portugalnight mag maio 2009

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Portugalnight Mag

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4_ Editorial 7_ Stars 8_ Moments11_ Preto & Branco12_ Portugal Night Awards26_ On-Line28_ Casino Estoril30_ Entrevista - Viriato Muata 37_ Trumps38_ IROMA - Évora40_ Hit Club42_ Jézebel44_ Party People46_ Twins Lx48_ Capítulo V50_ Silk52_ Plateau55_ Breves Djs56_ Kapital58_ Kiss60_ In Seven Club62_ Act / Lollipop64_ Guia Portugal 5 Estrelas66_ Breves Marcas

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editorial

Morreu Alberto Magalhães. Há homens e Homens e Alberto Magalhães, o Betuxo do povo, foi como homem, chefe de família, amigo e empresário um caso à parte. Rico ou pobre, mais ou menos bem-disposto, foi sempre um homem a bem com a essência da vida, exaltando-se apenas pelo seu amor ao Leixões ou claro, através da sua “irritante” costela Benfiquista. Não fui seu amigo de infância, sequer andei no liceu ou universidade com ele. Conheci Betuxo Magalhães em 1994 e foi exactamente a partir daí que se alicerçou ao longo dos anos uma amizade simples, feita de pequenos nadas e que nunca ninguém conseguiu entender não tendo até faltado, quem ao longo dos anos tentasse perfurar ou perceber aquilo que mais não era, do que uma pura e simples amizade, cheia de conversas e silêncios ambas recheadas de profunda cumplicidade.Betuxo Magalhães, abriu-me as portas da cidade do Porto ou não fosse um dos melhores anfitriões que até hoje tive o prazer de conhecer e como sempre soubemos separar o profissional do pessoal, passámos a relacionarmo-nos muito para lá da noite, tendo eu com isso, percebido que raramente o que luz é ouro e que há sempre razões que a própria razão desconhece. Foi sempre Homem, perseguiu sempre os seus sonhos e fruto de uma capacidade mágica caiu e recompôs-se vezes sem fim com dignidade, carácter e sem tocar em qualquer porcaria das que circulam pelos dias e noites da vida.O Porto, perdeu um mestre, ficou garantidamente mais pobre e este desfecho atroz vai certamente sentir-se no norte, não por esta ou aquela razão, mas pela essência. Se para a história ficam marcas preponderantes como Bib`o Porto, Buffallo`s ou Estado Novo – do saudoso restaurante “Picanhas” nem comento – há que afirmar que Betuxo, ao olhar dos entendidos nunca verdadeiramente reconhecido jamais aceitou assinar espaços que não fossem obras de arte de sucesso, espaços, onde a tinta não era ordinária, mas a melhor para a acústica, o projecto, não era de rabiscos, mas de arquitectos, o serviço, não era para “despejadores” mas para barmans e por aí fora. Não valia o barracão, mas sim a obra de arte estudada ao pormenor e foi provavelmente esta necessidade da procura pelo melhor que lhe hipotecou alguns dos seus magistrais passos.Para quem não sabe, havia novos projectos. Passei algumas longas noites em sua casa, noites, que acabavam já de madrugada onde para além de grandes aulas acompanhadas do famoso Blue ou Black Label – dependia da época – aprendi a respirar um homem sempre igual a si mesmo, que em “alta” ou “baixa”, sempre comeu marisco e bebeu as suas cervejas tendo por exemplo a consciência de que quando se deve, não é aceitável andar a desfilar pelos melhores espaços da cidade.Não raras vezes, depois de mais uma noite, do tradicional “pequeno-almoço” com a francesinha sem fiambre e duas imperiais numa das suas marisqueiras predilectas de Matosinhos, acabei em sua casa a ouvir as verdades, razões e motivos de alguns passos e assim se alicerçou uma amizade que extrapolou para a parte familiar. Percebi os casamentos necessários, os obrigatórios e os tais por obrigação, revi-me no homem de família que explodia de orgulho dos filhos e que por mais amores e desamores que tivesse, tinha na sua ex-mulher Belinda, a tábua da verdade. Foi pela mão de Betuxo Magalhães que tive acesso a privar na Confraria das Quartas, um jantar à porta fechada que tinha lugar no restaurante D.Tonho na Ribeira, percebendo aí novamente, que há momentos que dinheiro algum pode um dia comprar.Conhecedores das razões, motivos e valores de ambos é de elementar justiça afirmar que jamais tive um qualquer reparo a uma linha que tenha escrito mais desagradável. Palavras positivas, eram motivo de brincadeira, das negativas, nem o mais pequeno comentário, levando-me sim, sempre de forma inteligente e particular a conhecer as suas razões e os seus motivos para actos que não raras vezes foi “obrigado” pela vida a cumprir.Betuxo Magalhães nunca mais estará a uma porta, nunca mais irá sorrir, nunca mais dará o exemplo mas é importante afirmar que morreu com a dignidade com que viveu fazendo jus ao seu lema de que “É tão importante como as coisas começam, tal como é importante como acabam”, tendo ao contrário do que muitos possam pensar sido um “Tasqueiro” com grande bagagem cultural e talvez por isso, nunca tenha alinhado por exemplo em contratar figuras públicas ou pagar para sair na imprensa cor-de-rosa.Depois de cobardemente me ter refugiado nas conversas por telemóvel e sms`s para não assistir ao inevitável, cumpri desta feita - pela primeira vez de forma dolorosa - o trajecto para Matosinhos onde catorze anos depois me fui despedir de um dos meus melhores amigos e de um Homem que admirei profundamente pelos seus valores. Fi-lo carregado de raiva, dor, mágoa, revolta, frustração, ódio e sei lá que mais essencialmente por saber que morreu consciente de quem era o quê e quem foi quem . Depois de mais uma noite na Invicta, que aproveitei para estar com gente que conheci pelas mãos de Betuxo Magalhães, optei por partir da cidade à hora do seu funeral. Não quis ver algumas peças do circo, algumas até, que não sabem que sei VERDADES que jamais lhes permitiriam ali estar com dignidade e que me metem nojo, outras até, que deviam ter vergonha na cara e respeito, por alguém que foi sempre especial.O seu futuro, eram como sempre projectos. Ideias, como produzir no país um mega espectáculo tendo como suporte a magia de Belinda King, ou um espaço, que englobaria uma viagem pelo mundo foram apenas alguns dos projectos que ficaram por cumprir.Uma última palavra para Mário Pereira e Manuel Oliveira – os fies escudeiros - que de forma abnegada e dedicada estiveram com lealdade até ao fim, tal como Betuxo Magalhães me disse numa das nossas últimas conversas; “mais do que família”, sendo incrível a sua força perante semelhante situação.Betuxo, o “tasqueiro” que dava aulas a qualquer um como professor catedrático, morreu. O guru, enquanto vivo, foi quem deu festival, somou campeonatos e não abdicou de arriscar na qualidade. Como pelos vistos ninguém aproveitou para aprender, fiquem-se pelas canas e se tiverem juízo e memória, aprendam a estimar quem tem valor já que Betuxo, sempre o reconheceu a quem de direito.Quanto a mim, perdi um grande amigo e isso, confesso, apenas me traz sentimentos de que devia ter realmente vergonha, mas o que sinto é mesmo raiva, ódio e pelo que vi muito nojo.

Miguel [email protected]

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Frederico Rocha, tem este ano o seu projecto Sasha Beach Portimão sob fogo

cruzado, não só pela quantidade de clubes de praia garantidos para os seus trinta dias de actividade, como pela quantidade de grandes eventos esperados para Ago-sto em Portimão.Depois de ter ajudado a abrir uma verdadei-ra caixa de Pandora que foi o Sasha Beach, onde através de um conceito trinta dias, trinta festas Portugal mudou, Frederico Rocha, mesmo que avisando que este será o último ano de Sasha – será? – vai ter neste Verão um autêntico teste de fogo.Como candeia que vai à frente alumia duas vezes, Frederico Rocha, um dos melhores estrategas que existe no mercado nacional optou por no silêncio dos inocentes atacar forte o mercado dos promotores, não só segurando a sua tradicio-nal falange como captando alguns elementos detentores de franjas importantes neste contar de espingardas. No en-tretanto, o projecto Lollipop vai garantidamente explodir país fora e promete.

Helga Barroso, depois de na companhia de Luís Ma-gone impor-se nas sex-

tas-feiras da capital através das já famosas “Slave to Love” que têm feito forte mossa tanto no Lux como na Kapital, avançou agora para uma espécie de “franchising” deste seu conceito, onde o mini-malismo é rei. Perante o sucesso que tem vindo a dar cor às sextas-feiras do Lollipop Lisboa, Helga Barroso ganhou novo embalo e já é uma das meninas de força das festas Jameson da Pernod Ricard Portugal onde natural-mente, também aqui a força do minimalismo começa a gan-har expressão.Para breve está o rumo ao sul, onde este ano o seu projecto Sasha Beach exigirá uma atenção redobrada e onde será de prever que Helga Barroso tente uma noite no seu formato preferido o que, num espaço com as dimensões do Sasha Beach exigirá naturalmente um trabalho feroz.

RealShaker

Tiago Pinto Leite, depois de durante muito tempo assumir o papel de gerente

da discoteca Twin`s Porto, viu a sua posição no Grupo Twin`s altamente reforçada, não só por assumir a reviravolta de Lisboa, como pela sociedade de que também é sócio se preparar para abrir mais um espaço, desta feita novamente na cidade do Porto, mas na Baixa o que lhe irá mais

tarde ou mais cedo conferir o estatuto de director no Grupo. Pelo meio e embora a paz podre seja a forma profícua de lidar com tudo isto, a saída de Eduardo Carvalho da Silva e Daniel Mantinhas do Twin`s Lisboa para a entrada de Tiago Pinto Leite trouxe um mar de azias de parte a parte, pelo que trabalho, dedicação e firmeza são nesta altura de todo essenciais. Está ao rubro!

João Magalhães, depois de um afastamento do circuito por razões pessoais reaparece

agora no Verão Algarvio a fundo e completamente decidido a pa-utar-se pela diferença.Depois de pegar na fisga e atirar umas pedras ao rio para desviar a atenção dos mais audazes, João Magalhães, deu como confirmada a sua entra-da no Grupo Tivoli, onde em parceria com Bé de Melo Laranjo e Fátima Lopes vai colocar de pé o projecto Faces Beach Club Vilamoura.No entretanto, como até à abertura das tradicionais hostilidades do sul ainda falta percorrer um sem número de dias, a 10 de Junho, no estádio do Alcains em Castelo Branco a L.O.V.E. irá erguer o East Festival que tem confirmada a pre-sença dos Djs Tiesto, Yves LaRock e Diego Miranda. Em força!

Rui Caralinda será certa-mente dos profissionais que mais terá que puxar

pela cabeça neste Verão de 2009. Com os Beach Clubs a surgirem ao melhor estilo dos cogumelos por terras algarvias e todos, a prometer-em um cartaz que irá colocar o sul de Portugal a piscar na totalidade dos globos terrestres existentes, Rui Caralinda, terá que nova-mente tirar alguns coelhos da

cartola para não ver o seu Capítulo V acossado.Como sempre, sem abrir grandemente o jogo até pelo facto de estar a pagar para ver o que aí vem, a resposta deste profissional, a ser conseguida como tem sido ao longo dos últi-mos quinze anos vai certamente ter que ficar nos compêndios. Para já e como é seu timbre, esperar para ver é o lema. A resposta apenas irá surgir certamente próximo de 15 de Julho.

André Cunha, actual cabeça de cartaz do BBC Lisboa encontra-se numa ver-

dadeira roda-viva. Para além do trabalho que desenvolve em parceria com Sofia Pires de Lima, Francisco Bernardes e Janica Roquete nesta famosa casa de Lisboa, André Cunha tem agora nas mãos o 7º Aniversário do Farol

Design Hotel, festa que vai certamente agitar ferozmente a grande Lisboa pela distinção. Um espaço paradisíaco, dois mil e quinhentos convidados, o concerto dos ABBA, Dj Diego Miranda e uma produção recheada de animadores, jogos de água, bailarinos, músicos e um monumental fogo-de-artifício prometem colocar novamente este Farol Design Hotel de Cascais na noite de 6 de Junho no epicentro do mundo. A zona VIP está a cargo de Xenica Jardim, a tal senhora que apenas se mexe em prol do luxo. Impossível perder!

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João Figueiredo, o homem forte da Kitsch já que é realmente dele que depende a mobili-

zação de massas em grande cau-dal, depois de “mendigar” que lhe tirassem os holofotes da ribalta de cima, aproveitou a brecha e definiu no silêncio das noites de segunda-feira a estratégia da reviravolta.Verdadeiro pólo aglutinador, João

Figueiredo tem no trilho seguido por Frederico Rocha a perspectiva do seu futuro onde a reforma dourada está naturalmente contemplada. Embora tente e chegue até a afir-mar estar na hora de se retirar, o certo, é que a pressão que existe sobre si pela garantia de sucesso que dá a qualquer projecto irá naturalmente aumentar-lhe a força e os níveis de facturação, até ao dia em que lhe chegar a tal proposta irrecusável.

