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RELATÓRIO DE GESTÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS MANAGEMENT REPORT AND FINANCIAL STATEMENTS EXERCÍCIO DE 2005 FINANCIAL YEAR 2005

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RELATÓRIO DE GESTÃO EDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

MANAGEMENT REPORT ANDFINANCIAL STATEMENTS

EXERCÍCIO DE 2005FINANCIAL YEAR 2005

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RELATÓRIO DE GESTÃO EDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEXERCÍCIO DE 2005 FINANCIAL YEAR 2005

MANAGEMENT REPORT ANDFINANCIAL STATEMENTS

MANAGEMENT REPORT ANDPROPOSED APPLICATION OF RESULTS

REPORT ON THE PRACTICES RELATED TO CORPORATE GOVERNANCE AND INVESTOR SUPPORT

NON-CONSOLIDATED FINANCIAL STATEMENTSCONSOLIDATED FINANCIAL STATEMENTS

RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DO RESULTADO

RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICAS LIGADAS AO GOVERNO DA SOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

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ÍNDICE

RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOSMANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATION OF RESULTS

RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICAS LIGADAS AO GOVERNO DA SOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDORREPORT ON THE PRACTISES RELATED TO CORPORATE GOVERNANCE AND INVESTOR SUPPORT

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISNON-CONSOLIDATED FINANCIAL STATEMENTSBALANÇOBALANCE SHEET

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZASPROFIT AND LOSS ACCOUNT BY NATURE

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕESPROFIT AND LOSS ACCOUNT BY FUNCTION

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXACASH FLOW STATEMENTS

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAANNEX TO THE CASH FLOW STATEMENTS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSNOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

RELATÓRIOS DOS AUDITORESAUDITOR’S REPORTSRELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCALSTATUTORY AUDIT COMMITTEE’S REPORT AND STATEMENT

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTASLEGAL CERTIFICATION OF ACCOUNTS

RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS INDIVIDUAISAUDIT REPORT FOR NON-CONSOLIDATED ACCOUNTS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADASCONSOLIDATED FINANCIAL STATEMENTSBALANÇO CONSOLIDADOCONSOLIDATED BALANCE SHEET

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOSSTATEMENT OF CONSOLIDATED RESULTS

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIOSTATEMENT OF CHANGES TO OWN CAPITAL

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOSCONSOLIDATED CASH FLOW STATEMENTS

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOSNOTES TO THE CONSOLIDATE CASHFLOW

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVASACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES

RELATÓRIOS DOS AUDITORESAUDITOR’S REPORTSRELATÓRIO DO CONSELHO FISCALREPORT OF THE AUDIT COMMITTEE

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTASLEGAL CERTIFICATION OF ACCOUNTS

RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS CONSOLIDADASAUDIT REPORT FOR CONSOLIDATED ACCOUNTS

EXTRACTO DA ACTA DA ASSEMBLEIA GERAL DE 27 DE ABRIL DE 2006SUMMARY OF THE MINUTES OF THE ANNUAL GENERAL MEETING DATED 27TH APRIL 2006

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATION OF RESULTS

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SINOPSETal como o seu predecessor, o exercício de 2005 iniciou-se com umclima geral de pessimismo para a economia nacional e para o sec-tor da construção, pessimismo que os episódios políticos - mas nãosó - justificavam e realçavam. A realidade veio confirmar a profun-didade da recessão económica, agudizando as dificuldades já herda-das de anos sucessivos de crise no sector. Confirmou, também, oacerto da nossa política de valorização do mercado externo.Neste quadro, seria de recear que o exercício de 2005 viesse criarnovos e maiores obstáculos ao processo de recuperação económicae financeira em que a Soares da Costa se empenhou ao longo dosúltimos anos. Apraz-nos registar que, pelo contrário, o ano se tradu-ziu por um significativo progresso nesta nossa campanha, quer emtermos de recuperação e sustentabilidade quer na evolução internapara metas, orgânicas e metodologias do mais profundo alcance.Para o sector e para o Grupo, o segundo semestre de 2004 revelou-se bastante mais nefasto que o primeiro. Em 2005, sucedeu o inver-so, pelo menos no contexto do Grupo. Assim, na nossa última Infor-mação intercalar, divulgámos que a evolução do mercado e da acti-vidade das nossas participadas apontava para que a segunda meta-de não permitisse recuperar a quebra do Volume de Negócios regis-tada no primeiro semestre. Assim não foi, tendo o volume de negó-cios subido bastante no 2º. Semestre (EUR 290,6 milhões contraEUR 263,2 milhões no primeiro), fechando o exercício com EUR553,8 milhões de volume de negócios consolidado, valor inferiorao de 2004 mas muito próximo das nossas metas orçamentais noinício do ano.Salientamos, também, a redução de EUR 26,1 milhões no endivi-damento bancário (incluindo factoring), cuja estrutura “corrente/não corrente” passou de 60/40 %, em 31/12/2004, para 46/54 %,em 2005.Mais significativo ainda, o Grupo obteve o resultado líquido conso-lidado de EUR 581,4 mil, valor modesto, mas que marca a viragemapós um ciclo de prejuízos anuais.

0. INTRODUÇÃO0.1 INFORMAÇÃO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE E DOGRUPO E APOIO AO INVESTIDOR

Como no nosso anterior relatório anual, por facilidade de consulta etendo sobretudo em vista a consulta na internet, destacamos paraum documento específico todas as informações que julgamos perti-nentes para atender às prescrições e recomendações da CMVMsobre estas matérias. Este documento, sob o título “Relatório sobreas práticas ligadas ao Governo da Sociedade e Apoio ao Investidor”,que consideramos parte integrante do presente Relatório, é divulga-do como seu anexo, na sua forma escrita, e na página da Soares daCosta na internet (cf. www.soaresdacosta.pt).

0.2 ALTERAÇÃO DO NORMATIVO CONTABILÍSTICO

As demonstrações financeiras que suportam e acompanham esterelatório obedecem ao novo normativo contabilístico regulado pelaaplicação das Normas Internacionais de Relato Financeiro(IAS/IFRS). Já anteriormente, nas demonstrações financeiras anexasà nossa “Informação sobre a actividade no primeiro semestre de2005”, se tinha adoptado este modelo, mas estas são as primeirascontas anuais apresentadas segundo o novo normativo.A obrigatoriedade de aplicação do modelo internacional contempla,apenas, as contas consolidadas, enquanto a apresentação e divulga-ção das contas individuais da sociedade e suas participadas conti-nuam a obedecer ao formato POC, o que pode resultar em aparen-tes discrepâncias devidas a critérios de classificação diferentes.Mantemos aqui esta dualidade, utilizando a nova terminologia nasreferências a contas consolidadas e a terminologia do POC nas refe-

RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃODE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

SYNOPSISAs for the previous year, 2005 opened in a general climate of pes-simism for the national economy and the construction sector, pes-simism that was justified and underlined by political events – but notonly by them. Reality confirmed the depth of the economic recession,sharpening the difficulties inherited from successive years of crisis inthe sector. It also confirmed the validity of our policy of investing in theexternal market.In this framework, one would be justified in fearing that 2005 wouldcreate new and greater obstacles to the process of economic and finan-cial recovery in which Soares da Costa has been engaged in recentyears. We are delighted to record that, on the contrary, our campaignhas shown significant progress this year, whether in terms of recoveryand sustainability or extensive internal development in terms of targets,company structure and methodologies.For the sector and for the Group, the second semester of 2004 wasconsiderably more inauspicious than the first. In 2005, the situationwas reversed, at least within the Group context. Hence, in our lastinterim report we stated that market evolution and the activity of ourparticipated companies indicated that we would not be able to recov-er the shortfall in Turnover recorded in the first semester. This was notthe case, with turnover increasing considerably in the second semes-ter (EUR 290.6 million against EUR 263.2 million in the first semes-ter), closing the year with EUR 553.8 million of consolidatedturnover, a figure lower than for 2004 but very close to our budgetarygoals at start of year.We would also like to draw attention to the EUR 26.1 million reduc-tion in banking debts (including factoring), for which the “current/non-current” ration changed from 60/40 %, on 31/12/2004, to 46/54 %,in 2005.Even more significant, the Group obtained a consolidated net result ofEUR 581.4 thousand, a modest figure which nevertheless marks anupturn after a cycle of annual losses.

0. INTRODUCTION0.1 INFORMATION ON CORPORATE AND GROUP GOVERNANCEAND INVESTOR SUPPORT

As with our previous annual report, for ease of consultation and aboveall with consultation via the internet in mind, we have created a spe-cific document containing all the information we think pertinent tomeet the requirements and recommendations of the CMVM (The Por-tuguese Securities Marketing Commission) on this matter.. This docu-ment, entitled “Report on the practices related to Corporate Governanceand Investor Support”, which we consider to be an integral part of thisReport, is issued as an annex to it, in hard copy, and is also availableon the Soares da Costa internet page (cf. www.soaresdacosta.pt).

0.2 ALTERATION TO THE ACCOUNTING STANDARD

The financial statements accompanying and supporting this reportcomply with the new accounting rules that are regulated by applica-tion of international accounting standards (IAS/IFRS). Already, in thefinancial statements annexed to our “Information on activity in the firstsemester of 2005”, this new model had been adopted, but these arethe first annual accounts presented in accordance with the new stan-dard.It is only obligatory for the consolidated accounts to conform to theinternational model, while individual company accounts continue tofollow the format of the Official Chart of Accounts, which may give riseto apparent discrepancies due to different classification criteria.We have maintained this duality here, using the new terminology inreferences to the consolidated accounts, and the terminology of theOfficial Chart of Accounts in references to individual accounts. How-ever, we would like to express our perplexity at what we consider to

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

rências às contas individuais. No entanto, não podemos deixar deaqui registar a nossa perplexidade por, quanto a nós, terem sidomenosprezados os inconvenientes desta dualidade e por se ter adop-tado uma nova terminologia, resultante directa de tradução mecâni-ca de expressões anglo-saxónicas, mesmo quando a coincidência dosignificado dos termos é total, por exemplo, “inventários” em vez doconsagrado “existências”.

0.3 ABREVIATURAS E DEFINIÇÃO DE CONCEITOS

Neste Relatório utilizamos as seguintes abreviaturas e expressões:

• ABDR Notas Anexas ao Balanço e à Demonstraçãos dosResultados não consolidados

• PC&NEc Doumento “Políticas Contabilísticas e Notas Explicati-vas” que integra as Demopnstrações Financeiras conso-lidadas.

• EBIT Resultado Operacional, na demonstração de resultadosno modelo IAS/IFRS, equivalente, no modelo POC, aosaldo de “Proveitos Operacionais” e “Custos Operacio-nais” mais (grosso modo) os “Resultados Extraordiná-rios”

• EBITDA Meios libertos operacionais, igual ao resultado opera-cional (EBIT) acrescido do valor das Amortizações eProvisões do exercício; equivalente, no modelo POC, aosaldo de “Proveitos operacionais” e “Custos Operacio-nais” excluindo “Amortizações do Exercício” (POC 66) e“Provisões do exercício” (POC 67)

• VN Volume de Negócios, igual à soma de “Vendas e Pres-tações de Serviços” com “Proveitos Suplementares”(contas POC 71, 72 e 73)

1. ORGANIZAÇÃO1.1 COMPOSIÇÃO DO GRUPO

A composição do Grupo consta do mapa “Perímetro e métodos deconsolidação”, que precede o Balanço Consolidado, e do organogra-ma com os logótipos das empresas do Grupo, que figura em frontis-pício. A lista completa das empresas participadas, directa ou indi-rectamente e incluídas ou não na consolidação, consta das notas nº.3, 4, 5 e 6 PC&NEc. Mantendo como actividade nuclear a construção, o Grupo está orga-nizado, desde o final de 2002, em quatro áreas de negócio. A cadauma destas áreas corresponde uma sociedade instrumental cujocapital é inteiramente detido pela “Grupo Soares da Costa, SGPS,S.A.”:

• Soares da Costa Construção, SGPS, S.A.- construção e engenharia civil

• Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A.- indústrias subsidiárias da construção ou altamente especializadas

• Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A.- exploração de concessões de infra-estruturas ou serviços públicos

• Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A.- gestão e promoção imobiliária

São estas quatro sociedades instrumentais, as “sub-holdings”, quedetêm as participações directas nas empresas operacionais. Algu-mas destas (Soares da Costa Contractor, Inc., Soares da Costa Ame-rica, Inc., Soarta, Clear e Somafel) detêm participações noutrasempresas. Por outro lado, a Sociedade detém duas participaçãodirectas (Albino Caetano Duarte, Lda. e Founton, Lda.) tendo trans-ferido para a Soares da Costa Construção, SGPS, S.A as restantesparticipações directas que detinha no início do exercício, como des-crito abaixo.

be a lack of due recognition of the inconvenience that this causes, andat a new terminology having been adopted that is the result of directmechanical translation of Anglo-Saxon expressions, even when anexisting term in Portuguese has exactly the same meaning, for exam-ple, using “inventários” instead of the established Portuguese term“existências” to designate the English term “inventories”.

0.3 ABBREVIATIONS AND DEFINITION OF CONCEPTS

In this Report, the following abbreviations and expressions are used:

• ABDR (Notas Anexas ao Balanço e à Demonstraçãos dos Resul-tados não-consolidados) Notes to the Balance Sheet andnon-consolidated Financial Statements

• PC&NEc Document “Políticas Contabilísticas e Notes Explicativas”(Accounting Policies and Explanatory Notes) which is anintegral part of consolidated Financial Statements).

• EBIT Operational Result, in the financial statement in theIAS/IFRS model, equivalent, in the Official Chart ofAccounts model, to the balance of “Operational Income”and “Operational Costs” plus (approximately) the “Extra-ordinary Results”

• EBITDA Operational cash outflows, equal to the operational result(EBIT) plus Amortizations, Depreciations and Provisionsfor the year, equivalent, in the Official Chart of Accountsmodel, to the balance of “Operational Income” and“Operational Costs” excluding “Amortizations for theyear” (Chart of Accounts 66) and “Provisions for theyear” (Chart of Accounts 67)

• VN (Volume de Negócios) Turnover, equal to the sum of“Sales and Service Provision” and “Supplementaryincome” (Chart of Accounts 71, 72 and 73)

1. ORGANIZATION1.1 COMPOSITION OF THE GROUP

Composition of the group is outlined on the chart “Extension andMethods of Consolidation”, which precedes the Consolidated BalanceSheet, and on the organization chart bearing the logos of group com-panies, which features on the title-page. The complete list of compa-nies that are directly or indirectly associated and included or not inconsolidation is laid out in notes numbers 3, 4, 5, and 6 PC&NEc . While maintaining its core business area of construction, the Grouphas been divided, since the end of 2002, into four business areas.Each of these areas is covered by a subholding company whose cap-ital is entirely held by the “Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.”:

• Soares da Costa Construção, SGPS, S.A.- construction and civil engineering

• Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A.- subsidiary or highly specialised construction

• Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A.- operation of infrastructure or public utilities concessions

• Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A.- Real Estate management and promotion

It is these four subholding companies that directly hold the shares inthe operational companies. Some of these (Soares da Costa Contrac-tor, Inc., Soares da Costa America, Inc.,Soarta, Clear and Somafel)hold shares in other companies. The Company also holds someshares directly (Albino Caetano Duarte, Lda., and Founton, Lda.),having transferred to Soares da Costa Construção, SGPS, S.A theremaining direct capital that it owned at start of year, as describedbelow.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

1.2 NOVAS PARTICIPAÇÕES E ALTERAÇÕES DURANTE O EXERCÍCIO

Referem-se abaixo as alterações que ocorreram na composição doGrupo ou na percentagem das participações durante o exercício de2005. Na área de negócios da “Soares da Costa Construção, SGPS, SA”:

• Adquirida à Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, a participação de11,25% do capital da VSL – Sistemas Portugal, SA, especialis-ta de sistemas de pré-esforço para betão.

• Adquirida à Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, a participação de8,04% do capital da Vortal – Comércio Electrónico, Consultado-ria e Multimédia, SA, proprietária e gestora do portal de comér-cio electrónico do sector, e-constroi.

• Constituída, com sede em Miami, a “SDC America, Inc.”, comcapital detido inteiramente pela “Soares da Costa Construção,SGPS; SA”. Esta firma passará a desempenhar o papel de gesto-ra das novas participações do Grupo naquele país, tendo sidotransferidas para esta nova sociedade as participações, de 60%cada uma, da “Soares da Costa Contractor, Inc.” nas duas empre-sas operacionais anteriormente constituídas, a “Soares da CostaConstruction Services, Llc”, empreiteiro geral, e a “Porto Cons-truction Group, Llc”, vocacionada para a execução de estruturasde betão.

• Constituída, com sede em Miami, a “Gaia Contracting & Cons-truction Management Services, Llc”, de capital 100% detidopela “Soares da Costa Contractor, Inc.” a fim de prosseguir a acti-vidade desta, agora restrita ao âmbito da gestão de projectos econtratos.

• Constituída a empresa de direito romeno “Grupul Portughez deConstructii”, em parceria com a nossa congénere MonteAdriano etendo em vista a execução de obras na Roménia; a Soares daCosta Construção, SGPS, SA, detém 50% do capital inicial. Con-solida por equivalência patrimonial.

• Constituída na República de São Tomé e Príncipe a “Soares daCosta S. Tomé e Príncipe, Construções, Lda.”, com o objectoimediato da construção do hotel e empreendimento turísticoentretanto adjudicados; o capital social inicial é integralmentedetido pela SDC Construção, SGPS, SA.

• Constituída a empresa de direito angolano “Carta – Restauraçãoe Serviços, Lda.”, com sede em Luanda e o capital social inicialde 1 milhão de kwanzas (app. USD 12.500), sendo sócios a“Carta – Cantinas e Restauração, Soc. Unip., Lda “, com a parti-cipação de 99%, e a “Sociedade de Construções Soares da Costa,SA” com 1% do capital.

• Constituída, para execução das obras da auto-estrada S.Jose /S.Ramon, a “Construtora San José – S. Ramón, SA”, com sede emS. José da Costa Rica, em que são accionistas os membros danossa associada concessionária da exploração, detendo a SDCConstrução, SGPS, SA a participação de 17%. Excluída da con-solidação.

Na área de Negócios da “Soares da Costa CONCESSÕES, SGPS, SA”

• Constituída, a “Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão,SA”, com sede no Porto e capital detido inteiramente pela SDCConcessões, SGPS, SA, tendo por objecto a prestação de serviçosde estudos e consultadoria no interior do Grupo e, eventualmen-te, no exterior.

• Reforço, de 14% para 28,57%, da participação na “Indáqua –Indústria e Gestão de Águas, SA”; esta operação processou-seem duas fases, a primeira no final do exercício anterior e a segun-da nos primeiros dias de 2005.

• Alienação da totalidade da participação no capital da “InterAir-ports, SA”, sociedade concessionária dos quatro aeroportos inter-nacionais nas Honduras.

1.2 NEW HOLDINGS AND ALTERATIONS THIS FINANCIAL YEAR

The following changes occurred in the composition of the Group or inthe percentage of shareholdings during 2005. In the business area of “Soares da Costa Construção, SGPS, SA”:

• Acquisition from Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, 11.25% hold-ing in VSL – Sistemas Portugal, SA, specialists in pre-stressing sys-tems for concrete.

• Acquisition from Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, 8.04% holdingin Vortal – Comércio Electrónico, Consultadoria e Multimédia, SA,owner and manager of the sector e-commerce portal, e-constroi.

• Constitution, with head office in Miami, of “SDC America, Inc.”,which is wholly owned by “Soares da Costa Construção, SGPS; SA”.This company will be responsible for the management of theGroup’s new holdings in that country, with shares in the two oper-ational companies previously constituted, “Soares da Costa Con-struction Services Llc”, a general contractor, and “Porto Construc-tion Group, Llc”, which specializes in concrete structures, havingalready been transferred, in the proportion of 60% each, from“Soares da Costa Contractor, Inc.”..

• Constitution, with head office in Miami, of “Gaia Contracting & Con-struction Management Services, Llc”, a wholly owned subsidiary of“Soares da Costa Contractor, Inc.” to continue the latter’s businessactivity, now restricted to project and contract management.

• Incorporation of a company under Romanian law, “Grupul Por-tughez de Constructii”, in partnership with our counterpart Mon-teAdriano, to carry out work in Romania; Soares da Costa Con-strução, SGPS, SA, owns 50% of the initial capital. Consolidated bynet equity methods.

• Incorporation in the Republic of São Tomé and Príncipe of “Soaresda Costa S. Tomé e Príncipe, Construções, Lda.”, with the imme-diate objective of building a hotel and tourist complex for whichcontracts had been awarded in the interim; initial share capital isowned in full by SDC Construção, SGPS, SA.

• Incorporation of a company under Angolan law “Carta – Restau-ração e Serviços, Lda.”, with head office in Luanda and initial sharecapital of 1 million kwanzas (app. USD 12,500), of which theshareholders are “Carta – Cantinas e Restauração, Soc. Unip.,Lda.”, with a 99% holding, and “Sociedade de Construções Soaresda Costa, SA” with 1%.

• Constitution, for carrying out work on the S.Jose /S. Ramon motor-way, of “Construtora San José – S. Ramón, SA”, with head officein S. José in Costa Rica, in which the members of our associatecompany with the concession for running the motorway are share-holders, with SDC Construção, SGPS, SA holding 17%. Not includ-ed in the consolidation.

In the Business Area of “Soares da Costa CONCESSIONS, SGPS, SA”

• Incorporation of “Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão,SA”, with head office in Oporto and wholly owned by SDC Conces-sions, SGPS, SA, with the objective of carrying our studies and con-sultation work for the Group, and possibly for third parties.

• Increase of 14% in shares in “Indáqua – Indústria e Gestão deÁguas, SA”, bringing our holding to 28.57%; this operation tookplace in two phases, the first at the end of the previous year andthe second at the beginning of 2005.

• Sale of all holdings in “InterAirports, SA”, company with the con-cession for the four international airports in the Honduras.

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

Não se verificaram, durante o exercício, movimentos nas participa-ções da Soares da Costa INDÚSTRIA, SGPS, SA e da Soares daCosta IMOBILIÁRIA, SGPS, SA.

1.3 RECURSOS HUMANOS1.3.1 Gestão RH

A Direcção de Recursos Humanos, na dependência directa da Admi-nistração da Sociedade, é responsável pela definição estratégica,orientação e coordenação da gestão (individualizada em cadaempresa) dos recursos humanos em todas as empresas do Grupoonde a Sociedade detém posição de domínio, com particular inci-dência na área da formação. Exerce estas funções em regíme de ser-viços partilhados.

1.3.2 Efectivos (cf. Notas nº. 7 ABDR e nº. 23 PC&NEc)

Continuou a verificar-se a redução de pessoal iniciada há algunsanos. Esta redução resulta em parte da redução da produção nomercado interno, mas também reflecte a continuada melhoria deprocedimentos e de produtividade.Os efectivos da Sociedade baixaram de 77 elementos em 2003 para74 em 2004 e para 68 em 2005, tendo fechado este exercício com62 pessoas ao serviço. Parte das baixas correspondem a quadrostransferidos para outras Empresas do Grupo, designadamente paraa nova Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão, SA..As quatro SGPS directamente detidas pela Sociedade (sub-holdings)continuam sem efectivos próprios. O conjunto das empresas do Grupo incluídas na consolidaçãoempregou em média, durante o exercício, 3.102 pessoas, com resi-dência em Portugal, 131 menos que a média em 2004 (cf. Nota nº23 PC&NEc).Embora o número de efectivos médios tenha baixado de 2.126 em2004 para 1.935 em 2005, a Sociedade de Construções Soares daCosta, SA, continua a ser o principal empregador do Grupo. Comoanteriormente, alguns quadros desta empresa estão destacados emserviço noutras empresas do grupo, em regime de cedência.Os efectivos médios das empresas consolidadas pelo método propor-cional totalizaram 414 em 2005, menos 108 que em 2004 (tinhambaixado 156 em 2004).

1.3.3 Encargos com pessoal

No âmbito das contas não consolidadas da Sociedade, as despesascom pessoal constituíram a segunda maior componente dos custostotais (depois dos custos financeiros), totalizando EUR 4,266milhões, apenas EUR 42,2 mil mais que em 2004.As despesas consolidadas totais com pessoal acompanharam ainflação, tendo aumentado 3,6% (a preços correntes) relativamenteao exercício anterior, para se fixar em EUR 93,008milhões (EUR89,747 milhões em 2004). Representaram 16,9% dos custos ope-racionais totais (16,4% em 2004) e 16,8% do volume de negócios(15,4% em 2004).

1.3.4 Formação

O número de acções de formação aumentou significativamente, de149 em 2004 para 198 em 2005, como aumentou o número deformandos que em 2005 atingiu 2.674 trabalhadores envolvendo30.932 horas de formação. Houve, contudo, uma economia razoá-vel nos custos, que ficaram em EUR 353,6 mil.

1.3.5 Segurança e Medicina no trabalho

Como oportunamente divulgado, numa óptica de lógica operacionalface ao número de trabalhadores, estas duas vertentes de serviçosestão concentradas na Sociedade de Construções Soares da Costa,S.A., que presta serviço às restantes empresas do Grupo.

During this year, there were no movements in the Soares da CostaINDÚSTRIA, SGPS, SA or Soares da Costa IMOBILIÁRIA, SGPS, SA.holdings.

1.3 HUMAN RESOURCES1.3.1 HR Management

The Human Resources department reports directly to the company’ssenior management, and is responsible for defining strategy, guidingand coordinating the management (individualized to each company)of human resources in all companies in which the group holds a dom-inant position, with a special focus on the area of training. Theseduties are carried out on a “shared services” basis.

1.3.2 Permanent Staff (cf. Notes no. 7 ABDR and no. 23 PC&NEc)

The process of staffing cutbacks begun some years ago continued. Inpart, this is the result of reduced production in the home market, but italso reflects the ongoing improvement in procedures and productivity.Permanent staff members of the Company dropped from 77 in 2003to 74 in 2004 and 68 in 2005, with there being 62 staff members atthe end of this year. Some of the decreases correspond to transfers ofstaff to other Group Companies, namely to the new Soares da CostaServiços Técnicos e de Gestão, SA.The four subholdings owned directly by the Company continue to haveno staff of their own. Altogether, the Group companies included in the consolidationemployed, on average this year, 3,102 workers with residence in Por-tugal, 131 fewer than the average for 2004 (cf. Note 23 PC&NEc).Although the average number of permanent staff dropped from 2,126in 2004 to 1,935 in 2005, Sociedade de Construções Soares daCosta, SA continues to be the Group’s biggest employer. As in thepast, some staff members from this company are working underassignment to other companies in the group.Average permanent staff in companies consolidated by the proportion-al method came to 414 in 2005, 108 fewer than in 2004).

1.3.3 Personnel costs

In the scope of the non-consolidated Company accounts, personnelcosts were the second largest component of total costs (after financialcosts), coming to EUR 4.266million, only EUR 42.2 thousand morethan in 2004.Total consolidated personnel costs kept pace with inflation, havingincreased by 3.6% (at current prices)in relation to the previous year,coming in at EUR 93.008million (EUR 89.747 million in 2004), rep-resenting 16.9% of total operational costs (16.4% in 2004) and16.8% of turnover (15.4% in 2004)

1.3.4 Training

The number of training programmes increased significantly from 149in 2004 to 198 in 2005, as did the number of trainees, with 2,674workers having 30,932 hours of training in 2005. Nevertheless, costswere kept to reasonable levels, at EUR 353.6 thousand.

1.3.5 Safety and Medicine at work.

As previously stated, from the standpoint of operational logic, giventhe number of workers involved, these two services are concentratedin Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., which providesthis service to the rest of the Group.The Group has maintained its dedication to continuous improvementin the health and safety conditions for its workers, investing in workereducation and awareness programmes, and in the introduction ofmeasures and means of protection and prevention. On the subject ofthe sustained and ongoing improvement to prevention and safetymechanisms, subsequent to analysis of a road accident in which one

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃODE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

O Grupo mantém o seu empenho na contínua melhoria das condi-ções de segurança e de saúde dos trabalhadores, investindo emacções de formação e consciencialização dos trabalhadores e naintrodução de medidas e meios de protecção e prevenção. A propó-sito de melhoria sustentada e contínua dos mecanismos de preven-ção e segurança, cabe mencionar que, na sequência da análise feitaa um acidente de estrada em que morreu um nosso condutor decamião, foi reequacionada a segurança nos estaleiros centrais, emS. Félix da Marinha, tento sido nomeada para o cargo de directorade segurança do estaleiro uma técnica que, após a licenciatura, fre-quentou um curso de especialização em segurança e higiene do tra-balho, e a quem foram dadas competências e poderes pouco usuaisno nosso meio.A nossa continuada actuação nesta área tem produzido os seus fru-tos, com progressiva redução dos indicadores de sinistralidade e deperda de horas de trabalho por doença ou acidente, como o reco-nhecem as muitas menções ou galardões que a Soares da Costa temrecebido. No campo estrito da medicina do trabalho, tem-se privilegiado a ver-tente preventiva, com exames médicos periódicos obrigatórios, rea-lizados nos postos médicos permanentes e numa unidade móvel quese desloca às obras em todo o país. Como a idade média dos traba-lhadores do Grupo é relativamente elevada, estabeleceram-se pro-gramas contínuos de despiste de algumas doenças.

1.3.6 Balanços sociais

A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., a Clear – Insta-lações Electromecânicas, S.A., a Construções Metálicas Socometal,S.A., a Somafel – Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A., e a OFM –Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. apresentam BalançosSociais referentes a 2005, ainda não disponíveis nesta data. Não foi ainda oficialmente regulada a forma de prestação de balan-ço social pelas empresas com menos de 100 empregados, previstajá para o exercício de 2005.

1.4 POLÍTICA DE QUALIDADE E AMBIENTE

Prosseguiram, no exercício, as diligências para obter a certificaçãode qualidade segundo a Norma NP EN ISO 9001:2000 em maisempresas do Grupo, ou, nas já habilitadas, para expandir o âmbitoda certificação.No seguimento desta campanha, em Janeiro de 2005 a Sociedadede Construções Soares da Costa, SA, obteve a certificação, emitidapela CERTICON com o número 018.05, do seu Sistema de Gestãode Qualidade no âmbito da “Execução de obras de Construção Civile Obras Públicas em território português, designadamente as activi-dades de preparação dos locais de construção, construção de edifí-cios (no todo ou em parte) e engenharia civil, instalações especiaise acabamentos “ e “Realização de projectos de arquitectura, estru-turas, redes de água e esgotos, térmica, acústica, redes de gás esegurança contra incêndios”. Esta certificação habilita a empresanão só a implementar sistemas de qualidade em todas as empreita-das, capítulo em que já possui larga experiência, mas ainda a reali-zar auditorias internas de qualidade recorrendo aos seus própriosauditores de qualidade.A filosofia e normativo da Sociedade e do Grupo, relativamente aquestões de protecção do ambiente, estão consagrados desde 2002no manual “Procedimentos de Ambiente”. Muitas das empresas dili-genciam actualmente a certificação de qualidade neste domínio.

1.5 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E S.I.

Está em pleno funcionamento, desde 2004, todo o sistema de comu-nicações internas para voz e dados (em banda larga) ligando, por caboou satélite, as instalações fixas do Grupo e as obras mais importantes.

of our lorry divers was killed, safety in central construction sites wasreassessed. A new safety manager was appointed at the S. Félix daMarinha construction site, who had attended a special course in healthand safety at work after finishing her degree, and who was grantedresponsibilities and powers that are far from common in our field.Our constant activity in this area has born fruit, with a progressivereduction in accident statistics and loss of working hours through sick-ness or accident, as recognized in the many references or honoursreceived by Soares da Costa. In the field of occupational medicine, we have concentrated on pre-vention, with obligatory periodic medical examinations at permanentmedical centres and a mobile unit that travels to worksites around thecountry. Since the average age of Group employees is relatively high,we have set up ongoing programmes to avert work-related healthproblems.

1.3.6 Social audits

Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., Clear – InstalaçõesElectromecânicas, S.A., Construções Metálicas Socometal, S.A.,Somafel – Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A., and OFM – ObrasPúblicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. have produced Social Auditsfor 2005, although these are not yet available. It was planned that companies with fewer than 100 employees willalso provide social audits in 2005, but the format and procedures forthis have not yet been regulated.

1.4 QUALITY AND ENVIRONMENT POLICY

Efforts continued this year to obtain Quality Certification in ISO Stan-dard 9001:2000 in more Group companies, or, for those that hadalready achieved quality certification, to extend the scope of their cer-tification.As part of this process, in January 2005, Sociedade de ConstruçõesSoares da Costa, SA obtained certification, issued by CERTICON undernumber 018.05, of its Quality Management System in the area of“Execution of Works of Civil Construction and Public Works” in Por-tuguese territories, relating specifically to the activities involved inbuilding site preparation, the construction of buildings (either partly orcompletely) and civil engineering works, special installations and fin-ishes and “The carrying out of projects involving architecture, struc-tures, water and sewage networks, thermal and acoustic insulation,gas networks and fire safety mechanisms”. This certificate qualifies thecompany not only to implement quality systems in all its building proj-ects, a subject in which it already has wide experience, but also tocarry out internal quality audits undertaken by its own quality auditors.The philosophy and standards of the Company and the Group, in rela-tion to questions of environmental protection, have been establishedsince 2002 in the “Environmental Procedures” manual. Many of ourcompanies are currently undertaking quality certification in this area.

1.5 ADMINISTRATIVE PROCEDURES AND IT SYSTEMS.

The voice and data communications system (in broadband) has beenfully functioning since 2004, connecting the Group’s fixed-site officesby cable or satellite to more important jobsites.We are currently standardising platforms, applications and proceduresso as to strengthen the Group’s interactive communication capacity.However, these actions are still limited; we expect to be able to insti-gate an ambitious programme in this area in 2006.

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

Actualmente procede-se à homogeneização de plataformas, aplica-ções e procedimentos, visando o reforço da capacidade de comuni-cação interactiva no Grupo. Trata-se, contudo, de acções ainda dealcance restrito, havendo fundadas expectativas de que em 2006poderemos avançar com um programa ambicioso neste domínio.

1.6 PROCEDIMENTOS CONTABILÍSTICOS

A contabilidade geral da Sociedade e das restantes empresas doGrupo está organizada segundo o modelo do Plano Oficial de Con-tas em vigor, sendo as demonstrações financeiras consolidadas daSociedade estabelecidas e apresentadas de acordo com as pres-crições e recomendações da Comissão do Mercado dos ValoresMobiliários.Em consequência e à semelhança das demonstrações que acompa-nham este relatório, todas as demonstrações financeiras consolida-das referentes à actividade da Sociedade e do Grupo divulgadasapós 1 de Janeiro de 2005 à CMVM, Euronext/Lisboa ou ao públi-co em geral são elaboradas e apresentadas na observância das nor-mas internacionais de contabilidade (IAS/IFRS).

1.6 ACCOUNTING PROCEDURES

The general accounts of the Company and other Group companies areorganised in accordance with the Official Chart of Accounts in force,and the Company’s consolidated financial statements are establishedand presented in accordance with the recommendations of the Secu-rities Market Commission.As a result of this, all consolidated financial statements referring to theCompany’s or the Group’s activity, including the statements accompa-nying this report, that are passed on to the Securities Commission,Euronext/Lisboa or to the general public after 1 January 2005, , willbe drawn up and presented in accordance with international account-ing standards (IAS/IFRS).

2 O MERCADO2.1 ENVOLVENTE MACRO-ECONÓMICA

Um ano complexo na economia mundial

No plano económico internacional, 2005 caracterizou-se por umligeiro abrandamento do crescimento da economia americana, coma taxa de crescimento anual do PIB de 3,5% (foi 4,2% de 2003 a2004), sendo de assinalar um muito mais forte abrandamento noterceiro trimestre. Na União Europeia o crescimento foi mais modes-to, sem grandes oscilações trimestrais na E25 e com nítida acelera-ção na Zona-Euro no segundo semestre. A retoma induziu o crescen-te optimismo das entidades oficiais e dos agentes económicos, sóesporadicamente perturbados pela evolução do mercado do petróleoe pelas sequelas, de sinais muitas vezes opostos, da expansão daseconomias emergentes. Em aparte e dada a sua importância estra-tégica para a Sociedade, cabe aqui referir que a economia angolanaestá a registar taxas de crescimento anual do PIB superiores a 20%,o dobro das registadas na R.P. da China.Na sua informação do Outono de 2005, a Comissão Europeia indicia-va a aceleração do crescimento da economia da UE no 2º Semestredo exercício, avançando com taxas de crescimento anual do PIB daordem de 1,3% para 2005 e de 1,9% para 2006. Esta tendência foiconfirmada pela Comissão em 21/2/06, com a revisão em alta daque-les valores para, respectivamente,1,5% em 2005 e 2,2% em 2006. A Comissão previa, ainda, uma ligeira descida da taxa de inflaçãomédia, de 2,3% em 2005 para 2,2% em 2006, pressupondo algu-ma contenção dos preços do petróleo.As taxas de desemprego na E25 e na Zona-Euro mantiveram a ten-dência de ligeira regressão que vinham registando desde o terceirotrimestre de 2004, situando-se, depois dos ajustes sazonais, em8,4% (Zona-Euro) e 8,5% (E25) da população activa no final doano, quase o dobro do desemprego nos EUA (4,9%).

2 THE MARKET2.1 MACRO-ECONOMIC ENVIRONMENT

A Complex year in global economy

In terms of international economy, 2005 was characterised by a slightslowing down in American economic growth, with a 3.5% year onyear GDP growth rate (4.2% from 2003 to 2004), and a very sharpslow down in the third quarter. In the European Union, growth wasmore modest, with no great quarter on quarter oscillations in the E25and with clear acceleration in the Euro Zone in the second semester.The recovery encouraged growing optimism among official bodies andeconomic agents, which was only sporadically disturbed by develop-ments in the oil market and by the effects, often with highly differingmanifestations, of expansion in emerging economies. Incidentally,given its strategic importance for the Company, it should be noted thatthe Angolan economy is registering annual GDP growth rates of morethan 20%, double that for the People’s Republic of China.In its Autumn 2005 Economic Forecast, the European Commissionannounced an increase in the rate of economic growth in the EU in the2nd Semester of the Financial Year, projecting annual GDP growth ratesin the order of 1.3% for 2005 and 1.9% for 2006. This trend was con-firmed by the Commission on 21/2/06, when those figures were revisedupwards to 1.5% in 2005 and 2.2% in 2006, respectively. The Commission also foresaw a slight drop in average inflation rates,from 2.3% in 2005 to 2.2% in 2006, allowing for some control ofoil prices.The trend for slight reductions in unemployment rates in the E25 andthe Euro-Zone, that has been evident since the third trimester of2004, is set to continue, being 8.4% (Euro-Zone) and 8.5% (E25)of the active population at end-of-year, and after seasonal adjust-ments. These figures are almost twice the unemployment figure forthe USA (4.9%).

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃODE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

Ao contrário dos EUA, onde desde o Verão de 2004 a Reserva Fede-ral tem procedido a frequentes aumentos da sua taxa de referência(hoje 4,5% p.a.), a Zona-Euro atravessou um longo período de taxasde juro baixas e estáveis. É de admitir, porém, que o ano de 2006possa corresponder ao início de um novo ciclo de subida de taxas1.De facto, já em Dezembro, quase dois anos e meio depois da últimaalteração (de menos 0,5 p.pc.) - o Banco Central Europeu decidiusubir a taxa mínima de referência de 2,00% para 2,25%, o que ine-vitavelmente se traduzirá no regresso a taxas médias de juro supe-riores a 5 % para os empréstimos bancários às empresas.Durante o exercício, o dólar americano revalorizou-se gradualmenteface ao euro. A taxa de câmbio USD/EUR subiu de 0,7404, em3/01/2005, para 0,8477 em 30/12/2005, com a média anual de0,8039 dólares por euro2. Esta tendência inverteu-se em Dezembro,podendo ter-se iniciado uma nova fase de revalorização do euro (ataxa média mensal USD/EUR foi de 0,8435 em Dezembro e 0,8262em Janeiro/20062). Segundo alguns analistas, o mercado antecipauma ligeira valorização do euro ao longo de 2006, aproximando-sede 0,81 USD/EUR no final do ano3.Outras facetas da cena internacional merecem aqui menção, dadassuas incidências, já verificadas ou potenciais, na economia portu-guesa ou na actividade da Sociedade. Por exemplo, retomando o tema das economias emergentes, a pro-gressiva influência que elas têm tido no empobrecimento do tecidoindustrial português (e consequente aumento do desemprego emenor escoamento para a exportação) e na formação dos preços,quer dos produtos de consumo quer das matérias primas: o aumen-to do consumo de aço na República Popular da China forçou oaumento espectacular do preço de compra de aço para a construção.

Economia portuguesa: a retoma que tarda

A economia portuguesa não tem acompanhado a retoma europeia,parecendo, antes dela se afastar. O PIB per capita, em termos depercentagem da média dos 25 países (E25) que hoje constituem aEU, tem vindo a descer sistematicamente desde o seu valor máximoem 1999 (80,7%) prevendo a CE que tenha já baixado para 71,1%,em 2005, e que continue a descer até 68,9% em 2007.4

De 2001 a 2005, o PIB cresceu apenas 1,7%, valor a que corres-ponde a taxa média anual de 0,6%, quase 7 vezes menos que noscinco anos precedentes, enquanto que, no mesmo período, o consu-mo privado cresceu 5,4%. Em compensação, o investimento globaldesceu 15,5%, com uma queda ainda mais grave, de 18,9%, doinvestimento na construção. A ANEOP5 comparou recentemente aevolução destes indicadores em Portugal e Espanha (onde o PIB nomesmo período cresceu 21,9% e o investimento na construçãoaumentou 27,4%) apontando a construção como o motor do inves-timento e do crescimento económico daquele país.O nível de emprego tem-se deteriorado. A taxa de desemprego (cor-rigida sazonalmente) cresceu mensalmente, atingindo 7,5% dapopulação activa em Dezembro de 2005. Já no início de 2006, foipraticamente atingida a média de 8,5% dos E25. Este fenómeno,em parte agravado pela globalização e deslocalização que em tem-pos fez a fortuna de muitas das nossas indústrias, apresenta distor-ções preocupantes, penalizando particularmente alguns extractos dapopulação (jovens, mulheres, diplomados) e áreas geográficas.Independentemente de outras vantagens ou eventuais prejuízos, ainclusão de Portugal na Zona-Euro beneficiou dois aspectos danossa economia: reduzida inflação e taxas de juro estáveis e baixas.Como já abordado acima, as taxas de juro de referência do BCEpoderão crescer progressivamente em 2006. A taxa de inflação(medida pela variação homóloga do índice harmonizado de preçosno consumidor) em 2005 evoluiu de 1,7%, no primeiro trimestre,para 2,4% no terceiro, baixando para 2,1% no último.Confrontados com esta fase de regressão económica, o Estado e seusresponsáveis, ao longo dos últimos anos, não encontraram caminhos

Unlike the USA, where the Federal Reserve has made frequentincreases in its reference rate since summer 2004 (currently 4.5%p.a.), the Euro-Zone has had a long period of low and stable interestrates. However, it must be admitted that 2006 may see the start of anew cycle of tax increases1. In fact, in December – almost two and ahalf years after the last alteration (down 0.5 p.p.c.) - the EuropeanCentral Bank decided to raise the minimum reference rate from2.00% to 2.25%, which inevitably meant a return to average interestrates of more than 5% on bank loans to companies.During the Financial Year, the American dollar gradually recoveredagainst the Euro. The USD/EUR exchange rate went up from 0.7404on 3/01/2005, to 0.8477 on 30/12/2005, with an annual averageof 0.8039 dollars per Euro2. This tendency was reversed in Decem-ber, which may have been the start of a new phase of recovery for theEuro (the average monthly USD/EUR rate was 0.8435 in Decemberand 0.8262 in January/20062). According to some analysts, the mar-ket anticipates a slight rise in the Euro throughout 2006, closing ataround 0.81 USD/EUR at end of year3

Other aspects of the international scene merit a mention here, due totheir effects, whether already occurring or potential, on the Portugueseeconomy and on the Company’s activity. For example, returning to the subject of emergent economies, the pro-gressive influence that they have been having on impoverishing thePortuguese industrial fabric (and the consequent increase in unem-ployment and lower flow of exports) and on pricing, whether for con-sumables or raw materials: increased steel consumption in the Peo-ple’s Republic of China imposed a spectacular increase in the pur-chase price of steel for construction.

Portuguese economy: delayed recovery

The Portuguese economy has not kept up with the European recovery,and appears to be falling further behind. The GDP per capita, in termsof the average percentage for the 25 countries making up the EUtoday (E25), has been systematically dropping since its peak in 1999(80.7%) with the EC forecasting that it will have dropped to 71.1%,in 2005, and will continue to drop to 68.9% in 2007.4

From 2001 to 2005, the GDP grew by only 1.7%, corresponding toan average annual rate of 0.6%, almost 7 times less than for the pre-vious five years, while, in the same period, private consumption grewby 5.4%. In compensation, global investment dropped by 15.5%,with an even more serious drop, of 18.9%, in investment in construc-tion. ANEOP (The National Association of Public Works Contractors)5

recently compared the evolution of these indicators in Portugal andSpain (where the GDP in the same period grew 21.9% and invest-ment in construction increased by 27.4%) pointing to construction asthe driving force for investment and economic growth in that country.Employment levels have dropped. The rate of unemployment (season-ally corrected) has grown monthly, reaching 7.5% of the active popu-lation in December 2005. At the start of 2006, the E25 average of8.5% was almost reached. This phenomenon, partly aggravated bythe globalisation and relocation that once made the fortunes of manyof our industries, has some worrying distortions that particularlypenalize certain portions of the population (young people, women,graduates) and geographical areas.Regardless of any other advantages or possible damages, the inclusionof Portugal in the Euro-Zone benefited two aspects of our economy: itreduced inflation and brought low and stable interest rates. As statedabove, the ECB reference rate may grow progressively in 2006. Therate of inflation (measured by the corresponding variation in the har-monized consumer price index) in 2005 rose from 1.7%, in the firsttrimester, to 2.4% in the third, dropping to 2.1% in the fourth.Confronted with this phase of economic regression, the State and itsrepresentatives have not found any ways in recent years to effect atimely check. It is even conceivable that the State has actively con-tributed towards aggravating the situation, at least with respect to the

1 As recentes (fim Março) medidas do BCE confirmam esta tendência.2 Fonte: Banco de Portugal (www.bportugal.pt)3 Fonte: Millenium bcp investimento, Fev/2006 (www.milleniumbcp.pt)4 Fonte: Eurostat in www.eurostat.cec.eu.int5 in “Cadernos da Construção”, 2º. Semestre de 2005

1 Recent (end of March) BCE measures confirm this tendency.2 Source: Bank of Portugal (www.bportugal.pt)3 Source: Millenium bcp investiment, Feb/2006 (www.milleniumbcp.pt)4 Source: Eurostat in www.eurostat.cec.eu.int5 in “Cadernos da Construção”, 2nd. Semester of 2005

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para a contrariar em tempo útil. É mesmo admissível que para elatenham contribuído activamente, pelo menos no que respeita à gestãodo dinheiro público, área onde o défice anual e o endividamento, inter-no e externo, atingiram níveis intoleráveis. Tradicionalmente, situaçõesdestas traduzem-se por forte agitação social e laboral, o que não severificou, e grande instabilidade política. Quanto a esta, o primeirosemestre de 2005 foi bem menos fértil em peripécias do que o anoprecedente. Tudo indica que, concorde-se ou discorde-se de algumasdas posições e medidas adoptadas, o quadro parlamentar e governa-mental, que emergiu das eleições de Fevereiro de 2005, travou a ins-tabilidade e criou as condições para enfrentar algumas das questõesde fundo que perturbam a sociedade portuguesa e a sua economia. Como reagiram os agentes económicos ao novo quadro? Apelando aosindicadores de confiança divulgados pelo INE, os consumidores reagi-ram positivamente nos dois primeiros trimestres do ano, descendo oseu pessimismo de -38 (na segunda parte de 2004) para -34, masreagiu à política oficial de contenção, com o índice de confiança a bai-xar para -42, no terceiro trimestre e -41 no quarto. A confiança docomércio seguiu esta tendência, passando de -7 no primeiro semestrepara -10,3 no segundo. Em natural contrapartida, o índice de confian-ça da indústria transformadora, manteve-se no anterior patamar dos -10/-11 até Setembro, passando a -8 no último trimestre. No sector daconstrução, preocupado com a crise mais profunda e duradoura emmemória, assistiu-se a uma primeira reacção positiva, com o indica-dor de confiança a passar de -45 no último trimestre de 2005 para -42 no primeiro e -40 no segundo trimestres. No terceiro trimestre,apercebidas já as restrições a que iria estar sujeito o PIDDAC, o indi-cador regressou a -42 e, confirmadas aquelas restrições, desceu para-44 em Outubro, -47 em Novembro e -48 em Dezembro.6

2.2 MERCADO INTERNO2.2.1 Considerações gerais

À semelhança do exercício anterior, o ano de 2005 voltou a penalizaro sector da construção, acentuando ainda mais as graves dificuldadesque o sector atravessa. A crise manifesta-se em praticamente todas asfacetas da actividade das empresas, mas a imprensa especializada e asassociações do sector destacam a contínua quebra da procura como ofactor mais pernicioso para o sector. Confundindo, quanto a nós, asvisões caricaturas (e demagógicas) da “política do betão” com uma cor-recta avaliação dos méritos que cabem ao nosso sector, o Estado e seusprincipais agentes continuam a ignorar o papel da indústria da constru-ção como motor fundamental do desenvolvimento económico. Recor-demos, por oposição, a já referida situação em Espanha.

management of public money, where the annual deficit and indebted-ness, both internal and external, have reached intolerable levels. Tradi-tionally, situations such as these give rise to strong social and labour agi-tation, which has not occurred, and political instability. As for the latter,the first semester of 2005 had far fewer incidents than the previousyear. All indications show that, whether one agrees or disagrees withsome of the measures adopted, the parliamentary and governmentalteam that emerged from the February 2005 elections has checked theinstability and created conditions for facing up to some of the deeperquestions that are vexing Portuguese society and its economy. How have the economic agents reacted to the new team? If we referto the confidence indicators published by the INE (National StatisticsInstitute), consumers reacted positively in the first two quarters of theyear, with their pessimism dropping from -38 (in the second half of2004) to -34, but there was a reaction to the official policy of contain-ment, and the confidence index dropped to -42, in the third quarterand -41 in the fourth. Commercial confidence followed this tendency,going from -7 in the first semester to -10,3 in the second. As a natu-ral offset, the confidence index for the manufacturing industry,remained at the former level of -10/-11 until September, moving to -8 in the final quarter. In the construction sector, which was con-cerned about the deepest and most lasting crisis in living memory, thefirst reaction was positive, with the confidence indicator going from -45 in the last quarter of 2005 to -42 in the first and -40 in the sec-ond quarters. In the third quarter, when it became aware of the restric-tions that PIDDAC (the Central Administration Investment and Devel-opment Costs Programme) would be subject to, the indicator returnedto -42 and, once those restrictions were confirmed, it dropped to -44in October, -47 in November and -48 in December.6

2.2 INTERNAL MARKET2.2.1 General Considerations

As in the previous Financial Year, 2005 penalized the constructionsector, further accentuating the serious difficulties being experiencedby the sector. The crisis manifests itself in practically all facets of com-pany activities, but the specialised press and the associations withinthe sector highlight the ongoing rupture in demand as the most perni-cious factor for the sector. In our opinion, the State and its main agentsconfuse caricatured (and demagogical) views of the “construtionfocused politics” with a proper assessment of the merits of our sector,and continue to ignore the role of the construction industry as a fun-damental driving force for economic development. We would contestthis, citing the above-mentioned situation in Spain.

MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

6 Fonte: INE, publicado pela DGEP do Ministério das Finanças in www.dgep.pt 6 Source: INE, published by the DGEP of the Ministry of Finance at www.dgep.pt

COMPARAÇÃO PORTUGAL - ESPANHA: PIB e FBCF na construçãoPORTUGAL - SPAIN COMPARISON: GDP & GFCF in construction

80

90

100

110

120

130

2001 2002 2003 2004 2005

PIB ESPANHAGDP SPAIN

FBCF PORTUGALGFCF PORTUGAL

PIB PORTUGALGDP PORTUGAL

FBCF ESPANHAGFCF SPAIN

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃODE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

Paradoxalmente e sem abdicar da nossa discordância das opções dosúltimos Governos em matéria de investimento público em infra-estru-turas, admitimos que a falta de oportunidades em Portugal tem sido omaior estímulo à internacionalização das empresas do sector, seguin-do um caminho em que a Soares da Costa foi pioneira há dezenas deanos. Talvez seja mesmo o único estímulo que o Estado lhes oferece.

2.2.2 Evolução da Produção

Manteve-se a redução ininterrupta, trimestre a trimestre, da activi-dade do sector iniciada no IV trimestre de 2002. Segundo dados daComissão Europeia, o valor acumulado (a apreços constantes de1995) do crescimento do sector deverá descer da base 100, em2000, para 78,1 em 2006, ou seja, à taxa média anual de menos3,5%. Nem mesmo o maduro mercado da Alemanha apresenta umataxa de regressão tão acentuada.Num primeiro balanço divulgado no seu relatório sobre o IV trimes-tre, baseado nos dados do INE para Setembro ou Outubro, a ANEOPestimava a que a produção no sector da construção e obras públi-cas teria tido uma quebra de 3,5% no ano de 2005. Esta estimati-va baseava-se no pressuposto de que a queda da produção já nãose verificaria no último trimestre, o que ainda não foi confirmado. Osegmento das obras para habitação foi o mais afectado, com umaquebra da ordem de 5,95% até Novembro, seguido do segmentodas obras de engenharia civil, com menos 4,0 %, tendo o segmen-to não residencial baixado apenas 1%. As mesmas fontes avançamquebras de 3,9% no volume de emprego no sector (que empregoucerca de 10% do total nacional) e de 4,6% no número de horas tra-balhadas, só nos primeiros 11 meses do ano.A Formação Bruta de Capital Fixo em Construção, que em 2004tinha registado uma curva descendente menos abrupta que em2003 (respectivamente -12,0% e -1,6%), voltou a descer, com umavariação real de menos 2,7%. De notar que a construção de auto-estradas em parcerias público-privado trouxeram uma forte contri-buição para o investimento em obras públicas em 2005; contribui-ção cuja importância tenderá a descer significativamente em 2006.A produtividade (VAB / Emprego) do sector, que há dez anos sesituava em cerca de 20% do valor nacional, manteve-se, agora nopatamar dos 40% típico dos últimos cinco anos, mas baixou cercade 2,7% relativamente a 2004.

OBRAS PUBLICAS - INDICADOR ANEOP DO VALOR DOS TRABALHOS REALIZADOSem milhões de euros, preços constantes base 1992PUBLIC WORKS: ANEOP (Portuguese National Association of Public Works Contractors)INDICATION OF THE VALUE OF WORK CARRIED OUT in millions of euros, price base 1992

910,2

1 010,2

1 130,2

1 028,9

895,7

850,7823,7

765,1

400

600

800

1 000

1 200

2004QUA I

2004QUA II

2004QUA III

2004QUA IV

2005QUA I

2005QUA II

2005QUA III

2005QUA IV

Paradoxically, and without foregoing our disagreement with theoptions of recent Governments regarding public investment in infra-structures, we do admit that the lack of opportunity within Portugalhas been the greatest spur to internationalise the companies in thesector, following a route pioneered by Soares da Costa dozens of yearsago. This might be the only stimulus that the State offers us.

2.2.2 Evolution of output

The quarters on quarter reduction of activity in the sector that beganin the final quarter 2002 unabated. According to EC data, the grossvalue added (at 1995 prices) of sectoral growth should drop frombase 100, in 2000, to 78.1 in 2006, i.e, a negative annual rate of3.5%. Not even the mature German market displays such a sharpregression.In an early balance published in its report on the IV quarter, based onINE data for September or October, ANEOP estimated that productionin the construction and public works sector would have fallen by3.5% in 2005. This estimate was based on the supposition that thefall in production would not continue into the final quarter, which hasnot yet been confirmed. The residential building segment was theworst hit, with a drop in the region of 5.95% by November, followedby the civil engineering segment, which was down by 4.0 %, with thenon-residential segment falling by only 1%. The same sources pro-pose declines of 3.9% in employment in the sector (which employedaround 10% of the national total) and 4.6% in the number of hoursworked, just in the first 11 months of the year.Gross Fixed Capital Formation in Construction, which in 2004 hadregistered a less abrupt downward curve than in 2003 (-12.0%and -1.6% respectively), continued downwards, with a real varia-tion of minus 2.7%. Motorway construction in public-private part-nerships contributed strongly to the investment in public works in2005; the importance of this contribution tending to decrease sig-nificantly in 2006.Sector productivity (GVA / Employment), which ten years ago wasaround 20% of the national figure, was maintained, remaining at the40% level typical of the first five years, however, it did decrease byaround 2.7% compared to 2004.

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1617

O índice da ANEOP para o valor dos trabalhos realizados no seg-mento das obras públicas, que tinha fechado o exercício de 2004com uma taxa de variação homóloga real a 12 meses de menos2,7%, consolidou no exercício a retoma já verificada no último tri-mestre do ano anterior, fechando o exercício com uma variaçãohomóloga real, no ano, de 22,3 %. Também aqui é de realçar a rele-vância dos trabalhos em parceria com o Estado.

The ANEOP index for work carried out in the in the public works seg-ment, which had closed the 2004 Financial Year with a real rate ofchange of minus 2.7% in comparison with the previous year, thisyear consolidated the recovery already evident in the final trimesterof the previous year, closing the Financial Year with a real variationfor the year, of 22.3 %. Work in partnership with the State was alsorelevant here.

MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

OBRAS PUBLICAS - VALOR DOS CONCURSOS PROMOVIDOS em milhões de euros, preços correntesPUBLIC WORKS - VALUE OF CALLS FOR TENDERS in millions of euros, current prices

-

200

400

600

800

1 000

1 200

2004QUA I

2004QUA II

2004QUA III

2004QUA IV

2005 QUA I

2005QUA II

2005QUA III

2005QUA IV

TOTALTOTAL

OUTROSOTHERS

AUTARQUIASLOCAL AUTHORITIES

ADMIN. CENTRALCENTRAL ADMINISTRATION

O número de novos edifícios concluídos nos primeiros 9 meses doano situou-se cerca de 12,3% abaixo do seu homólogo em 2004. Aquebra no número de edifícios reabilitados foi maior, menos 18,2%.O INC (Índice de Custos na Construção; ANEOP) cresceu à taxa devariação homóloga real estimada em 4,0%, menor que em 2004(7,8%), mas mesmo assim muito acima da inflação global.

2.2.3 Evolução da procura

A promoção de obras públicas tinha registado uma ligeira melhoriaem 2004, ano em que aumentou muito o número de concursos lan-çados (mais 27,1% que em 2003), embora com apenas um aumen-to de 2,4% no valor total da promoção. A curva ascendente das pro-moções manteve-se no primeiro trimestre de 2005, mas caiu abrup-tamente em Abril e manteve-se em baixa até ao fim do ano, fechan-do com uma variação homóloga acumulada de menos 18,3% novalor global. Esta taxa foi de menos 28,5% nas promoções da Admi-nistração Central e de menos 22,0% nas promoções das Autarquias(o acerto da média faz-se por efeito das promoções por outras enti-dades, que baixaram apenas 7%).

The numbers of new building concluded in the first 9 months of theyear was around 12.3% less than for the same period in 2004. Thedownturn in the number of buildings refurbished was greater -18.2% down.The INC (Construction costs index; ANEOP) real rate of change wasestimated at 4.0%, less than in 2004 (7.8%), but nevertheless great-ly above global inflation.

2.2.3 Evolution of demand

The promotion of public works had increased slightly in 2004, whenmany more invitations to tender were made (27.1% more than in2003), albeit with only an increase of 2.4% in their total value. Theupward curve for promotions continued in the first trimester of 2005,but fell abruptly in April and remained low until the end of the year,closing with a comparable accumulated variation of minus 18.3% inglobal value. This rate was 28.5% down for Central Government pro-motions and 22.0% down for Local Government promotions (theaverage is improved by promotions from other bodies, which onlydropped by 7%).

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A quebra nas adjudicações de obras públicas foi ligeiramente infe-rior, registando a variação homóloga acumulada no ano de menos15,0%. No início do ano, assistiu-se a um invulgar aumento dasadjudicações (mais 131,6% em valor, em Janeiro) e a taxa devariação manteve-se positiva até Maio. A curva descendente ini-ciou-se em Junho (-1,2%) e acentuou-se de Setembro em diante.No entanto, o número de obras públicas adjudicadas aumentou5,3% relativamente ao ano anterior, graças ao aumento das adju-dicações de Autarquias, mais 11,5%, porquanto o número de adju-dicações do Estado baixou 10,6%. Combinados os dois indicado-res, valor e número, evidencia-se a forte quebra do valor médio deadjudicação, de 1,29 milhões de euros em 2004 para 1,09milhões de euros em 2005. O desvio entre o valor médio de adjudicação das obras públicas e ovalor médio da base de licitação foi negativo, menos 8,3% relativa-mente a 2004, testemunha evidente da deterioração de preços paraonde a rarefacção da procura arrastou o sector.O número de licenças de construção concedidas até Novembro(46.379, número estimado) registava uma quebra de 6,1%, valoridêntico ao da quebra total em 2004. No subsegmento das constru-ções para habitação, o número de licenças emitidas até Novembrotinha baixado 5,2%.Estes indicadores, embora preliminares, evidenciam bem a falta deoportunidades que o nosso sector encontra na economia portugue-sa, pública ou privada.

2.3 MERCADO EXTERNO

O culminar bem sucedido do processo de integração dos novosmembros da União Europeia, acompanhado do normal desenrolardo processo de pré-adesão de vários outros e das várias candidatu-ras para esse efeito pendentes, despertam redobrada atenção pelosmercados dos vários países do leste europeu, caracterizados de ummodo geral por marcadas necessidades de construção de infra estru-turas (acessibilidades, mobilidade, ambiente), que se esperam vir aser fortemente suportadas por financiamentos comunitários, seja noâmbito dos QCAs, seja por via dos acordos destinados a apoiar osprocessos de integração.Em simultâneo com esse tipo de oportunidades é de antecipar quea abertura económica, politica e social desses mercados venha adespertar novas dinâmicas de onde naturalmente emergirá a promo-ção de construção associada à renovação do parque habitacional, aoincremento da actividade industrial e de serviços e, nalguns deles,ao desenvolvimento de fortes potencialidades turísticas.

