revista construir e decorar ed 03

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Novembro / 2012 - diariodosul.com.br 3 SUSTENTÁVEL CASA Um projeto adequado torna o imóvel ambientalmente correto As vantagens do sistema de aquecimento solar. A ENERGIA DO SOL Beleza e sofisticação em todos os ambientes MÓVEIS EM MADEIRA Saiba os direitos e deveres de locadores e inquilinos ALUGUEL SEM INCOMODAÇÃO

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Revista Construir & Decorar ed 03

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Novembro / 2012 - diariodosul.com.br 3

SuStentávelCaSa Um projeto

adequado torna o imóvel ambientalmente correto

As vantagens do sistema de aquecimento solar.

a energia do Sol

Beleza e sofisticação em todos os ambientes

móveiS em madeira

Saiba os direitos e deveres de locadores e inquilinos

aluguel Sem inComodação

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Edição e textos: Litiane Klein e assessorias de imprensa.

Diagramação: Adriano Fernandes da Silva

Comercial: Evanir Ramos, Flávia Coelho,

Giovani Dal-Bó e Jorge Albuquerque

[email protected] | 48. [email protected] | 48. 3631-5012

arquitetura SuStentável é tendência para economia da família e de recursos naturais.

Condomínio-Clube lazer completo.

leilão é oportunidade de inVestimento.

Coluna merCado noVidades do setor.

feira CaSa pronta: inoVações em criciúma.

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madeira noS móveiS empresta elegância e sofisticação aos ambientes.

41Sofá bom pra CaChorro: saiba que material escolher para os estofados da casa que tem pet.

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aluguel: deVeres de locadores e locatários.

energia Solar: sistema apresenta Vantagens.

faça voCê meSmo renoVação com a pátina.

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meu projeto: cozinha ao gosto do cliente.

então, É natal! crie uma decoração linda.

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A revista Construir & Decorar chega à terceira edição com

mais novidades para o leitor. A publicação estreia novas seções,

trazendo ainda mais conteúdo para quem se interessa pelo setor imobiliário, por construção e por

decoração. A Coluna Mercado é uma das novidades, que vem

recheada de informações sobre o setor imobiliário no estado, no

Brasil e na região. Duas novas se-ções foram preparadas. Na Faça Você Mesmo, serão dadas dicas

sobre mudanças que podem ser feitas em casa para repaginar o

ambiente. Nessa edição, o leitor poderá aprender a fazer uma téc-nica prática e que dá um charme

especial aos móveis – a pátina. Na seção Meu Projeto, arqui-tetos e designers vão mostrar

projetos diferenciados, detalhan-do as características, os materiais

e móveis utilizados, o tipo de iluminação, entre outros aspec-tos. Nessa edição, é destacado

projeto da La Casa Di Mobile, de uma cozinha muito especial. A

capa destaca a sustentabilidade, palavra cada vez mais empre-gada no dia a dia das pessoas,

e que chegou à arquitetura. Na área de construção, a revista traz

as inovações apresentadas na CasaPronta, feira que ocorreu em

outubro em Criciúma, e destaca ainda as vantagens de se investir

no aquecimento solar da água. Os direitos e deveres de inqui-

linos e proprietários na relação de aluguel também são pauta da revista, assim como os condomí-

nios-clube e os leilões de imóveis. Além disso, dicas especiais para a decoração natalina, a sofisticação

dos móveis em madeira e su-gestões para quem tem pets em

casa e quer escolher um sofá que conviva bem com o bichinho.

Editorial

cor na torneiraJá imaginou ter água colorida na tor-

neira de casa? Pois a Termo System tem uma novidade que faz a água mudar de cor conforme a tempera-tura. A Lumen controla a temperatu-ra da água pela cor refletida com luzes de LED. Luz vermelha, por exemplo, indica água muito quente. “A tecnologia evi-ta acidentes com crianças ou idosos que, por descuido, poderiam se quei-mar com água”, comenta Juliano Rabelo, gerente de Categoria da Cassol Centerlar, que comercializa o produto. A Lumen custa R$ 139,90.

A Itagres lançou coleção de porce-lanatos inspirados nas madeiras. Os modelos da linha Wood remetem às madeiras rústicas desgastadas pelo tem-po, inspiradas no charme da madeira de demolição, sem agredir o meio am-biente. As vantagens deste porcelanato em relação à madeira estão na maior resistência, na facilidade de instalação e manutenção, com uma superfície totalmente impermeável e imune a manchas, além de não propagar fogo. As peças são retificadas e comerciali-zadas no formato 17x103cm, nas cores Marfim, Rústico, Brown e Wengué.

A Gaia Ecodesign apresentou na 10ª CasaPronta o tijolo ecológico, que re-presenta uma economia de até 80% no concreto e 70% no ferro utilizado na construção. O produto é oferecido com exclusividade pela empresa no Sul de Santa Catarina. De acordo com a engenheira ambiental e gerente administra-tiva da Gaia Ecodesign, Angelita Schutz, o tijolo ecológico consegue deixar uma obra pronta na metade do tempo gasto com os convencionais, sem perder na qualidade da alvenaria, além de reduzir em até 40% o custo total da constru-ção. “Os tijolos ecológicos são estruturais e dispensam a coluna feita de con-creto armado em caixaria. Eles também não precisam de massa para assentar o tijolo, o que gera economia de tempo e dinheiro na obra”, explica.

Aconchego inspirado na madeira

Tijolo ecológico

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Morar em um lugar que oferece opções de lazer e mais qualidade de vida é uma tendência cada vez maior. A comodidade dos chamados condomínios-clube tem atraído de forma cres-cente os compradores em Tubarão e na região.

A procura por imóveis multifuncionais tem feito com que construtoras da região explorem esse nicho, buscando agregar valor aos empre-endimentos, através da construção de condo-mínios que oferecem infraestrutura de lazer diferenciada.

Em Tubarão, por exemplo, quatro empre-endimentos chamam a atenção pelo projeto apresentado: os residenciais Farani, Vittare, Matisse e Jardim Europa. As construtoras Cor-betta, Piucco e Eraldo Construções trabalharam conceitos dinâmicos em cada projeto, aliando comodidade e segurança.

O Residencial Farani é um destes empreen-dimentos, e se destaca por possuir 15 andares e 120 apartamentos. A responsável pelo depar-

tamento de marketing da Construtora Corbetta, de Criciúma, Paula Corbetta, diz que o investi-mento da empresa nesse mercado não se limita a Tubarão.

“Além do Residencial Farani, temos mais quatro projetos em andamento dentro desse perfil - três em Criciúma e um em Florianópo-lis. O direcionamento para os condomínios-clu-be é natural, pois as pessoas buscam, cada vez mais, segurança e praticidade”, destaca Paula. O Farani tem entrega prevista para 2014, e está com 70% dos apartamentos comercializados.