Flávia Moreira, depois da sua saída do In Seven Club para o W Lisboa, situação que provo-

cou naturalmente mau estar entre a totalidade dos envolvidos e que vai certamente abrir uma guerra de staffs, prepara-se agora para atacar noutras frentes e certamente abrir novos focos de resistência já que não há quem não defenda o seu mercado com unhas e dentes. Assumidamente W onde é re- sponsável por parte essencial da programação para além de relações públicas, Flávia Moreira optou agora por não assinar com nenhum espaço do sul, sendo no entanto certo que irá dar algumas bicadas no Verão Algarvio, até por possuir uma capacidade de mobilização capaz de fazer a diferença. A trabalhar com Rita Mendes, estas duas empresárias preparam-se ainda para começar a trabalhar um pouco por todo o país e o certo, é que propostas não faltam.

José Matos, o empresário que transformou um espaço acaba-do, num dos maiores sucessos

da noite nacional, o In Seven Club, prepara-se em breve para inaugu-rar mais um espaço nocturno. No momento em que a maioria se en-costa e geme, José Matos, optou por passar ao ataque através da leitura que fez da zona onde está inserido e que lhe diz, que perante o público selecto que janta nas Docas de Alcântara, um espaço exigente, pode vir a fazer a diferença.Como é natural, existem já palestras sobre o assunto em todos os sentidos e quando já existe uma monumental falange a oferecer os seus serviços, este empresário apenas garante que nenhum dos funcionários do In Seven Seas irá passar para a nova casa, já que são conceitos e públicos completamente diferentes. Surpreendente!

Rui Valdir, director do Grupo Tivoli para o segmento noite, depois de andar a perce-

ber como param as modas, optou por assumir o jogo à sua maneira. A saída de Mituxa jardim foi a primeira mexida de vulto, naturalmente que inespera-da, essencialmente pelo mo-mento e ao que consta muito mais se irá seguir, uma vez que se para os lados de Portimão o

projecto Pearl vai de vento em poupa, em Vilamoura, há que dar fórmula ao conceito Nikki, seja ele Beach, Lake ou Club. Completamente decidido, Rui Valdir optou agora por fazer do projecto Faces que agrega o universo Fátima Lopes a alma dos grandes momentos de Vilamoura, sendo que terá obrigatoriamente que contar com Frederico Rocha na zona, já que é dado como confirmado no mercado a presença de um Lollipop Vilamoura já este Verão.

Maya, depois de um período mais apa-gado que coincidiu

com o assumir da gerên-cia do Copo3 e mudança de escritórios da sua Maya Even-tos para Santos, regressou às paradas elevadas ao garantir a manutenção da zona VIP Jameson como seu feudo.

Num mercado em perfeita ebulição, Maya reposicionou-se, colocando Barbara Taborda próximo de Tiago Pinto Leite e naturalmente do Twin`s Lisboa, não descurando a captação de Mário Lopes, o novo homem da classe A para próximo de si. Garantido que está o encerramento do Buddha Lisboa em Setembro, nada nem ninguém se deverá espantar se a muito breve prazo Maya der como garantida a sua passagem para outro espaço da capital. Segundo consta, convites não faltam, os resultados são já sobejamente conhecidos pelo que, pro-mete!

Patrícia Henriques volta e bem este Verão a ser o rosto do projecto NoSolo Água

Portimão, sendo até de prever que venha a ser uma das grandes surpresas de 2009. Depois de o ano passado ter conseguido surpreender o Algarve inteiro assinando inesperadamente as duas festas que acabaram por marcar a abertura e encerra- mento do Verão Algarvio, é de acreditar, que a família Lorenzi tenha em mente repetir este ano a dose, sendo apenas de estranhar que não o tente também fazer no universo de Vilamoura, local onde possui na Praia da Falésia o NoSolo Água Vilamoura que proporciona os melhores fins de tarde do Verão a sul. Sem abanar muito a vela, Patrícia Henriques já está no mercado em força a tran-car alguns dos melhores Djs nacionais. A toda a concorrência, alguns caldinhos de galinha não ficariam nada mal.

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11&preto brancoVerdadeiramente imbatível continua a discoteca Estação da Luz em Aveiro.Sem grandes loucuras, Américo Pessoa está a conseguir passar ao lado da crise, investindo tudo aquilo que tem que investir nas alterações

cíclicas que provoca na casa.Sem alterar uma vírgula as regras de selecção de porta, abra quem abrir nas redondezas, Américo Pessoa, não falha e é a referência para os de dentro e de fora.

A discoteca The Loft Lisboa parece decidida a servir de candeia da noite da capital.Passando a vida a fugir da monotonia e das cópias, a discoteca de Manuel Faria está a

conseguir manter-se como referência, mesmo que sem a totalidade dos holofotes sobre si.À boa maneira de Manuel Faria e Pedro Lorena abandonou o estilo promotores para impor o das produtoras e agora, enquanto a maioria se encolhe está a conseguir apresentar a diferença com grandes nomes do djing nacional e internacional. Parabéns!

Numa altura em que meia Lisboa já dá como certo o encerramento do Buddha Lisboa no mês de Setembro, fruto do términos do contrato de exploração do espaço ganha cada vez maior importância o futuro desta casa.Sabendo-se que o segredo é a alma do negócio,

não há quem garanta que a passagem do Buddha Lisboa para o espaço que é hoje o Queen`s Lisboa seja apenas uma questão de timing. Eis uma mudança que pode vir a alterar alguma coisa em Lisboa.

Dá pelo nome de Volt Porto, nos últimos tempos tem lutado que nem uma desalmada para obter a diferença, mas prepara-se para a

rendição aos valores instituídos.Sendo certo que a época Chic já lá vai, este Volt conseguiu noites com produções fantásticas não conseguindo porém explodir para o sucesso a maioria das noites.Como o mercado da Invicta está a sofrer fortemente do regime de porta aberta, a Volt, prepara-se para abdicar de alguns dos seus quadros e seguir o regime instituído. De lamentar!

A discoteca Hit Club na Póvoa de Varzim, prepara já o seu próximo Verão, com Paulo Covas a fazer as honras da casa.Se longe vão os tempos de 30 noites, 30 sucessos internacionais, é de acreditar que

Covas pela fúria com que continua a lutar e por algum comodismo do Buddha Póvoa de Varzim consiga voltar a fazer toda a diferença.Diz quem sabe, que depois do Verão pode haver uma reviravolta mas como até à lavagem dos cestos é vindima…So get up!

A Praxis Évora pelas mãos de João Queiroga e Francisco Rafael continua a ser o maestro da animação desta cidade alentejana.Se em João Queiroga encontramos o a descrição

no saber, em Francisco Rafael a festa pelo prazer e é exactamente com esta formula que a dupla que coloca semana após semana Évora no mapa se prepara para avançar rumo ao Sasha Beach de Portimão.A task-force alentejana de Frederico Rocha, para além de Queiroga e Rafael contempla ainda o mestre Daniel Mantinhas que é desde sempre membro com lugar cativo na procissão. Ninguém dorme!

Sem que ninguém dê por ele, Gonçalo Rocha voltou à galeria de notáveis no último ano.

Um Kubo para os compêndios, seguido de uma Kapital ao rubro são até agora as regras que fazem a diferença em Lisboa.A partida ou pelo menos suspensão temporária da Kitsch pode abanar mas já há novos projectos e prometem.

Paulo Pescada, quiçá regressado da companhia de D. Sebastião apresenta-se como um dos prováveis grandes vencedores do Verão Algarvio.Sem abrir muito o leque, até por a parada estar bastante elevada, Paulo Pescada já obrigou tudo e todos a relembrarem-se de com quantos paus se faz uma canoa.

João Magalhães saiu de mansinho do BBC, limpou as feridas e passou surpreendentemente ao ataque.East Festival com os Djs Tiesto, Yves LaRock e Diego Miranda em Castelo Branco, seguindo-se um Faces Vilamoura para o Nikki Beach da cadeia de hotéis Tivoli é obra.

Flávia Moreira, um dos nomes que maior margem de progressão apresenta no mercado

dos colunáveis, meteu o pé na valeta na hora de escolher a hora de reentrada pelo W Lisboa.Como a época é de trabalho, soube superar esse erro com a abertura de um sem número de novas frentes, para além de já ter conseguido mexer com o W Lisboa. Evitou o vermelho e está no amarelo.

Custódio Guerreiro, perdeu a equipa de trabalho do Jimmy-E para o Tivoli Vilamoura

e vai certamente acabar por pagar um preço com isso.Perante este facto e mesmo que consiga superar parcialmente esta forte debilidade, Custódio Guerreiro tem por obrigação apertar Lucas

Castelhanos. Situações destas não podem acontecer, embora o responsável seja mesmo Joshepi.

Carlos Santos, optou por mudar o nome do seu 6º Parágrafo para Locomia.Embora se entenda a necessidade de dar o pulo, a ideia para além de transportar em si mesmo alguma nostalgia está longe de ser feliz. Locomia houve apenas uma, a de Santa Eulália e jamais alguém conseguirá fazer o tempo andar para trás. Foi bom,

mas acabou.

Nuno Costa, um dos relações públicas de carreira da Invicta, depois de uma passagem pelo Twin`s Porto, regressou à discoteca Bela Cruz da Foz.Quando seria de prever um regresso de leão, Nuno Costa optou por baixar o ritmo parecendo querer deixar a coisa andar. Incompreensível!

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Portugal Night Awards

Portugal Night Awards – a hora de quem faz Portugal à noite

Apresentamos este mês os nomeados à VI Edição dos Portugal Night Awards, nomeações estas, que tal como nos anos anteriores tiveram apenas em conta o trabalho realizado entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2008.Os Portugal Night Awards, nasceram no ano de 2003, tendo a sua primeira edição decorrido a 7 de Junho de 2004.Distinguir os melhores entre os melhores do mercado nocturno nacional, foi tudo aquilo que nos norteou desde a primeira hora já que sendo este um mercado não raras vezes mal tratado, é hoje indiscutivelmente parte integrante e até mesmo essencial da nossa sociedade.Ano após ano, até chegar à noite que distingue o melhor dos melhores de cada categoria há um longo caminho a percorrer, feito de um gigantesco esforço, para estarmos presentes com as mesmas equipas de trabalho no maior número de eventos realizados no país e a seguir, nos critérios que nos permitem com honestidade e clarividência eleger o melhor dos melhores sem nos escudarmos no voto de alguém.A eleição dos nomeados é feita pela nossa equipa de trabalho, a decisão dos vencedores é feita pelo mercado e por um Grupo de profissionais com profundos conhecimentos da realidade do mercado.O objectivo está alcançado nesta nossa VI Edição. Os Portugal Night Awards são um galardão que se vence com trabalho e não um prémio que se ganha por simpatia.

O Aiken

Baptizamos desde a primeira hora o “Aiken” como símbolo deste galardão. Certos de que se teria que pautar pela diferença, teria sempre que ir ao encontro da vida e forma de estar de quem o vence e é por isso que embora genericamente definido, tal como a noite, sofre anualmente uma transformação, a evolução, desenhada pelo artista plástico José Júlio Barros também ele em tempos um excelente boémio.Depois de num primeiro ano a aposta ter atingido o material pedra, nos últimos cinco anos a aposta residiu no aço, sendo já certo que a partir do próximo ano haverá fortes mudanças.Seguindo o objectivo de manter uma peça distinta,

surpreendente e digna, o Aiken é numerado e pertença de quem anualmente o conquista.Critérios de nomeação

Os Portugal Night Awards, são desde a primeira hora organizados pelo Portugalnight, não estando abertas as nomeações a mais nenhuma pessoa ou entidade.A principal razão por esta nossa opção, questionável até à primeira vista, recai por completo no facto de ao longo do ano ser a equipa de trabalho da Portugalnight Mag e do Portugalnight.com a passar por todas as casas e eventos, partindo sempre e na sua totalidade do mesmo local. O facto, permite-nos comparar eventos, festas e profissionais, já que, tudo se rege pelos mesmos critérios.

Votações

O Portugalnight reserva para si 49% dos votos, que este ano, a par com o que foi feito na nossa primeira edição estão apensos à votação a realizar no site www.portugalnightawards.com e desde a primeira hora apresentados em www.portugalnight.com.Na primeira edição, permitimos a restante votação da seguinte forma; por 21% para a “Academia”, composta por trinta figuras de renome da noite nacional e 30%, por sms de valor acrescentado e internet.Devido a algumas situações anómalas verificadas e que nos obrigaram a descodificar algumas situações, optámos por entregar os 51% dos restantes votos, ao nosso “Conselho”, composto por trinta sábias e ilustres figuras da noite nacional, que apenas possuem como única limitação, não lhes ser permitido votar em causas próprias. Qualquer um dos membros pode afirmar que a ele pertence, reservando o Portugalnight o direito de pela sua parte manter confidencial o nome dos que assim o desejam.

