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Compilação de Paulo Victorino
PINTORES DO REALISMO
007 - O Realismo buscava a verdade, sem enfeites
011 - Adolf von Menzel - 1815-1905
015 - Anders Zorn - 1860-1920
021 - Antoine Vollon - 1833-1900
025 - Auguste Bonheur - 1824-1884
029 - Augustin Theodule Ribot - 1823-1891
031 - Augustus Saint-Gaudens - 1848-1907
037 - Carl Larsson - 1853-1919
043 - Carl Locher - 1851-1915
047 - Charles Cottet - 1863-1925
051 - Christen Kobke - 1810-1848
055 - Christian Krohg - 1852-1925
059 - Constantin Guys - 1802-1892
063 - Edgar Degas - 1834-1917
071 - Eduardo Rosales - 1836-1873
073 - Emile Friant - 1863-1932
079 - Emmanuel Fremiet - 1824-1910
083 - Erik Werenskiold - 1855-1936
087 - Francisco Pradilla Ortiz - 1848-1921
091 - Francois Bonvin - 1817-1887
097 - Frank Duveneck - 1848-1919
101 - Frants Henningsen - 1850-1908
105 - George Caleb Bingham - 1811-1879
109 - George Francis Carline - 1855-1920
113 - Gilbert Gaul - 1855-1919
115 - Giovanni Fattori - 1825-1908
119 - Gustave Brion - 1824 -1877
123 - Gustave Courbet - 1819-1877
129 - Harald Oskar Sohlberg - 1869-1935
135 - Henri Fantin-Latour - 1836-1904
139 - Henry Herbert La Thangue - 1859-1929
147 - Henry Ossawa Tanner - 1859-1937
151 - Honore Daumier - 1808-1879
159 - Ilya Repin - 1844-1930
163 - Jean-Baptiste Carpeaux - 1827-1875
177 - Jean-Francois Millet - 1814-1875
183 - Jean-Louis Forain - 1852-1931
169 - Jean-Baptiste-Camille Corot - 1796-1875
189 - Jervis McEntee - 1828-1891
193 - Joaquin Sorolla y Bastida - 1863-1923
197 - John George Brown - 1831-1913
201 - John Quincy Adams Ward -1830-1910
205 - Josef Danhauser - 1805-1845
209 - Jozef Israels - 1824-1911
213 - Jules Bastien-Lepage - 1848-1884
219 - Jules Breton - 1827-1906
225 - Jules Dalou - 1838-1902
229 - Julien Dupre - 1851-1910
237 - Kitty Kielland - 1843-1914
241 - Leon Augustin L'hermitte - 1844-1925
247 - Mihaly Munkacsy - 1844-1900
251 - Pascal-Adolphe-Jean Dagnan-Bouveret -1852-1929
259 - Paul Gavarni - 1804-1866
259 - Peter von Cornelius - 1783-1867
261 - Rosa Bonheur - 1822-1899
267 - Silvestro Lega - 1826-1895
273 - Sir George Clausen - 1852-1944
279 - Stanhope Alexander Forbes - 1857-1947
285 - Thomas Anshutz - 1851-1912
291 - Thomas Eakins - 1844-1916
295 - Viggo Johansen - 1851-1935
299 - Wilhelm Leibl - 1844-1900
307 - Wilhelm Trübner - 1851-1917
311 - William Dyce - 1806-1864
319 - William Sidney Mount - 1807-1868
- 007 -
A PINTURA DO REALISMO
O Realismo é uma abordagem para a arte na qual objetos são retratados de
uma forma tão simples quanto possível, sem qualquer idealização, e sem seguir
regras da teoria artística formal, começando por manifestar-se no tratamento da
paisagem, que se despiu da exaltação e personificação românticas para se ater,
simplesmente, na reprodução desapaixonada e neutra do que se oferece à vista
do pintor. Passou, depois, aos temas do quotidiano, que tratou de forma
simples e crua, sem nada acrescentar ou retirar à realidade. Apesar de tudo,
o realismo manteve-se nos seus preceitos acadêmicos, como a exatidão do
desenho e perfeito acabamento do quadro.
