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I ¦ler éle* IA «e manifesta- ram os trabalhadore* de todo o pai*, através de suas ronfcririaçAe*. federações e sindicatos, oa estudantes que de»eian> a democráti- /açio da Universidade. camponeses que lutam pela po«w> da terra, por uma reforma agrária que aten- da. os seu* e os Inierétue* da nacio. E para soluclo- ná-loa de acordo com os In* teré.MM do povo * qu« se devem manifestar agora. Leia o Editorial t reporia* gens na 2a. t 4a. paginas. Artigo de Juliõo e esclarecimento deNR Publicámos na 3n. pi. gina desta edicAo um ar. tico que nos foi enviado pelo. deputado Francisco Jiilião cm resposta ao ar- tijjo .Teses Errôneas t J Thas, divulgado nn n* 176 de NOVOS RUMOS. Devemos eactarecer que sâo inteiramente destitui, das de fundamento as alusões feitas pelo sr. Francisco Jullfto ás dr. eu nstAndas em que éste {ornai publicou tanto n entrevista do presidente ria ULTAB. Lindolfo Sil. va, como o artigo de Gio. condo Dias. NSo sabemos a que atribuir essa atiiu. rie do sr. Francisco Ju- Uão. Cabe.nos, por Isso, apenas estranha-la. Adiantamos aos leitores qu» na próxima semana publicaremos nôvn arti. go tle nosso companheiro Gincondo Dias esclare. condo, mais uma vez. a posição dos comunistas diante dos problemas «u*- citado* pelo deputado Francisco .TulIAo. MAIS uma vea a Sacia esla ás volia» rom nova crise politica. l'»a nova eti*.e tu a metma crise em qur ha an«» e»U ni.nu- in-Un o pau? Duas que*tie* «áo apresentadas como motiva da crise "aluai':. pieulwiiu e delegação de podeies. o Governo de»eja a rea- liiaçáo imediata da consulta popular sobre a instituição da parlamentarismo. A\ forcas mais reacionárias, dentro e tora do congreito, pen- sam contrario. O Governo dit que pode enfrentar e resolver os problemas da povo ae dispuser de poderes especiais. Aquelas força» reacionárias também pensam dt maneira di- ferente a étst respeita. ¦ NAO VEMOS por que localisar ai as. caasas reais da crise brasileira. Suas cansas reais t profundas se encontram na erescentetspo-. liaçio imperialisla t no stbrevivcncia do lati- fundio *erair«M.el. Sio o latifúndio «a espo- é o encaminhamento da stlaçãt dos proble- mas básicos que afligem as grandes massas populares. NO ENTANTO aquelas duas questões sio da ' maior importância. Por que. esss grilaria contra a realisaçio imediata de um p,rl<i<ri- to? Naturalmente, oa trabalhadores e. as mus- sas populares sabem muito bem que a ,'polu- , ção de suas dificuldades não depende da consulta plebiscitaria. Mas nada justifica essa tremenda campanha que as forças reacioná- rias desencadeiam centra essa consulta. Medo do povo? O povo prteiaa.e deve ser ouvido, que nâo o foi quando nm ano .atrás 6 re- gime foi abruptamente alterado. O plebiscito é uma medida democrática. F. justa a sua antecipação. Por que esperar? Por que nio rea- liiar agora essa consulta? QUANTO i delegação de poderes, a questão " nos parece um pouco mais complexa. Será" realmente indispensável essa dt- lègaçâo para que a Governo adote medidas em beneficio'do povo? Para' que congele, os pré- ços dos gêneros de primeira' necessidade? Para que intervenha no mercado, lotalize os -es- 0 CAMINHO Fragmon Carlos Borges tr pecnladores e meta-os na cadeia? Para que encampe empresas estrangeiias como frita- rificos, laboratórios e outras? Para que limite on suspenda imediatamente a remessa de lu- cros para exterior? Para frear o processo inflarionario? Acreditamos que não. ADEMAIS, não ae sabe ainda, concretanunte. qae poderes especiais o Governo ftaèja, f quais aa saas finalidades. Os. trabalhadore*»-. t as forçai populares náo podem apoiar.um podido dtdelepçãt de poderes que njnfiéiii 'ciais mea"m Governo deseja aãt' para 4CV*' medidas eomo aa acima citadas, naturalmente contará oom apoio do povo; Se fôr -para ini- ciar, imediatamente,. o. processo dr reforma agrária, até que a Constituição seja modlfi- rada, está bem. Os poderes. especiais que o Governo deseja e. dix necessitar devem ser, assim, definidos. Precisados. Para que o' povo ppssa opinar sobre.os mesmos è adotar a po- sição que melhor consulte aos seus interesses. Al.tM disso, acreditamos ser necessário dei- xar cl-w-o qne a simples delegação, de po- deres nao é suficiente paira que os trabalha- dores tenham solucionados os seus problemas fundamentais, para que seja golpeada lunilo a espoliação imperlalista e iniciada a liqui- dação do latifúndio. Realmente, que pode ía- xer nesse sentido um Gabinete onde pontificam homens como Moreira Sales e Renato-Costa Lima, representantes ' dos grupos econômicos n\ais reacionários é estreitamente vinculados aos trustes norte-americanos?) A SOLUÇÃO dos problemas fundamentais da Nação exige medidas mais radicais. Exige a constituição de um governo nacionalista e mmmwm democrático. l'm governo do qual náo parti- ripem repret-ntantes dos truste* e do latifén- dio como Moreira Sales e Costa Lima. Ni* é rom meias soluções, não é conciliando com oa piores inimigos de novo povo que os srs. Joio Goulart e Brochado da Rocha conseguirão su- perar a rri«r ,-ni que o pais está mergulhado. Ao contrário. O prosseguir neasa politica de roncillarão .*•<. pode agravar ainda mais as dl- ficuidades. Isso é o que os comunistas vém dizendo desde a crise de agosto do ano passa- do e a formarão do Gabinete Tanrredo Ne- ves. Esse* do/e meaea mostraram qae tinha- mos ratão. Oue .se fés? Nada. POR outro lado. easa política de conciliação e a conseqüente náo solução daa difieul- dades que angustia o nosso povo pode le- var. e está levando, lenha á fogueira da que demais retrogrado.e antinacional em nos- •M faina.-AMnaeMM «amo UpoHa, Harbtrt Xcvt ou Meneses Cortes que apelam aberta. mente para a supressão das liberdades de- mocrátlcM, t golpe de direita e a ditadura terrorista. A EXPERIÊNCIA nos ensina que a solução dos problemas não pode ficar a mercê dos ronclliábiilos. das manobras, negociações e transigênclas das cúpulas partidárias. De costas voltadas para o povo e longe de sua vigilância, essas cúpulas nada resolveram até agora e nenhuma medida adotarão que aten- da. realmente, aos interesses oopulares. Os tra- balhadores e as massas populares devem par- tlcipar ativamente do debate desses problemas, adotar a posição que melhor consulte aos seus interesses e lutar energicamente para que so- luções ..-.iam tomadas de acordo com suas as- pirações. a lula de massas através do* sin- dicatos dos trabalhadores, das organicaçõet camponesas, estudantis e populares pode ga- rantir, defender e ampliar as liberdades demo- orátiras e levar oa srs. João Goulart e Brocha- do da Rocha a adotarem aa medidas oue o povo e. a Nação reclamam. mf+lPn L f Êaaa\mLa%»\\âmm\ fe ¦¦I ' Pmi iW .mmI t^^^H^ ^^^^^B £§ ^^mHp'^w^ ^H AamÀmckilI V^H^Imta^m\\\\\mmmm^Bl9^ Ji ----Vl^H ^^T^^H^^K ^^aam*mm\ 'l> n f >¦¦[• ma¦¦ ' Âm\^B m ^H ^H^m *^H K^^M ^fe H Ww^ * aw ^1^ft^-^l fl BgRaRPr-/-.flB TW^iJfr*. * r^m AWr'' Jíc^l Bfl ¦. &Mfl| B*fl NR dotmiicara o farsante Flivio Cavalcaati MAKIWd BKSKK £ AGENTE PR0V0CAD0R DA EMBAIXADA IANQUE w O homem da direita, na f.ito. é Marta ii:» Besrr. npintiido p(»r Flavio Ca- vrtlcantl na televisão co- mo "perigoso atitador ro- munista" e Instrutor de çumiUia*. O outro, cm- bora esteja á esquerda, náo é nenhum agente do "bolchovlsmo Internado- nal" vindo de Praga on Havana para orientar Be- ser no seu trabalho de solapar as "Instituições democráticas": trata-se nada mais nada menos. ¦ dfc adido trabalhista da ' VnibaiOWn dos . Estado* Unidos no Brasil. O fun- cionárlo americano é o elemento de ligação entre Martano Bôer e o Pon- tu IV. ii-gnniração que aa- lipendla a insinuação da Bewr entre camponeaea de Minas e do Estado do Rio. onde f o I colhido, o flagrante. Tanto a pn- -uru do assalariado embaixada ianque tntrt os lavradores, como o pro- «rama de Flavio "contra o comunismo" na TV,*fa- zem parte de um taaem ma destinado a provocar o desencadeamanto dt uma açio repraaetva con- tra as organizações ca»» ponéüwiris o nionmtaln democrático no Bra ali. Texto na 4a. pagina. . Exposição daConfederações RDA eme Federações São Pauloapoiam mostraCongresso técnica maisde Libertação modernaNacional ÊAM*ni*gAjK|V^mAa mm nfl|9WiwBVff«IVRW mi mm e pwfl^MI* pfl^PXfll Parlamentares e Intelectuais: Registro do PCB é Imperativo Pira Democracia no Brasil Toxto im 4* oágiiM OPERÁRIOS NAVAIS EXIGEM PAGAMENTO DOS ATRASADOS ,E: DENUNCIAM: SUBVENÇÕES Toxto na pégta Reunião Hoje na CNTI: Dirigentes Sindicais Vão Discutir a Crise Texto na 4* página Àívaro Lins fala a NR: desarmamento Afirmando que o desarma- mento geral e completo de todas as nações é o cami. nho mais rápido para a ob- teiiçào da pa/ mundial, o ¦embaixador Álvaro Lins tio. to), escritor c professor de rt-iiome Internacional, chefe ria delegação brasileiro ao Congresso Mundial pelo De. fiarmanienlo Geral e pela Paz. pouco encerrado em Moscou, concedeu uma eiu trevista exclusiva a- NR, ali. nhando importantes conside- rações sobre aquela grande assembléia e sobre a supre- ma conquista almejada por tndos os povos da terra, a paz. As declarações de Al- varo Lins estão na página 5. onde o leitor encontrará também uma mensagem de Jorge Amado bo Congresso pelo Desarmamento, ao qual não pôde comparecer. ¦' *::;!-'x,;. -j^ > ''*>';¦; •'*• . - .' y.¦<¦¦.' ', '-, •.¦. .'J-"''. ;, '"'¦¦,' '.' •'•".''¦.. *¦' '.-,¦'.¦,:;":.ií'í... ¦• . ^HmWoj^i^ ip r-*it^*\mmm Pa\w-v<:.'/s$m m æHP^^iS lilliiS^ill H æHpN^fliH mW"' Ifl ¦ Pmmw^Wmmm mf'''-'-'' "¦¦ -^1 ¦ WfM?^' ¦ *la?)flIL' æ.'.^Bflfl P^íWH WÊwmtmêmÊ&&mmW^:mmmmÊm\ ¦¦. mm»»m%í%.^'<it':ijmm m -v-t-.?,mm*>( . - ¦ Él, <,Mmmmmmatàm w^* liwi na immmmlI •' *àWm\\\ ¦ Wm:- ¦ -flfls%N>*>:••-•".' '-.ÂmEàm flfl ¦'' -mm m, ¦ ¦¦¦ . ¦¦¦:,.;:mmim±. %x"íí;. .jjm aa ^^L?,: - ^'''¦mwxÊ^matâmmma\\m' ' '^^mmw^mW Mm\ mmk. ' àWmíimmHf-.— ^Aaw^mu ^Hk :-ÊÊm%í,;:;- ÜiJflIMÉl -il I fl^^jflkL/'* .'Alaamur '.Ifl ¦flflflflB ^L\\\^L\\\^m\\\ fl B--.'-. ;:'W*:'AWm\Bkv.ViJi ití^K-ÀmÊ fl SAO PAULO SERÁ CAPITAL DA LIBERTAÇÃO NACIONAL; DIAS 21, 22. 2^ F. 24 Visando estabelecer a.s bases de formação de uma ampla e sólida frente íini- ca nacional de luta pela emancipação econômica e politica cio país e o apres- samento das transforma- ções estruturais que a nos- sa realidade exige, reunir- -se-á em São Paulo, du- rante os dias 21. 22, 23 c 24 de agosto em curso, o 1 Congresso de. Libertação Nacional. A grande assembléia po- pular conta com participa- ção de todo o movimento sindical, das organizações camponesas, das entidades estudantis, das organiza- ções femininas e populares. de vários partidos e cor- rentes políticas e da Inte- lectualidade progressista e democrática. Os governa- dores Leonel Brlzola. do Rio Grande do Sul; Mauro Borges, de Goiás; Gilberto Mestrinho, do Amazonas'; Chagas Rodrigues, do Piauí: alem dc deputados federai-. o estaduais r dc prefeitos e vereadores de grande nu- mro dc municípios, assina- ram o manifesto de convo- cação do congresso e rifto n cõncenlração o seu apoio. ORDEM DO DIA O I Congresso lação Nacional 1 Defesa das democráticas r legitimidade da taçáo dn povo de Liber- discutirá: liberdades lutn pela represen- no parla- mento; 2 —- Emancipação econômica e política exle- rior de acordo com os iníc- résses da --obcr.iiiia inicio- nal: 3 Desenvolvimento independente de nossa eco- nomia: a) reforma agrária. bi Industrialização do pais; 4 Ellmináçãn do analfa betismo, expansão do ensino público c da cultura nacio nal; 5 - Melhoria imedia ia das condições de vida dc povo brasileiro. K.siarão representadas nr conclave todas as catege rias de trabalhadores, cam- poneses, estudantes, tnulhe- res. parlamentares r ln!c- lectuais de todos os Esta- dos, além dc membros dc comércio e da Indústria Foram coirvidados dclena- dos fraternais da Argélia dc Angola, e rie Cuba. Na sexta página, repor- lacem da convenção dp Guanabara de preparaçãf ao Concressn He Llbertaçã? Nacional e nrHro rie Carie/ Marichclla sobre o granrii encontro. .1

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Reportagem Exclusiva: Remédio Maldito Ceia Monstros no Mondo Ocidental Ttift « tolomm w pnft^o

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Leite e Carie: Garantir Tabelamento Punindo Soieiaiores e Intervindo Nos Frigoríficos !rpS IMÉM I

Ação de Massas ParaSolucionar a Crise

>*¦ ,%a Favor do Povo

I í 1 8 J U [*]^^1ANO IV — lie dt Joniiro, ••mono de 10 o 16 d» ogó.io dt 1962 — N 182

O pai* •¦¦(*• i--*-r ¦, .. nn.\n ente -. »-.• ¦ » t\ue »<• ma.míI»*i» num momoni» <minue o$ ,-. -• «|»(« an.¦muam o noi>o povo ha de-if oa* dr ano» <ào mal<» an-•.* i' ¦*(>'¦" O pi ..**<> f*pO*Nativo te acentua •¦ com éle

. •¦••.•mu Ha mll.li..... ti»-paliativo» enconirado* oara•olucionar a ente do ab.».-trrlmenlo nada resolvem.Nio ha feliio. rn produto-re* de leltr e o* «randrarrlj.ori(i»*nx manipulamabertamente "* preçot enegam-st a rumprir o '¦>¦belamento governamental.A* filas r•*.»¦( ai. N.( Gua-n a b a r a. um governadorf.-. o;» m**»ui.» o impérioda violência contra ot tra-

balhadore» a ni t«(udan*•tf No rampa, lanfundia.noi * policiai- p*aiirama«-ia»tliiato* e ..:.-.((. a»n» ai * VU arbitrariedade*-eotnra pobre* lavrado»?*que lutam pelo direito alerra. 0« aroniedinen-toa doa ultimo j dia« vemprovar que há um novocolpe: em marcha, anuncia-.lo «tm rodeio» pela im-prenia da rua do Lavradlo.

Contra tuo. o povo Ja *emanifestou em 5 de Julho,lio;, o que eita em |ógonio e òmenli a deUsa-..io de podem ao primei-ró-mlnktro ou a reallzaçAuou'nio do plcbl«rito em 7de outubro cnmo advogam«tore* ligados à presidén-

ela da República O qut »•¦lã em i&co e ptlnr',paimen-te. u caminho a e*rolh»rpara «iluminar o» proble*tna* que afligem a naçèo. I¦ler éle* IA «e manifesta-ram os trabalhadore* detodo o pai*, através de suasronfcririaçAe*. federaçõese sindicatos, oa estudantesque de»eian> a democráti-/açio da Universidade. o»camponeses que lutam pelapo«w> da terra, por umareforma agrária que aten-da. os seu* e os Inierétue*da nacio. E para soluclo-ná-loa de acordo com os In*teré.MM do povo * qu« sedevem manifestar agora.Leia o Editorial t reporia*gens na 2a. t 4a. paginas.

Artigo deJuliõo eesclarecimentodeNR

Publicámos na 3n. pi.gina desta edicAo um ar.tico que nos foi enviadopelo. deputado FranciscoJiilião cm resposta ao ar-tijjo .Teses Errôneas t

J Thas, divulgado nn n* 176de NOVOS RUMOS.

Devemos eactarecer quesâo inteiramente destitui,das de fundamento asalusões feitas pelo sr.Francisco Jullfto ás dr.eu nstAndas em que éste{ornai publicou tanto nentrevista do presidenteria ULTAB. Lindolfo Sil.va, como o artigo de Gio.condo Dias. NSo sabemosa que atribuir essa atiiu.rie do sr. Francisco Ju-Uão. Cabe.nos, por Isso,apenas estranha-la.Adiantamos aos leitores

qu» na próxima semanapublicaremos nôvn arti.go tle nosso companheiroGincondo Dias esclare.condo, mais uma vez. aposição dos comunistasdiante dos problemas «u*-citado* pelo deputadoFrancisco .TulIAo.

MAIS uma vea a Sacia esla ás volia» rom

nova crise politica. l'»a nova eti*.e tua metma crise em qur ha an«» e»U ni.nu-in-Un o pau? Duas que*tie* «áo apresentadascomo motiva da crise "aluai':. pieulwiiu edelegação de podeies. o Governo de»eja a rea-liiaçáo imediata da consulta popular sobre ainstituição da parlamentarismo. A\ forcas maisreacionárias, dentro e tora do congreito, pen-sam • contrario. O Governo dit que sé podeenfrentar e resolver os problemas da povo aedispuser de poderes especiais. Aquelas força»reacionárias também pensam dt maneira di-ferente a étst respeita. ¦

NAO VEMOS por que localisar ai as. caasas

reais da crise brasileira. Suas cansas reaist profundas se encontram na erescentetspo-.liaçio imperialisla t no stbrevivcncia do lati-fundio *erair«M.el. Sio o latifúndio «a espo-

é o encaminhamento da stlaçãt dos proble-mas básicos que afligem as grandes massaspopulares.

NO ENTANTO aquelas duas questões sio da' maior importância. Por que. esss grilaria

contra a realisaçio imediata de um p,rl<i<ri-to? Naturalmente, oa trabalhadores e. as mus-sas populares sabem muito bem que a ,'polu-

, ção de suas dificuldades não depende daconsulta plebiscitaria. Mas nada justifica essatremenda campanha que as forças reacioná-rias desencadeiam centra essa consulta. Medodo povo? O povo prteiaa.e deve ser ouvido, jáque nâo o foi quando há nm ano .atrás 6 re-gime foi abruptamente alterado. O plebiscitoé uma medida democrática. F. justa a suaantecipação. Por que esperar? Por que nio rea-liiar agora essa consulta?

QUANTO i delegação de poderes, a questão" nos parece um pouco mais complexa.

Será" realmente indispensável essa dt-lègaçâo para que a Governo adote medidas embeneficio'do povo? Para' que congele, os pré-ços dos gêneros de primeira' necessidade? Paraque intervenha no mercado, lotalize os -es-

0 CAMINHOFragmon Carlos Borges tr

pecnladores e meta-os na cadeia? Para queencampe empresas estrangeiias como frita-rificos, laboratórios e outras? Para que limiteon suspenda imediatamente a remessa de lu-cros para • exterior? Para frear o processoinflarionario? Acreditamos que não.

ADEMAIS, não ae sabe ainda, concretanunte.

qae poderes especiais o Governo ftaèja,f quais aa saas finalidades. Os. trabalhadore*»-.t as forçai populares náo podem apoiar.umpodido dtdelepçãt de poderes que njnfiéiii

'ciais mea"m Governo deseja aãt' para 4CV*'medidas eomo aa acima citadas, naturalmentecontará oom • apoio do povo; Se fôr -para ini-ciar, imediatamente,. o. processo dr reformaagrária, até que a Constituição seja modlfi-rada, está bem. Os poderes. especiais que oGoverno deseja e. dix necessitar devem ser,assim, definidos. Precisados. Para que o' povoppssa opinar sobre.os mesmos è adotar a po-sição que melhor consulte aos seus interesses.

Al.tM disso, acreditamos ser necessário dei-

xar cl-w-o qne a simples delegação, de po-deres nao é suficiente paira que os trabalha-dores tenham solucionados os seus problemasfundamentais, para que seja golpeada luniloa espoliação imperlalista e iniciada a liqui-dação do latifúndio. Realmente, que pode ía-xer nesse sentido um Gabinete onde pontificamhomens como Moreira Sales e Renato-CostaLima, representantes ' dos grupos econômicosn\ais reacionários é estreitamente vinculadosaos trustes norte-americanos? )

A SOLUÇÃO dos problemas fundamentais daNação exige medidas mais radicais. Exige

a constituição de um governo nacionalista emmmwm

democrático. l'm governo do qual náo parti-ripem repret-ntantes dos truste* e do latifén-dio como Moreira Sales e Costa Lima. Ni* érom meias soluções, não é conciliando com oapiores inimigos de novo povo que os srs. JoioGoulart e Brochado da Rocha conseguirão su-perar a rri«r ,-ni que o pais está mergulhado.Ao contrário. O prosseguir neasa politica deroncillarão .*•<. pode agravar ainda mais as dl-ficuidades. Isso é o que os comunistas vémdizendo desde a crise de agosto do ano passa-do e a formarão do Gabinete Tanrredo Ne-ves. Esse* do/e meaea mostraram qae tinha-mos ratão. Oue .se fés? Nada.

POR outro lado. easa política de conciliação

e a conseqüente náo solução daa difieul-dades que angustia o nosso povo só pode le-var. e está levando, lenha á fogueira da quehá demais retrogrado.e antinacional em nos-

•M faina.-AMnaeMM «amo UpoHa, HarbtrtXcvt ou Meneses Cortes que apelam aberta.mente para a supressão das liberdades de-mocrátlcM, t golpe de direita e a ditaduraterrorista.

A EXPERIÊNCIA nos ensina que a soluçãodos problemas não pode ficar a mercê

dos ronclliábiilos. das manobras, negociaçõese transigênclas das cúpulas partidárias. Decostas voltadas para o povo e longe de suavigilância, essas cúpulas nada resolveram atéagora e nenhuma medida adotarão que aten-da. realmente, aos interesses oopulares. Os tra-balhadores e as massas populares devem par-tlcipar ativamente do debate desses problemas,adotar a posição que melhor consulte aos seusinteresses e lutar energicamente para que so-luções ..-.iam tomadas de acordo com suas as-pirações. Só a lula de massas através do* sin-dicatos dos trabalhadores, das organicaçõetcamponesas, estudantis e populares pode ga-rantir, defender e ampliar as liberdades demo-orátiras e levar oa srs. João Goulart e Brocha-do da Rocha a adotarem aa medidas oue opovo e. a Nação reclamam.

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O homem da direita, naf.ito. é Marta ii:» Besrr.npintiido p(»r Flavio Ca-vrtlcantl na televisão co-mo "perigoso atitador ro-munista" e Instrutor deçumiUia*. O outro, cm-bora esteja á esquerda,náo é nenhum agente do"bolchovlsmo Internado-nal" vindo de Praga onHavana para orientar Be-ser no seu trabalho desolapar as "Instituiçõesdemocráticas": trata-senada mais nada menos.

¦ dfc adido trabalhista da' VnibaiOWn dos . Estado*Unidos no Brasil. O fun-cionárlo americano é oelemento de ligação entre

Martano Bôer e o Pon-tu IV. ii-gnniração que aa-lipendla a insinuação daBewr entre camponeaeade Minas e do Estado doRio. onde f o I colhido, oflagrante. Tanto a pn--uru do assalariado d»embaixada ianque tntrtos lavradores, como o pro-«rama de Flavio "contrao comunismo" na TV,*fa-zem parte de um taaemma destinado a provocaro desencadeamanto dtuma açio repraaetva con-tra as organizações ca»»• ponéüwiris o nionmtalndemocrático no Bra ali.

Texto na 4a. pagina. .

Exposição da ConfederaçõesRDA em e FederaçõesSão Paulo apoiammostra Congressotécnica mais de Libertaçãomoderna Nacional

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Parlamentares e Intelectuais:Registro do PCB é ImperativoPira Democracia no Brasil

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PAGAMENTO DOS ATRASADOS

,E: DENUNCIAM: SUBVENÇÕESToxto na 2» pégta

Reunião Hoje na CNTI:Dirigentes SindicaisVão Discutir a Crise

Texto na 4* página

Àívaro Linsfala a NR:desarmamento

Afirmando que o desarma-mento geral e completo detodas as nações é o cami.nho mais rápido para a ob-teiiçào da pa/ mundial, o

¦embaixador Álvaro Lins tio.to), escritor c professor dert-iiome Internacional, cheferia delegação brasileiro aoCongresso Mundial pelo De.fiarmanienlo Geral e pelaPaz. há pouco encerrado emMoscou, concedeu uma eiutrevista exclusiva a- NR, ali.nhando importantes conside-rações sobre aquela grandeassembléia e sobre a supre-ma conquista almejada portndos os povos da terra, apaz. As declarações de Al-varo Lins estão na página5. onde o leitor encontrarátambém uma mensagem deJorge Amado bo Congressopelo Desarmamento, ao qualnão pôde comparecer.

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SAO PAULO SERÁ CAPITAL DA LIBERTAÇÃONACIONAL; DIAS 21, 22. 2^ F. 24

Visando estabelecer a.sbases de formação de umaampla e sólida frente íini-ca nacional de luta pelaemancipação econômica epolitica cio país e o apres-samento das transforma-ções estruturais que a nos-sa realidade exige, reunir--se-á em São Paulo, du-rante os dias 21. 22, 23 c 24de agosto em curso, o 1Congresso de. LibertaçãoNacional.

A grande assembléia po-pular conta com participa-ção de todo o movimentosindical, das organizaçõescamponesas, das entidadesestudantis, das organiza-ções femininas e populares.de vários partidos e cor-rentes políticas e da Inte-lectualidade progressista edemocrática. Os governa-dores Leonel Brlzola. do

Rio Grande do Sul; MauroBorges, de Goiás; GilbertoMestrinho, do Amazonas';Chagas Rodrigues, do Piauí:alem dc deputados federai-.o estaduais r dc prefeitose vereadores de grande nu-mro dc municípios, assina-ram o manifesto de convo-cação do congresso e rifto ncõncenlração o seu apoio.

ORDEM DO DIAO I Congresso

lação Nacional1 — Defesa dasdemocráticas rlegitimidade dataçáo dn povo

de Liber-discutirá:liberdadeslutn pelarepresen-

no parla-mento; 2 —- Emancipaçãoeconômica e política exle-rior de acordo com os iníc-résses da --obcr.iiiia inicio-nal: 3 — Desenvolvimentoindependente de nossa eco-nomia: a) reforma agrária.

bi Industrialização do pais;4 — Ellmináçãn do analfabetismo, expansão do ensinopúblico c da cultura nacional; 5 - Melhoria imediaia das condições de vida dcpovo brasileiro.

K.siarão representadas nrconclave todas as categerias de trabalhadores, cam-poneses, estudantes, tnulhe-res. parlamentares r ln!c-lectuais de todos os Esta-dos, além dc membros dccomércio e da IndústriaForam coirvidados dclena-dos fraternais da Argéliadc Angola, e rie Cuba.

Na sexta página, repor-lacem da convenção dpGuanabara de preparaçãfao Concressn He Llbertaçã?Nacional e nrHro rie Carie/Marichclla sobre o granriiencontro.

