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August 2005 Report no 41 LinKS project gender, biodiversity and local knowledge systems for food security Biodiversity• Gender• Knowledge Curso sobre Género, Agro-Biodiversidade e Conhecimento Local para a Segurança Alimentar Namialo, Província de Nampula 1-5 Novembro, 2004

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August 2005

Report no 41

LinKS project gender, biodiversity and local knowledge systems for food security

Biodiversity• Gender• Knowledge

Curso sobre Género, Agro-Biodiversidade e Conhecimento Local para a Segurança Alimentar

Namialo, Província de Nampula 1-5 Novembro, 2004

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PROJECTO LINKS

Curso sobre Género, Agro-Biodiversidade e Conhecimento Local para a Segurança

Alimentar

RELATÓRIO

Namialo, Província de Nampula

1-5 Novembro, 2004

Republica de Moçambique

Leonor Quinto Consultora da FAO

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TABLE OF CONTENTS I. CONTEXTO ........................................................................................ 5 II. SUMÁRIO EXECUTIVO ........................................................................ 6 III. OBJECTIVOS DO CURSO ................................................................... 6 IV. RESULTADOS ESPERADOS ............................................................... 7 V. PARTICIPANTES DO CURSO ............................................................... 7 VI. PROCEDIMENTOS............................................................................. 7

1º Dia : 01.11.04.............................................................................. 7 2º Dia : 02.11. 04........................................................................... 10 3º Dia : 03.11.04............................................................................ 15 4º Dia : 05.11.04............................................................................ 18

VII. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................ 23 VIII. ACOMPANHAMENTO PÓS-FORMAÇÃO............................................ 24

Anexo 1 Programa.................................................................... 28 Anexo 2 Lista de Participantes ............................................... 29 Anexo 3 Lista de Textos de Apoio.......................................... 31 Anexo 4 Avaliação Final .......................................................... 32 PLANOS INDIVIDUAIS DE ACÇÕES ........................................ 35

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ACRÓNIMOS E ABREVIATURAS DPADR Direcção Povincial da Agricultura e Desenvolvimento

Local DDADR Direcção Distrital da Agricultura e Desenvolvimento

Local LINKS Conhecimento Local para a Segurança Alimentar FAO Organização para a Alimentação e agricultura ASEG Análise Socio-Económica e de Género SPGC Serviços Provinciais de Geografia e Cadastro DRP Diagnóstico Rural Participativo IPGRI Instituto para Recursos Genéticos das Plantas ONGs Organizações Não governamentais DNER Direcção Nacional da Extensão Rural SPA Serviços Provinciais da Agricultura SPER Serviço Provincial da Extensão Rural SOC-DECOP Secção de Organização de Produtores e

Desenvolvimento Comunitário DPE Direcção Provincial da Educação DPS Direcção Provincial da Saúde DPOPH Direcção Provincial das Obras Públicas e Habitação DPMCAS Direcção Povincial da Mulher e da Coordenação da

Acção Social SPFFB Serviços de Floresta e Fauna Bravia UDAC União Distrital dos Agricultores

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I. CONTEXTO O Projecto LinKS “Género, Biodiversidade e Conhecimento Local para Segurança Alimentar” consiste numa iniciativa regional da FAO em Moçambique, Tanzânia e Suazilandia, cujo objectivo consiste na promoção da mulher rural e do conhecimento local no uso e gestão de sistemas agro-biológicos, promovendo assim a segurança alimentar. O projecto trabalha tem parcerias com um leque variado de instituições, governamentais e não-goverNOMEntais, em três grandes áreas: Capacitação, pesquisa, comunicação e advocacia. O projecto procura aumentar a capacidade das instituições de reconhecer e valorizar o conhecimento local de usar abordagens participativas e sensíveis ao Género. Existem três níveis de beneficiários do LINKS: - Pesquisadores e extenionistas; - Formuladores de políticas e de decisões; - Trabalhadores de instituições de desenvolvimento, ligadas ás áreas de

agricultura e gestão de recursos naturais; - Camponeses, homens e mulheres, na qualidade de proprietários da

Biodiversidade e conhecimento locais. O projecto foi lançado em 1999 e a fase I terminou em 31 de Dezembro de 2001. A Fase II iniciou em Janeiro de 2002 e terminará em 30 de Junho de 2005. Durante a segunda fase, foi publicado um Manual LINKS, que está a ser usado juntamente com o Manual ASEG em seminários de formação para os diversos grupos –alvo. O programa Análise Socio-Económica e de Género (ASEG) consiste num esforço de Agências de Desenvolvimento Internacionais bi e multi-laterais, instituições de pesquisa, que promove um modelo de desenvolvimento centrado na pessoa humana. O paradigma ASEG contém um quadro para análise socio-económica e de género, metodologias, materiais e instrumentos para recolher dados sensíveis ao género e uma abordagem mais participativa para formulação de políticas, programas e projectos. Tem existido uma frutífera e longa colaboração entre os programas LINKS e ASEG e o presente curso consiste n uma oportunidade de recolher experiências e adaptar os materiais de formação ASEG e LINKS ao contexto moçambicano. O presente curso pretende contribuir para a integração de uma nova abordagem no trabalho de extensão, em que o conhecimento local e os papeis específicos de homens e mulheres na preservação da bio-diversidade e segurança alimentar são valorizados e documentados. Na medida em que os extensionistas estão em

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contacto diário com camponeses e camponesas, nas zonas rurais, eles podem ter um papel crucial como pesquisadores e promotores do conhecimento local, lado a lado com o da inovação tecnológica.

II. SUMÁRIO EXECUTIVO O curso foi resultado de uma iniciativa conjunta da FAO e da Direcção Nacional da Extensão Rural (DNER) do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER). O principal objectivo do curso era de introduzir conceitos e abordagens participativas, sensíveis ao género e que valorizam o conhecimento local de homens e mulheres nas zonas rurais nos Serviços de Extensão, partilhar experiências quanto á importância do conhecimento local para a bio-diversidade agrícola e segurança alimentar, assim como o de capacitar extensionistas e técnicos do SPER no uso de abordagens e instrumentos participativos e sensíveis ao género. O curso realizado em Namialo, foi uma iniciativa regional, que envolveu extensionistas e técnicos do SPER das Provincias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula, com larga experiência em desenvolvimento comunitário e treinamento de camponeses em técnicas agrícolas. Antes do curso, foi enviado um questionário ao DNER para realizar um levantamento das necessidades de formação dos participantes e assim moldar o curso ás respectivas necessidades e interesses específicos. No entanto, nenhum participante havia recebido o questionário e por conseguinte, tivemos que nos basear nas informações da DNER. Partimos ,assim, do pressuposto que a maioria dos participantes não estava familiarizado com abordagens e instrumentos participativos sensíveis ao género. No primeiro dia do curso, porém, os participantes tiveram oportunidade de apresentar as suas expectativas e receios, tendo-se constatado, que de facto, cerca de 98% dos participantes não tinha conhecimentos e experiência no uso de técnicas participativas e sensíveis ao género. Consequentemente, foi tomada a decisão alocar mais tempo para exercitar instrumentos de DRP/ASEG/IPGRI com a integração de aspectos relacionados com a bio-diversidade e conhecimento local. O curso foi planificado e facilitado por Leonor Quinto, uma Consultora Internacional da FAO para formação em ASEG, com a assistência do Dr. Américo Manhiça, técnico da DNER. III. OBJECTIVOS DO CURSO Os objectivos acordados pelos participantes foram os seguintes: 1. Partilhar experiências sobre o valor do conhecimento local para a agro-

biodiversidade e segurança alimentar;

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2. Compreender como os papeis socio-econonómicos e de género influenciam o uso e gestão da bio-diversidade e do conhecimento local para a segurança alimentar e de sementes;

3. Melhorar a capacidade dos técnicos da extensão na análise do género, biodiversidade, conhecimento local e estratégias para a segurança alimentar através de técnicas participativas e sensíveis ao género.

IV. RESULTADOS ESPERADOS (a) Participantes são capazes de usar instrumentos participativos e sensíveis ao

género; (b) Aumentada a consciência dos participantes sobre a importância de integrar

metodologias participativas e sensíveis ao género no seu trabalho a nível intermédio e micro;

(c) Participantes aumentam as suas habilidades na utilização de instrumentos de DRP participativos e sensíveis ao género;

(d) Aumentada a consciência sobre a importância de valorizar o conhecimento local e o género, com vista a uma maior segurança alimentar e se sementes ;

V. PARTICIPANTES DO CURSO Os participantes eram técnicos da DPADR/ SPER (10) Supervisores da Rede de Extensão (11) Extensionistas (3) e um técnico do SPGC, provenientes de três províncias da Região Norte de Moçambique, Nampula (13), Niassa (6) e Cabo Delgado (6). De um total de 25 participantes, apenas 6 eram do sexo feminino. Este desequilíbrio de género é um reflexo do número reduzido de mulheres que se candidatam a extensionistas. A grande mobilidade exigida por esta profissão é apontado como um dos principais factores que levam a este fenómeno, dado que não é fácil para uma mulher ter que se deslocar para uma zona recondida e levar consigo a família.

