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I> Assim é que,, uma vez resolvida definitivamente a uestão financeira, é provável que o Parlamento venha tratar immediatamente do projecto de immigração, uc è considerado um dos assumptos mais sérios da iflniinistni^o franceza. A maneira pela qual elle vae r encarado, pôde servir para orientar, a respeito, a pinião brasileira. Em vista dos immigrantes preferirem os grandes centros populosos, industriaes ou commerciaes, o go- verno francez pretende legislar no sentido do encami- ühanteuto para a" lavoura dos estrangeiros que pro» ?Mrárcm fixar-se na França. A esse respeito é evidente que o Brasil muito tem .fazer, cumprindo aos seus dirigentes não perder de ita este lado mais sério é delicado da introducção no iz dos elementos alienígenas de" trabalho. A collocação do immigránte no meio próprio a ;ilitar-lhe a existência com real aproveitamento para desenvolvimento econômico do paiz que o acolhe é termo dominante da equação immigratoria. O que neste particular se observa em França é istrativo. Só no Departamento do Somme, compre* ¦'; adendo a municipalidade de Paris, vivem mais de J.000 estrangeiros, assim distribuídos: 120.000 «Danos, 90.000 belgas, 80.000 russos, 55.000 suissos, •c/i de 50.000 americanos, exclusivamente dos Esta- 4 Unidos, 49.000 inglezes, 40.000 hespanhóes e 35.000 acos.i> entretanto, a lavoura franceza tem tido graves pre- ">s, nestes últimos tempos, havendo localidades que ) destinadas a serem abandonadas, se o governo tomar sérias medidas afim de evitar semelhante stire., Não ha como remediar ás faltas duma politica ligratoria que favoreça a agglomeração de immi- ites nos grandes centros populosos, para onde o cario c illusoriamente a> traído pelas/Vantagens ap- antes de melhor salário e condições de vida social. ^«-ágglomeraçôes, além de prejudicarem o descnvol- 'Y^iinent^^a. economia social, constituem um perigo )paia a constituição social e politica das nacionalidades itovas. O Soviet não enviará dele* gados a Genebra GENEBRA,, 30. (Austral) —- O governo dos Soviots.ro-' cusa-se a tomar parte na Ligo, emquanto a sua sede fôr, cm Genebra. O governo suisso mantém, diante da Rússia, o seu anti- go ponto de vista, o que pode- oceasionar a mudança, des- ta cidade, da sede da Socieda- de das Nações. Uma sessão secreta do Con* selho de Guerra Turco ANGORA*, 30. (Austral) O Conselho dc Guerra Turco acaba de reünir-sé em sessão secreta, afim de elaborar os novos planos de dçfeza nacio- nãi, attendendo aulti.fiia.deci- são da Liga das Nações, á res- {icito da questão dc Mosul,'e ao ratado russo-turco. A Argentina deve ractif icar o pacto da Liga das Nações BUENOS AIRES, 30. (A.) —¦ A secção argentina da "In- ternational Law Asãociation", reunida om assembléa geral presidida pelo sr. Leopoldo Melo, resolveu declarar que a. Argentina deve ractif icar o Pacto da Liga das Nações. A evacuação de Wiesbaden WIESBADEN (Allemanha), 30 (Austral) --V Retiraram- se desta cidade as; tropas fran- cezaa e uma divisão do exer- cito brilannico acaba de oceu- pal-a. O' pavihãó inglez foi hasteado em todos os edifícios públicos. TACNA-ARICA í insosíeníãvel n si^o He Persíiino ' mias, atinai nao ss sutis bem por p... -—:——-*—-—-*, "L Prensa" claramente as cousas í pretas.;; ' NOVA YOIÍK, -30 (Austral) .dade.que, para isso, não --'¦Segundo se'sabe aqui, "La | veria- até. ser, excluída'a Prensa" publicou extenso edU xima cn orgia.' torial acerca do-próximo re^ gresso a Washington do do- ma- 8'«», «. {-.,,-«...„.- ee neral Pershing. Anal;f sanaov. cõiri": dbsâssonir| bro a situação, mpstrando-se, mesmo superciliosá nas aprr- ciações feitas, di?,. "La Pren-» sa" que oS verdadeiros moveisj da resolução tomada por aquel- le cabo do guerra provém do.í desentendimentos havidos, con-. form;e crô, com òs chilenos eni] Arica.' ",''.' , Segundo, ainda as affirma- ções do (editorial. om apreço, criaram taes desinlclligoncias uma situação insustentável pa- ra Pershing. . Verificados os (fados, eto qxie decorreu a deliberação da partida, suppõo "La Prensa" que a unica maneira'de ven- cer, essa almosphera pouco amistosa seria o emprego, por parte do general nórte-ameri- cano?de todo:o sou prestigio e autoridades estendendo mos- mo aquelle órgão do publici- .t,,.m»t,.,»,.,»i,,»;,,t~t~o.*.,t..%..ai»*,.a.,t*.t»aita'>^ .Concilie "La Prensa" em- pi-eslando excepcional' gravi- dade ao. m.oineulo actual. :'W*l*.i¦¦ .'.':;.v-...-^;.-- ¦ ¦; GOVGHNO <:iIII,KXO NAO ACClülTOU A DEMISSÃO DO Sll. umvAiins èANTlAGO, 30 (A, A.) Ségiuido inibrinaçõos do fonte officiíil, sabe-so que o gover- i);ó resolveu não acceitar o pc- didó de dBmissão, apresentado pelo- ./delegado do Chile : na Commissao;; Plebiscitaria, Sr. Agust.in Edwards."* ', Negartdo esse pedido, o go- vàrm commiinioou ao Sr. Ed- ivards de qut> o mesmo conti- nua a gosar da sua inteira con- fiança. . VAE OV;NAO VABT ' WASHINGTON, 30 (Aus- trai) '— O general Pershing acaba dc notificar ao Dcpar- lamento, de Estado quo lainda não foi possiwl fixar a data do seu regresso, dependendo isto, exclusivamente, da mar- 6ALERIA "GRUZEIRO" ;.. 'Cs» \ ¦ «L •'• "^ i.. «i.............. i......,nninii, , t A defesa do café e uma en- trevista no "Financial News" LONDRES, 30 O "Finan- i 19, . ¦' ^jpmtm ¦••' ciai News", desta capital, pu- ^bjicou hontem uma longa en- !§\travista que lhe concedeu o f^lpr. dr. Bandeira de Mello, de- vçado technico do Brasil á Li- ilga das Nações,a respeito, da '^politica paulista de defesa do oafé. Nessa entrevista, declarou s. que poderia repetir o que jBissera ha pouco tempo pela -imprensa de Paris, isto é,' |gub no Brasil não ha absolu- jtiini.^te "trust" do café, co- :^WO""¦•.•: isgraçadamente entende- late'algumas pessoas no es- íçaciífeiro; o que ha é uma or- "gauização destinada justa- 'monte a evitar o, "trust" ' e zelar pelos interesses do pro- ducfco e não deste ou daquelle íCTividüo, desta ou daquella ípdade. "A alta do café ^..^v.sileiro .— accrescentou o entrevistado iião depende "^7 de ésneculações E é pre- »®f!'.A'sP""que se o comprehonda. m questão da alia do petro- ;o o do carvão^ produetos li/e obtemos, na sua mainr lartfl,' no estrangeiro. Ade-» nais, é preciso levar em con- ••idçração que todos tis pro- guetos, em todos os paizes, t"m subido em conseqüência .¦te carestia geral". ^I hespanhóes conseguem 'communicaçÕes entre Tetuáú, Tanger e La- rache DRTD, 30 -r Informações -Tanger dizem que está se ,' solidando a situação hes- ttíola em Marrocos Estão '¦':': eguradas as commúnicações ,ire Tetuan, Tanger e Lara- ||e» I eune*se em Madrid, o ma- gisterio primário úMAIDRíD, 30 Reuniu-se o magistério primário do Reino, •i.fi mde deliberar: sobre tros tontos essenciaes ao progres- jo do ensino hespanhol: insti- ¦"•Ção do ordenado mínimo de 3.000 pesetas, süppressâo de cathegorias onerosas e fusão de vários cursos. ^scio" pão admitte op* :,! suas doutrinas Os acontecimentos da China O presidente Tuan-Chi-Jui com a sua vida ameaçada PEKIM, 30 ''(Sorviço especial d'"A Manhã") Elementos c o m m u,ni9tas promoveram hontem, nesta capital, como auxilio de estudantes o "coo- lies", uma manifestação de caracter bolchevista, para im- pedir a posse do novo gabine- to formado pelo sr. Hso-Shin- Yen. Em virtude das ameaças contra a sua vida, o presiden- te Tuan-Chi-Jui vô-se impe- dido de sair á rua, estando as cercanias de sua residência transformadas numa verda- deira praça de guerra. Consolida-se, cada vez mais, a victoria do ge- neral Chang-Tso-Lin PEKIM, 30 (Serviço especial d'"A Manhã") O general ^nacionalista Chang-Tso-Lin conseguiu reunir um formi- davel exercito, superior a cerr mil homens, que, dia a dia, estende a sua influencia sobre as províncias do norte. Os postos avançados do ven- cedor da batalha dos arredo- res de Mukden attingiram Peitsung c Yangtsenchen,' re- gião que está sob o comman- do do general legalista Kuo- Mun-Chun. A luta em Marrocos Briand repelle as propostas de paz (AGENCIA AUSTRAL) PARIS, 30 Tratando, hoje, na Câmara, da questão . de Marrocos, o sr. Aristides Briand declarou que o gover- no fará saber ao capitão Cun- ning, o enviado de Abd-El-, Ivrim, que não lhe interessam em absoluto as propostas de paz do chefe riffenho. E o dictador Primo de Ri- vera pensa, também, do mesmo modo (AÍÍEÍVCIA AMERICANA) MADRID, 30 Confirmou- se que o governo -h espanhol está finpemente resolvido a não dar -attenção ás bropostas de Abd-Bl-Krim sobJo a \paz nn RHTJ1' -J . 0mMmmÊtmmmmm*wmmmmm»»ttmtmmmmsm**a~mmmm-m \*i ti i ¦ i ¦¦¦¦ inn mi ymtMmmmammmmmstmsu^^m ^^^^wlwlSy^y^3KÍi^^y^v?^!MnfjBmmvBummm Na pasta da Viação,. Toma um aspecto sinistro! Mas engana este ministro: Tem um grande coração. V Illustração beffla e vasta, Republicano è fidalgo, E' democrata \sisudo...,. INTERCÂMBIO BR( PARAGÜAY ASSUMPCaO, 31 (Austral) A Associação Ooitimwclal está advogando a croaçfio do zonas.francas no alto Paru-- guay, com o fim de intensifi-' car o intercâmbio dos prôdti- ctos do Brasil e P&ragüay. INCIDENTE NA FRON- TE1RA PARAGÜAYA ASISTJMPOXO. 31 (Austral) O jornal "El Ordem" infor*- ma.quchouve um iiioidento on- tro guaririções frònteiíiços do Brasil o do Paraguay, ignoiar.- do-so dolalhes. A baixa do mattc " .\S,SU.MPCADr"31 '(Austral) Sr Foi registrada a baixa da 'herva matto em consoqüeiioia ile haver a Companhia Matte Laranjeira deixado do adqui- ril-a no Paraguay. cha dos trabalhos da Gommis- são Plebiscitaria. A PAHTIDA DO DU. MATHEVS LUNCUEOX NOVA YORK, 30 (Austnal) ²A Associação Chilèno-Amo- rlçana despediu-se do Sr. Ma- theus Luncheon, que partirá amanhã, afim de assumir a pasta das Relações Exteriores, TEMPESTADE Nt/M COPO D'AGUA... NOVA YORK, 30 (Austral) ²No seu ultimo discurso, de- clarou o Sr. Lonchcon quo tem grande esperunça no êxito das. negociações para a solução do confliclo da Tacna-Arit-a. As ultimas dissenções ha- vidas entre os delega«1o.s chi- leno o peruano não significam mais, para elle, que kmpesla- de num copo d'agua. A SITUAÇÃO Pr.KniSCITAIUA VAE SEU HOJE ESCLARECIDA OFVICIALMENTE ¦ SANTIAGO, 30 (A. A.) —» São muito satisfactorias as noticias procedentes da zona plebiscitaria, as quaes tôiri si- do commenladas favoravclmen- pela iínpi-cnsa desta capi- tal. Nas rodas officiaes espora- se que o Regulamento eleito- ral seja definitivam«n<e fixa- do o promulgado ant/cs do 15 de janeiro próximo. . O Sr. Barros Jarpa, minis- tro. das Rolaçõos Exteriores, an minei ou que dará 4 publici- dado amanhã uma ampla ex- posição sobre a actual situa- ção plebiscitaria.1' Os chilenos, agora, estão animados de boas in- tenções... ARICA, 30. (Austral). Reuniu-se a oómmissão no- meada para controlar a redu- cção das tropas do exercito chileno e dos ¦ carabineiros de policia. A sessão realizou-se na mo- lhor ordom possível, causando aqui, nas rodas optimistas, uma impressão muito favora- vel aos chilenos, que evitando dissenções com os delegados peruanos, parecem almejar uma prompta solução para a questão de Tacna-Arica. A ta Mica è 1ÊÉÉL Sufi o uimèm dos teniporaes e a inva aêuis, une crescem flilovialmenle ionnmeras cidades do Velho Hunuui Em Bcdapest os artlllieírõs proenram deniii&r os nbsimem os rios VIENNA, 30 (Austral) Continuai- as águas do Danúbio, que attingiram á dous metros. A chuva copiosa que vem caindo^' dias concorre para o encachoeifamento •*. está prestes a inundar as cidades que lh< margens.,<l;>t BüIÍAREST, 30 (Auatràl);—^Ün»'.- dos da TransyJVania, aqui chegados,.c verdadeiro horror os cííeitos ali prod vasão das águas. Com o extravasamento do rio Szan dezenas de pessoas. *" r -) ~^s; i w **%-.'¦!:' A palavra apostolar de um notável internacionalista BERLIM, 30. —'(Serviço es- pecial d"'A,Manhã") O co- nhecido internacionalista Welo pühlicou, hoje, no "Vosich Zcilung", um interessantíssimo artigo aconselhando'aos So- viets a abandonarem os me- tho.dos terroristas o entrarem para a Liga das Nações coope- rando, desfarte, para reaccen- der o amor no coração dos ho- •mens. Salienta o articulista que mais de noventa mil tra- balhadores agrários estão sof- frendo, na Rússia, as mais du- ras privações e as mais gra- ves injustiças sem que uma vez se levanto para defendei- os'. Uma situação que não se compadece com o anceio d8 paz, justiça e concórdia que domina, agora, a humanidade. O novo ministro da Justiça, no México MÉXICO, 30. (Austral) Foi nomeado ministro do Me- xico em Cuba o sr. Juan do Dios Bojorquez. O sr. Romeo Ortoga,.que oecupava este lu- gar, acaba de voltar a esta ci- dade, nomeado como foi mi- nistro da Justiça. A imprensa franceza e o cumprimento do novo plano financeiro PARIS, 30. - (Austral) A imprensa da esquerda, com excepçâo do "Quotidien", com- menta favoravelmente o ac- cordo do conselho de minis- tros, a respeito questío fi- nanceira,. fazendo crôr que não haverá duvidas quanto ao cumprimento, por parte do governo, do novo plano de re- surgimento econômico do paiz. A complicada questão dal- mata : ROMA, 30 (Serviço especial d'"A Manhã") A commissao ialo-yugoslovena, que está trabalhando ha quasi um mez, para solucionj|r o caso da oes- ca nc;Adria,;t- —'-rio.-' -»- PARIS, 30 (Americana) —- Devido á| o Rhodano transbordou e inundou os ar Lyon, formando extenso lago de mais de ti . AMSTERDAM, 30 (Austral) -- Vasta., paiz estão completamente inundadas, tendo ; isso, muitos edifícios. São consideráveis os prejuízos soffrido Em virtude do temporal, tombou um," carregado de passageiros, o que acarretou f: afogamento.de seis delles.BUDAPEST, 30 (Austral) -- <$ de gelo, obstruem os rios, fayorecend espraiamento da corrente. ., ^^ Afim dc attenuar os effHtos ». retenção das águas, innumerns peças postas á distancia, fazem fogo continu.. aludes, para os destruir. Cento e setenta, e cinco mil aros de tricto de Bekes, attingidos pelas águas sultado perder-se completamente a o verno. Em certos trechos, comtudó, "as at baixar. LONDRES, 30 (Austral) Viol poraes vêm açoitando o canal da Ma pontos do Atlântico. Os tripulantes de todos os vaporei zado os mares da Europa Occidental, a Biscaya, declaram ser a de agora a pet viram. Accrescentam que, de- ha trinta anribs, aindsi nenhuma borrasca havia assumido ções da actual.v Acha-se, a City, igualmente, castiga»"-V mais rude pelos tufões e chuvas copios Segundo os meteorologistas mair calcula-se em onze milhões de toneladas cipitada, no espaço de uma hora, na cumscreve a metrópole. MADRID, 30 (Austral) *-i ' torrencialmente em varias regiõ mente em Andaluzia. Pai Valencia recrudesce a l| do damnos de toda ordem-nos i Com o extravasamento do enormes perdas de gado, bem Toledo não quer ser decla- rado monumento nacional MADRID, 30 A munieipa- lidaddo de Toledo oppõe-se a que a histórica praça tíe Zo- codover seja ornamentada com obras artisteas moderna?. Ma- nifesta, outrosim, a inconve- nioncia quo ha^em declarar- se a cidade "monumento na- cional", embora se confesse reconhecida pelas honras com as quaes sc pretende comular a cidade. Crô a municipalida- de, conforme uma proclama- ção que.acaba de dirigir ás populações visinhas, que me- lhor seria fosse votadal uma lei nacional de protecçãY ar- tistica a. Tolôdo, ficando £ município sob a admir'* ção do Estado, yjf Fru< (».«»... i da: Rivei M "MADRID, 30/ Gommentantí.;! torial, o ultí amnistia, "EUí acto do suppoV- general Ritverá as suas rigora, trezentos rúmm integralisados da Ipm fwaf i Hn t< * «ciou f "Larcr* A POLÍTICA DOS S Descobre-sr uma peri, sação 1 As actividad^ na AHti BERLIM, 30 (L ciai d"'A Manhã")', cia Wolf annuncia cia berünense acaba brir um importantií viço de espionagem . ciai e militar bolchev ramificações para" oí. pães centros europeu organização clandestina que affirma a alta polio " 'isadorij;de todos e tão •iif^ric i uni ii, v rfyde to [ILEGÍVEL* $ÊÊtmmmmmm1ttmafM0mi MUTILADO

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A França, embora não seja umpaiz de immigração, está se-riamente preoccupada comesse problema e vae solucio-

- nal-o intelligentémente.ÍJPARIS, 30 (SerViço Especial d' "A Manhã") —roblema da immigração está sendo muito séria eramenté encarado pelo governo francez. A despai-a França não ser propriamente um paiz de immi-ao, o facto é que os seus estadistas estão collocan-o mais alto plano das suas preoccupações adminis-ras os processos de adaptação dos trabalhadoresngeiros aos misteres da sua lavoura.

I>

Assim é que,, uma vez resolvida definitivamente auestão financeira, é provável que o Parlamento venhatratar immediatamente do projecto de immigração,

uc è considerado um dos assumptos mais sérios daiflniinistni^o franceza. A maneira pela qual elle vae

r encarado, pôde servir para orientar, a respeito, apinião brasileira.

Em vista dos immigrantes preferirem os grandescentros populosos, industriaes ou commerciaes, o go-verno francez pretende legislar no sentido do encami-ühanteuto para a" lavoura dos estrangeiros que pro»?Mrárcm fixar-se na França.

A esse respeito é evidente que o Brasil muito tem.fazer, cumprindo aos seus dirigentes não perder de

ita este lado mais sério é delicado da introducção noiz dos elementos alienígenas de" trabalho.

A collocação do immigránte no meio próprio a;ilitar-lhe a existência com real aproveitamento paradesenvolvimento econômico do paiz que o acolhe étermo dominante da equação immigratoria.

O que neste particular se observa em França éistrativo. Só no Departamento do Somme, compre*

¦'; adendo a municipalidade de Paris, vivem mais deJ.000 estrangeiros, assim distribuídos: — 120.000

«Danos, 90.000 belgas, 80.000 russos, 55.000 suissos,•c/i de 50.000 americanos, exclusivamente dos Esta-4 Unidos, 49.000 inglezes, 40.000 hespanhóes e 35.000acos. i>entretanto, a lavoura franceza tem tido graves pre-">s, nestes últimos tempos, havendo localidades que

) destinadas a serem abandonadas, se o governotomar sérias medidas afim de evitar semelhante

stire.,Não ha como remediar ás faltas duma politica

ligratoria que favoreça a agglomeração de immi-ites nos grandes centros populosos, para onde ocario c illusoriamente a> traído pelas/Vantagens ap-antes de melhor salário e condições de vida social.

^«-ágglomeraçôes, além de prejudicarem o descnvol-'Y^iinent^^a. economia social, constituem um perigo)paia a constituição social e politica das nacionalidades

• itovas.

O Soviet não enviará dele*gados a Genebra

GENEBRA,, 30. — (Austral)—- O governo dos Soviots.ro-'cusa-se a tomar parte na Ligo,emquanto a sua sede fôr, cmGenebra.

O governo suisso mantém,diante da Rússia, o seu anti-go ponto de vista, o que pode-rá oceasionar a mudança, des-ta cidade, da sede da Socieda-de das Nações.

Uma sessão secreta do Con*selho de Guerra TurcoANGORA*, 30. — (Austral)— O Conselho dc Guerra Turco

acaba de reünir-sé em sessãosecreta, afim • de elaborar osnovos planos de dçfeza nacio-nãi, attendendo aulti.fiia.deci-são da Liga das Nações, á res-

{icito da questão dc Mosul,'e ao

ratado russo-turco.

A Argentina deve ractif icaro pacto da Liga das Nações

BUENOS AIRES, 30. — (A.)—¦ A secção argentina da "In-ternational Law Asãociation",reunida om assembléa geralpresidida pelo sr. LeopoldoMelo, resolveu declarar que a.Argentina deve ractif icar oPacto da Liga das Nações.

A evacuação de WiesbadenWIESBADEN (Allemanha),

30 — (Austral) --V Retiraram-se desta cidade as; tropas fran-cezaa e uma divisão do exer-cito brilannico acaba de oceu-pal-a. O' pavihãó inglez foihasteado em todos os edifíciospúblicos.

TACNA-ARICA

í insosíeníãvel n si^o He Persíiino' mias, atinai nao ss sutis bem por p...-—: ——-*—-—-*,"L Prensa" yê claramente as

cousas í pretas.;;' NOVA YOIÍK, -30 (Austral) .dade.que, para isso, não--'¦Segundo se'sabe aqui, "La | veria- até. ser, excluída'aPrensa" publicou extenso edU xima cn orgia.'torial acerca do-próximo re^gresso a Washington do

do-ma-

8'«», «. {-.,,-«...„. - eeneral Pershing.

Anal;f sanaov. cõiri": dbsâssonir|bro a situação, mpstrando-se,mesmo superciliosá nas aprr-ciações feitas, di?,. "La Pren-»sa" que oS verdadeiros moveisjda resolução tomada por aquel-le cabo do guerra provém do.ídesentendimentos havidos, con-.form;e crô, com òs chilenos eni]Arica.' ",''.' ,

Segundo, ainda as affirma-ções do (editorial. om apreço,criaram taes desinlclligonciasuma situação insustentável pa-ra Pershing.

. Verificados os (fados, etoqxie decorreu a deliberação dapartida, suppõo "La Prensa"que a unica maneira'de ven-cer, essa almosphera poucoamistosa seria o emprego, porparte do general nórte-ameri-cano?de todo:o sou prestigio eautoridades estendendo mos-mo aquelle órgão do publici-.t,,.m»t,.,»,.,»i,,»;,,t~t~o.*.,t..%..ai»*,.a.,t*.t»aita'>^

.Concilie "La Prensa" em-pi-eslando excepcional' gravi-dade ao. m.oineulo actual.:'W*l*.i ¦¦ -¦ .'.':;.v-...-^;.-- ¦ ¦;

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umvAiinsèANTlAGO, 30 (A, A.) —

Ségiuido inibrinaçõos do fonteofficiíil, sabe-so que o gover-i);ó resolveu não acceitar o pc-didó de dBmissão, apresentadopelo- ./delegado do Chile : naCommissao;; Plebiscitaria, Sr.Agust.in Edwards. "*', Negartdo esse pedido, o go-vàrm commiinioou ao Sr. Ed-ivards de qut> o mesmo conti-nua a gosar da sua inteira con-fiança. .

VAE OV;NAO VABT' WASHINGTON, 30 (Aus-trai) '—

O general Pershingacaba dc notificar ao Dcpar-lamento, de Estado quo laindanão foi possiwl fixar a datado seu regresso, dependendoisto, exclusivamente, da mar-

6ALERIA "GRUZEIRO"

;.. 'Cs»\ ¦ «L •'• "^

i.. «i.............. i..... ., nninii , , tA defesa do café e uma en-

trevista no "Financial

News"LONDRES, 30 — O "Finan-

i 19,

. ¦' ^jpmtm

,« ¦••'

ciai News", desta capital, pu-^bjicou hontem uma longa en-

!§\travista que lhe concedeu of^lpr. dr. Bandeira de Mello, de-

vçado technico do Brasil á Li-ilga das Nações,a respeito, da'^politica paulista de defesa do

oafé.Nessa entrevista, declarous. que poderia repetir o que

jBissera ha pouco tempo pela-imprensa de Paris, isto é,'|gub no Brasil não ha absolu-jtiini.^te "trust" do café, co-:^WO""¦•.•: isgraçadamente entende-late'algumas pessoas no es-íçaciífeiro; o que ha é uma or-"gauização destinada justa-'monte a evitar o, "trust" ' ezelar pelos interesses do pro-ducfco e não deste ou daquelleíCTividüo, desta ou daquella

ípdade. "A alta do café^..^v.sileiro .— accrescentou o

entrevistado — iião depende"^7 de ésneculações — E é pre-»®f!'.A'sP""que se o comprehonda.m questão da alia do petro-;o o do carvão^ produetosli/e obtemos, na sua mainrlartfl,' no estrangeiro. Ade-»nais, é preciso levar em con-••idçração que todos tis pro-guetos, em todos os paizes,t"m subido em conseqüência

.¦te carestia geral".

^I hespanhóes conseguem'communicaçÕes entreTetuáú, Tanger e La-

racheDRTD, 30 -r Informações-Tanger dizem que está se

,' solidando a situação hes-ttíola em Marrocos Estão'¦':': eguradas as commúnicações

,ire Tetuan, Tanger e Lara-||e»Ieune*se em Madrid, o ma-

gisterio primárioúMAIDRíD, 30 — Reuniu-se omagistério primário do Reino,•i.fi mde deliberar: sobre trostontos essenciaes ao progres-jo do ensino hespanhol: insti-¦"•Ção do ordenado mínimo de3.000 pesetas, süppressâo decathegorias onerosas e fusãode vários cursos.

^scio" pão admitte op*:,! suas doutrinas

Os acontecimentos daChina

O presidente Tuan-Chi-Juicom a sua vida ameaçadaPEKIM, 30 ''(Sorviço

especiald'"A Manhã") — Elementosc o m m u,ni9tas promoveramhontem, nesta capital, comoauxilio de estudantes o "coo-lies", uma manifestação decaracter bolchevista, para im-pedir a posse do novo gabine-to formado pelo sr. Hso-Shin-Yen.

Em virtude das ameaçascontra a sua vida, o presiden-te Tuan-Chi-Jui vô-se impe-dido de sair á rua, estando ascercanias de sua residênciatransformadas numa verda-deira praça de guerra.

Consolida-se, cada vezmais, a victoria do ge-

neral Chang-Tso-LinPEKIM, 30 (Serviço especial

d'"A Manhã") — O general^nacionalista Chang-Tso-Linconseguiu reunir um formi-davel exercito, superior a cerrmil homens, que, dia a dia,estende a sua influencia sobreas províncias do norte.

Os postos avançados do ven-cedor da batalha dos arredo-res de Mukden já attingiramPeitsung c Yangtsenchen,' re-gião que está sob o comman-do do general legalista Kuo-Mun-Chun.

A luta em MarrocosBriand repelle as propostas

de paz(AGENCIA AUSTRAL)

PARIS, 30 — Tratando, hoje,na Câmara, da questão . deMarrocos, o sr. AristidesBriand declarou que o gover-no fará saber ao capitão Cun-ning, o enviado de Abd-El-,Ivrim, que não lhe interessamem absoluto as propostas depaz do chefe riffenho.

E o dictador Primo de Ri-vera pensa, também, do

mesmo modo(AÍÍEÍVCIA AMERICANA)

MADRID, 30 — Confirmou-se que o governo -h espanholestá finpemente resolvido anão dar -attenção ás bropostasde Abd-Bl-Krim sobJo a \paznn RHTJ1 ' -J .

0mMmmÊtmmmmm*wmmmmm»»ttmtmmmmsm**a~mmmm-m \*i ti i ¦ i ¦¦¦¦ inn mi ymtMmmmammmmmstmsu^^m

^^ ^^wlwlSy^y^3KÍi^^y^v?^!Mn fjBmmvBummm

Na pasta da Viação,.Toma um aspecto sinistro!Mas engana este ministro:Tem um grande coração.

VIllustração beffla e vasta,Republicano è fidalgo,E' democrata \sisudo...,.

INTERCÂMBIO BR(PARAGÜAY

ASSUMPCaO, 31 (Austral)A Associação Ooitimwclalestá advogando a croaçfio dozonas.francas no alto Paru--guay, com o fim de intensifi-'car o intercâmbio dos prôdti-ctos do Brasil e dô P&ragüay.

INCIDENTE NA FRON-TE1RA PARAGÜAYA

ASISTJMPOXO. 31 (Austral)— O jornal "El Ordem" infor*-ma.quchouve um iiioidento on-tro guaririções frònteiíiços doBrasil o do Paraguay, ignoiar.-do-so dolalhes.

A baixa do mattc" .\S,SU.MPCADr"31 '(Austral)Sr Foi registrada a baixa da'herva matto em consoqüeiioiaile haver a Companhia MatteLaranjeira deixado do adqui-ril-a no Paraguay.

cha dos trabalhos da Gommis-são Plebiscitaria.A PAHTIDA DO DU. MATHEVS

LUNCUEOXNOVA YORK, 30 (Austnal)A Associação Chilèno-Amo-

rlçana despediu-se do Sr. Ma-theus Luncheon, que partiráamanhã, afim de assumir apasta das Relações Exteriores,

TEMPESTADE Nt/M COPOD'AGUA...

NOVA YORK, 30 (Austral)No seu ultimo discurso, de-clarou o Sr. Lonchcon quo temgrande esperunça no êxito das.negociações para a solução doconfliclo da Tacna-Arit-a.

As ultimas dissenções ha-vidas entre os delega«1o.s chi-leno o peruano não significammais, para elle, que kmpesla-de num copo d'agua.A SITUAÇÃO Pr.KniSCITAIUAVAE SEU HOJE ESCLARECIDA

OFVICIALMENTE ¦SANTIAGO, 30 (A. A.) —»

São muito satisfactorias asnoticias procedentes da zonaplebiscitaria, as quaes tôiri si-do commenladas favoravclmen-tò pela iínpi-cnsa desta capi-tal.

Nas rodas officiaes espora-se que o Regulamento eleito-ral seja definitivam«n<e fixa-do o promulgado ant/cs do 15de janeiro próximo. .

O Sr. Barros Jarpa, minis-tro. das Rolaçõos Exteriores,an minei ou que dará 4 publici-dado amanhã uma ampla ex-posição sobre a actual situa-ção plebiscitaria.1'Os chilenos, agora, estão

animados de boas in-tenções...

ARICA, 30. — (Austral). —Reuniu-se a oómmissão no-meada para controlar a redu-cção das tropas do exercitochileno e dos ¦ carabineiros depolicia.A sessão realizou-se na mo-lhor ordom possível, causandoaqui, nas rodas optimistas,uma impressão muito favora-vel aos chilenos, que evitandodissenções com os delegadosperuanos, parecem almejaruma prompta solução para aquestão de Tacna-Arica.

A ta Mica è1ÊÉÉL

Sufi o uimèm dos teniporaes e a invaaêuis, une crescem flilovialmenle

ionnmeras cidades do Velho Hunuui

Em Bcdapest os artlllieírõs proenram deniii&r osnbsimem os rios

VIENNA, 30 (Austral) — Continuai-as águas do Danúbio, que já attingiram ádous metros.

A chuva copiosa que vem caindo^'dias concorre para o encachoeifamento •*.está prestes a inundar as cidades que lh<margens. ,<l;>t

BüIÍAREST, 30 (Auatràl);—^Ün»'.-dos da TransyJVania, aqui chegados,.cverdadeiro horror os cííeitos ali prodvasão das águas.

Com o extravasamento do rio Szandezenas de pessoas.

*" r -) ~^s; i w**%-.'¦!:'

A palavra apostolar de umnotável internacionalistaBERLIM, 30. —'(Serviço es-

pecial d"'A,Manhã") — O co-nhecido internacionalista Welopühlicou, hoje, no "VosichZcilung", um interessantíssimoartigo aconselhando'aos So-viets a abandonarem os me-tho.dos terroristas o entrarempara a Liga das Nações coope-rando, desfarte, para reaccen-der o amor no coração dos ho-•mens. Salienta o articulistaque mais de noventa mil tra-balhadores agrários estão sof-frendo, na Rússia, as mais du-ras privações e as mais gra-ves injustiças sem que uma sóvez se levanto para defendei-os'. Uma situação que não secompadece com o anceio d8paz, justiça e concórdia quedomina, agora, a humanidade.

O novo ministro da Justiça,no México

MÉXICO, 30. — (Austral) —Foi nomeado ministro do Me-xico em Cuba o sr. Juan doDios Bojorquez. O sr. RomeoOrtoga,.que oecupava este lu-gar, acaba de voltar a esta ci-dade, nomeado como foi mi-nistro da Justiça.

