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Justificativas: Grupo de Acesso – LIESV 2016

JUSTIFICATIVAS

CARNAVAL VIRTUAL - LIESV 2016

GRUPO ESPECIAL

Presidente: Ewerton Fintelman Vice Artístico: João Salles Neto

Vice Administrativo: Murilo Sousa


Mapa de Notas

Classificação Final


Obrigatoriedades

1. Camarões dos Pampas - De acordo com o Artigo 32 do Regulamento Oficial

LIESV 2016 que reza que as Escolas de Samba Virtuais deverão apresentar de

05 (cinco) a 07 (sete) carros alegóricos e salienta no Parágrafo 3º que Sofrerá a

perda de 0,5 (meio) ponto a escola que apresentar alegoria a mais ou a menos

no desfile, a escola de samba Camarões dos Pampas recebe a penalidade de -

2,0 (dois) pontos, por apresentar 1 alegoria no desfile, já que apenas o abre-

alas foi apresentado.


LIESV 2016 que reza que as Escolas de Samba Virtuais deverão apresentar de

20 (vinte) a 40 (quarenta) alas e salienta que Sofrerá a perda de 0,5 (meio)

ponto a escola que apresentar ala a mais ou a menos no desfile, a escola de

samba Camarões dos Pampas recebe a penalidade de -3,0 (três) pontos, por

apresentar 14 alas no desfile.


LIESV 2016 no seu Parágrafo 2º reza que é obrigatório à presença da velha

guarda no desfile, acarretando na punição de 0,1 décimo na ausência de 1 dos

sexos e 0,5 décimos na ausência de ambos os sexos. A Camarões dos Pampas

recebe a penalidade de -0,5 (meio) ponto por não apresentar sua velha

guarda em nenhum dos sexos.


Justificativas

Quesito: Alegorias e Adereços

1º Jurado – Walter Guilherme

DIA: 29/07

01- CANGACEIROS: 9,4

Falta de acabamento nas alegorias: Falta dos “Santo Antônio” nas alegorias: 2(destaque central), 3 (composição), 4(composição lateral “flutuando”), 5(composições), 6 (destaque) Falta de guarda corpo nas alegorias: 2( na parte superior , desproporcional, muito pequeno). Alegoria 4: Platô(queijo) com formato de hamburgue impede a performance do sambista. Alegoria 5: composições escondidas atrás da arquibancada. Alegoria 7: pouca valorização do Hamburgue central que é o “homenageado”. 02- SAMPARIO: 9,6 Falta dos “Santo Antônio” nas alegorias: 1, triper 2(destaque central superior e inferior), 3(composições), 4(composição lateral “flutuando”) ,5 (destaque central e composição). Alegoria 1: Pouca valorização dos destaques(não está nítido, dificuldade de identificar o significado e detalhes das fantasias) Alegoria 3: Composições laterais desproporcionais (quantidade de composições inviáveis para pouco espaço) Alegoria 4: Acabamento no centro da alegoria muito comprometido. Composições saindo dos platôs(queijos) Obs.: A expressão facial dos destaques e composições é muito importante para valorizar as alegorias.

03- SERENO DE CACHOEIRO: 9,9

Falta dos “Santo Antônio” nas alegorias: 1( elemento na lateral do destaque superior parece ser o “santo Antonio”, mas sem local de fixação na base do platô(queijo) , 2(destaques e composições), 5 (destaque central e composição). Alegoria 4: formato geométrico do “santo Antonio” já apresentado em outra alegoria(alegoria 1) 04- COLIBRIS: 9,9

Falta dos “Santo Antônio” nas alegorias: 1,2, 3, 4, 5, 6 Obs.: A expressão facial dos destaques e composições é muito importante para valorizar as alegorias.


DIA: 30/07

05- CAMARÕES DOS PAMPAS: 9,0

Uma pena no coração, pois era um prenúncio de grandes alegorias Falta dos “Santo Antônio” nas alegorias: 1 Falta das alegorias: Carro 2 – Cerimônia de Coroação dos Reis do Congo Entre as alas, 7 e 8 Carro 3 – Largo do Terço, Quão Largo Profundo Entre as alas 11 e 12 Carro 4 – A Epifania do Sagrado Entre as alas 15 e 16 Carro 5 – Celebração Entre a ala 20 e o fim do desfile

06- ALTANEIROS DO SAMBA: 9.9

No Quadripé 03 - Iguarias da culinária baiana no patrimônio da baianidade! – O “Santo

Antônio” sai de dentro da fantasia da destaque. Obs.: A expressão facial dos destaques e composições é muito importante para valorizar as alegorias. Obs.: Excesso de alegorias nem sempre valoriza o desfile. Obs.: A expressão facial dos destaques e composições é muito importante para valorizar as alegorias.

07- PARAÍSO DA FOLIA: 9,8

Falta dos “Santo Antônio” nas alegorias: 4 Trabalhar melhor a parte frontal da alegoria, soluções simplórias para alegorias: 1 e 3 Alegoria 5: pouca visualização, efeito não surgiu efeito desejado.

08- CUPINCHA DE CAMPO GRANDE: 10

Falta do guarda corpo na alegoria: 2(composições inferior)

9- IMPERATRIZ PAULISTA: 10

Falta dos “Santo Antônio” nas alegorias: 1

10- GAVIÕES IMPERIAIS: 9,8

Falta dos “Santo Antônio” nas alegorias: 2(destaque central superior), 3(destaque central superior), 4(composições e destaque superior), 6 (destaque central superior e semi-destaques laterais superior), 7(destaques superiores), Vários “santo Antonio” baixos, desproporcional ao tamanho do destaque.



2º Jurado – Bruno Cavalcante

DIA: 23/07

01 – Cangaceiros: 10,0

Justificativa: Jurado não enviou as notas

02 – Sampario: 10,0


03 – Sereno de Cachoeiro: 10,0


04 – Colibris: 10,0


DIA: 30/07

05 – Camarões dos Pampas: 10,0


06 – Altaneiros do Samba: 10,0


07 – Paraíso da Folia: 10,0


08 – Cupincha de Campo Grande: 10,0


09 – Imperatriz Paulista: 10,0


10 – Gaviões Imperiais: 10,0




3º Jurado – Murilo Duarte

1° dia: 29/07

01 – Cangaceiros:

Justificativa: -0,1 - Referente à alegoria 02, a execução da arte deixou a desejar. Não

parece claro o que significa os desenhos no piso da alegoria.

-0,6 - Na alegoria 06, a relação entre a nocividade do alimento e o símbolo religioso foi

de péssimo gosto. A concepção da alegoria é apelativa e não representa, nem de

longe, uma boa leitura simbólica do trecho do enredo.

02 – Sampario:

Justificativa: -0,2 - A execução artística da alegoria 02 denota um problema de

proporcionalidade que impõe um teatro altíssimo em comparação aos adereços da

dianteira. As reproduções das obras de pintura representam uma restrição de

criatividade, já que a temática poderia ter sido explorada de maneira muito mais

competente.

-0,3 - A concepção da alegoria 04 é genérica, e não aponta para elementos do enredo

que deveriam ser mais específicos, notadamente acerca da jornada de macunaíma e

os perigos da floresta enfrentados em sua história.

03 – Estrela Sambario:

Justificativa:

04 – Sereno de Cachoeiro:

Justificativa: -0,2 - Na alegoria 03, a execução das esculturas que seguram os

tambores da dianteira não deixam muito claro que elemento a escola quis representar.

A repetição de adesivos espelhados nos adereços também deixou a leitura do carro

razoavelmente confusa.

-0,1 - Na alegoria 04, a variação dos estilos de desenho, no meio do carro,

comparados aos da dianteira e da traseira deixou a visualização da alegoria um pouco

confusa, retirando-lhe parte de sua beleza plástica.

05 – Colibris:

Justificativa:

2° dia: 30/07

01 – Camarões dos Pampas:

Justificativa: -1,8 - A incompletude do desfile prejudicou a avaliação dos demais itens

alegoricos.

02 – Altaneiros do Samba:


Justificativa: -0,1 - Na alegoria 02, a parte final do carro, erguida sem elementos

alegóricos sobrepostos, compromete o visual da alegoria, sobretudo porque não dá

para interpretar em que os guinchos do fundo do carro estão presos.

03 – Paraíso da Folia:

Justificativa: -0,2 - Na alegoria 03, a cultura árabe foi representada de maneira

bastante abreviada, com elementos barrocos que remontam a arquitetura europeia, e

não da asiática.

-0,2 - Na alegoria 04, a alusão à violência, com a retratação de fuzileiros jihadistas,

denota uma visão exageradamente politizada, sem contexto carnavalesco. O executor

da arte poderia ter representado o seu ponto de vista de maneira mais abstrata.

04 – Cupincha de Campo Grande:

Justificativa: -0,1 - O visual da alegoria 02 não se correlaciona com as figuras

representativas do cordel, apesar de apresentar a informalidade característica deste

tipo de literatura.

