nÚpcias alquÍmicas de christian rosenkreuz - v.j. rijckenborg
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O S S E GR E DO S
D A F R A T E R N I D A D E
D A R O S A C R U Z
N LISE ESOTÉRICADO TESTAMENTO ESPIRITUAL
DA ORDEM DA ROSA CRUZ
POR
J N V N RIJCKENBORGH
I A Fam a d a Fraternidade d a Rosa-Cruz
Fam a F raternitatis R.C.)I A C on zs cí o d a Fraternidade d a Rosa-Cruz
Co njessio Fraternitatis R.C.)
A s Núpcias Alquúnlcas d e Chrlstían R osenkreuz
As Núpcias Químicas de Chrfstfanus Rosen creutz
Ano 1459
H RLEM OZEKRUIS PERS OLANDA
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SNÚPCIAS ALQU~MICAS
DECHRISTI N ROS NKR UZ
N LISE ESOTÉRICA DAS NÚPCIAS QU~MICASDECHRISTIANUS ROSENCREUTZ ANO 459
POR
JANV N
RIJCKENBORGH
PRIMEIRA PARTE
993
EM OZEKRUIS PE RS OLANDA
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Título original:
DE LCHEMISCH E BRUILOFT V NCHRISTL N ROZENKRUZS
Traduzido do alemão:
DIE LCHIMISCHE HOCHZEIT DES
CHRISTL N RO S ENKREUZ
Escola Internacional d a Rosacruz Aurea
Lectorium Rosicrucianum
Sede central:
Bakenessergracht 11 15 20 S Haarlem Holanda.Sede brasileira:
Rua Sebastião Carneiro 2 15.
A c h a ç ã o
01543-020Sã o Paulo P
copyright0 1993 by Rozekruis Pers. Haarlem. Holanda.
Todos os direitos. inclusive os de tradução reservados. Parte
alguma deste m pode ser reproduzida.em nenhuma forma porimpressão. fotocópia. mtcrofilme ou quaisquer outros meios. sem
a permissáo por escrito da editora.
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Índi e
refácio IX
AS NÚPCIAS QU~MICASDE CHRISTI NUS ROSENCREUTZ
ANO 1459, PARTE
rimeiro Dia X Vegundo Dia XXVIII
erceiro Dia L
AN ÁLISE ESO TÉR ICA DAS NÚPcIAs QUÍMICAS
PARTE
Introduçáo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
PRIMEIRO DIA
A Noite da Véspera de Páscoa 13
A Carta-convite . 2 3
3 A Consciência da Própria Indignidade em C.R.C. . 3
4 0SonhodeC.R.C. 3 7
A Corda Saivadora . 5
6 Preparação para a Viagem 5 9
SEGUNDO DIA
Os Quatro Caminhos . 7
8 O Encontro com a Pomba e com o Corvo 7 9
Longe Daqui, Profanos . 9
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As Seis Lanternas 1 5
O Templo do Julgamento [ I ] 127
2 O Templo do Julgamento 11) 137
3 A Corrente do Número Perfeito 143
TER EIRO DIBalança e o Julgamento 155
s Sete Pesos I ) 163
s Sete Pesos 11) 171
s Quatro Rosas 181
s Seis Julgamentos 189
Refeição do Julgamento 199
Lugar do Julgamento 213
Exectição d s Sentenças I ) 225
Execução d as Sentenças 11) 235
Unicórnio o Leão e a Pomba 243
AFênix 251Ágiiia o Grifo e o Falcão 257
Critério Astral 265
Biblioteca Real e Câmara Sepulcral 275
Tear e o Globo 285
Necessidade de Ptrrificação Astral 293
s Dez Narrativas 299
A Polarização Estacionária Recíproca 313
Virgem Alquimia 321
s Dez Novas Forças 331
lossário 337
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fndi e das lustrações
istérios da Rosa Cruz VI
Johann Valentin Andrez com idade de 62 anos
rontispicio da primeira edição. Estrasburgo X
noite da véspera de páscoa 9
Oconvite 2
corda salvadora 49
viático de C.R.C.
início d a viagem 72
s três templos 92
s seis lanternas 108
Ora rmão Rosenkreuz ambém estás aqui? 117
uem se exalta será liumilhado 135
aniíncio do julgamento 219
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rimeirodia
Uma noite véspera do dia de Páscoa estaua sentado mesa
e. segundo meu costume havia conversado com o Criadorem
humilde oração e meditado sobre grandiosos segredos
pelos quais o Pai das Luzes mostrara-me em profusão sua
majestade.
