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FEMA – Fundação Educacional do Município de Assis IMESA – Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis Campus “José Santilli Sobrinho” MARCIO JOSÉ DE OLIVEIRA RÁDIO NA ESCOLA UMA PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE E FORMAÇÃO CRÍTICA NA ESCOLA ESTADUAL “MARIA ÂNGELA BATISTA DIAS – PARAGUAÇU PAULISTA (SP) Assis-SP 2009

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FEMA – Fundação Educacional do Município de Assis IMESA – Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis

Campus “José Santilli Sobrinho”

MARCIO JOSÉ DE OLIVEIRA

RÁDIO NA ESCOLA

UMA PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE E FORMAÇÃO CRÍTICA NA ESCOLA

ESTADUAL “MARIA ÂNGELA BATISTA DIAS – PARAGUAÇU PAULISTA (SP)

Assis-SP

2009

Marcio José de Oliveira

RÁDIO NA ESCOLA

UMA PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE E FORMAÇÃO CRÍTICA NA ESCOLA

ESTADUAL “MARIA ÂNGELA BATISTA DIAS – PARAGUAÇU PAULISTA (SP)

Trabalho de conclusão de curso (TCC) apresentado ao Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis (IMESA), como requisito para obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo. Orientador: Prof. Ms. Eduardo Yuji Yamamoto

Assis -SP 2009

Marcio José de Oliveira

RÁDIO NA ESCOLA

UMA PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO DA

CRIATIVIDADE E FORMAÇÃO CRÍTICA NA ESCOLA ESTADUAL “MARIA ÂMGELA BATISTA DIAS –

PARAGUAÇU PAULISTA (SP)

Trabalho de conclusão de curso (TCC) apresentado ao Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis (IMESA), como requisito para obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo. Orientador: Prof. Ms. Eduardo Yuji Yamamoto

Banca Examinadora: Professor: Eduardo Yuji Yamamoto Professor: João Henrique dos Santos Professor: Eduardo Henrique Américo dos Reis

RESUMO

O objetivo desse trabalho é desenvolver um programa jornalístico de rádio numa

escola do município de Paraguaçu Paulista (SP). Serão apresentadas aos alunos

todas as etapas da produção da notícia, despertando sua criatividade e capacidade

crítica. Esta proposta já foi desenvolvida em várias cidades e obteve êxito. Sendo

assim, pretendemos não apenas desenvolver esse projeto, mas fazer com que a

proposta dê certo. Esperamos que a escola dê seguimento ao projeto após o

término do trabalho incentivando, assim, outras escolas a aderirem à Rádio Escola

como complemento educacional. Participarão deste projeto alunos da sexta série até

o terceiro colegial, lembrando que esses são voluntários. O local de experimento do

projeto será a escola estadual “Maria Ângela Batista Dias”, de ensino fundamental,

localizada no Município de Paraguaçu Paulista, Estado de São Paulo. Essa é uma

das vertentes que o projeto Rádio Escola proporciona. É através do

desenvolvimento de práticas pedagógicas que podemos ver o interesse dos alunos

nas questões da educação. É também através das produções radiofônicas escolares

que os alunos tornam-se mais participativos e críticos, ampliando a sua visão de

mundo. Assim, os alunos ao se reconhecerem como cidadãos interventores na

própria realidade social, passam a exercer a cidadania para além do âmbito escolar.

Discutiremos qual a relação da Rádio Escola com a publicação e conscientização

dos assuntos abordados, não apenas do espaço escolar, mas de forma social que

esse meio de aprendizado se insere.

PALAVRAS-CHAVES : Rádio Escola; Paraguaçu Paulista; Educomunicação; Comunicação Comunitária.

ABSTRACT

The aim of this work is to develop a radio news program in a school in the city of

Paraguaçu Paulista (SP). Students will be introduced to all stages of news

production, awakening their creativity and critical capacity. This proposal has been

developed in several cities and was successful. Therefore, we intend not only to

develop this project, but to make the proposal to work. We expect the school to

proceed with the project after the completion of the work stimulating, thus, other

schools to join the Radio School in addition to education. In this project sixth graders

to the third high school, remembering that these are volunteers. The location of the

trial project will be the state school "Maria Angela Batista Dias, elementary school,

located in the city of Paraguaçu Paulista, São Paulo State. This is one of the aspects

that the project provides Radio School. It is through the development of educational

practices that we can see the students' interest in education issues. It is also through

radio productions school students to become more participatory and critical,

expanding their world view. Thus, students in recognizing citizens as stakeholders in

their own social reality, are to exercise citizenship beyond the school. We will discuss

what is the relationship of the Radio School and the publication and awareness of the

issues addressed, not just the school area, but in a social way of learning this fall.

KEYWORDS: Radio School; Paraguaçu Paulista; Educomunication; Community

Communication.

Dedicatória

Dedico aos amigos de fé que sempre me apoiaram nos momentos difíceis

e não me deixaram desistir. (quem tem amigos de verdade tem tudo).

Agradecimentos

Primeiramente a Deus.

Agradeço meu professor e orientador Eduardo Yuji Yamamoto que foi

fundamental para meu trabalho.

Agradeço a Vânia Fermino de Oliveira diretora da escola Maria Ângela

Batista Dias, em ceder o espaço e os alunos para que esse projeto fosse realizado,

os professores e funcionários que foram de grande importância.

Agradeço aos alunos que foi eixo de todo trabalho, sem eles com certeza

não teria conseguido finalizar o meu objetivo.

Agradeço ao meu pai minha mãe meus irmãos em especial minha irmã

que mesmo distante alentou meu coração quando estava em desespero.

