my cooprofar - agosto

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Agosto 2012 ANÁLISE DE MERCADO Despesa global com medicamentos vai abrandar até 2016  ENTREVISTA Omega Pharma prevê lançar produto inovador para tratamento da pediculose ESPECIAL SAÚDE Saúde Materna: Cuidados pré-natais são fundamentais para uma gravidez saudável

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Revista para profissionais de saúde

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Agosto 2

012

ANÁLISE DE MERCADO

Despesa global com medicamentosvai abrandar até 2016  

ENTREVISTA

Omega Pharma prevê lançar produtoinovador para tratamento da pediculose

ESPECIAL SAÚDE

Saúde Materna:Cuidados pré-natais são fundamentais

para uma gravidez saudável

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Empatia!

Considerando que o princípio mais profundo da natureza humana é a necessidade de ser

apreciado, apostamos no reconhecimento do desempenho de cada colaborador como fac-

tor determinante para alcançar a motivação da nossa equipa. Dar mais valor às pessoas é,

por isso, uma prática fundamental na boa gestão do capital humano e que nos permite

alcançar resultados como: maior satisfação, melhor desempenho, maior produtividade e

desenvolvimento da empresa. Este foi o ponto de partida para a campanha que lançamos

em julho: «Reconhecer a EMPATIA para DISTINGUIR Empenho». Trata-se, assim, da primeira

edição de uma iniciativa que visa avaliar os níveis de desempenho da equipa que temos

na linha-da-frente do contacto com o cliente: operadores de distribuição (motoristas) e de

apoio ao cliente (call-center). Somos uma organização com atitude e com uma força orien-

tadora rumo ao sucesso. Deste modo, as nossas sinergias continuam, alinhadas para um

objetivo comum: assegurar um Serviço de Excelência para garantir a Satisfação do Cliente.

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EDITORIAL

Análise de mercadoReportEspecial SaúdeEntrevistaBonificações TopNovosCosmética e Higiene CorporalDiagnósticoDispositivos MédicosÉticosGalénicosHigiene BebéHigiene OralIce PowerInterapothekMed. Não Suj. a Rec. MédicaNão ComercializadosNutrição InfantilOrtopediaParafarmáciaQuímicosVeterináriaNut. e Prod. à Base de PlantasBreves

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O Período de vigência das Bonificações decorre entre 25 de Julho e 24 de Agosto, inclusive. Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

FICHA TÉCNICA | Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Índice

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

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Análise de

Mercado

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Crescimento Mercado Crescimento face ao período homólogo

Crescimento Mercado Junho 2012 vs. mês homólogo

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Despesa global com medicamentos vai abrandar até 2016 O crescimento na despesa global com fármacos vai diminuir significativamente nos próximos anos devido a um grande aumento do número de medicamentos genéricos nas farmácias norte-americanas e de outros países desenvolvidos, revelam novas previsões da IMS Health. De acordo com o documento, entre 2012 e 2016, a Indústria Farmacêutica vai aumentar expo-nencialmente as suas vendas em mercados emergentes, como é o caso da China, Índia e Rússia, apontou o “World Pharma News”. De acordo com as referidas estimativas, a despesa total vai aumentar de 956 mil mi-lhões em 2011 para 1,2 triliões de dólares em 2016, tendo em conta os preços dos medicamentos dos grossistas. No entanto, a IMS prevê que os descontos não divulga-dos que as companhias farmacêuticas fa-zem aos planos comerciais e governamen-tais, uma estratégia para ganharem mais com os seus negócios, reduzem o custo atual em cerca de 15%, o que situa a despe-sa em cerca de 1 trilião de dólares em 2016. A despesa vai crescer “a níveis historica-mente baixos” nos EUA e poderá diminuir cerca de 1% na Europa, aponta o relatório. O documento indica igualmente que a quota dos EUA nos gastos globais com me-dicamentos sujeitos a receita médica vai di-minuir, de cerca de 41% em 2006 e 34% no ano passado, para 31% em 2016. A despesa nos mercados emergentes vai subir para os 31% em 2016 (em 2006 correspondia a 14%). Em 2016, os EUA vão gastar 892 dóla-res por ano em fármacos para cerca de 326 milhões de pessoas, ao passo que o Cana-dá gastará 121 dólares por pessoa e a Índia 33 dólares. “O custo dos medicamentos vai cair drasticamente nos EUA” por causa de todos os novos genéricos, comentou Mi-chael Kleinrock, head of research develop-ment do IMS Institute for Healthcare Infor-matics. Só este ano a expiração de patentes vai trazer para o mercado norte-americano