A imprensa franceza e ocumprimento do novo

plano financeiroPARIS, 30. - (Austral) —

A imprensa da esquerda, comexcepçâo do "Quotidien", com-menta favoravelmente o ac-cordo do conselho de minis-tros, a respeito dá questío fi-nanceira,. fazendo crôr que nãohaverá duvidas quanto aocumprimento, por parte dogoverno, do novo plano de re-surgimento econômico do paiz.A complicada questão dal-

mata: ROMA, 30 (Serviço especiald'"A Manhã") — A commissaoialo-yugoslovena, que estátrabalhando ha quasi um mez,para solucionj|r o caso da oes-ca nc;Adria,;t- —'-rio.-' -»-

PARIS, 30 (Americana) —- Devido á|o Rhodano transbordou e inundou os arLyon, formando extenso lago de mais de ti

. AMSTERDAM, 30 (Austral) -- Vasta.,paiz estão completamente inundadas, tendo ;isso, muitos edifícios.

São consideráveis os prejuízos soffridoEm virtude do temporal, tombou um,"

carregado de passageiros, o que acarretou f:afogamento.de seis delles. •

BUDAPEST, 30 (Austral) -- <$de gelo, obstruem os rios, fayorecendespraiamento da corrente. ., ^^

Afim dc attenuar os effHtos ».retenção das águas, innumerns peçaspostas á distancia, fazem fogo continu..aludes, para os destruir.

Cento e setenta, e cinco mil aros detricto de Bekes, attingidos pelas águassultado perder-se completamente a overno.

Em certos trechos, comtudó, "as atbaixar.

LONDRES, 30 (Austral) — Violporaes vêm açoitando o canal da Mapontos do Atlântico.

Os tripulantes de todos os vaporeizado os mares da Europa Occidental,a Biscaya, declaram ser a de agora a petjá viram.

Accrescentam que, de- ha trinta anribs,aindsi nenhuma borrasca havia assumidoções da actual. v

Acha-se, a City, igualmente, castiga»"-Vmais rude pelos tufões e chuvas copios

Segundo os meteorologistas maircalcula-se em onze milhões de toneladascipitada, no espaço de uma hora, nacumscreve a metrópole.

MADRID, 30 (Austral) *-i 'torrencialmente em varias regiõmente em Andaluzia.

Pai Valencia recrudesce a l|do damnos de toda ordem-nos i

Com o extravasamento doenormes perdas de gado, bem

Toledo não quer ser decla-rado monumento nacional

MADRID, 30 — A munieipa-lidaddo de Toledo oppõe-se aque a histórica praça tíe Zo-codover seja ornamentada comobras artisteas moderna?. Ma-nifesta, outrosim, a inconve-nioncia quo ha^em declarar-se a cidade "monumento na-cional", embora se confessereconhecida pelas honras comas quaes sc pretende comulara cidade. Crô a municipalida-de, conforme uma proclama-ção que.acaba de dirigir áspopulações visinhas, que me-lhor seria fosse votadal umalei nacional de protecçãY ar-tistica a. Tolôdo, ficando £município sob a admir'*ção do Estado, yjf

Fru<(».«»...

i da:Rivei

M"MADRID, 30/

Gommentantí.;!torial, o ultíamnistia, "EUíacto do suppoV-general Ritveráas suas rigora,trezentos rúmmintegralisados da

Ipm fwaf

i Hn t<* «ciouf "Larcr*

A POLÍTICADOS S

Descobre-sruma peri,

sação 1As actividad^

na AHtiBERLIM, 30 (L

ciai d"'A Manhã")',cia Wolf annunciacia berünense acababrir um importantiíviço de espionagem .ciai e militar bolchevramificações para" oí.pães centros europeuorganização clandestinaque affirma a alta polio" 'isadorij;de todos e tão

•iif^ric

i uni ii, vrfyde to

[ILEGÍVEL* $ÊÊtmmmmmm1ttmafM0mi

MUTILADO

Page 2: knós?. æ ' ' ¦ iaM««KatofcTJMójg^^^-—----¦- ----- A ta Mica è ¦ II ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1925_00003.pdfARICA, 30. — (Austral). — Reuniu-se a oómmissão

.oinurb \dc 181

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É?t" -«,

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, 'PTTíP' 'propriedade <le

RoblilGU-SArlstldc» Marque»

• Ylctorlo de Cas-

3DIENTE¦¦»•

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iv^r-,üEIIIOi

38J00020100012*000

* CÂMARAVjpO APAGI?DAS tiUZÈS

i ':' . . 60*000.' . .'- .351000

.. ~f >"eorrcspondoncla eom-

.«verá. ser dirigida 4 ge-:''PP-.P.'

Ílstraçflo,

redacçno '. e, ma ls de Maio, 41.

lones :«-. Director, Cen-t ¦—jjWirènte, 5696 — _e-

EBl^e Ofílclal.to telegranjiico — Ama-

IODE HOJE:

MOINASÍO ÍOO RS,

Illl'm I Si Si Sii>ii».HiHiHi.

NO EXPEDIENTE ; .,1^A SC3SÚ0 diurna foi/aberta

pelo sr. Ranulpho BocayuvaCunha, secretariado pelos srs.Zoroastro 'Alvarenga è Home-ro Pires. Havia apenas 72deputados presentes. • • •

Discursou, em primeiro lo-gar, o sr. Baul Faria, que feza defesa -do dr. João Luiz Al-ves-contra aceusações recente-mente feitas ao político ex-tiricto.

Seguiu-se o sr. Pessoa deQueiroz, a quem o sr. Leo-poldino de Oliveira cedera asua inscrjpção, 0 orador, maisuma vez, oecupou a tribunaparlamentar, para fazer aceu-sações ao sr. André de FariaPereira, procurador j ger»l doDistricto Federal. Seu discur-só foi. muitq e calorosamenteapartéado pelo sr. Raul deFaria c outros deputados.DENUNCIANDO ESCÂNDALOS

¦tanno,

>s»,

I

'}. dos trabalhos,tpresenta, cada an

'çinal. O que ojraido, em matéria

x«e«t«, e des-avence mesmo

! os pessimistasi! não é f—cil ba-praxes legislati-

uc têm Ité estado, a formação da

t Estado.is fica a idéa de

se deve irrogarlo isolada no to-impto. Todavia, ostitucional dc que a

dé qualquer projectocom a receita ou a

Ia nação, pertence aolodcr legislativo mais:c ligado ao sentimen-'ndica bom c que' se-

to caso a soberaniase^cquivalente á da

", ao bc appi-o-•ncerramento

•^•levan-(To Sei iado

.rme contra a.e este recebia os

;iiics da receita c da^ada exercido. Ar-

ii a impossibili-da a angustiaexame mesmo

3 rubricas dos• idos" os títulos

insistência comar o direito de«lo encontrousa. Era, de fa-

.rei que o outrojslntivo detives-

,;lo dia, os orga-nezes c mezes;ni, alu, os pra-

i^, das prç-rogaçõesvos trabalhos, .isso

maio,' pára, ap dé-'.'Ir do Senado, em

dias, conforme oc-anno, o seu vototes, como a da

e fazer-se digno" '""piu, depoisdicar, ahi

) verifica\Ss or-íais aedo ostutivos

ii. De-•ceden-

i pre-Irnsil?ijectosorno a

(a impôs-á quanto culmina oSenado, pela obraquanto a sua obs-

•t.r o. orçamento.•certo de favo-lagrante e con-

•, ¦}¦ as. necessidades;' de se haver con-

•.-gimen da aboli-; , célebres, pelos:0s maleficios, desdessádo, a Câmara Al-a.ÀriST «iq, seu pie-''.praxes oc-

delirante-.; ,nto insiu-

«icudaiv a•tr'

w.

msepeza,eferente

,.a,âuos m

. O sr. Arthur Caetano do-nurteiou hontem, , perante aCâmara, escandalosas irregula-ridades, que declara se, estarverificando em torno das con-cessões feitas á Estrada deFerro S. Paulo-Rio Grande.

Segundo o libello do repre-sentante gaúcho, aquella com-panhia não tem cumprido va-rias cláusulas do seu Contractode Consolidação, sem que dei-xasse de se beneficiar dasgrandes vantagens delle oriun-das.

A S. Paulo-Rio Grande, af-firmou o sr. Caetano, temauferido favores vultosos,corno a prorogação do prazopara construcção de ramaes emajoração de suas tarifas, semse desobrigar de certos dispo-sitivos do contracto.

Baseado nesses factos, o ora-dor apresentou á Gamara umprojecto declarando caducasas concessões feitas á Compa-nhia, cm relação á constru-cção dos trechos de Porto jrlaUnião á Foz do Iguassu' e fa-mal dé Sete Quedas; dc Gua-rapuava e sua ligação com aE. F. do Paraná, e de SãoJosé de Ourinhos e ramal a Pa-ranapanema; o tambem óbri-gaudo a Estrada a rccollicr 30tmestralmente ao Thesouro25 "Io do suas rondas, para in-demnização das sommas dis-pendidas pela União em obe-diencia ás cláusulas que nãoforam cumpridas.

Em virtude de recruerimen-tos de urgência foram votadosvários projectos, entro os quaesos queübeneficiam os estaifetasdos .tclcgraphos; os 'que auto-risam créditos para pagamen-to íl Companhia Itajahy-iBIu-menau, e aos íunecionarios disaúde, e o que faz reverteruma pensão em beneficio de D.Olga de Mello e Souza.

UM "SURURlf*"

O Sr. Joaquim Salles foihontem á Gamara disposto aler um discurso. Na primeiraoceasião que lhe pareceu pro-picia, assomou á sua bancadao pediu a palavra. A's suas pri-meiras palavras, o Sr. ArnolfoAzevedo observou-lhe que, nostormos do regimenlo, só erapermittido -aos oradoros da-quelle momento tratar do as-sumpto em discussão. Este erao projecto autorisando a liga-ção da Central do Brasil áoPorto do Santos. O Sr. JoaquimSalles fallava sobre um discurso do Sr. Júlio Prestes, a 7 desetembro. O orador recalcitrou,•mas envfim cedeu:

— Esta bem. Quando V. Ex.aivnunciar qualquer matériaque se relaciono com a indo-pendência do Brasil, voltarei átribuna...

Poucos minutos depois, voi-tava o Sr. Joaquim Salles a lero seu discurso. O Sr. Arnol-

cie destruetiva da própria sobera-nin do Congresso, da faculdadedu prorogação automática das leisdi meios, c se constatará quan-to o Senado falhou, neste anno,a sua missão substancial. Paral-lclninentc, roeordemos o descasoa que foi relegado o projecto dereformas das tarifas aduaneiras,detido, sem approvação nem re-ousa", no seio dc uma commissãonumerosa, cuja actividade ninguémconhece, afim de que se imponhaa mesma conclusão ha pouco sum-mariada.

Justificativa alguma nttemia cs-ses e outros . lapsos legislativos,commcttidos cm detrimento dosgrandes interesses nacionncs. To-devia, o que mais revolta um es-pirito observador e criterioso, aoexaminar a marcha dos trabalhos

¦•'-^cntnrios deste anno, diz res-evidentc.; mystificação que

está fazendo coni a sé-"vcí'de emendas sub-

' nos projectos daVis da receita pa-

cs dessas emen-'duzir por sim-

catechisação:'caça d popu-

. ¦-, _ pclo3 seusondueta,. pelas

<;. a seu fOro inti-ics nutra o intui-

;i$:om ardor, pela s/p-<!medida que sugge-

.•ma, nada se salva no¦nto c na confusão que

X preparação das leisno corrente unric-, nem

, empenho leal dc conse-voto do plenário e'dus

soes para as1 emendasntadás. E' assim jlque o iSe-consome o tempol"""

fo voltou á oarga'.. O orador-in-.sistiú, dizendo-se victima deum.cxoosso /no cumprimentodos termos regimentaes. ..Tro-d,á de palavras,, explicações, eo ipresidente, visivelmente con-tr^feitp, cedçu. Logo ,depoÍ3surgiram protestos. O oíadordivagava -aobíe. assumptos in-,teh;aroento'. alheios & matériastiJÊita a deliberação, inclüsl-ve ò Sr. Washington Luis. O"leader", o Sr. Raul Faria, ou-tros deputados reclamaram amesa. Então o Sr. Arnolfo Aze-vedo redobrou de energia. Nes-sa altura, o.-Sr. Salles entravana parto pathetica do discurso,um panogyrico á familia Pres-¦tos, obrigado a soluços, embargos de voz e lagrimas...

O presidente, em certo mo-mérito, pediu attençâo. O ora-dor imperturbável.—-Attençãol

Attençâo!Attençâo!

O Sr. Joaquim do Salles' &sexta ou á. sétima exclamaçãodo presidente, excüsou-se:Desculpe. Pensei, que v.ex. se dirigia aos srs. depu-tados que me estavam apar-teando.

Mas proseguiu. Então, cho-veram protestos de todos oslados. A mesa fez soar todasas campainhas da casa. Osdeputados da.maioria batiampalmas á attitude da mesa.E, a muito custo, o sr. Joa-quim Salles consentiu em dei-xar a tribuna.

Alguns minutos depois, .noscorredores, o deputado minei-ro desabafava contra o presi-dente, na ausência deste. O sr.Júlio Prestes levou-o pelo bra-ço: Quincas, vamos tomar umchá...

E foram.

-í:au^ã -ikcüpsa lem S. Paulo— ' •< '

O caso Pbrchat e a sua repercussão--Subsídios para um«Secretario Ccppleto do Bom Parlamentar» «Inítèressánte cn-trevista dò senador renunciante ao cqrrespondenie da «A Ma*nhã» ':*Um partido e uma: cesta de.papeis.

s.

Foi longamente debatido oprojecto que regula a conta-gem do tempo aos officiaes demarinha em commissão e aemenda que estende as vanta-gens do projecto á casa mili-lar do presidente da Republi-ca. Combateram o parecer daCommissão ¦ de Marinha eGuerra os srs. A. Bergamini,Azevedo Lima e HenriqueDodsworth, que usaram delinguasem violenú,. Rcspnn-deu-lhes o presidente da Com-missão, sr. A. Burlamáqui.

0 PROCESSO AZEVEDO LIMAO juiz federal da 6* Vara

officiou á Câmara communi-Tcando-lhe nada haver sido apu-rado contra o deputado Aze-vedo Lima no inquérito sobrea conspiração Protogenes.

Mandado esse officio á Com-missão de Justiça, o sr. Ma-noel Villaboim deu parecer,que foi assignado, resolvondoque se encerre qualquer acçãojudiciaria contra o deputadocarioca. •

A LEI "SURSIS" PAM OSDELICTOS DE IMPRENSAO sr. ' Adolpho Bergamini

requereu urgência para o pro-jecto que,estende aos delictosdc imprensa as vantagens dalei do*'Sursis".

A sessão diurna foi encerra-da ás 17 horas e 15 minutos,pois não havia matéria orça-mentaria. O presidente convo-coü a Câmara para uma re-união, ás 20 horas.

Uma acção contra a Pre-feitura de Cabo FrioRealisou-se hontem, no Jui-

zo Federal do Estado do Rio,a inquirição das testemunhasna acção movida pelo CoronelFernandes Baptisla contra aPrefeitura de Cabo Frio, porquestões de terras. Polo autoresteve presente o dr. AzevedoSilva e pela ré o dr. CarlosCastriòto. /

¦*.#W»«tH^lltm*l flltn»l l»l«ll»l» l»4ll|ntm II tH»W«M»

Escolas vagas no interiordo Estado do Rio

Está aberta, na directoria deInstrucção do Estado do Itio,a inscripção para provimentodas seguintes escolas vagas: —Barra do Pirahy, Villa Diva;Campos, Carvão; Araruama,Sapucaia Nova e Arapoca; Pi-rahy, Fontes; Saquarema, fo-rninina da cidade; Cambucy,Monte Verde; Dias Barros, fc-minina de Monnerat; Carmo,feminina da cidade; Quilombo;Paraty, masculina da cidade;Angra dos Reis, masculina dacidade; Pirahy, Botafogo; Re-zende; masculina de CampoBello; Rio Claro, feminina davilla; Itaocara e feminina dePortella e Capivary; masculi-na da cidade. A inscripçãoserá dentro de cinco dias apartir de hoje poderão- seinscrever ps professores de 1."gráo e todos os adjuntos.

1111 ¦¦ 1 l*«MtWf t««t I.»*•"¦»••¦'•»*•'»#»*»"•"*"•"*"•**•»*

Ó Sr. Washington Luizdespediu-se do Sr. Pre-

sidente da RepublicaEsteve hontem, no Palácio

do Cattete, afim de apresentaras suas despedidas ao chefe doEstado, por ter de regressar aS. Paulo, o senador Washin-gton Luis.

Paulo, 29 — Á! great,attra-j«o» política foi a renuncia do.ftivHeynaldo Porchat á cadeira <iueoceupava no Senado, por otiere:|cimento do Br. "Washington LulwB Isso pornue, ao abrir mão das;prerogativas e vantagens outras!de representante do povo (passes;gratuitos noa bondes e nas eatra-'daa de ferro, convite • para reno-ipções o banquetes officiaes; ote,;etc.), o illustre professor da Fa-culdade de São Paulo," flue é uma|bella intelUgenoIa1 o um bello'caracter,' pronunciou um diaoursojquo não deixa de Jmpreoslonaripela crueldado de sous concoltos.lE' realmente para applaudtr ejencorajar a reflect.ida bravurajcom que o sr. Rèynaldo Porehatdisse a seus collegas do mandato!os mais subtls,desaforos.

Ha na peça oratória de 9., ex,,as vezes um tanto ou quanto em-,-phatlea, cheia aqui e«alli dephrases de eatylo, como aquella,horrível — "Assim foi em Roma.,E Roma não teve remédio'', tre-ichos como o seguinte, de uma;Implacável, embora louvável fo-Jroeldade:. "Sr. Presidente, nãotenho mais nada a fazer. A rni-.nha dignidade não permitte que,eu me mantenha nesta ; cadeiraquando estou convencido de,queo meu trabalho o os meus cs-.forços sâo annulados pela sub-missão do Senado ás ordens dopoder executivo".

Ou este ainda, de maior gra-vldadé, pois com elle assumes. ex.'a inteira responsabilidade,de uma tremenda aceusacâo: '.

"Está' o poder executivo auto-rizado "pelo artigo 10° do pro-jecto agora approvado" a alienaros bens do patrimônio do Estado.

O Congresso Legislativo nbdi»cou da sua competência . paraprescrever por lei os casos eforma para alienação dos benspatrimonlaes do Estado, e des-onerou-se "assim" da alta missãode sor o guarda vigilante dessesbens pertencentes ao mesmoEstado. ,

Faço votos para. que o primeiropróprio ão Estado' o ser alie-nado "não seja o magnifico e e.v-tenso terreno que assenta noflanço sudoeste da avenida Pau-lista, c c conhecido pelo nome ãc\"Invcmaãa dos Bombeiros".. 13''um terreno quo não ê actual-mente necessário ao serviço pu-bllco, mas é de incontestável utl-lidado como um parque a sercreado a bem do embellezamentoda cidade e do conforto, dos soushabitantes.

Eu não tenho mais nada aifazor, O mou trabalho fi inútil, 6improflcuo.

Ao .expor ao Senado a gravls-slma matei-la coberta pelo art.10 do projecto agora approvado,notei a impressão de surpreza o[de espanto quo a quasi todos cssenadores cause-u a revelação daouvi apartes de apoio,apartes de apoio.

Um dos mais eminentes sena-dores chegou mesmo a perguntai-,entre attonito o alarmado: equem foi que na Câmara apro-sentou a emenda quo se trana-formou nesse artigo?.

A despeito de tudo isso, depoisque falou o nobre relator da com-missão de fazenda, aconselhando)a rejeição da minha emenda sup-\presslva daquelle gravíssimo ár-tigo, tive a tristeza dever, quetodos votaram contra a emenda,que sô ficou com o meu voto."

Quem vive na Intimidado deSão Paulo sabe multo bem o queo eminente jurisconsulto quizdizer com essas allusões ferinas.,.

Mas s. ex, não parou ahi. Foimais longe. Af firmou que "pro-positadamente a-Câmara dos JJô-putados guarda para os últimosdias do anno um grande numerodo projectos sobre matérias im-portantissimas e de seria ros-ponsabilidade".

E accrescehtou:Esses projectos, lá votados pre-

cipitadamente, em sessões so-guidas, diurnas e nocturnas, comdispensa de impressão e de In-tersticios regimentaes, desabamsobro o Senado, em avalanche:e aqui, tambem dispensadas aImpressão o os interstícios, en-tram os projectos, a toda pressa,em discussão e votação, sem queos senadores tenham nem o tem-po de os ler com attençâo, quan-to mais o de reflectlr sobre osassumptos a quo ellçs se referem,do estudal-os e medltal-o. E'assim, quasi se vota sem, sabersobre o que se está votando.

Ainda hoje, está na ordem dodia o importantíssimo projectoautorizando o poder executivo arealizar»;. «c"tro do paiz ou no ex-trangeiro, as( operações de oro-dito atfi o limito de libras10.000.(100.0-0 pu seu equivalenteem papel, como empréstimo aoInstituto Paulista de Defesa Per-manentè do CafÇ. Este projectochegou jao Senado no dia 23, Jáno dia '24 estava \çom um ligeiroparecerj

'favoravel\da comnllssãode Fazdnda. E, dispensada a im-pressão, já hoje, poetei- sido hon-tem feriado, vae se;; discutido evotado, sem que tenha havidotempo de sa, fazer um11 estudo, demeditar-se um ppuoo sobre ma-teria dé tamanha gravidade... Assim é tudo. 'i

E, no emtanto, se umi senador,com attençâo ' reduplieada, nessaroda-viva de projectos que vo-lozes mal nos passam pelos olhosconseg|ie desvendar num.,oro-'jecto domo esse sobre medidasde caracter financeiro, um artigoque altera a essência do reglmenrepresentativo, transferindo dolegislativo para o exeoutivoçi fa-,cuidado de dispor dos bens natrl-moriiaès do Estado, e reivindica,em nome do direito, as preroga-tivas do poder legislativo e'. dopovo que o elegeu, repelle-sol acriticai do senador como se fosteuma irnpertinencla e vota-se |amonstruosidade com a qualpretende derogar artigos do Cidigo Civil da Republica."

Por ! esses pequenos . trecho!Isolados, os leitores da A Manhpoderão fazer uma idfia da linguagem virulenta com que o 11-lustre sr. Porchat mandou áiurtigas a sua cadeira de senadorA dé seus collegas Fontesi Júniore Padua Salles não ficou, dprétnjmuito, muito atraz. O sr. FuntiJuni£»-\ ' usou, por exemplo, \£e

ao cumprimento de seus âeveres,'não sendo, portanto, um bom ci-daaão, um oom paulista — bolsouinjurias, vimlitoucatiunnias (V.n-ão verso, nota ão correspondente)nâo respeitou slqiíer as çâs va-veranãos ãe velhos serviãores daPátria — a>e«lcula ão fei, puçoãe orgulho, odre de fotuiãade,tonei ãe pacholioe, como um ga-roto vulgar atirou pedras lama-centos neste augusto recinto •—reprobol"- •

O. sr. Padua Salles reférlu-se,por sua vez,- aos "prepotente»que para aqui vôm com • tiradas

¦j-:#-Í:S:;:W^^

Dr. Itej-nnldo Porchat .ameaçadoras, pretendendo impora sua opinião e o seu critério, nojulgamento das, questões que sãoaffectaa a todos".

Mais calmo e mais subtll, foio sr. Rodolpho Miranda, que selimitou a invocar um exemplo:"Pois, não vimos, sr. presi-dente, na monarchlá, 8ouza Fran-co, o único liberal do Parlamon-to, enfrentar uma câmara una-nlme de conservadores, occupan-do a tribuna, diariamente o pormais de uma vez durante o dia,produzindo discursos violentos obrilhantes contra os conservado-res sem jamais abandonar o'seuposto, sem jamais fugir recor-rendo a grosserias ?

O procedimento que acaba deter o sr. Rèynaldo Porehat im-porta em uma verdadeira desil-lusão para mim, fazendo obum-brar > uma individualidade, quesempre considerei de raro valor".

Não me cabe analysar aqui anatureza do gesto do ur. Porchat(pessoalmente, acho o sr. Por-ehat um homem encantador,como adeante se verá). Sei, po-rfim,1 que esse gesto teve — o nãopodia deixar de ter — uma fortee incontestável repercussão, eque está sendo mesmo aproveitadocom intclligencia. para inicio . deum grande movimento partidário.Eu, franqueza, si-fosse senador,como s. ex. foi até! sabbado ultl-mo, faria como o Souza Francodo Sr. Rodo|pho Miranda.

¦i Mas a política tem as suas ra-zões que a razão desconhece,.,"

Acho, sim, extremamente la-mentavel. que no Brasil de 1025'ainda se discuta sem.lógica nem.serenidade, eu ia dizer sem com-postura'.-' :

0 Senado asilado e conlase

Sob esse ponto de vista, foi atémulto bom que o sr. Porchatenjoasse do freqüentar a caran-gueijola da praça João ,Mendes.Do contrario, não seria parp, ex-tranhar que, daqui a uns mozes,lêssemos no .' órgão official esta"Acto' do Benado"• Presidência do sr. Dlno Bueno,etc. etc. . .

O sr. ¦ Rèynaldo Porchat -r Sr.presidente, o projecto em dlscus-são é uma grossa bandalheira.,.

Vozes no recinto—E'l¦'. • .¦¦.'¦ Não ê!,»; ;'E' i .

Não'6!'-O sr.' Porchat—Por isso não

fico-mais hoje aqui!'Vou-me.em-bora 1 vou-me embora! 'Talvezaté nem volte mais 1' (Sae)

O sr. Fontes Júnior.— Sévandija!' E'. melhor niesmo que nâo voi-tos! Ninguém precisa de ti aqui!Moringa de orgulho. Pdte de vai-dade 1 Filtro Fiel de pacholioe !"

Merece pois, louvores o nobree raro gesto do. illustre profeseor,uma' das mentalidade»' mais in-teressantes da interessante Pau-licéa. /

Isso tudo, porém, nâo tem amínima importância. O q«o temimportância é o'leitor saber queos amigos do sr. Porchat estão,á sombra dó prestigio de s. exi,tratando da organisação do umnovo partido.

O instlncto do;repórter leva-moaté & presença do senador denun-ciante. O sr. Porchat (t o homemmais amável deste mundo. Temuma figura sympathlca, uma at-tltude discreta, uma voz que diz.tal e qual aquillo que o cérebromandou dizer.

—Eu não cogito de fundarpartido algum, disse-me s. ex.Nunca fui, não sou e nem queroser político.,Si lhe faltaram nisso,não lhe fallaram a verdade. Achonecessária, realmente, a fundaçãode um núcleo, ou cousa quevalha, de' resistência ao que ahiestá. Tanto assim que no meudiscurso appelei para a mocldade,em cujo patriotismo o abnegaçãonão deixo de confiar. Mas comosou unicamente advogado e, alimdo, nojo. que a política me Ins-plri, não dlsponho do meu tempo,não somente não acceitarei achefia ou a simples Icaderançadesse partido, ou de outro qual-quer que se vier a fundar, comonem mesmo lhe poderei em-prestar a minha actividade, eisso pelos motivos que já lheexpuz.

E'. facto que se pensa em or-ganlsar, em São Paulo, um par-tido de opposlção. Ainda hontem,mandaram-me um memorial arespeito. 'Parece quo elle andapor aqui.

E s. ex. remexeu a sua cestade papeis, mas. não encontrou omemorial... .

Essa decepção dolorosa, nãodesfez, a sympathla profunda queo sr. Rèynaldo Porchat me inspi-rou desde a primeira vista.

Do qualquer maneira, s. ex.agitou, com o seu sensacionaldiscurso, o mar, até então tran-qúillo . como o lago azul do fa-mlgèrado Salusse, da • políticapaulista.

/. O.

Orçamentos em atropello e senadores em briga**O "goso" do sr. Antônio Carlos-Aujà 4

de gymnastica para velhos^Umô,opinião de «peso».,.

?of»^^.,^^^,..,,.,,.,,,,,,,,,,,,,,,,.,,,,,^.^,,,,.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,^

Realizou-se hontem o des-pacho eollectivo do

MinistérioDecretos assignados nas pastas da Jus-

tiça, Marinha e Fazenda

.,«»«..••««••••>

DUAS NOVAS RUAS NACIDADE

Pelo prefeito, foi considera-da logradouro publico, com onome de Rua. " ryricema, o,,, -„, ~> ¦ ' -opa .na Es-

expressões deste gênero: aslavras, incluis de s. ex. queserta 'desta casa — "í><w.

/hãocumpriu o seu dever c vcm"piraaqui fazer uma affronta ar. Sc-nado '— antes de ouvir (Ires-posta á sua diatribe, foge & dc-serta. Valente ;'e cat'a/7teiro!' —si esta casi não é digna dd suapessoa, si aqui no nosso mçio s.ex. não pod? conviver, quclsala,que se retire — si s. ex. é\ esse.homem \ independente e iqiie se ãk pbr que ãeseYL

¦ >'\ postoí pi? aue se faz drpte awínjr "coherti- "

Realizou-se, hontem, o des-pacho eollectivo do mirtiste-rio.

Foram assignados os seguin-tès decretos, pelo sr. presiden-te da Republica;

Na pasta da Justiça:Resolvendo que a secção de

reforma da Escola 15 de No-vembro passe a denominar-se"Escola João Luiz Alves";

Abrindo os créditos espe-ciaes: de 10:000$, para ,paga-mento de ajuda de custa a di-versos congressistas eleitos,em1924; de 545$O00, para paga-mento de gratificações addi-eionaes a diversos funeciona-rios.da secretaria da Gamara;

Sanccionando a resoluçãolegislativa quo autoriza o po-der executivo a abrir várioscréditos süpplementares ' ásverbas 5", 6*, 7* e 8", do artigo2, da lei n. 4.911, de 12 dejaneiro dé. 1925, para oceorrerao pagamento das despesascom as pròrogações da sessãolegislativa do Congresso Na-cional de 1925.

Na pasta da Marinha:Promowndo no Corpo de Of-

ficiaes da Armada, no Q. M.,por antigüidade, ao posto deeapitão-tenente, o 1 tenenteJosé Catarino Ramos; \

Graduando no referido Cor-po, no Q. M., em capitão-te-nenle, o Io tenente Manoel Pi-nheiro do Valle;

Mandando continuar na re-serva o capitão-tenenté An-tonio Pinto, visto ter obtidolicença para continuar pormais três annos na marinhamercante o industrias relati-vas;

Abrindo os créditos espe-ciaes: de 3:i49$987, para paga-mento ao 1° tenente commis-sario Octavio Pinto da Luz, ede 4:428$340, destinado a_ in-demnizar o Banco do Brasil'das despesas com a acquisi.ção

•de três .lâmpadas "Aldis", em1922, p,ira o serviço de avia-ção ncjjyal.

Na jjí '"> da Fazenda:

repartição, Tito Vieira de Re-zende;

Promovendo a Io escriptura-rio,' ria Delegacia Fiscal doThesouro, no Pará, o 2», Arthurde Lemos Monteiro;

Nomeando: o.i; escriptura-rio da Alfândega do Rio deJaneiro Xisto Vieira Filho parao cargo, em commissão, de in-spector da Alfândega do San-tos; o ex-guarda-livros¦ extra-numerário da Contadoria Cen-trai da Republica, bacharelTobias Diogenes Travessa, au-xiliar technico da mesma con-tadoria; 2° escripturario daDelegacia Fiscal do Thesourono Estado do Pará, o 3» -daEstatística Commercial, baclia-rei Humberto Burlamáqui Si-niões; dispensando, a pedido,o 1° escripturario da Alfande-ga di Rio de Janeiro, XistoVieira Filho, do cargo, emcommissão, de delegado fiscalem Pernambuco, e o conferen-te, da Alfândega do Rio do Ja-neiro, Francisco Castello Bran-co, do cargo, em commissão, deinspector da Alfandoga de San-los.

iChÁio de confusões, de peri-pecias, de-brigas, attrictos otroca de injurias correu o diade hontem, no Senado, ondeforam realizadas três sessões.

A primeira começada ás 91|2e terminada depois das 12 ho-ras, teve a obstruir tudo o Sr.Moniz Sodré, que faliou após oSr. Barbosa Lima. Foi uma ses-são improficua.

Na outra, consumidas cincohoras, durante as quaes se le-vantaram questões de ordem,ás centenas, se conseguiu en-cerrar a discussão do orça-mento da Receita.

Como se não bastasse umorador, cada vez, .fallavam dousao mesmo tempo. Foi o queaconteceu ina oceasião em queo Sr. Adolpho Gordo e AntônioMoniz discutiam ou pediam odestaque de emendas, afim.deserem-votadas, separadamente.

Nós precisamos é votar —exclama o "leader", exasperado com a obstrucção da mino-ria.

.Perdão, responde o Sr,Barbosa Lima. Nós precisamosé observar o Regimento. Não évotar seja lá como fôr... Eprecisamos, ainda, continua osenador amazonense, respeitaro diroito dos senadores.

Ante a insistência do Si*.Bueno Brandão, que dava mos-trás de irritação, o Sr. Bar-bosa Lima interrompe -as con-sideraçõés quo 'fazia e decla-ra:

Sr. presidente, eu não te-nho mais nada a dizer.

E senta-se.Vem o Sr. Moniz' Sodré e

começa a fatiar no imposto so-bre botões 'dc ceroula, botõesdo madreperola, manfim, eosso. .Isto. é que é um "osso"para a maioria, diz alguém.

Pedindo que ifossem desta-cadas algumas emendas dosatco das votações englobadas,o presidente submette esse re-querimento a volos, com pro-testos dá minoria.

Esta passa Si fazer declara-ções, sempre que o pre-sidente sujeita a votos, parasorem rejeitados, requerimen-tos dessa natureza.