Por ultimo agradeço a Cláudia minha noiva que desde o começo me

apoiou e me compreendeu me confortando e sempre me encorajando para que tudo

desse certo, e deu, Te amo linda.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 9

Experiência 11

História da rádio educativa no Brasil 12

1 – OBJETIVO 14

2 – JUSTIFICATIVA 15

2.1 – Sensorialidade: o rádio forma imagens 15

2.2 – A simplicidade do rádio 16

2.3 – Função social 16

3 – MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADAS 17

3.1 – Sobre a realização do projeto 17

3.2 – Sobre as formas de participação 18

3.3 – Materiais utilizados 18

4 – DESCRIÇÕES DO PRODUTO DO PROCESSO 19

4.1 – Descrição do produto (RADIAÇÃO) 19

4.2 – Descrição do processo de produção do produto (RADIAÇÃO) 19

4.2.1 – Primeiro encontro 20

4.2.2 – Segundo encontro 20

4.2.3 – Terceiro encontro 21

4.2.4 – Quarto encontro 21

4.2.5 – Quinto encontro 21

4.2.6 – Sexto encontro 21

4.2.7 – Sétimo encontro 22

4.2.8 – Oitavo encontro 22

4.2.9 – Nono encontro 23

4.2.10 – Décimo encontro 23

5 – ROTEIRO / SCRPT 24

5.1 – Programa 01 24

5.2 – Programa 02 30

CONCLUSÃO 36

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 37

9

INTRODUÇÃO

A idéia de implantar a rádio na escola foi inspirada no TCC de um aluno 1

formado na FEMA (Fundação Educacional do Município de Assis), no qual colaborei

com as partes práticas e de pesquisas em sites. Ali pude perceber o quanto uma

rádio pode ser importante e complementar na vida do aluno. Pensei: por que não

colocar em prática na escola em que estudei?

A educação em nosso país vive um momento crítico. A violência e as

drogas estão muito próximas dos jovens de hoje. Como não podemos obrigar os

jovens a ficarem dentro das escolas, buscamos uma alternativa que desperte nele o

interesse pelos conteúdos escolares. O projeto rádio na escola é uma das

alternativas que vem com propósito de estimular o jovem ao aprendizado.

A rádio tem um histórico muito importante em se tratando de educação.

Com a rádio aprendemos a parar e ouvir o que esta sendo dito, tem a magia de

mexer com nossa imaginação e de nos dar a capacidade de manifestação

consciente, ou seja, desenvolvemos a nossa auto critica.

A rádio oferece diversos serviços no campo da informação e do

conhecimento: proporciona entretenimento, veicula notícia, etc. A história da rádio

estabelece vínculos mediadores com pessoas em diferentes locais, com suas

diferentes culturas e práticas. Segundo Borges (Apud BARBOSA FILHO, 2003, p.

37),

[...] o rádio nasceu em um momento conveniente para os meios tecnológicos. Sob o impulso de fios e freqüências, ele marca definitivamente a vocação transfronteiriça dos meios de comunicação já ensaiada com o telégrafo.

Em vista disso, pretendemos, por meio deste projeto, dar visibilidade às

diferentes experiências criativas que existem dentro de cada aluno, levá-lo a

perceber os espaços de atuação e aplicação dos diferentes veículos e dos avanços

tecnológicos (atividade que também pode ser entendida como atividade crítica).

Fazer com que alunos reconquistem o gosto de estar na escola e o desejo de

aprender. Esperamos que, após o término deste trabalho de conclusão de curso, a 1 Trabalho defendido em 2008 por Marcelino Recco. Ver RECCO, Marcelino; FERREIRA, Eliane Aparecida Galvão Ribeiro. O rádio como veículo emancipatório : um instrumento de consolidação da educação cidadã. Disponível em http://www.eca.usp.br/pjbr/arquivos/dossie12_a.htm. Acesso em 20/11/2009

10

escola “Maria Ângela Batista Dias”, local em que desenvolvemos nossa atividade,

consiga por si mesma dar andamento e continuidade ao projeto e estimule a

criatividade e reflexão crítica por meio desta prática jornalística.

Para diretora da escola Maria Ângela,Vânia Fermino, o desinteresse é o

maior problema, alguns alunos percebem o quanto é importante a escola e os

projetos que são nela desenvolvidos.

Para Abramo, muitas vezes as atitudes e comportamentos conflitantes é

o reflexo das diferenças sociais e é um dos fatores problemático entre os jovens, o

que torna inevitável a compreensão não de uma, mas de várias juventudes. “O

cenário juvenil se diversifica, inclusive com manifestações produzidas por grupos de

origens sociais mais distintas” (ABRAMO, 1994, p. 55).

Há uma necessidade de que educadores e alunos se aproximem para

uma troca de visão de mundo. Sendo assim percebemos que um dos principais

motivos do distanciamento é a falta de espaço de comunicação, capaz de fazer com

que os jovens se aproximem e tenham capacidade crítica e embasamento sobre

certo assunto.

Se tratando de comunicação, entende-se como troca de conhecimentos, possui uma dimensão educativa que deve ser levada em conta já que “educação é comunicação, é diálogo, na medida em que não é transferência de saber, mas um encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significação dos significados.” (FREIRE, 1992, p. 69)

Com o projeto rádio na escola, a educação não vai se limitar apenas a

uma sala de aula, a comunicação radiofônica pode potencializar a formação de um

ambiente permitindo uma participação maior dos jovens nas relações de ensino.

Se tratando do ambiente encontrado nessa escola observamos que os

meios de comunicar informações da diretoria se limitam apenas a um painel de

informação e para animação do intervalo uma programação musical. Deixando de

lado a possibilidade de participação e representação dos jovens no projeto.

O jovem tendo acesso à produção do programa radiofônico pode

desenvolver sua capacidade e perceber do que ele é capaz. O propósito é trazer a

esses alunos benefícios que podem gerar mudanças de atitudes,

[...] tornando-o protagonista de sua história, desenvolvendo uma consciência crítica desalienadora, agregando força sociopolítica a esse grupo ou ação coletiva, e gerando novos valores e uma cultura política nova. (GOHN; 2005, p.30)

11

Segundo Paulo Freire (Apud Araújo, 2007), quanto mais os educando

conquistem espaços em que podem expressar suas reflexões, mais serão

desafiados a continuar expressando e modificando o mundo.

Experiência

Após cada experiência, observamos um avanço durante pouco tempo,

entretanto, há muitas coisas a serem melhoradas. O diálogo entre professores e

diretores levou ao reconhecimento de que é preciso construir uma prática

pedagógica contextualizada, que tenha significação para os educando; que os

conceitos de comunicação não devem ser repassados, mas construídos durante o

processo de cada tema elaborado.

“A existência, porque humana, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo.” (FREIRE, 1983, p. 92)

A praticidade tem como objetivo aumentar a potencialidade de quem

participa do projeto, desde o nome da rádio, o nome do programa, até a produção e

veiculação do produto.

A Rádio Escola, como experimento, pretende estimular o aluno a

participar mais dos eventos que sua escola lhe proporciona, é uma das alternativas

como novidade, um meio de se expressar, fazendo que ele se sinta importante e

perceba que alguém está prestando atenção no que está fazendo. Neste processo

de mudança educacional, percebemos que é necessário edificar uma educação

dialógica e expressiva, além de fundamentar-se no “contexto tanto da Rádio Escola,

como em outros ambientes de aprendizagem” (ARAÚJO, 2007).

