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1 Revista Super Sul {Jul./Ago./Set. de 2012}

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EDITORIAL

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Melina Gonçalves - [email protected]

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A economia é curiosa dependendo do ângulo sob o qual é vista. Por exemplo, se o dólar sobe é bom para determinados setores que fa-

turam com as exportações, há geração de empregos e melhoria na balança comercial – e até estímulo ao turismo interno. Porém, se o dólar cai, é bom para os importadores e para certos segmentos da sociedade que passam a ter acesso a bens de alto valor agregado que não são fabricados no país. Mesmo diante das turbulências do sobe e desce da moeda americana e da crise inter-nacional, alguns nichos se mantêm blinda-dos contra a crise e ganham destaque na nossa edição: o mercado Pet, o setor de limpeza e o de matinais.

Até parece que os fabricantes de pro-dutos para animais de companhia fizeram promessas para que São Francisco, o prote-tor dos animais, cuja data comemorativa é 4 de outubro. Pode ser que tenham pedido

que intercedesse para manter esse merca-do aquecido, pois o faturamento estimado em 2011, segundo estudo da consultoria GS&MD Gouvê de Souza a ser divulgado em setembro, estima um apreciável número: R$ 11,2 bi. Mesmo que não tenha ocorri-do uma explosão de crescimento, em dois dígitos, como disse o gerente de Inteli-gência de Mercado Newton Guimarães, os índices seguem positivos. E o mais inte-ressante é que esse mercado de quase 50 mil animais tem muito a crescer em todas as suas segmentações.

Em outro setor a situação é semelhan-te e o faturamento, um pouco maior, na casa dos R$ 14 bilhões em 2011. Estamos falando do setor de higiene e limpeza do-méstica. Em um e outro caso, as respostas para as boas vendas e que deixa os segmen-tos longe da crise são parecidas: o aumento de renda dos brasileiros, que agora podem ter acesso a bens e serviços antes fora do

alcance, assim como a melhoria na qualida-de e diversidade dos produtos oferecidos.

Na carona destes dois segmentos por enquanto bem sucedidos, está o de produtos para alimentação matinal. Afi-nal, ninguém deixa de fazer um desje-jum adequado por reclamar da falta de produtos ou preços abusivos. Pode faltar tempo em casa, mas logo adiante ele fará um lanche. Assim, as indústrias do se-tor também lançam novidades, mas um bom café, suco ou achocolatado com um sanduíche, bolacha ou outro acompanha-mento, é indispensável. Senão por prazer, ao menos pela saúde, como descobriu a Nestlé em sua pesquisa com estudantes.

Ah! Muitas novidades nestes setores e em outros de igual importância podem ser conferidas na Expoagas 2012, a princi-pal feira do setor supermercadista do Cone Sul, em agosto, em Porto Alegre. Bons ne-gócios e boa leitura!

Bem longe da crise

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Revista Super Sul {Jul./Ago./Set. de 2012} IHNMAnivdhdyConceitual - Publicações Segmentadas

www.revistasupersul.com.brAvenida Ijuí , 280

CEP: 90.460-200 - Bairro Petrópolis

Porto Alegre - RS

Fone/Fax: 51 3062.4569

Fone: 51 3062.7569

[email protected]

Direção:

Sílvia Viale Silva

Edição:

Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844

Consultoria Editorial:

Júlio Sortica - DRT/RS 8.244

Redação:

Gilmar Bitencourt e Júlio Sortica

Departamento Financeiro:

Rosana Mandrácio

Departamento Comercial:

Alexandre Fabres, Débora Moreira,

Juliano Corrêa e Magda Fernandes

Design Gráfico & Criação Publicitária:

José Francisco Alves (51 9941.5777)

Super Sul é uma publicação da editora Conceitual

- Publicações Segmentadas, destinada a diretores

e principais executivos de pequenos, médios e gran-

des supermercados no Sul do Brasil, além dos exe-

cutivos de grandes redes no Rio Grande do Sul, em

Santa Catarina e no Paraná, bem como fornecedores,

representantes, distribuidores, atacadistas em geral,

e, enfim, à cadeia completa do varejo, da indústria

ao ponto de venda. Também recebem associações,

entidades de classe e órgãos públicos.

Opiniões expressas em artigos assinados não corres-

pondem necessariamente àquelas adotadas pela revis-

ta Super Sul.

É permitida a reprodução de matérias publicadas desde

que citada a fonte.

Tiragem: 12.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacional

das Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

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SUMÁRIOEX

PEDI

ENTE

Com quase 50 mil animais, o mercado Pet cresce e fatura mais de R$ 11 bi no Brasil, As indústrias oferecem ótimas

opções e os produtos ganham espaço nas gôndolas.Pág. 16

E ainda:

Exposuper/SC fecha balanço positivo e lança edição 2013.Pág. 26

Setorial: o Ranking 2011 das Centrais de Negócios no RS. Pág. 36

Matinais: pesquisa mostra importância da primeira refeição realizada no dia.Pág. 40

Empresa: Rede Peruzzo tem a vocação para empreender.Pág. 46

Colunista:Ivam MichaltchukPág. 24ArtigoFrancisco NobrePág. 44Outras seções:NegóciosPág. 10TecnologiaPág. 38LançamentosPág. 48AgendaPág.50

Considerada a principal feira do segmento no Cone Sul, a Expoagas garante novidades. Pág. 30

Setor de higiene e limpeza doméstica diversifica seu mix e ajuda o faturamento. Pág. 12

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Um dos segmentos mais importantes da economia gaú-cha atualmente é o de serviços e, neste universo, o varejo é um dos motores do desenvolvimento, no qual ganha destaque o setor supermercadista. Os destinos

desta comunidade empresarial que atualmente possui 720 as-sociados está a cargo da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), fundada em 21 de janeiro de 1971. Outros números im-pressionam e demonstram a sua força econômica: no total, o se-tor atinge em todo o Estado um faturamento de R$ 17.2 bilhões, representando 6,31% do PIB do RS estimado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), que foi de R$ 273.8 bilhões. Os supermercados cresceram 6,1% em 2011 e projeta-se algo neste sentido também para 2012. No comando desta verdadeira potên-cia está o porto-alegrense Antônio Cesa Longo, economista pós--graduado em Gestão Empresarial e Administração em Marketing.

Neto de italianos, desde jovem Longo conviveu com ativida-des ligadas ao comércio e atualmente é diretor da Cia. Apolo de Supermercados, com sede em Bento Gonçalves (RS). Depois de ser diretor e vice-presidente da Agas, em dezembro de 2002 assumiu o cargo de presidente pela primeira vez e desenvolve ao lado de

seus colegas de diretoria um projeto de interiorização da entidade e de capacitação profissional para gestores e colaboradores do setor, tendo beneficiado mais de 17 mil pessoas. Desde janeiro de 2009 ocupa uma vice-presidência da Associação Brasileira de Supermer-cados (Abras). Em sua carreira o executivo foi vice-presidente do CIC (Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves), presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas local e exerceu cargos na Fecogêneros e na Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS (FCDL). Hoje, é diretor da Federasul.

Também em sua gestão, a Expoagas consolidou-se como a maior feira varejista do Cone Sul, tendo movimentado, somente na edição de 2011, R$ 274,6 milhões em três dias de negócios. Atualmente, as atividades da Agas congregam, por ano, mais de 75 mil pessoas ligadas ao setor supermercadista e à indústria. “Nosso trabalho é em busca de igualdade de condições de competitividade para empresas de todos os tamanhos, da diminuição da informalidade, da simplifi-cação da legislação tributária, da formação de mão-de-obra capaci-tada e do fortalecimento do setor supermercadista e da economia gaúcha”, resume o dirigente. Nesta entrevista exclusiva à Super Sul, Longo comenta sobre conquistas, desafios e posições fortes do setor.

A busca do equilíbrio e o foco

na capacitação

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Antônio Cesa Longo, da Agas

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Revista Super Sul - O setor supermercadista gaú-cho é composto por empresas de vários portes. Qual a missão da Agas e como compatibilizar os interesses de grandes redes e pequenos estabe-lecimentos?Antônio Cesa Longo - É justamente a busca deste equilíbrio que nos motiva. Mais que simplesmente buscar melhores condições para o setor, a grande motivação da Agas é congregar empresas de todos os tamanhos e garantir que elas tenham condições equânimes de disputa.

Super Sul - Quais os principais desafios enfrenta-dos pela Agas nos últimos 10 anos?Antônio Longo - Os principais desafios do setor são, via de regra, o emaranhado das confusas legislações tributárias locais e nacionais, a morosidade dos tribu-nais e a falta de mão-de-obra qualificada. Daí nossos investimentos constantes em capacitação profissional.

Super Sul - E quais as principais conquistas/vitó-rias neste mesmo período?Antônio Longo - Foram muitas. A Agas é pioneira em ações como a Escola Móvel, que percorre todo o Esta-do qualificando profissionais para o setor, o curso su-perior de Gestão em Supermercados em parceria com a UCS, o curso médio de Gestão com seis meses de duração, a criação de um supermercado modelo para treinamentos e muitos outras ações.Também neste período, consolidamos a Expoagas como a principal feira do varejo do Cone Sul, interio-rizamos a entidade e obtivemos grandes vitórias em nossos pleitos ao poder público.

Super Sul - No caso das sacolas plásticas, a AGAS tomou uma posição diferente da Apas e outras associações, pois não recomendou o banimento/suspensão do fornecimento ao consumidor, mas sugeriu a redução no uso e outras medidas. Como chegou a essa decisão?Antônio Longo - Optamos por consultar todas as par-tes envolvidas antes de tomar qualquer decisão que pudesse em breve se revelar prematura. Ao ouvir a po-pulação, 81% dos gaúchos mostraram-se contrários ao fim das sacolas. Não podemos simplesmente transferir a conta das sacolas ao consumidor, sabendo que o problema está na correta destinação deste material. É preciso que as prefeituras ampliem a coleta seletiva, criem e incentivem cooperativas de catadores e façam a sua parte. Estaremos juntos, abraçando nossa res-ponsabilidade e estimulando a redução do uso do plás-tico – mas sem prejudicar o cotidiano dos gaúchos.

Super Sul - Esse caso das sacolas criou uma polê-mica: de um lado, os ambientalistas radicais preo-cupados com a natureza, aliado a setores que ofe-

recem produtos para ocupar esse espaço com custo para o consumidor. De outro, setores que acusam os supermercados de banir as sacolas para vender sacos de lixo. Como a Agas avalia essa questão?Antônio Longo - Os exemplos mal-sucedidos dos lugares que baniram as sacolas plásticas nos dão a certeza de que estamos no caminho certo. Eliminar as sacolas plásticas revelou-se uma questão muito mais comercial do que ambiental, e não concorda-mos com isto.

Super Sul - A Agas tem uma filosofia de ações vol-tadas à melhoria da capacitação e qualidade na oferta de serviços. Quantos comitês existem na entidade e quais seus objetivos?Antônio Longo - Atualmente, são quatro comitês: de Capacitação, com vistas à formação e qualificação de gestores e colaboradores para o setor; de Relacio-namento com o Setor Primário; de Tecnologia da In-formação e das Centrais de Negócios, que objetiva a congregação e a busca por melhores condições para as redes menores.

Super Sul - A Agas está ampliando suas ações junto aos associados do interior do Estado? Onde e como tem atuado e quais os resultados dessas iniciati-vas?Antônio Longo - Certamente este é um dos nossos objetivos. Daí a idéia pioneira da Escola Móvel, que já visitou mais de 90 municípios gaúchos. O veículo para em uma cidade por uma semana, ao longo do ano, levando cursos de capacitação e, mais que isso, trazendo a Agas para perto do associado. Além disso, temos os cursos in company e os “Jantando com a Agas”, encontros periódicos em cidades-pólo do setor.

Super Sul - Quantos cursos são oferecidos aos

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funcionários dos associados? Qual o custo para os associados?Antônio Longo - São mais de 40 cursos, e cada aula demanda um custo diferente. Este valor varia de acor-do com os custos de deslocamento, de estadia dos professores, de carga horário e outros fatores.Neste ano, estamos lançando mais uma iniciativa pio-neira, o Projeto Empregar, que disponibiliza um curso gratuito semanalmente na Capital e no Interior, dentro da programação regular, para formar novos profissio-nais para o setor.

Super Sul - Qual a relação da Agas com outras en-tidades setoriais como a Fecomércio, Federasul, Fiergs, Farsul, Sebrae e outras? Como é possível melhorar esse relacionamento?Antônio Longo - Temos um relacionamento sólido e de diálogo aberto com todos estes órgãos. O objetivo é manter este intercâmbio para que, juntos, busque-mos avanços para o Estado.

Super Sul - O que o poder público, no caso os Governos Federal, Estadual e Municipal poderiam fazer para auxiliar ou fortalecer o setor supemer-cadista?Antônio Longo - Os Governos têm ouvido nossas constantes reivindicações e já comprovamos que, se tivéssemos um livro-caixa, estaríamos credores do Es-

tado, diversas foram as ações de ajuste fiscal que pro-porcionaram a arrecadação. O objetivo é sempre este, o de proporcionar ao poder público ferramentas para que ele cumpra o papel a que foi proposto, o de levar educação, segurança e saúde aos gaúchos.Mas, claro, sem descuidar dos interesses dos super-mercadistas, da indústria e dos consumidores.

Super Sul - O que o consumidor pode esperar dos supermercados em relação à melhorias nos servi-cos, como garantia de qualidade de produtos e agi-lidade no atendimento?Antônio Longo - Os supermercados vêm investindo em atendimento e tecnologia para otimizar seus ser-viços. Quanto à agilidade, o supermercado que não atender plenamente o desejo dos consumidores estará fadado ao fracasso. As empresas que mais crescem são as que mais satisfazem seus clientes.

Super Sul - Em termos de tecnologia, como se pode imaginar um supermercado do futuro?Antônio Longo - As opções são diversas e estão chegando a passos largos, mas ainda somos reti-centes quanto a algumas inovações, como as ven-das online. O consumidor gosta de tocar, cheirar e manusear seu produto antes de comprar, e acredi-tamos muito que o autosserviço seguirá centrado nesta possibilidade.

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Antônio Cesa Longo, da Agas

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01 Longo destaca ações como a Escola

Móvel, a consolidação da Expoagas e a

interiorização

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ECONOMIA Green Card amplia credenciamento nacionalA Green Card prevê um crescimento de 40% em 2012 e, por isso, recentemen-te fechou credenciamento com as redes supermercadistas Walmart, Condor e Super Rede. Através das parcerias, a empresa gaúcha de alimentação e refeição-convênio amplia a base de utilização do cartão Green Card Alimen-tação, que passa a ser aceito em 159 novos pontos nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Com a rede Walmart serão 87 supermercados das bandeiras Super Center e Todo Dia localizados no ES, GO, MG, PR, RJ, SP e MT, além do DF. A partir deste novo acordo, a Green Card se torna parceira de toda a rede Walmart no Brasil. Já com a Condor, a parceria inclui o credenciamento das 34 lojas que a marca possui Paraná. A Super Rede, associação de seis redes do Ceará, num total de 38 lojas no Estado, também estará totalmente cre-denciada à Green Card.

Myatã moderniza unidade da rede em LagesA rede de Supermercados Myatã, com sede em Lages e 09 lojas distribuída pelo município e também em Curitibanos e Perequê, Itapema, programou para dia 29 de agosto a reinaugura-ção da loja da Duque de Caxias, no bairro Conta Dinheiro. Ela foi totalmente reformulada e mo-dernizada, ganhando mais 400 metros quadra-dos de área de vendas , estacionamento cober-to, climatização e outras melhorias, tais como área de panificação e laticínios, novo forro e piso.Foi feita também uma nova área de depó-sito. Ainda na área de vendas, a loja passou de 7 para 10 checkouts.

Condor inaugurou cincolojas em 10 mesesO Condor Super Center inaugurou, dia 31 de ju-lho, em Curitiba, a 35ª loja da rede, o Condor Campo Comprido. Com investimento de R$ 35 milhões, o novo empreendimento contempla conforto, beleza, conveniência e sustentabili-dade. A expansão da rede acontece em ritmo acelerado: só nos últimos dez meses, a empresa inaugurou 5 novas lojas: Colombo, Castro, São José dos Pinhais, Pinhais e agora em Curitiba, mas a sua meta é chegar ao final de 2016 com 45 lojas entre super e hipermercados e um fa-turamento de R$ 4 bilhões, além de expandir sua atuação para outros estados, desde que se apresentem como uma boa oportunidade. Em 2011, a rede faturou R$ 2,136 bilhões, ficando em 9º lugar no ranking nacional. Para 2012, a expectativa é crescer 20% no faturamento, mantendo-se entre as 10 maiores do Brasil.

