cruzei-íos por dólar, extremamen-te aproximada daquela queem nosso quadro corres-pondo ao ano de 1S57 (CrS63,00 por dólar) A apro-ximnçao seria ainda algomaior se adotássemos pa-ra o Hrciil o índice geraldo?, proços por atacado ela-inorado pelo «ConjunturaEconômica", caso em quecorresnonderia ao ano de

1957 a taxa paritária dcCrS 61,50 por dólar. E' desupor que, tendo sido reali-zado em meados de 1958,o referido esludo adotou ataxa encontrada para o anoanterior e que resulta, se-gundo afirmam seus auto-res, da comparação entre adesvaloiização real internado poder dc compra do cru-zeito com a desvalorizaçãodo poder aquisitivo internodo dólar

Não possuímos dados su-ficientes para prosseguir aestimativa até o momentopresente Mas, abstraindoda inflactão norte-america-na — que não deixa toda-via tíe evoluir — e supondounia desvclorização inter-na do cruzeiro de 207„ pa-ra os primeiros cinco me-ses de 1959, poderemos ad-mitir agora uma taxa pari-tátia estimada em CrS . .83,60 por dólar.

À QUE SE REDUZ O CHAMADOCONFISCO CAMBIAL

Teríamos determinado, a«*im. o verdadeiro «rraii (le des•»lori/.açao do cru/.ein, eom relação i» (lesv«i>ori/.a..'ã.i (Io dó-lar. Na verdade, porem, este cálculo dos economistas «''FMI nfto passa de pseudo-cleneia. O seu vicio essencial con-Bistc em tcr tomado por base o aim de IÜ87, que faz par-t» de uma ("cada, durante a qual o nosso pais atravi-s-«ou grandes dificuldades cambiais, Estas impuseram »moeda, brasileira uma desvalorização externa sem relação

paritária por um l»do. eom a sua desvalorização interna», por outro lado, com a (le«val(irl/.ação (lo próprio doliir

(em 1988, a. colação deste passoi oficialmente de $ 20.fi*

por ouva de. ouro fino para $ 3."i). ,-.,,-Além distei, secundo se pode ver no Aiumrln r.stnii»,ii-

¦o dn IBGE. «•«llfftii de lfl.W. o cAmlilo mediu de I9S7 nitii

M de Crf 11,61 por dólar, m«* de < rS 16,03 (m, merca-

A partir daí é possívelsuprimir algumas aparên-cias e peneirar mais pro-¦•jndamente na realidade

a esfera cambial brasi-'¦j.ra.

Em primeiro lugar,

quanto às dimensões vet-

dadeiras do chamado«iconfisco cambial», que

pode ser definido como a

diferença entre o que re-cebem os experíncore-, e o

que valem os produtos ex-

portados a uma taxa pa-ritária real do cruzeiro.

O «Correio da Manhã»,baseando-se nas taxas doQuadro I, conclui que, pa-ra o setor agropecuário, oreferido confisco totalizou,no periodo de 1945-1958,a soma de 581 .460 mi-IHões de cruzeiros. Salta àvista o -jbt.urdo, utna vez

que conrisco de tamanhasdimensões, se fosso efeti-vo, teria sido suficiente

para arrasar o setor ex-

portador agropecuário pormuito tempo. Entretanto,isto esteve longe de se dar.

Se substituirmos as taxasdo Quadro I pelas do Qua-dro II, utilizando os de-mais elementos de cálculode que se valeu o «Cor-

roio da Manhã», chegare-mos a um total que julga-mos muito mais perto das

dimensões, não aparentes,«nas efetivas do confiscocambial, no que se refereà exportação agropecuáriaeu seja, à soma de 144.997milhões de cruzeiros, na-

quele me*mo período de14 anos.

Dirão qwe, ainda assim,se trata d9 soma elevada.E' preciso, porém, levarom conta as vantagens .compensatórias que a agri-cultura de exportação temrecebido com prodigalida-de: financiamentos do Ban-co do Brasil, reversão de

parte da poupança doságios, etc. O fato é queo sistema de câmbio nãoimpediu se transmitisse àcafeicultura o estimulo daalta dos preços no merca-do internacional, estimulo

que se traduziu no aumen-to do número de pés de ca-fé em produção de 2 .130milhões no ano agrícola1946-47 para 3.350 mi-Ihões no ano agrícola ....1957-58 (V. Relatório doBanco do Brasil para 1958,

pág. 16). Além disso, oconfisco otua indiscutível-mente, sobretudo numaconjuntura baixista, como

poderoso fator de sustenta-ção dos preços no exlerior,o que é diretamente bené-fico ao setor de exporta-

ção. Com a cotação docafé tipo Santos 4 girandoagora em torno de 38cents de dólar por libra-

peso em Nova York, os li-deres mais clarividentes dalavoura cafeeira, como odeputado Pacheco Chaves,

percebem que a aboliçãodo confisco cambial podedeterminar a mais desas-trosa queda dos preços nomercado internacional, Ira-zendo conseqüências ca-laslróficas para n própriacafeicultura.

A tim de justificar aabolição do confisco cam-bial, o «Correio da Ma-nhã», em sua seção «Eco-nomia e Finanças», chegaa argumentar com a ne-cessidade de elevar o ní-vel de vida dos trabalha-•dores do campo... O argu-mento é puramente dema-

gógico, porque, até ago-ra, o que se eleva, com aalta dos preços em cruzei-ros do café, do cacau, edemais produtos de ex-

porlação, é a renda dosfazendeiros e exportado-res, enquanto colonos ecsjalariados rurais rece-bom, no melhor dos ca-sos, ínfimas migalhas.

Não é dificil perceber que,abstraindo cle «-'pectos par-rial-s dc sua aplicação, o sis-tema cambial da época daCEXIM e, em menores pro-porções, o sistema, que se¦seguiu ii I.ei n." 1.807, foramsignificativas manifestaçõesde u m a correlação de. fôr-ças em que. no quadro dasclasses dominantes, a biir-¦luesia inchistflal levou nítidavantagem .«obre os latltun-diários e os seus aliados nu-tiirais, o.s grande* coiiietciiui-les de exportação Ao con-trário do que sucedia no pni"-sndo. o sistema de câmbiodeixou de ser manipulncropara Incrementar o volumede lucros de fattendetros eexportadores, em detrimentodo conjunto da naçÃo. tor-nando-se, •viste periorro re-oente. Instrumento, muita'venes mnl manejado, masde qualquer modo Instru-mento de uma política esta-tal dc industrializaçAo.

A* massas trabalhadora1"também influíram para esteresultado e citMe tiraramvantnf-ens imediatas, Impon-rto, com a Min crescenteWrca politica. n prática dnImportação, a taxas de cfttti-bio de custo, de árticos- di-retomei)te essenciais à for-maefio de seu nível de vida,como petróleo e derivados,Migo e outros. Consciente ouinconscientemente, as massastrabalhadoras, ao lutarem

com tanta energia contra Acarestln, ergueram Um dolmnis difíceis obstáculos »cònsumaçAo da reforma cam-blnl pretendltJa pelo impe-rliilisino t-orte-rvrric, nn ens .éteres Internos a ele as-sociados.

Em Mima, o controle e-tn-Inl do cftmbin significou nasuperfície, o controle daiiitiaçíio da lei da oferta e daprocura no mòrctub dc divl-sus e. em conseqüência cocomercio exterior. Mais pvo-fundamente, dentro dc- llmi-tes estteito em que isto epossível em rcidme capitólioIa, o que se deu foi fl ap'!"cação sui «reneris dn lei dovalor pelo Estado nn esteiado cambio, numa dlreçfto queacelerou o desenvolvimentoindustriiil, sobrei tido no quese refere à in''ú Irto pesadaKm seu sentido ae- nl, o fntnfoi proveitoso a economiabrasileira, apesar de R".Riimasvantapers parciais que o cn-nilal estrangeiro não deixoutambém de alnançnr, mtixime depois rie IBft?

Como ,'• naturel. nfio sndeve supor que os aeente*de.sa original aplicação rialei do valor tivessem atuadoinspirados por consideraçõesteóricas mat-xista.". Na real:-dade. foram movidos peln dl-nniriicn objetiva do? tnterès-ses rie classe. Mas isto JA esuficiente para confirmar omarxismo.

DEFINIÇÃO DE PERSPECTIVASA .semelhança do quo já alcançou na Argentina,

o imperialismo norte-americano pretende, enitre outrascoisas, uma reviravolta cambial no Brasil, «a Argen-tina, a entrega do petróleo aos trustes Ianques prece-deu a reviravolta cambial, No brasil, por motivosóbvios, o processo parece ser inverso: a subversão cam-bial ó quo deverá abrir caminho h entrega do petró-loo...

Servindo-SO do Fundo Monetário Internacional comoseu instrumento e movimentando em sentido coinci-dente fazendeiros do café e comerciantes de exporta-çôo, o imperialismo norte-americano já conseguiu im-pór ao governo brasileiro algumas reformas parciaisque modifica ram o sistema cambial e prepararam o ler-rem para a sua reforma completa. E' suficiente assi-nalar que. em apenas um semestre, a taxa do câmbiode custo ou taxa mínima do câmbio favorecido foielevada cm 100%, ou seja, fixada em C*r$ 100,00 pordólar. Isto terminou de ser consumado em janeiro doano corrente. A taxa mínima do câmbio favorecido eracolocada, desta maneira, acima da estimativa de taxaparitária do cru/eiro em lí«!i,S, conforme ae pode verpelo Quadro II, e acima mesmo da taxa paritária apro-ximada de Cr$ 83,60 por dólar, que calculamos para omomento presente, ou seja, para junho de 1959. Com abrusca elevação dos custos de artigos essenciais lm-portados, a inflação e a carestia nfio podiam deixarde tomar extraordinário impulso, ainda mais quandosão acionadas também por causas dc ordem interna,

algumas de natureza estru-tural. O fato e que, segun-do reconhece a revista"Conjuntura Econômica", emseu número 4 do ano corrente,o Índice do custo de vidaacusou em fevereiro último omais elevado aumento mensallá verificado talvez em todaa história da Inflação brasi-leira.

A batalha contra a re-forma cambial encerra. paraas forças nacionalistas, um

siiínificado de primeira «run-dezii nos quadros da luta (te-ral pela emancipação do nos-so pais. Paru o.s trabalhado-:es. encerra,.ademais, o -sin-mlicado de batalha niiportan-::.ssiiiiu contra a inflação e acarestia.

Realizada a reforma cum-bial projetada pelo FMI ocontrole do cambio passa-ria dns mãos do Estado puraks. do imperialismo norte-americano. Grande parte dasdivisas ficaria nas mãos dasfirma.*i exportadoras norte-americanas, que operam den-tro du nosso próprio pais,

como a Anderon Chutou, aAmerican Cuffee. a SAN-BRA. a Standard Brands eoutras. Não teremos, como sesupõe, um mercado livre decâmbio, mas um mercadodiretamente dominado por es-sas firmas, em beneficio, estáclaro rios interesses do capitalestrangeiro e em prejuízo daeconomia nacional. E' csiauma circunstância da máximagravidade que os paladinos dareforma cambial omitem cui-dadosamenle,

Em- segundo luunr, a re-forma cambial não propi-ciará, como se apregoa, maiorabundância de divisas. Ao con-trário. favorecerá as mano-bras baixistas dos monopó-lios norte-americanos no mer-< ado Internacional, detonai-nanrio quedas de preços paraos nossos produtos rie expor-tação principalmente o caiee o cacau, cujo comércio mun-dinl é influenciado em esca-Ia substancial, pelo contin-fiente exportável da produçãobrasileira. Embora o.s fazen-deiros e exportadores venhamtalvez a obter momentânea-mente maiores somas em cru-zeiros. a receita nacional dedivisas tenderá a clccrescermnis do que ate agora. A eco-nomia nacional perderá subs-táncia em favor do imperia-lismo e sofrerá maiores dlfl-culdades em seu processo dcdesenvolvimento.

A crise cambial, que o paisvem atravessando, decorre defatores conjunturais como a.superprodução do café, a cri-

se econômica que se verificounos EE. UU., com reflexos emtodo o mundo capitalista, etc.Ao mesmo tempo, porém, a

crise cambiai está vinculada acausas estruturais. E' que oritmo da industrialização seacelerou em nosso pais, de-terminando necessidades crês-centes de divisas para a aqui-siçáo de bens de produção noexterior. Mas, enquanto a es-tintura econômica se modiíi-ea em alguns dos seus aspec-tos. o comércio de exporta-cão conserva as mesmas cara-cteristicas coloniais do pas-sado. Permanece baseadoquase num único produtoHL-rlcola — o café — extre-mamente vulnerável pelacompetição internacional epelas prolongadas crises áisuperprodução. A outra facedeste comércio de tipo colo-ninl é a sua submissão a ummercado monopolista — o dosEstados Unidos.

A curto prazo, a primeiramedida, de realização ime-diula possivel, é a ampliaçãodos mercados externos, o rom-pimento com o monopólio domercado norte-americano. Aesta luz do bom senso, que sônão ilumina os "economis-ia;.'' Jnime Câmara e DaniloNunes, qualquer pessoa podecompreender o quanto é van-lajoso e necessário para o nos-so pais o estabelecimento derelações com a União Soviéti-ca e os demais paises socinlis-tas. A esta conclusão Já che-garatn os economistas (semaspasi do Itamarati, que ela-boiaram o estudo por nó.s ci-tudo em outra parte deste nr-tico.

Outra medida de caráterimediato que se impõe, é aredução do consumo de divi-mis pelas transferências docapital estrangeiro. Numa lio-ra como esta, não se concebea ausência dc severo raciona-mento de divisas para o ca-pitai estrangeiro.

A longo prazo, o problemaque se apresenta à economiabrasileira é o de sua capacita-cão para exportar produtosindustriais em larga escala

e não somente café, cacau epouca coisa mais embora con-tinuando a tirar todo o pro-vello possível da exportaçãodesses produtos agrícolas. Atransformação da composiçãode nosso comércio cie exporta-cão e o elasteclmento, porconseguinte, das dlsponlbill-dades para importações nfiose conseguirão num par deunos, porém num período di-lutado. Tanto menos dilatado

{Conclui na Sa, página)

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19 a 25 - 6 - W£9 vTv^f^-y^-rfi-TF^*' FAC1NA 7-

Manifesto Do PC Paraguaio:

J%/if _> Morinigo e OutrosTramam Um Golpe De Estado

Em manifostu publi-cwtlu recentemente- uPartido Comunista doParaguai traiu da criseque abala atualmente atirania de Siroessner, ascausas que a, motivarame a influência imporialista no país.

«A ditadura de Stro-essner — diz o manifes-to — estremece sob acrescente pressão popu-lar, A divisão no interiordo re-gimo ditatoriala ni o a ç a provocar umchoque armado. Quantomais o povo passa ã lutaunitária, mais sc decom-põe a ditadura.