Genéricos: despesa do Estado e dos do-entes baixou 24,1% em JunhoA despesa do Estado e dos doentes com medicamentos genéricos baixou 24,1 por cento (%) em valor, em Junho, tendo sido “a maior queda” no primeiro semestre do ano. “Nunca tinha acontecido uma redu-ção tão drástica do preço médio dos ge-néricos dispensados nas farmácias”. Dados divulgados indicam que o mercado de medicamentos reduziu 16,3 por cento em valor, no mês de Junho, naquela que é “a maior queda verificada nos primeiros seis meses do ano”. Entre Janeiro e Junho, o mercado reduziu 8,4%, em valor. Já a des-pesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos dispensados nas far-mácias baixou 12,9% em valor, em Junho. Para Paulo Duarte, a evolução do mercado no mês passado revela que foram dispen-sados nas farmácias medicamentos gené-ricos de preço mais reduzido. Esta é uma consequência do novo regime de prescri-ção por Denominação Comum Internacio-nal (DCI), que entrou em vigor no dia 01 de Junho. Os dados divulgados indicam que “a despesa do Estado e dos doentes com medicamentos genéricos reduziu, em Ju-nho e em valor, 24,1%”. “O direito de opção

Estudo: Mais de 1.100 farmácias com for-necimentos suspensosMais de 1.100 farmácias têm atualmente os fornecimentos suspensos e a situação económica é de tal forma insustentável que não permite cobrir os custos fixos na maioria destes estabelecimentos. A inves-tigação sobre a evolução da situação eco-nómica das farmácias foi realizada pelo economista Pedro Pita Barros, da Nova School of Business & Economics (Nova SBE). De acordo com as conclusões do estudo, o número atual de farmácias com forne-cimentos suspensos é de 1.131, represen-tando um crescimento superior a 30 por cento (%) nos últimos três meses. Medidas de viabilidade de muitas farmácias po-dem passar por despedimentos e redução do horário de atendimento. O estudo do economista Pedro Pita Barros mostra que muitas unidades farmacêuticas correm o risco de fechar devido aos cortes efetuados nos preços dos medicamentos e aumentos nos custos fixos. “O provável é que haja um conjunto de farmácias que venha a encer-rar, caso esta situação continue”, afirmou o economista. Pedro Pita Barros sugere a re-dução dos custos fixos das farmácias, para que estas se possam manter viáveis, o que pode levar a despedimentos e encurtar os horários de atendimento ao público. “Se conseguirem alterar a sua forma de remu-neração, por exemplo, em vez de ser uma percentagem do preço ser um valor mais fixo por transação, como já se faz noutros países”, sugere Pedro Pita Barros.

aproximadamente 10 blockbusters que registavam mil milhões, ou mais, em ven-das anuais. Mais de duas dúzias de outros campeões de vendas vão enfrentar a con-corrência dos genéricos entre 2013 e 2016. Kleinrock assinalou que cerca de 80% das receitas médicas nos EUA são de medi-camentos genéricos e deverá alcançar os 85% em 2016. Para além de incentivar o uso dos genéricos, que são geralmente os medicamentos a preços acessíveis nos países em desenvolvimento, as políticas governamentais, em especial as dos pa-íses europeus endividados, têm vindo a pressionar as empresas a baixar os preços, acrescentou o responsável.

do utente revelou-se assim, no primeiro mês da sua aplicação, um fator determi-nante para a redução dos encargos das fa-mílias com medicamentos”, rematou fonte do setor.

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Report

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Medlog desenvolve veículos de picking para AngolaA Medlog vai enviar carros de picking para Angola. Os veículos de suporte de armazém foram desenvolvidos com o apoio do Instituto de Engenharia e Mecânica e Gestão Industrial (INEGI) e o Instituto kaizen e resultam de uma parceria encetada no âmbito do programa SIGLOG - Sistema Integrado de Gestão e Logística de Medicamentos, Dispositivos Médicos e Outros Produtos Farmacêuticos para o Sistema Alargado da Saúde. Os carros de picking foram desenhados para suprirem as necessi-dades da logística dos produtos de saúde, estando especifica-mente dimensionados para as condicionantes dos armazéns desta área. O veículo desenvolvido permite uma clara melhoria da produtividade do armazém fazendo uso de diversas funcio-nalidades inovadoras, entre as quais se destacam a possibilida-de de desenvolvimento de múltiplas tarefas simultaneamente, características para melhorar a ergonomia e acessibilidade aos produtos, picking e movimentação de desconfigurados e de-senvolvimento de funções de suporte à atividade de picking. Os veículos foram adquiridos por uma empresa angolana com quem a Medlog encetou um projeto de colaboração. Esta par-ceria visa a partilha do vasto know-how que a Medlog possui na área da logística e comercialização de produtos de saúde, ten-do como principais objetivos a melhoria global da Cadeia Logís-tica da Saúde e, naturalmente, dos processos dos seus clientes.

