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PROCESO DE TRABAJO Y CAPITALISMO

(Notas sobre El Capfital de Carlos Marx)

JOSE GREGORIO VIDAL BONIFAZ MA. EUGENIA CORREA VAZQUEZ Departamento de Economfa

División de Ciencias Sociales y Hunanidades Unidad Iztapalapa

Universidad Autóno.ma Metropolitana México 13, D. F.

ISBN 968-597-028-9 Junio de 1979

I t o . .la historia humana se dist ingue de la h i s t o r i a n a t u r a l e n q u e la una esta hecha p o r el h o m b r e y la otra no. La t e c n o l o g f a n o s d e s c u b r e la ac t i tud del h o m b r e a n t e la natura le - za, el proceso directo de producc i6n de s u vida, y, por tanto , de las c o n - d i c i o n e s de s u v i d a s o c i a l y de las i- deas y r e p r e s e n t a c i o n e s e s p i r i t u a l e s que de ellas se der ivan . N i s i q u i e r a una historia de las r e l i g i o n e s q u e p r e c i n d a de esta base m a t e r i a l p u e - de ser considerada c o m o u n a h i s t o - r i a critica . ‘ I

(C o M a r x , El C a p i t a l To I o p. 303)

1

IN TKODUCCION

E n el p r e s e n t e trabajo p r e t e n d e m o s i n i c i a r u n a r e c u p e r a c i ó n s i s t e m 6 t i c a de

las p r i n c i p a l e s t e s i s q u e sobre € 3 1 proceso d e trabajo se e n c u e n t r a n e n la

obra de Marx.

En este caso revisamos el p r i m e r tomo d e El C a p i t a l y el l l a m a d o C a p í t u l o

Inédito.

El o b j e t i v o es u b i c a r como se ent iende por parte d e Marx el proceso de tra-

bajo e n el c a p i t a l i s m o , e n p a r t i c : u l a r c u a l es la r e l a c i ó n que existe e n t r e pro -

ceso de trabajo y modo de p r o d u c c i 6 n c a p i t a l i s t a .

A primera vista pareciere que el proceso de trabajo es la simple e x p r e s i ó n

de l grado de desarrollo de las f u e r z a s p r o d u c t i v a s , s i n embargo de la l e c t u

ra de M a r x r e s u l t a q u e el problema es m6s complejo.

No sólo se trata de q u e el t ipo y c a r a c t e r í s t i c a s de los i n s t r u m e n t o s de tra-

-

bajo n o s r e v e l a n el tipo de sociedad e n q u e f u e r o n creados; s i n o q u e para el

caso del c a p i t a l i s m o , las r e l a c i o n e s d e p r o d u c c i ó n q u e le s o n propias -una

vez que se han consol idado- emanan del proceso de trabajo. E n otras pa-

labras, la t r a n s f o r m a c i ó n q u e i m p l i c a el m o d o d e p r o d u c c i ó n c a p i t a l i s t a , re -

c l a m a e n un punto de s u d e s a r r o l l o la c r e a c i ó n de un p r o c e s o d e t r a b a j o espe

c í f i c a m e n t e c a p i t a l i s t a . E n el prnesente trabajo e x p o n e m o s la i d e a d e M a r x

sobre c o m o va s u r g i e n d o el proceso de trabajo e s p e c r f i c a m e n t e c a p i t a l i s t a ,

y como r e s u l t a n afectados e n este proceso los p r o d u c t o r e s d i r e c t o s , los obre

-

-

ros.

Por otro lado s e ñ a l a m o s como es sobre la base de esta t r a n s f o r m a c i ó n -en el

3

proceso d e trabajo- que se va de l imi tando el contenido del trabajo produc-

t i v o e n el c a p i t a l i s m o , H e c h o q u e desde nues t ro punto de vista r e s u l t a vital

e n la d e t e r m i n a c i ó n de la clase obrera.

C o n s i d e r a m o s q u e el e s f u e r z o por rescatar las f o r m u l a c i o n e s de Marx so-

b r e el proceso d e trabajo es s u s t a n c i a l y n o u n i c a m e n t e un regodeo e n la

teoría.

La c r i t i c a m a r x i s t a d e l m o d o d e p r o d u c c i ó n c a p i t a l i s t a se i n i c i a c o n la

c r i t i c a al proceso de trabajo e s p e c í f i c a m e n t e c r e a d o por el c a p i t a l . (1)

Hoy la b u r g u e s í a se ha e m p e ñ a d o e n mistificar el proceso d e trabajo. H a in-

t roduc ido el m i t o de la c a l i f i c a c i ó n de los t r a b a j a d o r e s d i r e c t o s . H a t r a t a d o

c o n v e h e m e n c i a de c o n v e r c e r n o s d e q u e la t e c n i f i c a c i ó n y la i n c o r p o r a c i ó n

de la c i e n c i a a la p r o d u c c i ó n r e c l a m a la alta c a l i f i c a c i ó n d e l p e r s o n a l -ya n o

clase obrera- q u e a h í labora.

Hoy m&s que nada es n e c e s a r i o afilar las armas d e la c r f t i c a . Rescatar las

f o r m u l a c i o n e s s u s t a n c i a l e s d e l m a r x i s m o e n t o r n o al proceso d e trabajo. Rea -

l i z a r la c r í t i c a del m o d e r n o proceso de trabajo capita l is ta . Recordar q u e la

t e c n o l o g i a es s iempre m o l d e a d a por el t i p o de r e l a c i o n e s s o c i a l e s de produc -

c i ó n e x i s t e n t e s , que de hecho estas Últimas se e x p r e s a n t a m b i é n e n las c o n -

( 1 ) C o m o n o s lo r e c u e r d a H o B r a v e r m a n : ". . .el pr imer volumen de E l C a p i - t a l puede ser c o n s i d e r a d o como un ensayo masivo acerca d e como la forma m e r c a n c í a , e n un a m b i e n t e s o c i a l y t e c n o l ó g i c o a d e c u a d o , m a d u r a e n la for- m a de c a p i t a l y c o m o la forma s o c i a l del capi ta l conducida a u n a i n c e s a n t e a- c u m u l a c i ó n como la condic ión para s u p r o p i a e x i s t e n c i a , t r a n s f o r m a comple - t a m e n t e la t e c n o l o g i a (H. B r a v e r m a n , Trabajo y C a p i t a l M o n o p o l i s t a , E d . Nuestro T i e m p o , M é x i c o , 1977, p. 33) ,

-

4

. " ""

c o n d i c i o n e s c o n c r e t a s e n q u e se desarrolla el proceso de trabajo.

Como bien n o s r e c u e r d a Harry 13raverman:

D e n t r o de los lfmites h i s t ó r i c o s y a n a - lfticos del c a p i t a l i s mo, de a c u e r d o c o n el a n 6 l i s i s de Marx, la t e c n o l o g f a , e n l u g a r de p r o d u c i r s i m p l e m e n t e r e l a c i o - n e s sociales es producida por la r e l a c i ó n s o c i a l r e p r e s e n t a d a por el capital". (2)

F i n a l m e n t e la c o m p r e n s i ó n de las modalidades a c t u a l e s del proceso d e tra-

bajo c a p i t a l i s t a es s u s t a n c i a l para c o n o c e r el a c t u a l f r a c c i o n a m i e n t o del

proletariado, s u s c o n d i c i o n e s r n a t e r i a l e s de vida, i n c l u s o parte d e s u mun-

do ideológico co t id iano .

Estas últimas s o n r a z o n e s s u f i c i e n t e s para e s t u d i a r los planteamientos de

Marx sobre el proceso de trabajo.

(2) H o B r a v e r m a n , op. c i t , , p. 33.

5

Proccso de trabajo y proceso de trabajo capitalista.

l. El proceso de trabajo e n s u s L 6 r m i n o s mds generales se def ine como

aquel proceso e n el q u e por la propia a c c i ó n del hombre se transforma la

n a t u r a l e z a , o b t e n i e n d o s e los elemertos materiales para la r e p r o d u c c i 6 n

humana , Es e l proceso v i t a l que liga al h o m b r e c o n los h o m b r e s y c o n la na

t u r a l e z a . E n f o c a d o s desde este punto de vista el proceso de trabajo h a e x i s t i d o a lo

largo de toda la h i s t o r i a .

S e g ú n Marx:

"El trabajo es, e n p r i m e r t k r m i n o , u n proceso e n t r e la n a t u r a l e z a y el hom- bre, proceso e n q u e &te r e a l i z a , re- g u l a y c o n t r o l a m e d i a n t e s u propia ac- c i ó n s u i n t e r c a m b i o de materias c o n la n a t u r a l e z a . I ' (3)

Los factores mds s i m p l e s q u e i n t e r v i e n e n e n el proceso de trabajo son e l

p r o p i o trabajo, s u objeto y s u s m e d i o s , t o d o s ellas p u e s t o s e n m o v i m i e n t o . -

Si bien es c i e r t o q u e e n todas las & p o c a s h i s t 6 r i c a s el hombre se vale de los i n s -

t r u m e n t o s d e trabajo para transformar los mds d i v e r s o s objetos y crear

así los e l e m e n t o s q u e s a t i s f a g a n sus n e c e s i d a d e s , 6sto n o lo hace d e la

m i s m a f o r m a n i c o n los mismos i n s t r u m e n t o s .

Los i n s t r u m e n t o s d e trabajo e n t a n t o q u e m a t e r i a l i z a n las c a p a c i d a d e s de los

hombres para t r a n s f o r m a r la n a t u r a l e z a se c o n v i e r t e n e n i n d i c a d o r e s d e l de - sarrollo de l a s fuerzas de trabajo y d e h e c h o n o s p e r m i t e n d i s t i n g u i r a una

época e c o n ó m i c a de otra. D e t a l s u e r t e q u e los i n s t r u m e n t o s d e trabajo n o s

(3) Marx, C . El C a p i t a l T . I . , F .C .E. M g x i c o , 1969, p. 130 .

7

hablan de l t ipo de s o c i e d a d q u e los hace posible y de las c o n d i c i o n e s s o c i a -

les e n las que se c r e a n y se ut i l izan .

"Lo que d is t ingue a las d p o c a s e c o n ó - m i c a s u n a s de otras n o es lo q u e se ha- ce, s i n o el cómo se hace, con que ins - - t r u m e n t o s de trabajo se hace. " (4)

El r e s u l t a d o d e l proceso de trabajo es un producto , este producto es un ob-

Jeto o m a t e r i a c u y o s c o m p o n e n t e s físicos, e x i s t e n e n la n a t u r a l e z a y q u e s o n

t r a n s f o r m a d o s por el h o m b r e c o n el f i n de t e n e r un u s o e s p e c í f i c o pam 61

m i s m o , A s i todo producto es un valor d e USO.

