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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL E DA BIODIVERSIDADE
DIRETORIA DE GESTÃO DA BIODIVERSIDADE
GERÊNCIA DE BIODIVERSIDADE
RELATÓRIO BIOLÓGICO DA ÁREA DO HORTO FLORESTAL DO MUNICÍPIO DE
CASTANHAL, PARÁ
BELÉM-PA
2017
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ORGANIZAÇÃO
Simão Robison Oliveira Jatene
Governador do Estado do Pará
José da Cruz Marinho
Vice-Governador do Estado do Pará
Luiz Fernandes Rocha
Secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade
Thiago Valente Novaes
Presidente do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade
Crisomar Raimundo da Silva Lobato
Diretor de Gestão de Biodiversidade
Nívia Gláucia Pinto Pereira
Gerente de Biodiversidade
EQUIPE TÉCNICA
Carlos Renato Boelter – técnico responsável pela Botânica
Nívia Gláucia Pinto Pereira – técnica responsável pela Herpetofauna
Rílary da Silva Antônio José – auxiliar de campo da mastofauna
Soraya Tatiana Macedo Alves – técnica responsável pela Mastofauna
Fotos: Carlos Boelter, Nívia Pereira, Soraya Alves e Rílary da Silva.
Mapa e Formatação do Texto: Rílary da Silva.
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APRESENTAÇÃO
A elaboração do Relatório Biológico da Área do Horto Florestal de Castanhal,
localizado no município de Castanhal, surgiu a partir da solicitação de apoio da sua
Secretaria de Meio Ambiente Municipal – SEMMA. Foi uma iniciativa da Diretoria de
Gestão de Biodiversidade - DGBio, deste IDEFLOR-Bio, através de sua Gerência de
Biodiversidade - GBio, a fim de levantar informações importantes que possam compor o
Diagnóstico Ambiental referente ao processo de criação de Unidade de Conservação da
Natureza Municipal.
À DGBio compete planejar, coordenar, supervisionar e promover a execução de
planos, programas e projetos relativos à preservação, proteção e conservação da
biodiversidade, apoiando a realização de pesquisas nestas áreas, a promoção do
zoneamento da fauna e flora silvestres, a seleção e definição de espécies da fauna e
flora a serem protegidas, e a promoção de atividades de recomposição florestal inclusive
de APP e ARL em Unidades de Conservação (LEI Nº 8.096, 2015)
Considerando as atribuições da DGBio, a GBio tem se dedicado em realização de
atividades para a conservação e proteção de espécies ameaçadas de extinção no Pará,
assim como, em levantamentos biológicos para processo de criação de UCs.
O presente relatório contém informações sobre o levantamento da herpetofauna,
mastofauna de médio e grande porte e vegetação que ocorre na área indicada para
criação da UC, obtidas durante a viagem de reconhecimento realizada no município de
Castanhal no período de 04 a 08 de abril de 2017 pelos técnicos da Gerência de
Biodiversidade (GBio), Nívia Pereira (Bióloga/Gerente), Soraya Alves (Bióloga/técnica),
Carlos Boelter (Botânico/técnico) e Rílary da Silva José (auxiliar de campo da
mastofauna). Portanto, o principal objetivo deste Relatório Biológico é gerar
conhecimento da atual situação da área do Horto Florestal de castanhal a partir das
informações referentes à sua vegetação, a mastofauna e a herpetofauna.
O deslocamento da equipe foi realizado via terrestre em carro oficial até a cidade
de Castanhal onde inicialmente ocorreu uma reunião com a presença da secretária de
meio ambiente Sra. Lúcia Porpino e sua assessora Sra Josiane Rocha. Nessa ocasião foi
realizada explanação pela Secretária Municipal de Meio Ambiente a respeito da
importância da criação de uma UC para o município de Castanhal e foi discutida também
a logística dos trabalhos a serem realizados.
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LISTA DE ABREVIAÇÕES
AEB – Área de Endemismo Belém
AP – Área Protegida
CDB – Convenção sobre Diversidade Biológica
COEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente
DAP – Diâmetro a altura do Peito
MMA – Ministério do Meio Ambiente
UC – Unidade de Conservação da Natureza
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 01............................................................................................................................09
Figura 02............................................................................................................................10
Figura 03............................................................................................................................11
Figura 04............................................................................................................................12
Figura 05............................................................................................................................15
Figura 06............................................................................................................................16
Figura 07............................................................................................................................16
Figura 08............................................................................................................................17
Figura 09............................................................................................................................18
Tabela 01...........................................................................................................................19
Figura 10............................................................................................................................20
Figura 11............................................................................................................................21
Figura 12............................................................................................................................22
Figura 13............................................................................................................................23
Figura 14............................................................................................................................24
Figura 15............................................................................................................................25
Tabela 02...........................................................................................................................36
Tabela 03...........................................................................................................................40
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................06
2. OBJETIVOS...................................................................................................................07
2.1. GERAL........................................................................................................................07
2.2. ESPECÍFICOS............................................................................................................07
3. METODOLOGIA............................................................................................................07
3.1. HERPETOFAUNA.......................................................................................................07
3.2. MASTOFAUNA...........................................................................................................08
3.3. VEGETAÇÃO..............................................................................................................11
4. RESULTADOS..............................................................................................................13
4.1. ÁREA DE ESTUDO....................................................................................................13
4.2. HERPETOFAUNA.......................................................................................................13
4.2.1. NA AMAZÔNIA.............................................................................................13
4.2.2. NO HORTO FLORESTAL DE CASTANHAL................................................14
4.3. MASTOFAUNA...........................................................................................................17
4.4. VEGETAÇÃO..............................................................................................................20
4.4.1. FLORESTA DE TERRA FIRME...................................................................21
4.4.2. FLORESTA DE VÁRZEA.............................................................................22
4.4.3. ÁREA ABERTA............................................................................................23
4.4.4. FLORESTA PLANTADA...............................................................................24
5. CONCLUSÃO................................................................................................................25
6. RECOMENDAÇÕES.....................................................................................................26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................28
ANEXO A...........................................................................................................................32
ANEXO B...........................................................................................................................34
ANEXO C...........................................................................................................................36
ANEXO D...........................................................................................................................40
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1. INTRODUÇÃO
O Bioma Amazônia ocupa uma área de seis milhões de Km2, abrangendo nove
países e comportando 40% das florestas tropicais existem em todo o mundo. Além disso,
desempenha um papel fundamental na regulação climática a nível continental e na
manutenção dos ciclos biogeoquímicos globais (ALMEIDA et al., 2013; 2014). A floresta
ombrófila densa Amazônica abriga uma grande diversidade vegetal, estima-se que
existam cerca de 40.000 espécies de plantas vasculares dentre estas 15.0000 são de
árvores (TER STEEGE et al., 2015; 2016).
Em termos biogeográficos e taxonômicos a Amazônia pode ser dividida em oito
áreas de endemismo, consideradas para vertebrados e vegetais: Imeri, Guiana, Napo,
Inambari, Belém, Rondônia, Tapajós e Xingu (SILVA et al., 2005). A Área de Endemismo
Belém, que compreende todas as áreas de florestas e ecossistemas situados do leste do
rio Tocantins à Amazônia Maranhense ostenta uma grande biodiversidade, sendo uma
das regiões mais ameaçadas da Amazônia, com mais de 70% da sua cobertura vegetal
convertida em pastagens e monoculturas de soja, eucalipto e dendê (ALMEIDA et al.,
2013; 2014).
