manual med-trad-homeopatia-e-práticas final

56
M A T E RN I DA DE E SC OL A DE VILA NO V A C A C H O E IR I N H A - H o spital SeladoC Q H - Hospital A migo da Cria n ç a - ANO 2012 MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE M E D I C I N A T R A D I C I O N A L C H I N E S A HOSPITAL MUNICIPAL E MATERNIDADE ESCOLA DR. MÁRIO DE MORAES ALTENFELDER SILVA Vila Nova Cachoeirinha

Upload: cristiano-neves

Post on 22-Jan-2018

299 views

Category:

Health & Medicine


2 download

TRANSCRIPT

MA

TE

RN

IDA

DE

ESCOLA DE VILA NOVACA

CH

OE

IRIN

HA

-H

ospital Selado CQH - Hospital Amigo da Crian

ça-

ANO 2012

MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO

DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICASINTEGRATIVAS EM SAÚDE

MEDICINA

TRADICIONAL

CHINESA

HOSPITAL MUNICIPAL E MATERNIDADE ESCOLADR. MÁRIO DE MORAES ALTENFELDER SILVA

Vila Nova Cachoeirinha

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

Prefeitura de São PauloSecretaria Municipal de Saúde

HOSPITAL MUNICIPAL E MATERNIDADE ESCOLA

DR. MÁRIO DE MORAES ALTENFELDER SILVA

Vila Nova Cachoeirinha

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DOSERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA

E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

São PauloJUNHO/20123ª EDIÇÃO

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

Projeto Gráfico

Núcleo de Qualidade

Diagramação

Núcleo de Qualidade

Docprint Service Tecnologia Ltda.

Arte da Capa

Tatiana Magalhães Demarchi

Tatiana Zacariotti de Freitas

Foto Capa

Rubens Gazeta

Coleção Protocolos HMEC 2012

© 2012 - Departamento Técnico

Hospital Municipal e Maternidade Escola

Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva

É permitida a reprodução parcial desde que citada a fonte.

Av. Deputado Emílio Carlos, 3100

CEP 02720-200 - São Paulo - SP

Telefone: 3986-1051

Site: www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/

hospital_maternidade_vila_nova_cachoeirinha/

E-mail de contato: [email protected]

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

Gilberto KassabPrefeito da Cidade de São Paulo

Januario MontoneSecretário Municipal da Saúde

Pedro Alexandre Federico BreuelDiretor de Departamento Técnico - HMEC

ORGANIZAÇÃO

Dra. Katia Maria Silva

Chefe do Serviço de Medicinas Tradicionais, Homeopatia ePráticas Integrativas em Saúde

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC - 2012

O Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha, que tem sobsua responsabilidade o atendimento à saúde perinatal e da mulher, em geral, de suaárea de influência, em especial Zona Norte da Cidade de São Paulo, tem procuradoao longo dos seus 40 anos de existência propiciar às pacientes aqui atendidas a melhorqualidade possível dentro do amplo conceito de saúde, segundo a Organização Mundialda Saúde.

Procurando sempre atualizar-se e modernizar-se, quer no que diz respeito à sua áreafísica, à aquisição de equipamentos e incorporação de novas tecnologias, à ampliaçãode recursos humanos e sua respectiva capacitação, a Maternidade Cachoeirinha tornou-se um marco em nossa cidade.

Não bastassem esses aspectos, uma outra importante faceta a distingue, qual seja,a de elaboração de Manuais, contendo Protocolos de condutas destinados a responderà diversidade dos problemas das pacientes por nós atendidas.

Torna-se, portanto, imperativo que suas equipes de Saúde comunguem, em cadaárea de atividade, de orientações padronizadas, que se transformam em verdadeirosguias para a prática diária. São os Protocolos que podem dirimir desde simples dúvidasdo dia-a-dia até problemas mais complexos e de resolução mais laboriosa.

Contudo, a elaboração de tais Protocolos que compõem os Manuais, deve refletir,por um lado, os mais rigorosos critérios da Medicina Baseada em Evidências e por outroser de fácil compreensão e aplicabilidade para que se tornem realmente da máximautilidade para a melhoria do atendimento às pacientes segundo as boas práticas deSaúde.

Queremos agradecer a toda a equipe que arduamente trabalhou na elaboraçãodestes Protocolos, procurando usar a criatividade individual associada à cultura institucionalno sentido de representar um aprimoramento na nossa área de trabalho que estamossempre buscando.

Temos também a certeza de que estes Manuais não serão os últimos. Sempre haverásugestões, novas incorporações, que farão um moto contínuo de novas publicações. Mascertamente também temos a convicção de que estes são o que de melhor temos aoferecer para o momento atual.

Dr. Pedro Alexandre Federico BreuelDiretor de Departamento Técnico do HMEC - 2012

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC - 2008

A arte médica desde seu início tem como principal objetivo não apenas a cura, mastambém o cuidar.

O termo "obstetrícia" vem da palavra latina "obstetrix", que é derivada do verbo"obstare" (ficar ao lado). Ficar ao lado de quem sofre é importante, pois a proximidadedo ser humano é terapêutica. A indelicadeza no trato do ser advém da ignorância e dodesconhecimento, em que as pessoas se escondem atrás de uma atitude pouco aco-lhedora para ocultar suas inseguranças. A humildade, o entendimento, a paciência, ocarinho e o amor são qualidades imprescindíveis para o ser Médico.

O conhecimento evolui com enorme velocidade, cada vez mais observamos naMedicina a transitoriedade de suas verdades e conceitos. O profissional médico que seformava 20 anos atrás, se não mantivesse contato com os novos trabalhos, apresentavaum tempo médio de desatualização de 5 a 8 anos, hoje é necessário pouco mais de 2anos para que isso aconteça. Tudo isso graças à grande demanda de trabalhos cien-tíficos, troca de experiências, enorme facilidade de acesso e divulgação da informação.Porém, criou-se a partir daí um outro problema: com tanta informação como separar oque é bom do que não o é?

O Hospital e Maternidade Escola Vila Nova Cachoeirinha tem em seu nome um dosprincipais objetivos desta instituição: o ensino. E não somente o ensino como transmissãode conhecimento, mas fundamentalmente como formação do ser Médico em suaintegralidade na forma mais holística de seu entendimento: caráter, comportamentohumanístico e relação médico/paciente. A integração de todas as áreas (a médica,para-médica, administrativa e comunitária) sumariza a ideia de que para crescermos enos conhecermos melhor, a participação de todos é fundamental. A Instituição é o Todo,sendo nosso começo, meio e fim principal.

Este manual vem coroar estas ideias, na busca desta integração e na efetividadeda mesma. A atualização do manual tem por objetivos a revisão das informações, ademocratização do acesso a essas e a homogeneização do conhecimento para todosaqueles que vivem a instituição, em especial aos médicos residentes e aos acadêmicosdas várias escolas que aqui fazem seus estágios, sendo útil, também, a todos que tivereminteresse na busca da atualização de seus conhecimentos. E, por fim, gostaria desalientar, enaltecer e agradecer às equipes médicas e não médicas que escreveram eque organizaram a edição final deste manual para impressão. Muito obrigado! A nossaInstituição agradece.

Dr. Carlos Alberto RuizDiretor de Departamento Técnico do HMEC - 2008 - 2011

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC - 2007

O Artigo 196 da Constituição de 1988 garante a todo cidadão o direito à saúde e

o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção e recuperação.

A regulamentação do Sistema Único de Saúde - SUS - pela Lei 8.080, de 19/09/90, foi

um desdobramento desse princípio constitucional, e sua implantação vem sendo orien-

tada pelas chamadas Normas Operacionais (NOB 1991, 93 e 96; NOAS 2001 e 02; Pacto

pela Saúde, de 2006).

A Regulação Estatal sobre o Setor Saúde, comumente conhecida apenas como

"Regulação", surge como uma estratégia de gestão do SUS através dessas normas. Entre

outras modalidades de Regulação, a NOAS 1991 colocou em pauta a Regulação

Assistencial. Os Complexos Reguladores Assistenciais são estruturas que congregam um

conjunto de ações regulatórias do acesso à assistência e constituem-se das Centrais de

Regulação e dos Protocolos Assistenciais. Vale ressaltar que a Central de Regulação

é uma ferramenta-meio cujo desempenho está diretamente relacionado com a resolutividade

da rede de saúde, que por sua vez também depende da existência e da execução de

bons Protocolos Assistenciais.

Os Protocolos Assistenciais são divididos em Protocolos Clínicos e Protocolos de

Regulação do Acesso. Os Protocolos Clínicos são "recomendações sistematicamente

desenvolvidas com o objetivo de orientação de médicos e pacientes acerca de cuidados

de saúde apropriados em circunstâncias clínicas específicas". (DENASUS, MS). Os

Protocolos de Regulação do Acesso "são diretrizes para solicitar e usar, adequada e

racionalmente, as tecnologias de apoio diagnóstico e terapias especializadas, incluindo

medicamentos de alto custo, sendo um instrumento de ordenação dos fluxos de enca-

minhamentos entre os níveis de complexidade assistencial". Esse é o contexto que

confere a real dimensão e o relevante significado deste trabalho técnico coletivo que ora

vem à luz sob forma da COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007, fruto estratégico da

Gestão do Conhecimento Organizacional aliada aos talentos, competências e brilhantismos

individuais dos profissionais que nela trabalham.

A COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 conta com a indispensável e brilhante

participação dos coordenadores científicos, diretores e gerentes das unidades assistenciais,

de diversas profissões da saúde, nos volumes dedicados às respectivas especialidades

da atividade-fim do hospital. Além disso, foi acrescida da valiosíssima contribuição dos

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

diretores e gerentes das áreas administrativas, com volumes dedicados às rotinas que

dão andamento eficiente aos processos das atividades-meio, garantindo o suporte ne-

cessário à realização de uma assistência clínica e cirúrgica de alta qualidade ao cliente-

cidadão.

A COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 é uma importante ferramenta para a

regulação da qualidade da assistência, não apenas no sentido do padrão técnico-científico

do atendimento dispensado, mas também quanto à eficiência e eficácia dos processos

administrativos internos e principalmente quanto à equidade no acesso aos serviços

hospitalares. Por isso foi opção desta gestão delegar a coordenação do projeto

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 à Dra. Maria Lúcia Bom Ângelo, nossa

Assessora de Qualidade e Acreditação Hospitalar, a quem creditamos o merecido reco-

nhecimento por ter cumprido competentemente mais esta árdua tarefa.

Dr. José Carlos RiechelmannDiretor Geral do HMEC 2001 - 2007

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

SUMÁRIO

1. Medicina Tradicional Chinesa: História ............................................................ 1

2. O que é a Medicina Tradicional Chinesa ........................................................ 1

3. Objetivos ........................................................................................................... 1

4. Modalidades de Tratamento ............................................................................. 2

5. Acupuntura ........................................................................................................ 2

6. Rotina Ambulatorial ........................................................................................ 12

7. Normas Técnicas em Acupuntura .................................................................. 13

8. Orientação Alimentar ...................................................................................... 14

9. Meditação ........................................................................................................ 14

10. Práticas Corporais .......................................................................................... 15

11. Homeopatia ..................................................................................................... 25

12. Plantas Medicinais e Horta Orgânica Comunitária ................................. 28

Anexo I – Código Internacional de Doenças - CID ............................................... 29

Anexo II – Ficha de Inscrição para as práticas de saúde .................................... 41

Bibliografia .............................................................................................................. 42

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

1. MEDICINA TRADICIONAL CHINESA: HISTÓRIA

A acupuntura surgiu em época muito remota na China, há aproximadamente 4mil anos atrás.

No século XVII, os métodos de acupuntura chegaram a Europa. Na China,principalmente a partir de 1955, em um esforço para enfrentar as necessidadessanitárias, o governo colocou a Medicina Tradicional em um nível de igualdadecom a medicina ocidental moderna. Ocorreu a massificação do seu uso e muitoinvestimento em pesquisa.

Hoje a Medicina Tradicional Chinesa é considerada uma modalidade médica.

2. O QUE É A MEDICINA TRADICIONAL CHINESA – MTC?

A Medicina Tradicional Chinesa é constituída por um conjunto de modalidadesde tratamento e de meios de diagnósticos, construídos a partir de uma concep-ção holística sobre a natureza do ser humano, e suas relações com o mundo queo cerca e do qual faz parte.

3. OBJETIVOS

1. Oferecer a população outras alternativas terapêuticas eficazes, especialmen-te no âmbito de atenção primária;

2. Reduzir os custos do tratamento com uso de tecnologia simples e pratica-mente sem efeitos colaterais;

3. Promover a participação do paciente no processo terapêutico, com o resgateda qualidade na relação médico paciente;

4. Capacitar e treinar profissionais de saúde com técnicas simples e segurasda MTC, na promoção da saúde, na prevenção e tratamento da maioria dasdoenças que demandam os serviços de saúde.

1

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

4. MODALIDADES DE TRATAMENTOS

• Acupuntura: tratamento feito com uso de agulhas, ventosas, calor e laser, noschamados pontos de acupuntura;

• Orientação Alimentar: diz respeito a como e com o que se alimentar;

• Meditação: treinamento das tradições da meditação Taoísta e da meditaçãoChãn;

• Os cuidados com o corpo utilizando diversas práticas corporais: Tai Chin PainLin, Lian Gong, I Qi Gong, Dao Yin Pao Jian Gong, Do-in, Xiang Gong, LienChi e Dança Circular;

• Forma de viver: Diz respeito a busca de uma maior harmonia com a vida;

• Homeopatia: tratamento usado como método complementar da MTC.

5. ACUPUNTURA

– do latim “Acus” – agulha.

“Punctio” - punção.

Tem sua origem na China; posteriormente foi difundida para o Japão, Coréia eoutros paises da Ásia, sendo amplamente utilizada pelos sistemas de atençãoà saúde nos paises daquela região, oficialmente reconhecida pelos governos etotalmente aceita pela população.

Desde 1970, no ocidente, iniciaram-se estudos científicos para avaliar a efetividadeda Acupuntura, havendo então evidência científica sobre esta prática médica.Em 1997 o Instituto Nacional de Saúde nos Estados Unidos, reconheceu ofici-almente a validade científica da Acupuntura naquele país, incentivando assim osoutros países a também realizarem novos estudos como também os médicos àsua utilização.

2

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

O tratamento com Acupuntura constitui-se em método seguro e eficaz, compoucas contra-indicações, quando executada por profissionais médicos qualifi-cados, com conhecimento da anatomia humana e atualização adequada emneurofisiologia, por se constituir em procedimento invasivo complexo, no qual asagulhas são inseridas com a finalidade de atingir a região subcutânea, a fásciamuscular, e região intramuscular e até mesmo periósteo, geralmente onde háconcentração de terminações nervosas. Mas também vasos sanguíneos, órgãoe vísceras podem sofrer lesões em função de uma inserção inadequada.

5.1. CLASSIFICAÇÃO

• Clássica;

• Científica

• Acupuntura baseada nos ponto “Ashi”, pontos de dor;

• Eletroacupuntura;

• Moxa bustão;

• Crâniopuntura;

• Auriculoacupuntura.

Acupuntura Clássica

Adota os conceitos filosóficos chineses, que combinados com a experiênciaterapêutica milenar, constituem a teoria fundamental e complexa da MedicinaChinesa, usada para explicar o funcionamento do corpo humano e as ocorrên-cias de doenças, bem como diagnóstico clínico e o tratamento.

Acupuntura Científica

É a versão mais ocidentalizada da acupuntura na quais estímulos nas agulhasse dão de acordo com princípios baseados na neurofisiologia e anatomia. O

3

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

exame físico e o estabelecimento do diagnóstico são condições preliminaresessenciais ao tratamento. Os pontos a serem agulhados são geralmente aquelesque se encontram próximos das estruturas neurais e no mesmo segmento neu-rológico da lesão a ser tratada.

Acupuntura baseada nos pontos gatilho (Ashi)

Pontos que se tornam sensíveis na patologia.

Eletroacupuntura

Modalidade que implica na passagem de uma corrente de pulso através detecidos corporais, por intermédio de agulhas, com fins terapêuticos ou analgé-sicos. As agulhas de acupuntura estimulam as fibras A-Delta. Promove efeitosdiretos e indiretos no segmento espinal, no tálamo e hipotálamo. A liberação dediferentes neurotransmissores depende da freqüência da estimulação. Aeletroacupuntura de baixa freqüência libera Beta endorfina no pedúnculo cere-bral e no hipotálamo. A eletroacupuntura de alta freqüência libera Dimorfina eserotoninas.

Aurículo acupuntura

Trata-se de uma técnica simples e eficaz para combater a dor e os distúrbiosfuncionais orgânicos. O pavilhão auricular é considerado uma parte muito impor-tante do corpo humano, onde estão pontos auriculares que são zonas especí-ficas distribuídas na superfície auricular que refletem fielmente a atividade fun-cional de todo corpo. Ou seja, é um micro sistema onde todos os órgãos evísceras podem ser tratados.

Crânio acupuntura – YNSA

Prática elaborada por Toshikatsu Yamamoto é uma somatotopia localizada nacabeça com a distribuição dos pontos baseadas numa representação fetal naqual um micro sistema representa todo o organismo.

4

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

Quando existe alguma doença no organismo, esta se mostra através de pontosreativos situados em áreas de correspondência à parte enferma. Através domanejo desses mesmos pontos reflexos pode-se agir sobre a doença e curá-la.

5.2. MECANISMOS DE AÇÃO

Os efeitos da Acupuntura vêm sendo estudados e explicados através dos prin-cípios e mecanismos fisiológicos: os estímulos em receptores específicos alcan-çam o sistema nervoso central por meio da rede neural periférica, provocando,desta maneira, um fenômeno de neuromodulação em três níveis: local, espinhale supra espinhal, o que resulta na liberação de neurotransmissores, o queproduz normalização das funções motoras, sensoriais, autonômica, endócrinas,imunológicas, controle e expressões emocionais, além das funções corticaiscerebrais.