Já o Residencial Vittare, na Vila Moema, é um projeto da Construtora Piucco e conta com apar-tamentos de alto padrão. A área de lazer con-templa salão de festas, espaço gourmet, sala de jogos, fitness, brinquedoteca, piscina, lounge e playground. O sócio-administrador e engenhei-ro civil Ramon Goulart Piucco ressalta que este é o primeiro empreendimento da construtora com lazer completo.

CondomínioS-Clube:segurança e lazer

sem sair de casa

Tendência de buscar imóveis em locais que oferecem bem mais que uma simples moradia cresce entre os tubaronenses. As construtoras, por sua vez, investem em projetos diferenciados na cidade azul.

O Matisse, da Eraldo Contruções, possui diversas opções de lazer, como academia

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Para todos os bolsos

Qualidade de vida

Para quem pensa que as facilidades são luxo para poucos, se engana. O Jardim Europa, localizado pró-ximo à Sede Náutica do Clube 29, contará com quios-ques para churrascos, playground, salão de festas com espaço gourmet, espaço fitness externo, espaço para leitura ou descanso, alameda e, tudo isso, subsidiado pelo Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. “O empreendimento já é sucesso garantido.

O resultado do investimento diferenciado reflete na comercialização de mais de 60% do condomínio, em apenas dois meses e ainda na planta”, comemora a gerente de marketing da Eraldo Construções, Lucia-ne Tokarski. Os residenciais Farani, Vittare, Matisse e Jardim Europa são vendidos através da Imobiliária Vendelar, que tem exclusividade na comercialização dos empreendimentos.

Salão de festas com espaço gourmet faz parte das opções oferecidas aos moradores

Com base em pesquisa de mercado, a Cons-trutora Piucco optou por empreendimentos

com áreas de lazer, com a proposta de oferecer qualidade de vida. “Por isso, buscamos unir o

conforto de morar bem e a segurança na prática de atividades físicas e de lazer”, valoriza Ramon. Seguindo a linha de condomínio-clube, a Eraldo

Construções apresenta duas propostas com áreas de lazer bem estruturadas: os residenciais Matis-se e Jardim Europa. Localizado na avenida Pedro Zapellini, o Matisse está em construção e projeta espaço fitness, quiosques com churrasqueiras e

salão de festa com espaço gourmet.

Projeto do Residencial Vittare, da Construtora Piucco: localização privilegiada e lazer completo

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mercadoconstruir & decorarlitiane Klein

Florianópolis será a sede, em 2015, da 5ª Bie-nal Brasileira de Design (BBD), considerado o

maior evento nacional na área. A candidatura catarinense foi aprovada em 22 de outubro, pelo

comitê gestor da Bienal. “É um evento de cerca de 45 dias e que deve receber um público na ordem

de 100 mil pessoas”, explica o diretor de educação e tecnologia do Senai/SC, Antonio José Carradore,

que defendeu a candidatura do estado. A BBD envolve os segmentos de mobiliário, utensílios

para a casa, moda e meios de transporte.

A Construtora Corbetta lançou em outubro mais dois empreendimentos na cidade de Criciúma. Os residenciais Mistral e Malmo são constituídos de apartamentos de 2 e 3 quartos, e já comemoram sucesso nas vendas. Doze unidades do Mistral foram comercializadas em apenas duas semanas. “Es-tamos com boa comercialização, como era nossa expectativa. Pretendemos continuar investindo no mercado de Criciúma, que está aquecido”, salienta Paula Corbetta, do departamento de marketing da empresa.

Reajuste no Minha Casa, Minha VidaOs valores máximos para habitações adquiridas pelo programa Minha Casa, Minha Vida foram reajustados pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de acordo com as cinco classificações de municípios e regiões metropolita-nas por número de habitantes. O teto de R$ 170 mil, válido para o Distrito Federal e regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, foi corri-gido para R$ 190 mil. Os municípios com mais de 1 milhão de habitantes, que tinham teto de R$ 150 mil, pas-sam para R$ 170 mil; de 250 mil pes-soas em diante, de R$ 130 mil para R$ 145 mil; com população acima de 50 mil habitantes, onde se encaixa a cidade de Tubarão, o teto passa de R$ 100 mil para 115 mil; e nos demais municípios, o valor aumenta de R$ 80 mil para R$ 90 mil.

De olho nasnovidades da ChinaA Feira de Importação e Exporta-ção da China (Canton Fair), evento realizado há 53 anos, contou em 2012 com a presença de um empresário tubaronense. O proprietário da Eraldo Construções, Eraldo Tadeu da Rosa, esteve na mostra, de olho nas novidades do mercado chinês. “As tecnologias e materiais chineses, antes procurados somente pelo baixo custo, hoje respeitam exigências de qualidade e economia de recursos naturais”, reforça Eraldo.

SevenA Eraldo Construções, aliás, lançou mais um empreendimento na cidade azul. Trata-se do Seven, que recebeu este nome em alusão à Praça 7 de Setembro, localizada em frente ao terreno onde será instalado o em-preendimento. Os nove andares de salas comerciais terão vista especial para a Praça e para o Rio Tubarão, pois serão projetados com vidraças extensas, para aproveitamento da luz natural.

bienal de desing 2015 será em sc

lançamentos em criciúma

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loCação tem que tersegurança

Alugar um imóvel é algo que pode se tornar uma grande dor de cabeça, tanto para quem vai ser inquilino, quanto para o locatário. Se os direi-tos e deveres de cada um não ficarem bem claros no contrato de locação, os problemas são quase certos. Tomando os cuidados necessários, porém, é possível se livrar de situações indesejadas, evitar surpresas e garantir que o negócio seja bom para os dois lados.

O advogado Guilherme Zumblick Aguiar explica que os deveres e direitos de locadores e locatários estão previstos na Lei 8.245/91, que foi atualizada pela Lei 12.112, de 2009. No entanto, o contrato é um fator imprescindível para esclarecer o que foi

combinado entre os negociantes em cada caso. Um ponto que deve ficar claro, por exemplo,

é a questão das benfeitorias no imóvel. É preciso constar em contrato que as melhorias feitas pelo locatário serão ressarcidas.

A gerente da Imobiliária Siga, Ana Paula Bi-tencourt Soares, destaca que, no caso dos imó-veis alugados através da empresa, o inquilino tem que solicitar autorização antes de fazer re-paros, ainda que estes representem melhorias no imóvel. “O local deve ser entregue da forma como foi recebido. Se o locatário fizer mudanças não autorizadas, o locador não é obrigado a re-embolsá-lo”, pontua.

