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8/6/2019 Manual Trab Academicos http://slidepdf.com/reader/full/manual-trab-academicos 1/79  CURSO DE FARMÁCIA NOME DO ALUNO (Arial 12, com negrito) MANUAL DE DIRETRIZES E NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS (Arial 14, com negrito) Salvador 2008 (Arial 12, sem negrito)

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CURSO DE FARMÁCIA

NOME DO ALUNO(Arial 12, com negrito)

MANUAL DE DIRETRIZES E NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE

TRABALHOS ACADÊMICOS

(Arial 14, com negrito) 

Salvador 

2008

(Arial 12, sem negrito)

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NOME DO ALUNO

(Arial 12, com negrito) 

MANUAL DE DIRETRIZES E NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE

TRABALHOS ACADÊMICOS

(Arial 14, com negrito) 

Manual Institucional do Centro Universitário daBahia – FIB para uso obrigatório de todos osdiscentes dos cursos de graduação, comorequisito parcial para as atividadesacadêmicas das disciplinas na AV I, AV II eAV III.(Arial 11, sem negrito)

Salvador 

2008

(Arial 12, sem negrito)

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ELABORAÇÃO

Profª. Ana Altina Cambuí Pereira

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

Prof. Fernando Luís de Queiroz CarvalhoProf. Eduardo Jorge Cavalcanti Dias

REVISÃO

Prof.ª Cilene Maria de AndradeProf.ª Maria de Lourdes Oliveira Reis da Silva

Prof. Reinaldo Alves de Miranda

FORMATAÇÃO

Osvaldo Sena

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APRESENTAÇÃO

O presente Manual de Diretrizes e Normas para Apresentação de Trabalhos

Acadêmicos visa regulamentar os Trabalhos Acadêmicos desenvolvidos pelos

alunos de todos os cursos de Graduação do Centro Universitário da Bahia – FIB já

que através dele apresentar-se-ão as diretrizes para a sua construção.

O objetivo aqui não é somente o de apresentar os pontos mais relevantes das

normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, mas sim o de

despertar nos discentes o interesse em produzir seus trabalhos com clareza,

objetividade, precisão, imparcialidade, boa apresentação (oral e escrita), coerência econsistência, cujo enfoque é específico da área de conhecimento do curso de cada

aluno. Somente desse modo estaremos, de uma maneira geral, atendendo aos

padrões da ciência.

Salvador, BA, Julho de 2008.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................7

2 FORMATAÇÃO DO TEXTO....................................................................................9

2.1 MARGENS .........................................................................................................9

2.2 PAGINAÇÃO ......................................................................................................9

2.3 ESPAÇAMENTO ..............................................................................................10

2 FORMATAÇÃO DO TEXTO...................................................................................10

2.4 PARÁGRAFOS.................................................................................................10

2.5 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO........................................................11

2.6 EQUAÇÕES E FÓRMULAS.............................................................................112.7 ILUSTRAÇÕES ................................................................................................11

2.8 TABELAS .........................................................................................................12

3 CITAÇÕES.............................................................................................................13

3.1 CITAÇÕES DE ATÉ TRÊS LINHAS ................................................................13

3.1.1 Citações com mais de três linhas ..........................................................14

3.2 CITAÇÃO INDIRETA .......................................................................................15

3.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO..................................................................................163.4 NOTAS DE REFERÊNCIA ..............................................................................17

3.5 NOTAS DE RODAPÉ ......................................................................................17

3.6 NOTAS EXPLICATIVAS..................................................................................18

3.7 SISTEMA DE CHAMADA ................................................................................19

3.7.1 Sistema numérico................................................................................19

3.7.2 Sistema autor-data ..............................................................................20

3.8 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES..........................................................234 ESTRUTURA .........................................................................................................29

4.1ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS..........................................................................29

4.1.1 Capa .........................................................................................................30

4.1.2 Lombada ..................................................................................................30

4.1.3 Folha de rosto..........................................................................................30

4.1.4 Errata........................................................................................................32

4.1.5 Folha de aprovação.................................................................................32

4.1.6 Dedicatória(s) ..........................................................................................32

4.1.7 Agradecimento(s)....................................................................................33

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4.1.8 Epígrafe....................................................................................................33

4.1.9 Resumo na língua vernácula..................................................................33

4.1.10 Resumo na língua estrangeira .............................................................33

4.1.11 Lista de ilustrações...............................................................................34

4.1.12 Lista de tabelas .....................................................................................34

4.1.13 Lista de abreviaturas e siglas ..............................................................34

4.1.14 Lista de símbolos..................................................................................35

4.1.15 Sumário..................................................................................................35

4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS.................................................................................35

4.2.1 Introdução................................................................................................35

4.2.2 Desenvolvimento.....................................................................................364.2.2.1 Revisão da literatura .....................................................................36

4.2.2.2 Metodologia e análise dos dados..................................................36

4.2.3 Conclusão................................................................................................37

4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................................................37

4.3.1 Referências..............................................................................................37

4.3.2 Glossário..................................................................................................37

4.3.3 Apêndices................................................................................................384.3.4 Anexos .....................................................................................................38

4.3.5 Índices......................................................................................................39

5 RESUMO, ENSAIO, PROJETO DE INTERVENÇÃO, ARTIGO E MONOGRAFIA

..................................................................................................................................40

5.1 RESUMO..........................................................................................................40

5.2 ENSAIO versus PAPER. ..................................................................................42

5.3 PROJETO DE INTERVENÇÃO........................................................................435.4 ARTIGO CIENTÍFICO.......................................................................................43

5.4.1 Introdução...............................................................................................44

5.4.2 Desenvolvimento....................................................................................44

5.4.3 Conclusão...............................................................................................45

5.5 MONOGRAFIA .................................................................................................45

5.5 PALAVRAS-CHAVE PARA A CONSTRUÇÃO DE CADA NÍVEL DE UM

TRABALHO ACADÊMICO. ...............................................................................46

6 TCC – INFORMAÇÕES IMPORTANTES ..............................................................47

6.1 BANCA AVALIADORA .....................................................................................47

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7 REFERÊNCIAS......................................................................................................50

8 PLÁGIO..................................................................................................................55

9 ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA..............................................56

9.1 INTRODUÇÃO..................................................................................................56

9.2 JUSTIFICATIVA................................................................................................56

9.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA .....................................................................56

9.4 OBJETIVOS......................................................................................................57

9.5 HIPÓTESE .......................................................................................................57

9.6 METOLODOGIA...............................................................................................57

9.6.1 Contexto e Participantes .......................................................................57

9.6.2 Etapas de Desenvolvimento da Pesquisa............................................589.6.3 Procedimentos e Instrumentos de Coleta de Dados...........................58

9.6.4 Procedimentos para a Organização e Análise dos Dados..................58

9.7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES...................................................................58

9.8 RECURSOS NECESSÁRIOS...........................................................................59

9.8.1 Recursos Humanos................................................................................59

9.8.2 Recursos Materiais ................................................................................59

9.10 ORÇAMENTO ................................................................................................599.11 ANEXOS E APÊNDICES................................................................................59

9.12 EFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................59

10 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS PARA O COMITÊ DE ÉTICA EM

PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS .....................................................60

10.1 A IMPORTÂNCIA DA MENSURAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS EM UM

PROJETO DE PESQUISA...................................................................................64

11 CONCLUSÃO ......................................................................................................70REFERÊNCIAS.........................................................................................................71

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1 INTRODUÇÃO

A proposta de desenvolver este Manual de Diretrizes e Normas para a

Elaboração de Trabalhos Acadêmicos surgiu a partir de diversas dúvidas e

questionamentos dos alunos no dia-a-dia em sala de aula, sobretudo durante as

aulas da disciplina Introdução aos Estudos Universitários. O aluno, quando inicia sua

graduação, chega um pouco “assustado” com esse universo novo que surgiu diante

dele e, na hora em que um professor solicita um Resumo ou Resenha Crítica, isso

acaba gerando um desconforto pelas demandas que o novo ambiente universitário

requer.

Segundo o dicionário Aurélio, a palavra Manual vem do latim “manuale” que

quer dizer: “Relativo à mão; que é manobrado ou acionado com as mãos; pequeno

livro e Livro que contém noções essenciais acerca de uma matéria”. Partindo desses

conceitos, significa dizer que um Manual é um Livro portátil e que deve estar ao

alcance das mãos do aluno, sempre que este precisar e mesmo quando não

precisar, pois as informações contidas aqui não devem ser memorizadas, mas sim

compreendidas, já que a vida do estudante necessita dessa compreensão e adoção

de práticas metodológicas, tão importantes para o avanço da ciência.

Outro fator importante que deu idéia para a construção deste Manual foi a

necessidade de padronizar os trabalhos solicitados pelos professores, já que é

comum cada docente ter um padrão, deixando o aluno sem saber qual modelo

seguir. O objetivo de um Trabalho Acadêmico, seja qual for a sua natureza -

Resumo Crítico, Ensaio, Paper, Artigo, Monografia, dentre outros - é estimular o

corpo discente para uma constante reflexão sobre os temas estudados durante o

curso, buscando assim despertar o interesse pela leitura, entender as idéias

principais contidas em um texto e perceber quais são as idéias secundárias.

Partindo dessas premissas e considerando o advento da globalização que fez

surgir diferentes tipos de tecnologia da informação, é correto afirmar que novos

paradigmas foram surgindo, resultando na cobrança e necessidade de indivíduos

mais preparados para abarcar as demandas trazidas por essa nova ordem mundial.

Baseado na exposição acima, é de grande importância que os estudantesuniversitários conheçam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº.

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9.394/96, cujo artigo 43 defende que a educação superior tem como uma de suas

finalidades a responsabilidade de estimular a criação cultural e o desenvolvimento

do espírito científico e do pensamento reflexivo, além de formar indivíduos nas

diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais

diversos. Outra questão importante que esta Lei defende é o incentivo do trabalho

em pesquisa e investigação científica, capaz de proporcionar ao homem o

entendimento do meio em que ele vive.