Dizem os Srs. Moniz Sodré,Barbosa Lima e Antônio Mo-niz que se abslêm de tomarparte em taes volações, porqueo pedido que fazem é um di-reito do senador e não estásubordinado á vontade do Se-nado.

Cinco e meia. O Sr. BuenoBrandão requer prorogação dostrabalhos por uma hora.Pela ordem. E' o Sr. Mo-niz Sodré.

Roqueiro prorogação portrês horas.O requerimento do Sr. Mo-

niz Sodré é mais amplo, faliao presidente. Vou submettel-oa volos, em primeiro logar.:Mas' a sua rejeição não¦prejudica o meu, declara, in-dagando, o Sr. Bueno Brandão.

Não prejudicava. O resulta-do já; so sabe. Foi acecito orequerimento do "leader".

O Sr. Antônio Carlos achavauma igraça infinita nos recur-sos empregados pela reduzidaminoria para protellar a mar-cha dos orçamentos. S. Ex.quasi. se desmanchava em gar-¦galhadas çom a "aula do gy-mnastica" dirigida pelo Sr.Moniz Sodré.Roqueiro verificação devotação.

Queiram se levantar, con-servando-se de pé, afim de se-rem contados, etc, etc.

Isto de minuto cm minuto

affirmando, com conheci!io de causa:Em paiz algum se v<ítas cousas. Não se negamento,' nem na Serra L

A NOCTURNA DO SEINa sessão nocturna

Senado realizou, a minòrseguiu na obstrucção.emendas, pára as quaes cAdolpho Gordo pedira votem separado, 'eram discupelos srs. Moniz Sodré,bosa Lima, Antônio MonJeronymo Monteiro, e tidepois, a sua votação ernhada pelos mesmos.

Muitos deputados sevam no Monroe, assisti-esses debates.

Qual a attitude da'•:ra? — perguntou um |ao sr. Nicanor Nascim

De espectativa.E na espectativa cor

á hora em que escrevia?noticia..

*•

m

¦"•-a \

A representação Juminorias H

As promoções no Exer-cito

A commissão de promoçõesdo exercito, reunida hontem,deu o seguinte parecer:.

Artilharia — A vaga de ma-jor, aberta com a reforma domajor João da Cruz Araújo,por decreto de 16 do corrente,compete ao principio de mere-cimento, apresentando a com-missão a seguinte lista:

v Capitão Genserico dc Vas-concellos, capitão FranciscoJosé Pinto.e.José Felício Mon-loiro LiiYia. '.

Os dois primeiros vém dalista anterior.

Da promoção a.major, re-sulta uma vaga de capitão, quecompete ao 1° tenente Arman-doyüe Souza ü Mello Arari

E o "pessoal", constrangido,vae supportando o sacrifício aque não está habituado.

Explica-®e o riso gostoso doSr. Antônio Carlos, em cujorosto se vô, infallivelmente, umsorriso fino e malicioso.

E' que o representante deMinas, o anno passado, não c*-tava no Senado e, assim, nãoconhecia a "manha" e as bre-gcirices do ríspido Sr. Barbo-sa Lima, de asft, ito tenebroso,capaz do fazer correr as crian-ças...•Durante a "aula de gymnas-tica", o Sr. Estacio Coimbradispensava ouvir o que dose-javam os membros da minoria.

Quando um delles pedia:"pela ordem", o Sr. Estaciodizia:— .0 Sr. Fulano requer veri-ficação de votação.

Exaltam-se osi ânimos. OSr. Frontin cxproha o proce-dimento do Sr. Antônio Moniz,que se achava na tribuna. Osenador bahiano diz que náotém emendas a defender. Deusdo Céo! G Sr. Frontin, que tem•mais de 500 emendas aos va-rios orçamentos, perdeu a ca-beca. Declarou que se estivesse¦na presidência faria a votação,com o Sr. Anlonio Moniz fa!-lando ás moscas...•Emquanto discutem, gritando,

os dou? senadores, os tympa-nos soam, desesperadamente.

Não raro, chegam a insultose a desrespeitos.

Intervém o Sr. Moniz Sodré eo Sr. Frontin declara:

—, Até faliam dobrado; umestá com a - palavra & o outroé quem discute..,

O Sr. Lopes Gonçígando fadiga e seda/vida l"pcsada" qlyue Souza •/ «eiio Arari- da/vida l'pesada" q!1fur^éixand* • " #ommissao>-\rltversaíidp^na..-sall

ves, alie-ueixandoe leva,

A consciência democrática aospovos modernos é verd&doirnmen-to prodigiosa e indiscutivelmcn-te encantadora, pela renovaçãomcontida das sQag collulas dcrcjuycnoseiraonto! n-^ .esperangado dia que vao surgir, íioarrc-boi do amanhã, ó tanto Vpromissora, quanto maisbria fOr a hora de suucepcão. Raramente, pelo airindo dn psychologia colleinum tal '(impasse,,, o hcdescamba para o desanimo;quentemente, elle surge paravos esforços, om procura dcvida melhor. Affirmc-sesem modo de errar: o eacio dc violências, avilta omoralisa; o soffrcl-as, cxaltanimo e renasce as cnorgia

Em conseqüência dossesnomenos as rcacçSes demticas, nos scenarios surpr-dentes da sociedade e da po)estão sempre a pique 0c j;nente mainifestação. As minde hoje poderão ser as mu,do dia que a evolução, já pcada, vae preparar e isso 6plcsmcnte bello como idealpublicano.

As minorias que, no diz»vcz_ cxaggcrado de Suintestão sempre com a razã.presentam, a nosso' vCr, uirlecção feita em prejuízo d'resses e a favor dé idéaias compoem-se, geralmontque, abandonando posiçõesficar fieis a princípios, sise aguerridos c cheios dsignada conformação, pnrafrer e manter-sn dentro tprópria personalidade.¦As maiorias, pelo coritrnri.presentam as convcniçtfeins, ' .«vezes muito rnzrav«« c ex'plicií- 'veis, dos que transigiram por,cohcrcncia, para servir .dedicada-mente a amigos, para evitar lu-ctas que tinham certamente comoestéreis e improficuas, ou por ou-tros variados motivos c razões.

Não ha político, militante oureservado, que não sinta, nos re-folhos de sua própria censclon-cia, a diífercnça das situações eraque operou, segundo o exaradonas linhns anteriores, c nâo chg-rgue á conclusão dc que a luçta,que so organiza, que se aperfei-çoa, se faz interessante c vehe-inente, 6 «licia de encantos e in-dclcvois compensações, que va-lem bem a commodidadc, serenae fofa, de posições julgadas inex-pugnaveis.

Mahatma Gaudhi, o grande cs-pirito que fulgura nos confins lu-minosos do Oriente, escreveu,cotejando as duas situações: "otrabalho melhor e mais solido 6o que se faz no seio dns mino-rias; tenho medo das maiorias..Fico perturbado com a adoraçãoda multidão insensata e sentiriamais firmes c seguros os passosdo mou caminho, si ella escar-rasse spbrc mim.,,

Essas palavras e esses concei-tos, arrancados do fundo dc umaconsciência, libertnda pelo sof-'frimento que purifica e^trunisfi-gurn, são elevadas e merecemmeditação.

Acabamos de assistir a uma dis-cussão renhida cm torno da rc-forma do nosso pacto fundainen-rtal, erigida pela inspiração, ^dfidéDs tendentes a congregar rcentralização' fascista do pi.iraico e pessoal, e no entanunenhuma emenda ou proíiosiçõousou tangenciar essa sublime itranscendente eonquistn ditoucratica: "a representação _ dí¦minorias,,. Esse pacto fi animdor e alegra a consciência >fpublicann, que collaborou no .de Maio, approvou o 15 dNovembro c' applaudiu o 24 dtFevereiro.

Estamos cm vésperas de rea'zar e praticar os princípios lutem lidos pelo futuro Prcsidte. c tudo permitte créin-sedefinitiva restauração dos imdc governo do povo pelo p(

Organizcan-se, pois, n:i..'rias políticas; nenhumj, |çvque se deseje. collocijr ú.^dr. nação, poderá lhes £/$$,,ingresso de representa1^ ^seio das asscfmbléas, Cl»'V*co cs de íacto, guardas (RaS5pios e collaboradorcs, poV eU*sição, dos governos bem c\$1!dos c equilibrados. Os partos unanimes são preriungrandes catastrophes sociaéáÇ,

E saibam que,' sô o voto» ,do da consciência do eleitòri dohonra a representação e gáran-te a energia nos momentos. emque se faz mister reagir contradifficuldadcs e desfallecimentos.

O respeito ás minorias ê hoíra e garbo Para oS gevernantete scducçâo invencível para oi,candidatos á suprema magistra-tura, quando a sua mentalidadecombativa não se arreeeia^ daverdade e conta com a própria evigorosa eapacidaide que tó,:'*nWi'poz e consagrou aos ojw/^paiz. P/j Rio, 20—XII—2õ,B

Júlio P "da S

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ILEGÍVELULfe MÜTIlRlO

Page 3: knós?. æ ' ' ¦ iaM««KatofcTJMójg^^^-—----¦- ----- A ta Mica è ¦ II ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1925_00003.pdfARICA, 30. — (Austral). — Reuniu-se a oómmissão

\ *" '7'A*-.;.

77¦r***»**}

Â.-".Vk. **#¦* — ¦â&lntb-.lflint, Si dc VÂMiitito do lí»

->.

ris excessivas proB-jante ao\ imperador

.1 crenram em muitos.o -de espirito curioso.io fjlgtjBia procura cha-.tenção para a verdade,o tudo o que houve deImperador, logo parece¦striecões sô podem vir>s estreitou, sem largue*rito.

lor outro, lado, a .lógicado povo pergunta muito

lente, porque, si o Impe-ra assa personalidade má?

. *a7*o "pozeram fora. Sô é1 comprehender todas as ho-ins quo lhe prestaram, sismo. tempo se confessa que' -.ublica foi um erro.

1 us), enírétaiíto, procurando<*r as cousas, garantem que

..ublica visou apenas, destruir.tpofio e já appareceu escripto

,* os republicanos oram os pri-,'irbs„a proclamar que, si Pedro'pòdçssc ser o presidente da'*. rpublicu, -ninguém mais talha-

f í-par-a esse cargo do que elle.¦ t.iidq'.isso 6 uma série deutós, jnnominaveia, que serfscuíp*** em sento de" no-

. .a£õos, qítxa não conhece-„¦'¦ -ímperio, mas^que não se-

din VyjferVloar nas que tendo de.teverraobro esse'assumpto, não-ícutauj cstudul-o.

'•*,* ]ijl>eriio vivei: sob o regímou' "?''*yi"'quttl, legalmente,

ícior não. tinha iniciativaOs defeitos do- Império

..;actamente .cisados pelasicõcs indiscretas do Impe-

-Vimeu parlamentar beih pra-Mi'.faz do uma monarchia uma

* bliea. Ha neste momento duas.archias, que estão sendo regi-

. raodelarnicitte e que eqüivalemtfmente a republicas: a Iugla-rá ca Bélgica.ái, portanto, o Imperador seíttvesse dentro das' suas attri-¦ções eonstitucionaes, ninguémria, pensado na republica. Mas

*Ue intervinha indiscretamente.Todos os grandes estadistas do

*<**rrçv- deixaram-lhe aceusações. .ondas. )Joaquim Nabuco escreveu: "A

aceusacão que eu faço a esse des-pota constitucional é não ser umdéspota civilisador.,,

Ferreira Vianna disse: "A mo-archia^é injusta, pródiga e go-i-na/o paiz ,ha mais de racio se-

•pela. corrupsão e pela violên-

) Visconde de Ouro Preto enun-categoricamente esta verdade:nonarchia no Brazil ainda não

luziu o minimo bem.,,8ria^pos*jj"el organisar uma".davel dessas irrecu-

¦rs.hoje, alguns cava-flectidos ou desço-Tistoriu, attribuem•ha tudo o que se

" tempo da mo-

,.eve de mui-r/rior á Repu-

.. parlamentar,dn que cultiva e.tas.que sô hoje appa-mravilhas do Im-

II, quando todose perto com elle

mais feios cri-

*s crimes não fi-.estidade pessoal

\a_ta*tomentc.'Em

'a cela corrupção.

ístidade ella riãe.co transcendente:

. nossos administra-de todn a grita, qne

levanta. As exce-

òccnpando perpe-i alto cargo do

..uitamonte tudo ojara si e sua fami-•\*ha, cuja dotação

ao passo que essaava, não precisava)u pelo menos nãohonesto o méritoústradores pobres.

elle o que acon-'itas mulheres feias

\o fortalezas que... Por que a ten-

.riestidade assaltariatana, si não lhe fal-

» disparate dos que,;' as cousas boas'que

tempo do Império,„ íperftdor a autoria

•*cilii§7Nem de direito, nem:o isso -é -Verdade. Não fi de• porque pelo regimen par-ar a iniciativa dos negócioss não lhe cabia. Não* 6 de'orque elle sô o que fez foi•¦e a não contrariar cer-ativas de seus ministros,¦ia* *•?-•¦ -Contraria-las.

funèções.noram os fac-m grande en-

•lição. No cm-a. Elle só deupróprios escra-

ie 2S de Setem-

'¦5o sc fez, jáaUnente de-raria escra-

•leu ape-«to* con-

.- a,>rc-

qual-•narla-- que

ne-aaiuA

to,

•lltl'n-

1-lis

*.or sa-elle sa-

ri muitosie se viu

•* ,' appare-stronomi-'ivò* dire-¦itrnnomo¦>rto co-

• não,cão que

no seu.ia Boa' '* ' ** (

.neta qüe* na itaiia,isso a noti-

já. o tinhasso era im-

ometu fiçávrijixo*do nosso* ho->pernddr sô o po-

•ji a sua luneta as-e o estranho poder

. da Terra! Estava^

Km (rodo i'ii»i), mnis vale que-*rei-'passar por subio* do que porvalentão ou cousa peior.

O que houve ile muito bom noImperador — torne-se. a dizer —fei » re-gimen narlamentar. SÍ fon-

Yse possivel ter a certeza dc quo osDionurchnri parlamentares ficavam'esenipulosnmonte dentro dos seusdevéres constltucionaes, como nu-*-ca esteve Pedro II, mas como ago-ra, por exemplo, estão Jorge V eAToerto I, um na Inglaterra e ou-tro na Bélgica, a moiiarchia parla*meirtar seria infinitamente supe*rior á republica presidencial. 51asessa esperamja 6 vã.

Si» por exemplo, Alberto I fi o.que, fi, d seu nntecesor, LeopoldoII, foi o que foi.,.

E\ interessante notar, quando- amoilã está em descobrlrem-sc to-das as virtudes cm Pedro II, queesse 'imperador perpetno, que rei-nou mniti dc meio-m-eulo no Bra-sil* — fez varias viagens ao Efe-trangeiro, onde, em muitos casos,se deu francamente ao ridículo;mas nunca teve curiosidade' depercorrer todo o pais enr qne portão dilatados annos reinou!.O ex-tremo Norte não o' oonliocem

Em resumo; não* ha uni «rroipo**litieo dc que os grwides políticosdo império, elles nr«sfmosr não o*tenham aceusado. B' desnocít-sa-rio recorrer aos republicanos paramostrar o que foi IJ. Ptdro II.Os ministros que com elle Hüii-rum de perto deixaram tu seu res-peito depoimentos terríveis..

A onda .sentimental dc agorapassará...

Me-ieiros a Albuquerque.#.,».,¦»¦¦*» ¦ »¦ i ¦fr.»**«W'»**t«»l •«•*¦*••¦¦ >. ¦

'tlunwnr ilu* 0'asciMlo mui' tiv/uumu palavra de-, (iftfosm* cmUni. uanalyse,' imiiiedòsa ç tsmrij-iiilin-ndo. su.#Knitacio"., ,

Dc. inoilo1 que- o ex*presiiJautedn. Itepubllva ninda alimentai a:esperança' de que elle st>ja nãoapprovado,, mas rejeítuido. Ou,em outras palavras: ainda adi-miltor nipossibilidádb. do* eseandú-leso- nesceió dft Itabira,. talveztão* poliiiiijb.("(iniito..b ilu "Itovista

jdin Supremo TribunalV que Iam-bem om seu qpndriçnnlb sc con-siiminoii; Felizmente, aqui esta-niosr,-or coinr o* apito. ua. bocea'.

.... i. *>.....».

Publicaremos amanhã, i>artigo — "Plagio Fosí*mortem" —• de SíonteiioiLobato.1 í iVisitando o prosidente d» Sa*

nada.:.

Como toda a gente sabei. o.actual presidente, desde a' moci-daide, foi sempre homem de* ha*brr.os cremiticos. NSo seria s. ex.que diria aquillo dc Sócrates:gostar de passear apenas: na ci-dade, onde estudava o$ homens,porque o campo," onde sô* enoon-trava plantas, não lhe ensinava'coisa alguma...

Já o futuro presidente não pen--an assim. Não sabemos si por sorfazendeiro, e portanto andar far-to de plantas, o certo 6 que nãoperde vasa de passear n* oidá-dc. De automóvel, ou a pfi; s. ex;vae á missa, anda pek** praiu-s,detem-se deonte das montras, en-tra nos cinemas e freqüenta os-theatros, comprando a sua. frisano "guiché" como qualquer mor-tal. Da mesma água è tambem osr. Mello Vianna,, que, si temvontaide de tomar café; entrai noprimeiro qr.e encontra1. Tudoquanto ha de mais. democrático c,sejamos francos, de mais com-modo.

O sr. Washington Luis dizmesmo que não pretende perdernem uma sô corrida de cavallos

iaos domingos. Salvo*, natnralmcn-te, si lhe começarem a eithir li-vros nos pôs*... Si ex. fi tão cioso;da sua liberdade dc locomoçãoque, mesmo de* noite,, aiiraa-lhepassear. Ainda na noite do* bnn;.qncte do Autómovel-Club, o s»*Washington o provou, férmiha-dn a festa, á 1' hora da mamhã,foi s. ex. para o- hotel, despiu acasaca, metteu-se* lo paletõ-sac-¦cn e sahiu, o mais philosoplüca-mente pbssiveU,

Teria ido s. es. inspeccionarr a.illuminação? Ter-Ihe-ia appcte-cido apreciar os cffeitos do luarr.a bmhia de Guanabara? Ou teria,ido, como o rei. na. deliciosa co-mediu dc Flers e Caillavet, visi-tar o... pTesidcnHe do* Senado?:..

'O, senredo, das unanimid-nltsa

i Duas noticias se conjugaram*ihentem;, para. dar ensejo ii estu' ttrceiriK. a du* conversão*, de toda*a. imprensai italiana no. fascismo-,e* a*, di* terem* entrmlò cm confli-

'cto. os 'directores dé um inipoutiiu-te, órgão de publicidado, um dosnunes* in-cttmderia. alijai* o com?p-mheii-o para dar uma ouieutu-

,cãb, consoRvadora. ao* jorntih.Esses, (Ipis fíiotos so «omple-

tam parar mostrar' mie- enu toda "a

p.arte, em. (||ie. se viú*iEkuiiu ásmesmas situações, so .dão psmesmos-episódios. As mesmas cau-san. determinaram, sempre* os

'mesmos offeitos,

Uni*, dos últimos uumieros de"¦'Tie* Qliolidiéu", do* Pitvis, con-ta., eíffcctlvaiiieiito,. como', foi queo* $r. Mussolini: uliegou,. i^u chega-ríái. a convorti.r* ao seu .ideal po-litico a totiilidlule* dá ámprensuitaliana, O* caso. do "'Corricre

delia Seral' u tj-pico-c etpressivo.rEi*a director* dessa granido folha,a db maibr circulação nu paiz, o

jsena-uw Albci-tini*. que para ella-Havia- entrado' como secretariodésdb 1S06; A' fòlliiu pertencia,¦ponto; aos irmãos- Grolspi, quoJiuviam adquirido a quáist totali-dedo- dás acções. E' quauclo a suadirectoria intellectual abriu osolhos, erar tarde: os jorartl estavanas mãos de Mussolini. Ilespcdin-

.db^se. dós seus leitoros,. 'jior terdo* abandonar- a- banca de i que fi-zi*rat ai sua. trinohnii-a, Ailhcrtini,em* um artigo de fundo, com asua assignaturii, explicava a suasituação:- "Apõai ar liquida gão da

ísiòibdado. — escreve* elle, — eupoderia entrar na lueta cjom osirmãos Crcspi,. para acquisijção dojornal; Tratavni-tíei ¦ porém, «le umdireito tlioorico que en não pode-ria., fazer valor.' na -praticai," pois,quc mu- íaltiivam os meios meces-saribs pnra-. vencer; e s« c|u poracaso tivesse, insistido, a yjfcooriuteria* sido> inútil) pois que* o* -"'Cor-riere" estava ameaçado, de.» sus-pensão", lfl conclue: "Eu ofccdtoa situação que me 6 imposta cateinimenso sacrifício, com o co/ra-ção' rcbimtnndo' de amargura^ masd») cabeçai alta".

Istor não explicará,. acaso,( por-quo oHr jornaes italianos estão,Hoje, todos, com o si*. Musslolini?E'. não cxpliottcn*, egualincntcj, ou-,tros casos de* outras torrais?...

JúiiHa **•.1TJI' UIMJÊÊÍlWtt

Sitnaeâo d» Exereilò

Já mostrámos que, para certatautoridaile militar, 0 Exerci-to disipensa o ensino^ das* pri-meiras letras,, não preeisa desoldados letrados, capazes de dis-cernir, mas de indivíduos, fonja-dos á maneira da velha disciplinade easerna, vendadoiras machinaisineciouadas pela. vontade' inffoxd-vel dos conimandantcs. É, estesque devem saber?

Responde a estar .perguntai oórgão mais autorisiidb da impren-sa offierostt.

Ainda hontem, dizia elle:"Só no começo deste anno foi,

ontre nôs, instituído um cursopara offieiaes superion-;*, annc-xo á Escola de Kstado Maior..

Esse "curso de apenüciçoamen-to" funecionou regularmente ealguns offieiaes acabam d' coni-plctal-o;.

KHc, entretanto', como o de"revisão", não è obrigatório, oque quer dizer que a sua fre-queneia. fiea dependendo da von-tarte dos matricuíandos".

Ora, mais vale dissolver doque manter um. M.vercito de sol-dados, sem instrucçao e dc offi-ciaes sem curso..

rem estudados, ' dlHcutjdus e ap*

provados sen», atropelo. O Sena?do, quando nSo dormiu, fez poli-ticagein. O rcsultoiln é estarmosa íll de dezembro e não haverainda or^ainnutos. Hu quem, por'Ísío-, aCtribâit ao Sentido intuitosmuito pouco dignosi Dizem, mur-muriMii, que a maioria não se dos-gíista com a obstrucçãu da ml-nci-in, powi/iH esta, obstruindo, fu-cilitii iSiuolIá a passngum deemendas "dc negócios" na eouíu-são da "ultima hora... Só p sr.Frontiu, (ijue aliás não fez obs-tvuuçíiiV) apresentou muis de qui-nliunltrs emendas. Quem eonhe-081 o senador carioca c sons pro-cesucvs do augariur populiiridade,vê logo que esse meio milhar dcwncmdas ha do certamente cn-vwh-ci- opipaiuo "icomidas" pa-to. os amigos do S. ev.

E iissim como • sr. Prontin,ha tantos outros, tantos, tantos,no Senado...

Finalmente, quando o povo, pe-Io seu melhor interprete, que i (5a Imprensa, não os toma a sfirio,o.s srs. senadores abcspiiibam-secomo antas acuadas...

,iiiii;ii;.iiiMmm i uin »»i.,»,.«iMi™ii»i-**iiiiii, .,»¦ ...i-..»»». |li**ii*fUMf*«OT°»«»j*;^tl.'.'VlIL*i'J-K'

l7. - '¦?¦'¦:

—¦—?

do —e, mentindo

etiquetaTiic seirelm e

rogue(|iial-

Tris-te e ledo engano

O sr. Epitácio ('conhece-se' ogcto escondido com o rabo defora) communicc. a um jornal desua àmiaade a situação cm quese encontra o cuso' du Itabira.Este caso* foi' primeiramenteestudado pelas: commissões deObras (Publicas' e de Justiça daCamaràl, Estas* eoromissücs lhederam parecer favorável'. Depois,passou rá de íinaíiças, c, nesta, osr. Vianna do Castello contraelle sei pronunciou. "E.ste purê-cei>dia o iifesmcii

O porta de^ SantosA questão do congcstionamlento

db. porto de Suntos, cuja* twusnfacilmente se descobre no mono-polib db" que gusa a São líuuloRailway, seniu de imnwdiãta. so-lurjão) sc nãoi estivessem em jogoaltos interesses pessoaes.

E dc outro modo- não so com-pr.ohonde porque, mesmo sem a

I encampação daquella cst-.-adm, ououtro qualquer recurso tendente aannullar o seu controcto, aiuda

jnão usaram o meio rápido c muisque cfficionte dc ligar os trilliosdu. Mogyana com os da Southeo-n.São* Paulo Railway.

Por esse domnirodOi e eeonamiicoprocesso, teremos mais. uma cjs-trada do ferro lig*.indo Sãor Pauik*a Santos.

Ficam; assim; não só augmen-tados os meios dc transporte, co-nio tambem estabelecida a, cton-eurreneia paira* preços de fretei.

Com o cong,estionamento -doporto de Suntos são prejudicadosainda outros Estados, tributornosdo de' São Paulo.

Minas, que pretende ter rmiporto sen e que já. tem feito me-goflinçõcs nesse sentido, bem po-deriiv revivei- a* questão do porttode UBatuba e ligação dessa citíla-de com a de Taubaté, servida ii«-lu Central do Brasil.

Soluções não faltam c ngotramesmo, pelo Congresso Paulisrtsi,transitam dois pedidos de com-cessão para novas estradas deferro, qu-a pretendem aproveitar-se du terminação* do contracto daSilo* Paulo R'ail-*.va}\ para. levarseus trilhos' até o porto, de San-tos.

M«s emq.uunto a açtividadò dospaulistas, procura appaieilir-r-scdessa maneira afim. de libertar aproducção do grando Kstndp dasgarras da Ingleza, por outro lado,

¦! estrada mobilisa milhõou es-tiM-liiios, para que, seja porqueprocesso fôr, arranca*-, a piwogu-ção de sou* rendoso monopólio.

W v

te atairaifgiil;o..jk*pois1 de' 'tffeWRêfti**

ic-is" ''«íi->*. títtfitilo

A avareza na diplomacia

Em carta t|iio dirigiu do Watf-rliington a um dos 'nossos collegiusde imprensa, o sr. Oliveira Limacommenta a situação delicada deuni artista brasileiro quando, pa-ra infelicidade sua, se afasta da.pátria. K conta, a propósito, oque passa, nesse momento, nosEstudos Unidos, o piutor DecioVillares, sem o menor apoio dosnossos representantes diplomou-(ros naquelle pitiz.

Em torno desse cuso, bordn,então, o eminente historiadoruma serio de considerações quemerecem registro, e< mais doque registro, cominentario. Dizelle, por exemplo, qüe, de todo ocorpo diplomático brasileiro, só umhomem se prcoecupa com os seuspatrícios, soceorrendo-os, iiiixiliau-do-os. E' o sr. Souza Dantas. Osmais vivem egoisticumente, semum talher á mesa ou um francom, bolso pa-ra a fome do seu con-cidadão afastado da terra natal.

E, no entanto, segundo as esta-tisticas universalmuntc conheci-dns, a diplomacia brasileira fi dasmais fartamente remuneradas." Em junho deste anno, — conta,-¦ o "Journal Diplomatique et

.Fànancjer'.', dc Bruxellas pubticonum artigo sobre ordenados dosdiplomatas nstraugelros ua Bel-gica, mostrando que o brasileiroera o melhor aquinhoado. Ao pas-so quu o ministro argentino rece-be 2HS.O00 francos, por anno, onosso embaixador recebe iíG-t.OOO— o dobro. O embaixador deFrança tom 201.000 francos ecosa, o da Inglaterra -11)0.000 ecasa."

E. 6 sr. Oliveira Lima tem ra-züo. Porler-sc-ia, entretanto, ex-plicur de outra maneira a eir-eumstiinuia dc sajrem daqui osnossos diplomatas com as mãosnbannndo, o voltarem á pátria,no pm da carreira, mais do quemillronnrios?

O historiador de D. João Vientrou rico para a diplomacia.Possuo fortuna pessoal, de ori-gem honesta c conhecida. Mas, osoutros? Ser-lhcs-á licito, acaso,metter no sacco do tio Gasparum dinheiro destinado á sua re-presentação pessoal, que consubs-tancia, atinai, a representação dopaiz ?

Pela radiotelephonia

Telcgramma do Maranhão ia-forma quo o presidente desseEstado, sr. Godofredo Vianna, fezquestão de ouvir, atr.avfs de um(".¦'iparelho ..receptor de radio-telephonia, a plataforma do sr.Washington Luis. Gostou muitodessa peça, ma.s principalmentedas " referencias altamente signi-fficativas feitas pelo futuro presi-•dente da Republica á administra-ção política do dr. Avthm* Ber-niirdes, de quem applnudiu agrando obra de defesa da ordemo da legalidade". "

O trecho em que o sr. Wnshin-gton Luis louva o espirito dceoLtinuidade administrativa, ma.s"feito de tolerância e de intelti-gência* calma, consciente, queapaga rivalidades, que suppriinecem petições", espirito que "nãoconsiste, na repetição dócil e ro-tinéira d« idênticos meios", estetrecho, parece, o sr. Gotiofrcdo.Vianna não o ouviu bem.

lia de ter sido por culpa oudefeito do apparelho.

mesmoqualque

'•Si cette ellason vous ombête..."

Deve ser tara do íegimeU re-publieano. 0 certo é que hojeainda «ão foi possível nem onteneiuilibrio orçamentário neiu''A-on?seguir di) (CÓngròssibi os orçainen-tos votados em dia. Quando fa im-prensa reclama contra essiu in-cúria, contni esse desleixo; gra-ve, que traz sempre cnnso.quen-cias, mais gravas aiuda, os cou-gressivitas aelmni que os j;f '^'".Sil"'1'1

são inteniAicstivos c mp'.l'-*« -' ^ho de passes gratuito-f*

Desastres... do graçaO sr. Eloy Chaves apresentou

ii Cumaru um projecto rcorgani-sando a E. F. Central do* Bra-sil; E' uma nova tentativa quo seliga aos snbid-ssimos preceitos daMissão Ingleza.

Derjdc logo - 'hamou-uos, .po-rém,, a atilehçSo o art. S, que as-sim determina:

A" Estrada de Forro Cen-trai do Brasil não concederáem caso algum* passagens,abutiment'."-. trens ou wa*gons especiaes f . quem quer

Ao sr. Epitácio PessoaNum dos seus discursos dé conlradita ao senadof

Antônio Azeredo, vi o rneu nome a servir dè inotle aopreconido dos•.scnlimcnlos de piedade de que se jactaagora o tyranliele perverso de 22. Esse discurso con-fundira os tapetes vermelhos do Senado, onde seme-Hmnte revelação animou sorrisos dé ironia do próprioJoaquim Moreira, (juando eu. abandonara a. chefia dò"Correio da Münhã" e essa folha, nunia estranha, mo-tamorpliosc, abria uma vasta, pagina, acerescida dosengrinaldados. carinhos de uni: tópico cheio de mesuras,para lhe acolhi - as eaudaes. da oratória e lhe decantaro... liberalismo, Era uni contubemio de infâmias quepompeavam sohrc a minha supposta ruina., Referindo-se ao caso dos meus processos (processos cuja; gloria— permitta-me dizer — riãp! troco pelo mais faustosocollar deste mundo) um dos trechos daquella catilina-*ria salientava, quei; ao, envés de carrasco, o ser-hor ban-cara em relação a mim o magnânimo. César do üm-buzciro» o Magnânimo... Tirara**me de uma cellula.correccional e me dera o conforto* de uma enxovia doquartel do -ÍJ batalhão;, tal o seu intuito, requerendo aexecução da sentença do processo; das pérola»; e fize-ra-o, embora a minha truculência e as minhas viítusde bandido,, antigo curador de ausentes de má nota,useiro c veseiro em calumnias como jornalista. Ultima,prova do seu altruísmo constituía este facto: tendo ain-da uma pena cie setenta dias a executar contra este seucriado, resolvera deixar-me em paz.

Não! Não quero a sua piedade. Execute logo essapena. A' minha vida falta a honra de ir a uma peniten-ciaria pela segunda vez, réo do crime de não ter escri-*pto as notas que determinaram os melindres do probogestor do; empréstimo da Central, do» dinheiros do nor-(leste, da "cornucopia de graça»" da Marinha, do cnm-bio degringolado de 17 a 5, dos negócios estranhos dcserviços do Exercito., do pavão megalomaniaco do Cen-tenario, do flagelio.dá intervenção em Pernambuco, domorubixaba sinistro, chefe de uma oligarchia edificadaem improvisos da fortuna. Prenda-me sem demora!Prendcndo-me, o senhor concorre de novo para reme-diar um figado rebelde e, ao mesmo tempo, rendevúuma homenagem á justiça deste paiz, que me conde-mnou a mim, pelo que não. pratiquei, e obsequiou ocaraai-ada aposentado^ offcrecendo-lhe a impunidade eate o diploma de intangível numa folha de parreirae muna coroa de myrlhos. Magnânimo! prenda-me!"Numa terra que supporta o homem de cujo domínioella carpe ainda, passado tanto tempo, todos1 os precalços dos terremotos e das. pestes, a gente sópôde viver nos presídios.

