Download - Newsletter nº2 - Hungria e Áustria
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DIA NACIONAL DA HUNGRIA – 20 DE OUTUBRO
DIA NACIONAL DA ÁUSTRIA – 26 DE OUTUBRO
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HUNGRIA
Geografia
País da Europa Central. A Hungria faz fronteira com a Eslováquia a norte, a
Ucrânia a nordeste, a Roménia a leste, a Jugoslávia e a
Croácia a sul, a Eslovénia a sudoeste e a Áustria a oeste. Tem
uma área de 93 030 km2. As principais cidades são
Budapeste, a capital, com 1 729 800 habitantes (2004),
Debrecen (205 400 hab.), Pécs (158 900 hab.) e Miskolc (181
400 hab.).
Distinguem-se quatro regiões na Hungria: a Grande Planície Húngara,
situada no Sul e Leste, ocupando mais de metade do território; a Pequena
Planície Húngara, situada no Noroeste; o sistema montanhoso conhecido por
Transdanúbia, com altitudes compreendidas entre os 400 e os 700 metros,
separando as duas planícies húngaras; e as Montanhas do Norte, de
características vulcânicas.
Os recursos hidrográficos são vastos, sendo os maiores rios o Danúbio e o
Tisza, que percorrem o país de norte a sul, destacando-se, também, a existência
de um dos maiores lagos da Europa, o lago Balaton, com 598 km2.
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Clima
O clima da Hungria é temperado continental e moderadamente seco.
Economia
A Hungria tem na bauxite, no carvão e no manganésio os principais
recursos minerais, contando também com quantidades substanciais de chumbo,
zinco e cobre. Nos últimos anos, têm sido descobertas na Hungria áreas
consideráveis de petróleo, gás natural e urânio, alterando o panorama húngaro
quanto a recursos energéticos, até então tido como pobre.
Os produtos industriais mais importantes são o cimento, o aço em bruto e o
aço laminado, fertilizantes, têxteis e vestuário, artigos eletrónicos (televisão e
rádio), locomotivas e autocarros.
Apesar de a importância da agricultura ter decrescido dentro do quadro
económico húngaro, a verdade é que este país é autossuficiente no que se refere
à produção de bens agrícolas, chegando mesmo a exportar vários desses
produtos. Destes destacam-se o milho, o trigo, a beterraba, a cevada e a batata.
Quanto ao setor terciário, há a realçar a importância do turismo na obtenção de
divisas estrangeiras. Os principais parceiros comerciais da Hungria são a
Alemanha, a Áustria, a Itália e a Rússia.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per
capita (toneladas métricas, 1999), é de 5,6.
População
Tem uma população de 9 981 334 habitantes (est. 2006), o que
corresponde a uma densidade populacional de 107,57 hab./km2. As taxas de
natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 9,72%o e 13,11%o. A
esperança média de vida é de 72,66 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento
Humano (IDH) é de 0,837 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao
Género (IDG) é de 0,834 (2001). Estima-se que, em 2025, a população diminua
para 9 276 000 habitantes.
O povo húngaro, vulgarmente designado por magiar (nome também
atribuído à língua húngara), é bastante homogéneo, sendo muito difícil distinguir
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qualquer subgrupo. Constitui 97% do total da população, correspondendo os
restantes 3% a ciganos, alemães, eslovacos, sérvios, croatas e romenos. O
catolicismo (63%) e o protestantismo (26%) são as religiões dominantes. A língua
oficial é o húngaro.
Arte e Cultura
A Hungria - nomeadamente a
sua capital, Budapeste - é famosa pela
intensa atividade cultural, fruto do
enorme investimento estatal nesta
matéria que cria excelentes condições
de trabalho para os vários artistas.
Assim se compreende o elevado número de tantos artistas húngaros de
renome internacional, como Béla Bartók, Zoltán Kodály ou Kálmán Mikszáth.