É fundamental que a pesquisa científica seja vista como um elemento

essencial para o desenvolvimento humano, tanto no campo profissional quanto no

pessoal. Isso certamente resultará em fatores que facilitam o aprimoramento do

indivíduo dentro do seu meio social, já que o conhecimento hoje em dia é visto como

um instrumento de propagação de novas teorias, oferecendo como resultado o

progresso da ciência em prol da humanidade. Assim sendo, a atual LDB visa

suscitar o desejo permanente para o aperfeiçoamento cultural e profissional do

estudante, de modo que os problemas atuais do mundo e, em particular, os

problemas nacionais e regionais sejam percebidos, estabelecendo com a

comunidade uma relação de compromisso e reciprocidade.

Espera-se, portanto, que cada trabalho apresentado na Universidade esteja

amparado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Além disso, que

seja embasado em teorias e fatos, através de uma visão analítico-crítica, como

elemento essencial para a verdadeira busca de soluções diante dos problemas que

afligem a sociedade atual.

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2 FORMATAÇÃO DO TEXTO

O papel a ser utilizado é o de Formato A4, que corresponde a 210 x 297 mm,

de cor branca, e o texto deverá ser digitado na fonte Arial ou Times New Roman,

tamanho 12, com espaço 1,5 entrelinhas (espaçamento igual a este que você está

vendo), exceto nas notas de rodapé, citações longas (para estas teremos um

capítulo especial), paginação, legendas das ilustrações e tabelas que serão

digitados em espaço simples (1,0) e fonte menor que 12, ou melhor, fonte 11.

2.1 MARGENS

Utilizam-se três (3,0) centímetros para as margens superior e esquerda e dois

(2,0) centímetros para as margens inferior e direita, como você vê neste Manual.

2.2 PAGINAÇÃO

A contagem das folhas começa a partir da folha de rosto, porém a numeração

só aparecerá a partir da primeira folha do texto (Introdução). Este modelo pode ser 

visto aqui neste Manual.

A numeração das folhas é feita em algarismos arábicos, colocando-se o

número à direita da borda superior.

Os anexos e apêndices são numerados de maneira contínua e a respectiva

paginação deve dar seguimento à do texto principal.Recomenda-se o uso da numeração progressiva para as seções do texto.

Exemplo:

1 SEÇÃO PRIMÁRIA

1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA

1.1.1 Seção terciária

1.1.1.1 Seção quaternária

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Na formatação, é sempre bom evitar títulos das seções no final da folha e

texto na folha seguinte, digitação de uma linha isolada no final ou início da folha, e

separação das ilustrações do texto.

2.3 ESPAÇAMENTO

Já sabemos que o espaçamento do texto deve ser 1,5 entrelinhas, com

exceção das citações longas (mais de três linhas) e notas de rodapé, onde o

espaçamento deverá ser simples.

Já os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto que os

precede ou sucede por dois espaços 1,5.

As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando

separadas do texto por um espaço simples e por um filete de 3 cm, a partir da

margem esquerda.

As referências ao final do trabalho (esta teremos um capítulo especial),

devem ser separadas entre si por dois espaços simples.

O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda,

separado por um espaço de caractere. Atenção: não há ponto entre o número e o

título da seção. Veja o exemplo abaixo:

2 FORMATAÇÃO DO TEXTO

2.4 PARÁGRAFOS

Todos os trabalhos acadêmicos do Centro Universitário da Bahia – FIB devem

começar com um  recuo de 1,25 cm no início de cada parágrafo (1ª linha do

parágrafo ou um TAB) em todo o texto. Atenção: Todo o texto do trabalho do aluno

deve adotar essa padronização em cada início de parágrafo. Siga o modelo

adotado na Introdução deste Manual.

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2.5 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO

Errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista

de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) eíndice(s) – devem ser centralizados, conforme a ABNT NBR 6024 e não leva

numeração. Veja exemplo no Sumário deste Manual. 

2.6 EQUAÇÕES E FÓRMULAS

Visando facilitar a leitura, as equações e fórmulas devem aparecer destacadas no texto, permitindo assim o uso de uma entrelinha maior que comporte

seus elementos (expoentes, índices e outros). Acompanhe o exemplo abaixo:

x² + y² = z²

(x² + y²)/5 = n

ATENÇÃO: As tabelas, os gráficos e demais ilustrações devem ser utilizadas no

corpo do trabalho acadêmico do aluno, e não como anexo ou apêndice.

2.7 ILUSTRAÇÕES

Qualquer que seja o tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros), sua

identificação deve aparecer na parte inferior, precedida da palavra designativa,

seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos,

do respectivo título e/ou legenda, e da fonte, de forma breve e clara, dispensando

consulta ao texto. A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a

que se refere. NBR 14724/2005.

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2.8 TABELAS

O conjunto de tabelas deve ser apresentado de acordo com as normas

técnicas publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As tabelas devem conter título, corpo, cabeçalho e coluna indicadora.

Tabela 1: Fatores determinantes da violência urbana.

CausaAcidente 10%Suicídio 5%Drogas 30%

Alcoolismo 50%Fonte: IBGE (1988) 

Para inserir uma Tabela no Trabalho Acadêmico, o aluno deverá iniciar a

numeração da tabela e, em seguida, colocar o seu título, conforme o modelo acima.

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3 CITAÇÕES

Por citação entende-se como uma  menção, no texto, de uma informação

extraída de outra fonte. (Norma ABNT 10520/2002). Para cada uma das citações, a

ABNT adotou regras, que serão discriminadas abaixo. Quanto à localização, as

citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé.

Vejamos o conceito de cada uma e seus respectivos exemplos:

Citação direta curta (até três linhas) e Citação direta longa (mais de três linhas)

significam: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.

3.1 CITAÇÕES DE ATÉ TRÊS LINHAS

Devem estar inseridas no texto, colocadas entre aspas duplas. Vejamos:

Exemplo 1:

Neste período, “o Estado assumiu o papel de locomotiva na promoção do

desenvolvimento nacional” (SANTOS, 2004, p.12).

Exemplo 2:

Segundo Cervo (2000, p. 457), é correto afirmar que naquela época “o Brasil

percorreu os três paradigmas (Estado Desenvolvimentista, Normal e Logístico) como

um carro que houvesse desligado os faróis à noite [...] à procura de seu destino”.

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3.1.1 Citações com mais de três linhas

Estas deverão ser destacadas tipograficamente do texto, sem aspas, com

espaçamento entrelinhas simples, fonte Arial 11, com um recuo de 4 cm da margemesquerda para a direita. O aluno deverá ter o máximo de cuidado quando fizer 

uso de uma citação, seja ela direta curta ou longa, pois,  antes e depois da

citação é preciso que haja uma seqüência lógica da necessidade e coerência

desta na parte do texto trabalhado. A seguir é apresentado um exemplo de uma

citação direta longa inserida dentro de um trabalho acadêmico.

Exemplo 1:

2 MUDANÇAS NO PERFIL DO ESTADO

O processo de Reforma do Estado que foi desencadeado a partir do contexto

da globalização e do neoliberalismo está amparado na idéia de Estado mínimo, que

significa passar ao mercado o poder de controlar as relações econômicas e,

conseqüentemente, as relações sociais.

Na era Keynes o estímulo do Estado às atividades econômicas cominvestimentos diretos, créditos ou subsídios era suficiente para queaumentasse a taxa de empregos. Os fatos comprovavam essapolítica: quando a economia crescia, o nível de emprego crescia namesma proporção. O modelo começou a dar sinais de esgotamentocom a falência do Estado como agente econômico, cujos gastoseram maiores do que a arrecadação e com as novas tecnologiasgerando crescimento com desemprego. (CARMO, 2004, p. 60).

No Brasil, a partir de 1930, o Estado passou a exercer as funções de

produção e planejamento, conhecido como Estado empresarial, investindo

seriamente em ferrovias, mineração, petróleo, telecomunicações e infra-estrutura,

fortalecendo dessa forma o capital privado. Nesse período, a interferência do Estado

era vista como uma intervenção necessária para a resolução dos problemas sociais

do trabalhador, que estava desgastado com a crise de 1929, logo depois da quebra

da Bolsa de Nova York, cuja crise deixou em situação de desespero não somente

todos os países da América, mas também os países da Europa.

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3.2 CITAÇÃO INDIRETA

O texto deve ser baseado na obra do autor consultado, porém, as palavras

são do autor do trabalho (aluno). Aqui, o número da página consultada é opcionalsegundo a ABNT, mas, para os trabalhos acadêmicos desta instituição, é

recomendado que o aluno insira, na citação indireta, o número da página que serviu

de embasamento teórico, pois isso facilitará ao leitor ou avaliador do trabalho que a

página contendo a idéia adotada seja facilmente identificada.

Exemplo 1:

Brigagão (2004, p. 52) fala ainda que o mundo vem sendo modificado há

muitos e muitos anos devido à amplitude global deste fenômeno, fruto da interação

dos povos através das suas diversidades culturais e novas formas de produção,

tendo como conseqüência um rompimento entre suas fronteiras.

Exemplo 2:

Neste mesmo contexto, Bastos (1998, p. 27) afirma que foi através das trocas de

bens e objetos utilizados pelos homens desde a mais remota antiguidade que a

relação entre os povos foi intensificada, principalmente com o surgimento do Estado.

Além das razões culturais, existiam também as razões comerciais e religiosas.

ATENÇÃO: Aspas simples no interior de uma citação servem para indicar uma

citação no interior da citação.

Eis o exemplo:

Segundo Sá (1995, p. 27), “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que

abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”.

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3.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO

Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.

O primeiro autor citado é aquele a cuja obra o aluno não teve acesso e, só depoisserá inserido o autor da obra pesquisada pelo aluno. A expressão latina apud serve

para indicar a autoria do autor da citação de citação.

Exemplo:

Halliday (1999 apud CARVALHO 2003, p. 14) afirma:

Os três elementos constitutivos das Relações Internacionais, ointerestatal, o transnacional e o sistêmico, permitem muitasespecializações e várias abordagens teóricas. Hoje, as RI abrangemcomo subcampos somados à teoria internacional (isto é, a teorizaçãodestes três elementos), os estudos estratégicos, os estudos deconflito e paz, a análise de política externa, a economia políticainternacional, a organização internacional e um grupo de questõesnormativas pertinentes à guerra: obrigação, soberania e direitos. Aestes subcampos, analiticamente distintos, pode ser somado o dasespecializações regionais nos quais as abordagens teóricas são

aplicadas aos estudos de Estados individuais e de grupos deEstados. Tais subcampos podem não envolver diferentesperspectivas teóricas, mas variam consideravelmente na ênfaserelativa atribuída às questões, por exemplo, de ideologia e direito, deeconomia ou de poder militar. Só nos anos 1980, várias novasquestões internacionais foram incorporadas ao âmbito analítico dadisciplina e ensinadas em cursos separados: o uso do mar e políticade oceanos, mulheres e a arena internacional, as relaçõesinternacionais no Terceiro Mundo, as questões ecológicas, asdimensões internacionais da comunicação, dentre outras.

