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SERÃO OS TRICOGRAMAS AGENTES DE PROTECÇÃO BIOLÓGICA PROMISSORES CONTRA A TRAÇA- DA-UVA NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO? ARE TRICHOGRAMMA PARASITOIDS PROMISING BIOLOGICAL CONTROL AGENTS AGAINST THE GRAPEVINE MOTH IN DOURO DEMARCATED REGION? Fátima Gonçalves 1 , Cristina Carlos 1,2 , Susana Sousa 1 & Laura Torres 1 1 CITAB – Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-Ambientais e Biológicas, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 5001-801 Vila Real, Portugal, [email protected] 2 ADVID – Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense, Quinta de Santa Maria, Apt. 137, 5050-106 Godim, Portugal Figura 3 Dispositivo utilizado Figura 4 – Instalação dos dispositivos Figura 1 Ovos de traça-da-uva: viável (A) e parasitado por tricograma (B) A B Figura 2 Adulto de tricograma A traça-da-uva, Lobesia botrana, é considerada praga-chave da vinha dos países da Bacia do Mediterrâneo. Dos inimigos naturais da traça-da-uva, contabilizam-se cerca de 15 espécies de Trichogramma (Thiéry, 2008), endoparasitóides de ovos (Figura 1 e 2), que têm como principais hospedeiros os lepidópteros. Em inventários faunísticos da vinha, realizados em França, as espécies de tricogramas mais citadas como ocorrendo na vinha são Trichogramma evanescens Westwood, T. cacoeciae Marchal e T. embryophagum (Hartig) (Villemant et al., 2011). Os tricogramas têm sido utilizados em programas de luta biológica em vinha através de largadas inoculativas ou inundativas contra L. botrana e E. ambiguella (Tavares et al., 1989; Nasr et al., 1995), contudo, para que estes tratamentos tenham sucesso, é fundamental utilizar espécies adaptadas aos condicionalismos ecológicos locais (Hassan, 1994). O presente trabalho teve por objectivo identificar espécies de tricograma autóctones associadas à vinha e contribuir para avaliar as possibilidades oferecidas por estes organismos na protecção contra a traça-da-uva, na Região Demarcada do Douro. O trabalho decorreu em Maio de 2013, em quatro quintas da Região Demarcada do Douro (Aciprestes, Arnozelo, Carvalhas e Vallado), durante o período de postura da primeira geração da traça-da-uva. Em cada quinta, foi seleccionada uma parcela de vinha, próxima de uma infraestrutura ecológica (IEE) e na qual não tinham sido efectuados tratamentos insecticidas. Para o efeito, usaram-se os dispositivos apresentados na Figura 3. Em cada dispositivo introduziu-se um pedaço de papel com ovos de Ephestia kuehniella. Os dispositivos foram colocados no interior da IEE e no interior da parcela de vinha, à distância de 0, 25 m e 50 m da IEE. Em cada localização, seleccionaram-se 3 pontos, distanciados entre si em pelo menos 25 m, onde se colocaram quatro dispositivos, à razão de um por arbusto/videira (total de 48 dispositivos por local). Os ovos colocaram-se no dia 21 de Maio e retiraram-se uma semana depois; nas Quintas do Arnozelo e Aciprestes voltaram a colocar-se novos ovos que se mantiveram por mais uma semana. O material foi levado para laboratório, onde foi examinado, para contabilização do parasitismo; posteriormente foi acondicionado, e colocado numa câmara climatizada (25ºC, 60±10% de H.R. e 16:8 (L/E)) para o desenvolvimento dos parasitóides. Não foi possível obter qualquer espécie de parasitóide do género Trichogramma. Os resultados vão de encontro a observações anteriores, que indicavam que na região do Douro, não é frequente observarem-se ovos de traça-da-uva parasitados por tricogramas (C. Carlos com. pess). Noutros países, a importância atribuída aos tricogramas na protecção da vinha contra a traça-da-uva é divergente pois, enquanto alguns autores indicam que, embora se observem frequentemente na vinha, os tricogramas não são bem sucedidos no controlo da traça-da-uva (Barnay et al., 2001), outros atribuem-lhe taxas de parasitismo superiores a 40-50% (Sengonça e Leisse, 1989). A actividade dos tricogramas pode ser influenciada por diversos factores de natureza abiótica (humidade, luminosidade e temperatura) e factores de natureza biótica (tamanho e a aptidão dos ovos do hospedeiro) (Moreau et al., 2009). Outros factores como a elevada densidade foliar ou os tratamentos fitossanitários são também apontados como limitantes da actividade daqueles organismos (Barnay et al., 2001). Avançam-se, de seguida, algumas hipóteses para a ausência de tricogramas verificada. as elevadas temperaturas que ocorrem na região