É possível transformar e tornar o aprendizado mais dialógico com o

projeto Rádio Escola. A produção dos programetes exige uma abertura dos

educadores e núcleo gestor que será indagado e poderá ser questionado de acordo

com a temática escolhida. A mídia nas escolas pode ter êxito a uma concepção de

educação pela construção de um conhecimento problematizado pelo mundo, mas é

necessário que educando e educadores colaborem para essas mudanças.

12

Este trabalho de conclusão de curso (TCC) será apresentado em forma

descritiva, como uma etnografia, contemplando todas as etapas de produção dos

programetes de rádio desenvolvido pelos alunos, conjuntamente com minhas

observações. Neste caso, trata-se de um relato experiencial, ou seja, uma forma de

descrever a minha experiência como sujeito voltado para o desenvolvimento de

ações propositivas em nome da cidadania e da educação, um papel um pouco

esquecido pelo jornalismo atual.

História da rádio educativa no Brasil

A rádio educativa no Brasil surgiu quando Edgar Roquette-Pinto trouxe

para nosso país a primeira emissora de rádio brasileira, a Rádio Sociedade do Rio

de Janeiro, em 1923.

Com o passar do tempo muita coisa mudou na rádio brasileira. Primeiro a

Rádio Sociedade passou a ser chamada de Rádio MEC, depois, em 1936, foi doada

para o Ministério da Educação e Saúde do governo Getúlio Vargas. Mas para isso a

Rádio Sociedade teria que permanecer fiel aos temas educativos e culturais, sem

nenhum tipo de comercial, política ou religiosa.

Sendo assim, a Rádio MEC privilegiou seus ouvintes com momentos

mágicos de poesia e da música brasileiras. Poemas como de Cecília Meirelles,

Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, fizeram parte da história desta

rádio.

O repertório não foi diferente, músicos como Jacob do Bandolim e

Altamiro Carrilho, na técnica privilegiada de eruditos como Villa-Lobos e Francisco

Mignone e na versatilidade de Guerra Peixe e Radamés Gnatalli, fizeram parte desta

história.

Comparado com os outros veículos de comunicação, o rádio é o maior

veículo de educação de massa. Como veículo de educação de massa, tem sua

principal vantagem sobre outros veículos de comunicação no que diz respeito ao

custo e sua penetração. Durante muitos anos, os programas educativos de rádio e

TV foram produzidos em muitos países. Surgiu em 1970 uma programação

educativa e cultural, nas emissoras de rádio de todo o país. Através do Projeto

Minerva, uma homenagem à Deusa da Sabedoria, a escola passou a ir até o aluno,

ao invés do aluno ir até a escola.

13

Esse Projeto complementava o trabalho educativo tradicional, a colocação

supletiva de adolescentes e adultos e a educação continuada. Assim abrangia os

níveis escolares com orientação educacional pedagógica e profissional. Cada região

brasileira era privilegiada com os programas produzidos de acordo com a cultura de

cada região.

A Rádio MEC da Fundação Roquette-Pinto, é considerada a principal

produtora de programas educativos e culturais. Foram anos de produções visando à

difusão cultural das diversas regiões brasileiras com o intuito de educar, não

importando a idade, desde a criança ao idoso. Programas de literatura, teatro,

poesia, festivais de músicas e muitos outros estiveram sempre presentes na grade

da Rádio MEC. Mas esta sofreu mudanças em função de interferências políticas. De

acordo com Liara Avelar (2004):

[...] a Rádio MEC hoje, pertencente à ACERP, Associação de Comunicação Educativa Roquette-Pinto, volta a priorizar em sua programação a boa música popular e de concerto e uma programação educativa voltada para cidadania e programas para diferentes públicos.

14

1 – OBJETIVO

O objetivo desse trabalho é desenvolver um programa jornalístico de rádio

na escola estadual “Maria Ângela Batista Dias”, de ensino fundamental, localizada

no Município de Paraguaçu Paulista, no Estado de São Paulo, apresentando aos

alunos todas as etapas da produção da notícia e incentivando sua capacidade

reflexiva, crítica e criativa. Para isso percorreremos as seguintes etapas:

1) Pesquisas na internet e em revistas, busca-se aqui diagnosticar a

participação dos alunos como produtores e locutores da Rádio Escola e

também verificar a experiência radiofônica deles nos contextos pedagógico;

2) Verificar como os programetes serão supervisionados pela diretora da escola,

com o intuito de averiguar o interesse, a importância e a utilidade da Rádio

Escola para a educação escolar;

3) O texto escrito e oral produzidos possibilitará aos alunos desenvolverem

habilidade de produção com apoio dos professores que estão envolvidos

nesse projeto;

4) O início da implantação da Rádio Escola, a proposta é que seja voltada à

educação e à cultura de forma jornalística. Os alunos abordarão assuntos

sobre saúde, orientação para o vestibular e outros, recorrendo a pesquisas

em internet, jornais e revistas, adquirindo a linguagem do rádio. A criação das

vinhetas ficará sob responsabilidade deles.

Para o desenvolvimento da oralidade será feito exercícios em sala, lendo

seu próprio texto no microfone para que o aluno locutor perca a vergonha de falar e

de se expor publicamente, possibilitando a adequação da voz na leitura e na

interpretação.

15

2 – JUSTIFICATIVA

O projeto “Rádio na Escola” representa um meio educativo que possibilita

ao aluno desenvolver capacidades extra classe: o trabalho em equipe e a percepção

sobre a importância da comunicação do rádio na escola. Além disso, serve como

complemento da educação, pois leva os alunos a aplicarem na prática seus

conhecimentos prévios.

O objetivo é despertar a capacidade crítica e reflexiva do aluno ao colocar

em prática o seu convívio na comunidade e a sua capacidade para produção de

programas radiofônicos.

Por ser um veículo fácil de operar (pois não exige equipamentos pesados

e caros) e com recursos reduzidos, consegue-se introduzir o projeto “Rádio na

Escola”. É uma mídia que possibilita aos estudantes socializar e tornar pública sua

fala pessoal, além de exercitar atividades escolares tradicionais como redação. As

pessoas querem escrever para serem lidas. Então o rádio pode ser um mediador,

pode amplificar as relações entre as pessoas na escola.

2.1 – Sensorialidade: o rádio forma imagens

Podemos incluir em nossos sentindo além do audiovisual, a imaginação.

