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Revista IT2B Edição Especial Business AnalyticsTRANSCRIPT
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EDITORIALSUMÁRIO
Conselho Editorial: Carlos MottiRedação e edição: Érida SilvaColaboração: Vivian Couto Revisão de texto: Marina FigueiraProjeto Grá�co: JTA Conceitos ComunicaçãoDireção de Arte: Eduardo SabDiagramação: Eduardo Sab e Thiago LanzoniDesign e Capa: Alvaro Gambarini e Pedro GodinhoFotos: Ricardo BenichioImpressão: Margraf Editora e Industria Grá�ca
As informações contidas nesta publicação são protegidas por direitos autorais e não poderão ser copiadas.
Envie seus comentários e sugestões para [email protected]
IT2B Online – Especial Business Analytics é uma publicação direcionada aos clientes da IT2B Tecnologia e Serviços Ltda.Fone (11) 3824-6800
EXPEDIENTE
Negócios
06. IT2B e SAP rea�rmam a parceria de sucesso
com a comercialização de Business Analytics
08. Empresas investem em soluções analíticas
como apoio na tomada de decisões
Aplicações analíticas
11. Sales Intelligence // Credit Card Intelligence
12. Finance Intelligence // Insurance Intelligence
13. Project Intelligence // Banking Marketing Intelligence
14. Pharma Intelligence
15. RH Intelligence // Service Desk Intelligence
Entrevista
16. Manuelito Pereira de Magalhães - Diretor de Gestão
Corporativa na SABESP e Membro O�cial do GCIF
Transparência das informações
18. As leis que exigem que os gestores
públicos prestem contas aos cidadãos
Setor público
20. Especial SAP – Inteligência Analítica aliada ao setor público
21. Como consolidar e apresentar milhares de dados
gerados pelos órgãos públicos
Parceria
22. Especial HP – HP e SAP juntos para acelerar a análise de
grandes volumes de dados de negócios
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EDITORIALSUMÁRIO
T razer tecnologia para uma empresa não é diferencial ne-
nhum. Mas, acreditar em uma solução, que pode sim, mu-
dar substancialmente toda a gestão de uma empresa ou
órgão público, é algo impactante. Nosso papel como inte-
gradora de soluções é esse, acreditar em inovação e que esta inova-
ção seja capaz de mudar e transformar as empresas e a sociedade.
No �nal de 2010, iniciamos uma nova parceria para comercializa-
ção de soluções analíticas da SAP (Business Analytics). A partir disso,
amadurecemos a ideia e estruturamos uma linha de negócios exclu-
siva para a venda desta solução. A consolidação da área aconteceu
em maio de 2011. Não por acaso, montamos uma equipe madura e
altamente capacitada no assunto.
Ao �nal de um ano, já havíamos somado cases importantes do setor
privado e aprendemos muito com isso. Agora, o que nos resta, é tra-
balhar intensamente. Nossos objetivos são grandes, porque temos
competência, qualidade e um mercado de in�nitas possibilidades.
Economicamente, é muito viável investir em BI. Em 2010, o merca-
do brasileiro movimentou US$ 300 milhões em Business Intelligence.
Em 2011, essa quantia chegou próxima aos US$ 500 milhões, e dife-
rente do que muitos acreditam, BI não é uma solução exclusiva de
grandes empresas. As de pequeno e médio porte também necessi-
tam de ferramentas que ajudem a desenvolver uma melhor gestão.
O setor público também se mostra bastante aderente às soluções
analíticas. Aliás, este é o nosso foco para a venda destas ofertas. Isso
mesmo! Setor público carece de tecnologias embasadas na análise
de dados. As leis estão aí e exigem transparência na administração
do dinheiro público.
Por esta razão, decidimos criar uma revista especializada no assun-
to. Acreditamos tanto nesta tecnologia, que ela merece uma publi-
cação exclusiva. Aqui, você vai poder entender melhor sobre a sopa
de letrinhas formada por BA, BI, BO, com todas as suas possibilida-
des e expectativas para o futuro, que já chegou. Para contextualizar
sua leitura, convidamos alguns especialistas em gestão que contri-
buíram muito com o desenvolvimento deste conceito aqui no Brasil.
Boa imersão ao mundo de soluções analíticas!Carlos Motti – CEOIT2B Tecnologia e Serviços
Por que acreditamos em
Business Analytics?
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NEGÓCIOS
A IT2B se consolidou como uma das mais importantes in-
tegradoras de soluções do Brasil, com forte presença no
Sudeste, Sul e na Capital Federal, regiões onde está estru-
turada, além de contar com mais de 80 representantes
nas principais cidades do Brasil. A constante busca por inovação fez
com que no �nal de 2010 uma nova parceria tivesse início, desta vez
para a comercialização de Business Analytics que se apresenta como
uma forte tendência para os próximos anos e uma realidade entre as
empresas das maiores potências mundiais.
A IT2B é parceria da SAP - líder mundial de aplicações de software em-
presarial há alguns anos, com a comercialização de soluções de ERP
(Enterprise Resource Planning), que são sistemas de gestão integrada.
O interesse em expandir o portfólio surgiu da própria necessidade
do mercado nacional. Segundo dados do IDC (International Data Cor-
poration), em 2010 o Brasil movimentou $300 milhões em Business
Intelligence. No ano seguinte alcançou a casa dos $500 milhões e as
IT2B e SAP rea�rmam a parceria de sucesso com a comercialização de Business Analytics
O produto pode enriquecer o portfólio da integradora de soluções, interessada em expandir suas ofertas de inteligência de mercado
Na SAP, a divisão responsável pela comercialização de aplicações analíticas é conhecida como BA&T
(Business Analytics & Technology) e compreende a oferta de soluções de inteligência de negócios (Business
Intelligence). A IT2B criou a linha de negócios Business Analytics que realiza a comercialização, desenvolvi-
mento, entrega de projetos e pós-venda de BI e suas diversas aplicações.
expectativas são bastante positivas para os próximos anos. Para Pablo
Miranda, Diretor de Integração da IT2B, área de negócios responsável
pela comercialização de Business Analytics, o Brasil deixa cada vez mais
evidente sua capacidade tecnológica, o que tem início no dia a dia dos
cidadãos, se espalha pelo mundo corporativo e se estende ao setor
público. “Evoluímos economicamente e precisamos acelerar o uso das
ferramentas tecnológicas, diante do fato delas serem essenciais para a
tomada de decisões dos negócios.
A partir dos dados obtidos com o uso de tecnologias de BI, é possível
obter informações úteis e signi�cativas para a gestão dos negócios”,
informa o diretor. O que Pablo Miranda a�rma faz todo o sentido: nos-
so país é o quinto maior colocado no mundo em usuários de internet.
