manual de instruções 96524 cem02p_3

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    MANUAL DE INSTRUES

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    GRUAS

    Indice Geral Modelo n 2

    Parte 0. INFORMAES PRELIMINARES.

    Parte 1. DESCRIES GERAIS.

    Parte 2. INSTRUES DE INSTALAO.

    Parte 3. INSTRUES GERAIS PARA A UTILIZAO.

    Parte 4. MANUTENO MECNICA.

    Parte 5. INCIDENTES E REPARAES.

    Parte 6.

    INSTRUES DE SEGURANA.

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    MANUAL DE INSTRUES

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    GRUAS

    INFORMAES PRELIMINARES0.- Informao preliminar..........................................................................................................................................0-2

    0.1.- Instrues prticas de preveno ................................................................................................................0-20.2.- Conselhos a ter em conta para o correcto uso do diferencial ......................................................................0-2

    0.3.- Resultado das medies do rudo ................................................................................................................0-3

    0.4.- Mtodo de medio do rudo....................................................................................................................... 0-3

    0.5.- Condies de funcionamento do diferencial durante a medio.................................................................0-3

    DESCRIES GERAIS1.- Principios de construo e funcionamento do diferencial .................................................................................1-2

    1.1.- Diferencial....................................................................................................................................................1-2

    1.2.- Elementos constitutivos do diferencial........................................................................................................1-2

    1.2.1.- Motor freio ..............................................................................................................................................1-2

    1.2.2.- Motor de elevao...............................................................................................................................1-2

    1.2.3.- Caixa redutora.....................................................................................................................................1-31.2.4.- Tambor................................................................................................................................................1-3

    1.2.5.- Grampos de fixao do cabo...............................................................................................................1-3

    1.2.6.- Cabo.................................................................................................................................................... 1-4

    1.2.7.- Guia de cabo .......................................................................................................................................1-4

    1.2.8.- Aparelho..............................................................................................................................................1-4

    1.2.9.- Fim de curso........................................................................................................................................1-5

    1.2.10.- Limitadores .......................................................................................................................................1-5

    1.2.10.1.- Limitador de carga com cella...................................................................................................1-5

    1.2.10.2.- Limitador de carga eletrico ......................................................................................................1-5

    1.2.10.3.-Limitador de carga electronico para sumatrio de cargas ................................................. 1-51.3.- Carros .............................................................. ................................................................ .................... 1-6

    1.3.1.- Carro monoviga normal ...................................................................... ......................................... 1-6

    1.3.2.- Carro monoviga de altura reduzida...................................................... ......................................... 1-6

    1.3.3.- Carro biviga normal ................................................................. .................................................... 1-6

    1.3.4.- Carro biviga com cabeceiras............................................................................................... .......... 1-7

    1.4.- Mecanismos de translao do carro.............................. ............................................................... .......... 1-71.4.1.- Motores......................................................................................................... ............................... 1-7

    1.5.- Construo geral estrutura (carro biviga com cabeceiras .......................................................... .......... 1-8

    1.5.1.- Plataformas e corrimos............... ................................................................ ............................... 1-8

    1.5.2.- Rodas ................................................................. ................................................................ ......... 1-8

    1.5.3.- Eixos das rodas ............................................................ ............................................................... 1-9

    1.5.4.- Rolamentos ........................................................ ................................................................ ......... 1-91.5.5.- Batentes.............................................................. ................................................................ ......... 1-9

    1.5.6.- Cabina de comando (opcional)..................................................................... ............................... 1-9

    1.5.7.- Carrs....................................................... ................................................................ .................. 1-10

    1.5.8.- Lubrificao....................................................... ................................................................ ....... 1-10

    1.5.9.- Alimentao do carro .............................................................. .................................................. 1-10

    1.6.- Elementos especiais de segurana .............................................................. ....................................... 1-10

    1.6.1.- Anemmetro ................................................................ ............................................................. 1-10

    1.6.2.- Amarrao............................................... ................................................................ .................. 1-10

    INSTRUES DE INSTALAO2.- Instalao dos carros, no caminho de rolamento ...............................................................................................2-2

    2.1.- Carro monoviga normal......................... ................................................................ ............................... 2-2

    2.2.- Carro monoviga de altura reduzida.............................................................................................. .......... 2-2

    2.3.- Carro biviga normal.................... ................................................................ .......................................... 2-3

    2.4.- Carro biviga com cabeceiras ............................................................. .................................................... 2-3

    2.5.- Motorredutores................. ................................................................ .................................................... 2-42.5.1.- Entrada em funcionamento....................................................... .................................................... 2-4

    2.6.- Caminho de rolamento..................................................................... .................................................... 2-6

    2.6.1.- Tolerncias dos caminhos de rolamento ..................................................................................... 2-6

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    MANUAL DE INSTRUES

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    GRUAS

    2.7.- Tomada elctrica e ligao terra ............................................................ ...........................................2-7

    2.7.1.- Painel de alimentao do guindaste ............................................................. ................................2-7

    2.7.2.- Tomada elctrica.................................................................... .....................................................2-7

    2.7.3.- Ligao terra ............................................................. ................................................................2-72.8.- Montagem do guindaste .......................................................................................................................2-8

    2.8.1.- Montagem do guindaste no solo .................................................................. ................................2-8

    2.8.2.- Elevao do guindaste .................................................................................................................2-8

    2.9.- Ensaios de recepo .............................................................................................................................2-9

    2.9.1.- Condies do ensaio ................................................................ .....................................................2-9

    2.9.2.- Ensaios .............................................................. ................................................................ ...........2-9

    2.9.2.1.- Ensaio esttico ................................................................ .....................................................2-9

    2.9.2.2.- Ensaio dinmico................... ................................................................ ................................2-9

    2.9.2.3.- Ensaio de movimentos intensivos......................... ................................................................2-9

    2.10.- Pontos de inspeo prvios entrada em servio................................................................................2-10

    2.10.1.- Parafusos e porcas....................................................... ..............................................................2-10

    2.10.2.- Cabo.........................................................................................................................................2-10

    2.10.3.- Aparelho...................................................................................................................................2-102.10.4.- Poleas de reenvio........................................................ ..............................................................2-10

    2.10.5.- Botoneira..................................................................................................................................2-11

    2.10.6.- Sentido de rotao dos motores............. ................................................................ ....................2-11

    2.10.7.- Fins de curso de elevao................................................................. .........................................2-11

    2.10.8.- Fim de curso da translao do carro (instalaes em plumas e pontes) ......................................2-11

    2.10.9.- Freios........................................................................................................................................2-11

    2.10.10.- Nvel de leo.................................................................................. .........................................2-11

    2.10.11.- Grau de isolamento dos motores..............................................................................................2-11

    2.10.12.- Batentes..................................................................................................................................2-11

    2.10.13.- Funcionamento ......................................................... ..............................................................2-11

    2.10.14.- Limitador de carga......... ................................................................ .........................................2-11

    2.10.15.- Anemometro e amarrao..................................................................................................... 2-11

    INSTRUES GERAIS PARA A UTILIZAO3.- Funcionamento e regulagens ................................................................................................................................3-2

    3.1.- Principio de funcionamento do diferencial..................................................................................................3-2

    3.2.- Ligao e proteco dos motores...............................................................................................................3-2

    3.3.- Limitador de carga .............................................................................................................................. 3-3

    3.3.1.- Limitador de carga com clula.................................................................................................... 3-3

    3.3.2.1- Limitador electronico ALE-100.......................................................................................... 3-3

    3.3.2.2 Limitador electronico ALE-100/T...................................................................................... 3-33.4.- Instrues de uso e conduo .......................................................... .................................................... 3-3

    3.4.1.- Durante o servio........................................................................................................................ 3-4

    3.4.2.- Ao final do servio...................................................................................................................... 3-4

    3.4.3.- Posicionamento e operaes de comandos ................................................................................. 3-4

    3.5.- Verificaes gerais antes da entrada em servio diria ............................................................. .......... 3-4

    MANUTENO MECNICA4 - Manuteno mecnica .................................................................................................................................. 4-2

    4.1.- Prevenes gerais durante as reparaes............................................................................................. 4-2

    4.2.- Manuteno dos caminhos de rolamento................................................................................... .......... 4-2

    4.3.- Cabos................................................................................................................................................... 4-3

    4.3.1.- Lubrificao dos cabos em servio ............................................................. ............................... 4-3

    4.3.2.- Manuteno, inspeco e critrio de substituio dos cabos ..............................................................4-3

    4.3.3.- Estado do cabo antes da sua instalao...............................................................................................4-3

    4.3.4.- Colocao............................................................................................................................................4-4

    4.3.5.- Manuteno.........................................................................................................................................4-44.3.6.- Inspeces e frequncia.......................................................................................................................4-4

    4.3.6.1.- Inspeces dirias.......................................................................................................................4-4

    4.3.6.2.- Exames peridicos, conforme o apartado 4.3.6.4.. .............................................................. 4-4

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    MANUAL DE INSTRUES

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    GRUAS

    4.3.6.3.- Inspeces especiais, conforme o ponto 4.3.6.4.. ......................................................................4-5

    4.3.6.4.- Pontos que devero ser inspeccionados.....................................................................................4-5

    4.3.6.5.- Terminais com excluso das eslingas ........................................................................................4-5

    4.3.6.6.- Critrios de substituio.............................................................................................................4-64.3.6.7.- Natureza e n das rupturas dos arames.......................................................................................4-6

    4.3.6.8.- Rupturas de arames na zona do terminal.................................................................................4-6

    4.3.6.9.- Ninhos de rupturas em arames .................................................................................................4-8

    4.3.6.10.- Escalonamento no tempo do nmero de rupturas em arames..............................................4-8