Á área do parque municipal do Horto de Castanhal está inserido em sua totalidade
dentro da área de endemismo Belém, sendo composta por um relicto de floresta
ombrófila densa de terra firme relativamente preservada, áreas abertas em estagio inicial
de regeneração, florestas secundárias e floresta plantada. A floresta ombrófila densa de
terra firme encontrada no Horto apresenta uma estrutura florestal composta por árvores
emergentes de grande porte, assim como, um sub-bosque com grande diversidade de
árvores e palmeiras, cipós, ervas, arbustos e epífitas. Além disso, possui um exuberante
castanhal enriquecido com inúmeras espécies de árvores nativas da região amazônica,
dentre esta algumas presentes na lista de espécies ameaçadas de extinção como a
própria castanha-do-pará (Bertholletia excelsa).
A região do nordeste do Estado do Pará, inserida na AEB, apresenta uma das
mais antigas ocupações humana do Pará, sendo um exemplo bem representativo da
transformação de paisagens naturais em áreas com elevado grau de antropização cujos
reflexos se fazem sentir não apenas no segmento ambiental, mas também no
socioeconômico.
Como forma de evitar o avanço desses processos de degradação, em 2002 os
líderes mundiais presentes a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB)
concordaram em adotar medidas a fim de reduzir significativamente essa perda utilizando
instrumentos eficazes como a transformação de áreas naturais em Unidades de
Conservação (UCs). Neste contexto o parque municipal do Horto Florestal de Castanhal
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é de suma importância para preservação de espécies representativas da floresta
ombrófila densa de terra firme, herpetofauna, mastofauna e avifauna da área. Além de
contribuir para manutenção do equilíbrio climático local, oferecendo também uma área
para lazer e educação ambiental para a população de Castanhal.
2. OBJETIVOS
2.1. GERAL
Fazer o levantamento da herpetofauna, da mastofauna e florístico, nas diferentes
fitofisionomias da área do Horto Florestal de Castanhal.
2.2. ESPECÍFICOS
Levantamento das Listas de espécies presentes para área;
Listar espécies da flora, ameaçadas de extinção;
Avaliar se a referida área é de fato prioritária para conservação das espécies de
plantas e da fauna.
3. METODOLOGIA
3.1. HERPETOFAUNA
Levantamento Bibliográfico:
Foi realizado o levantamento de várias referências sobre herpetofauna da área do
nordeste paraense, mas especificamente do município de Castanhal.
Armadilha de intercepção e queda (tipo Pitfall):
A armadilha tipo pitfall (Figura 1 e 2) foi utilizada durante três dias consecutivos
(de 5 a 7/04/2017), para coleta/soltura de anuros e serpentes presentes na área
estudada. Sendo a armadilha observada durante o horário da manhã e tarde.
Para a montagem da armadilha utilizou-se quatro (4) baldes de vinte litros (20L)
dispostos em distancia de 10 metros entre si linearmente, sendo direcionados por todo o
percurso de 35 metros por uma tela preta – tipo sombrite (Figura 01).
2,5m-----O-----10m-----O-----10m-----O----10m------O-------2,5m
l______________________35m______________________l
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Figura 01. A;B. Armadilha tipo pitfall montada nas áreas denominadas como setor 1 e setor 2.
A. B.
A amostragem foi padronizada para dois setores da área do Horto (denominados
de setor 1 e setor 2), aqueles que foram considerados pela equipe biológica da
GBio/IDEFLOR-Bio como os de menor interferência humana e mais florestado. Ambos
com proximidade a córregos de água. Estando localizado nas seguintes coordenadas:
Setor 1: S 01º18’18,5” e W 047º55’14,2”
Setor 2: S 01º 18’15,0’ e W 047º55’14.6”
Após a observação da armadilha era feita uma vistoria rápida (aproximadamente
40minutos) pela área, por baixo da serapilheira, por baixo de troncos caídos e buracos
em busca de possíveis espécimes da herpetofauna.
3.2. MASTOFAUNA
Para aplicação da metodologia deste estudo, a área foi dividida em dois
quadrantes onde foi selecionado e georreferenciado um ponto em cada quadrante,
obedecendo as seguintes coordenadas: PONTO 1: S01018’17,8’’ e W047055’15,2’’,
PONTO 2: S01018’14.0’’ e W047055’13.5’’(Figura 02).
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Figura 02. Mapa de localização da área de estudo, indicando os pontos de amostragem. Fonte: IDEFLOR-
Bio/2017.
Para a identificação da mastofauna que ocorre no local, foi realizado levantamento
in loco entre os dias 04 e 07 de abril de 2017, no período do início da manhã e final da
tarde. O horário de início das atividades dependeram da visibilidade, do clima e das
condições de acesso aos pontos, idealmente sendo entre 07h e 08h (manhã) e 16h e 17h
(tarde), considerando que os censos devem ser interrompidos caso ocorram falta de
luminosidade, chuvas e ventos fortes, pois os barulhos provocados pela chuva e pelo
vento muitas vezes impedem a detecção de uma vocalização ou algum outro sinal
sonoro, podendo levar a observações equivocadas.
A metodologia aplicada foi o censo para mamíferos de médio e grande porte e
busca ativa por duplas de recenseadores (Figura 03), utilizando-se trena, GPS, prancheta
com tabela de registros de dados, câmera fotográfica e binóculos.
Ponto 1
Ponto 2
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Figura 03. A;B. Aplicação da metodologia em campo.
O censo foi realizado através de uma transecção linear (BURHAM, 1980),
seguindo procedimento padrão estabelecido para estudos de populações de mamíferos
diurnos de florestas tropicais (EISENBERG et al., 1999; PARDINI et al., 2003; PERES,
1996, 1997b; BODMER et al., 1997). Este é o método mais utilizado para censo de
mamíferos neotropicais e consiste em caminhar cuidadosamente em uma trilha, a uma
velocidade média constante, com paradas a cada 10m para registrar os mamíferos
avistados. Foi estabelecido o tempo máximo para anotação de dados em cada
avistamento de 10 minutos.
Para cada mamífero avistado (ou para o primeiro mamífero avistado) devem ser
anotados as seguintes informações organizadas em uma tabela com hora; localização
do animal na trilha (esquerda, trilha ou direita); tipo fitofisionômico onde o mamífero
foi observado (floresta primária de terra firme, floresta primária de igapó e floresta
secundária); modo de detecção (visual ou auditivo); espécie observada; atividade do
animal no momento do avistamento (fuga, deslocamento, forrageio, descanso,
interação social e vocalização); número de indivíduos observados, tipo de contagem
(parcial e total); distâncias em metros do primeiro animal observado, em relação ao
observador, medidas com trena.
Foram realizadas também, buscas ativas e visuais limitadas por tempo (HEYER et
al, 1994), onde foram feitos deslocamentos a pé em um raio de 20m a partir do ponto
central, em um tempo programado de 15 minutos em busca de vestígios encontrados fora
das trilhas, como pegadas, fezes, dormitórios e outros.