.1

mm. Hslamt NOVO- RUMOS Rio df Jontifo, Mmofto dt 10 o 16 «u o_ôiio dt 196} —

•Juiz Liberta Rachld e MandaProcessar Polícia de Lacerda

Murro em Ponta de Faca

MKh__u4a h*-•'-.'• «...;.«UAtt 09 _M> ll.aU, eo* i.Oull**!** úm ú .1-..-' -.4 MPMW Mi :.u..u„. .UIlU»«_-t4.ui cwn ¦.¦-»•.-•.. «.«mm-mmsmstí»ms» ;«--»: »*» *u*li-j-a u.-._.fci_ uur 't«r«._ataa$io «to iuu i *-< r-

Cruttiaat numa «muiv qo*itaMteara ioda a »>.» ¦«•Ç*U HO |IH.«t!..-[ií.-.¦tovMo r-oira r*)rca o* tutiaMihaoore» «Jo volante,acatado* paio _ot*rniadur|*r«.ile 4» iiui.e contra al__i d* Saturai.** Nacional.¦ato lato a* ht verem par.«ripado da _?«¦». pur mi.hora. tatanut Or listraa«na manha do dia 10 dt ju-it» último.

JUIZ MNUNCIA

Denunciando a proroca*,4o ff ita pela policia do ge*vernador da OuaititutA•Mtra ot irrvutat, na ba-

:f i!c .'-.:.: lí>Ut«4Unh«l».«• |ttu Pvdio n._-.i_ a» U«ma ---....- i «w «*o iir*.fít-tí» nue aci .... 4 ||>utntadt o -at: lodanari

*• llrtJUin.êU li* tr.tr.,,..-:¦:•»« «IU«4'.uflll .'.»..,..* .<-_4.!_j_.s_ dt tmãu, que•Ate* nfto ptrrcixrt, lito..:-., .r a itr;,...» . «Ui . -U(ÍU >lr l!â|r.i.rll quo **»•*r -;.. ru o auto ft)S pOf --I I«'<t.«i«Irrada nio eapfWM.uu frita aidtioumfttl* oa»*«•u.anar o i-U honesta, rm*uma. tacorrriu. eomo trespera da conduta de tutu*ndad* ou dr ttntit teu"

Mai oi testemunho* __>-.:.¦«tn luíto — continua — os-«entearam a maileta e a«etenra mental qoe maifa-ram as primeira» declara-

•«¦ - do condutor, 0 chrfrda 'urma que nio porimatitular pcMOtlmrnte • fia-

jirftncta. nem aprwntav»quem pudeue afe-ter-ie dertrlarectr que aproat dl*.

pimli* de informacâ** •<--amu «eer* infração peneillirtr. i a .'..rn.-... ...qur a preM-neu*». limitou*• _p » .. A-ü 5.l,ii.:.»...ri.'.rque 4 ..-•»¦..... t o iu :.;'.'- .li .uri* il.'t. n..-.dr i. iw - ttdr !».--,<« oIr-nitO f>*m ^íi.llir-.':... de• ¦>. |. direta, rqulrw'Irnie a tiu. P»»r i«*-», anulouo fltirsntr ronfonwp man-ila a i*«u*tiitiifáo. art 141.parágrafo 5.. rrlanando, atw«áo 4m amado*" Man*deu oue «* pnw«i.« eom m¦ itc.... mhoi de defesa,

ii.«:* embora nulo o fie*tranle »uh«l«te o u''f apre*- ur quanto ao mento daarusaeao"

D'«ITO 01 cmviS'« Ultima «rsM.fri-a

cuiro '•¦••' Alrlno *¦' cuehra. da 24* Vara Cimlnal.hatrU iiilt .do e ah«f|r|rtom«U tr«5t rodoviW". emsentença na qual .:....

"•ar a irrvt um dírrih» in*.'-:¦-:.... « imronte.u•.oiiOA-moAoi

Continua, «ir.. ... ..i. aor*i«r a« ampM movim .• «ce .,-...• ir.-.»ar qu,, k f«r«mou i.4 Uuauab«ra e tm-..«!.- .. jmi-, rm farei «»««*«tialMiltaaufm preto* e»nir. >. - de pri«á.« na«'¦:..-..ii.ü a -.! deama»*«....j r «-..i _:.i.-<... prio¦ 'irto judiciário. »• j<= a:.«-» poheial qur o ¦•»?•••rnder uotrda manoiiu -n«*uurar contra et iideir««imlirait, O morlmrnto de

..!..:.. .'.ui- deve coniittiMralt qur •«¦:--. Ilbertadit o uNumo rodoviário P'«- ranulada a ameara que aliudt pe_» «ob u f.itt 11 Or-ral da <«•-•¦ dr ft dr JuUto.l^inV^ii envt'lvid«i o^h tw«ii"!-! «•«rlnea na o**»»»*a-rà«« e*»!»» m r>* *?" • *•*

A propo-lo. na ultima

....i.í«-f.i!« dia 9, trata.¦-.'• i': d«> ioda» as .*¦.«-• i- (.-..ui . ¦....--l._i

tialwra. rrunido* na «rdee«i ¦¦¦-¦•¦¦ i • do» .c.¦...-pteetaram catomia nome--«¦••¦ aO «'.•!-. -Hl,, Ur _.

da Crrete dr a dr Julho.¦>¦ " mrmbiat n-ram iodi*«ilMltlt ll-> -,«...... - .tjitl,rado na ?? * Vara Criminairanlra ot rodoviarloi-, »•

..-•!'-.a» na r«*lrridar.*u«i.-. uaia rqutpr «;-mai> de M a -.-..?. io. m-¦ «-...!* dr aroini-autiatr drnuneitr. no ludiriario.a provoeacflo laeridltta aome«mo irmpo qur «v drri*dia lançar uma proclama.ein aot trabalhsiloriH drtedo o -...in para our te«nantriiitam or«aniR«d<«« ralerta*, privitot a rreton.uer, c»tn aa«V« «*ne*e*rs««, aiu*ilou«- .•",*»i*,!a nraMea-

Ha een*r» «». me,«»»,">* do*>«*•»•"'- «"'«'-.il da Ouvrdr 5 dr Julho.

At Itmativat t »= «¦.«>* movidat priomtntdQl oo Ktiado da üutiiatMra. otraioor oo peto Watueiro. t'ai»«-* Uma.«oulra o» t.a_4.ii4,>.i.-. e o .«.-•..«-...-..«mdital. rrpfrtrniam um ala de ur«r»pr*to, (Uaiite ua oruuta que m* *-..,....* >rntrftttiitat ttrtreiam ..,- a _•... vito-¦ • j oo dia I dr lultto

Prvieude apllar m> dlüpotãirut da t-rldr ãeturmnca e uo Ctidito tn~: aoa quelMriicip4iam da raitipanha oe |wrpa«at;<«uua tine e toa rraitr-acio. Junto a «*><•*mrdidat dr imimiaacau policial, mobilue'>¦¦-• auarrlnn de pruiiauaiida, orm nutri,«io prio» rvounoa da -AiMiiça paia w Pio.|NM« CUNCLAI' r outrei iuno> que lhe»áo ufeíccidot priat (erva* teonumlca*rraclonariat. pt_ra criar pinico, dilunoitv-atunta» r intuito*, alent de tua» conheci-daa ppotueatoca.

O i4)|rti»u de-aa raruarliha e levar a.i:f.1.4.1 do muvimri.to a tomar posição r•¦.-.ui.- qur comcnliam a. tuas provoca.•".fi r teut planos Mai o conhecido •»_•¦.¦¦<imprrialuia esia dando murros em pontade tara. Quem o lema. «_niac e nraaniMat força» dot trabalhada*-*. »io o* diri-Krl.lr. 0tn que OI ..¦).;.ir,o (lr-.ni!;.i:i ,,.;fiança, eomo te comprovou cm i de Ju'ho,por 'ii.n-11 da c rve w«-ai

Em drfeja da« liberdade» •:¦ ..-•-. .e sindicai», do c.iuiliucional direito de

Roberio Morou*

irrvr. oa pertKi|«4«oo rítura t milHinit,du» uaiMiitaOMfie M «ta» . ¦¦••¦ ¦* do pet»,r«i-«í«>»cMina*-««v ti»o«i«Ma«tuia» r »-•¦¦MiaaiiMacor» •iimi.ai» Ao «atki do» iiati».iiiaii'4r» v is* «ui_«Mtr» «moit-at». «»»ia« aMpii»iã«» «uoira. t. m«* iribunai». w» «r*.».i.>...-.-s .na..-- ua* ,.¦<.<--.j't»a> «ruiuti*tuciunai» oo» uaij-' --.-•• ¦ («unMituiu «eum* Cuuuktao ae urfrta Jurtdlca. qur iaconta eom mai» dr quarenta advoaado»,

Coiiira ¦ i- ... *¦.-¦ «•>¦-¦-« v»*af•-.*. :r4.-,.i|.*».4- '. II.» r l>rv. -.:»<!. u.-.i......>.¦¦ r iiiutuiiou motunriito dr drfr«adat ..i.<-.'.. ¦ ,-,..:_! .i- »mdicaU r dodirtilu de ateve, rataim-¦¦¦ <¦ liberdade pa*ra l«Mo» o» ,..«!• politiciiii. a 4imauaodot i.!i-.r»'« que ¦ ¦-." ienilo f«»riado» r.ao matmu tempo qur «e imete uma lula,4ia . i-Hi»..-ai. iu i-v. de í-«furanca dot»r.-.. tu-1..-1 9070 e de diupoiltivo» rcacio.i.i:.-' do Codiqo Penal.

Com a loica *ito:io»a do dia t de iu-lha. com a uniujuc obtida, com o tratordo movimento tmdical, drrrotarrmot mauuma •<; ot teaciimatlb«. immiRot det Ira*bailiadotet r do povu. a«4t|urando ai li*herdades «temneratica».

Que rm Iodos oa iindiratot e fedrra*c«Va ar levante r te oraanlre esta ram-pinha r fmr movimento, para mnttnuar ocaminho vitorio» dr 5 de Julho.

ADESÕES EM MASSA A REUNIÃO NACIONAL OE SAO PAULO

I,

\

Confederações e FederaçõesNacionais Apoiam Encontro:Apelo A Participação Total

COFAP TABELOU O LEITE E A CARNE:NECESSÁRIO MANTER A MEDIDA EGARANTIR O ABASTECIMENTO

Trabalhador.** ¦!•• iM.is a»rategoriai profissionais e<-tarto rrprr.mtados no IVEncontro Sindical National,a realizar..** em S_o Paulo,durante os diaa 17. 18 e 19do corrente. Procedido dea.ssernbléiat e ti> conriavr»municipais, «.taduala «• re.glonals, o IV Enrontro iic-. ¦.rá expressar, com «Ma eu.tenticidade. o pensamento«-aa mtssai trabalhadono«tAbre ot seu* pií.hlrir. -mali eapeciflcos. entre o*quaia eo relaclonadot com osraajuatamentot salariais i>«lo ttlârio minimo cm parti.colar, a unidade e a organi.-acto sindicai, a carestia »• atnflacto. DewrA expretsar.«Io meimo modo. o per.,aamento da* massas nssala.rladas ttbre a situação po.Mtlea nacional e a continui.«Jade «ta luta do movimentoO-MÜcal brasileiro por unigovtrno naciormlista e dc.HiocrátiCo.

XAUIOO MINIMODo ponto de vista das rei.

vindlcaçfie.» de caráter eco.nòralco mala Imediatas, res.aalta.ae a da revisão dosatuais niveit de salário mi.nimo como uma das mais ;•eJlentee. Elevado de 40'r apartir de 18 de outubro dc1961, o salário mínimo co-meçou a perder substânciaimediatamente, face à conti.nua elevação do custo da vi-da. O próprio SEPT (Sorvi.co de Estatística e Previden.cia do Trabalho), assinalaque o custo da vida subiu47% no período compreendi,do entre setembro de 19*31 ejunho de 1962. na Guanaba.ra. Ora, o aumento de 40' i,-em vigor desde 18 de outu-bro de 1961. foi baseado naelevação do custo da vidaaté setembro do mesmo ano.

Se a* autoiIdades considera,ram que em outubro de I9C1<>*. saláríot ficaram rea]usta.<ln* aos niveit de elevação.Io cuito da vida nt( selem,lu o. elas mesmas, atrav.* deestatísticas oficiais, teriamOr reconltecer que. em Ju.nho de 1962. tornava.se ne.«essílrlo um nftvo aumentode 47*5 no lalArio minimo.para m>nter i« mesmo valorreal do referido salário. Du.rante o* m-»es «le junho. ju.lho e agosto novo* atimeu.tos ocorreram, o que tornamal* gritante n desequilíbrioentra os atual* níveis de .*a.l*rio mínimo e o culto davida.

Por certo, ot dirigentessindicais de todo o pais,reunidos em Sâo Paulo, niodeixarão de examinar essasituaçio e de lançar at ba-ses para uma campanha degrande envergadura, emtodo o território nacional,visando nio só ao reaju.*-tamento do salário mlnlBfio,Imediatamente; mas a revi-são do aoneamento dasáreas de salário mínimo,que sempre foi uma justaíelvlndlcaçio dos trabalha-dores, notadamente. os do .N.irte e Nordeste, prejudl-rados com o critério vigo-rante.

ORGANIZAÇÃO

O protlema da organiza-cão sir.alcal será outro as-sunt. de grande lmportân-cia e atualidade que seapresentará no Encontro deSáo Paulo. A intensificaçãodas lutas reivlndicatórlasdo proletariado, o agrava-m e n t o generalizado dascondições de vida de ope-it.:'os dc tôdas as catego-rias profislonals e a crise«roíiòmica, política e so-ciai que a nação enfrenta,

levam ot trabalhadores aprocurar at formas maisadequadas para a tua or-ganlae&o. rapa/-, de cor-responder à necevtidade desua participação na lutapela solução dè.ses proble*mas.

A Iniciativa criadora dasmassas tobrepós-te ás llml-tacõe. da legislação vigo-rante e consagrou as orga-n i _ a . 6 e t Intersindicais.cujo, nome*, tio muito va-riados. como forma ade-quada para a unificação doinovmiento alndlcal em tôr-no da luta pela soluçãodc determinados problemas.Surgiu, com base na» In-tcrsindlcals existentes emmunicípios. Estados, regiõesaté mesmo nacionalmente,como o Pacto de Unidade eAção, que congrega maritl-mos. portuários, ferrovia-rios e estivadores, o Co-mando Nacional da Orevede 5 de Julho. Nada melhorque o êxito da greve do 5de Julho nata" expressar aautenticidade do Comando,naquela oportunidade.

Para tratar dai novasformas de organização des-tinadat a promover a uni-dade doa trabalhadores detódat aa categorias profit-slonals. em âmbito nacional,os liderei sindical! que sereunirão em São Paulo ter-rão oa alraentos lndlspeiv-sávela à formação de suaopinião, sa própria estrutu-ração do Comando Nacionalda Orara e nas organiza-çòts lateralndlcals existen-tes era todo o Pais.

PROGRAMA Df LUTA

Como conseqüência dasituação dos trabalhadores1ante as lutas que se tra-vam no Pais entre ai forca*favoráveis e at contrárias

is reformai de ba*r r ao(. .'..-..n.im :,-... nu... .poitlco e social de uos..apátria, .urgiram, no pro-cesso da luta das mts>as as*salarlacias. formas nova» deorganização. Estas, alia . dl-ga-se de passagem, foramsurgindo na medida em queos trabalhadores fixavam oseu programa geral de rei*vindicaçóes.

O Encontro de Sio Pau-lo revela-se, nessas circuns-tinclas. de uma importán-cia histórica extraordinária.Nele hão de ficar consagra-das duas questões que v.-mse delineando no processoda luta. resistindo a tódatat provai a Impondo umaformulação definitiva: 1-o programa de reivindica -ções econômicas, políticas esociais dos trabalhadores;2) a forma adequada de or-ganleacão capaz de asse-gurar o êxito d_ "luta

pelaconsecução do referido pro-grama. '

Os liderei ainivét de tua próp.ela, dispõem de todos ot elementos indispensáveis aodebate e à solução dessesdois problemas, que por cer-to serio resolvidos em SãoPaulo.

PtOCLAMAÇAO

Os promotores do En-contro, com assinaturas derepresentantes de Coníe-deraçôes e Federações deTrabalhadores, lançaram aseguinte proclama.ão:

• Aos Trabalhadores da ei.dade • do campo. As Fede.raçOes, aos Sindicatos e asAssociações Profissionais.

Restlizando.se not dias .17,18 e 19 de agosto vindouro,na cidade de Sâo Paulo, o4* Encontro Sindical Nacio.nal, tob o patrocínio da Co.

rMerlOO pro-

príanrjRmcn-

Operários Navais ExigemAtrasados e RepelemIndústria da SubvençãoTalvea na manhã de hoje,

quinta-feira, já estejam rp-tornando ao trabalho os 10mil operários e empregadosnos escritórios da indústriade construção naval dos Es-tados da Guanabara e Riode Janeiro, que a partir doúltimo dia 1 paralisaram otrabalho, exigindo o paga-mento da melnoria salarialde 40%, devida- desde abrildo corrente ano.

A DECISÃOEm assembléia geral rea-

lizada na noite do dia 19de julho, os operários na-vais e empregados nos es-cri-órios das empresas cieconstrução e reparos navais,Inclusive os do setor au-tárquico, após aguardarempacientemente que lhes fô_-*c pago o aumento decor-rente do decreto governa-mental que elevou em 40ríos salários e vencimentosdos servidores federais e au-tárquicos, estenslvò aos em-pregados das empresas ma-ritimas de capital privado,resolveram dar um prazo atodos os empregadores paraque firmassem acordos, atéo dia 81 do mesmo mês, ga-ratindo o pagamento dosatrasados, caso contrário sr-ria deflaerada a greve ge-ral, no dia 1 do corrente.

SUBVENÇÃOAnte a resolução das tra-

balhadores, o governoapressou-se na liberação daverba para" o pagànien-to dot atrasados. Paga-

ram-nos o L<óide, a Cos-telra e outras emprêsaeautárquicas. As empresasparticulares, entre elas aIshilkawajima, negaram-sea retirar da Comissão deMarinha Mercante a verbaque lhes era destinada pa-ra o atendimento da rei-vindicação dos trabalhado-res, do mesmo modo quese recusaram a assinar oacordo de pagamento dosatrasados. Afirmavam quetal acordo só seria assina-.do se o governo se com-prometesse a continuar pa-uando. por mais um ano, as.subvenções que seriam cor-tadas em outubro próximo.

A GREVEAnte a conduta dos em-

pregadores, expressa peloSindicato da Indústria deConstrução Naval, os ope-rários de tôdas as empresasque se negaram a assinaro acordo até JI de julhoentraram em greve. O Con-solho Sindical da Ishlka-wajima, composto em suamaioria de Jovens, levadopela revolta e o ardor pró-prio da juventude, parali-saram o trabalho na ma-nhã mesma do dia 31, an-tecedendo de um dia a gre-ve geral. Ao paralisarem otrabalho, os empregados dafirma japonesa lançaramuma nota pública, denun-ciando a chantagem que oSindicato patronal realiza-va, condicionando o paga-mento dos atrasados, parao qual dispunham da ver-

ba necettária, a continui-dade das subvenções gover-namentals. No dia seguinte,a greve se estendia a todosos demais, estaleiros parti-culares, com exceção dosda Verolme, que realizaramo pagamento.

OEiATI

Na assembléia geral rea.lizada na noite do dia 31. nasede do Sindicato dos Ope-rários Navais, ficou decidi,do que a greve a ser defla-grada no dia seguinte, emiodas as em prosas que nãoassinaram o acordo de pa.gamento. seria estendida, apartir do dia sois, a tôdat asdemais, inclusive Lóide eCosteira, que já haviam fei.1o o pagamento. Na tarde dodia 4 os operários voltarama se reunir para debater oassunto. Em reuni&o prévia,us Conselhos Sindicais de tô.das as empresas concluíramque não era justa a defla-í.ração da greve geral, porentenderem que a mesmaaumentaria os elementos depress&o com que ai emprè-sas particular.» contavampara exigirem do governo acontinuidade dai tubvençCes,contra as quais os trabalha,dores sempre se manifesta,ram. A greve geral — con.clulrám — só devia eer de..senradeada como último re.curso.

A tose. levantada na as-sombléia geral, nSo foi ini-i ialmente bom compreendi-dt. Muitot do» operári-t que

há quatro dias te encontre,vam em greve, sentindo aintransigência patronal, jul.garam que estavam tendoIraidos pelos que já haviamrecebidos os atrasados e quese negvivam a greve de soli-dariedade. Durante cinco ho.ras travou.se um ardorosodebate em torno dò proble.ma da solidariedade e da tá.tica de luta. Mais dc SO ora-dores desfilaram pela tri.buna da nova sede do Sin.dicato dos Operários Navais,defendendo os seus pontosde vista. Foi um dos maisautênticos exemplos de dé.mocracia proletária. Mais de3 mil trabalhadores pusc.ram-se a raciocinar, acom-panhando os oradores coramanifestações de agrado edesagrado. Todos M aspeclos da questão foram obser.vados pelos oradores, numaexpresiva manifestação deamadurecimento político. Aofim dos debates, a as_cm.bléia que parecia irremedià-velmente dividida, entendeuque realmente o caminhocorreto seria a continuida-de da greve apenas nas em-prês-as que até o dia 31 naohaviam assinado o acordo depagamento. Os trabalhado,res dos demais estaleiros 11.cariam como força d* reser.\ii, mobilizada, pronta a en.trar em ação quando o Co-mando da Greve achasseoportuno. Os traballiadoi-csi-voparnin _ dccisSo ante-ricr p. por unanimidude. de-ridiram prosseguir «ih. greve.parcial. íirme e cõéss.

-.-.-.>.. «.....-...¦.i:.. .. ivm.

poMa j:?:«-.« presidente «Ia*r. T. l. Metalúrgica, F. T. I.«.tlhni.M «• i'«::i.-j.i-.:-:.-.i.F. K E. Bancários. S. T. I.Gráficas. S. T. 1. Papel cPapelão é S. K. K. Ferrovia,rio*, riêiwe Estado, as entlda.des nacionais oue subscreve,mos esta concfarr.açio. apó.iam integralmente esta im-portanto iniciativa do movi.mento sindical paulista.

Os problema* a serem tra.lados nesse 4' Encontro sáode palpitante atualidade e deinteresse para todos os tra.b-alhadores da ci.iade e docampo dc nossa terra, taiscomo a nossa posição emface i constante elevaçto domisto de vida e das questõesnacionais e da organizaçãosindical.

Conclamamos tôdat as or.gaiiizaçôet tlndicait a tereunirem e discutirem o te.mário do •!' Encontro e a- escolha de tua representa.çko, o que deve ser feito

7-com a mfcxima urgência. Oi.vulgar ao máximo o 4* En.contro a fim de que aa dele.gaçõet expressem o pensa.mento e a vontade dot tra.balhadores e de suas organi.zaçôes.

Comunicamos que tôdatns informações e adesõespodem ser enviadas h Sc.et otária da Comissão Orga.n i/adora, à Rua -5 de Mar-ço. 144, Sáo Paulo ÍF, I. I.Química e Farmacêutica) epara as Secretarias das Con-federações, Federações Na.cionais e Intereitaduait que,conjuntamente, com a Co-missão Organizadora de SãoPaulo, auspiciamos o 4* En.contro Sindical Nacional.

Tudo pela unidade, orga.nização dos trabalhadores!

Tudo pelo êxito do 4' En.contro Sindical Nacional!

Rio de Janeiro, GB, 25 dejulho de 1962.

(A*s.) Confederação Na.cional dot Trabalhadores naIndústria — Dante Pellaca.ni, Wilson Barros Leal, Be.nedito Cerqueira, Júlio Mar.quês da Silva • Júlio Jardimda Silva.

Conf. Nacional dos Tra-balhadores nas Empresas deCrédito — Huberto MenezesPinheiro. Luiz Viegas daMotta Lima e Osmildo Staí-ford da Silv».

Comissão Permanente dasOrganizações Sindicais doEstado da Guanabara —Hercules Corrêa dos Reis eRoberto Morena.

Federação Nacional dosTrabalhadores em Transpor,tes Aéreos — Paulo de Mel.lo Bastos.

Federação Nacional dosEstivadores — Oswaldo Pa.checo da Silva.

Federação Nacional dosTrabalhadores Ferroviários— Raphael Martinelli.

Fed. Interestadual dosTrabalhadores em Estabeie-clmentos de Ensino -- Joséile Almeida Barreto.

FcderaçSo Nacional dos.iT-nalistas Profissionais —Carlos Alberto da Costa Pin-lo.

Federação Nacional dosTrabalhadoret em Transpor-'.es Marítimos e Fluviais —Raimundo Castelo de Souza.

Federação Ne.cional dosTrabalhadores cm EmpresasTelegráficas. Radiotclegráíi.cas e Radioteleíônicas —Wilson Juvenato Reis.

Federação Nacional dosTrabalhadores nas Indús.irias Urbanas — NelsonMendes.

Federação Nacional dosTrabalhadores nas Indús.irias Gráficas — NewtonEduardo de Oliveira.

Federação Nacional dosKmpiegadoK no ComércioAt-niauenador — SeverinoNaino Sch.na.pp.

Federação Nacional dosPortuários -- Walter Menr-

. 'rs " Feiip. Ramos Rodri-- •gllPS.»

O tabelamento do leiteem 40.60 no baleio e 4 >.Wa domicilio e o congela-mento do preço de teus de-rivados aos luveu vlgoran-tes a 30 de março, assimcomo o tabelamento dacarne, foi um ato positivoda COFAP. que dêase mn-do vrlo a reabilltar-.se daespeeulnçào havida, parti-cularmente por n.utc tírsIntermediários, durante operíodo do liberação concr-c'da pela direção anteriordaquele órgão.

Embora mereça anlau<osa atitude da COFAP. con-vem alertar contra ns ma-nobraa que lá te antevém.n-.an.bra; de conciliaçãocom o» sonegadores e es-peeuladores, pois o órgãocontrolador dos preços Jáadmite a possibilidade dedeixar Oi produtos tabela-dos apenas durante umcerto período, curto, findoo qual reexaminaria a quês.tio.'

Êsse reexame é absoluta-mente dispensável pois otettudos realizados para otabelamento demons-tram que os lucros têm si-d. mais que suficientes,

. hão havendo nenhuma ne-. cessidade de aumentar tos

preços. A COFAP precisatomar medidas que garan-tam o cumprimento efeti-vo de suas resoluções, in-tcrvindo mesmo, se fôr ocn«,o. nas companhias dis-tri.utdnras do leite e nosfrigoríficos.

LUCROS CONFESSADOS

As grandes empresas dis-tribuidoras — CCPL e Vi-gor —, com os vários au-mentos nos dois últimosanos, obtiveram lucros fa-bulosos.

O balanço geral da CCPLem 1959 apresenta um lucrobruto de Cr$ 32.807.441,20;os números, em 19«J0, che-gavam a Cr$ 46.050.196,60;e em 1961 o ativo da com-panhia atingia a soma deCrS 521.683.658.60, para umpassivo de Crf 354.970.096.10.

A Vigor (Companhia Flu-minense de Laticínios,apresentou os seguintes lu-

, cros brutos: Cr$ 136.088.183,50 em 1959; Cr»212.414.596,30 em 1960; e cm1981 ae lucros foram de talordem que a companhiapôde distribuir 5 milhões decruzeiros entre os seus co-operados.

t fácil imaginar .comoaumentaram os lucros noperíodo em que o pirodutoficou liberado, quando foivendido a 60,00 o litro, li-.beração que desorganizoutotalmente a distribuiçãodo leite, já insuficiente emépocas normais, quandochega apenas a 500.000 litrosdiários para uma populaçãode 4 milhões de pessoas naGuanabara. Houve dias emque essa distribuição alcan-çou somente 170.000 litros.

A liberação beneficiouapenas os intermediáriosCCCPL. Vigor, etc.l, poisenquanto esses vendiam aospreços Já citados, continua-vam comprando aos peque-nos orodutores pelo preçode 15.00. na bacia leiteira.Os grandes produtores nãoforam prejudicados, por-quanto pertencem aos qua-dros das mesmas oompa-nhias, isto é. estão entrosa-dos na Intermediação.

LATIF0NOIO EliVlPEtlAUSMO

O binômio imperialismo--latifúndio se faz presente,com grande parcela de res-ponsabllidade. nas mano-bras de escassez, sonegaçãoa elevação do preço do leite.

Em todos os paises inde-pendentes aa fábricas deleite em pó estão integra-das no sistema de produ-ção, -_-*ibendo para rndus-triallzação os excedentes doleite "in natura", depois desua colocação no mercado

. consumidor.No Brasil, porém..-».s-fá—

;b_4!_a_~íle "leite em pó —

cuja produção é monopoli-

zada por companhias comoOlúria. Milk c Nestlé. que 6a principal e se diz suíça,embora l!.,.nl.i a um im .¦¦da Califórnia — tèm umcontrato, num sistema dequotas, com os produtorr.*..Cstct. para garantir os ex-..dentes da safra, entregamàt fabricas as mesmas quo-tas na entressafra. o t|iir fazo leite "in natura" faltarpara os consumidores, ser-vindo de argumento paraaumentos de preco.

Alegam os produtores queo leite sai caro porque a ra-c.o balanceada «farelo in-duurtp.lizadoi não é '.ibe-lada. Mas a improdutivida-de do latifúndio, seu ina-oroveltamento. é que leva acompra de ração para com-pletar a alimentação do ga-do Por que náo plantam aforragem nas grandes fa-rendas? Por que te deixamabandonados os excelentespastos que existem nasmais rariadai regiões dopais?

