estudo de caso - ovarian_cancer.pdf

28
1 Mas eu sou muito jovem! Um estudo de caso de câncer de ovário por Nancy A. Rice, Department of Biology, Western Kentucky University, and Bruno Borsari, Biology Department, Winona State University

Upload: anny-kalyne-macedo-de-medeiros

Post on 01-Oct-2015

41 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

  • 1

    Mas eu sou muito jovem! Um estudo de caso de cncer de

    ovrio

    por

    Nancy A. Rice, Department of Biology, Western Kentucky University, and

    Bruno Borsari, Biology Department, Winona State University

  • 2

    Abby est doente:

    Reviso da histria at agora...

    Abby tem dor abdominal.

    Ela foi-se consultar com a Dr Allen.

    Uma ecografia indicou uma massa no seu ovrio direito.

    Ela est se preparando a remoo cirrgica da massa e do ovrio

  • 3

    Discusso em grupo

    Se voc fosse a Abby, que perguntas voc teria?

    Abby deveria estar preocupada sobre a possibilidade de ter um cncer? O

    mdico disse que era um cisto!

  • 4

    CQ1: Voc conhece algum

    pessoalmente que teve cncer?

    A: Sim

    B: No

  • 5

    Incidncia geral de cncer e

    tendncias de mortalidade nos

    EUA

  • 6

    Uma imagem instantnea do cncer de ovrio

    From: A Snapshot of Ovarian

    Cancer, National Cancer

    Institute, updated 2007.

  • 7

    CQ2: Abby se questiona: Qual a diferena entre cncer e tumor? O que voc acha?

    A. Os dois termos podem ser usados permutavelmente porque eles so sinnimos.

    B. Cncer uma doena que eventualmente interrompe as funes do corpo, enquanto que um tumor uma massa de clulas sem funo aparente no corpo.

    C. Cncer uma doena que afeta os homens, enquanto um tumor pode afetar tanto homens como mulheres.

    D. Cncer uma doena do aparelho digestivo, enquanto que um tumor pode se desenvolver em qualquer lugar no corpo.

  • 8

    O que cncer?

    Definio mais simples From the American Cancer Society

    Tumor

    Benignos (no-cancerosos) isto no cancer! No espalha; eventualmente pode se tornar maligno, em

    alguns casos.

    Maligno (canceroso) este o cncer! Tem o potencial de se espalhar para outras partes do

    corpo.

    "o cncer um grupo de doenas caracterizadas pelo crescimento descontrolado e propagao de clulas anormais. Se a propagao no controlada, ele pode resultar em morte.

  • 9

    Papel da diviso celular em cncer

    Top = diviso celular normal

    Inferior = no regulamentada a diviso celular e formao de tumor

    Maligno

    Se o tumor invadir tecidos circundnates

    (cancer)

    Metastizado

    Se clulas individuais fugirem e comearem um

    novo tumor em outra parte (canceroso)

    Benigno Se o tumor no tem efeito nos tecidos

    circundantes (no-canceroso)

    Image from the National Cancer Institute

  • 10

    CQ3:Nveis normais de CA-125 so indicados pelos valores de 35 U/ml ou menos. Os nveis de

    CA-125 da Abby, tomados em dois momentos distintos, esto indicados abaixo. A Abby

    susceptvel de ter um cisto ou cncer?

    0

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    Normal

    patient

    Abby Abby-2

    weeks

    later

    CA-125 level

    A.Cisto

    B. Cancer

  • 11

    Preparando para a cirurgia

    Antes da cirurgia, Dr Allen entrou para falar com a Abby sobre os resultados dos exames. "Sinto muito, mas seu nvel de CA125 alto e parece que seu ovrio na verdade no tem um cisto, mas em vez disso, tem um tumor. melhor agora ir adiante e remover ambos os ovrios. Dr Allen explicou que ela havia consultado uma patologista para verificar o diagnstico. Ela puxou um folheto intitulado o cncer de ovrio e abriu para mostrar a Abby trs fotografias. Uma mostrava o tecido ovariano normal; as outras duas mostravam tecido ovariano benigno e maligno.

  • 12

    Adenocarcinoma de Ovrio (maligno)

    Cistoadenoma de ovrio (benigno)

    Normal ovarian

    epithelium

  • 13

    A gentica do cncer de ovrio Abby j tinha aprendido muito sobre o cncer de ovrio ento ela seguiu a explicao da Dr Allen.

    "Eu tenho apenas 20 anos de idade. Como desenvolvi um cncer de ovrio? Isto no uma doena de mulheres mais velhas?

    Normalmente o cncer de ovrio afeta as mulheres mais velhas. No entanto, voc pode ter uma predisposio gentica para isso. As clulas cancerosas tm mutaes em genes especficos que regulam a diviso celular. "Quando eles sofrem uma mutao, a diviso celular se torna incontrolvel, explicou o mdico.

    Eu aprendi sobre esses genes na Internet! verdade que alguns tipos de cncer de ovrio so associados com o mutantes nas cpias de genes chamados BRCA1 ou BRCA2? perguntou Abby.

    Sim, disse a Dr Allen. "Voc provavelmente j nasceu com uma mutao numa cpia num destes genes. Uma mutao na segunda cpia poderia ter ocorrido mais recentemente, levando ao desenvolvimento de tumor.

  • A: Porque o sistema imunolgico de idosos no to eficaz na distino entre as clulas normais e as clulas cancerosas.

    B: Porque as pessoas idosas tm sido expostos a mais agentes cancergenos.

    C: Porque o cncer se desenvolve aps a ocorrncia de vrias mutaes que levam anos para acontecer.

