revista ip 33 - escola interativa · 2003-05-09 · ou grosseria com quem quer que seja. ser claro...

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˝ndice Editorial Armindo Vilson Angerer Diretor Geral da Organização Educacional Expoente 3 A Impressão Pedagógica já está no seu XII ano de vida e esta é a sua 33.ª edição. Isso significa que já está saindo da infância e entrando na pré-adolescência. Um feito que, com certeza, merece muita comemoração, pois com sua tiragem atual de 15.000 exemplares, distribuída gratuitamente aos clientes da Organização Educacional Expoente e a inúmeras outras escolas e (ou) professores cadastrados para recebê-la, vem se transformando numa revista de referência para os educadores deste país. Nesta edição, estamos dando uma ênfase especial ao evento maior da educação nacional, a Educar e Educador, que será realizado de 14 a 17 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo. Aqui, estamos antecipando aos nossos leitores e amigos por meio de algumas entrevistas com palestrantes e (ou) conferencistas daquele evento alguns temas/ assuntos que estarão em debate nesse congresso. Assim, antecipadamente, vocês estão tendo a oportunidade de procederem a uma avaliação prévia do que será aquele evento. O Expoente estará presente na 10.ª Educar com um stand de 200 m², onde estaremos apresentando aos congressistas os nossos lançamentos em materiais didáticos, a nova versão do Sistema de Gerenciamento Acadêmico e os nossos mais dois novos lançamentos na área de software de autoria: Imagine e Visual Class. Nesse evento também teremos a oportunidade de apresentar a solução integrada de informática pedagógica que denominamos “Expoentes do Futuro” e ainda o Portal Educacional Escola Interativa, premiado pelo iBest como um dos melhores sites do País no segmento e cujo acesso aos nossos clientes conveniados não agrega nenhum custo, agrega sim, aprendizado, interatividade, muita novidade e muito conteúdo selecionado com critério pelos nossos profissionais da educação. Os clientes conveniados do Expoente receberão em seu endereço comercial, sem custo, os convites que lhe darão direito ao acesso à Feira. Assim é o Expoente. Uma instituição cuja atenção está toda focada na Excelência da Educação, e no ranking da Veja Curitiba de outubro de 2002, o Expoente foi classificado como a 3.ª melhor escola de Ensino Médio de Curitiba, e, com seus apenas 18 anos de existência, já bateu instituições seculares. Nosso grande agradecimento a todos os nossos colaboradores e clientes fiéis. Entrevista Entrevista Entrevista Entrevista Entrevista Tânia Zagury, filósofa com mestrado em Educação, discute a relação da escola com a família Opiniªo Opiniªo Opiniªo Opiniªo Opiniªo Paulo Lee fala sobre a ciência Escola Interativa Escola Interativa Escola Interativa Escola Interativa Escola Interativa Site ficou entre os Top 10 do prêmio iBest Shopping Interativo Shopping Interativo Shopping Interativo Shopping Interativo Shopping Interativo Livros e brinquedos para todos Lanamentos Lanamentos Lanamentos Lanamentos Lanamentos Softwares de autoria a favor da educação Material DidÆtico Material DidÆtico Material DidÆtico Material DidÆtico Material DidÆtico Conheça as novidades para 2003 Em Sala de Aula Em Sala de Aula Em Sala de Aula Em Sala de Aula Em Sala de Aula Que tal uma aula de Física diferente? Aprender a Fazer Aprender a Fazer Aprender a Fazer Aprender a Fazer Aprender a Fazer Nova empresa promoverá congressos e seminários para profissionais da área de educação Especial Educar Especial Educar Especial Educar Especial Educar Especial Educar Conheça os detalhes do evento e os palestrantes que estarão na feira Escolas Conveniadas Escolas Conveniadas Escolas Conveniadas Escolas Conveniadas Escolas Conveniadas Projetos especiais motivam aprendizagem Curtas Curtas Curtas Curtas Curtas 4 7 8 10 11 12 14 16 18 a 25 26 29

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Índice

Editorial

Armindo Vilson Angerer

Diretor Geral da OrganizaçãoEducacional Expoente

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A Impressão Pedagógica já está no seu XII ano de vida e esta é asua 33.ª edição. Isso significa que já está saindo da infância e entrandona pré-adolescência. Um feito que, com certeza, merece muitacomemoração, pois com sua tiragem atual de 15.000 exemplares,distribuída gratuitamente aos clientes da Organização EducacionalExpoente e a inúmeras outras escolas e (ou) professores cadastradospara recebê-la, vem se transformando numa revista de referência paraos educadores deste país.

Nesta edição, estamos dando uma ênfase especial ao evento maiorda educação nacional, a Educar e Educador, que será realizado de 14 a17 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo. Aqui, estamosantecipando aos nossos leitores e amigos por meio de algumas entrevistascom palestrantes e (ou) conferencistas daquele evento alguns temas/assuntos que estarão em debate nesse congresso. Assim,antecipadamente, vocês estão tendo a oportunidade de procederem auma avaliação prévia do que será aquele evento.

O Expoente estará presente na 10.ª Educar com um stand de200 m², onde estaremos apresentando aos congressistas os nossoslançamentos em materiais didáticos, a nova versão do Sistema deGerenciamento Acadêmico e os nossos mais dois novos lançamentosna área de software de autoria: Imagine e Visual Class. Nesse eventotambém teremos a oportunidade de apresentar a solução integrada deinformática pedagógica que denominamos “Expoentes do Futuro” eainda o Portal Educacional Escola Interativa, premiado pelo iBest comoum dos melhores sites do País no segmento e cujo acesso aos nossosclientes conveniados não agrega nenhum custo, agrega sim,aprendizado, interatividade, muita novidade e muito conteúdoselecionado com critério pelos nossos profissionais da educação.

Os clientes conveniados do Expoente receberão em seu endereçocomercial, sem custo, os convites que lhe darão direito ao acesso à Feira.

Assim é o Expoente. Uma instituição cuja atenção está toda focadana Excelência da Educação, e no ranking da Veja Curitiba de outubrode 2002, o Expoente foi classificado como a 3.ª melhor escola de EnsinoMédio de Curitiba, e, com seus apenas 18 anos de existência, já bateuinstituições seculares.

Nosso grande agradecimento a todos os nossos colaboradores eclientes fiéis.

EntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevistaTânia Zagury, filósofa commestrado em Educação, discutea relação da escola com afamília

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoPaulo Lee fala sobre a ciência

Escola InterativaEscola InterativaEscola InterativaEscola InterativaEscola InterativaSite ficou entre os Top 10 doprêmio iBest

Shopping InterativoShopping InterativoShopping InterativoShopping InterativoShopping InterativoLivros e brinquedos para todos

LançamentosLançamentosLançamentosLançamentosLançamentosSoftwares de autoria a favor daeducação

Material DidáticoMaterial DidáticoMaterial DidáticoMaterial DidáticoMaterial DidáticoConheça as novidades para2003

Em Sala de AulaEm Sala de AulaEm Sala de AulaEm Sala de AulaEm Sala de AulaQue tal uma aula de Físicadiferente?

Aprender a FazerAprender a FazerAprender a FazerAprender a FazerAprender a FazerNova empresa promoverácongressos e seminários paraprofissionais da área deeducação

Especial EducarEspecial EducarEspecial EducarEspecial EducarEspecial EducarConheça os detalhes doevento e os palestrantesque estarão na feira

Escolas ConveniadasEscolas ConveniadasEscolas ConveniadasEscolas ConveniadasEscolas ConveniadasProjetos especiais motivamaprendizagem

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Entrevista

Com mais de dezlivros publicados,

entre eles Escola SemConflito: Parceria

com os Pais, LimitesSem Trauma eEncurtando a

Adolescência (todosda editora Record),

Tânia Zagurydesvenda, em

entrevista especial àrevista Impressão

Pedagógica, algunsaspectos da relação

entre a escola e afamília.

Filósofa com mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio deJaneiro (UFRJ), Tânia Zagury garante que a “lua-de-mel” entre os familiares eeducadores acabou. "Há muitas queixas de ambas as partes e, por vezes, não apenasreclamações, mas até confrontos ou mesmo processos judiciais", diz Tânia, queconsidera muito mais difícil ser pai ou mãe hoje do que há três décadas.

Com mais de 34 anos de carreira e 650 conferências por todo o país, elapretende justamente falar sobre a crise na relação dessas duas importantes instituiçõessociais na 10.ª Educar/Educador – Feira Internacional de Educação –, que serárealizada entre os dias 14 e 17 de maio, em São Paulo.

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Impressão Pedagógica – Vocêviaja pelo Brasil todo como palestrante.O que faz para estar sempre inovando emantendo a atenção do público?