São mais de 80 milhões de pessoas conectadas. Esse contexto é com-
partilhado nas empresas e órgãos públicos, com sistemas que facilitam
o acesso à informação. O fato é que as oportunidades estão aí e não
podem ser desperdiçadas.
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NEGÓCIOS
COM A AQUISIÇÃO DE BI, AS MÉDIAS EMPRESAS PODEM
PASSAR A TER ACESSO A FUNCIONALIDADES COMO:
n Relatórios operacionais gerados periodicamente, como os de
planejamento da cadeia de suprimentos, que mostram as projeções
da demanda mensal de cada linha e produto, segundo a região e o
canal utilizado;
n Painéis esquemáticos (dashboards) para visualizar rapidamente
tendências e aspectos pontuais, com quadros, indicadores e
sinalizações de status;
n Consultas especí�cas para responder perguntas do tipo: “Como
se compara a demanda efetiva com as projeções de demanda
formuladas para um grupo especí�co de produtos no Japão no
último trimestre?” ou “Que quantidade de uma peça especí�ca nós
temos atualmente em estoque?”;
n Capacidades avançadas de análise que apresentam dados
em várias classi�cações ou dimensões, como produtos, clientes,
regiões ou períodos, discriminando-os para examinar as diversas
combinações;
n Cartões de notas de avaliação (scorecards) que monitoram os
indicadores métricos de negócios e os principais indicadores de
desempenho (KPI), como a satisfação do cliente, rentabilidade e
veracidade da projeção para cada grupo de produtos;
n Capacidades de planejamento e de de�nição de orçamentos.
(fonte: site SAP - http://migre.me/97n34)
Pessoas – essenciais para o sucesso dos negócios
A formação da linha de negócios Business Analytics na IT2B contou com
a experiência de alguns pro�ssionais reconhecidos no mercado de TI,
com foco em soluções analíticas, além da energia de uma equipe bas-
tante jovem. Essa composição mista, resultou no sucesso da área, que
após um ano de formação, já somava importantes clientes no merca-
do corporativo, o que rendeu experiência e competência para atender
as complexas necessidades do setor público.
Sem mitos
No meio corporativo, houve uma mudança de conceito para a utili-
zação de soluções tecnológicas voltadas para a análise de resultados.
Havia o mito de que o uso de ERP’s e Business Intelligence (BI), ou Inte-
ligência de Negócios, era algo inacessível para as pequenas e médias
empresas, sendo viabilizada apenas para grandes companhias com
faturamento superior a R$ 2,4 bilhões.
Hoje as pequenas e médias empresas, já possuem a seguinte
mentalidade: se há administração de um negócio, há a necessidade
por uma solução de inteligência. Obter informação de forma segura,
rápida e dinâmica não é privilégio para gigantes. A expansão das
Analytics Applications, ou aplicações analíticas, fez com que os custos
de desenvolvimento e instalação fossem reduzidos. Uma excelente
alternativa para as companhias é a aquisição de soluções analíticas
pré-desenvolvidas (leia mais a partir da página 10).
Pablo Miranda – Diretor de Integração da IT2B
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NEGÓCIOSNEGÓCIOS
Empresas investem em soluções analíticas como apoio na tomada de decisões
Os recursos de inteligência de negócios têm sido cada
vez mais usados para o controle de resultados e
apoio nas ações estratégicas e comerciais
C om base em dados, números, resultados e uma compilação de informações
demonstrados por meio de dashboards (painéis) de fácil visualização e adap-
táveis à necessidade de cada organização, as soluções analíticas vieram para
auxiliar os executivos nos momentos de decisão. Alguns mitos deixaram de
existir e há alguns anos acreditava-se que tais soluções eram indicadas apenas para
grandes empresas. Hoje entende-se que se há administração, então é preciso inteli-
gência de negócio. O mercado brasileiro tem apresentado grande interesse na aquisição
deste tipo de solução. Em 2010 foram investidos US$ 300 milhões em Business Intelli-
gence (Inteligência de Negócios). No ano seguinte, esta quantia saltou para US$ 500
milhões. BI passou a ocupar a lista dos principais investimentos das organizações,
isso porque os sistemas convencionais de informática na maioria das vezes não são
projetados para gerar e armazenar as informações estratégicas, assim, estes dados
armazenados em um ou mais sistemas de uma organização raramente servem
como recurso estratégico no seu estado original. Normalmente as decisões são
tomadas com base na experiência dos administradores, quando poderiam também
ser baseadas em fatos históricos que foram armazenados pelos diversos sistemas
usados pelas organizações. Utilizar bem as informações faz com que uma em-
presa se torne mais competitiva no mercado. Vamos exempli�car com um
momento de crise, em que uma distribuidora de alimentos precisa reduzir
o volume de produtos em estoque. As perguntas começam a surgir:
n Qual é o produto em maior quantidade de estoque?
n Qual item possui maior saída?
n Qual cliente adquire maior quantidade de produtos mensalmente?
Tendo estas respostas ao alcance de um clique com um histórico completo
dos negócios, se torna muito mais fácil administrar decisões dependentes do
raciocínio rápido.
Está na hora de pensar em uma
solução de Business Intelligence se:
n O volume de informações se torna impossível de gerenciar com os sistemas atuais;
n A tomada de decisões e análise de dados leva muito tempo;
n Leva-se mais tempo para organizar as informações do que tomar as decisões;
n Não se tem recursos para fazer simulações com analise de tendências;
n As informações relevantes para o negócio não chegam até os gestores da empresa.
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NEGÓCIOSNEGÓCIOS
Entenda essasopa de
letrinhasanalíticas como apoio na tomada de decisões
BA - Business Analytics: conjunto de conceitos que abrange as de-
mais soluções
AA – Analytic Applications: são aplicações pré-desenvolvidas e
adaptáveis. Apresentam conjuntos de relatórios, dashboards (painéis)
e podem agregar ferramentas de BI, EPM, GRC, são diversas tecnolo-
gias em uma única solução.
EPM – Enterprise Performance Management: se baseia na aplica-
ção de ferramentas de BI e outras soluções pré-desenvolvidas para
atender um público especí�co. É voltada para a gestão de performan-
ce da empresa. Ex: BPC é uma solução de EPM focada em gestão �nan-
ceira e planejamento.
BI – Business Intelligence: é o conjunto de conceitos voltado para a
construção de relatórios, dashboards, análises avançadas. Com uma in-
terface dinâmica, BI consolida e expõe de forma rápida, clara e objetiva,
as principais informações extraídas de planilhas, bancos de dados, etc.