The drop in contracts awarded for public works was slightly lower, reg-istering a comparable accumulated variation for the year of minus15.0%. At the beginning of the year, there was an unusual increasein contracts awarded (worth 131.6% more, in January) and the rateof change remained positive until May. The downward curve began inJune (-1.2%) and became more marked from September onwards.However, the number of public works contracted for increased by5.3% on the previous year, thanks to the increase in contracts award-ed from Local Government, which were up 11.5%, while State con-tracts awarded dropped by 10.6%. Combining the two indicators,value and number, one can see a sharp drop in average award value,from 1.29 million Euros in 2004 to 1.09 million Euros in 2005. The gap between the average award value for public works and theaverage value of upset price was negative, 8.3% down on 2004, clearevidence of the price deterioration which increasing scarcity ofdemand has brought on the sector.The number of building permits granted by November (estimated at46,379) registered a drop of 6.1%, which was equal to the total dropfor 2004. In the residential construction sub-segment, the number ofpermits issued by November had dropped 5.2%.These indicators, although preliminary, clearly demonstrate the lack ofopportunities that our sector is facing in the Portuguese economy,whether public or private.

2.3 EXTERNAL MARKET

The successful culmination of the integration process for the newmembers of the European Union, following the normal developmentof the pre-joining process for various others, and the various associat-ed candidacies, have redoubled interest in the markets in the variousEastern European countries, which are generally characterised by amarked need for the construction of infra-structures (accessibility,mobility, environment), and which are expected to be heavily support-ed by community financing, whether in the scope of the CSF (Com-munity Support Frameworks, or via agreements destined to supportthe process of integration.Alongside this type of opportunities, it is to be expected that the eco-nomic, political and social opening up of these markets will unleashnew dynamics that will naturally result in the promotion of construc-tion associated with the renovation of the housing stock, in increasedindustrial activity and services, and, in certain cases, in the develop-ment of strong tourist possibilities.The Angolan economy confirmed (and exceeded) all expectations forits performance in 2005, strongly based on the behaviour of the oil

RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃODE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

OBRAS PUBLICAS - VALOR ADJUDICADO em milhões de euros, preços correntesPUBLIC WORKS - VALUE AWARDED in millions of euros, current prices

-

200

400

600

800

1 000

1 200

1 400

2004QUA I

2004QUA II

2004QUA III

2004QUA IV

2005QUA I

2005QUA II

2005QUA III

2005QUA IV

OUTROSOTHERS

TOTALTOTAL

ADMIN. CENTRALCENTRAL ADMINISTRATION

AUTARQUIASLOCAL AUTHORITIES

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1819

A economia angolana confirmou (e superou) as expectativas que setraçaram relativamente ao seu desempenho no ano de 2005, forte-mente alicerçada pelo comportamento do mercado petrolífero e peloclima de confiança generalizada que leva investidores dos maisvariados sectores, nacionais e internacionais, a procurarem o paíspara desenvolverem a sua actividade.Este movimento, em paralelo com o forte esforço interno parareconstrução das infra estruturas destruídas ou degradadas duranteo período de conflito, gera, compreensivelmente, uma forte procurano mercado da construção, progressivamente mais exigente na qua-lidade, preços e prazos, mas igualmente mais atractivo pela dimen-são dos projectos e empreendimentos.Recentemente, as empresas do sector têm procurado analisar asoportunidades de intervenção nos países do Magreb, muito em par-ticular na Argélia. As condições de estabilidade e segurança hojeexistentes, os recursos económicos disponíveis e a ambição paten-teada em vários dos projectos concursados ou anunciados fazemcrer num renovado potencial de mercado em áreas geográficas ondeanteriormente já a sociedade marcou forte presença.A escala e a dinâmica específica do mercado americano estão muitoalém da dimensão das nossas operações naquele país, pelo que asoportunidades são quase ilimitadas. Neste ambiente, a nossa foca-gem dirige-se para nichos de reduzidos riscos contratuais, onde tam-bém existe um forte potencial de desenvolvimento.

3 DESEMPENHO DO GRUPO3.1 DADOS GERAIS

Apresentamos abaixo a distribuição do Volume de Negócios pelasáreas de negócios “Construção”, “Indústria” e “Imobiliária”, desdo-brando no quadro seguinte pelos proveitos no mercado doméstico ena exportação. As contas das empresas participadas da Soares daCosta Concessões, SGPS, SA, são consolidadas pelo método daequivalência patrimonial, pelo que os montantes dos proveitos dassuas participadas não são directamente transmitidos para os provei-tos consolidados. (Cf. nota nº. 7 PC&NEc para desdobramento dosréditos por segmentos).

market and the generalised climate of confidence bringing nationaland international investors into a great variety of sectors, seeking outthe country as a place to expand their activity.This movement, in parallel with the strong internal efforts to compre-hensibly rebuild the infra-structures that were destroyed or deteriorat-ed during the period of conflict and a high demand in the constructionmarket, which is increasingly more demanding with regards to quali-ty, price and timescales, but also increasingly attractive thanks to thescale of the projects and installations.Recently, companies in the sector have sought to analyse the oppor-tunities for intervention in the Magreb countries, with particular atten-tion to Algeria. The current conditions of stability and security, the eco-nomic resources available and the ambition evident in several of theprojects put out to tender or announced have created expectations ofa potential market renewal in geographical areas where the companyhas had a strong presence in the past.The scale and specific dynamic of the American market far exceed theextent of our operations in that country, whereby opportunities arealmost unlimited. In this environment, we focus on niches with lowcontractual risks, where there is also strong potential for development.

3 GROUP PERFORMANCE3.1 GENERAL DATA

The pie chart below shows the distribution of turnover by the differentbusiness areas: “Construction”, “Industry” and “Real Estate”, brokendown in the following table into income from the domestic market andfrom exportation. Accounts of the associated companies of Soares daCosta Concessões, SGPS, SA, are consolidated by the equity method,whereby figures relating to income from associates are not directlytransmitted to consolidated income. Cf. note no. 7 PC&NEc for thebreakdown of yields by segment).

VOLUME DE NEGÓCIOS 2005 - Desdobramento por áreas de negócio2005 TURNOVER - Breakdown by business area

A. NEG. CONSTRUÇÃO 89,06%BUSINESS AREA CONSTRUCTION

A. NEG. CONCESSÕES - 0,02%BUSINESS AREA CONCESSIONS

GRUPO SdC, SGPS, SA - 0,07%GRUPO SdC, SGPS, SA

A. NEG. IMOBILIÁRIA - 2,77%BUSINESS AREA REAL STATE

A. NEG. INDÚSTRIA - 8,09%BUSINESS AREA INDUSTRY

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Volume de Negócios Consolidado - Distribuição mercado interno / mercado externo Consolidated Turnover - internal / external market distributionvalores arredondados a milhares de euros amounts rounded to thousand of euros

M. INTERNO INTERNAL M. M. EXTERNO EXTERNAL. M. TOTAL

Grupo SOARES DA COSTA, SGPS, SA 364,3 0,1% - 0,0% 364,3 0,06%A.Neg. CONSTRUÇÃO 273 650,8 82,7% 219 518,4 98,5% 493 169,2 89,06%CONSTRUCTION business areaA. Neg. INDÚSTRIA 41 455,1 12,5%c 3 357,8 1,5% 44 812,9 8,09%INDUSTRY business areaA. Neg. IMOBILIÁRIA 15 328,3 4,6% - 0,0% 15 328,3 2,77%REAL ESTATE business areaA. Neg. CONCESSÕES * 98.2 0,0% - 0,0% 98,2 0,02%CONCESSIONS business area *

Total Total 330 896,7 100,0% 222 876,2 100,0% 553 772,9 100%% 59,8% 40,2% 100,0%

* consolida por equivalência patrimonial consolidated by net equity methods.

Volume de Negócios Consolidado - Desdobramento por áreas de negócio Consolidated Turnover - broken down by business areas valores arredondados a milhares de euros amounts rounded to thousand of euros

2005 2004Empresas Bruto Ajustamento Consolidado ConsolidadoCompanies Gross Adjustment Consolidated Consolidated

Grupo SOARES DA COSTA, SGPS, SA 3 773 (3 408) 364 486A. Neg. CONSTRUÇÃO CONSTRUCTION business area 501 099 (7 930) 493 169 503 501A. Neg. INDÚSTRIA INDUSTRY business area 66 055 (21 242) 44 813 71 544A. Neg. IMOBILIÁRIA REAL ESTATE business area 17 344 (2 016) 15 328 6 627A. Neg. CONCESSÕES * CONCESSIONS business area * 98 - 98 -Volume de Negócios total Total turnover 588 369 (34 596) 553 773 582 158

* Consolida por equivalência patrimonial

O gráfico ilustra bem a importância da construção como actividadenuclear do Grupo, mas, devido ao método de consolidação adopta-do, menospreza o papel (aliás, crescente) das concessões no univer-so Soares da Costa. A consulta do gráfico do desdobramento deresultados, que figura na rubrica “4.2 Contas consolidadas” é elu-cidativa da contribuição daquela área de negócios.

* consolidated by net equity methods.

The chart clearly shows the importance of construction as the coreactivity of the Group, but, due to the consolidation method adopted, itunderplays the role of concessions in the Soares da Costa universe,which are, moreover, growing. Consultation of the chart showingbreakdown of results under item “4.2 Consolidated accounts” is illu-minating on the contribution made by that Business Area.

RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃODE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

VOLUME DE NEGÓCIOS 2005 - Repartição m. interno / m. externo2005 TURNOVER - Internal / external market division

M. INTERNO 59,8%INTERNAL MARKET

M. EXTERNO 40,2%EXTERNAL MARKET

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2021

MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

Nas rubricas seguintes relatamos, com maior desenvolvimento, ostraços mais marcantes do exercício para cada uma das áreas denegócios e das empresas que as integram.

3.2 ÁREA DE NEGÓCIOS “CONSTRUÇÃO”

Missão: Angariar e executar empreitadas públicas e privadas deconstrução e de engenharia civil em Portugal e no estrangeiro. Sub-sidiariamente, afirmar-se como pólo nuclear das operações doGrupo, providenciando assistência e recursos às outras áreas.

Dados gerais; Indicadores consolidados

Como habitualmente, esta área de negócios foi a principal contri-buinte para os proveitos do Grupo. Realizou EUR 493,169 milhõesde volume de negócios consolidado, abaixo do realizado em 2004,com EUR 9,193 milhões de resultado operacional das actividadescontinuadas e o resultado líquido consolidado de EUR 6,602milhões excluindo interesses minoritários. Consideramos tratar-se de um bom resultado, mais que triplicandoo obtido em 2004, mas é muito inferior ao resultado da sua partici-pada Sociedade de Construções Soares da Costa, SA.: (EUR 11,691milhões). A diferença foi, basicamente, absorvida pelos prejuízossuportados nos E.U.A., a que nos referimos abaixo.Damos de seguida algumas notas sobre cada uma das nossas parti-cipadas nesta área de ngócios.

SOARES DA COSTA CONSTRUÇÃO, SGPS, SA

Agrega as participações do Grupo na sua actividade nuclear deempreiteiros gerais, em Portugal e no estrangeiro.Antes da consolidação, esta sub-holding teve um volume de negó-cios nulo e EUR 1,500 milhões de proveitos totais, exclusivamentegerados na função financeira. Registou EUR 321,5 mil de resultadofinanceiros (EUR 627,0 mil negativos em 2004) e o resultado líqui-do não consolidado de EUR 331,3 mil, em contraste com o prejuí-zo de EUR 584,3 mil regrado em 2004. Focamos, de seguida, as diferentes participadas desta sub-holding.

SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DA COSTA, SA

Operando como empreiteiro geral, é a empresa âncora do Grupo,responsável (juntamente com os seus ace’s) por mais de dois terçosdos proveitos operacionais nesta área de negócios. Presta serviçosàs outras empresas do Grupo, designadamente na área da seguran-ça e medicina do trabalho, estudos e projectos, formação e cedên-cia de pessoal qualificado. Está presente em Portugal e Angola, comempreitadas próprias, prestando assistência ou subcontratando tra-balhos de outras empresas do Grupo noutros países (S.Tomé e Prín-cipe, Costa Rica, Moçambique7, Roménia, …). Tem progressivamente valorizado o papel do mercado internacio-nal no seu volume de negócios, cuja importância aumentou 35%em 2005.A empresa procedeu a uma reformulação interna recentemente,estando, agora, organizada em três áreas de negócios: “ConstruçãoCivil”, “Engenharia Civil e Infra-estruturas” e “Angola”.À semelhança do ano anterior, a área de construção civil, que operaquase exclusivamente no segmento das edificações privadas oupúblicas, tem acusado os efeitos da recessão do mercado interno,em que a Madeira é notável excepção. Ao contrário de muitas das suas congéneres, a actividade da SC SdCna área da engenharia civil já não reflectiu o forte impulso da constru-ção de vias de comunicação em parcerias público-privado, em Portu-gal, por estar já em exploração a concessão do SCUT da Beira Interior.

In the following items, we provide more detailed accounts of the moreimportant events and issues for each business area and the respectivecompanies within that area during 2005.

3.2 BUSINESS AREA -“CONSTRUCTION”

Mission: To canvass for and carry out public and private constructionand civil engineering projects in Portugal and abroad. In addition, toact as the core of Group operations, providing assistance andresources to the other areas.

General data; Consolidated indicators

As usual, this Business Area was the main contributor to Groupincome. EUR 493.169 million was obtained in consolidated turnover,which was lower than that of 2004, with a EUR 9.193 million oper-ating result from ongoing activities and net consolidated result of EUR6.602 million excluding minority interests. We consider this to be a good result, more than three times thatobtained in 2004, but it is much lower than the result for its associ-ate Sociedade de Construções Soares da Costa, SA.: (EUR 11.691million). Basically, the difference was absorbed by losses borne in theU.S.A., as mentioned below. Outlined below is information on our associated companies in thisbusiness area.

SOARES DA COSTA CONSTRUÇÃO, SGPS, SA

To bring together Group holdings in its core activity of general buildingwork, in Portugal and abroad.This sub-holding had a null pre-consolidation turnover and totalincome of EUR 1.500 million, coming exclusively from its financialfunction. It recorded a financial result of EUR 321.5 thousand (com-pared with a negative result of EUR 627.0 thousand in 2004) andnon-consolidated net result of EUR 331.3 thousand, in contrast to aloss of EUR 584.3 thousand for 2004. Details are given below for this subholding’s different participatedcompanies.

SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DA COSTA, SA

Operating as a general contractor, the company is the anchor of theGroup, being responsible (together with its joint-ventures) for over twothirds of operating profits in this business area. It provides services tothe other Group companies, namely in the area of health and safetyat work, studies and projects, training and assignment of qualifiedstaff. It has a permanent presence in Portugal and Angola, with itsown construction constrats, providing assistance or subcontractingwork from other Group companies in the other countries (S.Tomé andPríncipe, Costa Rica, Mozambique7, Romania). It has progressively given more importance to the role of the interna-tional market in its turnover, and this grew by 35% in 2005.The company recently underwent an internal restructuring, and is noworganised into three business areas: “Civil Construction”, “Civil Engi-neering and Infra-Structures” and “Angola”.As in the previous year, the area of civil construction, which operatesalmost exclusively in the private or public buildings segment, has suf-fered from the effects of the recession in the internal market, in whichMadeira is a notable exception. Unlike many of its counterparts, the activity of SC SdC in the area ofcivil engineering does not reflet the strong development in Portugal ofpublic-private partnerships for road building projects, since the con-cession of the Beira Interior SCUT (a motorway with virtual tolls,where the costs are borne by the State) is still under discussion.

7 A adjudicação da obra da nova ponte sobre o Rio Zambeze ao consórcio desta nossa par-ticipada com a Mota-Engil Engª. vai traduzir-se pela instalação temporária da empresa emMoçambique, paralelamente com a nossa participada local.

7 Granting of construction of the new bridge over the Zambezi River to the consortium of ourassociate and Mota-Engil Engª. will mean temporary installation of the company in Mozam-bique, in parallel with our local associate.

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Esta área de negócios esteve activa em Portugal, com a execução deempreitadas directas em Portugal continental e Madeira, prestouassistência a outras áreas do Grupo no mercado internacional, ondedesenvolveu um bom esforço de angariação e prospecção, registan-do já alguns sucessos.A área de negócios “Angola” tem acompanhado o surto de desenvol-vimento que o país atravessa, consolidando a sua posição de gran-de actor (major player, no jargão internacional) no segmento dasedificações em Angola. Afirma-se, por isso, como o principal núcleode actividade de todo o Grupo.Apesar de a situação do mercado interno, realizou neste exercícioEUR 329,953 milhões de proveitos operacionais e EUR 353,576milhões de proveitos totais, praticamente ambos ao mesmo nível de2004. Os resultados operacionais desceram para EUR 10,125milhões, quebra mais que compensada pela melhoria substancialdos resultados financeiros (onde as diferenças cambiais favoráveistiveram papel de relevo) que passaram de EUR 5,784 milhões nega-tivos, em 2004 para mais EUR 6,398 em 2005. Apurou, assim, oresultado líquido de EUR 11,691 milhões, 127% mais que no anoanterior. Tendo em conta os confortáveis valores dos rácios e indica-dores mais significativos, a Sociedade de Construções Soares daCosta decidiu distribuir EUR 20,000 milhões de dividendos, para talutilizando o resultado líquido apurado, após dedução de 5% parareserva legal, completado por reservas livres.Participa em vários Agrupamentos Complementares de Empresas,dos quais em 2005 estiveram activos na execução de empreitadasos seguintes.8

NORMETRO, ACE

TRANSMETRO, ACE

A rede do Metro do Porto estava praticamente concluída no finaldo exercício. A circulação na parte do eixo Norte-Sul entre asestações do Pólo Universitário, no Porto, e da Câmara de Gaia,iniciou-se ainda no exercício em análise, prevendo-se que osdois topos desta linha (perturbados por questões alheias aosempreiteiros) estejam prontos para abertura ao público no pri-meiro trimestre de 2006. Também se prevê, para a mesmaépoca, a abertura de toda a linha da Póvoa. O ramal para a Trofaestava concluído até à estação do Forum da Maia, decorrendo,ainda alguns trabalhos de acabamento no troço até à estação doISMAI. A continuação da linha até à Trofa foi retirada da emprei-tada, pelo menos temporariamente. Os trabalhos no ramal parao Aeroporto Sá Carneiro, não previstos no contrato original,decorrem normalmente.Em fase final dos trabalhos, a Normetro realizou neste exercícioEUR 408,069 milhões de proveitos totais (EUR 286,007milhões em 2004) a Transmetro EUR 140,243 milhões (EUR149,648 milhões em 2004) de proveitos totais, com resultadoslíquidos tendencialmente nulo (- EUR 213) na Normetro e deEUR 213,2mil na Transmetro. Consolidam proporcionalmente,com 17,9 % na Normetro e 50% na Transmetro.A construção de alguns novos troços da rede do Metro de Super-fície do Porto estão a ser executados por um terceiro agrupamen-to, SOMAGUE, SOARES DA COSTA – AGRUPAMENTO CONS-TRUTOR DO METRO DE SUPERFÍCIE, ACE. É caso do ramal doAeroporto Sá Carneiro, em Pedras Rubras, que deverá entrar emserviço em 2006. O Agrupamento realizou EUR 7,795 de volumede negócios. Consolida proporcionalmente com o rácio de 50%.

TRÊS PONTO DOIS, ACE

Agrupamento constituído para a execução, por conta da REFER,da empreitada de beneficiação do troço da linha do Norte entreQuintans e Ovar.Esta obra estava já muito avançada em 2004 e ficou praticamen-

This business area was active in Portugal, carrying out building con-tracts directly in mainland Portugal and Madeira, and providing assis-tance to other Group areas in the international market, where it hasdeveloped a good prospecting and canvassing effort, with some suc-cess already registered.The “Angola” business area has kept pace with the development boomin the country, consolidating its position of major player in the con-struction segment in Angola. It has thus become the main nucleus ofactivity for the whole Group.Despite the situation of the internal market, operating income of EUR329.953 million were registered for this year, with EUR 353.576 mil-lion total income, both being practically the same as for 2004. Oper-ating results dropped to EUR 10.125 million, which was more thancompensated for by the substantial improvement in financial results(in which favourable exchange differences played an important part)which went from minus EUR 5.784 million in 2004 to EUR 6.398 in2005. There was thus a net result of EUR 11.691 million, 127%more than the previous year. Taking into account the comfortable val-ues of the more significant indicators and ratios, Sociedade de Con-struções Soares da Costa has decided to distribute EUR 20.000 mil-lion in dividends, from the net result achieved after deducting 5% forlegal reserve, plus amounts form.This area participates in various Joint Ventures, of which the follow-ing were effectively engaged in carrying out work.8

NORMETRO, ACE

TRANSMETRO, ACE

The Oporto Light Rail system was practically concluded at the endof the year. Trains began running on the North-South line betweenthe University Complex, in Oporto, and the Gaia Town Hall duringthe year under analysis, and it is foreseen that the two ends of thisline (delayed through matters outside of the builders’ control) willbe ready for opening to the public in the first quarter of 2006. Atthe same time, the whole Póvoa line is due to open. The section toTrofa has been concluded to the Forum da Maia station, and somefinishing work is underway on the section to ISMAI station. Contin-uation of the line to Trofa has been removed from the contract, atleast temporarily. Work on the section to the Sá Carneiro Airport,which was not contemplated in the original contract, is progressingnormally.In the final phase of works, Normetro brought in EUR 408.069million total revenue this year (EUR 286.007 million in 2004),and Transmetro brought in EUR 140.243 million (EUR 149.648million in 2004) total revenue, with net results tending towards anull balance (- EUR 213 for Normetro and EUR 213,2 thousandfor Transmetro). They are proportionally consolidated, with 17.9 %for Normetro and 50% for Transmetro.Construction of a number of new sections to the Oporto Light Railare being carried out by a third consortium, SOMAGUE, SOARES DACOSTA – AGRUPAMENTO CONSTRUTOR DO METRO DE SUPER-FÍCIE, ACE. One such work is the branch line to the Sá Carneiro Air-port, in Pedras Rubras, which should open for service in 2006. TheConsortium made EUR 7,795 in turnover. 50% proportional con-solidation

TRÊS PONTO DOIS, ACE

Grouping set up for carrying out, on behalf of REFER, the work ofimproving the northern section of line between Quintans and Ovar.This work was already well advanced in 2004 and was practicallyfinished in 2005, whereby the grouping made only EUR 5.514million total profits, worth a net result of EUR 1.695 million. 50%proportional consolidation.

RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃODE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

8 Os ACE’s consolidam pelo método proporcional. Os valores indicados para os proveitosreferem-se à totalidade e não à parte correspondente à participação do Grupo.

8 The joint-ventures are proportionally consolidated. The sums indicated in revenue refer tothe totality and not the corresponding Group share.

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te concluída em 2005, pelo que o agrupamento realizou apenasEUR 5,514 milhões de proveitos totais, com o resultado líquidode EUR 1,695 milhões. Consolida na proporção de 50%.

REMODELAÇÃO DO TEATRO CIRCO, ACE

Agrupamento formado pela S.C. Soares da Costa, SA (50%) comempresas locais, está a realizar as obras de acabamentos do Tea-tro Circo de Braga, com cerca de 50% dos trabalhos já executa-dos no fim do ano.

OUTROS ACE

A Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, participa emvários outros agrupamentos complementares que não estiveramenvolvidos, durante o exercício, na realização de obras, mas cujadissolução só é possível após o termo dos períodos de garantiadas empreitadas que executaram. A identificação destes ace’s énormalmente feita apenas nas notas anexas às demonstraçõesfinanceiras consolidadas do Grupo.

SOARES DA COSTA CONTRACTOR, INC. (Miami, Flo., EUA)GAIA CONTRACTING & CONSTRUCTION MANAGEMENT SER-VICES, LLC

SOARES DA COSTA AMERICA, INC(Miami, Flo., EUA)SOARES DA COSTA CONSTRUCTION SERVICES, LL C PORTO CONSTRUCTION GROUP, LLC)

No seu conjunto, estas empresas representam o envolvimento daSoares da Costa nos Estados Unidos. Sediadas em Miami, limitama sua actividade a esta zona da Florida.Prosseguimos este ano o aprofundamento da remodelação estratégi-ca e institucional da organização. Assim, na sequência da criação daSoares da Costa America, Inc., empresa instrumental de gestão departicipações, foram transferidas para esta nova sociedade as parti-cipações (de 60%) na Porto Construction Group LLC e na Soares daCosta Construction Services LLC anteriormente detidas pela da Soa-res da Costa Contractor, Inc. Neste contexto de reorganização, a Gaia Contracting and Construc-tion Management Services Llc, foi constituída com participaçãodirecta da SdC Contractor, por que a nova empresa necessita, noarranque da sua actividade, de invocar o currículo da SdC Contrac-tor para se pré-qualificar. O valor dos proveitos totais da Gaia CCM,Llc em 2005 ultrapassou já EUR 2,510 milhões, com EUR 588,7mil de resultado líquido. Em contrapartida e como resultado da refe-rida transferência das duas operacionais, a actividade da Soares daCosta Contractor, Inc., foi mínima, com proveitos totais de EUR4,599 milhões (dos quais apenas EUR 1,365 milhões operacionais)e o resultado líquido de EUR 1,937 milhões.Não obstante ter sido efectivamente concluída a construção do“Blue Condominium”, no prazo estipulado e libertando a margemprevista, o desempenho da SdC Construction Services Llc ficou cla-ramente aquém do esperado. Os seus proveitos totais atingiram ape-nas EUR 61,251 milhões com EUR 5,111 milhões de resultadolíquido negativo. Esta degradação, totalmente imprevisível no iníciodo exercício, foi muito agravada pela subida de preços associada àescassez de recursos (mão de obra e materiais) e outras perturba-ções, designadamente atrasos por suspensão do trabalho, emergen-tes da excepcional violência e duração das temporadas de tempes-tade tropicais que afectaram a zona sul da Florida em 2004 e 2005.À luz do contrato do projecto “Altamar”, muitos dos custos adicio-nais podem ser ressarcidos junto do dono da obra, estando em cursoo respectivo processo de reclamação, com fundadas expectativas deêxito. No entanto, os gestores da empresa decidiram, conservadora-mente, assumir a totalidade dos prejuízos, como se reflecte no resul-tado líquido acima indicado.

REFURBISHMENT OF TEATRO CIRCO, JOINT-VENTURES

A joint-ventures formed of S.C. Soares da Costa, SA (50%) andlocal contractors, is refurbishing the Teatro Circo in Braga, witharound 50% of the work already having been done at end of year.

OTHER JOINT-VENTURES

Sociedade de Construções Soares da Costa, SA participated in var-ious other joint ventures that were not involved in carrying out workduring the year, but which can only be dissolved after the guaran-tee period has expired. Identification of these joint-ventures is nor-mally made only in the notes to the Group’s consolidated financialstatements.

SOARES DA COSTA CONTRACTOR, INC. (Miami, Flo., EUA)GAIA CONTRACTING & CONSTRUCTION MANAGEMENT SERVICES, LLC

SOARES DA COSTA AMERICA, INC(Miami, Flo., EUA)SOARES DA COSTA CONSTRUCTION SERVICES, LL C PORTO CONSTRUCTION GROUP, LLC)

Taken together, these companies represent Soares da Costa involve-ment in the United States. Based in Miami, they limit their activity tothat area of Florida.This year we continued to improve organisational structure and strat-egy, making even deeper changes. Hence, subsequent to the creationof Soares da Costa America, Inc., a holdings management company,shares (60%) in the Porto Construction Group LLC and Soares daCosta Construction Services LLC were transferred from Soares daCosta Contractor, Inc. to this new Company In this context of reorganisation, Gaia Contracting and ConstructionManagement Services LLC was set up as a direct holding of SdC Con-tractor, because in commencing activity, the new company needs toinvoke the curriculum of SdC Contractor in order to pre-qualify. Totalrevenue for Gaia CCM, Llc in 2005 has already exceeded EUR 2.510million, with EUR 588.7 thousand net result. On the other hand, andas a direct result of the above-mentioned transfer of the two opera-tional companies, the activity of Soares da Costa Contractor, Inc., wasminimal, with total revenue of EUR 4.599 million (of which only EUR1.365 million was operating revenue) and a net result of EUR 1.937million.Despite the construction of the “Blue Condominium” having beenpractically completed, within the stipulated timescale and producingthe foreseen margin, the performance of SdC Construction Services Llcwas clearly far short of expectations. Total revenue was only EUR61.251 million with EUR 5.111 million negative net result. Thisreduction, which was totally unforeseeable at the beginning of theyear, was greatly aggravated by the rise in prices associated with theshortage of resources (labour and materials) and other disturbances,namely delays due to suspension in work as a result of the exception-al violence and duration of the tropical storms affecting southern Flori-da in 2004 and 2005. In the light of the contract for the “Altamar”project, many of the additional costs may be reimbursed from theclient, with the respective claim processes being underway and withreasonable grounds for success. However, the company managershave decided conservatively to assume all damages, as reflected inthe above-indicated net result. Porto Construction Group, Llc, which specialises in works in concrete,generated almost EUR 15 million in total revenue, with a net result ofEUR 1.256 million.To sum up, the significantly higher than expected performance of bothGaia C.C.M.S. Llc and Porto C.G. Llc have attenuated the negativeeffects of a less successful year for SDC Construction Services Llc,although they are not sufficient to maintain the balance as originallybudgeted.

MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

A Porto Construction Group, Llc, especializada em trabalhos debetão, gerou quase EUR 15 milhões de proveitos totais, com o resul-tado líquido de EUR 1,256 milhões.Em síntese, o desempenho significativamente acima do previsto,quer da Gaia C.C.M.S. Llc, quer da Porto C.G. Llc, atenuam os efei-tos negativos de um ano menos bom para a SDC Construction Ser-vices Llc, não sendo embora suficientes para manter o equilíbriocomo inicialmente orçamentado.

SOARES DA COSTA MOÇAMBIQUE, SARL (Maputo, Moçambique)

Mantém a situação anterior de baixo nível de actividade, típico aliásdo mercado local. Mesmo assim, participa em algumas realizaçõesde relativa importância, como a reabilitação da sede do Banco deMoçambique e da Faculdade de Ciências da U.P.M., em Maputo, ea construção das novas oficinas da Pescamar, na Beira.Realizou EUR 5,505 milhões de proveitos totais, exactamente ovalor que fora fixado como objectivo para o exercício, registandoEUR 30,6 mil de resultado líquido. Consolida pelo método integral,mas a participação do Grupo é de 80%, sendo os restantes 20%detidos pelo Estado Moçambicano.

SOARES DA COSTA CONSTRUCCIONES CENTROAMERICANAS,SA (San Josè de Costa Rica)CONSTRUTORA SAN JOSÈ – SAN RAMÒN, SA (San Josè de Costa Rica)

Estas duas empresas foram constituídas tendo em vista a constru-ção das infra-estruturas exigidas pelas duas concessões de explora-ção de auto-estradas na Costa Rica, adjudicadas ao consórcio inter-nacional onde está presente a nossa congénere da Área de Negóciosdas Concessões.A primeira é inteiramente detida pela nossa Sociedade. A segunda éo agrupamento construtor que, para além da nossa Sociedade comuma participação de 17%, integra as empresas construtoras espa-nholas e locais da concessionária.A sua actividade efectiva só se iniciará em 2006, decorrendo agoraos estudos e trabalhos preparatórios das empreitadas.

SOARES DA COSTA S. TOMÉ E PRÍNCIPE CONSTRUÇÕES, SA (São Tomé)

Inteiramente detida pela Sociedade, esta empresa do Grupo foiconstituída para executar as empreitadas de construção de um hotele um condomínio privado na Ilha de São Tomé, tendo iniciado a acti-vidade ainda durante o exercício de 2005, realizando cerca de EUR0,5 milhões de proveitos, com custos da mesma ordem.

GRUPUL PORTUGHEZ DE CONSTRUCTII, SRL (Bucareste)

A actividade desta empresa centrou-se no reforço da nossa imageme presença no mercado. Assim e na área comercial pelo acompanha-mento do desenvolvimento de alguns potenciais negócios, uma par-ticipação mais constante numa série muito significativa de concur-sos públicos, nem sempre bem sucedidos, mas com resultados equi-librados no contexto geral de mercado, o que se nos afigura positi-vo como sinal para continuar e esperar sucessos a curto prazo. No âmbito da produção, continuou em ritmo razoável e com sinaisbastante significativos quer ao nível da recuperação das dificuldadesdo aprovisionamento local quer ao nível do próprio aumento signifi-cativo do progresso dos trabalhos, o desenvolvimento da Obra deGalati, iniciada no segundo trimestre deste ano e no âmbito da par-ceria estabelecida com a MonteAdriano neste Mercado.

CARTA, CANTINAS E RESTAURAÇÃO LDA.CARTA, RESTAURAÇÃO E SERVIÇOS, LDA. (Angola)

Empresa vocacionada para a restauração industrial explora as can-tinas fixas do Grupo e cantinas de obra. Serviu, em 2005, um total

SOARES DA COSTA MOÇAMBIQUE, SARL (Maputo, Mozambique)

This company maintained its previous low level of activity, which is atypical feature of the local market. Even so, it participated in someprojects of relative importance, such as the renovation of the head-quarters of the Banco de Moçambique and of the Faculty of Scienceof U.P.M., in Maputo, as well as in the construction of new offices forPescamar, in Beira.5.505 million EUR were obtained in total income, which is exactly thevalue that had been set as an objective for the financial year, with anet result of EUR 30.6 thousand. It is fully consolidated, although ourholding is 80%, with the remaining 20% held by the MozambicanState.

SOARES DA COSTA CONSTRUCCIONES CENTROAMERICANAS, SA(San Josè de Costa Rica)

CONSTRUTORA SAN JOSÈ – SAN RAMÒN, SA (San José de Costa Rica)

These two companies were set up with a view to building the infra-structures required by the motorway concession contract in CostaRica, granted to the international consortium including our concessionholding associate in the Area of Franchise Transactions.The first is owned entirely by our Company. The second is the con-struction joint venture, with a 17% shareholding of our Company andincluding the grantees local and Spanish construction companies.Effective activity will only commence in 2006, with preparatory stud-ies being currently underway for the building work.

SOARES DA COSTA S. TOMÉ E PRÍNCIPE CONSTRUÇÕES, SA (São Tomé)

This Group Company is owned 100% by the Company and was setup to carry out building work on a hotel and private condominium onthe Island of São Tomé. Activity began during 2005, bringing inaround EUR 0.5 million revenue, with similar costs.

GRUPUL PORTUGHEZ DE CONSTRUCTII, SRL (Bucharest)

The activity of this company is centred on strengthening our imageand market presence, hence, on keeping potential business underreview in the commercial area and on a more constant participationin a significant series of public tenders. Although these have notalways been successful, they have had balanced results in the gener-al market context, which would seem to be a positive sign to contin-ue to expect short term success in the short term. As for production, the Galati work, which commenced in the secondquarter of this year as part of the partnership established with Mon-teAdriano in this Market, progressed at a reasonable pace, showingclear signs of overcoming local supplies problems as well as signifi-cant increase in work performance recovery.

CARTA, CANTINAS E RESTAURAÇÃO LDA.CARTA, RESTAURAÇÃO E SERVIÇOS, LDA. (Angola)

This company, providing catering for industry, runs the Group’s fixedcantines and the worksite cantines. In 2005, it served a total of278,043 meals in mainland Portugal and Madeira. In Angola, whereit provided technical assistance to the local Delegation of Soares daCosta until the end of the year, Carta formalized during this financialyear the Incorporation of its branch, which will begin operating in Jan-uary 2006, with the service provided for the staff of Soares da Costain that Country serving as a springboard for expanding the local mar-ket in its area In line with the recession in the sector, Carta’s activity has suffered asignificant reduction, with total revenue dropping by 24%, from EUR2.122 million in 2004 to EUR 1.609 million in 2005 (higher than

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

de 278.043 refeições, em Portugal Continental e na Madeira. EmAngola, onde até ao final do ano prestava assistência técnica à Dele-gação local da Soares da Costa, a Carta formalizou neste exercício aconstituição da sua filial que vai entrar em actividade em Janeiro de2006, servindo o pessoal da Soares da Costa naquele País comobase de partida para o alargamento ao mercado local do seu ramo Acompanhando a recessão do sector, a actividade da Carta sofreuuma redução significativa, baixando os proveitos totais 24%, deEUR 2,122 milhões em 2004 para EUR 1,609 milhões em 2005(acima do objectivo orçamentada). Voltou a melhorar a sua estrutu-ra de custos, pelo que obteve o resultado líquido de EUR 233,2 mil,ultrapassando em quase 4% o obtido no ano anterior. Consolida porequivalência patrimonial.

3.3 ÁREA DE NEGÓCIOS “INDÚSTRIA”

Missão: Aportar ao Grupo a capacidade de angariar e executar tra-balhos especializados ou complementares das obras de construçãoou engenharia civil, contratados ou subcontratados dentro ou fora doGrupo.

Considerações gerais; Indicadores consolidados

O exercício de 2005 penalizou seriamente esta área de negócios,agudizando os efeitos da recessão do mercado. Tal como no anoanterior, algumas das empresas desta área ficaram bastante aquémdos objectivos orçamentais, reportando prejuízos. Em contrapartida,outras obtiveram proveitos acrescidos, com resultados acima dasexpectativas. Apesar dos obstáculos, em termos globais, a SDCIndústria realizou EUR 44,813 milhões de Volume de Negócios con-solidado (EUR 66,055 milhões antes dos ajustamentos de consoli-dação), bastante abaixo do realizado em 2004.O Resultado líquido consolidado foi negativo, de menos EUR 527,1mil, excluindo interesses minoritários. A componente do mercado externo continua a registar taxas interes-santes de crescimento sustentado, tendo subido + 5,7% em 2002,+ 7,5% em 2003, + 8,4% em 2004 e + 10% em 2005.

the budgeted objective). Its cost structure improved once more, lead-ing to a net result of EUR 233.2 thousand, almost 4% more than thatfor the previous year. Consolidated by net equity methods.

3.3 BUSINESS AREA “INDUSTRY”

Mission: To provide the Group with the capacity to canvass for andcarry out specialized or complementary work to construction or civilengineering projects, under contract or sub-contracted both withinand outside of the Group.

General considerations; Consolidated indicators

2005 was a year when this Business Area was hit badly, with theeffects of market recession growing more severe. As in the previousyear, some of the companies in this business area fell well short oftheir budget forecasts, registering losses. On the other hand, othercompanies achieved higher income returns, with results better thanexpected. Despite the obstacles, in global terms SDC Indústria hada consolidated turnover of EUR 44.813 million (EUR 66.055 mil-lion before consolidation adjustments), somewhat below thatachieved in 2004.The net consolidated result was negative, of minus EUR 527.1 thou-sand, excluding minority interests. The external market component continues to register interesting sus-tained growth rates, having risen + 5.7% in 2002, + 7.5% in 2003,+ 8.4% in 2004 and + 10% in 2005.

SDC INDUSTRIA: Crescimento da componente externa base 100 em 2001SDC INDUSTRIA: Growth of the external component base 100 in 2001

60

100

140

2001 2002 2003 2004 2005

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃODE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

Passamos a seguir à focagem empresa a empresa.

SOARES DA COSTA INDÚSTRIA, SGPS, SA

O activo líquido teve um ligeiro acréscimo de EUR 126,17 mil,fixando-se em EUR 50,358 milhões. Os investimentos financeiroscresceram EUR 700 mil, sendo EUR 400 mil em resultado de umaumento de capital e EUR 300 mil decorrentes de empréstimos demédio e longo prazo efectuados a empresas do Grupo. As dívidas decurto prazo de empresas do Grupo regrediram EUR 591,19 mil. Porseu lado, o passivo teve um decréscimo de EUR 145,71 mil, redu-zindo-se para EUR 385,12 mil, por diminuição das dívidas a tercei-ros de curto prazo. Os capitais próprios cresceram EUR 271,88 mil,fixando-se em EUR 49,973 milhões, por contabilização do resulta-do do exercício.Os proveitos ascenderam a EUR 718,30 mil, menos EUR 198,36mil que no exercício anterior. Deste montante, a parte principalEUR 653 milhares foi proveniente de rendimentos gerados pelasparticipações financeiras e EUR 65,30 mil respeitam a juros rece-bidos. Como é habitual neste tipo de Sociedades não há proveitosoperacionais a registar. A Sociedade continua a não ter efectivospróprios. Os custos operacionais, idênticos ao resultado operacio-nal, ficaram-se por EUR 10,74 milhares, menos quatro mil que noexercício anterior.Registaram-se despesas financeiras de EUR 929 e proveitos finan-ceiros de EUR 718,30 mil, sendo os resultados financeiros positivosem EUR 717,37 mil, menos EUR 186,20 que no ano anterior.Os resultados antes de impostos atingiram EUR 706,63 mil e oresultado líquido teve um decréscimo de EUR 185,16 mil, fechan-do em EUR 691,88 mil. Vai distribuir dividendos no montante deEUR 400 mil.Não teve lugar, durante o exercício, qualquer alteração nem nonúmero nem na percentagem das participações.

CLEAR - INSTALAÇÕES ELECTROMECÂNICAS, SA

A Clear, apesar da difícil situação em que o sector se encontra, apre-sentou um desempenho bastante positivo, ultrapassando ampla-mente os objectivos orçamentados, quer quanto ao volume de negó-cios, quer quanto aos resultados.A perspectiva de volume de negócios apresentada no exercício ante-rior foi amplamente ultrapassada, fixando-se os proveitos totaisacima dos 29,5 milhões de euros, face aos 24 milhões projectados.Verificou-se no exercício um maior equilíbrio na divisão do trabalhoentre as três divisões da Clear, contribuindo a Electricidade com40% dos proveitos operacionais, a Sanitária com 31% e a Climati-zação com 29%.Os resultados líquidos também ficaram bastante acima das previ-sões, tendo ascendido a EUR 1,97 milhões, o que representa umcrescimento de 42% face ao exercício anterior. Este resultado incor-pora, por equivalência patrimonial, EUR 354 mil respeitantes aosresultados obtidos pela Clear Angola. Vai distribuir EUR 1,5 milhõesde dividendos.

CLEAR ANGOLA – INSTALAÇÕES ELECTROMECÂNICAS, LDA.

A filial da Clear em Angola, constituída durante o ano de 2004, teveo seu primeiro exercício completo.Facturou EUR 4,8 milhões, 20% abaixo das previsões, essencial-mente por atrasos ocorridos no arranque de alguns dos projectosem carteira. Apresentou resultados líquidos de EUR 373 mil, queforam consolidados por equivalência patrimonial, na parte respec-tiva, na Clear.

MAXBELA – SOCIEDADE TÉCNICA DE MADEIRAS, SA

A Maxbela voltou a confrontar-se no ano com sérias dificuldades. Acrise que atinge o sector de construção, mormente no que à cons-trução civil respeita, afectou de forma particularmente intensa aactividade da empresa.

Let us look at each company individually.

SOARES DA COSTA INDÚSTRIA, SGPS, SA

There was a slight rise in liquid assets of EUR 126.17 thousand, toEUR 50.358 million. Financial investments grew by EUR 700 thou-sand, of which EUR 400 thousand were the result of an increase incapital and EUR 300 thousand came from short and long term loansto Group companies. Short term debts to Group companies werereduced by EUR 591.19 thousand. Liabilities also decreased, downEUR 145.71 thousand to EUR 385.12 thousand, through the reduc-tion of short term third party debts. Own capital grew by EUR 271.88thousand to EUR 49.973 million, through entering the year’s resultsin the accounts.Income rose to EUR 718.30 thousand, EUR 198.36 thousand lessthan the previous year. Most of this amount, EUR 653 thousand, camefrom income generated by financial shareholdings and EUR 65.30thousand is from interest received. As is usual with this kind of Com-pany, it continues not to have any permanent staff of its own. Opera-tional costs are EUR 10.74 thousand, identical to operational resultand four thousand less than the previous year.The Company registered financial costs of EUR 929 and financialearnings of EUR 718.30 thousand, with a positive financial result ofEUR 717.37 thousand, EUR 186.20 less than for the previous year.Results before tax were EUR 706.63 thousand and the net result wasdown EUR 185.16 thousand, closing at EUR 691.88 thousand. EUR400 thousand will be distributed in dividends.There were no alterations to numbers or percentages of shares duringthe year.

CLEAR - INSTALAÇÕES ELECTROMECÂNICAS, SA

In spite of the difficult situation for the sector, Clear put in a good per-formance, exceeding its budget forecasts in both turnover and results.The forecast for turnover presented in the previous year was exceed-ed by a wide margin, with total earnings being over 29.5 millioneuros, compared to the 24 million projected. There was also a greaterbalance in division of work between the three departments of Clear,with the Electrical Division contributing 40% of operational income,the Sanitary Division contributing 31% and Air Conditioning contribut-ing 29%.Net results were also rather higher than predicted, rising to EUR 1.97million which represents a growth of 42% on the previous year. Thisresult includes by the equity method, EUR 354 thousand relating toresults obtained by Clear Angola. EUR 1.5 million will be distributedin dividends.

CLEAR ANGOLA – INSTALAÇÕES ELECTROMECÂNICAS, LDA.

Clear’s subsidiary in Angola, incorporated in 2004, has just complet-ed its first full financial year.Clear Angola brought in EUR 4.8 million, 20% lower than predicted,essentially because of delays in start-up for some of the contract in theportfolio. It presented net results of EUR 373 thousand, which wereconsolidated by the equity method in the respective part in Clear.

MAXBELA – SOCIEDADE TÉCNICA DE MADEIRAS, SA

Once again Maxbela faced serious difficulties this year. The crisis inthe construction sector, especially with regard to civil construction, hasaffected the company activity particularly badly.Turnover fell to EUR 4.4 million, far below the target forecast, and,above all, far from the company’s required income for absorbing fixedcosts. The net result was negative, at minus EUR 989.6 thousand.At the end of December the sole shareholder, Soares da Costa Indús-tria, SGPS, SA, raised the capital of this associate by EUR 400 thou-sand, paid up in cash, and transformed part of a treasury loan intoadditional paid-in capital, to the sum of EUR 300 thousand, all tomaintain the company’s own capital at adequate levels.

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

O volume de negócios quedou-se em EUR 4,4 milhões, muito abai-xo da meta prevista e, principalmente, longe das necessidades defacturação da empresa, tendo em vista a absorção dos custos fixosgerados. O resultado líquido foi negativo, em – EUR 989,6 mil.No final de Dezembro a accionista única, a Soares da Costa Indús-tria, SGPS, SA, procedeu a um aumento de capital desta sua parti-cipada, no valor de EUR 400 mil realizado em dinheiro, e transfor-mou em prestações acessórias parte de um empréstimo de tesoura-ria, no montante de EUR 300 mil, tudo para manter os capitais pró-prios da empresa em níveis adequados.

PRÉGAIA – SOCIEDADE DE PRÉ-FABRICAÇÃO, SA

A Prégaia não conseguiu em 2005 atingir os objectivos a que setinha proposto. As dificuldades na angariação de novos contratosforam bastante sentidas, o que numa actividade de rotação muitorápida como é a da Prégaia, dificulta a tomada atempada de medi-das de contenção de custos.Continuou a operar no mercado internacional, nomeadamente emEspanha e no Brasil, onde está presente através de uma sucursal dedireito brasileiro, procurou parceiros para desenvolver este negócio.Assim, em Novembro de 2005, a Prégaia e a Clear, únicas detento-ras do capital da Prégaia Brasil, deliberaram a entrada da Prefabri-cados Castelo (empresa de pré-fabricação de direito espanhol) nocapital desta sociedade. Esta operação veio a concretizar-se atravésde um aumento de capital de 700 mil Reais, integralmente subscri-to pela Prefabricados Castelo, que assim ficou com 50% do capitalda Prégaia Brasil, ficando a Prégaia com 49% e a Clear com 1%.O volume de negócios quedou-se em EUR 6,64 milhões, muito abai-xo das projecções iniciais e registando uma quebra muito acentua-da face ao ano anterior. Os resultados líquidos do exercício regista-ram um prejuízo de EUR 1,65 milhões.

CONSTRUÇÕES METÁLICAS SOCOMETAL, SA

Também para a Socometal 2005 não foi um ano fácil. As obrasmetálicas lançadas a concurso foram escassas, o que não permitiuque a Sociedade alcançasse os seus objectivos em termos de anga-riação de trabalho, e aumentou a já de si forte concorrência vividano sector, levando a uma maior degradação dos preços.Os proveitos operacionais tiveram uma quebra de EUR 3,39 milhõesfixando-se em EUR 13,67 milhões. Para esta diminuição contribuí-ram os dois departamentos da empresa, ferro e alumínio, sendo queo contributo do alumínio foi maior. Os resultados operacionais aindaque positivos, não ultrapassaram os EUR 120,2 mil, um recuo deEUR 748,6 milhares face ao ano anterior. Os resultados financeirostambém tiveram um agravamento por comparação com o ano ante-rior atingindo um valor negativo de – EUR 693,4 mil. Os resultadoslíquidos apresentam um prejuízo de - EUR 541 mil (tinham sido de– EUR 289,9 mil em 2004).No final do ano, estava em análise a possibilidade de transferir paraa Maxbela a divisão de alumínios da Socometal, atendendo ao forteparentesco, em obra e de afinidade comercial, dos trabalhos de car-pintaria fina e caixilharias de alumínio.

SOMAFEL – ENGENHARIA E OBRAS FERROVIÁRIAS, SA

Concretizaram-se as previsões enunciadas pela Somafel. O mercadoferroviário português de via e catenária está praticamente parado. Aaposta da empresa tem obrigatoriamente de passar pelos mercadosinternacionais, o que vem a perseguir há algum tempo.Neste exercício regista-se a continuação desta aposta, consubstan-ciada em numerosas respostas a concursos no Norte de África, nosPaíses de Leste e na Europa Comunitária. Registam-se também os primeiros resultados. No Magreb, mais pro-priamente em Marrocos, a Somafel foi ganhadora de dois concursosde duplicação de via, cujos trabalhos se iniciaram ainda no decurso

PRÉGAIA – SOCIEDADE DE PRÉ-FABRICAÇÃO, SA

In 2005 Prégaia failed to reach the objectives proposed. The difficul-ties in achieving new contracts affected it badly, which, in a businesswith a very high contract rotation such as Prégaia has, makes it diffi-cult to take timely cost control measures.It continues to operate in the international market, more particularly,in Spain and Brazil, where it has a direct Brazilian subsidiary, and hassought partners to develop this business. Hence, in November 2005,Prégaia and Clear, the sole owners of Prégaia Brazil’s share capital,voted on whether to allow Prefabricados Castelo (a pre-fabricationcompany incorporated under Spanish law) to buy into this company’scapital. This operation then took place through a capital increase of700 thousand Reais, subscribed in full by Prefabricados Castelo,which thereby came to hold 50% of the capital in Prégaia Brasil, withPrégaia holding 49% and Clear 1%.Turnover stayed at EUR 6.64 million, far below initial projections andregistering a sharp shortfall compared with the previous year. Netresults for the year registered a loss of EUR 1.65 million.

CONSTRUÇÕES METÁLICAS SOCOMETAL, SA

For Socometal, 2005 was also a difficult year. Tenders for metal con-struction work were few and far between, which meant that the Com-pany was unable to meet its objectives in terms of bringing in work,and increased the already strong competition in the area, leading tofurther price reductions.Operational income registered a shortfall of EUR 3.39 million, closingat EUR 13.67 million. Company departments, iron/steel and alumini-um, contributed to this reduction, with the contribution from alumini-um being greater. Although positive, operational results did not exceedEUR 120.2 thousand, a reverse of EUR 748.6 thousand compared tothe previous year. Financial results also worsened in comparison withthe previous year, reaching a negative value of minus EUR 693.4thousand. Net results presented a loss of minus EUR 541 thousand(compared to minus EUR 289.9 thousand in 2004).At end of year, the possibility of transferring Socometal’s aluminiumdepartment to Maxbela was under analysis, bearing in mind thestrong relationship, in work and commercial affinity, of the carpentryand aluminium joinery trade.

SOMAFEL – ENGENHARIA E OBRAS FERROVIÁRIAS, SA

The forecasts for Somafel were fulfilled. The Portuguese railway,whether track or catenary system, is practically at a standstill. Thecompany must therefore put its efforts into international markets, apolicy that it has been following for some time.This policy continued in 2005, with numerous tenders submitted inNorth Africa, Eastern block countries and the European Community. The first results are now being seen. In the Magreb, more specificallyin Morocco, Somafel won two contracts for duplicating tracks, withwork having already begun in 2005. These two projects are to dupli-cate the rail track between Meknes and Fez, and between Nouaseurand Jorf Lasfar, both sections being approximately 110 km in length.In addition, the first work on the catenary system has been carried outin France, on stations of the high speed Paris-Strasbourg line.Income forecasts were far exceeded, with EUR 34.41 million opera-tional income, compared to the EUR 28 million forecast. However,this was still a reversal of EUR 6.68X (sic) million compared to theprevious year. Operational results were EUR 283.4 thousand (in2004 they had reached EUR 1.88X (sic) million) but the financialresults improved, rising to EUR 345.6 thousand, 37% more than theprevious year. There was EUR 667.35 million in extraordinary results,a significant part relating to the income received as an achievementaward for having met the objectives forecast in the modernisation proj-ect carried out within the scope of the POE-SIME programme. Netresults were EUR 991.6 thousand, far higher than forecast.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

de 2005. Trata-se dos projectos de duplicação de via entre Meknese Fés, e entre Nouaceur e Jorf Lasfar, ambos com aproximadamen-te 110 km de extensão. Também em França, foram alcançados osprimeiros trabalhos de catenária, em estações da linha de alta velo-cidade Paris-Estrasburgo.As previsões de proveitos foram largamente ultrapassadas, tendoobtido EUR 34,41 milhões de proveitos operacionais, face aos EUR28 milhões previstos. Contudo, tal não deixa de representar umrecuo de EUR 6,68X milhões face ao ano anterior. Os resultadosoperacionais quedaram-se em EUR 283,4 mil (em 2004 tinhamatingido EUR 1,88X milhões) mas os resultados financeiros melho-raram, subindo para EUR 345,6 mil, mais 37% que no ano ante-rior. Registaram-se EUR 667,35 milhões de resultados extraordiná-rios, parte significativa referente ao encaixe recebido como prémiode realização, por ter alcançado os objectivos previstos no projectode modernização efectuado ao abrigo do programa POE-SIME. Osresultados líquidos atingiram EUR 991,6 milhares, muito superioresás previsões.A consolidação das contas da Somafel no Grupo é efectuada pelométodo proporcional, no rácio de 40%.

OFM – OBRAS PÚBLICAS, FERROVIÁRIAS E MARÍTIMAS, SA

Como já estava previsto, em 2005 a OFM registou uma quebraacentuada do volume de negócio. As dificuldades gerais por quepassa o sector da obra pública de engenharia em Portugal não pode-riam deixar de se reflectir no comportamento da empresa, muitodependente deste segmento do mercado. A actuação da empresa nomercado internacional, nomeadamente nos Países do Magreb e naEuropa de Leste, precisa de tempo para amadurecer. Embora não setenha concretizado nenhuma adjudicação no exercício em apreço, édo nosso conhecimento, à data da deste relatório, que a OFM foiganhadora de um projecto marítimo a realizar num porto da Argélia.Os proveitos operacionais recuaram para EUR 17,12 milhões, signi-ficativamente abaixo dos EUR 26,93 milhões alcançados em 2004,mas ainda assim acima da previsão inicial que apontava para EUR15,5 milhões. A actividade marítima foi a que teve maior preponde-rância com uma quota de aproximadamente 70%, enquanto a acti-vidade ferroviária representou cerca de 29% (situação oposta à veri-ficada no ano transacto). Apesar da quebra dos proveitos, os resultados operacionais tiveramum forte incremento atingindo EUR 622,1 mil, praticamente odobro do registado no ano anterior. Os resultados financeiros foramnegativos em – EUR 116,5 mil (EUR 75,2 mil positivos em 2004),situação idêntica à verificada com os resultados extraordinários queforam negativos em – EUR 215,2 mil (EUR 37,8 mil positivos em2004). Daqui emerge o resultado líquido de EUR 211,8 mil, cercade 16% menos que em 2004.A consolidação das contas da OFM no Grupo é efectuada pelo méto-do proporcional, no ratio de 40%.

3.4 ÁREA DE NEGÓCIOS “IMOBILIÁRIA”

Missão: a) A gestão do património imobiliário do Grupo em Portugalb) A promoção, realização e comercialização de imóveis para vendaou arrendamento.

Considerações gerais; Indicadores consolidados

Ainda que moderada face às perspectivas de médio prazo, a activi-dade imobiliária, em 2005, já apresentou um dinamismo e umaevolução dignos de registo. Naturalmente, a focagem da gestão inci-de sobre a preparação de operações em arranque ou a lançar a curto

Consolidation of the Somafel accounts in the Group is by the propor-tional method, at a ratio of 40%.

OFM – OBRAS PÚBLICAS, FERROVIÁRIAS E MARÍTIMAS, SA

As foreseen, OFM registered a sharp shortfall in turnover in 2005. Thegeneral difficulties being experienced by the public worksengineeringworks in Portugal could not fail to be reflected in the performance ofthis company, which is very dependent on this segment of the mar-ket. Company operation in the international market, namely in theMagreb countries and Easter Europe, needs time to mature. Althoughno contracts were awarded during the year in question, we are awarethat at the time when this report was written, OFM as successful inwinning a maritime project to take place in a port in Algeria.Operational income dropped to EUR 17.12 million, significantly lowerthan the EUR 26.93 million achieved in 2004, but still higher thanthe initial forecast that indicated EUR 15.5 million. Maritime activitywas the most prevalent, with a quota of approximately 70%, whilerailway activity represented around 29% (the exact opposite of the sit-uation last year). Despite the shortfall in income, operational results rose steeply, reach-ing EUR 622.1 thousand, practically double the figure for the previ-ous year. Financial results were negative, at minus EUR 116.5 thou-sand (EUR 75.2 thousand positive in 2004), with a similar situationin extraordinary results, which were minus EUR 215.2 thousand(EUR 37.8 thousand positive in 2004). This produced a net result ofEUR 211.8 thousand, around 16% less than in 2004.Consolidation of the OFM accounts in the Group is by the proportion-al method, at a ratio of 40%.

3.4 BUSINESS AREA “REAL ESTATE”

Mission: a) Management of the Group’s real-estate assets in Portugalb) Promotion, development and marketing of real estate for sale or to rent.

General considerations; Consolidated indicators

Although moderate in comparison with medium term forecasts, theReal Estate business in 2005 was already showing signs of dynamismand development worthy of record. Naturally, management isfocussed on preparing operations that are just starting up or to belaunched shortly. In spite of this, consolidated operational incomeincreased 120% compared to the previous year, reaching EUR 15.3million. It was even possible to reduce losses in the net results,although they were a negative figure of around minus EUR 1.082 mil-lion. This result was greatly affected by constituting provisions toadjust the value of real estate or parts of real estate sold off and by thecosts associated with releasing spaces in “Central Shopping”.In 2004 the values of all the assets in this Business Area werereassessed.Below, we give an account of the main features in the activity of eachcompany in this area.

SOARES DA COSTA IMOBILIÁRIA, SGPS, SA

There were no operational profits. The non-consolidated accountsshowed EUR 503.889 thousand in total income, more than doublethe figure for the previous year. The net result was negative, minusEUR 33.9 thousand, comparable with the losses of EUR 26.9 thou-sand registered in 2004.

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

prazo. Apesar disso, os proveitos operacionais consolidados aumen-taram 120% face ao ano anterior, tendo atingido EUR 15,3 milhões.Foi ainda possível reduzir os prejuízos e os resultados líquidos,embora negativos em cerca de EUR 1,082 milhões. Este resultadofoi muito afectado pela constituição de provisões para ajustamentodo valor de imóveis ou partes de imóveis alienados e pelos custosassociados à libertação de espaços no “Central Shopping”.Recordamos que em 2004 se procedeu à reavaliação de todo opatrimónio desta área de negócios.Damos conta, de seguida, dos traços principais da actividade decada uma das empresas desta área.

SOARES DA COSTA IMOBILIÁRIA, SGPS, SA

Não gerou proveitos operacionais próprios. Nas suas contas nãoconsolidadas relevou EUR 503,889 mil de proveitos totais, maisdo dobro do ano anterior. O resultado líquido foi negativo, - EUR33,9 mil, comparável com o prejuízo de EUR 26,9 mil registadoem 2004.

CIAGEST IMOBILIÁRIA E GESTÃO, SA

Esta empresa, onde se concentram os principais activos imobiliáriosdo Grupo, realizou EUR 9,328 milhões de volume de negócios, umvalor excepcionalmente elevado já que, além de rendas recebidas,compreende também os proveitos, não recorrentes, da venda dos imó-veis de Macau e de Sesimbra, a que aludimos no relatório anterior.Os resultados operacionais, afectados ainda pelos elevados custosde posse do Central Shopping (amortizações, impostos e seguros,…) foram negativos em EUR 542 mil, mas os resultados líquidos,beneficiando da anulação de provisões tributadas constituídas em2004, foram positivos em EUR 418 mil.Só no final de 2005, e apesar do empenhamento do pelouro doUrbanismo da CMP, foi emitida a licença de construção para asobras de adaptação a escritórios dos pisos 5, 6 e 7 do Central Shop-ping. Conseguiu-se assim, após o longo período para o licenciamen-to, dar início às obras da futura Sede do Grupo Soares da Costa. Ofinanciamento das obras foi garantido por uma operação de leasingImobiliário, contratada em Dezembro de 2005. Prevê-se que asobras estejam concluídas em Outubro de 2006, permitindo umamudança dos serviços da Rua Senhora do Porto para as novas ins-talações em Dezembro.Durante o ano que finalizou, foram negociadas as retomas de 12lojas do Central Shopping, implicando um investimento global deEUR 937 mil mas permitindo dispor da quase totalidade do espaçoe a consequente redução da actividade a um mínimo, permitindouma economia significativa de custos. Prossegue com empenho atentativa de encontrar entidades interessadas na utilização da res-tante área do Central Shopping. Podemos referir que encetámosnegociações para a utilização de uma parte importante da áreacomercial disponível, o que reforçará as perspectivas de viabilizaçãoda área restante.A mudança dos serviços centrais do Grupo para o Campo 24 deAgosto, no Porto, leva à necessidade de procurar uma nova utiliza-ção para o conjunto de edifícios na Rua Senhora do Porto. Temos emanálise diversos projectos alternativos para a viabilização desteespaço.Os projectos elaborados para os dois lotes de terreno situados naperiferia do novo estádio do Dragão, atribuídas à Ciagest nos termosda perequação em troca dos terrenos onde se situava a associadaMaxbela, não mereceram ainda aprovação pelos serviços da Câma-ra Municipal. Deve-se o facto a incompatibilidades detectadas noPlano de Pormenor das Antas, impossibilitando o cumprimento dosregulamentos em vigor. Acreditamos no empenho da Câmara Muni-cipal na resolução do problema e esperamos que durante o ano de2006 seja possível fazer aprovar projectos e iniciar a construção.