O senhor ligou a sua piedade pelo duplice conde-ninado á sua repugnância pelo antigo curador de au-sentes em Recife. Em devassa que promoveu nos carto-rios da capital pernambucana, encontrara dous corposdc delicto deste seu criado, insigne peculatario, etc,etc. Muniu-se de certidões e a ellas se reporta no dis-curso. O curador de ausentes não entrara com 27$(K.()num espolio e os autos de oulro espolio não menciona-vam o destino de 400*000,. cuja entrega ao funeciona-rio tambem não assignalavam. E Epitácio, o honradonegociador das acções do Banco do. Brasil, Epitácio, ocelebre {ircstidigitador da electrificação da Central,soffreu e-dafrios no topete, suou de raiva contra tama-nhõ peculatot Certidões, aliás, nada exprimem quandodizem respeito aos horrores do triennio nefasto... Ahio senhor reúne tres ou quatro palavras topetudas c as"puíverisa". Se alludem a pequeninas quantias, osenhor jura sobre ellas e desanca o ladrão que ellas ai-vejam. As de 25 milhões de doliares para cima culmi-nam de falsidades revoltantes e erigem em martyresda maledieencia os prevaricadores!

O curador contrapõe ás atoardas novas certidõesque o isentam por absioluto de responsabilidade, eniquitações completas do seu substituto, e em louvor álisura da sua prcsttação de contas... Epitácio,a personagem do folhetim roeambolesco do Sr. Sam-paio Vidal, quer, porém, contas dos 27 $000. Espereum pouco. Vou mandal-os para a Casa de Santa Ignez.

Afinal, num regimen desta ordem, quem, de boaconsciência, quer estar fora da cadeia? Prenda-melogo, intemerato juiz de Haya!

MARIO RODRIGUES*

J*ít"

a obser-'m*t m*os qne

ever dc. ri-absoluta-

7

sla de

tro oodo," ralé'", e \trezentos de

Mns, e ahiViição dn Sr. >represen taindeaii,, não tomam prirtomente, ná griuulu poça:

K (Miichiiu:— Kii sun, apenris, art.

levei- de ridoau''... „(,'unio das outras, nesta ultjiuu,

veaj assim acon teceu. O ninne do•Sr. l.auroi muito Outndò, uotompo cin que ouvimos esta. nnr?'i-ativa,

no começo, (leste, anno; nãouppareoeu, alimíl, 110 curta*- dapeça de' successão, que 6; a Sue-cessão...

E! bem prrssivel (pie o episódiose repita daqui a quatro annos,niereireudo, por .isso, o registro quoCiinemirs.

l;)n resto, o senador por Santa(.'iithariua não fato-, quostãn, do cn*trai* nessa grande peça nacional...Pura H. K.x. ó muito" mclhar einuito muis prestigiosa a qualidadede "futuro presidente,„¦ Como "futuro prosidento,,, jáo disse S. Ex., tem guando deiiini) sfirio dn vantagens o h-i.ura-rins, que, fuUiluiiito, perdeiilquando fôr ou deixar de ser...presidente.

.A .ifawtM**.».i:i*a.iii..ii»i»^ii«Mi,.in

V, ^ IVSemoríjiti-ar os ™ >*¦ •

cri'

verdade! Quasi que, chttgítóa Pfl-ra eobrir os prejuiisos-doii dpsa»*tios... Estos, ao. menus, passa-riam a, nos sahir... de. ,graçu..,

que seja,sição derio".

Alli está uma exceHfj*posição para ser dese**1"1constituir projecto *em,.|í'.',ajp

Sabe-se que a Central! 'áa'

.„.. ., ^ >l*_r \Jii

iiumremir"%iite-

^\o-

["""'riamente um numero W^

Universidade Caíhollca

Continua a ganhoi:- os. espíritosrelisio*si;s o* projooto do .arcebispodom Helvécio Omnes dej Olivoir.a-.

.já nrpprovado pela Santa. Só o ap-1,'Iandido pelos paredroi*' du* eu-Üiolicisiiio nacional; dtíj fundaçãodo uma universidade, cntholicaeni Barbacena.

O notável instituto que visa

proporcionar nos nossos- sacerdo-tes meios de aperftlicoa ív dentrodo peiz, conhecimoutos , seientifl-1-i.s. e theolojicos, orgaiiisnr-se-ános. moldes da Universidade (Ire-

sorinna, experimentando, natural-monte os influxos das tradições,costumes e aspirações da. terraonde vae vicejar,

A. certeza dé que 'prestigiam ainiciativa do eselaroeido mrobis-pu de Jlarianna. os vultos, maieisi-fiiificativus do i clero ¦¦brasileiro, eb escolha feliz de* dom AquinoCorreia para reitor da fnturn cs-cola de altos estudos baslíiii, porsi só, para Kartintirque-a- Imiver-s.dude. Catliolica; dc l-iaiíbaceiiaserá. dentro em breve, uma; reali-dade brilhante, e profiuua.

nados, Vièio ábVo Podei- H,"justiça.»» fom-mnejí... ;

•.«ríi.y'

;. lor oscillu hubitirojiliejílJrT contos^Je

treáinto,réis. Adui'?quo o me*'

Economia denfensiva*

0' governo dus Kstados" ['ò;.ido,*5emroiitra-se em séria . diVeJrg^hçln(rum o da Inglaterra, por aausnda a Itn do. preço, da borriac-hnoriental. Não cheira bem aocjnsuniidor americano qvie o pro-duetor britanuico procuro vi4'o,ri-sar o sou produeto. Este níi-P senbalu e mantêm o plano valoaisa-don E' um ducllo. singdar., ao

; ¦ qual, não obstuntáa nossa.(JUali-"Êílwlc de grandes intercs-iados' riamatéria, 'vamos

assistindi) àem '• ¦tc*''-*-^;; tentarmos ein i*s

eirctario do Conimorcio amorieano. Disse, s. ex., que, emboranão consentindo ii elovaçãu clc,preço da borracha, não f.irá re-prezalia. Agirá limitando i impor-tiiçãd (In produeto.

Aqui está' um meio do acçãoqiui vantajosamente poiloriiunosimitar no attinonte á importaçãodos artigos de luxo.

E íielas mosmus razões invoca-das de que excessos dfc (lespeznsno ostraiiupiiii) redundam ein dos-falque uu economia nacional.

"futuro presidente,,...

Quem* não conhece do Sr. LaUroMuller a adorável "eauserio"? Osenfdor catharinensoi cujo nomeé sempre, nas toecnsiões opportu-nas, dos primeiros lembrados purua presidência da Republica, explica-va, não ha muito, essa. curiosa si-tuação, que S. Ex.. desfrueta noscenario de, nossa vida politica.Foi.no tlieutro,que o fino senadorencontrou^ <> melhor exemplo paruilhistriir a sua explanação talvez p'orjulgar que è á lun. da ribaltu, ques.'. nota. a mais perfeita nilaçãocim os políticos de nossa. terra.

Nos. gí-npdes, nos niais ufama**dos theatros:. de. Ijoudrcs e l'uris,hoje, quo o drnmalhãif, de cinconetos,

'é cousa inteiramente abo-

lida, disse o Hi\ I^auro Muller que'a "haiite-gmniiio", tró apparaye'depois das 1) horas, iniundo fiyílao jantar, solomne nas resideuci.-isfidalga,1!. E' acessa hora que. t**ininicio « representação da pegaprincipal. j

Mas ó publico modesto ou .a mjjiàburgueijln» ossrv aprecia,, queiexige espectiiculos loi*gn-av

Qup -í-wem, entãn or ciiilfirios das capitães, onde. nã<em mor i ¦•*¦*. ,tlicnti'o ."por

Confronto dolorosoNussii rociritii, mnl ' nt.t.inge a

um milhão ile contos. 1'oíh bem,a du Argentina está orçrulu paruo próximo anno em (i70.lKl.D10pesos, isto é, em nòimiia supe-rior a. dois milhões ilo contos, oque dovo ser su;'prolR'iidento pa-ni non, attuiidoiidii a sim exten-são territorial e a sua populaçãoom coufronto com us nossas.IOssc pequeno paiz exporta, poranno, quasi o triplo do valor queexportamos.

E' extatoi-dinnrio! Mus nãoinexplicável. Nós outra coisa:tão tomos feito sináo nos nrniiu*niilitarmente. Com isso, é quo gas-tamos subl-eluTlo rins de dinheiro.A

'Argentina, não. Acima de tudo.

tem prócnradr* arinar-so eujinonii-oa o inlellectii.ilmeiiti'. Acima dotudo, cuida do produzir o abrirescolas para u instnicção do soupovo.

gxl'C.7llit<:t

«*St

\

Cruzados e moçosO sr. Washington Luis, nn suu

longa .plataíurma, tratou do nos-so . systema eleitoral, acha-o ex-oéllcnte, e, diz mesmo, que amentira que leva deputados o so-nadoros uo Congresso, não devesei attribiiida a lei que regula aseleições, o, sim, a ausência doseleitores.

No al'sentoir**mo está o nossomal.

O cir. ¦'Washington I-uis tem ra-zão,

Mas pelo rumo (pio estão to-mando as coisas, vamos ter, naspróximas eleições, surpvezas, odas melhores.

Ao que se diz, a "Legião Cru-zrriro do Sul" tem om su;ia mili-cifls, orn suas centúrias, em suasdecanas, para mais dc dez milcruzados.

Ora, como os dirigentes dn"Legião do Cruzeiro d-, Sul"apregoam a rigida disciplina desons milicianos, eoni0 essa Legiãopretende moralisõi) ns costume**políticos (la pátria, não 0. de crerque abandonem a opportuiiiiladede levar ás urna? os dez mil cru-zirdos (pie eqüivalem a . dez milvotos, multiplicados por quatro.

Si a Legião é utu facto. a poli-tiquico, a politicrilha do DistrictoFederal que perca as esperançasde fazer deputados, porque só os40 mil votos cruzudtis, mandarãoá Çainara ns seus candidatos...

Km São Paulo a mesma coisnse (lará.

Dizem que o Partido da Moci-dade lá da Paulicéa tambem ar-rigimenta ephebos e donzeis afimdé propiigma- pela verdado eleito-¦•iii.

Teremos, pois. durante o pro-ximo i]'.i:itneiiiii<i. pelo menos,duas bancadas, como as quer osr. ¦Washington

Luis — a cariocae a paulista;

 Rússia e o equilíbrioeuropeu

E-ilú 'Jnlfiiramnnlo rovogada

a cfunça í!u que u Rússia- |iiir-üciparia de uma nova confe-rencia. internacional, que .sedeclinou a òstudar a-limitaçãodos armamentos.

•E' verdade que o -governodo SovicL "dedara-so di^posloa (*r*n.vi*a>r a uma 'wiifercnciadesse gênero ps seus represen-tantes. topõe, porém, a> cou-ilição dc que a mesma não si*'realize cm Gen-çbra, conformopretendiam os aluados, com' ovisível 'inluilo, segundo a opi-nião ilo principal orgam coni-munisla, de *obter ..ardilosa-mente que os flpicgatios . deMoscou 'nella* tomassem, parle,

Por outro lado; é niuiLo elo-quente o esforgo do sr. Briand,como Presidente do Consellioda Sociedade das Nações, para¦obter o ingresso du 1'nião.So-vielica ma Liga, manl;endo!uniadelegação em pé de .eguálda-de com a? demais nações.,

Brinnd: formulou esta de-¦duração tio -oxpMcar, a 19 docorrente; diante das comni'13*-soes reunidas ¦ik Relações

' e

de Guerra da Gamara Fran-cèsa, o alcanço dos*, tratados.de Locarno, osforeán^o-sfl i-ío.r.demonstrar, ique o.s yio

*«f>ni n>''

O Dr. Irccordpti,tia noçt"rava ¦it-,LaprailivEntão, a*Aflsoomiultopromotor pi(Wloo,Intnal tio Jury, lUlmiiseqüência dç sua. itrusavão fui o réu uiaoo-imo» dc prisão ce nas custas,

Até ahi, nada. de trio. Depois, muitos ali,d que a-historia sc, coj.tl. Gasa de Ounrcg-ío*r/cfl(.'ii**k*''pador hl»»*^'acompanhado dc .uni (,alumnos. da Fatalidadeco, e o. cpndvmnado. lhe»pcrcmptarlimiMite qur,da prisão, nãa deixaria.,i<tar contas oom o ail.tm irio proiiwtor qac tanta i;a-;bra elle fizera. »•

lyiiiso informado, n Iraldhw não sc ninstn»'sustado. Não havia p¦mem estava, preso c.tt. nessa, situação, te,ainda alguns, annos,

Todavia, <!'nhl por isuu a se, Interessard'elle, tratando dc. otlar particularmentetio cnttíti dircqlar-. i'o Dr. Pires Farinhatiullistiii. Fosse cmlhe. succctlcrla,

Dias depois, poré'dc espanto, o. Dr.lia, nos jornaes, quvera a pena coininiut.lro em pouuo, sçtla.tn,bcrtlatlc.

Por qua ? Trafou.)filioimr, '/'rriwin-i'» i*(f/7f,-/i(o:iiíli,ptnlerla ser qup sim. ti/ayrança gue lhe restava.

Volta uo Dr. Pires¦-È$esto Ihedlx:

Na rcrtlatie, elle, .iqii vldn da peulícnclii-'sc fez perito Iptoçiinsensível moral opois come os rutas thfy t>..oi<

O Dr. E.iiilr.riililiiio Jjniat.oceulta que u.ni arrepiq dt; ,neste ponto, lhe cürrca pelo ciepo, dos. pés tl cabeça.

Perdida tiquclltt 'esperançaagarrou-se elle a esta autfq: talvez o ex-tjuarda o houvqssrt* >'•ilido dc vista e na rua. nãfosso capaz de o

'reconhecer. Pu,

disso sc certificar, foi diirc'sciitiii--st! ao próprio scnlcuoll)tlo,<Çm seu,presidio. Era esse acto dc- Indis-eutlvcl coragem; Por- f/d dan da-,vidas, não quiz a elle arriscar-sc, só. Organizou o batalhão quelhe deveria eobrir a, retiradaforçada, se deliu hollvcsAii necessirtade; alumiws da EUcoíti tlDireito, o director e guardas dVorrccção. Ao todo, cerca, de ihomens. '¦ ..•¦

A. principio, tudo oorvcui.O sciitcnciiidq não IhcHoo.àf- („'de importância. Proseguc, pòré.a conversação, e elle o reconhecei

O Dr. EsmcraUlItiq cücgbii a, cs-ta conclusão,- porque via qiie c;<ptilcntc a agitação do cfcrpiiaf-tia, Tira, os óculos, c o crimiiw-so amittiiua a olhal-o fixanienti:Parece queria vomclro óomo aqualquer cániqndongo.

Pormenor tambem omittido pelaDr. Esmeraldiuo em- sua V-aiyii-tiva: nessa oceasião sua agitaçãoera ainda maior que d do-assas-sino...

O lllu.xlrc crim.inalísta "voltou,

para seu escrlptorio «cóbVili-íKi-tlissimo. Consklerava-sc üm ho-mem. perdido., ¦,

Tempos tlepoA procit,rmva*o oDr. Pires Farinha. Então;, er.treos dois se trava este dialogo'.

Jà, sei: Vem commiinicar-me a próxima liberdade do. fliíarda.

Já foi ponto em liberdade.Como assim, tHontem, pela iniulrttar.da...

Elle morreu.O Dr. Esmcral-di-no Bandeira

covelue sita memória, co\ii esta,}palavras:"Confesso que não adiei rontlc deplorar tão incspcràídolecimento." ¦¦¦.-.

Parece, pc.rém, que o c^.-tmorreu mesmõ 'dc

viprtc.«. e •• r •• -p.. e» •••• »••• »•• ««•.•o** p •>•»•>•«•*•' • t nn..

No nosso artigo de tina 1" cnlumna, por inatlvu-ttcia deixou de sffliir a> asst-gnfrtura do nosso fulgurante ero,laborailor Àgrippino Grieco;

A AUDIENCÍA mWDE 1» DE JANEÍRr

PALAÇrO DQ rCATTÈTE *V'r

7.' '--7 V '

4Em commpn-ioi'a<ir!..o ,á"- dati

de J.o de janeiroj, ó-sr.j-presidente da Itopubliea-.daróre-cepeão solemne no Pala.ciò" •Caftete, recebenejp !,qs::7'cjlj.primontos, não só do^cp-rpg c.plonialico,- comp dos 7* nièmliros dp* Cpngressí>-xNac,ional;do Supremo Tribunal

'J»'eÜ0ral

c do Supremo TnViiMUJtili-lar; Tribunal' de' Gon(aí^õi't.ede Appelluçãq; repriisenliflii.esdo Corpo' üiníbníaiiciie''' con-sul ar brasileiros; re^ícSenlan-tos dás classes' armada.*}*-' na-cionaes, exercito dé' í* •q-21* li-nbas, marinba, potioia niíjil.f*"e Corpo de BonibcMròs;*'.*rej[ysentantes ijá poli.cvà lofeu'!,^1Cons-ellio Municipal-; dir.iittbde repartições, fiinçViò^ífispublicoe demais peliv"""das que desejarem' levaf\. as suas' saudações •

Irada, do Ami.o. NóV'q.7,' A .'recepção terá toga.

boras, servindo -dé.inl,)diplon.iatico, para .0. tíoplomíilico estrangeiro,Henrique Saülé.s,'dircprólocíillò' dó Wmiili ,Re.láções E\-lò,i'ipres: '',-

A recepção ser.a no .saiu,honra do Cal lete. onde¦'%„ciintrará o cliefe úú

'B;

íicoiiipantuirlo, dii .t^MP'1*-lerio, prefeito e casasmililar. ,* ¦» ¦¦' '"

Será v•-mii

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t.i.-.Y- ¦*&±e£

1. *.~* £u~~L.~;M*

-.«ii-WTri^mítr^iT-i^^^f^ra^^^CSCí!^^

MUTILADO

Page 4: knós?. æ ' ' ¦ iaM««KatofcTJMójg^^^-—----¦- ----- A ta Mica è ¦ II ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1925_00003.pdfARICA, 30. — (Austral). — Reuniu-se a oómmissão

s'i tT

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{m ,.i;5w,| ¦;.. ¦¦. •'.I

i I á Nav*al•* »», -- fluíam ^ji,íí,i ái PezefnU, , ,./ 192.5 /^ ¦.' .

unidade W entrega das esaoà novos guardas-marinha

padase éalariajo o saber

«d

,1

•a 'r^aagjg^ma^

Os grêmios da Academia de Medicina -- 0 une dissea«1 ManM» o 1/ secretario üa

Na ÉScola Naval realisaram-,fi, hontem, á' tarde, as sole-

mnidades da entrega das espa-das, e das portarias de nomea-ção aos novosnífa.

. Fizeram entrcg:i das referi-^espadas aos novos officiaos

.a-d nossa Armada, os srs. ai-.'-.mirante.Pinto da Luz o MacCülloy, commandnnte cm che-fé da esquadra o chefe da mis-são naval americana, respecti-Vãmente.

As portarias do nomeaçõesforam dadas aos jovens milila-: três pelo sr. Almirante JoséWariâ Penido, chefe do EstadojMaior.

Os novos officiaes são:Antonelli Saverio Oddoni/José

domingos Barhosa, José deÁvila Goulart, Wandick T,ou-rival de Almeida Evcndo, Da-

Um aspecto da

niel dos Santos Parreira, Adal-herto de Barros Nunes, VictorJohansson, José Machado Pa-vão, Levy de Araújo PaivaMeira, Raul Dias da Costa eLuiz Lins de Vasconccllos.

Antes de terminar a cerimo-

cer einonla popularnia as platinas de aspirante fo-ram substituídas pelas de of-ficiacs, pelas madrinhas dosnovos guardas-marinha.

Durante a festa tocou umabanda de musica de marinhei-ros nacionaes.

CINEMATOGRAPHICAS

Xiolda,

ODEON,£pr oito diaa o publico elegan-'<*ío admirou no Capitólio esse'film adorável "O Escaudalo de'Hollywood",

que saiu daqunllatela na segunda-feira ultima. Pois,attendendo á bellcua desse ti-aba-lho, o Progrnmma Serrndor con-tinúa o sou êxito, sendo porém«áesta vez no .Otlcon, que come-<;a a exhibil-ojhoje. E' uma op-fcortunidade para verem liolly-¦wood, a capital do cinema, paraaquelles que não puderam fa/.el-o"ainda, isto é, os que não liveramtempo dc ver este film.Pòr que se.trata aqui de um escândalo? E' oquo se- passa nas iest-is dadas porunia artistas de cinema, em queVíraos mocas se atirando, vesti-das com trajes de bailes, naságuas de uma piscina, de ondesaem quasi desnudadas, para gau-dio-dos rapazes... Nesse film,

Jíds. ura mimo de luxo c belleza1 First National, vemos Anna

Nilsson, Lewis ^tone c Miu-y

ITOLIOjn film cm que upparnce

so Fazenda- que. embora Iin-é uma esplendida artista dc

comedia; Sidncy Chaplin, o comi-eo esplendido, de linha e graça;"otã Sterling e Charles Conklin,'tros dois cômicos de valor da

amorica — um film com essetteto tem dc ser forçosa-

.'•'•M esplendido. Pois esse film..iula-se " O Canto da Sereia",

j(i First iNational, c está sendoexhibfdo nò • Capitólio. E' umaaisteriá magnif-jca, cm que vemos,além desses quatro, uma phôcaeâibia commctter diabruras quefazem rir ás bandeiras desprega-das. T.-..\

Pois si esta neurathemco, si'está macambusio ou doente, váihoje mesmo ao Capitólio, e teráum'¦' fartão de gargalhada, <com«ma çoiuadia bem feita, tanto•mais'que foi cila dirigida peloearfdoso Thomas Inc?, mn dire-«tffi-.de mão cheia, de fama.

jãlPERIO %¦ '¦¦

«•Continua a obter o maior exitojfesse- film da Universnl-Jewcl, queo Império está oxhibindo desdeigegunda-feira -— "No redemoinhoda- vida". Uma historia cheia de«Hienas magniíàcas,- fortes c mo-viméntadasj um romance de pai-são e ódio, cm quo o espectador«ente pulsar o seu coração cheiodo ansisjs; era que o desempenhoti formidável, entregues os prin-

sppapeis a artistas comolan Kcrry c Mary Philhin.

. ha muitos films assim, quem despertado tanto interes-C modo que, om uma reedi-como a que está .dando o Im-

o exito seja, por assim di-ainda- mais forte que o pri-«. Aliás isso se explica, por-

films como " No redemoi-vida", deixam saudades, c

a v&. o viu, quer revel-o, o>m não o viu, tanto ouviu falar

«lio que quer vel-p.AflISIENSEContinua eom o maior sucçcsso

-"écran" desta prestigiosade diversões, a super-produ

AVENIDAO lindo film "Vaidades do mun-

do", cujo principal papel é inter-pretado pela formosa actriz AliceTcrry, a creadora de tão bellasalmas, continua despertando omaior exito na tfila deste elegan-te cinema da Avenida.PATHE'

Este conceituado cinema mudahoje o seu programma, apreseu-tando aos seus innumcros fre-qucntndorcs o interessantíssimofilm "Audácia dc mocidade" in-terpretado por Bcbé Daniels eNorman Kerry.CENTRAL

Magnífico o programma que aEmpreza Pinfildi offerece aosfreqüentadores do seu excollcntcCinc-Theatro. Além das innuine-ras attracfiões n0 palco, passarápela tola o emocionante film "Avirgem ladina", interpretado porPatsy e Rutl* Miller.PARIS

Nesta excellente casa de diver-sões passarão pela tela os emo-cionantes films "O segredo domarido", com Antônio Moreno c"A attracção do ouro", interpre-tado pela encantadora Anua Nill-son.

- AV»- rwos " A bor-na qual

¦¦ha»-

'R|S „ - .Passará no "écran" desta po-

pular casa de espcctaculos, aemocionante fita "Sublime poesiade sacrifício,,, com Norma Shea-rer, c o Fox-Film " Caprichosa'.No palco scrú ainda representadaa interessante burlcta "Flormurcha".IDEAL ...

Repete-se hoje, neste magnifi-co cinema o programma que tan-to exito vem despertando, ta-zendo com que as enchentes sesuecedam, — "Vaidades do mun-do" c "Dinheiro facü".VARIAS

"O Conde do Monte ChristoO Império vae começar a re-

editar, na próxima segunda-feira,esse film cujo único adjectivo queachamos é o de formidável — " OConde de Monte Christo". Quan-do ellc apparcccu pela primeiravez, ha dois annos, a principio seduvidou que agradasse, dado oseu exito conhecido o romanceque perderia a sua graça. Mas,o que se viu foi a perfei-ta adaptação da obra dc Ale-xandre Dumas, com detalhes,aliás distribuídos cm vinte capi-tulos de muitas partes cada um,e o suecesso foi enorme. Pois oImpério vac reeditar csio film,com uma nota interessante — as" matinées" são dedicadas aomundo infantil, e patrocinadaspelo "Correio da Manhã"; nessas"matinées", os meninos e ineni-na-s pagarão apenas mil réis, o osadultos dois mil réis. Quem nãoirá ás "matinées" do Império?

CARTAZESEleotro-Ball — "Casar é me-

Cadeira, 1ÇO0O.do mundo"— Cadeira,

Primor — "A mulher regeita-da" e "A terrível verdade" —Cadeira, lífOOO.

Popular — "O cavallciro daFazenda do Mysterio" — Cadei-ra, 1$000.

Odeon — " O escândalo de IIol-lywood".

Preço: — rol trona, 2$000.Capitólio — "O canto da se*

reia".Preços: — Poltronas, 3.$; ca-

marote (quatro logares) 15$00O.Império — O redemoinho da

vida".Preços: — Poltrona, í)$00O; ca-

marote (quatro logares), 15$000.Palais — ""

A caprichosa".preCo: — Poltrona, 3$000.Avenida — "Vaidades do mun-

do".Preço: — Poltrona, 3$000.íris — "Caprichosa" e Subli-

mo poesia de Sacrifício" e nopalco "Flor murcha".

Preço: — Friza, 15$000; cama*rote, ' 12$000; cadeira e balcão,3$000; geral, 1Ç000. \

Parislonso — "A borboleta doISroachvay".

Preço: — Poltrona, 3$000.Central — "A virgem ladina"

e attracções.— Preço: — Camarote, 15$;

Poltronas, 3$000.ARRABALDES E SUBÚRBIOS

America — "A menina deouro", " Forrobodó desmancha-do" e "O mundo em foco" —Cadeira, 1$500.

Americano — "Perfeita melin-drosa" e "A francezinha" —Cadeira, 1$000.

Boulevard — "O soldado" e"A mulher enigma" — Cadeira,llfOOO.Brasil — " Alma e romance e"As mupiias de Tut-Ank-Amcn"

Cadeira, 1$000.Haddock-Lobo — "Noite ro-

manesca" e "Sangue e aço" —Cadeira, 1$000.

Jovial — "Amor, juventude esacrifício" — Cadeira, 1$000.

Mascotte — "O preço da vai-dade" e "Nas malhas do servi-po secreto" — Cadeira, 1$000.

Modelo — "'Confissão de umarainha." — Cadeira, 1$000.

Tijuca — "Ironias da sorte"Cadeira, l.$000.

Não ha negar, a benéfica.in-fluencia que exercem os pre-mios da Academia de Letras noespirito dos jovens cultoresda literatura no Brasil.

Elles servem de animo e in-centivo a uma mocidade in-telligente e trabalhadora, quobusca nos prêmios acadêmicosuma recompensa publica dosseus esforços.

Mas não ó somente a Aca-demia de Letras que galardôaaquelle3 que se propõem econseguem produzir paginasde pensamento: A Academiade Medicina também tem osseus prêmios e as suas irien-ções honrosas.

A differença é, apenas, nogênero. Uma premia obras deerudição geral, de romance oúpoesia, a outra recompensatrabalhos médicos originaes.

Todos os annos, a AcademiaNacional de Medicina,, visandoventilar theses de opportuni-dade, põe a prêmio um deter-minado numero de assumptos,cujo debate e solução muitointeressam a sciencia medicado paiz e, quiçá, do mundo in-teiro. •

' Durante o anno cadente, umaregular quantidade de thesesforam ventiladas.

—' E quaes os assumptospostos a prêmio em 1926?

Foi essa a pergunta que, apósdemorada e interessante pa-lestra sobre a matéria, for-•mulámos ao professor J. Mo-reira da Fonseca, 1° secretarioda Academia.

Aquelle professor, que, du-rante o anno lectivo que estáa expirar, regeu com proficien-cia uma das cadeiras de Cli-nica Medica, na nossa Facul-dade de Medicina, informou-nos, gentilmente:

— A Academia Nacional deMedicina distribuc, além deoutros, um prêmio que, atéagora, só foi concedido portrês vezes: p "Prêmio Officialda Academia". Esse é destina-do ao autor do melhor traba-lho inédito apresentado até30 de abril de 1926, sobre asseguintes theses:

1" — Endocrinopathias; 2*O apparelho circulatório na

doença de Chagas; 3* —Vago-tonia e sympathicotonias nas•moléstias tropicaes; 4* —.Apressão arterial; sua impor-tancia em clinica; 5o — Trá-tamento das ' feridas pleuro-pulmonares; 6" —Das appen-diciles nas crianças; 7* — Dys-trophias ósseas na infância; 8'

O pensamento medico-legalhodierno em face da projecta-dá reforma do código penalbrasileiro; 9* — Estudo dascondições medico - sanitáriasactuaes das industrias no Bra-sil c dos meios de collocal-asde accordo com o progresso doséculo; 10* — O problema datuberculose sob o ponto devista brasileiro; 11' — Estudomedico-social sobre o tabagis-mo; 12' — A anatomia patho-lógica da infecção puerperal;o que delia so pode deduzircom relação á therapeutica;13* — Tuberculose ocular; 14*

Haverá inconveniente na ex-tirpação total das amygdalas?15* — Estudo morphologico o

' ¦ - hu

manas no Brasil, especialmen-te da entameba dysonterica.Estudo da "Entamaeba bueca-lis", com referencia á etio-pathogenia da pyorrhéa alveo-lar; 16* — Estudo etiologicodas ulceras epidêmicas no Pra-gUj 1?' — Os medicamentosetiotropicos; 18* — Do meca-nismo das fermentações dias-tasicas; 19' — Dos "ions" o

1'roí. J. Moreira fia FonMcvndo sua influencia na acçãomedicamentosa.

E nm que consis'..; o "Pro-mio Official da Academia"? —indagámos.

O professor Fonseca res-pnnd"ii-nos:O "Prêmio Official", a serconferido a 30 do junho de192G, tonsiste no seguinte: umamedalha de ouro para o can-didato classificado em prime:-ro iogiir; uma rriSflalha deprata para o canriilato clansi-ficado em segundo logar; men-.•fio líoiii'; sa para aquelle queobtiver collocação immediala.

E o nosso entrevistado prose-guiu:

Não ficam ahi, porém, osprêmios que a Academia dis-tnbue. Ha ainda o "Prêmio Al-varenga", ao melhor trabalhoinédito sobre qualquer assum-pto, relativo a um cios fa.mçteda Medicina; o "Prêmio Mme.Durocher", ao melhor trabalhosobre Olstetricia, Gynecologiaou Pueri-cultura; o "PrêmioDiogcnes Sampaio", destinadoa galardoar a mais importan-te monographia sobre ("«lu mi-ca, além do "Prêmio Sao Lu-cas", já conferido em 1925.Esses prêmios consistem: o"Alvarenga", numa determina-da somma em dinheiro; o"Mme. Durocher", numa me-dalha de ouro; o "DiogeiurSampaio", numa medalhaouro; o "São Lucasem moeda corrente. ,

E o professor J. Moreira daFonseca, dando por terminadaa sua palestra comnosco, ac-crescentou:

— Ha, ainda, a citar um pre-mio importantíssimo: o "Pre-mio Professor Miguel Couto",instituído pelo sr. pharmaceu-tico Orlando Rangel, em ho-menagem ao sabió mestre. Esseprêmio será entregue a 30 dejunho de 1929, data em que aAcademia commemorará o seuprimeiro centenário de exis-tencia. E' destinado ao me-lhor trabalho sobre assumptoda Pharmacodynamica ou deTherapeutica medica, consis-tindo em 10:000$, somma que,

A colonização italianano Rio Grande ~ Aexposição commemo-rativa do Cincoente-

narioComo era dc crer tomaram pro-

porções do uma verdadoiru con-sagração as festas realizadas noEstado gaúcho, commcmorativasdo cincoentenraio da emigraçãoitaliana.

Homenagens tão significativos,por isso que constituirá urapreito de justiça tributado aos he-roicos colonos italianos), não po-diam de outra forma ser reco-bidas pelos riograudoses quo têmpelos filhos o descendentes dagloriosa península dc além mar amais intensa sympathia, vivandocom elles irmanados n'uma cordia-lidado que encanta e conforta, lu-tante pelo engrandecimento <Ta-quello departamento grandioso, dacommunhão brasileira.

Não cabe no espaço quo enqua*-dra estas linhas dizer do valor,da abnegação, da nobresa dessescolonisadoros, que muito têm col-laborado na nossa industria, nonosso convmercio, no nosso pro-gresso, cmfim.

De facto o histórico da vidadesses advenas nestes 50 annos,comporta bem uma analyse lou-ga, apoiada era titctos positivos.

Dc todas as cidades, villas enúcleos povoados por italianos, oudescendentes de italianos, con-correram numerosos expositorescom os mais delicados c variadosproduetos.

Os forasteiros que visitaramo certamen Eicavam encantadosdiante tios mostruarios, que secontavam por centenas. Foi defacto ura deslumbramento!

Eram, .principalmente, os vi-nhos, os produetos suinos, os la-cticinios de Caxias, Bento Go.ií*calvos,' Garibakli, Guaiporfi, BoaVista do Erochlm e de outros nu-cleos, uma infinidade cmfim deobjectos que longo seria enurae-rar, todos caprichosamente con-feccionados.

O vinho riograndense, quo alise apresentou, o vinho puro e sa-boroso, e não o adulterado que to-mamos aqui, é uma delicia e pôdesem favores enfrentar os quo im-portamos de Portugal, da Françae Itália.

O presunto typo York, expostocm quantidade, não 6 supplantadopelo similar extrangeiro, do mes-mo modo o salame, o queijo o ou-tros lacticinios.

