resolucao 2015 pre-vestibular_interpretao_textual_2_split - sas

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Resoluções das atividades Sumário Módulo 1 – Texto, interpretação textual e contexto ..................................................................................................................................................................................1 Módulo 2 – O poder da leitura e o papel da inferência .............................................................................................................................................................................3 Módulo 3 – Implícito, explícito, pressuposto e subentendido ...................................................................................................................................................................4 INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 2 LIVRO 1 1 Pré-Vestibular 01 A O título sugere que o investimento em educação é sempre um negócio certo, pois se trata de um fator que interfere no crescimento econômico do país. Não há, portanto, risco de se fazer um negócio ruim ao se investir nesse setor. 02 C Antonio Candido ressalta que a crônica, gênero que preza pelo coloquialismo e concisão, foi fundamental para que a produção literária brasileira pudesse se libertar da eru- dição vocabular e da complexidade gramatical. O Moder- nismo brasileiro também contribuiu para essa conquista. Tanto a crônica quanto essa escola literária têm compro- misso com a liberdade formal. 03 C Dentre as opções apresentadas, o item C é o único que apresenta um gênero jornalístico, cujo foco principal é o de informar. O uso da fotograia auxilia a notícia ou repor- tagem a cumprir sua função de transmitir informação. Além disso, ressalta-se a própria referência ao jornal O Globo. 04 E A publicidade tenta mostrar que a mulher possui vários afazeres, enquanto o homem precisa apenas ir ao traba- lho. Sendo assim, o anúncio busca criar a necessidade de se adquirir um novo carro, dessa vez para a mulher. 05 D O livro a que se faz referência no item A é aquele que, ape- sar de nunca haver sido lido, é conhecido do leitor. Como exemplo, há os clássicos, como Romeu e Julieta e Dom Quixote. Nesse sentido, a leitura também é uma releitura. O item B faz referência à morte, desencadeada pelo tiro. O item C trata da passagem do tempo e da beleza perdida. Atividades para sala Módulo 1 Texto, interpretação textual e contexto O item D trata da fugacidade das coisas, do fato de que a vida acontece nos instantes. O item E aborda a moderniza- ção e urbanização crescente, dessa forma uma aldeia não é mais local por estar conectada com o mundo. 06 D O autor deixa claro que a condição cidadã não depende apenas da leitura e da escrita, ainda que sejam instrumen- tos eicazes, não são de fato os meios determinantes para o desempenho de uma participação cidadã. O exercício da cidadania deve ser pautado em uma postura solidária para com o outro – o brasileiro em condições de pobreza – e em romper com o quadro de pobreza ao qual tantos cidadãos estão submetidos. Nesse sentido, com base na análise do texto, ica evidente uma avaliação crítica acerca da condição cidadã no Brasil. 07 B O autor, ao sugerir inicialmente que o leitor necessita viajar, logo deixa claro que tipo de viagem deve ser feita. Para isso, ele se vale da repetição da locução verbal “precisa viajar“, cujos complementos contextualizam experiências próprias e individuais sob um ponto de vista da realização concreta delas, não por meios externos, como ocorre ao se contar e ouvir histórias, ver imagens, ler livros ou assistir à TV. 08 C Ao abordar as diferenças linguísticas entre o português lusitano e o brasileiro, em níveis mais especíicos, como o local, popular ou vernacular, o texto argumenta como pos- sível, a partir do século XVIII, pensar nessas distinções em níveis mais amplos – “variedades continentais“ –, caracte- rizando normas diferenciadas. 09 B Percebe-se, com base no texto, que a variedade padrão, embora de domínio de muitos falantes, está sujeita à dinâ- mica decorrente das mudanças da fala e da escrita – como um processo espontâneo, segundo o qual a disciplina e a normatização gramaticais não podem bloquear, a partir de um viés ajuizante, as diferenças que se estabelecem entre o que se entende como “ideal linguístico“ e o que é efe- tivamente praticado pelos falantes do português do Brasil.