Grupo Petrópolis abre CD em PalhoçaO Grupo Petrópolis, segundo maior do setor cervejeiro no país, inau-gurou em julho, no Centro Empresarial de Palhoça, a sua unidade de autosserviço de SC, projetada para cobertura total do Estado. Este CD é uma unidade parte integrante da operação Autosservico Brasil, pos-suindo cerca de 10.000 m² de área de armazenagem contemplando até 3.000 posições de paletes. O grupo produz as marcas Crystal, Lokal, Itaipava, Black Princess, Petra e Weltenburger, o energético TNT Energy Drink, a vodca Premium Blue Spirit Unique e o Blue Spirit Ice. A com-panhia participou este ano pela primeira vez da Exposuper - Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para Supermercados e já garantiu presença em 2013, de 18 a 20 de junho em Joinville (SC).

Giassi inicia expansão em JoinvilleA tradicional rede Giassi informou que co-meçou em julho a preparação do terreno que receberá a segunda loja em Joinville, na rua Padre Kolb. As obras iniciam na se-quência. O projeto é de 22 mil m2 de área construída e terá 35 checkouts. O empre-endimento terá quatro pisos, com amplo espaço para estacionamento. A previsão de inauguração é no primeiro quadrimes-tre de 2013. A unidade vai criar de 400 a 450 empregos. Atualmente, a rede tem 12 lojas.

Pão de Açúcar acelera novas aberturasAs redes de varejo se mobilizam para superar um ano difícil e fraco de aquisições. Por isso, setores de varejo precisam retomar o crescimento orgânico para entregar resultados em 2012. O Grupo Pão de Açúcar (GPA) acelerou o ritmo de aberturas neste ano, em relação a 2011, segui-do pelo Walmart e Carrefour, nessa ordem. Esse número tem sido acompanhado mais de perto pelos analistas porque a expansão orgânica deve explicar o desempenho dos grupos varejistas em 2012. O GPA Alimentar, que reúne a operação de supermercados, hipermercados e atacado, abriu 19 lojas de janeiro a junho, segundo anúncios oficiais de abertura informados ao mercado. Balanço semestral de 2011 mostra que esse número foi de apenas três lojas no mesmo intervalo do ano passado (as conversões superaram as aberturas).

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Em Alta:Redução do ICMS da bebida de soja. Uma recorrente reivindicação da Agas ao Governo Estadual/RS foi atendida em julho. Depois de diversos encontros e debates com o governador Tarso Genro e o secretário estadual da Fazenda, Odir Tonollier, a Sefaz/RS reduziu o ICMS da bebida soja, de 25% para 17%. O anúncio foi feito no dia 19/07, quando Tarso explicou os detalhes de um pacote de medidas de redução tributária e incentivos a investimentos para beneficiar a agricultura e a indústria, com a meta de reverter os prejuízos ocasionados com a estiagem e a crise global. A vigência da redução para a alíquota da bebida de soja é de 1º de setembro até 30 de junho de 2013.

Isenções para carne. Em debate sobre a cadeia produtiva da cadeia da bovinocultura de corte, realizada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, o presidente da Abras, Sussumu Honda, foi enfático: “O Brasil é o País que mais tributa a cadeia alimentar”, disse. Na audiência pública realizada em 7 de agosto, em Brasília, Honda pediu a isenção do PIS/Cofins para toda a cadeia de carne bovina, tendo em vista a importância dessa proteína na alimentação da população brasileira.

Em Baixa:Gaúchos desconfiados. O levantamento da Intenção de Consu-mo das Famílias Gaúchas (ICF-RS), feito pela Fecomércio, mostrou que, em julho, os consumidores ficaram mais receosos. O índice, que varia de zero a 200 pontos, alcançou 126,3 pontos, 5% me-nos do que no mês anterior e 4% abaixo do nível alcançado em julho de 2011. Para o presidente da entidade, Zildo De Marchi, o resultado é reflexo direto das revisões para baixo na previsão de crescimento do PIB nacional, que era estimado em 5% e que, de acordo com o Banco Central, deve ficar em 2,5%. “No Rio Grande do Sul, também convivemos com o impacto da estiagem”, expli-cou De Marchi.

Caso sério. O Mercosul continua um caso mal resolvido, principal-mente com a Argentina. Nos últimos tempos a importância do mer-cado argentino para os exportadores brasileiros tem ficado cada vez mais reduzida. Nos sete primeiros meses deste ano, a participação da Argentina nas vendas externas totais do Brasil caiu de 8,9% para 7,5%. De janeiro a junho deste ano, as exportações de produtos bra-sileiros dirigidos ao mercado argentino foram de US$ 10,283 bilhões. É uma queda de 18,4% em relação ao total de vendas.

ALTOS & BAIXOS

INDÚSTRIA

Ambev negocia nova fábrica no ParanáMuitas empresas projetam expansão ainda em 2012. Em agosto, representantes da Am-bev estiveram reunidos com o governador do Paraná, Beto Richa, para negociar a ins-talação de uma nova fábrica de cerveja e refrigerantes no interior do Estado. “Estamos trabalhando forte para atrair novos investimentos produtivos. As negociações com a Ambev estão avançando bem”, disse o governador em comunicado. No encontro, que teve a participação do presidente da Ambev, João Castro Neves, os executivos da área de Relações Corporativas da companhia, Milton Seligman e Marcus Galeb, os secretários da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, e o da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, o Estado apresentou os mecanismos de incentivo do programa Paraná Competi-tivo aos diretores da AmBev.

Brasil em CódigoA GS1 Brasil, Associação Brasileira de Auto-mação, realizou no mês de junho passado o Brasil em Código – II Conferência Interna-cional de Automação e Logística, no Shera-ton WTC, em São Paulo (SP). O ponto alto do evento foi o debate sobre as tendências tecnológicas e automação no novo cenário econômico na busca por integração, rastre-abilidade, eficiência e rentabilidade. Entre as palestras realizadas no encontro des-tacam-se as apresentações da diretora de customer service da Unilever, Flávia Villani, que falou sobre a logística apoiando o en-gajamento do cliente, e do vice-presidente executivo do Grupo Pão de Açúcar, Hugo Bethlem, que abordou a adoção de tecnolo-gias gerando novos níveis de demandas no varejo. Sustentabilidade e rastreabilidade foi o foco da palestra de Bethlem.

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Em passado recente, quando alguém comen-tava em fazer compras no supermercado, logo vinha à cabeça uma lista com foco em alimentos. Isso não significa que outros

itens não fizessem parte da relação, mas o desta-que era para a comida. Na atualidade este conceito sofreu mudanças, os produtos de higiene e lim-peza doméstica, que não eram prioridade, agora ganham cada vez mais espaço nas gôndolas e nos carrinhos de compra dos consumidores, aumenta-do a sua participação no faturamento do varejo.

Os números apresentados pela Associação Bra-sileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla) comprovam o bom desempenho do setor. Conforme o balanço de 2011 apresentado pela en-tidade, o segmento obteve um crescimento de mais de três pontos percentuais acima do PIB, atingindo a marca de 6,7%. “O resultado corresponde a um fatura-mento de R$ 14,4 bilhões num segmento que emprega mais de 21 mil pessoas no país. No ano de 2010, o faturamento foi de R$ 13,5 bilhões”, destaca a Abipla.

A instituição observa que o setor vem apresen-tando, há vários anos, um resultado positivo e estimu-lante às indústrias, “consolidado pela essencialidade de seus produtos, que estão diretamente ligados à saúde e ao bem-estar da população”, complementa.

A Bombril ratifica o bom momento do mercado de limpeza doméstica. De acordo com a empresa, o instituto de pesquisa Nielsen informou que o setor apresentou um crescimento de 4%, no ano passado. “A Bombril cresceu o dobro no mesmo período (8%), ganhando market share e ainda mais importância no mercado”, comenta o diretor comercial e de Marke-ting e P&D da companhia, Marcos Scaldelai. Segundo o executivo a expectativa para 2012 é de crescer 14% em relação ao ano passado.

No mesmo cenário otimista, a paranense Crivialli comemora um crescimento de 20% no período. Segun-do a gerente industrial, Sandra Margarete Brescansin Cantagalli, o setor está em alta, mas salienta a difi-culdade de o consumidor brasileiro em se adaptar aos produtos concentrados, valorizando muito as embala-gens “e não a eficiências do produto em si”, salienta. Dessa forma, a gerente destaca que ocorre o aumento do valor do item por conta da embalagem.

{Aumento de renda impulsiona ven-das} Para a Abipla, o aumento de renda do brasilei-ro é uma das razões deste bom desempenho, o que

tem delineado um novo perfil de consumidor muito mais atento às novidades e disposto a comprar pro-dutos que, além das funções tradicionais de limpar e desinfetar, agregam funções ligadas ao bem-estar, proporcionando um clima mais agradável. Outro fa-tor, destacado pela entidade é a inovação e a dis-ponibilidade de produtos diferenciados no mercado, que atendam consumidores cada vez mais exigentes e um número crescente de pessoas.

A associação acrescenta que os diferenciais dos produtos de limpeza nacionais também contribuíram para o crescimento das vendas do setor. Destaca entre eles, o uso de componentes e fragrâncias ligados à bio-diversidade brasileira; o desenvolvimento de novos for-matos e fórmulas de produtos; o dinamismo para criar produtos que tragam agilidade, rapidez e facilidade; a adequação dos mesmos aos hábitos de consumo da população local. “Além da alta qualidade com preços competitivos, com um portifólio suficiente para aten-der aos diferentes perfis de consumidores”, observa.

A gerente industrial da Crivialli conta que vários fatores foram responsáveis pelo crescimento registrado pela empresa. Entre eles, destaca a confiabilidade da marca, a qualidade dos produtos, a logística aprimorada da empresa e, por fim, a questão do valor dos produtos. Segundo ela o setor de higiene e limpeza doméstica re-presenta cerca de 80% do faturamento da companhia, que conta com 150 itens no seu mix para o segmento.

Marcos Scaldelai observa que o aumento da ren-da da população é um dos fatores que tem impulsiona-do as vendas da Bombril, “pois hoje é grande o poder de compra da nova mulher da classe C, que passou a investir mais em produtos considerados essenciais”, acrescenta. O diretor salienta que outros fatores que impactaram positivamente no desempenho da empre-sa, são as ações nos pontos de venda com objetivo de

De vento em popaSetor de

higiene e limpeza

doméstica se mantém em crescimento nos últimos

anos, com alta acima do PIB

em 2011*.

Higiene e Limpeza Por Gilmar Bitencourt

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01 Para a Abipla, o aumento de renda

do brasileiro é uma das razões do bom

desempenho

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dar visibilidade aos produtos da marca. Ele observa que, em paralelo, houve a retenção de antigas con-sumidoras e a conquista de novas clientes, princi-palmente as mulheres mais jovens (a penetração na faixa até 29 anos saltou de 65,8% para 71,9% em um ano que vem movido por inovação). “Também investimos em portifólio correto e correspondente às expectativas do consumidor”, salienta.

O diretor explica que a Bombril pretende con-tinuar crescendo na categoria de higiene e limpe-za, para isso está investido na inovação e refor-mulação do seu catálogo. Scaldelai revela que no primeiro semestre a empresa lançou 24 produtos, como o Mon Bijou Dose única, Mon Bijou Baby, Mon Bijou Bag, Mon Bijou Perfumador de Roupas, Vantage Power, No Ar Spray (Melissa e Le Lis), Pra-tice Limpador de Eletroeletrônicos e Limpador de Eletrodomésticos, Lysoform Spray, Sapólio Limpa Quintal e Limpa Alumínio e Limpex Gigante.

Entre os lançamentos a Bombril, destaca o Mon Bijou Perfumador de Roupas. De acordo com empresa, o Mon Bijou, que está presente em todas as etapas de cuidados com as roupas – lavar, amaciar, passar e guardar, agora vai deixar o cheiro de roupa lavada e amaciada por mais tempo com o perfumador. Em spray de fácil aplicação, o novo produto pode ser usado em roupas de cama, banho e tecidos em geral, perfuman-do delicadamente as peças e sem manchá-las. “Basta borrifar o perfumador na roupa ou tecido, aguardar al-guns minutos até a completa secagem e pronto,roupas perfumadas por muito mais tempo”, explica. O lança-mento está disponível em duas fragrâncias exclusivas: Pureza e Harmonia, ambas em embalagens de 300 ml. O preço sugerido do produto é R$ 9,99.

A novidade da Bombril integra o catálogo da em-presa, composto por cerca de 500 produtos voltados para a limpeza doméstica. O portifólio da companhia está dividido em 29 marcas e 55 categorias. “Os pro-dutos Bombril estão presentes em praticamente 100% dos lares brasileiros”, acrescenta a companhia.

{Disputa saudável no varejo} Assim como ocorre com a indústria, o varejo também regis-trou o crescimento nas vendas de produtos de higie-ne e limpeza em geral. Este é o caso da rede Walmart, que no ano passado teve uma alta de 11%. Diante deste desempenho, o gerente comercial Região Sul, Everson Colaço, destaca que o setor tem ganhado destaque como categoria muito importante para o crescimento das lojas da empresa.

O executivo explica que o desenvolvimento do setor tem sido puxado pelo amadurecimento do padrão de consumo dos brasileiros, cada vez mais exigentes com qualidade e com produtos de melhor desempenho. “Por isso, a indústria tem apresentado muitos lança-mentos e investido forte na mídia para divulgá-los”,

observa. Como exemplo o gerente cita o lançamento da marca de produtos de limpeza da casa, MR Músculo das SC Johnson, presente nas principais mídias.

Colaço acrescenta que a disputa pelo mercado brasileiro por grandes multinacionais como Unilever, P&G, Colgate e Reckitt tem sido muito saudável para as vendas da categoria de limpeza para roupas e da casa, com constantes lançamentos de extensão de linha e de novas marcas. O executivo fala que o com-promisso do Walmart, de Preço Baixo Todo Dia, tem sido importante para pegar carona no crescimento deste segmento. Comenta ainda que o diferencial de preço médio na categoria está em 10%, em relação à concorrência e isto tem fidelizado clientes na busca pelas lojas da rede como canal de compra para higie-ne e limpeza. “Aliando uma ótima condição de preço a investimentos de mídia, garantimos que o cliente entende que as nossas bandeiras são o lugar ideal

para adquirir o sortimento de produtos cada vez mais diferenciados”, destaca.

De acordo com o gerente, os produtos da área de higiene e limpeza apresentam um desempenho cres-cente, ampliando a sua representatividade nas vendas da empresa. Segundo ele, em 2011, estes itens tive-ram um ganho de rentabilidade na ordem de 4%, ala-vancado principalmente pelo amadurecimento da ca-tegoria de detergentes líquidos, “que mais que dobrou de tamanho nos últimos 12 meses”. Colaço observa que este exemplo ilustra algo que tem sido corriqueiro nos últimos anos para este setor: o aumento do poder aquisitivo dos brasileiros tem permitido uma melhora no padrão de consumo de produtos que antes eram considerados fora do alcance de parte dos clientes.

{Praticidade e sortimento} O gestor do setor de limpeza do Super Muffato (PR), Mauro Silva, também destaca o bom desempenho do segmento. Além dos números registrados pela empresa ele apre-senta os dados da Nielsen para comprovar a sua afir-mação. Conforme a empresa de consultoria, a cesta de limpeza doméstica apresenta no país um crescimento em valor de 4,5% (YTD 2011x2010). Silva acrescenta que a maioria das categorias dessa cesta possui alto

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02 Scaldelai, da Bombril, diz que empresa cresceu 8% e 2011 e a meta é 14% em 2012

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índice de penetração nos lares, tornando o desafio ainda maior. Porém, a ex-ploração de setores que apresentam baixo giro e inovações tem sido o foco na estratégica da indústria e do varejo. Neste sentido, ele diz que a rede tem executado ações com o objetivo de facilitar a decisão dos consumidores no momento da compra em suas lojas.

Conforme o executivo, o zelo pelo lar é essencial para a mulher brasileira, pois a consumidora, ao inte-ragir com a categoria de limpeza doméstica, procura essencialmente praticidade e perfumação nas suas atividades domésticas. Dessa forma, ele comenta que o Grupo Muffato, em paralelo com os parceiros for-necedores, caracteriza seu PDV seguindo exatamente os conceitos de árvore de decisão do consumidor e aplicando a metodologia do GC em 85% das subcate-gorias, adequando o layout e sortimento.

