RESUMO DO PRÓLOGO AO MODERNISMO 1. A MAGI A DA LUZ 1.1. JANO NO IMPRESSI ONISMO No ano de 1874 o fotografo, aeronauta e caricaturista Gaspard Félix T ourna, mais conhecido como Nadar, instalou-se no nº 35 do Boulevard des Capucines e disponibilizou o lugar para um grupo de pintores exporem seus trabalhos. Estes artistas mais tarde seriam chamados de impressionistas por Lois Leroy, crítico de Le Charivari, como forma de ridicularizar o grupo e o caráter aparentemente casual e meio-acabado das suas “fotografias pintadas”. As pinturas destes artistas havia sido repetid amente recusadas pelos júris das exposições dos salões oficiais ou haviam sido expostas de forma totalmente desvantajosa. A exposição impressionista de Nadar foi a primeira exposição em que não houve júri. Os próprios artistas selecionaram as obras, nenhum especialista pode censurar ou excluir alguém. Não foi por acaso que foi um fotóg rafo o primeiro a reconhecer o talen to dos impressionistas e sua nova visão do mundo. Como fotografo ele também tentou capturar numa chapa fotográfica momentos únicos. Ele também viu o mundo de um ponto distante, provavelmente encorajado pelo seu voo no balão, retratado por Edouard Manet em Vista da feira Mundial (1867). As primeiras fotografias possuíam uma textura grosseira que se assemelhava as pinceladas dos impressionistas. Na última década do século XIX surgem vários indícios que apontavam para uma revolução nas artes visuais, uma revolta consciente contra a tradição e o gosto estabelecido. 1.2. GÉNIOS BURGUESES Manet, que já havia obtido sucesso público, era simultaneamente admirado e invejado pelos seus colegas. Com exeção de Manet e Degas, todos os artistas do grupo tinham raízes humildes. Mas todos representavam o tipo do parisiense educado, urbano e eloquente, não sendo nenhum deles um revolucionário social ou combatente de barricadas. Foram a rejeição, o desprezo e o escarnio que sofreram da imprensa e do público que os transformaram este grupo de artistas em secessionistas. Não era a intenção deles chocarpropositadamente a burguesia. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CURSO DE ARTES VISUAIS – 3º SEMESTRE - 22/05/2011 HISTÓRIA DA ARTE III DOCENTE: AYRSON HERÁCLITO DISCENTE: ZIMALDO BAPTISTA DE MELO – 2010.0408