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Resoluções das atividades

Sumário

Módulo 1 – Texto, interpretação textual e contexto ..................................................................................................................................................................................1

Módulo 2 – O poder da leitura e o papel da inferência .............................................................................................................................................................................3

Módulo 3 – Implícito, explícito, pressuposto e subentendido ...................................................................................................................................................................4

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 2LIVRO 1

1Pré-Vestibular

01 A

O título sugere que o investimento em educação é sempre um negócio certo, pois se trata de um fator que interfere no crescimento econômico do país. Não há, portanto, risco de se fazer um negócio ruim ao se investir nesse setor.

02 C

Antonio Candido ressalta que a crônica, gênero que preza pelo coloquialismo e concisão, foi fundamental para que a produção literária brasileira pudesse se libertar da eru-dição vocabular e da complexidade gramatical. O Moder-nismo brasileiro também contribuiu para essa conquista. Tanto a crônica quanto essa escola literária têm compro-misso com a liberdade formal.

03 C

Dentre as opções apresentadas, o item C é o único que apresenta um gênero jornalístico, cujo foco principal é o de informar. O uso da fotograia auxilia a notícia ou repor-tagem a cumprir sua função de transmitir informação. Além disso, ressalta-se a própria referência ao jornal O Globo.

04 E

A publicidade tenta mostrar que a mulher possui vários afazeres, enquanto o homem precisa apenas ir ao traba-lho. Sendo assim, o anúncio busca criar a necessidade de se adquirir um novo carro, dessa vez para a mulher.

05 D

O livro a que se faz referência no item A é aquele que, ape-sar de nunca haver sido lido, é conhecido do leitor. Como exemplo, há os clássicos, como Romeu e Julieta e Dom Quixote. Nesse sentido, a leitura também é uma releitura. O item B faz referência à morte, desencadeada pelo tiro. O item C trata da passagem do tempo e da beleza perdida.

Atividades para sala

Módulo 1 Texto, interpretação textual e

contexto

O item D trata da fugacidade das coisas, do fato de que a vida acontece nos instantes. O item E aborda a moderniza-ção e urbanização crescente, dessa forma uma aldeia não é mais local por estar conectada com o mundo.

06 D

O autor deixa claro que a condição cidadã não depende apenas da leitura e da escrita, ainda que sejam instrumen-tos eicazes, não são de fato os meios determinantes para o desempenho de uma participação cidadã. O exercício da cidadania deve ser pautado em uma postura solidária para com o outro – o brasileiro em condições de pobreza – e em romper com o quadro de pobreza ao qual tantos cidadãos estão submetidos. Nesse sentido, com base na análise do texto, ica evidente uma avaliação crítica acerca da condição cidadã no Brasil.

07 B

O autor, ao sugerir inicialmente que o leitor necessita viajar, logo deixa claro que tipo de viagem deve ser feita. Para isso, ele se vale da repetição da locução verbal “precisa viajar“, cujos complementos contextualizam experiências próprias e individuais sob um ponto de vista da realização concreta delas, não por meios externos, como ocorre ao se contar e ouvir histórias, ver imagens, ler livros ou assistir à TV.

08 C

Ao abordar as diferenças linguísticas entre o português lusitano e o brasileiro, em níveis mais especíicos, como o local, popular ou vernacular, o texto argumenta como pos-sível, a partir do século XVIII, pensar nessas distinções em níveis mais amplos – “variedades continentais“ –, caracte-rizando normas diferenciadas.

09 B

Percebe-se, com base no texto, que a variedade padrão, embora de domínio de muitos falantes, está sujeita à dinâ-mica decorrente das mudanças da fala e da escrita – como um processo espontâneo, segundo o qual a disciplina e a normatização gramaticais não podem bloquear, a partir de um viés ajuizante, as diferenças que se estabelecem entre o que se entende como “ideal linguístico“ e o que é efe-tivamente praticado pelos falantes do português do Brasil.

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INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 2 LIVRO 1

Pré-Vestibular

Atividades propostas

01 D

O narrador evidencia, com a utilização do verbo aborre-cera-se, que o motivo que trouxe Leonardo ao Brasil foi justamente o enfado com a vida que levava em Portugal.