Além disso, a ração é in.dustriallzada pelos moinhosestrangeiros, que não pa-gnm Impostos especiais pa-ra isso. quando o farelo, se-«tundo o Acordo do Trigo.df-eria ser beneficiado porfabrica do Estado.

CARNE

O presidente da COFAP,sr. Max do Rego Monteiro,fêz séria denúncia quandoo rirgào controlador tabe-lou a carne, dizendo que "oregime da liberação totaldos preços da carne" ori-cinou a "manipulação ir-regular do mercado, emn'eno p e r i o d o de safra,cujas condições são reco-nhecidamente favoráveis, a

uma normalização de pre-ços".

O sr. Max do Rego Mon-telro referiu-se ao acordoeitre os frigoríficos e ogo-vêrno, segundo o qual estefêz um financiamento de5 bilhões para a estocagemda carne a fim de que oproduto não faltasse e nioprecisasse ser majorado naentressafra. Com o finan-ciamento, os frigoríficos es-

tabeleeeram o pre.o porque podiam vender a car.ne con boa mar.rm de lu-«•• •-*.«*__ »* eh«i*ivatma-Joracõet Impostas pelo*Qi.imdoces i» tm mn det-reprito ao acordo, abso-lutamrnte Injustificável, devez -.ir o< proDrins nego-riantr* é que fixaram ospreços.

GARANTIR A MEDIDA

O thbflamento da carn»o do leite, e o congelamen-r- d.¦-. subprodutos deste,são medidas acertadas.Mas a COFAP precisa ga-r.-.ntlr que sejam cumpri-das. garantindo também ofornecimento regular dosp-oduto* no mercado.

Para isso não deve recuardiante de nenhum obstá-culo. punindo, se necessá-rio fôr. os sonegadores.

Várias denúncias Já ilofeitas a respeito de mano-bras. O Sindicato doi Va-rejistas, por exemplo, diaque a CCPL nio 'hes eatámtregando o leite, que 4vendido pelos próprios en-treaadores da companhia. ACCPL defende-se dizendoque oa transportadores sãoautônomos, que ela nem sa4be quem sio, o qua evlderi-"temente nio é verdade,pois as notas de venda e otcontratos para o transportetêm que ser feitos em no-me de alguém.

Também já se tabe qu»armazéns frigorífico' estãoretendo grandes estoquesfa manteiga no cais rioporto, onde chegou ao pre-co de março. Cr$ 112.50. eestão esperando que au-mente.

Ao lado das medidas ime-diotas que a COFAP podee deve adotar, as crises su-ce.siv&s. provocadas artifi-cialmente pelos negocian-tes, mostram que o cami-nho a seguir, em prazomais longo, é o monopólioestatal da distribuição doleite e a encampação dasusinas e dos frigoríficos, afim de garantir abasteci-mento regular e preços àaltura da bolsa popular.

CAMPOS VERGAL NÃO VOTOUCONTRA SAN TIAGO DANTAS

Do deputado Campos Ver-gal, de Sáo Paulo, recebe-mos a seguinte carta compedido de publicação:"Preeado sr. Redator

Compareço, por este mein,a sua presença, solicitandouma retificação a um las-timávei engano publicadoem seu vibrante NOVOSRUMOS, por ocasião da vo-taçio pela Câmara da pro-posta do sr. presidente donome honrado e digno dodeputado San Tbiago Dan-tas para piimeire-mlnistro.Esse nobre jornal colocoumeu nome entre os que vo-.taram contra, situando-me,assim, entre Integralistas ereacionário;, quando trêsdias antes da votação fiz

discurso na Câmara intei-ra mente favorável ao emi-nente cidadão San TbiagoDantas, defendendo suabrilhante atuação em Pun-ta dei Este. Estive auten-le na referida votação, pois,tinha que atender assuntosurgentes em São Paulo; e seeu estivesse presente, teriavotado a favor «Ia indicaçãodo deputado San ThiagoDantas para primeiro-mi-nistro.

Peço-lhe, assim, retifi-car o engano cometido poiêsse valoroso jornal. »Antecipados agradecimen-tos elo

CAMPOS VERGALBrasília, l-g-63"

Trabalhadores Tomam PosiçãoSobre a Situação Nacional

Hoje, quinta-feira, a par-tir de 15 horas, na sede daConfederação Nacional dosTrabalhadores na Indús-tria, estarão reunidos como Comando da Oreve Oe-ral de 8 de julho os diri-gentes das entidades na-cionais de trabalhadores edos órgãos sindicais sedia-dos na Guanabara e tiosmunicípios vizinhos. A reu-nião foi convocada pelosdirigentes sindical?.. D_n__e_—Peia.s_u7 daCNTÍ; Huber-to Menezes Pinheiro, daCONTEC; Oswaido Pache-

co da Silva, do Pado deUnidade c Ação: p B.nc.'i-to Cerqueira, da CcmfeàoPermanente das Organiza-ções Sindicais.

Os lideres operários rea-lizarão a importante reu-nião para examinar a si-tuação política do momen.to e decidir que medidasdevem tomar os trabalha-dores diante da conjuntu-ra atual.

—. Apés a-rcunrãnj-nrrnc-Borar'"estabelecendo a posição dostrabalhadores será distri-buida â imprensa.

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IfVWNiCfO ptdnwio OWoIfUUf au meu ¦¦>•¦¦.,¦. Qte ¦¦-»''

i'.:-d utia dmon em •¦•«»"csl—i.» «il "WO c: l.f... wu«i.-i.•.!., «.. NOVOt »u -•¦(• ¦¦•eoiçÃo de 39 de |ui»tw g ftda julho, itfiir «no, * rep-H-"004100 I-» r.l.ii,. ící.u!:.'cN3. . tO) llr í i'.r ... a- ... i.- !í>. -lo de irmp ¦¦¦ ia-¦ -da ee-meVito, .ir rí,niM e ai*.*.-*, a*• ¦•¦-- ul»:- duros e Mtt-lame», o«# o trabalho demam» tinte de mmi, mo»-w-sio soidttdo òa re*»'üu*ffiii.. ..I... M:.. ;.• Aí.fc |t fitO»rtosa em Cano.

Lamento que (iiueondo *elenha tourooo tm um >un»|i-ta >-¦¦¦*-..¦¦ >u juntai, «ru*mo ée prupriu declare emseu '..- >>¦*¦'¦¦¦ ao i.-t.ts.-:-. ¦*i ,..i.ia; .uputtas atliraau-v.» a mun airiouida. atic•--•<• uu . >".r que tra*vei com os bravo» c -.-...d»n>le* du CACO.

K de praxe que ** proce»dm a leitura atenta o om-Ia do i... umi !.•••. da te**-,dn informe etcrtto. te a ma»•¦••:.. é importante. Na in»p »»c*e. ciem oue *c tratavaf»e t,.i. -.'..... relevante - de-i¦¦*.!• •.. de linha política -umo que NOVOS Rt .'.:• ..deu tooA a entoa au ut..-k ¦ dc < i. ¦.!..... i ¦ ,.--.<>¦..... ¦

do-o rom u mr*mo draluqur..i f..i.. .¦ ..¦• :.*...!.ai e

n. S A <;..:..r..i. 1.. -: ati»ví Estaduais nào se con-»•;'.*r.\ dcei-Bte-ito o tlmo.ts!<••.... feito pcU impicü»sa, ma., tim, u dl:curso pu-Mirado, apo* a rev.-âo dosr ca \: qu'41 U o . a mem «c «'neça ..vitoria unhasi 1 'ida.

Ac.rcu des ->.i*ii.:.i*-iHi*s.0.. is.ti cjih i:v«..o., .1,'.-

1 c 1 ;;.*•?. tcn.10 pupile:•I 1 InÚmttOJ ti. . amcMO*(enrlu. co iiercnclrjsi nusjc.rn.vs eu p.:.*. inc!u*.ver.03 do P»r tio Comttnl aEfslUlra. O ocondo Dias1. . loi bu.cct em teia do-ClitllClIlOj . ;'. Oi |)U a

1 •:.:...-.. uma 1.1 .'mica decie sempre me recusei ap-rtlcípnr. E quando os-lm

afirmo, dou. logo, o teste-ínuniio. Náo faz mulio tem-p.» que o presidente daUI.TAB. através de NOVOSRUMOS, qualificou 6c divi-•* ilrmo n .-"mnlís iunfo-e s dfs LP-is Camponesasi i São n vie tino se a -

*ni íí.7-- o -i. i tvc ei :di-\i o 'r II CrmrseneAt i du*"* .. •: : no -.oi c, nsL.-a***. e rn> Sâo Faulo. aUJTADi.

Fui, enlio,, honnido cema vislia dc Carlos Marighc-Ir. bravo dirigente comu-nisla, que me veio pedirescusas pela publicação que.set.undo éle. burlou a vi-giiáncia do órgão dirlgcmc.Como se não bastasse estaatitude de autentico cava-llieiriiino revoluciona-rio. ofereceu-me, ainda, oespaço de Jornal para querefutasse o ataque. Exprcs-sei-me sinceramente agra-decido pela desnecessária" ..-^satisfação ine c..direção co-munista me dava e me re-cusel a responder à ULTAB,afirmando a Marighela queminha polêmica é, exelusi-vãmente, com o lmpcrialis-mo e com o latifúndio.

Além do mais não acredi-to ser benéfico para o povotrazer a público contradi-ções que, como c normal cmuma frente única dc cias-ses e camadas diversas dasociedade, podem ser supe-

Giocondo Dias, os Comunistas e a Revolução Brasileirarada» a iou* da .u--- ¦ ^fran»-» e rordwl. rumo tao**ia» . ..rn » que mt teiiiwpru^io ct*m o» .... .i..: irantlttooi

de frente ume» rm» ** fo»mantsia* ruma ... v.. -... po»rem -¦-<•¦' - - aliaoo, »=-¦-¦iu mi-->>---í -¦- - '•>¦>• -; oe*üua. latira» e ie»e* pruyra»in a tica*, ....!.«>.-«- ir»-,eon-iiaiacau «io proiuiiat«erro», Nunca, entreteiiio,iiicmiiu conlitiviidu tala er»ru», ..=.! peia noi • > •• •> ••¦*••ituir •«¦•-.''¦'«' ou - • »•rmellwiiiv a um uioco oi»......¦¦ .i. v.iliaualoa Ot

e|4Me operaria, ite teiuvofrito entiraji nao e «enioquando »ou ..¦¦¦.-¦¦• com oeiuoniro uu um almoço cor»dial, em (•impauhta de ai-»Smu aiii'.;, dirigente* co-.;........ Nunca vejo bom.• ".i ...:•. em faier crer à;........ qur a frente únicauas iore^» mau progressista*do povo e da Naeâo esti dl».-.. i" i ou em contradições deprincipio*, coisa que ••-¦ocorre na prAUca.

a propósito dc como be»ii-.!.-.» bos InimiRu* Oo po-vu, ao uni i;:.»:. ... •. ao la--.:-.Mia- em suma. k rea-....-•. a . ..*¦...- ..i dc cer»tas ...n-, :. • exisieuicaenlre o* que la< ni a fren-te unlru. em escala r.tcto-nal ou em etcala '.Mitv -cional. sugiro eo nuu t ou-go Qloruitdo Díf.» a Ic udo ..iiii-i do Jtn-Min -Ji-Peti, ;..,-..-. d., em abril»"* IíwU íObrc "A í XP.-.-y :.ir.\\ histórica daLíiTADURA EO PROl.ETA-r.;/.no".

f-t t.io que tiveme defen»d!:o no CACO "tfcts no-civis c errôneas", ao nobre. ;..-i.. i cun ti ni. ta I..O: .i i • a i i a i.i oportunlda-cies. puis aos drinoLs dlrl-ecn;cs ir.ii.".. faltaram, paradlscutl-Jas p-*.:Talm';.i'e cp»•-• ¦ o rn. muitos almoços ouictiniécs de que tenho par-ticlprdo.

Kcjse particular, a Im-pr:j"ão p,uc me lica c a deoue ¦ • 'I..1-1-) nãa e.ii^va cmdii cem ur providencias doórjÊo dirigente que, namesma semana que se Ini-primlu o seu artigo, envlcvaum dc seus mais cmlntntcamembros para discutir co-migo alguns problemas dafrente única no campo, col-sa que iniciamos, cm umalmoço, em minha residiu-cin, no Recife. Enquantopalestrávamos, amigável-mente, naquele almoço, amáquina de NOVOS RUMOSrodava o artigo de Oiocon-do. Nào me pareceu estra-nho este fato, porque o ar»tlgo de Lindolfo Silva, daULTAB, também fusou -ojornal sem o conhecimentoda direção comunista.

Quero deixar bem claroque naquela palestra, comdebates que duraram trêsheras, sobre problemas deorganização do campeslna-to, face as minhas convlc-ções marxistas, não fiz ne-nhum ataque à União So-victica c aos paises sócia-listas (como faz a burgue-sia, nossa aliada, no enten-

Francisco Jullioder de t». -........ .4v.c ntft-e«Mt> uota t. ......c de **¦•>-*tr-o-t- Ott •¦•» i.-»...» *>meiÁOe «•- ¦>•- -f- ...*.i.»u« ;««>.• i hwMOb.

Mão li mo «o doeumenlo e,^t -t .i.=.... eouoe ao rr»>''¦'! 06 O tU-ll-.*S\ut.u.-••.» vaoKuarua iuic»uiu>luta de .»--:.» puvu, dar a•-. i i. •<¦¦*>..-" to iiuaiKM pa»UVIH*. btHt OOüUUIte liait*ila t ,<,o. su UM m.stut..de .••<•.- iiiussunentos, Oiu>so...... utaa foi alem: pro*curou auivinnar princípiosdo que nio cogite», sequer.falar.

Nto pretendo travar pule»mica, oomo )a a.,:* noamuito meno* rt»punder aCiiocondo com a autemaiicaque a poirmica exiae etniionto ue ocMtuvuivimentode laciucuno. uso porquotootaria muitu e.paço — e* .- -i. de NUVOS Kl'MU3— tao uni para deumvciaro* criiue* que o laufundlu,u iiiiiH-riaiUino c a bursuc-•ia vem come'.endo enniratw mlthoea dc famintos ira-balhadorea brasileiros. Deixoque oi maU renumado* teó»ricos cio marx.umo criador!«..|i nu .in ao meu anilgoOlocondo Ü...s. & com »|.»«.isii.ilii 4 I. ¦.¦•!

i.toi.u.Uiu DIASla.Mt ., 20/0 lu..."Em ua palesvra aftrmouAO dCpUiadO rMirw••. .llii.t.1 'que i pus»ivcl neste in--"•-.:..' uu Bra.ll "«au* p.ian :•. .1.1 „.» «cclalUta". "Cequalquer maneira entretan-to Julgamos que e!a (a aflr-mui.vai encerra um gmveerro. 8e, por ventura, o mo-v.mento revolucionário in.. i-i- io fosse se orientar portal concepção, os resultadin¦¦i.. iu prol lindamente no-clvos".

h"^fT TSEDENBAL — Diri-i gente do Partido Comunista• da Mongólia — "Problemas

, da Paz e do Socialismo" —n.-1 3 de 1961.

"Nono pa.» passou dire-tamente do regime feudalpara o socialismo, saltandoa ia-c cap.iAlista. Alguns &o-cloogos burgueses Julgamque a feliz construção do:.ociaii.i:no em um pais quenào passou pela forja docapitalismo, e que até hápouco tempo era um dosmais atrasados da Ásia,choca-se com a teoria mar-xista sobre a substituiçãoconsecutiva das formaçõeseconòmlco-soclais. Aconteceisso na realidade?

A historia conhece baa-tentes exemplos doa temposremotos om quo diverso»paises o povoa passaram anovos regimes sociais maisprogressistas saltando atra-té» da f aae Imediata de seu

r desenvolvimento. Vemos, aa-sim, que muitos povos no»mades da Asla e da Áfricanão conheceram a escrevi-dão, que a América dó Nor-te e o Canadá não viveramno período do feudalismo,etc. Os fundadores do co-munismo cientifico nio vi-ram nisso uma negação dasleis do desenvolvimento so-ciai. Além disso, admitirama possibilidade de um ca-minho "mais curto" de pat-

tatjtm uu, j .ide, aitatuda*ee .iKi...i»-»i. tifu i. tempastar atla r-spifumieo;arx-ooina-i-. a» teu gerou docaminho de d-^rimdtimeii'tu nio captittiuia do* pai»H* atraaadoi.

Marx e túnel» ..... ;u..avam que uou prrmi*»* in*Oupriuavtl o., i.r«n*...».-mento nio ripnaluu ou»poUe* »uoo««eiiiOlvido« t tvitoria da revolucio aocia»luia im pauta indu»tnauii... it-uu: .fiuieis eerre»reu: ... somente quando o.pai**» ainuado* vejam...como m pode faur cum queas farta* produtiva* da ui-du.tn» moderna, converU-da* rm ptoprledade lucial,sirvam a toda a sociedadeem teu conjunto, somenteei.u.. r. r. pituca poderauorii-nioi-.-i- para o caminhomaU curtu de docnvolvl-UlflItO'.

tiiK.u acentuava quepo-.iuiUdi.cto oe semeltianiecaotinliu eslava aberta para"todo* o* pabes qoe *« en»contrem num grau pre»ca»pllalUta de drscnvolvlnicn-to"

ums pulitlea man?«»••,* dt»^...-1t»VÍtlAt.'A.i 4#* iflfttf^

Martado? R a Mtulo de qué?Para nlo ^«Uíiaf a uorgo»» .tia itetion»! au ttfv* mu. Aipt* ,a,\<y...,.-.\., .re* de -->.:...iiuin.»»t pr-*» i//-—~..... n. .„ », -risq jtvar mt ««nt» tor *w*'*w***es*tu mas( I »-¦ -K" : a .'. ¦-. ., |ü, •*»- qtW .'¦• :.:.«*- ROmau i.ai ......... m ... a t •. <i.-.(i.. r ao '«Vi'

ESCLARECIMENTO DE CARLOS MARIGHELLASolicitado pela redação de

NOVOS RUMOS a pronun-clar-se acerca de afirma-ções feitas por FranciscoJulião, no artigo que publi-camos nesta página, con-tendo referências ao modocomo foi por nós divulga-da uma entrevista do pre-sidente da ULTAB, Llndol-ío Silva, o dirigente comu-nista Carlos Marighella fêza seguinte declaração:"A propósito da conversa-ção referida neste artigo,devo esclarecer que há umequívoco de Francisco Ju-lião quanto ao motivo davisita que tive a honra dcfazer-lhe.

Procurei o estimado ami-

go cum o fim especial deconvidá-lo para um eneon-tro amistoso, onde pudesse-mos discutir assuntos de in-terêsse comum. A esse en-contro deveriam comparecerêle, Julião, e os que de nos-sa parte, para isso, seriamdesignados.

Quanto à publicação aque se refere Julião, há ain»da um equivoco de sua par-te. Não bavia propriamentemotivo para um pedido deescusas ou para que eu su-gerisse uma refutação suapelas páginas do jornal. Aocontrário, alvitrel mesmoque nenhuma resposta fôs-se dada, até que, no en-contro para o qual fora con-

vidá-lo, Iniciássemos a dis-cussão das divergências exis-tentes.

Ao procurar desincumbir--me da missão de convidaro presidente do Conselhooas Ligas Camponesas pa-ra o mencionado eneon-tro, nio me animava outrodc ejo senão o de agir den-tro da maior cordialidade,com a deferêncla e o res-peito que devem existir en-tre revolucionários, e vban-do sempre a encontrar •terreno comum que permi-tisse o entendimento e, porfim. a unidade.

Rio de Janeiro, 6 de ag-ôs-to de 1963

Carlos Marighella

I

CLIMA DE TRABALHOE ENTENDIMENTOSr. Presidente:As Diretorias dos Sindicatos da Extração, da Refinação de Pe-

tróleo e da Sociedade de Engenheiros do Recôncavo, do Estado da Bahia,nesta oportunidade em qne V. Exa. visita as diversas unidades daPetrobrás sediadas em nosso Estado, e, em reconhecimento ao que aadministração de V. Exa., até o presente, tem procurado primar, numareal sintonia com os princípios nacionalistas, objetivando assim os maisaltos interesses da Petrobrás, desejam, conjuntamente, afirmar,_ paraa absoluta e necessária tranqüilidade de sua gestão, a superação dacrise administrativa surgida no início de sua investidura, quando porfalta de esclarecimento existiu um ambiente de tensão em determinadosnúcleos, nas relações entre operários e técnicos.

Hoje, todavia, com patriótica satisfação, informamos a V. Exa.reinar um clima de harmonia, o que demonstra a comunhão de «for-ços na luta para o engrandecimento da Empresa e pela redençãoeconômica do Brasil.

Salvador, 3 de agosto de 1962WILTON VALENÇA

Sindicato dos Trab. na Ind. Extr. Petr. Est. BahiaPRESIDENTEMARIO LIMA

Sindicato Trab. na Ind. Dest. « Ref. Petr. Est. BahiaPRESIDENTE

FRANCISCO DE CASTRO NOGUEIRASociedade dos Engenheiros do Recôncavo

PRESIDENTEAoE-xm." Sr.Dr. Francisco MangabeiraD.D. Presidente da PETROBRÁSNESTA

fANXUi Uuti PARTIDOSO0MUNISTA8 E OPERA»

(jliOS

- aloseou IMO -"HobUmaa da Paa f do Bo-elalismo'*, numero 12 de IMO.'DtpoU oa conquista da.Independência política tt

oo muao comunista aaIndochina — "Problemas daPas e do SoclMUmo" — nú»mero 2 de 1960."O traço mais caracteris-tico do período de irsn«tçaodo nosso pais, agrário e eco-nuinictunente atrasado, e APA88A0EM DIREYA AOSOCIAL18MO ELUDINDO AETAPA CAPITALISTA W)DESENVOLVIMENTO".

GIOCONDO DIAS"essa contradição - queexiste i se desenvolve noselo da sociedade br/netae que se exprime nas variasformas de luta da claiieentre operürlos e caplulls-tas — nâo exige AGORA iogrifo i seu) a sua supera-ção de maneira radical, istoé a socialização dos meiosde produção, a eliminaçãoda burguesia e a Instauraçãoda ditadura do proletariado.Hi, porém, outras contradi»ções que exigem AGORA <ogrifo é cem uma soluçãol.iadlavel e definitiva, comouma imposição do grau doaguçainento que Já atingi-ram. Trata-se oas contradi-çôfis ENTRE A NAÇÃO E OIMPERIALISMO NORTE--AMERICANO E SEUSAGENTES INTERNOS E EN»TRE AS FORÇAS PRODU-TIVA8 EM DESENVOLVI-MENTO E AS RELAÇÕES8EMDTEUDAI8 DOMINAN--TES NA AORIC-ULTURAn.

RODNÍY AMSMKNDt —Dirigente do Partido Comu»nista Uruguaio — "Proble-mas da Pa* e do Socialismo"— número I do 1NL

-Essa revolucio destruir*m5\ . . "° '.de florescimento do capita-lismo, Já que a revolução de-moerática de libertação na-cional dirigida pe'o proleta-rlado é a primeira parto darevolucio socialista". /. "Na Declaração Progra-màllca de nosso Partido oproblema é apresentado aa»sim: ACONTRADIÇAOPRINCIPAL DA ESTRUTU-RA ECONÔMICO-SOCIALDO URUGUAI £ A CON-TRADIÇÃO ENTRE ASFORÇAS PRODUTIVAS QUELUTAM FOR DE8ENVOL-VER-8E E AS RELAÇÕES

nato cão la-ij-Kíit piofunoa*a. iiiKiii:.f.-.i.: matinê*»'.-•-.- pr«o deputau» rran»ri#ru Julião, Acha ¦ <• que *po-xiiit-i *air para a revolu»«ao torialuta rt-m o campe»smaio a (itotc , Atua am»oa que "quando a luta ecuiina no rampo ria toma,imrdiaiaujrttu, car*trr poli»tico, o ..--• nau ocone ruma >¦* -c operaria, ruia di»

• -..ii - ê o aumento oe tta»¦ ¦¦¦ ¦ Partindo dai afirmaque "o .-mi. ......u ut >..»•ia u processo revolucionário

Hat Brasifeiro e cotuetuira tn» »,,.,. ,„ .,,_,.attÜS&lS?8* w» «•"• \Alu,f -»1» (-¦u^• W1 op*: í u campesinatoJHX*?^?^0^ „ ._... -+)/r*tm h associe à luta*. A *- „_.„..^. „.

levam temelhanle* te»concluiões'? Primeiro;

roniia o '..,.---.. j.fmda otüita ut a;, u.fiat ron»uadiçofs iijiiitjtaa*», A mfdt-jda da t» ¦ ¦ '.fi-açao da bur»surtia Méwml ua frvnieo>inii«rdtie4 lutrmnal de»p;ndrra da iwlideft d» „ :...CS i.|í-ui:.. .*!.!.-¦ I »«

QIOCOSDü DIAS™~ -*"O deputado »<-¦ •

Juhao aanna.* em »ua im»luira, que te pooe nu Sra»ul. ia aguiti, *:aii para alevotuçao •oclalUta" devidoa que *« pu»nvel dar**e o•alto, quemuii etapa*

Apesar de nlo «r nadafi. io »'... ,,u. UM UiUtdâf «1»i..« íbte • u -" «•-' im cias»k Optiiartai e »» uíu>.«icwtta ¦¦¦-•' a ei« per.en*v*t, CT-.4,-:¦¦-¦' a ala dirigira* ;.. ... r. 4» eptara, am»da que a *ua vani_;uaida "ra*i. f,. quaudu a tua van»t>uarda earila, a * ••• -:* ' v ¦• -.*-> entra na luta apu» -e.e*i. ?.i'*ato, ¦ -.••.itiat.-if;. io-U: «d i •**.* . i.i..f...; #ai¦ on* se! .'¦ i<i*t; :p ¦<¦ -» reeuila, em «e*,utda,di.Mo o Uro de muencor-o ji uas c"e*te* opre*ioras doputo e a**ummao micouiia»i«»«.Ue a direção revolucio»uarui, condicionada — é

CMM do fttrMa i ... ..-..••

' ¦ .-AHI DIA**4<>' •' e «ni que parudo mundo o deputado i.--¦ •• •» Juiiâ.j t..,,.ii-.i, i um.nmpe«tnaio que « -.>.. rrulorado * frente de •--.-revolução eoeiaiüM?

T. TStDtNBAL — ¦ t-¦feUitalisllMi aO «-»!» •» --•*¦* «Cmm -prutilttoa» da Pa» a ooSoeialumo' «- numero * oel-Ml."A Revolucio Popular da•t »..ll«. JMU l"r..i'- -...utianHla. ande tntdu nànha.i ..a.-it aptíaila, rtíluiniaioi foh tu pau..-DO CAMPONÊS, o Part.00Popular Revolucionário Mui-t . Ma* a pecuilandaoe dasrundiçoe* oa Mongólia ewii»*uiia rm que èue partioo,ajsteli tendo EXCLUSiVA»

tf

tí rartaI DECLARAÇÃO DA CONPkil que I

, \ RENCIA DOS HI.PHESU.-'Ak» e

eiaro — ao apoio tuiidu o »i mini»: CAMPONÊS, e iu».-...,~üci« A Revoluciol* tando pe'a reallracÃo daaCuoana e um testeniurmal^ tarelai naekmal.lioertaoo»Qurm de*enradeia asjuia t^i > e demorralua* geratt,dr»rnvolveu.»« o. ur o Ini»

cio rm e.tiriia rolabur&eao._¦"-» t ei

/

foi ha um século a, meloi, os povo* procuram aaolueao para os problemassociais levanudos pela vidae para as quc«lue* relacio»nadas com a necessidade daconsolidação da Indepen»aèncla nacional. A* dlfercn-tes ciatses e os diferentesl*-stido* propõem soluçõesdistintas. E assumo Intentodc cada povo escolher o ca-minho de desenvolvimentoque melhor lhe convém. Amedida que se aguçam ascontradições sociais. A BUK-GUE8IA NACIONAL MAN1-fESTA UMA TENDÊNCIACADA VEZ MAIOR A CON-CJLIAÇAO COM A REAÇÃOINTERNA E COM O IMPE-RI A LISMO. Em troca, asmt sas populares vão seconvencendo de que o mi--'lhor caminho de liquidaçãodo atraso secular e de me-lhoria de suas condições devida fi O CAMINHO DO DE-8ENVOLVIMENTO NAO CA-PiTALISTA. SÔ POR ESTECAMINHO OS POVOS PO-

%WvRAO LIVRAR-SE DA EX-PLORAÇAO, DA MISÍ3UA EDA FOME".

