rev de processo
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8/4/2019 Rev de Processo
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Revista de
PROCESSCl . . . . . ..i
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I\II(~ _) ";1 I(If; • dez I :WOIl
Dire tor ARRUDA AlvlM
Coosdonndore T ERE SA ARRUDA A lV IM W AM B IE R
C O N S E lH O J NT E R NA C IO N A l- A nd re a P ro to P is an i I It ,i li a) , C a rl os F er rc ir u d a S il va I f' or lu ga li , E d oa rd o
R ic ci m al ia ), E du ar do F er re r M ac G re go r. E du ar do Oteiza ( A rg en l in a ), E l io F a zz al a d (lt.ilia), Emmanue l
l e u l a n d (Franca), F e de ri co C a r pi ( I! ,i li al , F r an c es co P a o lo l.uiso (1I"lio). 11.110AugUS 1 0Ando l in a ( l Ij l ia ) , [airo
P a rr a ( C ol om b ia ). J os e l .e br e d e F re il as ( Po rl ug al l. L in da M u ll en ix ( U5 t\ 1. l oT c C a di et ( Fr an ,a ). L or en a
Bachrnaier W i nl er ( E sp an ha l. L ui gi P a ol o Cornoglio ( li al ia ) . M a ri o P i sa n i 1 1 t; ;l ia l , M a d o Vellani {ll<ilial .M i ch el e T a ru f in ( U ,i li al ., M i g ue l T e ix ei ra d e S o u sa i P or lu g ,l l) , N e il A n dr ew s i ln g la l er r, l) . P a u l' l Cos ta e S i lva
I f' or lu g al i, P e dr o l ua n Hertolino I t \r g e nl i na ) , P e t er Gottwald {Alernanhal, Roberto Herizonce It \rgenlinal.R o g er P e rr o II F ra n <; a) . R o l f S l U r n er (Alemanha), Sergio Chiarloni i J t; il i a) , U l r ic h H aa s (Sufca), Victor Fairen
Gu i li e n IE s p an h a ). Vinccnzo Vigoriti ( I t .1 li a) .W al t e r Rechherger ( ,\ us tr ia l, W o l fg a ng G r un sk y (Alemanha}
C O N SE lH O D E R E lA <,:O E S J NT E RN AC IO N AI S - Ad a P el leg rin i G rin ov er , A lu is io G on ca lv es d e C as tr oMendes , Antonio Gidi, Eduardo Camhi l os e C a rl os B ar bo sa M o rc jr a, N el so n N cr )' Iunior R o n ni e P r eu ssDuarte
C O N SH HO D E O R IE N TA <, :A O - T he re za C el in a d e A r ru da A lv im ( pr es id en te ] - A ni' C 5n di da d a C u nh aFerraz, Celso !\ntunio Bandeira de Mello, Ctito Fornaciari Junior. E D M o ni z t \r ag il o. E d ga rd L ip ll n, an J 1.
E d uM do R i b ei ro de Oliveira. El i ana Cnlrnon. F ; it im i l N an cy Arulrighi, Fernando ciaCosta Tourin 10 Filho,G al en o t. ac er da G en ii! d o C a rm o P in to G il be rte Q uin ta nil ha R ib ei ro , H el lo 'l om ag hi. H er min io A lh er toM ar qu es P or to . l of io H at is ta L op es , l os e A fo nso d il S il va , lose A ug ust o D el ga do . l os e C a rl os B ar bo sa
M o re ir a, l os e C a rl os f .. 'l or ei ra Alves, J os e E d ua rd o C a rr ei ra Alvirn, l os e I gn ac io B ot el ho de Mesqui(,l ,
LU I Z F ux , Ma rc el o Z a fi f. M i lt nn l.uiz P e r ei r a. l ' lu a ey r L oh o d a C os ta , Mo za r t V i ct or R u s so m a no , P e tr o ni o
Caiman Filho, S a lv in d e F i gu e ir ed o T e ix ei ra . Sebastifio de O. Cas t ro Hlho Sergio Ferraz S y dn ey S an ch es ,T em ; A l hi no Z a va sc k i
C O NS ElH O E DIT OR IA L - l.uiz M a nn el G o me s [ r ( rcsponsavel pelJ sclccao e org , ln iza ,ao do male,j~(
j ur is pr u de nc ia l ) - Ada Pellegrini Grinover, Arnauri M as ca ro d o Nascimento, A nt on io C a rl os d e , \r au jo
Cirura, Antonio Ca r l o s / 'v I a rt il l o . Antonio Jall)'r Dall'Agnol Jr. Antonio Ma g al h ii es G om es Filho, Antonio
S ca ra nc e F er na nd es . A ra ke n d e A ssi s A th os G us mf io C a rn eir o, C a nr lid o R a ng el D in am nr co , C a ss io/v le sq uit. 1 d e B ar ro s J un io r. D ir cc u d e M el lo . D on ak lo A rr nel in E dso n R ib as M al ac hin i, E nn io B as ro s
d e B ar ro s, l os e H or dc io C in tr n G on ca lv es P er eir a, J os e R og er io C ru z e T uc ci, [ ur an dy r N il ss on , K azu oW a la na bc , M a rc os A fo ns o B or ge s, M il to n E v ar is tn d os S a nt os . M il lo n P au lo d e C ar va lh o, N el so n Luiz
Pinto, N el so n N crI ' J un io r R od ol fo d e C am ar go M an cu so . R og er io L au ri a T uc ci R o qu e K om ats u, S er gioBerrnvdes V ic en te G re co F U h"
C ON SE lH O D E R ED A< ,:A O - Alcides Munhoz da C u nh a. A ng C lic a M un iz Lef io de Arruda Alvim,
Antonio Alber ti Nero, Antonio C a rl os M a tl ei s d e Arruda, Antonio Cezar Pe luso , Antonio C l au di o M a ri z
d e O l i v ei r a, Antonio Gidi, Antonio R i g ol in , C a r lo s Alberto Alvaro d e O l iv ei ra . C a rl os A lb er to C a rm o na ,
(.1r10, E d ua rr lo d e C a rv al ho , C a rl os R o be rt o B ar ho sa M o re ir a, C a ss ie S c ar pi ne ll a B u en o, C e ls o A nt on io
f 'a eh ec < > F i o ri ll o. E d u ;l rd n C am hi , E d u ar do P e ll eg ri ni d e A rr ud a A lv ir n, E d u ar d o T al ar ni ni , E l is a be th l o pe s,F ;i iJ io l ui z G om e s, F la vi o Cheirn l ar ge F I;i vio ( le na to C o rr ei a d e A lm eid a. [ !~ "i o Y ,m il el l, F ra nc is co
D ua rt e, F ra nc is co G la ub er P es so a A lv es , F rc di o D id ie r I r , G il so n D el ga do M ir an da , G is el a Z il sc h, G is el eHeloisa Cunha, Glcydsnn Kleber L op es d e O l iv ei ra , Henrique F ag un de s F il ho , J am es l os e M il rin s d e
Souza, joaquirn F el ip e S p ad on i. l os e E d ua rd o C a rv al ho Pinto, l os e M ig ue l G a rc ia M ed in a. l os e R o be rt o
Bedaque Jose Scarance F er na nd es . l eo na rd o J os e Cemeiro da Cunha, l.uiz E d so n F a ch in , l.uiz Fernando
llclineni, Luiz Cuilherrne Milrinoni, t.uiz P , lu lo da S i l va A r au jo Filho, I . u iz Ro d r ig u e s Warnhier ..Luiz
S er gio d e S ou za R izz i. l .u iz V ic en te P el le gr in i P or to , M air an M aia l r. . M an oel C ae ta no , M ar ce lo A be lh aR o dr ig ue s. M ar ce lo B er tn id i, M ar cel o L im a G uer ra . M ar cel o N av ar ro R ib eir o D an ta s M ar cu s V in ic iu s
d e A br eu S am pa io , O di lo n F er reir a N ob re , O re st e N est or d e S ou za l .a sp ro , P al ric ia M ir an da P iz zo l,P a ul o H en ri qu e d os S a nt os l .u co n, P ed ro D in ar na rc o, R i ta G in ne si ni , R o dr ig o r ia C L im a F re ir e, R e na ld o
Hretas de C D ia s, R u be ns L az za ri ni , R u i G er al do C a m ar go V ia na , S er gi o G il hc rt o P o rt o. S er gi o R i ca rd o
A F er na nd es , S er gi o S ei ji S h im u ra . S id ne i , \g os ti nh o Heneti, S on ia M ar cia H as e d e A lm eid a B ap tis ta ,S uel y G on ca lv es , U bir at an d o C o uto M au ri cio . V ic to r B om fi m M ar in s, W il lia m S an to s F er re ir a. W il li sSantiago GUcrr,l Filho
C ONS ElH O D E A PO IO E P ES QU IS A - A driano Perriceo d e P il ul a. , A n dr e d e L uiz i C or re ia C ld ud ia
C im ar cl i, C la ud io Z ar if , C lc un ic e P ito rn bo , C ris tia no C h av es d e F ar ia s. D an ie l M il id ie ro . F ab ia no
C arv alh o, F erna nd o Z eni F crn iio B orba fra nc o, F ra nc isco lose C ah all , G ra ziela M arins, G usta vo
H en riqu e R igh i B ada rri Jn se C arlos P unli . . 1 0 5 " S eb ast if io F ag un des C un ha . L eo na rd o L in s M or ato ,M ar ia E li za be th Q ue i] o, M ar ia L uc ia l .in s C o nc eic fl n d e M ed eir os . M ar ia T her eza A ssi s M ou ra , R it a
V as co nc el lo s, R ob er to f 'o rtu ga J B ac el la r R o bs on C a rl os d e O liv eir a R o dd go B ad on i, R o ge ria D ottiD or ia . S a nd re G il be rt M a rt in s
ISSN0100-1981
Revista de
Ano 33 • n. 166 • dez 12008
Coordenadora
T ER E SA A RR UD A A LV IM W AM BIE R
P u bl iC < )( ;< " l0 o ii ci e! d o
lnstltuto Brasile lro de Direito Processual - IGOP
Rpl'''',itnirin rl"I,,, i sp ru d en c i a auiorlzado pelo SUNRIOR TRIUUN, \ lDE
U/9OJ; peios T'ilIIUN.lIS RtGlON,", FWERM ,
deOG.OG,1 992/01U II de 17,06:1992,
, R c g ia o (Portar la 1, de20 051997. DI U lI,de
i3 f; da 5'Regii lo (DiU I I, d e 15.00.2003.
DE Jusm;'\ DD.EsT,\Il() DO P,\R,\l',A (Portaria
19<)7,01 dc2411.1997);c pe loTRu luNAl DE
00 C,, 'RA ( E x lr a to d e Convenio 0912005)
EDITORA riiIREVISTA DOS TRIBUNAlS
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ISSN 01 O O ~1 9 8 1
DiretotA RR U DA A lv lM
CoordeaedoraT ER ES A AR R UD A A lvlM W AM OIE R
© edir;50 e d is tr ibuicfio da
Ditetot responssvel
CAR lOS HfNR IQUE DE CARVALHO FllHO
Rua do Bosque, B20 - Barra Funda
Tel 113613~8400-Fax113613~8450
C EP 0 11 36 ~O O O - S ao P au lo
Sa o Paulo - Brasil
T oo os a s o m ar os RESWVADOS Prolbida a reproducao
total ou parcial , por qua lquer meio au processo - Lei 9 610/98
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Impresso no Brasil
Sumtuio
D O UT R1 N,\ N AC IO N At
Translalio iudicii c reassuncao do proccsso
Leonardo G reco 9
2 0 dito e 0 nao-duo sobre a inst rumentalidade do proccsso: cnt i-
cas e projecocs a par ti r de uma exploracao hcrmcneut ica da teori a
processual
Gcor;gcs Abboud e R(ifacl Tomaz de Oliveira 27
II. D O U TR I N, \ I NT E R NA C IO N A L
1 La s pruebas difictles
F c rr w nd o A d ri £in Hctlin 71
lit A T U, \l ID A D E S N , \C I O N ,\ IS
Anal ise da problerna tica jundica dos novos anteproje tos de lei de
execucao fiscal: aspectos inovadores e controve_rtid0t J 9 ' . 9~Artur Cesar de SOH za.. . .. . .. ~ ." .. _ 85
2 A informatizacao do processo judicial sem traumas
Hcnr-ique Gudbcr de Mctulon ({I 118
3 Cons idcracoes sobre 0dirci to intcnernporal e 0recxame necessario:
a supres sao de hipotese de reexamc ncces sa rio exc lu i a sujei cao ao
duplo grau de [ur isdicao de sc ruencas profer idas ames da vigencia
da lei nova, mas que a in da a g ua rd am 0 recxume?