Mercafar lança campanha de Verão para a Ice Power: «Abra a Porta a Uma Vida Sem Dor» A Mercafar (empresa do Grupo Medlog) lançou, este Verão, uma campanha que tem como objetivo projetar a notoriedade da marca Ice Power no mercado. A ampla divulgação do pro-duto arrancou, em junho, com várias ações de marketing que elegeram como suporte os Media (televisão, rádio e internet). A aposta incide ainda na realização de diversas ações promocio-nais de rua, junto dos consumidores. O ponto de venda é outro target da campanha. Para estes foram criados diversos suportes de comunicação – expositores, decorações de montras, flyers com informação, mailing com amostras – para dar visibilidade à marca, bem como, uma ação de telemarketing direcionada para as farmácias. A estação televisisa de Carnaxide (SIC) e a Rádio Comercial foram os meios selecionados para passar a mensagem da Ice Power. A marca também “sai à rua” com a distribuição de flyers no centros das cidades do Porto e Lisboa. A Ice Power corresponde a uma gama de produtos comprova-dos cientificamente para a terapia de frio, proporcionado um alívio seguro, rápido e eficaz da dor devido aos seus compo-nentes ativos – Mentol, Etanol e Óleos Essenciais – que baixam a temperatura da superfície da pele entre os 5 a 7ºC. Este frio induzido diminui o metabolismo local e a circulação sanguínea através da vasoconstrição que alivia a tensão muscular, reduz a hemorragia interna, diminui a produção de substâncias infla-matórias, ao mesmo tempo que previne o inchaço que causa a dor e limita a área de trauma. O Ice Power provoca ainda um efeito anestésico local nos receptores da dor, bloqueando a sensação de dor através das terminações nervosas periféricas.

UP homenageia Aníbal Cunha com apoio da CooprofarNo âmbito dos eventos evocativos de personalidades eméritas da instituição realizados ao longo da última década, a Universidade do Porto encetou no mês de junho, uma homenagem a uma fi-gura ímpar na história da instituição e do ensino da Farmácia em Portugal: o farmacêutico e histórico professor da Faculdade de Far-mácia (FFUP), Aníbal Cunha, Figura Eminente da Universidade Por-to 2012. A abertura solene da homenagem – que se prolonga até 13 de Dezembro – foi assinalada com a conferência «Um exemplo de excelência da Ação em Tempos de Mutação Crísica», a cargo do General António Ramalho Eanes. Após a cerimónia de abertura, foi inaugurada a exposição «A Farmácia no tempo de Aníbal Cunha», no Átrio de Química da Reitoria da U.Porto. São três dezenas de artigos que acompanham tanto a história de Aníbal Cunha como a própria história da Farmácia na Cidade do Porto. A homenagem a Aníbal Cunha conta com o patrocínio e participação da Cooprofar (Grupo Medlog) como um dos principais operadores logísticos na cadeia do medicamento.

Livro Gemba kaizen reporta Medlog em case-studyA prática da melhoria contínua em processos internos de trabalho é uma aposta permanente do Grupo Medlog para obter ganhos de produtividade e eficiência. A parceria com o Kaizen Institute já conta vários anos. Recentemente, ganhou destaque a aplicação da metodologia Kaizen no âmbito de um projeto pioneiro no âmbito da logística hospitalar: o SIGLOG (Sistema Integrado de Gestão e Logística de Medicamentos, Dispositivos Médicos e outros Produ-tos Farmacêuticos para o Sistema Alargado da Saúde), cujos resul-tados foram oficialmente apresentados no final do ano passado. O projeto foi reconhecido por vários especialistas, entre eles, o ex--ministro da Economia e docente do ISEG, Augusto Mateus, como “uma solução inovadora” e “uma resposta eficaz na reorganização do SNS.” Esta experiência é relatada no capítulo Case-Study da 2ª edição do livro de Masaaki Imai «Gemba Kaizen: A Commonsen-se Approach to a Continuous Improvement Strategy». O livro foi lançado no dia 19 de julho, no Porto, e contou com a presença de Raquel Miranda, Management Advisor da Medlog. “À exigência responde-se com eficiência. Apostamos na metodologia Kaizen e implementamos, com sucesso, no Grupo esta cultura de melhoria, de responsabilidade e envolvimento para a optimização”, frisou a responsável. Os métodos apresentados nesta 2ª edição Gemba Kaizen revelam que quando a gestão se concentra na implemen-tação do kaizen (melhoria contínua) no Gemba (local de trabalho) podem ser descobertas oportunidades únicas para aumentar o sucesso e lucro de qualquer organização. O evento contou com a participação do autor do livro, Masaaki Imai, Founder and Chair-man do Kaizen Institute.

