lose weight and enjoy your life - losenjoy.com · inflamação. aqui se ilustra resumidamente o...
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Dedicatória:
Dedico este manual a todos os que abriram os olhos.
Depois de um longo sono, a todos aqueles que nunca deixaram de lutar.
Para todos aqueles que, pela compreensão, nunca deixaram de procurar.
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"QUANDO UMA PESSOA DESEJAR SAÚDE, PERGUNTA-LHE SE ESTÁ
DISPOSTA A SUPRIMIR AS CAUSAS DA SUA DOENÇA”.
Hipócrates
Perder peso não é apenas um objectivo que melhora uma questão estética, é uma meta que
requer um crescimento mental. Seguir uma dieta é, na verdade, empreender um percurso
que pode durar meses e como tal, é necessário ser constante e ter o autocontrolo necessário
para seguir um regime alimentar diferente ao que estamos habituados. Igualmente, o êxito
da perda de peso e a sua manutenção nunca poderiam ser atingidos sem a vontade e a
determinação que permitem conquistar objectivos difíceis a longo prazo. Muitas vezes, o
principal inimigo a ser combatido é precisamente o pensamento negativo acompanhado
de uma atitude de desconfiança nas suas comparações. A influência do nosso estado
mental é absolutamente decisiva para lograr os objectivos. Uma boa predisposição
psicológica e uma atitude segura podem permitir-te dar esse passo, de contrário nunca
terás a força de vontade necessária. Os pensamentos que nos fazem duvidar da
possibilidade de êxito dos nossos projectos distanciam-nos das nossas metas gerando um
poder destrutivo. Pensamentos como: "hoje salto a dieta, hoje como!” ou ainda: "uma
pizza...que mal me vai fazer?" são profundamente prejudiciais, são a renuncia que
substitui a força de vontade.
Do mesmo modo, quando estamos na companhia de amigos, caímos na autocomiseração
e em frases como: "estou a engordar". É importante ter em conta que esta é uma forma de
autodefesa e uma patética necessidade de demonstrar falsa segurança. Esta segurança, na
verdade, relaxa-nos psicologicamente, porém também provoca a interrupção do
crescimento pessoal ou pior ainda, um retrocesso.
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FUNCIONAMENTO DO SISTEMA CEREBRAL
Para atingir os nossos objectivos com êxito, é primordial saber reconhecer e detectar os
inimigos que refiro seguidamente. Trata-se, principalmente de dois tipos de pensamento:
- A diminuição constante = ter pensamentos negativos constantemente.
Este tipo de pensamentos não são uma ajuda, pelo contrário, contribuem para tornar
insuportável a vida de quem se encontra submetido a uma dieta, provocando o desejo de
interromper o novo regime alimentar e a sua renuncia imediata.
Pelo contrário, a atitude de alguém que pretende perder peso deve centrar-se
obrigatoriamente nos objectivos que deseja alcançar e no modo como deseja mudar,
recordando que deve tratar-se com o devido respeito (uma questão abordada mais à
frente).
- A obsessão pela diferença entre o Eu actual e o Eu ideal, ao qual se aspira, = Desconfiar
persistentemente, observando e comparando cada acontecimento com aquilo que
gostaríamos que fosse, implica, de modo quase contraditório, a criação de um vínculo com
os nossos defeitos até ao ponto da identificação. O nosso Eu mais profundo teme perder-
se a si próprio quando os defeitos, físicos ou de qualquer outra natureza, desapareçam.
Estas razões impedem-nos de imaginar um novo Eu, com mais desenvoltura e em forma,
mais socialmente activo, capaz de realizar e sentir-se realizado. É, portanto,
absolutamente essencial aprender a amar-se a si próprio e visualizar no seu corpo as
mudanças que gostaria que sucedessem: trabalhar com a imaginação, tendo o nosso
corpo como ponto de referência, é um exercício extremamente útil, assim como uma
fonte de inspiração essencial.
Seguindo os estudos do Professor Enzo Soresi, fisiologista, patologista e oncologista,
emérito principal de pneumologia no Hospital de Niguarda em Milão, podemos expor
algumas noções verdadeiramente esclarecedoras.
Nos últimos anos, após deixar a sua profissão no hospital para se dedicar ao estudo da
neurobiologia, o Professor Soresi elaborou uma tese na qual afirma que o encéfalo é o
interruptor capaz de acender e apagar doenças não apenas psicológicas mas também
físicas. Soresi afirma que a nossa saúde depende do network (ou rede) formada pelo
sistema endócrino, o sistema imunológico e o sistema nervoso central. O sistema nervoso
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defende-nos e organiza-nos a vida, mas não só: concede-nos tolerância. O órgão-mito é o
linfócito, um tipo particular de glóbulo branco que cria anticorpos como resposta aos
ataques dos vírus. Possuímos 40 bilhões de linfócitos e quando estes entram em actividade
fabricam hormonas cerebrais. A nova grande ciência capaz de lançar luz sobre esta
temática chama-se PNEI (psiconeuroendocrinoimunologia). Esta ciência é
lamentavelmente negligenciada pela medicina devido à actual incapacidade de quantificar
o número de neurotransmissores libertados por uma determinada emoção. Não há um
limite para a plasticidade cerebral, não há limite para a neurogénese, no entanto, existe
um fluxo continuo de células-mãe produzido pelo cérebro, onde aquelas que não são
utilizadas simplesmente se perdem. A falta de actividade física e/ou cerebral, bloqueia a
substituição destas células e o factor de crescimento (BDNF) que nutre o cérebro não é
libertado. Quando lemos ou utilizamos o cérebro visualizando e imaginando, as células-
mãe são capturadas na zona do encéfalo, que se interessa por estas actividades. Por
exemplo: os taxistas de Londres possuem um hipocampo maior porque tiveram que
memorizar a carta topográfica de uma cidade de sete milhas. Como refere o Professor
Soresi, a medicina não é uma verdadeira ciência, é mais verdadeiramente uma ciência “em
progresso”, uma ciência inexacta. Mas voltemos ao cérebro: Os lóbulos frontais têm a
função secretora de um órgão endócrino que não apenas produz neurotransmissores
cerebrais, como também serotonina, dopamina, endorfinas e citocinas. Por outras
palavras; a chave dos três sistemas que criam o “network” da vida.