A B
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A identificação dos animais foi feita com base em guias de campo, na literatura
básica de sistemática e taxonomia dos grupos (EISENBERG; REDFORD, 1999;
EMMONS; FEER, 1997; CERQUEIRA, 1980, 1985) e no guia de identificação de
pegadas (CARVALHO; LUZ, 2008). No processo de identificação das espécies foi
considerada, além das características morfológicas dos espécimes avistados, a sua
distribuição geográfica esperada.
3.3. VEGETAÇÃO
Para realizar o levantamento florístico do parque municipal do Horto Florestal
foram realizadas coletas aleatórias dentro dos principais tipos de vegetação encontrados
na área. Além disso, foram estabelecidos dois transectos de 100x10 metros dentro dos
relictos florestais de floresta ombrófila densa de terra firme. Dentro dos dois transectos
foram registradas e identificadas todas as espécies de árvores com o DAP (Diâmetro a
altura do Peito ≥ 10 cm). As espécies foram coletadas e fotografadas a e identificadas
em campo. Além disso, foi identificado o tipo de hábito vegetativo: Árvore, arbusto, erva,
epífita, hemiepífita e liana.
Para a definição do tipo vegetação ocorrente Horto Municipal de Castanhal foi
utilizado IBGE (2012), que definia a vegetação como sendo floresta ombrófila densa de
terra firme. Entretanto para facilitar o trabalho de campo a floresta ombrófila densa de
terra firme foi dividia em duas fitofisionomias de acordo com e o tipo de solo e relevo:
floresta de terra firme presente em solo argiloso em cotas altimétricas não sujeitas a
inundação e com espécies arbóreas características dessa fitofisionomia e Floresta de
Várzea “Ciliar” (Figura 04) apresentando solo arenoso e sujeito a inundações periódicas
apresentando também espécies arbóreas, palmeiras e epífitas típicas desta
fitofisionomia. Além disso, foram identificadas plantas em área de vegetação aberta em
diferentes estágios de sucessão florestal e Plantação arbórea (Figura 04) com inúmeras
espécies de plantas frutíferas e madeireiras de importância comercial ocorrentes na
região Amazônica.
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Figura 04. Diferentes fitofisionomia presentes no horto municipal de Castanhal. A. Floresta de Várzea ‘’ciliar’’;
B. Floresta de Terra Firme; C. Floresta Plantada; D. Área aberta.
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4. RESULTADOS
4.1. ÁREA DE ESTUDO
A área de estudo, denominada de Horto Florestal de Castanhal, está localizada na
zona urbana do município de Castanhal, distante aproximadamente 77 km da capital
Belém e abrange uma área com cerca de 16 ha de dimensão. É uma área coberta por
uma vegetação antropizada em plena área urbana, ocorrem diferentes fitofisionomias
como: floresta antropizada em estágio avançado de regeneração, com presença de
árvores emergentes, assim como, áreas de capoeiras. Há ocorrência de duas nascentes,
que permanecem perenes durante todo ano contribuindo favoravelmente para
manutenção e reprodução de várias espécies de animais.
4.2. HERPETOFAUNA
4.2.1. Na Amazônia.
Na região Neotropical encontramos a maior diversidade de anfíbios e répteis
(herpetofauna) do mundo, sendo que no Brasil estima-se 776 e 468 respectivamente
(SBH, 2005 apud VOGT, R.C.; FERRARA, C.R.; BERNHARD, R.; CARVALHO, 2007).
Mas especificamente na Amazônia brasileira são conhecidas 253 espécies de répteis
Squamata (serpentes, lagartos e anfisbenas) e 240 espécies de anfíbios (cecílias,
salamandras e sapos) ocupando praticamente todos os ambientes deste bioma (AVILA-
PIRES et al. 2007).
Apesar da grande riqueza de espécies, a herpetofauna ainda é pouco estudada,
apresentando muitas lacunas de conhecimentos, pois muitas áreas ainda não foram
estudadas, sendo necessário aumentar os esforços de inventários, estudos filogenéticos
com técnicas moleculares, assim como, formação de mais taxonomistas, pois ainda há
possibilidades de muitas descobertas.
A herpetofauna apresenta um importante papel ecológico na cadeia trófica, pois
pode agir como um regulador da população de invertebrados, roedores e outros
pequenos vertebrados, assim como, servem também de alimento para outros indivíduos.
A Classe Amphibia apresenta-se representada pela Ordem Anura (sapos, rã e
pererecas), Ordem Caudata (salamandras) e Ordem Gymnophiona (cobras-cegas).
Ocorrem em praticamente todos os ambientes amazônicos, são bons predadores de
insetos e algumas espécies são bioindicadores de qualidade ambiental, devido sua
sensibilidade a habitats antropizados, sendo, portanto, bem adaptados a ambientes bem
conservados e livres de poluições.
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A Classe Reptilia é representada pela Ordem Squamata (lagartos e serpentes),
Ordem Crocodylia (jacarés ocorrem no Brasil; e crocodilos não ocorrem no Brasil) e
Ordem Chelonia (jabutis, tartarugas e cágados). Também ocorrem em quase todos os
ambientes amazônicos, podendo ter hábitos terrestres, fossoriais (adaptado para
escavar), aquáticos ou arborícolas.
As principais ameaças à Herpetofauna são: perda de habitats através do
desmatamento e fragmentação, alteração do uso do solo através de plantações do tipo
monocultura (ex: soja, dendê, entre outras), caça (de carne e ovos, principalmente das
tartarugas e jacarés), introdução de agrotóxicos e assoreamento dos rios (RODRIGUES,
2005; SILVANO; SEGALLA, 2005).
Todas as alterações ambientais supracitadas geram modificações ambientais
drásticas como alteração na temperatura do micro-clima florestal, maior exposição a sol,
diminuição de presas devido ao afugentamento de vários animais após eventos
antrópicos, exposição a doenças, entre outras (DIAS, 2002; SILVANO; SEGALLA, 2005).
A criação de áreas protegidas é uma estratégia que tem diminuído
consideravelmente o avanço da degradação das áreas assim instituídas e conservando
espécies da herpetofauna. Vale ressaltar que existem também exemplos de sucesso com
manejo sustentável de algumas espécies da herpetofauna. Sendo essas alternativas que
devam ser muito bem planejadas e implementadas.
4.2.2. No Horto Florestal de Castanhal
Em conversa com algumas pessoas que utilizam área estudada para diferentes
situações (como passagem para outro lugar, ou que trabalha na área, ou vai ao local só
para passarinhar, etc), responderam que ali ocorrem muitas cobras como a surucucu,
jiboia e cobra-coral.
Foi mencionado que nos períodos de inverno, algumas vezes, é visualizado um ou
dois jacarés, que sobem o igarapé oriundo de outras áreas fora do Horto. De acordo com
os levantamentos realizados pelo Museu Emilio Goeldi – MPEG no município de
Castanhal não houve ainda coleta de jacarés e para quelônios o único registro foi de
matá-matá Chelus fimbriatus (MPEG 510, do Rio Apeú, Boa Vista, Castanhal).