Os homens do petró-leo norte-americano te-mem que as forças anli-ditatoriais se unam elancem por terra o regi-me ditatorial, que lhesproporcionou g r a n -des concessões no Cha-co. Por è-Kte motivo, ogoverno «democrático*dos Estados U n i cl o smanda um interventorcom ordem [tara Stroes-sner c Insfrán (ü Minis-iro do Interior — Xotada Redação) de que or-granizem uma farsa ciei-toral (.'om os PartidosLiberal e Febrerista,permitindo-lhes uma ali-vidade restrita e contro-lada policialmente. Comesse mentiroso plano de

pacificação», a inter-venção americana crêpoder enganar e pantli-sar nosso povo. Crê po-der impedir (pie o povoparaguaio se una. Comeste fim tenta excluir eafastar as forcas patrió-ticas mais combativas,sobretudo o Partido Co-munista, vanguarda daclasse operária, defensordos camponeses e dos in-tcivs-.es nacionais. A po-líiica de «pacificação» deSiroessner e Insfránconsiste em combinarpromessas falsas com oterror e as torturas. Pormeio desta política, osimperialistas norte-ame-ricanos pretendem impe-d ir que o povo paraguaiosiga o exemplo do povocubano. Mas fracassa-rão, como fracassaramem Cuba.

O que está emcrise

Acrescenta o manifes-to do PC do Paraguai:

«O que está em crisenão é somente o govêr-no. E' a política econó-rn^ca desastrosa e anli-nacional do regime dita-torial. Mais ainda, é todaa velha organização eco-nômica do país.

A nação reclama umaumento rápido da pro-dução. Mas isto será im-possível enquanto o paíscontinuar sendo pilhadopelo imperialismo, espe-cialmente pelo norte-americano, « enquanto a

terra estiver monopoh-/.áda por algumas com-panbias e famílias dc nn-lionários. O regime dita-torial é o braço armadodesses interesses nrilina-cionais e retrógrados».

A intervençãokinque

1 Km sua declaração a«•¦Li*. Xacion> Ae BuenosAires tle 8 de março, oembaixador norte-ame-ricano W. Ploesser afir-mou que Stroessner eseu governo estão fazen-do uma boa obra de esta-bUização da economiaparaguaia» e que a em-baixada norte-amreicaiiK-s u p e r v i s i o n a» es-ia política de «estabi-li-zação» em 1(kIos os seusaspectos. Xtini momentoem que quase toda a na-ção luta para liquidai'com o regime antinacio-nal de Stroessner, Ins-fran e Storm, a embaixa-da dos Kstados Unidosdeclara abertamente quecontinuará apoiando ma-terialmente e intervindona política do Estado na-cional. Esta é uma de-claração dc guerra doimperialismo norte-ame-ricano á nação para-guaia! ¦

«A politica de «estabi-lização», acrescenta omanifesto, <é uma políti-ca antinacional. Consisteem desvalorizar a moedaparaguaia para facilitara venda do país aos mo-niypólios norte-america-nos; deixar que suba ocusto da vida; manterbaixos os preços dos produtos pagos aos campo-neses; rebaixar o salárioreal; despedir operáriose intensificar o trabalho;aumentar os impostos;restringir oe créditos;impedir que o Paraguaiprocure novos mercadosnos países socialistas, afim de obter melhorespreços por suas colhei-tas e produtos. Esta é

'uma política para empo-brecer ainda mais o po-vo e para enriquecer osnorte-americanos e osgrandes estancieiros eespeculadores. E1 umapolítica que sufoca asforças produtivas denosso país».

A solução dacrise

Adiante, depois deapontar os exemplos daVenezuela e Cuba, ondeforam derrubadas dita-duras odiadas pelos po-vos desses países, di/. oManifesto do Pi' para-guaio:

«Dois são os caminhosque hoje se propõem pa-ra solucionar a crise po-lítica: o caminho da con-solidação do regime di-tatorial oferecendo algu-mas pequenas c o n c e s-

soes aos Partidos Liberal e Febrerista. e o ca-minlio da destruição doregime ditatorial, esta-beiecendo-se um novoregime, qile assegure garanüas c liberdade com-|*4eta a todos os partidose organizações operárias. populares.

Os que trabalham —qu-eiram-no ou não —por consolidar a ditadu-ra se dividem em doisbandos principais: osque tentam consolidá-lapor meio de uma políticade conciliação (compo-nenda) com n. ditadura,evitando wm golpe deListado; os que conspi-ram para dar um gol|w-de Estado que mude ai-guns homens no governomas doixe em pé o apa-reHio repressivo da di-tadura e sua política deperseguição contra omovimento democráticoe as lutas populares-.

Depois de afirmar queo Tcaminho da concilia-•vào com a ditadura é oque trata de impor aembaixada norte-ameri-canas o man if estoafi«escenta:

fcstes fatos confirmamque, para tornar possí-veis as eleições livres, écondição indispensável arenúncia de Stroessner eInsprán e qtw se Formeum governo provisóriode democratização quedê liberdades completasa todos os partidos, semexceção e sem posterga-ção para «etapas poste-rioues».

? Não há outro ««ni-nho para formar o go-vêrno senão mobilizar atodo o povo, organizarlutas unitárias cada vezmaiores c mais decidi-das, e criar uma amplafrente fie libertação na-cional-.A trama do Golpe

de EstadoO documento do PC

paraguaio, pasaa a ana-

Povo apoia o Governo na ..(Conclusão da 4' página)

porta o Brasil para novoscaminho*, apropria-, _ dcseu destino, confirmando oprincipio da autodetermiha-çào dos povos. K o governocie V, Excia., com atitudesdespj. rtaturcwi. passara d"-finitivamentp às página, denossa -nlstrtna-».

CERRARFILEIRAS

Não satisfeitos em emlo.-sar o manifesto paia a So-muna Nacional dc Re.sislcn-cia, os lideres sindicais duRio de Janeiro também en-viaiam ao Presidente da Re-pública ema mensagem es-pecial de apoio: ¦ Diante fl»gravidade do probiemadisseram eles — os traba-lhadores. coerentes com pro-ntineiamento.. anteriores, es-tfio dispostos n ceeriii' filei -S_a em defe-s-i da posição as-

sumida pelo governo dc V.EKcia.»

Também a Câmara dosVereadores, do Distrito Fe-deral, apesa. da sabotagemdesesperada da vereadoraDulce Magalhães, aprovouquase unanimemente um vo-ío de louvor proposto pelovereador Paulo Areai, expn-mindo solidariedade ho Pre-sidente Kubitschek .--por suaposição fiin>« e corajosa,rompendo n_ negocia .ôesi-óm o lrMI, ao mesmo tem-po que encarece a urgenten*C_a..ida<l_ de uma políticaexi ema indeperutente, t|iiepermita ao Brasil manterrelações ct>ni to.io_ o? pai-:**.s lio nnimlo .

Propósitos Henifelhiwites. eidênticas aspiraçõ..., o Pre-iideule dn República rece-beu de todos os quadrantes,lii Karâo, O pais ne colocouao -"eu lado, aliando **'e se.iK-epòrS a dr-.«vV*ír a wvbTfi-nin imeion»!.

tWSNfôf*../ta_>r»%«_3^W*?

í-3y^^*25í--5r

O DIÁLOGO ENTREvimmmmmmmmwmmmwmmmwBva*--

Stroessner

le

Morinigo

Usar a possibilidade <um golpe d* Estado, di-zendo:

¦. Por uni lado, oa ban-didos fascista.*'. MiginoMorinigo, X. González,V, Morinigo e EnriqueJ-inienoz, aHa-dos a certosdirigentes conservadoresdo Partido Colorado.preparam um golpe rea-cionário para aproveitaro descontentamento dosoperários e camponesescolorados e para impedirq-ue estes lutem unidosaos operários e c»n.|*K)-n<->*Ae.s opositores.

Por otttro lado, algunselementos conservadoresria oposição açnlam cer-tos miliú-res aivtklemo-crátieos para que foi--mcwi ttroa ..unia militar,teio não seria mais queuma mudança de guarda.

O Partido Comunistanão é partidário da vio-lêneia, mas, se a ditadu-ra provocar uma situa-ção de k>ta armada, opovo não deve ficar ina-ti vo. Tampouco deveaceitar a direção políticado< golpistas rcacioná-rios pró-ianques. Em talcaso, os operários o cam-poneses colorados devemagir de comum acordocom os democratas dao|x>sição, e todos juntosdevemos* formar comitês. grupos ci-e ação unidadireta, arrebatar as ar-mas aos defensores daditadura, exijrir dos gol-pistas a entrega das ar-mu* c lutar independeu-leniente, por todos osmeios e de iodas as for-mas, até derrotar e es-magar o inimigo princi-pai, o governo de Stroes-sner».

O PC paraguaio termi-na seu manifesto comum caloroso apelo a uni-dade, à aliança de tôdasas força" opostas a ii-rania de Stroessner pararestabelecer no país oi- e o- i rn e democrático,através da formação deum governo provisórioque dê garantias imedia-ta< e completas a todosos partidos e que terá,então, o inteiro apoiopopular.

Ê um sina! dos tempos íue o"Oiservatore Romano", o "Popolo",

o "Quotidiano", ti "Discimiona",

ol.m da vasta rede dos jornais pa-roquiais, tenham sentido a necessidade de responder ao mjmero especiai que o semanário dos jovens co-munistas, "Nuova

generazione", de•tocou recentemente às relações entr»comunistas e católicos. Digo que éum sinal dos tempos também porquea polêmica se dirige, não apenas aum breve apelo do camarada Tog+Mrt-ti, mas também contra um artioo (por nós assinado) que no fundoowtra coisa rrão faz senão repetir eretomar teses na base das quaisnosso partido trabalha de há muito,d-M-de os tempos de Gramsci.

Mas, compreendamos. Uma coisaé «firmar, em "*>m momento qualquer, que a pedavra de ordem dodiálogo entre comunistas e católicosse baseia n« análise das forças motr«es cfa revolução ítotionci feita porGramsci, wt_ é, sobre o reconhecimento de que a questão vaticana é,no nosso pafs, também um aspectopeculiar da questão camponesa; eoutra é repetir essa afirmação nummomento com0 o atual: quando, porexemplo, todo um conjunto de interêsses (a pequena propriedade), deideais ("todos proprietários"), de tradições históricas e familiares queconcorrem para a formação do mun-do católico camponês é atacado edespedaçado pala ação desapiedadado grande oapital monopolista.

Até ontem a Igreja, as entidadescorporativas, ainda podiam dosenvolver, realmente, ttmo eficaz media-cão entre esses dois pólos, errtre omundo católico camponês e o grandecapital. Mas, como podem conseguilo hoje, quando a crise agrária che-gou a um porrto extremo, e quandoperigoso demais se apresenta o caminho do fascismo, isto é, a tentativa de remediar as contradições como sacrifício do movimento operário edos seu_ tradicionais aliados de ciasse »o compo? São perguntas séria:,,inquietantes para os nossos monsenhores. E ainda: no momento em queos jovens católicos se rebelam conlrao governo Segni e vao à rua ao ladodos jovens e dos operários comunistas contra a polícia e o monopólioFiat, que eficácia real pode ter ain-da a mediação "fanfaniana ', islo é,a ilusão de que o r*ee'*i:ipitalismodos grandes monopólios por.5^ favorecer o. advento de uma "sociedade

Alfredo ReichlinTraduzido dc "LUnità", órgão doPartido Comu»¦>»¦._ Italiano'

cristã", tornando impetow-fe « ei-meeoperária e atenuando 06 contrastessociais?

Com ieso rrão se quer negar quepersistam grave, ilueóes entre a ju*ventude católica t s¥be_t*imor et da-nos daí decorrentes; mai é ceHo quea dúvida existe e abra caminhe. Porisso compreendemos muito bem quehoje cause tanta impressão a certosdericais lerem em um jornal ceimi-nista que, sendo a vitória do tecia-lismo na Itália ligada à formaçãode um bloco de forças bastante maisamplo e articulado do que a clássicaaliança operário-camponesa, o dialogo com os católicos seja concebidocomo um momento essencial do ca-minho italiano para o socialismo, co-mo uma longa perspectiva de lutasunitárias e de atiança-j não apenascom as massas populares católicas,mas também com juas forças orga-nizadas (transformadas, diferentesde agora, livres da submissão aobloco clerical patronal, mas náo obstewtte sempre organizações políticase sociais católicas). Esto aí - repi*tomos - a garantia que nós comu-nistas oferecemos aos católicos: nàoa camuflagem absurda e ridícula dooaráter materialista da marxismo,do qual náo cessamos de proclamara superioridade histórica e ideoló-gica, mas na convicção profunda deque sem as massas católicas na Itá-lia nôò se pode eonetruir ó"»o_iqlis»mo e de que a construção do sócia-lismo náo pode ser adiada pare edia eventual em que a fé cristã ti-ve-sse perdido a sugeetào que exerceno eoração dos homens. 6t1a garan*Ha está evidente no nosso esforçode construir um "caminhe ikrHonoporá o socialismo", isto é, uma m-tratégia revolucionaria que prevã •colaboração de força» -políticas ecorrentes ideológicos diversas t quenáo exclui a pluralidade dos parti*dos rrom mesmo depoí» do tomadodo poder.

I diabólico, k "i-n^wroentar tu-do isso? Assim dizem alguns diri-gentes clericais; mas são exatamenteaqueles que em todos este» anos seesforçaram, no plane interno cerneno internacional, para faior do mun*do católico a base de massas dosistema capitalista e o seu instru-mento, até o ponto de confundirema fé com a chantagem atômica. «Istosim é instrumentalismo. •Mos, quan-tos estáo ainda dispostos a tolerartal coisa? **

ãoe(Sob o titulo acima, o secrelário-goral do Par/ido Soc/cilisIa Popular, Blas Roca, publicou no jornal

"Hoy", de 11 deabril último, um artigo do qual extraímos os principais

trechos, que reproduzimos a seguir)

«Para doüni;* o carãlcr dcuniu ievolução o que scdeve estudai', em primeiroli.t-.ar, fundamentaJmenle, éo conteúdo econòmico-poli-tico-social do suas tarefasbásicas, quo são:

11 Independência complcia c soberania da nnção.

2i Reforma agraria (\iwliqüide com o Intifúndls-mo e. outros restos feudaiso. enireguo a terra «oscum poneses.

3i Desenvolvimento eco-nòmi.o sobre base indepen-denle, siistenlík-ulo e ga-í-anlifl da independênciapolitica (recuperação dasriquezas nacionais, conlrói<> nacional sobre a economia, novas relações commercados externos, climinação da monocultura, di-v_i.-ifien.5o (ta produçãoetc.i.