Mas, o que são as citocinas? Elas constituem a combinação de quatro interferões que
ajudam as células a resistir aos ataques de vírus, bactérias, cancros e parasitas. Existem
39 interleucinas, cada uma delas com uma função específica. Se eu me sentir alegre e
libertar a minha criatividade as citocinas são segregadas e estas fazem-me sentir bem. Pelo
contrário, se estiver obcecado com o excesso de peso ou algum tipo de transtorno
alimentar, sou bombardeado por citocinas flogógenos que produzem processos de
inflamação. Aqui se ilustra resumidamente o como e o porquê do futuro da medicina se
encontrar “ em mãos” do cérebro.
Gostaria de partilhar aqui uma breve narrativa do Professor Soresi, que, de modo simples,
exemplifica o poder das convicções e como tal, da nossa mente:
«Este é um facto que sucedeu realmente e que prova como o cérebro pode curar uma
patologia por si próprio: Tive um paciente que sofria de asma e estava obcecado em obter
informação sobre os sintomas. Quanto mais terapias realizava pior era o seu estado. Após
três meses voltou e disse que achava que se tinha curado. Eu disse-lhe: "Mantém-te atento
porque a asma, infelizmente, não tem cura." "Não, não”, respondeu ele, “tinha mau-olhado
e uma curandeira do meu país curou-me colocando um ferrão no meu colchão!" Então,
mandei-o a um perito em mau-olhado e pouco depois foi enviado a um psiquiatra, quem
determinou que o paciente sofria delírios psicóticos. Conclusão? Quando delirava sentia-
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se bem e a asma desaparecia completamente, porém, uma vez que recuperava as
faculdades, a patologia regressava. Efeito placebo do ferrão?»
Milagre? Como se justifica o sucedido? Como se pode explicar, por exemplo, que pessoas
que sofrem de transtorno de personalidade múltipla (Transtorno dissociativo de
identidade) curem determinadas doenças quando passam de uma personalidade para
outra?
O cérebro tem poder sobre toda a nossa realidade. As nossas convicções moldam-nos.
Como se deve proceder, então? Se nos encontramos na escuridão e não temos a certeza
de nada, sem saber sequer por onde começar, um bom guia pode representar o trampolim
para aprender a utilizar o poderoso instrumento de controlo e criação em que consiste o
nosso cérebro.
Eu, que ideei o programa NALEP e LOSENJOY, acredito firmemente no poder da palavra
e sei, com certeza, que ao falarmos, pouco a pouco o nosso aspecto biológico pode ser
modificado. Como tal, quando a palavra é utilizada com objectivo terapêutico, obtém
resultados iguais ou melhores aos que receberam intervenção de medicamentos.
Repito; além de ter uma importância vital acreditar nas nossas capacidades e
potencialidades, esta atitude de confiança gera uma força, que, aliada à metodologia e aos
exercícios mentais adequados, nos conduz a resultados evidentes.
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FUNCIONAMENTO DO SISTEMA NERVOSO (NETWORK
ENDÓCRINO DA VIDA)
Poderia escrever mais de um livro sobre o funcionamento do sistema nervoso, mas vou
limitar-me a expor aquilo que nos interessa neste contexto. As famosas citocinas
anteriormente referidas, são um grupo de interferões segregados quando estamos de bom
humor. Vamos analisar o que se passa no sistema nervoso e sobretudo o porquê de
estarmos de bom humor. Uma noite passada com amigos, talvez com os nossos melhores
amigos, entre piadas, risos e disparates num karaoke, pode deixar-nos em profundo estado
de euforia. O que vivemos como sendo «apenas» uma emoção positiva, para o nosso corpo
é muito mais do que isso. Na verdade tem uma repercussão física no nosso sistema nervoso
central, o qual, ao possuir a função de tolerar aquilo que lhe é imposto mediante estímulos,
sensações, emoções e situações externas, irá responder em consequência, preparando o
corpo com uma série de impulsos relativos.
E aqui torna-se necessário pontualizar: O sistema nervoso, nosso maior amigo-inimigo,
não consegue distinguir a diferença entre uma experiência que sucedeu e uma outra
imaginada. Sendo assim, perante uma determinada situação, real ou imaginária, reage de
modo semelhante, pondo em funcionamento os lóbulos frontais e segregando hormonas.
