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  • 8/17/2019 Licao3 o Sermao Do Monte Adul 2trim 16

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    Lições AdultosO Evangelho de Mateus

    Lição 3 - O Sermão do Monte

    Sábado à tarde9 a 16 de abril

     Ano Bíblico: 2Sm 22–24

     VERSO PARA MEMORIZAR: “Quando Jesus acabou de proferir est as palavras, estavam as multidões maravilhadas da Sua doutrina; porque Ele asensinava como quem tem autoridade e não como os escribas”  (Mt 7:28, 29).

    LEITURAS DA SEMANA:Mt 5–7; Rm 7:7; Gn 15:6; Mq 6:6-8; Lc 6:36; Mt 13:44-52; Rm 8:5-10

    No livro de Êxodo, vemos Deus tirar os filhos de Israel do Egito, “batizá-los” no Mar Vermelho, conduzi-los pelo desertodurante 40 anos, operar sinais e maravilhas e Se encontrar pessoalmente com eles no topo do monte, onde lhes deu alei.

    No livro de Mateus, vemos Jesus sair do Egito, ser batizado no rio Jordão, ir para o deserto durante 40 dias, operar sinaise maravilhas e Se encontrar pessoalmente com Israel no topo de um monte, onde ampliou aquela mesma lei. Jesuspercorreu a história de Israel, tornou-Se Israel e todas as promessas da aliança foram cumpridas nEle.

    O Sermão do Monte é a pregação mais poderosa de todos os tempos. Suas palavras influenciaram profundamente nãosó os ouvintes originais, mas a todos os que já ouviram suas mensagens transformadoras ao longo dos séculos.

    Contudo, não devemos apenas ouvir esse sermão; precisamos também aplicá-lo. Nesta semana, além de estudar o queJesus disse no Sermão do Monte (Mt 5–7), estudaremos o que Ele disse em Mateus 13 a respeito de aplicar Suaspalavras à nossa vida.

     Visite alguém que não tenha a assinatura da L ição da Escola Sabatina e incentive essa pessoa a adquirir o alimento espir itual.

    Domingo

     Ano Bíblico: 1Rs 1, 2

    Princípios e normas

    1. Faça uma leitura rápida do Sermão do Monte em Mateus 5–7. Resuma, nas linhas abaixo, o que mais sedestaca em sua mente a respeito dele e o que ele diz a você.

    "Talvez nenhum outro discurso religioso na história da humanidade tenha atraído tanta atenção quanto a que tem sidodevotada ao Sermão do Monte. Contudo, filósofos e ativistas de muitas perspectivas não cristãs que se recusaram aadorar Jesus admiraram Sua ética. No século vinte, Mahatma Gandhi foi o mais famoso devoto não cristão desse sermão"(Craig L. Blomberg, The New American Commentary: Matthew [O novo coment ário americano: Mateus]. Nashville: B&HPublishing Group, 1992; v. 22, p. 93, 94).

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    Esse sermão tem sido visto de muitas maneiras diferentes. Alguns o veem como um padrão moral muito alto einatingível, que nos coloca de joelhos e nos leva a reivindicar a justiça de Jesus como nossa única esperança de salvação,porque ficamos muito aquém do padrão divino revelado no Sermão do Monte. Outros o veem como um discurso deética civil, um chamado ao pacifismo. Alguns veem nele o evangelho social, um chamado a trazer o reino de Deus àTe rra pelo esforço humano.

    Em certo sentido, provavelmente cada pessoa projeta algo de sua própria experiência nesse sermão, porque ele nostoca poderosamente em áreas cruciais de nossa vida; assim, todos nós reagimos a ele à nossa própria maneira. Ellen G.White escreveu: “No Sermão do Monte, [Jesus] procurou desfazer a obra da falsa educação, dando a Seus ouvintes umconceito exato de Seu reino, bem como de Seu próprio caráter. [...] As verdades que ensinou não são menos

    importantes para nós que para a multidão que O seguia. Não menos do que eles necessitamos aprender os princípiosfundamentais do reino de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 299).

