Download - Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
1/22
CENTRO UNIVERSITRIO NEWTON PAIVA
FACULDADE DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADE
RELATRIO FINAL DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
FUNDAO BENJAMIM GUIMARES HOSPITAL DA BALEIA
1
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
2/22
BELO HORIZONTE
JUNHO/2009
CENTRO UNIVERSITRIO NEWTON PAIVAFACULDADE DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADE
RELATRIO FINAL DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
2
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
3/22
FUNDAO BENJAMIM GUIMARES HOSPITAL DA BALEIA
BELO HORIZONTE
JUNHO/2009
3
Elaboradora: Danielle Martins Faria Castelo Branco
Orientadora: Prof. Jacqueline Mansur Peixoto
Relatrio apresentado ao Centro Universitrio Newton
Paiva, Faculdade de Cincias Biolgicas e da Sade,
Curso de Farmcia, como requisito parcial para a
aprovao na Disciplina de Estgio IX
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
4/22
SUMRIO
1- INTRODUO 042- OBJETIVO 083- METODOLOGIA 094- CARACTERIZAO DA FARMCIA 10
4.1- Recursos Humanos Disponveis 104.2- Materiais Disponveis 104.3- Mdia de Pacientes Atendidos na Farmcia 104.4- Pacientes Novos 114.5- Estoque 12
5- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 135.1- Cadastramento de Pacientes 135.2- Atendimento Telefnico 135.3- Dispensao de Medicamentos 135.4- Relao de Medicamentos Disponveis 145.4.1- Doena Oportunista 145.4.2- Medicamentos para DST/AIDS 145.5- Transferncia de Pacientes 155.6- bito 155.7- Exame CD4 e Carga Viral 165.8- Busca Ativa de Pacientes 16
5.9- Fracionamento de Medicamentos 165.10- Controle de Estoque 175.10.1- Controle Mensal de Medicamentos 175.11- Preenchimento do Boletim e Mapa de Movimentao Mensal
de Medicamentos
18
5.12- Distribuio de Preservativos 186- CONSIDERAES FINAIS 197- REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 20ANEXOSAnexo1: Formulrio de Cadastro de Pacientes 21
Anexo2: Formulrio de Transferncia de Usurio do SUS 22Anexo3: Formulrio Preservativo 23
4
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
5/22
1. INTRODUO
A Fundao Benjamin Guimares conhecida popularmente como Hospital da Baleia
uma instituio filantrpica, fundado em 1944. Ao ser fundado, o Hospital da Baleia
contava com duas unidades: Maria Ambrosina e Antnio Mouro Guimares. Com o
aumento do nmero de internaes e servios ambulatoriais, fez-se necessria a
construo da unidade Baeta Vianna. O complexo hospitalar formado por uma equipe
de 875 colaboradores, 295 mdicos especialistas e 35 clnicas (HOSPITAL DA BALEIA,
2009).
Possui ainda 237 leitos, sendo 91 peditricos, e realiza uma mdia anual de mais de 11
mil internaes; 123,3 mil atendimentos ambulatoriais; 9,9 mil cirurgias; mais de 211,2
mil exames laboratoriais; cerca de 11 mil procedimentos quimioterpicos e mais de 19,5
mil procedimentos de hemodilise. O Hospital da Baleia destaca-se como referncia
nas reas de Hemodilise, Infectologia, Neurocirurgia, Ortopedia, Oncologia e Cirurgia
Labiopalatal (HOSPITAL DA BALEIA, 2009).
O servio de atendimento especializado (SAE) do Hospital da Baleia atende
aproximadamente 979 pacientes com infeco pelo HIV/Aids, sendo que,
aproximadamente 503 destes pacientes realizam suas consultas de forma privada
apenas retirando seus medicamentos anti-retrovirais nesta unidade dispensadora e 476
pacientes realizam suas consultas e retiram seus medicamentos nesta unidade. Esse
atendimento funciona no segundo andar da Unidade Maria Ambrosina, sala 4.
O atendimento mdico composto por 3 mdicos infectologistas que realizam oatendimento todos os dias da semana, pela parte da manh.