41 Ampliação e aprofun-dumenlo da democracia,daniln llic nm co n t e ú d omais renl (direitos democrátieos para o povo e ostrabalhadores, eliminaçãolia ih^rrrmmn-.ã-o w>rfc»l, K--

volução cultural, eliminação da corrupçSo e da frande nas eleições, ele. I .

fCstas tarefar, básw:as, iniposlas pelas necessidadeshistóricas do desenvolvi-mento de nosso pais e nãosegundo as elucubraçõe*-de algum filósofo nem se-gundo as limitações riequalqtiei partido, movimcnlo ou grupo so. iai. saoa.s determinantes do caia-ier que nceessáriamenieu-m a revolução cubanacm sua etapa aluai.

A revolução atualmenteestá resolvendo ou trata::do rie resolvei estas tan*fa*.

Por isso, à pergunta —que ctasse (te revolução éesla. podemos respondeinue c uma revolução po-tctótáca e democrática, nc-ctonal-libertadota e agra-r»a.

Não c. na prestMtte elapa. uma revolução social ii*Ia. suas 1-a-reíHH—se—mírti—têm denlro dos marcos biugll. ses ria sociedade. Não1enl*t nem pretende desfrmu o i»*s?witm» -ro-pMapbstn

conio lal, niiu> eliminai ,idominação e a exploraçãoimperialista estrangeira edestruir o latifundismo scmifciulal, para promover eacelerar o riesenvolviinenlneconômico próprio e inelhorar radicalmente as condicúcs d" vida e de trahtilliudas massas exploradas.

Sr- levarmos em contanfio sòmcnic o conleúdoeconômico-político-social riesua-, tarefas básicas, massim as forcas moliiv.es desIa revolução, as classes eforças sócia i • i|iie ,i delerminam, realizam e impulsionam, e o ritmo e a piro-fuiididadc <\f sen tlesem oivimenlo, eu diria que rn m a revolução populara-rançada.

Digo jiopular, porriuc r*-M,-ié uma revolução das riasses populares, rio1-, campo-neses, dos trabalhadores,ilas camada-, médias, pequeno-burguesiis e burgue

»as, As massas do EXéici-io Rebelde eslão formadasprijieipalmente dc campo-nésos e operários agrícolas.

—^rrs—ruma lidos provemlambem dessas camadas.da pequena burguesia e dospróprios ir->bnlhadores. Os

«(«'•«vrKiH ctoa cktcKlc., ;r.>e

Blas Rocasa: ilo aparato sindical nríi-ciai mujalisla 'de Mu

* ii, pelego dr Batista alualmcnle exilado — Nota daRedação' foram o motor ea massa de resistência, dea-gilação c mobilização con-in a tirania desmascaradap aluaram com decisão eunanimemente para íru.*N.n: as manobras de C"nnWlln c outros que pretenrlinm drfe: ¦> re\iiltif;io

Dign .i s ,i::-.-.111.> |x>!'que¦embora a burguesia nacio•vai «ria >imn fórçn da re.volução nâo pÔriR capitali/ar o sacríficio popular para •*sct:inir a diTeção; pori*]Up desde o momento emque Fido! Castro ... sumiuo cargo de PrimeiTO-Mini»tro e fundiu o PocLe.r rcwlu<:ion(irio com o govèrnnprovisório, u direção se de.locou para J pcqncna bu:guesia radical; porque asmudanças políticas C ndestrnieão do apareWio (lePoder do regime tirinicopró-imporia lista foram piofundos e radicai-: porqueas medidas contra a burííLiesia burocrática o os m^l.ersndores são ex*|>edft,*>*,

dc :-mnsy,\!^, cortfòtco ( M

Esta?bivis. ws» xsK»»rtí'-'-»wosflpojque a TíávjiidicaçAo mplena Independência naeio-nal e de soberania naek»»nal foi feita de forma tm-xntiva, resoluta e radical,como o demonstra a expníl*são da missão militar ame*ricana e as posições báai-c^as da politica exterior pro-cUrnadas por Firtel Cflstw».

Pm tudo isso. podes*concluir que a revoluçãocubana é uma revoluçãopopular avançada, uma re-volução patriótica o demo-cykWr-s. nacional-libertado*ra e ,.grária>.

Mos ftoca

Page 8: ¦T*-l*»**-P^»^***^ » y r«t-*H |«ry^i|* ri !¦¦ « V**-^ . TSESS ... · 2015. 2. 26. · os bancos, as melhores ter-ras, as transações comer-ciais, toda

W^^^m^mWWr** # OVOS RÜrVIO

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Teoria e\A REVOLUÇÃO BRASiLEiRA

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lilA posição ontiimpericilista dos diversos seto-res da burguesia in iet&ssada no desenvolvi-

mento independente

A burguesia interessada no desenvolvimentoindependente da economia nacional abrange di-versos setores, que se distinguem por diferentesposições tío terreno eco-nômico e social e, fundamentalmente, por sua ati-tude em face do imperialismo. Estes setores nãosão igualmente conse-quentes na sua oposiçãoao capital monopolista es'rangeiro.

Um setor pouco nume-roso, em geral constituído por grandes capitalis-tas, embora esteja ligadobasicamente oo mercadointerno o administre capi-tais legitimamen-re nacionais, possui algumas liga-ções com os monopóliosestrangeiros. Neste casose encontram algumas firmas industriais, que seconsolidaram cemo empreendimentos brasilei-ros, mas concluem acordoscom trustes estrangeirospara a obtenção de patentes, equipamentos e recursoí tecnológicos. Até mes-mo grupoj nacionais poderosos, como Matarazzo,são levados neste terrenoa um certo grau de dependência em relação oocapital estrangeiro.

Sc bem que tenha seusinteresses básicos vc-ilodos para a índutrializa-çao independente do país,êste setor não pode muitas vezes colocar se emoposição frontal ao imperialismo. Inclina se maisfreqi''?nlemen?e para umapolíti:o dúbia, oscila er>tre atitudes nacionalistaso concessões aos mono-pólios. Em geral, tais grupos não se opõom porprincípio ao capitai imperialista . Admitem a participação desse capital naeconomia brasileira, propondo tão somente limitara sua ação, restringir suoaplicação a setores ondenão prejudiquem diretamente es interesses criaHos da burguesia notivo.

E conhecida, por exempio, a posição ambíguado sr. Francisco Malarazzo Sobrinho, que se opôsfirmemente à entrada daAmerican Can, que constitui ameaça à indústrianacional de lataria, masmantém atitude cautelosaem face do imperialismo,visto q»e está preso porcontrato de parentes áContinental Can, dos Estados Unidos.

Esta parte da burçuesianão é hostil «o movimento racionaliza, porém, viade regra, não se integraativamente na luta pelnemancipação nacionnl, anão ser em casos excepcionais. Mantém geralmente uma posição de es-pecfativa. Em alguns ca-sos, tais setores capitalis-tas se associam aos gru-pos mais retrógrados eentreguistas na defesa decertas posições. Utilizoudo embora o intervencionismo estatal na defesade seus interesses privados, fazem coro com osagrupamentos reacionários nos ataques ao "es

tatismo", em defesa da"livre iniciativa". Daí asua oposição à encmpacão das empresas imperialistas, em nome doprincípio da propriedadeprivada.

Tais setores burguesesfcrne-.em muitos dos lideres das Federações de Industriais e influenciamfortemente em suas decisoes. Em conseqüência,essas organizações assumem posições por vezesvacilantes: ora se orierrtam pcra a defesa de teses nacionalistas, cedendoá pressão dos elementosmais combativos e radicaisda burguesia, ora caemna política de compromissos, inspirada pelos setores conciliadores.

Outra parte da burguesia tem uma posição maisradical em face do impericlismo. Compreende namaioria poquenos e mé

dios industriais e comerciantes, cujos negócios estão inteiramente vinculados ao mercado interrro ea capitais nacionais, náopossuindo qualquer enlace com os monopólios imperialistas. ^stes setorescapitalistas sáo obrigadosa travar uma lula constante para desenvolver ousimplesmente fazer sobreviver seus negócios,enfrentando os obstáculosopostos pela deperrdência ao imperiadismo e peIa estrutura econômicaatrasada. Aindn que ês

tes setore; não participemativamente, cm seu con

junto, do movimento nacionaÜsta, estão proclisposto,, a apoiar « luta contra o capital monopolista estrangeiro e, em muitos casos, associam se àscampar-hcts antiimperialistas,

A maior parle da burguesia ocupa posição intermediária e vacilanteentre estas duas alas extremas. Nos períodos deascenso do movimer.-fo cmtiimperialisla, segue 05elementos mais radicais.Quando a pressão imperialista se faz sentir commaior intensidade, indina se para o lado dos setores partidários do compromisso.

O

A posição da burguesiadiante das transformações

democráticas

A natureza contraditoria da burguesia se expressa náo só na sua atitude em face do imperialismo como na maneirapor que encara as transformações de caráter democrálico postas na ordem do dia pela revolucão brasileira em sua presente etapa.

No que se refere ao problema agrário, a posiçãovacilar-te da burguesia éevidente. De um lado, elasente na existência d0 Iatifúndio e dos restos feudais um obstáculo ao desenvolvimento capitalista,um fator limitante do crêscimento do mercado intern0 para a produçáo industrial, bem como um impecilho à aplicação de capitais na agricultura. Daí aposição de numerosos setores da bmguesia a fa-vor do reforma agrária,Entre 1946 e 1958 fo-ram apresentados ao Congresso Nacional dezeivcisde projetos de leis agrarias, entre estes nadamenos de 20 projetosde reforma agrária. Estas inicialivas se verificam, náo por acaso, numperíodo de grande desenvolvimento copilcillitci ede fortalecimento da bur

guesia. De outro lodo, poróm, vários setores burgueses tomam atitude dubia ou se omitem em faceda questão agrária, quando não se opõem diretamente a essa transformação democrática.

Os setore* mais con-cil.adores da burguesianão aceitam medidas radicais, como a desapropriaçào das terras dos Iatifundiários, por interêsse social, e sua distribuição entre os camponesessem terra. Cor.-;idercim talmedida uma ameaça nãosó à propriedade dos Iatifundiários, mas á propriedade privada em gerai. Além disso, náo aceitam a partilha das tetrasdos latifundiários porquedesejam uma solução doproblema agrário que leve à agricultura capitalista intensiva, de base tecnológica, e temem que adivisão das propriedadesos prive dn possibilidadede aplicar lucrativamentecapiiai; r,-fJ explorarãoagiícola.

Assim, em relação aoproblema agrário tombém se produz uma diferencif.-tio 1—1 burguesia:unia parte cfocui-a rcclver a cont.-cicÜcào ccr.i o-,

latifundiários por meio daconciliação, preconizandoa conservação da propriedade latifundiária esua transformação graclual mediante a introducão de máquinas, fertilir.antes e processos agricolas modernos, isto é, apenetração do capital naogricultura sem a eliminação radical dos restosfeudais; outra parte épartidáiia *da reformaagrária, irto é, da mudança das relações de propriedade e da aboliçãodo latifúndio, mediante a

desapropriação das terrase sua distribuição entre oslavradores sem terra.

Em redação ás Irberdades democráticas, a burguesia também apresenta uma atitude dúplice.E' partidária do sistemademocrático e das liberdades públicas na medidaem que esses instrumentos lhe permitem apoiar-se n«s massas popularespara defender os interês-ses do capitalismo nacional, seja em face do imperiaÜsmo, seja em face dasfórccib retrógradas internas.

De outro lado, porém, aburguesia deseja estabelecer sua ditadura de elasse. Seu democratismo é limitciclo, porque ela temea etcáo independente das

r . 'lmassas, receia o fortale -

mento do movimento operário e se esforça por man . ;!ter o movimento de mas ,sas dentro dos marcos conveniehtès aos seus ínteresses.

Reforma cambial Iii

e falsa ciênciaij

iCnni-liiMio dii ií piiiiinul ;quanto, tnni.s firiiiemoinr lór !.imprimido :iu descnvulvmion- jllu d:i ei 01:01111:1 iv.u-ionnl nnr ur: n indi pi-iiilentr- c prugn s-.-i.-ta. Quando mais con icquen-tp.s forem ns transformações Ij1 punidas 1111 estrutura ei-u-nômieii r no vida poliiic-ado pais. Dentro d es tu perspec- IUva, i' política dc monopólioc Inüil cio câmbio, para imseletivos " prioritários, deacordo eom os inicrés:e- nn- ii(¦.'oiiai.-. assume um c"v;cr d.e•¦r...p.;.,r:r...fl,, ]}') , ¦>,,. >v. fOll-

Imitir"! mu - pn m ui»nt.e deloiipo nr ',». '--

Ditadura ie Prtletariadoe Democracia Popular

Respotto oo leitor Joáo Somes — (Distrito Federal)

Pergunta o leitor: que diferença existo eu-tio « diliirlura do proletjtmdo e uniu democra-cia popular?

Km sua ol»a 0 Kstado e a Revolução. Le-niit explica que «a transição do capitalismo m>comunismo não pode. naturalmente, deixar rleoferecer unia enorme variedade o riqueza dc for-mas políticas, mas a essência de todas elas se-rá, necessariamente, unia só: a ditadura do pro-ietariado». _ntcndo-.se por ditadura do proletária-do a direção da sociedade pela (lasso operária,uma vez derrubado o poder Hos latifundiários ecapitalistas, e instaurai!* tuna nova ordem so-ciai —o socialismo.

A democracia popular é uma forma de di-ladura do proletariado, surgida historicamenteem nti.mero.sos países da Europa e da Ásia apósa derrota do fascismo na segunda guerra num-dial. 0 seu surgimento e a possibilidade de seutriunfo e consolidação decorrem ctas novas con-it-içòes existentes no mundo, particularmente oimpetuoso ascenso d.-w forças operárias e demo-cráticas e o poderio t p*«*lí-jíii> da união So-viética.

-wbo*a por *•* eotvteÁdo a de«KH'raeia po-imUr mo »e dfetiuga d* oirt-vas formas do di-tadura do proletariado — particularmente »poder soviético —. do ponto-de-vista da formaeisi apresenta »ma séri»» de características pro-prias. No plano econômico, ao contrário do (pieacontece sol» o poder ttoviético, a democraciapopular admite a existência, em certa medida,da propriedade privada, embora * direção daeconomia caiba, incontraslàvelmente, ao setorxorialisla. No terreno político, a democracia po-pular tem eomo unia de suas características osistema pluripartidário. 0 partido marxista daclasse operária, constituindo a força dirigenteda sociedade, atua ao lado de outros partidos,representantes de diferentes camadas e classessociais, também interessadas na independêncianacional de seus países, no progresso social, naconstrução do socialismo. A existência de váriospartidos políticos, sempre que existo a hegemo-nia da classe operária e de seu partido marxista,não está em contradição nem com a teoria nomcom a prática da ditadura do proletariado. Aocontrário, o sistema pluripartidário no regimede democracia popular corresponde à aplicaçãocriadora e ao desenvolvimento da teoria loninis-ia da transição da revolução democrático-bui-guesa à revolução socialista.

