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Potencial de Eletrodo Parte I 1. Gentil V. Corrosão. 3 edição. 2. Denaro A. R. Fundamentos de eletroquímica. Ed Edgar Blucher Ltda e Ed. Universidade de São Paulo, Brasil, 1974. 3. Ander P. e Sonnessa A. J. Principles of Chemistry. An introduction to theoretical Concepts. NY 1965. 4. Bard A. and Faulkner L. Electrochemical methods. John Wiley & Sons, Inc. 2º edition. NY 2001. Prof. dr. Patricio R. Impinnisi 1

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Potencial de Eletrodo Parte I

1. Gentil V. Corrosão. 3 edição. 2. Denaro A. R. Fundamentos de eletroquímica. Ed Edgar Blucher

Ltda e Ed. Universidade de São Paulo, Brasil, 1974. 3. Ander P. e Sonnessa A. J. Principles of Chemistry. An

introduction to theoretical Concepts. NY 1965. 4. Bard A. and Faulkner L. Electrochemical methods. John Wiley &

Sons, Inc. 2º edition. NY 2001. Prof. dr. Patricio R. Impinnisi 1

Potencial de eletrodo

Metais tem tendência a perder elétrons (se

oxidam)

A tendência é diferente para cada metal

Tabela de potenciais de eletrodo

Como se monta e se utiliza esta tabela?

Prof. dr. Patricio R. Impinnisi 2

Comportamento de um metal em soluções

eletrolíticas.

Diferença de potencial (E/Q) entre as fases

Eletrodos de primeira espécie (M/Mn+)

Nomenclatura M/Mn+ (0,02M), Cl-, SO4

2-

Evolução para o equilíbrio

Mn+ (solução) + n e (metal) M (metal)

Se estabelece uma diferença de potencial !

Teoria da dupla camada elétrica

Teremos íons adsorvidos, solvatados e livres

Em detalhe:

1. Diferentes potenciais elétricos passagem espontânea

2. Igualdade da energia dos elétrons no metal e na solução

3. Estabelecimento de uma diferença de potencial entre fases

Potencial de eletrodo

Prof. dr. Patricio R. Impinnisi 3

Potencial de eletrodo

Prof. dr. Patricio R. Impinnisi 4

Potencial de eletrodo

Potencial

Energia dos

elétrons

Eletrodo Solução

Nível molecular vacante

Nível molecular ocupado

A

Prof. dr. Patricio R. Impinnisi 5

Potencial de eletrodo

Potencial

Energia dos

elétrons

Eletrodo Solução

Nível molecular vacante

Nível molecular ocupado

A + e- A

-

Oxidação ou redução?

Corrente de redução! Prof. dr. Patricio R. Impinnisi

6

Potencial de eletrodo

Potencial

Energia dos

elétrons

Eletrodo Solução

Nível molecular vacante

Nível molecular ocupado

A - e- A

+

Corrente de oxidação!

Prof. dr. Patricio R. Impinnisi 7

Potencial de eletrodo

Potencial

Energia dos

elétrons

Eletrodo Solução

Nível molecul

ar vacante

Nível molecul

ar ocupado

Os potenciais críticos , nos quais acontecem estes processos são

denominados potenciais padrão (standard potencials) E0 para essas

substâncias especificas nesse sistema eletroquímico.

Estes potenciais padrão determinam quem se oxida ou reduz primeiro.

Exemplo: Vamos supor um eletrodo de platina mergulhado em uma solução aquosa contendo 0,01 M de Fe+3, Sn+4 e Ni+2 em 1M de HCl, quem se reduz primeiro ao aumentar o potencial?

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Potencial de eletrodo

Quem se reduz primeiro?

-0,25

0

+0,15

+0,77

E0 (V vs ENH)

Pt

Fe3+ + e- Fe2+

Sn4+ + 2 e- Sn2+

2 H+ + 2 e- H2

Ni2+ + 2 e- Ni

Potencial de corrente zero

Outro exemplo, com um eletrodo de ouro em 0,01M de Fe+2, Sn+2 em 1 M de HI

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Potencial de eletrodo

Quem se oxida primeiro?

+0,54

0

+0,15

+0,77

E0 (V vs ENH)

Au

Fe3+ + e- Fe2+

Sn4+ + 2 e- Sn2+

I2 + 2 e- 2I-

O2 + 4 H+ + 4 e- 2 H2O

Potencial de corrente zero

+1,23

Au3+ + 3 e- Au +1,50

T/D e o Problema da cinética!!!

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Potencial de eletrodo Processos Faradaicos e não Faradaicos

Processos em

eletrodos

Faradaico

Não Faradaico

Transferência de elétrons através da interface

Sem transferência de elétrons através da interface (adsorção,

dessorção, etc.)

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Potencial de eletrodo Processos não Faradaicos

Eletrodo idealmente polarizado (IPE)

Não há transferência de carga apesar do potencial aplicado! Não pode ser sobre todos os possíveis potenciais!

Capacitância e carga de um eletrodo

Como não há transferência de carga apesar do potencial aplicado o comportamento da interface eletrodo solução é o de um capacitor!

𝑪 =𝑸

𝑽 𝑪

𝑽

Metal Solução

- - - - - -

+ + + + + +

Metal Solução

+ + + + + +

- - - - - -

Carga: I=f(R) qM qM

qS qS

qM = -qS

M = qM/A Dupla camada elétrica

C = 10-40 F/cm2

C=f(V) !

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Potencial de eletrodo Processos não Faradaicos

Descrição da dupla camada A solução pode ser descrita em camadas: 1. A camada interna Espécies absorbidas. Camada compacta, de Ster ou de Helmholtz 2. A camada difusa Agitação térmica 3D

Interface

IHP

EHP IHP

Íon solvatado

Molécula de solvente

Limite da camada difusa

Absorção não específica (interação a distância)

S = i + d =-M

Absorção específica (interação química)

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Potencial de eletrodo Processos não Faradaicos

Descrição da dupla camada - DC

A estrutura da DC afeta a velocidade das reações. Considere uma espécie eletroativa que não está especificamente adsorvida. Ela experimenta só: m - 2 (menor que o aplicado! m - S)

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Potencial de eletrodo Processos não Faradaicos

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Potencial de eletrodo Processos Faradaicos

Há transferência de carga através da interface! São divididos em células galvânicas e eletrolíticas

Processo faradaico

galvânico

eletrolítico

Reação espontânea quando os eletrodos são

conectados externamente

Reação forçada por uma fonte externa que aplica um potencial superior ao potencial reversível da

célula

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Potencial de eletrodo Processos Faradaicos

Processos galvânicos EquímicaEelétrica

Células galvânicas

Primárias

Secundárias

Não recargáveis

Recargáveis

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Potencial de eletrodo Processos Faradaicos

Processos eletrolíticos Eelétrica Equímica

Células eletrolíticas

São utilizadas para forçar reações químicas desejadas a expensas da energia elétrica. Exemplo obter cloro, e hidrogeno; camadas de prata; etc.

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Potencial de eletrodo Processos Faradaicos

Baterias secundárias

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