CIAGEST IMOBILIÁRIA E GESTÃO, SA

This company, where the main real-estate assets of the Group are con-centrated, had a turnover of EUR 9.328 million, an exceptionally highvalue since, in addition to rents received, it also includes non-recur-ring income from the sale of properties in Macau and Sesimbra, whichwe alluded to in the last report.Operational results, which were still affected by the high costs of own-ing Central Shopping (amortizations, taxes and insurance, …) werenegative, at minus EUR 542 thousand, but net results, benefitingfrom the annulment of taxed provisions that were constituted in 2004,were positive, at EUR 418 thousand.Only at the end of 2005, in spite of the efforts of the Urbanism sec-tion of the Oporto Municipal Council, was the building licence foradapting the 5th 6th and 7th floors of Central Shopping to officesfinally issued.. Thus, after a long licensing period, work could finallybegin on the future Head Office of the Grupo Soares da Costa. Financ-ing for the work was guaranteed by a Real Estate leasing operation,taken out in December 2005. Work should be concluded in October2006, so the services in the Rua Senhora do Porto will be able tomove offices in December.During the year ended, repurchase agreements were negotiated for 12stores in Central Shopping, involving an overall investment of EUR937 thousand, but allowing us to retain almost all the space and con-sequently reducing the activity to a minimum, allowing for a signifi-cant reduction in costs. Much effort was invested in finding clientsinterested in using the remaining area of Central Shopping. We canreport that we have opened negotiations for the use of an importantpart of the commercial area available, which will strengthen perspec-tives for making the remaining area viable.The move by the Group’s central services to the Campo 24 de Agos-to, in Oporto, means that we have to find a new use for the group ofbuildings in the Rua Senhora do Porto. We are analysing various alter-native projects for rendering this space viable.The designs for the two building plots at the periphery of the new sta-dium - Estádio do Dragão, which were attributed to Ciagest under theterms of the compensation for the exchange of land where associatecompany Maxbela used to be, have not yet been approved by theMunicipal Council. This is due to the incompatibility detected in theUrban Renewal Plan for Antas district, making it impossible to com-ply with the regulations in force. We have faith in the efforts that theMunicipal Council are making to resolve the problem, and hope thatduring 2006 it will be possible for these projects to be approved andfor construction work to begin.Carrying out the contract celebrated with Sporting Clube de Espinhocontinues to be dependent upon approval from the Municipal MasterPlan, and lies entirely in the hands of the Municipality. Recent infor-mation from Councillors is that the intention is to have the planapproved by the end of this year, which will allow for the plans to besubmitted for licensing approval immediately afterwards and for workto begin in the first half of 2007. The uncertainty as to whether thesetargets can be met does not allow us, for the sake of prudence, tomake any more concrete forecasts.The Group is engaged in moving some of the companies installed inthe Rechousa Industrial Park, which has led the Real Estate divisionto re-think the profit-making possibilities of that space. Hence, a studyof alternative occupancy solutions has been requested from the GroupProject Office for the land in the Rechousa Industrial Park.As mentioned in the previous report, in February 2005 a public deedwas signed for the sale of the remaining subdivisions in the BNUbuilding in Macau, which means that the company no longer ownsany real estate abroad.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

A execução do contrato celebrado com Sporting Clube de Espinhocontinua dependente da aprovação do Plano Director Municipal,processo da inteira responsabilidade do Município. Informaçõesobtidas recentemente da Vereação dão-nos conta da intenção deconseguir a aprovação do Plano para o final do corrente ano, factoesse que permitiria a apresentação dos projectos a licenciamentoimediatamente a seguir e o início da construção na primeira meta-de do ano de 2007. A incerteza do cumprimento dessas metas, nãonos permite por prudência fazer previsões mais concretas.O Grupo equaciona a deslocalização de algumas das empresas ins-taladas no Parque Industrial da Rechousa, facto que leva a áreaImobiliária a repensar a rentabilização daquele espaço. Foi, por isso,encomendado ao Gabinete de Projectos do Grupo um estudo desoluções alternativas para ocupação dos terrenos do PIR.Como se referiu no Relatório anterior, em Fevereiro de 2005 foioutorgada a escritura pública de venda das últimas fracções do edi-fício BNU, em Macau, deixando a empresa de possuir qualquerpatrimónio imobiliário no estrangeiro.

MERCADOS NOVOS

Esta sociedade explora o Centro Comercial no Oporto Center, porcontrato com a Ciagest. O encerramento da quase totalidade daslojas reduziu a sua actividade a valores marginais. Esperamos, noentanto e como referido no relatório da actividade da Ciagest, quese venha a concretizar a ocupação do centro por novos operadores,ficando por decidir nessa data se a Mercados Novos se manterá ounão como gestora do Centro.Como consequência, verificou-se uma queda no volume de negóciosda ordem dos 38%, passando para EUR 183 mil. Porém, fruto dasacções permanentes de redução de custos que adoptamos, foi pos-sível reduzir os prejuízos em 35%, os quais atingiram cerca de EUR585 mil.

SOARTA

É pela Soarta que são hoje promovidos os projectos imobiliários des-tinados a venda, pretendendo restituir-se à marca “Soarta” a ima-gem de prestígio que teve no passado.Durante o ano de 2005 foi concluído o empreendimento de habita-ção a custos controlados (PER) com 112 fogos construído em Arco-zelo, Vila Nova de Gaia, tendo a escritura de venda com o INH sidorealizada ainda em Dezembro.A empreitada de construção do empreendimento na Av. da Repúbli-ca, em Matosinhos, foi adjudicada em Novembro, tendo sido inicia-da a construção nos últimos dias do ano, prevendo-se a sua conclu-são para o final do 1º. semestre de 2007.O projecto previsto para Alcântara, em Lisboa, teve já despacho deaprovação, não tendo no entanto sido ainda emitida a licença deconstrução. Tal como o anterior, este empreendimento é realizadoem parceria com os proprietários dos terrenos.No decurso do ano passado foi negociada a aquisição de outro ter-reno na mesma zona de Lisboa, destinado à construção de duashabitações para venda. A licença de construção foi já emitida,estando previsto dar início à obra nos finais do primeiro trimestrede 2006.Manteve uma interessada actividade de prospecção, tentando selec-cionar oportunidades de negócio que quer pela localização comodimensão, se enquadrem no tipo de produtos tradicionalmente liga-dos à marca SOARTA.Em 2005, a Soarta realizou EUR 6,605 milhões de Volume deNegócios, um aumento de 171% em relação ao ano anterior. A nívelde resultados, o desempenho foi brilhante, ao passar de prejuízos decerca de - EUR 80 mil euros, em 2004, para o resultado líquidopositivo superior a EUR 716 mil, em 2005.

MERCADOS NOVOS

This company runs the Shopping Centre in the Oporto Center, undercontract to Ciagest. The closure of almost all of the shops has reducedits activity to marginal values. However, we hope, as mentioned in theCiagest activity report, that new operators will occupy the centre, itbeing still undecided at this date whether Mercados Novos will remainas manager of the centre or not.As a consequence, there was a fall in turnover in the order of 38%,dropping to EUR 183 thousand. However, as a result of our constantcost-cutting actions, it was possible to reduce losses by 35%, withthese being around EUR 585 thousand.

SOARTA

Soarta is now responsible for developing real-estate projects destinedfor sale, and intends to restore the “Soarta” brand to its former presti-gious image.2005 saw the completion of the controlled cost residential complex(PER) with 112 homes, built in Arcozelo, Vila Nova de Gaia, and thedeed of sale with the National Housing Institute was signed inDecember.The building project for the complex in the Avenida da República, inMatosinhos, was approved in November and construction began inthe last days of the year, with completion being forecast for the end ofthe 1st semester of 2007The project for Alcântara, in Lisbon, has already been cleared andapproved, although the building licence has not yet been issued. Asfor the case above, this undertaking is in conjunction with the ownerof the land.During the last year, the purchase of another plot of land was negoti-ated in the same area of Lisbon, destined for the construction of tworesidential properties for sale. The building licence has already beenissued, and work should begin at the end of the first quarter of 2006.Prospecting activity was brisk, attempting to pinpoint business oppor-tunities that, either through location or dimension, fit into the type ofproducts traditionally connected to the SOARTA brand.In 2005, Soarta’s turnover was EUR 6.605 million, an increase of171% on the previous year. Performance at results level was brilliant,going from losses of around EUR 80 thousand euros in 2004, to apositive net result of over EUR 716 thousand, in 2005.

HABITOP

Habitop’s main assets are the car park and bus terminal in the Cen-tral Shopping complex. During the past year, the concession contractwith CPE was revoked, and management is now provided byCostaParques, the company that manages the car parks for theSoares da Costa Group. Activity, and consequently income, for thepark has vastly decreased, reflecting the closure of almost all of thestores in the centre. Activity at the bus terminal continues with nosignificant alterations.We are waiting for the building licence-to be issued for the small pieceof land adjoining the Oporto Center, for which it was decided to goahead with building. The possibilities of carrying out work in conjunc-tion with those for the new headquarters allow for economies of scaleto be made, although this depends on issue of the building licencethat was applied for in October 2005!The company achieved EUR 809.9 thousand in turnover with a neg-ative net result of around minus EUR 894 thousand. These losseswere basically due to the above-mentioned sale of the BNU buildingin Macau, whose price was severely affected by the combined effectsof a real-estate market in strong recession and the depreciation of thepataca (MOP) against the euro.

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

HABITOP

A Habitop tem como principais activos o parque de estacionamentoe o terminal rodoviário, situados no complexo do Central Shopping.Durante o ano transacto foi rescindido o contrato de concessão coma CPE, sendo a gestão agora efectuada pela CostaParques, empresagestora de parques de estacionamento do Grupo Soares da Costa. Aactividade e, consequentemente, a receita do parque regrediumuito, reflectindo-se o encerramento da quase totalidade das lojasdo centro. A actividade no terminal rodoviário mantém-se sem alte-rações significativas.Aguarda-se a emissão da licença de construção para o pequeno ter-reno adjacente ao Oporto Center, para o qual foi decidido avançarcom a construção. A possibilidade de executar as obras em conjun-to com as da instalação da nova sede permite economias de escala,aguardando-se a emissão da licença de construção requerida emOutubro de 2005!Realizou EUR 809,9 mil de volume de negócios com o resultadolíquido negativo de cerca de EUR 894 mil. Este prejuízo deriva, fun-damentalmente, da já referida alienação do Edifício BNU, emMacau, cujo preço foi severamente afectado pelo efeito conjunto deum mercado imobiliário em forte recessão e pela depreciação dapataca (MOP) em relação ao euro.

IMOBAL, MZI, SODEL

Empresas actualmente inactivas, registam apenas movimentos con-tabilísticos residuais.

3.5 ÁREA DE NEGÓCIOS “CONCESSÕES”

Missão: Angariar e explorar, em Portugal e no estrangeiro, conces-sões de infra-estruturas ou serviços públicos com forte componentede construção ou engenharia civil.

Considerações gerais; Indicadores consolidados

No relatório de gestão referente ao ano transacto, referimos a nossapreocupação com a evidente retracção do mercado nacional no queconcerne ao lançamento de projectos em regime de concessão, assimcomo alguma falta de um rumo claro na orientação das políticas macroque afectam directamente esta nossa actividade. O cenário manteve-seno corrente ano e, salvo alguma (pouca) actividade no segmento dasaúde, não fomos capazes de vislumbrar ainda uma orientação claracom respeito aos projectos potenciais que se anunciam.Apesar deste enquadramento limitativo e em paralelo com o acom-panhamento e apoio à actividade das nossas empresas participadas,da qual adiante se dará devida nota, continuamos empenhados noacompanhamento das oportunidades em mercados exteriores bemcomo as (escassas) disponíveis no mercado interno. Neste contexto,a sociedade integra o agrupamento “Nova Saúde” concorrente aosprojectos da parcerias público-privado na área da saúde e que, noexercício, apresentou proposta para a concessão do Hospital deBraga; integra também o agrupamento MTS - Metro TransportationSolutions, liderado pela Siemens AG, candidato ao concurso para aconcessão do Metro Ligeiro de Tel-Aviv, com proposta entregue jáem Fevereiro de 2006.Na sequência da presença no mercado da Costa Rica, em que inte-gramos a Concessionária da Auto-estrada do corredor San José-SanRamón, foi acordada durante o exercício a cessão da posição con-tratual da Concessão do corredor de San José – Caldera ao mesmogrupo de accionistas daquela, tendo a sociedade, assim, uma parti-cipação de 17%. A sua formalização final deverá ocorrer no primei-ro trimestre de 2006.

IMOBAL, MZI, SODEL

These companies are now inactive, only residual accounting move-ments are registered.

3.5 BUSINESS AREA “CONCESSIONS”

Mission: To canvass for and run, in Portugal and abroad, concessionsfor infra-structures or public utilities with a strong construction or civilengineering component.

General considerations; Consolidated indicators

In the management report for last year, we mentioned our concernson the obvious retraction in the national market with regard to thelaunch of concessionary projects, and on a certain lack of clear direc-tion in the guidelines for macro policies that directly affect this activi-ty of ours. The scenario this year remains unchanged, and with theexception of some (small) activity in the health segment, we wereunable to glimpse any clear guidelines respecting the potential proj-ects announced.Despite this limiting framework and in parallel with the supervisionand support we provide to our associate companies, of which morebelow, we continue to invest our efforts in keeping abreast of oppor-tunities in foreign markets in addition to the (scarce) opportunitiesavailable in the internal market. In this context, the company includesthe “Nova Saúde” consortium, which competes for public-private part-nerships in the health area and which bid this year for the Braga Hos-pital concession; it also includes the consortium MTS - Metro Trans-portation Solutions, lead by Siemens AG, which is competing for theTel-Aviv Light Metro tender, having delivered its bid in February 2006.Subsequent to our entry in the Costa Rican market, as part of thecompany holding the concession for the San José-San Ramón motor-way, it was agreed to transfer the contractual position for the conces-sion for the San José – Caldera passage to the same group of share-holders, with the company thus having a shareholding of 17%. Finalformalisation of this should take place in the first quarter of 2006.The “CONCESSIONS” Business Area recorded a consolidated turnoverof EUR 98.2 thousand, which is almost immaterial in the context ofthe Group, and which was consolidated by the equity method. Con-solidated net results were EUR 1.466 million Having outlined the general framework for this Business Area, we setout below, in summary, the individual activity for each company. Per-formance assessment in this Business Area should take into consider-ation the fact that, generally speaking, the companies are at the stageof installation or realisation of investments, with inherent reflectionson their cash flows.

SOARES DA COSTA CONCESSIONS, SGPS, SA

With no direct own activity, turnover was nil, with operational costspractically limited to the remuneration of the Sole Auditor, deprecia-tions and taxes, amounting to EUR 122.8 thousand.Financial income was EUR 1.242 million, with EUR 824.7 thousandin costs, thus generating financial results of EUR 417.5 thousand,EUR 144.5 thousand less than the previous year. It also had EUR875.7 thousand in extraordinary results from sale of shareholdings.The close-of-year non-consolidated net result was EUR 863.9 thou-sand, EUR 411.6 thousand more than in 2004. EUR 500 thousandwill be distributed in dividends.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

A área de negócios “CONCESSÕES” contabilizou um volume denegócios consolidado de EUR 98,2 mil, valor quase imaterial no con-texto do Grupo e que resulta da consolidação por equivalência patri-monial. Obteve EUR 1,466 milhões de resultado líquido consolidadoTraçado o quadro geral desta Área de Negócios, passamos a, sinte-ticamente, dar conta da actividade individual de cada sociedade. Aavaliação do desempenho nesta área de negócios deve ter em con-sideração que, na generalidade, as empresas se encontram na fasede instalação e/ou de realização de investimentos, com inerentesreflexos nos seus fluxos de caixa.

SOARES DA COSTA CONCESSÕES, SGPS, SA

Sem actividade directa própria, obteve um volume de negócios nulo,com custos operacionais praticamente limitados à remuneração doFiscal Único, amortizações e impostos, no total de EUR 122,8 mil.Obteve EUR 1,242 milhões de proveitos financeiros, com EUR824,7 mil de custos, gerando, assim, resultados financeiros de EUR417,5 mil, menos EUR 144,5 mil que um ano antes. Obteve, ainda,EUR 875,7 mil de resultados extraordinários emergentes da aliena-ção de participações.Fechou o exercício com o resultado líquido não consolidado de EUR863,9 mil, mais EUR 411,6 mil que em 2004. Vai distribuir EUR500 mil de dividendos.

SCUTVIAS – Auto-Estradas da Beira Interior, SA

A actividade tem-se desenvolvido sem grandes variações em relaçãoao Modelo previsto para o negócio, embora o crescimento do tráfe-go sinta os efeitos da situação económica do país.Deu-se continuidade aos estudos conducentes ao re-financiamentoda Concessão, esperando-se que em 2006 possa esse processo serconcluído.Gerou EUR 127,865milhões de proveitos totais (EUR 5,951milhõesem 2004) com um resultado líquido de EUR 12,497milhões. Anossa participação nesta empresa mantém-se em 20,00%.

CPE – Companhia de Parques de Estacionamento, SA

Na sequência da estratégia de crescimento delineada em anos ante-riores, concluiu-se uma série de investimentos que levaram a empre-sa a ter operacionais, no final do exercício, cerca de 6 000 lugaresde estacionamento em parques subterrâneos (o que em termos prá-ticos representa a duplicação da anterior capacidade) e cerca de 1300 lugares de estacionamento à superfície.Durante o exercício retomou-se a exploração do parque de estacio-namento subterrâneo do Castelo do Queijo, no Porto, e iniciou aexploração dos novos espaços da Casa da Música (Porto), João deDeus e Renato Araújo (S. João da Madeira), Pontinha (Faro), Silo noHospital de Cruz Carvalho (Funchal) e Comércio do Porto (Porto).Gerou ? 3,524 milhões de proveitos operacionais, quase o dobro dovalor atingido um ano antes, com o resultado líquido negativo deEUR 1,735 milhões. Este resultado é perfeitamente aceitável, dadao elevado valor das amortizações dos cerca de EUR 58 milhões deinvestimentos em curso sem que os proveitos, atenta a novidade damaioria dos parques, tenham atingido ainda os valores padrão.A nossa participação nesta empresa segue inalterada em 40,00%.

INDÁQUA – INDÚSTRIA E GESTÃO DE ÁGUAS, SA

Tendo-lhe sido adjudicadas na passagem de 2004 para 2005 asConcessões de Vila do Conde e de Matosinhos, a contratualizaçãoinerente esteve suspensa em virtude de contra essas adjudicaçõesterem sido interpostas providências cautelares por outros concorren-tes. Já no final de 2005, ficou definitivamente extinta a providênciarelativa a Matosinhos, pelo que, está em curso a tramitação condu-cente à celebração do Contrato, com o início da Concessão apraza-do para o Exercício de 2006.

SCUTVIAS – Auto-Estradas da Beira Interior, SA

There were no great variations from this campany’s business forecastmodel, although traffic growth is feeling the effects of the country’seconomic situation.Studies into re-financing the concession continued, and it is hopedthat this process can be completed in 2006.Total income was EUR 127.865 million (EUR 5.951 million in 2004)with a net result of EUR 12.497 million. Our holding in this compa-ny remains at 20.00%.

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, SA

Following the growth strategy outlined in previous years, a number ofinvestments have been made such that at end of year the companyhad around 6,000 parking spaces operational in underground carparks (which, in practical terms, represents a duplication of previouscapacity) and around 1,300 above ground parking spaces.During the year, we resumed running the underground car park atCastelo do Queijo, in Oporto, and took on the running of the newspaces of the Casa da Música (Oporto), João de Deus and RenatoAraújo (S. João da Madeira), Pontinha (Faro), Silo at the Hospital deCruz Carvalho (Funchal) and Comércio do Porto (Oporto).Operational income was ? 3.524 million, almost double the amountfor the previous year, with a negative net result of -EUR 1.735 mil-lion. This result is perfectly acceptable, given the high value of amor-tizations of around EUR 58 million of current investments, withoutwhich, bearing in mind that most of the parks are new, income wouldhave still met the standard figures.Our holding in this company remains unchanged at 40.00%.

INDÁQUA – INDÚSTRIA E GESTÃO DE ÁGUAS, SA

Between the end of 2004 and the beginning of 2005, the conces-sions for Vila do Conde and for Matosinhos were awarded, but theassociated contracts were suspended due to injunctions having beenfiled by other bidders. The injunction referring to Matosinhos wasterminated at the end of 2005, whereby the procedures for agreeingthe contract are underway, with the concession set to begin operat-ing in 2006.Through its associates, the company maintains shares in managingthe concessions of Santo Tirso and Trofa (in the investment phase fol-lowing renegotiation of the contract), Fafe (in a stable situation) andSanta Maria da Feira (with the vicissitudes and limitations inherent inrenegotiating and rebalancing the contract). These, within their differ-ent parameters, present a positive evolution approaching maturation.For the rest, the company has taken part in the (few) tenders formunicipal concessions that have been launched, with its activity suf-fering from the indecision of Government policy on the sector, whichhas continued since 2002.Our holding in this company remains unaltered, at 28.57%. It wasexcluded from consolidation until 2003, and since then has been con-solidated by the equity method.

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

A sociedade manteve, através das suas participadas a gestão dasConcessões da Santo Tirso e da Trofa (em fase de investimento apósa renegociação do Contrato), de Fafe (em situação estabilizada) e deSanta Maria da Feira (com as vicissitudes e limitações inerentes àrenegociação e reequilíbrio do Contrato), as quais, nos seus diversosparâmetros, apresentam uma evolução positiva aproximando-se dafase de maturação.No mais, a Sociedade tem participado nos (poucos) concursos deconcessões municipais que têm sido lançados, padecendo a suaactividade da indefinição da política para o Sector, que já perduradesde 2002.A nossa participação nesta empresa segue inalterada em 28,57%.Excluída da consolidação até 2003, passou a consolidar por equiva-lência patrimonial.

GAYAEXPLOR – CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO DE PARQUES DEESTACIONAMENTO, LDA.

Na sequência da anulação, por mútuo acordo, dos contratos quehaviam sido adjudicados pela autarquia de Vila Nova de Gaia, tal comoreferido no relatório anterior, continuamos a aguardar o relançamentode projectos com o objecto adequado aos fins da sociedade, devendo,em 2006, tomar-se uma posição definitiva sobre o seu futuro.

GAYAEXPLOR – CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO DE PARQUES DEESTACIONAMENTO, LDA.

Following annulment, by mutual agreement, of the contracts that hadbeen awarded by the Vila Nova de Gaia local Council, as mentionedin the previous report, we are still awaiting the re-launch of projectswith an object suitable for the company purposes. In 2006 a definitedecision must be made about the future of this company.

AUTOPISTAS DEL VALLE, SA

This company holds the concession for the San Jose-San Ramónmotorway, in Costa Rica. The concession contract was signed in 2004and came into effect in mid 2005, since when projects have beendrawn up as programmed, expropriations have been made, and con-struction should begin by the second half of 2006.The holding has 17% of the shares in this company, whereby it is notincluded in the consolidation.

AUTOPISTAS DEL VALLE, SA

Esta sociedade é a Concessionária da auto-estrada San Jose-SanRamón, na Costa Rica. Após a assinatura em 2004 do Contrato deConcessão, entrou em vigor em meados de 2005, decorrendo desdeentão a elaboração dos projectos, conforme programado, e a realiza-ção das expropriações, prefigurando-se para o 2º Semestre de 2006o arranque da construção.A Empresa detém nesta sociedade uma participação de 17%, peloque está excluída da consolidação.

INTERAIRPORTS, S.A

Tal como referido em 1.2 acima, no terceiro trimestre do exercício eapós um curto período de negociação, concretizou-se a venda da tota-lidade da nossa participação nesta empresa a um empresário local,pelo que esta associada já não é objecto de consolidação nas contasda nossa Sociedade referidas a 31 de Dezembro de 2005.A razão desta alienação prende-se fundamentalmente com as cres-centes dificuldades sentidas na gestão e desenvolvimento desta Con-cessionária durante os anos de 2004 e 2005, provocadas pela cres-cente pressão de alguns grupos de interesses económicos hondure-nhos, de certa forma potenciados pelo comportamento das autorida-des locais directamente relacionadas com o negócio. Para além daexperiência obtida na gestão de uma actividade tão complexa comoa gestão de aeroportos internacionais, a qual pretendemos reutilizarnum futuro próximo, também a mais valia obtida na transacção leva-nos a concluir ter sido um bom negócio para a Sociedade.

INTERAIRPORTS, S.A

As mentioned at 1.2 above, in the third quarter of the year, and aftera short period of negotiation, all of our shares in this company weresold to a local businessman, so this associate is no longer consolidat-ed in the accounts of our Company for 31 December 2005.The reason for this sale is basically connected with the growing diffi-culties experienced in managing and developing this concessionaryduring 2004 and 2005, caused by the growing pressure from a num-ber of Honduran economic interest groups, to some extent powered bythe behaviour of the local authorities directly connected with the busi-ness. Besides the experience gained in managing an activity as com-plex as international airport management, which we intend to re-usein the near future, the profits made in the transaction lead us to con-clude that this has been a good business deal for the Company.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

4 SITUAÇÃO ECONÓMICO FINANCEIRA DA SOCIEDADEAs notas ABDR e PC&NEc, anexas às demonstrações financeiras,individuais ou consolidadas contêm informação pormenorizadasobre as contas da Sociedade, limitando-se esta rubrica a sublinharapenas alguns aspectos mais relevantes.

4.1 CONTAS INDIVIDUAIS NÃO CONSOLIDADAS (MODELO POC)

As contas individuais da Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, regista-ram um Volume de Negócios (incluindo Proveitos suplementares) deEUR 3,773 milhões, menos 7,6% que no ano anterior, a preços cor-rentes. Estes proveitos têm como fonte a prestação de serviços aoutras empresas do Grupo. Mais relevantes que o Volume de Negócios como indicador da acti-vidade de uma SGPS, os proveitos e ganhos de natureza financeiramais que triplicaram, passando de EUR 580,9 mil, em 2004, paraEUR 1,824 milhões em 2005.O total líquido de EUR 297,162 milhões dos activos registou umaligeira diminuição, de EUR 5,841 milhões relativamente a 2004.Como pormenorizado a seguir, a diminuição verificou-se nas imobi-lizações (menos EUR 11,069), tendo o valor do activo circulantecrescido EUR 5,228 milhões.As despesas de instalação ficaram totalmente amortizadas no exer-cício, pelo que as imobilizações incorpóreas da Sociedade fecharamo ano com valor nulo. (Cf. Nota nº. 10 ABDR).Com amortizações no exercício de cerca de EUR 141,4 mil, as imo-bilizações corpóreas da Sociedade desceram para EUR 291,2 mil,valor sem materialidade no contexto dos activos consolidados doGrupo. Os aumentos das imobilizações em equipamento administra-tivo e de outras em curso, no total de EUR 176,1 mil investidos noexercício, foi mais que compensado pelas alienações e abates (Cf.Nota nº. 10 ABDR).À semelhança do ano anterior, as contas não consolidadas apresen-tam saldos nulos em existências e dívidas de terceiros a M/L Prazo”.O valor não consolidado das dívidas de terceiros a curto prazo dimi-nuiu moderadamente (-1% a preços correntes) fechando o ano emEUR 10,729 milhões.O capital social manteve o seu valor de EUR 160 milhões. A Socie-dade não detém acções próprias directa ou indirectamente.Após o registo dos resultados do exercício, os capitais próprios não con-solidados situam-se em EUR 142,935 milhões (menos EUR 15,660milhões que em 2004). Como se pode verificar na nota nº. 40 ABDR,os ajustamentos de partes de capital e as reservas não registaramalterações no exercício. O valor dos resultados transitados, EUR22,438 milhões negativos, diminui EUR 18,207 milhões, dos quaisEUR 6,207 milhões correspondem ao resultado transitado de 2004e EUR 12,000 milhões à imparidade registada O passivo total não consolidado totalizou EUR 155,484 milhões,crescendo no exercício cerca de 7,6% a preços correntes. Foi deter-minante, para as variações nas diferentes contas entre o início e ofim do exercício, a reestruturação do passivo bancário do Grupo aque se faz referência pormenorizada na rubrica seguinte e que, basi-camente consistiu na substituição de obrigações e papel comercialpor outras facilidades creditícias. Em consequência, os valores doempréstimo obrigacionista - EUR 7,5 milhões, a m/longo prazo eEUR 5,0 milhões a curto prazo - foram anuladosNa sequência dessa operação, o total das dívidas a terceiros amédio/longo prazo aumentou 13,9%, para EUR 48,634 milhões,tendo a opção pelo resgate das obrigações parcialmente compensa-do o aumento do endividamento bancário M/L prazo, que em31/12/2005 se situava em EUR 48,625 milhões. As dívidas a ter-ceiros a curto prazo passaram de EUR 100,782 milhões para EUR105,096 milhões. Ao contrário do ano anterior, as dívidas a empre-sas do Grupo a curto prazo baixaram de EUR 85,796 milhões para

4 COMPANY ECONOMIC AND FINANCIAL SITUATIONThe notes annexed to the statements (ABDR and PC&NEc) containdetailed information on the Company account. This section shall limititself to some of the more relevant aspects.

4.1 INDIVIDUAL ACCOUNTS - NON- CONSOLIDATED (OFFICIAL CHART OF ACCOUNTS MODEL)

The individual accounts of the Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, reg-istered a turnover (including supplementary income) of EUR 3.773million, 7.6% less than the previous year, at current prices. Thisincome was from providing services to other Group companies. More relevant than turnover as an indicator of the activity of a SGPS,gains of a financial nature more than tripled, going from EUR 580.9thousand, in 2004, to EUR 1.824 million in 2005.Total net assets of EUR 297.162 million registered a slight reductionof EUR 5.841 million compared with 2004. As detailed below, thereduction was in fixed assets accounts (down EUR 11.069), with theamount for operating assets growing EUR 5.228 million.Set-up costs were completely amortized in the year, whereby theintangible fixed assets for the Company closed the year with a nullvalue. (Cf. Note no. 10 ABDR).With depreciations in the year of around EUR 141.4 thousand, thetangible fixed assets of the Company went down to EUR 291.2 thou-sand, an immaterial amount in the context of the Group’s consolidat-ed assets. Increases in fixed assets in administrative equipment andin current fixed assets, amounting to EUR 176.1 thousand invested inthe year, was more than compensated for by sales and write-off (Cf.Note no. 10 ABDR).As for the previous year, non-consolidated accounts presented zerobalances in inventories and “medium/long term third party debts”.The non-consolidated value of short term third party debts went downslightly (-1% at current prices) closing the year at EUR 10.729 million.Share capital remained at EUR 160 million. The Company holds noown shares, directly or indirectly.After registration of the results for the year, non-consolidated own cap-ital amounted to EUR 142.935 million (EUR 15.660 million lessthan in 2004). As can be seen from note no. 40 ABDR, adjustmentsto capital shares and reserves registered no alterations during the year.Unappropriated earnings, corresponding to a negative figure of EUR22.438 million, decreased by EUR 18.207 million, of which EUR6.207 million correspond to unappropriated earnings from 2004 andEUR 12.000 million to the impairment registered Total non-consolidated liabilities amounted to EUR 155.484 million,growing by around 7.6% in the year at current prices. A determiningfactor in the variations in the different accounts between the beginningand end of the year is the restructuring of the Group’s banking liabili-ties, which is described in detail in the following item, and which basi-cally consisted of substituting bonds and commercial paper with othercredit facilities. As a consequence, bond loans - EUR 7.5 million, inthe medium/long term and EUR 5.0 million in the short term – wereannulledFollowing this operation, total medium/long term third party debtsincreased by 13.9%, to EUR 48,634 million, with the bond redemp-tion option partially compensating for the increase in medium/long termbanking debt, which at 31/12/2005 amounted to EUR 48.625 million.Short term third party debts to be discharged went from EUR 100.782million to EUR 105.096 million. Unlike the previous year, short-termdebts to Group companies decreased from EUR 85.796 million to EUR81.199 million. Here also this additional discharge of the bondredemption (EUR 5.000 million) partially compensated for the amountof the banking debt, which amounted to EUR 22.714 million.As already mentioned, the Company did not reflect in the associatecompanies all operational costs, whereby the non-consolidated oper-

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

EUR 81,199 milhões. Também aqui, esta baixa adicionada ao res-gate das obrigações (EUR 5,000 milhões) compensou parcialmenteo montante do endividamento bancário, que se fixou em EUR22,714 milhões.Como já anteriormente assinalado, a Sociedade não reflecte nasparticipadas a totalidade dos custos operacionais, pelo que o resul-tado operacional não consolidado (EBIT) é negativo, no valor de - EUR 3,202 milhões, (foi de -2,668 milhões, em 2004). Os resul-tados financeiros não consolidados continuam negativos, mas, àsemelhança do ano anterior, registaram uma melhoria de quasemeio milhão de euros, situando-se em - EUR 4,180 milhões em2005 (menos EUR 4,666 em 2004). Foram apurados EUR 1,697milhões de resultados extraordinários, oriundos da referida aliena-ção de participações. Embora ainda negativo, o resultado líquidodo exercício de - EUR 3,660 milhões representa uma forte melho-ria relativamente a 2004, ano em que se registaram EUR 6,207milhões negativos.

4.2 CONTAS CONSOLIDADAS

Nos seus 18 artigos, a nota nº. 2 PC&NEc dá conta dos principaisaspectos e critérios da política contabilística seguida. As restantesnotas PC&NEc contém o desdobramento e explicitações das rubri-cas do balanço.

4.2.1 Indicadores da actividade

Na informação sobre a actividade no 1º. Semestre de 2005, indicá-mos que, em linha com o orçamento previsional, os proveitos eresultados da Grupo no segundo semestre se deviam situar aosníveis obtidos no primeiro semestre. De facto, estes valores foramultrapassados e o exercício fechou com o Volume de Negócios con-solidado de EUR 553,773 milhões, cerca de 4,9% menos (a preçoscorrentes) que o seu equivalente em 2004. De acordo com as prá-ticas internacionais, este montante não inclui os proveitos da parti-cipada Prégaia, cuja actividade foi descontinuada no início de 2006.Os gráficos seguinte mostram a desagregação do volume de negó-cios por segmento de actividade e por mercado, sendo o primeiroalgo diferente do desdobramento por área de negócios do Grupo quefigura na rubrica nº. 3.1 acima. A decomposição por segmentosreforça a imagem de hegemonia da construção e obras públicas naactividade do Grupo, mas a sua leitura deve ter em consideraçãoque a actividade em concessões consolida por equivalência patrimo-nial. Por seu lado, o gráfico da repartição por países traduz a impor-tância dos mercados externos na actividade do Grupo, representan-do esses mercados já mais de 40% do total. A nota nº. 7 PC&NEccontém informação pormenorizada por segmentos.

ational result (EBIT) is negative, amounting to - EUR 3.202 million,(as against -2.668 million, in 2004). The non-consolidated financialresults continue to be negative, but, as for last year, they registered animprovement of almost half a million euros, amounting to - EUR4.180 million in 2005 (EUR 4.666 less than 2004). EUR 1.697 mil-lion of extraordinary results were verified on the balance sheet, result-ing from the above-mentioned sale of shareholdings. Although stillnegative, the net result for the year of -EUR 3.660 million representsa strong improvement in relation to 2004, when the result was a neg-ative figure of -EUR 6.207 million.

4.2 CONSOLIDATED ACCOUNTS

In its 18 articles, PC&NEc note no. 2 sets out the main aspects andcriteria of the accounting policy followed. The remaining PC&NEcnotes contain the breakdown and explanations for the items on thebalance sheet.

4.2.1 Activity Indicators

In the information on activity in the 1st semester of 2005, we indicat-ed that, in line with the provisional budget, Group income and resultsin the second semester should match the levels obtained in the firstsemester. In fact, these values were exceeded and the year closed witha Consolidated Turnover of EUR 553.773 million, around 4.9% less(at current prices) than its equivalent in 2004. In accordance withinternational practice, this amount does not include income for ourassociate Prégaia, which ceased activity at the beginning of 2006.The following charts show the breakdown of turnover by businesssegment and by market, with the former being different to the break-down by Group Business Area that figures in item 3.1 above. Thebreakdown by segment reinforces the image of the preponderance ofconstruction and public works in the Group’s activity, but it should beread bearing in mind that the concessions business is consolidated bythe equity method. In turn, the chart on breakdown by country showsthe importance of external markets in Group business, with these mar-kets already representing over 40% of the total. PC&NEc note no. 7gives detailed information by segment.

VOLUME DE NEGÓCIOS 2005 - Desdobramento por segmento de actividade2005 TURNOVER - Breakdown activity sector

CONSTRUÇÃO E ENGENHARIA - 89,06%CONSTRUCTION AND ENGINEERING

INDÚSTRIAS SUBSIDIÁRIAS - 8,09%SUBSIDIARY INDUSTRIES

IMOBILIÁRIO - 2,77%REAL ESTATE

CONCESSÕES (CONSOLIDA POR EQUIV. PATRIM.) - 0,07%CONCESSIONS (CONSOLIDATED BY EQUITY METHOD)

PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS - 0,02%FINANCIAL SHAREHOLDINGS

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

A variação de produção, que em 2004 tinha registado o valor nega-tivo de - EUR 24,862 milhões, teve este ano menor expressão,fixando-se em – EUR 7,411 milhões.O Valor Acrescentado Bruto consolidado de EUR 114,4 milhõesbaixou ligeiramente (-1,6%) relativamente ao ano anterior.

4.2.2 Evolução dos activos consolidados

O valor total dos activos líquidos consolidados em 31/12/2005 bai-xou EUR 51,493 milhões, para EUR 687,143 milhões, relativa-mente a Dezembro 2004. Abordaremos abaixo o desdobramentodesta redução pelas diferentes contas.O mapa seguinte ilustra a distribuição dos activos consolidadospelos países onde o Grupo opera . Na nota nº. 7 PC&NEc consta adistribuição dos activos pelos diferentes segmentos de actividade epelos países onde se localizam.

Production variation, which in 2004 had registered a negative valueof - EUR 24.862 million, was better this year, amounting to – EUR7.411 million.Consolidated Gross Value Added of EUR 114.4 million fell slightly (-1.6%) compared to the previous year.

4.2.2 Evolution of consolidated assets

Total consolidated net assets at 31/12/2005 fell EUR 51.493 million,to EUR 687.143 million, relative to December 2004. This reductionis broken down below by the different accounts.The following chart shows the distribution of consolidated assets bythe countries in which the Group operates. PC&NEc note no. 7 showsthe distribution of assets by the different segments of activity and thecountries in which they are situated.

PORTUGAL - 59,82%PORTUGAL

ANGOLA - 24,86%ANGOLA

E.U.A - 13,99%U.S.A

OUTROS - 0,07%OTHERSMOÇAMBIQUE - 1,25%

MOZAMBIQUE

VOLUME DE NEGÓCIOS 2005 - Desdobramento por mercados2005 TURNOVER - Breakdown by markets

ACTIVOS CONSOLIDADOS 2005 - Localização2005 CONSOLIDATED ASSETS - Location

PORTUGAL - 64,66%PORTUGAL

ANGOLA - 29,85%ANGOLA - 29,85%

E.U.A - 3,87%U.S.A

OUTROS - 0,70%OTHERS

MOÇAMBIQUE - 0,91%MOZAMBIQUE

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

Os activos intangíveis consolidados registaram apenas uma muitoligeira redução, de EUR 7,9 mil, quase exclusivamente resultante daamortização de despesas de instalação. Após o ajustamento àsregras IAS/IFRS, o good-will inclui apenas EUR 5,962 milhões refe-rente à aquisição da participada Indáqua, não tendo variado relati-vamente a 2004. A nota nº. 8 PC&NEc explicita os movimentosocorridos nesta rubrica.O valor líquido dos activos fixos tangíveis consolidados, ou seja, doimobilizado corpóreo, subiu ligeiramente em 2005, para EUR173,862 milhões, mais EUR 1,835 milhões que um ano antes. Anota nº. 9 PC&NEc explicita os vários movimentos e amortizaçõesrelevados nesta rubrica durante o exercício. Registe-se a diminuiçãono valor das imobilizações em curso, de EUR 5,268 milhões paraEUR 3,783 milhões, que foi o saldo após EUR 2,913 milhões emtransferências e abates e EUR 1,428 investido durante o ano. Porefeito também das transferências, alienações e abates, da pequenavariação nos saldos finais dos equipamentos básicos e de outrosactivos fixos corpóreos, como figuram no balanço consolidado, nãotransparecem os montante de, respectivamente EUR 6,531 milhõese EUR 4,508 milhões investidos nestas rubricas em 2005.O Grupo recorre a operações de locação financeira de bens, cuja dis-criminação é apresentada na nota nº. 10 PC&NEc.Os investimentos de natureza financeira têm subido nos últimosanos. A tendência manteve-se em 2005, tendo o total líquido dosinvestimentos financeiros consolidados subido para EUR 37,642milhões, mais 12,1% que em 2004, a preços correntes. Os diver-sos movimentos ocorridos durante o exercício são discriminados nanota nº11 PC&NEc, donde relevamos o montante de EUR 5,702milhões de aumentos e EUR 4,778 milhões em alienações. O valordos investimentos em equivalência patrimonial cifrou-se em EUR1,877 milhões.Nos activos não correntes consolidados, registe-se a anulação dosaldo de outros activos n.c.. Trata-se da dívida de terceiros amédio/longo prazo, já anteriormente sem expressão na globalidadedo activo (inferior a 0,04% em 2004). Como no ano anterior, foiainda relevada como activo não corrente a soma de EUR 14,752milhões respeitante a impostos diferidos, O valor líquido consolidado dos Inventários – existências no vernácu-lo - que tinha diminuído em 2004, voltou a diminuir cerca de EUR8,475 milhões para fechar o ano em EUR 92,098 milhões. Consul-tando a nota nº. 12 PC&NEc, verifica-se que o valor das matérias pri-mas, subsidiárias e de consumo aumentou EUR 4,923 milhões, emgrande parte devido à necessária concentração de materiais em Ango-la para aprovisionamento das obras. O valor dos adiantamentos porconta de compras manteve-se inalterado, enquanto as restantes rubri-cas diminuíram de valor, com as relevantes baixas de EUR 5,688milhões em produtos acabados e intermédios e de EUR 10,875milhões em mercadorias. O total líquido das dívidas correntes de ter-ceiros consolidadas desceu para EUR 289,606 milhões, basicamen-te por diminuição EUR 20,649 milhões do saldo de Clientes em contacorrente. A nota nº. 13 PC&NEc apresenta a desagregação destarubrica pelas diferentes contas. Dela destacamos duas referências demaior significado: começando pelo aumento de EUR 5,129 milhõespara EUR 43, 769 milhões em “Clientes de cobrança duvidosa”. Nacontrapartida, os ajustamentos de valor nesta rubrica passaram deEUR 34,795 milhões negativos, em 2004, para EUR 40,234milhões negativos, em 2005, tendo sido constituídos EUR 5,068milhões de ajustamentos durante o exercício. Os adiantamentos a for-necedores baixaram 18,3%, para EUR 3,940 milhões. A nota nº. 13PC&NEc apresenta a discriminação pormenorizada destas contas.As empresas do Grupo, especialmente a Sociedade de ConstruçõesSoares da Costa, SA, recorrem a operações de factoring como formade atenuar as dificuldades de cobrança.

Consolidated intangible assets registered only a very slight reduction,of EUR 7.9 thousand, almost exclusively resulting from the amortiza-tion of set-up costs. Following the adjustment to IAS/IFRS rules, good-will includes only EUR 5.962 million referring to the acquisition ofshares in Indáqua, and has not varied in relation to 2004. PC&NEcnote no. 8 sets down the movements in this item.Net consolidated fixed tangible assets, rose slightly in 2005, to EUR173.862 million, EUR 1.835 million more than the previous year.PC&NEc note no. 9 sets out the various movements and depreciationsremitted in this item during the year. There was a reduction in fixedassets in progress, from EUR 5.268 million to EUR 3.783 million,which was the balance after EUR 2.913 million in transfers and write-offs and EUR 1.428 invested during the year. In addition, the trans-fers, sales and write-off of the small variation in the final balance forbasic equipment and other tangible fixed assets, as per the consolidat-ed balance, did not reflect the sums of, respectively, EUR 6.531 mil-lion and EUR 4.508 million that were invested in this item in 2005.The Group took part in a financial leasing of assets operation,described in detail in PC&NEc note no. 10.Financial investments have risen in recent years. This tendency con-tinued in 2005, with total net consolidated financial investments hav-ing risen to EUR 37.642 million, 12.1% more than in 2004, at cur-rent prices. The various movements during the year are detailed inPC&NEc note 11, from which we would like to highlight the figure ofEUR 5.702 million in increases and EUR 4.778 million in sales.Investments in equity pick-up amounted to EUR 1.877 million.In consolidated non-current assets, the balance for other n.c. assetswas wiped out. This was the medium/long term debt to third partiesthat had no relevance in the overall scheme of assets even previous tothis year (less than 0.04% in 2004). As in the previous year, the sumof EUR 14.752 million in deferred taxes was also reflected as a non-current asset. Consolidated net Inventories, which had diminished in 2004, wentdown even further, by EUR 8.475 million to close the year at EUR92.098 million. If you refer to PC&NEc note no. 12, you will see thatthe value of consumable supplies increased EUR 4.923 million,mainly due to the need to concentrate materials in Angola to providesupplies for the construction work there. Advances for the purchasingaccount remained the same, while the remaining items decreased invalue, with the relevant reductions of EUR 5.688 million in finishedgoods and EUR 10.875 million in commodities. Total net consolidat-ed current third party debts went down to EUR 289.606 million,basically through the reduction of EUR 20.649 million in the balanceof clients in current account. PC&NEc note no. 13 breaks down thisitem into the different accounts. In this item, we would draw attentionto two highly significant figures- firstly the increase from EUR 5.129million to EUR 43, 769 million in “Doubtful clients”, and, on theother hand, value adjustments in this item went from minus EUR34.795 million in 2004, to minus EUR 40.234 million in 2005, withEUR 5.068 million worth of adjustments having been constituted dur-ing the year. Advances to suppliers dropped 18.3%, to EUR 3.940million. PC&NEc note no. 13 shows the detailed breakdown for theseaccounts.The Group companies, especially Sociedade de Construções Soaresda Costa, SA, engaged in factoring operations as a way to attenuateencashment difficulties.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

4.2.3 Evolução dos capitais próprios

O capital social manteve o valor de EUR 160 milhões. A Sociedadenão detém acções próprias directa ou indirectamente.Continuando a acusar o efeito de resultados negativos transitadosem anos anteriores, os capitais próprios consolidados totalizamEUR 117,8300 milhões, após o registo dos resultados do exercício.A nota nº. 30 ABDR. explicita a reconciliação dos capitais própriosem 1/1/2004 consolidados segundo o modelo POC e o modeloIAS/IFRS. Um outro mapa na mesma nota mostra a desagregaçãodos movimentos em capitais próprios nos dois últimos exercícios.Os interesses minoritários apresentaram o valor de EUR 574,0 mil,próximo dos EUR 537,4 mil em 2004.

4.2.4 Evolução do Passivo consolidado

Em paralelo com o activo, o passivo total consolidado baixou signi-ficativamente (menos 8,6% a preços correntes) de EUR 622,851milhões para EUR 569,312 milhões. No entanto, de acordo com osobjectivos da reestruturação do endividamento, o passivo não cor-rente (ou seja, a médio e longo prazo) aumentou de EUR 111,788milhões para EUR 130,353 milhões, o que, combinado com outrosmeios, contribuiu para a expressiva redução de EUR 72,102milhões no passivo corrente consolidado, que baixou para EUR438,960 milhões.A redução de EUR 26,961 no saldo de adiantamentos de clientesfoi uma componente importante da diminuição do passivo corrente,não sendo de negligenciar, também, a diminuição de EUR 4,232milhões em débitos a fornecedores. No entanto, os efeitos da opera-ção de capitais realizada em meados do ano merece especial men-ção. Com o resgate antecipado das obrigações (EUR 5 milhões c.p.e EUR 7,5 milhões m/l p.) e a renegociação da restante dívida a ins-tituições de crédito, o endividamento corrente e a médio/longoprazo, baixou EUR 26,076 milhões relativamente a 31/12/2004,o que equivale a uma redução de 11,4% a preços correntes, cifran-do-se, a 31/12/2005, em EUR 108,606 milhões, no endividamen-to a médio/longo prazo, e EUR 93,246 milhões no endividamentocorrente, assim melhorando significativamente a relação entre ocurto e o M/L prazo. A Nota nº. 17 PC&NEc sobre empréstimos bancários explicitamuito pormenorizadamente as características de todas as facilida-des creditícias obtidas pelo Grupo.

4.2.3 Evolution of own capital

Share capital remained at EUR 160 million. The company holds noown shares directly or indirectly.Consolidated own capital continued to suffer from the effects of thenegative results carried forward from previous years, and amounted toEUR 117.8300 million after registering the results for the year.ABDR note no. 30 explains the reconciliation of own capital as at1/1/2004 consolidated according to the Official Chart of Accounts andthe IAS/IFRS model. Another chart in the same note shows the break-down of movements in own capital in the last three years.Minority interests amounted to EUR 574.0 thousand, similar to theEUR 537.4 thousand in 2004.

4.2.4 Evolution of Consolidated Liabilities

In parallel with assets, total consolidated liabilities went down signif-icantly (down 8.6% at current prices) from EUR 622.851 million toEUR 569.312 million. However, in accordance with the debt restruc-turing objectives, non-current liabilities (i.e. in the medium and longterm) increased from EUR 111.788 million to EUR 130.353 million,which, combined with other means, contributed to the significantreduction of EUR 72.102 million in current consolidated liabilities,which went down to EUR 438.960 million.The reduction of EUR 26.961 in the balance of advances from cus-tomers was an important factor in reducing current liabilities, norshould the reduction of EUR 4.232 million in debts to suppliers bedisregarded. However, the effects of the capital movement made midyear merit special mention. With the early redemption of bonds (EUR5 million short term. and EUR 7.5 million medium/long term.) andthe renegotiation of the remaining debt to credit institutions, currentmedium/long term debt went down by EUR 26.076 million in rela-tion to 31/12/2004, which is a reduction of 11.4% at current prices.As at 31/12/2005, medium/long term debt stood at and current debtstood at EUR 93.246 million thereby significantly improving the rela-tionship between short and medium/long term. PC&NEc note no. 17 on bank loans sets out in great detail the char-acteristics of all credit facilities obtained by the Group.

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

Demonstração e Estrutura dos Resultados Consolidados 2004 e 2005Profit and Loss Account and Structure of Consolidated Results 2004 and 2005Valores em milhares de euros; estrutura em % do volume de negócios Amounts in thousands of euros; structure in % of turnover

2005 % VN 2004 % VN Var. prç. corr. Var. real9

2005 % TURNOVER 2004 % TURNOVER Variat. curr. price. Real Variation9

VOLUME DE NEGÓCIOS TURNOVER 553 773 100,0% 582 158 100,0% (4,9%) (7,0%)Variação da Produção Variation in production (7 411) 1,3% (24 862) 4,3% 70,2% 70,9%Outros ganhos operacionais Other operating gains 8 956 1,6% 5 527 0,9% 62,0% 58,4%PROVEITOS OPERACIONAIS OPERATING GAINS 555 318 100,03% 562 824 96,7% (1,3%) (3,5%)Custo Merc. Vend.e Mat. Consum. (126 244) 22,8% (95 769) 16,5% 31,8% 28,9%Cost of goods sold and Raw Materials consumedFornecimentos e Serviços Externos (303 832) 54,9% (338 945) 58,2% (10,4%) (12,4%)External Supplies and ServicesCustos c/ pessoal Personnel expenses (93 008) 16,8% (89 747) 15,4% 3,6% 1,3%Outros custos e perdas operacionais (10 798) 1,9% (11 814) 2,0% (8,7%) (10,7%)Other operating costs and losses

29 236 5,1%MEIOS LIBERTOS OPERAC. - EBITDA 21 436 3,9% 26 549 4,6% (19,3) (21,1%)EBITDAProvisões e ajustamentos de valor (6 905) 1,2% (1 837) 0,3% 275,9% 267,4%Provisions and value adjustments Amortizações e perdas de imparidade (9 584) 1,7% (10 084) 1,7% (5,0%) (7,1%)Depreciations & impairment lossesRESULTADO OPERACIONAL (EBIT) 4 948 0,9% 14 628 2,5% (66,2%) (66,9%)OPERATIONAL RESULT (EBIT)Resultado Financeiro Financial results (1 351) 0,2% (15 728) 2,7% 91,4% 250,9%RESULTADO ANTES IMPOSTOS 2 382 1,4% (449) (0,03%) + 2,831 mln€

PROFIT BEFORE TAXATIONImpostos s/ rendimento Income taxes (1 800) 0,3% (2,477) 0,45% (27,3%) (29%)RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 581 0,10% (2,925) 0,50% + 3,506 mln€

NET PROFIT FOR THE YEARRESULTADO LÍQUIDO ATRIB. AO GRUPO 413 0,07% (3.255) 0,56% + 3,668 mln€

NET RESULT ATTRIB. TO GROUP

9 Utilizou-se a taxa deflacionária de 2,3% no ano 9 Deflationary rate of 2.3% used in the year

4.2.5 Resultados consolidados 4.2.5 Consolidated Results

Em complemento da demonstração de resultados que acompanha obalanço consolidado, apresentamos acima um quadro de demons-tração dos resultados consolidados relevados no exercício e no anoanterior, com indicação dos valores e da estrutura, em termos depercentagem do Volume de Negócios. Os valores constantes do qua-dro são arredondados individualmente a mil euros, pelo se verificamalgumas discrepâncias de somas.A interpretação de algumas das variações dos custos reflectem odesvio de actividade para a exportação, com consequente aumentodos custos com o pessoal e de preço das mercadorias. Em contra-partida, diminuíram os FSE, reflectindo também a baixa da produ-ção no mercado doméstico, onde a subcontratação é de regra, e aactividade em Angola, onde predomina a execução directa dos tra-balhos. De notar que o aumento da massa salarial foi fraco, apenas1,2 p.pc. acima da inflação, tendo a redução dos efectivos compen-sado o aumento dos custos por trabalhador.Como previsto, o resultado operacional consolidado ficou aquém dovalor de 2004, em grande parte devido à constituição de ajusta-mentos que neste exercício foram 275,9% superiores às constituí-das no ano anterior.Os resultados financeiros consolidados melhoraram muito significa-tivamente. A demonstração pormenorizada destes resultados constada nota nº. 24 PC&NEc. Ao contrário dos últimos anos, o valor dasdiferenças cambiais desfavoráveis foi inferior ao das diferenças favo-ráveis (que se mantiveram quase idênticas às relevadas em 2004).Este foi, sem dúvida, um dos factores exógenos da melhoria na fun-

To complement the statement of profit and loss that accompanies theconsolidated balance sheet, we present above a table showing theConsolidated Results remitted this year and last year, indicating theamounts and structure, in terms of percentage of turnover. Theamounts in the table are individually rounded up to thousands ofeuros, which accounts for certain discrepancies in the sums.The interpretation of some of the cost variations reflects the diversion ofbusiness to export, with the consequent increase in personnel and com-modity’s costs. Balancing this, External Supplies and Services, alsoreflecting the production slump in the domestic market, where sub-con-tracting is the rule, and the activity in Angola, where work is directly con-tracted. Note that the increase in total salaries was slight, merely 1.2 inthe short term above inflation, since the reduction in Permanent Staffcompensated for the increased individual worker costs.As forecast, the consolidated operational result did not come up tothat for 2004, largely due to the constitution of adjustments, whichwere 275.9% higher this year than those constituted last year.The consolidated financial results showed a very significant improve-ment. PC&NEc note no. 24 gives a detailed statement of these results.Unlike previous years, unfavourable exchange rate differences werelower than favourable ones (which remained almost identical to thosefor 2004). This was, without a doubt, one of the external factorsresponsible for the improvement in the financial function, but therewere also other factors, including the increase of EUR 3.808 millionin interest received and the cutbacks in interest borne, where therewas an increase of merely EUR 210 mil. The restructuring of bank lia-

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

ção financeira, mas também para ela contribuiu, entre outros, oaumento de EUR 3,808 milhões em juros obtidos e a contenção dosjuros suportados, onde se verificou um aumento de apenas EUR210 mil. A reestruturação da passivo bancário (incluindo emprésti-mos obrigacionistas) e a redução do volume de negócios jogaram,aqui um importante papel.Finalmente, o Resultado Líquido consolidado do exercício, cifrou-seemos EUR 581,4 mil, incluindo EUR 168,4 mil para interessesminoritários.

4.2.6 Fiscalidade

O cálculo do montante IRC a pagar foi efectuado como se indica nanota nº. 25 PC&NEc, estando a sociedade, como sociedade domi-nante, e algumas das suas participadas abrangidas pelo regimeespecial de tributação dos grupos de sociedades previsto no artº.63º do Código do IRC.A alínea b) da Nota nº. 29 PC&NEc faz referência pormenorizada ànoticação da Administração fiscal de uma liquidação de IRC à Socie-dade, no valor de EUR 16,137 milhões, essencialmente determina-da pela desconsideração como custos fiscais de menos-valias gera-das no processo de reestruturação ocorrido em 2002. Contestada erejeitada pela Sociedade, consultores externos, revisores e auditoresque intervieram naquele processo, esta tributação foi objecto deimpugnação judicial, com forte expectativa de deferimento. Estaquestão foi objecto de um comunicado de facto relevante, enviado àCMVM em 10/11/2005, como se refere no “ Relatório sobre as prá-ticas ligadas ao Governo da Sociedade e Apoio ao Investidor”, queacompanha e é parte integrante do presente

4.2.7 Evolução de alguns rácios e indicadores consolidados

bilities (including bond loans) and the reduction of turnover played animportant role hereFinally, the Consolidated Net Result for the year, amounted to EUR581.4 thousand, including EUR 168.4 thousand for minority inter-ests.

4.2.6 Taxation

The calculation of the amount of Corporate Income Tax payable wasmade as indicated in PC&NEc note no. 25, with the company as dom-inant company and some of its associate companies covered by thespecial tax regime for groups of companies provided for in article 63of the Corporate Income Tax Code.PC&NEc note no. 29 b) refers in detail to the Tax Authority notificationof a Corporate Income Tax payment by the Company amounting toEUR 16.137 million, essentially determined through failing to takeinto account as tax costs the losses generated in the restructuringprocess that took place in 2002. This tax payment was contested andrejected by the Company, its external consultants, statutory and inter-nal auditors, and was legally contested, with there being strong expec-tations that our appeal will be granted. This question was the subjectof a notification of relevant facts sent to the CMVM (Portuguese Secu-rities Market Commission) on 10/11/2005, as mentioned in the “Report on the Practices related to Corporate Governance and InvestorSupport”, which accompanies and is an integral part of this Manage-ment Report

4.2.7 Evolution of certain ratios and consolidated indicators

Rácio /indicador Ratio /indicator 2005 2004 Variação Variation

Liquidez Reduzida [(activo corrente – inventários) / passivo corrente] 0,824 0,808 +1,6 p.pc.Reduced Liquidity [(current assets– inventories) / current liabilities]Liquidez Geral (activo corrente / passivo corrente) 1,034 1,005 + 2,9 p.pc.General Liquidity (current assets/ current liabilities)Solvabilidade (activo líquido / passivo total) 1,207 1,188 + 1,9 p.pc.Solvency (Net assets / total liabilities)Autonomia financeira (capitais próprios / activo líquido) 17,15 % 15,82 % + 1,3 p pc. Financial autonomy (Own capital / Net assets)Autofinanciamento cap. permanentes [cap. próprios / (cap. próprios + passivo nc)] 47,48% 51,15% (3,8 p.pc.)Self-financing permanent capital [own capital / (own capital + nc liabilities)]Margem EBITDA (ebitda / volume de negócios) 3,9% 4,6% (0,7 p.pc.)EBITDA margin (ebitda / turnover)

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

5. PREVISÃO DA EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADEEM 20065.1 EVOLUÇÃO DO MERCADO

Mercado Interno

Como se depreende da quebra no valor das promoções lançadas em2005, do ponto de vista do investimento público, as perspectivas para2006 não apontam para uma significativa alteração do constatado em2005. A confirmá-lo, registe-se que o OGE 2006 contempla:

• a redução nominal de 6,4% no PIDDAC relativamente ao exe-cutado no PIDDAC 2005,

• a redução de 38,1% no investimento público em infra estrutu-ras, relativamente ao orçado para 2005,

• a redução de 53% para 43% do investimento em construçãoface ao valor total do PIDDAC,

e, ou não faz menção de obras importantes que estavam previstasno PIDDAC 2005, ou corta radicalmente a dotação para obras emcurso.Por outro lado, tudo indica que a actual pausa na concretização deprojectos em parceria público-privado e concessões, nas vias decomunicação, na água e na saúde, não será resolvida tão cedo comoesperariam as tutelas, pelo que não será de especular sobre oportu-nidades neste domínio em tempo útil para influenciar a actividadedo sector em 2006.Panorama um pouco diverso se verifica no respeitante ao mercadodas obras privadas; o conjunto de empreendimentos de grandedimensão anunciados no decurso dos últimos meses, particularmen-te na área do imobiliário turístico, e a apresentação de projectos denatureza industrial, com características e perspectivas de investi-mento sem paralelo no passado recente, associados à expressão deuma clara vontade politica em eliminar ou minimizar os entraves aoseu licenciamento mais célere, permitem acreditar numa retoma deum mercado onde, pelas capacidades e competências que natural-mente serão exigidas aos construtores, o Grupo, e muito particular-mente a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, poderá afir-mar-se um protagonista de relevo.

Mercado externo

As oportunidades abertas pelo dinamismo do mercado angolano jus-tificam plenamente que se preveja uma continuidade do crescimen-to da actividade de empresas do Grupo nesse país, suportada pelaracional utilização das estruturas comercial e de produção aí insta-ladas e pelas capacidades decorrentes dos recursos, humanos e téc-nicos, hoje já aí mobilizados.As actividades nos EUA, continuarão limitadas à área de Miami e acontratos de baixo risco e rápida rotação, condições que facilmentese encontram no mercado local.Quanto aos restantes mercados, deveremos iniciar os trabalhos noterreno na Costa Rica, em Marrocos e Argélia existem perspectivasde expansão no segmento das obras ferroviárias.Foram reforçados os meios de desenvolvimento de negócios e pros-pecção de mercados para uma mais incidente acção no mercadoexterno, designadamente na Roménia.

5.2 PERSPECTIVAS POR ÁREA DE NEGÓCIOS

Nas notas seguintes a menção a previsões deve ser entendida comoa meta orçamental acordada entre a área de negócio ou empresa ea Direcção do Grupo para o exercício de 2006.

