emperaire, annette guialitico

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  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    1/77

    GUI

    P R

    ESTUDO

    D S

    INDSTRI

    D MRI DO SUL

    NNETTE L MING EMPER IRE

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    2/77

    INOICE DA

    M T ~ R

    INDICE

    DAS I

    ESTAMPAS

    FIGURAS

    X. Obj et os

    diven;os

    I. Ncleo e

    lascas

    . . . . . . . . . . . . .

    Pedra

    polida

    . . . . . . . . . . . . . . . .

    Ncleo

    n

    m

    IV.

    QUADROS

    I.

    Abaco

    JW.ra

    a medida

    das dlme

    Croquis

    de

    uma pon ta bifacial

    co

    2.

    Quadriculado de

    um

    croquis

    para

    rentes

    partes

    3. Medidor

    de ngulos

    I

    Quadr o d e f orma s

    . . . . . . . . .

    V.

    Obj et o de bloco . . . . . . . . . . . .

    VI.

    Objetos de pedra l ascada sb

    rn .

    Objetos

    de pedra lascada sb

    VIU. Ferramentas plano-con\ exu

    IX Pontas

    bifacias . . . . .

    7

    13

    15

    lO

    20

    20

    21

    22

    2.

    2

    28

    41

    .2

    01

    01

    96

    100

    115

    SEGUNDA

    PARTE

    r Os quadn) anaUtlcos. PrlncpiO gerais . . . . .. . .

    A.

    As diferentes

    etapas

    da anl1se t1polglca .

    B.

    Estrutura

    geral dos quadn) analiticos .

    C. Rubrfca

    e cdlgO comuns a

    todos os

    quadros .

    D Princpios

    comuns a

    todos os quadros. A morfologia

    E. PrincpiO comun.s a todos os quadros . A utilizao

    II . Quadros

    analLlcos

    estabelecidos

    em

    funo da fa -

    APRESENTAAO . . . . ' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    INTRODUAO

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    I . P roblemas

    d

    terminologia

    lItica

    .

    11. Problemas de

    tipologia

    IiUca .

    PRIMEIRA PARTE

    r Pl an o do

    glossrio

    A Material utilizado e seu

    estado

    .

    B.

    Tecnlcu

    do

    trabalho

    da

    pedra

    .

    C. De.serlio de

    um

    obje to de

    pedra

    D

    Utillzao

    dO objetos de pedra

    Glossrlo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    A Material uWizado e seu

    estado .

    B. Tenl ca s do

    trabalho

    de

    pedra

    C. De erlio de

    um

    objeto

    de

    pedra .

    D

    Utlllzao dO

    objetos

    de pedra . . . . . . . . . . . . . . . . .

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    3/77

    o

    nome da Ora.

    Almette Laming Emperaire est in timamente

    ligado

    ao

    desenvolvimento

    da s

    pesquisas arqueolgicas

    no e st ado

    do

    Paran.

    Pouco

    antes

    da fundao

    do Centro de Ensino e Pesqufs4

    Arqueolgic43

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    4/77

    Numerosas modificaes

    loram

    Introduzidas no original do Guia

    de Outubro

    986

    a Malo

    967

    Nide Guldon que

    prepara sua

    tese

    de

    doutorado de arqueologIa em Paris participou

    desta

    segunda redao.

    A Diretora e a equipe do Seminrio de Ensino e Pesquisas em

    Sitios Pr cermicos

    registram

    aqui a sua

    gratido ao

    Conselho de

    Pesquisas da Universidade

    Federal

    do Paran CAPES

    ao

    Prol.

    Jos Loureiro

    Fernandes ento

    Dlretor

    do Departamento

    de Antropo-

    logia ao Pro l. Igor Chmyz e a todos os que colabor ar am para que o

    seminrio e o presente Gula se

    tornassem

    realidade. roblem s de ter

    Em

    arqueologia pr h

    s vzes o nico meio de q

    tura para

    estudar

    sua

    ev

    um sitio

    para

    determinar

    rea

    cultural. Ora definir

    de pedra algumas vzes m

    das formas de um objeto

    somente aos especialistas

    coerentes sbre seu modo

    relao a sses vestgios

    lr io que seja

    bastante

    var

    mente

    preciso

    para

    que as

    se ocupem de

    um

    mesmo t

    veis

    entre

    si.

    Nos pases em que a a

    senvolvendo desde muitas d

    constitui presentemente um

    queza

    s

    vzes impressio

    especialistas. Infelizmente

    lrio fixou se em funo de

    por sua prpria natureza

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

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  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    6/77

    estudo dsses conjuntos, o mtodo dos grficos cumulativos.

    Por exemplo: constata-se que em um

    determin d poca do

    paleoltico superior do sudoeste d Frana , a proporo de

    raspadores e de lminas diminui ao mesmo tempo que a de

    burs ument Essa diminuio e sse umento caracterizam

    um poca e

    um

    coleo de 1 ou mais utenslios, j so su

    ficientes p r

    identificar um camada.

    Neste tr b lho s abordamos o primeiro aspecto do pro

    blema, o da determinao de tipos de objetos.

    Temos que tr b lh r em

    um

    continente, a Amrica do

    Sul, ou em

    um

    pas, o Brasil, regies n s quais no existe clas

    sificao tipolgica coerente. Contrriamente ao que se d

    n

    Europa, e salvo p r lguns casos excepcionais, ns no po

    deremos d r definies exatas de sub-tipos que sejam j re

    conhecidos

    n

    liter tur existente como

    n

    Europa ociden

    tal , o buril curvo-convexo burin busqu , o buril didro bu

    rin didre e o buril bico de fl ut bur in bec de nOte , etc,

    mas teremos que proceder de m neir inversa. Iremos ini i l-

    m nt estabelecer um mtodo de anl ise de todos os objetos

    de pedra encontrados n s escavaes e em colees, e somente

    pois

    disso, a p rtir dessas anlises, que a determinao de

    tipos caractersticos desta ou daquela zona da Amrica do Sul,

    ser possvel. Trata-se

    port nto

    de n lis r o maior nmero

    possvel de objetos por meio de fichas ou de quadros sistemti

    cos e depois sintetizar os dados obtidos, encontrando um defi

    nio objetiva dos objetos mais caractersticos dos conjuntos

    estudados, agrupando-os em tipos e dando

    um

    nome ou

    um

    nmero a c d um dsses tipos. O mtodo de anlise que ado

    tamos aps numerosas

    tent tiv s

    e hesitaes explicado n

    segunda p rte dste trabalho.

    Mais rpida porque, se a

    definies correspondentes c

    pesquisas, se

    ind

    sero nece

    estado definitivo, a anlise de

    quadro pr-estabelecido mu

    o do mesmo objeto em ling

    Mais completa, pois em

    u

    so previstas, n d de essenc

    Mais precisa e objetiva f

    os trmos utilizados foram d

    um pequena p rte fica suj

    stes quadros e est terminol

    tnci pelo mesmo pesquisad

    com um espao de muitos a

    pocas diferentes, indstrias

    tes. Se les frem adotados p

    mesma linguagem, que perm

    blic-los em

    um

    mesma revi

    nh a impresso, como acont

    art igo a outro, de

    um

    captul

    maneira de se expressar .

    O

    u

    a vantagem, que ns sabemos

    dela nos termos utilizado vri

    de

    um

    mesma equipe, dife

    revezar

    no

    estudo tipolgico

    d

    Finalmente a estrutur

    lgica e sistemtica, e que se

    permitir um manipulao f

    qualquer que seja a finalidad

    nicas de fabricao, equipam

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

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    PRIMEIR P RTE

    I

    l no

    do glossrio

    O glossrio que constitui o

    organizado em ordem alfabtica

    tura que nos pareceu ao mesmo

    Inicialmente estabelecemos

    um

    quentemente utilizados em arqu

    quais

    impossvel tentar se qua

    seguida sses trmos foram div

    respondendo:

    A aos trmos relativos ao m

    Para esses trmos definim

    matria prima independe

    mineralgica e alguns tipo

    B aos trmos relativos s tc

    Para esses trmos mantive

    as princip is

    maneiras

    operaes e os principais p

    dependentemente de sua u

    C aos trmos relativos

    des

    Para esses trmos estabele

    qual mais ainda que as o

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

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    a

    determinadas

    regies ou cul tu ras, mas a necessidades

    universais

    do Homo-faber.

    Nesta ltima srie consideramos os objetos em funo do

    uso que lhe a tr ibuimos, mais ou menos arbitrriamente: cor

    tar, furar, esmagar, etc. Definiremos estas aes, como

    l

    gico e habitual, por um verbo, o que torna cmodo uma clas

    sificao

    geral

    dos utenslios,

    armas

    e objetos diversos.

    Em cada uma dessas sr ies s

    conservamos

    os trmos

    mais comuns. Estas l istas poderiam

    ser

    acrescidas at se ob

    te r

    um verdadeiro dicionrio com muitas

    centenas,

    talvez v

    rios milhares de

    palavras.

    Mas nossa

    finalidade

    se r simples

    e prticos. Limitamo-nos, portanto, a 168 palavras.

    Eis a lista dos trmos

    na

    ordem em que sero defini

    dos (I):

    A O

    material

    u izado e seu estado

    -

    Matria

    prima

    (d

    1) ,

    cor tex (d

    2) ,

    ptina

    (d

    3) ,

    brilho

    d

    4),

    marcas

    de

    fogo

    (d

    5) , marcas decor

    rentes

    de

    frio

    intenso

    d

    4) ;

    - Massa injcial

    (d 7) ,

    seixo d

    8),

    bastonete

    (d 9) ,

    plaqueta d 10 , bloco d

    11),

    lasca

    (d

    12 ,

    cristal

    d 13 ;

    -

    Matria

    corante d 14 ;

    - Pedra utilizada d

    15).

    B

    Tcnicas

    do trabalho

    pedra rincipais opera-

    gem (d 28 , estilham

    drio d

    30);

    rincipais produtos

    d31 ;

    nc leo (d 32) , l as ca

    produtos do prepar

    cortical

    (d 35),

    lasc

    lasca de ngulo

    (d

    3

    ponta

    desviada d 3

    com dorso (d 41) , la

    lasca com dorso de

    p

    lamelas d 45);

    indstria de bloco ou

    indstria de seixo (d

    objeto-ncleo ou de

    produtos do preparo

    objeto

    polidrico

    (d

    jeto uni facial (d 52)

    ferramenta fortita

    estilhas de lascame

    fragmento

    d 56), p

    C - As diferentes partes

    descrio

    - Lmina de pedra p i

    ces d 59 ,

    bordo

    d

    parte

    ativa

    ou

    bordo

    neutra (d 64 ,

    parte

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

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  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

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    II -

    Objetos passivos. Suportes. Recipientes. Ornamentos etc.

    a -

    Apoiar:

    bigorna d 153), quebra-coquinhos d

    154 ,

    pilo d 155 , almofar iz d

    156 ,

    m d 157 ,

    aguadores d 158 , polido res d

    159).

    b

    -Conter :

    vaso de pedra d 160), zolito d 161).

    c -

    Lastrar:

    pso de rde d 162), pso de basto de

    cavar

    d

    163 ,

    bolas d

    164 .

    d -

    Adornar:

    tembet d 165), prolas d 166), placas

    perfuradas d 167).

