ged-219

Upload: ederson

Post on 02-Mar-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/26/2019 GED-219

    1/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    SUMRIO

    1. FINALIDADE....................................................................................................................... 2

    2. MBITO DE APLICAO .................................................................................................. 2

    3. CONCEITOS BSICOS...................................................................................................... 2

    4. NORMAS TCNICAS RECOMENDADAS.......................................................................... 4

    4.1 ABNT............................................................................................................................... 4

    4.2 IEC International Electrotechnical Commission....................................................... 5

    4.3 ANSI American National Standards Institute ............................................................ 55. MATERIAL.......................................................................................................................... 5

    5.1 Caractersticas Dimensionais ....................................................................................... 5

    5.2 Caractersticas Mecnicas ............................................................................................ 6

    5.3 Caractersticas Eltricas................................................................................................ 6

    5.4 Tenso de Rdio-Interferncia...................................................................................... 6

    6. CONDIES GERAIS ........................................................................................................ 6

    6.1 Dados tcnicos e embalagem ....................................................................................... 6

    6.2 Condies de Servio.................................................................................................... 66.3 Identificao................................................................................................................... 7

    6.4 Acondicionamento......................................................................................................... 7

    6.5 Garantia .......................................................................................................................... 7

    6.6 Aprovao de Prottipos............................................................................................... 7

    7. CONDIES ESPECFICAS .............................................................................................. 8

    7.1 Ncleo............................................................................................................................. 8

    7.2 Revestimento ................................................................................................................. 8

    7.3 Ferragens Integrantes (Engates Metlicos) ................................................................. 87.4 Acabamento ................................................................................................................... 9

    8. INSPEO.......................................................................................................................... 9

    8.1 Geral................................................................................................................................ 9

    8.2 Recomendaes Gerais para Ensaios........................................................................ 11

    8.3 Ensaios de Projeto....................................................................................................... 11

    8.4 Ensaios de Tipo............................................................................................................ 12

    8.5 Ensaios de recebimento.............................................................................................. 12

    9. CRITRIOS DE ACEITAO E REJEIO..................................................................... 13

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 1 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    2/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    9.1 Geral.............................................................................................................................. 13

    9.2 Ensaios de Projeto e de Tipo ...................................................................................... 14

    9.3 Ensaios de Recebimento............................................................................................. 14

    10. ANEXOS........................................................................................................................ 14

    -----------------------------------------------------------------

    1. FINALIDADEEsta Especificao fixa os critrios e as exigncias tcnicas mnimas relativas fabricao e aorecebimento de isoladores compostos polimricos do tipo basto para utilizao em cadeias de

    suspenso e/ou ancoragem de linhas areas de transmisso de 138 kV e freqncia de 60 Hzda Companhia Paulista de Fora e Luz e Companhia Piratininga de Fora e Luz (CPFL).

    Esta Especificao no se aplica a isoladores compostos polimricos projetados para trabalharsob carga de flexo (line post).

    Este documento possui uma verso em ingls designada GED 5028.

    2. MBITO DE APLICAODiretoria de Engenharia e Gesto de Ativos; Diretoria de Operaes; Diretoria de Suprimentos;Fornecedores.

    3. CONCEITOS BSICOSPara fins desta Especificao so adotadas as definies da Norma ABNT NBR 5456 e NBR5472, complementadas pelas definies a seguir. Entretanto, tambm permitida a adoo dedefinies equivalentes de outras Normas Tcnicas de aceitao mundial, tais comopublicaes da IEC, documentos ANSI etc.

    Isolador composto polimrico:Isolador constitudo de pelo menos dois materiais isolantes, quais sejam, um ncleo e umrevestimento, e equipado com engates metlicos.

    Ncleo de um isolador composto polimrico:

    Parte isolante central do isolador, que assegura suas caractersticas mecnicas.

    Dimetro do ncleo: o dimetro geomtrico, no caso de um ncleo de seo circular, ou 2(A/) no caso de umncleo de seo no circular de rea A.

    Revestimento do isolador composto polimrico:Parte isolante externa do isolador que garante a distncia de escoamento necessria eprotege o ncleo das intempries.

    Saia do isolador composto polimrico:Parte do revestimento em projeo destinada a aumentar a distncia de escoamento.

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 2 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    3/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    Ferragens integrantes (engates metlicos):Partes terminais (ferragens) do isolador composto, que tm por finalidade permitir a unio doisolador estrutura suporte, ao condutor, a um equipamento ou a outro isolador.

    Interface:Superfcie que constitui o limite comum de dois materiais diferentes ou partes de um isoladorcomposto. Vrias interfaces ocorrem na maioria dos isoladores compostos, tais como:

    - entre as fibras de vidro e a resina de impregnao (no ncleo);- entre as partculas de enchimento e o polmero;- entre o ncleo e o revestimento;

    - entre saias ou entre a camisa e as saias;- entre o revestimento, o ncleo e as ferragens integrantes.

    rea de unio:Juno entre o ncleo e a ferragem integrante que transmite a carga mecnica entre eles.

    Engate:Parte da ferragem integrante que transmite a carga mecnica aos acessrios que noconstituem parte do isolador composto.

    Trilhamento:Degradao irreversvel do isolador composto provocada pela formao de caminhos que se

    iniciam e se desenvolvem na superfcie de um material isolante, sendo condutivos mesmoquando secos. Pode ocorrer em superfcies externas e tambm nas interfaces entremateriais isolantes.

    Arvorejamento:Degradao irreversvel do isolador composto provocada pela formao de microcanaisdentro do material. Podem ser condutivos ou no e estenderem-se progressivamente pelomaterial, at que ocorra falha eltrica.

    Eroso:Degradao irreversvel e no condutiva da superfcie do isolador que ocorre por perda de

    material. Pode ser uniforme, localizada ou ramificada.NOTA: Quando da ocorrncia de descargas parciais, marcas superficiais rasas,normalmente ramificadas, podem aparecer em isoladores compostos polimricos assimcomo em isoladores de porcelana. Essas marcas, entretanto, no so prejudiciais pois noso condutoras. Caso contrrio, so consideradas como trilhamento.

    Esfarinhamento:Aparecimento de partculas do material do revestimento que formam uma superfcie rugosaou coberta de p.

    Rachadura:

    Fratura superficial de profundidade superior a 0,1 mm.

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 3 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    4/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    Fissura:Microfratura superficial de profundidade entre 0,01 a 0,1 mm.

    Hidrlise:Fenmeno de despolimerizao resultante da reao qumica entre ons da gua no estadolquido ou gasoso (vapor) e as extremidades livres das cadeias de polmeros. Causadegradao eltrica e/ou mecnica dos isoladores compostos, ocorrendo nos seus materiaiscomponentes (revestimento e resina do ncleo).

    Carga mecnica nominal (CMN):Carga mecnica de trao inicial suportvel pelo isolador, sendo tomada como base para os

    ensaios mecnicos desta Especificao e, consequentemente, para a seleo dosisoladores compostos polimricos.

    Carga mecnica de rotina (CMR):Carga mecnica de trao aplicada a cada isolador completo durante o ensaio mecnico derotina. Corresponde a 50% da CMN.

    Ensaio de projeto:Tem por objetivo verificar a adequao do projeto, do material e do mtodo de fabricao(tecnologia) adotados para o isolador composto polimrico.

    Ensaio de tipo:Tem por objetivo verificar as principais caractersticas eltricas e mecnicas de um isoladorcomposto polimrico que dependem fundamentalmente de seu formato e tamanho.

    Ensaio de rotina:Tem por objetivo verificar se o isolador ensaiado est em condies adequadas defuncionamento ou de utilizao, de acordo com a respectiva especificao.

    Ensaio de recebimento:Ensaio contratual que tem por objetivo demonstrar ao comprador que o isolador ensaiadosatisfaz certas condies de sua especificao.