5. PROJECTED EVOLUTION OF ACTIVITY FOR 20065.1 EVOLUTION OF THE MARKET

Internal Market

As a result of the shortfall in the value of tenders launched in 2005,from the public investment viewpoint, forecasts for 2006 indicate nosignificant alteration to the situation in 2005. In confirmation of this,OGE 2006 envisages:

• a nominal reduction of 6.4% in PIDDAC (Central GovernmentInvestment and Expenditure Programme) compared to the 2005PIDDAC,

• a reduction of 38.1% in public investment in infra-structures,compared to the budget for 2005,

• a reduction from 53% to 43% of total PIDDAC investment to bespent on construction,

and, either no mention is made of the important works provided for inPIDDAC 2005, or there is a radical cut in the amount set aside forworks underway.On the other hand, there is every indication that the current hold-upin concretising public/private partnership projects and concessions inroad-rail systems, water and health will not be resolved as thoseresponsible for them would have hoped. One cannot, therefore, spec-ulate on opportunities occurring in productive time in this area toinfluence sectoral activity in 2006.A somewhat different panorama exists for the private market; thenumber of large-scale construction projects announced over the lastfew months, particularly in the area of tourist real-estate, and theappearance of industrial projects, with characteristics and investmentperspectives without equal in the recent past, associated with theexpression of a clear political desire to eliminate or minimize licensinghold-ups, make it possible to envisage a market recovery where,thanks to the skills that will naturally be called on from builders, theGroup, and especially Sociedade de Construções Soares da Costa, SA,can play a leading role.

External Market

The opportunities opened up by the dynamism in the Angolan marketfully justify our predictions of continued Company growth in this coun-try, supported by the rational use of the commercial and productionstructures installed there and the capabilities provided by our humanand technical resources which are already operational there.Activity in the USA continues to be limited to the area of Miami andto low-risk, quick turnover contracts, conditions that are freely avail-able in the local market.As for the remaining markets, we should begin work in Costa Rica,Morocco and Algeria, with perspectives for expanding in the railwayconstruction segment.Means for developing business and market prospecting were strength-ened for greater action in foreign markets, particularly Romania.

5.2 PERSPECTIVES BY BUSINESS AREA

In the following notes mention of forecasts must be understood as thebudget target agreed between the given business area or companyand the Group Management for 2006.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

SOARES DA COSTA CONSTRUÇÃO, SGPS, SA

Com base no valor das carteiras transitadas de 2005, o Orçamentoprevisional para 2006 contempla um volume de negócios consolida-do da ordem de EUR 500 milhões, com uma margem operacionalsuperior a 2%. Referimos de seguida as expectativas para cada empresa desta áreade negócios.

SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DA COSTA, S.A.

No último trimestre do exercício a empresa nuclear do Grupo incen-tivou um ambicioso programa de reorganização interna. Já foi refe-rida a instituição de três áreas de negócios, Construção Civil, Enge-nharia e Infraestruturas e Angola, mas paralelamente estão a sertomadas medidas visando uma nova focagem da função comercial,nas suas vertentes de prospecção, desenvolvimento de negócios,imagem, relações públicas e marketing. Temos as melhores expectativas de êxito destas transformações edas novas equipas que estão a ser constituídas. No entanto, as con-dições do mercado interno são o que são e não vão modificar-se em2006, pelo que se postularam metas orçamentais prudentes. Assim,

SOARES DA COSTA CONSTRUÇÃO, SGPS, SA

Based in the value of portfolios carried forward from 2005, the Provi-sional Budget for 2006 predicts a Consolidated Turnover of aroundEUR 500 million, with an operational margin of over 2%. The forecasts for each company in this Business Area are set outbelow.

SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DA COSTA, S.A.

In the last quarter of the year, the core company of the Group instigat-ed an ambitious internal re-organisation programme. The setting up ofthree business areas, Civil Construction, Engineering & Infra-Struc-tures, and Angola, has already been mentioned. However, in parallelto this, measures are also being taken to provide a new focus in thecommercial function, in its prospecting, business development,image, public relations and marketing divisions. We have very high expectations of success in these transformationsand the new teams that are being set up. Nevertheless, internal mar-ket conditions are what they are, and they will not change in 2006,which is why conservative budgetary targets are put forward. Hence,we forecast a turnover of over EUR 340 million, with close to EUR 10million in operational results and a net result of over EUR 2 million.

prevê-se que realize mais de EUR 340 milhões de volume de negó-cios, com perto de EUR 10 milhões de resultados operacionais e oresultado líquido acima de EUR 2 milhões.

CARTA, CANTINAS E RESTAURAÇÃO LDA.CARTA, RESTAURAÇÃO E SERVIÇOS, LDA. (Angola)

Os proveitos da Carta em Portugal serão afectados, em 2006, pelasituação do mercado da construção, o que será compensado pelaentrada em serviço da sua sucursal em Luanda. Prevê um volumede negócios próprio acima de EUR 750 mil e 9 a 10 vezes mais emAngola, com resultados líquidos que, somados, deverão atingir EUR300 mil.

SOARES DA COSTA CONTRACTOR, INC.GAIA CONTRACTING AND CONSTRUCTION MANAGEMENTSERVICES. LLC

SOARES DA COSTA AMERICA, INC.SOARES DA COSTA CONTRUCTION SERVICES LLC & SOARESDA COSTA CS LLCPORTO CONSTRUCTION GROUP, LLC

A SdC Contractor, Inc., através da sua participada Gaia C.C.M.S.Llc, deverá conseguir gerar um volume de negócios superior a EUR3,5 milhões.A SdC Construction Services Llc prevê realizar cerca de €110milhões de volume de negócios, sendo que, todos os contratos emcarteira são do tipo “Cost Plus a Fee, with a GMP (com Preço Máxi-mo Garantido)”, e, em alguns casos, “Cost Plus a Fee, without aGMP (sem Preço Máximo Garantido)”.A Porto Construction Group Llc deverá conseguir em 2006 um volu-me de negócios acima de EUR 2 milhões. Em todos os casos se prevê um exercício de resultados positivos.

CARTA, CANTINAS E RESTAURAÇÃO LDA.CARTA, RESTAURAÇÃO E SERVIÇOS, LDA. (Angola)

Carta income in Portugal will be affected in 2006 by the situation inthe construction market, which will be compensated for by start ofoperations of its branch in Luanda. Own turnover should be over EUR750 thousand, and 9 to 10 times greater in Angola, with net resultsfor the two together reaching EUR 300 thousand.

SOARES DA COSTA CONTRACTOR, INC.GAIA CONTRACTING AND CONSTRUCTION MANAGEMENT,SERVICES C LLC

SOARES DA COSTA AMERICA, INC.SOARES DA COSTA CONTRUCTION SERVICES LLC & SOARESDA COSTA CS LLCOPORTO CONSTRUCTION GROUP, LLC

SdC Contractor, Inc., through its associate Gaia C.C.M.S. Llc, shouldgenerate turnover of more than EUR 3.5 million.SdC Construction Services Llc forecasts around €110 million inturnover, with most of the contracts in the portfolio being of the type“Cost Plus a Fee, with a GMP (with Maximum Guaranteed Price)”,and, in some cases, “Cost Plus a Fee, without a GMP (MaximumGuaranteed Price)”.Oporto Construction Group Llc should achieve turnover of over EUR 2million in 2006. In all cases, positive results are forecast for the year.

SDC MOÇAMBIQUE

The activity of this company may register a slight growth in 2006,with turnover being over EUR 5.5 million and a net result of aroundEUR 200 thousand.

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

SDC MOÇAMBIQUE

A sua actividade poderá registar um ligeiro crescimento em 2006,com um volume de negócios a situar-se acima de EUR 5,5 milhõese o resultado líquido de cerca de EUR 200 mil.

SOARES DA COSTA INDÚSTRIA, SGPS, SA

CLEAR

A Clear iniciou o ano de 2006 com uma carteira firme superior aEUR 15,2 milhões, valor inferior ao registado um ano antes, o quepode revelar-se conveniente para o grande esforço de mobilizaçãoque a empresa deverá desenvolver para a sua sucursal em Angola.Os departamentos de sanitária com 44% e instalações eléctricascom 41% contavam com a maior parte da repartição, cabendo aodepartamento de climatização 15%.Prevê que volume de negócios total (Portugal e Angola) cresça cercade 10% relativamente a 2005, atingindo EUR 30 milhões.

SOARES DA COSTA INDÚSTRIA, SGPS, SA

CLEAR

Clear began 2006 with a stable portfolio of over EUR 15.2 million,lower than the figure registered in the previous year, which may turnout to be favourable for the great mobilization effort the company willhave to develop for its subsidiary in Angola. Sanitation, with 44% andElectrical Installations, with 41% accounted for most of the distribu-tion, with Air Conditioning accounting for 15%.Total turnover (Portugal and Angola) grew by around 10% relative to2005, reaching EUR 30 million.

CLEAR ANGOLA

A sucursal angolana da Clear iniciou o exercício de 2006 com umacarteira firme superior a USD 52,4 milhões (a adicionar à carteirada empresa-mãe, cabendo 52% às instalações eléctricas, 34% àsanitária e 14% à climatização.Prevê para 2006 um volume de negócios na ordem dos EUR 26milhões, naquele que será o primeiro ano de grande actividade emAngola. É um volume de trabalho muito expressivo, que vai pôr àprova a capacidade de mobilização de recursos e de gestão dos mes-mos desta sucursal e da própria Clear.

MAXBELA

Já no início de Janeiro de 2006 foi efectuada a operação de trespas-se para esta Sociedade da actividade de alumínios, até então desen-volvida por outra empresa desta área de negócios, a Socometal,visando, por um lado, tirar vantagem da complementaridade entre amadeira e os alumínios, e, por outro, a criação de dimensão que per-mita potenciar o desenvolvimento da Maxbela a nível comercial eindustrial.Transitou para o exercício de 2006 uma carteira firme de EUR 5,85milhões de euros, dos quais EUR 3,5 milhões de carpintarias e EUR2,35 milhões de alumínios. Já no decurso do primeiro mês de 2006foram angariados mais EUR 2,66 milhões em novos contratos, sendoEUR 1,5 milhões de carpintarias e EUR 1,16 milhões de alumínios.Tendo em conta esta carteira firme, tem como meta atingir EUR 9milhões de proveitos operacionais em 2006.

PRÉGAIA

Já depois do encerramento do exercício de 2005, a Prégaia Socie-dade de Préfabricação, SA., trespassou para a sociedade Leicons-Construção de Edifícios, Lda., com sede em Valença do Minho, a

CLEAR ANGOLA

Clear’s Angolan subsidiary opened 2006 with a stable portfolio of overUSD 52.4 million (to be added to the portfolio of the mother compa-ny, of which 52% was in Electrical Installations, 34% Sanitary and14% Air Conditioning.Turnover of around EUR 26 million is forecast for 2006, in what willbe its first year of major activity in Angola. It is a very significantamount of work, which will test our capacity to mobilize resources andmanage them in this subsidiary and in Clear itself.

MAXBELA

At the beginning of January 2006 the aluminium joinery divisionwhich had previously been part of another company in this businessarea, Socometal, was transferred to this Company. The aim of thistransfer was, on the one hand, to take advantage of the dovetailingbetween wood and aluminium joinery and, on the other hand, to estab-lish a dimension to foster Maxbela’s commercial and industrial devel-opment.A stable portfolio of EUR 5.85 million was carried forward to 2006,of which EUR 3.5 million carpentry and EUR 2.35 million alumini-um. In the first month of 2006 another EUR 2.66 million havealready been procured in new contracts, of which EUR 1.5 millioncarpentry and EUR 1.16 million aluminium,.Bearing in mind this established portfolio, the target is EUR 9 millionin operational income in 2006.

PRÉGAIA

After the close of the 2005 financial year, Prégaia Sociedade de Pré-fabricação, SA. transferred its pre-fabrication activity to the companyLeicons-Construção de Edifícios, Lda., with head office in Valença doMinho,. Cf. PC&NEc note no. 27)

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

sua actividade de pré-fabricação. (cf. Nota nº. 27 PC&NEc)Os fundamentos do trespasse radicam na especificidade do negócioda empresa, pré-fabricação ligeira e média de peças em betão, compredominância para a produção e montagem de painéis arquitectó-nicos de betão para aplicação em fachadas de edifícios. Esta activi-dade permitiU operar desde sempre de forma autónoma, não sendoconsiderada relevante para o desempenho global do Grupo.Nesta operação de trespasse foram incluídos a maioria dos equipa-mentos de produção e administrativos, os contratos com os traba-lhadores, os contratos com terceiros (nomeadamente de seguros, deleasing, de renting e de consultadoria) e os contratos em curso deexecução.Os terrenos e os imóveis continuam propriedade da Prégaia, quearrendará as suas instalações fabris e administrativas à Leicons, porum período determinado. Ficam responsabilidade da Prégaia todosos débitos e créditos de e para com terceiros, existentes à data decelebração do contrato.No imediato a sociedade continua a sua existência fazendo a gestãodos activos e passivos que ficaram na sua posse, estando entretan-to a Direcção do Grupo a estudar a actividade a que se vai dedicarno futuro.Simultaneamente, a Prégaia, Sociedade de Préfabricação, SA, e aClear, Instalações Electromecânicas, SA, venderam à PrefabricadosCastelo, SA (sociedade de direito espanhol) as quotas de valor nomi-nal de 693.000,00 Reais e 7.000,00 Reais, respectivamente, quedetinham na sociedade de direito brasileiro denominada “Prégaia doBrasil – Prémoldados, Lda.”, pelo preço global de um euro. As con-tas de 2005 reflectem já a imparidade que esta operação concretiza.Deste modo, a Prégaia e a Clear deixaram de ter qualquer participa-ção na Prégaia Brasil.Todos os empréstimos e suprimentos que a Prégaia fez à Prégaia doBrasil foram cedidos à Prefabricados Castelo pelo seu valor nominal.

SOCOMETAL

A partir de 2006 a Socometal vai operar apenas como empresa demetalomecânica pesada, uma vez que o sector de alumínios foi tres-passado no início de Janeiro de 2006 para a Maxbela.Esta realidade coloca novos desafios à empresa, que terá em 2006um ano de transição e adaptação a esta nova situação. Estão a sertomadas medidas para modernização da empresa e o aumento dasua competitividade.Transitou para 2006 uma carteira de obra firme de EUR 4,3milhões, com boas perspectivas de vir a ser reforçada no primeirotrimestre de 2006. Assumiu como meta no orçamento da empresaEUR 11 milhões de proveitos operacionais.

SOMAFEL

Mantém-se a aposta da internacionalização, nomeadamente nospaíses do Norte de África, onde continuam a aparecer a concursoprojectos interessantes. Para além do reforço no mercado marroqui-no, continua-se a perseguir uma parceria na Argélia que nos permi-ta um melhor acesso a esse mercado.Prevê realizar proveitos operacionais na ordem de EUR 38 milhõescom resultado líquido superior a EUR 1 milhão.

OFM

2006 deverá ser o ano de início da internacionalização da OFM.Esperamos que o projecto na Argélia corra dentro da normalidade eque a parceria estabelecida com a empresa local permita o desen-volvimento de novos projectos.Prevê proveitos na ordem EUR 17 milhões com o resultado líquidosuperior a EUR 200 mil.

The reasons for the transfer are rooted in the specific nature of thecompany business, light and medium pre-fabrication of concretepieces, predominantly producing and setting up architectural concretepanels for application to the facades of buildings. This activity hasalways allowed it to operate autonomously, and it was not consideredrelevant to overall Group performance.This transfer operation included most of the production and adminis-trative equipment, staff contracts, third party contracts (namely, insur-ance, leasing, renting and consultation) and contracts underway.Land and buildings continue to belong to Prégaia, which will rent itsmanufacturing and administrative buildings to Leicons for a set period.All debts and credits from and to third parties in existence at the timewhen the contract was signed remain the responsibility of Prégaia.In the immediate future the company will continue its activity manag-ing its present assets and liabilities, while the Group Managementlooks into the activity which this company will follow in future.At the same time, Prégaia, Sociedade de Préfabricação, SA, and Clear,Instalações Electromecânicas, SA, sold to Prefabricados Castelo, SA (acompany established under Spanish law) shares with a nominal valueof 693,000.00 Reais and 7,000.00 Reais, respectively, that theyheld in the Company established under Brazilian law named “Prégaiado Brasil – Prémoldados, Lda.”, at the global price of one euro. The2005 accounts already reflect the impairment that this operationbrings about.Hence, Prégaia and Clear no longer have any shares in Prégaia Brasil.All loans and supplies made by Prégaia to Prégaia do Brasil wereassigned to Prefabricados Castelo at nominal value.

SOCOMETAL From 2006 onwards, Socometal will operate only as a heavy metalconstrution contractor, since the aluminium sector was transferred toMaxbela at the beginning of January 2006.This brings new challenges to the company, which will undergo a year oftransition and adaptation to the new situation in 2006. Steps are beingtaken to modernise the company and increase its competitivity.A stable portfolio EUR 4.3 million was carried forward to 2006, withgood perspectives of this being strengthened in the first quarter of 2006.Target budget for the company is EUR 11 million in operational income.

SOMAFEL

The focus on internationalisation continues, particularly in the NorthAfrican countries where tenders for interesting projects keep appear-ing. In addition to strengthening our position in the Moroccan market,we continue to search for a partnership on Algeria that will furnish uswith better access to that market.Operational income of around EUR 38 million is forecast, with a netresult of over EUR 1 million.

OFM

2006 should be the year when OFM goes international. The project inAlgeria is expected to run according to plan, and we expect the part-nership with a local company will allow new projects to be developed. Income the order of EUR 17 million is forecast, with a net result ofover EUR 200 thousand.

SOARES DA COSTA CONCESSIONS, SGPS, SA

Bearing in mind the consolidation applied to the associates in thisBusiness Area, these are not looked at individually here.Bearing in mind the contributions from the various associate compa-nies, and based on the respective provisional budgets, we can fore-cast that 2006 will be marked by the following objectives:

• Pre-tax Result of over EUR 1 million.• Start of invoicing for services to Group companies and associates

by Serviços Técnicos e de Gestão SA.

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MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

SOARES DA COSTA CONCESSÕES, SGPS, SA

Considerando o método de consolidação aplicado às participadasdesta área de negócios, estas não são aqui focadas individualmente.Tendo em consideração os contributos das diversas empresas parti-cipadas, e com base nos respectivos orçamentos previsionais, podeantecipar-se que o ano de 2006 será marcado pelos seguintesobjectivos:

• Por um Resultado antes de Impostos superior a EUR 1 milhão.• Pelo início da facturação das prestações de serviços às empre-

sas do grupo e participadas pela Serviços Técnicos e de Ges-tão SA.

• Pelo arranque dos dois primeiros parques de estacionamentoda recém criada CostaParques SA, o que reforçará o volume deprestações de serviços consolidado.

• Pela subida dos Proveitos Financeiros para valores superiores aEUR 2 milhões.

• Pela subida dos custos financeiros para menos de EUR 1milhão, permitindo assim uma substancial melhoria dos Resul-tados Financeiros do próximo ano.

Os parâmetros aqui enunciados marcarão o ano de 2006 como umano de crescimento, embora moderado, e reforçarão, com mais umavalência (a da prestação de serviços técnicos e de gestão) o seu“core business”.É de salientar também a aposta que se irá fazer no desenvolvimen-to da área interna de concessões de Parques de Estacionamento(através da CostaParques SA).

SOARES DA COSTA IMOBILIÁRIA, SGPS, SA

Por nos parecer de mais interesse, a focagem das notas que seseguem incidem sobre as operações e não sobre as empresas indi-vidualmente.No segmento da promoção e construção de produtos imobiliáriospara venda, as empresas desta área de negócios, muito particular-mente a Ciagest, onde se concentra a sua equipa operacional, pros-seguirá a prospecção de novas oportunidades para desenvolvimentoimobiliário, privilegiando a formação de parcerias proprietário / pro-motor.Ainda no mesmo segmento, as promoções em Matosinhos e Lisboa,já em curso de construção ou em arranque, referidas acima nesterelatório, deverão prosseguir a bom ritmo, uma vez que já foramultrapassadas as habituais demoras dos processos de licenciamen-to. Poderemos encarar com realismo a possibilidade de a CâmaraMunicipal do Porto resolver a situação no Plano de Pormenor dasAntas em tempo útil para que os projectos para os dois lotes atribuí-dos à Ciagest naquele PP sejam aprovados e a obra licenciada aindaem 2006.A reabilitação do complexo do Campo 24 de Agosto, incluindo oredimensionamento do Central Shopping e a instalação da sedesocial do Grupo, está já em curso, admitindo-se que a mudançatenha lugar no final do exercício.No primeiro semestre do ano deverão estar concluídos os estudospara reconversão da actual sede e das alternativas para a ocupaçãodo parque industrial da Rechousa.Prevê realizar um Volume de Negócios consolidado superior a EUR2,5 milhões, exclusivamente em prestação de serviços (rendas, …)não estando ainda previstas quaisquer vendas de produto imobiliá-rio durante o exercício. O resultado líquido consolidados deverásituar-se ao mesmo nível do VN.

• Opening of the two first car parks recently created byCostaParques SA, which will swell the volume of consolidatedservices rendered.

• Increase of Financial Income to amounts higher than EUR 2 mil-lion.

• Increase in financial costs to less than EUR 1 million, therebyallowing for a substantial improvement in next year’s FinancialResults.

The parameters laid out here will mark 2006 as a year of growth,albeit moderate growth, and will add another string to its core-busi-nesses bow (provision of technical and management services).Our investment in developing the internal area of car park concessions(via CostaParques SA ) is also worthy of mention.

SOARES DA COSTA IMOBILIÁRIA, SGPS, SA

We believe it is of greater interest to focus on operations in the follow-ing notes, rather than on individual companies.In the segment for promoting and constructing real-estate products forsale, the companies in this Business Area, especially Ciagest, wherethe operational team is concentrated, will continue their search fornew opportunities for real-estate development, giving priority to settingup owner / promoter partnerships.In the same segment, the previously mentioned promotions inMatosinhos and Lisbon that are under construction or about to begin,should proceed at a good rate, given that the usual delays in thelicensing process have been overcome. We can realistically expect theOporto Municipal Council to resolve the situation of the Antas UrbanRenewal Plan in time for the projects for the two building plots attrib-uted to Ciagest in that Plan to be approved and the work to receive itslicence in 2006.Refurbishment of the complex on the Campo 24 de Agosto, includingre-sizing Central Shopping and the installation of the Group headquar-ters, is underway, it being possible that the move will take place at theend of the year.In the first half of the year, the studies for re-converting the currentheadquarters and the alternatives for occupation of the RechousaIndustrial park should be concluded.Consolidated Turnover is forecast to be over EUR 2.5 million, exclu-sively in service provision (rents, …) At this point no sales of real-estate products are forecast for the year. The consolidated net resultshould match turnover.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2005

6. SÍNTESE DA PREVISÃO PARA 2006Tendo em conta as contribuições parcelares das 4 áreas de negóciosacima focadas, o orçamento previsional do Grupo para 2006 apon-ta para um crescimento moderado do volume de negócios, com níti-da melhoria do resultado operacional e do resultado líquido.

7. COMPORTAMENTO EM BOLSARemetemos para o documento anexo “Relatório sobre as práticasligadas ao governo da Sociedade e Apoio ao Investidor”, que é parteintegrante do presente relatório de gestão e que contém informaçãopormenorizada sobre esta matéria.

8. FACTOS POSTERIORES AO FECHO DO EXERCÍCIOAlguns eventos directamente ligados às operações do Grupo mere-cem menção:

• Em 5/1/2006, na sequência de um curto período de negocia-ções, a Prégaia - Sociedade de Préfabricação, S.A. detida natotalidade pela Soares da Costa Indústria, SGPS, SA, trespas-sou a sua actividade de pré-fabricação de peças de betão paraa Leicons, SA. empresa de direito português, pertencente aoGrupo de pré-fabricação espanhol, Préfabricados Castelo. Osmeios técnicos e humanos e os negócios em curso foramincluídos na operação de trespasse, mas não as instalações.Estas continuam pertença do Grupo que as vai arrendar por umperíodo de tempo determinado à Leicons. Embora posterior aofecho do exercício, esta operação teve incidências sobre aorganização das contas consolidadas do Grupo, destacando-seo resultado operacional da Prégaia como emergente de “opera-ções descontinuadas”.

• Em 17/03/2006 realizaram-se as Assembleias Gerais dasempresas participadas controladas pela Sociedade, directa-mente ou através de outras sociedades do Grupo. Para além daaprovação dos relatórios e contas referentes ao exercício de2005, estas Assembleias procederam à eleição dos órgãossociais para o mandato ora iniciado. Em apêndice a este rela-tório divulgamos a lista das novas Administrações.

Quanto aos factores externos, parece-nos de particular interesse,para o desenvolvimento da actividade empresarial em geral e, semdúvida, de grande valor para o Grupo, o conjunto (indiscutivelmen-te louvável nas suas intenções) de medidas governamentais de des-burocratização e simplificação processual anunciadas, ou mesmo jáem vigor. No próprio dia de conclusão deste Relatório, foi publicadoo novo código das Sociedades Comerciais, cujo articulado estamosa estudar. De igual importância para o sector, está em preparaçãoum novo código dos mercados públicos onde, esperamos, o Estadoregulador saiba respeitar todos os intervenientes sem se submeteraos interesses corporativos, dos fornecedores ou dos órgãos do Esta-do que deles são clientes.

6. SUMMARY OF THE FORECAST FOR 2006Taking into account the partial contributions from the 4 business areaslooked at above, the provisional 2006 Budget for the Group indicatesa moderate increase in turnover, with a clear improvement in opera-tional result and net result.

7. BEHAVIOUR ON THE STOCK EXCHANGEWe refer you to the attached document “Report on Corporate Gover-nance and Investor Relations”, which forms an integral part of thisManagement Report and provides detailed information on this subject.

8. EVENTS SUBSEQUENT TO CLOSE OF YEARThere are a number of events directly connected with Group opera-tions that merit mention:

• On 5/1/2006, following a short period of negotiation, Prégaia -Sociedade de Préfabricação, S.A. which was wholly owned bySoares da Costa Indústria, SGPS, SA transferred its activity ofpre-fabricating concrete parts to the company Leicons, SA., acompany constituted under Portuguese law belonging to theSpanish pre-fabrication Group, Préfabricados Castelo. Technicaland human resources and business in hand were all included inthe transfer, but not the installations. These continue to be heldby the Group, which will rent them for a set period to Leicons.Although it happened after the close of the financial year, thisoperation affected the organisation of the Group consolidatedaccounts, with Prégaia’s operational result included in “discon-tinued operations”.

• On 17/03/2006 the General Shareholders Meeting of the com-panies controlled by the Group took place. In addition to approv-ing the reports and accounts for 2005, these GSM elected mem-bers of the company organs for the current mandate. The list ofnew Directors is included in annex to this report.As to external factors, we consider the (indisputably praisewor-thy in their intentions) set of measures to simplify proceduresand cut red tape that have been announce by the Governmentor already put into practice, of particular interest to the develop-ment of business activity in general, and doubtless of great valueto the Group. On the day that this Report was concluded, a newCommercial Companies Code was published, and we are cur-rently studying its articles. Of equal importance for the sector, anew public markets code is in preparation, in which we hope theregulatory State will respect all parties involved, without suc-cumbing to corporate interests, those of suppliers or the Stateorgans which are their customers.

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4647

RECONHECIMENTOA todos aqueles que connosco trabalharam, Clientes ou Fornecedo-res, Bancos ou Consultores, Associados/Consorciados ou Subem-preiteiros, membros dos outros Órgãos Sociais e Auditores, Dirigen-tes e demais pessoal do Grupo, queremos aqui manifestar o nossoreconhecimento e apreço pela sua contribuição para o desempenhoda Sociedade e do Grupo.

Porto, 31 de Março de 2006O Conselho de Administração

Laurindo Correia da Costa(Presidente)

Maria Angelina M. Caetano Ramos

Fernando Alberto Fiel Barbosa(Presidente da Comissão Executiva)

Maria da Conceição Silva e Costa

António Manuel S. Barbosa da Frada

Pedro Manuel de Almeida Gonçalves

António Pereira da Silva Neves

ACKNOWLEDGMENTTo all those who work with us, clients or suppliers, banks or consult-ants, associates/consortium members or subcontractors, members ofother governing bodies and auditors, directors and other Group per-sonnel, we would like to hereby express our acknowledgment andappreciation of your contribution towards the success of the Compa-ny and the Group.

Oporto, 31 March 2006The Board of Directors

Laurindo Correia da Costa(Chairman)

Maria Angelina M. Caetano Ramos

Fernando Alberto Fiel Barbosa(Chair of the Executive Commission)

Maria da Conceição Silva e Costa

António Manuel S. Barbosa da Frada

Pedro Manuel de Almeida Gonçalves

António Pereira da Silva Neves

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PROPOSTA PARA APLICAÇÃO DO RESULTADOLÍQUIDO DO EXERCÍCIO DE 2005

No respeito do disposto no nº. 1 do artº. 33º do Código das Socie-dades Comerciais, propomos aos Senhores Accionistas que o resul-tado líquido não consolidado de 3.660.124,91 Euros negativos,obtido pela Sociedade no exercício que terminou em 31 de Dezem-bro de 2005, seja levado à conta de “Resultados Transitados”.

Porto, 31 de Março de 2006O Conselho de Administração

Laurindo Correia da Costa(Presidente)

Maria Angelina M. Caetano Ramos

Fernando Alberto Fiel Barbosa(Presidente da Comissão Executiva)

Maria da Conceição Silva e Costa

António Manuel S. Barbosa da Frada

Pedro Manuel de Almeida Gonçalves

António Pereira da Silva Neves

PROPOSED APPLICATION OF NET RESULTSFOR 2005

Within the terms of article 33, no. 1 of the Companies’ Code, we pro-pose to the Shareholders that the non-consolidated net result ofminus 3,660,124.91 Euros, obtained by the Company in the yearending 31 December 2005, be carried forward to the “unappropriat-ed earnings” account.

Oporto, 31 March 2006The Board of Directors

Laurindo Correia da Costa(Chairman)

Maria Angelina M. Caetano Ramos

Fernando Alberto Fiel Barbosa(Chair of the Executive Commission)

Maria da Conceição Silva e Costa

António Manuel S. Barbosa da Frada

Pedro Manuel de Almeida Gonçalves

António Pereira da Silva Neves

MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATIONOF RESULTS FOR THE 2005 FINANCIAL YEAR

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ANNEX TO THE MANAGEMENT REPORT

ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO

Accionistas com participações superiores a 2%Shareholders with holdings of more than 2%(valores constantes da informação mais recente recebida do accionista as per the most recent information from shareholders)

Accionista Número de acções Direito de voto % do totalShareholder Number of Shares Voting right % of total

Laurindo Correia da CostaDirectamente Directly 5 017 442 15,68Através da S. Agríc. Quinta do Cisne Lda. de que é Gerente. 562 177 1,76Via S. Agríc. Quinta do Cisne Lda. of which he is director.

Total imputável Total attributable 5 579 619 17,44

Manuel Fino SGPS, S.A.Indirectamente através da TDP SGPS SA 5 398 080 16,87Indirectly via TDP SGPS SA

Total imputável Total attributable 5 398 080 16,87

Caetano – SGPS, S.A.Directamente Directly 5 281 800 16,506Indirectamente através da Administradora da Caetano-SGPS, SA 94 800 0,296Indirectly via Director of Caetano-SGPS, SA

Total imputável Total attributable 5 378 600 16,80

2 + 3 Imóveis e Participações Lda.Directamente Directly 4 035 600 12,61Através de Gerentes da 2+3 Imóveis e Participações Lda. 446 447 1,40Via Directors of 2+3 Imóveis e Participações Lda.

Total imputável Total attributable 4 482 047 14,01

Teixeira Duarte SGPS, S.A. (a)Indirectamente através da Tedal SGPS SA 1 580 000 4,94%Indirectly via Tedal SGPS SA

Total imputável Total attributable 1 580 000 4,94% (a)

Fundação Salvador CaetanoDirectamente Directly 1 100 684 3,44

Total imputável Total attributable 1 100 684 3,44

Fundação Ernesto Lourenço Estrada & Filhos (b)Directamente Directly 639 400 4,84

Total imputável Total attributable 639 400 4,84 (b)

a) Em 21 de Março de 2006, informou sobre a redução da sua participação para 1,78%On 21 March 2006, we were informed that this share had been reduced to 1.78%b) Em 10 de Janeiro de 2006, informou sobre o aumento da sua participação para 10,01%On 10 January 2006, we were informed that this share had been increased to 10.01%

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PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAISData de referência: 31/12/2005

MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

SR. LAURINDO CORREIA DA COSTA. Em 1/1/2005, detinha 5.017.442 acções e mantém a mesmaquantidade.É Sócio Gerente da Sociedade Agrícola Quinta do Cisne Lda., queem 1/1/2005 detinha 562.177 acções e mantém a mesmaquantidade.

DRª MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOSEm 1/1/2005, detinha 94.800 acções e mantém a mesma quan-tidade.É Administradora da Caetano SGPS, SA., que em 1/1/2005 deti-nha 5.281.800 acções e mantém a mesma quantidade.

DRª MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA E COSTAEm 1/1/2005, detinha 211.446 acções e mantém a mesmaquantidade.É Sócia Gerente da 2 + 3 – Imóveis e Participações Lda. que,1/1/ 2005, detinha 4.035.600 acções e mantém a mesma quan-tidade.

DR. ANTÓNIO PEREIRA DA SILVA NEVESEm 1/1/2005, detinha 2.644 acções e mantém a mesma quan-tidade.

MEMBROS DO CONSELHO FISCAL

DR. JOSÉ LUÍS DE BARROS SOARES BARBOSAEm 1/1/2005, detinha 104 acções e mantém a mesma quanti-dade.

AUGUSTO GASPAR TEIXEIRA FERREIRAEm 1/1/2005, detinha 11.347 acções e mantém a mesma quan-tidade.

Os restantes membros dos Órgãos de Administração e Fiscalizaçãoda Sociedade não detêm acções da Empresa.

SHARES HELD BY COMPANY OFFICERSReference Date: 31/12/2005

MEMBERS OF THE BOARD OF DIRECTORS

Mr. LAURINDO CORREIA DA COSTA. At 1/1/2005, held 5,017,442 shares, maintaining the samequantity.Is Managing Partner of Sociedade Agrícola Quinta do Cisne Lda.,which at 1/1/2005 held 562,177 shares, maintaining the samequantity.

DRª MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOSAt 1/1/2005, held 94,800 shares, maintaining the same quantity.Is Director of Caetano SGPS, SA., which at 1/1/2005 held5,281,800 shares, maintaining the same quantity.

DRª MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA E COSTAAt 1/1/2005, held 211,446 shares, maintaining the same quantity.Is Managing Partner of 2 + 3 – Imóveis e Participações Lda.which at 1/1/ 2005, held 4,035,600 shares, maintaining thesame quantity.

Dr. ANTÓNIO PEREIRA DA SILVA NEVESAt 1/1/2005, held 2,644 shares, maintaining the same quantity.

MEMBERS OF THE AUDITING BOARD

DR. JOSÉ LUÍS DE BARROS SOARES BARBOSAAt 1/1/2005, held 104 shares, maintaining the same quantity.

AUGUSTO GASPAR TEIXEIRA FERREIRAAt 1/1/2005, held 11,347 shares, maintaining the same quantity.

The remaining members of the Administrative and Supervising Bodiesof the Company hold no company shares.

ANNEX TO THE MANAGEMENT REPORT

ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO

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APENDICE AO RELATÓRIO DE GESTÃONO EXERCÍCIO DE 2005

APPENDIX TO THE 2005MANAGEMENT REPORT

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DO GRUPO BOARD OF DIRECTORS OF GROUP COMPANIES

(em 17 de Março de 2006)10 (17 March 2006)10

Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.

• Dr. Pedro Gonçalves (Presidente Chairman)• Dr. A. Silva Neves• Eng Luís Mendanha• Eng José Fontes• Eng Carlos Santos • Eng Cadete Ferreira• Eng C.Sá Fernandes

Soares da Costa Construção, SGPS, S.A.

• Dr. Pedro Gonçalves (Presidente Chairman)• Dr. A. Silva Neves• Eng A. Cadete Ferreira

Carta

• Eng Rosário Mendes (Presidente Chairman)• Dr. Élio Abrantes• Sr. A. P. Romão

Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A.

• Dr. Pedro Gonçalves (Presidente Chairman)• Dr. António Cortes • Eng C. Sá Fernandes

Clear

• Eng A. Ferreira da Silva (Presidente Chairman)• Eng J. Simões Carneiro• Dr. António Cortes

Socometal

• Eng Manuel Magalhães (Presidente Chairman)• Dr. António Cortes• Eng Jorge Ribeiro

Maxbela

• Dr. António Cortes (Presidente Chairman)• Eng Darlindo Costa• Eng Jorge Príncipe

Prégaia

• Eng c. Sá Fernandes (Presidente Chairman)• Dr. António Cortes –• Eng Jorge Ribeiro

Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A.

• Drª Conceição Costa (Presidente Chairman)• Eng D. H. Pinto da Silva• Sr. José Manuel Costa

Ciagest

• Drª Conceição Costa (Presidente Chairman)• Eng D. Pinto da Silva • Sr. José Manuel Costa

Imobal

• Drª Conceição Costa (Presidente Chairman)• Eng Pinto da Silva • Sr. José Manuel Costa

Mzi

• Drª Conceição Costa (Presidente Chairman)• Eng D. H. Pinto da Silva• Sr. José Manuel Costa

Sodel

• Drª Conceição Costa (Presidente Chairman)• Eng Pinto da Silva • Sr. José Manuel Costa

Habitop

• Drª Conceição Costa (Presidente Chairman)• Eng Pinto da Silva• Sr. José Manuel Costa

Mercados Novos

• Drª Conceição Costa (Presidente Chairman)• Eng Pinto da Silva• Sr. José Manuel Costa

Soarta

• Drª Conceição Costa (Presidente Chairman)• Eng D.H. Pinto da Silva• Eng Trocado Ferreira

Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A.

• Dr. António Frada (Presidente Chairman)• Eng Vidal Ferreira • Dr. Fernando Nogueira

10 Não inclui empresas sediadas fora de Portugal e empresas em que o Grupo não detémtotal controlo de gestão.

10 Companies based outside of Portugal or for which the group does not have full manage-ment control are not included.

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RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICAS LIGADAS AO GOVERNO DA SOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDORRELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICAS LIGADAS AO GOVERNO DA SOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR

ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃOProcuramos, sob este título, agrupar todas as informações relevan-tes para uma cabal resposta ao disposto no Regulamento nº.7/2001, com as alterações introduzidas pelos Regulamentos nº.11/2003 e 10/2005, e às demais solicitações e recomendações daCMVM em matéria de governação da Sociedade e do relacionamen-to com o mercado de capitais e os accionistas.

ESTRUTURA ORGANIZATIVA DA SOCIEDADEBasicamente, a estrutura de direcção e gestão da Sociedade é cons-tituída pelo Conselho de Administração, com os seus órgãos deapoio directo ou de auditoria e controlo, e de órgãos de coordenaçãoe prestação de serviços às empresas do Grupo – Contabilidade e Fis-calidade, Secretariado Geral e Arquivo, Serviços Jurídicos, RecursosHumanos, Sistema Informático, Comunicação e Imagem.O organograma abaixo ilustra este modelo organizativo, identifican-do os responsáveis pelas diversas funções.

A organização do Grupo está patente no frontispício do Relatório deGestão, com as empresas representadas pelo seu logótipo. Tambémo mapa que inserimos no início das demonstrações financeiras con-solidadas ilustra a composição do Grupo, com indicação das partici-pações (em %) e do método de consolidação aplicado.

ANNEX TO THE MANAGEMENT REPORTThis report aims to bring together all the relevant information to fullymeet all the requirements as per Regulation No. 7/2001, as changedby Regulations No. 11/2003 and 10/2005, as well as other requestsand recommendations of the CMVM (Portuguese Securities MarketCommission) with respect to corporate governance of the Companyand relations with the stock market and shareholders.

ORGANISATIONAL STRUCUTRE OF THE COMPANYBasically, the management structure of the Company consists of theBoard of Directors, with its own staff, personnel for internal audit andcontrol purposes, and departments which co-ordinate and provideservices to Group companies – Accounts and Taxes, Secretariat andArchive, Legal, Human Resources, Information System, PR and Cor-porate Image.The organizational chart below illustrates this organizational modeland identifies those responsible for the various functions.

The organisation of the Group is made clear in the frontispiece to theManagement Report, with the companies represented by their logos.In addition, the chart at the start of the consolidated financial state-ments illustrates the make-up of the Group, showing holdings (in %)and the method of consolidation applied in each case.

ESTRURA ORGANIZATIVA DO GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA

António Cadete Ferreira

GABINETE DO INVESTIGADORINVESTOR’S OFFICE

ASSESSORIA DO PRESIDENTEADVISORY SERVICE TO CHAIR

ORGANISATION CHART FOR THE GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - BOARD OF DIRECTORSLaurindo Costa - Presidente (President)

Angelina Caetano Ramos

COMISSÃO EXECUTIVA - EXECUTIVE COMMITTEEFernando Fiel Barbosa

António Silva Neves | António Frada | Conceição Costa | Pedro GonçalvesCOMISSÃO FINANCEIRA - FINANCE COMMITTEECOMISSÃO COMERCIAL - COMMERCIAL COMMITTEE

Alexandre Vasconcelos

SECRETÁRIO DA SOCIEDADECOMPANY SECRETARY

Jorge Alves(Pedro Queirós - Suplente - Deputy)

António Paula Santos

CONTABILIDADEE FISCALIDADE

ACCOUNTS AND TAXES

Fernando Semana

SERVIÇOS JURÍDICOSLEGAL SERVICES

Jorge Alves

RECURSOS HUMANOSHUMAN RESOURCES

Fernanda Ribeiro

COMUNICAÇÃOE MARKETING

COMMUNICATIONAND MARKETING

TÍTULOS, SEGUROS,SECRETARIA, ARQUIVOSTOCK, INSURANCE,

GENERAL OFFICE, ARCHIVESAntónio Paula Santos

INFORMÁTICAI.T.

Celeste Dessa

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REPORT ON THE PRACTISES RELATED TO CORPORATEGOVERNANCE AND INVESTOR SUPPORTREPORT ON THE PRACTISES RELATED TO CORPORATEGOVERNANCE AND INVESTOR SUPPORT

NORMATIVO INTERNOProsseguiu, durante o exercício, a revisão exaustiva de todo o nor-mativo interno da Sociedade e do Grupo, com particular relevo nosdomínios da gestão dos recursos humanos, auditoria interna e con-trolo económico, gestão e controlo de qualidade, segurança e pro-tecção do ambiente.

CÓDIGOS DE CONDUTA

Existem normas internas sobre a incompatibilidade de funções econflitos de interesses. Pode ser facultada a sua consulta a accionis-tas, mediante pedido dirigido ao Gabinete do Investidor.

OUTRAS REGRAS SOCIETÁRIAS

Não existem limites ao exercício dos direitos de voto, para além domínimo estatutário de 100 acções. Durante o exercício e até estadata, o direito de voto é extensivo às acções preferenciais.Não são reconhecidos direitos especiais a qualquer accionista, paraalém dos que derivam da natureza das acções preferenciais, nos ter-mos da Lei. Não se conhece a existência de acordos parassociais.

AUDITORIA INTERNA E CONTROLO DE RISCO

Existem mecanismos de controlo de gestão e de auditoria interna,reportando à Administração, A sua acção abrange toda a Socieda-de e as restantes Empresas do Grupo onde a Sociedade exerce domí-nio de gestão.

ADOPÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE EM 2005

A contabilidade da Sociedade passou a processar-se em conformi-dade com as disposições das IAS/IFRS no início de 2005, pelo que,a partir da “Informação sobre a actividade no I trimestre de 2005”,todas as demonstração financeiras divulgadas à CMVM, à Euro-next/Lisboa e ao público em geral, incluindo as demonstrações queacompanham o relatório de gestão referente ao exercício de 2005,são preparadas e apresentadas de acordo com as referidas regrasinternacionais.

ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃOCONFIGURAÇÃO E COMPOSIÇÃO

A gestão da Sociedade é superiormente exercida pelo Conselho deAdministração. A sua composição, a vigorar até ao final do quadrié-nio 2002/2005, foi alterada durante o exercício, como consta daseguinte relação:

• Sr. Laurindo Correia da Costa (Presidente desde 1989)• Drª. Maria Angelina Martins Caetano Ramos (Vogal, eleita na

A.G. de 13/10/2005)• Dr.ª Maria da Conceição Silva e Costa (Vogal desde 1990)• Eng. Fernando Alberto Fiel e Barbosa (Vogal desde 1998• Dr. António Pereira da Silva Neves (Vogal desde 1998)• Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada (Vogal, cooptado

em 6/7/2005 com ratificação na A.G. de 13/10/2005)• Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves (Vogal, eleito na A.G:

de 13/10/2005).

ADMINISTRADORES NÃO-EXECUTIVOS INDEPENDENTES

Apenas dois Administradores são “não executivos”, o Sr. LaurindoCosta e a Sra. Dra. Angelina Ramos, ambos accionistas por direitopróprio e em representação de sociedades accionistas Não são, porisso, considerados “administradores não executivos independentes”,nos termos da alínea c) do nº. 2 do Artº. 1º. do Regulamento daCMVM nº. 7/2001,com a redacção dada pelo Regulamento daCMVM nº. 10/2005.

INTERNAL REGULATIONSAn exhaustive review of all of the Company’s and the Group’s internalregulations was made during the year, especially in the areas of man-agement and human resources, internal auditing and economic con-trol, quality management and control, safety and environmental pro-tection.

CODES OF CONDUCT

Internal rules are in place on the incompatibility of functions and con-flicts of interest. Shareholders wishing to consult these should requesta copy from the Investors’ Office.

OTHER COMPANY RULES

There are no limitations on exercising voting rights, except for thestatutory minimum of owning 100 shares. During the year, and todate, the right to vote has been extended to preferential shares.No special rights are recognised for any shareholder, beyond thosethat derive from the nature of preferential shares, under the terms ofthe Law. No shareholder agreements are known to exist.

INTERNAL AUDIT AND RISK CONTROL

Mechanisms for management control and internal audit are in place,reporting to the Board of Directors. These cover the entire Companyand other companies in the Group where the Company controls themanagement.

ADOPTION OF INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS IN 2005

At the start of 2005, Company accounts began to be organised as perthe provisions of the IAS/IFRS, whereby, as from the “Information onactivity in the first trimester of 2005”, all financial statements dis-closed to the CMVM (Portuguese Securities Market Commission), toEuronext/Lisbon and the general public, including the statementsaccompanying the Management Report for 2005, have been preparedand presented in accordance with the above-mentioned internationalstandards.

ADMINISTRATIONCONFIGURATION AND MAKE-UP

Supreme management of the Company is by the Board of Directors.The composition of this board, which was in force for the four yearperiod of 2002/2005, was altered during the year, as can be seenbelow:

• Mr. Laurindo Correia da Costa (Chair since 1989)• Dr. Maria Angelina Martins Caetano Ramos (Voting member,

elected at the A.G.M. 13/10/2005)• Dr. Maria da Conceição Silva e Costa (Voting member since

1990)• Eng. Fernando Alberto Fiel e Barbosa (Voting Member since 1998)• Dr. António Pereira da Silva Neves (Voting Member since 1998)• Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada (Voting member, co-

opted on 6/7/2005 and ratified at A.G.M. 13/10/2005)• Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves (Voting member, elected

at the A.G.M of 13/10/2005).

INDEPENDENT NON-EXECUTIVE DIRECTORS

Only two Directors are “non-executive” - Laurindo Costa and AngelinaRamos, both shareholders in their own right and representatives ofshareholder companies. They are not therefore considered to be “inde-pendent non-executive directors”, under the terms of Article 1, no. 2c) of CMVM (Portuguese Securities Market Commission) regulationno. 7/2001, as last amended by CMVM Regulation no. 10/2005.

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RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICAS LIGADAS AO GOVERNO DA SOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR

OUTRAS SOCIEDADES EM QUE OS MEMBROS DA ADMINISTRA-ÇÃO EXERCEM CARGOS SOCIAIS

A informação disponível sobre esta matéria encontra-se permanen-temente acessível a qualquer accionista que a solicite junto do Gabi-nete do Investidor. Transcreve-se a seguir a informação que nos foidisponibilizada com referência a 31/12/2005.

• Sr. Laurindo Correia da Costa - Presidente do Cons. Adm. da Porto Carlton – Soc. de Constru-

ção e Exploração Hoteleira, SA- Gerente da Sociedade Agrícola da Quinta do Cisne, Lda.- Gerente da LPR – Participações, Investimentos, Compra e

Venda de Bens Móveis e Imóveis, Lda.- Gerente da Cisne Imobiliária, Lda.- Gerente da Albino Caetano Duarte, Lda.- Presidente Mesa da Assemb. Geral da SOKIWI - Soc. Com. de

Produtos de Kiwi, SA.

• Dr.ª Maria Angelina Martins Caetano Ramos- Vice-Presidente do Cons. Adm da FOGECA –Gestão e Contro-

lo, SGPS, SA.- Vogal do Cons. Adm da Caetano, SGPS, SA- Vogal do Cons. Adm da Salvador Caetano – IMVT, SA- Vogal do Cons. Adm da Saltano – Investimentos e Gestão,

SGPS, SA- Vogal do Cons. Adm da Salvador Caetano – Com. Automóveis,

SA- Vogal do Cons. Adm da Rigor – Consultadoria e Gestão, SA - Vogal do Cons. Adm da Cociga – Construções Civis de Gaia, SA- Vogal do Cons. Adm da Simoga – Soc. Imobiliária de Gaia, SA- Presidente do Cons. Adm da Atlântica – Compª. Portuguesa

de Pescas, SA- Presidente do Cons. Adm da Covim – Soc. Silvícola e Imobi-

liária, SA- Presidente do Cons. Adm da Novef, SGPS, SA.- Vogal do Cons. Adm da Portianga – Comércio Internacional e

Participações, SA- Vogal do Cons. Adm da Turispaiva, Soc. Turística Paivense, SA- Vogal do Cons. Adm da Rarcon – Arquitectura e Consultado-

ria, SA- Presidente da Mesa da A.G. da Fogeca Multiauto, SGPS, SA- Presidente da Mesa da A.G. da Baviera – Comércio de Auto-

móveis, SA- Presidente da Mesa da A.G. da Salvador Caetano – Aluguer

de Automóveis, SA- Presidente da Mesa da A.G. da Tovicar – Soc. de Comércio de

Automóveis SA.- Presidente da Mesa da A.G. da Caetsu Publicidade, SA- Presidente da Mesa da A.G. da Coral – Corretores de Seguros,

SA- Presidente da Mesa da A.G. da Soc. Imobiliária da Qta. Da

Fundega, SA- Presidente da Mesa da A.G. da Setucar, SGPS; SA- Secretária da Mesa da A.G. da Sprano – Publicidade & Ima-

gem, SA- Gerente da Saltriana – Soc. Agrícola da Triana, Lda.- Gerente da Crustacil – Comércio de Mariscos, Lda.- Gerente da Novef – Restauração, Soc. Unipessoal, Lda.

• Dr.ª Maria da Conceição Silva e Costa - Presidente do Cons. Adm da Soares da Costa Imobiliária,

SGPS, SA.- Presidente do Cons. Adm da Ciagest – Imobiliária e Gestão, SA- Presidente do Cons. Adm da Habitop – Sociedade Imobiliária,

SA

POSITIONS IN OTHER COMPANIES HELD BY MEMBERS OF THE BOARD OF DIRECTORS

The information available on this matter is always available to anyshareholder on request from the Investor’s Office. Below is the infor-mation available as at 31/12/2005.

• Mr. Laurindo Correia da Costa - Chair of the Board of Directors of Porto Carlton – Soc. de Con-

strução e Exploração Hoteleira, SA- Director of the company Sociedade Agrícola da Quinta do

Cisne, Lda.- Director of the company LPR – Participações, Investimentos,

Compra e Venda de Bens Móveis e Imóveis, Lda.- Director of the company Cisne Imobiliária, Lda.- Director of the company Albino Caetano Duarte, Lda.- Chair of the General Meeting of SOKIWI - Soc. Com. de Produ-

tos de Kiwi, SA.

• Dr. Maria Angelina Martins Caetano Ramos- Vice-Chair of the Board of Directors of FOGECA –Gestão e Con-

trolo, SGPS, SA.- Voting member of the Board of Directors of Caetano, SGPS, SA- Voting member of the Board of Directors of Salvador Caetano –

IMVT, SA- Voting member of the Board of Directors of Saltano – Investi-

mentos e Gestão, SGPS, SA- Voting member of the Board of Directors of Salvador Caetano –

Com. Automóveis, SA- Voting member of the Board of Directors of Rigor – Consultado-

ria e Gestão, SA - Voting member of the Board of Directors of Cociga – Con-

struções Civis de Gaia, SA- Voting member of the Board of Directors of Simoga – Soc. Imo-

biliária de Gaia, SA- Chair of the Board of Directors of Atlântica – Compª. Portugue-

sa de Pescas, SA- Chair of the Board of Directors of Covim – Soc. Silvícola e Imo-

biliária, SA- Chair of the Board of Directors of Novef, SGPS, SA- Voting member of the Board of Directors of Portianga – Comér-

cio Internacional e Participações, SA- Voting member of the Board of Directors of Turispaiva, Soc.

Turística Paivense, SA- Voting member of the Board of Directors of Rarcon – Arquitec-

tura e Consultadoria, SA- Chair of the General Meeting of Fogeca Multiauto, SGPS, SA- Chair of the General Meeting of Baviera – Comércio de

Automóveis, SA- Chair of the General Meeting of Salvador Caetano – Aluguer de

Automóveis , SA- Chair of the General Meeting of Tovicar – Soc. de Comércio de

Automóveis SA.- Chair of the General Meeting of Caetsu Publicidade, SA- Chair of the General Meeting of Coral – Corretores de Seguros, SA- Chair of the General Meeting of Soc. Imobiliária da Qta. Da Fun-

dega, SA- Chair of the General Meeting of Setucar, SGPS; SA- Chair of the General Meeting of Sprano – Publicidade &

Imagem, SA- Director of the company Saltriana – Soc. Agrícola da Triana, Lda.- Director of the company Crustacil – Comércio de Mariscos, Lda.- Director of the company Novef – Restauração, Soc. Unipessoal,

Lda.

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REPORT ON THE PRACTISES RELATED TO CORPORATEGOVERNANCE AND INVESTOR SUPPORT

- Presidente do Cons. Adm da Soarta – Sociedade Imobiliáriada Soares da Costa, SA

- Presidente do Cons. Adm da Mercados Novos –Imóveis, SA- Presidente do Cons. Adm da MZI – Sociedade de Construção,

SA- Gerente da Albino Caetano Duarte, Lda.- Gerente da E M G - Ecografia e Mamografia de Gaia- Gerente da Paulo Matos, Lda.- Gerente da 2 + 3 - Imóveis e Participações, Lda.- Gerente da Imobal – Imobiliária do Algarve, Lda.- Gerente da Sodel – Empreendimentos Imobiliários, Lda.- Gerente da Cisne Imobiliária, Lda.- Vogal do Cons. Fiscal da Porto Carlton – Soc. de Construção

e Exploração Hoteleira, SA

• Eng. Fernando Alberto Fiel e Barbosa- Presidente do Cons. Adm da Soares da Costa Construcciones

Centro-Americas, S.A.

• Dr. António Pereira da Silva Neves- Vogal do Cons. Adm. da Soares da Costa Construção, SGPS,

S.A.- Vogal do Cons. Adm. da Sociedade de Construções Soares da

Costa, S.A. - Gerente da Albino Caetano Duarte, Lda.

• Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada- Presidente do Cons. Adm. da Soares da Costa Concessões,

SGPS, S.A.- Presidente do Cons. Adm. da SCUTVIAS Autoestradas da

Beira Interior, S.A. - Vogal do Cons. Adm. da C.P.E.- Compª. de Parques de Esta-

cionamento, S.A.- Vogal do Conselho Geral da INDÁQUA, Indústria e Gestão de

Águas, S.A. - Presidente da Mesa da A.G. da Clear – Instalações Electrome-

cânicas, S.A. - Presidente da Mesa da A.G. da Construções Metálicas Soco-

metal, S.A. - Presidente da Mesa da A.G. da Maxbela – Sociedade Técnica

de Madeiras, S.A. - Presidente da Mesa da A.G. da Porto Carlton – Soc. Constru-

ção e Exploração Hoteleira, SA

• Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves- Presidente do Cons. Adm da Soares da Costa Construção,

SGPS, S.A.- Presidente do Cons. Adm da Sociedade de Construções Soa-

res da Costa, S.A.

OUTRAS SOCIEDADES EM QUE OS MEMBROS DO CONSELHOFISCAL EXERCEM CARGOS SOCIAIS

• Dr. José Luís de Barros Soares Barbosa - Presidente do Cons. Fiscal da Universidade Portucalense

Infante D. Henrique, C.R.L.

• Sr. Augusto Gaspar Teixeira Ferreira- Sócio Gerente da Gaspar Ferreira Lda.

OUTRAS SOCIEDADES EM QUE OS MEMBROS DA MESA DAASSEMBLEIA GERAL EXERCEM CARGOS SOCIAIS

• Dr. António Jorge Gonçalves Afonso- Presidente da Mesa da A.G. da Sociedade Intraplás - Socie-

dade Transformadora de Plásticos, SA.- Presidente da Mesa da A.G. da Sociedade Siena – Comércio

Internacional, S.A.

• Dr. Maria da Conceição Silva e Costa - Chair of the Board of Directors of the company Soares da Costa

Imobiliária, SGPS, SA.- Chair of the Board of Directors of the company Ciagest – Imo-

biliária e Gestão, SA- Chair of the Board of Directors of the company Habitop –

Sociedade Imobiliária, SA- Chair of the Board of Directors of the company Soarta –

Sociedade Imobiliária da Soares da Costa, SA- Chair of the Board of Directors of the company Mercados Novos

– Imóveis, SA- Chair of the Board of Directors of the company MZI – Sociedade

de Construção, SA- Director of the company Albino Caetano Duarte, Lda.- Director of the company E M G - Ecografia e Mamografia de Gaia- Director of the company Paulo Matos, Lda.- Director of the company 2 + 3 - Imóveis e Participações, Lda.- Director of the company Imobal – Imobiliária do Algarve, Lda.- Director of the company Sodel – Empreendimentos Imobiliários,

Lda.- Director of the company Cisne Imobiliária, Lda.- Voting member of the Audit Committee of the company Porto

Carlton – Soc. de Construção e Exploração Hoteleira, SA

• Eng. Fernando Alberto Fiel Barbosa- Chair of the Board of Directors of the company Soares da Costa

Construcciones Centro-Americas, S.A.

• Dr. António Pereira da Silva Neves- Voting member of the Board of Directors of the company Soares

da Costa Construção, SGPS, S.A.- Voting member of the Board of Directors of the company

Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. - Director of the company Albino Caetano Duarte, Lda.

• Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada- Chair of the Board of Directors of the company Soares da Costa

Concessões, SGPS, S.A.- Chair of the Board of Directors of the company SCUTVIAS –

Autoestradas da Beira Interior, S.A. - Voting member of the Board of Directors of the company C.P.E.

- Compª. de Parques de Estacionamento, S.A.- Voting member do Advisory Board of INDÁQUA, Indústria e

Gestão de Águas, S.A. - Chair of the General Meeting of the company Clear – Insta-

lações Electromecânicas, S.A. - Chair of the General Meeting of the company Construções

Metálicas Socometal, S.A. - Chair of the General Meeting of the company Maxbela –

Sociedade Técnica de Madeiras, S.A. - Chair of the General Meeting of the company Porto Carlton –

Soc. Construção e Exploração Hoteleira, SA

• Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves- Chair of the Board of Directors of the company Soares da Costa

Construção SGPS, S.A.- Chair of the Board of Directors of the company Sociedade de

Construções Soares da Costa, S.A.

POSITIONS IN OTHER COMPANIES HELD BY MEMBERS OF THEAUDIT COMMITTEE

• Dr. José Luís de Barros Soares Barbosa - Chair of the Audit Board of Universidade Portucalense Infante

D. Henrique, C.R.L.

• Mr. Augusto Gaspar Teixeira Ferreira- Managing Partner of Gaspar Ferreira Lda.

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RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICAS LIGADAS AO GOVERNO DA SOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR

- Presidente da Mesa da A.G. da Sociedade IndigopartnerSGPS, S.A.

• Dr. Jorge Manuel Oliveira Alves- Presidente da Mesa da A.G. da Soares da Costa Construção,

SGPS, S.A.- Presidente da Mesa da A.G. da Soares da Costa Indústria,

SGPS, S.A.- Presidente da Mesa da A.G. da Soares da Costa Imobiliária,

SGPS, S.A. - Presidente da Mesa da A.G. da Soares da Costa Concessões,

SGPS, S.A. - Presidente da Mesa da A.G. da Sociedade de Construções

Soares da Costa, S.A.- Presidente da Mesa da A.G. da Soarta – Sociedade Imobiliá-

ria Soares da Costa, S.A. - Presidente da Mesa da A.G. da Ciagest – Imobiliária e Gestão,

S.A.- Presidente da Mesa da A.G. da Mercados Novos – Imóveis

Comerciais, S.A. - Presidente da Mesa da A.G. da Prégaia – Sociedade Pré-Fabri-

cação, S.A. - Presidente da Mesa da A.G. da CostaParques – Estaciona-

mentos, S.A.- Secretário da Mesa da A.G. da Clear – Instalações Electrome-

cânicas, S.A. - Secretário da Mesa da A.G. da Construções Metálicas Soco-

metal, S.A. - Secretário da Mesa da A.G. da Maxbela – Sociedade Técnica

de Madeiras, S.A. - Secretário da Mesa da A.G. da Habitop – Sociedade Imobiliá-

ria, S.A. - Secretário da Mesa da A.G. da MZI - Sociedade Construções,

S.A.

COMISSÃO EXECUTIVA

Até 6 de Julho não existia nem Comissão Executiva nem qualqueroutra comissão com competência em matéria de gestão da Socieda-de, exercendo o Conselho de Administração todas as suas funçõesdirectamente. Em 6 de Julho, o Conselho de Administração deliberou criar umaComissão Executiva, em que delegou a gestão corrente dos negóciosda Sociedade. Inicialmente composta por três membros a Comissãofoi posteriormente alargada (em Outubro) para cinco membros,todos Vogais da Administração, como segue:

• Eng. Fernando Alberto Fiel e Barbosa (Presidente executivo)• Dr. António Pereira da Silva Neves • Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada • Dra. Conceição Costa (a partir de 13/10)• Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves (a partir de 13/10).

Sr. Engº. F. Fiel Barbosa é licenciado em Engenharia Civil pelaF.Eng.UP. Oriundo dos quadros da Sociedade, onde ingressou em1986. Administrador há mais de 5 anos.O Sr. Dr. A. Silva Neves é licenciado em Economia pela F.Econ.UP.Oriundo dos quadros da Sociedade, onde ingressou em 1980. Admi-nistrador há mais de 5 anos.O Sr. Dr. A. Frada é licenciado em Direito pela.F.D.UC. Oriundo dosquadros da Sociedade, onde ingressou em 1980. Nos últimos 5 anosfoi Director dos Serviços Jurídicos, até 2002, e Adjunto da Adminis-tração responsável pela Área de Negócios “Concessões”, de Janeiro2003 até à sua cooptação como Administrador da Sociedade.A Sra. Dra. Conceição Costa é licenciada em Economia pelaF.Econ.UP. Oriunda dos quadros da Sociedade, onde ingressou em1985. Administradora há mais de 5 anos.