Na hora de alugar um imóvel, locadores e locatários devem redobrar o cuidado para que todas as situações que possam causar problemas futuros estejam previstas no contrato, evitando disputas e insatisfações entre as partes envolvidas no negócio.

Problemas devem ser comunicadosNo caso de necessidade de reparos no imóvel – como por danos no sistema elétrico ou hidráulico -, o pro-

prietário do apartamento é responsável apenas se o problema decorre do desgaste do imóvel. Se for compro-vado mau uso, o locatário deve arcar com os custos. Ana Paula conta que, na Siga, o inquilino deve comunicar à imobiliária qualquer problema no imóvel. O locador, por sua vez, deve entregar o imóvel em perfeitas con-dições. Isso deve ser cobrado pelo inquilino no momento da entrada no imóvel, para evitar problemas futuros. “Deve ser realizada uma vistoria que será detalhada em um termo, que contém informações sobre o estado do imóvel e dos pertences”, salienta Guilherme.

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O sócio-proprietário da Siga, Maycon César Rosa, aponta que o contrato feito pela imobi-liária é de 30 meses, com prazo mínimo de 12 meses para saída. Ou seja, o inquilino pode entregar o imóvel antes de um ano, mas ele pagará a multa prevista em contrato.

Depois do prazo de 12 meses, o locatário pode deixar o imóvel sem o pagamento de mul-ta, sendo solicitado apenas o aviso prévio de 30 dias. Caso o locatário seja transferido pela empresa, a lei o isenta do pagamento de multa.

Já em relação às obrigações do dono do imóvel, ele também tem regras que devem ser seguidas para o pedido de saída do locatário. Dentro do período de 12 meses, é previsto o pagamento de multa se o locador pedir o imó-vel. Após este período a multa não é paga, mas também é exigido um aviso prévio de 30 dias. “Normalmente estas situações são negociadas entre as partes. Se em 30 dias o locatário não conseguir outro imóvel, pode-se estabelecer um novo prazo para a saída”, afirma Maycon.

A legislação do inquilinato também reza que o locador pode solicitar o imóvel sem pa-gamento de multa se for para moradia própria, mas, nesse caso, ainda é necessário o aviso com 30 dias de antecedência. Caso o proprie-tário resolva vender um imóvel alugado, o inquilino tem preferência na compra, desde que esta seja feita pelo valor real do negócio, conforme salienta Guilherme.

A horade sair

Grande parte dos problemas de locação ocorre por indefinições sobre a saída do inquilino do imóvel. Este item deve estar claro no contrato e pode ser

negociado, sendo sempre preferível um acerto entre as partes.

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A importânciado contrato

A melhor dica para quem pretende alugar um imóvel, seja como inquilino ou locador, é procurar uma imobiliária cre-denciada para cuidar do negócio. “Dessa forma os riscos ficam muito reduzidos, porque a imobiliária cuida dos detalhes do contrato, protegendo as partes e in-termediando problemas que ocorram no curso da locação”, afirma Maycon.

Sob qualquer circunstância, porém, é necessário que seja feito um contrato, e que este não seja apenas um contrato padrão, mas pensado para a proteção das partes envolvidas no negócio. “A pessoa não pode fazer um negócio se ela desconhece os de-talhes que podem trazer problemas futuros. Por isso, aconselho que ela busque a ajuda de quem está dentro do setor imobiliário e pode fazer um contrato seguro”, aconselha Guilherme.

Guilherme Zumblick, advogado

Uma das maiores dificuldades para quem procura um imóvel para alugar é encon-trar o fiador. Grande parte das imobiliárias exigem dois fiadores com imóvel próprio e quitado, ou um fiador com dois imóveis. Além da dificuldade de encontrar pessoas que preencham os requisitos, pedir fiança é uma situação que pode ser bastante cons-trangedora.

O advogado Guilherme Zumblick explica que a alteração na Lei da Locação, feita pela Lei 12.112, implementa um sistema que pode dar a oportunidade para que a pessoa que tem um bom histórico, mas não dispõe da ga-rantia de um fiador, possa alugar um imóvel.

Com as mudanças, o locador pode dispensar a necessidade de fiador e, nesse caso, cabe uso de liminar para a retomada do imóvel, caso o aluguel não seja pago ou alguma outra cláusula do contrato, descum-prida.

Guilherme pontua, porém, que a dispen-sa de garantias para se enquadrar na Lei 12.112 é facultativa, ou seja, o locador não tem a obrigação de adotá-la. “Como não há uma cultura nesse sentido, esse recurso, que pode garantir que uma pessoa idônea, mas que não tem fiador possa alugar um imóvel, ainda não é muito utilizado na cida-de”, acrescenta o advogado.

A saga do fiador

Maycon César Rosa, sócio-proprietário da Siga

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quem dá maiS?

Leilões imobiliários podem ser uma boa oportunidade de negócio, mas é preciso avaliar se a compra pode atender as necessidades do futuro proprietário, além de se ter alguns cuidados para não ver a oportunidade se tornar crise.

Já pensou em comprar um imóvel com um desconto de até 40% do valor de mercado? Nos leilões imobiliários, isso é uma possibi-lidade viável. Embora possam ser uma boa oportunidade de adquirir um imóvel, os lei-lões exigem cuidados como a checagem de documentos, a verificação do bem que está sendo leiloado, e muita atenção para a situa-ção do imóvel em termos de ocupação.

Para Everton Balsimelli Staub, advogado especialista no mercado imobiliário, o leilão é interessante para o investidor e para quem não tem pressa de pegar as chaves, dado que, por diversas razões, a posse do bem pode de-morar. “A compra em leilão não é aconselhá-

vel para quem está no aluguel, por exemplo, e precisa de agilidade na mudança. Também não é aconselhável para quem vai financiar”, aponta.

Como todo negócio, comprar imóveis em leilões também possui um grau de risco. Por isso, o comprador de um imóvel tem que to-mar diversas medidas antes de fechar um negócio, seja em leilão ou não. Segundo Ever-ton, o ideal é contratar um profissional para realizar uma auditoria imobiliária indepen-dente sobre o bem pretendido. “É necessário checar previamente toda a documentação do imóvel, além do estado deste em termos físi-cos”, aconselha o advogado.

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A documentação é um dos mais importantes pontos a serem analisados. Deve ser checado o registro imobiliário, a situação dos impostos, condomínio e a situação de quem ocupa o imóvel. Certidões devem sempre ser exigidas;

No edital, o participante deve ficar atento às características do imóvel como metragem, nú-mero da matrícula e quem é o proprietário;

Lembre-se: só é dono quem registra. Por isso, o comprador deve levar o mais rápido possível o título aquisitivo ao registro de imóveis, e depois ao município, para transferir o IPTU, e também às concessio-nárias de serviços públicos;

Para quem deseja conferir de perto, as informações sobre leilões podem ser obtidas junto a sites de leiloeiros e diretamente nos Fóruns Estaduais e Federais, e também com os bancos.