No rádio, a única arma é a voz, a fala. Criamos em nossa mente o que esta sendo

dito no rádio, imaginamos como é a pessoa que esta falando, se magra ou gorda,

feio ou bonito, mas na verdade sempre imaginamos que é lindo e maravilhoso. No

rádio, o ouvinte tem a capacidade de criar várias cenas com base no que o locutor

fala.

De acordo com Mcleish (Apud BARBOSA FILHO, 2003, p. 45),

“Quem faz textos e comentários o rádio escolhe as palavras de modo a criar as devidas imagens na mente do ouvinte e, assim fazendo, tornar o assunto inteligível”. Por tratar-se de um meio “cego”, a sua linguagem estimula a imaginação, envolve o ouvinte, convidando-o a participar da mensagem por meio de um “diálogo mental”.

2.2 – A simplicidade do rádio

16

O rádio é simples por não precisar de aparatos como (luzes, câmera, e

outros recursos). O que dá liberdade para pessoas não especializadas se aventurar

em “fazer” rádio. Sendo assim, é possível o radialista fazer de sua programação

mais eclética e flexível de se lidar no dia a dia.

2.3 – Função social

Por possuir uma característica de comunicação de massa o rádio tem uma

função muito importante, o social. Desde sua origem vem se firmando como meio de

utilidade pública, sendo assim, contribui com a humanidade em forma de

comunicação. Segundo Mcleish (Apud BARBOSA FILHO, 2003, p. 45), fornecem

“informações sobre empregos, produtos e serviços, ajudando assim a criar mercados

com incentivo”.

17

3 – MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADAS

Nosso projeto tem caráter experimental e será realizado na Escola Maria

Ângela. A idéia geral é capacitar os alunos do projeto como repórteres para que

consigam se comunicar em linguagem mais acessível, com uso de assuntos ligados

à cultura, saúde, educação, esporte, meio ambiente, etc. Acreditamos que isso

poderá contribuir para o aperfeiçoamento da comunicação oral, objetividade e

clareza do que está passando através do rádio e despertar nos alunos da

consciência crítica sobre as informações recebidas.

Numa primeira abordagem para a apresentação do projeto, ou seja, sobre

a possibilidade do desenvolvimento do projeto nessa escola, a diretora Vânia

Fermino de Oliveira mostrou-se receptiva e preocupada em oferecer a seus alunos a

melhor educação possível. Aceitou a proposta do projeto educacional Rádio na

Escola para proporcionar aos seus educando mais uma oportunidade de aprender e

lidar com o conhecimento e a tecnologia do mundo atual, elementos essenciais para

a plena formação do ser humano moderno.

3.1 – Sobre a realização do projeto

A realização do projeto Rádio na Escola será possível através do contato

regular com os alunos e professores que elaborarão o programa de cunho

educativo. Iniciaremos com uma reunião com alunos para propor o trabalho que será

realizado no local.

Será de extrema importância a participação de professores da disciplina

de Língua portuguesa para melhor avaliação dos roteiros do programa que serão

escrito em sala de aula e gravados nas reuniões dos alunos no estúdio.

Haverá um tipo de distribuição de funções analisando o perfil de cada

aluno, ou seja, quem tem mais desenvoltura para ser repórter, locutor e interlocutor,

editor e operador de som etc. Posteriormente, estas funções serão alternadas para

que cada aluno saiba exercer várias funções. Isso possibilita o respeito pelo outro e

a prática de equipe. Antes disso, porém, haverá um treinamento básico para cada

uma das funções que serão executadas.

A proposta é que o aluno tenha consciência da importância do seu papel

como cidadão, e para isso acontecer eles precisam ter responsabilidade e saber

18

respeitar os colegas, não importando a sua classe social. Aprender que criticar não é

falar mal do outro, mas saber comentar determinado tema com propriedade, seja ele

artístico, cultural ou até mesmo pessoal, com propósito de informar sob uma

perspectiva não só descritiva, mas também de avaliação.

3.2 – Sobre as formas de participação

Esperamos que este trabalho chame a atenção de outros alunos, que

despertem neles o interesse em aprender, voltando sua atenção para a escola e

colaborando de alguma forma na programação.

O projeto está aberto para os alunos da sexta série ao terceiro colegial

que desejam participar. Eventualmente serão realizadas reuniões para a discussão

de pautas e para a montagem dos programetes. Estas reuniões são abertas aos

alunos e professores. A deliberação dos temas, embora envolva a participação de

representantes discentes e docentes, ficará a cargo da diretora da escola, que irá

decidir, em última instância, o que será veiculado ou não, sobre tal assunto, ou seja,

aquilo que será inserido no programete.

3.3 – Materiais utilizados

Para execução do projeto foi cedido uma sala de aula que será utilizada

como estúdio improvisado. Além disso, a escola disponibilizou dois microfones, uma

mesa de equalização, duas caixas de som, um computador e um software para

edição.

19

4 – DESCRIÇÕES DO PRODUTO DO PROCESSO

Neste capítulo trataremos de elencar as características do nosso produto,

nome denominado RADIAÇÃO e o programa CQSABE, sua forma e seu conteúdo,

bem como forma de veiculação e manutenção.

4.1 – Descrição do produto (RADIAÇÃO)

Os programetes terão duração de quinze minutos, cujo conteúdo será

sugerido pelos professores e diretores que participam do projeto. Estes serão,

inicialmente, os pauteiros (aqueles que sugerem o assunto a ser abordado). Os

alunos também poderão participar, já que a intenção é incentivar a criatividade e a

participação de todos.

A idéia é que esse programa seja veiculado pelo menos duas vezes por

semana no horário de intervalo, durante quinze minutos. A expectativa é que os

alunos se interessem pelo projeto e que essa experiência possa servir de modelo

para outras escolas.

4.2 – Descrição do processo de produção do produto (RADIAÇÃO)

Essa etapa do projeto visa criar condições para treinamento e formação

dos alunos participantes, tornando possível o uso da linguagem radiofônica como

meio de aprendizagem, tornando assim uma ferramenta para a transmissão de

conhecimentos.

A idéia é construir um modelo operacional para tornar o projeto núcleo de

comunicação permitindo assim a realização de produções que possam atender as

necessidades internas, além de estimular a produção de materiais de apoio

pedagógico.