    4.3.6.11.- Ruptura dum cordo ...............................................................................................................4-8

    4.3.6.12.- Reduo do dimetro do cabo devido deteriorao da alma .............................................4-8

    4.3.6.13.- Desgaste externo .....................................................................................................................4-8

    4.3.6.14.- Diminuio da elasticidade ....................................................................................................4-9

    4.3.6.15.- Corroso externa e interna......................................................................................................4-9

    4.3.6.16.- Deformao .............................................................................................................................4-9

    4.3.6.17.- Deformao em saca-rolhas consulte anexo e, exemplo 8.................................................4-10

    4.3.6.18.- Deformao em cesta consulte anexo e, exemplo 9............................................................4-10

    4.3.6.19.- Extruso de cordes consulte anexo e, exemplo 10 ............................................................4-104.3.6.20.- Extruso de arames consulte anexo e, exemplos 11 e 12 ...................................................4-10

    4.3.6.21.- Aumento localizado do dimetro do cabo consulte anexo e, exemplos 13 e 14 ...............4-11

    4.3.6.22.- Diminuio localizada do dimetro do cabo consulte anexo e, exemplo 17.....................4-11

    4.3.6.23.- Esmagamentos consulte anexo e, exemplos 18 e 19 ...........................................................4-11

    4.3.6.24.- Cabeas consulte anexo e, exemplos 15 e 16......................................................................4-11

    4.3.6.25.- Cotovelos consulte anexo e, exemplo 20.............................................................................4-11

    4.3.6.26.- Ceterioraes produzidas pelo calor ou por fenmenos elctricos................................. 4-11

    Anexo A (normativo).... ................................................................ ............................................................. 4-12

    Anexo B (normativo) .......................................................... ................................................................ ....... 4-13

    Anexo C (normativo) .......................................................... ................................................................ ....... 4-14

    Anexo E (normativo) .......................................................... ................................................................ ....... 4-14

    4.3.7.- Passos a seguir para desmontagem e montagem do cabo.......................................................... 4-23

    4.3.7.1.- Desmontagem do cabo .............................................................. ....................................... 4-23

    4.3.7.2.- Montagem do cabo......................................................... .................................................. 4-23

    4.4.- Grampos de amarre do cabo ............................................................ .................................................. 4-25

    4.5.- Terminal de cunha ...................................................... ................................................................ ....... 4-254.6.- Ganchos........................................................... ................................................................ .................. 4-25

    4.7.- Poleas e tambores ....................................................... ................................................................ ....... 4-25

    4.8.- Substituio do rolamento do tambor......................................................... ....................................... 4-26

    4.9.- Procedimento para desmontar o aparelho........................................ .................................................. 4-26

    4.10.- Fim de curso ............................................................. ................................................................ ....... 4-26

    4.11.- Lubricao da guia do cabo.....................................................................................................................4-274.12.- Plano de manuteno.......................................................... ............................................................. 4-28

    4.12.1.- Verificao diria.................................................................. .................................................. 4-28

    4.12.2.- Verificao peridica ............................................................ .................................................. 4-28

    4.13.- Lubrificao.............................................................. ................................................................ ....... 4-29

    4.13.1. Tabela de lubrificao ............................................................ .................................................. 4-29

    4.13.2.- Tabela de equivalncias de lubrificantes.................................................... ............................. 4-29

    4.14.- Elevao ........................................................ ................................................................ .................. 4-30

    4.14.1.- Resistncia ao isolamento...............................................................................................................4-31

    4.14.2.- Rudos e vibraes..........................................................................................................................4-31

    4.14.3.- Motores ............................................................ ................................................................ ....... 4-31

    4.14.3.1.- Inspeco e recomendaes.......................................................................... .................. 4-31

    4.14.3.2.- Intensidade com carga............................................................................................................4-31

    4.14.3.3.- Inspeco do freio ..................................................................................................................4-32

    4.14.3.4.- Reglaje do freio electromagntico do diferencial ..................................................................4-32

    4.14.3.5.- Rudos e vibraes ................................................................................................................4-32

    4.14.3.6.- Limpeza .................................................................................................................................4-32

    4.14.3.7.- Comprovao do estado do freio .........................................................................................4-334.14.3.8.- Desmontagem do freio..........................................................................................................4-33

    4.14.3.9.- Desmontagem e montagem do motor .................................................................................4-33

    4.14.3.10.- Montagem do freio..............................................................................................................4-35

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    MANUAL DE INSTRUES

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    GRUAS

    4.14.4.- Redutores........................................................ ................................................................ ........ 4-35

    4.14.4.1.- Lubrificao ................................................................. .................................................. 4-35

    4.14.4.2.- Tabela de falhos crticos nos redutores .......................................................................... 4-36

    4.14.4.3.- Normas de inspeco...................................................................................................... 4-374.14.4.4.- Substituio de engrenagens e rolamentos..................................................................... 4-37

    4.14.4.5.- Rolamentos..................................................................................................................... 4-38

    4.14.4.6.- Retns de leo .............................................................. .................................................. 4-38

    4.15.- Translao ............................................................... ................................................................ ........ 4-39

    4.15.1.- Periodicidade das inspeces......................................................................................................... 4-40

    4.15.2.- Mudana de lubrificante ............................................................................................................... 4-40

    4.15.3.- Inspeces e recomendaes .................................................................................................. 4-41

    4.15.4.- Ajuste do entreferro do freio nos motores de translao............................................................ 4-42

    4.15.5.- Manuteno do motor................................................................................................................... 4-42

    4.15.6.- Desmontagem das partes do motor .............................................................................................. 4-43

    4.15.7.- Montagem do motor...................................................................................................................... 4-43

    4.15.8.- Rodas .............................................................. ................................................................ ........ 4-44

    4.15.8.1.- Normas de aplicao .............................................................. ........................................ 4-444.15.8.2.- Procedimento para a substituio de rodas e rolamentos das mesmas........................... 4-45

    4.15.9.- Estructura................................................................................................................................ 4-45

    INCIDENTES E REPARAES5.- Incidentes e reparaes.................................................................................................................................. 5-2

    5.1.- Localizao de avarias .................................................................................................................................5-2

    5.2.- Reparaes...................................................................................................................................................5-2

    INSTRUES DE SEGURANA6.- Segurana ...............................................................................................................................................................6-2

    6.1.- Instruo ou conhecimentos do pessoal que opera na mquina ..................................................................6-2

    6.2.- Instruo ou conhecimentos do pessoal que mantm ou repara a mquina ................................................6-2

    6.3.- Medidas de segurana na instalao da mquina ................................................................................ 6-2

    6.3.1.- Plano de manuteno ..........................................................................................................................6-2

    6.3.2.- Acesso para manuteno.....................................................................................................................6-2

    6.4.- Aces que nunca se devem realizar ...........................................................................................................6-2

    6.5.- Preveno de acidentes........................................................................................................................ 6-3

    6.6.- Aces a ter em conta ..................................................................................................................................6-4

    6.7.- Painel de comando ......................................................................................................................................6-6

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    MANUAL DE DESCRIO

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    GRUAS

    INFORMAES PRELIMINARES

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    MANUAL DE DESCRIO

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    GRUAS

    0.- INFORMAO PRELIMINAR

    O objectivo desta publicao fornecer ao cliente o mximo de informao acerca da instalao, manuteno e utilizaocorrecta dos equipamentos de GH.

    nossa opinio que, antes de comear a instalao do equipamento, muito importante que leia minuciosamente estemanual, com o objectivo de assegurar o uso eficaz e seguro do referido equipamento.

    Cada equipamento GH, uma vez finalizado, inspeccionado e testado com carga nas nossas fbricas. Os resultados destasprovas esto reconhecidos nos certificados de inspeco em fbrica.

    muito importante que as pessoas que utilizam ou efectuam a manuteno do equipamento, estejam familiarizadas com asinstrues e conselhos indicados neste manual.

    0.1.- INSTRUES PRTICAS DE PREVENO

    O facto de estar familiarizado com o equipamento e com as instrues prticas de preveno, minimiza a possibilidade que ooperador do equipamento sofra leses bem como a possibilidade de ocorrncia de avarias, quer no equipamento quer nolocal onde este se encontra a funcionar.

    Os diferenciais e os carros esto concebidos para elevar e transportar cargas e no pessoas. Em nenhuma circunstncia, osdiferenciais e os carros devem ser utilizados para elevar ou transportar pessoas.

    No ser autorizada a utilizao do equipamento a quaisquer pessoas que no estejam familiarizadas ou no tenham sidoinstrudas a este respeito.

    O uso negligente do equipamento pode dar origem a uma srie de riscos que no podem ser prevenidos. Somente autilizao cuidadosa e inteligente do equipamento, e ainda o uso do senso comum, podero evitar os perigos mencionados.

    No mbito das instrues de preveno, julgamos indispensvel a incluso de um programa peridico de inspeces, bemcomo uma manuteno preventiva.

    0.2.-CONSELHOS A TER EM CONTA PARA O CORRECTO USO DO EQUIPAMENTO.

    Para alm das instrues indicadas no ponto anterior e dos conselhos que seguidamente pormenorizamos, pensamos que omais importante de todos o do uso do senso comum.

    Dedicar alguns minutos leitura destes conselhos poder ajudar o operador do equipamento a tomar as suas precaues,para a sua prpria segurana e para a segurana dos outros. Controlos freqentes e inspeces peridicas, assim como umaobservao minuciosa, tanto das Instrues Prticas de Preveno como dos conselhos para a utilizao correcta doequipamento, podem evitar acidentes e economizar tempo e dinheiro.