-0,2 - A alegoria 04, além das proporções prejudicadas, aludem o personagem

demoníaco, mas se omite de representar, por exemplo, elementos utilizados pelo

sertanejo para afastar a presença do "coisa ruim".

-0,3 - A alegoria 05 se omite completamente de representar a coroação para a qual se

propõe.

05 – Imperatriz Paulista:

Justificativa:

06 – Gaviões Imperiais:

Justificativa:


Quesito: Fantasias

1º Jurado – Alan Dias

1° dia: 29/07

01 – Cangaceiros:

Justificativa: -0,3 em leitura das fantasias;

-0,3 pela cromática confusa;

Ambos atrapalharam o conjunto visual e a leitura em alguns momentos do desfile.

02 – Sampario:

Justificativa: -0,2 por problemas cromáticos que prejudicou o conjunto de fantasias;

-0,2 Pela quebra do conjunto de fantasias, algumas fantasias destoam das demais e

alas com problemas na hora da digitalização atrapalhando o conjunto visual das

mesmas.


Justificativa:


Justificativa: -0,4 por problemas em conjunto pelo uso de diversos elementos ‘prontos’

nas montagens dos componentes e fantasias;

- 0,4 pela cromática que não se complementa atrapalhando o visual geral da escola;

-0,2 por problemas de leitura e concepção em algumas fantasias.

05 – Colibris:

Justificativa: -0,1 quebras no conjunto cromático, atrapalhando o conjunto visual das

fantasias.

2° dia: 30/07


Justificativa: -1,0 ponto por falta de 5 alas, comprometendo a leitura do desfile;

-0,4 pelo conjunto cromático confuso que prejudica o contexto das fantasias no visual

do desfile;

-0,1 pelo quebra de conjunto com uma ala usando outro tipo de concepção (digital).


Justificativa:


Justificativa: -0,3 por problemas de leitura em algumas alas, principalemente nos 2

últimos setores.



Justificativa: -0,3 pelo conjunto cromático confuso e forte demais, atrapalhando a

harmonia visual da escola;

-0,1 pela leitura de algumas fantasias;

-0,1 pelas montagens em algumas fantasias.


Justificativa: -0,1 por problemas de leitura e conjunto cromático

em algumas alas;

-0,1 pela quebra de conjunto das fantasias, algumas destoam demais das outras.


Justificativa: -0,1 pela quebra de conjunto cromático

-0,1 pela falta de elementos de leitura em algumas alas.


Quesito: Fantasias

2º Jurado – Lílian Cantuária

1. CANGACEIROS Nota: 10,0 (dez) pontos. A escola cumpriu todos os conceitos, estabelecidos como critérios, para a avaliação do quesito fantasia. 2. SAMPARIO

Nota: 10,0 (dez) pontos. A escola cumpriu todos os conceitos, estabelecidos como critérios, para a avaliação do quesito fantasia. 3. SERENO DE CACHOEIRO Nota: 10,0 (dez) pontos.

A escola cumpriu todos os conceitos, estabelecidos como critérios, para a avaliação do quesito fantasia. 4. COLIBRIS Nota: 10,0 (dez) pontos.

A escola cumpriu todos os conceitos, estabelecidos como critérios, para a avaliação do quesito fantasia. 2° dia: 30/07

5. CAMARÕES DOS PAMPAS

Nota: 10,0 (dez) pontos. A escola cumpriu todos os conceitos, estabelecidos como critérios, para a avaliação do quesito fantasia. 6. ALTANEIROS DO SAMBA Nota: 10,0 (dez) pontos.

A escola cumpriu todos os conceitos, estabelecidos como critérios, para a avaliação do quesito fantasia. 7. PARAÍSO DA FOLIA Nota: 10,0 (dez) pontos.

A escola cumpriu todos os conceitos, estabelecidos como critérios, para a avaliação do quesito fantasia. 8. CUPINCHA DE CAMPO GRANDE

Nota: 10,0 (dez) pontos.

A escola cumpriu todos os conceitos, estabelecidos como critérios, para a avaliação do quesito fantasia.


9. IMPERATRIZ PAULISTA

Nota: 10,0 (dez) pontos. A escola cumpriu todos os conceitos, estabelecidos como critérios, para a avaliação do quesito fantasia. 10. GAVIÕES IMPERIAIS

Nota: 9,9 (nove vírgula nove) pontos.

A Ala 18 (Polícia) foi para a passarela virtual, identificada como “Capoeira”.


Quesito: Fantasias

3º Jurado – Marcella Senna

1° dia: 29/07

01 – Cangaceiros:

Justificativa: Nota 9,5 – Desfile colorido, porém Fantasias mal confeccionadas, como

as alas 03,04,10, 17,18,21,23,26,28 e 30. Além da ala 04 imprópria. As alas poderiam

ter explorado melhor suas temáticas.

02 – Sampario:

Justificativa: 9,6 – Fez um desfile bom, porém a Ala 6 fantasia escura e dificil

entendimento. As Alas 03, 07,08, 13 e 16 não estão bem confeccionadas. As alas

poderiam ter explorado melhor suas temáticas.


Justificativa: -


Justificativa: 9,9 – Desfile colorido e animado. Porém deveriam ter explorado melhor

as alas 2 e 4.

05 – Colibris:

Justificativa: 9,9 Desfile bom. Colorido. Mas faltou clareza nas alas 18 e 28.

2° dia: 30/07


Justificativa: 9,3 – Faltou clareza em todas as alas, cores muito parecidas. Poderiam

ter explorado melhor suas temáticas.


Justificativa: 9,6 - Fantasia da Comissão de Frente colocaram muitas informações e

não entendi a temática. As Alas 6, 14, 16, 22 e 23 Faltou clareza. Ala 19, 24 e 26

muita informação, não dá pra entender a temática da fantasia.


Justificativa: 9,6 – Alas 02 e 03, 09, 10, 15, 17 e 18 estão muito parecidas. Deveria ter

mais clareza nessas alas. As alas poderiam ter explorado melhor suas temáticas.


Justificativa: 10 - A escola cumpriu todos os parâmetros do quesito.



Justificativa: 9,4 - Ala 01, 02, 05, 06, 11, 12 muita informação, fantasias sem clarezas.

Ala 03 poderia ter explorado melhor a temática. Alas 13, 17, 18 muito escura e de

dificil entendimento.


Justificativa: 9,6 – Alas muito iguais e faltou clareza nas alas 03,05, 06, 09, 13, 21 e

24.. Ala 18 sem clareza. A escola poderia ter explorado melhor as temáticas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Foi uma experiência muito boa ser Jurada. Cada escola levou a nota pelo meu ponto

de vista. Parabéns a todas as Agremiações virtuais. Muito Sucesso a vocês e a todos

da LIESV.


Quesito: Enredo

1º Jurado – Fábio Bottrel

1° dia: 29/07

01 – Cangaceiros:

Justificativa:

02 – Sampario:

Justificativa:


Justificativa:


Justificativa:

05 – Colibris:

Justificativa:

2° dia: 30/07


Justificativa: Ausências das Alas 01 – O Espírito Ancestral; 16 – Maxixe; 17 –

Capoeira; 18 – Jongo; 19 – Maculelê; 20 – O Samba se Une ao Maracatu.

Carro 1 – À Meia-Noite dos Tambores Silenciosos, não previsto no roteiro.

Ausências dos carros 2 – Cerimônia de Coroação dos Reis do Congo; 4 – A Epifania

do Sagrado e 5 - Celebração


Justificativa:


Justificativa:


Justificativa:


Justificativa:


Justificativa:

Quesito: Enredo


2º Jurado – Marcelo Sampaio

1° dia: 29/07

01 – Cangaceiros:

Justificativa: A fuga do boi não apareceu no desenvolvimento do desfile com a

importância que possui no enredo proposto (-0,1).

02 – Sampario:

Justificativa: O enredo poderia ter tido um desenvolvimento mais fundamentado (-0,2).


Justificativa: -


Justificativa:

05 – Colibris:

Justificativa:

2° dia: 30/07


Justificativa: As alas 1 “O espírito ancestral”, 16 “Maxixe”, 17 “Capoeira”, 18 “Jongo”,

19 “Maculelê” e 20 “O samba se une ao maracatu” não foram mostradas na avenida (-

1,1). Os carros alegóricos 2 “Cerimônia de coroação dos reis do Congos”, 4 “A epifania

do sagrado” e 5 “Celebração” não apareceram na avenida (-0,8).


Justificativa:


Justificativa:


Justificativa:


Justificativa:


Justificativa:


Quesito: Enredo

3º Jurado – Leonardo Augusto

1° dia: 29/07

01 – Cangaceiros: 9.7

Justificativa: Não ficou clara a necessidade de iniciar o desenvolvimento do enredo através da

“reunião” que ocorre no “Siri Cascudo”, a situação ficou forçada.