Para os dias trabalhados na área (cinco dias com as armadilhas e procura ativa),
foi registrado dois espécimes de serpentes cada uma por setor (1 e 2) e vestígios da
muda de uma espécie não identificada (Figura 7).
Os registros do MPEG ratificam a ocorrência de Erythrolamprus taeniogaster no
município, sendo que o individuo encontrado já se estava morto na beira do córrego
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(Figura 06). O individuo encontrado vivo era juvenil e apresentava comportamento de
fuga e às vezes defesa.
A espécie E. taeniogaster pertence à Família Dipsadidae, apresenta hábitos
noturnos e diurnos, é facilmente observada próximo de córregos, pois são semiaquáticas,
são bem generalistas, adaptando-se bem em ambientes conservados ou antropizados,
não são peçonhentas.
Para o grupo dos anfíbios foi capturado pela armadilha dois indivíduos da Família
Leptodactylidae, pertencentes a espécies Adenomera andreae comumente chamados de
rã (Figura 08). São terrestres, tem hábitos diurnos e noturnos. Alimentam-se de besouros
e formigas quando jovens, e os adultos de grilos, besouros, aranhas, diplópodos e
formigas. Reproduzem-se durante a estação chuvosa, com um pico em dezembro (Figura
08/C – espécie não identificada).
Figura 05. Espécime juvenil de serpente, não identificada, encontrada na armadilha.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leptodactylidae
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Figura 06. A;B. Espécie Erythrolamprus taeniogaster encontrada morta na beira do córrego.
A. B.
Figura 07. Muda de uma espécie de serpente não identificada de aproximadamente150 cm.
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Figura 08. A;B. Espécimes de rã pertecentes a espécie Adenomera andreae, capturados na armadilha;
C. Ovos de anfíbio não identificado.
A. B.
C.
4.3. MASTOFAUNA
A área apresenta bom estado de conservação, constituindo um fragmento de
floresta ombrófila densa já antropizada, apresentando árvores emergentes, área de
capoeira e áreas plantadas com espécies ameaçadas de extinção.
Contudo, observou-se que é um local que possui circulação frequente de pessoas.
Relatos de moradores próximos informam que a área é frequentemente visitada por
pessoas que usam o local para caça e treino de aves e/ou outras atividades ilícitas.
Para o censo de mastofauna, os dados obtidos foram escassos, sendo
registrado apenas um avistamento e um vestígio (pegadas), ambos ocorreram fora das
trilhas (Figura 09).
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18
Figura 09. Registros de ocorrência de espécie de mamíferos na área estudada. A. vestígios (pegadas) de
capivara (Hydrochaeris hydrochaeris); B. Espécie de gambá conhecido popularmente como mucura
(Didelphis marsupialis).
A espécie avistada foi identificada como Didelphis marsupialis, popularmente
conhecida como mucura e as pegadas foram identificadas para espécie Hydrochaeris
hydrochaeris, popularmente conhecida como capivara.
Funcionários da Secretaria de Agricultura do Município, que encontrava-se
sediada na mesma área, relataram avistar algumas vezes a presença de capivaras
próximos ao leito do rio, isto foi possível confirmar com o registro das pegadas.
As informações do censo demonstram que nos poucos avistamentos obtidos,
todos foram registrados fora da trilha (Tabela 01).
A B
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Tabela 01. Registro de dados das informações coletadas.
AVISTAMENTO HORA ESPÉCIE OBSERVADA
Nº DE IND. OBSERVADOS
TIPO DE CONTAGEM
LOCALIZAÇÃO DO ANIMAL NA TRILHA
TIPO FITOFISIONÔMICO
MODO DE DETECÇÃO
ATIVIDADE DO
ANIMAL
DISTÂNCIA (ANIMAL –
OBSERVADOR)
01 16:30
Didelphis marsupialis 01 Total Fora da trilha Floresta secundária Visual Parado 5m
01 vestígio (pegada) 9:35
Hydrochaeris hydrochaeris x Total Fora da trilha Floresta secundária Visual x x
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4.4. VEGETAÇÃO
No total foram registradas 163 espécies de plantas vasculares distribuídas em
diferentes tipos de vegetação, sendo que algumas desta podem ocorrer em mais de
um tipo de fitofisionomia (Tabela 02). Dentro das fitofisionomias presentes a floresta
ombrófila densa de terra firme registrou 40 espécies de plantas, (34%) seguido pela
mata de Várzea “Ciliar” com 33 espécies 28% do total. Para floresta plantada foram
registradas 22 espécies (19 %), área aberta contribui com 20 espécies (17%) do total
(Figura 10).
Figura 10. Número de espécies por tipo de vegetação ocorrente no Horto Florestal do Município de
Castanhal.
Dentro dos tipos de hábito vegetativo o hábito arbóreo foi dominante com 48
espécies (50%) do total, seguido pelo habito de erva com 19 espécies (20%) e
Palmeiras com 10 espécies (10%). O Habito epífitico registrou 6 espécies (6%),
enquanto o hábito Hemiepífitico 7 espécies (7%). Para arbusto foram registradas 4
espécies (4%) e liana apenas 2 duas espécies (2%) do total (Figura 11). Dentre as 136
espécies ocorrentes na área 10 ssp estão presentes em listas de espécies ameaçadas
de extinção em nível estadual (COEMA, 2007), Federal (MMA, 2014) e internacional
(IUCN, 2017) (Tabela 03/Anexo D).
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Figura 11. Número de espécie de plantas por tipo de habito vegetativo no Horto Florestal do Município de
Castanhal.
4.4.1. Floresta de Terra Firme
A floresta de terra firme é encontrada nas áreas mais altas e com presença de
solo argiloso apresenta um extrato emergente com árvores que podem atingir 40
metros de altura sendo composta por espécies como Tachi-vermelho (Tachigali
melanocarpa) Faveira benguê (Parkia nitida) Cumarú (Dipteryx odorata), (Ducke),
Pequiá (Caryocar villosum) e Tauari (Couratari guianensis). O sub-bosque é composto
por espécies como Louro-seda (Ocotea guianensis), tanimbuca (Buchenavia
tomentosa) Tenteiro (Abarema jupunba) e tapiririca (Tapirira guianensis) e palmeiras
como Mumbaca (Astrocaryum gynacanthum) (Tabela 02/Anexo C; Figura 12).
Cabe ressaltar que nesta floresta foram encontrados indivíduos de Pau-
Amarelo (Euxylophora paraenses) árvore endêmica da área de endemismo Belém e
criticamente ameaçada de extinção (Tabela 03/Anexo D). Por outro lado neste tipo de
floresta são encontradas espécies frutíferas que atraem a fauna local como uchi
(Endopleura uchi), bacuri (Platonia insignis), além de espécies de uso medicinal como
a Carapanaúba (Aspidosperma excelsum) e Sucuúba (Himatanthus revolutus) (Tabela
02/Anexo C).
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Figura 12. A;B. Individuo de Pau-amarelo (Exylophora paraenses); C. Indivíduo de Tachi-vermelho
(Tachigali melanocarpa); D. Individuo de louro-seda (Ocotea guianensis).