Antes do começo das férias de junho de 2009, conversei com a diretora

da escola sobre o projeto Rádio Escola, o qual ela aceitou. Discutimos diversos

assuntos sobre o projeto, a forma que seria realizada, e qual faixa etária de alunos

iria trabalhar. A diretora selecionou quais os tipos de assuntos que seriam

veiculados na escola, estipulou dias e horários. Trabalharíamos com os números de

20

alunos que teriam interesse. É importante destacar que os alunos que participam

desse projeto são os considerados os mais interessados. Aproveitando isso vamos

tentar despertar em outros alunos o mesmo interesse, para que nosso projeto

comece realmente a dar resultado. Lembrando que esses programas serão

veiculados no período da manhã e tarde.

4.2.1 – Primeiro encontro

O primeiro encontro foi uma surpresa porque contávamos com apenas

nove alunos e apareceram vinte cinco. Claro que o entusiasmo não durou muito,

porque esse número cairia.

Embora os alunos participantes fossem da sexta série até o terceiro

colegial, ou seja, possuem idades diferentes, a formação de uma equipe se deu sem

nenhum tipo de preferência devido a diferença de idades e série que estudam.

Nesse primeiro dia foi discutido a importância de uma rádio na escola e

como ela seria desenvolvida. Surgiram várias dúvidas: que tipo de assunto iria ser

abordado, que tipo de música iria tocar e quem seriam os locutores... Foi um

alvoroço, mas deu para transmitir o que seria feito.

4.2.2 – Segundo encontro

Como já imaginávamos o número de alunos reduziria. De 25 foram para

10, mas ainda era uma média considerável. A estratégia seria como convencer esse

número a continuar. A discussão em pauta foi a escolha do nome da Rádio e o

nome do programa.

Foi apresentado também para os alunos um modelo de Rádio Escola,

criado por alunos da cidade do Rio de Janeiro, um formato bem eclético e educativo

que despertou o interesse da sala. Durante a apresentação do programa de Rádio

Escola, os alunos se reuniram e começaram a discutir como se chamaria a rádio e o

programa, discussão que levou um tempo considerável. Até que chegaram a um

consenso, a rádio se chamaria RADIAÇÃO e o programa CQSABE. Nesse mesmo

dia, logo após a escolha dos nomes, foi pedido a eles que pesquisassem assuntos

relacionados à escola para o próximo encontro.

21

4.2.3 – Terceiro encontro

Com o número de aluno praticamente definido, eles levaram os materiais

para serem discutido em sala.

Com os assuntos selecionados por eles, foi passada o básico da técnica

do rádio, como certo assunto seria abordado no ar, como dar objetividade aos

assuntos – uma linguagem que eles souberam assimilar. Foi ensinado como montar

um roteiro de rádio. Os alunos fizeram também exercícios, o qual foi feito em lousa e

depois na folha de caderno. Os alunos já estavam ansiosos para gravar o programa.

4.2.4 – Quarto encontro

No quarto encontro montamos o estúdio em uma sala de aula cedida pela

diretora, microfone, mesa de som, caixa de som e computador. Nesse dia foram feito

exercícios diante o microfone, experiência que alguns alunos gostaram e outros não.

Diante o microfone alguns ficaram nervosos, mas logo se descontraíram, até porque

foram apenas exercícios de leitura em tom de brincadeira para descontrair.

4.2.5 – Quinto encontro

Neste encontro foram discutidos vários assuntos sobre pautas a serem

pesquisadas e revisadas por professores. O assunto inicial foi o buling na escola,

assunto que todos os alunos conheciam. Neste encontro eles criaram as vinhetas

para o programa usando as vozes deles mesmos.

4.2.6 – Sexto encontro

Nesse sexto encontro foi gravado o primeiro programa, a turma foi

dividida em dois grupos, já com os roteiros prontos. Durante a programação de 15

minutos foram criados três quadros para ilustra o programete, “informativo”, “conta

ai” com as garotas, e “boleiragem” assunto voltado ao esporte.

O começo foi um pouco tenso, alguns alunos demonstraram desenvoltura

e outro nervosismo que foi desaparecendo no decorrer do programa. Aqui se

selecionou também dois alunos que queriam trabalhar na parte técnica (edição e

22

operador da mesa de som), função muito importante porque a intenção é que eles

mesmos gravem e editem suas gravações, posteriormente.

4.2.7 – Sétimo encontro

Conversamos sobre a reação dos outros alunos com o programa.

Segundo os participantes os alunos gostaram da programação, mas reclamaram

muito das músicas que foram tocadas. Então os alunos do projeto decidiram colocar

uma caixinha de sugestões de músicas que seria selecionado entre eles (dos estilos

musicais, pelo menos duas tem que ser de cunho educativo, ou seja, a música tem

que levar uma mensagem que faça os alunos a refletir). Nesse mesmo encontro foi

gravado o segundo programa. Os alunos mais soltos conseguiram gravar seguindo o

roteiro da forma como foi ensinado. O assunto abordado foi o vestibular como

informativo, os quadros como TIME GIRL com as meninas dando sugestões de

modas.

4.2.8 – Oitavo encontro

Logo que o programa foi gravado conversamos sobre a reação dos

alunos ouvintes (o que eles estão achando). Dessa vez, a proposta foi cumprida com

assuntos interessantes e discutidas as músicas de preferência dos alunos. Mas vale

ressaltar que estamos em processo de experiência e o projeto serve tanto para

quem participa como para quem ouve a programação, levando em conta suas

opiniões. Nesse mesmo dia foi gravado o terceiro programa sem muita dificuldade,

um programa elucidativo que enfocava a questão das drogas, diferenciando drogas

lícitas de ilícitas. Percebemos que o formato do programa ainda não estava definido,

e que havia muitos detalhes a serem modificados.

4.2.9 – Nono encontro

O terceiro programa foi mais informativo. Aproveitamos a data do dias dos

professores para uma homenagem dos alunos aos docentes da escola. A reação

dos alunos ouvintes não foi muito animadora, segundo a equipe de rádio; uma boa

parte dos alunos que ali passou não gostou da programação. Percebemos que uma

23

grande parcela não gostava de noticias ou qualquer tipo de orientação; eles

preferiam ouvir música o tempo todo. Mesmo assim, os alunos que participaram do

projeto Rádio Escola, não desanimaram. No nosso nono encontro foi proposto pelos

alunos que a rádio tivesse apresentação ao vivo. Segundo eles, seria mais dinâmico,

e a participação da escola seria mais intensiva durante o intervalo da escola. Então

foi montado todo aparato para teste de rádio ao vivo. Trabalhamos com software de

rádio Zararadio (disponível na internet gratuitamente) e montamos uma

programação. Foram utilizadas trilhas, efeitos e músicas como se fosse uma rádio

no ar. Os alunos aprovaram a idéia, agora era só aguardar pra ver se deu certo ou

não.