02 A

Nenhuma informação nos dois textos nos permite inter-pretar que o beliscão teria signiicado uma tentativa de afastar Leonardo ou o repúdio de alguma intimidade. O beliscão, logo após a pisadela, indica uma cumplicidade.

03 D

O texto de Rachel de Queiroz airma que o esforço que um escritor faz ao produzir um texto é tão grande ao ponto de ser frustrante. Há, portanto, um desapontamento evidente no trecho de Raquel de Queiroz.

04 D

O efeito humorístico só foi possível porque Chico Bento interpretou de forma diferente a frase de Rosinha: “Olha o passarinho”. Ela queria chamar atenção para a fotograia.

05 C

Enquanto modernista, esse poema de Drummond foi de fundamental importância para a solidiicação das ideias vigentes no período de libertar a linguagem do aprisio-namento formal. A repetição e o erro gramatical auxiliam nesse processo.

06 A

Além da própria citação que evidencia a intertextualidade, pode-se associar essa relação com a passagem bíblica ao desejo dos autores de fugir da censura da ditadura. Para eles, era interessante que os opressores acreditassem que se tratava de uma música religiosa.

07 B

Os versos “Desde pequenos nós comemos lixo/Comercial e industrial“ explicitam essa relação de invasão cultural e alienação. A Coca-Cola é o grande símbolo da invasão econômica e cultural e do desrespeito aos valores locais.

08 E

Quando o eu lírico sinaliza que o futuro da nação está nas mãos da geração Coca-Cola, de burgueses, ele indica a desilusão, pois essa geração é alienada e dominada cultu-ralmente.

09 D

No princípio do poema, Geni é descrita de forma positiva: popular, generosa e liberal. Mas a partir do verso “Joga pedra na Geni”, o leitor depara-se com uma opinião con-trária que rompe com a expectativa inicial.

10 E

Os versos “Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,/por isso se declara e declama um poema:/Para guardá-lo“ revelam que a escrita poética é a forma ideal de preservação da memória cultural.

11 A

As poças de água despertam sensações que estimulam o mistério e a imaginação.

12 D

Trata-se de uma poética que celebra o milagre da existên-cia em momentos de plenitude vivenciados pelo eu lírico, ao mesmo tempo que a consciência da morte os torna úni-cos e irrepetíveis.

13 E

Para um congresso acadêmico, a linguagem adequada para um professor em acordo com o ambiente deve ser formal, ou seja, deveria usar o padrão culto da língua. Desse modo, seria inadequado o uso da expressão colo-quial “a gente“ como pronome indeinido, além das fal-tas de concordância das pessoas do discurso (3a e 1a) em frases como “a gente corre risco de termos“, típicos da oralidade.

14 B

O fato de o jogador se expressar em linguagem formal e rebuscada surpreende o entrevistador, pois isso “não cor-responde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com diiculdade de expressão“, o que escapa da visão generalizada sobre a forma elementar de comunica-ção que muitas vezes é usada pelos jogadores de futebol.

15 A

As frases produzidas pelos motoristas traduzem o máximo de idelidade que puderam expressar em seus comentários, dessa forma as mudanças possíveis no intuito de modiicar--lhes a linguagem não estão associadas à veracidade das ocorrências, à descrição sucinta com o máximo de deta-lhes, em outras palavras, descrições o mais possível iéis.

16 E

Depois de enumerar uma série de habilidades perdidas ao longo do tempo, o cronista sugere a revisão da frase “vivendo e aprendendo” para substituí-la por “vivendo e desaprendendo” como se refere em E.

17 D

É evidente, no contexto, a relação de desigualdade entre o menino engraxate e a autoridade que o interpela desde-nhosamente (“Então, cachorrinho”) e lhe exige autoriza-ção legal para continuar trabalhando.

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INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 2LIVRO 1

3Pré-Vestibular

18 B

A tira de Laerte alude ao fato de que o migrante nordes-tino, ao entrar nos grandes centros urbanos do país, acaba enfrentando o preconceito, sem que sejam levados em conta outros aspectos envolvidos nesse processo migrató-rio, como a contribuição para o desenvolvimento e para o crescimento de certas regiões, por meio da força de traba-lho que oferecem.