Mesmo com crescimento das soluções de Business Analytics nas organizações privadas, gestores de TI ainda apresentam diversas dúvidas sobre o signi�cado e utilização de cada um dos seus conceitos
GRC – Governance, Risk and Compliance: é voltada para organiza-
ções que precisam ter governança de TI ou governança corporativa.
São ferramentas que ajudam as empresas a se manterem dentro de
alguns padrões exigidos. Exemplo: quem pode acessar determinada
informação, onde, quando e até quando.
EIM – Enterprise Information Management: essa solução realiza o
tratamento de dados. Ao desenvolver um projeto de planejamento é
necessário consolidar as informações. EIM extrai os dados e os direcio-
nam para um repositório central que poderá ser acessado e explorado
posteriormente.
DW – Data Warehousing: toda a informação gerada em EIM precisa
ser armazenada e esse local é o DW. Aqui �cam os bancos de dados e
tecnologias relacionadas. No caso das soluções SAP, existem algumas
possibilidades de armazenamento como, por exemplo, Sybase e SAP
HANA, que provê a informação em tempo real.
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PESSOASAPLICAÇÕES ANALÍTICAS
A partir da ideia de que muitas soluções de Business
Intelligence (BI), principalmente as que são desenvolvidas
com base em linhas de negócios como, por exemplo,
vendas, recursos humanos, operações, �nanças ou
verticais como indústria farmacêutica, instituições �nanceiras, varejo
e TI, possuírem características bastante comuns para obtenção de
dados, foi criado o conceito de solução ou aplicação analítica.
Essas aplicações são soluções pré-construídas, baseadas nas especi�-
cidades das linhas de negócios ou nas verticais, que agilizam a implan-
pré-desenvolvidas garantem mais e�ciência e assertividade
Soluções analíticas
Apostar em aplicações previamente concebidas tem sido uma excelente alternativa na hora de reduzir o tempo de instalação, diminuir riscos e custos de um projeto
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etação de análises operacionais e gerenciais. Normalmente uma aplica-
ção analítica atende em média, 80% das necessidades de um cliente e
os outros 20% são facilmente customizados e representam o diferen-
cial de mercado de uma empresa para outra. Por serem soluções pre-
desenvolvidas, elas trazem consigo as melhores práticas na análise de
informações para cada segmento. O seu desenho e construção estão
praticamente prontos quando um projeto começa a ser implementa-
do, o que resulta na economia de tempo e maior custo benefício, em-
basados nas melhores práticas já testadas e utilizadas pelo mercado.
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PESSOASAPLICAÇÕES ANALÍTICAS
Conheça as soluções analíticas comercializadas atualmente pela IT2B
Desenvolvida para apoiar áreas de negócios a aplicação analítica
“Sales Intelligence” permite que uma empresa foque sua atenção no
monitoramento contínuo das oportunidades de vendas desde a
geração do lead (oportunidade de negócio quali�cada) até a efe-
tivação da venda.
A aplicação analítica Sales Intelligence apoia o planejamento da for-
ça de vendas, sendo composta pelos seguintes módulos:
n Desempenho de vendas;
n Gerenciamento de pipeline e forecast;
n Análise de leads (Marketing);
n Análise de devoluções.
Esta solução permite analisar de forma sintética ou analítica as infor-
mações sobre vendas, sendo veri�cadas por produto, período de tem-
po, gerente de vendas, entre outras opções. Além de cruzar e com-
binar estas diversas dimensões de análises, permitindo que usuário
obtenha enorme potencial crítico com a exploração de informações.
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e A equipe que integra a área de Business Analytics da IT2B tem
participado ativamente de projetos de Business Intelligence para
a área de cartão de crédito. A experiência destes pro�ssionais
neste nicho de mercado ultrapassa os 18 anos. Ao longo deste
período foram desenvolvidos projetos para administradoras de
cartões, processadoras, empresas e estabelecimentos que lan-
çaram cartões de crédito com sua própria marca.
Com base na experiência adquirida nestes projetos, foi desen-
volvida uma aplicação analítica especí�ca para o segmento
de cartões de crédito, o C2I – Credit Card Intelligence, que tem
como objetivo fornecer informações e indicadores de desem-
penho operacionais, táticos e estratégicos, embasados em um
conjunto de relatórios que visa responder as principais ques-
tões de negócios referentes a cartões de crédito. O C2I é com-
posto pelos seguintes módulos:
n Básico principal;
n Iniciação ao crédito;
n Autorização e prevenção às fraudes;
n Faturamento;
n CRM (Customer relationship management ou Gestão de Rela-
cionamento com o Cliente);
Principais métricas e Indicadores:
Valor da meta, valor em pipeline, valor em forecast, vendas re-
alizadas, taxa de conversão, % de cobertura da meta e outros.
Principais questões de negócios:
n Qual o percentual de cobertura da meta de um agente
comercial especí�co em relação à sua meta no mês, no
trimestre e no ano?
n Qual a margem de contribuição obtida nas vendas
realizadas em determinado período?
n Como está a distribuição dos leads por situação
(convertido, quali�cado, rejeitado ou sem resposta)?
n Comercial;
n Crédito e cobrança;
n Análise de rentabilidade por conta;
n Financeiro;
n Retenção.
Principais métricas e Indicadores:
Quantidade de contas novas, quantidade de contas canceladas,
spending médio, % Ativação, % cartões extraviados, % cartões
falsi�cados e outros.
Principais questões de negócios:
n Qual o percentual de transações negadas
e por quais motivos?
n Qual a cobertura da meta de um agente comercial especí�-
co em relação à sua meta no mês, no trimestre e no ano?
n Qual a evolução da base de contas no período?
n Qual o valor de �nanciamento médio por conta?
n Qual a quantidade de transações de compras e saques?
Análise de rentabilidade por conta;
Principais métricas e Indicadores:
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O objetivo principal desta solução analítica é mostrar de forma
dinâmica e totalmente amigável, ainda que detenha muitos nú-
meros e cifras, as principais informações �nanceiras de uma insti-
tuição. Através de análises avançadas dos gastos e de como, quan-
do e porque ocorrem, bem como a exata percepção de como as
receitas são efetivamente geradas, é possível obter os resultados
de realização de lucros planejados e esperados pela empresa, por
meio de relatórios de �uxo de caixa, balanços e balancetes, relató-
rios de contas a pagar e a receber, análise de orçamento, previsão
e realização de receitas/despesas e diversas outras análises pre-
construídas ou que podem ser criadas pelos próprios usuários.