02 – Sampario: 10

Justificativa:


Justificativa:


Justificativa: A passagem do carnaval real para o virtual ocorreu de forma brusca, não ficou

objetiva a proposta do carnaval virtual caracterizado como “bloco” no enredo.

05 – Colibris: 10

Justificativa:

2° dia: 30/07

01 – Camarões dos Pampas: 9

Justificativa: O desfile incompleto dificultou o entendimento do enredo.

02 – Altaneiros do Samba: 10

Justificativa:

03 – Paraíso da Folia: 10

Justificativa:

04 – Cupincha de Campo Grande: 10

Justificativa:

05 – Imperatriz Paulista: 10

Justificativa:

06 – Gaviões Imperiais: 10

Justificativa:


Quesito: Samba-Enredo

1º Jurado – Júlio César Castilho

1° dia: 29/07


Justificativa: Samba apresenta letra de pouca inspiração poética, com diversas rimas

pobres e clichés de jingles conhecidos.(-0,3) Melodia não apresenta novidades, sendo

enquadrada como pouco criativa.(-0,1)

02 –Sampario: 10,0

Justificativa:

03 – Estrela Sambario: 10,0

Justificativa:

04 – Sereno de Cachoeiro:9,8

Justificativa: Samba apresenta pouca riqueza melódia, em aguns trechos tendo letra

demais para a melodia proposta. (-0,2)


Justificativa: Samba conta com letra e melodia pouco inspiradas, cumprem o proposto

mas sem sair do lugar comum.(-0,2)

2° dia: 30/07

01 – Camarões dos Pampas:10,0

Justificativa:


Justificativa:

03 – Paraíso da Folia:10,0

Justificativa:

04 – Cupincha de Campo Grande:9,9

Justificativa: Samba apresenta boa letra, mas tem uma melodia sem grandes

novidades, desse modo sendo enquadrado em falta de riqueza melódia/originalidade.

(0,1)

05 – Imperatriz Paulista:9,9

Justificativa: Samba conta com ótima letra e melodia agradável, único ponto a ser

penalizado é o trecho final da obra, onde a última linha antes do refrão de cabeça

termina dando a sensação de uma melodia aberta, desse modo causando um choque

na entrada do refrão.(-0,1)

06 – Gaviões Imperiais:9,8


Justificativa: Os dois refrões do samba contam letra extensa e muitas palavras, desse

modo dificultando o canto da escola.(-0,2)



2º Jurado – Gerson Brisolara

1° dia: 29/07


Justificativa: Visível e audível a dificuldade dos cantores em manter a afinação

(tonalidade correta) no verso (“se o bife for ralado..) e no primeiro refrão “dois

hambúrgueres, alface, queijo, molho especial...” Na letra impressa distribuída aos

jurados está o verso “o marinheiro disse que era sem igual”, mas os intérpretes

cantavam “o brasileiro disse que era...”

02 –Sampario: 9,8

Justificativa: Na letra, poderia ter explorado mais alguns tópicos do enredo e/ou

organograma. Na melodia, não comprometeu o samba, mas não apresentou nenhuma

nuance melódica que surpreendesse positivamente.


Justificativa:


Justificativa:


Justificativa:

2° dia: 30/07


Justificativa: Apesar da letra descrever bem a intenção do enredo, a melodia arrastou

o samba, que foi cantado em tonalidade menor e com as notas muito altas,

prejudicando o intérprete.


Justificativa:


Justificativa: Samba correto, mas com melodia cíclica, que não apresentou nuance

melódica que surpreendesse, nem quando subiu para maior no verso “e hoje, para que

o mundo sobreviva”.


Justificativa:


Justificativa:



Justificativa:



3º Jurado – Rafael Tubino

1° dia: 29/07

01 – Cangaceiros:

Justificativa:

02 – Sampario:

Justificativa: Boa execução do samba. Refrão de cabeça muito comum. A parte do "E

assim, sem limites, sem pudores, Pra vencer os dissabores, nossa vida renascer" está

solto. Falta um fechamento mais elaborado no final das partes, que sempre parecem

acabar de forma abrupta.


Justificativa: Não tive acesso ao desfile.


Justificativa: Primeira sem rima. Mais cuidado com a mixagem, a voz do cantor estava

difícil de ouvir.

05 – Colibris:

Justificativa:

2° dia: 30/07


Justificativa: Tom muito alto na parte "Fazendo reverência..." até "pele sagrada. O final

do "É meia-noite" pede refrão.


Justificativa:


Justificativa: "Paz, amor e esperança" é Unidos da Tijuca 2000. No mais, parabéns.


Justificativa:


Justificativa:


Justificativa: Cacos desafinados.


Quesito: Conjunto

1º Jurado – Fernando Peixoto

1° dia: 29/07


Justificativa:

Conjunto irregular de fantasias, com visual de qualidade inferior (alas 03, 08, 15, 21,

22, 24, 27 e 31, e primeiro e segundo casais de mestre-sala e porta-bandeira). A

proposta sugerida não foi bem defendida de forma satisfatória visualmente na ala 32 e

nos segundo e terceiro destaques de chão. Ao todo, a harmonia do conjunto de

fantasias foi comprometida (-0,3)

Quanto às alegorias, a alegoria 01 apresentou componentes que se camuflavam com

a escultura principal, prejudicando seu melhor entendimento (-0,1), além de um visual

também de qualidade inferior, problema também encontrado nas alegorias 04, 05, 06 e

07, comprometendo todo o conjunto artístico das alegorias da escola (-0,3)


Justificativa:

Fantasias com visual que não traduziu de forma clara e satisfatória os argumentos

propostos (alas 03, 05, 07 e 16), além de outros figurinos, mais simplórios (alas 04, 09,

20, 21 e 22) em relação ao restante do conjunto, prejudicando sua harmonia e

uniformidade

(-0,3).

Conjunto mediano de alegorias. Houve problema de ausência de algumas propostas e

de argumentos apresentados em organograma nas alegorias 02 e 03, além de

recursos visuais desarmônicos e pouco inspirados em todo seu conjunto. Também

nota-se o destaque central da alegoria 01 camuflado nesse trabalho artístico (-0,3)

03 – Estrela Sambario: SEM NOTA

Justificativa:

04 – Sereno de Cachoeiro: 10

Justificativa:


Justificativa:

Conjunto de fantasias com alas com problemas na relação da proposta com o visual

apresentado, com argumentos inexistentes e insatisfatórios (alas 01, 08, 19 e 29),

comprometendo seu conteúdo (-0,2)

Conjunto alegórico com problemas similares ao conjunto de fantasias, com ausência

visual e insatisfatória de argumentos apresentados em organograma na alegoria 01,

02, 03 e 04. Na alegoria 06 destaca-se em organograma uma predominância de

vermelho não vista no elemento cenográfico. No tripé 03 também não há uma

apresentação satisfatória da ideia proposta, prejudicando visualmente o desfecho do

enredo (-0,3)

2° dia: 30/07



Justificativa:

O samba era muito bonito mas teve alguns versos cantados de forma diferente em

relação ao que foi apresentado em organograma (cantado “vestígios e

heranças”/organograma “espíritos e forças”) e (cantado “levantar”/organograma

“empunhar”). No verso “amarras jamais vão calar a minha fé” a compreensão ficou

comprometida como se todas essas palavras fosem uma só, cantadas de forma

emendada. Enfim, o samba não foi bem executado, prejudicando a uniformidade

musical em seu desfile (-0,3).

Conjunto de alegorias praticamente inexiste. Alegoria 01 apresentada no desfile,

porém não foi descrita no organograma. Alegorias 02, 04 e 05 não foram apresentadas

no desfile. Alegoria 03 não foi apresentada nem no desfile, e nem descrita no

organograma, apenas divulgada na apresentação de setorização

(-0,7).

Com todos estes problemas, a escola apresentou problemas também em suas

fantasias, como a ausência de ala 01, 16, 17, 18, 19 e 20, assim como a não devida

clareza entre visual e proposta em comissão de frente, alas 11, 13 e 14, prejudicando

o conjunto de fantasias (-0,4).

Por fim, o enredo ficou totalmente comprometido em seu apresentação com a

ausência de grande parte de alegorias e fantasias, destacando-se o último setor do

desfile, que nada foi apresentado (-0,3). Destaco uma inversão no desfile, o primeiro

casal de mestre-sala e porta-bandeira se apresentou antes da ala 04, sendo que no

organograma está descrito que seria o contrário

(-0,1).


