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APPARECCHIATURE FLUIDODINAMICHE E COMPONENTI PER ASCENSORI Azienda Certificata UNI EN ISO 9001 GMV SpA Via Don Gnocchi, 10 - 20016 PERO – Milano (Italy) TEL. +39 02 33930.1 - FAX +39 02 3390379 - http://www.gmv.it - e-mail: [email protected] Doc. n° 10991015 Rev. 1.0.6 - 21.12.2005 File: Inst-GL-05-PT.doc Manual de Montagem ASCENSOR q GL MRL–MC q GL MRL q GL 81 21 q GL TML DOC 10991015

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APPARECCHIATURE FLUIDODINAMICHE E COMPONENTI PER ASCENSORI

Azienda Certificata UNI EN ISO 9001

GMV SpA Via Don Gnocchi, 10 - 20016 PERO – Milano (Italy) TEL. +39 02 33930.1 - FAX +39 02 3390379 - http://www.gmv.it - e-mail: [email protected]

Doc. n° 10991015 Rev. 1.0.6 - 21.12.2005 File: Inst-GL-05-PT.doc

Manual de Montagem

ASCENSOR q GL MRL–MC q GL MRL q GL 81 21 q GL TML

DOC 10991015

Manual de Montagem

Índice

Pag. 2 di 2 Doc. n° 10991015 Par. n° 10991015

Rev.1.0.6 - 21.12.2005 PT

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ÍNDICE GERAL 0 INDICAÇÕES GERAIS 2 0.1 INFORMAÇÕES INTRODUTÓRIAS 2 0.1.1 DOCUMENTAÇÃO PARA A MONTAGEM 2 0.1.2 TERMINOLOGIA E SÍMBOLOS UTILIZADOS 2

0.2 SEGURANÇA DURANTE A MONTAGEM 2 0.2.1 AVISOS E RECOMENDAÇÕES PARA A MONTAGEM 2 0.2.2 FERRAMENTAS 2

0.3 OPERAÇÕES PRELIMINARES 3 0.3.1 PREPARAÇÃO DA MONTAGEM 3 0.3.2 CONFORMIDADE DAS DIMENSÕES 3 0.3.3 DESCARGA E ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS 3 0.3.4 ANDAIMES 3

1 MATERIAL DA CAIXA DO ASCENSOR 2 1.1 FIXAÇÕES 2 1.1.1 LANÇAMENTO DAS PRUMADAS 2 1.1.2 MONTAGEM DAS FIXAÇÕES 2

1.2 ACESSÓRIOS DAS GUIAS 3 1.3 GUIAS 3 1.4 COMPONENTES DO POÇO 3 1.4.1 PILAR DE APOIO DO PISTÃO/CILINDRO 3 1.4.2 FIXAÇÕES-GUIAS DO PISTÃO/CILINDRO 3

2 MATERIAL HIDRÁULICO 2 2.1 PISTÃO/CILINDRO 2 2.1.1 INTRODUÇÃO DO PISTÃO/CILINDRO NA CAIXA 2 2.1.2 POSICIONAMENTO DO PISTÃO/CILINDRO NA CAIXA DO ASCENSOR 2 2.1.3 MONTAGEM DO PISTÃO/CILINDRO 3

2.2 CENTRAL 4 2.2.1 COLOCAÇÃO DA CENTRAL NA CASA DAS MÁQUINAS 4

2.3 CENTRAL MRL 6 2.3.1 COLOCAÇÃO DA CENTRAL NO POÇO 6 2.3.2 LIGAÇÃO DOS TUBOS HIDRÁULICOS 7 2.3.3 PRIMEIRO ENCHIMENTO DA CENTRAL 8

2.4 ENCHIMENTO DEFINITIVO DA CENTRAL OLEODINÂMICA 9 3 ARCADA E CABOS SUSPENSÃO 2 3.1 ARCADA 2 3.1.1 COMPONENTES DA ARCADA 2 3.1.2 TABULEIRO COLECTOR DE ÓLEO 2 3.1.3 BASE DO PILAR DE APOIO DO PISTÃO /CILINDRO 3 3.1.4 PILAR DE APOIO DO PISTÃO/CILINDRO 3 3.1.5 FIXAÇÕES-GUIA DO PISTÃO/CILINDRO 3 3.1.6 PISTÃO/CILINDRO 4 3.1.7 ARCADINHA 4 3.1.8 TUBO DO ÓLEO 5 3.1.9 COLOCAÇÃO DOS CABOS DE SUSPENSÃO 5 3.1.10 MONTANTES 5 3.1.11 MONTANTES MRL 5 3.1.12 TRAVESSA INFERIOR 5 3.1.13 TRAVESSA SUPERIOR 5 3.1.14 EXTENSÕES 6 3.1.15 TRAVESSA FRONTAL 6 3.1.16 CALÇOS PARA EXTENSÕES 6 3.1.17 ALAVANCAS DE ACCIONAMENTO DOS SISTEMAS DE SEGURANÇA 6 3.1.18 CONTACTO ELÉCTRICO DE SEGURANÇA 7 3.1.19 PÁRA-QUEDAS 7 3.1.20 TRAVESSAS MESTRAS 7 3.1.21 PILARES DE APOIO E MOLAS 8 3.1.22 PILARES DE APOIO E MOLAS ASCENSORES GL 81 21 8 3.1.23 COMPRIMENTO DOS PILARES DE APOIO 8 3.1.24 FIXAÇÕES DA CABINA 9 3.1.25 LUBRIFICADOR DAS GUIAS 9 3.1.26 AFINAÇÃO DAS ROÇADEIRAS 9 3.1.27 TESTES 9 3.1.28 TESTES ASCENSORES GL 81 21 9

3.2 CABOS DE SUSPENSÃO 10 3.2.1 MONTAGEM DOS CABOS 10 3.2.2 SUSPENSÃO DO ASCENSOR 11 3.2.3 DISPOSITIVO DE DESPRENDIMENTO DOS CABOS DE SUSPENSÃO 11

4 CABINA E OPERADOR 2 4.1 MONTAGEM DA CABINA 2 4.1.1 ESTRADO DA CABINA (PRÉ-MONTAGEM) 2 4.1.2 ESTRADO DA CABINA (COLOCAÇÃO) 3 4.1.3 PISADEIRA 3 4.1.4 ESTRADO DA CABINA (FIXAÇÃO) 3

4.2 PAREDES 4 4.2.1 PAREDE POSTERIOR 4 4.2.2 PAREDE DO LADO OPOSTO À BOTONEIRA (PAINEL ÚNICO) 4 4.2.3 PAREDE OPOSTA À BOTONEIRA (DE TRÊS PAINÉIS) 5 4.2.4 PAREDE DO LADO DA BOTONEIRA 5

4.2.5 PAREDE FRONTAL (OMBREIRAS E LINTEL SUPERIOR) 6 4.2.6 PARTE SUPERIOR (SANCA E TECTO) 6

4.3 OPERADOR DAS PORTAS 7 4.4 ACESSÓRIOS 7 4.4.1 CORRIMÃO 7 4.4.2 AVENTAL 7 4.4.3 AVENTAL DO ASCENSOR GL 81 21 7 4.4.4 PARAPEITO 8 4.4.5 ACESSÓRIOS FINAIS 8

5 PORTAS DE PATAMAR 2 5.1 LISTA DE COMPONENTES 2 5.2 CONJUNTOS DE FIXAÇÃO 2 5.3 MONTAGEM 3 5.3.1 PARTE SUPERIOR DO ARO 3 5.3.2 PARTE INFERIOR DO ARO 3 5.3.3 PARTE SUPERIOR DOS PAINÉIS 3 5.3.4 PARTE INFERIOR DOS PAINÉIS 3

5.4 AFINAÇÕES 4 5.4.1 PARTE SUPERIOR DOS PAINÉIS - ALTURA 4 5.4.2 PARTE SUPERIOR DOS PAINÉIS - POSICIONAMENTO 4 5.4.3 PARTE INFERIOR DOS PAINÉIS - ROÇADEIRAS 4 5.4.4 PARTE INFERIOR DOS PAINÉIS - POSICIONAMENTO 4 5.4.5 PARTE INFERIOR - MOLA DE RETORNO 5 5.4.6 ABERTURA DOS PAINÉIS PARA AFINAÇÃO DA MOLA 5 5.4.7 PARTE SUPERIOR - MOLA DE RETORNO 5 5.4.8 PARTE SUPERIOR PAINÉIS – POSICIONAMENTO 5 5.4.9 AFINAÇÃO DO GANCHO PARA FECHO DA PORTA 6 5.4.10 NOTA PARA FIXAÇÃO À PAREDE 6 5.4.11 PORTAS SEM ARO 6 5.4.12 DISPOSITIVO DE ACOPLAMENTO DE ABERTURA DAS PORTAS 2AT (FACA) 7 5.4.13 DISPOSITIVO DE ACOPLAMENTO DE ABERTURA DAS PORTAS 2AO (FACA) 7

5.5 PORTAS DE PATAMAR ASCENSORES MRL 7 6 MATERIAL ELÉCTRICO 2 6.1 QUADRO DE MANOBRA 2 6.1.1 MONTAGEM DO QUADRO DE MANOBRA DO ASCENSOR MRL 2

6.2 BOTONEIRAS 2 6.3 CABLAGENS DA CAIXA DO ASCENSOR 2 6.3.1 LIGAÇÕES ELÉCTRICAS 2 6.3.2 CABOS FLEXÍVEIS 2 6.3.3 CABOS DE LIGAÇÃO 2 6.3.4 ILUMINAÇÃO DA CAIXA DO ASCENSOR 3

7 DISPOSITIVOS E PROCEDIMENTOS PARA ASCENSORES GL 2 7.1 DISPOSITIVOS PARA MRL 2 7.1.1 ÁREA DE TRABALHO NO POÇO 2 7.1.2 SEGURANÇA NO POÇO 5 7.1.3 MANOBRA DE EMERGÊNCIA 6

7.2 DISPOSITIVOS PARA GL 81 21 7 7.2.1 ÁREA DE TRABALHO NO POÇO 7 7.2.2 ÁREA DE TRABALHO NO PÉ DIREITO DO ÚLTIMO PISO/PARTE SUPERIOR DA CAIXA 9 7.2.3 OUTROS DISPOSITIVOS 9

8 AFINAÇÕES 2 8.1 PISTÃO/CILINDRO 2 8.1.1 VÁLVULA DE QUEDA 2

8.2 CENTRAL 2 8.2.1 AFINAÇÃO DA PRESSÃO MÁXIMA – VÁLVULA DE SEGURANÇA 3 8.2.2 AFINAÇÃO DA ACELERAÇÃO 3 8.2.3 AFINAÇÃO DA VELOCIDADE DE NIVELAÇÃO (BAIXA VELOCIDADE) 3 8.2.4 AFINAÇÃO DA VELOCIDADE DE SUBIDA (ALTA VELOCIDADE) 4 8.2.5 AFINAÇÃO DA VELOCIDADE DE DESCIDA (ALTA VELOCIDADE) 4 8.2.6 AFINAÇÃO DA DESACELERAÇÃO DE SUBIDA E DESCIDA 4 8.2.7 ENSAIO DA VÁLVULA DE QUEDA NO DISTRIBUIDOR 5 8.2.8 AFINAÇÃO DA PRESSÃO NA HASTE SOBRE A VSMA 5 8.2.9 AFINAÇÃO DA VÁLVULA DE SEGURANÇA DA BOMBA MANUAL 5

8.3 LUBRIFICAÇÃO E ATESTAMENTO DO ÓLEO 6 8.3.1 ATESTAMENTO DO ÓLEO 6 8.3.2 ESTADO DE PRESSÃO A “ZERO” 6

9 CONTROLOS E TESTES 2 9.1 CONTROLOS 2 9.2 TESTES NO POÇO 2 9.2.1 DISPOSITIVOS ELÉCTRICOS DE SEGURANÇA 2 9.2.2 ELEMENTOS DE SUSPENSÃO 2

9.3 TESTES NA CAIXA 2 9.3.1 DISPOSITIVOS DE FECHO DAS PORTAS 2

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9.3.2 DISPOSITIVOS ELÉCTRICOS DE SEGURANÇA 2 9.3.3 LIMITADOR DE VELOCIDADE (VÁLVULA DE QUEDA) 3 9.3.4 PÁRA-QUEDAS DA CABINA 3

9.4 TESTES NO PÉ DIREITO DO ÚLTIMO PISO/PARTE SUPERIOR DA CAIXA 3 9.4.1 DISPOSITIVOS ELÉCTRICOS DE SEGURANÇA 3

9.5 TESTES NA CABINA 3 9.5.1 DISPOSITIVOS ELÉCTRICOS DE SEGURANÇA 3

9.6 TESTES NA CASA DAS MÁQUINAS 4 9.6.1 DISPOSITIVOS ELÉCTRICOS DE SEGURANÇA 4 9.6.2 MEDIÇÃO DA VELOCIDADE 4 9.6.3 INSTALAÇÃO ELÉCTRICA 4 9.6.4 TESTES DE PRESSÃO 4 9.6.5 MANOBRA DE EMERGÊNCIA EM DESCIDA 5

9.7 TESTES NO ASCENSOR 5 9.7.1 DISPOSITIVOS DE COMUNICAÇÃO INTERNA 5

9.7.2 DISPOSITIVOS INTERNOS DE ALARME 5 9.7.3 DISPOSITIVOS DE EMERGÊNCIA 5

9.8 CONTROLOS E TESTES PARA MRL 6 9.8.1 TESTES NO POÇO 6 9.8.2 TESTES NA CAIXA 6 9.8.3 TESTES NA CASA DAS MÁQUINAS 6 9.8.4 TESTES NO ASCENSOR 7

9.9 CONTROLOS E TESTES ASCENSORES GL 81 21 8 9.9.1 PÉ DIREITO DO ÚLTIMO PISO/PARTE SUPERIOR DA CAIXA COM DIMENSÕES REDUZIDAS 8 9.9.2 POÇO COM DIMENSÕES REDUZIDAS 8 9.9.3 PORTAS DE PATAMAR 8

10 OPERAÇÕES FINAIS 2 10.1 RECOMENDAÇÕES 2 10.2 OPERAÇÕES FINAIS 2

Todos os direitos são reservados. É proibida a reprodução ou difusão do todo ou de parte deste documento, através de qualquer meio, fotocópias, microfilme ou outro, sem a autorização escrita da GMV Spa. Sempre que existam melhorias técnicas, construtivas ou de produção, a GMV Spa reserva-se o direito de modificar o produto e/ou o presente documento, em parte ou na sua totalidade, sem pré-aviso. Os desenhos, as descrições e as características indicadas neste documento são puramente indicativos. Para todos os dados não incluídos neste documento, deverá tomar-se como referência a documentação de cada componente. Para garantir a segurança do produto desaconselha-se a utilização de componentes ou peças que não sejam de origem ou não aprovadas pela GMV Spa A GMV Spa declina qualquer responsabilidade caso não seja respeitado tudo o que se encontra indicado no presente documento.