Apesar da grande expansão dos cursos de Relações Internacionais no Brasil,

a partir dos anos 90, a institucionalização da profissão ainda está em fase de

consolidação. Esta dificuldade se deve, em grande medida, à ausência de diretrizes

curriculares por parte do Ministério de Educação. Somente em 2001, foram criados

novos Padrões de Qualidade para esse curso os quais passaram a orientar os

projetos político-pedagógicos dos programas já autorizados e os novos.

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3.4 NOTAS DE REFERÊNCIA

São notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da

obra na qual o assunto foi abordado.ATENÇÃO: A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua

referência completa.

Exemplo: No rodapé da página:

 __________________ 8 FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo:Malheiros, 1994.

3.5 NOTAS DE RODAPÉ

Deverão ser limitados ao mínimo necessário, pois se destinam a prestar 

esclarecimentos, comprovar ou justificar uma informação que não deve ser incluída

no texto. Localizam-se na margem inferior da mesma página, o indicativo numérico é

separado da nota por um espaço, e seguirá uma única seqüência para cada seção.

Exemplo:

2.1 ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA GLOBALIZAÇÃO

Pode-se definir globalização como um processo de alcance global, que

interfere nas áreas econômica e social, com capacidade de integrar os povos de

todas as nações do mundo. A partir deste processo de integração, essas pessoas

trocam informações variadas e espalham mundo afora as suas tendências culturais,

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dando uma idéia de que o mundo se tornou uma grande aldeia, ou melhor, uma

aldeia global1.

 _____________________________ 

1 Conceito criado pelo intelectual canadense Marshall Mcluhan na década de 60, paranomear os acontecimentos no mundo da comunicação. Ele observou que havia cada vezmais entrelaçamento dos meios de comunicação, mas talvez não imaginasse que na viradado século XX o mundo passaria por mudanças tão profundas e radicais. Via cabo, viasatélite, via fax, telefone ou internet, o homem se transporta para qualquer parte, sem ter deviajar. (CARMO, 2004, p.15).

3.6 NOTAS EXPLICATIVAS

Trata-se de notas que não são incluídos no texto, porém, é indicado o uso de

comentários, esclarecimentos ou explanações, conforme exemplos abaixo, extraídos

da Norma 10520/2002.

No texto:

O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo

numa das conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuto da

Criança e do Adolescente - ECA. 1 

No rodapé da página:

 _________________ 1 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos devida desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição paraa constituição de adesões e grupos de pressão integrados à moralização de tais formas de

inserção de crianças e de jovens.

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  19

 No texto:

Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação escolar 

ou vinculação profissional. 4

No rodapé da página:

 _________________ 4

 Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290).

3.7 SISTEMA DE CHAMADA

As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada:

numérico ou autor-data. Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguidoconsistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de

referências ou em notas de rodapé.

3.7.1 Sistema numérico

Adotando este sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única

e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do

trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não

se inicia a numeração das citações a cada página. O sistema numérico não deve

ser utilizado quando há notas de rodapé.

A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto,

ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha deste, após a

pontuação que fecha a citação.

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  20

 

Exemplos:

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo.” (15)

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo."15

3.7.2 Sistema autor-data

Neste sistema, a indicação da fonte é feita:

a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o

primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s)

página(s) da citação, no caso de citação direta e indireta, separados por vírgula e

entre parênteses;

Exemplos:

No texto:

A chamada “pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito

romano fora integrado no século XIX na Alemanha em particular.” (LOPES, 2000, p.

225).

Na lista de referências:

LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max Limonad,

2000.

No texto:

De fato, semelhante equacionamento do problema conteria o risco de se

considerar a literatura meramente como uma fonte a mais de conteúdos já

previamente disponíveis, em outros lugares, para a teologia (JOSSUA; METZ, 1976,

p. 3).

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  22

Exemplo:

No texto:

“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes

de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos

institucionais e seus compromissos para com a sociedade.” (ANTEPROJETO...,

1987, p. 55).

Na lista de referências:

ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan.1987.

c) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve ser 

incluído na indicação da fonte.

Exemplo:

No texto:

E eles disseram “globalização”, e soubemos que era assim que chamavam a

ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras se

diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos semnacionalidade. (A FLOR..., 1995, p. 4).

Na lista de referências:

A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995.

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  23

 

No texto:

“Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5

anos.” (NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 12).

Na lista de referências:

NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16

 jul. 1995. O País, p. 12.

ATENÇÃO: Deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o

numérico para notas explicativas.

3.8 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Se houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais

de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes

por extenso.

Exemplos:

(BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)

(BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)

CITAÇÕES DE DIVERSOS DOCUMENTOS DE UM MESMO AUTOR, publicados

num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem

alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.

Exemplos:

De acordo com Reeside (1927a)(REESIDE, 1927b)

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  24

CITAÇÕES INDIRETAS DE DIVERSOS DOCUMENTOS DA MESMA AUTORIA,

publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas

separadas por vírgula.

Exemplo:

(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)

CITAÇÕES INDIRETAS DE DIVERSOS DOCUMENTOS DE VÁRIOS AUTORES,

mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, emordem alfabética.

Exemplo 1:

Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as

necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

Exemplo 2:

Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador”

no início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986;

MEZIROW, 1991).

DADOS OBTIDOS POR INFORMAÇÃO VERBAL (palestras, debates,

comunicações etc.) Deve ser indicada, entre parênteses, a expressão “informação

verbal”, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

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PARA ENFATIZAR TRECHOS DA CITAÇÃO deve-se destacá-los, indicando esta

alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da

citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.

Exemplos:

“[...] para que não tenha lugar a producção de degenerados, quer physicos

quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46,

grifo nosso).

“[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO,

1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).

QUANDO A CITAÇÃO INCLUIR TEXTO TRADUZIDO PELO AUTOR deve-se

incluir, após a chamada da citação, a expressão “tradução nossa”, entre parênteses.

Exemplo:

“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...]

pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, v. 4, p.

463, tradução nossa).

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AS SUBSEQÜENTES CITAÇÕES DA MESMA OBRA PODEM SER

REFERENCIADAS DE FORMA ABREVIADA, UTILIZANDO AS SEGUINTES

EXPRESSÕES, ABREVIADAS QUANDO FOR O CASO.

a) Idem ou Id. – do mesmo autor;

Exemplo:

 ___________8 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.9 Id., 2000, p. 19. 

b) Ibidem ou Ibid.– na mesma obra;

Exemplo:

 ___________3 DURKHEIM, 1925, P. 176.4 Ibid., p. 190. 

c) Opus citatum, opere citato ou op. cit. – obra citada;

Exemplo:

 ___________8 ADORNO, 1996, p.38.9 GARLAND, 1990, p. 42-43.10 ADORNO, op. cit., p. 40. 

d) Passim ou passim– aqui e ali, em diversas passagens;

Exemplo:

 ___________5 RIBEIRO, 1997, passim.

e) Loco citato ou loc. cit.– no lugar citado;

Exemplo:

 ___________4 TOMASELLI; PORTER, 1992, p.33-46.5

TOMASELLI; PORTER, loc. Cit.

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  28

f) Confira, confronte – Cf.;

Exemplo:

 ___________

3 Cf. CALDEIRA, 1992.

g) Sequentia ou et seq.– seguinte ou que se segue;

Exemplo:

 ___________7 FOUCAULT, 1994, p. 17 et seq.

Atenção: As expressões constantes nas alíneas a), b), c) e f) só podem ser 

usadas na mesma página ou folha da citação a que se referem.

Vale ressaltar: Em uma citação o autor do trabalho poderá indicar supressões,

interpolações, comentários, ênfases ou destaques, do seguinte modo:

a) supressões: [...]

b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]

c) ênfase ou destaque: grifo, negrito ou itálico.

Exemplo:

A Assembléia Geral por sua vez, é a reunião legalmente obrigatória eperiódica dos membros da ONG, para fins de deliberação sobre asdiretrizes, procedimentos e práticas a serem adotadas pela organização. Éonde se elege a diretoria [...] da organização. (TACHIZAWA, 2002, p. 10).

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4 ESTRUTURA

Os trabalhos acadêmicos, monografias, dissertações e teses dividem-se em:

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS, TEXTUAIS E PÓS-TEXTUAIS.

4.1ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Os elementos pré-textuais antecedem o texto com informações que ajudam

na identificação e utilização do trabalho. Segundo a norma ABNT 14724/2005, os

itens abaixo são classificados em obrigatórios ou opcionais. Desse modo, veja a

classificação de cada um.

Capa (obrigatório)

Lombada (obrigatório)

Folha de rosto (obrigatório)

Errata (opcional)

Folha de aprovação (obrigatório)

Dedicatória(s) (opcional)

Agradecimento(s) (opcional)

Epígrafe (opcional)

Resumo na língua vernácula (obrigatório)

Resumo na língua estrangeira (obrigatório)

Lista de ilustrações (opcional)

Lista de tabelas (opcional)

Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

Lista de símbolos (opcional)

Sumário (obrigatório)

A SEGUIR, A DEFINIÇÃO DE CADA UM DOS ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS.

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4.1.1 Capa (VEJA O MODELO CORRETO DA CAPA NESTE MANUAL)

Trata-se do primeiro elemento externo do trabalho, apresentando as

informações indispensáveis para a sua identificação, as quais devem ser transcritas

na seguinte ordem:

a) nome da instituição (opcional);

b) nome do autor;

c) título;

d) subtítulo (se houver);

e)número de volumes (se houver mais de um, constar em cada capa a especificaçãodo respectivo volume);

f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

g) ano de depósito (da entrega).