    4. NORMAS TCNICAS RECOMENDADASNa aplicao desta Especificao, consultar as seguintes normas:

    4.1 ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas:

    NBR 5032: Isoladores de porcelana ou vidro para linhas areas e subestaes de altatenso - Especificao

    NBR 6323: Produtos de ao ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imerso a quente -Especificao

    NBR 7107: Cupilha para concha de engate concha e bola - Especificao NBR 5049: Isoladores de porcelana ou vidro para linhas areas e subestaes de alta

    tenso - Mtodo de ensaio

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 4 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    5/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    NBR 7398: Produto de ao ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imerso a quente -Verificao da aderncia - Mtodo de ensaio

    NBR 7399: Produto de ao ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imerso a quente -Verificao da espessura do revestimento por processo no destrutivo - Mtodode ensaio

    NBR 5389: Tcnicas de ensaios eltricos de alta tenso - Mtodo de ensaio NBR 7876: Linhas e equipamentos de alta tenso - Medio de radio interferncia na faixa

    de 0,5 a 30 MHz - Mtodo de Ensaio NBR 7108: Vnculos de ferragens integrantes de isoladores de cadeia - Dimenses -

    Padronizao NBR 7875: Instrumentos de medio de radio interferncia na faixa de 0,5 a 30 MHz (padro

    CISPR) - Padronizao NBR 6936: Tcnicas de ensaios eltricos de alta tenso - Procedimento NBR 5456: Eletricidade geral - Terminologia NBR 5472: Isoladores e buchas para eletrotcnica - Terminologia

    4.2 IEC International Electrotechnical Commission

    IEC SC 36B: Insulators of overhead lines IEC 437: Radio-interference test on high-voltage insulators IEC 1109: Composite insulators for a.c. overhead lines with a nominal voltage greater than

    1,000 V - Definitions, test methods and acceptance criteria

    4.3 ANSI American National Standards Institute

    ANSI C29.12: Composite Insulators Suspension Type ANSI C63.2: Specifications for electromagnetic noise and field strength instrumentation 10

    kHz to 1 GHz

    NOTA: Todas as Normas acima referidas devem estar disposio do Inspetor da CPFL nolocal de inspeo.

    5. MATERIALEsta parte da Especificao cobre os requisitos tcnicos para desenho, fabricao,

    galvanizao (onde aplicvel) e teste de isoladores de suspenso e ancoragem, tipo concha ebola, compostos polimricos do tipo basto.

    5.1 Caractersticas Dimensionais

    Dimenses Suspenso Ancoragem

    Passo do isolador (mm) 1.500 20 (mximo) 1.750 20 (mnimo)Distncia de escoamento (mm) 2.628 (mnimo) 3.504 (mnimo)Pino na regio do engate (mm) 16 16Concha e Bola (mm) 33,2 33,2

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 5 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    6/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    5.2 Caractersticas Mecnicas

    (Os valores so mnimos) Classe 80 Classe 120

    Carga mecnica nominal (CMN): 80 kN 120 kNCarga mecnica de rotina (CMR): 40 kN 60 kN

    5.3 Caractersticas Eltricas

    Suspenso Ancoragem

    a seco 485 kV 620 kVTenso disruptiva freqncia industrial sob chuva 335 kV 440 kVpolaridade positiva 775 kV 995 kVTenso crtica de impulso

    atmosfrico 1,2x50 S polaridade negativa 760 kV 995 kV

    5.4 Tenso de Rdio-InterfernciaA tenso de rdio-interferncia, quando medida em 50 kHz e referida a uma impedncia de 300, no deve ser superior a 600 V, para uma tenso de ensaio de 88 kV (eficaz).

    6. CONDIES GERAISTodos os requisitos estabelecidos nesta Especificao Tcnica devero ser atendidos e emprincpio so compatveis com os das Normas Tcnicas ABNT aplicveis. Entretanto,

    aceitvel o uso de outra Norma Tcnica equivalente, tal como a IEC 1109, ou ANSI C29.12,desde que atendidos os requisitos desta Especificao Tcnica.

    6.1 Dados tcnicos e embalagemQualquer proposta tcnica dever encaminhar para aprovao da CPFL os seguintesdocumentos:

    Folha de dados e caractersticas garantidas, conforme o Anexo Adesta EspecificaoTcnica;

    Desenhos das embalagens utilizadas.

    6.2 Condies de ServioOs isoladores compostos polimricos devem ser projetados para trabalhar sob as seguintescondies de servio:

    Altitude no superior a 1.500 m acima do nvel do mar; Temperatura mdia do ar ambiente, num perodo de 24 horas, no superior a +35 C; Temperatura mnima do ar ambiente igual a 5 C e mxima igual a +40 C; Umidade relativa do ar de at 100%; Presso do vento no superior a 700 Pa (70 daN/m2).

    Condies anormais de servio sero indicadas e confirmadas no Pedido de Compra.

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 6 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    7/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    6.3 IdentificaoOs isoladores compostos polimricos devem ser identificados de forma legvel e indelvel com,no mnimo, as seguintes informaes:

    Nome ou marca comercial do fabricante; Ano de fabricao; Carga mecnica nominal (CMN).

    A identificao sobre o corpo isolante no deve produzir salincias ou rebarbas queprejudiquem o desempenho dos isoladores quando em servio. A identificao sobre aferragem no deve prejudicar a zincagem, se utilizada, nem causar corona ou rdio-

    interferncia.

    6.4 AcondicionamentoOs isoladores compostos devem ser embalados em volumes adequados ao transporterodovirio, ferrovirio ou martimo, bem como ao armazenamento. Devem ser utilizadasembalagens aprovadas pela CPFL e os volumes devem ser identificados, de forma legvel eindelvel, com as seguintes informaes:

    Nome ou marca comercial do fabricante; Sigla CPFL; Tipo de isolador; Quantidade total de unidades em cada volume; Nmero do Pedido de Compra; Pesos bruto e lquido de cada volume (kgf); Dimenses mximas de cada volume (mm); Nmero da Nota Fiscal ou Fatura (ver Nota 1 abaixo); Informaes adicionais constantes do Pedido de Compra.

    NOTAS:1)A identificao do nmero da Nota Fiscal/Fatura no necessita ser indelvel;2)Fornecedor brasileiro deve numerar os diversos volumes e anexar Nota Fiscal uma relao

    descritiva do contedo de cada um.3)Fornecedor estrangeiro deve encaminhar simultaneamente ao despachante indicado pela

    CPFL e CPFL cpias da relao indicada na Nota 2acima.

    6.5 GarantiaO Fornecedor deve dar garantia mnima de 24 (vinte e quatro) meses aps a entrega no pontode destino citado no contrato e/ou 18 (dezoito meses) aps a entrada em operao, contraqualquer deficincia de projeto, e/ou defeito de fabricao e material dos isoladores ofertados.

    6.6 Aprovao de ProttiposCada tipo de isolador deve possuir comprovao de resultados satisfatrios nos ensaios deprojeto e de tipo. O Fornecedor deve fazer essa comprovao por meio do envio de certificadodetalhado de todos os ensaios realizados em um prottipo, entendendo-se como tal umisolador de mesmo projeto daqueles a serem fornecidos. Os certificados devem ser enviados

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 7 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    8/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    junto com a proposta e estaro sujeitos a anlise pela CPFL que se manifestar sobre suaaprovao ou no.

    Caso esses certificados no venham a ser aprovados pela CPFL, por no terem satisfeito ascondies estabelecidas na presente Especificao Tcnica, ou caso os isoladores a seremfornecidos no possuam prottipo ensaiado, uma das unidades componentes dessefornecimento especfico dever ser submetida a todos os ensaios prescritos nestaEspecificao. Caso sejam realizados ensaios destrutivos, a unidade dever ser reposta sexpensas do Fornecedor. Neste caso, a CPFL reserva-se o direito de presenciar os ensaios,cabendo ao Fornecedor a responsabilidade de comunicar o programa para sua realizao,contendo as datas e os locais. Os ensaios de projeto e de tipo devem ser efetuados em

    laboratrios de instituio oficial independente ou em laboratrio do fabricante, desde que esteltimo tenha sido previamente homologado pela CPFL.