D e s d e el punto de v i s t a del producto el proceso d e trabajo esta const i tu ido por

dos e l e m e n t o s ; de un lado t a n t o el objeto como las m e d i o s de trabajo s o n m e d i o s

de p r o d u c c i ó n , m e d i o s de c r e a c i 6 n de productos ; de otro lado, el trabajo, q u e

es un trabajo product ivo , que crea productos

Marx n o s d i c e :

"Parece p a r a d ó g i c o llamar medio de producc ión por e j e m p l o , al pez aun n o p e s c a d o , Pero hasta hoy n o se ha inventado el arte de pescar e n sitio e n q u e n o h a y peces." (5)

Por lo d i c h o h a s t a a q u i e n c o n t r a m o s q u e el trabajo product ivo es a q u e l traba-

j o que crea p r o d u c t o s . P r o d u c t o s q u e s a t i s f a c e n a l g u n a necesidad del hombre;

es d e c i r , c o n un valor- d e u s o , q u e s o n c o n s u m i d o s p o r el h o m b r e d e a l g u n a

f o r m a . D i c h o c o n s u m o p u e d e ser individual o realizado e n el proceso de tra-

bajo. H a s t a este m o m e n t o hemos def in ido tanto el proceso de trabajo c o m o el

trabajo p r o d u c t i v o c o n s i d e r a n d o sólo s u s e l e r r e n t o s m& abstractos, por ello

m i s m o n o h a s i d o n e c e s a r i o r e f e r i r n o s a las c o n d i c i o n e s s o c i a l e s e n las q u e

e x i s t e n , H e m o s h e c h o a b s t r a c c i ó n de las r e l a c i o n e s e n t r e los d i f e r e n t e s tra-

(4) ISID p. 132. (5) ISID p. 133. __-

8

"El p r o c c r ; o tlc Lraklajo, La1 y corno Lo t w - mos c s t u d i a d o , es d e c i r , f i j a n d o n o s : ; o Z d m e n t e e n s u s e l e m e n t o s s imples y abstrac - tos, es la ac t iv idad racional e n c a m i n a d a a la p r o d u c c i ó n d e valores de u s o , la asi- m i l a c i ó n d e las m a t e r i a s n a t u r a l e s al ser- vicio de las n e c e s i d a d e s h u m a n a s , la con- d i c i ó n g e n e r a l del i n t e r c a m b i o de materias e n t r e la natulnaleza y el hombre, la condi- c i ó n n a t u r a l e t e r n a d e la v ida humana , y por tanto , independiente de las f o r m a s y modal idades de esta vida y c o m ú n a todas las formas s o c i a l e s por igual . I t (6)

'2 .Ahora b i e n , el proceso de trabajo e n s u s t g r m i n o s m & s g e n e r a l e s r e s u l -

ta insuf ic iente como e x p l i c a c i ó n del mismo e n las c o n d i c i o n e s p a r t i c u l a r e s

del c a p i t a l i s m o .

S i n o s o t r o s observamos el proceso de trabajo como la simple r e l a c i 6 n d e l

h o m b r e para c o n la n a t u r a l e z a , para p r o d u c i r las c o n d i c i o n e s materiales

de s u e x i s t e n c i a n o podemos c o n o c e r las c o n d i c i o n e s específicas, los m6-

todos,las r e l a c i o n e s q u e los hombres t r a b a n p a r a p r o d u c i r s u s c o n d i c i o n e s

materiales de e x i s t e n c i a .

D e tal suerte q u e v i s t o e n s u s t 6 r m i n o s generales el proceso de trabajo es

insuf ic iente para e x p l i c a r la f o r m a e s p e c í f i c a -el proceso de trabajo espe-

c í f i c a m e n t e c a p i t a l i s t a - e n q u e se produce la r i q u e z a e n la s o c i e d a d c a p i t a -

l i s t a . (7)

(6) IBID., p. 136. (7)"D el m i s m o modo q u e el sabor del pan no nos dice quien h a cu l t ivado el trigo, este proceso -el proceso d e trabajo e n s u s &t-minos mds generales- n o n o s revela tampoco las c o n d i c i o n e s bajo l a s c u a l e s se e j e c u t 6 , n o n o s d e s c u b r e si se ha d e s a r r o l l a d o bajo el ldtigo bruta l del capataz de esclavos o bajo la mirada medrosa del capita l is ta , s i ha sido C i n c i n a t o q u i e n lo ha e- j e c u t a d o , l a b r a n d o s u par de j u g e r a , o ha sido el salvaje q u e d e r r i b a a una b e s t i a de una pedrada . t t (Marx, op. cit., p. 136).

9

A u n m6s no sólo existe una insuf ic ienc ia por lo q u e r e s p e c t a al c o n c e p t o

de proceso de t r a b a j o ; s i n o t a m b i d n , por lo q u e respecta al c o n c e p t o de

trabajo productivo.

El trabajo product ivo def inido a part ir del proceso de trabajo e n s u s t6r-

minos mds g e n e r a l e s no es s u f i c i e n t e para e n t e n d e r lo q u e es trabajo pro-

dustivo ?n cl c a p i t a l i s m o . "Este c o n c e p t o de trabajo product ivo, tal como

c ; c dc:;[,rendc desde el punto de v i s t a del proceso s i m p l e de trabajo, no bas

L a , n i m u c h o m e n o s , para el proceso c a p i t a l i s t a de producción." (Capita l

-

p. 133)

Por tanto se hace

les de producc ión

n e c e s a r i o c o n s i d e r a r e x p l l ' c i t a m e n t e las r e l a c i o n e s socia -

t i p i c a s d e l c a p i t a l i s m o para a partir d e ello t e r m i n a r de e n -

t e n d e r lo q u e s o n el procesq de trabajo y el trabajo p r o d u c t i v o e n esta m i s m a

6 poca.

El capital s u r g e h i s t ó r i c a m e n t e por f u e r a del proceso de trabajo, E n s u p r i

m e r a etapa de e x i s t e n c i a la forma dominante y p r i m i t i v a del c a p i t a l es la

d e l capi ta l c o m e r c i a l . C o n esto n o q u e r e m o s decir q u e el c a p i t a l s u r j a a es-

paldas de un c i e r t o n i v e l de desarrollo de las f u e r z a s p r o d u c t i v a s , por el c o n

trario, sólo un cierto nive l de desarrollo de dstas p e r m i t e s u e x i s t e n c i a , pe-

ro s i n q u e el acto p r o d u c t i v o m i s m o sea d o m i n a d o p o r los capitalistas.

Todo el periodo de la h i s t o r i a q u e se c o n o c e como m e r c a n t i l i s m 0 el capital

-

-

se desarrolla de m a n e r a p r e f e r e n t e m e n t e c o m e r c i a l . Es sobre la base de este c a p i t a l c o m e r c i a l q u e se i n i c i a la t r a n s f o r m a c i ó n

del proceso de trabajo y la i n c o r p o r a c i 6 n del c a p i t a l al acto product ivo. Es -

te proceso i m p l i c a la t r a n s f o r m a c i ó n del modo de p r o d u c c i ó n m i s m o .

P o d e m o s a f i r m a r q u e la incorpor\aciÓn del capital al s e ñ 0 del proceso de

trabajo n o se da sobre la b a s e de u n a t r a n s f o r m a c i ó n desde el p r i n c i p i o

d e este proceso.

El c a p i t a l c o m i e n z a a c e p t a n d o las c o n d i c i o n e s G c n i c a s de p r o d u c c i ó n , n o

sólo por lo que toca a los m e d i o s e i n s t r u m e n t o s de trabajo, s i n o t a m b i 6 n

por lo q u e respecta a la f u e r z g de trabajo.

C o m o Marx s e ñ a l a :

"El capitalist(3 e m p i e z a c o m o es lógico , t o m a n d o la f u e r z a de trabajo tal y c o m o se la b r i n d a el m e r c a d o , y lo m i s m o , n a t u r a l m e n t e : , s u trabajo, f r u t o de una 4poca e n que n o e x i s t í a n c a p i t a l i s t a s . " (7)

D e b e r 6 a c o n t e c e r va t r a n s f o r m a n d o

un largo periodo histórico e n el q u e paso a paso el capital el proceso c o n c r e t o de trabajo.

A n t e s d e l s u r g i m i e n t o del m o d o de p r o d u c c i ó n e s p e c i f i c a m e n t e c a p i t a l i s t a ,

el proceso de trabajo es c o n t r o l a d o e n s u c o n j u n t o por los trabajadores di-

rectos. Las c o n d i c i o n e s G c n i c a s de este proceso e r a n c o n o c i d a s , m a n e j a -

das y desarrolladas por los m i s m o s p r o d u c t o r e s directos.

E n estas c o n d i c i o n e s G c n i c o - h i s t ó r i c a s es q u e el capital i n i c i a s u d o m i n i o

sobre el trabajo. E n este p r i m e r . m o m e n t o n o c a m b i a d i r e c t a m e n t e el m o d o

de producción.

S i n e m b a r g o el proceso de trabajo va adquir iendo caracterl'sticas pecul ia -

(7) I B I D , p. 137.

11

res , c o r r e s p o n d i e n t e s al m o d o c a p i t a l i s t a d e p r o d u c c i & , por el c a m b i o c?n

la escala e n q u e se e f e c t u a , t a n t o por lo q u e se refiere a la cant idad d e o-

k,reroi; subordinados al capital , como por la c a n t i d a d d e m e d i o s de produc-

c i 6 n ut i l izados por &te. Aun mds , esta escala c r e c i e n t e es la base del m o -

d o de p r o d u c c i ó n e s p e c í f i c a m e n t e capitalista . "Lo q u e d i s t i n g u e d e s d e u n p r i n c i p i o al pro ceso d e trabajo subsumido aunque sblo sea f o r m a l m e n t e e n el c a p i t a l y p o r lo q u e va d i s t i n g u i e n d o s e c a d a vez mas, i n c l u s o so- b r e la base de la vieja m o d a l i d a d l a b o r a l tradicional-, es la escala e n q u e se efec-- túa. . o '' (8)

Por t a n t o , v e m o s q u e el c a p i t a l s u b o r d i n a p r o c e s o s l a b o r a l e s p r e e x i s t e n t e s ,

q u e se p r e s e n t a r o n sobre la base de proceso d e p r o d u c c i 6 n a n t e r i o r e s (9).

C o m o Marx n o s d i c e e n E 1 Capital al estar hablando de la plusvalta a b s o l u -

ta, "el c a p i t a l e m p i e z a s o m e t i e n d o a s u i m p e r i o al trabajo e n las condic io -

n e s t 6 c n i c a . s h i s t ó r i c a s e n q u e lo e n c u e n t r a . I ' (10)

1-[asta este m o m e n t o n o i m p o r t a , por t a n t o , la forma e n q u e t e c n o l 6 g i c a m e n -

te se realice el proceso d e trabajo. Lo q u e a q u f e n c o n t r a m o s es que la s u b o r -

dinac ión de l trabajo al capital es u n i c a m e n t e formal.