É voltada para o mercado de seguradoras, que precisam cada vez
mais utilizar a inteligência de negócios por meio de informações
gerenciais e executivas, com objetivo de potencializar os seus resul-
tados e oferecer melhores serviços aos clientes.
A aplicação analítica Insurance Intelligence foi desenvolvida para dar
agilidade na tomada de decisões no competitivo mercado de se-
guradoras. Fornece relatórios, visões, análises de nível operacional,
tático e estratégico, através de relatórios e dashboards avançados.
Seu público alvo são executivos e analistas de seguradoras, que po-
dem acessar diferentes módulos, como por exemplo:
n Proposta;
n Emissão;
n Cobrança;
n Sinistro;
n Contábil;
n Atendimento;
n Clientes;
n Revenue Assurance (garantia de receita e prevenção às fraudes).
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e Esta aplicação possui mais de 70 indicadores e métricas, mais de
35 dimensões e responde diretamente a mais de 80 questões,
que atendem a 138 requisitos de negócios pré-de�nidos.
Principais métricas e indicadores:
Prêmios (direto, retido, de seguros, ganho), índice de retenção
de prêmio, índice de renovação de seguros, índice de can-
celamento de seguros, tempo médio de relacionamento do
segurado, sinistro retido, sinistralidade, índice de despesa de
comercialização, índice de produtividade, índice combinado,
taxa de conversão proposta – apólices, prazo médio de atraso.
Principais questões de negócios:
n Qual o prazo médio de atraso de pagamento pelo segurado?
n Qual a receita por multa e juros de atraso?
n Quais os principais motivos de cancelamento?
n Qual o tempo médio para liquidar sinistros?
n Quais relacionamentos são compensadores ou de�citários?
n Quais os gastos implicados por indenização de sinistro?
n Qual a posição de minha seguradora no ranking da Susep?
n Quantas apólices estão vencendo nos próximos “x” meses?
Principais métricas e indicadores:
Índice de liquidez, prazo médio de pagamento e recebimento,
margem de contribuição, índice de lucratividade, rentabilidade,
capital de giro e etc.
Principais questões de negócios:
n Qual a concentração de contas a receber
por prazo de vencimento?
n Como está o �uxo de caixa para determinado período?
n Quais são as cinco maiores despesas que temos? (Ranking)
n Qual o valor de �nanciamento médio por conta?
n Qual o índice de liquidez corrente?
n Qual a margem de contribuição e lucro por período,
gerente, unidade de negócios?
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A elaboração de projetos dentro das companhias, se torna cada
vez mais pro�ssional o que exige acompanhamentos criteriosos
que interferem diretamente nos resultados corporativos. Project In-
telligence é a aplicação analítica direcionada à gestão de projetos,
que fornece relatórios, visões e análises exploratórias avançadas
que auxiliam o acompanhamento das ações e ajudam a garantir
que um projeto seja entregue dentro das expectativas de prazo,
qualidade, custo e escopo, previamente planejados. Esta solução
representa o controle total do desenvolvimento e entrega dos de-
senhos corporativos.
Para o segmento �nanceiro, o investimento em produtos e ser-
viços que ofereçam maior conforto, credibilidade, agilidade e se-
gurança aos clientes, é a garantia de resultados expressivos. Para
que isso ocorra, as instituições �nanceiras precisam conhecer
cada vez mais os próprios clientes, para que possam desenvolver
produtos e soluções que atendam às suas necessidades, garan-
tindo a permanência dos mesmos e ainda a aquisição de novos
consumidores.
Pensando nisso, o Marketing Banking Intelligence foi desenvolvi-
do com base neste segmento e na busca por atender aos objeti-
vos acima citados.
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Principais métricas e indicadores:
Quantidade de horas planejadas, duração do projeto, custo
do projeto, SPI – índice de variação de prazo, CPI – índice de
variação de custo, Valor Baseline etc.
Principais questões de negócios:
n O projeto se encerrará na data prevista e no custo previsto?
n Qual o % de atraso ou avanço no projeto?
n Qual o consumo de recursos �nanceiros é
esperado na fase atual do projeto?
n Como está o projeto em relação ao
escopo de�nido inicialmente?
n Qual é a situação geral do projeto?
Principais métricas e indicadores:
Quantidade de clientes na base, % aquisição de novos clientes, %
retenção de clientes na base, % perda de clientes na base, quan-
tidade de reativações, quantidade de novos inativos e outros.
Principais questões de negócios:
n O quanto da meta de aquisição já foi alcançado neste mês?
n Qual a quantidade de clientes reativados neste ano
e qual a variação deste em relação ao ano passado?
n Qual o % de churn por segmento?
n Qual o % de vendas realizadas em relação à
meta por canal de vendas?
n Qual a quantidade de novas contas abertas no trimestre?
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Phar
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A aplicação analítica Pharma Intelligence é voltada especi�ca-
mente para a indústria farmacêutica, e seu objetivo é permitir a
análise de indicadores de desempenho em relação aos produtos
comercializados através de sua força de vendas, comparando-os
inclusive com informações de fontes externas, como auditorias
de mercado. Assim como a Sales Intelligence, a Pharma Intelli-
gence possui diversas análises pré-construídas, como relatórios
e dashboards, para medir o desempenho de vendas por perío-
do, vendedor, área, produto, concorrente e outras dimensões de
análises, permitindo inclusive a análise do resultado de vendas
em relação às diferentes versões de forecast mensais, trimestrais
ou anuais. Pharma Intelligence possibilita o uso de inteligência
competitiva ao fornecedor em sua estrutura, mecanismo para a
importação de dados de auditoria de mercado, tais como DDD
(Dados de Distribuição de Drogas), Close-up e outras. Além disso,
possui relatórios e análises avançadas para monitorar o desem-
penho dos representantes quanto à visitação médica.
A análise e gerenciamento de demanda, inclusive por BRICKs, é
outra característica importante deste produto. *FTE: método de medição do grau de envolvimento de um colaborador
Principais métricas e indicadores:
Volume de vendas realizadas, volume de vendas planejadas, %
cobertura de vendas, quantidade de visitas médicas realizadas,
lucratividade, margem de contribuição, despesas de vendas,
despesas de marketing e custos de fabricação.
Principais questões de negócios:
n Qual a taxa de crescimento de vendas por região,
considerando-se indicações e produtos?
n Qual a participação de cada indicação no produto (Split)
percentualmente e por valor em um dado período?
n Quais são os principais produtos vendidos? (Ranking)
n Qual a distribuição das vendas por área terapêutica?
n Qual o volume de vendas de determinado produto em
relação ao ano anterior e em relação à sua meta?
n Quais produtos oferecem maior lucratividade
por área terapêutica?
