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Download Manual de - Bayer Saúde Animal · PDF fileEste Manual de Biossegurança é uma publicação da Bayer S.A. Não está autorizada sua reprodução total ou parcial. ... 3.4 AVALIAÇÃO

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  • Manual de Biossegurana Bayer

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    Manual de

  • Manual de Biossegurana Bayer

    1

  • ndice1. INTRODUO ........................................................... 3

    2. OBJETIVOS .................................................................. 4

    3. BIOLOGIA E CONTROLE ............................................. 5 INTEGRADO DE ROEDORES 3.1. Biologia do Camundongo (Mus musculus) ............ 6 3.2. Biologia do Rato-de-Telhado (Rattus rattus) .......... 7 3.3. Biologia da Ratazana (Rattus novergicus) ............... 8 3.4. Avaliao do grau de infestao da instalao ..... 9 3.5. Controle de roedores ........................................ 10

    4. BIOLOGIA E CONTROLE ........................................... 21 INTEGRADO DO CASCUDINHO 4.1. Biologia do cascudinho ..................................... 22 4.2. Avaliao quantitativa da infestao do galpo . 23 4.3. Controle qumico .............................................. 27

    5. BIOLOGIA E CONTROLE ........................................... 32 INTEGRADO DE MOSCAS 5.1. Biologia das moscas ......................................... 32 5.2. Controle das moscas ......................................... 34 5.3. Avaliao do grau de infestao da instalao ... 40 5.4. Monitoramento e registro ................................. 40 5.5. Adoo de medidas preventivas ........................ 41 5.6. Consideraes finais ......................................... 41

    6. BIOLOGIA E CONTROLE ........................................... 42 INTEGRADO DE BARATAS 6.1. Biologia das principais espcies de baratas ........ 43 6.2. Avaliao do grau de infestao da instalao ... 43 6.3. Controle de baratas .......................................... 44

    7. CONCLUSO DO CONTROLE ................................... 47 INTEGRADO DE pRAGAS

    8. HIGIENIZAO ........................................................ 48

    9. BIBLIOGRAfIA ......................................................... 55

    Este Manual de Biossegurana uma publicao da Bayer S.A.

    No est autorizada sua reproduo total ou parcial.

  • Manual de Biossegurana Bayer

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    1. INTRODUO

    A produo de aves e sunos empreendimento

    que requer investimentos razoveis, cujo retorno

    proporcional habilidade do produtor

    de maximizar os ganhos e minimizar as fontes

    de perdas. Tanto quanto a alimentao

    e o manejo, a sade do plantel importante.

    No Brasil, grande exportador das carnes de aves

    e sunos, a necessidade de implementar medidas

    de biossegurana no setor produtivo cada vez

    maior. Uma vez que problemas sanitrios graves

    podem comprometer a exportao e o consumo

    interno dos produtos derivados de aves e sunos,

    essas medidas devem ser adotadas, visando

    obteno de melhores resultados de produo

    e o comprometimento do setor com a produo

    regional e nacional.

    Diante de tais fatos, um programa

    de biossegurana se torna indispensvel.

    Atravs dele, o produtor complementa o manejo

    das granjas, diminui o risco da introduo

    de enfermidades veiculadas por roedores e insetos,

    melhora o status sanitrio do plantel, maximiza

    seus lucros e otimiza a produo.

  • Manual de Biossegurana Bayer

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    2. OBJETIVOS

    O Programa de Biossegurana Bayer visa a orientar

    a cadeia de produo animal sugerindo programas

    sanitrios eficazes e seguros para a eliminao,

    controle e reduo significativa da inevitvel

    exposio dos lotes aos agentes infecciosos.

    Este programa tem como objetivo atender

    s necessidades plenas do cliente buscando

    oferecer produtos e servios de alta tecnologia,

    que deem sustentao a esta parceria.

  • Manual de Biossegurana Bayer

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    3. BIOLOGIA E CONTROLE INTEGRADO DE ROEDORES

    A infestao por roedores em qualquer local

    sempre um problema grave a ser enfrentado.

    Os roedores competem com a populao humana

    no consumo de alimentos, causando enormes

    prejuzos econmicos e inutilizam, anualmente,

    cerca de 4 a 8% da produo nacional de cereais,

    razes e sementes. Esse prejuzo causado no

    apenas pela ingesto (ingerem diariamente

    aproximadamente 10% de seu peso corpreo),

    mas tambm porque estragam 3 vezes mais aquilo

    que consomem, atravs da roedura e rompimento

    de sacarias, degradao e contaminao dos

    alimentos com fezes e pelos. Os roedores tambm

    so responsveis pela destruio de mquinas

    e equipamentos, cabos eltricos e telefnicos,

    podendo at provocar incndios em decorrncia

    de curtos-circuitos. Acredita-se que cerca

    de 5 a 25% dos incndios de causa desconhecida

    sejam causados por roedores.

    Alm desses graves inconvenientes, os roedores so

    responsveis pela transmisso de diversas doenas

    tanto ao homem como aos animais.

    Entre outras enfermidades, podem transmitir

    aos sunos a disenteria suna, leptospirose, Doena

    de Aujezky, brucelose, erisipela, salmonelose, febre

    aftosa, peste suna clssica, raiva, toxoplasmose.