4.1.2 Lombada

É a parte do trabalho que apresenta as margens internas das folhas, podendo

ser costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira. Segundo

a ABNT 14724/2005, tais informações devem ser impressas de acordo com a NBR

12225, devendo conter:

a) nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da

lombada, possibilitando a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com

sua face voltada para cima;

b) título do trabalho impresso na mesma forma que o autor;c) elementos alfa-numéricos de identificação, por exemplo: v.2.

4.1.3 Folha de rosto (VEJA O MODELO CORRETO DA FOLHA DE ROSTO

NESTE MANUAL)

Folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho. Noanverso da folha de rosto, os elementos devem figurar na seguinte ordem:

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a) nome do autor: responsável intelectual do trabalho;

b) título principal do trabalho, deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo

e possibilitando a indexação e recuperação da informação;

c) subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal,

precedido de dois pontos;

d) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto

a especificação do respectivo volume);

e) natureza (tese, dissertação trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo

(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é

submetido; área de concentração;

f) nome do orientador e, se houver do co-orientador;g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

h) ano de depósito (da entrega).

ATENÇÃO: Embora considerada a primeira página do trabalho, a folha de rosto não

recebe numeração.

O VERSO DA FOLHA  DE ROSTO deverá conter a ficha catalográfica

(MODELO ABAIXO), conforme o Código de Catalogação Anglo Americano vigente edeverá ser elaborada por um Bibliotecário da instituição. Deve ser impressa na parte

final do verso da folha do rosto.

12,5 cm

J58i Jesus, Valdinei de.Importância da gestão contábil para o terceiro s

setor / Valdinei de Jesus. – 2008.112 f.; 30 cm.

Monografia (Graduação em Ciências Contábeis)- FIB Centro Universitário da Bahia. Salvador, 2008.Orientação de: Prof.ª Ana Altina Cambuí Pereira

1. Contabilidade. 2. Gestão. 3. Terceiro Setor. 4.Transparência – Estudo de casos. I. FIB. IIPereira, Ana Altina Cambuí. III. Título.

CDD: 657 

7 cm

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4.1.4 Errata

Esse item destaca os possíveis erros ortográficos que só foram visualizados

depois da impressão do trabalho. É apresentada a lista de folhas e linhas em queestes erros ocorreram, acrescidas das devidas correções. Apresenta-se quase

sempre em papel avulso e deve ser inserido logo após a folha de rosto. Fica

disposto da seguinte maneira:

Exemplo: ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia-se

32 3 coracao coração

4.1.5 Folha de aprovação

Folha que contém os elementos essenciais à aprovação do trabalho.

Elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto, constituído pelo nome do

autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nomeda instituição a que é submetido, área de concentração, nome, titulação e assinatura

dos componentes da banca avaliadora e instituições a que pertencem. A data de

aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca examinadora são

colocadas após a aprovação do trabalho. (VEJA EXEMPLO NO APÊNDICE A

DESTE MANUAL). 

4.1.6 Dedicatória(s)

Com a concretização do sonho, é chegada a hora do autor do trabalho

dedicá-lo a alguém. Este é o espaço apropriado. (VEJA EXEMPLO NO APÊNDICE

B DESTE MANUAL).

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4.1.7 Agradecimento(s)

Nessa folha o autor faz os devidos agradecimentos para todas as pessoas

que de alguma maneira contribuíram para a realização do trabalho. (VEJAEXEMPLO NO APÊNDICE C DESTE MANUAL).

4.1.8 Epígrafe

Folha onde o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria,

relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. A norma ABNT 14724/2005

diz que podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções

primárias. (VEJA EXEMPLO NO APÊNDICE D DESTE MANUAL).

4.1.9 Resumo na língua vernácula

Elemento constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas, ou

seja, apresenta os pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e

clara do conteúdo e das conclusões do trabalho.

O resumo não deve ultrapassar 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras

representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores,

conforme a ABNT NBR 6028. (VEJA EXEMPLO NO CAPÍTULO 5 DESTE

MANUAL).

4.1.10 Resumo na língua estrangeira

Consiste em uma versão do resumo em idioma de divulgação internacional.

Elemento obrigatório que visa à divulgação internacional. Deve ser apresentado com

as mesmas características do resumo em língua vernácula, digitado ou datilografado

em folha separada (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês Résumé,

por exemplo). Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do

trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, na língua.

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4.1.11 Lista de ilustrações

Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem

apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,acompanhado do respectivo número de página. Quando necessário, recomenda-se

a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas,

fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos

e outros). (VEJA EXEMPLO NO APÊNDICE E DESTE MANUAL).

4.1.12 Lista de tabelas

Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto,

com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo

número de página. (VEJA EXEMPLO NO APÊNDICE F DESTE MANUAL).

4.1.13 Lista de abreviaturas e siglas

Abreviaturas: representação de uma palavra por meio de alguma(s) de suas sílabas

ou letras.

Siglas: reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma denominação

ou título.

Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas

utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas

por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.

Quando mencionada pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede

a sigla, colocada entre parênteses.

Exemplo:

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

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pesquisa, sua justificativa, finalidade e outros elementos necessários para situar o

tema do trabalho.

4.2.2 Desenvolvimento

Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada

do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da

abordagem do tema e do método. A palavra mais usada aqui é “discussão”, ou seja,

o autor do trabalho analisa e apresenta as implicações pertinentes ao tema. É

preciso atentar para as abrangências e as restrições das palavras e idéias.

4.2.2.1 Revisão da literatura

Identifica a fundamentação teórica e a base em bibliografia atualizada sobre o

tema delimitado. Cada pesquisa deve ser baseada em trabalhos anteriores

elaborados por outros profissionais da área sobre o assunto. Aqui, o pesquisador 

deverá citar os autores principais na área e suas contribuições para o assunto, além

de descrever o trabalho do outro autor, analisar esse trabalho e apontar pontos

fortes e/ou lacunas e deficiências.

4.2.2.2 Metodologia e análise dos dados

O detalhamento deste tópico será elaborado a partir do tipo de pesquisa que

será desenvolvido, evidenciando-se as técnicas (os meios) que serão utilizados paraa sua execução. É muito importante definir aqui o universo do estudo, os tipos de

amostra, se há amostragem, os instrumentos a serem utilizados para coleta de

dados, bem como o tratamento de dados escolhido e a forma como estes serão

apresentados. Em resumo, nesse capítulo, o autor apresenta a metodologia utilizada

na pesquisa, descrevendo o contexto e participantes e os procedimentos que utilizou

para essa elaboração, além de ser necessário justificar e defender porque elaborou

a pesquisa de tal maneira. É o momento de “conversar” com os outros autores da

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área (citados na revisão da literatura), construindo as próprias conclusões da

pesquisa em foco. 

4.2.3 Conclusão

Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos

objetivos e hipóteses. Nesse momento, é preciso que seja feita uma recapitulação

do problema, objetivos e hipóteses apresentados na fase inicial, bem como deverá

apontar soluções para a questão apresentada, de maneira objetiva e sempre em

nível crítico.

4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais completam o trabalho e deverão ser apresentados

da seguinte maneira: referências, glossário, apêndices, anexos e índices.

4.3.1 Referências

Elemento obrigatório, que deve ser apresentado conforme a norma ABNT

6023: 2003. (VER NESTE MANUAL O CAPÍTULO EXCLUSIVO PARA ESTE

TÓPICO).

4.3.2 Glossário

Elemento opcional , que consiste em uma lista - em ordem alfabética - de

palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizados no

texto, sendo acompanhada das respectivas definições. (VEJA EXEMPLO ABAIXO)

GLOSSÁRIO

Glicemia Presença de glicose no sangue.Procedimento Ato ou efeito de proceder; comportamento; conduta.

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4.3.3 Apêndices

Elemento opcional , que consiste em um texto ou documento elaborado pelo

autor do trabalho, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo daunidade nuclear do trabalho. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas

consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

Exemplos:

APÊNDICE A - Avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de

evolução

APÊNDICE B - Avaliação de células musculares presentes nas caudas em

regeneração

4.3.4 Anexos

Elemento opcional. O(s) anexo(s) é (são) identificado(s) por letras maiúsculas

consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se

letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos quando esgotadas as 23

letras do alfabeto.

Exemplo:

ANEXO A - Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes

nas caudas em regeneração - Grupo de controle I (Temperatura...)

ANEXO B – Diretrizes curriculares do curso de Farmácia

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4.3.5 Índices

Momento em que são apresentadas as palavras ou frases que remetem para

as informações contidas no texto. Elaborado conforme a NBR 6034. (VEJAEXEMPLO ABAIXO): 

ÍNDICE

Abreviações, 126Análise, 31, 48, 50

Dos dados, 77

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  40

5 RESUMO, ENSAIO, PROJETO DE INTERVENÇÃO, ARTIGO E MONOGRAFIA

Apresentamos, a seguir, os conceitos dos principais trabalhos acadêmicosapresentados pelos alunos durante a sua graduação.

5.1 RESUMO

Para compreender melhor o resumo, apresentamos abaixo algumas

definições extraídas do livro Metodologia científica para principiantes, do Prof.

Dionísio do Carmo Neto. (VER REFERÊNCIA DESSA OBRA CORRETA NOCAPÍTULO DE REFERÊNCIAS).

FIQUE ATENTO!

É necessário encontrar a idéia principal, após ter lido todo o texto.

Feito isso, o aluno deve esquematizar o texto antes de resumi-lo, ou seja,

fazer uma distribuição gráfica do assunto, mantendo no esquema a fidelidadeao texto original. Esse esquema pode ser construído por gráficos, palavras,

ferramentas estas que devem ser adotadas pelo autor do trabalho.

A capacidade de síntese do resumo depende do poder de absorção da

matéria lida.

A partir desses primeiros passos, é hora de construir o seu resumo,

atendendo à norma ABNT 6028/2003, que diz:

• o resumo é uma apresentação concisa dos pontos relevantes de um

documento;

• o resumo indicativo (descritivo) indica os pontos principais do documento

consultado. A consulta ao documento original como fonte de sua pesquisa

não é dispensada;

• o resumo informativo (analítico) informa ao leitor finalidades, metodologia,

resultados e conclusões do documento, dispensando a consulta ao

original;

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  41

• o resumo crítico ou resenha requer do aluno uma análise crítica do

documento consultado como fonte de leitura;

• é recomendado o uso de parágrafo único, sem recuo, (como um bloco

fechado);

• deve ser construído na terceira pessoa do singular, em espaçamento

simples e não deverá ultrapassar 500 palavras. (sobre esse ponto, veja

mais informações abaixo).