VI. PROCEDIMENTOS 1º Dia : 01.11.04 Manhã Sessão: Apresentações Durante as apresentações, os participantes expressaram impressões positivas e negativas sobre o género, conforme se apresenta:

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Homens: Gosto Não Gosto • Que homens e mulheres participem no

desenvolvimento • Mais mulheres trabalham e têm

profissões • Mais respeito pelos direitos para as

mulheres • Mulheres a assumir cargos e

profissões que tradicionalmente de homens

• Mulheres que querem inverter completamente os papeis e passam a mandar e a não respeitar o homem

• Confundir género com mulher • Causa de divórcios • Tradições muito fortes que colocam a

mulher numa posição submissa e sem direito a propriedade

Sessão: Expectativas e Receios Expectativas Receios Espero aprender mais sobre o género,

bio-diversidade e conhecimento local Espero ganhar novas habilidades e ser

capaz de transmiti-las a outros colegas e ás comunidades

Uma boa participação de todos os participantes

Partilhar experiências com colegas de outras províncias

Ser capaz de implementar conhecimentos adquiridos

Que se atinjam os objectivos do Curso Que os temas tenham relevância para

as comunidades rurais Aprender de como integrar o género

nas comunidades Compreender novas abordagens e de

como integra-las na extensão

Que o tempo seja curto para discutir todos os temas profundamente

De que o curso seja demasiado teórico Que haja atrasos nas refeições Que as questões logísticas afectem a

motivação dos participantes Que apenas alguns participantes

façam contribuições durante as sessões plenárias

Sessão: Diferença Entre Sexo e Género De forma a tornar clara a distinção entre sexo e género, com base em exemplos práticos, os participantes fizeram um jogo, denominado “ O meu Desejo Secreto”. Este jogo começa com uma pergunta: Para os homens: • O que gostaria de fazer e que não fez porque é homem? Para as mulheres: • O que gostaria de fazer e que não fez porque é mulher? Resultados: Verificou-se, através dos desejos secretos de ambos os sexos, que as limitações dos homens eram maioritariamente de cariz biológico, como amamentar e dar á luz. No

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entanto, referiram também que gostariam de poder cozinhar, tomar conta de bebés, fazer serviços domésticos em geral e que não o faziam porque os vizinhos, amigos, a sociedade em geral considera que se um homem faz estas tarefas é porque é fraco… Em relação ás mulheres, constatou-se que estas enfrentavam mais limitações naquilo que podem ou não fazer, de acordo com regras ditadas pela sociedade e não por limitações biológicas. Por outro lado, verificou-se que a sociedade é muito mais permissiva com os homens, permitindo que os mesmo seja infiel, violento, etc. Por fim, chegou-se a uma definição de Género e á distinção entre este e Sexo. Os participantes apontaram igualmente alguns factores que influenciam as relações de género, conforme a seguir descritos: - Tempo - Local - Religião - Condição socio-económica - Grau de escolaridade - Cultura - Necessidades económicas, que obrigam ambos os cônjuges a trabalhar Tarde Sessão: Papel Triplo de Género Objectivo: Este exercício tinha o objectivo de mostrar a divisão de tarefas entre homens e mulheres em diferentes contextos, o tempo que cada um leva nestas tarefas, os diferentes papeis desempenhados pelos dois e tornar visível a carga relacionada com o papel reprodutivo da mulher. Servia igualmente para consolidar o entendimento sobre o triplo papel: reprodutivo, produtivo e comunitário. Metodologia: 1. Introduziu-se o significados dos três papeis 2. Apresentou-se o instrumento: relógio de actividades diárias 3. Dividiu-se os participantes em 5 grupos. Cada grupo deveria fazer o relógio de uma

mulher e de um homem e identificar as restantes variáveis: casados, solteiros, faixa etária, estação seca ou chuvosa, rural ou urbano, camponeses ou trabalhadores. Cada grupo deveria assinalar igualmente o tipo de papel para as diversas actividades e comparar os relógios e tirar conclusões

4. Realização dos trabalhos em grupo 5. Apresentação e discussão dos trabalhos em plenário Resultados 1. Os relógios elaborados pelos participantes encontram-se num CD com todos os

trabalhos práticos dos participantes 2. Um grupo optou por elaborar relógio de actividades diárias de extensionistas,

enquanto que os restantes optaram por camponeses. 3. Verificou-se que em relação aos extensionistas não havia muitas diferenças em

relação á divisão de tarefas, visto que as extensionistas delegam algumas tarefas

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relacionadas com o papel reprodutivo a uma parente ou empregada, durante o tempo de trabalho. No entanto, após o final do trabalho, esta dedicava-se mais a tarefas domésticas, enquanto que o extensionista optava pelo lazer e papel político/comunitário (falar com o régulo, beber um copo com outros líderes, amigos,etc). Concluiu-se que a mulher quando trabalha for a, tem de acumular os dois papeis , produtivos e reprodutivos, não restando muito tempo para o lazer e descanso.

4. Em relação aos homens e mulheres camponeses, existe uma diferença flagrante entre o tempo de descanso e de lazer. A mulher rural, para além de trabalhar longas horas na machamba, ainda tem de fazer todas as tarefas domésticas, com ajuda das filhas, recolher lenha, buscar água, etc.

Em torno desta discussão , levantaram-se dúvidas de como influenciar a mudança de hábitos culturais enraizados e fazer com que o homem partilhe mais as tarefas domésticas. Chegou-se á conclusão, que não é possível mudar estes hábitos de um dia para o outro. Mas podem tomar-se diversas acções para dar as mesmas oportunidades de formação, educação e participação comunitária á mulher, é preciso fazer isto envolvendo homens e mulheres e fazendo muita sensibilização. O envolvimento da mulher em actividades económicas, tornando visível a sua participação na renda familiar, torna mais fácil a participação da mulher nas tomadas de decisão aos níveis familiar e comunitário. Começar com os nossos filhos a mudar esta situação de desigualdade de género consiste numa medida eficaz para no futuro estas situação se altere. 2º Dia : 02.11. 04 Manhã Continuação da última sessão do dia 1. Os participantes apresentaram finalmente o que pensavam ser a utilidade do relógio de actividades diárias: - saber quem faz o quê e a divisão de trabalho por género - Carga de trabalho de homens e mulheres - Quem conhece o quê? - Quando se desenvolvem as varias actividades ao longo do dia e quando têm tempo

mais livre. Ajuda a planificar o trabalho como extensionistas de forma a programar horas convenientes tanto para homens como para mulheres

- Identificar o grupo-alvo dos treinamentos - Permite analisar o tempo disponível de rapazes e raparigas e o que resta para se

dedicarem á escola Sessão: Necessidades Práticas e Estratégicas Objectivo: Analisar o tipo de necessidades a que os projectos respondem, numa perspectiva de género. Clarificar o conceito de necessidades praticas e estratégicas de género.

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Metodologia: 1. Foi feita uma introdução ao conceito 2. Dividiu-se os participantes em grupos para analisarem o Estudo de Caso “ Arroz

Frito em Bangladesh” em que os participantes analisam entre outras questões, a que tipo de necessidades o projecto pretendia responder e se conseguiu

3. Trabalho em grupo 4. Apresentação e discussão em plenária Questões colocadas no estudo de Caso “ Arroz Frito em Bangladesh” 1. Identifique as formas pelas quais o projecto ajudou os homens e as mulheres nos

seus papeis produtivos e ao nível do agregado familiar; 2. Identifique as formas pelas quais o projecto ajudou as mulheres no seu papel

reprodutivo; 3. Formas pelas quais homens e mulheres na comunidade gerem os seus papeis de

género; 4. Identifique que necessidades de género o projecto procurou satisfazer (

necessidades práticas ou estratégicas, ou ambas) Resultados: Os diversos grupos fizeram uma boa analise da divisão de tarefas entre homens e mulheres no processo de produção do muri. Comentaram o facto de as mulheres terem mais trabalho de que os homens e não controlarem no fim as receitas obtidas. No entanto, verificou-se que ainda não existia um entendimento claro quanto ás actividades que se inseriam nos papeis produtivo e reprodutivo e em relação ás necessidades praticas e estratégicas. Por exemplo, o processo de fritagem do muri, apesar de parecer uma tarefa doméstica, faz parte do papel produtivo e não reprodutivo, dado que é uma actividade inserida no processo de produção de muri e não para alimentação da casa. Foi necessário que a facilitadora esclarecer mais uma vez esta questão e se chegasse a um consenso, quanto ás respostas a dar: R1: O projecto pretendia sobretudo ajudar a criar auto-emprego para mulheres sem terra e assim aumentar o seu papel produtivo e daí tirar receitas para as despesas familiares. Na medida que homens e mulheres participam no processamento de muri, o projecto ajudou ambos a realizar o seu papel produtivo (produção de muri), na medida em que concedeu capital inicial através de crédito para iniciar esta produção. Verificou-se que a mulher é que fazia a maior parte do trabalho produtivo, ficando para os homens a moagem, transporte e comercialização. O projecto não procurou igualmente uma maior partilha do trabalho e verifica-se que os homens nem se preocupavam em separar o grão do farelo no transporte de forma a poupar o trabalho das mulheres. Portanto, o projecto não teve em conta a sobrecarga da mulher, que além da produção do muri, tinha que fazer o seu papel reprodutivo. R2: O projecto não mostra claramente como ajudou no papel reprodutivo. No entanto, pressupõe-se que, por um lado, a palha servia como combustível que as mulheres poderiam usar para cozinhar refeições para casa e deixarem de se preocupar com a recolha de lenha. Por outro lado, pensa-se que devido ao tempo requerido para o processamento do muri deixou menos tempo.