Ao contrário do que se pensa e se divulga primariamente, o Realismo não
surgiu em contraposição aos excessos do Romantismo, mas já se manifestara
em alguns momentos anteriores, aparecendo em algumas obras de Francisco
de Goya y Lucientes (1746-1828) e nas pinturas de John Singleton Copley
(1738-1815). Mas foi mesmo no Século XIX que ganhou maior expressão, pela
atuação de artistas desiludidos com o artifício dos salões e a influência das
academias, as quais limitavam a livre expressão da arte.
- 008 -
Foi na França que o Realismo ganhou feição de um movimento organizado,
inspirando artistas como Camille Corot na paisagem, e ainda Jean -Francois
Millet e Honoré Daumier, que retrataram a vida dura dos camponeses e do
operariado. Destacam-se também os pintores da Escola de Barbizon,
dedicados a paisagens ao ar livre. O movimento teve repercussão nos Estados
Unidos, com adeptos como Thomas Eakins e Henry Ossawa Tanner, mas
ambos estudaram primeiramente na França.
Os quadros realistas chocaram a sociedade burguesa da época que era muito
ligada às aparências. Os artistas renovadores foram acusados de agradar à arte,
quer pelos temas banais, por vezes ofensivos, quer pelas cores excessivamente
mortas, quer pela falta de elaboração e conceptualização das composições. No
entanto, para os seus defensores, a representação da realidade em toda
sua sensibilidade, era a última palavra em audácia artística.
O movimento, ainda que protestando contra a Academia, manteve-se dentro
dos preconceitos acadêmicos, no que diz respeito à exatidão do desenho e ao
perfeito acabamento do quadro. Os pintores realistas executavam, no exterior,
breves esboços e apontamentos, que trabalhavam, depois, de forma bem
cuidada, nos ateliês. Os seus quadros resultavam num instantâneo da realidade,
como uma fotografia, nítida, concreta e sólida.
- 009 -
O Realismo poderia ter ido mais longe, mais apenas ensaiou um protesto ao
academicismo e não saiu disso. Se trouxe algo de positivo, foi pelo fato de abrir
uma brecha para o surgimento Impressionismo que, este sim, rompeu de vez
com a pintura clássica, dando liberdade total de expressão ao artista e criando
os primeiros parâmetros para o surgimento do Modernismo no Século XX.
Nas artes plásticas, o Realismo se faz presente também na Arquitetura, em
que procura responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas
pela industrialização, de que é exemplo a “Torre Eiffel”. Na escultura, destaca-
se Auguste Rodin, que assume, muitas vezes, uma intenção política em suas
obras. Sua característica principal é a fixação do momento significativo de um
gesto humano. Exemplos da escultura realista são “O Beijo” e “O Pensador”.
(Traduzido da ArtCyclopedia, com apoio da Wikipedia e de outras fontes)
- 010 –
Auguste Rodin, “O Beijo)
"O Beijo" originalmente tinha o nome "Francesca da Rimini", pois descreve
a nobre do século XIII italiano, imortalizada no Inferno de Dante (Círculo 2,
Canto 5) que se apaixona por Paolo, irmão mais novo do seu marido Giovanni
Malatesta. Tendo-se apaixonado ao ler a história de Lancelot e Guinevere, o
casal é descoberto e morto pelo marido de Francesca. Os lábios dos amantes
não se tocam realmente na escultura, sugerindo-se que o beijo foi interrompido
quando da morte dos dois, sem seus lábios nunca terem sido tocados. Quando
os críticos viram pela primeira vez a escultura em 1887, sugeriram um título
menos específico: Le Baiser (O Beijo).
Rodin indicou que a sua abordagem às mulheres na escultura foi uma
homenagem a elas e aos seus corpos, não apenas a submete-las aos homens,
mas como parceiras de pleno ardor. O erotismo consequente na escultura
tornou-a controversa. Uma versão de bronze da escultura (74cm de altura) foi
enviada para uma exposição em 1893 em Chicago. A escultura foi considerada
inadequada para a exibição em geral e relegada para uma câmara interna.