O evento

Este ano, os Portugal Night Awards vão realizar-se no Salão Preto&Prata do Casino do Estoril.Assim, a 15 de Junho, Portugal irá ficar a conhecer quem foram os melhores dos melhores de 2008 escrevendo-se assim mais uma página da noite nacional.Até lá!

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The 1st . 03Portugal Night Awards

Pessoa Bar nacional Festa Ladies Night

Pedro Lorena Capitulo V Oura Festa de Branco no Clube Casa Castelo

Quartas-Feiras W Lisboa

Espaço Esplanada Club Party Empresario

Clube Casa Castelo No Solo Agua Vilamoura

MTV Club Tour da WDR

Juan e Benito

Discoteca Evento After Hours DirectorChic Porto Olá Love 2 Dance Paradise Garage Anthony Pereira

Discoteca Limitrofe Campanha de Promoção Imagem Noite Gerente

Estação da Luz Aveiro Olá Love 2 Dance 15 anos Grupo K Tiago Pinto Leite

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Relações Públicas Animador Dj Nacional Dj Residente

Eduardo C. da Silva Stress Tó Pereira Daveed

Barman Animação Dj Revelação DJ InternacionalPedro Chuva Alberto Indio Iolanda Mendonça Eric Morillo

Barmaid Premio Carreira Dj Pop Rock Melhor Set

Tânia Betuxo Magalhães Rui Remix Eric Morrilo 3º Aniv. Sound Planet

Porteiro ProdutorPaulo Drummond Nuno Carvalho

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The 2nd . 04Portugal Night Awards

Restaurante Noite DJ Internacional Gerente AnimaçãoTravessa -Lisboa Erc Morillo Rui Caralinda Alcântara Dancers

Site Espaço Nocturno Dj Residente Relações Públicas Director

discoandromeda.tv Gilvaia - Garage Mituxa Jardim Anthony Pereira

Dj Revelação Dj Pop Rock Barman ProdutorMiguel Rendeiro Licas - Plateau Nuno Teixeira - BBC Nuno Carvalho

Dj Nacional Melhor Set Barmaid PorteiroTó Pereira Zé Black - Adventure

Lab Marlboro Tânia António Carvalho

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Pessoa Club Evento Club PartyEduardo Carvalho

da silva W - Lisboa Olá Love 2 Dance Pete Tha Zouk - Kadoc - Bacardi BatBeats

Ladies Night Discoteca Limitrofe Campanha de promoção After Hours

4as Feiras discoteca W Kiss - Albufeira Sapo Sound Bits Passarelle - Albufeira

Espaço Bar Marca Imagem Noite

Buddha - Lisboa Capítulo V - Oura K Clube Casa Castelo

Discoteca Esplanada Festa EmpresarioLux - Lisboa Tamariz - Estoril Festa das Flores -

Tamariz Liberto Mealha

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The 3rd . 05Portugal Night Awards

Restaurante noite Club Party DJ Residente BarmaidWild & Company

- AlbufeiraEncerramento Club

Casa Castelo Kastella (coconuts) Silvia Caboz (The Loft)

Melhor Site Melhor Evento Dj Internacional Barmanleclubsantaeulalia.com Olá Love 2 Dance Eric Morillo Nuno Teixeira

Musico Melhor Festa Melhor “Set” Porteiro

Otis Quebra-Mar - Marina de Portimão

Dimitri From Paris - Hit club

José Luís Branco (Act)

Animação Dj Revelação Dj Nacional Relações PúblicasStress Diego Miranda Pete Tha Zouk Maya (Buddha Lx)

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Gerente Melhor Bar Melhor Espaço Melhor MarcaVictor Melo (Plateau) Art (Lisboa) Kapital (Lisboa) K

Director Discoteca Limitrofe Campanha de Promoção

EmpresárioAnthony Pereira Andromeda - Vila Real Bacardi Bat Beats Juan Pereira/

Benito Malvar

Produtor Discoteca nacional Imagem noite PersonalidadeAntónio Manuel

Pereira Coconuts The Loft (Lisboa) Zé Black

EsplanadaForte S. João (Vila

do Conde)

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The 4th . 06Portugal Night Awards

Prémio Carreira Músico Dj Residente EsplanadaBatata Cerqueira

Gomes Tommy Guitar Daveed (Loft) Tamariz - Estoril

Restaurante Noite Barman Melhor “set” Bar LimitrofeWild & Company Paulo Ramos Bob Sinclar - Coconuts Café Teatro

Site Noite Barmaid Dj Internacional Bar Nacionalleclubsantaeulalia.com Sonia Fernandes

(Libertos Bar) Bob Sinclar BBC

Animação Dj Revelação Dj Nacional Discoteca LimitrofeStress M´Dusa Pete Tha Zouk Hacienda Klub

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Discoteca Nacional Festa Gerente DirectorThe Loft Azurara Beach Party Pedro Lorena (The

Loft)Cesário Pinto (Coconuts)

Club Evento Produtor Imagem NoiteCapítulo V (Oura) MTV Awards Nuno Carvalho BBC

Espaço Campanha de Promoção Personalidade Empresário

Le Club (Stª Eulalia) Sasha Beach Portimão Zé Black Liberto Mealha

Club Party MarcaLove Generation (The Loft) Bacardi

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The 5th . 07Portugal Night Awards

Prémio Carreira Restaurante Noite Espaço Nocturno AnimaçãoIsilda Azevedo Vallentino Andromeda Mia

Musico Barman Barmaid PorteiroOtis Kiko Silvia Caboz Paulo Drummond

Performancers Relações Públicas Dj Revelação Dj ResidenteKatorz Claudia Jacques Kourosh Tazmini João Reis

Melhor “Set” Dj Internacional Dj Nacional EsplanadaTiesto Ribeira Bob Sinclar Dj Vibe Tamariz

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Bar Limitrofe Bar Discoteca Limitrofe DiscotecaCafé Teatro BBC Hacienda Klub Twins

Club Espaço Club Party FestaCapítulo V BBC Sensations Vibe no Capítulo

Evento Campanha de Promoção Marca Promotor

Bob Sinclar - Fim de ano Albufeira Tiesto na Ribeira Moet & Chandon Baby

Produtor Gerente Imagem Noite EmpresarioLuis Evaristo Pedro Lorena Sasha Liberto Mealha

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Rstaurante noite:

Alcântara CaféD´OlivaWild & CoOlivier AvenidaSushimoto

Musico:

Bruno SoaresCamanéGuitosOtisTommy Guitar

Site nocturno:

www.capitulo-club.comwww.discotecavespas.comwww.fashion-portugal.comwww.silk-club.comwww.sushidiscoclub.com

Animação:

Catia AlmeidaElsa OliveiraMaria RibeiroMarlene FerreiraTatiana Silva

Performance:

Alcântara Dancer´sBerto BossFly DancersSpiritStress

Barmaid:

Anastasia AvarCatia AlbuquerqueSofia CostaSusana CorreiaVanessa Martins

Barman:

Hugo SilvaKikoSandro dos SantosTó QuimAndré Guerreiro

Porteiro: Frederico CandeiasMiguel ClementePaulo DrummondPedro AlmeidaTito Sampaio

Relações Públicas

Daniel MantinhasFlávia MoreiraAlberto MacedoMário LopesTito Elbling

Vj:

Dub Video ConnectionFrame StationVj PiterVj SyncVj The Eye

Produtor de Musica:

Carlos FauvrelleJohn-EKourosh TazminiMastikSoulPedro Cazanova

Dj Revelação:

Eddie FerrerHiTech2JackspotMiguel AmaralPedro Carrilho

DJ Residente:

BarattaMário KittyMassivedrumMikasNebur

Club Set: 2 Many Djs @ Capítulo VDimitri From Paris @ BBCDavid Guetta @ Via RapidaLaidback Luke @ VogueEric Morillo @ Sasha Beach

Dj Set:

2 Many Djs @ TamarizDavid Guetta @ Optimus Summer SpiritDiego Miranda @ Oporto Beach PartyEric Morillo @ Sasha BeachVibe @ Rock In Rio

Dj Internacional:

2 Many DjsBob SinclarChus & CeballosDavid GuettaMartinez Brothers

DJ Nacional:

Carlos FauvrelleDiego MirandaMiguel RendeiroPete Tha ZoukVibe

Esplanada:

CaniçoFarol Design hotelÀ MargemNo Solo Agua PortimãoMolhe

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25Bar Limitrofe:

BlissEstado ChicOpção BarWideWild & Co

Discoteca Limitrofe:

AndromedaEstação da LuzKissLagarsPedra do Couto

Discoteca Nacional:

JézebelThe LoftPlateauTwin´s PortoVespas

Club:

Capítulo VIndustriaLuxSilkSushi Electronica

Espaço:

Face Supper ClubGareKuboLe ClubSilk

Club Party: 2 Many Djs @ Capítulo VDimitri From Paris @ BBCDavid Guetta @ Via RapidaLaidback Luke @ BBCMartinez Brothers @BBC

Festa:

Aniversário Grupo KBack To Crazy Old Times @ 2001Festa do Caloiro @ ISCTEFesta M80 @ BBCVibe @ No Solo Aqua

Evento Marca:

Eristoff Wolf @ Palacio da AjudaMalibu Get Your Island On Party @ CCB Red Bull Blue ElementsQuebramar Chrysler @ Forte CidadelaJameson Toys Night @ Palacio da Bolsa

Evento:

Azurara Beach PartyBob Sinclar @ Carcavelos20º Aniversário Grupo KFesta do Caloiro ISCTESasha Summer Sessions

Campanha de Promoção: KascaisM80Red Bull Air RaceRock In RioSasha Beach

Marca:

Grey GooseJamesonOptimusSagresTMN

Promotor:

André CunhaFilipe Campina & Bruno LorenaGemeosJoão Figueiredo, Zé Paulo e DuarteJoão Graça & Paulo Ferreira

Produtor:

António Manuel Pereira António Melara DiasDa ProvidersHugo AntunesMiguel Galão

Bar Nacional:

Arena LoungeArtBBCEstado LiquidoIn Seven Seas

Club de Verão:

Forte Sº JoãoJamming club de PraiaManta Beach ClubSasha Beach clubTamariz

Gerente:

Pedro LorenaPedro SantosRui CaralindaTiago Pinto LeiteVictor Melo

Agência:

Heart and SoulHVBMellow ManagementOfir ProdWDB

Personalidade:

Bernardo MacambiraFrederico RochaMayaPedro LorenaZé Black

Director:

Anthony PereiraCustódio GuerreiroMiguel MarcelianoPaulo DamasoRui Januário

Imagem Noite:

Forte Sº JoãoKSasha Summer SessionsTamarizTwins

Empresário:

António MatosBatata Manuel GuedesCarlos, Gonçalo e Ana Paula.João e Gonçalo RochaLiberto Mealha

Festivais:

Paredes de couraRock In RioSoduesteSuper Bock Super RockOptimus Alive

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“Yes we can, Barreto 09” foi o brinde com que a equipa de Gonçalo Barreto e

amigos o brindaram no dia do seu aniversário. Como a maioria é desatenta

e distraída, contamos uma história gira, diferente e super divertida daquelas

com que é feita muita da razão de viver. Uma desta noites, Barreto foi chamado

a vir ao exterior. Ao chegar cá fora, tinham os amigos feito o favor de forrar a rua

com cartazes “Yes we can – Barreto 09”, apresentando-se vestidos a rigor e com

o devido material promocional para uma noite de campanha que até motorista

contemplou. Brilhante!

João Queiroga e Francisco Rafael são os rostos de um projecto que dá pelo nome de Praxis Évora.Se do primeiro vem a experiência e saber resultado de anos de trabalho em projectos que têm ajudado

a manter Évora no palco principal das noites do país, do segundo, vem o oxigénio e paixão que tornam diabólica a vivencia de uma noite a seu lado. Como parar é morrer, a vida desta Queiroga&Rafael é feita de riscos e vivências com o objectivo de proporcionar sempre a diferença. Se vai a Évora não hesite, é obrigatório passar pelo convívio destas duas “pestes”.