4.2.10 – Décimo encontro

A proposta da rádio ao vivo deu certo, entretanto ainda faltam alguns ajustes. A

nosso ver a proposta foi o suficiente para chamar atenção de outros alunos a

participarem, nem que seja para pedirem suas músicas ou ouvirem os informativos.

A dificuldade maior foi em relação à técnica, problema que estaremos sanando com

o tempo, já que os equipamentos são precários.

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5 – ROTEIRO

5.1 – Programa 01

TEC

LOC

OLÁ GALERA DO MARIA ANGELA ESTA ENTRANDO NO AR RADIÇÃO RADIO INTELIGENTE DA ESCOLA ESSE É NOSSO PROGRAMA DE RADIO CQSABE UMA PROGRAMAÇAO DIVERTIDA E INTELIGENTE AQUIN VOCE FICA SABENDO DE TUDO CURIOSIDADES DICAS E MUITA MUSICA BONITA É CLARO A RADIÇÃO APRESENTA PAULO PAIVA TERCEIRO A WELINGTON GARCIA SEXTA A MATEUS OTENIO SETIMA D BRENDA NATALI PRIMEIRO A RENAN HENRIQUE SETIMA A CAMILA PRIMEIRO A VINICIUS MASCARELE SEXTA A LAIS TERCEIRO B ALEXIA PAULA SETIMA D NA SONOPLASTIA E EDIÇÃO, CARLOS BENTO TERCEIRO A VINHETA ATENÇAO TRILHA MUSICAL RADIAÇAO INFORMA – PAULO HOJE FALAREMOS DO ASSUNTOS NO QUAL VARIOS TEM SE MOSTRADO CONTRA

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O TEMA DE HOJE SERA SOBRE AS DROGAS EXISTEM DIVERSOS TIPO DE DROGAS ONDE PODEMOS CLASSIFICAR DROGAS LICITAS E DROGAS ELICITAS AS DROGAS LICITAS SÃO AQUELAS QUE SÃO PERMITIDAS PELA LEI E AS ELICITAS SÃO AS PROIBIDAS COMO EXEMPLO DAS DROGAS LICITAS TEMOS O CIGARRO A PINGA A CERVEJA E OS REMÉDIOS AS ELICITAS TEMOS A MACONHA O CRACKE O LSD A COCAINA A EROINA ENTRE OUTROS CADA DROGA TEM O EFEITO QUE VARIA DE ORGANISMO PARA ORGANISMO A DROGAS QUE DEIXAM AS PESSOAS VALENTES POREM A TAMBEM AS QUE DEIXAM TRISTE EMOTIVA E ENTRE OUTRAS COISA QUE PODE OCORRER A ADOLECENTE QUE PENSA QUE USAR DROGAS VAI DEIXAR O MAIS MANEIROS, MAS ESSES SE ENGANAM JÁ QUANDO DECIDEM ENTRAR NESSA ONDA A ÚNICA OPÇAO PARA NÃO DEIXA LO O VICIADO É UMA INTERNÇAO EM UMA CLINICA ESPECIALIZADO PRA DROGADOS. HOJE AS DROGAS PRATICAMENTE JÁ ADIQUIRIRAM ADEPTOS DE QUASE VINTE CINCO PORCENTO DOS ADOLECENTES UM DADO ALARMANTE JÁ QUE ISSO CORRESPONDE A UM ENTRE QUATRO PESSOAS

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QUEM ENTRA NO MUNDO DAS DROGAS SÓ CONSEGUE SAIR DELA QUANDO A MUITA FORÇA DE VONTADE DO VICIADO POR ISSO SE CUIDA ESCOLHAM BEM OS AMIGOS VALE LEMBRAR QUE AMIGO QUE É AMIGO NÃO OFERECE COISAS COMO DROGAS POR ISSO SE LIGUEM JUNTE SE A LUTA PARA UM MUNDO LONGE DAS DROGAS TRILHAS TIME GIRL OLÁ GAROTAS DO MARIA ANGELA ESTA ENTRANDO NO AR O PROGRAMA TIME GIRL HORA DA GAROTA TEMA DO DIA ... MEUS PAIS NÃO DEIXAM NAMORAR TODO MUNDO JÁ OUVIU DO PAI OU DA MAE, VOCE ESTA MUITO NOVA PARA NAMORAR MOCINHA , NÃO É VERDADE ? ENTAO SIGA NOSSAS DICAS E TIRE DE LETRA ESSE PROBLEMINHA TENHA LIBERDADE PARA CONVERSAR, EXPLIQUE COM JEITINHO QUE ESTA APAIXONADA E QUE QUER UMA CHANCE PARA PROVAR QUE O FOFO É SUPER LEGAL UM RELACIONAMENTO DE PAIS E FILHAS CONFIANÇA É TUDO, NÃO É LEGAL FALAR PARA MAE QUE VAI COM AMIGA NO CINEMA SE NA

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VERDADE VAI A UMA FESTINHA COM PAQUERA MAIS QUE VOCE ESTEJA GRANDINHA SUFICIENTE PARA NAMORAR É SEMPRE BOM OUVIR OS CONSELHOS DOS PAIS POIS ELE SÓ QUEREM O SEU BEM ESSAS SÃO AS DICAS DA TIME GIRL, QUE VOCE SÓ ENCONTRA AQUI NA RADIAÇAO AGORA FICA COM PROGRAMA CONTA AI COM BRENDA NATALI E CAMILA PILAN VINHETA RADIAÇAO SALVE, SALVE GALERA ESTA COMEÇANDO MAIS UM PROGRAMA CONTA AI ! VALEU APENA ESPERAR SAIU DO FORNO ESSE MÊS O QUINTO ALBUM DA BANDA CACHORRO GRANDE DESDE DO PRIMEIRO DISCO OS INTEGRANTES BRICAVAM E CHAMAVAM AO CINEMA, PARA OS FÃ DO ATOR HUGO CARVANA E DA PRODUÇAO CINEMATOGRAFIACA NACIONAL A PALAVRA CINEMA SOAVA PARA OS RAPAZES COMO UM OTIMO TITULO DESSA VEZ GROSS GUITARRISTA DA BANDA FEZ A BRINCADEIRA BEM NA HORA QUE ERA GRAVADAS ALGUMAS SONOPLASTIAS SONS COMO EFEITOS ESPECIAIS E BARULHOS DE GAIVOTAS NO FINAL NA PRIMEIRA FAIXA POR EXEMPLO A INTENÇAO ERA MESMO DAR CLIMA DE FILME, COMENTARIO NA HORA CERTA FEZ TODOS DECIDIREM JUNTOS, CINEMA NOME DO ALBUM