Paulo Magafl ldcs Nasser 136
4 0 princ ip io da maxima protccao juri sd ic iona l do meio ambierne
jDnClt(!s Lui:;: l\-torcira de Patlla 156
5 0 dir eito material ao pagamemo parcclado
A /u is io I nn es / 'I 'l or lI 1 Rugger i R t' e Daniela FUHluirn Baqueta 177
6 Rccurso s cspeciais repetiuvos: aspectos da Lei 11.67112008 e da
Re s 8/2008 do STJHornero Francisco ulVllresjmlior 190
IV A T UM. ID A D E S I NHR NA C IO NA IS
1 Codigo Modele de Coopcracion Imerjurisdiccional para
Iberoamerica 203
V T E MA S R E lE VA NT ES V IS TO S P E lO S T RIBUN, \ IS
1. Algumas questocs sobre 0mandado de scguranc;a colcuvo na otica
do Superior Tribunal dejusuca
A na C ar va lh o F er re ir a B ue no d e Moraes 23 1
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6 R E VI ST A D E PROCE5S0 2008 - Re Pro 166
2 A mudanca da or icntacao da 3 " Turr na do 5TJ a rcspeito da aplica-
(,:,10 da multa do art 475-J do CPC "em execucao anterior a vigen-
cia" desse arugo c algumas questocs deb decorrentes
F er na nd o M i l Hottlcns Moreira 268
VI . JURlS f 'RUDENCI / \
integra
1 Supremo Tribunal Federal
Rccurso extraordinario -lmerposic;,10 visando ao debate
de materia proccssual, para fins de nulidat le de acordao,
relat iva ao rccxamc de julgarncnto profcrido ern grau de
embargos de declaracao - lnviabilidadc; Rccurso cxtraor-
dinaric - Nao cabimemo-Alegada ofensa aos princrplos
consti rucionais dnsegurancajundica, rnzoabilidade eiso-
nomia - Afronta ao texto ccnst itucional que, se cxisten-
te, c meramcntc indireta - AgRg no Agln 726.703-3/CE
- 2" T - STF - v u. - rel Min E l le n G r ac ie 287
2 Super ior Tribuna l de just ica
Medida cautelar fiscal - Indisponibilidadc de bens
- Execucao fiscal - Fazcnda Publica - Prazo para in-
terposicao do executiv e fiscal de 60 dias, a contar do
transite em julgado da decisao no proccd irn cn to ad-r ni nis tr ati vo - l nt cl tg en ci a do an 11 da Lei 8.397/92
- REsp 1.026474/R S - Segredo de justica - 1" T
- STj - v.u - rcl. Min francisco falc£1O 290
VII CONFERENC IAS
' . ant cc ipacao da tutela lnterpret acao doutr inar ia Evolucao e prj -
uca em quase qulnze anos de vigencia
Emanc Fiddis do s S anto s e I vw w f id di s Silveira 297
VIII PAHECtRES
1 0 agricu ltor como "consumidor final" de dcfensivos e adubos All
2" do CDC Rcsponsabi lidade do fabrt cante Sumula 283.STF
Athas Gusmdo Cantriro .. ~41 ,5 311
IX TRABAI.HOS FOREN5 E S
1 Agravo de ins trurne ruo contra indefer imento de dcscons ideracao
ciapcrsonalidade jurtdica
Gilbcrlo GonlCs Bruschi 319
X NOTAS E COMENTAR!OS
Aproximar a previsao e a efetivacao do prazo razoavel: perspectivas
a par ti r da Lei 11 38212006
A demar P o zz aW j li ni or , A na C ar ol in a M a ch ad o R a th ic lV ic z,
P au lo R o be rt o B Ia tt cjdnia Maria LOlles Saldallll(! 329
S urnario 7
XI . RESENHAS
P IC , IRD! . , Nicola jur isdk{w c pmccsso Rio deJaneiro: Forense, 2008
- rescnha pOl'
Car lo s A lb er to A lv ar o de Olive ira 353
2 WAM!IIEll, Teresa Arruda Alvim ReCla'so especial, rccurso c,xtrcrorilind-
rio c ([(c1o rcscis[jria. 2. ed Sao Paulo: Ed RT, 2 008 - resenha par
Luis O t ci vi o S eq ue ir a d c Ccrqucim 355
3 MEDlN,I, Jose Miguel Garcia: WAMBIER.; Teresa Arruda Alvirn Recur-
50S C C1(OCS (!lIttinom(lS dc i tl ip u g u( [( ci O - Proccsso civi l modcnw S,10Paulo: Ed RT. 2 008 vol 2 - rescnha por
Luts Oldvio S c c/ H el m d e C c t' lu e lr a 357
4 FHElll! ; E SILVA, Bruno. A ap l ic ( u; £ 1o do ep c rcformado {IS c. ,>;CctI(OC5
tmballtist£l c fiscal Sao Paulo: LTr ,2008 - rcscnha por
Luis O[(il'i(J Sequeira de Cm/Helm 358
X II R E SUMO S 359
iN DICEAUAHEIICO-REMISSIVO 362
CONS[LHEI HaS HOMEN,\GEADOS
NORl> .h \ S DE PUllllG\(,:/\O I ', \RA AUTORES.
366
367
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202 HOMEIlO FRN'';Clsco T,\Vt\I~ES JUNIOR
CF~Ul E TUCCI, Jose Rogerio. Anotacocs sobrc a repercussao gem! como pressuposto
de admis sib i li d ade do rcc urso espec ia l (Lei n 1141812006) R ev ista do A dv o-
gada 92, ana 27,ju12007
FHEDEHICO, Alcncar A Lei n 11.672 de 08 de maio de 2008 Diritto & Dirit-
ti _ riv is ta giuridlca on line Dispo rnvcl em: ehupv/www dtrtuo.u/art
php?filc=larchivio/26028 hunl». Acesso em: 1606 2008
FUDou, Rodrigo de Abreu. A l ei s ab re 05 recursos espcciais rcpcuuvos (Lei n
11 672(08) Sua aplicabil idadc em materia penal Jus Navigandi 1780, an a 12
Tercstna, 1605.2008. Disponivc! em : <hup://jus2.uol.combrJdolllrina/texlo
asp?id= 11276> Acesso em: 1006 2008P()~tAR, Joao Moreno Perspectiva de reuniao de recursos espcciais rcpetit ivos . Ambi-
to j ur fd ico 52, R io Grande, 30 04 2008 D i sp o rn v cl e m : « hu p .z /wwwnmbu o -] u-
ridico com br/slte/index php?n_link=revis ta_anigos_lcitura&artigo_id=2655>
Accsso em: 1406 2008
WAMU!ER, L uiz R o drig ues c t a l. B re ve s c om en ta rio s :1 n ov a s is te ma ti ca p ro ce ss ua l
civil Sao Paulo: E d RT , 2007
R evis ts d e P ro ce ss o 20 08 - R eP ro 166
ATUAll.DA[)ES/ii
•....••••
INTERNACIONAIS...... ' ...- -
. . . . . . . . -,.- .. -.-~-
1
C6digo Modelo d e C o op er ac io ll
I nte ljm is di cc io na l p ar a I be ro am c lic a
Exposicion de motivos
INTRODucc ioN 1 -2
L a t ute la j ud ic ia l transnacional es un a exigencia de lo s ticmpos actuales,)'a que constaruemente las rclaciones jurtdicas, sabre diversos aspectos ,
traspasan la s Ironteras de un Estado. Ascgurar la efcctividad de una tutela
judicial sin Irontcras significa rnucho mas que solamemc reconocer la s
dccistones judiciales extranjcras cjecutoriadas pronunciadas en procesos de
conocimicnto
Elaborado par la Comision d e R e vi si on de la Propuesta de Codigo Modele de
Coopcracion Intcrjurisdiccionnl para lberoamcrica [Ada Pellegrini Grinovcr,
Brasi l , (prcsidente): Ricardo Pcrlingciro Mendes da S il va , B ra si l (Sccrciarto
General): Abel Augusto Zam orano, P anam a; Angel Landoni S osa . Uruguay;
Carlos Ferreira cia Silva, Portugal; Eduardo Vescovi , Uruguay; Juan Antonio
Rob le s Garzon, Espana; Luis E rncsto Vargas S ilva, C olom bia; R oberto O mar
Bcrizoncc , Argen tina Tcxto aprobado en la R eunion prescncial ocurrida el
1509 .2007, en cl H otel Pestana, S al va do r/B al ua , en o ca sio n d el X ll l C on gre so
M undia l de Derccho P roccsal de la Asociacion ln ternaclonal de Dcrccho
P r oc es al . r ev is ad o el 15 10 . 2007 Aprobado en la A sscrnblca G enera l do lnsti-
uno lbcroam ericano de Dcrccho P ro cesa l, o co rrida c l 1710 2 00 8, p or o ca sio n
da s XXljornadas Ib cro arn eric an as de D erc ch o P ro cc sa l, L im a, P eru .
2 0 p ro jc to de C od ig o Modelo de C o op cra ca o lm erju risd ic io na l p ara l be rc meric a
p ublica do n a RePr o 156, resultou no presc ruc C6digo, que ora se publ ica
' >WE. \ D O D II :I IT O : Civil-Processo civil
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204 CO/'.\ISI()N DE REVISI()N
Todo 10 que sea neccsario para ascgurar la efccuvtdad de la jurisdiccion
debe es ta r c omp rend id o en la idea de una tutela judicial transnacional, como
scr: las ruedidas de urgencia, los aetas de cjccuclon, los acres destinados a la
cornunicacion proccsal 0 in cluso los acr es pr obato rio s Poco importa si se trata
de Derecho Publi co 0 Derecho Privado; de la misma rnanera, la jurisd iccion ha
de ser efectiva y estar pautada en los mismos principios e ideas de la justicia
transnacional.
No obstante, eI t ra tamiento diferenctado dispensado a la cooperacion inter -
jurisd iccional en cada Esiado, es un scrio obstaculo a la efectividad de la tutela
judicial transnacional AllI1 partie nd o de l as m is ma s p re oc up ac io nc s - p lc nitu dde acceso a la justicia transnacional y prescr vacion dela soberarua (statal -, las
rcglas intcrnas de cada Estado, algunas de indole constitucionnl, acaban slendo
comradtctorias 0 su fnendo iruerp retaciones contr ad ictorias En la busqueda de
la uniformidad de reglas sobre el lema, ideal imaginado por las convenciones
y tratado s en el ambito de las o rganizaciones internacionales (Mercosur, OEA,
La Haya , ONU), 0 bien en l a b u sq u ed a de u n e sp ac io judicial iberoarncncano
por la Red Iberoarnertcana de Coopcrac ion judicial (IberRed}, clio depcnde
en forma preliminar de un c on sen so acc rca de los prlncipios. La l inalidad de
un Codigo Modele de Coopcracion lnterjurisdiccional reside, justamcnte, en
la reunion de los p rl nc ip io s I un dam em a le s y reglas generales inhercn tes a la
j ur isd iccion t ransnac iona l que , COIl la s adaptac ioncs nccesar ias a cada Estado,
sean pasiblcs de aplicacion en todos los sistemas jundicos que consagren un
Esiado de Derecho
La propuesta de un Codigo Modele de Cooperacion lruerjurisdicclonal
para lberoamerica surgio en julio de 2005, cuando en las jornadas especialcs de
Barcelona del lnst itu to Ibe roamer icano de Dcrecho Procesa l, cuyo Pres idcnte,
jairo Parra Quijano, en reunion con Ada Pellegrini Grinover, Angel Landon!