Imóvel ocupadoexige cuidado redobrado

Everton ainda avalia que é preciso muita atenção para imóveis que estão ocupados, pois se existe alguém na posse, esta pode ser legíti-ma. “Nestes casos, é bom se informar quem é que ocupa o imóvel e a que título está ocupan-do. Visitar o local é fundamental”, pontua.

Uma boa alternativa é contratar uma au-ditoria independente, que, segundo Everton, custa cerca de 1% do valor da negociação, e o comprador terá acesso a informações idôneas e independentes. “Mas é essencial que este au-ditor não seja vinculado a qualquer das partes interessadas no negócio”, salienta o advogado.

Para comprar umimóvel em leilão:

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A CasaPronta, feira que ocorreu entre 17 e 21 de outubro, em Criciúma, comemorou recorde de público – mais de 55 mil pessoas passaram

pelo Pavilhão José Ijair Conti -, e também foi palco de muitas novidades levadas pelos mais

de 170 expositores de cinco estados.

A mostra foi uma possibilidade dos visitantes conhe-cerem inovações na área da construção, mobiliário e decoração. Um dos produtos que chamou a atenção foi levado pela Poligress Shop - uma jacuzzi dupla com cromoterapia e hidromassagem, que foi vendida já no evento, pelo valor de R$ 4,5 mil. “Eu não esperava que viessem visitantes de tantos lugares do Brasil. Conquis-tamos um cliente até de Minas Gerais”, revelou a ven-dedora Edna Fernandes. Outro destaque apresentado pela Poligress foi um SPA com capacidade para oito pessoas. O equipamento possui 50 jatos de hidromas-sagem, TV de LCD, sistema de som, aquecimento cen-tral e outras opções pelo valor de R$ 18 mil.

Já a cerâmica Ouro Preto levou a telha da linha Pri-me, que vem preparada com encaixes e suporta ventos de até 80 km/h. “Nosso comércio é mais para o Sudeste e Centro-Oeste, e com a CasaPronta pretendemos am-pliar o mercado na região Sul”, declarou a gerente fi-nanceira, Giselly Pereira.

A Art Piscinas chamou atenção com o Robô XT5, res-ponsável pela limpeza das piscinas. Com ele o cliente evita proliferação de algas e bactérias, além de econo-mizar no uso de cloro e outros produtos químicos. “Te-nho oito agendamentos de clientes interessados neste equipamento por conta da CasaPronta. É a terceira vez que participo e, este ano, a feira trouxe um gran-de público que passou as fronteiras da nossa região”, comentou o diretor e proprietário, Jairo Fortunato.

feira em CriCiúma

foi palco de inoVações

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Economia de energia elétrica se tornou quase um mantra nos últimos anos, em tem-pos nos quais a sustentabilidade do planeta é um tema que exige uma preocupação cada vez maior. Dentro das possibilidades para este fim, o sistema de aquecimento de água com energia solar é uma opção que pode se traduzir em benefícios para a família, como economia na conta de luz.

De acordo com Luigi Antônio de Araújo Passos, engenheiro pesquisador da LEPTEN/Labsolar, da Ufsc, o chuveiro elétrico repre-senta cerca de um quarto da conta de luz. Além disso, ele é o principal responsável pelo pico de consumo na demanda do setor resi-dencial. “Dessa forma, a integração do sistema de aquecimento nas residências promove uma redução no uso dos chuveiros elétricos e, con-sequentemente, uma redução no consumo de energia das residências”, aponta Luigi.

aqueCimento

Solarpode seralternatiVade economiaO sistema de aquecimento solar ainda é pouco utilizado, muitas vezes pelo medo de que ele não funcione como deveria. No entanto, ele apresenta vantagens, como economia e, quando bem dimensionado, não há risco de falta de água quente.

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Aproveitar a energia solar para o aquecimento da água é uma

alternativa mais sustentável e pode representar economia no final do

mês. O retorno do investimento feito para a implantação do sistema é

obtido em cerca de cinco anos.

Com isso o consumidor é diretamente beneficiado com um valor menor da conta de energia, e o setor elétrico também é favore-cido, visto que se evita uma sobrecarga do sistema, exigindo menos investimentos em geração, transmissão e distribuição, de-correntes do aumento da demanda. “Esses investimentos, além de gerarem custos para o setor, também trazem impactos ambientais negativos”, detalha o engenheiro.

Embora o sistema de aquecimento solar não seja algo novo, ainda é pouco utilizado nas residências do País. Para quem deseja investir nessa alternativa que promete ser mais econômica e sustentável, porém, a boa notícia é que é possível encontrar hoje no mercado uma grande variedade de sistemas, com diferentes preços. Mas também é preci-so ficar atento à qualidade do produto, para que o custo não se torne elevado no final.

Conforme Luigi, um sistema adequado para atender uma residência que efetue, em média, três banhos diários, custa entre R$ 1.500 e R$ 2.000. “Estudos realizados no Labsolar indicam que o investimento em um sistema desse porte é viável, com um tempo de retorno de cinco anos”, afirma o engenheiro.

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O sistema de aquecimento solar de água funciona basicamente através da utilização de três equipamentos: o coletor solar, o reservató-rio térmico e o aquecimento auxiliar. O coletor solar deve ser instalado na área externa das residências, de modo a captar radiação solar.

Este coletor possui uma superfície absor-vedora que transforma a energia solar na forma de calor, que é transferido para a água, aumentando assim sua temperatura. “Uma vez que esta água esteja aquecida, ela é arma-zenada no reservatório térmico para ampliar o tempo de utilização da água coletada, já que a água quente estará sendo coletada, mas não necessariamente utilizada. Dessa forma, a água quente pode ser utilizada em períodos posteriores, como a noite ou períodos curtos de baixa insolação”, explica Luigi.

Ele completa que é fundamental também que haja um dispositivo de aquecimento auxiliar integrado, para que nunca falte água quente na residência, nos casos de períodos longos de baixa insolação ou aumento signi-ficativo da demanda normal de água quente. Este dispositivo de energia auxiliar é acionado quando a energia disponível pelo sistema solar não for suficiente.

Requisitos para implantaçãoO sistema de aquecimento solar pode ser

instalado em qualquer tipo de residência que cumpra os requisitos mínimos necessários para sua implementação, ou seja, que se tenha uma área externa exposta ao sol disponível para colocação dos coletores, e uma instala-ção hidráulica própria para água quente com acumulação. Ele pode ser usado em apar-tamentos, mas somente se o prédio atender estes requisitos.