Justificativa:


Justificativa:

Belo conjunto de fantasias, com visual de bom gosto, porém, os argumentos propostos

não foram apresentados de forma clara e satisfatória nas alas 02, 04, 17, 18 e 23. (-

0,2)

Quanto ao trabalho artístico alegórico, as alegorias 03 e 04 quebraram o boa

apresentação visual realizada pelo restante do conjunto, devido às formas e cores

cansativas e repetitivas, prejudicando seu efeito na totalização de seu conjunto (-0,1)


Justificativa:

Alegorias 02 e 04 em pequenos desacordos de acabamento visual em relação às

outras alegorias, quebrando o conjunto (-0,1)


Justificativa:

Conjunto de fantasias comprometido em algumas situações, ora por representação

visual insatisfatória em relação ao que proposto (alas 02, 05, 18 e 19), ora por pouca

inspiração estética (comissão de frente, alas 11, 14 e 18) (-0,2)


Em um dado momento do desfile, entre ala 06/quadripé 01/alegoria 02, houve um

embolamento dessas representações, comprometendo a compreensão das mesmas,

assim também prejudicando a apresentação de seu enredo e a harmonia do desfile (-

0,3)


Justificativa:

A setorização do desfile não foi apresentada, comprometendo a compreensão do

enredo (-0,1)

A escola apresentou um conjunto irregular de fantasias, ora bem produzidas, ora mais

simples, alternâncias que ocorriam dentro de mesmo setor, comprometendo seu

equilíbrio visual (-0,1). Em determinados momentos, principalmente no início do desfile

(comissão de frente, alas 01, 03 e 04) e depois nas alas 19 e 24 faltou clareza na

relação entre visual e proposta (-0,2)


Foi um show de apresentação dos mais variados assuntos, com belas propostas e

onde aconteceram grandes trabalhos estéticos. Peço às escolas para se atentarem

mais na relação argumento + visual. Foram notados muitos casos onde não haviam a

interação perfeita, visuais muitas vezes de encher os olhos, porém, incompletos ou

ineficazes para suas ideias apresentadas. Destaco positivamente os sambas

apresentados. Parabéns a organização da LIESV devido a todo o processo realizado

para este carnaval, feito com muita responsabilidade.


Quesito: Conjunto

2º Jurado – Lukas Schultheiss

1° dia: 29/07


Justificativa: Enquanto as alas apresentam uma leitura fácil do enredo ou, pelo menos,

com limpeza de formas e fácil identificação de elementos, os dois casais destoam

negativamente do conjunto de fantasias apresentando tanto uma poluição visual pelo

exagero de elementos e principalmente a forma como foi criada a fantasia da Porta-

Bandeira, quanto pela falta de leitura das fantasias. A repetição de elementos não

funcionou bem, os hambúrgueres foram bem feitos e diferenciados, mas as varetas

junto as penas e no alto das fantasias em grande parte do desfile não agregou valor e

ficou repetitivo.


Justificativa: Falta de cuidado ao adicionar as composições e destaques no abre-alas

fazem com que eles se tornem apenas borrões no meio do desenho. Sem contar, que

a proporção de tamanho deles, destoam da alegoria. A composição do Tripé 2 está

com a mesma fantasia da ala 02. O mesmo acontece com o carro 3 que possui

componentes da ala 10, que está bem à frente. O caso seria até desconsiderado se a

ala viesse logo à frente do carro e assim, o carro seria uma continuação da ala, mas

existem outras alas entre eles. Ala 07, 13 destoam negativamente do conjunto no qual

estão inseridas e a leitura não condiz com o significado. Não faz parte do meu critério

de julgamento, mas peço aos representantes da escola um maior cuidado ao montar o

desfile, pois o tamanho das alas diferencia muito em relação ao tamanho do desenho,

assim como também, o tamanho do desenho dentro de um contexto. Como no Carro

4, em que o tamanho do corpo do destaque central tem quase o dobro da altura de

uma composição. O desfile está bem elaborado e bonito, mas pecou em algumas

repetições de materiais e na forma escolhida para ilustrar algumas passagens do

enredo.


Justificativa:

04 – Sereno de Cachoeiro: 10

Justificativa: -


Justificativa: A comissão de frente destoa do restante do desfile. O uso dos guarda-

roupas (ou armários) para representar a brincadeira de esconde-esconde traz uma

visão infantil que não representa condiz com o restante do desfile que mergulha no

realismo fantástico da novela. No carro 4, as composições usam a mesma fantasia de

Sinhozinho Malta que o mestre-sala, o que enfraquece a imagem do mestre-sala,

independente de ser o segundo casal. A fantasia poderia ser diferenciada.


2° dia: 30/07


Justificativa: 8,7

Falta de cuidado ao adicionar as composições e destaques no abre-alas fazem com

que eles se tornem quase borrões no meio do desenho, sem que se consiga visualizá-

los com seus detalhes. Sem contar, que a proporção de tamanho deles, destoam da

alegoria. Alas 9 e 11 são interessantes, mas destoam do conjunto de fantasias nas

quais foram inseridas. Uma pena que o desfile esteja incompleto e não consiga contar

a sua história. A sequência das fantasias não cria um desfile harmônico e nem um

conjunto equilibrado. Não faz parte do meu critério de julgamento, mas peço aos

representantes da escola um maior cuidado ao montar o desfile, pois o tamanho das

alas diferencia muito em relação ao tamanho do desenho, assim como também, o

tamanho do desenho dentro de um contexto.


Justificativa: Mesmo com os desenhos destoando entre fantasias e alegorias, ambos

eles conseguiram transmitir perfeitamente os seus significados e isso não afeta o

conjunto.


Justificativa: Uma pena que as alegorias estejam pequenas. Pois as proporções dos

objetos estão grandes, o que nos leva a crer que são quase tripés comparados ao

tamanho dos componentes que neles estão, o que prejudica o conjunto em seu

equilíbrio artístico.

04 – Cupincha de Campo Grande: 10

Justificativa: -

05 – Imperatriz Paulista: 10

Justificativa: -


Justificativa: O tripé da Capoeira estar após a ala da polícia e não junto com a ala

capoeira prejudica a leitura do desfile, até porque a ala da polícia e da capoeira é

separada pela ala da roda de samba. As fantasias de destaques e composições das

alegorias são de qualidade inferior e detalhamento menor quando comparado ao das

alas, gerando desequilíbrio artístico. Houve repetição de fantasias de destaques do

carro 6 no carro 4, entendo que pode ser o mesmo personagem em destaque nos dois

carros, porém, a fantasia deveria ser diferenciada ou justificado o uso da repetição da

mesma.


Parabenizo todas as agremiações por terem levado seus carnavais, independe do que

acontece nos bastidores, ao público. É algo árduo, que muitas vezes nos afasta dos

amigos e familiares, mas que compensa pela sensação de dever cumprido. Aproveito

para falar aqui também, algo que sinalizei para algumas escolas: o cuidado com as


composições das alegorias tanto quanto se tem com as alas e destaques; o cuidado

na hora de montar o desfile ajustando o tamanho das imagens para que elas não

destoem, faz toda a diferença na hora de ver um trabalho, seja para julgá-lo ou

simplesmente apreciar. No mais, fica o meu agradecimento pelo convite e… bom

carnaval em todos os dias de nossas vidas!


Quesito: Conjunto

3º Jurado – Irídio Sérgio

1° dia: 29/07

01 – Cangaceiros 9,4:

Justificativa:

A agremiação, em seu enredo, canta “história da comida rápida mais popular do mundo, o

hambúrguer, de uma forma bem humorada, através dos personagens do desenho animado

Bob Esponja Calça Quadrada que, em meio de uma grande confusão no restaurante Siri

Cascudo, que vende o inusitado hambúrguer de siri darão a oportunidade de várias

personalidades famosas de vários países do mundo contar sua versão sobre a origem e a

paixão pelo hambúrguer, tornando-os verdadeiros fanáticos pelo alimento, tornando-os

#hamburguenaticos, forma no qual é marcado os comentários sobre temas nos quais as

pessoas achem interessantes nas redes sociais via internet”.

Excelente sinopse! Apresenta a temática a ser desenvolvida no enredo, argumentos e

subtemas, todos encadeados e coesos, carnavalizando todos os elementos, com

originalidade e criatividade ímpares. Através da leitura do texto pode-se vislumbrar

perfeitamente o desenvolvimento do desfile. Grande momento do carnaval.

