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–IMAGEM– IAN | JULIANA | LOUISE | MEL | RENAN | TASSYA

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DESIGN imagem (fotografia e ilustração)

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Page 1: IMAGEM

– I M A G E M –IAN | JULIANA | LOUISE | MEL | RENAN | TASSYA

Page 2: IMAGEM

— d e f i n i ç ã o —

“Aliquid stat pro aliquo”Aristóteles

Algo que está no lugar de uma outra coisa.

“Something that shows itself to the senses and something other than itself to the mind.”

s. f.1. a aparência ótica de um objeto produzida em um espelho, por uma lente, etc.2. representação, reprodução ou imitação da forma de uma pessoa ou de um objeto.3. aspecto particular pelo qual um ser ou um objeto é percebido; cena, quadro.4. reprodução estática ou dinâmica de seres, objetos, cenas etc. obtida por meios técnicos.5. representação mental de um ser imaginário, um princípio ou uma abstração.

Page 3: IMAGEM

A IMAGEM É UM DOS PILARES QUE SUSTENTAM O DESIGN. Ela pode transmitir ideias com bastante rapidez, de forma muito mais veloz do que o texto. É CAPAZ DE PASSAR UMA MENSAGEM ALGUMAS VEZES DE FORMA BEM MAIS EFICAZ, o que as torna essencial para o proje-to gráfico. Uma imagem contém uma IMENSA QUANTIDADE DE INFORMAÇÕES que o ser humano interpreta a partir dos aspectos culturais que o cercam. De modo abstrato, uma imagem é um suporte para que realize-mos TROCAS DE INFORMAÇÕES. Imagens podem ter vários SIGNIFICADOS COGNITIVOS E DENOTATI-VOS adquiridos social, histórico, político e culturalmente. Dentro do design gráfico, as imagens são trabalhadas a partir dos diferentes signifi-cados que cada uma possui e, nesse sentido, a comunicação é feita por meio de uma COMBINAÇÃO DE ELEMENTOS VISUAIS, aplicados a um projeto gráfico.

Page 4: IMAGEM

— f u n ç ã o —

A IMAGEM PODE TER FUNÇÃO ARTÍSTICA, REPRESENTATIVA, DESCRITIVA, INFORMATIVA, DE ESPECULAÇÃO E DE RECONHECIMENTO.

É utilizada nas artes, pinturas, gravuras, ilustrações, cartazes, pôs-teres, branding, revistas, jornais, livros, publicações, texturas, embala-gens, produtos, websites, jogos, concept art, pictogramas, iconografia, tatuagem, caricaturas, histórias em quadrinho, capas de discos, fotogra-fia, cinema e em uma infinidade de coisas mais. Está presente em tudo o que vemos.

Page 5: IMAGEM

— I L U S T R A Ç Ã O —

Ilustração é uma imagem utilizada para acompanhar, explicar, interpretar, acrescentar informação, sintetizar ou até simplesmente decorar um texto. Embora o termo seja usado frequentemente para se referir a desenhos, pinturas ou colagens, uma fotografia também é uma ilustração. São comuns em jornais, revistas e livros, especialmente na literatura infanto-juvenil (assumindo, muitas vezes, um papel mais importante que o texto), sendo também utilizadas na publicidade e na propaganda. Existem também ilustrações independentes de texto, onde a própria ilustração é a informação principal. Um exemplo seria um livro sem texto, não incomum em quadrinhos ou livros infantis.

AÇÃO E EFEITO DE ILUSTRAR (DESENHAR, ADORNAR). O TERMO PERMITE FAZER REFERÊNCIA AO DESENHO, À ESTAMPA OU À GRAVAÇÃO QUE ADORNA, DOCUMENTA OU DECORA UM LIVRO.

EM PRINCÍPIO, O QUE DISTINGUE A ILUSTRAÇÃO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS É NÃO DES-CREVER, NECESSARIAMENTE, UMA NARRATIVA SEQUENCIAL, MAS SINTETIZAR OU CARACTE-RIZAR CONCEITOS, SITUAÇÕES, AÇÕES OU, ATÉ MESMO DETER-MINADAS PESSOAS, COMO É O CASO DA CARICATURA.