    Para cada prottipo a ser submetido aprovao, o Fornecedor dever apresentar ao Inspetorda CPFL, por ocasio da homologao, as seguintes informaes:

    Detalhes de contorno e dimenses bsicas; Catlogo contendo caractersticas tcnicas e instrues relativas ao manuseio do isolador

    quando de sua instalao e manuteno.

    7. CONDIES ESPECFICAS

    7.1 NcleoDeve ser constitudo de fibras de vidro com baixo teor de lcali, impregnadas de resina ecomprimidas numa matriz de tal forma que as fibras fiquem paralelas ao eixo da haste,obtendo-se a mxima resistncia trao. Deve resistir a campos eltricos longitudinais.Resinas com tendncia hidrlise, devido penetrao de umidade, no podem serempregadas.

    7.2 RevestimentoDeve ser constitudo de elastmeros base de silicone. Deve atender aos seguintes requisitos:

    Ser homogneo, impermevel, livre de rachaduras, bolhas e incluses de materiaisestranhos;

    Ser projetado de forma a evitar a formao de descargas localizadas e a impossibilitar apenetrao de umidade pelas interfaces;

    Resistir s solicitaes decorrentes de corona, radiao ultravioleta, oznio, contaminaoatmosfrica, penetrao de umidade e arcos de potncia.

    7.3 Ferragens Integrantes (Engates Metlicos)Devem ser de ferro nodular, ao carbono forjado, ao inoxidvel, liga de alumnio ou bronze. Asferragens devem ser fixadas por compresso, por meio de cone de resina, com o auxlio decunha metlica ou por outro processo que assegure o no deslizamento das ferragens emrelao aos materiais isolantes.

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 8 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    9/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    O sistema de fixao das ferragens deve garantir a integridade do ncleo, no devendoprovocar trincas, fissuras ou esmagamento. As ferragens no devem se soltar quando oisolador for submetido a arcos de potncia.

    Os engates devem ser do tipo concha e bola, fornecidos com cupilha que deve satisfazer asexigncias da Norma Tcnica ABNT NBR 7107, ou outro documento normativo equivalente(por exemplo, IEC ou ANSI).

    A concha do isolador deve possuir uma cupilha de tal projeto ou tamanho que produza umtravamento positivo contra a separao no intencional da unidade do isolador durante omanuseio e uso, e possibilitar fcil conexo. As pernas da cupilha devem ser abertas para

    evitar sua retirada completa e no devem se projetar externamente concha.As cupilhas devem ser feitas em seo semicircular (meia cana) e de lato (liga Tomback),composio de 85% de cobre e 15% de zinco (valor mximo), ou de ao inoxidvel tipo 304,conforme Norma Tcnica ABNT NBR 7107, ou outra Norma Tcnica equivalente. O dimetrointerno mnimo do olhal da cupilha no dever ser inferior a 5 mm.

    Todas as arestas existentes nos engates metlicos devem ser convenientementearredondadas, objetivando minimizar o efeito da rdio-interferncia.

    7.4 AcabamentoOs engates metlicos fabricados em ferro ou em ao carbono devem ser zincados por imerso

    a quente, de acordo com a Norma ABNT NBR 6323, ou outra Norma Tcnica equivalente, e sertambm bicromatizados quando sujeitos a transporte martimo. As partes zincadas devemapresentar uma espessura mnima da camada de zinco de 43 m para os pinos e 77 m paraas demais partes.

    8. INSPEO

    8.1 GeralA inspeo compreende a execuo dos ensaios de recebimento, de tipo e de projeto, os doisltimos quando exigidos pela CPFL. A CPFL se reserva o direito de efetuar os ensaios deprojeto e de tipo para verificar a conformidade do material com o prottipo previamenteaprovado (ver Sub-Item 6.6desta Especificao).

    A CPFL reserva-se o direito de acompanhar os ensaios e realizar inspees em quaisquer dasetapas do fornecimento, designando seus Inspetores para tanto e seguindo o Cronograma deFabricao aprovado. Os testes e ensaios a serem executados durante a fabricao deveroter a data de sua realizao comunicada CPFL com pelo menos 10 dias de antecedncia.

    Outrossim, a CPFL dever ser comunicada pelo Fornecedor, com pelo menos 10 dias deantecedncia, da data em que o isolador, ou lote, estiver pronto para a inspeo final, completocom todos os seus acessrios. Para tanto, dever ser enviada uma Programao de Inspeoe Testes contendo as datas de incio de realizao de todos os ensaios, indicando os locais derealizao e a durao prevista de cada um deles.

    So de inteira responsabilidade do Fornecedor as providncias para realizao das inspees

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 9 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    10/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    e ensaios, mesmo que no haja o acompanhamento direto da CPFL, mormente no tocante a:cumprimento das determinaes legais aplicveis; segurana; capacidade e adequao dasinstalaes prprias ou de terceiros; qualificao dos profissionais envolvidos; utilizao demtodos, atividades e prticas para execuo dos trabalhos requeridos; pertinncia ouveracidade das informaes necessrias; documentao associada. Ainda, o Fornecedortambm responsvel pela recomposio ou reposio de unidades ensaiadas, quando issofor necessrio, antes da entrega CPFL.

    O Fornecedor dever assegurar o direito ao Inspetor da CPFL de familiarizar-se com asinstalaes e dispositivos, verificar as calibraes, estar presente aos ensaios, verificar osresultados e, no caso de dvidas, realizar novas inspees e exigir a repetio de qualquer

    ensaio. O Fornecedor dever tambm garantir ao Inspetor da CPFL pleno acesso alaboratrios e locais de fabricao e armazenagem.

    No caso de falha do isolador em quaisquer dos ensaios a que for submetido, a CPFL deverser imediatamente comunicada e dever ser determinada a causa do evento. No prazo mximode 10 dias o Fornecedor dever enviar um relatrio da ocorrncia CPFL, que analisar aamplitude e implicaes do defeito antes de determinar a seqncia e os tipos de ensaios aserem requeridos em prosseguimento, sem quaisquer nus para ela. Esse relatrio deverconter:

    Tipo do defeito ou falha; Causa do mesmo;

    Correo a ser adotada; Referncias do isolador (nmero e data do Contrato de Fornecimento, nmero de cdigo da

    unidade ensaiada etc.); Outras informaes julgadas necessrias.

    O disposto no Item 9 Critrios de Aceitao e Rejeio, desta Especificao Tcnicapoder ser aplicado ao fornecimento, quando da ocorrncia de falhas ou defeitos em isoladoresensaiados.

    Os ensaios a serem considerados, sejam de rotina como de tipo ou especial, tanto parainformao na Proposta Tcnica de Fornecimento quanto para incluso ou no no Contrato de

    Fornecimento (o que ser estritamente tratado na ocasio de firm-lo), devero ser pelo menosaqueles constantes nas Normas Tcnicas aplicveis. Outros ensaios no constantes nasNormas Tcnicas, mas que forem usuais para o tipo de isolador ofertado, tambm devero serrealizados. A dispensa da realizao de qualquer ensaio de tipo, ou especial, de exclusivadeciso da CPFL, aps analisar as cpias dos certificados fornecidos poca da Cotao eem funo do desempenho operacional do tipo ou modelo de isolador.

    O custo da inspeo e ensaios dever ser por conta do Fornecedor, incluindo para locomooe hospedagem do Inspetor da CPFL. Entretanto, os custos dos ensaios de projeto e de tipo,informados pelo Fornecedor em sua Proposta Comercial, cuja execuo na presena doInspetor da CPFL necessria, devero ser adicionados ao preo total da Proposta para finsde comparao.