Sosa y Ricardo Perlingciro los designo conjunta rnente con Abel Augus to Zamo-
rano, para participar de la Comision destinada a elaborar un pre-proyccto Las
actlvidadcs de la Cornis ion pres id ida par Ada Pe ll egrini Gr inover y actuando en
l a S ec r et a na Ricardo Per linge iro, comprendie ron discuslones a dts tancia (por e-
mail) y dos r eun i ones p r e sen c ia l es En efecto, entre julio y diciembre de 2005, la
Cornision discutio eI asuruo via Internet, sicndo que en los dias 9 y 10 02.2006,en la Facultad de Derecho de la Universidad Federal Fluminense, en Niteroi, Iue
realizada la primera reunion presencia], donde sc discutlo y aprobo una de las
versioncs de lapropuesta de Codigo Modclo de Cooperac ion lnter juri sd iccional
para lberoarncrica Esta version Iu e revisada y cornp lcmcntada par la misma
Comislon. en el transcur so del III Congreso Panamcno de Derecho Procesal, enla ciudad de Panama, realizado dellS al 1808 2006 El texto final Iue sometido
a la Asamblca General d el lnstituto Iberoarnericano de Derecho Procesal en las
XX j ornadas lberoamericanas de Derccho Procesal que tuvieron lugar entre el
25 Y e l 27,10 2006 en Malaga (Espana), donde fue constituida la Comision de
Revision deslinada a la elabo racion del ProyeclO de Codigo Modelo, tall1bien
presidida por Ada Pellegrini Grinover y actuando en la Secretaria Ricardo
Perlingeiro, y de la cual formaron parte Abel Auguslo Zamorano, Angel Landon i
Sosa, Carlos Fer reira da Silva, Eduardo Vescovi, ju an Antonio Robles Garzon,
Luis Emes to Vargas S ilva y Rober to Omar Ber izonce Sesucedieron discusiones
R e l' is c a d e P r oc e s s a 2008 - Re Pro 166
C6digo Modelo de Cooperacion Interjurisdiccional para lberoamerica 205
a distancia (via email), hasta que el dia 1509.2007, en Salvador, en ocasion
del XIl l Congreso Mundial de Derecho Procesa l de la Asociac ion lnternacional
de Derecho Procesal, en reunion que canto con la par ticipacion del Presidente
del Instituto, jairo Parra, la Cornision de Revision aprobo la version final del
Proyecto de Codigo Modele de Cooperac ion ln te rjur isdicc iona l para lbe roarne -
rica
La idea de Codigos Modelos no es una novedad en el espacio iberoame-
ricano En 1967, en las j ornadas de Caracas y Valencia, en Venezuela, surgio
la idea de confeccionar dos proyectos de normas procesales con el objetivo
de que ellos sirvieran de orientacion a las reformas legtslativas a ser promo-
vidas en los parses latinoamericanos. Sc iniciaba, eruonces, con el trabajo de
[uristas y cornisiones organizadas, la elaboracion de los Codigos Modelos del
Proccso Civil y del P roceso Pena l Rccientemente , e l lns tl tu to lbe roamer icano
de Derecho Procesal, en las XIXjo rnadas de Caracas, aprobo el Codigo Modele
de los Procesos Colectivos para lbcroamerlca
EI proyecto de Codigo Modele de Cooperacion Interjurlsdiccional para
lb eroamerica es de avanzada, can una sisternatizaclon absolutamente inedlta;
no obstante, sus princ ip ios y reglas generales han sido construidos a partir de
la expcriencia rccierue de los parses iberoamcricano s y de sus normas en vigor
(de fuente i ruerna y external de las cuales nos permitimos destacar, a via de
ejemplo, las que inspiraran algunas de las principales reglas de este Codigo
Modclo: (a) el vinculo entre la concepcion de ordcn publico ir uernacional y los
principios fundamcruales del E stado re qu erido - art. 2.0, I ( C o di go Civil POrlU-
gues, Decision del Consejo CE, 29.052000) ; (b) traduccion y formas libres paralos actos y docurnentos necesarios para la coopcracion - art 2 ..0 VI (Conven-
cion Intcramcricana sobre resiitucion de menores): (c) surnision expresa 0
t ac it a para l a f ij acion de la competenc ia inte rnac iona l condicionada al princ ip io
de la efecuvidad - art. 7 ". § 1. 0 (Codigo Bustamante , P rotocolo de Buenos Ai res
sobre jur isdicc ion ln tc rnac iona l en mater ia contrac tual ); (d) l it ispendencla y
conexiones internacionales - ar t 9 (Codigo Civi l Pe ruano, Codigo Bustamante ,
Convenc ion de La H ay a s ob re reconocimiento y ejecucion de s en te n ci as e x tr an -
jeras en materia civil y comercial, Reglamentos CE +4/2001 Y220112003; (e)
eficacia autornatica de las decisiones extranjeras - art 10 (Reglamentos CE
44/2001 y 1346/2000); (0 investigacion conjunta - art 20 (Ley Portuguesa de
CooperacionJudic ia lln te rnac iona l en male r ia penal, Convencion Internaciona l
de las Naciones Unidas p~lra la supresion del fin anciamien to del terrorisrno,
Convencion de la ONU sobre e l t ra fi co ihci to de es tupefacientes ) ' de sustancias
si cotropicas, Convenc ion de las Nacicnes Unidas contra l a corrupcion, Dec isiondel Consejo CE 2905 2000); (g) comparecencia temporal de personas - art 22
(Convencion lnteramcr icana sobre Asis tencia Mutua en mater ia penal , Conven-
c ion l ruerarne ri cana contra cl Terrori smo, Protocolo de San Luis de asi stenc ia
ju rid ica mutua en astln lo s penales en el Mer co sur, Convcneion Internacional de
las Naciones Unidas sobr e la supresion de atcnlados terror istas can bombas);
(h) extensi6n de la compelencia penal internacional en los casas de negativ a
de extradicion - art. 24 , I II (Convencion lnteramericana con tr a ] a fabricacion
y t ni fi co i lic ilO de armas de fuego, munic io[l es, explosivos y olros maleriales
rclacionados, Convencion de las Naciones Unidas sabre proteccion fisica de
A TUt\lIDADES INTtRNt\ClON,\IS
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206 C O i\\ lS IC 'J N D E R E VI SI C1 N
rna te ria le s nuc leates) ; (D t ransferencia de proceso y de ejecuci6n penal - an,
25 (Convcncion lmerarnericana sobre cumplimieruo de sentencias penales en el
exterior, Convcnc ion de las N a ci on es U n id as contra el crimen organizado inter-
nacional); (j) extradicion de nacionales - arts. 30 y 31, IV(Cons tituc ion Polnica
Colombiana , Codigo del P roceso Penal de Bolivia, Tra tado de Ext radicion Chil e
y Uruguay, Acuerdo de Extradicion entre el Mercosur, la Republica de Bolivia y
l a Republi ca de Chil e, Convcncion Interamer icana sabre Extradic ion)
EI P r oyec t o de Cod igo Modclo esta organizado de l a s ig u ie ru e m a n er a. En el
C ap itu lo I, dispone sabre c l a l ca n ce y los principios Iundamcnrales de ln co ope-
racion intcrjurisdiccional; en los Capitulos I I y Ill, sabr e las jcglas generales de
las espec ics de cooperac ion inter juri sd icctonal , d is tinguiendo la cooperacion
civil de la cooperacion penal; en cl Capitulo IV, sobre los proccdlmientos de
cooperncion interjurisdiccional: y en e l Capitulo V, l as disposic iones f inales
A LC AN CE Y I'R IN CI PJ OS
En primer terrnino dcberno s senalar que cl Proyccto no consiste en un
rnodelo para la cooperacion "en Iberoamerica" sino un "C odtgo M odele de
Cooperacion lnterjurisdiccional p£lm lberoamenco", y ello para que no exista
la falsa impresi6n de que la cooperacion seria exclu sivarncnte entre lo s Estados
Iberoarnericanos EI Proyecto de Codigo Modele no es una propuesta de tratado
intcrnacional a ser rauficado, pero sf es una propuesta de norm as nacionalcs
a scr iucorporadas internamentc por pulses iberoamericanos y destin acla a la
cooperacicn intcrjurisdiccional con cualquier Estado, iberoamericano 0 no
Lacxprcsion "coopcrac ion intcr juri sd iccional" cs la mas adecuada a la tutel a
judic ia l transnac iona l Los li ti gios internacionales, objeto de la tutela judicial
transnaclonal, son aquellos que poseen elementos coneciados en mas de un
Estado En esos casos, la cfectividad de ln jurisdiccion dcpeude, sicrnp rc, de la
actuacion conjunta de Estados sobcranos De alii fa expresion "cooperacion"
Es cicrto que no se tr ata cxactamentc de una coopcracion internacional, ya que
esta cxp rcsion es mas apropiada para las rclacicnes de Derecho Intcmacional
Pub l ico y par t anto , para l a t u te l a j udic ial ante los rribu nales im em acio nales S e
Ilega, asi , a la cxpresion "cooperacion interjurisdiccional"
De acuerdo con la dcnominacion "cooperacion iruerjurisdiccional'', el art
1 n apurua como objetivo del Proyecto de Codigo Modele asegurar la cfccu-
vidad de la prestacion jurisdiccional en un plano transnacional, a partir del
int ercambio de actos de natural eza adminis trauva 0 jurisdiccional, emanadosde autoridades administrativas 0 judiciales, en cl ambito del dcrecho publico 0
del derccho p riv ado El art. 2" enuruera los principios generales de cooperacion
mter jur isdiccional, constando, del inciso [ al V, l os principios que refier en a la
procedenc ia de Ia cooperaci6n )', e n los incisos VI, Vll YV! ll, los que refieren a
las f ormas y los procedimienlos de la cooperaci6n - aCliv a y pasiva.
La c1ausula de orden P llb li co esta asociada a la obsc rvancia de los principios
fundamentales del Estado en cuyo terr itorio se pretenda la eficacia de cualqu ier
acto extranjero 0 se pretenda pr acticarun acto a favor de la prestaci6n jur isdic·
cional de un tribunal extranjer o (art 2°, !) De esa forma, del poder pllblico de
R e l' is ta d e P ro c es s D 2008 - R e Pr o 1 66
C6digo Modelo de Cooperacion Interjurisdiccional para lberoarner lca 207
un Estado no debcn emanar HelOScontraries a SLlSprop io s princip io s Iunda-
mentales y lampoco actos que sirvan a l a a c uvi d ad j ur isdicc iona l en OtTO Es tado
que tambien puedan ser incompatibles con dichos princip ios En concordancia
can esa clausula no sc admire ni la practice de actos adrn in istrativos tal como cl
registro de un certificado de d iv orc io c xtr an je ro n i l a p ra ctic a de a c to s o rd en a -
tortes que impliquen una prestacion jurisdiccional incompatib le can los prin-
cipios Iundameruales del Estado del cual se reclama tales acto s La asociacion
entre orden pub li c o i n te r na c io n a l y los principios I un dam cn ta le s i ns p ir ad a en la
l e gi sl a ci o n a l er n an a , ausiriaca y portuguesa.' disrninuyo el grade de imprecision
del concepto tndcterminado de ordcn publico, aparta de la comprcnsi6n de esiela simple contradlccion entre leyes Infraconsrituclonales 0 constl tucionales y 10
e leva a l n ivel de principle fundamental , cxpresado 0 no en una constitucion
EI obstaculo a l a c oope r ac l o n intcrjurisdiccional en razon de l a I al ta de la
observancia de las garanuas del dcbido p roceso legal en el Estado rcqui rcnte, ta l
como esia previsto en el art 2, II, es un desdoblamlcnto de la clausula de orden
publico intemacional . No respetar las garanuas de! debido p roccso legal es 10
misrno que negar el dcrccho a la tutela judicial efectiva y, consecueruemente,
ofcnder los principios fundamentales de un Estado Frccucnternente citada en
las defensas legales, la fal ta de oportunidad de defensa en el proceso judici al en
cursu en el Estado requlreruc es un ejcmplo - pero no el unico - de la necesidad
de la ob servancia de las garanuas del deb ido p roceso legal En el mismo sen lido ,
la publlcid ad procesal asegurada en cl art 2 .°, V, actua como garanua del debido
proceso legal y de! orden publico iruemaclonal, exceptuada solamente en los
cases de intcres publi co que justifiqucn el secrete (an 6Q Ill, 2' parte)
EI Proyccto de Codigo - modelo, en el an 2 0 I ll, rechaza cualquie r d ile -
rencia de trat amieruo entre nac iona les y extranjeros, residentes 0 no residentes,
in clusiv e en cuanto a la posibilidad de extradicion EI a cceso a lu j usticia debe ser
efectivo y las ganllltius c or re sp on di cr ue s d eb cn e st ar al alcance de los nacionalcs
y de los ext ranje ros, indtst ln tamcute La gra tu idad de la jus ti ci a - indispensable
para los necesitaclos - debe incluir las expensas, en especial los honorarios de
los traductores
En el art 2", IV, s e establece como principia la no dependencia de la reci-
procidad de tratarniento El objetivo es asegurar, en un contexte transnacional,
e l e j er c ic i o de los d e rc c hos p e rt enec ie r ue s a personas privadas, de modo de no
sacrificarlos por culpa de un Estado que es omiso no ofr ecicndo r eciprocidad.
De esta omision debe resultar sola mente una restriccion a los iruereses del
propio Estado pasivo, bajo pena de configurar una of ens a a la tutela judicial
transnacional, tal como esta previsto en lo s casas de comparecencia tempor al
(art 22), extradicion (art 30, I)Yexpensas procesales (art 58 )
EI Proyecto acoge el priucipio de la instrurnerualidad procesal para clprocedimiento de cooperacion activa y pasiva (art 2°, VI), admitiendo la
tradueci6n hbre, que significa que no ha y necesidad de traducci6n profesional u
ofi ci al, si cndo asimismo prescinc libl e en los casos en que e l t ribunal y las partes
I it igantes no Ia necesiten, y admit iCndose tambien los medios elec tr6nicos) ,
3 Leyde ln lrocluccion a l Coc ligo C ivil Aleman (EGBGB), ar t 6 ." ,Ley aust ri aca de
Derecho Intcrnacional Privado, § 6 ",YCodigo Civi l Por tugues , a rt 22
ATUt \UOAOES INTERN, \CIONAIS
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208 COMISI()N Dr RrVISI()N
la videoconferencia DidIO principio es aplicable a todas las modalidades de
cooperacion, existiendo prevision expresa en el art 5.°, paragrafo unico (prueba
por videoconferencia) yen el art 6°, parag rafo un ico (Intercarnbio de info rma-
clones) .
Con respecto a la autoridad cen tr al, existe con senso en que estc organismo
debe servir a Ia ccopcracion tnterjurisdiccional, en la medida en que Iacilite su
realizacion (art 2°, VI[), La trarnitacion de lo s pedidos de cooperacion f rente a
una autor ldad central solamerue ocurrira cuando, a cr iterio de lo s irueresados,
sea considerada neccsaria De esta manera, no obstante los Estados estan obli-
gados a mantcner la estructura administrativa de una autoridad central; en
los procedimientos de carla rogatoria 0 de auxilio mutuo, se admire que las
entidades intcresadas se cornuniquen directarnente. Tarnbien debe senalarse que
dcruro del papel atribuido a la autoridad central, no compete a esra valorar la
procedenc ia del pedido de cooperacion, impidiendo su tramitac ion 0 su consi-
dcracion.