    II I

    -

    so desconhecido:

    discos perfurados d 168).

    II -

    Glossrio:

    A O material

    utilizado

    e s u estado:

    d 1 -

    Matria.

    prima.

    Matire premire)

    Rocha da qual feita a pea estudada. Sua determina

    o corresponde a uma identificao mineralgica.

    As

    vzes es-

    sa rocha madeira fssil, que tem quase que as mesmas pro

    priedades que as rochas e lasca bem.

    d 2 -

    Crtex.

    Cortex)

    Camada externa de alterao de uma rocha, cuja es

    pessura depende simultneamente da durao da exposio

    aos agentes atmosfricos, das condies climticas e da natu-

    ptina, que se formou pos

    certos utenslios re-utilizados

    culos ou muitos milnios, pod

    pia ptina, sendo que a mais

    fabricao e a menos espessa

    re-talhadas ou re--utilizadas.

    d 4 - Brilho Lustre .

    Chamase brilho de um

    riu pela ao do vento, da gua

    gado. O brilho pode afetar td

    mais exposta ou mais utilizad

    mais clssico de brilho observ

    das foices, que serviram para

    ser empregada sob a forma de

    mo adjetivo brilhante). ne

    aqUi definido, que involunt

    polida, resultado de

    uma a

    mais polida, mais brilhante, e

    pa da sua fabricao d 19).

    d 5 MarCM de fogo. Mar

    O

    fogo

    tem diferentes m

    Algumas que contm xido de

    outras como o silex se fendil

    os quartzitos lascam-se de um

    em fragmentos, que diferem m

    produzidas, outras ainda se a

    cessria muita prudncia na

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

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    mais irregulares e suas superfcies so menos lisas que as dos

    Jascamentos articiais; as primeiras no apresentam nem pla

    no de percusso d 73 nem bulbo d 92).

    d 7 -

    Massa

    inicial.

    Masse

    initiale .

    Damos sse nome ao tipo de material do qual

    foi

    tirado

    o objeto que est sendo estudado, seja ste de pedra lascada

    ou polida. Pode-se determinar 6 tipos essenciais de massa ini

    cial, mas esta lista no limitativa.

    A

    maior

    parte

    dos objetos

    liticos

    F

    tirados de um seixo, de

    uma

    plaqueta, de um basto

    nete, de um bloco, de uma lasca, de um cristal. ~ tipos se

    ro definidos a seguir.

    d 8 Seixo. Galet .

    So fragmentos h muito tempo destacados da rocha

    me, com as arestas desgastadas, formas arredondadas e de

    superfcie constituida por um crtex de espessura varivel.

    Os seixos consti tuem a matria prima de um grande nmero

    de uten_silios prehistricos Pebble culture,

    cultura

    dos sei

    xos). Nao se deve julgar, como comum, que uma indstria

    de seixos, seja particularmente grosseira. Com efeito, se o

    trmo Pebble culture foi utilizado inicialmente

    para

    desig

    nar indstrias africanas arcicas e grosseiras, em todos

    os

    lu

    gares

    do

    mundo, onde

    os

    lascadores de pedra dispunham de

    seixos de rochas passveis de serem lascados, les os utiliza

    vam.. Patagnia austral, por exemplo, prticamente t

    da a mdustria feita a partir dos seixos das morainas. No

    li

    toral

    do

    Brasil meridional, as indstrias, em grande nmero

    d

    Bloco.

    Bloe .

    Por conveno, cham

    da rocha me, que no corresp

    precedentes seixo, plaqueta,

    nem o plano de fratura nem

    bloco pode apresentar crtex e

    do quela que estava exposta

    senta curvas, sempre menos

    Quando uma pedra lascada n

    o

    de crtex no passiveI d

    bloco, de um seixo ou de um b

    d Lasca. Ectat .

    Uma lasca

    fragm

    de um bloco de rocha, de

    um

    se

    trabalhado para se transform

    lios, cujo conjunto consti tui a

    Mas,

    quando a lasca de gra

    ser utilizada como massa inic

    quer bloco de rocha, seixo, p

    um

    ncleo do qual sero tir

    utensilio da srie dos bace

    inicial constituida por uma la

    pela face interna, seja pelo pl

    ver as derentes partes de um

    d 13 - cmtal. Cristal .

    Eventualmente um c

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    12/77

    -

    matria

    corante bruta: so

    os

    fragmentos no p r p r ~

    dos, mas nos quais pode-se perceber, s vzes, traos de ras

    pagem ou de uso, seja em forma de depresses semi-esfricas,

    seja em forma de facetas. A identificao petrogrfica indis

    pensvel.

    - matria corante preparada:

    pode ser encontrada em for

    ma de bolas vermelhas ou amarelas, ou corno sinais sbre pa

    letas, seixos, conchas, etc, Ignora-se a natureza do solvente

    que serviu

    para

    o seu preparo. Uma anlise de laboratrio po-

    de dar resultados interessantes.

    - matria corante utilizada: certos objetos mostram si-

    nais de pintura (utensilios de pedra, ossadas em sepulturas,

    paredes de abrigos). As quantidades so ento mnimas e

    . como em todo caso

    uma

    raspagem prejudicaria a pea pinta

    da, uma anlise geralmente impossvel.

    d 15 - Pedra uWizada. Pierr e uti l ise) .

    Colocase nesta categoria numerosos utenslios de

    pe-

    dra bruta, que no sofreram

    nenhum

    trabalho antes de serem

    utilizados. So, por exemplo, seixos escolhidos por suas formas

    e sua dureza, f r g m ~ n t o s de rocha escolhidos por suas pro

    priedades fsicas e que serviram como percutores, poUdores,

    aguadores, etc. So unicamente as marcas de util izao que

    les mostram (golpes, superfcies polidas, sulcos ou depresses

    semi-esfricas formadas pelo aguamento de utenslios sbre

    a superfcie, etc) que permitem enquadr-los como utenslios.

    Frequentemente, quando a pedra utilizada apresenta las

    camentos, considerada como pedra lascada, quando tem su

    machado, vaso, etc). O utensl

    mar te la r um percutor de ped

    cies utilizadas, mltiplos sinais

    operao formam uma poeira d

    da

    a gros. Esta poeira, raram

    cavao pois se confunde com

    ueolgica. Pode-se entretanto

    ~ t e a m e n t o na qual o solo seri

    de rocha pulverizada, sendo en

    tifica-la.

    Parece que. na maioria dos

    telamento a operao prelim

    existem certas lminas de mac

    das e em grande nmero de ca

    sendo de pedra polida, conse

    dsse picoteamento preliminar.

    de: pedra picoteada e polida.

    Pode-se estudar o picoteam

    resultados obtidos e considerar

    za, que, do mais grosseiro ao m

    teamento

    1

    picoteamento 2 e

    beleceremos nenhum cdigo p

    cada um dever defini-lo em f

    aps exame lupa binocular.

    d 17 _ Lmina picoteada ou

    boucharde) .

    C h a m a ~ s e lmina de

    produto, no encabado, da o p

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    13/77

    picoteado e polido, ou, em ltimo caso, tem-se o lascamento

    e picoteamento e o objeto lascado, picoteado e polido. Quan

    do essas operaes existiram,

    mas

    no

    resta

    nenhum

    sinal

    na

    superfcie do objeto estudado, diz-se que se trata de um ob

    jeto polido ou inteiramente polido.

    O polimento

    geralmente, efetuado sbre uma pedra,

    pousada no solo.

    As

    vzes o prprio solo rochoso natural que

    utilizado. Depresses resultantes do polimento se formam,

    pouco a pouco,

    na

    superfcie. O contnuo esfregar das faces

    dos objetos polidos forma depresses de polimentos, largas e

    pouco profundas. Os gumes so executados do mesmo mo

    do,

    mas

    les deixam sbre as rochas utilizadas depresses alon

    gadas, de seco sub-triangular, correspondendo

    seco do

    gume.. s rochas que serviram para polir as faces so sem

    pre

    chamadas

    ms ou polidores ver d 157 e d 159 . Entretanto

    preferivel usa r o nome polidor e deixar o termo m para

    os utenslios que serviram para preparar o alimento. ro

    chas que serviram para polir o gume, sero

    chamadas agu

    adores ou afiadores ver d 158 .

    Segundo a fineza do gro do abrasivo, o polimento obtido

    mais, ou menos, fino. Consideramos, como

    para

    o picotea

    mento, 3 graus de fineza do polimento grosseiro 1 mdio

    2 fino 3

    mas no

    estabelecemos um cdigo para medir es

    sa fineza e cada pesquisador dever defini-la em funo das

    colees estudadas e aps exame

    lupa binocular.

    19

    - Lustro. Lustrage .

    O lustro um brilho particular, obtido,

    no

    com

    d 21 - Pedra lascada. Pier

    Classifica-se

    nesta

    ca

    dra, obtidos por 1ascamentos

    percusses, seja de percusses

    dra pode ser estudado seja s

    percusso, presso , seja sob

    es preparao, desbastam

    forma,

    trabalho

    secundrio ,

    tos obtidos, classificados em

    cao indstria de lasca, ind

    Tcnicas

    e

    lascamento.

    s definies referentes

    de Bordes,

    1947.

    Alguns dos tr

    zidos, quase que textualment

    definies derivam de experin

    Bordes distingue 3 catego

    da

    pedra:

    la.scamento

    r

    percu

    lascamento

    por

    percu

    lascamento

    por

    press

    22 _ Lascamento

    por

    perc

    Foi dividida por Bord

    simples e a percusso esmaga

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    14/77

    - seja em pousar o bloco que se deseja debitar sbre um

    suporte e bater sbre le com um grande percutor. Deste

    modo

    h

    dois pontos de impacto um ao nvel do percutor

    e o outro

    do

    lado

    do

    suporte e quase sempre resultam dois

    lascamentos.

    o lascamento bipolar;

    - seja em pousar o bloco que se deseja debitar sbre um

    suporte de pedra ou de osso e r um srie de pequenos gol

    pes no centro

    face superior do objeto. Pequenas lascas

    se destacam

    do

    bordo em contacto com o suporte sbre a fa

    ce oposta ao contacto. o lascamento por contra-golpe;

    - seja em instalar sbre o solo

    um

    grande pedra que

    desempenhar o papel de suporte. A pea a ser lascada

    ou

    ncleo segura com as duas mos levantada acima ca

    bea e batida com fora sbre o suporte. Os planos de per

    cusso das lascas obtidas so muito grandes muito oblquos

    com o bulbo saliente ponto de impacto visvel cone aparente

    algumas vzes mltiplo. o lascamento sbre suporte.

    d

    23

    -

    Lascamento por percusso

    indireta.