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para a mulher se dedicar ao papel reprodutivo. Nada indica que o homem tenha aumentado a sua participação, quer nos papeis produtivos como reprodutivos. Deste modo, provavelmente parte da sobrecarga passou para as meninas na família. R3: As relações de género continuaram a dar o poder de decisão ao homem no que diz respeito ao controlo dos recursos. Apesar de ser a mulher a passar mais tempo e a dedicar mais trabalho ao processo de produção do muri, é o homem que o comercializa e recebe os rendimentos. R4: O projecto procurou mudar a situação de mulheres sem terra ao conceder um crédito a estas para a produção do muri. Pretendia-se que estas passassem a ter um rendimento e a controlar esses rendimentos (necessidades estratégicas), para satisfação das suas necessidades básicas (necessidades práticas), que não podiam retirar da terra. Podiam também, com estes rendimentos, comprar/ alugar uma terra. Portanto, o projecto pretendia satisfazer as necessidades práticas de alimentação, educação, etc, ao dar a oportunidade de estas terem um rendimento e usarem-nos para estes fins. Mas por outro lado, pretendia mudar a sua posição social, ao dar-lhes um auto-emprego e assim dar-lhes mais poder de decisão e controlo dos recursos. Porém, o projecto não conseguiu romper com a divisão tradicional de poder e o controlo dos recursos continuou nas mãos dos homens. Sessão: Acesso e Controlo de Recursos Esta sessão procurou sensibilizar os participantes sobre: 1) os desequilíbrios de género no controlo de recursos; 2) A importância de ter esta questão em conta no desenho e implementação de projectos Em plenária, foi feita uma exemplificação do exercício ASEG- Cartões Figurativos de Recursos. Discutiu-se em plenária do quanto conhecer estas relações de género é importante no desenho de projectos. Por um lado, para beneficiar de facto homens e mulheres é necessário ter em conta que tipo de recursos é que ficam mais no controlo de um e de outro. Foi dado o exemplo da pesca, dos barcos, que está totalmente sob controlo do homem. Também das galinhas, que é mais uma actividades das mulheres. Por outro lado, quando se procura dar crédito a mulheres, é necessário ter em conta que quem controla o dinheiro são os homens. Por isso aconselha-se que: os homens sejam envolvidos na planificação e sensibilizados sobre a importância da participação da mulher na renda familiar; que se procurem estratégias para dar mais poder de controlo á mulher, como por exemplo, a constituição de associações de mulheres. Para inverter as relações de poder da família e na sociedade é necessário prever muita acção de sensibilização, troca de experiências com outras comunidades onde a mulher é mais activa, etc. A realização deste instrumento, cartões figurativos de recursos, constitui uma boa ferramenta para gerar a discussão sobre os desequilíbrios de género. Conclui-se igualmente que não basta entregar bois e charruas ás mulheres, para partir do pressupostos que elas é que vão directamente beneficiar. Foram dados vários exemplos de projectos em que esta abordagem não deu certo. Recomendou-se que os participantes descrevessem essa experiências por escrito e enviassem ao LINKS/ DNER, para integração em futuras formações.

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Sessão: Vídeo: “ partilhando o Conhecimento” Objectivo: Através da visualização do vídeo, procurou-se sensibilizar os participantes sobre a importância do conhecimento local para a segurança alimentar das populações, tanto no mundo em desenvolvimento como nos países desenvolvidos e industrializados. Por ouro lado, o vídeo serviu de catalisador para discussão sobre estas questões. Pontos discutidos em plenária: Os participantes reconheceram que nem sempre se dá a devida importância ao conhecimento local. Falando concretamente da extensão rural, existe muita preocupação em levar para as comunidades o que vem de fora, como inovação tecnológica, sem ter também em conta o conhecimento local, que tem importância vital na vida das populações rurais. Por vezes existe mesmo um desprezo pelas práticas locais, sem entender primeiro as razões que levam as populações a faze-lo dessa forma. Principalmente em zonas com condições agro-ecológicas difíceis, as sementes locais têm uma maior adaptabilidade ás condições locais, á seca e pragas, mesmo que a sua produtividade não seja das melhores. Por outro lado, a semente não degenera, como a semente híbrida, e permite os camponeses guardarem a semente de campanha para campanha, sem terem que adquirir novas sementes (nem sempre disponíveis e acessíveis do ponto de vista financeiro) Muitas vezes os programas de distribuição de sementes são financiados por empresas de produção de sementes, que procuram tornar os camponeses dependentes dessas sementes. Na extensão rural, deveria haver uma política institucionalizada que orienta o trabalho dos extensionistas no sentido de valorizar e documentar o conhecimento local e te-lo em conta quando da introdução de inovações tecnológicas. Conclui-se que a extensão deve aliar o conhecimento local á inovação tecnológica. Sessão: Apresentação do Projecto Links Objectivo: Dar a conhecer aos participantes o projecto LINKS, seus fundamentos, objectivos, grupos alvo e resultados; fazer a ligação entre o curso e os objectivos e metas do projecto LINKS. Metodologia: O Sr. Filimão fez a apresentação em plenária do projecto, a que se seguiu uma sessão de perguntas e respostas. Discussão: As principais questões levantadas pelos participantes diziam respeito ao desafio de acompanhamento pós-formação e a possíveis financiamentos para pesquisas e trabalhos dos formandos, visto que o projecto já se encontra na sua etapa final. Levantaram dúvidas de que a DNER tivesse capacidade financeira no futuro para apoiar

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esse tipo de iniciativas. Questionaram igualmente que no futuro houvesse a vontade política para integrar estas abordagens do links na extensão, caso esta não se esteja prevista na política de Extensão Rural. Os formandos expressaram a sua preocupação de não estarem ao nível de poder influenciar a integração das abordagens participativas, sensíveis ao género e de valorização do conhecimento local. O Coordenador da LINKS, reconheceu que existiam estes desafios mas lembrou que os projecto tem feito muito esforço e trabalho de advocacia para que estas questões sejam levadas a cabo pelas políticas agrárias. Quanto ao apoio de iniciativas dos formandos, encorajou-os a apresentarem propostas concretas e relacionadas com os temas do curso, na medida em que ainda existiam alguns fundos que se poderiam usar para esse efeito. Tarde: Sessão: Clarificação dos conceitos de Conhecimento Local, Agro-Biodoversidade e Segurança Alimentar Objectivo: Clarificar nos conceitos de conhecimento local, agro-biodivresidade e segurança alimentar, de forma a todos os participantes entenderem do que se está a falar Metodologia: 3 voluntários (solicitou-se a alguns participantes que participavam menos nas plenárias) ficaram de apresentar os conceitos após o almoço, com base num texto de apoio e nos conhecimentos experiências pessoais. Sessão: Género, divisão de tarefas na agricultura e conhecimento local para a segurança alimentar Objectivo: Analisar de como a divisão de tarefas de homens e mulheres na agricultura influencia o papel o conhecimento local específico que cada um tem para a segurança alimentar da família. Metodologia: Realização de um calendário sazonal em grupos, tendo-se dividido os mesmos por tipo de culturas: - Cereais ( grupo 1) - Hortícolas (grupo 2) - Mandioca (grupo 3) - Culturas de rendimento- algodão e tabaco (grupo 4) O resultado dos trabalhos em grupo encontra-se no CD com todos os exercícios práticos. Após a realização do calendário sazonal, cada grupo deveria preencher a seguinte tabela:

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CULTURA/ tarefas HOMEM MULHER Adulto Criança Adulta Criança

Esta tabela, permitia assim visualizar quem é responsável por cada uma das tarefas e quem tem o conhecimento local sobre determinado assunto. 3º Dia : 03.11.04 Manhã Sessão: Apresentação dos trabalhos em grupo e discussão em plenária do último exercício realizado no dia anterior Conclusões na plenária: É muito importante saber quem faz o quê para saber quem sabe o quê, quando se pretende fazer um levantamento local. A mulher e a rapariga são mais responsáveis pela produção de cereais e culturas para consumo da família. Os homens dedicam-se mais a culturas de rendimento, incluindo a mandioca, que constitui também uma cultura de rendimento em Nampula. Nas diversas actividades culturais, a mulher desempenha um papel muito importante de selecção de sementes e esse conhecimento tem sido transmitido de gerações em gerações. Os participantes consideraram muito importante este exercício, na medida em que lhes facilitará trabalhar com as pessoas certas nas diversas actividades culturais. Por outro lado, é preciso ter em consideração que o fomento de culturas de rendimento beneficia sobretudo os homens, apesar de se pensar que os rendimentos vão para a família. No entanto, geralmente o dinheiro ganho pelos homens vai também para divertimentos, enquanto que a mulher tenta aplicar o mais possível para alimentação, educação dos filhos, enfim, para o bem estar da família. Sessão: A importância das sementes locais para a segurança alimentar nas diversas regiões agro-climáticas Objectivo: • Analisar o grau de importância das sementes locais em diversas regiões agro-

ecológicas e os fundamentos para tal • Sensibilizar os participantes sobre a importância das sementes locais para a

segurança alimentar das populações. Metodologia Formaram-se três grupos, um de cada Província. Cada província deveria escolher três distritos com condições agro-ecológicas, grau de proximidade ao centros comerciais e