POSITIONS IN OTHER COMPANIES HELD BY MEMBERS OF THEBOARD OF THE GENERAL SHAREHOLDERS MEETING

• Dr. António Jorge Gonçalves Afonso- Chair of the General Meeting of the company Sociedade

Intraplás - Sociedade Transformadora de Plásticos, SA.- Chair of the General Meeting of the company Sociedade Siena

– Comércio Internacional, S.A.- Chair of the General Meeting of the company Sociedade

Indigopartner SGPS, S.A.

• Dr. Jorge Manuel Oliveira Alves- Chair of the General Meeting of the company Soares da Costa

Construção, SGPS, S.A.- Chair of the General Meeting of the company Soares da Costa

Indústria, SGPS, S.A.- Chair of the General Meeting of the company Soares da Costa

Imobiliária, SGPS, S.A. - Chair of the General Meeting of the company Soares da Costa

Concessões, SGPS, S.A.- Chair of the General Meeting of the company Sociedade de

Construções Soares da Costa, S.A.- Chair of the General Meeting of the company Soarta –

Sociedade Imobiliária Soares da Costa, S.A. - Chair of the General Meeting of the company Ciagest – Imobil-

iária e Gestão, S.A.- Chair of the General Meeting of the company Mercados Novos

– Imóveis Comerciais, S.A.- Chair of the General Meeting of the company Prégaia –

Sociedade Pré-Fabricação, S.A. - Chair of the General Meeting of the company CostaParques –

Estacionamentos, S.A.- Secretary to the A.G.M. Board of the company Clear – Insta-

lações Electromecânicas, S.A. - Secretary to the A.G.M. Board of the company Construções

Metálicas Socometal, S.A. - Secretary to the A.G.M. Board of the company Maxbela –

Sociedade Técnica de Madeiras, S.A. - Secretary to the A.G.M. Board of the company Habitop -

Sociedade Imobiliária, S.A.- Secretary to the A.G.M. Board of the company MZI - Sociedade

Construções, S.A.

EXECUTIVE COMMISSION

Until 6 July there was no Executive Commission, nor any other com-mission with the powers to manage the Company, as all of these func-tions were carried out directly by the Board of Directors. On 6 July, the Board of Directors decided to create an Executive Com-mission, to which it delegated the day-to-day management of Compa-ny business. The Commission originally had three members, and waslater enlarged (in October) to five members, all Voting Members of theBoard of Directors, viz:

• Eng. Fernando Alberto Fiel e Barbosa (Executive Chair)• Dr. António Pereira da Silva Neves • Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada • Dr. Conceição Costa (from 13/10)• Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves (from 13/10).

F. Fiel Barbosa graduated in Civil Engineering from the Faculty of Engi-neering at Oporto University. He joined the staff of the Company in1986, and has been a Director for over 5 years.A. Silva Neves graduated in Economics from the Economics Faculty ofOporto University. He joined the staff of the Company in 1980, andhas been a Director for over 5 years.A. Frada graduated in Law from the Law Faculty at Coimbra Universi-ty. He joined the staff of the Company in 1980. Over the last 5 years,

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REPORT ON THE PRACTISES RELATED TO CORPORATEGOVERNANCE AND INVESTOR SUPPORT

O Sr. Dr. Pedro Gonçalves é licenciado em Direito pela F.C.H. UCP.N+os últimos 5 anos ocupou os cargos de Director-Geral da Norme-tro, ACE de 2000 a 2003 e de Administrador Executivo da Soma-gue Concessões (hoje Itinere, do Grupo Sacyr) de 2003 a 2005 ePresidente do Cons. Adm. da Normetro de 2004 a 2005.

COMISSÕES CONSULTIVAS

De imediato após a sua constituição, a Comissão Executiva duascomissões de natureza consultiva, a Comissão Financeira e aComissão Comercial. Presididas por membros da Comissão Execu-tiva, ambas as comissões integram elementos responsáveis pelasreferidas funções nas diversas áreas de negócios ou empresas doGrupo, como segue:

• Comissão Financeira- Dr. António Silva Neves (Presidente da Comissão)- Dr.ª Conceição Costa, Presidente do C.A. da SdC Imobiliária,

SGPS; SA- Dr. António Vicente C. Cortes, Administrador da SdC Indús-

tria, SGPS, SA- Dr. Armindo L. Pinho Martins, Administrador da CostaParques

– Estacionamentos, SA- Dr. Élio Abrantes, Director-Geral dos Serv. Financeiro e Admi-

nistrativos da Soc. Constr. Soares da Costa, SA- Dr. António C. da Costa Alves, Director da Área de Controlo

de Gestão da Soc. Constr. Soares da Costa, SA- Dr. Nelson A. S. Paquete, do Departamento de Consolidação

de Contas da Sociedade

• Comissão Comercial- Dr. António Frada (Presidente da Comissão)- Eng. António Cadete Ferreira, Administrador da SdC Constru-

ção, SGPS- Eng. Luís M. Mendanha Gonçalves, Presidente do C.A. da

SdC Indústria, SGPS, SA (até 13/10)- Eng. Cristiano P. Sá Fernandes, Administrador da SdC Indús-

tria, SGPS; SA- Eng. Daniel Hehn Pinto da Silva, Administrador da SdC Imo-

biliária, SGPS- Eng. Carlos Vidal Ferreira, Administrador da SdC Concessões,

SGPS; SA- Eng. Carlos P. dos Santos, Administrador da Soc. Construções

Soares da Costa, S.A. - Eng. José Maria B. Simões Carneiro, Administrador da Clear

– Instal. Electromecánicas, SA- Eng. José Manuel P. M. Fontes, Administrador da Soc. Cons-

truções Soares da Costa, S.A.- Eng. M. Albino Ribeiro, Administrador da Soc. Construções

Soares da Costa, S.A- Eng. Manuel de Magalhães, Presidente do C.A. da Constru-

ções Metálicas Socometal, SA- Eng. Domingos Serpa dos Santos, Administrador da Somafel,

S.A.

Sem competências executivas, estas Comissões têm por missãoassessorar a Comissão Executiva nos domínios, respectivamente, doplaneamento e controlo financeiro e da função comercial, coordenan-do e acompanhando as actividades de cada sector nestes domínios.

EXERCÍCIO DAS COMPETÊNCIAS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração reúne mensalmente em plenário, porregra, e extraordinariamente sempre que qualquer dos seus mem-bros o sugira.Como referido acima, a Administração delegou na Comissão Execu-tiva o exercício das suas competências em matéria de gestão corren-

he has been Director of Legal Services, until 2002, and AssistantDirector responsible for the “Concessions” Business, from January2003 until he was co-opted as a Company Director.Conceição Costa graduated in Economics from the Economics Facul-ty at Oporto University. She joined the staff of the Company in 1985,and has been a Director for over 5 years.Pedro Gonçalves graduated in Law from the Human Sciences facultyat the Universidade Católica do Porto. Over the last five years, he hasbeen Director-General of Normetro, ACE, from 2000 to 2003 andExecutive Director of Somague Concessões (now called Itinere, in theSacyr Group) from 2003 to 2005, and Chair of the Board of Directorsof the company Normetro from 2004 to 2005.

ADVISORY COMMITTEES

Immediately after being constituted, the Executive Commission set uptwo advisory committees, the Finance Committee and the Commer-cial Committee. Chaired by members of the Executive Commission,both committees are made up of members with responsibilities for thesaid functions in the various Group business areas or companies, viz:

• Finance Committee- Dr. António Silva Neves (Chair of the Committee)- Dr. Conceição Costa, Chair of the Board of Directors of SdC

Imobiliária, SGPS; SA- Dr. António Vicente C. Cortes, Director of SdC Indústria, SGPS,

SA- Dr. Armindo L. Pinho Martins, Director of CostaParques – Esta-

cionamentos, SA- Dr. Élio Abrantes, Director-General of Finance and Administra-

tive Services of Soc. Constr. Soares da Costa, SA.- Dr. António C. da Costa Alves, Director of Management Control

for Soc. Constr. Soares da Costa, SA.- Dr. Nelson A. S. Paquete, from the Company Accounts Consol-

idation Department

• Commercial Committee- Dr. António Frada (Chair of the Committee)- Eng. António Cadete Ferreira, Director of SdC Construção, SGPS- Eng. Luís M. Mendanha Gonçalves, Chair of the Board of Direc-

tors of SdC Indústria, SGPS, SA (until 13/10)- Eng. Cristiano P. Sá Fernandes, Director of SdC Indústria,

SGPS; SA- Eng. Daniel Hehn Pinto da Silva, Director of SdC Imobiliária,

SGPS- Eng. Carlos Vidal Ferreira, Director of SdC Concessões, SGPS;

SA- Eng. Carlos P. dos Santos, Director of Soc. Construções Soares

da Costa, S.A. - Eng. José Maria B. Simões Carneiro, Director of Clear – Instal.

Electromecánicas, SA- Eng. José Manuel P. M. Fontes, Director of Soc. Construções

Soares da Costa, S.A.- Eng. M. Albino Ribeiro, Director of Soc. Construções Soares da

Costa, S.A.- Eng. Manuel de Magalhães, Chair of the Board of Directors of

Construções Metálicas Socometal, SA- Eng. Domingos Serpa dos Santos, Director of Somafel, S.A.

These Committees have no executive powers. Their mission is toadvise the Executive Commission in the fields of financial planningand control and the commercial function, respectively, co-ordinatingand monitoring the activities of each sector in these fields.

EXERCISING THE POWERS OF THE BOARD OF DIRECTORS

There is a plenary meeting of the Board of Directors every month, andan extraordinary meeting whenever requested by a Board member.

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RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICAS LIGADAS AO GOVERNO DA SOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR

te da Sociedade. Delegação que a Comissão Executiva exerce deforma colegial. O Presidente do C.A., Sr. Laurindo Costa e a Vogal, Sra. Dra. MariaAngelina Caetano Ramos, não exercem funções executivas. Todos osrestantes Administradores têm funções executivas na gestão daSociedade, enquadrados na abordagem colegial das decisões. O Sr. Eng. F. Fiel Barbosa, na qualidade de Presidente das ComissãoExecutiva, exerce as funções de chefe executivo supremo do Grupo(CEO). O Sr. Dr. A. Silva Neves é o Principal Responsável Financei-ro (CFO) do Grupo.Sem prejuízo do princípio de colegialidade, os membros da Comis-são Executiva, assumem a direcção de cada uma das grandes áreasde negócios, como segue:

• CONSTRUÇÂO Dr. Pedro Gonçalves• INDUSTRIA Eng. F. Fiel Barbosa• IMOBILIÁRIA Dra. Conceição Costa• CONCESSÔES Dr. António Frada.

INDEXAÇÃO DAS REMUNERAÇÕES A RESULTADOS OU COTAÇÕES

As remunerações dos Administradores não são directamente depen-dentes dos resultados do exercício nem da evolução das cotaçõesdas acções da Sociedade.

REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (CF. NOTA Nº. 43 ABDR)

As remunerações dos membros do Conselho de Administraçãodurante o exercício de 2005 totalizaram EUR 1.002.423,68. Estaverba inclui EUR 7.260,00 de subsídio de alimentação.Os valores acima correspondem às remunerações fixas, não tendo osAdministradores auferido qualquer remuneração variável durante oexercício.Considerando que o alargamento do Conselho se verificou na fasefinal do mandato, não foi estabelecida doutrina sobre remuneraçãode Administradores não executivos. Oportunamente, a Comissão deRemunerações deverá pronunciar-se sobre esta matéria.O montante total acima indicado não coincide com os valores dasremunerações pagas aos Órgãos Sociais que figuram na nota nº. 43ABDR por duas razões: a) o total acima inclui a remuneração de umdos Administradores que foi/é processada por uma das nossas par-ticipadas e não directamente pela Sociedade e b) aquela somainclui, ainda, a totalidade das remunerações de outro Administrador(oriundo do quadro de pessoal da Sociedade) durante todo o exercí-cio, incluindo o período anterior à sua nomeação para o cargo.

PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAISMEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

• Sr. Laurindo Correia da Costa- Em 1/1/2005 detinha 5.017.442 acções e mantém a mesma

quantidade.- É Sócio Gerente da Sociedade Agrícola Quinta do Cisne Lda.,

a qual, em 1/1/2005, detinha 562.177 acções e mantém amesma quantidade.

• Dra. Maria Angelina Martins Caetano Ramos- Em 13/10/2005 detinha 94.800 acções e mantém a mesma

quantidade.- É Administradora da Caetano, SGPS, SA, a qual, em

1/1/2005, detinha 5.376.600 acções e mantém a mesmaquantidade.

As already mentioned, the Board of Directors has delegated the nec-essary powers to an Executive Commission for day-to-day manage-ment of the Company, with members acting in concert to take actions. Chair of the Board of Directors, Laurindo Costa and Maria AngelinaCaetano Ramos, do not have any executive functions. All of the otherDirectors have executive functions in the management of the Compa-ny, included in the framework of the “collegial” approach to decisionmaking. F. Fiel Barbosa, as Chair of the Executive Commission, acts as CEO ofthe Group. A. Silva Neves is CFO of the Group.Without prejudice to the principle of collegiality, individual membersof the Executive Commission have responsibility for a given majorbusiness area, viz:

• CONSTRUCTION Dr. Pedro Gonçalves• INDUSTRY Eng. F. Fiel Barbosa• REAL ESTATE Dra. Conceição Costa• CONCESSIONS Dr. António Frada.

INDEXING OF REMUNERATIONS TO PROFITS OR SHAREPRICES

Directors’ remunerations are not directly dependent upon the resultsfor the year nor on the Company’s share price index.

REMUNERATIONS OF MEMBERS OF THE BOARD OF DIRECTORS (CF. ABDR NOTE NO. 43)

Remunerations of the members of the Board of Directors for 2005totalled EUR 1,002,423.68. This amount includes EUR 7,260.00meal allowance.The amounts above correspond to fixed remunerations; the Directorsdid not earn any variable remuneration during the year.Considering that the expansion of the Board of Directors took placeduring the final phase of the mandate, no policy was established onthe remuneration for non-executive Directors. The RemunerationCommission will announce its decision on the matter in due time.The total figure indicated above does not coincide with the figures forremunerations paid to Company Officers, which figure in ABDR noteno. 43 for two reasons: a) the above total includes the remunerationof one of the Directors that was/is processed by one of our associatecompanies and not directly by the company and b) that amount alsoincludes all of the remuneration for another Director (nominated fromamong the Company’s permanent staff) for the whole year, includingthe period before his nomination for the post.

SHARES HELD BY COMPANY OFFICERSMEMBERS OF THE BOARD OF DIRECTORS

• Mr. Laurindo Correia da Costa- On 1/1/2005 held 5,017,442 shares, maintaining the same

quantity.- Managing Partner of Sociedade Agrícola Quinta do Cisne Lda.,

which, on 1/1/2005, held 562,177 shares maintaining thesame quantity.

• Dr. Maria Angelina Martins Caetano Ramos- On 13/10/2005 held 94,800 shares, maintaining the same

quantity.- Director of Caetano, SGPS, SA, which, on 1/1/2005, held

5,376,600 shares, maintaining the same quantity.

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REPORT ON THE PRACTISES RELATED TO CORPORATEGOVERNANCE AND INVESTOR SUPPORT

• Dra. Maria da Conceição Silva e Costa- Em 1/1/2005 detinha 211.446 acções e mantém a mesma

quantidade.- É Sócio Gerente da 2+3 – Imóveis e Participações, Lda., a

qual, em 1/1/2005, detinha 4.035.600 acções e mantém amesma quantidade.

• Dr. António Pereira da Silva Neves- Em 1/1/2005 detinha 2.644 acções e mantém a mesma

quantidade.

MEMBROS DO CONSELHO FISCAL

• Dr. José Luís de Barros Soares Barbosa - Em 1/1/2005 detinha 104 acções e mantém a mesma quan-

tidade.

• Augusto Gaspar Teixeira Ferreira- Em 1/1/2005 detinha 11.347 acções e mantém a mesma

quantidade.

Os restantes membros dos Órgãos de Administração e Fiscalizaçãonão detêm acções da Sociedade.

COMISSÕES DE CONTROLO INTERNOExiste apenas a Comissão de Remunerações, eleita em AssembleiaGeral, que fixa as remunerações dos membros dos órgãos sociais.

SECRETÁRIO DA SOCIEDADEOs cargos de Secretário e de Secretário Suplente da Sociedade sãodesempenhados, desde 3/01/2003, respectivamente pelo Sr. Dr.Jorge Manuel Oliveira Alves e pelo Sr. Dr. Pedro Miguel Tigre FalcãoQueirós.

AUDITORESREMUNERAÇÕES DOS AUDITORES

É auditor da Sociedade, desde 4 de Julho de 2005, a firma Barro-so Dias, Caseirão e Associados, SROC, inscrita na Ordem dos Revi-sores Oficiais de Contas sob o nº. 29 e no Registo de Auditores daCMVM sob o nº. 1122, representada pelo Exmo. Sr. Dr. Paulo Jorgede Sousa Ferreira, ROC nº. 781.Esta firma e outras pessoas colectivas com as quais a mesma temuma vinculação de domínio receberam, no exercício de 2005, daSociedade e de quaisquer outras pessoas colectivas nas quais aSociedade detém uma posição de domínio, o total de EUR 72.500,referentes, na sua totalidade, à prestação de serviços de certificaçãolegal de contas e auditoria.

INDEPENDÊNCIA DOS AUDITORES

O Conselho de Administração da Sociedade declara que, na contra-tação de qualquer projecto e antes da sua adjudicação, se asseguraque aos Auditores da Sociedade e sua respectiva rede não foramnem são contratados serviços que, nos termos da Recomendação onº. C (202) 1873, de 2004/5/16, da Comissão Europeia, possampor em causa a sua independência.

EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO E REPRESENTAÇÃO DE ACCIONISTASPor regra, a convocatória da Assembleia Geral, devidamente publi-citada, contém toda a informação sobre esta matéria. O exercício do direito de voto e a representação de Accionistas sãoregulamentados nos Estatutos da Sociedade, em estrita observância

• Dr. Maria da Conceição Silva e Costa- On 1/1/2005 held 211,446 shares, maintaining the same

quantity.- Managing Partner of 2+3 – Imóveis e Participações, Lda.,

which, on 1/1/2005, held 4,035,600 shares, maintaining thesame quantity.

• Dr. António Pereira da Silva Neves- On 1/1/2005 held 2,644 shares, maintaining the same quan-

tity.

MEMBERS OF THE AUDITING BOARD

• Dr. José Luís de Barros Soares Barbosa - On 1/1/2005 held 104 shares, maintaining the same quantity.

• Augusto Gaspar Teixeira Ferreira- On 1/1/2005 held 11,347 shares, maintaining the same quan-

tity.

The other members of the Audit Board and Board of Directors hold noshares in the Company.

INTERNAL CONTROL COMMITTEESThe only Internal Control Committee is the remuneration Committee,which is elected at the General Assembly, and which establishes theremunerations of members of company officers.

COMPANY SECRETARYThe posts of Secretary and Deputy Secretary to the Company havebeen held by Jorge Manuel Oliveira Alves and Pedro Miguel Tigre Fal-cão Queirós respectively since 3/01/2003.

AUDITORSAUDITORS’ REMUNERATION

Since 04 July 2005, the Company’s auditor has been Barroso Dias,Caseirão e Associados, SROC, registered in the Ordem dos RevisoresOficiais de Contas (Portuguese Association of Statutory Auditors)under no. 29 and in the CMVM (Portuguese Securities Market Com-mission) Register of Auditors under no. 1122, represented by PauloJorge de Sousa Ferreira, Statutory Auditor no. 781.In 2005, this firm, and other corporate bodies under its controlreceived from the Company and from other corporate bodies under itscontrol, a total of EUR 72,500, all of which was for the provision oflegal certification, accounting and auditing services.

AUDITORS’ INDEPENDENCE

The Company Board of Directors hereby declares that prior to award-ing and when contracting any project, it ensures that the CompanyAuditors and their respective affiliates have not been contracted to per-form services that might call into question their independence, underthe terms of European Commission Recommendation C (202) 1873,of 2004/5/16.

EXERCISING THE RIGHT TO VOTE ANDSHAREHOLDER REPRESENTATIONAs a rule, the duly published call to the Shareholders’ AGM has all theinformation on this matter.Exercising of the right to vote and Shareholder representation are reg-ulated in the Company Articles of Incorporation in strict observance ofthe applicable legal provisions, as transcribed below.

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RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICAS LIGADAS AO GOVERNO DA SOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR

das disposições legais aplicáveis, como transcrito abaixo. De acordo com o estipulado no número 1 do artigo 8º dos Estatutosda Sociedade:“Fazem parte da Assembleia Geral os accionistas com direito a votoque, até quinze dias antes da data marcada para a reunião (ou seja,até ao dia 12 de Abril de 2006, no caso presente)# tiverem averba-das em seu nome, no livro de registo da Sociedade, pelo menos cemacções e ainda os que, no mesmo prazo, fizerem prova de teremdepositadas em seu nome numa instituição de crédito, igual quan-tidade de acções;Cada grupo de cem acções corresponde a um voto;Os accionistas com menor número de acções podem agrupar-se efazer-se representar por um deles;Os accionistas podem fazer-se representar na reunião, mas os queforem pessoas singulares apenas podem ser representados poroutros accionistas. As pessoas colectivas deverão comunicar ao Pre-sidente da Mesa, por carta recebida até às dezassete horas dopenúltimo dia anterior ao fixado para a reunião da Assembleia Geral(ou seja, até às 16.00 horas de 25 de Abril de 2006, no caso ver-tente), o nome de quem as representa.De igual modo, a representação das pessoas singulares deve sercomunicada por carta dirigida ao Presidente da Mesa, a entregaraté às dezassete horas do dia útil anterior à reunião, sendo a res-pectiva assinatura reconhecida notarialmente.Atendendo ao disposto no artº 22º do Código dos Valores Mobiliá-rios, o direito de voto sobre as matérias constantes da Ordem deTrabalhos pode ser exercido por correspondência. Para esse efeito,os accionistas com direito a voto que pretendam exercê-lo por cor-respondência, além de cumprirem todas as condições e prazosacima referidos para demonstrar essa sua qualidade, deverãoexpressar o seu propósito por carta dirigida ao Presidente da Mesada Assembleia Geral e que seja recebida na sede social até ás ___horas do dia ____ (ou seja, até às 17 horas de 12 de Abril de 2006,no caso vertente) na qual indicarão também a sua identificação,domicílio e número de acções de que são titulares, que será confe-rido com o entretanto certificado pela instituição financeira onde asmesmas estão inscritas, sendo este o prevalecente. Tal carta deve-rá ainda conter a assinatura do accionista reconhecida notarialmen-te, autenticada pela Sociedade ou acompanhada de fotocópia doseu bilhete de identidade e juntamente com ela, os accionistasincluirão, em envelope fechado, o sentido do seu voto quanto acada um dos pontos da ordem de trabalhos, de forma especificadae inequívoca, seguido da sua assinatura exarada de modo idênticoao que consta da carta de remessa.”Estas disposições constam sempre do texto da convocatória daAssembleia Geral. Durante os 15 dias anteriores à data da Assem-bleia Geral, encontram-se à disposição dos Senhores Accionistas paraconsulta, na Sede da Empresa (Gabinete do Investidor), os documen-tos referentes aos assuntos constantes na ordem de trabalhos.

COMPORTAMENTO BOLSISTA – RELAÇÕESCOM OS INVESTIDORESO capital social da Sociedade é representado por 32.000.000acções ao portador, com o valor nominal de EUR 5, tituladas deforma escritural, das quais 5.400.000 preferenciais e 26.600.000ordinárias. Em conformidade com o disposto no nº. 3 do artº. 342do Código das Sociedades Comerciais as acções preferenciais gozamactualmente do direito de voto. As acções e as obrigações da Socie-dade estão cotadas na Euronext.

EVOLUÇÃO DA COTAÇÃO DAS ACÇÕES

Durante o exercício foram transaccionadas cerca de 6,7 milhões deacções, mais 13,7 % que em 2004. Os movimentos no primeiro

# A Assembleia Geral Ordinária de 2006 está convocada para 27/04. # The Ordinary A.G.M. for 2006 has been convened for 27/04.

As per article 8 no. 1 of the Company Articles of Association:“Shareholders forming part of the General Shareholders Meeting arethose with voting rights who, at least 15 days before the date estab-lished for the meeting (i.e., by 12 April 2006, in this case)# have atleast 100 shares registered in their name in the Company shares reg-ister and also those who, in the same period, produce evidence ofhaving the same number of shares deposited in their name in a cred-it institution;Each group of one hundred shares corresponds to one vote;Shareholders with a lesser number of shares may group together andhave themselves represented by one member of the group;Shareholders may have themselves represented at the meeting, butindividuals can only be represented by another shareholder. Corpo-rate bodies should inform the Chair of the Meeting as to the name oftheir representative, via a letter that must have been received by 4p.m. two days before that established for the Meeting (i.e., by 4 p.m.on 25 April 2006, in this case).In the same way, representation of individuals must be communicat-ed via a letter addressed to the Chair, to be delivered by 5 p.m. onthe last working day before the meeting, with the respective signaturehaving been officially recognised by a public notary.According to the provisions of article 22 of the Securities Code, vot-ing rights on matters included in the Agenda may be exercised bycorrespondence. For this purpose, any shareholders with voting rightswho intend to do so by correspondence must, in addition to meetingall of the above-mentioned conditions and deadlines, express theirintention via a letter addressed to the Chair of the AGM, to arrive atthe registered office by ___ o’clock on ____ (i.e. by 5 p.m. on 12 April2006, in this case). This letter shall also identify the shareholder, giv-ing his/her address and the number of shares held, which shall bechecked against the number certified by the financial institution withwhich they are registered, with the latter number prevailing. The let-ter should also contain the signature of the shareholder, officiallyrecognised by public notary and authenticated by the Company oraccompanied by a photocopy of I.D. card, and, in a sealed envelope,the respective votes on each of the points of order in the agenda,which should be clear and unequivocal and followed by a signatureidentical to that in the letter.”These provisions are always included in the text of the call to theShareholders’ Meeting. For 15 days before the date of the Sharehold-ers’ Meeting, the documents relating to matters in the agenda areavailable for consultation by Shareholders at the Company RegisteredOffice (Investor’s Office).

STOCK MARKET PERFORMANCE – INVESTORRELATIONSThe Company share capital is represented by 32,000,000 bearershares with a nominal value of EUR 5 and held in scrip, of which5,400,000 are preferential and 26,600,000 are ordinary shares. Asper article 342 no. 3 of the Companies’ Code, the preferential sharescurrently enjoy voting rights. Company shares and bonds are quotedon Euronext.

SHARE PRICE ALONG THE YEAR

During the year around 6.7 million shares were traded, 13.7 % morethan in 2004. Movements in the first half of the year were modest(1.74 million shares in all), with only 3 sessions registering a dailytotal of more than a hundred thousand. This trend continued untilAugust, but in September there were already a number of sessionswith more than 200,000 shares trades, culminating in the exception-al movement in the first session of October (432,943 shares), beforefalling back to small daily trading figures until mid December, whenalmost as many shares were traded as in the entire first quarter.

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REPORT ON THE PRACTISES RELATED TO CORPORATEGOVERNANCE AND INVESTOR SUPPORT

semestre foram modestos (1,74 milhões de acções no total), tendoapenas 3 sessões registado um total diário superior à centena demilhares. Esta tendência manteve-se até Agosto, mas em Setembrojá se registaram algumas sessões com mais de 200.000 acçõestransaccionadas, culminando com um movimento excepcional naprimeira sessão de Outubro (432.943 acções), regressando deseguida a pequenos movimentos diários até meados de Dezembro,mês em que foram transaccionadas quase tantas acções como emtodo o primeiro trimestre.As cotações acompanharam a tendência geral da Bolsa, com peque-nas oscilações diárias ou de sessão para sessão, em geral em baixaaté atingir um mínimo nos inícios de Dezembro, regressando nofecho do ano a valores um pouco abaixo da cotação na abertura.No mapa seguinte apresentamos alguns indicadores do comporta-mento das acções ordinárias, incluindo a comparação com os doisanos anteriores.

FACTOS RELEVANTES E COMUNICADOS

A Sociedade divulgou os seguintes comunicados ao mercado, nocurso de 2005:

• Em 4/1 anunciando, como facto relevante, o reforço para28,57% da participação da Soares da Costa Concessões,SGPS, SA, no capital da Indáqua, SA, através de aquisições ealienações entre accionista; simultaneamente, e que, em inter-dependência com aquelas operações, a mesma nossa partici-pada alienou a sua participação na Recolte, SA.

• Em 10/1, informando que as funções de auditor passaram a serdesempenhadas por Deloitte & Associados, SROC, SA, emsubstituição, por liquidação da firma Ledo, Morgado & Asso-ciados, SROC, SA.

• Em 17/5, informando que os elementos preparatórios para a AGde 31/5/2005, incluindo as demonstrações financeiras referen-tes ao exercício de 2004, se encontravam (e ainda se encon-tram) disponíveis em www.soaresdacosta.pt. O mesmo comu-nicado divulgava alguns indicadores extraídos daqueles ele-mentos.

• Em 25/5, dando nota, como facto relevante, do impacto daadopção das IAS/IFRS nas demonstrações financeiras consoli-dadas referentes ao exercício de 2004.

Indicador Unid. Valor 2005 Valor 2004 Valor 2003 Valor 2002Indicator Unit. 2005 Value 2004 Value 2003 Value 2002 Value

Acções ordinárias transaccionadas Unid. 6.701.108 5.891.541 1.166.478 1.932.204Ordinary shares traded UnitValor total das acções ord. transaccionadas. mil EUR 10.425,49 14.357,9 2.284,7 3.910,3Total value of ordinary shares traded. thousand EURValor de abertura no exercício EUR/acção 1,87 1,94 1,94 2,04Opening value at start-of-year EUR/shareValor de fecho no exercício EUR/acção 1,75 1,89 1,97 1,94Closing value at end-of-year EUR/shareValor médio /acção ordinária EUR/acção 1,56 2,44 1,96 2,02Average value /ordinary share EUR/shareValor máximo acção ordinária EUR/acção 1,96 3,30 2,15 2,11Max. value ordinary share EUR/share

Data da sessão respectiva mmm/dd Jan/19 Abr/Apr/15 Jun/3 Abr/Apr/30Date of respective session mmm/dd

Valor mínimo acção ordinária EUR/acção 1,30 1,86 1,62 1,84Min. value ordinary share EUR/share

Data da sessão respectiva mmm/dd Dez/Dec/05 Jan/12 Jan/29 Out/Oct/01Date of respective session mmm/dd

Share prices match the general Stock Exchange trends, with smalldaily swings or from one session to another. Prices were generallymodest until reaching a low at the beginning of December, returningat close of year to values a little higher than the opening value.The following chart gives some indicators of the performance of ordi-nary shares, including comparison with the three previous years.

RELEVANT EVENTS AND COMMUNIQUÉS

The Company made the following announcements to the market in2005:

• On 4/1 it announced as a material fact an uplift to 28.57% of theshareholding held by Soares da Costa Concessões, SGPS, SA, inIndáqua, SA, by means of acquisitions and alienations betweenshareholders, and, at the same time, and as a connected opera-tion, Indáqua, SA alienated its shares in Recolte, SA.

• On 10/1, it announced that the auditing of the company wouldnow be carried out by Deloitte & Associados, SROC, SA, takingover from the firm Ledo, Morgado & Associados, SROC, SA,which has been wound up.

• On 17/5, it announced that the preparatory documents for theAGM on 31/5/2005, including the financial statements for2004, could be consulted (as they still can) at www.soaresda-costa.pt. The same communiqué also disclosed a number ofindicators taken from said documents.

• On 25/5, it reported as a material fact the impact that adoptingIAS/IFRS had on the consolidated financial statements for 2004.

• On 15/6, it noted that the 4th Amortisation and correspondinginterest for coupon 10 of the “Soares da Costa 2000” bonds weredue to be paid from 29/6.

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RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICAS LIGADAS AO GOVERNO DA SOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR

• Em 15/6, avisando que a 4ª. Amortização e os juros correspon-dentes ao cupão nº. 10 das obrigações “Soares da Costa 2000”se encontram em pagamento a partir de 29/6.

• Em 15/6, dando nota do reembolso antecipado por call-option(em 29/6) de 200.000 Obrigações “Soares da Costa 2000”.

• Em 20/6, dando nota do reembolso antecipado por call-option(a ter lugar em 22/7) de 3.800.000 Obrigações “Soares daCosta 2000”.

• Em 4/7, informando ao abrigo do Regulamento nº 4/2004 que,a partir desta data (4/7/2005)mas com o respectivo trabalho aincidir sobre a totalidade do processo do exercício, as funçõesde auditor passam a ser desempenhadas por BDC – BarrosoDias Caseirão & Associados, SROC, registada na CMVM sob onº 1122, representada pelo Dr. Paulo Sousa Ferreira, comescritório na Rua S. João de Brito, 605 E, sala 3.2, 4100-455Porto.

• Em 6/7 comunicando a cooptação do Sr. Dr. António M. S. Bar-bosa da Frada para Administrador da Sociedade e a criação daComissão Executiva, em quem o C.A. delegou a gestão corren-te da Sociedade.

• Em 14/10, comunicando que a A.G. reunida em 13/10/2005elegeu dois novos Administradores, a Sra. Dra. Angelina Ramose o Sr. Dr. Pedro Gonçalves e uma nova Mesa da AssembleiaGeral, tendo o Sr. Dr. Jorge Alves como Presidente e os Srs. Dr.António J. Gonçalves Afonso e Dr. Pedro M. T. Falcão de Quei-rós como Secretários. O mesmo comunicado informava aindaque o C.A. nomeou dois novos membros para a Comissão Exe-cutiva, a Sra. Dra. Conceição Costa e o Sr. Dr. Pedro Gonçal-ves.

• Em 10/11, comunicando, como facto relevante, uma liquida-ção, por parte da DGI, de IRC referente ao exercício de 2002,relacionada com as mais-valias e menos-valias geradas no pro-cesso de reestruturação do Grupo, liquidação que a Sociedadecontesta e vai iumpugnar judicialmente.

• Em 25/11, divulgando, como facto relevando e em cumprimen-to de uma ordem da CMVM, algumas correcções aos valorespublicados nas demonstrações financeiras referidas ao 1º.Semestre do exercício.

• Em 5/12, informando ter recebido de Teixeira Duarte – SGPS,S.A, uma comunicação sobre participação qualificada, segun-do a qual (citamos):“A sociedade nossa participada indirecta TEDAL- SGPS, S.A.vendeu 20.000 acções representativas do capital social daGRUPO SOARES DA COSTA – SGPS, S.A. através de uma ope-ração de bolsa realizada hoje dia 6 de Dezembro de 2005, per-manecendo titular de 1.580.000 acções dessa mesma socie-dade.Assim nos termos e para os efeitos das disposições conjugadasdo artigo 16º e do nº 3 do artigo 17º do Código dos ValoresMobiliários, a TEIXEIRA DUARTE – SGPS, S.A. vem por estemeio informar V. EX.ªs que, com a concretização da supra des-crita transmissão, a TEDAL – SGPS, S.A. reduziu a sua partici-pação na GRUPO SOARES DA COSTA – SGPS; S.A., anterior-mente de 5,00% do capital social e dos direitos de voto, para4,94%, ou seja, para um valor inferior a 5% do capital sociale dos direitos de voto naquela sociedade. Cumpre-nos ainda eao abrigo do nº 3 do citado artigo 16º do Código dos ValoresMobiliários, transmitir a V. Ex.ªs que, a identificada TEDAL –SGPS, S.A. é uma sociedade participada exclusivamente pelaTeixeira Duarte – Gestão de Participações e Investimentos Imo-biliários, S.A., que é detida a 100% pela Teixeira Duarte –Engenharia e Construções, S.A., o que determina um domíniototal da TEDAL – SGPS, S.A. pela Teixeira Duarte – Engenha-ria e Construções, S.A.. Sucede que, a sociedade TEIXEIRADUARTE – SGPS, S.A. domina a aludida Teixeira Duarte –

• On 15/6, it announced the redemption call option (on 29/6) on200,000 “Soares da Costa 2000” Bonds.

• On 20/6, it announced the redemption call option (to take placeon 22/7) on 3,800,000 “Soares da Costa 2000” Bonds.

• On 4/7, it announced that, as per Regulation 4/2004, from thatdate (4/7/2005) but with the respective work referring to thewhole process for the financial year, auditing functions had beenhanded over to BDC – Barroso Dias Caseirão & Associados,SROC, registered at the CMVM (Portuguese Securities MarketCommission) under no. 1122, and represented by Dr. PauloSousa Ferreira, with office at Rua S. João de Brito, 605 E, room3,2, 4100-455 Porto.

• On 6/7 it announced the co-option of Dr. António M. S. Barbosada Frada to Company Director and the creation of the ExecutiveCommission, to which the Board of Directors had delegated theday-to-day running of the Company.

• On 14/10, it announced that the A.G.M. meeting on 13/10/2005had elected two new Directors, Dr. Angelina Ramos and Dr.Pedro Gonçalves and a new Board of the Shareholders Meeting,with. Dr. Jorge Alves as Chair and. Dr. António J. GonçalvesAfonso and Dr. Pedro M. T. Falcão de Queirós as Secretaries. Thecommuniqué also announced that the Board of Directors hadnominated two new members to the Executive Commission, Dr.Conceição Costa and. Dr. Pedro Gonçalves

• On 10/11, it announced as a material fact a Trading Income Taxsettlement demanded by the Tax Authorities for 2002, related tothe gains and losses generated in the Group re-structuringprocess, also stating that the Company objected to and wouldlegally contest the settlement.

• On 25/11, in compliance with an order form the CMVM (Por-tuguese Securities Market Commission), it disclosed as a materi-al fact a number of corrections to figures published in the finan-cial statements for the first half of the year.

• On 5/12, it announced that it had received notification from Teix-eira Duarte – SGPS, S.A of a qualifying holding, whereby (andwe quote):“Our indirect associate TEDAL- SGPS, S.A. has sold 20,000 rep-resentative shares in the share capital of GRUPO SOARES DACOSTA – SGPS, S.A. via a stock exchange operation today, 06December 2005, maintaining a holding of 1,580,000 shares inthat company.Hence, under the terms and for the purposes of article 16 andarticle 17, no. 3 of the Securities Code, TEIXEIRA DUARTE –SGPS, S.A. hereby informs you that with the above-mentionedtransfer TEDAL – SGPS, S.A. has reduced its share in GRUPOSOARES DA COSTA – SGPS; S.A., which was previously 5.00%of share capital and voting rights,. to 4.94%, i.e. to an amountlower than 5% of the share capital and voting rights in that com-pany. Also as per the above-mentioned article 16 of the Securi-ties Code, we are bound to inform you that TEDAL – SGPS, S.A.is an associate of Teixeira Duarte – Gestão de Participações eInvestimentos Imobiliários, S.A., which is in turn completelyowned by Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A. Thismeans that TEDAL – SGPS, S.A. is completely controlled by Teix-eira Duarte – Engenharia e Construções, S.A. The companyTEIXEIRA DUARTE – SGPS, S.A. controls Teixeira Duarte –Engenharia e Construções, S.A., whereby the afore-mentionedshareholding of TEDAL – SGPS, S.A. is assignable to TEIXEIRADUARTE – SGPS, S.A. Given this, as from now and due to thefact described in the first para. Of this communiqué, TEIXEIRADUARTE – SGPS, S.A. has the right to a qualifying share in theshare capital and voting rights of the company GRUPO SOARESDA COSTA – SGPS, S.A. of 1,580,000 shares belonging to itsindirect associate, TEDAL– SGPS, S.A corresponding to 4.94%of share capital and voting rights.”

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REPORT ON THE PRACTISES RELATED TO CORPORATEGOVERNANCE AND INVESTOR SUPPORT

Engenharia e Construções, S.A., pelo que a referida participa-ção social detida pela TEDAL – SGPS, S.A. é imputável a estasociedade. Face ao exposto, a partir desta data e pelo factodescrito no primeiro parágrafo desta comunicação, à socieda-de TEIXEIRA DUARTE – SGPS, S.A. é imputável uma participa-ção qualificada no capital social e direitos de voto da socieda-de GRUPO SOARES DA COSTA – SGPS, S.A. de 1.580.000acções pertencentes à sociedade sua participada indirecta,TEDAL– SGPS, S.A., correspondente a 4,94% do capital sociale dos direitos de voto.”

• Posteriormente ao fecho do exercício, em 11/1/2006, comuni-cando a recepção de uma nota da Fundação Ernesto LourençoEstrada, Filhos, dando conhecimento que, coma aquisição emmercado de balcão, no dia 9/1/2006, de 80.000 acções destaSociedade, ficou detentora de 3.203.283 acções, o que repre-senta 10,01 % do capital social e dos direitos de voto.

• Posteriormente ao fecho do exercício, em 21/3/2006 (a) e24/3/2006 (b), comunicando ter recebido da Teixeira Duarte,SGPS, SA, a seguinte notificação sobre participação qualifica-da, com a correcção a seguir reproduzida.(a) “A sociedade nossa participada indirecta TEDAL- SGPS,S.A. vendeu 440.000 acções representativas do capital socialda GRUPO SOARES DA COSTA – SGPS, S.A. através de umaoperação de bolsa realizada no passado dia 16 de Março de2006, permanecendo titular de 570.000 acções dessa mesmasociedade.Assim nos termos e para os efeitos das disposições conjugadasdo artigo 16º e do nº 3 do artigo 17º do Código dos ValoresMobiliários, a TEIXEIRA DUARTE – SGPS, S.A. vem por estemeio informar V. EX.ªs que, com a concretização da supra des-crita transmissão, a TEDAL – SGPS, S.A. reduziu a sua partici-pação na GRUPO SOARES DA COSTA – SGPS; S.A., anterior-mente de 3,16% do capital social e dos direitos de voto, para1,78%, ou seja, para um valor inferior a 2% do capital sociale dos direitos de voto naquela sociedade.Cumpre-nos ainda e ao abrigo do nº 3 do citado artigo 16º doCódigo dos Valores Mobiliários, transmitir a V. Ex.ªs que, aidentificada TEDAL – SGPS, S.A. é uma sociedade participadaexclusivamente pela Teixeira Duarte – Gestão de Participaçõese Investimentos Imobiliários, S.A., que é detida a 100% pelaTeixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A., o que deter-mina um domínio total da TEDAL – SGPS, S.A. pela TeixeiraDuarte – Engenharia e Construções, S.A.Sucede que, a sociedade TEIXEIRA DUARTE – SGPS, S.A.domina a aludida Teixeira Duarte – Engenharia e Construções,S.A., pelo que a referida participação social detida pela TEDAL– SGPS, S.A. é imputável a esta sociedade.(b) “Relativamente ao nosso comunicado de 21 de Março de2006 sobre “Participação Qualificada” de TEDAL - SGPS,S.A., onde se lê “uma operação de bolsa” deve ler-se “ope-rações de bolsa”.”

OBRIGAÇÕES

Como mencionado na rubrica anterior, procedeu-se ao pagamentoda 4ª. Amortização do empréstimo obrigacionista contraído no exer-cício de 2000 (obrigações Soares da Costa 2000), no montante glo-bal de EUR 2,5 milhões, e, por opção dos Obrigacionistas, comoprevisto nos termos da emissão e publicamente divulgado (Cf. rubri-ca anterior) ,de mais 200.000 obrigações (em Junho) e mais3.800.000 obrigações (em Julho). Foram ainda pagos os juros refe-rentes ao mesmo empréstimo.Como referido na rubrica “Situação Económica e Financeira” donosso Relatório de Gestão, as operações de call-option acima indi-cadas inseriram-se no processo de reestruturação do passivo titula-do por obrigações ou papel comercial.

• After the close of the financial year, on 11/1/2006, it announcedthe receipt of a note from the Fundação Ernesto Lourenço Estra-da, Filhos, informing that, with the acquisition on 9/1/2006 onthe OTC market of 80,000 shares in this Company, it now holds3,203,283 shares, representing 10.01 % of share capital andvoting rights.

• After the close of the financial year, on 21/3/2006 (a) and24/3/2006 (b), it announced that it had received from TeixeiraDuarte, SGPS, SA, the following notification on qualifying shareswith the correction reproduced below.(a) “Our indirect associate TEDAL- SGPS, S.A. sold 440,000 rep-resentative shares in the share capital of GRUPO SOARES DACOSTA – SGPS, S.A. on the stock exchange on 16 March 2006,maintaining a holding of 570,000 shares in that company.Hence, under the terms and for the purposes of article 16 andarticle 17, no. 3 of the Securities Code, TEIXEIRA DUARTE –SGPS, S.A. hereby informs you that with the above-mentionedtransfer TEDAL – SGPS, S.A. has reduced its share in GRUPOSOARES DA COSTA – SGPS; S.A., which was previously 3.16%of the share capital and voting rights to 1.78%, i.e., to anamount lower than 2% of the share capital and voting rights inthat company.Also as per the above-mentioned article 16 no. 3 of the Securi-ties Code, we are bound to inform you that TEDAL – SGPS, S.A.is an associate of Teixeira Duarte – Gestão de Participações eInvestimentos Imobiliários, S.A., which is in turn completelyowned by Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A. Thismeans that TEDAL – SGPS, S.A. is completely controlled by Teix-eira Duarte – Engenharia e Construções, S.A..The company TEIXEIRA DUARTE – SGPS, S.A. controls TeixeiraDuarte – Engenharia e Construções, S.A., whereby the afore-mentioned shareholding of TEDAL – SGPS, S.A. is assignable toTEIXEIRA DUARTE – SGPS, S.A.(b) “Re. our communiqué of 21 March 2006 on the “Qualifyingshares” of TEDAL - SGPS, S.A., “a stock exchange operation”should read “stock exchange operations”.”

BONDS

As mentioned in the item above, the 4th amortisation of the bond loancontracted in 2000 (Soares da Costa 2000 bonds), was paid back, atan overall figure of EUR 2.5 million, and, by bond holder option, asprovided for under the terms of issue and publicly disclosed (Cf. pre-vious item), of over 200,000 bonds (in June) and another 3,800,000bonds (in July). The interest on the loan was also paid.As mentioned under “Economic and Financial Situation” in our Man-agement Report, the call option operations indicated above were apart of the restructuring of liabilities held in bonds or commercialpaper.

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RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICAS LIGADAS AO GOVERNO DA SOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR

DIVIDENDOS

A Sociedade não distribuiu dividendos durante o exercício de 2004ou referentes ao mesmo exercício.

PLANOS DE ATRIBUIÇÃO DE ACÇÕES

Não vigoraram, durante o exercício, quaisquer planos de atribuiçãode acções ou de opção de aquisição de acções.

DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

A divulgação de informação pertinente para o mercado de capitais éenviada electronicamente para a CMVM e, se necessário ou justifi-cável, para o Boletim de Cotações da Euronext/Lisboa. Dá-se inte-gral cumprimento ao disposto na lei sobre a publicação de informa-ção (relatório anual e contas, convocatórias, avisos, ...) na impren-sa e sobre a disponibilização de documentos necessários à partici-pação na Assembleia Geral.A página oficial da Sociedade na internet, www.soaresdacosta.pt,recentemente renovada, contém informação dirigida ao investidor,designadamente indicadores económico-financeiros actualizados tri-mestralmente, convocatórias de Assembleias Gerais e deliberaçõesdestas, emissões de títulos, pagamentos relativos a dividendos, obri-gações ou outros títulos, comunicação de factos relevantes. A partirda página, poderão ainda obter-se, por e-mail, os estatutos da Socie-dade e, em formato comprimido, o Relatório Anual e DemonstraçõesFinanceiras ou a Informação Semestral.

APOIO AO INVESTIDORNa qualidade de representante oficial da Sociedade para o mercado,o Administrador, Sr. Dr. António da Silva Neves, secundado peloGabinete do Investidor, é o responsável pelas relações da Sociedadecom investidores e demais agentes do mercado de capitais.O Sr. Dr. Silva Neves pode ser contactado pelo endereço [email protected]. As entrevistas pessoais são nor-malmente reservadas a accionistas ou seus representantes, gestoresde fundos ou carteiras, corretores, agentes da Banca e outros ope-radores no mercado de capitais. Os pedidos de entrevista deverãoser feitos ou por esta via ou pelo telefone (+ 351) 228 342 328. O Gabinete do Investidor, na dependência do Sr. Dr. Silva Neves, échefiado pelo Sr. Paula Santos, acessível pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (+351) 228 342 534. OGabinete presta informação avulsa sobre o comportamento históricodos títulos da Sociedade, inscrição (directa ou por mandatário) paraas A.G. e fornecimento dos respectivos documentos de preparação,pagamentos de dividendos, cupões ou remição de títulos, forneci-mento de relatórios anuais e informações semestrais e trimestrais,demonstrações financeiras respectivas e divulgação de factos rele-vantes. A informação poderá ser transmitida por correio ou e-mail,em formato comprimido no caso de documentos extensos. A presta-ção de informações ou fornecimento de documentos só é prestadamediante identificação do requerente, podendo ser solicitado que jus-tifique o seu interesse na informação e a qualidade em que a pede.

DIVIDENDS

The Company did not distribute any dividends during 2004 or relat-ing to this year.

STOCK OPTION PLANS

There were no plans during the year to attribute shares or share acqui-sition options.

PROVISION OF INFORMATION

The provision of information relevant to the financial market is sentelectronically to the CMVM (Portuguese Securities Market Commis-sion) and, if necessary or justifiable, to the Euronext/Lisbon SharePrice Bulletins. The legal provisions on the publication of informationin the press (annual report and accounts, calls to meeting, notices ...)are met in full, as are those on making available the documentsrequired for participation in the General Assembly.The official Company web page, www.soaresdacosta.pt, which hasbeen recently updated, has information aimed at the investor, namelyupdated three-monthly economic and financial indicators, calls toShareholder meetings and the decisions of these meetings, issue ofsecurities, payments of dividends, bonds or other securities, commu-nication of material facts. From this page, you can also request, by e-mail, a copy of the Articles of Incorporation and in compressed file for-mat, the Annual Report and Financial Statements or Half-year interimInformation.

INVESTOR SUPPORTAs official representative of the Company to the market, DirectorAntónio da Silva Neves, assisted by the Investor’s Office, is responsi-ble for Company relations with investors and other stock marketagents.Dr. Silva Neves may be contacted at [email protected] appointments are usually reserved for shareholders or theirrepresentatives, fund or portfolio managers, brokers, banking agentsand other stock market operators. Requests for appointment should bemade either by email or by calling (+ 351) 228 342 328. The Investor’s Office, under Dr. Silva Neves, is managed by PaulaSantos, who can be contacted by e-mail at [email protected] or by calling (+351) 228 342 534. The Office providessundry information on the historical performance of Company stocks,confirmation of presence (direct or by mandate) at the A.G.M. andsupply of the respective preparation documents, payment of divi-dends, coupons or remission of bills, supply of annual reports andthree-monthly and half-yearly reports, the respective financial state-ments and disclosure of material facts. The information may be sentby post or by e-mail, in compressed file format in the case of largedocuments. Information or documents are only supplied subject todue identification of the person making the request, who may beasked to justify his/her interest in the information and declare in whatquality s/he is requesting the information.

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6465

REPORT ON THE PRACTISES RELATED TO CORPORATEGOVERNANCE AND INVESTOR SUPPORT

APOIO À COMUNICAÇÃO SOCIAL, RELAÇÕES PÚBLICAS EM GERALComo referido, o acesso aos contactos acima está reservado a accio-nistas, investidores e agentes do mercado de capitais. Quaisqueroutros contactos e pedidos de informação, comentáriios ou entre-vistas deverão ser dirigidos à Sra. Dra. Rita Pinto, do Departamen-to de Comunicação e Marketing, através do endereço [email protected] ou pelo telefone (+351) 228 342 692.

Porto, 31 de Março de 2006

O Conselho de Administração

Laurindo Correia da Costa(Presidente)

Maria Angelina M. Caetano RamosFernando Alberto Fiel BarbosaMaria da Conceição Silva e Costa

António Manuel S. Barbosa da FradaPedro Manuel de Almeida GonçalvesAntónio Pereira da Silva Neves

PRESS CONTACT, PUBLIC RELATIONS IN GENERALAs stated, access to the contacts above is reserved to shareholders,investors and stock market agents. Any other contacts and requests forinformation or interviews should be sent to Rita Pinto, of the Press andmarketing Department, at [email protected] or tel. (+351) 228 342 692.

Oporto, 31 March 2006

The Board of Directors

Laurindo Correia da Costa(Chair)

Maria Angelina M. Caetano RamosFernando Alberto Fiel BarbosaMaria da Conceição Silva e Costa

António Manuel S. Barbosa da FradaPedro Manuel de Almeida GonçalvesAntónio Pereira da Silva Neves

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASINDIVIDUAIS

NON-CONSOLIDATEDFINANCIAL STATEMENT

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BALANÇO BALANCE SHEET

31 Dez 2005 31 Dec 2005 31 Dez/Dec 2004

ACTIVO Notas Activo Bruto Amort. e Ajustam. Activo Líquido Activo Líquido ASSETS Notes Gross assets Depreciat. and adjust. Net assets Net assets

IMOBILIZADO FIXED ASSETS

IMOBILIZ. INCORPÓREAS INTANGIBLE FIXED ASSETS 8 e/and 10Despesas de instalação Set-up costs 585 004,96 585 004,96 0,00 195 040,66

585 004,96 585 004,96 0,00 195 040,66

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS TANGIBLE FIXED ASSETS 10Equipamento de transporte Transport equipment 223 763,19 192 513,19 31 250,00 62 500,00 Equipamento administrativo Administrative equipment 4 595 109,48 4 447 181,96 147 927,52 220 621,10 Imobilizações em curso Fixed assets in progress 112 000,00 112 000,00 112 000,00

4 930 872,67 4 639 695,15 291 177,52 395 121,10

INVESTIMENTOS FINANCEIROS FINANCIAL INVESTMENTS 10Partes de capital em empresas do grupo 270 185 714,54 16 000 000,00 254 185 714,54 270 185 714,54 Holdings in Group companiesEmpréstimos a empresas do grupo 24 344 355,01 24 344 355,01 18 516 696,00 Loans to affiliated companiesPartes de capital em empresas associadas 0,00 0,00 307 582,63 Shareholdings in associated companiesTítulos e outras aplicações financeiras 1 714 774,42 202 839,62 1 511 934,80 2 100 764,21 Securities and other financial investmentAdiantamentos p/c de investim. financeiros 50 000,00 50 000,00 50 000,00 Advances to financial investments

296 294 843,97 16 202 839,62 280 092 004,35 291 160 757,38

CIRCULANTE CURRENT ASSETS

EXISTENCIAS INVENTORIES 0,00 0,00 0,00

DÍVIDAS DE TERCEIROS-MÉD E LONG PRAZO 0,00 0,00 0,00 0,00 ACCOUNTS RECEIVABLE – MEDIUM/LONG TERM

DÍVIDAS DE TERCEIROS-CURTO PRAZOACCOUNTS RECEIVABLE – SHORT TERM

Clientes - c/c Customers, current accounts 949 113,07 949 113,07 1 297 211,81 Empresas do grupo Group Companies 6 241 131,02 6 241 131,02 6 878 895,93 Empresas participadas e participantes Associated companies 504 173,78 504 173,78 346 800,99 Estado e outros entes públicos State and other public bodies 654 077,53 654 077,53 2 269 985,01 Outros devedores Other debtors 2 380 920,19 2 380 920,19 0,00

10 729 415,59 0,00 10 729 415,59 10 792 893,74

DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA CASH AND BANKSDepósitos bancários Bank deposits 9 621,18 9 621,18 10 314,61 Caixa Cash in hand 4 101,83 4 101,83 6 319,72

13 723,01 13 723,01 16 634,33

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACCRUALS AND PREPEAYMENTS

Custos diferidos Prepaid expenses 48 1 436 542,96 1 436 542,96 442 648,82 Activos por imp. diferidos Assets liable to deferred taxation 6 4 599 428,37 4 599 428,37 0,00

6 035 971,33 6 035 971,33 442 648,82

Total de amortizações Total amortisation and depreciation 5 224 700,11

Total de ajustamentos Total adjustments 16 202 839,62

TOTAL DO ACTIVO TOTAL ASSETS 318 589 831,53 21 427 539,73 297 162 291,80 303 003 096,03

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BALANÇO BALANCE SHEET

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO EQUITY AND LIABILITIES Notas Notes 31 Dez 2005 31 Dec 2005 31 Dez/Dec 2004

CAPITAL PRÓPRIO EQUITY

Capital Share capital 36 160 000 000,00 160 000 000,00 Ajust.Partes de Capital em Filiais e Associadas (660 530,30) (660 530,30)Shares in branches and assoc. companiesReservas de reavaliação Revaluation reserves 4 489 310,45 4 489 310,45 Reservas: Reserves:

Reservas legais Legal Reserves 2 904 235,63 2 904 235,63 Outras reservas Other reserves 2 300 019,94 2 300 019,94

Resultados transitados Retained profits (22 438 151,02) (4 231 360,49)Resultado líquido do exercício Net profit for the year (3 660 124,91) (6 206 790,53)

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO TOTAL EQUITY 40 142 934 759,79 158 594 884,70

PASSIVO LIABILITIES

PROVISÕES PROVISIONS 0,00 0,00

DÍVIDAS A TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZOACCOUNTS PAYABLE – MEDIUM AND LONG TERM

Emp. por obrigações - não convertíveis Loans secured by non-convertible bonds 0,00 7 500 000,00 Dívidas a instituições de crédito Debts to credit institutions 48 625 000,00 35 525 114,97 Fornecedores de imobilizado - c/c Fixed assets suppliers – current accounts 9 477,16 0,00

48 634 477,16 43 025 114,97

DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO ACCOUNTS PAYABLE – SHORT TERM

Empréstimos por obrigações - não convertíveis 0,00 5 000 000,00 Loans secured by non-convertible bondsDívidas a instituições de crédito Debts to credit institutions 22 714 220,80 7 694 179,13 Fornecedores - c/c Suppliers - current accounts 723 677,39 792 031,98 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 781,25 0,00 Suppliers - invoices in progressEmpresas do grupo Group Companies 81 199 139,81 85 795 803,04 Outros accionistas Other shareholders 21 573,22 21 573,22 Fornecedores de imobilizado - c/c Fixed assets suppliers – current accounts 34 495,10 136 747,42 Estado e outros entes públicos State and other public bodies 401 937,12 1 339 749,00 Outros credores Other creditors 346,12 2 243,69

105 096 170,81 100 782 327,48

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACCRUALS AND PREPAYMENTS

Acréscimos de custos Accrued expenses 48 496 884,04 600 768,88

496 884,04 600 768,88

TOTAL DO PASSIVO TOTAL LIABILITIES 154 227 532,01 144 408 211,33

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO TOTAL EQUITY AND LIABILITIES 297 162 291,80 303 003 096,03

O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana

O Conselho de Administração The Board of DirectorsLaurindo Correia da Costa (Presidente Chair)Maria Angelina M. Caetano RamosFernando Alberto Fiel BarbosaMaria da Conceição Silva e CostaAntónio Manuel S. Barbosa da FradaPedro Manuel de Almeida GonçalvesAntónio Pereira da Silva Neves

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PROFIT AND LOSSACCOUNT BY NATURE

CUSTOS E PERDAS COSTS AND LOSSES NOTAS NOTES 31 Dez 2005 31 Dec 2005 31 Dez/Dec 2004

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidasCost of goods sold and materials consumed

Mercadorias Goods 0,00 0,00 Matérias Materials 0,00 0,00 0,00 0,00

Fornecimentos e serviços externos External supplies and services 1 954 532,95 1 913 171,59

Custos com o pessoal Personnel costsRemunerações Salaries and wages 3 218 121,62 3 355 256,26 Encargos sociais Social charges 1 047 567,90 4 265 689,52 868 277,50 4 223 533,76

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 336 423,10 411 221,05 Amort. of tangible and intangible fixed assetsAjustamentos Adjustments 0,00 336 423,10 0,00 411 221,05

Impostos Taxation 400 341,82 184 698,19 Outros custos e perdas operacionais 17 751,86 418 093,68 17 550,13 202 248,32 Other operating costs and losses

(A) 6 974 739,25 6 750 174,72

Perdas em empresas do grupo e associadas 0,00 0,00 Losses in Group Companies and subsidiariesAmortiz.e ajustam.aplicaç.e investim.financeiras 0,00 240 528,26 Depreciations and adjustments for financial investmentsJuros e custos similares Interest and similar costs

Relativo a empresas do grupo Relating to Group Companies 3 331 246,06 2 370 689,25 Outros Others 45 2 673 090,53 6 004 336,59 2 635 190,57 5 246 408,08

(C) 12 979 075,84 11 996 582,80

Custos e perdas extraordinárias Extraordinary costs and losses 46 99 152,53 623 305,96

(E) 13 078 228,37 12 619 888,76

Imposto sobre o rend. do exercício Taxation on profits for the year 6 (2 024 974,31) (1 746 346,82)

(G) 11 053 254,06 10 873 541,94

Resultado líquido do exercício Net profit for the year (3 660 124,91) (6 206 790,53)

7 393 129,15 4 666 751,41

PROVEITOS E GANHOS TURNOVER AND PROFITS NOTAS NOTES 31 Dez 2005 31 Dec 2005 31 Dez/Dec 2004

Vendas SalesMercadorias Goods 0,00 0,00 Prod. acabados e intermédios Finished and intermediate Products 0,00 0,00

Prestações de serviços Services rendered 3 749 343,87 3 749 343,87 4 060 052,71 4 060 052,71

Variação da produção Variation in production 0,00 0,00 Trabalhos para a própria empresa Own work capitalised 0,00 0,00 Proveitos suplementares Supplementary turnover 23 301,59 22 508,87 Outros proveitos e ganhos operacionais 1,72 23 303,31 6,41 22 515,28 Other operating income and profits

(B) 3 772 647,18 4 082 567,99

Ganhos em empresas do grupo e associadas 0,00 0,00 Profit from Group Companies and subsidiariesRendimentos de participação de capital 1 012 268,42 208 396,64 Income from capital shareholdingsOutros juros e prov. similares Other interest and similar turnover

Relativo a empresas do grupo Relating to Group Companies 770 318,77 326 532,05 Outros Others 45 41 636,20 1 824 223,39 45 942,64 580 871,33

(D) 5 596 870,57 4 663 439,32

Proveitos e ganhos extraord. Extraordinary income and turnover 46 1 796 258,58 3 312,09

(F) 7 393 129,15 4 666 751,41

RESUMO: SUMMARY:Resultados operacionais (B)-(A) Operating results (B)-(A) (3 202 092,07) (2 667 606,73)Resultados financeiros (D-B)-(C-A) Financial results (D-B)-(C-A) (4 180 113,20) (4 665 536,75)Resultados correntes (D)-(C) Current results (D)-(C) (7 382 205,27) (7 333 143,48)Resultados antes de impostos (F)-(E) Profit before taxation (F)-(E) (5 685 099,22) (7 953 137,35)Resultado líquido do exercício (F)-(G) Net Profit for the year (F)-(G) (3 660 124,91) (6 206 790,53)

O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana

O Conselho de Administração The Board of DirectorsLaurindo Correia da Costa (Presidente Chair)Maria Angelina M. Caetano RamosFernando Alberto Fiel BarbosaMaria da Conceição Silva e CostaAntónio Manuel S. Barbosa da FradaPedro Manuel de Almeida GonçalvesAntónio Pereira da Silva Neves

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DEMONSTRAÇÃO DOSRESULTADOS POR FUNÇÕES

PROFIT AND LOSSACCOUNT BY FUNCTION

RUBRICAS ITEMS 31 Dez 2005 31 Dec 2005 31 Dez/Dec 2004

Vendas e prestações de serviços Sales and Services Rendered 3 772 645,46 4 082 561,58 Custo das vendas e das prestações de serviços Cost of Sales and Services rendered (4 398 675,86) (3 924 248,48)

RESULTADOS BRUTOS GROSS PROFIT (626 030,40) 158 313,10

Outros proveitos e ganhos operacionais Other operating turnover and profits 1,72 6,41 Custos de distribuição Distribution costs 0,00 0,00 Custos administrativos Administrative costs (2 558 311,53) (2 808 376,11)Outros custos e perdas operacionais Other operating costs and losses (17 751,86) (17 550,13)

RESULTADOS OPERACIONAIS OPERATING PROFIT (3 202 092,07) (2 667 606,73)

Custo líquido de financiamento Net financing cost (5 196 323,31) (4 675 727,86)Ganhos em filiais e associadas Profits in subsidiary and associated companies 0,00 0,00 Ganhos (perdas) em outros investimentos Profits/ (losses) on other investments 1 012 268,42 (32 131,62)Resultados não usuais ou não frequentesUncommon or infrequent results 1 701 047,74 (577 671,14)

RESULTADOS CORRENTES CURRENT PROFIT (5 685 099,22) (7 953 137,35)

IMPOSTOS SOBRE OS RESULT. CORRENTES TAXATION ON CURRENT PROFITS 2 024 974,31 1 746 346,82

RESULTADOS CORRENTES APÓS IMPOSTOS CURRENT PROFIT AFTER TAX (3 660 124,91) (6 206 790,53)

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS EXTRAORDINARY PROFITS 0,00 0,00

IMPOSTOS S/ OS RESULT. EXTRAORDINÁRIOS TAXATION ON EXTRAORDINARY PROFITS 0,00 0,00

RESULTADOS LÍQUIDOS NET PROFIT (3 660 124,91) (6 206 790,53)

RESULTADOS POR ACÇÃO PROFIT PER SHARE (0,11) (0,19)

O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana

O Conselho de Administração The Board of DirectorsLaurindo Correia da Costa (Presidente Chair)Maria Angelina M. Caetano RamosFernando Alberto Fiel BarbosaMaria da Conceição Silva e CostaAntónio Manuel S. Barbosa da FradaPedro Manuel de Almeida GonçalvesAntónio Pereira da Silva Neves

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DEMONSTRAÇÃO DOSFLUXOS DE CAIXA

CASH FLOW STATEMENT

31 Dez 2005 31 Dec 2005 31 Dez/Dec 2004

Actividades operacionais Operating activities:Recebimentos de clientes Receipts from customers 4 563 267,99 4 537 664,98Pagamentos a fornecedores Payments to suppliers (1 560 336,79) (1 677 630,40)Pagamentos ao pessoal Payments to staff (3 370 750,62) (3 246 200,15)

(367 819,42) (386 165,57)

Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento 2 075 273,70 320 896,74Payments/ receipt from income taxOutros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (2 011 412,78) (1 508 153,01)Other receipts /payments relating to operating activities

(303 958,50) (1 573 421,84)

Recebimentos relacionados com rúbricas extraordinárias 0,00 1,61Receipts related with extraordinary itemsPagamentos relacionados com rúbricas extraordinárias (10 740,00) (9 124,35)Payments related with extraordinary items

FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS (314 698,50) (1 582 544,58)CASHFLOW FROM OPERATING ACTIVITIES

Actividades de investimento Investment activities:Recebimentos provenientes de Receipts from:Investimentos financeiros Financial Investments 3 649 957,53 1 550 000,00Imobilizações corpóreas Tangible fixed assets 0,00 2 622,17Juros e proveitos similares Interest and similar income 336 212,83 33 751,80Dividendos Dividends 772 366,10 4 758 536,46 4 304,43 1 590 678,40

Pagamentos respeitantes a: Payments related to:Investimentos financeiros Financial Investments 9 064 393,40 15 496 896,00Imobilizações corpóreas Tangible fixed assets 116 850,78 62 133,26Imobilizações incorpóreas Intangible fixed assets 0,00 9 181 244,18 0,00 15 559 029,26

FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (4 422 707,72) (13 968 350,86)CASHFLOW FROM INVESTMENT ACTIVITIES

Actividade de financiamento: Financing activities:Recebimentos provenientes de: Receipts from:Empréstimos obtidos Loans received 202 651 970,60 140 725 141,46Juros obtidos Interest received 0,00 202 651 970,60 0,00 140 725 141,46

Pagamentos respeitantes a: Payments related to:Empréstimos obtidos Loans received 190 091 225,53 120 774 428,64Amortização de contratos de locação financeira 20 319,46 19 034,06Depreciation on financial leasing contractsJuros e custos similares Interest and similar costs 7 805 925,46 4 379 550,71Dividendos Dividends 0,00 197 917 470,45 0,00 125 173 013,41

FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO 4 734 500,15 15 552 128,05CASHFLOW FROM FINANCING ACTIVITIES

Variação de caixa e seus equivalentes (2 906,07) 1 232,61Variation in cash and cash equivalentsEfeito das diferenças de câmbio (5,25) (3 619,77)Effect of exchange rate differencesCaixa e seus equivalentes no início do período 16 634,33 19 021,49Cash and cash equivalents at the beginning of the yearCaixa e seus equivalentes no fim do período 13 723,01 16 634,33Cash and cash equivalents at the end of the year

O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana

O Conselho de Administração The Board of DirectorsLaurindo Correia da Costa (Presidente Chair)Maria Angelina M. Caetano RamosFernando Alberto Fiel BarbosaMaria da Conceição Silva e CostaAntónio Manuel S. Barbosa da FradaPedro Manuel de Almeida GonçalvesAntónio Pereira da Silva Neves

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ANEXO À DEMONSTRAÇÃODOS FLUXOS DE CAIXA

NOTES TO THE CASHFLOWSTATEMENT

1. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, ocorreram as seguintes operações, totalmente realizadas por caixa e seus equi-valentes, relativas às imobilizações financeiras:During the financial year ending 31 December 2005, the following operations took place, totally paid up in cash and equivalent, for the finan-cial fixed assets:

• Recebimento de suprimentos prestados na sociedade Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. no valor de 1.375.646 Euros.Receipt of long term loan to the company Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. to the sum of 1,375,646 Euros.