Não há, portanto, eomo swgfer* a perguntado sr, -loào Gomes, unia diferença entre «dita-dura do proletariado e «democracia popular .A democracia popular, como vimos, é uma foi-ma da ditadura do proletariado, surgido em de-terminadas condições históricas. Não é impossí-vel, inclusive, que novas variedades dc ditadurado proletariado venham a surgir no futuro, comcaracterísticas diferentes das até agora eonlie-cidas, embora a sua essência, rio fundo, sejasempre a mesma: a direção da sociedade pelaclasse operária no período de transição do capita-lismo para o socialismo

T±-?m ¦Liir- !.ni -1 rwrnt"

MISrÓftM 00 MOVIMENTO OPtÊÁHIO XVII --fw.wuurvjw

Pe 1850 ü 18711 o movimin-lo operário na i-rança entrad'- novo niiin período (ii as-censo que rctletc a »t'elt rac/aexpansão d o regime cio nm-rincão capitalista nu pai;Do ponto-de-vista do (ir-.•envolvimento econômico, *França ocupava então u se-gundo lupar no mune-o cmseguida á Inglaterra. EmIRtiO. a indústria dc fiação 'tecelagem francesa t-i r.tava.iá com ti milhõe.' dc lu o*(11D1 (iiiiirin rie q lt c po. -llia

n indústria na Inshii erraO valor rio comei elo cxterli rria Frcnça C(|uivalia mais oumenos a nictadc ri-o iiidés,

o [íiibenvolvimi nto do ru-pitíihsmo n-.i Franca apre-i-ontavn duris earacterisiicii-pir.tii ulares importante.'-• .,primeira é que o pai:, c.-i;-rar.le longos anos '-ati- .-primeira guerra imperaili mmundial, de 1914-18. t.cafjrário-induMrial c não 111-ont.sti ini - agrário Encuantnnu 1871, por exemple, GB'ri.i população da InirUvtr taeram urbanos, ii.i França ti-lrriim ruiai t-'. c"< rssã-ío :i> ¦sinalar. além rii.s ;o. n:.r ni-idominai a tlbcisivuiv.entr t ¦>rr.mpo n pcqueiia econoin arampone-a Embora h-'a pai-lc dns terra': pcrtei^e sc ?f/tr>\ t'c. pruprictãrifis p-f<-«

cm viv ri-' explorá-las dire-tamente através do trabalhoassalariado, pref' riam ar-:cm ii-l.i- i ni b;i-r capitalistan pequenos promuoir Ote.-tante da massa eampqne-

a era (nnstuuída de peque-no.- r- muito pequeno.s pro-prietários, A principal figurada aldeia francesa era. por-tanto, ri pequeno-buriiuos ru-ral: " arrcndatáiin. nu o

i íimponc propriclãrio.

O permanenh proee.wo ri'riiiiui qu, aeomiianha cemouma -sombra a pequena pro-dticãn ir, capitalismo tpni'em tini di i.-oniiiv .---o nn.sIKiiii o- consi nem enrirun -cer-sei josavii r-iintinuíimen.'c nas filcirns do priiletarln-r"'o em i \-i seimentc na cida-des a milha: e. e milhai cs ri'-> aiiiponese.'- falido- Dessamaneira, a icleolr-uia ocque-iio-buraiiesa. individi nlista,dc qttf sáo natiirnlmr-nlenortacinres. penetrava abun-iliir.tcmente na cl i«.se opei á-

O::!!1') nsueto c iracterl ticoi ., r-cpiiiil^mn |i-,uu-èf cia a',-'iililrracno d-.is nce.ii na iiv-fir.e!"' .s'ii'..i:: einiin'1- is i-^-fí"si ':i''. p íirt^ffs w- co ¦

¦.;¦:»¦ pf-oeoTiih ii'.!"-: ti !-ilA "• nrti-s f-VIv-loiis c l ¦•.¦:..r -eram rrr.:n \l'.::<- (-reaila-

0 OPORTUNISMO ANARQUISTA NOMOVIMENTO OPERÁRIO FRANCÊS

pelo in,-.r cltu pequenas ufiei-nas rle toda natiiieza. Aindaini- lins d-o século XIX nmédia dp operários poi em-presa na França era cie fi n7. .Sr- s,. c0!isicíe.'l! qltc inti-meias fabriquelas linluimri is i- iiê ope :n ;o- n quevárias :ii nt i e íií ei ande rm-presas tiiihum milhares, pn-dc-se ler uma idéia ií.iqiiaiiii('.'ii:ie enorme dc pe-quenas empresas exi ¦tenlt-.-Nestas, i omo ,-e :-:ilj. . :irr-r e-miiitrj urande a dilerençai-titri- o patrão -- o emprea.i-do c por i:-so mesmo 'stcria láiilinente a ibf.--.ro rir-que, cam a economia ile nlliiuii ii:i;h( iro. acaba á. p o isua vi/. (-(Jnveri.cndo-.se emproprietário- Nessas condi-ções. iiinto poss li ideuiopiapequeno-bureue :i o pobt c d.patião cunio o seu ti icMclseini-sói io operário M al-iiiibéni aí a uiuii cm uiae um falo. E lá -<• viiii ivual-mente, em pariu niiln. ies imiiharc- de homeii- -¦ iiii.lh'ics pata as fi e: ac da ¦ Ias tcpi rá;:.! !"vandn r, ci':e lhesirsta: ",.i foiça ue iriibalho

- mui Id-.-ias ,'eq; eun-bui -Kiiesii: arte-ás. uuiivid-i.i-l.-'.r

Os -li is aspetus ii-lcriclüsdo t.'.esen\i h imenio : ,.p,; .-'i^r .i n;i Franca der. ii,, rlvuni lado. um m-iunie p-.-.--.espei iliin _ ii. i amaii i- n.e-dl ' . pl-q ' i.-r-ij:,;'-.•: l.-.-a.-. il.lpuinihiç . i (io poi. e. cie ou-: ro, não -o por ••¦ «-i- l.u i, eu-mn pela i-oiituu aca I ansi--relii.-iu rir -.-.elite ri ¦• i- r. ¦il!.:d;i> pcra lil!.!!' (In ||!(,lrlii! iarlo, oca ion-i! um pi- :, .ri' li- !,!:.ii a'.e:iniii:!:i mi;éncia da ideoioyiu pequi -.,¦buruue h

Fui .;,ar;a- n e . as i ,i, ,i .':!!!'!.ís que ii iiiiaiqi.iMiHi

corn-ute poli: ii i p- tf-buiRui .-:i ; ríacioiiai ineotitr.-)'! um clima Hlian-ci-.uir. orável u a : a e.\p.iii-'ir- ¦ira Frfiili a em uartie ,1 :dent: n dn w-' Í!:.; r'n Mt*-*:.". (lm :i:i ¦ .-' •¦:¦>',. ,,i -t.imcs es- ¦¦' :• .:,

O ;i:;: ; m! i ,- i ,-, c:'li.ii'(i'.i:s:iv I ".< fo(W-o-.I - Pro •'¦-. ,, ;,1305', úe. quoni já l..'.i nn

nestas nota.' lu tút iras i Véio Cap. XI. em NOVOS RU-MOS. ii. 11'. Filho dumcimpcnés pobre, que t.aba-ihava cem a mulher numacervejaria, Proudhon na iu-i entude : abalhoit como revi-¦ni' ntiniii pequena liiir.i.ijnifia

- mais '.'..-•rle abriu éle pi -priii unia cíicinii liiiouiáliearle sua prripiiec'-ncie Em 18-4(1tmljliniii um folheto qui seUiiiiou !amo-o:

(; ie v a propi ledaI m roubo" .Ja .-nil' -

iiios que. ao colocar a - nn xquestão, reli ria-se apiilla ai-ii-nde propriedade Para élea s- ' -cão rie t ido us mal -ssociais estava justaineiite na-•'.ei.-!- ia exclusiva c nai.-i(.)tec;'(0 ria pequena prop: ir--i;.(V i-;i.mpono a e artesã.'rcimav.i como observam\\:<r\ r K::-.--! v.o "Mimires-'¦i f'-iii'ir. .'a", em querei

¦' ¦ "' "a soce '.ri' al uai¦kI:i d o.s rlcnen-

i: c i icvo' cionauí c (Ms--¦ ;,," (,(• t:-' "| f.>r]jl r piTl-

; , ,.,... .;,,r;,i;r';t-:i\ (;re¦¦-. !¦ •¦ r.-.r' c ma'>

ial i iiic: i mento da çrandi

p .ipriecí.ule capitalista. Cegopara o fato de que a pcqrir-na propriedade, no capüali--iir". i- continua e inevitável-mente devorada pela grande,Pròtidlion pensava que eslnIKirlia ser aniquilaria poiaquela. Nesse sentido, propu-nha » criação cl u m "Bancodu Povo" que. dando "crédito

í! a:uito". permitiria nos ope-rários compra em meies depro(?uçiio e tornarem-se ar-tesão". Os produtos tndivi-(liiais, per .sim ví-7. seriamperimiincios num "Banco ih«Troca", que asseguraria o es-coaniPiilo "eqiiiliitívu" ciaproduçáo ei,- cada trabalha-dor, eliminando ao mesmotempo èsse "abuso"

que e ueumé.cio. Proudhon, e claro,cru adversário riu imã ,;¦»elas e. da oryani/.açàu rioproletariado, da greve, rialula pelii leçislsçâo fabril,negava, em suma, a ncee-si-dade da luta polui a tevo-lurionaii.i cios operários. Eracontra lôda forma de Estado,inclusive contra a ditadurado p:oletariado.

O anarqni.smo proudlionla-io í -i. em ce: i :i medida s

'cr-- 'i ii'-'-)!-."•;"• e temn- -i""' i '<:, r",cvi'"í>nto ope-rário i; o-te*. á--- e -liiMei .-si"' . á f'« -o'-; rln irelne U"I' '. i • de Poiiapaite IIIjunlo ao qual, aliás, Prnu-

rilirui andou hwinuando-se,ii» esperança i*e ,-er ajudadoem setu planou utópicos ereacionários.

MaiN e Engels travaramuma luta fi: me r organizadacontra o proudhonismo, qne** expandiu amplamente•omo corrente oportunista nomovimento operário francês,ao tempo em que. como javimos, o tradetinionismo "«apoderava rio movimentooperário Inglês-

¦7á no- fins dn decênio de«i o «narqiilsmo começava aem ar em èecl nio na Fran-ca. a cla.se operária france-»a foi a vária.- greves, áes-racándo-se a «teve çcrnl dostvLii o- d,. Piil-is. em }86JEm 18f,4 fui reconquistado odireiio a organização slndi-cal, cum a queda da lei deLc Chapclicr, Nesse mesmoano -aia o "Manifesto dos 6ti"lassinado po i- bo operários',onde se declarava que nproletariado não prei isnva deffuardiár-s. Embora rerietindoainda forte inflnmic-ia prou-dhnni.sfa, o manlfísto exlelaeleições deinoei-áticas naF'T"i-a. mostrava a necessi-"v d'' eiei "'cin-se canrii-''""'- oiin-ari a e een iamfl.>.' a lo :r--.e--0 ,|, llm _m. _ment i onerá''i'i inclependpii-'"¦ "' ' pa: ticipa.se d» vidaliolilli-V

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»9a25-é-l05& NOVOS RUMOS PAGINA 9

TOBI AS BARRETO - Ilustre Pen sador Brás ileiroNeste mês dc jwohe,eampletar-ie-ão 1-0 anos

do nascimento e 70 dofalecimento de ToblasBarreto, insignc íilósolo• eminente pensadop- la-tinoamericano do séculoXIX. Distinguiu-se êstthomem singular por umaatividade multifacéticaNotabUiioe-se como poe-ta, Jurista, político, criti-co e filósofo. E, não eraum contemplativo. To-bias Barreto foi nm bata-Ttiador pelas idéias pro-gressistas, um democra-ta e um materialistacombatente. «Minha na-tureza é a luta», eostu-mova dizer com orgulho.

Começou como poeta.Tá nos alio* de 80 escre-vt versos, conclamandoa juventude a atuar nacampanha pela emanei-poção dos escravos. Comoutro poeta de talento,Castro Alves, criou na-quela época a escolaCondoreira, que cultivana poesia a idéia da lutacontra « escravidão, lutaque o futuro filósofo nãocessará até ao fim dosseus diM,

Foi o fundador da la-mosa Escola do Recue,corrente filosófica de ma-tiz materialista, que fazno Brasil numerosos pro-sélitos entre eminenteshomens de ciência, medi-cos, juristas e escritores— Silvio Homero, Domin-gos Guedes Cabral. TitoI-ivio de Castro, FaustoCardoso, Estellta Tapa-jós. Graça Aranha, entitmuitos' outros, que deixa-ram um profunda sulcona cultura brasileira. Ti-nha razão Graça Aranhaao considerar Toblas Bar-reto «a figura brasileiramais preclara». que«inaugura uma nova épo-ca no desenvolvimento

intelectual do Brasil»,Desde 1970 Tobias Bar

reto m consagra a filr.,sofia. Expõe suas opi,niões filosóficas em «Enraios e Investigações só-bre a Filosofia e a Criti-ca» (1875), tlnveetiga-«_•_ alemãs» (1883),«Questões atuais da Fi-loeofia e do DÜeito»(1886) e outras obras.Combate cem bravuratodo agnostidsmo, ceti-cismo e minimiiação dopapel da ciência- cAverdadeira ciência — es-erevia — ê precisamenteêete movimento continuopara o desconhecido».Tem fé no progresso ili-mitado da vario humana,da sociedade • da ciên-da: «Creio no movimen-to ascensional, no desen-volvimento permanentedo homem». Fustiga oagnosticismo dos poeiti-vistas, que nega a possi-bilidade do conbecimen-to das causas dos fenô-menos t da essência dascoisas.

Tobias Barreto declara-va-se francamente mate-rialista, manifestandotem clrcunlóquios: «Nãofaço segredo de meucredo filosófico: sou ma-terialista». Foi o primei-ro a manifestar no Brasila idéia de que a verda-de eterna, imutável, náoexiste No mundo todasas coisas formam umaunidade, mudam e evo-luem. Tudo o aue vemosna natureza — o indivi-duo e a sociedade — ex-plica — é o produto na-tural do desenvolvimen-to da matéria.