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acesso da extensão rural diferentes. Após a selecção dos distritos, deveriam fazer um gráfico, como se apresenta no CD de exercícios práticos. Por fim, analisariam as causas das diferenças. Resultados: Após a apresentação dos diversos trabalhos, conclui-se: 1. Que as sementes locais são extremamente importantes nas zonas onde: - Há frequentes secas - Há frequentes pragas - Não há acesso a outro tipo de sementes no mercado local - A população não tem dinheiro para comprar sementes todas as campanhas Reconheceu-se que a mutação genética das sementes locais ao longo de gerações para se adaptarem ao meio, levou a que estas sejam muito mais resistentes a secas e a pragas e de fácil conservação. O próprio sabor é mais apreciados pelas populações locais. Por outro lado, as sementes híbridas, como Matuba, que são sementes locais melhoradas, permitem maior produtividade. 2. Os locais com extensão rural quase que a semente local não tem importância Questionou-se as razões desta situação. Será porque a extensão não dá valor às sementes locais? Será porque nessas regiões, os produtores conseguem maiores níveis de comercialização e por isso preferem uma semente mais produtiva e de ciclo mais curto? Viu-se, em diversas feiras de sementes locais, onde existe as duas variedades de sementes, há geralmente uma preferência do camponês para a semente local. Neste caso, não tem a ver com a disponibilidade de sementes híbridas. De qualquer forma, conclui-se que existem muitos factores que determinam as preferências dos camponeses. É preciso sobretudo colocar as diversas opções e analisa-las com os camponeses, em vez de impor á partida sementes de fora. Sessão: Sistemas Locais de Gestão de Sementes, Camponeses Nodais Objectivo: - Analisar formas tradicionais de gestão de sementes e de factores que fragmentam e

destroem esses sistemas - Introduzir uma metodologia de levantamento sobre sistemas tradicionais de gestão

de sementes Metodologia: Como forma de introduzir a metodologia, fez-se um exercício com os participantes, para descobrir quem eram os participantes Nodais, fazendo a seguinte pergunta: - Nos últimos 3 dias, com quem é que partilhou mais ideias/ conversou mais?

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A cada participante foi atribuído um número e a pessoa deveria colocar num papelinho o n.º da pessoa com quem falou mais. No fim, foi eleito o participantes nodal. A seguir, foi feita uma explicação de como este metodologia se aplicava aos sistemas de gestão de sementes. Sessão: Introdução à metodologia de DRP/ASEG Objectivo: - Fazer com que os participantes entendam a filosofia desta metodologia, antes de

aplica-las na prática; - Clarificar de como a questão do género é fundamental na aplicação do DRP/ASEG Sessão: Exercícios práticos de ASEG Objectivo: Exercitar a aplicação prática de instrumentos ASEG Metodologia: Simulações em 4 grupos, usando cada um instrumento diferente, com base no manual ASEG- Manual de Campo. Apresentação e discussão em plenária. Resultados: Os instrumentos realizados podem ser vistos no CD de exercícios práticos produzidos pelos participantes Sessão: Exercícios práticos de ASEG Foram exercitados mais 4 instrumentos ASEG. Desta vez os grupos foram constituídos de forma a poderem manter-se os mesmos para o trabalho de campo. Critérios para composição dos grupos: cada grupo deveria ter uma ou mais pessoas falantes da língua local, homens e mulheres. Sessão: Preparação do Trabalho de Campo Objectivo: Preparar o trabalho de campo: selecção do instrumento, questionário, metodologia, abordagem, divisão de tarefas entre os membros da equipa e seleção do material. Metodologia: Os mesmos grupos do exercício anterior, planificam o trabalho de campo com base num instrumento já simulado. No segundo dia do curso, um técnico da Extensão Rural, também participante, após um breifing com os facilitadores, solicitou a duas comunidades a realização do trabalho de campo e a participação de homens e mulheres. Procurou-se, dentro das limitações do programa do curso, marcar uma hora adequada para homens e mulheres, bem como um local escolhido por eles. Antes da preparação do trabalho de grupo, foi feita uma apresentação das comunidades pelo técnico que organizou a logística e uma sessão de perguntas e respostas, sobre hábitos culturais, etc.

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A facilitadora deu algumas recomendações relativamente à postura e linguagem dos moderadores do trabalho de campo. Para a preparação, cada grupo tinha uma ficha para preencher, com todos os detalhes do trabalho de campo (TA 12) Tarde Sessão: Trabalho de Campo O trabalho de campo foi realizado em duas comunidades a cerca de 5 km do centro de formação. Em cada comunidade, dividiram-se dois grupos de facilitadores e dois de população local, com homens e mulheres em cada. Os participantes ficaram toda a tarde a realizar este trabalho com a população. 4º Dia : 05.11.04 Sessão: Apresentação dos Trabalhos de campo Objectivo: Partilhar as experiências do trabalho de campo entre os participantes Metodologia: Cada grupo apresentou o instrumento e metodologias usadas e em seguida apresentou experiências com base nos seguintes pontos: 1. A metodologia foi adequada ao grupo-alvo? Porquê? 2. Houve uma boa divisão de trabalho entre os facilitadores? Como? 3. Abordagem e atitude dos facilitadores em relação ao grupo-alvo 4. Nível de participação de homens e mulheres. Estratégias para motivar a

participação de todos 5. Conclusões retiradas pela comunidade 6. Lições aprendidas 7. Outras observações Avaliação realizada por cada grupo: Grupo1: Linhas Tendências 1. A metodologia foi adequada 2. Moderadores (Colete e Nurdine), secretariado ( Lurdes e Pires), secretariado (

Lurdes e Pires), Animadores (José Luís e Marinho) 3. Postura e abordagem horizontal 4. Livre e equilibrada- explicação clara dos objectivos do encontro 5. Aplicação da teoria á prática 6. A língua local serviu de base para a participação e conhecimento. Na comunidade,

há questões que só os homens retêm, outras só as mulheres. Grupo 2: Mapa Social da Aldeia

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1. Foi adequada. Todos ficaram envolvidos na discussão; 2. Tínhamos inquiridor, moderador, registador, observador 3. Modestos, pacientes, uso da língua local 4. Houve boa participação de ambas as partes 5. A população está entre médios e pobres 6. Experiência aberta, participativa e receptiva Grupo 3: Diagrama de Venn 1. Foi adequada. Dividimos grupo de mulheres e de homens com facilitadores do

mesmo sexo. Houve uma certa dificuldade em o grupo alvo entender a qual a posição a dar aos cartões.

2. Tínhamos facilitadores, registadores e observadores 3. Colocamo-nos ao nível dos participantes, sentados no chão, com simplicidade e o

uso da língua local ajudou muito; 4. Houve boa participação enquanto homens e mulheres estavam divididos. Depois de

se juntarem, as mulheres passaram á sua posição passiva e submissa. As facilitadoras puxaram por elas e conseguiu-se um pouco mais de participação;

5. A importância e proximidade das organizações nem sempre é a mesma para os homens e para as mulheres

6. Fazer o diagrama primeiro a lápis e só depois o definitivo. O instrumento permite recolher muita informação sobre as instituições a operar no terreno.

Grupo 4: Quadro de Análise de problemas (a) Foi adequada. No entanto, houve alguma dificuldade em definir bem os problemas

( situação negativa ou falta da solução). O grupo das mulheres terminou mais cedo e tiveram que ficar à espera do grupo dos homens.

(b) Tínhamos facilitadores e registadores (c) Foi boa de muita abertura (d) Houve boa participação de ambos; (e) Houve uma boa participação de ambos. Os problemas de homens e mulheres

coincidiram em grande parte, mas verificou-se que as mulheres têm mais preocupação com a escola, saúde e os homens pelas alfaias.

(f) A definição de problemas levanta muitas expectativas que vai haver alguma ajuda para resolve-los, por muito que se esclareça ser um simples exercício académico.