“A oferta de um mix diversificado tem a ca-racterística de disponibilizar a máxima eficiência, acompanhado de economia e praticidade, sendo estas variáveis fundamentais para a mulher, que atualmente esta cercada de compromissos que ultrapassam a bar-reira do lar, por conseguinte, tem seu tempo restrito e precisa de agilidade na conservação do ambiente doméstico, objetivando manter a residência com o máximo conforto e bem estar”, complementa Silva.

O gestor explica que a empresa procura direcio-nar a atenção para inovações e mudanças de conceito, sendo que as categorias focadas apresentam maiores variações percentuais, como por exemplo: purificador de ar, 19,1%; inseticidas, 19,1%; produtos para co-zinha, 18,8%; concentrados de limpeza, 8,9%. Silva informa que atualmente os segmentos relacionados com a perfumação de ambiente têm atraído diversos consumidores para a categoria, aumentado a penetra-ção deste setor nos lares, e essa categoria inclui pro-dutos de alto valor agregado, como exemplo, a linha inovadora da Reckitt Benckiser, HPC (Home Perfume Collection) com apelo na marca bom ar.

As linhas de produtos para cozinha e banhei-ro, segundo observa o executivo, têm apresentando crescimentos significativos, sendo contemplados com vários novos skus (stock keeping unit), variações que oferecem praticidade e eficiência, “como limpadores concentrados com alto poder de corrosão de gorduras dos utensílios domésticos e pia, facilitando o trabalho da mulher”, exemplifica. Em sanitários, diz que o foco é direcionado para a perfumação e limpeza do banhei-ro, com itens que apresentam eficiência na remoção de sujeira e que ao mesmo tempo têm uma fragrância agradável. “Os aromatizantes e desodorizadores sani-

tários estão desempenhando um ótimo papel nesta categoria”, afirma.

Na área de papel higiênico, Silva lembra que a Kimberly Clark apresentou uma novidade para o mercado, o papel de folha dupla que absorve e neutraliza o mau cheiro do cestinho de lixo na sua própria folha. Essa tecnologia também será dispo-nibilizada em todas as variantes de folha tripla. “As inovações são alocadas nos planogramas e sempre desenvolvidos no PDV, com isso aumentamos nosso share de mercado e atendemos nosso consumidor cada dia mais exigente”, informa o gestor.

{A tendência dos concentrados} Já nas categorias consolidadas como detergente para roupa, detergente para louça e amaciantes para roupa, o ges-tor comenta que o desafio é acelerar a migração de pós para os líquidos e de diluível para concentrados, ancorado em benefícios como economia, praticidade e sustentabilidade. Silva revela que as indústrias in-vestem nestas categorias, “e o nosso papel como va-rejista é mostrar para o shopper no PDV as vantagens de utilizar esses produtos; já temos lojas em que o detergente para roupa possui 32% do sell out nos skus de sabão líquido”. Silva comenta que a resposta do consumidor ocorre quando a apresentação da catego-ria é clara. “Sendo assim, para alcançar esses parâme-tros, adaptamos nosso layout adequando os espaços, direcionamos 40% da categoria para líquidos alinhada com as respectivas variantes de pós na vertical. O re-sultado veio em 60 dias e acreditamos que alavancará ainda mais”, avalia.

Para ampliar a vendas destes produtos, o gestor conta que no calendário promocional anual do Super Muffato foram incluídos dois períodos para promover o festival da limpeza, que ocorrem nos meses de abril e novembro. Nestes festivais os pontos extras são mais agressivos. Em alinhamento com os parceiros fornece-dores a empresa coloca promotoras de merchandising no PDV com intuito de abordarem as consumidoras, oferecendo brindes e informações referentes à utili-zação dos produtos comercializados. “As promoções neste período são intensificadas e temos encartes ex-clusivos para limpeza, nesta data exploramos muito a correlação com produtos do bazar, como: vassouras, rodos, panos, baldes, protetores p/roupas delicadas e tênis, capa p/máquina de lavar, etc”, informa.

Higiene e Limpeza

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03 Amaciante da Crivialli, um dos

itens de destaque no mix da empresa

paranaense

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O Brasil é um dos países com o maior número de animais de pequeno porte (Pets), bei-rando os 50 milhões de exemplares, fican-do atrás apenas dos Estados Unidos. Essa

relação de um animal a cada quatro brasileiros exige um verdadeiro arsenal de produtos e equipamentos para atender a uma demanda cada vez mais crescente nesse setor, pois com a melhoria da qualidade de vida as pessoas passaram a dar mais atenção também aos animais de companhia, até aos simpáticos “vira-latas”.

Com foco nesse segmento que teve um movimen-to estimado de R$ 11,26 bilhões em 2011, a consul-toria GS&MD Gouvêa de Souza fez um levantamento – Estudo Pet Brasil 2011 - inédito com 820 pet shops em todo o Brasil, sobre os fatores envolvidos na venda

de produtos e serviços pet para o consumidor: O que é feito hoje e quais as principais tendências? O que poderia ser aprimorado ou implantado? O que fazer para vender mais e melhor produtos e serviços pet? Os dados finais serão divulgados em um fórum no Hotel Renaissance (SP), no dia 25 de setembro.

Porém, o Gerente de Inteligência de Mercado da empresa, Newton Figueiredo, revelou números com-parativos de anos anteriores além de uma estimativa para 2011 e comentou sobre o comportamento do setor. Por exemplo, ao avaliar o Dimensionamento do Mercado, disse que “o crescimento nas vendas é real, mas não há explosão tipo dois dígitos”: de 2009 para 2010 o crescimento foi de 8,5% e o mercado faturou R$ 8,82 bilhões; de 2010 para 2011 o aumento foi de

Ganhando espaçoscom raça

Mercado PET

Estudo da consultoria

GS&MD revela crescimento e

vendas mais fortes nas pet shops,

mas o espaço aumenta nos

supermercados.

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4,5%, saltando para R$ 10,14 bilhões e a estimativa é que em 2011 o mercado gire em torno dos R$ 11,26 bi citados acima. Confira no quadro a Segmentação do Mercado para cães e gatos em cada atividade re-lacionada aos animais.

De acordo com o consultor da GS&MD, as vendas nas pet shops dominam o setor por questões espe-cíficas. Ele diz que o atendimento é mais profissio-nal, quase sempre há um veterinário ou especialista presente, além de variedade de produtos, de rações a medicamentos. Isso leva as pet a concentrar cerca de 68% da comercialização. “A presença do pequeno varejista é importante para este canal, pelo afeto no atendimento e no tratamento diferenciado, muitas ve-zes chamando o animal pelo nome”, destaca.

O comércio de varejo, como os supermercados, enfrentam dificuldades como a baixa profissionali-zação e pouca maturidade no tratamento desse tipo de atividade. Guimarães ressalta também que o va-lor agregado de outros produtos ocupa o espaço de muitos itens nas gôndolas. “Quando os supermercados puderem propiciar mais qualidade nesse atendimento, certamente vão crescer”, pondera. O sell out por canal mostra que os súpers estão com 15,2% do mercado.

Veja os demais: pet shops – 68,3%; Produtos Agrí-colas/Aviculturas – 8,8%; Megalojas Especializadas – 5,5% e outros (e-commerce,farmácias etc) – 2,2%.

O crescimento do setor é um fato indiscu-tível e um dos focos do estudo da GS&MD foi saber o que as pessoas gastam, em média, para proporcionar uma vida legal para seus bichi-nhos. Em alguns casos os valores são expressi-vos, como pode comprovado na tabela de gasto médio anual com os pets.

{Fraldas descartáveis e lenços ume-decidos Petlimp} O universo de produtos para animais de estimação desenvolveu-se de forma fan-tástica nas últimas décadas. Se antes o máximo que um apaixonado por cães e gatos, por exemplo, podia oferecer a seus “amigos” eram algumas rações espe-ciais, medicamentos, mas raros acessórios para dis-tração e conforto. Poucos imaginam que o portfólio de algumas indústrias como a Arrayanes, com sede em Porto Alegre (RS), inovam com uma linha direcio-nada ao bem estar dos animais. Com a experiência na fabricação de itens para uso humano, especialmente bebês, a empresa investiu no mercado pet e ofere-ce, por exemplo, fraldas descartáveis e tapetes para cães, granulado higiênico para gatos e agora lenços umedecidos para higiene geral.

As Fraldas Descartáveis, talvez a linha mais curiosa do catálogo é uma solução para casos especí-ficos como incontinência urinária, pós operatório, fi-lhotes e cães não adestrados. Têm formato anatômico, praticidade de uso e gel superabsorvente que fazem da fralda descartável para cães Petlimp a melhor aliada para manter a casa e o animal com mais higiene. São oferecidas em três tamanhos: P, M e G. Já os Lenços Umedecidos Petlimp são macios, resistentes, não con-têm álcool e substituem com vantagens o papel higi-ênico, indicados para limpar orelhas, patas, focinhos e após as necessidades fisiológicas de cães e gatos.

Outros produtos interessantes são os tapetes higiênicos Petlimp para uso veterinário e o granu-lado higiênico para gatos. O tapete possui gel su-perabsorvente que deixa o ambiente limpo e seco além de eliminar odores desagradáveis. É de fácil colocação e, por conter atrativo canino, é o produto ideal para condicionamento de filhotes e adultos. O gato é um animal higiênico e que procura “es-conder” sua urina e dejetos. Por isso, o Granulado Higiênico Petlimp foi especialmente desenvolvido para proporcionar uma ação rápida e eficaz na ab-sorção de líquidos e odores produzidos. Produzido a partir de argilas selecionadas e de alta qualidade, proporciona alto poder de absorção de líquidos e é mais econômico. O sucesso da linha atual estimula novas criações e depois dos lenços umedecidos a Arrayanes apresentará novos lançamentos.

Mercado PET

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01 A indústria gaúcha Arryanes fabrica

fraldas descartáveis e outros itens interessantes

02 Guimarães,da GS&MD Gouvêa

de Souza coordenou um estudo inédito

sobre o setor

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{Limpador Ci-tronela e Alpo Re-ceitas} Outra empresa que está descobrindo o potencial do mercado pet é a Crivialli do Bra-sil, com sede em Maringá e que já tem nas linhas de produtos para a área de higiene e limpeza animal, um percentu-al bem representativo de vendas. Sandra M.B. Cantagalli, da Gerência Industrial, revela que o catálogo é variado: “Oferecemos shampoos, loções, eliminador de odores e agora uma novidade que estamos lançando que é o Limpador Citronela”, anuncia. Ele tem função de aspersão = repelente de insetos e função multiuso = limpeza sem enxágue.

A Nestlé Brasil, por sua vez, demonstra grande carinho pelo mercado pet, a ponto de ter uma divisão só para isso, a PURINA®. Neste caso, a empresa desta-ca as marcas de um modo geral, direcionadas a cães e gatos. “A Nestlé PURINA® possui um portifólio amplo e diversificado de produtos super premium e premium para atender cães e gatos de todos os estágios e es-tilos de vida. Os itens vão desde rações desenvolvidas cuidadosamente para suprir as necessidades nutricio-nais de cães e gatos, até biscoitos que auxiliam à saúde bucal dos cães”, informa.

Entre as novidades, está a linha Alpo Receitas Caseiras, que chega aos pontos de venda com novas embalagens. “Mais informativas, elas ajudam o con-sumidor a fazer sua escolha. Também destacamos os novos sites de Pro Plan, Dog Chow e Cat Chow, que au-xiliam os consumidores a cuidarem de seus pets, além de dar informações sobre a saúde e bem estar dos animais, como nutrição, saúde, dicas de como preve-nir doenças e tirar dúvidas sobre castração, cuidados básicos, higiene, entre outros”, avisa.

{Qualidade e chocolate no Sul} O Rio Grande do Sul tem se revelado um grande pólo de indústrias para o setor, muitas com destaque, como a Nutrire, com sede em Garibaldi, na Serra Gaúcha. Com uma linha diversificada, os princi-pais produtos fabricados pela Nutrire são: Monello Premium, Birbo, Bandit e Comanche. “As novida-des são as novas embalagens da linha Birbo (a partir de setembro), e a linha de Snacks Monello Delice (a partir de outubro)”, destaca Christian de Abreu, do departamento de marketing.

A Nutrire investe constantemente em tecnolo-gia e desenvolvimento de seus alimentos, desde as

matérias-primas utiliza-das, que são submetidas à análises em qualifica-dos laboratórios, até a entrega dos produtos no ponto de venda. A em-presa ressalta que todos os processos estão in-seridos nas normas das Boas Práticas de Fabri-cação, que garantem a qualidade de acordo com regulamentos técnicos.

Agora, imagine um cão comendo chocolate sem risco de problemas colaterais e um gato fa-

zendo um “xixi” de forma higienicamente correta. Isso é possível, pois a Hercosul Alimentos, que nasceu em 2001 em Ivoti (RS), produz rações para cães, gatos, pássaros e hamsters. Ela comercializa cinco marcas de alimentos completos: Adore 100% nuggets, Three Dogs Premium, Three Cats Premium, Primogato, Pri-mocão, Átila e Apolo outras 3 marcas de snacks: Adore Páscoa, Bifinhos Three Dogs e Snaks Adore Odor Off além da sua linha completa para pássaros Three Birds, informa a empresa.

Enfim, em 2007, depois do sucesso do Ovo de Páscoa Adore para cães, a Hercosul lançou no mer-cado outra novidade inovadora para seus mascotes: a linha de Snacks Adore “Odor Off”. 100% naturais, os snacks foram desenvolvidos especialmente para neu-tralizar o odor forte das fezes e da urina, caracterís-ticos dos cães e gatos. Segundo o gerente de vendas Marcelo Erich, o extrato de yucca está presente em todos os produtos da Hercosul, mas nos Snacks Adore Odor Off sua concentração é muito maior, o que resul-ta em sua grande eficiência.

A Hercosul também destaca os investimentos em inovação, qualidade e atendimento e que cumpre todas as normas de segurança alimentar. Outro des-taque da empresa é o processo desenvolvido no canil onde são mantidos e bem tratados mais de 100 cães de diferentes raças e idades, especialmente treinados para a realização dos mais diferentes tipos de testes, todos amigáveis ou minimamente invasivos.

{Estratégias, crescimento e proje-ções} Em um mercado altamente disputado não foi fácil para a Arrayanes alcançar o sucesso. Rena-ta Santos destaca os diferenciais e estratégias que a empresa utilizou. “A Arrayanes prima por colocar na fabricação de seus produtos, a mesma qualidade e profissionalismo que dedica aos seus produtos de uso humano. Ou seja, desde a seleção das matérias primas, quanto aos demais cuidados nos padrões de fabrica-

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03 Novidade: Alpo Receitas Caseiras chega aos pontos de venda com embalagens informativas]04 Para gatos: a gaúcha Nutrire lança em setembro a ração Birbo em novo visual

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ção, como controles de peso, rastreamento de lotes, e demais testes de qualidade, seguem os mesmos padrões rotineiro dos demais itens de fabri-cação de nossa empresa”, revela.

Sobre o crescimen-to do setor e novas pro-jeções, a Arrayanes acha que ainda há muito a ex-plorar. “O mercado pode ainda ser considerado novo e cremos que os próximos anos reservam para o Brasil um grande amadurecimento e uma maior profissionalização

do mesmo. Existem até características que se asse-melham ao nosso outro mercado atuante, o de fraldas descartáveis de uso infantil e adulto, que há cerca de 20 anos era praticamente restrito sua comercialização ao segmento específico do canal farma. Bem diferen-te dos dias atuais, onde as grandes redes abriram de forma muito ampla seus espaços nas lojas, sendo fral-das tanto de uso infantil como adulto, já considerados itens de alto giro, correlatos por exemplo de papel higiênico e portanto “vedetes” ainda dos tablóides de ofertas”, compara Renata Santos.

Por questões estratégicas, a Nestlé não divul-ga informações próprias sobre crescimento e vendas. “Mas podemos citar que, de acordo com dados Nielsen, o mercado de alimento seco para gatos cresceu 6,7% em 2011 se comparado ao ano anterior, registrando, portanto, um crescimento maior do que o segmento total de pets, que teve incremento de 6,3% em valor. Ainda de acordo com o instituto, em 2012 o segmento de alimentos premium, já é responsável por 48% do volume de vendas e 67% do valor de faturamento da categoria nos auto serviços e canal tradicional (não inclui pet shops)”, ressalta a Nestlé Brasil

A praticidade faz parte da estratégia da Crivialli para conquistar mercado, a julgar pelo comentário de Sandra Cantagalli. “Nosso diferencial é ter produto de

qualidade com embalagens próprias para autos-servi-ço e com bom apelo visual, além de entrega rápida”, condensa a executiva. Ela revela também que o cresci-mento em 2011 foi de 15% e que a projeção para 2012 é alcançar 20%. Para completar, a executiva destaca o otimismo da empresa com o setor. “A linha Pet é uma crescente em nosso portifólio de vendas, vale a pena investir nela”, completa.