Conjunto de fantasias com exploração do potencial de carnavalização de seus temas, de leitura clara. Ampla pesquisa de materiais e de estilos para confecção das roupas. Variação de formas, estruturas e texturas. Contudo, a escala cromática, apesar matizada e bem variada, apresenta-se contrastando pinturas mais fortes e outras que remetem a pinceladas, sem uniformizar todo cojunto cromático do desfile. A realização final das fantasias carece de acabamento e artefinalização, especialmente no cuidado com as formas e confecção final do elemento. Há quebra da unifmormidade do cojunto ao apresentar, como dito, fantasias realmente carnavalizadas, com outros, que remetem mais a figurinos cênicos, sem explorar a potencialidade de carnavalização, alas 09, 10, 11, 15, 18. Da realização das fantasias não se consegue entender sua proposta de significação: Fantasia da Porta-bandeira (“A Porta-Bandeira representa o pão, que provém do trigo, enquanto o mestre-sala representa o hambúrguer, que tem na sua origem a carne, simbolizada por um leve boi de pelúcia. Em sua dança a magia do casal revela a cumplicidade dessa união). Entende-se que a fantasia representa o trigo e,

consequentemente, o pão, porém o adereço que envolve o corpo da porta-bandeira não é descrito, tornando-o incompreensível, bem como sua integração ao corpo da fantasia acaba sendo excessiva, em nada contribuindo para confecção final da roupa. 2º e 3º destaques de chão: reformulação conceitual (“Para ganhar o público da “família de bem”, a lanchonete do palhaço Ronaldo criou um novo conceito de servir os hambúrgueres. O próprio cliente faz o pedido e o retira independente se esteja com veículo ou não. As moças sobre patins perderam espaço para a agilidade e tranquilidade do sistema individual. Os destaques performáticos realizam uma coreografia conceitual sobre revolução e individualidade”. A

realização do elemento não permite uma identificação de suas formas, sendo um amontoado de faixas e tecidos, sem poder reconhecer o corpo da fantasia do componente, não transpassando a intenção de uma coreografia sobre revolução e individualidade. Ala 18 (“Outra rede de fast food também inovou e lançou no Japão o hambúrguer preto, que é produzido a partir da tinta do polvo”). Acaba sendo uma fantasia

genérica sobre o Japão, podendo apresentar-se em qualquer desfile sobre a temática, sem elementos e adereços que a insiram neste enredo. Ala 22 (“Em pouco tempo, o hambúrguer ganhou também, tal qual aconteceu com os americanos o povo brasileiro. Transformou-se em uma prática comum comê-lo em qualquer horário ou refeição. Não importa


onde, “toda hora é hora de um grande lanche feliz”). A realização da fantasia acaba sendo

abstrata e genérica, sem elementos que permitam uma correlação e identificação ao enredo e à sua intenção de significação, sendo um amontoado de faces risonhas, narizes e olhos, remetendo mais a uma figura espacial. Idem fantasia ala 24 (“O movimento “slow food” foi fundado em 1989 e se mantém ganhando adeptos até hoje. Este sistema tem como objetivo promover uma maior apreciação das refeições, prezando os alimentos saudáveis, ajudando na preservação do meio ambiente. Com o lema “bom, limpo e justo”, ele surge como antônimo do fast food em todas as suas questões. O animal que simboliza o slow food é o caramujo”). A realização da fantasia

acaba sendo uma abstração, amorfa, sem correlacionar diretamente à sua intenção de significação, com uma representação difícil de compreender de um caramujo, aliada a poucas frutas na cabeça. Ala 26 (“O hambúrguer também recebe muitas críticas devido ao seu rápido método de preparo. O que outrora era visto como uma qualidade, hoje é indicada como um problema à saúde e ao bem-estar. O alerta simbolizado pelo raio é muito utilizado para indicar essa velocidade”). A realização da fantasia remete a

um super-herói, sem elementos e adereços que remetam à intenção de sua significação de um método rápido de preparo). Não se compreende a integração do elemento mesa com a fantasia da ala 33, se está presa ao corpo do componente ou se é um adereço solto, prejudicando a composição final da fantasia. (-0,4) Conjunto alegórico com variação de formas e estruturas. Texturas muito bem

empregadas e trabalhadas. Leitura clara das intenções de significação, pertinentes ao

enredo. Adereços pertinentes a cada temática abordada nos carros. A escala

cromática, apesar de variada e harmônica, apresenta-se contrastando pinturas mais

fortes e outras que remetem a pinceladas, sem uniformizar todo cojunto cromático do

desfile. A realização final das alegorias carece de acabamento, arte-finalização,

especialmente no cuidado com o refino das formas e confecção final do elemento.(-

0,2)

Samba de enredo funcional, embalando o desfile de acordo com a temática

apresentada e os argumentos previstos no enredo.

02 – Sampario 9,1:

Justificativa:

A escola apresenta em seu enredo: “Nosso enredo vai homenagear Mário Raul de Moraes

Andrade através das várias facetas de suas artes. Destacamos sua passagem pela vida política,

onde foi ativamente presente através das suas opiniões, expostas ou não em suas obras.

Exaltaremos a semana da arte moderna, pela qual Mário de Andrade trabalhou na realização

juntamente com o grupo dos cinco, passaremos por suas obras consideradas como marcos na

literatura como "Paulicéia Desvairada" e "Macunaíma" e terminaremos nosso desfile trazendo

a águia coroando Mário de Andrade, depois de receber todas as homenagens em vida”.

Sinopse clara na apresentação das propostas do enredo. Elenca argumentos e ideias

a serem explorados durante o desenvolvimento do desfile. Todavia, a sinopse, em sua

brevidade, acaba sendo sumária, uma vez que os que não conhecem e/ou identificam,

de pronto, a obra e vida de Mário de Andrade, terminam por sentirem toda brevidade

de sua construção, carecendo de uma melhor ambientação, desenvolvimento e

correlação com os argumentos que a proposta da agremiação carnavaliza. (-0,2)

Excesso de realizações e representações de elementos que remetem ao primeiro setor sobre “A morada da eternidade, realidade e nostalgia”. Os elementos retomam e

repetem a mesma ideia já apresentada anteriormente, sem acréscimos de informações, apenas mudando-se o desenho final: Comissão de Frente, 1º casal MSPB, Tripé 01, ala 01, os quais, ainda se digam serem visão pessoal do artista acerca de seu trabalho, estão todos referendando a mesma temática, sem acréscimos, repetindo a mesma ideia já apresentada.(-0,2)


O conjunto de fantasias não se apresenta uniforme, alternando fantasias bem elaboradas, com acabamento e finalização, significação e pertinência ao enredo, contrapondo-se a fantasias genéricas, cuja realização pode-se encaixar em qualquer desfile, sem elementos individualizadores que estabeleçam pertinência e inserção do elemento no desfile (alas 07, 2º Casal MSPB, 16, 18, 19). A ala 03 em sua significação: “Primeiro livro de poemas de Mário de Andrade, publicado em 1917. Descreveu o sentimento que faz sangrar para expor seus versos sobre a pátria sob forte impacto da Primeira Guerra Mundial. A ideia desta ala é representar este sentimento exposto no livro de poemas através do prefácio entre a guerra e a esperança de que todo aquele horror pudesse ter um fim”. Contudo, de sua realização há um dragão em cores escuras e um unicórnio em cores claras, mas sem uma correlação direta com guerra e esperança, sem elementos que permitam a clareza dessa identificação, como também sua descrição não ajuda na elucidação do porquê desta simbologia como representação do aludido. Ala 07 em sua significação: “Grande amigo e um dos idealizadores da semana da arte moderna, Menotti publicou em 1930 ''A República 3000'', onde relata uma sociedade desenvolvida no interior do sertão, por este motivo usamos de elementos futuristas e sertanejos para representar esta obra e homenagear esta figura que fez parte do grupo dos cinco”. Todavia, da realização da ala não

há qualquer percepção de elemento sertanejo, sendo totalmente composta de elemento futurista, sem correlação com a intenção de significação. 2º Casal MSPB traz figurino que relembra rendas, mas sendo genérico, sem os citados bilros de sua significação, terminando por encaixar-se em qualquer desfile sobre a temática. Ala 16 em sua significação: “Para ganhar o pão e conquistar seu objetivo, a sedução também entra em cena como um grande artifício, sendo explícita logo cedo na obra ''Macunaíma''. A representação desta característica de Macunaíma está expressa na ala através do Cinse, sendo este símbolo da sedução”. A realização do elemento termina por ser genérica, sem

individualização ou adereçamento que permita uma identificação à obra citada, bem como ao enredo, podendo figurar em qualquer desfile sobre a temática. Idem alas 18 e 19, que são genéricas, sem elementos e/ou adereços que justifiquem uma pertinência maior ao enredo e ao desfile apresentados. (-0,2) Conjunto alegórico sem uniformidade em suas estruturas. Carro 01 e 04, nas suas

realizações vislumbram-se a volumetria e a profundidade pretendidas pela sua

confecção. Divergindo dos carros 02, 03 e 05 que se apresentam com uma visão

frontal, prejudicando toda disposição de seus adereços, esculturas e composições,

sem explorar profundidade e volumetria na confecção final da alegoria. Carro 04 com

falha em sua resolução final, ao apresentar uma linha central, que não se integra à

estrutura do carro em si. Falha na proporção da realização do destaque central do

carro 04, em relação às composições presentes na respectiva alegoria. Composições

do segundo acoplamento do carro 01 em cromática suave, dificultando sua

identificação no corpo da alegoria, prejudicando o conjunto final da realização do

carro. A realização final das alegorias carece de acabamento e artefinalização,

especialmente no cuidado com as formas e confecção final do elemento. Repetição do

elemento presente na ala 10, enquanto sua realização e significação como

composição do carro 03. O carro 02 apresenta borboletas em sua composição, porém

não se identifica a justificativa da inserção destes elementos na alegoria, a significação

também não explica, sendo um adereço que foge da temática artística que o carro

intende representar. Carro 03 intende representar o encontro das culturas de Minas,

Nordeste e região norte. Tadavia, de sua realização verifica-se apenas as

representações do barroco mineiro e dos elementos da região norte, sem elementos

claros que aludam à região nordente, uma vez que a Igreja presente na alegoria é de

temática barroca-mineira, não representando, portanto, a totalidade de sua intenção. (-

0,3)


Samba de enredo funcional, embalando o desfile de acordo com a temática


03 – Estrela Sambario: ELIMINADA

Justificativa:

04 – Sereno de Cachoeiro 9,5:

Justificativa:

A escola, em seu enredo, apresenta “uma homenagem aos grandes (e pequenos) blocos

carnavalescos do Brasil”.