    TaiUe

    par

    percussion

    indirecte

    .

    Um puno de madeira dura de osso ou de chifre

    algumas vzes de pedra colocado entre o percutor e o n

    cleo. O ncleo mantido no solo entre os ps uma extremi

    dade

    do

    puno colocada sbre o ponto escolhido. O golpe

    do percutor aplicado n extremidade oposta.

    d 24 - Lascamento por pressiix TaiUe par pression .

    Um

    retocador de pedra de osso de chifres ou de madeira

    preparo do ncleo.

    preparo

    parte q

    lasca;

    trabalho secundrio

    Tratando-se e

    um ute

    escolha do materia

    massa inicial;

    preparo desta mass

    preparo forma;

    debitagem

    lasca

    trabalho secundrio

    d 25 - Preparo.

    Prpara

    o conjunto das opera

    uma massa de pedra bruta o

    desembaraar essa

    te de seu crtex p

    ciais.

    o

    descorticam

    dar-lhe graas a l

    aproximativa que p

    cao do objeto des

    O preparo de um ncleo

    t

    em preparar um plano d

    ro debitadas a

    ou

    as lascas

    em aprontar tambm uma

    o plano de percusso as qua

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    15/77

    Ses

    desejadas para que se

    possa

    comear o

    trabalho

    que d a

    r

    a o objeto a f or ma f in al a lm ej ad a.

    d

    6

    Descorticamento. Drorticage pannelage .

    a operao que consiste em desembaraar uma

    massa de pedra seixo, bastonete, etc) de seu crtex. Cha

    mam-se lascas de descorticamento ver d

    36)

    os p ro du to s

    desta operao.

    d 27

    Preparo da

    forma.

    Faonnage .

    . .

    a operao pela qual, a

    partir

    de

    uma

    massa ini.

    clal seiXO bloco,

    etc ,

    descorticada e

    preparada

    fabrica-se

    um utenslio de bloco, como por exemplo um biface um

    .Chopper, etc, por meio de uma srie de lascamentos e x e ~ u t -

    dos sbre uma ou vrias faces.

    d 28 -

    Debitagem. Dbitage .

    t a o pe ra o q ue c on sist e em

    destacar

    um lasca de

    seu nU:leo por meio de

    uma

    percusso sbre O plano de

    percussao.

    d 29 - Estilhamento: Eclatement .

    , a

    s e p r ~ o

    de uma lasca de u m bloco de pedra. O

    t er mo e vago e aplIca-se a q ua lq ue r t ip o de l as cam en to . C ha

    ma-se face de estilhamento parte da lasca ou do bloco do

    q ua l e la p ro v m) , q ue

    se

    encontrava

    no

    interior da m as sa d e

    pedra, antes do lascamento.

    Os produtos do lascamen

    duas

    grandes sries, a

    indstr

    de blocos ou de ncleos D 47

    d 31 -

    Indstria

    lascas.

    C on ju nt o d e ob jetos

    por lascas que, aps seu de

    gem) permaneceram

    ta l

    qual

    r am , como n ic o t ra ba lh o, o

    drio) o q ual pode

    atingir

    os

    mais raramente a face

    inte

    nunca a massa da lasca.

    d 32 - Ncleo. NucIus .

    Bloco de matria p

    se possa t ir ar , u rn a ou uma s

    do ou mostrando uma ou d

    j

    se r etirou u rna ou vrias

    fcie, a ou a s cica triz es, r es ul

    Um

    ncleo

    esgotado a

    ra r

    mais nenhuma lasca.

    Um

    ncleo re-utilizado

    lizado como tal e do qual, um

    cados

    e utilizados corno os d

    e tc ) .

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    16/77

    I

    ti

    Os produtos do preparo de

    um

    ncleo ou de

    um

    obje

    to

    de bloco, foram minuciosamente estudados por

    A.

    Leroi

    lourhan (1966: 249).

    Entre

    os mais import ant es distin

    guem-se: lasca inicial, lascas de descort icamento, lascas de

    ngulo. Seguem-se as definies, segundo A. Leroi-Gourhan,

    dsses diferentes produtos do preparo.

    Produtos

    do

    Preparo

    Uma lasca

    bruta

    uma

    lasca qualquer, que

    no

    sofreu

    trabalho secundrio. Uma lasca retocada uma lasca na qual

    foram praticados retoques.

    d 34 - Lasca inicial. Eclat d amorage).

    a primeira lasca destacada de um ncleo,

    ainda

    re

    vestido de seu crtex. No

    h

    plano de percusso; quando

    le existe

    formado por

    uma

    plataforma

    natural da

    rocha.

    A face externa da lasca inteiramente revestida de crtex;

    a lasca inicial pode ser

    chamada

    de lasca

    vertical

    - d

    35

    clat

    cortical . Essa lasca pode ser uti lizada ta l qual ou en

    ttio ser retocada ante s de servir. (Est. I, n.

    o

    1).

    Tipos

    de

    lasca e m f un o da fase de fabricao

    d 36 - Lascas

    de

    descorticamento. Eclats

    de

    dcorticage).

    Aps a lasca inicial, outras lascas so ret iradas; a

    face externa dessas lascas

    constituida, em parte, pelas mar

    ESTAMPA 1. _

    Nucleo

    e

    lascas:

    I _ Se

    O

    mesmo nucleo

    com

    cicatrIzes

    de lasca

    Ao

    lado. l as ca de

    descortlcamento;

    4 _

    L

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    17/77

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    58 do objeto; a tcnica de fabricao consta de lascamentos

    completos ou parciais que interessam uma, duas ou vrias

    faces.

    d 49 -

    Produtos

    preparo. Produits

    de prparation .

    Os produtos do preparo de um objeto de bloco

    compreendem, como os resultantes do preparo de um n

    cleo, uma lasca inicial e lascas de descorticamento. As outras

    lascas, destacadas de uma ou de outr face, p r obter a for

    m

    do

    objeto, no receberam denominaes particulares.

    d 50 - Objeto polidrico. Objet polydrique .

    Objeto ncleo ou de bloco, apresentandomais de duas

    faces principais trabalhadas.

    d 51 - Objeto

    bifac ia l. Obiet

    bifaciol .

    Objeto ncleo ou de bloco, apresentando duas faces

    principais, trabalhadas por lascamentos e uj interseco

    forma um contorno contnuo, o qual constitue a totalidade ou

    parte

    d

    periferia.

    Um

    trabalho bifacial

    um trabalho sbre

    as duas faces. Est.

    v

    n.

    o

    1 .

    d 52

    Dbjeto

    unifacial.

    Objet unifactaL .

    Objeto ncleo ou de bloco apresentando urna face

    principal, trabalhada por lascamentos. A interseco dessa fa

    ce, com a face no trabalhada forma um contrno cont nuo,

    constituindo a totalidade ou parte d periferia

    do

    objeto.

    Um

    trabalho unifacial um trabalho, sbre uma s6 face. Est. VII,

    d 54 -

    Estilhas lascame

    Agrupa-se sob O t

    conjunto de lascas nos quais

    cundrio, nem utilizao e qu

    bricao de um objeto de las

    abundncia de lascas iniciai

    ncleos, de restos diversos, p

    um atelier de talhe

    d

    pedra

    pedra e a cada tipo de opera

    ficas de estilhas de lascame

    estudo

    t o

    importante. Su

    estilhas de lascamento, por ex

    tenham sido retocadas e util

    d

    55 - Detritos.

    Dbrn .

    Classifica-se nesta ca

    to,

    irregulares, que no

    entr

    nem n de fragmentos, isto

    interna de lascamento bem

    que no podem ser identifica

    cleo,

    de lasca ou de um utens

    d 56 - Fragmento. Fragm

    Por conveno, chamam

    ca ou

    de objeto de bloco, td

    ses objetos, correspondendo a

    dade. Inversamente, falar-se-

    pice cassc , quando a par

    da metade d pea. Nem sem

    dao estudado corresponde a

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

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    um ncleo (d 72);

    uma lasca (d

    78) ;

    um

    objeto-ncleo ou de bloco (d 106).

    d 58 -

    Lmina

    pedra picateada ou pol ida.

    Lame

    pierre piquete ou polie .

    . . Ser necessrio analisar as dimenses 1) e a forma

    da lamma considerada no seu conjunto e depois estudar se

    paradamente cada uma

    das par tes que a compem. (Est.

    n.o1).

    2

    ESTAMPA lI . - Pedra polida: 1 -

    LmIna

    POllr:OIU8.I: 8. _ ptlr-

    do eneabament o.

    faee

    superior; b -

    parte 8.Uva. face

    superior;

    e _

    lado. 2 - Llmlna com garganta: a _

    lal lanta.

    a - Morfologia geral:

    Dimenses. Podem ser dadas, seja em valres absolutos

    planos principais com o aux

    tados geometria. O plano p

    guiar, trapezoidal, oval, etc.,

    plano-convexa, etc; a seco

    gular, etc.

    b - Partes principais:

    A fabricao de

    uma l

    ou polimento, determinou

    fac

    nou tambm uma par te ativa

    viu ao encabamento. Entre o

    to geralmente existe uma zon

    esta zona no

    entra

    em cont

    a matria a ser trabalhada.

    As

    definies, aplicveis

    mina, deve-se adicionar a de

    (grau de polimento, etc) e a

    o (estrias, serrilhado, etc)

    A descrio de

    uma

    lmi

    pre acompanhada de um cr

    constante. Por conveno,

    das do mesmo modo que os

    eixo longitudinal orientado v

    Qualquer que seja a con

    sador, indispensvel que l

    te um mesmo estudo, oriente

    neira.

    d 59

    Faces. Faces .

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    20/77

    As duas faces principais de

    uma

    lmina podem entrar

    em

    contacto

    diretamente.

    Sua

    interseco forma ento, aqui

    lo

    que

    se

    chama um

    cordoo Podem ao contrrio,

    ser separadas

    por superfcies perpendiculares ou obliquas,

    chamadas

    lados

    Uma lmina de face quadrangular, por exemplo, pode apre

    sentar

    um

    bordo e 3 lados, dois bordos e dois lados, t rs bor

    dos e

    um

    lado ou quatro bordos, mas

    nunca

    4 lados, pois en

    to

    no

    seria mais uma lmina.

    d 60 -

    Bordo.

    Bord).

    O bordo de

    uma lmina

    a linha formada pela in

    terseco de duas faces. Por conveno, chama-se bordo direi

    to ao bordo representado direita do croquis principal e bor

    do esquerdo quele representado

    esquerda, bordo superior

    quele representado no alto e bordo infer ior o que represen

    tado em baixo. Um bordo definido por suas dimenses e for

    ma.

