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Perspectives for technological innovationfor the Portuguese Hand-made glass
sector
Mestrado em Engenharia e Gestão de Tecnologia
Alberto Carlos Brás Diogo
Orientação Científica
Prof. Manuel Valsassina Heitor (DEM\IST)
Prof. Paulo Cadete Ferrão (DEM\IST)
29/05/2001
IN+, Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
I. Contexto do sector Português de Cristalaria
II. Pergunta de investigação
III. Modelos conceptuais
IV. Metodologia
V. Casos de estudo: Energia, Rep. Checa
VI. Discussão e conclusões
I-1
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
I. CONTEXTO
I-2
– Desvalorização da profissão de vidreiro– Diminuição do número de jovens aprendizes (envelhecimento)– Concorrência de outros sectores na região pelos quadros superiores
ECONÓMICO – Emergência de pólos de empresas concorrentes (Leste, Ásia)
ENERGÉTICO – Reduzida eficiência energética dos fornos e equipamentos auxiliar
SOCIAL
TECNOLÓGICO– Emergência de novas tecnologias de produção– Reduzido desenvol. tecnoló. dos sectores de equipamento nacional
ORGANIZACIONAL– Reduzida capacidade de introduzir inovação em processos e produtos– Reduzida cooperação empresarial
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
IMPACTOS REGIONAIS
I-4
– Acentuada diminuição do emprego
– Flutuações na facturação e exportações
– Aumento das importações
ESTRUTURA DE CUSTOS
I-4
– Sector intensivo em mão de obra
– Reduzida eficiência energética
– Reduzidos investimento em equipamento e tecnologia
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
I-4
– Sector ameaçado pela emergência da concorrência internacional
apesar de ligeiros aumentos entre 1994-97 a quota de
mercado de empresas Portuguesas em mercados internacionais é
menor que as de concorrentes directos
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
II. PERGUNTA DE INVESTIGAÇÃO
Quais são os factores de desenvolvimento e as
barreiras à inovação, para que o sector Português
de Cristalaria seja competitivo no mercado
internacional e sustentável no longo prazo
II-
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
— A envolvente regional e nacional de desenvolvimento tecnológico deve ser
tomada em consideração no desenvolvimento tecnológico do sector
HIPÓTESES DE ANÁLISE
II-
— A valorização da capacidade tecnológica das empresas de cristalaria, deve
ser considerada por forma a garantir a flexibilização da produção juntamente
com novas formas organizativas, e maximizar os esforços em curso no sector
(design, marca)
— A promoção de redes de cooperação entre as empresas de cristalaria e os
actores tecnológicos, nomeadamente centros tecnológicos e de formação, e
unidades de transformação é uma condição necessária para o desenvolvimento
sustentável do sector
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
Aprendizagem Arrow (1962), Nelson (1962), Romer (1990), Bell e Pavitt (1997)
Redes de conhecimento Pavitt (1984), Cook and Morgan (1998), Lundvall (1998)
Educação Lucas (1988), Conceição, Heitor e Oliveira (1998)
Modelos Myers and Rosenbloom (1998)não lineares Kline e Rosenberg (1986)de inovação
Indústrias intensivas Antonelli e Calderini (1998)em mão-de-obra
III-
Conceitos Autores
II. MODELOS CONCEPTUAIS
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
Bell e Pavitt (1997)
DESENVOLVIMENTO tecnológico e produtivo
MUDANÇAtecnológica
POTENCIALtecnológico
CAPACIDADEprodutiva
APRENDIZAGEMtecnológica Produto
Industrial
Conhecimento, experiência
Redes - departamentais, - empresariais, - sectoriais
Tecnologia embebida em equipamento
Incremento das capacidades de produção
Novas capacidades organizacionais
Inovação de produtos e processos
III-
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
IV-
I. Capacidade produtiva
II Eficiência energética: perspectivas de eco-eficiência
III. Benchmarking international:
o sector de Cristalria da República Checa
III. METODOLOGIA
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
– Séries curtas
– Detalhes ao nível de produtos e tecnologias
– Validação de questionário pelas associações do sector
– Visitas prévias e conhecimento informal dos entrevistados e fábricas
Limitações
Contexto
Instrumentos
– Questionário directo (IRC-Modelo 22, contabilidade)
– Entrevistas (AIC, VITROCRISTAL), admin. fabris, e conversas informais c/ vidreiros
– Estatísticas de DEPP\MESN, INE, BP e EUROSTAT
I. CAPACIDADE PRODUTIVA
IV-
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
DADOS: inquérito (1996, 1997, 1998)
– Emprego
– Capacidade instalada
– Energia (por fonte)
– Estrutura de custos
( fornos, equipamento, informática, formação,
matérias-primas, energia, salários )
ENTRADAS SAÍDAS
– Facturação
– Exportações
– VAB (padronizado)
– Produção
– Emissões ambientais
IV-