Ter esta noção abre portas a uma perspectiva totalmente renovada. Se para o nosso corpo
uma situação imaginária é equivalente a uma situação real, e se a imaginação não conhece
limites senão aqueles que nós próprios lhe impomos, é possível compreendermos o imenso
poder da mente? Não é verdade que o conhecimento dos exercícios mentais úteis tenha
sido propositadamente omitido durante séculos. A evolução negativa dos humanos é, na
verdade, o resultado desta grave omissão. Estas noções são conhecidas desde sempre, no
entanto, 98% da população mundial é completamente inconsciente e vive a sua vida como
autómatos, peças de uma linha de montagem, arrastando a sua existência entre falsas
crenças e perguntas sem respostas sob a capa superficial das coisas.
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GÉNESE
Neste capítulo expõe-se, a grandes rasgos, quais as técnicas de visualização e de treino
cerebral. Aqui se enunciam os pontos principais:
1- Ser capaz de chegar ao estado chamado "silêncio", no mínimo duas vezes por dia;
2- Aprender a utilizar as afirmações e as negações;
3- Lograr o desenvolvimento da meditação quando nos concentramos nele;
4- A visualização positiva; ou como educar a mente para que o bom, o belo e o justo sejam
sempre visualizados.
A nossa vida irá reflectir esta energia, aliás, praticar a visualização aumenta enormemente
a capacidade de concentração.
Ter bem presente que, quanto mais rapidamente começar a pensar na forma mais justa,
mais depressa se inicia o caminho de construção da vida que se deseja. Gostaria que este
ponto ficasse completamente esclarecido: existem possibilidades e poderes infinitos no
interior de cada indivíduo.
O poder interior pode ser invocado e chegar a expressar-se tendo em mente os mais
elevados ideais, as melhores afirmações e por meio da meditação. É necessário dedicar
um período ao exercício, tanto de noite como de dia. Deste modo é possível aceder a um
nível no qual a palavra será responsável directa do nosso querer e o imaginado será
realidade. É necessário imaginar a nossa vida num contexto positivo, na melhor forma em
que se pode conceber a saúde e repleta de vitórias que recebemos com alegria e gratidão.
Uma vez que a nossa mente esteja sintonizada com este tipo de frequência, o conceito de
fracasso será automaticamente excluído do nosso caminho. Para uma correcta execução
destes exercícios, é necessário ter em conta os seguintes passos:
1- A alteração da atitude mental;
2- O redireccionamento dos seus pensamentos para os canais que o conduzem ao êxito;
3- O aumento do seu poder interior;
4- O ultrapassar dos BH (Bad Habit - maus hábitos);
5- A construção de um carácter forte.
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Por esta razão deve concentrar-se cuidadosamente no percurso que vai iniciar; tendo em
conta as dificuldades, sem que as tome com ânimo leve e a preparação para as enfrentar
através da sua própria mente, aqui e agora, preparada para a conquista. Pode ter sofrido
fracassos no passado, mas com a ajuda deste programa, desta vez pode ter a certeza que
conta com apoio para enfrentar todas as dificuldades e fraquezas. Será possível graças ao
domínio de si próprio, a vitória sobre a forma mental errónea actual e a consequente
condição de controlar completamente a sua vida. Não há forma de contemplar um fracasso
quando o êxito foi criado a partir de imagens mentais que conformam a nossa existência
tal como a desejamos.
Ao moldar o nosso Eu futuro na nossa mente, apercebemo-nos de como dia após dia cresce
a semelhança relativamente a essa imagem. É portanto fundamental que a imagem criada
seja a adequada. Deixe-se guiar pela sua ambição. Não se contente em ser uma pessoa
comum; se pretendemos ser mais, podemos sê-lo e merecemos dar-nos a possibilidade de
alcançar esses desejos. O exercício de projecção futura, prevendo as operações a ser
realizadas, tem êxito final duplamente garantido. Em cada um de nós o poder é grande e
omnipotente. Nada pode obstruir a ascensão. Não existe ninguém que possa impedir este
objectivo, nada que possa limitar o seu progresso senão as nossas próprias dúvidas e
temores. A confiança é o ponto dominante do êxito. Outro dos termos que indica confiança
é a fé. Cada homem de êxito, é no fundo um homem de fé, que acredita em si próprio com
todo o poder que possui. Essa é a chave do seu êxito. Não se trata de vaidade ou excesso
de auto-estima, mas sim da realização do seu “Eu” (o reconhecimento do seu Eu e o
eliminar do ego serão pontos profundamente analisados no decurso dos seminários). A
autoconfiança é algo que poucos possuem e que em grande parte é adquirida pelo
exercício. Isto explica que um número limitado de homens atinja realmente o êxito.
Porque esse número limitado consegue despertar as suas próprias potencialidades e porque
poucos podem utilizar com êxito os poderes da mente.
Resumidamente, podemos dizer com absoluta certeza que cada homem é uma pessoa de
fé (fé em si próprio) e que detrás de cada homem de êxito encontra-se um homem que
cultiva o pensamento positivo. Um homem de êxito está sempre pleno de pensamentos
positivos, nunca pessimistas e sempre em companhia da sua força e da sua fé. Por esta
razão, é indispensável começar a cultivar a fé e a esperança neste preciso instante. Estas
são qualidades sem as quais ninguém, sem importar o seu talento, inteligência, fortuna ou
família, pode ter êxito.
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SOMOS O QUE COMEMOS
Aquilo que ingerimos é utilizado pelo nosso organismo para se construir a si próprio.