     Assim, acima de qualquer out ra cono tação dada ao Sermão do Mont e, ele nos apresenta os princípios fundamentais doreino de Deus, nos diz o que Deus é como governante de Seu reino, e nos diz o que Ele deseja que sejamos comosúditos do Seu reino. É um chamado radical para que deixemos os princípios e padrões dos transitórios reinos destemundo e sigamos os preceitos e normas do único reino que existirá para sempre (Ve r Dn 7:27).

    For taleça sua exper iência com Deus. A cesse o site http://reavivadosporsuapalavr a.org/

    Segunda

     Ano Bíblico: 1Rs 3, 4

    O sermão versus a lei

     Alguns cristãos veem o Sermão do Mont e como uma nova “lei de Cristo”, que subst ituiu a “lei de Deus”. Eles dizem queum sistema legalista foi então substituído por um sistema de graça, ou que a lei de Jesus é diferente da lei de Deus.Essas noções são concepções errôneas a respeito do Sermão do Monte.

    2. O que os seguintes textos dizem sobre a lei e sobre a ideia de que os dez mandamentos foramsubstituídos pelo Sermão do Monte? Mt 5:17-19, 21, 22, 27, 28; ver também Tg 2:10, 11; Rm 7:7

    Craig S. Keener escreveu: “A maioria dos judeus entendia os mandamentos no contexto da graça [...]; em vista das

    exigências de Jesus quanto a uma prática maior da graça [...], Ele sem dúvida apresentava as exigências do reino à luzda graça (ver Mt 6:12; Lc 11:4; Mc 11:25; Mt 6:14, 15; Mc 10:15). Nas narrativas dos evangelhos, Jesus abraça aquelesque se humilham e reconhecem o direito de Deus governar, mesmo que, na prática, fiquem aquém do alvo daperfeição moral (Mt 5:48). Mas a graça do reino, proclamada por Jesus, não era a graça sem obras de grande parte docristianismo ocidental. Nos evangelhos, a mensagem do reino transforma aqueles que a aceitam com mansidão, damesma forma que humilha os arrogantes, que estão religiosa e socialmente satisfeitos” (The Gospel of Matthew:  ASocio-Rhetorical Commentary [O Evangelho de Mateus: Um Comentário Sócio-Retórico]. Grand Rapids: William B.Eerdmans Publishing Company, 2009; p. 161, 162).

    3. Leia Gênesis 15:6. Como essa passagem confirma que a salvação sempre foi pela fé?

     A fé de Jesus Cristo não era nova; era a mesma fé que houve desde a queda da humanidade. O Sermão do Mont e nãofoi a substituição da salvação por meio das obras pela salvação através da graça. A salvação sempre foi pela graça. Os

    filhos de Israel foram salvos pela graça no Mar Vermelho, antes que fossem solicitados a obedecer no Sinai. (Ver Êx20:2.)

    O que nossa experiênc ia com o Senhor e Sua lei deve nos ensinar sobre o motivo pelo qual a salvação sempre teve queser pela fé e não pela lei?

    Terça

     Ano Bíblico: 1Rs 5, 6

     A justiça dos escribas e fariseus

    4. Leia Mateus 5:20. O que Jesus quis dizer ao declarar que, se a nossa justiça “não exceder em muito ados escribas e fariseus” não poderemos entrar no reino dos Céus?

    Embora a salvação sempre tenha sido pela fé, e ainda que o judaísmo, como devia ter sido praticado, sempre tenha sido

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    um sistema fundamentado na graça, o legalismo se infiltrou, como pode se infiltrar em qualquer religião que leve aobediência a sério, como o adventismo do sétimo dia. No tempo de Cristo, muitos dos líderes religiosos (mas não todos)haviam caído num tipo de “ortodoxia rígida [...], destituída de contrição, ternura ou amor”, que os deixou sem “poderalgum para preservar o mundo da corrupção” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 53).

    Meras formas exteriores, especialmente as que são criadas pelo homem, não têm poder para mudar a vida nemtransformar o caráte r. A única fé ve rdadeira é aquela que atua pelo amor (Gl 5:6); somente ela torna os atos exterioresaceitáveis aos olhos de Deus.