História
A Hungria tem as suas raízes
históricas na ocupação das margens do rio
Danúbio pelo povo magiar nos finais do século
IX, terras essas que tinham sido ocupadas
pelos Romanos (ano 14 a. C. - século IV d. C.),
pelos Germanos (século V), pelos Avaros
(séculos VI-VIII) e pelo império de Carlos Magno (século IX). Nos finais do século
X, os magiares adotam o Cristianismo como religião, iniciando, ao mesmo tempo,
a estruturação de um reino forte e independente; e, no século XII, a Hungria era o
principal Estado da Europa centro-leste. Contudo, em 1241, dá-se o início do fim
da Hungria como reino independente, através da grande invasão mongol, que
dizimou metade da população húngara e deixou um rasto de completa destruição.
Após esta invasão, a Hungria mergulhou num período de instabilidade interna,
culminando no desaparecimento da dinastia régia Arpad, em 1301. A partir desta
data, a Hungria passou a ser dominada pela casa real de Nápoles e, após as
invasões dos Turcos otomanos iniciadas no século XIV, a Hungria foi dividida, em
1568, em três partes: uma faixa estreita a ocidente passou para o domínio dos
Habsburgos da Áustria (que acabariam por dominar toda a Hungria nos finais do
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século XVII); a leste, a Transilvânia ganhou o estatuto de autonomia sob a
soberania dos Turcos; e a parte central passou para o domínio direto dos Turcos.
Em 1848 ocorreu uma revolução liderada por intelectuais húngaros com
o objetivo de obter a independência da Hungria, causada não só pelo
descontentamento social provocado pela política despótica dos Austríacos, como
também pelos constantes conflitos étnicos existentes entre os magiares e as
outras etnias presentes no território, como os romenos, os eslovacos, os sérvios e
os croatas. Na sequência desta revolução formou-se em 1867 o império austro-
húngaro, sob o qual a Hungria gozou de maior independência interna, embora
não a suficiente para alguns setores da sociedade representados no Parlamento,
o que causou várias situações de instabilidade política. Este império dissolveu-se
com o fim da Primeira Guerra Mundial - durante a qual manteve uma aliança com
a Alemanha -, sendo o território húngaro dividido, sob o Tratado de Trianon (4 de
junho de 1920), entre a Roménia, a Checoslováquia, a Jugoslávia, a Áustria, a
Polónia e a Itália, ficando a Hungria com praticamente a área que possui nos
nossos dias. Este desmembramento foi acompanhado por um período de grande
instabilidade e rutura social, política e económica, cujas causas se encontram na
ocupação da Hungria pelo exército romeno e na tentativa falhada dos
bolcheviques húngaros em conquistarem o Poder. Toda esta conjuntura deixou
feridas profundas na sociedade húngara, o que, junto com uma reconstrução
nacional que se mostrou difícil e demorada, veio contribuir para um largo
crescimento dos movimentos radicais de direita. Tal facto esteve na origem da
aliança entre a Hungria e a Alemanha de Hitler, através da qual viam a
oportunidade de recuperar as áreas perdidas com o Tratado de Trianon.
Com o decorrer da guerra, a Hungria foi-se envolvendo cada vez mais no
conflito, sobretudo na frente leste, onde se opunham as forças alemãs às
soviéticas, contando para isso com o apoio da maioria dos húngaros, que
guardavam na memória a má experiência bolchevique ocorrida em finais da
década de 20. No entanto, a União Soviética revelou-se mais forte, fazendo
retroceder gradualmente as forças germano-húngaras até as expulsarem da
Hungria em 4 de abril de 1945. A partir de então, a presença das forças soviéticas
abriu caminho à implantação de um regime comunista, numa primeira fase de
uma forma discreta, tornando-se depois mais concreta e efetiva em 1949, com a
declaração da República Popular da Hungria, processo este que nem a revolução
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de 1956 conseguiu impedir. Neste ano subiu ao Poder János Kádár que, embora
comunista, conseguiu implementar ao nível da economia e da cultura políticas
com algumas características liberais, tornando assim a Hungria no país pró-
soviético mais tolerante.