O século mudou, o comércio evoluiu e a Ar-rayanes aguarda pela sintonia entre todos os setores. “Assim como o varejo, espera-se ainda o mesmo ama-durecimento e profissionalização das indústrias abas-tecedoras desse mercado, ocorrendo junto a isto, uma depuração do mesmo, prevalecendo na disputa apenas empresas capacitadas a cumprir as normas de legisla-ção que certamente estarão cada vez mais específicas e rígidas”, avalia Renata. “Ou seja, linhas de xampus, alimentos, confecções e até mesmo acessórios que hoje ainda tem parte de sua produção caracterizada por “fabriquetas” de fundo de quintal, se estinguirão, perdurando no controle, empresas sérias e tradicionais como a Arrayanes, que já possui 21 anos de existência e tradição”, alerta.

Para Christian Abreu, da Nutrire, o maior diferen-cial da empresa é a qualidade.”Uma política de preços justa, onde oferecemos produtos com alto valor nu-tritivo e que trazem satisfação ao consumidor”, res-salta o executivo. Quanto ao desempenho, ele está otimista. “Em 2011 tivemos um crescimento de 15%, esperamos alcançar 20% em 2012”, finaliza.

{A parceria dos supermercados } “Os supermercados são o ponto final de contato com o consumidor, por isso, é essencial a boa exposição e o gerenciamento de categoria adequados. Assim é pos-sível que as duas pontas da cadeia sejam favorecidas: consumidor e estabelecimento, com o consequente incremento nas vendas. O gerenciamento de categoria facilita o consumidor na hora da compra, o que reflete no aumento das vendas do supermercadista/varejista, por isso, é fundamental nos pontos de venda.” Essa é a avaliação inicial da Nestlé sobre o papel dos súpers no mercado pet.

Segundo a empresa, é importante ressaltar que a Nestlé investe em pesquisas e observações para en-

Mercado PET

05 A Crivialli cresce no mercado com

uma linha de itens para limpeza e

petiscos

06 Produtos diferenciados como caixas de transporte

também fazem sucesso

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O compromisso do Walmart, de Preço Baixo Todo Dia, segundo o executivo, tem sido extremamente im-portante para pegar carona no crescimento da catego-ria. Ele diz que o diferencial de preço médio nessa área está em 10%, em relação à concorrência, e isto tem fidelizado clientes na busca pelas lojas da rede como canal de compra para pet.

Quanto à avaliação do crescimento desses se-tores nos últimos anos, Colaço destaca que além da crescente representatividade no total das vendas, elas tem sido incrementada por produtos com rentabilidade acima da média dentro de cada categoria. “No último ano, as rações úmidas para cães e gatos tiveram cres-cimento de 90%, o que fez com que a categoria PET tivesse um ganho de 5% em rentabilidade em relação a 2011”, revela.

O executivo diz que exemplos como este ilustram algo que tem sido corriqueiro nos últimos anos para este setor: o aumento do poder aquisitivo dos brasi-leiros tem permitido uma melhora no padrão de con-sumo de produtos que antes eram considerados fora do alcance de parte dos clientes. Por isso, as pessoas experimentam lançamentos de produtos com apelo de maior praticidade, conforto e melhor performance. “Acreditamos que este cenário continuará vigente nos próximos anos e continuaremos investindo em exposi-ções diferenciadas para as novas categorias de produ-tos desenvolvidos por nossos fornecedores”, diz.

A rede Muffato faz uma avaliação extremamen-te positiva sobre a parceria com os supermercados no segmento pet, segundo Oseias Santana, do Gerencia-mento por Categorias. “O grupo visualiza a categoria de pet como um dos principais segmentos da cesta de bazar, disponibilizando sempre um espaço adequado no PDV, investindo em comunicação visual e direcio-nando principalmente os investimentos nas embala-gens de 8 kg e 12 kg. Pelo fato da categoria de pet ser altamente rentável, contribuindo com uma margem superior as demais categorias do varejo sempre utili-zamos anúncios na mídia digital e impressa, ofertando

tendimento do comportamento de compra das catego-rias, assim como as oportunidades que possam ajudar o consumidor a vivenciar uma melhor experiência de compra. “Para que o varejista obtenha mais sucesso nas vendas, é importante que ele ofereça um mix com-pleto de produtos, garanta bom preço e boa visibili-dade. Desta forma, o consumidor terá mais praticidade no momento da escolha. Apresentar produtos diferen-ciados e de alta qualidade que garantam a satisfação dos consumidores é essencial”, aconselha a empresa.

Para Sandra Cantagalli, da Gerência Industrial da Crivialli a relação é objetiva. “Estas formas comerciais são de suma importância, pois é onde o produto chega ao conhecimentos dos consumidores e onde os núme-ros são gerados”, explica. Christian Abreu, da Nutrire, compartilha desse sentimento. “Os supermercados são parte fundamental entre todos os compostos de varejo que atendemos. Provocam uma grande visibilidade de nossos produtos, e alavancam a venda em todos os outros setores de varejo também”, diz o executivo.

Toda parceria envolve dois ou mais protagonistas e os supermercados também comentam o seu relacio-namento com os fornecedores e com os consumidores. Conforme Everson Colaço, Gerente Comercial Região Sul do Walmart Brasil, “o setor de Pet vem ganhan-do cada vez mais representatividade dentro do nosso negócio. Até agosto deste ano teve crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2011”, informa. “Por isso, têm ganhado destaque como categoria mui-to importante para o crescimento de nossas lojas no varejo. Além disto, o desenvolvimento desta categoria tem sido puxado pelo amadurecimento do padrão de consumo dos brasileiros, cada vez mais exigentes com qualidade e com produtos de melhor desempenho. Por isso, a indústria tem apresentado muitos lançamentos e investido forte na mídia para divulgá-los”, avalia.

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07 Promoção:a Nestlé Purina®

dá sacola de brinde na compra de

rações da marca

08 Os supermercados

usam mídias usando animais para

conquistar os clientes

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esses produtos e assim atraindo os consumidores para a categoria”, explica o executivo.

Santana destaca que o desempenho da categoria na empresa acompanha o mercado de pet, que cres-ce em valor 13% a nível Brasil (YTD2011XYTD2010), de acordo com Anfalpet (Associação Nacional dos Fa-bricantes de Alimentos Pet) e Nielsen. Ciente que a população de cães no Brasil é a segunda maior do mundo, abaixo somente dos EUA, com um numero aproximadamente de 33 milhões de cães e 17 milhões de gatos, os Pets estão presente no país em 59% dos lares, de acordo com a Purina, a população de Pets divide-se da seguinte forma; Cães: 42%, Gatos: 22%, Pássaros: 26%.

Com base nessas informações e através de pes-quisa realizada pela IPSOS (Pesquisa Health Tracker) em 2009, Santana informa que 88% dos consumido-res utilizam o alimento industrializado e mais de 50% deles misturam com comida caseira. “Desta forma, percebemos que esta categoria no varejo alimentar possui grandes oportunidades de crescimento, desde que esteja alinhada com estratégicas e ações atrativas para o shopper do canal”, observa.

Com dados atualizados sobre o setor, Santanta comenta que as vendas do segmento pet ocorrem 68% das vezes no canal especializado e 32% no varejo, mas que os súpers estão atentos. “Internamente pro-curamos atrair os consumidores desenvolvendo ações através do calendário promocional como eventos nas lojas, demonstrando e comercializando pets, trabalha-mos com as principais marcas do segmento oferecen-do produtos de qualidade que tem o papel de atender a população filhote, adulto e sênior, nestas oportuni-dades temos colhidos bons resultados nas vendas da categoria”, explica.

{Eventos dinamizam o setor} Novidades do setor de ração animal movimentam a indústria de rações, medicamentos, serviços e acessórios, como ocorreu na 2ª Expo Pet Food, realizada em maio, em São Paulo. A feira foi palco para lançamentos da indústria desde insumos para tratamento dos resíduos animais, controle de acidez, combate a salmonela em farinhas e óleos, até embalagens e grandes maquiná-rios. Segundo as estimativas do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), os vo-lumes comercializados em 2011 tiveram crescimento de 4,2% em relação 2010.

A expectativa é que esse mercado encerre 2012 com movimento de, aproximadamente 48 milhões de toneladas. Segundo a Associação Nacional dos Fa-bricantes de Alimentos para Animais de Estimação (Anfalpet), que trabalha com números diferentes da GS&MD Gouvêa de Souza, em 2011 o setor faturou 13% mais que no ano anterior.

O setor continua movimentado, com vários even-

tos em diversos estados brasileiros. Porém, a grande expectativa é para a 11ª PET South America, de 16 a 18 de outubro no Expo Center Norte. Organizada pela NürnbergMesse Brasil com apoio do Sindirações, é a principal feira destinada ao mercado pet e veterinário da América Latina.

“A parceria com o Sindirações é importante porque comprova o atual cenário da indústria de ali-mentos para animais de companhia, que representa 69% do mercado pet e é um dos segmentos que mais cresce. Em 2011 o faturamento foi de cerca de R$ 10 bilhões com alimentos para cães, gatos, pássaros exóticos e peixes ornamentais e a expectativa é que o mercado pet cresça 12% em 2012”, destaca Ligia Amorim, diretora-geral da NürnbergMesse Brasil.

No Brasil, cerca da metade da população de cães e gatos desfrutam do alimento industrializado. Segun-do informações do Sindirações, para 2012, a indústria de alimentação animal projeta a produção de 2,3 mi-lhões de toneladas de alimentos para cães e gatos, um aumento de mais de 6% em comparação a 2011.

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09 1ª PET South America, em outubro vai movimentar o setor com muitas novidades

10 O setor de higiene e beleza é responsável por 13% do faturamento estimado em 2011

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Nestes quase 30 anos de andanças pelo Brasil, em estreito contato com super-mercados e seus gestores, quer ensinan-do, quer aprendendo, tenho percebido

que a palavrinha título desta matéria nem sempre é encarada com a importância que possui ou pra-ticada com a seriedade que precisa. Então, vamos fazer de conta que nunca aprendemos nada sobre higiene desde nossos primeiros anos de vida e dar uma boa olhada nos conceitos mais básicos que a envolvem, seus benefícios e suas consequências.

SaúdePalavra de origem latina “salute” que quer dizer

conservação, salvação da vida. Uma vida saudável não significa apenas a ausência de uma doença ou enfermi-dade. Significa o perfeito equilíbrio entre o bem estar físico, mental e social. Ou seja, dosar na proporção exata o lazer, paz de espírito, exercícios físicos, conví-vio social e uma alimentação adequada, constituem a fórmula básica para que se possa viver bem e ser uma pessoa saudável. Mas... tem um ponto aí nesta fórmula que está ligado de forma umbilical à atividade super-mercadista. A questão da alimentação. E esta por sua vez jamais poderá ser dissociada da higiene. Afinal, a grande fatia no mix de qualquer loja é composta por alimentos. Minha proposta então é que examinemos este tema à luz de dois aspectos:

- Até que ponto a falta de higiene compromete a saúde dos colaboradores e dos clientes da minha loja?

- De que forma, a ausência dos procedimentos corretos pode impactar negativamente nos resultados operacionais da empresa?

Para chegar a estas conclusões, precisamos voltar lá atrás e rever alguns conceitos bem básicos, sem os quais não conseguiremos refletir com clareza sobre a proposta acima.

A cadeia alimentarSaúde e alimentação se relacionam em diversos

aspectos. Na cadeia alimentar, inúmeras são as pos-

sibilidades que favorecem o aparecimento de doen-ças: Na produção e no transporte, no recebimento e conferência, na conservação e armazenagem, na ma-nipulação e exposição. E os supermercados estão di-retamente envolvidos em todas estas etapas. Olhando para dentro da nossa loja, podemos enumerar diversas possíveis fontes de doenças e contaminações: equipa-mentos e utensílios, setores de perecíveis e salas de manipulação, depósitos, gôndolas e vascas na área de vendas, check-outs, etc. Em resumo, todos os atores da cadeia alimentar são responsáveis pela higiene e pela qualidade dos alimentos.

No aspecto legal, o Brasil possui uma das mais avançadas legislações para garantir a saúde da po-pulação. O “Sistema Nacional de Vigilância Sanitária” engloba os Ministérios da saúde, da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o CONASS (Conselho Nacional de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde). Um dos diversos dispositivos legais é a Resolução RDC-216/04, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Você não o conhece ainda? Então aqui vai o caminho: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0216_15_09_2004.html

DTAs (Doenças Transmitidas por alimentos)As doenças podem ser contraídas de diversas for-

mas: por contágio direto (beijo, relações sexuais...), por contágio indireto (mãos mal lavadas, objetos contaminados...), através do ar (vírus da gripe, hepa-tite...), por veículos de transmissão (ingestão de ali-mentos contaminados, picadas de insetos...). As DTAs pode ter 3 origens:

- Químicas: ocasionadas pelo uso de agrotóxicos ou produtos químicos nos alimentos;

- Biológicas: ocasionadas pelo ingestão de be-bidas ou alimentos contaminados por microrganismos, parasitas ou toxinas;

- Fisicas: ocasionadas por algum contaminan-te físico como, cabelo, caco de vidro, clips e outros.

HIGIENE Uma arma poderosa para não comprometer a saúde dos clientes e do seu negócioSU

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COPor Ivan Michaltchuk

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Existem mais de 250 tipos de DTAs. Elas podem cau-sar infecção (quando o microrganismo é ingerido e se multiplica dentro do nosso corpo) ou intoxicação (quando ingerimos alimentos contaminados com to-xinas microbianas, responsáveis pelos sintomas clíni-cos). Os sintomas mais comuns de DTAs são: diarreias, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, febre, falta de apetite e constituem-se numa das mais importantes causas de doenças e mortalidade em todo mundo. A contaminação é causada principalmente pela falta de bons hábitos de higiene pessoal, dos equipamentos, dos utensílios e do próprio ambiente.

MicrorganismosPara entender melhor o sentido de higiene é

preciso falar sobre os microrganismos. Estes seres vi-vos e invisíveis a olho nu estão presentes em todos os lugares e precisam das mesmas condições que nós para continuar vivendo e se multiplicando: ar, água, alimento, acidez, tempo e temperatura. Em condições favoráveis a “colônia” pode dobrar de tamanho em apenas 20 minutos. Os principais tipos são: as bacté-rias, os parasitas, os vírus e os fungos. Dentre estes, o maior perigo sem dúvida são as bactérias. Aquelas que transmitem doenças são chamadas de patogênicas e temos apenas duas variáveis para controlar e garantir a qualidade dos alimentos e a saúde das pessoas que vão consumi-los. Devemos reduzir ao máximo o tempo que os produtos estarão fora da refrigeração e mantê-los na temperatura adequada. De forma geral, abaixo de 5ºC ou acima dos 60ºC.

HigieneÉ a prática constante de procedimentos que pro-

movam a saúde e evitem doenças, ou seja, um con-junto de hábitos de limpeza e asseio do corpo, do am-biente, dos equipamentos e utensílios. A maior fonte de doenças de origem alimentar é a falta de higiene pessoal. Vamos então relembrar os 14 pontos para uma boa higiene pessoal:

- Lavar as mãos corretamente e na frequência necessária;- Tomar banho e fazer a barba diariamente;- Manter as unhas sempre limpas, aparadas e sem esmalte ou base;- Usar corretamente as instalações sanitárias;- Utilizar uniformes apenas no ambiente de tra-balho e troca-los diariamente;- Utilizar apenas calçados limpos, fechados e an-tiderrapantes;- Cobrir toda a região capilar com rede, touca ou contentor;- Em caso de doença, ferimentos ou mal estar, avisar a chefia;- Não carregar objetos nos bolsos dos uniformes;- Não usar perfumes ou cosméticos;

- Não utilizar joias, bijuterias, anéis, alianças ou adornos;- Não fumar;- Não falar, tossir, cantar ou mascar sobre o ali-mento;- Não comer ou beber sobre o alimento.Importante falar também sobre a higiene do

ambiente, equipamentos e utensílios. Para começar, existe uma grande diferença entre limpar, lavar e sani-tizar. Limpar é o ato de remover resíduos ou sujeira das superfícies. Lavar é enxaguar com água e detergente neutro. Já sanitizar é inativar microrganismos, redu-zindo-os a níveis seguros. Existem duas formas para se fazer isso. A primeira é pelo calor. Submeter equi-pamentos ou utensílios à temperaturas de no mínimo 80ºC, como água fervente por exemplo, inativa a quase totalidade dos microrganismos. Depois disso, deixe se-car naturalmente. Quando não for possível, vamos fa-zer a sanitização química. Existem vários fornecedores com produtos específicos para isso. Cabe lembrar que todos devem ter registro do Ministério da Saúde. Te-mos também a opção de utilizar uma solução clorada, adicionando uma colher de sopa rasa de água sanitária para cada litro de água, com imersão dos utensílios por 15 minutos. Outra Alternativa, é o álcool 70%. Neste caso, adicionamos 330ml de água potável em cada li-tro de álcool 92,8GL. Misturamos bem, higienizamos, enxaguamos e deixamos secar naturalmente.