Lamentavelmente, oitomeses depois, a edição bra-sllelra de "Problemas da Paze do Socialismo" inúmero 8de 1961), transcrevendoPaullno Oonzales Alberdl,apresento uma tradução de-turpada daquela importantedeclaração: O MELHORMODO DE ACABAR COM O•ATRASO SECULAR E DEMELHORAR SUAS CONDICOES DE/PREENDER _VIMENTO NO CAPITALIS-

o campetlnato é a rla**emau revolucionaria e a *ualuta ipela terrai tem oe*»de o inicio um caráter po»mico tsoclaluta?!. Segun»do: a elasse operária teminteresse apenas no aumen»to de salário e só participarana luta peo Poder sob a in»fluència dos camponeses.Terceiro: a -revolução so»

8EOUNDA DECLARAÇAUDE HAVANA

"A lute inicial de rcdiui»ou* núcleos oe rombaiemesse uuire lnce**auteniriitecom novas torças, o movi»mento de massas começa ase uesencadear. a velha or»uem desaba pouco a poucoem mil pedaços o 4 entúo omomento em qua a ciasseoperária a a» massas urba»

decidem o 6oto.nociuiuu" será desencadeaaa YnpSvsUlU "CffsTOtffPl»e dirigida pelo* camponeses, i IU — "Reflexões Sobre aSeria difícil encontrar tan» TRevolução Cubana"tos e lio sertu, ..... cm tão

palavras". "

rom o movimentu ..,;...¦.-.; ..internacional e ermaoo domanusmo-lrniniuno. a irw»

i ria revolucionaria da ca*»?e operaria"."O Parudu teve de lawrfrente a contínuos atoqui*ronira aua linha geral, em»preendido* por grupo* opor-luntAta* oe direiia. que re-rhaçavstn o raminno do de»senvolvinirnio nao rapltaiu-to".

7 "O capitalismo foi em cer-' to época um fenômeno pro»

_ parelelo que estabeleçoentre o campesinato e achute operdriu do campo .-e

suii;,v .oiiicntc ao terrenoda orgonUaçáo. Afirmo que

/as associações operárias• sindicatos) demandam me»ses e ate anos, para se cons-tltuircm, em visto de esta-rem disciplinadas pela Con-so.ldaçâo das Leis do Traba-lho que pouco se tem apli-cado ao proletariado docampo; enquanto que as as-soclaçòes camponesas po-dem ser feitas e legalizadasem poucas horas, mereô deestarem disciplinadas peloCódigo Civil. Esta faclllda-de dc organizar que temdemonstrado o campesinato.mais do qur o operário uocampo, esta cxprtssa nascentenas dc organiznçOcs,Ligas ou Uniões, existentesno Pais até Janeiro desteano enquanto que' sindica-tos agrícolas só existiam seisem todo o Pais. Observe quen slndlcallzação rural estásendo tentada há mais detrinta anos enquanto as LI-gus têm apenas sete anos deexistência.

«JHa^ESBÕWofl

Afirmo também que a,._. classe operária para sair das

VIDA t EM- I lutas salariais (luta., econó-O DE8ENVOL- | mlcas) e passar para as lu-

1 tas políticas exige muitos-* anos de Intenso proselitismoe polllí-ta-jio que os comu»'nistas, socialistas o traba»lhlstas (principalmente os'primeiros) vém heròlcamen-te fazendo. Somente quandoum Presidente da Repúbli-ca mete uma bala no cora-ção, um outro renuncia ouum ministério cal é que anossa classe operária temdado o salto qualitativo doterreno salarial (econômico)ao político. Com os campo-neses ocorre que, face às re-laçòcs eiveis estabelecidasentre eles e os seus expio-radores, a luta jurídica malaflora e passa imediatamen-

PptÂB"O parlamentar pernam-bucano esposa o ponto-de--vista sectário, ultra-esquer-

dista, segundo o qual nãoexiste UMA BURGUESIA 11-gada aos interesses nacio-nals, em choque com os doimperialismo e, portanto,nenhum papel tem essaCLASSE na frente única na-cionalista e democrática. Se-gundo nossa opinião (Nos-sa? — Giocondo só- ou detodos os dirigentes?) esseponto-de-vista é errôneo,não corresponde à realida-de e só pode trazer prejuiDE PRODUÇÃO, BASEADAS .Ãos à causa revoluclohárlaV £.p?í*\ «j>J*H*n° .gf11^NA DEPENDÊNCIA DO IM

PERIALISMO E O MONOPOLIO DA PROPRIEDADEPRIVADA DA TERRA, QUEFRE1AM ESSE DESENVOL-VIMENTO". ."Como se vê, nosso Par-tido coloca a contradiçãofundamental como uma uni-!dade de contradições, O quopermite situar a luta antl--imperialista e agrária comoobjetivos essenciais e simui-táneos da revolução. A pa-lavra-de-ordem da reforma.,agrária radical eleva-se as-"sim à mesma altura que a

Salavra-de-ordem de liber-

ição nacional.Porque o nosso Partido

não considerou que a con-tradição fundamental eaquela que contrapõe o povoao imperialismo e atrás daqual, somente em segundoplano, viria a contradiçãoentre o desenvolvimento dasforças produtivas e as rela-ções de produção? .""Em primeiro lugar, sob oponto de visto econômico:nâo se pode separar de mo-do absoluto a opressão im-perialista das relações deprodução. O imperialismo é,de um lado, um fator exte-rior de opressão nacional,porém é, por outro lado,uma parte das relações deprodução do pais, uma vezque é proprietário de emprê-sas c terras e aliado do ca-pita) local e dos latlfun-diários.

Em segundo lugar, sob oponto-de-vista polltloo: arevolução de libertação na-cional não se debilitará secolocarmos em primeiro pia-no e à mesma altura os ob-Jetlvos radicais da reformaagrária e os postulados anti--imperialistas. As grandesmassas camponesas são umaforça fundamental da revo-lução; a aliança operário--camponesa é a base dafrente nacional democrática.Poderemos pensar nb desen-volvimento dessa segundaguerra de independência queCuba iniciou, sem relacio-nà-la com as ações revolu-cionárias das massas cam-ponesas pela terra? Podere-mos crer que as massascamponesas participa-rão ativamente na luta an-tiimpérialista se a bandeirada terra é amada ou escon-dida püdlcamente pelo pro-

mmfos são meus). , y/\UNDA DECLARAÇIO1^* DE HAVANA: !L'.

.terão comrltODNEYJ"Problemas

"Nas atuais condições históricas da América Latina, aburguesia nacional não podeencabeçar a luta antifeudale antiimperiaiista. A expe-riência demonstra que, emnossas nações, ESSA CLÃS-SE — ainda quando seus in-terésses estejam em contra-diçâo com ot do imperialis-mo ianque — é incapaz deenfrentá-lo, paralisada pelomedo da revolução social eassustada pelo clamor dasmassas exploradas.

Situadas entre o dilemado imperialismo ou revolu-ção, SOMENTE SUAS CA-MADAS MAIS PROGRES-SISTAS (não a classe) es-

o povo".ARISMENDI -lj

da Paz e do So-"cialismo", número 4 de 19S9."Decalcar a situação afro-asiática nada resolve, excetosaber que este exemplo éum grande estimulo ã nossaluta patriótica.""Há além disso outras dl-ferenças. Em sua maioria, ospaises da Asla conquistarama independência politica de-pois da Segunda GuerraMundial, depois de muitasdécadas de luta heróica con-tra os ocupantes imperialis-tas. Na América Latina, aindependência advém, par-ticularmente, na primeirametade do século XXX. Nes-te sentido, o fator nacional,existente sem dúvida naAmérica Latina, e hojeacentuado, se manifesta po-rém com menor vlvacldadena burguesia nacional.

Por isso mesmo, o "na-clona lismo" se caracterizade maneiras distintas. Emmuitos paises da AméricaLatina, o "nacionalismo" temsido bandeira dos latlfun-diários e grandes capitalls-tas, que uniram a uma ati-tude agressiva antioperáriae cm vários casos pró-fas-cista, enquanto as chama-das burguesias liberais (asmais identificadas com oprocesso democrático - bur-guesi, tem sido naclonal-re-formista, isto c, propugna-doras dc um estímulo às in-dústrias nacionais, proteclo-nistas, propulsoras do setorestatal, mas, em geral, sem

Eis ai o grande salto (nãoatravessa o terreno das lu-tas salariais, econômicas)que o coloca a um passo darevolução. £ que o campesi-nato toca no cerne da quês-tão: o problema da terra,espinha dorsal do regime. Nolivro QUE SAO AS LIGASCAMPONESAS, que a Edito-ra Civilização Brasileira Ian-cará no próximo mês, escla-reco com detalhe esse pontode vista e evito que sejamdeformadas os minhas afir-matlvas.

Tão pouco disse que a"revolução socialista" serádirigida pelos camponeses.Creio seja sofismar o fato dese interpretar ao pé daletra "revolução socialista"como constantemente Gio-condo o faz. Ora, os melho-res publicistas do marxismonão se cansam de afirmarque as revoluções nacionaise democráticas dos paisescoloniais são mera extensãoda Grande Revolução de De-zessete. Não discriminam seesta foi a revolução de fe-vereiro ou se foi a de outu-bro; ou se aquelas foram asda China, Mongólia, Viet-Nam, Checoslováquia ou seforam as do Congo, Argéliaou ainda a de Cuba. Comotambém são os mesmos a sereferir ao Mundo Socialistasem discriminar as Repúbli-cas Socialistas e as Demo-cracias Populares.

O mais aconselhável é nprezado amigo, quando seinteressar em discutir mi-nuciosamente, sutilezas aque o clentiflsmo muito sepresta, procurar refutar do-cumentos escritos de cátedrade teóricos. Ora, não souteórico. Sou homem de mas-sas; homem prático a quemo trabalho com a massacamponesa não dá tempopara a saudável consulta dostratados. Sou apenas umagitador na pessoa de ummodesto revolucionário. Lou-vo, entretanto, o interessede Giocondo, o seu estudopor essas questões profun-das da Revolução. Afinal,já é tempo de se fazer, en-tre nós, a divisão do traba-lho socialista: os que es-tudam e os que agem. Prefi-ro ficar no meio deste; til-timos, o;- que trabalham áluz dos ensinamentos dosprimeiros.

. «..* o .. «rcüisia em relação ao teu-«...;A.tadltorea--R.deJa./ dallsmo. 'Não obstante, onc.rAu™5a,m^17.1 fPVmm alcançado porAlem de assinalar que as >èlc scarretou a mimi.nu.au»cuiioiçwc* se compietam pe;o \sofrlmcnto* c privações In-exercido da luto armada, Vfcrivela e custou rios detemos de explicar uma vez Cangue. O caminho do de-mau que o cenário dessa luta deve ser o campo e quedu campo, com um exércitocamponês que visa aosgrandes objetivos pelos quaisneve lutar o camponês *oprimeiro deles é a justo dix-

loiiiçào da terra), elapassará às cidades. Sobre abase psicológica da classetrabalhadora, cujos grandespensadores descobriram asleis sociais que nos regem,a c a.-se camponesa da Amé-i constituíra o grandec:.érclto libertador do futu-to. como Já ocorreu emCuba".

«envolvimento nio capito-lista significa para a huma-nidade um progresso qur,segundo a expressão meta-forira de Marx, deixará deparecer-se com "esse Ídolopagio que so desolava be-ber o néctar no erineo doasacrificados". (K. Marx e F.Engels — Obras Escolhida»ed em espanhol, 1.1 — pag.327). Por isso, precisamente,o caminho do desenvolvi-inento náo capitalista cor-responde aoa interesses dasm st ampuis massas dospoiies subdesenvolvidos".

4à**ve resto, concordo com• odem alguns nacionalis- Bnuitos dos afirmativas dotos bi t-,ueses nâo teconhe- IWieu amigo Giocondo Dia*,cer em Ernesto "Che" Oue-^la-xcetuam-se. é claro, àque-vara um grande teórico Mas que respondem a coisasmarxista. Mas náo podemdeixar de reconhecer que o"Che" entende mais de Re-voluçào do que todos nósjuntos.

Além do mais, a entradada Clojue Operária na Re-vulurão está condicionadatambém à poelçlo que as-sumo a sua vanguarda. Se avanguarda da classe opera-rir vacila, o povo passa porcima da classe operária, suavanguarda a tudo o mais. Se

f rvão vejamos o que diz PiasRoca, bravo dirigente doscomunistas cubanos, emuma autocrítica digna deum marxista da sua estirpno que muito vem ajudar osdemais lideres comunistas

jtoContlnente

que nao dias* na coníercncia pronunciada no CACO.

Acho Justo ainda quandoêle diz (sem dúvida em ho»me do órgáo dirigente):"Tudo faremos também pa»ra impedir -que possa torêxito qualquer tentativa dedividir as forças revolucio»nárias e enfraquecer, dessamaneira, a frente única".

A melhor maneira, nestecaso, de se evitar divisões éo .entendimento pessoalfranco • amigo,' sem.-que ttdé aos inimigos do povo aoportunidade de boatar atrl-tos das forças de esquerda.

Não sou nem Presidenteda República, nem Ministro,nem Governador de Estadoou personalidade outra da

x\\7

.y-

om dizer aqui — coT*-7\burguesla que têm medo demo experiência que tolvfz/ que os seus amigos e eleito-possa vir a ser útil a oq.tros — que os velhos mar'-xistas-leninistas, os que mi- SUtávamos no Partido Sócia-lista Popular, náo vimos com

clareza essas perspectivas nosprimeiros momentos, o quedeterminou que, apesar dehavermos desde o inicio da-do a nossa solidariedade aajuda ao movimento em-preendido por Fidel, en-trássemos tarde e frouxa-mente na guerra como Par-tido. Isso possibilitou aoinimigo toda a sorte de ma-nobres e complôs que, na-turalmentr, fracassaram".'Discurso pronunciado em ju-lho de 1962, no XVIII Con-

res saibam que com Prestesou com Amazonas mantive-ram contato cordial e ami-go. Sou apenas, FranciscoJulião. O Julião de sempre.Acessível sempre. Que rece-be Prestes no Aeroporto, quefigura com cie no mesmopalanque; que o visita, nun-ca ás caladas da noite, massol a pmo e que almoça, pelomenos uma vez por mês —quando não semanalmente— com alguns dirigentes co-munistas. Tenho, como sevé, Giocondo Dias, Imen-sas oportunidades de supe-rar contradições à base ds-»,criticas e autocríticas fra-temais.

Paulo Motla Umi

*-rMarilyii Monroe viveu sua vida de artista e morreu sa-

crlfícada pela vulgaridade do cinema norte-americano.Os conhecedores de cinema sabiam que ela se revoltavacontra o erotismo em busca de bilheteria. Entretanto,através de contratos monstruosos, sua carreira foi quasetoda frustrada. Forçaram-na sempre a funcionar comopeça de concepções grosseiras, desligadas da arte, de todaa arte e particularmente da arte do cinema, para satlsfa-ção dc uma política mercantil, de culto ao sensualismo, deconcessões ao gosto primitivo, tudo em busca do lucro.

As gigantescas organizações cinematográficas dos Es-tados Unidos sacrificam uma técnica avançada, sacrificamtalentos, dominadas pela idéia do lucro. Ao mesmo tem-po, fogem dos grandes temas da vida, porque estão en-trelaçadas com os Interesses do chamado •'mundo livre".Um mundo cm que é livre a exploração do homem pelohomem.

A tragédia dos norte-americanos dc talento é simbo-lizada no fim trágico de Marilyn. Ê« tragédia do .iorna-lista que não encontra jornal para expor suas verdadeirasconcepções, do escritor, do músico, do pintor, dó professor,do filósofo, num mundo de restrições impostas a todosaqueles que não estejam transformados em peças da má-quina de fazer dinheiro, é a tragédia da grande legião dosque o Imperialismo exclui não só da atividade democrática,como também da atividade cultural. A Isso alguns de nos-sos ilustrados "yes men", com livre trânsito na Embaixa-da dos Estados Unidos, chamam "respeito à pessoa hu-mana".'

Por que Carlitos íoi obrigado a abandonar os EstadosUnidos? Porque não mais podia, naquela engrenagem, rea-Ilzar um cinema à altura de sua capacidade. Mas nem to-dos podem livrar-se das garras de Hollywood e o que se vêé justamente o contrário. Esse monstro manda emissáriosà Europa e seduz, com a bolsa chtla de dólares, artistasitalianos, franceses ou suecos, submetendo-os depois aum processo de aniquilamento. Dá pena vê-los na inter-pretação de filmes da pior categoria.

Nós, no Brasil, em plena batalha contra a exporta-ção indiscriminada dc lucros, ajudamos a alimentar o apa-relho de deturpação artística montado nos Estados Uni-dos, através do cinema. Organizações poderosas nos im-pingem, aqui, os famosos abacaxis. Em dez filmes, um su-portável acompanha nove bombas dc alto poder explosivo.Cada um de nós, freqüentador de cinema, contribuiu umpouco pata o sacrifício de Marilyn, financiando seus as-sasslnos. Confessemos esse pecado aos pés de D. JaimeCâmara.

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- 3 NOVOS PUVOS IU eU io**. r. nmor»o -*?• 10 o 16 da ogôtto df 1962 -

o Espe-tro do Congo Lacerda Apela Para o Golpee Ameaça implantar Ditadura

O WSAtsWS****) f"** ' »'" IWt P*,*Artut.-iou Na • maior .•iiiiv.-nu que eolaival .!..Ptui*ma^a«uu4.ii».rt-eau«i..: t-i.i-d»» unia t») nada mimar pronta • entrar etnarao nes pai»»' latino-americano* quando *e

I, •;»!». »l«*||. »|||l, . -I * -. S. "

« t»»,'M l|»M* ->

nota fala em romimtMno, «-¦•••»« mundial•qur e o que oi inililaiMt»-» .«tiu. tem na. -o- * e ¦¦¦>'¦'¦*¦¦ U4tw-*sf* tiiSfS. A rtali«oaue, entrelanto, e «u.-*-.» B*»a* bnsa*aa» que u toam e*np**-sarta. tm Cottgo,na C-iriü. e iu» U» % ¦,».» m e*tao •eim*'no Vieinatn do Hu". faírm p4rt# e ronsti*tu*m ii'.»'ii--,** fator drt**riiiinantc da lati*

ea *. iu--.ii.ci;:»»., paia psttuadir oa, »;»cS ícu;.ie. qi>* pf*)udhraaa os lal**

ti*** das U..IU, a* w*il flueot • att..:-.ci.«»..» ic.ri.u.trs «m relaçio • ^unia-Krumo -oberanta, emancipação eeon6mi*aMC.

A ortaiii)-,- ¦-.-•-» força ronstitutuma a -¦ i.» ao> pau»* laim»*»me-»ea*vu»ll«pir-*riita ela uma (arma titreta de mu*inidrirã-j e r**.*,*»» B sumo e uma ameaça•nutre uma r-^po-ta Orie*** ¦»•**-•. porrsempío, *'** trinco*, que uma nação eo»mo o H*a**il náo pode ser • -1 -•"*»'•»

PASQUIM DESPREZÍVELOi b».:* i.ii»*.- uau-tiano*. que m ven*

d-um ki*» Mi*ttopâlioa impes «aii*!**- la.t*que» « tivsiii pelo mundo pedindo que tro-pai t liwtie.ro» utsruitim a «ua ¦»!.'>...>una de oaieimcnto, sem em iiumo pai»uiti4pas«ai)Uo w 11111111'*. loleratei* de *«daeia. Ha «tu** eram pie»*-» ie lo-to soltospo ordem ouvia de Ut-nua o mesmo quev.i -a» u r P'o-*'»»uu mui- de 300 mutori**u< «ut induiu aumento de *a»rio*i man-te dn Itainarall por r*»tart in •-:: • nm... au*lutuudi» bro-1'* mu Fa/mi ms ao« d<»!«a-u-* que uu* uu inuur UuímOU. ..... '•«¦,-»df »r* dolare* tu- onrados •• que estào «ti».t:»buin*to um tu-qulm Oe '.liuto "Avance"editado rm V. uni entr-* -utdleatos e ou-tra* riitidadr- e infsmo riu alguma- ban-ca* de jornais - > centro e da «ma sul.

l-ii-w de um papeiurtio (ano omIntuitos ao governo «* ao uuvo cubano. *mfiot-iú* a Krunrd-" e ao Wniaiono e am..«..- -.»¦• ao» gounio» que inai-tem rela**.- ttipiutnatieas rom o Korcmo de ride.Castro, TVn.u» em mai» mandado por umleiti-t. um numero -t» - < pasquim, eom da*-. •.. :j dr maio deste ano Uma das ba*t... it... publicada* nr.»*e número e «-¦¦>••<4 «atuação poliu do Bnutl. um amon*

....:.» de ptuiocat-i-e* a» mal* tórpet en-volvendo in*iu*ive o ptt**ídente Joio Oou*Iara. lutio *ob?r a ba*-* de "denunria*" dr»tmita-vo/e* ianque* *0 Olobo" e "Tribunada Imprensa"•¦Aeanee" tem «-M-ontrado por partedo* patriota* bra*ii.it(w o de*tino de pa*{-«•lurlio* Idênticos a ele...

Pest w H s g r aVitlm.1 de pcalc negra, que èlc pruprlo

cultivava num •.-..-.: ...... laboratório doGovémo Inglês, em Porton Downs. morreuo rlentlsta Oeorge Bacon. Os luncionariosbritânicos, com toda a .*..¦.- intormamqur ningurm ma.s foi Inoculndo • adiantam,tranqullam-ntr. que as dependiuciu-, dolaboratório mi que trabalh.iv-1 Cacon jaestão i r ¦ e Isolada.*.

O rtsto está no noUciário dn-s ageucia*;tclcgratlcas: Bacon (azia ;-,-.. enco-mendadas prlo Governo dc Sua :."... .: ....Brilãnir-e. com o sinistro objetivo de prepa-rar meios mal- eficazes para a tr-n ;.-... *em massa de bacilos, especialmente os quesão veiculo da peste bubônica e da pestepulmonar, que. lembram os Jornal--, dl/l-maram grande parte da população européia

durante a Idade Mêdla Para >. ¦¦' Leia-seu "Jornal do Brasil" df saba-lo ultimo:"Bacon trabalhava no ¦:. .: . .... de invea-tlcacões sobre a euerra bacterlologlcs*.".Procurava arma* mais virulentas que aque-Ias usada* pelos defensores do "mundo 11-vre" conlra o povo coreano.

A morte de Bacon e um crime mom-truu.o dos que sonham com a Buerra, dosque «¦:.:. preterir a destruição da hu-manidade a derinitlva libertação do* povos..\ta.s e também uma espantosa denuncia:no.-» laboratórios dc ¦ .-npcriallstas — labora-tórios do medo, do desespero, do ódio aospovos — esta sendo engarrafada a pestenegra para --er atirada contra a humanl-dade por ""homens livres" como MacMtllanc Kennedy.

MAIS UMA FARSA DE «O GLOBO»*am mais uma de r..... grosseiras farsas- — engendrada com a le\-íandade e o clnls-

mo que só podem ser encontrado* em trai-dores qae defendem a "alienação progres-alva da soberania nacional'' — "O Globo"forjou uma carta supostamente mandadade Recife pelo ex-deputndo Francisco An-tònlo de Lelvas Otero contendo as maisabímrdas Intrigas e provocações em tornoda candidatura de Miguel Arrais oo Go-vèrno de Pernambuco. Os objetivos são evl-dent-M: criar dificuldades á candidaturaArraia, tentar cindir a frente democráticaaa* tof-otu-a **1to-josa essa .candidatura ecfar à o**snllc pdbllea a ImpressSo de exis-tlr uma "Embal-tada" romlttndo-a«, "cuida-dosmmente", o nome do pais...) com !n-

!.....'. ..i sobre as atitudes politlcns do ar.Arrais. E'. como se vê, uma pobre carl-catura da "Carta Brandi" — digna, porsua pobreza de Imarniação e seu grosseiroprlmartsmo, dos < ¦¦ -mistas de "O Glo-bo". O ex-deputad(. Lcivas Otcro fés "OGlobo" desmentir, na edição seguinte, asua Infame provocação. mandando-Ihe emseguida uma carta manuscrita, com a e*tí-gència de ser reproduzida cm "fac-slmlle",a fim de não restar qualquer dúvida quan-to ao engodo, t através desses sórdidos

processo.s que o "comendador" Marinho ao, consultqr da Light, Joio Neves, servemà aemocracla.- mlstlflcando desmvada-nen-te a opinião pi-bllem * des-***speltando osseu* leitores.

Vinícius: "Campanha Contra aUNE é Financiada Pelo IPÊS"

Fntrevista concedida a Regina Montana"O destino reservado ã infame cam-

panha eom que algun* setores retrógra-doa • obscurantistas tentam uma divisãobo movimento estudantil e na UNE é umirremediável fracasso" — declarou a estarepórter Vinícius José Caldeira Brant, uni-versitário elaito em chapa única preslden-te da União Nacional dos Estudantes norecente a memorável congresso de Qui-

tandinh*."O divlslonistno que tramam — prós-segue Vinícius — é organizado de forapara dentro do movimento estudantil,através da imprensa alagada ao lmperia-lismo, do rádio, da TV e financiado peloIPÊS do banqueiro João Batista Leopoldode Figueiredo, tendo como Instrumentosalguns reitores dispostos a qualquer ma-nobra para conservar seus privilégios elmunldades, como é o caso desse professorFlávlo Lacerda, reitor da Universidade doParaná, que confessa, sem pejo, suas liga-ções com o IPÊS"."A unidade do movimento universiU-rio brasileiro — continua o presidente daUNE — não é artificial, construída á cu-,-ta de concessões. Significa o amadureci-mento das posições de luta do estudantebrasileiro e da sua consciência, que nãose conforma mais com uma estrutura edu-caclonal sob todos os titulos anacrônica ecom uma realidade nacional de Injustiçassociais e de espoliação de nossas riquezaspelo imperialismo.""Dal — afirma o jovem estudante deCiências Econômicas — não ser abaladapelas sórdidas tramas cujos promotoresnada têm a apresentar à Juventude uni-versltária em termos de mensagem capazde empolgá-la, como vem sendo provadonos últimos congressos nacionais dos estu-dantes, quando os representantes dos se-tores inspiradores das campanhas dlvisio-nistas nada conseguem nas disputas de-mocratieas verificadas. Repudiados, sólhes resta o caminho do desespero-, asbombas cm Quitandinha e a I n s 1 d io s a"guerra psicológica" da mentira diária naImprensa venal."

GREVE E PROVAS

Sobre o andamento da greve qup osuniversitários sustentam pela sua partlci-pação nos organismos dirigentes das uni-versidades e faculdades disse-nos o presi-dente da UNE: "Encontram-se agora emprevê mal- faculdades do que antes do pe-riodo de férias, apesar da defecção dc ai-pumas escolas que a "Imprensa sadia" pro-cura apresentar cnmo "grandes forças".Quarto às provas, o ministro da Educa-ção ia tornou portaria a sugestão do Con-selho Federal de Educação de transferi-las-r-f.r» o final do ano. Foi uma vitória domovimento estudantil, pois tratava-se rieuma reivindicação da UNE fo*-rnn!ada des-de o seu último congresso, além de sig-

ni ficar o reconhecimento oficial da gre-ve, o que parecia impossível à época doministro Oliveira Brito."

SOLUÇÃO

U fim do Impasse, porém, só ocorrera— adianta Vinícius — "desde quo seja con-cedida a delegação de poderos ao mlnls-tro da Educação, t preciso reafirmar, noentanto, que a luta pela delegação da po-deres está afirmada neste ponto especifi-co, apenas; uma vez que não conhecemossuficientemente as soluções que o Conse-lho de Ministros poderia propor para nademais problemas nacionais. No que se re-fere à participação nos órgãos colegladosa posição do Gabinete tem sido multo cia-ra. O que queremos é precisamente umasolução nacional que náo dilua o principioda representação estudantil em uma sériede soluções locais que acabam por fazercom que ela perca o conteúdo.

Por outro lado, caberá ao ConselhoExtraordinário da UNE, convocado para odia 6, testa entrevista nos foi concedidano dia 4 do corrente! examinar a situa-ção atual da greve e traçar planos queconcretizem as posições adotadas peloXXV Congresso. Temos esperança numasolução rápida para o problema, mas se elanão vier o movimento universitário terácondições de continuar a resistir."

A PROPOSTA DO CONSELHOFEDERAL DE EDUCAÇÃO

Sobre uma nota divulgada pelo Con-selho Federal de Educação, onde era apre-sentada uma Droposia de solução para acrise do ensino universitário, o presidenteda União Nacional dos Estudantes assimse manifestou'"A solução do Conselho Federal deEducação baseada no parecer do prof. Ab-par Renault demonstra uma lncompreen-são a propósito da luta que encetamos pelaparticiparão de um torço. Esta propor-cão não foi escolhida arbitrariamente pe-los estudantes nem se baseia em cópia daexperiência de qualquer pais. mas corres-ponde às necessidades concretas da Uni-ve.rsldade Brasileira atual. Desta forma,não tem sentido a enumeração exaustivada estrutura universitária de outros paísese nada tem de aceitável a proposição, quese diz conciliatória, em torno de um nu-mero arbitrário, igual ou maior que trêsrepresentantes em cada colegiado. Nãooueremos representação por representação,mas «stamos lutando por um Instrumentoeficiente para a reforma da universidade.Esperamos que o ministro da Educação, quetem demonstrado conhecer bem o proble-ma. saiba supprnr o tipo de visão nnaerô-nica conü'1" r.n ncreeer do Conselho Fe-deral de Fr >¦•;•*••»•!.'.•, concluiu Vinícius Jo-sé Caldeira Brant.