• Recebimento de suprimentos prestados na sociedade Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. no valor de 1.861.088 Euros.Receipt of long term loan to the company Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. to the sum of 1,861,088 Euros.

• Recebimento da alienação da participação financeira na sociedade Founton Limited no valor de 413.223 Euros.Receipt of alienation of holdings in the company Founton Limited to the sum of 413,223 Euros.

• Realização de suprimentos na sociedade Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A., no valor de 5.377.841 Euros.Capital inflow to Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A.,to the sum of 5,377,841 Euros.

• Realização de suprimentos na sociedade Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A., no valor de 3.686.552 Euros.Capital inflow to Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A., to the sum of 3,686,552 Euros.

2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes:Description of cash flow components and equivalent:

31.12.2005 31.12.2004

Numerário Cash 4 102 6.320Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Demand bank deposits 9 621 10.314Equivalentes a Caixa Cash equivalent - -

Caixa e seus equivalentes Cash and equivalent 13 723 16.634Outras disponibilidades Other bank and cash - -Disponibilidades constantes do balanço Banks and cash according to Balance Sheet 13 723 16.634

3. Não aplicável.Not applicable.

4. Não aplicável.Not applicable.

5. Não se justificam outras informações adicionais necessárias à compreensão da demonstração de fluxos de caixa.No other information is required to understand the cash flow statement.

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

NOTA INTRODUTÓRIA INTRODUCTORY NOTE

Elementos identificativos Identifying elements:Denominação Social Company name: Grupo Soares da Costa, SGPS, SANº Identif. Pessoa Colectiva Corporate Body Number: 500 265 763Registo Comercial Companies’ Register: Matrícula n.º 11 298, fls. 27 V, C 28, da 2ª Conservatória

do Registo Comercial do Porto Registered under no. 11 298, fls. 27 V, C 28, at the Oporto Company Register -2nd Section.

Sede Social Registered Office: Rua Senhora do Porto, 930 - 4250-453 PORTOObjecto Social Object: Gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indirecta

de exercício de actividades económicas.Management of shareholdings in other companies as an indirect way of carryingout economic activity.

A Sociedade actualmente denominada “ Grupo Soares da Costa, SGPS, SA” (“Empresa”) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob a deno-minação de Soares da Costa, Lda, sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial de1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de “ Sociedade de Construções Soares da Costa, SA” . O seu objecto social consistiana “ Exploração da indústria de construção civil e obras públicas, actividades conexas e acessórias e a aquisição e disposição de imóveis”.The Company currently named “ Grupo Soares da Costa, SGPS, SA” (“Company”) was constituted on 02 June 1944, with the name of Soaresda Costa, Lda, a limited business corporation, which then became a joint stock company by notarial deed on 01 May 1968, taking the compa-ny name of “ Sociedade de Construções Soares da Costa, SA”. Its company object was “Operation in the civil construction and public works indus-try, in connected and accessory activities and the acquisition and disposal of real-estate”.

Em 30 de Dezembro de 2002 após o trespasse das suas actividades directamente produtivas, designadamente a actividade de construção,por escritura pública celebrada no 4º Cartório Notarial do Porto, alterou o seu objecto social para “Gestão de participações sociais” e assu-miu a sua denominação actual “ Grupo Soares da Costa, SGPS, SA”.On 30 December 2002, following the conveyance of its directly productive activities, namely, the construction business, by a public deed exe-cuted at the 4th Notary Public Office of Oporto, it changed its company object to “the management of stock holdings” and adopted its currentname “ Grupo Soares da Costa, SGPS, SA”.

As notas que se seguem respeitam à numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encon-tra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras.The following notes respect the sequential numbering defined in the Official Chart of Accounts. Notes for numbers not included in this annex arenot applicable to the Company or their presentation is not relevant for reading the financial statements annexed.

Os valores monetários utilizados nas notas que se seguem são expressos em unidades de Euro.The monetary values used in the following notes are expressed in units of Euros.

1. A NÃO DERROGAÇÃO DE DISPOSIÇÕES DO P.O.C.NO DEROGATION OF THE OFFICIAL CHART OF ACCOUNTSAs demonstrações financeiras foram elaboradas, respeitando as normas e princípios contabilísticos estabelecidos no Plano Oficial de Conta-bilidade (P.O.C.), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 410/89 de 21.11.89 e, supletivamente, as normas internacionais de contabilidade emitidaspelo International Accounting Standards Board (IASB).The financial statements were drawn up, respecting the accounting principles established in the Official Chart of Accounts, approved by Decree-Law 410/89 of 21.11.89 and also the international standards of accounting issued by the International Accounting Standards Board (IASB).

2. COMPARABILIDADE COMPARABILITYNão se verificaram no exercício alterações de políticas contabilísticas que ponham em causa a comparabilidade das contas do balanço e dademonstração de resultados. As quantias relativas ao exercício de 2004 (comparativo), incluídas nas presentes Demonstrações Financeiras,estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas ao POC pelo DL 35/2005, de 17 de Fevereiro.There were no alterations to accounting policies during the Financial Year that might call into question the comparability of the accounts for the Bal-ance Sheet and the Statement of Income. The figures for the 2004 Financial Year (comparative), included in these financial statements, are pre-sented according to the model resulting from the changes introduced to the Official Chart of Accounts by Decree-Law 35/2005, of 17 February.

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

3. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS E MÉTODOS DE CÁLCULO RESPEITANTES AOS AJUSTAMENTOS DE VALORVALUATION AND CALCULATION METHODS USED FOR ADJUSTMENTSAs demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticosda Empresa, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.These financial statements assume that the Company will continue to operate, and were compiled from the Company’s books and accountingrecords, which were kept according to the accounting principles generally accepted in Portugal.

Os principais critérios valorimétricos utilizados foram os seguintes:The accounting principles used to prepare the statements were as follows:

a) Imobilizações incorpóreas Intangible fixed assets

As despesas de instalação englobam, essencialmente, despesas de reestruturação. Estas são registadas pelo respectivo custo de aquisi-ção e amortizadas por duodécimos, por um período de 3 anos.In essence, set-up costs cover the costs of re-structuring. These are recorded at the respective acquisition cost and paid off on a monthly basisover a 3-year period.

b) Imobilizações corpóreas Transport equipment

As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, ou de reavaliação pela aplicação de diplomas legais (Notas 12 e 13)Tangible fixed assets are recorded at acquisition cost or revaluation costs through the application of legal statutes (Notes 12 and 13)

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes por duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:Depreciation is calculated according to a straight line method and on a monthly basis, in accordance with the following estimated useful lives:

Anos Years

Equipamento de transporte Transport Equipment 4Equipamento administrativo Administrative Equipment 3 a 10

c) Investimentos financeiros Financial investments

Relativamente às partes de capital em empresas do grupo (subholdings), as mesmas estão valorizadas pelo valor de aquisição (resultan-te do seu processo constitutivo ocorrido em finais do exercício de 2002). Estes valores são objecto de ajustamento quando existe evidên-cia de que o valor recuperável de mercado é inferior.With regard to capital shares in Group companies (sub holdings), these are valued at acquisition value (resulting from their constitution processwhich took place at the end of 2002). These values are subject to adjustment when there is evidence that the recoverable market value is lower.

Os restantes investimentos financeiros são expressos pelo respectivo custo histórico, líquido de ajustamentos considerados necessáriospara perdas de valor de carácter não temporário.The remaining financial investments are expressed at the respective historical cost, net of any adjustments considered necessary for non-tem-porary losses.

d) Saldos e transacções em moeda estrangeira Balances and transactions in foreign currency

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes em 31 deDezembro de cada ano. As transacções expressas em moeda estrangeira são convertidas para a moeda de referência aos câmbios oficiaisvigentes à data da operação. Assets and liabilities expressed in foreign currency were converted to Euro using the exchange rates in force on 31 December of each year.Transactions in foreign currency have been converted to the reference currency at the Exchange rates in force at the time of the operation.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transac-ções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstraçãode resultados do exercício.Exchange differences, both favourable and unfavourable, due to discrepancies between the exchange rates in force at the time of the transac-tion and those in force when payments were made or received, or as at the date of the balance, have been recorded as profits and costs inthe financial statements for the year.

e) Imposto sobre lucros e impostos diferidos Profits tax and deferred taxes

O cálculo da estimativa para o imposto sobre o rendimento baseou-se numa simulação do imposto a pagar nos termos do Código do IRCe demais legislação aplicável.The calculation to estimate income tax is based on a simulation of tax payable under the terms of the Income Tax Code and other applicablelegislation.

São registados como activos e/ou passivos diferidos os impostos referentes às diferenças temporárias, correspondentes às diferenças devaloração dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos tributários, nos termos doestabelecido na Directriz Contabilística n.º 28.Taxes on temporary differences are quoted as deferred assets and/or liabilities, corresponding to the differences in value of assets and liabili-ties for accounting purposes and for tax purposes, as per Accounting Directive no. 28.

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

Os activos por impostos diferidos são registados quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais suficientes para os utilizar.Assets for deferred taxes are quoted when there are reasonable prospects of sufficient financial profits for them to be used.

f) Locação financeira Financial Lease

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são conta-bilizados pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente res-ponsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo são registados como custos nademonstração dos resultados do exercício a que respeitam.Fixed assets acquired through financial leasing contracts and the corresponding expenditure are calculated by the financial method. Accord-ing to this method, the asset value is recorded in tangible fixed assets, the corresponding expenditure is recorded in liabilities, interest ratesincluded in rental and the depreciation of the asset are recorded as costs in the Income Statement for the respective year.

g) Especialização dos exercícios Accrual-basis accounting

A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesassão reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre osmontantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentosThe Company records its income and expenses on an accrual basis, whereby income and expenses are recognised as and when generatedindependently of when they are received or paid. The differences between the amounts received and paid and the corresponding income andexpenses generated are recorded under prepayments and deferred income

4. COTAÇÕES MONEY RATEAs cotações utilizadas para conversão em euros, à data de 31 de Dezembro de 2005, das rubricas incluídas no Balanço e Demonstração dosResultados originariamente expressas em moeda estrangeira, foram as seguintes:The exchange rate used for conversion into euros, on 31.12.2005, for the figures included in the Balance Sheet and Statement of Profit andLoss that were originally expressed in foreign currency, were as follows:

- Elementos do Activo Assets - Câmbio compra Buying rate- Elementos do Passivo Liabilities - Câmbio venda Selling rate

Câmbios Exchange ratesMoeda Currency Compra Buying Venda Selling rate

USD 0,84598 0,84937

6. IMPOSTOS TAXESDe acordo com a legislação fiscal, as declarações dos principais impostos estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais duranteum período de quatro anos ( cinco anos para a Segurança Social). Deste modo as declarações fiscais da Empresa referentes aos exercíciosde 2002 e seguintes podem vir ainda a ser objecto de revisão. O Conselho de Administração da Empresa entende que eventuais correcçõesa existir não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras.According to tax legislation, declarations of main taxes are subject to review by the tax authorities during a four year period (five years for SocialSecurity). Hence, the Company tax declarations for 2002 onwards may still be subject to review. The Company Board of Directors believes thatany future corrections that might be made will have no significant effect on the financial statements.

Com referência a um conjunto de sociedades em relação de domínio total e que cumprem os pressupostos para tributação pelo regime espe-cial dos grupos de sociedades, optou-se por este regime de tributação a partir do exercício de 2003. Nesta matéria seguiu-se o disposto nosn.ºs 45 a 47 da Directriz Contabilística n.º 28. Assim a empresa, sendo dominante, registou nas relações com o Estado o encargo de impos-to do Grupo relevando nas contas de “ Accionistas/Empresas do Grupo” o crédito/débito do imposto relativamente ao contributo das restan-tes empresas.With reference to a group of companies that are fully controlled by another and which meet the criteria for being taxed under the special regimeapplicable to groups of companies, it was decided to opt for this tax regime from 2003 onwards, in this aspect as per nos. 45 to 47 of Account-ing Directive no. 28. Hence this company, as the dominant company, registered the tax burden for the whole Group in its relations with the State,noting the tax credit/debit for the contributions of the other companies in “Shareholders/Group Companies” accounts.

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Discriminação dos activos por impostos diferidos de acordo com a natureza das situações:Breakdown of assets for deferred taxes by type:

Descrição Description Valor Amount

Activos por Impostos Diferidos Assets for Deferred taxesAjustamentos em participações financeiras Adjustments in holdings 4 000 000 Créditos por dupla tributação internacional a reportar Credits for double payment of international tax to be reported 599 428

4 599 428

7. PESSOAL STAFFO número médio de pessoal ao serviço da empresa no ano de 2005 foi de 68 pessoas, distribuídas da seguinte forma:The average number of staff working for the Company in 2005 was 68 persons, distributed as follows:

Direcção Quad Superior Quad Médios Enc Mest Chef Prof Alt Qualif Semi Qualific Não Qualific Pratic/aprendizDirectors Senior Mang’t Middle Mang’t Foremen Highly Skilled Semi Skilled Unskilled Apprentice

5 22 15 2 21 1 2 -

8. DESPESAS DE INSTALAÇÃO START-UP COSTSA conta “ Despesas de Instalação” respeita a despesas suportadas com o processo de reorganização empresarial concretizado em 2002, rea-lizando-se a sua amortização no período de 3 anos.The “ Set up costs” account refers to the costs borne in the Company reorganisation that took place in 2002, and amortised over 3 years.

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

Nos termos do disposto na Directriz Contabilística n.º 28 apresenta-se quadro reconciliador entre o imposto do exercício e o imposto corrente:Under the terms of Accounting Directive no. 28, we present a table reconciling current tax and tax for the fiscal year:

Descrição Description Base Fiscal Fiscal Base Imposto Tax

Resultados antes de Impostos Results before tax (5 685 099)Diferenças permanentes Permanent Diferences (2 497 734)

(8 182 833)

Encargo normal de imposto Normal tax assessment (2 045 708)Tributação autónoma Autonomous taxation 20 734 Imposto do Exercício Tax for the financial Year (2 024 974)Activos por impostos diferidos Assets for deferred taxes

599 428 Imposto das restantes empresas (RETGS) 2 682 256 Tax for other companies (Special Tax Regime for Groups of Companies)Imposto corrente Current tax 1 256 710

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

10. MOVIMENTOS REFERENTES AO ACTIVO IMOBILIZADOMOVEMENTS IN FIXED ASSETSDurante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, corpóreas e investi-mentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e ajustamentos foi o seguinte:During the year ending 31 December 2005, movements in the value of intangible and tangible fixed assets and in financial investments, togeth-er with the respective accumulated amortizations and adjustments, was as follows:

a) Activo Bruto: Gross Assets:

Rubricas Saldo Inicial Reavaliação Aumentos Alienações Transf. e Abates Saldo FinalItems Opening Balance Revaluation Accruals Disposals Transf. & Write-offs Closing Balance

Imobilizações incorpóreasIntangible fixed assets

Despesas de instalação Start-up costs 585 005 - - - - 585 005585 005 - - - - 585 005

Imobilizações corpóreasTangible fixed assets

Equipamento de transporte 223 763 - - - - 223 763Transport equipmentEquipamento administrativo 4 604 768 - 37 464 (33) (47 089) 4 595 109Administrative equipmentImobilizações em curso 112 000 - - - - 112 000Fixed assets in progressAdiant p/conta imob corpóreas - - - - - -Advances to tang. fixed assets

4 940 531 - 37 464 (33) (47 089) 4 930 873

Rubricas Saldo Inicial Equiv. Patrim. Aumentos Alienações Transf. e Abates Saldo FinalItems Opening Balance Equity Method Accruals Disposals Transf. & Write-offs Closing Balance

Investimentos financeirosFinancial Investments

Partes capital emp do grupo 270 185 715 - - - - 270 185 715Shares in Group companiesEmprestimos a emp do grupo 18 516 696 - 9 064 393 - (3 236 734) 24 344 355Loans to Group companiesPartes capital emp associadas 307 583 - - (307 583) - -Shares in associated Co.'sTitulos e outras aplic.financ. 2 341 292 - - (626 518) - 1 714 774Securities & other financ. appl.Adiant p/c inv financeiros 50 000 - - - - 50 000Advance to financial investments

291 401 286 - 9 064 393 (934 101) (3 236 734) 296 294 844

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

b) Amortizações e Ajustamentos: Depreciations and adjustments:

Rubricas Saldo Inicial Reavaliação Reforço Anulação Revers. Saldo FinalItems Opening Balance Revaluation Strength-ening Cancellation Closing Balance

payment Reversion

AMORTIZAÇÕES DEPRECIATIONSImobilizações incorpóreas Intangible fixed assetsDespesas de instalação Start-up costs 389 964 - 195 041 - 585 005

389 964 - 195 041 - 585 005Imobilizações corpóreas Tangible fixed assetsEquipamento de transporte Transport equipment 161 263 - 31 250 - 192 513Equipamento administrativo Administrative equipment 4 384 146 - 110 132 (47 097) 4 447 182

4 545 410 - 141 382 (47 097) 4 639 695AJUSTAMENTOS ADJUSTMENTSInvestimentos financeiros Financial InvestmentsPartes de capital em empresas do grupo - - 16 000 000 - 16 000 000Shareholdings in Group companiesOutras aplicações financeiras Other Financial Investment 240 528 - - (37 689) 202 840

240 528 - 16 000 000 (37 689) 16 202 840

O valor de 16 Milhões de Euros respeita ao ajustamento de valor da empresa do Grupo, “ Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA” e visouadequar o valor contabilístico ao valor de mercado, tendo servido como referência ou “ proxy” deste valor os capitais próprios consolidados( IAS) da Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA.The sum of 16 million euros refers to the value adjustment for Group Company, “ Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA” , made in order to bringthe accounting value into line with the market value, with the reference or “ proxy” for this value being the consolidated own capital ( IAS) ofSoares da Costa Imobiliária, SGPS, SA.

12. DIPLOMA LEGAL DA REAVALIAÇÃO REVALUATION STATUTESA reavaliação de imobilizações corpóreas efectuada até à data baseia-se no Dec Lei n.º 31/98 de 11.02.Revaluations of tangible fixed assets to date are based on the following legislation: Dec-Lei nº 31/98 de 11.02.

13. QUADRO DISCRIMINATIVO DAS REAVALIAÇÕES BREAKDOWN OF REVALUATIONSO detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação em 31 de Dezembro de 2005, líqui-dos de amortizações acumuladas, é o seguinte:Details of the historical net of accumulated amortizations, is as follows:

Rubricas Custos Históricos (a) Reavaliações Valores Contabilísticos Reavaliados (a)Items Historical Cost (a) Revaluations Revalued Accounts Figures (a)

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: TANGIBLE FIXED ASSETS:Equipamento administrativo Administrative equipment 102 3 106

102 3 106

15. BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA ASSETS ON FINANCIAL LEASE Em 31 de Dezembro de 2005, os bens detidos em regime de locação financeira apresentam a seguinte decomposição por rubrica do balanço:As at 31 December 2005, the breakdown by balance sheet item of assets held under financial leasing is as follows:

Tipo de Imobilizado Valores Brutos Reintegrações Acumuladas Valores LíquidosType of Asset Gross Values Repayments Accumulated Net Values

Equipamento Administrativo Administrative equipment 36 593 13 968 22 625

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

16. DADOS RELATIVOS A EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS DATA ON GROUP, ASSOCIATED AND OTHER COMPANIES Em 31 de Dezembro de 2005, as empresas do grupo e associadas eram as seguintes:As at 31 December 2005, Group Companies and associates were as follows:

Valor de Aquisição Fracção de Capital detido Capitais Próprios Resultado 31.12.2005 Acquisition Price Fraction of Equity Participacion Own Capital Results 31.12.2005

Empresas do Grupo: Group Companies:

Soares da Costa Construção, SGPS, SA 95 929 853 100,00% 95 643 737 331 338Rua Sra do Porto, 8644250-453 Porto

Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA 99 393 057 100,00% 99 314 640 (33 888)Rua Sra do Porto, 9304250-453 Porto

Soares da Costa Indústria, SGPS, SA 48 297 642 100,00% 49 972 977 691 881Rua Sra do Porto, 9304250-453 Porto

Soares da Costa Concessões, SGPS, SA 25 967 527 100,00% 27 052 176 863 929Rua Sra do Porto, 9304250-253 Porto

Albino Caetano Duarte, Lda. 859 079 100,00% 538 529 15 249Rua Sra do Porto, 930

4250-453 Porto

25. VALOR DAS DÍVIDAS RESPEITANTES AO PESSOAL DA EMPRESADEBTS WITH COMPANY EMPLOYEESEm 31 de Dezembro de 2005, a Empresa tinha as seguintes dívidas activas e passivas com o pessoal:As at 31 December 2005, the Company had the following debts receivable and debts payable re. staff:

Dívidas activas Active debts 1 319Dívidas passivas Passive debts 336

36. DIVISÃO DO CAPITAL SOCIAL POR CATEGORIAS DE ACÇÕESSHARE CATEGORIESO capital social divide-se em 32.000.000 de acções escriturais, de valor nominal de € 5,00, sendo 26.600.000 de acções ordinárias e5.400.000 de acções preferenciais sem direito a voto. Estas últimas estão actualmente nas condições do disposto no nº3 do art.º 342º doCódigo das Sociedades Comerciais, conferindo direito de voto.The share capital is divided into 32,000,000 book shares, with a nominal value of ? 5.00, of which 26,600,000 are ordinary shares and5,400,000 preferential non-voting shares. The latter fall currently under the provisions of article 342, no. 3 of the Commercial Companies’ Code,conferring the right to vote.

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8283

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

40. MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO NAS RUBRICAS DE "CAPITAIS PRÓPRIOS"MOVEMENTS IN THE FINANCIAL YEAR IN "OWN CAPITAL"O movimento ocorrido nas outras rubricas de capital próprio durante o exercício de 2005 foi como segue:Movement in other own capital items during 2005 was as follows:

Contas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo finalAccounts Opening Balance Accruals Disposals Closing Balance

51 - Capital Capital 160 000 000 - - 160 000 00055 - Ajust. partes de capital em filiais e associadas (660 530) - - (660 530)

Ajust. shares in branches and assoc. companies56 - Reservas de reavaliação Revaluation reserves 4 489 310 - - 4 489 31057 - Reservas Reserves

- Reservas Legais Legal Reserves 2 904 236 - - 2 904 236- Outras Reservas Other Reserves 2 300 020 - - 2 300 020

59 - Resultados transitados Carried forward (4 231 360) - 18 206 791 (22 438 151)88 - Resultados líquidos Net results

- Exercício de 2004 2004 Financial Year (6 206 791) 6 206 791 - -- Exercício de 2005 2005 Financial Year - - 3 660 125 (3 660 125)

158 594 885 6 206 791 21 866 915 142 934 760

43. REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAISREMUNERATIONS TO MEMBERS OF COMPANY ORGANSAs remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais no exercício de 2005, foram as seguintes:Remunerations to the members of company organs during 2005wereas follows:

Orgãos Sociais Company Organs Valor Amount

Administração Management board 950 990Conselho Fiscal Audit Committee 18 548Revisores Oficiais de Contas Statutory Auditors 13 288

Não foram assumidas responsabilidades relativamente a pensões de reforma dos antigos membros dos órgãos acima referidos.No responsibility was assumed for paying retirement pensions for previous members of the above-mentioned company organs.

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

45. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROSSTATEMENT OF FINANCIAL INCOME

CUSTOS E PERDAS COSTS AND LOSSES 2005.12.31 2004.12.31

681 - Juros suportados Interest paid 5 238 821 4 699 367684 - Ajustamentos para aplicações financeiras Adjustments to financial investment - 240 528685 - Diferenças de câmbio desfavoráveis Unfavourable exchange rate differences 6 3 620688 - Outros custos e perdas financeiros Other financial costs and losses 765 510 302 893

(1) 6 004 337 5 246 408

PROVEITOS E GANHOS TURNOVER AND GAINS 2005.12.31 2004.12.31

781 - Juros obtidos Interest received 770 319 326 532784 - Rendimentos de participações de capital Income from capital shares 1 012 268 208 397785 - Diferenças de câmbio favoráveis Favourable exchange rate differences 3 948 45 943788 - Reversões e outros proveitos e ganhos financeiros Reversals or other turnover and financial gains 37 689 -

(2) 1 824 223 580 871

RESULTADOS FINANCEIROS FINANCIAL RESULTS (2)-(1) (4 180 113) (4 665 537)

46. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOSSTATEMENT OF EXTRAORDINARY INCOME

CUSTOS E PERDAS COSTS AND LOSSES 2005.12.31 2004.12.31

691 - Donativos Donations 10 500 9 000694 - Perdas em imobilizações Losses in fixed assets - 28695 - Multas e penalidades: Fines and penalties:

- Multas Fines 240 124697 - Correcções relat a exercícios anteriores Corrections related to previous Financial Years - 1 005698 - Outros custos e perdas extraordinários Other extraordinary costs and losses

- Insuficiência da estimativa para imposto Shortfall in tax estimate - 295 529- Correcções a impostos e contribuições Corrections to taxes and contributions 88 300 288 069- Outros não especificados Other non-specified 112 29 552

(1) 99 153 623 306

PROVEITOS E GANHOS TURNOVER AND GAINS 2005.12.31 2004.12.31

794 - Ganhos em imobilizações Gains in stocks 1 775 405 2 876798 - Outros proveitos e ganhos extraordinários Other extraordinary gains

- Excesso da estimativa para imposto Surplus in tax estimate 6 331 -- Outros não especificados Other non-specified 14 522 436

(2) 1 796 259 3 312

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS EXTRAORDINARY PROFITS (2)-(1) 1 697 106 (619 994)

47. INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAISINFORMATION REQUIRED BY STATUTESA empresa tem a sua situação contributiva perante a Segurança Social regularizada (Art. 21º, n.º 1 do Decreto-lei n.º 411/91, de 17 deOutubro).All contributions by the company to Social Security have been fully and properly settled (Article 21, para. l of Decree-Law 411/91, of 17 October).

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

48. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACCRUALS AND DEFERRALSEm 31 de Dezembro de 2005, o saldo destas rubricas do activo e do passivo apresentam a seguinte decomposição:As at 31 December 2005, the balance for accruals and prepayments in assets and liabilities breaks down as follows:

Natureza Nature Total Total

ACTIVOS ASSETSCUSTOS DIFERIDOS DEFERRED COSTS

- Prémios de seguro Insurance premium 5 889- Despesas de emissão de Papel Comercial Commercial Paper issue expenses 1 430 654

1 436 543PASSIVOS LIABILITIES

ACRÉSCIMOS DE CUSTOS COST ACCRUALS- Remunerações a Liquidar Remunerations payable

Encargos com férias Holiday pay 392 442- Juros a liquidar Interest payable 104 442

496 884

49. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES ENTREGUES AO ESTADO DURANTE O EXERCÍCIO DE 2005TAXES AND CONTRIBUTIONS TO THE STATE IN 2005Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, os movimentos com estas entidades tinham a seguintes composição:During the year ending 31 December 2005, movements in taxes and contributions to the State were as follows:

Natureza Nature Valores Values

A. DE CONTA PRÓPRIA. OWN ACCOUNT. 2 356 2201. IMPOSTOS: TAXES: 1 639 274

- Impostos indirectos: Indirect taxes: 381 910.Imposto s/Valor Acrescentado Value Added Tax 362 570.Imposto de Selo Stamp Duty -.Imposto s/Transportes Rodoviários Road Transport Tax 373.Sisa Property transfer tax -.Taxas Levies 18 966

- Impostos directos: Direct taxes: 1 257 364.Liquidação IRC Settlement of Corporation Tax 1 254 739.Imposto Municipal s/ Imóveis Municipal Property Tax 2 625.Imposto Sobre Sucessões e Doações Inheritance and Gift Tax -

2. CONTRIBUIÇÕES: CONTRIBUTIONS: 716 946- Segurança Social Social Security 716 946

3.DEC.LEI Nº 225/94 DEC.LAW NO 225/94 -

B. DE CONTA DE TERCEIROS. THIRD PARTY ACCOUNT. 1 171 3341. IMPOSTOS: TAXES: 833 953

-Impostos indirectos: Indirect taxes: -.Imposto de Selo Stamp Duty -

-Impostos directos: Direct taxes: 833 953.IRS - Valores retidos na Fonte e Depositados Income Tax – Deducted at Source and Deposited.Trabalho Dependente Wages paid 817 388.Trabalho Independente Fees paid 6 252.Capitais Capital gains -.Prediais Real Estate 10 249.Prestações de Serviços Services Rendered 63

2. CONTRIBUIÇÕES: CONTRIBUTIONS: 337 381- Segurança Social Social Security 337 381

C. TOTAL DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES (A + B) 3 527 554TOTAL TAXES AND CONTRIBUTIONS

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

50. DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO DEBTS TO CREDIT INSTITUTIONSEm 31 de Dezembro de 2005, o detalhe dos empréstimos obtidos é o seguinte:As at 31 December 2005, details for loans obtained are as follows:

Natureza Curto prazo Méd. e longo prazo TotalNature Short term Medium and long term Total

Financiamentos para Investimento Loans for Investment 400 000 - 400 000Financiamentos para Tesouraria Loans to Treasury 22 314 221 48 625 000 70 939 221Empréstimos por Obrigações Bonds - - -

22 714 221 48 625 000 71 339 221

51. OUTRAS INFORMAÇÕES OTHER INFORMATIONNos termos do n.º 4 do art.º 5º do Decreto-lei 495/88, identificam-se em seguida os saldos por empresa participada dos empréstimos con-cedidos e/ou obtidos à data do balanço (31 de Dezembro de 2005):Under the terms of article 5, para. 4 of Decree-Law 495/88, the table below shows the balances per affiliate company for loans granted/obtainedas at the date of the balance sheet (31 December 2005):

Empréstimos concedidos Loans granted

Empresa Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo FinalCompany Open. Balance Accruals Disposals Closing Balance

Prestações Acessórias / SuprimentosInterest-free loansSoares da Costa Construção, SGPS, S.A. 8 603 000 3 686 552 12 289 552Albino Caetano Duarte, Lda. 150 000 150 000Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. 6 848 550 5 377 841 (1 861 088) 10 365 303Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. 2 915 146 (1 375 646) 1 539 500

Total 18 516 696 9 064 393 (3 236 734) 24 344 355

Empréstimos LoansSoares da Costa Construção, SGPS, S.A. 58 907 278 506 337 413Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. 3 486 951 379 995 (3 701 506) 165 441Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. 14 544 (14 544) -Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. 164 059 579 228 (164 059) 579 228Habitop - Sociedade imobiliária, S.A. 18 37 (18) 37

Total 3 724 480 1 237 766 (3 880 128) 1 082 119

Empréstimos obtidos Loans received

Empresa Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo FinalCompany Open. Balance Accruals Disposals Closing Balance

Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. - 67 515 618 (1 161 986) 66 353 632Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. 954 923 544 748 (961 504) 538 167Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. 10 973 554 13 501 523 (14 340 503) 10 134 573Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. 73 030 666 23 650 239 (96 680 905) -Albino Caetano Duarte, Lda. 506 918 531 837 (514 380) 524 375Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. - 800 000 (72 000) 728 000Prégaia - Sociedade de Pré-fabricação, S.A. - 523 636 (80 000) 443 636

Total 85 466 061 107 067 601 (113 811 279) 78 722 383

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS

52. CONTINGÊNCIAS CONTINGENCIESTal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e reorgani-zação que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de negócios: Constru-ção, Imobiliária, Concessões e Indústria.As widely publicised, in 2002 the Soares da Costa Group underwent a profound restructuring and reorganisation, which included, among otherthings, the creation of a holding company and four sub-holdings, one for each major business area: Construction, Real Estate, Concessions andIndustry.

Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor de mer-cado do portfolio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respectiva sociedade gestora, sendogeradas neste processo mais valias e menos valias com relevância fiscal.These sub-holdings were constituted with their capital realised in kind by the holding company by transferring to each respective managementcompany, at market value, the portfolio of company holdings previously held by each segment. In this process, there were capital gains and loss-es relevant for tax purposes.

A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, notificou a empresa de uma liquidaçãode IRC no valor de 17.136.692,31€, essencialmente determinada pela desconsideração como custos fiscais de um conjunto de menos-valiasgeradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como proveitos as mais-valias também geradas no mesmo processo)Subsequent to examination of the accounting records of the Grupo Soares da Costa, SGPS, the tax Authorities notified the company of a Corpo-rate Income Tax settlement of 17,136,692.31? , with this figure essentially being reached through failing to consider as tax costs capital lossesgenerated in the above-mentioned restructuring and reorganisation (although the corresponding capital gains generated in the same process wereconsidered as profits)

Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de Novembro de 2005) esta sociedade, bem como os consultoresexternos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele entendimento, tendosido a liquidação em causa impugnada judicialmente.As the market was previously informed (10 November 2005) this company, together with its external consultants, the statutory auditors, andauditors who supervised and intervened in the process, disagrees and categorically rejects that understanding, and the settlement in questionhas been legally contested.

É forte expectativa do Conselho de Administração e dos advogados que a impugnação em causa obterá deferimento.The Board of Directors and lawyers strongly expect the contestation in question will be granted.

53. EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROSMAIN ECONOMIC AND FINANCIAL INDICATORS

Indicadores económicos Economic indicators 2002.12.31 2003.12.31 2004.12.31 2005.12.31

Liquidez reduzida Reduced liquidity 0,068 0,126 0,107 0,102Liquidez geral Overall liquidity 0,068 0,126 0,107 0,102Solvabilidade Solvency 2,555 2,354 2,098 1,927Autonomia financeira Financial autonomy 60,87% 57,53% 52,34% 48,10%Autofinanciamtº. capitais permanentes 0,689 0,735 0,787 0,746Self-financing permanent capitals

Disponib. + Créditos c.p. Cash + Receivables s.t.Liquidez reduzida x 100Reduced liquidity Passivo a curto prazo Short term liabilities

Disponib. + Créditos c.p. + Existências Cash + Receivables s.t.+ StocksLiquidez geral x 100Overall liquidity Passivo a curto prazo Short term liabilities

Activo Líquido Net AssetsSolvabilidade x 100

Solvency Passivo Liabilities

Capitais próprios Own capitalAutonomia financeira x 100

Financial autonomy Activo Líquido Net assets

Capitais próprios Own capitalAutofinanciamento cap. permanentes x 100Self-financing permanent capital Capitais próprios + Passivo M.L. prazo Own capital +Medium to Long Term Liabilities

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RELATÓRIOS DOS AUDITORES AUDITOR’S REPORTS

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RELATÓRIO E PARECERDO CONSELHO FISCAL

STATUTORY AUDIT COMMITTEE’S REPORTAND STATEMENT

Senhores Accionistas,

No exercício das competências que nos são cometidas pelo artigo420º do Código das Sociedades Comerciais, acompanhámos a acti-vidade da GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA., durante o exer-cício de dois mil e cinco, tendo procedido às verificações que tive-mos por necessárias e obtido da Administração e dos serviços todosos esclarecimentos solicitados.

Apreciámos o relatório de gestão, as contas do exercício e o relató-rio anual sobre a fiscalização efectuada pela sociedade de revisoresoficiais de contas que integra este Conselho Fiscal, documento esteque aqui se dá por reproduzido.

Analisámos a certificação legal das contas, que aqui também se dápor reproduzida, e com a qual concordámos.

Agradecendo as referencias que nos são efectuadas no relatorio degestão e tudo considerado, somos de parecer que a assembleia geralanual:

a) Aprove o relatório de gestão e as contas do exercício de 2005,apresentados pela Administração;

b) Aprove a proposta de aplicação de resultados, contida no rela-tório de gestão apresentado pela Administração;

c) Proceda à apreciação geral da administração e fiscalização dasociedade e dela tire as conclusões referidas no artigo 455º doCódigo das Sociedades Comerciais.

d) Manifeste apreço ao Conselho de Administração pela activida-de desenvolvida.

Porto, 7 de Abril de 2006

O Conselho Fiscal

- José Luis de Barros Soares Barbosa - Presidente

- Augusto Gaspar Teixeira Ferreira

- MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, SROC representada por José de Oliveira Moreira (roc nº 351)

Notice to Shareholders,

Within the powers granted to us by article 420 of the Company’sCode, we have monitored the activity of the GRUPO SOARES DACOSTA, SGPS, SA. throughout the 2005 financial year, verifying infor-mation as we deemed necessary and obtaining from the Board ofDirectors and the various departments all clarifications requested.

We have assessed the management report, the year’s accounts andthe annual report on the inspection by the chartered accountantscompany that forms part of this Audit Committee, which document isreproduced in full herein.

We have analysed the legal certification of accounts, which is alsoreproduced herein, and with which we agree.

We would like to acknowledge the references to this committee in themanagement report, and, having considered all matters, we are of theopinion that the General Shareholders’ Meeting should:

a) Approve the management report and accounts for the financialyear of 2005 presented by the Board of Directors;

b) Approve the application of results proposed in the managementreport presented by the Board of Directors;

c) Make a general appraisal of the administration and auditing ofthe company and conclude as recommended in article 455 ofthe Companies Code.

d) Express its appreciation to the Board of Directors for its work.

Oporto, 07 April 2006

Statutory Audit Committee

- José Luis de Barros Soares Barbosa - Chairman

- Augusto Gaspar Teixeira Ferreira

- MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, SROC represented by José de Oliveira Moreira (Chartered Accountant no 351)

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9091

CERTIFICAÇÃOLEGAL DAS CONTAS

LEGAL CERTIFICATIONSOF ACCOUNTS

INTRODUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras da GRUPO SOARESDA COSTA, S.G.P.S., S.A., as quais compreendem o Balanço em 31de Dezembro de 2005, (que evidencia um total de balanço de297.162.292 euros e um total de capital próprio de 142.934.760euros, incluindo um resultado líquido negativo de 3.660.125euros), as Demonstrações dos resultados por naturezas e por fun-ções e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naque-la data, e os correspondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade da Administração a preparação dedemonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira eapropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suasoperações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas ecritérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistemade controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião pro-fissional e independente, baseada no nosso exame daquelasdemonstrações financeiras.

ÂMBITO

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Nor-mas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dosRevisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja pla-neado e executado com o objectivo de obter um grau de segurançaaceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas dedistorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exameincluiu:

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantiase divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avalia-ção das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelaAdministração, utilizadas na sua preparação;- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticasadoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e- apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresenta-ção das demonstrações financeiras.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordânciado relatório de gestão com as demonstrações financeiras.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base acei-tável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apre-sentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectosmaterialmente relevantes, a posição financeira da GRUPO SOARESDA COSTA, S.G.P.S., S.A., em 31 de Dezembro de 2005, o resulta-do das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naque-la data, em conformidade com os princípios contabilísticos geral-mente aceites em Portugal.

INTRODUCTION

1. We have examined the attached financial statements of GRUPOSOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A., consisting of the Balance Sheetas at 31 December 2005, (showing net assets of 297,162,292 Eurosand total shareholder equity of 142,934,760 Euros, including a neg-ative net income of 3,660,125 Euros), the Statements of Profit andLoss by nature and by functions, the Cash-flow Statement for the yearthen ended and the corresponding Annexes.

RESPONSIBILITIES

2. The Management is responsible for preparing the financial state-ments giving a true and fair view of the Company’s financial situation,their operational income and cash flow, and also for adopting ade-quate accounting policies and criteria to maintain an appropriate inter-nal control system.

3. Our responsibility is to express a professional, independent opinion,based on our audit of the above-mentioned financial statements.

SCOPE

4. The audit was performed in accordance with the Technical Stan-dards and Directives for Auditing of the Ordem dos Revisores Oficiaisde Contas (Portuguese Institute of Chartered Accountants), whichrequire the audit be so planned and performed so as to obtain accept-able degree of assurance that the financial statements are free fromany materially relevant financial distortion. To this end, the auditincluded:

- checking, on the basis of a sample, of the support for the sums andaffirmations in the financial statements and the assessment of esti-mates, based on judgements and criteria defined by the Managementused in their preparation;- appraisal of the adequacy of the accounting policies adopted and oftheir disclosure, taking the circumstances into consideration;- verification of the applicability of the going-concern principle; and- assessment of the overall adequacy of the financial statements.

5. The audit also included verification that the information in the man-agement report conformed with that in the financial statements.

6. We consider that the audit provides an acceptable basis for theexpression of my opinion.

OPINION

7. In our opinion, the above-mentioned financial statements are a trueand fair expression, in all materially relevant aspects, of the companyGRUPO SOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A. on 31 December 2005and their operational income and cash flow for the financial year clos-ing on that date, conforming with the accounting principles generallyaccepted in Portugal.

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ÊNFASE

8. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, e tal comoreferido na Nota 10 do Anexo ao Balanço e à Demonstração dosresultados, a empresa ajustou em 16.000.000 euros o valor do inves-timento financeiro detido na "Soares da Costa Imobiliária, S.G.P.S.,S.A.", por contrapartida de "Resultados transitados", de forma a ade-quar o valor contabilístico ao respectivo valor de mercado.

Porto, 7 de Abril de 2006

MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, S.R.O.C.representada por José de Oliveira Moreira (roc nº 351)

EMPHASIS

8. Without affecting the opinion expressed in the previous paragraph,and as mentioned in note 10 of the Notes to the Balance Sheet andStatement of Profit and Loss, the company made a 16,000,000 euroadjustment to the value of the financial investment held in "Soares daCosta Imobiliária, S.G.P.S., S.A.", with a counter entry in "Results car-ried forward", so as to bring the book value into line with the marketvalue.

Oporto, 07 April 2006

MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, S.R.O.C.represented by José de Oliveira Moreira (Chartered Accountant no 351)

CERTIFICAÇÃOLEGAL DAS CONTAS

LEGAL CERTIFICATIONSOF ACCOUNTS

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RELATÓRIO DE AUDITORIADAS CONTAS INDIVIDUAIS

AUDIT REPORTFOR INDIVIDUAL ACCOUNTS

IDENTIFICAÇÃO

1. Para os efeitos do artigo 245.º do Código dos Valores Mobiliários,apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informaçãofinanceira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, daGrupo Soares da Costa, SGPS, SA, incluída: no Relatório de Gestão,no Balanço (que evidencia um total de 297 162 milhares de eurose um total de capital próprio de 142 935 milhares de euros, incluin-do um resultado líquido negativo de 3 660 milhares de euros), nasDemonstrações dos resultados por naturezas e por funções e naDemonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data,e nos correspondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração: (i) a infor-mação financeira, que seja preparada de acordo com os princípioscontabilísticos geralmente aceites e seja completa, verdadeira,actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dosValores Mobiliários; (ii) a adopção de políticas e critérios contabilísti-cos adequados; (iii) a manutenção de um sistema de controlo inter-no apropriado; e (iv) a informação de qualquer facto relevante quetenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informaçãofinanceira contida nos documentos de prestação de contas acimareferidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual,clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos ValoresMobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e inde-pendente baseado no nosso exame.

ÂMBITO DO EXAME

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Nor-mas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revi-sores Oficiais de Contas, as quais exigem que o exame seja planea-do e executado com o objectivo de se obter um grau de segurançaaceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de dis-torções materialmente relevantes. Para tanto, o nosso exame incluiu:(i) a verificação, por amostragem, do suporte das quantias constan-tes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas,baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Adminis-tração na preparação das demonstrações financeiras; (ii) a aprecia-ção da adequação das políticas contabilísticas adoptadas e da suadivulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii) a apreciação daaplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade das operações;(iv) a verificação de ser adequada a apresentação das demonstraçõesfinanceiras; e (v) a apreciação da informação financeira ser comple-ta, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abran-geu ainda a verificação da concordância da informação financeiraconstante do relatório de gestão com os restantes documentos deprestação de contas. Entendemos que o exame efectuado proporcio-na uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

IDENTIFICATION DETAILS

1. Pursuant to Article 245 of the Investment Markets Code, we here-by present our Audit Report on the Grupo Soares da Costa, SGPS, SAfinancial information for the Year ending on 31 December 2005, asincluded in the Management Report, the Balance Sheet (showing atotal of 297 162 million euros and a total shareholder equity of 142935 million euros, including a negative net result of 3 660 millioneuros), in the Statements of Profit and Loss by nature and by functionsand the Cash-flow Statement for the year then ended together with thecorresponding Annexes.

RESPONSIBILITY

2. The Board of Directors is responsible for: (i) the financial informa-tion, which shall be prepared in accordance with generally acceptedaccounting principles and shall be complete, truthful, up-to-date,clear, objective and legal, as required by the Investment MarketsCode; (ii) adopting adequate accounting policies and criteria; (iii)maintaining an appropriate internal control system; and (iv) givingnotification of any material fact that might have influenced the com-pany’s activity, financial position or results.

3. It is our responsibility to verify the financial information containedin the above-mentioned accounts, namely checking that it is com-plete, truthful, up-to-date, clear, objective and legal, as required by theInvestment Markets Code, and to give an independent professionalopinion based on our audit.

SCOPE

4. Our audit was carried out in accordance with the Portuguese Soci-ety of Chartered Accountants’ Technical Rules and Standards for Cer-tification and Auditing, whereby the examination must be planned andcarried out in such a way as to guarantee an acceptable degree of cer-tainty that the financial statements are free from any materially rele-vant distortions.Our audit therefore entailed: (i) verification, on a sampling basis of thedocuments underlying the figures in the financial statements andappraisal of the estimates, based on judgements and criteria definedby the Board of Directors used in their preparation of the financialstatements; (ii) appraisal of the adequacy of the accounting policiesadopted and of their disclosure, taking the circumstances into consid-eration; (iii) appraisal of the applicability, or not, of the going-concernbasis; (iv) verification that the financial statements were adequatelypresented, and (v) assessment of whether the financial informationwas complete, truthful, up-to-date, clear, objective and legal. Theaudit also included verification that the information in the manage-ment report conformed with the rest of the accounting documents. Weconsider that the audit provides an acceptable basis for the expressionof our opinion.

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RELATÓRIO DE AUDITORIADAS CONTAS INDIVIDUAIS

AUDIT REPORTFOR INDIVIDUAL ACCOUNTS

OPINIÃO

5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidasapresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspec-tos materialmente relevantes, a posição financeira da Grupo Soaresda Costa, SGPS, SA, em 31 de Dezembro de 2005, o resultado dassuas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data,em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente acei-tes e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual,objectiva e lícita.

ÊNFASES

6. Sem afectar o parecer expresso no parágrafo anterior, chamamosa atenção para os seguintes factos:

6.1 As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31de Dezembro de 2004 não foram por nós examinadas, tendo sidoexpressa no correspondente Relatório de Auditoria, datado de 10 deMaio de 2005, uma opinião contendo uma reserva por limitação deâmbito. Esta reserva respeitava ao facto de as participações finan-ceiras se encontrarem registadas ao seu custo de aquisição, nãotendo a Empresa efectuado avaliações que permitissem confirmarque estes valores superavam os respectivos valores de mercado.Conforme mencionado na Nota 10 do Anexo ao Balanço e àDemonstração dos Resultados, em 31 de Dezembro de 2005, noâmbito do processo de avaliação das participações financeiras deti-das pela Empresa, foi efectuado um ajustamento de 16 000 milha-res de euros ao valor da participação detida na Soares da Costa Imo-biliária, SGPS, SA, o qual foi reconhecido por contrapartida da rubri-ca Resultados Transitados.

6.2 As demonstrações financeiras acima referidas referem-se à acti-vidade da Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, a nível individual e nãoconsolidado, sendo de realçar que a empresa preparou contas con-solidadas referentes a 31 de Dezembro de 2005, em conformidadecom as Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIC/NIRF) emi-tidas pelo International Accounting Standards Board.

Porto, 7 de Abril de 2006

Dr. Paulo Jorge de Sousa Ferreira, em representação deBarroso, Dias, Caseirão & Associados - SROC(inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob o nº 1122)

OPINION

5. In our opinion, the above-mentioned financial statements are a trueand fair expression, in all materially relevant aspects, of the companyGrupo Soares da Costa, SGPS, SA, on 31 December 2005, and itsoperational income and cash flow for the financial year closing on thatdate, conforming with generally held accounting principles. We alsoconsider that the information contained in said statements is com-plete, truthful, up-to-date, objective and legal.

EMPHASIS

6. Without prejudice to the opinion expressed above, we would like todraw attention to the following:

6.1 We have examined the financial statements for the financial yearending 31 December 2004, and the corresponding Auditors Report,dated 10 May 2005, expressed an opinion containing a reservationthrough limitation of scope. This reservation was regarding the factthat shareholdings were registered at acquisition cost as the Compa-ny had not had any valuations done to ascertain whether these costswere higher than the respective market values. As mentioned in note10 of the Notes to the Balance Sheet and to the Statement of Income,on 31 December 2005, within the scope of a process evaluating theCompany’s financial shareholdings, an adjustment of 16,000 millioneuros was made to the value of the shareholding in Soares da CostaImobiliária, SGPS, SA, which was recognised as a counter entry underRetained Profits.

6.2 The financial statements mentioned above relate to the activity ofthe Grupo Soares da Costa, SGPS, SA on an individual and not con-solidated basis. However, it must be stressed that the company didprepare consolidated accounts for 31 December 2005, in full compli-ance with the International Accounting Standards (NIC/NIRF) issuedby the International Accounting Standards Board.