Estamos constituídos pelos alimentos que comemos, pela água que bebemos e sobretudo
pelos pensamentos que preconizamos. O nosso bem estar físico, mental, espiritual e
emocional dependem da qualidade e adequada combinação destas substâncias totalmente
absorvidas pelo nosso organismo. Geralmente, não se presta muita atenção aos alimentos
ingeridos, muitas vezes somos conduzidos apenas pelo paladar, pelo hábito ou
simplesmente pela nossa disponibilidade de tempo. Raras vezes ou nunca, se pensa sobre
quais os processos biológicos, químicos e enzimáticos que as combinações destes
alimentos originam.
Foi precisamente esta ignorância que gerou o grande problema deste século: o excesso de
peso e os transtornos alimentares de modo geral. A realidade de hoje em dia está
lamentavelmente repleta de pessoas infelizes, insatisfeitas em relação ao seu aspecto
físico. O corpo, que é um reflexo do nosso estado mental, sofre a nossa infelicidade e o
nosso sentido de inadequação estabelecendo um círculo vicioso que nunca deixa de
sufocar a pauta geral da nossa existência. Na verdade, entre outras coisas, sofrer excesso
de peso, além de gerar um estado de saúde precário, é um estatuto que nos debilita. Marca
profundos sulcos no consciente e no inconsciente e mina a nossa confiança assim como a
nossa atitude perante a vida. O número de pessoas que sofrem este tipo de desequilíbrio
físico-psicológico é elevado e impressionante. Basta-nos dar um passeio para nos
apercebermos que mais de metade das pessoas que vemos têm, de modo mais ou menos
evidente, problemas de peso e/ou de alimentação. A nossa relação com o alimento é algo
primordial e são demasiados os factores que podem interpor-se entre nós e uma atitude
saudável.
A minha ideia, que foi amadurecendo lentamente até se expandir, nasceu precisamente
desta consciência da infelicidade humana, da perspectiva ineficaz do acto natural, e no
entanto tão elaborado e multifacetado, que é hoje o alimentar-se.
Se quiséssemos aprofundar o tema dos mecanismos e efeitos da comida no nosso corpo,
o porquê de realmente engordarmos, como funcionam as dietas verdadeiramente e o
porquê de haver pouca gente no mundo que considera o problema alimentar vencido, seria
impossível encontrar uma resposta satisfatória. É precisamente para fornecer uma resposta
válida e definitiva a esta grande pergunta, que o programa NALEP deu um grande passo
no caminho continuo da evolução humana.
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É inadmissível pensar que a maioria das pessoas está convencida que para ter um corpo
saudável e com o peso adequado o único caminho a seguir seja o odiado sistema de dietas
actualmente disponível. Dietas que obrigam a pesar quantidades ridículas de alimentos
e/ou contagem de calorias. Este sistema troça de nós: refeições microscópicas, fome
constante e stress com cálculos intermináveis em que a nossa mente aterrorizada deve
transformar cada alimento em números. Ou pior ainda, submeter-se à substituição das
refeições por bebidas ridículas e barras dietéticas que não podem ser consumidas senão
por aqueles a quem o desespero move até chegar a convencer-se de que são substitutivos
reais de uma refeição. Além de que, a enorme quantidade de tempo necessário para obter
essas insignificantes e sofridas perdas de peso, é, a meu juízo, inviável, isto se não
pretendemos desembocar num conceito puro de tortura.
Após anos de investigações e estudos sobre diferentes dietas disponíveis, hoje, chego à
conclusão de que todas, da primeira até à última, são simplesmente inaceitáveis. Para além
do facto de que se existir alguém que tenha uma determinação deste tipo, os resultados
seriam a longo prazo bastante escassos e efémeros. Na verdade, na maioria dos casos o
problema de peso nunca se resolve completamente. O que se deve às dietas existentes hoje
em dia, que fornecem menus inadequados e não oferecem nenhuma alternativa. Por essa
razão, o problema de excesso de peso permanece, presente como uma besta feroz mantida
à distância com grande dificuldade e disposta a saltar mais esfomeada do que nunca a
qualquer momento. Talvez isto pareça uma incógnita sem esperança e para aqueles que se
sentem esmagados pela falta de respostas adequadas seja um beco sem saída, no qual se
continua a bater desesperadamente com a cabeça. Ou pior ainda, sentir-se completamente
ausente, porque ao ser incapaz de aceitar esse ponto morto e ser forçado a perder a
sensibilidade em relação à realidade, a cara vira-se para outro lado mas a cabeça continua
a bater nas paredes e a dor é profunda, ainda que aparentemente não seja advertida.
Não acham absurdo, que no século XXI o ser humano ainda se submeta a estes sistemas
de alimentação medíocres que não conduzem a nenhum lugar?
Esta é a pergunta que me ronda desde há muito e que me levou a aprofundar as minhas
investigações até ver luz.
Unindo informações que o tempo fez minhas, descobri que às empresas farmacêuticas,
industria alimentar e o negócio de fitness (como os programas e estruturas para
emagrecer), no geral, convém que o problema de excesso de peso seja uma pergunta sem
respostas.
O ponto fundamental sobre o qual se fez luz é tão incrível e tão absurdo, que eu próprio,
inicialmente, quase não podia acreditar. Porém, ao contrastar informação e tratar de
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eliminar qualquer dúvida razoável, a resposta continuava ali, flagrante, incrivelmente
clara e no entanto completamente desconhecida para os outros.
Descobri que a própria dietética cresceu sobre uma base de erros e com o tempo criou
uma das maiores mentiras de sempre. Esta mentira, tão gorda e nutrida, é profundamente
inculcada nas nossas mentes! Incluindo-me até há pouco tempo!