GRAVURA | ÁGUA-FORTE | LINOLEOGRAVURA | LITOGRAFIA | ILUSTRAÇÃO À CANETA E TINTA | SUMI-Ê | XILOGRAVURA

Page 6: IMAGEM

— h i s t ó r i c o —

A partir do século XV, os livros passaram a ser ilustrados em xilo-gravura. Nos dois séculos seguintes, os principais métodos utilizados para a reprodução de ilustrações foram a gravura e a água-forte (é uma modalidade de gravura que é feita usando uma matriz, normal-mente de ferro, zinco, cobre, alumí-nio ou latão). No final do século XVII, a litografia permitiu que as ilustra-ções fossem reproduzidas de forma ainda melhor. O ilustrador mais no-tável desta época foi William Blake, que desenvolveu um método de relevo em água-forte.

PRIMEIRAS ILUSTRAÇÕES

Servos entregando renda em espécie ao

senhor (ilustração do século XV)

Page 7: IMAGEM

O processo de inclusão das ferramentas digitais nas áreas do design gráfico e da ilustração fez com que os dois campos se aproximassem. Como consequência, o número de profissionais que atuam nos dois segmentos aumentou. Os designers gráficos foram os primeiros a utilizar as ferramentas computacionais enquanto os ilustradores iniciaram esse processo uma década depois. Os designers conseguiram manter o controle do processo digital durante muito tempo, rapidamente embarcaram na nova onda de tecnologia para design que o computador oferecia. Quando a Apple lançou o Macintosh em 1984 era o início da era digital para os designers. Entretanto, seria uma questão econômica que atrasaria em 10 anos a participação da ilustração na revolução do design digital. O designer gráfico que trabalhava para uma agência tinha um computador à sua frente sem qualquer custo financeiro. Ele também tinha acesso a cursos de treinamento e aos aplicativos de software necessários. No caso dos ilustradores, a situação era bem diferente porque, na condição de freelancers, a compra de hardware e software seria muito dispendiosa. Além disso, para que os ilustradores também participassem do processo digital era preciso que os designers e diretores de arte que contratavam as ilustrações tivessem algum conhecimento da prática de trabalho em reprodução digital e processos de impressão. Foi apenas depois da virada do século que os processos digitais finalmente deixaram sua marca na prática da ilustração.

— d e s i g n g r á f i c o x i l u s t r a ç ã o —

Page 8: IMAGEM

— e x e m p l o s —

Rafael Silveira

Raymond Loewy

Camila GrayMarcus PennaNina PandolfoMarina Papi

M. Escher

Page 9: IMAGEM

— F O T O G R A F I A —

Fotografia é uma técnica de gravação por meios mecânicos e químicos ou digitais, de uma imagem numa camada de material sensível à exposição luminosa, designada como o seu suporte. A palavra deriva das palavras gregas [fós] (”luz”), e [grafis] (”estilo”, “pincel”) ou grafê, significando “desenhar com luz” ou “representação por meio de linhas”, “desenhar”. Pela sua natureza, a fotografia é ferramenta ou objeto de estudo da an-tropologia visual, enquanto representação iconográfica. Como imagem, possui uma linguagem conotativa e denotativa. A linguagem denotativa é tudo o que se vê e que está evidente na fotografia. Já a conotativa engloba toda a infor-mação implícita: o enquadramento da foto, o posicionamento da câmara, mais para cima ou mais para baixo, dando noção de superioridade ou inferio-ridade. Tudo isso se trata de informações conotativas da fotografia, que geral-mente revelam a bagagem social e cultural do próprio fotógrafo.

1. arte ou processo de repro-duzir imagens sobre uma superfície fotossensível (como um filme), pela ação de ener-gia radiante, esp. a luz.2. p.met. a imagem obtida por esse processo; foto, retrato.3. fig. reprodução ou cópia fiel de algo.

Page 10: IMAGEM

A fotografia pode ser classificada como tecnologia de confecção de imagens e atrai o interesse de cientistas e artistas desde o seu começo. Os cientistas usaram sua capacidade para fazer gravações precisas. Artistas igualmente se interessaram por este aspecto, e também tenta-ram explorar outros caminhos além da representação fotomecânica da realidade, como o movimento pictural.

PRETO & BRANCO | MEIO TOM | DIGITAL | FOTOJORNALISMO | ARTE

— f u n ç ã o —

Page 11: IMAGEM

— h i s t ó r i c o —

A fotografia não foi inventada apenas por uma pessoa. Ao invés disso, foi o resultado de favoráveis condições económicas, políticas e sociais bem como critérios científicos, observações afortunadas e intui-ção de algumas mentes inteligentes. Durante um período de dois anos (1839 - 1840) a fotografia deu passos decisivos através do trabalho de estudiosos como Fox Talbot (inventor do Calótipo) ou Hércules Florence (cidadão francês exilado no Brasil) cujos estudos e descobertas tiveram lugar na mesma altura que os estudos de Daguerre e Niépce.