O método de Rodin para fazer grandes esculturas foi usar escultores
assistentes para copiar um modelo menor, de um material que era mais fácil de
trabalhar do que o mármore. Uma vez pronto o modelo, Rodin daria os últimos
retoques na versão maior. (Texto da Wikipedia, com apoio de outras fontes))
- 011 -
Adolf von Menzel
1815-1905
Adolf von Menzel, nascido em Breslau, na antiga Prússia e hoje cidade
polonesa, no dia 8 de dezembro de 1815, e falecido em Berlim, também na antiga
Prússia e hoje Alemanha, no dia 9 de fevereiro de 1905, cujo nome completo era
Adolf Friedrich Erdmann von Menzel, foi pintor e impressor do Realismo,
conhecido como criador de imagens históricas para agradar o interesse público
contemporâneo, que era incentivado pela belicosidade e expansão prussiana,
tendo na retaguarda a propaganda executada através da arte.
O destino fez com que o artista juntasse a pintura à impressão gráfica, ao
assumir a oficina de litografia que seu pai deixou, após a morte. Menzel passou,
então, a produzir ilustrações em larga escala tornando-se famoso nesse meio,
ilustrando várias histórias da Prússia, particularmente aquelas relacionadas com
o reinado de Frederico II, o Grande. Nesse propósito, montou uma edição
luxuosa de Obras de Frederico, o Grande (1843-1849 ) contendo 200 placas. Na
pintura, especificamente, Menzel fez recriações de cenas representando o rei e
a vida palaciana, como “Court ball in the Castle Reinsberg” (abaixo)
- 012 -
A partir de 1840, passou também a fazer pequenas pinturas e desenhos,
representando cenas interiores, cenas de rua e paisagens, deixando as cenas
históricas para se aproximar mais do cotidiano das pessoas. Nesta mudança de
rumo, Menzel chegou a se tornar um visionário, pois quadros como “Quarto com
Varanda” (1845) e “Irmã do artista na sala de estar” (1847) são um prenúncio
do Impressionismo que surgiria somente em 1960, com um agrupamento de
novos pintores reunidos em torno de Edouard Manet. Nestas obras, Menzel usa
de pinceladas livres e descompromissadas, cuidando especialmente da
luminosidade das cores.
Adolf von Menzel, “Balcony Room”, 1845, Fonte: Commons
- 013 –
Adolf von Menzel, “Living Room with the Artist's Sister”, 1847, Commons
- 014 -
Adolf von Menzel, “At the Beer Garden”, 1883.
Nesta obra, a influência impressionista já é evidente
“Begegngung mit Kaiser Joseph II in Neiße”, 1857, Commons
(Encontro com o rei José II, na cidade de Neisse)
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Anders Zorn 1860-1920
Anders Zorn, nascido em 18 Mora, Província de Dalecarlia, região central
da Suécia, no dia 18 de fevereiro de 1860 e falecido na mesma cidade no ano
de 1920, cujo nome completo era Anders Leonard Zorn, foi um pintor e
gravador sueco, internacionalmente reconhecido entre os melhores retratistas e
pintores de gênero (cenas do cotidiano) na Europa em fins do Século XIX.
Estudou na Academia de Estocolmo e viajou extensivamente pela Europa,
trabalhando na Inglaterra e na França, antes de se estabelecer em sua cidade
natal, em 1896. De início Realista, mas em migração para o Impressionismo,
realizou retratos e paisagens tanto em aquarela como em óleo, com um estilo
particular e vigoroso, destacando-se em retratos de camponesas ao banho.
Ficou também conhecido em sua bem-sucedida incursão na gravura,
empregando a técnica de desenhar linhas paralelas ao longo da placa em
processo de gravação. Por último, foi também escultor, ainda que sem o mesmo
empenho e com uma produção restrita. (Traduzido da Enciclopédia Britânica em
inglês, com apoio de outras fontes) ABAIXO: Auto-retrato em gravura
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Anders Zorn, “Banhista”, Fonte: Pinterest
- 017 -
Anders Zorn, “A Senhora Reveil” (a mulher do artista), Commons
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Anders Zorn, “Dalakulla having a bath”, 1906, Fonte; Commons
A paisagem realista se aproxima ao máximo da fotografia
- 019 -
Anders Zorn, “Mulher no barco”, Fonte: Commons
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Anders Zorn na escultura: “The Broken Pot”, Fonte: Wikiart
Zorn era mais popular como retratista e paisagista, mas não
deixou de fazer suas incursões, com frequência,
na gravura e, vez por outra, na escultura.