Ao pagar uma verdade;ra Io.-tuna — rom o di*uhetro que o talado arr<*rada das eonsumidore* ra*noras m para a «aa anun*ciada entrevista de lér-a*•feira na Mevtaio, t*»ipretendia Carto* Ur*rd»era farer om aptlo •beru*¦o golpe O meamo ape!»que vem lasendo, diam*menl*. através de aua i -•-buna da Impivroa**, maldura-cado *»>b o pteudóm*mo de 'ollo Tavarta, Que*tia repetir a criminosa ta-

-i« de que (ot Incumbidorm agosto do ano p»•-•<•--quando, em nome da tal*var o pala do "eomunltm'*internactonar. bradava

•ir. rs a poue do *r Joãoooulart na prnidénela da«rpóbllea.

Ki* o que escrevia Laeer*da <*•> Júlio Tavares» na"Tribuna"* de t**-ea-felra eque pretendia repetir, eomot aeu* are* de Borts Kar-lof. diante da* clmerat daTV* •Contra a usurparão."•"1* revolucio 4 legitimaNo dia em que eon*um»«*ea tiMirpaeio. o sr. JoioOmiiart deveria ter cont*»«t todos o* pat --lotas, DEARMAS NA MAO". Isto édito na primeira páginaNa terceira página, tndl-rando que está "o goloe emBCão"'. escreve a "Trtbu-n*": "Sem nenhuma con-firmarão oflrlat. circularamdesde a* piimrlras horas dehoje. bortto-rdanrio comocerta a i-elo.-*-*» na* nróxl-mas horas.de um movi-

mento <U refceldia na W*Mml o lovirno, noa moi*

ile* do* recentes t-ptMdio*dt Aragatca* • Jacaré*'Aranga. Aa tofoimaçor*uio »uitnrmade* dio eon*ta de cam o lesante parti*ria d* naaa aer»*** laeali*•». no Hotúmf Ja naose trata de rtfertnna» va*-ta* ou ameaças vetada*,ma* dt aweatntar o prnl*dent* da República, o usar-pado eomo tt Um* o utur-pudor, t eonettar aberta*mentf ai armas,

<rju*-ta.ftira. já nào é •**».ns* Júlio Tavares tou Ca.tertJai que apela para o gol.pe. A -rtartobra a**ar-eea del<M*ma mau extensa, patro.rtnada de público pelo pre.sidente da UDN, o banquei,io lieibert l*«vy. t pelo In.veterado golpista AdautoI.w.-io Ca-doto. As articula.,¦••» dos «rebeld-a». apena*mencionadas na véspera, tioa-*ora insolenu-m-nt*- apon.1.1.1*». passo a pasao. E onom** do f*>.isia riurechal-'-...» »• desenterrado com amaior seticertmónia.

aí...*na Lacerda tou Jú.lio ; ..-.ir»» no artigo d**

, .r .. inu; «Quando che.cará a bota cm qut tenha....-.» dt doer ao povo paralumar armas tm defesa desua liberdade, dt tua pátriae de sua honra? H precisodeixar bem claro que nin.i*uém está disposto a se dal.xar matar como carneiro,n-m coagir por uma Inlimaminoria, que por destrua das

maioraxa tomou ewnta d**potUM -ic-uu.- A lar*»* )<*....lua *x**uitl*-. A piuvixa.cáo j» ultrapassou iode* o*lii-iii»*-. K. como arrematt:«Ou *a aceita a .lot^.. dut-uiifjr-eaao ou at d*-clata queo pais uum-M para a ilega.iniMt Na hora dt entrar naii-gíiw*--**. valo tudo. Cao*qusi qut at prepare t i**j»na dtss-tai do lar t do futu.ro». Aqui é preciso eaciare.cer: quando <*> rtlere a po.vo l«diatr ao povo para to.mar ai-ma*-i, Lat-trua e«iá•x-inamio am li»»ir-tn* comoUenia. I*tna Qoiii t Coir*d>-H.ro dt Kainu. k quartdo fui»em libttttadt o qut «Io temem s uu t a liberdade dtp-ntJoar Jorgt Jabour t ou.tro* lubaróet da dn nt* d» ShilhfW» d# i-ru/Hr»» sonega,do* ao Estado.

Ku o que dl**t AdautoCardoso i«Coluna do Cas.teloti: «O que nlo rarernosagora, quando o dlipoaltlvodo governo terá de cnlrtn.mr. além dt nós, o dispo,sltivo milliar do marechalDcms?» O banqueiro Her.bert l***vy. por sua vtt, dlxclsramenle em qut *enttdoo «dUposltivo militar do ma.rechal Denls» entraria emaclo: «Se Jango renunciara trlse cessara, com o de.i»l**r"*clm**nt-> do seu motl.vo, da sua causa, que é Jan.

rna Pi*e*ldéncla>. Quanto

movimentação do «grupode Aragarças». ciieg** a.Tribuna- a indicar oa loraUem que o* «mosquitos» es.

!*.—-.. ,.. -»i«k» tua» rtu*....¦Vi. no lUo.

.•-..,-..j. * o *6iupu deA» •"-,»>•,•.= **- ¦• -•• •¦-**•

>¦¦-.»» in <:ii-..-. -:.-..!.

públuamente por i-> - ¦¦ -r«*r . • 1.*a etn |iruiiuoau 4Poliria .Vlilitar, • ¦»» o «ria.ro objetivo de uicremeniaia «guerra |.-»• •-¦..- »-

Afc'ii.1.. assim, -ii amaiur ui**4>nvoliUM •> i*m*pellio gutpuia tem em mirau seguiiiie:

I) Intimidar o •• ¦••«•uio.tm panicular o pietulenieJoão Uoulari. i-i>. »¦•'¦ •¦«»i» a smeap* de gul|M>. aaceitar a* ini|*o*iv*o>-*» da*cúpula* 1.-4*1-.i>>:.-» .-..¦>.itando um ji*»so si-qui-r n«»•«•iiii.i» da* láo prometida*reforma* de ba-*»*-. I.., .* i, omu* t*ompai*a« não quertnié que tt toqut. nem dc le.ve. na e-truiura i-i-onomico..toclal que ai está e i-onde.na í, nosso povo an* **ofri.mani»* da lome e da mlsè.ria. Falam em renúncia ileJango ramo mIuçIo e ttagitam em manobras gol.pista* a fim de mnmni.iiJango e o governo r man.tc.lo* «enquadrados». Desdi*que o Orasil continue a serespoliado pelos truste* nor.ttt.amerlcano* e o liiillúndlnproislga Intocado, Lacerdu.Levy «• Denls estão prontos aadmitir qualquer governo,embora, i* claro, lutando pn.,» que seja sua a maior (*.tia do bolo;

ii l.iii(.nr.w> numa aven.lura tltm Aragarça* no casodc o Governo exigir da Ci.

mara sna-sM**- *** t-»***-* n».iii^m* capa/e* de atender

i-aio mtnoa a ala-umat ot»mai* -*f-*--r*tnitt exiganct*-*tM Nai-lo a do povo, eomo aliimtaçao da i***n*»saaa oa lu*¦.¦¦¦ ptla* -*mp**taai tatran.geiraa. a -vtlot-raa -Mfvai-si «. .rvelu-ai» *» WS}**** 0*-"«iieroa para «itír a acuo<m- int**t-mtdlai*ot t t*aitft.non-» etc. M»*-»e-jo riao m.

, . i. da forva quo apro*gua. i* • i* *att gni-**-áa-o an*i»u • v..i*to aptlai* par*gnio» «iut-utasiaa coma umanu-, a Aragarcaa oa uaaa ain*da mau ndieula •>*-**«»-**»-*<»ir.-.vj-lll.»

O povo brasl»»-*^-*» -rata.(Hinanio, atenado asara oque d-uejam e o qut p**o*tat.*• .•!•. oa rantr-melro*. Casta ai .!¦•¦ r»t paiiiota* t darne.tratas ilê«mar>caiar a iiml*t»a t estar pi«*parado* pa.r* i..|inuni«,nn* t-arrar.lne*.n i-rimlnoio caminho. Laocr.da Indicou, com todaa a*.«-ii.»«. o qui» quer: -umi dl.laHura que garanta a liber.iIaiIi» depou». O meamo. ruiArgentina e no Peru. du-iamCuido t oa general* da Jun.ia Mlllisr. Só que Ij-rvrd.«o «eu* *¦iiinplic»'» náo queremlevar em conta que nào es*lamoa em outro pais qual.quer. ma* no Brasil. E queo nosso povo. assim comoas «tias força» patrioticu trVmt-crAtica» — civia • mill-¦are* — estão *** pé paraconter a histeria doa queimagmam Implantar o fat.cismo entre nós. Conte.loa epuni.los, como merecem.

PARLAMENTARES E INTELECTUAIS: REGISTRO DO PCBÊ IMPERATIVO PARA DEMOCRACIA NO BRASIL

Telegramas t manifesta-çóes em grande número temsido enviados ao Tribun*-!Superior Eleitoral, em Bra*silla, manifestando os sen-timcntos democráticos dopovo brasileiro, cuja imen-sa maioria deseja a plenavigência do regime e o res-peito ao direito dt todas ascorrentes do pensamento tpolíticas de st organlsarcmem partido e participaremdiretamente da Tida e doadebates dos problemas bra-silelros. Manifestam, essaspronunciamentos, o desejodt que o TSE, atendendoao* Imperativos legais a de*-mocrátlcos, reconheça o dl-reito doa comunistas orga-nlttrem Uwemtnta o •***,*-"partido porltleo pãfa paesWram aj-alm «Bamnir, tca púdt lgaaldt**lt oom aa uutaatconta»*» polMeat.

NR, que na aua tdlolopassada refletiu eata ten-dência da maioria do nossopovo em relação ao proble-ma. publicando uma páginacom declarações e pronun-clamento de personalidadese setores os mais diversosda vida brasileira, recolheu• publica abaixo noras de-claraeóes de parlamentarese personalidades.

Falaram assim, o deputa-do Renato Archer, subse-crctárlo do Exterior do ga-blnett Tancredo Neves, oparlamentar udenlsta Fer-ro Costa, o professor Masda Costa Santos, o muslcls-ta Arnaldo Estréia, o diri-' gente sindical paranaen.seErnesto Gonçalves Mendesa o dr. Vieira Lins, candl-.dato socialista ao Senadopelo Paraná.«NATO ARCHEX

O deputado Renato Ar-cher tPSD — Maranhàoiprestou aa seguintes decla-rações:"Penso qua a quase tota-lidada do povo brasileiropretende qut o nosso paiswjbfea a tar uaaa ilanot iacia, tio perfeita quanto pos-sivel."No -mcaato dt aptrftl-çoamtnto do i-tgima damo-crátlco está a nlo dlserlml-nação contra qualquer gru-po político."Vejo, pois, a legalizaçãodo Partido Comunista Bra-silclro como etapa no ama-dureclmento da Democraciano Brasil".FERRO COSTA

O deputado Ferro Costa,da UDN paraense, que na

Nft cJ**Hmaic«»ra o farsante Rávio Cavalcanti

MARIANO BESER EAGENTE PR0V0CAD0RDA EMBAIXADA IANQUE

O «recuperado!*» de gaio.ta* do «strip-tease, FlávloCavalcanti, féz, aegunda.fei.ra última, no aeu programade televisão patrocinado porconhecido contrabandista, oque chamou dt «uma seriadenúncia à nação»: agentescomunistas infiltrado* entreos camponeses do Estado doRiò estariam treinando emguerrilhas a lavradores, pa.ra a tomada de propriedadesparticulares e a criação deum clima de agitação e de.sordem, que é «o que inte.ressa aos comunistas», se-gundo Flávlo Cavalcanti. Eapontou como instrutor dasguerrilhas e mentor dos pas-nos de agitação o indivíduoMarlano Beser, que teria àsua disposição, para cum-primento da missão «subver.siva», largos recursos pro-pordonados pelo «ouro deMoscou».

No mesmo programa, Flá.vio. um intransigente defen.sor da livre Interativa e dapropriedade privada, invés-tiu contra camponeses queestariam Invadindo terrasparticulares, no Estado doRio «numa violação rtrira ecriminosa da Constituição».

Mais depressa se deixaRpanhar o mentiroso do queo manco, diz a sabedoriapopular. Principalmente se omentiroso è manco, comoFlãvio Cavalcanti. Mancomental, cuja capacidade deImaginação não ultrapassasiquer o tamanho da boca.-júnior por onde transmite,com dificuldades (que sãomal* do cérebro), auas po-bre* provocações.

Sobre as «terras partlcu-lares» das quais os' campo,neses estariam se apoderan.do pelo emprego da violen.chi. no momento mesmo emque o lortitnr.mnrlonrtr.arengava a sua «denúncia» o

governador José dt Carva.lho Janóti assinava decretode desapropriação das gle.bas. Trata-se de terra grila,da cultura hortlgranjelra daposseiros para Incrementoda cultura horti.granjelra daBaixuda Fluminense.

Quanto ao "chefe de guer-rllhas» Mariano Beser, ins.trumento utilizado pelo ai-cagüete do vídeo para en-godar os Incautos, não pas-sa de um infiltrado. E' ho-mem fartamente subven-clonado pelos dólares deWashington, estreitamenteligado à embaixada norte-americana. E' elemento deconfiança do Ponto IV (ofamoso programa "asslsten-ciai" norte-americano), dequem recebeu milhares dedólares para realizar o seu"trabalho" entre os campo-neses. Recebeu até jipe, no-vinho em folha, da entlda-de norte-americana (Istoocorreu há mais ou menosum ano) para melhor po-der percorrer as zonas cam-ponosas do Estado do Rio eMinas Gerais, onde desen-volve a sua atividade.

Beser foi destinado pelosianques a realizar um "ser-viço" que requer muito san-gue frio e cinismo: a In-slnunção junto aos campo-neses para tentar levar asua luta organizada a servirde pretexto para o desenca-deamento de movimentosrepressivos baseados na"imperiosa necessidade deconter o avanço comunista".

A farsa encenada porFlávlo Cavalcanti — umser de Imaginação francls-cana — não requer maio-res esforços para ser des-mascarada. Êle e Beser obe-decem ao mesmo patrão.Flávio nofòrii-mente; Besercamuflaclamente.

Comissão de Justiça da Cá-mara Federal Já dera pare-cer favorável ao registro doPCB, disse:"Desde há trés anos temandamento na Câmara umprojeto de lei que visa aexcluir o artigo 58 do códi-go eleitoral, por considera,-lo antidemocrático a In-constitucional. Após me-morávtls debates, a Comi*-sio da Justiça, da qual fa-ço parta, opinou Inclusivecom o apoio de lideres co-mo Pedro Alelxo, AdautoLúcio Cardoso t outros, pelaconstitucionalldade do pro-jeto, o qua rale dlser, pelalegitimidade do registro doPC. Por motivos estranhosà nona vontade, nao foiconctulda a votação da ma-'ttila, tam embargo da opi-nilo dominante da Cama-ra itr a favor da amplacompetição democrática detodo* oa partldoa de quais-quer matizes. Assim aconte-ce em todas as democraciasocidentais, tais como Itália.Uglalt-rra, França, etc.

Sobre o recente pedido dercp.istro eleitoral feito peloPCB, o parl-rni ntar mani-fertou-senes seguintes têr-mos:'Votei na altura como osdtmals companheiros pelaMiiressio do artigo discri-minatlvo. Agora que nosachamos em face de umpedido de regltsro do PC,embora sem qualquer vln-culação com os comunis-tas, mantenho-me coercn-te e entendo que o regls-tro pedido deve e pode ser

concedido tt ilusão suporque medidas coercitivasimpedem a rxpamào dasIdéias. A fnlta de um rc-gistro do PC. o que se vè éo partido se insliuar em di-versas legendas, sem que,no entanto, deixe de exis-tlr de fato. Ê melhor que asIdeologias .-e definam cia-ramente, sem subterfúgios,pois só assim colocaremoso povo diante das opçõeslegitimas e se defenderá oautêntico processo demo-crático".MAX DA COSTA SANTOS

Indagado a respeito dopedido de registro eleitoralpara o PCB, o professor Maxda Costa Santos, da Facul-dada. Nacional de Direito,manifestou-et a NOVOSRUMOS noa tet-alntea tér-mos:"Sou inteiramente favorá-rei, por entender que sóIsso é democrático. A dis-crlminaçáo ideológica é in-compatível com o exercícioautêntico da democracia. Nomeu entender o regime de-mocrático não é ainda umaconquista realizada no Bra-sil. Sé-lo-á quando o direi-to do voto fôr estendido atodos os brasileiros e aoportunidade de organiza-ção partidária se tornar ex-tenslva a todaa as corren-te* de pensamento".ARNALDO ESTRILA

O consagrado pianista Ar-naldo Estrela fêz a NOV08RUMOS as seguintes decla-rações a respeito da lega-lidade para o PCB:

'Tm toda vti-on-Mra dt-mocracia as correntes deopinião se fazem represen-tar nas assembléias politl-cas. A situação nu Brasilpretendia colocar uma lar-ga p.Tccla dn opinião pú-blica j margem do processopolítico. A legalidade parao PCB virá oorrlgir uma si-tuação Irregular, portanto,em outras palavras, viráconsolidar a democracia".

NO PARANÁ

Ernesto Oonçalvaa Men-des, presidente do Sindica-to dos Metalúrgicos da Lon-drlna, no Paraná, fèa a st-gulnte declaração: "Coeren-tt eom as resoluçót* dt to-dos os ooiiajr •****»- dt traba—lhadoftt brs-Jtltta-e, tatran-slgtnt-sa dafapaorta da Oons-tituição t dat UlMC-dadetdemocráticas nela ln-reritas,sou favorável ao nglttrodo Partido Comunista Brasl-lclro e contrário ao artigo58 da Lei Eleitoral".

Em Curitiba, ouvido pelasucursal de NR o dr. Se-bastião Vieira Lins, candl-dato a senador no Paraná,afirmou em relação ao re-gistro do PCB: "Num re-gime verdadeiramente de-mocrático, todoa os partidosque não atentem contra ademocracia devem ser lega-Usados. A divulgação dasidéias t os embates demo-crátlcos são motivos de po-lltização e progresso na Unapela emancipação econòiv.i-ca do Brasil. Sou, portanto,pelo registro do PCB".

Nota Econômica

Josué Armtidi

Energia elétricae lubrificantes

Chegou ao climax o problema criadopelas concessionárias estrangeiras no setorda energia elétrica. A S. Paulo Light, ca-beca do grupo Light e a maior dentre tô-das as empresas estrangeiras em funcio-namento no Brasil, anuncia que seu pro-grama de expansão chegou ao fim e que,de ora em diante, só se interessarápela distribulçáo da energia produzida porterceiros, vale dizer, pelos poderes públicos.No Estado do Rio, a incapacidade da con-cessionária em cumprir o contrato a queestá obrigada, conduziu à situação atual,de racionamento da eletricidade, com tò-das as graves conseqüências conhecidas: In-terrupçáo de atividades básicas, diminuiçãodas horas de trabalho na Indústria, etc. EmPetrópolis, centenas de operar.os realiza-ram passeata de protesto, pedindo a en-campaçáo da empresa relapsa. O assuntofoi posto na ordem do dia e o governadordo Estado do Rio pediu o apoio de todasas forças políticas para adotar a medidareclamada pelos interesses do povo ílumi-nense. No Espírito Santo, sensível à pres-são da opinião pública — que estava naiminência cie transformar-se em explosão,se a subsidiária local da American St Fo-relgn Power consumasse o escorchante au-mento de tarifas anunciado — o governo •i •itadual Hscrcton a desapropriação dos bensda empresa, sendo logo Imitido na possecm Compannia por decisão judicial. Tam-bom em Minas, está em discussão, para so-luçáo Imediata, o problema da encampaçãoda outra subsidiária da American Ss Fo-relgn Power.

Que resta? No Rio Grande do Sul, o pro-blema deixou de existir. Em Pernambuco,se bem que ainda não esteja claro o des-fecho ílnal que o caso encontrará na Jus-tic-i. n Estido já está dirigindo os serviçosde eletricidade, com o término do contratode concessão. Na Bahia, a animosidade ge-ral — de todas as classes sociais — contraa outra subsidiária do monopólio ianquee tão grande que de pouco tem adiantado or-tlvn entreguismo cio sr. Juract Magalhães.No Paraná, a campanha pela encampação(io cutv¦* t ntí.c"i(T tín polvo de<*envolvc-seetia a dia e também náo está longe o mo-

mento em que a Companhia Luz t ForçaNordeste do Brasil (concessionária em Ma-ceio e Natal) será eliminada como Inter-medlário indesejável entre a CompanhiaHidrelétrica do Sáo Francisco e os consu-sumldores daquelas duas capitais nordesti-nas. Quanto à Rio Light e á CompanhiaPaulista de Força e Luz, subsidiária daAmerican & Forelgn Power e da qual épresidente o sr. Eugênio Gudin, alimenta-das ambas pelos recursos públicos, viaBNDE, não estão em situação multo dlfe-rente, a Rio Light, por certo, rara amplapublic.daac com a inauguração de sua usinade Ponte Coberta, construída totalmentecom recursos nacionais. Mas, ao que tudoindica, será também o seu canto de cisne.

• » •Desde fins de maio que está sendo anun-elado. como iminente, o tabelamento doaóleos lubrificantes, pelo Conselho Nacto-nal do Petróleo. Já vai para três meses •nada de tabela-mentu. Por quê? Como stsabe, não é necessária nenhuma lei espe-dal, nenhuma delegação de poderes paraadoção desta medida. Tabelados Já estão

a gasolina, o querosene, o óleo Diesel e osóleos combustíveis. Por quê, então, não sàotabelados os lubrificantes, fonte de lucrosastronômicos para os trustes do petróleono Brasil, e de onde saem os maiores re-cursos para as campanhas corrutoras daEsso, da Shell e companhia? Cada lata deóleo lubrificante custa ao truste, no ma-ximo, 50 cruzeiros e é vendida aos distri-buidores por 123 cruzeiros. Essa a razãopela qual um derivado que representa ape-nas 1,5% do volume físico de todos os de-rlvados consumidos no pais, carreia ps>aos trustes uma receita de cerca de 50 hi-lhões de cruzeiros, por ano, ou 20% do fa-turamento total dos derivados de petróleo.

No momento em que as forças nacio-nalistas se empenham a fundo na luta pelasolução dos problemas nacionais, essa? duasquestões — a da enerçia elétrica e n dn*óleos lubrificantes — devem estar no cen-tro das atenções.

Igm************^ \ ...... ¦ J ir*n ¦-siiirsMÉfiifliii ii in

- lí.o «Jo Janc-iio. te «no no «ie 10 o 16 dtt 09&H0 (tt 1962 NOVOS P'JMOS 1-i

CM ENTREVISTA EXCLUSIVA A NR

Embaixador Álvaro Lins: "Desarmamento

Tota e o Mais Curto Caminho Para a Paz"«Voltei <te Mot. prufuiu«lamente <*onv*«iHtfe* «It* qii«ai-enss diitu siiuaçtV* *«.<«

• .*••*«-• do manter « 1 >.trttiffiiaiiirlilii lutai OU (iml»i.»l«s iini-tilu |«| do '..¦ •lio militar soelallst»quo 'Iii-.mp a desaiumar mpiopOittos IwlkUrai daa na.vOs potencialmente agm.•oras, Prefiro a primeirapossibilidade, t «•«.»•¦ 1 cortvictu de que ô r*al.mente a mai» ex«qulvel* —dKte.nos o embaixador Al.varo Un», loiuaj-lailn «-».<•» tior t chefe «te itri*r»«.r">brasileira »«> Coitgre»»..Mundial pejo Dmnnainento«..•1*1 «* pela I*».. reall/adona rapltal soviética dc V •JI «te lulho último.

O embaixador Álvaro Un*«•aplicou sua conliança rm\i«oila do de»»r*ii»m<-nio.ti.rmantlu qut o congrrt*oJol uma «don.onstra.-ao deli»n.uva da vontade «te paz (tetodot 01 povoa». K «acreacen.tou: «a 1cu11i.l1» «te Moscoui..i a maior conlerénria náo..'¦íi'-im, isto «-. náo convoca.«Ia por iniciativa governa,mental, que já ae realizouno mundo: mali de duaa milpessoas, altamente repreaen.1 ativas de aeus pataea e «tetodas aa raça» debateramdurante cinco diaa. rom amaior liberdade e cem ummínimo vestígio «te reatrl.çao. a queaiáo crucial «lomomento para a humaniza,d»*, a manutenção da pat. I...» r««ultado*. daa duw*u»«tesnâo deixaram dúvida*; qunn.10 ao desejo «los povo.» d»*\«*r proscritorj o« armamen.to*- .REVELAÇÃO

A entrevista * como queInlormal. O embaixadorconversa e. entusiasmado. *mmo uma fonte a jorrar pa.lavras. Presentea — estamosem «ua residência, no Par-qur Guinle — si» «enlio.ia. embalxatrii Heloísa Lin*.aus filha Teresa, o medicoValério Konder, os Jornalls.

IM Nt**lor de I!" ¦' 1» *-Oleg tenattev «do Ko*»»**n».»t.aU ftavda de Mimcou,que fora p***lir au r-....i>»URI flllljí- -i.''l>- 0 .»il.e-ir.-•>•• |Mia o fornal que • -§.»•¦»»*nia» e • unl.en>iiãria Z**lia Uriieno, entudanip depintura, Alvam Uns. Im*.•tiiitHo. responde n pet guina»«lo 1 -i .. 1.. •; au in- 11 «¦ lem»|hi dirlge.se u um «tos pie.%-nie» ou a l«ii«» de umav.a ¦ -ii.««.i->!¦-!•. um <-,•!¦"•«liu importante do ruiigrc*.*.«» 011 t ¦¦•¦•>¦'. • uma obsetva.«...0 de valor a rvspelto da »l*1 •!.- ¦ mundial

Pala do dincunxi pronuii.''..... ¦•>!¦¦ l'l. «l-unlt- .1 ¦i •¦¦ -< ti.» ne MinUtius daUtSsí. NUtlia Knuiiíoi..»,.». ..-:¦-(•««.¦!» »...• prupOflÇáud* .ii-i.iin.iii.ii.il.. kl Ia/,uma lexelacAo Interessante:«4 |tatie Itimiamental do du».<¦ r... di* Km». 1111.V me era1 .smln»r desde 1'.«j'.'. qimndu1.1 apntwiitada uma ptupu».ln ».nii-ii. .1 de deitaimamen.to. Desde logo acnvlitcl uasu.» \ liibiiidadc e ua sua sin*t-ei .ilade. Kitava. na «x-aslái».em Koma. t iransmiu ao nu.su governo os lermos daproposta».

Ainda sobre a ora«.áo do;...-ini-r soviético, afir.

mou: «* um documento quehonra o governo «Ia t lis- .K aduziu: -oa i-éiln»* e «>••Inimigos «i-.i pa/. dUem ira.lnr.se ue tuna uiupia ¦¦ pi*>*r.o do desarmamento expoi».to nu discurso. K' o caso deperguntarmos: melhor quocontiderft.lo uióplco nao se.rá expertmenur a «ua vlabi.lidade? >

SEGUIDO DIPLOMÁTICO"O discurso do chefe do

governo soviético — conti-iii.ou o Ilustre diplomata eescritor — contém um tre-cho da mais transcendeu-tal Importância e realmtn-te sensacional e Inédito emdocumentos do gênero: a

K.rU\i.. de um segredo dl*ti..iuait... k quando Krut*diu** afirma que os repre*•uiumr» do iorêino nor*(«•americano Um dltu fran*ratnrnte aos delegados tu-vlêtlro» em Genebra qur oguréiiu* dt*s Estado* Unido*laniau lirmara um tratadode dewinnamento geral ecompleto e que se o flsesteo congresso americano náoo ratificaria nuneaH.

DU o embaixador ÁlvaroMus: "há ai a considerar adrrlaracáo Implícita do go-vêrno dos Rstado» Unidosde que o plano soviético êviável, alem da ronflssáomelancólica de qur as au-torldadc* norte-american*.*náo ousam enfrentar os re-preien-antes dos rlreulosbellrlstas no Congresso".