Sinopse bem construída apresentando os argumentos que ilustrarão o enredo através

de seus elementos. Da leitura do texto, há coerência entre as intenções previstas para

apresentar a proposta da escola durante a realização do desfile.

O conjunto de fantasias não apresenta uniformidade nas suas realizações. Apresenta fantasias que mais remetem ao lugar comum, genéricas, ainda que relacionadas à temática de carnaval, podem figurar em qualquer desfile sobre os temas que pretendem representar. As fantasias não exploram a potencialidade de carnavalização de suas temáticas, muitas vezes remetendo a figurinos cênicos, sem trabalhado de adereçamento e volumetria e de suas formas e composições. Carecem de elementos e/ou adereços que revelem a pertinência e as insiram mais precisamente ao presente enredo em desfile (1º Casal MSPB e guardiões, alas 02, 04, 08, 13, 15, 18, 20, 21, Velha Guarda, Diretoria). Desta forma, este conjunto anterior contrasta com as demais fantasias, que se apresentam carnavalizadas e explorando a potencialidade de carnavalização de seus temas. Ala 02, cuja significação: “A Ala representa os cordões de foliões que saíam às ruas de forma licenciosa e violenta. Com suas máscaras e fantasias coloridas, assustavam e divertiam os foliões ao som da batucada”. Todavia, sua realização,

ainda que seja uma fantasia de carnaval, não transpassa a representação de um cordão, sendo genérica, podendo encaixar-se em qualquer desfile sobre carnaval. Ala

04: “Os blocos eram grupos mais abertos, onde todos poderiam entrar. A ala apresenta um bloco do início do Sec. XX, com suas fantasias tradicionais”. Simplória, sem

exploração das potencialidades de carnavalização, de realização genérica, lugar comum, podendo encaixar-se em qualquer desfile sobre a temática. A cabeça de onça da fantasia da ala 06 apresenta-se em estilo diverso, destoando do estilo de realização do restante da fantasia. Ala 08, “A ala homenageia o bloco mais famoso de Ipanema. Milhares de pessoas acompanham a banda pela orla. A fantasia representa um músico tubista”. Da sua

realização, há uma figura genérica, podendo encaixar-se em qualquer desfile sobre a temática, sem elementos que individualizem ou aludam ao respectivo bloco de Ipanema. Repetição do mesmo tecido da barra da calça da ala 08 como tecido da calça da ala 09, sem variação das texturas utilizadas. Ala 21, ainda que de crianças, em estilo de realização e composição diverso e distinto do restante dos elementos da escola, quebrando a uniformidade do conjunto do desfile. (-0,3) O conjunto alegórico revela-se com soluções genéricas, repetidas de outros carnavais, lugares comuns, sem exploração da potencialidade de carnavalização de suas temáticas e melhor adequação ao enredo. Desta forma, podem encaixar-se em qualquer desfile sobre o tema. Repetição do elemento presente na ala 04, enquanto sua realização e significação como composição do carro 01. Alegoria 02 é uma repetição dos blocos representados nas alas antecedentes (Bola Preta, Bafo e Cacique). As esculturas de onças presentes no carro não se inserem no estilo de composição desta, acabando por configurar estilo diverso, não se integrando na composição final da alegoria. As caricaturas dos cantores presentes no carro 03 destoam do estilo de composição da alegoria, sendo diversa do restante da estrutura do carro, prejudicando sua composição final. (-0,2) Samba de enredo funcional, embalando o desfile de acordo com a temática



05 – Colibris 9,4:

Justificativa:

A escola, em seu enredo, “homenageará “Roque Santeiro”, para muitos a maior obra-prima da teledramaturgia brasileira. O desfile começará abordando a censura sofrida pela trama na ditadura militar nos anos 70, após a descoberta de que a novela seria a adaptação de uma peça já vetada. Com o fim do regime, “Roque” vai ao ar 10 anos depois e celebra a chegada da Nova República. O desfile passa então a abordar a brasilidade da trama, destacando seus principais personagens, cenários e elementos, mostrando como a ingênua população da interiorana Asa Branca passou a enaltecer o mito de um coroinha e jovem santeiro, que teria morrido em confronto com o bandido Navalhada após tentar defender a cidade do ataque de seu bando. Após tantos anos dado como morto, a chegada de Roque vivo à Asa Branca ameaça aqueles que lucram com a farsa”. Sinopse coerente com as propostas do enredo. Apresenta os argumentos e ideias que

se materializam e se verificam durante o desenvolvimento do desfile.

Comissão de frente se apresenta em realização genérica, podendo figurar em

qualquer desfile, sem elementos e adereços que a insiram no desfile e justifiquem a

sua pertinência ao tema. Além disso, a realização do elemento perfaz-se em estilo

diverso dos representados durante o restante do desfile da escola, quebrando a

uniformidade do conjunto. (-0,1)

Transição brusca do final do setor 01 (Casal 1 MSPB) para o setor 02 (ala 05), uma

vez que toda temática sobre a censura à exibição da novela já se esgotava com o 1º

setor, encerrando com o carro 01, sendo desnecessário mais um elemento (Casal 1)

acerca ainda da temática, o qual apenas repete, sem inserir novos elementos, as

temáticas já apresentadas anteriormente.(-0,1)

O conjunto de fantasias não apresenta uniformidade nas suas realizações. Apresenta

fantasias que mais remetem ao lugar comum, genéricas, ainda que relacionadas à

temática que pretende representar, podem figurar em qualquer desfile sobre os temas

que pretendem representar. As fantasias não exploram a potencialidade de

carnavalização de suas temáticas, muitas vezes remetendo a figurinos cênicos, sem

trabalhado de adereçamento e volumetria e de suas formas e composições. Carecem

de elementos e/ou adereços que revelem a pertinência e as insiram mais

precisamente ao presente enredo em desfile (alas 03, 07, 09, 10, 26, 27, 28).(-0,2)

O conjuto alegórico perfaz-se sem uniformidade. Carros 01, 02, 03, 05 apresentam-se bem trabalhados, estruturados em perspectiva, adereçados. Cromática excelente. Divergindo das alegorias 04 e 06, cujas estruturas mais remetem a um cenário, repetindo os mesmos elementos (gado, pasto, bota e chapéu) no caso do carro 04 e uma simples sala de jantar sem delimitar a inserção da escultura da empregada, com acabamento inferior ao restante do carro, no contexto e configuração final do carro, quebrando o conjunto deste setor. Além disso, a representação da ave presente no carro 01 corresponde a um colibri e não a um falcão, conforme intenção de significação da agremiação (“Os falcões são alusivos ao temido ministro da Justiça do governo Geisel, Armando Falcão, um dos responsáveis diretos pelo veto à trama”). Repetição

da realização do 2º Mestre-Sala, enquanto sua composição e significação como composição do carro 04.(-0,2) Samba de enredo funcional, embalando o desfile da escola de acordo com as suas

propostas de enredo.

2° dia: 30/07

01 – Camarões dos Pampas 8,3:


Justificativa:

A agremiação, em seu enredo, canta: “música homônima "À Meia-noite dos Tambores Silenciosos", que caracteriza e poetiza o ápice do Ritual dos Tambores Silenciosos, que é quando todas as luz do Pátio do Terço se apagam e se estabelece o silêncio, que só é interrompido pela batida dos tambores das nações de maracatu. Logo, nosso primeiro momento irá se estabelecer a partir deste ápice, à meia-noite. Os espíritos ancestrais dos negros que morreram castigados pela escravidão, os eguns, serão evocados, incorporados e tomarão a narrativa de nosso enredo, explicando desde o sofrimento na época escravocrata ao reconhecimento do Ritual em memória aos antepassados como espetáculo nos últimos setores”. Sinopse bem construída, apresentando os elementos e argumentos que seriam mostrados ao longo da realização do desfile da escola. Entretanto, percebe-se o desfile incompleto que a escola apresenta, diante do próprio roteiro de desfile que a escola apresenta, na qual constariam todos os elementos integrantes deste carnaval. Ocorre que apenas poucos elementos são apresentados, tornando incompreensível a proposta do enredo, não materializada no desfile e da mesma forma, portanto, não há a realização do enredo no desfile.(-0,5) Da mesma forma, impossível perceber o roteiro do desfile pela realização dos poucos

elementos presentes, uma vez que estão dispostos aleatoriamente, pouco seguindo a

disposição original inicialmente prevista, prejudicando a leitura do enredo durante o

desfile. Quebra do roteiro de desfile ao não apresentar toda a realização dos

elementos previsto originariamente no organograma da escola.(-0,3)

Do conjunto de fantasias, percebe-se uma solução de incompletude do

desenvolvimento do enredo, através das alas. Diante deste contexto, percebe-se uma

quebra do conjunto apresentado, com a realização de figurinos cênicos (Comissão de

Frente, alas 02, 05, 09, 12, 15), sem exploração da potencilidade de carnavalização de

suas temáticas, contrastando com outras fantasias elaboradas, adereçadas,

explorando a carnavalização de suas temáticas. Comissão de frente em sua

realização não transpassa a intenção de sua significação “Espírito ancestral”, idem

alas 05, 06, 08 (fantasia barroca, sem elementos que aludam à cidade de Recife), 11.