    A

    descrio morfolgica, detalhada, de

    um

    bordo, com

    porta

    4 trmos, o primeiro que designa a forma no plano prin

    cipal (retilneo, convexo, cncavo), o segundo a forma no pla

    no t ransversal , o terceiro o valor do ngulo formado pela in

    terseco das duas faces que determinam 1 .Este valor

    normalmente medido

    na altura

    do meio do bordo; se as va

    riaes so importantes, pode-se dar uma idia de sua ampli

    tude

    por duas medidas (exemplo: 400 - 600), ou anot-la,

    marcando, em diversos pontos, localizados no croquis por meio

    de letras, (exemplo: a -400 b -

    500, e -700

    os diferen

    tes valres do ngulo . O quarto trmo, indicar se o ngulo

    vivo, atenuado ou arredondado.

    d 62 - Parte

    a ti va . P ar ti e

    Indicar- se- qual o

    o estudo de

    sua

    forma e de s

    binocular a superfcie que m

    qual a extenso dessas marc

    trias de uso e sua direo, p

    do, formular uma hiptese s

    d 63 fi l du tranchant)

    a

    das duas faces. Esse

    trmo

    do

    funcional e

    quando

    se de

    gume: fio agudo,

    muito

    agud

    d 64 -

    Zona

    neutra. Zone

    Pode, em caso de

    um

    separadamente. O comprime

    mente ao eixo longitudinal.

    t raos ou sinais de uso.

    65 -

    Parte

    preenso

    o

    prhension

    ou

    d emm

    Em

    uma

    lmina poli

    mada

    talo. Este trmo, ent

    diferentes

    que

    preferimos n

    h nem machos, nem entalhe

    sivel, lupa binocular, distin

    lmina, pois ptina e traos

    marcao ntida. Esta demar

    o croquis. Se os limites des

    deve-se da r o seu compriment

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    21/77

    d 73 -

    Plano

    percusso.

    Plan jrappe).

    a superfcie que recebe os gOlpes

    destinados

    a fazer

    s al ta r uma lasca. Tanto o plano de

    percusso

    de um ncleo

    como da lasca s vzes chamado talo , que foi destacada

    dsse ncleo,

    so cons titu dos pela mesma

    superfcie. Os

    trmos aplic ados a um

    so

    apl icvei s ao outro ver d

    81 . O ngulo do

    plano

    percusso de

    um

    ncleo,

    d 74 ,

    l angle du plan

    jrappe

    d un

    nuclus

    aque le fonnado

    pela

    interseco

    do

    plano

    com a

    cicatriz deixada pela retirada

    da las ca. le suplementar do ngulo do plano de percusso

    dessa

    lasca

    d 84 . Est.

    III,

    fig. 1 e 2 .

    d 75 -

    Lascamentos descortinamento Enlvements

    dcorticage e lascamentos preparatrios Enleve-

    7nents prparation).

    Os

    primeiros so

    os lascamentos

    que

    retiraram o cr

    tex

    da superfcie de uma

    lasca

    a ser

    debitada.

    Em um

    ncleo

    no

    debitado,

    esses

    lascamentos

    so

    visveis

    na

    sua

    totalidade;

    em um ncleo

    j debitado restam

    somente

    as

    extremidades

    dsses

    lascamentos, cortados

    pela cicat riz. Os lascamentos

    preparatrios de um ncleo d 76 so descritos do mesmo

    modo que os de uma lasca d 25 . Est. III, fig. 1 e 2 .

    d 77 - Cicatriz. Cicatr ice)

    Um

    ncleo mostra

    m

    gativo

    deixadas pela retirada

    as marcas deixadas

    camento ou

    preparat

    cas de

    lascamentos

    trios ou

    lascamento

    as

    marcas deixadas

    de vrias lascas prep

    triz

    dste

    tipo

    se som

    de no existir nenhu

    antes de ser debitado

    xada pela

    retirada

    d

    A cicatriz

    reconhec

    relao s marcas do

    lo fato de cortar sse

    no

    de

    percusso

    bem

    dimenses, por

    sua

    f

    mesmos traos,

    por

    aos da face interna

    marca em

    negativo

    de

    contra-bulbo.

    Es

    D 8 - Lasca. Eclat).

    Deve-se analisar

    as

    d

    ca bruta ou retocada

    consid

    tudar, separadamente, cada

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    pondam a

    uma

    mesma definio; por ste motivo, o tipo

    geral do preparo

    da

    face que se deve descrever pelos adjeti

    vos

    enumerados acima e no a totalidade dos lascamentos que

    a formam.

    d 91 - Face

    interna.

    Face

    interne .

    :t a que se encontrava

    no

    interior do ncleo antes

    da

    debitagem da lasca; a face de lascamento e corresponde exa

    tamente

    cicatriz em negativo deixada no ncleo.

    Alm das dimenses e forma, que so analisadas do mes

    mo modo que

    para

    a face externa , a face

    interna

    de uma las

    ca caracterizada pelo bulbo, pelas ondas e pelo escama

    menta.

    d 92 - Bulbo.

    Bulbe .

    Tambm chamado bulbo de percusso.

    uma ex-

    crescncia de forma conchoidal, cujo centro marcado pelo

    ponto de impacto ou de percusso. Sua presena, ausncia,

    seu

    tamanho

    devem ser sempre anotados.

    d 93 - Ondas. Ondes .

    Em alguns tipos de rochas o bulbo se prolonga pela

    face

    interna

    por uma srie de ondas que lhe so concntricas.

    d

    94

    -

    Escamamento. Esquillement ou Ecail lure .

    As

    vzes, no momento

    da

    debitagem, uma pequena

    escama se desprende na base do bulbo.

    d 96 - Lado Ct .

    A noo de lado de

    maioria dos casos, uma lasc

    aproximadamente plana,

    um

    convexa e sua interseco f

    tanto, quando a face externa

    e estreita, bem delimitada, p

    do com a face interna um

    g ~ l m n t

    a essa superfcie

    lado pode ser definido por su

    ngulos que forma com a fa

    d 97 -

    Bordos. Bord.s .

    O lado urna supe

    bordos de uma lasca

    so

    d

    face externa com a face inte

    um lado com a face interna.

    e de algumas irregularidad

    nha

    se divide em

    duas:

    do l

    bordo externo do plano de pe

    o bordo interno do plano de

    bordos de uma lasca seja

    qua

    sua utilizao.

    Um

    bordo longitudinal

    gitudinal

    da

    lasca. Por conv

    esquerdo, segundo a sua re

    querda, no croquis.

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    25/77

    por

    apresentar

    um ngulo mais aberto. Quando nele se apre

    senta um trabalho secundrio, ste consiste geralmente, no

    desbeiamento das arestas.

    d 100 - Descontinuida de Discontinuit .

    O bordo ativo e o de preenso podem ser interrom

    pidos por superfcies de

    tamanho

    varivel, aproximadamente

    perpendiculares ao plano principal e que

    no

    foram retiradas

    pelo trabalho secundrio. Tais superfcies so

    chamadas

    des

    continuidades.

    O bordo de uma lasca ser definido por;

    - .

    sua

    morfologia comprimento em valor absoluto, cur

    vatura

    no plano principal , curvatura no plano per

    pendicular ao plano principal (retilineo, convexo,

    cncavo, irregular, sinuoso, etc , ngulo formado pe

    la interseco das duas faces, aspecto dsse ngulo

    (vivo, atenuado, arredondado, etc ;

    seu trabalho secundrio isto os retoques ou

    odes-

    beiamento que o

    afetaram numa

    ou

    noutra

    face,

    com o nvo ngulo que se formou.

    seu us Deve-se distinguir os oordos at i

    vos

    dos de

    preenso, e depois, para

    cada um

    dles, realizar o es

    tudo das marcas deixadas pelo uso (esmagamento,

    esfregamento, estrias, coloraes diferentes, serrilha

    do; locais gastos pelo uso, assim como traos de ma

    trias orgnicas como por exemplo a resina). 1l::ste es

    tudo

    s

    pode ser feito lupa binocular.

    A diferena entre o ng

    um espcie de ndice de uso d

    cado, um ndice de retoque.

    d

    1 4

    - Retoques Retouc

    O retoque de

    uma

    sua fabricao. O retoque co

    quenos lascamentos sucess

    percusso, a forma e ~ j

    terminado pela debitagem, p

    te, s intenes do arteso. P

    lidam o gume tornando-o m

    o o utenslio pode ser igual

    gasto pelo uso, como quand

    ques a fe tam os bordos como

    ques podem ser dificilmente

    uso, e em alguns casos essa

    Os

    retoques podem igual

    te e transform-lo

    num

    oor

    uma

    parte

    de preenso ou d

    sim formada comumente

    ch

    Os retoques que transforma

    so normalmente abruptos.

    Os

    retoques de

    um

    oord

    SeS,

    forma, localizao nos

    o s faces, por

    sua

    disposi

    Dimenses No existe

    u

    mente aceita. O mais prtico

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    26/77

    ou muito cncavos, segundo o lascamento

    tenha

    sido lame.

    lar ou francamente fundo.

    Localizao.

    Os retoques podem

    afetar

    qualquer um dos

    diferentes bordos definidos mais acima. Algumas vzes les

    so perifricos, isto

    ,

    foram praticados ao longo

    dr tda

    a

    periferia da lasca. Segundo afetem um s ou vrios bordos,

    ou tda a periferia, les podem ser contnuos ou descontnuos.

    Posio.

    Em

    relao s faces. Qualquer que seja o bordo

    afetado, os retoques podem ser feitos

    na

    face

    interna na

    fa

    ce externa ou em ambas.

    Os

    retoques so chamados

    externos

    ou

    diretos

    quando os

    golpes ou a presso do retocador foram aplicados sbre a face

    interna

    da lasca, sendo que os lascamentos afetam a face ex

    terna.

    Os retoques so

    internos

    ou

    inversos

    quando a ao foi

    apl icada sbre a face externa

    da

    lasca e portanto, os lasca

    mentos afetam a face

    interna.

    Os retoques so bifaciais quando,

    uma

    mesma zona do

    bordo,

    h

    retoques externos e internos. Para os retoques de

    uma lasca, o tnno unifacial seria

    redundncia

    pois essa

    noo

    est

    subentendida nas de retoques externos ou internos

    Os retoques so

    altemos,

    quando um bordo

    apresenta

    su

    cessiva e alternadamente sries de retoques externos e

    in -

    ternos. O ponto de encontro de dois bordos, sendo que um pos

    sui retoques externos e o outro retoques internos, const itui ,

    irregulares,

    so oblq

    tempo.

    folheados

    feuilletes

    superpos.tas e escalo

    disposio

    s

    poss

    lheada, como por ex

    superpostos tages

    toques grandes se su

    nores.

    Inclinao. A inclinao

    le forma com a face oposta.

    faciais, a inclinao do retoq

    com a face oposta, que reto

    terico do utenslio. 2sse ng

    mente, mas pode-se admitir q

    valor do ngulo formado pel

    retoques.

    A inclinao pode ser d

    graus, seja por um adjetivo

    Leroi-Gourhan os retoques s

    rasantes

    quando a i

    oblquos

    quando a in

    muito oblquos quan

    abruptos

    quando a i

    verticais quando a in

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    27/77

    :

    :

    ESTAMPA

    V -

    O bj et o d e bloco:

    .. _

    pa.rte de

    pre

    enso ou de

    encabarnento

    b

    parte

    aUva

    a - Morfologia geral .

    imenses As regras

    so as

    mesmas

    qu e

    foram

    observa

    das para o estudo das dimenses de um ncleo.