Ainda que muitas dosuas afirmações fossem

justas, o materialismo deToblas Barreto ressentia-se de algumas defidên-cias. Desconhecedor do

1HAKOB BAZAMÀN•Vim-Mior c-kmêWoo do Instirurv . Filosofia da Academia de Ciências

da URSS, •ondidovo oo doutorado em ciências filosóficas

materialismo dialético,•«punha erroneamenteqwe ie poderia superar omaterialismo mecânicoconjugando a enplicasAomecânica com a enpllea-««o teleologica. tm oa*.sos opecaate- meta as oau-•at Nnais. Dito can on-iras pedavrae: p—tocha-va nm determiniemo eomteteologia um movi»mesto eom sentimento.Todavia não se pode de-duiir deste desvio da in-terpretação deterministados fenômenos naturaisque o monlsmo de TobiaeBarreto contenha um ca-ráter agnóstico, eapirl-tualista ou neutral comoafirmam os investigado-res d> sua obra.

Tobias' Barreto foi oprecursor no Brasil nãosomente do pensamentomaterialista como tam-bém do pensamento dia-"ético. A propósito da leigeral do desenvolvimen-io, escrevia: «Tudo quan-to pode ser objeto dadênda -— o homem, anatureza e o Universo emgeral — não é um estadoeterno, mas um fenâme-no permanente, de quan-do em quando intorrom-pido entre um estado *outro». Repelia o concei-to retilineo do desenvolvimento como mutaçãoànicamente evolutiva,sem saltos, considerandoque a verdadeira doutri-na do desenvolvimentoconsiste na conjunçãodas transformações len-tas e gradativas com asmudanças bruscas, ope-radas sob a forma dtsaltos: «A lentidão das

águas do processo de es-fcmeamenfb e apodreci-mssrto — observava "—•deve eoujugar-M com rá-ptdo ptossmo Igneo dos¦itessoilos abalos e fer-a-Mtações*..

Tobias Barreto esa par*Hddrio eoovlcto do •vo-meionismo • da histori-ettdads. Ao contrário demuitos de seus contem-pordneos. que encaravamos objetos e os fenòme-nos como magnitndesabsolutas, dadas de umavez para sempre, não ex-postas a nenhuma formade mudanças, enfoaavatodos os fenômenos danatureza e da sodedadesob um Angulo histórico:«Todas as ciêndas vãose tomando preferente-mente históricas: «o ho-mem é nm ser histórico,quer dizer, um ser que »edesenvolve»; «a socieda-de é existência real «, damesma forma que o ho-mem, histórica»; «o Di-reito não cai do céu: ésimplesmente nm íenó-meno histórico»; «o Belo

• um produto histórico»,acentuava.

Depois de conhecer adialética de Megel, To-bias Barreto repeliu as-*u sistema Idealistaporque tal sistema «nãoreconhece nenhuma an-titese fora de si^esmo,vencendo e conciliandoem si todas as antite-ses», A filosofia de He-gel, assinalava o soció-logo brasileiro, pretendiasei «a absoluta concilia-ção do pensamento coma realidade, e terminousendo a volatilização es-

pititualista da realidadee a adulteração metódi-aa do pensamento puro».Toblas Barreto foi oprimeiro pensador brasi-feiro a conhecer a dou-tvina de Marx, merecen-do-lhe seus trabalhos amelhor opinião: «CarlosMarx é um critico temi-vel do capital e o maisvalente pensador do sé-eulo XIX no domínio da•tenda econômica». Cri-viçou acerbamente o ah-¦olutlsmo de NapoleãoIII. mostrando toda a in-digênda das demagógicasteorias que postulavama melhoria da sorte dostrabalhadores através deminúsculas reformas, co-mo alimentos a baixo pre-ço. banhos gratuitos, etc.Escreveu que «A Filoso-fia da Miséria» de Prou-dhon «não serviu senãopara pôr a°nu, como odemonstrou Carlos Marx.toda a miséria da filoso-fia dessas teorias e re-formas».

Em 1883 Tobias Barre-to leu «O Capital», nooriginal, que lhe produ-siu profunda impressão:«Carlos Marx diz umaformosa verdade ao afir-mar que cada época his-tórica tem suas própria*leis... Quando a vidatranspõe um determina-do período de seu desen-volvimento. sai de Uni'estágio e penetra em ou-tro, começa a reger-s*por outras leis».

Sendo de origem mo-desta, Toblas Barietosimpatizava com .os tra-balhadores mais huroil-des, denundando a in-

justiça social imprrante.Em 1877 funda em Es-cada o Clube Popular,para «Inculcar no povoum sentido mais vivo desua dignidade e desper-tar nele a cólera contraos exploradores e o entu-siasmo pelos oprimidos».No discurso quo pronun-ciou, inauç urando o Clu-be, disse que Escada eratida como uma das maisricas cidades do pais,quando, na verdade erauma das mais pobres domundo: apenas 2% desua população viviambem, enquanto que 987oarrastavam uma existên-da de mendigos, A imen-sa maioria não sabia lernem escrever, porque oEstado gasta mais coma policia do que com ainstrução pública».

Acentuando a dedsivasignificação do fator eco-nómico na vida da sode-dade, escrevia: «A quês-tão cardeal de nosso tem-po não é nem política enem religiora: é eminen-temente social e econô-mica».

Por suas opiniões filo-sóficas e políticas, To-bias Barreto se situavapróximo dos democratasrevolucionários russos;não por acaso simpatiza-va tanto com o «radica-lismo russo» de Hertzene seus adeptos. Inimigodo despotismo, da auto-craeia, era-o também, «?impiedosamento, do indi-vidualismo. Impugnavaenergicamente um «indi-vidualirmo» cuja linhaem seu desenvolvimentoconduz a uma co**"-r-qüência prática tco«bela» como o revolve-í ismn (gangsterlsmo)norto-americano.

E' famoso o discursoque pronundon há 80

anos passados, perante _povo de Escnaa:

«Sou filósoío, crentenas leis da história queguiam o destino dos po-vos. E essas leis tambémproduzirão seus efeitossobre o nosso povo. Damesma forma que os co-metas não passam pelamesma órbita, as naçõesnão seguem trajetóriaIdêntica. De todos osconfins do pais chegammaldições e queixas: é anova vaga que «e apro-xlma. De nada serve ba-ter no peito e clamar pormisericórdia. Ninguémnos ajudará se essa aju-da não partir de nósmesmos. Arrojemos paralonge, pois, nossos pre-conceitos, nossas reser-vas, nossos temores e se-Jamos um povo livre.

Sim, senhores: é cabal-mente isso: liberdade oque nos falta. «Eu —dizia o íilósolo —¦ nãopertenço a esses teóricosde pacotllha, aue crêemque o povo ainda nãoamadureceu para a li-berdade, como se fôssepossivel aprender a na*dar sem se meter dentrod'água, ou dominar uequitaçâo sem montar acavalo».

Em que písem certa:;delidências, as idéiasdemocráticas, materialis-tas e avançadas de T°*Mas Barreto, tal como asua critica da religião odo Idealismo filosófico,possuíam conteúdo revo-ludonãrio nas condiçõesfeudais-escravagistas damonarquia brasileira. Asposteriores gerações deintelectuais brarlleirosapienderam com TobiasBarreto a pensar critica-mente e a lutar contra apolítica e • ideologiareacionárias.

RAVNÁUAV1NA íoi escrita e di-

rígida por um critico decinema, Rubem Biáfora ciaequipe de «O Estado deSSo Paulo.'' originando -srdai n interesse com quo foiaguardada a estréia, re-sultando em conseqüênciaum diálogo entre a críticapaulista o carioca. EmSão Paulo , como no Riohouve quem aplaudissesom restrições e outros quea criticaram de maneira.severa.

A nosso ver Bovina áuma película frustrada emsuas boas intenções, apa-recendo aqui e ali nlgu-mas notórias qualidade;;.Mesmo assim, decepcionapor sabermos ter sido rea-lizada com largos recursos,sendo que Rubem Biáforaa concebeu e realizou in-teiramente. Evideniemni-ie ciuc no plano compara-livo nãa se pode nivelaras chanchadas carnavales-cas cum o filmo do criticopaulistano. Nas chanchadas*n&o c.vi.sle qualquer preo-oupaçãf) plástica, literáriaiui cinematográfica. Isto po-rém não desculpa a e.xccs-slva pretensão de Havina,uma história frágil, esti-i-ada tremendamente paiaalcançar a metragem nor-mal, com seqüências intei-ramente arbitrárias no de-senrolar da ação. O sim-pies fato de se desejar fa-yer uma fila. de ambien-taça'.- nacional não o su-flcieiitn para dar-lhe ates-rado do boa qualidade. E'precif.o mais, •'« atingimosunia eiapa Üe desenvolvi-: *,cr.t."i em qu* i«'i pode exi-jrjr htstóv-as mais bem tra*balhadas e originais,

0 grandn mal do filmedirigido pov Biáfora estána liistótia iti«i alinhava-da, nos diálogo?* primários,isto porque no aspecto pu-ramente técnico vê «se r''~'ramente a.s suhf possibili-lados Dos erros comeilo_ poderá seu realizadortirar o« ensinamentos pa-¦a 3 atividade futura

A discussão que sc temtravado sóbre as influèn*

•rias exercidas pelo suecoBergman ou o norte-ame-¦icano Wyler sóbre RubemBiáfora é coisa secunda-ria. Quc importa tenhaMp recebido influencia dc-notada, nn tendência nopaisagismo eom rios. la-

süribolismos ou na

GfNNYSON flífVfOO

concepção cia decoração dnssalões com escadarias, nareferência a uma porsona-gem que não aparece nahistória? Tudo isto seria,altamente positivo se o rc-sultado final fosse bem su-cedido. Assim como apa-rece são apenas; detalhesisolados.

Do todo o elenco dc Ra-vina merece destaque es-pecial a figura atraente deEliano Lage. uma atriz.sensível e bonita. Outruvalor que avulta enlre nsqualidades de Bovina- c amagnífica decoração, dasmelhores que já se fi/.e-ram em estúdio na VeraCruz.

ANEDOTÁRIO DO PADREANTÔNIO VIEIRA

Perguntado o menino Antônio, tondo de( idade ape-nas três anos e estando no adro da Sé, quem era e com»se chamava seu pai, por uni homem que ali se achavae se quis divertir, com a sua esperteza respondeu omenino:

Senhor, se vowtemecê não sabe, para qur lhahei clc dizer o nome, e menos se vossemecO não conhece?

Ora dizei - replicou o homem -, que eu conheçorumo mundo nesta terra, e por isso certamente con lie-cena.

Pois, senhor, — respondeu o grande menino - sevossemecé conhece meio mundo, eu sou do outro meioquo vossemecé não conhece.

Estava conversando uma ocasião o Padre Vieiracom o Padre Bartolomeu do Quentftl, a tempo que pas-sou o venerável Frei Antônio das Chagas; e disse o Pa.dre de Quental para o Vieira:

Este homem deu uma volta inteira a sua vida.Nâo deu senão meia; porque, se dera uma, fica-

ra como dantes. Respondeu o Padre Vieira.

Preso o Padre Antônio Vieira no Santo Ofíoio. Hicdi?.scraim os Inquisidores:

Hasta, padre, que dissestes em um sermão queos juízos dos homens são mais para temer que os juízosclc Deus!

Respondeu éle:Pois sc eu o disse lá fora, qne direi agora eá

dentro?

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__**^ H^^W^^HMbipv' ¦*¦' *-**< í" v^^wÍ KJ____F_ ^r*3_-3B_____

Trono Manefiodo de Sangut (Kumonosu-Di o) é um filme japone» de Akira Kuroia-

diretor que no após-guerra projet ou o cinema de «u pafs eom dois filmeswafamosos Rashomom e Os 7 Samurais, ««treado a semana que passou no eirre

Jóia (São Paulo). Desta vei o talento d e Kurosawa revela se ainda mais pode-

roso numa proeza audaciosa fazendo a a daptação de "Maebeth de Shakespeare,

para o Japão Medieval. O ator Toshiro Mifune lidera o elenco ao lado de Isuzu

Yamada, (foto). Esperamos que em brev e possam filmes como Trono Manchado

.de Sangue e O Homem do R/qu/xá vir a ser exibidos no Rio, onde os exibidores

não se convenceram da possibilidade de contar com um público certo para o filme

japorr-s. Que façam uma experiência 9 aguardem os resultados, pois o bom

rmemo tem seus adeptos

BILHÃOSURGIU A VIDA IA TERRA

EJfane lage. beleza e tolenl»

Ah formas mais simplns du vida naTerra, entre elas as algas vcrde-azula-rias, apareceram em nosso planeta lia.um bilhão de anos.

O geólogo soviético Alcxandr Rónov,apresentou novas provas a êste respei-to em sou informe, à Conferência GoolóRica para formações sedimentarei* dnUnlâo Soviética, realizada em Tachkent.

Até agora, cientistas de muitos paisesnao fizeram sen5o apresentar hipótesessóbre o momento da aparição da vidaem nosso planeta p os prazos supostososcilam entro 800 milhões a v<á.rios milhares de milhões d« anos para as maisdiversas formas simples de vida.

0 dr. Rónov, colaborador rio Instituiude Geoquimica da Academia do Ciênciasda UPvSS, estudando a composição riaatmosfera no curso (le lóda a históriada Terra, determinou pra/os mais veros-simois, segundo <-|p próprio do apareci

mento de oryanismw.s vivos na superfi-rie terrestre, na era protozoària.

Conseguiu investigar as mudanças decomposição da atmosfera, seguindo as

particularidades da estrutura geológica oda composição química da camada alu-vlal da Terra.

A curva traçada pelo dr. Rónov mos-fiando as mudanças de correlação riooxigênio e de ácido carbônico na atmos-fera é um espelho original do desen-volvimento da vida na Terra. Os pontosmínimos críticos expostos na dita curvacorrespondem a diversos períodos ria ati-vidade dos organismos. Pela curva, porexemplo, so vé quando apare;'oxi a.'", ai-gas verde-azuladas, quando aparecem asplantas, quando se formaram as plantasloliáceas.

Os resultados das investigações dodr. Rónov serão expostas êste ano no Con-grosso Oceanográfico Mundial, em NovaIorque.

EscritoresPolonesesFunda!»Clubede Debates

Por iniciativa dos es-critores W, Zlikrowskl,Jerzy Putramont a ou-tros, vem de ser funda-do em Varsóvia um clu-be para debato de te-mas literários. A novaentidade, que se chama

¦ Krag-, (^ um reflexo ri,iintensa atividade de-senvolvida pelos escri-tores poloneses após osegundo congresso na-cional. realizado em de-zembro último. Os an-tigos grupos de escrl-toros, existentes antesda guerra, voltam a ga-nhar vida, como é o casodo grupo «Przedmics-cie», de que participamautores consagrados eescritores da mais novageração.