6 empresas 55% facturação do sector Marinha Grande
2 grandes empresas > 2,5 milhões contos 50 empregados
2 médias “” > 300 mil contos 80-130 “”
2 pequenas “” < 100 mil contos < 20 “”
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
ANÁLISE
IV-
ENFORNA: Centrais muito antigas e muito modernas
FORNO: Coexistem fornos antigos e modernos
MOLDAÇÃO: Equipamento auxiliar rudimentar
ACABAMENTOS: Equipamentos e organização com reduzida eficiência
ORGANIZAÇÃO: Reduzida capacidade de organização na gestão fabril,
de promover ligações com fornecedores de tecnologia,
e desenvolver estratégias de mercado
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
ANÁLISE
IV-
– Reduzidos investimentos em engenheiros técnicos (<3%) e vidreiros ( > 40 anos)
– Reduzida inovação em design de produtos e descoberta de novos mercados
– Reduzidos departamentos de planeamento (2%) e logística (7%)
– A transferência de tecnologia baseia-se em relações tácitas, dominadas por fornecedores
– As pequenas empresas têm elevado potencial de crescimento de produtividade
mas exibem dificuldade em apropriar-se do valor gerado
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
IV-
– A energia consumida representou 8,5% da facturação e 11,8% dos custos totais
– Custo produção de 1 KG de produtos de Cristalaria varia com a dimensão da empresa:
grandes empresas: 0,1 Euro
pequenas “” : 0,4 Euro
I. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
IV-
– A substituição dos fornos aumentou a eficiência energética em cerca de 20% (1995 e 2000)
– A introdução de SGE aumenta significativamente a eficiência energética fabril
ANÁLISE
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
IV-
– A introdução do gás natural aumenta significativamente…
ANÁLISE: gás natural...
… a eficiência energética, a competitividade das empresas (assimetrias)...
… e reduz as emissões ambientais.
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
IV-
PRODUÇÃO 80 000 ton (4 x dim sector Português) (+17%*)
FACTURAÇÃO 230 milhões de EURO (3 x dim sector Português) (+9,0%)
EMPREGO 12 800 empregados (4,5 x dim sector Português) (-6,4%)
SECTOR
AMOSTRA
9 empresas 23% facturação total do sector
1 a 18,5 milhões de Euro
1,6 e 23 ton/dia
70% a 90% de exportações
Associação do sector
1993-1998
1 escola de artes de vidro
e moldação
AGCCR (1998)
III. BENCHMARKING INTERNACIONAL
REPÚBLICA CHECA
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
IV-
ENFORNA: Algumas centrais automáticas
FORNO: Coexistem fornos antigos e modernos mas com elevada
incorporação de tecnologia; subst arcas de recozimento
MOLDAÇÃO: Equipamento auxiliar rudimentar; moldes de madeira
ACABAMENTOS: Elevada organização e equipamento de média eficiência
ORGANIZAÇÃO: Média\elevada capacidade de organização da gestão fabril
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
IV-
PRODUTOS Elevada variedade em cores e acabamentos (milhares refs)
Vidro sódico, 10% e 24% de chumbo
FORMAÇÃO Elevada interligação entre escolas e fábricas
TECNOLOGIA Elevada capacidade para incorporar software recente
Ligações para desenvolvimento de tecnologia c/ fornecedores
MERCADO Estratégias de expansão de mercado
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
V. DISCUSSÃO
V-
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - expansão rede de gás natural
- política de preços competitivos
- fomentar SG-Energia
SECTOR
DIFUSÃO DE TECNOLOGIA - programas de cooperação com
inst tecnológicos
- cooperação tecnol sensores
MÃO DE OBRA - criação escola artes vidreiras
- fomentar contrat eng técnicos
MERCADO - associação de expositores em feiras internacionais
- estudos de mercado
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
V. DISCUSSÃO
V-
EMPRESAS
MÃO DE OBRA - colaboração directa com escolas
PRODUTO - inovação de design, cores, acabamentos
MERCADO - associações de produtores (marcas)
- tecnologias Internet
- estudos de mercado
TECNOLOGIA - automação centrais composição
- apoios para fornos desenvolvidos
- ferramentaria e maq acabamentosORGANIZAÇÃO - departamentos funcionais
- integração das oper moldação
- dispor de info p/ vidreiros
- SG-Produção
Perspectives for technological innovation for the Portuguese Hand-made glass sector
II-
— Verificou-se que nos sectores vidreiros o relacionamento com outras
empresas é uma importante fonte de conhecimento para inovar
Produtores
de tecnologia
Consumidores
de tecnologiaCAPACIDADE DE ABSORÇÃO
Pavitt, (1984)
— Nos sectores tradicionais intensivos em mão de obra a inovação
está fortemente condicionada pela capacidade de absorção de novo
conhecimento das empresas
— A natureza “reactiva” das empresas implica que o seu desempenho
está fortemente condicionado pelas dinâmicas do mercado.
Antonelli e Calderini (1998)
MERCADO
VI. CONCLUSÕES