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CV.2016.A.00X.0
International Workshop on Renewable Energy Development in Macaronesia and West Africa
30 de Maio de 2016, Praia – Cabo Verde
New framework for procurement of RE IPP projects in Cabo Verde/
Novo modelo de lançamento de concursospara projectos IPP renováveis em Cabo Verde
APRESENTAÇÃO DO PROJECTOA AMBIÇÃO DE CABO VERDE NAS RENOVÁVEISO NOVO MODELO DE LANÇAMENTO DE CONCURSOS
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EQUIPA DE PROJECTO
Gestão do projecto
• Representante MEE• Senior Team Leader: Miguel Barreto• Expert: Pedro Borges Fernandes
Legal expert
• Ana Luís de Sousa
Technical/pricing expert
• Pedro Borges Fernandes
Comissão de revisão/Aprovação
• Ministro• Director Geral de Energia (MEE)• Representante Ministério Finanças• Outros stakeholders relevantes
Equipa técnica de suporte:• Vanda Cascão• Catarina Pinto Correia
Equipa técnica de suporte:• Carlos Gueifão• Nuno Nóbrega• Miguel Pita
Equipa MEE Equipa MEE
Empresa internacional de consultoria especializada emPlaneamento Energético e Energias Renováveis• Tem apoiado os Governos de Angola, Namibia,
Moçambique, Cabo Verde e Timor Leste em energiasrenováveis e planeamento energético
• Apoia o desenvolvimento de projectos renováveis emvários países (Portugal, Itália, Rwanda, Kenya, África do Sul, Moçambique)
• CEO é o antigo Director Geral de Energia e Geologia de Portugal entre 2004 e 2008 (responsável pelolicenciamento de mais de 2.000 MW de energiasrenováveis)
• Uma das empresas de consultoria de referência a trabalhar em energias renováveis em África
Experiência em Cabo Verde:• Atlas das Energias Renováveis de Cabo Verde• Plano Energético Cabo Verde 50% Renovável• Estudo tecnico económico da ilha da Brava 100%
renovável• Estudos de recurso eólico (Santiago e S. Vicente)• Projecto de Combate às Perdas da Electra (em curso)• Pump-storage Santiago Island – Economic and financial
simulation to define the PPP strategy (em curso)
Em colaboração com:
A Vieira de Almeida é um dos principais escritórios de advogados em Portugal com mais de 200 advogados
A Vieira de Almeida tem extensa experiência no sector energético e no desenvolvimento de legislação em Cabo Verde
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GESTO: EXEMPLO DE PROJECTOS
Atlas de energias renováveis de Moçambique
Rural Energy Strategy and Master Plan for Liberia
Plano energético de Angola 2025
Estratégia para a energia Moçambique 2014-2023
Kenya Olkaria V (Geothermal)Owners Engineering
Rwanda Goldsol 10 MW PV
ENERGY CONSULTING PROJECT DEVELOPMENT
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Renewable Atlas – Cape Verde
Owners engineering of Santiago 5 MW PV
Energy plan to 2020 Georeferencing of all Power sector Assets
Commercial restructuring (Electra)
Losses monitoring and Combat
GESTO: PROJECTOS EM CABO VERDE
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ESTE PROJECTO TEM COMO OBJECTIVO CRIAR OS MECANISMOS NECESSÁRIOSPARA O LANÇAMENTO DE NOVOS CONCURSOS DE RENOVÁVEIS EM CABO VERDE
Objectivo final: Dotar o MEE dos mecanismos necessários para lançar e avaliar concursos
• Avaliação da actual estrutura legal, regulatória e administrativa para as energias renováveis, das entidades envolvidas, da experiência passada e da capacidade técnica e humana existente
• Avaliação de melhores práticas internacionaisao nível da Estrutura legal, regulatória e administrativa
• Desenvolvimento do processo concursal e estrutura interna de suporte
• Preparação da documentação para o lançamento de concursos de energia solar e eólica
• Análise financeira e cálculo (das tarifas) e mecanismos remuneratórios a aplicar, bemcomo dos custos evitados
Apoiar o MTIDE no desenvolvimento dos:
• Procedimentos
• Estrutura legal
• Estrutura regulatória
• Estrutura administrativa
para lançamento de concursos para novasrenováveis
APRESENTAÇÃO DO PROJECTOA AMBIÇÃO DE CABO VERDE NAS RENOVÁVEISO NOVO MODELO DE LANÇAMENTO DE CONCURSOS