Se admire la espontaneidad en la transmision de infonnaciones a las auto-
ridades del Estado requirerue (art 2 ", VIIl) En efecto, cxisten situaciones en
que no serta necesario - 0 incluso posible - esperar una solicitud del Estado
requlrcrue. Se trata de las cornunicaciones 0 informac iones sujet as al proccdl -
miento de auxilio mutuo Pueden citarse como ejemplos las comunicaciones al
Estado requtrcnte en cuaruo a la efcctivizacion de una medida de urgencia (a
los efectos del plaza establecido en el art 18) 0 en 10 que refiere a la ocurrencia
de p roced imientos crirninales supervenien tes, por ejernp lo la detencion de una
persona rcquerida (cuando ello sea posterior a la aceptacion de una solicitud en
este sentido):
MODAUDADES DE COOPERACION
La cooperacion iruer junsdiccional - referida al Derecho lruernacional
Privado - alcanza a litigios transnacionales de derecho privado y de derecho
publico La lcgis lacion nacional, europea e intcrnacional de cooperacion inter-
jurisdiccional que no reune las rnaterias de derccho privado con las de derecho
publico, pr oceden asi porque, al nivel de detalle en que se encuentran, tal unifi-
caclon no serta ni justificada ni viable. En cambio, no es 10 que ocurre con el
Proyecto de Codigo - Modele, que contiene sola mente pr in cipios y reglas gene-
rales, todos compatibles con las rclaciones transnaclonales rcferldas a ambas
rarnas del derecho La difcrcncia de tratamiento fue p rcvista solamcnte cuando
se consldero necesaria, incluso tratandose de principios y reglas generales, adml-tlendose a la cooperacion penal como especial en relacion a la cooperacion civil,
residual Por ultimo, cabe recordar que no se enfrcruarta cl irnportante tema de
la "inmunidad de jurisdiccion" (art 7 ,°, § 2°), si no se incluyera en el Proyecto
la mater ia de derecho publi co (admini strat iva, tr ibuta ri a y previsional)
La cooperac ion inter juri sd iccional comprende dos c lases de mocla lidades,
In de los aelaS de mel'O tramite )' los probatorios que no redaman una deci-
sion jurisdiccional del Estado requerido y, por otro lado, la de los actos que la
rec!aman En In primera c1ase, se encuentran la citaci6n , la in timacion y la noti-
ficaci6n judicial y extrajudicial (arts J0 I , ) ' 19, 1), Ia realizaci6n de pmebas y Ia
R ev is ta d e P ro c es s o 2008 - R eP ro 166
C6digo Modelo de Cooperac ion Inter juri sd iccional para lberoamerica 209
obtencion de informaciones (ar ts 3 ''. 11,Y19, 11),0 la comparccencia temporal
de personas (an 19, IV» ), la investigacion con ju rua (art 19, Ill); en la scgunda,
l ae f icac ia y e jecucion de Ia decision extranjera (ans 3°,11[, Y19, VI), Ia medida
de urgcncla (arts 3 ", [V , Y 19,VIII), In extradicion (art 19, vun, la transfercnciadel proceso y ejecucion penal (art 19, V) y, cveruualmente , tambicn en a lgunos
casos en que la rcalizacion de pruebas y la obtenci6n de informac iones necesucn
de medidas jurisdiccionales (en cste caso, sujeta a carta rogato ria - art. 41, I),
como ocurre con el levantamiento del secrete 0 l as rnedidas de const riccion , de
acucrdo con la Icy procesal int erna de cada Estado Las rcglas sobre cornpetencia
internacional (arts 7", 8." Y 2 4) estan situadas estrategicarnente entre las dos
clases refcridas de modalidades de cooperacion, pues la competencia interna-
clonal se aplica a la jurisdiccion prop iamente dicha y no (l. los actos de mcro
tramite 0 desprovis tos de contcnido decisorio
COOPERACION CIVil
EI Capitulo II incluyc modalidades de cooperacion que se aplican a la
cooperacion civil y , subsidiariamcnte, a la cooperacion penal Nos referimos a
las s iguientes espec ies de cooperacion: (a) c itacion , int irnac ion y nctificacion
(art 4 "); (b) rcalizacion de pruebas y obtencion de in formaciones (arts 5 u y
6°); (c) cf icac ia de la dec ision ext ranjera (ar ts 10y 11); (d) ejccucion de deci-
s ion ext ranjera (ar ts 12- 14); (e) mcdida judicial de urgencia (arts 15 - 18)
En cuaruo a los acres de comunicacion procesal, eSlOS no seran admuidos
cuando se practiquen en relacion a un proceso - en curso en otro Estado - queno sea capaz de alcanzar una decision final en condiciones de ser reconocida
por el Esiado requerido (art 4 ") No tiene sentido movilizar ln maquinarla judi-
cial 0 adminlstrativa del Estado requerldo, aunque se trate de actos judiciales
meramen te ordcnatorios, para con tr ibu ir con una pr estacion jurisdiccional que
no sea compatible con los principios fundameruales de ese Estado Ademas,
impltcitamente, se admitcn en este articulo los actos de comunicacion p rocesal
por correo.
En materia probatoria, son admiudos en el ambito de la cooperacion inter-
jurisdiccional todos los medics de prueba en general, siempre que hayan sido
obtenidos hcitamente y s ean destinados a un proceso en curso en otro Estado en
condiciones de producir efectos en el Estado requerido (art 5. ") No obstante,
adernas de las dos modalidades cspccificas en materia penal , sobre investigacion
conjunta (arts 20 y 21) Y cornparecenc ia t ernporar ia de personas (ar ts 22 y 23),
el ProYCClOde Codigo - modele destaca cl inter cambio de in formaciones en tresniveles : (a) informaciones sobre el derecho ext ranjero: (b) infor rnaciones acerca
de la existcncia de in fracciones pen ales; (c) i nformaciones respecto al t rami te
del proceso administrative 0 judicial y de las dccisioncs adoptadas en ellos EI
presupuesto de llcttud para la adrnision de la prueba reafirma la clausula de
proteccion del orden publico internacional, siendo necesario que cl medio de
obtenci6n de la prueba estc amparado en lo s principio s fundamentales, tan to del
Estado requerido como del Estado requi rente
EI paragrafo (mico del ar t 6 ", rclacionado can cI principio de la instrumen-
talidad, fundado especial men Ie en el principio probatorio de la libre convic-
A TUMI D, \D E S I NT ER N AC IO N AI S
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210 CO,\IISI0N or RrVISI(lN
cion racional, es contrario a la idea de que algun medic de prueba ienga valor
absolute ESUl r egia uene una doble finalldad No se exige la traduccion de los
documcntos, tampoco una traduccion oficial, bastando la cornprenslon de los
mismos - 10 que pucde scr alcanzado por diversos medics de prueba La trami-
t ac ion a t raves de autor idades ccntrales 0 diplornat icas, de acuerdo con el papel
de cs tas entidadcs, debe Iac llua r l a cooperacion i ruer juri sd icciona l generando
una presuncion de aurenucldad de los docurnentos que es relativa y por ende
admire la pr ucba en contra r io
Las reglas sobre cornpe tencia internaciona l c iv il (ar ts 7 .0 Y 8 (})estan orlen-
tadas por el principio de lacfectividad, que, acornpanado C~Jl1 elprincipio del juez
natural y del forum non conviniens, imponen limites al p tincipio de sumision,
de forma de eviiar que se conduzca al forum shopping, sacrificando el acceso a
la justicia, ala amplia defensa, el conocimicnto de los hechos, la observancia de
los dcrcchos adquiridos 0 ala propia realizacion Iacuca de la tutela ejccutiva 0
de urgencia (art 7 ". § I.") De un modo gener al, las reglas sobre cornpeicncia
iru er nacicnal acornpanan la o rientacion del legislador interne, prefiricndo al
tribunal del Estado que cste mas proximo al litigio: mas proximo al dernan-
dado, asegurando una am plia defensa (art 7 ". I, 1" parte); ma s proximo al
actor, ascgurando un amplio acceso a la j usticia (art.Z.", III); mas proximo a los
hechos, asegurando una efi caz inst rucc ion probator ia {a rt s. 70, I, 2 "parte, u 8. ",
I); mas proximo a la ley material que regula el hecho constitutive del derccho
subjetivo sub judice (art 7 ", II); 0, i nc luso , mas proximo a l lugar de e jecucion,
ascgurando la cfecuvidad de la tutela ejccutiva 0 de Ia tutela de urgencia (art
B.", I, y II} En esc con texte, es cor npetenie el tribunal del Esiado que maruenga
algun vinculo electivo con cI litigio capaz de asegurar un proceso justo (art
7 0 III ); en caractcr subsidiar io, es cornpetcnte el tribunal del Estado que Iuer a
des ign ado en forma expresa 0 tacita, po r las partes Iitig antes (art 7 " , § 1 0)
En cl plano t ransnac iona l, diftcilmerue pr evalece la regla segun la cual
compete al tribunal del proceso de conocimicrno promover la ejecucion de
1 0 juzgado La ejecucion de decisiones jud iciales es siernpre de corupetencia
exclusiv a del Estado en cuyo rerritorio sc materializa La p ractica de aetas jur is-
dicclonalcs de ejecucion - actos que expresan soberarua - en cl territorio de
o tro Esiado seria vista como una tnterferencia directa e indeb ida en la soberanta
ajena Por 1 0 tanto, no seria convenicnte para la instruccion del proceso que la
conduccion de la ejecucion Iuera dclegada en otro Estado distinto de aquel del
lugar de la ejecucion, bajo pena de que sean expedidas tanlas carlas rogato rbs
como acto s de ejecucion sean necesarios, h aciendo inviable el procesoLa sumision 0 seleccion del f oro en el p lano transnacional debe ser subsi-
diaria de la ob servancia de las reglas de competencia abso lu ta ( concu rrente y
exc!usiva), salvo si, en eI caso concreto, y t ambien en 110mbre del princ ip io
de efcctividad, n ingun otm tribunal estuviera en condiciones de proporcionar
una jurisdiccion adecuada {art 7 ", § 1 . " , 2 "parte) En cambio, no se admite
la prorroga de cornpetencia [reme a la ausencia del reo 0, il1cluso, la eleccion
de [oro que contrar ie la regia de la competencia absoluta 0 no este autorizada
por la pmpia norma procesal intermlcional. En el art. 7" § 1.0 sc adlllite la
sUlllision exprcsa 0 la sumisi6n tacila, so la mente en lo s casos en que eI tribunal
R e v is ta d e P r oc es so 2008 - RePro 166
C6digo Modelo de Cooperacion tnterjurisdlccicnal para lberoarnerica 211
del Estado escogido 0 del Estado indicado Iuera uno de los l cgalmerue previ stos
o que no ex isia o fens a a la regia de co rnpetencia ab soluta, de acuerdo con el caso
concreto Por 10 tanto, no se admite la sumision (express 0 tacita) a los trtbu-
nales de Es tados ext ranos 0 que sean absolutamente incornpetentes Tarnpoco
se admire la sumision tacita sin la presencia del reo; el Proyecto se preocupa
po r la certeza de que este asegurado el derccho de defensa , 1 0 que en el plano
transnacional pasa a tcncr mayor relevancia, no extr ayendose de la rebcldia la
rcnuncia 0 la sumision tacita al foro escogido por cl dcrnandante Es neccsario
que e l dcmandado comparezca y que al contester sobrc 1 0 solicuado , no diga
nada respccto de la incompctcncia (art 7 ", § 3 0)
Lainmunidad csta ta l a la j ur isdicc ion de otro Es tado - previ sta en laConven-
cion de Vicna sobre Rc laciones Diplomati cas - est a relacionadn direc tamente
con el tcma de la competcncia internacional De acuerdo a la no incidencia de
las leycs cx tr anjeras sobre las rclacioncs jundicas de derecho publico, siendo
causa excluyerue de la competcncia Internacional y es tando establec ida a favor
de los Esrados ) ', por 1 0 tanto, est a sujet a a la rcnuncia express 0 tacita, por parte
del Esiado demand ado, como 1 0 autoriza el art 7° § 3°.
La l iuspendenc ia ) ' la conexion ent re causas pendicntcs aca rrean la suspen-
sian y no la extincion del proccso, para que no haya riesgo de violacion a la
garantia del acceso a la j usticia, conforrne con 1 0 previsto por el art 90
E sa suspension , en e l m t cr in , debe p er du ra r h as ta que haya una decision
f inal en e l proccso origina rio 0 se ruantcndra durante un plazo razonable Ello
po rque scrta mas gr ave aun que adrnitir decis iones contradictorias e inseguridadjundica, suspender un proceso per t iempo indef in ido Adcmas , l a l it ispcndenc ia
)' la conexi on solameruc deben surtir algun deCLO si, a critcrlo del tribunal
del Estado responsablc por la suspension, el proceso originarlo estuviera en
condic iones de alcanzar una decision final compatible con los prlnclpios funda-
menta les de aquel Estado. De aht l a refcrcncia a l " tr ibunal tnt ernaciona lmcme
cornpeientc"
La cficacia - co sa juzgada, cx ig ibilidad )' efcctos merarnente materiales -
t ransnacional de una dec ision judic ia l ext ranjera es una de las principa les moda-
lidades de cooperacion intcrjurisdiccional (an 3", Ill) Se preficr e la expreslon
"decision", que es el genero, ell detrimen to de las expresioncs "scruencia" 0
"providcncia" , que son espccies La eficacia de la decision jud icial extranjera
operando de forma autornauca e independicnte del reconocimiento judicial
pr ev ia, que su rge del art 10, en In pnic ti ca signif ica admil ir la ret roac tividad de
la cosa jm:gada ex tranjera (a la [ echa de que queda ejeculoriada la deci sion ene l juzgado de origen) y la valorac ion inmedia ta de las deci sio l1es extranje ras por
parte de los drganos adminis trat ivos 0 en el supuesta de una relacion juridica
cualquier a So lo la ejecucion de decision eXlranjera - pOl' requerir ejercicio de
ju risdicci6n por el ESlado requericlo - pr esupone un reconocimicmo judicial
previo, no obstante implicito (arL 49) Es conveniel lle precisar que, indirecla·
mente , Iae fi cacia autol ll at ica de ladeci sion eXlranje ra l cgit ima laadmisi6n de la
l it ispendencia y la conexion imernacionales
La efic<lcia de la decision extranjera depende de la observancia de los
requi siLOs comprendidos ent re los principios fundamenta les del Es tado reque·
ATU,\U DADES INTf:RNi\CIONi\IS
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212 Coxusio» DE REVI516N
rido y de las reglas sobre competencia iruernacional (an 11, 1, 11 Y Ill) Se
consideran, tambien, los rcquisitos rncramentc procedimcnrales, tales como
que h i decision extranjera tcnga eficacia en su origcn (art 11, IV) 0 que exista
cor npatibilidad con las decisiones pronunciadas en el Estado requerido 0 en
otro Estado, siernpre que este en condiciones de productr efectos en el Estado
requerido (art 11, V)
La ejecucion de la decision extranjera esta sujeia a la observancia de los
requisites nccesarios para la ef icacia de las decisiones cxtranjeras (art 12) Por
eso la ejecucion no se encuadra dentro de los cfectos automaticos de la decision
extrajera Aqui se debe consignar "la obscrvancia de los requisites", pues el
proceso de ejecucion dcpende del "reconoctmicnto previo" incidental por el
acto judicial que autoriza cl inicio de la ejecucion y declara la ejecuto riedad del
titulo extranjero Notcse que no impide la ejecucion de la decision extranjera
cl heche de que cxista un rccurso pendiente en el tribunal de origcn; en otras
palabras, se admue la ejecucion de la decision extranjera no ejecutoriada (art
l4), desde que el recurso allt irucrpucsto no tcnga deCLO suspensivo (all 11,
IV) , cstando facul tada la exigenc ia de caucion, s i e llo es posible al dernandante
(art 14). Se acrecienta, en cl caso de la ejecucion de la decision de una rncdida
judicial de urgencia, la necesidad de que cl proceso p rincipal, en curso 0 futuro,
en el cual se decidiru la cucstion de Iondo, estc en condiciones de producir una
decision que reuna los requisites para tener eficacia en el Estado requerido, en
los t crminos del a rt 13 Se ap lican a la ejecucion del laudo arbitral ex tranjero las
mismas reglas de ejccucion dc la decision cxtranjera (art 57 )
Como regia general, las mcdidas de urgencia son tramuadas y decididas
por el tribunal de la causa principal Sin embargo, como el procedtrniento de
ejecucion de decision extranjera no siernpre es apropiado para la tutela de
urgcncla, ha sido comun autorizar el tramite de estas med idas dlrectamcnte en
cl tribunal del Estado en cuyo terruorio se pretcnda su cjecucion. Esc fen6meno
de disociac ion entre proceso de conocimiento y proceso cautelar en cl plano
transnacional esta sujeto a algunos limitcs dcbidos a los siguien tes prlncipios:
1 - principlo del [uez natural - el tribunal de la causa cautelar 0 de urgencia es
si empre el t ribuna l del proceso princ ipal , s iendo posible a tr ibui r l a cornpetencia
a otro tribunal solamente en situaciones cxtremas en las cuales quede demos-
t rado que e l procedtmie ruo de reconocimiento 0 de exequatur de medidas de
urgencia Iucra capaz de inviabilizar la realizaci6n del derccho alcgado (art 16,
I); 2 - principia de orden publico y de cornpetencia internacional - el otorga-
miento de la tutela de urgencia transnacional directamente por el tribunal del
Estado en cuyo tcr rnorio sera ejecutada, adernas de la p resencia del periculumin mora y del fumus bonis iuris (art 17), depende ademas: (a) de la demos-
uaci6n de que el derecho mater ia l ree lamado es compatible con los princ ip ios
fundamen taIes de aqud Estado; y (b) de que la futu ra y definitiva declaraci6n
judicial del derecho en el exterior sera consecuencia de un proeeso que observe
las garanlias del debido proceso legal para ante eI t ribunal que sea competente
scgun las reg las de la competencia inter nacional vigente en aquel Estado (art.