Todos estão convencidos e falam desta mentira! É ensinada na escola, as universidades
imprimem-na em livros e continuam a explicá-la e a reelaborá-la de modos cada vez mais
organizados, atraentes e credíveis. Está em todo o lado e é uma das maiores calunias do
século!
Aquilo que mais assusta é que todos aceitam esta mentira e ninguém a põe em causa. É
tão incrível que talvez pensem que estou louco! Mas não estou, acreditem. Vou dar-lhes
uma noção que os fará rebentar totalmente com a ideia que possuem sobre a alimentação,
apenas vos peço que experimentem reflectir sobre o que lhes vou dizer, experimentem
com a mente aberta, sem condicionamentos ou tudo o que vos ensinaram sobre nutrição.
Pois então vamos lá. Preparados?
O conceito de caloria que se atribui aos alimentos e a sua relação com o nosso corpo é
algo totalmente absurdo. A comida não contém calorias, ou pelo menos não para o corpo
humano!
O nosso corpo não é uma máquina de combustão e não queima o alimento, assimila-o e
metaboliza-o num processo bioquímico muito elaborado que não se relaciona
absolutamente nada com o conceito de caloria descoberto por Joule.
Em 1850, o físico inglês James Prescott Joule, foi o primeiro a definir o conceito de caloria
graças a uma experiência que realizou e que consistia na utilização de um carretel
submerso num recipiente cilíndrico com um quilo de água a 14,5ºc. Este carretel,
constituído por pás no extremo inferior de uma vareta introduzida verticalmente no
recipiente de água, gira sobre si próprio graças à tracção de dois pesos nas extremidades
de uma corda torcida na parte superior da vareta e que passa por dois motores colocados
em cada extremo. Pelo movimento de rotação do carretel, a água aquecia. Então, Joule,
de acordo com esta experiência, definiu que a grande caloria, ou a Cal, correspondia à
quantidade de calor necessário para fazer subir 1ºc a temperatura de um quilo de água.
Joule realizou uma grande descoberta a nível de energia térmica, infelizmente não podia
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saber que cerca de 40 anos depois, o químico norte-americano Wilbur Atwater lhe daria
uma utilização inadequada...
E cito da Wikipedia:
"Wilbur Olin Atwater (Joanesburgo, 3 Maio 1844 – Middletown, 22 Setembro 1907) foi
um químico norte-americano, conhecido pelos seus estudos em nutrição humana e
metabolismo.”
Lamentavelmente foi ele quem criou as bases do desastre nutricional de proporções
monumentais em que consistem: a obesidade, diabetes de tipo 2 e hipertensão; ao qual,
hoje, assistimos impotentes, vitimas da ignorância comum sobre as funções bioquímicas
reais do corpo humano.
Ainda da Wikipedia: "A ele se deve também o chamado "Sistema Atwater" para medir a
energia fornecida pelos alimentos, precisamente as suas calorias."
Inspirado pelos resultados obtidos, queimando diferentes tipos de substâncias presentes
nos alimentos (proteínas, lípidos e glúcidos) dentro de um dispositivo de combustão feito
para determinar o calor específico de qualquer substância, Atwater pensou que se poderia
considerar válido também para o homem.
Na prática, ele comparou o complexo laboratório bioquímico que é o nosso corpo com um
contentor de água constantemente agitado por um pau e equipado de termómetro.
Agora eu pergunto: segundo a vossa opinião, o que sucede no interior do nosso corpo
quando nos alimentamos pode ser comparado com o que sucede dentro de um contentor,
no qual se introduziu um segundo recipiente com comida e se queimou? Será sábio seguir
resultados obtidos pela variação de temperatura da água, conseguida pela combustão de
alimentos e calculando ser uma caloria assumida pelo nosso corpo através dos alimentos?
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Uma vez conhecida a mecânica deste dispositivo, chamado calorímetro de bomba, nos
dias de hoje, podemos realmente ainda acreditar que tal comparação com o nosso corpo é
possível?
Mas todas as dietas se baseiam no cálculo de calorias e esta noção está tão enraizada na
nossa mente que qualquer pessoa, diante de qualquer prato, tem certezas ao afirmar ser
um prato leve e saudável, ou, se pelo contrário é um prato repleto de calorias que o fará
engordar. Por exemplo, uma pessoa com desejo de emagrecer, se tiver que escolher entre
uma salada ou um prato de massa, escolherá a salada sem pensar duas vezes. Ainda que
esta opção possa parecer correcta, posso garantir-vos que não tem o apoio de qualquer
realidade científica!
Agora que trouxemos um pouco de luz ao cálculo de calorias, tenho a certeza de que
provavelmente estão a raciocinar sobre o assunto e a duvidar da sua credibilidade. Já foi
esclarecido como o cálculo de calorias, precisamente como unidade de medida e técnica
de cálculo, não pode ser aplicado ao nosso corpo. Repito: o nosso corpo não é uma central
térmica, mas sim um laboratório bioquímico no qual se dão reacções químicas ditadas
pela combinação entre os alimentos que consumimos e aquilo que já se encontra no nosso
interior. O nosso corpo metaboliza. Não queima!
Não se pode calcular a repercussão de um alimento baseando-nos no calor que esse
alimento produz quando é queimado!
Os alimentos, portanto, uma vez metabolizados, não produzem energia do tipo térmico
mas sim energia química. Vejamos como funciona.