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O SECTOR ENCONTRA-SE PERANTE 3 IMPORTANTES DESAFIOS
Os custos de geração de energia eléctrica em Cabo Verde são elevados:
• Grande dependência de geração fóssil e imprevisibilidade dos custos do petróleo nos mercados internacionais
• A estratégia do Governo passa por reduzir a dependência das importaçõesatravés da aposta nas renováveis
Fonte: Histórico da evolução dos preços de electricidade – ARE 2013; Relatórios e Contas da Electra; PNAER 2015-2020/2030; Análise Gesto
Elevados Custos de geração Perdas não-técnicas de energia Desenvolvimento Renováveis
Este Projecto de preparação dos procedimentos, estrutura legal, regulatória e administrativa para lançamento de novosconcursos de ER, permitirá ajudar a dar resposta aos desafios do sector eléctrico de Cabo Verde
As tarifas elevadas conduzem ao furto de energia:
• Valor médio das perdas em 2013 foi de ~30% no País (45% só ilha de Santiago)
• Fortes implicações financeiras na Concessionária, ameaçando a sustentabilidade do sistema
• O Governo assumiu o combate às perdas como motor para a sustentabilidade do sistema
O Governo de Cabo Verde estabeleceu metas ambiciosas para o desenvolvimento das renováveis:
• Em 2010 apresentou um Plano Energético com o objectivo de atingir 50% até 2020
• Em 2015 estabeleceu como meta atingir uma penetração de 100%
• A aposta nas renováveis permitirá uma maior estabilidade e previsibilidade dos custos de geração
• A aposta nas renováveis tem um forte impacto positivo económico, social, político e ambiental
• As renováveis permitem reduzir os custos de geração, e tarifas
38% 37% 36% 36% 38%30%
0%
10%
20%
30%
40%
2008 2009 2010 2011 2012 2013
2,4%
24,0%35,0%
50,0%
100,0% 100,0%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2010 2013 2016 2018 2020 2030
0
10
20
30
40
50
020406080
100120
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Potência Instalada Tarifa de Electricidade
MWECV
% da capacidade instalada de energias renováveis% Perdas não-técnicas de electricidade
RealObjectivo
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METAS AMBICIOSAS REQUEREM O LANÇAMENTO DE NOVOS CONCURSOS
35%
50%
100%
2% 2%
10%
30%33%
24% 24% 24% 24%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2018 2020
% objectivo % real
Capacidade instalada renovável em Cabo Verde (%)Objectivo Vs Real
Actual: 24%
Fonte: PNAER 2015-2020/2030; Electra – Departamento de Controlo e Estatística Análise Gesto
Centrais solares:• Santiago: 5MW• Sal: 2,5MW
Parques eólicos:• Santiago: 9MW• São Vicente: 6MW• Santo Antão: 0,5MW
Parques eólicos:• Sal: 8MW• Boavista: 2,5MW
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NECESSIDADE DE REVISÃO DO DECRETO-LEI 1/2011
Promotor
DGE
Concessionária
Elabora, de 5 em 5 anos e sempre que se justificar, proposta de Plano Director de Energias renováveis.
Antes
Estabelece anualmente o valor fixo e da bonificação, tendo em consideração os custos marginais de produção do ano anterior
Concessionária é ouvida
Até 30 de Janeiro, entregam na DGE a solicitação de interesse
Janeiro
Com base nas solicitações e na política energética, define os pedidos procedentes, solicitando à concessionária da rede de transporte análise da capacidade de ligação
Concessionária tem 20 dias para emitir relatório de análise de pedido de ligação
Março Maio
Publica, até 30 de Março, os lotes a colocar a concurso e as regras
Até ao dia 15 de Maio, os promotores apresentam propostas por carta fechada (identificando lote, desconto à tarifa e caução)
Atribuição de capacidade no regime geral
Prazos rígidos
Inexistência de pré-qualificação
Tarifa nunca foi definida
Ausênciade Plano Director
ARE
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FOI EFECTUADO BENCHMARK INTERNACIONAL COM 5 PAÍSES EM ÁFRICA QUE JÁ LANÇARAM CONCURSOS SIMILARES
• Marrocos pretende o lançamento de concursos para a implementação de 6 GW de energias renováveis
• 2 GW (eólico)• 2 GW (solar)• 2 GW (hídrico)
• Para 2020 o Governo estabeleceu a meta de 10% para a produção de energia a partir de fontes renováveis.