(9) ' l . . .est6 e n la naturaleza del caso que la s u b s u n c i 6 n del proceso laboral e n el c a p i t a l se opera sobre la base de un proceso laboral p r e e x i s t e n t e , a n t e r i o r a esta s u b s u n c i 6 n s u y a e n el capital y conf igurado sobre la base de diversos procesos de p r o d u c c i ó n a n t e r i o r e s y de otras c o n d i c i o n e s de producci6n; el capital se s u b s u m e d e t e r m i n a d o proceso laboral e x i s t e n t e , como por ejemplo el trabajo a r t e s a n a l o el t i p o de a g r i c u l t u r a c o r r e s p o n d i e n t e a la pequeña eco- n o m í a c a m p e s i n a a u t 6 n o m a . " ( M a r x , C . , El C a p i t a l , Libro I C a p f t u l o V I (i- nddito). . .p. 55)

(IO) Marx, C . , El Capital , T . I . , F. C . E . 12

El paso d c la s u b i r d i n a c i ó n f o r m a l a la s u b o r d i n a c i ó n real, marca toda una

ctapa h i s L 6 r i c a , q u e es la h i s t o r i a del s u r g i m i e n t o del modo de producc ión

r;:.r,(;cific;lmCntc capitalista, 6poca c n la q u e sc c o n s o l i d a el r 6 g i m c n capi -

La s u b o r d i n a c i ó n real del obrero al c a p i t a l marca una nueva &poca, se tra-

ta de una profunda revolución cu:yo contenido sustancial es la m o d i f i c a c i ó n ,

p o d r f a m o s a f i r m a r , e n e s e n c i a d e la r e l a c i ó n e n t r e el obrero y el c a p i t a l i s -

"Con la s u b s u n c i ó n real del trabajo e n el c a p i t a l se efectúa una revoluc ión total.. . e n el modo dc: p r o d u c c i ó n m i s m o , e n la product ividad del trabajo y e n la r e l a c i 6 n e n t r e el capika l i s ta y el obrero. ' I (I 1 )

La s u b o r d i n a c i ó n real de l trabajo al capita l s i g n i f i c a el d e s a r r o l l o de las

f u e r z a s p r o d u c t i v a s s o c i a l e s d e l trabajo, pero e n c o n d i c i o n e s de e x i s t e n c i a

de la m a q u i n a r i a , Marca el i n i c i o de la a p l i c a c i ó n de la c i e n c i a a la produc-

c i ó n , E n estos m o m e n t o s ' I . . .el m o d o c a p i t a l i s t a de producc ión , que ahora

se e s t r u c t u r a c o m o u n m o d o d e p r o d u c c i ó n s u i g g n e r i s , o r i g i n a u n a forma

modi f i cada de la producc ión material. Por otra parte, esa m o d i f i c a c i ó n d e

la r e l a c i ó n c a p i t a l i s t a , c u y a forma a d e c u a d a c o r r e s p o n d e , e n c o n s e c u e n c i a ,

a d e t e r m i n a d o grado de desarrol.10 a l c a n z a d o por las f u e r z a s p r o d u c t i v a s del

trabajo." (12).

V e a m o s p u e s c u a l es la historia d e l s u r g i m i e n t o de la G r a n I n d u s t r i a y c o n

ella del proceso de trabajo e s p e c i f i c a m e n t e c a p i t a l i s t a , c o n lo q u e se d a la

c o n s o l i d a c i ó n del c a p i t a l i s m o .

( 1 1 ) Marx, C . El C a p i t a l . L i b r o I , Capl'tulo VI,, (inddito), pp. 72-73.

(12) IBID, pp. 73.

13

El s u r g i m i e n t o y c o n s o l i d a c i ó n del proceso de trabajo e s p e c f f i c a m e n t e

c a p i t a l i s t a .

1 Como ya s e ñ a l a m o s a n t e s el m o d o de producción capitalista se i n i c i a e n

donde un con junto de capitales i n d i v i d u a l e s u t i l i z a , e n un m i s m o m o m e n t o ,

u n a c a n t i d a d r e l a t i v a m e n t e g r a n d e d e obreros y de m e d i o s de producc ión ,

Este m o m e n t o , q u e m a r c a el o r i g e n h i s t ó r i c o de la era de la m a n u f a c t u r a ,

por lo que al modo d e producción se refiere apenas y se dist ingue de la in-

d u s t r i a g r e m i a l y/o a r t e s a n a l * S u d i f e r e n c i a real r a d i c a e n la cant idad de

obreros e m p l e a d o s por el capital; por tanto , se trata de u n a d i f e r e n c i a m e r a -

m e n t e c u a n t i t a t i v a . C o m o Marx s e ñ a l a :

"La producción capitalista t i e n e , h i s t 6 r i c a y 1 ó g i c a m e n t e , s u p u n t o de partida e n la reunión de un n ú m e r o r e l a t i v a m e n t e g r a n - de de obrero:; q u e t r a b a j a n al m i s m o t i e m PO, e n el m i s m o sitio (o, si se prefiere e n el m i s m o 'campo de trabajo), e n la fa-- b r i c a c i ó n de 'La m i s m a clase de m e r c a n c i a s y bajo el manido del m i s m o c a p i t a l i s t a . 'I (1 3)

-

E n el m o m e n t o e n q u e esta m a g n i t u d r e l a t i v a m e n t e g r a n d e de obreros tra-

baja d e m a n e r a c o o r d i n a d a e n el m i s m o proceso de producción o e n proce-

sos de p r o d u c c i ó n l i g a d o s s u r g e la c o o p e r a c i 6 n . E n s u - f o r m a m a s simple la coo-

p e r a c i ó n m a r c a el p r i m e r paso hacia La subordinac ión real del obrero al capt'ial.

C o n la c o o p e r a c i 6 n n o sólo se de.sarrolla la f u e r z a p r o d u c t i v a del obrero i n - d i v i d u a l , s i n o q u e se crea u n a f u e r z a p r o d u c t i v a n u e v a , d s t a s i f r u t o del

c a p i t a l i s m o .

Esta f u e r z a p r o d u c t i v a es ya de o r i g e n socia1,mds p r e c i s a m e n t e , colectiva.

(13) Marx, Carlos, El C a p i t a l . F-.C.E. ...p. 259. ~

15

Como Ahrx d i c e se trata de u n a f u e r z a de masa.

"La c o o p e r a c i ó n n o t i e n d e s o l a m e n t e a p o t e n c i a r la fuerza product iva indiv idual , s i n o a crear una f u e r z a p r o d u c t i v a n u e v a , c o n la n e c e s a r i a car&teristica d e f u e r z a d e m a s a " (14)

La c o o p e r a c i ó n n o sólo r e q u i e r e d e la c o n c e n t r a c i 6 n d e o b r e r o s q u e coope-

r e n e n t r e si, s i n o t a m b i k n d e la c o n c e n t r a c i ó n d e g r a n d e s m e d i o s d e p r o d u c -

c i i n . Para que &to sea p o s i b l e es necesario q u e se e n c u e n t r e n g r a n d e s c a n -

t idades de c a p i t a l e n m a n o s d e un capitalista.

',/ale aclarar q u e el u s o d e u n a c a n t i d a d r e l a t i v a m e n t e g r a n d e de obreros de

m a n e r a s i m u l t 6 n e a por parte de un sólo c a p i t a l i s t a t r a n s f o r m a t a m b i 6 . n las

c o n d i c i o n e s o b j e t i v a s del proceso d e trabajo, por ejemplo, M a r x n o s dice:

"Esto p e r m i t e u t i l i z a r c o l e c t i v a m e n t e e n el proceso de trabajo los e d i f i c i o s e n q u e se c o n g r e g a n m u c h o s o b r e r o s , los a l m a c e n e s para las materias pr imas , l o s r e c i p i e n t e s , i n s t r u m e n t o s , aparatos, etc., q u e p r e s t a n servicio s i m u l t h e a m e n t e o por t u r n o ; e n s u m a , t o d a u n a parte d e los medios de producc ión . '' (I 5)

Así p u e s , m e d i a n t e la c o o p e r a c i ó n n o s6lo se crea u n a f u e r z a p r o d u c t i v a

nueva que es e s p e c i f i c a m e n t e s p c i a l , s i n o q u e t a m b i g n se t r a n s f o r m a n las

c o n d i c i o n e s o b j e t i v a s del proceso de trabajo, las q u e c o m i e n z a n a u t i l i z a r s e

d e m a n e r a colectiva. C o n k s t o se da un p r i m e r paso e n el d e s a r r o l l o d e un

proceso de trabajo s o c i a l

D i c h o proceso d e trabajo social es f r u t o d e la d o m i n a c i ó n del c a p i t a l . A q u í

el m a n d o d e l c a p i t a l sobre el proceso de trabajo pasa a ser una condic ión

n e c e s a r i a para el func ionamiento del mismo proceso.

(14) IBID. p0 262 ' " . ( 1 5 ) IBID. p. 261

16

E n c o n d i c i o n e s d e la dominac ión formal d e l c a p i t a l , c u a n d o cl c a p i t a l i s t a

C o n la c o o p e r a c i ó n el mando de l capi ta l se t r u e c a e n un r e q u i s i t o t g c n i c o

d12L prxcso d c trabajo. C o m o M a r x n o s d i c e :

"En un p r i n c i p i o , el mando del c a p i t a l sobre el trabajo a p a r e c i a t a m b i 6 n co- rno uva c o n s e c u e n c i a p u r a m e n t e f o r m a l del necho de que el obrero e n vez d e trabajar para s í trabajase p a r a el c a p i - t a l i s t a y , por tanto , bajo s u d i r e c c i ó n . C o n la c o o p e r a c i 6 n de m u c h o s obreros a s a l a r i a d o s , el mando del c a p i t a l se c o n v i e r t e e n r e q u i s i t o i n d i s p e n s a b l e d e l p r o pie proceso de trabajo, e n u n a v e r d a d e - ra c o n d i c i ó n m a t e r i a l d e la producc ión . (16)

- -

F'~-xlc:rnw, a f i r m a r p o r t a n t o q u e la f u n c i ó n d e d i r e c c i ó n d e l proceso produc-

I" LLWJ :;.,e c o n v i e r t e a p a r t i r d e la c o o p e r a c i ó n e n una función del capi ta l y e l

c a p i t a l i s t a pasa a ser d i r e c t o r i n d u s t r i a l .

La c o o p e r a c i ó n es u n a f o r m a e s p e c í f i c a del p r o c e s o c a ? i t a l i s t a d e p r o d u c -

c i ó n , es- el p r i m e r c a m b i o q u e s u f r e el p r o c e s o d e trabajo al ser dominado

por el cdpi ta l , ". . .la c o o p e r a c i 0 n a p a r e c e . . . c o m o u n a f o r m a e s p e c i f i c a

del p r o c e s o capitalista de producc ión , que la d i s t i n g u e d e l p r o c e s o d e p r o -

d u c c i ó n de los obreros a i s l a d o s o d e los maestros a r t e s a n o s i n d e p e n d i e n t e s .

Es el p r i m e r c a m b i o q u e e x p e r i m e n t a el p r o c e s o e f e c t i v o de trabajo al ser

a b s o r b i d o por el c a p ita1 ." ( 1 7)

V e m o s p o r t a n t o , q u e e n un mormento de s u desarrollo el c a p i t a l i s m o t r a n s -

."" (12 ) ISID., p. 266. ( ' 7 ) I B I U , p. 2 7 0 , _II

17

forma muchos proceso de trabajo individuales , independientes y d e s p e r d i -

gados unos de otros, e n un proceso de t r a b a j o c o m b i n a d o , e n u n proceso

d e trabajo social. Ello se da de m a n e r a e s p o n t h e a y como una condic i6n

m a t e r i a l de desarrollo del c a p i t a l i s m o .

