manejo sindrômico do corrimento v aginal
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Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Tocoginecologia Internato de Tocoginecologia I Prof Ana Katherine. Manejo Sindrômico do Corrimento V aginal. Amanda Brilhante Ana Ester Peixoto Roberta Marinho. Cervicites. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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Amanda BrilhanteAna Ester PeixotoRoberta Marinho
Manejo Sindrômico do Corrimento Vaginal
Universidade Federal do Rio Grande do NorteDepartamento de TocoginecologiaInternato de Tocoginecologia IProf Ana Katherine
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CervicitesCervicite mucopurulenta ou endocervicite:
inflamação da mucosa endocervical (epitélio colunar do colo uterino);
Etiologia: Neisseria gonorrhoeaeChlamydia trachomatis
Infecção assintomática em 70-80% dos casos;Complicações se não tratada
Doença Inflamatória Pélvica (DIP)EsterilidadeGravidez ectópicaDor pélvica crônica
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CervicitesAvaliação de critérios de riscos;Sinais e sintomas:
Corrimento vaginalDispareuniaDisúriaColo uterino edemaciado, sangrando
facilmente ao toque da espátulaMucopus no orifício externo do colo.
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CervicitesDiagnóstico:
Cervicite gonocócica: cultura do gonococo em meio seletivo (Tayer-Martin modificado) Amostras endocervicais Método de Gram tem uma sensibilidade de apenas 30%
não indicado PCR + cultura: padrão ouro
Cervicite por Chlamydia trachomatis: cultura e imunofluorescência direta de material colhido de colo uterino Testes de triagem de clamídia mais sensíveis para
populações de baixo risco: DNA de amostra urinária (PCR e ELISA)
Captura híbrida
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Cervicites na gestaçãoInfecção gonocócica:
maior risco de prematuridaderuptura prematura de membranaperdas fetaisretardo de crescimento intra-uterinofebre puerperalRN: conjuntivite, septicemia, artrite, abcessos
de couro cabeludo, pneumonia, meningite, endocardite e estomatite
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Cervicites na gestação Infecção por clamídia:
Partos pré-termoRuptura prematura de membranasEndometrite puerperalRN: conjuntivite e pneumonias
Passagem pelo canal de parto.
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Tratamento
Parceiros sexuais devem ser tratados
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Corrimento vaginal
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Introdução A descrição da paciente em relação às
características do corrimento nem sempre é útil para o diagnóstico correto.
Nenhum sintoma é único ou patognomônico de qualquer causa de corrimento vaginal.
Portanto, o profissional nunca deve tratar a mulher com queixa de corrimento vaginal sem realizar no mínimo um exame ginecológico cuidadoso.
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IntroduçãoExame ginecológico deve ser iniciado pela
inspeção da vulva, com atenção às alterações de coloração e presença de lesões ou conteúdo vaginal anormal.
Exame especular, deve-se avaliar as características do conteúdo vaginal (quantidade, coloração, consistência) e do colo uterino (sinais de processo inflamatório).
Exames complementares: pH vaginal, Teste de Whiff (teste das aminas), análise microscópica.
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IntroduçãoFluxo vaginal fisiológico
Composição: muco cervical, transudados da parede vaginal e células epiteliais vaginais descamadas.
Quantidade: 4 a 5 g/dia (modifica com a idade, excitação sexual, estado emocional, fase do ciclo menstrual e gravidez).
Transparente ou branco, inodoro, aspecto mucóide, homogêneo ou pouco grumoso.
pH vaginal normal (4 a 4,5) e o teste das aminas negativo. Microscopia: lactobacilos, com células epiteliais
descamadas e presença de raros leucócitos.As secreções também podem ser de origem alérgica
(sabonete, desodorante, roupa íntima de material sintético) ou irritativa (produtos químicos, absorvente interno).
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Vaginose bacterianaCaracterizada por desequilíbrio da flora
vaginal normal devido ao aumento exagerado de bactérias anaeróbias (Gardnerella vaginalis, Bacteroides sp, Mobiluncus sp, Mycoplasma, Peptoestreptococcus sp).
Esse aumento é associado à ausência ou diminuição acentuada dos lactobacilos.
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Vaginose bacterianaQuadro clínico
Corrimento vaginal, branco-acinzentado, em pequena ou moderada quantidade, de odor fétido, mais acentuado depois do coito e no período menstrual.
Assintomática: quase metade das mulheres.
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DiagnósticoPresença de pelo menos
três dos seguintes parâmetros:
Corrimento vaginal homogêneo, acinzentado de quantidade variável;
pH vaginal > 4,5; Teste das aminas positivo; Presença de “clue cells”
no exame bacterioscópico.O exame mais adequado
para este diagnóstico é o Gram do conteúdo vaginal.