A dispensao dos anti-retrovirais (ARV) aos pacientes portadores dessa infeco pelo
HIV/AIDS realizada na farmcia do ambulatrio de infectologia deste setor. A farmcia
possui espao fsico necessrio ao armazenamento dos frmacos anti-retrovirais,
5
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
6/22
geladeira e rea administrativa, tendo um auxiliar de farmcia,acadmico em farmcia e
o responsvel tcnico .
A AIDS, Sndrome da Imunodeficincia Adquirida (sigla do ingls: Acquired ImmuneDeficiency Syndrome) se manifesta aps a infeco do organismo humano peloVrus
da Imunodeficincia Humana, o HIV (Human Immunodeficiency Vrus) (MINISTRIO
DA SADE, 2009).
A AIDS uma doena complexa, uma sndrome, que no se caracteriza por um s
sintoma. Na realidade, o vrus HIV destri os linfcitos - clulas responsveis pela
defesa do organismo, tornando a pessoa vulnervel a outras infeces e doenasoportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema
imunolgico do indivduo est enfraquecido (MINISTRIO DA SADE, 2009).
H alguns anos, receber o diagnstico de AIDS era quase uma sentena de morte.
Atualmente, porm, a AIDS pode ser considerada uma doena de perfil crnico. Isto
significa que uma doena que no tem cura, mas tem tratamento e uma pessoa
infectada pelo HIV pode viver com o vrus por um longo perodo, sem apresentar
nenhum sintoma ou sinal (MINISTRIO DA SADE, 2009).
Isso tem sido possvel graas aos avanos tecnolgicos e s pesquisas, que propiciam
o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, tambm,
experincia obtida ao longo dos anos por profissionais de sade. Todos estes fatores
possibilitam aos portadores do vrus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor
qualidade (MINISTRIO DA SADE, 2009).
A terapia anti-retroviral tem mudado o prognstico dos pacientes infectados pelo HIV.
Este tratamento promove uma reduo da carga viral a nveis indetectveis, reduzindo
a incidncia das infeces, hospitalizaes e da mortalidade (SILVEIRA et al, 2003).
6
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
7/22
O uso irregular, doses insuficientes ou o no seguimento do tratamento, podem resultar
na perda da efetividade do tratamento, alm de levar ao desenvolvimento de vrus
resistentes aos anti-retrovirais constituindo um problema ainda maior para a sade
pblica (LEITE et al, 2002).
Fatores como a quantidade de medicamentos, as reaes adversas (intolerncia), a
necessidade de perodos de jejum, a incompatibilidade entre as drogas, a dificuldade na
compreenso das metas da terapia e da implicao do seu uso inadequado, contribuem
para dificultar o processo teraputico (COLOMBRINI, et AL., 2001).
Vrios autores referem que, em geral, as taxas de adeso para tratamento de doenascrnicas, com tratamento prolongado j so baixas, e isto se agrava ainda mais quando
se associa a uma doena com limitada perspectiva de sobrevida. Os autores
categorizam os fatores relacionados adeso de acordo com caractersticas do
paciente, do regime de tratamento, do vnculo com os profissionais, da insero social e
severidade da doena. Pode-se considerar ainda a complexidade posolgica e a
adeso do paciente ao tratamento por perodos prolongados como um desafio
efetividade dos recursos teraputicos disponveis contra a AIDS (COLOMBRINI, et AL.,
2001).
A genotipagem um exame de indicao bastante especfica, importante na
identificao de mutaes do HIV em pacientes que esto em tratamento com anti-
retrovirais. Essas mutaes podem ocasionar resistncia aos medicamentos, a
chamada falha teraputica, caracterizada, basicamente, pelo aumento da carga viral
(quantidade de vrus por milmetro cbico de sangue), reduo dos linfcitos T-CD4
(clulas de defesa do organismo) e/ou ocorrncia de doenas oportunistas. O teste degenotipagem considerado complementar e serve para reorientar o tratamento do
paciente, contribuindo para definir nova terapia de resgate. Porm, no um exame de
urgncia (NOTA DE ESCLARECIMENTO, 2007).