Com o fim do comunismo na União Soviética e o seu consequente
desmembramento em 1989, a Hungria aproveitou a oportunidade para se libertar
daquela ideologia, iniciando um processo de democratização fundamentado na
revisão da Constituição, na qual se estabeleceu a divisão dos poderes (legislativo,
judicial e executivo), a implantação de um sistema político multipartidário e o
consequente abandono do termo "popular" na designação do país. As eleições de
1990 levaram ao poder uma coligação de partidos formada pelo Fórum
Democrata Húngaro, pelo Partido dos Proprietários Independentes e pelo Partido
Democrata Cristão, e chefiada pelo líder do Fórum, József Antall. Deu-se então
início à execução de reformas económicas com vista a aproximar a Hungria dos
níveis de vida dos países da Europa Ocidental. Contudo, o Governo revelou-se
impotente para levar a cabo tais reformas, o que resultou numa pesada derrota
para os partidos da coligação (principalmente o Fórum) nas eleições gerais de
1994, que deram uma larga vitória ao Partido Socialista Húngaro (54% dos votos),
formado por ex-membros do Partido Comunista. No entanto, para evitar qualquer
desconfiança ou receio, quer por parte dos húngaros, quer por parte da
comunidade internacional, o PSH estabeleceu um acordo com a Aliança dos
Democratas Livres (18% dos votos) com vista à formação de um governo de
coligação sob a liderança do socialista Gyula Horn. Este Governo tem tentado,
desde então, tornar as reformas económicas mais efetivas, tendo dado ao mesmo
tempo início a um processo de revisão constitucional para, num prazo de dois
anos, ser aprovada uma nova Constituição.
A Hungria aderiu formalmente à União Europeia no dia 1 de maio de 2004
numa cerimónia realizada em Dublin.
( http://www.infopedia.pt/apoio/artigos/9442000)
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Informação disponível / publicações on line:
http://issuu.com/home/docs/piac_spec_spanyol_ok_oldalankent_we/edit/info
http://issuu.com/anafontes/docs/5ec720d5-a871-492d-a63d-2566cb7dc
http://europa.eu/kids-corner/countries/flash/index_pt.htm?country=hungary
https://www.youtube.com/watch?v=yToJ_KKi1AU
https://www.youtube.com/watch?v=rs_w9cwJ1Fg
https://www.youtube.com/watch?v=hEQCkio1lq8
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ÁUSTRIA
Geografia
A Áustria fica situada no Sul da Europa Central e
ocupa tanto uma parte dos Alpes Orientais como da região do
Danúbio. A sua superfície é de 83.871 km. O pico mais alto é
o Großglockner 3.798m e o rio Danúbio percorre 350 km no
interior da Áustria.
Neste país no coração da Europa encontram-se reunidos diversos tipos
de paisagem, de clima e de vegetação, com regiões de alta e media montanha,
colinas e planícies. Os Pré-Alpes, os Pré-Cárpatos, a Bacia de Viena e a parte
austríaca da Bacia Panónica ao Leste, assim como os vastos vales e bacias
alpinas e a planície do Reno no extreme Oeste do país constituem as regiões
mais povoadas e os principais centros econômicos.
Graças à sua situação, o país é desde sempre um cruzamento de vias de
comunicação entre os grandes centros econômicos e culturais da Europa. A
Áustria tem fronteiras comuns com oito Países: Alemanha, Eslováquia, Eslovénia,
Hungria, Itália, República Tcheca, Liechtenstein e Suíça. À exceção dos dois
últimos, todos os outros são membros da União Europeia.
A Áustria é um Estado Federal composto de nove regiões federadas
independentes (Burgenland, Caríntia, Baixa Áustria, Alta Áustria, Salzburgo,
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Estíria, Tirol, Vorarlberg e Viena). Na sequência de uma evolução ao longo de
vários séculos, as regiões federadas austríacas tornaram-se unidades étnicas,
econômicas e culturais com um cunho específico. Desempenharam um papel
crucial no desenvolvimento histórico da Áustria. A língua oficial da Áustria é o
alemão.