Avaliação Geral dos Trabalhos de Campo Estes exercícios não foram elaborados numa situação ideal, que seria: - Aproximação com os membros da comunidade, lideres locais antes da realização do

DRP- isto implicaria mais tempo de contacto com as comunidades e de preferência trabalhar com alguém que já ganhou o respeito e confiança dessa comunidade

- Realização do exercício em horas mais apropriadas para homens e mulheres - Integração do trabalho num projecto já em implementação nas comunidades- isso

evita a sensação de perda de tempo das comunidades sem uma utilidade aparente. - Mais tempo para fazer a triangulação dos dados, através de observação directa,

entrevistas, outros instrumentos de DRP; Em relação á postura dos facilitadores, foi em geral, excelente, descontraída, divertida. Apesar de não conhecerem as pessoas com quem iam trabalhar, dava a sensação que

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já se conheciam há muito tempo. O facto de se sentarem no chão ou em bancos como a comunidade e falarem de coisas informais no meio de exercício, facilita muito a abertura do grupo-alvo. Sessão: Desafios para Integrar a Filosofia e Metodologia da LINKS na Extensão Rural Objectivo: Criar a oportunidade de os participantes partilharem desafios e formas de ultrapassar os mesmos Metodologia: Através do jogo “ Margolis Weel” os participantes fizeram o papel de consultores e de clientes, alternadamente. Resultados: Os desafios e conselhos apresentados consistem numa síntese de todas as contribuições dadas pelos participantes nos três cursos: Nampula, Inhambane e Beira. Pensamos que é interessante que os participantes de cada zona tenham acesso também ás contribuições dos colegas das outras províncias. Desafios Possíveis abordagens para encarar

esses desafios 1. Formar outros colegas e parceiros que não participaram neste curso e disseminar as capacidades e conhecimentos adquiridos

1. (a) Produzir relatórios enfatizando a

importância da abordagem da LINKS e distribui-lo na DPADR e nos parceiros de cooperação;

(b) Elaborar um plano de formação e fundamentar bem a sua importância:

(c) Distribuir materiais didácticos após a formação

2. Elaborar projectos de micro- crédito para mulheres vulneráveis

2. (a) Analisar os problemas e prioridades

das mulheres, usando instrumentos de DRP;

(b) Elaborar projectos para satisfazer essas necessidades e submete-lo aos parceiros

(c) A cultura e contexto local deve ser tomada em consideração no desenho projecto

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3. Como fazer demonstrações práticas do uso de instrumentos de DRP

3. (a) Identificar o grupo-alvo, local e tempo

de realização (b) Clarifique o que vai demonstrar e

porquê (c) Fale a língua local (d) Envolva o grupo –alvo na planificação (e) Use metodologias que permitam ao

grupo-alvo, ver, ouvir e fazerem eles mesmos

4. Encontrar recursos ( materiais e financeiros) para implementar os instrumentos de DRP

4. (a) Tente usar o mais possível os recursos

locais (b) O facilitador deve viver na comunidade (c) Produza relatórios objectivos, planos

de formação, micro-projectos e submeta-os á DPADR e aos parceiros

(d) Introduza os instrumentos de DRP na rotina do seu trabalho

(e) Integrar como actividades nos planos da PROAGRI

5. Como fazer os decisores compreenderem a importância da filosofia, conceitos e metodologias da LINKS?

5. (a) Documentar actividades após a formação e manter contactos permanentes (b) Faça um plano para integrar os conceitos da LINKS na extensão (f) Crie oportunidades de discutir com

eles o relatório e planos; (g) Desenhe um projecto

6. Que este trabalho seja conotado de político durante a campanha eleitoral

6: (a) Trabalhe com líderes comunitários e

seja muito claro quanto ás pretensões do trabalho

(b) Espere a campanha terminar para iniciar o trabalho

7. Como comunicar com a comunidade quando não conhece a língua local

7. Deve trabalhar com pessoas locais e que falam bem a língua e conhecem a cultura da zona. Treine essas pessoas para trabalharem consigo como facilitadoras e não apenas como tradutoras. Peça um conselho aos chefes tradicionais

8. Como motivar as comunidades a participar em massa nos exercícios de DRP?

8. Contacte os lideres comunitários e programe o primeiro encontro com antecedência. Procure saber a melhor hora/época para realizar o trabalho, de forma a não coincidir com uma hora/época de muito trabalho.

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9. Como fazer uma análise socio-económica e de género, quando o plano de 2005 já está aprovado?

9. (a) Proponha uma revisão do plano; (b) Elabore um projecto e convide os

parceiros para a apresentação do mesmo;

(c) Integre esta ,metodologia nas actividades planificadas para 2005

10. O chefe tradicional pode tentar obstruir a implementação de DRP

10. (a) Tente perceber as razões (b) Clarifique mais uma vez os objectivos (c) Envolva os líderes tradicionais numa

demonstração 11. Como envolver as mulheres na definição de soluções para os problemas identificados

11. (a)Use abordagens de género, dividindo homens e mulheres, numa primeira fase (b)Promova a educação da mulher

12. Como envolver produtores na definição de soluções para os seus problemas

12. Identifique os diferentes grupos sociais, homens e mulheres e discuta com cada um os problemas e possíveis soluções; depois junte os grupos para partilha de ideias

13. Como fazer com que os produtores usem novas tecnologias

13. Fazer um levantamento para entender melhor as prioridades e preferências das comunidades. Discuta vantagens e desvantagens de cada tecnologia com a comunidade e faça um relatório para a DPADR com a conclusões.

14. Como conciliar levantamentos participativos com a carga de trabalho diária dos camponeses e em particular das camponesas.

14. Organize pequenos módulos de cada vez e tente faze-los quando a homens e mulheres estiverem mais disponíveis (época seca e horas com menos trabalho). Pode usar o relógio de actividades diárias e o calendário sazonal para determinar melhor o tempo mais disponível de homens e mulheres rurais.

15 .Como valorizar o conhecimento local? 14. Fazer levantamentos do conhecimento local, documenta-los e divulga-los para mostrar a sua importância para a segurança alimentar das populações

16. Como as mensagens podem chegar ao grupo-alvo?

16. Para valorizar o conhecimento local , use a língua local e contacte o chefe tradicional para convidar a comunidade para uma reunião. Encontre estratégias para motivar a participação activa das mulheres. Use linguagem local, parábolas, etc para fazer transmitir bem a sua mensagem

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18. Como organizar uma associação sem recursos?

18.Contacte as autoridades relevantes e os chefes tradicionais. Para começar um clube de poupança não é preciso inicialmente recursos.

19. Como transmitir a informação obtida no curso?

19. Fazer um relatório e um plano e entrega-lo á DPADR e DDADR

20. Como encontrar soluções para os problemas da comunidade?

20. Nas comunidades, usando os recursos locais. Faça um plano de acção com a comunidade e submeta-o ao Governo e aos parceiros.

21. Acções para fazer a comunidade perceber as desigualdades de género.

21. (a) Use instrumentos de DRP para mostrar

os papeis de homens e mulheres, a carga de trabalho, controlo de recursos, para gerar a discussão sobre as desigualdades

(b) Dê oportunidade á mulheres para desenvolverem projectos

(c) Nas comunidades, usando recursos locais Envolva pessoas influentes na comunidade para transmitir a mensagem

VII. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A. Processo e Resultados do Curso O curso satisfez em geral os objectivos inicialmente definidos e as expectativas dos participantes, como pode ser visto no anexo 5. No entanto, gostaria de apresentar algumas sugestões, que na minha opinião, poderão melhorar os resultados de futuras iniciativas: 1. A duração de futuros cursos deveria ser no mínimo 10 dias, tendo em conta

que quase todos os participantes não estavam familiarizados com a matéria apresentada.

2. Deveria haver um maior esforço de recolher estudos de caso em Moçambique, em colaboração com parceiros, extensionistas e ONGs, para uso em futuros cursos;

3. O Manual LINKS: Na minha opinião, o manual é um óptimo instrumento de consulta sobre o Género, Conhecimento Local e Agrobiodiversidade, mas não oferece muitos exercícios práticos para este tipo de grupo-alvo, extensionistas, que procuram mais instrumentos que possam ter utilidade prática, métodos de levantamento do conhecimento local, género e biodiversidade.

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4. Exercícios práticos de instrumentos de DRP/ASEG: Em futuras ocasiões, dever-se-ia procurar um projecto que se interesse pelo tema do curso, de modo a fazer as aulas práticas com os beneficiários do mesmo. Assim estes exercícios teriam uma utilidade real e não apenas um motivo académico. Dever-se-ia igualmente planificar cursos desta natureza durante épocas em que os camponeses não estão muito ocupados. Se estas condições foram satisfeitas, dever-se-ia dar mais tempo para o trabalho de campo. Os resultados ficariam com as comunidades para uso das mesmas e para em beneficio do projecto.