Nosso contato em Portugal:

SICMALEVA sa Rua Fonte da Carreira, 144 - Várzea da Ad roana - 2645-467 Alcabideche Tel. ++351 21 4489350 - Fax ++351 21 4453069 - e-mail: [email protected]

Emesso da - Issued by: DT

Controllato da - Checked by: CR

Approvato da - Approved by : CR

Data – Date: 21/12/2005

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NOTAS DE SEGURANÇA E INDICAÇÕES GERAIS

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Indicações gerais

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0 INDICAÇÕES GERAIS

0.1 INFORMAÇÕES INTRODUTÓRIAS

0.1.1 DOCUMENTAÇÃO PARA A MONTAGEM A documentação a utilizar para a montagem de um ascensor completo é a seguinte:

- DESENHO DE PROJECTO DO ASCENSOR - MANUAL DE MONTAGEM DA ARCADA - INSTRUÇÕES DO PÁRA-QUEDAS - INSTRUÇÕES DA VÁLVULA DE QUEDA - MANUAL DE MONTAGEM DO ASCENSOR - MANUAL DE MONTAGEM DA CABINA - MANUAL DAS PORTAS E DO OPERADOR - MANUAL DO QUADRO ELÉCTRICO E ACESSÓRIOS - MANUAL DE MONTAGEM DA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA - ESQUEMAS ELÉCTRICOS - ESTE MANUAL

Para uma correcta e segura montagem do ascensor, toda a documentação deve ser conservada pelo responsável da montagem. Alerta-se que esta documentação é considerada parte integrante do ascensor, pelo que deverá ser mantida completa, bem conservada e íntegra em todas as suas partes. De forma a salvaguardar a sua legibilidade, a presente documentação não deve ser danificada e as folhas não deverão ser rasgadas, ou deterioradas durante a sua consulta.

0.1.2 TERMINOLOGIA E SÍMBOLOS UTILIZADOS

NOTA Indica informações cujo conteúdo é de importância relevante.

ATENÇÃO Indica que a operação descrita, se não for executada no máximo respeito das normas de segurança, pode provocar danos ao ascensor ou danos físicos graves.

0.2 SEGURANÇA DURANTE A MONTAGEM

0.2.1 AVISOS E RECOMENDAÇÕES PARA A MONTAGEM Para uma correcta e segura montagem do ascensor, devem ser respeitadas as seguintes normas de segurança: • Usar sempre os Dispositivos de Protecção Individual (DPI) (ver Fig. 0.1) • Nunca usar objectos pessoais (tais como colares, pulseiras, relógios, gravatas, etc.) ou roupas ondulantes e

largas; • Prender os cabelos, caso sejam compridos; • Não guardar objectos pontiagudos ou cortantes nos bolsos (ex. tesoura, canivete, chave de parafusos, etc.); • Não deteriorar, danificar ou esconder etiquetas com características técnicas ou avisos. Em caso de

danificação ou deterioração pedir a sua imediata substituição; • Para a elevação de cargas pesadas, utilizar meios apropriados, para minimizar o risco de lesões na coluna vertebral.

ATENÇÃO Antes de iniciar qualquer tipo de operação de montagem, verificar SEMPRE se todos os sistemas de segurança, tanto mecânicos como eléctricos, estão activados e a funcionar correctamente.

Fig. 0.1 - Dispositivos de protecção individual (DPI)

Fato-macaco fechado nos pulsos

Capacete

Cinto de segurança (arnês)

Luvas de protecção

Auriculares

Botas de segurança

0.2.2 FERRAMENTAS Na montagem do ascensor são utilizadas ferramentas standard de costrução civil e serralharia mecânica.

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0.3 OPERAÇÕES PRELIMINARES

0.3.1 PREPARAÇÃO DA MONTAGEM Antes de iniciar a montagem VERIFICAR os seguintes itens: q A existência de iluminação adequada na caixa do ascensor. q As condições de limpeza da caixa do ascensor e do poço. q A instalação eléctrica deve ter ligação à terra (em caso de falta desta, interromper a instalação até que o

Cliente a providencie). q Os acessos à caixa devem estar convenientemente vedados. q A possibilidade de introdução na caixa: do pistão/cilindro, de outros componentes e dos sistemas de elevação adequados. q Os acessos à casa das máquinas devem poder ser usados em completa segurança e em qualquer

circunstância (EN81.2 §6.2), tanto para a casa das máquinas de tipo pré-fabricado, como de tipo armário. q Os acessos à casa das máquinas devem estar correctamente iluminados (EN81.2 §6.2). Nomeadamente

no caso da casa das máquinas tipo armário, a iluminação da área de trabalho (que é delimitada pelas portas abertas e pela corrente de segurança), deve ser conforme a EN81.2 §6.3.6.

q O armário deve estar colocado, de acordo com o Desenho de projecto do ascensor, num ambiente protegido das intempéries.

q Preparar uma área para armazenamento do material, localizada próxima da caixa, facilmente acessível aos técnicos e protegida das intempéries.

q Todos os rasgos e furos para instalação dos cabos eléctricos dever estar desimpedidos, inspeccionáveis e com bom acabamento.

q Em cada piso marcar, no interior da caixa, o nível do chão acabado. q Verificar se existe ventilação na caixa para extracção de fumos.

0.3.2 CONFORMIDADE DAS DIMENSÕES Efectuar os controlos dimensionais antes de iniciar a montagem. Verificar se todas as medidas estão de acordo com o desenho de projecto, dando especial atenção à: q Largura da caixa do ascensor (distância entre as paredes laterais). q Comprimento da caixa do ascensor (distância entre as paredes frontal e posterior). q Profundidade do poço. q Altura do curso. q Altura do pé direito do último piso/parte superior da caixa. q Prumo da caixa. q Comprimento do pistão/cilindro. q Comprimento da base do pilar. q Entre-guias q Distância entre caixa do ascensor e casa das máquinas. q Aberturas em tosco para montagem das portas de patamar. q Em cada piso indicar, no interior da caixa do ascensor, o nível do patamar com piso acabado.

0.3.3 DESCARGA E ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS q Verificar através da lista de encomenda, que todos os materiais entregues na obra, correspondam aos

encomendados e estejam completos. q Controlar as condições de todos os componentes e materiais na fase de recepção em obra: Verificar se

ocorreram eventuais danos durante o seu transporte; avisar de imediato a GMV SpA caso se verifiquem elementos em falta ou danificados.

q Armazenar os componentes eléctricos ou electrónicos num local fresco e seco, mantendo-os nas suas embalagens originais.

q Caso se verifique a impossibilidade de uma imediata montagem do ascensor, controlar periodicamente os componentes armazenados, para prevenir eventuais danos causados pelo tempo de armazenamento.

q Controlar se a documentação anexa está completa. q Dar especial atenção na descarga dos pistões e guias, utilizando para tal os meios adequados. q Não descarregar os pistões do camião lançando-os para o chão, mas fazendo-os rolar sobre barrotes de madeira.

0.3.4 ANDAIMES Para a montagem devem ser utilizados andaimes regulamentares. O andaime deverá ter estrados de trabalho para cada piso, colocados com um desnível de cerca 0,5 m inferior em relação ao nível de cada piso.

ATENÇÃO Quando o andaime for de construção metálica (total ou parcial), deverá ter sempre uma ligação à terra, conforme as normas de segurança em vigor.

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Indicações gerais

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Manual de Montagem

MATERIAL DA CAIXA DO ASCENSOR

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Manual de Montagem

Material da caixa do ascensor

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1 MATERIAL DA CAIXA DO ASCENSOR

NOTA O material abaixo indicado NÃO se encontra no interior da caixa n°1, mas está embalado juntamente com a arcada (3.1): • O tabuleiro colector do óleo • A base do pilar para colocar no poço • As fixações-guia do pistão/cilindro (incluídas no fornecimento standard)

1.1 FIXAÇÕES

1.1.1 LANÇAMENTO DAS PRUMADAS Para um correcto lançamento das prumadas, seguir as instruções abaixo indicadas ver as Fig. 1.2 e Fig. 1.1 • Colocar os fios-de-prumo para as portas e para as

guias para verificar se, em planta e na vertical, as dimensões da caixa estão de acordo com o desenho de projecto do ascensor. Assinalar eventuais desaprumos construtivos das paredes.

• Utilizar um gabarito para controlo da distância entre as guias.

Fig. 1.1 - Lançamento das prumadas Fig. 1.2 - Esquadria da caixa

1.1.2 MONTAGEM DAS FIXAÇÕES

Para uma correcta e segura montagem das fixações seguir as instruções abaixo indicadas ver Fig. 1.3: • Posicionar as fixações nas paredes da caixa

alinhando-as pelos fios-de-prumo (ver Fig. 1.1). • Furar a parede da caixa e montar as fixações, a

partir de baixo, com o material fornecido (buchas e parafusos ver Fig. 1.3).

• Montar as fixações de acordo com as posições indicadas no desenho de projecto do ascensor.

• Instalar as cantoneiras reguláveis usando o respectivo material de fixação.

Fig. 1.3 - Montagem das fixações e cantoneiras reguláveis

Manual de Montagem

Material da caixa do ascensor

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1.2 ACESSÓRIOS DAS GUIAS

Para uma correcta e segura montagem das guias, seguir as instruções abaixo indicadas ver Fig. 1.4: • Fixar o respectivo empalme (eclise) aos segmentos

de guia no lado onde se encontram os “machos” de encaixe.

Fig. 1.4 - União entre empalme (eclise) e guia

1.3 GUIAS Para uma correcta e segura montagem das guias e das partes mecânicas, seguir as instruções abaixo indicadas ver as Fig. 1.6 e Fig. 1.5 : • Posicionar o tabuleiro colector do óleo e a base, no

fundo do poço ou sobre um maciço de betão, nivelando-a com um nível de bolha e respeitando as indicações do desenho de projecto.

• Montar as guias, iniciando a partir do fundo do poço, posicionando-as para que os machos de encaixe fiquem virados para cima.

• Unir os segmentos da guia entre si utilizando o respectivo empalme (eclise) (Fig. 1.5).

• Fixar as guias às cantoneiras reguláveis usando o respectivo material de fixação.

• Prosseguir da mesma forma até completar a montagem de todas as guias e fixações.

• Controlar as distâncias de acordo com o desenho de projecto e verificar a prumada das guias relativamente aos prumos e aos gabaritos de posição.

• Apertar todos os parafusos. Limpar e lubrificar as guias.

Fig. 1.5 - União entre segmentos de guia Fig. 1.6 - Posicionamento das guias na caixa

1.4 COMPONENTES DO POÇO

1.4.1 PILAR DE APOIO DO PISTÃO/CILINDRO • Ver parte 3 - Arcada e cabos de suspensão

1.4.2 FIXAÇÕES-GUIAS DO PISTÃO/CILINDRO • Ver parte 3 - Arcada e cabos de suspensão

Manual de Montagem

Material da caixa do ascensor

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Rev.1.0.6 - 21.12.2005 1 PT

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APPARECCHIATURE FLUIDODINAMICHE E COMPONENTI PER ASCENSORI

Azienda Certificata UNI EN ISO 9001

GMV SpA Via Don Gnocchi, 10 - 20016 PERO – Milano (Italy) TEL. +39 02 33930.1 - FAX +39 02 3390379 - http://www.gmv.it - e-mail: [email protected] 2

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Manual de Montagem

MATERIAL HIDRÁULICO

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Manual de Montagem

Material Hidráulico

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2 MATERIAL HIDRÁULICO

2.1 PISTÃO/CILINDRO

2.1.1 INTRODUÇÃO DO PISTÃO/CILINDRO NA CAIXA Quando se introduz o pistão/cilindro dentro da caixa podem ocorrer as seguintes situações: A) Introdução numa caixa com tecto aberto. B) Introdução através de uma porta de patamar.

ATENÇÃO Recomenda-se aos técnicos o uso de cinto de segurança (arnês) durante estas operações.

2.1.1.1 INTRODUÇÃO NUMA CAIXA COM TECTO ABERTO Se a caixa, onde se instalará o ascensor, tem o tecto aberto: • Utilizar uma grua. • Prender o pistão/cilindro com os dois cabos ou cintas e enfiá-lo na caixa. • Executar as operações descritas no parágrafo § 2.1.2.

2.1.1.2 INTRODUÇÃO ATRAVÉS DE UMA PORTA DE PATAMAR • Posicionar o pistão/cilindro para que a sua cabeça fique orientada para o acesso à caixa. • Levantar o pistão/cilindro, colocando-o sobre dois barrotes de madeira e passar por baixo deste as cintas de

amarração. • Como o pistão/cilindro, ao ser introduzido na caixa, será apoiado no fundo do poço, deverá ser colocada

nessa zona de apoio uma tábua de madeira ou outro objecto para protecção da parte inferior do pistão/cilindro.

• Verificar se no interior da caixa se encontram todos os componentes necessários para fixar correctamente o pistão/cilindro (pilar de apoio, fixações, etc.).

• Executar as operações descritas no parágrafo § 2.1.2.

2.1.2 POSICIONAMENTO DO PISTÃO/CILINDRO NA CAIXA DO ASCENSOR • Posicionar o cadernal na caixa, na posição prevista pelo

construtor. Verificar se os cabos e o cadernal podem sustentar o peso do pistão/cilindro.

• Preparar dois cabos ou cintas com capacidade de carga adequada e comprimento mínimo de 1.5 m.

• Amarrar o pistão/cilindro com os dois cabos de acordo com as instruções da Fig. 2.1.

• Prender as quatro extremidades dos cabos no gancho de segurança do cadernal.

• Atar os cabos de controlo a cerca de 50 cm da extremidade inferior do cilindro.

Fig. 2.1 - Amarração das cintas no pistão/cilindro

• Para executar esta operação são necessárias pelo menos duas pessoas: um técnico responsável que dirige

a operação (a) e um ou mais ajudantes (b) (Fig. 2.2).

• O técnico (a) acciona o cadernal até que os cabos de sustentação fiquem quase esticados, de forma a não deixar o pistão/cilindro cair na caixa.

• O ajudante (b) agarra a extremidade do cabo de controle, tendo o cuidado de deixar a sua extremidade livre (não deve estar ligado, nem preso ao corpo) de forma a que, em situação de perigo, possa facilmente soltá-lo.

• Levantar lentamente o pistão/cilindro, até que a base se eleve do seu suporte.

Fig. 2.2 - introdução do pistão/cilindro na caixa

• Gradualmente o técnico (a) levanta o pistão/cilindro dentro da caixa, simultaneamente o ajudante (b), mantendo

a devida distância da caixa, segura em tensão a parte terminal do pistão/cilindro fazendo-a deslizar sobre a protecção, de maneira a não danificar o pistão/cilindro nem o pavimento, até chegar perto da extremidade do patamar. O técnico (a), suspende a operação para não deixar cair o pistão/cilindro na caixa.

• O ajudante (b) deve introduzir o pistão/cilindro na caixa, evitando oscilações.

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2.1.3 MONTAGEM DO PISTÃO/CILINDRO • Inserir o pistão/cilindro na sua sede, na parte superior do

pilar, (Fig. 2.4) mantendo as cintas de suspensão ligeiramente esticadas.

• Fixar e aprumar o pistão/cilindro de acordo com o desenho de projecto.

• Retirar o esquadro de segurança, tendo especial cuidado para que não entre sujidade.

• Apertar os parafusos laterais de aperto da cabeça e o parafuso central (Fig. 2.3)

• Verificar que todos os parafusos da cabeça estejam bem apertados.

• Verificar se o pistão/cilindro está a prumo e fixá-lo. • Fixar o pistão/cilindro com abraçadeiras às fixações-guia

(Fig. 2.4). • Retirar da zona de trabalho as cintas de suspensão, o

gancho e o cadernal. • No caso de se utilizar um pistão/cilindro seccionado fazer

as uniões, de acordo com as instruções incluídas na embalagem e esperar pelo menos 4 horas antes de introduzir o óleo.

Fig. 2.3 - Operações finais

Fig. 2.4 - Montagem das abraçadeiras do pistão/cilindro

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2.2 CENTRAL

2.2.1 COLOCAÇÃO DA CENTRAL NA CASA DAS MÁQUINAS O sistema pode ser fornecido para uma casa das máquinas standard (em alvenaria) ou pode, igualmente, ser fornecido com duas tipologias de casa das máquinas: • Tipologia C (Fig. 2.5) e • Tipologia D (Fig. 2.6) Em ambos os casos as portas abertas não delimitam uma área de trabalho suficiente, por isso é necessário delimitar essa área de trabalho recorrendo às correntes de segurança fornecidas. q Montar os painéis seguindo as instruções existentes na embalagem do armário.