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Análise de

Mercado

ESPECIAL

SAÚDE

Para o estudo a organização não-governamental norte--americana comparou os fatores educativos económicos, de saúde e políticos, como a escolaridade e acesso das mães ao trabalho, a utilização de contracetivos, a mortalidade infantil ou a duração da licença de maternidade de 165 países. O rela-tório revelou que Portugal é um dos países com “as melhores políticas” quanto ao direito das mães reduzirem o horário de trabalho enquanto amamentam, assim como tem uma taxa de utilização de contracetivos superior a 80%, ao nível de países como a Noruega. Portugal apresenta também um risco de morte materna inferior ao da Noruega – 1/9.800 contra 1/7.600 -, mas uma licença de parto bem mais curta – 16 a 20 semanas contra 34 a 46 semanas – e níveis mais baixos de escolaridade, acesso dos filhos à educação primária ou participação política das mulheres. Quando comparado com Espanha, Portugal apresenta melhores indicadores no que respeita à utilização de contraceção (80 % contra 62 %) e mortalidade infantil (4/1.000 contra 5/1.000), pelo contrário Espanha tem um menor risco de mortalidade materna (1/11.400 contra 1/9.800) e uma maior escolaridade média das mulheres (17 anos contra 16). Os 10 melhores países para ser mãe são a Noruega, Islândia, Suécia, Nova Zelândia, Dinamarca, Finlândia, Austrália, Bélgica, Irlanda e Holanda e Reino Unido, que partilham o décimo lugar. Enquanto os piores são o Níger, o Afeganistão, Iémen, Guiné-Bissau, Mali, Eritreia, Chade, Sudão, Sudão do Sul e República Democrática do Congo. A organização cita estudos científicos segundo os quais medidas de apoio à amamentação podem salvar um milhão de crianças por ano e frisa que, nos países em desenvolvimento, especialmente naqueles sem acesso a água potável, a amamentação pode ser a diferença entre viver ou morrer.

O melhor país para se ser mãe é a Noruega e o pior o Níger, indica o relatório anual da organização Save The Children. Portugal ficou colocado no 15º lugar. No entanto, este ano, o número de nascimentos em Portugal poderá atingir o nível mais baixo desde o início do séc. XX. Um outro estudo revela que ser mãe faz aumentar a massa cinzenta do cérebro. Este mês lançamos o tema: SAÚDE MATERNA.

Saúde materna:

Qual é o melhor país para ser mãe??

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ESPECIAL

SAÚDE

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Ser mãe modifica o cérebro!“Ser mãe muda tudo”. Esta é uma frase ouvida com frequência quando alguém relata a experiência da maternidade recente. Além de mudar completamente o quotidiano, ter um filho muda as prioridades e os comportamentos. O choro com-pulsivo do bebé, o não dormir durante a noite, passam a ser situações suportáveis perante o amor incondicional. Mas estas mudanças têm uma explicação científica, que está menos rela-cionada com uma resposta instintiva e é mais um resultado de mudanças que ocorrem no cérebro. Para os investigadores, ser mãe pode transformar o cérebro da mulher logo após o parto, isto porque ocorrem modificações dentro do cérebro da mulher: crescem as áreas ligadas à motivação e ao com-portamento. Esta é a conclusão de um estudo recentemente publicado na revista «Behavioral Neuroscience», publicação da American Psychological Association. A comparação das ima-gens retiradas do cérebro das mães, entre as duas e as quatro semanas após o parto e passados três a quatro meses depois do nascimento do bebé mostraram que a massa cinzenta tinha crescido pouco, mas significativamente, em diversas regiões do cérebro.

A importância dos cuidados pré-natais Os cuidados pré-natais são fundamentais para uma gravidez saudável e para um pleno desenvolvimento do bebé. Deste modo, torna-se muito importante, mal a gravidez seja confir-mada, consultar um médico. Esta rapidez deve ser maior se se sofrer de doenças crónicas como diabetes, epilepsia ou hiper-tensão. Alguns exames físicos não deverão ser esquecidos: análises ao sangue e à urina, medição da tensão arterial, peso e altura, exame do abdómen, seios, coração, pulmões e exame pélvico interno. Este último indica-lhe o número de semanas de gravidez e a análise ao sangue é fundamental para determinar o tipo sanguíneo, alguma situação de anemia ou a imunidade contra a rubéola e hepatite B. A partir desta primeira consulta, são feitas outras de rotina. O normal é de 4 em 4 semanas, até à 28ª semana de gravidez, de 2 em 2 semanas até à 36ª semana e, por último, uma vez por semana, até ao momento do parto.

CorpoA gravidez é uma das etapas da vida da mulher em que se deve ter o máximo cuidado com o corpo, pelo bebé e pela mãe, para que passe os meses de gravidez o melhor possível e para que a recuperação depois do parto, seja mais rápida. O primeiro mandamento dos cuidados a ter com o corpo é a hidratação, manter a pele elástica e hidratada durante toda a gravidez. O ventre e os seios, sobretudo, incham muito e é conveniente ajudar ao estiramento da pele para que se mantenha saudável, evitar as estrias e colaborar no processo posterior ao parto para que a pele volte à tensão natural. Durante a gravidez deve-se ingerir mais água ou sumos (sem açúcar), para hidratar a pele e evitar a retenção de líquidos e as suas consequências - pernas pesadas; pés, tornozelos e pulsos inchados.