Zé Paulo do Carmo, Tiago Paiva, João Figueiredo e Duarte Ribeiro, os homens da Kitsch Kapital 2009, embora pareçam estar num concurso de degustação de caramelos, onde cada um se via mais grego do que o

outro para fazer frente à terrina, mais não foi do que um dar a cara pelo juízo final. Na chamada mesa das cunhas, os quatro senhores da noite da capital lá foram distribuindo bombons, caramelos e souvenirs ao longo da noite, cabendo a Tiago Paiva, ser rastilho, Zé Paulo do Carmo, fazer papel de minimalista, João Figueiredo, gozar que nem um perdido e Duarte Ribeiro, optar por andar mascarado de Castanho. Viva o branco!

Gonçalo Rocha, de Kapital sempre cheia, ao apanhar Miguel Galão no seu feudo, não perdeu oportunidade para ficar bem esclarecido quanto às R&B Sessions.Embora na essência exista

o problema de Gonçalo Rocha ser adepto da Smirnoff e Miguel Galão do Dranbuie, nestas questões da dança o que vale é mesmo a dança. Gonçalo Rocha, de Kubo garantido e alguns projectos mais em mente, deixou prosseguir a dança, ao mesmo tempo que Galão, de malas aviadas para o Sasha Beach Portimão acredita que o futuro terá que passar por novas sessões. O ponto de encontro está mesmo na Soul Music.

Lourenço Tamagnini em versão Power Ranger é agora o rosto do hotel Fontana Parque onde lentamente está a instituir um conceito diferente. Enquanto vai desenhando novos projectos para o projecto que

abraçou em Lisboa e que promete dar que falar, Tamagnini não perde o embalo conseguido nos últimos anos e continua mais do que garantido no Verão do T Clube de José Manuel Trigo na Qta do Lago. Peremptório na questão das obras realizadas, Lourenço lá vai informando que contra grandes males, o Power Ranger utiliza DumDum o tal que a matar é sempre aviar. Pessoal do botim é sempre para ficar à porta!

ONLINE

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Barbara Taborda e Mário Lopes, conseguiram debaixo da asa da

sempre inesperada Maya entrar a fundo nas mais diversas frentes.

Numa altura em que Mário Lopes assegurou um mercado que meio mundo

gostaria de ter na mão, o “casamento” com Maya e consequentemente com Barbara

Taborda acabou por lhe abrir de forma inesperada a porta a um maravilhoso

mundo novo que irá garantidamente ser importante para ambas as partes.

Como para um casamento existe sempre antes um namoro, a hora é mágica e só

quem anda perto Mário Lopes o percebe.

Em plena festa de branco, em hora exacta da Cinderela, eis que surge de preto o inconfundível Spider-Man de Loulé. É um pássaro? Um avião? Não, não é o Super-homem mas sim uma das

figuras que quando passa qualquer casa se agita. Sempre brincalhão e bem-disposto, Pete Tha Zouk, continua igual a si mesmo e danado para a brincadeira. Depois de entrar de forma fantástica no mercado brasileiro, Pete Tha Zouk passeia-se hoje por terras lusas. Se há alguém que já pouco ou nada terá que provar, esse alguém é exactamente Pete Tha Zouk. Eis um excelente encontro.

My name is Nebur, Dj Nebur. Se é uma das pessoas que nunca

conseguiu ultrapassar a porta da discoteca Jézebel no Estoril, estamos certos de que desconhece o novo mundo. É certo que ultimamente Nebur parece ter desabrochado para o mundo, é verdade que está a pôr os cabelos em pé a meia Lisboa, mas Nebur, o Beethoven de 2009 é sempre o verdadeiro festival. Hoje seria fácil escrever um livro com as suas histórias ao melhor estilo de uma pauta mágica, mas cairíamos sempre no erro de ser curtos no tanto que Nebur nos dá. É festival!

Marta Aragão Pinto, foi a eleita para liderar o departamento de relações públicas do novíssimo Salt Beach Club que irá nascer nos Salgados. Com um trajecto desenhado para a classe A, Marta Aragão Pinto é um dos

nomes que tem sabido fazer a distinção entre Jet Set e VIP´s estando aqui um dos pontos que convenceu Paulo Pescada e Eurico Santana a optarem pelo vai ou racha. Ciente daquilo que vale, a menina que onde mete a mão faz a diferença já dá como certa a vitória, não a de Gonçalo Barreto à presidência do Município de Cascais em 2013, mas sim a do Verão 2009 no Algarve.

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O Salão Preto&Prata do Casino do Estoril rece-beu mais uma noite “Estoril Dance Session”, novamente com uma produção de luxo e desta

feita, tendo como convidados os Djs Layo&Bushwacka e Llorca. Ao contrário das enchentes verificadas nas anteriores edições, desta feita, Layo&Bushwacka e Llorca não obtiveram a loucura generalizada que se verificou nas edições anteriores, muito pelo facto de não possuírem ainda entre nós e principalmente entre a massa crítica, um nome suficientemente arrebatador que lhes permita encher o gigantesco Salão Preto&Prata do Casino do Estoril. Questionará se foi mau. Naturalmente que não, a música de Layo&Bushwacka e Llorca falam por si sendo até justo afirmar que em termos musicais andou próximo da perfeição o que não significa, como atrás dissemos que possuam nome para um espaço destas dimensões. Quem tem optado pelas sessões mensais das “Estoril Dance Session”, tem tido direito a receber grandes festas com grandes momentos.

SESSION DE LAYO &BUSHWACKAE LLORCA

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Nas férias de Verão, tínhamos pequenos empregos, os chamados empregos de Verão que davam para ganhar algum dinheiro. Por volta dos 13 anos, lembro-me de ir trabalhar como ajudante de electricista, situação que me permitiu comprar o meu primeiro amplificador que ardeu de imediato, tendo tido a minha primeira lição. Num sistema “input” é “input” e “output” é “output” ou arde.Um dia, um amigo que trabalhava nessa rádio e que sabia da minha paixão pela área ligou-me, pois necessitavam de um técnico para configurar-lhes o sistema e ele tinha dito que conhecia um miúdo, que era todo cientista. Lá fui, era mais um desafio.

E que tal?Quando vi todo aquele equipamento de mesas de mistura, decks de cassetes, bobines etc, percebi que teria que ligar tudo aquilo pela lógica. Fiz toda configuração e ainda liguei um expansor stereo que estava desligado.O dono da rádio tinha dito que necessitava ali de um técnico, e quando olhou para mim e viu um miúdo de 15 anos ficou incrédulo. Entretanto, perante aquilo, falei com o director da rádio, que por sua vez falou com o dono e propus-me a fazer lá um programa situação que foi aceite.

Que impressão tens sobre esse momento da tua vida?Foi aí que começou toda a minha carreira, pode-se dizer que foi o meu momento de sorte pois não sei se não tivesse conseguido entrar para a rádio se hoje seria dj. Tive acesso a todo o equipamento, aprendi sonoplastia e evoluí em muitos aspectos. Foi a escola que

Viriato, tiveste um crescimento algo particular, queres-me falar disso?Deixei de estudar cedo por paixão a esta área, foi uma opção de que hoje não me arrependo nada pois felizmente estou muito bem.Fui criado num colégio, onde aos doze anos já sentíamos fortemente a pressão para que aos dezoitos anos já tivéssemos uma profissão e dinheiro para nos sustentar. Aos quinze anos já contava os anos que faltavam para chegar aos dezoito e não parava de pensar que tinha mesmo que arranjar uma profissão.

Continuar a estudar não foi opção?Francamente, perante o quadro que me era colocado, não. Na época via os meus colegas com uma profissão e com a sua auto-suficiência e como na época já era dj, foi com naturalidade que saí aos 17 anos para ir viver com a minha Mãe.

De que forma é que a música começou a fazer parte da tua vida?A primeira música de que me recordo tinha quatro anos e foi um tema do Paço Bandeira, que me deixou a pensar como estaria um homem dentro do pequeno rádio. A partir daí a curiosidade foi-me acompanhando, mais tarde comecei a gostar de electrónica e achava os circuitos eléctricos uma coisa interessante. Começar a tentar imitar Michael Jackson entre outros, foi um passatempo. Escrevia a letra de certos temas e tentava imitá-los.

Sei que aos catorze anos de idade já tinhas configurado a regi técnica da rádio Antena Sul. Como é que isso aconteceu?

me ensinou muito daquilo que sei hoje.

Quais e que são as tuas origens musicais?Gosto praticamente de todos os estilos musicais. Não sou fã de música africana, mas consigo perceber que hoje a nossa música é muito mecânica e aquela não, tem mais alma.Actualmente, é tudo feito numa perspectiva mais economicista ou seja é mais importante quanto vai vender do que se nos faz sentir isto ou aquilo. As pessoas esqueceram-se em grande parte de que música é emoção e sentimento, é uma coisa que é uma dádiva.

Como e que começaste a produzir?As minhas primeiras experiências foram feitas na rádio através da sonoplastia. Sempre fui um curioso, queria ser músico e como na altura não era fácil aprender música, o djing foi a alternativa e para ser franco hoje considero-me mais músico que dj.Já depois de ser dj fiz as minhas primeiras experiências com um sistema multi-pista de cassetes. Mixava pequenas partes dos discos., umas por cima das outras, coisa que me dava um trabalhão pois tinha que gravar e passar a fita para trás, marcas os pontos onde queria voltar a gravar. Coisa que hoje está muito facilitada com os softwares e éaquilo que se chama “copy – paste”Naquele tempo tinha que se fazer “push in”, quando queríamos que entrasse a outra parte e o “push out”, na parte em que queríamos que terminasse, ou seja, e só para ter uma ideia, o processo de fazer uma maqueta com trinta segundos demorava entre três a quarto horas.

Depois de todos estes anos como defines

VIRIATO MUATAO ROSTO DA PRO DJÉ o rosto da Pró Dj, escola que entrou no mercado nacional decidida a impor qualidade com o objectivo de ser referência.De ideias bem vincadas, este Dj/Produtor que há muito se dedica ao ensino, encontrou no empresário António Carlos o cérebro que está a fazer da Pró Dj um projecto realista, estruturado e possuidor de alicerces para fazer a diferença.Dos primórdios do seu Djing até à sala de aulas Viriato Moata não se esquivou do pensamento mesmo que esse seja controverso.

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VIRIATO MUATA

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o teu estilo musical?É complicado definir um estilo. Tanto gosto de música electrónica, como gosto de música do mundo e as minhas músicas são exactamente o resultado de tudo isso. Tento fundir estilos como o jazz ou blues, as bases ritmadas de música africana ou vou buscar as melodias europeias sem esquecer a música clássica. É complicado definir o meu estilo. Faço música de dança e a coisa mais importante é agradar e animar o público, se essa música é catalogada disto ou daquilo é coisa que francamente nada me preocupa e em que para ser franco nem penso. Como Dj, recorro-me do melhor da totalidade dos géneros disponíveis com objectivo de agradar. É assim que tem sido e não me tenho dado mal com esta forma de estar,

consciente de que no mesmo momento e impossível agradar a toda a gente.

Dá-nos nomes de alguns artistas que sejam tuas referências?No passado o Westbam foi o meu preferido, sempre tive atento aos seus trabalhos. Foi o criador da Mayday e Love Parade e Dj, que criou uma linhagem seguida por muitos outros. Também seguia os trabalhos do Kevin Saunderson, e Todd Terry. Os djs da nossa época ouviram certamente falar do Dj Grand Master Flash ou do África Bombata, mas nunca ouvi ninguém falar do Westbam.

Foi ele que criou o movimento da música electrónica conhecida como minimal alemão e que por exemplo, na Alemanha, é muito respeitado e reconhecido. Antes do drum&bass estar na moda, já ele andava por esses caminhos, foi pioneiro. Tem estado mais ausente pois foi o responsável de grandes eventos e é actualmente parcialmente responsável pelo sucesso de nomes como Carl Coxx e Jeff Mills.

Em que ponto se encontra a tua carreira como dj e produtor presentemente?Em termos de qualidade, penso que atingi um nível elevado seja como dj, seja como produtor pois sou muito rigoroso. O último disco que lancei foi em 2002, portanto, estamos em 2009, há sete anos que não

lanço nada para o mercado essencialmente por uma certa exigência pessoal. Quando apresento um trabalho, gosto e quero que seja tido como um clássico e não como mais um.Como Dj, em termos técnicos, julgo que atingi um nível elevadíssimo situação que sei não se reflectir de todo em termos de popularidade. Actualmente, é necessário um grande trabalho de marketing, publicidade e imagem à volta de um Dj, de outra forma, por muta qualidade que tenhas nunca irás passar de mais um ou até do facto de não seres nenhum. São necessários investimentos

muito avultados.Por outro lado, como as casas estão vazias, são necessários nomes que arrastem pessoas e isto é um ciclo vicioso. Hoje é necessário um forte investimento para ter o mediatismo elementar.