EMOÇÃO

Coube ao Brasil presidira uma das reuni»** do con*gresso. logo na manhi dnreenndo dia de trabalho. Asn-áo foi dlri«*lda por Al-van Uns E éle confessa:••foi uma das grandes emo*

'.-*» (te minha sida", E adi*-»>i» ut»** reunião fala*ram alguns «tos oradoresmais Importantes, eomo porexemplo, o rtfcrtndo coi*imgtr. da tonartascâo da«atedral dc Sáo Nulo, deUudre», e presidenta doMovimento pelo Desarma*mento Nuclear da liwiater-ra'. O respeitado Intelectualrelere«se entio ás grandeitiersonalldsdrs que compa*receram ao Congresso. Pala.entre outros, de Mário deAndrade, o lider da lutapela libertação de Angola,do presidente da Assem-bléla Nacional da lugoslá-via, e recomenda que náoesqueçamos de escrever queKartre presidia a delegaçãofrancesa Conta em seguidada comoçáo provocada noplenário pela Intervençãode uma delegada norte-¦americana que pedira des-culpas à assembléia "porvir o seu pais realizandoexperiências eom armamen-tos nucleares enquanto sedesenvolvia a conferênciade desarmamento em Oene-bra".

DE JORGE AMADO AOCONGRESSO DA PAZ

FOLHFTOS

Cenftrlnejat dos Rtprostntantti dos Parti-*" "éfegrômünTitèis • Oporáriòs — Cr$" 40,00

Programa • Estatutos do Partido ComunistaBrasileiro — Cr$ 15,00

Resolução dos Comunistas Sobro a Criso Po-lítica • o Governo Jango-Tancrtdo Neves —Cr$ 10,00

Pedidos pelo Reembolso Postal (mais de 5exemplares) a:

Aliança Editora Ltda.Av. Rio Branco 257 — sala 905Rio de Janeiro — Guanabara

Imptv^blllttdo de compa-recer 00 Conerw.so Mundialprio Desarmamento Geral eprln Pa?. reaMrado cm Mos-cou de 9 a 14 de julho pas-sado. o escritor Jorge Ama-do enviou aos partlelpan-tes daquela grande assem-bléla a seguinte mensa-Rem :

"Svjdo o Cnn«*re«so pelnDesarmamento e pela PazMundial que se reúne emMoscou, na certesa de queêle será Importante contrl-bulçâo para uma política decoexistência pacifica entreas naçftes e para a criaçãod; condições que asseguremá humanidade uma era depai a de progresso.

As delegações que se en-contrario em Moscou, re-presentando os mais dlver-sos poros, dlrio eertamen-te do desejo dos homenssimples do mundo Inteiro:

Tópicos Típicos

SlTtfMO

BSOPO

Bserpe — • eêlebrc fabullst* eacrare da antiga Gré-ele. — te levando an recado de aeu amo para um amigodeste quando fel detido na ma e Interpelado por umarurtorMade poUelal:

Parc. onde vala, erseravoTNào sei, rtMpondeu Bsopo.

Achando este resposta petulante, • policial <jro>n«iaves sicárioa «oe • acompanhavam que prendessem 9 es-eravo. E, ao ser levado para a prisão, 0 famoso fabullstanio pAde deixar de sorrir:

Vê o senhor eomo eu tinha razão? Não sabia para•ode Ma.

DIÔGENES

Um ateniense hipócrita mandou gravar sôbre a portada ma casa uma inscriçio que dizia: "Nessa caaa nfto en-tra o mal". L ,,_O filósofo Dióizenes. vendo Isto, perguntou-lhe:

Tua mulher nfto estranha a tua ausência?

HEGESIAS

Hegeeias eram nm sofista que pregava o suicídio. Che-rara à conclusão de «ue a melhor cotou da rida era amoráe. Consegmiu indusir diversos moços «Se Atenas a» sai-eidto, mas nfto adotou, pessoalmente, o remédio qne rc.reitere. Quando lhe perguntaram por qne continuava ri--rendo, explicara:

Porque sou o único homem capas de explicar a be-lesa da morte aos outros e por leso tenho a obrigação depermanecer riro, a fim de prosseguir nos meus ensina-mentos.

Só morreu aos oitenta e tantes anos, de velhice.

ZÊNON

Preso e condenado à morte por Nearca, rei de LI-pari, o filósofo Zênon de Eléa, na hora da execução, cha-moú o rei e disse-lhe ter um segredo de grande impor-tãncla para transmitir. O tirano aproximou-se do pen-{.- nr acorrentado e curvou-se para escutá-lo. Êste. então,num gesto rápido, decepou-lhe a orelha com os dentes.

DIÔGENES (BIS)

Vendo passar alguns magistrados com uma escolta deguardas levando uns ladrões para enforcar, Diogenes co-meçou a bradar: ,

T,A váo o* ladrt>ea grandes enforcar oe pequenosl

viver «em o lemor de umanova guerra, sem o temor«'a bomba atômica, viver etraballikr .rom tranqullida-de. sem t terrível am»»«*»que atualmente pesa .«obretodos nós.

O desarmamento t o gran-de problema que está dian-te de nós e que necessita-mos resolver. O Congressode Moscou exprimirá, estourr-rto. a dlrposiçáo de gran-des massas populares de to-mar o problema em suasmtos e exigir sua soluçãoImediata.

Desejo aos delegados dé«-te grande Congresso, gran-de sucesso a bom trabalho.Suas decisões terfto o apoioe o aplauso de muitos cmuitos milhões de homensem todos os países".

Rto de íanelw, 'Julho Tfe"*/1902.

JOROE AMADO

SÔMf UNIA MINTI1A

O embaixador náo eseon*de sua moita diante domiliciano deliberadamentementiroso do "Correio daMstihá". que afirmara náoter o pintor Di Cavalcanti,um doa integrantes da dele*gsçáo brasileira, ido a Mos*cou. preferindo ficar emParts. Álvaro Un» repele aInfâmia. Assevera: "Dt Ca*valcanu leve partlcipaçáodestacada no congresso, ena reuniáo por mim presi»dida êle e o urbanista LúcioCosta estiveram, a meuconvite, sentados à meudirctoia dos trabalhos". Eacrescente: "a presença dosdou grandes artistas nado*nau no lugar de honra re*presentou uma homenagemda delegaçáo do Brasil aosartistas do mundo Inteiro,representados ali por rárto*expoentes mundiais de tô*das u artes".

CtIMA Dl PAZ"O ambiente de pas náo

esteve limitado ao desenro-lar do congresso" — prós-seguiu o autor ds Mlndo tmPortugal E acrescentou:"por toda a parte onde an-dei — e estlre em Moscou.Kler e Leningrado. vlsltan-do o que quis, quando quise falando com quem quU eda maneira que quis — ob-serrei que a par é um es-tado de desejo do povo so-vtêtlco. Comecei a deixar-•me possuir desta convicçãoquando da recepção espon-tánea prestada a todos osdelegados pela populaçãomoscovita, uma manifesta-cão realmente Inexcedivelem carinho e sinceridade"."Náo ae pode conhecerum poro em oito dias —aflrVnou — mas pode-se sen-ti-lo. Tendo o hábito deviagens, sei multiplicar asooortünidades de entrsrem contado eom as pessoasdo povo. Conversei prinei-palmente com operários,falando com muitos delesem espanhol e até mesmoem português. Quando alíngua era obstáculo a ln-térprete. Elena Wolf. doInstituto de Línguas daAcademia de Ciências daUBSS. pessoa cativante eamabllisslma. resolvia tudo.Nfto me ficou Impressão do

anulo de pai (Im seriei!*cos, ficou ct-il.U

«UAflUIIOt I A l»AZ**üi»cuntando cm nome

da delegaçáo brasileira pro*rurel ser intérprete fiel ds*ronvircôes paclllstes de nos*to novo — prosseguiu o em*balxador. "Disse ao congres*so que noMo poro sabe queas atresaões militares so*mente serrem ao Imperiall*-mo e oue é consciente doque representa a URASpara a pas e para o pro*cresto social. Afirmei queno Brasil o poro rale maUdo que u classes dlrlgen-tes e que a oplnlfto públlrarale mais do que o gorêr*no Afirmei que o poro bra-sllrlro luta pelo mesmo ob-jrtlvo buscado por todos osoue estaram ali representa-dos: a pas. cuja capitalhoje é Moscou".0A CULTURA

Escritor num pais onde ogoverno relega a literaturaa um injustificável secun-darismo. Alraro Lins náocontêm um registro de ad-mlraçáo pela maneira comoé tratada na Unlào Soviéti-ca a cultura. Fala do res-peito à memória dos grandesescritores, lembrando quemultes daa prtnelpeU riaspúblicas de Moscou têm ahonrá-las nomes de grandesvulto* da literatura. E citeexemplos: "ruas Oorkl ePuchln. praça Maljcovskl.entre multas outras". Refe-re-se com entusiasmo aosmuseus da escritores e dispalavras de elogios ft con-servação dos monumentosdos tempos tearUtes que ri-sltou em Leningrado. Porúltimo exibe ao repórter afotocópia de um rascunbode tradução de um poema deTomás Antônio Gonzaga,feita por Puchln. E afirmaque vai escrever sôbre o as-minto.

Anúneiot CliMHiwdot

ADVOGADO — Rubens |Pereira Pinto — Hora- 'rio: dss 3as. ás «as. fel-ras. das 16.30 ás 18.30 ho.ras. Rus Silveira Msrtlns.70-2» andar — s/210,lei.: 32-6822 - S. Psulo

PETROBRÁS INCENTIVAA INDUSTRIA NACIONAL"Para ofender os suas múltiplas atividades At prós-

ptecáo, produçio, rtftno e íronsporfe, necessita a P«T-TROBRÁS dt adquirir no País e no exterior inúmerasespicies dt materiais t 4t equipamentos, cuja» comprasultrapassaram a casa Aos 12 bilhões de cruteirot no anopassado, devendo êste ano elevar-se a mais de IS bilhõesde cruttiros.

A atual política de compras adotada pela PKTKO-BRÁS tem por propósito a centralização da comprados grandes itens, a fim de permitir encomendas ma-ciças qut reduzam os preços, mediante concorrênciasqut se realizam no Pais e no exterior. Por outro lado,no sentido de propiciar aos mercados locais maior par-ticipaçáo na» compras Aos materiais que estejam emcondições dt fornectr, adotamos a diretriz de deslocartais aquisições para isses mercados".

"tsti sendo rtapartlhado o órgão central 4» com-pra» da Empresa, com vistas a obter a centralização «foeaquisições do» grandt» itens, para ptrmitir a realizaçãode tomadas Ae preços que tragam reais vantagens eco-nõmicas para a PETROBRÁS.

Em recente tomada dt preços realizada para a aqui-slção dt 22000 toneladas de chapas de aço, destinada»á construção de tanques, a PETROBRÁS conseguiu umaeconomia de US$ 547 000,00, num montante de VSt ...2 068000.00, diferença de preço obtida sobre um segun-do colocado.

A compra dessas chapas será realizada no Japão,com financiamento de 5 anos, em condições altamentesatisfatórias para a Empresa".

"Uma compra realizada na Tcheco-Eslováquia, de tu-'bulação de perfuração, num total de USS 1589 371,41.determinou uma economia de cerca de USS 649 995,67.

Outro problema focalizado é o do melhor entrosa-ntenfo da Empresa com a indústria nacional, posslbill-tando-a a concorrer em termos de prazo e preço com aindústria alienígena. Para tornar possível essa igual-dade de posição de concorrência do mercado internocom o externo, tornou-se necessária a elaboração deum planejamento prévio de compras dos grandes pro-jetos, com a indicação dos itens de equipamentos e demateriais necessários, a fim de ser consultada a indús-tria nacional, quanto ao seu interesse em fornecer taisequipamentos.

Essa Indicação dos grandes itens de compra de dl-ferentes projetos permitirá, também, às industrias na-cionais, melhor aparelharem-se para as demandas deprazo e exato cumprimento de especificações.

Com êsse conhecimento antecipado à indústria, dasnossas necessidades, no decurso de um determinado pe-riodo, abrimos novas possibilidades de maior participa-ção da indústria nacional nos diferentes projetos daPETROBRÁS.

Outra meta que esti sendo atingida nessa admlnlt-tração é a de melhor incentivo à indústria pioneira,interessando-a no fabrico de equipamentos e aotssó-rios para a indústria de petróleo. Medidas em beneficiodésse incentivo estão sendo estudadas com o propósitode levar a indústria nacional a interessar-se em for-necer à PETROBRÁS equipamentos e materiai» quevêm sendo importados.

Assim, vem realizando « PETROBRÁS a sua mis-são, pela emancipação do Brasil, pelo desenDololmentointegrado da economia brasileira, em beneficio de to-dos que trabalham e vivem em nosso Pais."

tDa entrevista do Prof. Francisoo Mangabeira tm30/7/62).

-í-

RevistasSoviéticas

- ÍMUê ^táZ 1

Ohtl• ohil

Há sem duvida uma Idade para as «nteirunaçoie; I4a*>de em que tudo se aptetenta como descoberta, rtjmo »t omundo estiveste naset-ndo naquele momento Entáo ê aõuá-le rim em oh! em ahi ftepòtt «ia* vfto rareando, «ia *etornando mau espaçadas, um erteantemenio lembrandooutro, uma deteoberta falando em ontras de**eb*rias.rhrga»*e eniâo a exrlamar os "ohs" e "ehe" em outrotom. já sem o imponente ar Inicial. O tempo ensina, multe.

Tudo Uso para contar que sem querer, tendo «tridomulto profundamente a vida. amamkM. pelo qae ele re»nretenta de luta. apesar de ter passado, de há multo, aidade dai rxrlamacoet, náo pude deixar de dlser um ohlum tremendo oh* cheio de nojo. diante da sb»olviçáo dasrspaic* tale* do MAC que jogaram bombas na ExptasiçftoSoviética. Bra maU natural, multo mm» que eu nfto usasseuma Interjelçáo ou uma rxelamaeáo Mai o fato aeente-ceu. (Perdoem todo* êsse meu atestado de burrice 1 Vlmaao que foi o processo, acompanhsmot pelo* (ornaU oa de.polmrntos e desde logo *#nUmo» que a eolu Ia dar n* quedeu. tanta palhaçada já traria em si Lameiráo* um doen*te mental, multo digno da chamada piedade crta.ft. VaieonUnusr jogando auas bombas, pode até matar multidões,ma* é um doente que mereee a romideraçáo dns lutieae de todos aqueles que estfto empenhados em Iranifor-mar éile paU numa senrala.

Vocês lembrem aquele pobre diabo, também débilmental, que ateou fogo ao rirro dr Niterói? Houve algumjuls canas de ritar OlrgaMo Mariano. absolvê-lo eom ver-sos ehoehos? Nfto sei onde andará êle. mas com certesmcome cadela fria, passa o diabo e é — eomo Lametrfto —um débil mental. Contra êle levantaiam-se todos oa ddlos.Ma* os das bombas na UNE. na Embaixada SoriéUca. naExposição Soviética, esses saíram lá da cadela cobertos derima* e estrofes que um Julr multo dado á literatura re-nolveu Jogar como flores súbre rua^ rabecas assassinas.Quantas reses atentarem êle» contra a vida de outros?Váo continuar atentando, pol» para isso estfto protegidoae sfto abençoados pelo governo «•.**••> cidsde. nfto se falan-do dos Estados Unidos que olham é«.»e* "deliciosos" assai-sinos eom olhos de pai e mãe. MÜhare» de pe««oas podiamter morrido na Exposição Sorlfüra se a bomba que lá eo-locaram explodisse. Fellimente nada aconteceu. Mas abomba extotlu. estars lá. foi fotografada, apareceu em es-peeial pose nos Jornais.

Meu oh! aquele oh! rheio d«* nò)o que exclamei quan-do li a noticia da absolvtçfto dos homens do MAC estavaerado eu sei. mas velo dc dentro de mim mesma, hones-tsmente. pelo que mereço perdões. Mesmo estando na cer-teia de que eles seriam absolvidos e até aplaudidos pelasua ação que «6 por aceso não foi de mortandade tre-menda. meu oh! saiu sem querer. Um homem honesto nun-ca se espanto, dizia o velho VoltMrr. F.«quecl Isso diantedessa absolvição. E eomo nada rr.nis po^o íeser lançoaqui o meu protesto. Que minha voz rouca e «em benho««• una á todas as vozes brasileiras que viram nesse rwi-rulo proresso a absolvição dos Inlmlcns do po^o. As bom-bas continuarão, com certeza. Pelo que protesto.

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"-";t'"-v-"-"-i" "¦¦¦ . waiiMlláliàéijivi. . . . am 6SÜM i l.ea-t^tW-tMaimMMiaiaitotti •'.-¦.-* ¦&",;>

•g^mm é NOVOS RUMOS Rie dt J&dtiio, i«mono d» 10 o 16 dt -j- ='¦• é» 196?

O CONGRESSO DE LIBERTAÇÃO NACIONAL

E SUA IMPORTÂNCIA POLÍTICA

Cirloi Mafiqriclli»

•»¦ ¦ «a» ai, ts. n a ii d? agtVio \mtrtaltiadi* rm Rao Paulo o » •:.<:«--- - d»

» ytenaçáo Nacional IUI* conclave foi cou*»..».i- atr*vt» de urn maiufe»to iroin

data de prtmtuo de maio qo» a imprrntabl isllell » ;a divulgou.

.Usii.aiit O !'•-:• !!«¦: ¦ dí ».-," |0*mnadore* dc vario» fc»tado*, parlamewa*¦¦<•¦ prefeito», .m- .«--. undicau. Iidertá cam*i-riiofr, faiudaiíU» e popular*», lidem ft*minimi». diiutíine* dc *ana* otii»nUâC»v«,alem dc inu-tfcluai», iucerdoie* e minta-tia, o..-, como político* • in. •..«: outra»

i. (wi-aonolldade*o» «ignatano» oo manifr»to dr convoca*

¦¦- ;»¦:.¦::. l-.l a . .¦» -•' - r . ai.;a<l •; vn .4.-

. diverso», i ...,¦¦¦¦ ¦ a correiue» iaeoiot.ii ¦ - tpartido» político» difcrriilc*. Não obuiau*t« *nia* diferença» dc «n-miao nobre inuiuc*ro» urob!.- ..>- querem a unidade do povona luta pela emancipação Dai porque di***m no inicio do manifesto; "O momrutaIiMorin aue a pai* atraveiwa impor a...... do povo. item drmura. num amnlnin riincnio pela emancipação nacional c oproffraio'

: ¦» .- dc um i -• u ii ¦•¦ de for*ca» «ia fronte única, K • Isiiificailva querv.», f.irciu tcntiam chegado a uma con-ciu*ào unliaila. concordando cm convocaro f dc i -¦ .'.-..•¦ Nacional. l*toquer tlifcr que a» forca» i.:.„•:.. -.a- na*i»i-.... .-üi c democráticas por intermédiod*- »*.i».:»>» ti-- seus elemento» rrprc«entatl*vm. ,».ea - um nivel mais elevado dccomo >en«ài. Julniim clicando o momentede » ¦. ix-r, ¦.- a unidade cm torno dc que.»-tòc» fundamental» dc no/wi cmunclparíto

Convocado, atatr.i. dc monnra ampla, oCongresso de I.it>«- Nacional è um con-gicsso patridllf-a, tle cnmtltul no atual mo*mento um ccimo para onde devem conver*flr aa ntlv • ¦ da» forcas que lutam peloprogresso, a pai*, a liberdade c a eman-clpaçõo nacional.

A sociedade brasileira > •.. minada poraguda.» ¦¦•¦:.-o ¦ • com o imperialismo co latifúndio, contradlçõea que Impedem orapi-Jo desenvolvimento do pai.» pelo ca-mlnho independente. O.» p.ravc.» problemasque afligem tu massas, como a infhcáo.a alta vertiginosa dn» preço», a carestiae a sonegação dos gêneros nao foram re-.- . • ni-)- até agora, o atual governo Janjo--Broehado dá Rocha, pela sua composiçãode clave c conteúdo politico. esta afãs-tado do povo. Prossrgue conciliando cono lmp?rir!'»i*o c o latifúndio. Por issomeimo. a tarefa «Ipantrsca de emanciparo pai». Iniciando reformas dc base c dan-do solução radical aos problemas brasilei-ros. conquistando um governo diferente emudando classes no poder, recai sobre nsombro* das mr.ssas c suas organizações devanguarda.

Para a|udar o povo no cumprimentodesta tarefa, resoluções de profundo sen-tido emancipador e progressista virão cer-•saliente ;, ser adoudas no Congresso de4Íbertnção Nacional, particularmente no que

diz rcsuelto ao conteúdo de classe e ao tipo.'e governo dc que necessita o povo bra-ileiro para alcançar sua emancipação.

,¥"**>> Importp.nte objetivo politico também a ser\ tonseguido no Congresso de Libertação Na-* cional é a aprovação de um programa de

libertação nacional, pelo qual o povo bra-slretro se norteie'em sua luta contra o ini-leriailsmo e o latifúndio. Outra grande fi-lalldadc a atingir é o apoio maciço doCongresso dc Libertação Nacional ao prós-legulmento do trabalho pela organização e•onsolidação da Frente de Libertação Na-cional.

O poro necessita de um Instrumento dcmassas capaz de libertá-lo da dominação

«• vapjuiacào do tmperMiwuo a dn laiuuu*dio «... .,.:•.:,.¦..'..'.¦: a a !i...u -,...»itiiiiimpciuiMta t aiitilrudai, cuja forma mr«boea na HJ* Nào «¦ pude r*pe,i»r quea FU* xr coia*uiU4 a ae**o*oi*a e#pou*».ai.ra.i;rlif,r J.:» !r;a v,r ;rl . ij| a ,;,.;-»ir nte. fruiM da elev»«*ãü do mvrl d« cor**tüiicu puiutca do povo. iiuiruoieoto d»:•-* lula permanente pela emancipação tu»*tOOMal

A luta conlra o impei taiiíiuo. pala u*«..¦:.*.:.-»..... da» ei. i»ír:a» r ali ,!i|,ci. at O»miçoa publica* rouira a renM-*M at iu*

cru» par» o csuanaeiro. a luta p«uu u-fumas de ba* principalmeute p«ia iciuf*ma asrana radical cum a extinção «lo la-iilundio. pela retomta urbana a a reforma..... r.- .»...: .4 *ào ouiraa ..o» -'••-<•» que eaii-rmo pronunciamento do «.*•».»»=*• ¦--• de liorr*•¦4 .... NacMiiai i

Cabe aqui aclarar o papel do Con*gre*») de i..o<;».....-. Nacional na lula pela.!»-.» da« liberdade» democráticas, imcoitquuta do direito dc volo aoa solda*do» i ...-..!.:..-.!¦>¦. e ao» analfabeto», no...!.. r a» diKrimiiMçòc» Idcolugicaa que; ¦ u-iit na vida política brasileira. Kai*nrrrtiaario, igualmcnie. n> --».. grande aa*•:..•!..•..i do povo, o pronunciamento por*»,

u n.i política externa independente c de de* 't> < de i-.»'-'-4 -oberania e pela imediatamelhoria daa condiçôe» de vida do povo, /com o combate a carc»tla • ã sonegaçãoo.-- gênero».

Em lugar de relevo *»urgr a questão darenovação do parlamento, sobretudo quan-do o <¦' ¦!.,:!>¦ ¦• dc Libertação Nacional e.convocado no mesmo ano cm que te ua* Vvara o pleito eleitoral.

Scrà evitado, por certo, o apoio a caii*didaturas (.leitorals. o que comprometeriao conclave. ocasionaria sua divuão e lhetiraria o profundo sentido de definir e en-caminhar a luta do povo. cm caráter per-manente. pela sua cnanclpaç&o. Ao mes*mo tempo, não poderá deixar dc ser cri-ticado e combatido o procedimento da ma-c:ça maioria reacionária do parlamento, fa-voravrl ao imperialismo e ao latifúndio econtraria as reformas de base e aos in-terésse.» do povo O apelo geral ao povo.entretanto, para que alem da greve geraie outros meios, use a arma do votoe busque renovar o parlamento c aindaum meio de luta pos«iveI. dentre os va-rio» recursos a disposição das massas noprocesso de acumulação de forças e daíttta pela amanclpação nacional.

O Congresso dc Libertação Nacional ne-ccss.ta dc uma ampla cobertura, dc mau-sas. om a participação de numerosas de-!»¦»..-¦.. dc homens c mulheres vindos detodos os recantos do pais. Mas o seu prin-lcioal ponto dc apoio está no movimento!sind'-:..! que. por seu turno, fará realizar»em São Paulo, nos dias 17. 18 e 19 de agôs-to. o IV Encontro Nacional dos Sindicato.-está igualmente no movimento camponês tino movimento estudantil. Sendo uma Ini-ciatlva onde se patenteia a ação da fren-te únca, o Congresso de Libertação assen-ta sua base no aliança entre operário*,camponeses e estudantes, alicerce sóbre oqual se desenvolverá e fortalecerá a lutapclr» cm-ncipaçáo nr.clonal.

O Conçresso de Libertação Nacional seráum ma-co histórico na luta do povo bra-sileiro. .vi-i-ndo a livrá-lo dos entraves quelhe. sf.o opostos pelo imperialismo e o la-tif»-n<? t>; pelos íôrças reacionárias e a açãodo golpis no.

Os comunistas, por sua vez. como a fôr-ca mais conseqüente da frente única, dãoo seu pleno apoi. á re'lização do Con-gresso de Libertação Nr.clonal p batem-se 'pelo mais completo êxito dessa importanteassembléia, /

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CARIOCAS REALIZARAM SUA CONVENÇÃODE LISERTAÇAO NACIONAL; DIAS 3 E 4

Durante os dias 3 H dragosto corrente realizou-se,nu antiga Câmara rie Ve-readores do Distrito Federal,a Convenção da Guanabaratio Congresso de LibertaçãoNacional. Participaram tiostrabalhos da reunião repre-sentações dos núcleos debairros da Frente de Liber-taçião Nacional, delegaçõesde sindicatos e federaçõesrie operários, da Liga Femi-nina da Guanabara, das en-tidades estudantis, de asso.ciações de lavradores, riepartidos politicos (PST,PTB. PSB, PSP e mo/.men-to comunista) e rio Movi.mento Brasileiro dos Parti,tlários ria Paz, além de nu.morosas personalidades.

Presidiu a Convenção ogeneral Gilberto SaturninoAl vim c secretariaram assessões os coronéis OscarBastos e Luiz Bayarrio. riaComissão Executiva Nacio.nal ria Frente de LibertaçãoN'tcionRl.

Depois rio tlois riias rie de-bale.-', u Convenção resolveuhomologar o Manifesto deConvocação do Congresso rieLibertação Naciona], a De.claração rie Goiânia, as con.

olusoes do XXV CongressoNacional dos Estudantes eas resoluções do I Congres.so Nacional dos Lavradoresp Trabalhadores Agrícolas,realizado em novembro doano passado em Belo Hori./.on te.

Foram aprovadas moçõesrie aplausos às conclusões doCongresso Mundial pelo De.sarmamento Geral e pelaPaz, realizado recentementeem Moscou, e de defesa riaconstrução naval, ria Pe.trobrás e da indústria fer-roviária, além de um pro.nunciamento pela constitui-ção imediata da Aerobrâs.

Apresentado pela Liga Fe-mlnina, foi aprovado peloplenário um plano de lutapopular contra a carestia devida.

A delegação da União dosServidores do Estado daGuanabara propôs à Cen.venção a realização de umestudo sôbre a política ti-nahcoirà e credial do Esta.rio da Guanabara, particu.larmente sôbre os financia-mentos rio BID.

Por unanimidade a Con.venção pronunciou.se pelaintransigente defesa da Re.

volução Cubana e votou umamiitõo de louvor aos realiza-dores e intérpretes do fil.me brasileiro «O Pagadortle Promessas», laureadocom o prêmio máximo riofestival cinematográfico deCanes, na França.DELEGAÇÃO DAGUANABARAAO CONGRESSO

Na sessão de encerramen-to foi eleito e empossado ocolegiado que dirigirá aFrente de Libertação Nacio.nal da Guanabara. Está com-posto de 60 membros, emsua maioria dirigentes sin.dlcais. estudantis e de orga.nizações femininas e popu.lares.

Decidiu-se Igualmente en.viar ao Congresso de Liber-tação Nacional, a realizar.seem São Peulo, nos dias 21,22, 23 e 24 do corrente, umagrande delegação guanabari.na. Os trabalhos rie organi.-/ação ria representação ca.rioca já estão em andamen.tò sabendo-se que mais deduzentos delegados já con.firmaram sua presença nacapital paulista durante osdias da Congresso,

Concurso de Rainha:Sônia é candidata de Deodoro

Sônia Dias Trindade ilotoi foi a primeira a Insere-ver-se no "Concurso dc Rainha da Primavera" pairoclni-(io por NOVOS RUMOS. Cmivldada a participar do or-curso por uma comissão de Deodoro. Sônia, que e e->lu-dante, aceitou lutar pelo cc.ro.

Visitando nossa redação, a candidata declairu «cr aprimeira vez que participa dc um certame di»>»i nulure*za. estando lisongeada pela escolha dos moradoic* dc Dt >-doro e bastante confiante r.a vitória.

A ccmlfsào que acompu.liou Sônia em s, i visita aNR afirmou que Dcodcro mais uma vez ¦¦;.,•..•.•• a Ml-nha, porquanto em contíurso.» antcrio.es Já '/ouvirem daavi as o p.imclro lugar, e auns vezes o segundo li a belo/....o Sônia, sem dúvida, muito ajuda.