Fig. 2.5 – Casa das máquinas pré-fabricada (tipologia C)

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Fig. 2.6 – Casa das máquinas em Armário (tipologia D)

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2.3 CENTRAL MRL

2.3.1 COLOCAÇÃO DA CENTRAL NO POÇO

ATENÇÂO A colocação da central no poço é efectuada a partir da porta do ascensor e com o reservatório vazio. Recomenda-se aos operadores a utilização de cintos de segurança durante estas operações.

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A) Posicionar o cadernal na posição indicada pelo construtor da caixa certificando-se que os cabos e o cadernal têm capacidade para sustentar o peso da central.

B) Preparar dois cabos ou cintas com capacidade de carga adequada e comprimento mínimo de 1.5m.

C) Amarrar a central com os dois cabos às pegas laterais, de acordo com as instruções da Fig. 2.7.

D) Prender as quatro extremidades dos cabos no gancho de segurança do cadernal.

E) Atar a uma das pegas da central os cabos de controlo. F) Para executar esta operação são necessárias pelo

menos duas pessoas: um técnico responsável que dirige a operação (A) e um ajudante (B). (Fig. 2.8).

Fig. 2.7 - Amarração da central

G) O técnico (A) acciona o cadernal até que os cabos de sustentação fiquem quase esticados, de forma a não deixar caír a central no poço.

H) O ajudante (B) agarra a extremidade do cabo de controlo tendo o cuidado de o deixar livre (não deve estar ligado ou preso ao corpo) de forma a que, em situação de perigo, possa facilmente soltá-lo.

I) Levantar lentamente a central até que a sua base se levante do chão.

J) Gradualmente o técnico (A) levanta a central dentro da caixa enquanto o ajudante (B), mantendo a devida distância da caixa, segura em tensão o cabo de controlo fazendo deslizar a central em direcção à caixa, até chegar perto da estremidade do patamar e tendo cuidado para não danificar a central nem o pavimento.

Fig. 2.8 - Introdução da central na caixa do ascensor

K) O técnico (A) suspende a operação, para não deixar caír a central na caixa. L) Introduzir a central na caixa, mantendo-a segura por (B) para evitar oscilações. M) Colocar a central na posição correcta e manter os cabos de suspensão ligeiramente em tensão. N) Pousar a central de acordo com o desenho do projecto. O) Retirar da zona de trabalho os cabos de suspensão, o gancho e o cadernal.

2.3.2 LIGAÇÃO DOS TUBOS HIDRÁULICOS

2.3.2.1 LIGAÇÃO COM TUBO FLÉXIVEL • Retirar do terminal do silenciador a porca de bloqueio

e o anel cortante. (Fig. 2.9) • Certificar-se que o terminal esteja bem fixo ao

silenciador. • Limpar e lubrificar os filetes e as sedes. • Fixar o tubo flexível tendo o cuidado para que fique

bem apertado. Fig. 2.9 - Ligação com tubo flexível

2.3.2.2 LIGAÇÃO COM TUBO FLÉXIVEL ASCENSORES MRL • Retirar do terminal do silenciador a porca de bloqueio

e o anel cortante.(Fig. 2.10). • Certificar-se que o terminal esteja bem fixo ao

silenciador. • Limpar e lubrificar os filetes e as sedes. • Fixar o tubo flexível tendo o cuidado para que fique

bem apertado. Fig. 2.10 - Ligação com tubo flexível

ATENÇÃO Certificar-se que não haja sujidade dentro do tubo, pois esta pode danificar as guarnições do pistão/cilindro e das válvulas, prejudicando o correcto funcionamento do ascensor.

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2.3.2.3 LIGAÇÃO COM TUBO RÍGIDO • Cortar à esquadria ( 90°) a extremidade do tubo com um serrote (não utilizar um corta tubos). • Ter o cuidado para não fazer cair escórias metálicas no interior do tubo, rebarbar levemente interna e

externamente.

NOTA Certificar-se que não haja sujidade dentro do tubo, pois esta pode danificar as guarnições do pistão/cilindro e das válvulas, prejudicando o correcto funcionamento do ascensor.

• Retirar a porca de bloqueio e o anel cortante do terminal e enfiá-lo no tubo.

• Certificar-se que o anel cortante esteja inserido como mostra a Fig. 2.11.

• Certificar-se que o terminal esteja bem fixo no silenciador. • Limpar e lubrificar com um pouco de óleo os filetes e a sede

do terminal. • Inserir o tubo no cone a 24° até tocar o batente do mesmo. • À mão, aparafusar com força a porca de aperto, até sentir que

o anel cortante apoia bem na porca. • Sucessivamente aparafusar a porca, utilizando uma chave de

boca, até que a saliência cortante do anel fique em contacto com o tubo e impeça a sua rotação.

• Segurando o tubo contra o ponto de encosto e evitando que ele rode, aparafusar a porca de aperto em 3/4 de volta. Deste modo a saliência cortante do anel crava-se com a profundidade necessária na parte exterior necessária na parte exterior do tubo levantando um bordo diante da saliência cortante.

• Desaparafusar a porca e controlar que o tubo apresente a toda a volta um bordo bem saliente. O bordo deve cobrir 70% da frente do anel cortante.

• Fixar o tubo, apertar a porca com uma chave até se sentir uma certa resistência; a partir deste momento apertar mais 1/4 de volta, fazendo contraste de chave contra chave.

Fig. 2.11 - Ligação com tubo rígido

2.3.3 PRIMEIRO ENCHIMENTO DA CENTRAL

Para o correcto e seguro enchimento da central executar as seguintes instruções: • Abastecer-se de uma quantidade suficiente de óleo (ver o esquema ou o

Desenho de projecto do ascensor confirmando na ficha técnica o tipo de óleo a utilizar)

• Retirar a tampa do reservatório. • Sem utilizar solventes ou álcool, mas exclusivamente panos secos e limpos,

limpar cuidadosamente o reservatório de eventuais impurezas ou depósitos de condensação.

NOTA Para o enchimento do reservatório utilizar exclusivamente óleo novo e limpo, certificando-se que não haja presença de água no óleo. A presença de água torna o óleo turvo e opaco.

NOTA A quantidade de óleo necessária encontra-se indicada na ficha técnica do ascensor.

• Deitar a quantidade de óleo necessária para cobrir o motor e a bomba. • Posicionar e fixar a tampa do reservatório para impedir que entrem impurezas. • O primeiro enchimento de óleo está concluído.

ATENÇÃO Suspender as operações de enchimento e proceder à montagem da arcada e do quadro de manobra. (ver § 6.1)

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2.4 ENCHIMENTO DEFINITIVO DA CENTRAL OLEODINÂMICA Após ter terminado as ligações eléctricas descritas no ponto 6, concluir o enchimento da central. A) Retirar a tampa do reservatório e abrir o parafuso

de purga (2 ÷ 3 voltas) sobre a cabeça do cilindro, sem o retirar.

B) Abrir a torneira principal B. C) Continuar o enchimento do reservatório até 15

cm abaixo do bordo. D) Retirar o conector da válvula VML para poder

encher o cilindro lentamente.

ATENÇÃO Na operação que se segue, é necessário controlar o nível do óleo para que nunca desça abaixo dos mínimos exigidos. Caso isto aconteça parar imediatamente o funcionamento do motor e atestar a central. O motor deve estar sempre submerso no óleo para evitar que se queime.

E) Efectuar um percurso em subida, e se necessário ir atestando continuamente o reservatório até que do parafuso de purga saia óleo. Neste momento o circuito hidráulico está cheio.

F) Fechar o parafuso de purga do cilindro. G) Repetir as acções das alíneas C) à E) inclusive, até à completa extensão da

haste do pistão/cilindro. H) Chamar o ascensor em descida e fazer retrair a haste. I) Controlar que o óleo não ultrapasse o nível máximo (15 cm abaixo do bordo),

caso isso se verifique consultar o fabricante. J) Fechar definitivamente a tampa do reservatório. K) Reinserir o conector da válvula VML. L) O enchimento definitivo da central está concluído.

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APPARECCHIATURE FLUIDODINAMICHE E COMPONENTI PER ASCENSORI

Azienda Certificata UNI EN ISO 9001

GMV SpA Via Don Gnocchi, 10 - 20016 PERO – Milano (Italy) TEL. +39 02 33930.1 - FAX +39 02 3390379 - http://www.gmv.it - e-mail: [email protected] 3

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ARCADA q TIPO GL q TIPO GLT

CABOS DE SUSPENSÃO PAR 10991105

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3 ARCADA E CABOS SUSPENSÃO

3.1 ARCADA Para a montagem da arcada seguir as instruções indicadas nos parágrafos seguintes.

3.1.1 COMPONENTES DA ARCADA • A arcada é composta pelos componentes

indicados na Fig. 3.3 • No poço os componentes variam de acordo com o

modelo de arcada fornecido, como indicado nas Fig. 3.1 (arcada GL) e Fig. 3.2 (arcada GLT).

Fig. 3.1 - Componentes do poço para Arcada GL

Fig. 3.2 - Componentes do poço para Arcada GLT Fig. 3.3 - Componentes da arcada

3.1.2 TABULEIRO COLECTOR DE ÓLEO

ATENÇÃO O tabuleiro colector do óleo não é simétrico. Montá-lo, mantendo as fixações dos cabos do lado esquerdo, voltado do centro do poço para o muro. ATENÇÃO Colocar o tabuleiro colector de óleo no pavimento do poço antes de montar as guias.

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3.1.3 BASE DO PILAR DE APOIO DO PISTÃO/CILINDRO • Nas arcadas GL a base do pilar de apoio do

pistão/cilindro deve ser colocada no tabuleiro colector de óleo seguindo as instruções indicadas na Fig. 3.4

• Nas arcadas GLT a base do pilar e o tabuleiro colector de óleo formam uma peça única, não sendo necessária a sua montagem.

Fig. 3.4 - Montagem do gabarito GL no poço

3.1.4 PILAR DE APOIO DO PISTÃO/CILINDRO • Verificar as dimensões do pilar de apoio do pistão/cilindro com as indicações do desenho de projecto. • GL:

- Enfiar o pilar de apoio do pistão/cilindro na sua sede (existente na base do pilar de apoio que se encontra colocada no poço) e fixá-lo (Fig. 3.5).

• GLT: - Apoiar o pilar de apoio do pistão/cilindro no suporte quadrado do elemento fixo para amarração dos

cabos de suspensão (já existente na base do pilar de apoio colocada no poço) e fixá-lo (Fig. 3.6).

Fig. 3.5 - Posicionamento do pilar de apoio do

pistão/cilindro para GL Fig. 3.6 - Posicionamento do pilar de apoio do

pistão/cilindro para GLT

3.1.5 FIXAÇÕES-GUIA DO PISTÃO/CILINDRO • Montar a fixação superior do pistão/cilindro (Fig. 3.7), utilizada para fixar a parte de cima do cilindro, de

acordo com a posição indicada no desenho de projecto. • No caso de pistões com comprimento superior a 5 metros, é necessário colocar outra fixação (Fig. 3.7) a

meio do comprimento do cilindro. • Montar a fixação inferior do pistão/cilindro (Fig. 3.8) apoiando-a sobre o pilar de apoio. • Pistão/cilindro fica fixo com um parafuso de centragem, não è necessário utilizar um colar.

Fig. 3.7 - Fixação superior do pistão/cilindro Fig. 3.8 - Fixação inferior do pistão/cilindro

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3.1.6 PISTÃO/CILINDRO

• Inserir o parafuso de cabeça cilíndrica hexagonal interior (umbraco) na base do pistão/cilindro.

• Inserir o pistão/cilindro sobre a sua sede inferior, mantendo as cintas de suspensão ligeiramente esticadas.

• Aprumar o pistão/cilindro, de acordo com o desenho de projecto.

• Verificar que todos os parafusos da cabeça do cilindro estejam bem apertados.

• Verificar que o pistão/cilindro esteja a prumo e fixá-lo. • Prender o pistão/cilindro às fixações com as

abraçadeiras. • Retirar da zona de trabalho as cintas de

sustentação, o gancho e o diferencial. • Caso se utilize um pistão/cilindro seccionado fazer as

uniões de acordo com as instruções existentes na embalagem e esperar pelo menos 4 horas antes de encher com o óleo (é necessário deixar secar a cola).

Fig. 3.9 - Montagem das abraçadeiras do pistão/cilindro

3.1.7 ARCADINHA

Fig. 3.10 - Arcatina GL

Para montar a arcadinha executar o seguinte procedimento: • Desapertar os parafusos de fixação das roçadeiras. • Montar a travessa entre as guias da cabina para que

a base da arcadinha fique a eixo com o pistão/cilindro. • Retirar o parafuso central de fixação do pistão/cilindro. • Apoiar a base da arcadinha sobre o pistão/cilindro. • Inserir novamente o parafuso sobre a cabeça do

pistão/cilindro. • Apertar o parafuso central do pistão/cilindro. • Empurrar as roçadeiras contra as guias e apertar os

parafusos de fixação.

Fig. 3.11 - Arcadinha GLT

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3.1.8 TUBO DO ÓLEO

• Ligar a válvula ao pistão/cilindro seguindo as instruções de montagem do material hidráulico.

• Ligar o tubo do óleo à válvula de queda do pistão/cilindro, seguindo as instruções de montagem do material hidráulico.

• Rodar o pistão/cilindro para que não hajam interferências entre válvula, tubo, cabos de suspensão e arcada.

Fig. 3.12 - Ligação do tubo ao pistão/cilindro

3.1.9 COLOCAÇÃO DOS CABOS DE SUSPENSÃO

• Colocar o centro dos cabos de suspensão no gorne da polia, sem ligar as suas extremidades aos tirantes de suspensão

• Não retirar as protecções de segurança.

3.1.10 MONTANTES

• Apoiar os montantes (Fig. 3.14) às guias. • Ligar a parte superior dos montantes às guias para evitar que

caiam. • Certificar-se que as roçadeiras e o pára-quedas estejam na

posição correcta relativamente às guias. Fig. 3.13 - Colocação dos cabos de

suspensão

3.1.11 MONTANTES MRL • Na fase de montagem os montantes não podem estar apoiados na

base do poço, mas deverão ser colocados sobre os pilares dos amortecedores.

3.1.12 TRAVESSA INFERIOR • Inserir a travessa inferior (Fig. 3.15 entre os montantes. • Inserir os parafusos nos furos de fixação. • Não apertar os parafusos.

Fig. 3.15 - Montagem da travessa inferior

Fig. 3.14 - Montagem dos montantes

3.1.13 TRAVESSA SUPERIOR

• Montar a travessa superior (Fig. 3.16) sobre os montantes.

• Inserir os parafusos nos furos de fixação.

• Não apertar os parafusos.

Fig. 3.16 - Montagem da travessa superior

ATENÇÃO Verificar que a arcada esteja à esquadria. Apertar todos os parafusos, (mesmo os pré-montados), eliminando todas as folgas nos furos.

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3.1.14 EXTENSÕES • Fixar a extensão à base da arcada, inserindo os respectivos parafusos nas ranhuras indicadas na Fig. 3.17

3.1.15 TRAVESSA FRONTAL • Fixar a travessa frontal à arcada como indicado na Fig. 3.18

Fig. 3.17 - Instalação das extensões Fig. 3.18 - Montagem da travessa frontal

3.1.16 CALÇOS PARA EXTENSÕES

• Usar calços nas extremidades das extensões para fixar a cabina na posição horizontal correcta com a Fig. 3.19

Fig. 3.19 – Calços para extensão

3.1.17 ALAVANCAS DE ACCIONAMENTO DOS SISTEMAS DE SEGURANÇA

• Montar as alavancas de accionamento do pára-quedas de acordo com a Fig. 3.20

• Unir a alavanca à placa do pára-quedas utilizando um parafuso, duas anilhas planas e um porca autoblocante, como mostra a figura abaixo indicada.