7
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
8/22
O Programa Nacional de DST e AIDS utiliza-se da notificao de casos de aids gerados
do registro universal e compulsrio no Sistema de Informaes de Agravos de
Notificao (SINAN), bem como do nmero de bitos, registrados no Sistema de
Informaes de Mortalidade (SIM), ambos fornecidos pelo DATASUS. Alm disso,gerenciam trs sistemas, o Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e o
Sistema de Controle Logstico de Medicamentos (SICLOM) e o Sistema de
Monitoramento de Insumos de Preveno (PREVINI), que compem o Sistema de
Informao em Sade deste Ministrio (MINISTRIO DA SADE, 2009).
A realizao do estgio no servio de infectologia do Hospital da Baleia proporcionou
um conhecimento sobre esse servio, bem como das atividades que so desenvolvidasneste local.
8
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
9/22
2. OBJETIVOS
O presente relatrio tem como objetivo caracterizar o local onde foi realizado o estgio
assim como descrever as atividades desenvolvidas pela estagiria na farmcia.
9
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
10/22
3. METODOLOGIA
Foi realizado leituras do POP (Procedimentos Operacional Padro) da farmcia deinfectologia do Hospital da Baleia observando a seqncias de atividades realizadas
nesse servio.
10
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
11/22
4. CARACTERIZAO DA FARMCIA
4.1- Recursos Humanos Disponveis
O recursos humano da farmcia de infectologia do Hospital da Baleia composto por:
1 Farmacutica;
1 Estagiria de farmcia;
1 Auxiliar de farmcia.
4.2- Materiais Disponveis
6 prateleiras para a acomodao dos medicamentos anti-retrovirais e para
doenas oportunistas;
1 mesa para atendimento;
1 arquivo de papel para armazenamento das fichas dos pacientes;
1 arquivo para acomodar documentos diversos e exames de pacientes privados;
1 armrio para armazenar documentos, envelopes, preservativos.
carimbos para a dispensao;
01 termmetro;
01 geladeiras para armazenar medicamentos termolbeis.
02 computadores sendo que 01 tem como finalidade a utilizao do SICLOM .
4.3- Mdia de Pacientes Atendidos na Farmcia
A farmcia de infectologia do Hospital da Baleia atende tanto pacientes que recebem
atendimento mdico neste estabelecimento quanto pacientes consultrios mdicos
11
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
12/22
privados e da polcia militar. Abaixo se encontram descritos todos os pacientes
cadastrados na farmcia.
No baleia: 979 pacientes fazem a retirada de seus medicamentosdiretamente no Hospital da Baleia, sendo que destes 428 pacientes so
pacientes privados e 476 so pacientes pblicos.
Polcia Militar: a farmcia faz entrega a um superior da polcia militar que
faz o repasse aos policiais pacientes, sendo estes 75 pacientes;
4.4. Pacientes Novos
Os pacientes so notificados pelos mdicos que trabalham na infectologia do Hospital
da Baleia ou por mdicos que atendem em consultrios privados. Estas notificaes
so repassadas para o servio de controle de infeco hospitalar (CCIH) e da enviadas
para a vigilncia sanitria. O Hospital da Baleia no momento no est recebendo
pacientes para primeira consulta sendo estes encaminhados para o Posto de
atendimento Mdico (PAM) Sagrada Famlia para que possam receber as informaes
referentes primeira consulta.
O nmero de pacientes novos que iniciaram seu tratamento durante os meses de
janeiro, fevereiro, maro, abril e maio de 2009 nesse servio de infectologia esto
representados na tabela 1.
Tabela 1 Nmero de Pacientes Novos que Iniciaram Tratamento nos meses de janeiro,
fevereiro, maro, abril e maio de 2009MESES JANEIRO FEVEREIRO MARO ABRIL MAIO
Nmero de Pacientes
Novos
08 04 06 10 09
12
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
13/22
Para iniciar o tratamento medicamentoso o paciente deve fazer um cadastro em
formulrio prprio (ANEXO 01) que ser digitado no SICLOM e ficar arquivado na
farmcia.