do Douro durante os meses de Verão, frequentemente acima dos 25-30ºC, (intervalo considerado óptimo para o bom desempenho dos tricogramas (Reznik et al., 2009), poderão não permitir que aqueles se estabeleçam O estado de desenvolvimento atingido pelos picos de temperaturas elevada também é determinante uma vez que influencia os níveis de reserva de lípidos (Denis et al., 2011), . as aplicações de enxofre, amplamente utilizadas na região do Douro; o enxofre tem sido apontado como uma das principais causas da ausência ou baixo desempenho dos tricogramas na vinha, tendo sido apontadas taxas de mortalidade da ordem dos 80-99% de adultos (Hassan et al., 1994). a baixa pressão da praga que não motivou os tricogramas a deslocarem- se, das bordaduras e outros biótopos (onde hibernam e têm maior disponibilidade de hospedeiros) para o interior da parcela de acordo com Moreau et al. (2009), poderá interferir através de 3 modos: (1) existência de compostos inibidores de postura ingeridos pela traça-da-uva enquanto larva e passados para os ovos; (2) inexistência de compostos que estimulem o parasitismo; (3) o tamanho dos ovos de traça-da-uva tornando-os mais ou menos apetecíveis pelo conteúdo nutritivo que possuem para o desenvolvimento da descendência as flutuações de temperatura também infuenciam fortemente o desempenho dos parasitóides (Firake e Khan, 2014). O período de Abril-Maio, é referido como sendo o período de maior actividade dos tricogramas, coincidindo com a 1ª geração da traça-da-uva; porém a ocorrência de ambas as espécies (traça-da-uva e tricogramas), parece não estar bem sincronizada e aparentemente, o período de actividade dos tricogramas ocorre antes do pico de posturas da 1ª geração das traças L. botrana e E. ambiguella (Barnay et al. 2001). - Barnay O., Hommay G., Gertz C., Kienlen J. C., Schubert G., Marro J. P., Pizzol J., Chavigny P. (2001). Survey of natural populations of Trichogramma (Hym., Trichogrammatidae) in the vineyards of Alsace (France). J. Appl. Ent., 125: 469-477. - Denis, D., Pierre J.S., van Baaren J. e van Alphen, J.J.M. (2011). How temperature and habitat quality affect parasitoid lifetime reproductive success—A simulation study. Ecological Modelling, 222: 1604–1613. - Firake DM, Khan MA. (2014). Alternating temperatures affect the performance of Trichogramma species. Journal of Insect Science14:41. Available online: http://www.insectscience.org/14.41. - Hassan, S.A. (1994). Strategies to select Trichogramma species for use in biological control. In: Wajnberg, E. e Hassan S.A. (eds). Biological control with egg parasitoids. C.A.B. International Wallingford, U.K.: 55-71. - Moreau, J., Richard, A., Benrey, B., Thiéry D. (2009). Host plant cultivar of the grapevine moth Lobesia botrana affects the life history traits of an egg parasitoid. Biological Control 50: 117–122. - Nasr FN, Korashy MA, Rashed FFM. (1995). Trichogramma evanescens West. (Hym., Trichogrammatidae) as an egg parasitoid of Grape Moth Lobesia botrana (Den. & Schiff.) (Lep., Tortricidae). Anz. Schãidlingskde., Pflanzenschutz, Umweltschutz 68, 44-45. - Reznik, S.Y.A, Voinovich, N.D e Vaghina N.P. (2009). Effect of temperature on the reproduction and development of Trichogramma buesi (Hymenoptera: Trichogrammatidae). Eur. J. Entomol. 106: 535–544. - Tavares, J., Oliveira, L., Teixeira, R., Anunciada, L., Moreira, I., Santos, F., Madeira, D., Henriques, L.& Matias, H. (1989). Controlo biológico da traça-da-uva Lobesia botrana DEN & SCHIFF (Lep., Tortricidae) pelo emprego de Trichogramma cacoeciae MARCHAL (Hym., Trichogrammatidae). Boletim da Sociedade Portuguesa de Entomologia, 103 (IV-1): 1-11. - Thiéry, D. (2008). Les tordeuses nuisibles à la vigne. Féret Publication, Bordeaux, France. - Villemant, C., Delvare, G., Martinez, M., Sentenac, G., Kuntzmann, P. (2011). Parasitoïdes de tordeuses. In Sentenac G. La faune auxiliaire des vignobles de France. Editions France Agricole: 119-140. Co-financiado pelo Programa de Desenvolvimento Rural – Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território – Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural – A Europa investe nas zonas rurais. 10º Encontro Nacional de Protecção Integrada Beja, Instituto Politécnico de Beja 2 e 3 de Maio de 2014 Disponibilidade de hospedeiros Casta Temperatura Data de amostragem Tratamentos fitossanitários Agradecimentos: Os autores agradecem aos proprietários das Quintas envolvidas , terem permitido o acesso às mesmas.