Fig. 3.20 - Montagem das alavancas

ATENÇÃO Alavanca e placa devem estar livres para se movimentarem. Não apertar a porca autoblocante.

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3.1.18 CONTACTO ELÉCTRICO DE SEGURANÇA

• Montar o contacto de segurança do pára-quedas de acordo com a Fig. 3.21

Fig. 3.21 - Montagem do contacto de segurança

3.1.19 PÁRA-QUEDAS • Montar o pára-quedas instantâneo de acordo com a Fig. 3.22 • Montar o pára-quedas progressivo de acordo com a Fig. 3.23 q Regular o pára-quedas seguindo as instruções do respectivo manual de montagem.

Fig. 3.22 - Montagem do pára-quedas instantâneo Fig. 3.23 - Montagem do pára-quedas progressivo

3.1.20 TRAVESSAS MESTRAS

• Montar as travessas mestras de acordo com a Fig. 3.24

ATENÇÃO Para evitar vibrações e barulho, verificar que o parafuso central das travessas mestras esteja a uma distância suficiente da parede da cabina.

Fig. 3.24 - Montagem das travessas mestras

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3.1.21 PILARES DE APOIO E MOLAS

Para um correcto e seguro posicionamento dos amortecedores executar as seguintes instruções: • Posicionar os amortecedores sobre os respectivos

suportes existentes no pilar de apoio colocado no poço, respeitando a posição indicada no desenho de projecto.

• Para a arcada GL proceder de acordo com a Fig. 3.25

• Para a arcada GLT proceder de acordo com a Fig. 3.26

Fig. 3.25 - Montagem para

arcada GL Fig. 3.26 - Montagem para

arcada GLT

3.1.22 PILARES DE APOIO E MOLAS ASCENSORES GL 81 21

A montagem da arcada é efectuada como indicado nas instruções do capítulo 3. Alguns dos materiais fornecidos apresentam, no entanto, as seguintes características diferentes: • Os amortecedores podem ser de dois tipos: A) De acumulação de energia com característica

linear (ex. Molas) ou B) De acumulação de energia com característica não

linear (ex. Calços de borracha) • Os amortecedores podem ser fixados

directamente ao fundo do poço

3.1.23 COMPRIMENTO DOS PILARES DE APOIO Para calcular o correcto comprimento de corte dos pilares de apoio, tomar como referência o desenho de projecto e seguir as instruções abaixo indicadas: • Verificar sempre no projecto as seguintes medidas:

[mm] Std GL Std GLT F (poço) - - P (pavimento) 80 80 D (distância amortecedor/arcada) 40 40 A (amortecedor) 225 300 • Para a arcada GL utilizar, como indicado na Fig.

3.27, a seguinte fórmula: H= F-P-355-D-A-5

(H Standard = F-705) • Para a arcada GLT utilizar, como indicado na Fig.

3.27, a seguinte fórmula: H= F-P-355-D-A-5-5 (H Standard = F-785)

F

P

355 D

A

H

GL GLT

A

H

5

5

125

Fig. 3.27 – Corte dos pilares de apoio

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3.1.24 FIXAÇÕES DA CABINA

• Fixar a cabina utilizando o respectivo conjunto de fixações. - Colocar as fixações na posição A ou B, de

acordo com o tipo e altura da cabina. - Fixar as fixações inserido na travesa superior

a respectiva fixação (ver Fig. 3.28) - Fixar a cabina inserindo os parafusos nas

ranhuras correspondentes. Na figura apresenta-se apenas a fixação no lado esquerdo, pois no lado direito a fixação é simétrica.

Fig. 3.28 – Fixações da cabina

3.1.25 LUBRIFICADOR DAS GUIAS • O lubrificador das guias, se fornecido, deve ser instalado no topo do montante, de acordo com a Fig. 3.29

3.1.26 AFINAÇÃO DAS ROÇADEIRAS • Afrouxar a porca interna do montante • Afinar a posição da roçadeira rodando a porca hexagonal excêntrica (ver Fig. 3.30 • Alinhar a arcada ao eixo das guias • Apertar a porca interna do montante.

Fig. 3.29 – Lubrificador das guias Fig. 3.30 – Afinação das roçadeiras

3.1.27 TESTES

þ • Verificar que o espaço livre entre a mola e a arcada seja o indicado no desenho de projecto. • Verificar que a distância entre as roçadeiras seja a indicada no desenho de projecto. • Verificar que os amortecedores estejam perfeitamente perpendiculares e correspondentes aos

pilares de apoio existentes sob a arcada.

3.1.28 TESTES ASCENSORES GL 81 21

ATENÇÃO Antes de movimentar o ascensor é obrigatório instalar o dispositivo mecânico de paragem da cabina como indicado no parágrafo 7.2.1.1

NOTA Para facilitar a sua montagem, aconselha-se a instalação do dispositivo mecânico de paragem da cabina (parágrafo 7.2.1.1) após montagem da arcada.

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3.2 CABOS DE SUSPENSÃO

3.2.1 MONTAGEM DOS CABOS Para uma correcta e segura montagem dos cabos, executar as seguintes instruções: • Passar uma extremidade do cabo de suspensão no tirante. • Fixar o cabo de suspensão com os cerra cabos fornecidos. • Prender os tirantes de suspensão ao elemento de fixação

dos cabos existente no pilar de apoio colocado no poço. • Passar a outra extremidade do cabo de suspensão no

tirante e bloquear com os cerra cabos. • Prender o segundo tirante de suspensão à fixação dos

cabos existente na arcada. • Repetir a mesma operação para todos os cabos. • Movimentar a placa sob as fixações dos cabos de suspensão

para a posição horizontal com a cabina vazia. As fixações dos cabos de suspensão devem tocar na placa mas não podem fazer barulho durante a marcha do ascensor.

Fig. 3.31 - Montagem das fixações dos cabos

Fig. 3.32 – GL: dispositivo de desprendimento dos cabos Fig. 3.33 – GLT: dispositivo de desprendimento dos cabos

Fig. 3.34 – GL: Fixações dos cabos do poço Fig. 3.35 – GLT: Fixações dos cabos do poço

Fig. 3.36 – GL: Fixações dos cabos da arcada Fig. 3.37 – GLT: Fixações dos cabos da arcada

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3.2.2 SUSPENSÃO DO ASCENSOR Para uma correcta e segura suspensão do ascensor executar as seguintes operações: • Fixar a botoneira de manutenção ao montante da arcada. • Posicionar o fundo da cabina ou uma plataforma

provisória sobre a arcada e fixá-la com parafusos. • Meter à carga o fundo da cabina a pelo menos 200kg. • Subir a arcada desenrolando o cabo flexível. • Atingindo a metade do curso, fixar o cabo flexível às

guias com a respectiva fixação e desenrolar o restante cabo que ficou na caixa, de maneira a que possa seguir os movimentos de descida ou subida sem se enrolar.

• Fazer bater o pistão/cilindro na parte superior e controlar as medidas com o desenho de projecto. Medir o extracurso superior da cabina e ajustar os cabos em conformidade com esse comprimento.

• Levar a cabina até ao piso mais baixo e verificar as medidas com o desenho de projecto.

• Montar sob a arcada o dispositivo de desprendimento dos cabos de suspensão.

Fig. 3.38 - Fixação dos cabos de suspensão

3.2.3 DISPOSITIVO DE DESPRENDIMENTO DOS CABOS DE SUSPENSÃO

Fig. 3.39 - GL: funcionamento

normal

Fig. 3.40 - GLT: funcionamento

normal

Fig. 3.41 - GL: Teste de

desprendimento dos cabos

Fig. 3.42 - GLT: Teste de

desprendimento dos cabos.

Fig. 3.43 - GL: Fixações do

cabo de teste

Fig. 3.44 - GLT: Fixações do

cabo de teste

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Arcada e Cabos de suspensão

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¥"

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CABINA q MODELO TMC

OPERADOR DAS PORTAS

PAR 10991115

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Cabina e operador das portas

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4 CABINA E OPERADOR Componentes da cabina • A cabina é constituida pelos componentes indicados na Fig. 4.1 1. Estrado da cabina 2. Revestimento do pavimento 3. Canto posterior 4. Ombreira de entrada 5. Ombreira de batente 6. Painel de compensação 7. Lintel 8. Operador de porta da cabina 9. Painel lateral da coluna 10. Painel posterior 11. Painel parede inteira 12. Rodapé com arejamento 13. Sanca com arejamento 14. Rodapé sem arejamento 15. Sanca sem arejamento 16. Coluna botoneira 17. Tecto 18. Lâmpada de néon 19. Plafoniére perfurada 20. Pisadeira da porta de cabina 21. Suporte da pisadeira 22. Painel da porta da cabina 23. Avental 24. Corrimão posterior 25. Espelho 26. Botoneira de manutenção do tecto da cabina* 27. Placa de suporte do operador 28. Esquadros de fixação do operador

*fornecida juntamente com a parte eléctrica Fig. 4.1 - Componentes da cabina

4.1 MONTAGEM DA CABINA Para uma correcta montagem, seguir rigorosamente as instruções, segundo a sequência abaixo indicada.

ATENÇÃO Não retirar a película protectora da parte visível dos cantos, ombreiras, painéis e acessórios, até indicação específica nesse sentido, uma vez que a película preserva a integridade dos componentes.

4.1.1 ESTRADO DA CABINA (PRÉ-MONTAGEM) Inserir nos devidos lugares, nos lados indicados pelas setas, os parafusos de fixação TE M8 com anilhas múltiplas (de chapa e de amplo suporte) 8 e anilhas de serrilha 8.

ATENÇÃO Com base no tipo de revestimento do estrado, certificar-se que os seguintes passos sejam executados:

• Se o revestimento do pavimento é em PVC e já se encontra aplicado:

Controlar que o revestimento em PVC esteja correctamente colado ao estrado da cabina. • Se o revestimento é para ser aplicado (por

exemplo cairo, borracha, etc.): Pousar o revestimento sobre o estrado da cabina.

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4.1.2 ESTRADO DA CABINA (COLOCAÇÃO)

Pousar o estrado em cima da arcada inserindo 4 parafusos TE M12 nos respectivos rasgos. Pré-fixar as fixações de suporte da pisadeira usando 2 parafusos TE M8 com anilha recartilhada 8 e anilha de chapa 8 e porca 8 para cada fixação.

4.1.3 PISADEIRA

Inserir 3 parafusos quadrados M10 sob a pisadeira e nos rasgos das fixações de suporte da pisadeira Ajustar a altura da pisadeira em função do tipo de pavimento previsto. Fixar os suportes da pisadeira apertando os parafusos. Fixar as pisadeiras utilizando 3 porcas M10 com anilha de chapa 10 e anilha recartilhada 10

ATENÇÃO A altura da pisadeira acima do estrado não deve superar a cota máxima de 15mm (cairo) ATENÇÃO A pisadeira deve ser nivelada. ATENÇÃO Cobrir o pavimento de forma adequada (ex. utilizando um cartão) para preservar a sua integridade durante as fases de montagem.

4.1.4 ESTRADO DA CABINA (FIXAÇÃO) Allineare il fondo alla mezzeria delle porte di piano, considerando che la mezzeria della porta di cabina si trova ad una distanza uguale alla lunghezza della spalletta di battuta (SP) + la metà dell’apertura dal lato di battuta.

(Vedi Figura ð) Alinhar o estrado da cabina com a linha média das portas de patamar, considerando que a linha média da porta da cabina se encontra a uma distância igual ao comprimento da ombreira de batente (SP) + a metade da abertura do lado do batente.

(Ver Figura ð) Alinhar o lado da entrada do estrado à pisadeira do patamar, mantendo uma distância nominal de 30mm (min 28 - Max 35). Controlar que essa distância nominal se mantenha, em todos os patamares, entre os valores mínimo e máximo permitidos. Nivelar o estrado da cabina utilizando, se necessário, calços entre o estrado e a mísula da arcada. Fixar o estrado da cabina à arcada inserindo 4 anilhas recartilhadas 12 e 4 porcas TE M12 sobre os parafusos TE M12 já inseridos anteriormente (§ 4.1.1), e finalmente apertar os parafusos.

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4.2 PAREDES

4.2.1 PAREDE POSTERIOR Pousar o rodapé sem arejamento (1) no lado oposto ao do acesso, inserindo-o nos parafusos de cabeça sextavada TE M8. Fixar o rodapé sem arejamento (1), centrando-o sobre o estrado e apertando os 3 parafusos de cabeça sextavada TE M8 . Pousar o canto posterior (2) sobre a esquina do pavimento, no lado oposto aos montantes da arcada e ao acesso, inserindo-o sobre os parafusos de aperto de cabeça sextavada TE M8, fazendo-o aderir ao rodapé (1).

(Ver Figura ð) Pré-fixar o canto posterior (2) utilizando os 2 parafusos de aperto de cabeça sextavada TE M8. Verificar se as fitas insonorizantes estão correctamente colocadas nos perfis dos painéis e dos cantos. Pousar o painel posterior (3) sobre o rodapé inferior (1) inserindo-o na dobra do canto (2). Pousar o canto posterior (4) sobre a esquina do pavimento junto aos montantes da arcada, inserindo a parte inferior sobre os parafusos de aperto TE M8 e encaixando a parede posterior (3) na dobra. Empurrar em direcção ao canto oposto (2) fazendo encaixar correctamente as partes (1-2-3-4). Pré-fixar o canto posterior (4) utilizando os parafusos de aperto de cabeça sextavada TE M8.

ATENÇÃO Verificar a correcta posição dos cantos controlando as dimensões das dobras.

4.2.2 PAREDE DO LADO OPOSTO À BOTONEIRA (PAINEL ÚNICO)

Pousar o rodapé com arejamento (1) no lado adjacente aos montantes da arcada, inserindo-o nos parafusos de aperto TE M8 e fazendo-o aderir ao canto posterior. Pré-fixar o rodapé com arejamento (1) utilizando os 3 parafusos de aperto TE M8. Pousar o painel da parede (2) sobre o rodapé com arejamento (1) e inseri-lo na dobra do canto posterior. Pousar a ombreira da entrada (3) sobre o lado adjacente à arcada, inserindo a parte inferior nos parafusos de aperto TE M8 e o painel (2) na dobra. Empurrar em direcção ao canto posterior fazendo encaixar correctamente as partes (1-2-3). Pré-fixar a ombreira da entrada (3) utilizando os 2 parafusos de aperto TE M8.

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4.2.3 PAREDE OPOSTA À BOTONEIRA (DE TRÊS PAINÉIS)

Pousar o rodapé com arejamento (1) no lado adjacente à arcada, inserindo-o sobre os parafusos de aperto TE M8 e encaixando-o na dobra do canto posterior. Pré-fixar o rodapé com arejamento (1) utilizando os 3 parafusos de aperto TE M8. Pousar o painel do lado da coluna (2) sobre o rodapé com arejamento (1) e inseri-lo na dobra do canto posterior. Pousar a “falsa botoneira” (3) sobre o rodapé com arejamento (1) inserindo a dobra no painel do lado da coluna (2). Pousar o painel do lado da coluna (4) sobre o rodapé com arejamento (1) e inseri-lo na dobra da “falsa botoneira”. Pousar a ombreira de entrada (5) sobre o lado adjacente aos montantes da arcada, inserindo a parte inferior sobre os parafusos de aperto TE M8 e a parede do lado da coluna (4) na dobra. Empurrar em direcção ao canto posterior fazendo encaixar correctamente as partes (1-2-3-4-5). Pré-fixar a ombreira de entrada (5) utilizando os parafusos de aperto TE M8.

ATENÇÃO Verificar se as fitas insonorizantes estão correctamente colocadas no bordo dos painéis da parede ou nas dobras dos montantes.