Há onze anos que te dedicas à formação, queres-nos contar como aconteceu?Estava no Algarve, isto antes de ser residente da discoteca Kadoc e trabalhava num bar em Faro que hoje já não existe e onde passava um estilo de música que a maioria estranhava por apenas estar habituada ao pop e ao rock. Essa situação na época, tornou o meu nome bastante visível pela diferença. Um dia, entrou uma pessoa no bar e disse-me; “tu és o melhor Dj do Algarve e quero-

te fazer um convite. Vou abrir uma escola para dar aulas e quero que o melhor Dj do Algarve dê lá aulas”.

Como era essa escola e que tal correu?Digamos que foi uma das primeiras escolas de Djs do Algarve e na altura não era nada fácil, era até muito difícil.Quando regressei a Lisboa, tinha o bichinho de ensinar, é uma coisa que me preenche mas deparei-me com um acumular de situações, que me obrigaram a durante cinco ou seis anos estudar a melhor forma de ensinar, no fundo, a perceber a melhor

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a evolução do mercado. Estes são projectos que a serem feitos, têm que ser muito bem-feitos pois não faria sentido um aluno encontrar na Escola equipamento inferior ao que tem em casa ou no trabalho. Aliás, as melhores escolas do mundo têm protocolos com marcas, em que determinada marca mete um produto na escola porque sabe que se o aluno aprender com aquele produto, vai provavelmente exigir aquele produto ao mercado, portanto, convém a Escola ter o melhor equipamento e exactamente por ser um mercado em constante evolução estamos sempre a ter que reequipar a escola. Estamos aqui há seis meses, temos uma parceria com a Roland que depois de fezer uma analise no mercado concluiu não haver mais nenhuma escola com iguais condições técnicas para trabalhar.

O que pode uma pessoa que desconheça encontrar na vossa Escola? Simpatia, bom atendimento, conforto, exigência, qualidade, profissionalismo e transparência.

Até ao momento têm sido bem aceites pelo mercado?Bastante, não esperávamos em seis meses obter a adesão que apresentamos actualmente. Actualmente, já são as marcas e empresas de eventos a solicitar-nos apoios. Temos consciência de que ainda estamos no início, mas também estamos conscientes de que o caminho percorrido é motivo de orgulho.

Há varias caras conhecidas do mercado que têm passado pela Pro Dj. Qual e a abordagem que fazem quando chegam à Pro Dj? O que querem eles realmente?No início, quando começámos ninguém nos conhecia. As primeiras abordagens foram de admiração, ou seja, as pessoas quando entram no nosso site já notam uma certa diferença, depois, quando nos fazem uma visita aqui na Escola, sentem que realmente existe profissionalismo.

Inclusive, pode-se assistir a algumas aulas ao vivo no vosso site, é assim não é?Exactamente, temos a Pro Dj tv em que quem esta do outro lado pode assistir em directo a algumas das nossas aulas.

O Djing e a produção são presentemente uma moda? Não se trata propriamente de moda, penso que seja essencialmente a possibilidade de um modo de vida. O dj passou a ser um modo de vida, agora, também há e cada vez mais, quem faça o seu curso por hobby. Antes de mais, é preciso gostar de música e depois vem tudo o resto.

Tem sido fácil manter um negócio como este, numa altura em que se fala abundantemente de crise? Como o meu sócio Antonio diz, num momento de crise há uns que choram e outros que vendem lenços. Nós felizmente, não temos sentido esse impacto o que não quer dizer que o mercado esteja fácil. Há

forma de ensinar.

É assim tão complexo?É importante que as pessoas aprendam o máximo e principalmente que percebam como tudo acontece. Aprender a demonstrar aquilo que queria que fizessem e que assimilassem facilmente as coisas percebendo-as foi uma coisa que demorou algum tempo. Estamos a falar de coordenação motora, onde o teu cérebro tem que assimilar determinadas ordens e a seguir tens que coordenar tudo isso. O maior problema foi arranjar a forma mais fácil das pessoas assimilarem tudo isto percebendo e não decorando.Mais tarde, senti que por aquilo que sabia e por aquilo que aprendi para poder ensinar estava na hora de abrir a minha escola e foi assim que nasceu o projecto Pro Dj.

Como começou a Pro Dj?Este projecto é meu e do António Carlos que foi um dos meus alunos. Por vezes, ele dizia-me o quanto gostava desta área, da música, do som, etc. Um dia fiz-lhe o convite de abrirmos uma escola de Djs. Falámos sobre o projecto, amadurecemos as ideias e dias depois concluímos que poderíamos começar a estudar essa possibilidade. O António Carlos é um empresário de sucesso que nada tem a ver com o mercado nocturno e esse acabou por ser um factor importante.A Pró Dj não nasceu por acaso. Fizemos estudos de mercado e concluímos que se calhar não há escolas como a que hoje temos. Uma escola que trabalha para lançar profissionais no mercado de trabalho e posso afirmar que quando um aluno nosso sai daqui, sai um verdadeiro profissional.

Há muita vaidade nessas palavras, certo?Claro que sim, é o nosso trabalho, o nosso nome, o histórico da escola Pró Dj. Cada vez que um aluno vai trabalhar para uma casa e diz que vem da Pró Dj, o seu trabalho é ajuizado mas o da Pró Dj Também e essa é uma consciência que possuímos desde a primeira hora. Se somos muito exigentes, por vezes até demasiado, é por sabermos que para ser referência são necessários resultados.Quando um aluno sai da Pró Dj leva um elevado grau de técnica de forma a que possa ser comparado com os actuais profissionais do mercado.

Consta que a Pro Dj é uma das Escolas de Djs mais bem equipadas do país estando ao nível do melhor que existe mundo fora. É assim?Não é fácil responder a essa pergunta, nem fazer este estilo de investimentos e até por ainda termos muito material a chegar. A Pró Dj nasceu para ser referência em todos os sentidos, nasceu para ser incontornável, ciente de que há que acompanhar dia a dia

aqui dois factores; o primeiro, o facto de o nosso investimento estar alicerçada em estudos de mercado e o segundo, as taxas de crescimento previstas para a Escola, sendo que estas últimas, estão muito acima das nossas melhores previsões.

Tens artistas de eleição tanto nacionais como internacionais?Actualmente, pode-se cair no erro de confundir a qualidade com o marketing e até em termos internacionais existem nomes alicerçados única e exclusivamente no marketing.Se me perguntares quais os artistas nacionais de quem gosto, há de facto alguns, mas não me ficaria bem, estar a mencionar este ou aquele.Há uma tendência instalada de apontar sempre para o mesmo. O que posso afirmar, é que por exemplo, formei entre outros um nome que pode vir a dar que falar pois está num patamar muito interessante. Dá pelo nome de Mr Sanchez, ainda não é conhecido e estas linhas são o reconhecimento ao seu trabalho, empenho e qualidade.

Podes fazer uma comparação entre os artistas top nacionais e os top internacionais?Há muitas diferenças. Julgo que o maior problema advém do facto de a maioria dos Top Djs nacionais se sentirem complexados, até mesmo ao ponto de se sentirem inferiores aos Top Djs Internacionais o que não sendo verdade, acaba por ser, fruto deste complexo de inferioridade. Têm receio, ou parece que não têm confiança neles próprios e a partir daí não dão crédito aos próprios colegas de profissão.Em Portugal, este complexo e algum egoísmo leva a que apenas dois ou três artistas nacionais consigam tocar num plano de destaque em termos internacionais, quando curiosamente, são centenas os internacionais que vêm a Portugal.

Falando agora um pouco de ti. Lembras-te do teu primeiro gig?Não.

E de um dos gigs que te tenha marcado?Tinha dezassete anos quando comecei a tocar. Era residente de uma discoteca em Tavira e lembro-me de ser convidado para tocar anos 60, foi uma noite muito gira e diferente. Foi uma época em que tinha várias residências e já tocava um pouco por todo o lado, masá tocava um pouco por todo o lado, mas eram outros tempos.

Se te pedisse para me desenhar aquilo que te marcou no teu trajecto de que falarias?A minha residência na Kadoc, a passagem pelo Hotel Eva em Faro, depois Barracuda na praia de Faro, Siesta Club em Tavira, no Barril,

“Foi o acesso ao mundo que me levou a ser o primeiro produtor do Algarve a editar. Hoje todos os algarvios são produtores.”

“O dj passou a ser um modo de vida, agora, também há e cada vez mais, quem faça o seu curso por hobby. ”

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multimédia, em que eu fui fazer tudo o que eram arranjos sonoros e criação sonora da imagem de tudo o que eram trabalhos dessa empresa. De genéricos de imagem para a TAP e publicidade, pois era uma empresa jovem que actualmente foi absorvida por uma multinacional.

Ficou como mais um passo?Mais do que isso. Fiz a banda sonora para um genérico deles que foi a concurso no Fantasporto e eles na altura, não estavam muito satisfeitos com o som e pediram me para recriá-lo. Ganhamos o primeiro prémio. Criei algo que senti, e eles não perceberam, não gostaram, foi preciso ir a um concurso para perceberem isso. Nessa mesma altura comecei a pensar, bom esta é a minha vocação e eu gostava de estar ligado a um estúdio e criar bandas sonoras. E voltei para Lisboa.

É aqui que aparecem os programas de televisão?Exactamente. Venho para Lisboa e mais tarde conheço umas pessoas a quem falo desse meu projecto e sou convidado para a Endemol para técnico de áudio, na altura, estava a decorrer o Big Brother e um programa experimental que tiveram, os Acorrentados, em que participo como técnico de som, estou lá num primeiro período, não continuei, pois cheguei a conclusão que não era por aquele caminho que queria enveredar e queria algo mais ligado ao djing e a produções musicais.

O djing é uma arte?Infelizmente, derivado a tecnologia o djing esta a ser muito banalizado. Embora ainda se possa fazer arte com o djing, presentemente quem o faz tem que ter muito cuidado pois pode matar aquele mistério que existia e que consistia no como é que se faz. Hoje há muitos Djs a actuarem em playback.Ha djs que já levam os bpm´s certos, outros, simplesmente olham para os bpms dos cdj´s, outros ainda, tocam com sistemas digitais e olham para o bpm de tal forma que aqui na escola um bom dj é obrigado a saber manipular vinil.É certo que no futuro pode tocar com cds e sistemas digitais, mas quando sai daqui tem que sabr fazer scratch mesmo que nunca o venha a utilizar, mas o scratch, serve como uma técnica para que o dj tenha mais confiança e maior controle sobre qualquer sistema. Dá-lhe auto confiança, permite que nem sequer necessite de olhar para o bpm.

Dá-me um exemplo de professor para aluno?É o mesmo que conduzir um carro com mudanças e conduzir um carro com mudanças automáticas. Acredito que no futuro os carros não vão ter mudanças, vai ser tudo automático, mas no djing, daqui a uns tempos, talvez daqui a uns três quatro anos vai aparecer um dj que vai tocar com vinyl, mas a 100% com o prato, ou seja, a técnica antiga. O público vai querer ver esse dj e quem não souber tocar com vinyl e tiver habituado a tocar só com os bpms das máquinas vai perder mercado. O mercado do Djing é cada vez mais espectáculo, os Djs

o Sciroco, sei lá. O meu primeiro projecto de música electrónica que se chamava Lypinoise. A vinda para Lisboa, Bar do Rio, In Loco, sei lá um mar de grandes momentos.

Lembras-te da tua primeira produção musical mais a sério?A minha primeira produção foi em 93, na época já fazia musica e era influenciado pelo estilo Belga. Nunca editei o meu primeiro tema, chama-se “Alien Base”, ainda me recordo do nome. Era uma melodia Árabe, na altura descobri aquela melodia e adorei. Depois, o primeiro disco saiu em 97 pela Kaos Recordings, num cd da Kadoc, foi considerado um hit em termos de vendas, era um projecto meu chamado VL Project e o tema chama-se “MotherF*****”. Esse tema depois teve uma grande visibilidade deu-me abertura para mais gigs, corri o país todo, inclusive fui a Espanha e Inglaterra.

Foste um dos pioneiros de gravação de vinyl, como e que isso se processou?Como disse em 1993 já fazia música, fazia experiências para descobrir o que era a produção e é nessa altura que começam também a despontar e Portugal os produtores. Aparece a Kaos com as suas primeiras produções e eu só em 1995 tive oportunidade de estar em contacto com eles e só em 97 se proporcionou eu gravar.Tinha esse sonho, pensava um bocado à frente e o ter vindo para Lisboa deu-me os contactos e vantagem. Foi o acesso ao mundo que me levou a ser o primeiro produtor do Algarve a editar. Hoje todos os algarvios são produtores.

Num desses teus projectos mais antigo, o Lypinoise, a Sónia Brazão fazia parte do mesmo, não era? Como e que esse projecto começou?A convite de um amigo que na altura era MC e precisava de um produtor apareci eu, que já tinha mais ou menos uma ideia do que era um live act. Na altura dei a volta à ideia, em vez de estar a produzir para ele, começámos a fazer actuações ao vivo.Ele tinha experiência de performances como bailarino, a Sónia na altura era dançarina e estávamos também a começar um projecto, só de temas comerciais com a voz dela. Então, nas nossas actuações ao vivo, ela actuava não só como dançarina como vocalista.