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Antoine Vollon
1833-1900
Antoine Vollon, nascido em Lyon no dia 23 de abril de 1833 e falecido em
Versalhes no dia 27 de agosto de 1900, foi um pintor francês do Realismo,
melhor conhecido por suas naturezas-mortas e cenas de gênero. Era filho de um
artesão e aprendeu a pintar, sozinho, depois estudou gravação com Jehan
Georges Vibert na Escola de Belas Artes em Lyon e, como ganha-pão, passou
a decorar panelas e fogões esmaltados. Em 1859, mudou-se para Paris e tornou-
se aluno de Théodule Ribot e amigo de personalidades como Alexandre
Dumas, Jean-Baptiste Carpeaux, Honoré Daumier and Charles-François
Daubigny. No Salon de Paris de 1876 apresentou “Femme du Pollet à Dieppe”,
representando uma mulher com cesta nas costas, que lhe rendeu prêmio, elogios
e também críticas ácidas, inclusive do mestre Édouard Manet. Mas, pelo menos,
não passou despercebido e o ruído fez despertar os críticos e os colecionadores
para o talento do pintor, alavancando sua carreira, no auge da qual recebeu,
entre outras honrarias, o título de Cavaleiro da Legião de Honra (1870), sendo
ainda aceito na Academia de Belas Artes em 1897. Três anos depois, enquanto
pintava em Versalhes, teve um ataque fulminante e veio a falecer, sendo
sepultado no Cemitério Père Lachaise, ao leste de Paris (Traduzido da Wikipedia
em inglês, com apoio de outras fontes) ABAIXO, “Cerejas esparramadas”
- 022 –
Antoine Vollon, “Femme du Pollet à Dieppe”, 1876circa, oil on canvas,
1,83 x 1,05 metro, Den Haag, Gemeentemuseum
- 023 –
Antoine Vollon, “Natureza Morta”, Leilão Sotheby’s de Paris
Estimado entre 3 mil e 5.000 euros; vendido por 9.125 euros
- 024 -
Antoine Vollon, “Still Life with a Bowl of Fruit”
(Natureza-morta com tigela de frutas”
- 025 -
Auguste Bonheur
1824-1884
Auguste Bonheur, nascido em Bordeaux em 3 de novembro de 1824 e
falecido em Belevue (área metropolitana de Paris), no dia 21 de fevereiro de
1824 foi um pintor francês de paisagens e de animais, irmão mais novo da pintora
de renome Rosa Bonheur (1822-1899) e irmão mais velho do escultor animais
Isidore Bonheur (1827-1901), filho do também pintor Raymond Bonheur
(1796-1849) com Sophie Marquis. Após a morte da mãe, a família mudou-se
para Paris e ele foi admitido na École des Beaux-Arts de Paris, tendo como
mestre o pintor Paul Delaroche (1797-1856). Ganhou sua primeira medalha em
1845 e, em 1852, obteve medalha de terceira classe pela paisagem “Les Côtes
de Brageac”, até que, em 1861, conquistou, finalmente, a cobiçada medalha de
primeira classe. Em 1867, foi nomeado Cavaleiro da Legião de Honra, o grau
mais elevado das 5 condecorações criadas por Napoleão Bonaparte. (Traduzido
da Wikipedia em francês, com apoio de outras fontes).
“Vaches a la Riviere, Berger et ses Moutons”
(Vacas no rio e pastor com ovelhas)
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Auguste Bonheur, “As ruinas do “Château d'Apchon”
“Le Combat, souvenir des Pyrénées”
(A luta, lembrança dos montes Pirineus)
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Auguste Bonheur “A caminho do Mercado”
(Fonte: Commons)
“Arando em Nivernais” (província francesa)
(Fonte: Commons)
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Auguste Bonheur, “Pasto ao lado de um lago”, Fonte: Commons
“Gado em pastagem”
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Théodule Ribot
1823-1891
Théodule-Augustin Ribot, nascido em Saint-Nicolas-d'Attez (Alta
Normandia), no dia 8 de agosto de 1823 e falecido em Colombes (Norte da
França) em 11 de setembro de 1891, foi um pintor e litógrafo do Realismo
francês, havendo estudado na École des Arts et Métiers de Châlons, antes de
se mudar para Paris, onde trabalhou na decoração de molduras para um
fabricante de espelhos, ao mesmo tempo que aprendeu pintura como autodidata.