    F Orma

    ysar-se- um

    adjetivo geomtrico,

    tda

    vez

    que

    SS

    P ~ S S l v l para definir

    a

    forma

    n o seu conjunto amig

    d ~ l o ~ d e plramld.al, .etc) e depois a

    forma das trs

    seces prin

    cIpaIs

    plano

    pnnclpal, plano longitudinal, plano transversal .

    Se as duas faces so simt

    vel fala r de uma face superior e

    veno, diz-se q ue a face .supe.

    croquis, s endo a outra, a

    mfen

    Se uma face mais c on ve xa

    como face su per io r; a face

    ma

    ferior.

    Uma face d ef in id a po r su

    lascamentos. As dimenses so

    s eg un o o baco . A

    forma

    ser

    jetivos, se nd o q ue o p ri me ir o .

    s eg un do , a curvatura n o s en tI

    curvatura

    no s entido tra ns versa

    Os las ca me ntos que

    tivera

    ao o bj et o, so e st ud ad os co mo o

    de

    uma

    l asca d 8 9).

    d 108 -

    Lado. Ct .

    um trmo mal

    defi

    to d e bloco, d ef in e geralmente

    r el a o s f ac es p ri nc ip ai s; e ss

    perpendicular

    ao p lano

    pri ncip

    pequeno pode

    ser

    chamado desc

    uma

    face, definido por suas di

    m er o e d isp os io d e s eu s l as ca

    los ng ul os q ue le

    forma

    com

    d 109 -

    Bordo. Bord .

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    28/77

    QUADRO

    S ES

    E

    OS

    MODO

    I .

    Ferramentas e

    Press

    armas

    _ Cortar,

    fender,

    ln -

    F ac a, l as

    cisa

    Buril

    gume de bisei dupl o;

    contact.o por uma

    Ii -

    nha)

    _ Raspar. ralar, Igua-

    Raspador

    lar, aplainar

    ral, Ras p

    objetos

    plano-conve-

    Plaina -

    xos

    d.

    gume

    dc

    biseI

    ma

    simples;

    contacto

    po, Ferramen

    uma linha)

    denticulad

    _ Furar, perfurar, ca-

    Ponta, fur

    var,

    rasgar

    {objetos

    ponteagudos,

    Anzol?

    con tacto p or u m

    pon-

    >

    Bater, quebrar,

    mar-

    R etoc ador

    telar , lasca r,

    atin-

    compresso

    gir, derrubar

    objetos de f or ma s glo-

    bulosas;

    contacto pc .

    uma superficle)

    - Esf regar , polir,

    Seixos uti

    moer, esmagar, pul-

    dos

    verisar

    objetos de fornlOS glo- Mos de

    bulosas e de super fcie

    l isa; c on ta ct o p or u ma

    superficie)

    D

    utilizao

    os

    objelos

    e

    pedra s tipos

    clssicos

    p ar a as lascas.

    ~ e s

    bordos podem t er sofrido u m t rabalho

    secundrio e apresentar ento, retoques.

    O ngulo de um bordo, em um ponto dado, aqule for

    mado pela interseco

    da s

    duas faces.

    Um bordo definido por suas dimenses e sua forma. A

    descrio da forma comporta quatro trmos: a forma no plano

    principal retilneo, convexo, cncavo, etc), a forma em um

    plano perpendicular ao primeiro retilneo, convexo, cncavo),

    o valor do ngu lo formado pela inters eco das duas faces e

    o estado dsse ngulo vivo, atenuado, arredondado, etc). Se

    houver u m t rabalh o secundrio, le s er descrito s egundo o

    modlo indicado

    para os bordos de u ma lasca. d 104).

    Nesta parte

    do

    glossrio

    os

    objetos de pedra so conside

    rados em f uno de s ua utilizao. Aps a definio de al

    guns trmos gerais objeto - d 110, ferramenta - d 111, ins

    trumento - d 112, arma - d 113, utenslio - d 114, fer

    ramentas duplas, mltiplas, complexas - d

    115, 116, 117,

    aborda-se a descrio dos principais tipos de objetos lticos

    reconhecidos pelos prehistoriadores.

    Agrupamos sses objetos por tipo de ao cortar, raspar,

    etc) o que nos fornece, de um lado, o esbo das car acter sti

    cas principais de um objeto, correspondentes uma ao

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    29/77

    A leitura vertical dste quadro pode ser compreendida do

    seguinte modo:

    I

    Ferramentas e armas que exercem uma ao.

    1 -

    Ferramentas utilizadas por presso

    Se bem que o seu maior nmero seja consti tu do por fer

    ramentas de lasca, por serem muito frgeis para servir como

    percutores, elas

    no

    correspondem a

    uma

    categoria tcnica

    d ~ t e r m i n d

    pois entre

    as

    ferramentas utilizadas por presso

    sao encontradas tambm algumas de bloco, como as plai

    nas

    e outras das categorias de pedras uti lizadas ou polidas

    . por exemplo as mos de m.

    Na utilizao por presso, a

    parte

    ativa formada, seja

    por uma linha, facas e raspadores laterais, buris, ferramentas

    plano-convexas, raspadores,

    ferramentas

    denticulares, plainas,

    lesm s seja pela interseco ter icamente punti forme de

    trs

    planos

    pontas e furadores),

    seja pela combinao dessas

    duas sries

    facas-pontas

    e numerosas ferramentas comole

    xas), seja por

    uma

    superfcie seixo com

    uma

    ou vrias fces

    de uso, polidas, mos de m).

    2 -

    Ferramentas e armas util izadas r percusso

    maior parte constituida por ferramentas macias, se

    jam

    lascadas de bloco, sejam picoteadas ou polidas. No

    o-

    nhecemos na Amrica do Sul, utensl ios de lasca que possam

    parte ativa constituida

    maduras diversas, pontas

    se a finalidade

    transpassar

    convexa se a finalidade bat

    de funda, virote).

    _ Objetos passivos:

    Sua

    caracterst ica comum

    vimento no momento do uso;

    les no so nem seguros pela

    pousados sbre a

    terra

    ou pen

    de se notar que nesta s

    d 110 - Objeto. Objet .

    o trmo mais gera

    implica

    nenhum

    conceito sbr

    ma, nem sbre o uso.

    d

    lU

    - Ferramenta. Outi l

    palavra definida

    mo: Utenslio de ferro para a

    slios para o exerccio de um o

    ltica um objeto de pedra,

    intermedirio entre

    uma

    mat

    que a utiliza para afinar, pre

    possivel a mo nua.

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    30/77

    d 114 - Utensilio.

    Utensile .

    A definio de Cndido de Figueiredo diz: Qual

    quer instrumento de trabalho, de que se serve um

    artista

    ou

    um industr ial. Objeto que serve de meio ou instrumento pa

    ra se fazer qualquer coisa: utenslios de casinha . Segundo

    esta definio,

    m

    um utenslio, do mesmo modo que uma

    faca.

    d

    115, 116, 117, -

    Ferramentas duplas,

    mltiplas

    e comple

    xas.

    Outils

    doubles, multiples, complexes

    Pode-se

    chamar

    duplas, as ferramentas

    . que apresentam dois bordos ativos de funo equivalente. Te-

    mos, por exemplo: raspadores duplos, facas duplas, pontas

    du

    pias, etc. Se necessrio, mas so casos raros, pode-se falar de

    ferramentas triplas (ou qudruplas)

    para

    designar ferra

    mentas com trs

    ou

    quatro bordos ativos equivalentes. Um

    conjunto de ferramentas chamadas

    mltiplas

    ser constitu

    do por ferramentas duplas, triplas, e eventualmente qudru

    plas.

    Pode-se chamar complexas as ferramentas que apresen

    tam

    dois bordos ativos de funo diferente. Por exemplo

    uma

    faca-raspador ou uma ponta-raspador, sero ferramentas com

    plexas. Os exemplos so numerosos. Quase todos

    os

    tipos de

    ferramentas de lascas, utilizadas por presso so combinveis

    entre si. As combinaes so mais raras entre as ferramentas

    de bloco utilizadas por percusso (com ou sem cabo) pois

    necessrio reservar um lugar importante e j especializado

    para

    a preenso ou o encabamento.

    ~

    tambm raro que se-

    uma faca

    uma

    ferramenta d

    vidir a matr ia a ser t rabalha

    uma ou vrias incises perpen

    perfcie. Teoricamente, um r

    destinado a raspar, isto a re

    da lamelas finas, paralelamen

    p o ~ t n t o um gume em biseI d

    delgado e agudo possvel para

    fcil; ela termina geralmente

    car, a penetrar, a cortar. O ra

    raspador, tem um gume em bi

    plana, o bordo ativo retilne

    a no penetrar muito profun

    balhada.

    Na realidade, os dois tip

    ciados e certo que muitos

    convexo paralelo ao eixo long

    utilizados para cortar ou pa

    raspador lateral. Enquanto a

    a distino entre dois (ou mai

    dos no conjunto de facas e ra

    baremos sob um trmo nico

    as linguas portugusa e esp

    (couteau) e no raspador late

    a confuses com a traduo d

    o de faca seria: ferramenta

    tando geralmente um bordo d

    d 120 -

    Bur l . Bur in .

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    31/77

    Por percusso:

    ESTAMPA VI.

    - Obletos

    de pedra.

    lascada llObre lasca: 1

    F aca de

    lasca: a _

    parte

    de

    preenslo Ou

    de enca t :amen to:

    b - pa rt e a tl va OU cortante; 2 _ Ponta

    de

    lalica; 3 - Buril e

    golpe

    de

    buril ;

    4 _ Furador

    Segundo Movius, o chopp

    co

    trabalhado parcialmente e

    minar um bordo ativo, que se

    feria. Quando o chopping-tool

    bOrdo

    de preenso

    constituid

    Essas definies, que se

    permitem diferenciar a utiliza

    geralmente que:

    o chopper

    uma

    ferr

    cortar

    por percusso,

    cialmente, de fabrica

    o chopping-tool

    um

    ou a cortar por percu

    cialmente, de fabrica

    d

    123 -

    Biface

    Biface .

    uma ferramenta d

    da na totalidade de suas duas

    gume em biseI duplo, contnu

    A forma geralmente ovalo

    choppers e chopping-tools, o u

    vez

    sob sse nome genrico, se

    tes. Antes de qualquer anlise

    guir a lguns tipos de biface, p

    rico de biseI duplo ou simples,

    plo ou simples, etc. Algumas

    utilizadas como facas; fala-se,

    ,

    ,

    . i _ : ;

    ,.., :[

    > ,

    Ferramenta de lasca apresentando em

    uma

    extre

    midade um bordo ativo formado pela interseco

    seja de dois lascamentos perpendiculares ao plano principal,

    seja de um lascamento dsse tipo e de

    uma

    fratura da lasca,

    fratura essa, retocada ou no. Os lascamentos perpendiculares

    formam

    uma

    pequena lasca caracterstica,

    chamada

    golpe de

    buril . Existem tambm burs de bloco. Os burs so raros e

    mal estudados

    na

    Amrica. Alguns foram descritos

    na

    Am

    rica do Norte (Alaska, California, Texas). Parece que alguns

    foram descobertos recentemente na Amrica do Sul (Equa

    dor, Estado de So pulo,

    Paran .