13
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
14/22
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
5.1- Cadastramento de Pacientes
Os pacientes que retiram os medicamentos na farmcia precisam preencher um
formulrio de cadastro de pacientes SUS, este feito em um documento prprio do
SICLOM, no qual se preenche os dados necessrios para a efetuao da cadastro.
Para isso necessrio a identidade do paciente e assinatura do mesmo. A partir do
preenchimento deste formulrio possvel efetuar o cadastramento do paciente no
SICLOM.
5.2- Atendimento Telefnico
realizado atendimento telefnico dirio de pacientes que procuram informaes sobre
atendimento ambulatorial, confirmaes de consultas, marcaes de consultas,
marcaes de exames laboratoriais e informaes sobre os anti-retrovirais.
5.3- Dispensao de Medicamentos
Na farmcia realiza-se a dispensao tanto de medicamentos anti-retrovirais quanto de
medicamentos para infeco oportunista para aqueles pacientes cadastrados neste
setor.
Para efetuar a dispensao de anti-retrovirais, necessrio que o paciente entregue a
prescrio mdica para o funcionrio, o qual confere o preenchimento da mesma. A
validade da prescrio de dois meses, sendo que no primeiro ms, a prescrio fica
arquivada na farmcia atrs da ficha do paciente e no prximo ms, o paciente precisa
apenas apresentar a sua identidade.
14
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
15/22
Quando a retirada dos medicamentos realizada por terceiros, estes precisam estar
autorizados pelos pacientes e tambm devem apresentar a identidade.
Em relao dispensao de medicamentos para infeco oportunista, necessrio
que o mdico prescreva em duas vias, sendo que a original fica arquivada na farmcia
e a outra entregue ao paciente.
5.4- Relao de Medicamentos Disponveis na Farmcia
5.4.1- Doenas Oportunistas:
cido folnico 15mg
Azitromicina 500mg
Cetoconazol 200mg
Fluconazol 100mg
Fluconazol 150mg Ganciclovir 500mg
Aciclovir 200mg
5.4.2- Medicamentos para DST/Aids
ABACAVIR (ABC) 300mg
ATAZANAVIR (ATV) 300mgATAZANAVIR (ATV) 200mg
DARUNAVIR 300mg
DIDANOSINA ENTRICA (ddI EC) 250mg
DIDANOSINA ENTRICA (ddI EC) 400mg
EFAVIRENZ (EFZ) 600mg
15
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
16/22
ENFUVIRTIDA (T-20) 90mg/mL
ESTAVUDINA (d4T) 30mg
FOSAMPRENAVIR (FOSAM) 700mg
INDINAVIR (IDV) 400mg
LAMIVUDINA (3TC) 150mg
LOPINAVIR / RITONAVIR (LPV/r) 133,33/33mg KALETRA
NEVIRAPINA (NVP) 200mg
RALTEGRAVIR 400MG
RITONAVIR (RTV) 100mg
SAQUINAVIR (SQV) 200mg
TENOFOVIR (TDF) 300mg
ZIDOVUDINA (AZT) 100mg
ZIDOVUDINA (AZT) 300mg + LAMIVUDINA (3TC) 150mg
5.5- Transferncia de Pacientes
Quando o paciente solicitar a sua transferncia para outra Unidade Dispensadora deMedicamentos (UDM) deve-se primeiramente preencher um formulrio de transferncia
de usurios SUS (ANEXO 2). A partir da o paciente dever encaminhar a UDM destino
esse formulrio que contm os dados necessrios para efetivar sua transferncia.
5.6- bito
Em caso de bito necessrio preencher na prpria pgina do SICLOM o formulrio de
bito. Para isso necessrio informar a data que ocorreu o bito. Na maioria das vezes
o bito do paciente informado pelos familiares e/ou mdico.