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A INSULINA
Hormona produzida por células beta dos ilhéus de Langerhans (de onde deriva o nome
insulina) situadas no pâncreas.
A produção estimulada de insulina ocorre quando a quantidade de glicose é superior à
quantidade de um grama por litro de sangue.
Um dado muito importante em relação à insulina é o facto de activar a síntese do
colesterol. Por este motivo não serve de nada reduzir a quantidade de alimentos ricos em
colesterol, a única coisa que se pode fazer é reduzir (custe o que custar) a secreção de
insulina, apenas assim se pode manter o colesterol baixo.
A insulina também é importante na síntese das proteínas nos músculos e no tecido adiposo,
já que produz gordura que aí deposita, evitando que se perca pela inibição do
emagrecimento.
O mecanismo que regula a glucose baseia-se no controlo de duas hormonas antagónicas:
a insulina e a glicagina (hormona produzida no pâncreas). O quadro seguinte descreve os
principais efeitos destas duas hormonas no metabolismo.
Efeitos da insulina no metabolismo Promove a acumulação de glicógenio (açúcar de reserva) no fígado e nos músculos.
Inibe o consumo de gordura e proteínas a favor dos hidratos de carbono (impulsa as células
a queimar hidratos de carbono, mais do que proteínas e gorduras).
Promove a formação de triglicéridos (lípidos-gorduras) a partir dos hidratos de carbono e
das proteínas.
Promove o armazenamento de gordura no tecido adiposo.
Efeitos da glicagina no metabolismo A libertação de glicógenio do fígado entra no sangue em forma de glicose.
Promove o consumo de gorduras e proteínas contra os hidratos de carbono (impulsa as
células a queimar proteínas e gorduras mais do que hidratos de carbono).
Promove a mobilização das gorduras disponíveis no tecido adiposo para que sejam
queimadas.
Graças a este mecanismo podemos consumir a glicose (em forma de hidratos de carbono)
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apenas algumas vezes por dia, durante as refeições: ao manter constante a sua presença
no sangue responsabiliza-se o eixo hormonal insulina-glicagina, que utiliza o fígado
como “armazém” de glicose. Quando a glicemia se reduz, como acontece durante o
jejum, o pâncreas segrega glicagina que ordena ao fígado que retire glicose das suas
provisões e a introduza no sangue.
Além de que, a glicagina impulsa as células a utilizarem as gorduras e as proteínas como
fonte energética e, deste modo, todo o organismo se prepara para poupar glicose. Pelo
contrário, se a glicemia aumenta, como acontece após uma refeição, o pâncreas segrega
insulina que ordena ao fígado armazenar a glicose do sangue. Dado que o fígado possui
uma capacidade bastante limitada para armazenar glicose (cerca de 70 gramas), os
hidratos de carbono em excesso são convertidos em gordura que se deposita no tecido
adiposo. A insulina, ao contrário da glicagina, empurra as células a utilizar os hidratos de
carbono como fonte de energia.
O nosso organismo comporta-se aproximadamente deste modo: perante uma
abundância de glicose, esforça-se o máximo possível para a utilizar e o excesso é
armazenado em forma de gorduras; quando se dá uma escassez de glicose, o esforço é
feito no sentido de poupar o mais possível, utilizando a gordura armazenada como fonte
de energia. O mecanismo da insulina passa a ser prejudicial quando esta é segregada
em demasia: neste caso, a glicemia diminui muitíssimo, o cérebro sofre desequilíbrio e
envia estímulos ao organismo para que este introduza combustível novo (A FOME). A
quantidade de insulina segregada pelo pâncreas depende da velocidade com a qual a
glicemia aumenta e esta velocidade depende, por sua vez, de dois factores: o índice
glicémico e a quantidade de hidratos de carbono consumida.
A figura 1A mostra um caso relativo à ingestão de hidratos de carbono e baixo índice
glicémico: a glicemia dispara-se gradualmente; é segregada uma quantidade normal de
insulina que pouco a pouco expõe a glicemia a níveis anteriores à assimilação de hidratos
de carbono. Neste caso a fome sente-se em aproximadamente 3 horas.
Figura 1B: Após a ingestão de hidratos de carbono AIG (de Alto Índice Glicémico), a
glicemia sofre um notável aumento; segrega-se uma quantidade considerável de insulina
que provoca uma brusca diminuição da glicemia. Numa situação deste tipo, a fome faz-
se sentir aproximadamente 1 hora depois do consumo da mesma quantidade de
hidratos de carbono.
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O índice glicémico dos alimentos e a quantidade de hidratos de carbono não são o único
factor que interfere na quantidade de insulina segregada do pâncreas, já que existem
diferente reacções individuais, como demonstrou Gerald Ravenen em 1987. Segundo os
seus estudos, 25% da população apresenta uma resposta preguiçosa à insulina. Na prática,
estes indivíduos com sorte têm uma resposta semelhante ao que acontece na figura 1A,
também consumindo hidratos de carbono com alto índice glicémico. Outro 25% da
população apresenta uma reacção excessiva da insulina, também consumindo hidratos de
carbono em índice médio glicémico, estas pessoas apresentam uma reacção da insulina
semelhante à da figura 1B. O restante 50% possui um comportamento que podemos
definir como “normal”. Em poucas palavras, para 25% da população o mecanismo da
insulina passa a ser prejudicial de modo extremamente fácil. No geral, 75% da
população deveria controlar a ingestão de hidratos de carbono, o que significa controlar o
índice glicémico e as quantidades ingeridas, de outro modo, é a inevitável tendência ao
excesso de peso.