E n c o n t r a m o s e n t o n c e s q u e si el capitalismo r e s u l t a ser un &gimen d e pro -

d u c c i ó n n e c e s a r i o e n t a n t o crea u n p r o c e s o d e trabajo social, tal p r o c e s o

es la condic ión para que el c a p i t a l a c e n t u e s u d o m i n a c i 6 n sobre el trabajo.

-1 c a p i t a l crea las c o n d i c i o n e s t g c n i c a s e n las que mejor se desarrolla. (18) "

2. La c o o p e r a c i 6 n s i m p l e tal c u a l la p l a n t e a M a r x no const i tuye ninguna eta-

pa especifica o localizada del & g i m e n c a p i t a l i s t a d e p r o d u c c i ó n , a lo m&

se logra d i s t i n g u i r u n i c a m e n t e , d e u n a manera m& o m e n o s clara, e n los

o r i g e n e s d e la m a n u f a c t u r a , c u a n d o todavi'a el a r t e s a n o t i e n e u n g r a n peso

e n el s i s t e m a p r o d u c t i v o .

S i n e m b a r g o , c u a n d o la c o o p e r a c i ó n se basa e n la div is ibn del trabajo, si

podemos hablar de una etapa d d modo de p r o d u c c i 6 n c a p i t a l i s t a . Esta eta-

pa est5 ubicada desde m e d i a d o s d e l s iblo X V I hasta el Último t e r c i o del si-

glo X V I I I . Es la etapa t f p i c a m e n t e m a n u f a c t u r e r a .

E n el s u r g i m i e n t o h i s t 6 r i c o de la m a n u f a c t u r a d i s t i n g u i m o s dos formas d e

desarrollo de la d i v i s i 6 n del trabajo.

g m r t a n t o , si el r d g i m e n capitalista de producc i6n se n o s p r e s e n t a , de un; parte como u n a n e c e s i d a d h i s t ó r i c a para la t r a n s f o r m a c i 6 n del proceso de trabajo e n un proceso social, de otra parte esta forma s o c i a l del proceso de trabajo aparece c o m o un m6todo empleado por el c a p i t a l para explotarlo c o n m& provecho, in tens i f i cando s u füerza productiva." (Marx, C . , El Ga- p i ta l , T. I . , F. C. E. . . . p. 270.)

18

_I

E n el segundo caso, se r e u n e n e n el mismo taller, t a m b i g n bajo el mando

de un mismo c a p i s t a l i s t a , m u c h o s obreros d e l m i s m o oficio, q u e e x p r i m e n -

t a n el nlismo trabajo o un trabajo andlogo.

E n a m b o s casos se trata de un m e c a n i s m o de p r o d u c c i ó n c u y o s Órgan os s o n

hon%>rer.~; . t !n r 7 l l n l J O : > (.a>,os, t a m h i 6 n , s u r g e u n a n u e v a f o r m a de la d i v i s i ó n d e l trabajo,

1~ d¡vi:,t6c d(-1 Lraba~o al in tcr ior - de l taller o f s b r i c a . Pero es e n el segundo

caso en donde esta div isón logra desarrollarse m&s p l e n a m e n t e , p u e s a q u i ,

se d e s c o m p o n e un solo o f i c i o e n u n a m u l t i t u d de partes y cada obrero e j e c u -

ta un acto de lo q u e era el oficio e n s u c o n j u n t o .

E n estas condi iones es como m e j o r se d e s a r r o l l a ' I . . .el v i r t u o s i s m o d e l

obrero er;r>ecial izado, reproduciendo y l l e v a n d o a s u s Ú l t i m o s l i m i t e s , de un

modo s;ir,tctdtico, c n el in ter ior . del taller, la d i f e r e n c i a c i ó n e l e m e n t a l de

I

las i n d u s t r i a s c o n que se e n c u e n t r a e n la sociedad" (19)

Por vez , 3 r i r n e r a e n la h i s t o r i a t e n e r n o s de u n a m a n e r a g e n e r a l i z a d a e n la so-

c i e d a d , q u e el obrero total o el 1:rabajadDr directo total r e s u l t a u n a s u m a de

obreros parciales o A s i el cardct;er de la div is ión del trabajo q u e se produce

e n la m a n u f a c t u r a es un paso m t k d e v i t a l i m p o r t a n c i a e n la supedi tac ión

real del gbrerg al c a p i t a l ; se trata del desarrollo de las f u e r z a s prodcrctivi:F-

se potenc ia la fuerza product iva del trabajo lograda a e x p e n s a s de la p a r c i a l i z a c i ó n de los productores directos 1% obreros -

19

El pcriodo m a n u f a c t u r e r o s i m p l i f i c a , p e r f e c c i o n a y m u l t i p l i c a los ins t ru-

rrlcnt-js d e traiJajrJ, los que se adaptan a f u n c i o n e s especiales y e x c l u s i v a s

dc o:lcraciones p a r c i a l e s .

"La d i f e r e n c i a c i ó n d e los i n s t r u m e n t o s de trabajo, gracias a la c u a l i n s t r u m e n t o s d e la m i s m a clase a d q u i e r e n formas fijas especiales para c a d a a p l i c a c i ó n c o m p l e t a , y s u e s p e c i a l i z a c i ó n , q u e hace que estos i n s t r u m e n t o s especiales sólo a d q u i e r a n p l e n a e f i c a c i a y den todos s u s r e n d i m i e n t o s p u e s t o s e n m a n o s de operarios p a r c i a l e s especializados, s o n dos rasgos caracter- risticos d e la manufac tura . '' (20)

Esta s i m p l i f i c a c i ó n y e s p e c i a l i z a c i ó n de los i n s t r u m e n t o s de trabajo es m u y

importante pues crea las c o n d i c i o n e s m a t e r i a l e s para el empleo de la maqui "

naris, q u e n o es rn5s que una combinac ión de i n s t r u m e n t o s s imples.

La m a n u f a c t u r a se desarrolla de d o s formas p r i n c i p a l m e n t e , la h e t e r o g é n e a

y la o r g d n i c a . S u d i s t i n c i ó n es i m p o r t a n t e p o r lo q u e se r e f i e r e a la t r a n s -

f o r m a c i ó n de la r r l a n u f a c t u r a e n g r a n i n d u s t r i a .

E n la m a n u f a c t u r a h e t e r o g k n e a ". . .el objeto f a b r i c a d o e s 6 c o m p u e s t o por

un c o n j u n t o p u r a m e n t e m e c 6 n i c o d e p r o d u c t o s parciales independientes . . . 'I (21) M i e n t r a s q u e e n la m a n u f a c t u r a o r g 6 n i c a el objeto f a b r i c a d o I r e . .es el

resultado de u n a s e r i e s u c e s i v a de m a n i p u l a c i o n e s y procesos e n l a z a d o s e n "

tre si. I' (22)

El s e g u n d o t i p o de m a n u f a c t u r a al q u e hemos aludido, es la f o r m a m 6 s per-

fecta de &ta , a q u i se produce ''. . .articulas q u e r e c o r r e n toda una serie de

.fases y procesos g r a d u a l e s , como o c u r r e p o r ejemplo -nos relata Marx-

(20) ¡BID., p b 276.

(21) IE3ID ., p. 277

(22) IBID., p. 277 "-

20

c o n el a l a m b r e c n las manufac tur 'zs de a g u j a s , q u e p a s a n por l a s manos de

s e r ; c n b y dos y h a s t a de noventa y dos o b r e r o s parciales especializados . ' I (23)

E n el caso d e la manufac tura org lsn ica se logra u n a s u j e c i ó n mayor d e l obre -

ro e n el proceso de trabajo p u e s p e r m a n e n t e m e n t e e j e c u t a el m i s m o d e t a -

lle. El s e n t i d o global d e l p r o c e s o d e t r a b a j o e s c a p a p l e n a m e n t e d e m a n o del

obrero y es a p r o p i a d o por el c a p i t a l ,

A s i pucs, e n el caso de la m a n u f a c t u r a o r g & i c a , la d i v i s i ó n de l trabajo al in -

t c r i o r d e l taller o fEibrica es m a y o r m e n t e lograda. Se d c s c o m p o n e n y c n c a -

c jcnan d(c una rnnncra m& p e r f e c t a t a n t o las f u n c i o n e s q u e a n t e s e j e c u t a b a

cl ot)rcro total, c o m o los i n s t r u m e n t o s de q u e se vallh &te.

E n c o n t r a m o s pues, que el logro rnds i m p o r t a n t e de la m a n u f a c t u r a es el de-

sarrollo del obrero c o l e c t i v o , eslta es a la vez, s u p r i n c i p a l v i r t u d y s u pr in-

c ipal l i m i t e histórico.

S u pr inc ipa l v i r tud , porque no s6lo parcializa al obrero y lo e n c a d e n a a un

m e c a n i s m o de producc ión que es d e s u y o social y e n el que el c a p i t a l es el

d i r e c t o r , p o t e n c i a n d o s e c o n ds to la f u e r z a p r o d u c t i v a del trabajo; s i n o por -

que 21 m i s m o t i e m p o s i m p l i f i c a y e s p e c i a l i z a los i n s t r u m e n t o s d e trabajo

con lo q u e se c r e a n las c o n d i c i o n e s m a t e r i a l e s para el s u r g i m i e n t o de la

m a q u i n a r i a .

S u p r i n c i p a l l í m i t e h i s t ó r i c o p u e s t o q u e al ser obrero colectivo la maquina-

ria e s p e c c f i c a (24) de la m a n u f a c t u r a n o le p e r m i t e a ksta a d q u i r i r u n a

erdadera u n i d a d G c n i c a .

E n lcl m a n u f a c t u r a ya no es el obrero individual el que posee las c u a l i d a d e s

productivas, estas p a s a n a ser una cual idad del obrero c o l e c t i v o , obrero que

(23) I B I D p. 278-279. . ", (24,'1La m a q u i n a r i a e s p e c f f i c a del ericdo de la m a n u f a s t u r a es , desde luego,el

m i s m q , obrero colectivo prock!ucto de la c o m b i n a c l o n de m u c h o s &perm par c i a l e s o (Marx, C . , El k a p i t a l , T. I . F .C .E . . .p. 286.) - -

21

sólo actúa sobre la base d e lapropiedad capitalista. Es un obrero colecti-

lL.3 historia pres?nta un h e c h o nuevo de raiz, "ahora - a f i r m a Marx-, el o-

. i r~r ' , c o l e c t i v o p r x e e todas las c u a l i d a d e s p r o d u c t i v a s e n el m i s m o g r a d o de

v i r tuos idad y las aplica, a d e m d s d e la manera m& e c o n ó m i c a , puesto que

e m p l e a todos s u s ó r g a n o s , i n d i v i d u a l i z a d o s e n o b r e r o s o e n g r u p o s d e obre

ros determinados , Única y e x c l u s i v a m e n t e p a r a s u s f u n c i o n e s e s p e c i f i c a s

p e c u l i a r e s . " (25) Se trata d e un obrero colectivo c r e a d o p o r la f u e r z a d e l

-

c a p i t a l y d i r i g i d o por 6ste.