Luigi sublinha que um sistema bem dimen-sionado é projetado para atender em média 70% da demanda total de energia utilizada para o aquecimento de água. “Nenhum siste-ma de aquecimento solar é viável utilizando somente energia solar. Com isso, em dias nu-blados o sistema pode utilizar energia elétrica para o aquecimento de água”, aponta.

Entendendo o sistema

Acoplado Transsen: ideal para residências

com até cinco pessoas e maior consumo de água. O conjunto é certificado

pelo Inmetro

Aquecedor Belosol, da ThermoSystem: sistema de aquecimento com tecnologia durável e de baixo custo

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De acordo com a designer e proprietária Sílvia Zanelatto, a empresa inicia seu trabalho já na prestação de assessoria para a escolha do acabamento do imóvel – como a definição do porcelanato, iluminação e cores, tudo de acordo com a necessidade de cada cliente.

Depois desta etapa, tudo fica por conta da designer Silvia Zanelatto, que desenvolve projetos personalizados, adequados à neces-sidade de cada pessoa. A empresa fornece móveis planejados, sofás, colchões, cadeiras, poltronas, granitos, espelhos, cortinas e decorações para cada ambiente. “A persona-lidade e necessidade do cliente é o foco do projeto”, diz Silvia.

A Zanelatto Design não quer que o cliente se preocupe com absolutamente nada, por este motivo faz um atendimento personali-zado e diferenciado, que garante qualidade, beleza e preço justo.

A empresa também desenvolve a parte de decoração. “Fazemos o projeto com-pleto, de todo apartamento ou de apenas um ambiente, conforme a necessidade do cliente. O pagamento pode ser dividido em até 58 vezes pelo Construcard, mas também oferecemos opções de financiamento direto com a empresa”, detalha Silvia. “O cliente que contrata um projeto da Zanelatto Design recebe o apartamento completo, desde os móveis até a limpeza e instalação, pronto para morar”, conclui a designer.

projetoS CompletoSsão diferencial da zanelatto design

Oferecer soluções para todas as etapas do projeto de arquitetura e decoração de imóveis é o trabalho da Zanelatto Design, empresa localizada em Imbituba, mas que atende todo o estado de Santa Catarina.

Zanelatto Design | Rua: João de Carvalho 2588, Nova Brasilia - Imbituba-SC. www.zanelattodesign.com.br.

Facebook: Zanelatto Design. Tel: 48 3255-6023 / 48 9661-5312. Email: [email protected]

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Renovar os móveis é uma opção econômica e que não é tão difícil quanto pode parecer. Existem técnicas de pintura que podem ser em-pregadas para isso, que significam baixo custo e uma casa completa-mente diferenciada. Entre elas, a pátina é uma das mais famosas, pelo efeito que é obtido – que deixa os móveis com aparência envelhecida e muito mais bonitos.

A pátina é uma técnica de pintura que pode ser aplicada nos móveis em madeira, e o segredo é escolher uma cor nova, deixando aparecer, porém, traços do branco por baixo da pintura, o que confere o efeito envelhecido. Por isso, o aspecto que é a marca registrada dessa técnica é obtido através do uso de duas tintas.

Para começar, é preciso ter os materiais indispensáveis em mãos – tintas, verniz, lixas, massa corrida e removedor. Confira passo a passo como fazer:

móVeis renoVados

com a pátina

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Dar um novo visual para a casa não significa necessariamente gastar muito dinheiro. Existem maneiras simples de renovar o ambiente, que podem, além de sair bem em conta, ser ainda uma distração. Uma dica é dar cara nova aos móveis com a pátina.

O primeiro passo é lixar o móvel até retirar todo o verniz ou tinta, deixando ele pronto para receber a nova pintura;

Para que o móvel fique perfeito, você pode passar massa corrida nas imperfeições, com uma espátula, e, depois de seco, retire os excessos com uma lixa mais grossa;

Limpe o móvel e use um rolo para aplicar tinta látex branca;

Com o rolo limpo, passe a tinta da cor escolhida e, com ela ainda fresca, passe palha de aço ou uma lixa, sempre no mes-mo sentido, para dar o efeito riscado;

Para completar, passe duas mãos de verniz fosco.

faça voCê mesmo

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A arquitetura sustentável é baseada em projetos que buscam utilizar da maneira mais eficiente pos-sível os recursos naturais, reduzindo ao máximo o impacto do espaço construído sobre o entorno. Como fazer isso, porém, ainda é um tema pouco discutido.

De acordo com o diretor da Gobbi Arquitetos As-sociados, de Florianópolis, Paulo Cezar Gobbi, um projeto sustentável deve considerar os recursos disponíveis, os gastos energéticos com o transpor-te destes materiais, a durabilidade e a resistência, e ainda os gastos energéticos e a quantidade de CO² para a produção dos mesmos.

Na prática, isso se traduz em contemplar solu-ções mais ambientalmente corretas, como sistemas de aquecimento de água solar, iluminação em LED, reaproveitamento da água da chuva, ventilação cru-zada e orientação solar correta, de maneira a evitar o uso de aquecedores e aparelhos de ar-condiciona-do, por exemplo.

Embora o projeto de uma construção sustentável

seja pensado deste a sua concepção, existem, garan-te Paulo, maneiras de, no dia a dia, tornar a casa ou apartamento um local menos agressivo ao meio ambiente. “A substituição gradual das lâmpadas co-muns por lâmpadas LED já representa uma econo-mia significativa de energia”, cita.

Outros exemplos são a ampliação das aberturas ex-ternas de maneira a aumentar a iluminação natural e proporcionar mais troca de ar, a coleta da água pluvial em reservatórios apropriados, a destinação correta do esgoto, a retirada do excesso de pisos para aumentar a drenagem do solo, e a utilização de coberturas com co-res mais claras para não aumentar tanto a temperatura do ambiente.

“Cabe ressaltar que a sustentabilidade ambiental não depende apenas dos sistemas empregados para tal função, mas também da consciência ambiental da po-pulação em atitudes no dia a dia, tais como a coleta de lixo seletivo, deixar o automóvel em casa quando pos-sível, fechar bem as torneiras e outros”, pontua Paulo.