4.2.4 PAREDE DO LADO DA BOTONEIRA

Pousar o rodapé com arejamento (1) no lado oposto aos montantes da arcada, inserindo-o nos parafusos de aperto TE M8 e fazendo-o aderir ao canto posterior. Pré-fixar o rodapé com arejamento (1) utilizando os 3 parafusos de aperto TE M8. Pousar o painel do lado da coluna (2) sobre o rodapé com arejamento (1) e inseri-lo na dobra do canto posterior. Pousar a coluna da botoneira (3) sobre o rodapé com arejamento (1) e inserindo a dobra no painel lateral da coluna (2). Pousar o painel lateral da coluna (4) sobre o rodapé com arejamento (1) e inseri-lo na dobra da coluna da botoneira. Pousar a ombreira de entrada (5) sobre o lado oposto aos montantes da arcada, inserindo a parte inferior sobre os parafusos de aperto e a parede lateral da coluna (4) na dobra. Empurrar em direcção ao canto posterior fazendo encaixar correctamente as partes (1-2-3-4-5). Pré-fixar a ombreira de entrada (5) utilizando os parafusos de aperto TE M8.

ATENÇÃO Verificar se as fitas insonorizantes estão correctamente colocadas no bordo dos painéis da parede ou nas dobras dos montantes ou da coluna.

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Cabina e operador das portas

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4.2.5 PAREDE FRONTAL (OMBREIRAS E LINTEL SUPERIOR)

Pousar o painel de compensação apoiando-o na ombreira da entrada no lado oposto ao do batente. Pré-fixar o painel de compensação à ombreira da entrada (utilizando parafusos TE M4 com anilha recartilhada 4, anilha de chapa 4 e porca 4) e ao estrado da cabina (utilizando parafusos com anilha recartilhada 8, anilha de chapa 8 e porca 8). Pousar o lintel entre a ombreira de entrada e o painel de compensação. Fixar o lintel à ombreira de entrada e ao painel de compensação utilizando 4 parafusos TE M8 com anilha recartilhada 8, anilha de chapa 8 e porca 8, inserindo-os nos respectivos rasgos.

ATENÇÃO Verificar se a distância H, entre o lintel e a pisadeira da cabina, é maior ou igual a 2000 mm, considerando a espessura do revestimento do pavimento (H>2000)

4.2.6 PARTE SUPERIOR (SANCA E TECTO)

Pousar a sanca com arejamento (1), no lado oposto aos montantes da arcada, fazendo-a aderir aos painéis laterais à coluna e à botoneira. Pousar a sanca sem arejamento (2) sobre a parede de fundo (ou sobre o espelho), fazendo-a aderir correctamente. Pousar a sanca com arejamento (3) sobre o lado junto à arcada, fazendo-a aderir correctamente ao painel de parede integral ou aos painéis laterais da coluna e da “falsa botoneira”. Inserir nos respectivos encaixes, existentes lateralmente no tecto, os parafusos de aperto TE M8 com anilhas múltiplas (de chapa e de amplo suporte) 8 e anilhas recartilhadas 8. Pousar o tecto, mantendo-o em posição horizontal, sobre os cantos, ombreiras e sancas.

ATENÇÃO Aprumar a cabina e fixá-la à arcada. Fixar o tecto e todos os componentes anteriormente pré-fixados, apertando com cuidado todos os parafusos TE M8.

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4.3 OPERADOR DAS PORTAS

Fixar os esquadros de fixação do operador às guias do tecto da cabina (1) utilizando 4 parafusos TSE M10

Fixar o operador aos esquadros de fixação utilizando 2 parafusos TSE M10

ATENÇÃO Apertar os parafusos

4.4 ACESSÓRIOS

4.4.1 CORRIMÃO

Apontar os cantos posteriores, furando a uma cota de 960 mm a contar do chão da cabina. Fixar o corrimão utilizando 4 parafusos TSE 4 x 10

4.4.2 AVENTAL

Fixar o avental utilizando 3 parafusos TSE 4 x 10

4.4.3 AVENTAL DO ASCENSOR GL 81 21 O avental da cabina, sendo especial, é composto por duas partes diferentes e um contacto eléctrico: A) A parte superior fixa, que é fixada à pisadeira da mesma forma que

um avental standard. B) B) A parte inferior móvel, que permite ao ascensor atingir o patamar

mais baixo apesar da altura do poço ser menor do que a altura do próprio avental (todo aberto).

C) O interruptor eléctrico de segurança (CGR nos esquemas S.E.A.) Fixar o avental utilizando 5 parafusos TSE 4 x 10

ATENÇÃO Para evitar danos ou ferimentos, é instalado no avental um contacto eléctrico de segurança que pára a subida do ascensor (1 m acima do nível do patamar mais baixo) quando a parte móvel do avental não retorna à sua correcta posição.

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4.4.4 PARAPEITO Pousar o parapeito sobre as respectivas guias de fixação do tecto da cabina, unindo os montantes aos tubos de secção quadrada

Fixar o parapeito ao tecto com 10 parafusos TE M10 com anilha recartilhada 10, anilha de chapa 10 e respectivas placas roscadas. Fixar os tubos de secção quadrada aos montantes, inserindo os 20 parafusos TE M4 nos respectivos furos de rosca.

4.4.5 ACESSÓRIOS FINAIS

4.4.5.1 PAINÉIS DA PORTA DA CABINA Inserir as roçadeiras dos painéis da porta, nas calhas da pisadeira da cabina. Fixar os suportes das roçadeiras aos painéis da porta da cabina, utilizando 4 parafusos TCE M10 com anilha de mola 10, e anilha excêntrica de três furos. Fixar os painéis da porta da cabina aos carrinhos de suspensão painéis do operador, utilizando 4 parafusos TCE com anilha de mola 10, anilha excêntrica de três furos.

ATENÇÃO Manter uma distância de cerca 5mm entre a pisadeira e os painéis da porta.

4.4.5.2 BOTONEIRA DE MANUTENÇÃO Fixar a botoneira de manutenção ao tecto da cabina utilizando o adesivo de dupla face fornecido e colocado na parte inferior.

ATENÇÃO A BOTONEIRA DE MANUTENÇÃO É fornecida juntamente com os componentes eléctricos.

PELÍCULA DE PROTECÇÃO Retirar todas as películas de protecção das partes que se encontrem à vista.

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PORTAS DE PATAMAR q TIPO STANDARD (VICTORY)

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Portas de patamar

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ATENÇÃO Verificar sempre se o fornecedor das portas não modificou o produto.

5 PORTAS DE PATAMAR

5.1 LISTA DE COMPONENTES

A Ombreira do lado da abertura

B Ombreira do lado do batente

C Lintel com suspensão

D Pisadeira

E Avental

F Painel da porta

G Suporte da roçadeira

H Roçadeira

L Ombreira para abertura 900 mm

W Esquadro de fixação (murado ou por meio de bucha)

X Esquadro de fixação superior

XL Esquadro de fixação superior para abertura 900mm

Y Esquadro de fixação inferior

Z Alhetas laterais para fixação à parede

5.2 CONJUNTOS DE FIXAÇÃO

Anilha de chapa

Porca

Porca enjaulada

Anilha recartilhada

Anilha recartilhada

Parafuso sextavado interior c/ cabeça de embeber

Bucha

Anilha de chapa

1

Parafuso TCE

2

3

Porca

Porca enjaulada

Anilha recartilhada

Anilha de chapa

Anilha excêntrica

Anilha de chapa

Anilha recartilhada

Anilha recartilhada Parafuso TCE

Parafuso de cabeça redonda

4

Parafuso TCE

5

6

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Portas de patamar

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5.3 MONTAGEM

5.3.1 PARTE SUPERIOR DO ARO

• Unir a suspensão C à fixação X com conjunto de fixação 3 • Unir a fixação X à fixação W com com conjunto de fixação 2 • Fixar o esquadro de fixação W ao muro com buchas 1

5.3.2 PARTE INFERIOR DO ARO

• Pousar a pisadeira D sobre a fixação Y • Unir D com as fixações Y e W com com conjunto de fixação 4 • Fixar a fixação W ao muro com cavilhas 1

5.3.3 PARTE SUPERIOR DOS PAINÉIS

• Unir o painel F ao carrinho de suspensão painéis C com o conjunto de fixação 5 (parafusos)

ATENÇÃO Ajustar a posição dos painéis, se necessário, recorrendo a calços específicos. Ajustar os painéis em altura, rodando a anilha excêntrica com a respectiva chave.

5.3.4 PARTE INFERIOR DOS PAINÉIS

• Inserir a roçadeira H no suporte G • Fixar o suporte G ao painel F com o conjunto de fixação 6 • Inserir a roçadeira H na pisadeira

ATENÇÃO Para todas as afinações seguir as instruções referidas nas páginas seguintes. Se necessário, fixar o avental à parede usando uma bucha.

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5.4 AFINAÇÕES

5.4.1 PARTE SUPERIOR DOS PAINÉIS - ALTURA

• Utilizar a chave fornecida para afinar a altura dos painéis.

5.4.2 PARTE SUPERIOR DOS PAINÉIS - POSICIONAMENTO

• Se necessário, para afinar a posição dos painéis utilizar os respectivos calços.

5.4.3 PARTE INFERIOR DOS PAINÉIS - ROÇADEIRAS

• Se necessário, para afinar a posição das roçadeiras utilizar os respectivos calços.

5.4.4 PARTE INFERIOR DOS PAINÉIS - POSICIONAMENTO

• Verificar que os painéis estejam a cerca de 5 mm de distância da pisadeira e apertar os parafusos de fixação.

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5.4.5 PARTE INFERIOR - MOLA DE RETORNO

• Engantar a mola de retorno na fixação inferior.

5.4.6 ABERTURA DOS PAINÉIS PARA AFINAÇÃO DA MOLA

• Abrir a porta 45-50 mm

5.4.7 PARTE SUPERIOR - MOLA DE RETORNO

• Esticar a mola quanto baste para voltar a fechar a porta em relação à posição anterior.

5.4.8 PARTE SUPERIOR PAINÉIS – POSICIONAMENTO

• Verificar o correcto funcionamento dos painéis, movimentando-os manualmente, antes de activar o sistema de movimento automático.

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9

5.4.9 AFINAÇÃO DO GANCHO PARA FECHO DA PORTA

• Aliviar os parafusos de fixação. • Afinar a posição do gancho e do contacto de segurança. • Apertar novamente os parafusos.

5.4.10 NOTA PARA FIXAÇÃO À PAREDE

• Para facilitar a montagem, fixar o esquadro de fixação central à parede e, sucessivamente, colocar sobre este a porta.

5.4.11 PORTAS SEM ARO

• Para montar as portas sem aro utilizar o respectivo gabarito.

75

FILO

BAT

TUTA

PO

RTA

- D

OO

R C

LOS

ING

LIN

E

2065

FILO SOGLIA - SILL LEVEL

15

FILO GUIDA

2065

FILO

BAT

TUTA

PO

RTA

- D

OO

R C

LOS

ING

LIN

E

APERTURA - OPENING 950-1400

APERTURA - OPENING 500 - 900

FILO GUIDA

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Portas de patamar

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9

5.4.12 DISPOSITIVO DE ACOPLAMENTO DE ABERTURA DAS PORTAS 2AT (FACA)

• Verificar que todas as medidas correspondam às indicadas na figura

75

min 65max 150

min 30

90

40540

90

605

CAR SILL LINEFILO SOGLIA CABINA 40

540

90

min 30 - Max 35

5.4.13 DISPOSITIVO DE ACOPLAMENTO DE ABERTURA DAS PORTAS 2AO (FACA)

• Verificar que todas as medidas correspondam às indicadas na figura

75

65

60

min 30 - Max 35

56065

75

max 150

FILO SOGLIA CABINACAR SILL LINE

min 30

min 65

60

5.5 PORTAS DE PATAMAR ASCENSORES MRL

ATENÇÃO No piso mais baixo devem estar instalados os dispositivos para a manobra de emergência (§ 7.1.2). Se estes dispositivos estão instalados no próprio aro, garantir que essa porta (dotada de tais despositivos) seja montada no piso mais baixo.

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MATERIAL ELÉCTRICO

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Material Eléctrico

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10

6 MATERIAL ELÉCTRICO Para uma correcta e segura instalação, seguir as instruções dos ESQUEMAS ELÉCTRICOS fornecidos, dando especial atenção a quanto segue:

6.1 QUADRO DE MANOBRA Pendurar o quadro às guias existentes na casa das máquinas pré-fabricada ou em armário, ou fixá-lo com buchas à parede da casa das máquinas standard.

6.1.1 MONTAGEM DO QUADRO DE MANOBRA DO ASCENSOR MRL • Instalar o quadro de manobra antes da montagem da arcada seguindo as instruções do parágrafo 6.1

ATENÇÃO A distância entre o bordo superior do quadro de manobra e o nível do chão da casa das máquinas deve ser menor ou igual a 2000 mm.

ATENÇÃO Para prevenir quaisquer danos ou ferimentos, antes de movimentar o ascensor, verificar sempre que a porta de protecção do quadro de manobra esteja fechada.

6.2 BOTONEIRAS Efectuar as ligações eléctricas das botoneiras em conformidade com os ESQUEMAS ELÉCTRICOS fornecidos.

6.3 CABLAGENS DA CAIXA DO ASCENSOR

6.3.1 LIGAÇÕES ELÉCTRICAS Efectuar as ligações eléctricas em conformidade com os ESQUEMAS ELÉCTRICOS e o MANUAL DO QUADRO DE MANOBRA E ACESSÓRIOS. • As operações de ligação são extremamente simples porque os dispositivos já vêm pré-cablados e as saídas

estão ligadas a conectores. • Para efectuar as ligações basta unir os conectores de siglas iguais.

6.3.2 CABOS FLEXÍVEIS • Os cabos flexíveis são utilizados para levar todas as ligações eléctricas do quadro de manobra ao tecto da

cabina, por isso devem ser instalados e fixados com cuidado para evitar qualquer dano.

6.3.3 CABOS DE LIGAÇÃO • Os cabos de ligação, são utilizados para facilitar algumas ligações tanto no tecto da cabina como na casa

das máquinas, por isso devem ser instalados e fixados com cuidado para evitar qualquer dano. ¥"

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Material Eléctrico

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10

6.3.4 ILUMINAÇÃO DA CAIXA DO ASCENSOR • Montar a iluminação da caixa do ascensor como

indicado

(+P)

(+DP)

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Material Eléctrico

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DISPOSITIVOS E PROCEDIMENTOS PARA ASCENSORES GL

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7 DISPOSITIVOS E PROCEDIMENTOS PARA ASCENSORES GL Nos ascensores GL não é necessária a instalação de outros dispositivos para além dos fornecidos. Todavia é necessário proceder à seguinte instalação:

7.1 DISPOSITIVOS PARA MRL

7.1.1 ÁREA DE TRABALHO NO POÇO A maioria das máquinas do ascensor MRL é colocada no fundo da caixa do ascensor.

ATENÇÃO Para prevenir danos ou ferimentos é obrigatório, de acordo com a norma de segurança EN81-2/A2:2004 § 6.4, garantir adequadas áreas de trabalho no interior do poço, antes de estar concluída a montagem do ascensor.

Essas áreas de trabalho são obtidas através de dispositivos eléctricos ou mecânicos, os quais devem ser obrigatoriamente instalados e accionados, quando necessário, seguindo as instruções abaixo indicadas.

7.1.1.1 DISPOSITIVO ELÉCTRICO DE PARAGEM DA CABINA

O dispositivo eléctrico de paragem da cabina (Fig. 7.1) é composto por duas partes principais: A) A roçadeira que é fixada na parte superior do

montante da arcada (Fig. 7.3) B) Os contactos eléctricos são fixos às guias (Fig. 7.2)

a uma distância do piso mais baixo que esteja de acordo com a norma EN81-2/A2:2004 6.4.1 e 6.4.2.