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    MANUAL DE DESCRIO

    0 - 3

    GRUAS

    0.3.- RESULTADO DAS MEDIES DO RUDO

    Os valores do nvel de presso acstica continuo equivalente ponderado (A) e o valor mximo da presso acsticainstantnea ponderada (C) vem detalhadas no quadro seguinte, (Somente no caso de ultrapasar os dB (A)):

    NVEL DE PRESSO ACSTICAModelo ELEVAO

    A CGHB

    GHD

    GHE

    GHF

    NVEL DE PRESSO ACUSTICAModelo TRANSLAOA C

    VB

    VC

    VD

    VE

    0.4.- MTODO DE MEDIO DO RUDO

    As medies do nvel de presso acstica foram efetuados aos 3 Mts do motor..

    0.5.- CONDIES DE FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO DURANTE A MEDIO

    Os valores indicados na tabela so relativos com o valor promdio do nvel de intensidade acstica para um ciclo de trabalhorealizado ao (50% com carga nominal, 50% sem carga).

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    MANUAL DE DESCRIO

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    GRUAS

    DESCRIES GERAIS

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    MANUAL DE DESCRIO

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    GRUAS

    1.- PRINCIPIOS DE CONSTRUO E FUNCIONAMENTO DO DIFERENCIAL

    1.1.- DIFERENCIAL

    Seguidamente, apresentamos um desenho dodiferencial que indica as peas principais que oconstituem..

    Para a desmontagem completa das peas que oconstituem, junta-se em separado um manual dedesmontagem..

    1.- Freio 4.- Tambor2.- Motor 5.- Guia3.- Caixa redutora 6.-Chassi figura 1.1

    1.2.- ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO DIFERENCIAL

    1.2.1.- MOTOR FREIO

    Ser fornecida informao pormenorizada sobre o motor de freio no manual de uso e manuteno dos motores.

    Os diferenciais esto equipados com motores de jaula.

    1.2.2.- MOTOR DE ELEVAO

    Motor de curto-circuito com freio incorporado, situado no exterior do diferencial.

    Freio electromagntico de disco, com ferodos de faces planas isentos de amianto, com accionamento frontal, permitindo um

    contacto uniforme da totalidade da superfcie do ferodo na frenagem. Longa durao dos ferodos e fcil regulao do freio.

    Ventilador de ar natural IC 01 ou forada IC 06 s/ EN 60034-6, para refrigerao do motor e do freio, permitindo um fatorde marcha importante e um elevado numero de arranques por hora.

    Proteo IP-55 segundo DIN-40050.

    Classe de isolamento F, protegidos contra a humidade, em verso standard, e tropicalizados opcionalmente quando assim sepretender. Do mesmo modo, e opcionalmente para situaes extremas de utilizao, podem colocar-se sondas trmicas outermistores, para que se possa dispor dum controle fivel da temperatura do motor a fim de protege-lo.

    O motor em verso standard pode ter opcionalmente uma ou duas velocidades. A segunda velocidade com relao de 1/6, conseguida por comutao de polos 2:12. So possveis outras relaes , , mediante pedido especial do cliente. Assim se

    se desejar, pode equipar-se os diferenciais, a pedido, com motores com regulao de velocidade por meio de conversor defreqncia, ou com motores de anis de atrito.

    Conforme o modelo do diferencial standard, os motores utilizados so:

    a) Para uma velocidade 3.000 r.p.m. b) Para duas velocidades 3.000/500 r.p.m.

    GHB 3,2 4 5 KW GHB 3,2/0,53, 4/0,66 5/0,83 KW

    GHD 5 6,5 7,5 KW GHD 5/0,83 6,5/1,1 7,5/1,25 KW

    GHE 8 10 12 15 KW GHE 8/1,3 10/1,66 12/2 15/2,5 KW

    GHF 13 16 19 25 30 KW GHF 13/2,15 16/2,65 19/3,15 25/4,16 30/5 KW

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    1.2.3.- CAIXA REDUTORA

    A caixa redutora de ferro fundido GG-20, sendo mecanizada em mquinas de centragem mecnica, e nela esto

    alojadas as engrenagens. Estes so de material cimentado. O dentado dos mesmos helicoidal. A caixa bipartida e constituda por trs trens de engrenagens, os quais so lubrificados por banho de leo atravs de massa fluida, nointerior do carter fechado que configura a caixa e no caso dos rolamentos por salpicadura.

    Todos os eixos vo montados sobre rolamentos.

    Todas as engrenagens vo montadas em caixas redutoras hermticas, com tampas de inspeo, furos de drenagem bemposicionados, respiros, varetas indicadoras do nvel de leo e sadas hermticas de eixo.

    As caixas tem sido testadas a fim de verificar a estanqueidade com respeito ao leo antes de serem pintadas.

    A pintura interior um esmalte resistente ao leo, da cor granate.

    NOTA: Para desmontagens,, ver listagem de peas.

    ELEMENTOS QUE ACTUAM NO ENROLAMENTO DO CABO

    1.2.4.- TAMBOR

    O tambor construdo em tubo de ao laminado.

    Est ranhurado segundo norma DIN-15061. As ranhuras sobre o tambor efectuam-se atendendo disposio especfica dassadas do cabo, consoante seja de 1 ou 2 sadas. O comprimento do tambor varia de acordo com a altura de elevao.

    Os extremos dos tambores vo montados sobre rolamentos.

    O acabamento superficial das ranhuras muito fino, sem defeitos ou imperfeies que possam vir a danificar o cabo.

    NOTA: Para desmontagens, ver listagem de peas.

    O ataque do redutor ao tambor centralizado e de tipo ataque directo por meio de eixo estriado. Os dimetros do tamborsegundo os diferentes modelos de diferenciais so os seguintes:

    TIPO DE DIFERENCIAL GHB GHD GHE GHF

    DIMETRO DO TAMBOR ( mm.) 151,5 242 322 404

    1.2.5.- GRAMPOS DE FIXAO DO CABO.

    Os grampos so fabricados especialmente para este fim pela GH. O nmero de grampos e os pares de aperto dos parafusosde fixao dos mesmos, dependendo do modelo de diferencial sero os seguintes:

    TIPO DE DIFERENCIAL NMERO DO GRAMPO PAR DE APERTO (Nm)

    A B A B

    GHB 3 6 10 10

    GHD 3 6 25 10

    GHE 3 6 48 25

    GHF 3 6 84 48

    A: Uma sada de cabo do tambor B: Duas sadas de cabo do tambor.

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    1.2.6.- CABO

    O cabo est dimensionado tendo em conta a Norma FEM 9661.

    Dependendo da altura de elevao, o cabo colocado ser do tipo normal antigiratrio.Caso do diferencial leve um cabo antigiratrio o engate terminal do cabo ser giratrio. Juntar-se- documentao de cadadiferencial certificado com as especificaes tcnicas do cabo.

    Os dimetros dos cabos, consoante o tipo de diferencial sero os seguintes:

    TIPO DE DIFERENCIAL DIMETRO DO CABO ( mm.)

    A B

    GHB 8,5 8,5

    GHD 12 8,5

    GHE 16 12

    GHF 20 16

    A: Uma sada de cabo do tambor B: Duas sadas de cabo do tambor.

    1.2.7.- GUIA DE CABO

    A guia cabo construda com material de fundio esferoidalGGG-70. A sua parte interior est ranhurada de modo a permitirum assentamento perfeito do cabo.

    A guia formada por duas meias luas unidas por parafusos, commolas, os cabos permitem exercer presso ao mesmo tempo queasseguram uma certa elasticidade.

    Nos modelos de diferenciais GHB, GHD, incorpora-se na guiapela parte de dentro uma mola que segura o cabo com o objectivode evitar que este saia da ranhura do tambor.

    Para que no role, a guia do cabo conduzida ao longo do tamboratravs de dois perfs laminados.

    figura 1.21.2.8.- GANCHO DE CARGA

    As poleas so dimensionadas segundo a Norma FEM-9661. A

    mecanizao da garganta efectua-se em conformidade com anorma DIN-15061.

    As cruzetas e as fmeas do gancho so mecanizadas emconformidade com a norma 15412 e 15413, respectivamente.

    Os ganchos so seleccionados segundo a Norma DIN-15400 emecanizados segundo o dimensionamento indicado pelas normasDIN-15401 e DIN-15402, conforme sejam os ganchos simplesou duplos.Os ganchos so de ao temperado 34CrMo4. Vo montadossobre rolamentos axiais os quais vo apoiados em vigas de ao.Dependendo do diferente nmero de ramais de cabo e do

    nmero de sadas do tambor 2/1, 4/1, 4/2.

    figura 1.3

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    1.2.9.- FIM DE CURSO

    O interruptor do fim de curso do tipo sem-fim coroa. Permite a limitao do trajecto do gancho na posio mais elevada e

    na sua posio mais baixa.

    Este fim de curso de grande preciso est acoplado ao eixo do tambor, sendo de fcil regulao. (Ver regulao no ponto4.10 do manual de manuteno).

    1.2.10.- LIMITADORES

    1.2.10.1.-

    NOTA: Para discriminao das peas, consultar alistagem.

    Figura 1.4

    1.2.10.2.-LIMITADOR DE CARGA ELETRICO

    Nos Polispastos de 1 Ranal instala-se um detetor de intensidade do motor (ELFI), o qual desativa o seu funcionamento nocaso de ocorrer um consumo excessivo por sobrecarga.

    1.2.10.3.-

    No caso de levar vrios ganchos com adicionador de carga, instala-se um limitador electrnico ligado a vrias clulas decarga.