Obras de marcenaria e carpin*taria, trabalhos de viiuc finissi-mos, «preparados metallurgicos,não falando cm custosos •¦ tecidoscaprichosamente confeccionados,não ficaram aquera no julga-monto.

Tal foi, em rápidas linhas, agrandiosa.

'demonstração industrialque fCü em Porto Alegre n colo-nia italiana e que tão grata im-pressão causou aos espíritos pa-triotas diante do progresso as-sombroso que tem tido nestes ul-tiinos annos a industria gauena.

NOSí Th)ÊÃ/

('

decm 500?

Variações do regimen doóleo de ricino

Mais uma expulsão(AGENCIA AUSTRAL)

ROMA, 30 — Em reunião quedecorreu muito agitada, osmaioraes do Partido Fascistaresolveram expulsar das hos-tes de Mussolini o deputadoBarattolo, que offcndeu a dis-ciplina partidária, declarando,em conversa, na Câmara, que"as portas do Fasco estavam,agora, somente abertas para asai d a."

Como toi receia•~~~~~~^^.'. ENLOQUECEU

O commissario Sérgio Af-fonso Alves, em serviço na de-legacia do 16.° districto, fez re-mover para o Hospiatl Nacio-nal de Alienados, com a res-pectiva guia, a nacional ManaFrancisca da Conceição, de 40annos, residente á rua Sena-dor Nabuco n.° 67, casa 2, aqual apresenta fortes sympto-mas dc allucinação mental.

Funccionam, ainda, diariamen-te, em bairros e subúrbios da Es-trada de Ferro Central dn Brasilc dai E. F. Leopoldina os cine-mas: Centenário, Colombo. Ele-gante, Engenho de Dentro, Flu-minensc, Helios, Oriente, Madu-reira, Atlântico, Excelsior, Ola-ria, Floresta, Guarauy, High-Life, Lapa, Mattoso, Meyer, Onzede Junho, Pátria, Polylheama, Se-lecta, Rialto, Smart, Piedade " eUniversal.

Senador WashiiigtonLuis

r-.ieciru-D.il. — v«1W" — Cadeira, 1Ç0C

i i ,„V-il —t " Vaidades?!BSJrao fácil" -

" O rei d"":

Sua partida, holtem,

para S. Pa^jlo-i carro espic'-^'.ligado ao

n«,io i.i-Ij- ' " "hv -hon-

Sobre o apparccimento do nos-so jornal continuamos a receberdos nossos coUegas as mais capti*vantes provas de consideração capreço que muito nos penhorandob5o ainda o melhor incitamento pa-ra que nos esforcemos cada vezmais ao cumprimento integral doprouramma que nos traçamos cque ao publico promettemos aolançarmos a nossa folha.

A todos os collegas o nosso maissincero agradecimento.

Transcrevemos abaixo as noti-cias dos jornaes da manha, dehontem:"O JORNAL,,

Circulou hontem o primeiro nu-mero d'"A Manhã,, diano de pro-nriedade e sob a direcçao do jor-Salista Sr. Mario Bodriguesan-tigo director substituto do wrreio da Manhã,,. O novo matuti-no e de feição popular. Tem comogerente o Sr. Aristides Marques ecomo secretario da redacçao o br.Victorio de Castra«JORNAL DO BRASIL,,

Conforme antecipámos circulou,hontem, com o exito esperado onovo matutino "A Manha,,, sob adir ""ão do nosso brilhante con-frade'.> Mario Rodrigues."A PÁTRIA,,

Circulou, hontem, o primeiro nu-mero dc "A Manhã,,, o diano quesurge sob a direcçao .de ManoRodrigues o secretariado por Vi-ctorio de Castro, com um, amploprogramma informativo e cívico.

Contendo abundante noticiárioestrangeiro e nacional, collaboiflícão de primeira ordem e luz dofeitio graphico, o novo matutinodeixa prever, pela vivacidade deseu numero de estréa, exito rapi-do e completo, sendo de se affir-mar desde já que abrira caminholargo na opinião c se inscreveraentre os melhores diários do Bra-sil.

PAGAMENTOSNA PREFEITURA

Serão pagas, hoje, na Pre-feitura ás seguintes folhas:

Adjunctas de 3." classe dolcttras N á Z.

Substitutas dc adjunctas,Guardiães, Serventes do Esco-Ias em próprios municipaes,Matadouro, Usina do Asphalto,Limpeza Publica: Rio Compri-do, Engenho Novo, Meyer eLagoa Rodrigo de Freitas, Se-cção de Obras: Copacabana eSanta Thercsa.

Serão feitos hoje empresti-mos rápidos aos empregadosdo Hospital Veterinário e Pos-tos de Promplo Soccoro delettras A á I.

"O PAIZ,,Inaugurou hontem a sua_ exi-

tencia jornalística "A Manhã,,,propriedade e direcçao do Sr. írio Rodrigues, ex-r.cdactor-ol

TJc director do "Correio da Man;E' iiicontestavclnipB1'-

bem feito, be%J

títulos profissionaes na imprensado Rio.«GAZETA DE NOTICIAS,,

Circulou hontem nesta capitalmais um jornal diário — > Ma-nhã,,, de propriedade e direcçaodo antigo jornalista Dr. MarioRodrigues. Annunciado como or-gão independente, sem ligação dequalquer natureza, política ou íi-nanceira, destina-se o novo jornalá defesa de interesses gçracs. Useu primeiro numero está interes-sante pela abundância de noticiárioe o desenvolvimento dc suas difie-rentes secções, contendo um gran-de numero de nítidas gravuras. ._

"A Manhã,,, cuja edição liabi-tual 6 de oito paginas, esta sendovendida a ceni róis o exemplar.

"A Manh.ãztHó.d HH, shrduuAo joven collega os nossos me-

lhores votos de prosperidades."CORREIO DA MANHÃ,,

Circulou hontem, conforme cs-tava annunciado, o primeiro nume-ro de "A Manhã.',, direcçao c pro-nriedade do Dr. Mario Rodrigues.

O novo jornal; em um artigo-programma, promette tomar umaattitude de rcacção e combate noseio da imprensa carioca e dispõede elementos, experimentados emnosso meio dc profissionaes, comosejam Õ. Srs. Victorio de Castro,sec---'$•», Leônidas de Rezende,* Qtoj Torres, Oscar Borba,

'"ffrip. Grieco e outros redacto-' e2. picos., Vazios votos pela prospenda-"«daA Manhã,,. ¦0 /.PARCIAL,,

'«r jlou hontem, o primeiro nu-o dc "A Manhã,,, dirigida pe

No momento grave....

Faltou-lhe coragem paramorrer

Frosa Nobrega, dc nacio-nalidado portugueza, residen-te á rua Silva Manoel n. 29,teve um aborrecimento qual-quer e resolveu suicidar-se.Para levar a effeito seu in-tuito, lançou mão de um vi-dro de iodo. No momento, po-rém, de ingerir o tóxico pa-reco que lhe faltou a cora-gem, lambusando ella apenasos lábios, razão por que, tem-do ido á Assistência, voltou acasa livre de perigo.

/tf,

,'¦

Concurso para invés-tigadores

Afim de fazerem a prova deconcurso de investigadores,estão chamados para hoje, ás9 horas, os candidatos: OscarFerreira de Barros, OswaldoJoaquim Ferreira, AntônioCarlos de Mendonça, João Mi-randa, Alfredo Milagre dc OU-veira, Wiligemt Mattos, Ma-rio de Mello Alves, AlbertoFreitas dos Santos, Acreano'Gurgel de Alencar Filho, An-tonio Germano Brandão, .Toa-quim Leito Ferreira Filho,José Romano, Ângelo Tarigo.Durval Martins Kabut, Os-waldo Miranda de Vasconcellos, Octacilio Pereira Leite,José de Almeida Franca, An.

njo Dias Ferreira Pacheco,

C.V'"»' -¦s-s;v7

'Ír-Mario Rodrigues cpelo Sr. Victorio de C

aova matutino, que apri^feição material modera-

. '-ViO noticiário, além ''•¦ Sollnboracão e ít.

Wt- /V^.-iberto Galloti,, Antônio ,iA.ima,

daRombu PereiraOg iíonny Ama

"Jdes Lobãotaafirt, Os-*'"~íi.rãe3, Al-

•.i','»i*.i'.

Do Paris. — Uma estrellacarioca escrevo a "A

Manhã"Sylvia Bertini, estrella (de

comedia quo viaja a Europafugindo ao rigor da canicula,cscrcvo-noi: do Paris, improvi-sando-se amavelmcnto em cor-respondente thcatral de "AManhã": — "Quando esta forrecebida "A Manhã" terá alvo-recido com a bollesa o o pres-tigio do uma aurora carioca.Sem a intenção de aproveitar-me de sua irradiação, mas noalvoroço de saudal-a, procura-rei aqui dar em rápidas linhasnoticias de Paris, — Paris co-•mediante, a capital dadocla-mação. Ao contrario do queouvíamos todos ahi, o chamadotheatro de comedia musicadanão" domina, absolutamente ascona contemporânea... Tem,é certo o seu publico, mas emParis todos os gêneros dotheatro tem publico. A Fran-ça continua preferindo as mes-mas deliciosas peças que o Rioapplaude, om traducções e dasquaes acabo de adquirir algu-mas exclusividades. Não setrata de reclame, como tam-pouco degentilesaaffirmarquoo único ponto de superiorida-de na enscenação das famosas"grandes revistas", compara-das ás nossas, está simples-mente no explendor do nu dascollegas parisienses... Reparotambém que a época não ó for-til em "premieres" sensacio-naes tendo ephemera repercus-sfio os "couplnts" de que oshumoristas franceses fazemtanto garbo. Espero quo op-portunidáde breve o mais felizproporcione-mo algumas notasde interesse para o nossomeio. Por emquanto juntoaqui a minha saudação a "AManhã" e á platéa carioca, of-ferecendo-lhes os meus discre-tos prestimos... e a minha ulr-tinia photographia, para mataras saudades que soffro da pu-blicidade, como toda creaturaamimada do jornalismo cor-dialissimo que é o nosso., (a.)Sylvia Bertirie.

THEATRO LYRICOFestejos dc Natal c seus Rcisa-

dos o chegançasAssistimos, hontem, no thea-

tro Lyrico uiri èspectàouló, in-teressanto e original, organiza-do por Directores de algumasescolas do Districto Federal,denominado Reisados e che-ganças.

O assumpto que 6 desconhe-eido no nosso meio, agradouimmensamonte, principalmen-te os números "A Mãe Catha-rinetta", "As borboletas",Bum-ba-meu boi" os desafios serta-nejos o desafio de Bocatuba oPedro Lossa por Catulo Cea-rense o outros rapazes nortis-Ias.

Tomaram parte neste espe-ctaculo as creanças das esco-Ias Deodoro, Pedro II, Celesti-no da Silva, Leitão da Cunha e.Visconde de Ouro Preto, dan-sando e cantando com muitagraça.

Este ospeclaculo . ê iA-teiramento desconhecido nascidades, mas, no interior é re-petido constantemente. E' semdesprezar o quo o espirito mo-derno nos fornece de bom,embora na sua maioria vindado exterior, como o Papá Noel,mais que necessário, no em-tanto, não abandonar inteira-mente o que constituo genui-namento a tradição brasileira.Sobretudo na infância e najuventude convém fazer obrade são patriotismo e de sãmoral, rememorando essas so-lemnidades simples em que aalma da nossa gente, por per-to de quatro séculos, rejubilounas formosas noites de Natal eAnno Bom e Reis.

Em S. Paulo, em 1915, ossrs. Af fonso Arinos e MelloMoraes Filho, conseguiramcom grande relevo celebrar es-sas tradições.

Devemos nós, também, re-petil-as de agora em diantepara a educação da nossa in-fanciã.

Francisca NozicrcsConforme communicação que

tivemos de S. Paulo, a decla-im adora Srta. Francisca No-ziéres decidiu ingressar notheatro, estreando no Rio, nodecorrer de Fevereiro proxi-mo, no Theatro Casino, naCompanhia Jayme Costa.

"Um homem engraçado"Continua no Trianon a agra-

dar o original brasileiro de Af-fonso de Carvalho "Um ho-mem engraçado" que grandeexito obteve na sua premiérerealisada antes de hontem.Procopio Ferreira no prota-gonista o "Gastão", tem umbom trabalho contribuindotambém para o exito da novacomedia todos os principaeselementos da companhia dotheatro da Avenida. Amanhã,dia de Anno Novo, ás 3 horasterá logar no Trianon a pri-meira vespcral dessa peça.Distribuição dc Procopinhos' no TrianonProcopio Ferreira querendo

commemorar-o dia de AnuoNovo fará distribuir na vespe-ral de aman'iâ no Trianon ás3 horas mais vinte engraçadosProcopinhos em lindas ma-quettes de Romano. Essa dis-tribuição será feita por sorteio:,aos espectadores das frizas <fcamarotes que assistirem iessa vesperal. Dado/ o exitoque obteve essa idéa, posta empratica no dia de Ntital é deesperar que ningueni deixe deaproveitar a oceasião de pos

de S.- Cdhce-nde Bento Mussudar o grito de •;rua", nos nossos th*rão lançados algunse musica para os pretejos de Momo, nes.cuja partitura é,carnavalesca. Piniraes, Manoelino Tedro Celestino, Presc.os demais estarão•sabbadó 2 de Janeircmiore de "O BlocoPelippe".

Bailo popular,Hoje, á meia-noite,

espectaculo da Compa**1rioca de Burletas, terábaile popular do Theat.los Gomes, a primeira ni, 'Cranaval de 1926 com ocurso da Banda de MusiíRegimento Naval. .

"Bebidas..,, minha san*A Empreza Pasciii

desejando BoasTÍPtssassistência que froüi.seus theatros; offeWcomo presonte de Fesjtas,vista dos irmãos Quintil— Bebidils... minha santRaramente se^vi im.\i -ithoatros, uma reitantas condições doBebidas... minha sa.um ospoolaculo purí'miliár, bastando diziicensura thea-tral nadatrou que cortar, no s'eu j,

Boas FestasDa "União dos Camb

Theatraes" reoebemos a'cioso cartão de cumprirropela próxima passagemanno novo. Gratos.

ESPECTACULQCarlos Gomes M'*,"Braço é'braço".*»».,9 3|4-«Poltj, 3$., 'Gloria ,„.. >¦&

"Fla-flu" — 8 fl 10 hoj»«Polt. 5$,Recreio .,. u . „ „"Amor sem dinheiro"—7e 9 3|4 — Polt.. 5$.,S. José"Bebidas *v. jninha sanl7 3|4 e 9 314 — Polt. 5$-Trianon

Wkw

"Um homem: engraçai8 e 10 horas— 'rt,Vi.5$

A policia sadiagem

Assalte

Não ha hii,e Lins Vascctenha appellisolicitando ptra a gàtunfdepredaçõesuma malta >gabundofs nades/- durantedo dia e da r

Raras, muitêm sido as 1$.*visitadas por Iro dia, assim raggredidcts a

O jogo é frmeiras hora^madrugada e ,via publica! W

A policia fj^lhor do qiffo ihistoria e>,% .tar sejam fndos a, em '%stão da alçad?trazer em .;contínuos dos .bitantes de Liie Cabuçu. /

Escolhera

Dois vigaristas tepassar o "paço"

commissàriEstaVa*

do 3.* disividor, hor.acercaramfingiam ná— O senho

favor?_ Oonfoi— E' sir"

contos.",.E os

porqi1rida*

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suir o Procopio em hiiniaturamie será a pnascottev rnjra fi«rvyur'' ~\. m

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P-moSant.rietas

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Wk o. mdo dtKi j»%$interior do vsolo e recebecabeça, tenjloAssistência.

O comm''fonsc. '"legaitou?,

MUTILADO

Page 5: knós?. æ ' ' ¦ iaM««KatofcTJMójg^^^-—----¦- ----- A ta Mica è ¦ II ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1925_00003.pdfARICA, 30. — (Austral). — Reuniu-se a oómmissão

I

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•V^"" .A MANHA '-"

quinta-feira, 'j. Mc Dez™-"'1, m* 1925

ita fo-jamento,meus il-

imnei-mesua casa,

,va de chi-t cabeceirauarda-oivilrquo ludoeporters o

• á>.ias injecc-oes(lmá voltou o

m.t contas. E'jtá, e ia fomosuvidas" o ve-Jerpois dc sa-¦•', e•procurada a

.ramos junto a- ilo" o seguinte:,embro de 1925,

,e viór, pôde darmas no "Antigo",

1mama*. jfiSfâs. tBJãWhWlSBMáÊPfSb. ^sissmmímsmpmPOlfTS 1MIIM1I

*

TURFA COIUUDA DB DOMINGO

VINDOURO. NO ITAMARATY

Para a reunião de domingo

próximo a realisar-se no hip-

nodromo da rua Matta Macha-do, com a qual o Derby Club da<^

rá Inicio a temporada extraor-dinaria do verão, foram afflxa-das, hontem, as sogulntes cota-

ções:Pareô 'Dorhy

1.100 motros:Guayaca . ... uiCereja . ., ... ,Corvantes ..i w' Quoi? . ... ;*. i-, i»; !•! ;QuitUto ;.; ..; ;.. f. ;•; :Cômico . ;. >, ;., :•. ;Castor :Parco 'Velocidade' -

ina) — 1.250 metros:Poesia . .... .« #irMangulnhos ... ... ;., ... ... 35

Nacional'

•; ... t«; wi«, .•. .•'

; ... t>; n

C. 16.

(V

30402520503560tur-

25

por

Vi-,¦-¦"*'

m-bicho! respeitado,í parte

'de valentão,andas desalentado,

,'a tudo no Leão.16 .. .... ..

*

(Para ó "Moderno" vimos o

'./¦(¦¦>

É' o ultimo dia do anno,Annò-Sauto bom chamado,Quem não corro vira panno,¦Se não jogar no Veado.G. 24 .......... •• C. 89')

*. * *

...Lá está para o "Rio" a

wrç :•; w••: ••• -. '— 1.009

Santuzza ... .., ;•; .«,Shlmmy .-, á w wArgentino y, w in ;«jZenlth . ..; H :•; wStamboul . .Tareo "Brasil1

tros:Morgadlnha ;.;Cuivyaca ... ;.;Cigarra ... M ;.;Lontra . ., ;.,Careta . ... ,. ;., :«, ;•; :•!Conilco ...'...., 40Pareô "Velocidade" — (2

turma) — 1.250 metros:Bl-Urol ....... ... ,•;

2540303050me-

80.40

203040

/

;*. :-)

t«: w

Brujo . . .Valo QuatroVesuvlo . ,.;Aly . . .•: [•. k .•: :•; ;•:Thebar . •.. \.; -,.; :»: w ••Centauro > ,.;

-,., ¦*¦, i«jSultana ,.Parco "Derby-Club" —

metros:Prata . . .; ;.; ;«, ... ;•: ,-iAndromeda ... ..; ..; .«¦ ...Danúbio . ... ;. ;.. ... :•;Freira

4035353550253030

1.750

17404023

de Setembro" —

J3ffo'.

jfífha, ° leitor!' % a folha -abra 'alpito dc doutortudo na cabra

SM"iSalteado" que vimos foi o

3040251740

1.009

O toucinho o gato comeu,O gato fugiu pro matlo,•hiSfcO rato que não roeu,,pèfiappareceu de facto.

(Q. 14 .. .v> C. 354

* *- <Seguiam-se os seguintes pai-pites:'Duas cousas quo se- assome-

•lliam

Nem sempre são perigosas,03.'5(Burros",quo se espelhamQiiando "Águias" duvidosas.

*v*P^vG. 3G. 1

C. 610G. 305

•*it ¥

RESULTADOS DA FEDE-RAL, DE HONTEM:

>%

Antigo - Águia .... 5(506Moderno - Vacca ... 597Rio - Coelho .... 63SSalteado - Cabra .. —2o prêmio - Payão .. 20763o prêmio - Cobra .. 99364° prêmio - Avestruz 49035o prêmio - Pavão .. 8076

RESULTADO DAS LOTE-RIAS DA NOITE, EXTRA-

HIDAS HONTEMFluminense .. .. 004 1Operaria . . . . 593 24Noite ........ 290 23Caridade.. .... 027 7Mineira .' 914 4Carioca ....... 668 17Buraca 146 12S. Paulo 889 23Rio 147 12Preferida ..... 075 19Confiança ..... 699 25SÓV.Q.Tem. . . 820 5Garantia 655 11A Querida ...... 739 10

Pareô "17

1.750 motros:Clzleb . . i., ;< ;•; :Pleno . . ,., ;., w :Monge . . [.; ,.; ;.; ,Alta Baby . . ..- .Lunuillas . . .Paroo "Progresso1

metros:Mlki . . . ... ;., ... •, 35Carmella . . . .., ;. ,.; 40Cuco ...... • • ... 4?Fragoso .......... 35Ancora ...;..:.. ... 30Espirita ....:... 30Obelisco 35Pareô "Dr. Prontin" — 2.100

metros:Clzleb ..; "0Kamalero ........ 25Mllonguero ....... 17Salerno 40Caravana • 30Paroo "Itamaraty" — 1.000

metros:Carovy . .:.... ... . ;•; 30Querol ........ 40Pretória ......... 35Argentino 25Meiro . 25Perfumado 30

"TAÇA OLIVAL COSTA"

Em nossa edição do ante-hontem, quando fizemos a enu-ineraçilo dos chronistas de turfque ja levantaram o cnmpeona-to da Taça "Olival Costa", omlt-timos involuntariamente o no-me do Dr., Francisco Calmon,nosso distlneto confrade do"Jornal do Brasil", que íoi ovencedor desse interessanteconcurso em 1022, e nio comosaiu publicado.

Feita esta rcctlficaçflo, repro-duzlmos a seguir os nomes dosvencedores desse certamen, cujainstituição data do anno do 1920desde quando vem sendo dispu-tado sob o patrocínio da Asso-ciação Uo Chronistas Dcsporti-vos. ¦

1920 — Daniel Blattcr ("ATri-bunn").

1921 — Newton Brandão ("OJornal").

1922 — Francisco Calmon("Jornal do Brasil").

1923 — Simõe3 Ferreira ("OJockey").

1924 — José Calmon ("O Jo-oisòy").

1925 — Newton Brandão ("OJornal"). .

Ao nosso collega Dr. NewtonBrandão, vencedor do concursoenr 1921 e 1925, cabe, portanto,o titulo de bi-campeão.

VARIAS NOTICIAS

Hontem, d tarde, por oceasiãoda abertura das cotaçOes,

'foi

objecto de algum jogo o cavalloAtta Baby, alistado no pareô"17 do Setembro", da corrida dedomingo próximo.

Foi, egualmente bastante jo-gado o cavallo Milonguero, Ins-cripto no prêmio "Dr. FronMn"cm competência com Clzleb, Ra-maloro, Salerno e Caravana.

Danúbio e Sultana, do StudEmilio Carrica, serão dirigidos,domingo próximo, respectiva-u.ente, por Carmelo Fernandeze Pablo Zabala.

Em melados de janeiro,vão ser enviados para a Capi-tal paulista, onde tem inseri-pção clássicos a cumprir o ca-vallo Cacique o a égua Sulta-na, ambos pensionistas do en-truineur Francisco Barroso.

O invicto Macion, actual"craclí" do turf argentino, aca-ba de soffror serio contratempo,

quo o impedira de corrermulto tompo.

Esso extraordinário descen-dente do Saridal o Bourgogno,apresontou-so com o tenâtto douma das pataB deantoira bas-tante aquocldo om conseqüênciado inflamação,

FOOTBALl.A NOVA DIRECTORIA DO

AMERICA V. C.

Ante-hontem, o Conselho Do-libcratlvo -do campeão do Cente-nario, elegeu a sua nova directo-ria, quo ficou assim constituída:presidente, Dr. Heitor Luz; vi-ce-presidente, Lafayotte GomeaRlbolro; Io secretario, Joso do

Oliveira Freitas; 2o secretario,Benjamin Magalhães; Io thesou-reiro, Mario Vieira; 2° theBOU-reiro, Fábio Horta de Araújo;direetor technico, Dr. Bgas deMendonça. ' __

Commissão Fiscal: Dr. Hora-clito Sobral Pinto, Dr. Mauríciode Abreu o João Teixeira de Car-Vil10- T.

Os membros do Conselho De-liberativo, após procederem aeleição da directoria acima, cn-trando na 2' parte da ordem dodia que tratava do interesses so-claes, resolveram:

a) Inserir na acta de seus tra-balhoa um voto de profundo pe-zar, pelo trágico fallccimento doseu grando presidente Kaul Reis.Esse voto foi approvado por ac-clamação e partiu do sócio Dr.Hcraclito Sobral Pinto.

b) Levantar a sessão por umminuto para que, durante ossotempo se conservassem cm mo-ditação como affirmação de queacceitavam o juramento feito po-rante o corpo inerte do saudosopresidente.

Essa proposta partiu do con-selheiro Raul Buurquo dc Gus-mão.

c) Que fosso conservado, comotuna homenugem ao grando hime-mérito Raul Reis, o seu nome noquadro social, com a respectivamatricula, proposta do consclhei-ro Trajuno Gadret.

— Fomos informados'ainda, queo Conselho Deliberativo do Ame-rica F. C. concedeu o titulo desoeio honorário ao Sr. Oscar Cos-ta, presidente da ConfederaçãoBrasileira de Desportos.

sessão extraordinária do ConselhoTechnico, dia 2 de Janeiro pro-ximo áa 20 horas e mela, e cmsessão ordinária, no dia, 5 do mos-mo mez, ás mesmas horas.

CoiumlMsflo TechntcaConvido os Srs. Victor Ceifar

do Noronha, Francisco da Cjs-ta Lima, Mario Rodrigues do Mo-raes, Elpidio de Souza Gama eAntônio José da Silva, membros

da Commissão Technlca, a!|8ereunirem em-sessão ordinária'modia 4 do Janeiro próximo, as J20horas.

Secretaria, 30-12-925. (a) Oas-tão de Vaseoncellas, presidente.

WGA I.EOPOLDINENSBExpediente

De ordem do Sr. Presidente,sexta-feira, Io de Janeiro, nãohaverá expediente na secretaria.

DirectorlaDe ordem do Sr. Presidente,

convido os demais dlrectores a aoreunirem em sessão ordnára,

reunrem em sessão ordinária,; se-gunda-felra, 4 de Janeiro, ás 20horas. ;;

Asseinblín geralDe ordem do Sr. presidente,

convido os Srs. representantesdos clubs filiados a se reuniremem sessão extraordinária, segun-da-feira, 4 de Janeiro, &z 20fho-ras e mela. \

Ordem do dia: a) eleição de çar-gos vagos; b) Interesses geraes.

TORNEIO INTERNO DOAMERICA SAO PAULO

Foram escolhidos no sorteio.José Martins, Daniel, Waldemar

Santos, com Lafayette do Amerl-ca„ W. Silveira, Flavio Pinto,Jonas, Sylvlo Castro, Mario Reis,Chico, Paulo Magalhães, Joel.

»*' ,1

I hÉw te ias l «_^

A POSSE DA NOVA DIRECTO-RIA DO C. REGATAS DO

FLAMENGODe accordo com os estatutos

que regem o club rubro-negro, asua novn directoria deverá serempossada no dia Io dc janeiro doanno prestes a entrar.

E' u seguinte, a directoria queregerá os destinos do C. R. doFlamengo: presidente, Dr, Faus-tino Espozel; vice-presidente, Dr.Armando Du Vlrgolius; secreta-rio geral, Dr. Borges Sampaio;1" secretario, Dr. Oliveira Santos;2o secretario, Leite Pinto; dire-ctor de sports "Terrestres, Dr.Joaquim Guimarães; vice-directorAmythas Aguiar; direetor do Re-gatas, Aluizio H. Távora; direetorde Natação, Costa Leite, o pro-curador, Alcides Horta.ItEUNIAO DO CONSELHO DE-LIBERATIVO DO BOTAFOGO

P. CLUBEstá convocada para uma sos-

são cxraordinaria, na sede doclub, o Conselho Deliberativo doBotafogo F. C.

Essa sessão será no próximodia 2 do novo anno, ás 21 horas,para tratar da seguinte ordem dodia:

a) Eleição de cargos vagos;b) assumpto» referentes á con-

strucção da série, o outros melho-rnmentos; o c) interesses so-chies.

WATER-POLOTORNEIOS INFANTIL E

JUVENILDevendo iniciar-se á 17 do mes

vindouro, os torneios acima, _ aFederação encerrará as suas ins-cripções no próximo sabbado, ás18 horas.

O TORNEIO INTERNO DOVASCO

Contrn a ospectativn de nume-rosos sportmnn do Club da Cruzdc- Malta, o jogo de hontem, eu-tre os teams internos — Pinhci-ro x Lino, venceu esse ultimo por3 x 0.

TENNISCAMPEONATO DA A. M. E. A.

Em disputa do "melhor detres", jogarão domingo vindouro,novamente, as equipes do Tijucae da America, afim dc decidirqual disputará -com o Botafogo,F. C. cambem na "melhor dotres • o titulo do vice-campeâode 1925, da A. E. M. A.

O jogo será levado a effeitonus quadras do Andanihy o co-moçará ás 8,30 horas da manhã.

OS SPORTS NOS PEHUENOSCLUBS E LIGAS SUBURBANAS

DIvcrsnH notlcinsASSOCIAÇÃO A. SUBURBANA

ExpedienteSeguindo a praxe adoptada nos

annos anteriores, resolvi não hajaexpediente nesta Associação, iiqadias 31 do corrente e Io de Ja-neiro próximo.

CoiiHelIin. TechnicoA pedido do Sr. vice-presidente,

convido os Srs. representantes dosclubs filiados a se reunirem cm

REMOSegundo estamos- Informados

faz parto do projecto de refor-ma dos Estatutos da FederaçãoBrasileira das Sociedades do Ro-mo, a chamada "Lei das Zonas",ou "Lol Loito -Ribeiro", nomedevido ao illustre sportman des-se nome. Talvez; não saiba multagente o que significa essa Lei,sobre a qual tomamos, dada vo-nia, a liberdade de fazer algunsreparos,

A que se pretende encaixarnos Estatutos da Federação doBemo é a prohibiçao de instai-lação do clubs, que se queirama cila filiar, nas Zonas já oceu-padas pelos actuaes clubs fede-rados. Assim, o sport Club Bra-sil, que tem a sua sôde na Praiada Saudade, nâo se poderá ÍI-liar, porque a zona pertence aosClubs Botafogo e Guanabara.Qualquer club, que se installo nazona do Morro da Viuva ao Mon-roe, está igualmente condemna-do ao ostracismo porque a zoneé do Flamengo... e assim sue-cessivamento até S. Christovãoo do mesmo modo em Nictheroy.

Dirão os leitores: "mas fquopropriedade tem esses clubs so-bre taes zonas ? A explicação comque se pretende justificar a me-dida é a seguinte: "qualquer clubque se venha estabelecer nessaszonas, vae prejudicar os já exis-tentes,' podendo distrahlr sóciosde um para outro."

Explendido modo de incentivaro sport!

Em qualquer parte, a creaçãode mais um centro sportivo, na-turalmento nas condições oiiigi-das para uma filiação, seria mo-tivos de júbilo. Aqui não, a en-tidade máxima dos nossos sportsnáuticos acha que o progresso duver parar; já lho bosta o queexiste, sem se lembrar que ê dnconcorrência que nasce o estimu-lo base de todo o progresso. SInão vejamos: já não fallando nomar, mas em terra: Não fosguo desenvolvimento assombrosoformado pelos princlpaes club3,teria havido o progresso dos pe-quenos ? E o desenvolvimento da-quelles trouxe, porventura, pre-juizo a estes ? Certo que muitopelo contrario. O facto em si éde tal ordem, tão claro, que nãoacreditamos possam os c.omponen-tes do conselho da Federaçãoapprovar tal projecto, o que seifôr feito marcará uma épocatriste na historia tão brilhanteda dirigente dos nossos sports demar.AS ELIÇÕS NO CLUB DE RE-

GATAS ICARAHYReuniu-se pela primeira vez,

em 28 do corrente, de 'accordo

com os Estatutos recentementeapprovados, o Conselho Delibera-tivo do Club de Regatas Icarahy.Compareceram 25 sócios, dos 30de que se compõe o Conselho queelegeu para seu presidente o Dr.Octavio da Silva Mafra, sócio be-nemerito fundador do Club e umadas figuras de maior destaque namagistratura Fluminense. Parapresidente do club foi peia 3"vez reeleito o engenheiro Dr.

João Noronha Santos, gerentoem Nictheroy da Companhia' Bra-sileira de Energia Electrica e quono Club vem; prestando assigna

DESVAIRADA

Morreu no Hospital a jo-ven Ondina

Teve o deãfetfho que foraprevisto a scena impressionar)--te ante-hontem, á noite, oceor-rida na avenida Suburbana aque noticiámos detalhadamen-te. A joven Ondina PeixotoVargas, a.protagonista do tris-¦te íacto, morreu no Hospital dePrompto SfJocorro. O desenla-ce, aliás, era esperado, tal agravidade dos ferimentos re-cefoidos pela desditosa joven,que, num gesto ¦do'desesépero,se atirou sob as rodas do bondin. 627, linha Cascadura. Comas pernas esmagadas e feri-mentos '-graves por todo o cor-.po, a pobre moça não podiaresistir, como disseram os pro-prios médicos que a soecorre-ram.

Seu cadáver, com guia da po-licia do 14° districto, foi re-colhido ao necrotério para serexaminado e, em seguida, dadoá sepultura.

A policia do 20" districto, emcuja jurisdicção oceorreu otrágico, facto, não conseguiuainda apurar a causa do mes-mo. Até á tarde não liavi-a com-parecido áquclla delegaciaqualquer pessoa que pudessoprestar informações a respei-to. • .

Actos do chefe dePolicia

Por acto de hontem, o chefede Policia transferiu os com-missarios José Emygdio deAlmeida Mello, do 4° pnra o 7odistricto, e deste paru aquelleHildebrando Pereira da Silva.