Tânia Zagury – O segredo éapenas o fato de que minhaspalestras, assim como as teorias queexponho nos meus livros, são

IP – Muitos professores reclamamque os pais não educam mais seus filhos,que passaram esse papel apenas para aescola. Como anda essa relação hoje?

Tânia – A relação está tãoabalada que, por isso, escrevi meu maisrecente livro que se intitula Escola SemConflito: Parceria com os Pais.Infelizmente, a “lua-de-mel” queexistia entre família e escola está defato abalada. Há muitas queixas deambas as partes e, por vezes, nãoapenas reclamações, mas atéconfrontos ou mesmo processosjudiciais. Há um clima dedesconfiança mútua e, por outro lado,os pais tentam passar para a escolatarefas que historicamente eram deles,como a formação de hábitos e atitudesnos primeiros anos de vida. Ao mesmotempo que desejam que a instituiçãoaja, atue com firmeza, temem frustraros filhos e aí acabam interferindo noprocesso, muitas vezes de formainadequada, o que conduz àdeterioração das relações.

IP – A família atrapalha a escola?

Tânia – Às vezes sim, masfelizmente, não sempre. No entanto,o meu livro Escola Sem Conflito:Parceria com os Pais tem inclusive umcapítulo intitulado “Como atrapalharo trabalho da escola” que visaexatamente conscientizar os pais sobreo verdadeiro sentido de determinadasatitudes que tomam e o quanto elaspodem ser prejudiciais para os seuspróprios filhos, que eles pensam estarprotegendo e ajudando. Em síntese,os familiares por vezes atrapalham sim,mas sempre sem intenção.

IP – Qual o verdadeiro papel daescola e até aonde vai a responsabilidadedos educadores?

Tânia – O papel da escola émúltiplo hoje. A formação daconsciência cidadã e crítica são papéisque as instituições de qualidade vêmassumindo cada vez com mais vigor,sem com isso deixar de lado outros

Quanto maissuperprotegermos

os filhos, maiseles demorarão

para crescer eassumir a vida

adulta.

sempre falar e escrever de modoclaro, direto e objetivo, sem jargõesprofissionais, que muitas vezesdificultam a compreensão. Antes detudo, porém, falo com o coração ecom a alma, pois acredito de verdadenas idéias que defendo.

IP – O que você está preparandopara a Educar?

Tânia – Minha conferênciaterá como tema central os problemasque vêm ocorrendo entre família eescola na atualidade. O quepretendo apresentar é uma análisedas causas dos conflitos entre essasduas importantes instituiçõessociais, formadoras das novasgerações. E, claro, não apenasanalisar a situação, mas principal-mente, mostrar as formas desuperação, para que se evitem osconfrontos e impasses, com os quaisapenas a criança perde.

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produto de duas coisasfundamentais: minha experiênciacomo mãe e como educadora. Sãoagora 34 anos de trabalho, não épouca coisa. As idéias que transmitosão, portanto, embasadas em dadosde realidade e em estudos. Por issomantêm-se sempre atuais. E, aocontrário do que dizem, as pessoassabem diferenciar quando estãosendo de fato orientadas por quemestudou e praticou o que diz, dosque apenas apresentam teorias nãotestadas e muitas vezes, por issomesmo, utópicas ou de difícilconcretização. Além disso, procuro

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objetivos, tais como a formaçãoprofissional, o preparo para a vida, acapacitação e o desenvolvimento dascompetências necessárias para asobrevivência numa sociedade em quea mudança intensa é uma realidade.

IP – Qual seria o equilíbrio idealpara essa relação entre escola e pais?

Tânia – O ideal é que os paisparticipem, saibam o que estáocorrendo na escola e, especialmente,que conheçam o projeto pedagógico.Eles devem se sentir bem e à vontadepara se dirigirem ao colégio quandotiverem necessidade, mas que vejamos professores como especialistas emeducação e, por isso mesmo, pessoashabilitadas a tratar a questãopedagógica. Para tanto, claro, é precisoque também a escola crie as condiçõespara que esse pai seja bem atendido everdadeiramente ouvido. Família eescola têm de buscar com todas asforças recuperar a parceria.

IP – A falta de autoridade é umdos maiores problemas dos pais hoje.Muitos dizem que têm dificuldades emeducar, pois passam o dia trabalhando equando estão na companhia dos filhosacabam aceitando as “exigências” dospequenos para evitar conflitos. A vidacorrida dos pais realmente dificulta aeducação?

Tânia – Sem dúvida ser pai hojeé muito mais complicado que há trêsou quatro décadas. Estamos cercadosde interferências negativas, quer sejamda sociedade, da mídia ou até depessoas que cercam e convivem comnossos filhos. Os pais querem educar,mas a mídia, por exemplo,especialmente a eletrônica, trabalha –na maior parte dos programas –conceitos totalmente diversos daquelesque a família tenta desenvolver,criando situações de impasse graveentre pais e filhos. Por outro lado, aausência de ambos os genitores, quaseo dia todo, faz com que as crianças

do desenvolvimento como outraqualquer, não fazendo dela um“bicho-papão”, isto é, nemmenosprezar as dificuldades, nemsupervalorizar os problemas. É omomento em que os pais têm de termais equilíbrio e paciência, já que osjovens, em geral, são muito insegurose passionais. O que não significa, noentanto, admitir atos de incivilidadeou grosseria com quem quer que seja.Ser claro nas regras, dar responsa-bilidades e tarefas, não deixar que osadolescentes se transformem emmeros usufruidores das benesses dafamília são alguns itens básicos paraevitar o alongamento dessa fase.

IP3 – Cada vez mais observamosna imprensa casos de violência nas escolasou entre os familiares. Esse aumento daagressividade tem relação com o excessode liberdade?

Tânia – Tem relação não só comexcesso de liberdade, mas com falta delimites e com o desenvolvimento débile tímido por parte dos pais em relaçãoaos valores éticos. É preciso que osfamiliares compreendam que suafunção mais importante é a formaçãomoral dos filhos e não apenas“fornecer” meios para a conquista debens materiais. O melhor legado quea família pode dar aos filhos são o sa-ber e a ética. Nesses pontos os pais nãopodem ser tímidos nem inseguros. Sãoas “brigas” que não podemos perder,porque se as perdemos, quem vaisofrer as conseqüências são nossospróprios filhos – e, logicamente, nóspróprios e a sociedade também.

IP – Nos seus planos para 2003está algum livro novo?

Tânia – Já estou com um novotrabalho em andamento, na fase depesquisa de campo e, no momento,conto com mais de mil questionáriosrespondidos por professores de todoo Brasil.

tenham muita facilidade para burlaras regras estabelecidas. Para venceresses problemas é preciso, entre outrascoisas, que os pais tenham muitasegurança do que pretendem daeducação dos filhos. Se eles ficaminseguros e culpados, deixam de agircomo educadores e começam asuperproteger, achando que assimajudam as crianças e adolescentes. Naverdade essa é a melhor forma de criarproblemas no futuro.

IP – Outro tema que você tambémjá discutiu é a que estão da adolescênciaser cada dia mais longa. Por que issoacontece? Como pais e filhos podemadministrar essa fase?

Tânia – Entendendo primeira-mente que a adolescência é uma fase

Há um clima dedesconfiançamútua e, por

outro lado, os paistentam passarpara a escola

tarefas quehistoricamente

eram deles

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Opinião

Já é consenso mundial que aescola não deve mais focar a propostaconteudista. Segundo Rosa (1998,p. 23): “A educação brasileira precisamudar. Ninguém discorda destaafirmação. Vivemos, e não é de hoje, oque se costuma denominar de crise doensino”. No entanto, apesar dosconstantes discursos dos professores afavor da reformulação e redução deconteúdos programáticos, e detentativas de mudanças de materiaisdidáticos, em geral, os estudantes aindasão, na prática, massacrados com umaexcessiva quantidade de conteúdos.

Além disso, os aprendizes sãoapresentados às ciências naturais deuma forma que tende a propagar oerro epistemológico de que as leis eteorias científicas representamverdades absolutas. Em geral, o queeles aprendem tem pouco a ver com aprática e o pensamento científicos. Porisso, não é raro que o cidadão comum,que tenha passado vários anos de suavida em contato com o ensino formaldas ciências, sinta-se ainda assim,completamente ignorante frente àsdescobertas e produtos científicos.Apesar da natureza evolutiva dasdescobertas da ciência, de seuconstante progresso, a escolacaracteriza-se por cultivar uma ciênciaestática, pronta e acabada, em que oprofessor, em geral, mantém o seutradicional papel de transmissor desupostas verdades absolutas, e osestudantes parecem dissociar a ciênciavista na escola da ciência do cotidianoe da praticada pelos cientistas.