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    1.3.- CARROS

    1.3.1.- CARRO MONOVIGA NORMAL

    De estrutura compacta mecanosoldada, formada por chapas eperfis laminados, convenientemente mecanizados para quesobre ela assentem os diferentes mecanismos que configurama elevao e a translao do carro.

    As dimenses do carro so determinadas pelo modelo dodiferencial, pela altura de elevao e pela largura da viga naqual est suspenso.

    1.- Parafusos de fixao do diferencial ao carro3.- Rodas do carro2.- Separadores para ajuste do carro viga

    6.- Mecanismos de translao

    figura 1.5

    1.3.2.- CARRO MONOVIGA DE ALTURA REDUZIDA

    A sua diferena com o carro monoviga normal reside nofacto de que, relativamente ao eixo do perfil de rotao, omecanismo que acciona a elevao permanece dum lado e ocontrapeso e o accionamento da translao do outro.

    1.- Parafusos de fixao do diferencial ao carro.2.- Separadores para ajuste do carro viga3.- Rodas do carro6.- Mecanismos de translao7.- Contrapeso

    figura 1.6

    1.3.3.- CARRO BIVIGA NORMAL

    A estrutura mecanosoldada constituda por chapas, perfislaminados e tubos, formando uma unidade compacta,convenientemente mecanizada sobre a qual se assentam osmecanismos de elevao e translao do carro.

    O chassi do carro do tipo articulado, sendo o seu objectivoo apoio das quatro rodas.

    O accionamento do carro realiza-se por meio de ummotorredutor flutuante, com ataque directo ao eixo das rodasmotrizes.

    1.- Pino de articulao

    2.- Rodas do carro3.- Eixo de transmisso4.- Mecanismos de translao.

    figura 1.7

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    1.3.4.- CARRO BIVIGA COM CABECEIRAS

    Este tipo de carro construdo um vo superior a 1800 mm, seja devido da altura de elevao ou devido ao vo da ponte rolante, ou porexigncias do cliente1.- Cabeceira.2.- Viga intermdia.3.- Motoredutor.

    Este tipo de carro constitudo por duas cabeceiras, com oaccionamento da translao, unidos atravs de vigas intermdias deperfil laminado, mecanizadas para alojar o mecanismo de elevao.

    O accionamento do carro pode efectuar-se por meio de doismotorredutores independentes, ou atravs dum motorredutor com eixo

    de transmisso s duas rodas.

    O equipamento que precise de acesso para inspeo, ajuste oureparaes, est instalado numa posio tal que o operador possatrabalhar com facilidade, segurana e protegido das partes mveis. Comesta norma esto previstas plataformas, corrimos e escadas diretamentevinculadas aos equipamentos.

    figura 1.8

    1.4.-MECANISMOS DE TRANSLAO DO CARRO

    Os mecanismos de translao esto especialmente concebidos e fabricados pela GH, para o accionamento de mecanismosdestinados manuteno de materiais.

    Estes accionamentos podem efectuar-se com uma ou duas velocidadesde translao, sendo os standard 20 m/min, para os de uma velocidade e20/5 m/min para os de duas velocidades (50Hz). Opcionalmente podemconstruir-se outras velocidades de translao.

    Os motores incorporados so de rotor cilndrico, classe de isolamento Fe proteco standard IP-55, S/DIN-40050.

    Todos os accionamentos de translao so efectuados por meio demotores, equipados com freio electromagntico de disco.

    Para mais informao, consulte o manual de instrues de uso emanuteno para mecanismos de translao.

    1.- Freio2.- Motor3.- Redutor4.- Eixo de sada

    figura 1.9

    1.4.1.- MOTORES

    Os motores de translao so do tipo gaiola de esquilo com freio de disco incorporado, e refrigerados por meio de umventilador de ar natural IC 01 ou forada IC 06 s/ EN 60034-6, que por sua vez se faz de volante de inrcia.

    O isolamento utilizado da classe F. Proteco classe IP-55. A carcassa, dependendo do tipo de motores, ser de alumnio ou de ferro fundido.

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    1.5.- CONSTRUO GERAL ESTRUTURA

    A ponte est construida com chapa de ao estrutural.

    As vigas principais e de cabeceiras so do tipo perfil ou gaveta, soldadas, desenhadas e calculadas para resistir osmximos esforos a flexo, cisalhamento e torso.

    Sero colocados diafragmas em toda a viga a fim de assegurar a rigidez do alma, igualmente tambm as platabandas deapoio intermdio que transferam a carga das rodas do carro, directamente dos carrs para as almas.

    As vigas cabeceiras (caso da gaveta) levam diafragmas e reforos que garantem uma adequada estabilidade lateral.

    Opcionalmente. O carro e a Ponte levaro limpador de carrs e pra-quedas para evitar uma queda superior a 25 mmno caso de rotura dum eixo.

    Alis leva incorporado um dispositivo de segurana para evitar o descarrilamento.

    O projeto das vigas cabeceiras est feito de forma que permite uma fcil montagem e desmontagem das rodas.

    Opcionalmente. Todas as partes desmontveis, como escovas da Ponte, do carro sirenas, alcapo para inspeco, luzes,etc., levam cabos de terra.

    Vo munidos com acessos adequados, com corrimos e rodaps que garantem a segurana do operrio.

    Todas as partes estruturais e semi-acabadas, exceto as juntas, que sero aparafusadas em obra, so limpadas e pintadas.

    1.5.1.- PLATAFORMAS E CORRIMOS

    Levam plataformas posicionadas ao longo das vigas da Ponte a fim de permitir o acesso para todos os equipamentos querequeram de inspeco, manuteno e/ou reparao.

    As plataformas tem uma largura mnima de 500 mm libres para a passagem.

    So construdas com chapas de ao antideslizante.

    Levam rodaps de 100 mm de altura.

    Os corrimos so construidos com tubos e barras de 1100 mm de altura, com um elemento intermdio a 550 mm.

    As plataformas e corrimos no interferem com a desmontagem de qualquer elemento da Ponte.

    1.5.2.- RODAS

    As rodas so de pestana dupla, totalmente mecanizadas de material de fundio esferoidal GGG-70.

    As rodas directoras vo sobre eixos estriados e montadas da mesma forma que as conduzidas sobre rolamentos deesferas ou rolos cilndricos.

    O seu dimetro tal que a carga mxima no ultrapasse o permitido pela norma F.E.M. 1001.

    Os assentos dos suportes de rodas so do tipo mecanizado para assegurar um apoio perfeito das mesmas.

    Este sistema permite um alinhamento correcto das rodas, o que uma condio indispensvel para um correctofuncionamento da Ponte.

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    1.5.3.- EIXOS DAS RODAS

    Os eixos das rodas so de ao 34CrMo4 com tratamento trmico para obter durezas de 250 270 HB.

    Tm uma grande resistncia e rigidez, alm dum acabamento final adequado., sendo que este acabamento muito fino necessrio para evitar desgaste por atrito.

    A mecanizao de rebaixes feita de forma progressiva para reduzir de forma efectiva concentraes de tenses porcmbios de forma e entalhes, assim como de fadiga devido ao fato de que a onde ocorrem os cmbios de esforos.

    So montados sobre rolamentos em caixas de crter fechadas, fixadas adequadamente estrutura.

    1.5.4.- ROLAMENTOS

    So utilizados rolamentos de esferas ou rolos cilndricos.

    1.5.5.- BATENTES

    So de borracha e ao e esto fornecidos dois para cada sentido de movimento.

    So de fcil restaurao para poder realizar uma troca de rodas.

    O carro tem um sistema de pra-choques que coincide com os batentes posicionados sobre as vigas principais da Ponte.

    1.5.6.- CABINA DE COMANDO (OPCIONAL)

    Est situada no aparelho de elevao ou nas proximidades, e est especialmente desenhada, construida e equipada parao manejo da Ponte.

    Os comandos da Ponte esto dentro da cabina num atril de comandos, por meio do qual, a ordem de controle desejada transmitida para o dispositivo de accionado.

    A cabina do operador est desenhada para resistir o peso do operador e as tenses ocasionadas pelo movimento, estconstruida em ao estrutural e com material resistente ao fogo, com um vo livre de 2 m e no interior com espaosuficiente para que o operador possa trabalhar e se deslocar com umas boas condies ergonmicas.

    Est amarrada com firmeza numa das vigas principais da Ponte por meio de parafusos e amortecedores a fim de evitaroscilaes e vibraes.

    As placas de fechamento do lateral tm uma espessura de 3 mm.

    As janelas levam vidros duplos de segurana laminados tipo scurit, posicionados de tal forma que, no caso de roturavenham a cair dentro da cabina, assim como esto desenhadas a fim de facilitar a sua limpeza.

    O solo da cabina se estende a fim de formar uma plataforma de acesso. O interior do solo est construido com chapa deao de 3 mm de espessura e com recobrimento de lminas de madeira.

    O telhado da cabina tem canos de desaguamento para drenar a gua do telhado e assim evitar que escorra pelas janelasou pela porta.

    A distribuio da cabina est pensada para obter a maior visibilidade para o operador.

    A iluminao da cabina feita por meio duma lmpada fluorescente de 20 W. O atril de comandos vai munido comuma tomada para manuteno.

    Os comandos vo sobre um console giratrio e est equipado com um assento confortvel que ajusta-se ao peso e alturado operador.

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    GRUAS

    A cabina leva tambm um extractor de fumaa assim como com aquecimento para o operador.

    Equipamentos opcionais: Ar condicionado e extintor.

    1.5.7.- CARRS

    Os carrs do carro vo montados sobre as vigas da Ponte.

    Opcionalmente. Os carrs para a Ponte so fornecidos, assim como tambm os elementos para amarramento eancoragem.

    Em cada extremo dos caminhos de rolamento so colocados pra-choques projetados para absorver os eventuaisimpactos da Ponte.