5.3. PONTOS DA ACUPUNTURA

Correspondem a pequenos feixes nervosos cutâneos (totalmente sensoriaisou sensoriais e simpáticos), vasculares ou musculares (misto de sensoriais emotores).

O envolvimento do nervo simpático foi demonstrado pela primeira vez por Gouldem(1921) através da comprovação de que os “pontos de acupuntura” ao longo donervo ciático e suas ramificações possuem impedância menor que a da pelecircundante.

O estimulo adequado (“a picada da agulha”) gera sensação de choque, peso ouparestesia própria da estimulação nervosa periférica (a freqüência de respostade 2 a 3 hertz) são duas das características das fibras aferentes primárias A-delta (Bowsher, 1976; Wang e col, 1985).

São considerados “pontos eficazes” aqueles que ao serem puncionados (estí-mulo mecânico), suscitam no paciente uma sensação subjetiva de calor e, muitas

5

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

vezes, se evidencia a coloração avermelhada na pele. Tal fenômeno é umreflexo do axônio, desencadeado pela estimulação das fibras C e A-Delta; aausência do fenômeno significa que a agulha não alcançou as fibras nervosase portanto o ponto não foi eficaz.Nas fibras A Delta seguem para o córtex cerebral onde os estímulos da acupunturaatingem o nível de consciência e a medida que as fibras percorrem o pedúnculocerebral, enviam colaterais para a medula, liberando B endorfina o que promoveuma influência descendente sobre todos os níveis da medula espinhal, denomi-nado controle inibitório descendente,cujo neurotransmissor responsável é aserotonina. O efeito inibitório promove a liberação de peptídeos opióides nocorno dorsal da medula, onde reforça os efeitos segmentares da Acupuntura,produzindo uma disseminação do efeito analgésico para todo o corpo.Em relação à hipófise, a Acupuntura pode influenciá-la pelo hipotálamo; podeefetuar a liberação de beta-endorfinas na circulação. Isso pode ser uma ação,porém não se tem certeza.

Neurotrasmissores

Foram descobertos quatro neurotrasmissores que participam na analgesia poracupuntura:

• Serotonina;

• Beta-endorfinas;

• Metencefalina;

• Dimorfina.

Estão envolvidos no controle inibitório descendente, na inibição da dor.

5.4. A ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA DOR

A efetividade da analgesia pela Acupuntura foi realmente estabelecida em es-tudos clínicos controlados e sua participação no controle da dor crônica é com-

6

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

parável à morfina. Em função dos efeitos colaterais da terapia medicamentosaprolongada para o tratamento da dor e os riscos da dependência, a analgesiapela Acupuntura tem sido considerada como um método de escolha para otratamento da dor aguda e crônica.

Cabeça e Face

• Cefaléia tensional;

• Enxaqueca;

• Outros tipos de cefaléia;

• Dor facial crônica;

• Dor em articulação temporo mandibular.

Sistema Locomotor

Aplica-se a dores acompanhadas de limitação dos movimentos articulares. Di-minui os espasmos musculares. Os danos articulares frequentemente resultamde disfunção muscular e às vezes e na maioria das vezes aparecem antes dequalquer alteração no Raio X, casos em que o tratamento com Acupuntura podepromover a cura permanente.

Condições dolorosas

• Espondilite cervical ou dor cervical por outras causas;

• Periartrite do ombro;

• Fibromialgia;

• Fasceites;

• Epicondilites;

• Lombalgia;

7

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

• Lombociatalgia;

• Osteoartrite dos joelhos;

• Síndromes dolorosas radiculares e pseudo articulares;

• Artrite reumatóide – a Acupuntura é benéfica no tratamento por promovereficaz alívio da dor mas não interfere no dano já provocado às articulações,conforme verificado na maioria dos estudos controlados;

• Gota;

• Cólica renal e biliar – promove o alívio da dor sem mascarar o diagnóstico noscasos agudos;

• Dor traumática ou pós-operatório; nos entorses é importante para o alívio dador mas também para acelerar o processo de recuperação e reabilitação pormelhorar a circulação local;

• Parto – a analgesia por acupuntura alivia a dor do trabalho de parto e reduza duração do mesmo, por que tira a dor e aumenta a atividade uterina.

Distúrbios Neurológicos

• Cefaléias;

• Enxaquecas;

• Nevralgias;

• AVC – seqüelas – já existem estudos experimentais e práticos sobre osbenefícios. Em nossa Unidade temos bons resultados com crâniopuntura eacupuntura sistêmicos associada à prática corporal e meditativa.

Distúrbios Respiratórios

• Rinite alérgica;

• Sintomas agudos de amigdalite;

• Asma brônquica.

8

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

Distúrbios Digestivos

• Úlcera péptica;

• Gastrite aguda e crônica;

• Espasmo gástrico;

• Náuseas e vômitos; obtemos ótimos resultados nos enjôos matinais, vômitospós operatórios, náuseas e vômitos relacionados a quimioterapia;

• Síndrome do Colom irritável;

• Colite ulcerativa crônica;

• Cólica biliar + colelitíase.

Distúrbios Hematológicos

• Leucopenia;

• Leucopenia devido a quimioterapia ou por intoxicação por benzeno.

Distúrbios Urogenitais

• Retenção urinária, devido a desordens funcionais sem obstrução orgânica éfrequentemente tratada por Acupuntura;

• Retenção urinária pós-operatória ou pós-parto; a micção ocorre após a1ª sessão;

• Cólica renal - a Acupuntura promove a dilatação do ureter e se os cálculosnão forem muito grandes podem ser expelido. Pode ser necessário o trata-mento convencional junto com Acupuntura;

• Prostatite crônica - conjuntamente com a Fitoterapia;

• Infecções recorrentes no trato urinário nas mulheres; a Acupuntura é usadade maneira profilática.

9

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

Indicações de Acupuntura na Obstetrícia

A Maternidade Escola Vila Nova Cachoeirinha foi escolhida para implantar oprojeto piloto de Medicina Integrativa: Acupuntura como suporte às gestantes epuérperas, plano Municipal 2010-2013.

• Hiperêmese gravídica;

• Lombalgia/ lombociatalgia;

• Outros quadros dolorosos (Cervicalgia, dorsalgia, tendinites, etc.);

• Cefaléia;

• Asma Brônquica;

• Depressão;

• Analgesia de parto;

• Hipogalactia;

• Abortamento Habitual (fator imunológico).

Indicações de Acupuntura na Ginecologia

• Algias pélvicas (Endometriose, aderências);

• Dismenorréia primária;

• Hemorragia Uterina Disfuncional;

• Infertilidade (sem fator obstrutivo): fator anovulatório e imunológico;

• Climatério Descompensado (fogachos);

• Síndrome da Tensão Pré-menstrual;

• Bexiga Hiperativa.

Distúrbios Cardiovasculares

• Hipertensão essencial inicial;

• Hipotensão primária;

10

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

• Prevenção no infarto agudo do miocádio, sem deixar de lado o acompanha-mento do Cardiologista.

Distúrbios Psiquiátricos e Transtornos Mentais

• Depressão;

• Crise depressiva e depressão pós AVC;

• Síndrome de abstinência pós tabagismo;

• Dependência química; estudos revelam que a Acupuntura eleva o nível deendorfina na corrente sanguínea.

Distúrbios Pediátricos

• Enurese noturna;

• Função intestinal – prisão de ventre ou diarréia;

• Resposta imunológica;

• Distúrbio do crescimento.

Distúrbios dos órgãos do sentido

• Doença de Meniere – pode promover alívio dos sintomas;

• Zumbido- melhora os sintomas associando Acupuntura com prática corporale respiração correta – via abdominal;

Doenças de Pele

• Vitiligo;

• Herpes loster;

• Prurido;

• Neurodermatites.

11

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

Oncologia

• Radioterapia e Quimioterapia – alivia os sintomas pós aplicação, efeitos di-gestivos e ansiedade;

• Dor oncológica – tem efeito semelhante à morfina;

Anexo I – Lista das principais indicações da Acupuntura Médica com respectivoCID - Código Internacional de Doenças.

6. ROTINA AMBULATORIAL

Os usuários são encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde do SUS daZona Norte para o setor da MTC. Há também o encaminhamento interno rea-lizado por vários setores da Maternidade, tanto de pacientes como de funcioná-rios. Após triagem dos acupunturistas, são encaminhados ao agendamento daMaternidade para abertura de prontuário.

Existe uma agenda de inscrição. Enquanto aguardam a convocação para aacupuntura os pacientes são orientados a realizar as práticas corporais e me-ditativas como parte do tratamento.

As práticas corporais e meditativas são de livre demanda sem necessidade deagendamento prévio.

Na acupuntura são realizadas 10 sessões, uma ou duas vezes por semana, deacordo com a necessidade, ocorrendo uma reavaliação após a 10ª sessão.Apenas dois acupunturistas atendem no setor. É imprescindível a associaçãodas práticas corporais e meditativas como manutenção do tratamento.

Devido a grande procura e a carência de recursos para o acolhimento de ho-mens para acupuntura na rede pública, foi aberto há 3 anos em nosso setor, umdia da semana exclusivamente para atender aos homens, que em nosso serviçorepresentam atualmente 16% da população atendida. (Banco de dados ref. aagosto/set./2007)

12

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

Da mesma forma os pacientes são orientados quanto a necessidade de realiza-rem as praticas corporais e meditativos, enquanto aguardam serem chamadospara a acupuntura.