• A montagem do dispositivo eléctrico de paragem da cabina deve ser executada em conformidade com as cotas indicadas no parágrafo 7.1.1.3.

• O dispositivo eléctrico superior deve ser fixado 300 mm acima do dispositivo eléctrico inferior.

Fig. 7.1 – Dispositivo Eléctrico

Fig. 7.2 – Montagem do Contacto Eléctrico Fig. 7.3 – Montagem da Roçadeira

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7.1.1.2 DISPOSITIVO MECÂNICO DE PARAGEM DA CABINA O dispositivo mecânico de paragem da cabina, em conformidade com a norma EN81-2/A2:2004 é composto por três partes principais: A) O dispositivo de paragem (EN81-2/A2:2004 6.4.4.1),

com respectivos contactos eléctricos (EN81-2/A2:2004 6.4.4.1 e) f) g) h) i)), que é fixado às guias a uma distância do piso mais baixo, que esteja de acordo com as alíneas 6.4.1 e 6.4.2 da norma EN81-2/A2:2004.

B) O dispositivo que guia os cabos de reenvio, que é fixado às guias.

C) As pegas de accionamento do dispositivo de bloqueio, que permitem activá-lo ou desactivá-lo de forma fácil.

A montagem do dispositivo mecânico de paragem da cabina deve ser executada em conformidade com as cotas indicadas no parágrafo 7.1.1.3.

Fig. 7.5 - Dispositivo

mecânico activo

ON

ïOFF

ONð

ò

Fig. 7.6 - Dispositivo

mecânico inactivo

OFF OFFð

ïON

ò

7Vð ï8V

4Vð ï5V

CPA

CPC

ò

Fig. 7.4 – Dispositivo Mecânico

ATENÇÃO Il dispositivo meccanico di arresto cabina funziona solo con arcate GLT. ATENÇÃO Il dispositivo meccanico di arresto cabina funziona solo se vengono installati la vite a testa esagonale M8x70 ed il dado autobloccante sulla leva di azionamento del paracadute.

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7.1.1.3 POSICIONAMENTO CORRECTO DOS DISPOSITIVOS Para respeitar a norma EN81-2/A2:2004 durante a montagem do dispositivo eléctrico (§ 7.1.1.1 e do dispositivo mecânico (§ 7.1.1.2) é obrigatório seguir as instruções abaixo indicadas: • O dispositivo eléctrico de paragem deve ser

instalado a uma cota de 4700mm, a contar do nível do pavimento acabado.

Isto para: - Permitir trabalhar nos equipamentos, no

interior da caixa, em total segurança e facilidade, como especificado pela alínea 6.4.2.1 da norma EN81-2/A2:2004

- Garantir as dimensões dos acessos e portas, como especificado pelas alíneas 6.3.3.2 e 6.3.4.1 da norma EN81-2/A2:2004.

O dispositivo eléctrico de paragem, quando activado, pára (mas não bloqueia) o ascensor, na posição onde o dispositivo estiver fixado. • O dispositivo mecânico de paragem deve ser

instalado a uma cota de pelo menos 1900 mm, a contar do nível do pavimento acabado.

Isto para: - Impedir movimentos imprevisíveis ou

incontrolados da cabina, durante as operações de manutenção ou inspecção no poço, como indicado na alínea 6.4.4.1 da norma EN81-2/A2:2004

- Dar a possibilidade de sair a área de trabalho em segurança, como indicado na alínea 6.4.4.2 da norma EN81-2/A2:2004

O dispositivo mecânico de paragem, quando activado, impede as roçadeiras da arcada de descer abaixo do próprio dispositivo, bloqueando o ascensor.

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7.1.2 SEGURANÇA NO POÇO

7.1.2.1 DISPOSITIVO DE DESBLOQUEIO REMOTO DA PORTA DE PATAMAR Durante os procedimentos de manutenção, que exigem a movimentação do ascensor é necessário fechar todas as portas de patamar.

ATENÇÃO Esta operação, se for efectuada sem o dispositivo de desbloqueio das portas devidamente instalado, torna impossível controlar a abertura das portas, impedindo que o técnico possa sair do poço.

Na porta do patamar mais baixo deve-se instalar, como indicado no §7.1.2.2, o dispositivo de desbloqueio remoto da fechadura, de maneira a permitir a reabertura da porta a partir do interior do poço.

Fig. 7.7 - Dispositivo de desbloqueio com cabo

Fig. 7.8 – Dispositivo de desbloqueio com cabo

7.1.2.2 MONTAGEM DO DISPOSITIVO DE DESBLOQUEIO O kit de desbloqueio remoto é fornecido previamente montado, devendo ser instalado sobre a porta do patamar mais baixo como indicado nas seguintes instruções: D) Fixar o olhal do cabo à alavanca de

desbloqueio com o parafuso que fixa o cavalete de contacto.

E) Fixar o esquadro em L, que se encontra sob a mola, na placa porta rodas.

F) Fixar os guia-cabo adesivos à porta: - O primeiro em cima, sobre a fixação

superior do painel - O segundo a meio do painel - O terceiro junto à pega de

accionamento do dispositivo.

Fig. 7.9 – Fixação do olhal ao dispositivo de desbloqueio

Fig. 7.10 – Suporte guia-cabo superior

ATENÇÃO A mola, com a alavanca em posição de bloqueio, deve estar completamente solta. O cabo deve estar ligeiramente folgado.

• Caso seja necessário deve-se aliviar o parafuso do cerra-cabo, regular o cabo para a posição correcta e apertar novamente o cerra-cabo.

Fig. 7.11 - Esquadro de fixação em L

Fig. 7.12 – Suporte guia-cabo inferior

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7.1.3 MANOBRA DE EMERGÊNCIA

7.1.3.1 BOTONEIRA DE COMANDOS REMOTOS A botoneira de comandos remotos, dependendo da tipologia fornecida, deve ser instalada numa das seguintes posições: A) Na ombreira do aro da porta de patamar. • A botoneira deve ser fixada no interior da ombreira da porta de

patamar, no piso mais baixo. B) Na respectiva caixa de embutir na parede. • Depois de embutida a caixa na parede, na posição indicada no

desenho de projecto do ascensor, a botoneira deve ser montada na caixa.

O técnico deverá colocar o cabo em posição segura e ligar os terminais ao quadro de manobra, de acordo com os esquemas fornecidos. Fig. 7.13 - Pulsantiera comandi remoti

7.1.3.2 BOMBA MANUAL A bomba manual, dependendo da tipologia fornecida, deve ser instalada numa das seguintes posições: A) Na ombreira do aro da porta de patamar. • A bomba manual deve ser fixada no interior da ombreira da porta de

patamar, no piso mais baixo. B) Na respectiva caixa de embutir na parede. • A bomba manual é montada sobre um suporte que é fixado à caixa

(previamente embutida na parede de acordo com o desenho de projecto do ascensor).

O técnico deverá colocar o tubo de conexão em posição segura e ligar o terminal à central, de acordo com os esquemas fornecidos. Fig. 7.14 - Bomba manual

ATENÇÃO O material standard, fornecido para ambas as instalações (na caixa de embutir ou na ombreira), não é resistente ao fogo.

7.1.3.3 MONTAGEM DOS DISPOSITIVOS

Fig. 7.15 - Dispositivos no aro Fig. 7.16 - Montagem no aro

Fig. 7.17 - Dispositivos na

caixa de embutir Fig. 7.18 - Montagem na caixa

de embutir Fig. 7.19 - Montagem dos dispositivos de

emergência

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7.2 DISPOSITIVOS PARA GL 81 21 O ascensor GL 81-21 pode ter um poço ou um pé direito do último piso/parte superior da caixa de dimensões reduzidas em relação à norma EN81-2

ATENÇÃO Para prevenir danos ou ferimentos, devem ser garantidas adequadas áreas de trabalho no interior do poço e na parte superior da caixa, durante a montagem do ascensor.

Essas áreas de trabalho são obtidas através de dispositivos eléctricos ou mecânicos, os quais devem ser obrigatoriamente instalados e activados, quando necessário, seguindo as instruções abaixo indicadas.

7.2.1 ÁREA DE TRABALHO NO POÇO Para garantir áreas de trabalho adequadas no poço é necessário instalar os seguintes dispositivos:

7.2.1.1 DISPOSITIVO MECÂNICO DE PARAGEM DA CABINA O dispositivo mecânico de paragem da cabina (arco de segurança) é composto por 3 partes principais: C) O dispositivo de paragem (com contactos

eléctricos) é fixado às guias como indicado na Fig. 7.22, a uma distância do piso mais baixo que garanta as áreas de trabalho exigidas.

D) Os cabos de reenvio (completos de cabo e bicha e dispositivos de afinação).

E) A alavanca de accionamento, que permite activar ou desactivar o dispositivo de bloqueio a partir do exterior do poço.

ON

Fig. 7.20 - Dispositivo mecânico activo

OFF

min 150 mmMax 250 mm

10 mm

min

Fig. 7.21 - Dispositivo mecânico não activo Fig. 7.22 – Dispositivo mecânico

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7.2.1.2 CORRECTA INSTALAÇÃO DOS DISPOSITIVOS

Fig. 7.23 - Alavanca de accionamento

OFF ó ON

AB

CD

A

B

C

D

Para uma correcta instalação dos dispositivos devem-se respeitar as seguintes instruções: • O dispositivo mecânico de paragem da cabina deve

ser fixado às guias numa posição em que: - A distância, entre a parte inferior do arco de

segurança e a parte superior do amortecedor, seja de 10 mm (ver Fig. 7.22).

- A fixação inferior do dispositivo seja montada sob o esquadro de fixação à parede que estiver mais abaixo.

- A distância, entre a fixação inferior do dispositivo e o esquadro de fixação à parede mais baixo, seja a mínima possível (ver Fig. 7.22).

- A distância, entre a parte superior do arco de segurança e a parte mais alta do cilindro de deslizamento superior, seja maior que 150 mm. Para um funcionamento optimizado do dispositivo, recomenda-se, que essa distância não ultrapasse os 250 mm (ver Fig. 7.22).

• Os cabos de reenvio devem:

- Estar ligados de acordo com o esquema da Fig. 7.24 - Fixado como indicado na Fig. 7.23 - Afinados e colocados em ligeira tensão através

dos respectivos parafusos de afinação. • A alavanca de accionamento deve ser fixada numa

posição que facilite a sua acessibilidade a partir do exterior da caixa, uma vez que esta deve ser accionada antes de se aceder ao poço. Fig. 7.24 - Ligação dos cabos de reenvio

7.2.1.3 CONTACTOS ELÉCTRICOS DO ARCO DE SEGURANÇA

A (CFF)

B (CFD)

ð32 (HX2)

81.21

CFF

CFD

-AF

81.21

31 (HX1)(HSX)

CFD

10 (MP)

GY (3)

STD

81.21

Os contactos eléctricos montados sobre a dobradiça do cilindro de deslizamento do arco de segurança são dois: A) O contacto (A) (CFF no esquema S.E.A.) está:

- FECHADO (OFF) durante o normal funcionamento - ABERTO (ON) quando o arco de segurança atinge a

correcta posição de activação (ON) (ver Fig. 7.20) • É utilizado para:

- Sinalizar que o arco de segurança está correctamente activado

- Desactivar os sinais acústicos e luminosos de alarme

B) O contacto (B) (CFD no esquema S.E.A.) está - FECHADO (OFF) durante o normal funcionamento - ABERTO (ON)quando o arco de segurança é

deslocado da posição de “não activo” (ver Fig. 7.21) • É utilizado para:

- Bloquear totalmente o funcionamento do ascensor quando o arco de segurança não se encontra correctamente na posição “não activo” (OFF)

Fig. 7.25 – Contactos eléctricos sobre a dobradiça

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7.2.2 ÁREA DE TRABALHO NO PÉ DIREITO DO ÚLTIMO PISO/PARTE SUPERIOR DA CAIXA Para garantir adequadas áreas de trabalho no pé direito do último piso/parte superior da caixa, é necessário instalar os seguintes dispositivos:

7.2.2.1 PARAPEITO DE SEGURANÇA COLOCADO SOBRE O TECTO DA CABINA Sobre o tecto da cabina deve ser instalado um parapeito dotado de contacto de segurança e que é composto pelas seguintes partes: A) A base de apoio com contacto eléctrico B) A base de apoio standard C) O parapeito com contacto e encaixe fêmea D) O parapeito com encaixe macho • No tecto da cabina, as bases a) e b) devem, ser

montadas sobre as guias de fixação do operador. • O contacto eléctrico existente na base a) deve ser

ligado ao quadro de manobra, em conformidade com as instruções de montagem da parte eléctrica (CPA no esquema S.E.A.).

• O shunt de fecho do contacto está instalado no perfil do parapeito c).

• A parte d) deve ser encaixada na parte c) do parapeito. Ambas devem ser inseridas nas bases de apoio a) e b), antes de efectuar qualquer operação de manutenção.

CPA

5A 6

4A 5a)

b)

c)d)

Fig. 7.26 - Parapeito

ATENÇÃO Quando o contacto de segurança é activado, bloqueia o normal funcionamento do ascensor e liga a botoneira de manutenção. Para repor em funcionamento o ascensor é necessário retirar as partes c) e d) do parapeito.

7.2.2.2 INTERRUPTORES ELÉCTRICOS DE FIM DE CURSO • Um interruptor de fim de curso de direcção, que

interrompe a subida do ascensor durante as operações de manutenção e garante que sejam respeitados os espaços úteis no pé direito do último piso/parte superior da caixa (EXM no esquema S.E.A.).

• Um interruptor de fim de curso, que interrompe todos os movimentos do motor e garante que sejam respeitados os espaços e as distâncias mínimas necessárias no pé direito do último piso/parte superior da caixa (EXE no esquema S.E.A.).

• Estes interruptores são colocados sobre um suporte, que deve ser fixado às guias a uma altura compreendida entre 0 e 500 mm acima do nível do piso mais alto.

7.2.3 OUTROS DISPOSITIVOS Para garantir os standards de segurança exigidos é necessário instalar os seguintes dispositivos:

7.2.3.1 CHAVE DE EMERGÊNCIA COM CONTACTO ELÉCTRICO DE SEGURANÇA

A chave triangular de desbloqueio das portas, através de uma ligação directa, actua sobre um contacto eléctrico de segurança que, em caso de desbloqueio da porta, impede qualquer movimento do ascensor. • O contacto eléctrico de segurança deve ser ligado

ao quadro de manobra, de acordo com os esquemas eléctricos (XCP.1, XCP.2 … no esquema S.E.A. começando a sua instalação pelo piso mais baixo).

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8 AFINAÇÕES

8.1 PISTÃO/CILINDRO

8.1.1 VÁLVULA DE QUEDA Afinar a válvula de queda (1) sobre o pistão/cilindro de acordo com o seguinte método: A) Enviar a cabina em plena carga até ao piso mais alto. B) Apertar ao máximo o parafuso (5) existente sobre a

central. C) Chamar a cabina ao piso mais baixo. D) Quando a cabina atinge a velocidade de descida

correspondente ao caudal de intervenção, a válvula de queda (1) fecha-se e intervém parando a cabina.

• Se a válvula de queda (1) não intervém e a velocidade de intervenção tiver sido efectivamente atingida, deve-se proceder do seguinte modo:

E) Retirar o capuz de protecção (2) F) Aliviar a contra-porca de retenção (4) G) Fechar o parafuso de afinação (3) com uma volta. H) Levar de novo a cabina ao piso mais alto. I) Chamar novamente a cabina ao piso mais baixo. J) Repetir a operação a partir da alínea G) até que a válvula

de queda (1) intervenha parando a cabina. K) Abrir completamente o parafuso (5). L) Levar de novo a cabina ao piso mais alto. M) Chamar novamente a cabina ao piso mais baixo e

certificar-se que a válvula de queda (1) não intervenha durante o normal percurso em descida.

