microbial waterborne diseases (in portuguese)
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Slides of a lecture on Water PollutionTRANSCRIPT
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Poluio biolgicaPoluio biolgicaPoluio biolgicaPoluio biolgicados ambientes aquticosdos ambientes aquticosdos ambientes aquticosdos ambientes aquticos
MEGSAMEGSAMEGSAMEGSA2014201420142014----2015201520152015
Poluio biolgica dos ambientes Poluio biolgica dos ambientes Poluio biolgica dos ambientes Poluio biolgica dos ambientes aquticos:aquticos:aquticos:aquticos:
Cursos de guaCursos de guaCursos de guaCursos de gua Recuperam mais facilmente duma agresso
pontual, localizada no tempo e no espao do que os ambientes lnticos
Poluentes podem acumular-se nos sedimentos
Poluio biolgica dos ambientes Poluio biolgica dos ambientes Poluio biolgica dos ambientes Poluio biolgica dos ambientes aquticos:aquticos:aquticos:aquticos:
Lagos, charcos e reservatrios Lagos, charcos e reservatrios Lagos, charcos e reservatrios Lagos, charcos e reservatrios Poluentes podem acumular-se nos sedimentos Alteraes da estratificao dos lagos durante o
Outono e a Primavera podem trazer poluentes do fundo
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guas subterrneasguas subterrneasguas subterrneasguas subterrneas
Fugas de lagoas evaporativas/de armazenagem (indstria, agricultura, ETARs)
Percolao atravs do solo Fugas de lagos, rios, etc., poludos Poluentes de origem area Fossas spticas Aterros sanitrios
Poluio dos oceanos:Poluio dos oceanos:Poluio dos oceanos:Poluio dos oceanos:
Efeito de diluio, contudo:dillution is NOT the solution to pollution
Bio-ampliao
Poluio Poluio Poluio Poluio biolgicabiolgicabiolgicabiolgicados dos dos dos ambientes aquticos:ambientes aquticos:ambientes aquticos:ambientes aquticos:
Introduo de espcies invasoras Proliferao de espcies por alteraes das
condies ambientais Diminuio do nmero de indivduos de
certas espcies por sobre-explorao
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Mais de 20 plantas e 61 animais exgenos Aumento da temperatura (polvos)Maioria introduzida pelo Homem gua de balastro das embarcaes Aquacultura
Introduo de espcies invasoras Introduo de espcies invasoras Introduo de espcies invasoras Introduo de espcies invasoras exemplos do Atlntico exemplos do Atlntico exemplos do Atlntico exemplos do Atlntico Norte:Norte:Norte:Norte:
ExemplosExemplosExemplosExemplosde de de de espcies invasoras introduzidas:espcies invasoras introduzidas:espcies invasoras introduzidas:espcies invasoras introduzidas:
Sargassum muticum (alga estranguladora) 1971 Eutrofiza canais, interfere com a navegao, destri
bancos de ostras, interfere com a actividade piscatria
Oriunda do Japo Invadiu: Costa do Canal da Mancha, Siclia, Sul de Gales, Irlanda do
Norte
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ExemplosExemplosExemplosExemplosde de de de espcies invasoras introduzidas:espcies invasoras introduzidas:espcies invasoras introduzidas:espcies invasoras introduzidas:
Crepidula fornicata (slipper limpet, lapa-chinelo) Ostras importadas da Amrica Destri bancos de ostras e doutros mariscos Compete pelo espao, enterra os outros mariscos na
lama Problema nos bancos de ostras de certas regies do
Reino Unido
ExemplosExemplosExemplosExemplosde de de de espcies invasoras introduzidas:espcies invasoras introduzidas:espcies invasoras introduzidas:espcies invasoras introduzidas:
Parasita da bexiga natatria Afecta enguias Trazida juntamente com enguias japonesas
infectadas Enguias europeias j afectadas
ExemplosExemplosExemplosExemplosde de de de espcies invasoras introduzidas:espcies invasoras introduzidas:espcies invasoras introduzidas:espcies invasoras introduzidas:
Mar Negro medusas predadoras Oriundas dos esturios da Amrica do Norte Ocupou nicho ecolgico de vrias espcies de peixes Capturas de pescado diminuiram de > 700 mton para <
100 mton Desemprego nas comunidades piscatrias
Aglantha digitale