0 TREM JOGOU-A A'DISTANCIA

¦Rápida, desenrolou-se a tra-gica scena. A menina ao atra-vessar o leito da linha férrea,na estação de Mangueiras, nãoobservou a approximação deum trem, que corria, veloz, sobos rails. A locomotiva pegou-a, jogando-a á distancia. Como choque e na queda, a infe-liz pequena recebeu gravissi-mos ferimentos em vários pon-tos do corpo.

Transportada para o PostoCentral de Assistência Publica,foi, depoie de medicada, remo-vida para o Hospital de Prom-pto Soccorro.

A victima chama-se IsolinaMenes. Tem 12 annos de eda-de e reside no morro Viscondede Nictheroy.

AO CREPITAR DASCHAMMAS!

0 curto circuito foi a cau-sa do fogo

A MOLÉSTIA LEVOAO SUICÍDIO

Uma filha do

ATROPELAMENTO, Um automóvel que passouem disparada pela rua Um-iguayana .hontem, atropelou omenor Ismael, de 15 annos, re-sidente á rua das Laranjeirasn. 471, o qual recebeu esco-wações e contusõos generali-sadas. s

A casa AOUIA DE OURO, árua do Ouvidor 169, deseja ásua distineta clientella innu-meras felicidades no decorrerdo novo awno; e agradece so-bremantira a preferencia-dis-pensada durante o anno quefinda,'Aproveita a opportunidadepara lembrar que está fazendograndes reducções na sua bcl-lissima collecção dc vestidospara senhoras, senhoritas emeninas.

(240)

ELECTRO-BALLRun Visconde do Rio Brnnco

n. 51

Hoje e tqdos os dias, sen-saclonaes torneios do Ele-

ctre-Ball em (1, 10 e 20 pon-tos, profisslonaes de 1",

2* e 3»Attraente e interessantesport — Sessões cinemato-Eraphicas com os fllms dosmolhores fabricantes —

Bonda dc musica do regi-mento de cavallaria da po-licia militar — Popular cen-tro de diversões — Ping-pong — Bilhares — Bar-

beiro — Bar

Rua- Visconde do Rio Brancon. 51

(51)

| Aos seus bons amigos £y e freguezes U

iueii santos &n1 Especialistas cm || commercio de Ra- j|| dio, desejam um |pventuroso |

Anno-Novo.|

Informações prestadas aesta folha por um dire-

ctor da officina sinistradaO incêndio oceorrido, ha

dias, nas officinas da Compa-ríhia Industrial Sul-Amcrica-ua, a rua Bento Lisboa, no Cat-teto, dex-ou mal impressiona-das as autoridades do 6o dis-tricto, om virtude dc ter sidoencontrado aberto o cofre, dedentro do qual foram retira-dos todos os livros -o documen-los.

Este íacto parecia indicio decrime, o a circumstanciã doiniquerilo ser instaurado sob adirecçâo dc um dos delegados•auxiliares, mostra o cuidadoque teve a policia em eluci-dal-o convenientemente.

Passada, porém, aquel-la pri-meira impressão, vem o Sr.Bento Barbosa AHiciro, chefeda firma em questão, e, mui-lo calmamente, explicou o fa-cto quo pareceu estranho. Noálaii de salvar o que houves-se nas officinans de precioso,o próprio Sr. Alhoi.ro, auxilia-do por alguns empregados, te-vo o cuidado de ir ao cofre,que sabia não offerecer r-esis-tencia ao fogo, que já entãolavrava com enorme voracida-de, de lá retirando, não apenaslivros, os mais importantesdos quaes foram entregues aoguarda-livros, da casa, Sr. Al-varo Monteiro de Castro, mas,lambem, objeotos de valor esti-mativo, de sua propriedade.

O trabalho do Sr. Alheira foiatem da retirada do que haviaguardado no cofre, tendo sidopor elle salvos um carro, la-tas do gazolina, moveis, etc.

Foram estas declarações queveiu fazer a "A Manhã", o in-dustrial Sr. Benlo BarbosaAlheiro, adianlando-nos terem•apurado os peritos que a cau-sa do incêndio foi um curtocircuito.

tingiu o coraçaò-çtiro

Jlosicle na avenida"7 , mo.Lei- \~em compi V

quem se achava suado âl ar

dc, ha .pouco chega*íbacena, ondo íoi a <í>.•melhoras para a sua sv

A moléstia da joveracabrunhava sua familiitudo fazia para reaniimabatimento em quo se

A moça entretanto,liendia a sua situaç'que ninguém doscoseu intuito sinistrfpensar no meio dros dias, o que lehontem, cerca»da.occullando-se numparlimentos, sem fia sua ausência, a jma, que antes se *.um revólver, pertenipessoa da casa, r*v<*ao peito, detonandocoração.

Ao estampido aclocal os seus parolhos dos quaes seo tristíssimo espec'encontrar catiida

VV ¦'¦. ¦*'

Do facto foi daduí o<-policia do 30" distrietc .•registrou, tendo ficadover da desventurada miprópria residência, de oiihirá o enterro, amanhã.

ú Largo da Carioca, 6-Sob. || Phone Central 4842 |

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A' IM DE BARCELLOSCompletamente remodelado, reabriu este conhecido restaurante

especialista em petlsqueirás á Portugueza, pratos Bnhiauos, etc; e oslados serviços nos seus trez annos

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GUANABAItA .De bOa fonte soubemos liontcm

que o grande ungem* carioca Adhe;mar Serpa, do Guanabara, estano firme propósito do defender,rui presente temporada, -ns co-csdo C. R. Boqueirão do Passeio,tanto.no remo, como cin liátaçiioc watcr-polo, ,

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Sommando a féria...Aggrediu o sócio com um

guarda solExploram a hospedaria 157

da rua Senhor dos Passos oshespanhues Pedro Calvo' Góeso José Laudeira Nogueira.

Hontem, quando sommarama féria, os dois divergiram. Dis-cütiram, insultaram-se o umdelles", Laudeira, aggrediu ooutro, com um guarda-sol.

,0 aggressor èyadiu-se, re-gistrando a policia do 4?- dis-tricto o facto.

Queimou-se com cquente S

Com queimaduras v'gráos generalizadas, .corrido pela ' Assistenblica o menor Hamil'2 annos, filho do sr.Gomes, residente á rFrancisco Xavier .iui .'III.

Hamilton, ' ali, gucom café quente-

APANHOU Pfcuspir

O estaieta dos f,lonio MartiftS.d?do, liontcm, dé>bral n. 11, noSeus vizi^pslins da.-is/va,

Menezes»n. 9, virTlita provoquer enlfso ao furgredind-'

A vi'sa ásdo 19°;os aggj

Sobrequerrtò*.

Romance d' A MANHA (2

CRIM b™™ ir™ $r* hhB*» jf"* B ÍLJbBbo !kb «tai HB STIGO

•.*•-

DE DOSTOIEWSKYTRAtUCÇÃO DE

CÂMARA LIMAVOLUME I

- Rublo o meio, descontado jáj — Que quer então? interrogou.-•ccamento a velha, que depoise ter seguido o visitante se col--coutem frente delle, de pé, pa-\ lhe vêr bem o rosto.I—'Apenas empenhar um objc-:tó..

E tirou do bolso um velho re-.oglo do prata,- tendo gravado natampa um globo; a corrente erale' aço.

Mas ainda não satisfez aImportância que ha tempo lhoemprestei! Sabe que o pruso fin-dou ante-hontem?

Venho pagar-lhe os jurosdeste mez; tenha paciência; es-pere mais uns dias.

Terei paciência ou vendereiseu penhor, como melhor me

iprouver. Quanto me dá por este re-

{Io, Alena Ivanovna?- Isto não vale nada, Ik**"-

JA. da.i outra; vez lhe 1vloi^ papelinhos" sè\

¦''¦''-i.do comprar um m.

o juro.Rublo e meio!E' para quem quer!

E a velha estendia-lhe o relo-gio. Raakòlrilkòff pegou nelle .ir-rltádò e ia retirar-se, quando re-flectiu quo a usufraria era o seuúnico recurso. E além.disso maisalguma cousa o trouxera ali.

Vamos, deixe lá ver o di-nheiro, disse elle com modo sac-cudido.

A velha remexeu a algiboiraprocurando as chaves e passouao outro quarto. Só, no meio dacasa, o estudante poz-se a es-cutar «Atentamente entregando-so comtudo a diversas induecões.Ouviu a avarenta abrir o movei.'•Deve ser a gaveta de cima. cal-culòu elle. Traz as chaves na ai-'A'-Mra direita... todas numa ar-

do ago... Uma dellas. mui-. cllòr quo as outras e denta-

ão é certamente a do movei..igular! As chaves dos co-e ferro têm geralmente «P-

. Mas.mflnai, como tu-

Aqui tem, "batuchk"; soeu levar uma grivna por meze por rublo, de rublo e meio heido deduzir quinze kopecks, por-que o juro 6 pago adeantamento.Depois, como pede quo lhe cs-pere ainda um mez pelo paga-mento dos dous rublos que lheemprestei, fica-mo devendo poressa transacção vinte kopecks, oque ascendo á totalidade do trin-ta o cinco. Tem, pois, a recebersobre o seu relógio um rublo equinze kopecks. Tomo lá...

—Como assim? Então não medá mais que isto?

Nada mais tem a receber.Sem oppor a menor objecção,

o rapaz pegou no dinheiro o íi-cou a olhar para a masa, sempressa de se retirar. Parecia que-rcr dizer ou fazer alguma cou-sa, mas nem sahio o quesa, mas nem sabia o que.

E' provável, Alena, que bre-vemente lhe traga um outro ob-jecto... uma cigarreira de pra-ta muito bonita... Emprestel-a aum amigo... quando elle m'atrouxer...

Pronunciou estas palavras comar compromettido.

Bem, falaremos, "batuchka".Até depois.,. Ainda está

só? Sua irmã nãoj quer fazer-lhecompanhia ? perguntou em tomindlfforento na oecasião em quepassava para a ànteoamara.

Jlas quo tem! que ver com aminha irmã? \

Nada... Piz à pergunta semintenr"" E a senhora... Adeus,Alena-,Rasl i'

pèrlü" ' - ..."^ada. "lr>ient';i>«91

-<i5&'*^ muito

rua, exclamou: "Meu Deus, co-mo tudo isto é repugnante. Serápossível que eu... Não! E' umaloucura, um absurdo! Como pudeter tão horrível lembrança? Poi»eu seria capaz de semelhante In-fawia? Isto 6 odioso, ignóbil, re-pv fnante!... E comtudo duranteti* i mez eu..."/0As palavras eram-lhe insuffi-cientes para exprimir a agitaçãode que estava possuído. A sensa-ção de repugnância profunda quea principio o opprlmlra, quandose dirigia á casa da velha, attln-

gia nesto momento tal intensida-de que elle não sabia comp esca-par-se a esse suppliclo. Caminha-va como um ébrlo, não vendoquem passava, esbarrando comtoda a gente. Na rua immediataserenou um pouco. Olhando emredor, viu uma taberna; uma es-cada que descia do passeio davaingresso no subterrâneo. Rasko-nikoff viu quo sahiam dalll doisbebedos que se amparavam, di-zendo-se mutuamente injurias.

Hesitou um momento, depoisdesceu a escada. Nunca entraranuma taberna, mas neste momento a cabeça andava-lhe a roda esentia uma sede horrível. Appe-teceu-lhe cerveja. Depois deabancar a um canto sombrio, pediucerveja e bebeu o primeiro copode um trago.

Experimentou um grande alli-vio. O espirito esclareceu-sc-lhe."Tudo isto é absurdo, pensou elle,confortado, e realmente não ha-via motivo para me assustar. Erasimplesmente um incommodo pas-s^geiro! Um copo\ de cerveja eu£> pedaço Ce bolacfig " ¦"""*"'"-

^'nto rehavereL-). *"

como tudo Isto 6 insignificante!Apezar desta conclusão desdenho-sa, a sua apparencia era outra,como so repentinamente o tives-sem alliviado dum grande peso,e olhava amigavelmente para to-da'a gente; mas ao mesmo tem-no desconfiava vagamente quofosso transitório este regresso daenergia.

Estava pouca gente na taber-na. Após os dois ébrios, sahiu umgrupo de cinco músicos. No es-tabeleclmento reinava relativo so-cego porque só estavam tres pes-soas. Um sujeito ligeiramente em-briagado, denunciando a origemburguesa, estava sentado emfrente Üe uma garrafa de cerve-ja. Junto delle dormltava, numbanco, completamente bebedo. umhomemzdrrão de barba branca,vestindo ,um comprido sobretudo.

De quando em quando, desper-tava soaresaltado. Espreguiçava-se, dava estalidos com os dedos,entoando uma canção sem nexo,cujo seguimento parecia procurarna baralhada memória:

Duranto um anno amimei minhamulher

Du...rante um anno a...mi...mel minha mulher

"T****~*nnr ii i,

Ou entao:Na PodlatcheskaiaEncontrei a minha antiga...

Mas ninguém se associava áalegria do melomano. ,0 compa-nheiro escutava silencioso, comar enfadado. O terceiro bebedorparecia um antigo funecionariopublit'0. Sentado a um canto, le-vava.de quando em quando o co-

Arbocca e lançava oto. olhos|K Também parecia!possui-'¦? agitação. ^/

i no

CAPITULO II

Raskolnlkoff não estava halil-tuado á multidão, e como já dis-semos, havia algum tempo evi-tava encontrar-se com o seu se-melhante. Mas agora, subltamen-te, sentia a necessidade de convi-ver. Parecia operar-se nelle umarevolução; o instineto de sooia-bilidade readquirira os seus di-reitos. Votado todo um mez aossonhos doentios que a solidãoproduz, o nosso homem estavatão fatigado do seu isolamentoque precisava avistar-se, embo-ra só por momentos, com ai-guem. Assim, por pouco decenteque fosse a taberna, oecupava oseu logar com verdadeiro pra-zer.

O dono da casa estava num ou-tro compartimento, mas appare-cia freqüentemente na sala. Assuas grandes botas de canhõesencarnados despertavam a atten-ção geral. Vestia uma "paddio-

vka" collete de setim preto cons-telado de nodoas. Todo o estabo-lecimento parecia untado comazeite.

Ao balcão estava sentado umrapaz de 14 annos e um outro,ainda mais novo, servia a cliente-Ia. Os pratos expostos consistiamcm rodelas de pepino, bolacha ne-gra e postas de peixe, exhalandotudo um cheiro nauseabundo. Ocalor era asphyxiante e a atmos-prevxzóphera tão saturada de vaporesalcoólicos, que parecia dever-seficar | embriagado após cinco ml-nutos de permanência na sala.

Succede ás vezes encontrarmospessoas desconhecidas por que-mnos interessamos, á primeira vis-t.**.,avffB mf- ¦ « de »»'"-"¦' "'o-

cado com ellas uma só palavra.Foi precisamente este o effeitoque produziu em Rasktkolnoff oindivíduo que tinha apparencia deantigo funecionario. Mais tarde,recordando essa primeira impros-são, o mancebo attribuiu-a a umpresentimento, Não desviava osolhos do homem naturalmenteporque este não cessava do omirar, parecendo desejar travarconversação com elle. Aos outrosfreguezes eao dono da taberna,encarava-os o desconhecido comaltivez, como creaturas muito lu-feriores á sua condição social eeducação.

Este homem, de mais de cin-coenta annos, era de estatura re-guiar e apparencia robusta. Acabeça quasi calva conservavararos cabellos grisalhos. O rostocheio, dum amarollo esverdeado,denunciva a intemijerança; porentre as palpebras inchadas bri-lhavam os pequeninos olhos, a.ver-melhados e penetrantes. A cara-cteristica dessa physlonomia erao olhar, onde brilhavam em com-mum a chamma da intelligenciae uma expressão do loucura.Vestia um velho e roto frak pre-fo, com um único botão. O col-lete, cor de ganga, deixava vero peito da camisa, amarrotado eenodoado. A ausência da bai*adenunciava o funecionario. masdevia ter-se barbeado ha muito,porque uma espessa camada depellc-s azulava-lhe o rosto. Nassuas maneiras havia alguma cou-sa da gravidade burocrática; noemtanto, neste momento, pareciacommovido; passava os dedos pe-los raros cabellos, o de quandoem quando, apoiando-se à mesaviscosa sem se pi-p-óccupor *i

os cotovelloscostava a cabitamente, diss*-..tado para Raskoln

Não serei Irglndo-lhe a palavdespeito.do seu vsenhor um home não um freqicie tabernas. Scboa educação alicoração. Perterpermitta-me, qapresente: Malheiro titular.

—,vNão, ser'pondeu Rasltoi.cio com aqueliguagem, e umao ver assimdirigir-lhe. a, pinem menos. Conmento se sentis:,viver, sentiu qu,ile o máo humor .tava sempre quedo tentava éntabolelle. I ',

Então! ê oicontinuou jo outo que eu íimagime enganl... rperiencia!'

E elevoa indicardades cer

Estu'oça...• Ergueu-f;cerveja eRaskolniko ..;tar embrlamente.,QiRaskolnilfpresai';ijühavSO'**'

a..,—-- ~*~"'-""¦'¦ "¦* '¦ ¦•¦ 'f--fir-jiii-i.il ,-. ¦ILEGÍVEL* ™*»**<*>Ç«*-T*!ÍOT*m!^^

MU TI l n oo

Page 6: knós?. æ ' ' ¦ iaM««KatofcTJMójg^^^-—----¦- ----- A ta Mica è ¦ II ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1925_00003.pdfARICA, 30. — (Austral). — Reuniu-se a oómmissão

{

e-.- '.:[ Af.v «.«.iia •— (Jiji) *a>v%

), ¦ r Ev§1 <l<fJtowcml)i'o $ 192.' \

.—...ii,i.,ii'-".*-—»>¦ | i-'..-...—.. riam 'íjIjl'"^'?'"""¦¦"

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.ACONTECEU HONTEM..•Y-. f

:la AgcAcla Americana)(urro santo

.*ncontríidn,\nunia das alas.res do Palaeio do Governo,landoja do ptodra do que soim outr'oralo.s padres damhia do Jesils.• cecioso achndb foi remettldoo Instituto Histórico.3t'">ò-sendo montadas as np-

, ichinas e offlcinas do Diárionliã, que sahlrâ no mez do

N ^èm^ diante em formato' isto em linotypoii emacliina rotc-

.R/tES.vio Santos, prefeito

jrlzonte, designou pn-.;H:0, durante a sua au-¦ 'r.Jqãò Lúcio Brandãoiflii/Preifeitura.

.;i#0jB5whias Vieira íezao .-^iunicipio de A rondo,lein.r dágua que vae abas-a'vjlla.nomeado thesourelro da

.-a de Bello Horionte o Sr.Coelho.juízo Federal doB. Ho-

na secção deste Estudo,conceddios "haboas-cor-

\ji$ seguintes sorteados:jjjyarto Matheus, Maurilloiv-íde Miranda^ Fellppe deFreire, João Leonardo Lou-ElUclydes Alves Garciu, Jo-•tifiíTdo. Sá, Manoel da Sil-.''•conclusão de serviço ml-

lodoso Castro, por sei* arr|--fAmllia.fm.de desenvolver o gostoiscicultura, resolveu se fun-ísta capital a. Sociedade Ml-teiPisolcultura com o com-"' aquário e números do

ilia Io do janeiro próximo,ie-á em Bello Horizon-•monia da instnllação dade Águas Virtuosas, es-DrejíaradaH grandes fes-':ómmemõfaçãò. a esse.nto.

Nesse mesmo dia, será lançadaa pedra fundamental • do edifíciodestinado fl, fabrica de garrafas,fundada pelo novo concessionáriodas águas.-NO KIO filUMlB DO SUL

O Presidente do Estado, reco-béu o seguinte toíegramran do Sr.Barão Giullo Montagna, Eníbai-xador do Governo da Itália juntoao do Brasil: ,-."Rio — Ao regressar "â, minhasede, meu primeiro .pensamentoô dirigir a V. Ex.. o.s mais vivosagradecimentos pelas corteziaa oattencões quo recebi do V. Ex.,do Governo o do todo o povo rio-grandonse, do qüe ou pessoalmon-te e os meus collaboradores con-servamos a mais Inesquecível ro-corduoãQ, pela atmosphera sem-pro hospitaleira de que fomos cer-cados. Devo, além disso, decln-rar a V. Ex. que fiquei sincera-mente satisfeito com a visita áscolônias italianas, nas quaes con-statel o bem-estar econômico e so-ciai, harmonlcamente identifica-do com o desenvolvimento do pro-gresso do Estado, de que V. Ex.é ,o principal artífice. Formuloos :mais ardentes augurios pelaprosperidade do Rio Grande doSul e pela felicidade pessoal doV. Ex. (a) Montagna".

—Foi mandado arcbivar, pordespacho proferido na ultima cs-são da Junta Commercial, de Por-to Alegre, a alteração do contra-cto da firma Secco & C, refwentoao augmentb de capital parei rélB5.000'000$000.

Esse augmento foi verificadoem virtude da entrada dos nvrvossócios Eduardo Secco, ErnestoHcltmann, Alfredo Stumf e 'Ge-raldo Snel Filho.

—Achando-se em estudos a . re-forma do regulamento da Direção-ria de Hyglene, no quo diz respt'1-to aos produetos de exportação,como fumo, arroz, feijão, vinhose outros, o Sr. Flores Soares, dl-

,rector daquella repartição, clrcis-

lares aos prineipnes atacadistasdesses produetos, convldando-os aatim . do tcocarem idéas, sobro oassumpto.

Accedendo ao convite, dlvorsosconímerclantos toem tido varias edcmoraads conferências com oSr. Flores Soares.E)M S. TAUIiO

O Sr. prefeito desta capita!abriu o credito do :260:O00f0O0 pa-ra pagamento 'dos prédios ultima-mente adquiridos, por serem no-eessarios a construcção da Ave*nida SSo João.' O Prefeito da capital asslgnouo actu *)uu abre, no Tnesouro,do município, o credito de réiszOl-üOOÇGOO para cobrir ns des-pezas effcctuadas durante o pe-missão de abastecimento publl-co.

O delegado de Piracicaba com-munioou ao Sr. Chefe de Poli-cia áo Estado haver sido assiissi-nado "bjHI, a tiros de garrucha, oindivíduo Eugênio Castollanl.

O criminoso, Luiz Cazzlni, foipreso.

_0 Conselheiro Moniz do Ara-gão e o Cônsul • Bastos, que soacham *na capital .em visito, re-gresaaram' hoje de Santos, tendosido convidados pelo Dr. Carioude Campos, Presidente do Esta»do, *paaT almoçar em companhiade S. Ex. .

O Congresso Legislativo men-dará hoje A assignatura do Sr.Presidente do Estado, o projectoque autoriza a despeza de 50 con-tos de réis para a construcçãode -um mausoléo a Emílio Ribas,no Cemitério da Consolação.

Um trem da Sorocabana, hon-tem ás 16 noras, apanhou Gla-oomlna Parciana, Italiana, de -10annos, üerindo-a gravemente.

Giacomina foi recolhida .1 San-ta Casa, tendo a'policia tido co-nheehnento úo facto.

O menino Júlio Moreira, hon-tem, na alameda Nothman, foicolhido pelo automóvel n. 238,

tendo recebido fortes contusões noventre o na coxa direita.

O chouffeur, Claudino TeixeiraJúnior, foi proso cm flagrante;sendo a victima recolhida á SantaCasa, em estado grave.

Munida de boas apresentações,conseguiu Aurora Gonçalves periulmittidn na casa Harau, cornoempregada.

Coincidindo com a entrada dunova empregada o desappareci-niento.de multas jóias, entre asquaes um par dn bninnos do va-lor de 30 contos, um noclo do ns-tabeleeimento reuniu os emprt-gados, abrindo uma syndlcancia.

Aurora, impressionada com nspalavras do patrão, negou a res-ponsabllidade do facto, e, saindopara o almoço, não voltou maisuo trabalho o que fez nvultarcmas suspeitas do ser ella a auto-ra do furto.'

Communicado o facto á policia,esta entrou em campo, investlgan*do, e 'tão feliü foi que hontemconseguiu prender Aurora, na cl-dade de Santos, no momento emque negociava com seu marido acompra de um automóvel.

A policia encontrou cm poderda aceusada, o par de brincos,bem como outrns jóias que ellahavia empenhado em Santos, por14 contos.

Quando hontem & noite, o ope-rario Carlos Augusto, portuguez,passava pela estrada que vae deBella Vista a S. Caetano, na ça-pitai, encontrou empenhados umlueta corporal os menores Fran-cisco Gracinno e Manoel Augusto.

Como os briguentos parecessemquerer estraçalhar-se mutuamen-te,;Carlos Augusto Intorvelo, pro-curando paciflcal-os.

Nço concordou com a sua In-tervençno o menor Graclano, quesaccahdo de uma pequena faca,cravou-a profundamente no dor-so de Carlos, prostando-o ensnn-guentndo.

O sanguinário menor foi con-duzido para a delegacia de S. Cae-

, Salvador o co--Francisco Cos-

definitivamente

tun,o, emquanto qke a victlniu eraInternada no Hosbltal da SantaCasa desta capital/

A policia abriu'Inquérito.A policia abriu inquérito a res-

peito.NA IIAIIIA

Falleccu em Rnhecido literatotanoda.NO E. UO RIO

fá se achaminitallados no edifício da Avenldn tíuinzo, os serviços do Correioe.Telegrapho do Petrópolis. Essoedifício, mandado construir pelo•jotverno passado, possuo todos osrequisitos' do hyglene o oomodi-da Ie, que o torna apto a bem ser-vli os departamentos quo nellefui iccloham.

(AfíKNCIA AMERICANA)NQ 1110 GRANDI3 DO SUL

Encontra-se nesta capital o to-noijte coronel Emílio Lúcio Es-te\*es, aue vem de commandar umdestacamento da Força Publica doEstado, que operou contra os re-lielfles em Matto Grosso e Goyaz.

(p "Diário de Montevidéo" o a"Tlribuna Popular", nqui choça-doa, tratando dn, situação da pe-cutjria do Uruguay o da dlstln-cçqo existente entro invernado-resi e criadores, dizeni que, longede melhorar, vae pelornndo din adiai a posição afflictlva dos tra-bntíiadores ruraes. Accentuns, quuan es de tudo, deve-se estabele-cei a differença existente entrocri idoros e Invernadores, porquea i ituação de ambos, á dlstlncta,ãe\ endo CBtes ser 'contempladossol' um critério diverso, pois niioestilo isentos de riscos de prejui-zoi e suas transacções comáquelles."(La Tribuna" termina dizendoque a situação actual dapeeua-ria pode melhorar, uma vez quosejam tomadas providencias sal-vadoras. Como este assumpto éde grande trnnscedencla, Iremosindicando em nossos artigos,quaes as providencias, quo, tinosso juízo, devem ser postas cmpratica, para conjurnr os gravesperigos quo ameaçam a nossa ri-queza nacional, urgindo so en-contrar alguma solução, porquetemos informações fidedignas doque algumas eraprezas, em vista

da puiffiiridn.de com que ko dni-xnm mnJnobrar,, pans-tm om vo-baixar ryais ainda, *is preços mu-xinioa que nieot. disovXlmos que teom sido impostos nonosso merendo dc carnes."

O "Correio d.a Tarde", de Li-vramento, publicou urna nota dl-zétidq terem seguido presos o ai-Remados, de Montevidéu, oito in-dividuos envolvidos non bárbaroscrimes dc degollamento, perpetra-dos lia niezos no Rincão Bonito,município do Campanha.

Estes indivíduos que se chamamVivaldino Ayres, Irlneu Alvosdos Santos, Adão Alvos do Me-de tal, alcunhado "índio Velho",Hcrmenegllão Rodrigues da Cru:*,Matheus Costa e João Pedroso,foram Tequisltados pólos autorl-dades brasileiras ás urqguayas.K5I S. PAUI.0

A capital paulista hospeda a fa-mllia do D. Pedro de Bragança oOrleans da Casa Imperial Bra-zllelra.

D. Pedro, modificou A ultimaliorá o seu itinerário, tendo nquichegado A noite, acompanhadodos Srs. Edgard Conceição e An-tonio Prado Júnior, além do pre-ceptor do prlcipo.

A ilustre família que vem pas-sar alguns dias entre nós, tevofestiva recepção, ficando hospeda-da no Explanada Hotel, onde temrecebido os cumprimentos da ai-ta sociedade paulista.

Por desgostos amorosos, o nl-faiate José Américo Salerno, sui-cldou-so cm frente á casa de suaex-noiva, desfeixando um tiro noouvido direito, vindo a falleccr nohospital.

A policia tomou conhecimentodo facto.NA IIAIIIA

Continua a ser o facto do diaos contrabandos verificados riosarmazena da Alfândega do SãoSalvador. !

O "Diário da Bahia", cm vi-brnnte artigo, diz sor insustenta-vel a situação do Inspcctor daAlfândega, Accresoentn. quò Cdelegado Piscai está de posse dodocumentos quo comprovam anfraudes na Alfândega, estando Aespera de Instrucções do Sr. IM-nistro da Fazenda para agir con-tra os culpados.

A Commissão de Fímií-ças do Senado, encer-rou os seus trabalhosA Cómmissãn de Finniions.

do Senado, encerrou os seustrabalhos do èorrento anno.para gáudio do Ighuçio Mar-Uns, o auxiliar que anda sem-pre a correr, procurando ai-tender os senadores em tudoquanto elles pedem ou preci-sam, sejam avulsos, projectos,autograplios, etc, sejam -bis-coutos, bolacha,.cale, chá oumatte. ,.

AcciAinda

Os vinhos Borges 6c Tr-

mao e as amabilidadfsde um sócio itinerante

A Sociedade, dos. Vinhos Rop-ges &, Irmão,, proprietaviadas mais iniaortanles quintas<lo Alto Douro tem, presente-mente, tini representante nestacidade, o Sc. Albanò GunmifftcsLello, qüe; ncslii'época dc fes-Ias, veiu acarinliai' os innume-ros consumidores dos produ-cios de.Borges & Irmão, aqui.

Além do mais o Sr. Lello éuma creatura captivanlo qu.',com biMndes, festas o cavalhei-rismo conquista, do qualquoc,as maiores sympathias.

A "A Manhã" por exemplofoi alvo de amabilidades do Sr.Lello, que nos presenteou comvarias garrafas dos diversosproduetos da imporlante .Socie-dade que é. elemento de valore que foram devidamente apre-ciados.

Noticiade Enricolarapio qtdos os ardimos que. esdas eslavájavenida Gole avenida- ímoro 20ü. E,sas residem JYlias que ríjàSclimas do a\&que, dizetuV',lliealral, deuv,rias outras pe.

Quanto á preffcctuou-a a ,,cio, no Centro

'hdes; não que sejireferida àgròtnia»que oecupava o svo, por aluguel, t.horas, conforme iij,directoria do Contfo.

0 "Cabo Carlinhos"riu um marítimo a ni

valhaO cabo Carlos do tal, mais L

nhecido ])elo vulgo de "Cai"nlios", teve uniai desavença coJoão Joaquim dos Santos, deannos, tripulante do tender "CeirA".

Discutiram, tomando a contondülogo depois, um caracter gravo,porque "Carlinhos" sacando douma navalha, Investiu para San-tos, golpeando-o nas costas,

O facto passou-se na rua NoryPinheiro, tendo tido delle conheci-mento a .policia do 9o distrlcto.

O marítimo Santos foi medica-do na Assistência.

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STÁ NA HORA...Revista feérica carnavales-ca de Zé Expedito, com mu-slca do Hcckel Tavares.

AMANHA — Dia Ü« Gran-tllima vemicrnl ás Jl hora«.

(258)

."IL

I

TRIANONHOdE--8es80fí8 âs 8 elo lis.

Continuação do grande suecessoobtido hontem porUm homem engraçado

Hilariante comedia de Affonso deCarvalho

ProtagonistaPR0G0PI0 FBRRfilBfl

Amanhã VESPEiUL ás 3 hs.(25G)

Theatro S. JoséEIlIflUÍÍA I-ASCHOAL SEGItETOCOMTANH1A NACIONAL DE GRAN-

DES REVISTASHOJE 1* S-hüo Ai 7 3|4 — 2' Senão, èt 9 3[4

Representações da revlsta-fan-tasla em 2 actos, 10 quadros, ei npotheoscs, original da consa-grada parceria Irmãos Qulntllia-no, musica do inspirado •mães-tro Sil Pereira e do vários com-positores: Instrumonta<;ão domaestro ASSIS PACHECOBebidas...Minha Santa ICINEMA MODERNO — "OrRU-

lhoaa dc Mia raça*' (7 actos),•'Casamento por compra" (Cactos) c "Doença Nervosa" (2actos). (9)

HOJE - O film que divierfe, empolga ccommove e que tem algo de novo...Estupendos aspectos da alegre Vidanocturna de New Yorfc.

« BORBOLETADE BROAOWAY

Maravilhoso film de assombroso luxoda WARNER BROS

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LOUISE FAZENDA-WILLARD LOÜISPARISIENSE ==

leira-PARisA cidade das loucuress.

Estupendo film que mostra, os famosos cen-tros de prazeres, as grandes lojas, os aiji-tros dos vicios e os templos da belleza...

'.ijrmnM(261) I

m

eatro Carlos Gomes,EZA PASCHOAL SECRETO

OJE :: HOJEÁs 24 horas grandioso

ijTbeairo Carlos Gomes Ili '!i

Populari a Banda de MusicaiRcfliaento Navalimeçar o CarnavalIgi^liSEgllESigjlIiSSig^

Empreza Paichoal ScgreloCOMPANHIA CARIOCA DE BURLETAS

Ás 7 3|4 - Ás 9 3|4A burleta de Miguel Santos, musica do vicio*

rioio compoiltor Sá Pereira

Braço é Braço!Sabbado 2-0 BLOCO DO "SEU"

FEL1PPE, burleta camavalcica de S. Con-ceritao, muilca de Bento Mntiurunea.