    As aves podem ser responsveis pela transmisso

    da Salmonella pullorum (pulorose), Salmonella

    gallinarum (tifo avirio), outras salmoneloses,

    pasteurelose (clera aviria), campilobacteriose,

    listeriose. Ao homem, podem transmitir a

    leptospirose, salmonelose, peste bubnica,

    febre por mordedura, hantavirose, pasteurelose,

    micoplasmose e a raiva.

    Dotados de instintos apurados, prolficos,

    extremamente habilidosos e resistentes, exigem

    para o seu controle o conhecimento de sua biologia

    e seus diferentes hbitos. Dentre as espcies que

    podem ser encontradas no Brasil, as que vivem

    mais prximas aos humanos so:

    1. Mus musculus (camundongo)

    2. Rattus norvegicus (ratazanas ou rato-de-esgoto)

    3. Rattus rattus (ratos-de-telhado, rato-preto

    ou rato-de-paiol)

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    3.1 BIOLOGIA DO CAMUNDONGO (Mus musculus)

    So roedores pequenos com orelhas e olhos

    proeminentes. Embora prefiram ambiente seco,

    os camundongos conseguem encontrar condies

    adequadas de vida praticamente em qualquer lugar.

    Vivem dentro das edificaes, fazendo ninhos em

    cantos de paredes ou em amontoados de materiais.

    Habitam o solo e tambm as partes superiores das

    instalaes, e podem se instalar no interior das

    residncias. Devido ao seu tamanho, conseguem

    atravessar pequenos orifcios (1,2 cm2).

    Figura 1 - Camundongo

    Vivem em colnias que podem ser muito

    numerosas, desde que haja disponibilidade

    de gua e alimento. Podem constituir um problema

    grave nos sistemas de produo de aves e de

    sunos, assim como nos currais de outros animais.

    reconhecido seu papel de portador de diversas

    doenas que podem afetar tanto os seres humanos

    como os animais.

    So muito lpidos e ariscos, e possuem grande

    habilidade em escalar. Ingerem cerca de 2 a 3

    gramas de alimento por dia, e o consumo de gua

    de 2 mL por dia.

    Cauda sem pelosComprimento: 6 a 11 cm

    Orelhas salientes e grandesem relao cabea

    Olhos pequenose pretos

    Vibrissas

    Cbalos em forma de bastonete de 5 a 12 mm de comprimento

    Tabela 1. Biologia do camundongo

    (Mus musculus)

    Corpo pequeno e delgadopeso do adulto 15 a 30 gComprimento (cabea e corpo)

    7 a 11 cm

    Cauda 6 a 11 cmfocinho pontiagudoOrelhas GrandesOlhos pequenospelagem Marrom-claro / cinza-claro

    fezesEm forma de vareta, pequena e fina (5mm)

    Viso Deficiente; no distinguem coresOlfato, paladar, audio, tato

    Excelente

    Alimento preferem cereais e gros

    guaGeralmente extraem gua do alimento

    Hbitos alimentaresOnvoro. Lambiscador, pouco receoso

    Capacidade de escalar

    Bom escalador

    Capacidade de nadar pode nadarRaio de atividade pequeno 6 a 9 m, muito territorialCiclo de vida 9 a 12 mesesMaturidade sexual 42 a 45 diasGestao 19 a 21 diasfilhotes / ninhada 3 a 8Ninhadas / ano 5 a 6Desmame 23 dias

    NinhosSolitrios, geralmente dentro de materiais armazenados. Tambm fazem tocas.

    Figura 2 - Caractersticas do camundongo (Mus musculus)

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    3.2 BIOLOGIA DO RATO-DE-TELHADO (Rattus rattus)

    Figura 3 - Rato-de-telhado

    um gil escalador e saltador, prefere viver em

    locais altos, mas pode ser encontrado junto ao solo

    na ausncia de ratazanas.

    Sua identificao muito fcil, pois tem a cauda

    maior que o corpo mais a cabea e mantm a

    cauda sempre levantada, pois esta tem a funo

    de dar equilbrio ao rato em locais altos. Vivem em

    pequenos grupos e s formam grandes colnias em

    condies especiais como em locais de produo

    animal ou lixes. Atuam em um raio de ao de

    at 60 metros. Habitam forros de casas, depsitos

    e armazns. Costumam ser encontrados nas

    proximidades de reas porturias. Ingerem

    de 15 a 30 gramas de alimento por dia,

    e tm preferncia por legumes, frutas, cereais,

    razes e pequenos insetos.

    Ingerem de 15 a 30 mL de gua por dia.

    Tabela 2. Biologia do rato-de-telhado

    (Rattus rattus)

    Corpo Liso, menor que o da ratazanapeso mdio do adulto 200 gComprimento (cabea e corpo)

    15 a 22 cm

    Cauda 18 a 24 cmfocinho pontiagudoOrelhas Grandes, quase sem pelosOlhos Grandes e proeminentesCauda Uniformidade escura

    pelagemCinza-escura, mas suave e homognea

    fezesEm forma de vareta, pequena at 13 mm

    Viso Deficiente; no disti