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Tratamento Tratamento oral Metronidazol 400 mg VO de 12/12 h por 7 d ou 2,0 g VO, dose
única; Tinidazol 2,0 g, VO, dose única; Secnidazol 2,0 g, VO, dose única; Clindamicina 300 mg, VO de 12/12 h por 7 dias.
Tratamento tópico Metronidazol gel a 0,75%, intravaginal, 2 vezes/dia por 5 dias; Clindamicina creme vaginal a 2%, 1 vez ao dia durante 7 dias.
Gestantes: Metronidazol 250 mg, VO, de 8/8 horas, por 7 dias (após primeiro
trimestre); Clindamicina 300 mg, VO, de 12/12 horas, por 7 dias.
Nutrizes Metronidazol 2 g, VO, dose única.
Obs: suspender o aleitamento por 24 horas.
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Tricomoníase vaginalTrichomonas vaginalisTransmissão: via sexualQuadro clínico
Corrimento abundante amarelo-esverdeado, bolhoso e com odor fétido;
Processo inflamatório importante (vagina e colo uterino);
Prurido, disúria e dor pélvica ocasionais.
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DiagnósticoMicroscopia a fresco
do fluxo vaginal:parasitas flagelados entre as células epiteliais e os leucócitos;
Esfregaço do conteúdo vaginal corado pelo método de Gram;
Cultura (pouco usado).
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TratamentoMetronidazol - 2,0 g, VO em dose única ou 500
mg VO de 12/12 h por 10 dias.Secnidazol - 2,0 g, VO em dose únicaTinidazol - 2,0 g, VO em dose únicaGestantes:
Metronidazol 400 mg, VO, 12/12 horas por 7 dias; Metronidazol 250 mg, VO, 3 vezes ao dia por 7 dias. Obs: após primeiro trimestre.
Nutrizes Metronidazol Gel a 0,75%, 1 aplicador vaginal (5g),
12/12 horas, por 5 dias; Metronidazol 2 g, VO, dose única.
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CandidíaseÉ uma infecção da vulva e vagina, causada por
um fungo comensal que habita a mucosa vaginal e a mucosa digestiva, que cresce quando o meio torna-se favorável para o seu desenvolvimento.
Não é transmitido sexualmenteFaz parte da flora endógena (50%
assintomáticas)Agente:
Candida albicans 80-90%Outras espécies (C. tropicalis, C. glabrata, C.
krusei, C. parapsilosis) 10-20%
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Fatores Predisponentes• Gravidez;• Diabetes Mellitus (descompensado);• Obesidade;• Uso de contraceptivos orais de altas dosagens;• Uso de antibióticos, corticóides ou
imunossupressores;• Hábitos de higiene e vestuário inadequados
(diminuem a ventilação e aumentam a umidade e o calor local);
• Contato com substâncias alérgenas e/ou irritantes; • Alterações na resposta imunológica
(imunodeficiência), inclusive a infecção pelo HIV.
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Sinais e sintomas• Prurido vulvovaginal;• Ardor ou dor à micção;• Corrimento branco, grumoso, inodoro e com
aspecto caseoso (“leite coalhado”);• Hiperemia, edema vulvar, fissuras e
maceração da vulva;• Dispareunia;• Fissuras e maceração da pele; • Vagina e colo recobertos por placas brancas
ou branco acinzentadas, aderidas à mucosa.
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DiagnósticoExame direto com KOH a 10%:
micélios (hifas) e/ou de esporos birrefringentes.
PH vaginal<4. Cultura: meios específicos
(Saboraud); restrita aos casos nos quais a sintomatologia é muito sugestiva e todos os exames anteriores forem negativos. Também é indicada nos casos recorrentes, para identificar a espécie de candida responsável.
Paciente assintomática - não justifica o tratamento.
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Tratamento1ª Opção
Miconazol creme a 2%, 1x/dia por 7 dias;Clotrimazol creme vaginal a 1%,1x/dia por 6-12 dias; Clotrimazol óvulos de 100 mg, 1x/dia por 7 dias; Tioconazol creme a 6,5%, ou óvulos de 300mg, dose
únicaNistatina 100.000 UI, 1x/dia por 14 dias
2ª OpçãoFluconazol 150 mg, VO em dose únicaItraconazol 200mg, VO 12/12 hs em 1diaCetoconazol 400mg, VO/dia por 5 dias
Gestantes: Usar apenas medicação tópicaNão precisa tratar o parceiro, apenas em casos de
recidivas.
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Referências Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde. 2005.
Jack D Sobel, Robert L Barbieri, Vanessa A Barss, Candida vulvovaginitis, Up to date: janeiro 2011.
Jack D Sobel, Robert L Barbieri, Vanessa A Barss, Diagnostic approach to women with vaginal discharge or vulvovaginal symptoms Up to date: janeiro 2011