16, 11) La naturaleza provi sa ria de cualquie r medida jur isd iccional de urgencia
cond iciona su cficacia a que se produzca, en tiempo razonable, la decision final
en el proceso principal (an 18)
Revista de Processo 2008 - RePro 16 6
C6digo Modelo de Cooperadon lnterju risdiccional para Iberoamerica 213
COOPEr~ACl6N rENAL
· 1 : "
La~ n~odal idades< de cooperacion inter jurisdicc iona l penal que rec larnan un
prO~edl ll1 lent~ espec l<~1con rclacion a la cooperac ion civi l, son las s lguientes:
(a) mvesugacton conjurua (arts 20 y 21); (b) comparecencin ternporaria de
p~rsonas (arts 22 y ~3!: (c) transferencia de proceso y de e jecuc ion penal (ar ts
2) y 26); (d) ~xtradlCt6n (arts 30 y 31) L1s reg l as sobre compctencia inter-
n.aclon:~l lamblc~ poseen espccificidades (art 2+) No obstante, Ia eficacia y
eJecl lc l: )~ de de<cI~lOnpenal cxrranje ra sigue la rni sma orlentac ion previs ta para
las c lec isiones CIVi les (ar ts 27, 28 Y 2 9)
La in: 'esl igaci6n conjunta y Ia comparecencia tetnpor aria de personas son
las I~od~h~ad.es .de coopcracion en materia de prueba que no requieren una
mcdida jur isdicc iona l del Es iado requerido (ar t. 19, paragrafo unico)
La in:'CStigaci6n conjunia entre las autoridades poltciales )' lo s organos de
persccucion penal de Estados diversos, para investigar crimenes transnacio-
n .a les , es just if icable ante la necesidad de rea li zacion de invest igac iones dtfi-
cilcs y .~OIllpleja~ con implicaciones en otros Estado s (an 21, I) Y la necesidad
de a~clOn coor~ll1a~~ en lo~ Estados involucrado s (an 21, II) Es prornovlda
mediante autortzacion previa, con objetivos y plazo de duracion fijados de
cornun acuerdo (art 20), razon por la cual no puede hablarse de ofensa a la
soberania,. eS'pe~ia~1:1ente porquc en la investigacion conjurua los actos que
rcclamen jurisdiccion seran llevados ante los organos judiciales compcteruesdel Estado requerido
., La comp~r~~encia ternporaria de personas - presas 0 no - tiene como obje-
uv 0 la produccion de pruebas en un proceso en curse en otro Estado y ticne
fL1ndalTIent~ en los arts 22 y 23 del Proyecto de Codigo Modele . Son requisitos
para la~den.da compareeencia : (a) consent imienlO de lapersona a se r t ras ladada ;
(b) rcciprocidad de tratamieruo: (c) disponib tlidad de Ia persona en e l proccso
evenlUalme~lc en cur so en el Estado requerido ; (d ) en e] easo de persona presa,
cl cornpronuso del Estado requirerue de que ella continuara p rcsa: (e) cornpro-
~~iso del Estado re~lIirenle de procurar el retorno de la persona en el plazo
hJa~o; (f) cornpromrso del Estado requirente de que [a persona transferida no
sera ~resa 0 sufrir.'i otras restricciones de su derecho de llbcrtad, por hechos
~nt~nores a <su salida y , consecuentemente , no estara St U e ta a una ext radic ion
indirec ta }'Sin e l cont ro l previo del Estado rcquerido
E<n 1 .0 refercnte a la competencia penal irnernaclonal, la prirnera de sus
espec lf ictd~des es que, a l cont ra rio de Incompetenc ia c iv il, e ll a 5610 cornport a
una modalidad de competencia cxc lusiva (ar t 24) . No se admite l aconcur rencia
entre Estados pnra enjuiciar la miSlIla cuesti6n En eI Dereeho Penal interna-
cionalla regIa es qtl~ n~ se aplica la ley extranjera para definir eltipo penal, por
tan to, la compelencla ll1ternacional esta vinculada a la incidencia de !a norll1a
penal del Estado donde acurr io cl hecho (an 2+, 1),10 que normalInentc ocurre
cuando eI ilicilO se produjo en eI terrilorio de esc Estado Las excepciones
oemren como consecLlencia de silUaciones eXlremas en bs que la digllid ad del
acus~do 0 condcnado es td en juego, jus ti fi candose la modif icac ion de la compe-
leneta, tal como csUi previsto en el art 25 que dispone sob re la transferencia
ATU,\Li DAD[S INTERNt\ClONt\15
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21 4 COr..I ISICJN or REVISION
de proceso y de la ejecucion penal Adernas de eso, se preve la extension de la
cornpetcncia penal internacional a un Estado - que en cond iciones no rrnales no
s er ta c l nub a dc cu ad o - en situacioncs en las que l a n eg a ti v a 0 imposibil idad de
extradicion generana la irnpunidad en el caso de que no existiera la extension
de la cornpctcncia internac iona l (ar t 24,111)
La c xt ra di ci un t ic nc como o bj cu vo a se gu ra r l a e fi ca ci a t ra ns na ci on al de la
decision penal extranjera restrictiva de la libcrtad (art 30, acapite) La prohi-
bicion de extradicion de nacionales no Iue acogida por eI Proyecto, con Iunda-
men to en cl principio de igualdad de tratarnicruo entre nacionalcs y cxtranjeros,
previsto en cl art 2 ". III En verdad, prohibir la cxtradicion de los nacionales
es a s egu r a rl c s un privilegio i nj us u fi ca do . a rr ai ga do en e l p a sa do en una concep-
cion nacionalista extrema Si la razon de la preocupacion reside en no sorncter
a u n n a ci on a l a un tribunal parcial 0 a un tribunal que no asegure las garanuas
del debido proceso, tal prcocupacion dehcna extenderse a todos, naciouales y
extranjeros, pero solamente en funcion de aquellas circunstancias - las de no
observancia de las garantias del dcbido proceso legal En esc contexte, la reg ia en
cucst ion, par ti endo de la prernisa de que es posible la cxtr adicion del nacional,
autoriza que, en estc case, cl nacional retorne a su patria para cl cumplimieruo
de la pcna Se presume que cl condcnado, en su patria, tcndra mejorcs condi-
ciones de rcintegracion social Se trata de una causa adicional 0 especilicn de
modif icacion de la competencia para la ejccucion de la pena
EI ProYCCIO de Codigo-Modclo, a partir de divcrsas normas nacionalcs c
intcrnacionalcs en vigor en gran pane de los Estados lbcroamcricanos. cst ablecc
las siguierues condiciones para la cxtradicion (art 30): (a) estar Iundada en
tratado 0 en pro mesa de reciprocidad: (b) que el heche sea considerado delito
y que no haya prescripto tanto en e l E s ta do r eq uc ri do como en e l E s ta do rc qu t-
rente, y que sea pcnado por l a l ey de ambos Es tados con una pena privativa de
lib ertad de duracion maxima no inferior a los 12 meses, 0, si l acxt radicion ti ene
como f in a li da c l e l cumpl irniento de la pena, el iiempo de pena por cumplir no
puede scr inferior a sets mescs; (c) que el proccso 0 la condcna en cl Estado
rcquircnte no revis ta caracter polit ico 0 no sea consecuencia de consideracloncs
raci sta s, de religion , nac iona lidad, u otra cspccic de disc ri rn inac ion. n i cxis tan
razones scrias para suponcr que el pcdido Iue efectuado por alguna de esas
razones 0 que la satisfa ccion de l p cdido p ro vo can a u n p erju icio a la persona
requerida po r cualquicra de esas razoncs; (d) que el liugto no sea cornpetcncia
del t ribuna l del Es tado rcqucr ido. s alvo que la cxt radicion fuera consentida y se
ver if ica ra en relac ion a l ESlado requirente una de las condiciones eSlablecidas en
el art 25; (e) que el lribunal del ESlado requiren le sea competente inlernacio"
nalmente para elliligio en los tenninos de 10 dispueslo en el art 24. 5i el deli to
hubiera sido cometido en un tcrcer Estaclo, puecle exigirsc ademas que la I c y del
Estado requcrido Olorguc competencia a 5U jurisdiccion en idell lidad de cirCllns"
tancias 0 que cl ESlado requircnte compruebe que aquel Estado no redama a ]a
persona; (f) que no exisLa ricsgo de que la persona requer ida sea sOlTIet ida a un
proceso injusto en el ESlado requirente, sin las garantias indispensables para Ia
sa lvaguarda de los dercchos humanos, 0 de que tenga que cumplir una pena en
condiciones degradantcs 0 de llegar a ser sometida a (ortura u Olro tralamien lo
inhumano 0 cruel; (g ) no existir riesgo para la persona requerida por motivos
R ev ista d e P ro cesso 2 00 8 - R eP ro 166
C 6dig o M odelo de C oo perac io n ln te rju risdicrio nal pa ra lb ero arn erica 2 15
bumanil a;ios que .t engan relacion con 5U edad 0 5U salud: ( b) que el proccso
no haya sido tramitado en el Estado requirente en rebeldia, cuando el acusado
no hllbicr~ sido encontrado para responder a la accion penal, a mcnos que le
sea gar anueada la posihilid ad de sollcitar un nuevo enjuiciamlento y de estar
en e J presentc; (0 que no se vulnercn los principles funclamentales del Estadorequerido
... En el mismo seruido se exige como condicion para la ejecucion de la extra-
dicion, que el Estado requirente asuma el cornprorniso de que (art 31): (a)
computara el ticmpo de prision que en el Estado requerido Iue irnpuesta comoconsccucncia de la cooperaclon iruernacional entre tribunales jurisdiccionalcs:
(?) no sera cl cxtraditado preso ni procesado por hcchos arucriores a la requi-
slt.ona; (c ) no sera e l e x tr ad it ad o e n tr cg a do a otro Estado que 10 rec lame por el
nusmo heche; (d) debera ser garanuzada [a devolution del extr aditado, tratan-
dose de nacional del Esiado requerido, para l a ejecuc ion de la pena que h a ya s id o
o deba scr aplicada, salvo si hubicra rechazo expreso de dicha persona Resuha
o po rt un o d es ia ca r que el principio de l a d ob l e incrimlnacion opera solarncnte
en l a cx t radic ion , no alcanzando a las d er na s e sp ec ic s de cooperacion penal
PROCEDIMIENTOS
En los procedirnientos de cooperacion interjurisdiccional debcra conside-
rarse , pri rneramente , Ia natural eza - admini st ra tiva 0 jurlsdiccional - del acto
o bje to d el il1l!:rcambio; si rcclarna 0 no una mcdida jurisdicc iona l pam ante el
Estado requerido y , consecucntemente, s i neccsita 0 no de! proceso de rccono-
c~l11~ento No requi riendo la acuvidad de la jur isdiccion 0 proccso de recorio-
clln~~nto en c l E s ta do re qu erid o, c l p rc ce dim ie nto de cooperacion sera el de
a ux tl lo m u tu o, de n a tu r al e za v o lu n ta ri a, no contcnciosa Entre tribunales sera
un procedimiento judicial de jurisdiccion voluntaria; en los demas casos, un
proced imiento administrativo, de acuerdo con la legislacton administrativa del
Es tado requer ido Tra tase del auxil io mutuo judic ial y del auxilio mutua adrni-
nistrativo (art 34) Es t a n co r np r end i dn s en el procedimiento de a ux il io m u tu o
las ~~gui:~te~ m.o~alidades de cooperacion (art 35): 1- citacion, inumaclon yno t if i ca c io n j udi c ia l y extrajudicial, cuando no fuera postble 0 r ec or ne nd ab le l a
mili~~cion del correo: 2 - informacion sabre cl derecho extranjero; 3 - infer-m a cr on s ob re proceso administrative 0 j udici al en curso en e l E s ta do requcrido,
salvo en cl caso de secrete; 4 - investigacion conjuma entre las autoridadcs
polictales y organos de persecucion penal , sa lvo sl l amedida requir ie ra interven-
cion. de .Ia j~~isdiccion en el Estado requerido , la cllal debcr:i ser objew de unarne(hda JudiCIal de urgencia; 5 - rea li ;; :acion de prucbas
En ~n. segundo plano, eXigiCndose la intervencion de la jur isd iccion 0 clreconOCllmento en el Estado requer ido, los procedimienlOs - neccsa ri amente
e.ontenciosos de cognicion p lena - toman en cuenta u qu ien compete Ia inicia-
llva para la cooperaci6n interjurisd iccional Tral,\ndose de inicialiva directa de
los t rib~na!cs : se requiere l acar ta rogalor ia; sin embargo, cuando la cooperacion
m~erJunsdl~clOnal sea a iniciat iva y responsabi lidad de las par tes , los procedi-
mlen~os vanan de a .cuere lo con lapre tens ion a ser deduc ida en cl ESlado requet'ido
(medlda eleurgenc la , accion e inc icl eme de impugnacion de dec ision ext ranjem,
ATUALlOr\D[5 INTERNr\ClONt\15
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216 COMISI6N DE REVISI(~N
ejecuc ion de dec ision extranjc ra , extrac lic ion) La que disunguc baslcarnerue a In
ca rl a rogator ia de esos procedirnienros diversos es su carac te r ex off ic io Lacar ta
rogatoria compr ende a la "informaclon sobre proceso administrauvo 0 judicial"
ya la "realizacion de pruebas" que requieran aetas jur isdiccionales en el Estado
requerido , a la " transferencta temporat ia de personas' y a la " translcrencia del
proceso penal y de Ia ejccucion penal" y a la "ejecucion de medidas judiclales de
u r g en c ia " , d ecr e ta d as par el t ribuna l del Es tado rcquirerue (art 41 )
EI proceso ante cl Esiado requerido, de acuerdo con el sentido de la
expresion "reconoclmtento" es ta supeditado a los principios lundamcntales de
aquel Estado y [1la obsc rvancia de las normas sobrc competencia inte rnac iona l,
Esto no significa exactamcnte que el tribunal del Estado requerido no entre al