A aceitação do tratamento por parte dos pacientes é muito boa, podendo seobservar resultados satisfatórios referidos pelos mesmos.

7. NORMAS TÉCNICAS EM ACUPUNTURA

As Normas Técnicas para a Prática da Acupuntura objetivam estabelecer umpadrão de atendimento com requisitos de qualidade em nível ambulatorial ou deinternação que assegurem:

1. A realização de procedimentos somente após diagnóstico clínico-nosológico:

2. A existência de prontuário médico organizado de forma similar aos prontuá-rios convencionais, destacando-se:

– Diagnóstico clínico-nosológico ocidental;

– Diagnóstico segundo a Medicina Tradicional Chinesa;

– Prescrição;

– Evolução.

3. Exposição mínima do paciente e do acupuntor aos riscos envolvidos com osprocedimentos relacionados com a prática inadequada da acupuntura, taiscomo:

– infecção (local e/ou sistêmica);

– perfuração de vasos;

– perfuração de órgãos e vísceras;

– lesão de sistema nervoso central e periférico;

– conseqüências de quebra de agulha;

– queimaduras;

– laceração de pele devido ao uso de ventosa;

– lesão decorrente de choque elétrico;

13

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

– lesão de retina por laser;

– lipotímia, sincope;

– resposta vasomotora;

– desencadeamento de trabalho de parto;

– abortamento;

– disfunção de marcapasso por eletro-estimulação.

4. Procedimento, segundo as normas vigentes, de

– Limpeza e desinfecção da pele;

– Esterilização do material (ou uso de material descartável);

– Limpeza e desinfecção das mãos do profissional.

5. Cumprimento das normas de Prevenção e Controle da Infecção Hospitalar,conforme a Portaria MS 930 de 27 de agosto de 1992, ou outra que a subs-titua.

Observação – Nos casos de procedimento de sangria dos pontos de acupuntura,uso de luva é obrigatório.

8. ORIENTAÇÃO ALIMENTAR

Consiste em orientar o paciente como deve se alimentar quanto ao horário,qualidade (grãos, raízes, frutas, fibras) e diversidade de alimento em relação acor e sabor.

9. MEDITAÇÃO

O termo meditação por muitos anos esteve relacionado a um conceito religioso.A partir da década de 70, a meditação tem conseguido uma aceitação maior naárea médica, devido a inúmeras pesquisas mostrando benefícios na saúde dospacientes.

A Organização Mundial da Saúde reconhece a importância desta prática integrativa

14

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

através do documento "Estratégias da OMS sobre Medicina Tradicional2002-2005"

Nos EUA no ano de 2006 o NIH (Nacional Institute of Health) também certificaos benefícios da meditação (HTTP://NCCAM.NIH.GOV/HEALTH/MEDITATION).

No Brasil através da portaria 971 de 2006 do Ministério da Saúde também ocorrea formalização da inclusão desta prática integrativa aos cuidados à saúde.

Existem vária técnicas de meditação que podem ser utilizadas pelos pacientes,como:

Meditação focada na respiração, através da visualização, yoga, atenção plena,meditação transcendental, budista, zen budista, tibetana, vietnamita, etc.Estas técnicas podem ser realizadas de forma sentada, deitada, em pé oucaminhando.

A ação e benefícios são: melhora da memória, diminui estresse, sono reparador,melhora da pressão arterial, diminui preocupação, diminui ansiedade, aumentoda concentração, aumento de dopamina (satisfação), aumento de endorfinas ediminuição do cortisol.

10. PRÁTICAS CORPORAIS

Os chineses desenvolveram ao longo de sua história uma grande quantidade deexercícios, movimentos, danças e massagens, visando preservar e recuperar asaúde por meio da flexibilização e do fortalecimento do corpo e da mente.Segue abaixo as práticas de saúde desenvolvidas nesta Maternidade.

LIAN GONG EM 18 TERAPIAS

Na China há uma exuberante variedade de práticas corporais coletivas e o LianGong em 18 Terapias é uma delas. Foi criada e desenvolvida pelo médicoacupunturista e ortopedista Dr. Zhuang Yuan Ming, na década de 70, a partir desua vivência cotidiana junto aos pacientes em hospitais e ambulatórios na China,tendo recebido o prêmio de “Pesquisa Científica com Resultado Relevantes” e

15

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

sendo amplamente divulgado na população chinesa devido aos benefícios resul-tantes.

Em 1987, Maria Lucia Lee, pesquisadora e mestre na prática e ensino das artescorporais chinesas e sua filosofia, esteve na China aprendendo o Lian Gong em18 Terapias. De volta para o Brasil, passou a difundir a técnica, que conquistouo público brasileiro e se revela como uma alternativa fisioterápica de grandevalor, prevenindo e tratando síndromes músculo-esqueléticas.

O Lian Gong em 18 Terapias é uma prática que une exercícios físicos à preven-ção e tratamento. Está baseado na MTC, principalmente no Tui Na e o Dao In,levando em conta os conhecimentos da Medicina Ocidental.

A sua prática é composta de 3 partes:

• Parte 1 Anterior - 18 exercícios para prevenir e tratar dores no corpo erestaurar sua movimentação natural;

• Parte 2 Posterior - 18 exercícios para prevenir problemas articulares, te-nossinovites e disfunções dos órgãos internos;

• Parte 3 - I Qi Gong, 18 exercícios para fortalecer as funções do coração epulmões, prevenindo e tratando os problemas das vias respiratórias.

Os movimentos do Lian Gong em 18 Terapias podem ser executados passo apasso, na medida da capacidade física e severidade da doença, podendo selecio-nar exercícios de acordo com a necessidade e indicação terapêutica específica.

A prática é realizada em pé em local aberto ou na sala do setor, podendotambém ser feito na posição sentada se houver alguma limitação física por partedo praticante, sendo bem aceita pelos iniciantes em práticas físicas por ser defácil execução.

A coordenação espontânea da respiração com os movimentos aumenta a am-plitude de movimentação de subida e descida do diafragma, melhorando asfunções respiratórias, tendo como efeito a massagem dos órgãos e vísceras,melhorando a função do sistema digestivo, o metabolismo e as funções respi-ratórias e circulatórias.

16

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

TAI CHI PAI LIN

O Tai Chi pai Lin é o conjunto de práticas milenar de origem taoísta para a saúde,longevidade e transmitidas direta e oralmente pelo mestre Lin Pai Lin no Brasil.

“Pai Lin” em chinês que dizer “cem anos”. Este nome foi escolhido para expres-sar o sentimento de que todas as pessoas passam a ter uma vida saudável.

Na análise do nome Pai podemos ver a união do homem com o céu, o reconhe-cimento da natureza e a integração com ela. Representa a própria grandeza dohomem e sua equivalência com a grandeza do universo. Liu significa respeito,desejo de longevidade, flexibilidade, juventude e permanência.

Para que uma vida longa?

– Para que toda potencialidade do ser humano possa se desenvolver física eespiritualmente.

Treinamento Básico:

1. Tai Chi em Pé

– Treinamento interior (respiração da raiz);

– Postura do Universo (abraçar a árvore);

– Abraço do Tai Chi (mão esquerda sobre o umbigo e direita sobre aesquerda).

2. Tai Chi Sentado

– Oito formas de alongamento dos tendões.

3. Tai Chi Deitado

– Nove formas para restaurar a vitalidade (auto-massagem).

Os treinamentos básicos dão ao praticante a orientação correta para:

• Manutenção de sua vitalidade;

• Fortalecimento do sistema nervoso;

• Normalização de sua produção hormonal;

17

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

• Desenvolvimento pleno de seu potencial cerebral e espiritual;

• Preservação e recuperação da energia vital;

• Equilíbrio de todos os sistemas orgânicos do corpo, permitindo ao ser humanoviver o tempo de vida natural que lhe foi destinado.

O Tai Chi Pai Lin pode ser praticado por todas as pessoas a partir dos 7 anosde idade.

Restrições:

• mulheres grávidas;

• pessoas recém operadas;

Todos podem praticar dentro dos limites físicos de cada pessoa. Os movimentossão livres e suaves, fazendo com que a energia circule atingindo todos osórgãos.

DAO YIN BAO JIAN GONG

DAO YIN = conduzir o Qi;BAO = proteger, fortalecer;JIAN = saúde;GONG = exercício, trabalho.

Prática corporal terapêutica criada pelo Dr. Zhang Guang De, baseada nosprincípios da Medicina Tradicional Chinesa, que visa promover e fortalecer asaúde como um todo, atuando também especificamente nas doenças crônicasnão transmissíveis como hipertensão arterial sistêmica, diabetes, bronquite as-mática e cardiopatias isquêmicas. Trata-se de um Qi Gong dinâmico (Wai Gong/Dong Gong), ou seja, um trabalho que mobiliza a circulação de Qi (sopro vital,energia) e de sangue (Xue), com a finalidade de desobstruir os canais e colateraisque conduzem o Qi, conhecidos como meridianos. Os movimentos realizadossão lentos, contínuos e harmoniosos e fortalecem músculos, ligamentos, articu-lações e ossos.