5.7- Exames CD4 e Carga Viral
16
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
17/22
So enviados para a Fundao Ezequiel Dias (FUNED), amostras de sangue de
pacientes coletados no Laboratrio de Anlises Clinicas do Hospital da Baleia. Essa
coleta acontece na segunda-feira e tera-feira de 07:00 s 08:00 horas. Estes examesso solicitados pelos mdicos de 2 em 2 meses ou de 4 em 4 meses dependendo da
condio clnica do paciente. Os resultados so entregues infectologia aps
aproximadamente 40 dias contados a partir da coleta.
5.8- Busca Ativa de Pacientes
Na farmcia realiza-se a busca ativa de pacientes. Isso acontece partir do momento
que percebe-se que j possui algum tempo que esse paciente no retira seus
medicamentos na farmcia. Essa busca realizada via telefone.
5.9- Fracionamento de medicamentos
De acordo com o ministrio da Sade no recomendvel o fracionamento dos
medicamentos anti-retrovirais, uma vez que o medicamento gratuito e em quantidade
suficiente para a demanda dos pacientes. Mais na prtica vemos que a dispensao
dos medicamentos no funciona dessa maneira, tendo falhas nessa etapa devido a
falta de medicamentos que so enviados pela SES. Conseqentemente, fracionamos o
que temos de devoluo ou at mesmo em estoque para suprir o paciente.
5.10. Controle de Estoque
17
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
18/22
5.10.1- Controle mensal de medicamentos
Entrada: os medicamentos so enviados pela Secretria Estadual de Sadede acordo com o pedido enviado pela farmcia.
Sada: de acordo com as necessidades do paciente os medicamentos so
dispensados , a receita mdica vale por dois meses, sendo que um ms
entrega a receita e no outro apresentado somente a carteira de identidade.
Devoluo: No entra novamente no controle de estoque; o paciente devolve
os medicamentos por ter seu esquema de tratamento alterado pelo mdico
ou entregue pelos familiares por se tratar do bito do paciente. Estemedicamento fica armazenado na farmcia, em uma caixa denominada
Devoluo de Medicamentos. Caso ocorra falta de algum medicamento na
farmcia so estes medicamentos que sero doados para os pacientes, afim
de evitar a interrupo do tratamento.
5.11- Preenchimento do Boletim e Mapa de Movimentao Mensal de
Medicamentos
At o 10 dia de cada ms, como recomendado pelo Ministrio da Sade e pela
Coordenao Estadual de DST/AIDS, realizado o preenchimento do Boletim Mensal
de Medicamentos e do Mapa de Movimentao Mensal de Medicamentos.
Os dados necessrios para o preenchimento do Mapa esto descritos abaixo:
A quantidade em nmero de unidades (cpsulas ou comprimidos) de cada
medicamento que foi fornecido pelo Ministrio da Sade.
A quantidade em nmero de unidades, de cada medicamento que foi
dispensado.
A quantidade de cada medicamento que foi remanejado ou que teve perdas.
18
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
19/22
Saldo final de cada medicamento, para isso deve-se somar a quantidade de
medicamento do ms anterior com a quantidade que foi fornecida pelo Ministrio
da Sade, menos a quantidade que foi dispensada.
Nmero de unidades de medicamentos com validade menor ou igual a 6 meses.
Aps anotar estes dados deve-se repassar os mesmos para o documento padro
disponvel no sistema operacional SICLOM.
5.12- Distribuio de Preservativos
So enviados mensalmente preservativos pela coordenao municipal de sade,
atravs do preenchimento de formulrio prprio (ANEXO 03), de acordo com a
demanda mensal de distribuio para pacientes DST/AIDS. A distribuio resulta em 12
preservativos por pacientes.
ONDE ESTA O TRABALHO DE ADESO. FALE NA TEORIA A IMPORTNCIA A
DA MESMA E OS EFEITOS COLATERAIS DOS MEDICAMENTOS
19
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
20/22
6. CONSIDERAES FINAIS
O estgio realizado na farmcia do Ambulatrio de Infectologia do Hospital da Baleia foi
de extrema importncia. Pde-se perceber a importncia da presena do profissional
farmacutico no atendimento a pacientes soropositivos. O farmacutico o profissional
capacitado para orientar os pacientes em relao ao uso racional de medicamentos.