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 10 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    11/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    8.2 Recomendaes Gerais para EnsaiosAs tenses dos ensaios devem ser referidas s condies atmosfricas normalizadas,conforme Normas Tcnicas aplicveis (e.g., ABNT NBR 6936 Tcnicas de Ensaios Eltricosde Alta Tenso, ou IEEE 4-1995 Standard Techniques for High-Voltage Testing). Osresultados dos ensaios de tenso suportvel e de descarga disruptiva a seco e sob chuva emfreqncia industrial e sob impulso atmosfrico positivo e negativo dependem das condiesatmosfricas locais. Caso as condies locais difiram das normalizadas, devem ser feitascorrees para a densidade do ar, para a umidade e para a temperatura, conforme a NormaTcnica aplicvel.

    8.3 Ensaios de Projeto

    8.3.1 GeralOs resultados obtidos nos ensaios de projeto para um determinado isolador compostopolimrico so considerados vlidos para toda a classe de isoladores que representada peloque foi ensaiado, desde que tais isoladores apresentem as seguintes caractersticas emrelao ao que foi ensaiado:

    Mesmo material do ncleo e das saias e mesmo processo de fabricao; Mesmo material das ferragens integrantes, mesmo projeto e mesmo mtodo de fixao; Espessura do material das saias sobre o ncleo (incluindo a manta intermediria, se usada)

    igual ou maior (15 %); Relao entre a mxima tenso de operao do sistema e o comprimento do isolador igual

    ou menor; Relao entre todas as cargas mecnicas e o menor dimetro do ncleo entre os engates

    igual ou menor (15 %); Dimetro do ncleo igual ou maior (15 %).

    Ao isolador composto polimrico ensaiado deve corresponder um desenho do fabricante ondeestejam indicadas as principais dimenses com as respectivas tolerncias.

    Os ensaios de projeto devem ser executados na seqncia em que so apresentados e devemser aplicados em amostras novas selecionadas aleatoriamente da linha normal de fabricao,pelo Inspetor da CPFL.

    Um isolador composto polimrico especfico deve ser considerado aprovado somente se asexigncias de todos os ensaios forem atendidas.

    8.3.2 Ensaios nas Interfaces e nas Ferragens IntegrantesDevem ser executados de acordo com o Anexo B, Sub-Item B.1, desta Especificao Tcnica.

    8.3.3 Ensaio de Carga-Tempo do NcleoDeve ser executado de acordo com o Anexo B, Sub-Item B.2, desta Especificao Tcnica.

    8.3.4 Ensaios no RevestimentoDevem ser executados de acordo com o Anexo B, Sub-Item B.3, desta Especificao Tcnica.

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 11 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    12/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    8.3.5 Ensaio de Lquido Penetrante no NcleoDeve ser executado de acordo com o Anexo B, Sub-Item B.4, desta Especificao Tcnica.

    8.3.6 Ensaio de Penetrao de gua no NcleoDeve ser executado de acordo com o Anexo B, Sub-Item B.5, desta Especificao Tcnica.

    8.4 Ensaios de Tipo

    8.4.1 GeralOs ensaios de tipo devem ser aplicados em isoladores compostos polimricos que foramaprovados nos ensaios de projeto, conforme o Sub-Item 8.3acima.

    O tipo de um isolador definido eletricamente pelo seguinte conjunto de parmetros: distnciade arco a seco; distncia de escoamento; e inclinao, dimetro e espaamento das saias. Osensaios de tipo devem ser efetuados somente uma vez para isoladores que satisfaam oscritrios acima, para um determinado tipo de isolador.

    Um tipo de isolador definido mecanicamente pelo dimetro do ncleo e pelo mtodo defixao dos engates, devendo o ensaio mecnico de tipo ser repetido se pelo menos umadestas caractersticas mecnicas for modificada.

    8.4.2 Ensaio de Tenso Suportvel Nominal de Impulso Atmosfrico a SecoDeve ser executado de acordo com a Norma Tcnica ABNT NBR 5049, ou ANSI C29.1 Test

    Methods for Electrical Power Insulators, ou outra Norma Tcnica equivalente aplicvel.

    8.4.3 Ensaio de Tenso Suportvel de Freqncia Industrial sob ChuvaDeve ser executado de acordo com a Norma Tcnica ABNT NBR 5049, ou ANSI C29.1 TestMethods for Electrical Power Insulators, ou outra Norma Tcnica equivalente aplicvel.

    8.4.4 Ensaio Mecnico Carga-TempoDeve ser executado de acordo com o Anexo C, Sub-Item C.1, desta Especificao Tcnica.

    8.4.5 Ensaio de Arco de PotnciaDeve ser executado de acordo com o Anexo C, Sub-Item C.2, desta Especificao Tcnica.

    8.4.6 Ensaio de Tenso de Rdio-InterfernciaDeve ser executado de acordo com a Norma Tcnica IEC Publicao 437.

    8.4.7 Ensaio de Tenso Disruptiva Crtica de Impulso Atmosfrico (1,250 s, 50 %)Deve ser executado de acordo com a norma tcnica ABNT NBR 5389 - Tcnicas de ensaioseltricos de alta tenso - Mtodo de ensaio, ou IEEE 4 -1995 Standard Techniques for High-Voltage Testing, ou outra norma tcnica equivalente aplicvel.

    8.5 Ensaios de recebimento

    8.5.1 Inspeo Visual

    Antes da execuo dos demais ensaios de recebimento, o inspetor deve efetuar uma inspeovisual, verificando o seguinte:

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 12 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    13/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    Acabamento da superfcie do isolador, sendo aceitveis defeitos superficiais individuais derea inferior a 25 mm2(rea total de defeito no excedendo a 0,2% da rea total dasuperfcie do isolador) e profundidade inferior a 1 mm; no so admitidas rachaduras;

    Fixao das ferragens de acordo com os desenhos previamente aprovados; Identificao e embalagem.

    Qualquer isolador que no atenda qualquer dos requisitos acima ser rejeitado.

    8.5.2 Verificao DimensionalO isolador deve ser considerado aprovado se suas dimenses estiverem em conformidade com

    a padronizao da CPFL ou com o desenho do fabricante submetido aprovao da CPFL.

    8.5.3 Verificao do Sistema de TravamentoDeve ser executado de acordo com o Anexo D, Sub-Item D.1, desta Especificao Tcnica.

    8.5.4 Verificao da Carga Mecnica Nominal (CMN)Deve ser executado de acordo com o Anexo D, Sub-Item D.2, desta Especificao Tcnica.

    8.5.5 ZincagemDevem ser efetuados os ensaios para verificao da aderncia e da espessura do revestimentode zinco conforme prescrito, respectivamente, nas Normas Tcnicas ABNT NBR 7398 e NBR7399, ou as Normas ASTM equivalentes aplicveis. O isolador ser considerado aprovado se

    os resultados do ensaio estiverem de acordo com a Norma ABNT NBR 6323, ou ASTM A153 Standard Specifications for Zinc Coating (Hot-Dip) on Iron and Steel Hardware.

    8.5.6 AmostragemDeve ser conforme a Tabela 1 do Sub-Item 9.3 desta Especificao Tcnica, frente. Osisoladores da amostra sero escolhidos aleatoriamente do lote sob inspeo pelo Inspetor daCPFL.

    9. CRITRIOS DE ACEITAO E REJEIO

    9.1 GeralA inspeo ou sua omisso, bem como a aceitao do isolador composto polimrico pelaCPFL, no eximiro de modo algum o Fornecedor de sua responsabilidade em suprir o isoladorem plena concordncia com o Contrato de Fornecimento e esta Especificao Tcnica, nemto pouco invalidaro ou comprometero qualquer reclamao posterior que a CPFL venha afazer baseada na existncia de material inadequado ou defeituoso.