Neste contexto, os professores deFísica, Química e Biologia do EnsinoMédio deveriam estimular seus alunosa compreenderem a natureza crítica dasciências naturais. Ou seja, os estudantes

de Ensino Médio deveriam gastar menostempo tentando assimilar os mínimosdetalhes do abrangente conteúdoprogramático, e mais tempo sendoestimulados a compreender e praticar ométodo crítico científico e a pesquisacientífica. “A ciência é, antes de tudo,um modo de pensar...” (TAMBOSI,2002). Pensar cientificamente nãoconstitui apenas uma necessidadetécnica, ou específica de cientistas, masuma ferramenta de decisão extrema-mente útil a qualquer cidadão, seja deforma pessoal ou para a comunidade.Quando se avalia o discurso de políticos,quando se avalia a confiabilidade dealegações de tratamentos alternativos, oumesmo alegações fantásticas, pode-seestar fazendo opções extremamentedesvantajosas, prejudiciais, ou mesmofatais por desconhecimento da naturezada ciência e da prática do pensamentocrítico científico.

Um exemplo de como odesconhecimento a respeito do que éou não cientificamente confiável,ocorre quando pessoas que possuemuma doença grave, como o câncer,optam por trocar o tratamento médicoconvencional quimioterápico por outroalternativo apenas porque acreditaramnos testemunhos de curas. Qualquerindivíduo que tenha o mínimo decompreensão a respeito de como aciência médica progrediu, e sobre rigorda investigação científica, sabe que aspessoas tendem a ser enganadas porfalsas impressões, que os testemunhos,mesmo os sinceros, não garantem avalidade de qualquer alegação.

Os professores de ciênciasnaturais, portanto, mais do queapresentar os conteúdos científicosdevem ensinar seus estudantes a pensarcientificamente.

Paulo Lee • Mestre em Engenhariade Produção e Professor de Física do

Ensino Médio do Expoente

Ciência, um modo de pensar

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O Portal Escola Interativa ficouentre os dez finalistas do Prêmio iBestBrasil 2003 – categoria Paraná. OiBest é considerado o "Oscar Mundialda internet" e funciona como umdiretório das melhores iniciativas on-line de cada país. Internautas emembros de academias especialmenteformadas apontam os melhores sitesem 41 categorias, além dos 27 prêmiosregionais e outros nove especiais. Dos396 sites paranaenses inscritos, dezproduzidos no Estado foram eleitospela opinião popular na faseclassificatória.

Paralelamente, todos os inscritosno Prêmio são avaliados tecnicamentepelo Comitê de Classificação iBest,que conta com executivos ecolaboradores do mercado nacional.Nesta etapa, cada site recebe uma notade zero a dez para os quesitos design,conteúdo e navegabilidade, que sãosomados à votação popular.

De acordo com a organização doprêmio, nesta edição, os paranaensesmostraram ser ecléticos com sitesdestacados nos segmentos de varejo,esportes, indústria, educação, propa-

ganda, notícias, banco etelecomunicações. "As categoriasregionais visam incentivar odesenvolvimento da web em todo oBrasil, projetando nacionalmente ossites criados em cada Estado. Aoanalisarmos os concorrentes, pudemosconstatar um grande avanço na suaqualidade técnica, desde o lançamentodas categorias regionais, no anopassado", explica Daniela BertrandRangel, diretora executiva do PrêmioiBest Brasil.

Para ela, a excelente qualidadedos sites que estão concorrendo noParaná prova que o Estado semprefoi berço de grandes e importantesplayers deste mercado. Por isso,segundo Daniela, a premiação re-gional vem a estimular cada vez maisa competição local.

Na categoria Educação eEntretenimento os três sitesmais votados foram oda Cultura Inglesa Online(www.culturainglesaonline.com.br),eAprender (www.eaprender.com.br) eEstude no Exterior(www.estudenoexterior.com.br).

Escola Interativa é destaquedo Prêmio iBest Brasil 2003

Informática

Coordenadora do Portal contacomo ele nasceu.

A Supervisora do Setor deTecnologias Educacionais doExpoente, Danielle LourençoHoepfner, coordenadora do PortalEscola Interativa conta para os leitoresda Revista IP como surgiu o Portal,como vem ocorrendo a suamanutenção e ainda o que aclassificação do site entre os dez maisvotados no Prêmio iBest 2003representa para a instituição.

Impressão Pedagógica – Como surgiua necessidade de criar o Portal EscolaInterativa?

Danielle Lourenço – A internetveio com muita força como recursopedagógico. Como não existe

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legislação que regulamente o conteúdodos sites, há serviços de busca que sãointeressantes, mas com uma mecânicacomplicada. Além de conteúdoserrados e inapropriados, eles podemser uma perda de tempo para alunos eprofessores. Foi mais ou menos nestaconcepção de trabalho que o PortalEscola Interativa foi criado, para serum ambiente seguro de navegação.

Nele, o professor vai encontrar sitesque já foram analisados criteriosamen-te (quanto à veracidade de conteúdo),aplicações didáticas, forma de apresen-tação e, conseqüentemente, encontrarrecursos para dinamizar suas aulas.

IP – Como foi o processo para acriação do Portal?

Danielle – A OrganizaçãoEducacional Expoente é pioneira nouso da Tecnologia da Educação. Noinício com o trabalho com a web,fomos desenvolvendo umametodologia própria, um acervo delinks, atividades e projetos baseadosno material didático Expoente. A idéiado Portal foi justamente com o intuito

de compartilhar estes conhecimentoscom as escolas conveniadas. O EscolaInterativa iniciou-se em 99 com aelaboração do projeto, que demorouem torno de um ano e meio. Entramosno mercado firmemente em 2001,sempre buscando agregar valor àprática dos docentes. Ainda vale apena mencionar que outro pontorelevante na concepção do portal foi

de propor uma sinergia plena entre oportal e o material didático ofertadopelo Sistema Educacional Expoente.

IP – Como vem ocorrendo a moder-nização e atualização do Portal?

Danielle – O Portal é atualizadodiariamente com notícias epublicações. Todo este material éproduzido por uma equipeespecializada tanto no uso da internetquanto do material didático Expoente.Nossos professores têm uma formaçãoacadêmica adequada, vivência em sala-de-aula, conhecimento da Web comorecurso didático-pedagógico e autoria,em muitos casos, do material didáticoExpoente. Logo, o material produzido

por esta equipe é de excelentequalidade e pode agregar valor real àprática pedagógica do professor.

IP – Quantos alunos e escolasconveniadas utilizam o Portal?

Danielle – O Portal é ofertadopara 627 escolas e 180.000 alunos.

IP – De que maneira você avalia ainternet como recurso pedagógico?

Danielle – Não temos apretensão de dizer que a internet seráa salvação da escola e de que ela éinsuperável. Na verdade ela vem parareforçar toda gama de recurso: o vídeo,o software, o próprio livro e a apostila.Tudo isso faz parte do cotidiano doprofessor. Todo referencial que apessoa tem deve ser considerado,porque acima de tudo temos que terbom senso, pois seria muita pretensãodizer que as atividades sugeridas é amelhor solução. A base é o professor.O professor pode adaptar o que estápesquisando à sua realidade e à suaexperiência. Ele não pode perdernunca o seu referencial, porque eleconhece a realidade da sua escola, dosseus alunos e as necessidadesindividuais de cada um deles. Dentrodo contexto da Educação Brasileira, ainternet realmente só vai servir se forum agregado. Deve ser visto como umcomplemento, como qualquer outrorecurso, mas um recurso com umpotencial poderosíssimo, inestimável.

IP – O Portal teve destaque noPrêmio iBest. O que esta indicaçãorepresenta para o Expoente?

Danielle – Na verdade, aindicação no Prêmio iBest só evidenciao comprometimento e a qualidade naprestação de serviços que o PortalEscola Interativa tem buscadoincessantemente. Nossa indicaçãoreferiu-se a conteúdo, design enavegabilidade. Temos tratado o Por-tal seguindo a filosofia da OrganizaçãoExpoente – Excelência em Educação!

Para Danielle Lourenço,coordenadora do Portal, indicaçãoevidencia o comprometimento e a

qualidade do site.

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Diversão e informaçãopara todos os gostos

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Para usar o Tip-Tepp basta colocarum pouquinho de água e colar osfloquinhos. A "brincadeira" estimulacriatividade, a concentração, o raciocínioe o desenvolvimento psicomotor.Também é possível trabalhar o gosto dascrianças pela natureza, já que as peçassão biodegradáveis e não agridem o meioambiente.

O Tip-Tepp também podeajudar nos primeiros passos daalfabetização. Com os floquinhos osprofessores podem estimular seuspequenos alunos a formar palavras eaté mesmo a escrever seus nomes.

COMO COMPRARAlém dos produtos veiculados

nesta reportagem, os novos softwares(veja matéria na página 11) tambémestão no site do Shopping Interativo.Para comprar, basta acessar a internetou ligar para 0800-414424.