Tens outros projectos que achas que merecem ser destacados?Tenho um projecto que não poderei adiantar agora, mas que daqui a uns tempos, se estiverem atentos, vão ouvir falar como um novo conceito para discoteca. Estou a falar de uma mudança, não posso considerar se calhar como radical, possivelmente é até algo em que muita gente já pensou e que pensa ser impossível.

Uma pista?É algo ligado à imagem e ao som.

Também foste técnico de som de programas tais como o Big Brother ou Acorrentados. O que ficou dessas experiências?Isso aconteceu depois do projecto Lupinoise. Fui para o Algarve onde sou convidado para ser sound designer de uma empresa de

estão cada vez mais no epicentro da festa e o espectáculo também irá estar ali.

Pelas tuas palavras concluo que és avesso ao marketing neste mercado. É assim?Não, sempre foi importante hoje em dia passou é a ser essencial. Recordo-me, que quando começámos com o projecto Lypinoise, utilizávamos marketing tanto a nível de imagem, como na forma de nos apresentarmos em palco. O que se passa, é que actualmente o marketing passou a essencial, é como um produto, se o produto não tiver marketing como e que é conhecido? Se as próprias editoras fazem marketing da venda de cds e promoção do artista, o dj tem que fazer o seu próprio marketing e lutar pela sua posição que depende sempre de muitos factores. Não é por acaso, que até em Portugal as grandes marcas já querem patrocinar os melhores Djs nacionais.

Continuas com a mesma vontade de aprender de há vinte anos atrás?Aprender, sempre, vale sempre a pena. Vontade, muita. Durmo com todo o equipamento ao meu lado, tenho sempre muita vontade de descodificar muitos produtos. Vou para casa, ponho o equipamento ao meu lado, deito-me e durmo sobre o assunto, inclusive, tinha uma namorada que dizia que eu dormia mais com as máquinas do que com ela. Se forem a minha casa a entrarem no meu quarto e só equipamentos, fios, máquinas, enfim de tudo um pouco. É uma paixão.

O que pensas da actual situação do movimento da música electrónica no nosso país?Em Portugal, como na maioria dos países do mundo a música electrónica tornou-se um negocio comercial. A música electrónica, de uma minoria ou de um pequeno movimento foi conquistando mercado e hoje reina seja nas pistas, nas rádios ou em venda de música. Hoje, descobriu-se que a música electrónica se tornou o pop dos anos 80. Tornou-se banal.

Qual será o seu futuro?É complicado responder a essa pergunta, pois para já, a música esta no patamar que se vê; uma ou duas discotecas e depois temos paisagens. Temos uma ou duas casas que souberam trabalhar conceitos, que estão a ter sucesso, os outros ao lado, não conseguem perceber o sucesso dessas casa mas tentam copiar de forma brejeira.O grande problema da música é o conceito financeiro, ou seja, eu vou abrir uma discoteca, e estou é preocupado no quanto vou facturar por noite. Não estou preocupado se vou ter o público com as idades certas, se tenho djs de qualidade, se a minha casa tem uma boa acústica ou se aguento que a casa esteja vazia durante um

“Hoje, descobriu-se que a música electrónica se tornou o pop dos anos 80. Tornou-se banal.“

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ano. O que fazemos hoje irá reflectir-se no futuro e se eu estiver apenas preocupado em encher a casa naquela noite especifica, ao invés de trabalhar para uma manutenção que dure um ano irei dar-me mal.O futuro da música, não passa só por quem a faz, mas também pelos espaços que a apresentam. Portanto, não temos hoje em dia muitos espaços onde possamos ouvir boa música, e quando falo em boa musica, falo num local onde possamos ouvir música com um elevado nível de qualidade que vai não só da música em si como da acústica, qualidade de material etc.

Para aqueles que estão interessados em ingressar no mercado o que e que aconselhas?A reflectirem sobre o que querem ou não fazer. A seguir que percebam que este mercado como qualquer outro, necessita de muito empenho e investimento não só financeiro, mas de muita paciência, de bom relacionamento com o público e de muito trabalho diário.Pelo meio há muitos obstáculos e ultrapassa-los exige persistência, trabalho, dedicação e capacidade de resistência. Nenhum artista chega ao topo sem cair e sem ultrapassar grandes obstáculos. Quanto maior é a subida e as facilidades que se têm para se chegar lá acima, maior é o risco e maior pode ser a queda.

Como e que defines o ambiente nocturno português actual?Sinto que se perdeu um pouco o espírito de diversão. Há muita gente que sai por outras razões que não a ideal. Comparo a noite a um parque de diversões feito para nos divertirmos e libertarmos o stress.O conceito clube que foi criado há muitos anos atrás e as pessoas nesse local, acabavam por se conhecer e criar uma certa empatia que era balizada pelo Dj e pela sua música. A principal função do dj é animar as pessoas que lá estão. Actualmente, a noite parece ser feita para o exibicionismo, ou seja, para verem e mostrarem como estamos vestidos é estranho.

Do teu ponto de vista qual seria para ti a noite perfeita?Antigamente existia preocupação no acto de sair. As pessoas preocupavam-se, existia euforia natural, prazer pela festa e exigência e rigor por parte dos espaços nocturnos.Se sou mecânico de dia à noite não passeio o meu fato de macaco. Tem que haver um certo cuidado, e hoje em dia já não se liga muito a isso. Não estou a menosprezar ninguém, apenas a dizer que as pessoas devem ter um certo cuidado da maneira como se apresentam na noite sob pena de muita da magia se perder.É verdade, que os espaços nocturnos também têm culpas, já que apenas olham para a caixa, agora, mais tarde ou mais cedo irá dar-se a selecção natural. Qual e que é a tua cabine de eleição?Pratos Vestax, uma mesa de mistura Trust, CDJ 1000 e o sistema Traktor Pro.

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A discoteca Trumps em Lisboa, comemorou o seu vigésimo oitavo aniversário. Desde sempre, considera-da casa rainha do movimento gay nacional, o Trumps

Lisboa, conquistou desde a primeira hora um espaço à parte no panorama nocturno nacional, não sendo por mero acaso que possui uma frequência que vai muito para lá do seu público alvo. Vinte e oito anos depois, o Trumps Lisboa aproveitou a efeméride para apresentar um novo show e embora se note que Cláudio Dias e restante staff fizeram um esforço por desta feita fechar um pouco mais a porta, o Trumps, dificilmente conseguirá confinar-se às suas paredes, essencialmente por ser aqui que nascem algumas das mais importantes correntes do mercado. Um mar de gente divertida, segundo o critério de que amigo não empata amigo voltou a proporcionar 28 anos depois um momento de gigante ao Trump`s Lisboa. Parabéns, por mais esta grande noite e por continuarem a marcar a diferença em Lisboa

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FESTEJOU 28ANOS DE VIDA

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Há muito que ninguém em Évora não arriscava a sério no IROMA, mas uma das maiores festas do mundo foi o motivo para que João Queiroga e Francisco Rafael saíssem a

terreiro e arriscassem a diferença. O resultado atingido, ficará por certo na cabeça da massa presente.Pela sua dimensão, esta festa de Charme Sensation – The Ocean of White, para além de virar a cidade de pernas para o ar, marcou certamente ao início de uma avalanche de branco onde para além da adesão há que registar a inexistência de qualquer incidente.Tendo o Dj Diego Miranda como verdadeiro headliner num line up que contou ainda com Pedro Casanova – o homem do Selfish Love -, Eddie Ferrer e Kosta, esta noite resultou como atrás dissemos num movimento de aglomeração de massas notável onde o branco ganhou finalmente preponderância.Com uma produção cuidada, uma organização impecável e segurança total, o Pavilhão do IROMA Évora viveu uma noite realmente mágica.O fim de noite teve direito a um mimo de Petty e outro de Wilson dos Makongo que ajudaram a fazer um fim de noite diferente. Grande noite!

IROMA ÉVORA

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O projecto Hit Club da Póvoa de Varzim comemorou o seu décimo quarto aniversário através de duas noites de festa. Este ano, Paulo Covas, o líder do projecto que atirou

há mais de uma década a Póvoa de Varzim para os escapar-ates nacionais, optou por transformar a tradicional festa e ao invés de uma noite de aniversário, o Hit Club teve direito a festa prolongada agitando as águas durante duas noites. Sem lotação esgotada mas com a casa composta na primeira noite e confortável na segunda, Paulo Covas, apresentou um line up constituído por algumas das figuras gratas à noite da Póvoa como são os djs Zé Black, Chic, Ari Girão, Rui Covas, André Alves e Tiago Lobo na Main Room, Jorge Reina e Ruben T na Tropical Room e FunkYou2 na Vip Room isto, para além da presença do MC Taku na casa. Como convidados especiais, Afonso Vilela, Daniel Cardoso, Nuno Janeiro, Pedro Barroso, Rui Porto Nunes e Valter Carvalho, foram também os agitadores da noite. A segunda noite de aniversário do Hit Club, ficou marcada pela tradicional lotação. Na ressaca de uma noite de aniversário “Men on top”, seguiu-se uma “Woman on top”, com a presença das Djs Poppy, Kika Lewis e Mariana Couto na MainRoom e as Immotion na Vip Room contando ainda um live act de Karina May. Para a noite das noites, Ana Ferreira, Jéssica Athayde, Joana Freitas, Mafalda Teixeira, Sara Kostov e Vanessa Martins foram as relações públicas eleitas por Paulo Covas e houve festival. Catorze anos depois, a história da Póvoa de Varzim continua a fazer-se alicerçada em Paulo Cocas, um miúdo que se fez homem à conta de um sonho. Parabéns!

FOI A DOBRAR

XIV DOHIT CLUB

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A discoteca Jézebel Estoril encerrou mais uma temporada na noite do passado sábado, natural-mente que com uma casa top e lotação esgotada.

Na cabine, Nebur, sempre esse endiabrado Dj, optou por dar mais um recital de música e de forma apaixonada como só assim sabe estar, porporcionou mais um momento Jézebel para a imortalidade, contribuindo assim de forma predominante para que esta fosse uma noite inesquecível. Com todos os elementos da equipa de trabalho desta casa do Estoril empenhados em fazer o momento, não houve cliente que conseguisse passar ao lado da festa e mesmo os embebidos pela luxúria, viram-se compulsivamente obrigados a saltar para o meio da pista de forma a conseguirem usufruir da viagem que começou nos anos 80 e terminou no último tema do momento. Com o festival conseguido, a temporada 2009 da discoteca Jézbel Estoril volta a ficar para a história, com Ana Paula, Carlinhos Canto Moniz e Gonçalo Barreto a deixarem a Linha de Castigo até Junho. Grande, grande festa!

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COM HINO AO LUXOTEMPORADA

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COM HINO AO LUXO

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Quantas vezes por semana,

frequenta o ginásio?

Nenhuma.

Cuidar do visual é essencial?

Sem dúvida.

Quais são os argumentos para

estar no top?

Simplicidade, honestidade.

Como está a noite?

Bom ambiente...pessoas

bonitas, simpáticas e divertidas

Tem noites em que apanhe

grandes “secas”?

Nunca.

Qual a bebida, que

garantidamente nos coloca

bem-dispostos?

Uns bons “xotes”.

Se de repente lhe oferecerem

flores, no que pensa?

É “impulse”.

E o que diz?

Que agradável surpresa,

obrigada!

O Champagne, é a bebida

certa para quê?

Para festejar ocasiões especiais.

É gerente de loja, barmaid, gosta de jogar ténis e claro, para além da noite é uma menina de praia.No Verão, o spot é a Praia da Marinha e é exactamente por aqui que vai encontrar um dos sorrisos que faz toda a diferença. Quanto a noites…naturalmente que no Capítulo V, na Oura, que fica no Algarve, em Portugal.

Qual é o melhor whisky?

Bushmills.

E vodka?

Grey Goose

O que faz nas horas livres?

Passeio na praia, estou com os

amigos, vou ao cinema.

Qual o Dj, que nos garante

sempre grandes noites?

Diego Miranda.

As mulheres, perdem-se com

quê?

Com compras.

E os homens?

Com os jogos de futebol.

E refilam quando?

Quando lhes mudamos o

canal.

Uma “ladiesnight” é uma

noite…

De diversão garantida.

Nas noites mortas, em que

pensa?

Não há noites mortas.

E nas de enchente?

Adoro quando é assim.

DORA CABRITA

O final de uma noite é… Com

um sorriso nos lábios.

Um jantar tem que ter vinho?

Não obrigatoriamente.

Branco ou tinto?