    Em tal caso, mesmo aps haver sado da fbrica, o lote poder ser novamente inspecionado esubmetido a ensaios, com prvia notificao ao Fornecedor. Em caso de qualquer discrepnciaem relao s exigncias desta Especificao Tcnica, o lote pode ser rejeitado e suareposio correr por conta do Fornecedor, sem custo para a CPFL.

    A rejeio do lote em virtude de falhas constatadas nos ensaios no dispensa o Fornecedor de

    cumprir as datas de entrega acordadas. Se, na avaliao da CPFL, a rejeio tornarimpraticvel a entrega do material nas datas previstas ou se tornar evidente que o Fornecedor

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 13 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    14/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    no ser capaz de satisfazer s exigncias desta Especificao, a CPFL se reserva o direito derescindir todas as suas obrigaes e de obter o material de outro Fornecedor. Em tais casos, oFornecedor ser considerado infrator do contrato e estar sujeito s penalidades aplicveis.

    9.2 Ensaios de Projeto e de TipoSe o isolador falhar em qualquer um dos ensaios, o projeto do mesmo, bem como os isoladoresfabricados sob as mesmas condies, sero considerados em desacordo com estaEspecificao Tcnica e portanto rejeitados.

    9.3 Ensaios de RecebimentoSe apenas um isolador ou ferragem integrante falhar em qualquer ensaio de recebimento, uma

    nova amostra igual ao dobro da original deve ser submetida a uma contraprova, apenas noensaio em que ocorreu a falha.

    Se dois ou mais isoladores ou ferragem integrante falharem em qualquer ensaio derecebimento ou se alguma falha ocorrer na contraprova, o lote dever ser considerado emdesacordo com esta Especificao Tcnica e rejeitado.

    Se o motivo da falha puder ser claramente identificado, o Fornecedor pode fazer uma triagemno lote, de forma a eliminar os isoladores com tal defeito. Aps a triagem, o lote pode sersubmetido novamente aos ensaios de recebimento, devendo o tamanho da amostra ser o triplodo tamanho original. Se algum isolador falhar na repetio dos ensaios, o lote ser rejeitado.

    Tabela 1 Amostragem para Ensaios de Recebimento

    Tamanho da Amostra

    Tamanho dolote (peas) Para inspeo

    visualPara verificao

    dimensional

    De verificaodo sistema detravamento e

    zincagem

    De verificaoda cargamecnica

    nominal (CMN)at 300(Nota 1) 2,3 % 2,3 % 1,0 % 1,3 %

    de 301 a 2.000 14 peas 7 peas 3 peas 4 peasde 2.001 a

    10.000

    32 peas 18 peas 6 peas 12 peas

    Notas:1) A amostra corresponde a uma frao do total de peas constituintes do lote sob

    inspeo. A amostra dever ter no mnimo 1 pea.2) Se o lote for superior a 10.000 peas, estas devem ser divididas em lotes iguais,

    cada um inferior a 10.000 peas, sendo os resultados dos ensaios consideradosseparadamente para cada lote.

    10. ANEXOSOs seguintes anexos fazem parte integrante desta Especificao Tcnica:

    ANEXO A FOLHA DE DADOS E CARACTERSTICAS GARANTIDASANEXO B PROCEDIMENTOS PARA A EXECUO DE ENSAIOS DE PROJETO

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 14 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    15/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    ANEXO C PROCEDIMENTOS PARA A EXECUO DE ENSAIOS DE TIPOANEXO D PROCEDIMENTOS PARA A EXECUO DE ENSAIOS DE RECEBIMENTOANEXO E DESENHO DO ISOLADOR

    /

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 15 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    16/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    ANEXO A FOLHA DE DADOS E CARACTERSTICAS GARANTIDAS

    Nome do Fornecedor e/ou Fabricante:Nmero da Proposta:

    Item DescrioCaracterstica

    ou Unidade1 Tipo e modelo do isolador:

    2 Materiais utilizados nas seguintes partes do isolador:2.1 Ncleo

    2.2 Revestimento2.3 Ferragens

    3 Caractersticas eltricas:3.1 Tenso nominal de operao (kV, eficaz)3.2 Tenso suportvel em frequencia industrial a seco (kV, eficaz)3.3 Tenso suportvel em frequencia industrial sob chuva (kV,

    eficaz)3.4 Tenso suportvel de impulso atmosfrico a seco (kV, crista)

    - positiva- negativa

    3.5 Nvel de tenso de rdio-interferncia (V, medido com 50 kHz

    e referido a uma impedncia de 300 )4 Caractersticas mecnicas:

    4.1 Carga mecnica nominal (CMN) (kN)4.2 Carga mecnica de rotina (CMR) (kN)

    5 Ensaios de Projeto e de Tipo:Anexar Proposta cpia dos relatrios de todos os ensaios deprojeto e de tipo, relacionados nos Sub-Itens 8.3e 8.4acima,respectivamente, aplicados em isoladores idnticos aosofertados. Caso os ensaios de projeto e de tipo no tenhamsido executados, no todo ou em parte, dever ser informado o

    custo de cada um na Proposta Comercial/

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 16 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    17/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    ANNEX B PROCEDIMENTOS PARA A EXECUO DE ENSAIOS DE PROJETO

    B.1 GERALDevem ser selecionados aleatoriamente 3 isoladores produzidos em linha normal defabricao, os quais devem ser submetidos aos ensaios de B.1.3a B.1.6abaixo, na seqnciaem que so apresentados. A seguir, essas amostras devem ser submetidas aos ensaios emB.1.7abaixo.

    B.1.2 Preparao de AmostrasO comprimento do isolamento (distncia entre ferragens integrantes) no deve ser inferior a800 mm. As ferragens devem ser as mesmas usadas na produo comercial dos isoladores e

    ser montadas de forma que a distncia eltrica entre elas e a saia mais prxima seja idntica dos isoladores da linha de produo normal. Os trs isoladores devem ser examinadosvisualmente, ter suas dimenses verificadas contra os desenhos e ser, ento, submetidos carga mecnica de rotina (50% da carga mecnica nominal) por 10 segundos, no mnimo, temperatura ambiente.

    NOTA:Se os isoladores so produzidos com comprimentos inferiores a 800 mm, os ensaios deprojeto podem ser realizados nestes isoladores, mas os resultados sero vlidos apenas paraos comprimentos ensaiados.

    B.1.3 Ensaio de Tenso Disruptiva de Freqncia Industrial, a SecoEste ensaio executado como base para avaliar os resultados do ensaio em B.1.7.3 abaixo.

    Dever ser executado conforme a Norma Tcnica ABNT NBR 5389, ou outro documentoaplicvel equivalente (p.e., IEEE 4-1995) para 60 Hz. A tenso de descarga disruptiva emfreqncia industrial a seco deve ser determinada para cada um dos 3 isoladores,determinando-se a mdia aritmtica de 5 descargas disruptivas em cada isolador. Este valormdio deve ser corrigido para as condies atmosfricas de referncia. A tenso de descargadisruptiva deve ser obtida pela elevao da tenso linearmente, a partir de zero, emaproximadamente 1 minuto.

    B.1.4 Ensaio de Supresso Sbita de CargaEstando os isoladores numa temperatura entre 20 C e 25 C, cada um deve ser submetido a5 supresses sbitas de carga, a partir de uma carga de trao igual a 30 % da cargamecnica nominal (CMN). A Figura B.1apresenta dois exemplos de dispositivos para o ensaiode supresso sbita de carga.

    NOTA:Em alguns casos de aplicao, uma temperatura inferior pode ser escolhida, medianteacordo prvio entre CPFL e Fornecedor.

    B.1.5 Ensaio TermomecnicoOs isoladores devem ser submetidos a uma seqncia de 4 ciclos trmicos ao mesmo tempoem que so tracionados atravs de uma carga igual carga mecnica de rotina (CMR). Cadaciclo trmico tem a durao de 24 horas e possui 2 nveis distintos de temperatura, o primeiro a+50 5 C e o segundo a 35 5 C, devendo cada um desses nveis ser mantidos por umperodo de no mnimo 8 horas.