(-0,3)

A escola apresenta apenas uma alegoria, portanto, não há conjunto alegórico, nem o

consequente desenvolvimento do seu enredo, através das alegorias. O único carro é

bem confeccionado e realizado, todavia não se vislumbra sua significação e

pertinência ao enredo, pela ausência de material que explique sua significação. Logo,

não há conjunto e sim um único elemento cenográfico, sem significação.(-0,3)

Samba de enredo funcional, embalando o desfile da escola, embora fique prejudicado a interação com o desfile da escola, pela ausência de vários elementos, não podendo compreender a correlação entre a sua execução e o enredo da escola. Além disso, há troca de palavras na interpretação, comparando com a letra fornecida no organograma: no segundo verso, “espíritos e forças ancestrais”, troca forças por heranças; no verso “vou empunhar o estandarte”, troca empunhar por levantar. O intérprete embola o canto de algumas palavras, sendo difícil a compreensão destas durante a execução do samba.(-0,3)

02 – Altaneiros do Samba 9,7:

Justificativa:

A agremiação, em seu enredo, canta: “registros e relatos sobre Ápio Patrocínio da Conceição, popularmente conhecido como “Camafeu de Oxóssi”, um homem do povo, expoente da cultura soteropolitana. Solista de berimbau, cantador de capoeira, um homem de sorte tanto no jogo quanto no amor, como ele mesmo se autodefiniu, um homem em que as adversidades da vida não foram capazes de vencer a sua fé,

coragem e sabedoria. Os Altaneiros do Samba honrosamente prestam homenagem a


um dos mais expressivos personagem e mitos da cultura baiana, hoje, é considerado “patrimônio da baianidade”. Camafeu de Oxóssi, o legendário guardião da cultura baiana, um ícone da cultura afro-brasileira”. Sinopse coerente com as propostas do enredo. Apresenta os argumentos e ideias que

se materializam e se verificam durante o desenvolvimento do desfile.

Conjunto de fantasias coerente com os argumentos defendidos na sinopse da escola.

Apresentam visual que transporta para o universo fantástico que pretendem

representar. Variadas em formatos, textutas e aplicação correta da cromática. Bem

acabadas, finalizadas, refinadas, de leitura clara, permitindo a leitura da sequência do

enredo, durante o desfile, explorando a potencialidade de carnavalização de suas

temáticas. Todavia, o conjunto perde sua uniformidade com a realização da ala 02,

simplória, que remete a um figurino cênico, sem explorar a potencialidade de

carnavalização de suas temáticas, conforme o restante do conjunto. (-0,1)

Conjunto alegórico bem trabalhado, criativo, com pesquisa de conteúdo. Variação de

formas, texturas, composições e adereços. Leitura clara das intenções previstas,

perfazendo um conjunto correto, coeso e coerente para o desfile. Todavia, percebe-se

que as composições e/ou destaques das alegorias 01, 02, 04 não seguem o mesmo

padrão de finalização e acabamento visto nas fantasias, uma vez que estas são muito

bem trabalhadas e acabadas, conforme referência anterior. Na realização dos carros

03 e 05, as composições que ladeiam os destaques centrais de cada carro,

apresentam melhor acabamento, trabalhadas e realizadas, contrapondo-se à

realização dos respectivos destaques, quebrando a uniformidade do conjunto. (-0,2)

Samba de enredo fantástico, crescente, valente, enfrentando as temáticas propostas pelo enredo, embalando o desfile de acordo com as propostas da escola.

03 – Paraíso da Folia 9,6:

Justificativa:

A escola canta, em seu enredo: “A rainha Xerazade se prepara cuidadosamente para contar

mais uma de suas mil e uma histórias. O rei está pronto para ouvir […]. Relembrando Alladin e

o tapete voador, o faquir, a lâmpada maravilhosa, Simbad, entre outras.... Dessa vez, a história

de Xerazade ultrapassa o mundo imaginário e cai no mundo real. A saga começa no árido

deserto, […] A Inglaterra, envia o seu mais "louco" soldado, no qual sua inteligência

ultrapassava os limites da sua época. Lawrence parte para o deserto a fim de tratar de

problemas políticos ingleses […], porém, como grande estudioso, se encanta e se envolve com a

cultura. Durante sua passagem são construídos laços e aprendizados culturais. Nosso herói se

torna um "árabe inglês" e reconstrói um povo a beira da ruína. Mal sabia Lawrence que sua

luta não tinha terminado. No cenário atual são bombas explodindo, atentados terroristas e

tudo por conta do passado. É hora de novos heróis surgirem pra mudar o mundo e unir os

povos”.

Sinopse coerente com a temática, apresentando um enredo com exposiçao clara dos

argumentos e ideias que serão demonstrados ao longo do desfile. Temáticas claras,

objetivas, pertinentes, facilmente indentificáveis, através dos elementos presentes na

avenida.

Conjunto de fantasias uniforme e agradável, bem matizado, com variações de escala cromática bem aplicadas e agradável. Variações de formas, texturas e conteúdos. Indentificação entre o representado e a intenção. Pesquisa da caracterização da época pretendida. Entretanto, a fantasia da ala 02 apresenta sua significação: “A ala de número 2 representa Alladin, personagem de um dos contos de “As Mil e Uma Noites”. Na história, ele encontra uma lâmpada mágica que contém um gênio, que ao ser liberto, lhe concede desejos”. Todavia, a realização da fantasia não traz nenhum elemento previsto na sua


intenção (lâmpada mágica, gênio), que permita uma correlação pronta com a personagem Alladin, remetendo a uma figura de um beduíno ou ainda da história de Ali Babá e os 40 ladrões. Idem ala 04, que traz sua significação: “A ala 4 vem representando o marujo Simbad, personagem das Mil e Uma Noites”. A realização da

fantasia, mais uma vez, representa um personagem árabe, mas sem qualquer elemento e/ou adereço que permita uma correlação mais firme com Simbad. (-0,2) O conjunto alegórico apresenta-se com refino das formas, presença de adereços, composições, elementos decorativos, muito bem empregado e realizado. Cromática trabalhada e matizada. Todavia, há repetição da forma das alegorias 01, 03, 04 (palco frontal, escultura central e fundo alto), sem variação das formas, acabando por deixar o conjunto monótono, remetendo mais às estruturas de tripés, sem trabalho de volumetria e profundidade. Além disso, as estruturas dos referidos carros diferem dos carros 02 e 05 que exploram volumetria e profundidade, enquanto aqueles apresentam-se de realização frontal, quebrando a uniformidade do conjunto. Ademais, a estrutura do 4º carro constitui-se em uma sobreposição de imagens, ainda que todas relacionadas à temática, mas sem um ele final, que permita a configuração final em alegoria.(-0,2) Samba de enredo funcional, embalando o desfile de acordo com as propostas da

escola.

04 – Cupincha de Campo Grande 10:

Justificativa:

A escola, em seu enredo, canta: “maior poeta popular do Brasil, Leandro Gomes de Barros, autor de centenas de publicações e que deixou um legado imortal no qual se inspiraram vários grandes escritores como Ariano Suassuna e Mário de Andrade. Em nosso desfile, mostraremos um pouco de sua vida, suas obras e a sua veia cômico-satírica. Nossa viagem, terminará com a coroação do Rei da Poesia do Sertão”. Sinopse bem elaborada, carnavalizada, apresentando sequência lógica na apresentação dos argumentos e elementos que serão apresentados durante o desfile da escola. Ampla pesquisa acerca da temática, revelando uma leitura clara e objetiva acerca dos elementos componentes do desfile da agremiação. Conjunto de fantasias uniforme e coeso. Excelente aplicação da cromática, perfazendo uma sucessão agradável e coerente do desenvolvimento do enredo no desfile. Variadas em texturas, formas e materiais, de leitura clara e objetiva acerca das intenções de significações que visam representar. Diante da proposta apresentada pela escola, as fantasias em cada setor, adequam-se às temáticas e inserem no enredo, além da exploração correta e coesa da carnavalização de suas temáticas. Conjunto alegórico coeso e uniforme. Apresenta variação de formas, texturas e a cromática gradativa, variada de acordo com a setorização da escola. Diante do carnaval a que se propôs a escola, dentro de suas temáticas, cada cenário representa a intenção de sua significação e permite uma correlação clara e objetiva entre o que se propõe e o que é representado, encerrando cada setor com coerência com a proposta da temática e a coesão entre os conjuntos visuais. Samba de enredo funcional, embalando o desfile de acordo com as propostas da

escola.