    1.5.8.- LUBRIFICAO

    Os rolamentos de esferas so estanques e vo lubrificados para toda a vida, nos rolos sero colocados engraxadoresdispostos de forma a ter um acesso confortvel. Sempre que for possvel, os engraxadores sero agrupados sobre placasem locais acessveis para o operrio (mecnico).

    1.5.9.- ALIMENTAO DO CARRO

    A alimentao elctrica e comando do carro realizada por um sistema de cabos flexveis festo, com proteco deneopreno, suportados convenientemente por carrinhos que deslizam sobre um perfil ao longo da ponte.

    1.6.- ELEMENTOS ESPECIAIS DE SEGURANA

    1.6.1.- ANEMMETRO(Em pontes rolantes de exterior). Estando limitada a velocidade de vento para trabalho c/equipamentos de elevao a 72Km/h, segundo norma vigente (FEM 1001 T-2.2.4.1.2 ou equivalente UNE ou ISO). O equipamento (ponte rolante,prtico, etc) leva incorporado um equipamento (anemmetro), o qual serve para a medio da velocidade do vento.

    1.6.2.- AMARRAOAo chegar velocidade do vento em servio, ao limite estabelecido, o anemmetro avisa-nos com um alarme luminosoe acstico para que o operrio inutilize imediatamente a ponte rolante, levando-a, ao ponte de amarrao mais prximo.Esta amarrao pode ser em manual ou automtico, ao introduzir a cavilha no orifcio de segurana accionam um fim decurso que bloqueia e desliga a ponte rolante. O desbloqueio realiza-se de forma inversa.

    Garras de segurana automticas (opcional). Ao actuar o sinal luminoso e acstico por ordem do anemmetro, levar aponte rolante ao ponto de amarrao mais prximo, sendo visualizado por um piloto o ponto exacto de amarrao.O operrio activa por meio de um boto um accionador hidrulico com uma cavilha na extremidade para amarrao ebloqueio da ponte rolante por intermdio de um fim de curso. O desbloqueio efectua-se com o mesmo boto.

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    INSTRUES DE INSTALAO

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    GRUAS

    2.- INSTALAO DOS CARROS, NO CAMINHO DE ROLAMENTO

    2.1.- CARRO MONOVIGA NORMAL

    1.- Parafusos de fixao do diferencial ao carro.2.- Separadores para ajuste do carro viga.3.- Rodas do carro.6.- Mecanismo de translao.

    INSTALAO NA VIGA

    D folga s porcas (2) em ambas as placas. Depois de dar folga s porcas e separar as placas medida que o carril

    exige, encaixe o carro apoiando-o sobre a ala inferior do carril.

    Aperte as porcas (2) para ajust-lo ao caminho de rolamento. Caso conhea a largura da ala do caminho de rolamento, os separadores (2)

    sero munidos com batentes medida deixando uma folga de 4 milmetros.figura 2.1

    Caso desconhea a largura exacta da ala do caminho de rolamento, enviar-se-o os separadores (2) com umas anilhasseparadoras com o objectivo de adequar o carro largura do carril. Neste caso tambm dever deixar uma folga de 4milmetros.

    Deve ligar o cabo de alimentao caixa de ligaes do diferencial e por outro lado rede de alimentao. Dever regular os fins de curso nos pontos desejados. Dever efectuar os ensaios de funcionamento. Para tal, siga as instrues indicadas no ponto 2.10.2.2.- CARRO MONOVIGA DE ALTURA REDUZIDA

    1.- Parafusos de fixao do diferencial ao carro.2.- Separadores para ajuste do carro viga.3.- Rodas do carro.6.- Mecanismos de translao.7.- Contrapeso.

    INSTALAO NA VIGA

    A instalao do carro na viga, efectua-se de modo idntico do carromonoviga, e para sua verificao deve consultar o ponto 2.1.

    Figura 2.2

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    MANUAL DE INSTALAO

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    GRUAS

    2.3.- CARRO BIVIGA NORMAL

    1.- Pino de articulao.3.- Eixo de transmisso.2.- Rodas do carro.4.- Mecanismos de translao.

    INSTALAO NAS VIGAS

    O seu ajuste s vigas vir j pr-fixado na construo docarro segundo a medida que tenha sido fornecida.

    A folga entre a garganta das rodas e o caminho derolamento ser de 7 milmetros nos carros standard.

    O diferencial ir fixado ao chassi do carro por meio deparafusos.

    Dever ligar o cabo de alimentao caixa de ligaes dodiferencial e por outro lado rede de alimentao.

    Dever regular os fins de curso nos pontos desejados.Figura 2.3

    Dever efectuar os ensaios de funcionamento. Para tal, siga as instrues indicadas no ponto 2.10.2.4.- CARRO BIVIGA COM CABECEIRAS

    1.- Cabeceira2.- Viga intermdia3.- Motorredutor

    INSTALAO NAS VIGAS

    O seu ajuste s vigas vir j pr-fixado na construo docarro, segundo a medida que tenha sido fornecida; este serdeterminado pela altura de elevao e pelo vo da ponterolante.

    A folga entre a garganta das rodas e o caminho derolamento ser de 7 milmetros nos carros standard.

    O diferencial do tipo apoiado em patas ir fixado ao chassido carro por meio de 4 parafusos.

    Dever ligar o cabo de alimentao caixa de conexes dodiferencial e por outro lado rede de alimentao.

    Dever regular os fins de curso nos pontos desejados. Dever efectuar os ensaios de funcionamento. Para tal, siga

    as instrues indicadas no ponto 2.10.

    Figura 2.4

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    MANUAL DE INSTALAO

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    2.5.- MOTORREDUTORES

    Os motorredutores de translao GH esto desenhados especialmente para

    responder s necessidades das translaes, tando da ponte como do carro.Esta maquinaria susceptvel de ser usada quer no interior quer no exterior.

    Recepo e armazenamento.- Uma vez recepcionados, inspeccionar everificar que no ocorreu nenhum dano durante o transporte.

    Posteriormente, comprovar que a placa de caractersticas tcnicas aquelaque ns solicitamos.

    Caso o motorredutor seja armazenado antes de ser instalado, dever ficar numlocal protegido e isento de humidade.

    Localizao.- No conveniente que a temperatura ambiente exceda de40C, salvo que seja assim indicado no pedido, nesse caso os motores iropreparados para tal fim. Figura 2.5

    No deve existir obstculo para a circulao do ar de refrigerao do motor, gerada pela ventoinha.

    Verificao prvia ao funcionamento.- Medir o grau de isolamento das resistncias, com um meganmetro a 1.000V.Comear a ler quando o teste de voltagem esteja a andar, pelo menos durante um minuto. Quando a bobina esteja fria(+10C - +40C), a resistncia dever ser de mais de 5 megaohms; em quente, > 40C, pelo menos 1 megaohms. Se aresistncia menor, a bobina ter que ser secada. O melhor para sec-la meter o motor num forno quente e bem arejado(temperatura aoredor de 80C).

    Montagem.- No existem restries para a posio de montagem dos motorredutores, mas a mais aconselhada aquelana qual o eixo do motor fica acima do eixo do redutor.

    A montagem no precisa de ferramentas especiais. Nos carros ou cabeceiras, realiza-se como segue:

    - Limpar a superfcie de montagem da estrutura.-Verificar que o eixo brochado do redutor esteja bem lubrificado com graxa.

    2.5.1.-ENTRADA EM FUNCIONAMENTO

    Antes da entrada em funcionamento, verifique o seguinte:

    Sentido da rotao.- Verifique se o sentido da rotao dos motores corresponde ao que marca o sinal. Os motores detranslao instalados simetricamente e operando em caminhos opostos, rodam em sentidos opostos. O sentido pode seralterado, modificando dois dos trs cabos ligados ao terminal do motor.

    Operacionalidade do freio.- Quando o motor entra a funcionar o electrom atrae ao disco que leva incorporado oferodo, o qual no dever entrar em atrito com a ventoinha, devendo manter entres eles uma distncia uniforme.Quando a Ponte esteja em movimento haver que observar permanentemente que o freio est a funcionardevidamente. Verifique tambm se o entreferro do freio se ajusta aos valores dados (ver seco motor).

    Quando seja colocada uma Ponte pela primeira vez, haver que lubrificar os eixos.

    Rudo.- Se se aperceber de um rudo intenso proveniente do motor, quer dizer que a ligao foi incorrectamenteefectuada. Deve, portanto, parar imediatamente o motor. Por outro lado, se notar um som estranho no rolamento,significa que este est danificado e, por conseguinte, deve ser imediatamente substitudo.

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    GRUAS

    Vibraes.- Se alguma vibrao fora do comum for detectada, dever identificar a causa. Verifique a montagem entre omotor e o redutor e ainda o alinhamento do eixo do motor.

    Temperatura de utilizao.- Depois das trs primeiras horas aproximadamente de utilizao do motor, toque com a moa estrutura do estator. Se estiver muito quente (+50C), mea a temperatura com um termmetro. A temperaturapermitida para a bobine poder ser consultada na tabela 1.

    Definio Tipo IsolamentoB F

    Temperatura mx. permitida na zona mais quente C. 130 150

    Temperatura mx. permitida no bobinado, definida pela medio da resistncia dobobinado.

    120 140

    Sobreaquecimento permitido no bobinado, quando a temperatura ambiente mxima,num perodo de tempo curto, de +40C

    80 100

    Tabela 1

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    MANUAL DE INSTALAO

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    GRUAS

    2.6.- CAMINHO DE ROLAMENTO

    O caminho de rolamento bem instalado dentro das tolerncias indicadas garante uma correcta translao da Ponte

    aumentando considervelmente a durao dos mecanismos de translao e suas peas de desgaste. Antes de pr a funcionaruma nova instalao verifique as tolerncias na montagem dos caminhos de rolamento, aquelas devero estar dentro dosvalores indicados na tabela.