A falta de tempo muitasvezes dificulta o acesso às novida-des na área da educação. Napágina do Shopping Interativo(www.shoppinginterativo.com.br), noentanto, ninguém tem desculpas paraficar desatualizado. Em poucossegundos é possível conhecer osúltimos lançamentos de softwares,brinquedos educativos, livros, serviçose até cursos de capacitação.

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Informática

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A informática cada vez mais éuma ferramenta a favor da educação.Os que pensavam, há alguns anos, quea tecnologia iria substituir a inteligênciado homem enganaram-se. As inovaçõestecnológicas auxiliam o professor nodesenvolvimento de projetos peda-gógicos, como é o caso do Imagine,software de autoria que possibilita umainteratividade total na educação,podendo ser utilizado em uma extensaárea de atuação curricular por todas asfaixas etárias. O software possuiferramentas para produção gráfica –o logomotion, que permite ao profes-sor utilizar animações e figuras nasapresentações. Utilizando o Imagineé possível disponibilizar toda aapresentação na web, ele permiteenviar dados, objetos e instruçõesLogo via rede.

Outras características inovadorasdesse software são o comando paraentrada de voz, ou seja, as funções dosprogramas podem ser atendidas pelocomando da voz e a possibilidade dedesenvolver ambientes colaborativos,permitindo a comunicação entregrupos de trabalho que desenvolvemo mesmo projeto via chat.

O uso do Imagine não requerconhecimento prévio de programação,basta conhecer a linguagem Logo.Todo o sistema do software é intuitivo:você aprende sozinho. A facilidade douso e a abordagem integrada foramestrategicamente pensadas peloscriadores do produto. O Imagine foi

desenvolvido por um grupo deprofessores (PhD) do Departamentode Informática Educativa daUniversidade de Comenius, na

Eslováquia, e traduzido pela equipepedagógica da Cnotinfor Brasil.

Outro software conhecido pelafacilidade de uso é o Visual Class, umsoftware de autoria para criação deprojetos Multimídia. Com o VisualClass é possível aos usuários nãoespecializados criar sofisticadasaplicações multimídia em poucos dias.A sua interface orientada a objetoselimina a necessidade de linguagem deprogramação, tornando o processo decriação intuitivo e acessível a crianças apartir de sete anos, que podem utilizarferramentas de desenho e animação etambém a robótica por meio desensores e controle de servomotores,entre outros. Em sala de aula, com oVisual Class, o aluno pode criar osconteúdos e o professor orientar eavaliar o processo de criação. O pro-fessor também pode criar as aulas ecompartilhar com os alunos. Outrasações que envolvem tecnologia Flash,Gifs animados ou MP3, tambémpodem ser facilmente construídas,como por exemplo, livros eletrônicos,quiosques multimídia, catálogos, CDsinstitucionais e cursos de ensino adistância.

Esses softwares estão sendoaprimorados em uma parceria com aExpoente Informática paraacompanhar os avanços tecnológicose atender as necessidades do professore do aluno que utilizam a tecnologiacomo ferramenta essencial paraaprimorar o conhecimento.

Confira os lançamentosSoftwares de autoria facilitam o desenvolvimento de projetos

pedagógicos com comandos de voz e robótica

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O conhecimento não deve serentendido como algo a ser consumidoe acumulado, mas sim a ser produzido,construído pelo aprendiz. Na propostaconstrutivista e interacionista nadavem pronto ou acabado, juntos,professores e alunos se relacionam como mundo e estão sempre em busca denovas descobertas.

Numa sociedade em que asinformações são inúmeras e muitasvezes perecíveis, é difícil manter osalunos interessados e ativos. Pensandonisso, a Organização EducacionalExpoente está sempre inovando e,com seu material didático, temconseguido interagir e fazer trocas comos estudantes. “Com nosso materialas crianças e adolescentes podemexperimentar suas hipóteses, fazerconjecturas, demonstrar e inferir suasrespostas”, diz Walny Terezinha deMarino Vianna, gerente dedesenvolvimento de produtospedagógicos da instituição.

O resultado – atualmente aeditora Expoente é a terceira maior doBrasil no setor de produção de mate-rial didático apostilado – deve-se aotrabalho de uma equipe altamente

qualificada. No Centro de Excelênciaem Educação Expoente (CEEE), osprofissionais participam de todo oprocesso, desde a escolha dos autoresàs revisões. Com isso, são criadasapostilas fáceis de ler, com conteúdode acordo com a ParâmetrosCurriculares Nacionais, que instigamo confronto de pontos de vistas eexperiências.

Com o objetivo de manter omaterial didático atualizado paraatender às necessidades dos professorese alunos, o Expoente investiu emalgumas novidades para 2003. Voltadopara os eixos educacionais, o tema dascapas das agendas, cadernos eapostilas, que em 2002 foi valoreshumanos, este ano é dedicado às artes.Por isso, as ilustrações fazemhomenagens ao circo, ao cinema, aofolclore e à dança, entre outros.

OFICINAS DE TEXTO

Complementando o material doEnsino Fundamental, as Oficinas deTexto têm como objetivo despertar ointeresse dos alunos para a escrita. Osestudantes podem refletir e manifestaridéias usando papel e caneta. Em vez

Material Didático

de apenas corrigir, o professor passa aler os textos produzidos pelas criançase adolescentes e a dialogar com eles.

Nos cadernos de Oficinas deTextos estão reunidas situações de usoreal da escrita, complementares aomaterial didático de LínguaPortuguesa. Assim, fica fácil entenderas diferenças de se escrever uma carta,para dar uma notícia, fazer uma listade compras ou criar um poema. “Écom as produções textuais quepercebemos se o aluno estácompreendendo a língua. As oficinasatendem a uma necessidade dosprofessores conveniados, que nospediram a chance de trabalhar maisas redações”, justifica Walny.

Além de exercitar a escrita, ostextos também permitem queprofessores e alunos dividamexperiências. Quando uma criançaescreve sobre si ou suas vivências, porexemplo, ela tem a chance de participarda sociedade com seu ponto de vista.

No Ensino Médio, as oficinasserão direcionadas para o vestibular.Um trabalho que antes eradesenvolvido apenas na 3.ª série, em2003 começou a ajudar também os

Novos volumes ajudam a

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das escolas conveniadas ganharamconteúdos mais regionalizados.

OURINHOS: UMA REVOLUÇÃOEM SALA DE AULA

Há três anos a Secretaria Munici-pal de Educação de Ourinhos, no inte-rior de São Paulo, enfrentavadificuldades para unificar seu sistema deensino. Cada escola tinha uma meto-dologia e os alunos sentiam dificuldadespara compreender as matérias. Em2001, 40 escolas da região, da EducaçãoInfantil à 8.ª série, começaram a usar oMaterial Didático Expoente.

“Percebemos que houve umnivelamento das escolas e que ascrianças estão acompanhando melhoras aulas”, conta Kátia Kodoma, quefaz parte da equipe pedagógica daSecretaria de Educação. A melhora noensino foi comprovada com um testerealizado no ano passado. Mais decinco mil alunos de quatro escolas de1.ª a 4.ª série responderam às questõesde Português e Matemática. “Elesmelhoraram muito. Tínhamos muitosproblemas com alfabetização e issoacabou. Pretendemos manter semprea parceria com o Expoente”, diz Kátia.

alunos da 1.ª e 2.ª séries. “Elesaprendem as diferenças entre osestilos, como dissertação e narrativa”,diz Walny.

PROFESSORES GANHAMVOLUME ESPECIAL

Para auxiliar os professores efacilitar a implantação de umametodologia eficiente, o Expoentecriou em 2003 um volume únicoespecialmente para quem dá e preparaas aulas. O material traz as disciplinasa serem ensinadas, seus objetivos, ocurrículo a ser cumprido ao longo doano, além de um passo a passo comsugestões de exercícios. Com todosesses detalhes, o dia-a-dia nas escolasfica mais fácil.

VOLUME DE GEOPOLÍTICANa preparação para o vestibu-

lar, é preciso buscar o máximo deinformações possível. Pensandonisso, foi criado um volume espe-cial de Geopolítica para o EnsinoMédio. Agora, desde a 1.ª série osestudantes não têm desculpas paraficarem desatualizados. A novidadetraz explicações sobre os blocos

construir conhecimentoeconômicos e a fome no mundo, en-tre outros assuntos.

LÍNGUA ESTRANGEIRANA INTERNET

Agora os estudantes dos ensinosFundamental e Médio podemexercitar o inglês ou o espanholno site Escola Interativa(www.escolainterativa.com.br). Nocanal Convênio 24 Horas é possívelbaixar lições e gravá-las. “Tínhamosessa idéia há algum tempo e agoraconseguimos colocá-la em prática”,comemora Walny.