A Comi .vm de Deodoro que aprcsciiiju a candiduv-i,tudo fará para dar a Somo o cciro da beleza da prima-vt.. , ji ¦) o ii...i l.i»o. inteiro programasocial- cipó tlvc-rccrefltlvo. A sim. scrâJ rf.Üi; da» fetasdançantes c t'i ,v...- .ics v: i o-, torneios de lultcol ãe sa-lào. vôlei, damas,, etc, com a participação dc inúmerasequipes.

BARNABÉS OUVIRÃOMARCO AK7ÔNI0FALAR DÁ^ÍARfeSTlA

Dando . prosseguini"iilo àHç»r!e de pulesti-as que vamrealizando em entidades sin.dícals. associações de bairroe clubes esportivos — lò-iasde esclarecimento sôbre» nproblema tia carestia i» a si-tua ção nacional — o jonv.i-lista e economista ManoAntônio Coelho estará pr.».sente, no próximo dia 14. às18,30 horas, na sede do Sin.

dieato rios Taifclios. li rua&nF.t.t)i- fumpeu. V--, quan.riu falará aos barnabés, Apalestra é promovida peloClube dos funcionários doIAPINÍ.

Amos. no dia 12. MarcoAntônio estará no EsporteClube Benjamim, no bairrodo Colégio, às 16 horas. fa.lanrio à população do labo.rioso bairro guanubarino.

PANIFICADORES DA GB:SINDICATO TEM NOVADIRETORIA E CONSELHO

Foi eleita, e empossada anova diretoria do Sindicatodos Trabalhadores na Indús.tria de Panificação, Confei.taria, Produtos de Cacau eBalas e de Torreíação eMoagem de Café do Esta-do da Guanabara.

Os novos dirigentes riacombativa entidade, que rie-verão dirigir suas lutas eatividades no biênio 62-0-1.são os seguintes: presidente.

Manoel Leal tle Abreu; se-t-retário.geral, Inaltlo rie Li.ma Rocha; 1' secretário, An-tónio Liodorio Feitosa; 1*tesoureiro, Augusto riaCunha Vieira; 2* tesoureiro,José Antônio Amorim. Con.selho Fiscal: Ary FrancoCaldas, Hellcs Santos e JoãoVidal de Negreiros. Repre-sentantes no Conselho daFederação: -Inaldo 'le LimaRocha-, Hélio Mendes e Os-car Monteiro Júnior,

70 MIL METALÚRGICOSDA GB PRONTOSPARA A GREVE GERAL

Os 70 mil trabalhadoresnas indústrias metalúrgicas,mecânicas e do material elé.tricô da Guanabara e tiosmunicípios fluminenses rieDuque de Caxias, Meriti eNilópolis. paralisarão suasatividades, a partir do pri.meiro minuto rio próximodia 14, caso até lá não lhestenha sido assegurado umaumento salarial na base deW/c.

A decisão foi adotada porcerca de 10 mil trabalhado,res da categoria, que i?e reu-niram na assembláiá^ geraltio último dia 2, quando re-solveram recusar a propostado DNT, aceita pelos em.pregadores, oferecendo-lhesum aumento de 55%, a par.tir de 1 de agosto corrente.Uma nova' assembléia foimarcada para o próximo dia13, para a deflagração da gro.ve gorai, caso até lá ns rei.vindicações dos trabalhado,res não tenham sido atendi.das. Enquanto isso, novosentendimentos processam-seno Tribunal Regional cioTrabalho, onde se esperasurja uma nova proposta ea.

paz de atender as necesslda.rios salariais rios oporá,rios. Inúmeros empregado-res. sentindo a decisão ina.balável expressa pelos tra.balhadores, no sentido deconseguir um aumento sa.Ia rial capaz de fazer face a

, alia do cuslo da vida, procu-ram assinar acordos em se.pirado.

BAILBYAUTOGRAFARABERLIM

Hoje, quinta-feira, a par-tir das 21 horas, EdounrdBailby, estará na LivrariaEldorado, Av. N. S. de Copa-cabana, Posto 5, autogra-fantlo o livro de sua autoriaBerlim entre duas Alemã-nhas. o livro de Bailby foipublicado pela Editorial Lei-tura.

ENGENHO DO MATO DESMENTE LACERDA:

FAVELADOS NÀO TÊM ÁGUA NEM ESCOLA

O jernaiuta Masco -w....... t . m m*.... !.:..!. .fc.- OM á O** a*"-'.- IM ' a.i-.adu gmemlio do Maio, m Ti*m»« CocJlu»,....!•¦ moram wal. dc i ;¦-*¦ família*, rralt*4a:..'. IMita ,.a»ca>.|„ (ÕttfC ft .alr5'.|,

i.... cj latia a .>!.!¦ m.. ia (a, ¦ < - di)local rarearam o jornaiM* ¦¦*¦« uma roo.rm inionnni, iri9!*Mõo na «rA.iào «mft¦<t'-r de piobtrma> loriii* qu«> mo»i(*menorme* <i.i-u..ia.-...- .tu riiiitriilftm. »ram tu.-ia.»,»,- ».* ,..»=¦•--: da *»m • da.:.. :a qu« de-mtntí-m natfnntMMoU *»...M»a»i ¦i.i-.K- x u Urfrd»

OS CANOS

IU quatro anta, rom itrand.*i* «arnli*no», un motadorr* di luvria raoJmatn:.-...:«-:r ,.,:a eOfl«*ll! I O 0-001^» da-,.- Arraujaiam m r^uo», iiaareiii*i>na aaiiuiura do lio DUuro .- iiuxüram o «ura*i...:.i«i.s- -•.!»!..... rm j !.'.!-- ».ir...i---.

•¦¦«- u alio do mui<o A i> • da -• .••'cunludo. era poura. rlu-aando ...•-• twialevar o .......o- «|« » mriadr da ¦.. < dafavela.

Foi quando m .... <¦¦•¦ o ra*. IXmiiIiiho»,rabo r..-ii..:.,: dt» um i-¦•'¦>•- ¦ da «uiu dal.<..|>...i:ii.. .- p! .:..<¦•¦ u «ii»- cousiruiriaum» caixa daiua no alio oo morro ¦« IM*filaria uma bomha t»rs levar a Aeua i> > ¦ -•rima. bailando que cada morador contrl*iiui-.-r com quinhcntoji nii.r,-,..

Dt pomc do .imM.!. o sr. u.uu'i'«<onao tó dciaparcceu ¦>» m falar maU em cal-xa d'Á>ua, como levou conflito o* eanoaque r .p ia ..m Instalação da metade domorro para cima.

.-AUA ACUA

Apesar dc todo <¦ '.••'.<¦ ¦> para fazer aranatlüaç&o. o*: faveladts do Engenho doMato nào Um «sua. Porque um lunclun.»-

rio do Otípanamriile b> Aaw* do lew*no t.aci,-» mamem o ittlMio tftiniodMiaiiie nua* uw* |wr* que u iMiuioo or*'linado A favela va para oulro» bairtwmai. ii.•»

A» ,'.'-. o ¦¦<-_- ¦¦¦¦•' ftbefio, ma- ¦'->•pre a eotie, o iiir obnsa o» m<u*dore* axe levaniarrm para carrear latas d'aeu»na eíbeta

Alem •:•-¦• ¦*¦..a- dificuldade* ia»pedem u fuitnoiiamriiio do enrauamenio¦ a. pcno*am •-'¦' e- n*umdo Kotre ela* at*. ».-•» Ianm*a •*•' ¦ ¦¦¦•¦- ,J * -»• pole*»*da>. o que nao permite que • atua clir*u>>para '•'••- e o* raininliôe* i«--»»i »* que

¦¦ -;r..r v v. o* rano* que iiouam »ob o ¦»*.• t.v. da Av Autotnorel Clube, ebrluanm»o» mo-niiu et ti insente* iraballM» paraeonte«â«lii'

ISCOU

Dr.unemindo «õda p*opa«anda de U-errda. uio exuie no local nrimuma mco«ia p.-.M tu ••:>..».- qur tem de Ir eatu*dar em Cavaleanti. nrceMlundo atrava>w»ruma entrada de rodagem e outra de ferro,rem cancela IU pcuro tempo, alias, umacrlanea foi atropelada nft rodovia.

Mi* nem lodo* podem e«tudar. por-• t» n nrtmero de vauan é pequeno. E ou*

tro* nao podem porque a diretora da te-rola exiee aue c» aluntx comnoreeam detapato« e multo» pnU nâo podem compri-lo. para todon os filho*.

ASSOCIAÇÃO

Para foilalrccr r melhor ortunlursuas lutas, cs :.. •• ..u • do Engenho doMnto vAo coiiütltulr «abado. IV de u|-ôftto.Ia 10 horas, nua Soclcdi.de de Amigos doBalrto.

Juraci Prepara Chacina deCamponeses em Belmonte

"Apelamos á solidariedade ? Vm de coibirarbltrariedadei .- a destruição dc no&ias:".,.i- dc duas mil tarefas <ic mandloeu"-- é o opòlo que no* manda o et nponeiRebestlào Canuio. pré3.d;nla da A''ocIaçiodos Posseiros de Pancada, do município deBelmonte, na Bahia. O líder camponês in-forma, em seu telegrama, que "a Policiado governador Juraci Magalhães, acampa-da no povoado dr Santa Maria, municípiodc Belmonte, com a missão de expulsarpela força das armas. os pacíficos parei-ros começa a praticar violências, .lã haven-do dez prisões, Inclusive de mulheres".

A VERDADEIRA HISTÓRIA

Alguns Jornais, tanto da Bahia como doRio. referem-se ao caso dando a impres-são de que os camponeses de Belmonte in-vadíram terras e iniciaram no sul da Bahiauma luto de guerrilhas. Êsse noticiário náopassa, entretanto, de uma farsa encomen-dada por uma familia dc latifundiários epelo governador Juraci Magalhães.

A verdade e outra. A antiga sesinaria"Genebra" cuja sede é a fazenda "Tuiuti",e um feudo dc propriedade do sr. JoséNogueira, que por volta de 1929 deu con-sentimento aos lavradores para se instala-rem no centro da mata e ai construírempequenas propriedades. Dai para cá as eco-noinias dos pequenos lavradores cresceram,constituindo hoje um grande patrimônio. Amaioria dos lavradores tem mais de 10 anosnas terras. Só de mandioca há um plantiode mais de duas mil tarefas, bem como ou-trás plantações. Ao todo, o local é habita-do por cerca de três mil pessoas, todas em-penhadas no árduo trabalho da terra.

Há algum tempo, o filho do latifundiá-rio — José Nogueira Filho — conseguiu deum juiz da cidade de Belmonte uma li-minar autorizando a expulsão dos velhosca.mponeses. Foi êsse mesmo Juiz, aliás, queanteriormente havia autorizado a destrui-cão do povoado de Nova Brasília, onde cen-tenas de familias perderam, da noite parao dia, tudo o que tinham conseguido atra-vés de um penoso trabalho. Êsse juiz, queé além do mais um Inveterado alcoólatra,repete agora a façanha contra as familia-camponesas de "Genebra". ,

JURACI QUER EXPULSAR

Assim que foi concedida pelo juiz a li-minar, o sr. Juraci Magalhães, sem ao me-nos procurar uma solução conciliatória,apressou-se em determinar ao destacamen-to policial de Itabuna que expulsasse dequalquer forma os camponeses. Em facedessa ordem, o capitão Hortori Pereira deOlinda seguiu para a localidade com um

contingente de cerca de 100 soldadas dii- • i. . baiana, o contingente aqu.rrt.iuu uavila do ¦->..". ;i Ma Ia, pr.xliiia às po- c dosl.vr. dores, danou orocm dc ftUSr logo Aprimeira descarga dc tiros deu-se na ma-n.iú de 30 dc Julho. Queriam "experi-nen-tar" os camponeses, como disse o capitãoKorton. A lim dc confundir a opinião pú-bMca e dar-lhe a impressão de que a pu-lida r,-»e contra "desordeiros" e "elemen-tos subversivos", o governo do sr. Juracie alguns Jornais difundem a falsa versãodc que os camponeses estão armados ateos dentes e realizam ações de guerrilha.Querem com Isso simplesmente Justificaro crime que está sendo cometido, a aer-viço dos latifundiários. O presidente da As-soclação de Posseiros, Sebastião Canuto, fa-lando ao semanário itabunense "Jornal deNoticias", declarou: "Não queremos mui-to. Desejamos apenas que nos deixem en> »paz, que não tirem de nossos fllhoa o "«li-mento que custou meses e meses de suor,de sacrifício, de fome, de desespero, deperigos que tivemos de enfrentar para ca-brucar a mata. Se o governo não atenderao nosso apelo, se preferir jogar irmãoscontra irmãos, o sangue que aqui fôr der-ramado pesará em sua consciência".

Sabe-se que novos contingentes policiaisforam mandados de Salvador para Belmon-te a fim de que a chacina dos campone-neses pretendida pelo sr. Juraci Magalhãesseja feita em pouco tempo.

DEFENDEM-SE OS CAMPONESES

Os camponeses de Belmonte estão ais-po.-tos, como é claro, a de.cnder a teriaque trataram e plantaram e de onde ti-ra,m o sustento de suas famílias! Nesse sen-tido, dirigiram-se ao presidente da Repú-bllca, ao Conselho de Ministros e à Cã-mara Federal, assim como às organizaçõesde trabalhadores e estudantes. Apelam aogoverno Federal para que tome medidasem sua defesa e á solidariedade ativa deseus irmãos camponeses e operários de todoo Pais.

O apelo dos camponeses repercutiu in-tensamente na Assembléia Eitadual daBahia, onde foi constituída urgentementeuma comissão de inquérito para apuraros fatos.

A presteza e a fúria com que o "demo-crata" Juraci MagaUiães se lançou contiaos camponeses de Belmonte é mais umademonstração do seu ódio ao povo, do seuservilismo diante dos latifundiários. Ést-emesmo governador policial é que se pro-clama a todo Instante um democrata, emnome do que é um dos mais raivosos anti-comunistas do Pais. Este é, enfim, o can-didato de Lacerda a senador pela Guana-baia.

A Cidade

Ana MontenegroDeclaração inútil

A "DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DACRIANÇA" votada, em 1959, na AssembléiaGeral da ONU, por 78 nações, inclusive oBrasil, preconiza, entre outros direitos es-pecificos, que "A criança gozará proteçãocontra quaisquer formas de- negligência,crueldade e exploração". Mas, crianças fo-ram assassinadas no Congo *; na Argélia.São assassinadas onde quer que as suasvidas possam contribuir para prolongar avida ociosa dos ricos e dos pixiorosos, Doscolonialistas, dos latifundiários, dos gran-des produtores, dos mononallttas e dosbanqueiros.

Já em 1924, a Liga das Nações ha-via proclamado os mesmos direitos, atra-vés da "Declaração de Genebra". E os na-zlstas, com todos os requintes de cruelda-de, assassinaram milhões de crianças. Eaqui. e em todos os paii-e.s dependentes esubdesenvolvidos, nenhuma d*i laração,feita com tôdas as palavras'boniti.s dogrande vocabulário do imperialismo, sal-vou qualquer criança do morrer dc fo::;e.Mas. agora, nâo se trata mais de aplicarà população Infantil as fórmulas tão no'-sas conhecidas de abandono e miséria Jánão se trata mais, e anenas, de nesrociaro futuro e a sobrevivência das enançasno mercado interno, por lucros cada vez

mais elevados, e no mercado externo ooralguns dólares e algumas latas de leiteem pó. Trata-se de matar criança de 11anos, como aconteceu em S-.ai.e n.n fa-rníba. Nem mesmo a caita real das ca-pitanlas, que dava a seus donatários avergonhosa liberdade dB escravizar e atématar índios e negros, não falava do "di-reito" de matar crianças. Mas esse "di-reito" íoi incluído, agora, no código destasocodade cristã, em que vivemos.

Onde estão as organizações de prole-çáo á infância, para protestar contra esseatentado monstruoso à vida de uma c.rian-ça? Onde estão as organizações, que an-dam de pires na mãò, em nome dessa in-fância desprotegida? Ou nesta sociedadesó funcionam as associações de proteçãoãos animais? Os cães são vacinados, mastoda a familia de Elizabete Teixeira —seus 11 filhos — está ameaçada de mor-te. Sou filho. Pedro Paulo, agoniza numhospital, em Sapé. Seu marido foi assas i-nado E tôdas a.s declarações nãn kp.1v.i-rão nem os filhos de Elizabete, nem asdemais crianças camponesas da negli»;ên-cia, da crueldade e da exploração destasociedade. A salvação está na luta pela li-bfrtacão nacional. Na luta pela reformaagrária.

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S:i»ç*o do roméreto enlre o

nuil * a RDA. a «roettloéo Mercado Comum touro-peu, o propalado ecnpmli-mo qui nu p»U ter» io-

licitado á Aieminha cx\.ut!•.'.». •* outro* Anuid* rtwponder ai p*i*unu»dai ;jíii«:u»'.«! o mioiMroItsikow leu uma dieiaroeio......tt i;-^:- d» saudar »•*preseniet e agradecer a ro-(«boiarão dat autoridade*iiii!i:»:t« e paulUia» psiaa reaiiMç&o da Ihipoiie&c.e lieer eotuidetsçfies #óbf*a politica d» rua nas sua*iriiç.v*. eom o tt»t*it«taprewntou cifras eonvineen-'¦' ? Mbro o dttenvoifimrn-ado comércio tor»isleiro-|er*»msno-ortental.

COEXISTÊNCIA PACIFICA"O governo da República

Democrática Aletni — dU>ae o mir.h.ro — aplica emaua politica taoiiametii* oapnnnpioi da coexi»t*nc»apacifica • empenha-m emmanter rclaçoe* amUio*a»com todo* oa pal*c*. Inde-pendentemente de tua or-dem aociai. O que o povo ao governo da República De-mocrática Alemi mala de-aejam é manter • fortalrcera pai. e. par* a execuçiode»ta nobre lartfi. aerremdiversas proposta* feita*pelo governo e pela Cama-ra do Povo da RDA. relall-?aa ao* problemi* atinen-tea à Alemanha, bem comoà politica internacional. Aposição dos EUadoa Unida*,do Brasil e o nonto de vi*-ta do seu governo em rela-

çio a problema* dfculro*.como «ejam o* da manuun-çio da pai. da coexuuuciapacifica, do desarmamentocompleto e teral, da con*-rluiáo dr um pado de nio**.*,¦••--•.». entre o» mudo*membro* da OTAN • doPacto de Varsdvla. da ».*¦-pentin da* provu nuciea-res e do direito inefâvii do*povo*, garantido pela auto-delermlnaçio nacional, en-conlram na República De-mocritlea Alemi a malarira atenefto. A atitude do*Estados Unido» do Bra*llcoincide perfeitamente coma optnllo do povo • do io-vémo da Reoúbllca Demo-eriUea Alemi e é«u falotem con-rMtuldn motive •*•• - -«a mais sincera sailsta-çio.

EVOLUÇÃO DO COMÉRCIOBRASILRDA

"O Comércio Intemacio- Alemi, desde o teu Inicional. oferecendo direito* efetivo, em ItM:,„,.. ^.„*.j«„a« .,.,.« O comércio entre a Re-igual* e concedendo vanu- ubUca •Df.-fl0crátlca Alemàgens mutua*, ocupa uma r 0 Bra,n desenvolveu-*»poalçio predominante em num clima de vantagensrelação á manutenção mútuaa e deade a cooclu-consolidação da paz. uma gjjjt « *» «£»-vex que «omente éle conse- „„ âW) ^ 1958 j^ ln_gue unir amUtoaamente to- tercâmbio é caracterizadoao* oa povo*, independente- por „„, iwtlce IWBpte creg.mente de aua ordem «oclal renie Nt Am**-* utina.e do desenvolvimento de 0 BrMll tomou.* um par-sua economia nacional. ceiro comercial Importantecomércio deaempenha atu- j, rda q volume total doalmente um Importante pa- comércio entro o Bnall a apel eomo mediador entre República Demoeri-9"*1 • .^.f^,te~0 -WÍP0- «ca Alem*, m um dida Republica Democrática 1059 t jtgi, atingiu o Im-Alamã é de opinlio que portando de S»J mllbôaa daampliação do comércio ex- dólaree. (tenda SI* mllhdeaterior deve processar-** referente* à mpmlfic. és.aem qualquer restrição, em rda e 33,7 milho** à expor-regime de direito* igual*, taçio braaUelra. A tgpaaaiopermitindo vantagen» reci- do comércio noa itttmoaprosa* a condena tdda* a* anos-tem aido eoaUderável.praticai comercial* que ve- Em 1159, a* exportaeSea bra-nham a prejudicar o .íeu siielna alcançaram apenaaparceiro. Assim sendo, com- 6,2 milhoea de dólares e apreendemoa e compartilha- correspondente importaçãomos da apreensão dos cir- da RDA aòmente 1.7 ml-culoa econômico* do Brasil, lhCea; maa, 34 am 1M1, ano que ae refere A politica exportação braalleira para aeconômica pouco satlsfató- RDA atingiu 15.5 milhões eria de certos grupos." * importação 11,9 milhões

O ministro Jullus Balkow de dólares.fêz, em seguida, um ligel- o* fornecimento* brasilei-ro esboço do que tem sido ros, no* ano* de 1959 a 1961.o comércio entre o Brasil dlstribulram-se da aeguin-a República Democrática te maneira:Café 26 milhões de dólares (570 mil sacas)Fumo 2,7 milhões de dólaresCacau, alaal, óleo* e

outros produtos... 5 milhões de dólarea

Quanto às exportações da República Democrática Ale-ml para o Brasil, obedeceram à seguinte diatribuiçio:

Máquina* operatrizes 9,2 milhões de dólaresMáquinas rodoviárias 0.5 milhões da dólareaMáquinas gráficas e de off-set .. 1,6 milblo de dólareaMáquinas agrícola» 2 mllbõe* da dólareaCloreto de Potássio 4,1 milhões de dólaresProdutos químicos 2,7 milhões de dólares

Máquinas para escritório 1,1 mtlhlo de dólares."

MENOS DE 1%O desenvolvimento já ai-

eançado pelo comércio en-tre o Braail e a RDA, en-tretanto, ainda está longede traduzir as reais pos-sibllldades existentes parasua expansão. A propósito,disse o ministro Balkow:"Apesar do desenvolvimen-to considerável do comércioentre os nossos países, aparticipação brasileira novolume do comércio exte-rior da RDA é ainda mui-to insignificante, pois é demenos de 1%.

O comércio exterior daRDA alcançou em 1960 atoma de 4,364 bilhões dedólares, assim distribuídos:3,262 bilhões de dólaresabrangeram o comércio compaises socialistas-, 450 mi-Ihõas referem-se ao comer-cio interalemao e entre aRDA e Berlim Ocidental; fi-aalmente, 625 milhões de

dólares correspondem ao In-tercâmbio com os demaispaises não-sociatistas. Ocomércio com o Brasil atin-giu, em 1960, cerca de 25milhões de dólares e, em1951, aproximadamente 33milhões de dólares. Prevê-mos, no entanto, posslbili-dades reais de incrementaro intercâmbio entre os nos-sos paises para 50 a 60 mi-lhões de dólares.

Partindo destas conside-rações, a finalidade daExposição Industrial da Re-pública Democrática Aleoiàem São Paulo — no maisImportante centro indus-trial e comercial do Brasil— consiste em familiarizaros compradores brasileiroscom o desenvolvimento e aoferta da Indústria da RDA,contribuindo desta maneirapara a ampliação das nos-sas relações comerciais."

5/ POTÊNCIA INDUSTRIAL DAEUROPA

O ministro Jullus Balkowpassou, depois, a alinhar ai-gumas cifras reveladoras doimpressionante desenvolvi-mento industrial do seu pais,•ob o regime eodalista. Dis-•e éle: «A economia nacio-nal da RDA desenvolve.sevigorosamente. Apeaax dascondições econômicas erigi,nalmente desfavoráveis, aRDA tornou-se um Estadoindustrial altamente desen.volvido e, de acordo com aeua produção industrial, ocu-pa hoje o 3» lugar na Eu.Topa oo P no mundo. ARDA é um do» mais impor-

tantes fornecedores íexpor-tadoresi de máquinas opera-trizes e máquinas de trans.portes, ocupa um lugar dedestaque entre os países ex-portadores de máquinastêxteis, -gráficas, artigos demecânica de precisão e óti-cos. No que «e refere á pro.duelo «per capita» na in.dústria química, a RDA estáem segundo lugar após osEstados Unidos e. pelo volu.me absoluto d-? sua produ-çâo, «m 8' lugar no mundo.Estes dadosu por si sós. re-fletem o rápido desenvolvi-mento da economia popular,

'<-•.. -mm o •!¦ o tft-tk» atdei^mvhimamo ak-onçaao',*•* RDA

.'.* n.r.nia (..-«1..1-. d* pre,¦1 ...4» jft-4-j*iri*l. '•(•-.>**....aumentou o talam* do ro-K fi,;, riv-.... 14 aiial. -pnrc•.«¦!,.j;,. .<- :•¦-¦,. « ¦,-... #|e.

.t d<t 3 1...... - NM li•¦•¦.«¦« 4* ddlüie* " , «« •»<-lei-*| du r» •>•.•*-!'•.ia daliDA i-«-i :.'.»* m> o**#>n.

-.11.*- *U C!>. ., t llbMtl.rãdo. i.i *.# nnn i-«iii**i«l^ii«\4»l ampiiüção do punérWvotiefiur.»

ECONOMIASCOMPLEMENTARKS

•O t t4(f.-;.i.. i...!.*-.mi- -.teal pira a ampliação d>>

a República DemocráticaAlemã tr.; r na e«mplemen.:*>.. >i;\r át% !-..-»-.4- llU*«economia». -Detido ao ;-, --do ¦:••-'•¦¦•¦• ¦-'. imem.» da «to.*.-.¦¦'.*. »•.». .-.;.4| Ua l:l>.\ —•¦ * «* o minuiro Balhow —•« po.i«|b-i -i r, (:.:., a e\.i *..... do ,..:.. t. ¦. -moenorme* rj», .»,.*, *-,;*..* per.que a KDA »¦•¦ • um 1 ¦ *|. i..e em matériac.primit*.deiwnde da Importavao oeum gttnée número de pro.duto* «griraia* e minerai*,hem eomo da Importação deeertas maiérmt básii-a-.. Pa.ra muno* do» aeua produ.toe de exporta***., iradidunalo Braill encontraria merca,do do boa rceepilvliladc nnRDA. Para garantir o comi.nuo diaemoi\1menio .!.• evd.nomm nacional, recomenda.te a e*trutui*'/io de rala.ções lomerelal* em bmie*•òlida*. eatabeleeendo • ••*. i..çõoa a lor.gi, pra/11 .* f'm ' *aavrgurar a permuia demercadorias .nu •¦• uuperiode prolonjMilo e, denti

! 45.. 14 «onfeiimlu tn <«.ütéielo m-nor <-.iabili.ua»- «tendência» ronttaniei. Puri*t» t RDA < - *..!«• * ie«*.1 • que ¦¦ .••!•'.. i ... i.i'.,* . 1,.*-•••¦• a umboti u< lailií* atemia do* 1... ;-'"¦-. •• *-vii.toe e evila o .!*-•. (i.i*...«• dediti***,

Tenuo em conta a* ne-eeí-iü... «-• do li..*... exU-tem. «em duvida alguma,po»».bil:dade-* 1 ¦>• > uma eo-luboruçuo teenieo-eientlficapor parte da RDA. ajudau-do o Brasil no aproveita-mento de *ua* riqueza* e naimplantação de um parqueinuuktriaf moderno. l>. ».< ¦•frisar. e«peciaimente.** e poresta razáo repito mai* uimver, que a RDA considerafator predominante o* re-lacórt ..¦r.ht.v.i- entre lo-do* o* povo*, como uma va-lioj* contribuição it inanu-tençáo da paz. Estou flr-memente convencido deque a Expotiçáo Indut-trlai da Republlea Democra-Uca Alemi em 8io Pauloaervlrá cono elo de nmiza-de e comprcen-iio entre osno- ¦••¦> dois pnues."