mer lto de Iadec is ion ext ranjcra, sin embargo so lamenre 10 hara en cuanto [ue ra
neccsario a la luz de los principios fundamcntales del Esiado rcquerido Debe
rccordarse que el tribunal del Estado rcqucrido no cs una insiancia recursiva del
tr ibunal del Estado requircnte (an 44,2" parte). pero le negara efccto a aquella
decision que entre en colision 0 a la parte de la decision que entre en colision
con SLlS principios fundamentales La pos lb ll idad de es c control judicial habili-
ta nto - sin c l c ua l scguramente exisuna una o fc ns a a l a s ob er aru a - c sta p re vis to
en los proccdlmicntos de carta rogatoria (art 40), en la accion e inciderue de
impugnacion de la cficacia de decision extranjera (art 44), en la ejecucion de
dec ision cxtranje ra (ar t 49), en la mcdida judicial de urgencia (art 16, II, Y 51)
}' c n la extradicion (art 52)
En los procedimlcntos de exrr adicion, de ejccucion de decision extranjerao de rncdida judicial de urgencia, el tribunal del Estado requerido debe rnani-
Iestarsc previa y sumanamente para que la deci sion ext ranje ra sea conside rada ,
sin pcrjuicio de una lase de cognid6n plena a posteriori (arts 49,2 a par te , 51,
1 a parte, )' 52) No se promueve la citacion en el proccdirniento de ejecucion
sin que antes el tribunal profiera una decision equivalentc a un acta declaratorio
de ejecutoriedad; de la rnisma forma, no se decreta la prision preventive de la
persona a extraditar ni se concede una mcdida de urgencia s in que haya un juicio
previo y sumar io que 1 0 habil it e. No obstante , conforme 1 0 preve cl paragrafo
unico del an 51, el juez podra conceder la medida de urgencia sin escuchar a la
pane corur aria, en cuyo easo el contradicto rio se tramitara posteriorrnente En
e l p r o ced im i e ruo de la curta rogatoria }' de acc ion c incidcrue de irnpugnacion
de lac ficac ia de dec ision ext ranjc ra , c l juic io de reconoc imiento es de cognicion
plena y siempre a posteriori del inicio de los cfectos de In decision extranjera
(arts 39 )' 43)EI proyecto de C6d igo - Modclo se aparta de la compelencia concentrada
en un tinieo tribunal del Estado requerido para entender en e 1 proce5o de reco-
nocimiento; se adopla e 1 c rit er io de competencia difusa , ent re los tr ibunales que
se ri an competcl1lcs para dec id ir la cuest ion de fondo, de acuerdo con las 1101111as
de compelencia en v igo r en cl Estado requerido Adem::is de aceler ar el proceso,
unificando ante cl mismo t ribuna l h l competel1c ia para e l reconocimiento y la
cjecucion de la decision extranjera, propicia un grado de calidad de 1a j uris.
diccion en la medida en que entrega el asunto a un tribunal especializado. Esa
regIa se adopta para cl p rocedimien to de carta rogator ia (art 38, § 2°), aecion
R e vi st a d e P ro ce ss o 2008 - ReP r o 166
C6c1igoModelo de Cooperadon lnterjurisdiccional para lberoarnerica 217
e incide~te de irnpugnacion de eficacia de decision extranjera (arts 42, para.
graf~ tI~leo.' y 46, paragrafo unlco). ejecucion de decision extranjera (art 48) y
med ida judicial de urgencia (ar t 50)" La exccpcion radica en la extrad icion que
dcber~ ~e.r d ecidida po r un unico tribunal del Estado requcrido, sin que exista
l a pos lb lh~ad de que I~autor idad cerural u otro organo administ ra tive i rnpidan
II obstaculicen hi trarmtacion 0In ejecuclon, de la misma manera que ocurre en
las demas modalidadcs de cooperacion (art 2 ", VI!)
Los procedimientos de auxilio mutuo y de carla rogatoria - ambos de
iniciativa de trihunales 0 de organos administrauvos - cuando estcn a cargo delEstado rcquer ido, ta rnbien dcberan sc r tramitados y ejccutados con celeridaden los terminos del art 56 '
Ell ~uamo a la denorninacinn de "accion e incidente de impugnncion de
la cficacla de decis ion cxtranjcra", cl Codigo - Modelo no sc rcfiere al "rcco-
nocirnicruo" de decision extranjera pero si a In "impugnacion de la ef icacia''
par ti endo de la pre rnisa de que las dcc isioncs extranje ras sur ten efec tos aurorna -
ucos en e ll er ritor io de otro Estado y no dependen del rcconocimiemo previo En
vcrdad, se corrige un a conund iccion existcruc en el Reglamento (CE) 44120 0 1
Lucgo , 10 que everuualmente sera discuudo juclicialmen te es la irnpugnacion
de los efectos autorruuicos de la decision extranjera ES,1 impugnac ion puede
scr .~resentada por \ '~~directa 0 incidental. La legttirn acion ad cau sarn para Ia
accion de irnpugnacton la tendra quien se sierua perjudicado par los cfectos
autornaticos de la decision extr anjera; no solamente las panes involucradas
en el litigio originario, sino tambicn todos los que, directa 0 indtrectarncmcse sie~tan perjudicados por los efectos de la decision extranjera en el Estad~
requendo (~rts 42,46 _ y 47) A proposito, sera en el incidente de impugnaci6n
de la e.ficacla de la declsi.on extranjera donde se decidira sobre la cosa juzgada
extran jera (art. 46) )' la lulspendencta intcrnacionnl (a n 47) La retroactividnr]
de los efcctos de la decision que acoge la i rnpugnacton, prevista en cI an 45, es
la co~secuencia natural de que la eficacia de las decisiones cxtran jcras sea inde-
pend ierue de un reconocirniemo pr evio La incompatib ilidad entre la decision
extranjera y el o rden publico existe, naturalmente, desde el in icio de su ef icacia
en el Estado requerido Por tanto, el reconoc imiento de es ta i n compaub i lt d adtcndra efccto retroacuvo
. En 10 que refier e a la cxtradicion, los funclamentos que la justifican son los
1~11S1110Sque aUI?r izan la pris ion prevcntiva No se cxigc que la prision pr even-
uva ~e.'~ nccesaria pa~a la in struccion del proceso de extradicion pasiva, pucs
la pr~slon es de esencra de este; 1[1pri sion debe se r neccsal' ia en cI proccso que
tranula.en cl ESlado requireI1le, de acuerdo a los presupuestos de la prision
prcvenuva compal ib les con los principios fundamcntalcs del Estado requer ic lo
En o.tms palabras, conceder la prisi6n preventiva del su jeto a ser ex traditado es
1 0 mlSl l10 que reconocer , provi soriamente, l a procedenc ia del pedido de extradi-
c~on De ahi ~a.l :ec :csidad, t al como 1 0 impone el art 54, de que 1a d ecision que
dIspone la pnSlOn sea fundada . La naturaleZl1 juridi ca de lapr ision prevent iva en
cl pr~ceso de extradicion es la de una mcdida de urgcncia que, no obstante, no
all tor~za la.~ntrega d~1extraditando al Estado reqll ircme, porque ahi se generarfa
una sltuaelon matenal y procesalmente irreversible
ATUALlDf\O(S INTERNACIONA!S
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218 COMISION DE REVISION
Son estas las ltneas generales del Proyccto de Codigo Modelo de Coopcr a-
cion lnterjurtsdiccional para lberoamerica que sornetemos a la considcracion
del lnstituto Iberoarnericano de Derecho Procesal Estamos convencidos de
que el Proyecto de Codigo-Modelo constituira una herrarnierua poderosa en
el proceso de refor rna legislativa de los sistemas nacionales iberoarnericano s
de cooperacion in terjurisdiccional, por reun ir lo s principios y reglas actuates y
modernas, capaces de or iental' allegislador de cada pais en la elaboracion de las
leyes nacionales
Lima, 15 deoctubre
de 2008
LA COMISSION REVISORA
ADA PELLEGRINI GRINOVER
Prcsidente
RICARDO PERLlNGElRO MENDES DA SILVA
Secrctario General
ABEL AUGUSTO ZAMORANO
ANGEL LANDONI SOSA
CARLOS FERREIRA DA SILVA
EDUARDO VESCOVI
JUAN ANTONIO ROBLES GARZON
LUIS ERNESTO VARGAS SILVA
ROBERTO OMAR BERIZONCE
CAPITULO I
PARTE GENERAL
An 1 Ambito de aplicacion
Este Codigo dispone sobre la cooper acion entre Tribunales, or ganos admi-
nistrativos, organos administrativos y tribunales de Estados diversos, con el
obje tivo de logra r l a e fectivldad de la prcs tac ion jur isd iccional t ransnactonal
Ar t 2 . Pr incipios generales
La cooperacion mtcrjur isdiccional de que trata este Codigo esta sujeta a los
siguicntes principios:
l) clausula de orden publico intcmacional: no sen! admitida la coopera-
cion que se refiera a acto s contraries a los p rin cipios fundamentales del Estado
requerido 0 que sea susceptible de conducir a un resultado incompatible con
esos princlptos;
I I) respeto a las gar anuas del debido proceso legal en el Estado requirente:
I II ) igualdad de t ra tamiento ent re nac ionales y extranje ros, res identes 0 no,
tanto en el acceso a los tribunales cuanto en la tramttacion de los procesos en
los Estados requirente y requerido, asegur andose la gratuidad de la justitia a los
necesitados;
R e vi st a d e P ro ce ss o 2008 - R e Pr o 1 66
C6digo Modelo de Cooperacion lruerjurisdiccional para lberoarnerica 219
IV) no dependencia de la reciprocidad de tratamieruo, salvo previsionexpresa en este Codigo;
V) pUblicid.ad procesal, cxcep to en los cases de secrete previstos en la ley
del Estado requirerue 0 del Estado requcrido;
VI) t~~dl~cc i.on.} ' ~or Ill a l ibres para los ac tos y documentos necesar ios para
la prestacion jurisdiccional transnaclonul , incluyendose los medics elcctronicos
y la videoconfercncia;
VII) existcncia de una Autoridad Central p ara la recepcion y transmision de
los pe(hd~)~~e cooperaclon , sujctos los misrnos a In convalidacton de la recepcion
o transrmsion cuando no hayan sido transmitido s mediante dicha Au tor id ad :
VIII) espontaneidad en la tr an smision de in lo rmacioncs a las autoridadcs
d el E s ta do r eq u ir er ue .
CAPITULO II
COOPERAClON INTERJURISDICCIONAL EN MATERIA CIVIL
Seccion I
Concepto y alcance de In cooperacion civil
Art. 3 Ambito y modalidades de cooperacion en materia civil
. ~ sta Se~cion disp?ne sobre la cooperacion en materia civil que cornprende
la C1Vt! pr~~I~ment.e dicha, la corncrcial 0 mercantil, In de familia, In del trabajo,la de previsron SOCial, la tributaria, la financiers y la administratlva
Paragralo unico Son modaliclades de esta cooperation interjurisdicclonal:
1-citacion, inumacion y norificacion judicial y extrajudicial ;
l!- realizacion de pruebas y obtencion de informaciones;
III - eficacia y ejecucion de decis ion extranjera;
IV- medida judici a! de urgcncia
Seccion I I
Citacion, intirnaclon y notificacion
Art. 4 Presupucstos de In comunicacion
La citacion, int imacion y notificacion, que no se efcctuen por corrco,
de~enden de. I~ posibilidad de que cI proceso en curso en el Estado requirente
e~te en condiciones de coneluir en sentencia que sea eficaz en cl Estado reque-ndo
Scccion III
Realizacion de pruebas y obtencion de informaciones
Art 5 La licitud como presupuesto de adrnision de la prueba
Seran adrnittdos, en ln cooperacion iru erjurisdicclonal, todos lo s med ios
de prucba obtcntdos hcitamente, observandose la condition estab lecida en el
articulo anterior
Paragra fo unico Es admit ida la prueba por videoconfercncia
Art 6 Intercambio de informaciones
Sera admit ido e l int ercambio de informac iones:
A T UA lI DA O E S I N TE R NAC l O N ,\ IS
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220 COMISI()N DE R[VISI6N
1- sobre e l derccho ext ranjero;
ll- acerca de la existencia de inlracciones penales:
III - respeeto del desarrollo del proceso adminlstrauvo 0 judicial y de las
dec is iones en e llos proferidas. sa lvo los cases de secrete
Paragrafo unico No necesitan de traduccion los docurneruos qu.e puedan ser
cornprendido s, presumicndose autcnticos, salvo prueba en contrano, los docu -
mentes tramitados por medic de autor idades ccntralcs 0 por via diplomatica
S cccl on IVCornpetcncia y litispencleneia interuacional
An 7 Cornpe tenc ia in te rnac ionnl concur rente
Ticnen cornpetencia internaclonal concurrcutc 105 t ribunalcs del Esiado:
I - en cuyo territorio tuvicra domicil io el dernandado 0 hublera ocurrido
cl heche;II - cuya ley regule el hecho de acuerdo con sus norruas de confllcto:
1lI- con el c ua l e l litiglo tenga vinculo c fe cu vo c ap az d e asegurar un proccso
justo
§ 1 " Se auioriza la sumision expresa (election del [oro ) 0 t ac im a los t ribu-
nales de uno de los Estados que sea relativamente competente, de acuerdo con
los incises anteriores, 0 min en los cases en que se dcrnuestre la imposibil idad 0
inef icac ia de acceso a otro tr ibunal extranje ro
§ 1.0 Tratandose de inrnunidad de jur tsd icclon, la competenc ia dependent,
no obstante, de la sumision expresa 0 tacna del Estado dernandado
§ 3 " Considcrase surnision tucita el comportarniento del dcmandado que
demuesrre inequtvocarncnte su aquiesccncia can la competencia del tribunal
del Estado indicado.