AlimentaçãoÉ muito importante o controle rigoroso de peso durante a gravidez. É necessário que a gestante engravide com peso ade-quado para sua altura. O tabaco e as bebidas alcoólicas devem ser eliminados, porque interferem no estado de nutrição da grávida. Existe um aumento do gasto de energia durante a gravidez, assim a grávida necessita de aproximadamente 2000 a 2500 calorias por dia. É mais importante a qualidade do ali-mento ingerido do que a quantidade. Ingestão preferencial: carne, peixes, ovos, verduras, frutas, leite e derivados de leite, gelatinas dietéticas. Evitar: massas, batatas, arroz, refrigeran-tes, sorvetes, açúcar, pão, chocolates, licores, álcool, sal, frios e doces. Temperos: evitar o sal, podendo usar de preferência, pimenta, vinagre, limão, alho, orégãos, evitando condimentos industrializados.

Dois terços das mães têm problemas com a amamentaçãoDois terços das mães são incapazes de amamentar durante o tempo que pretendiam, dá conta um estudo recentemente publicado na revista “Pediatrics”. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com a American Academy of Pediatrics os bebés deveriam ser exclusivamente alimentados com leite materno até aos seis meses de idade. Contudo, aque-las que já foram mães e são casadas parecem conseguir ama-mentar durante mais tempo. A amamentação uma hora após o nascimento parece ser também um fator importante para o sucesso do aleitamento materno. Por outro lado, as mulheres obesas, fumadoras ou que definem um período de aleitamento mais longo parecem apresentar maiores dificuldades em atin-gir os seus objetivos. Adicionalmente, foi também verificado que quando os profissionais de saúde alimentam o bebé com leite artificial ou lhes dão chupetas, a probabilidade da mãe ter sucesso fica reduzida, provavelmente porque esta adota mais facilmente este tipo de alternativas. O estudo sugere que o aumento das “práticas hospitalares amigas das crianças”, nomeadamente através do incentivo da amamentação exclu-siva, enquanto as mães permanecem no hospital, poderá aju-dar a que estas cumpram os seus objetivos. Estudos anteriores demonstraram que os bebés alimentados com leite materno tendem a ter menos problemas de saúde ao longo da vida. Contudo, estes resultados foram contestados por alguns inves-tigadores que sugerem que as crianças alimentadas com leite artificial têm as mesmas probabilidades de terem problemas de saúde. Por outro lado, um estudo realizado pelos investigado-res da University of Aberdeen e da University of Stirling e publi-cado no “BMJ” sugere que a meta dos seis meses sugerida pela OMS é excessivamente idealista e coloca as mães sob pressão. O estudo agora publicado dá conta que as principais razões que levam as mulheres a desistir da amamentação incluem: um inicio do processo complicado, dado que muitas mães se sen-tem muito cansadas nos dias seguintes ao parto; a preocupa-ção de saber se o bebé está a ser conveniente alimentado, pois é impossível saber que quantidade de leite é que o bebé ingere

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Análise de

Mercado

ESPECIAL

SAÚDE

Fonte: Sociedade Portugesa de Ginecologia/ sapo.saude.pt / ALERT Life Sciences Computing, S.A / RCMPharma

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PÓS PARTO

Hemorragias matam 200 mil mulheres por anoTodos os anos, morrem pelo menos 200 mil mulheres devido a hemorragias pós-parto e este número aumenta todos os anos. A hemorragia pós-parto é um assunto raramente falado. Os meios de comunicação publicam numerosos avisos sobre o cancro da mama e dos ovários, mas raramente há avisos sobre a possibilidade de hemorragias pós-parto. Apesar da Organização Mundial de Saúde estimar que a hemorragia pós--parto é responsável pela morte de aproximadamente 200 mil mulheres por ano, é um assunto raramente abordado. Talvez se deva ao facto da mortalidade das mães durante o parto ter diminuído radicalmente no último século, especialmente porque a maior parte das mulheres dá à luz em hospitais, que estão bem equipados caso ocorram hemorragias pós parto. O número real é provavelmente muito mais elevado e tende a aumentar no futuro, porque em cada ano há um maior número de raparigas que entra no período reprodutivo. A hemorra-gia pós-parto impede a contração dos músculos uterinos. A hemorragia pós-parto é a causa de morte mais frequente entre as grávidas e as mulheres que deram à luz. A causa reside na anatomia das veias sanguíneas que irrigam o útero. Em outras partes do corpo, por exemplo, nos braços e nas pernas, as veias são paralelas às fibras musculares, e a hemorragia é facilmente travada exercendo uma pressão firme com uma gaze. As veias das paredes musculares do útero passam por entre os múscu-los e a hemorragia pós-parto só pode ser travada através da contração muscular. Durante o parto, surge uma ferida com cerca de 20 centímetros, no local onde estava a placenta, na parede uterina. Se as fibras dos músculos uterinos não se con-traem corretamente, pode iniciar-se uma hemorragia grave. A morte devida a hemorragia pós-natal é um risco a que todas as mulheres estão sujeitas, independentemente da sua posição social ou nível de educação. O risco reduz-se drasticamente se o parto for efetuado num hospital bem equipado, com pessoal médico experiente que tenha à sua disposição diversas possibi-lidades terapêuticas caso haja uma hemorragia pós-parto.