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Efeitos do aumento da Efeitos do aumento da Efeitos do aumento da Efeitos do aumento da concentraoconcentraoconcentraoconcentraode de de de nutrientes sobre as populaes microbianas:nutrientes sobre as populaes microbianas:nutrientes sobre as populaes microbianas:nutrientes sobre as populaes microbianas:
Proliferaes de algas harmful algalblooms ou HAB
Dinoflagelados, diatomceas e cianobactrias Fenmeno natural cuja incidncia aumentou
nos ltimos anos
Problemas associados aos HAB:Problemas associados aos HAB:Problemas associados aos HAB:Problemas associados aos HAB:
Aumento do crescimento bacteriano nas guas aumento da quantidade de nutrientes
Reduo da penetrao da luz destruio de algas macroscpicas
Esgotamento do oxignio morte de peixes e outras formas de vida aquticas
Alguns dos organismos envolvidos produzem toxinas que afectam o Homem e os animais
Toxicidade dos HAB:Toxicidade dos HAB:Toxicidade dos HAB:Toxicidade dos HAB:
Ciguatera consumo de peixe contaminado Intoxicao neurotxica com marisco Brevetoxina/irritao respiratria Pfiesteria e organismos semelhantes Cianobactrias
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Ciguatera:Ciguatera:Ciguatera:Ciguatera:
Intoxicao pelo consumo de peixe marinho contaminado
Dinoflagelado (Gambierdiscus toxicus) Toxina (ciguatotoxina) no destruda pela
cozedura Perturbaes gastro-intestinais, diarreia
abundante, afeces do sistema nervoso central e paragem respiratria
Intoxicao neurotxica por marisco:Intoxicao neurotxica por marisco:Intoxicao neurotxica por marisco:Intoxicao neurotxica por marisco:
Dinoflagelados (Gymnodinium e Gonyaulax) mars vermelhas Saxitoxina acumula-se no marisco se o afectar Boca, lbios, face e extremidades do corpo Em geral no fatal; dura umas poucas horas ou uns
dias
Brevetoxina/irritao respiratriaBrevetoxina/irritao respiratriaBrevetoxina/irritao respiratriaBrevetoxina/irritao respiratria
Morte massiva de peixes Intoxicao no Homem Pelo consumo de pescado contaminado Por inalao dos aerossis txicos provenientes
das guas contaminadas (slide anterior) Tosse, irritao dos olhos, espirros, corrimento
nasal e falta de ar
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PfiesteriaPfiesteriaPfiesteriaPfiesteria e organismos semelhantese organismos semelhantese organismos semelhantese organismos semelhantes
Dinoflagelado txico Possvel papel do aumento de nutrientes devido s
actividades humanas Morte massiva dos peixes e marisco
Animais afectados apresentam lceras abertas, hemorragias abundantes
Homem Exposio aos aerossis Narcose, desorientao, sintomas semelhantes aos da asma, clicas
no estmago, nuseas, vmitos, irritao ocular, viso desfocada, batimentos cardacos errticos (durante vrias semanas), alterao da personalidade, frias sbitas, perda da memria de curto prazo
Doenas microbianasDoenas microbianasDoenas microbianasDoenas microbianasveiculadas pela guaveiculadas pela guaveiculadas pela guaveiculadas pela gua
MEGSA 2014 MEGSA 2014 MEGSA 2014 MEGSA 2014 2015201520152015
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Doenas transmitidas pela guaDoenas transmitidas pela guaDoenas transmitidas pela guaDoenas transmitidas pela gua
Papel da poluio fecal das fontes de gua Homem-Homem (sanificao deficiente da gua) Zoonticas (partilha de recursos aquticos + sanificao deficiente)
Teor em nutrientes das guas (ambiente oligotrfico) Muitos organismos sobrevivem (ex.: partculas virais) Alguns sobrevivem/desenvolvem-se (ex.: bactrias aquticas,
protozorios)
Importncia de novas prticas de utilizao da gua Aerossolizao da gua (higiene pessoal, arrefecimento, etc.)
Potenciais causas de doenas Potenciais causas de doenas Potenciais causas de doenas Potenciais causas de doenas veiculadas pela guaveiculadas pela guaveiculadas pela guaveiculadas pela gua
Contaminao da fonte Falhas (totais ou parciais) do tratamento Quebras diretas do sistema de distribuio
(ex.: construes) Exposio atravs de guas recreativas
(piscinas, praias, etc.)