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A gestão de pessoas ou do capital humano, tem se tornado cada vez
mais importante nas corporações que desejam posicionamento no
mercado. Com a evolução da mentalidade das empresas, cada dia
mais se torna evidente que o principal ativo para crescimento é o
colaborador. A solução RH Intelligence foi desenvolvida para ajudar
as empresas a administrar e gerir de forma e�ciente seus talentos.
RH Intelligence possui os seguintes módulos:
Financeiro: Aspectos �nanceiros da gestão das pessoas
Recrutamento e Seleção: permite ao gestor de recrutamento e
seleção conhecer quais as melhores fontes de talentos, bem como
apurar o tempo médio entre as fases do processo, permitindo desta
forma acelerar o processo de contratação.
Turn-over e absenteísmo: através deste módulo, o gestor pode
monitorar o �uxo de contratações e demissões por empresa, uni-
dades de negócios, departamento, etc, em relação a um período
especí�co de tempo. A análise dos motivos de desligamentos pode
auxiliar a empresa a evitar a perda de talentos.
Treinamentos: A partir da apuração do nível de conhecimento
dos pro�ssionais, permite o investimento em áreas de compe-
tências estratégicas para a empresa. Neste módulo o gestor pode
acompanhar e monitorar estes investimentos em treinamentos por
departamento, por exemplo.
Indicadores Gerais: Neste módulo encontramos informações de
uso comum ao RH.
*FTE: método de medição do grau de envolvimento de um colaborador
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Principais métricas e indicadores:
% de turn-over, volume de horas extras, % de absenteísmo,
*FTE (Full Time Equivalent), horas de treinamento, receita por
empregado, custo de recrutamento e outros.
Principais questões de negócios:
n Qual o tempo médio de recrutamento por hora?
n Quais competências essenciais para a empresa
não estão devidamente cobertas?
n Qual a receita média por empregado da corporação?
n Como variou o nível de absenteísmo deste ano em
relação ao ano anterior?
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Um dos principais fatores que in�uenciam na retenção dos clien-
tes, é a qualidade do serviço prestado no momento do atendi-
mento. Com a demanda de serviços cada vez maior e mais quali-
�cada, sendo distribuída em diversas empresas, a �delização do
cliente torna-se um grande desa�o para as organizações.
O “service desk” é o ponto de relacionamento com o cliente, e por
esta razão, a sua gestão é estratégica para as empresas nos dias
de hoje. Desta forma, a aplicação analítica Service Desk Intelligen-
ce oferece uma gama de dashboards e relatórios, que permitem
ao gestor monitorar os indicadores de desempenho dos analis-
tas e atendentes, além de medir o nível de satisfação dos clientes
com o atendimento prestado, de tal forma que desvios possam
ser rapidamente corrigidos.
Principais métricas e indicadores:
Quantidade de chamados, tempo médio de espera para aten-
dimento ao telefone, % de ligações abandonadas, quantidade
média de chamados por operador, quantidade e % de atendi-
mentos fora do SLA, quantidade de novos inativos e outros
Principais questões de negócios:
n Qual a quantidade de chamados abertos neste mês?
n Quantos chamados foram executados dentro do SLA e quanto
representam do total?
n Quais são os analistas e operadores que deixaram de cumprir
o SLA neste trimestre?
n Qual é o % de abandono de ligações por tipo de serviço?
n Qual o tempo médio geral de atendimento para a unidade “x”?
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ENTREVISTA
Gestores públicosaderem aos indicadores de desempenho
P ara responder essa, entre outras questões, entrevistamos Manuelito Pereira de Magalhães, Ex-secretário de Planejamento da Prefeitura
de São Paulo, atual Diretor de Gestão Corporativa na SABESP e Membro O�cial do GCIF (Global City Indicators Facility) órgão conhecido
por sua metodologia globalmente padronizada que permite a comparação de desempenho das cidades de diversos países e o compar-
tilhamento de conhecimento. O entrevistado informa como as cidades tem se adequado às novas exigências da sociedade e também,
de que maneira utilizam as ferramentas tecnológicas como aliadas da transparência nas informações.
IT2B Online: Como está atualmente a sua participação no GCIF?
Como é feito este trabalho para ajudar a de�nir os indicadores?
Manuelito: Eu faço parte do board internacional. A cada dois anos
nós fazemos um encontro. O último ocorreu em 2010, no Rio de Ja-
neiro. Temos ainda a possibilidade de nos reunir via e-mail e conferên-
cia, mas nos encontros pessoais, discutimos os projetos de forma mais
detalhada e �camos sabendo, por exemplo, o que as outras cidades
estão fazendo.
IT2B: Qual a importância para as cidades em aderir ao Global
City Indicator?
M: O primeiro ganho é que você organiza o processo e suas informa-
Como a comparação de dados pode ajudar secretarias e prefeituras na melhor administração das cidades?
ções. O segundo avanço é que quando você se dispõe a ser transpa-
rente, a ser visto pelos outros, é natural que você comece a querer me-
lhorar os indicadores. O terceiro avanço é o seguinte: qualquer gestão
pública voltada a um trabalho documentado, baseado em metas na
gestão pública, apresentará mais e�ciência em sua atividade.
IT2B: Aqui em São Paulo, o que pode ser destacado da partici-
pação? O que tiramos de positivo?
M: Na administração pública os trabalhos são sempre coletivos. Com a
secretaria de educação, planejamento e saúde trabalhando, você alcan-
ça um benefício que é a coletividade. Através do nosso trabalho com
indicadores, o maior ganho foi o aumento da transparência, que aca-
Manuelito MagalhãesDiretor de Gestão Corporativa -
Sabesp e membro o�cial do GCIF
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ENTREVISTA
bou acarretando em uma comunicação ainda mais clara com os cida-
dãos. O uso da internet foi fundamental para isso, pois passou a ser uma
ferramenta essencial para desenvolver um trabalho mais transparente.
Ao �nal de uma gestão pública, consegue-se saber o que foi feito e o
que não foi feito, qual foi o caminho percorrido, principais avanços, etc.
IT2B: Na Secretaria de Planejamento, quais ferramentas são uti-
lizadas para consolidar dados?
M: Nós usávamos muitas soluções caseiras, mas todas voltadas para
internet. Exatamente por isso, percebíamos algumas di�culdades dos
sistemas e processos mais antigos em atenderem necessidades novas.
Internet, e-mail, smartphone são avanços. Na época que iniciamos não
tínhamos mídias sociais, como o facebook e o twitter.