Depressão afeta 10-20% das mulheresSabia que a depressão pós-parto afeta a 10-20% das mulheres? E que esta doença pode começar após a primeira semana de parto e durar até dois anos? Segundo estudos científicos as mulheres têm uma probabilidade duas vezes maior de terem depressão principalmente durante a vida reprodutiva e nos períodos de oscilações hormonais como o pré-menstrual, o pós--parto e a perimenopausa – período ao redor da menopausa, caracterizado pelas oscilações dos níveis hormonais e sintomas físicos e psíquicos como ondas de calor, insónia, tristeza e irri-tabilidade. A depressão pós-parto (DPP) é um quadro clínico que pode surgir nas mulheres na fase puerperal, normalmente nas quatro semanas após o parto e se caracteriza pela presença de um conjunto de sintomas que prejudicam a relação mãe--bebé. Atinge entre 10 a 20 % das mulheres quando iniciam a relação com os seus filhos recém-nascidos, podendo começar na primeira semana após o parto e durar até 2 anos e apre-sentam choro, irritabilidade, cansaço e abatimento. Dentre os sintomas mais comuns temos destacam-se: humor depressivo com profunda tristeza, um sentimento de vazio, ausência de prazer nas atividades diárias, fadiga, instabilidade emocional e irritabilidade, alterações da concentração e do pensamento, sentimentos e ideias suicidas. Dentre os eventuais transtornos emocionais do pós-parto podem ser enfatizados: melancolia da maternidade (baby blues), depressão pós parto e psicose puerperal.

Leite de fórmula enriquecido com probióticos aumenta imunidadeA adição de prebióticos ao leite de fórmula infantil ajuda à colonização de bacérias benéficas nos intestinos das crianças, enquanto que a adição de probióticos aumenta a imunidade infantil, dão conta dois estudos publicados no “Journal of Parenteral and Enteral Nutrition”. “As bactérias benéficas que colonizam os intestinos dos bebés são importantes para a saúde infantil, crescimento e capacidade de combater as infe-ções”, revelou uma das autoras do estudo, Kelly Tappenden. “Os bebés alimentados com leite materno adquirem esta proteção naturalmente. Mas os bebés alimentados com leite de fórmula ficam doentes mais vezes pois as bactérias dos seus intestinos estão sempre a mudar”. Assim, o ideal é tornar o leite de fór-mula parecido com o leite materno, promovendo a colonização de bactérias benéficas nos intestinos das crianças, explicou a investigadora. O estudo revelou que as crianças alimentadas com a fórmula probiótica apresentaram um aumento na con-centração de imunoglobulina A, secretada contra o rotavírus e poliovírus. As amostras de fezes destas crianças revelaram um aumento da imunidade.

quando está a ser alimentado diretamente do leite materno; o desconforto de amamentar em público e a necessidade de regressar à sua vida profissional. Deste modo é importante manter uma certa perspetiva e ter em conta que cuidar de um recém-nascido é, na maior parte das vezes, stressante e cansa-tivo. Obviamente que a criação de metas é algo de admirável e as mães não devem desistir logo à primeira contrariedade. Contudo, tem de haver um equilíbrio entre os conselhos úteis e saudáveis e um regime que força e cria pressão sob as mães e consequentemente nos bebés.

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08

My Cooprofar - O Grupo Omega Pharma está presente em 35 países e tem cerca de 2000 colaboradores e 10 mil produtos, sendo a faturação superior a 1000 milhões de euros. Qual é o peso da Omega Pharma Portugal no sucesso do grupo belga e qual tem sido o posicionamento assumido no mercado nacional?

Omega Pharma - A Omega Pharma encontra-se no Top 10 do ranking total do mercado Consumer Healthcare, que inclui todos os produtos de venda livre disponí-veis no canal farmácia.Portugal apresenta-se como um dos paí-ses mais dinâmicos do Grupo, com cinco grandes áreas de actuação: Vitaminas e Suplementos, Excesso de peso, anti--parasitários, Dermatologia, e Patologias Respiratórias.De realçar que, em Portugal, nos merca-dos de Suplementos Alimentares e de Dispositivos Médicos dirigidos aos consu-midores finais, a Omega Pharma faz parte do ranking Top 5.Recentemente a Omega Pharma adquiriu doze marcas à GlaxoSmithKline (GSK), passando a fazer parte do portefólio da empresa os produtos: Antigripine, Lactacyd, Ozonol, Valda, Neo-Sinefrina, Melhoral, Beconase, AAS, Libenar, Zentel e Leite Magnésia Phillips.Esta transacção veio solidificar o nosso negócio e combina na perfeição com o portefólio existente da Omega Pharma.