4.4.2. Floresta de Várzea (Ciliar)
A Floresta de várzea encontrada nas margens de igarapés (ciliar) com solo
arenoso e esta sujeita a alagamentos periódicos, possui um extrato emergente com
árvores que podem atingir cerca de 30m sendo composta por espécies como Virola
(Virola surinamensis), Fava-macapuxi (Albizia pedicellaris), Faveira (Parkia
decussata), Anani (Symphonia globulifera) Parapará (Jacaranda copaia), Barbatimão
(Pterocarpus officinalis) e palmeiras como Buriti (Mauritia flexuosa), Paxiúba,
-
23
(Socratea exorrhiza) e Açaí (Euterpe olearace) (Tabela 02/Anexo C; Figura 13). Dentre
estas Virola é uma espécie presente na lista de espécies ameaçadas de extinção
(Tabela 03/Anexo D). Além disso, conta com uma grande variedade de epífitas e
hemiepífitas e plantas com valor ornamental (Tabela 02/Anexo C).
Figura 13. Aspecto da vegetação de Várzea sendo A: Hemiepífitas, B: Virola (Virola surinamensis) C:
Vegetação, D: Igarapé.
4.4.3. Área aberta
A vegetação de área aberta é encontrada ao lado da área de floresta ombrófila
densa de terra firme sendo esta composta por vegetação pioneira com predominância
de ervas e arbustos distribuídos em famílias como: Poaceae, Cyperaceae, Asteraceae
-
24
e Melastomataceae (Figura 14). Além disso, inúmeras plântulas de espécies oriundas
da floresta como o Cumaru ocorrem na área. Esta vegetação também conta com
espécies arbóreas como embaúba (Cecropia distachya), tapiririca (Tapirira guianensis)
e mama-de-cadela (Zanthoxylum rhoifolium), ambas as espécies características de
vegetação em estado inicial de regeneração florestal (Tabela 02).
Figura 14. Aspecto da vegetação e plantas da área aberta. A. Melastomataceae (Rhynchanthera
serrulata); B. Apocynaceae (Mandevilla hirsuta); C. Maria-fecha-porta (Mimosa pudica) e uma
Turneraceae (Turnera subulata); D. Vegetação de área aberta em estagio inicial de regeneração florestal.
4.4.4. Floresta plantada
A floresta plantada é composta por um castanhal com predominância de
castanha (Bertholletia excelsa) enriquecida com uma variedade de árvores frutíferas e
madeireiras da região amazônica, entre elas o Freijo (Cordia sagotii), cedro
(Antrocaryon amazonicum), Ingá-açú (Inga cinnamomea), Cumarú (Dipteryx odorata),
Jatobá (Hymenaea courbaril) e Ipê-amarelo (Handroanthus serratifolius) (Figura 15)
-
25
Em outra área há a predominância de um seringal que conta com inúmeras espécies
de árvores como, taberebá (Spondias mombin), Mogno (Swietenia macrophylla)
Cupuaçú (Theobroma grandiflorum), Andiroba (Carapa guianensis) entre outras. Além
disso, nesta área destaca-se a presença de um enorme exemplar de samaúma (Ceiba
pentandra) (Figura 15; Tabela 02/Anexo C.)
Figura 15. A. Castanhal; B. Seringal; C. Exemplar de Samaumeira (Ceiba pentandra); D. Aspecto do
Castanhal com presença de outras espécies de árvores da Amazônia.
5. CONCLUSÃO
Para o grupo da herpetofauna e mastofauna não houve muitas informações
disponíveis, demonstrando que ainda há poucos estudos na área , assim como
houveram poucos animais observados, provavelmente devido ao tempo escasso de
trabalho em campo e/ou a presença frequente de pessoas transitando no local, porém,
considerando o ecossistema em geral, observou-se que a área do Horto Florestal de
-
26
Castanhal não apresenta grandes perturbações que possam gerar ameaças drásticas
a esses grupos, assim como, nota-se os atributos naturais para fornecer um habitat
favorável para várias espécies da fauna.
A vegetação ocorrente na área do Horto Florestal de Castanhal abriga grande
diversidade de plantas pertencentes principalmente ao bioma Amazônia, dentre estas
inúmeras espécies frutíferas, madeireiras, medicinais e ornamentais. Além disso, o
espaço do Horto disponibiliza através de sua área de floresta nativa e plantações
acesso a população ao conhecimento das principais espécies de árvores utilizadas
popularmente na Amazônia.
Contudo, cabe salientar que possui muitos indivíduos de Castanha-do-Pará
(Bertholletia excelsa), árvores de grande porte presente em três listas de espécies
ameaçadas de extinção em âmbito estadual, federal e internacional. Neste contesto
demonstra ser uma excelente área para lazer, educação ambiental e ensino de
botânica para escolas, institutos e universidades.
Concluímos que a criação de uma unidade de conservação municipal no horto
florestal é de suma importância para preservação de uma grande diversidade de
plantas e animais da área de endemismo Belém.
6. RECOMENDAÇÕES
Considerando que a referida área apresenta um grande potencial para
educação ambiental e ensino de botânica, apresentando beleza cênica, servindo de
espaço para lazer e prática de esportes. Tendo em vista que a ausência de
informações foi um dos empecilhos que nos defrontamos nesse trabalho. Avaliou-se a
necessidade de proteção e conservação da área, dentre as recomendações que
sugerimos, seguem-se as seguintes:
Criação de unidade de conservação da natureza municipal, a fim de que área
possa está legalmente protegida;
Realização de ações de educação ambiental com a comunidade para
sensibilizá-los sobre a importância da proteção das espécies da fauna assim
como a importância da conscientização do uso adequado da área, ressaltando
as atividades de recreação, contemplação e lazer;
Ação de recuperação e reflorestamentos dos pontos que necessitam na área,
sejam implementados projetos de reintrodução e monitoramento de espécies
da mastofauna regional de pequeno porte;
-
27
Estudo pormenorizado da herpetofauna e mastofauna na área de estudo,
através de levantamentos, assim como da avifauna (primordialmente), a qual
se observou muito representativa.
Identificação de possibilidade de ocorrência de espécies raras, endêmicas ou
ameaçadas de extinção na área de estudo;
Propor a área como local de educação ambiental e para estudos botânicos das
principais famílias gêneros e espécies nativas e comercias da região
Amazônica;
Restaurar áreas com vegetação em estágio inicial de sucessão florestal
principalmente em corpos hídricos;
Área apresenta potencial para ser uma Unidade de Conservação da Natureza
na categoria de Proteção Integral do tipo Parque Municipal, pois apresenta
grandes variedades de plantas da região Amazônica e algumas espécies
exóticas, assim como, variedade de faunística.