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Page 1: SERÃO OS TRICOGRAMAS AGENTES DE PROTECÇÃO … · divergente pois, enquanto alguns ... das principais causas da ausência ou ... a baixa pressão da praga que não motivou os tricogramas

SERÃO OS TRICOGRAMAS AGENTES DE PROTECÇÃO BIOLÓGICA PROMISSORES CONTRA A TRAÇA-DA-UVA NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO?

ARE TRICHOGRAMMA PARASITOIDS PROMISING BIOLOGICAL CONTROL AGENTS AGAINST THE GRAPEVINE MOTH IN DOURO DEMARCATED REGION?

Fátima Gonçalves1, Cristina Carlos1,2, Susana Sousa1 & Laura Torres1

1CITAB – Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-Ambientais e Biológicas, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 5001-801 Vila Real, Portugal, [email protected] 2ADVID – Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense, Quinta de Santa Maria, Apt. 137, 5050-106 Godim, Portugal

Figura 3 – Dispositivo utilizado

Figura 4 – Instalação dos dispositivos

Figura 1 – Ovos de traça-da-uva: viável (A) e parasitado por tricograma (B)

A

B

Figura 2 – Adulto de tricograma

A traça-da-uva, Lobesia botrana, é considerada praga-chave da vinha dos países da Bacia do Mediterrâneo. Dos inimigos naturais da traça-da-uva, contabilizam-se cerca de 15 espécies de Trichogramma (Thiéry, 2008), endoparasitóides de ovos (Figura 1 e 2), que têm como principais hospedeiros os lepidópteros. Em inventários faunísticos da vinha, realizados em França, as espécies de tricogramas mais citadas como ocorrendo na vinha são Trichogramma evanescens Westwood, T. cacoeciae Marchal e T. embryophagum (Hartig) (Villemant et al., 2011). Os tricogramas têm sido utilizados em programas de luta biológica em vinha através de largadas inoculativas ou inundativas contra L. botrana e E. ambiguella (Tavares et al., 1989; Nasr et al., 1995), contudo, para que estes tratamentos tenham sucesso, é fundamental utilizar espécies adaptadas aos condicionalismos ecológicos locais (Hassan, 1994). O presente trabalho teve por objectivo identificar espécies de tricograma autóctones associadas à vinha e contribuir para avaliar as possibilidades oferecidas por estes organismos na protecção contra a traça-da-uva, na Região Demarcada do Douro.