ATENÇÃO: Quando o professor solicitar um resumo crítico, devido às suas

características especiais (ABNT 6028/2003), estes não estão sujeitos a limite de

palavras, porém, o professor poderá determinar um limite para essa construção.

Quando a solicitação for um fichamento ou um resumo indicativo (descritivo),

o número de palavras deverá ser limitado. Procure dar ao resumo a noção de um

texto cujas idéias tenham movimento, levando o leitor a perceber como essa

estrutura funciona, pois o resumo é um todo e não deve jamais aparecer como um

enumerado de frases sem nexo, sem lógica ou seqüência. A seguir, apresentamos

dois exemplos de resumos: 

Exemplo de resumo inserido em uma monografia:

Entender a dinâmica das transformações ocorridas na sociedade, fruto do adventoda globalização e do modelo neoliberal implantado no país através de políticasadotadas a partir da década de 1980, torna-se um fator necessário para avaliar osimpactos decorrentes dessas políticas na vida do trabalhador do novo milênio.Atrelado a este entendimento, busca-se com este trabalho monográfico discorrer 

sobre a área de Relações Internacionais no Brasil e na Bahia desde o seusurgimento até a expansão destes cursos nos dias atuais. Desse modo, acompreensão destes fatores irá proporcionar um avanço no processo de informaçãodesta área que ainda é pouco conhecida pelas empresas e organizações. Analisar ainserção dos egressos do curso de Relações Internacionais do Centro Universitárioda Bahia – FIB representa, neste momento, um atrativo a mais para a disseminaçãodesta área, como também, visa sugerir melhorias para o fortalecimento ereconhecimento deste curso, tão importante para a sociedade.

PALAVRAS-CHAVE: Globalização. Neoliberalismo. Relações Internacionais.

Mercado de Trabalho.

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Exemplo de resumo descritivo de um texto:

O texto utiliza idéias de vários autores para poder ter base nos seus argumentos em

relação à nova economia e à gestão do conhecimento. O autor utiliza analogiasentre as três ondas, para defender a idéia de que através da economia é que se deuesta transformação. São utilizados dados estatísticos para mostrar a eficiência destaeconomia em relação às outras. O autor diz que: “aprender a aprender para poder estar continuamente atualizados”, sendo que tal afirmação é a base desta economia.O autor apresenta ainda a evolução social como decorrência da mudança daeconomia com a valorização do conhecimento em detrimento dos fatores clássicos:trabalho, capital, terra. Para consubstanciar sua argumentação apresenta idéias depensadores, além de gráficos comparativos entre o paradigma industrial e o doconhecimento, ao tempo em que finaliza demonstrando as características dessanova ordem econômica.

5.2 ENSAIO versus PAPER.

No Ensaio, o autor do trabalho tem uma liberdade muito maior, principalmente

no sentido de apresentar o seu ponto de vista, a partir do conhecimento adquirido

por suas experiências vividas, ou seja, as consultas bibliográficas não são exigidas

aqui com tanto rigor, como no Resumo Crítico. A palavra-chave é “interpretação”, já

que a exposição deve ser construída com argumentos reflexivos. Contudo, o rigor 

lógico é esperado, já que a preparação deste requer uma construção rica em

reflexão e que seja conclusiva. Com isso, a “originalidade” do autor do trabalho

poderá ser facilmente percebida. É o conhecido “artigo de opinião.”A realização de um Ensaio é diferente de um Paper, pois neste a opinião do

autor é colocado de maneira imparcial e distante, deixando o leitor curioso em

relação ao pensamento do autor do trabalho e, conseqüentemente, sem conhecer as

suas preferências.

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5.3 PROJETO DE INTERVENÇÃO

Para elaborar um projeto de intervenção ou de intenção, o aluno deverá ter 

conhecimento pleno do assunto, de modo que a sua “intervenção” seja de fato, útil e

de sucesso tanto para si quanto para a empresa, instituição, organização, dentre

outras. Esse projeto faz com que o pesquisador busque aproveitar ou modificar o

que já existe, mas que não funciona, acarretando na impossibilidade de fornecer 

resultados satisfatórios.

5.4 ARTIGO CIENTÍFICO

O processo de comunicação requer duas figuras importantes, que são: o

emissor – aquele que passa a mensagem - e o receptor – aquele que a recebe. Na

escrita, o processo é o mesmo da linguagem oral, ou seja, é esperado que o leitor 

entenda o que está lendo, para que a mensagem tenha, de fato, êxito. Sendo assim,é importante dizer que quando escrevemos algo buscamos conduzir o raciocínio do

leitor para, além de entender o texto, concordar com ele.

Desse modo, a leitura é de fundamental importância para que esse sucesso

seja alcançado. Escrever requer técnicas e a adoção de regras metodológicas que

são indispensáveis nesse processo do conhecimento novo, pois o artigo científico

tem em sua construção essa finalidade.

Os assuntos dos artigos deverão sempre respeitar a área em relação aoprograma do curso. Os Artigos Científicos produzidos pelos graduandos do

Centro Universitário da Bahia – FIB não deverão ter menos de 10 laudas, bem

como não deverão ultrapassar 15 laudas (texto). Os elementos pré-texto e pós-

texto são contados à parte.

Para a ABNT 6022/2003, o Artigo Científico pode ser classificado em: original

ou de revisão. Abaixo, eis as orientações para os artigos científicos construídos

pelos alunos do Centro Universitário da Bahia – FIB.

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5.4.1 Introdução

Como já foi citado no capítulo anterior, a Introdução de um trabalhoacadêmico cientifico deve apresentar o assunto / tema, acrescentando de forma

seqüencial a formulação do problema, os objetivos, a metodologia e uma síntese da

organização do trabalho, além de descrever resumidamente o que os autores já

falam sobre o assunto. O primeiro passo para a construção do artigo é o seu

embasamento teórico (em referências específicas do tema), pois este dará subsídios

necessários para que seja iniciada a produção dessa última etapa na vida

acadêmica do estudante de graduação.Pelo número total de páginas, os Artigos Científicos são pequenos, bem

menos na sua extensão se comparado com uma monografia, porém, são completos

estudos que tratam de uma questão verdadeiramente científica, exigindo do autor do

trabalho uma capacidade de escrever considerável, já que é preciso ter profundo

conhecimento sobre o tema, para que este seja apresentado em sua totalidade

dentro de um curto espaço de tempo.

Os Artigos Científicos apresentam o resultado de estudos ou pesquisas eproporcionam a ampliação e compreensão de questões acadêmicas. Eles podem

versar sobre um estudo pessoal, uma descoberta ou dar um enfoque contrário ao já

conhecido. Podem oferecer soluções para questões controvertidas e levá-las ao

conhecimento do público, apresentando idéias novas para sondagem de opiniões ou

atualizações de informes.

Normalmente, a Introdução se estende por duas ou três páginas.

5.4.2 Desenvolvimento

O corpo do Artigo Científico é a parte maior do trabalho, pois é nesse tópico

que a exposição será baseada e fundamentada nas teorias de autores que já

escreveram sobre o tema cuja apresentação acontecerá em caráter de diálogo,

resultando em uma interação entre as idéias apresentadas. No entanto, cabe dizer que é muito importante que neste momento o aluno não apresente soluções, já que

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o desenvolvimento do trabalho requer o nível analítico, e as soluções devem ser 

apresentadas no nível crítico.

5.4.3 Conclusão

Esse tópico é muito esperado pelo leitor do seu trabalho, visto que depois de

descrito o problema da sua pesquisa, apresentado o tema na introdução e

analisadas e discutidas as idéias no desenvolvimento, agora é a vez das soluções,

do conhecimento novo, é a vez do leitor lhe perguntar: E daí? Então, o aluno nesse

momento acaba de construir um trabalho embasado cientificamente, e serão as

soluções apresentadas na conclusão que darão credibilidade ao seu trabalho, ao

seu Artigo Científico. Lembrem-se: problemas a sociedade e o mundo têm demais; o

que falta são pessoas com capacidade técnica, prática e conhecimento profundo do

assunto para resolvê-los.

A Conclusão normalmente é composta por duas a três páginas.

5.5 MONOGRAFIA

A produção de monografia é feita sobre um tema único, que deverá ser 

elaborado individualmente ou em dupla, para a conclusão do seu curso. A

originalidade aqui é de extrema importância, já que o aluno terá a oportunidade de

demonstrar os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, a partir da sua

capacidade investigativa e da assimilação dos conteúdos lidos.

A escolha do tema do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC não é fácil.

Lembra-nos aquela dúvida, quando saímos do ensino médio: que profissão eu vou

seguir? É comum recebermos alunos no oitavo semestre sem que a escolha do

tema tenha sido feita e planejada em tempo hábil e, quando isso acontece, é preciso

muita disciplina para que o resultado seja satisfatório e atenda aos rigores da ciênciae das normas metodológicas.

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6 TCC – INFORMAÇÕES IMPORTANTES

TCC significa Trabalho de Conclusão de Curso e, na instituição FIB, este

poderá ser apresentado individualmente ou em dupla, seguindo as orientações

estabelecidas neste Manual e atendendo ao Regimento do curso do aluno.

Convém ressaltar que um TCC bem feito poderá abrir portas na carreira

profissional do estudante, pois algumas empresas aceitam o TCC como uma carta

de referência para a admissão do aluno na área em que o trabalho foi apresentado e

defendido perante uma Banca de Avaliadores, especialistas no tema pesquisado.

6.1 BANCA AVALIADORA

A defesa do TCC é de natureza pública, portanto, a versão final deste será

defendida pelos acadêmicos perante uma Banca Avaliadora, composta por 3 (três)

professores, a saber: o professor orientador, um professor convidado do curso e um

professor convidado da instituição ou professores e profissionais da área do trabalho

do aluno e com notório reconhecimento no mercado e no meio acadêmico.

Durante a defesa oral, os acadêmicos terão no máximo vinte minutos para

apresentar o seu trabalho para a Banca de Avaliadores, e cada componente da

mesa terá até cinco minutos para argüição, cabendo aos acadêmicos um período

para as respostas. O tempo total da defesa não deverá ultrapassar cinqüenta (50)

minutos.