Sangria branca.

Propostas indecentes

aparecem?

Até à data... não.

Para tirar as olheiras de uma

grande noite, o melhor é?

Pensar no quanto foi boa a

noite, colocar um sorriso e não

dar importância às olheiras.

No Verão, em que praia o

podem encontrar?

Na Praia da Galé.

Qual é a personagem, que

sempre que aparece altera as

tuas noites?

O Nuno Ribeiro da Portugal

Night.

O que lhe falta fazer?

Imensas coisas. Uma delas,

conhecer bem a Europa.

Ganhar ou perder é igual?

Sem dúvida.

A noite é?

Um ponto de encontro, diversão,

magia. É ideal para descontrair.

De dia, adora…

Estar numa boa esplanada com

os amigos a falar e rir.

Nas férias, não perde…

A praia.

Onde se janta bem em

Portugal?

Depende da companhia.

Qual o sonho que tem por

realizar?

Adoptar uma criança.

Qual foi o filme da sua vida? A

minha própria vida.

É a favor ou contra

o casamento entre

homossexuais?

A favor.

Youcan?

Always.

E agora que acabou, como se

sente?

Tranquila e com vontade de

mandar um mega beijo ao Nuno

para lhe agradecer.

PartyPeople

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CABRITA

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A discoteca Twin`s Lisboa recebeu mais uma fes-ta de charme da Sensation – The Ocean of Whi-te, numa noite que marcou definitivamente a

entrada do Dj Diego na galeria dos notáveis nacionais. Tendo como mais-valia a apresentação da zona DeLuxe, foi desde cedo que um Twin`s Lisboa engalanado pela diferenciação recebeu uma moldura humana bonita, alegre e que ajudou indiscutivelmente a fazer a diferença. Como dissemos, gente gira, um ambiente top e muita alma, ajudaram a balançar não só a Sensation – The Ocean of White, como o próprio Twin`s para um patamar de festa ou não fosse esta a primeira noite com selo de Tiago Pinto Leite na capital proporcionando uma sexta-feira que foi um hino ao glamour que se pretende para Lisboa. Embora fosse de esperar ver já mais branco na pista, esta noite deixou no ar o sabor a festa até por como já antes dissemos, Diego Miranda conseguiu um gig que vai certamente figurar nos seus compêndios como verdadeiramente inesquecível. Quem não foi, só perdeu e se é disto que Tiago Pinto Leite nos trás do Porto; Bem-vindo. O Twin`s esteve ao nível do luxo.

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E GANHOU EM TODAS AS FRENTES

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Há noites assim! Desde o seu primeiro aniversário que a discoteca Capítulo V espalhou a magia que até hoje perdura no tempo independentemente da

constituição da sociedade, Dj convidado e até staff contratado. Ano após ano, dos repetentes não há quem não sonhe com a repetição daquela “primeira” noite mas, e naturalmente que sempre com grandes festas, jamais houve “amor” como primeiro o que não significa que ano após ano se faça o pleno. Este ano, sem fazer grande barulho e até da forma que mais aprecia Rui Caralinda preparou com requinte o regresso de alguns príncipes proscritos, através de uma produção sublime e sem que alguém percebesse como ou de onde, o Capítulo V, voltou a encher-se de gente lindíssima, com “onda” e pronta para voltar a ter o Dj Zélito na sua cabine. Embora garantida a presença do Dj inglês Aaron Ross - desenhado para a linha Capítulo - acabou por ser Zélito a reinar muito para lá da hora prevista e com o “povo” sempre na mão. Há noites assim, com gente vinda dos quatro cantos do país, sem foliões pagos, mas carregado de gente com alma e imbuída do espírito que se deseja. O XV Aniversário do Capítulo teve classe, muita classe, podendo até ser um excelente prenún-cio para o Verão que se aproxima sendo que as dificuldades serão certamente muitas. Parabéns, que festa!

XV DO

RECHEADODE AMOR

CAPÍTULO V

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NUNO GAMA

O Silk Lisboa assinou a festa B-Party Fashion, novamente pelas mãos de Mário Lopes que desta feita teve a seu lado Barbara Taborda.

O motivo desta festança no mais privado dos espaços nacionais deu pelo nome de aniversário do estilista português Nuno Gama, acabando por não surpreender, que o sexto andar do terraço mais concorrido de Lisboa e se não mesmo do país tenha explodido de brilho, magia e beleza. Mais do que apregoar para ludibriar como é tradição no mercado luso, o Silk Lisboa é de facto um caso singular. Depois de ultrapassar a dificuldade real em aceder ao espaço, que por si só é limitado, as bebidas possuem um preço acima da média o que faz com que o algodão não engane. Nuno Gama, teve direito a mais um aniversário de ouro, numa daquelas noites que ficam e que não estão de facto ao alcance de qualquer um. Parabéns!

EXCLUSIVAMENTE

SILK

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A discoteca Plateau comemorou vinte e cinco anos de vida, verdadeiro feito, já que tirando o curto período em que pensou ser clube de dança, o Plateau foi desde sempre

imbatível, estável e sempre festivo. 25 Anos, em Lisboa e na crista da onda é coisa rara de encontrar, atrevemo-nos mesmo a afirmar, que não estará ao alcance de mais ninguém. Provavelmente falta hoje a este Plateau apenas uma festa temática semanal ou mensal mas para quê, se este é um sucesso que noite após noite se mantém? Como um relógio, a pequena gigante casa das Escadinhas da Praia repetiu a dose de sempre, a tal dose, que assenta na totalidade dos espaços do empresário Pedro Luz e que é visto como uma tradição; fato escuro, bar aberto e selecção real. Este ano, coube a Victor Melo, o novo e inesperado homem forte do pioneiro das noites da capital ser o anfitrião e será justo afirmar que as grandes alterações se deram ao nível dos chama-dos chuchas cor-de-rosa que não foram convidados e ao facto do anfitrião ter decidido que queria apagar o bolo de aniversário, apenas com os seus amigos e sem interrupções de qualquer ordem na casa. Vinte e cinco anos depois e com Pedro Luz já na casa dos sessenta mas com a paixão dos trinta, o homem, que sempre investiu para tentar trazer para as noites de Lisboa a beleza de Milão teve direito a ver um Plateau lindíssimo, tal como viu o seu novo braço direito brilhar.

XXVDE PLATEAUCOM HISTÓRIA E CLASSE

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DE PLATEAUCOM HISTÓRIA E CLASSE

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Diego Miranda, um dos grandes nomes de quem se fala em Portugal, encontra-se a passar uma das melhores fases da toda a sua carreira.Depois de muitos anos a batalhar por um lugar ao sol, Diego de Portugal é agora com o requinte que lhe é merecido um dj com bagagem para agradar a qualquer tipo de dancefloor sendo a sua agenda um bom exemplo do trabalho que está a realizar.Em termos de produção, Diego Miranda demonstra dia após dia que está a seguir alguns rumos díspares mas todos interessantes, situação que aliada ao facto de começar a arrastar multidões lhe confere o direito de já se afirmar que Diego Miranda é festa.

Tha Zouk, uma das Jóias Portuguesas mais conceituadas, após algum tempo afastado dos grandes palcos nacionais por vontade de partir à conquista do brasil, parece estar finalmente de volta e em força.Dj de massas, sempre com muito boa disposição, nos últimos anos tem vindo a mostrar que realmente merece estar entre os melhores. Vem aí o Verão e Portugal precisa de Pete Tha Zouk na sua melhor forma, até por este ser um ano em que terá que defender a sua dama Sasha Beach perante a explosão de eventos a sul.Pete Tha Zouk é dos Djs nacionais, aquele que mais prestígio tem em jogo neste Verão 2009. Se vencer passa a imbatível, se perder, irá sair fortemente chamuscado.

Miguel Rendeiro, após ver o seu “Why Try to Run Ep” com remixes de Muzzaik, Phonique, Lopazz e Daniel Sinco alcançar os tops no em Inglaterra e ser aclamado com um dos grandes “eps” do ano por muitos críticos ingleses, encontra-se já de agenda cheia para o Verão 2009.Dj, mas também licenciado em gestão e marketing para além de proprietário de uma agência de seguros em Chaves, de onde é natural, tem seguido um percurso invejável aos olhos de muitos possuindo uma tremenda margem de progressão.Miguel Rendeiro trata do seu agenciamento e apesar do pouco tempo livre, tem se mostrado um excelente profissional por onde tem passado. É ainda um dos homens fortes da Azurara Beach Party.

Nebur, o mediático dj Residente do Jézebel e Tamariz, que por onde passa dá festival tem apostado em pegar nas tipologias musicais como uma alternativa à “música sem alma” que domina o mercado. Usa sempre uma variedade larga e diferente de sons e estilos, velho ou novo, sem preconceitos e numa continuidade “sónica-espiritual” não descurando a mensagem e a afirmação.Embora prestes a ingressar no Verão do Tamariz, Nebur pode agora também ser encontrado todas as Sextas-Feiras no BBC Lisboa e já está garantido em Agosto como residente do Faces Beach Club Vilamoura. Nebur é sempre festival. Deram-lhe asas e não é que vôa!

Os Stereo Addiction, nomeadamente os Djs e Produtores John-E e Gustavo Rodrigues que entre gigs se encontram em estúdio a preparar um novo trabalho o qual denominam desde já como próxima “bomba” de música, encontram-se também à procura através da “Madame” e da produtora Buenos Aires, de cinquenta casais de namorados que estejam dispostos a beijar-se diante das câmaras.Quem estiver interessado em participar, basta enviar email com fotografia de ambos para: [email protected] entretanto, John-E e Gustavo Rodrigues apresentam uma agenda mais do que interessante, sendo dos poucos nomes que conseguem fazer o mais incrédulo dos resistentes à dance music levitar.

Dj Nebur

Miguel Rendeiro

Pete tha Zouk

Diego Miranda

Mark Voxx

O Dj bracarense Mark Voxx, acaba de lançar o seu novo single “Submission” com a voz de Mc Grace, um single acompanhado de vídeo clip que se encontra a fazer as delícias de muitos dos membros da movida nacional.Este single extremamente bem conseguido conta também com remisturas dos conceituados Djs produtores Diego Miranda, Villanova, Jackspot, Victor da Silva e Deep Fresh & Emanuel.Para aqueles que não conhecem, aqui esta um tema de que não se pode deixar passar ao lado pois é realmente incontornável nas suas mais diversas remisturas. Está na hora desta Submission explodir nas nossas pistas de dança. Eis Voxx de Braga para o mundo.

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ACoube à discoteca Kapital em Lisboa recebeu a segunda edição dos agora rebaptizados “New Sensations Awards”, festa que o ano passado aconteceu no BBC Lisboa sob a

bandeira “Flow Awards” ou não constasse com a assinatura dos três homens da Kitsch, respectivamente João Figueiredo, Duar-te Ribeiro e Zé Paulo do Carmo, responsáveis pelo solavanco que esta famosa discoteca provocou novamente em Lisboa, mas este ano, reforçada pela presença de Francisco Froes e claro, Tiago Paiva. Os “New Sensations Awards”, foram principescamente dese-nhados para a moda e enchente, pelo que esta foi uma das fes-tas em que meio mundo voltou a sair satisfeito e quando as-sim é apenas há que louvar o espírito com que tudo é feito. Nesta quinta-feira de Kapital, provavelmente uma das melho-res noites do momento da nação, ficou a conhecer-se quem foi a Melhor Actriz Jovem 2008, Melhor Actor Jovem 2008, Jo-vem Manequim Homem 2008, Jovem Manequim Mulher 2008, Desportista do Ano 2008 e Dj Revelação 2008 para a Kistch. Divididos entre o prazer da maioria que acontece todas as quintas-feiras, a cede do minimalismo das sextas-feiras que na Kapital é de-masiado estranho e a febre de sábado à noite, a Kapital é do que se fala.

KAPITALÉ VENDAVAL DE FESTA

AS QUINTASE SÁBADOS

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KISS

A discoteca Kiss, ano após ano continua a revelar-se como o grande barómetro do sul. Se na época alta, as filas falam por si, em tempo de vacas

magras, continua a ser o oásis no deserto da monotonia. Assumindo-se desde sempre como território cosmopo-lita, a Kiss, acaba por ser o festival do sul não só para os residentes como para todos aqueles que não passam sem usufruir daquilo que de melhor existe em Portugal. Sem peneiras mas com selecção, a música é desenhada para agradar a uma imensa maioria que não raras vezes, vinda dos mais díspares pontos do globo quer festa e não moda, procura alegria e não onda. Para todos aqueles que o Algarve é mais do que Agosto, a Kiss é obrigatória, para os outros, será uma questão de opção mas que noite após noite o relógio não falha disso já ninguém tem dúvidas.Em noite com selo Grant`s, coube naturalmente às me-ninas da moda agitar o bastão do sul que já proporciona como acontece anualmente o lavar de vista a qualquer sempre ao som dos hits do momento.