MODIFICAÇÕES EM BUSCADE CONTEÚDO

Além das novidades, também fo-ram feitas algumas modificações paraque os materiais didáticos estejam emsintonia com que existe de melhor naárea da educação. Os materiais de 5.ª a8.ª série de Espanhol e História,por exemplo, foram totalmentereformulados. Já o de Matemática,passa a incluir conteúdos de Geometria.As apostilas de Xadrez também foramredimensionadas e os volumes deHistória e Geografia do Ensino Médio

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Em sala de aula

Um passeio pelo mundoda sucata Apaixonado pela física, o professor Edgar estimula os alunos

a criarem seus próprios inventos e guarda tudo num museumuito especial

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Imagine uma aula de física nobosque ou na quadra de esportes. Podeparecer estranho, mas o professorEdgar da Silva, responsável peladisciplina na 1.ª e na 2.ª série do EnsinoMédio no Expoente, garante que amudança de ambiente estimula ainteligência. “Comecei com essetrabalho e percebi que os alunosaprendiam melhor. Em tarefas comoessas, além do conteúdo obrigatório

eles desenvolvem, por exemplo, ogosto pela natureza e pelacomunicação”, defende.

Desde 1998, quando ainda eraprofessor assistente, Edgar levou paraa sala de aula a teoria das InteligênciasMúltiplas, de Howard Gardner, cujaessência é respeitar as diferenças entreas pessoas, as inúmeras variações emsuas maneiras de aprender, os diversosmodos pelos quais elas podem seravaliadas e o número infinito demaneiras pelas quais elas podem deixaruma marca no mundo. “Já tinhamuitas idéias na cabeça e assisti a umcongresso no Expoente que meanimou”, conta.

Com tantos planos, quem saiganhando são os alunos de Edgar,sempre estimulados a usar acriatividade. “Não fazemos sóexperiências que já existem porqueassim fica muito fácil. Aqui elesinventam seus próprios projetos, quegeram discussões e dúvidas novas. Éessa troca que enriquece”, orgulha-se.

Quem pensa que esse mundo denovas idéias é deixado de lado com opassar do tempo está redondamenteenganado. Todos os projetosinteressantes dos alunos são guardadosno Museu da Sucata, uma sala cheiade criações na unidade Água Verde,aberta para quem quiser recordar ouacrescentar alguma novidade. “Éimportante darmos valor a tudo queé feito pelos alunos”, diz Edgar.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

As atividades do professor, noentanto, vão muito além do estímuloà criatividade. Em sala de aula eleensina a parte teórica e em 2002revolucionou o método de avaliaçãocom o projeto A Todo Vapor, realizadoem dois bimestres. Durante oprocesso, os alunos estiveram reunidosem grupo e criaram uma máquina avapor. Utilizando portfólios, Edgarobservou os estudantes durante todoo trabalho. “Eles receberam notas pelo

que fizeram em cada período inicial,intermediário e final. Assim, foipossível avaliar características como acomunicação e a iniciativa. Nas provastradicionais só são observadas a lógicae a lingüística”, explica.

Os alunos gostaram tanto dotrabalho que foram além dos objetivosiniciais. Para o encerramento,prepararam um desfile de moda. “Elespesquisaram sobre os materiaistérmicos e criaram roupas com lonas,tapetes e isopor”, recorda Edgar.

Mesmo deixando os alunos“livres”, Edgar nunca enfrentouproblemas de indisciplina. “Muitopelo contrário, os adolescentesvalorizam o aprendizado e a matéria”,diz. “Os vestibulares da UFPR e doCefet-PR cobram questões deraciocínio e os estudantes perceberamque precisam entender a Física e nãomais decorar fórmulas”, diz.

Para 2003, o professor está comas baterias carregadas. Edgar, quesempre faz cursos de atualização, játem os planos traçados para ummestrado. “Quero discutir os métodosde avaliação. Acho que o sistema deveser dividido em etapas comodesenvolvimento, nota final e auto-avaliação”, diz. Seus planos para assalas de aula são de inovação. “Tiveaulas de cinema e pretendo incluir esseconteúdo nas aulas de Física,trabalhando conteúdos decinemática”, planeja. Quem sehabilita?

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Compromisso com aqualidade

Mercado

Incorporar novas técnicas emetodologias de trabalho não sãoatitudes suficientes para tornareducadores aptos a ensinar. Numasociedade exigente como a nossa, épreciso estar constantemente em buscade conhecimento. Mas nem sempre éfácil encontrar informação comqualidade. Pensando nisso, a Organi-zação Educacional Expoente decidiuampliar sua área de atuação e promovereventos educacionais em todo o Brasil.

A empresa Aprender a Fazer –Produções Educacionais, especia-lizada na organização e realização decongressos e seminários, pretendelevar nomes conhecidos internacio-nalmente na área de educação paraperto de você. Com atuação nacional,o que facilita a participação e ointercâmbio de idéias entre osmoradores de todas as regiões do país,os eventos de agosto a outubro de2003 (ver box), cujos temas serão

Nova empresa do Expoente, Aprender a Fazer,promoverá eventos na área educacional em todo o país

Desafios Educacionais, já estãoagendados em diversas capitais doBrasil. "Pretendemos trabalhar semprecom três conferencistas e doispalestrantes, pelo menos um delesconhecido internacionalmente. Nosintervalos das conferências aindahaverá espaço para debates entre oseducadores", conta Armindo VilsonAngerer, Diretor Geral da Orga-nização Educacional Expoente.

"Nosso objetivo não é o volume

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15 e 16 de agostoRio de Janeiro, Rio de Janeiro

29 e 30 de agosto

Camboriú, Santa Catarina

5 e 6 de setembro

Fortaleza, Ceará

12 e 13 de setembro

Salvador, Bahia

3 e 4 de outubro

São Paulo, São Paulo

Programação

1.º dia

Manhã

8h às 9h: credenciamento

9h: cerimônia de abertura

9h30 às 12h: conferência 1

Tarde14h às 16h30: conferência 2

16h30 às 17h: coffee break

17h às 18h30: fórum de debates

2.º dia

Manhã

8h15 às 9h: palestra 1

9h às 10h15: palestra 2

10h15 às 10h45: coffee break

10h45 às 12 horas: fórumde debates

Tarde14h às 16h30: conferência 3

16h30: entrega de certificados

de palestrantes, mas sim a qualidadedos congressos", explica Armindo."Queremos que os participantesreflitam e discutam os novosparadigmas de ensino-aprendizagem epossam projetar os rumos da educaçãobrasileira", completa Silmara Albu-querque, gerente comercial daempresa.

O nome Aprender a Fazer,baseado num dos quatro pilares daeducação – os outros são aprender aconhecer, aprender a conviver eaprender a ser – resume bem osobjetivos do Expoente para a novaempresa. “Vamos trabalhar comprofessores e capacitá-los para exercercada vez melhor a profissão”, resumeJosé Luiz Amálio de Souza, diretor daempresa. Para garantir a qualidade, oseventos serão previamente discutidose acompanhados por um conselho

educacional formado por educadoresdo Expoente e por um profissional daárea conhecido nacionalmente, quemudará a cada congresso.“Escolhemos pessoas de áreas diferen-tes e que vivenciam a realidadebrasileira, pois assim nossos eventosconseguirão atingir o público eentender o que ele deseja”, resumeJosé Luiz.

Programação em detalhesConfira as programações, datas

e locais em que serão realizados oseventos durante o ano de 2003 e re-serve um tempinho para a Aprendera Fazer. A divulgação dos congressosserá feita nas instituições depedagogia, psicologia e escolas decidades das diversas regiões.

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Evento

Maior feira de educação daAmérica Latina, a 10.ª Educar/Educador completa 10 anos. Entre osdias 14 e 17 de maio, o GrupoPromofair, responsável pelo evento,estima reunir 22 mil congressistas ecerca de 480 expositores entre empresasfornecedoras de produtos e serviçospara instituições de ensino, em27 mil m² do pavilhão Expo CenterNorte em São Paulo. Segundo o diretorda empresa, Carlos Soares, a Educarterá mais ofertas de soluções paraestabelecimentos de ensino, além deum Congresso com temas interessantese conferencistas renomados.

NEGÓCIOS

Do ano passado para cá, onúmero de expositores internacionaistriplicou. Nesta edição, é esperadoum volume de negócios deaproximadamente R$ 180 milhões.Segundo Carlos Soares os setores daeducação e saúde serão os maisimportantes da economia mundialnos próximos vinte anos. Para ele esseaumento significativo se explica pelofato de o setor de educaçãomovimentar, anualmente, 90 bilhõesde reais (9% do PIB brasileiro –praticamente o que movimentam,juntos, os setores de energia ételecomunicações) e continua cres-

Maior feira de educação daAmérica Latina acontece em maio

cendo de forma acelerada. Paraexplicar melhor, Carlos Soares citaPeter Drucker (guru daAdministração e Gestão Empresarial):“Vivemos na sociedade doconhecimento e nela o conhecimentotornou-se o principal recursoeconômico. E como ele se tornaobsoleto rapidamente, os trabalhadoresque o utilizam precisam retornarregularmente às salas de aula”. A Educaré o grande palco de negócios do setorde educação latino-americano. AFeira traz aos mantenedores aoportunidade de conhecer, durantequatro dias, os maiores e maisimportantes lançamentos educacionais.