• 2015 marcou uma nova experiência com lançamento de concursos apoiados pelo GIZ que prevê o lançamento de concursos para 20MW (solar)
• Programa REIPPP concebido para contribuir para o lançamento de concurso para um total de 3.725 MW
• Criação de um departamento especializado para lançamento de concursos
• Criado o programa GET Fit em 2013 com: pagamento “premium” sobre a venda de energia
• Premium Mechanism até uma potência instalada total de 125MW
• Lançamento da primeira central renovável na África Oriental
• A Rwanda Energy Group (REG) aprovou em 2014 um novo manual de Procurement
Marrocos6 GW
Gana
20 MW
3,7 GWÁfrica do Sul
Ruanda
Uganda125 MW
375 MW
Fonte: Análise Gesto
APRESENTAÇÃO DO PROJECTOA AMBIÇÃO DE CABO VERDE NAS RENOVÁVEISO NOVO MODELO DE LANÇAMENTO DE CONCURSOS
CV.2016.LRA.001.1 CV – LRA FRAMEWORK - WORKSHOP13
4 PILARES PARA A DEFINIÇÃO DO MODELO LEGAL, REGULATÓRIO E ADMINISTRATIVO
Modelo de mitigação de
risco e bancabilidade
Modelo concursal
Modelo tarifário
e deremuneração
Modelo de licenciamento
e concretização
Quadro legal Política EnergéticaQuadro
Institucional
Processo concursal e documentos legais e de concurso
Quadro actual a ajustar
Modelo Legal, Regulatório e Administrativo (LRA)
Objectivos:
• Preço competitivo
• Concretização atempada dos investimentos
Fonte: Análise Gesto
CV – LRA FRAMEWORK - WORKSHOPCV.2016.LRA.001.1 14
PONTO DE PARTIDA: UM NOVO PLANO DIRECTOR
Necessidade de preparar um Plano Director para os próximos 10 anos• Com cenário de crescimento da procura
baseado no crescimento demográfico e económico
• Com um cenário de integração de renováveis realista tecnicamente, efectivo em termos de custo e comportável pelos consumidores
• Com uma identificação clara das tecnologias, locais e capacidades dos projectos
• Com base em infra-estruturas de transporte e num modelo de despacho
Necessidade de decidir a estratégia para a componente de armazenamento e integração no sistema
Programa a concursar em linha com o Plano Director e com uma dimensão/escala mínima• Agregando vários projectos em lotes com
pelo menos 10 MW
• Que projectos em que ilhas?
• Que nível de armazenamento?
• Que custo?
• Que timing?
CV – LRA FRAMEWORK - WORKSHOPCV.2016.LRA.001.1 15
MODELO INSTITUCIONAL
Ministériodas
Finanças
“Task force”
Concessionária
Papel / Responsabilidades*
MEE / DGE
ARE
• Propor/Aprovar legislação e Plano Director• Realizar “road show” do Programa a lançar e dinamizar contactos com entidades financiadores (DFIs, fundos, ...)• Criar “task force” em articulação com dadores internacionais e lançar concursos• Negociar o Contrato de Implementação em articulação com Ministério das Finanças
• Gerir todo o processo concursal – lançamento dos concursos até ao financial close dos projectos• Apoiar o MEE no “roadshow” do Programa a investidores e financiadores• Negociar o Power Purchase Agreement em articulação com Concessionária e ARE• Apoiar a negociação dos restantes contratos
• Negociar com FMI o “security package” a oferecer aos promotores• Negociar o Contrato de Implementação em articulação com MEE• Negociar com Banco Mundial ou Banco Africano de Desenvolvimento Garantias de Risco Parciais• Apoiar o MEE no contacto com dadores internacionais
• Negociar/Celebrar o “Power Purchase Agreement” e condições de ligação à rede em articulação com task force• Apoiar a elaboração do Plano Director e validar as potências a instalar em cada local
• Dar parecer sobre tarifa resultante do concurso
• Apoiar contactos com promotores
* Possivel intervenção de outras entidades dependendo de enquadramento no regime jurídico das PPP
CV Inves-timentos
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EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO DAS TASK FORCES
Exemplo de equipa de avaliação de grande dimensão(Tendering de 1100 MW)
No Uganda o “Implementation Consultant” apoia o secretariado na avaliação
CV.2016.LRA.001.1 CV – LRA FRAMEWORK - WORKSHOP17
PROPÕE-SE UM MODELO CONCURSAL ASSENTE NUM CONCURSO PÚBLICO COM UMA FASE DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO
Modelo concursal
Concurso público com fase de pré-qualificação e negociação
• Possibilidade de negociação directa para projectos integrados (ex. auto-produção para hoteis ou desalinização) ou caso concurso fique deserto
Avaliação técnica prévia à abertura da proposta financeira
• Sem critérios “sociais”.