IT2B: Como as outras cidades do mundo fazem este levanta-
mento das informações para inserir no site Global City Indica-
tor? Quais ferramentas utilizam?
M: Não trazemos a discussão de “como” e sim a discussão do “que” é
feito. Embora existam soluções que a gente conheça, projetos com
dados estão gerando avanços consideráveis. Mas há de se ter muito
cuidado, pois tem muita coisa que não é verdadeira.
IT2B: Como a tecnologia de Business Intelligence pode ajudar na
obtenção de dados exigidos pelo City Indicator?
M: Acho que elas atendem uma demanda da sociedade, que pede
por mais transparência e acompanhamento das políticas públicas e
prestação de contas. Para o gestor, elas representam uma ferramenta
importante de avaliação permanente da política que vem sendo exe-
cutada, seja na saúde, na educação, ou no meio ambiente. Com essas
ferramentas é possível ter uma medida de quanto elas estão sendo
e�cazes e atendendo ao que se propõe. Ferramentas como essa, per-
mitem ao gestor público a possibilidade de acompanhar quase que
online o resultado da política da qual ele vem implementando, e com
isso, rever ou até mesmo, acelerar um projeto piloto.
IT2B: Na época de planejamento, teve alguma mudança a partir
da medição dos resultados da política pública?
M: Não me recordo de nenhuma mudança radical de direção, até
porque tudo era muito precedido de discussão das áreas envolvidas.
Recordo sim de ajuste de políticas. Não houve mudança de rota muito
grande, apenas alguns ajustes. Existiram situações em que foi planeja-
da alguma coisa e que ao longo do tempo concluiu-se que era melhor
mudar de rota, fazer outro caminho.
IT2B: Na SABESP, quais informações você poderia extrair e que
ajudaria em uma melhor gestão?
M: Temos informações operacionais que são muito importantes,
mas uma empresa do porte da SABESP está preocupada com cus-
tos, receitas e qualidade do atendimento. Você tem que monitorar o
atendimento ao cliente, chegada de reclamações ou de solicitações,
acompanhar as receitas, o que está ocorrendo, se a inadimplência
vem aumentando. Esta é uma empresa que tem metade das ações
pertencente ao estado e o restante em bolsas de valores. Logo, nós
nos comportamos como uma empresa privada, com as diretrizes de
setor público. Na área operacional cada diretoria vai apresentar as suas
necessidades, como número de vazamentos, quantidade de ações ju-
diciais, licitações em andamento, etc., mas para a empresa são indica-
dores mais gerais.
IT2B: Quais di�culdades um gestor público tem para uni�car e
visualizar os dados?
M: A primeira preocupação é se o dado é verdadeiro. Então, a discus-
são inicial é que você precisa ter uma estrutura de dados con�ável.
Depois, é preciso veri�car se o indicador é de fácil compreensão e não
demande por maiores explicações.
Quanto mais fácil for a compreensão de um dado, melhor para o ci-
dadão, então para o gestor público que quer ser transparente, em
primeiro lugar, ele deve buscar informações verdadeiras e de fácil
entendimento.
Ao �nal do primeiro semestre de 2012, mais de 180 cidades integravam o GCIF Global City Indicator Facility (GCIF), sendo sete cidades
brasileiras: São Paulo, Belo Horizonte, Betim, Florianópolis, Goiânia, Porto Alegre e São Bernardo do Campo. Desta forma, os municípios
divulgam no portal do GCIF informações relativas aos investimentos �nanceiros realizados por seus gestores. Os indicadores englobam
20 temas, como: educação, energia, �nanças, recreação, segurança, saúde, transporte, planejamento urbano.
Para obter outras informações acesse: www.cityindicators.org
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TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES
Informações em tempo real devem ser disponibilizadas para a população
A s leis que obrigam governo federal, estados e municípios
a divulgarem o uso de verba pública para a população
existem há muitos anos no Brasil. Na própria Constituição
Federal já constavam artigos com este objetivo, porém
foi a partir de novembro de 2011 com a lei 12.527 de acesso à informa-
ção que foi intensi�cado o debate sobre o assunto.
Com esta nova lei que substitui parte das anteriores, cada órgão pú-
blico deve publicar em sua página na internet informações diversas
como contratos, licitações, obras, repasses e demais gastos como, por
exemplo, transferência de recursos. Esta norma também é válida para
os órgãos que recebem dinheiro do estado.
Uma das principais mudanças está nas solicitações da população, que
tem o direito de pedir informações para os administradores públicos.
Estas questões devem ser respondidas em no máximo 20 dias. Para os
cidadãos este passa a ser um recurso extra que permite acompanhar
se o político eleito está seguindo o que determina a lei e esclarecendo
Leis permitem que cidadãos �scalizem e acompanhem como os gestores estão investindo o dinheiro público
todas as suas dúvidas da população, expondo de maneira direta onde e
quanto tem sido gasto. Para os municípios com menos de 10 mil habi-
tantes esta publicação na internet não é obrigatória, porém outras leis
ainda estão ativas. Na Constituição Federal, o artigo 182 aponta a obri-
gatoriedade de elaboração de Planos Diretores para cidades com mais
de 20 mil habitantes. No caso da Lei de Responsabilidade Fiscal 101/00,
é exigida transparência da gestão �scal, sendo determinado o acesso
público sobre execução orçamentária e �nanceira, também por meio
de meios eletrônicos. Basicamente as leis exigem a mesma coisa: aces-
so aos investimentos feitos com dinheiro público. Publicar informações
nos sites o�ciais das secretarias e prefeituras pode ser um grande desa-
�o para os administradores, principalmente pela di�culdade em obter
tais informações. Isso porque na maioria das vezes, as diversas secre-
tarias possuem modelos diferentes para obtenção e armazenamento
de dados. Um desa�o comum para diversas esferas da gestão pública
é como uni�car e expor suas informações de maneira clara e acessível.
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TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES
ser disponibilizadas para a população
São Paulo - um exemplo de multiplicidade de informações
A cidade de São Paulo pode servir como exemplo de como reunir as
diferentes fontes de dados é uma missão de alta complexidade. O mu-
nicípio conta com uma estrutura variada de informações oriundas de
diversos bancos de dados como o senso 2010, o cadastro no ministério
do trabalho, pesquisa IBGE, frentes estaduais e diversos questionários
com pesquisas de desemprego, escolaridade e renda. São vários siste-
mas de coleta sendo que cada secretaria utiliza seus próprios recursos.