Hoje—Baile PopularA8

THEATRO RIALT-OIkMMHMIBnaMa^HMaaMaHMHMMaHHHHiMaMil^MaHnklli^^

O mais confortável e ventilado theatro^ da Avenida.Reabre as suas portas ao respeitável publico no dia 1° dejanoiro, roapparocondo a Grande Companhia dc Comedia

IRACEMA DE ALENCARque deverá chegar de sua longa e triumphal excursão pe-los Estados do Sul, no dia 3i do corrente, .pela vapor"Commandante Alcldio".

A pega da estria será:E' PRECISO VIVER

incomparavel peça hespanhola de LAFLENTB, traduegâodo Marco Pulvlo, onde IRACMA DE ALENCAR fará umdos mais importantes pape is conjuntamente aos artistas'4ANOEL DURAES, JOÃO BARBOSA, ARMANDO BRAGA—— e outros

(262)

Club dos PolíticosRUA DO PASSEIO - N. 78

HOJEcom grande numero de

surprezas

HOJE1

4l.|l4..(.>(»|H|»|.l|H|..|.4H •••••.*.<•..•

Novos numeras ile catoelGrande suecesso -:- 2 orchestrasEsmerado serviço de restaurant (10)

P'mi COLLEGIO BAPTISTAEXAMES DE ADMISSÃO E DE 2* ÉPOCA

Já se acham abertas as matrículas para os candidatosaos exames dc admissão, cujas aulas dc aperfeiçoamento,de accôrdo com a lei em vigor, serão iniciadas a 2 dc Ja«neiro próximo.

Tambem estão funecionando as aulas especiacs, desti*»nadas ao preparo dos candidatos aos exames dc 2** época»tanto do collcgio para promogão dc turmas, como offielaôsnos reprovados, cm 1* época, apenas, cm uma ou duas ma-terias. ......

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A locomotiva do S 3 tonbou no küometro 106

Vários trens atrazadosNo kilometro 106, próximo

estação de SanfAnna, cercidas 6 horas da tarde, descarri*lou e tombou a locomotiva dctrem S 3, que parte da e&taçãíCentral ás k horas e 10 mimtos. Em conseqüência todostrens da linha do centro sefreram grande atrazo, ficw

idos em Bel-emi a jf;M\&s, inclusive o n'Suxo.ft,O.S. 2,'e>~

ilLEGIVEL M ü Tltfl DO

Page 7: knós?. æ ' ' ¦ iaM««KatofcTJMójg^^^-—----¦- ----- A ta Mica è ¦ II ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1925_00003.pdfARICA, 30. — (Austral). — Reuniu-se a oómmissão

?M . ^.pfe-tt.r.

tfjr

O Esperanto e o Radioioiria auxiliarre Cada diancia entre os

,6 o que.' sepo*' ¦ todos

ados polo seuui»em" leiam a

Mldo,. radio cx-, especialidade';•."; do New-

mental Wire-s e a "Radio¦ios Aires.

k»'i''a única que.(1/i^.a" te.ve- desdo. o•momento úma clarafuturo desse idioma

•idõydo rádio.dio em sou rápido dc-¦imento tem chegado a

. j5í>nto. que — seguindo>. ordem particular dc

t'eciniento9 poderíamos, .ficar de primeira etapa"a .assim quc vemos como

ás communicaçõcs entre ama-•dores do mesmo puiz, dadaua relativa facilidade lhesouba a attejição dos amado-

mais distantes os;i«VHs

50do de;prpcuj'

quaesc.jo dc siipe-uri eslabele-

nas- comummeaçoes comÜzos mais distantes. Cadaaugmenla o numero dos

j1 conseguem f-izerem-so os-ar nos continentes mais af-'ados. Dean te destes nãoVe a menor duvida que

lógica succossíio dos ..iqtccimentos o primitivo,, oodesto campo de. acçaq/da

.(«•opria cidade culininp.râ èm' jilro scenario qr.v sefn duvi-

.«li será .o marco longínquo do'ibo terráqueo.¦'¦% lieiji, cada diu o nmisfonte dos amadores so ron-ra transportado ao sétimoquando recebe umas bro-

! palavras a titulo dc eon-nação do uma transmissãovpPc que esla proceda dei iml/kilometros, poróm é

..junilavel que esta informa-ção tão valiosa c exígua o nãoestá em proporção tio esfor-ço que rcalisa o amador aolançar 'aò't;spaço .seus signáes.A collabonição entre o trans-•'tténtte e o rndio-ouvinto

ove ser — quem não o sabe?ampla, profusa e prnce-

^o dos mais oppostos loga-

6 poiA o caso de fazerr aqui quão util seria'cxperimentador o au->e neste sentido deveria

í! do exterior, como tãoti necessário insistir,

paia convencer a qu:i|-"vftg íHttH.-i{)in^ línguasíala)fi nos differçjites

são no radio como na/ia das actividades hu-

,as um obstáculo inqü-a-mtav-el ao progresso e á ei-saçítí).'-hi* ó ,que

' os amadores

umados á. visão futurosao radio lhes proporciona,

apoiado sem reservasio o primeiro momento ojjranío, convencidos de

íe" unicamente com elle seiderá contornar o obstáculoio representa para o radio..•múltiplos .idiomas falados.Ciarõs -está que quem conhe-

ia já outros idiomas encontrafácil a solução do problema.lue se aprenda outra lingua,irá, mas desta forma ainda o'i^dor se encontrará nova-'"»«*' deante do caso» de não

jfer trabalhar senão comílllas pessoas que estão em,i|icção -de comprehendcl-o.?. outra parte nãp''ha queuecer a situação da infe-cidade em qtíe se collocames senhores ao acceitarem*a d radio q idioma de ou--.paiz. )

(MocadtíJpieste plano in-sensivelm-ème viriamos a serribularios de um determina-

o» povo no que se refere a as-inaptos de radio. 'Salta á vista immediata-¦mte que. esta solução não éirais consentanca.) congresso de radio-ama-res, recentemente celebrado

Paris, ao adoplar o idiomail.iar' dos radio-amadores•strou que soube encon-

•solução mais lógica ao.ao assumpto da linguaar .internacional.PODEROSA TRANS-

SSORA EM NEW-JERSEY

ho Corporation of"ido montado uma¦smissor.a (Broad-

8 -íTrrcatioVie) còm poten-e 50 kilowatts \!) em

•Jersey, Estados unidos,fazendo experienciasNcom

ewwi, entre 19 e 23,30 bo-o, Tpie correspondo mijisuônos, ás 17 e 21,30 horas•.io. Essa estação de super-ocia funeciona com onda55 metros e seu prefixo' ój. z. 0.U.-4LX. A. n. ¦

Radio Coiiioration está,j4o intoressadn em conhe-f^os.'nomes dos amadores¦••rasil

que tenham conse-i .coimmunicações dessaiio, sendo seus nomesilittidos pelo radio no

v- inauguração -offieial,•I, 1." dc Janeiro dc

lados que poderão ser>s ás -caixas posta es n.0T26 ou para a redacção'anhã", são os seguin-

íe do amador'idade',doapparclho re-

de válvulasic da recepção

m observados^rferencias.

n prazer pli-Hr»s ouvintes

dc" SchenectiKliz W. G. Y.coni onda do 380 metros o 50kilowatts na antcnna irradiaráum progrâmma.

O Kudio Club do Brasil por in-turniodio da estação S. 1', K. PraiaVermelho da Repartição Gflral dosTelegraphos com onda de 312metros, tronsuiittirú hoje o • se-gtilnte progrniiiiiia: i .

Das 18 iíh 1»! horas —- Abertu-ra das bolsos dc cafí, ossucor,algodão u cotações combinou, din-cos c abertura das bolsas de cuíédo Santos.. Das 10 ás 17,80 — Provisão do.tempo. Serviço dõ informaçõestologriiphieus o discos. Encerra-mento das bolsas cominorciacs.Movimento commcrcial dus boi-sus de oafrí do Santos e NovaXorlc. Ildlsns cio Títulos.

«as 1(1 ás 20,30 — Concertoda orchestra sob u direcçúo domaestro Henrique Sanchoz. Mo-vimento commorcial do dia cioKio, Santos o Nova York. Nuli-cias telograpliicns. Provisão dotc-mpo (serviço da noite). Notiisdc interesso geral c notas dos jor-unos da noite.

Das 20.80 iís 20,55 — Aula dcKspcronto pelo Dr. Luiz PortoCarreiro Netto.

Das 20,flii ás 21,05 — Intçrvai-lo pnra recupçâo dos sienaéa ho-rários da S. P. Y. ,.r-¦'•**

Dns 21,05 cm déante — Trans-missão do £.t*;:iTb da Praia Ver-molha da hora certa recebida duS. P. Xr*(Arpoador); do boletimdo tempo para os Estados do Sulo dO' concerto instrumental da.•x-liestra do Rádio Club do Brn-

sil, dc musicas dansontes coiunic-morativo ao Anno Novo.

ESTAÇÃO MAYRINK VEIGAOnda 26) metros — 1.190

kllooyclosA festejada escrlptora senhorn

llosfilln.-i Ciollin Lisboa faril ho-jo, uma interessante palestra nomicrophone da estação irradiadoruda firmn Móyrink Veiga & C.

A transmissão dc hoje, senirealisacla (fas 14 ás 10 horns, cNogulr-se-d o seguinte program--ma:

Composições de lbcrô de Lo-mos:

N. 1 — a) " Crepúsculos doOuro,, (Elogio. Ad Sr. Fftüx Ta-checo), poesia du P. Pacheco; b)•— "Seio do. Deus,, (Ao Dr. Cor-los de Campos), poesia de ArthurLemos; c) "Pour la PriucossoLointainc,, (Bailada. A' D. G.),poesia dc Loòn Donis.

Canto: Sr. Adacto Pilho (bory-tono)..o) — "Musica Brasileiro,,, poe-sin dc Olavo Bilac. (Ao maestro

11. Villa Lobos); b) — "CançãoÁrabe..,", poesia dc Olnvo Bilue(Ao Sr. Adacto Filho); c) — "ABailada do Pingo d^guo,,, poc-sm de Biboiro Couto; d) — "Do-sojos. (A' fi. S.), poesia dc An-

._t(jiiio Lemos Sobrinho; o) — "So-nliandò.i», v.(As almas sonhado-ras...) letra fie lberõ dc Lemos;f) — "Mudriga!,,, poesia do Bas-tos Tigre; g) — " (í.Aiiianliocer,,,(Ao Dr. Rogério dc Mirandn cem memória dc Wagner»),» poesiade Rogério de Miranda.

Canto: Sra. Elua Murtinho.Acompanhamentos, uo piano porlucre de Lemos.

Foi-lhe fatídica a novaresidência

Como morreu a Sra. Ju-dith Lobo

Em sua residência, á ruaParaná n.° 23, a Sra. D. Ju-dith Lobo, quando derretiacera no fogão, foi vicima deum lamentável accidente, re-cebendo sobre o corpo toda acera contida n'uma lata de ba-nha. Com queimaduras dostres primeiros gráos, a pobresenhora foi removida, em esta-do gravíssimo, para o PostoCentral dc Assistência, deonde, após os curativos, subiupara o Hospital de PromptoSoccorro.

Tão grandes eram, porém, ospadecimentos de D. Judithque, horas depois, a pobre se-nhora exhalava o ultimo sus-piro.

A policia do 10" districto,que registou a triste oceorren-cia, apurou que D. Judith semudara ha pouco tempo paraaquella casa e pretendia, ellamesma, encerar o assoalho dnprédio.

0 Sr. Washington Luisem visita aos senadores

Esteve no Senado, em visitade agradecimento aos senado-res, seus collegas, o sr. ,Was-hington Luis.

Teve morte súbitaN'üm barracão do logar de-

nominado ilha dos Velhacos,na Tijuca, falleccu repentina-mente o trabalhador João Ba-ptista, de -18 annos, solteiro.

A policia do 17° districto fezcom que o cadáver do pobrehomem, com a respectiva guia,fosse removido para a "mor-gue" do Instituto Medico Legal.

ÜM BRANCO E OUTROPRETO

Apertaram a garganta dooperário e levaram-

lhe o dinheiro e o relógioO operário José Santos,

quando caminhava distraída-mente por um atalho da bar-reira próxima ao campo doAmerica F. C. foi atacado pordois indivíduos desconhecidos,um branco e outro preto, osquaes, apcrtando-lhe o pesco-ço, metteram-lhe as mãos nobolso o carregaram com aquantia de 200$000, um relógiodo prata "Omega" e uma cor-rente dc ouro.

ieom-'N|W) lesado, na impossibHwiadfr"«sõos derer^urar as seus assaltaniV"¦»,..

.i.-0-/- >Wn W'"--•--»-. Ho,.*»

ttÍScL¦ Da Emprèzá ao • PublicaçõesModernas recebemos o fnfeciculon._ 57 d,os últimos

'episódios de

Nick Cartor, intitiiliido: • "Umasombru importante'}."

Loituru como sempre ngrndavele interessante, ogiydaril corta-mento o presente íniniero nosseus. inniimcroH leitores."PELO MUNDO..."

Da mesma Empresa editora te-mos também sobro a nossa mesade trabalho o n. 12 do 4" anno dnmagnífica revista mensal " PeloMundo", • .

Como sempre, com um varia-dlssimo texto e grande numero de»gravuras impressos com grandonitidez, o "Pelo Miindo" terácomo tem tido até fiojc, a prefo-rcrtoia tio mundo ledor brasileiro.

„--.',';',: '.-. ,. ¦ i' .-."'-«. f\ ..... — Qlllllla-1 »¦¦¦> "»¦¦'; .._ ^ i-^». |

1 IéMB^ NajfgipadasvaidadesM

I .(TER

Officiaes que vão servir'¦¦ na Policia AmazonenseAo chefe do Departamento

do Pessoal da Guerra o minis-ro comuninicou qne os cápi-fies Joaquim Viciai Possua,

Augusto de Oliveira Góes e 1°tenente Floriano da Silva Ma-cbado, todos do infantaria, fo-ram postos á disposição doGoverno doEstado do-Amazo-nas. para '.servirem na Fon;aPolicia! dn dito Estado, c o ca-pitão medito Orlando Parenteda Cosi a, paru servir á dispo-siçfnv do coíqmand.ante da 1,'i'egião militar.

Passagens fornecidas porconta do Estado

A estação D. Pedro II for-rieceu hóntem por conta dosdiversos ministérios' e ou-Iras repartições publicas, 78passagens na importância to-tal de 2;82(?8500.

NOTICIÁRIO FÚNEBRE

FALLECIMENTOFalieceu ante-hontem, em su.i

resldoncla, o Sr. CommendadorHcrinano Jopport.

Seu enterro realisou-so Kon-tem, a, tarde, com gr:inde acom-panhamento, subindo o feretroda rua Colina, 53, para o cerni-terlo do Catumby.

ENTERROSForam aepultados hontem:No cemitério de S. Prãnclaòo

Xavier: iMnrcilio, fillio de Mar-clllo Corrêa, rua Bellu de SãoJoão n. 265; Ivetto, filha de Rauldo Vasconccllo3, rua Barão deItapiigipe n. 35; Nelson A\v?nde Mendonça, rua Otlllia n. 2.1;estação de Anchieta; EphygonlaCândida Valente,, rua Maria oBarros n. 391,; Gonny, filha doOlympio de Vasconccllos, largodo S. João n. 22; Luolo, filhode José da Silva, rua RibeiroGuimarães n. 22; Manoel Ribei-ro, rua Vidal de Negrelros 7iu-mero 42; Clelia, filha de Josi;Groppa, rua Visconde de Itauiinn. GO; Maria Lemann, rua GomesBraga n. 39; Antônio Carlos deAndrade Neves, estrada Páo For-ro n. 73; Zilda, filha de Etelvi-no Macedo Soares, rua Ermelln-da n. 1G9; Anatalla, filha dc Açe-nor Cosnlo do SanfAnna, rua B»)I-la do S. João n. 369; Maria daSilvo, Hospital Hahnemanniano,iim feto, filho de Euclydes Des-lande»'', rua Constante Jardimn. 9; Kfnesto de Barros Riilnho,rua Leopoldo som. numero; Co-cilia de Oliveira da Conceição,Hospital de N. S. da Saudo;Hcnriqueta Alexandrina das Cha-gas, estrada Velha de Tijuca nu-mero 67; Adella Vuneovlclies,Hospital de N. S. da Saúde; JoséJoaquim Coutinho, rua Barão duCotegipe n. 613; Nelson Pinto deCamargo, travessa Azevedo n. 40;Maria Antonlctta, filha de» Ma-noel Teixeira da Costa, rua Po-reira Nunes n. 138; casa I; JuliaRibeiro Barcellos, necrotério doInstituto Medico Legal; Neuz.i,filha do Galdino Ferreira dosReis, rua de Catumby n. 9G, ca-sa II; NIcanor, filho do Antordet-ta da Silva, rua Barão da Gam-boa n. 27; Dorulfia, filha de Al-berto Gonçalves Dlaa, rua Capi-tão Senna n. 2; Francisco dePaula, morro do Salgueiro semnumero.

No cemitério de S. JoãoBaptista:

Eva Pereira, rua Cosme Velhon. 330, cosa IX; Izidro Braga-gnolo, rua Pedro Américo nu-mero G, casa VIII; Ilenriquotados Santos Barros, rua Condessade Belmonte n. 80; Antenor Fcir-reira, rua General Polydoro n. 41;Pilar, filho de Francisco de Cas-tro Iglesias, travessa dus Par-tilhas n. 93-A; Jayme Pimenta doPndua, Casa de Saúde do Dr. 331-ras; Antonto Couto Furtado deMendonça, rua do Bispo n. 173;Manoel de Barros, necrotério doInstituto Medico-Legal.

No cemitério da CnmbOa:Stovens Stunrt Fox, Hospital

dos Estrangeiros.Será inhumada hoje:No cemitério de S. Francisco

Xavier: Kdna, filha de FernandoCardoso -Xtatelho, saindo o enter-ro ás 3 1|2 Y/irns da tarde, da ruaEscolmr n. j&S.MISSAS

Rezou-se hejV\\ de D- Rosa deJesus Pereira, Üs S horas, no ai-tnr de N. S. das Dores, cia egre-ja de Santo Antônio, á rua dosInválidos; de Francisco Guorroi-ro Bogado e Ambrozina do Jla-galhães Bogado, ás 9 horas, naegreja de S. Joaquim, em tíãoChristovüo; de Rita Cnrolina Nas-centes Pinto, ás 10 horas, r.oegreja de S. Francisco de Pnu-la; de Zulmlra Agueda dos San-tos, ás Sl|2 heras, no altor-mórda egreja de S. Francisco dePaula; de Josephina de PauUFonseca, ás 10 horas, no altardo Santíssimo Sacramento daegreja do Carmo; de Carolina Go-mes Passos, ás 10 horas, na egre-ja de N. S. do Carmo; do Dr.Miguel Alves Pereira, ás 8 ho-ras, no altar-mór da egreja do SãoFrancisco de Paula; de José Do»mingues da Silveira, ás 9 horas,na egreja de N. S. do Parto; deJosé Coelho, ás 10 lioras, no iil-tar-môr da egreja da Candelária.Escobar n". 58. »

O CAMBIOMercado firme e animado. O

Banco do Bruiiil abriu o cambio a7 0182»d. e os bancos estrangeirosn 7 1|4 o 7 0|a2. A taxa subiu otodos os estabelecimentos cm vis-tá dn melhora, fixaram a taxa de7 !í|lt> d.

soberanos regularam a 30$ oos librns-popcl o 85Ç0OO.

O dollnr foi cotado á vista aC$830 e 6,$020 e a proso a 6$820 o0$870.

Foram of fixados as seguintestaxas officiaes:

A 1)0 cllv. — Londres, 7 114 o7 õllO (Libra 33»$1Q3 o 82*820);Paris $257 a $201; Nova York,0,$820 ii 0$870.

A 8 dl v — Londres, 7 5132 o7 7|32 d. (Libra 83$537 o 33$240);Paris, $258 n $203; Itulin, $270 a$280; Portugal, $353 a $3(10; Pro-vindos portuguozus, »$8."í(l a $302;Nova York, (i$850 a 0$020i Cana-dá, (l$880; Hespanlin. $070 o $080;Suisso, 1$325 o 1$345; Buenos Ai-ros, pnpol 2$350 a 2$30l), ouro ...(i$5()0 o C$525; Moutoviik-o, 7»$070a 7$120; ..Topfio, »$02() a 3$031:Suociu, I$S40 a 1$854; Noruega.14400 o 1$405; Diniiniurco, 1$72»:Ilolliindii, 2$7(i() a 2$H05; Kyrin.$2(11 o $253; Belgico, $311 o $310;.Slovoquiii. $204 o $2iV; Rnmauin,$030 o $037; Chile, $880; Áustria.$000 a 1$()00; Alloiiiaiihu, 1$(I35 nBpOílO; Voles-cafí-, $203 por franco.

Saques por cabogriimma:A' vista — Londres, 7 118 a 7

8110; Paris, $203 a $207; Ttolia$281 a $284 Nova York, (i$020 n0$í)7(); Cnnndá, (i$!)()0; Montevidóo7$12(l; Bélgica, $315 a $318; Suis-su, lij|88S o 1$35(); Ilolloiidn, 2$7i)0a 2$SÓ0; Biicíios Aires, papel ...2$870 a '-'$880; llcspanhu, $1)80 n$088; Noruega. 1$4Í0 a 1$410:Diniimnrcn, 1$720; Suocin, 1$S0():Jnpõo, 3$040; Allomiinlin, 1$005 n1$0S0, o Slovaquia, $200.

CAFÉMercado frouxo. Negócios excos»

sos o proços om declínio. Houveuma depressão dc 800 réis poi ar»rolm.

Podo-se mesmo dizer quc o mor-codo de café, liontom fechou macollociiclo o sem symptomas de mo»lhoros.

Entrornm 14.482 saecns. snirnn10.054 o ficaram cm stock 31)0.77.'-sacoils.

Cotações por arroba:Typo 3 37»$400Typo 4 3(l$000Typo 35$800Tpo (i 35$000Typo 7 34$20OTypo 8 83$400

VICTOHIA, 80 (A. A.) — Par»tiram para Nova York os viipòros: americano "Lorroino (Iross.e o inglez "Corsian Prince,,, lo-vahdo 13.050 saccas de café.

ASSUCARMercado sustentado, movimentei

oxccllenl.o, entregas rcgularcs cproços som alteração.

lOntrarnm 8.020 suecos. Nãi.houvo entradas e ficaram em stocl,137.034 saccos.

O mercado fechou com teuden»cias paar baixa.

ALGODÃOMercado bom. As entregas ro»

giilares, foram feitas com preço.»»pouco alterados.

Na primeira bolsa foram vendi-dos 30.000 kilos.

Saídas 070 fardos. Entrados nnoliud'.'.!. Stock. 18,133. fardos. ,,..,

O TEMPODistricto Federal o Nicthoroy —

Mlii gorai ameaçador, com chuvaspossivelmente fortes c trovoadas.

Ventos — Variáveis.Temperatura — Estável dc diu;

morniuço. M."Estudos do Sul — Tempo, nin-

da perturbado com chuvas c tro-voadas.

Temperatura — Estnvel.Ventos — Vnriavcis, sujeitos a

ryndns fortes.

VAPORES ESPERADOSHamburgo — "Curvcllo,, , . 31Tortos do Sul — " Cto. Al-cidio,,

Rio da Prata — "A. Bot-tolo,,

Liverpool — "Desna,, . . .Rio da Prata — "Dostrado,,Nova York — "Ainorican Le-gion,,

Janeiro:Santos — "Raul Soares . .Penedo — "Cto. Miranda,. .Portos do Norte — "Portu-.

gol,, .'....Hamburgo e escs. — "Tueii-mun,,

Santos — "Portugal.. . . ;Rio da Prata — "S. Cordoba,.Gênova c oscs. — "Taormíno,,ainnáos o oscs. — "Rubira.,Hamburgo o escs. — R, Soa-VAPORES A SAIRS. Mutliotis — "Penedo,, .Portos do Sul — "Itauba.,-.Gonova — "A. Bettolo.. . .Rio da Prota — "Desirodo,,Rio da Prata — "Dosna,, .Havre •— <• Desirodo

Janeiro:Aracaju' — "Itapoau" . . .Recife — "Itassucí., . . .Porá e oscs. — Maiuios,,' .Pnrnty — "Diamantino., .' .Rio da Trata — A. Logimi.,Itajahy c oscs. — "Etka,, .Portos do Sul — "Itubirn,, .Para e oscs. -— "Coorii,, . .Bremon — "Siorra Cordoba,,Marselha — «Ipanema.. •¦".Portos do Norte — "P. dèMoraes

DECLARAÇÃO

P^^^SImmmim

yx^ái ..ft*.»»"

GENERAL CÂMARA. 68(64)

KcalOIUKII1-6 hlu Muiiiiiiini mm(—wm ii — ¦ nu —

Fernandes & CostaParticipa aos seus amigos e freguezesque, tendo o seu estabelecimento pas-sado por uma grande reforma, reabriráamanhã, 1o. DE JANEIRO, com pes--oal habilitado, sob a dir^3 "3o do co-

s'-rln r«í>«!+-':'»-!-i'N-t -.i»-.-

( ^KfR,

10 fl iíf-mr

NAS RUAS...Do iniiiiliã, por umu untigii otortuosa ruu do Sonto Tlréreso

O sol esplendido doura tildo, (|os.dc os montanhas aristoci-titicoà ii*canarin vetusta o os " bimgulows"modernos.

Do umu velnisslnia oãsn docommodos, um cortlço, sue um ho-nuMii do aspecto ainda robusto,apezur do maltratado. Do anil-go apuro pçrcèbo-so uponns quoesta perfeitamente escuulióiutocomo se acabasse do í.izcr h bar-ba ii'uquollo iuoiiionto; os . trocosfatigadoa, linhas do rosto outr''o-rn coi'1'OL'tas, ijgjj c,..no f|llfl en.volhooidns ipela miséria, um ar do"blosú,, aposentado, tolvez pelabebido, arruinado polo jogo ououtros vícios; deflnc-o a ciimlnarasgada, us calços ii0 íio, os fhi-nollos gostos; somente os eabel-los limito ponteados, muito osti-'•ados o u barba cscnipiilosnnioii-fo feito Seniineiom mitigo trato-monto, rostos de extinoto npuro.

Naufrago, du vido, ou talvo/. mo-liindro jnvotortido, traz n'uin:idas íiiãi^s um moringue do burrov voo talvou cnchcl-o uo botequimpróximo| para onde so dirige.

.Mns.... d vorso antigo! Costu-mo do cachimbo que Din entortoui bocoqJ Ventlo-nip reparar na(im fiff(iro dc npngnilo ovô dosilmofndiiibus do hoje, o homem•oiicerta! o andar descompassado,> já á porta do botequim, puchiii camisa rota para todos os lítilonprocurando occullur ou homlirosiúa; admirado por ver comoiqiièlle destroço liuninno intor-irota mal o mou reparo, continuo,t olhol-o com iionu, puni oxperi-iioutoi' até onde clioga a preten-;ão na alma de certos liomons. Evejo outão (pie o ologiinle cm¦uiiiiis, concortn ii gurgantií, oc-•nltando o inorlngito o apiiiinu-sovodo, prooiiriindo disfiirçiir os'rópos 'do ciunisii com um ar dolispliconto clognnciu, tropos quonol lhe encobrem o ppito. Po-'ire honiom! Ruína viva, incciis-dento da sua miséria, dn sun sor-.llclÊJsj um velho jogodoi' tulvoz,nlvoz um alcoólico invotorailomis fazendo lembrar os tormen-os do Booiülelairo e os versosic Junqueira:"D. João...

\Tá não ora osso typo legendárioli soditotor, gentil, romantizado:Ora apenas assim como ti».i for-

conte,Um bobado tiinantoPiillido, escalavrndo."

IIkvíu n'eliè um mixto gorcluroso)o ladrão, do cochoiro o do sol-

dndo.Tinha o aspecto imimiiido, crit-

puloso)o um Tenorio servil do baixa

esteiro..."

.. Mas o sol, o bello sol do Rio,ontiiijiiava a dourar as moiitii-dias, | n» illumiiiar os ousas, aquo-•endo tudo o cscolclanilo aindanais a olmo do velho D. João,iii|iO(lindo-o do dizer como o sou•'illoga, ao rigor do inverno eu-opeu:

' Sc on ainda tivesse consciência,Vi que frio!... comprava um

cobertor!...

Nu1 Praça Quinze de Novembro:Mejo. din. . Uni .. pliotagrapho

>;iritto-inst.untnnoo,' desses que•ntnjgam os retratos n'Ü'tn mo-..lonto, revelados do rolinicc comcilivu. O rotratista assoslo anacliina para uma rniiarigiiinliiiIo povo, melindrosn suburbano;(ido choia do arrfibiqiiÕB o ou-niodo do. pocliisboíiucs; a moci-iha faz "pose", procura posição,is braços magros, ossudos. oa.om-lie ho l°»g'> '1° corpo, perfilado,lirto, desgraeiosamente preteu-•iosii.

Acpicllo rapariga não <S senão ajopia fiol da comedia humana,*rí(lo vaidade, tndo protenção, unsilmas parvas dos pobres, uns fu-'eis nlnios dos ricos..."Vanltas, vanitatum, ot tõmnici

(vanitas...¦l

Á''iii)llo,'n'iini bonde qualquer:Um cnsníl, marido o. mulher,

iue talvez em casa ando ás tnr--as e cabeçadas, muito abraçados,•m expansão de umu ternura, in-.'inda, que dois!

Parecem uns tornos pombos cis vezes uns eternos mal educa-los... o marido, porém, aindamais do que ella, capricha emnoitrar-se solicito aos olhos dosmtros; de instante a instanteícaricia o braço da esposa, pu-•hando-a a si a cada momentoimparando-a, abraçando-a, acon-¦diegando-lhe o busto. _

\morV Falto do oduoaçao: lü1'olli, quem snbii? Talvez exces-,„ ile precaução, pois, ossos os-iosos tão publicamente carinho-

Ws iulgam as mulheres muito su-

ieitas a quedas... soguram-n as•cm medo que cilas cnium...

Vlotoria Rogla.

AVMVKRSAUIOSAMADOR CYSNEIROS —Amo-

dor Cvsneiros. nosso companlieiro¦le trabalho, foz annos liontom. no-ta particularmente grata para to-dos quantos gò.soín da Biia-amwa-dc, 110 dia de hontem nuo lhe foi-taram as manifestações dc can-nho a quc soube fazer ju s pelassuas qualidades de espirito e pelabondado de seu coração. C.vsnci-ros é uma figura ensmuante o es-treinamento sympatliica. Quem doi-Ic se approxiítia uma voz, guarda-

liara sempre no affecto.Do uma iutclligoncio finn e cul-

tivada, a sua ocçáo como advogo-do ou jornalista 5 constituo a suomelhor fé dc officio e o melhortitulo a reconimewlal-o. A sim as-canção na imprensa brasileira,conseguindo uni logar de ínvcjiive.destaquei foi brilhante o rnpidn.

Por tndo isto é quo Cysneiiosvivo nn nossa admiração o na nos-sa amizade. Registando o seu on-niversavio, daqui lhe ouvíamos onosso abraço fraternal.

Fazem annos hoje:Sras.: Judith C. Ttodrisues,

esposa do Sr. Aldó Rodrigues;Gitiomar Lara Vasconccllos, fi-lha do Sr. Roberto do Vascon-cellos;

tírtas.: Flora Mello,Sr. Carlos Dias Mello

Srs.: Dr. AntônioPinto Machado, Dr.Quaresma, clinico" nesta capitalCASAMENTOS

— Realisii-sc, depois dc amo-sus. iilho do sr. João André deJesus o sua seposa, d. MariaFrancisco do Josus, fiinccionariodu Light and Fowor, com a so-nhorita Cecília Gomes do Couto,filha do sr. Accacio Gomes doCouto, já I.illecido,! e de d. EstlicrMaria da Conceição Couto.

No próximoYsàbbadci effe-ctuar-se-ú nesta capital o en-lace matrimonial (la sep.horital-Jaydéa da Sllvnj >J[à/* \fllha

.Exma. vir,,. "' do

)o Pereiraia:io Nu*

ilegível*

filha do

AugnsLoCustodio

ba, e por parto da noiva, suaprojjoiiltòrn o o Sr. Walilomiii-ünstoK. No 1-cllylono serilo pa-ranyniphos. por parte ilo noivo,o gòrioral- NôstOr Sesiòtrodo Pas-sob o por parte da uolvii, o »Sr.Vii-Rilio Doutos c sua Kxma. en-posa.

Kffcctuitr-He-a no próximodia 2 dc janeiro, o casamentodu scnliorlta Adalglsa do Lima.filha do Sr. Roliorto Soares ditj.Iilnia, oom o Sr. Mauro dc Car--"valho, effectiiaiido-Ka os netoscivil e religioso na rosidouclada família da nolvn.

— Roallso-so a 1 do próximoin. z n casamento do Sr. PauloXerez, do commerclo desta ca-pitai, com a aonhorlta CarmonSantiago, filha clti viuva San-tiago. .

Roallsa-so hoje o enlacematrimonial do Sr. Almir doFaro Silveira, do conimorcio denossa praça, filho do Dr. Dcni-tcrlo Hercules da Silveira, mo-dico clínico om Sorglpo, o de D,Thcreza Faro da Silveira, com ascnliorlta Luzia Clílniontl, filhado negoolanto Dr. Viconto Ja-cintho cíhimeiitf o de D. lilngra-cia Bazzarolll Clilmenti. Osactos sèrtto iaffectiiiufos na rc:»-l-(lencla dos paos da noiva, ii ruaKsteves' Júnior n. tili, Laranjol-ra3.NOIVADOS

Contratou casamento com asenhorita .1 uraçy Lollo dc Si-queira, filha da viuva D. Clarln-ciei do Siquê.lrà, o Sr. DyvardoFerreira d'01lvolra.