01 D

Ao declarar que há diversas explicações para justiicar a falta de interesse dos jovens pela leitura, o argumento principal ica evidente quando a autora argumenta que há convergência de todas elas em torno do fato de as pessoas receberem as informações mastigadas, as quais exigem menor esforço por parte do leitor. O argumento ressalta, portanto, o fato de a televisão, o gibi, a internet facilitarem a obtenção de informações de maneira muito fácil.

02 A

O uso de palavras e expressões populares (“xingam”, “estão por cima”, “pra”,”xinfrim”, “pro”), as repetições (“Mandam na economia, mandam nos intelectuais, man-dam nas moças foinhas”, “E ninguém fala mal deles por escrito porque quem fala mal deles por escrito nunca mais vê seu nome e sua cara nos ‘veículos’ deles”), a ausência de vírgulas (“teu terrorismo sai em corpo 6 e se você morre vai lá pro fundo do jornal em quatro linhas”) e a ironia atri-buem tom descontraído e bem-humorado ao texto de Millôr Fernandes.

03 D

Na tirinha de Mafalda, há uma visão pessimista sobre a questão do desarmamento no mundo, pois o avião em que a tentativa é noticiada não resiste ao impulso inicial e estatela-se no chão. Já no poema “Sonho Impossível”, o eu lírico acredita que, apesar de todas as diiculdades e sofrimentos, o futuro será promissor, pois “o mundo vai ver uma lor/Brotar do impossível chão”. A lor estabelece, assim, uma metáfora de um mundo melhor, contrastando com o pessimismo de Mafalda, como se airma em D.

04 E

O esclarecimento inicial do avô explicita a origem latina da expressão “habeas corpus“ para o garoto. No entanto, a atualização do conteúdo dessa expressão, em função do uso generalizado pelo Poder Judiciário e da conces-são desse direito, em situações mal julgadas, leva o avô a explicar ao neto, sob um ponto de vista crítico, que o

Atividades para sala

Módulo 2 O poder da leitura e o papel da

inferência

sentido da expressão para o público geral torna-se incom-preensível, ideia esta sugerida pelo emprego da constru-ção “...vira grego.“, como exposto na alternativa E.

05 D

Segundo a autora, baseada em dados estatísticos, a popu-lação negra não acompanha o crescimento econômico da restante classe média emergente. A transição do país de economia agrícola para economia urbana industrial, o legado da escravatura e o preconceito racial impedem que o capital cultural acumulado pelos negros permita o seu acesso a uma posição social correspondente.

06 A

A frase “Lugar de mulher também é na oicina” é usada como preâmbulo das informações sobre a mudança de comportamento das mulheres na sociedade atual, inclusive em áreas que eram tradicionalmente reservadas ao mundo masculino. Assim, é correta a opção A, pois o enunciado conirma o objetivo do texto de demonstrar que a situação das mulheres mudou na sociedade contemporânea.

Atividades propostas

01 C

A partir do título do texto a que pertence o primeiro frag-mento, “Da graia-desenho de minha mãe, um dos luga-res de nascimento de minha escrita“, percebe-se que a autora resgata da memória elementos os quais servirão de amparo para a construção de suas narrativas. Ponciá Vicêncio segue os passos de Conceição Evaristo, testemu-nho de resistência ao mesmo tempo individual e coletiva contra a exclusão racial e de gênero, relembrando os pro-blemas do cotidiano das mulheres afrodescendentes em um contexto atual.

02 D

A expectativa de Mafalda é rompida em decorrência da falta de entendimento de que a função do “livro tão grosso“, um dicionário, é essencialmente a de um livro de consulta. Daí a leitura tão rápida, pois o pai, na verdade, fora apenas tirar uma dúvida, diferentemente do que esperava Mafalda.