    D: Nenhuma das anteriores. 14

    CQ4: Por que cncer primariamente afeta pessoas mais velhas ao invs de jovens?

    Processo MICROEVOLUTIVO

  • 15

    O cncer uma doena gentica

    Cncer surge a partir do acmulo de alteraes genticas (mutaes).

    A maioria dos cnceres tm um mnimo de 6-9 diferentes genes mutantes.

    No uma doena hereditria o cncer no passa para os descendentes.

    Ns podemos herdar predisposies (susceptibilidade) para cncer.

    Muitos genes que sofrem mutao em cncer esto envolvidos na regulao do ciclo celular.

  • 16

    Reviso: Ciclo celular tem quatro fases e controla a diviso celular

    Fases de

    crescimento (G1 e

    G2)

    fase S - fase de

    DNA sntese

    Fase M mitose

    e citocinese

    Interfase

  • 17

    Pontos de verificao do ciclo celular

    Pontos de verificao onde a clula avalia se as condies so favorveis para a diviso celular.

    Quando o ambiente no favorvel (por exemplo, quando o DNA da clula est danificado), a chamada p53 pode parar o ciclo celular e levar a clula para a apoptose.

    Quando as protenas que regulam o ciclo celular sofrem uma mutao ou esto ausentes, as clulas podem se dividir incontrolavelmente, levando ao cncer.

    Transio G1-S

    Transio G2-M

    Transio metfase-anfse: sada da fase M

  • 18

    CQ5: O que voc esperaria de clulas que no tm a p53 a funcionar correctamente?

    A: A ausncia de p53 no interior das clulas iria lev-las a dividir mais rapidamente.

    B: A ausncia de p53 poderia levar a que as clulas repliquem o DNA danificado que, em ltima anlise, pode levar ao cncer.

    C: A ausncia de p53 poderia levar as clulas a ignorar a mitose (fase M) e permanecer na fase S do ciclo celular.

    D: A ausncia de p53 no teria nenhum efeito sobre as clulas.

  • 19

    Genes supressor de tumor e oncogenes

    Mutaes nos genes supressor de tumor ou em oncogenes pode levar ao cancer.

    http://science.education.nih.gov/supplements/nih1/cancer/activities/activity2_animations.htm

    (Animation #5)

  • 20

    CQ6: Os genes BRCA1 e BRAC2 que podem estar mutados nas clulas da Abby seriam considerados?

    A: um oncogene

    B: um gene supressor de tumor

  • 21

    Do benigno ao maligno

    As clulas cancerosas dividem muito rapidamente e podem sair do local original e entrar no sangue, linfa ou tecidos.

    A maioria das clulas divide um nmero definido (60-70) de vezes e, em seguida, param de dividir.

    Isso limita geralmente tumores benignos de tamanhos pequenos.

    As clulas cancerosas podem dividir-se indefinidamente.

  • 22

    CQ7: Como as clulas cancerosas viajam atravs do corpo humano?

    A: Cncer viaja atravs do corpo por meio de relao sexual entre uma pessoa saudvel e um afetado pela doena.

    B: O sistema circulatrio apenas responsvel pela realocao de clulas cancerosas.

    C: O sistema linftico coleta fluidos dos capilares e, com isso, as clulas cancerosas, so ento entregues pelo sistema circulatrio.

    D: Eles so movidos por todo o corpo para ficar ao redor de neurnios.

  • 23

    Os vasos dos sistemas circulatrios e linfticos fornecem

    um pipeline para clulas cancerosas ao se deslocar para

    outros locais no corpo atravs de um processo chamado

    metstase.

  • 24

    Opes de tratamento da Abby

    Dr Allen veio ver Abby depois da cirurgia.

    Correu tudo muito bem. Agora, precisamos pensar como impedir que isto nunca mais volte. Normalmente usamos uma combinao de vrios tipos de terapia, que inclui a radiao e a quimioterapia.

    Radiao - Usa raios de alta energia para matar clulas cancerosas. Uma grande mquina dirige a radiao para o corpo.

    Quimioterapia - Usa drogas anticncer para matar clulas cancerosas..

  • 25

    Tratamentos de cncer de ovrio tpico

    Um comum quimioterapia para cncer de ovrio o Taxol, que foi primeiro isolado da casca do Teixo em 1962 por institutos nacionais de cncer (NCI).

    Taxol bloqueia a capacidade da clula quebrar o fuso mittico durante a mitose. Como o eixo continua em vigor, a clula no pode dividir em clulas filhas e, portanto, o cncer no pode crescer.

    Taxus Brevifolia

  • 26

    Tratamento e deteco do cncer

    Deteo e tratamento do cncer aumentam muito as chances de sobrevivncia.

    Portanto, conhecer os sinais de alerta de cncer importante para a sade.

    C hange in bowel or bladder

    habits

    A sore that does not heal

    U nusual bleeding or

    discharge

    T thickening or lump

    I ndigestion or difficulty

    swallowing

    O bvious change in wart or

    mole

    N agging cough or

    hoarseness

  • 27

    CQ8: A cirurgia pode ser usada com sucesso para curar um cncer que tem metstase?

    A. No, todas as clulas do corpo se dividem incontrolavelmente

    B. Sim, ela pode remover todas as clulas com defeito na regulao do ciclo celular

    C. No, as clulas cancerosas j no esto localizadas em um ponto

    D. Sim, se o tumor benigno

  • 28

    O Cncer de ovrio da Abby est em remisso h 10 anos. Ela se formou na faculdade com um BA em antropologia. Casou-se trs anos mais tarde, e hoje vive feliz com seu marido Charles e sua filha adotiva de 4 anos.