    (Est.

    VI

    n.

    O

    3).

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    32/77

    definio, outros critrios e

    par

    que tipicamente mui to abe

    sura do utenslio e sua

    largura

    risticamente ferramentas espe

    mo machado , a lmina isolada, seja ela lascada ou polida.

    No se deveria

    usar

    para

    a

    parte

    lti ca do ins trumento , os

    trmos machado lascado ou polido, mas sim lmina de ma

    chado lascada ou lmina de machado polida. Tdas as lmi

    nas

    de machados

    tm

    um gume

    em

    biseI duplo mais ou me

    nos perpendicular a seu eixo longitudinal. O encabamento se

    ria adaptado de ta l mcxlo que o gume ficaria paralelo ao cabo.

    d 5

    -

    Lmina de machado lascada. Lame de hache

    taiile .

    t

    uma ferramenta de bloco, lascada bifacialmente e

    apresentando um gume mais ou menos perpendicular ao eixo

    longitudinal. Est. VII, n.

    O

    5). No necessrio distingui-la

    da machadinha

    hachereau), tipo pouco conhecido na Am

    rica do Sul e que

    foi

    definido por Bordes 1961) como sendo

    um

    biface, de fonua geral muito variada, geralmente bem

    espesso, mas apresentando

    uma

    aresta, mais ou menos trans

    versal, oposta base.

    Esta

    aresta, mais ou menos oblqua em

    relao ao eixo

    da

    pea pode ser retilnea, convexa, algumas

    vzes cncava ou escavada em goiva .

    As

    formas so ,,ariveis.

    d

    6

    - Lmina de machado picoteada ou polida. Lame

    hache piquete

    ou

    palie .

    Ela diverge

    da lmina

    de machado lascada smen

    te pela tcnica de fabricao e pela maior variabilidade das

    formas Est.

    I I . Ent re

    as formas sul americanas mais no

    tveis podemos assinalar a itai ou machado perfurado e

    o machado semilunar ou em ncora. Est. X, n.

    o

    12).

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    isto

    , para ret irar

    pelculas finas paralelamente

    superfcie

    da matria a ser trabalhada (couro, madeira, etc).

    Por presso:

    d 128 - Raspador lateral.

    Racloir .

    O raspador lateral dificilmente se diferencia da fa

    ca (d 118) (Est. VI, n.

    o

    1) e

    um

    mesmo utenslio pode

    ser

    empregado

    para

    cortar e raspar, var iando o modo pelo qual

    segurado pela

    mo

    ou o ngulo segundo o qual a

    matria

    atacada.

    Esta polivalncia explica a confuso da terminologia

    l t ica concernente a facas e raspadores laterais. Parece mais

    seguro abandonar, provisriamente, pelo menos, esta diferen

    ciao e reunir

    as

    duas sries

    de

    utenslios sob

    um

    mesmo

    tr

    mo. Preferimos o trmo: faca, ao invez de raspador lateral;

    de um

    lado, porque a ao de

    cortar ,

    talvez, mais essencial

    do que a de raspar e, de outro, porque

    h

    maiores possibili

    dades de confuso

    entre raspador lateral

    e raspador, do que

    entre faca e raspador.

    d 129 -

    Raspador. Grattoir .

    Utenslio de lasca ou de bloco

    da

    srie das ferramen

    tas plano-convexas. O bordo ativo convexo ou, mais rara

    mente, retil neo e

    forma

    um ngulo

    muito aberto

    com a face

    externa (1). :e:sse bordo , geralmente, situado em uma extre

    midade longitudinal

    da ferramenta.

    Quando se

    trata

    de um

    raspador de lasca, o bulbo da face interna, quase sempre, foi

    retirado

    para

    tornar

    tal face mais plana.

    Raspador

    terminal.

    End-scraper .

    Raspador cuja

    parte ativ

    do eixo longi tudinal. (Est. VI

    Raspador em ferradu

    cheval ou en ven

    O bordo ativo semi-circ

    tremidade oposta.

    A

    forma in

    mais estreito que a extrem

    Leroi-Gourhan,

    1964,

    cuneifOr

    Raspador discoidal o

    ou

    circulaire

    j .

    Raspador em forma de d

    por ,da a periferia . (Est. VII

    mi-circular ou semi-discoiolal,

    ma,

    mas

    cujos bordos ativos

    tade

    da

    periferia. Pode-se

    tam

    um tipo 4 discoidal, etc.

    Raspador

    unguiforme

    forme ou unguiform

    Pequeno

    raspador

    de for

    unha do polegar, caracteriza

    plana no

    centro da

    face sup

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    slio

    gasto e reavivado recua progressivamente, tornando-se

    retilneo

    e a seguir, l igeiramente cncavo. O corpo da lesma

    se adelgaa. Finalmente, nenhum retoque mais exeqivel.

    A lesma se quebra em duas, se ja ao ser feito o ltimo retoque

    seja durante

    o uso. A forma, mais frequente de se encontrar

    uma lesma gasta ou muito usada, ou

    ento

    em fragmentos

    que representam a metade do utenslio.

    Por

    suas

    dimenses, as lesmas formam um

    conjunto

    in

    termedirio

    ent re as

    plainas e os raspadores.

    d 132 - Ferramentas denticuladas. Out8 encoche ou

    coche .

    Numerosos utenslios do Paleoltico superior euro

    peu tm em uma extremidade ou lado, um entalhe bem deli

    mitado por retoques abruptos. Est. VIII, n.

    o

    10 . Talvez te

    nham sido ferramentas destinadas a descascar e

    igualar

    bas

    tonetes de madeira . Os

    entalhes

    encontram-se combinados,

    geralmente, com

    outros

    oordos ativos de raspadores, facas,

    ete e formam, com les, ferramentas complexas.

    - Por percusso:

    133 - Enx. Herminette .

    g uma ferramenta muito prxima do machado, mas

    cuja

    lmina tem um gume com biseI simples, perpendicular

    ao eixo longi tudinal e ao caoo. So ferramentas destinadas a

    esculpir, escavar, a trabalhar a madeira. Uma lmina de enx

    de pedra polida. O equivalente em uma

    indstria

    de pedra

    e ponta de lana

    e

    finalment

    rindo-se, ento, a

    arma

    da sr

    msso.

    As

    pontas utilizadas por p

    ca ou

    pontas

    de bloco, bifacia

    Tipicamente,

    uma ponta

    d

    midade forma

    um

    tridro. Um

    pela face

    interna

    da lasca; os d

    da face

    externa

    da

    lasca. A in

    forme dsses trs planos, form

    reforada por retoques pratica

    dos

    da lasca, at o ponto de

    frequentemente alternos, isto

    em um dos bordos e sbre a

    ponta de lasca em todos os

    rica, associada com

    um

    outro b

    sas duas

    partes

    ativas forma

    rnos assim facas-pontas ou ra

    tas-raspadores,

    etc

    A seco

    d

    lar. Est.

    VI

    n.

    o

    2 .

    Tipicamente, uma

    ponta

    seco, tericamente puntiform

    balhadas de uma ferramenta.

    das por presso, so sempre,

    nhecemos, combinadas com um

    gume. Tem-se, ento, uma f

    dois gumes. A seco da ponta

    te ativa, composta de uma ou vrias pontas, cuja

    funo

    cas-pontas, pelo exame

    lupa

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    de penetrar na carne do animal, sob o impulso de sua prpria

    trao,

    e

    dsse modo, retlo. A ao de reter, entretanto, se

    acrescenta, na maior ia dos casos, a de perfurar , sob o efeito

    de um movimento brusco da mo do pescador, que se propaga

    atravez da linha. Esta dupla srie de aes possibili ta uma

    dupla classificao do anzol: entre os utenslios e armas que

    agem por presso e os que agem por percusso. Na Amrica

    do Sul se conhece, a lm dos 8nzois de matria vegetal s p l ~

    nhos, e tc), anzois de conchas, de osso e de pedra. Os anzois

    de pedra que conhecemos, so lascados bifacialmente e acura

    damente trabalhados.

    -

    Por

    percusso:

    137 -

    Pico.

    Pie .

    Ferramenta

    de pedra, de osso de madeira ou de chi

    fre, de forma alongada, ponteaguda, comportando ao menos

    trs faces que formam um tridro,

    s

    vzes quatro. A inter

    seco, tericamente puntiforme, das faces forma a ponta do

    pico. Na realidade, como o pico destinado ao

    trabalho

    por

    percusso e como uma ponta aguda no resistiria ao choque,

    esta

    ponta

    sempre representada por uma pequena super

    fcie. Os pices de pedra so feitos de bloco, ou lascados ou

    ento polidos, mas

    nunca

    so feitos de lasca, pois seriam mui

    to

    frgeis. uma ferramenta para

    trabalhar

    a terra. Nun

    ca foi descrita na Amrica do Sul. Bordes 1961) o define co -

    mo uma variedade de biface, muito alongado e, quando tpi

    co de seco espessa, mais ou menos quadrangular, s vzes

    tridrica . Est. VII, n.

    o

    6) .

    lizao e dos sinais de encabam

    - Por percusso

    d 139 - Armadura. Armatur

    Em tecnologia d-se

    pe s

    destinadas a consolidar o

    ou

    uma mquina. Na terminol

    dura de pedra

    t anto uma

    la

    quena ponta bifacial fixadas a

    tuiria por exemplo, uma flecha

    lana.

    Pequenas lascas irregulare

    de

    hastes de madeira, podem

    te

    cujos tipos so difceis de sere

    mente dessas armaduras.

    As

    po

    so armaduras de flechas ou de

    d 140 -

    Pontas bifaciais de a

    bifaces de

    ;et .

    No h soluo de co

    grandes bifaces amigdaloides, a

    liceas bifaciais

    as

    pontas de l

    foliceas das armas de arremss

    evidente, tratar-se de ferramen

    s caractersticas comuns a ess

    e morfolgica: so lascados bif

    em amndoa ou em folha. Do

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    bloco, re-utilizadas

    para

    esta finalidade suplementar. Podem,

    tambm, te r sido especialmente fabricados. Teriam sido segu

    ros pela mo, em diversas posies, de modo que v r ~ ar s-

    tas, diferentemente orientadas, mostram traos de utlllzaao.

    45

    -

    Martelos.

    Marteaux .

    O trmo geralmente empregado de maneira vaga.

    Parece-nos, entretanto que le poderia ser reservado aos pe

    quenos percutores encabados, de pedra lascada ou polida, des

    tinados a esmagar, afundar, enfim, martelar.

    d 146 -

    Massas. Massues .

