experimento ii lab de física ii final1.2

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  • 8/20/2019 Experimento II Lab de Física II FINAL1.2

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

    CAMPUS DO SERTÃO – ENGENHARIAS

    EIXO TECNOLOGIA

    LABORATÓRIO DE FÍSICA IIAllan Kenedy 

    Andressa Nobrega

     Yago Luiz Godêz

    SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS 

    Delmiro Gouveia, Alagoas.

    Maio de 2015

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     Allan Kenedy - Engenharia Civil 

     Andressa Nobrega – Engenharia Civil

    Yago Luiz Godêz - Engenharia Civil 

    SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS 

    Delmiro Gouveia, Alagoas.

    Maio de 2015

    Segundo Relatório apresentado à

    disciplina de Laboratório de FísicaII, correspondente à avaliação dosemestre 2015.1 do 5º período docurso de Engenharia Civil eProdução da Universidade Federalde Alagoas, sob orientação doProfessor Dr. Cícero Rita. 

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    Sumário

    1.  Introdução .......................................................................................................................... 4

    2.  Fundamentação Teórica ................................................................................................. 5

    3.  Objetivo ............................................................................................................................... 7

    4.  Material Utilizado .............................................................................................................. 7

    5.  Procedimento experimental .......................................................................................... 8

    5.1  Processos iniciais .................................................................................................... 8

    5.2  Organização do material de ensaio ........................Erro! Indicador não definido. 

    5.3  Pontos de tensão.................................................................................................... 10

    6.  Resultados ....................................................................................................................... 11

    8.  Considerações Finais.................................................................................................... 12

    9.  Referências Bibliográficas ........................................................................................... 13

    10.  Anexos .......................................................................................................................... 14

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    1. Introdução

    É importante para nosso estudo discutir a respeito de

    determinados conceitos relacionados à eletrostática, principalmente

    sobre a observação das linhas de campo geradas em um campo

    elétrico. Será estudado o comportamento do campo elétrico, fazendo

    uma analise de como as linhas de campo são formadas para os

    diferentes casos que são dados. A partir de um experimento laboratorial,

    temos a possibilidade de praticar o que recorrentemente é estudado nos

    livros, de modo que para isto seja necessário conhecer o que compõe

    um campo e como ele se comporta.

    No ensaio realizado o foco foi voltado para os conhecimentos na

    visualização e medição das linhas de campo  – usadas para visualizar a

    direção e intensidade dos campos elétricos. As linhas de campo

    começam em cargas elétricas positivas e terminam em cargas

    negativas. As linhas equipotenciais  –  que constituem a superfície

    equipotencial – têm a particularidade de serem perpendiculares às linhas

    de campo. Os pontos que pertencem a uma superfície equipotencial

    possuem todos o mesmo potencial elétrico.

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    2. Fundamentação Teórica

     A expressão “superfície equipotencial” é utilizada para designar uma

    superfície contínua formada por pontos no espaço nos quais o potencial

    eléctrico tem o mesmo valor. Em cada ponto, o potencial elétrico tem um

    determinado valor e, no caso do campo elétrico ser diferente de zero, existe

    uma única superfície equipotencial que passa pelo ponto.

    Nos pontos críticos do potencial, o campo elétrico é sempre zero. Estes

    pontos podem ser máximos, mínimos ou pontos de sela:

      Pontos máximos: o potencial elétrico diminui em todas as direções a

    partir do ponto, pelo que as linhas de campo saem em todas asdireções, existindo uma distribuição de carga positiva na vizinhança do

    ponto;

      Pontos mínimos: o potencial elétrico aumenta em qualquer direção a

    partir do ponto, pelo que as linhas de campo apontam na direção do

    ponto a partir de todas as direções, existindo uma distribuição de carga

    negativa na sua vizinhança;

      Pontos de sela: são pontos onde o potencial aumenta em algumas

    direções e diminui em outras; nestes pontos existe um cruzamento de

    curvas equipotenciais, entrando e saindo linhas de campo elétrico.

    Pela definição de Halliday: “Denominamos superfície equipotencial a

    superfície cujos pontos estão ao mesmo potencial. O teorema que relaciona

    linhas de força com superfícies equipotencial podem ser denominados daseguinte forma; O vetor campo elétrico E é perpendicular a superfície

    equipotencial em cada ponto dela e, consequentemente, as linhas de força são

    perpendiculares às superfícies equipotenciais”. 

    Na intenção de apresentar o campo elétrico por meio de diagramas, o físico

    inglês Michael Faraday, no século XIX conceituou as linhas de força ou linhas

    de campo. Para as linhas de força apresentadas, quando há dois corpos

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    carregados, o campo gerado por eles projeta a configuração mostrada na

    Figura 1.

    4.1 - Figura 1 

    Representação das linhas de campo elétrico. 

    O conceito de diferencial de potencial em um campo elétrico se relaciona

    com o transporte de cargas elétricas. É possível calcular a diferença depotencial entre dois pontos A e B em uma região do espaço onde existe um

    campo elétrico se o vetor campo elétrico E⃗  for conhecido em todos os pontos,

    de qualquer de qualquer trajetória que ligue esses pontos.