NÃO LARGA O CEPTODOS ALGARVES

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Ser sucesso como bar, continuar sucesso como clube e por fim conseguir num mesmo espaço ser sucesso como bar e clube é algo que muito poucos

conseguiram. Se a isso somarmos o facto de estar localizado nas Docas de Alcântara, exige garantidamente trabalho e arte. Noite após noite, o In Seven Club começa a noite como bar e rapidamente se transforma em clube. Com isso, recebe ao longo da noite públicos diferentes e isto, terá que ser visto aos olhos da situação actual como próximo do festival. Em noite de Dj Snake e Big Ali dentro de casa, aconteceu o esperado ou não fosse Big Ali, um “monstro” de palco, a quem a parceria com Bob Sinclar lhe permitiu entrar na galeria dos altamente diferenciáveis. Os presentes, até pelo volume, mas principalmente pelo vozeirão tiveram direito a uma noite diferente e inesquecível sendo justo afirmar que este é um dos live acts que vale cada cêntimo do seu custo. Se pensa que esta noite foi um caso isolado, nada de mais errado po-derá julgar. É certo, que no meio de tantos nomes há uns que seriam evitáveis, mas este In Seven Club é sucesso, essencialmente por nestes casos José Matos não se fazer de rogado pagando-lhes e metendo-os no olho da rua.

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apresentado no

TELEDISCO DE

O dj Produtor Pedro Cazanova apresentou o seu teledisco do tema “Selfish Love” no Lollipop Lisboa.Numa altura em que o “Selfish Love” ultrapassou a fasquia das pistas de dança para entrar de forma avassaladora no mercado discográfico nacional, Cazanova aproveitou para entrar para agência WDB Management onde naturalmente terá um suporte bastante mais profissional.A noite, dificilmente poderia ter corrido melhor. Cazanova entrou na moda, deixou de ser o Dj de fundo de cabine, o porreiro da festa, para ser estrela e se continuar a trabalhar e não se perder…aí vai ele. Coube a M.Dusa assinar a sua primeira parte, opção quanto a nós ideal, tendo naturalmente Andrea com a sua voz ajudado a obter a explosão final.

ACT COMACROBACTICA moda, pela noite, está cada vez mais na moda. Desta vez foi a discoteca Act no Porto, que tendo um dos baluartes desse mercado nas suas fileiras, Cristiano Barros, voltou a fazer as honras ao associar-se à quinta edição do AcrobActic, evento que todos os anos traz a público o que de melhor se faz na área do design de moda nas escolas do Porto. O desfile decorreu no CACE Cultural do Porto e apresentou 21 colecções de jovens criadores que passaram por um rigoroso júri, constituído por referências da área, como Alexandra Macedo (directora Best Models), Júlio Torcato (criador), Ricardo Dourado (criador) e Vera Deus (consultora de imagem). Além da vertente competitiva, o evento integrou ainda uma exposição de Joalharia de Rita Lino da “Contacto Directo” e a apresentação de uma nova máquina, o novo “Mini Cabrio”.

“SELFISH LOVE” LOLLIPOP

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BAR PRÓSCOPIOCONTACTOS_ 21 385 28 51MORADA_ Alto de Sº Francisco, 21 A 1250-228 Lisboa FUMADORES_Sim

A CAPELA MORADA_ Rua da Atalaia, 45 - 1200-035 LisboaFUMADORES_Sim

SNOB BARCONTACTOS_ 21 346 37 23 Morada_ Rua do Século, 178 1200-438 Lisboa FUMADORES_Sim

JURGEN´SMORADA_Rua Diário de notícias, 68 A - 1200-145 LisboaCONTACTOS_213 478 234FUMADORES_Sim

Espaço

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ASTERIXCONTACTOS: 265 891 052 Morada_ Av. Marechal Carveiro Lopes, 1 - 7080-159 Vendas Novas FUMADORES_Sim

GROOVE BARMORADA_ Rua da Rosa, 148 - 1200-389 LisboaCONTACTOS_ 966 855 475FUMADORES_ sim

SNOB BAR BAR PRÓSCOPIO

JURGEN´S A CAPELA

ASTERIX

GROOVE BAR

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Guia Portugal 5 Estrelas_

BAR DO BAIRROCONTACTOS_ 210 171 511MORADA_ Rua da Rosa, 255 - 1200-385 LisboaFUMADORES_ Sim

DESEO BARMORADA_ Largo de Santos nº 12 - 1200-808 Lisboa

CODIGO LARANJAMORADA_ R. Presidente Ariaga, 138-140 - 1200 Lisboa FUMADORES_ Sim

LA MONETAMORADA_ R. Moeda 1 C, Lisboa - 1200 Lisboa CONTACTOS_ 213 908 012 FUMADORES_ Sim

NEKOB MAROCMORADA_ Av. Barão Viamonte nº1 - 2400-262 Leiria FUMADORES_ SimURL- www.nekob.com

52 GRAUS MORADA_ Rua das Janelas Verdes, 52 - 1200 Lisboa CONTACTOS_ (+351) 21 395 97 23

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CODIGO LARANJA

DESEO BAR 52 GRAUS

BAR DO BAIRRO NEKOB MAROC

LA MONETA

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66Breves Marcas

Ficha Técnica - Director: Miguel Barreto ([email protected]) Redacção: Pedro Pessoa, Nuno Ribeiro, Sérgio Coelho, João Miranda, Paulo Araújo, Ricardo Escada, João Paulo Henriques » [email protected] Colaboradores: Nuno Elmano, Zé Mário, Helder Alves, Ivo Lopes, Luís Gonçalves, Paulo Araújo, Miguel Ferreira, Nuno Vasconcelos » Editor fotográfico: Nuno Ribeiro » [email protected] Revisão: Tiago Lopes » Publicidade: Sérgio Coelho » [email protected], Paulo Ferrão: [email protected] » Design gráfico: Jorge Silva » Contabilidade: José Ortigueira Editora: Dança da Lua, Lda » NIF: 508472113 Morada postal: Rua Júlio Dantas, Lt 2 – 2750-680 Cascais » Periodicidade: Mensal Registo DGCS sob nº: 124993 Depósito legal: 215886/04 Marca/Propriedade: Filipa Barbosa » [email protected] Web Master: Widescope, Lda. Url: http://www.portugalnight.com Agenda: [email protected] Todos os artigos e imagens estão sob protecção do código de direitos de autor, não podendo ser total ou parcialmente reproduzidos, sem autorização escrita da empresa editora. Portugalnight é uma marca registada.

A cidade do Porto prepara-se para receber de 19 de Junho a 13 de Setembro no Castelo do Queijo o Porto Beach Club, através de uma parceria entre a Porto Lazer e Eurico Santana.A festa de apresentação terá lugar a 19 de Junho através do Dj Luizinho, prosseguindo

depois a 20 com a festa de Final de Aulas, a 23, Juan Magan, Bodytalk, Guru Josh Project e Black & White Project. A 26 de Junho, regressa Luisinho tendo por companhia Pongo Love, seguindo-se a 27 a festa oficial da M80. O cartaz de Julho promete oferecer respectivamente a 3, Dj Rivero, 4, Nicola Fasano, 10, “party special Village People”, 11, Nick Corline, 17, Jamie Lewis e Kim Cooper, 18, Stereo Palma, 24, Gregor Salto, 25, Yves La Rock, Jaba e Fragma, 30 ladies night na festa Marrakesh e a 31, a mesma festa, mas agora sem ladies night. Para Agosto, o Porto Beach Club começa os seus festejos no dia 1 com o MCs Demo e Dino. A 5 de Agosto a noite será Afro-latina com a Kizomba a imperar, a 6, haverá direito a mais uma ladies night, desta feita com o selo da discoteca Via Rápida e a 7 Cut Killer com Hip-Hop e R&B. Para a noite de 8 de Agosto, o cartaz dá-nos Juan Magan e Bodytalk e a 12, regressam os ritmos afro com Nelson Freitas ao vivo e a 13 nova ladies night. A 16, será a vez de Laurent Wolf e a 17 a festa da Glam, a 19 regressam os ritmos afro com o Dj Ivo e o MC Zilove estando a noite de 20 reservada para mais uma ladies night. A 21, os Flow 212 promete reinar com a Black & White Project na casa, estando a noite de 22 reservada para a festa “7 Pecados Mortais”. 26 Carbe Mix, 27, ladies night, 28 Steve Edwards, Robin`s e Jaba e a 29 de Agosto Dj Oscar. Para Setembro, a festa começa a 4 com uma ladies night, prossegue a 5 com a festa Ferrari e mais uma special ladies night por ocasião da Red Bull Air Race que contará novamente com os Bodytalk.Este é o cartaz da Porto Beach Party sendo justo reconhecer que perante o exemplo de sucesso Sasha Beach de Portimão, um destes dez djs eram obrigatórios quiçá, trocando-os por uma de tantas ladies nights; Tiesto, Armin Van Buuren, Paul Van Dyk, ATB, Carl Cox, Sasha, Ferry Corsten, David Guetta, Deep Dish ou Above and Beyond. De Dj Vibe, Pete Tha Zouk, Diego Miranda e Miguel Rendeiro nem se fala…seriam elementares.

O Salt Beach Club, projecto de Paulo Pescada e Eurico Santana é uma das novidades que prometem agitar o Verão Algarve 2009.Um pouco na linha daquilo que foi feito em Portimão, o Salt Beach Club aparece este ano

no Algarve na Lagoa dos Salgados, posicionado de forma a receber gente vinda da Praia dos Salgados, mas a uma distância que lhe permite não vir a ter problemas de sonorização com a vizinhança.Um pouco na linha daquilo que o Algarve tem vindo lentamente a proporcionar aos veraneantes, o Salt Beach Club aposta forte nalguns cabeças de cartaz internacionais, tendo ainda a equipa de trabalho de Marta Aragão Pinto a liderar o departamento de relações públicas.A abertura deste espaço, irá certamente alterar bastante as movimentações nocturnas algarvias, não só através de uma oferta cuidada como ainda, pela disponibilidade oferecida por uma zona que desde o Castelo se tornou ouro.

Depois de uma entrada no Verão de 2008 algo turbulenta e aquém do esperado, o Manta Beach Club de Vila Real de Santo António promete um Verão verdadeiramente avassalador, com o alinhamento musical a

ser pensado dentro de uma linha alternativa.Ao contrário de 2008 em que a opção recaiu essencialmente no pimba electrónico, este ano o Manta Beach Club promete um cartaz cuidado e a fugir na sua essência do trajecto mais fácil.Tal como a maioria dos cartazes das beach parties que se esperam para o sul, o cartaz do Manta está no segredo dos deuses, sendo justo dizer que no caso, não será certamente por aqui que a corda vai partir.

Dará pelo nome de Faces Beach Club e é uma das grandes surpresas do próximo Verão.Inserido no Grupo Tivoli, o Faces Beach Club é uma exploração de Fátima Lopes, João Magalhães e Bé Melo Laranjo que vai

garantidamente dar outra cor a Vilamoura.A aposta do Faces Beach Club irá residir essencialmente na moda e tem já garantido como Dj residente Nebur, uma das estrelas da constelação de Gonçalo Barreto.Sendo certo, que estão já garantidos alguns Djs convidados para noites especiais, o ponto alto deste Faces irá residir em eventos de marca já que possuirá o suporte da RTP.Depois de o Nikki Beach ter tentado o seu clube em Vilamoura, eis a oportunidade do grupo Tivoli dar suporte aos Nikki Beach Lake e Beach com o seu Club.A grande equação reside na saída de Mituxa Jardim, que ao contrário daquilo que chegou a rolar na Praça não será substituída por outra pessoa no universo Nikki mas sim pela task-force de João Magalhães.

O incontornável Sasha Beach, depois de ter visto colocarem no mercado a rolar que não iria abrir portas este Verão, deu como mais do que certo que se iria manter e forte como sempre. Embora tenha que estar a sentir o impacto da explosão de Beach Clubs um pouco por todo o Algarve, o que somado aos eventos que se

antevêem não dão a tarefa do Sasha Beach como fácil, há sempre o facto de que não existe amor como o primeiro.Certo mesmo, é que perante a avalanche de novidades, Frederico Rocha e Luís Evaristo optaram por informar que este seria o último ano do Sasha Beach – situação difícil de acreditar – ao mesmo tempo que reforçaram a sua presença no mercado dos promotores ao penetrarem em determinados nichos que até à data davam pouca importância.A esta hora, meio Portugal aguarda na expectativa pelos nomes que o Sasha Beach nos irá apresentar neste Verão de 2009, que terão naturalmente que ir muito para lá de Erick Morillo, Sebastien Ingrosso e Pete Tha Zouk.

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