Microrganismos causadoresMicrorganismos causadoresMicrorganismos causadoresMicrorganismos causadores
Protozorios Bactrias Vrus Parasitas multicelulares Toxinas de cianobactrias, algas e
dinoflagelados (anteriormente abordadas)
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ProtozoriosProtozoriosProtozoriosProtozorios
Parasticos ou de vida livre Dimenses entre 2 e 15 m Resistentes desinfeo qumica da gua a
sua remoo por mtodos fsicos a melhor opo de tratamento
Gneros mais importantes: Cryptosporidium, Giardia, Cyclospora, Entamoeba, Naegleria
GiardaseGiardaseGiardaseGiardase
Giardia lamblia Modo de transmisso: pela gua; via fecal-oral Doena: tradicionalmente considerada uma
doena tropical, mas cada vez mais comum noutros pases (incluindo pases desenvolvidos); diarreia, flatulncia, clicas abdominais, frequentemente acompanhadas de perda de peso
Pode ser crnica: diarreia grave, flatulncia, alergia, malnutrio, paragem de crescimento
Alguma sobrevivncia ao tratamento das guas (fases primria e secundria)
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Disenteria por amibasDisenteria por amibasDisenteria por amibasDisenteria por amibas
Entamoeba histolytica Modo de transmisso: pela gua e/ou
alimentos Doena: diarreia grave, frequentemente
sanguinolenta, vmitos e febre; pode ser fatal, se no for tratada
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CriptosporidioseCriptosporidioseCriptosporidioseCriptosporidiose
Cryptosporidium parvum Oocistos pequenos Resistente desinfeo qumica com cloro Ubquo no ambiente Fontes antroponticas e zoonticas Baixa dose infeciosa Complicado em pacientes imunocomprometidos
porque pode tornar-se crnico (falta de agentes teraputicos eficazes)
CriptosporidioseCriptosporidioseCriptosporidioseCriptosporidiose
Doena: diarreia grave, que pode ser fatal em indivduos imunocomprometidos
Modo de transmisso: pela gua
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Naegleria fowleriNaegleria fowleriNaegleria fowleriNaegleria fowleri
Amiboflagelado guas quentes (>35C) Infeces (normalmente em crianas) em guas
recreacionais Ponto de entrada: nariz Infecta o crebro e produz toxina que o liquidifica Morte 4 6 dias aps a infeco Possibilidade de tratamento (diagnstico precoce),
mas deixa danos cerebrais permanentes
Doenas bacterianasDoenas bacterianasDoenas bacterianasDoenas bacterianastransmitidas pela guatransmitidas pela guatransmitidas pela guatransmitidas pela gua
Escherichia coli Salmonella Shigella Yersinia enterocolitica Vibrio spp. Legionella Leptospira Listeria monocytogenes Micobactrias Clostridium botulinum
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EscherichiaEscherichiaEscherichiaEscherichia colicolicolicoli
Bactria Gram-negativa Distribuio mundial Habitantes do trato gastrointestinal de seres
humanos e de animais gua contaminada por fezes A maioria das estirpes no so patognicas,
embora possam causar infees oportunistas As estirpes patognicas possuem fatores de
virulncia que lhes permitem colonizar as superfcies das mucosas
E. E. E. E. colicolicolicoli enterotoxignicaenterotoxignicaenterotoxignicaenterotoxignica
Produz toxinas termolbeis (Tl) e termoestveis (TE) TL induz hipersecreo no intestino TE reduz a absoro a nvel intestinal
Principal causa de diarreias do viajante e diarreias infantis em pases em vias de desenvolvimento
Tambm causa diarreias em animais
E. E. E. E. colicolicolicoli enteropatognicaenteropatognicaenteropatognicaenteropatognica
Natureza das toxinas ainda mal estudada Causa destruio das microvilosidades
intestinais, atrofia e descamao dos entercitos, com indigesto e diarreia
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E. E. E. E. colicolicolicoli verotoxinognicaverotoxinognicaverotoxinognicaverotoxinognica
Produz vrias verotoxinas (VT1, VT2, VT2e) As toxinas danificam os vasos sanguneos
intestinais Em seres humanos, causam colite hemorrgica e
sndrome hemoltico urmico Ex.: E. coli O157:H7 Produz grandes quantidades de uma ou vrias toxinas