O trabalho decorreu em Maio de 2013, em quatro quintas da Região Demarcada do Douro (Aciprestes, Arnozelo, Carvalhas e Vallado), durante o período de postura da primeira geração da traça-da-uva. Em cada quinta, foi seleccionada uma parcela de vinha, próxima de uma infraestrutura ecológica (IEE) e na qual não tinham sido efectuados tratamentos insecticidas. Para o efeito, usaram-se os dispositivos apresentados na Figura 3. Em cada dispositivo introduziu-se um pedaço de papel com ovos de Ephestia kuehniella. Os dispositivos foram colocados no interior da IEE e no interior da parcela de vinha, à distância de 0, 25 m e 50 m da IEE. Em cada localização, seleccionaram-se 3 pontos, distanciados entre si em pelo menos 25 m, onde se colocaram quatro dispositivos, à razão de um por arbusto/videira (total de 48 dispositivos por local). Os ovos colocaram-se no dia 21 de Maio e retiraram-se uma semana depois; nas Quintas do Arnozelo e Aciprestes voltaram a colocar-se novos ovos que se mantiveram por mais uma semana. O material foi levado para laboratório, onde foi examinado, para contabilização do parasitismo; posteriormente foi acondicionado, e colocado numa câmara climatizada (25ºC, 60±10% de H.R. e 16:8 (L/E)) para o desenvolvimento dos parasitóides.

Não foi possível obter qualquer espécie de parasitóide do género Trichogramma. Os resultados vão de encontro a observações anteriores, que indicavam que na região do Douro, não é frequente observarem-se ovos de traça-da-uva parasitados por tricogramas (C. Carlos com. pess). Noutros países, a importância atribuída aos tricogramas na protecção da vinha contra a traça-da-uva é divergente pois, enquanto alguns autores indicam que, embora se observem frequentemente na vinha, os tricogramas não são bem sucedidos no controlo da traça-da-uva (Barnay et al., 2001), outros atribuem-lhe taxas de parasitismo superiores a 40-50% (Sengonça e Leisse, 1989). A actividade dos tricogramas pode ser influenciada por diversos factores de natureza abiótica (humidade, luminosidade e temperatura) e factores de natureza biótica (tamanho e a aptidão dos ovos do hospedeiro) (Moreau et al., 2009). Outros factores como a elevada densidade foliar ou os tratamentos fitossanitários são também apontados como limitantes da actividade daqueles organismos (Barnay et al., 2001). Avançam-se, de seguida, algumas hipóteses para a ausência de tricogramas verificada.

as elevadas temperaturas que ocorrem na região do Douro durante os meses de Verão, frequentemente

acima dos 25-30ºC, (intervalo considerado óptimo para o bom

desempenho dos tricogramas (Reznik et al., 2009), poderão não permitir

que aqueles se estabeleçam

O estado de desenvolvimento atingido pelos picos de temperaturas elevada também é determinante uma vez que influencia os níveis de reserva

de lípidos (Denis et al., 2011), .

as aplicações de enxofre, amplamente

utilizadas na região do Douro; o enxofre tem sido apontado como uma das principais causas da ausência ou baixo desempenho dos tricogramas

na vinha, tendo sido apontadas taxas de mortalidade da ordem dos 80-99%

de adultos (Hassan et al., 1994).

a baixa pressão da praga que não motivou os tricogramas a deslocarem-se, das bordaduras e outros biótopos

(onde hibernam e têm maior disponibilidade de hospedeiros) para

o interior da parcela

de acordo com Moreau et al. (2009), poderá interferir através de 3 modos: (1) existência de compostos inibidores de postura ingeridos pela traça-da-uva

enquanto larva e passados para os ovos; (2) inexistência de compostos que estimulem o parasitismo; (3) o tamanho dos ovos de traça-da-uva

tornando-os mais ou menos apetecíveis pelo conteúdo nutritivo

que possuem para o desenvolvimento da descendência

as flutuações de temperatura também infuenciam fortemente o

desempenho dos parasitóides (Firake e Khan, 2014).