-
28
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-
32
ANEXO A – Levantamento dos répteis do munícipio de Castanhal realizado pelo
Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG
Grupo Família Espécie
Anfisbenas Amphisbaenidae Amphisbaena alba
Amphisbaenidae Amphisbaena anomala
Amphisbaenidae Amphisbaena fuliginosa
Lagartos Dactyloidae Norops fuscoauratus
Dactyloidae Norops ortonii
Gekkonidae Hemidactylus mabouia
Gymnophthalmidae Neusticurus bicarinatus
Iguanidae Iguana iguana
Phyllodactylidae Thecadactylus rapicauda
Polychrotidae Polychrus marmoratus
Scincidae Copeoglossum nigropunctata
Sphaerodactylidae Gonatodes humeralis
Teiidae Ameiva ameiva
Teiidae Cnemidophorus cryptus
Teiidae Kentropyx calcarata
Teiidae Tupinambis teguixin
Tropiduridae Plica umbra
Tropiduridae Tropidurus hispidus
Tropiduridae Tropidurus oreadicus
Tropiduridae Uranoscodon superciliosus
Ofídios Aniliidae Anilius scytale
Boidae Corallus batesii
Boidae Corallus hortulanus
Boidae Eunectes murinus
Colubridae Apostolepis quinquelineata
Colubridae Chironius exoletus
Colubridae Chironius fuscus
Colubridae Chironius multiventris
Colubridae Chironius scurrulus
Colubridae Clelia clelia
Colubridae Dendrophidion dendrophis
Colubridae Dipsas catesbyi
Colubridae Dipsas indica
Colubridae Dipsas pavonina
Colubridae Drymarchon corais
Colubridae Drymoluber dichrous
Colubridae Erythrolamprus aesculapii
Colubridae Erythrolamprus cobellus
Colubridae Erythrolamprus miliaris
-
33
Colubridae Erythrolamprus oligolepis
Colubridae Erythrolamprus reginae
Colubridae Erythrolamprus typhlus
Colubridae Helicops angulatus
Colubridae Helicops hagmanni
Colubridae Hydrops martii
Colubridae Hydrops triangularis
Colubridae Imantodes cenchoa
Colubridae Imantodes lentiferus
Colubridae Leptodeira annulata
Colubridae Leptophis ahaetulla
Colubridae Mastigodryas bifossatus
Colubridae Mastigodryas boddaerti
Colubridae Oxybelis aeneus
Colubridae Oxybelis fulgidus
Colubridae Oxyrhopus formosus
Colubridae Oxyrhopus melanogenys
Colubridae Oxyrhopus petolarius
Colubridae Philodryas argentea
Colubridae Phrynonax polylepis
Colubridae Pseudoboa coronata
Colubridae Pseudoeryx plicatilis
Colubridae Siphlophis cervinus
Colubridae Siphlophis compressus
Colubridae Spilotes pullatus
Colubridae Spilotes sulphureus
Colubridae Taeniophallus brevirostris
Colubridae Tantilla melanocephala
Colubridae Xenodon rabdocephalus
Colubridae Xenodon severus
Elapidae Micrurus filiformis
Elapidae Micrurus hemprichii
Elapidae Micrurus lemniscatus
Elapidae Micrurus paraensis
Elapidae Micrurus spixii
Elapidae Micrurus surinamensis
Typhlopidae Amerotyphlops reticulatus
Viperidae Bothrops atrox
Viperidae Bothrops brazili
Viperidae Lachesis muta
78 registros de espécies com base em 881 exemplares (de diversas coleções)
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34
ANEXO B – Levantamento dos anfíbios do munícipio de Castanhal realizado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi – MPEG
Nome Localidade Família Gênero Espécie
(sem informação) Bufonidae Rhinella R. margaritifera Boa Vista Hylidae Hypsiboas H. multifasciatus Boa Vista Hylidae Scinax S. nebulosus Boa Vista Hylidae Hypsiboas H. multifasciatus Boa Vista Hylidae Hypsiboas H. multifasciatus Boa Vista Boa Vista Boa Vista Hylidae Scinax S. ruber Boa Vista Leptodactylidae Physalaemus P. ephippifer Boa Vista Leptodactylidae Physalaemus P. ephippifer Boa Vista Leptodactylidae Physalaemus P. ephippifer Boa Vista Leptodactylidae Physalaemus P. ephippifer Boa Vista Leptodactylidae Physalaemus P. ephippifer Boa Vista Leptodactylidae Physalaemus P. ephippifer Boa Vista Leptodactylidae Physalaemus P. ephippifer Boa Vista Leptodactylidae Physalaemus P. ephippifer Boa Vista Leptodactylidae Physalaemus P. ephippifer Boa Vista Leptodactylidae Physalaemus P. ephippifer Boa Vista Leptodactylidae Physalaemus P. ephippifer Boa Vista Leptodactylidae Physalaemus P. ephippifer Boa Vista Typhlonectidae Typhlonectes T. compressicauda Boa Vista Typhlonectidae Typhlonectes T. compressicauda Boa Vista Boa Vista Boa Vista Bufonidae Rhinella R. margaritifera Boa Vista Bufonidae Rhinella R. margaritifera Boa Vista. Typhlonectidae Typhlonectes T. compressicauda Boa Vista. Typhlonectidae Typhlonectes T. compressicauda Boa Vista. Caeciliidae Caecilia Boa Vista. Caeciliidae Caecilia Boa Vista. Caeciliidae Caecilia
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35
Boa Vista. Caeciliidae Caecilia Boa Vista. Typhlonectidae Typhlonectes T. compressicauda Boa Vista. Typhlonectidae Typhlonectes T. compressicauda Boa Vista. Bufonidae Rhinella R. margaritifera Boa Vista. Bufonidae Rhinella R. margaritifera
Macapazinho Bufonidae Rhinella R. margaritifera Macapazinho Bufonidae Rhinella R. margaritifera
Igarapé Pitimandeua (Ig.cipó). Hylidae Hypsiboas H. multifasciatus Igarapé Pitimandeua (Ig.cipó). Hylidae Scinax
(Sem informação) Hylidae Sphaenorhynchus S. lacteus Sem informação Hylidae Sphaenorhynchus S. lacteus
(Sem informação) Hylidae Sphaenorhynchus S. lacteus Km 25 da PA-136. Faz. Caua-Perpeto
Socorro. Igarapé bacabalzinho
Km 25 da PA-136. Faz. Caua-Perpeto Socorro. Igarapé bacabalzinho
Km 25 da PA-136. Faz. Caua-Perpeto Socorro. Igarapé Bacabalzinho
Km 25 da PA-136. Faz. Caua-Perpeto Socorro. Igarapé Bacabalzinho
Km 25 da PA-136. Faz. Caua-Perpeto Socorro. Igarapé Bacabalzinho
Km 25 da PA-136. Faz. Caua-Perpeto Socorro. Igarapé Bacabalzinho
Km 25 da PA-136. Faz. Caua-Perpeto Socorro. Igarapé Bacabalzinho
Km 25 da PA-136. Faz. Caua-Perpeto Socorro. Igarapé Bacabalzinho
Km 25 da PA-136. Faz. Caua-Perpeto Socorro. Igarapé Bacabalzinho
Km 25 da PA-136. Faz. Caua-Perpeto Socorro. Igarapé Bacabalzinho
Km 25 da PA-136. Faz. Caua-Perpeto Socorro. Igarapé Bacabalzinho
Km 25 da PA-136. Faz. Caua-Perpeto Socorro. Igarapé Bacabalzinho
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36
ANEXO C – Lista de espécies vegetais.
Tabela 02. Espécies de plantas ocorrentes nos diferentes tipos de vegetação do Horto Florestal de
Castanhal.