NOVIDADEAo completar 10 anos, a Educar

está inovando com o EspaçoInterativo, um local que possibilita ainteração entre os congressistas. “Aproximidade do público e aspesquisas de satisfação mostraram anecessidade de desenvolvermos umespaço que oferecesse, além deconforto, a possibilidade de oscongressistas interagirem, trocandoexperiências sobre os principaisproblemas que preocupam osestabelecimentos de ensino”, afirmaCarlos Soares. O Espaço Interativoterá quatro mesas temáticas com osassuntos: Inadimplência; Evasão Es-colar; Marketing Educacional e ATransição: da Tradição ao Business.

Leia nas próximas páginas asreportagens sobre alguns temas queserão abordados na Educar/Educador.

Mais de 22 mil pessoas sãoesperadas para a Educar/Educador

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O stand do Expoente é um dos mais visitados durante a feira.

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É possível vencer os obstáculos

Para EduardoShinyashiki,especializado emdesenvolvimentohumano, osprofessores precisamvoltar a ser o exemplodos alunos e devemestimular sempre umaatitude em seusestudantes

Para algumas pessoas, caminharsobre brasas é um ato de insanidade.Já Eduardo Shinyashiki, terapeutaholístico especializado no desenvolvi-mento humano, considera a atitudeuma forma de autoconhecimento. “Atécnica serve para mostrar que esse nãoé o nosso maior desafio, que podemosir muito mais longe do queimaginamos. Todos os sonhos têmobstáculos e se só olharmos para elesnão vamos adiante”, defende. “Umaluno que vai fazer vestibular, porexemplo, não pode ficar apenas

pensando em quantos candidatosdisputam uma vaga. Ele deve imaginaro nome na lista de aprovados”,completa.

É justamente para mostrar queo incentivo aos sonhos deve começarna escola que o presidente daSociedade CreSer, de Santa Catarina,apresentará a palestra EducaçãoVoltada Para o Sucesso, na Educar, amaior feira de educação da AméricaLatina, que será realizada entre os dias14 e 17 de maio em São Paulo. “Ooposto da coragem é a acomodação.

Evento

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Não adianta, por exemplo, uma escolaestar cheia de professores commestrado se eles são infelizes. A maiorcontribuição que um educador podedar é mostrar suas atitudes eexperiências positivas”, diz.

Os professores são o centro dasatenções na palestra de Shinyashiki.Para ele, os educadores precisamacreditar em si mesmos e voltar a sero orgulho dos alunos. “Ultimamentea maior preocupação é com oconteúdo e não mais em dar oexemplo. Os professores precisamvoltar a ser os estimuladores, devemvalorizar-se”, acredita.

Na opinião de Shinyashiki essamudança de atitude não dependeapenas das condições de trabalho. “Oeducador precisa valorizar-se, rompercom o sistema. É necessário deixar delado as lamentações e criar seu próprioespaço”, diz.

Há quem considere as teorias deShinyashiki utópicas, mas ele lança umdesafio. O terapeuta utiliza a técnicaNamastê (que significa o grandioso edivino que existe em você assim comoem mim) em seu trabalho e garanteque todos são capazes de setransformar. “Com exercícios etécnicas começamos a perceber quetudo o que existe no outro, eu tambémtenho e que é possível fazer dos limitesqualidades essenciais. É um programade desenvolvimento pessoal querealizo e tenho tido excelentesresultados”, orgulha-se.

“Nossa maior dificuldade érealizar sonhos. Muitas pessoas vivemo que os outros consideram melhorpara elas e, frustradas, formam umasociedade cheia de gente infeliz. Meuprincipal objetivo nas minhas palestrasé passar experiência significativa e fazera platéia refletir”, resume.

Estimular os alunos também éfundamental para fazer das escolas umambiente de sucesso. “O mundo hojeé de quem tem atitude, dos queparticipam. O Brasil só vai conseguirlivrar-se da fome quando a sociedadese comprometer. Precisamos criarjovens capazes de se envolver”, conta.Para ele algumas escolas estãocomeçando a entender essa relação. “Épreciso criar novos paradigmas e nãoentrar na onda do momento porqueos modismos são passageiros”, analisa.

As instituições de ensino, naopinião de Shinyashiki, devem secomportar como empresas, nas quaisa qualidade é fundamental e adiferença está em conseguir encantaro aluno. “Os educadores devem serconsiderados os executivos e osestudantes, se estiverem satisfeitos,serão os melhores vendedores dessesistema”, compara.

Todos os sonhos têmobstáculos e se só

olharmos para eles nãovamos adiante

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contribuição metodológica daeducação experiencial é que a figuracentral do processo passa a ser oaprendiz e não mais o educador. Oprofessor dá a oportunidade ao alunopara tomar a iniciativa e aprender atémesmo com seus erros. Os estudantestêm a chance de fazer suas escolhas,tomar decisões e responsabilizar-sepelo seu próprio aprendizado”, diz.

Na opinião da psicóloga, o maiorproblema hoje é a passividade dosestudantes. “A experiência ajuda oaluno a amadurecer e assumir maiscedo as conseqüências de suasescolhas, o colégio e os pais ainda sãoprotetores. Um exemplo claro é aimaturidade do jovem na hora deescolher a profissão para prestar vesti-bular”, diz.

Apesar de fazer críticas aosistema educacional atual, Maria dasGraças reconhece os progressos.“Hoje o aluno tem muito maisopções de canais corretos para secolocar. A questão da cidadaniatambém melhorou muito em todosos setores da sociedade”, diz. Em2003, ela espera dar continuidade aotrabalho e já tem os planos traçadospara a Educar. “Espero ter tempopara debater o assunto e esclarecerdúvidas. Na medida do possível, setiver espaço, a palestra seráexperiencial”, afirma.

Lidar com desafios, trans-formar aparentes restrições emhabilidades e aprender com prazersão alguns dos conceitos que apsicóloga e doutora em psicologiaclínica Maria das Graças Lealpretende levar para a Educar/Educador. A diretora do Instituto deDesenvolvimento EmocionalAplicado (Idea), de São Paulo, farápalestra no dia 17 de maio sobre aEducação Experiencial: Estímulo àDescoberta e à criatividade.

Sempre realizadas ao ar livre, asatividades experienciais simulam,com jogos e exercícios, situações reaisvividas em empresas ou escolas. Apartir daí, os participantes discutemconceitos e encontram saídas para osdesafios. “A experiência é a matéria-prima, por meio da qual os aprendizesdesenvolvem todo seu conhecimento.Os estudantes enfrentam situaçõesnas quais são questionados econvidados a discutir conceitos comocultura de grupo e tomada de decisãoem momentos críticos”, exemplificaMaria das Graças.

O ciclo de AprendizadoExperiencial é dividido em quatroetapas: atividade, reflexão,generalização e transferência. Oprograma deixa de lado os conceitosdo pré-programado e dá a chancepara o participante criar. “A grande

O estudante

tem a chance

de fazer suas

escolhas, tomar

decisões e

responsabilizar-se

pelo seu próprio

aprendizado

Maria das Graças Leal

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Evento

Com atividades ao ar livre, psicóloga estimulaestudantes a experimentarem

Quando o aprendiz éo centro das atenções

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Evento

Um vôo ao interiorde cada indivíduo

O processo de amadurecimentonão é nada fácil. Enquanto algunsanimais trocam penas ou a pele parase adaptarem ao mundo, o ser humanoprecisa mudar seus conceitos internos,deixar “morrer” a subordinação e ocomodismo. Para o historiador,pedagogo, psicólogo clínico e profes-sor universitário José Carlos Martinsda Silva, que falará sobre o temaExcelência em Educação: o Vôo daÁguia na Educar, no dia 17 de maio,é preciso uma transformação internapara que o desejo de ensinar sejareconquistado.

"Escolho a águia por sua força,determinação, olhar atento eequilíbrio. Penso nela como exemplode luta. Sabe-se que esse animal, emum determinado momento, precisadecidir sobre sua sobrevivência. Apósalguns anos de contínuo trabalho eletem que se recolher e passa por umprofundo e doloroso processo detransformação. Quando nãopermitimos que nossa águia interna serenove impedimos mudança ecrescimento. Cada um precisadescobri-la para iniciar a própriarenovação", explica o pedagogo.