Clima
O clima de transição centro europeu influenciado pelo clima atlântico é
característico na Áustria. Em grande parte do país, os ventos predominantes são
os que sopram do oeste e do noroeste. As diferenças de temperatura entre o dia
e a noite, bem como entre o verão e o inverno, são menos pronunciadas na parte
ocidental do que na oriental. Em todas as regiões do país registaram-se
precipitações que diminuem em quantidade, de maneira progressiva, de oeste a
leste.
A Áustria apresenta três zonas climáticas: o leste se caracteriza pelo
clima panónico continental (a temperatura média em julho geralmente supera a
marca de 19ºC e as precipitações anuais estão frequentemente abaixo dos 800
mm), as regiões pertencentes aos Alpes são influenciadas pelo clima alpino
(com muitas precipitações, verões curtos e invernos longos), e o resto do território
apresenta um clima de transição centro europeu temperado e húmido
(temperatura média do mês de julho entre 14 e 19ºC, precipitações anuais 700 a
2.000 mm, de acordo com a localização, a exposição e a altura).
População
No início de 2012 a Áustria contava com uma população de cerca de
8.443.018 habitantes. Com aproximadamente 51% da população, as mulheres
representam a maioria. A espectativa média de vida em 2011 era de 78,1 anos
para os homens e de 83,4 anos para as mulheres.
O crescimento da população é devido, entre outros, à taxa de natalidade
positiva mas sobretudo a uma elevada taxa de imigração desde o início dos anos
90.
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Os estrangeiros representam atualmente 11,5 % da população e estão
principalmente estabelecidos em Viena. Segundo as estatísticas, 970.000
cidadãos de nacionalidade estrangeira tinham a sua residência principal na
Áustria em 2012.
No Leste e no Sul do país vivem, desde há séculos, membros de seis
grupos étnicos autóctones reconhecidos na Áustria. Estes grupos são apoiados
pelo Estado e gozam de direitos específicos em determinadas regiões.
Economia
A economia austríaca tem simultaneamente uma forte componente
industrial e agrícola, sendo o turismo igualmente uma importante fonte de
rendimento.
Arte e Cultura
A palavra Áustria soa já como uma sinfonia, um país onde a cultura e a
música estão unidas no mesmo compasso e onde as suas cidades e paisagens
inspiraram músicos, poetas e compositores.
O património cultural da Áustria é muito rico.
Wolfgang Amadeus Mozart ocupa um lugar à parte
como compositor, enquanto Franz Schubert desfruta
também de grande popularidade. No domínio da
filosofia e das ideias, destacam-se Sigmund Freud,
cuja obra continua a suscitar alguma controvérsia, e
Ludwig Wittgenstein, uma das figuras mais influentes
do pensamento do século XX. No campo das artes
plásticas, a pintura de Gustav Klimt, de finais do século XIX, é admirada em todo
o mundo.
Vídeo: http://www.austria.info/br/arte-cultura
“ A Flauta Mágica”, de Mozart: http://www.youtube.com/watch?v=GguafBdAtZM
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História
Até ao fim da Primeira Guerra Mundial, a Áustria foi o centro de um vasto
império que dominou grande parte da Europa Central durante vários séculos. O
país é hoje uma República Federal constituída por nove Estados federados.
Viena é sede de várias organizações
internacionais, nomeadamente o Secretariado da
Organização para a Segurança e Cooperação na
Europa, a Agência Internacional da Energia
Atómica e a Organização dos Países Exportadores
de Petróleo.
A história do país é longa e recheada de acontecimentos. Por isso,
iremos recordar apenas alguns dos mais marcantes.
As origens da atual República da Áustria vão até aos tempos remotos da
História. Na época pré-histórica, o território da atual Áustria já era povoado. O
reino celta de Nórico (Noricum), primeira formação estatal na região do Danúbio e
dos Alpes, foi integrado ao Império Romano por volta do nascimento de Cristo. As
províncias recém-formadas de Récia, Nórico e Panônia revestiram uma
importância considerável uma vez que marcavam as fronteiras do Império
Romano. Nessa época os romanos fundaram numerosas povoações, como
Vindobona (Viena), Luvavum (Salzburgo) ou Brigantium (Bregenz). Carnuntum,
sitauada ao este de Viena, era a maior cidade romana em solo austríaco, que no
seu apogeu contava com mais de 100.000 habitantes.