05 – Imperatriz Paulista 9,7:

Justificativa:

A escola em seu enredo canta “a história de um judeu português condenado ao degredo,

que embarca numa caravela de Cabral e é abandonado na terra recém descoberta, cheia de

papagaios – Terra Papagalli. Depois de se adaptar ao ambiente, conhecendo os animais do

local, Cosme faz amizade com os índios através da troca de presente e cria a cidade de

“Paraíso”, futura São Vicente. Quando os portugueses resolvem reconquistar o local, Cosme se


junta aos Castelhanos e arrasa o exército da Coroa, na chama “Guerra de Iguape”. Depois, ele

some, tornando-se uma lenda, um “fantasma” que ainda hoje habitaria as ruas de São Vicente.

É neste clima de “recomeço” que a Imperatriz Paulista invade a avenida”.

Sinopse bem construída apresentando os argumentos que ilustrarão o enredo através

de seus elementos. Da leitura do texto, há coerência entre as intenções previstas para

apresentar a proposta da escola durante a realização do desfile.

O Conjunto de fantasias apresenta-se variado em formas, texturas e com cromática

bem aplicada. Todavia, não obstante a beleza do conjunto dos figurinos, estes

apresentam-se com excesso de elementos e adereços em sua composição,

perfazendo um conjunto pesado, algumas vezes poluído e denso (alas 02, 05, 06, 07,

11, 17, 18, 21), contrastando com as demais alas, que, diante de sua confecção

terminam por serem mais claras nas suas intenções, transmitindo a proposta de

significação, sem poluição. (-0,2)

O conjunto alegórico apresenta-se original e variado em suas formas e texturas.

Apresenta cada cenário de forma coerente com as intenções de significação daquele

setor, facilitando a compreensão da proposta do enredo e sua consequente leitura

através do desenvolvimento de seus elementos. Todavia, o conjunto apresentado pela

06, com o Quadripé 01 e o carro 02 resulta em uma combinação poluída pelo excesso

de elementos (ala 06) presentes na frente do quadripé e entre a segunda alegoria, não

permitindo uma identificação clara de todos os elementos envolvidos.(-0,1)

Samba de enredo funcional, embalando o desfile de acordo com suas propostas.

06 – Gaviões Imperiais 9,6:

Justificativa:

O enredo da escola canta o ritmo samba: sua matriz africana, chegada ao Brasil,

histórico e incorporação ao cotidiano e ao cancioneiro brasileiros.

Ampla pesquisa e o desenvolvimento sequencial cronológico ilustram o enredo da escola. Apresentam os argumentos, elementos que consubstanciam o desfile da agremiação. Sinopse bem construída, narrativa que ampara o desenvolvimento do enredo da escola na realização do desfile. Conjunto de fantasias criativo, com variação de formas, texturas, adereços e elementos compositivos. Cromática empregada com inteligência e suas gradações. Todavia, a escola opta por soluções genéricas, que, ainda que estejam relacionadas à temática que pretendem representar, a representação genérica não permite a verificação da totalidade da realização da intenção da significação presente na descrição de cada elemento, previsto no organograma: alas 01 – apresenta um figurino africano, mas sem qualquer referência à metalurgia, conforme descrição do

elemento: “Povo que habitou originalmente a região ao sul do Deserto do Saara. Sua etnia era formada basicamente por agricultores, que viviam também da pesca e da caça. Seus conhecimentos acerca da metalurgia lhes rendeu grande vantagem na conquista de povos vizinhos. Os bantos chegaram a constituir o Reino do Congo, que envolvia grande parte do noroeste do continente africano”. Ala 03 é uma fantasia de temática africana, todavia

não representa a totalidade de sua descrição: “Retrata os nobres africanos que representavam lideranças sociais, místicas e religiosas em suas comunidades e que durante o processo de escravização, foram retirados do seio de suas comunidades e trazidos ao Brasil como escravos. Considerados nobres, foram amontoados nos porões dos navios negreiros e posteriormente, jogados nas senzalas e obrigados a trabalhar nas lavouras e nas minas de ouro”. Idem ala 04, outra fantasia de temática africana, sem qualquer menção a Chico

Rei e à totalidade de sua descrição: “ala faz alusão aos reis africanos que chegaram no período da escravidão no Brasil e despojado de seus títulos e posição hierárquica foram tratados como bens móveis por parte de senhores de engenho e coronéis. O mais famoso entre todos é o de Galanga, conhecido no Brasil como Chico Rei, que era o rei de uma tribo no


Reino do Congo, trazido como escravo para o Brasil. Conseguiu comprar sua alforria e de outros conterrâneos com seu trabalho e tornou-se "rei" em Ouro Preto, Minas Gerais”. Idem ala 24, outra fantasia de temática africana, podendo inserir-se em qualquer enredo,

sem apresentar a totalidade de sua significação: “Pequena África é o nome dado por Heitor dos Prazeres a uma região do Rio de Janeiro compreendida pela zona portuária da cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente na Gamboa, onde se encontra a Comunidade Remanescentes dos Quilombos da Pedra do Sal e Santo Cristo”. (-0,2) Conjunto alegórico coerente com as propostas de significação, apresentando uma leitura clara e transpassando com facilidade as mensagens pretendidas. Variação de formas, texturas, cromática empregada de forma adequada em suas gradações e variações. Carros adereçados com riqueza de elementos, composições e destaques que complementam as mensagens pretendidas. Todavia, o carro 03 apresenta o cotidiano da Casa Grande e Senzala e insere destaques com fantasias que representam Orixás, sem qualquer menção em sua significação acerca destes

destaques ("A alegoria apresenta o contraste social vivido por negros escravos e pelas famílias daqueles que os mantinham em cativeiro. Na alegoria, a representação das moradas dos escravos nas fazendas muitas vezes construídas com madeiras, pedras e palha, em contraste com o luxuoso e exuberante casarão onde residiam seus senhores. Durante todo o período de escravidão no Brasil, muitos foram os negros que ganharam a confiança de seus patrões e passaram a frequentar a Casa Grande como damas de companhia, cozinheiros, amas de leite, capatazes, entre tantas outras funções”). Carro 07 de realização genérica,

podendo inserir-se em qualquer desfile sobre temática carnavalesca, sem elementos

que correlacionem maior pertinência à temática que pretende representar: “Os cordões começam a participar do carnaval carioca só no final século XIX, por volta do ano de 1870, quando ainda predominava o entrudo, e desaparecem nos primeiros anos do século XX. Era comum no carnaval de rua na década de 1920 a presença dos mascarados, cantando e dançando, fantasiados de palhaços, reis, diabos e baianas, bem como os famosos blocos de sujos. Com o desaparecimento dos cordões, os foliões que não aderiram aos ranchos carnavalescos se uniam aos grupos mais simples, que não apresentavam as características cênicas, sem fantasias elaboradas e sem alegorias, que existiam paralelos aos cordões carnavalescos que eram os blocos. Nesse momento, o embrião do que viria a ser pouco tempo depois as Escolas de Samba estava sendo plantado. O Carnaval ganhava enfim, sua derradeira e mais duradoura manifestação”. (-0,2) Samba de enredo funcional, embalando o desfile de acordo com as propostas da escola.


A excelência na realização deste carnaval virtual de 2016 é exímia e salutar.

Todos os louvores a todas as agremiações do Grupo Especial. Realizaram desfiles

impecáveis, originais, criativos, em um nível excelente.

Parabéns a Direção da LIESV pela organização dos desfiles, do corpo de jurados e da

disponibilização de mapas de notas e organogramas, com antecedência e em tempo

hábil. Além da disponibilização dos desfiles e áudios ao vivo, logo em seguida à

realização destes. Presteza, urbanidade, eficiência são as marcas deste carnaval.

Áudios ao vivo que enalteceram ainda mais as belas composições que embalaram os

desfiles deste ano. Sucesso total! Os sambas ganharam nova roupagem e estão

marcados na memória, diante de sua beleza e da forma com que impelem o seu canto

por quem admira o carnaval.

Um ano que pode ser resumido em sucesso e esplendor, verdadeira Apoteose, que,

esperamos repita-se nos anos vindouros.

justificativas carnaval virtual - liesv 2016 grupo...

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