Tecnologia: uma importante aliada dos
gestores públicos da hora reunir dados
Para Tomás Wissenbach, Assessor de Planejamento da São Paulo Urba-
nismo e um dos responsáveis pelo Plano SP2040, desenvolvido para a
construção da visão estratégica e objetivos futuros da metrópole, os
sistemas tecnológicos são aliados da obtenção e divulgação de dados
e podem sim auxiliar os governos a terem uma melhor dimensão da
gestão política.
“Esses sistemas são cada vez mais valorizados, os governantes tem per-
cebido que essas ferramentas podem balizar essas relações que mes-
clam a parte política e técnica. Com o governo mais e�ciente baseado
em indicadores, é possível obter melhores resultados. A população irá
perceber esta evolução e o gestor se bene�ciará sendo cobrado com
muito mais transparência”, explica Wissenbach.
O Plano SP2040 é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de São Paulo,
liderada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, e tem
o apoio de uma equipe técnica de especialistas por meio da Fundação
de Apoio à Universidade de São Paulo. Seu objetivo é construir uma
Visão Estratégica de longo prazo para o município de São Paulo, com
análises e proposições focando um horizonte temporal para o ano de
2040 e terá objetivos intermediários para 2025.
Fonte: http://sp2040.net.br/
BIG: uma solução desenvolvida
exclusivamente para o setor público
Para facilitar a exposição de dados auxiliando gestores a entenderem
os pontos positivos e críticos de sua gestão, com a exposição destas
informações em uma ferramenta �exível e rápida, a IT2B comercializa a
solução BIG – Business Intelligence for Government, que oferece um con-
junto de instruções que facilitam a compreensão de uma extensa base
de dados, com alguns indicadores como, por exemplo, IDH – Índice de
Desenvolvimento Humano.
Geógrafo e Mestre em Geogra�a Humana pela Universidade de
São Paulo, Tomás Wissenbach atua na área de planejamento
e políticas públicas. Foi Pesquisador da Fundação Seade,
Assessor Técnico da Secretaria de Planejamento do Município
de São Paulo e Coordenador Técnico do Programa de Metas do
Município de São Paulo (Agenda2012). Atualmente é Assessor de
Planejamento da São Paulo Urbanismo, onde coordena a equipe
editorial do Plano SP2040, além disso, também é membro o�cial
e representante do GCIF (Global City Indicators Facility).
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SETOR PÚBLICO ESPECIAL
Inteligência analíticaaliada ao Setor Público
O setor público brasileiro vive uma nova realidade. Leis
mais rígidas, como a de Responsabilidade Fiscal, e nor-
mas internacionais, que demandam regras claras de
estruturação da informação, fazem com que os mais
de cinco mil municípios do país passem por uma grande mudança
na gestão de seus dados. Os desa�os não param por
aí e as exigências envolvem práticas administrati-
vas adequadas, obtenção do maior benefício
possível dos fundos públicos e demonstra-
ção de transparência e capacidade de pres-
tação de contas. Ou seja, o governo não só
deve ser econômico e e�ciente, como tem
de ser capaz de demonstrar isso aos cida-
dãos. Para enfrentar esse momento,
os governos e instituições públi-
cas precisam evoluir para uma
gestão orientada a resulta-
dos, com base em indica-
dores de desempenho
con�áveis e demons-
tração da qualidade e
e�cácia de cada uma
de suas ações. Solu-
ções tecnológicas de
inteligência analítica fa-
zem essa função e ajudam
as organizações a conectar a
execução à política, alinhan-
do os recursos com os programas certos e reduzindo custos, através
de uma maior e�ciência nos processos de planejamento e orçamento.
Essas soluções, chamadas de Business Analytics (BA), permitem um úni-
co ponto de entrada para todos os dados, o que garante a consistência
das informações e ferramentas de relatórios e de publicação automa-
tizada do livro orçamentário. Na prática, as funções analíticas robustas
ajudam na execução de análises e simulações, dando suporte às deci-
sões em tempo real. Uma interface baseada na Web permite rastrear e
avaliar despesas, além de monitorar departamentos. Os históricos são
visíveis em todas as solicitações e revisões orçamentárias estando in-
tegrados com as demais soluções tecnológicas disponíveis. Com isso,
os políticos conseguem ter uma visão mais profunda das informações
e consequentemente da sua gestão, e os cidadãos ganham com a
transparência das ações e das contas de cada governo. Por meio de
painéis, os governantes também podem ter acesso a todas as áreas de
sua gestão, como saúde, segurança e até mesmo catástrofes naturais,
permitindo rápida tomada de decisões e prevenção de problemas.
A SAP é líder no Brasil nesse mercado de Inteligência Analítica. Segun-
do estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com 20% do mercado
total e 30% se considerado apenas as grandes empresas, categoriza-
das no estudo como companhias com mais de 600 teclados. As suas
soluções tornam os dados relevantes disponíveis de forma apropriada
e segura, permitindo que os servidores públicos entendam melhor
como o seu trabalho afeta as outras partes interessadas. O acesso fácil
à informação aumenta a transparência e promove uma maior colabo-
ração entre as partes. O retorno disso não é apenas político, mas social,
por deixar todos os dados disponíveis à população, e �nanceiro, já que
uma melhor gestão ajuda a cadeia de orçamentos e reduz custos.
Por Valdemir Marques
Valdemir Marques é diretor de Serviços Públicos da SAP Brasil. Com quase 30 anos de experiência nas áreas de Finanças, Marketing Estratégico
e vendas de softwares e serviços em empresas de Tecnologia, sendo que 15 anos foram dedicados ao ecossistema da SAP. Marques está na em-
presa desde 2008 e entre os seus desa�os está impulsionar as vendas na vertical de Governo, setor-chave para a SAP Brasil nos próximos anos.
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SETOR PÚBLICO ESPECIAL
pelos órgãos públicos?dados gerados
milhares dee apresentar
consolidarComo
Uma das principais di�culdades apresentadas pelos ges-
tores públicos refere-se à consolidação de dados gera-
dos por meio de suas diversas secretarias e diferentes
fontes de informação. As administrações públicas não
possuem mais margem para o desperdício de recursos e de proces-
sos, o que faz com que seja cada vez mais necessária a otimização das
atividades dos órgãos públicos para atender as demandas da socie-
dade que passa por constantes mudanças sociais, econômicas, políti-
cas e legais. Desenvolvida com base em metodologias internacionais
embasadas nas principais necessidades dos municípios, como por
exemplo, os indicadores do GCIF Global City Indicator Facility, a solução
BIG – Business Intelligence for Government, tem o objetivo de auxiliar o
planejamento estratégico dos órgãos públicos. Esta tecnologia ainda
permite o monitoramento dos principais indicadores de desempenho
do município, estado, união ou qualquer outro componente do setor
público, que precise avaliar e corrigir o seu desempenho em relação às
metas pré-estabelecidas.