“Leilão” de preço entre os promotores com pontuação técnica mínima de 70%
Selecção para negociação do melhor classificado (% Preço / % Técnico)
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MODELO DE REMUNERAÇÃO PROPOSTO
Tarifa livre definida por leilão. • ARE emite parecer sobre tarifa final previamente à negociação• Ministério com prorrogativa de não assinar Contratos se tarifa não for
interessante para Cabo Verde
Tarifa em 2 escalões decrescentes• Período inicial de 15 anos fixo com tarifa resultante do leilão• Redução % após 15 anos
Modelo de licença (Build Own and Operate). Duração PPA terá em atenção a vida útil da tecnologia/fonte:
• Solar: 25 anos• Eólico: 20 anos
Manutenção Incentivos fiscais e “procurement” de apoio internacional (Financiamento ou Doações)
Modelo tarifário
e de remune-
ração
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SIMULAÇÃO DE TARIFAS POTENCIAIS NO MODELO PROPOSTO
Pressupostos:
Eólico Solar
Produção (MWh/MW)
Investimento(M€/MW)
Operação &Manutenção(€/MWh)
Custo de capital
Vida útil (anos)
IUR (Imposto sobre o rendimento)
Depreciação
3200h-3500h
1,8-2,5
13-18
12 a 15%
20
15 anos
1600h-1700h
1 – 1,3
9 - 12
12 a 15%
25
15 anos
30% (com dedução de 50% do investimento nos primeiros 10 anos)
8999
21
134 135
23
153159
26
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Eólico Solar Armazenamento
LCOE min- tarifa fixa - WACC 12%
LCOE max - tarifa fixa - WACC 12%
LCOE max - tarifa fixa - WACC 15%
€/MWhLevelized Cost of Electricity e benchmark
~140 USD/MWhRwanda - Goldsol
163,7USD/MWhUganda GETFIT
REIPP 4º Vento**~900ZAR/MWh
REIPP 4º Solar*P~1150 ZAR/MWh
* Solução de armazenamento minima para facilitar integração com despacho térmico** Tarifa de África do Sul parcialmente indexada à inflação
Armazena-mento* (baterias)
0,6 MWh/MW
0,2/MWh
N.a.
12 a 15%
5
5 anos
CV.2016.LRA.001.1 CV – LRA FRAMEWORK - WORKSHOP20
MODELO DE CONCRETIZAÇÃO DIFERENTE PARA EÓLICO E SOLAR
Modelo de licenciamen-
to e Concreti-
zação
Eólico: Concurso de locais e projectos concretos pré-desenvolvidos
Solar: Concurso de potência por tecnologia e ilha ou sub-estação.• Promotor com liberdade de seleccionar locais. • DGE tentará pré-desenvolver alguns locais recomendados (opcional)
Possibilidade de exigência de componente de armazenamento ou exigência contratual de “velocidade máxima” de redução de potência
• A definir com base no Plano Director
Avaliação técnica previligia:• Solidez financeira, Experiência e MW sob gestão, Track record
financiamento do operador• No caso do solar: Também o grau de concretização do projecto
Possibilidade de seleccionar até 3 “Bidders” para negociação
Contrato de implementação com compromissos de prazos, penalidades e caução elevada
CV.2016.LRA.001.1 CV – LRA FRAMEWORK - WORKSHOP21
MITIGAÇÃO DE RISCOS CHAVE PARA GARANTIR BANCABILIDADE
Situação actual
Nível de Risco
Medidas possíveis para mitigação de
risco
• Situação financeira da Concessionária ainda frágil
• Limitações pelo FMI ao envidividamente público
• Elevado
Garantia pagamento:• Prémio à cabeça (ex.