    5. Leia Miqueias 6:6-8. Em que aspecto essa passagem é um resumo do Sermão do Monte?

    Mesmo nos tempos do Antigo Testamento, os sacrifícios não eram um fim em si mesmos, mas um meio para se chegara um fim, isto é, uma vida na qual os seguidores de Deus refletissem o amor e o caráter dEle, algo que só podia serfeito por meio de entrega total a Deus e do reconhecimento de nossa completa dependência de Sua graça salvadora. Apesar de toda a sua aparência exterior de piedade e fé, muitos dos escribas e fariseus definitivamente não eram ummodelo de como o seguidor de Deus deve viver.

    Mesmo que você creia firmemente na salvação somente pela fé e por meio da justiça de Jesus, como evitar que algumaforma de legalismo, mesmo que sutil, se infiltre em sua experiência?

    Quarta

     Ano Bíblico: 1Rs 7, 8

    Os princípios do reino

    6. Talvez o ensino mais radical de Jesus se encontre em Mateus 5:48. Como devemos praticar o ensinodesse texto, especialmente em vista do fato de que somos pecadores?

    De todos os ensinos do Sermão do Monte, esse tem sido um dos mais surpreendentes, o mais “radical”. Ser tãoperfeito como nosso “Pai celeste”? O que isso significa?

    Um componente fundamental para compreendermos essa passagem se encontra na primeira palavra: “portanto”. Essa

    palavra implica uma conclusão, uma dedução a partir do que veio antes dela. O que veio antes?7. Leia Mateus 5:43-47. Como esses versos, que terminam com Mateus 5:48, nos ajudam a entendermelhor o que Jesus quis dizer com o verso 48?  Ver também Lucas 6:36.

    Essa não é a primeira vez que uma ideia assim é vista na Bíblia. No livro de Levítico 19:2 o Senhor já havia dito ao Seupovo: “Santos sereis, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, Sou santo.” Em Lucas 6:36 Jesus disse: “Sede misericordiosos,como também é misericordioso vosso Pai.” 

    O contexto de Mateus 5:43-48 não está relacionado à conformidade exterior a regras e padrões, por mais importanteque isso seja. Em vez disso, o enfoque dessa seção é o amor às pessoas, não simplesmente àquelas que qualquer umpoderia amar, mas àquelas que, pelos padrões do mundo, geralmente não amaríamos (porém, isso está relacionado aospadrões do reino de Deus, não de reinos humanos).

    O importante a ser lembrado é que Deus não nos pede nada que não possa realizar em nós. Se fôssemos deixados anós mesmos, sendo dominados por nosso coração pecaminoso e egoísta, quem de nós amaria seus inimigos? Não éassim que o mundo funciona, mas agora somos cidadãos de outro mundo. Temos a promessa de que, se nosentregarmos a Deus, “Aquele que começou boa obra em [nós] há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1:6).Que obra maior Deus poderia realizar em nós do que fazer com que, em nossa esfera, amemos como Ele nos ama?

    Sua vida seria muito diferente, agora mesmo, se você amasse seus inimigos?

    Quinta

     Ano Bíblico: 1Rs 9, 10

    Recebendo as palavras do reino

    O topo de um monte não foi o único lugar em que Jesus pregou. Ele pregou a mesma mensagem do reino por todo oIsrael. Mateus 13 registra que Jesus ensinou de um barco, “e toda a multidão estava em pé na praia” (Mt 13:2). Jesuscontou parábolas que tinham o objetivo de fazer as pessoas entenderem a importância não só de ouvir, mas de aplicar

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    Sua Palavra.

    8. Leia Mateus 13:44-52. Nessas parábolas, o que é especialmente importante para entender como aplicarà nossa vida as verdades reveladas no Sermão do Monte?

    Dois pontos se destacam nas duas primeiras histórias. Em ambas há a ideia de separação, de se livrar daquilo que se tempara obter algo novo, seja um tesouro no campo ou uma pérola. Outro ponto crucial é o grande valor que cada um doshomens colocou naquilo que descobriu. Em ambos os casos, eles foram e venderam tudo o que possuíam para obteraquilo. Embora não possamos comprar a salvação (Is 55:1, 2), a lição das parábolas é clara: nada que tenhamos neste

    reino, neste mundo, vale a pe rda do reino e do mundo por vir. Assim, para aplicar à nossa vida o que Deus pede de nós, precisamos fazer a e scolha de nos separar de todas as coisasdo mundo e da carne, e deixar que o Espírito de Deus nos encha (ver Rm 8:5-10). Isso pode não ser fácil; exigirá amorte do eu e a disposição de tomar a própria cruz. Mas se conservarmos sempre diante de nós o valor e a importânciado que nos é promet ido, t eremos toda a motivação de que precisamos para fazer as escolhas que devemos fazer.