18

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

O Dao Yin Bao Jian Gong utiliza-se de três elementos básicos, que são:

• Postura Corporal: em pé e relaxada; deve ser correta para que o Qi flualivremente;

• Respiração: nasal, suave, lenta e do tipo diafragmática (Fu Xi), aumentandoa captação de Qi e ajudando na recuperação de enfermidades do sistemarespiratório, digestivo e cardiovascular;

• Intenção Mental: mente concentrada, tranqüila e silenciosa para poder con-duzir o Qi.

Há ainda algumas características importantes presentes nesta técnica como:

• Combinação da intenção do movimento com a forma;

• Relaxamento corporal;

• Movimentos circulares coordenados com a respiração e que favorecem aascensão, a descida, a expansão e o recolhimento do Qi;

• Moderação, flexibilidade, harmonia e continuidade.

Os exercícios do Dao Yin Bao Jian Gong são considerados aeróbicos pelo baixoconsumo de energia que ocorre e pela alteração mínima do ritmo cardíaco e dafunção pulmonar. Eles estão organizados em oito séries, mostradas abaixo.

• SÉRIE 1: EXALAR E INALAR PARA REGULAR A RESPIRAÇÃO (intençãomental no Tan Tien ~VC 4);

• SÉRIE 2: EMPURRAR A BARCA CORRENTE ABAIXO (intenção mental noLao Gong = PC 8);

• SÉRIE 3: CARREGANDO O SOL E A LUA SOBRE OS OMBROS (intençãomental no Du Mai – VG 4);

• SÉRIE 4: O CISNE ABRE SUAS ASAS (intenção mental no Tan Tien ~VC 4);

• SÉRIE 5: LEVANTANDO A PEDRA DO MOINHO (intenção mental no TanTien ~VC 4);

• SÉRIE 6: EMPURRAR A JANELA PARA CONTEMPLAR A LUA (inten. ment.noLao Gong = PC 8);

19

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

• SÉRIE 7: TIRANDO O PÓ DE FRENTE PARA O VENTO (intenção mental noLao Gong = PC 8);

• SÉRIE 8: O DEUS DA LONGEVIDADE ACARICIA SUA BARBA (inten. ment.noTan Tien ~ VC 4).

Durante aprendizagem, os exercícios são ensinados associados à respiração,no início, e, quando assimilados satisfatoriamente, são acrescidos da intençãomental. As séries acima podem ser selecionadas de acordo com as doençascrônicas não transmissíveis citadas na introdução, a fim de atuarem mais espe-cificamente.Alguns aspectos importantes devem ser ainda considerados para a prática desteQi Gong:

• Praticar com intenção e vontade, necessárias para vencer as enfermidades.Para se ter o resultado esperado, é preciso praticar os exercícios duasvezes ao dia, durante aproximadamente três meses, com paciência e per-severança;

• Evitar atividades muito estimulantes e de grande esforço meia hora antes daprática;

• Intestinos e bexiga devem estar vazios antes para que o Qi possa circular;

• Evitar o uso de roupas justas e local onde o vento atinja diretamente opraticante;

• O lugar escolhido deve ter pouca poluição sonora, o ambiente deve sernatural e com boa qualidade;

• Não praticar sentindo fome ou então após as refeições;

• Não se deve praticar imediatamente após a relação sexual, nem antes dela;

• Não se deve praticar em dias de tempestades, chuvas fortes e com relâmpa-gos;

• Não se deve praticar sob o efeito de álcool e drogas de qualquer natureza;

• Pacientes histéricos e psiquiátricos não devem praticar sozinhos.

20

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

A mulher deve praticar mais levemente durante a menstruação, evitando con-centrar muito a intenção mental no Dan Tian inferior (baixo ventre) para que ofluxo menstrual não aumente consideravelmente. Na gestação, é preferível evitara prática do Qi Gong devido ao trabalho realizado com o Dan Tian inferior eassoalho pélvico.

DO-IN

Há aproximadamente cinco mil anos, no reinado do lendário imperador chinêsHuang Ti, considerado aquele que fundamentou toda a Medicina TradicionalChinesa, surgiu uma técnica de auto-massagem de cunho preventivo e tambémcurativo, no sentido de impedir que doenças de pequena intensidade ouabrangência se transformassem em grandes problemas. No Japão, esta técnicaacabou por ser denominada Do-In, cujo significado é “o caminho de casa”, sendoa “casa”, o próprio corpo, morada do “Espírito” e sede da energia vital chamada“Qi”. Para entender e executar com segurança o Do-In, dois aspectos devem serconsiderados:

1. A PRÁTICA E OS CONCEITOS BÁSICOS

A prática diária do Do-In, especialmente pela manhã ou ao entardecer, pro-move ou restabelece o fluxo natural de Qi, desbloqueando-o e/ou estimulan-do a sua circulação pelos canais sutis que o conduzem por todo o corpo,conhecidos como meridianos. Para isso, utilizam-se toques em pontosespecíficos do corpo relacionados aos principais meridianos, ou seja, os doislocalizados na região central do corpo (“Vaso da Concepção”, anteriomente,e “Vaso Governador”, posteriormente), bem como aqueles que estão emposição mais lateral formando doze pares simétricos, correspondentes aosprincipais órgãos e vísceras do corpo (Zang-Fu). Esses toques específicospodem ser, na realidade, fricções, percussões leves, massagens circularese pressões em determinados pontos do corpo, cuja finalidade é a de sedarou tonificar o fluxo energético local, de acordo com os sintomas apresenta-dos, causando um impacto direto nos órgãos associados. Na sedação, apli-ca-se uma pressão contínua e profunda com a polpa ou unha do polegar no

21

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

ponto selecionado, no período de três a cinco minutos, para favorecer adispersão do Qi que, neste caso, está em excesso. Já quando é necessáriauma tonificação, por deficiência de Qi, utiliza-se um toque superficial e inter-mitente com a ponta do dedo médio ou polegar, no mesmo período de tempojá citado, para promover um afluxo de energia no meridiano que está sendotrabalhado. São considerados sinais de excesso de Qi as dores, os espas-mos, as quenturas, as contrações, as convulsões, as inflamações, a hiper-tensão arterial sistêmica, a hiperatividade, a hipertonicidade da pele, entreoutros. Os sinais de deficiência são: frio, flacidez, hipoestesia, hipotensãoarterial, suor frio, inchação, topor, depressão, paralisia, desmaios, etc..

2. AS CONTRA-INDICAÇÕES DO DO-IN

A prática do Do-In apresenta algumas contra-indicações, tais como:

• Prática logo após refeições pesadas;

• Presença de contusões, inflamações, erupções, varizes e quistos;

• Ingestão de qualquer tipo de droga química ou analgésico;

• Após banho quente ou esforço físico extenuante;

• Problemas cardíacos sérios;

• Doenças degenerativas.

LIEN CHI

Prática originada do Kun Fu, que combina exercícios e gestos (mudrás) comrespiração e concentração, atuando tanto nos níveis fisiológico/ corporal comono das imagens mentais.

Ao todo são realizados oito movimentos que visam ativar o circuito de circulaçãoenergética do organismo (meridianos-canais de energia), proporcionando sen-sação de bem estar, harmonia mental e relaxamento físico.

• Exercício 1 - Triplo aquecedor - ativação do plexo solar;

• Indicação clínica - flatulência, obstipação, cólica menstrual, etc;

22

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

• Exercício 2 - Tai Mai (Rim);

• Indicação clínica - lombalgia, cansaço, hérnias do abdomem inferior;

• Exercício 3 - ZongQui (pulmão) - arco flecha;

• Indicação clínica - asma, doenças pulmonares, falta de fôlego;

• Exercício 4 - YongQui (BP-baço pâncreas);

• Indicação clínica - má digestão, falta de apetite, gastrite, úlceras, colites, etc;

• Exercício 5 - Coração;

• Indicação clínica - Hipertensão, palpitação, angústia, depressão, stress, per-da de memória, etc;

• Exercício 6 - ZhengQui;

• Indicação clínica - apatia, falta de ânimo, fadiga, infertilidade;

• Exercício 7 - Tartaruga (Rim, plexo solar) acumular JingQui;

• Indicação clínica - tontura, vertigens, zumbido, pesadelos, insônia, mão e pésfrios, etc;

• Exercício 8 - Cegonha (Vaso concepção e Vaso governador);

• Indicação clínica - flexibilidade aumento de resistência imunológica, circula-ção geral, integrar todos os sistemas.

DANÇA CIRCULAR

A música e a dança são ferramentas poderosas que têm sido utilizadas por todasas culturas através dos séculos para despertar a consciência, curar o corpofísico e valorizar a celebração de ocasiões especiais.

Esse processo de expansão da consciência ocorre através da aplicação práticade novos conceitos e experiências que, na realidade, baseiam-se em definiçõesantigas que remontam a época em que o homem dava mais atenção à naturezae ao sagrado.