B. Administração A administração deveria melhorar para futuros cursos. A falta de comunicação e abertura por parte do responsável por esta área desde o início do curso, bem como a falta de clareza por parte da administração da FAO, provocou situações desagradáveis originadas por mal entendidos. De alguma forma o espírito do curso foi abalado por algum tempo. VIII. ACOMPANHAMENTO PÓS-FORMAÇÃO 1. Integração de Abordagens a Nível Institucional A maioria dos participantes expressaram a preocupação de não terem o poder de decisão para institucionalizarem a abordagem da LINKS na Extensão Rural. Consideram que a falta de sensibilidade dos decisores e formuladores de políticas em relação ao género e conhecimento local, pode ser um dos entraves à integração desta abordagem a nível institucional. Sugiro, por conseguinte, que se realizem pequenas sessões de sensibilização para decisores e formuladores de políticas, com o apoio de faciltadores experientes da FAO e envolvimento de alguns participantes, sempre que possível. 2. Apoio a Iniciativas dos Participantes Cada participantes elaborou um plano de acção pós –formação. No entanto estes planos são ainda muito vagos. A Contraparte (DNER) deveria encorajar os participantes a fazerem propostas mais amadurecidas e detalhadas, com orçamentos realistas. Para ajudar a realização desta tarefa, recomendaria a elaboração de modelos e orientações para apresentação de propostas , estudos de caso e relatórios. Para haver um acompanhamento pós-formação, sugeria que se criasse um grupo de trabalho, coordenado pelo DNER, com a participação de instituições de pesquisa ( como o ICRISAT) e assistido pelo Coordenador da LinK. Ao nível

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provincial, sugere-se que sejam os coordenadores da DECOP/ SPER a assumir a responsabilidade de acompanhamento pós-formação e assistência técnica na elaboração de propostas. Pretende-se assim, responsabilizar estruturas já existentes e que trabalham regularmente com os formandos, em vez de criar novas estruturas.

A maioria dos participantes propuseram treinar outros colegas da DPADR, extensionistas e comunidades. Um dos maiores desafios consiste na falta de recursos financeiros e materiais. Não é possível igualmente esperar que seja o LINLS a financiar mais uma vez toda esta formação. Gostaríamos assim, de deixar algumas recomendações, que de certo modo, podem ajudar a desenvolver algumas iniciativas de formação: 1. Os participantes deveriam, em primeiro lugar, realizar uma sessão de o

máximo um dia, com os superiores hierárquicos e parceiros, para sensibilizar sobre a abordagem e metodologias aprendidas e apresentar uma proposta de pesquisa de um tema importante para a segurança alimentar de uma determinada zona.. É mais fácil interessar os parceiros se os nossos estudos recaírem sobre temas específicos, com objectivos bem claros, do que propor um levantamento socio-económico muito geral. Por exemplo, “ a Importância de Frutos Silvestres para a Segurança Alimentar de uma comunidade X”; “ Os papeis de género na segurança alimentar e mitigação da fome”; “Sistemas tradicionais de gestão de sementes- a sua importância para a segurança alimentar”; “ O impacto das Cheias nos Sistemas Tradicionais de Gestão de Sementes”; “ O Papel da Extensão na Conservação da Segurança Alimentar e de Sementes nas Comunidades”.

2. Em caso de não conseguir apoio financeiro, aconselha-se a fazer vários módulos de curta duração e tentar integra-los na agenda de reuniões que juntem vários colegas.

3. Outra forma, seria integrar a formação nos Planos Anuais (PAO).

FAO/LINKSCOORDENADOR

TRAINEE TRAINEE

DDADR

DECOPCO-ORDINATOR

SPER

DPADRTete

TRAINEES

FORMANDOS FORMANDOS

DDADR

DECOPCOORDENADOR

SPER

DPADRManica

FORMANDOS

FORMANDOS FORMANDOS

DDADR

DECOPCOORDENADOR

SPER

DPADRNampula

FORMANDOS

FORMANDOS FORMANDOS

DDADR

DECOPCOORDENADOR

SPER

DPADRInhambane

FORMANDOS

GRUPO DE TRABALHODNER

ICRISAT

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3. Formação Complementar Como foi atrás mencionado, dado que os participantes não tinham prévio conhecimento e experiência das novas abordagens e metodologias e com base nas recomendações dadas pelos mesmos na avaliação final, gostaria de propor uma formação complementar, através de 3 cursos de 15 dias, com os mesmos participantes. A ênfase do treinamento seria para: 1. Técnicas de facilitação 2. Exercitar mais instrumentos usados pela IPGRI 3. Trabalho de campo, com temas predefinidos de 5 dias, sob a ambrela de um

projecto já em curso. 4. Como documentar o trabalho de campo 5. Agro-biodiversidade e Conhecimento Local A formação deveria ser realizada numa altura em que os camponeses não estivessem muito ocupados – entre Maio a Agosto.

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Anexo 1 Programa

Dia 1 – 1/11/04 Dia 2 - 2/11/04 Dia 3 – 3/11/04 Dia 4 – 4/11/04 Dia 5 – 5/11/04 8h00: Apresentações 9h00: Discussão dos objectivos do curso, resultados, programa, normas e divisão de responsabilidades

8h00: Reflexões 8h45: A utilidade do relógio de actividades diárias 9h30: Introdução ás necessidades de género e análise de um Estudo de Caso “Arroz Frito em Bangladesh” em grupos

8h00: Reflexões 8h30: apresentação e Discussão do trabalho de grupo

8h00: Reflexões 8h30: Exercícios com instrumentos ASEG 9h30: Apresentação e discussão dos trabalhos em grupo

8h00: Reflexões 8h30: Avaliação do Trabalho de campo 9h30: Apresentação e discussão do trabalho de campo

10H25: INTERVALO 10H00: INTERVALO 10H00: INTERVALO 10H30: INTERVALO 10H00: INTERVALO 10h45: Expectativas e Receios 11h30: Diferença entre sexo e género

10h20: Apresentação e discussão do trabalho de grupo 11h00: Apresentação do Vídeo “ Partilhando o Conhecimento”

10h20: A importância das sementes locais para a segurança alimentar em diferentes regiões agro-ecológicas – instrumento de DRP- Trabalho em grupos 10h50: Apresentação e discussão do trabalho de grupo 11h45: Introdução ao DRP/ASEG

11h00: Preparação do trabalho de campo

12h20: Continuação 11h00: Desafios para a integração dos conceitos e abordagens do LINKS na Extensão Rural- Margolis Wheel 12h30: Intervalo 13h00: Plano individual de acção e avaliação final 13h45: Cerimónia de encerramento e entrega de certificados

12H30: ALMOÇO 12H30: ALMOÇO 12H30: ALMOÇO 12H30: ALMOÇO 14H30: ALMOÇO 14h00: Divisão do trabalho e papéis de género: relógio de actividades diárias– trabalho em grupo 15h30: Apresentação e discussão dos trabalhos de grupo

14h00: Introdução ao Projecto LINKS 14h20: conceitos de conhecimento local, agro-biodiversidade e segurança alimentar. 14h45: Instrumento de DRP para analisar a divisão de tarefas de homens e mulheres na agricultura e de como influenciam o conhecimento local- trabalho de grupo

14h00: Exercícios práticos com instrumentos ASEG 15h40: Apresentação e discussão dos trabalhos em grupo

14h00: Trabalho de campo

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Anexo 2 Lista de Participantes

Namialo

NOME INSTITUIÇÃO FUNÇÃO PROVINCIA TEL. / EMAIL Severiano Nurdine DECOP Técnico- SPER Nampula 06. 212957 Nandinho Manuel DPADR-SPER SOC Niassa 082.393897 Domingos Covane DPADR Supervisor Niassa 082.681063 Rita de Jesus João DPADR Técnico- SPA C. Delgado 082.669897 Marinho DPADR Técnico- SPER C. Delgado 082.470000 Maria de Lurdes Airone DPADR Técnico 082.042720 Maria Inês Namuetho DPADR Supervisor Niassa 082.646129 Sérgio Nipaquela DPADR Técnico Nampula 06. 212957 Armando Colete DPADR Supervisor Nampula 06. 212957 Virgílio Seco DPADR Supervisor Nampula - Fidel Mubate Naite DPADR Supervisor Nampula 082.646792 Maria de Lourdes Pedro DPADR-Rapal Extensionista Nampula 082.648715 Mendes da Costa Tomo DPADR-Ribaue Supervisor Nampula 082.681922 Ermelindo Nampeta DPADR Extensionista Niassa - Olga Maria de Castro DPADR – Erato Extensionista Nampula - João Mazicue DPADR Supervisor Nampula 720820 Artur Sadique DPADR – Lichinga Supervisor Niassa - José Luís DPADR Técnico Nampula 082.475825

[email protected] Augusto Luís Augusto DPADR Técnico Nampula 21957; 082.294228 Marcelino Caetano DPADR- Meconta Supervisor Nampula 310029;082.675782;

082.694980 Teresa Vacha Amussa DPADR- SPER SOC Niassa 082.676576 Carlos Julião DPADR – Chiure Supervisor C. Delgado -

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Pires Armando SPGC Topografo C. Delgado 21029 Maico Jemus DPADR – Nangade Supervisor C. Delgado - Avelino João Vasco DPADR Coordenador

de formação C. Delgado 082.66640

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Anexo 3 Lista de Textos de Apoio

LISTA DE TEXTOS DE APOIO (Em anexo) TA1 Avaliação Diária TA2: Diferença entre Sexo e Género TA3: Conceitos de Género TA4: Necessidades Práticas e Estratégicas de Género TA5: estudo de Caso “ Arroz Frito em Bangladesh” TA6: Projecto LINKS TA7: Conceitos LINKS TA8: Tabela de Conhecimento Local TA9: Participação TA10: Preparação de um DRP TA11: Ficha de DRP TA12: “ 21 Questões para Perguntar a Si Mesmo” TA14: DRP – Forças e fraquezas TA15: Abordagem á Comunidade TA16: Plano Individual de Trabalho TA17: Avaliação Final

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Anexo 4 Avaliação Final

A presente avaliação consiste num resumo das avaliações individuais. Resposta idênticas foram compiladas numa só. 1. O curso alcançou, na sua opinião, as suas expectativas? Por favor detalhe. Resposta Número

de respostas

Detalhes

Sim 22 - Sinto-me capaz de transmitir o que aprendi - Levo comigo uma serie de lições bem entendidas para

transmitir no campo - Aprendi sobre biodiversidade e segurança alimentar - Aprendi boas metodologias de como ultrapassar alguns

constrangimentos relacionados com o género - Porque o curso deu ênfase á situação socio-económica das

comunidades, que é o nosso grupo alvo. Também gostei da participação activa de todos;

- Porque foram dados materiais didácticos que podemos usar no futuro

- Gostei muito da maneira como foi facilitado o curso; sinto-me capaz de aplicar os instrumentos de DRP na comunidade

- Porque consegui compreender o género, biodiversidade e conhecimento local

- Compreendi as razões pelas quais quando se fala de género fala-se mais na mulher. É porque elas têm menos oportunidades e existe um desequilíbrio de género.