Após uma viagem à Argélia, por volta de 1848, retornou a Paris em 1851, onde
voltou ao artesanato, como meio de vida, e só final dos anos 1850, trabalhando
à noite e à luz de lampião, é que ele começou a se dedicar à pintura, retratando
temas do cotidiano em um estilo realista. Sua primeira aparição se deu no Salon
de Paris em 1861 e, nos salões de 1864/1865, conquistou suas primeiras
medalhas. Ribot pintava cenas domésticas, naturezas mortas, retratos e cenas
religiosas. Ainda que sendo um pintor do Realismo, ele se alinha também entre
os precursores do Impressionismo e seu trabalho sempre foi bem recebido pela
crítica. Em 1878, recebeu a condecoração da Legião da Honra. Logo apoós,
ficou doente, deixou de pintar e mudou-se para Colombes, onde veio a falecer.
(Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
- 030 –
Theodule Ribot, “Garota fazendo um arranjo de flores” (Commons)
- 031 -
Augustus Saint-Gaudens
1848-1907
Augustus Saint-Gaudens, nascido em Dublin no dia 1º de março de 1848 e
falecido em Cornish, New Hampshire, EUA, no dia 3 de agosto de 1907, foi um
artista irlandês radicado nos Estados Unidos, considerado o principal escultor do
final do Século XIX, lembrado por suas estátuas memoriais e pela sutileza de
seus baixos relevos. Seu pai era francês, sua mãe irlandesa e a família mudou-
se para a cidade de Nova York quando ele era criança. Ainda jovem, fez uma
viagem de estudos à Europa e, ao voltar a Nova York, dedicou-se a fazer
esculturas das mais eminentes figuras da Guerra Civil Americana, alguns dos
quais ainda se achavam vivos. Seu irmão Louis Saint-Gaudens também foi
escultor bem conhecido e, ocasionalmente, os dois trabalharam juntos. Augustus
projetou a moeda de ouro de 20 dólares para a Casa da Moeda dos Estados
Unidos em 1905-1907, considerada uma das mais belas moedas americanas já
emitidas. É dele também a águia de ouro nas moedas de US$ 10, que estiveram
em circulação entre 1907 até 1933. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com
apoio da Wikipedia em inglês e de outras fontes)
- 032 -
Augustus Saint-Gaudens, estátua de “William Tecumseh Sherman”,
instalada em 1903 no Central Park de Nova York
- 033 -
Augustus Saint-Gaudens – “O artista, em seu ateliê, moldando
um baixo relevo” (autor: Kenyon Cox), Fonte: Commons
Monumento na Madison Square, aos “Heróis da Guerra Civil”, composto
de uma estátua e de baixos relevos instalados na base (Commons)
- 034 -
Augustus Saint-Gaudens “Diana, a caçadora”, obra de 1892,
fundida em Bronzi Classici (Fonte, Pinterest)
- 035 -
Augustus Saint–Gaudens, “Victoria”, The Metropolitan Museum of Art,
New York. Esta escultura é uma redução de estátua maior que faz parte
do Sherman Monument,Grand Army Plaza, New York (Pinterest)
- 036 -
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Carl Larsson 1853-1919
Carl Larsson, nascido em Gamia Stan, antiga região de Estocolmo no dia 28
de maio de 1853 e falecido em Falun (Centro-Sul da Suécia no dia 22 de janeiro
de 1919, foi um pintor sueco conhecido pelas suas aquarelas, retratando a vida
familiar e os interiores de sua casa em Sundborn, perto de Falun. Foi um dos
mais importantes pintores do realismo na Suécia do século XIX. A partir dos 13
anos, estudou na Principskolan, um departamento secundário da Academia de
Arte de Estocolmo e, aos 16 anos, foi transferido para o núcleo central da
Academia, onde teve oportunidade real de mostrar seu talento. Após estudos,
trabalhou na ilustração de livros, revistas e jornais diários. Tentou a vida em
Paris, sem muito resultado, só alcançando reconhecimento quando se afastou
dos círculos tradicionais e se juntou à comunidade escandinava de artistas de
Grez, nas proximidades capital francesa. Seguindo caminho inverso da maioria
dos pintores, abandonou a pintura a óleo para dedicar-se à aquarela. Foi como