Foto: Studio1 Produções FotográficasCaSado bem

O tema sustentabilidade é algo que tem sido cada vez mais discutido no planeta. Porém, sobre ele ainda existem muitas dúvidas. E há quem diga que é dentro de casa que cada um pode contribuir para este objetivo que afeta toda a população atual e futura

O aproveitamento de água por fontes naturais,

aquecimento de água solar e tratamento de

esgoto por zona de raízes são empregados na casa,

localizada em Braço de Camboriú

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noVembro/2012diariodosul.com.br

Economiapara o planetae para a família

Investir em soluções mais sustentáveis pode trazer, além da sensação de dever cumprido para com o planeta, economia no final do mês. Isso porque muitos sistemas, como a captação de água pluvial e aquecimento solar de água, apresentam vantagens eco-nômicas para o morador. “Dependendo do uso, em menos de um ano pode-se recuperar o valor do inves-timento”, afirma Paulo.

Nesse contexto, o espe-cialista em construção sus-tentável Fabrício Lorenzet-ti, de Gravatal, avalia que, apesar de uma construção sustentável ser cerca de 15% mais cara que uma convencional, os sistemas mais eficientes e naturais requerem menos manu-tenção e dependência de energia. “Dessa forma, eles prolongam o ciclo de vida da edificação e a saúde de seus moradores. Nessa conta a economia se revela e garante a viabilidade do investimento”, analisa.

Para Paulo, os sistemas de aproveitamento da água da chuva e sistemas de aquecimento de água estão cada vez mais eficientes e acessíveis economicamente ao consumidor final. “Isso reduz significativamente o tempo de retorno de in-vestimento e a redução das despesas passa a represen-tar uma economia para o proprietário”, pontua.

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Alimentado pela crescente demanda por soluções menos agressivas ao planeta, o mercado de produtos da linha sustentável vem crescendo muito nos últimos anos. Na área da construção civil, isso se reproduz.

Embora muitos desses produtos sejam o reflexo de um real esforço dos fabricantes para atender à demanda da população, é preciso ter cuidado para que a preservação do meio ambiente prometida não fiquei apenas na intenção de quem compra.

Nos últimos anos, segundo Paulo, tem havido uma corrida enorme por parte dos fornecedores para dispor ao consumidor produtos ecológicos. “Apesar disso, hoje muitos desses produtos deno-minam-se sustentáveis mais como uma estratégia de marketing do que por serem materiais que real-mente tenham gastos energéticos reduzidos na sua confecção”, alerta.

O arquiteto afirma que mesmo uma tinta ecológica

precisa utilizar-se de solvente e outros ingredientes químicos que ainda são agressivos ao meio ambiente. “A madeira autoclavada, apesar de ser de uma produ-ção específica para este fim (reflorestamento), utiliza em seu processo produtos químicos bastante agressi-vos e de difícil dissolução na natureza”, revela.

Fabrício sublinha que é importante ficar de olho na certificação. “Produtos certificados são de qualidade comprovada, tendo características especificas para seu uso, e são aplicáveis em todas as obras que optem por ser mais sustentáveis”, aponta.

Paulo cita medidas como o reaproveitamento dos plásticos, associados a outros materiais, que já estão gerando decks de madeiras plásticas.

Alguns pisos reaproveitam resíduos de outras in-dústrias, e a serragem já está sendo agregada para a composição de madeiras para rodapés, vistas e lami-nados de madeira.

De olho nas promessas

Fotos: Lio Simas

A casa utiliza pinus e eucalipto autoclavado, e tem captação de água pluvial. O tratamento de esgoto é por zona de raízes

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Fatoresavaliados numa

construçãosustentável:

• O projeto não deve agredir a topografia local e deve

manter o máximo possível a área drenante do terreno, o que contribui muito para a

redução de deslizamentos de terra e enchentes;

• Dispor as aberturas exter-nas conforme a análise da

orientação solar e dos ventos para evitar o uso de ilumina-ção artificial e de sistemas de

condicionamento de ar;

• A integração urbana com respeito à paisagem local;

• Um bom planejamento da obra de maneira a evitar

desperdícios e perdas de material;

• A correta seleção dos materiais para a

execução da obra;

• Dispor de uma equipe executora que entenda e/ou queira apreender a executar

uma obra com o mínimo desperdício, buscando a

maior racionalidade do can-teiro de obra e do reaprovei-tamento das sobras geradas;

• Preocupação com o uso das águas e seu reaproveita-mento dentro do possível.

Foto: Willian Silveira

Localizada no bairro João Paulo, também na capital, a casa

possui captação de água pluvial e aquecimento de água solar

Verde Vida Bioarquitetura | Margem da Rodovia SC-438, próxima ao trevo de Termas do Gravatal. Tel: (48) 3648-2690/ (48) 9947-4908

Gobbi Arquitetos Associados | Muguel Daux, 118 – Coqueiros, Florianópolis/SCTel: (48) 3244-8282/ (48) 9911-8283. www.gobbiarquitetos.com.br

30 noVembro/2012diariodosul.com.br

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Foto: Lio Simas

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Na sala de estar/TV foi usado sofá de camurça marrom, com acento retrátil, para proporcionar aconchego, reforçado

pelo tapete de fita de seda, na cor ouro. A pintura em laca é empregada em diversos móveis. A sala contém iluminação

cênica para ver TV e uma iluminação ampla e clara para dias de festas. A madeira aparece na sala de jantar, com

mesa acoplada à bancada da churrasqueira, propiciando um ambiente integrado e agradável. A cozinha conta com cores

marcantes, como no revestimento berinjela da pastilha, e painel de fórmica, em madeira escura.

aConChego eSofiStiCação

marcam projetoUm projeto atual, priorizando o conforto e o aconchego,

que aproveita o uso da madeira e as cores escuras. Estes foram os elementos que a arquiteta Tatiani

Felisbino Brighenti utilizou no projeto de interiores deste apartamento em Orleans. O custo médio do projeto foi de

R$ 11 mil para este imóvel, que tem 160 m².

Arquiteta Tatiani Felisbino Brighenti | Rua Rui Barbosa, 34 - CentroOrleans/SC. Tel: (48) 3466-4893/ (48) 9978-0617

[email protected]

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Foto

s: El

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deCoração de natal diferenciadaO artesanato pode ser uma boa opção para quem quer ter uma decoração natalina mais aconchegante e exclusiva em casa. Peças como bonecos, trilhos para mesa, decoração para as portas, jogos americanos e outras podem dar um charme especial às festas de final de ano

Na noite de Natal, quem quer fazer uma ceia, além de gostosa, linda, encontra uma variedade de opções para deixar a mesa muito especial, entre os produtos da De Nó em Nó. São os trilhos bordados para mesa, jogos americanos com motivos natalinos, porta- panelas, porta-guardanapos, cobre bolos, velas, enfim, tudo para decorar a mesa para receber a família e os amigos na festa de Natal.