MC - O grupo distingue-se pela focaliza-ção a 100% no mercado OTC. Em Portugal, a recente fusão da Chefaro com a Prisfar resultou na “nova” Omega Pharma. Reforçar a presença no mercado OTC foi um dos principais objetivos desta união?

OP - Consolidar a presença do Grupo no mercado OTC é um dos objectivos estra-tégicos da Omega Pharma. Assim, no final de 2011, as duas empresas uniram-se e começaram a utilizar o nome Omega Pharma Portugal. Com vista a melhorar o serviço prestado a todos os clientes, o Grupo Omega Pharma tem vindo a ampliar o seu portefólio, quer através da união da Chefaro com a Prisfar, quer com a recente aquisição de produtos à GSK.Com esta realidade, a Omega Pharma assume-se no mercado como um dos principais players na área de Consumer Healthcare.

responde…

ENTREVISTA

MC - A Omega Pharma Portugal entrou diretamente para o ranking Top 10 da área de Consumer Healthcare. A união das duas empresas é um desafio para alavancar esta posição para o Top 5?

OP - A Omega Pharma está muito próxima do Top 5 da área Consumer Healthcare, sendo um dos objectivos da empresa fazer parte dos cinco lugares cimeiros.A recente transacção para a Omega Pharma de marcas com grande notorie-dade demonstram o elevado crescimento de uma empresa que aposta no investi-mento e inovação.

MC - A atual crise económica internacional tem vindo a refletir-se na contração do mercado do medicamento em Portugal. Perante este cenário de abrandamento, qual tem sido a estratégia da empresa para manter a sustentabilidade do seu negócio?

OP - A Omega Pharma tem consolidado o seu negócio através da concretização de três valores: empreendedorismo, criativi-dade e inovação.Em menos de 25 anos a Omega Pharma passou de uma pequena empresa belga para um grupo internacional relevante a operar nos mercados OTC de 35 países.É com a mesma ambição que a Omega Pharma opera em Portugal, fiel e leal aos valores e princípios do Grupo.

MC - A ampliação do portefólio foi um dos resultados diretos da fusão. Hoje, a Omega Pharma reúne mais de 70 marcas em dife-rentes áreas, sendo que, vários produtos destacam-se por merecer a total confiança dos portugueses. Como é que, face à pres-são concorrencial, se consegue manter

produtos líderes dos diversos segmentos onde atuam?

OP - A Omega Pharma distingue-se pelo seu dinamismo e constante inovação no mercado Consumer Healthcare. Ter todos os recursos do Grupo, em todo o mundo, focados exclusivamente no desenvolvimento de automedicação é o ponto mais forte da Omega Pharma.A inovação da empresa centra-se em tra-tamentos diferenciadores com estatuto de Dispositivo Médico, beneficiando utentes e profissionais de saúde, de terapêuticas de venda livre com maior eficácia, segu-rança e qualidade de fabrico.O facto de ter o mercado OTC como exclu-siva prioridade transmite apoio e con-fiança aos clientes.

MC - Na área da inovação, a Omega Pharma tem-se centrado, ultimamente, no desenvolvimento de produtos de saúde e bem-estar. Está previsto o lançamento de novos produtos que resultem da investi-gação do grupo?

OP - Está previsto um novo investimento na área do tratamento da pediculose. Tratar-se-á de um produto inovador, desenvolvido pela Omega Pharma, que virá revolucionar o mercado e trazer um valor acrescentado ao portefólio da empresa.Este é um dos grandes lançamentos pre-vistos, depois de um forte investimento por parte do Grupo em I&D, de onde resul-taram já produtos como o XL-S Medical (no tratamento para o excesso de peso e obesidade), Opticalm (linha de cuidados oftalmológicos) e Flexital (tratamento do pé diabético).

MC - O marketing farmacêutico assume uma importância vital na credibilidade de qualquer laboratório ou produto. A Omega Pharma tem investido fortemente nesta área, nomeadamente, através de parcerias firmadas com a Cooprofar (Grupo Medlog). Que balanço faz desta parceria?

OP - O balanço é muito positivo. Juntos, os dois grupos têm conseguido satisfazer de forma eficiente as necessidades do mercado e proporcionar um serviço de excelência aos clientes.

“Está previsto um novo investi-mento na área do tratamento da pediculose. Tratar-se-á de um produto inovador, desenvolvido pela Omega Pharma, que virá revolucionar o mercado e trazer um valor acrescentado ao porte-fólio da empresa.”