Muito bem. Relembrados os conceitos acima e re-vista a responsabilidade que temos com nossa própria saúde e de nossos clientes, vamos retomar a análise dos dois aspectos que propus no início desta matéria:

Quando falamos em boas práticas e alimentos seguros, não podemos fazer a mínima concessão em relação aos princípios de higiene. Se não os observar-mos com rigor, estaremos propensos a perder clientes, sermos alvo de denúncia e fiscalização por parte da Vigilância em Saúde, amargar notificações e multas, ter nossa imagem comprometida junto aos consumidores e arcar com pesados prejuízos financeiros, o que compro-mete diretamente o resultado operacional da empresa.

E então, vamos continuar agindo como um “Ga-brielão” (eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou sem-pre assim, serei sempre assim...) e esperar o problema acontecer para tomar uma atitude, ou vamos adotar uma postura proativa, investir em qualificação, tomar todas as precauções para que NUNCA ocorra uma to-xinfecção alimentar comprovada pela falta de higiene que venha a comprometer a saúde ou a vida de nossos maiores ativos – colaboradores e clientes?

Pense nisso e até a próxima. Abraço.

Ivam Michaltchuk é Diretor Técnico da MSI Consultoria Organizacional e Consultor da Associa-ção Catarinense de Supermercados (Acats): [email protected]; www.msiconsultoria.com.br

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O esforço dos organizadores da Ex-posuper 2012 foi recompensado e a 25ª edição da feira resultou em um balanço positivo: a edi-

ção deste ano, encerrada no dia 21 de junho, teve mais de 200 expositores que ocuparam 11.700 metros quadrados de área de exposi-ção no Complexo Expoville, além de um pa-vilhão exclusivamente dedicado à agricultura familiar, com 50 projetos expostos gerados pelas atividades de 350 famílias catarinen-ses de todas as regiões do Estado. O público

visitante fechou na estimativa inicial, de 35 mil visitantes, enquanto que o volume de negócios fechará em torno de R$ 210 mi-lhões, conforme informações reveladas pelos expositores, considerando o período de feira e também o período pós-evento de 90 dias. Outra iniciativa bem sucedida foi a interna-cionalizaçlão do evento, através da captação de expositores argentinos e portugueses.

A 26ª edição da Exposuper - Fei-ra de Produtos, Serviços e Equipamentos para Supermercados já teve sua realização confirmada para o Complexo Expoville, em Joinville, de 10 a 20 de junho de 2013. Du-rante o evento, o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussu-mu Honda, foi homenageado com a outor-ga do título de Sócio Honorário da Acats.

Honda destacou o pioneirismo da entidade catarinense em diversos projetos e com isso tendo-se tornado referência para todo o Bra-sil, especialmente na condução do Programa Lixo Zero e no Projeto Alimento Sustentável, de rastreabilidade de produtos nos super-mercados catarinenses.

Sucessão e homenagemO presidente Adriano Manoel dos San-

tos, que encerrou seu mandato frente à entidade, também foi condecorado com o título de Sócio Honorário da Associação Ca-tarinense de Supermercados (Acats). Para o novo presidente, Atanázio dos Santos Netto, os índices captados em pesquisas realizadas junto a expositores e supermercadistas são o melhor demonstrativo do sucesso do even-to. Dos entrevistados, 93% se declararam satisfeitos e muito satisfeitos com o resulta-do da feira e congresso. Um contingente de 95% dos pesquisados disse que houve plena interação entre expositores e participantes.

Para 73%, a qualificação dos parti-cipantes - presença de supermercadistas e compradores - foi plenamente aprovada. O re-sultado em termos de negócios teve índice de 70% dentro das expectativas e de mais 17% que informou que o desempenho superou a expecativa. Na conceituação geral da feira, considerando todos os quesitos, de nota zero a 100 a edição deste ano alcançou nota 98. Finlizando a pesquisa, 87% das empresas pesquisadas indicaram disposição de retornar ao evento como expositores ano que vem.

Licenciados eProjeto Lixo Zero

Entre as atrações dos expositores, a Cor-dilat e a Do Vale marcaram presença na fei-

Feira fecha com sucesso e Acats projeta 2013A Exposuper atraiu 35 mil visitantes ao Complexo Expoville, como R$ 210 milhões em negócios. A 26ª edição foi confirmada para Joinville de 18 a 20 de junho de 2013.

Evento / Exposuper 2012

01 Diretoria da Acats e autoridades

na abertura da feira que teve

resultado positivo

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ra com grande movimentação de pessoas no estande, prospecção de novos negócios e a oportunidade para reencontrar velhos amigos.

A ocasião também proporcionou a chance de apresentar os produtos licen-ciados (Leite UHT Sachet e a Bebida Lác-tea) através da parceria dos clubes, que vai muito além de apenas usar o símbolo nas embalagens, pois, a cada unidade vendida, parte da verba é destinada ao clube para investir nas categorias de base.

Um concurso cultural que premiou al-guns visitantes com uma camiseta do seu clube do coração. Os clubes envolvidos nesta ação foram: Avaí, Chapecoense, Criciúma, Fi-gueirense, Joinville e Metropolitano.

Elogiado por outras entidades e por di-versos órgão públicos, o programa Lixo Zero amplia seu sucesso. Considerando as quatro edições da feira, de 2009 a 2011, foram re-colhidas 107 toneladas de resíduos com ín-dice de destinação correta de 96% do volu-me total. O projeto da Acats é desenvolvido pela NovoCiclo Ambiental S.A

Produtores satisfeitosA atenção que a Acats tem dado à agri-

cultura familiar rende bons frutos. Durante a feira, a participação de empreendendedores

familiares garantiu bons resultados para os produtores. Através de uma parceria entre a Associação e a Secretaria de Agricultura e Pesca de SC, foram selecionados 50 em-preendimentos de famílias ou cooperativas de produtores rurais de todas as regiões do Estado, agrupadas em 42 estandes de um pavilhão exclusivo no espaço de entrada da feira. A participação chegou a 350 famílias diretamente envolvidas.

No dia 21 de junho, o Secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, vi-sitou a feira acompanhado do deputado estadual Darci de Matos. Eles foram rece-bidos pelo Diretor Executivo da ACATS, An-tonio Carlos Poletini e passaram por todos os estandes do pavilhão. A extensionista da Epagri, Ana Lucia Ribeiro, considerou ex-tremamente proveitosa a participação dos emprendimentos familiares num evento de porte como a Exposuper. “Aqui eles passa-ram a ter a dimensão de como acontece o mundo dos negócios, o evento destacou o lado empreendedor dos produtores e só isso já foi tudo de bom”, disse ela.

Outra vantagem destacada pela ex-tensionista foi de que a auto estima dos produtores cresceu muito pois todos rece-beram seguidas manifestações, atestando a qualidade de seus produtos. Praticamente todos fecharam bons negócios. Darian De-carli, da Carvomax de Concórdia, é um bom exemplo. Ele estima que precisará incre-mentar sua produção de carvão ecológico em cerca de 30% após esta feira.

02 Visitantes satisfeitos: pesquisa da Acats avaliou as

impressões de quem esteve na feira

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Os vencedores do Prêmio Mérito Acats 2012

Um dos momentos mais esperados da feira é a divulgação dos vencedores do Prêmio Méri-to Acats. Na solenidade de encerramento do evento deste ano, dia 21 de junho no Com-

plexo Expoville, a Acats fez a entrega do Prêmio Mérito Acats Exposuper 2012, que apontou os fornecedores e supermercados que mais se destacaram em Santa Catari-na nos últimos 12 meses mediante pesquisa junto a con-sumidores e supermercadistas de 10 regiões do Estado.

Na categoria “Supermercado Mais Admirado” as empresas foram identificadas em nível estadual e nas dez regionais da Acats com base em pesquisa de opinião junto aos consumidore. Foram mais de 1.000 entrevistas realizadas pelo Instituto Mapa a partir da avaliação única, considerando o conjunto dos seguin-tes aspectos: Atendimento, Preços, Promoções, Varie-dade de produtos e Localização das lojas.

Concorreram ao prêmio somente os supermer-cados associados à Acats, classificados em três ca-tegorias de porte, segundo a quantidade total de checkouts, considerando todas as suas lojas em ter-ritório catarinense. Na Categoria “Fornecedores mais Admirados” concorreram as marcas de fornecedores de supermercados que são associados à Associação ou que participam da Exposuper 2012 na modalidade de expositor ou patrocinador - em 16 categorias. Nesta categoria, votaram mais de 250 supermercados asso-ciados da entidade.

SupermercadosMais Admirados

Estadual1) Angeloni2) Giassi3) Big

Grande FlorianópolisGrande Porte – AngeloniPequeno Porte - Castanhel

NorteGrande Porte - Big Médio Porte - HippoPequeno Porte - Hiper Bom

Planalto SerranoGrande Porte – AngeloniMédio Porte - Martendal

Médio Porte - AlbinoPequeno Porte - Vitorino

OesteGrande Porte - CeleiroMédio Porte - CaitáPequeno Porte - Royal

Vale do ItajaíGrande Porte - AngeloniMédio Porte - MeschkePequeno Porte - Speciale

Meio OesteMédio Porte - SuperpãoPequeno Porte - Ransan

Alto Vale do ItajaíGrande Porte - ImperatrizMédio porte - NardelliPequeno porte - Kiko

Planalto NorteGrande porte - Super GermâniaMédio porte - UniãoPequeno porte - Willner Plus

Região SulGrande Porte – GiassiMédio porte - Abimar Pequeno porte - Mercado das Frutas

Extremo OesteGrande porte - SuperalfaMédio porte - Super VipiPequeno porte - Treviso Fornecedores

Bebidas Alcoólicas – SaltonBebidas Não alcoólicas - VonparHigiene, saude e limpeza - ParentexLimpeza - Girandol SolMercearia salgada - ParatiMercearia Doce – ParatiCarnes - FrimesaPereciveis resfriados - AuroraPereciveis lácteos - TirolPereciveis congelados - AuroraBazar - SepacFLV - Frutas, Legumes e Verduras - CantuAtacadista Nota 10 - D. MullerMaquinas e Equipamentos - EletrofrioServiços - SysmoSuprimentos - RR Etiquetas

Evento / Exposuper 2012

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Acats empossou a nova diretoria 2012-2014

A lém do sucesso da feira e das homenagens, outro fato importante ocorri-do durante a Exposuper

2012 foi a posse da nova Diretoria da Associação Catarinense de Su-permercados (Acats) para o biênio 2012-2014, durante a cerimônia de encerramento. O novo Presiden-te Executivo é Atanázio dos Santos Netto, que sucede Adriano Manoel dos Santos no cargo.

O novo comandante da Acats tem 26 anos de atuação dentro da es-trutura diretiva da Associação, onde exerceu no mandato anterior a Pre-sidência do Conselho Deliberativo, bem como a representação da entida-de junto à Abras. Atanazio dos Santos Netto tem formação acadêmica superior em Administração de Empresas e em Ciências Contábeis, pós-gra-duação em Administração pela Universidade Fe-

deral de Santa Catarina e MBA em Administra-ção Global pela Universidade Independente de Lisboa. Profissionalmente, atua como Diretor de Operações da Rede Angeloni.

01 Atanázio S. Netto (D) assume a presidência no lugar de Adriano Santos (E). Poletini (C}continua

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O Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre, será o palco do principal en-contro de negócios, qualificação e lan-çamento de produtos, equipamentos e

serviços para o setor supermercadista do Cone Sul. Em sua 31ª edição, a Convenção Gaúcha de Super-mercados – Expoagas 2012 deverá congregar pelo menos 38 mil empresários, colaboradores, com-pradores, profissionais de vendas e distribuidores dos 27 estados brasileiros e de pelo menos outros oito países nos dias 21, 22 e 23 de agosto, em uma programação que inclui palestras, seminários, debates e, sobretudo, a Feira de negócios. A ex-posição reúne 340 expositores de produtos, equi-pamentos e serviços para supermercados e outros setores varejistas. Segmentos de higiene pessoal e beleza, pet, de equipamentos e de importados ganham espaço no evento

As perspectivas são muito otimistas, segundo o presidente da Associação Gaúcha de Supermerca-dos (Agas), Antônio Cesa Longo. De acordo com a entidade promotora, este será o ano da consolida-ção da Feira como um encontro plurissetorial, com atrativos não apenas para supermercados, como também para segmentos como padarias, açougues, lojas de conveniência, restaurantes, hotéis, baza-res, hospitais, farmácias, lojas de R$ 1,99, agrope-

cuárias e outras empresas do ramo. “No ano passa-do, os supermercadistas representaram 80,5% dos varejistas visitantes, e este número deverá ser di-luído pela ampliação dos atrativos e de segmentos interessados na Feira”, projeta Longo.

Com o pensamento nestes novos nichos, Agas garantiu inscrições gratuitas, até o dia 10 de agos-to, para profissionais de todos os setores do varejo. “Nosso objetivo foi oportunizar, à pequena e mé-dia indústria gaúcha, a possibilidade de apresentar seus produtos para todos os segmentos comprado-res e ampliar seu leque de atuação. É uma nova realidade para a Expoagas”, define Longo.

Agas projeta a maior feira da história no Cone Sul

Feira dá destaque

para novos segmentos e

projeta R$ 280 milhões em

negócios.

Evento / Expoagas 2012

01

01 Longo: consolidação da feira

e democratização dos espaços para

pequenas emédias indústrias

02 Novos setores da indústria serão

beneficiados, com foco em públicos variados

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Recorde em negóciosA maioria dos espaços dos estandes foram re-

novados ainda em 2011 e diante do otimismo das empresas, as projeções da Agas apontam para um total de pelo menos R$ 280 milhões em negócios concretizados junto aos expositores durante os três dias. O número é 2% superior ao dado registrado na edição passada. “A Expoagas é um tradicional ter-mômetro de vendas para o setor. É a oportunidade para o varejo conhecer novas tendências, adquirir novos produtos e preparar os estoques para o me-lhor período de vendas do ano, o segundo semes-tre”, ressalta o presidente da Associação.

Apesar de o Centro de Eventos da Fiergs ter um espaço expressivo, as vagas foram to-das reservadas com antecedência e a Agas não pretende mudar para um local maior. “Queremos oferecer um evento que valorize a qualidade e não apenas a quantidade”, disse Longo. Neste ano, 340 expositores de produtos, equipamentos e serviços levarão à Expoagas 2012 preços espe-ciais, atrativos promocionais e lançamentos que, duas semanas após o encerramento da Feira, che-garão às mesas dos consumidores.

O presidente da Agas comemora uma renovação de 22,8% nos expositores, o que possibilitará que novas empresas exponham sua marca e seus produ-tos no evento. “É o número que consideramos ideal, já que esta renovação se dá particularmente entre as pequenas empresas. No ano passado, 13,3% dos negócios dos expositores foram fechados com em-presas de outros estados brasileiros e 9,17% junto a companhias de outros países”, lembra Longo.

A Expoagas tem uma particularidade: entre as empresas presentes nos estandes, a maioria, mais uma vez, será de companhias gaúchas, que somam 75% do total. Representantes de São Paulo (14%), do Paraná (4%) e de Santa Catarina (4%) com-pletam o rol dos principais pontos de origem dos expositores. Para dar oportunidade aos pequenos fornecedores, a Agas disponibilizou uma área com estandes pré-formatados com 4 e 9 metros quadra-dos, que demandam baixo investimento.