Ceia especial

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Confeccionando peças artesanais diversas, a De Nó em Nó, de Tubarão, formulou uma linha exclusiva de artigos natalinos. Segundo Teresa Cristina Bitencourt Carvalho, uma das sócias do projeto, com as peças artesanais é possí-vel decorar a casa com pequenos detalhes que fazem toda a diferença. “Temos, por exemplo, os bonecos de Natal, os papais noéis de porta, além de acessórios como trilhos de mesa, capas de cadeira e móbiles, que se integram à deco-ração natalina, formando um todo bem original”, opina.

Teresa conta com a parceria da irmã, Luiza Alber-tina Bitencourt, e da amiga Abigail Cabral Damiani na confecção das peças, todas feitas manualmente. “Sem-pre gostamos de fazer trabalho artesanal, e resolvemos

juntar nossos talentos para produzir peças para ven-der”, conta Luiza.

As sócias trabalham em casa e atendem os pedidos por encomenda. “Aceitamos encomendas de toda a re-gião. A pessoa pode também entrar em contato, e va-mos até a casa dela levar os produtos para ela conhe-cer”, salienta Abigail.

Semestralmente, as artesãs realizam um evento que reúne os clientes, para que estes conheçam as novida-des que estão sendo produzidas. “É uma forma diferen-te de trabalhar, um momento de integração e diversão, no qual nos reunimos, tomamos um chá, e já mostra-mos nossos produtos”, detalha Luiza.

Luiza, Abigail e Teresa realizam bazar para mostrar seus produtos aos clientes

De Nó em Nó Encomendas:

(48) 3622-2851 (48) 9966-5000 (48) 8804-2652

Fotos: Lougans Duarte

Page 36: REVISTA CONSTRUIR E DECORAR ED 03

uma Cozinha pra lá de especialUm espaço social e que, ao mesmo tempo, fosse feito para a prática de uma paixão do cliente – a culinária. Este foi o desafio do projeto desenvolvido pela La Casa di Mobile para uma família de Florianópolis que tem um apego especial pela cozinha

36

meuprojeto

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O armário foi feito com vidro pintado, um material

moderno e que também empresta leveza à cozinha.

O vidro pintado é fácil de limpar, bonito e prático

noVembro/2012diariodosul.com.br

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38noVembro/2012

diariodosul.com.br

Abaixo da bancada foi utilizada iluminação em LED, emprestando mais

sofisticação ao ambiente.

Tornar a cozinha um lugar acolhedor, integrado com a casa, bonito e prático era fundamental para a família, que participou de cada etapa do projeto.

A tradutora e linguista forense Luciane Frohlich explica que seu marido é apaixonado por cozinhar. “Ele tem a culinária como um hobby muito sério, e por isso resolvemos fazer a reformulação da cozinha.” O prazer de Antônio Augusto, professor universitário e marido de Luciane, com a culiná-ria é tão grande que eles fazem viagens nas quais experimentam novidades, buscam novos tempe-ros e depois tudo é testado em casa. “Antônio vive buscando receitas novas, e agora está aprendendo francês para poder ler receitas da França”, conta.

Diante da necessidade de integrar a cozinha com o restante da casa, para que ela fosse, além de altamen-te preparada para a culinária, um ambiente para a socialização, o designer de interiores Davi Cascaes, da La Casa, precisou pensar um ambiente diferenciado. “O primeiro passo foi abrir o espaço, para que ele fos-se integrado à área social da casa. Todo o projeto foi desenvolvido pensando no cliente, e com a parceria dele, aceitando sugestões e trazendo elementos pesso-ais do casal”, detalha Davi.

No projeto, foi utilizada uma bancada suspensa com pés de aço inox, para que o ambiente ficasse mais leve, separado, mas sem estar fechado. O mate-rial da bancada é o granito com detalhes em madeira.

Davi salienta que a localização dos móveis e eletrodomésticos foi toda planejada para a atividade de cozinhar. Para guardar os objetos, a escolha foi por gavetões com amortecedores, priorizando o conforto e praticidade no manuseio.

Page 39: REVISTA CONSTRUIR E DECORAR ED 03

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Movimento no ambiente

Para abrigar os valiosos temperos de Antônio, a La Casa

recorreu aos nichos de vidro, que deixam o ambiente mais

leve e bonito. Sobre os nichos, foi utilizado um espelho, para dar movimento ao ambiente.Completa o projeto um painel

em fórmica e papel de parede. O piso foi trocado, substituído pelo

porcelanato marfil 90X90. A iluminação também foi pensada

para o conforto do cozinheiro. “Utilizamos uma iluminação de

foco, fixa, para proporcionar uma visão melhor para quem

está trabalhando no ambiente”, pontua Davi. Para Luciane, o es-forço da reforma valeu a pena.

“O projeto tem a nossa cara. Foi preciso derrubar parede, mexer no teto, comprar móveis novos, mas no fim ficou como quería-mos”, comemora. “Temos hoje

uma cozinha linda, moderna, e funcional”, opina. Ela conta que

o custo total da reforma, des-de as mudanças estruturais, o

desenvolvimento do projeto, até a compra de móveis e eletrodo-

mésticos foi de R$ 70 mil.

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madeiraé sinônimo de sofisticaçãoMaior durabilidade, resistência à umidade, muita elegância e uma decoração diferenciada. Estas são algumas das vantagens que os móveis em madeira trazem a um imóvel.

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A beleza e a sofisticação dos mó-veis em madeira podem fazer toda a diferença em um ambiente. Além da questão estética, o uso da madeira como matéria-prima pode trazer ou-tras vantagens, como a resistência do material, conferindo maior durabili-dade. Novas técnicas utilizadas para a confecção desses móveis também podem conferir um material de alta qualidade.

“A madeira pode ser usada em qualquer móvel, e o que a deixará rústica ou sofisticada é o acabamento e design, ou seja, podemos ter peças totalmente diferentes usando a mes-ma matéria- prima”, opina a arquite-ta e gestora das Redes Chateau Blanc – lojas que vendem as linhas da Klei-ner Schein -, Paula Isidoro.

A madeira é também uma maté-ria-prima que pode ser utilizada para

todos os ambientes, como salienta a arquiteta. A Kleiner Schein, por exemplo, produz móveis que per-mitem compor uma casa completa. “Desenvolvemos cozinhas com estilo provençal, quartos, toda a linha Bebê, Home, Hall, enfim, temos soluções para a casa toda”, pontua.

Paula acentua que os produtos fa-bricados com madeira têm maior re-sistência e menos absorção de umida-de, o que resulta em durabilidade. “O sistema finger, também utilizado pela Kleiner Schein, garante maior quali-dade, pois ele elimina da madeira to-dos os nós, rachaduras e imperfeições e faz com que a retração e a expansão da matéria-prima seja bem menor”, pontua. Segundo Paula, este sistema fornece uma emenda precisa e resis-tente, rápida e com excelente qualida-de final do produto.