Page 10: ¦T*-l*»**-P^»^***^ » y r«t-*H |«ry^i|* ri !¦¦ « V**-^ . TSESS ... · 2015. 2. 26. · os bancos, as melhores ter-ras, as transações comer-ciais, toda

PACINA 10 OVOS RUMOS 19 a 25 - 6 - 1959

FMI NA CAMARA:

SÓ 3 MOSQUETEIROS DO ENTRECDISMOSAÍRAM EM DEFESA DE WALL STREET

j0m

A deci.-.ão do si Kubits-chek de romper os entendi-msntos com o Fundo Mone-tário repercutiu iortementena Câmara Coube ao srHeiva Moreiia iniciar a sé-íie de pronunciamentos sô-bre o assunto, na tribunaO si Neivo Moreira repre-i.anta a ala nacionalistamais ativa do PSP, que é opartido do si Ademar deBerros. Outro pes.epista, orepresentante alagoano Sou-ia Leão, secundou o protes-to, com o entusiasmo dehomem de um dos Estadosbrasileiros onde está jor-tCV.Co pe«i-vil'.o. O s:. Frc.icoMontoro, do PDC (partidoem cuja legenda se elegeuo próprio sr Jânio Qua-dros), hipotecou a solida-riedade de sua bancada aogesto do Presidente da Re-pública. E o sr Drault Er-nani, homem geralmen.eavesso a exaltações, saiu-se de seu mutismo paraclamar, num rfkicrofone deapartes, que devemos fazerdo Rio de Janeiro a capitalda luta nacionalista dos po-vos latino-americanos Oindustrial e homem de ne-gócios dava a seu protestoum conteúdo de internacio-naiismo anticolonialista

Eleitos pelos setores maisesclarecidos da opinião pú-blica do Distrito Federal eda Bahia, os srs. Licio Hau-er e Fernando Santanatambém se solidarizaramcom o chefe do ExecutivoEnquanto que o ir. AlminoAíon:o, do PST do Amazo-nas, louvava o gesto do sr.ICubiischelt, observando quea Fctrobrús não é uma ins-ti trn não improvisada, e simo fruto da lutas de nossopovo, na qual participaramm.lhõei de brasileirosFalando já como lider doPTB (em substituição aovacilante e suspeito irFerarri, destituído na vés-¦pera). o sr Osvaldo LimaFilho afirmou aue o aooiode seu partido ao Presiden-te da República, no rompi-

.lento das negocie-ções como Fundo Monetário era ir-rettrito. Um representanteda ala dutrista do PSD. cgoiano Aniaio Rocha, apon-tou como patriótica a ati-tude do sr Kubitschek

Esses pronunciamentosforam feito», por vezes, emdiscursos prolcngados, quequebraram a rotina regi-mental, invad.ndo a horadestinada à ordem do dia.

A QUINTA-COLUNA

Em pleno ato de con-denação do imperialismo,que o Fundo Monetário en-cama, lurgiiara os deíen-sorea de Wall Street Sur-giram movidos pelo amoraog criminoso, virtude deSanta Catarina, que Ma-lapatte assim descreve:«¦Catarina acorria ao pati-bulo, onde o assassino jádobrava o joelho e lhe ofe-recia o seio para mamar».Assim acorreram poia so-correr o Fundo Monetáriotrês mosqueteiros da 5.*Coluna entreguista: CarlosLacerda, Raimundo Padilhat Herbert Levy. Lacerdainvestindo v i o 1 entamentecontra o sr Kubitschek, nomomento em que o Presi-cente da República adota-va posição de resistência àpressão n o r t e-americana;Padilha (denunciado, du-iante a guetra, como espiãonazista) procurando apre-sentar o Fundo Monetáriocomo organismo técnico,impermeável às influcn-cias do Departamento deEstado; e pci fim o ban-queiro e negociante de caféHerbert Ltvy alegando queo Fundo apresentava aoGoverno biasileiro apenasexigências de ordem técni-ca

A mistificação de Padi-lha, momentos depois, se-ria desmascarada pelo sr.Josué de Castro, esclare-cendo que os votos nas de-

líbcioções ao Fundo Mone-tmio sáo contados segundoa purtícipação monetáriade tatía País Os Estado.,Unidos influem decisiva-mente eom os seus votos,co-.reipomiontes ao maio:depósito, que é o seu, utili--.-..ido c-ncia sua influenciesobre cíeltgações de paísesubmetidos econômicamen-ie à América do Norte. Cpróprio Truman, segundorelatou o si. Josué de Ca -tro, uso ocultava que o go-virno amiiiicano se utilizadc seu poderio econômico-fiiance>ro «como arma pa-'a obtir aliados».

OBJETIVO:A PETROBRÁS

Assim, a pressão do Fun-do Mcuetcrio sobre o Go-vétno brasileiro exerce-seem função dos interessesdas grandes organizaçõer,capitalistas norte-america-nas e tem endereço certo:visa à liquidação da Petro-

ciás, jusía.nente quando aabertura de novos poços, noNoite da Bahia, em liergi-pe e em Alagoas, torna da-ro qne «. ..litro de pouco tem-po seremos auto-suficiente,ern i.iaítiia de petróleo,ubnndo-sc desse modo, gra-•,c«s à lusleza da política doi.onopólio estatal, per.-.pec-iva radiosa para a eco-

nomia do nosso pais, cujo.'esenyolvimtnto os trustesanques tentam denepera-lamente conter, por todos

cá meios, usando seus pro-cessos criminosos, que vãodesde a chantagem e a cor-; opção, até à articulaçãodu golpes armados de cará-ler entreguista e de agres-soes militaies partidas doestrangeiro Neste sentidoa nação foi alertada peloiepresentante petebista sr.Temperani Pereira, dias de-pois da sessão em que ascorrentes democráticas daCâmara hipotecaram irres-trita solidariedade ao srKubitschek no caio do Fun-do Monetário 0 sr. Tem-i.erani Peicira leu, para

«qu^ ficasse no conhecimen*to do plenàiio, tiechos doum artigo da publicaçãoamericana «Hainon s La-!in American Letter», em•iue se afiima que «o fatortempo é o mais importanteno caso brasileiro». Se-guem-se alusões ao movi-mento nacional do lutacontra o colonialismo, co-mo, por exemplo, o movi-mento pela encampação deempresas elétricas, tudo emtom de ameaça

Disse o «r TemperaniPcieira, a propósito da lei-tura que acabava de íaner:«O que existe é um impe-rialismo que defende suaposição, se possível com bo-nitos discursos e mentirasconvencionais, mas paracuja sobrevivência não he-sita em lançar mão de to-dos os expedientes, .inclu-sive a pressão econômica,a ameaça e a intimidação,levando de roldão o quehá de mais sagrado na foi-mação de um povo, qve éo direito de livremente dis-por os seus destinos».

RIO GRANDE DO NORTE

ihIt^M-ão mm IMiKhÍosAn I<Y«ti vai Da Juventude

A Assembléia Legis-lati va (lo Kio Cirande fioNorte enviará ao VilFestival Mundial da -Tu-ventude tima delegaçãooficial composta dosdeputados Moacir Tor-res Duarte (UDN). Ân-gelo José Varela (PDC).Luís Inácio Maranhão(P'1'X >. Aluizio (íonçal-ves Bezerra (PSD). Je-rôninio Vingl Rosado

Assembléia

de Sergipe

Apoia Brizola

arac.3.-IU 'Du Correspon-

dentei — A Assembléia Le-

jjulativa úe Serripe. poi Ini-

ciativa cio (lepu).ulo Antônio

Machado, aprovai: umn mo-

çao dr aplaii.vi i. atitude do

G vernaiíor Brteola por *ua

di isão ii, encampai a Com-

penliia de Energia Elétrica

dn Rio Grande Nu mesma

moção, n AsíiMiiblé.ia w pt'°-ni ncíDii a favor ún estatiza-

ni.. do serviço de eletricidade.¦ bt-raindo-» (;(. controle "

dr (lomini, de capital par-ticiilar e do lucro prlvatio'

Também « Câmara Muni-

cipul rie Aracaju aprovou

moçãc de aplauso ao Ocver-

nacior rio Rio Grande do

Sul pela enca.iipaçac dn

B(-;(! arei Share, apresenta-

tia pelii verendoi Agonautr.

Pacheco

=3=

Reforma Agrária lo Estado uo ioCARLOS OANIELLI

Problemas

da Paz e do

Socialismo

lo

ti progresso do Kstado do l'io r .. melhoria do bem-estar de seu povo vem sendo entravados pela existôec::!de xTaiiíl. ,s latifúndios que dominam quase toda a áivacultivávcl, mantendo-a no abandono ou transformando-*;ent pnatajíens. De 1940 a 19.-0, diminuiiaiii 1'oitemeiil ¦ emnúmero '¦ área oeupnda as piopricilnd-.* <'c menus de 2UHlu;i'tan'S, eni|uai-,to aunientnriim ii.' :!'_'-. paia 4'2!) as pio-pi-ieilailes de mais de 1.000 hectares, cuja áiea se elevouno mesmo pi I o de Gfl.1.000 para U2...0ÍHI ha. (CensoAgrícola ile lüô -,. Hssn alta concentração da propriedadeo.i njrinpoeuária fluminense om mãos de poucas pessoa?.-• (éenicii atiasaila nela utilizada ('71'.! das propriedadesutili:::.!'! apenas a força humana e apenas 0,1).. oniprcframtuitoi -.- c máquinas) são algumas «Ias eansas das gran*

dificuldades atuais no iibaMocimento (ias cidades em;;.'¦:,.-.o.- alimentícios e de matérins-piimas para a indús-iria, pois . da.* mais baixas ii produtividade (lo trabalho.Tudo islo se choca com o progresso octoióiiiico do Estado,cuja pr.iilacâu industrial, por s<ui'vaior, i- várias vezesstiperio' :-. piiii|ui;ão atrriipeeuáiia e nf-o encontra mercado•¦i.r.-ii'.,,¦]«.' d,'-'ido no baixo poder aquisitivo das massas,..min udu do interior, sem meios de liaballiu c. recebendosalário.- nuiito aijticni do salário minin-.". A nova correia-rão de forças política? surgida no K-'.'"';•. após o pleito de:; du outubro de 11)58, no (piai foram vitoriosos candidatosnacionalista.* e ilemoerátieos c denotados políticos tradi-rionalmente lidados aos latifundiários, possibilita medidasuipentes de reforma agrária que doem a teria aos quci>"l-,i trabalham riu queiram trabalhai e lhes facilite assts-i;-ncia térnica. eiedilicia, médica, educacional, etc, comoestabelece n Constituição Rstaduai.

Ilefletiiido (¦--•• sentimento e a necessidade de adoçãoo, medidas i-aiiasus ,|e «..imitir ¦ > progresso do Estado.. ;, melhoria das rondicões de vi.In do povo fluminense,r, (Jovènio estaihial, através d- M-nsasein á AssembléiaLeis! ati va propôs o Plano PüiVo He Ação Agraria,rnia aprovação trará benefícios sul..:."ndo aos posseiros,em luta constante contra os grilciios em defesa de suas(erras. Doze anos após a aprovação da Constituição Esta-diial, o governo toma as primou as medidas para soaaplicação no oue sr refere ii questão agraria, o que e

bastante positivo,('i Plano Piloto pievi. entre outnií- n cilidas, a dei imi

tacáo .li., áieas cultivadas por f rseiio? e que sc encon-do território ilu-

|ii ublciiterra,pura a

as (le tiintl" ii" que s,ao progressistas, con.-

aplicação

da

Abreu,Im:

iulquir;

íiMeie .." piubliii-ni o |iiimeii'(i passe

plena aplicação dos dispositivos constitucionaisque visam à extinção do latifúndio no Estado. Não pode-riam, assim, deixar do contar cum o apoio de todos aque-les que lutam pelo progresso econômico e social, enticeles os comunistas. Apoiamos, em principio, as medidaspi opostas, cuja aprovação dependerá, em grande parte,

da mobilização das massas em sua defesa c, sobretudo,dos mais interessados na adoção de medidas de reformaagrária, os camponeses. Aliás, c de se ressaltar, os cam-

puneses fluminenses, nos últimos meses vèm se movi-montando intensamente, realizando concentrações na As-.--mbléia Legislativa e na ^úe do Gixvèro Eslndunl, pi iu-cipalniente exigindo medidas contra os grileiros que emPedra Lisa, Magé, Duque (le Caxias, CnsemiinS. João da liarni e outras localidades queremterras quc os posseiros há muito cultivam. I"perar quo tais movimentos sc ampliemvoz mais um caráter dc massas, visando a apiPlano Piloto com as emendas que se tornama fim de garantii a continuidade e fortahorganizações de lavradores c possibilitar anovas e novas vitórias, pois o projeto anilado de seus aspectos positivos, contém faliuque precisam ser corrigidas.

Consideramos errôneo o item do prujela cooperação obrigatória, sob o patrocínio

. orno condição para obter as vantagens previ:Piloto. Somos favoráveis á cooperação emétodos í acionais e científicos • na agricultura, mas,nosso ver, isto deve ser fuito de um trabalho peisisten-ie dc esclarecimento e convencimento dos camponeses,une ingressarão nas cooperativas por livre c espontâneason!iidc. à base de sun experiência prática- e nunca pormétodos administrativos. A imposição da "cooperação e

de outrns medidas poderá acarretar descontentamento en-tre os lavradores, o que será possivelmente aproveitado

pelos inimigos da reforma agrária em sua luta contraa atitude democrática o progressista do governo estadual.O enfraquecimento das associações de lavradorestara a mobilização das massas em prol de novas medi

foi ma agrária de acordo com os dispositivos

Maia <l'l«), Vicente daMota Neto (PSD) e Fia-miro Pereira da SilvaPTB), flsses deputados,que integram a Comis-são de Estudos Econô-micos da Assembléia doEstado .contam com oapoio do governador edos meios econômicos efinanceiros da região,interessados em entrai'eni contai o com £»-vórnos e entidades quese interessem em de-«envolver o • comérciocom aquele Estado nor-destino.