Agricultura familiar e sorteioA Agas cedeu o espaço de sua Escola Móvel,

que estará estacionada em frente à porta de en-trada da Feira, para que o Ministério do Desen-volvimento Agrário (MDA) receba os varejistas visitantes e estimule negociações junto à agri-cultura familiar gaúcha. “É um primeiro passo que damos para que, em breve, possamos ampliar o número de expositores com produtos originá-rios da agricultura familiar do Estado”, destaca o presidente da Associação.

Além das diversas ações promocionais a se-

rem deflagradas pelos expositores, a Agas vai sor-tear um automóvel zero quilômetro, ao final do terceiro dia de Feira, entre os compradores que tiverem feito pedidos de no mínimo R$ 1 mil aos expositores participantes. A Associação Gaúcha de Supermercados espera receber, durante os três dias do evento, pelo menos 85 caravanas com su-permercadistas vindas do interior do Estado, que terão metade do seu custo subsidiada pela Agas.

A Associação destaca duas restrições im-portantes: 1) Não será permitido o acesso à feira para menores de 18 anos; 2) O acesso dos visitan-tes será proibido após as 21h. Informações: (51) 2118-5200 ou [email protected]

Os números de 2011No ano passado, a Feira recebeu 38,3 mil

visitantes, sendo 83,8% deles representantes de 4322 empresas varejistas diferentes. O total de ne-gócios movimentado nos três dias foi de R$ 274,6 milhões, uma venda média de R$ 822,2 mil por empresa expositora.

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03 Número de visitantes deve ser o mesmo de 2011, mas estimativa de negócios aumenta

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Nem só de produtos vive um evento setorial e, por isso, paralelo à Feira de negócios, Entre os dias 21 e 23 de agosto a Agas pro-move, a 31ª Convenção Gaúcha de Super-

mercados – Expoagas 2012, que terá na grade de pro-gramação diversas palestras voltadas para liderança, gestão de equipes e motivação. A abertura oficial do evento será realizada pelo presidente da AGAS, Antônio Cesa Longo, no dia 21, às 9h30, no Teatro do Sesi, e terá a presença de diversas autoridades e representantes de entidades de classe.

Arnaldo Jabor abre a sérieAs palestras magnas, realizadas sempre pela

manhã no Teatro do Sesi, terão conferencistas de re-nome como o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor, o consultor César Sousa e o ilusionista e hipnotizador Rafael Baltresca e o ex-comandante do Bope Paulo Storani e o palestrante e motivador Clóvis Tavares. Jabor abre o ciclo de palestras no dia 21, às 10h30, abordando o tema “Brasil – 2012 – presente e futu-ro”. No dia 22, às 9h, o consultor e presidente da Em-preenda, César Souza, falará sobre “O Papel dos Líde-res Inspiradores”; enquanto o ilusionista e treinador comportamental Rafael Baltresca palestra às 10h30, sobre o tema A magia do “em possível”. O último dia terá as palestras magnas do consultor dos filmes Tro-pa de Elite, Paulo Storani, “Construindo uma Tropa de Elite”, às 9h; e do mágico e publicitário Clóvis Tavares, “Acelerando resultados para conquistar a Li-derança”, às 10h30.

AGAS Jovem e osempresários de renome

O AGAS Jovem será o grande destaque da pro-gramação no dia 22 de agosto, às 15h, no Teatro do Sesi, com as presenças dos empresários Clovis Tra-montina (Tramontina S/A), Eduardo Sirotsky Melzer (Grupo RBS), José Galló (Lojas Renner) e Ricardo Vontobel (Vonpar S/A), sob o comando do jornalista Tulio Milman. O evento será precedido de um pocket show com o publicitário Dado Schneider abordando o tema “Reaprendendo a trabalhar”, e marcará o anún-cio oficial da santanense Caroline Righi como a pri-meira mulher a presidir o departamento jovem, com gestão prevista para o biênio 2013/14.

Dulce Magalhãesno AGAS Mulher

O já tradicional AGAS Mulher acontecerá na tarde do dia 21 de agosto, às 16h, com a expectativa de reunir pelo menos 500 empre-sárias e colaboradoras de supermercados e da indústria para uma pro-gramação exclusivamente feminina. Este ano o painel será conduzido pela conferencista Dulce Magalhães, com o tema “Mulher: substantivo feminino”. Além de palestrante e educadora, Dulce também é escritora e já escreveu diversos livros que falam sobre desenvol-vimento de carreira, liderança e aprendizado. Pelo seu trabalho ela já foi eleita umas das 100 Lideranças da Paz no Mundo pela Geneve for Peace Foundation.

Seminários deAperfeiçoamento Técnico

A programação será complementada pela agenda do Centro de Aperfeiçoamento Técnico (CAT), que vai receber palestras e seminários técnicos sobre temas relacionados às atividades operacionais e de gestão de supermercados e indústrias, como recursos humanos, debates jurídicos, gerenciamento de categorias, rastrea-bilidade, gestão de riscos e otimização da seção de pere-cíveis. Os encontros acontecem sempre à tarde. O gran-de destaque do espaço será o seminário sobre “Logística reversa” , no dia 22, às 14h, quando especialistas, re-presentantes do poder público, membros de órgãos de defesa do consumidor, supermercadistas e profissionais da indústria debaterão as exigências do Plano Nacional de Resíduos Sólidos e as responsabilidades de cada seg-mento da sociedade na gestão destes resíduos. O evento terá a mediação do biólogo Jackson Müller.

Outra atração em evidência será o seminário de gestão de recursos humanos sobre o Apagão da mão de obra qualificada, às 14 horas do dia 21 de agosto, que terá as presenças da psicopedagoga Lísia Strüss-mann e do gerente da Fundação Abras – Associação Brasileira de Supermercados, Marcos Manéa.

Nomes experientes valorizam Convenção

Evento / Expoagas 2012

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01 Arnaldo Jabor vai falar sobre “Brasil –

202 – Presentee Futuro” na palestra

de abertura

02 Eduardo Sirotsky Melzer (Grupo RBS),

participa do encontro de empresários no

Agas Jovem

03 Dulce Magalhães faz a palestra

“Mulher: Substantivo Feminino”, no

Agas Mulher

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Novos expositores e lançamentos

De segurança à construção civil, passan-do pelo setor Pet, novos segmentos ga-nham força no evento. Historicamente marcada pela participação majoritária de

empresas dos ramos de bebidas, alimentício e de limpeza, a Expoagas reflete cada vez mais a diver-sificação do mix de produtos dos supermercados gaúchos. “Hoje, o supermercado é um grande cen-tro de compras e de conveniência, e justamente por isso muitos minimercados já vendem mais re-cargas para celular do que o tradicional pão fran-cês”, alerta Longo.

E na feira, esta mudança fica evidente. Qua-tro novos segmentos estarão representados entre os expositores (franquias, construção civil, aroma-tizantes e segurança), e dezenas de outros setores ganharão mais espaço nos estandes em relação às edições anteriores. São os casos dos segmentos pet/animal, automotivo, de equipamentos, de fru-tas secas e de importados. Outro nicho em expan-são é o de cartões, que reflete a migração crescen-te dos consumidores para os meios eletrônicos de pagamento. “Atualmente, 59,2% das compras efe-tuadas nos caixas de supermercados já são feitas por cartões de crédito e de débito e outros meios eletrônicos”, ressalta Longo.

No entanto, o maior destaque em crescimen-to de participação nos estandes é o segmento de higiene, beleza e cuidados pessoais, alavancado pela participação cada vez maior das mulheres no mercado de trabalho e pelos hábitos de consumo da Região Sul. “Os gaúchos são os consumidores mais preocupados com seu bem-estar e cuidados pessoais”, aposta Longo. “Neste segmento, assim como em diversos outros, a Expoagas 2012 irá pro-porcionar que pequenas indústrias gaúchas dispu-tem a atenção de clientes de todo o Brasil com empresas multinacionais”, conclui o presidente.

Itaipava com rótulo especialO setor de cervejas sempre é destaque nos

eventos, mas na Expoagas, a Itaipava, uma das marcas do Grupo Petrópolis vai comemorar um ano de atuação no mercado gaúcho de forma especial: a empresa vai lançar a Itaipava com um rótulo diferenciado, uma espécie de contrapartida pelo bom desempenho das vendas no Rio Grande do Sul. Mas outros fabricantes prometem cativar os visitantes, como a Ambev, satisfeita com a recep-tividade da Antarctica Sub Zero. E o a Santamate

A Prosegur é uma das empresas líderes no setor de segurança privada por meio de Soluções Integradas mostra suas Soluções Integradas durante a Expoagas 2012. Para a feira, a Prosegur destaca as soluções que poderão ser vistas pelos visitantes: o cofre Caixa Fácil Prosegur – modelo PLUS, que inclui em sua solução o transporte de valores e gestão de numerário. Na área de segurança patrimonial os destaques serão os serviços de Vigilância Ativa e Sistemas Eletrônicos de Segurança e Monitoramento.

O Caixa Fácil Prosegur é um sistema de guarda e transferência de valo-res que foi desenvolvido para atender o mercado varejista em geral, e tem na segurança oferecida ao cliente a sua principal característica. Composto por um cofre de acesso inteligente e inviolável, dotado com a segurança mais avançada do mercado, o modelo pode ficar localizado no interior do esta-belecimento, onde o cliente deposita os valores e os documentos no cofre. A transferência dos valores acontece sem nenhum contato entre as partes. Uma vez depositado os valores são registrados no sistema do cofre e o risco passa ser integralmente da Prosegur. Em horário programado de acordo com o interesse do cliente, o carro-forte da Prosegur faz a coleta dos numerários e cheques. Posteriormente, a Prosegur encarrega-se de fazer o depósito dos valores no banco e o cliente pode acompanhar todas as transações via web pelo site Prosegur Acesso Fácil.

Na Expoagas, a Prosegur demonstrará os benefícios do Caixa Fácil mo-delo PLUS, que permite soluções diferenciadas, de acordo com o porte do cliente. “o produto é totalmente flexível, satisfazendo as necessidades de qualquer estabelecimento varejista que movimente dinheiro diariamente, independente de seu tamanho”, continua França. Automatizado, o modelo possui sistema de identificação de notas falsas e/ou danificadas, acompa-nhamento de depósitos online e compartilhamento específico para depósito de documentos. O Caixa Fácil PLUS possibilita que, em um minuto, sejam contadas 180 cédulas e armazenadas até 5.000 notas.

No Rio Grande do Sul, a Prosegur atende 400 clientes e possui bases em Porto Alegre, Alegrete, Bagé, Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas, Rio Gran-de, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santana do Livramento, Santo Ângelo e Uruguaiana. “São mais de 2.400 funcionários que atuam nos três segmentos: Vigilância Ativa, Logística de Valores e Tecnologia”, esclarece o diretor co-mercial Sérgio França.

Prosegur apresenta o Caixa Fácil PLUS

Evento / Expo Agas 2012

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01 O Guarda Fácil Plus é um sistema de guarda e transferência de valores oferecido pela Prosegur D

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novamente vai dar ênfase à marca Província, bem aceita pelos consumidores.

Outras empresas tradicionais participam do evento com objetivo de conquistar ou ampliar seus mercados: a Queijos Roseli lança o requeijão cremo-so Pouch Roseli 250g e o requeijão Turma da Mônica Copo 200g; a Biscobom novidade visual nas linhas de wafers e recheados Fomitos da marca Vitória e outros tradicionais; a Mosmann Alimentos mostra a linha completa de massas linha caseira, Integral e Grano Duro, bem como a Massa Caseira Instantânea e as novidades são as novas embalagens de rosqui-nhas e biscoitos; a Naturale destaca os cereais em barra, aveias e granolas; a Ritter Alimentos, traz como novidade para a Expoagas a nova linha de Barrinha de Cereal com cobertura branca e a linha tradicional ganha dois novos sabores: Frutas Verme-lhas e o r Blueberry (Mirtilo);

A marca Neugebauer representa a Vonpar junto com a Mu-Mu, com muitas novidades, como o pirulito Nóig 4 elementos, além de variedades do Bib’s; a Parati tem como novidade o biscoito salgado Hot Cracker na versão integral com o sa-bor Peito de Peru, a Mini Torta Patati a Torrada Flay, as Barrinhas de Cereal Parati e o biscoi-

to recheado Wii. Na área técnica, a RR Etiquetas irá expor seus principais produtos, entre eles as Etiquetas Eletrônicas para Gôndolas, controle de ativos fixos, balanças, produtos gordurosos, de segurança e Etiquetas RFID – Identificação por Radiofreqüência, também estarão presentes Fri-sos de gôndolas, Rótulos de proteção e Ribbons para transferência térmica. Confira outros exposi-tores na lista da Expoagas.

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02 Os visitantes têm três dias para conhecer os principais produtos e lançamentos do setor

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Berço das primeiras redes de compras do se-tor supermercadista brasileiro, o Rio Grande do Sul continua sendo modelo nas ativida-des das centrais de negócios. Segundo o

Ranking Agas 2011 das Centrais de Negócios, divul-gado em julho pela Associação Gaúcha de Supermer-cados (Agas), o faturamento as redes de compras supermercadistas do RS registrou um crescimento nominal de 5,76% em 2011, em relação ao ano an-terior, mesmo com um enxugamento significativo do número de empresas associadas às centrais.

Segundo o presidente do Comitê Agas das Cen-

trais de Negócios, o supermercadista cruz-altense Cláudio Schwerz, esta redução no número de lojas associadas às redes reflete um novo momento para as centrais, que estão mais seletivas e em busca de um crescimento sustentável. “É um processo de amadurecimento das centrais, que consolidaram a sua atuação permanecendo fortes com empresas que estão realmente preocupadas com o crescimen-to coletivo. Ao contrário do começo da década pas-sada, não estamos mais preocupados com a quanti-dade de sócios, mas com a busca por parceiros que acreditem e valorizem o associativismo”, explica o dirigente.

{Desempenho} As 710 empresas super-mercadistas associadas às 16 centrais avaliadas pela Agas registraram, no ano passado, um faturamento bruto de R$ 2.734.796.194, um crescimento nominal de 5,76% em relação a 2010. Assim, as redes de ne-gócios passam a representar 15,87% do faturamento total do setor supermercadista gaúcho e 0,99% do PIB do RS em 2011, estimado pela Fundação de Eco-nomia e Estatística (FEE) em R$ 273.8 bilhões.

{Mais empregos} Mesmo com uma redu-

Menos associados, mais empregos

Levantamento da Agas

mostra que faturamento

das redes cresceu mesmo com diminuição

de associados

Setorial

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ção de 27 lojas na amostragem de 2011 em relação a 2010, as redes de negócios aumentaram o nú-mero de profissionais empregados: no ano passa-do, as 710 empresas ligadas às centrais registraram 12.472 funcionários, ante 12.035 no ano anterior.

{Concorrência com grandes grupos) Segundo Cláudio Schwerz, as grandes redes varejis-tas já perceberam as oportunidades das lojas de vi-zinhança, de menor porte, e estão investindo nestes formatos. “Com as redes, conseguimos fazer frente à concorrência destes grandes grupos, evitando a con-centração de mercado. O crescimento das multinacio-nais é um risco, pois o que inicialmente parece bom para o consumidor com a abertura de novas lojas, na verdade a médio e longo prazo significa concentrar o varejo nas mãos de uma ou duas empresas gigantes, que farão o que quiserem com os preços e com as indústrias regionais”, opina o dirigente.

Para o presidente da Agas, Antônio Cesa Lon-go, o mercado tem espaço para empresas e lojas de todos os formatos, desde que atendam às necessi-dades dos clientes. “Os supermercados menores têm o grande diferencial do convívio do supermercadista com o cliente, da qualidade do atendimento, da or-ganização, e devem investir nisso. Por isso a impor-tância das centrais”, lembra Longo.

{Outros dados} As três redes de compras que

mais cresceram no ano passado em relação a 2010 fo-ram, pela ordem, a Sul 10 de Santa Rosa (+45,08%), a Uni max de Porto Alegre (+26,84%) e a Super Passo de Passo Fundo (+23,90%).

Mesmo com os ajustes nos quadros associati-vos e os investimentos em novos centros de distri-buição, as primeiras posições do Ranking mantive-ram-se as mesmas, com a porto-alegrense Unimax permanecendo na liderança

{O modelo} Criadas com o objetivo de for-talecer os pequenos comerciantes e auxiliá-los nas negociações com os grandes fornecedores, as cen-trais de compras firmam-se como um dos nichos em maior ascensão no Estado. O Rio Grande do Sul foi pioneiro a implantar o conceito de redes de negó-cios no setor supermercadista brasileiro, na década de 1980, em Santa Maria.