Ar t. 8 Asuncion de comperenc ia internacional con carac tc r cxc luycnte
Posee competencia lntcrnaclonal, con exclusion de cualquier otro, el
t ribuna l del Esiado:
1- en cuyo territorio estuviere situado el in rnueble en las causas de derecho
real inrnobiliano 0 esten localizados los bicnes hercditarios rcgis trables y trans-
miudos por sucesion;
II - del lugar de ejccucion, en la cjecucion de decisiones
Art. 9 Lltispendcncia y concxion
Cuando, en el curso del proceso, se verificara la previa pcndencia, en otro
Estado, ante tribunal iruernacionalrncrue cornpetente, de demanda entre lasmismas panes, con eI mismo objeto y causa de pedtr, a que sea capaz de llevar
a decisioncs incompatibles, cl j ucz, de ofi cio 0 a requerirniento del tnteresado,
suspcndera el proceso por un plazo razonable 0 hasra la comprobacion de ~a
cosa juzgada, siernpre que la decision en el Esrado cxt ranje ro pucda produci r
eficacia extraterritorial
S ec cio n V
Eficacia de Indecision extranjera
Art 10 Elecio auiomatlco de la decision extranjera
R e vi st « d e P ro ce ss o 2008 - R eP ro 1 66
Codlgo Modelo de Cooperacion lnterjurisdiccional para lberoarnerlca 221
Los e lec tos de la dec ision ext ranjera operan automat lcamerue y no dependen
del reconocirniento judicial previo
An 11 Requ isito s para la eficacia de la decision extr an jera
La eficacia de la decision jud icial extran jera en el Estado requerido depcn -
dera de laobse rvancia de los s iguientes requi si te s:
1- no ser incompatible con los principios Iundamcntales del Estado reque-
rido:
II - haber sido proferlda en proceso en que hayan sido observadas las garan-
Lias del dcbido proceso legal;1Il - haber s ido profc rida por t ribuna l int ernaciona lmente competente segun
las rcglas del Estado requerido 0 las estnhlecidas en la Seccion IV precederue ;
IV - no c s ta r p endi ent e de r cc u rs o a dm i ti do con e f ec t o s u s pen s iv e :
V - no SCl" in compatible con otra decision d ictada en el Estado requerido, en
acciou identica 0, en otro Esiado, en proceso idenuco que r cuna las condiciones
neccsarias para tener eficacia en e l Es tado requer ido
Paragrafo unico La e fi cac ia de la dec ision ext ranjera podra scr controlada
de o ficio, por el juez, en un proccso en curso, ob servandose el contradictorio, 0
mediante impugnacion en los tcrminos de los arts 42 a 47
Seccion VI
Ejccucion de decis ion extranjera
Art. 11. Ejecuclou
La ejecucion de decision exiranjera esta sujeta a la observancia de los rcqui-
sitos previstos en cl articulo anterior
Art 13 Requlsito para la ejecuc ion de rnedida judic ia l de urgencia
La ejecucion de la decision de una medida judicial de u rgencia, d ecretada
por cl t ribuna l del Estado requircnte, depende de que el proeeso princ ipal , ya
en curso 0 futuro , en el cual sera decidida la cucstion de fondo, pucda concluir
en una decision que reuna los rcquisitos para tener eficacia en el Estado reque-
rido
Art 14 . Prov tsionahdad de la ejecucion de decision extranjera no firme
No habiendo aun cosa juzgada, la ejccucion de hi dec ision ext ranje ra sera
provisor ia , quedando Iacul tada la exigencia de cauc ion
Seccion VII
Medida judicial de urgcncia
Art 15 Adopcion de medida judicial de urgencia por tribunal del Estado
rcquerido
Cabe e l p lanteamiento de una medida judic ial de urgencia , conse rvator ia 0
aruicipada, para ante el tribunal del Estado requerido, aim cuando la cuestion
de fondo sea de cornpetencia del tribunal de otro Estado
Art 16 Admisibihdad de la r nedida jud icial de urgencia
Sc admite la medida judicial de urgencia en los siguientes cases:
Arut\lIDADESNTERNAClON,\IS
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222 Cm.11510N DE REVISION
I - que sea imposiblc 0 ineficaz su deduccion an te el t ribuna l del Estado
competente para conocer la cuestion de fondo;
l!- que el proceso princ ipal , ) 'a en curso 0 futuro , en el cual sera decidida
hi cuestion de I on do , p ue da concluir en una decision que tenga eficacia en el
Estado rcqueridoArt . 17. Apli cacion de normas procesales internas del Estado requerido
La concesion de una rnedida judicial de urgencia en el Estado requerido
obedecera a los requisites previstos en sus normas procesalcs, pudiendo ser
otorgada liminarmcrne 0 despues de air a la par te conuaria
An 18 Eficacia de la medida judicial de urgcncia
La eficacia de l a m c di da j udic ia l de u rg e nc ia e sr ar a condicionada a l a d ven t -
micnto, en nempo razonablc, de la decision final en el proccso principal.
C AP IT UL O III
C O OP ER AC IO N IN TE RJU RIS DIC CIO NAL E N M ATE R IA P EN AL
Seccion I
Concep to )' alcancc de la coopcracion penal
Art 19 Ambito de la cooperacion interjurisdiccional penal
Son modalidades de la cooperacion i nt er jurisdiccional en mater ia penal :
1-citacion. intimacion y nouficacion judicial;
II - rcalizacion de pruebas y obtcncion de inlorrnaciones;
111- invesugacion conjunta;IV- comparccenc ia t empora ri a de personas;
V - t ransfcrencia de proceso y de cjecucion penal;
VI - eficacia y ejecucion de decis ion penal cxrranjera;
VIl - extradlcion:
VllI - mcdida judicial penal de urgencia
Paragra fo unico Apl icanse a las modalidadcs de cooperacion conte rnpladas
en los incises anteriores, salvo las de los incises "V", " VI " Y " VU ", las disposl-
c lones del Capi tu lo I l en 10que sean compatib les
Secci6n II
lnvesugacion conjunta
Ar t. 20 Coopcracion en la Invest igac ion crimina l
Las autoridadcs policiales )' los organos de persccucion penal de Estados
diver sos, contando con las autorizaciones previas pertin en tes, puedcn crear , de
cornun acuerdo, un equipo de tnvesugac ion conjunta pam un objetivo espectfico
y per plazo determinado, para cfectuar investigaciones penales en el territorio
de los Estado s que 10 crearan
An 21 jusuficacion de la investigacion com tin
Son Iundamcntos de la invesl igac i6n conjurua:
1- Ia necesidad de rea lizac ion de inves tigac iones dii rc ll es y cornplejas con
implicaciones en otros Estados;
II - la necesidad de acc ion coordinnda en los Estados involuc rados
R evis u: d e P ro ce ss o :W 08 - R eP ro 166
C6digo Modelo de Cooperaclon lnterjurisdiccional para lheroarnerica 223
Seccion III
Cornparecencia ternporaria de personas
Art 22 Comparecencia t ernporar ia
Pod ra ser sollcitada la cornparecencia de personas en e! Estado requirente,
presas 0 no , con el objetivo de permitir la practice de acto s procesales, cuando
la solicitud se lundarncnte en tratado 0 prornesa de reciprocidad y cuando la
presencia de la persona transfcrida no Iuere imprescindible en eI proceso en
curso en e l Estado requerido
§ lOLa comparecencia de personas pam ante el Estado requ irente, en condi-
c ion de vicuma, tesugo, per ito 0 acu sado, dcpendera de Sll consentimiento
§ 2.0 La comparecencia en cl Estado rcquirente de persona presa en cl
Estado requerido solarncnte sera otorgada, si hubiere compromise del Estado
requircn te de maruenerla presa durante cl ticmpo en que perrnaneciera bajo su
custodia
§ 3" EI Estac lo r eq u ir er ue a su rn ir a la obligacion de p rornover el retorno de
persona transferida en el plazo senalado per el Estado requcrido
Art 23 Compromises del Esiado requ trcrue
La coruparecencia de personas ante cl Estado requirente solamente sera
auto:izada si 11U?icre compromiso de este de no someter a la persona a prision,
ruedida de segur idad u otras medidas rest ri ct lvas de la lihe rt ad 0de sus derechos
por hechos anieriores a su salida del Estado requerido difererues de los que
mot ivaron e l pedido de cooperac ion
S ec cio n IV
Cornpctencia penal tnternaclonal
An 2+ Criterios de asuncion de competcncia penal mternacional
Tiene competcncia penal int ernacional e l Tribunal del Estado:
I - cuya ley penal sea aplicable al ihcito:
II - en euyo territorio hubicra ocurr ido e l i lt ci to ;
III - que no sea el del lugar del ilicito 0 el de la ley aplicable a ese ihcito,
desde que haya fal ta , negativa 0 imposib ilidad de ex tradiclon Iundada en el art.
3 0, I, IV , VI, V II Y V lII ) ' en el art 31,
!: I·
Seccion V
Transferencia de proceso y de ejecuc ion penal
Art 25 Condiciones de la transferencia del proceso )' de ejecucion penal
La compctencia penal para eI proceso de conocimiento y para e l proceso
de ejecucio~, habiendo consenurniento del acusado 0 del condenado, podra
ser transferida a otro Estado, considerado requerido, si se observa una de las
siguiemcs condiciones:
I - poseer el acusado 0 condcnado restdenc ia en e l Estado rcquerido 0 en
este concerurar sus acuvidades economicas;
II - que existan rnayo res posibilidades de r einsercion social del acu sado 0
condenado con su r rans fe rencia para e l Estado requerido:
ATUt\LIDADES iNTERNACIONAIS
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224 CO/VUSIONDE I~EVISI6N
III - encontrarsc la persona cumpliendo en el Estado requerido otra pena
privativa de libertad por heche distinto del cstablecido en la serucncia cuya
ejecucion es 0 podra ser pedida;
IV - si el Es tado requerido es cl de origen del acusado 0 condcnado y se
hubiese declarado dispuesto a encarga rse de la ejccucion:
V- no cstar el Estado requirente en condiciones de ejccutar la sancion, aun
con el r ccurso a la extrad tcion, poseycndolas en cambio el Esiado rcqucrido.
Paragralo unico Aun cuando sc verifique una de las condiciones previstas
en los incises I , I II , IV Y V no habra lugar ala transfercncia para el Estado reque.
rido si hubicre razones para crcer que la misma no I avcreccra la rcintcgracion
social del acusado 0 condcnado •
Art 26. Compromiso del Estado requerido de no agravar la pena
La transferencia de cornpetencia depcndera del compromise del Estado
re qu erid o de que Ia pena no sera agravada
Sccci6n VI
Eficacia y ejecucion de la decis ion penal extranjera
Art 27 Efccto s autorndticos de pronunciamientos de natur aleza patrimo-
nial
S in per ju icio de 10 dispuesto en los a rt s 28 y 29 , los efectos civiles y penates
de caractc r pat rimonia l de ladec ision penal extranjc ra operan automati camcnte
y no dependcn del rcconocimiento judici al previo
An. 28 . Rcquisitos de eficacia
Laefi cacia de ladec ision penal ext ranje ra es ta suje ta a los requi si te s previs tos
en el an 11 y en los incises del art. 30 en 1 0 que corresponda
Art 29 Requisites de la ejecucion
Lae jecucion de la deci sion penal ext ranje ra y de la med ida judicial penal de
urgencia, dec rerada por e l t ribuna l del Estado requirente , can efecto c iv il a penal
de caracter patrimonial, esra sujeta a las reglas de los arts 12 a 18
Seccion VII
Extradicion
An. 30. Condiciones de la extradic ion
La ef icacla de Ia decision penal extranjera restrictiva de la liber tad, para los
fines de entr ega al Estado rcquiren tc, depende del reccnocimieruo previo ante el
Tribunal del Estado requerido y el curnplirniento de las s iguientes condiciones:
I - debera cstar fundada en tratado 0 en promesa de reciprocidad;
11 - set' el hecho considerado delito , aun no prescripto, en el Estado reque-
rido y en el Estado requirente. y ser punible por las leyes de ambos Estados can
pena privativa de libertad de duracion maxima no inferior a doce meses 0, si
la extradicion tuviera por finalidad el cumplimieruo de pena, que el ticmpo de
pena por cumplir no sea inferior a seis meses
III - no esiar rcvestido el proceso 0 la condena en eI Es tado requirentc de
caracter politico 0 no se t eonsecuenc ia de eonsiderac iones rac is la s, de rel ig ion,
R e vi st e d e P ro ce ss o 2008 - ReP r o 166
C6digo Modelo de Cooperacfon lnterjurisdiccicnal para lberoarnerica 225
nacionalidad u otra espccie de discriminacion. ni existir razones serias para
suponcr que el pedido fue efectuado por alguna de esas razones 0 que la sat is-
faccion del pedido provocari a un per ju ic io a la persona rcquerida por cualquie ra
de esas razones
IV - no ser el hugio de compctencia del tribunal del Estado requerido salvo
que la cxt radic ion lucse conscnt ida y se vcrificase en rclacion al Estado requi-
rente alguna de las condiciones del art 25 ;
V - ser el t ribuna l del E s ta do r cq ui re ru c i nt cr na ci on ai rn en te c or np et cr uc
para cllitigio en los tcrrninos de 1 0 dispucsto en el art 24 5i el d el uo h ub ie rcsido comctido en un tercer Estado, pucde exigirse tambien que la ley del Estado
rcquer ido olorgue cornpetencia a su jurisdiccion en idcnudad de circunstan-
cias o que cl E s ta do r eq ui re ru c c or np ru cb e que a qu el E s ta do no rcclarua a la
persona
VI - no haber riesgo para la persona requerida de ser someuda a un proceso
in justo en el Es tado rcqulrerue , s in l as garanti as indispensables a lasalvaguardia
de los derechos humanos 0 de curnplir pena en condiciones degradantcs 0 de
I lega r a se r somet ida a tor tura 0 tratnmiento inhumano 0 cruel;
Vll - no huber r ic sgo para la persona <1 s e r r eque r id a , par m o ti vo s h um an i-
tarios, que tcngan relacion con su edad 0 salud:
VIII - no habcrsc tramitado el proceso en cl Estado requirente en rebcldta
cuando el acusado no hubiere sido encorurado para responder a la accion penal,
a menos que Ie sea g a ra rn iz a da l a p o si bi li da d de requerir un nuevo juzgamieruo
y de es tar presents en esc proceso;
IX - no haber of ens a a los principios Iundamentalcs del Estado requcrido.