    Leia a última parábola (Mt 13:47-50). Ela também fala sobre uma separação. De que maneira a separação vista nasprimeiras duas parábolas nos ajuda a entender o que está acont ecendo na terceira parábola?

    Sexta

     Ano Bíblico: 2Sm 20, 21

    Estudo adicional

    Leia, de Ellen G. White, “O Sermão da Montanha”, em O Desejado de Todas as Nações, p. 298-314, e o livro O MaiorDiscurso de Cristo.

    Nas parábolas de Mateus 13:44-46, os homens encontraram algo de grande valor. Nesse contexto, especialmentedepois de Jesus ter contado a terceira parábola (Mt 13:47-50), o que eles encontraram foi a verdade, que leva à vidaeterna, em contraste com a destruição eterna “na fornalha acesa” (v. 50). Isso é importante porque vivemos numaépoca em que a ideia de “verdade” é considerada antiquada, na melhor das hipóteses, e perigosa, no pior cenário.Infelizmente, essa é uma falsa ideia na qual alguns cristãos caíram. Mas a Bíblia está fundamentada na ideia da verdadeabsoluta. Jesus disse: “Eu Sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim” (Jo 14:6). Se isso

    não é declarar uma verdade absoluta, o que seria? Naturalmente, quando alguém com tanto conhecimento quantoPaulo podia dizer que “em parte, conhecemos” (1Co 13:9), é óbvio que há muita coisa que não conhecemos. Mas amera declaração de que conhecemos “em parte” implica que há mais verdades a ser conhecidas, as quais literalmentefazem diferença para a vida eterna ou para a morte eterna. Poderia haver algo mais absoluto do que vida eterna oumorte ete rna?

    Perguntas para reflexão1. Como seria viver num mundo em que todos seguissem os princípios encontrados no Se rmão do Monte?

    2. Jesus contou a parábola do construtor insensato e do prudente (ver Mt 7:24-27). Na estação seca, a diferença naaparência da rocha e da areia nas praias era quase imperceptível, e um construtor poderia construir sua casa sobre aareia, pensando que fosse rocha. Quando as chuvas chegavam, o alicerce arenoso era revelado, e a casa caía. Jesuscomparou os que ouvem Suas palavras mas não as praticam com um alicerce arenoso. Como as tempestades revelam senosso alicerce é de rocha ou de areia? Como podemos ter um alicerce firme mesmo em meio às piores provações?

    Respostas sugestivas: 1. A s bem-aventuranças mostram o que significa ser feliz; ser o sal da Terra e a luz do mundo é ter a essência da lei no coração enas ações; em lugar de nos apegarmos às coisas materiais, devemos confiar no Senhor; o objetivo da verdadeira religião é ajudar o próximo e glorificar aDeus, não apenas com palavras, mas com a obediência à Sua vontade. 2. Em vez de abolir a lei, o Sermão do Monte a confirmou, corrigiu distorções sobreela e aprofundou seu significado. Quando rejeitamos ou transgredimos qualquer parte da lei, somos culpado de pecado contra toda a lei. 3. Abraão e todos ossalvos do Antigo Testamento foram justificados pela fé na graça de Deus. 4. A justiça dos fariseus era falsa e destituída de amor. 5. Deus espera do serhumano o que é bom: praticar a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente com o seu Deus. 6. Ser perfeito como Deus é perfeito é amar a todos,amigos e inimigos, bons e maus. Devemos imitar a Deus nesse aspecto. 7. Mateus mostrou que dev emos tratar as pessoas com igualdade e misericórdia,assim como Deus faz. 8.  Para obter o tesouro celestial e todas as suas bênçãos, é preciso investir tudo o que somos e temos. Um dia, na consumação do reinodos Céus, os anjos mostrarão quem fez a escolha certa.

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