    Todos os carrs tem que ser soldados ou por meio de juntas com um ngulo de 45 mecanizando as peas posteriormente deforma adequada.

    O no cumprimento das instrues com respeito montagem do caminho de rolamento da Ponte, pode ter as seguintesconseqncias: desgaste rpido das pestanas das rodas, esquentamento excessivo e deterioro dos rolamentos, deformaesda estrutura metlica, rotura dos cordes de soldadura e descarrilamentos.

    As superfcies de rolamento dos carrs tem que estar limpas de leo, graxa, pintura e outras impurezas.

    Nos extremos do caminho de rolamento tem que ser colocados batentes de adequada resistncia.

    2.6.1.- TOLERNCIAS DOS CAMINHOS DE ROLAMENTO DAS PONTES ROLANTES

    As tolerncias indicadas neste captulo so aplicveis para um caminho de rolamento do aparelho de elevao novo. Seno curso da utilizao, estas tolerncias so superadas num 20% haver que endireitar a via. Se o comportamentodurante a translao fica notvelmente afetado, pode resultar necessrio endireitar a via, ainda sem ter ultrapassado o20% tolerado.

    Tolerncias de caminhos de rolamento (para Ponterolante) segundo F.E.M.1001-87 (Caderno 8) ou aUNE 58128-87

    Vo =S(paralelismo)S < 15 m.: s = 3 mmS > 15 m.: s = [ 3 + 0,25 (S-15)] mm

    Alinhamento dumcarril no plano

    A = 10 mmNum comprimento mximo de carril de 2,0 m., nodever ultrapassar a tolerncia seguinte:a = 1,0 mmNos guindastes de guia por um s carril: a = 0,5mm

    Diferena de alturadum carril (desnvellongitudinal)

    B = 10 mmNum comprimento mximo de carril de 2,0 m., nodever ultrapassar a tolerncia seguinte:b = 2 mm

    Diferena de alturaentre os dois carrs(desnveltransversal)

    C = 0.2 % de Smx. = 10 mm

    Desnvel da cabeado carril

    Longitudinalmente : E < 0,3 %Transversalmente : E < 0,3 %

    Diferena dosbatentes entre elessobre o plano

    horizontal

    D = 0,7 de Smx. = 20 mm

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    GRUAS

    2.7.- LIGAO ELCTRICA E LIGAO TERRA

    2.7.1.- PAINEL DE ALIMENTAO DA PONTE

    Para a alimentao elctrica da Ponte aconselhvel dispor dum painel de distribuio elctrica que incorpore osseguintes elementos:

    Interruptor Encadenvel, adequado para a potncia instalada na Ponte, que pare a alimentao elctrica da mesmacaso de necessidade.

    Fusveis, para a proteo de sobreintensidades que possam ocorrer. Sua escolha realizar-se- de acordo com a potnciainstalada na Ponte.

    2.7.2.- LIGAO ELCTRICA

    A seo do cabo da ligao elctrica depende da:

    Tenso da alimentao. Potncia instalada na ponte. Distncia desde o ponto da tomada tomada da linha.

    Tambm tem que garantir uma proteo trmica e mecnica, ao tempo que contra agentes externos que possamdanificar o cabo de alimentao.

    A tomada elctrica dever de garantir em bornes dos motores da Ponte, um valor de voltagem dentro da margem dum 5% do valor nominal de tenso da Ponte estando em funcionamento.

    2.7.3.- LIGAO TERRA

    Todas as massas metlicas (motores, finais de curso, armrio elctrico, etc.) devem estar unidas electricamente entreelas e com o sistema de ligao terra por meio dum condutor de seo apropriada, que poder ser un ou ter isolamentoamarelo-verde.

    Como sistema de ligao terra aceitam-se picas e electrodos de placa.

    Caso de dvida recomendado seguir as instrues do Regulamento de Baixa Tenso ou bem o assessoramento dumtcnico electricista acerca dos passos a seguir para uma correcta ligao terra.

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    GRUAS

    2.8.- MONTAGEM DA PONTE

    No plano da Ponte vem indicados os pesos do carro e da Ponte. Ambos esto munidos com grampos para sua elevao.

    A Ponte, dependendo do seu tamanho, entregue totalmente montada ou bem por elementos avulsos. aconselhvelmontar a ponte no solo ao p da obra, antes de proceder elevao s suas vias. Para isso preciso seguir a ordem quesegue:

    2.8.1.- MONTAGEM DA PONTE NO SOLO

    Colocar as vigas principais sobre uns tocos de madera colocados no solo. Nas Pontes bivigas, preciso colocar as vigasseparadas entre elas pela largura da via do carro. Levando cuidado com a nivelao das vigas sobre as traves facilita-se aseguinte operao de montagem.

    Alinhar as superfcies de contacto das vigas com as cabeceiras. Apresentar as cabeceiras sobre os extremos das vigas, aparafusando levemente. Procurar a posio correcta das

    cabeceiras introduzindo as guias das mesmas. Logo terminar de aparafusar as duas partes at (Par de aperto s/tabela doponto 2.10.1.).

    Se for preciso, colocar e fixar as chumaceiras suporte de instalao e depois amarrar o perfil de rolamento para oscarrinhos, tomada de corrente elctrica do carro e botoneira deslocvel.

    No caso de levar o armrio solto, coloc-lo no seu lugar. Caso preciso, introduzir nos perfs para tomada de corrente elctrica do carro, os carrinhos com as mangueiras relativas

    dita tomada. O extremo fixo dever ser levado atravs da acanaladura at o armrio de manobra. Igualmente, os cabospara acometida aos motores de translao ponte, devero ser levados por acima do perfil de rolamento da botoneira eamarrados ao mesmo por meio de grampos at chegar ao armrio de manobra. As ligaes para Pontes standard so

    realizadas por meio de conectores, sendo que em Pontes especiais as conexes destes cabos no armrio sero feitasseguindo o conjunto de bornes entregue com os esquemas.

    A colocao do carro na sua posio assim como a fixao do brao arrastador da tomada de corrente elctrica, vaidepender da forma e possibilidades de elevao da Ponte.

    2.8.2.- ELEVAO DA PONTE

    A elevao da ponte aos caminhos de rolamento vai depender das condies da nave principalmente, assim como dacapacidade dos guindastes mveis precisos para a elevao.

    Caso de existir a linha de alimentao elctrica, antes da elevao da Ponte ser preciso desligar o interruptor da linha. A montagem mais simples consiste em ensamblar totalmente a Ponte no solo, elev-la no sentido transversal nave egirar quando esteja acima apoiando depois as rodas sobre os caminhos de rolamento. Esta elevao s ser possvel

    quando no haja obstculo nenhum a impedir o giro da Ponte.

    Uma outra possvel forma de montagem consiste em elevar a Ponte j ensamblada, sem o carro, de forma inclinada,fazendo passar uma das cabeceiras por acima do caminho de rolamento at que o extremo oposto possa girar eultrapassar a viga do carril oposto, apoiando logo as rodas da Ponte sobre os caminhos de rolamento. Depois subir ocarro por um lateral da Ponte, para o qual ser preciso dispor de espao bastante na zona alta da nave.

    Caso contrrio, quando no exista espao suficiente nas crceas para o giro da Ponte na parte superior da mesma, serpreciso proceder montagem explicada com anterioridade, por partes:

    a) Elevar as cabeceiras viga de rolamento fixando elas na sua posio de forma provisria.b) Depois subir as vigas amarradas da forma j explicada. (No ponto 1.3 de montagem da Ponte).c) Logo subir o carro.

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    GRUAS

    2.9.- ENSAIOS DE RECEPO

    Tem como objectivo definir os ensaios a realizar e as especificaes que devem ser cumpridas, na recepo das Pontesrolantes.

    2.9.1.- CONDIES DO ENSAIO

    Tenso elctrica de alimentao A tolerncia mxima admitida da tenso de alimentao elctrica nominal do aparelho de 5% Caminho de rolamento Os caminhos de rolamento devem de ajustar-se s tolerncias especificadas na norma UNE 58-128, do ponto 2.6.1.2.9.2.- ENSAIOSTem que ser cumpridas as normas UNE 58-106; 58-118 F.E.M. 1001(Parte 8), com as seguintes especificaes.

    2.9.2.1.- ENSAIO ESTTICO

    A carga de ensaio ser de 1,25 Psendo P a carga nominal. Nas Pontes no exterior, este ensaio dever ser realizado com um

    vento no superior a 8,3 m/s (30 km/h). Consiste em elevar a carga nominal 100 200 mm por acima do solo e acrescentar

    em forma progressiva sem choque o restante mantendo a carga suspensa durante um tempo mnimo de 10 min.

    Uma vez retirada a carga de ensaio comprovar-se- que no existam deformaes ou avarias na estrutura ou nosmecanismos, sendo admitida uma frecha residual de 1/ 2000 da luz.

    2.9.2.2.- ENSAIO DINMICO

    Este ensaio ser realizado com uma carga de 1,10 P.Realizando todos os movimentos de forma sucessiva e devagar, semverificar velocidades nem esquentamento de motores.

    Observao 1Os valores destas cargas de ensaio constituem as condies mnimas. Se as leis ou regulamentos dum Estado

    exigem valores superiores, estes devero de ser respeitados pelos aparelhos com destino a estes pases.Observao 2

    Geralmente costume ao mesmo tempo que estes ensaios, uma medida da deformao originada na estrutura dosaparelhos.