aquarelista que ele voltou à Suécia e o pai de Karin, sua esposa, deu ao casal
um pequeno chalé de madeira, localizado em Sundborn, pequeno povoado ao
Sul da Suécia, com poucas centenas de habitantes, e foi lá que o artista se
instalou definitivamente, habitação simples, mas de importância histórica, que a
família administra até os dias de hoje. (Wikipedia, com apoio de outras fontes)
Chalé de Sundborn, casa de Carl e Karin a partir de 1888 (Commons)
- 038 -
Em sua última fase, Carl Larsson dedicou-se a pintar cenas de interior de
seu próprio chalé em Sundborn. Abaixo,“Véspera de Natal”, Commons
“Minha cozinha”, 1898, Commons
- 039 –
Carl Larsson, “Flores na janela” (Blomsterfönstret)
provavelmente de 1894 (Commons)
Carl Larsson, “Quarto da mãe e das filhas”, 1897, Commons
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Carl Larsson, Proscritos (Skamvrån), de 1894, Commons
Carl Larsson, “Lisabeth Pescando” (Lisbeth metar), de 1898
- 041 -
Carl Larsson, “Frukost under stora björken” O pequeno almoço
à sombra das vidoeiras (bétulas), Fonte: Commons
Carl Hossten, “Correspondência”, 1912, Fonte:Wikiart
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Carl Locher 1851-1915
Carl Locher, nascido em Flensburg (divisa entre Alemanha e Dinamarca) no
dia 21 de novembro de 1851 e falecido no dia 20 de dezembro de 1915, foi um
pintor dinamarquês, membro do Stagen Group, recebendo os primeiros
ensinamentos de seu próprio pai, um pintor de retratos e prosseguindo os
estudos na Royal Danish Academy of Art. Ao falecer seu pai, Carl tentou
prosseguir o negócio, mas desistiu, passando a fazer várias viagens em navios
da Royal Danish Navy, sentindo-se particularmente impressionado com a longa
viagem às Índias Ocidentais. Seu interesse sempre se voltou para as marinhas,
os navios, e também por carruagens que circulavam ao longo das praias. Com
apoio financeiro do Governo, ele abriu uma escola de gravura para artistas
dinamarqueses, onde lecionou até 1900. Outros novos pintores, como Anna
Ancher, Michael Ancher e P.S. Krøyer mantiveram a escola funcionando após
sua saída. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
- 044 -
Carl Locher, “Talrige sejlskibe på havet”, (Vários barcos no mar), Commons
Carl Locher, “The stage coach on its way to Skagen”,
(A carruagem segue seu caminho em direção ao Stagen)
Fonte: http://www.oilpaintingdecor.com/
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Loscher, “The lightship at the stagen reef” (Barco iluminado, nos recifes de
Stagen) Fonte: http://www.ozharteart.org/other-skagen-painters.html
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Charles Cottet 1863-1925
Charles Cottet, nascido em Le Puy-en-Velay, Alpes Franceses, no ano de
1863 e falecido em Paris no ano de 1925, foi um pintor do Realismo, com
migração para o Impressionismo e Pós-Impressionismo, conhecido por suas
paisagens rurais e marinhas, havendo se iniciado na escola de pintores
conhecida como Bande Noire, (faixa negra) devido à paleta sombria que
usavam, em contraste com o recém-nascido movimento impressionista, cuja
característica fundamental era a luminosidade. Buscando melhorar sua
formação, estudou na École des Beaux-Arts de Paris, sob a orientação de
Puvis de Chavannes e, depois, na Académie Julian. Viajou e pintou no Egito,
Itália e Lago de Genebra (Suíça), mas fez sua reputação, mesmo, com a pintura
escura de sua primeira fase, registrando nas telas as imagens sombrias e
conservadoras das costas da Bretanha, ao Noroeste da França. Pintou também,
cenas rurais, portuárias e, de quebra, cenas retratando a cultura parisiense.
(Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
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Charles Cottet – Fonte das imagens: Commons
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Charles Cottet – Fonte das imagens: Commons
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