Em 1976, o coreógrafo alemão/polonês Bernhard Wosien visitou a Comunidadede Findhorn no norte da Escócia e, começou a ensinar coletâneas de Danças

23

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

Folclóricas para os residentes. Vivenciou a alegria, a amizade e o amor, tantopara consigo mesmo como para com os outros e sentiu que a Dança de Rodapossibilitava uma comunicação sem palavras e mais amorosa entre as pessoas.

Até os dias de hoje foram incorporadas centenas de Danças que passaram ase chamar “Danças Circulares Sagradas”, ou somente “Danças Circulares”,espalhando esse trabalho pelo mundo todo.

Esse movimento resgatou as Danças Circulares dos Povos.

Em São Paulo essas vivências surgiram a partir de 1983 em Nazaré Paulista,crescendo sua aceitação por inúmeros grupos de São Paulo, Rio de Janeiro,Belo Horizonte e Bahia.

Na Rede Publica de São Paulo a Dança Circular tem sido incentivada comoforma de propiciar vivências coletivas saudáveis que tragam alívio nas tensões,alegria no conviver e melhor equilíbrio corporal, mental e emocional tanto paramulheres como para homens.

A Dança Circular é uma dessas maneiras ancestrais de propiciar a interação doser humano como indivíduo atuante no grupo, trabalhando o aprimoramento ea aceitação do seu ritmo individual dentro do ritmo grupal. Auxilia na recupera-ção da energia física, emocional e mental na medida em que despertam senti-mentos de pura alegria e felicidade.

As Danças Circulares utilizam músicas regionais, folclóricas dos diversos povos,além de músicas clássicas, e new age, entrando em contato com a alma de cadapovo, através de sua mais livre expressão, a música.

As mãos dadas na roda relembram símbolos arquétipos gravados em nossoinconsciente fazendo contato com o que existe de melhor dentro de nós. Ospassos vãos dos mais simples aos mais elaborados. Mas o enfoque da DançaCircular não é a técnica, e sim o sentimento de união de grupo, o espíritocomunitário que se instala a partir do momento que todos, de mão dada, apóiame auxiliam os companheiros.

Suavemente, em meio a muita alegria e também a muitos momentos deintrospecção, a pessoa que está na roda se percebe como ser humano íntegro.

24

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

Portanto a Dança Circular auxilia o indivíduo a tomar consciência do seu corpofísico, acalmar seu emocional, trabalhar sua concentração e memória e, princi-palmente, entrar em contato com uma linguagem simbólica, metafórica etranscendental. É uma maneira alegre e suave de preparar o ser humano parauma nova etapa da humanidade onde harmonia e paz serão reflexos de atitudesde cooperação e comunhão.

Sabemos que mais de 75 % de nossa demanda esta relacionada a Algias deforma geral ou localizadas principalmente na região da coluna vertebral e arti-culações dos membros. Da mesma forma que as demais demandas estão re-lacionadas principalmente a estados de depressão, tristeza, insônia e doençascrônicas como a HAS e Diabetes.

Como forma de responder aos desafios da saúde pública em São Paulo, e maisespecificamente as demandas do Ambulatório da MTC deste serviço, a Acupunturae as práticas corporais e meditativas favorecem a promoção de saúde,humanização nas relações sociais e melhoria na qualidade do serviço e dapopulação atendida.

11. HOMEOPATIA

11.1. A HOMEOPATIA

É uma ciência médica que vê o ser humano como uma unidade indivisível demente e corpo, mantidos harmonicamente através do funcionamento da ener-gia vital íntegra e harmonizada. Esta ciência médica busca através de estu-dos profundos dos sinais e sintomas físicos e mentais do paciente, medicaro conjunto mente corpo e energia vital, com toques sutis de medicamentosdiluídos e dinamizados, permitindo assim que os mecanismos naturais decura (VIS MEDICATRIX NATURAE) venham a agir retornando o estado desaúde.

Sabe-se que o conceito de cura pelos iguais - SIMILIA SIMILIBUS CURENTUR(o igual cura o igual) vem de Hipócrates na Grécia, 400 anos antes de Cristo.

25

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

Muitos homens de ciência tentaram implantar o uso desta modalidade de me-dicina, mas o espírito belicista e guerreiro do ser humano o levaram a acreditarser mais eficaz “matar” a doença através de métodos agressivos, dando entãomais ênfase à alopatia, o que nos fez chegar à medicina atual.

Enquanto a homeopatia gera reações naturais no organismo através do estímuloaos meios naturais de cura, a alopatia ataca diretamente as doenças eliminando-as, daí o aforismo CONTRARIAS CONTRARIAS CURENTUR - o diferente curao diferente. É fácil de compreender, quando usamos alopatia, geralmente faze-mos uso de um anti qualquer coisa, como antifebril, anti-álgico, anti-diarreico, epor ai vai. Quando usamos homeopatia usamos uma substância que quandoadministrada de forma especial e a pessoas sensíveis, provocam os mesmossintomas das doenças que são capazes de curar.

Quando Samuel Hahnemann no século XVII intuiu os possíveis efeitos dossemelhantes no tratamento de doenças e fez as primeiras pesquisas científicasnos modelos atuais, descobriu o enorme campo da homeopatia e os incontáveisbenefícios que poderia trazer a humanidade.

Ao longo destes 200 anos, muitos tentaram destruir a idéia e a prática dahomeopatia, alguns por má fé, outros por ignorância, e independente da açãodeletéria destes a homeopatia continua crescendo em todo o mundo, com umnúmero crescente de médicos e universidades que praticam e ensinam osfundamentos desta fantástica ciência médica.

Pesquisas com Física Quântica demonstram cada vez mais que as teoriashomeopáticas estão corretas, mesmo tendo sido estas teorias formuladas hámais de 200 anos.

11.2. DA IMPLANTAÇÃO DO ATENDIMENTO HOMEOPÁTICONO HOSPITAL MUNICIPAL, MATERNIDADE ESCOLADR. MARIO ALTENFELDER SILVA

A partir de agosto de 1999, a homeopatia foi oferecida aos Funcionários desteHospital.

26

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

Com esse atendimento, melhorou consideravelmente as condições de saúdefísica, mental e emocional dos funcionários, repercutindo na melhora do trabalhode cada um.

Com o passar do tempo o atendimento foi estendido aos funcionários de outrosserviços, atendendo a solicitações de algumas chefias, estando hoje integradocom a MTC da maternidade, passando a atender pacientes externos da deman-da do Hospital, não interrompendo a assistência aos funcionários.

11.3. COMO OS PACIENTES SÃO ENCAMINHADOS

Pacientes são encaminhados pelos colegas do Ambulatório e da Medicina Tra-dicional Chinesa, para receberem terapia de apoio, principalmente em casos deobesidade que não conseguiram emagrecer com orientação nutricional e neces-sitam perder peso para poder fazer cirurgia; pacientes que já fazem acompanha-mento psicológico e psiquiátrico e necessitam reduzir antidepressivos tradicio-nais para minimizar a depressão sem efeitos colaterais comuns às drogasindicadas para tais casos; gestantes com históricos depressivos; depressão pósparto;pacientes que não podem tomar medicação alopática.

O Ambulatório de Homeopatia não é referência da Região para o público emgeral, apenas para os pacientes do Hospital e Maternidade, atendendo às nor-mas vigentes; sendo abertas algumas exceções, quando encaminhadas porcolegas de outros Serviços.

11.4. DO AGENDAMENTO

O agendamento é feito por funcionários do Ambulatório, conforme encaminha-mentos, pacientes do Hospital e funcionários.

São agendadas 4 consultas novas e 6 retornos diários.

27

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

11.5. DO ATENDIMENTO

• Anamenese;

• Repertorização;

• Diagnóstico Homeopático;

• Prescrição do Remédio Homeopático;

• Técnicas de Relaxamento;

• Técnicas de Meditação.

Fornecido receituário em duas vias para retirada do medicamento na FarmáciaHomeopática da Secretaria do Estado da Saúde.

Retorno entre 30 e 60 dias.

12. PLANTAS MEDICINAIS E HORTA ORGÂNICA COMUNITÁRIA

No Município de São Paulo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), combase na Lei 14.682de 2008 e implementada pelo Decreto 49.596 de junho de2008 instituiu o Programa Qualidade de Vida com as Medicinas Tradicionaise Práticas Integrativas em saúde, prevendo o incentivo ao uso de plantasmedicinais.

A partir disso foi criado o Programa de Produção de Fitoterápicos e PlantasMedicinais que incentiva o cultivo e uso de algumas plantas medicinais nasUnidades de Saúde.

Um dos passos a ser seguido é a capacitação de profissionais da saúde eimplementação de projetos do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis, PAVS,até se chegar à realização de hortas medicinais orgânicas.

Em 2012, houve nesta Maternidade o plantio de mudas na área externa doHospital, por um grupo composto por profissionais da saúde, pacientes eusuários dos serviços. Tem-se procurado desenvolver uma rotina de cuidadoscom o plantio em espaço destinado a horta orgânica medicinal. Nele podem-se

28

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

resgatar qualidades como o reencontro com a natureza, o bem estar e respeitocom todos os seres vivos, desenvolvendo atitudes de dedicação e generosidadecom o outro.