Com a senhorita CarmonVloira da Silvo, filha do Influa-trlal Antônio Vieira da Sllv:-., odo 11. Maria Bastos da Silva,acaba du contratar casamentoo Sr. Nelson Haiinequim Pon-tus, do nosso alto commorclo.

Acaba de contratar casa-monto com a sonlioritn StellaCavalcanti de Albuquerque; fl-lha do Sr. Antônio Cavalcantido Albuquorque, alto flllioclo-narlo da Repartição Cerol dosCorreios, o Sr." Dagolierto No-iiuelra, fuiicclonorlo do BancoUltramarino.PBSTÀS

No Hòtól Cilorla, rcallsa-sehoje, um magnífico 'rove.illon',em homenagem à, entrada doAnno Novo.

O Assyrio, danl também ho-je um bailo, om homenagem aosfreqüentadores.

A direotoria do Gromiõ 11de Junho offercce hoje aos seusassociados üm grando baile pu-ro. solõmnlzar a entrada do Ari-no Novo.

Tocará um niagiiifico jazz-bond,

Roalisa-so hoje no ClubCentral do Nlctlioroy, um jan-tur-daiisaiite.

A noite de Silo Silvestre,será brilhantemente comim-mo-ruda hoje nos salões do ('opaca-liana Palaco, quo se acham lln-(lamente decorados, Vao sor umafosta som procedentes nos nn-naes aristocráticos do Rio, poisa direotoria do hotel da Avoni-da Atlântica, foi obrigada; afimdo atlendor aos innumeros pe-didos do pessoas que desejamintervir nossa festa, a augmon-tar lógares, sorvlndo-se dos sa-lões Império, Romano c Asiati-oo, além do de Festas o LuizXVI. Desde anle-hontom 'que

onumero de localidades está com-pietatnorité esgotado.

A 'soirée' do hoje, vao rogis-trar o maior acontecimento so-ciai do mi no.ItECKPCOES

» O Sr. Alexandre Conty, em-baixador da França, celebrando aentrada do anno novo, daríl

ma nhã, ás 10 horas da iiiar.hã,naséde da embaixada uma roce-pção aos ropresontantos .da colo-nla franceza, syrln, o libaneza.

SOJ.lüMNIDADESReallsa-se domingo próximo

na Cathedral Metròpòíltana awilèmnlclado da benção dais cs-padas dos novos aspirantes doUxerclto, da turma "Caxias".

COLLAC.AO DÁ CiltAONo próximo dia 4 iio janeiro,

rcalisa-sc no Automóvel Club,ás 17 horas, a cerimonia'da col-lação de gráo dos bacharelandosdo 1925. Após aquelle u.cto ha-verá um elegante chá-dansan-to.

Na Faculdade do Medicinaoffectua-so hoje, ás ia horas, acollução do gráo dos doutorar.-dos de 1925.VIAJANTES

Para á Europa seguirá noroximo dia 2 de janeiro, o Sr.

Manoel Pinto Buono, negocian-to nesta capital, aconyianhadode sua lamil i.-i.

13' esperado hoje nesta rai.pi-tal, vindo do sul; o Sr. coronelEduardo Monerat, acompanhadodc sua fnmilia.ENFERMOS »

Está gravemente enfermo oSr. almirante Gomes Pereira,ministro do Supremo TribunalMilitar.

—- Guarda o leito enfermo oSr. almirante Innocencio Pifar-quês de Lemos Bastos, engenhei-rc naval.

Tom apresentado Ilg-elrasmelhoras no seu estado de sau-de, a Sra. professora jübiládaD. Caçilüa dc Souza, viuva dosaudoso republicano Sr. Vicen-te de Souza.

Julgou-se persegiúdo

E aggrediu a páo o àgente da Maratima

Ha tempos foi clcspçdl.kio.ilpserviço (Ia f-álaoilo miml-hiiii,da Cenlral do Brasil, [hT l'al-tas conimüü-iilas, o trahn llunioi*Wiiiilcmar Lfraiióisèb da -Silva,'ijiio atlriliuiu stia sahiiia '¦'fcinppjfgp íi luiti-ptilliia ii io p>:èllc líulria p iT.s|)i)i:livi.) isente;Sr. Nahul Kloy di:' Paii-ía.

Honinm, u laixlej osIo r.im-ucioiiariq so entirf^avfl aos mis-lércs do snti cargo, quando soviu iiiopinuiilamcnto agfrradtdõppi* Wahleniar. quu lho vi-lirou fortu pancada na cabeça,l'crindo-o.

Após a agffpossãó o crinii-tioso 1'ugiu, sondo a viclinialevada ao Posto Central, pndiirccctiiui snccniTos.

Na drlrgacia (Io 8 "dislriclofoi instaurado iiitincrilo.

A renda t».trai na ultimfA ronda bruta i

Brasil allingiu namann a importam*3.382:0881074, soiul.á Conipiiiiliia ¦c""7»:80'3pÍO c oLJ.:i75:l8o$77»5'riiczotiro. .

0 R P 1 scidente na

CaraiQuando Inifog;,

estação dc. Càpàljrápido paulista, ¦coinoliva liastanlquo dotcrniiiiou [no seu lioj'ar'io.

Nãò liouvo.. closasf rsendo insignificanitosjuizos niiitcriaes.

o $0SJ i'.('

<%«

JCLVR!

Carta abertaAo srs. Azevedo Lima

Deputado FedenlPenso não ser preciso poclh'

veniu (ío CongrOtJSO Nacional pa-rá explicar o motivo da honraquo me coube, com u inserçãodò meu modesto nome nos semi"Animes", em virtude do aleri-tado discurso pronunciado numadas escaldantes tardos desta pri-tnaveru canlcülar", Apesar de ata-cado liiHolIlamenta, assim pouso,e purece-mo que penso bem, por-que, se eu fosso político, respon-dorlu ao fogoso deputado tio mos-mo logar om quo, Inventando iic-cusações infundadas, procura es-carnocor daqüolles quo não p'o-sdein rcspondcr-lho ininicdiíita-monto. Allús, osso priii-odiiiioiViiinão seria tão censurável, se pro-viesse de pessoa ai acuda do qual-quer moléstia nervosa; no otiiíun-to, penso quo o açodumento daterrível c escandalosa intriga mo-lhor calharia em outro indivíduo/»cuja iritclllgencia. jicln sua mo-dioc.ridadc, iiáo lhe pçrmltlâaoavaliar a extensão do mal pnvvonionte do tão feias quão revol-»tontos nccusaçõos.

Na sua oração, quando fa'4 ustristes referencias á niiiilia pes-soa nfflrmii que tenho o vulgo do"João Turco", quo sou eimira-ventor, quo exploro negócios ox-cusos, que sou estrangeiro, quc te-nho abortas o funcblònandonuinerosas casas onde so iníriii-go o Código Penal, quo pretendoabrir outras, quc as casas da fo-lação lida na Câmara, o entro ei-Ias — é Inacreditável ! — estáaquella em quo resido com minhafamília, são minhas, e, afiiiiil,quo possuiu, documentos capuzosde provar tão tendenciosas aftir-inações.

Antos do mostrar o linproccdon-cia, dos suas insinuações, devoaccrcscentar q.ue não abandona-rol os illusões que constituor.i omou melhor patrimônio, o istoporque pretendo manter-me Bom-pro na mesma linha dò comln-ctii. Terei, no emtanto, mais cul-dado com os farclstas, qual o cjüèlho foi levar írifqrmáçõos menti-rosas, para melhor mo livrar ilfisons terríveis golpes.

Não temo — affinuo-o de cabe-ça erguida — os vitujiorios" dessadlfilectica sinistra, não receio oesboroamonto de quanto tenhofoito neste palz, que mo agosn-lha como seu filho, o não rooelq,porque tenho bastante òòráçüiripara uffrontiir o perigo, como osti-mulo para refazer, das ruiha'3 domeu nome, o mesmo noino -(üirimaenchas, nem cicatrizes.

BRINQUEDOS

32 - SETE DE SETEMBRO » 3242, PRAÇA 15 DE NOVEMBRO, 42

(24,1)

0 Sr. Washington Luizvisitou o Hospital dePrompto Soccorro

Esteve lionlem no Hospitaldo Prompto Soccorro o Dr.Washington Luiz.

S. Ex. ali fp'i em visita aoDr. José Luiz' Monteiro deSouza, chefe dè SecçaÓ do Mi-nisterio da Agricultura, seuparenle.e qife ali se encon-tra cm trafiiiçicnlo.

Após "a visita ao Dr. Mon-leiro de Souza, S. S. poreor-rou todo o Hóipitàl ucomjia-nliadü do corpo clinico e di-rectoces. ,

jy

Alíni do nmis," náo <S porvol quo so vá (i trlbu pa, nrcinto onde so encontriM a, Nrepresentada pela sua í-Ute,nuar ou fazer, accusanõos VIiiooinpanhadan ilc^irirvflm,, .H» 1so faz, porque lá está, na Cotituição, um ürtigozinhoi quo tdevia, ser tomado om s ínttdoamplo, o que, no cmt auto, fisalvaguarda dos accusoilores grtuitou. I

Kão fosse já a extens, lo »da c/ta, ou faria umii compi tração |tre as suas Injuria» a.:ob'p*-li '

pela referido. Constitui r;ã(ü, .,de quom as prática/1 iif/rlngiio Código Penal ou it' I íoi do li,,prensa.

Dovo, ooibora, res-ponder-lhe.quando mo pretende liumllhariillegando quo mo çónhiécem; vugarmento, |»r João ' fwco, quno iialz onde nasci, tu Jvoz o trntassoni por "Azevedo Uma Bi'8sllclro". Não haveria, nisso ncnlnim intuito em deprimir.

Ao me chainur de «ontrave*tor, deveria levar 03 ;provusipio us casas noforldas.no se,uliello me pertencem.

' vQuando affh-nna quo exploro i

volugòrii em inllnha co sa, ao laotalvez, do miiilla. fair.I lia, não s»que responder, mesmo porque tâgravií aloivo nflo mel roce respotta. Pftrgunto :lo deyutado Adopho Bvrgamlni^ quc, esteve oiminha msidenciil dur ante seis inizes, so o slgnatari».) desta soi-ícapaz do tal procedimento... <*•'teria carágem do desrespeitarlar que íílo benr, <conlicco.

Não ln.iE do ser' (ou c|iiem ha iesmagar llão feia '.perfídia. A.'milia do lV. Azero 3o Wma £• cosa muito ítespeitin» ú e sagrada.

Mas con Uíiuèirnòj . Ao dlzoV qiisou estrantvoiro, oil tda. nesta afílinação so engana, ; o se,u inCcmante, eorl imente , sòffrfc.tarata ou, p lio ni« nos, de .moral. Infor.íio-lli o que, alfi.direitos quc rne i ioncede q argo 119 da Co ustjt'uiçãó da Rfblica, qual at.'; ò de poder esao sou lado, n 5ssi i recinto da. (su do Congresa»*), ou cidadão brsileiro, om vir tui le de titulo dinaturalzação qu» possuo. ! '¦'

E dovo, afinal, A '.ecrescentar ijatmo sinto tão bri* illeirO quo seri;.capaz de qualquca • sacrifício parao bom da patriai de nasclmeivdo minha niulliCL- o de meus dcqueridos filhos.

Assig.JQ AO PALLtí-

(2C'

>$!<3K^--^x^<s>-!>»$*t><!;--$^^ >§&§><W4><fr.s"Vinhos BorgcísOOCOOOOOOCXD(DOOO'd coo

iíl Festejae o NOVO ANNO comestes deliciosos vtnhio s:

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Verde Gatão <B°t.i--«-»-«».nafa»)

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- 1922» -

1 / Auspicioso ANNO NOA— c —

Felizes festas de Rf5

terão os quc comprarem no

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Fructas dc todas as qualidades, doces seccos ii;conservas em calda, bebidas finas e o excellente

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recebidos directamer'

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'T-~.'..'.-; *f.i 7»:v- .-. ¦ i;¦.:-'A^vvSii.-ii».

MUTILA DO

Page 8: knós?. æ ' ' ¦ iaM««KatofcTJMójg^^^-—----¦- ----- A ta Mica è ¦ II ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1925_00003.pdfARICA, 30. — (Austral). — Reuniu-se a oómmissão

—"tí .**¦rlndo-ne ao encuftro, cm iiapullo, doX

ubérlaln, dl sem une/n conferência cosunl nue.ioIb eatadiataa, nrendeiJ»e 4 proxüuo cheijaün,

«olpt que acaba de íe-p-es-Ar de WnNulnston onde. ta <iuêjitno doa dlvld aa de Jaerrn da Itália.

•ae que O Sr. MunhoUiiI tenllin, de accordo com o Sr.,a, tornado mala Xacll a miatUo que traz a Londres ollano* I

^(SJf €a*^rBiS*MvS' ^m*mwtm^^^^ ^^^^a^Baw w^v**aaw mMwm9)tmmmmt»r ^mwWmjmmm^^ mmmmm>m»^^»Mw ^^mr^mwmm** V^^^^^v

•r. ío. <

Dlrector-pròprietarlo MARIO RODRIGUES

liv.IAdaa «iKirtlvar

lendo reallmdo u dnpla Uaviador deve, coao —circuito em Roma ínaendo pnrte, ...i percurao i

rica do Sul, pnaan-rem pelo Can ai de Panam*

de onde regressaria no ponto Inicial*

de morrer

i

.audível vontadejajgHHBgaBBBB ili 11MIiuVimr- ' 'i '^ijt St*5gá— ¦ ¦-

.te ipH éb as pernaseamortoçou-sc -:-ostiiBWioiragico

? **•• */'-•'"'ites úntimos tempos, com... /requejncia assustadora, ajuena estação da linha au-iar tem ftornecido vasta som-. de fachos em que não raro;ram atfi^ca e o revólver emina. ¦ :

]lontem, mais uma nota tra-a saçutjju o pequeno logá-

é, óndpouco, as suas ruasibsap--; encheram-se de

iOsos.,* Occornera ali umicidio, -¦' em circumstancias

ressiipnantes."A:'MÍVNHA" NO LOCAL'ica -enh Tury-iAssu', a rua

' rity, «'jurnaTua sem calça-|nto, pom pequenos case-•cs; ífífhitados, na sua mórirto, p pi* gente pobre. No nu-

.íéro Í3J- hà dois annos, resideanspefcada n. 12, da 1' Com-

ihhijçt jlo 3? Batalhão da Po-ja 'MjDitar,. Raphael do Me-¦o-*! cm companhia de sua

,mjiai (Mariiia Pontes de Mc-meies.'' *; _ -''V

i JJòm \r ^ilitar e econômico, o>nspeçat ía Raphael reunira ai-júris havjeres e, adquirindo ai-guris mellros de .terreno, con-strüiu, elle próprio, uma ca-èintia modesta, com dois com-irtinWlos apenas. Vivia oisáj seiwpre esm boa harmtj-ia, tendi** nascido, dessa uni-So,

uma criança, í»je veiu au-gmenlar i\ íelicijdado do pobrelar.'

'

PaWarani-so ps tempos. Ma-rllia e Raphael .eram,, assim,felizes e nuncift tiveram a me-nor rusga. \

, A IDE^n SINISTRAriontem, á! hora em que cos-'

jturnava alniti içar, Mariiia rece-• bei|.um;çort vite*para um re-

loAe).em ca sa dc;' sua coma-delicia Ferreira da Silva.

, t&u comptj nheiro havia sai-iacedo1 pafa ó Quartel doleyôr, onde isci/ve.•Levava a dljswenturada moça

$io'. cérebro a Adéa sinistra, e,<'.jôi*' isso, fcj -/-so acompanhar

do- séü filho- Raphael, e afi-Wádo de d. * Felicia.

• íi-épois do; ligeira palestra,th;;dado ma mento disse Ma-lia á sua c» imadre:—- Vou á i *asa e volto bre-

á/é* Toma co! nta da criança.I>. Fèlicia, já; habituada a

Iprnàr sob si ia aguarda o pe-tiz, não susp eifiou, ainda quelevemente, ; das intenções dei. Mariiia, i nésmo porque aiüá physionó mia risonha nada

iiinciava..OÍttO POZ ' TERMO A' VIDA

A 1 NFELIZ*' "

Voltando p tara casa, d. Ma-Ia, cautelfli samente, trancouiòrta. Era í seguida, fez for-¦"•as de,':um tecido grosso,v. ..u-^-eMas > primeiramente,ràrrou as pernas na altura.rótula e , depois, a bocea.lílocou us na mordaça, quever o cuid^ ido de apertar. Ao,cance de* sua mão, haviaolio uma t garrafa de kcroze-

è uma jç :aixa de phospho-•s. Tudo;? promptò, embebeu

viestes I com o inflammavel',eóufo''ío.^ seu^f gritos não foram

los *¦, o seu gesto trágicomuito;' mais tarde seria des-

f*).Í O acaso, porém, fel-o'í ;0 em pouco.

;UADRO MACABRO' os rolos de fumaça co-..rn a sair pelas frestasirias. Um transeunte,ido-a, disso deu sciencia""-5

da infeliz. Esta,i, dirigiu-se á casa*fica bem fronteira

, suppondo tratar-icendio.

ílíçtaT arrombou a porta,iliada por vizinhos, e, ao

3ino tempo em que pene-'a, recuava horrorizada com.adro macabro que so lhe\raya.

-''''irindo a calma, en-m>-"" auxiliada por¦ poude verifi-

Xr|re ja nãontos do

'10,

TiHbiEgoismõ^eriõi^

dondezas, e uma multidão decuriosos se comprimia emfrente ao chalet n. 13 da ruaBurity.

QUEM ERA A SUICIDAA infeliz moça contava ape-

nas 24 annos de edade, e, dasua união com o anspeçadaRaphael de Menezes nasceraum robusto menino, que con-ta, actualmeiite, dois annos deedade.

Era muito estimada pelosseus vizinhos, devido á sua ex-trema bondade.0 QUE DISSE A' "A MANHA"

O ItyUUDO DA VICTIMAProfundamente abatido, en-

cpntrámos o marido da po-bre senhora, o anspeçada Ra-phael dc Menezes.

Perguntámos-lhe a que at-tribuia a resolução trágica dasua esposa.

Não sei. Vivíamos perfei-tamente bem. Quando foi donascimento da criança, a suavida esteve em grave perigo.Os médicos chegaram a des-enganal-a. Entretanto, sal-vou-se. Agora, estando gra-vida novamente, o receio dosoffriinento torturava-a. Fa-Iara em suicídio.

Hontem, porém, quando des-embarcava na estação de Ma-dureira, um amigo trouxe aomeu conhecimento a desgraçaquo oceorrera em minha casa.Não sei, entretanto, a que at-tribuir semelhante loucura.

AS PROVIDENCIAS DAPOLICIA

O fado foi communicado ásautoridades do 23» districto po-licial, pelo companheiro dasuicida. Logo á constatação dofado, fizeram aquellas autori-dades remover o cadáver, ásultimas horas da tarde, parao Instituto Medico-Uegal.

Atacado dc um mal incurável, ta noiva com uma naval

Em seguida o desgraçado golpe-ou o próprio pescoço e ingeriu ve-

neno, morrendo na Assistência

Detalhes da impressionahtdia da rua Conselheü

Mayrink

FESTA DA FRATER-NIDADE

Amanhã, 1" de janeiro, ás 15horas, no salão de honra do

iCfiritrb Paui-sta (Pr?.ça • Tira-dentes n: '12), as lojas theoso-phicas desta capital reunir-se-ão, afim de celebrar, como nosannos anteriores, o dia que anossa Constituição especial-mente consagrou ao ideal daFraternidade Universal.

Falarão três oradores: Gene-ral reformado Moreira Gui-marães, «obre os "Fundamen-tos philosophicos da fraterni-dado"; dr. Ernani Gitahy deAbreu, sobre os "Fundamentosreligiosos da fraternidade", e ogeneral reformado RaymundoPinto Séidl, sobre as "Realiza-

ções da fraternidade entre asdiversas classes sociaes e en-Ire os diversos povos". ,

A solcmnidade será publicao abrilhantada por distindoselementos do nosso mundo ar-tistico. _^""Wabrigo da

infânciaO Conselho Administrativo

do Abrigo da Infância fará dis-tribuir, amanhã, na súa sede,pelas crianças desvalidas,grande quantidade de roupase brinquedos.

A distribuição começará aser feita ás 14 horas.

À cera inflammou-se

E assustou os moradoresda casa

A cosn da rua Rurlty, onde xe deu o íacto. 0 corpo onrbonl zoilo. O marido da vlctinia*tendo nos braço» o único f 1 lho do casal. Populares cm íren te u casa cm aue se deu o

Na casa n. 193 da rua Cas-siano, residência do sr. JoséFerreira da Costa, estava, hon-tem, a criada preparando aofogão certa quantidade decera para applicar no assoa-lho. ; : .,

De repente, a um descuidoseu, a vasilha virou e a ceraliquida espalhou-se, produzin-do grandes chammas.

Os bombeiros foram chama-dos, comparecendo a secçãode S. Salvador, que, a baldesd'agua, extinguiu o fogo.

Os prejuizos foram peque-nos, tendo o facto ficado re-gistrado na delegacia do 1-3districto. ¦

suicídio

Reunião dos reprovadosna Faculdade de Me-

dicinaHoje, ás 10 horas, na Facul-

dadf; de Medicina (Praia Ver-ha), haverá uma grande ri?-io dos alunites" .vçprovadds;too- ma** :s, a qual

IV)**..

Enloqueceu e vae para acolônia dé Vargeiri

AlegreFoi recolhida, hontem, á

Casa de DoteVição de Nicthe-roy, para scrV^^ovi^11 Para a

jr-^nia úb Va.rgeni Alegro. Ce-f-'*\Tàp, AV§ le, de 22 l

' ''' DJ.a.1

O funecionamento, hoje,das casas varejistas

0 sr. Alaor Prata, prefeitomunicipal, deferiu o pedidoda Sociedade União Commer-ciai dos Varejistas de Seccos« Molhados/ permittindo-lhe ofuncionamento, no dia deho>* ¦ -""¦'-•helecimentos

'•£>s alim'"fio do r

O 'VOLTAIRE" NOPORTO

De regresso dc Buenos Ai-res. chegou, hontem, duranteo dia, á Guanabara, o paque-te inglcz "Voltaire", que foiencontrado em boas condiçõessanitárias, pelo medico daSaúde do Porto, que procedeuá visita regulamentar.

ACADEMIA NACIONALv DE MEDIHA"

J->niin

Quando, ha pouco mais doum anno, os dois jovens se co-nheceram e so amaram, milsonhos lhes.encheram a almade esperanças..

Modesto empregado no com-mércio, vivendo uma vida sim-pies, s-em gosos, nem dissipa-çõos, elle viu naquelle amorquê lhe inspirara a joven no-morada toda a felicidade queum trabalhador honrado podeaspirar. Aquclla creatura tam-bem "na sua situação modesta,vivendo do trabalho na of fiei-na, onde entrava quando o solrompia e de onde só se retira-va quando o sol recolhia — eraagora a sua única preoccupá*ção, o único motivo da alegriaque o dominava inteiramente.

Por sua vez, cila, cuja almaparoce que oompretienderabem a alma delle, tudo faziapara deixar transparecer cia-ramente que a sua* affeiçãotambém era infinia.

Sim, amava-o muito, comtodo o ardor do seu coraçãoe, indo ao encontro dos dese-jos do namorado, julgava quea sua suprema ventura estavano casamento. E, assim, atra-vessando um noivado que nadaousava perturbar, os dois fa-ziam os preparativos para asbodas, quando, inesperadamen-te, uma moléstia traiçoeirasurprehende o pobre rapaz, h,a despeito dos recursos queelle procura na sciencia, o maldomina o seu organismo. Anoiva se impacienta. Elle on-tnistece. Passam-se os dias, eo desgraçado, com o mal terri-vel abatendo-o lentamente,perde toda a esperança de umacura definitiva.

Já então, a noiva, vendo de3-feitos todos os sonhos que aca-lentara por tanto tempo, entre-gava-se apenas ao caridoso do-ver de confortar o noivo compalavras de carinho, ató o mo-•mento em que elle, cuja vidaestava por pouco, tombassepára sempre. Não era, entre-,tanto, a mesma creatura apai-xonada, segredando a todo <ymomento ao ouvido delle osseus intermináveis - projectos.Elle isso percebera, bem o sen-tia. Nada,' porem, so animaraa dizer. Seu espirito começoua trabalhar na machinaçao deum plano trágico. Afinal to-mou uma resolução:

— Malal-a-ci e suicidar-me-oil ,

E o diabólico plano foi exe-cutado, dc facto, hontem.

Indo em visita á noiva, odesgraçado, cujas forças seiam perdendo pouco a pouco,não deixou transparecer nomais simples gesto a idéa si-nistra que levava. Por algunsminutos quedou-se silencioso,como que aspirando ar que lheinundasse os pumões quasifundidos pela maldita tubereu-lose. Os da casa olhavam-n'o,compadecidos!

Logo depois o rapaz ficou asós com a noiva. O momentoera asado. Com um golpe cer-teiro de navalha prostrou-acom a carótida seccionada ago-nisante. Em seguida, desespe-rado, como se tomado fora dosúbita loucura, golpeou repeti-das vezes o próprio pescoço. Osangue jorrou, a arma calnu-lhe da mão, o o desesperado,cambaleante, ainda sacou dobolso um frasco de. veneno eingeriu todo o conteúdo.Afrouxaram-so-lhes as pernasc o seu corpo cahiu ao solocomo um fardo...OS PERSONAGENS E OS AN-TECEDENTES DO DRAMA

O primeiro capitulo desteromance tão tragicamente fi-nalizado data dc um anno,pouco mais ou menos. Foiquando seus personagens seconheceram.

. Ella era Judith Alves dc Mi-randa, operaria, branca e con-tava, actualmente, 19 annos;elle, ' Bernardino Rodrigues,também branco, de 26 annosde edade e empregado e resi-dente na Tinturaria "MU Cò-res", á rua do Cattete n. 183.

Judith, si não possuía essabcllcza que attrae aqui umolhar, ali uma sympathia, quoc todo secreto orgulho dasmulheres formosas, era, noemtanto, no seu todo, umamoça bonita.

Numa festa intima, num bai-le, na casa de umas primassuas, veiu a conhecel-a Bcr-nardino Rodrigues. A rapa-rigà fascinou-o. Nella depa-rou todo seu ideal sonhado.

Procurou namoral-a. Conse-cuiu-o, depois dcdiz«r-lhe a -gumas phrases ternas no? voi-tenos das contradansas.

Mezes passados, Bernardinopedia-a em casamento:

Judith recebeu transbordan-te de contentamento a solicita-cão. Realizaria, assim, f maioraspiração de uma joven —casar-se. 1 ,

Ella -era o umeo arrrmo desua mãe sexagenária è "'uva,

*-/i-'Uim irmão —nor ifa-

pela.imaginação, no momentoem que se'sentia tão feliz.

Nos primeiros tempos denoivado, ella, radiante, só vi-via para as visões do futuro,que lhe sorria côr tio rosa."

Mas essa perspeciva do feli-cidade não tardou muito em

V.

l^^::;i:*ÍÍâM)^:*ttN Hi

WííííííxíwwííííA::-: :-wj;-S-íí}-.--X.-:-: mi> >¦;.;¦:¦:¦:¦;¦;¦>:¦:>

•*¦.¦/>.•.¦.: ¦ :¦: • :\v/;•*¦:';•; ¦:¦¦.•;•' "v.°*v ¦¦¦/¦.*:¦;¦:¦:•; ¦ >

m

Judith Alves dc Miranda,a desditosa noiva o Rer-nardino Rodriflucs, o cri-

uiinoso sujeida /ser annuyiadaT •' Envolveu-auma espessa ,ü negra nuvem.O noivo, cm quem cila re-pousava-todas as suas espe-rünçp.s',* fura cruelmente con-laminado da terrível pestebranca. ¦ '•

Elle tentara todos os ro-cursos da sciencia e desceramesmo até ao ouranderismo,para sc livrar do rriál. Este,porém, resistindo a tudo, pro-gredia sempre, indifferente-mento.

Agora, Bernardino era jáquasi um trapo de gente...

Judith sentiu ruironi-se,fragorosamente, todos os seussonhos, ltcflediu no seu fu-turo o dos seus, que amparavae precisava amparar, c pensoucm acabar o noivado. Pcn-•sou, mas nada tráríámittiü aonoivo. Esperava sempre umaoppontunidade para falar-lhe,mas não encontrava essa- oc-casião. A presença delta, seuestado pliysico, que era im-pressionador, tiravam-lhe oanimo, dcsarmavám-n'a. Eella protelava sempre para odia immediato a communica-ção do seu propósito, para, nodia seguinte, protelal-o nova-mente...

Bernardino comprehendeu oque se passava no espirito danoiva e, possuído de um egois-mo feroz,.planejou, fria e cal-culadamente, matai-a, matan-do-se também. Judith não apertenceria, mas outro, tam-bem, não a teria comosa.

A TRAGÉDIAEram, precisamente,

horas da noite, quandonardino Rodrigues chegou áresidência da noiva, á ruaConselheiro Mayrink n. 71,casa II.

Judith costura na sala dafrento, sentada num sofá. Elleentrou, apparentemonte, cal-mo, sem deixar transpareceras terríveis idéas que lhe es-caldavam o cérebro.

Como vaes da doença? —foi a primeira pergunta deJudith, ao vcl-o, depois doscumprimentos.

No mesmo! — respondeuelle, alçando os hombros comgesto que traduzia indiffercn-ça.

espo-

oitoBer-

t— Foste ao medico?^ .*- N3o.E Bernardino nada mal

so. Calou-se, fitando, mu-,demoradamente Juditlh,continuava a coser.

Depois, erguendo-sé dei Io-gar onde se sentara e appiifximando-se da noiva, tomovlhe as mãos;,falando.;

Quero fillar-te vr *• •sa; íalta-me, póróm,gem... t'h

A moça fitando-o> inquo com brandura:

Falle...'Quese trata?Bernardino, sem dirop n

uma palavra, saccando do !so de dentro do paletot •navalha e, como reunindodas as. forças que lhe restar/k.vibrou-lhe um profundo e vilontissimo golpe no pescoço.

Judith não teve tampo de o.por o menor gesto de defesfora attingida na carótida,sangue, vivo, espalhou-se*"atapetando do vermelho o»lho do pequeno aposenti.moça rodou sobro si iwpara cair, c levantar-se segdos depois- e fugir, aos treços, tentando gritar e nãodon'do, pois as palavras saconjuntamente com o san*.que escorria dos lábios do fe-rimento. Foi ao interior dacasa c, desorientada, voltou,sobro seus passos, Indo ba-quear no portão da rua.

Emquanto so desenrolava-'Ia scena,Brnardino, ainda sobmesmo impulso, executavasegunda parte do seu sini;plano: cortava com a nprnavalha, o pescoço e odo braço direito. E feitodo ensangüentado e -gravemente ferido fium vidro do veneno, ..cultava em seu poder, indo todo o conteúdo dertrago! BspoiSy-íaUaífforças/o elle toi3bou,jándo no seu próprio st*,do sua vidima.OS PRIMEIROS SOCCORL

Toda a lamentável tragitevo uma testemunha» d"ta: Alsira de Azevedo,dc Judith.

Alsira, attonita ante ose passava, rofugioú-sôquarto e pediu soecorro^visinhos Manoel EspinheiroCosta, João José SilveiraGastão dos Santoá aceudiramas nada puderam fazer tarapidez em que se desenroloo crime.

Um desses homens correu }um telephone das proxinúdades e communicou o facto tautoridades policiaes dq> tfdistricto e á. Assjstenci,-Meycr. '''

Pouco depois, ao local cgava uma ambulância e Juiao ser* submettida aos prinros curativos veio a morrei

Bernardinoj sem maismoras, foi transportado pai .Hospital de Pròmpto Soccoonde também expirou. .

Os cadáveres --de ambos1 tram removidos pra-o*#íecroterio, onde serão hoje necropsiados.A policia do 18." distpictrepi esentada pelo commissarÂngelo Gamara, tomou conlcimento do faclio. A navalharma utiüsada nessa trageifoi apprehendida.

Judith, como já disseré arrimo de sua mãe viu*de um irmão menor. £ fse chama Marcellina AJ-randa e aquelle Gosiào .da.

AGGRESSÃOAristides Marianno Alves, de

16 annos de edade, residente árua Senhor dos Passos n.° 263,foi aggrodido a tamanco, • ii-cando forido no occipital. -

A Assistência soecorreu-o.

Mn-

Morreu no Posto daAssistência

A menina Isolina Mendes,residente á rua Visconde dcNicthcroy sjn, que soffrera es-magamento do pé direito e es-coriações generalisadas, íalle-ceu na Assistência.

POR ONDE ANDAICARROCINHAS

Três victimafTempo lióüvo ttut-^u-.

pectaculo era diário, hada parte dos laçadores dtvadios, ás vezes, accenexagero, pois elles nãrvne.tavam os lares, ahi perfíetr,êm perseguição de ,unji.mais esperto.\ Agora, o que se nota é asi ausência da apanha dedisso resultando, ^augmenlnúmero de vi;ctirira*s..

Hontem, á noite, nadade três casos registrou assistoncia: 0 menino.Os*de 3 annos de edade, fil'Manoel Dias Braga, residirua da Gamboa n. 119, q*mordido no rosto; Mano-tonio Mello, de 27 an«¦edade, casado, residem*Real Grandeza n. 274,do na perna, e Manoel,de 34 annos de edade, sresidente na ilha dò Pdor, a quem o. atacaos dedos da mão dire

A Assistência soeferidos.

Mfgm ir.ma5, cfnaral-•2- _l

I'1 ilegível* ™*™r*'"'Ws'*r<*itta>-Zti*t-yii,w

Queda de bonde0 operário Antônio Simões,

de 23 annos de edade, solteiro,brasileiro, residente á ruaDeolinda 63, éstájça.o de Sapc,^eu ürria queda ide bonde, fia%\ Santo .Chrisfio, recebendo

O general R/Matto 1

> Partirá bre;Grosso em.;

,/cção ás cõriítelegrapi-'dido

¦?"¦'

MUTILADO