potentes (verotoxina, toxina shiga-like), quimicamente relacionadas umas com as outras, causando danos graves ao revestimento intestinal
E. E. E. E. colicolicolicoli necrotoxignicanecrotoxignicanecrotoxignicanecrotoxignica
Produz toxinas e fatores necrotizantes (CNF1 e CNF2)
Causa colites necrotizantes
SalmonellaSalmonellaSalmonellaSalmonella
Gnero com mais de 2400 serovares Presentes em guas, solos, carnes cruas, vsceras e vegetais Ocorrncia mundial Portadores humanos e animais Infees que vo desde o estado de portador subclnico a
septicmias agudas, fatais Os sintomas principiam 6 72 h aps exposio ao patgeno
(geralmente 12 36 h) As gastroenterites por salmonela (salmoneloses) caracterizam-se
por diarreia, dores abdominais, nuseas, vmitos, febre e dores de cabea
Tambm existem salmoneloses sistmicas (febre tifoide e febre paratifoide)
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ShigellaShigellaShigellaShigella
A causa mais comum de shigellose a Shigelladysenteriae Produz uma toxina potente a toxina de shiga A patognese deve-se a adeso, capacidade invasora e
produo da toxina Presente em guas superficiais e em guas de bebida Infeta exclusivamente primatas (incluindo o ser humano) Via de transmisso fecal-oral Causa disenteria bacilar (com inflamao da mucosa
intestinal)
YersiniaYersiniaYersiniaYersinia enterocoliticaenterocoliticaenterocoliticaenterocolitica
Mais frequente em crianas muito novas O principal reservatrio so os sunos, mas
tambm pode estar presente em roedores, ovinos, bovinos, cavalos, ces e gatos
Doena: Febre, dor abdominal e diarreia (frequentemente
sanguinolenta) Tipicamente, os sintomas surgem 4 7 dias aps a
exposio ao patgeno e podem persistir por 1 3 semanas ou mais
VibrioVibrioVibrioVibrio sppsppsppspp. . . .
Doena: clera Endmica em certas partes do mundo (ex.: zonas da
ndia e do Paquisto) O seu principal reservatrio so os seres humanos,
mas persiste em guas (doces ou marinhas) As estirpes virulentas produzem a exotoxina da
clera, que estimula a libertao de enormes quantidades de Cl- pelo intestino, ao que se segue perda de gua, sdio e doutros eletrlitos diarreia tipo gua de arroz, abundante Rapidamente causa desidratao, que pode ser fatal se no
for tratada
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LegionellaLegionellaLegionellaLegionella
Bactria Gram-negativa Doena: Legionelose Doena dos legionrios: forma mais grave
(pneumonia) Febre de Pontiac (doena auto-limitante)
Veculo de transmisso: guas aerossolizadas (ar condicionado, torres de arrefecimento, jacuzzis, duches, etc.) contaminadas
Ocorrncia mundial A bactria sensvel ao cloro (mas menos do que
a E. coli)
Leptospira Leptospira Leptospira Leptospira interrogansinterrogansinterrogansinterrogans
Espiroqueta (Gram-negativa) Espcie com mais de 212 serovares,
agrupadas em 23 serogrupos O seu reservatrio natural so os roedores,
mas tambm ces, gatos e bovinos A contaminao da gua d-se pela urina dos
animais portadores charcos, guas superficiais dos rios, solos encharcados, e lamas podem ser fontes de leptospiras
ListeriaListeriaListeriaListeria monocytogenesmonocytogenesmonocytogenesmonocytogenes
Bactria Gram-positiva, que sobrevive em material vegetal, fezes de animais, efluentes e corpos de gua doce
Dissemina-se muito facilmente por contacto direto de alimentos com superfcies contaminadas; pode sobreviver e at crescer em alimentos refrigerados, prontos a comer
Afeta com maior gravidade os YOPI (young, old, pregnant, immunocompromised)
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ListeriaListeriaListeriaListeria monocytogenesmonocytogenesmonocytogenesmonocytogenes
Doena: Febre, dores musculares, nuseas ou diarreia,
dores de cabea, rigidez do pescoo, ou convulses
Infees durante a gravidez podem resultar em abortos, nascimento de nados-mortos, partos prematuros ou infeo do recm-nascido
MicobactriasMicobactriasMicobactriasMicobactrias
Presentes no solo, vegetao e guas Sobrevivem muito tempo no ambiente por
terem paredes celulares ricas num lpido (cido miclico)
Ex.: Mycobacterium tuberculosis tuberculose em seres humanos