    No existe obrigao nenhuma pelas presentes regras referente ao valor das deformaes que no possvelultrapassar. Se o cliente quer impor uma frecha limite dever de indicar este dado na petio de oferta.

    2.9.2.3.- ENSAIO DE MOVIMENTOS INTENSIVOS

    Este ensaio ser realizado com a carga nominal, utilizando de forma intensiva todos os movimentos da Ponte, elevando edescendo a carga e transladando o carro e a ponte em ambos sentidos, durante 1 hpelo menos. Verificar o funcionamentocorreto dos limitadores, freios, batentes e demais. Medir as velocidades de utilizao dos diversos mecanismos uma vezsuperado o perodo de acelerao, sendo admitida uma tolerncia de 10 % com respeito da nominal.

    Comprovar o esquentamento dos motores e freios num meio ambiente de temperatura inferior aos 40 C. A elevao datemperatura por acima da do ambiente, no poder superar os 75 C para os aparelhos com isolamento classe E. Comprovaros consumos dos motores, sendo admitida uma tolerncia de 10 % sobre os valores indicados nas placas de caractersticas.

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    2.10.- PONTOS DE INSPEO PRVIOS ENTRADA EM SERVIO

    2.10.1.- PARAFUSOS E PORCAS

    Tabela de Par de aperto de parafusos e porcas.

    TORQUE DE APERTO RECOMENDADO no Nm acima UNE 17-108-81 de ISO 898/1Coeficiente de fr ico =0.12 Par afusos Lubrif icados

    Designao Classe 8.8E=640 N/mm

    Classe 10.9E=940 N/mm

    Classe 12.9E=1100 N/mm

    Linha M Torque de Aperto Nm6 9 --- ---8 24 --- ---10 46 --- ---12 78 --- ---

    16 190 270 32520 380 540 63524 655 920 110027 950 1330 160030 1300 1820 219033 1750 --- ---

    OBSERVAES:

    1- MUITO IMPORTANTE. VERIFICAR QUE A CHAVE DINAMOMTRICA UTILIZADACORRESPONDE NA SUA UNIDADE DE PAR DE APERTO COM O INDICADO NA TABELA(Nm). CASO CONTRRIO DEVER SER CALCULADA SUA EQUIVALNCIA ADEQUADAMENTE.

    2- AO REALIZAR O APERTO DOS PARAFUSOS PROCEDER-SE- DA SEGUINTEFORMA:

    - O APERTO DEVER SER REALIZADO EM CRUZAMENTO- DEVERO SER MARCADOS PARA FACILITAR A IDENTIFICAODAQUELES QUE TENHAM SIDO APERTADOS.- HAVER QUE REALIZAR COMO MNIMO UMA SEGUNDA VOLTA PARA

    A VERIFICAO DO APERTO.3- PARA AMBIENTES MARINHOS, HMIDOS E OUTROS QUE PRODUCEM UMA FORTE

    OXIDAO, ACONSELHA-SE POR NAS ROSCAS UM PRODUTO PROTECTORTAL COMO LOCTITE 222 (FIXADOR DE PARAFUSOS).

    4- AO FIXAR UM PAR DE APERTO CONSIDERA-SE QUE A BASE DAS PEAS PARAMONTAR ESTO EM CONDIES DE ADMITIR ESSE ESFORO.

    5- OS VALORES INDICADOS SO COM ROSCAS LIMPAS E SECAS.6- UMA VEZ SOLTAS AS PORCAS AUTOBLOCANTES, PARA VOLTAR A MONTAR DE NOVO,SUBSTITUI-LAS POR UMAS NOVASEQUIVALENTES.

    2.10.2.- CABO

    Verifique se o cabo se encontra em bom estado, atendendo principalmente ao bom estado do seu entranado. Do mesmomodo, dever verificar os grampos de fixao dos cabos.

    Nota:Para a substituio do cabo, consulte o ponto 4.3.7 do manual de manuteno.

    2.10.3.- APARELHO

    Certifique-se de que o aparelho no est danificado.

    Verifique que tanto o gancho como as poleas giram com facilidade.

    2.10.4.- POLEAS DE REENVIO

    Certifique-se que as poleas de reenvio giram facilmente e que no esto danificadas.

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    GRUAS

    2.10.5.- BOTONEIRA

    Certifique-se de que a botoneira no est danificada mecanicamente. Inspeccione tambm a fixao do cabo elctrico e o

    cabo de ao do suporte da botoneira. Verifique o bom funcionamento da paragem de emergncia.

    Finalmente, inspeccione o sentido de rotao dos motores.

    2.10.6.- SENTIDO DE ROTAO DOS MOTORES

    importante, que ao ligar o diferencial corrente pela primeira vez, o sentido de rotao do motor seja o correcto,relativamente ao pulsador da botoneira. Caso no seja, deve inverter as fases de alimentao.

    2.10.7.- FINS DE CURSO DE ELEVAO

    Certifique-se de que o selector de fim de curso detm o curso do gancho na sua posio extrema alta e baixa. Caso a marchano seja interrompida no ponto timo desejado, dever regular o fim de curso seguindo as instrues do manual de uso e

    manuteno.

    2.10.8.- FIM DE CURSO DA TRANSLAO DO CARRO

    Certifique-se manualmente que o fim de curso funciona correctamente. Posteriormente o batente do fim de curso serposicionado de forma a delimitar o percurso que se pretende efectuar.

    2.10.9.- FREIOS

    Certifique-se do bom funcionamento dos freios, sem carga e com carga.

    2.10.10.- NVEL DE LEO

    Verifique o nvel de leo.

    2.10.11.- GRAU DE ISOLAMENTO DOS MOTORES

    O mtodo mais simples de verificar o isolamento do motor, medir a sua resistncia. Uma resistncia elevada demonstrarque o motor est seco e limpo, se a resistncia for muito baixa sinal de que o enrolamento est hmido.

    Neste ltimo caso, proceda secagem do motor. Nos motores de baixa voltagem o grau de resistncia dever ser por norma,no mnimo, de 5 megaohmns, a frio, e de 1 megaohm, a quente.

    2.10.12.- BATENTES

    Verifique os batentes do carro e rolamento.

    2.10.13.- FUNCIONAMENTO

    Certifique-se de que nos diferentes movimentos dos mecanismos do diferencial, no existem rudos nem vibraesestranhas.

    2.10.14.- LIMITADOR DE CARGA

    Deve verificar se o limitador de carga est afinado para cerca de 10% de sobrecarga superior carga nominal. Caso noesteja, deve proceder sua regulao, seguindo as instrues que se indicam no ponto 3.3.- do manual de uso.

    2.10.15.- ANEMOMETRO e AMARRAO

    (Em pontes rolantes de exterior) inspeccionar que no estejam danificados mecanicamente e electricamente.Comprovar periodicamente o bom funcionamento dos vrios elementos que o compem: Anemmetro, alarme visual eacstico, piloto de amarrao, accionador hidrulico, fim de curso e desbloqueio da ponte rolante.

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    INSTRUES GERAIS PARA A UTILIZAO

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    3.- FUNCIONAMENTO E REGULAGENS

    A utilizao correcta e prevista da mquina implica: Ser operada e mantida por pessoal capacitado e instruido, para o que, previamente a fazer-se cargo da mquina, dever de: Possuir os conhecimentos mnimos a fim de desenvolver satisfatoriamente o seu trabalho. Estar adequadamente formado e instruido na utilizao e o funcionamento: Da mquina Das partes mais importantes da mesma Das medidas de segurana de que vai mundia a mquina. Das aes que deve realizar e daquelas que estejam expressamente proibidas, assim como das roupas de proteopessoal que deve de utilizar.

    No ultrapassarsobrepasar a capacidade da mquina, nem os parmetros nos quais opera. Revisar e manter a mquina conforme com o que vem indicado no manual.. Trabalhar com os sistemas de segurana de que vai munida a mquina, revis-los e mant-los em timas condies. Observar as medidas de segurana indicadas nos cartazes aderidos mquina.3.1.- PRINCIPIO DE FUNCIONAMIENTO DEL POLIPASTO

    Al meter corriente al motor del polipasto, a travs de loscontactores de mando, queda activado el frenoelectromagntico, quedando liberado el disco de freno (1) ypermitiendo el giro al rotor del motor (2). Dicho eje motor

    acta sobre el reductor (3) transmitindose el movimiento atravs de este al tambor, en el cual va enrollado el cable (4).

    Cuando el polipasto entra en funcionamiento, la gua del cablese mueve en direccin axial a lo largo del tambor (5) siguiendolos movimientos del cable y asegurando que ste no salga delas ranuras del tambor.

    figura 3.1

    Todos estos elementos forman una unidad compacta con un bastidor construido basndose en chapas y perfiles laminados.Este bastidor ser chorreado hasta el grado SA 2 . La pintura de acabado ser de color azul RAL 5017, con un espesormnimo de 100 micras.

    3.2-LIGAO E PROTECO DOS MOTORES

    Para os motores tanto de uma velocidade quanto de duas velocidades o bobinado est conectado s/ esquema eltrico adjunto.

    A tenso elctrica de servio ser a nominal do aparelho, admitindo-se uma tolerncia de + 5%.O freio actuar com uma tenso de 10% inclusivamente, abaixo da tenso nominal.Assim importante dimensionar convenientemente os cabos para reduzir ao mnimo a queda de tenso.

    Antes de ligar o motor do diferencial e o da translao do carro necessrio verificar se a voltagem marcada na placade caractersticas do motor ou do autotransformador coincide com a voltagem da rede de alimentao. A rede dealimentao dever estar protegida com fusveis. Os fusveis apenas protegem em caso de curto-circuito.