Nos e n c o n t r a m o s c o n q u e e n la m a n u f a c t u r a las m e r c a n c c a s n o s o n p r o d u c i -

cia:; por el obrero parcial, s i n o r e s u l t a n d e l obrero colectivo d i r e c t a m e n t e .

í:<,La p a r c i a l i z a c i j n del obrero y del hombre n o se r e d u c e u n i c a m e n t e al A m -

i ~ i t c ~ de la p r o d u c c i ó n , s i n o q u e inunda todas las esferas de la sociedad y e n to -

d a s crea las bases para el desarrollo de l o s e s p e c i a l i s t a s y de las especiali-

dades , i n i c i a n d o c o n ello la p a r c i a l i z a c i 6 n d e l h o m b r e e n t o d o s s u s S m b i t o s o

La p a r c i a l i z a c i ó n d e l obrero que al mismo t i e m p o d i s u e l v e la unión de &te c o n

los rnedios de p r o d u c c i ó n r e s u l t a ser una creaci6n del modo de producc ión

capitalista. Esta s e p a r a c i ó n m a r c a el desarrollo d e toda una nueva etapa eco -

n ó m i c a e n la historia.

La h i s t o r i a e n a d e l a n t e , c o n o c e r d u n a d i v i s i ó n del trabajo e n la que n o sólo

la autoridad del capital tendrd una base t e c n o l ó g i c a , s i n o q u e s e r d n los c a p i -

talistas, los propietarios del m e c a n i s m o global de la actividad product iva , e n

el que los obreros, s u s f u n c i o n e s , n o ser& mas q u e partes d e esta propiedad

capitalista.

(25) IGID., p. 283.

22

!'La divistÓn del trabajo e n la manufactc lra supone la autor idad incondic ional d c l c a p i - t a l i s t a sobre h o m b r e s q u c s o n otros tantos m i e m b r o s d e un m e c a n i s m o g l o b a l d e s u propiedad. . " (25)

S e trata p u e s de un orden d is t in t3 de división del t r a b a j o ; ya n o dc la divi -

si& cle! trabajo al i n t e r i o r d e la s o c i e d a d , pues esta, a ú n e n c o n d i c i o n e s de

c a p i t a l i s m o , lo más que hace es e n f r e n t a r a productores independientes de

:mercar,cías q u c c o m o Marx d i c e ' I . . . n o r e c o n o c e n m& autor idad que la d e la

c o n c u r r t r n c i a , la c o a c c i ó n q u e ejerce sobre ellos la p r e s i ó n de s u s mutuos in -

tercses. . . I ' (27)

Con la d i v i s i ó n m a n u f a c t u r e r a d e l t r a b a j o el capi ta l vue lve una neces idad t6c -

n i c a de la producción la p a r c i a l i z a c i ó n del h o m b r e y s u s e p a r a c i ó n d e los m e -

d i o s de producc ión .

El lo crea la condición m a t e r i a l p a r a q u e e n a d e l a n t e t o d a p r o d u c c i ó n d e r i q u e -

za sea pos ib le sólo sobre la b a s e d e l c a p i t a l , ya q u e esta es la Única fuerza

social c.apaz de darle s e n t i d o g l o b a l al proceso de trabajo. De tal s u e r t e q u e

la trarisf 'ormación de los m e d i o s de v ida y d e trabajo e n c a p i t a l es la c o n t r a -

p a r t i d a d e la p a r c i a l i z a c i ó n d e l obrero, d e s u a l e j a m i e n t o de los m e d i o s

de producc ión al m e n o s d e s u a l e j a m i e n t o e n c o n d i c i o n e s d e q u e sea capaz p o r

s u Ú n l c o esfuerzo de crear productos ,de crear c o n s u trabajo individual la m a -

yoría de s u s m e d i o s de v ida .

As;, ". . .la t r a n s f o r m a c i ó n p r o g r e s i v a d e los m e d i o s de v ida y de los m e d i o s

de ProducciÓn de la s o c i e d a d e n c a p i t a l , es una ley que brota del car6cter t6c -

nice d e la m a n u f a c t u r a y " (28)

23

En la manufac tura se desarrolla la f u e r z a p r o d u c t i v a d e l trabajo p r o c o m o

r)rrJptcdad c k l capital, propiedad que se expresa t a m b i k n e n el p l a n o h e r a - -

"En la m a n u f a c t u r a , el e n r i q u e s i m i e n t o de la f u e r z a p r o d u c t i v a s o c i a l d e l o b r e r o c o l e c t i v o , y p o r t a n t o d e l c a p i t a l , se h a l l a condic ionada por el e m p o b r e c i m i e n t o d e l obrero e n s u s f u e r z a s p r o d u c t i v a s i n d i v i - d u a l e s . It (29)

El proceso de d i s o c i a c i ó n d e los m e d i o s d e p r o d u c c i ó n de los p r o d u c t o r e s

r!lrc;c;Lo:;, como la pérdida de los c o n o c i m i e n t o s , la p e r s p i c a c i a , la volun-

tad 1 r.1 c o n t r o l sobre el proceso de trabajo por parte del p r o d u c t o r d i r e c t o ,

que se i n i c i a c o n la c o o p e r a c i ó n simple -al r e p r e s e n t a r el c a p i t a l i s t a la uni-

dad del p r o c e s o p r o d u c t i v o - se v e n f u e r t e m e n t e i m p u l s a d a s e n la manufactu-

ra mediante la m u t i l a c i b n d e l obrero al c o n v e r t i r l o e n obrero p a r c i a l . Lo

a n t e r i o r ' I . u .se r e m a t a e n la g r a n i n d u s t r i a , d o n d e la c i e n c i a es s e p a r a d a

del trabajo c o m o p o t e n c i a i n d e p e n d i e n t e d e p r o d u c c i 6 n y a h e r r o j a d a al ser-

v i c i o d e l c a p i t a l . " (30) C o n &to se c o m p l e t a la subordinac ión ( subsunc i6n)

real del obrero al c a p i t a l , misma q u e se c o n t i n ú a d e s a r r o l l a n d o c o n el a v a n -

ce del c a p i t a l i s m o .

3 . La g r a n i n d u s t r i a s u r g e c o m o el r e s u l t a d o lógico d e la base t g c n i c a y la

f u e r z a del c a p i t a l c r e a d o s d u r a n t e la m a n u f a c t u r a , Esta Última n o era s u f i c i e n

te ya para la f u e r z a social q u e r e p r e s e n t a b a e n esos m o m e n t o s el c a p i t a l ,

I t o y . s u p r o p i a base t g c n i c a , estrecha, se h i z o i n c o m p a t i L l e c o n las n e c e s i d a d e s

- -

( 29 IBID,, p. 294 (30) IBID ., p. 294

24

de la producc ión que ella m i s m a habia creado." (31)

/ ~ f l ~ ; r o ~ T , , l a rnanufac lura no pudo dcs t ru i r un c ú m u l o d c formas d e p r o d u c -

c-lF,rl J K L ' , , vi6 rodcnd;l por c:l a r t c ~ . a n ; l t J o urb,dno y la tndustr ia dorrd: , -

Ltca rural u Shlo la g r a n i n d u s t r i a p r o p o r c i o n a b a la base t é c n i c a q u e recla-

m a b a la a c u m u l a c i ó n d e c a p i t a l . SÓ10 c o n ella era p o s i b l e d e s t r u i r , d e s a r -

t i c u l a r a las otras f o r m a s d e p r o d u c c i ó n q u e c o n v i v e n c o n la manufac tura .

C o n la g r a n i n d u s t r i a la r e v o l u c i ó n q u e s u f r e el p r o c e s o d e t r a b a j o n o se h a -

sa d i r e c t a m e n t e e n la f u e r z a d e t r a b a j o , s i n o e n el i n s t r u m e n t o d e t r a b a j o .

Crm el : , u r q i m i c n t o del s i s t e m a f a b r i l se crea la mEiquina-herramienta , lo

quc; o k ~ l t c p a L r a n s f o r m a r la f u e r z a m o t r i z y a t o r n a r l a algo indcpcndicntc

del h o m b r e . S u r g e c o n ello la rrldquina m o t r i z q u e hace pos ib le el m o v i m i e n -

to s i m u l t 6 n e o de v a r i a s m d q u i n a s h e r r a m i e n t a s , c o n lo que 6stas Últimas que -

dan in tegradas presc indiendode - la f u e r z a d e t r a b a j o d e m n e r a d i r e c t a .

A q u i la c o o p e r a c i ó n ya n o se b a s a e n u n a d i v i s i ó n d e l t r a b a j o e n t r e h o m b r e s ,

s i n o es u n a c o o p e r a c i ó n e n t r e d i , v e r s a s m d q u i n a s p a r c i a l e s e n d o n d e el obre-

ro se adapta a éstas, c o n lo q u e la d i v i s i ó n d e l t r a b a j o le es i m p u e s t a al o b r e -

ro d e u n a m a n e r a objetiva. El p r o c e s o total de producc ión se c o n v i e r t e e n

o b j e t i v o .

"En la m a n u f ( x t u r a , los obreros, a i s l a - d a m e n t e o e n g r u p o s , t i e n e n q u e ejecu-- tar cada proceso p a r c i a l e s p e c i f i c o c o n s u s h e r r a m i e n t a s . Y s i el obrero es a s i m i l a d o p o r e l proceso de producc ión ; ésge h a ten ido que ad(3ptarse a n t e s al obrero. E n la producc ión a base de m a q u i n a r i a d e s a p a r e c e este p r i n c i p i o s u b j e t i v o de la d i v i s i ó n d e l tra bajo, A q u i , e l proceso total se convier te en-

(SI) -* IBID p. 300

25

o b j e t i v o , se e x a m i n a de por si, se a n a l i za e n las fases que lo i n t e g r a n , y el pro ceso de e j e c u t a r cada uno de los procesos p a r c i a l e s y de a r t i c u l a r estos d i v e r s o s procesos p a r c i a l e s e n un todo se r e s u e l v e mediante de la a p l i c a c i ó n G c n i c a de la m e c d n i c a , la q u i m i c a , etc. (32)

- -

-

Con la m a q u i n a r i a la p r o p i a n a t u r a l e z a d e l p r o c e s o de trabajo hace n e c e s a -

r i o , i n c l u s o G n i c a m e n t e , la c o o p e r a c i 6 n 0 Pero e n este caso se trata d e u n a

c o o p e r a c i ó n a la que el obrero se e n f r e n t a , p u e s el m e c a n i s m o de la produc-

ción estEi acabado e i n t e g r a d o d e u n a m a n e r a p e r f e c t a m e n t e o b j e t i v a , i n c l u s o

p r e s c i n d i e n d o de la f u e r z a h u m a n a como e l e m e n t o motriz de l proceso. Si e n

la c o o p e r a c i ó n s i m p l e o e n la m a n u f a c t u r a c l d s i c a , el obrero c o l e c t i v o n o ha-

bía t e r m i n a d o de desplazar al obrero a i s l a d o , c o n la m a q u i n a r i a hay u n a i m -

p o s i c i ó n total del p r i m e r o sobre el segundo.