    O ensaio deve ser executado em local adequado manuteno estvel da temperatura nos

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 17 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    18/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    nveis mencionados, dentro da durao mnima estipulada. A carga mecnica deve seraplicada ao isolador na temperatura ambiente, antes do incio do primeiro ciclo trmico. Oensaio pode ser interrompido para manuteno por um perodo total de at quatro horas ereiniciado aps a interrupo, sendo o ciclo considerado vlido.

    Antes do incio efetivo do ensaio, deve ser medido o comprimento do isolador com umapreciso de 0,5 mm, estando o mesmo temperatura ambiente e submetido a uma traocorrespondente a 5 % da carga mecnica nominal (CMN). O comprimento assim obtido deveser considerado como referncia. Aps a concluso do ensaio, o comprimento do isoladordever ser novamente medido, utilizando-se o mesmo procedimento e as mesmas condies.Esta medio tem por objetivo indicar a eventual existncia de deslocamento dos engates

    metlicos.B.1.6 Ensaio de Penetrao de guaOs isoladores devem ser mantidos imersos num recipiente contendo gua desionizadafervente, com 0,1 % em massa de NaCl (cloreto de sdio), por um perodo de 42 horas. Orecipiente deve ser dotado de um condensador para recuperar e retornar todo o vapor evoladopara manter a concentrao de NaCl. Ao final do perodo de 42 horas, os isoladores devempermanecer no recipiente at que a gua resfrie a aproximadamente +50 C, devendo sermantidos nesta temperatura at o incio dos ensaios de verificao.

    B.1.7 Ensaios de VerificaoDestinam-se a avaliar o desempenho dos 3 isoladores submetidos aos ensaios mencionados

    acima em B.1.3 a B.1.6. Devem ser executados na seqncia em que so apresentados,dentro de um prazo de 48 horas aps o trmino do ensaio especificado em B.1.6. Os ensaiosde verificao, com os respectivos procedimentos e critrios de avaliao, so apresentados aseguir de B.1.7.1 a B.1.7.3, devendo os isoladores ser secos e limpos antes da execuodesses ensaios.

    B.1.7.1 Inspeo visualCada isolador deve ser cuidadosamente verificado, devendo atender aos requisitos do Sub-Item 8.5.1acima.

    B.1.7.2 Ensaio de Perfurao sob Impulso de TensoEste ensaio consiste na aplicao de impulsos de tenso com pelo menos 1000 kV/s deinclinao da frente em, pelo menos, 3 sees do isolador, cada qual com 500 mm decomprimento, no mximo. Para tanto, os isoladores devem ser munidos de eletrodos de facesvivas fixados firmemente em torno do revestimento entre saias adjacentes, sendo as seesformadas entre um engate metlico do isolador e um eletrodo adjacente e entre dois eletrodosadjacentes. A tenso eltrica deve ser aplicada aos prprios engates metlicos do isolador nocaso de unidades com comprimento igual ou menor que 500 mm.

    Os eletrodos propriamente ditos podem ser constitudos, por exemplo, de clips fabricadoscom fita de cobre com cerca de 20 mm de largura e espessura mnima de 1 mm ou, ento, umfio de cobre de dimetro de 1 mm, enrolado cerca de 18 a 20 voltas sobre o revestimento.Cada seo deve ser submetida a 25 impulsos de polaridade positiva e 25 negativa, com

    intervalo de 1 a 2 minutos entre impulsos da mesma srie. Cada impulso deve causar descargadisruptiva externa entre os eletrodos, no devendo ocorrer perfurao em qualquer aplicao

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 18 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    19/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    de impulso.

    B.1.7.3 Ensaio de Tenso Disruptiva de Freqncia Industrial a SecoA tenso de descarga disruptiva em freqncia industrial a seco dever ser novamentedeterminada para cada isolador, conforme o procedimento especificado acima em B.1.3. Ovalor mdio das tenses de descarga obtidas neste ensaio no deve ser inferior a 90 % dovalor mdio obtido em B.1.3. Em seqncia, cada isolador deve ser submetido, durante 30minutos, a uma tenso correspondente a 80 % do seu respectivo valor mdio determinado emB.1.3, sendo que nenhuma perfurao deve ocorrer e a elevao de temperatura dorevestimento do isolador, fora da saia, medida imediatamente aps o ensaio, no dever sersuperior a 20 C.

    B.2 ENSAIO CARGA-TEMPO DO NCLEO

    B.2.1 GeralDevem ser selecionados aleatoriamente 6 isoladores produzidos em linha normal defabricao, sendo destinados 3 para cada ensaio, conforme determinado abaixo em B.2.3.1eB.2.3.2.

    B.2.2 Preparao das AmostrasO comprimento do isolamento (distncia entre ferragens integrantes) no deve ser inferior a800 mm. As ferragens devem ser as mesmas usadas na produo comercial dos isoladores,pelo menos at o final do ncleo. Aps este ponto, as ferragens podem ser modificadas de

    forma a evitar sua falha mecnica. Os 6 isoladores devem ser examinados visualmente e tersuas dimenses verificadas conforme os desenhos aplicveis.

    NOTA:Se o fabricante produz unicamente isoladores de comprimento inferior a 800 mm, osensaios de projeto podem ser realizados sobre os isoladores fabricados nos comprimentosdisponveis, mas os resultados so vlidos apenas para os comprimentos ensaiados.

    B.2.3 Procedimento de EnsaioO ensaio deve ser executado temperatura ambiente, em duas partes, conforme descritoabaixo em B.2.3.1e B.2.3.2.

    B.2.3.1 Determinao da Carga de Ruptura Mdia do NcleoTrs dos isoladores constituintes da amostra devem ser submetidos a uma carga de trao quedeve ser elevada, contnua e rapidamente, de zero at aproximadamente 75 % da cargamecnica nominal (CMN) e, a seguir, num tempo entre 30 e 90 segundos, deve ser elevadagradualmente at que ocorra ruptura ou arrancamento do ncleo, devendo-se registrar o valorobtido. A mdia aritmtica dos 3 valores obtidos deve ser calculada. Amostras que apresentemfalha nas ferragens integrantes no devem ser consideradas.

    B.2.3.2 Controle da Declividade da Curva Carga-TempoOs 3 isoladores restantes devem ser submetidos a uma carga de trao que deve ser elevada,de forma contnua e rpida, de zero at 60 % do valor mdio de ruptura determinado conformeB.2.3.1acima, sendo mantida neste valor por 96 horas. A seguir, a carga deve ser elevada at

    100% do valor mdio mencionado.

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 19 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    20/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    B.2.4 Critrio de AprovaoNo ensaio de B.2.3.2no deve ocorrer falha (ruptura ou arrancamento do ncleo) em nenhumadas 3 amostras ensaiadas.

    B.3 Ensaios no Revestimento

    B.3.1 GeralDevem ser selecionados aleatoriamente 2 isoladores produzidos em linha normal defabricao, que apresentem distncia de escoamento entre 484 mm e 693 mm. Caso taisisoladores no possam ser obtidos, corpos-de-prova especiais podem ser construdos por cortede isoladores completos, de forma a se obter uma distncia de escoamento dentro dos limites

    citados. Esses corpos-de-prova especiais devem ser equipados com os engates metlicos deproduo normal dos isoladores.

    B.3.2 Procedimento de EnsaioO ensaio deve ser realizado em ambiente com nvoa salina controlada, estando os isoladoressubmetidos a uma tenso eltrica na faixa de 14 kV a 20 kV, sob freqncia industrial. Atenso de ensaio deve ser calculada dividindo-se a distncia de escoamento do isolador, emmilmetros, por 34,6 (correspondente distncia de escoamento especfica de 20 mm/kV). Oensaio deve ser executado num recinto lacrado e prova de corroso, com volume inferior a10 m3, devendo possuir uma abertura de rea inferior a 80 cm 2para possibilitar a ventilaonatural.