Oporto, 07 April 2006

Dr. Paulo Jorge de Sousa Ferreira, representingBarroso, Dias, Caseirão & Associados - SROC(registered in the CMVM Register of Auditors under number 1122)

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GRUPO SOARES DA COSTASGPS, SA

SDC ConstruçãoSGPS, SA 100%

SDC ImobiliáriaSGPS, SA 100%

SDC ConcessõesSGPS, SA 100%

SDC IndústriaSGPS, SA 100%

Albino CaetanoDuarte, Lda 100%

SDC América, Inc 100%

SDC Contractor, Inc 100%

SDC Moçambique,SARL 80%

MZI, SA 100%

SODEL, SA 100%

CIAGEST, SA 100%

Mercados Novos, SA 100%

SOARTA, SA 100%

SDC ConcesionesCosta Rica, SA 100%

COSTAPARQUES, SA 100%

MAXBELA, SA 100%

CLEAR, SA 100%

SOCOMETAL, SA 100%

PREGAIA, SA 100%

SOMAFEL, SA 40%

Porto ConstructionGroup, LLC 60%

SDC ConstructionServices, LLC 60%

IMOBAL, LDA 100%

HABITOP, SA 100%

CLEAR (Angola), SA 95%

TRANSMETRO, ACE 50%

FCC & SC, ACE 50%

GCF, ACE 50%

Etar de Sobreiras,ACE 50%

OFM, SA 100%

Somafel e Ferrovias,ACE 60%

SCUVITAS, SA 20%

CPE, SA 40%

GAYAEXPLOR, LDA 25%

Prégaia do Brasil, Lda49%1%

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NORMETRO,ACE 17,9%

ACESTRADA, ACE 20%

Estádio de Bragaacabamentos, ACE 40%

Somague - SDC, ACE 50%

50%

ASSOC-estádio deBraga, ACE 40%

Estádio deCoimbra, ACE 60%

Três ponto doisTGCCVCMLN, ACE

50%

Remodelação doTeatro Circo, ACERRC & SC, ACE 50%

50%Grupul Portughezde Constructii

INDÁQUA, SA 28,6%

CARTA, LDA 100%

GAIA, CCMS, LLC 100%

SDC S.Tomé e Príncipe,Construções, Lda 100%

Carta Angola 100%

Soc. ConstruçõesSoares da Costa, SA 100%

Cus

tode

aqui

siçã

oAcq

uisi

tion

cost Autopistas del Vallle 17%

ConstrutoraS.José - S.Ramon, SA

17%

VSL, SA 11,3%

VORTAL, SA 8,0%

SDC Serviços Técnicose de Gestão, SA

100%

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PERÍMETRO E MÉTODOSDE CONSOLIDAÇÃO

PARAMETER AND CONSOLIDATION METHODS

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASCONSOLIDADAS

CONSOLIDATEDFINANCIAL STATEMENT

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BALANÇO CONSOLIDADO CONSOLIDATED BALANCE SHEET

31 Dez/Dec 2005 31 Dez/Dec 2004 31 Dez/Dec 2004

ACTIVO Notas Activo Líquido Activo Líquido Activo Líquido POC ASSETS Notes Net assets Net assets Net assets OCA

NÃO CORRENTE NON CURRENTActivos intangíveis: Intangible assets: 8Goodwill Goodwill 5 962 136 5 962 136 62 302 445

Outros activos intangíveis Other intangible assets 24 201 32 134 295 730

5 986 337 5 994 270 62 598 174

Activos fixos tangíveis: Fixed tangible assets: 9 e 10Terrenos e edifícios Land and Buildings 122 157 781 120 721 125 97 120 269Equipamento básico Basic equipment 37 460 367 37 312 619 18 134 180Imobilizações em curso Fixed assets in course of construction 3 783 425 5 268 031 5 268 031Outros activos fixos tangíveis Other fixed tangible assets 10 460 567 8 724 782 6 146 715

173 862 139 172 026 557 126 669 195

Investimentos financeiros: Financial Investments:Propriedades de investimento Investment Properties 11 e 20 562 276 883 894Investimentos financeiros em equivalência patrimonial 10 604 225 11 850 970 12 299 784Financial Investments em equivalência patrimonialEmpréstimos a empresas associadas Loans to associated companies 10 786 698 8 463 611 8 463 611Outros investimentos financeiros Other financial investments 15 689 260 12 389 850 17 625 305

37 642 459 33 588 325 38 388 700

Activos detidos para venda Assets held for sale 27 887 571 - -Activos por impostos diferidos Assets for deferred taxes 25 14 752 024 14 533 156 1 689 956Outros activos não correntes Other non-current assets - 293 373 293 373

Total do activo não corrente Total non-current assets 233 130 530 226 435 680 229 639 398

CORRENTE CURRENT

Inventários Inventories 12 e 20 92 098 359 100 572 871 102 672 352

Dívidas de terceiros: Accounts receivable: 13 e 20Clientes Customers 258 605 261 279 253 577 296 364 274Outras dívidas de terceiros Other Accounts receivable 31 001 004 33 015 668 33 101 777

289 606 265 312 269 245 329 466 051

Outros activos correntes Other current assets 14 46 048 484 85 058 288 86 227 522Caixa e seus equivalentes Cash and equivalents 15 26 258 548 15 555 855 15 513 178

Total do activo corrente Total current assets 454 011 656 513 456 259 533 879 103

Total do activo Total assets 687 142 186 739 891 939 763 518 501

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BALANÇO CONSOLIDADO CONSOLIDATED BALANCE SHEET

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 31 Dez/Dec 2005 31 Dez/Dec 2004 31 Dez/Dec 2004

EQUITY AND LIABILITIES Notes POC/POC*

CAPITAL PRÓPRIO EQUITY

Capital social Share Capital 16 160 000 000 160 000 000 160 000 000Reservas e resultados transitados Reserves and retained profits (43 157 279) (40 240 775) 5 027 379Resultado líquido do exercício Net profit for the year 413 014 (3 255 414) (8 115 024)

Capital próprio atribuível ao Grupo 117 255 735 116 503 810 156 912 355Own Capital attributable to the Group

Interesses minoritários Minority interests 574 028 537 379 537 379

Total do capital próprio Total equity 117 829 763 117 041 190 157 449 734

PASSIVO LIABILITIES

NÃO CORRENTE NON-CURRENT

Provisões Provisions 20 17 218 46 057 1 225 314

Empréstimos: Loans:Empréstimos obrigacionistas Loans from bond holders - 7 500 000 7 500 000Empréstimos bancários Bank loans 17 108 369 876 82 033 285 82 033 285Outros empréstimos obtidos Other received loans 236 602 559 359 559 359

108 606 478 90 092 644 90 092 644

Dívidas a terceiros: Accounts payable:Fornecedores de imobilizado Fixed assets suppliers 3 233 234 3 206 359 3 206 359

Passivos por impostos diferidos Liabilities on deferred taxes 25 18 495 981 18 443 465 1 896 699

Total do passivo não corrente Total non-current liabilities 130 352 910 111 788 524 96 421 015

CORRENTE CURRENT

Empréstimos: Loans:Empréstimos obrigacionistas Loans from bond holders - 5 000 000 5 000 000Empréstimos bancários Bank loans 17 52 557 414 86 205 831 86 205 831Outros empréstimos obtidos Other received loans 40 688 310 46 630 222 46 630 222

93 245 724 137 836 053 137 836 053Dívidas a terceiros: Accounts payable:

Fornecedores Suppliers 210 896 690 215 128 821 214 980 903Fornecedores de imobilizado Fixed assets suppliers 4 651 036 4 646 729 4 645 214Adiantamentos de clientes Advances on sales 45 663 497 72 624 023 72 624 023Outros dívidas a terceiros Other accounts payable 37 928 962 42 770 541 41 517 931

299 140 184 335 170 114 333 768 071

Outros passivos correntes Other current liabilities 19 46 573 604 38 056 058 38 043 627

Total do passivo corrente Total current liabilities 438 959 512 511 062 225 509 647 751

Total do passivo Total liabilities 569 312 423 622 850 749 606 068 767

Total do capital próprio e passivo Total equity and liabilities 687 142 186 739 891 939 763 518 501

* Official Chart of Accounts

O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana

O Conselho de Administração The Board of DirectorsLaurindo Correia da Costa (Presidente)Maria Angelina M. Caetano RamosFernando Alberto Fiel BarbosaMaria da Conceição Silva e CostaAntónio Manuel S. Barbosa da FradaPedro Manuel de Almeida GonçalvesAntónio Pereira da Silva Neves

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSCONSOLIDADOS

STATEMENT OF CONSOLIDATEDRESULTS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Notas 31 Dez/Dec 2005 31 Dez/Dec 2004 31 Dez/Dec 2004

NET INCOME STATEMENTS Notes POC/POC*

Vendas e prestação de serviços Sales and services rendered 553 772 972 582 158 437 589 399 777Variação da produção Variation in production (7 410 780) (24 861 912) (24 824 610)Outros ganhos operacionais Other operating gains 22 8 956 026 5 527 165 6 016 655

PROVEITOS OPERACIONAIS TURNOVER 555 318 218 562 823 690 570 591 821

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (126 244 152) (95 768 765) (98 046 365)Cost of goods sold and materials consumedFornecimentos e serviços externos External supplies and services (303 832 262) (338 945 197) (342 235 581)Custos com o pessoal Personnel costs (93 007 981) (89 746 616) (91 476 643)Amortizações e perdas de imparidade Amortizations and impairment losses (9 583 502) (10 084 226) (11 989 255)Provisões e ajustamentos de valor Provisions and value adjustments (6 904 861) (1 836 922) (6 898 290)Outras perdas operacionais Other operating losses 22 (10 797 747) (11 813 988) (11 685 170)

CUSTOS OPERACIONAIS OPERATING COSTS (550 370 505) (548 195 715) (562 331 304)

Resultado operacional das actividades continuadas 4 947 713 14 627 975 8 260 517Operating result for ongoing activities

Resultado líquido das operações descontinuadas 27 (1 215 146) 651 374Net profit for discontinued activities

Custo líquido do financiamento Net costs of financing (5 725 767) (9 323 388) (9 323 961)Ganhos e perdas em empresas associadas 3 001 482 (636 621) 386 993Profits and losses in associated CompaniesOutros ganhos e perdas financeiros Other financial gains and losses 1 373 516 (5 768 137) (6 841 810)

RESULTADO FINANCEIRO FINANCIAL RESULTS 24 (1 350 768) (15 728 146) (15 778 778)

Resultado antes de impostos Profit before tax 2 381 798 (448 797) (7 518 261)

Impostos sobre o rendimento Income taxes 25 (1 800 355) (2 476 612) (266 757)

Resultado consolidado do exercício Consolidated result for the year 581 443 (2 925 409) (7 785 019)Atribuível ao Grupo Atributable to the Group 413 014 (3 255 414) (8 115 024)Atribuível a interesses minoritários Attributable to minority interests 168 429 330 005 330 005

Resultado por acção: Profit per share: 26

Básico Basic 0,0129 (0,1017) (0,2536)Diluído Diluted 0,0129 (0,1017) (0,2536)

* Official Chart of Accounts

O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana

O Conselho de Administração The Board of DirectorsLaurindo Correia da Costa (Presidente Chair)Maria Angelina M. Caetano RamosFernando Alberto Fiel BarbosaMaria da Conceição Silva e CostaAntónio Manuel S. Barbosa da FradaPedro Manuel de Almeida GonçalvesAntónio Pereira da Silva Neves

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DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕESNO CAPITAL PRÓPRIO

STATEMENT OF CHANGESTO OWN CAPITAL

Rubrica Saldo a 1/Jan/2004 Difer. cambais Outros Res. líquido 2004 Saldo a 31/Dez/2004Item Balance 1/Jan/2004 transposição DF Others Net profit for Balance 31/Dec/2004

Exghange rate differ. the year 2004in transfer of funds

Capital social Share Capital 160 000 000 160 000 000Reserva de justo valor Fair value reserve 70 397 683 70 397 683Reserva de conversão cambial - (524 432) (524 432)Foreign exchange reserveOutras reservas e resultados transitados (109 880 569) (233 457) (110 114 026)Other reserves and retained profitsResultado do exercício Profit for the year - (3 255 414) (3 255 414)Interesses minoritários Minority interests 308 304 (100 930) 330 005 537 379

Capital próprio Equity 120 825 418 (625 362) (233 457) (2 925 409) 117 041 190

Rubrica Saldo a 1/Jan/2005 Difer. cambais Outros Res. líquido 2005 Saldo a 31/Dez/2005Item Balance 1/Jan/2005 transposição DF Others Net profit for Balance 31/Dec/2005

Exghange rate differ. the year 2005in transfer of funds

Capital social Share Capital 160 000 000 160 000 000Reserva de justo valor Fair value reserve 70 397 683 (269 484) 70 128 199Reserva de conversão cambial (524 432) 482 599 (41 833)Foreign exchange reserveOutras reservas e resultados transitados (113 369 441) 125 796 (113 243 645)Other reserves and retained profitsResultado do exercício Profit for the year - 413 014 413 014Interesses minoritários Minority Interests 537 379 (131 780) 168 429 574 028

Capital próprio Equity 117 041 190 350 818 (143 688) 581 443 117 829 763

O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana

O Conselho de Administração The Board of DirectorsLaurindo Correia da Costa (Presidente Chair)Maria Angelina M. Caetano RamosFernando Alberto Fiel BarbosaMaria da Conceição Silva e CostaAntónio Manuel S. Barbosa da FradaPedro Manuel de Almeida GonçalvesAntónio Pereira da Silva Neves

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DEMONSTRAÇÃO DOSFLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

CONSOLIDATED CASH FLOW STATEMENT

31 Dez 2005 31 Dec 2005 31 Dez/Dec 2004

Actividades operacionais: Operating activities:Recebimentos de clientes Receipts from customers 607 808 848 594 898 709Pagamentos a fornecedores Payments to suppliers (448 788 825) (477 578 515)Pagamentos ao pessoal Payments to staff (85 556 154) (84 696 118)

73 463 868 32 624 076Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento (968 311) (3 696 387)Payments/ receipt from income taxOutros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (20 874 806) (24 395 189)Other receipts /payments relating to operating activities

51 620 752 4 532 500Recebimentos relacionados com rúbricas extraordinárias 38 678 361 762Receipts related with extraordinary itemsPagamentos relacionados com rúbricas extraordinárias (55 170) (783 810)Payments related with extraordinary items

FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 51 604 260 4 110 452CASHFLOW FROM OPERATING ACTIVITIES

Actividades de investimento: Investment activities:Recebimentos provenientes de: Receipts from:

Investimentos financeiros Financial Investments 6 057 064 1 085 152Imobilizações corpóreas Tangible fixed assets 53 526 67 933Subsídios de investimento Investment subsidies - 106 390Juros e proveitos similares Interest and similar income 353 631 977 445Dividendos Dividends 2 366 6 466 586 41 743 2 278 663

Pagamentos respeitantes a: Payments related to:Investimentos financeiros Financial Investments 7 394 400 9 790 762Imobilizações corpóreas Tangible fixed assets 2 254 613 2 211 820Imobilizações incorpóreas Intangible fixed assets 16 971 9 665 984 19 180 12 021 762

FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (3 199 398) (9 743 098)CASHFLOW FROM INVESTMENT ACTIVITIES

Actividades de financiamento: Financing activities:Recebimentos provenientes de: Receipts from:

Empréstimos obtidos Loans received 145 477 864 106 239 982Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão - 29 396Increases in capital, supplementary payments and share issue premiumsJuros obtidos Interest received 172 208 145 650 073 198 513 106 467 891

Pagamentos respeitantes a: Payments related to:Empréstimos obtidos Loans received 164 813 097 86 282 250Amortização de contratos de locação financeira 8 031 078 10 230 307Amortization on financial leasing contractsJuros e custos similares Interest and similar costs 12 144 718 9 613 104Dividendos Dividends 13 900 51 267Aquisições de acções (quotas) próprias Acquisition of own shares - 185 002 793 - 106 176 929

FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO (39 352 721) 290 962CASHFLOW FROM FINANCING ACTIVITIES

Variação de caixa e seus equivalentes Variation in cash and cash equivalents 9 052 141 (5 341 684)Efeito das diferenças de câmbio Effect of exchange rate differences 1 562 940 (1 369 154)Efeito das alterações de participação Effect of alterations to shareholdings 87 612 -Caixa e seus equival. no início do período Cash and cash equivalents at the beginning of the year 15 555 855 22 266 693Caixa e seus equivalentes no fim do período Cash and cash equivalents at the end of the year 26 258 548 15 555 855

O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana

O Conselho de Administração The Board of DirectorsLaurindo Correia da Costa (Presidente Chair)Maria Angelina M. Caetano RamosFernando Alberto Fiel BarbosaMaria da Conceição Silva e CostaAntónio Manuel S. Barbosa da FradaPedro Manuel de Almeida GonçalvesAntónio Pereira da Silva Neves

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ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOSDE CAIXA CONSOLIDADOS

NOTES TO THE CONSOLIDATEDCASHFLOW

1. Operações materialmente relevantes, durante o exercício de 2005: Materially relevant operations during 2005:

• Realização de Suprimentos na sociedade “CPE – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A.”, pelo valor de 2.775.587 Euros, total-mente realizados por caixa e seus equivalentes. Capital inflow to “CPE – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A.”, to the sum of 2,775,587 Euros, totally paid up in cash andequivalent.

• Aquisição de participação financeira na sociedade “Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A.”, pelo valor de 2.770.210 Euros, total-mente realizados por caixa e seus equivalentes. Aquisition of stock in the company “Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A.”, for the sum of 2,770,210 Euros, totally paid up in cashand equivalent.

• Realização Suprimentos na sociedade “Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A.”, pelo valor de 308.537 Euros, totalmente realiza-dos por caixa e seus equivalentes. Capital inflow to “Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A.”, to the sum of 308,537 Euros, totally paid up in cash and equivalent.

• Realização de capital na sociedade “Autopistas del Valle, S.A.”, pelo valor de 1.296.943 Euros, totalmente realizados por caixa e seusequivalentes. Realisation of capital in the company “Autopistas del Valle, S.A.”, for the sum of 1,296,943 Euros, totally paid up in cash and equivalent.

• Alienação de parte da participação financeira detida na sociedade “Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A.”. pelo valor de3.590.404 Euros, totalmente realizados por caixa e seus equivalentes. Alienation of part of the stock in the company “Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A.”. for the sum of 3,590,404 Euros, totally paidup in cash and equivalent.

• Alienação da participação financeira detida na sociedade “Interairports, S.A.”. pelo valor de 2.038.676 Euros, totalmente realizados porcaixa e seus equivalentes. Alienation of the stock in the company “Interairports, S.A.” for the sum of 2,038,676 Euros, totally paid up in cash and equivalent.

• Alienação da participação financeira detida na sociedade “Founton Limited”, pelo valor de 413.223 Euros, totalmente realizados porcaixa e seus equivalentes. Alienation of the stock in the company “Founton Limited”, for the sum of 413,223 Euros, totally paid up in cash and equivalent.

2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes: Description of cash flow components and equivalents:

31.12.2005 31.12.2004

Numerário Cash in hand 791 777 484 949Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Demand bank deposits 25 466 771 15 070 906Equivalentes a Caixa Cash equivalent items - -

Caixa e seus equivalentes Cash and equivalent 26 258 548 15 555 855Título Negociáveis Commercial papers - -Disponibilidades constantes do balanço Banks and cash according to Balance Sheet 22 266 693 19 574 377

3. Não aplicável.Not applicable.

4. Informação não disponível. Information not available.

5. Não se justificam outras informações adicionais.No other information is required.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

1. NOTA INTRODUTÓRIA INTRODUCTORY NOTEA sociedade actualmente denominada GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob adenominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura nota-rial em 1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”.The Company currently named “GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA” (“Company”) was constituted on 02 June 1944, with the name ofSoares da Costa, Lda, as a limited business corporation, which then became a joint stock company by deed at a notary public office on 01 May1968, taking the company name of “ Sociedade de Construções Soares da Costa, SA”

Em 30 de Dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a sociedade assumiu a sua denominação actual e alterou oobjecto social para “Gestão de participações sociais como forma indirecta do exercício de actividades económicas”.On 30 December 2002, following Group reorganisation, the company adopted its current name and changed its company object to “the man-agement of stock holdings as an indirect form of carrying out economic activities”.

A actual estrutura de participações da “Grupo Soares da Costa” pode ser representado pelo diagrama anexo que evidencia a “holding” doGrupo, “GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A.”, sociedade de capital aberto ao investimento do público, e quatro “subholdings”, uma porcada grande segmento ou área de negócios:The current structure of the “Grupo Soares da Costa” can be represented as per the annexed diagram, which shows the Group holding compa-ny, “GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A.”, a company with share capital open to public investment, and four subholdings, one for eachmajor segment or business area:

• Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. – que integra o “portfolio” de participações sociais na área de construção civil e obras públicasonde se destaca a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., empresa construtora nacional do Grupo.Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. – holding the portfolio in the area of civil construction and public works, with the prime companybeing Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., the Portuguese construction company of the Group.

• Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. – que integra as participações de capital das empresas que se dedicam às indústrias relaciona-das com a actividade de construção, nomeadamente: carpintaria, electricidade, electromecânica, alumínios, pré-fabricados, etc. Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. – holding stock in companies dedicated to industries related to construction, such as carpentry, elec-tricity, electro-mechanics, aluminium, pre-fabrication, etc.

• Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. – que integra as participações nas empresas que se dedicam ao segmento imobiliário e de ges-tão imobiliária.Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. – holding stock in companies dedicated to real-estate development and management.

• Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. – onde se centralizou o “portfolio” de participações financeiras das empresas associadas liga-das às concessões.Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. – holding the portfolio of stock in associate companies connected to concessions.

A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes.The exhaustive list of the companies included in the consolidation and the consolidation methods applied are set out in the following notes.

Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de Euro, salvo indicação em contrário.Monetary values mentioned in the notes are presented in units of Euros, unless otherwise indicated.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS MAIN ACCOUNTING POLICIESAs principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes:The main accounting policies adopted in preparing these consolidated financial statements are as follows:

2.1. BASES DE APRESENTAÇÃO BASES OF PRESENTATION

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registoscontabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Por-tugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam em conformidade com asNormas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1de Janeiro de 2005, data que corresponde ao início do período da primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS.The consolidated financial statements assume that the Company is a going concern and were compiled from the ledgers and accounting recordsof the companies included in the consolidation, which were kept according to the accounting principles accepted in Portugal, and adjusted inthe consolidation process to ensure that the consolidated financial statements comply with International Standards on Financial Reporting asadopted in the European Union, in force for the financial year starting at 01 January 2005, from which date the Company began applyingIAS/IFRS.

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos,assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assumpções efectuadas peloConselho de Administração foram efectuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financei-ras dos eventos e transacções em curso.In preparing the annexed financial statement, estimates were used, which affect the amounts reported in assets and liabilities, as well as thosereported in income and costs for the period reported. All estimates and assumptions made by the Board of Directors were based on the best infor-mation available on events and transactions in progress at the date when the financial statements were approved.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram umaadequada apresentação da informação financeira consolidada intercalar.The Board of Directors believes that the attached consolidated financial statements and subsequent notes provide a fair presentation of the inter-im consolidated financial information.

2.2. PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDATION PRINCIPLES

São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:The following methods of consolidation were adopted by the Group:

a) Empresas do Grupo – Método de consolidação integral Group companies – Full consolidation method

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assem-bleia Geral de Accionistas/Sócios e/ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utiliza-da pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. Os interesses correspon-dentes à participação de terceiros nestas empresas são apresentados autonomamente na rubrica interesses minoritários, sendo no balançoconsolidado incluída nos capitais próprios e na demonstração de resultados incluída nos resultados consolidados do exercício.Companies where the Group directly or indirectly holds more than 50% of the voting rights at the General Shareholders’ Meeting and/or controlstheir financial and operational policy (definition of control used by the Group), were included in the consolidated financial statements by the fullconsolidation method. The interests corresponding to third party shares in these companies are presented under “minority interests”, being includ-ed in the consolidated balance in own capital and in the profit and loss statement under consolidated results for the year.

Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse exces-so e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se afilial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos tenha sidorecuperada.When losses attributable to minorities are greater than the minority interest in a subsidiary’s own capital, then the Group absorbs this excessand any additional losses, except when the minorities have an obligation and are able to cover said losses. If the subsidiary subsequentlyreports a profit, then the Group appropriates all profits until the minority share of losses absorbed has been recovered.

Os activos e passivos de cada empresa do grupo são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo deaquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencialentre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um pro-veito do exercício.The assets and liabilities of each company in the group are identified at their fair value as at the date of acquisition. Any excess of acquisitioncost over the fair value of the net assets and liabilities acquired is recognised as “goodwill” (Note 2.2.d)). If there is a negative differencebetween acquisition cost and the fair value of net assets and liabilities acquired, this is recognised as income for the year.

Os interesses minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos identificáveis à data de aquisição dassubsidiárias.Minority interests include the proportion of the fair value of assets and liabilities identifiable at acquisition which belong to third parties.

Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da suaaquisição ou até à data da sua venda.The results of subsidiaries acquired or sold during the year are included in the financial statements from the date of acquisition or until thedate when they are sold.

Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísti-cas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo deconsolidação.Whenever necessary, adjustments are made to the financial statements of subsidiaries to bring their accounting policies in line with those usedby the Group. Transactions, balances and dividends distributed between group companies are eliminated in the consolidation.

As empresas consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se identificadas na Nota 3.Companies consolidated by the full consolidation method are identified at Note 3.

Os investimentos financeiros em empresas do grupo excluídas da consolidação por imaterialidade são apresentados ao custo de aquisição(Nota 6).Financial investments in group companies excluded from the consolidation as immaterial to the reported results are presented at acquisitioncost (Note 6).

b) Empresas controladas conjuntamente – Método de consolidação proporcionalJointly controlled companies – Proportional consolidation method

As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelométodo da consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é partilhado. De acordo com este método os activos, passivos, pro-veitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas, rubrica a rubrica na proporção do contro-lo atribuível ao Grupo.Jointly controlled companies were included in the consolidated financial statements by the proportional consolidation method, as from thedate when control began to be shared. According to this method, assets, liabilities, income and costs for these companies were integrated inthe consolidated financial statements, item by item, in proportion to the amount of control attributable to the Group.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade conjuntamente controlada nadata de aquisição, é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activose passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.Excess of acquisition cost over the fair value of the assets and liabilities identifiable for each jointly controlled body at acquisition is recognisedas “goodwill” (Note 2.2.d)). If there is a negative difference between acquisition cost and the fair value of net assets and liabilities acquired,this is recognised as income for the year

Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das entidades conjuntamente controladas para ade-quar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eli-minados, no processo de consolidação, na proporção do controlo atribuível ao Grupo.Whenever necessary, adjustments are made to the financial statements of subsidiaries to bring their accounting policies in line with those usedby the Group. Transactions, balances and dividends distributed between group companies are eliminated in the consolidation, in proportionto the amount of control attributable to the Group.

A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente é determinada com base em acordos parassociaisque regulam o controlo conjunto, na percentagem efectiva de detenção e/ou nos direitos de voto detidos.Classification of the financial investments in jointly controlled companies is determined on the basis of shareholder agreements that regulatejoint control, in the effective percentage of shares or voting rights held.

Os interesses financeiros em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE´s), por regra, foram consolidados nas demonstraçõesfinanceiras pelo método da consolidação proporcional.Financial interests in Temporary Joint Ventures (ACE´s), were generally consolidated in the financial statements by the proportional consoli-dation method.

As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontram-se identificadas na Nota 4.Companies consolidated by the proportional consolidation method are identified at Note 4.

Os investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação por imaterialidade são apresentados aocusto de aquisição (Nota 6).Financial investments in jointly controlled companies excluded from the consolidation as they are not material to the reported results, are pre-sented at acquisition cost (Note 6).

c) Empresas associadas – Método da equivalência patrimonial Associate companies – Equity method

As participações financeiras em empresas associadas, empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém o con-trolo, nem o controlo conjunto, das mesmas através da participação nas decisões financeira e operacional da Empresa - geralmente inves-timentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa - são registados pelo método da equivalência patrimonial.Associate companies, i.e. enterprises where the Group has significant influence but does not have control or joint control by taking joint finan-cial or operational decisions – generally investments representing 20% to 50% of share capital – are registered by the equity method.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajustadopelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas porcontrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos.According to the equity method, holdings are registered at their acquisition cost adjusted by the corresponding value of the Group share inown capital variations (including the net result) of associates, offset against gains or losses for the year and dividends received.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada associada na data de aquisição é reco-nhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adqui-ridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.Excess of acquisition cost over the fair value of the assets and liabilities identifiable for each associate company at acquisition is recognisedas “goodwill” (Note 2.2.d)). If there is a negative difference between acquisition cost and the fair value of net assets and liabilities acquired,this is recognised as income for the year

É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo regis-tado como custo na demonstração de resultados, as perdas de imparidade que se demonstrem existir.Investment in associates is assessed when there are indications that assets may be impaired. Any impairment losses found to exist are regis-tered as costs in the profit and loss statement.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, oinvestimento é relatado por valor nulo.When the Group’s proportion of associates’ accumulated losses exceeds the investment value, then that investment is reported as a null value.

Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 5.Financial investments in associate companies are broken down in Note 5.

d) “Goodwill” Goodwill

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas eo justo valor dessas empresas à data da sua aquisição, foram registadas como activo intangível na rubrica de “Goodwill” (no caso dosinvestimentos em empresas do grupo e entidades conjuntamente controladas). The differences between the acquisition cost of investments in group companies, jointly controlled entities and associates, and the fair value

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

of those enterprises at acquisition, were recorded as intangible assets under “Goodwill” (in the case of investments in group companies andjointly controlled entities).

O “goodwill” não é amortizado, sendo testado, anualmente, para verificar se existem perdas por imparidade. Qualquer perda por impari-dade é registada imediatamente na demonstração de resultados do exercício afectando os resultados financeiros, não sendo posteriormen-te revertida.There is no depreciation of goodwill, rather, it is tested annually for losses through impairment. Any impairment loss is immediately registeredin the profit and loss statement for the year, affecting the financial statements, and is not subsequently reverted.

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas, sedia-das no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encontram-se registadasna moeda de reporte dessas empresas, sendo convertidas para a moeda de reporte do Grupo (Euro) à taxa de câmbio em vigor na data debalanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas no Capital Próprio na rubrica Reserva de conversão cambial.Differences between the acquisition cost of investments in foreign-based group companies, jointly controlled entities and associates, and thefair value of those enterprises’ assets and liabilities at acquisition, are recorded in the reporting currency of those enterprises, and convertedto the reporting currency of the Group (Euro) at the rate of exchange in force at the time of the balance. Exchange differences generated inthis conversion are registered in Own Capital under “exchange conversion reserve”.

As diferenças de consolidação positivas geradas antes da data de transição para os IFRS (1 de Janeiro de 2004) e resultantes do proces-so de reorganização do Grupo ocorrida em 2002 foram eliminadas aquando da conversão das demonstrações financeiras (Nota 30).Positive consolidation differences generated before transition to IFRS (01 January 2004) arising from the Group reorganisation in 2002 wereeliminated at the time of conversion of the financial statements (Note 30).

e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras Conversion of foreign entities’ financial statements

São tratadas como entidades estrangeiras aquelas que operando no estrangeiro têm autonomia organizacional, económica e financeira.Foreign entities are considered to be those which operate abroad, and have organisational, economic and financial autonomy.

Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbioexistente à data do balanço e os custos e proveitos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euro utilizan-do a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica de “Reservade conversão cambial”.The assets and liabilities in the financial statements of foreign entities are converted to Euros using the exchange rates at the date of the bal-ance, and costs and income and cash flow in those financial statements are converted to Euros using the average exchange rate for the year.The resulting exchange difference is recorded in own capital under “Exchange conversion reserve”.

O “goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessaentidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data do balanço.The goodwill and fair value adjustments resulting from the acquisition of foreign entities are treated as assets and liabilities of that entity andconverted to Euros according to the exchange rate at the date of the balance.

Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultados como umganho ou perda da alienação.Whenever a foreign entity is sold, the accumulated exchange difference is recognised in the profit and loss statement as an alienation gain or loss.

As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadasestrangeiras foram as seguintes:The quotas used to convert the accounts of group companies, jointly controlled entities and foreign associates to Euros were as follows:

Cambio em 31-Dez-05 Cambio Médio em 2005 Cambio Médio em 2004Exchange rate at 31-Dec-05 Average Exch. Rate in 2005 Average Exch. Rate in 2004

Dolar Americano American Dolar EUR/USD 1,1797 1,2360 1,3621Metical de Moçambique Mozambican Metical EUR/MZM 28 024,40 28 132,85 25 314,40Dobra de S. Tomé e Príncipe S. Tomé Dobra EUR/STD 14 109,87 13 131,56 -

2.3. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO INVESTMENT REAL-ESTATE

As propriedades de investimento compreendem, essencialmente, terrenos e edifícios detidos para obter rendas ou valorização do capital ouambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos ou para venda no curso ordinário dosnegócios.Essentially, investment real-estate are land and buildings owned to obtain rents or capital appreciation or both, and not for use in the productionor supply of goods or services, or for administrative purposes or for sale in the ordinary run of business.

As propriedades de investimento estão registadas pelo seu justo valor. À data da transposição das demonstrações financeiras para o quadroreferencial IAS/IFRS (1 de Janeiro de 2004) as propriedades de investimento materialmente relevantes foram ajustadas de forma a reflectiro seu justo valor à data da conversão.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

Investment property is entered at its fair value. When the financial statements were transposed to the reference framework of IAS/IFRS (01 Jan-uary 2004), materially relevant investment properties were adjusted to reflect their fair value at conversion.

As variações no justo valor das propriedades de investimento são reconhecidas directamente na demonstração de resultados do exercício.Variations in fair value of investment property are directly recognised in the profit and loss statement for the year.

Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente, manutenções, reparações, seguros eimpostos sobre propriedades (contribuição autárquica), são reconhecidos como um custo na demonstração de resultados consolidada do exer-cício a que se referem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros, são capitali-zadas na rubrica de propriedades de investimento.Costs incurred in the use of investment property, namely, maintenance, repairs, insurance, and property tax (municipal tax), are recognised asa cost in the consolidated profit and loss statement for the respective year. Improvements expected to generate future additional economic ben-efits are capitalized under “investment properties”.

2.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS TANGIBLE FIXED ASSETS

Os activos fixos tangíveis adquiridos até 31 de Dezembro de 2003, data da transição para IAS/IFRS encontram-se registados ao “deemedcost”, deduzido de amortizações e perdas de imparidade. O “deemed cost” foi determinado como segue:Tangible fixed assets acquired by 31 December 2003, the transition date to IAS/IFRS, are recorded at “deemed cost”, minus depreciations andimpairment losses. The “deemed cost” was determined as follows:

- Terrenos e edifícios – Valor de mercado a 31 de Dezembro de 2003 determinado por avaliação independente - J. Curvelo, Ldª.Land and buildings – Market value as at 31 December 2003 determined by independent assessment - J. Curvelo, Ldª.

- Equipamento básico – Valor de mercado a 31 de Dezembro de 2003, determinado através de uma avaliação interna dos bens numa ópti-ca de uso, corroborada por uma avaliação externa efectuada por entidade independente – J. Curvelo, Ldª.

Basic plant – Market value as at 31 December 2003, determined by internal assessment of assets from a user perspective, corroborated byan external assessment by an independent body – J. Curvelo, Ldª.

- Restantes elementos – Custo de aquisição ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente acei-tes em Portugal.

Others – Acquisition cost or revalued acquisition cost in accordance with the principles generally accepted in Portugal.

Os bens adquiridos após 31 de Dezembro de 2003, encontram-se registados ao seu custo de aquisição deduzido de amortizações acumula-das e perdas de imparidade.Assets acquired after 31December 2003, are recorded at acquisition cost minus accumulated depreciations and impairment losses.

As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes após os bens estarem em condições de serem utilizados e são imputa-das numa base sistemática durante a sua vida útil que é determinada tendo em conta a utilização esperada do activo pelo GRUPO, do des-gaste natural esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e do valor residual atribuível ao bem. O valor residual atribuívelao bem é determinado com base na estimativa do valor recuperável no final da sua vida útil.Depreciations are calculated on a straight line basis once the assets are in conditions to be used and are applied systematically throughout theuseful life of the assets, which is determined in function of the expected use of the asset by the GROUP, the natural wear and tear expected, thelikelihood of technical obsolescence and the residual value attributable. The residual value attributable to the asset is determined on the basis ofestimated value recoverable at the end of its useful life.

As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:The depreciation rates used correspond to the following estimated useful life periods:

Vida Útil Useful life

Edifícios Buildings 40 - 100Equipamento Básico Basic Plant 2 - 20Outros Activos Tangíveis Other Tangible Assets 4 - 10

As imobilizações em curso encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de eventuais perdas de imparidade. Intangible fixed assets in progress are recorded at acquisition or production cost, minus any impairment losses.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são determinados como a diferença entre o preço de vendae o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registados na demonstração de resultados, como “outros ganhos operacio-nais” ou “outras perdas operacionais”.Gains and losses from sale or abatement of tangible fixed assets are determined as the difference between the selling price and the net account-ing value at time of sale/abatement, and are registered in the profit and loss statement as “other operational gains” or “other operational losses”.

2.5. ACTIVOS INTANGÍVEIS INTANGIBLE ASSETS:

Os activos intangíveis excepto “goodwill” encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdasde imparidade. Os activos intangíveis só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo,sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.Intangible assets, with the exception of goodwill, are recorded at acquisition cost, minus accumulated amortizations and impairment losses.Intangible assets are only recognised if they are likely to produce future economic benefits for the Group, can be controlled by the Group and iftheir value can be reasonably measured.

As amortizações do exercício dos activos intangíveis são registadas na demonstração de resultados na rubrica de “Amortizações e perdas deimparidade”. As taxas de amortização utilizadas variam entre 3 e 5 anos.The year’s amortizations for intangible assets are registered in the profit and loss statement under “Depreciations and impairment losses”. Ratesof depreciation used vary between 3 and 5 years.

À data da transposição das demonstrações financeiras para o quadro referencial IAS/IRFS, 1 de Janeiro de 2004, a adopção desta políticadeterminou uma redução no activo e nos capitais próprios dos activos que não obedeciam a esta definição (Nota 30). At the time of transferring the financial statements to IAS/IRFS (01 January 2004), adoption of this policy determined a reduction in assets andin the own capital of assets that did not meet this definition (Note 30).

2.6. ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS FINANCIAL ASSETS AND LIABILITIES

a) Investimentos Financeiros Financial Investments

Os investimentos financeiros classificam-se em Investimentos detidos até à maturidade e investimentos mensurados ao justo valor atra-vés de resultados.Financial investments are classified into investments held until maturity and investments evaluated at fair value from results.

Os investimentos financeiros classificados como detidos até à maturidade incluem investimentos com maturidade definida superior a 12meses relativamente aos quais existe a intenção e a capacidade de serem mantidos até essas datas. Estes investimentos são registadospelo seu custo de aquisição.The financial investments classified as held until maturity include investments with defined maturity of more than 12 months which the com-pany is able and willing to hold until those dates. These investments are registered at acquisition cost.

Os investimentos classificados como mensurados ao justo valor por resultados são inicialmente registados ao custo da aquisição.The investments classified as evaluated at fair value from results are initially registered at acquisition cost.

Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para vendasão remensurados pelos seus justos valores sem qualquer dedução para custos da transacção em que se possa incorrer na venda. Os inves-timentos em instrumentos de capital próprio não admitidos à cotação em mercados regulamentados, e para os quais não é possível esti-mar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao seu custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade.After initial recognition, investments evaluated at fair value from results and investments available for sale are re-evaluated at fair value withno deductions for any transaction costs incurred in the sale. Investments in own capital instruments not listed in regulated markets for whichthe fair value cannot be reliably estimated, are maintained at acquisition cost minus any impairment losses.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados sãoregistados na demonstração consolidada de resultados do exercício.Gains or losses arising from an alteration to the fair value of investments evaluated at fair value from results are registered in the consolidat-ed profit and loss statement for the year.

b) Dívidas de terceiros Accounts receivable

As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas na rubrica deperdas de imparidade em contas a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. Third party debts are registered at their nominal value minus any impairment losses, recognised under “impairment losses” in accounts receiv-able, such that they reflect the realisable net value.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

c) Empréstimos Loans

Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal.Loans are recorded in liabilities at their nominal value.

Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipadamente aquando da emissão desses empréstimos, são reconhe-cidas linearmente na demonstração de resultados do exercício ao longo do período de vida desses empréstimos, encontrando-se classifi-cados, na rubrica de ”Outros activos correntes”.Any inherent costs that are paid in advance at the time of taking out the loans, are recognised linearly in the profit and loss statement for theyear throughout the lifetime of the loans, classified under ”Other current assets”.

Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo), são registados na demonstração con-solidada de resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, encontrando-se os montantes vencidos e não liquida-dos à data do balanço, classificados na rubrica de “outros passivos correntes”.Financial costs in banking interest and similar costs (namely Stamp Duty), are registered in the consolidated statement of profit and lossaccording to the accruals basis for the years, with any amounts due and not paid at the date of the balance being classified under “other cur-rent liabilities”.

d) Dívidas a terceiros Third party debts

As dívidas a terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal. Usualmente estas dívidas a terceiros não vencem juros.Third party debts are recorded at their nominal value. Usually these third party debts do not gain interest.

e) Letras descontadas e contas a receber cedidas em “factoring” Discounted notes and accounts receivable sold to factors

Os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas são apresentadas, como uma dedução às correspondentes rubricasdo activo. À data de 31.12.2005, a responsabilidade do Grupo por Letras Descontadas e/ou endossadas encontra-se descrita na Nota 18.Unpaid client balances covered by discounted notes are presented as a deduction to the corresponding items in assets. As at 31.12.2005,the Group’s responsibilities for discounted and/or endorsed notes are described in Note 18.

As contas a receber cedidas em factoring (com recurso) encontram-se apresentadas no activo pelo seu valor nominal e no passivo peloadiantamento já recebido.Accounts receivable sold to factors (with recourse) are presented in assets at their nominal value and in liabilities at the advance alreadyreceived.

Os encargos com juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios Interest charges are recognised in accordance with the accruals basis accounting rule

f) Caixa e seus equivalentes Cash and equivalent

Os montantes incluídos na rubrica de “caixa e seus equivalentes” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos aprazo e outras aplicações de tesouraria de curto prazo.The amounts included under “cash and equivalent” correspond to cash in hand, bank deposits and term deposits and other short-term cashapplications.

2.7. LOCAÇÕES LEASING

Os contratos de locação são classificados como: Leasing contracts are classified as:

- locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse; financial leasing if all risks and advantages inherent to ownership are substantially transferred;

- e como locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.and as operational leasing if all risks and advantages inherent to ownership are not substantially transferred.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.Classification of leasing operations as financial or operational is made in function of the substance and not the form of the contract.

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, são registados pelo seu valor no activo e as respectivas respon-sabilidades no passivo. As amortizações destes activos calculadas em conformidade com o descrito em 2.4. supra são registadas em amor-tizações do exercício.The values of fixed assets acquired through leasing contracts are recorded in assets and their respective expenditure is recorded under “liabili-ties”. The depreciations of these assets, calculated as per 2.4 supra, are recorded in the depreciations for the year.

A parcela de capital incluída nas rendas pagas são registadas como redução daquelas responsabilidades e os juros incluídos nessas rendassão registados como custos financeiros do exercício a que respeitam. The portion of capital included in rents paid is registered as reductions to those responsibilities and interests included in those rents are regis-tered as financial costs for the respective year.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração de resultados durante operíodo do contrato de locação.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

In the case of leasing considered as operational, rents due are recognised as a cost in the profit and loss statement throughout the period of theleasing contract.

2.8. INVENTÁRIOS INVENTORIES

As mercadorias, as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao menor do custo de aquisição ou do valor realizável líqui-do. O método de custeio utilizado pelo Grupo na movimentação das matérias-primas, subsidiárias e de consumo é o custo médio ponderado.Merchandise, raw materials and consumables are valued at either acquisition cost or net realizable value, whichever is lower. The cost methodused by the Group in the movement of raw materials and consumables is average weighted cost.

Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso são valorizados ao menor do custo de produçãoou do valor realizável líquido. Os custos de produção incluem o custo da matéria-prima incorporada, mão-de-obra directa e gastos gerais defabrico. O método de custeio é o custo médio.Finished and semi-finished products, sub-products and products and work in progress are valued at either production cost or net realizablevalue, whichever is the lower. Production costs include the cost of raw material, direct labour and general manufacturing costs. The cost methodis average cost.

O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para terminar a produção e dos custos de comercialização.The net realizable value is the normal Sales price minus finishing and marketing costs.

2.9. ENCARGOS FINANCEIROS COM EMPRÉSTIMOS OBTIDOS FINANCIAL COSTS IN LOANS OBTAINED

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo de acordo com o princípio da espe-cialização dos exercícios.Financial costs related to loans obtained are generally recognised as a cost according to the accruals basis accounting rule.

Os encargos financeiros de empréstimos obtidos directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos, ou pro-jectos imobiliários classificados em existências, são capitalizados, fazendo parte do custo do activo. A capitalização destes encargos começaapós o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utilização ou finalde produção ou construção do activo ou quando o projecto em causa se encontra suspenso. The financial costs of loans obtained that are directly related to the acquisition, construction or production of fixed assets, or real-estate projectsclassified in inventories, are capitalised, forming part of the costs of the asset. Capitalisation of these charges begins once preparation for theconstruction activities or development of the asset has begun, and is interrupted once use begins or production ends for the asset, or when theProject in question is suspended.

2.10. PROVISÕES PROVISIONS

As provisões são reconhecidas quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum evento passado e é pro-vável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estima-do. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.Provisions are recognised when the Group has a present obligation (legal or constructive) as a result of a past event and it is probable that anoutflow of resources embodying economic benefits will be required to settle the obligation and that a reliable estimate can be made of the amountof the obligation. Provisions are reviewed at the time of each balance and are adjusted to reflect the best estimate at that date.

2.11. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO CORPORATION TAX

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem dos resultados contabilísticos) dasempresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo.Income tax is calculated on the basis of the taxable results (which differ from accounting results) of the companies included in the consolidationin accordance with the tax rules in force in the place where the head office of each Group company is situated.

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico eos respectivos montantes para efeitos de tributação.Deferred taxes refer to the temporary differences between the figures for assets and liabilities for the purposes of financial reporting and the respec-tive amounts for taxation purposes.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se esperam estarem vigor à data da reversão das diferenças temporárias.Assets and liabilities for deferred taxes are calculated and annually assessed using the tax rates expected to be in force at the reversion date oftemporary differences.

Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes paraos utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferi-dos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seuregisto e/ou para reduzir o seu montante, em função da expectativa actual da sua recuperação futura.Assets for deferred taxes are quoted when there are reasonable prospects of sufficient tax gains for them to be used. At the time of each balance,the temporary differences underlying assets for deferred taxes are re-assessed to recognise assets for deferred taxes not previous registered becausethey failed to meet the conditions for registration, and/or to reduce their amount in function of current expectations of future recuperation.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capitalpróprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.Deferred taxes are registered as cost or income for the year, except where they are the result of items registered directly under equity, in whichcase deferred tax is registered under the same item.

2.12. APRESENTAÇÃO DE BALANÇO PRESENTATION OF THE BALANCE SHEET

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço, são apresentados,respectivamente, como activos e passivos não correntes.Realisable assets and demandable liabilities that are more than a year old at the time of the balance are presented, respectively, as non-currentassets and liabilities.

2.13. RECONHECIMENTO DE CUSTOS E PROVEITOS RECOGNITION OF COSTS AND INCOME

a) Contratos de construção Building contracts

Para o reconhecimento dos proveitos e custos dos contratos de construção, foi adoptado o método da percentagem de acabamento. De acor-do com este método, os proveitos directamente relacionados com as obras em curso são reconhecidos na demonstração de resultados emfunção da sua percentagem de acabamento, a qual é determinada pelo rácio entre os custos incorridos até à data do balanço e os custostotais estimados das obras. As diferenças entre os proveitos apurados através da aplicação deste método e a facturação emitida são conta-bilizadas nas rubricas de “Outros activos correntes” ou “Outros Passivos Correntes”, consoante a natureza da diferença. Os proveitos e cus-tos relativos à promoção imobiliária são diferidos no balanço até que a respectiva execução esteja total ou substancialmente terminada.For the recognition of income and costs of building contracts, the “percentage-of-completion method” method was adopted. According to thismethod, income directly related to work in progress is recognised in the profit and loss statement in function of the percentage of works com-pleted, which is determined by the ratio between costs incurred at the time of the balance and total estimated costs for the works. The differ-ences between profits earned through the application of this method and the invoices issued are recorded under “Other current assets” or“Other current liabilities”, according to the nature of the difference. Income and costs relating to the development of real-estate are deferred inthe balance until the respective construction has been fully or substantially completed.

Variações nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são reconhecidas no resultado do exercício quando é fortementeprovável que o cliente aprove a quantia de rédito proveniente da variação, e que esta possa ser mensurada com fiabilidade.Variations in the contract sum are recognised in the year’s results when it is highly possible that the client will approve the return amount aris-ing from the variation, and that this can be reliably measured.

As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato são incluídas no rédito do contrato quando as negociaçõesatinjam um estágio avançado de tal forma que é provável que o cliente aceite a reclamação, e que é possível mensurá-la com fiabilidade.Claims for reimbursement of costs not included in the contract price are included in contract revenue when negotiations are at an advancedstage and it is probable that the client will accept the claim, and that it is reliably measurable.

b) Empreendimentos imobiliários Real-estate development

O reconhecimento das vendas de empreendimentos imobiliários é efectuado no momento em que legalmente ocorre a transferência depropriedade ou, excepcionalmente, quando a posse ou riscos inerentes ao imóvel são transmitidas ao promitente comprador e se conside-ra a venda irreversível.Recognition of sales from real-estate development is made at the time when the legal transfer of the property occurs, or, exceptionally, whenpossession or inherent risks of the property are transferred to the promissory buyer and the sale is considered to be irreversible.

c) Restantes actividades Other activities

Os proveitos relativos a vendas e prestações de serviços em geral são reconhecidos com a sua realização. Os proveitos financeiros relacio-nados com a mora no pagamento por parte dos clientes são reconhecidos quando há significativa evidência da sua cobrabilidade.Profits from sales of goods and services in general are included when they occur. Financial revenue from delayed payment by clients are includ-ed when there is significant evidence that they are recoverable.

d) Custos com a preparação de propostas Costs in preparing bids

Os custos incorridos com a preparação de propostas são reconhecidos na demonstração de resultados do exercício em que são incorridos,em virtude do desfecho da proposta não ser controlável.Costs in preparing tenders are recognised in the profit and loss statement for the year when they were incurred, since the outcome of the ten-der is not controllable.

e) Especializações dos exercícios Accrual basis accounting

As empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as recei-tas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As dife-renças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de “Outrosactivos correntes” ou “Outros passivos correntes”, consoante a natureza da diferença.The group companies record their income and expenses on an accrual basis, whereby income and expenses are recognised as and when gen-erated independently of when they are received or paid. The differences between the amounts received and paid and the corresponding incomeand expenses generated are recorded under “Other current assets” or “Other current liabilities”, depending on the nature of the difference.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

2.14. SALDOS E TRANSACÇÕES EXPRESSOS EM MOEDA ESTRANGEIRABALANCES AND TRANSACTIONS EXPRESSED IN FOREIGN CURRENCY

As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção.Transactions in currency other than the Euro are recorded at the exchange rates in force at the time of the transaction.

Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizando as taxasde câmbio vigentes naquela data. On each balance date, monetary assets and liabilities expressed in foreign currency are converted to Euros using the rates in force at that time.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacçõese as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como “Outros ganhos e perdas financeiros” nademonstração consolidada de resultados do exercício.Exchange differences, both favourable and unfavourable, due to discrepancies between the exchange rates in force at the time of the transactionand those in force when payments were made or received, or as at the date of the balance, have been recorded as “Other financial gains andlosses” in the consolidated profit and loss statement for the year.

2.15. IMPARIDADE DE ACTIVOS NÃO CORRENTES, EXCEPTO GOODWILL IMPAIRMENT OF NON-CURRENT ASSETS, EXCEPT FOR GOODWILL

É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstânciasque indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.An assessment of impairment is made at the time of each balance, and whenever an event or change in circumstances indicates that the figureregistered for the asset may not be recovered.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de impari-dade, registada na demonstração de resultados.Whenever the figure registered for the asset is higher than its recoverable value, this is recognised as an impairment loss, registered in the prof-it and loss statement.

A quantia recuperável, é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido, é o montante que se obteria coma alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valorde uso, é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua aliena-ção no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, da unida-de geradora de caixa à qual o activo pertence. The recoverable amount is either the net sales price or the use value, whichever is the higher. The net sales price is the amount obtained from alien-ating the asset in a transaction accessible to the parties involved minus the costs directly attributable to the alienation. The value-in-use is the cur-rent value of estimated future cash flows that are expected and that arise from constant use of the asset and its alienation at the end of its useful life.The recoverable amount is estimated for each asset individually, or, if this is not possible, for the cash generating unit to which the asset belongs.

A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de impari-dade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração de resultados comoresultados operacionais. Reversion of impairment losses recognised in previous years is registered when there are indications that the recognised impairment losses nolonger exist or have diminished. The reversion of impairment losses is recognised in the profit and loss statement as operational results.

Contudo, a reversão da perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depre-ciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.However, reversion of impairment loss is carried out up to the limit of the amount recognised (net of amortization or depreciation) should theimpairment loss not have been registered in previous years.

2.16. ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES CONTINGENT ASSETS AND LIABILITIES

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados excepto se a possibilidade deexistir um exfluxo de recursos for remota.Contingent liabilities are not recognised in the consolidated financial statements, and are disclosed unless the possibility of outflow is remote.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados quando é provável a existênciade um influxo económico futuro.Contingent assets are not recognised in the consolidated financial statements, and are disclosed when there is likely to be future economic inflow.

2.17. EVENTOS SUBSEQUENTES SUBSEQUENT EVENTS

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidosnas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorramapós a data do balanço, se materiais, são divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas.Events occurring after the date of balance sheet which provide additional information on the conditions existing at the balance date are reflect-ed in the consolidated financial statements. Events subsequent to the balance sheet which provide information on conditions occurring after thebalance date, if material, are disclosed in the consolidated financial statements.

2.18. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS INFORMATION BY SECTORS

Em cada exercício são identificados os segmentos de negócio e segmentos geográficos aplicáveis ao Grupo. Informação detalhada é incluídana Nota 7.The segment of business and geographical sectors applicable to the Group are identified for each year. Detailed information is included in Note 7.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

3. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃOGROUP COMPANIES INCLUDED IN THE CONSOLIDATIONAs empresas do grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembrode 2005 são as seguintes:Group companies included in consolidation by the full integration method, their head offices and proportion of share capital held as at 31 Decem-ber 2005 are as follows:

Denominação social Company name Sede Head Office Percentagem do capital detido Percentage of capital heldDirecta Direct Indirecta Indirect Total Total

Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto Empresa-mãe

Mother-company

Albino Caetano Duarte. Lda. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto 100,00% - 100,00%

Construção Civil e Obras PúblicasBuilding Construction and Public Works

Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto 100,00% - 100,00%

Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 100,00% 100,00%

Carta – Cantinas e Restauração, Lda.. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 100,00% 100,00%

Carta – Restauração e Serviços, Lda.. Rua Cónego Manuel das Neves, 19Luanda – República de Angola - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Contractor, Inc 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3Miami – Florida – 33126 U.S.A. - 100,00% 100,00%

Porto Construction Group, Llc 7270 N.W. 12 TH Street, Suite #207Miami – Florida – 33126 U.S.A. - 60,00% 60,00%

Soares da Costa Construction Services, Llc 751 Park of Comm. Drive, Suite #108Boca Raton – Florida - 33487 U.S.A. - 60,00% 60,00%

Gaia Contracting and Construction Management Services, Llc 7270 N.W. 12 TH Street, Unit 205Miami – Florida – 33126 U.S.A. - 100,00% 100,00%

Soares da Costa América, Inc. 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 Miami – Florida – 33126 U.S.A. - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Moçambique, SARL Av.Ho Chi Min nº1178, MaputoMoçambique - 80,00% 80,00%

Soares da Costa S. Tomé e Príncipe – Construções, Lda. S. Tomé e Príncipe - 100,00% 100,00%

Indústrias relacionadas com a actividade de construção civil e obras públicasIndústries related with civil construction andpublic works

Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto 100,00% - 100,00%

CLEAR – Instalações Electromecânicas, S.A. Rua Sra. do Porto, 8744250-453 Porto - 100,00% 100,00%

CLEAR ANGOLA, S.A. Rua Cónego Manuel das Neves, 874Luanda – Angola - 95,00% 95,00%

Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 100,00% 100,00%

MAXBELA – Soc Técnica de Madeiras, S.A. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 100,00% 100,00%

PREGAIA – Soc de Pré-Fabricação, S.A. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 100,00% 100,00%

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

Denominação social Company name Sede Head Office Percentagem do capital detido Percentage of capital heldDirecta Direct Indirecta Indirect Total Total

Imobiliária Real-estate

Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto 100,00% - 100,00%

CIAGEST – Imobiliária e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, nº 300 - Esc.724 – 4000 Porto - 100,00% 100,00%

HABITOP – Sociedade Imobiliária, S.A. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 100,00% 100,00%

IMOBAL – Imobiliária do Algarve, Lda. Rua de Santa Luzia, 9294200 Porto - 100,00% 100,00%

Mercados Novos – Imóveis Comerciais, S.A. Rua Júlio Dinis 803 - 3º4000 Porto - 100,00% 100,00%

MZI – Sociedade de Construções, S.A. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 100,00% 100,00%

SOARTA – Soc Imob. Soares da Costa, S.A. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 100,00% 100,00%

SODEL – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 100,00% 100,00%

Concessões Concessions

Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto 100,00% - 100,00%

Soares da Costa Concesiones – Costa Rica, S.A 100 Est,200 Sul,50 Oest - H. de La MujerSan José – Costa Rica - 100,00% 100,00%

COSTAPARQUES - Estacionamentos, S.A Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão, S.A. Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 100,00% 100,00%

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

4. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTEJOINTLY CONTROLLED ENTERPRISESAs empresas controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método proporcional, suas sedes sociais e proporção do capital deti-do em 31 de Dezembro de 2005 são as seguintes:The jointly controlled companies included in the consolidation by the proportional method, their registered offices and the proportion of capitalheld as at 31 December 2005 are as follows:

Denominação social Entity name Sede Head Office Percentagem do capital detido Percentage of capital heldDirecta Direct Indirecta Indirect Total Total

Construção Civil e Obras Públicas Building Construction and Public Works

ACESTRADA – Construção de Estradas, ACE Rua Julieta Ferrão, nº12, 11ºandarLisboa - 20,00% 20,00%

ASSOC-Soares da Costa – Const. do Estádio de Braga, ACE Av. Imaculada Conceição, 756Dume - 4700-034 Braga - 40,00% 40,00%

Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa – Av. Imaculada Conceição, 756Soares da Costa, Construção do Estádio de Braga – Dume - 4700-034 Braga - 40,00% 40,00%Acabamentos e instalações/infraestruturas interiores, ACE

Engil, Soares da Costa – Const.Etar de Sobreiras, ACE Av. Fabril do Norte, 16014450 Matosinhos - 50,00% 50,00%

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 60,00% 60,00%

Fomento de Construcciones y Contratas e Soares da Costa, ACE Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7,sala 9 - Edifício América – Lisboa - 50,00% 50,00%

GCF – Grupo Construtor da Feira, ACE Rua da Paz, 66, sala194050 Porto - 50,00% 50,00%

NORMETRO – Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE Rua Santos Pousada, 300 – 7º BonfimPorto - 17,90% 17,90%

Ramalho Rosa Cobetar & Soares da Costa, ACE Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7, sala 9Edifício América – Lisboa - 50,00% 50,00%

Remodelação Teatro Circo – S.C., A.B.B., D.S.T., ACE Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 50,00% 50,00%

Somague, Soares da Costa – Agrupamento Rua Eng.º Ferreira Dias, 164Construtor do Metro de Superfície, ACE 4100-247 Porto - 50,00% 50,00%

TRANSMETRO – Construção do Metropolitano do Porto, ACE Rua Sra. do Porto, 9304250-453 Porto - 50,00% 50,00%

Três ponto dois-T.G.Const. Civil-Via e Cat Mod. Av. das Forças Armadas, 125 – 2º CLinha do Norte, ACE Lisboa - 50,00% 50,00%

Indústrias relacionadas com a actividade de construção civil e obras públicas Industries related to civil construction and public works

OFM – Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º - 1000 Lisboa - 40,00% 40,00%

SOMAFEL – Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. Av. da República, 42 – 3º1069-207 Lisboa - 40,00% 40,00%

Somafel e Ferrovias, ACE Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º - 1000 Lisboa - 24,00% 24,00%

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

5. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIALCOMPANIES INCLUDED IN THE CONSOLIDATION BY THE EQUITY METHODAs empresas incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 deDezembro de 2005 são as seguintes:Companies included in the by the equity method, their registered offices and the proportion of capital held as at 31 December 2005, are as follows:

Denominação social Entity name Sede Head Office Percentagem do capital detido Percentage of capital heldDirecta Direct Indirecta Indirect Total Total

INDÁQUA – Indústria e Gestão de Águas, S.A. Rua Antero de Quental, 221-3ºSala 303 - 4455-586 Perafita - 28,57% 28,57%

SCUTVIAS – Autoestradas da Beira Interior, S.A. Praça de Alvalade nº6 7ºandarLisboa - 20,00% 20,00%

GAYAEXPLOR – Construção e Exploração Rua Sra. do Porto, 930de Parques de Estacionamento, Lda 4250-453 Porto - 25,00% 25,00%

C.P.E. – Companhia de Parque de Estacionamento, S.A. Parque Estacionamento Subterrâneo da Praça do Município - 1100 Lisboa - 40,00% 40,00%

Pregaia do Brasil, Ltda Rua do Rocio, nº199, cj 11-ABairro Vila Olímpia - São Paulo – Brasil - 50,00% 50,00%

Grupul Portughez de Cinstructii S.R.L. 10873 Bucharest - Roménia - 50,00% 50,00%

6. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO HOLDINGS NOT INCLUDED IN CONSOLIDATIONAs empresas excluídas da consolidação por imaterialidade, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2005são como segue:Companies and joint ventures not included in the consolidation, as they are not material to the reported results, their registered offices and theproportion of capital held as at 31 December 2005, are as follows:

Denominação social Entity name Sede Head Office Percentagem do capital detido Percentage of capital heldDirecta Direct Indirecta Indirect Total Total

Agrupamento p/Construção Ponte do Sado, ACE Bairro do Forno da Cal - Alcácer Sal - 33,33% 33,33%

ÁGUAMINHO-Constr.Abastecimento Águas, ACE Rua Sra. do Porto, 930 – Porto - 45,00% 45,00%

Construção Estação Tratamento das Águas do Paiva, ACE Av. Fabril do Norte, 1601 – Matosinhos - 50,00% 50,00%

Engil, Soares da Costa, Mota – Hosp.Vale Sousa, ACE Av. Fabril do Norte, 1601 – Matosinhos - 45,00% 45,00%

FERDOURO – Constr. Pontes e Ferrovias, ACE Rua Sra. do Porto, 930 – Porto - 45,00% 45,00%

GPCC – Grupo Português de Construção Rua Sra. do Porto, 930 – Porto - 25,00% 25,00%de Infraestruturas de Gás Natural, ACE

GPCIE – Grupo Português de Construção Quinta de Beirolas - estaleiro Moscavide de Infraestruturas da Expo, ACE (Parque Expo) Sta. Maria dos Olivais

2685 Sacavém - 25,00% 25,00%

Grupo Construtor do Edifício Gil Eanes, ACE Edifício Gil Eanes – Expo 98 – lotes 1.13.03 e 1.14.01 – Santa Maria dos Olivais - 50,00% 50,00%

Molinorte Linha do Norte – Construção civil, ACE Rua Sra. do Porto, 930 – Porto - 23,50% 23,50%

Soares da Costa Construcciones Centro Americanas, S.A. Cantón Cero Uno – S. JoséCosta Rica - 100,00% 100,00%

Soares da Costa, Engil, ACE - (Hosp.de Tomar) Rua Sra. do Porto, 930 – Porto - 50,00% 50,00%

Soares da Costa, Engil, Mota, ACE Rua Sra. do Porto, 930 – Porto - 37,50% 37,50%

Teisomar – Obras Marítimas, ACE Av. República, 42 - 1000 Lisboa - 50,00% 50,00%

Tecnoceano – Grupo Empr.Construção Civil, ACE Doca dos Olivais - Sta. Maria dos Olivais1800 Lisboa - 25,00% 25,00%

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

7. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS INFORMATION BY BUSINESS SEGMENTPartindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos resultados porsegmentos a 31 de Dezembro de 2005:The following breakdown of results by sectors as at 31 December 2005, is based on the consolidated financial information for each business area:

Construção Indústrias Participações

Civil e Obras relacionadas Imobiliário Concessões financeiras Eliminações Consolidado

Building Related Real-estate Concessions Financial Eliminations Consolidated

Construction Industries shareholdings

Créditos: Revenue:

Vendas externas External sales 493 169 270 44 812 870 15 328 330 98 220 364 282 - 553 772 972

Vendas intersegmentais Intersegmental sales 7 929 541 21 242 337 2 015 272 - 3 408 363 (34 595 514) -

Réditos Totais Total Revenue 501 098 811 66 055 207 17 343 602 98 220 3 772 645 (34 595 514) 553 772 972

Resultado segmentado Segmented result 9 192 735 2 161 129 (2 397 543) (841 223) (3 063 531) (103 854) 4 947 713

Gastos da empresa não imputados -

Unallocated Corporate Expenses

Res. operacional das actividades continuadas 9 192 735 2 161 129 (2 397 543) (841 223) (3 063 531) (103 854) 4 947 713

Operational result of ongoing activities

Result. liq. das operações descontinuadas (1 215 146) (1 215 146)

Net result of discontinued activities

Gastos de juros Interest paid (11 126 182) (1 522 451) (694 313) (836 801) (6 004 331) 4 205 419 (15 978 659)

Proveitos de juros Interest received 8 126 964 228 735 495 212 1 096 318 829 845 (4 101 565) 6 675 510

Partes de lucros líquidos em Associadas 53 081 (115) - 2 663 579 770 000 (770 000) 2 716 546

Shares in net profits of Associates

Ganhos/Perdas em outros investimentos 1 433 241 - (86 183) 6 548 1 995 050 (1 752 782) 1 595 874

Profits/ Losses on other investments

Resultados não usuais ou não frequentes 3 154 801 228 704 (731) 84 816 3 942 3 471 532

Uncommon or infrequent results

Impostos s/ lucros Tax on profits (4 232 408) (427 107) 1 601 304 (707 699) 1 965 554 - (1 800 355)

Resultado das actividades ordinárias 6 602 233 (546 252) (1 082 253) 1 465 539 (3 503 471) (2 522 782) 413 014

Result of ordinary activities

Interesses minoritários Minority interests 149 279 19 150 - - - - 168 429

Resultado líquido 6 751 512 (527 102) (1 082 253) 1 465 539 (3 503 471) (2 522 782) 581 443

Net result of discontinued activities

Outras Informações: Other Information:

Activos do segmento Segment assets 537 910 896 98 693 905 107 446 005 43 743 984 297 968 048 (420 020 110) 665 742 727

Investimento em associadas 144 933 8 377 - 21 246 149 - 21 399 459

Investment in associate companies

Activos totais consolidados 687 142 186

Total consolidated assets

Passivos do segmento Liabilities by segment 437 309 783 64 501 391 24 279 340 27 412 614 154 233 316 (138 424 021) 569 312 423

Passivos totais consolidados 569 312 423

Total consolidated liabilities

Depreciações Depreciation 5 875 215 2 158 824 1 406 257 374 142 832 - 9 583 502

Outros gastos não desembolsados

diferentes da depreciação 5 309 392 88 986 1 506 484 - - - 6 904 861

Other undisbursed expenditure

different from depreciation

- As vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, distribuem-se da seguinte forma:Sales of goods and services by geographical market breaks down as follows:

Réditos de vendas por mercados geográficos Sales revenue by geographical market 31-Dez/Dec-2005

Portugal Portugal 331 270 683Angola Angola 137 689 212E.U.A. U.S.A. 77 482 066Moçambique Mozambique 6 931 864Outros Others 399 146Totais Totals 553 772 972

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

- Os activos líquidos segmentais e investimentos em activos tangíveis por mercados geográficos, são como segue:Net assets per segment and investments in tangible assets by geographical markets, are as follows:

Portugal Angola E.U.A. Moçambique Outros Total

Portugal Angola U.S.A. Mozambique Others Total

Activos líquidos segmentais: Net Assets:

- Activos intangíveis Intangible assets 5 986 337 - - - - 5 986 337

- Activos fixos tangíveis Tangible fixed assets 118 524 941 49 159 738 3 846 059 1 075 980 1 255 422 173 862 139

- Investimentos financeiros Financial investments 23 413 225 12 801 234 - - 1 428 001 37 642 459

- Activos detidos para venda Assets held back for sale 887 571 - - - - 887 571

- Inventários Inventories 58 924 329 31 885 499 - 720 758 567 774 92 098 359

- Dívidas de terceiros Accounts receivable 182 066 453 88 239 909 15 501 311 3 183 158 615 433 289 606 265

- Disponibilidades Cash 18 211 350 6 776 233 844 967 367 412 58 588 26 258 548

- Activos por imp. diferidos Assets liabe to deferred taxation 14 752 024 - - - - 14 752 024

- Outros activos Other assets 28 183 068 10 629 802 5 704 714 790 057 740 844 46 048 484

Totais Totals 450 949 296 199 492 414 25 897 050 6 137 363 4 666 062 687 142 186

Investimentos realizados no exercício de 2005:

Investments made during 2005:

- Activos fixos tangíveis Tangible fixed assets 2 743 001 10 229 468 50 166 37 855 956 502 14 016 993

Totais Totals 2 743 001 10 229 468 50 166 37 855 956 502 14 016 993

8. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO ANUAL DO ACTIVO INTANGÍVELBREAKDOWN OF ANNUAL MOVEMENT IN INTANGIBLE ASSETS

a) Activo Bruto Gross Assets:

O movimento ocorrido no valor bruto dos activos intangíveis é como segue:The movement in the gross value of intangible assets is as follows:

Variação no Efeito de Transfer

Activos intangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv cambial e Abates Saldo Final

Intangible assets Open. Balance Perimeter Accruals Disposals Exchange Tranfer Closing Balance

change effects & Write-offs

Goodwill Goodwill 5 962 136 - - - - - 5 962 136

Outros activos intangíveis 131 551 - 10 745 - - - 142 295

Other intangible assets

6 093 686 - 10 745 - - - 6 104 431

O goodwill respeita na totalidade à aquisição da participada Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A..Goodwill refers to the totality of the acquisition of associate Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A..