As invasões germânicas e os problemas resultantes das grandes
migrações levaram ao declínio do Império Romano. O território austríaco foi
igualmente colonizado por diferentes tribos germânicas e povos nômades vindos
do leste (Hunos, Ávaros).
A partir de século VI, os Bávaros povoaram a região do Danúbio e dos
Alpes e colonizaram uma parte das futuras regiões centrais da Áustria,
nomeadamente a Baixa Áustria, Salzburgo e Tirol.
Durante do reinado do rei franco, Carlos Magno, o conjunto do território
dos Bávaros foi integrado no reino Franco, que foi ampliado a este e a sudeste
após a sua vitória sobre os Ávaros. A fim de proteger as fronteiras, Carlos Magno
criou em 800 a Marca Carolíngia entre os rios Enns, Raab e Drava.
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Em 976, os Babenberg (família bávara) foram investidos de poder sobre
determinadas partes da região, que se viriam a tornar um ducado em 1156. O
nome “Ostarrichi” apareceu pela primeira vez em 996 num ato de doação ao
Bispo de Freising, que designava a região correspondente à atual região da Baixa
Áustria.
Após o desaparecimento dos Babenberg, os
ducados da Áustria e da Estíria caíram nas mãos dos
Habsburgos em 1282, originários da Suábia que, ao longo
dos séculos, fundaram um verdadeiro império mundial
graças a uma hábil política matrimonial e de alianças. Após a
primeira metade do século XV, os Habsburgos ficaram
quase ininterruptamente à frente do “Sacro Império Romano-Germânico”.
Já no século XVIII, Maria Teresa e o seu filho, José II, introduziram
reformas no país de acordo com os princípios do absolutismo iluminado, criando
as bases de um Estado moderno: administração centralizada, escolaridade
obrigatória, abolição da servidão dos camponeses, lei da tolerância e reforma das
igrejas e dos conventos. A Viena imperial tornou-se então o centro da música.
Christoph Willibald Gluck, Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart, cujo 25.°
aniversário se festejou em 2006.
A Revolução Francesa provocou uma rutura definitiva. O imperador
Francisco II, neto de Maria Teresa e sobrinho da rainha francesa Maria Antonieta,
aderiu à coligação contra a França revolucionária. Após a coroação de Napoleão
em 1804, o imperador Francisco II respondeu com a proclamação do Império
Austríaco, tornando-se o imperador Francisco I da Áustria.
Quando os príncipes alemães constituíram a Confederação do Reno sob
o patrocínio da França em 1806, Francisco renunciou à coroa de imperador
romano-germânico, fato que marcou a dissolução do Sacro Império Romano-
Germânico.
Após a derrota de Napoleão na Batalha de Leipzig, ou das Nações, a
Europa foi reordenada no Congresso de Viena (1814/15), que se realizou sob a
égide do chanceler austríaco Clemens, príncipe de Metternich. A Confederação
Alemã, cuja sede se situava em Francoforte, foi criada pouco depois; a Áustria
assegurou a Presidência permanente.
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Vindas da França, as ideias revolucionárias chegaram à Áustria e à
Hungria em Março de 1848. As reivindicações liberais foram rapidamente
satisfeitas: a censura foi abolida, a liberdade de imprensa e uma constituição
foram prometidas. Metternich, que tinha estabelecido na Àustria um Estado
policial poderoso, foi destituído e exilou-se na Inglaterra. No entanto, em outubro
do mesmo ano, a revolução foi reprimida de forma sangrenta.
E a história continua… Consulta o link http://www.austria.info/br/arte-cultura
Informação disponível / publicações on line:
http://www.austria.info/br
http://europa.eu/kids-
corner/countries/flash/index_pt.htm?country=austria
https://www.youtube.com/watch?v=Fobb1RCb278
https://www.youtube.com/watch?v=UUwNOYGo_pA
http://www.youtube.com/watch?v=wT-9b8Xqz64#t=46