Es el c a p i t a l el q u e ha creado esta f u e r z a s o c i a l , como algo q u e le p e r t e n e -

ce , ~l grado q u e el c a r d c t e r c o o p e r a t i v o d e l proceso de trabajo brota como

u n a n e c e s i d a d t e c n i c a q u e le es i m p u e s t a al o b r e r o p o r el trabajo ob je t ivado ,

(33) p 3 r el c a p i t a l a c u m u l a d o , p o r la forma e n q u e se e n c u e n t r a n a r t i c u l a d o s

los m e d i o s d e P r o d u c c i ó n ,

La i n t e g r a c i ó n G c n i c a del proceso d e trabajo logrado e n las c o n d i c i o n e s de la

g r a n i n d u s t r i a n o sólo logra el d e s p l a z a m i e n t o de la f u e r z a d e t r a b a j o como la

fuerza m o t r i z d e este proceso, s i n o q u e vía este d e s p l a z a m i e n t o y la p a r c i a -

1izaciÓn de l trabajo q u e i m p l i c a , hace p o s i b l e la i n c o r p o r a c i ó n m a s i v a de l o s

niños y las m u j e r e s al acto product ivo , con lo q u e toda la f a m i l i a obrera que-

da s u p e d i t a d a d i r e c t a m e n t e al capi ta l .

(32) IBID., p. 310. (33) "En la c o o p e r a c i ó n s imple , e i n c l u s o e n la c o o p e r a c i ó n e s p e c i f i c a d a por

.-

T a n t o la i n c o r p o r a c i 6 n m a s i v a de los n iños y m u j e r e s al p r o c e s o de trabajo,

corno la tendenc ia a n i v e l a r y e q u i p a r a r las d i s t i n t a s f u n c i o n e s d e l obrero,

q u c es vcrdadero c o m p l e m e n t o d e las m A q u i n a s , e n el acto product ivo, pro-

ducen un a b a r a t a m i e n t o del valor d e la f u e r z a de trabajo.

La g r a n i n d u s t r i a p r o d u c e la d e s c a l i f i c a c i ó n d e la f u e r z a de trabajo, amplia

- m d s la i n c o r p o r a c i ó n m a s i v a d e m u j e r e s y niños- la m a s a obrera s u s c e p -

t i b l e de ser explotada p o r el c a p i t a l y via esto c u l m i n a las c o n d i c i o n e s para

la producc ión y r e p r o d u c c i ó n d e l E j e r c i t o I n d u s t r i a l de Reserva.

E n c o n d i c i o n e s de g r a n i n d u s t r i a la d i v i s i ó n d e l trabajo es r e a l m e n t e u n a d i s "

t r i b u c i ó n de los obreros e n t r e las m 6 q u i n a s e s p e c i a l i z a d a s .

"La e s p e c i a l i d a d del m a n e j a r de por v ida u n a h e r r a m i e n t a p a r c i a l se c o n v i e r t e e n la especialidad vitalicia de s e r v i r u n a mdquina parcial. La m a q u i n a r i a se ut i l i za abusivameI?te para c o n v e r t i r al pro- p i 0 obrero, desde la i n f a n c i a , e n parte de una mdquirla parcial." (34)

-

Este volver al obrero un obrero parcial, o mas p r e c i s a m e n t e , un c o m p l e m e n -

to de una m d q u i n a - q u e e n t a n t o parte del m e c a n i s m o o b j e t i v o - c o l e c t i v o del

acto c o n c r e t o d e p r o d u c c i ó n e s - p a r c i a l es la c o n d i c i ó n m a t e r i a l p a r a q u e el

obrero r e q u i e r a cada vez m e n o r e s c o n o c i m i e n t o s y m e n o r e s p e c i a l i z a c i ó n de

tal m a n e r a q u e d i s m i n u y e n s u s gastos de r e p r o d u c c i ó n y se c o n s u m a s u s u p e -

d i tac ión impotente al c a p i t a l .

La m a q u i n a r i a da un impulso mayor a la d i v i s i ó n s o c i a l d e l trabajo que el

logrado e n la m a n u f a c t u r a , pero adem& d e &to, p e r m i t e q u e t a n t o la manu-

s o c i a l i z a d o o c o l e c t i v o , Por t a n t o , ahora es la p r o p i a n a t u r a l e - za del i n s t r u m e n t o d e trabajo la que impone como una neces idad tdcnica el cz r d c t e r cooperativo del proceso de trabajo", (Marx , C o , El C a p i t a l , F .C .E. p . 315-316.

-

(34) IBID., p. 314.

27

f a c t u r a c o m o el trabajo d o m k s t i c o le s i r v a n de pro longac ión y se le supediten.

C o n &to se logra que las m& d i v e r s a s formas de producc ión queden subordi -

nadas a.1 s i s t e m a f a b r i l , q u e se vuelve el motor de todo el proceso product ivo.

( , a n 1;1 c1r;J.n indw; t r ia se c o n s o l i d a el c a p i t a l i s m o , p u e s n o s610 logra crear un

rnecani:,rncJ objetivo d e p r o d u c c i ó n , s i n o q u e t a m b i k n otras formas del proceso

de trabajo se supedi tan a &te u e s t a n c o n s t a n t e m e n t e v i o l e n t a d a s h a s t a inte--

grarsele plenamente . Ello le a c o n t e c e , i n c l u s o , a la a g r i c u l t u r a , c o n lo q u e

se destruye el Último espacio de la sociedad a n t i g u a . E n este caso se s u s t i t u -

ye de m a n e r a masiva al "campes ino" por el o b r e r o a s a l a r i a d o y la b a s e m a t e -

r i a l d e la produccibn deja d e ser la tierra, la q u e para ser e x p l o t a d a r e c l a m a

rno solo los m6todos d e la g r a n i n d u s t r i a , s i n o m u l t i t u d de productos de estas.

E n adelante la a g r i c u l t u r a crece y se desarrolla d e a c u e r d o a las l f n e a s m a r -

cadas por la g r a n i n d u s t r i a , de la q u e e n c i e r t a forma pasa a formar parte.

- c n r e s u m e n , e n c o n t r a m o s q u e el c a p i t a l solo p u e d e d e s a r r o l l a r l a s f u e r z a s pro -

d u c t i v a s , e n s a n c h a r s u base t g c n i c a , a m p l i a r el car&ter social d e l proceso

product ivo , inc lus ive volver s o c i a l al acto d e crear cualquier producto ; a con-

d i c i ó n de que p o r los m i s m o s m g t o d o s q u e logra lo p r i m e r o , socabe las fuen-

tes p r i m a r i a s de toda r iqueza : la tierra y el hombre. No c o n o c e otra f o r m a de

s o c i a l i z a r las f u e r z a s p r o d u c t i v a s (35)

E n c o n t r a m o s q u e a p a r t i r de la g r a n i n d u s t r i a es un hecho G c n i c o el que du-

r a n t e el proceso d e trabajo el obrero es despojado d e s u p r o p i o trabajo por

aquella f u e r z a q u e 61 mismo h a creado y que hDy se o b j e t i v a como capital. De

esta f o r m a , el o b r e r o sale c o n s t a n t e m e n t e d e l proceso d e p r o d u c c i ó n tal c u a l

e n t r ó , s i n n ingf in e lemento para realizar la r i q u e z a s o c i a l , que el mismo ha

creado e n el acto product ivo , en provecho propio.

H e a q u f , q u e el m e c a n i s m o de la p r o d u c c i h y r e p r o d u c c i ó n de la clase obrera

e m a n a d e l m i s m o acto product ivo , se e n c u e n t r a c o n t e n i d o e n el. (35) "por tanto , la p r o d u c c i 6 n c a p i t a l i s t a sblo sabe desarrollar la G c n i c a y la 28

"Como a n t e s cle e n t r a r e n el proceso d e p r o d u c c i 6 n el o b r e r o es d e s p o j a d o d e s u propio trabajo, q u e el c a p i t a l i s ta se apropia e i n c o r p o r a al c a p i t a l , durante el proceso este trabajo se ma terializa c o n s t a n t e m e n t e e n p r o d u c t o s a j e n o s . Y c o m o el proceso d e p r o d u c - c i ó n es al m i s m o tiempo, proceso d e c o n s u m o d e la f u e r z a d e trabajo por el c a p i t a l i s t a q u e la a d q u i e r e el pro- d u c t o del obrero n o sólo se t r a n s f or- m a c o n s t a n t e m e n t e e n m e r c a n c i a s , s i n o t a m b i g n e n c a p i t a l , e n valor que absorbe y se a s i m i l a la f u e r z a crea- dora de valor, e n medios de v ida ca- paces de comprar p e r s o n a s , e n m e d i o s de producc ión aptos para e m p l e a r a q u i e n los produce. (36) .

-

D e b e i n s i s t i r s e q u e este es un h e c h o a s e n t a d o e n las p r o p i a s c o n d i c i o n e s d e l

proceso de trabajo . "Al c o n v e r t i r s e e n a u t 6 m a t a -afirma Marx- el i n s t r u m e n t o d e trabajo se e e n f r e n t a como capital, d u r a n t e el pro- ceso de trabajo, c o n el p r o p i o obrero; se alza f r e n t e a 61 como trabajo m u e r - to q u e d o m i n a y a b s o r b e la f u e r z a d e trabaj o v i v a o "I (37)

Por t a n t o , e n el acto product ivo a.1 m i s m o tiempo q u e los obreros c r e a n valo-

res de uso v a l o r i z a n al capital; SE: in tegran as< los procesos d e v a l o r i z a c i ó n

y c r e a c i ó n de valores de uso . Pet" e n &te proceso las s imples c o n d i c i o n e s

m a t e r i a l e s s o n h e c h a s a i m a g e n y s e m e j a n z a del c a p i t a l .

Ya n o se trata del proceso de trabajo en g e n e r a l , s i n o de un proceso de tra-

bajo q u e es desde s u s e n t r a ñ a s capitalista. Este proceso de trabajo se c o n s -

(36) IBID . , p. 480 (37) IBID ., p. 350

29

t i t u y e e n la base m8s profunda del modo d e p r o d u c c i 6 n c a p i t a l i s t a .

C o n la g r a n i n d u s t r i a el c a p i t a l logra crear el p r o c e s o de trabajo especificB

merILr-. c a p i t a l i s t a y c o n 61 t e r m i n a n d e c o n f o r m a r s e los e l e m e n t o s m a t e r i a -

l(:-, r J ~ ; l rr lcdo dc p r c x l u c c i ó n c a p i b l i s t a .

-

4. E n el proceso de producc ión capitalista la f u e r z a de trabajo se objetiva . Esta o b j e t i v a c i ó n es e n d o s s e n t i d o s ; p o r un lado, como trabajo m u e r t o ,

como trabajo c o n t e n i d o e n l o s m e d i o s d e p r o d u c c i ó n ; por el otro l a d o , como

trabajo v i v o al irse c o n v i r t i e n d o e n un mero objeto del acto product ivo, h a s t a

llegar a ser un e l e m e n t o i n t e g r a d o y s u b o r i n a d o a la mAquina.

