Download - JOANA D'ARC, Médium
Nome: Jehanne D’arc.
Nascimento: 06.01.1412
Domrémy-La Pucelle -
Lorena – França. (La Pucelle d’Orleans) “A Virgem de Orleans”
Gravura de 1505
A casa de Joana d’Arc em
Domrémy, atualmente um museu
a infância
“Joana, filha de Deus,
sê boa e concordata,
frequenta a igreja, põe
tua confiança no
Senhor.”
Um dos escudos usados
por Joana d'Arc.
“É preciso que vás em socorro do
delfim, para que, por teu
intermédio, ele recobre o seu
reino”. Joana a princípio se escusa:
“Sou uma pobre rapariga, que não
sabe cavalgar, nem guerrear!”
“Filha de Deus, vai, serei teu
amparo”, responde a voz.”
a missão
“Um dia S. Miguel lhe
diz: Filha de Deus, tu
conduzirás o delfim a
Reims, a fim de que
receba ai sua digna
sagração. Santa
Catarina e Santa
Margarida lhe
repetiam sem cessar:
“Vai, vai, nós te
ajudaremos.”
Brasão de armas de Joana
D’Arc desenhado pelo próprio
rei Carlos VII.
A IDEIA DE PÁTRIA
A IDEIA DE HUMANIDADE
A IDEIA DE RELIGIÃO
ESPIRITISMO
Léon Denis
(1846-1927)
“Do coração de
uma mulher, de
seu amor, de sua
abnegação é que
nasceu a noção
de pátria.”
Joana reconhece o Delfim,
em Chinon. Estátua de Joana d'Arc na Catedral
de Notre-Dame de Paris.
a mediunidade
“Os fenômenos de visão, de audição, de
premonição, que pontilham a vida de Joana
D’arc, deram lugar às mais diversas
interpretações. Entre os historiadores, uns
não viram neles mais do que casos de
alucinação; outros chegaram a falar em
histeria ou nevrose. Alguns lhe atribuíram
caráter sobrenatural e miraculoso.”
fenômenos mediúnicos
audiência vidência clarividência
premonição Inspiração materialização
“Toquei em Santa Catarina, que me
apareceu visivelmente”, diz, “Beijaste
ou abraçaste Santa Catarina ou
Santa Margarida?” perguntam-lhe. –
“Abracei-as ambas.” – “Rescendiam
perfumes! – “É bom se saiba que
rescendiam perfumes.”
ascensão militar
“Mas, sua linguagem inspirada, seus
costumes austeros, sua sobriedade e
os prodígios que se operaram logo
em torno dela, a impuseram bem
depressa àquelas imaginações
gastas.”
a liderança
“Pelas predições realizadas, pelos
acontecimentos verificados, conseguiu
inspirar-lhes absoluta confiança.
Chegaram quase a divinizá-la. Sua
presença era tida como garantia de
bom êxito, símbolo da intervenção
celeste.
orleans
“Com esse vigoroso ataque,
conseguiu romper as linhas
inglesas. Uma a uma as
fortificações foram tomadas
e em três dias Orleans
estava livre do cerco.
Depois, os combates se
sucedem, como relâmpagos
num céu de fogo. Cada
assalto é uma vitória.
a prisão
Torre Joana D’arc
o processo
“De fato, nenhuma voz se
elevou em toda a
cristandade, para protestar
contra o iníquo julgamento
de Joana, quer do lado do
clero que se conservara
francês, quer do lado do
clero que se passara para
os ingleses.”
o suplício
“Sim, minhas vozes vinham do Alto.
Minhas vozes não me enganaram.
Minhas revelações eram de Deus.
Tudo que fiz fi-lo por ordem de
Deus.”(...) Ecoa um grito sufocado,
supremo apelo de mártir de Ruão ao
mártir do Gólgota: “Jesus!”
A caminho do suplício
A execução
a reabilitação
“O tribunal de reabilitação, (...) que se fez
esperar vinte e cinco anos, sancionou a
impunidade dos carrascos do mesmo passo que
proclamou a inocência da supliciada. Ainda
mais: declarou Joana isenta do crime de heresia;
mas, admitiu que como herética, a virgem teria
merecido o fogo, consagrando, assim, o exemplo
dos juízes do primeiro tribunal, o nefasto
princípio da intolerância, do qual ela foi vítima.”
“Há nos livros de Nosso Senhor
muito mais do que nos vossos. –
O Senhor tem um livro no qual
nenhum clérigo jamais leu, por
mais perfeito que seja no
clericato!”