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COLORINDO NA TV , JÁ ESTA BOMBANDO NA PROGRAMAÇAO DE ALGUMAS PROGRAMAÇAO DE ALGUMA TV UM CLIP DA BANDA SINIS COM A MUSICA GAROTA RADICAL O ROCK DANÇANTE DO GRUPO DE VISUAL COLORIDO JÁ PODE SER VISTO EM REDE NACIONAL FORMADAPOR DIEGO SILVA BH VOCAL DANILO BALBUSA DAN, GUITARRA E PROGRAMAÇOES DAVID CASALI DAVI,BAIXO E BACK VOCAL E BRUNO PADRO BAIXO E BACK VOCAL APENAS VANESSA MUSICA A CANTORA ESTA COM TUDO NOVO ACOMEÇA PELOS CABELOS AGORA LOIROS MAIS CURTO E ONDULADOS OUTRA MUDANÇA A NO NOME DEPOIS DE QUASE OITO ANOS ASSINANDO O SOBRE NOME CAMARGO INCLUI TAMBEM NO DISCO NO DISCO NOVO, MEU MOMENTO, NELE VANESSA USA E ABUSA DO SOM MAIS DANÇANTE ALÉM DE ATACAR CANTANDO EM INGLÊS A FAIXA FLAY POR EXEMPLO, CONTA COM A PARTICIPAÇÃO DE JARULI O LEGA É QUE O RAPPER APARECE TANTO NA MUSICA COMO CLIPER JÁ QUE PASSOU DE UM MILHAO ACESSO NO YOUTUBE EFEITO HOROSCOPO DO DIA GEMEOS QUE TAL PRATICAR O EXERCICIO FISICO QUE GOSTA É HORA DE PENSAR NA SAUDEAFINAL ESSE SERA O MÊS DE ATIVIDADES INTENSAS E SE O SEU CORPO NÃO ESTIVER PREPARADO VAI CANSAR EM DOBRO APROVEITE E PASSE MAIS TEMPO COM A FAMILIA .

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5.2 – Programa 02

CORAÇÃO, DEIXE TUDO COMO ESTA NÃO TOME DECISOES IMPORTANTE NESTA AREA POR ENQUANTO. ALERTA, VOCE ESTARA DISPERÇO QUE SÓ VENDO, PORTANTO FIQUE MAIS ATENTO . CHEGOU AO FIM A NOSSA EDIÇÃO CONTA AI, ATÉ A PROXIMA BEIJAO.

TEC LOC

OLÁ GENTE !!!! ESTA COMEÇANDO MAIS UM PROGRAMA DE RADIO DA ESCOLA MARIA ANGELA RADIAÇÃO! APRESENTAÇÃO.... TECNICA E EDIÇÃO

É ISSO AI GENTE,O PROGRAMA

CQSABE VAI SER SUPER

ESPECIAL,SABE PORQUE ?

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APESAR DE TER PASSADO O DIA DOS

PROFESSORES ESSA PROGRAMAÇÃO

VAI SER FEITA EM SUA HOMENAGEM.

AFINAL DE CONTA DIA DOS

PROFESSORES SÃO TODOS OS DIAS.

VOCES VÃO OUVIR TAMBEM UMA

ENTREVISTA COM A PROFESSORA

APOSENTADA DONA EDIR PINHEIRO

BATISTA,VOCES SABEM QUEM É DONA

EDIR,NÃO !!!

ELA É MÃE DA PROFESSORA MARIA

ANGELA.....ISSO MESMO, MÃE DA

PROFESSORA MARIA ANGELA

BATISTA DIAS,ELA VAI CONTAR UM

POUCO DESSA PROFESSORA QUE

CONHECEMOS TAO POUCO.

VAMOS ABRIR NOSSA PROGRAMAÇAI

COM UM EDITORIAL ESPECIAL,

VAMOS SABER UM POUCO DE QUEM

FOIA A PROFESSORA MARIA ANGELA

BATISTA DIAS.

MARIA ANGELA PINHEIRO BATISTA

DIAS

FILHA DO SENHOR AUGUSTO BATISTA

E EDIR PINHEIRO BATISTA.

NASCEU EM PARAGUAÇU PAULISTA

EM 23 DE JANEIRO DE 1952.

ESTUDOU NO JARDIM DE INFANCIA

ESCOLA DONA COSTA,FEZ CURSO

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PRIMARIO NO GRUPO ESCOLAR

CORONEL ANTONIO NOGUEIRA.

E O GINASIO NO “CENE” “DIVA

FIGUEREDO DA SILVEIRA”

FEZ ATÉ O SEGUNDO ANO NORMAL

TAMBEM NO CENE.

DEPOIS SE MUDOU PARA SÃO

PAULO,COM SUA FAMILIA .E

TERMINOU O QUARTO ANO DO CURSO

NORMAL NO COLÉGIO DOM PEDRO

SEGUNDO EM SÃO PAULO.

DAÍ PRESTOU O VESTIBULAR NA PUC,

AOS DEZOITO ANOS E PASSOU NA

FACULDADE,NO CURSO DE

SOCIOLOGIA.

SE FORMOU NA PUC AO 22 ANOS,EM

SOCIOLOGIA.

SE TORNANDO SOCIOLOGA MUITO

COMPETENTE.POIS ERA MUITO

ESTUDIOSA.

FOI ASSISTENTE DO PROFESSOR DE

SOCIOLOGIA DA FACULDADE PUC.EM

SÃO PAULO.

E AOS 24 ANOS SE CASOU COM O

PROFESSOR WALTER DIAS

JUNIOR,TAMBEM FORMADO PELA PUC.

DEPOIS DE ALGUNS ANOS .FORAM

PARA O ESTADO DO ACRE .CUJA

CAPITAL É RIO BRANCO.ONDE

MORARAM DOIS ANOS.

MARIA ANGELA LECIONOU EM

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VARIOS COLEGIOS DE RIO BRANCO.

FOI TAMBEM A PRIMEIRA SOCIOLOGA

A SER CONTRATADA PARA

TRABALHAR NO INCRA DE RIO

BRANCO NO ACRE.