    Como vaporizador de gua pode ser usado um pulverizador centrfugo ou um umidificador comcapacidade de nebulizao constante. A nvoa deve preencher o recinto e no ser direcionadaao isolador. A soluo a ser fornecida ao vaporizador deve ser preparada com NaCl (cloreto desdio) de pureza comercial e gua desionizada. O transformador que deve fornecer a tensode freqncia industrial no deve apresentar queda de tenso superior a 5 %, quandocarregado com uma corrente resistiva de 250 mA (valor eficaz), no lado de alta tenso. O nvelde proteo deve ser ajustado para 1 A (valor eficaz). Os isoladores devem ser limpos comgua desionizada antes do incio do ensaio. Um isolador deve ser ensaiado na posiohorizontal (a uma altura prxima ao meio do recinto de ensaio) e o outro na vertical. Deve serobservado um espaamento de, pelo menos, 200 mm entre o teto do recinto e os isoladores ede 100 mm entre os isoladores e as paredes.

    B.3.3 Condies de EnsaioDevem ser observadas as seguintes condies:

    Durao do ensaio: 1.000 h; Taxa do fluxo de gua: 0,4 0,1 l/m3.h; Tamanho das gotas: 5 a 10 mm; Temperatura ambiente: 20 5 C; Quantidade de NaCl na gua: 20 0,5 kg/m3

    NOTAS:1)A taxa de fluxo de gua est definida em litros por hora e por metro cbico do volume do

    recinto de ensaio. No permitido recircular a gua.2)So permitidas interrupes do ensaio para fins de inspeo, desde que cada uma delas

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 20 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    21/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    no exceda a 15 minutos. Os perodos de interrupo no devem ser computados nadurao do ensaio.

    B.3.4 Critrio de AprovaoOs resultados devem ser considerados satisfatrios se:

    No ocorrerem mais do que 3 desligamentos por sobrecorrente em cada amostra; No houver formao de trilhamento; No ocorrer eroso at o ponto de atingir o ncleo de fibra de vidro; No ocorrer perfurao nas saias; No ficar exposto o ncleo.

    B.4 Ensaio de Lqido Penetrante no Ncleo

    B.4.1 GeralDeve ser selecionado aleatoriamente 1 isolador produzido em linha normal de fabricao. Dezcorpos de prova devem ser preparados a partir desse isolador, por meio de cortes do ncleoefetuados a 90 com o eixo do mesmo, utilizando-se serra circular de diamante, sob guacorrente. O comprimento de cada corpo de prova deve ser de 10 0,5 mm, sendo que assuperfcies cortadas devem ser paralelas, polidas por meio de lixa fina (n 180), e limpas.

    B.4.2 Procedimento de ensaioOs corpos-de-prova devem ser colocados num recipiente de vidro, estando os respectivoseixos na posio vertical, sobre uma camada de esferas de ao ou vidro de mesmo dimetro (1a 2 mm) preenchendo o fundo. Uma soluo de 1 % de fucsina em etanol (1 g de fucsina em100 g de etanol) deve ser derramada no recipiente at atingir 2 a 3 mm acima do nvel dasesferas, conforme mostra a Figura B.2. Deve ser medido o tempo de migrao da soluo, porcapilaridade, por dentro do ncleo, at a face superior de cada corpo-de-prova.

    B.4.3 Critrio de AprovaoO resultado deve ser considerado satisfatrio se o tempo de migrao (ou escoamento) dasoluo de fucsina for superior a 15 minutos.

    B.5 ENSAIO DE PENETRAO DE GUA NO NCLEO

    B.5.1 GeralSeis corpos-de-prova devem ser preparados seguindo o mesmo procedimento especificado emB.4.1acima, exceto que eles devero ter um comprimento de 30 0,5 mm.

    B.5.2 Pr-Condicionamento das AmostrasImediatamente aps a limpeza das amostras com lcool isoproplico e papel de filtro, asmesmas devem ser fervidas, totalmente imersas, num recipiente de vidro contendo guadesionizada com uma concentrao de 0,1% em massa de NaCl (cloreto de sdio). Somenteamostras de um mesmo material devem ser fervidas juntas num mesmo recipiente. A FiguraB.3-ailustra um exemplo de recipiente.

    Aps a fervura, as amostras sero removidas do recipiente de vidro e colocadas em outrorecipiente de vidro cheio de gua temperatura ambiente, por um tempo mnimo de 15

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 21 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    22/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    minutos.

    B.5.3 Ensaio sob Tenso EltricaDeve ser executado dentro de um perodo mximo de 3 horas aps a retirada das amostras dorecipiente com gua fervendo, mencionado acima em B.5.2. Para a execuo do ensaio,dever ser empregado o equipamento e o circuito eltrico mostrados frente nas Figuras B.3-b e B.3-c, respectivamente, sendo que, imediatamente antes do ensaio sob tenso, asamostras devem ser retiradas do recipiente de vidro com gua temperatura ambiente e tersuas superfcies secas com papel de filtro. Cada amostra deve ser colocada entre os eletrodose, a seguir, a tenso de ensaio deve ser aumentada em 1 kV por segundo at atingir 12 kV,devendo ser mantida neste valor por 1 minuto e, logo aps, reduzida. Dever ser medido o

    valor eficaz da corrente de fuga ao longo de todo o ensaio.B.5.4 Critrio de AprovaoO resultado deve ser considerado satisfatrio se no ocorrer perfurao ou descarga disruptivana superfcie das amostras, devendo a corrente de fuga no exceder a 1 mA (valor eficaz) aolongo de todo o ensaio.

    /

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 22 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    23/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    ANEXO B FIGURA B.1

    Examplo de 2 Possveis Dispositivos para Supresso Sbita de Carga (Sub-Item B.1.4)

    Dispositivo 1O dispositivo consiste de um gancho, uma alavanca de disparo e uma placa de montagem. Ogancho pode girar em torno de seu eixo, que ligado placa de montagem. A trao aplicada ao isolador por meio de um parafuso ou cavalete.

    Durante o tempo em que o isolador estiver sob trao, a alavanca de disparo deve ser mantidana posio indicada pelas linhas cheias na figura. Devido s dimenses da alavanca de

    disparo, uma pequena fora o suficiente para desloc-la posio indicada na figura porlinhas tracejadas, por rotao em torno de seu eixo, que se desloca na direo X. Essaoperao da alavanca de disparo provoca uma rotao do gancho em torno de seu eixo,liberando o parafuso ou cavalete.

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 23 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    24/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    ANEXO B FIGURA B.1

    Examplo de 2 Possveis Dispositivos para Supresso Sbita de Carga (Sub-Item B.1.4)

    Dispositivo 2:O dispositivo consiste de uma pea de ruptura presa em duas extremidades metlicas,destinadas a ligar o isolador mquina de trao. A pea de ruptura tem a forma de umhaltere, cujo dimetro d calibrado em funo do tipo de ao usado e da carga de rupturadesejada. O ao utilizado para a pea deve ter um limite elstico prximo da carga de ruptura.

    ANEXO B FIGURA B.2

    Equipamento para Ensaio de Lquido Penetrante (Sub-Item B.4.2)

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 24 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    25/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    ANEXO B FIGURA B.3

    Arranjo para Ensaio de Penetrao de gua no Ncleo:

    a) Exemplo de Recipiente para Fervura (Sub-Item B.5.2)

    b) Eletrodos para Aplicao de Tenso na Amostra (Sub-Item B.5.3)

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 25 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    26/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    ANEXO B FIGURA B.3

    Arranjo para Ensaio de Penetrao de gua no Ncleo:

    c) Circuito para Ensaio de Tenso (Sub-Item B.5.3)

    /

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 26 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    27/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    ANEXO C PROCEDIMENTOS PARA A EXECUO DE ENSAIOS DE TIPO

    C.1 Ensaio Mecnico Carga-Tempo

    C.1.1 AmostragemDevem ser selecionados aleatoriamente pelo inspetor da CPFL 3 isoladores produzidos emlinha normal de fabricao ou 3 ncleos, com ferragens integrantes idnticas s utilizadas nafabricao. As amostras devem ter comprimento entre engates metlicos igual a pelo menos 10vezes o dimetro do ncleo.