É um espaço terapêutico e que acima de tudo valoriza a vida com toda suadiversidade e peculiaridade, respeitando o conhecimento popular e cultural,passado de geração a geração, incorporando novos princípios científicos a partirde estudos controlados já realizados, que comprovam as propriedades e o usoadequado das plantas medicinais.

ANEXO I - CÓDIGO INTERNACIONAL DE DOENÇAS - CID

Lista das principais indicações da acupuntura Médica:

B02.2 Herpes zoster acompanhado de outras manifestações neurológicas.

B02.8 Herpes zoster com outras complicações.

B02.9 Herpes zoster sem complicações.

F32.0 Episódio depressivo leve.

F32.1 Episódio depressivo moderado.

F41.2 Transtorno misto ansioso e depressivo.

F41.3 Outros transtornos ansiosos mistos.

F45.3 Transtorno neurovegetativo somatoforme.

F48.0 Neurastenia.

F51.0 Insônia não-orgânica.

F51.2 Transtorno do ciclo vigília-sono devido a fatores não-orgânicos.

F51.8 Outros transtornos do sono devido a fatores não-orgânicos.

F51.9 Transtorno do sono devido a fatores não-orgânicos não especificados.

F52.3 Disfunção orgásmica.

F52.5 Vaginismo não-orgânico.

F52.6 Dispareunia não-orngânica.

29

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

F54 Fatores psicológicos ou comportamentais associados à doença ou atranstornos classificados em outra parte.

F59 Síndromes comportamentais associadas a transtornos da funções fisi-ológica e a fatores físicos, não especificadas.

F98.0 Enurese de origem não-orgânica.

G43 Enxaqueca sem aura (enxaqueca comum).

G43.1 Enxaqueca com aura (enxaqueca clássica).

G43.2 Estudo de mal exaquecoso.

G43.3. Enxaqueca complicada.

G43.8. Outras formas de enxaqueca.

G43.9. Enxaqueca sem especificação.

G44.1 Cefaléia vascular não classificada em outra parte.

G44.2 Cefaléia tensional.

G44.3 Cefaléia crônica pós traumática.

G44.4 Cefaléia induzida por drogas não classificada em outra parte.

G44.8 Outras síndromes de cefaléias especificadas.

G45.0 Síndrome da artéria vertebro-basilar.

G47.0 Distúrbios do início e da manutenção dos sono (insônias).

G47.2 Distúrbios do ciclo vigília-sono.

G47.9 Distúrbio do sono não especificado.

G50.0 Nevralgia do trigêmeo.

G50.1 Dor facial atípica.

G50.9 Transtorno não especificado do nervo trigêmeo.

G51.0 Paralisia de Bell (paralisia facial).

G53.0 Nevralgia pós zoster.

G54.0 Transtornos do plexo braquial.

G54.1 Transtornos do plexo lombosacral.

G54.2 Transtornos das raízes cervicais não classificadas em outra parte.

30

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

G54.3 Transtornos das raízes torácicas não classificadas em outra parte.

G54.4 Transtornos das raízes lombo sacras não classificadas em outra parte.

G54.5 Amiotrofia nevrálgica.

G54.6 Síndrome dolorosa de membro fantasma.

G54.7 Síndrome do membro fantasma sem manifestação dolorosa.

G54.8 Outros transtornos das raízes e dos plexos nervosos.

G54.9 Transtorno não especificados doas raízes e dos plexos nervosos.

G55.1 Compressões das raízes e dos plexos nervosos em transtornos dosdiscos intervertebrais.

G55.2 Compressões das raízes e dos plexos nervosos na espondilose.

G55.3 Compressões das raízes e dos plexos nervosos em outras dorsopatias.

G55.8 Compressões das raízes e dos plexos nervosos em outras doenças.classificadas em outra parte.

G56.0 Síndrome do túnel do carpo.

G56.1 Outras lesões do nervo mediano.

G56.2 Lesões do nervo cubital (ulnar) Paralisia tardia do nervo cubital (ulnar).

G56.3 Lesão do nervo radial.

G56.4 Causalgia.

G56.9 Mononeuropatia dos membros superiores, não especificada.

G56.8 Outras mononeuropatias dos membros superiores.

G57.0 Lesão do nervo ciático.

G57.1 Meralgia parestésica/Síndrome do nervo cutâneo lateral da coxa.

G57.2 Lesão do nervo femoral.

G57.3 Lesão do nervo poplíteo lateral/Paralisia do nervo peronial.

G57.4 Lesão do nervo poplíteo medial.

G57.5 Síndrome do túnel do tarso.

G57.6 Lesão do nervo plantar/Metatarsalgia de Morton.

31

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

G57.8 Outras mononeuropatias dos membros inferiores/Neuroma interdigitaldos membros inferiores.

G57.9 Mononeuropatia dos membros inferiores não especificadas.

G58.0 Neuropatia intercostal.

G58.7 Mononeurite múltipla.

G58.8 Outras mononeuropatias especificadas.

G58.9 Neuropatia não especificada.

G59.0 Neuropatia diabética.

G59.8 Outras mononeuropatias em doenças classificadas em outra parte.

G63.0 Polineuropatia em doenças infecciosas e parasitárias classificadas emoutra parte.

G63.1 Polineuropatia em doenças neoplásicas.

G63.2 Polineuropatia diabética.

G63.3 Polineuropatia em outra doenças endócrinas e metabólicas.

G63.4 Polineuropatia em deficiências nutricionais.

G63.5 Polineuropatia em doenças sistêmicas do tecido conjuntivo.

G63.6 Polineuropatia em outros transtornos osteomusculares.

G63.8 Polineuropatia em outras doenças classificadas em outra parte/Neuropatiaurêmica.

G64 Outros transtornos do sistema nervoso periférico.

G90.8 Outros transtornos do sistema nervoso autônomo.

G90.9 Transtorno não especificado do sistema nervoso autônomo.

H81.0 Doença de Méniere.

H81.1 Vertigem paroxística benigna.

H81.2 Neuronite vestibular.

H81.3 Outras vertigens periféricas.

H81.8 Outros transtornos da função vestibular.

H81.9 Transtornos não especificados da função vestibular.

32

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

H82 Síndromes vertiginosas em doenças classificadas em outra parte.

H83.0 Labirintite.

H83.2 Disfunção do labirinto.

J30 Rinite alérgica e vaso motora.

J31 Rinite, nasofaringite e faringite crônicas.

J32 Sinusite crônica .

J45.0 Asma predominantemente alérgica.

J45.1 Asma não-alégica.

J45.8 Asma mista.

J45.9 Asma não especificada.

K21.0 Doença de refluxo gastresofágico com esofagite.

K21.9 Doença de refluxo gastresofágico sem esofagite.

K29.3 Gastrite superficial crônica.

K29.5 Gastrite crônica sem outra especificação.

K29.6 Outras gastrites.

K29.7 Gastrite não especificada.

K29.8 Duodenite.

K29.9 Gastroduodenite, sem outra especificação.

K58.0 Síndrome do cólon irritável com diarréia.

K58.9 Síndrome do cólon irritável sem diarréia.

K59.0 Constipação.

K59.1 Diarréia funcional.

K59.2 Cólon neurogêncio não classificado em outra parte.

K59.4 Espasmo anal.

K59.8 Outros transtornos funcionais especificados do intestino.

L29.9 Prurido não especificado.

L50 Urticária.

33

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

M10.0 Gota idiopática.

M10.1 Gota induzida por chumbo.

M10.2 Gota induzida por drogas.

M10.3 Gota devida à disfunção renal.

M10.4 Outra gota secundária.

M10.9 Gota, não especificada.

M11.9 Artropatia por deposição de cristais não especificada.

M15 Poliartrose.

M16.0 Coxartrose primária bilateral.

M16.1 Outras coxartroses primárias.

M16.2 Coxartrose bilateral resultante de displasia.

M16.3 Outras coxartroses displásicas.

M16.4 Coxartrose bilateral pós-traumática.

M16.5 Outras coxartroses pós-traumáticas.

M16.6 Outras coxartroses secundárias bilaterais.

M16.7 Outras coxartroses secundarias.

M17.0 Gonartrose primária bilateral.

M17.1 Outras gonartroses primárias.

M17.2 Gonartrose pós-traumática bilateral.

M17.3 Outras gonartroses pós-traumáticas.

M17.4 Outras gonartroses secundárias bilaterais.

M17.5 Outras gonartroses secundárias.

M17.9 Gonartrose não especificada.

M18 Artrose da primeira articulação carpo metacarpiana.

M19 Outras artroses.

M43.4 Outras subluxações atlanto-axiais recidivantes.

M43.5 Outras subluxações vertebrais recidivantes.

M43.6 Torcicolo.

34

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

M45 Espondilite ancilosante.

M46 Outras espondilopatias inflamatórias.

M47.0 Síndromes de compressão da artéria espinhal anterior ou vertebralanterior.

M47.1 Outras espondiloses com mielopatia.

M47.2 Outras espondiloses com radiculopatias.

M47.8 Outras espondiloses.

M47.9 Espondilose não especificada.

M48.3 Espondilopatia traumática.

M48.4 Fratura de fadiga da vértebra.

M48.5 Vértebra colapsada não classificada em outra parte.

M48.8 Outras espondilopatias especificadas/Ossificação do ligamento longitu-dinal posterior.