O que garante o sucesso contínuo de uma gestão pública é o resulta-
do alcançado por ela e para se alcançar os resultados esperados pelos
cidadãos, o gestor deve ter disponível, ferramentas que permitam o
monitoramento dos indicadores de desempenhos nos diversos temas
que envolvem a gestão pública, e a solução BIG foi desenvolvida exa-
tamente para isso.
Valdemir Marques é diretor de Serviços Públicos da SAP Brasil. Com quase 30 anos de experiência nas áreas de Finanças, Marketing Estratégico
e vendas de softwares e serviços em empresas de Tecnologia, sendo que 15 anos foram dedicados ao ecossistema da SAP. Marques está na em-
presa desde 2008 e entre os seus desa�os está impulsionar as vendas na vertical de Governo, setor-chave para a SAP Brasil nos próximos anos.
A solução surge por meio da aplicação analítica Business Intelligence for Government (BIG), desenvolvida especialmente para o setor público
Principais métricas e indicadores:
n Abandono no ensino médio
n Demanda atendida em creches
n Reprovação no ensino médio total
n Mortes no trânsito
n Área verde por m2
n Média de congestionamento
n Etc.
Principais questões de negócios:
n Qual o nível de evasão escolar em um município,
subprefeitura ou distrito em um determinado período?
n Qual a taxa de distorção série-idade no ano 2010?
n Qual a proporção de parto normal em determinada região,
considerando este ano em relação ao mesmo período
do ano passado? E em relação à gestão anterior?
n Como se apresenta à taxa de homicídios por 100.000
habitantes em relação à meta estabelecida no plano plurianual?
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PARCERIA – ESPECIAL HP
HP e SAP juntas para acelerar a análise de grandes volumes de dados
AAgora, mais do que nunca, as informações são um aspec-
to vital dos negócios. As empresas capturam dados em
todas as suas áreas, incluindo um grande número de
transações de negócios, métricas operacionais, ordens de
vendas, registros de faturamento e contabilidade, além de dados co-
letados em todo um ecossistema que inclui fornecedores, parceiros e
canais de distribuição. Até os dias de hoje, a análise do grande volume
de dados tem sido um processo lento e complexo, muitas vezes frus-
trante para os tomadores de decisões em todos os níveis de uma em-
presa, desde os executivos até as linhas de frente. E, quando os dados
são dinâmicos, a complexidade aumenta ainda mais.
O HP AppSystems for SAP® HANA™ permite a aceleração signi�cativa da
análise de grandes volumes de dados de negócios. Com o HP AppSys-
tems for SAP HANA, passa a ser possível obter acesso quase que de
forma instantânea a informações de negócios de cada departamento
ou célula de atuação, de modo que decisões de negócios sejam mais
rápidas e mais inteligentes.
A solução permite análises de dados por meio de variadas ferramentas
do SAP Business Suite, incluindo fontes de dados do ERP e do SCM, bem
como fontes de informações externas integradas ao SAP por meio
das ferramentas SAP Business Objects™. Os usuários reconhecerão ime-
diatamente o aumento de velocidade na análise de dados e na toma-
da de decisões, constatando que a TI é catalisadora do progresso, e
não um gargalo. O software SAP HANA oferece velocidade e agilidade
signi�cativas por mover de forma inovadora o banco de dados para
a memória (“in-memory”) que permite a análise de grandes volumes
de dados rapidamente com essa tecnologia, em vez de acessar dados
armazenados em discos. Essa mudança para o banco de dados na me-
mória possibilita que o SAP NetWeaver Business Warehouse aproveite o
SAP HANA como um banco de dados padrão compatível.
A HP e a SAP se uniram para oferecer o HP AppSystems for SAP HANA
como um appliance, com software pré-carregado e uma ampla varie-
dade de serviços para suporte a necessidade de crescimento das em-
presas. Os engenheiros da HP e da SAP trabalham lado a lado para de-
senvolver soluções con�áveis e expansíveis, com o tamanho certo para
empresas que utilizam o SAP Business Suite, o SAP NetWeaver™Business
Warehouse e outras ferramentas SAP. A HP trabalha com a SAP em tec-
nologias de memória, desde o lançamento da primeira versão do SAP
NetWeaver Business Warehouse Accelerator. Além disso, são mais de 20
anos de parceria ajustando combinações de tecnologia para atender
melhor os clientes do mundo inteiro.
Para obter mais informações acesse www.hp.com/go/sap/hana.
A solução HP AppSystems for SAP® HANA™ é a promessa de sucesso para a tomada de decisões nos negócios sobre fatos precisos e informações instantâneas
Marcos GasparDiretor de Unidade de
Negócios HP de missão crítica
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PARCERIA – ESPECIAL HP
HP completa 20 anos de colaboração com a SAP
Fundada em 1939 nos EUA onde está localizada sua matriz, a
HP opera em 170 países do mundo e disponibiliza equipa-
mentos que melhoram a forma como seus clientes vivem,
trabalham e se relacionam com a tecnologia. Ao término do
ano �scal de 2011, a receita total resultava em U$127,2 bilhões e parte
do segredo para atingir tais resultados é a contínua busca por inova-
ção, com um portfólio rico que completa super máquinas, infraestru-
tura convergente, servidores, storages, equipamentos móveis, impres-
soras, notebooks, desktops, equipamentos para redes e Software.
Sua colaboração com a fabricante de softwares SAP está diretamen-
te ligada ao fornecimento de equipamentos que suportem soluções
pouco tolerantes às falhas, como ERP’s ou Aplicações Analíticas. Para
as empresas que aderem softwares de missão crítica, muitas vezes é
essencial renovar seu parque tecnológico com servidores mais robus-
tos. No caso da HP são encontrados alguns diferenciais que fazem com
que as soluções SAP sejam amigáveis às suas tecnologias.
Dentre as soluções desenvolvidas pela HP
em cooperação com a SAP podemos destacar:
n HP solutions for Sybase ASE and SAP Business Suite
n HP Migration in a Box for SAP and Sybase Applications
n HP AppSystems for SAP HANA
n HP SAPS Meter Service
n HP solutions for SAP NetWeaver Enterprise Search
n HP solutions for SAP NetWeaver BW Accelerator
n HP SW solutions for optimizing the SAP lifecycle
A HP é líder mundial nas operações SAP, com uma relação que teve início há duas décadas. Melhor performance e con�abilidade são resultados dessa união.
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