    O trmo igualmente

    mal

    definido. Parece-nos que

    le poderia ser aplicado aos grandes percutores encabados, de

    pedra lascada ou polida, destinados a esmagar, matar acha

    tar. Conhece-se na Amdca do Sul diversos tipos de massas de

    pedra polida como, por exemplo, a argola.

    _

    Por

    percusso lanada:

    47 - Pedras e seixos utilizados como armas

    arremsso.

    Pierres

    et

    galets utiliss comme armes

    jet .

    No importa que pedra ou que seixo teriam sido

    utilizados como armas de arremsso

    para

    o ataque e

    para

    a

    defesa, desde que suas dimenses fssern tais que permitis

    sem seu fcil manejo. :les no apresentam

    marcas

    particula

    res de uso e s podero ser definidos em condies muito es

    peciais por exemplo, o acmulo art ificial de tais projteis

    - Bola ver d 164 .

    e - Esmagar, pulveriza

    Esfregar, polir.

    Objetos globulosos

    se

    d

    por uma supe

    Adistino entre

    esta

    rub

    quebrar mais de grau de in

    e mais

    por

    razes prticas do

    mos,

    atualmente

    em dois gru

    possvel dispor-se, em uma

    aes analisadas nos dois grup

    fragmentao gross

    retocador, etc;

    f ragmentao mais

    mo de pilo, mo d

    etc.

    -

    H uma

    grande conf

    tos destinados a pulverizar,

    fuses mais frequentes a d

    pedra polida, aqules objeto

    em decorrncia do uso, sem d

    de

    uma

    tcnica de fabricao.

    Para tentar esclarecer u

    jetos destinados a pulverizar

    de

    um

    lado, os utenslios cuj

    so movimentadas sbre um polidor). ~ s s s utenslios passi

    frutos, peixe, carne.

    fabrica

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    vos sero estudados mais adiante.

    - Por presso:

    d

    150 - Seixos utilizados

    para

    eSfregar

    polir

    ou moer.

    Galets util iss pour

    j rotter , poli r

    ou

    moudre .

    So seixos no trabalhados, nos quais uma ou v.

    rias superfcies so polidas pelo uso.

    impossvel, sem

    um

    estudo profundo das marcas de uso, saber se sses seixos te

    liam servido

    para

    polir (por exemplo a superfcie de

    uma ce-

    rmica), ou para moer e esmagar um material mole (por

    exemplo, gros). Atualmente, no possvel dar nenhum cri

    trio preciso que permita discriminar-se essas duas possibili

    dades. Smente o estudo do contexto (existncia de cermi

    ca,

    do

    consumo de cereais, etc) e um estudo das superfcies

    polidas, feito a lupa binocular, permitiro o estabelecimento

    de distines entre os utenslios e respectivas hipteses. Pro

    visriamente, tais utenslios poo.em ser chamados de seixos

    de superfcie polida pelo uso . A superfcie polida e as mar

    cas

    do

    polimento devem ser localizadas e descritas.

    d

    151

    - Mo de

    m.

    Main

    de

    meule .

    o objeto ativo complementar da m. constitui

    da

    por uma pedra de seco arredondada, freqentemente ci

    Iindrica, acionada circularmente, a mo, sbre a parte passi

    va.

    Se a forma da pedra na tural, no trabalhada, no

    se

    deve identifica-la como mo de m, mas sim como seixo uti

    lizado (d 150).

    As

    formas mais freqentes na Amrica do Sul

    menta.

    As

    partes ativas so as

    O

    trabalho se efetua por press

    do as percusses mais importa

    lindricas, de pedra, finament

    em

    diversas partes

    da

    Amrica

    _ Objetos passivos. Suporte

    a _ Servir de suporte

    (Objetos complem

    dos

    em

    d e e

    cie destinada a re

    cusso ou frico

    d

    153 - Bigorna.

    Enclume

    Pedra cuja parte t l

    ou

    r:lenos plana, onde apoiad

    lido, quebrado, por meio de um

    telo etc). Trata-se, geralmente

    no trabalhado, sendo que o u

    golpes impressas na sua face p

    constituida pela superfcie de

    d 154 - Quebra-coquinhos

    seixo ou pedra (algu

    baleia) que apresenta uma o

    mm

    de dimetro situadas em

    d 160 -

    Recipientes e vasos

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    40/77

    d 156 - Almofariz. Mortier .

    A mesma definio que pilo. As dimenses so me-

    nores.

    157 - M. Meule .

    Pedra

    cuja

    parte ti l const ituda por

    uma

    super.

    fcie plana ou ento ligeiramente cncava em virtude do uso.

    parte

    complementar

    da

    mo de m.

    A matria

    a ser

    traba

    lhada

    cereais, etc)

    era

    colocada sbre essa superfcie e esma

    gada por presses e pequenas percusses. A m dormente

    constituida pela superfcie de uma rocha, utilizada in

    situ .

    158 - Aguador. Aiguisoir .

    Seixo ou bloco de rocha escolhido por suas quali

    dades fsicas par ticu lares e sbre o qua l esfregado o gume

    ou a

    ponta

    a ser aguada l mina polida de machado, fura

    dor de osso, etc) .

    As

    marcas de uso so visveis como pequenas

    facetas planas.

    159 -

    Polidor. Polissoir .

    Bloco de rocha, escolhido por

    suas

    qualidades fsi

    cas particulares arenito, basalto, etc , sempre muito maior

    do que o objeto ou a parte do objeto a ser polida.

    As

    superfcies

    gas ta s vo se aprofundando , pouco a pouco, em formas va .

    r iadas: inicialmente planas ou l igei ramente cncavas, elas

    podem adquirir formas imprecisas com propores maiores,

    em negativo, dos objetos que nela foram polidos. O polimento

    das faces de uma l mina de machado formar depresses

    de pierre .

    s podem ser dis

    zes atravs do es tudo das mar

    serviu s

    para

    guardar l quido

    farinhas, corantes, etc, no m

    ser ligeiras diferenas de colo

    em contacto com o contedo e

    matria orgnica, corante, etc

    d 161 - Zolitos.

    Zoolithes

    So assim chamadas

    animal.

    muito comum apr

    forma,

    uma

    disposio crucifor

    cabea e pela

    cauda

    e o outro e

    de uma ave, as nadeiras em u

    Uma grande depresso escav

    completamente o uso dos zol

    es tende desde o Rio de Janei ro

    n.

    o

    6 .

    c -

    Lastrar:

    Os objetos des ta srie no

    ao depende, no

    da

    forma,

    riamente, a fixao

    importa

    de ligao nitidamente defi

    na

    Amrica do Sul, os psos

    d

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    41/77

    d 165 - Tembet.

    So ornamentos la

    usavam na poca da descobe

    No

    Brasil meridional conhec

    verde, de formas arredondada

    parte

    externa

    do

    ornamen

    parte interna, de madeira, na

    n.

    o

    4 e 11

    d - dornar

    Diversos objetos de

    mentos.

    Na

    Amrica

    do

    Sul c

    las e

    as

    placas perfuradas.

    cervdeos, guanacos, etc. (Es

    zadas nos tempos histricos

    msticos no deviam tocar as

    brariam. No constituem pois

    um objeto que servia para las

    da boleadeira (conjunto de b

    sua classificao como objeto

    las prehistricas, eram certam

    d

    166 - Prolas. PerIes .

    Existem prolas ci

    venientes de sepulturas.

    7

    \ :.

    \

    \.

    \.

    ._

    -

    .

    :

    5

    d 168 - Discos perfurados. Disques perfors .

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    42/77

    Discos de 5 a 8

    cm

    de dimetro sendo alguns de os

    so e outros de pedra; foram encontrados nos sambaquis do

    Brasil meridional. O polimento muito fino. A perfurao

    cen tr al cilndrica e tem alguns

    mm

    de dimetro. Est. X

    n.

    0

    9 .

    SEGUN

    QUADROS

    ANALlTICOS

    I Princpios gerais:

    Nesta segunda parte pro

    mtodo de anlise

    da

    indst

    do estudado desde 1963 mas

    nada e ns apresentamos aqu

    esclarecidos. Uma exposio

    ;:juntos dste gnero no pod

    mo definitivos ser feita m

    mais detalhada.

    O emprgo do mtodo p

    nies dadas na primeira par

    finies sem que seja obrigat

    lticos: o inverso

    entretanto

    dros perdem todo seu valor s

    rigorosamente mantidas ou

    frem estabelecidas e respeita

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    43/77

    o

    estudo dsse grupo se

    far

    segundo os mesmos princpios

    A primeira rubrica comp

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    44/77

    estabelecidos para as categorias precedentes, de modo que

    no ser necessrio repeti-los.

    Se a coleo estudada for muito vasta, pode-se tambm,

    para

    cada categoria, reagrupar os objetos por tipo cuja carac

    terizao seja evidente: aproximar, por exemplo, os raspadores

    dos raspadores, separando-os das pontas ou dos furadores,

    colocar jun tas as formas foliceas; agrupar as bolas de sul

    co

    perifrico, separando-as das bolas sem sulco, etc. O estu

    do ser facilitado, mas essa diviso no indispensvel; os

    obietos duvidosos podem ser simplesmente estudados um aps

    outro , seguindo a ordem de sua numerao.

    Esta primeira operao se materializa sbre a mesa, pelo

    agrupamento

    de objetos diferentes quanto tcnica de fabri

    cao e eventualmente subdivididos

    quanto

    utilizao ou

    forma. Essa primeira operao deve ser

    relatada

    sob forma

    de uma descrio rpida, de tipo sinttico,

    dando

    uma pri

    meira idia geral da indstria estudada.

    Segunda operao. Anlise dos objetos.

    A anl ise consiste em ano ta r as caracteristicas signifi

    cativas de cada objeto, dos lotes a serem estudados, seja nas

    colunas de um quadro analtico correspondente

    sua catego

    ria tcnica, seja em fichas uma para cada objeto estudado .

    O princpio bsico de distinguir com o maior rigor possvel

    os caractersticos significativos das peas referentes matria

    prima,

    fabricao,

    forma, ao uso e ao seu estado. A

    objeto estudado circunstncia

    num.ero do objeto . idntica,

    a

    segunda

    rubrica estuda

    sim como a

    massa

    inicial a p

    idntica

    para

    todos os quadr

    A terceira rubrica se refe

    dado e as tcnicas de fabrica

    nas grandes categorias do pa

    lascada, nem polida; pedra pi

    da . a rubrica que

    apresent

    ferentes quadros. ntre um se

    e uma lasca retocada em furad

    fabricao so muito diferente

    gundo os mesmos critrios. A

    entretanto, estabelecidas segu

    quadro e compreendem, de

    um

    analisadas e de out ro lado, a

    crio disposta em

    um

    nm

    radas que so preenchidas seg

    jeto estudado.