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

b) Amortizações Acumuladas Accumulated depreciations

O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos intangíveis é como segue:Movement in accumulated depreciations of intangible assets is as follows:

Variação no Anulação Efeito de

Activos intangíveis Saldo Inicial perímetro Reforço Reversão conv cambial Saldo Final

Intangible assets Open. Balance Perimeter Strengthening Cancellation Exchange Closing Balance

change payment Reversion effects

Outros activos intangíveis 99 416 - 18 678 - - 118 094

Other intangible assets

99 416 - 18 678 - - 118 094

9. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO ANUAL DO ACTIVO FIXO TANGÍVELBREAKDOWN IN ANNUAL MOVEMENT OF TANGIBLE FIXED ASSETS

a) Activo Bruto Gross Assets

O movimento ocorrido no valor bruto dos activos fixos tangíveis é como segue:Movement in gross value of tangible fixed assets is as follows:

Variação no Efeito de Transfer

Activos fixos tangíveis Saldo Inicial perímetro (i) Aumentos Alienações conv cambial e Abates (ii) Saldo Final

Tangible fixed assets Open. Balance Perimeter Accruals Disposals Exchange Tranfer & Closing Balance

change (i) effects Write-offs (ii)

Terrenos e edifícios 150 523 302 61 057 1 550 006 (267 550) 239 341 2 535 231 154 641 386

Land and Buildings

Equipamento básico 81 187 307 86 956 6 531 207 (2 095 986) (18 980) (4 718 879) 80 971 626

Basic plant

Imobilizações em curso 5 268 031 - 1 427 950 - - (2 912 556) 3 783 425

Fixed assets in progress

Outros activos fixos tangíveis 31 783 251 45 609 4 507 830 (705 917) (2 446) (1 457 181) 34 171 147

Other tangible fixed assets

268 761 891 193 621 14 016 993 (3 069 452) 217 915 (6 553 384) 273 567 584

b) Amortizações Acumuladas Accumulated depreciations

O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos fixos tangíveis é como segue:Movement in accumulated depreciations of tangible fixed assets is as follows:

Variação no Anulação Efeito de

Activos fixos tangíveis Saldo Inicial perímetro (i) Reforço Reversão (iii) conv cambial Saldo Final

Tangible fixed assets Open. Balance Perimeter Strengthening Cancellation Exchange Closing Balance

change (i) payment Reversion effects

Terrenos e edifícios Land and Buildings 29 802 177 35 221 2 811 761 (153 123) (12 431) 32 483 605

Equipamento básico Basic plant 43 874 689 50 684 4 663 563 (5 011 435) (13 541) 43 563 960

Outros activos fixos tangíveis Other tangible fixed assets 23 058 469 40 350 2 292 674 (1 733 587) (26) 23 657 879

96 735 335 126 255 9 767 998 (6 898 145) (25 998) 99 705 445

(i) – Corresponde à variação na proporção de reconhecimento nos empreendimentos conjuntos na Transmetro, ACE e Grupo Construtor da Feira, ACE.Corresponds to the variation in the proportion of recognitions in the joint ventures in Transmetro, ACE e Grupo Construtor da Feira, ACE.

(ii) A coluna “Transferências e abates” inclui o montante de 1.894.236 Euros do valor bruto de activos fixos tangíveis reclassificados no balanço como “Activos detidos para venda”.The column “Transfers and abatements” includes the sum of 1,894,236 Euros gross value of tangible fixed assets reclassified in the balance as “Assets held for sale”.

(iii) A coluna “Anulação e reversão” inclui o montante de 1.006.665 Euros de amortizações acumuladas de activos fixos tangíveis reclassificados no balanço como “Activos detidos para venda”.The column “Annulment and reversal” includes the sum of 1,006,665 Euros of accumulated depreciations in tangible fixed assets reclassified in the balance sheet as “Assets held for sale”.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

10. INFORMAÇÃO SOBRE OS BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRAINFORMATION ON ASSETS UNDER LEASING CONSTRACTSO grupo possui activos fixos tangíveis incluídos no balanço em regime de locação financeira. À data de 31 de Dezembro de 2005 o valorcontabilístico desses bens é como segue:The group has tangible fixed assets, included in the balance sheet held under leasing constracts. As at 31 December 2005 the book value ofthese assets is as follows:

Locação financeira Imob. Bruto Amort Acum. Imob. LíquidoLeasing Gross Assets Accum. Depreciation Imob. Net Assets

Terrenos e Edifícios Land and Buildings 13 291 185 837 696 12 453 489Equipamento básico Basic plant 11 149 178 1 670 236 9 478 942Outros activos fixos tangíveis Other tangible fixed assets 642 285 260 267 382 018

25 082 649 2 768 199 22 314 450

A responsabilidade do Grupo por estes contratos é como segue:Group responsibilities for these contracts is as follows:

Curto prazo Short term 4 928 474Médio e longo prazo Medium and long term 11 655 020

Do montante apresentado como médio e longo prazo, 8.421.786 Euros resulta de um contrato de lease-back imobiliário cujo passivo seencontra apresentado no balanço consolidado como “Empréstimos bancários”.Of the amount displayed as medium and long term, 8,421,786 Euros is the result of a lease-back real estate contract whose liabilities are enteredin the consolidated balance as “Bank loans”.

11. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO ANUAL DOS INVESTIMENTOS FINANCEIROSBREAKDOWN IN ANNUAL MOVEMENT OF FINANCIAL INVESTMENTS

a) Activo Bruto Gross Assets

O movimento ocorrido no valor bruto dos investimentos financeiros é como segue:Movement in the gross value of financial investments is as follows:

Variação no Equivalência Transfer

Investimentos financeiros Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações Patrimonial e Abates (ii) Saldo Final

Financial investments Open. Balance Perimeter Accruals Disposals Assets Equity Tranfer & Closing Balance

change Method Write-offs

Propriedades de investimento 1 362 485 - 151 841 (629 959) - - 884 367

Investment Property

Inv. fin. em equiv. patrimonial 11 850 970 - 13 159 (2 849 884) 1 877 087 (2 286) 10 889 047

Inv. fin. em equiv. Equity Method

Emprést. a empresas associadas 8 463 611 - 2 850 736 (480 000) - (47 650) 10 786 698

Loans to associate companies

Outros investimentos financeiros 14 021 127 - 2 686 686 (817 896) - 2 183 15 892 100

Other financial investments

35 698 193 - 5 702 423 (4 777 739) 1 877 087 (47 753) 38 452 211

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

b) Amortizações acumuladas e Ajustamentos de valor Accumulated depreciations and value adjustments

O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas e ajustamentos de valor dos investimentos financeiros é como segue:Movement in accumulated depreciations and value adjustments of financial investments is as follows:

Variação no Anulação Efeito de

Investimentos financeiros Saldo Inicial perímetro Reforço Reversão conv. cambial Saldo Final

Financial investments Open. Balance Perimeter Strengthening Cancellation Exchange Closing Balance

change payment Reversion effects

Propriedades de investimento Investment Property 478 591 - 42 951 (199 451) - 322 091

Inv. fin. em equiv. patrimonial Inv. fin. em equiv. Equity Method - - 284 821 - - 284 821

Emprést. a empresas associadas Loans to associate companies - - - - - -

Outros investimentos financeiros Other financial investments 1 631 277 - - (1 428 437) - 202 840

2 109 868 - 327 772 (1 627 889) - 809 752

12. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS BREAKDOWN OF INVENTORIES

Inventários Inventories 31-Dez/Dec-05 31-Dez/Dec-04

Matérias-primas, subsidiarias e de consumo Raw materials, subsidiary materials and consumables 26 300 503 21 377 921Produtos e trabalhos em curso Work in progress 32 203 247 33 760 581Produtos acabados e intermédios Finished and intermediate Products 31 644 101 37 331 725Mercadorias Goods 1 227 686 12 102 574Adiantamentos p/conta de compras Deferrals to the purchasing account 1 246 995 1 246 995Ajustamentos de valor Value adjustments (524 173) (5 246 925)

92 098 359 100 572 871

A redução do saldo dos ajustamentos de valor é justificada pela venda ocorrida no exercício de activos que se encontravam em imparidade,determinando consequentemente a insubsistência dos respectivos ajustamentos.Reduction in the balance for value adjustments is justified by the sale of assets in impairment that took place during the year, which consequent-ly determined the unsustainability of the respective adjustments.

13. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS BREAKDOWN OF ACCOUNTS PAYABLE

Dívidas de terceiros Accounts receivable 31-Dez/Dec-05 31-Dez/Dec-04

Clientes c/c Customers, current accounts 254 944 540 275 393 645Clientes-títulos a receber Customers – other receivables 126 238 14 654Clientes de cobrança duvidosa Customers - bad debts 43 768 922 38 640 396Ajustamentos de valor Value Adjustments (40 234 439) (34 795 118)Clientes Customers 258 605 261 279 253 577

Empresas do grupo Group Companies 555 900 30 900Empresas participadas e participantes Associate or holding companies 8 427 677 8 144 641Adiantamentos a fornecedores Advances to suppliers 3 940 045 4 821 859Estado e outros entes públicos State and other public entities 2 961 660 3 513 928Outros devedores Other debtors 17 408 937 17 373 785Ajustamentos de valor Value Adjustments (2 293 215) (869 445)Outras dívidas de terceiros Other Accounts receivable 31 001 004 33 015 668

14. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ACTIVOS CORRENTESBREAKDOWN OF OTHER CURRENT ASSETS

Outros activos correntes Other current assets 31-Dez/Dec-05 31-Dez/Dec-04

Acréscimos de proveitos Accrued turnover 34 879 208 73 959 290Custos diferidos Prepaid expenses 11 169 276 11 098 998

46 048 484 85 058 288

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

15. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES BREAKDOWN OF CASH AND EQUIVALENT

Caixa e seus equivalentes Cash and equivalent 31-Dez/Dec-05 31-Dez/Dec-04

Depósitos bancários Bank deposits 25 466 771 15 070 906Caixa Cash in hand 791 777 484 949

26 258 548 15 555 855

16. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL COMPOSITION OF SHARE CAPITALEm 31 de Dezembro de 2005, o capital social da Grupo Soares da Costa SGPS, S.A., totalmente subscrito e realizado, é composto por32.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5 Euros cada, sendo 26.600.000 de acções ordinárias e 5.400.000 de acçõespreferenciais. Estas últimas estão actualmente nas condições do disposto no artigo 342º. do Código das Sociedades Comerciais pelo quegozam de direito de voto.As at 31 December 2005, the fully subscribed and paid up share capital of the Grupo Soares da Costa SGPS, S.A. consists of 32,000,000 bear-er shares with a nominal value of 5 Euros each, of which 26,600,000 are ordinary shares and 5,400,000 preferential shares. The latter cur-rently fall within the conditions of the provisions of article 342 of the Companies’ Code, whereby they have voting rights

17. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS BANK LOANSEm 31 de Dezembro de 2005 os empréstimos bancários, sob a forma de contas correntes caucionadas, venciam juros à taxa média anualde 4,24%.On 31 December 2005 bank loans, under the form of secured current accounts, were accruing interest at an average annual rate of 4.24%.

Holding Holding

O Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. tem contratado com um sindicato bancário a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comer-cial até ao limite de 48.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até 20 de Junho de 2008. Em 31 de Dezembrode 2005 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. has contracted with a syndicate of banks the placement and underwriting of Commercial Paper issues up toa limit of 48,000 thousand Euros, under the scope of a contract valid until 20 June 2008. As at 31 December 2005 this facility was being fullyused.

Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos em Dezem-bro de 2005 no montante de 2.993 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Janeiro de 2006.Loan, in the form of Hot Money, taken out by Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. with Caixa Geral de Depósitos in December 2005, for the sumof 2,993 thousand Euros, to be repaid by January 2006.

Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto do Banco BAI Europa no montante actual de 1.875 milhares de Euros,cujo reembolso será realizado em 6 prestações trimestrais com início em Março de 2006 e termo em Junho de 2007.Loan taken out by Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. with Banco BAI Europa for the current sum of 1,875 thousand Euros, to be paid back in6 three-monthly instalments starting March 2006 and ending June 2007.

Área Construção Construction Area

Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções. Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Nova no montan-te de 1.250 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá entre Janeiro e Abril de 2006.Loan, in the form of Hot Money, taken out by Sociedade de Construções. Soares da Costa S.A. with Caixa Nova for the sum of 1,250 thousandEuros, to be repaid between January and April 2006.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante de 4.233 milha-res de Dólares, cujo reembolso será realizado em 20 prestações trimestrais com início em Julho de 2006.Loan taken out by Sociedade de Construções. Soares da Costa S.A. with Caixa Geral de Depósitos for the sum of 4,233 thousand Dollars, to bepaid back in 20 quarterly instalments starting in July 2006.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante de 2.508milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado até 2007.Loan taken out by Sociedade de Construções. Soares da Costa S.A. with Banco de Fomento of Angola for the sum of 2,508 thousand Dollars,to be paid back by 2007.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante de 930milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado até 2007.Loan taken out by Sociedade de Construções. Soares da Costa S.A. with Banco de Fomento of Angola for the sum of 930 thousand Dollars, tobe paid back by 2007.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos no montante de2.500 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado até 2008.Loan taken out by Sociedade de Construções. Soares da Costa S.A. with Banco Africano de Investments for the sum of 2,500 thousand Dollars,to be paid back by 2008.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante de 1.221milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 2007.Loan taken out by Sociedade de Construções. Soares da Costa S.A. with Banco de Fomento of Angola for the sum of 1,221 thousand Dollars,to be paid back in 2007.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante de 1.820milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 2007.Loan taken out by Sociedade de Construções. Soares da Costa S.A. with Banco de Fomento of Angola for the sum of 1,820 thousand Dollars,to be paid back in 2007.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante de 1.199milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 2007.Loan taken out by Sociedade de Construções. Soares da Costa S.A. with Banco de Fomento of Angola for the sum of 1,199 thousand Dollars,to be paid back in 2007.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos no montante de2.824 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 2007.Loan taken out by Sociedade de Construções. Soares da Costa S.A. with Banco Africano de Investments for the sum of 2,824 thousand Dollars,to be paid back in 2007.

Área Concessões Concessions Area

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante de 9.826 milharesde Euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações semestrais com início em Junho de 2006 e termo em Dezembro de 2009.Loan taken out by Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. with Banco Comercial Português for the sum of 9,826 thousand Euros, to be paidback in 8 six-monthly instalments starting June 2006 and ending December 2009.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco BPI no montante de 2.857 milhares de Euros, cujoreembolso será realizado em 6 prestações semestrais com início em Junho de 2010 e termo em Dezembro de 2012.Loan taken out by Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. with Banco BPI for the sum of 2,857 thousand Euros, to be paid back in 6 six-monthly instalments starting June 2010 and ending December 2012.

Área Imobiliária Real-estate Area

Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante de 8.850 milhares de Euros,cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais com início em Março de 2006 e termo em Setembro de 2020.Loan taken out by Ciagest Real-estate e Gestão, S.A. with Banco Comercial Português for the sum of 8,850 thousand Euros, to be paid back inquarterly instalments starting March 2006 and ending September 2020.

Em 31 de Dezembro de 2005 o valor dos empréstimos bancários engloba os descobertos bancários de 3.617 milhares de Euros, sendo 593milhares de Euros do Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A., 2.305 milhares de Euros das empresas da Área Construção, 656 milhares deEuros das empresas da Área Industria, e 62 milhares de Euros das empresas da Área Concessões.On 31 December 2005 the value of bank loans includes bank overdrafts of 3,617 thousand Euros, of which 593 thousand Euros are for theGrupo Soares da Costa, SGPS, S.A., 2,305 thousand Euros for the companies in the Construction Area, 656 thousand Euros for the companiesin the Industry Area and 62 thousand Euros for the companies in the Concessions Area.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

18. RESPONSABILIDADES POR LETRAS DESCONTADAS E ENDOSSADASRESPONSIBILITIES FOR DISCOUNTED AND ENDORSED BILLS As responsabilidades por letras descontadas e endossadas, assumidas pelo Grupo, não incluídos no Balanço consolidado repartem-se daseguinte forma:Responsibilities assumed by the group for discounted and endorsed bills that are not included in the Consolidated Balance Sheet break down asfollows:

Natureza Nature Valor Amount

Responsabilidade por letras descontadas Liabilities for discounted bills 14 352 243Responsabilidade por letras endossadas Liabilities for endorsed bills 800 225

19. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTESBREAKDOWN OF OTHER CURRENT LIABILITIES

Outros passivos correntes Other current liabilities 31-Dez/Dec-05 31-Dez/Dec-04

Acréscimos de custos Accrued expenses 32 166 067 27 950 154Proveitos diferidos Deferred gains 14 407 537 10 105 904

46 573 604 38 056 058

20. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO ANUAL DOS AJUSTAMENTOS DE VALOR E DAS PROVISÕESBREAKDOWN IN ANNUAL MOVEMENT OF VALUE ADJUSTMENTS AND PROVISIONS

O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor é como segue:Movement in value adjustments is as follows:

Ajustamentos de valor Nota Saldo Inicial Aumento Redução Saldo FinalValue adjustments Note Open. Balance Accruals Reduction Closing Balance

Clientes cobrança duvidosa Customers - bad debts 34 795 118 5 604 014 (164 693) 40 234 439Clientes Customers 13 34 795 118 5 604 014 (164 693) 40 234 439

Adiantamentos a fornecedores Advances to suppliers 74 820 - - 74 820Outros devedores Other debtors 794 626 1 429 318 (5 548) 2 218 395Outras dívidas de terceiros Other Accounts receivable 13 869 445 1 429 318 (5 548) 2 293 215

Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 68 112 - (8 125) 59 988Raw materials, subsidiary materials and consumablesProdutos e trabalhos em curso Work in progress 84 820 111 340 (84 820) 111 340Prod. acabados e intermédios Finished and intermediate products 541 543 - (354 924) 186 619Mercadorias Goods 4 552 450 (4 386 224) 166 226Inventários Inventories 12 5 246 925 111 340 (4 834 092) 524 173

Outros invest. financeiros Other financial investments 1 631 277 - (1 428 437) 202 840Investimentos financeiros Financial Investments 11 1 631 277 - (1 428 437) 202 840

Total de ajustamentos de valor Value Adjustments Total 42 542 765 7 144 672 (6 432 770) 43 254 667

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

O movimento ocorrido nas provisões é como segue:Movement in provisions is as follows:

Provisões Saldo Inicial Aumento Redução Saldo FinalProvisions Open. Balance Accruals Reduction Closing balance

Outras provisões para riscos e encargos 46 057 115 (28 954) 17 218Other provisions for risks and changes

46 057 115 (28 954) 17 218

21. PARTES RELACIONADAS RELATED PARTSOs saldos e transacções entre as empresas do grupo que integram o perímetro de consolidação são eliminados no processo de consolidação,não sendo alvo de divulgação na presente nota. Os saldos e transacções entre o Grupo e as empresas associadas (consolidadas por equiva-lência patrimonial) encontram-se discriminados nos quadros abaixo.Balances and transactions between the group companies within the perimeter of the consolidation are eliminated in the consolidation process,and are not the target of the disclosure in this note. Balances and transactions between the Group and associate companies (consolidated by theequity method) are broken down in the following table.

Os termos ou condições praticados entre o Grupo e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos termos que normalmenteseriam contratados entre entidades independentes em operações comparáveis.The terms and conditions practiced between the Group and related parties are substantially the same as the terms normally contracted betweenindependent entities in comparable operations.

Saldos em 31 de Dez 2005 Clientes Outras dívidas de terceiros Emprést. a empresas assoc.Balance as at 31 December 2005 Customers Other Accounts Loans to associated companies

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, SA 372 068 123 069 4 293 867Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., Lda 125 408 - 27 500Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA 65 441 5 385 814 1 714 260Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, SA 18 781 2 362 416 4 736 071

581 698 7 871 298 10 771 698

Transacções em 2005 Fornecim. e serv. externos Vendas e prest. de serviços Juros debitadosTransactions in 2005 External supplies and services Sales and services rendered Interrest debited

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, SA 9 977 5 283 366 110 027Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, SA - 123 399 703 454

9 977 5 406 764 813 481

Outras dívidas Empréstimos aSaldos em 31 de Dez 2004 Clientes de terceiros empr. associadas FornecedoresBalance as at 31 Dec 2004 Customers Other Accounsts Loans to associated Suppliers

receivable companies

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, SA 1 550 590 13 042 1 518 280 1 827Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., Lda 138 840 - 15 000 - Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA 397 134 6 108 324 2 194 260 42 885Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, SA 76 740 1 658 962 4 736 071 -

2 163 303 7 780 328 8 463 611 44 712

Transacções em 2004 Fornecim. e serv. externos Vendas e prest. de serviços Juros debitadosTransactions in 2004 External supplies and services Sales and services rendered Accumul. interest

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, SA 8 442 4 972 776 13 042Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., Lda - 87 368 - Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, SA - 218 888 625 649

8 442 5 279 032 638 690

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

22. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS GANHOS E OUTRAS PERDAS OPERACIONAISBREAKDOWN OF OTHER OPERATING GAINS AND LOSSES

Os outros ganhos operacionais são como segue:Other operating gains are as follows:

Outros ganhos operacionais Other operating turnover 31-Dez/Dec-05 31-Dez/Dec-04

Trabalhos para a própria empresa Own work capitalised 1 872 949 3 547 496Reversão de ajustamentos Reversals in adjustments 4 990 640 - Outros proveitos e ganhos operacionais Other operating income and profits 2 092 436 1 979 669

8 956 026 5 527 165

As outras perdas operacionais são como segue:Other operating losses are as follows:

Outras perdas operacionais Other operational costs 31-Dez/Dec-05 31-Dez/Dec-04

Impostos Taxation 6 004 114 4 208 591Perdas em imobilizações Losses in fixed assets 1 029 882 1 185 777Outros custos e perdas operacionais Other operating costs and losses 3 763 751 6 419 620

10 797 747 11 813 988

23. PESSOAL STAFF O número médio de pessoal ao serviço nas empresas do grupo incluídas na consolidação pelo método integral, durante o exercício de 2005num total de 3.102, é como segue:Average number of staff working for group companies included in the consolidation by the full consolidation method during 2005, to a total of3,102, is as follows:

Direcção Quad Superior Quad Médios Enc Mest Chef Prof Alt Qualif Qualific/semi qual. Não Qualific Pratic/aprendizDirectors Managers Supervisors Foremen Highly Skilled Pers. Skilled/Semi Skilled Pers. Unskilled labour Apprenticee

32 253 163 328 1.361 462 483 20

O número médio de pessoal ao serviço nas empresas incluídas na consolidação pelo método proporcional, durante o exercício de 2005, numtotal de 414, é como segue:Average number of staff working for companies included in the consolidation by the proportional method in 2005, to a total of 414, is as follows:

Direcção Quad Superior Quad Médios Enc Mest Chef Prof Alt Qualif Qualific/semi qual. Não Qualific Pratic/aprendizDirectors Managers Supervisors Foremen Highly Skilled Pers. Skilled/Semi Skilled Pers. Unskilled labour Apprenticee

9 85 44 43 157 41 35 -

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

24. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROSCONSOLIDATED STATEMENT OF PROFIT AND LOSSOs resultados financeiros dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, apresentam a seguinte decomposição:The financial results for the years ending at 31 December 2005 and 2004 break down as follows:

CUSTOS E PERDAS COSTS AND LOSSES 31-Dez/Dec-05 31-Dez/Dec-04

Juros suportados Interest paid 12 267 781 12 057 793Perdas em investimentos financeiros em assoc. Losses in investment in Associate Co's. 144 719 950 270Amortizações investimentos imóveis Amortizations of investments in fixed assets 89 073 438Ajustamentos para aplicações financeiras Adjustments to marketable securities 115 1 780 921Diferenças de câmbio desfavoráveis Unfavourable exchange rate differences 9 135 281 14 837 445Descontos de pronto pagamento concedidos Discounts for prompt payment granted 20 019 13 619Outros custos e perdas financeiros Other financial costs and losses 3 690 858 3 069 892Menos valias na alienação de investimento financeiros Losses in disposals of investments 195 030 -

(1) 25 542 876 32 710 378

PROVEITOS E GANHOS REVENUE AND GAINS 31-Dez/Dec-05 31-Dez/Dec-04

Juros obtidos Interest received 6 542 015 2 734 405Ganhos em investimentos financeiros em assoc. Profits in financial investment 2 861 379 313 649Rendimentos de imóveis Rent on properties 23 876 30 584Rendimentos de participação de capital Income from capital shares 251 225 243 689Diferenças de câmbio favoráveis Favourable exchange rate differences 12 844 654 12 859 873Descontos de pronto pagamento obtidos Discounts for prompt payment obtained 34 008 275 347Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria Gains on the disposal of short-term financial investments 42 493 - Outros proveitos e ganhos financeiros Other financial profits and gains 1 466 841 369 160Mais valias na alienação de investimento financeiros Profits in disposals of investments 125 617 155 526

(2) 24 192 108 16 982 232

RESULTADOS FINANCEIROS FINANCIAL RESULTS (2)-(1) (1 350 768) (15 728 146)

25. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOSINCOME TAX AND DEFERRED TAXESAs Empresas e as suas participadas nacionais encontram-se sujeitas a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC, actual-mente à taxa anual de 25%, acrescida de Derrama até à taxa máxima de 10%, atingindo uma taxa agregada de 27,5%. Face à sua formajurídica e objecto social, a Empresa está abrangida pela legislação fiscal aplicável às sociedades gestoras de participações sociais. Os ganhosou perdas em empresas do grupo e associadas resultantes da aplicação do método de equivalência patrimonial não são relevantes para efei-tos fiscais, sendo os dividendos recebidos dessas empresas participadas excluídas de tributações de acordo com a redacção do artigo 45º doCódigo de Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - CIRC.All Companies and their national associates are subject to Corporate Income Tax, currently at the annual rate of 25%, plus local tax of up to10%, giving an aggregated tax of 27.5%. Given its legal form and social object, the Company is covered by the tax legislation applicable to port-folio management companies. Gains and losses in group companies and associates resulting from the application of the equity method are notrelevant for tax purposes, with the dividends received from these associate companies being tax exempt according to the provisions of article 45of the Corporate Income Tax Code.

Desde o exercício de 2003 a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. e algumas das subsidiárias localizadas em Portugal (as que cumprem osrespectivos pressupostos legais) são tributadas em IRC, segundo o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, previsto no arti-go 63º do Código de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC. Since the 2003 financial year, the Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. and some of its subsidiaries in Portugal (those meeting the respective legalassumptions) pay Corporate Income Tax, under the Special Tax regime for Groups of Companies provided for in article 63 of the Corporate IncomeTax Code.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante umperíodo de quatro anos (dez anos para a segurança social até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havi-do prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estesem que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das Empresas do Grupodos anos de 2001 a 2005 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.According to the legislation in force, tax declarations are subject to review and correction by the tax authorities for a period of four years (ten yearsfor social security up until and including 2000, and five years from 2001 onwards), except when there have been tax losses, when tax benefitshave been granted, or when inspections, complaints or objections are in progress, in which case, depending on the circumstances, the periodsmay be extended or curtailed. Hence, the tax statements for the Group companies for 2001 to 2005 may still be subject to review.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

O imposto sobre o rendimento do exercício decompõe-se do seguinte modo:Income tax for the financial year breaks down as follows:

Imposto sobre o rendimento Corporation tax

Imposto corrente Current tax 1 505 790Imposto relativo às actividades descontinuadas Tax on discontinued activity 460 917Imposto diferido Difered tax (166 351)

1 800 355

Os activos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados no balanço têm as seguintes naturezas das situações quelhes dão origem:The assets and liabilities for deferred taxes disclosed in the balance sheet originated from the following situations:

Activos por impostos Diferidos Assets from deferred taxes 31-Dez/Dec-05 31-Dez/Dec-04

Diferença Valorização Activos Fixos Tangíveis Difference in Appreciation of Tangible Fixed Assets 3 938 294 3 607 441Diferença Valorização Investimentos Financeiros Difference in Appreciation of Financial Investments 3 831 678 4 333 894Ajustamentos de Valor em Existências Value Adjustments to Inventories 67 509 667 084Ajustamentos de Valor em Contas a Receber Value Adjustments in Assets for deferred taxes 5 258 681 4 899 884Reporte Prejuízos Damages Statement 735 795 649 599Outros Others 920 067 375 255

14 752 024 14 533 156

Passivos por impostos Diferidos 31-Dez/Dec-05 31-Dez/Dec-04

Diferença Valorização Activos Fixos Tangíveis Difference in Appreciation of Tangible Fixed Assets 18 302 009 18 216 790Mais Valias com Tributação Diferida Value Adjustments in Assets for deferred taxes 193 972 226 675

18 495 981 18 443 465

Os prejuízos fiscais reportáveis discriminam-se por exercícios do modo seguinte:Reportable tax losses break down as follows:

Ano de Origem Ano limite de utilização ValorYear of origin End of life Amount

2000 2006 5 207 9972001 2007 4 669 4192002 2008 6 389 8682005 2011 98 098

Estes valores foram gerados pelas empresas em exercícios anteriores à sua inclusão no perímetro fiscal do Regime Especial de Tributação doGrupo de Sociedades (RETGS). De acordo com a legislação aplicável estes prejuízos apenas poderão ser utilizados se as respectivas empre-sas gerarem resultado fiscal positivo.These amounts were generated by the companies in the years prior to their inclusion within the perimeter of the Special Tax Regime For GroupsOf Companies. According to the applicable legislation, these losses can only be used if the respective companies generate a positive tax result.

Assim, apenas se encontram reconhecidos no balanço em activos por impostos diferidos por reporte de prejuízos o valor de 735.795 Euros.Hence, only 735,795 Euros are recognised as losses under “assets for deferred taxes” in the balance sheet.

26. RESULTADOS POR ACÇÃO PROFIT PER SHARE

Resultados por acção Profit per share 2005 2004

Resultado líquido do ano Net profit for the year 413 014 (3 255 414)Nº médio ponderado de acções Average weighted no. Shares 32 000 000 32 000 000

Resultado líquido por acção básico Net basic result per share 0,013 (0,102)

Resultado líquido por acção díluido Net diluted result per share 0,013 (0,102)

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ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

27. ACTIVOS DETIDOS PARA VENDA E ACTIVIDADES EM DESCONTINUAÇÃOASSETS HELD FOR SALE AND ACTIVITIES BEING DISCONTINUEDDurante o exercício de 2005, o Grupo decidiu descontinuar a actividade Indústria de fabricação de materiais pré-fabricados para a constru-ção civil e obras públicas, que era desenvolvida pela sociedade Prégaia – Sociedade de Pré-fabricação, S.A.During 2005, the Group decided to discontinue the manufacturing of pre-cast materials for civil construction and public works which was car-ried out by Prégaia – Sociedade de Pré-fabricação, S.A.

Este negócio, cuja conclusão ocorreu já em 2006, consubstancia-se num trespasse da actividade industrial da referida empresa para um ter-ceiro, através do qual são transferidos os colaboradores, as matérias primas, a participação financeira detida por esta sociedade e a genera-lidade dos activos fixos tangíveis com excepção do imóvel que permanece na propriedade do Grupo.This deal, which was closed in 2006, consisted of assigning the industrial activity of the said company to a third party, transferring staff, rawmaterials, the financial shares held and most of the tangible fixed assets except for the real-estate, which remains the property of the Group.

Neste contexto, o balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2005, evidencia como activos detidos para venda o valor contabilístico dosactivos não correntes envolvidos no negócio valorizados pelo seu valor recuperável. In this context, the consolidated balance sheet as at 31 December 2005 discloses as “assets held for sale” the book value of non-current assetsin the deal valued at their recoverable value.

O contributo da actividade em descontinuação para o resultado do grupo, apresentado na demonstração de resultados como actividade emdescontinuação no montante global de - 1.215.146 no exercício de 2005, e de 651.374 no exercício de 2004, decompõe-se como segue:The contribution to Group results from the activity being discontinued, presented in the profit and loss statement as “activity being discontinued”as a global figure of - 1,215,146 in 2005, and 651,374 in 2004, breaks down as follows:

Demonstração dos Resultados das actividades descontinuadas 31 Dez/Dec 2005 31 Dez/Dec 2004 Financial Statement for Discontinued Activities

Vendas e prestação de serviços Sales and services rendered 6 061 436 9 362 845Variação da produção Variation in production 124 642 37 302Outros ganhos operacionais Other operating gains 75 211 341 198Proveitos operacionais Operating gains 6 261 289 9 741 344

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (1 909 232) (3 136 506)Cost of goods sold and materials consumedFornecimentos e serviços externos External supplies and services (3 688 188) (3 943 656)Custos com o pessoal Personnel costs (1 590 716) (1 603 927)Amortizações e perdas de imparidade Depreciation and impairment losses (203 173) (238 878)Provisões e ajustamentos de valor Provisions and value adjustments (216 425) (17 578)Outras perdas operacionais Other operating costs/losses (44 797) (60 408)Custos operacionais Operating costs (7 652 532) (9 000 954)

Resultado operacional das actividades descontinuadas (1 391 242) 740 390Operational Result of discontinued activities

Ganhos e perdas em empresas associadas Profits and losses in associate Companies (284 821) 39 307

Resultado financeiro Financial results (284 821) 39 307

Resultado antes de impostos Profit before taxation (1 676 064) 779 698

Impostos sobre o rendimento Corporation Tax 460 917 (128 324)

Resultado líquido do exercício Net profit for the year (1 215 146) 651 374

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

28. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES SUBSEQUENT EVENTSEm 5 de Janeiro de 2006, a subsidiária Prégaia – Sociedade de Pré-fabricação, S.A., formalizou o contrato de trespasse da sua actividadeindustrial cujos efeitos se encontram descritos na nota 27.On 05 January 2006, the subsidiary Prégaia – Sociedade de Pré-fabricação, S.A., formalized the contract assigning its industrial activity, theeffects of which are described in note 27.

29. CONTINGÊNCIAS CONTINGENCIESa) Diferendo Quinta da Murtosa / Sociedade de Construções Soares da Costa / CM Porto

Dispute between Quinta da Murtosa / Sociedade de Construções Soares da Costa / Oporto Municipal Council

A subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. mantém uma conta a receber da entidade “Quinta da Murtosa – Empreen-dimentos Imobiliários, Lda.” no montante de 5.985.575 Euros, evidenciado no balanço consolidado anexo na rubrica “Clientes – contacorrente”, o qual está associado a um contrato promessa de venda de um terreno que deveria ter sido entregue pela Câmara Municipaldo Porto ao abrigo de um protocolo celebrado em 7 de Dezembro de 2000. A realização desta conta a receber está pendente da resolu-ção de um processo de contencioso que envolve a subsidiária, aquela entidade e a Câmara Municipal do Porto. Paralelamente, a referidaentidade intentou um processo judicial contra a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. no sentido de lograr judicialmente quelhe seja entregue o terreno objecto do contrato promessa acima referido.The subsidiary Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. maintains an account receivable from “Quinta da Murtosa – Empreendimen-tos Imobiliários, Lda.” for the sum of 5,985,575 Euros, disclosed in the annexed consolidated balance under “Clients – current account”. Thisis related to a promissory contract of purchase and sale for a plot of land that should have been handed over by the Oporto Municipal Coun-

cil within the scope of a protocol celebrated on 07 December 2000. Payment of this account receivable is dependent upon the resolution ofan adversary proceeding involving the subsidiary, Quinta da Murtosa – Empreendimentos Imobiliários, Lda, and the Oporto Municipal Coun-cil. Simultaneously, Quinta da Murtosa has filed court proceedings against Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. calling for theland that is the object of the above-mentioned promissory contract to be handed over to them.

Em Janeiro de 2005 a subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. intentou um processo contra a Câmara Municipal doPorto visando a entrega do terreno que constitui objecto de litígio. Subsidiariamente, caso não seja concretizada a entrega do terreno, aSoares da Costa exige o pagamento da quantia de 7.182.689 Euros acrescida de juros de mora.In Januaray 2005, subsidiary company Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. filed proceedings against Oporto Municipal Councilcalling for the land that is the object of the litigation to be handed over. In addition, should the land not be handed over, Soares da Costademands payment of 7,182,689 Euros plus interest.

Em consequência, mediante qualquer um dos cenários acima referidos, os créditos da Soares da Costa mantêm-se salvaguardados. Assim,dado que o Conselho de Administração entende que a resolução deste processo não produzirá qualquer impacto nas demonstrações finan-ceiras consolidadas anexas, não foi registada qualquer provisão.As a consequence, in view of any of the above-mentioned scenario, the credits to Soares da Costa are safeguarded. Hence, since the Boardof Directors does not believe that the resolution of this problem will have any impact on the annexed consolidated financial statements, noprovision was recorded.

b) Processo fiscal Tax Proceeding

Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e reor-ganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de negócios:Construção, Imobiliária, Concessões e Indústria.As has been widely reported, in 2002 the Soares da Costa Group underwent a profound re-structuring and re-organisation, which included thecreation of a holding company and four sub-holdings, one for each major business area: Construction, Real-estate, Concessions and Industry.

Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor de mer-cado do portfolio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respectiva sociedade gestora, sendogeradas neste processo mais valias e menos valias com relevância fiscal.These sub-holdings were constituted with their capital to be paid up in kind by the holding company via the transfer to each respective man-agement company, at market value, of the portfolio of company holdings previously held by each sector. In this process, there were capitalgains and losses that were relevant for tax.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, notificou a empresa de uma liquida-ção de IRC no valor de 17.136.692,31€, essencialmente determinada pela desconsideração como custos fiscais de um conjunto demenos-valias geradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como proveitos as mais-valias também geradas no mesmoprocesso) Subsequent to examination of the accounting records of Grupo Soares da Costa, SGPS, the tax Authorities notified the company of a Corpo-rate Income Tax settlement of 17,136,692.31€, with this figure essentially being reached through failing to consider as tax costs capital loss-es generated in the above-mentioned restructuring and reorganisation (although the corresponding capital gains generated in the same processwere considered as profits)

Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de Novembro de 2005) esta sociedade, bem como os consulto-res externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele entendimen-to, tendo sido a liquidação em causa impugnada judicialmente.As the market was previously informed (Communiqué of relevant facts sent on 10 November 2005) this company, together with its externalconsultants, the statutory auditors, and auditors who supervised and intervened in the process, disagrees with and categorically rejects thatunderstanding, and the settlement in question has been legally contested.

É forte expectativa do Conselho de Administração e dos advogados que a impugnação em causa obterá deferimento.The Board of Directors and lawyers strongly expect that the contestation in question will be granted.

30. TRANSIÇÃO PARA AS IAS/IFRS TRANSITION TO IAS/IFRS O Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. adoptou as Normas Internacionais de Relato Financeiro em 2005, sendo aplicado para o efeito a IFRS1 – Primeira Adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro, sendo a data de transição a de 1 de Janeiro de 2004.Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. adopted the International Financial Reporting Standards in 2005, applying IFRS 1 – First Time Adoption ofInternational Financial Reporting Standards, with the transition date being 01 January 2004.

As alterações de políticas e critérios de mensuração implicaram por alterações nos capitais próprios conforme o seguinte mapa de reconciliação:The alterations to measurement policies and criteria involved making alterations to equity as per the following reconciliation chart:

Capitais Próprios Consolidados em 1 de Janeiro de 2004 - POC 167 885 463Consolidated Equity as at 1 January 2004 - Official Chart of Accounts

Diferenças Consolidação Consolidation differences (62 913 769)Intangíveis Intangible (594 539)Imóveis Fixed assets 26 149 959Equipamentos Plant and Equipment 20 198 876Partes capital empresas associadas Holdings in associate companies (1 181 622)Existências Inventories (5 890 361)Imparidades em clientes Impairments - clients (19 118 248)Custos diferidos Prepaid expenses (1 556 273)Impostos diferidos Deferred Taxation (2 462 372)Total de efeitos da conversão Total effects of conversion (47 368 349)

Interesses minoritários Minority interests 308 304

Capitais Próprios Consolidados em 1 de Janeiro de 2004 IAS/IFRS 120 825 418Consolidated Equity as at 1 January 2004 - IAS/IFRS

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS

ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES

Capitais Próprios Consolidados em 31 de Dezembro de 2004 - POC 156 912 355Consolidated Equity as at 31 December 2004 - POC

Ajustamentos de Conversão Conversion adjustments (47 368 349)Diferença no resultado consolidado de 2004 Difference from the 2004 consolidated result 4 859 609Situações registadas em 2004 em POC por antecipação às normas IAS/IFRS 2 100 195Situations registered in 2004 in the COA in anticipation of IAS/IFRS standardsInteresses minoritários Minority interests 537 379

Capitais Próprios Consolidados em 31 de Dezembro de 2004 - IAS/IFRS 117 041 190Consolidated Equity as at 31 December 2004 - IAS/IFRS

Estes efeitos correspondem à matéria constante da comunicação de facto relevante datada de 25 de Maio de 2005, reexpressa pelos efei-tos constantes do ajustamento por imparidade dos créditos sobre entidades Angolanas (comunicação de facto relevante datado de 25 deNovembro de 2005).These effects correspond to the material in the Communiqué of relevant facts dated 25 May 2005, re-expressed by the effects included in theadjustment for impairment of credits on Angolan corporations (Communiqué of relevant facts dated 25 November 2005).

31. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO APPROVAL OF ACCOUNTS FOR ISSUEAs contas foram aprovadas para emissão no dia 31 de Março de 2006, estando contudo as mesmas ainda sujeitas a apreciação pela Assem-bleia-Geral de accionistas nos termos da legislação comercial em vigor.The accounts were approved for issue on 31 March 2006, although they are subject to approval by the General Meeting of Shareholders underthe terms of the commercial legislation in force.

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RELATÓRIOS DOS AUDITORES AUDITOR’S REPORTS

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Senhores Accionistas,

De acordo com o disposto no nº 1 do artigo 508-D, do Código dasSociedades Comerciais, foram-nos apresentadas para exames ascontas consolidadas do exercício de dois mil e cinco da GRUPOSOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A., que compreendem o balançoconsolidado, a demonstração consolidada de resultados e o anexo aestas duas peças contabilísticas, bem como o respectivo relatórioconsolidado de gestão.

Procedemos à apreciação dos citados documentos, juntamente coma correspondente certificação legal das contas que aqui se dá porreproduzida e com a qual concordámos.

Por unanimidade, foi deliberado emitir relatório e propor que as con-tas consolidadas e o relatório consolidado de gestão do exercício de2005 sejam aprovados pela Assembleia Geral a que alude o artigo376º do Código das Sociedades Comerciais.

Porto, 7 de Abril de 2006

O Conselho Fiscal

- José Luis de Barros Soares Barbosa - Presidente

- Augusto Gaspar Teixeira Ferreira

- MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, S.R.O.C. representada por José de Oliveira Moreira (roc nº 351)

Notice to Shareholders,

In accordance with article 508-D of the Companies’ Code, the consol-idated accounts for the financial year of 2005 for the GRUPOSOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A., consisting of the consolidatedbalance sheet, the consolidated statement of profit and loss andrespective annexes, together with the respective consolidated manage-ment report, were submitted to us for examination.

We have reviewed the above-mentioned documents, together with thecorresponding Legal Certification of Accounts, which is reproducedherein, and with whose terms we agree.

It was unanimously decided to issue the report proposing that the con-solidated accounts and consolidated management report for 2005 beapproved by the shareholders’ Meeting, as per article 376 of the Com-panies’ Code.

Oporto, 07 April 2006

Statutory Audit Committee:

- José Luis de Barros Soares Barbosa - Chairman

- Augusto Gaspar Teixeira Ferreira

- MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, S.R.O.C. represented by José de Oliveira Moreira (Chartered Accountant no 351)

RELATÓRIO DO CONSELHO FISCAL

REPORT OF THEAUDIT COMMITTEE

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INTRODUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas daGRUPO SOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A., as quais compreen-dem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2005, (que evi-dencia um total de balanço de 687.142.186 euros e um total decapital próprio de 117.829.763 euros, incluindo um resultado líqui-do positivo de 413.014 euros), a Demonstração consolidada dosresultados por naturezas e por funções e a Demonstração consolida-da dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os corres-pondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade da Administração a preparação dedemonstrações financeiras consolidadas que apresentem de formaverdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empre-sas englobadas na consolidação, o resultado consolidado das suasoperações e os fluxos de caixa consolidados, bem como a adopçãode políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção desistemas de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião pro-fissional e independente, baseada no nosso exame daquelasdemonstrações financeiras.

ÂMBITO

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Nor-mas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dosRevisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja pla-neado e executado com o objectivo de obter um grau de segurançaaceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estãoisentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referi-do exame inclui:

- a verificação de as demonstrações financeiras das empresasenglobadas na consolidação terem sido apropriadamente exami-nadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido,a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quan-tias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimati-vas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administra-ção, utilizadas na sua preparação;

- a verificação das operações de consolidação e (quando for ocaso) da aplicação do método da equivalência patrimonial;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticasadoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendoem conta as circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apre-sentação das demonstrações financeiras consolidadas.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordânciado relatório de gestão consolidado com as demonstrações financei-ras consolidadas.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base acei-tável para a expressão da nossa opinião.

INTRODUCTION

1. We have examined the attached financial statements of the GRUPOSOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A. consisting of the Consolidated Bal-ance Sheet as at 31 December 2005, (showing net assets of687,142,186 Euros and total shareholder equity of 117,829,763Euros, including a positive net income of 413,014 Euros), the State-ment of Profit and Loss by nature and by functions, the Cash-flowStatement for the year then ended and the corresponding Annexes.

RESPONSIBILITIES

2. The Management is responsible for preparing the financial state-ments giving a fair and true view of the financial position for the groupof companies in the consolidation, their consolidated operationalresult and consolidated cash flows, and also for adopting adequateaccounting policies and criteria to maintain an appropriate internalcontrol system.

3. Our responsibility is to express a professional, independent opinion,based on our audit of the above-mentioned financial statements.

SCOPE

4. The audit was performed in accordance with the Technical Stan-dards and Directives for Auditing of the Ordem dos Revisores Oficiaisde Contas (Portuguese Institute of Chartered Accountants), whichrequire the audit be so planned and performed so as to obtain accept-able degree of assurance that the consolidated financial statementsare free from any materially relevant financial distortion. The saidexamination therefore included the following:

- checking that the financial statements for the companies included inthe consolidation were properly audited, and, in significant caseswhere this was not so, examining, on a sample basis, evidence to sup-port the amounts and disclosures in said statements and assessingthe reasonableness of estimates made, based on judgements and cri-teria defined by the Board of Directors, as used in their preparation;

- checking the consolidation operations and (where necessary) theapplication of the equity method;

- assessing the adequacy of accounting policies adopted, whetherthey were uniformly applied, and their disclosure, bearing in mindthe circumstances;

- verifying the applicability of the going-concern principle; and- assessing the overall adequacy of the consolidated financial state-ments.

5. The audit also included verification that the information in the con-solidated management report conformed with that in the consolidatedfinancial statements.

6. We consider that the audit provides an acceptable basis for theexpression of our opinion.

CERTIFICAÇÃOLEGAL DAS CONTAS

LEGAL CERTIFICATIONSOF ACCOUNTS

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OPINIÃO

7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadasapresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspec-tos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada daGRUPO SOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A., em 31 de Dezembrode 2005 e o resultado consolidado das suas operações e os fluxosconsolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformi-dade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal comoadoptadas na União Europeia.

ÊNFASE

8. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, temos amencionar que a "Grupo Soares da Costa, S.G.P.S., S.A." passou aadoptar na elaboração das suas demonstrações financeiras consoli-dadas, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2005, as NormasInternacionais de Relato Financeiro (NIC/NIRF) emitidas pelo "Inter-national Accounting Standards Board". Nestas circunstâncias, asdemonstrações financeiras referentes ao exercício anterior, para efei-tos comparativos, foram reelaboradas tendo em consideração osprincípios definidos na "NIRF nº1 – Adopção pela primeira vez dasNormas Internacionais de Relato Financeiro".

Porto, 7 de Abril de 2006

MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, S.R.O.C.representada por José de Oliveira Moreira (roc nº 351)

CERTIFICAÇÃOLEGAL DAS CONTAS

LEGAL CERTIFICATIONSOF ACCOUNTS

OPINION

7. In our opinion, the consolidated financial statements present a trueand fair view, in all materially relevant aspects, of the consolidatedfinancial position of the GRUPO SOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A.,as at 31 December 2005 and the consolidated operational result andconsolidated cash flow for the year ending on that date, in compliancewith the International Standards on Financial Reporting as adopted inthe European Union.

EMPHASIS

8. Without prejudice to the opinion expressed above, we must men-tion that as from 01 January 2005, the "Grupo Soares da Costa,S.G.P.S., S.A." has adopted the International Financial Reporting Stan-dards (IAS/IFRS) in drawing up its consolidated financial statements,as issued by the "International Accounting Standards Board". In thesecircumstances, the financial statements for the previous year havebeen re-drawn for comparative purposes, bearing in mind the princi-ples defined in "IFRS no.1 – First-time adoption of the InternationalFinancial Reporting Standards".

Oporto, 07 April 2006

MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, S.R.O.C.represented by José de Oliveira Moreira (Chartered Accountant no 351)

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IDENTIFICAÇÃO

1. Para os efeitos do artigo 245.º do Código dos Valores Mobiliários,apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informaçãofinanceira consolidada do exercício findo em 31 de Dezembro de2005, da Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, incluída: no Relatóriode Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 687142 milhares de euros e um total de capital próprio de 117 830milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 413 milharesde euros), nas Demonstrações consolidadas dos resultados por natu-rezas e por funções e na Demonstração consolidada dos fluxos decaixa do exercício findo naquela data, e nos correspondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração: (i) a prepa-ração de informação financeira consolidada que apresente de formaverdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empre-sas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suasoperações; (ii) que a informação financeira consolidada seja prepa-rada de acordo as Normas Internacionais de Relato Financeiro(NIC/NIRF) emitidas pelo International Accounting Standards Board(IASB) e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva elícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) aadopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) amanutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) ainformação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a suaactividade, posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informaçãofinanceira contida nos documentos de prestação de contas acimareferidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual,clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos ValoresMobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e inde-pendente baseado no nosso exame.

ÂMBITO DO EXAME

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Nor-mas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revi-sores Oficiais de Contas, as quais exigem que o exame seja planea-do e executado com o objectivo de se obter um grau de segurançaaceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estãoisentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o nossoexame incluiu: (i) a verificação de as demonstrações financeiras dasempresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamenteexaminadas e, para os casos significativos em que o não tenhamsido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quan-tias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas,baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Adminis-tração, utilizadas na sua preparação; (ii) a verificação das operaçõesde consolidação e (quando for o caso) da aplicação do método daequivalência patrimonial; (iii) a apreciação sobre se são adequadasas políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo emconta as circunstâncias; (iv) a verificação da aplicabilidade do prin-cípio da continuidade; (v) a apreciação sobre se é adequada, em ter-mos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e (vi) aapreciação da informação financeira ser completa, verdadeira,actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda averificação da concordância da informação financeira consolidadaconstante do relatório de gestão com os restantes documentos deprestação de contas. Entendemos que o exame efectuado proporcio-na uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

RELATÓRIO DE AUDITORIADAS CONTAS CONSOLIDADAS

AUDIT REPORT FORCONSOLIDATED ACCOUNTS

Rua S. João de Brito, 605 E Escrit. 3.2 4100-455 PortoTelefone 22 616 61 40 Telefax 22 616 61 49E-mail: [email protected]

Sociedade de Revisores Oficiais de ContasInscrita na OROC sob o n.º 29, e CMVM sob o n.º 1122NIPC 501 340 467, Capital Soc. 25 000 €uros

Barroso, Dias Caseirão& Associados - SROC

IDENTIFICATION DETAILS

1. Pursuant to article 245 of the Investment Markets Code, we here-by present our Audit Report on the Grupo Soares da Costa, SGPS, SA’sconsolidated financial information for the year ending 31 December2005, as included in the Management Report, in the consolidatedBalance Sheet (showing a total of 687,142 thousand euros and totalown capital of 117,830 thousand euros, including a net result of 413thousand euros), in the consolidated Statements of profit and Loss bynature and by functions and the consolidated Cash-flow Statement forthe year then ended together with the corresponding annexes.

RESPONSIBILITY

2. The Board of Directors is responsible for: (i) preparing the consoli-dated financial information that shall appropriately and truthfully pres-ent the financial position of the group of companies included in theconsolidation and their consolidated operational results; (ii) ensuringthat the consolidated financial information is prepared in accordancewith the International Financial Reporting Standards (IAS/IFRS) asissued by the International Accounting Standards Board (IASB), andthat it is complete, truthful, up-to-date, clear, objective and legal, asrequired by the Investment Markets Code; (iii) adopting adequateaccounting policies; (iv) maintaining an appropriate internal controlsystem; and (v) providing notification of any relevant fact that mightinfluence the company’s activity, financial position or results.

3. It is our responsibility to verify the financial information containedin the above-mentioned accounts, namely checking that it is com-plete, truthful, up-to-date, clear, objective and legal, as required by theInvestment Markets Code, and to give an independent professionalopinion based on our audit.

SCOPE

4. Our audit was carried out in accordance with the Society of Char-tered Accountants’ Technical Rules and Standards for Certification andAuditing, whereby the examination must be planned and carried outin such a way as to guarantee an acceptable degree of certainty thatthe financial statements are free from any materially relevant distor-tions. Our audit therefore entailed: (i) checking that the financial state-ments of the companies included in the consolidation were properlyaudited and, in significant cases where this was not so, examining ona sample basis evidence to support the amounts and disclosures insaid statements and assessing the reasonableness of estimates made,based on judgements and criteria defined by the Board of Directors,as used in their preparation; (ii) checking the consolidation operationsand (where necessary) the application of the equity method; (iii)assessing the adequacy of accounting policies adopted and their dis-closure, bearing in mind the circumstances; (iv) verifying the applica-bility of the going-concern method; (v) assessing the overall adequa-cy of the consolidated financial statements; and (vi) assessing whetherthe financial information is complete, truthful, up-to-date, clear, objec-tive and legal. The audit also included verification that the informationin the management report conformed with the remaining accountingdocuments. We consider that the audit provides an acceptable basisfor the expression of our opinion.

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OPINIÃO

5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidasapresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspec-tos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada daGrupo Soares da Costa, SGPS, SA, em 31 de Dezembro de 2005, oresultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findonaquela data, em conformidade com as Normas Internacionais deRelato Financeiro (NIC/NIRF), emitidas pelo IASB e a informaçãonelas constante é completa, verdadeira, actual, objectiva e lícita.

ÊNFASES

6. Sem afectar o parecer expresso no parágrafo anterior, chamamosa atenção para os seguintes factos:

6.1 O exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, constitui o pri-meiro em que as demonstrações financeiras consolidadas do GrupoSoares da Costa, SGPS, SA são objecto do nosso trabalho, apósnomeação com efeitos a partir do exercício de 2005 inclusive.

6.2 A Grupo Soares da Costa, SGPS, SA passou a adoptar, comefeitos a partir de 1 de Janeiro de 2005, as Normas Internacionaisde Relato Financeiro (NIC/NIRF) emitidas pelo International Accoun-ting Standards Board nas suas demonstrações financeiras consolida-das, tendo sido reexpressas as demonstrações financeiras relativasa 2004, apresentadas para efeitos comparativos. Deste modo, ainformação financeira referente a 31 de Dezembro de 2004 foi ela-borada tendo em consideração os princípios definidos na NormaInternacional de Relato Financeiro (NIRF) nº 1 – Adopção pela Pri-meira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro.

Porto, 7 de Abril de 2006

Dr. Paulo Jorge de Sousa Ferreira, em representação deBarroso, Dias, Caseirão & Associados - SROC(inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob o nº 1122)

RELATÓRIO DE AUDITORIADAS CONTAS CONSOLIDADAS

AUDIT REPORT FORCONSOLIDATED ACCOUNTS

OPINION

5. In our opinion, the above-mentioned financial statements are a trueand fair expression, in all materially relevant aspects, of the consoli-dated financial position of the Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, at31 December 2005, and its operational income and cash flow for thefinancial year closing on that date, conforming with the InternationalFinancial Reporting Standards (IAB/IFRSF), issued by the IASB. Wealso consider that the information contained in said statements iscomplete, truthful, up-to-date, objective and legal.

EMPHASIS

6. Without prejudice to the opinion expressed above, we would like todraw attention to the following:

6.1 The year ending 31 December 2005 was the first one in whichwe worked on the consolidated financial statements for the GrupoSoares da Costa, SGPS, SA, subsequent to our nomination as fromand including 2005.

6.2 As from 01 January 2005, the Grupo Soares da Costa, SGPS,SA has adopted the International Financial Reporting Standards(IAS/IFRS) in drawing up its consolidated financial statements, asissued by the International Accounting Standards Board, having re-expressed its financial statements for 2004 for comparative purposes.Hence, the financial information relating to 31 December 2004 hasbeen re-drawn bearing in mind the principles defined in the Interna-tional Financial Reporting Standard (IFRS) no. 1 – First-time Adoptionof the International Financial Reporting Standards.

Oporto, 07 April 2006

Dr. Paulo Jorge de Sousa Ferreira, representingBarroso, Dias, Caseirão & Associados - SROC(registered in the CMVM Register of Auditors under number 1122)

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EXTRACTO DA ACTA DA ASSEMBLEIAGERAL DE 27 DE ABRIL DE 2006

SUMMARY OF THE MINUTES OF THE ANNUALGENERAL MEETING DATED 27TH APRIL 2006

JORGE MANUEL OLIVEIRA ALVES, Secretário da sociedade anó-nima “GRUPO SOARES DA COSTA, S. G. P. S., S.A.”, SociedadeAberta, NIPC 500 265 763, com sede na Rua Senhora do Porto,930, no Porto, com o capital social de ? 160.000.000, comercial-mente matriculada sob o nº 500 265 763 , certifica que, da acta nº102, da reunião da Assembleia Geral dos accionistas da sociedadeem epígrafe de 27/04/2006, além de outros pontos, consta oseguinte:

1. Que foram aprovados o Relatório da Gestão e as Contas Indivi-duais e Contas Consolidadas do Exercício de 2005, sendo o que aaplicação do resultado líquido não consolidado de menos € 3.660.124,92 foi levado à conta de Resultados Transitados;

2. Que foram eleitas as seguintes pessoas para os Órgãos Sociais epara o Quadriénio 2006/2009:

MESA DA ASSEMBLEIA GERALPresidente: Dr. Jorge Manuel Oliveira AlvesSecretários: Dr. António Jorge Gonçalves Afonso e Dr. Pedro MiguelTigre Falcão Queirós

CONSELHO FISCALPresidente: Dr. José Luís de Barros Soares BarbosaVogais: Augusto Gaspar Teixeira Ferreira e “Moreira & Valente, Asso-ciados, SROC”, esta representada por Dr. José de Oliveira Moreira,ROC nº 351;Suplente: Dr. Carlos de Jesus Pinto, ROC nº 622

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Laurindo Correia da CostaVogais: “Caetano, SGPS, S.A”, representada por Dra. Maria Angeli-na Martins Caetano Ramos, Eng. Fernando Alberto Fiel e Barbosa,Dr. António Pereira da Silva Neves, Dr. António Manuel Sousa Bar-bosa da Frada, Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves e Dra. Mariada Conceição Silva e Costa.

Porto e Rua Senhora do Porto, 2006-06-02O Secretário

JORGE MANUEL OLIVEIRA ALVES, Secretary of the Public limitedcompany “GRUPO SOARES DA COSTA, S. G. P. S., S.A.”, Public lim-ited company, tax no. 500 265 763, with registered Office at RuaSenhora do Porto, 930, Oporto, with share capital of ?160.000.000,incorporated under number 500 265 763, hereby certifies that, in theminute no. 102, of the General Shareholders’ Meeting of the compa-ny epigraph held on 27/04/2006, besides other points, comprises thefollowing:

1. That the Annual Business Report and the Non-ConsolidatedAccounts and the Consolidate Accounts for the year 2005 wereapproved, and that the application of the negative non-consolidatednet results of minus €3.660.124,92 were transferred to Unappropri-ated Earnings;

2. That the persons listed below were elected as Company Officers forthe four year period 2006/2009:

BOARD OF THE GENERAL SHAREHOLDERS’ MEETINGChairman: Dr. Jorge Manuel Oliveira AlvesSecretaries: Dr. António Jorge Gonçalves Afonso and Dr. Pedro MiguelTigre Falcão Queirós

SUPERVISORY BOARDChairman: Dr. José Luís de Barros Soares BarbosaVoting members: Augusto Gaspar Teixeira Ferreira and “Moreira &Valente, Associados, SROC”, represented by Dr. José de Oliveira Mor-eira, Statutory Auditor no. 351;Suplente: Dr. Carlos de Jesus Pinto, Statutory Auditor no. 622

BOARD OF DIRECTORSChairman: Laurindo Correia da CostaVoting members: “Caetano, SGPS, S.A”, represented by Dr. MariaAngelina Martins Caetano Ramos, Eng. Fernando Alberto Fiel e Bar-bosa, Dr. António Pereira da Silva Neves, Dr. António Manuel SousaBarbosa da Frada, Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves and Dr.Maria da Conceição Silva e Costa.

Oporto and Rua Senhora do Porto, 2006-06-02The Secretary

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Coordenação Editorial Editorial Coordination: Departamento de Comunicação e ImagemDesign: Atelier Nunes e PãFotografia Fotografia: Rui RomãoTradução Translation: Linguaemundi TraduçõesImpressão Printing: Greca - Artes GráficasDepósito Legal Legal deposit: 213158/06ISBN: 972-8376-20-0

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SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DA COSTA, S.A.(SOCIEDADE ABERTA)Rua Senhora do Porto, 930 . 4250-453 Porto . PortugalTel. 22 8342200 Fax 22 8342641www.soaresdacosta.pt e-mail: [email protected] Julieta Ferrão, 12 . 13º- 15º . 1649-039 Lisboa . PortugalTel. 21 7913200 Fax. 21 7958484