- Fui capaz de implementar os instrumentos aprendidos. - Pude aprofundar conhecimentos sobre género e biodiversidade - Adquiri habilidades e conhecimentos que poderei transmitir aos

camponeses - Mudei de mentalidade e usarei uma abordagem diferente no

meu trabalho - Serei capaz de transmitir os conhecimentos aos meus colegas - Todos os temas foram claros - Porque o curso cobriu todos os temas planificados - Foram dados temas interessantes e exercícios práticos - Eu não sabia o que era o género e agora já está claro para

mim - Penso que foi muito importante a análise dos desafios e os

planos de seguimento. Parcialmente 2 - Alguns instrumentos não foram exercitados

- O tempo foi curto 2. Que temas e exercícios considerou mais útil para o seu trabalho? - Biodiversidade, conhecimento local e segurança alimentar (9 vezes mencionado) - Conceito de género (9) “Costumávamos abordar o género como uma ajuda só para as

mulheres, sem ter em conta as relações de género, as suas necessidades específicas e potencial”, “ costumávamos pensar que género é igual a mulher”

- Relógio de actividades diárias (8) - Todos os instrumentos ASEG para facilitar levantamentos na comunidade(6) - A integração do género na implementação dos instrumentos ASEG ( 5)

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- Mapa de Recursos da Comunidade (5) - Linhas tendências (5) - Mapa social da comunidade (4) - Diagrama de Venn (4) - Análise e priorização de problemas de homens e mulheres(4) - Analise de desigualdades de género (3) - Necessidades práticas e estratégicas de género (2) - Todos os temas foram úteis (2) - Triplo papel de género (1) - Trabalho de grupo (1) - Valorização do conhecimento local (1) - Trabalho de campo (1) - Links (1) - Aprender de como fazer uma melhor planificação com a comunidades e de como assegurar

a participação de todos os grupos socio-económicos na comunidade, homens e mulheres (1) - Definição de sementes locais (1) - Calendário sazonal (1) 3. O que considerou menos útil? - Tudo foi útil para mim (12) - Fraca coordenação entre o responsável administrativo e os facilitadores; má logística (4) - Tudo foi útil, mas o curso deveria ter uma duração mais longa, para dar oportunidade de

aprofundar os temas (2) - A fraca qualidade do alojamento e alimentação(1) - LINK (1) - Linhas tendências (1) 4. Que temas, na sua opinião, deveriam ser mais aprofundados ou clarificados? - Instrumentos ASEG : “Deveríamos ter tido mais tempo para praticar os instrumentos e repetir

alguns ” (7) - Conhecimento local, biodiversidade e de como estes influenciam a segurança alimentar (5) - Diagrama de Venn (2) - Segurança alimentar e de sementes (1) - Biodiversidade (1) - LINK (1) - Interacção entre ambiente, factores genéticos e conhecimento local (1) - Género(1) - Necessidades práticas e estratégicas (1) - Sexo e Género(1) - Relógio de actividades diárias(1) - Todos os temas e exercícios foram bem clarificados (1) - Género nas comunidades, nas associações, na extensão e no desenvolvimento rural (1) - Quadro de análise de problemas – como formular os problemas (1) - Fluxograma de sistemas agrícolas (1) - Tabelas de receitas e despesas (1) 5. Tem outras sugestões de carácter geral para futuros cursos? - A logística deverá ser bem preparada, clara e transparente para todos os participantes desde

o primeiro dia;(15) - Dar mais tempo á formação; (7) - Futuros cursos deveriam ser organizados noutras Províncias;(1) - Espero que a facilitadora e o coordenador continuem a fazer o bom trabalho que fizeram

com simpatia e simplicidade; (1)

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- Em termos pedagógicos, foi bem preparado. Parabéns aos facilitadores! (1) - Inclusão do tema: O impacto do HIV/SIDA para o conhecimento local, segurança alimentar e

de sementes; (1) - Inclusão de mais fotografias e vídeos. (1)

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PLANOS INDIVIDUAIS DE ACÇÕES

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Domingos Carlos Covane ORGANIZAÇÃO: Extensão Rural PROVÍNCIA: Niassa DISTRITO: Lichinga DATA: 15/ 11/ 2002 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Treinar extensionistas e colegas nos temas do curso

Lichinga e Cuamba DPADR DDAN OXFAM- GB PAMA

Falta de fundos Financiamento por ONGs internacionais em parceria com a DPADR. Organizar sessões de sensibilização sobre os conceitos e metodologias da Links

Desenhar micro-projectos com as comunidades rurais dado ênfase especial ás mulheres

Lichinga Mavago

DDADRs ACORD PDAN Embaixada Irlandesa

Integrar a actividade no PAAO’S 2005

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Nandinho Manuel ORGANIZAÇÃO: DPADR- SPER-SOC PROVÍNCIA: Niassa DISTRITO: 5 DISTRITOS DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Treinar extensionistas nos temas do curso

Lichinga Sanga Mandimba Majune Cuamba

DPADR- SPER DDADR’s ONG’S

Falta de fundos e de materiais

Contactar potenciais parceiros Fazer relatórios e planos

Desenhar micro-projectos que beneficiem homens e mulheres

Lichinga Sanga Mandimba Majune Cuamba

DPADR- SPER DDADR’s ONG’S

Falta de fundos e de materiais

Contactar potenciais parceiros Fazer relatórios e planos

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Artur Sadique ORGANIZAÇÃO: Extensão Rural PROVÍNCIA: Niassa DISTRITO: Lichinga DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Conduzir uma pesquisa sobre conhecimento local e segurança alimentar e de sementes

Lichinga

SPER DDADR Extensionistas

Fundos para a formação Organizar reuniões de supervisão quinzenalmente

Fazer um levantamento, com o uso de instrumentos ASEG, os problemas de homens e mulheres, velhos, jovens na comunidade

Lichinga

DDADR Extensionistas Comunidades

Fundos para combustível e transporte

Contactar parceiros potenciais Fazer relatórios Planificação

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Maria Inês Luís Namuetho ORGANIZAÇÃO: DDADR - Cuamba PROVÍNCIA: Niassa DISTRITO: Cuamba DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Treinar outros colegas nos conhecimentos e habilidades ganhos

Cuamba

DDADR Extensionistas ONG’s Lideres comunitários Camponeses

Falta de fundos Procurar recursos

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Teresa Vacha Amussa ORGANIZAÇÃO: DPADR PROVÍNCIA: Niassa DISTRITO: Lichinga DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Treinar outros colegas nos conhecimentos e habilidades ganhos

Lichinga

Chefes de Departamentos SPER Extensionistas Lideres comunitários Produtores

Recursos financeiros exíguos Procurar recursos

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Ermelindo Nampeta ORGANIZAÇÃO: DDADR PROVÍNCIA: Niassa DISTRITO: Mandimba DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Treinar outros colegas nos conhecimentos e habilidades ganhos

Lichinga

Extensionistas Transporte Material (marcadores e bloco de folhas gigantes) Alojamento

Contactar directamente a DDA

Fazer uma análise socio-económica e de género na comunidade

Comunidades rurais

Membros da comunidade Desconhecimento da língua local

Contactar os líderes comunitários

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Avelino Costa João ORGANIZAÇÃO: DDADR/ SPER PROVÍNCIA: C. Delgado DISTRITO: Pemba DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Treinar outros colegas e lideres locais nos conhecimentos e habilidades ganhos

Pemba/Metuge: CPFA

Extensionistas Líderes comunitários

Recursos financeiros e materiais

Contactar a DDADR e ONGs para apoiarem a formação

Treinar a DDADR sobre os temas do curso

E.A. de Mapupulo Montepuez

DDADR de: Ancuabe, Macomia, Quissanga

Recursos financeiros e materiais

Contactar “Associação Progresso” para financiamento

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Pires Mwamba Armando ORGANIZAÇÃO: SPGE- Pemba PROVÍNCIA: C. Delgado DISTRITO: Pemba DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Treinar outros colegas e lideres locais nos conhecimentos e habilidades ganhos