Em relao ao HIV/AIDS, sabe-se que de extrema importncia a conscientizao dos
pacientes a respeito do correto seguimento do tratamento preconizado. O uso irregular
ou errneo dos medicamentos anti-retrovirais pode levar ao aparecimento de cepas
virais resistentes as drogas disponveis e assim, dificultar a escolha de outros
esquemas para o tratamento.
20
-
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
21/22
8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
COLOMBRINI,M.R.C.;FIGUEIREDO,R.M.;GALLANI,M.C.B.J.;SINKOC,V.M.;TOMAZIM.
C.C. Adeso de pacientes com AIDS ao tratamento com antiretrovirais:dificuldades
relatadas e proposio de medidas atenuantes em um hospital escola. Revista Latino
Americana em Enfermagem. julho. p.50-55. 2001.
HOSPITAL DA BALEIA. Disponvel em: www.hospitaldabaleia.org.br. Acessado em:
22/06/2009.
LEITE, J.C.C. Desenvolvimento de uma Escala de Auto-Eficcia para Adeso ao
Tratamento Anti-Retroviral. Caxias do Sul:Psicologia: Reflexo e Crtica, 2002. 13 p.
MINISTRIO DA SADE. O que HIV e AIDS. Disponvel em:
http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMIS5F9787FCPTBRIE.htm. Acessado em:
22/06/2009.
NOTA DE ESCLARECIMENTO. Programa Nacional de DST e AIDS. 2007. Disponvel
em: http://www.aids.gov.br/data/documents/storedDocuments/%7B244122BF-C20A-
4891-B658-279CD2B21279%7D/%7BAE071896-16E2-422A-AE04-7DA1C0DFC87B
%7D/Nota%20de%20Esclarecimento.pdf. Acessado em: 22/06/2009.
21
http://www.hospitaldabaleia.org.br/http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMIS5F9787FCPTBRIE.htmhttp://www.aids.gov.br/data/documents/storedDocuments/%7B244122BF-C20A-4891-B658-279CD2B21279%7D/%7BAE071896-16E2-422A-AE04-7DA1C0DFC87B%7D/Nota%20de%20Esclarecimento.pdfhttp://www.aids.gov.br/data/documents/storedDocuments/%7B244122BF-C20A-4891-B658-279CD2B21279%7D/%7BAE071896-16E2-422A-AE04-7DA1C0DFC87B%7D/Nota%20de%20Esclarecimento.pdfhttp://www.aids.gov.br/data/documents/storedDocuments/%7B244122BF-C20A-4891-B658-279CD2B21279%7D/%7BAE071896-16E2-422A-AE04-7DA1C0DFC87B%7D/Nota%20de%20Esclarecimento.pdfhttp://www.hospitaldabaleia.org.br/http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMIS5F9787FCPTBRIE.htmhttp://www.aids.gov.br/data/documents/storedDocuments/%7B244122BF-C20A-4891-B658-279CD2B21279%7D/%7BAE071896-16E2-422A-AE04-7DA1C0DFC87B%7D/Nota%20de%20Esclarecimento.pdfhttp://www.aids.gov.br/data/documents/storedDocuments/%7B244122BF-C20A-4891-B658-279CD2B21279%7D/%7BAE071896-16E2-422A-AE04-7DA1C0DFC87B%7D/Nota%20de%20Esclarecimento.pdfhttp://www.aids.gov.br/data/documents/storedDocuments/%7B244122BF-C20A-4891-B658-279CD2B21279%7D/%7BAE071896-16E2-422A-AE04-7DA1C0DFC87B%7D/Nota%20de%20Esclarecimento.pdf -
8/7/2019 Relatorio farmacia infectologia 1-2009 adv
22/22
SILVEIRA, V.L. Characteristics of HIV Antiretroviral Regimen and Treatment
Adherence. Rio Grande do Sul:The Brazilian Journal of Infectious Diseases, 2003. 8 p.
ANEXOS
22