FESTIVAL TÊXTILEM SÃO PAULO

O Sindicato dos Tè\'-t.eis de São Paulo pro-moveu no dia 7 do cor-rente, no Estádio Dis-trital da Mooca, unigrande a'o de apoio ao

ESTUDOSSOCIAIS

daneces;

rimemconquistaescutado, a- nissõe

Está tircnlaiKrevista "EMuti

corres pondciteabril

1-: i. 111...- Sueila ,111:

atiialii.iulfproblemaMi -o ei: Pai

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em debate", íieO niiiiio gover-

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o quc pii'\edu governo,

Ias ii" Planoá adoção de

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diliclll-

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Já se ache a venda

nas livranos c bon-

«gs de revistas

tram em li irm em i'in ias io,r,iir..ns«; a demarcação daí- elehas r;«ie forem achadasciiltivadi ¦ '• sejam possuídas há r.ii is d" um ano e dia para...itrera das mesmas aos respectivos posseiros com o titulo

rir propriedade; a elaboração de lei isemando de uiipostotr.,ri«orial a, pequenas propvied: ie? rurais produtiviis e

fixardn lõhro as grar.de; propriediiiic* rurais que,.,, -iiii-ra-l. - ern pelo menos um terço do tola,

líaárea api '.vilavel. Um dos .-.spectoí mais progressistasdo Plano ,' o mie torna 'obriga ória n declaração pelosmoin-i !¦'.,',.!- miais, até de^-nibco do coirentc_ ano, (lu'::,¦,

valoi de suas terras, exc'uidas as benfeitorias, paiacfrilo (le rK-.-sIvel iiiileriuneno por desapropriação esta-

du',1, pirs.-m-h o irepôsto a sei pago na base do va or

declarado IV sabido ipie os lati fundiários, muitos dos

qnai* lém sua.- terras li.!ii"'i,.'iad.'i.* poi obras púbicas <'

não pa-iavn a contrihuicão d- melhoria prevista na Cons-liluirãri burlam o fisco declarando valor abaixo do real

paia suas p:.,;i': ¦.:-. . Islo conduz a uma arrecadaçãominguada do impôs'o-territorial iu

•! III-lll

máxima urgência, a fimefetivos e sejam aplicados em sua

O patrocínio das cooperativas pelo governo, ai¦ ¦ inconstitucional, pois o artigo 13(1 da Cons'

i ue recai maifortemente sôIup as pequenas o médias propriedades. "

|'|;.i,„ prevê ainda o levanti',, nl.. da '¦ '""-¦'< do Solo ilur.staiiu do Itio, indispensável à adoçãii de novas e maisr.-:-,, med.!:- de reforma figráiin, :¦ r.w;o;r.o a assis-•.'-'¦cia téc-nica, .-- niiá ia, edueacioniil, creiütícia, etc., aos

As medida.* proposta* no Plano Piloto, apesar delimitadas apenas n . pr,p*":ros e rb não resolverem os

da Cons-:;.,:¦,.-,o Estadual que muito tem de positivo em benefíciodo homem do campo. Tais dispositivos precisam ^r re-"ulomentmlos com a máxima urgência, a fim de que se

plenitude,alem do mais.

pois o amgo io" ua v«instituição esta-

lnal estabelece como incumbência do Estado e dos Mu-

neipios o incentivo à organização dc cooperativas. O le-•islador quis aqui dizer que o Estado e os Municípioslevem dar toda a ajuda c incentivo as cooperativas 11-

1 emente organizadas e dirigidas pelos cooperados. Ha

Tande diferença entre incentivar e patrocinar...Apesar das falhas, o projeto de Plano'Piloto, em

tem um conteúdo progressista. Sua apro-ia, não só do apoio de

homens progressistas do Estado do Rio, mas,lobretudo, dos próprios lavradores, pois apesar de imi-

tado, aquém mesmo do previsto na Constituição Estadual,,, plano encontra e, por certo, encontrara unia resistemcia cada vez mais tenaz dos grandes proprietários de

leri-a, dentro e fora da Assembléia Legislativa.As vitórias obtidas pelos nacionalista,*! o democratas

fluminenses precisam ser completadas o consolidadas.Elas abriram o caminho para a adoção de medulas vi-

and., a garantir o progresso do Estado e o bem estar do po-•.•o. Isto é o que espera o povo fluminense dós homens progressistas de todos os partidos, ndotnndo-so as medidasindispensáveis à plena aplicação dos dispositivos demoerá-tico* contido^ na Constituição de 20 de junho de 1947.

seu con junto, temvacáo dependerá, em última instãncIodos oi

nanienlnl nara t Nor.lestc eai direutido em seus aspectosfundamentais, destacando oaiilor -i sua» vantagens edeiiilir-iiiie- e •mis*'ões-

Uois estudos qui interessa-rão lambem, referentes aoBrasil: "Um cnpitulo da for-inação da propriedade acra-ria - a sesmaria ', de Alber-lo Passos Guimarães e "O

trabalho na* Minas Gerai*'.de MíkucI Costa Filho,

Outro* artigos de "KstucíosSocial-": "A vitória da Chi-na conlrn » fome", do pro-Tesso- Josué de Castro; "A

propósito do XXI Congres-so do PCUS"; ''O irraciona-lismo. fenômeno internacio-nal no período imperlailsta".rie G. Lukfc.*: "Relação en-tre as idéia» políticas e filo-sófica* (V Lukac ". de JoszcfSzieeti: "Idéias dispersas", (teTliá Erenbtirp: criticas delivros e revistas, e corres-pendência."Estudos Sociais" pode seiencont-rda niv banca.-, dejornais e livrarias.

VL] Festival Mundial daJuventude,

0 programa teve ini*cio às í) horas da nia-nhã com um discurso dopresidente do sindicato,(|iie falou sobre o sipni-ficado do encontro dosjovens de todo o mun-do em Viena. Logo apóscomeçaram as provasesportivas Qtie sc pro-longaram alé a tarde,obedecendo a um varia-do programa.

FALECEUCALVINO

FILHO\ I.i de jliilbn ral<-cpu

.ic*la Capital o CMüitor c ex-editor ( alvino rilbn.

Calvinn Filho tem seu nn-me IírikIu ao movimentoeditorial no Brasil, rto qiiulfoi ólp um dos pi.inpiru* c rc-iiovailores Numa época fi"iinp b.ivi-.i (tesconliceinicntoquase completo de obrasniarxi.sías pni nos*o pais('alvino Filho tomou a inl-ci.itiva de editai uluus deicorii us marxistas, ,«-*.im co-mo dc divulgação da cons-Irucãn do soetalismi n.iUnião Soviética Foi éle qu-nientresou ao público brasil"!-ro livros como o "Anli-Dub-

rins" d» Kngels. "A o i""uda Família, da Proprieti idpprivada p do Estado", a blo-mafii de I.énin "O Gênio daRevolução proletária" tioInstituto itIar.--ÍCnRe)s-I.pninria ir«SS, biiiüvaflas deMarx. obras ile Slalin e nu-trns teóricos marxistas

Mpsmo durante o KstadoNovo. logo que as condiçõeso permitiram, ainda em plc-na fliena, Calvino vollon seditar obras marxistas e dedivulfarão sobre n socialis-mo em construção na "'K. S,encontrando sempre nm pú-blico Interessado c quc oestimulava-

Foi éste um de spiis srnn-des méritos: despertar entrenos o Interesse pelas idéiasmais avançadas tlp nossotempo.

Olvini) Filho desapareceaiu 55 anos de idade. Deixaviúva a sra. Valcntina d-in-cenkov. n r;i,?m enviamo*nossas condolências

A Revolução Constitucionalistade Sâo Paulo*,fonsc

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19a 25-6-1959 NOVOS RUMOS PÁCINA 11

FAVELADOS DAO LIÇÃO A PftETOmHtA

Borel Virou Independênciam Resolve Seus Problemas

Reportagem de ANA MONTENEGRO

MUITO BEM, PRESIDENTE!MARIA CABRIELA

Prosseguiu domingo pas-sado, dia 14, com uma seu-são plenária realizada às16 horas, no merro do Bo-rei, o Congresso dos Tra-balhadores Favelados.

O morro do Borel, hojechamado de morro da In-dependência, com seus 3.000barracos e quase 20.000 ha-bitantes, pode ser aprosen-tado como um exemplopara as demais favelas ca-riocas. Em constante lutacontra várias tentativas dedespejo, completamenteabandonado pela Prefeitu-ra, aprendeu a defender-se com a força da unida-de de seus moradores e aconstruir as suas própriascondições de Tida pela von-tade e pelas mãos de seushomens • de suas mulhe-res, que se reúnem em tôr-no do programa da Uniãodos Trabalhadores Favela-dos. Quem sobe o morroencontra logo o barraco daRua São Miguel, onde fun-cioaa a UTF e onde sãodiscutidos os problemasque dizem respeito ao bem-estar daquela laboriosa co-letividade, constituída, emsua maioria, de trabalha-dores da construção civil.Daquele barraco da RuaSão Miguel foi comandadatoda a resistência às tenta-tivas de despejo, quandoainda era vivo o sr. FelipePinto, proprietário das lo-jas «A Seda Moderna». Eessa resistência tem conse-guido sustar a ação de des-pejo, que poderá ser reno-vada quando assim o en-tendam os interessados. Aoque consta, porém, os her-deiros do sr. Felipe, queentão se apresentava comodono do Borel, contentar-se-ão com a indenização daPDF. Mas até quando ? En-quanto isso os moradoresdescem e sobem o morro,trabalham, vivem e estão,presentemente, participan-do dos trabalhos do Con-gresso, apresentando assuas experiências poeiti-•as.

COMQUISTAA looalUação do nono ê

privilegiada: tem 92 nas-centes — dádiva da natu-reza que as autoridadesmunicipais não aprovei-tam. E em meio a tantafartura raros sãos os bar-racos que têm água. Masexiste uma caixa d'águacom dez mil litros, estan-do em construção maisduas, com a capacidade to-tal de IG mil litros. Essascaixas são construídas pormoradores que se agrupamem sociedade para canali-zar e guardar a água. APDF não contribui com umúnico contava A escola dealfabetização, uma só nomorro para um mundo decrianças, é mantida pelaUTF, dentro das suas limi-tadas possibilidades. Inú-til será pedir auxílio aoSERPHA, e os moradoressabem que não poderãocontar a não ser com a or-ganização de todos. O Pôs-to Médico que funciona,também, em condições pre-cárias, por falta de recur-sos, é uma iniciativa da

UTF. Esgotos não existem-

e o mesmo problema detodas as favelas, problemaanguatioso para os adul-tos, e que marca as erian-ças, toda uma geração, coma verminoso, «ndemiainadmissível numa cidadecomo a do Rio de Janeiro.O morro da Independên-cia que, na verdade, namedida de suas forças —materialmente muito inie-rlores ás suas grandes no.ceisidades — v<>m abrindoum caminho novo para aslutas das demais favelas,tem suas próprias idéias eteses a respeito dessas ne-cessidades, segundo ouvi-mos de um grande númerode trabalhadores. No Con-gresso dos TrabalhadoresFavelados estão defenden-do as seguintes proposl-«ães: a) levantamento daterra onde exista favelapara conhecer seus verda-deiros donos; b) loteamen-to e entrega aos própriosfavelados, pela municipa-lidade, com financiamentoa longo prazo, por parte dosInstitutos e Caixas de Apo-sentadoria e Pensões eMontepio para onde con-tribua o favelado; c) apoioà reforma agrária no senti-do de fixação do campo-nês na terra onde trabalhe,a fim de evitar o êxodo dosretirantes do Nordeste edos despejados dos feudosdos coronéis do Sul.

UNIÃO DOS TRABALHA-DORES FAVELADOS

Não queremos encerraresse registro da vida e daslutas dos favelados domorro da Independênciasem uma referência espe-ciai à UTF, que tem con-tribuido para cada eomba-te e cada vitória dos traba-lhadores. Desejando estrei-tar, ainda mais, o conhe-cimento com os seus asso-ciados, para continuar con-tribuindo, concretamen t e,no conquista de melhorescondições de vida, além daescola e do Posto Médico, aUTF acaba de criar comls-soes de Educação e Saúde.A primeira fará o levanta-monto do número do anal-fabetos o estudará et meiospara diminuir os Índicesapurados; enquanto a se-gunda fará um inquéritosobre as condições de hi-giene.

Vale a pena ir ao morrodo Borel e conhecer os seusproblemas, porque ao ladodesses problemas encon-tramos a firme disposiçãode alcançar muita coisaque a cidade lá em baixoteima em negar, como se ahigiene, a cultura, a segu-rança fossem bens privatl-vos de alguns poucos.

Be* *^JkA':JSP^BI ^P?T: y^i m Bt* ^A^umuW Wm.' AmW BFlE^t^HK fHlllfl H«$fâHK JmUU u\ mmmW^m\Wtm\\\ XZ* •^^BmWmmmWmfmmjJà m^ mT^wkAu Wrm »--¦ tmmm mr^ ' — ^^H^fl ^lk J^l ^E^ -'¦«'%/ mmmW&ihHhI ¦ -.fl El BI _Vu

yJ Kkm 1

Parle Ha assistência à sessão plenária (mo Borel) do Congresso de VavelaAon,

Consta quc tem trinta c cinco unos. Hoje em dia, umhomem com essa tdude pode ser chamado lavem, Nfiosei sc terá íamtHn. Quem dizer: esposa e filhos, pois quefamília é claro quo tem, ,sp dermos á palavra um sentidomais amplo. Certamente algumas pessoas estarão sofreu-do por êle.'. com o estado em que èle se encontra, coma Incompreensão que o ccr<\i. Sim, pon nem todos acre-dltardo quc exatamente lia quatorze anos, quando ara-hou u guerra, ile era apenas um jovenzlnho de 21 anos,perfeitamente normal. Tão normal que fora escalado pa-ra o terrível oficio de matar e, se fosse n cnsn. morrer.E vós todos sabeis, amigos mcw,, que sti os ninas flsícn ementalmente sfto aceitos para U'.l mister, Hoje, portadorde neurose cie guerra, andou levando medo e susto àsjovens estudantes que atacava no caminho parn a e.sco-Ia. Tem um nome e um posto a zelar, conserva em cas.ivárias medalhas conquistadas por atos de bravura, mascie nada icm consciência, mergulhado nas trevas de umaInsanidade da qual oxalá se recupere, Findo o conflitogeral, vários focos continuaram acesos em pontos diver-sos do mundo. K homens insensatos, movidos por ambi-çfies imperialistas, tudo fizeram, desde entilo, para rea-cender uma nova guerra mundial. A vigilância dos par-tidsirios da Paz e do entendimento entre os homens, aconsciência da própria dignidade, cudit vez mais viva emcada Indivíduo e em cada povo, geraram movimentos tlelibertação, os quais, sacudindo jugos colonialistas, afãs-tam as possibilidades de uma nova hecatombe. Mas o pe-rigo ainda n&o passou. E enquanto lá fora se luta parapôr fim às experiências atômicas, pelo uso pacifico daenergia nuclear e pelo desarmamento, nós também te-mos a no6sa luta interna, que se pode traduzir assim:combate sem tréguas a todo c qualquer ncórdo que aten-te contra a nossa soberania. Defesa intransigente de nos-sos direitos de povo livre e de nossas riquezas. Eis por-que estamos todos ao larlo do Sr. Juscelino Kubitschekquando sc opõe com energia e altivez às atrevidas intro-missões do Fundo Monetário Internacional. Muito bem,Presidente!

PRESTESEM

ANÁPOLISE BRASÍLIA

ANÁPOLIS — (Bo cor-respondentel — Acolhido pe-In ComiM&o de Recepção epor uma pequena tnultid&oque o aclamava; Luiz CarlosPrestes foi alvo de carinho-nas homcnageiif ao chegara Anápolis.

Logo após a nua chegada,Preste* foi apresentado aoPrefeito e an Jhíz de Direito,fcste último acompanhou olider comunista a um passeiopela cidade, durante o qual,entre outra» viMtas, foi per-corrido o hospital municipal.