Família Nome científico Nome popular Hábito Aberta Plantada Terra firme
Ciliar
Acanthaceae Sanchezia munita (Nees) G.Pl. Erva Erva 0 0 0 1
Anacardiaceae Antrocaryon amazonicum (D.) B.L.Bur. & A.W.H.
Cedro Árvore 0 1 0 0
Mangifera indica L. Manga Árvore 0 1 0 0
Spondias mombin L. Tapereba Árvore 0 1 0 0
Tapirira guianensis Aubl. Tapiririca Árvore 0 0 1 0
Thyrsodium spruceanum Benth Breu-de-manga Árvore 0 0 1 0
Annonaceae Guatteria poeppigiana Mart. Envira-preta Árvore 0 0 1 0
Xylopia aromatica (Lam.) Mart.
Pimenta-de-macaco
Árvore 0 0 1 1
Apocynaceae Ambelania acida Aubl. Ambelania acida Árvore 0 0 1 0
Aspidosperma excelsum Benth Carapanaúba Árvore 0 0 1 0
Himatanthus revolutus (Huber) Sp. & Ki.
Sucuúba Árvore 0 0 1 0
Mandevilla hirsuta (A.Rich.) K.Schum. Erva Erva 1 0 0 0
Araceae Alocasia macrorrhizos (L.) G. Don Orelha de elefante
Erva 0 0 0 1
Anthurium gracile (Rudge) Lindl. Imbé Epífita 0 1 1 1
Dieffenbachia elegans .Jonker & Jonker
Comigo-ninguém-pode
Erva 0 0 0 1
Monstera adansonii Schott Imbé Hemiepífita 0 0 0 1
Philodendron platypodum Gleason Imbé Hemiepífita 0 0 1 1
Philondendro sp Imbé Hemiepífita 0 0 0 1
Rhodospatha oblongata Poepp. Aracea Hemiepífita 0 0 1 1
Araliaceae Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire et al.
Morototó Árvore 0 0 1 0
Arecaceae Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.
Coco-babão Palmeira 0 0 1 0
Astrocaryum gynacanthum Mart. Mumbuca Palmeira 0 0 1 0
Astrocaryum vulgare Mart Tucuma Palmeira 0 0 1 0
Cocos nucifera L. Coco Palmeira 0 1 0 0
Desmoncus polyacanthos Mart. Jacitara Palmeira 1 1 0 0
Euterpe oleracea Mart. Açai Palmeira 0 1 1 1
Mauritia flexuosa L.f Buriti Palmeira 0 0 0 1
Mauritiella armata (Mart.) Burret Buritiarana Palmeira 1 0 0 1
Oenocarpus distichus Mart. Bacabá Palmeira 0 0 1 0
Socratea exorrhiza (Mart.) H.Wendl. Paxiubá Palmeira 0 0 1 1
Asteraceae Tilesia baccata (L.f.) Pruski Erva Erva 1 0 0 0
Bignonaceae Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Ma.
Ipê-roxo Árvore 0 1 0 0
Handroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose
Ipê amarelo Árvore 0 1 1 0
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don Paraprá Árvore 0 0 1 1
Boraginaceae Cordia sagotii I.M.Johnst. Freijó Árvore 0 1 0 0
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37
Família Nome científico Nome popular Habito Aberta Plantada Terra firme
Ciliar
Cordia sp Arbusto Arbusto 1 0 0 0
Bromeliaceae Aechmea mertensii (G.Mey.) Schult. & Schult.
Bromélia Epífita 0 0 1 0
Aechmea setigera Mart. ex Schult. & Schult.
Bromélia Epífita 0 0 0 1
Burseraceae Protium pallidum Cuatrec. Breu Árvore 0 0 1 0
Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume Chumbinho Árvore 1 0 0 0
Caryocaraceae Caryocar villosum (Aubl.) Pers. Piquiá Árvore 0 0 1 1
Chrysobalanaceae Licania tomentosa (Benth.) Fritsch Oiti Árvore 0 1 0 0
Clusiaceae Clusia grandiflora Splitg. Apui Hemiepífita 0 0 0 0
Platonia insignis Mart. Bacuri Árvore 0 1 1 0
Symphonia globulifera L.f. Ananí Árvore 0 0 1 1
Combretaceae Buchenavia tomentosa Eichler Tanimbuca Árvore 0 0 1 0
Costaceae Costus scaber Ruiz & Pav.
Erva 0 0 0 0
Cyatheaceae Cyathea microdonta (Desv.) Domin Samambaia Arborescente 0 0 0 1
Thoracocarpus bissectus (Vell.) Harling
Cipó-açu Hemiepífita 0 0 0 1
Cyclanthaceae Evodianthus funifer (Poit.) Lindm. Cipó-açu Hemiepífita 0 0 0 1
Cyperaceae Rhynchospora nervosa (Vahl) Boeckeler
Erva Erva 1 0 0 0
Dilleniaceae Doliocarpus amazonicus Sleumer Cipó-fogo Liana 0 0 0 0
Euphorbiaceae Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Müll.Arg.
Seringueira Árvore 0 1 0 0
Mabea subsessilis Pax & K.Hoffm. Taquari Arvore 0 0 1 0
Ricinus communis L Mamona Erva 1 0 0 0
Sapium paucinervium Hemsl. Leiteiro Arvore 0 0 0 0
Fabaceae Abarema jupunba (Willd.) Britton & Killip
Tenteiro Arvore 0 0 1 0
Acacia mangium Will. Cacia-mangi Ávore 1 0 0 0
Acassia sp cassia Arbusto 1 0 0 0
Albizia pedicellaris (DC.) L.Rico Fava-macapuxi Árvore 0 0 0 0
Chamaecrista sp Erva Erva 1 0 0 0
Crotalaria stipularia Desv. Erva Erva 1 0 0 0
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. Cumaru Árvore 0 1 1 0
Hymenaea courbaril L. Jatobá Árvore 0 1 0 0
Inga alba (Sw.) Willd Inga Árvore 0 0 1 1
Inga cinnamomea Spruce ex Benth Inga-açu Árvore 0 0 1 0
Mimosa pudica L.
Maria-fecha-porta
Erva 1 0 0 0
Parkia decussata Ducke Faveira Árvore 0 0 1 0
Parkia nitida Miq Fava-bengue Árvore 0 0 1 0
Paubrasilia echinata (Lam.) E.Ga. et al.
Pau-Brasil Árvore 0 1 0 0
Pterocarpus officinalis Jacq. Barbatimão Árvore 0 0 0 1
Stryphnodendron pulcherrimum (Willd.) Hochr
Faveira-cumuzé Árvore 0 0 1 0
Tachigali melanocarpa (Ducke) van der Werff
Tachi-vermelho Árvore 0 0 1 0
Tachigali sp Tachi Árvore 0 0 1 0
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Família Nome científico Nome popular Habito Aberta Plantada Terra firme
Ciliar
Vouacapoua americana Aubl. Acapu Árvore 0 0 1 0
Gentianaceae Irlbachia nemorosa (Willd. ex Ro. & Sch) Merr.
Erva Erva 1 0 0 0
Gesneriaceae Codonanthopsis crassifolia (H F.) Chau. & Mat.