ClostridiumClostridiumClostridiumClostridium botulinumbotulinumbotulinumbotulinum
Bactria Gram-positiva, esporulada Produz neurotoxina (toxina botulnica) Doena: botulismo paralisia; fatal Modo de transmisso: alimentosalimentosalimentosalimentos e gua
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Agentes viraisAgentes viraisAgentes viraisAgentes virais
Diarreias virais Causadas por adenovrus, astrovrus, calicivrus,
enterovrus, vrus semelhantes aos da hepatite E ereovrus (incluindo rotavrus)
So ainda uma das principais causas de morbilidade e de mortalidade a nvel mundial (em especial, mortalidade infantil)
CalicivrusCalicivrusCalicivrusCalicivrus
Vrus desprovidos de invlucro, com RNA de cadeia nica Reservatrio natural: oceanos Espcies patognicas para seres humanos:
Vrus de Norwalk e semelhantes Vrus de Sapporo e semelhantes
Gastroenterites com perodos de incubao de 24 28 h e durao de 16 60 h, algumas com perdas graves de eletrlitos (especialmente em indivduos muito novos e em idosos)
Atravessam os filtros de purificao da gua e permanecem infeciosos mesmo aps o tratamento padro com cloro
EnterovrusEnterovrusEnterovrusEnterovrus
Vrus de RNA positivo, da famlia Picornaviridae, habitantes do trato intestinal
As viroses causadas por este tipo de agente so muito comuns, mas geralmente no so graves, causando doenas febris com sintomas pouco especficos
Alguns serotipos podem causar doenas de natureza mais grave (paralisia aguda, encefalite, meningite, miocardite, hepatite e infees crnicas), especialmente em indivduos imunocomprometidos
Muito contagiosos Potenciais causadores de epidemias de grandes dimenses
capacidade para evolurem muito rapidamente e enorme diversidade gentica
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AstrovrusAstrovrusAstrovrusAstrovrus
Diarreias aquosas, com perodo de incubao de 1 -4 dias e durao de 2 3 dias
Doena geralmente de baixa gravidade, que no produz desidratao acentuada Mas pode assumir contornos mais graves em indivduos
imunocomprometidos (crianas ou adultos) e em pacientes idosos institucionalizados
Baixa patogenicidade para adultos, mas so uma das principais causas de diarreias infantis
Podem estar presentes nos sistemas municipais de distribuio de gua para consumo a cloragem no os inativa
AdenovrusAdenovrusAdenovrusAdenovrus
Segunda das principais causas de diarreias virais em seres humanos
Diarreia aquosa, grave, em crianas com 1 2 anos de idade; tambm podem ocorrerinfees nosocomiais
PoliovrusPoliovrusPoliovrusPoliovrus
Doena: poliomielite Descrio: doena transmissvel. Fatal quando
as clulas nervosas so atacadas (polimielitebulbar), por causar paralisia de msculos essenciais para a vida
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RotavrusRotavrusRotavrusRotavrus
Famlia Reoviridae Sobrevivem nas fezes e nas guas contaminadas
por vrios meses Classificados em 7 serogrupos, de A a G, trs dos
quais (A, B e C) infetam seres humanos Afetam as vilosidades da poro proximal do
intestino, prejudicando a absoro e conduzindo a diarreia
Em crianas, durante a primeira semana de vida, podem causar a morte por desidratao
Hepatites viraisHepatites viraisHepatites viraisHepatites virais
Vrus de RNA da famlia Picornaviridae Nos seres humanos, a gua pode transmitir os
vrus da hepatite A, E e F
Parasitas multicelularesParasitas multicelularesParasitas multicelularesParasitas multicelulares
Nemtodos Ascaris lumbricoides Uso de estrume como fertilizante
Trichuris trichiura Ingesto de gua contaminada
Ancylostoma duodenale Dracunculus medinensis
Cstodes Tremtodes (fascolas, esquistossomas)
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FascolasFascolasFascolasFascolas
Fasciola hepatica Fasciola gigantica (regies tropicais) Baixa especificidade em relao ao hospedeiro
vertebrado Animais selvagens e domsticos (perdas econmicas)
Geralmente ovinos e bovinos Tambm cavalos (infeco pode passar despercebida) Coelhos (podem funcionar como reservatrio)
Homem Problema persistente na Amrica do Sul Problema ocasional na Europa