Art 31 Compromisos del Estado requiren te
La ejecucion de [a decision de extradicion depende del compromise del
Esiado requi rente de que:
I - computara cl tiempo de prision que en el Estado rcquerido le rue
impuesia como consecucncia de la cooperacion intcmacional en tre tribunales
jurisd icciona les;
II - no sent el extraditado preso ni procesado pOI' hechos anteriores a la
requisltoria;
III - no sera cl extraditado entregado a otro Estado que 10 reclame por el
misrno heche;
IV - sera garanuzada la devolution del extraditado tratandose de nacional
del Estado requcrido para la ejecucion de la pena que corresponda ser aplicada,
salvo si hubiera expreso rcchazo de dicha persona
CAPiTULO IV
PROCED!MIENTOS DE COOPERi\.ClON INTERJURl5DICCIONAL
Scccion I
Auxilio rnutuo
Art 32 Concepto y extension
Entiendesc por auxil io rnutuo:
ATUALI DAms INnr~Nt\C!ONAIS
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I - EI pr occd irn icnto destin ado a la cooperacion en tre organos administra,
tivos de Estado s d iversos en el intercambio de ac res 0 dil igcncias cuyo objet ivn
es la prcstacion jur isd iccional en e l Esiado rcqui re rue
II - La cooperacion entre organos administrauvos y tribunales, 0 entre
tribunales, de Esiados diversos, en el intcrcambio de actos 0 diligcncias que no
impl iquen la i ruervenc iou de la jur isd iccion 0 no tengan natural eza jur isd ic -
clonal en el Es iado requerido
Art. 33. Via direc ra ent re organos intercsados
La solicitud de aux ilio mu tuo pcdra ser encaminada po r el organo 0 tribunal
iru crcsado dircetamente a aquel que Iuera responsable para su cumplimiemo,
sicndo de su cornpetencia, adcmas, ascgurar su auteruicldad }' c ornprcnsion en
el Es tado rcquerido } ' en cl Estado rcqui rcnte
Paragrafo unico 5c Iacul ta cl registro y remision por una autor idad central
de la solicitud al organo 0 tr ibunal competentc del Esiado rcquer ido
Art 3+ Proccdirnientos del auxilio
EIp roced irn icruo de aux illo mu tuo cuando involucrara un icamcnte a tribu-
nales cs denominado auxilio rnutuo jud icial y esia su jeto al proccdirnicn to de
ju risdiccion voluruaria, de acuerdo con las no rmas proccsales del Estado requc-
rido; los dermis, denominados auxilio rnutuo adminlstrativo, csiar an sujctos a
los proccdimieruos de la legis lacion adrninistrariva
Art 35 Modalidades admitidas de auxilio
Es adruisible cI auxilio mUlUO en las siguierues modalidades de coopera-
cion:
I - c ua ci on , i nr im a ci on y notif icaclon judicial y extrajudicial, cuando no
Iucra posiblc 0 rccorncndable la uti lizac ion del cor reo;
[ I - informacion sobrc e l dcrecho extranje ro ;
I II - informac ion sobre proceso administ ra tive 0 judicial en curso en cl
Estado rcquerido, salvo en el C<lSO de secrete:
IV - invcs tigac ion conjurua ent re l as autcr idadcs pol ic ia les y organos de
persecucion penal , salvo SI l a medida rec lamara jurisdiccion en e l Estado reque-
rldo, la cual debcra ser objeto de mcd ida judicial de urgencia;
V - rca li zac ion de pruebas
Art 36 Ncrmativa del Estado rcqucrido
EI Tribunal u organo administrative rcqucridos ejecutar an cl pcdido de
acucrdo con la l eg isl ac ion del Estado a l que per tcncccn
Paragr afo unico. Podran por clio, a ped ido del Estado requircnte, adop tar
un procedimiento especial previsto per la lcgislacion de ese Estado, a menos
que tal procedimiento contrane el o rdcn publico del Estado requer ido u ocurran
rclevarucs dif icuhades de orden prac ti co en su ejecuc ion
Secc ion I I
Carta rogatoria
Art 37 Concep to y alcance
Entiendese pDf carta rogator la el p ed ido de cooperacion entre tr ibunalcs de
Estados diverso s, en cl in lercambio de aClos de impulso p rocesal y de caractcr
R ev is te de Pro ce s s o 2008 - RePro 166
Codigo Modelo de Cooperacion lnterjurisdicclonal para Iberoarnerica 227
ejecUlorio, que requieran iruervencion jurisdiccional 0 que tengan naturaleaa
[urisdiccioual en el Estado requerido , considerados esenciales para la mcd ida
dccretada cle oficio 0 par iniciativa de las partes por el Tribunal del Estado rcqui-
rente en inc idente procesa l propio
Art 38. Sujetos leguimados y Iormas de remision.
La carla rogatoria podra ser cncaminada por el Tribunal irueresado directa-
mente a aquel que Iuera responsable para su cumplimieruo, siendo de su cornpe-
iencia, adernas , asegurar su autenticidacl y cornprens ion en cl Estado rcquer ido
yell cl Estado requircmc
§ I o Aphcase a la carta rogator ia 10d ispuesro en cl paragralo unlco del art.33
§ 20
EI tribunal competentc del Estado rcquerido sera cl misrno para
controlar la eficacia y ejecutar cl acto extranjero objeto de la carta rogato ria,
observandose las reglas de cornpetcncla iruerna que scnan aplicables a la
cuesuon de londo sl el caso hubicse sido originariamente de cornpetencia delt ribunal del Estado rcquerido
Art 39 Tramitacion de la car ta rogatoria
EI procedimiento de la carta rogatoria ante el Tribunal del Estado reque-
r ido cs de jur isdicc ion coruenciosa y debe asegur ar a las partes las garanuas
del dcbido proceso legal, pudiendo el contradicto rio ser diferido en razon de la
urgencia
Art 40 Ambito de la defensa
La dcfensa estara lirnitada a la ob servancia de requisites p rev istos en el an11, no pudiendo la decision extranjera en ningun caso ser objeto de revision en
cuanto al rneri to
Art. + 1 Moda lidades adrni sibl cs de car ia rogator ia
Es udmisible la carta rogatoria en las siguientes modalidades de coopera-
cion:
I - informacion sobre proceso ad rninistrauvo 0 judicial y rca li zaclon de
pruebas que rec lamen ac tos junsdtccionales en el Estado requerido:
II- t ransfcrencia ternporaria de personas;
lll - t rans ferencia de proceso penal y de ejecucion penal;
IV - ejecuclon de medidas judlciales de urgencia, decretadas por el tribunal
del Estado requirente
Scccion III
Accion e incidcnte dc impugnacion de la cficacia de la decision extranjera
Art. +2 . Lcguimac ion act iva para e l ej erci cio de la acclon de impugnac ion
La accion de irnpugnacion de la eficacia de la decision extranjera sera
propuesta por aquel que tenga interes jundico en el rechazo de sus efcctos en el
Estado rcquerido
Paragralo unico La accion de impugnacion es de competcncia del tribunal
que segun las normas procesalcs del Estado requerido, sena competente para
decid ir la cuestion de fondo
A TU,\lID,\DES INTERNACION, \ IS
![Page 17: Rev de Processo](https://reader035.vdocuments.us/reader035/viewer/2022062413/577d25c71a28ab4e1e9f8f86/html5/thumbnails/17.jpg)
8/4/2019 Rev de Processo
http://slidepdf.com/reader/full/rev-de-processo 17/17
22B COMISION DE REVISION
An 43. Gararutas del debido proceso
EI proccdimiento de la presente accion , de jurl sd iccion contcnciosa, asegu-
ra ra n las panes la s garanuas del debido proceso legal
An 44 Motivos para cl e je rc ic io de la accion de impugnac ion
La impugnacion cstara l irnitada a la observancia de los requisi tos previstos
en el art 11, no pudicndo la decision extranjera, en ningun case, ser objeto de
revis ion en cuanto al mente
Art 45 Efectos r etroactivos de la decision sobre la accion
los efcctos de la dec is ion que a co gi er a l a i mp ug na ci on s cr an r et ro ac ti vo s a
la I echa del inicio de su eficacia en el Estado r equerido.Art 46. lncidente sobre cosa juzgada cxtranjera -
Observado 10 dispuesto en los ans. 42 a 44, cabe el inciderue de la impugna-
cion de In ef icacia de la decision extranjera siempre que, invocada por una de las
partes la cosa juzgada extranjera, la otra, 0 el tercero jurtdicarnente intercsado,
pretenda discutir eI cumpliruiento de 105 requisites previstos en cl art 11
Paragralo unico Compete al t ribunal del proceso principal procesar y juzgar
cl inciderue de impugnacion
Art . 47 Incideute de i rnpugnac ion sobre l it ispendencia
EI incidcnte de irnpugnacion podra ser promovido contra aquel que Iuera
Iavorccido por la l it ispcndencla internacional
Secc ion IV
Procedimicnto de e jecuc ion de dec is ion cxtranjc raArt 48 Competencia par a ejecutar una decision extranjera
La e jecucion de In dec is ion extranjc ra se ra prornovidn ante el Tribunal que
segun las nor rnas procesa les del Esiado requerido ser ia competente pura e jecuta r
e l u tu lo
An. 49. Causas de oposicion a la ejecucion
EI ejecutado esta facultado para discutir hi exi st encia de los requis ite s
previstos en los arts 11,16,17 Y18,observadas las garanuas del debido procesolegal
Secc ion V
Procedunlcnto de medida judici al de urgencia
An 50 Cornpetencia para la adopcion de una medida judicial de urgencia
La medida judic ial de urgencia, en interes del proceso y ,l en curso 0 futuro en
cl Estado requi rente, s era prornovida ante e lTribuna l que segun las nor rnas proce-
sales del Estado requerido sena competcnte para decidir la cucstion de fonda
An 51. Causas de oposicion ala adopcion de la medida
EI dernandado esta Iacultado par a discutir los requisites de admisibilid ad
de la medida de urgencia, en procedimiento inc identa l, observadas las garannas
del debido proceso legal
Parag raf o unico EI j uez podra conceder la medida de urgencia sin escuchar
a la parte conunrla, en cuyo caso el ccntradictorio previsto en el acapite de este
art iculo se tramitara posteriormcrue
R e vis ld d e P to ce s so 2008 - Re Pro 166
C6c1igo Modelo de Cooperacion lnter jurisdi ccional par a lber oarnerica 229
S ec ci on V I
Proccdimiento de exiradicion
Art 52 Garantia del debido proceso en el proccdimiento de extradicion
Laextradic ion esta ra suje ra a un procedimtento de jur isd iccion contenc iosa
en que esten aseguradas las garanuas del debido proceso legal
Art 53 Motivos de oposicion
La dclen sa estara lunitada a 105 requisites previsto s en los ar ts 30 y 31, no
pudiendo la decision extranjera en ningun case ser objcto de rev ision en cuaruo
al merito
Art 54 Condicion para In e fect iv idad de la ordcn de detenc ion y entrega
La orden de prision preventiva preparatoria 0 incidental sent Iundada y esta
vedada la entrega en cuanto no hubicre decision final respeclo de la extradi-
cion
An 55 Cornunicac ion de ladec is ion del Esiado rcquerido sobre lasolicuud
de extradicion
La decision final rclativa a la exrradicicn sera cornunicada de inmcdiatc al
Estado rcquirente, debicndo esa cornunicacion, en caso de rechazo, con tener los
Iundamcruos de l a r n isma .
CAPiTULO V
D IS P O S IC I O NE S F IN AL E S
Art 56 Co rnpromiso de celeridad en [a cooperacion
En 10concer niente a los procedimientos de auxil io mutuo y carta rogatoria
y en general siernpre que refiera la causa a la practice de un acto por parte
del tribunal u 6rgano adrnin istrativo requeridos, estes ejecu taran el pedido del
Estado requirente con celcridad
§ 1." En el caso de que el pedido no sea satisfccho en el plaza de 90 dias,d eb er a j us ti fi ca rs c l a d er no ra
Art 57. Laude arbit ra l ext ranjero
La ejecucion del laudo arbitral extranjcro estara sujeta a las reglas de los
arts. 1 2, 4 8 )' 49
Art 58. Reciprocldad en materia de expensas procesales
La cxencion de costas 0 la responsabilidad del Estado requerido por las
expensas procesa les dcpenderan de la rec iprocidad de t ra tamiento
ATUAUOADES INTERNACIONAIS