Uganda GETFIT)• Tarifa decrescente• Garantia soberana• Carta conforto• Cláusulas contingentes
em caso de default (ex. reembolso da divida remanescente)
• Transferência de risco para o sistema eléctrico
Liquidez:• Garantia de Risco Parcial
(WB, AFDB)• Contas “Escrow”
• 9 ilhas com sistemas de pequena dimensão e planos para elevada penetração de renováveis
• Historial de apagões
• Elevado
• Contrato do tipo Take or Pay
• Preço variável em função da quantidade (maior nos primeiros kWh)
• Prémio independente do nível de energia / Pagamento por capacidade
• Indemnização a posteriori
Risco Cambial/convertibilidade
Risco Político
Risco de CréditoRisco Escoamento
energiaRisco Operacional/
de Recurso
• Risco operacional e de recurso responsabilidade dos promotores
• Mitigação através de estudos de recurso poderá implicar tempo e custos adicionais
• Projectos instalados mitigam risco
• Baixo
• Medição de recurso• Estrutura/Contrato de
Operação e Manutenção• Credibilidade e experiência
dos investidores e operadores
• Peso do turismo e emigração na economia reduzem risco de ausência de divisas
• Escudo Cabo Verdiano com cambio fixo
• Baixo
• Prever pagamentos em moeda forte
• Situação política estável com alternância democrática efectiva
• Baixo
• Seguros de risco político (ex. MIGA)
• Garantia de Risco Parcial
Fonte: Análise Gesto
Mecanismos de “Credit enhancement” são a questão chave que requer articulação com o
FMI pelo Ministério das Finanças de Cabo Verde sendo a garantia soberana o modelo
preferencial
CV.2016.LRA.001.1 CV – LRA FRAMEWORK - WORKSHOP22
EXEMPLO DO PROGRAMA GET FIT – UGANDA
Governo do Uganda(GoU)
UETCL* PPA
(20 anos, PPA standard com base no programa REFiT)
Detém100%
IPP
KfW Get FiT Facility
WorldBank GRP(minimzar riscos
de offtaker e politicos)
Private Equity(Financiamento + Capital)
Através de:-GET FiT Private Facility- Bancos Comerciais- DFI’s- Equity Funds- Outros
Paga tarifaREFiT
EntregaEnergia
GET FiT Projecto Agreement entre GoU e DPs
*Uganda Electricity Transmission Company Limited
CODRFP
Pagamento de 50% do Prémio FiT
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 20
Tarifa Feed-inTarifa GETFiT
Fonte: https://www-cif.climateinvestmentfunds.org/sites/default/files/Jan%20Martin%20Witte%20.pdf ; Análise Gesto
Cabo Verde deve procurar implementar um sistema equivalente ao GETFIT• Por exemplo, dadores
poderiam conceder um Prémio para suportar a diferença associada ao storage
• Banco Mundial ou Banco Africano para o Desenvolvimento podem conceder “Garantias de Risco Parcial”
Contrato de concessãoInclui Cláusula de Cross Default com o PPA
CV.2016.LRA.001.1 CV – LRA FRAMEWORK - WORKSHOP23
MITIGAÇÃO DE RISCOS CHAVE PARA GARANTIR BANCABILIDADE
Cabo Verde procurará obter compromissos de Financiamento em condições favoráveis a apresentar previamente ao lançamento do concurso
• Mecanismo Prémio equivalente ao Uganda caso haja dadores disponíveis
PPA em modalidade de Take or Pay de acordo com regras standard
Pagamento em Euros. Sem risco de convertibilidade.
Sistema eléctrico e ARE como garante primeiro do pagamento previsto na lei
Contrato de implementação com cláusulas de conforto e de garantia contingencial (do tipo Put Call) à divida remanescente
Conta ESCROW 6 meses suportada por Garantia de Risco Parcial
Modelo de mitigação de risco ebancabili-
dade
CV.2016.LRA.001.1 CV – LRA FRAMEWORK - WORKSHOP24
CONTRATOS ANEXOS AO RFP NO REIPP DA ÁFRICA DO SUL
Power Purchase Agreement (PPA)
Implementation Agreement (IA)
Transmission Agreement (TA)
Direct agreement in respect of Transmission*
Contrato Aquisição de Energia• Entre Promotor e Utility
Regula:• Comissionamento• Tarifa• Metering• Facturação e pagamento• Indisponibilidades de rede• Fiscalização• Cessação e indemnizações
Direct Agreement in respect of PPA and IA*
Contrato Directo com os financiadores sobre PPA e IA• Entre Governo, Utility,
Promotor e Financiador
Regula a possibilidade dos financiadores assumirem o PPA e o IA em caso de default do promotor• “Step in”• Cessão do PPA e IA
Contrato de Implementação• Entre Governo e Promotor
e/ou utility
Regula:• Garantia do Estado aos
pagamentos da Utility• Mecanismo de reclamação
e pagamento• “Government default”• Compromissos assumidos
pelas partes
Contrato Directo com os financiadores sobre o TA• Entre Operador de
transporte, Promotor e Financiador
Regula a possibilidade dos financiadores assumirem o TA em caso de default do promotor• “Step in”• Cessão do TA
Contrato sobre o transporte de energia• Entre Promotor e o
operador de transporte
Regula:• a ligação à rede e a
responsabilidade de construção/propriedade de equipamentos
• o acesso aos locais• as taxas • os mecanismos de
metering e comunicação• as interrupções
* A ser proposto pelos bancos em fase de negociação
Claúsulas do Transmission Agreement poderão estar na lei/regulamentos ou no próprio PPA