    C.1.2 Procedimento de Ensaio

    As 3 amostras devem ser submetidas, temperatura ambiente, a uma carga de trao,aplicada s ferragens integrantes, que deve ser aumentada, de forma contnua e rpida, dezero at 70 % da carga mecnica nominal (CMN) e, ento, mantida nesse valor por 96 horas.Em seqncia, as mesmas 3 amostras devem ser novamente submetidas a uma carga detrao, aplicada s ferragens integrantes, cujo valor deve ser aumentado, de forma contnua erpida, de zero at aproximadamente 75 % da carga mecnica nominal (CMN) e da, entre 30 e90 segundos, at 100 % da CMN. Se o valor de 100 % da CMN for obtido num tempo inferior a90 segundos, ele dever ser mantido pelo tempo remanescente at completar os 90 segundos.Este ensaio considerado como equivalente a um ensaio de suportabilidade CMN durante 1minuto.

    C.1.3 Critrio de Aprovao

    O isolador dever ser considerado aprovado neste ensaio se nenhuma falha (ruptura ouarrancamento do ncleo ou dos engates metlicos) ocorrer durante qualquer fase do ensaio(96 horas ou 90 segundos).

    C.2 ENSAIO DE ARCO DE POTNCIA

    C.2.1 AmostragemDeve ser selecionado aleatoriamente pelo inspetor da CPFL 1 isolador produzido em linhanormal de fabricao, para a execuo do ensaio.

    C.2.2 Condies e Procedimento de EnsaioO cabo condutor e as ferragens para montagem devem ser mesmos utilizados em campo pelaCPFL no nvel de tenso a que se destina o isolador. O sistema de alimentao do arco deveser assimtrico e o retorno deve ser simtrico. Quando da execuo do ensaio, a CPFLfornecer as dimenses do circuito de retorno. Durante o ensaio o isolador deve estarsubmetido a uma trao correspondente a 5 % da carga mecnica nominal (CMN).

    Devem ser aplicadas 3 correntes de arco simtricas seguidas de uma assimtrica no valor de30 kA eficazes, na seqncia indicada, e com as seguintes duraes em segundos: 0,1; 0,2;0,3; 0,1.

    Enquanto no houver Norma Tcnica ABNT ou IEC aprovada, o ensaio dever ser executadode acordo com as prescries mais recentes do documento SG 36B da IEC.

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 27 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    28/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    C.2.3 Critrio de AprovaoO isolador deve ser considerado aprovado se no ocorrer reduo sensvel de qualquer umade suas caractersticas mecnicas. Aps o ensaio de arco de potncia, o isolador dever sersubmetido ao ensaio de trao mecnica, devendo resistir a 100 % da carga mecnica nominal(CMN) para ser aprovado.

    /

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 28 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    29/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    ANEXO D PROCEDIMENTOS PARA A EXECUO DE ENSAIOS DE RECEBIMENTO

    D.1 VERIFICAO DO SISTEMA DE TRAVAMENTO

    D.1.1 Conformidade do Dispositivo de TravamentoO fabricante do isolador ou do encaixe dever verificar se o dispositivo de travamento est deacordo com o Sub-Item7.3desta Especificao Tcnica e a Norma Tcnica ABNT NBR 7107ou outro documento equivalente aplicvel (p.e., IEC 372, ou ANSI C29.2). Esta verificaopoder ser confirmada por cpia do certificado de ensaio entregue pelo fabricante do isolador.

    NOTA:Se ficar evidente que os dispositivos de travamento dos isoladores apresentados para a

    inspeo de recebimento no pertencem ao mesmo lote para o qual o certificado foi emitido,devero ser executados ensaios conforme a Norma ABNT NBR 7107 (ou Normas IEC ou ANSIequivalentes) num nmero de dispositivos de travamento igual ao tamanho da amostraindicada na Tabela 1do Sub-Item 9.3acima.

    D.1.2 Verificao do TravamentoOs isoladores devem ser conectados em cadeias de 2 unidades de isoladores de disco. Odispositivo de travamento deve ser colocado na posio de travamento. Da, mediante aaplicao de movimentos comparveis aos existentes na condio de operao, deve-severificar a possibilidade de ocorrer um desacoplamento da cadeia.

    D.1.3 Posio do Dispositivo de Travamento

    Deve-se verificar se na posio de travamento da cupilha as pernas no se projetam alm deentrada do soquete, e se possvel introduzir uma ferramenta pontiaguda, com dimetro igual metade do olhal, dentro do mesmo, de modo a permitir puxar a cupilha da posio detravamento para a posio de acoplamento.

    NOTAS:1)A Norma Tcnica ABNT NBR 7107 apresenta figuras indicando as posies de acoplamento

    e de travamento; ( aceitvel a aplicao de outra Norma equivalente.

    2)No caso de dispositivo de travamento tipo cupilha, ateno deve ser dada ao fato de que umimpacto excessivo na cabea do pino pode causar deformao e afetar a capacidade detravamento. Cuidados devem, tambm, ser tomados para garantir que o funcionamento dacupilha no seja afetado pela deformao causada ao entortar suas pontas para fora.

    D.1.4 Ensaio de Operao da CupilhaO dispositivo de travamento deve ser colocado na posio de travamento. Por meio deequipamento adequado, uma trao mecnica F dever ser aplicada ao olhal da cupilha, aolongo do seu eixo. A carga deve ser gradualmente aumentada at que o dispositivo detravamento se mova para a posio de acoplamento. A mudana da posio de travamentopara a posio de acoplamento dever ser executada trs vezes, sucessivamente, devendo osvalores da trao F estar compreendidos entre 50 N e 500 N.

    O esforo mximo de 500 N no deve ser suficiente para retirar completamente a cupilha do

    furo de alojamento na concha.

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 29 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    30/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    D.2 VERIFICAO DA CARGA MECNICA NOMINAL (CMN)

    D.2.1 Procedimento de EnsaioOs isoladores devem ser submetidos, temperatura ambiente, a uma carga de trao aplicadaaos engates metlicos que deve ser aumentada, de forma contnua e rpida, de zero ataproximadamente 75 % da carga mecnica nominal (CMN) e, ento, elevada gradualmente,num tempo entre 30 e 90 segundos, at 100 % da CMN. Se for obtido o valor de 100 % daCMN num tempo inferior a 90 segundos, a carga de 100 % da CMN deve ser mantida pelotempo remanescente, at 90 segundos.

    Como informao adicional, a carga deve ser aumentada at a ruptura, devendo o valor obtido

    ser registrado.D.2.2 Critrio de AprovaoOs isoladores devem ser considerados aprovados neste ensaio se no ocorrer nenhuma falha(ruptura ou arrancamento do ncleo ou das ferragens integrantes) com valores inferiores aosnominais.

    /

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV

    219 Instruo 1.1 Ronaldo Antnio Roncolatto 18/06/2004 30 de 31

    IMPRESSO NO CONTROLADA

  • 7/26/2019 GED-219

    31/31

    Tipo de Documento:

    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    ANEXO E DESENHO DO ISOLADOR

    Isolador Composto Polimrico de 138 kV:

    Suspenso:

    Classe: 80 kN; Passo mximo: 1.500 20 mm.

    Ancoragem: Classe 80/120 kN; Passo mnimo: 1.750 20 mm.

    /

    Especificao Tcnica

    Linhas de Transmisso

    Isoladores Compostos Polimricos para LTs de 138 kV