Após a defesa pública e considerando as eventuais correções solicitadas pela

Banca, o acadêmico terá um prazo de 10 (dez) dias úteis para entregar uma cópia

impressa e encadernada com capa dura, na cor  VERMELHA com LETRAS

PRATEADAS (veja modelo na folha a seguir), para arquivo do curso na Biblioteca

da Instituição.

ATENÇÃO: A cor informada acima é padrão da instituição FIB para todos os seus

cursos.

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  Os acadêmicos que não entregarem o trabalho escrito no prazo determinado,

ou aqueles que não se apresentarem para a defesa oral na data estipulada, serão

automaticamente reprovados, ficando o professor orientador desobrigado dos

encargos referentes à orientação. Para os acadêmicos que não entregarem o

trabalho escrito em sua versão final no prazo determinado, haverá uma redução da

nota dada pela banca Avaliadora em 0,5 (meio ponto).

IMPORTANTE: Mantida a decisão de reprovação por parte da Banca Avaliadora, o

aluno deverá obrigatoriamente cursar a disciplina no próximo semestre e realizar um

novo Trabalho de Conclusão de Curso.

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7 REFERÊNCIAS

Por Referências entende-se como um conjunto de elementos que identificam

os documentos utilizados para a elaboração de trabalhos acadêmicos. A norma

ABNT 6023/2003 apresenta os caminhos para referenciar qualquer documento

pesquisado pelo aluno (livros, artigos,  papers, textos disponíveis na internet, jornais

e revistas, mapas, fotografias, obras de arte, monografias, cartas, músicas, dentre

outros). Os elementos essenciais para a elaboração de referências são: autor (es),

título, edição, local, editora e data de publicação. Embora o autor possa escolher 

sua opção de destaque, ele deverá manter a opção em todas as referências, ou

seja, o destaque utilizado (negrito, sublinhar ou itálico) deve ser UNIFORME em

todas as referências, e a ordem destas deverá ser em ordem alfabética, pelo

sobrenome do autor. As referências ao final do trabalho deverão ser apresentadas

em espaço simples e separadas entre si por dois espaços simples, alinhadas da

esquerda para a direita. (já o nome Referências é centralizado).

Todas as obras que foram utilizadas ou contribuíram com o conhecimento

para a realização de qualquer Trabalho Acadêmico devem ser referenciadas. Assim,

as referências são constituídas em essenciais ou complementares.

a) EXEMPLOS DE LIVROS COM UM, DOIS E TRÊS AUTORES.

INDICA O AUTOR PELO ÚLTIMO SOBRENOME, EM MAIÚSCULAS, SEGUIDODOS PRENOMES E OUTROS SOBRENOMES.

GOMES, Antônio Marcos. Novela e sociedade no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes,1998.

CARMO-NETO, Dionísio. Metodologia científica para principiantes. 3.ed. Salvador:American World University Press, 1996. p. 61-75.

b) LIVROS COM DOIS E TRÊS AUTORES, SÃO MANTIDOS OS NOMES NAORDEM EM QUE APARECEM NA OBRA, SENDO ESTES SEPARADOS PORPONTO E VÍRGULA, SEGUIDO DE ESPAÇO.

KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 5. ed. Rio deJaneiro: PHB, 1993.

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 h) DOCUMENTOS EM MEIO ELETRÔNICO

SANTOS, Pedro Luis. Líderes do PT discutem em SP propostas do partido para2002. JB Online, Rio de Janeiro, 28 set. 2001. Disponível em: <www.jb.com.br>.Acesso em: 28 set. 2001. 

i) QUANDO O AUTOR É DESCONHECIDO

A referência se inicia com o título e a primeira palavra em caixa alta.

GOVERNO planeja zerar déficit até 2000. Gazeta Mercantil, São Paulo, 18mar.1998. Caderno 1, p.16.

 j) QUANDO O AUTOR É UMA ENTIDADE

A entrada é pelo nome da entidade, em letras maiúsculas e por extenso.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Relatório 1982.  Niterói, 1982. 90 p.Mimeografado.

k) QUANDO O AUTOR DO CAPÍTULO NÃO FOR O AUTOR DO LIVRO

MARION, José Carlos. Relatórios Contábeis. In: CABRAL, José Augusto.Contabilidade empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1997. p. 51-64.

l) QUANDO O AUTOR DO CAPÍTULO FOR O AUTOR DO LIVRO

SANTOS, F.R. dos. A colonização da terra dos Tucujús. In: _______. História doAmapá. 2.ed. Macapá: Valcan, 1994. cap.3, p. 15-24.

m) IMAGEM EM MOVIMENTO. (INCLUI FILMES, VIDEOCASSETES, DVD, ENTREOUTROS).

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo:1983. 1 videocassete.

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[197-?] década provável[18-] século certo[18-?] século provável

Ex: FLORENZANO, Everton. Dicionário de idéias semelhantes. Rio de Janeiro:Ediouro, [1993]. 383 p.

u) QUANDO A PUBLICAÇÃO NÃO FOR PAGINADA OU A NUMERAÇÃO DEPAGINAS FOR IRREGULAR, INDICA-SE ESTA CARACTERÍSTICA.

LANZELOTTE, R. G.; MARQUES, M. P. Banco de dados e hipermídia: construindoum metamodelo para o Projeto Portinari. [Rio de Janeiro] PUC, 1993. Paginaçãoirregular.

SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do exército e da aeronáutica. Rio deJaneiro: Colégio Curso Tamandaré, 1993. Não paginado.

v) O NOME DO AUTOR DE VÁRIAS OBRAS REFERENCIADASSUCESSIVAMENTE, PODE SER SUBSTITUÍDO, NAS REFERÊNCIASSEGUINTES À PRIMEIRA, POR SEIS ESPAÇOS E PONTO.

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sobregime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.

  ______. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. SãoPaulo: Ed. Nacional, 1936.

x) ALÉM DO NOME DO AUTOR, O TÍTULO DE VÁRIAS EDIÇÕES DE UMDOCUMENTO REFERENCIADO SUCESSIVAMENTE, NA MESMA PÁGINA,TAMBÉM PODE SER SUBSTITUÍDO POR UM TRAÇO SUBLINEAR (SEISESPAÇOS E PONTO) NAS REFERÊNCIAS SEGUINTES À PRIMEIRA.

FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural noBrasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p.

 ______.______. 2.ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p.

z) ANOTAÇÕES DE AULA

CAMBUÍ, Ana Altina P. Anteprojeto de Pesquisa. 2007. 5 f. Notas de aula.

y) CD

VELOSO, Caetano. Prenda minha. São Paulo: Polygram, 1998. 1 CD.

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9 ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA

Para a ABNT 15287/2005, Projeto é “uma descrição da estrutura de umempreendimento a ser realizado”. Neste capítulo, apresentamos o passo a passo

para a construção de um Projeto de Pesquisa, suas ações e definições dos pontos

que devem ser investigados, a apresentação do tema objeto de estudo e do

problema de pesquisa, que surge a partir de uma “dúvida” que o pesquisador tem.

9.1 INTRODUÇÃO

Apresentação do tema ou objeto de estudo, fornecendo uma visão geral do

trabalho que se pretende realizar. Trata-se de uma revisão da literatura, relatando a

existência de trabalhos de pesquisa sobre o mesmo tema e apresentando, de forma

sucinta e descritiva, em que eles contribuem para compreensão do tema, bem como

as lacunas ou inconsistências percebidas. Normalmente é escrita em nível

descritivo, citando os nomes dos autores e o ano que publicaram a idéia em

parêntese.

9.2 JUSTIFICATIVA

Apresentação das razões que justificam o trabalho proposto, defendendo a

necessidade da pesquisa, devendo apresentar os benefícios que os resultados irãopropiciar. Escrita em nível analítico, deve ser uma progressão lógica da Introdução.

9.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Formulação do problema relacionado ao tema, cuja indagação deve ser 

empírica, susceptível de investigação. É apresentada em formato de pergunta,

normalmente uma só, devendo ser uma progressão lógica, em nível crítico, da

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Justificativa. Nesse momento, é importante que o aluno perceba que o Problema é

seu, e não do professor orientador, do colega, dos professores. O autor do trabalho

deverá ter a consciência dessa escolha.

9.4 OBJETIVOS

Indicação do que se pretende descobrir com a pesquisa e quais os resultados

esperados. Indicamos a construção de um objetivo geral e três ou quatro objetivos

específicos. Sugestão de verbos no infinitivo: verificar, identificar, definir, examinar...

9.5 HIPÓTESE

Apresentação do   pressuposto básico do seu Projeto, relacionado ao

Problema de pesquisa e susceptível de ser testado. É sua resposta ao problema,

antes de efetuar a pesquisa. Vale salientar que uma hipótese não precisa

necessariamente ter um resultado positivo, pois, caso seja negada, o

pesquisador já contribuiu com o avanço da ciência, na medida em que futuros

pesquisadores do mesmo tema não irão mais trilhar por esse caminho.

9.6 METOLODOGIA

Apresentação do delineamento da pesquisa, definindo que tipo de pesquisavai ser efetuado: Exploratória, Explicativa, Descritiva, documental, quantitativa ou

qualitativa.

9.6.1 Contexto e Participantes

Descrição do tamanho e da composição da pesquisa. Delimitação e

caracterização do contexto geográfico em que se pretende desenvolver o trabalho e

os critérios segundo os quais serão escolhidos os participantes. No caso de

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pesquisas por amostragem, definir tipo, tamanho e formas de composição da

amostra. (VER CAPÍTULO SOBRE O COMITÊ DE ÉTICA E DADOS

ESTATÍSTICOS NESTE MANUAL).

9.6.2 Etapas de Desenvolvimento da Pesquisa

Indicação das etapas consecutivas em que se desenvolverá a investigação.

Primeiro, segundo, depois etc.

9.6.3 Procedimentos e Instrumentos de Coleta de Dados

Indicação das estratégias (observação, entrevistas, conversas informais,

participação em reuniões, técnicas estatísticas etc.) e instrumentos de coleta de

dados (formulário, questionários, gravação de entrevistas, filmagem, fotografias etc.)

empregados em cada uma das etapas da pesquisa.