A DESCOBERTA ISOLADA DA FOTOGRAFIA NO BRASIL

O francês Hercules Florence, aplicou-se a uma série de invenções durante os 55 anos em que viveu no Brasil até sua morte, na Vila de São Carlos (Campinas). totalmente isolado e sem conhecimento do que rea-lizavam seus contemporâneos europeus Niépce, Daguerre e Talbot, obteve resultados fotográficos.

Imagem da primeira fotografia permanente do mundo feita por Nicéphore Niépce, em1825

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PRETO & BRANCO

A fotografia nasceu em preto e branco, ou melhor, preto sobre o branco, no início do século XIX. Desde as primeiras formas de fotografia que se popu-larizaram, como o daguerreótipo, aproximadamente na década de 1830, até aos filmes preto e branco atuais, houve muita evolução técnica e diminuição dos custos.

MEIO TOM

A fotografia colorida foi explorada durante o século XIX e os experimentos iniciais em cores não pu-deram fixar a fotografia nem prevenir a cor de enfra-quecimento. Durante a metade deste século as emul-sões disponíveis ainda não eram totalmente capazes de serem sensibilizadas pela cor verde ou pela verme-lha (total sensibilidade a cor vermelha só foi obtida com êxito total no começo do século XX). A primeira fotografia colorida permanente foi tirada em 1861 pelo físico James Clerk Maxwell.

FOTOGRAFIA DIGITAL

Na fotografia digital, a luz sensibiliza um sensor, chamado de CCD ou CMOS, que por sua vez converte a luz num código eletrônico digital, uma matriz de números digitais (quadro com o valor das cores de todos os pixels da imagem), que será armazenado num cartão de memória. Tipicamen-te, o conteúdo desta memória será mais tarde transferido para um computador. Já é possível também transferir os dados diretamente para uma impressora, gerar uma imagem em papel, sem o uso de um computador. Uma vez transferi-da para fora do cartão de memória, este poderá ser apagado e reutilizado.

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FOTOJORNALISMO

É na fotografia de imprensa, um braço da foto-grafia documental, que se dá um grande papel da fotografia de informação, o fotojornalismo. O impac-to é elemento fundamental. A informação é impres-cindível. É no fotojornalismo que a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informa-ções. E essas informações podem ser passadas, com beleza, pelo simples enquadramento que o fotógrafo tem a possibilidade de fazer. Nada acontece hoje nas comunicações impressas sem o endosso da fotografia.

Esse tipo de fotografia, tem como função chamar a atenção para a notícia antes de ela ser lida e nisso a fotografia é única.

A fotografia nos meios de comunicação social, principalmente em impressos(jornais, revistas e folhetos) é o mais importante, sem uma imagem o material fica pobre.

FOTOGRAFIA COMO ARTE

O homem sempre tentou reter e fixar movi-mentos do mundo, começando com desenhos na caverna, passando pela pintura em tela e escultura, e, por fim, chegando a fotografia. Esse é um meio de comunicação de massa, sendo muito popular em nossos dias e nascido na Revolução Industrial.

Fazer fotografia não é apenas apertar o dispa-rador. Tem de haver sensibilidade, registrando um momento único, singular. O fotógrafo recria o mundo externo através da realidade estética.

Em um mundo dominado pela comunicação visual, a fotografia só vem para acrescentar, pode ser ou não arte, tudo depende do contexto, do mo-mento, dos ícones envolvidos na imagem. Cabe ao observador interpretar a imagem, acrescentar a ela seu repertório e sentimento.

Page 14: IMAGEM

— e x e m p l o s —

Anelia Lonseila Man Ray

Sebastião SalgadoBob WolfensonBoris KassoyMaurício Lima

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— r e f e r ê n c i a s —

http://www.esdc.com.br/CSF/artigo_2007_05_logica.htmhttp://www.ipb.pt/~jsergio/Imagem.htmlhttp://plato.stanford.edu/entries/semiotics-medieval/https://semioticacc.wordpress.com/2008/11/19/semiotica-objecto-sujeito-e-pratica/http://inventors.about.com/od/pstartinventions/a/stilphotography.htmhttp://www.cantao.net/index_arquivos/Page3314.htmhttp://www.photography-now.net/sebastiao_salgado/portfolio1.htmlhttp://wwwbr.kodak.com/BR/pt/consumer/fotografia_digital_clas-sica/para_uma_boa_foto/historia_fotografia/historia_da_fotografia.shtml?primeiro=1

AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Imagem.

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