Este proceso d e o b j e t i v a c i ó n d e la f u e r z a d e t r a b a j o , q u e se d a c o n el mismo;

desarrollo de la p r o d u c c i ó n c a p i t a l i s t a c o n d u c e a una mayor movi l idad de la

f u e r z a d e trabajo, e n la m e d i d a ' e n q u e c a d a vez es m e n o s i m p o r t a n t e el c o n -

t e n i d o p a r t i c u l a r del trabajo d e l obrero; pues este contenido va perdiendo di -

f e r e n c i a s e n t r e un obrero y otro, para irse c o n v i r t i e n d o poco a poco e n un

m e r o gasto d e fuerza d e t r a b a j o . (38) A l mismo tiempo el capital va adqui-

r i e n d o g r a n m o v i l i d a d al i n t e r i o r d e la produccibn. (39)

Ya el m i s m o M a r x n o s advertfa como la "versa t i l idad" de l trabajo del obre-

ro se había d e s a r r o l l a d o g r a n d e m e n t e para la s e g u n d a mitad del siglo p a s a -

do e n Norteamérica. Nos d i c e :

' I . . .en ninguna otra parte el individuo es t a n i n d i f e r e n t e como e n E s t a d a s U n i dos respecto al t i p o d e trabajo q u e lie- - va a cabo; en ningún otro l u g a r es t a n c o n s c i e n t e de q u e s u trabajo le p r o c u r a

(38) D e hecho la d i f e r e n c i a c i ó n e n t r e un p r o c e s o de trabajo y otro, es d e c i r a- q u e l c o n j u n t o d e tareas q u e e s p e c i f i c a m e n t e se r e a l i z a n para produci r un pro- d u c t o e n p a r t i c u l a r va s i e n d o apropiado por el mismo s i s tema f a b r i l . (39) "Cuanto mds desarrollada esta la producc ibn capitalista e n un p a í s t a n t o mayor es la d e m a n d a de versatilidad e n la capacidad laboral, tanto mas indi-

30

s i e m p r e el mismo producto : d inero ; y e n ningún otro pa ís la g e n t e pasa c o n la m i s m a d i s p l i c e n c i a por los m& d i s - p a r e s r a m o s d e la industr ia . (40)

E c b v e r s a t i l i d a d de la fuerza de trabajo es una cual idad propia que d is t in -

gue a1 obrero y que se va d e s a r r o l l a n d o c o n f o r m e se d e s a r r o l l a el m i s m o

r é g i m e n d e l c a p i t a l . Esta t e n d e n c i a n o s i n d i c a como el capital va quitando

al obrero paso a paso todo elemel?to d e d e s i c i ó n sobre el proceso d e traba-

JC, hasta el grado de restarle al 'Lrabajo toda condic ión de acto creador, pa-

ra r ,upcdi tar lo cada vez m6s, n o .sólo s e p a r a n d o el trabajo in te lec tua l del

traImJo rnanual , s ino que vo lv iendo al trabajo realizado en c u a l q u i e r lu-

r p r del acto product ivo un m e r o hecho ob je t ivo .

La t e n d e n c i a a la p a r c i a l i z a c i ó n del trabajo humano, a volverlo un h e c h o ob-

j e t i v o e n el q u e todo c o n t e n i d o c o n c r e t o y c u a l i t a t i v o es paso a paso borrado,

es una tendenc ia v igente hoy e n et proceso d e trabajo capitalista.

D e h e c h o la historia del c a p i t a l i s m o es la un constante proceso d e d e s a r t i c u -

l a c i ó n y d e s t r u c c i ó n d e l acto product ivo como un acto c o n o c i d o , d e s a r r o l l a d o ;

e j e c u t a d o por los p r o d u c t o r e s d i r e c t o s .

El desarrollo d e l f e t i c h i s m o de l a mercanc l ' a al s e n o d e l proceso de trabajo

se p r e s e n t a como desarrollo d e 1'2 e n a j e n a c i ó n de l trabajo.

C o m o L u k a c s n o s d i c e e n s u texto Historia y C o n c i e n c i a de Clase, que:

"Si se e s t u d i a el c a m i n o r e c o r r i d o p o r el d e s a r r o l l o del proceso d e tra bajo desde el 'artesanado, pasando por la c o o p e r a c i ó n y la m a n u f a c t u r a , hasta la i n d u s t r i a m a q u i n i s t a , se ob- serva u n a c r e c i e n t e r a c i o n a l i z a c i ó n ,

-

f e r e n t e el obrero c o n respecto al c o n t e n i d o p a r t i c u l a r d e s u tra bajo y tanto m6s f luido el m o v i m i . e n t o d e l c a p i t a l , q u e p a s a de una esfera p r o ductiva a la otra. It (Marx, C . El C a p i t a l . Capitulo VI (in6dito). . p. 47) (40) IEID., p. 48.

- -

-

31

una progresiva c l i m i n a c i b n d e las propicdadcs cualitativas, h u m a n a s , individuales dcl trabajador . (4 1)

~ , I . : : , ~ ~ ~ Lír)tc;os d e la era de los monopol ios . El a u t o r n o s dice que:

C o n la d e s c o m p o s i c i 6 n m o d e r n a , psi- c o l ó g i c a d e l p r o c e s o d e t r a b a j o (siste- m a taylor), esta m e c a n i z a c i ó n racio-- n a l penetra hasta el alma d e l t r a b a j a - - d o r : hasta s u s c u a l i d a d e s p s i c o l 6 g i c a s se s e p a r a n d e s u personal idad total, se o b j e t i v a n f r e n t e a 61, c o n objeto d e i n - sertarlas en s i s t e m a s r a c i o n a l e s espe c i a l i z a d o s y r e d u c i r l a s al c o n c e p t o cal c u l rs tic0 . " (42)

-

Et-] s í n t e s i s , el proceso de trabajo c r e a d o p o r el c a p i t a l e n la &poca de los

rnonopolios hace posible que el capital se apropie hasta d e la c o n c e p c i b n ,

no ya de todo el proceso p r o d u c t i v o , s i n o d e los actos m a s s imples , c o n lo

q u e logra q u e se o b j e t i v e n como p r o p i e d a d e s d e las m s q u i n a s , c o n lo q u e

s u b o r d i n a a ú n m d s al obrero al m e c a n i s m o del sistema f a b r i l r e c i s a m e n -

te, H. B r a v e r m a n e n s u l ibro Trabajo y Capi ta l Monopol i s ta , hab lando so-

bre el proceso de trabajo e n las c o n d i c i o n e s del monopol io y una vez q u e ha

h e c h o un a m p l i o relato sobre las c o n d i c i o n e s c o n c r e t a s del trabajo e n las em - presas rnonopól icas ,que inc luso le t o c a n vivir e n s u s largos a ñ o s de obrero,

señala que:

"Este e j e r c i c i o m e c 6 n i c o d e las f a c u l - t a d e s h u m a n a s de a c u e r d o a tipos de m o v i m i e n t o q u e s o n e s t u d i a d a s i n d e p e n d i e n t e m e n t e de la clase p a r t i c u l a r d e trabajo q u e esta s i e n d o hecho, d a v i d a a la c o n c e p c i ó n m a r x i s t a de 'trabajo a b s tracto', Vemos que esta a b s t r a c c i ó n de- las formas c o n c r e t a s de trabajo q u e M a r x e m p l e o c o m o un m e d i o d e aclarar el va- lor de las m e r c a n c f a s ; n o es algo q u e e x i s -

-

(4 1) G . L u k a c s , H i s t o r i a y C o n c i e n c i a de Clase E d . G r i j a l b o , M 6 x i c o , 1969, P . 129.

32 (42) 'IBID., P. 129. ( 4 3 ) ~ r a v e r m a n , Trabajo y Capital Monopol i s ta . .., p. 214,

te sólo e n las & g i n a s d e l pr imer ca- p í t u l o d e El C a p i t a l e , . t ' (43)

Ahors b i e n , la o b j e t i v a c i ó n d e l obrero e n el proceso d e t r a b a j o , y e n g e n e -

ral Is r ,hJct ivaciÓn misma del a c t o p r o d u c t i v o es un h e c h o que inunda al

con junto de la s o c i e d a d i m p r i m i m d o l e d i c h a o b j e t i v a c i ó n y e n a j e n a c i ó n , Se

trata de una ob je t ivac ión de las relaciones s o c i a l e s e n la q u e r e i n a el "tra-

bajo abstracto".

La s u e r t e de la clase obrera ,es decir de los p r o d u c t o r e s d i r e c t o s , va m&;

alla de c s k se vuelve el c a m i n o de toda la s o c i e d a d .

"El d e s t i n o d e l t r a b a j a d o r se c o n v i e r - te e n t o n c e s e n d e s t i n o u n i v e r s a l de la sociedad e n t e r a . . o (44)

El proceso d e trabajo e n c o n d i c i o n e s d e l r d g i m e n c a p i t a l i s t a d e p r o d u c c i ó n

es un v c h i c u l o del proceso de v a l o r i z a c i ó n , mds p r e c i s a m e n t e del proceso

de a u t o v a l o r i z a c i ó n del capital. Marx afirma que: I t o .el p r o c e s o de traba-

j o se s u b s u m e e n el c a p i t a l (es s ' u propio proceso). . . " (45) Si b i e n , esta s u b o r d i n a c i ó n i n t e g r a d a d e l proceso d e trabajo al proceso de

a u t o v a l o r a c i ó n d e l c a p i t a l es un hecho que se p r e s e n t a e n todo proceso capi-

t a l i s t a de p r o d u c c i ó n , e n el prirrier m o m e n t o lo es sólo de m a n e r a f o r m a l ,

unicamente cuando el c a p i t a l t r a n s f o r m a el proceso de trabajo e n un proceso

e s p e c i f i c a m e n t e capitalista -hecho q u e se logra e o n la c r e a c i ó n d e la g r a n

industr ia - , es cuando la s u b o r d i n a c i ó n i n t e g r a d a se vuelve real, como Marx

t

d i r i a : estamos a n t e el m o d o d e p r o d u c c i 6 n e s p e c i f i c a m e n t e c a p i t a l i s t a .

La producc ión por la p r o d u c c i ó n , la n e c e s i d a d de p r o d u c i r u n a m a s a c r e c i e n -

te de p l u s v a l i a , t e n d e n c i a q u e es propia del c a p i t a l i s m o n o se logra de m a n e -.

ra p e r t i n e n t e , ". . .y no se c o n v i e r t e e n u n a c o n d i c i ó n n e c e s a r i a , i n c l u s o desde

(43) H. B r a v e r m a n , Trabajo y CTapital Monopolista. . o , p. 214 (44) S . Lukacs . op. c i t o p. 132 (45) Marx, C El C a p i t a l . L i b r o I , C a p . VI (ingdito) p. 54. 33

el 6ngu1:J tecnol6gico.. ." (46) e n tanto no surge la s u b s u n c i ó n real del tra-

34

E 1 trakmj o p r o d u c t i v o e n el c a p i h l l i s m o .

C-;chrc, la fiase de la s u b s u n c i ó n d e l proceso de trabajo e n el capital es como

podemos d e f i n i r el carscter p r o d u c t i v o d e l trabajo e n la s o c i e d a d c a p i t a l i s t a .