    A quarta rubrica diz resp

    tudado. Em todos quadros

    quis e forma. O preenchiment

    os mesmos princpios em todo

    A quinta rubrica se refer

    do A despeito da diversidade

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    45/77

    te, o objeto ser classificado sses tipos universais so defi

    nidos no glossrio). Sob sse tipo provisrio, deixarse- um

    espao em branco para o definitivo, que surgir aps a sntese

    final, feita a partir dos quadros analticos.

    A

    estrutura

    geral dos quadros anal ticos pode ser repre

    sentada esquemticamente do seguinte modo:

    Clreunstl\nelaa

    e,covlIeto

    lIncllln

    ln/ue

    N

    ~ r l

    Pabrlcalo

    } forColott

    1a

    Utll tulo

    ObRrvaOn

    prima

    As

    rubricas concernentes s circunstncias,

    matria

    pri

    ma, estado, observaes e tipo so preenchidas do mesmo mo

    do em todos os quadros. Seu estudo detalhado objeto do

    pargrafo C.

    As rubricas concernentes morfologia e utilizao dife

    rem

    um

    pouco de

    um

    quadro a outro. Seu estudo detalhado

    feito nos pargrafos D e E

    A rubrica referente fabricao a que apresenta maio

    res diferenas entre os diversos quadros . Seu es tudo feito

    separadamente,

    para

    cada quadro analtico, nos pargrafos

    lIA

    1m

    Ile e 1ID.

    c - Rubricas e cdigos comuns a todos

    quadros

    Circunstncias

    Matria prima

    Estado Observaes

    do cdigo adotado para a an

    outros estudos foram realiza

    p:>uco

    diferente, datado de 1

    perincia e s sugestes de t

    um cdigo mais aprimorado

    Anota-se o nmero do

    luna.

    Segunda

    rubrica Matr

    Comea-se

    ento

    o estud

    matria prima

    coloca-se a

    a - Rocha identifica

    o pesquisador no possui a f

    essa identificao pode estab

    da, uma srie de tdas as ro

    uma assim selecionada, um

    quartzito: 3 etc). Esta srie

    vir como srie de refernci

    colocar silex, obsidiana, quar

    Mais tarde, a srie poder ser

    portadas ao quadro analtico

    Se a identificao j e

    estabelece seu prprio sistem

    silex - si, obsidiana - ob,

    b - Cr Nem sempre

    c -

    Massa

    inicial Sempre que possvel, anota-se nessa co-

    luna de qu e m as sa i ni ci al prov m o ob jet o: bloco, seixo, pla

    Uma pea quebrada: qb

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

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    queta, bastonete,

    etc.

    Glossrio: d

    7 8 9 1 11 12

    13).

    Pode-se anotar:

    Os tipos mais frequentes definidos no glossrio so:

    Bloco de r oc ha : Bl

    Seixos: Sx

    Plaqueta: PI

    Bastonete: Ba

    Lasca:

    La

    Esta lista pode ser aumentada com o aparecimento de

    noyos tipos.

    Sexta

    rubrica

    Estado

    do

    objeto

    Est a r ub ri ca se divide e m

    duas

    colunas:

    a - Estado fsico qumico N es ta c ol un a, a no ta -s e a pre

    s en a ou a us n ci a de ptina,

    sua

    intensidade e extenso, os

    traos de decomposio qumica,

    marcas

    devidas a frio in

    t enso , a o fogo, b ri lh o o ca sio na do pelo ve nt o, m an ch as , e tc .

    Glossrio: d 3 4 5 6 .

    Estado fsico qumico

    Pode-se anotar:

    Ptina

    sbre urna superfcie las cad a ou po li da) : p

    Cortex: c

    Alterao qumica: al t

    Um

    f ra gm en to de p ea :

    Tambm

    esta

    lista pode

    Definimos como sendo

    dental afetando menos que

    Uma pea q ue br ad a s er

    m en te a ci de nt al q ue a fe to u

    dade. A parte

    que sa iu

    em

    constitue

    um

    f ra gm en to qu

    nor do que a met ad e da pea

    Stima

    rubrica

    Observa

    Nesta coluna anota-se

    tu

    mais: re-utilizao, acidente

    es, comparao com

    outras

    tualmente, relembrar alguns

    a tu ai s sbre a t c ni ca ; citar

    jeto comparvel, etc. aq ui

    a pea foi encontrada em ass

    o ut ro s objetos, etc ; i nd ic ar t

    do dirio de escavaes.

    itavaTbrica Tipo

    Nesta c ol un a p od er s e

    p er te nc e o o bj et o e q ue foi de

    deixar-se- um espao em br

    Recapitulao

    da s

    rub ricas comuns a todos quadros

    Circunstdncias Matria prima Estado Observaes

    po

    so de

    uma lasca),

    ou em fu

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

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    Cdigo correspondente:

    E c n eto

    An

    P+

    'o,

    cdigO ln - Indivi-

    So

    , ++ I :l 3

    PM

    al t

    \Yldual dual

    B.

    cdll:O

    cxtcnso

    D -

    Principias comuns a todos

    quadros

    A

    morfologia

    As

    rubricas explicadas

    no

    pargrafo precedente, so pre

    enchidas segundo um mesmo cdigo, qualquer que seja a ca

    tegoria tcnica do objeto estudado. Para o estudo

    da

    morfo

    logia e

    da

    utilizao, encontramo-nos de

    um

    lado,

    perante

    prin

    cipios comuns s diferentes categorias tcnicas distintas e de

    outro lado, t raos que so especiais para cada categoria e

    que devem ser estudados diferentemente. Daremos, inicialmen

    te, os princpios comuns e depois, nos pargrafos consagrados

    a cada quadro analti co, as indicaes necessrias anlise

    dos traos particulares de

    cada

    categoria.

    Sob a rubrica

    Morfologia

    so estudados sucessivamente

    os problemas de orientao, de representao, das dimenses,

    pIo, orientando sempre

    para

    menta).

    Cada um dsses prin

    podem ser adotados simultne

    so e o gume no

    tm

    sempr

    ao eixo longitudinal, e nem

    outro.

    Em nossos quadros analt

    funo

    da

    fonna

    geomtrica p

    qualquer objeto. Em todos os

    so orientadas com o eixo ma

    te certas peas fixas, como um

    quer que sejam suas propore

    que eram naturalmente

    coloca

    A

    parte

    mais larga da pe

    te inferior do desenho e a mai

    dero superior. A face mais

    p

    sendo que a face convexa corre

    superior.

    A pea, uma

    vez

    orienta

    croquis deve ser feito com gra

    o restante da anlise

    ser

    inte

    lado. Em princpio,

    para cada

    fragmentos e detri tos sem in

    dois cortes: o desenho da pe

    seu plano principal e os dois

    plano, um longitudinal e outr

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    48/77

    ponto, a linha das ordenadas, e em

    um

    ponto, a das abcissas.

    do se

    trata de obter as medida

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

    49/77

    A

    pea,

    dste modo,

    est

    inscrita em um retngulo e so as

    propores dsse retngulo que sero consideradas equivalen_

    tes s da pea em questo.

    Anota-se o comprimento da pea diretamenLe sbre a or

    denada, arredondando-se para o cm inferior ou superior:

    5,2

    e

    5, 4

    sero anotados como 5;

    5,7

    ser 6. Observa-se, em se

    guida, a relao

    entre

    largura e comprimento localizando-se o

    retngulo em que est inscrita a pea. Todos os retngulos

    cuja

    diagonal

    est

    compreendida

    entre

    a primeira e a segunda

    diagonal

    traadas

    no baco a par ti r da direita, tm uma re

    lao

    l/C

    compreendida entre

    16/16

    e 14/16, relao

    essa

    de

    signada pela letra

    Por conveno, se a diagonal procurada

    cair

    exatamente

    sbre uma das diagonais limites, r r e d o n d ~

    se

    para

    a relao inferior, isto

    14 16 que ser, ento, anota

    da como b Todos os retngulos (e tdas as peas inscritas

    nsses retngulos) cuja diagonal compreendida entre a

    gunda e a terceira diagonal do baco tm uma relao

    l/c

    entre 14/16 e 12/16 designada pela letra

    A

    relao 12/16

    ser considerada como c e assim sucessivamente.

    A medida da espessura

    feita da mesma maneira, giran

    d o ~ s e

    a pea e procurando a qual dos retngulos corresponde

    a relao espessura - comprimento. A leitura feita da mesma

    maneira e o resultado, expresso por

    uma

    letra. Para a medida

    das espessuras

    recomendado utilizar-se uma prancheta ou

    um esquadro com o qual o objeto

    mantido

    na posio (2).

    Dste modo, a leitura das dimenses de uma pea que

    nha 6,2 x 4,7 x 1,3 ser feita da seguinte manei ra: 6 b g 1; a de

    trabalanar, na medida do po

    representar o objeto, no

    que foi medido.

    O baco pode ser utilizado

    tegoria de objetos. Smente

    o

    das sero medidos em valores

    dimenses incompletas

    no

    t

    Formas:

    Como

    as

    dimenses, as

    duas maneiras: uti lizando o

    utilizando um quadro de form

    de simetria (Quadro II). Os

    gados simultneamente e os d

    dro analtico.

    Formas geomtricas

    Anota-se sucessivamente

    do e depois, para uma anlis

    principais, com um vocabulr

    s\'el.

    Para as formas totais ou

    da literatura arqueolgica s

    dorso de tartaruga, em cunh

    co,

    polidrico, cilndrico, glo

    presentao grfica, rpida, im

  • 8/11/2019 EMPERAIRE, Annette GuiaLitico

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    estudo dos planos de simetria do

    profundamente realidade tcni

    mos diante

    da

    dificuldade materi

    rece.

    literatura arqueolgica: circular, oval, quadrangular, trian

    gular, quadrado, retngular, oblongo, foliceo, amigdalide,

    plano-convexo, bi-convexo, etc. A literatura emprega, comu

    mente, uma terminologia

    para

    descrever o plano principal e

    outra

    para

    as seces. necessrio,

    na

    medida do possivel,

    unificar os dois vocabulrios.

    s formas, raramente so figuras geomtricas perfeitas.

    Indicamos a tendncia a

    uma

    determinada forma por uma

    flecha,

    ou

    anotamos

    os

    qualificativos:

    regular

    muito

    regular

    irregular muito

    irregular

    de modo que para cada forma te

    nhamos 5 graus de aproximao da forma perfeita.

    Por exemplo: triangular muito regular

    triangular regular

    triangular

    triangular irregular

    triangular muito irregular

    Quadro de

    simetria.

    Quadro I I

    A terminologia clssica, empregada

    na

    descrio das for

    mas dos objetos de pedra, frequentemente muito pouco sa

    tisfatria. Tentamos, portanto, construir um quadro de for

    mas no qual possam

    entrar

    tdas as formas encontradas.

    Aps mltiplos ensaios chegamos a uma classificao das for

    mas, baseada essencialmente no nmero e no tipo dos eixos

    de simetria.

    Esta classificao, simplesmente em esboo,

    foi

    mantida

    porque, segundo nosso julgamento, pode se articular com uma

  • 8/11