* O Ranking Agas das Centraisde Negócios na íntegra está

disponível no site www.agas.com.br.

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A tecnologia, literalmente, começa a “in-vadir” o varejo, e algumas redes saem na frente na corrida por mais eficiência e competitividade. O Zoni Express, loja

conceito da Rede de Supermercados Zoni, é o pri-meiro supermercado do estado de Santa Catarina a implantar etiquetas eletrônicas de gôndola. A rede conta com 13 lojas espalhadas por todo o estado e a loja conceito localiza-se na área central da cidade de Blumenau, e foi escolhida para o projeto por ser uma loja diferenciada, onde a proposta agrega modernidade e inovação na experiência de compra.

A Seal Tecnologia, empresa que há 24 anos atua no mercado de soluções dedicadas a processos de au-tomação com código de barras, coletores de dados, redes sem fio e RFID implementou 4.000 etiquetas eletrônicas no supermercado. A empresa optou por modelos de etiquetas vedadas, para uso em freezer, etiquetas maiores para o Horti-Fruti e de segmento para as gôndolas, além da infra-estrutura de transmis-são. O projeto contou também com a participação da AMcom Sistemas de Informação, responsável pela in-tegração do software Gôndola com as etiquetas e PDV Automação, revenda da Seal no Sul do país, responsá-vel pela instalação das etiquetas.

Segundo Luís Eduardo Parme, gerente de TI da rede e responsável pela implantação do projeto, a opção pela adoção de etiquetas eletrônicas na loja foi impulsionada pela oportunidade de inovação e também para garantir eventuais divergências entre gôndola e PDV refletindo, entre outros benefícios, em melhores serviços aos clientes. “Com o projeto conse-guimos agregar valor aos clientes através da confiabi-lidade proporcionada pelo sistema, garantindo que o preço mostrado na etiqueta é realmente o preço que está sendo cobrado no check-out. Além de informa-ções gerenciais que podemos inserir nas etiquetas, facilitando a gestão para o gerente da loja”, afirmou.

ConfiançaOs ganhos em eficiência são incontestáveis:

com um processo manual de troca de etiquetas, a loja de supermercado necessitava de duas pessoas para retirar a antiga etiqueta de papel e colocar a nova, um processo que desprendia muito tempo. Graças à nova tecnologia, os preços são atualizados em menos de um minuto em toda a loja. “O proces-

so era demorado e tinha algumas dificuldades, pois nem todos os produtos com alteração passavam por uma conferência para ter a certeza que a etiqueta de papel foi substituída corretamente. O sistema emitia uma listagem de alteração de preços e o re-positor ficava responsável por imprimir as etiquetas e substituir nas gôndolas”, diz Parme.

Para o gerente, além da praticidade para manu-sear as etiquetas e a velocidade na atualização das informações, a confiabilidade e segurança de que as etiquetas foram atualizadas corretamente foi o maior ganho para o supermercado, já que através deste pro-cesso é possível passar maior segurança e transparên-cia para os clientes. “As etiquetas da Seal possuem uma comunicação bidirecional, que nos responde caso alguma etiqueta não tenha sito atualizada por algum problema, como no caso de existir algum bloqueio na transmissão. Com isso temos a certeza que as etique-tas foram realmente alteradas”, afirma Luís Parme.

De acordo com o executivo, a intenção da rede é ampliar este sistema para outras lojas. “Temos discu-tido a ampliação deste projeto para nossa maior loja, onde conseguiremos aplicar ainda mais os recursos oferecidos pela etiqueta eletrônica. Poderemos aplicar preços por horário, promoções relâmpagos entre outras facilidades”. A Seal, que abriu escritório em Curitiba no início deste ano, acredita no potencial da região no acolhimento de novas inovações tecnológicas. “É com grande satisfação que implantamos este projeto na re-gião Sul. É muito importante para o mercado brasileiro ter empresas do varejo, como o Super Zoni, investindo em soluções que inovam e valorizam seus negócios.” afirma Wagner Bernardes, CEO da Seal.

Região Sul sai na frente com etiquetas eletrônicas

Uma das lojas da Rede de

Supermercados Zoni, de

Blumenau, implantou etiquetas

eletrônicas de gôndolas, o que

permite rápida atualização.

Tecnologia

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01 Etiquetas eletrônicas: o sistema permite a atualização

dados preços em tempo reduzido

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Todo mundo está cansado de ouvir que café da manhã é a refeição mais importante do dia. Se analisarmos com cuidado, observamos que a orientação realmente tem fundamen-

to, pois no período matutino, estamos teoricamente, oito horas sem comer. Segundo os especialistas não existe, necessariamente, um horário ideal para fazer o desjejum. Isso depende da rotina de cada um. O importante é não pular as refeições e manter um in-tervalo de, no máximo, quatro horas entre elas.

Ainda de acordo com os especialistas, o café da manhã estimula o metabolismo, pois ao iniciar o dia ingerindo carboidratos complexos saudáveis (fibras), juntamente com proteínas magras, aumentamos a queima de calorias. Outra informação importante é que as pessoas com o hábito de realizar o desjejum são mais magras. Pesquisas mostram que em torno de 78% das dietas bem sucedidas possuem o café da manhã como uma das principais refeições, em com-paração com apenas 4% que raramente comem no período da manhã. A explicação é que as pessoas que não costumam realizar o desjejum geralmente passam horas sem se alimentar, gerando um excesso de fome na próxima refeição associada ao consumo de grandes porções e alimentos ricos em calorias.

Apesar do que possa parecer, o objetivo desta abordagem não é falar sobre os hábitos alimentares, mas sim destacar a importância do mercado de pro-dutos matinais que está em crescimento e pode ser melhor explorado tanto pela indústria de alimentos como pelo varejo. O tema inclusive já foi alvo de pesquisa por empresas do ramo de alimentos, como a realizada recentemente pela Nestlé, sobre o compor-tamento dos jovens no café da manhã. Os resultados confirmam que existem lacunas a serem preenchidas.

Ouvindo os professoresA Unidade de Cereais Matinais da Nestlé apre-

sentou recentemente os resultados de uma pesquisa inédita com professores, desenvolvida especialmente para a nova etapa da campanha “Café da manhã é + do que você imagina!”. Segundo a empresa, a cam-panha, iniciada em 2011, tem o objetivo de cons-cientizar mães sobre a importância de uma refeição balanceada no começo do dia e seus benefícios para o desenvolvimento das crianças.

A pesquisa foi realizada no mês de junho pelo instituto de pesquisas Ideafix Estudos Institucionais. Foram entrevistados professores do Ensino Funda-mental I e II (1° ao 9° ano) de escolas particula-

Café da manhã entra na pauta

Matinais

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res da cidade de São Paulo (SP). O estudo avaliou a percepção de 300 profissionais da educação sobre os hábitos alimentares dos alunos. Os resultados mos-traram que a maioria dos entrevistados (64%) perce-be que os estudantes não tomam café da manhã. Os principais indícios apontados são a desatenção e a dificuldade de concentração durante as aulas.

O estudo apontou outro dado alarmante: 80% dos professores já presenciaram mal-estar físico dos alunos no período da manhã, em situações que acre-ditam ter como causa a falta de alimentação. Os sin-tomas mais citados foram tontura, dor de cabeça, enjôo, palidez, fraqueza e desmaio. Segundo a nu-tricionista da Universidade de São Paulo (USP), Dra. Sílvia Cozzolino, mesmo crianças saudáveis e sem nenhuma deficiência nutricional grave podem apre-sentar os sintomas mencionados pelos professores se ficarem muitas horas sem se alimentar ou mesmo se a refeição não for adequada.

A especialista comenta que o café da manhã é importante, porque como o próprio nome indica é o momento em que o organismo deixa seu estado de jejum ao receber a primeira alimentação. E quanto mais saudável for o desjejum maiores serão os bene-fícios para o indivíduo. Silvia acrescenta que ao pu-lar esta refeição, perde-se a oportunidade de ingerir alguns nutrientes essenciais, que dificilmente seriam compensados em outras refeições.

A pesquisa revelou que entre os educadores ou-vidos, 89% reconhecem que a falta de café da manhã influencia o aproveitamento das aulas e 95% enten-

dem que crianças alimentadas têm mais disposição para aprender. No entanto, apenas 14% acreditam que todos os seus alunos têm o hábito de tomar café da manhã regularmente. Para 55%, a falta da refei-ção é mais frequente entre os alunos maiores, do 5° ao 9° ano, com idades entre 11 a 14 anos.

Segundo Sílvia Cozzolino, é bom lembrar que a variação do cardápio, além de contribuir para uma refeição mais equilibrada e nutritiva, permite que a criança tenha mais opções no futuro, quando tiver que fazer suas próprias escolhas. Ela salienta que uma refeição equilibrada deve conter todos os grupos de alimentos: uma porção de carboidratos como cereais, preferencialmente integrais; uma porção de leite ou derivados como fonte de prote-ína e cálcio; e uma porção de frutas ou suco, que oferece minerais, vitaminas e fibras.

Força dos matinaisSegundo os dados Pysxis Consumo, calculada

pelo Ibope Inteligência, o mercado de matinais segue em destaque no ranking do consumo das famílias no Brasil, que deve crescer 13,5% neste ano em relação a 2011 e chegar a R$ 1,3 trilhão. Esse valor equivale a 30% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. Conforme o diretor de negócios do instituto, Antonio Carlos Ruótulo, a classe C deve continuar sustentando o crescimento do consumo no país, uma vez que corresponde a 52,4% dos domicílios do pais e os matinais têm grande peso na cesta de alimentos: 47.9%.

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01 A Santa Clara comemorou o centenário com uma linha especial de queijos e embutidos

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No cenário de consumo matinal o café é um dos ingredientes considerado indispensável, prin-cipalmente por jovens e adultos. O Grupo Melitta, tradicional fornecedor do mercado, oferece um mix variado de cafés e acessórios, segundo o Gerente de Marketing Jonatas Rocha. “A empresa possui atu-almente um portifólio com quatro linhas de cafés: Melitta, Melitta Sabor da Fazenda, Melitta Regiões Brasileiras e Bom Jesus”, explica.

O executivo destaca que cada uma é oferecida para atender a diferentes consumidores e momen-tos de consumo. “Para o preparo do café a Melit-ta conta com um portifólio variado de coadores de papel (Original para preparo manual, Cafeteira para preparo em cafeteria elétrica, Individual ideal para o preparo em caneca e o ECO que contribui com o Instituo Ecoar). Alem disso temos uma li-nha de cappuccinos, cafés solúveis e acessórios para o preparo do café”, acrescenta.

Recentente, com foco em outro público, com o intuito de ampliar sua cadeia de consumidores a Melitta lançou Wake. “A novidade, pronta para beber, mistura diferentes sabores sempre com um toque de café, tornando o produto original e sur-preendente.”, ressalta Rocha. Wake está disponível em 3 versões: Toffee (sabor chocolate, caramelo e um toque de café), Chocoberry (sabor chocolate branco, morango e um toque de café) e Mocca (sa-bor chocolate e um toque de café), sem dúvida, também uma boa opção matinal..

Quanto ao diferencial para ter sucesso em um mercado competitivo, o executivo comenta. “A Me-litta está constantemente em busca de inovações relevantes e de alta qualidade para o consumo e pre-paro de café além da expansão de suas marcas para todo o Brasil. Enxergamos grandes oportunidades de consumo para nossos produtos, em diversos momen-tos do dia, dentro e fora do lar por consumidores de todas as classes sociais e idades”, destaca. “Conti-nuaremos trabalhando com muito empenho para ser a referencia em qualidade, variedade e inovação em

nossas categorias”, acrescenta. Sobre perspectivas, Rocha informa que segundo o Nielsen Retail Index, o mercado de cafés esta estável em 2012 comparado a mesmo período de 2011.

Sanjito é opção em sucoEm um bom café da manhã não pode faltar

suco, item apreciado pela maioria das pessoas. A ca-tarinense Sanjo oferece ao mercado o Sanjito, um suco de maçã que tanto pode ser degustado no café da manhã, no lanche escolar ou mesmo em outra ocasião, informa Joatã Grazziotin, responsável pelo marketing da empresa. “Ressaltamos que o Sanjito é destinado tanto ao publico infantil como o adul-to, trazendo a todos os mesmos benefícios da fruta. Pode ser consumido sozinho ou acompanhando refei-ções e lanches”, acrescenta.

A empresa lançou o Sanjito a um ano e meio e comprovou a boa receptividade e, segundo Grazzio-tin, que destaca as qualidades do suco e comenta sobre planos de ampliar o mix. “Lançamos recen-temente o mesmo suco com roupagem adulta para atender a este publico, além de termos em desenvol-vimento vários sucos integrais mistos de maçã com outras frutas, completa o executivo.

Essa segmentação por produtos nem sempre ocorre, como explica a Cooperativa Santa Clara, que não tem um catálogo especial para o setor de mati-nais, mas destaca que oferece vários itens que são usados no café da manhã. Entre eles, o leite (inte-gral, semi-desnatado e desnatado), temper cheese, creme de leite, requeijão, creme de ricota, mantei-gas, doce de leite, doce de frutas, bebidas lácteas e queijos, copas, salames, apresuntados, entre outros.

Em comemoração aos 100 anos, a cooperativa lançou neste ano a Linha Centenário, que é com-posta por sete produtos: queijo colonial, queijo pro-volone defumado, temper cheese sabores colonial e calabresa, queijo prato lanche, salame italiano e mortadela Bologna.

Um dos destaques da Santa Clara na linha de

Matinais

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02 A Nestlé aposta na linha de cereais

para conquistar o público jovem no

café da manhã

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itens consumidos no desjejum é o queijo minas SanBIOS. “A Santa Clara foi a primeira empresa do Brasil a produzir o queijo minas com micro-or-ganismos probióticos, que ajudam a regularizar a flora intestinal”, frisa a cooperativa. Segundo a empresa, este queijo apresentou 18,3% de cresci-mento nas vendas nesse primeiro semestre deste ano. Acrescenta que o principal fator que tem aeucido o mercado é o aumento do poder aquisi-tivo da população.

Destaque no varejoPara o gerente do setor de mercearia do gru-

po de produtos matinais do Super Muffato, Sandro Batista, o segmento é uma categoria que se des-taca dentro do cenário de mercearia seca, “tem produtos de alta sazonalidade e competitividade”, observa. Ele comenta que na cesta de produtos existem vários itens de alta penetração nos lares e de forte calendário promocional aplicado pelo mercado. “Segmentos como café e achocolatados têm muita mídia em TV, sendo esse o ponto mais relevante para atrair consumidores”, exemplifica.

Batista avalia que a categoria de matinais tem registrado crescimento. Porém, nos últimos

dois anos, o desempenho do setor tem sido mais comedido em função, principalmente, da alta dos preços, em especial no segmento de café. O ge-rente explica ainda, que a alta penetração torna a categoria madura e com elasticidade de cresci-mento reduzida.

Na rede Walmart os matinais ganharam mais espaço. Alexandre Uebel, gerente comercial da re-gião Sul, destaca que a empresa aumentou a parti-cipação da categoria nas suas lojas. “Qualificamos nosso mix de produtos, ampliamos a quantidade e as ofertas, pois o consumidor está cada vez mais atento a estes itens e à procura deles”, informa. O executivo observa que a compromisso do Preço Baixo Todo Dia, adotado pela rede, também con-tribui para o crescimento desta categoria. Ele diz que a empresa comemora o crescimento contínuo destes produtos, que inclusive têm um valor agre-gado acima da média.

O gerente reforça que os matinais são pro-dutos consumidos diariamente e possuem grande giro, indiferente de sazonalidade (frio ou calor). “Cada vez mais é recomendável uma alimentação saudável, fator que contribui para o aumento da demanda”, complementa.

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Muitos tributos recolhidos no Brasil tem origem em erros que funcionários bem intencionados cometem por não terem formação profissional e por estarem

desatualizados. Vejamos apenas alguns erros absurdos, pois a

lista é bem longa. Os erros absurdos começam pelo CNPJ. Geral-

mente o supermercadista e contadores consideram que ‘supermercado’ é um CNAE o que realmente não é. E por conta disso compra muito mais caro e reco-lhe muito mais tributos.

Veja outro caso absurdo: o supermercadista pensa que apenas ‘comercializa’ ou revende produtos comprados. Dentro do supermercado há uma verda-deira indústria com todas as atividades típicas.

Comprar com o destino do produto não declara-do ao fornecedor, isto aumenta muito a carga tribu-tária dos produtos.