E n este s e n t i d o p o d e m o s a f i r m a r q u e para el capital es product ivo el trabajo

que produce p lusva l fa .

El proceso de trabajo capitalista n o a n u l a las d e t e r m i n a c i o n e s g e n e r a l e s del

proceso de trabajo, e n t a n t o q u e se producen productos que resul tan de la

t r a n s f o r m a c i ó n q u e hace el hombre d e la n a t u r a l e z a ; pero al m i s m o tiempo

e n el modo de producc i6n capitalista el p r o c e s o d e trabajo es sólo un medio

del p r o c e s o d e a u t o v a l o r a c i ó n d e l c a p i t a l .

D e l hecho de q u e sólo sea product ivo el obrero que produce p lusva l ia se d e s

p r e n d e n d o s c o n c l u s i o n e s :

a) Los rasgos q u e c a r a c t e r i z a n a.1 p r o c e s o c a p i t a l i s t a d e p r o d u c c i ó n s o n los q u e

e s t a b l e c e n las d e t e r m i n a c i o n e s posteriores d e l trabajo product ivo. Es d e c i r ,

que los c a m b i o s e n el car6cter d'el t r a b a j o p r o d u c t i v o d e r i v a n d e los c a m b i o s

y caracterkticas del proceso capitalista d e p r o d u c c i ó n .

b) C o n el desarrollo del modo d e p r o d u c c i ó n e s p e c f f i c a m e n t e c a p i t a l i s t a ya

n o es el obrero i n d i v i d u a l , s i n o cada vez m6s el o b r e r o colectivo, una capa

cidad de trabajo s o c i a l m e n t e c o m b i n a d a lo q u e es el a g e n t e real d e l p r o c e s o

de trabajo e n s u con junto . Es el obrero colectivo, u n a c a p a c i d a d d e trabajo

s o c i a l m e n t e c o m b i n a d a lo q u e es el a g e n t e real del p r o c e s o de trabajo e n s u

con junto . Es el obrero colectivo el q u e d i r e c t a m e n t e p r o d u c e p l u s v a l f a o

No se c o n s i d e r a lo c e r c a n o o l e j a n o d e la p r o d u c c i ó n d i r e c t a , o la e s p e c i f i -

c i d a d m i s m a de la func ión de c a d a m i e m b r o del obrero c o l e c t i v o , s i n o q u e todos

en Su c o n j u n t o s o n d i r e c t a m e n t e explotados por el c a p i t a l y s u b o r d i n a d o s e n 35

-

-

g e n e r a l a s u proceso de v a l o r i z a c i ó n y de producc i6n .

Ll1 o¡)rcro v c n d c :,u f-ucrza de trabajo al capitalista -hecho q u e se r e a l i z a e n

la c i r c u l a c i ó n - , pero en cl m o m e n t o e n q u e esta f u e r z a de trabajo se u s a

- e n ei proceso c a p i t a l i s t a de producción- no sólo se conserva el trabajo m u e r - to (capi ta l cons tante ) , s ino también se c r e a n los valores "adelantados" al

os rero ( c a p i t a l v a r i a b l e ) y al m i s m o t i e m p o se produce un plusvalor . Así,

el trabajo se o b j e t i v a d i r e c t a m e n t e e n el c u r s o d e l p r o c e s o de producción.

E n el pr inc ip io , cuando el t r a b a j a d o r v e n d e al c a p i t a l i s t a s u f u e r z a d e traba -

J Q z ; c c o r w i e r t e e n trabajador a s a l a r i a d o . Sólo c u a n d o s u f u e r z a d e trabajo

c' , u:,a.da en cl proceso product ivo es q u e es trabajador product ivo ,

i-odo trabajador product ivo es a s a l a r i a d o , pero n o todo asalariado es trabaja-

dor product ivo.

E x i s t e n trabajadores q u e p r e s t a n servicios cuyos salarios son pagados con

1 a r e n t a del c a p i t a l i s t a , p o r lo que n o c r e a n p l u s v a l f a a . Por ello n o s o n tra

bajadores p r o d u c t i v o s ; s i n e m b a r g o s u s salarios c a e n bajo las leyes q u e

r e g u l a n el p r e c i o de l trabajo asalariado.

-

"Cuando se compra el trabajo para con- s u m i r l o c o m o valor d e u s o , como servi cio, n o para p o n e r l o como factor vivo e n l u g a r del valor del capital variable e in- corporarlo al proceso c a p i t a l i s t a d e p r o d u c c i b n , el trabajo n o es trabajo p r o d u c t i v o y el trabajador a s a l a r i a d o n o es tra ba jador product ivo . Se c o n s u m e s u tra- bajo a c a u s a de s u valor de u s o , n o como trabajo que pone valores de cambio; se le c o n s u m e i m p r o d u c t i v a , n o p r o d u c t i v a - m e n t e . '' (47)

-

Por t a n t o d e b e m o s d i s t i n g u i r e n t r e trabajador asalariado y trabajador produc-

t i v o - SO10 el segundo produce p lusva l ia . S i n embargo ambos con juntos de tra -

(47) IBID., p o 80

36

bajadores v e n f i j a r el precio de su f u e r z a d e trabajo por las leyes que regu-

l a n el precio del trabajo asalariado.

C u a l e s s o n las c o n d i c i o n e s e n q u e u n t r a b a j a d o r p r o d u c e p l u s v a l í a . Esto es

ya de por si un hecho h i s t 6 r i c 0 , se refiere a una etapa d e l desarrollo d e la

s o c i e d a d . S i n embargo estas c o n d i c i o n e s c a m b i a n de t i e m p o e n tiempo. N o

es lo m i s m o e n c o n d i c i o n e s de m a n u f a c t u r a q u e e n c o n d i c i o n e s d e g r a n i n d u s -

t r i a . El o b r e r o c o l e c t i v o p l e n a m e n t e formado e n un hecho d e la gran indus--

t r i a , no d e la m a n u f a c t u r a , sobre todo d e la m a n u f a c t u r a e n e m b r i ó n ; por tanto

n o p o d e m o s decir q u e el obrero colectivo es el p r o d u c t o r de p l u s v a l f a e n la

m a n u f a c t u r a p o r q u e p r o p i a m e n t e 1-10 e x i s t e a ú n c o n s o l i d a d o .

C u a n d o n o existe la subsunc i t jn real d e l trabajo e n el c a p i t a l n o s o n a p l i c a b l e s

las categorías d e t r a b a j o p r o d u c t i v o y trabajo improduct ivo caracterfsticas

del & g i m e n e s p e c í f i c a m e n t e c a p i t a l i s t a d e p r o d u c c i ó n .

La def in ic ión de trabajo product ivo es u n a d e f i n i c i ó n d e t i p o h i s t 6 r i c o , m i s m a

q u e n o s6lo c a m b i a e n el m o m e n t o e n q u e s u r g e n y se hacen dominantes nue-

vas r e l a c i o n e s s o c i a l e s de p r o d u c c i 6 n , s i n o q u e t a m b i g n e n el c u r s o del de-

sarrollo de 6sta.s.

Por t a n t o la def in ic ión de t r a b a j o p r o d u c t i v o n o se d a n e n base al c o n t e n i d o m a

t e r i a l del trabajo. Trabajos d e i d e n t i c 0 c o n t e n i d o m a t e r i a l p u e d e n ser e n un

caso t r a b a j a d o r p r o d u c t i v o y e n otro i n p r o d u c t i v o . M a r x n o s d i c e que: "La m a

rifa d e d e f i n i r el t r a b g j o p r o d u c t i v o y el improduct ivo con arreglo a s u c o n t e n i -

d o m a t e r i a l r e c o n o c e 'tres fuentes :

1) La c o n c e p c i 6 n fetichista, p e c u l i a r al m o d o d e p r o d u c c i ó n c a p i t a l i s t a y de-

rivada de la e s e n c i a del m i s m o , s e g h la c u a l d e t e r m i n a c i o n e s f o r m a l e s eco-

n 6 m i c a s tales como ser m e r c a n c f a , ser trabajo product ivo , etc., const i tuyen

u n a c u a l i d a d i n h e r e n t e e n y para s i a los d e p o s i t a r i o s m a t e r i a l e s de estas de-

t e r m i n a c i o n e s formales o categorcas.

-

-

37

" 2 ) Q u e , si se c o n s i d e r a n e n c u a n t o tal al proceso laboral, s610 es product ivo el

trabajado q u e d e s . e m b o c a e n un producto (producto material, ya q u e a q u f s e

trata u n i c a m e n t e de la r i q u e z a m a t e r i a l ) ;

\3j Que e n el proceso real de la p r o d u c c i ó n - c o n s i d e r a n d o s u s v e r d a d e r o s e-

l e m c n t c x - con respectoa la f o r m a c i ó n , etc., de la r i q u e z a , e x i s t e u m g r a n

d i r c r e n c i a e n t r e el t r a b a j o q u e se m a n i f i e s t a e n a r t f c u l o s r e p r o d u c t i v o s y el

q u e lo hace e n meros a r t í c u l o s s u n t u a r i o s ( l u x u r i e s ) " (48)

L k tal f o r m a e n c o n t r a m o s q u e e n el c a p i t a l i s m o la d i f e r e n c i a e n t r e traba-

j o product ivo y trabajo i m p r o d u c t i v o se e n c u e n t r a e n la fuente por la que se

i n t e r c a m b i a el trabajo. Si se i n t e r c a m b i a por d i n e r o como d i n e r o se trata

de t r a o a j o i m p r o d u c t i v o , s i se i n t e r c a m b i a p o r d i n e r o como c a p i t a l se tra-

ta de trabajo product ivo. Es p u e s , la r e l a c i ó n social d e p r o d u c c i ó n misma,

s u contenido , lo q u e d e f i n e el cartkter product ivo del trabajo.

"La d e t e r m i n a c i ó n d e l t r a b a j o p r o d u c t i v o ('y por c o n s i g u i e n t e t a m b i g n ta d e l i m p r o - duct ivo , corno s u contrario) se funda pues e n el hecho de que la p r c d u c c i 6 n del capital es producc ión de plusvall'a y e n q u e el traba. j o e m p l e a d o por a q u e l l a es trabajo produc- tor de p lusva l ia . *' (49)

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E n c o n c l u s i ó n , e n la s o c i e d a d c a p i t a l i s t a el trabajo p r o d u c t i v o r e s u l t a d e la

r e l a c i ó n e s p e c í f i c a e n t r e el trabajo obje tivado y el trabajo vivo, en donde el

p r i m e r o se c o n v i e r t e e n capital y por ello el s e g u n d o es trabajo product ivo ,

Es por 6sto q u e el c a r f i c t e r p r o d u c t i v o d e l t r a b a j o nada t i e n e q u e ver c o n el .

c o n t e n i d o m i s m o del trabajo (con el t r a b a j o c o n c r e t o creador d e valores de

uso). Un trabajo de igual e id6nt ico contenido puede ser product ivo o i m p r o -

d u c t i v o . "

(49) IBID . , p. 89 "-

(48) IBID., pp. 86-87

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