Desejava pois preparar no coração _lunamente com meu
bem-amadocordeiro pascal um bolo ázimo imaculado quan-
do repentinamente se desencadeou vento tão terrível que
nada pude pensar senão que se desmoronara por força da
violência a montanha e m que estava escavada minha cqsi-
nha. Contudo. tal tentativa do Diabo que me havia causado
muitas penas não me surpreendeu. Cobrei ânimo e prosse-
gui minha meditação até alguém tocar-me as costas. assus-tando-me de tal modo que não ousei volver-me. Conservei a
contança. porém até onde pode fazê-lo a raqueza humana
em tais circunstâncias. Todavia uo ser puxado pelo casaco
repetidas vezes volvi-me. Vi então marauilhosafigicra femi-
nina trajando um vestido de cor azul como o céu e magniJ-
camente coberto de estrelas douradas. Na mão direita ela
levava uma trombeta de ouro maciço e m que estaua gravado
um nome que bem pude ler porém que mais tarde me foi
proibido revelar.
Na mão esquerda tinha um volumoso maço de cartas
escritas em diversos idiomas que ela como soube mais
tarde. deveria distribuir por todos os países. Tinha porém
grandes e belas asas. cobertas de olhos em toda a suaextensão com que podia evolar-se e voar mais rápido do que
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uma águia. Quiçá houvera podido observá-la com mais va-
gar como porém permaneceu tão pouco tempo junto a mim.
e eu ainda estava aterrorizado e maravilhado disso desisti.
Tão logo me volvi. buscou entre suas cartas. extraindo dentre
elas uma pequena. que colocou sobre a mesa com profunda
reverência retirando-sede minha presença sem dizer sequer
uma palavra. Enquanto se emlava porém tocou sua trom-
beta tão vigorosamente que a rnon tanha inteira reboou. Após
quase um quarto de hora ainda não podia escutar a própria
voz.
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oite d a Véspera de Páscoa
A narração começa niima noite da véspera de Páscoa. Toda
narração desse gênero assim deve começar. Como sabeis.
Páscoa é a festa da ressurreição. Ela é festejada por volta
de 2 1 de março, quando o sol entra no signo da primavera.
Por isso. pode-se ver essa festa da ressurreição piiramente
como ressurreição da natureza. O inverno passou. prima-
vera chegou. Pode-se conceber, por isso. ser essa festacomemoradajá há milhões de anos. Naturalmente ela pode
ser guarnecida com diferentes etiquetas religiosas. pois.
quando se comemora tima festa, deve-se agradecer aos
deuses por isso.
Atualmente a festa de Páscoa é comemorada. nas dife-
rentes Igrejas, com militas explicações sobre ressurreição
de Cristo. Todavia. todas essas pessoas nas Igrejas pensam,no tocante a essa ressiirreição, no fato histórico: Há milito
tempo Cristo ressuscitou dos mortos ou. no fundo de su a
consciência, no bolo de passas de páscoa, nos ovos, nas
deliciosas refeições e assim por diante. Todos são, por
conseguinte. apanhados por um acontecimento d a nature-
za. do qual ninguém pode escapar.
1 No hemisfério Norte
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O princípio das níipcias aiquímicas tem em vista. porém,
algo completamente diferente. Todo o homem está continiia-
mente ociipado em preparar-se para iima festa de ressiirrei-
ção. Todo o homem prepara-se para o fiitiiro. sonha com o
futuro. com um fiitiiro que, por conseguinte. visto de modo
puramente dialético e social. Eassim precisamos fazer porqiie
afinal. aqui estamos. Encontramo-nos neste miindo. e como
um mundo temporal. todo o homem precisa. cotidiana-
mente. preparar-se para um futuro. O amanhã transmu-
dou-se agora no hoje. e o hoje em algumas horas se
transmudará no ontem. Disso não escapamos. Contudo, senad a possuíssemos senão essa expectativa do futuro no
mundo temporal, seríamos miseráveis indigentes.
C.R.C. náo se refere de modo algum a essa ressiirreição
trivial e dialética*. Ele está voltado para a ressiirreiçáo no
novo campo de vida. voltado para a vida original, para a
vida que es tá dirigida Escola Espiritual moderna. Quan-
do um homem tem esse anseio, então cada dia de fato a
noite da véspera de Páscoa . Se tem semelhante anseio, ele
sabe que esse dia há de vir. Isso. contudo. nem sempre se
pode dizer de um anseio dialético, razão pela qual há ta nta
contenda neste mundo.
Muitos aliinos da Escola Espiritual nutrem. ao lado de
tiido o que cotidiano. do que natural. e durante aexecução das obrigações normais e inevitáveis d a vida, o
desejo superior de ingressar na nova vida. Por isso. neles
sempre reina a noite d a véspera de Páscoa .