03 C

Em ambos os excertos, percebe-se a aproximação em relação à temática. Enquanto a linguagem de Graciliano Ramos tem cunho literário, a de Antonio Candido é didá-tica, explicativa. Todavia, em ambos os textos, o emissor mostra que a literatura deixa ver o que se pretende escon-der. No primeiro, o narrador aponta um personagem hir-suta, ou seja, áspero, intratável, ríspido, cheio de defeitos, que dá conselhos, faz advertências, mesmo não sendo um exemplo de virtude. Nota-se a hipocrisia das pessoas.

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4

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 2 LIVRO 1

Pré-Vestibular

O segundo mostra que o jovem entra em contato com a realidade quando lê um texto literário, que lhe propicia a oportunidade de conhecer situações e personagens que as convenções de uma sociedade desejariam banir.

04 A

No texto, o sentido de as palavras “serem profundamente reveladoras“ é desenvolvido como uma possibilidade, como propõe o item A. Nos itens B e D, há proximidade com esse sentido, no entanto ambos os itens rompem com a ideia de possibilidade ao empregarem as constru-ções “as palavras sempre constituem...“ e “as palavras sempre caminham.“. Nos itens C e E, as construções “é muito fácil...“ e “nenhuma palavra será viva...“, respectiva-mente, não encontram respaldo no texto.

05 A

O texto aponta uma tendência positiva que será esclare-cida mais adiante: considerada a atual expansão quanti-tativa alcançada, até o momento da produção do texto, o governo entende que isso “já permite“ um novo redirecio-namento dos investimentos, mas voltados para a melhoria da qualidade do ensino, como conclui o item A.

06 B

O eu lírico estabelece uma espécie de diálogo com o leitor, em decorrência da mudança de pessoa, da terceira para a segunda do singular, por meio dos versos “E [tu] olhas, então, essas tuas mãos vazias...“. Em seguida revela ao pró-prio leitor que o alimento do poema são as próprias sensa-ções e pensamentos por ele – o leitor – experimentados.

07 B

Xará, do tupi, e tocaio, do espanhol, constituem palavras que estabelecem relação com o léxico do português bra-sileiro, de forma que se depreende que o vocabulário do português do Brasil contém palavras de origem hispânica e tupi.

08 A

Um dos principais temas contemplados na poesia de Vinicius de Moraes, o amor, é visto, nesse poema, como uma experiência concreta, medida pela intensidade e não pelo fator cronológico. As experiências intensas, mas efêmeras, perfazem todo o poema até culminarem com a separação, “Fez-se do amigo próximo o distante.“, repen-tinamente.

09 D

As opções A e B extrapolam o conteúdo do texto, e a C faz referência a uma decisão tomada por Espanha e não Brasil. É correta a airmação constante em D, transcrição quase literal do último parágrafo.

10 C

A autora aceita a classiicação para os sentidos estabele-cida por Aristóteles, logo a é alternativa a se desconsiderar é a letra A. A ampliação feita é sobre os cinco e não sobre

três sentidos como indica B, desse modo esta alternativa não corresponde à resposta. Os itens D e E, respectiva-mente, apresentam informações inadequadas. No primeiro caso, trata-se do paladar e do olfato, e não do ouvido e do olfato; no segundo caso, o paladar e o olfato são sen-sores de informações baseadas em fenômenos químicos.

11 B

O autor vale-se de citações de Cícero para mostrar às pes-soas que é possível aceitar o envelhecimento sem angús-tia. Ao reletir sobre as circunstâncias que valorizam cada etapa da vida (“todas as idades têm seus encantos e suas diiculdades”), Cícero põe em evidência a contradição da humanidade que sonha com a longevidade e, quando a consegue, mergulha em melancolia e amargura.

12 E

Embora inicialmente o texto descreva o “tudo verde“ sob o ponto de vista das transformações ambientais, as quais permitiram inclusive o resgate de trações da extinta cul-tura viking, ao concluir o texto, o autor revela que, naquele contexto, “o aparente bom pasto“ denuncia “um grande problema ecológico“.

01 B

A mulher e a criança simbolizam a fragilidade da popula-ção que sofre em meio a tanta violência. Essa associação entre eles e a população não está evidente, exigindo que o público a realize.