CONHECEU GRANDE PARTE DA

FLORESTA AMAZONICA,EM SUAS

VIAGENS DE ESTUDO.

LÁ CONHCEU VÁRIAS TRIBUS

INDIGENAS.

E DESSE CONHECIMENTO E

ESTUDO,ELA FEZ UM PEQUENO

HISTORICO.

OS APURINÃ: SITUAÇÃO E

PERSPECTIVAS. QUE FOI EDITADO NO

LIVRO.

A QUESTÃO DA TERRA.

INFELIZMENTE ESSE LIVRO SÓ FOI

EDITADO EM SÃO PAULO,NOVEMBRO

DE 1979.

MARIA ANGELA NÃO CHEGOU A VER

A PUBLICAÇÃO DE SEU

TRABALHO.POR QUE

INFELIZMENTE,ELA FALECEU NO DIA

PRIMEIRO DE OUTUBRO DE 1979 DE

ACIDENTE DE CARRO,QUANDO

VOLTAVA PARA SÃO PAULO,ONDE

VIRIA A RESIDIR E VISITAR SUA

FAMILIA E TERRA NATAL ,QUE É

PARAGUAÇU PAULISTA.ONDE VIVEU

,MUITOS ANOS E FOI MUITO FELIZ,

COM SUA FAMILIA, AMIGOS E

PROFESSORES.

INFORMÇAO DE DONA EDIR PINHEIRO

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BATISTA,MÃE DA PROFESSORA.

PARA COMEÇAR MUITO BEM

VAMOS OUVIR UMA MUSICA EM

HOMENAGEM AOS PROFESSORES DE

NOSSA ESCOLA ,AO MESTRE COM

CARINHO, SOLTA O SOM DJ !!!!

LINDA MUSICA NÉ GENTE,ESSA

MUSICA É A TRADUÇÃO DO TEMA DO

FILME,AO MESTRE COM CARINHO,UM

LINDO FILME .

MENSAGEM AO PROFESSOR

AQUELE QUE É MESTRE NA ARTE

DE VIVER FAZ POUCA DISTINÇÃO

ENTRE O SEU TRABALHO E O SEU

TEMPO LIVRE, ENTRE A SUA

MENTE E O SEU CORPO, ENTRE A

SUA EDUCAÇÃO E A SUA

RECREAÇÃO, ENTRE SEU AMOR E

A SUA RELIGIÃO. DISTINGUE UMA COISA DA OUTRA COM DIFICULDADE. ALMEJA, SIMPLESMENTE, A EXCELÊNCIA

EM QUALQUER COISA QUE FAÇA, DEIXANDO AOS DEMAIS A TAREFA DE DECIDIR SE ESTÁ TRABALHANDO OU SE DIVERTINDO. ELE ACREDITA QUE

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ESTÁ SEMPRE FAZENDO AS DUAS COISAS AO MESMO TEMPO.

TEXTO DE DOMENICO DE MASI

LINDO TEXTO NÉ PESSOAL,BOM, AGORA VAMOS OUVIR UMA TRECHO DA ENTREVISTA COM DONA EDIR PROFESSORA APOSENTADA, MÃE DA PROFESSORA MARIA ANGELA BATISTA DIAS,PATRONA DE NOSSA ESCOLA

REPORTAGEM É DO NOSSO COORDENADOR DA RADIO ESCOLA MARCIO DE OLIVEIRA

É ISSO AI GENTE ESSE FOI O NOSSO PROGRAMA CQSABE ESPECIAL EM HOMENAGEM AO DIA DOS PROFESSORES.

FICAMOS POR AQUI COM A SEGUINTE MENSAGEM

PROFESSOR PESSOA VENERADA PESSOA NÃO COMUM! PESSOA SÁBIA! SÍMBOLO PARA MUITOS! PESSOA VENERADA POR SUA SABEDORIA! ÍDOLO PARA AS CRIANÇAS! QUEM SABE, TIRANO PARA OS ADOLESCENTES!

AMIGO PARA OS DE MAIS IDADE! NÃO IMPORTA O TÍTULO. PARA MUITOS UMA MÃO ESTENDIDA PARA ABRAÇAR OU PARA PUNIR, PORÉM SEMPRE PARA ENSINAR! MUITOS MESTRES PASSAM POR NOSSA VIDA, MEDIANDO O CONHECIMENTO, ABRINDO PORTAS, MOSTRANDO CAMINHOS!

OS ANOS PASSAM... O CONHECIMENTO

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É ACUMULADO, ALGUM CONHECIMENTO ESQUECIDO, OUTROS ULTRAPASSADOS, MAS OS VALORES SÃO ETERNOS E A LEMBRANÇA DE ALGUNS MESTRES PERMANECE.

SOMOS FRUTOS DE ALGUM MESTRE, SEJA ELE PROFESSOR, PAI OU MÃE, POIS TODOS SÃO MEDIADORES. TODO PAI É UM POUCO MESTRE E TODO PROFESSOR É UM POUCO PAI! OBRIGADA, MESTRES! OBRIGADA, PROFESSORES.

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CONCLUSÃO

O projeto rádio na escola despertou interesse nos alunos da escola

estadual “Maria Ângela Batista Dias”, Paraguaçu Paulista (SP), os quais nunca se

imaginariam ouvindo sua própria voz no rádio, sendo uma das atrações da escola.

Situação essa que empolgou os alunos participantes do projeto, talvez essa

empolgação fosse o elemento fundamental deste trabalho. No dia a dia desse

processo radiofônico pude perceber que a escola ainda tem salvação no quesito

interesse escolar. O que é preciso, entretanto, é saber estimular os alunos.

Na produção deste trabalho, os alunos assimilaram a proposta rádio na

escola, se empenharam ao máximo. Os professores que participaram indiretamente

foram fundamentais ao procedimento do trabalho desenvolvido. Como o número de

alunos interessado foi pequeno tivemos dificuldade com aceitação dos alunos

ouvintes, que não levaram a sério os projetos que a escola disponibilizou. Mas esse

é só uns dos obstáculos que enfrentaremos.

Considerando o pequeno espaço de tempo até o término desse trabalho

de conclusão de curso os resultados foram satisfatórios e o mais importante é que o

projeto de rádio na escola não vai parar por ai, terá continuidade para o próximo

ano. Isso significa que o meio de comunicação qual seja, a veiculação colabora sim

para o desenvolvimento da criatividade e formação critica dos alunos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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