• Se, caso contrário, a válvula de queda intervier N) Aliviar o parafuso de afinação (3) de ¼ de volta e repetir

as operações a partir da alínea L) • No final

O) Apertar a contra-porca de retenção (4) P) Voltar a montar o capuz de protecção (2) sobre o

parafuso de afinação (3).

Fig. 8.1 - Afinação da válvula de queda

8.2 CENTRAL

Antes de executar as afinações da Central ler atentamente este capítulo. As afinações do distribuidor devem ser efectuadas após concluída a montagem do ascensor.

Fig. 8.2 - Esquema das válvulas da Central

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8.2.1 AFINAÇÃO DA PRESSÃO MÁXIMA – VÁLVULA DE SEGURANÇA

Para uma correcta e segura afinação da pressão máxima executar as seguintes instruções:

- Consultar o esquema do circuito hidráulico do distribuidor. - Desaparafusar e retirar o capuz de protecção do parafuso de

afinação da válvula de segurança (1). - Aliviar a contra-porca do parafuso (1). - Desaparafusar o parafuso (1) de 2 ou 3 voltas. - Abrir a torneira do manómetro (6). - Fechar a torneira do silenciador (colocar a alavanca na posição

OFF). - Pôr o motor a funcionar (ver o manual técnico do ascensor). - Apertar o parafuso de afinação (1) até que se consiga ler no

manómetro (MAN) o valor da pressão de segurança. (ver Relatório Técnico ou Desenho de Projecto do Ascensor).

- Apertar a contra-porca (1). - Recolocar e aparafusar o capuz de protecção do parafuso (1). - Reabrir a torneira do silenciador (colocar a alavanca na posição ON).

Fig. 8.3 - Afinação da válvula de segurança

8.2.2 AFINAÇÃO DA ACELERAÇÃO

Para uma correcta e segura afinação da aceleração executar as seguintes instruções:

- Aliviar a contra-porca do parafuso de afinação da aceleração em subida (4).

- Apertar o parafuso (4) até ao fecho do estrangulamento. - Seguindo o manual de funcionamento, chamar o ascensor em

subida, verificar-se-á que o ascensor não se mexe. - Desapertar o parafuso (4) até obter a aceleração desejada. - Apertar a contra-porca do parafuso (4).

Fig. 8.4 - Afinação da aceleração

8.2.3 AFINAÇÃO DA VELOCIDADE DE NIVELAÇÃO (BAIXA VELOCIDADE)

Para uma correcta e segura afinação da velocidade de nivelação (baixa velocidade) executar as seguintes instruções:

- Aliviar a contra-porca do parafuso de afinação para a velocidade de nivelação (2).

- Apertando o parafuso (2) reduz-se a velocidade de nivelação (D-E subida, H-I descida), desaparafusando aumenta-se.

- Apertar a contra-porca do parafuso (2).

Fig. 8.5 - Afinação da velocidade

- diagrama Fig. 8.6 - Afinação da velocidade

de nivelação

NOTA A velocidade de nivelação deve ser 1/5 - 1/6 da velocidade de subida (alta velocidade). Contudo a cabina deve efectuar o percurso em baixa velocidade sem que se verifiquem safanões ou oscilações.

NOTA Terminada a afinação da baixa velocidade de nivelação (8.2.3) proceder de imediato à afinação da alta velocidade de subida (8.2.4).

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8.2.4 AFINAÇÃO DA VELOCIDADE DE SUBIDA (ALTA VELOCIDADE)

Para uma correcta e segura afinação da velocidade de subida (alta velocidade) executar as seguintes instruções:

- Desapertar e retirar o capuz de protecção do parafuso de afinação da alta velocidade (8).

- Aliviar a contra-porca do parafuso (8). Apertar o parafuso (8) até se ouvir que o óleo está a ser descarregado para a central.

- Fazer subir o ascensor até ao piso mais alto. - No momento em que se ouve o som do óleo, desapertar o parafuso

(8) com 1 volta para interromper a descarga do óleo no reservatório. - Apertar a contra-porca do parafuso (8). - Repor e aparafusar o capuz de protecção do parafuso (8).

Fig. 8.7 - Afinação da velocidade de subida

8.2.5 AFINAÇÃO DA VELOCIDADE DE DESCIDA (ALTA VELOCIDADE)

NOTA A velocidade de descida pode ser aumentada em relação à velocidade de subida (até um máximo de 30% a mais).

- Retirar o capuz de protecção do parafuso de compensação da velocidade de descida (9).

- Aliviar a contra-porca do parafuso (9). - Apertar o parafuso (9) para aumentar a velocidade de descida.

Desaparafusar para a diminuir. - Apertar a contra-porca do parafuso (9). - Repor e aparafusar o capuz de protecção do parafuso (9). - A afinação da velocidade de descida (alta velocidade) está

concluída.

Fig. 8.8 - Afinação da velocidade de subida

8.2.6 AFINAÇÃO DA DESACELERAÇÃO DE SUBIDA E DESCIDA Para uma correcta e segura afinação do tempo da desaceleração de subida e descida executar as seguintes instruções:

- Aliviar a contra-porca do parafuso (3).

- Apertar o parafuso (3) para aumentar o tempo da desaceleração (C-D subida, G-H descida). Desaparafusá-lo para a diminuir.

- Apertar a contra-porca do parafuso (3).

- A afinação do tempo da desaceleração de subida e descida está concluída.

Fig. 8.9 - Afinação da velocidade

- diagrama Fig. 8.10 - Afinação da

desaceleração

NOTA Obtém-se a máxima desaceleração com o parafuso de afinação da desaceleração (3) todo aberto.

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8.2.7 ENSAIO DA VÁLVULA DE QUEDA NO DISTRIBUIDOR

ATENÇÃO Antes de executar este ensaio, efectuar a afinação da válvula de queda sobre o cilindro.

Para um correcto e seguro ensaio da válvula de queda sobre o distribuidor executar as seguintes instruções:

- Fazer subir o ascensor à carga máxima até ao piso mais alto. - Após a paragem da cabina, aliviar a contra-porca da torneira (5) para

executar o ensaio da válvula de queda. - Apertar totalmente o parafuso (5). Chamar a cabina até o piso mais

baixo. - Desapertar completamente o parafuso (5). Durante um curso normal

de descida a válvula de queda sobre o cilindro não é accionada. - Apertar a contra-porca do parafuso (5).

Para mais detalhes consultar as instruções da VÁLVULA DE QUEDA.

Fig. 8.11 - Ensaio da válvula de queda

NOTA Quando a cabina atinge a velocidade de descida correspondente ao caudal de intervenção, a válvula de queda sobre o cilindro fecha-se e a cabina pára (no caso de válvulas de queda com by-pass a cabina continua a descer lentamente se a válvula de queda do cilindro não fechar). Seguir as instruções do fabricante do cilindro para reduzir a velocidade de intervenção da válvula de queda para poder efectuar o ensaio.

8.2.8 AFINAÇÃO DA PRESSÃO NA HASTE SOBRE A VSMA

Para uma correcta e segura afinação da pressão na haste sobre a VMSA, executar as seguintes instruções: A) Desaparafusar e retirar o capuz de protecção do parafuso para a afinação

da pressão na haste (7). B) Aliviar a contra-porca do parafuso (7). C) Fechar a torneira do silenciador (colocar a alavanca na posição OFF). D) Premir o botão de descida manual (ML). E) Verificar a pressão no manómetro (MAN). Se for de 5 bar, passar à alínea

G), se for inferior a 5 bar, proceder conforme indicado na alínea F). F) Para uma pressão inferior a 5 bar:

- Reabrir a torneira do silenciador (colocar a alavanca na posição ON). - Aparafusar de 1 volta o parafuso (7). - Fechar a torneira do silenciador (colocar a alavanca na posição OFF). - Repetir as alíneas C), D) e E) até que a pressão atinja os 5 bar. - Atingida a pressão de cerca de 5 bar passar à alínea G).

Fig. 8.12 - Afinação da pressão na haste sobre a VSMA

G) Abrir a torneira do silenciador (colocar a alavanca na posição ON). H) Apertar a contra-porca do parafuso (7). I) Voltar a montar e apertar o capuz de protecção do parafuso (7).

8.2.9 AFINAÇÃO DA VÁLVULA DE SEGURANÇA DA BOMBA MANUAL

Fig. 8.13 - Afinação da válvula de segurança na bomba manual

Para afinação da válvula de segurança da bomba manual (PAM) executar as seguintes instruções: A) Desaparafusar e retirar o capuz de protecção do parafuso de afinação da

válvula de segurança da bomba manual (10). B) Aliviar a contra-porca do parafuso (10). C) Desapertar o parafuso (10) de 2 ou 3 voltas. D) Verificar que a torneira de exclusão do manómetro (6) esteja aberta. E) Fechar a torneira do silenciador (colocar a alavanca na posição OFF). F) Usando a alavanca da bomba manual (PAM) aumentar a pressão na

válvula até que o manómetro indique uma pressão correspondente a 2,3 vezes a pressão estática em carga máxima (ver as especificações técnicas do ascensor).

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Afinações

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• Exemplo: - Se a pressão estática em carga máxima for de 35 bar é necessário

fazer o seguinte cálculo: 35 x 2,3 = 80,5. - Neste caso, o manómetro deverá indicar 80,5 bar.

G) Quando a pressão for atingida, apertar a contra-porca do parafuso (10). H) Voltar a montar e apertar o capuz de protecção do parafuso (10). I) Abrir a torneira do silenciador (colocar a alavanca na posição ON).

8.3 LUBRIFICAÇÃO E ATESTAMENTO DO ÓLEO A central não tem necessidade de ser lubrificada, pois todos os seus componentes estão submersos em óleo, no entanto é necessário atestar periodicamente os níveis de óleo do reservatório.

8.3.1 ATESTAMENTO DO ÓLEO Para uma correcta e segura execução desta operação executar as seguintes instruções:

ATENÇÃO O atestamento de óleo deve ser executado por técnicos devidamente treinados para o efeito .

- Pôr a instalação à pressão “zero” (ver 8.3.2). - Utilizar o óleo indicado na etiqueta existente na casa das máquinas. - Observar, através do indicador exterior (L) ou da haste (F) a quantidade

de óleo que falta. - Se necessário, através do furo da haste completar o enchimento. - Fechar a tampa da haste de nível. - Caso seja necessário substituir completamente o óleo (não esquecer

que o ralo para espurgar o reservatório (J) está colocado na parte inferior da central) seguir, para além das Instruções do Manual da Central, também as indicadas na Parte 2, “Material Hidráulico” deste manual.

Fig. 8.14 - Atestamento do óleo

8.3.2 ESTADO DE PRESSÃO A “ZERO”

NOTA Antes de proceder a qualquer operação de limpeza ou manutenção é necessário colocar a central num estado de pressão “zero”, de acordo com as seguintes instruções:

- Movimentar a cabina até ao piso mais baixo. - Desligar a corrente colocando o interruptor geral no “O” (zero). - Premir o botão vermelho “MANOBRA MANUAL DE DESCIDA” (ML), de

forma a levar a cabina ao ponto de “EXTRACURSO INFERIOR” (amortecedores da cabina completamente comprimidos).

- Fechar a torneira do silenciador (colocar a alavanca na posição OFF) e para maior segurança, uma vez fechada, retirar a alavanca.

- Retirar completamente a pressão residual accionando a electroválvula VMD.

- Respeitar outras normas de segurança da casa das máquinas, que estejam em vigor no país onde a central se encontra instalada.

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CONTROLOS E TESTES PARA INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO ASCENSOR

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9 CONTROLOS E TESTES Após terminada a montagem é necessário realizar os seguintes controlos e testes no ascensor.

9.1 CONTROLOS Efectuar os controlos indicados na anexo D.1 da norma EN 81-2:1999, nomeadamente: q Controlar os dados referidos nos certificados de conformidade dos dispositivos de segurança

- Esses dados devem estar de acordo com as características dos componentes instalados.

9.2 TESTES NO POÇO Efectuar os testes indicados na anexo D.2 da norma EN 81-2:1999, nomeadamente:

9.2.1 DISPOSITIVOS ELÉCTRICOS DE SEGURANÇA q Verificar o correcto funcionamento do dispositivo

de paragem no poço (na figura) - Quando activado, o dispositivo deve parar o

ascensor q Verificar a correcta posição do dispositivo de

paragem no poço - o dispositivo deve estar acessível desde a

porta de acesso e desde pavimento do poço. q Verificar o correcto funcionamento do dispositivo

de afrouxamento dos cabos de suspensão e de funcionamento do pára-quedas (na figura).

- O interruptor deve estar fechado quando o pára-quedas permite o normal funcionamento do ascensor sobre as guias.

- O interruptor deve estar aberto quando o pára-quedas pára o movimento do ascensor.

9.2.2 ELEMENTOS DE SUSPENSÃO q Verificar se as características das fixações dos cabos de suspensão correspondem às indicadas nos certificados. q Verificar se os cabos de suspensão estão correctamente fixos e na posição certa.

9.3 TESTES NA CAIXA Efectuar os testes indicados na anexo D.2 da norma EN 81-2:1999, verificando nomeadamente:

9.3.1 DISPOSITIVOS DE FECHO DAS PORTAS

q Verificar o correcto funcionamento do dispositivo de fecho das portas de patamar (na figura). - as portas devem permanecer fechadas e

bloqueadas quando o ascensor se movimenta, - as portas devem abrir-se apenas quando a

cabina se encontra no piso.

9.3.2 DISPOSITIVOS ELÉCTRICOS DE SEGURANÇA

q Verificar o correcto funcionamento do contacto eléctrico de controlo de fecho e bloqueio da porta em cada piso (na figura).

- Quando o contacto eléctrico está aberto deve impedir o ascensor de se movimentar.

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9.3.3 LIMITADOR DE VELOCIDADE (VÁLVULA DE QUEDA)

• Verificar o correcto funcionamento da válvula de queda (1) colocada sobre o pistão/cilindro (ver 8.1.1).

9.3.4 PÁRA-QUEDAS DA CABINA q Verificar o correcto funcionamento do pára-quedas:

- Efectuar os testes indicados na anexo D.2.h) k) l) da norma EN 81-2.

ATENÇÃO Após o teste, certificar-se visualmente que não se tenha verificado nenhuma deterioração que possa comprometer o normal funcionamento do ascensor.

9.4 TESTES NO PÉ DIREITO DO ÚLTIMO PISO/PARTE SUPERIOR DA CAIXA Efectuar os testes indicados na anexo D.2 da norma EN 81-2:1999, verificando nomeadamente:

9.4.1 DISPOSITIVOS ELÉCTRICOS DE SEGURANÇA

q Verificar o correcto funcionamento do dispositivo de paragem na botoneira existente no tecto da cabina.

- quando accionado o dispositivo deve impedir o ascensor de se movimentar.

q Verificar o correcto funcionamento do interruptor

de extra-curso (na figura). - desligar o dispositivo de paragem colocado no

piso mais alto e fazer subir o ascensor - quando a cabina ultrapassa (em alguns

centímetros) o nível do patamar mais alto, o interruptor de extra-curso é accionado, abre o contacto e pára o movimento do ascensor.

9.5 TESTES NA CABINA Efectuar os testes indicados na anexo D.2 da norma EN 81-2:1999, verificando nomeadamente:

9.5.1 DISPOSITIVOS ELÉCTRICOS DE SEGURANÇA

q Verificar o correcto funcionamento do contacto de controlo do fecho da porta da cabina (na figura)

- Quando o contacto eléctrico está aberto deve impedir o ascensor de se movimentar.

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9.6 TESTES NA CASA DAS MÁQUINAS Efectuar os testes indicados na anexo D.2 da norma EN 81-2:1999, verificando nomeadamente:

9.6.1 DISPOSITIVOS ELÉCTRICOS DE SEGURANÇA q Verificar o correcto funcionamento do interruptor geral

do circuito eléctrico: - O interruptor deve permanecer estável na posição

de “fechado” durante o funcionamento normal do ascensor.