É fundamental ser capaz de controlar este mecanismo, sobretudo os indivíduos “com
menos sorte” que engordam só de pensar num bombom.
Estes são os principais benefícios obtidos quando a produção de insulina se encontra
sob controlo:
prevêem-se disfunções metabólicas graves como o diabetes tipo 2;
consegue-se seguir uma dieta hipocalórica sem sofrer continuamente o estímulo da
fome;
é possível manter o peso adequado sem sacrifício em demasia;
contribui para manter o colesterol baixo, já que a insulina é um dos factores que
estimulam a produção endógena.
Para poder manter a insulina entre níveis aceitáveis é necessário seguir estas regras
simples:
limitar os hidratos de carbono AIG;
manter refeições com uma distribuição correcta de macronutrientes (evitar as
refeições unicamente à base de hidratos de carbono);
comer entre 4 a 5 vezes por dia, evitando “barrigadas” nas refeições principais;
preferir fontes de hidratos de carbono de baixa densidade e baixo índice glicémico.
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Como tal, se deseja manter o peso corporal ideal É NECESSÁRIO NÃO INGERIR
ALIMENTOS QUE FAVORECEM A PRODUÇÃO DE INSULINA, e sobretudo,
NUNCA de NOITE.
Função das gorduras no nosso organismo - São nutrientes
indispensáveis.
Os glícidos, juntamente com os prótidos e os lípidos, são os nutrientes que proporcionam
a energia necessária ao bom funcionamento do nosso organismo. Desempenham funções
biológicas fundamentais em forma de glicogénio depositado no fígado e nos músculos,
aproximadamente 350 gramas. Dividem-se em hidratos de carbono simples e hidratos de
carbono complexos.
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A GLICEMIA E A TAXA GLICÉMICA
A glicemia é a concentração de glicose no sangue. Se a glicemia se encontra sob controlo
através da alimentação, as questões relativas à saúde e ao aumento de peso podem ser
evitadas.
O índice glicémico de um alimento indica, em percentagem, a resposta glicémica (ou seja,
o tipo de açúcar no sangue) produzida por esse alimento perante a resposta glicémica da
glicose (que é igual a 100).
Infelizmente, o índice glicémico dos alimentos varia de uma pessoa a outra, inclusive na
mesma pessoa há uma variação em função do tempo de assimilação.
Por isso os valores que encontramos na taxa glicémica são apenas indicativos e não 100%
fiáveis.
GLÍCIDOS ou hidratos de carbono, dividem-se em quatro tipos:
Oligossacáridos; dissacáridos; monossacáridos e polissacáridos.
A glicose, frutose e galactose pertencem aos monossacáridos. Pela sua estrutura molecular
são absorvidos pelo intestino delgado tal como chegam.
Quero falar-vos dos dois glícidos mais importantes, ou seja, a glicose e a frutose.
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A GLICOSE
Encontra-se na fruta, nas verduras e nos legumes e quando introduzida no nosso
organismo interactua com a insulina, desencadeando a sua produção.
A FRUTOSE
Encontra-se em grandes quantidades na fruta madura. Apesar de ser muito mais doce do
que a glicose, não é utilizada na industria açucareira dado o elevado custo que pressupõe
a sua extracção. A frutose, ao contrário da glicose e tomada com moderação, não estimula
a produção de insulina.
ÁLCOOL
Deve ser dada especial atenção ao ÁLCOOL.
O álcool etílico, maioritariamente tomado em forma de bebidas, não é adequado para o
metabolismo do corpo humano. Que beber um copo de vinho às refeições nos traga
benefícios, é uma afirmação que não possui legitimidade cientifica, pelo contrário. O
álcool apenas provoca danos à nossa saúde, actua de modo negativo sobre o sistema
nervoso central e sistema cardiovascular, no fígado e no estômago.
Irá estabelecer o aparecimento de casos tumorais, patologias gotosas e, como colofão,
engorda!
Deve ser dada especial atenção ao álcool.
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FRUTAS E VERDURAS VERSUS GORDURAS
Convenceram-nos de tal forma, que a fruta e as verduras são a resposta de uma dieta em
que se pretende perder peso, que nem sequer sonhamos pôr em causa tal afirmação.
Infelizmente, a verdade é que tanto a fruta como as verduras são ricas em glicose, ou seja
açúcar. Estes alimentos tão ricos em açúcar não apenas são os percursores do colesterol,
como também, uma vez ingeridos, desencadeiam a produção de insulina e a consequente
produção de gordura e portanto, o aumento de peso. A insulina é a única hormona
atribuída à produção e acumulação de gorduras no tecido adiposo. Por outro lado, os
triglicéridos ou as gorduras que contêm alguns alimentos e os que são dados como
responsáveis pelo aumento de peso, na verdade, não engordam nada! Exactamente assim:
as gorduras não engordam. Na verdade, a molécula de triglicéridos, ou gordura, é a única
que não desencadeia a produção de insulina, que, tal como já foi referido, é a única
hormona responsável pela produção de gordura que se deposita no nosso tecido adiposo e
nos faz engordar.
Como tal e resumindo: a fruta e as verduras engordam enquanto que as gorduras não o
fazem. Não acreditam? Olhem à vossa volta! O mundo está cheio de gente que sofre de
excesso de peso, no entanto, muitos seguem uma dieta de tipo mediterrânico, na qual os
alimentos principais são precisamente aqueles que mais engordam: fruta e verduras!