O período de Abril-Maio, é referido como sendo o período de maior

actividade dos tricogramas, coincidindo com a 1ª geração da

traça-da-uva; porém a ocorrência de ambas as espécies (traça-da-uva e

tricogramas), parece não estar bem sincronizada e aparentemente, o

período de actividade dos tricogramas ocorre antes do pico de posturas da 1ª

geração das traças L. botrana e E. ambiguella (Barnay et al. 2001).

- Barnay O., Hommay G., Gertz C., Kienlen J. C., Schubert G., Marro J. P., Pizzol J., Chavigny P. (2001). Survey of natural populations of Trichogramma (Hym., Trichogrammatidae) in the vineyards of Alsace (France). J. Appl. Ent., 125: 469-477.

- Denis, D., Pierre J.S., van Baaren J. e van Alphen, J.J.M. (2011). How temperature and habitat quality affect parasitoid lifetime reproductive success—A simulation study. Ecological Modelling, 222: 1604–1613.

- Firake DM, Khan MA. (2014). Alternating temperatures affect the performance of Trichogramma species. Journal of Insect Science14:41. Available online: http://www.insectscience.org/14.41.

- Hassan, S.A. (1994). Strategies to select Trichogramma species for use in biological control. In: Wajnberg, E. e Hassan S.A. (eds). Biological control with egg parasitoids. C.A.B. International Wallingford, U.K.: 55-71.

- Moreau, J., Richard, A., Benrey, B., Thiéry D. (2009). Host plant cultivar of the grapevine moth Lobesia botrana affects the life history traits of an egg parasitoid. Biological Control 50: 117–122.

- Nasr FN, Korashy MA, Rashed FFM. (1995). Trichogramma evanescens West. (Hym., Trichogrammatidae) as an egg parasitoid of Grape Moth Lobesia botrana (Den. & Schiff.) (Lep., Tortricidae). Anz. Schãidlingskde., Pflanzenschutz, Umweltschutz 68, 44-45.

- Reznik, S.Y.A, Voinovich, N.D e Vaghina N.P. (2009). Effect of temperature on the reproduction and development of Trichogramma buesi (Hymenoptera: Trichogrammatidae). Eur. J. Entomol. 106: 535–544.

- Tavares, J., Oliveira, L., Teixeira, R., Anunciada, L., Moreira, I., Santos, F., Madeira, D., Henriques, L.& Matias, H. (1989). Controlo biológico da traça-da-uva Lobesia botrana DEN & SCHIFF (Lep., Tortricidae) pelo emprego de Trichogramma cacoeciae MARCHAL (Hym., Trichogrammatidae). Boletim da Sociedade Portuguesa de Entomologia, 103 (IV-1): 1-11.

- Thiéry, D. (2008). Les tordeuses nuisibles à la vigne. Féret Publication, Bordeaux, France. - Villemant, C., Delvare, G., Martinez, M., Sentenac, G., Kuntzmann, P. (2011). Parasitoïdes de tordeuses. In Sentenac G. La faune auxiliaire

des vignobles de France. Editions France Agricole: 119-140.

Co-financiado pelo Programa de Desenvolvimento Rural – Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território – Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural – A Europa investe nas zonas rurais.

10º Encontro Nacional de Protecção Integrada Beja, Instituto Politécnico de Beja 2 e 3 de Maio de 2014

Disponibilidade de hospedeiros

Casta

Temperatura

Data de amostragem

Tratamentos fitossanitários

Agradecimentos: Os autores agradecem aos proprietários das Quintas envolvidas , terem permitido o acesso às mesmas.