02 C

A ironia do trecho em destaque consiste na abdicação de Rubião ao trono, simbolizada por sua morte, uma vez que tudo não passava de uma ilusão.

03 A

Com a pergunta, o autor sugere que não há interesse algum por parte dos alienígenas de salvar o planeta. O termo que fortalece essa negação é justamente.

04 C

A maneira como Calvin é retratado, com as mãos na cin-tura e a cabeça erguida, tem íntima relação com sua fala. Ele está orgulhoso de si mesmo por ter terminado todas as suas atividades.

05 A

A partir do texto, percebe-se a aposta em uma quebra de expectativa. A interpretação é reformulada com o anda-mento da história.

Atividades para sala

Módulo 3 Implícito, explícito, pressuposto e

subentendido

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INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 2LIVRO 1

5Pré-Vestibular

01 E

O termo implícito refere-se ao que está contido em uma proposição sem estar expresso em termos precisos, ou seja, pode ser subentendido por meio de uma ilação, pres-suposição ou expectativa. Dessa forma, os implícitos cons-tituem aspectos importantes para a construção de sentido do texto, ao contrário do que se airma em III. São proce-dentes as demais airmativas, por isso, é correta a opção E.

02 B

O fragmento I oferece uma visão geral sobre o acidente informado, contendo informações básicas. No fragmento IV considera-se a participação de um policial rodoviário no acidente. Os fragmentos III e II concluem, nessa ordem, os detalhes sobre o motorista.

03 D

Ao contrário do que se airma no item III, Calvin não ques-tiona a eiciência da professora, apenas se revolta contra uma postura enérgica em retê-lo dentro da sala de aula, mesmo contra sua vontade.

04 D

Ao airmar que a refeição é saudável, Jon, implicitamente, realiza um julgamento negativo da refeição. Com o uso da palavra também, Garield evidencia o que suas expres-sões já haviam sinalizado: ambos não gostaram da comida saudável.

05 D

O uso do isso, no penúltimo verso, indica uma espécie de resumo de todos os pontos levantados pelo autor ao longo do poema. A palavra daquilo marca uma distância, indicando que se tratam de elementos externos ao texto.

06 E

A revista dispõe-se a cumprir sua função de veículo jorna-lístico, apresentando um texto claro, objetivo e capaz de esclarecer as notícias cujos temas são complicados ou con-fusos. Existe uma referência, em “Histórias mal contadas”, a possíveis corrupções políticas.

07 D

Ambos os interlocutores têm a mesma impressão sobre a cidade de São Paulo, como ica evidente no diálogo esta-belecido entre eles. Ao perguntar se conhece uma cidade

06 C

A palavra barraco está empregada em seu sentido cono-tativo por apresentar um signiicado diferente do literal. Nesse caso, barraco não está empregado no sentido de moradia, mas de confusão.

Atividades propostas

mais feia que São Paulo, o autor da pergunta já expressa a sua opinião, que é conirmada pelo outro que busca, nas suas lembranças, imagens de cidades que possam asse-melhar-se àquela na questão de ausência de beleza.

08 E

O emprego do termo chamadas revela ressalva do autor quanto à denominação “sociais” aplicada às ciências que tratam dos aspectos do homem como indivíduo e como ser social, restritiva do conceito de ciência como campo geral do conhecimento.

09 A

O uso de até revela que as comédias francesas não cos-tumam fazer sucesso em Hollywood, por isso o ilme em questão merece destaque, por ter realizado um feito raro.

10 A

O texto publicitário constrói a relação entre o sentimento de saudade e a distância. A ferramenta para aliviar essa realidade é o aparelho celular.

11 C

Considerando que o pressuposto sempre está relacionado a um marcador textual, é possível airmar que a palavra alguns sugere que existam outros benefícios, além do referido.

12 D

No texto, está pressuposta a ideia de que alguns só votam por obrigação. O texto é construído com a defesa de que o voto não é um dever, mas um direito em sua essência, objetivando justamente falar com aqueles que só votam por obrigação.