M48.9 Espondilopatia não especificada.

M49.8 Espondilopatia em outras doenças classificadas em outra parte.

M50.0 Transtorno do disco cervical com mielopatia.

M50.1 Transtorno do disco cervical com radiculopatia.

M50.2 outro deslocamento de disco cervical.

M50.3 Outra degeneração de disco cervical.

M50.8 Outros transtornos de disco cervicais.

M50.9 Transtorno não especificado de disco cervical.

M51.0 Transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais commielopatia.

M51.1 Transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais comradiculopatia.

M51.2 Outros deslocamentos discais intervertebrais especificados.

M51.3 Outra degeneração especificada de disco intervertebral.

M51.8 Outros transtornos especificados de discos intervertebrais.

35

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

M51.9 Transtorno não especificado de disco intervertebral.

M53.0 Síndrome cervicocraniana.

M53.1 Síndrome cervicobraquial.

M53.3 Transtornos sacroccígeos não classificados em outra parte/Coccigodinia.

M53.8 Outras dorsopatias especificadas.

M53.9 Dorsopatia não especificada.

M54.0 Paniculite atingindo regiões do pescoço e do dorso.

M54.1 Radiculopatia.

M54.2 Cervicalgia.

M54.3 Ciática.

M54.4 Lumbago com ciática.

M54.5 Dor lombar baixa.

M54.6 Dor na coluna torácica.

M54.8 Outra dorsalgia.

M54.9 Dorsalgia não especificada.

M62.4 Contratura de músculo.

M62.5 Perda e atrofia muscular não classificada em outra parte.

M62.6 Distensão muscular.

M62.8 Outros transtornos musculares especificados.

M62.9 Transtorno muscular não especificado.

M65.2 Tendinite calcificada.

M65.3 Dedo em gatilho.

M65.4 Tenossinovite estilóide radial (de Quervain).

M65.8 Outras sinovites e tenossinovites.

M65.9 Sinovite e tenossinovite não especificadas.

M70.0 Sinovite crepitante crônica da mão e do punho.

M70.1 Bursite da mão.

M70.2 Bursite do olecrano.

36

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

M70.3 Outras bursites do cotovelo.

M70.4 Bursite pré-patelar.

M70.5 Outras bursites do joelho.

M70.6 Bursite trocantérica.

M70.7 Outras bursites do quadril.

M70.8 Outros transtornos dos tecidos moles relacionados com o uso/usoexcessivo e pressão.

M70.9 Transtorno não especificado dos tecidos moles relacionados com ouso/uso excessivo e pressão.

M75.0 Capsulite adesiva do ombro.

M75.1 Síndrome do manguito rotador.

M75.2 Tendinite biciptal.

M75.3 Tendinite calcificante do ombro.

M75.4 Síndrome de colisão do ombro.

M75.5 Bursite do ombro.

M75.8 Outras lesões do ombro.

M75.9 Lesão não especificada do ombro.

M76.0 Tendinite glútea.

M76.1 Tendinite do psoas.

M76.2 Esporão da crista ilíaca.

M76.3 Síndrome da faixa iliotibial.

M76.4 Bursite tibial colateral (Pellegrini-Stieda).

M76.5 Tendinite patelar.

M76.6 Tendinite aquileana.

M76.7 Tendinite da fíbula.

M76.8 Outras entesopatias do membro inferior, excluindo o pé.

M76.9 Entesopatia do membro inferior não especificada.

M77.0 Espondilite medial.

37

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

M77.1 Espondilite lateral.

M77.2 Periartrite do punho.

M77.3 Esporão de calcâneo.

M77.4 Metatarsalgia.

M77.5 Outra entesopatia do pé.

M77.8 Outras entesopatias não classificadas em outra parte.

M77.9 Entesopatia não especificada.

M79.0 Reumatismo não especificado/fibromialgia/fibrosite.

M79.1 Mialgia.

M79.2 Nevralgia e neurite não especificada.

M79.3 Paniculite não especificada.

M79.6 Dor em membro.

M79.8 Outros transtornos especificados dos tecidos moles.

M79.9 Transtornos dos tecidos moles não especificado.

M99.0 Disfunção segmentar somática.

M99.1 Complexo de subluxação do canal (vertebral).

M99.2 Estenose de subluxação medular.

M99.5 Estenose de disco intervertebral do canal medular.

M99.6 Estenose óssea e subluxação dos forames intervertebrais.

M99.7 Estenose de tecido conjuntivo e do disco dos forames intervertebrais.

M99.8 Outras lesões biomecânicas.

M99.9 Lesão biomecânica não especificada.

N23 Cólica nefrética não especificada.

N30.1 Cistite intersticial (crônica).

N30.2 Outras cistites crônicas.

N30.4 Cistite por radiação.

N30.9 Cistite não especificada.

38

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

N31.1.Bexiga neuropática reflexa não classificada em outra parte.

N31.2 Bexiga neuropática flácida não especificada em outra parte.

N31.8 Outra disfunção neuromuscular da bexiga.

N31.9 Disfunção neuromuscular não especificada da bexiga.

N39.3 Incontinência de tensão (stress).

N39.9 Transtornos não especificados do aparelho urinário.

N60.8 Outras displasias mamárias benignas.

N60.9 Displasia mamária benigna não especificada.

N94.0 Ovulação dolorosa (Mittelschmerz).

N94.1 Dispareunia.

N94.3 Síndrome de tensão pré-menstrual.

N94.5 Dismenorréia secundária.

N94.6 Dismenorréia não especificada.

N94.8 Outras afecções especificadas associadas em os órgãos genitais femi-ninos e com o ciclo menstrual.

N94.9 Afecções não especificadas associadas com os órgãos genitais femini-nos e com o ciclo menstrual.

N97.0 Infertilidade feminina associada a anovulação.

O21.0 Hiperêmese gravídica leve.

O21.1 Hiperêmese gravídica com distúrbio metabólico.

O21.2 Vômitos tardios da gravidez.

O21.8 Outras formas de vômitos complicando a gravidez.

O21.9 Vômitos da gravidez não especificados.

R06.6 Soluços.

R07.0 Dor de garganta.

R07.1 Dor torácica ao respirar.

R07.2 Dor precordial.

R07.3 Outra dor torácica.

R07.4 Dor torácica não especificada.

39

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS

R10.1 Dor localizada no abdome superior.

R10.2 Dor pélvica e perineal.

R10.3 Dor localizada em outra partes do abdome inferior.

R10.4 Outras dores abdominais e as não especificadas.

R11 Náuseas e vômitos.

R12 Pirose.

R13 Disfagia.

R14 Flatulência e afecções correlatas.

R25.1 Tremor não especificado.

R25.2 Câimbras e espasmos.

R25.3 Fasciculação.

R25.8 Outros movimentos involuntários anormais e os não especificados.

R26.2 Dificuldade para andar não classificada em outra parte.

R26.8 Outras anormalidade da marcha e da mobilidade e as não especificadas.

R29.8 Outros sintomas e sinais relativos aos sistemas nervoso e osteomusculare os não especificados.

R30.0 Disúria.

R30.1 Tenesmo vesical.

R30.9 Micção dolorosa não especificada.

R42 Tontura e instabilidade.

R51 Cefaléia.

R52.0 Dor aguda.

R52.9 Dor não especificada.

R53 Mal-estar, fadiga.

40

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS 41

COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder SilvaVila Nova Cachoeirinha

PMSP-SMS42

BIBLIOGRAFIA

WOSIEN, B., Dança Um caminho para a totalidade. São Paulo, Trion. 2000

CIRILO, A. C., Acupuntura, ciência, legalidade e prática médica.

Caderno Temático da Medicina Tradicional Chinesa. PMSP/SMS/CEFOR 2002.

LEE, M. L., L, Lian Gong em 18 Terapias, forjando um corpo saudável, edPensamento. São Paulo, 1997.

MACIOCIA, G., A prática da Medicina Chinesa.

MING, Z. Y., Lian Gong Shi Ba Fa, em 18 Terapias, São Paulo, ed. Pensamento,2001.

LANGRE, J. de, DO-IN, São Paulo, ed. Ground, 30ª edição.

SOCIEDADE MÉDICA BRASILEIRA DE ACUPUNTURA, Acupuntura, Legalida-de e Prática Médica. Pg 76 a 84

COLEÇÃO DE PROTOCOLOS - HMEC - 2012

Realizar assistência, ensino e pesquisa da mais alta qualidade emsaúde da mulher e do recém-nascido no âmbito do SUS.

Ser um centro interdisciplinar de excelência e referência nacionalpara o SUS em saúde da mulher e do recém-nascido.

* O orgulho de ser uma instituição pública, confiável,eficiente e resolutiva.

*O compromisso com uma gestão participativa e favorecedorado desenvolvimento das potencialidades humanas, onde o

prazer do trabalho em equipe possa ser fonte deinspiração e crescimento pessoal.

*A fé no ideal humanista de servir, assumindo decisões clínicasmultiprofissionais e interdisciplinares, baseadas na ética e nas

melhores evidências científicas, mantendo o espíritosempre aberto a práticas inovadoras.

VALORES

VISÃO

MISSÃO