Dando Meio ao enmprl-mento do programa elabora,do. pela Comissão de Reeep.çâó, Prestes eeneeden umaentrevista eotriiva à Impren-sa. no Clube Recreativo Ana»polino. Além «le repórteres efotógrafos, cêraa de 800 pes-soas lotaram as dependên-cias do clube, desejosas donuvir as palavras do Cava-leiro da Esperança. A Rá-dio Emissora locnl fêz a co-bortura (Ia entrevista. Amaioria (Ias perguntas dirigi-das a Preste» versou a res-peito da situação econômico-financeira do pais e da su-cessio presidencial. No_ to-cante às questões financeiras,Prestes criticou a política

DIRETRIZES E BASES DO ENSINOPORTO ALEGRE — 'Do

correspondente) — O Mo-vimento Nacionalista doJulinho, do Colégio Esta-dual Júlio de Castilhos,aprovou moção dc apoio áaprovação do Projeto de lei2.222/57, que estabeleceas Diretrizes e Bases doEnsino, apresentado peloMinistério da Educação eCultura. Ao mesmo tempo,denuncia o substitutivo do

deputado Carlos Lacerda,destinado a proteger a in-dústria do ensino privado.

O Movimento Nacionalis-ta do Julinho também temrealizado várias reuniões epalestras sobre temas na-cionalistas, contando sem-pre com numerosa a6sis-téncia de estudantes, pro-fessôres e representantesde sindicatos e de autori-dades civis e militares.

5 ¦"¦i~^^^^™^^~^^^~,^^"^"'^"^™™^^^~™""CARTA DO SERTAZÉ PRAXEDI — 0 Poeta Vaqueiro

.Essa carta é iscrividaPrus mandão dos três pude.É dum cabôco sabido _Qui quagi prindia a lê.

Façam justiça, meus branco,O anarfabeto qué vota.Se num sabemo, douto,A curpa vem do sinhóQui num qui» nos insiná.

Vai fazé quientos anoQui mecês guverna o povo.O pobe num tem iscola,Trabaia dérna de novoPagando imposto ao gunvêrnoPelo o que munto me lôvo.

Pr'onde vai esse dinhêro?A reposta é cumpricada.Pôs num se tem hospitá,Iscola pra mininada...Cum perdão de vass.uncês:Samo u'a Rente robada!

Nas inleição dos partidoPercisa qui a criaturaCunheça as taba das leisPra fazê sua iscritura.

Isso é dimais, seu doutaSeu bisavô foi isperto...Sinão mecê tombem eraComo eu anarfabeto.

Corenta e quato miõesDe brasilêro cativoVive de canga e chucaiDe casa para o trabaiSem sabe praque é vivo

Samo nós qui sustentamoO luxo qui mecê tem.Fazemo istrada prus carrrFazemo linha pru trem,O palaço qui mecê mora.Tudo quanto li convém

O muleque quando naceMecê tem munta aligria.Pôs é mais um disgraçadoPra síítuí na merma tria.A muié do pobe é vaca'Todos os ano da cria.

Queremo vota tombemSamo munto conpetenle.Seja cristão, seu douto,Tenha pena dessa gente!

adotada pelo govftmo e, par-tieiilarmente, 0 plano de es-tnbiliinçfio monetária do Ml-nistro Lueas Lopes, A res-pinto do problema Mie ' ório,procurou mostrar „ conteú-do reaeionírio .'.n randid."'..-ra de Jânio Quadros e dasfôrça« quc a apoiam.

Cm dos jornais — «Fren-te Popular» — alím da en-t revista coletiva, puhlieou emfae-Mimile nm histórico do-cumento da Coluna Invicta.Trata«e de om aalvo-condu-tn dado a uma tamília quofora ao encontro da Coluna.O doeomento * «Minado porPreste». Miguel Costa e Jua-ret Távora.

Em Anápolis como em to-do o EMado de Colas» à trant-ferèneia da Capital Federalpara Brasília suscita grandeentusiasmo, em virtude dosurto de progresso que issoacarreta. Inquirido a êsserespeito. Prestes respondeu«que Brandiu precisava ser aCapital de um pais emanei-pado, e n&o de nm pais suii-desenvolvido», pois 0 segun-dn cimo faria eom que as ri-quezas fftsscm drenadas parao estrangeiro.

Foi oferecido ao ex-sena-dor comunista um churrasco,ao que compareceram cercade 100 pesAoas. presente oPresidente da Associação doImprensa, além de outraspersonalidades. Entre os dis-cursos proferidos no ágape,destacaram-se a aaudaç&o fei-Ia a Prestes, aa palavras deum camponês que possuindo8 alqueires de terra nào P°-dia cultivá-los por falta deajuda técnica e financeiraoficial, e a conclamação fei-ta para que se criasse noMunicípio ama Frente Na-eionalitta. O discurso de Pres.tes foi vivamente aclamado.

Terminando o programada visita a Anápolis, 0 lídercomunista foi recebido emsessão solene na Câmara Mu-nieipal, onde a sua recepçãoe a sua despedida foramacompanharia* pelos acordesde uma banda de música. Umdoe edil foi designado peloPresidente da Câmara parasaudar Luií Carlos Prestes,que. em resposta, discursou,apresentando a Plataformados 5 pontos de Unidade, es-tendendo a mão a quantosdesejassem participar da lutacontra o Juff" imperiallsta.

EM BRASÍLIANo dia 4 ds corrente, ten-

<\ff chegado por volta de 8horas e partido às 15,80, LuizCarlos Prestes estive em Bra-silia, visitando as obras daconstrução da nova capital.

O ex-senador comunista foirecebido pelo Dr. Quadros,Secretário-íieral da Comissãoda NOVACAP, com quemmanteve cordial palestra. ODr. Quadros, gentilmente, co-locou o «public-relations» doseu escritório A disposição dacomitiva que acompanhavaLuiz Carlos Prestes, além deceder-lhe uma camioneta pa-ra facilitar as visitas.

O líder comunista perror-reu as obras da cidade e oPalácio da Alvorada. Prestesfoi carinhosamente recebidopelos trabalhadores das obrasque visitou, além de recebercumprimentos dos eomercian-tes locais e dos funcionáriosda NOVACAP.

Foi oferecido a Prestes umalmoço ilo grande hotel denrnsilia, nnma homenagemprestada pela NOVACAP aoex-senndor.

No Escritório do Dr. Qua-dros, Prestes recebeu a visi-ta do Coronel Osmar Dutra,chefe de policia local, irmãode Djalma Outra, herói daColuna Invicta.

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As reações ingênuas da criança em rela-ção à luz, a religiosidade do homem primitivoante o sol, os devaneios do poeta embravecidocom o olhar da amada e com as estrelas, asfalsas teorias que se sucedem sobre os fenô-menos iuminosos, enfim, a longa, complexa er.:;5vilhosa evolução da óptica é neste livroanalisada à !".;z do conhecimento do sábio so-viético S. Vavilov.

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devia atentar para o quese passa atualmente emdiversas escolas de S. Pau-lo, qüe obrigam o.s estu-dantes a usarem, nas ca-misas dos seus uniformes,distintivos que, além de ri-dículos, representam ver-dadeiras aberrações.

Há um colégio cujo sim-bolo é um animal que temo corpo semelhante ao deum papagaio, pés de patoe mãos de macaco, e com

Falece antigocomunista

Em Areia, Estado da Pa-raíba, faleceu a 8 do cor-rente o sr. José Casemiroda Costa Lima, funcionárioda Escola de Agronomia.O extinto, que gozava degrande estima entre os de-mais funcionários da Esco-Ia, bem assim entro a po-pulação local, era tambémum velho revolucionário,tendo ingressado no movi-monto comunista desde1932. Até a sua morte, man-teve-se fiel à idéia daemancipação econômica epolítica do pais, e da liber-tação da classe operária.

uma infinidade de coresque lembra o arco-íris. Eos jovens são obrigados aandar pelas ruas com taisfantasias, fazendo propa-ganda do educandario. E,na ânsia de superar o ri-vai, caria colégio se esfor-ça ao máximo para tapri-morar- a criação dessesemblemas do «outro mun-rio...

Urna escola é coisa séria.Não foi feita para que osestudantes desfilem comohomens propaganda, e x i -binclo seres fantásticos,que nãn são aves, nem pei-x< r- nem coisa alguma.

Essa prática parece-nosuma grotesca imitação daíimbologla dos estabeleci-mento* de ensino norte-americanos, de onde sãooriundos esses distintivossem nexo.

E' verdade que nem tô-tias as escolas assim pr<>-cedem. Mas o Minislro daEducação devia encontrarum meio oe proibir taisextravagâncias, que nãopertencem nos nossos usos,pois amanhã poderá surgirum colégio que tenha poremblema uma bomba alô-

mira ou algo parecido. (Doleitor José da Silva — SP).

MÉXICO REBELDpor JOHN REED

"A fama de John Rercl torna desnecessária sua apra-sentação. O grande autor dos "Dfz dins rjup Abalaram nMundo" — cu.jo texto completo foi recentemente lança-do por Edições Zumbi com grande sucesso — goza tic lo-gitima fama mundial, tendo participado em aconteci-mentos históricos extraordinários c sobre os quais escre-veu com sagaridade ineomum"."México Rebelde" é o seu segundo livro, cuja publi-cpcão. durante muitos anos. foi ocultada e perseguida".

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RESPOSTAAOSLEITORESJOAQUIM T E IX E IRA

CHAVES (Juiz de Fora) —O assunto do seu comenta-rio foge ao caráter do jor-nal. Gostaríamos de rece-ber noticias ou reporta-gens sobre- acontecimentosou problemas importantesdo interesse da populaçãodessa cidade, particular-mente os trabalhadores.

*JÚLIO AUGUSTO DA

SILVA — Anotamos algunsdados da sua carta, parafuturo apro\«oitamento.

JOAO DOS SANTOS (SãoJoaquim da Barra) — In-felizmente, a escassez deespaço não permite quepubliquemos matérias danatureza da <|ue o amigo»06 enviou.

FRANCISCO B. LIMA(Niterói) — Agradecemossua iniciativa de enviarcolaboração. Entretanto, j;itemos colaboradores res-ponsáveis pela nossa crò-nica semanal. Ficaríamosgratos se nos enviasse cola-boração de outra natureza.Por exemplo: reportagenssôtwe problemas concretosdo município ou do Esta-do, aôbre questões de inte-rêsse das maesas popula-res e trabaMiadoras

SEBASTIÃO CORDOVIL(DF> — Na ncKsa planifi-cação atual nâo intíloímosa publicação de poesias.De qualquer forma, agra-decemos o interesse em co-laborar com NOVOS RU-MOS.

CARLOS DE MffiiTASANDRADE (Diamantina —MG) — Agradecemos o re-corte rie revista que nosenviou.

FIRMO TEIXEIRA DASILVA (Olinda — Estadodo Rio) — Sobre o assun-to do seu artigo, devemospublicar uma reportagem.Um dos nossos redatoresfoi enviado ao Amazonaspara colher dados a res-peito,

SEMANAUNIVERSITÁRIA

TERESINA íDo Corres-pondentel — Durante a TSemana Universitária doPiauí, recentemente realiza-da, foi criado « Núcleo Re-t-ion.il tia Li .a NacionalistaBrasileira, qiif conta com oapoio òa.s organizações estu-dantis e operárias to capitaldo 15s»ario. ,7í antes da Se-mana havia sido firmado umpacto rie unirVade operário-estudantil, tendo em vlstn aluta comum entre eHudan-tes e t.rabnllmdorp.i por sua.1reivindicações s pelo nacio-na lismo. Um dos pontos altosda Semana Universitária foio cíebatp sobre n Acordo deRoboré que mobilizou grandemasRa de estudantes e con-tou com o apoio doa sindi» ¦catou piauienses,

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m/i Wmmmim H m \\ W*\ lãLWmimk rrj^m \W.¦w,' mm mm***. wmT&MWmWBBlBBfn*-to4-^'-\BBuBBB-!riíi^B£wm»*^H B^r^^M Ht V* kj^S^BBbB3B^^W B *^ 8B,r**>fiH beScti

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" FESTA DOS

JOVENS EDA PAZ

Têm sido intensificados,no Brasil, os preparati-vos para o VII FestivalMundial da Juventude edos Estudantes. Na foto,o popular cantor JorgeGoulart quando participa-va de um alo artístico pro-movido pela Comissão ca-rloca (Noticiário sobre oFestival na 10' página)

SINDICATOS COM JK. -— -«.*"*-'« Mcanocos dMgtram-ie, na tarde do

<*ki 12 do corrente, oo Polckio do Carete. Através òo »r. Vítor Nunes leal, fizeram

e+Kgor às mbos do Presidente Kubitsc*i*k wma mo-ção Oe apoio do proletriado da

Copital da República por suo atitude frente oo Fundo Monetário mtemacional. Na

foto, entre outros, o sr. Vítor Nunes Leal, chefe da Casa Civil da Presidência da

República; Benedito Cerqueira, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos; Oswal-

do Rodrigues, presidente da Federação Nacional dos Estivadores; Floriano Maciel,

secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Produtos Químicos; Argemiro Rocha

Júnior, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elé-

trica e Produção do Gás; • RobÇrío Morena, do Conselho Consultivo da CNTI.

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"ACAMPAR PARA ENCAMPAR"- Os Uni-

versitários

do Distrito Federal, em sistema de rodízio, estão instalados desde segunda-feira,

nas escadarias e. adjacências da Câmara Municipal, a fim de que os vereadores

apressem ci aprovação do encampação da Univetiidacle c!o Rio cie Janeiro pela

PDF. Os alunos da Faculdade de Ciências Médicas inslalarqm ás porlas da Câmara

um pôslo de combate a gripe, atendendo a populares, distribuindo medicamentos,

etc. Enquanto isso, os acadêmicos de Direito realizam júris simulados c os estu-

dantes da Faculdade de Filosofia dão aulas a céu aberto. Há lambem nas calça-

das várias mesas de pingue-pongue, xacliêz e oulros jogos, com os quais os jovens

se divertem. Afirmando que se a Prefeitura distribuir de modo justo as suas verbas

há dinheiro suficiente para a encampação, os cstudanles — já agora todos os uni-

vwrsitúrios do DF participando da greve — estão dispostos a permanecer acam-

pados até que seja feita o encampação

PARLAMENTARESCOLOMBIANOSUma delegação de pai-

lamentarss da Colômbia,chefiada peio senador Ho-rácio Rodriçuer, acaba devisitar a União Soviética.A delegação foi objeto derecepção colotosa em todaparte onde esteve: emMoscou, Leningrado, Sotche outros lugaies da URSS.Na foto (TASS) a delega-ção colombiana no ParqueDendrari, em Sotch, a fa-mosa estação balneário doMar Negro.

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