9.6.4 Procedimentos para a Organização e Análise dos Dados

Descrição dos procedimentos de organização dos dados, tais como: reuniões,

construção de tabelas, relatórios de entrevistas, fichamento etc. É a descrição de

como os resultados vão ser apresentados.

9.7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Estimativa do tempo necessário para realização das etapas consecutivas da

pesquisa, delimitando-se o início e o final de cada uma delas. Pode ser apresentado

na forma de um quadro.

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 9.8 RECURSOS NECESSÁRIOS

9.8.1 Recursos Humanos

Listar as pessoas envolvidas no projeto, informando suas funções eatividades.

9.8.2 Recursos Materiais

Listar os materiais permanentes e de consumo necessários à pesquisa.

9.10 ORÇAMENTO

Previsão das despesas, agrupando-as por tipos, tais como: diárias,

passagens, hospedagem, alimentação, serviços, materiais, pessoal etc.

9.11 ANEXOS E APÊNDICES

Apresentação de documentos complementares que possam enriquecer e

elucidar o projeto, tais como: mapas, fotos, plantas, formulários, questionários,

roteiro de entrevista etc.

9.12 REFERÊNCIAS

Listagem das fontes bibliográficas lidas e citadas no projeto.

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10 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS PARA O COMITÊ DE ÉTICA EM

PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS

A realização de pesquisa científica deve respeitar três princípios básicos:

Respeito pelas pessoas, Beneficência e Justiça. Pela sua natureza universal, esses

indicadores revelam-se capazes de ultrapassar barreiras geográficas, culturais,

econômicas, legais e políticas.

O Código de Nuremberg estabeleceu que toda e qualquer pesquisa

envolvendo seres humanos depende, essencialmente, do consentimento informado

do sujeito do estudo. A partir dessa premissa, todo e qualquer estudo de naturezacientífica passou a estar ligado, de maneira indissolúvel, aos aspectos éticos. Em

1964, ocorreu a primeira padronização mundial para nortear os pesquisadores,

conhecida como Declaração de Helsinque. Essa declaração trouxe maior proteção

aos indivíduos com autonomia diminuída, além de deixar claro que o bem-estar do

participante do estudo está acima dos interesses da ciência e da sociedade. A partir 

da divulgação das Diretrizes Éticas Internacionais para Pesquisa Biomédica

Envolvendo Sujeitos Humanos, em 1983, estava aberto o caminho para osurgimento de Comissões Nacionais de Ética em Pesquisa, o que no Brasil foi

delineado pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

O Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário da Bahia (CEP-FIB)

foi instituído pelo “Ato de Designação dos Membros do CEP-FIB, de 25 de julho de

2006”, tendo seu registro aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa

(CONEP), no dia 20 de agosto de 2007.

Define-se Comitê de Ética por um colegiado interdisciplinar e independente,com “múnus público”, defensor da integridade, da dignidade e dos interesses dos

sujeitos da pesquisa, contribuindo assim para o desenvolvimento das pesquisas, em

consonância com os padrões éticos.

O CEP está encarregado da avaliação ética de qualquer projeto de pesquisa

envolvendo seres humanos que detenha metodologia cientificamente reconhecida,

realizados por professores/pesquisadores e alunos da Instituição, ou projetos que

tenham a FIB como campo de estudo. Em tempo, mediante solicitação à CONEP, o

Comitê poderá realizar avaliação de projetos de outras Instituições após análise da

demanda interna. O CEP deverá emitir pareceres consubstanciados sobre os

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aspectos éticos dos projetos de pesquisa envolvendo seres humanos, além de

realizar análise de todo o protocolo do estudo.

O CEP é, portanto, uma instância deliberativa colegiada, multidisciplinar com

autonomia nas suas decisões. O Comitê é vinculado institucionalmente à Reitoria, a

qual deve assegurar as condições necessárias ao seu funcionamento.

Os protocolos de pesquisa deverão ser encaminhados ao CEP seguindo

algumas orientações e em conformidade com a documentação exigida, bem como

com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. A ausência de qualquer 

documento acarreta em não recebimento do protocolo pelo CEP, o qual indicará ao

pesquisador quais documentos estão faltando para que sejam devidamente

incorporados ao protocolo. Para avaliação, aprovação e acompanhamento dosprojetos de pesquisa os membros do CEP se reúnem, de maneira ordinária, uma

vez por mês e, se necessário, de modo extraordinário, por motivo justificado. Os

relatores têm prazo de trinta dias para emissão do parecer consubstanciado, sendo

que a decisão sobre o protocolo poderá resultar nos seguintes enquadramentos:

Aprovado – quando o projeto apresenta condições ético/técnicas para a sua

execução; Aprovado e encaminhado – Quando o projeto requer conhecimento e/ou

avaliação pela CONEP; Pendente – quando o protocolo é considerado aceitável,mas necessita de alguma adequação; Reprovado – quando o protocolo não

apresenta condições ético/técnicas para a sua execução; Retirado – quando o

projeto considerado inicialmente pendente ultrapassa o prazo de 60 (sessenta) dias

para cumprir as modificações propostas pelo CEP, ou seja, todo projeto pendente

deve apresentar as modificações sugeridas no máximo em 60 (sessenta) dias a

partir da emissão do parecer pelo CEP.

A entrega dos projetos de pesquisa na secretaria do CEP deverá ser feita emduas vias juntamente com a carta de encaminhamento do Pesquisador Responsável

solicitando a análise e parecer ético/técnico do protocolo apresentado, segundo a

Resolução 196/96 do CNS. O projeto de pesquisa deverá conter obrigatoriamente:

1. Folha de rosto modelo CONEP preenchida preferencialmente através

do site do SISNEP, http://portal.saude.gov.br/sisnep/pesquisador/, ou

em folha de rosto manual que pode ser impressa do site da CONEP,

http://www.conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/aquivos/proto

colo/index.htm, ou no próprio CEP. A folha de rosto deve estar 

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corretamente preenchida e assinada pelo responsável pela pesquisa

(Orientador) e pelo responsável pelo local onde esta será executada.

Sem as referidas assinaturas o protocolo de pesquisa não será

recebido pelo CEP. Em tempo, as folhas de rosto preenchidas

diretamente no site do SISNEP ficarão disponíveis no site para o

pesquisador com um número de identificação, enquanto que a folha de

rosto manual receberá um número de protocolo que seguirá a ordem

de entrada no CEP, cujo número será o seu identificador.

2. Protocolo de pesquisa – documento descrevendo a pesquisa em seus

aspectos fundamentais, objetivos, justificativa, critérios de inclusão,

critérios de exclusão, aspectos éticos, metodologia, referênciasbibliográficas, entre outros. É necessário informar sobre o sujeito da

pesquisa, instituições envolvidas, orçamento detalhado (inclusive fonte

dos recursos) e cronograma de atividades atualizado.

3. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) – modelo de

TCLE que será utilizado para que o sujeito da pesquisa ou responsável

conheça o estudo e dê sua anuência, livre de vícios (simulação, fraude

ou erro), dependência, subordinação ou intimidação, após explicaçãocompleta sobre a natureza da pesquisa, objetivos, metodologia,

benefícios, riscos e, principalmente, a preservação da sua identidade e

da sua autonomia. O TCLE deverá ser assinado pelo sujeito da

pesquisa ou responsável, além do pesquisador responsável

(Orientador), estudante pesquisador e duas testemunhas, nesta ordem.

4. Todo e qualquer anexo e/ou apêndice do projeto – Ex.: Protocolos de

avaliação de pacientes, escalas de dor etc.5. Currículos do Pesquisador Responsável e dos demais pesquisadores

(inclusive os estudantes de iniciação científica ou TCC), no modelo

Lattes, disponível no site do CNPq, www.cnpq.br .

6. Autorização da Instituição onde ocorrerá a pesquisa, preferencialmente

em papel timbrado.

Após a formalização do recebimento do protocolo pelo CEP, este será

encaminhado a pelo menos um relator para apreciação. Esse encaminhamento

segue um fluxo contínuo, portanto, não é necessário esperar a próxima reunião

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ordinária para enviar um protocolo para relatoria. Vale ressaltar que o CEP aprecia

um máximo de quinze projetos por reunião e, dessa forma, os projetos que excedam

esse teto serão apreciados nas reuniões dos meses subseqüentes.

Durante a execução do projeto, o pesquisador se compromete a enviar 

relatórios parciais das atividades desenvolvidas e, ao final da execução, um relatório

final no qual constarão os dados obtidos na pesquisa. Em casos de transição do

protocolo de pesquisa de campo para uma revisão bibliográfica ou em qualquer 

outra situação que leve a não-realização do estudo o CEP deverá ser informado

pelos autores. Em situações de mudanças no protocolo da pesquisa ocorridas após

a autorização do CEP para a sua execução, os autores deverão encaminhar uma

EMENDA ao CEP, a qual deve ser escrita de maneira sucinta e objetiva, porémcapaz de justificar as mudanças. A emenda será apreciada pelo CEP que vai decidir 

sobre a sua aprovação.

Estas orientações estão de acordo com o Manual Operacional para Comitês

de Ética em Pesquisa da CONEP/CNS do Ministério da Saúde. Seu maior objetivo é

tornar mais dinâmica a relação dos pesquisadores com o CEP, promovendo maior 

qualidade no processamento e permitindo maior agilidade na apreciação do

protocolo de pesquisa. Em tempo, torna-se necessário ressaltar que projetos depesquisa que estejam incluídos nos grupos especiais (genética humana, reprodução

humana, populações indígenas, novos fármacos, vacinas etc.), além da apreciação

pelo CEP, serão submetidos à CONEP para nova apreciação ou apenas para

acompanhamento. Portanto, em caso de dúvidas, busque orientações no CEP.

Prof. Fernando Luís de Queiroz CarvalhoPresidente do Comitê de Ética da FIB

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2. Coleta dos Dados:

É quando se coletam os dados que, sob certos critérios, serão analisados no

estudo estatístico. Para isso, leva-se em consideração que se pode realizar 

pesquisas primárias (quando se coletam os dados diretamente da fonte) ou

pesquisas secundárias (quando se obtêm os dados que foram coletados por outro

grupo ou instituição, que os disponibilizam para novas utilizações, como fazem o

IBGE - http://www.ibge.gov.br/, e o SUS - http://www.datasus.gov.br/).