    No aconselhvel que a proteco dos motores se efectue atravs de rels trmicos, j que estes esto concebidos para

    realizar cerca de 40 manobras por hora. Se se pretende que o diferencial, ao ter que efectuar um nmero maior demanobras por hora, no desligue o rel, ser necessrio regular aquele para uma maior intensidade, caso contrrio nose protegeria o motor.

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    A melhor forma de garantir a proteco dos motores ser atravs de termistores, colocados no bobinado do estatordurante a sua bobinagem, assim evitar-se- que o motor se queime por sobre-aquecimento. Este tipo de proteco

    instala-se opcionalmente, a pedido do cliente.3.3.- LIMITADOR DE CARGA

    3.3.1.- LIMITADOR DE CARGA COM CLULA

    Funcionamento:

    A sobrecarga do cabo (1) transmitida ao limitador desobrecarga, atravs do terminal de cabo (25), do suporte finaldo cabo (21) e do pino de fixao do suporte (22A). O pino defixao do suporte (22A) est apoiado pelo sua extremidade(A) no suporte (5) e na outra extremidade (B) est apoiado no

    orificio inferior da clula (45). a qual actua por trao. No suporte (5) est fixado o suporte limitador (46) e a este o

    pino (43) do qual est suspensa a clula (45) que vai montadasobre o eixo (22A).

    Quando actua a sobrecarga sobre o eixo (22A) este descepelo lado (B) desligando o sistema de elevao atravs daclula e por meio de um equipamento electrnico.

    O eixo (22A) tem a forma dum barril e, graas a esta formageomtrica, o esforo, carga ou sobrecargatransmitida ser, orecebido atravs do centro do suporte final do cabo (21).

    Para o ajuste e o funcionamento da clula electrnica (Ver omanual de instrues do fabricante que se anexa).

    figura 3.23.3.2.1- LIMITADOR ELECTRONICO ALE-100

    O limitador Modelo ALE.100,est concebido para controlar a sobre carga e cabo lao de equipamentos de elevao taiscomo gruas,pontes rolntes,montacargas,elevadores etc

    3.3.2.2 LIMITADOR ELECTRONICO ALE-100/T

    O limitador electronco ALE-100/T com funo de temporizador (para

    manobras de elevao e descida) e caixa negra esta concebido paracontrolar a sobrecarga e cabo lao,assim como o aquecimento elevadodo motor e registar o espectro de cargas de aparelhos de elevao(Diferenciais) segundo a NORMA UNE 58919.

    Pode ser ligado a qualquer captador de peso instalado no ramal fixo,polea de reenvio,carro,cabo,etc

    Para alm do controle do Periodo de Funcionamento Seguro(PFS),estabelecido na NORMA,dispe de vrios registos p+ara controle de:

    N de manobras de elevao. N de manobras de elevao e impulsos. Tempo de manobra de elevao N de sobrecargas Activaao de alarme para prxima reviso por horas e / ou data.

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    3.4.- INSTRUES DE USO Y CONDUO

    As seguintes instrues no tm o objectivo de substituir s que os operadores recebem das suas prprias empresas, sso facilitadas como orientao.

    No obstante, recomendamos sua incluso no manual de operadores de Pontes editado para o utente.

    3.4.1.- DURANTE O SERVIO

    Antes de qualquer movimento a Ponte dever de emitir, caso necesario, sinais acsticos de alarma. No caso de ter que deslocar a carga por cima das pessoas, o operador dever parar imediatamente a Ponte e s

    poder retornar a operar quando a pista estiver desimpedida.

    Para realizar os movimentos de translao da Ponte, do carro e de elevao, realizar as verificaes indicadas empontos anteriores.

    Sempre que exista uma carga suspensa, o operador dever manter os comandos de controle ao alcano da mo. No caso de perturbaes durante o movimento duma carga, o operador dever accionar imediatamente o pulsador de

    emergncia. O operador dever evitar que durante o servio sigam accionados os finais de curso de translao e elevao.Toda vez que actua o fim de curso, impedido o movimento que vem sendo realizado. A fim de retornar a Ponte scondies de operao, necessrio comandar o movimento no sentido oposto ao que vem sendo realizado at liberar ofim de curso.

    As manobras devero ser suaves e progressivas, sendo proibida qualquer manobra brusca de marcha, paragem eelevao de cargas.

    Caso de falta de tenso de servio o operador dever de deixar todos os comandos na posio neutra. Para conhecerquando restabelecida a tenso de servio, suficiente com deixar ligado o sistema de iluminao.

    (Em pontes rolantes de exterior) Em caso de colocar em marcha os alarmes visual e acstico pela aco doanemmetro por efeito do vento, passar imediatamente ao ponto de bloqueio mais perto e proceder a esse bloqueiodesligando a ponte rolante.

    Qualquer conserto efectuado dever de ser anotado no livro.3.4.2.- AO FINAL DO SERVIO

    O operador dever enrolar quase por inteiro os cabos nos seus respectivos tambores, sem que os ganchos atingamposies que venham a accionar os fins de curso.

    Todos os comandos devem de ser fixados na posio neutra. A Ponte dever ser parada no seu extremo de mquinas respectivo. Desligar o interruptor principal da Ponte. A cabina do operario (Opcional), dever ser fechada , guardando as chaves no local estabelecido. (Em Ponte ao exterior). Depois de desligar o mesmo, amarrar mediante trincagem com encravamento.

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    3.4.3.- POSICIONAMENTO E OPERAES DE COMANDOS

    Esquema de posicionamento e operaes de todos os comandos na cabina do operador, ver plano (parte elctrica).3.5.- VERIFICAES GERAIS ANTES DA ENTRADA EM SERVIO DIRIA.

    Antes de iniciar os trabalhos preciso verificar a observao das condies seguintes:

    A Ponte e o caminho de rolamento devero ficar livres de pessoas alheias ao servio. No dever de existir nenhum elemento solto sobre a Ponte (ferramentas, tambores de combustible, etc.). Todos os dispositivos de comando e manobra devero ficar na posio neutra. Verificar o funcionamento dos dispositivos de sinalizao e alarma. Os freios e os fins de curso devero funcionar de forma correcta. O enrolamento do cabo dever ser correcto.Para verificar o cumprimento deste ponto, dever ser realizada uma manobra de carga, verificando a presena de algumrudo no comum dos mecanismos.

    No incio de cada turno dever ser anotada qualquer anomalia observada, assim como levada ao conhecimento dumsuperior.

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    MANUTENO MECNICA

  • 7/14/2019 Manual de Instrues 96524 CEM02P_3

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    MANUAL DE MANUTENO

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    4.- MANUTENO MECNICA

    O objectivo deste manual recomendar os procedimentos primoridais para a manuteno das Pontes.Para que a Ponte possa se manter fivel, de grande importncia seguir um plano regular de manuteno preventiva.

    Devero ser testados todos os mecanismos sem carga a fim de verificar o nvel excessivo de rudo, vibraes,uniformidades de aceleraes e funcionamentos, segurana nas juntas e parafusos de amarrao, ancoragem, etc.

    Neste manual vem indicadas as inspeces de cada parte. As peas cujas instrues de manuteno indicam que devemser inspecionadas tanto diaria como semanalmente, breve exame todos os dias e inspeco a fundo cada semana. Istotambm assim para outros casos similares onde indicam-se duas periodicidades de inspeco.

    As inspeces dirias tm como objectivo principal detectar os defeitos evidentes nas peas mais importantes, assimcomo a limpeza e engraxamento quando seja necessrio.

    4.1.- PREVENES GERAIS DURANTE AS REPARAES

    No caso de reparaes eventuais, ter em conta as seguintes precaues:

    Assegurar-se de desligar totalmente a Ponte e ainda se fosse preciso os dois cabos principais de alimentao decorrente.

    Isolar o espao compreendido pela zona de trabalho rotulando para isso com claridade a frase ZONA DE PERIGOPONTE EM REPARAO.

    Os trabalhos devero ser realizados sempre depois de ter informado pessoa responsvel. Caso de transitar na mesma pista dois ou mais Pontes, devero ser adotadas precaues com respeito Ponte emreparao para que no seja atingida pelos demais. Quando for possvel, posicionar a Ponte no extremo da pista para facilitar o acesso dos operrios de manuteno. A reparao ser feita sempre que seja possvel, fora do horrio de trabalho. Ao termo da reparao e depois de ser verificada pela pessoa responsvel da fbrica, realizar-se- a entrega da

    Ponte reparada, informando acerca das tarefas realizadas.

    As manobras de testes correspondentes s podero ser realizadas pelos operadores da Ponte.4.2.- MANUTENO DOS CAMINHOS DE ROLAMENTO

    A inspeco e manuteno do caminhos de rolamento muito importante para a conservao em perfeitas condiesdas rodas de translao, dos mecanismos e estructura.

    Para alm das inspeces que recomendamos como regulares, preciso verificar os carrs imediatamente depois dequalquer indcio de trepidao, ou quando exista um desgaste excessivo dos aros ou pestanas das rodas.

    Quando os caminhos sejam montados em terrenos transitrios, as inspeces devero ser feitas com uma maiorfreqncia.

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    4.3.- CABOS

    4.3.1.- LUBRIFICAO DOS CABOS EM SERVIO

    Resulta conhecido por todos que um cabo lubrificado, geralmente, possue um desempenho e uma vida til superior dum cabo sem lubrificar.

    conveniente repor a graxa a cada 3 meses conforme com as condies climticas do lugar. O lubrificante maisindicado graxa Clcica Grafitada da VERKOL, ou similar que cumpra as seguintes funes:

    A. Diminuir a frico entre os arames e cordes facilitando