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AS PROTEÍNAS
Para obter um abastecimento nutricional correcto necessitamos consumir pelo menos um
grama de proteínas por dia para cada kg de peso corporal. É preciso salientar que os
indivíduos saudáveis que tomam diariamente uma quantidade de proteínas muito mais
elevada, obtêm os mesmos valores de resultados (nas análises fisiológicas de nitrogénio e
ureia) que os indivíduos saudáveis que seguem uma alimentação vegetariana.
Faço esta afirmação porque muitos, gente normal e também médicos, estão convencidos
de que segundo a teoria das proteínas a RDA (Recommended Dietary Allowance) não
deve ser superada ou, caso contrário, poderia criar problemas de saúde provocados por
um esgotamento dos rins. Estas crenças estão absolutamente desprovidas de fundamento
científico.
O COLESTEROL
Molécula fundamental para o organismo que se encontra em todos os tecidos.
A maioria das pessoas viu-se obrigada a pensar que o colesterol é ingerido pelos
alimentos, mas na verdade, apenas 20% é absorvido pelos alimentos. 80% do colesterol é
produzido pelo nosso próprio corpo, sendo a insulina a accionar a sua produção. Já que a
absorção pelos alimentos é baixa (20%) e é o corpo quem produz a grande maioria (80%),
podemos afirmar que não conseguimos um baixo colesterol pelo facto de consumirmos
alimentos sem colesterol, como nos quer fazer acreditar a publicidade de alimentos e
bebidas com baixo nível de colesterol, mas sim evitando consumir alimentos que
estimulem a produção de insulina que, por sua vez, desencadeia a produção de colesterol.
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O SAL
O cloreto de sódio permite que a glicose passe do intestino directamente para o sangue.
Quanto maior quantidade de sal estiver presente nos alimentos que consumimos, mais
rápida e abundantemente a glicose passará ao sangue, activando novamente a produção
de insulina, que, como já sabemos, é a hormona responsável pela criação das moléculas
de gordura!
Posto isto, podemos dizer que o sal não incha ninguém, mas sim retém a água criando a
chamada retenção de líquidos e é precisamente isto que faz engordar.
Daqui surge a dedução de que é necessário eliminar totalmente o sal da nossa alimentação.
É verdade que inicialmente tudo irá parecer insosso, mas depois de alguns dias sem sal
poderá voltar a saborear paladares esquecidos dos alimentos e inclusive completamente
desconhecidos por até à data estarem cobertos de sal.
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O DIABETES
Uma doença que afecta mais de 170 milhões de pessoas em todo o mundo e uma das
principais causas de morte no Ocidente.
Mas, afinal do que se trata? Quem sofre de diabetes apresenta um nível glicémico instável
no sangue. Este facto leva-nos a uma série de complicações que tornam mais curta a
esperança de vida dos diabéticos. Existem dois tipos de diabetes, serão diferenciados
como diabetes de tipo 1 e diabetes de tipo 2 ou diabetes alimentar. O diabetes de tipo 1 é
geralmente de origem hereditária e costuma desenvolver-se durante a infância. Dado que
o pâncreas não consegue segregar insulina, o diabético está destinado a injectar-se com
insulina sintética diariamente e durante toda a sua vida.
O diabetes de tipo 2 é aquela que padecem 90% dos diabéticos. À diferença de quem sofre
de diabetes de tipo 1, aqueles que sofrem o diabetes tipo 2 não apresentam deficiências na
produção de insulina, sofrem, porém, uma dessensibilização das suas células, como tal,
não conseguem desempenhar as suas funções. Muito menos grave que o diabetes tipo 1,
este pode ser controlado por uma alimentação correcta de chave bioquímica.
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ACTIVIDADE FÍSICA
Também gostaria de esclarecer o mito do exercício físico. Fazer ginástica é sem duvida
uma atitude positiva que estimula a produção de hormonas que nos fazem sentir bem e
portanto melhoram o nosso humor, porém não faz emagrecer!
O que sucede é que no momento em que o nosso corpo é submetido a um esforço físico
notório, os músculos que trabalham produzem o famoso ácido láctico, que uma vez no
sangue chega até ao fígado e se transforma em glicose, preparada para voltar aos músculos
pelo sangue. A glicose que se forma, passando pelo sangue por meio do pâncreas, estimula
a secreção de insulina e, como já foi referido, irá bloquear as enzimas responsáveis pela
metabolização de ácidos gordos e o emagrecimento. Como tal, num dado estado em que
seja necessária a presença de moléculas de glicose, como num treino de esforço baixo, dá-
se o processo de gliconeogénese, por outras palavras, é criada nova glicose (neste caso
para ser enviada aos músculos que se encontram em trabalho) e deste modo, todo este
mecanismo bloqueia o processo de emagrecimento.
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CONCLUSÃO
Na conclusão deste texto, gostaria de comunicar que todos os que participaram ou que
ainda se encontram a seguir o programa, encontraram benefícios a grande escala. Entre
eles perda de peso entre 7 e 10kg por mês e consequente manutenção de peso saudável.
Isto, combinado com uma profunda sensação de bem-estar psicológica e fisicamente,
através de uma alimentação diária saborosa, sem limite de quantidade, sem calcular
calorias (agora já desmascaradas) e com total apoio e assistência diária proporcionada por
este sistema de nutrição e programa de evolução.