População é o conjunto de todas as observações potenciais sobre

determinado fenômeno. Pode ser finita ou infinita.

Ex.: O conjunto de todos os componentes eletrônicos fabricados por uma certaindústria, em um dia, é finita, apesar de grande; por outro lado, a população de

resultados possíveis obtidos a partir de arremessos sucessivos com um dado é

infinita.

Amostra é a parte da população que é efetivamente estudada. É a partir da

amostra que se emitem conclusões sobre toda a população.

Ex.: Para se saber o quanto o governo de um dado presidente está sendo aprovado

pelo povo, escolhe-se uma parte aleatória da população (amostra) para se fazer apesquisa, em vez de questionar toda a população, o que seria caro e careceria de

precisão, pois demoraria muito.

Caso se opte por realizar uma amostragem, é importante determinar o

tamanho da amostra que será considerada. Para isso, existem técnicas específicas

de determinação do tamanho da amostra, do número de amostras necessárias para

realizar o estudo corretamente e da técnica de amostragem que deverá ser 

empregada para realizar a coleta dos dados. Por isso, é muito importante procurar orientação antes de iniciar a coleta, para que não se perca tempo, dinheiro e para

não correr o risco de obter dados que não são cientificamente confiáveis.

Para coleta de dados em uma pesquisa primária, utilizam-se mais comumente

duas formas de coleta: via questionários (em que o pesquisado não preenche o

material, mas só responde às perguntas feitas por uma pessoa treinada e,

normalmente, paga para isso), ou via formulários (em que o pesquisado preenche o

material). A grande diferença entre eles está no fato de o custo da aplicação de

formulários ser bem menor do que o custo de aplicação dos questionários, enquanto

a ocorrência de erros de preenchimento é menor nos questionários do que nos

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5. Estatística inferencial:

É a fase em que se tomam as decisões sobre a população, baseando-se em

métodos para esse fim e considerando variações e incertezas dos dados da

amostra. Para isto, deve-se obter orientações específicas sobre quais técnicas serão

aplicadas em cada estudo e em cada cruzamento dos dados amostrados. Sejam

algumas delas:

TESTES PARAMÉTRICOS:

a) Intervalos de Confiança: consiste na construção de intervalos amostrais para

se inferir sobre um parâmetro populacional. Os mais comuns são os

seguintes:

I. Para a média populacional quando a variância é desconhecida

II. Para a média populacional quando a variância é conhecida

III. Para a variância

IV. Para o desvio-padrãoV. Para a proporção

b) Testes de Significância: consiste em testar hipóteses quanto ao valor de um

parâmetro populacional. São os seguintes:

I. Para médias

II. Para variâncias

III. Para proporções

IV. Para igualdade de duas médiasi. Com amostras pareadas: em que cada observação do primeiro

grupo possui uma correspondente no segundo grupo, ou seja,

as medidas são realizadas num mesmo indivíduo em dois

momentos em locais diferentes. É empregado freqüentemente

para controlar fontes estranhas de variação.

ii. Com amostras independentes: as observações são realizadas

em grupos diferentes e normalmente distribuídas. Podem ser:

1. Com variâncias iguais

2. Com variâncias diferentes

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V. Para igualdade de duas variâncias

VI. Para igualdade de duas proporções

TESTES NÃO-PARAMÉTRICOS:

São técnicas de inferência estatística que não exigem suposições quanto à

distribuição da população, não dependem de parâmetros populacionais e podem ser 

aplicadas para variáveis qualitativas e na análise de pequenas amostras. Sejam

alguns deles:

a) Teste Qui-quadrado ou de Adequação do Ajustamento: serve para verificar sehá adequação entre freqüências observadas e esperadas.

b) Teste Qui-quadrado Independência ou Associação: serve para verificar a

associação ou a dependência entre duas variáveis. É mais aplicado quando o

tamanho da amostra é razoavelmente grande.

c) Teste dos Sinais: é utilizado para análise de dados emparelhados e aplicado

para determinar se duas condições são diferentes. São utilizados sinais para

determinar as magnitudes das diferenças entre os dados.d) Teste de Wilcoxon: é uma variação do teste dos sinais que leva em

consideração as verdadeiras magnitudes das diferenças entre os dados.

e) Teste de Mann-Whitney: serve para testar se duas amostras independentes

foram retiradas de populações com mesmas médias.

f) Teste da Mediana: é uma variação do teste de Mann-Whitney que serve para

testar se duas amostras independentes foram retiradas de populações com

mesmas medianas.g) Teste de Kruskal-Wallis: serve para testar se várias amostras independentes

provêm de populações com médias iguais.

ANÁLISE DA VARIÂNCIA: Serve para verificar se uma variável sofre

influência sistemática por um ou mais fatores através de testes de igualdades entre

médias.

a) Experimento de Um Fator: é realizado quando se tem um único fator 

interferindo na variável dependente.

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b) Experimento de Dois Fatores: é realizado quando se tem duas variáveis

independentes interferindo em uma variável dependente.

c) Experimento de Dois Fatores com Repetição: é realizado quando se possui

mais de um valor para cada uma das variáveis independentes interferindo na

variável dependente.

TESTE DE SCHEFFÉ: determina quais médias devem ser consideradas diferentes

em uma análise da variância.

Prof. Eduardo Jorge Cavalcanti Dias

Professor de Estatística da FIB

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11 CONCLUSÃO

Para a construção dos Trabalhos Acadêmicos de todas as disciplinas dos

cursos de graduação do Centro Universitário da Bahia – FIB, o corpo discente

deverá seguir as seguintes normas: ABNT NBR 6022/2002, ABNT 6023/2002, ABNT

NBR 6024/1989, ABNT NBR 6027/1989, ABNT NBR 6028/2003, ABNT NBR

10520/2002, ABNT NBR 14724/2005.

Vale ressaltar que este Manual será a referência para o aluno e a cada

semestre, será atualizado, caso haja alteração nas Normas da ABNT.

Todo projeto envolvendo pesquisa direta com seres humanos deverá ser 

submetido ao Comitê de Ética do Centro Universitário da Bahia – FIB ou da

instituição em que for realizada a pesquisa, atendendo aos critérios estabelecidos

pela Resolução 196/96.

Portanto, não se esgota a aprendizagem sobre esses temas ao término de um

livro ou do presente manual, já que o processo de pesquisa e a busca pelo saber 

são uma constante na vida de cada um de nós, resultado de vivências teóricas e

práticas. Por outro lado, são temas complexos que requerem outras fontes de

leitura, visto que este manual tem o propósito de servir como um recurso de

pesquisa a mais para o aluno.

Esperamos que este “livro portátil” possa ajudá-lo nas suas tarefas diárias,

resultando na apresentação de trabalhos acadêmicos de qualidade, tanto no quesito

metodologia quanto no conteúdo.

A todos vocês, o meu muito obrigada pela oportunidade de trilharmos juntosesta caminhada.

Prof.ª Ana Altina Cambuí

“Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na

minha frente, esperando para ser o que eu quiser. Eaqui estou eu, o escultor que pode dar a forma. Tudo

só depende de mim”.

Charles Chaplin

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação edocumentação: Artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação.Rio de Janeiro, 2003.

 ______. NBR 6023: informação e documentação: Referências: elaboração. Rio deJaneiro, 2002.

 ______. NBR 6024: informação e documentação: Numeração progressiva dasseções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

 ______. NBR 6027: informação e documentação: Sumário: apresentação. Rio deJaneiro, 2003.

 ______. NBR 6028: informação e documentação: Resumo: apresentação. Rio deJaneiro, 2003.

 ______. NBR 10520: informação e documentação: Citações em documentos:

apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

 ______. NBR 14724: informação e documentação: Trabalhos acadêmicos:apresentação. Rio de Janeiro, 2006.

 ______. NBR 15287: informação e documentação: Projeto de pesquisa:apresentação. Rio de Janeiro, 2006.

 ______. NBR 15437: informação e documentação: Pôsteres técnicos e científicos:apresentação. Rio de Janeiro, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional deÉtica em Pesquisa. Manual operacional para comitês de ética em pesquisa. 4.ed. Ver. Atual. Brasília, DF: 2007. 138 p.

CARMO-NETO, Dionísio. Metodologia científica para principiantes. 3.ed.

Salvador: American World University Press, 1996. p. 61-75.

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  72

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. (Org.). Novo dicionário da línguaportuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2000.

PEREIRA, Ana Altina Cambuí. A inserção dos egressos do curso de RelaçõesInternacionais do Centro Universitário da Bahia – FIB no mercado de trabalhoem Salvador. 2005. 72 f. Trabalho de Conclusão de Curso – Faculdade de CiênciasPolíticas e Jurídicas, Centro Universitário da Bahia – FIB, Salvador, 2005.

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APÊNDICE A – MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO

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APÊNDICE B – MODELO DE DEDICATÓRIA

Aos meus filhos que tanto amo - Obrigadopelo amor, carinho e compreensão quevocês tiveram comigo, mesmo duranteestes últimos anos de ausênciasconstantes, devido aos estudos e aotrabalho. Esta vitória eu dedico decoração a vocês dois, que são umabenção de DEUS na minha vida.

Aos meus pais e irmãos, obrigado pela

paciência e pelas palavras de apoio econfiança, fazendo-me sempre acreditar que este momento seria possível.

Ao meu noivo, pela atenção e carinho nomeu dia-a-dia.

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APÊNDICE C – MODELO DE AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTOS

A DEUS, espírito de amor e força. Obrigado por me proporcionar este grande

momento na minha vida.

Aos meus Pais...

Aos meus irmãos...

Ao meu Grande Mestre...

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APÊNDICE D – MODELO DE EPÍGRAFE

“O profissional globalizado é um

ser multifacético, ao mesmo tempoum generalista e um perito em

aspectos específicos da crescente

interdependência mundial. Longa

vida ao profissional de Relações

Internacionais”.

Adriano Moreira

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APÊNDICE E – MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Desenho representando a postura ereta...................................................12

Figura 2 - Desenho demonstrando o posicionamento correto da coluna vertebral... 27

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APÊNDICE F – MODELO DE TABELAS

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Comparação dos valores quanto ao consumo de analgésicos................ 35

Tabela 2 - Guia para os testes estatísticos ............................................................. 40