Pemba/Metuge: CPPA

30 Extensionistas e supervisores Líderes comunitários

Recursos financeiros e materiais

Contactar DDADR e ONGs para apoio

Treinar a DDADR sobre os temas do curso

E.A. de Mapupulo Montepuez

Técnicos da DDADR de: Ancuabe, Macomia, Quissanga

Recursos financeiros e materiais

Contactar “Associação Progresso” para financiamento

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Maico Jemus ORGANIZAÇÃO: DDADR PROVÍNCIA: C. Delgado DISTRITO: Nangade DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Treinar Extensionistas and Líderes Comunitários sobre os conceitos e habilidades aprendidas

Mueda

23 Extensionistas e 2 Supervisores

Recursos financeiros e materiais

DPADR

Treinar a DDADR nos temas dados durante o curso

Nangade 14 funcionários da DDADR- Nangade

Recursos financeiros e materiais

DPADR

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Marinho Latibo Saluale ORGANIZAÇÃO: DPADR PROVÍNCIA: C. Delgado DISTRITO: Pemba DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Facilitar uma formação sobre Género, agro-biodiversidade e conhecimento local, mulheres e homens rurais em Cabo Delgado

Chiure, Montepuez, Mamuno, Balama, Mueda, Muidumbe, Nangade, Quissange, IBO, Ancuabe…

DPMCAS, DDADR, Postos Administrativos, associações e membros da comunidade

Recursos financeiros exíguos Colaboração com parceiros. Submeter uma proposta aos parceiros

Treinar extensionistas em conhecimentos adquiridos no curso

Estação Agrária de Mapupulo Montepuez

Extensionistas Recursos financeiros exíguos Parcerias com ONG’s

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Rita de Jesus João ORGANIZAÇÃO: DPADR PROVÍNCIA: C. Delgado DISTRITO: Pemba DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Analisar os problemas de homens e mulheres na Comunidade Eduardo Mondlane

Namialo Meconta

ONG’s, DDADR, DPS, DPE, DPOPH, DPIC Comunidade

Envolver ONGs, sector privado e o Governo na analise do problema

Colaboração com parceiros

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Carlos Julião ORGANIZAÇÃO: DDADR/SPER PROVÍNCIA: C. Delgado DISTRITO: Chiúre DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Facilitar a formação de extensionistas em Género, Conhecimento Local e Agro-biodiversidade

DDADR- Chiúre

DDADR/SPER Falta de fundos Procurar apoio de parceiros locais

Realizar uma análise socio-económica em duas comunidades

Chiúre Líderes comunitários Associações de produtores SPER

Assuntos políticos Falta de fundos

Colaboração com entidades comunitárias

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Maria de Lurdes Airone Macuizo ORGANIZAÇÃO: DPADR- Nampula PROVÍNCIA: Nampula DISTRITO: Nampula DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Treinar a DPADR em ASEG-LINKS

DISTRITOS Postos Administrativos

Extensionistas ONG’S Líderes Comunitários

Falta de fundos Procurar recursos junto da DPADR e parceiros

Conduzir uma análise socio-económica e de género nas comunidades

Colaboração com estruturas comunitárias

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Fidel Mubate Naite ORGANIZAÇÃO: DDADR PROVÍNCIA: Nampula DISTRITO: Muecate DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Treinar extensionistas em género, conhecimento local e agro-biodiversidade para a segurança alimentar

Lumala Posto Administrativo e Localidade de Napala

Extensionistas e funcionários da DDADR e dos Postos Administrativos

Falta de fundos para pagar per diem , transporte e alojamento para os participantes

Facilitar uma formação no “Distrito- sede”

Criar uma base de dados com a informação recolhida através de instrumentos ASEG Treinar Líderes Comunitários em ASEG

Posto administrativos e Localidades

Extensionistas Grupos de Produtores

Falta de brochuras e canetas para os Extensionistas Que a mensagem seja mal entendida

Colaboração com autoridades comunitárias

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Sérgio Manuel Nipaquela ORGANIZAÇÃO: DPDR/SPER PROVÍNCIA: Nampula DISTRITO: Nampula DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Elaborar e disseminar o relatório do curso

DPADR/SPER Colegas- Nurdine and Augusto Nenhum _

Treinar Extensionistas nos os temas do curso

1 Distrito ainda por identificar com parceiros e o chefe do SPER

Parceiros locais Entidades distritais Extensionistas

Falta de fundos na DPADR Negociar financiamentos com os parceiros

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Severiano Nurdine Adremane ORGANIZAÇÃO: DDADRDECOP PROVÍNCIA: Nampula DISTRITO: Nampula DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Planificar acções de formação e actividades de campo, com vista a aplicar conhecimentos adquiridos

DPADR/SPER Colegas que participaram na formação

Aprovação pelo SPER Contactos Disseminação dos conceitos e abordagens ASEG/LINKS

Criar uma base de dados com informação recolhida por instrumentos ASEG

Postos Administrativos localidades

Extensionistas Grupos de produtores

Colaboração com autoridades comunitárias

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Maria de Lourdes Pedro ORGANIZAÇÃO: DDADR- Namaito, Rapale PROVÍNCIA: Nampula DISTRITO: Rapale DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Treinar produtores nos temas do curso

DDADR Extensão

Produtores, homens e mulheres Falta de materiais didácticos por falta de fundos

Conduzir formação com recursos disponíveis

Conduzir uma análise socio-económica

Comunidade DDADR Extensionistas

Falta de fundos

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Armando Colete ORGANIZAÇÃO: DPADR/SPER PROVÍNCIA: Nampula DISTRITO: Memba DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Treinar produtores nos temas do curso

DDADR Rede de Extensão

Produtores, homens e mulheres Materiais didácticos Procurar fundos Usar recursos disponíveis

Facilitar uma análise socio-económica e de género

Comunidade DDADR Extensionistas

Falta de fundos

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Marcelino Caetano ORGANIZAÇÃO: DDADR- Meconta PROVÍNCIA: Nampula DISTRITO: Meconta DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Conduzir uma análise socio-económica e de género

Metrepa Camponeses Extensionistas e Supervisor

___ ___

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: José Luís ORGANIZAÇÃO: DPADR/SPFFB PROVÍNCIA: Nampula DISTRITO: Nampula DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Facilitar um seminário sobre LINKS/ASEG

Nampula Parceiros Técnicos da PFFB Produtores

Falta de fundos para transporte, alojamento e comida para os produtores

Organizar um seminário na comunidade

Facilitar uma análise socio-económica e de género

Monapo Associação de Machangalene ____ ____

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Mendes da Costa Tomo ORGANIZAÇÃO: DPADR/SPER PROVÍNCIA: Nampula DISTRITO: Ribaua DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Facilitar a formação de colegas e produtores na matéria do curso

Ribaue Extensionistas Produtores Parceiros

Falta de fundos Procurar fundos para comprar material didáctico e alimentação

Conduzir uma análise socio-económica e de género

Ribaue Extensionistas DDADR Produtores

Falta de fundos Procurar fundos para comprar material didáctico e alimentação

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Augusto Luís Augusto ORGANIZAÇÃO: DPADR/SPER PROVÍNCIA: Nampula DISTRITO: Nampula DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Facilitar treinamento sobre a matéria dada no curso

Ribaue Extensionistas Produtores Parceiros

Falta de fundos Procurar fundos para comprar material didáctico

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Virgílio Seco ORGANIZAÇÃO: DDADR PROVÍNCIA: Nampula DISTRITO: Lalalia DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Facilitar treinamento sobre género e biodiversidade

Lalalia Extensionistas Supervisores Produtores

Falta de fundos Procurar fundos e usar recursos locais

Capacitar líderes comunitários em género e biodiversidade

Lalalia Extensionistas Líderes Comunitários

Falta de fundos Procurar fundos e usar recursos locais

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PLANO INDIVIDUAL DE ACÇÃO

NOME: Olga de Castro ORGANIZAÇÃO: Extensão PROVÍNCIA: Nampula DISTRITO: Enati DATA: 5/ 11/ 2004 ACTIVIDADES LOCALIDADE PARCEIROS ENVOLVIDOS POSSÍVEIS

CONSTRANGIMENTOSPOSSÍVEIS FORMAS DE ULTRAPASSAR OS CONSTRANGIMENTOS

Introduzir a metodologia ASEG/ LINKS na extensão

Nacacha Extensionistas

Problemas de comunicação e organização

Contactar Líderes Comunitários

Conduzir uma análise socio-económica e de género

Nacacha Extensionistas Membros da Comunidade

Falta de fundos Contactar a DDADR

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LinKS Project

Gender, biodiversity and local knowledge

systems for food security

LinKS project Gender, biodiversity and local knowledge systems for food security Contact details: Gender and Development Service Sustainable Development Department Food and Agriculture Organization of the United Nations Viale delle Terme di Caracalla 00100 Rome, Italy Fax: (+39) 06 570 52004 email: [email protected] website: www.fao.org/sd/links