Para tais alunos essa diretriz, na época atual. tem um
aspecto miiito especial, pois eles sabem-se chamados pela
Escola para ingressar no ~ e i n o ' nóstico. Este Reino não
naturalmente apenas a Escola em seu aspecto exterior
geral. porém miiito especialmente o templo dos mistérios,
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o templo oii o novo campooastral do reino da alma. templo
esse que está ligado à Escola Interna e foi novamente
erigido por ela. Todo o aliino. pois, pode saber que é
chamado por esse novo templo dos mistérios. Além disso.
ele sabe que esse chamado tem caráter totalmente pessoal.
Portanto. trata-se de, após o aluno ter ouvido o chamado
geral, preparar-se para esse chamado pessoal. C.R.C. indica
esse preparo pessoal como preparar ..Juntamente com meu
bem-amado cordeiro pascal. um bolo ázimo imaculado .
Se conheceis, pois, esse novo anseio, se possiiís algo dele.
sabeis qiie também está presente lima biisca, iima biiscapara satisfazer esse anseio. De cada anseio siirge iim
empenho para satisfazê-lo e realizá-lo. Todo o liomem que
conhece esse elevado anseio e essa busca, homem para
quem á é noite da véspera de Páscoa, es tá sempre ociipado.
portanto. em preparar. juntamente com seti bem-amado
cordeiro pascai. iim pequeno e piiro bolo ázimo. pois, se ele
conhece algo desse anseio e, correspondentemente, tam-
bém busca levá-lo a reaiização, sempre experimenta. em
seus empenhos atinentes à consecução deste objetivo.
muitos enganos.
O bom êxito não é tão imediato. Esses enganos são
necessários para aprender-se o que é iítil e o que não é para
tanto. E assim surge acrisolarnento. purificação. Após mui-tas tentativas no sentido de preparar iim bolo piiro . o bom
êxito apresenta-se repentinamente, em determinado mo-
mento. liiz gnóstica toca-nos, como aliinos, e mistura-se
com s forças dialéticas. Em conseqüência disso. sempre
siirge um processo de fermentação. nossa tarefa. pois,
criar, junto com a força-liiz gnóstica, iima nova base de vida
sem provocar semelliante processo de fermentação. Pela
persistência nos esforços. chega. de repente, iima resposta
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ess busca, ess preparação e a todas ess s consequên-
ci s do anseio superior: desencadeia-se terrível vento. qiie
leva o candidato a pensar que se desmoronara, por força
d violência, a montanha em que estava escavada sua
casinha .
Trata-se aqui de uma tempestade magnética. Todo o
homem vive de iim campo magnético. de uma força astral .
E a tempestade acerca da qual aqui se trata relaciona-se
com o fato de estarmos entrando em ligação com outro
campo magnético e submetendo-nos a sii infliiência, crijas
radiações são completamente contrárias às da natureza
comum. Essa é natiiralmente, tima experiência notável e,
mtiitas vezes, siimamente angustiante. Acolhemos as ra-
diações desse outro campo magnético com o coraçáo. Elas
vibram e ondulam através de nós com uma força que
sempre está em concordância com a piireza de nosso
sangue e com o grau de piireza de nossas intenções. Isso
não acontece somente tima vez, porém várias vezes. Talcomo se depreende da descriçáo de C.R.C.. isso não é
novidade para ele. Por Isso, é dito qrie ele já não tem medo
algum.
À vezes acontece que os que experimentam pela primeira
vez essa tempestade ficam tão cheios de medo que matam
em s i o puro anseio oii o reprimem. levando. assim, tima
vida muito infeliz.
Quando nos esforçamos ininterruptamente, esse toque
processa-se muitas vezes e, então. retira-se novamente.
Muitas vezes, pois. desencadeia-se semelhante tempesta-
de. que. em seguida. decresce em força. Todavia, quando
um bilscador da nova vida sintoniza-se de maneira cada
vez mais pura com meta de seu elevado anseio, chega ummomento em que tempestade desencadeia-se, permanece
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e já não se aquieta. s radiações do novo campo magnético
já não o abandonam. Elas estão continuamente em torno
dele. nele e assumem direção de s u a vida. partir desse
momento temos de lidar com dois campos magnéticos.
nova influência denominada Virgo Lucifera virgem
portadora de luz. Dessa infliiência. quando ela houver
transformado-se em toque permanente para nós a nova
vida nascerá no novo templo.
Antes que isso ocorra. muito deve acontecer ainda. O
fiindamento porém foi lançado. s possibilidades estão
presentes. Por isso. a entrada nesse templo descrita comoo recebimento de um convite que. então. pode ser atendido.
Provavelmente todos os aliinos. em muitos sentidos.
receberam o convite. Miiitos de vós receberam. graças a
vosso discipiilado iim convite exterior qiie nem por isso
significa tima ligação. Muitos de vós conhecem a violência
da tempestade magnética aqui considerada e podem falar
d a posse de iim convite interior. Entretanto. seja como for.
todos os qrie desejam participar da nova vida precisam
preparar-se em poiico tempo para esse convite. pois a liora
cliegoii