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ENTREVISTA

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Brevesdespesa

portugueses são os que mais pagam pela saúde na Europa A despesa direta com cuidados médicos já atinge um terço da despesa total. A Organização Mundial de Saúde recomenda que esta não ultra-passe os 20%. Os portugueses são os que mais gastam diretamente com a saúde em toda a Europa.

médicosprescrição de medicamentos que não existem nas farmáciasOs médicos estão a prescrever eletronicamente aos utentes medica-mentos que não existem nas farmácias, porque a base de dados utili-zada por estes profissionais não corresponde à realidade dos fármacos disponíveis no mercado, denunciaram médicos e farmacêuticos.

contraceptivosredução de 40% das mortes maternas nos últimos 20 anosO uso de contraceptivos reduziu em 40% o número de mortes mater-nas registadas nos últimos 20 anos nos países em desenvolvimento, segundo um estudo divulgado pela revista Lancet, que atribui a mudança à redução de gravidezes indesejadas.

smartphoneaplicação gere hora e dose de medicamentos prescritosCom tanta coisa a acontecer, é natural esquecermo-nos de tomar um ou outro medicamento, certo? E se tiver também de gerir as doses de outras pessoas, fica ainda mais difícil. Se faz parte do grupo que está constantemente a esquecer-se da hora do medicamento, e tem um smartphone, vale conhecer a aplicação Pillboxie, apesar de não ter ver-são em português.

fertilidadefármacos podem diminuir risco de cancroOs tratamentos de fertilidade que não têm sucesso diminuem o risco de cancro da mama, sugere um estudo publicado no “Journal of the National Cancer Institute”. Apesar de alguns estudos terem demons-trado que os tratamentos utilizados na infertilidade aumentam o risco deste tipo de cancro, outros chegaram a resultados inconclusivos.

morangosefeitos benéficos para a saúdeInvestigadores do Reino Unido descobriram de que modo o consu-mo de morangos poderá ajudar na prevenção de doenças cardíacas e diabetes, dá conta um estudo levado a cabo pelos investigadores da University of Warwic.

enxaquecasCombate com massagem pode ser eficaz Uma nova técnica de massagem desenvolvida durante um estudo da Universidade de São Paulo, no Brasil, conseguiu combater de forma efi-caz os sintomas da enxaqueca, avança o portal Fábrica de Conteúdos.

cancro do pulmão motivo da resistência ao tratamento foi descobertoInvestigadores americanos descobriram o motivo pelo qual os pacien-tes com cancro do pulmão criam resistência a um dos fármacos habitu-almente utilizados no seu tratamento, dá conta um estudo publicado na “Nature Genetics”.

parkinsonsoftware para detetar doença pela voz Doença costuma manifestar-se cedo na voz, afetando a capacidade de controlar as cordas vocais. Pode vir a ser uma nova forma de detetar a doença de Parkinson.

caféconsumo reduz risco de cancro de peleO aumento do consumo de café reduz o risco de desenvolver a forma mais comum de cancro de pele, o carcinoma basocelular, indica um estudo publicado esta no jornal Cancer Research.

nicotinavacina bloqueia adição Investigadores americanos desenvolveram e testaram em ratinhos uma vacina inovadora que através de uma única dose é capaz de tratar a adição à nicotina, dá conta um estudo publicado na “Science Trans-lational Medicine”.

Áfricavários medicamentos vendidos com defeitos graves Um número considerável de medicamentos, incluindo antibióticos e fármacos contra o paludismo, vendidos em África e aprovados pela OMS têm defeitos graves. Depois de terem efetuado análises, os inves-tigadores verificaram que 13 por cento dos tratamentos não autoriza-dos pelas autoridades de regulação ou pela OMS falharam nos testes de qualidade.

H1N1vacina contra vírus aumenta risco de doença neurológicaInvestigadores canadianos descobriram que a vacina contra a gripe H1N1, popularmente conhecida como gripe suína, está associada a um risco pequeno, porém significativo, de uma doença neurológica conhecida como Síndrome de Guillain-Barré, avança o portal ISaúde”.

IFdívidas dos hospitais põem em causa investimento futuro em Portugal O investimento em investigação está a ser comprometido pela falta de pagamento das dívidas hospitalares. A farmacêutica Merck diz que só será possível investir em investigação em Portugal, quando as dívidas dos hospitais à Indústria Farmacêutica forem sanadas. .

sem agulhaseringa portuguesa deve chegar ao mercado em 2013 Uma seringa a laser, sem agulha, está a ser desenvolvida em Coimbra e deverá chegar ao mercado dentro de um ano. O Laserleap (seringa a laser) é um sistema em nada semelhante às tradicionais seringas com agulha, mas que, tal como estas, permite fazer chegar o medicamento ao destino pretendido, só que sem picada e recorrendo a laser.

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