- Quando o interruptor está aberto, deve ter um cadeado ou um dispositivo equivalente que impeça o seu accionamento involuntário.

q Verificar o correcto funcionamento do dispositivo de nivelação e re-nivelação (na figura):

- Controlar no quadro de manobra que os dispositivos de cada piso funcionem correctamente (com o quadro de manobra standard SEA certificar-se que os led (c) e (d) se acendem simultaneamente com a chegada do ascensor a cada piso).

q Verificar o correcto funcionamento do limitador do tempo de alimentação do motor (na figura):

- Retirar o conector (VML) da válvula da central - Movimentar em subida a cabina - Controlando que o motor pare após 45 segundos.

q Verificar o correcto funcionamento do dispositivo detector de temperatura:

- O dispositivo é fornecido pelo fabricante já termicamente calibrado.

- Controlar electricamente que, ao ser desligado o cabo do dispositivo detector de temperatura existente no quadro de manobra (TC no quadro standard SEA), o ascensor pára.

9.6.2 MEDIÇÃO DA VELOCIDADE q Verificar que a velocidade do ascensor corresponda à especificada na documentação.

9.6.3 INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

q Verificar no quadro de manobra que a resistência de isolamento dos circuitos seja a correcta, e esteja de acordo com os dados da tabela existente nos esquemas eléctricos.

q Verificar a continuidade eléctrica entre a ligação à terra da casa das máquinas e todos os componentes a ela ligados.

q Verificar que a potência absorvida esteja de acordo com os dados da instalação.

9.6.4 TESTES DE PRESSÃO

q Verificar, no manómetro da central, que a pressão estática máxima corresponda à indicada nos documentos.

q Verificar, utilizando o manómetro da central, a correcta afinação da válvula de sobrepressão:

- Subir o ascensor. - Durante a subida fechar lentamente a torneira do silenciador. - Controlar que a válvula limite a pressão ao valor exigido pelas normas

(140% da pressão estática). - Se a pressão não for a correcta, regular a válvula seguindo os

procedimentos indicados na alínea 8.2.1

NOTA Recomenda-se que estes testes sejam realizados com óleo à temperatura ambiente, para evitar quedas de pressão devidas ao arrefecimento do óleo.

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q Verificar a pressão máxima, utilizando o manómetro da central: - Movimentar o ascensor para o extra-curso superior. - Utilizando a bomba manual, aumentar a pressão do ascensor para 200% da pressão estática máxima

indicada na documentação. - Observar durante 5 minutos o sistema para registar quedas de pressão ou eventuais fugas.

ATENÇÃO Após o teste, certificar-se visualmente que não se tenha verificado nenhuma deterioração do sistema hidráulico.

q Verificar, a lenta descida da cabina: - Movimentar a cabina com carga máxima até ao piso mais alto. - Manter a cabina nessa posição durante 10 minutos. - Verificar se a cabina não desceu mais do que 10 mm.

9.6.5 MANOBRA DE EMERGÊNCIA EM DESCIDA q Ao premir o botão de descida em emergência existente na central, certificar-se que:

- A cabina desce até ao piso mais próximo. - Os cabos de suspensão não afrouxam.

9.7 TESTES NO ASCENSOR

9.7.1 DISPOSITIVOS DE COMUNICAÇÃO INTERNA

q Verificar o correcto funcionamento do dispositivo de comunicação interna:

• A partir do intercomunicador existente na casa das máquinas, levantando o auscultador deve ser possível comunicar com: - O dispositivo de comunicação bidireccional da

cabina. - O intercomunicador existente no tecto da

cabina quando levantado o auscultador. - O intercomunicador existente no poço quando

levantado o auscultador.

Locale MacchinarioMachinery RoomLocal MachinerieMaschinenraum

CabinaCar

CabineKabine

TettoRoofToit

Dach

FossaPit

CuvetteGrube

9.7.2 DISPOSITIVOS INTERNOS DE ALARME q Verificar o correcto funcionamento dos dispositivos de alarme. • Premir o botão de alarme existente na cabina:

- A campainha de alarme toca e ouvindo-se em todos os pisos (soltando o botão a campainha pára de tocar). - Os sinais luminosos existentes em todos os pisos (se instalados) acendem-se (soltando o botão

permanecem aceso). • Repetir a operação com o botão de alarme existente no tecto da cabina. • Repetir a operação com o botão de alarme existente no poço.

9.7.3 DISPOSITIVOS DE EMERGÊNCIA q Verificar o correcto funcionamento do dispositivo de comunicação

bidireccional de emergência. • Quando premido o botão de alarme certificar-se que as seguintes

condições se verificam: Durante o normal funcionamento do ascensor • O dispositivo bidireccional não envia a chamada se o ascensor está:

- A movimentar-se correctamente. - Em movimento e as portas estão a abrir-se. - A cabina está na zona de desbloqueio das portas e estas estão

abertas. • O dispositivo bidireccional envia a chamada se o ascensor está:

- Em qualquer outra condição de efectiva ou possível emergência Durante as operações de manutenção e reparação do ascensor: • O dispositivo bidireccional envia sempre a chamada.

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9.8 CONTROLOS E TESTES PARA MRL • Alem dos controlos e testes anteriores é necessário efectuar o seguinte:

9.8.1 TESTES NO POÇO • Ver parágrafo 9.2 e efectuar ainda os seguintes controlos:

9.8.1.1 DISPOSITIVO MECÂNICO DE PARAGEM DA CABINA q Verificar o correcto funcionamento do dispositivo mecânico de paragem

(na figura) • Quando activado (colocado na posição ON)

- O dispositivo deve accionar o pára-quedas e bloquear o ascensor à cota de segurança

q Verificar se todos os espaços exigidos pela norma são respeitados, nomeadamente:

- Que exista pelo menos uma distância de 2 m entre o pavimento do poço e a parte inferior da cabina.

- Se é possível sair da área de trabalho em segurança.

ON

ïOFF

ONð

ò

9.8.1.2 DISPOSITIVO DE DESBLOQUEIO REMOTO DAS PORTAS DE PATAMAR

q Verificar se é possível desbloquear, a partir do interior do poço, a fechadura da porta de patamar do piso mais baixo, através do comando remoto.

q Verificar se, uma vez desbloqueada a porta, pode ser aberta manualmente.

9.8.2 TESTES NA CAIXA • Ver parágrafo 9.3 e efectuar ainda os seguintes controlos:

9.8.2.1 DISPOSITIVO ELÉCTRICO DE PARAGEM DA CABINA q Verificar o correcto funcionamento do dispositivo eléctrico de paragem

(na figura) • Quando o ascensor se encontra na modalidade de manutenção, o

dispositivo deve activar-se e parar o ascensor: - Durante a marcha de subida, antes que atinja o piso imediatamente

acima do piso mais baixo. - Durante a marcha de descida, numa posição que permita um fácil

acesso ao poço.

9.8.3 TESTES NA CASA DAS MÁQUINAS • Ver parágrafo 9.6 e efectuar ainda os seguintes controlos:

ATENÇÃO No ascensor MRL a casa das máquinas encontra-se no poço.Todos os testes eléctricos, de velocidade, de pressão e dos dispositivos de segurança, devem ser feitos a partir de uma posição distante e externa à caixa.

9.8.3.1 DISPOSITIVOS ELÉCTRICOS DE SEGURANÇA

q Verificar o correcto funcionamento dos dispositivos de nivelação e re-nivelação (na figura).

- Controlar, na botoneira de manobra remota, se os dispositivos de cada piso funcionam correctamente. O led (L) existente nesta botoneira deve acender-se à chegada do ascensor a cada piso.

9.8.3.2 MEDIÇÃO DA VELOCIDADE q Verificar se a velocidade do ascensor corresponde à especificada na documentação.

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9.8.3.3 INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

q Verificar se a potência absorvida está de acordo com os dados da instalação.

- Efectuar este teste, a partir do exterior da caixa, utilizando um instrumento dotado de extensão, ou testando no quadro de distribuição principal.

9.8.3.4 TESTES DE PRESSÃO (BOMBA MANUAL) q Verificar se a bomba manual funciona correctamente

- Inserir a alavanca e accionar a bomba, controlando que o ascensor se movimente em subida

q Para efectuar os testes de pressão a partir do exterior da caixa, ligar o manómetro no respectivo encaixe existente na bomba manual.

Utilizar o manómetro da central ou aquele fornecido para os testes de pressão conectando-o ao racorde normalizado EN da bomba manual. • Fechar a pequena torneira de isolamento • Tirar a pequena tampa do racorde de inspecção EN • Aparafusar um manómetro no furo du racorde • Abrir a pequena torneira de isolamento • Proceder aos testes de pressão O manómetro, no final dos testes, deve ser removido segundo o procedimento inverso.

9.8.4 TESTES NO ASCENSOR • Ver parágrafo 9.7 e efectuar ainda os seguintes controlos:

9.8.4.1 BOTONEIRA DE COMANDOS REMOTOS q Verificar se todos os botões e interruptores da botoneira

de comandos remotos funcionam correctamente. Efectuar os seguintes testes: • Comunicação: Premindo o botão SPK (PVI) deve ser

possivel comunicar com: - O dispositivo de comunicação bidireccional existente

na cabina, - O intercomunicador existente no tecto da cabina,

quando levantado o auscultador - O intercomunicador existente no poço, quando

levantado o auscultador • Subida: Rodando a chave KY (CKC) e simultâneamente

premindo o botão UP (BSP) o ascensor deve subir • “Reset” do dispositivo mecânico de paragem da

cabina - Activar o dispositivo mecânico de paragem da cabina

(colocá-lo na posição ON) - Desactivar o dispositivo mecânico de paragem da

cabina (colocá-lo na posição OFF) - O ascensor deve deixar de se movimentar em marcha

normal - Rodando a chave KY (CKC) e simultâneamente

premindo o botão DN (BDP) o ascensor deve efectuar a operação de “reset” e retomar o seu funcionamento normal

• Descida: Pressionado o botão DN (BDP), o ascensor deve descer

• Força Motriz: Rodar o interruptor PW (QLE) na posição: - 0 (zero – off) para retirar a corrente eléctrica ao

ascensor (posição de paragem total) - I (um - on) para dar corrente eléctrica ao ascensor

(posição de marcha normal)

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9.9 CONTROLOS E TESTES ASCENSORES GL 81 21 Para além dos controlos e testes indicados no capítulo 9.2 - 9.7 é necessário efectuar os seguintes testes:

9.9.1 PÉ DIREITO DO ÚLTIMO PISO/PARTE SUPERIOR DA CAIXA COM DIMENSÕES REDUZIDAS Se o ascensor tem um pé direito do último piso/parte superior da caixa com um espaço de dimensões reduzidas é necessário controlar o seguinte:

9.9.1.1 INTERRUPTORES ELÉCTRICOS DE FIM DE CURSO q Verificar o correcto funcionamento dos interruptores eléctricos de fim de curso • Curto-circuitar todos os dispositivos de segurança que possam parar o

movimento do ascensor (excepto os contactos das portas) • Movimentar em subida o ascensor na modalidade “inspecção”

- Quando a rampa activa o contacto de direcção o ascensor deve parar. q Verificar se os espaços e as distâncias exigidas pela norma na sua alínea

5.7.1.1.2 são respeitados. • Curto-circuitar também o contacto de direcção e movimentar em subida o

ascensor na modalidade “manutenção” - Quando a rampa activa o contacto de fim de curso, o ascensor deve parar.

q Verificar se os espaços e as distâncias exigidas pela norma na sua alínea 5.7.1.1.3 são respeitados.

9.9.1.2 PARAPEITO

q Verificar o correcto funcionamento do contacto de segurança do parapeito colocado no tecto da cabina

- Quando a parte c) é inserida na base a) o contacto abre-se e o funcionamento normal do ascensor não deve ser possível.

- No entanto deve ser possível o funcionamento em modo de “inspecção”. CPA

5A 6

4A 5a)

b)

c)d)

9.9.2 POÇO COM DIMENSÕES REDUZIDAS Se o ascensor tem um poço com espaços de dimensões reduzidas é necessário verificar o seguinte:

9.9.2.1 DISPOSITIVO MECÂNICO DE PARAGEM DA CABINA

q Verificar o correcto funcionamento do dispositivo mecânico da paragem da cabina: • Inserir o dispositivo mecânico e descer o ascensor com a cabina em carga, de

acordo com a norma na sua anexo D2.ab). q Verificar se os espaços e distâncias exigidos pela norma na sua alínea 5.7.3.3

são respeitados. q No fim do teste controlar visualmente que não tenha ocorrido nenhum dano.

ON

9.9.2.2 AVENTAL q Verificar o correcto funcionamento do avental móvel da cabina: • Descer o ascensor até ao piso mais baixo:

- A parte móvel inferior do avental deve fechar-se (sem forçar) e permitir que o ascensor atinja o piso mais baixo.

- O interruptor eléctrico de segurança deve activar-se quando o avental se fecha. • Subir o ascensor mantendo fechado o avental

- O ascensor deve parar dentro do 1º metro de curso em subida da cabina.

9.9.3 PORTAS DE PATAMAR

9.9.3.1 CONTACTO ELÉCTRICO

q Verificar o correcto funcionamento do contacto eléctrico de segurança da chave de emergência

- Se o contacto está aberto, o ascensor não se deve movimentar (nem em subida nem em descida).

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OPERAÇÕES FINAIS

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Operações finais

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10 OPERAÇÕES FINAIS

10.1 RECOMENDAÇÕES • Certifique-se que nenhuma pessoa não autorizada aceda à casa das máquinas (mantê-la sempre fechada à chave). • Verificar que a central tenha sempre montadas as respectivas protecções (cobertura das ligações eléctricas,

reservatório). • Uma vez executado o enchimento de óleo ou no caso de eventuais atestamentos, garantir que à volta da

central não fiquem manchas de óleo.

ATENÇÃO Nunca apoiar as mãos no silenciador, no conjunto das válvulas ou no reservatório de óleo, pois estes componentes podem atingir temperaturas superiores a 70°C (perigo de queimadura).

• Não se apoiar ou sentar sobre a central. • Não pousar recipientes com líquidos sobre a central ou sobre os componentes eléctricos (perigo de curto-circuito). • Informar o responsável pelo ascensor da chegada do técnico. Antes de pôr o ascensor fora de serviço,

pendurar os respectivos avisos em cada porta. • Não deixar componentes, partes, ferramentas, manchas de óleo e gordura no pavimento. • Ter cuidado quando se trabalha com elementos rotativos ou com dispositivos que ficaram sob tensão.

ATENÇÃO Nunca desligar os circuitos de segurança.

• Antes de movimentar a cabina, verificar o correcto funcionamento do botão de emergência existente no tecto. • Durante o movimento segurar-se com força ao montante ou a outras partes da cabina e nunca aos cabos de

suspensão. • Ter especial cuidado durante o movimento de subida. • No final dos trabalhos garantir que todas as protecções estão montadas e fechar à chave a casa das máquinas.

10.2 OPERAÇÕES FINAIS No fim da montagem é necessário efectuar um teste do ascensor de acordo com as normativas vigentes. • Este teste é efectuado pelo próprio técnico do instalador (se certificado pelo Sistema de Qualidade de

acordo com as normas EN ISO 9000) ou por outra entidade certificada nos termos da Directiva Ascensores. Tento concluído o teste com êxito é necessário comunicar a montagem do ascensor às autoridades competentes, indicando:

- A morada do edifício. - A velocidade, a carga, o curso, o número de paragens e o tipo de accionamento. - Nome do instalador ou da empresa de instalação. - Cópia da declaração de conformidade. - Nome da empresa encarregue pela manutenção do ascensor. - Nome do técnico encarregue de efectuar as verificações periódicas do ascensor.

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