Na opinião de José Carlos Mar-

tins, nosso olhar ficou focado apenasna aprendizagem cognitiva, enquantoinúmeras mudanças ocorreram aoredor. As transformações científicas eas novas descobertas surgiram tãorápido que as relações entre oconhecimento e o sujeito semodificaram. Foi aí que apareceramos monopólios do ter, do saber e dopoder. “Somos tão arrogantes hoje quenos consideramos a ‘sociedade doconhecimento’. Só que todas associedades produziram conhe-cimentos. Prova disso é queconstruíram a roda, inventaram aimprensa e descobriram o átomo, porexemplo. Por isso costumo dizer queo monopólio está nas entrelinhas, nomais disfarçado discurso do saber”,defende.

"Cometerei um erro ortográficopara que fique claro o que tenhoproposto. É importante pertenSER aessa sociedade, envolver nossos alunose (re)criar um mundo possível",enfatiza. Parece complicado, mas opsicólogo explica que é possível.“Aprender é ter uma melhorcompreensão de algo, através daintuição, da sensibilidade, da vivênciae do exemplo. Gosto de pensar que

Para o psicólogo José

Carlos Martins, a

sociedade precisa deixar

o comodismo de lado

em busca de uma

transformação interna

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quando compreendo, abro meusespaços, meus pensamentos e meaproximo do humano. Aprenderé uma arte e nós esquecemostudo isso e mergulhamos,ávidos, nos conteúdos didá-ticos. Escondemo-nos aíporque ficou mais fácil”, diz.

Mas os professores, naopinião do pedagogo, não sãoos únicos culpados da atualsituação. “Apontar que a educaçãonão mudou seus rumos porresponsabilidade dos educadores,parece-me um tanto quantomonopolista. Por que ele não reflete?Pergunto, ele foi formado para isso?Como andam os cursos universitários?A quem eles atendem? Como estão aspolíticas educacionais? Vivemos ummomento sério e crítico.Culpa-se o professor pelafalta de criatividade, decompromisso. Mas a

grande finalidade da educação nospaíses emergentes é banalizar o

educador para se manter políticascoloniais de servidão”, acusa.

O psicólogo, no entanto,não faz apenas críticas aomodelo atual. Ele tambémpropõe soluções para o fu-turo. “Os professoresnecessitam de espaço, demomentos coletivos. Épreciso (re)significar aidentidade profissional.Processo longo, difícil, maspossível. Tem que se viver a

águia interna”,sugere.

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Quem não lembra das históriasfantásticas que a vovó contavaquando já estávamos prontinhos paradormir? Aqueles contos, que nosdivertiam e encantavam, tambémforam imprescindíveis para o nossodesenvolvimento. Nos dias de hoje,no entanto, as crianças estão muitomais acostumadas a assistir a umvídeo ou acessar um site do que sentarcom os familiares e prestar atençãoem suas palavras.

Com o objetivo de resgatar ogostinho pelos contos e a importânciadeles para o desenvolvimento dascrianças, Déborah de Araújo Maia,consultora pedagógica do Expoente,

Evento

Não importa se reais ou tiradas dos livros, as histórias ajudamno desenvolvimento dos indivíduos

estuda o tema desde 1996. Comdiversas pesquisas na área, a pedagogae orientadora falará sobre a Arte deContar Histórias, na Educar. “Ashistórias são fundamentais paraincentivar as crianças a gostarem daleitura. Também desenvolvem aexpressão verbal e fazem com que elasse localizem melhor no tempo e noespaço. O problema é que hoje é cadavez menor o número de famílias quemantêm esse hábito”, explica.

Contar histórias, no entanto, émuito mais do que reunir umgrupinho e falar durante horas. “Épreciso colocar sentimento naspalavras. Isso faz com que as crianças

se envolvam e participem dos contos,se sintam naquele ambiente e tenhamcuriosidade por ouvir cada vez mais”,defende Déborah. Para a consultoraeducacional, vale tudo na hora deestimular os estudantes. “Éinteressante também que elesdescubram histórias de suas famílias eaprendam a contá-las, pois assim, como passar das gerações, o vínculo nãose perde”, diz.

Ainda na palestra, Déborahpretende enfatizar os contos clássicos,entre eles, histórias como Peter Pan,Cinderela e Pinocchio, e mostrarcomo os educadores podem relacioná-los aos dias de hoje. “Peter Pan, porexemplo, não tinha família. Podemosaproveitar o tema para falar dosmeninos que vivem nas ruas dascidades”, compara.

A educadora também falarásobre a literatura brasileira, com ênfaseem Monteiro Lobato e nos gibis deMaurício de Souza. “É importantevalorizarmos histórias que falem donosso dia-a-dia”, diz. Déborah aindalembra o trabalho deve começar nainfância, mas é fundamental em todasas fases da vida. “Percebemos que atéa 4.ª série é fácil trabalhar, mas da 5.ªem diante fica mais complicado, elesperdem o interesse. Temos que acabarcom isso e mostrar que a leitura éprazerosa e que alguém informado eculto terá uma vida melhor, inclusiveno mercado de trabalho”, diz.

Contos na ponta da língua

Déborah fará palestra na Educar

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Evento

Na direção certa

tra radicalismos. “Não dá para seguirmodismos, é importante estabelecerprioridades e iniciar as reflexões sobrealguns processos específicos. Se aescola tem formação mais tradicional,ligada a provas e os trabalhos apenasfocando os conteúdos, ela aceitará ounão determinados conceitos. No casodo Expoente, nosso objetivo está bemdefinido e temos trabalhado paraformar cidadãos com alto grau deresponsabilidade social, capazes detransformar o mundo e interagir comele”, explica.

Mesmo com as metas traçadasnão é fácil passar por momentos detransformação. Os conflitos existeme é preciso enfrentá-los, a começarpelos próprios professores. “Todos nóstivemos uma formação tradicional eem alguns momentos fica complicadofazermos as mudanças com a rapidezque elas são necessárias”, diz a

pedagoga. Pelo mesmo motivo, asmudanças freqüentemente geramquestionamentos dos pais. “É comum,num primeiro momento, elesestranharem determinadas atitudes.Por exemplo, nós mudamos oprocesso de avaliação e isso deixoualguns familiares inseguros. É nessashoras que a escola precisa ter propostasmuito definidas, para explicar aos paiscom segurança que as transformaçõessão importantes”, analisa.

Para atingir os objetivosdesejados, o trabalho no dia-a-dia éduro. O conselho pedagógico estásempre de olho em todos os detalhese são feitas reuniões freqüentes paradiscutir os rumos e resultados doprocesso educacional. “Os projetos sãoestratégias que a escola pode utilizar,já que auxiliam na apropriação doconhecimento e seus significados”,define Ana.

Falar é fácil, mas fazer nemsempre é tão simples quanto parece.Muitas vezes as mudanças estão diantedos nossos olhos e não sabemos comoconduzi-las. Para ajudar mestres eeducadores a refletir sobre o caminhoa ser tomado, a Diretora de Ensinoda Organização EducacionalExpoente, Ana Bergmann, ministraráas palestras Projetos no Dia a Dia EmSala de Aula e A Escola na SociedadeAtual: Desafios e Superações, na 10.ªEducar/Educador, nos dias 15 e 16 demaio, respectivamente.

“As mudanças são discutidas hádécadas e hoje, numa sociedade ágilcomo a nossa, elas são fundamentais.Só que os educadores precisam terclaros os motivos e necessidades dessatransformação e para onde elesquerem ir, que tipo de cidadãospretendem ajudar a formar”, defendeAna. A pedagoga, no entanto, é con-

Diretora de Ensinoda Organização

EducacionalExpoente, Ana

Bergmann, auxiliaeducadores em

busca de mudanças

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Escolas Conveniadas

Erechim é oberço da poesia

Todos os anos, no mês de julho,a poesia toma conta do InstitutoAnglicano Barão do Rio Branco, emErechim, no Rio Grande do Sul.O Concurso de Poemas já viroutradição na escola e reúne alunosde todo o Ensino Fundamental.Em 2002, cerca de 250 estudantesinscreveram suas criações. Os temas são livrese a primeira seleção é feita na própria escola.

O grande momento, no entanto,acontece no maior teatro da cidade. Emnoite de festa, os 15 poemas selecionadossão apresentados e poetas famosos da

Leitura e diversãoNo Educandário Sol Nascente, em Goiânia, o

gosto pela leitura começa no jardim da infância. Todosos anos a escola promove oprojeto Pequenos GrandesLeitores com os alunos daeducação infantil à 4.ª série. “Aabertura do evento é sempreuma grande festa. Montamosstands com livros e passamosfilmes, com direito a pipoca erefrigerante”, diverte-se AdarcyDias Ribeiro Marques, uma dascoordenadoras da instituição.