    Para isso, basta a determinar o trabalho realizado pelo campo elétrico

    sobre uma carga de prova q0 quando esta se desloca do ponto A ao ponto B.

    Quando um corpo promove ao seu redor um campo elétrico cada ponto dessecampo é representado por um vetor E⃗   e qualquer carga colocada em um

    desses pontos ficará submetida a uma força elétrica repulsiva ou atrativa.

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    3. Objetivo

    Verificar as superfícies equipotenciais, bem como a relação que há entre

    potencial e campo elétrico. Além disso, desenvolver em nós, alunos, o conceitoelétrico aplicado e a partir do equipamento montado  –  cuba eletrolítica  – 

    mapear e analisar a distribuição de um campo elétrico.

    4. Material Utilizado

      Base com pêndulo (madeira)   Canetas esferográficas   Hastes ou tubos de plástico (canudos)   Hastes ou tubos de vidro   Linha   Papel toalha   Papel para anotações   Seda 

      Uma lata de refrigerante pequena 

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    5. Procedimento experimental5.1 Processos iniciais

    Começamos montando o equipamento necessário para o ensaio.

    Primeiramente colocamos água no recipiente, com os eletrodos já postos, até

    cobrir completamente. Colocamos um pouco de sal (cloreto de sódio) a fim de

    facilitar a condução dos eletros na água. 

    Por fim, antes de começar o experimento alinhamos o recipiente de

    plástico ao ponto (0,0) do papel milimetrado, fixando os eletrodos no ponto,

    demos continuação ao ensaio.

    Figura 2 - Montagem da primeira parte do equipamento. 

    Figura 3 - Adicionando água e sal ao experimento. 

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    5.2 Ajustes do voltímetro

    Nessa etapa, ajustamos o voltímetro a fim de verificar a tensão, sem que

    este com pouca ou nenhuma energia gerada, devido ao contato do sal com os

    eletrodos. Inserindo um dos contatos do voltímetro na solução preparada

    podemos verificar a reação. 

    Logo em seguida, é preciso inserir energia necessária para realização

    do experimento. Ligando a fonte de 12 V na tomada e encaixando uma das

    extremidades do contato jacaré na saída da fonte; a outra extremidade do

     jacaré é colocada no eletrodo. 

    Figura 4 - Verificação antes de ligar o sistema. 

    Figura 5 

    Contato da energia com o equipamento. 

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    5.3 Pontos de tensão

    Por fim, para determinar a distribuição das tensões no experimento,

    fixamos os contados do voltímetro no centro do papel milimetrado, percebendo

    que a tensão neste é zero. Assim, foi simples perceber que ao levarmos o

    ponto de contado na bacia, os resultados da leitura são simétricos em ambos

    os lados.

    Com o outro contato do voltímetro, começamos nossa identificação:

    encontrar e catalogar pontos que registravam 7 V, 5 V, 2 V e 0 V. Marcamos

    cinco pontos para cada tensão do lado direito, aplicando valores simétricos

    para o lado esquerdo (exceto para valores de 0 V). Montamos uma tabela com

    os valores encontrados que será apresentada posteriormente nos resultados. 

    Figura 8 - Fixando o ponto zero de tensão. 

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    6. Resultados 

    Os pontos obtidos no experimento estão na tabela abaixo:

    d.d.p.

    Pontos

    2V 4V 5V 7V

    X y x y x y x y

    1 -2,8 0,0 -6,8 8,0 -8,0 -6,5 -10,4 -5,2

    2 -3,2 8,8 -5,6 0,0 -8,8 8,2 -11,4 -7,4

    3 -3,0 4,6 -8,0 12,6 -8,4 -8,0 -12,6 8,4

    4 -3,0 -4,0 -6,8 -8,0 -8,8 8,2 -12,4 8,2

    5 -6,0 -14,0 -8,0 -12,6 -8,2 2,8 -10,4 5,4

    7. Tabela 1 - com a tensão variando de 2V a 7V

    Estes pontos estão dispostos no gráfico abaixo:

    Figura 9 - Gráfico das tensões

    Legenda

    Linha d.d.p. Azul 2V Amarelo 4V

    Rosa 5VPreto 7V

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    8. Considerações Finais 

     Através desses experimentos, pudemos observar a natureza elétrica da

    matéria, abstrair e expandir nosso entendimento relacionado à energia, alémde poder interligar os assuntos abordados em sala de aula, confirmando que as

    teorias anteriormente estudadas nos dão real noção do que ocorre. 

    Por fim, a essência desse experimento se baseou em compreendemos

    que as linhas de campo traçadas no gráfico são semelhantes às linhas de

    superfícies equipotenciais de um dipolo elétrico, observamos também que

    durante o ensaio  tivemos de ser rápidos no procedimento, pois a ponta do

    voltímetro interfere na formação das linhas e na medição das tensões e

    qualquer toque nos materiais eletrizados interfere na visualização dos

    resultados.

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    9. Referências Bibliográficas

    [1] - Notas de aula do professor Dr Cícero Rita

    [2] - HALLIDAY, David. Fundamentos de Física III: Eletromagnetismo. 8ª

    Edição, LTC, Rio de Janeiro, 2009.

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    10. Anexos