Ingesto de agrio de gua
FascolasFascolasFascolasFascolas
A fascola adulta vive no ducto biliar Os ovos saem na blis, e so excretados por via
intestinal A ecloso parece ser estimulada pela luz ovo
liberta miracdeo Os miracdeos s vivem 24 h Durante este tempo tm que encontrar o molusco
hospedeiro No caso da fascola um caracol de gua Limnea
truncatula
FascolasFascolasFascolasFascolas
No caracol, os miracdeos originam esporocistos, que vo atravessar vrias fases larvares at originarem as cercrias
As cercrias abandonam o caracol 5 7 semanas aps a infeco inicial
Rapidamente enquistam na vegetao ou podem at formar quistos livres na gua
Quando ingeridas por um mamfero susceptvel, exquistam Revestimento do quisto digerido pela tripsina e pepsina do
hospedeiro A exquistao s se verifica no intestino dos mamferos, porque
requer 37C, 5% CO2, baixo Eh e presena de sais biliares
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FascolasFascolasFascolasFascolas
A fascola recm-exquistada migra pelo hospedeiro at atingir o fgado, onde vagueia pelo parnquima durante umas 8 semanas antes de penetrar no canal biliar
Ao vaguear pelo parnquima, altera o seu metabolismo deixa de ser aerbia e passa a anaerbia
As fascolas adultas podem viver 10 anos ou mais
EsquistossomasEsquistossomasEsquistossomasEsquistossomas
Os esquistossomas adultos vivem nas veias do intestino ou da bexiga (consoante as espcies)
Tm sexos separados (o que raro entre os tremtodos digenticos), mas a fmea vive agarrada ao macho
Os ovos do esquistossoma tm uma espcula e penetram no hospedeiro por mecanismos mecnicos e enzimticos
EsquistossomasEsquistossomasEsquistossomasEsquistossomas
Os ovos saem pela urina ou pelas fezes e atingem eventualmente a gua
O decrscimo da temperatura ambiente, o choque osmtico e a luz fazem com que se d a ecloso miracdeos
Os miracdeos sobrevivem na gua apenas 24 h Penetram no caracol hospedeiro, onde sofrem reproduo
assexuada, produzindo cercrias Cercrias duram apenas 24 h na gua Infectam o Homem por penetrao na pele (atradas pelos
lpidos da pele)
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EsquistossomasEsquistossomasEsquistossomasEsquistossomas
O esquistossoma leva s 20 seg a penetrar na pele
Perde a cauda ao faz-lo e sofre transformaes fisiolgicas deixa de ser capaz de sobreviver na gua
Migra pelos vasos linfticos para as veias mesentricas ou da bexiga (consoante a espcie)
EsquistossomasEsquistossomasEsquistossomasEsquistossomas
Causam a doena principalmente devido aco dos ovos Danos causados parede da bexiga e do intestino quando
os ovos as atravessam Danos principais alojamento de ovos no fgado
granuloma fgado deixa de funcionar e a tenso arterial eleva-se devido ao bloqueio dos vasos sanguneos
Os esquistossomas so muito especficos em relao ao seu hospedeiro molusco (caracol)
EsquistossomasEsquistossomasEsquistossomasEsquistossomas
H quatro espcies principais que infectam o Homem: Schistosoma mansoni maior disperso geogrfica (frica e Amrica do Sul) 57 milhes de indivduos infectados Tpico de savanas e pntanos Adulto vive nas veias intestinais
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EsquistossomasEsquistossomasEsquistossomasEsquistossomas
H quatro espcies principais que infectam o Homem: Schistosoma hematobium Aumento de casos devido colonizao de reas
desflorestadas 90 milhes de indivduos infectados Tpico de savanas e pntanos Adulto vive nas veias da bexiga
EsquistossomasEsquistossomasEsquistossomasEsquistossomas
H quatro espcies principais que infectam o Homem: Schistosoma japonicum SE asitico Infecta 69 milhes de pessoas Parasita intestinal o nico dos esquistossomas que afectam o Homem
que tambm pode infectar outros mamferos (p. ex. ratos) actuam como reservatrios
Dracunculus medinensisDracunculus medinensisDracunculus medinensisDracunculus medinensis
A fmea produz uma bolha dolorosa Quando a bolha rebenta, emerge o parasita
pelo centro da lcera, dolorosa, e que normalmente sofre infeco secundria
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