Cama em capitonê floral, o criado e a cômoda recebem

entalhe manual com detalhes em

flor de lis. O dossel em formato de

concha completa a decoração

provençal.

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A cadeira Maria Antonieta empresta charme ao ambiente. As mesinhas de apoio são entalhadas à mão e a mesa Rocale, com tampo tingido, quebra o branco do restante dos móveis

Os móveis em madeira requerem certos cuida-dos, o primeiro deles referente à limpeza. Como a madeira pode ter diferentes tipos de acabamento, o primeiro passo é identificar qual deles foi emprega-do. No caso de madeira pintada, os móveis podem ser limpos com uma esponja ou um pano, mas não se deve utilizar lustra-móvel e outros produtos que possam causar manchas.

Se o acabamento for encerado, o lustra-móvel pode ser usado, mas com cautela – apenas uma ou duas vezes no mês. Já a cera deve ser evitada, por-que pode ressecar a madeira nesse caso.

Para móveis envernizados ou laqueados, pode-se utilizar o lustra-móvel ou a cera. A limpeza com

pano seco ou apenas úmido deve ser regular, para retirar marcas de dedos e sujeiras.

Outro cuidado importante é durante o transporte das peças, pois batidas e arranhões podem danificar os móveis.

Os temidos cupins são outro problema que pode ser evitado pelo cuidado na hora de comprar os móveis. Peças tratadas com produtos que imperme-abilizam a madeira e a própria tinta utilizada são eficientes para retardar o aparecimento dessas pra-gas. No entanto, ao primeiro sinal de cupim, deve-se buscar uma empresa ou profissional especializado para realizar o tratamento da madeira, evitando que a infestação se espalhe.

Cuidados necessários

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Tecnologia e precisãoOutra técnica que permite o aumento

da qualidade do produto é o corte a laser, também utilizado pela Kleiner Schein. Ele permite um corte de extrema precisão da peça, a realização de formatos variados e a gravação na madeira. “Isso é praticamente impossível se fazer com tanta delicadeza e precisão se for via outro sistema. O corte é feito com um raio de laser com maquinário italiano de última geração”, destaca Paula.

A madeira pintada com poliuretano (PU) permite, conforme a arquiteta, uma pintura perfeita e extremamente branca, que não amarela com o tempo. “Em nossa coleção também temos peças com cores diferencia-das, pinturas em alto brilho ou fosca, nas cores wengue e preto”, detalha.

Sem danos ao meio ambiente

Utilizar móveis em madeira não sig-nifica deixar de lado a sustentabilidade. Afinal de contas, as grandes empresas utilizam, em sua maioria, madeira de re-florestamento. É o caso da Kleiner Schein, como conta Paula. “Nossos produtos são fabricados em eucalipto 100% de reflores-tamento e em plantio próprio, sendo que alguns detalhes das peças podem ser em MDF”, revela.

A arquiteta ainda acentua que a Klei-ner Schein investe em reflorestamentos de eucaliptos e pinus. “Atualmente mais de 1 milhão de árvores já foram planta-das, garantindo que a empresa tenha a principal matéria-prima, como também aos clientes um produto ecologicamente correto”, conclui.

ChateauBlancRua Albino Effting, 35 - São Martinho / SC Tel: (48) 3623-4115

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O dossel e a cama possuem acabamentos perfeitos e entalhes manuais em formato de concha

Para o quarto das crianças, delicadeza e estilo na combinação de móveis, desde o berço até os acessórios de decoração

Na sala, os móveis em madeira pintada com recortes diferenciados conferem elegância e leveza ao ambiente

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SofáSe petS:uma combinação que pode dar certo

Foto: Denise de Medeiros

A primeira dica para quem tem um pet que cos-tuma frequentar os sofás, ainda que de forma não autorizada, é evitar produtos com botões, apliques e outros detalhes que possam ser puxados pelo bichi-nho, o que danifica o produto e também pode repre-sentar perigo para o animal.

O representante comercial Gustavo Seger, que ven-de produtos da marca Herval, destaca que para quem tem pets em casa, qualquer material nos sofás requer muito cuidado, especialmente para animais que pos-suem unhas pontiagudas, como os gatos. “O risco de avarias no revestimento sempre existe, mas pode se indicar o couro legítimo ou então algum sintético de boa qualidade, que além de maior resistência tam-bém facilitam a questão de limpeza”, salienta.

Estes também são os materiais mais indicados para quem tem bichinhos que soltam pelos, e para o caso de acidentes, como o animalzinho fazer xixi sobre o sofá. Como não absorvem a umidade, a limpeza é mais fácil, mas deve-se tomar cuidado para evitar manchas. “Deve-se utilizar somente água e sabão neutro para limpeza, pois alguns produtos podem manchar o sofá”, ensina Gustavo. Uma dica para que o estofado não esteja sempre manchado de patinhas é optar pelas cores mais escuras no revestimento.

Quem tem um bichinho de estimação sabe que manter um sofá em casa pode se

tornar um problema. Ter um cachorro ou gato é sinônimo de muitas alegrias

para os donos, e alguns cuidados na hora de comprar o sofá podem garantir uma casa em ordem, além de assegurar

mais saúde para o animal.

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Um sofá três vezes resistenteA preocupação com os bichinhos de estimação que tem em casa foi o que definiu a escolha do sofá da

massoterapeuta Dilma de Medeiros. Dona de três ca-chorros – Romeu, Princesa e Lua -, ela e a filha, Denise, procuraram um material mais durável para que a sala pudesse estar sempre bonita. “Quando fomos comprar o sofá, nossa principal preocupação era com o Romeu,

pois ele vivia subindo no móvel, então procuramos algo que fosse fácil de limpar, não acumulasse tanto

pelo e fosse mais resistente”, conta Denise. A solu-ção foi buscar um produto indicado para quem tem

animais de estimação. Depois da compra do sofá, pelo desgaste natural que o móvel sofre, foi necessário tro-

car o revestimento duas vezes. “Na primeira vez, esco-lhemos um material que não era adequado, e estragou rápido. Por isso, voltamos a pesquisar sobre o revesti-

mento, e escolhemos um mais resistente”, detalha.

Tecidos mais indicados: O brim é resistente e pode ser lavado na máquina;

O aquablock é um tecido impermeável e com boa durabilidade, usado para móveis que ficam nas áreas externas. Pode ser uma boa alternativa para quem tem animais domésticos também;

O couro legítimo ou sintéticos são mais fáceis de limpar, não absorvem muito a umidade e são mais resistentes;

A lona é um tecido pesado e grosso, que acabou ganhando destaque na decoração justamente pela sua durabi-lidade. Pode ser usado para capas de estofados, pufes e almofadas.

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