Mas, depois da diversão, vem o momento detrabalhar duro. Cada criança recebe um livro e lê ahistória. Depois, pode apresentar o conteúdo da obraem forma de teatro, cartaz, texto, enfim, qualquermaneira por meio da qual deseje expressar suacriatividade. Quando a etapa é encerrada, os estudantestrocam os livros e começam tudo de novo. “Se uma

cidade escolhem os três melhores. Oprojeto, que começou como umabrincadeira, vai para a sua 7.ª edição em2003 e até já virou livro. Os melhores de1997, 1998 e 1999 estão reunidos no vo-

lume Barão em Verso. “Isso motivou muitoos alunos. Eles ficaram muito orgulhosos de

verem seus trabalhos publicados. Jáestamos programando o segundo livro, quevai reunir os poemas de 2000 a 2002”,

orgulha-se a coordenadora da escola, MariaNilse Pavan.

O sucesso do projeto é resultado doesforço dos professores, que meses antes doconcurso trabalham a poesia em sala de aula."Eles incentivam os alunos a escrevermostrando a beleza das palavras em fitas,CDs e poesias famosas", conta acoordenadora.

turma tem 20 alunos, cada criança vai ler 20 livros porbimestre. Esse projeto é maravilhoso porque desenvolveo gosto pela leitura, o vocabulário e a escrita”, diz acoordenadora.

Mesmo aqueles que reclamam um pouco no inícioacabam se divertindo aolongo do processo. “Nósos estimulamos de todas asformas. Para os livros queviraram filmes, porexemplo, fazemos umasessão especial”, orgulha-se.

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A maioria das criançasse encanta com os animais.Percebendo isso, asprofessoras Veronice e AnaAmélia, da 1.ª série do ColégioCEC Cianorte, no Paraná,trouxeram o zoológico paradentro da sala de aula. Calma,elas não colocaram os alunosem risco, apenas adotaram otema para incentivar a leitura.

As crianças tiveram oprimeiro contato com otema no laboratório de informática, quando utilizarama internet como fonte de pesquisa e descobriramnovidades com o CD-ROM Zôo Virtual. A partir daí,

Home page da escolaé criada por alunos

Saber usar o computador hoje é sinônimo desobrevivência. Pensando nisso, o professor MarceloStorion, da Escola Municipal Professor Eurico Açcolini,em Bariri, no interior de São Paulo, resolveu trazer ainformática para o dia-a-dia de seus alunos. Para isso,ele reuniu um grupo de adolescentes da 7.ª e da 8.ª sériepara criar uma home page da escola. O endereço,www.escolaeurico.com.br, reúne informações sobre ahistória do colégio, eventos, festas, projetos e trabalhosdesenvolvidos pelos estudantes e equipe pedagógica. “Anovidade facilitou o intercâmbio entre as instituiçõesda região. Isso é muito interessante porque podemosmostrar nosso trabalho e descobrir projetos de outrasescolas”, explica a diretora, Magda Tereza dos Santos.

Mas o projeto foi muito além da sala deinformática. Dentro da disciplina os estudantesaprenderam a teoria, a ter postura na escola e até comose comportar no futuro emprego. “É uma chance deeles desenvolverem o interesse por alguma área. Alémdisso, entendendo de computador certamente terãomais facilidade de se colocar no mercado no futuro”,completa Magda.

foram à biblioteca da escola e pegaram dados comopeso, hábitat, alimentação e outras curiosidades de umasérie de bichinhos.

Por último, a criançadavisitou o Zoológico deMaringá para ver de perto osanimais pesquisados. Comtodas as informações emmãos, os alunos foramincentivados a produzir seuspróprios textos. Cada umdeles escreveu um livro e fezas ilustrações.

No encerramento doprojeto, os estudantes fizeramuma exposição muito espe-

cial. Confeccionaram um zoológico, no qual os animaisforam feitos de pedrinhas coladas com durepox e as jaulascom tampas de caixas.

Zoológicona sala de aula

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Os alunos da 1.ª à 5.ª série do Centro Alternativode Educação, em José Bonifácio, São Paulo, entraramno túnel do tempo. Divididos em grupos, mais de 140estudantes “viveram” capítulos da história do Brasil,desde o descobrimento do país até a eleição dopresidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O trabalho começou em julho de 2002. Os temasforam distribuídos e dois professores ficaram responsáveispor cada turma. Os alunos estudaram os episódios emontaram encenações, entre peças de teatro, música edeclamação de poemas, de no máximo dez minutos cada.Em novembro os espetáculos foram abertos aos pais e àcomunidade. “O público circulou pelas dez salas e emcada uma delas encontrou um momento histórico”,

lembra a diretora, Valéria Ramalho.

Entre os temas apresentados pelos estudantesestão: “Chegada dos Europeus”, “Brasil Escravidão”,“Brasil de 1922”, “Brasil da Ditadura Militar” e “BrasilAtual”, este último encenado no cineteatro.“Aproveitamos o telão para mostrar imagens do processode redemocratização e das eleições do ano passado”,conta Valéria.

Para a diretora, o trabalho foi recompensado pelointeresse dos estudantes. “Eles adoraram e seempenharam muito. Trouxeram figurino de casa eensaiaram duro. Mas interessante mesmo foi elesentenderem que as coisas não acontecem de uma horapara outra e que a História está caminhando”, resume.

Literatura de cordelno ritmo da cidadania

Baseado no tema “Valores”, do material didáticoExpoente em 2002, o Colégio Independência, noRecife, Pernambuco, preparou umafeira pra lá de divertida. Os alunosda 3.ª série do Ensino Fundamen-tal à 2.ª do Ensino Médioapresentaram seus trabalhos deLiteratura de Cordel utilizandoconceitos como solidariedade,amizade, ética e união. “Oresultado foi excelente e mudou ocomportamento dos estudantes. Jásentimos diferenças, como porexemplo, a diminuição daspichações e o melhor tratamentoentre os alunos”, diz a coordenadora Maria daConceição Peixoto de Moraes.

O projeto deu tão certo que voltou às salas deaula esse ano. “Para 2003 decidimos centralizar o

Que tal dar uma voltinha no Brasil da escravidão?

trabalho em ética ecidadania. Começamospelo convívio familiar,depois trabalharemos ocotidiano escolar e emseguida as relações so-ciais”, conta Conceição.Durante o trabalho, noentanto, não são apenasos alunos que aprendem.

“Usamos textos, cartazes e as palestras de psicólogos,que são abertas também aos familiares. Essa participaçãodos pais é muito importante para que ocorrammudanças também dentro de casa”, diz.

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O Grupo PromoFair realiza de14 a 17 de maio de 2003, no ExpoCenter Norte, em São Paulo, o maiore mais importante evento da áreaeducacional da América Latina. Trata-se do EDUCADOR – CongressoInternacional de Educação, que nesteano deve contar com a participação

de aproximadamente

Curtas

Apresentando os principais temas da tecnologia da informação(TI), a maior feira de tecnologia do Brasil, a Fenasoft, promete sermais abrangente. Com o tema da Informação ao Conhecimento e doConhecimento à Inteligência, o congresso pretende atingirprofissionais de tecnologia, informática e telecomunicações quediscutirão temas atuais e estratégicos para os negócios como gestãode ti, ferramentas de desenvolvimento, tecnologia, aplicações e serviçosinternet, entre outros.

Nos últimos anos, grande parte das novidades do mercadotecnológico chegou ao Brasil durante edições da Fenasoft como oprimeiro Macintosh do mercado nacional, o primeiro protótipo deimpressora laser, os laptops etc. Paralelo ao Congresso, de 27 a 30 demaio também acontecerá a Feira Fenasoft Brasil software Week, criadaexclusivamente para atender às necessidades de empresas e profissionaisdo setor que exigem desfilar sua marca, produtos e serviços parapúblicos diferenciados e altamente qualificados, num ambiente deinteligência e de inclusão tecnológica. Portanto, você que é ligadonos principais lançamentos tecnológicos não pode ficar fora desta!Mais informações no www.fenasoft.com.br.

Fenasoft acontece em maio

22 mil congressistas e da EDUCAR –Feira Internacional de Educação.O Congresso é destinado aosprofissionais da área, especialmentemantenedores, diretores e gestores deensino privado, o EDUCADORabordará neste ano assuntos ligados aotema “Idealismo Empreendedor –Excelência nas Instituições de Ensino”.A proposta é intercambiar

informações no campo dapesquisa e do

Educar e Educador estão na 10.ª ediçãodesenvolvimento do processo deensino-aprendizagem. Nesta 10.ªEdição, será lançado o EspaçoInterativo, um local para oscongressistas interagirem ( leia mais napág. 18). O acesso à Feira é aberto atodos os interessados em conhecer osúltimos lançamentos na área deensino e pode ser feito de formagratuita por intermédio do site:www.feiraeducar.com.br ou com aaquisição do ingresso no valor deR$ 5,00.

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