Erva Erva 0 0 0 1
Heliconiaceae Heliconia psittacorum L.f. Heliconia Erva 0 0 0 1
Heliconia richardiana Miq. Heliconia Erva 0 0 0 1
Humiriaceae Endopleura uchi (Huber) Cuatrec. Uchi Árvore 0 0 0 0
Hypericaceae Vismia guianensis (Aubl.) Pers. Lacre Árvore 0 0 0 0
Lacistemaceae Lacistema aggregatum (P.J.Bergius) Rusby
Arbusto Arbusto 0 0 0 0
Lauraceae Nectandra cuspidata Nees Louro Árvore 0 0 0 0
Ocotea guianensis Aubl Louro-seda Árvore 0 0 0 0
Lecythidaceae Bertholletia excelsa Bonpl. Castanha-do-Pará
Árvore 0 0 0 0
Couratari guianensis Aubl. Tauari Árvore 0 0 0 0
Eschweilera coriacea (DC.) S.A.Mori Matamatá-preto Árvore 0 0 0 0
Lecythis lurida (Miers) S.A.Mori Jarana Árvore 0 0 0 0
Lindsaeaceae Lindsaea lancea (L.) Bedd. Samambaia Erva 0 0 0 0
Malpighiaceae Byrsonima crispa A.Juss. Murici-da-mata Árvore 0 0 0 0
Malvaceae Ceiba pentandra (L.) Gaertn. Samauma Árvore 0 0 0 0
Sterculia pruriens (Aubl.) K.Schum. Xixá Árvore 0 0 0 0
Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) K.Schum.
Cupuaçu Árvore 0 0 0 0
Marantaceae Goeppertia altissima (Poepp. & Endl.) Bor. & S.
Aruarana Erva 0 0 0 0
Ischnosiphon arouma (Aubl.) Körn. Aruma Erva 0 0 0 1
Ischnosiphon gracilis (Rudge) Körn. Aruarana Erva 0 0 0 0
Marattiaceae Danaea trifoliata Rchb. ex Kunze Samambaia Erva 0 0 0 0
Melastomataceae Miconia alata (Aubl.) DC. Arbusto Arbusto 0 0 0 0
Miconia ciliata (Rich.) DC. Arbusto Arbusto 0 0 0 1
Miconia gratissima Benth. ex Triana Tinteira Arvore 0 0 0 0
Rhynchanthera serrulata (L.C.Rich.) DC.
Erva Erva 0 0 0 0
Meliaceae Carapa guianensis Aubl.
0 1 0 0
Swietenia macrophylla King Mogno Árvore 0 0 0 0
Menispermaceae Abuta rufescens Aubl. Cipó Liana 0 0 0 0
Metaxyaceae Metaxya rostrata (Kunth) C.Presl Samambaia Erva 0 0 0 0
Moraceae Artocarpus heterophyllus Lam. Jaqueira Árvore 0 0 0 0
Myristicaceae Virola surinamensis (Rol. ex Rottb.) Warb.
Virola Árvore 0 0 0 0
Myrtaceae Myrcia bracteata (Rich.) DC Arvore Árvore 0 0 0 0
Myrcia sylvatica (G.Mey.) DC Arvore Árvore 0 0 0 0
Syzygium cumini (L) Skeels Jamboção Árvore 0 0 0 0
Olacaceae Heisteria laxiflora Engl. Brinco-de-mulata
Árvore 0 0 0 0
Minquartia guianensis Aubl. Acariquara Árvore 0 0 0 0
Orchidaceae Catasetum sp Orquídea Epífita 0 0 0 1
-
39
Família Nome científico Nome popular Habito Aberta Plantada Terra firme
Ciliar
Polystachya estrellensis Rchb.f. Orquídea Epífita 0 0 0 1
Vanila sp Orquídea Epífita 0 0 0 1
Peraceae Pogonophora schomburgkiana Miers ex Benth.
Amarelinho Árvore 0 0 1 0
Poypodiaceae Microgramma baldwinii Br. Cipó-cabeludo Epífita 0 0 0 1
Pteridaceae Adiantum humile Kunze Samambaia Erva 0 0 0 0
Quiinaceae Lacunaria jenmanii (Oliv.) Ducke
Arvore 0 1 0 0
Rubiaceae Borreria latifolia (Aubl.) K.Schum. Erva Erva 1 0 0 0
Borreria verticillata (L.) G.Mey. Erva Erva 1 0 0 0
Genipa americana L. Jenipau Árvore 0 1 0 0
Geophila repens (L.) I.M.Johnst. Erva Erva 0 0 0 0
Psychotria colorata (Willd. ex Schult.) Müll.Arg.
Eva Erva 0 0 0 0
Rutaceae Euxylophora paraensis Huber Pau-amarelo Árvore 0 0 1 0
Zanthoxylum rhoifolium Lam.
Mama-de-cadela
Árvore 1 1 0 0
Simaroubaceae Simarouba amara Aubl. Marupá Árvore 0 1 1 0
Siparunaceae Siparuna guianensis Aubl. Arbusto Arbusto 0 0 0 0
Strelitziaceae Phenakospermum guyannense (A.Rich.) Endl. ex Miq
Sororóca Erva 1 0 0 1
Tectariaceae Triplophyllum dicksonioides (Fée) Holttum
Samambaia Erva 0 0 0 1
Turneraceae Turnera subulata Sm. Erva Erva 1 0 0 0
Urticaceae Cecropia distachya Huber Embaúba Árvore 1 0 0 0
Pourouma mollis Trécul Embaúba Árvore 0 0 1 0
Verbenaceae Gmelina arborea Roxb Gmelina Árvore 0 1 0 0
Vochysiaceae Vochysia vismiifolia Spruce ex Warm Quaruba Árvore 0 0 0 0
-
40
ANEXO D – Lista de espécies vegetais.
IUCN - International Union for Conservation of Nature (Vul: Vulnerable-vunerável;
CR: Critically endangered- criticamente ameaçada; LC: Least concern-preocupante;
NT: Near threatened-Quase ameaçada.
COEMA - CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE RESOLUÇÃO nº 54, de
24/10/2007 (VUL- vulnerável)
MMA- MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE PORTARIA Nº 443, DE 17 DE
DEZEMBRO DE 2014 (EM: em perigo; VUL: vunerável; CR: Criticamente ameaçada).
Tabela 03. Espécies de plantas presentes na lista de espécies ameaçadas de extinção.
Família Nome científico Nome popular IUCN COEMA MMA
Bignoniaceae Handroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose
Ipê-amarelo VUL - -
Fabaceae Vouacapoua americana Aubl. Acapu CR - EN
Fabaceae Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon. et.al
Pau-Brasil EN - EN
Fabaceae Hymenaea courbaril L. Jatobá LC - -
Lecythidaceae Bertholletia excelsa Bonpl. Castanha-do-Pará
VUL VUL VUL
Lecythidaceae Lecythis lurida (Miers) S.A.Mori Jarana LC - -
Meliaceae Swietenia macrophylla King Mogno VUL - -
Myristicaceae Virola surinamensis (Rol. ex Rottb.) Warb.
Virola EN - VUL
Olacaceae Minquartia guianensis Aubl. Acariquara NT - -
Rutaceae Euxylophora paraensis Huber Pau-Amarelo - VUL CR