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COMÉRCIO FAZ AMIGOSNa rntrevuia coletiva que concedeu a Imprem*. o intui*-ti., Jii.u-. iiali'...* (na foto. de pe*. mtutrau o in»i:ir »¦ •já hienueado uo ronerelo enirr o firatU e a Rrpublir»D^morralica Alemã, as possibilidade* que tem para dewn-

MONOPOUOS e mercadoCOMUM EIR0PEL

Passando a responder àsperguntas formuladas pelosjornalista*, o ministro Bai-kow aafim conteatou à In-datação de ae o MercadoComum Europeu prejudicaa economia da RepúblicaDemocrática Alemã:

— Mercado Comum Eu-ropeu é uma entidade queabarca certo* grupos mono-pollataa da Europa Oclden-tal, vinculados aoa re*pec-tivo* governo*, t difícilcompreender certa* afirma-ç-òei, eomo aa feita* pelo*membro* daquela comuni-dade, aegundo aa quais oMCE viu a facilitar o co-tnérelo Internacional. Forada área socialiata, o* pro-IttBaá .da mf-fErt" »pr»-¦entam

'a tendência a um

constante agravamento. As-aim, o Mercado Comum Eu-ropeu é. etiencialmente.uma tentativa de defendero* interiaies desses mono-pólios is cultas dos paisesmenos forte* e até mesmo

dos monopólios menos for-Uu. No que M relcrc ao eo-mércio da RDA com o Mer-cado Comum, foi possívelincrementá-lo nos últimosanos, graças á estrutura daRDA. Analisando os resul-tados da Conferência deBruxelas, dedicada aos pro-dulos agricolas. verlflca-seque aqueles paises cuja eco-i.otr.la apoia.m* fortementena agricultura, ou que *e en-conlram em processo dedesenvolvimento industrial,deverão sofrer bastante. Es-sa opinião é dos própriosmembros do Mercado Co-mum Europeu, que tém emvista, neste caso, a dlver-sidade de tarifas aplicadasaos mesmos .produtos, con-*.forme provenham éle* daÁfrica ou da América La-tina.

Por esta razão, defende-mos o comércio bilateral,baaeado em direitos iguais,como o verdadeiro comer-cio.

MAIS CAFÉRespondendo a outra per-

cum a. declarou o sr. Ju-liu* Balkow que tanto coma nHsio Dantas — com aqual foi aulnado um pro-toeolo —. como com umaoutra chefiada pelo depu-tado Arnaldo Cerdelra. aRDA manifestou seu deselode ampliar as compras decafé brasileiro. Lembrou qur,em 1961. a RDA Importou 28mu toneladas de café miaütde 460 mil «acasi.das qual*12 mil tonelada*, ou 200mil sacos, do Brasil. Entre-tanto, para os próximosanos. as vendas brasileiraspoderio elevar-te, no mini-mo. a 18-20 mil toneladas

anucls. "Somos de opinião,di* ».r o ministro, que é mú-luomcnt" vantajosa a con-eluíâo de um acórdo es-pacial para a exportação

Vvolver-se e rrupondeu a uma serie de perguula* cobre •Metcadu Comum Europeu, a lenda do emprmtimo da Ale-manha Ocidental a RDA, o entreposto oferendo ao cafébratilriro em Ror>tock e oulras quntóea.

de 100 mil tonelada* deea-fe braulelro no* próximo*'¦> ano*, prevendo-tc o pa-gamento em mercadoria*de que o Brasil tem ne-((•«idade e normalmenteimporta. Aguardamos, arespeito, a proposta brasi-letra, e pensamos que oacordo poderá aer conclui-do mal* tarde, quando am-bas as partes estiveram me-lhor preparadas."

Manifestou, ainda, o ilu*-tre visitante que a Repú-bltca Democrática Alemigoitaria de ampliar aindamai* aua* compras ao Bra-sil. n\js isto pressupõe oaumento das compras doBrasil na RDA. "Há algunsdias, o comércio entre oBrasil e o meu pais apre-sentava um crédito de 7*0mil dólares favorável ao

Brasil, maa nio eataonoa in-lereuadoc oa devrr ao Bra-*U." Também acria do »»•terésae dos dois peUea a

elevação do ri-edlio técnico,atualmente fixado em I ml-lhõet de dolare* —ainda.

ALTO NlVEL DE VIDAPor fim, o mlnuttro Bal-

kow citou algun* indlrea donivcl de vida na RDA. emrcspoMa a uma perguntaespecifica. Declarou que o«alario médio mrnsal e de300 marco», mas o aluguele relativamente baixo: de50 a 00 marcos por umapartamrnto de dnlx quar-to? e cozinha. Ao mesmotempo, chamando a st umasérie de encargos sociais,como assistência médica,dentaria, hospitalar. Instru-ção. material escolar, ete. oEstado deixa livre ao opera-rio uma ponderável paree-ls do »*-•.! salário. "Dou omeu próprio depoimento

pessoal, disse o nUitlstro.Antes de 1933. para estu-dar e formar-me em enge-nlirlro de máquina*. Unhoqur trabalhar durante o diae estudar à noite. Depolaque mandamos RSUer em-boia. tive oportunidade derittidar economia a Já atrecebia uma bolsa de 300marcos por mês. «em nece«-sldide de trabalhar. Os pre-ços dat alimentos ato bal-xo* e as despesa* aoctalamínima- Todos o* trabalha-dores tém férlaa anuais dalí a 30 dias e podem fa-

71* r uma viagem de reereiopor apenas 30 marco*..." —concluiu.

Máquinas Modernas em Troca de Caíéé Proposta da Alemanha Democrática

0 ALEGADO EMPRÉSTIMO DAALEMANHA OCIDENTAL À RDA

A uma outra perguntareferente ao propalado em-prèstimo que a RDA teriasolicitado á Alemanha Ocl-dental, disse o ministro Bal-kow:

— Já me referi, anterior-mente, ao impetuoso desen-volvimento da RepúblicaDemocrática Alemi, ondesio feitos investimentosanual* de bilhões de dóla-res. Im relação com estesprojetos de desenvolvimen-to, existia e ainda existeo propósito de adquirir equl-pamentos completos paranossa indústria, no Ociden-te. A República FederalAlemi é um parceiro ocl-dental com que mantemosconsiderável volume de co-mércio. Em fevereiro desteano. foram apresentadas aoministro da Economia daRepública Federal Alemãpropostas para aquisiçãodès-se equipamento nas con-dições normais cm ta's ca-sos. Parece oue há referén-cia a um oferecimento decentenas de milhões de dó-lares da Alemanha Ociden-tal à RDA. De fp.to. o quese dá é que negociamos coraa RFA em condições comer-ciais normais, o que querdizer a um prazo de 180dias. Entretanto, para aaquisição de equinamentoscompletos, a P.eoública De-mocrática Alemã pleiteou omesmo prazo concedido pelaRFA em suas transaçõescom outros paises. isto é,prazos de 3 a 5 anos. O as-sunto vinha sendo debatidopor ambos os lados, sempublicidade, mas a Repúbll-ca Federal Alemã decidiudivulgá-lo, visando com istoa obter dividendos políticos.Se os *rs. foram informadosd-5 que a República FederalAlemã recusou nossa pro-posta, então saibam que istoé falso. As discussões cen-

tlnuam. De resto, 125 ml-lhões de dólares nâo sãouma quantia desprezível..

Por outro lado, estamosrecebendo propostas para ofornecimento desses equipa-mentos por parte de tercei-ros países, em condições sa-tisíatórias e penso que va-mos aproveitar essas ofer-tas. A Inglaterra, a Bélgi-ca. a Itália oferecem de 3a 7 anos de prazo e nãoapresentam condições po-líticas. A divulgação das ne-gociações pela República Fc-deral teve em vista Insinuarque a RDA necessita de cm-préstimos. No entanto, ossrs. sabem que existem pu-blicadas estatísticas sobre adivida externa dos paises.Examinem-na*;. Mas, parafacilitar o trabalho, eu su-geriria que começassem porbaixo, pelo exame das me-nores cifras. Nós jamais so-licitamos e-npréslimos dnPlano Marshall c tudo o quesomos devemos ao nosso es-forço. Obtiveinos créditos daUnião Soviético, que c onosso único credor. Não te-mos necessidade de comprarcarvão de pedra ã Rppúbli-ca Federal Alemã, pois tan-to a URSS,' como a Polo-nia nos venderão o que qui-sermos comprar. Entretan-to, compreendemos a nossaresponsabilidade nacional.Sabemos qup' há regiões naAlemanha Ocidental ondeexiste multo carvão, masas minas estão fechadas,obrigando os mineiros cie-sempregados a ir buscar tra-balho em outras regiões.Faaemos, portanto, nossasencomendas à República Fe-dcral inclusive para melho-rar a situação dos minei-ros sem trabalho. Não con-cordamos é com a denta-ROgia nas relações entredois Estados que falam amesma língua.

Deade o dia 3 do corrente.está funcionando em S. Pau.lo, no edifício do Museu deArte Moderna (Parque Ibi.rapuera). a Primeira Expo.

¦ 4-m» fcufcMtriol <ta Repúblí.ca Democrática Alemi, noBrasil. Das 15 ás 23 hora*,todos os dias, com exceçãodas segundas-feiras, milha,res de pessoas, notadamentejovens estudantes de earrei-ras técnicas, homens de ne.sócios, engenheiros, opera-rios, visitam a exposlçáo. ad.mirando os dois mil e qua.trocemos objetos distribui,dos por uma área cie poucomonos de 5 mil metros qua.diários. Até o dia 2ü do oor-lente estará aberta a expo.si (.'5 o.

MAQUINAS DEGRANDE PORTE

No exterior do pavilhio,defronte da porta o> entra,

-da, dois longos tubos de fer.ro, aos quais estão amarra,cias quatro faixas, anunciama Exposlçáo, mas os visitan.tes também poderio guiar.-so por um artístico painelde ladtilhos côr de abóborano qual se lé, em letras pre-tas: Kxposição Industrial daRepública Democrática Ale.mfi. Kntro as duas colunasde ferro, no topo. o emblemanacional da RDA.

A atenção dos visitantes édesde Ioro atraída para ai-Kinnas das 60 máquinas degrande porto distribuídas aoar livre, defronte da entradaprincipal do Museu. Trnta.sede máquinas para a agricul.tura. construção cit* estrada.*-e motores para embarcaçõesde pequena lonelagcm. Jo.vens técnicos alemães, nos.lados junto às máquinas,atendem aos visitantes comsolicitude, demonstrando ofuncionamento das unidadesexpostas,

ÚLTIMA PALAVRADA TÉCNICA

Logo á entrada, encon-tra-se um painel con grari-des fotografias do presiden-te João Goulart e do pri-

meiro-aaialatro Walter VI-bricbt, ladeando a bondei-ra do Brasil e a da Repú-blica Democrática Alemã.Em aegulda, ao longo do

- ampl» «aiae-r eom* apuradogosto, acham-se dlapostas aamáquinas e seções da expo-siçào. Mum piso mais ele-vado, encontram-se artigosda indústria ótica e de pre-cisão.

Numerosas máquinas, ai-gumas totalmente desço-nhecidae do público e mes-1110 dos meio* especializadosbrasileiros, ao passo que ou-tias já provadas pelo usoentre nós, podem ser encon-tradas. Destinam-se tanto aindústria leve, como à pe-sada.

Entre as máquinas expôs-tas, anotamos informaçoe*sobre a* seguinte*:

uma têxtil - a "Ma-limo" — qna permite a fa-bricaçao de pano* *em aclásalca operação de-tece-lagem, processo que ae tra-duz numa redução substan-ciai do tempo de trabalho.O pano assim manufatura-do náo se distingue, pela »uaestabilidade, aapecto e va-lor comercial, do* panos te-cidos. Essa máquina é com-pletamente original, únicano mundo inteiro.

No que se refere a má-quinas para escritório, aexposição apresenta, entreoutros, diversos tipos demáquina* de contabilidadeacopladas com computado-res eletrônicos.

--- 110 domínio da indús.Iria de plástico?, são exibi-(lns máquinas modernissi-mas, entre elas uma prensaautomática de moldagcm.

quanto às máquinasgráficas, das quais a Alemã.nha é um produtor tradieio.nal, os visitantes da Exposi-çio poderão conhecer a «OML. produzida em Leipzig.Nessa máquina, o percursoda folha de p*apel é feito porsucção de ar. sem a interca.lação de fitas ou rolos, des-rie a pilha de entrada até asalda, sendo visível pelo ope.rador em qualquer ponto o",dp sr encontre Mais de finpaíses de todo o mundo jáusam a • OM 1 , da qual fo-

ram Já produxldas10 mil unidade*.

outra novidade ê umaparelho tranaportável pararaiot X, que pode faaer ia.tHoacophw-tanto na posiçãohorizontal, como na vertical.

Na seçflo de ótica, liidezenas rie Instrumento*,aparelhos e objetos, garan.lidoa pala famosa marca«Zelas», da cidade de Jena.na República DemocráticaAlemS.

-- grande variedHdp deobjetos é também eiicoiitra.da na seção de química, co.mo tintas de impressão pa.ra quaisquer fins, matériasprimas paia as indústriasfarmacêuticas e cosmética,materiais de filme. etc.

Além destas, há uma infi.nidade de outras máquinas,algumas totabnente automá.tleas (para ta fabricação cierigarros, i razáo de 1.500unidades por minuto, para aprodução de bombons. paramisturar areia para' produ.

9Umgia, «?»..

CIKAOOUVMBAPIPATWTM.

Na Exposição Unaãéat po.derio aer feita* tráneacOeaem torno de petonte-s e mar.cas registrada*. Aoato, no«st and > dn Organização deComércio Exterior LIMEXos interessado* podarão eo.Ihér Informações ¦obre con-cessio e aquisição de licen.cas, direitos de fabricaçáo.obtenção de documentaçãotécnica e trabalhos correia,tos de assistência técnico,-cientifica. Isto se referetanto aos contratos d* ex.ploraçao de patentes emarcas aegistradae, nomo áaquisição ou venda de direi.tos dessa natureza. Com aexposição, oa contatos Jáanteriormente estabelecidosentre firmas brasileira* e aRDA poderio eer be-m hwre.mentados.

*a, -um smtmmmmmm mmw^ir^^íytrmtsm» mm-v- \m%.-:Mmmmm)mmm WklàW'- WWW, "«15 *?¦

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REVOLUCIONÁRIAEsta é a máquina têxtil "Malimô", que fabri«a panos sema-clássica operação de tecelagem. O pano manufaturadopor esta máquina revolucionária é tão bom quanto o ron-

feccionado pelos demorados processo até aqui usados.

A INAUGURAÇÃO

ENTREPOSTO EM ROSTOCKFoi perguntado ao minis-

tro Balkow se o governobrasileiro ji respondera aooferecimento feito -pelaRDA para o estabeleciraen-to de um entreposto livrede café no porto de Ros-tock, a exemplo dos jáexistentes em Trieítre eBeirute. Disse o ministro

que ainda não havia rece-bido uma .resposta brasi-leira em termos definitivos.Esclareceu, também, queteríamos vantagens com oreferido entreposto, pois,entre óu*t-r?s rflrt-.es Ho»,tock ò o porto ocidental dospaises socialistas.

A festa inaugural daExposição realizada às 16horas do dia 3 de agostoconstituiu um acontecimen-to marcante na capital ban-deirante. Com a presençade numerosas autoridades— representantes do gover-naclor do Estado, do pre-feito Prestes Mala, dos Ml-nistérios das Relações Exte-riores, Indústria c Comer-cio. da 4.a Zona Aérea, daComissão Naval em SãoPaulo —, além de repre-scntanles da Federação dasIndústrias de S. Paulo, dediversos sindicatos e outrasorganizações Industriais ecomerciais, falou, inicial-mente, o dr. Werner Foerster,

chefe da RepresenLaçáo Co-mercial da República De-mocrática Alemã no Brasil.Seguiu-se com a palavra oministro Julius Balkow e, fi-nalmente, discursou o secre-lário Ariovaldo de Carva-lho, em nome do prefeitoda capital, desatando a fitasimbólica é ¦ d e c 1 a r a n-do inaugurada a mostra.

Em contato com algunsdos visitantes, nossa repor-tagem ouviu palavras deadmiração pelos objetosexpostos, prova insofismáveldo elevado grau de desen-volvimento industrial >áatingido pela República De-mocrática Alemã.

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VISTA GERALEm quase cinco mil metros quadrados, a Alemanha Demo-critica está expondo em São Paulo cerca de 2.400 objetosindustriais, inclusive 60 grandes máouinas. a última palavrada técnica. Ai está uma vista tomada no interior do Museurie Arte Moderna, em São Paulo, onde se acha a Exposição.

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wàiM i«»pik«« na pio*pilo •llMlnocdo da i*i«i nu*aoiioi.

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DOIS NOMES REPUGNANTESO nom» do diogo qua

provoco o natcimtnlo damonstros * «lolidomldo*. Aonomollo Um o nornt dtn*tir.ro dt «locomtlio», polo*vra formada dt raiiti grt*gat qut significam italrt*midodet dt foca». O tirmodtiigna com baitanlt tugts*tão a caracttrittica prlnci-pai da tnftrmldadt, já qutei filhos nascidos dt mãtsqut ttnham Ingtrido a dro*go aprtstntam ot mtmbrossuptriorts dt formo qutlembro as tslrtmidadts dasfocai acham-se austnles oudeftltootoi os ossos tnlrt amão • o ombro; as mãos oudedos rudirntntarts portemdiretamente- da txtremidadtdo osso aftlodo, à mantiradas membranas natalinosdas focos.

At principais eulrot <a-rocltriiiicas da anormalida-

dt são at stguinttsi ausén*da dt copocidodt prtèni.i,at mãos parttm dt iunto aoombro; auslncia ou dtftitodo oito radiai compromtli*mtnto dt ambos os Iodosda criança* dtftltos notpernat* t, tm olguns casot,auténcia do ouvido tsttrnot anomalias no canol audl*tivo. Também podt ocorrtrporalliio dt um doi ladotdo rotlo. O nariz aprtttnto*•tt achaiodo, formando ochamado norit-dt-ttla. Hodtftltos dt mobilldadt doetiãmago, acarrttando obt*IrucÒtl do aparelho gatlro-•inteitinol. Também podtmturair malformoçóei do co-ração.

E a grandt maioria dascrianças, portadoras dt dt-feilot Ifio mutiladores, comote pode ver no* fttoerafiat,tão de mtntalldadt normal.

TALIDOMIDA.

Tudo começou quando olaboratório Cibo, em 1954,elaborou a droga pela pri-meira vez. Seus técnicos ob-tervaram, tnlão, que elanão produzia nenhum efeitotm animais, lendo sido pos-ta dt lado. No ano de 1958.e laboratório Gruenenlhal,da Altmanha Ocidental,melhorou a drogo, fazendonovas experiências com ani-mais, tendo-st mostradainofensiva aos mesmos.Aqui st dtvt frisar que,apesar desses resultadosalcançados pelas txperiên*cias tlaboradas ptlo lobo*ratório produtor do medica-mtnto, es cientistas recente-mente informaram que, emtostes com coelhos, obtive-ram a reprodução de anor-malidades «notavelmente se-melhantts àt dat crianças-,da mesma forma que em ra*tas.

O mecanismo pelo qualfoi determinada a indicaçãotsptcifica da droga é aiqoigualmente chocante. O lo-boratório Gruenenlhal ini-cialmente colocou-a no mer-cada como sendo útil notratamento da epilepsia, pe-los stus efeitos anticonvul-sivos. Logo, entretanto, ve-rificavam que eram total-mento inócuo na tpilepsia,mas qut podia provocar osono. B podia provocar osono como nenhum outrosedativo até então conheci-do. Pelas vantagens apre-goadas, passou a ser dt am-pio consumo principalmtn-tt entrt as gtstantts, qutnos primeiros três meses degravidez, sofrem, tm tuamaioria, de insônia. Essasgestantes não sabiam que,ingerindo o tal sedativo,exatamtnte no período ini-ciai de formação do em-brião, estavam marcandostus filhos com as mutila-Cães cruéis acarretadas peiadroga maldita.

Uma das razões apregoa-das pela propaganda doremédio Contergan, que é onome comercial que teve naAlemanha Ocidental o pro-dulo à base da talidomida,era de que com ela era im-possível alguém suicidar-se.A talidomida conquistavaamplo uio não só na maio-ria dos lares, mas era usa-da, indiscriminadamente, emtodos os hospitais e asilesde psicopatas da AlemanhaOcidental.

Em seu afã de lucro, olaboratório produtor da dro-ga acabou por obter a suapreparação sob a formalíquida destinada a crian-cas. No dizer da especialis-ta norte-americana »iti anor-malidades congênitas, Dra.Helen Taussig, a drogatransformou-se na «ama*-seca da Alemanha», já quepodia acalmar crianças semmaiores perigos.

Ot lucros do laboratóriocresciam e o Contergan eraproduzido às toneladas.Seu preço tornava-te cadavez móis accessível. As far-macias dispensavam rteei-ta médica para vtnda doremédio. A talidomida pas-sava a ser acrescentada aosremédios antigripais, porseu valor calmante e seda-livo.

A droga causa mesmo tmelementos do sexo masculi»no adultos divtrsas ptrtur-boções, tendo sido observa-do que o seu uso mais oumenos constante acarreta oaparecimento dt tremoresdas mãos, distúrbios senso-riais, atrofia do dedo pole-gar e distúrbios de movimen-to. No caso dt não ser sus-penso o uso da droga, essessintomas podem tornar-seincuráveis.

A maioria dos paises ca-pitalistas não possui regu-lamentação que permita aproibição ou retirada domercado de drogas prejudi-ciais à saúde de forma ime-diata e sem mais exigênciasou formalidades. Basta di-zer que, nos Estados Unidos,apesar de parecer contrárioao uso de remédios à basede talidomida, exarado pelaAdministração dt Drogas eAlimentos, o sedativo Keva-don era livrtmtntt vendidonas farmácias, ttm txigên-cia mesmo de recnifa medi*ea. A propósito, só recen-temente é que o prtsidtnttKtnntdy, A vista da tnvtr-gadura do problema acar-retado pela talidomida eoutros remédios, solicitoudo Congresso americanoque elaberc-se lei tornan-do mais eficiente a interven-ção governamental no mer-cado da indútfria farma-cêutica.

O Ministro da Saúde Pú-blica da Bélgica, a propó-sito da apreensão da tali-domida, declarou, no dia29 de maio: «-Na Bélgica,os regulamentos não per-mitem ao Departamento daSaúde submeter a condiçõesespeciais o registro de umnovo remédio*.

E interessante observarque, no mesmo dia em qu<-o Ministro belga fazia essadeclaração, a Sra. SuzanneVan Deputte, qu« moro emL'ège,na Bélgica, não tu-portando a extrema infeli-cidade de ver teu f lho, de-formado pela talidomida,viver eom as horríveis muti-Iações, matava a pobrecriança, que tinha apenasseta dias de nascida. A jo-vem mãe, de 24 anos, seumarido, sua mãe, o médicoda família e uma tia da cri-anca acham-se na prisão,envolvidos por crime e cum-plicidade de eutanásia.

SEDE DE LUCROS NÀO TEM LIMITES

REMÉDIO MALDITO

GERA MONSTROS

NO MUNDO OCIDENTAL________________________________________________¦ __rT í '!*»__»¦ ________________________________________________________§fll fl mr ¦ «"JPfl _________________________________________________________

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frfmfl m,- nPó_«Hau. uncia .cniel de mais ,um seUs pa,s atonlt<,s? Que *"eio social os aceitará 'guntamos e nào sabemos se aiguêm explicará umm-nwJL» o caPltalíf.m.° P^Petra contra a hu- normalmente? Seus olhares tristes, revelam sua dia a estas crianças a dúvida que muito ius-!?,« rr_f„. «o a,í ^«al-"8 ií.a ¦?*¦ '"?" n,ent.lidade normaI' acentuando ainda mais lamente levantarão; Por que nascemos assim?nzes crianças? Que respostas lhes poderão. dar aspecto repugnante dessa hedionda história. Per-

O DILEMA DAS MÃESO conhecimento da natu-

reza das aberrações, que severificam em proporção sur-preendente, tem colocadoas gestantes que ingeriramsedativos à base de talido-mida, no periodo inicial dagravidez, diante de dilemascruciais.

A Sra. Sherry Finkbine,norte-americana, atormenta-da pela possibilidade dedar à luz um monstro, soli-citou autorização legal parafazer um aborto clinico.Mas nos Estados Unidos, oaborto só é permitido quan-do a vida da mãe se achaem perigo. Por isso, a Sra,FinTtbine embarcou para aSuécia, onde a legislaçãolhe permitirá a consecuçãode seu objetivo.

Uma senhora da Alemã-nha Ocidental, que se mu-dará para os Estados Uni-dos, levou consigo a drogaContergan, que usava nor-malmente. Meses depois,dava à luz duas crianças gê-meas. Uma delas apresen-tava as deformações típicasda focomelia e a outra ti-nha deformações no duode-no, reto e vagina.

Eis um outro caso. Umasenhora esperava gêmeos.Um deles, aos cinco mesesde vida uterina, morre. Ooutro desenvolve-se com vi-do, e ambos nascem, a têr-mo. O primeiro, que morre-ra, apresentava-se perfeito.O segundo, que sobrevivera,estava deformado.

rão ter nascido mait de4 000 criançat portadorasdesta anormalidade.

Na Inglaterra, para omesmo periodo, acredita-seque nascerão mais de oito-centos crianças defeituosas.Assim mesmo, êsse cálculo ébastante falho, uma vez quepelo menos 50% dos mãesque tomaram remédios comtalidomida não fa-ão cr-n'.quer comunicação às autori*dades sanitárias.

Pelas próprias .caracteris-ticas do emprego do reme-dio, amplamente utilizadopela população, sem qual-quer controle, os dadot es*

tatítticoj feitos com anteci-pação são bastante precá-rios. Em todos os principaispaíses capitalistas fabrica,va-se e vendia-se sedativofeito com talidomida. Casot

de focomelia já foram eo-municados nos seguintespaíses: Suécia, Bélgica, Ale-manha Ocidental, EstadosUnidos, Suíça, Líbano, Israel,Peru e Canadá.

NO BRASIL TAMBÉMEm nosso pais, a talido-

mida também foi emprega-da na fabricação do seda-tivo denominado Sedalis.Em Campinas, já foi notifi-cada a ocorrência da doen-ca. As autoridades .estaduaisde São Paulo informaramque grande número de far-

macias ainda têm estoqueda droga maldita, e quepossivelmente pessoas de-savisadás ainda a estarãocomprando. Também no Re-cife o remédio se encontrasendo vendido aberlamcn-te em todas as farmácias,sem prescrição médica.

QUANTOS MONSTROSNASCERÃO ?

As perspectivas das esta-tísticas não são nada con.soladoras. A percentagem,antes de 1959, de casosdesse tipo de deformação

era de três por 100.000.Atualmente, essa. percenta-gem é de cinco por 1 000.

. Na Alemanha Ocidental-•até o fim deste més. deve.

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i. .« dei Qevtmoi qut *»•stf ttipenfóvtif ttiom <er*>ittemtntt «.« ,í-«ii*o* - ii,-..«o o u.<..-. o dtttot pe*dtideti do fiiltmo . <>i> ><••litte pttontt e iulgamtniode ium i.>' Otttge eet po*ditt do Igreja o lortfo dtitcomtntJor «m tuot pitdi*cot qut ot mótt tt obtit*nhom dt ingerir a dtògemaldito, tKlattctnde-efquanto ao ttu ptrigo? Nòe.O Volicano não condtno otretpontóvtii. Moi, dttvie*•tt de prebltmo t condtnoa mfttii mãt norft>amtnco*no qut buteo, no tslrtmntolucóe do obãrio. tvilorqut vtnha o povoar o mun*do moit um ter monttiuo*so. a màt qut procura »»¦•lar que tua própria taiilin-(io ie transforme num roto*rio dt martírios t tofrimtn.lot. Oue procura tvilor quta própria tocitdodt qut fo**brica montlrot venha mautarde a execrar teu filho, aliantformá-lo em um poriano meio de crianças saudó-veis.

Oianie ditto ludo o Va*ticano tó pãde dizer: «Todoter humano, dttde o pri*meiro intlante da concep-cão, lem todot ot direitosde pcisr-a. A vido humanaé togrodo. •

TEREMOSCHECADOAO FIM? ,

Será que jq chegamotoo fim dessa produção emsérie. de monstros? Quempoderá garantir que outrasdrogas, já existentes ou quevenham a ser descoberlot,serão inócuos para o ser hu*'mano, não Irorão as mes-mas tristes conseqüênciasocarreladat pelo tolidomi-da?

Uma cientista norteame-ricana já teve suo atençãochamado para duas outrasdrogas, cujos radicais qui-micos sâo similares a talido-mida: a bemegrida e a dor-talidona, apresentadas co-mercialmente sob o nome deMegimide e Hygroton. Nãoterão elas também efeitosnocivoi sobre o ser huma-no?

E que dizer da enormelista de drogai há poucotempo dada a conhecer peloDepartamento Nacional deFiscalização da Medicina?

É preciso que se ponhatermo a tamanho desuma-nidade. O mundo capitalis-ta parece não se limitar ape*'nas às mazelas sociais eeconômicas que já o cor-rompem, e acrescenta aossofrimentos dos povos no-vas agruras, que cada veznvais se revestem de aspec-tos terrificantes. Os malesdas guerras, as mazelasdas populações desampara-das de Hiroxima e Nagasà-qui, as vítimas das irradia-ções atômicas que aindahoje nascem e morrem,numo série que parece nãomais ter fim, o. monstrosque uma ciência que se dei-xa corromper a serviço dolucro vai deformar no inte-rior mesmo dos úteros ma-ternos são o lado negro deum sistema social que negavalores morais qüe os pró-prios apóstolos do capitalis-mo se põem a apregoar dabôeo paro fora.

Os pobres meninos-mons*Iros são uma advertênciecruel. São um atestado d«agonia a um regime quenào lem mait futuro.