Também se confunde produto de ‘uso’ com pro-dutos ‘usados’ na industrialização...

Desvio de produto comprado para comercializar, desviado para usar.

Há uma longa lista de ações que fazem o su-permercado livrar-se da ICMS/ST legalmente, mas muitos comerciantes pensam que o melhor mesmo é recolher os tributos na hora da compra, seqüestrando o capital de giro para tributos errados.

Negociação com fornecedores envolvendo boni-ficação, desconto no boleto ou depósito do valor do desconto na conta bancária do supermercado.

Um lote bonificado que ‘parece’ que é de gra-ça é pago 100% do valor, quando parece que não há tributo algum, nos Estados do sul (RS, SC, PR) a incidência é de 101,25% de tributos sobre o valor bonificado!!!

O valor bonificado recolhe 3 vezes !!! ICMS, 2 vezes !!! PIS/COFINS, 2 vezes IRPJ e 2 vezes CSSL... está bem assim ou quer mais?

Sobre o desconto no boleto e depósitos finan-ceiros na conta bancária do supermercado... sem co-mentário sobre a carga tributária dessas ações. Um absurdo.

E vai por aí a fora... Se você ‘pensa’ que não faz estes absurdos, participe dos cursos que a ENN Es-cola de Negócios realiza em todo o Estado do Rio de Janeiro, e aprenda como livrar-se destes absurdos...

Um comprador atualizado ajuda o supermerca-do reduzir o custo do produto, negociando melhor, e a erradicar os impostos recolhidos por puro erro em troca de absolutamente nada. Visite www.enn.org.br e cadastre-se para receber a programação dos cursos, ou solicite [email protected]

(*) Francisco Nobre é Diretor da ENN Escola Nacional de Negócios www.enn.org.br

Tributos recolhidos por erros do supermercado

Artigo Por Francisco Nobre D

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Quem nasce ou se cria na região da fronteira gaúcha com Uruguai sempre carrega no peito um sentimento de bravura e espírito empreendedor. Esse

sentimento de mostrar sua força e expandir sua influência parece fazer parte do DNA dos funda-dores da Rede Peruzzo Supermercados, hoje uma importante rede do Rio Grande do Sul. Com sede administrativa e CD em Bagé, sua história tem iní-cio em agosto de 1993, com a aquisição da Pa-daria Moderna por Lindonor Peruzzo, Lindones e Adelir Giordani. No ano seguinte, foi inaugurado o primeiro supermercado, localizado na Rua Bento Gonçalves, também na cidade fronteiriça.

“Em poucos anos, a rede se expandiu para Dom

Pedrito, Candiota, Pelotas, Caçapava do Sul e Cangu-çu”, lembram os fundadores. Em 2008 foi inaugurada a Vinícola Peruzzo, lançada no mercado de vinhos e espumantes com a marca própria Peruzzo. Após a compra de três lojas da antiga rede Caal, em 2009, o Peruzzo Supermercados chegou a Alegrete. Ainda neste ano, o grupo chega a Santa Maria comprando quatro lojas do antigo Supermercados Dois Irmãos. E não pára de crescer. Em junho, a Rede adquiriu três lojas na cidade de Venâncio Aires. “Totalizando 23 lojas espalhadas pelo interior do estado, o Peruzzo Supermercados é hoje a quarta maior rede supermer-cadista do Rio Grande do Sul”, ressalta a diretoria.

Se um estabelecimento vende produtos de qualidade não existe um público único a frequentar seus corredores. Por isso, segundo os diretores do Peruzzo, o perfil de vendas é abrangente. “Nosso público atinge mais a classe B/C , mas não deixa-mos te ter alguns produtos para atender o público A. Em suma, nosso público são todos aqueles que buscam em suas compras do dia a dia produtos de qualidade, preços acessíveis, ambiente acolhedor e atendimento diferencido”, destacam.

Vocação para o crescimentoA rede que teve início em Bagé em 1993, recentemente comprou três lojas em Venâncio Aires, chegando a 23 no total e tornando-se a quarta maior do Rio Grande do Sul.

Empresa

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01 A Rede Peruzzo consolida-se como

uma das mais importantes

do Estado

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{Nove municípios atendidos} Mesmo tendo menos de 20 anos de mercado, a Rede Peru-zzo já disse a que veio: mostrou que quer ir longe e já está presente nas cidades de Bagé, Pelotas, Dom Pedrito, Santa Maria, Caçapava do Sul, Candiota, Ale-grete, Canguçu e Venâncio Aires, com o total de 23 lojas. Hoje, o grupo conta com 1939 colaboradores. Não foi fácil chegar ao status atual. Segundo a di-retoria, os principais desafios enfrentados pela Rede para crescer foram “a falta de capital e a concorrên-cia acirrada no mercado, buscado sempre manter o padrão de atendimento e a variedade de produtos”.

No entanto, mesmo os mais ousados precisam usar de estratégias modernas para ganhar eficiência e competitividade. Assim, a Rede Peruzzo também investiu em tecnologia e estrutura para tornar-se forte. Segundo a diretoria as principais ações foram a implantação do Sistema de Gestão SAP e a contrata-ção de novos profissionais e equipamentos. Os dire-tores ressaltam que na área de gestão um diferencial que colaborou para tornar o grupo competitivo foi a profissionalização nas principais áreas da empresa.

{Estratégias e empreendedorismo} No setor supermercadista, que se caracteriza pelo dinamismo e ousadia, é preciso traçar estraté-gias para aumentar o fluxo de clientes. A rede Peruzzo revela seu plano de ação: “Trabalhamos com as mídias tradicionais de TV, rádio e jornal. Possuímos também um calendário promocional que envolve desde ofertas especificas, layout

de loja e materiais de ponto de venda. A distribuição de ma-terial impresso como encarte é fundamental para o sucesso do nos-so negócio. Existem também parcerias com fornecedores, e busca-mos estar presente nos principais eventos que envolvem a comunida-de. Além das ofertas diárias”, contam os di-retores. No entanto, a rede não adota o sistema de vendas online, via internet,

Recentemente a Rede Peruzzo adquiriu três lojas da rede Lehma e anunciou que pretende dar continuidade ao plano de expansão. Por normas internas a empresa não informa valores de investimentos. “Em relação às novas aquisi-ções, elas não são descartadas, se entendermos que a oferta esta alinhada com o plano estra-tégico da empresa, a mesma será analisada”, avaliam os diretores. No entanto, esse senti-mento de conquistar novos espaços, mostrar capacidade de ação continua e a empresa revela que em outubro deste ano (2012) está previsa a abertura de mais uma nova loja Peruzzo em Bagé. Sem dúvida, uma forte demonstração de espírito empreendedor.

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02 A diretoria investe em tecnologia, recursos humanose marketingpara crescer

03 Lindonor Peruzzo foi um dos fundadores de uma rede bem sucedida no mercado

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Aurora tem novidadesA Aurora apresenta novas delicias: X-Faroeste Burger Calabresa Aurora, Espetinho Misto Aurora em caixeta e Mortadela Defumada Fatiada Aurora Selecionados. Esses três novos produtos da Coopercentral Aurora Alimentos estão no mercado brasileiro desde agosto, completando o segmento de Sanduíches Prontos, Espetinhos e Fatiados. Os lançamentos robustecem o mix Aurora e Aurora Selecionados, que ultrapassa 800 itens de alimentos cárneos, lácteos e massas.

Mumuzinha da VonparOs fãs do Mu-Mu ganham uma forma diferente para degustar esse sabor dos gaú-

chos. Trata-se da nova bala Mumuzinha. Produzido pela Vonpar Alimentos, o produ-to traz uma combinação de ingredientes, proporcionando maior prazer ao paladar.

Com o apelo “Muuuuuuuito macia”, a bala da vaquinha é feita com caramelo do doce de leite. No mercado, pode ser encontrada em embalagens de 150g e 650g.

Loctite Instant MixCom tecnologia inovadora, Loctite apresenta Loctite Instant Mix cola epóxi trans-parente. O produto vem com exclusivo bico automisturador, que é encaixado na ponta seringa, fazendo a mistura automática da resina e do endurecedor, agilizando o trabalho e evitando o desperdício e a sujeira que se tem quando a mistura é reali-zada manualmente. Além disso, o bico de longo alcance traz praticidade e precisão à aplicação.

Bebida lactea e flan ElegêA Elegê, marca da BRF, está com novos produtos para disputar mercados que juntos

superam R$ 1 bilhão. O leite aromatizado Elegê/Bob Esponja, por exemplo, está com nova formulação. Outra novidade é o Flan Elegê/Bob Esponja, único do merca-

do para o público infantil. O flan é uma sobremesa gelificada produzido com base de baunilha e calda de caramelo ou morango: pode ser consumido diretamente do

pote ou desenformado, fazendo com que a calda fique sobre o produto.

Cooler Famiglia ZanlorenziRecentemente o Grupo Vinícola Famiglia Zanlorenzi – proprietário da vinícola Campo Largo – apresentou a nova linha de coolers nos sabores pêssego e uva. Levemente gaseificadas, as bebidas trazem os sabores das frutas, mas sem perder as características do vinho. O cooler Campo Largo vem em garrafas de 750ml e compete com as principais marcas atuais. Elaborado a partir de vinho branco de mesa de alta qualidade e suco natural de frutas, a bebida é ideal para acompanhar aperitivos e sobremesas.

Família Max FreshO Laboratório Saúde, de Porto Alegre, detentor de algumas das marcas mais

famosas no segmento fármaco, como Calmador, Amargol e o Pó Pelotense, destaca agora a revolucionária nova linha de produtos denominada Max Fresh (talco desodorante para os pés, um dos segmentos que mais cresce no merca-do e cremes para massagens. Como detalhe, a embalagem do talco apresenta

uma nova tampa com o sistema abre-fecha mais prático e seguro.

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Especialidades Linha Pratice A Bombril lançou dois produtos da linha Pratice com substâncias específicas para limpar eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Para TVs, computadores e notes, desen-volveu um produto que seca rápido e permite a limpeza segura de telas de plasma, LCD e LED, e das partes esmaltadas. O Pratice Limpador de Eletrodomésticos possui tecnologia antiodor, que inibe o cheiro dos alimentos aquecidos no micro-ondas. O produto também é antimanchas e pode ser usado para a limpar superfícies esmalta-das de fogões, armários, geladeiras e similares, sem agredir a pintura.

Salton inova LinhaVolpiA Linha Volpi chegou com novidades na garrafa. Além da opção pelo vidro

verde, que preserva os aromas frutados dos efeitos dos raios solares, a embalagem traz novo rótulo e fechamento screw cap – também conhecido como tampa-rosca. O primeiro produto da linha Premium com a vedação é o Salton Volpi Pinot Noir - além dele também o Salton Volpi Chardonnay.

Com desenho mais moderno, a tampa-rosca permite fechamento hermético e garante aos vinhos a manutenção do sabor e dos aromas florais e fruta-

dos, porque veda a passagem de ar.

Novas embalagens MelittaUma sincera conversa entre pai e filha foi o enredo escolhido para a campanha que tem a confiança como mote. Além disso, a Melitta reformulou o layout das embala-gens para dar mais modernidade aos seus produtos oferecendo um clima especial de tomar um café quentinho com a família ou amigos. “Queremos que cada consumidor curta ao máximo o sabor do café Melitta. A nova embalagem foi elaborada para inserir ainda mais a companhia no dia a dia das pessoas”, diz o gerente do Grupo, Ricardo Andrade.

Frigideira da CeraflameUma das novidades da Ceraflame na SC Gourmet, em julho, foi a frigideira de 28 cm da Linha Duo. O produto, que tem capacidade para até 2000 ml, pode

ser utilizado como sautese para fritar rapidamente os ingredientes, como frigideira para dourar os alimentos e como panela para cozimentos de média

duração. A grande vantagem é a possibilidade de preparar várias receitas para quatro pessoas devido ao seu ótimo tamanho. Além disso, o design

inovador permite que ela possa ser levada diretamente à mesa, pois além de linda, a cerâmica também conserva o calor do alimento por mais tempo.

Misturas da FleischmannCom crescimento anual de cerca de 10%, o segmento de food service, que englo-ba padarias, bares e pequenos restaurantes, mostra-se bastante promissor e exige inovações constantes dos fornecedores. Com base nessa realidade, a Fleischmann, marca reconhecida pela produção de fermentos e no desenvolvimento de uma linha de Ovos Pasteurizados para panificação e confeitaria, amplia seu portfólio com lançamentos: Mistura para Folhados, Mistura para Croissant e Mistura para Brioche.

Cascorez para artesãosCascola, marca de adesivos e selantes da multinacional alemã Henkel, traz

dois novos produtos, desenvolvidos especificamente para artesãos. Trata-se do Cascola Cascorez Scrapbook, produto acid free, ou seja, livre de ácido, que

confere acabamento perfeito e bico antientupimento, e do Cascola Cascorez Decoupage, de secagem transparente, que proporciona acabamento perfeito à peça. Para facilitar a vida dos artistas, a Cascola desenvolveu também as no-vas versões das embalagens de Cascola Cascorez Extra, mais leves e práticas,

com 100 e 250 gramas e exclusivo bico aplicador.

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Quer saber mais? Visitewww.revistasupersul.com.br

{SuperNorte 2012 – 10ª Feira e Convenção Regional de Supermercados}Quem organiza: Associação Paranaense de Supermercados (Apras)Quando: 16 e 17 de julho de 2012Onde: Centro de Exposições e Eventos de Londrina - Rod. Mábio Gonçalves Palhano, 3333 – Londrina (PR)Descrição: O tema deste ano é o “O Varejo olhando para o Futuro”. A Apras quer aproximar a cadeia que abastece o setor, principalmente com o pequeno e médio empresário que não tem possibilidade de participar dos grandes eventos no país.Mais informações: As inscrições no site www.apras.org.br/supernorte. Fone: (41) 32637000, [email protected]

{Expoagas 2012 - 31ª Convenção Gaúcha de Supermercados}Quem organiza: Associação Gaúcha de Supermercados (Agas)Quando: 21 a 23 de agosto de 2012Onde: Centro de Eventos da FIERGS – Porto Alegre (RS)Descrição: O objetivo é gerar negócios entre supermercados e fornecedores, para isso a organização do evento cria um ambiente com o perfil de negócios do meio supermercadista. Paralelamente ocorre a Convenção Supermercadista com palestras e cursos de atualização profissional. Mais informações: Departamento Comercial da entidade (51) 2118-5200 ou através do email [email protected]. Site: www.agas.com.br

{SuperOeste 2012 – 10ª Feira e Convenção Regional de Supermercados}Quem organiza: Associação Paranaense de Supermercados (Apras)Quando: 10 e 11 de setembro de 2012

Onde: Centro de Exposições e Eventos de Cascavel - Rua Fortunato Bebber, 987 – esquina com a Avenida Rocha Pombo). Descrição: “O Varejo olhando para o Futuro” é o foco da Apras em 2012 e o evento em Cascavel tem o objetivo de aproximar a cadeia que abastece o setor, oferecendo ao pequeno e médio empresário a possibilidade de atualização com novas tecnologias, processos e ações de gestão.

Mais informações: As inscrições no site www.apras.org.br/superoeste. Fone: (41) 32637000, [email protected]

{46ª Convenção Nacional de Supermercados}Quem organiza: Associação Brasileira de Supermercados (Abras)Quando: 18 a 20 de setembro de 2012Onde: Hotel Bourbon Convention & SPA Resort, em Itibaia (SP)Descrição: Sob o tema “Pessoas e Tecnologias a Serviço do Varejo”, a Abras oferece aos participantes a oportunidade de interagir com as lideranças mais influentes do setor e conhecer novas estratégias para gerir melhor o próprio negócio com mestres consagrados internacionalmente. Mais informações: (11) 3838.4565 /// [email protected]

{14ª. Feira de Negócios do Grande Oeste / SC}Quem organiza: Associação Catarinense de Supermercados (Acats)Quando: 10 e 11 de outubro de 2012Onde: Parque de Exposições Tancredo Neves (Efapi), em Chapecó (SC)Descrição: Realizado de forma alternada entre Chapecó e São Miguel do Oeste a cada ano, o evento terá a feira de exposições, um curso focado para compradores de lojas de supermercados e palestras motivacionais com Eduardo Tevah e Adroaldo Lamaison. Prevê, ainda, cursos diários e gratuitos sobre cortes especiais e diferenciados de carnes suínas.Mais informações: (47) 8414.9921 /// [email protected] /// www.acats.com.br

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Cascavel, no Paraná

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