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Auditoria de manejo florestal realizada por:
Estrada Chico Mendes, 185 – Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil,
13400.970 Tel: +55 19 3429 0800
www.imaflora.org
Resumo Público de Auditoria Anual 2017 do Manejo Florestal da:
ASPEX – Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - G1
em Eunápolis - BA
Data do resumo público: Relatório finalizado:
29 de junho de 2017 28 de junho de 2017
Data de auditoria de campo: 03 a 07 de abril de 2017 Equipe de auditoria: Luiz Fernando de Moura
Guilherme Berwerth Stucchi
Coordenador de processo: Ellen Keyti Cavalheri
Código de certificação: IMA-MF-0003
Emissão do certificado: 24 de setembro de 2015 Vencimento do certificado: 23 de setembro de 2020
Contato do empreendimento: Gleyson Araújo de Jesus
Endereço do empreendimento: Rua Demétrio Couto Guerrieri, 285 - Centro - Eunápolis - BA
Responsável pelo Manejo Florestal
Gleyson Araújo de Jesus
Contato do Responsável pelo Manejo Florestal [email protected]
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CONTEÚDO
SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................ 3
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 5
2. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF .................................................................................... 5
3. PROCESSO DE AUDITORIA ..................................................................................................................... 8
3.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES .................................................................................................................... 8
3.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA DE CAMPO E AMOSTRAGEM ............................................................................ 9
3.3. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE AUDITORIA ....................................................................................................10
4. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ....................................................................................12
4.1. ANÁLISE DE CONFORMIDADE DA DOCUMENTAÇÃO .....................................................................................12
4.2. TÓPICOS SOBRE PARTES INTERESSADAS ..................................................................................................12
4.3. CUMPRIMENTO DE RELATÓRIOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES (NCRS) ........................................13
4.4. SEGUIMENTOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES ..............................................................................13
4.5. DESCRIÇÃO DE NOVAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) .......................................................13
4.6. OBSERVAÇÕES .......................................................................................................................................13
4.7. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ....................................................................................................................14
ANEXO I – Escopo do EMF .........................................................................................................................15
ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas.................................................................................18
ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal ......................................................................20
ANEXO IV – Critérios de elegibilidade para certificação de grupo de produtores florestais .......................31
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SIGLAS E ABREVIAÇÕES
APP Área de Preservação Permanente
ASPEX Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia
BA Bahia
BR Brasil
CAR Cadastro Ambiental Rural
CCIR Certificado de Cadastro de Imóvel Rural
CDB Convenção sobre Diversidade Biológica
CEFIR Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais
CITES Convenção Internacional sobre o Comércio de Fauna e Flora em Perigo de Extinção
COC Cadeia de custódia (Chain of Custody)
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CTPS Carteira de Trabalho e Previdência Social
EPI Equipamento de Proteção Individual
FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
FM Manejo Florestal (Forest Management)
FSC Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola
IMA Incremento Médio Anual
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INSS Instituto Nacional do Seguro Social
ITR Imposto Territorial Rural
NA ou N/A Não Aplicável
N/D Não disponibilizado
N/M Não monitorado
NCR Relatório de Não Conformidade
NR 31 Norma Regulamentadora 31
NTFP Produtos Florestais Não-Madeireiros
OGM Organismos Geneticamente Modificados
OIT Organização Internacional do Trabalho
ONG Organização Não Governamental
PCF Programa de Certificação Florestal
PGFN Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
PPF Programa Produtor Florestal
P&C Princípios e Critérios
PREV Plano de Revegetação e/ou Enriquecimento da Vegetação
RA Rainforest Alliance
RFB Receita Federal do Brasil
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RL Reserva Legal
S/A Sociedade Anônima
SLIMF Florestas pequenas e com baixa intensidade de manejo (Small and Low Intensity Managed Forest)
TRF Tribunal Regional Federal
UMF Unidade de Manejo Florestal
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1. INTRODUÇÃO
O propósito deste processo de auditoria de monitoramento anual foi analisar a manutenção do desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal da ASPEX – Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - G1 de forma a assegurar o atendimento dos requisitos do padrão ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais ao longo do período de validade da certificação. Além deste objetivo principal, esta auditoria visou também:
Uma análise das ações tomadas para resolver as não conformidades identificadas durante a auditoria anterior;
O tratamento de eventuais reclamações;
A verificação da eficácia do sistema de gestão com respeito ao alcance dos objetivos do cliente certificado;
O progresso de atividades planejadas visando a melhoria contínua;
O contínuo controle operacional;
A análise de quaisquer mudanças, e
O uso de marcas e/ou quaisquer outras referências à certificação. Este relatório apresenta os resultados dessa auditoria independente conduzida por uma equipe de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). A seção 4 deste relatório descreve as evidências e conclusões da auditoria relacionadas ao atendimento às normas da ABNT NBR 14789:2012 e às ações de seguimento solicitadas por meio das não conformidades identificadas. O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE) segundo a ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os serviços de auditoria e certificação do Imaflora, que compreendem planejamento de auditorias, avaliações e decisões de certificação e manutenção de certificação, são de responsabilidade do mesmo, não existindo a subcontratação de nenhuma etapa. Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicas. Resolução de conflitos: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o Imaflora e seus serviços são fortemente encorajados a contatar diretamente o Imaflora ([email protected]). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas por escrito.
2. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF
O EMF não passou por mudanças significativas nos métodos do manejo florestal na sua UMF
desde o último monitoramento.
No entanto, houve mudanças na área do escopo certificado, devido à remoção dos PPFs 100
(39,99 hectares) e 137 (78,17 hectares). Conforme entrevistas e documentação apresentada
pelo Grupo, os membros removidos encontram-se inadimplentes junto à associação, além de
não terem renovado contrato junto à empresa fomentadora de plantio. Com base no “Manual de
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Certificação em Grupo”, procedimento interno do Grupo, que é disponibilizado a todos os
associados, a qualquer tempo, no caso de pendências comprovadas, o produtor passa à
condição de Produtor Afastado do Grupo de Certificação de Manejo Florestal. Caso as
pendências sejam avaliadas e não sanadas dentro do prazo devido, o empreendimento em
questão é desligado do Grupo de certificação.
No último relatório de monitoramento anual do presente grupo um produtor certificado (PPF
054), que inclusive foi visitado durante os trabalhos de campo, não consta descrito na tabela de
áreas do grupo. Este equívoco foi devidamente mapeado e corrigido no presente relatório
conforme tabela abaixo.
As tabelas a seguir descrevem e detalham o uso do solo nas áreas que compõem o atual
escopo do certificado:
Áreas atuais no escopo de certificação (2017):
Produtor COD PPF
Município Efetivo Plantio
(ha)
Infra-Estrutur
a (ha)
Preservação Permanente
(ha)
Outros Usos (ha)
Reserva legal (ha)
Total do Imóvel
(ha)
Adler Lopes Neiva
F090 Belmonte 89,32 6,96 0 107,67 53,41 257,37
Aldo Ronconi
F068 Belmonte 52,48 6,21 14,29 55,73 32,22 160,93
Almir Santos Gigante
F015 Belmonte 31,15 3,78 13,15 14,88 16,92 79,88
Arley Francisco Vescovi
F078 Mascote 483,83 56,71 146,63 344,54 79,74 1.111,46
Arlindo Tedesco
F013 Belmonte 215,05 18,8 22,27 21,22 59,01 336,35
F026 Santa C. Cabrália
73,43 3,47 3,67 2,68 9,97 93,22
Arlindo Tedesco
F032 Belmonte 100,81 6,54 19,27 0 23,97 150,58
Armando Rodrigues
Gomes F018
Itabela/Porto Seguro
399,62 54,97 128,82 410,78 249,64 1.243,83
Carlos Alberto
Mantovani F007 Belmonte 57,4 4,29 3,88 12,42 19,5 97,5
Celsemy Manoel Andrade
F019 Belmonte/Eunap
olis/Itapebi 87,31 10,98 30,87 25,04 0 154,2
Danilo Sette de Almeida
F102 Santa C. Cabrália
19,36 0 4,05 18,11 5,31 46,83
F112 Belmonte 36,9 3,26 1,47 6,2 12,7 60,53
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F140 Belmonte 38,77 2,72 0 0 10,43 51,92
Diego Pires Brito
F054 Belmonte 358,48 43,03 238,38 462,11 279,83 1.381,83
Diego Nunes Seixas Matos
F117 Canavieiras 47,93 3,67 2,3 0 15,55 69,44
F133 Canavieiras 23,45 5,38 5,25 28,72 15,71 78,52
F134 Canavieiras 35,56 6,22 8,79 31,19 23,33 105,09
F136 Belmonte 34,85 5,02 14,45 27,37 21,52 103,2
Eros Bittencourt Shigueto
F132 Belmonte 53,74 6,4 13,73 15,74 26,23 115,84
Flamarion Souza Matos
F081 Belmonte 68,83 6,23 15,78 9,28 25,6 125,71
Iêdo J.Menezes
Elias e Elias
J.Elias
F005 Belmonte 111,09 9,76 3 42,07 41,64 207,55
João Honóbio Campo Dall'orto
F035 Porto Seguro 471,78 41,77 108,97 169,25 176,22 967,99
Leonardo Nunes Seixas Matos
F079 Belmonte 12,63 2,41 15,59 59,99 22,65 113,27
F092 Belmonte/Canavi
eiras 67,52 8,17 13,76 8,42 28,6 126,46
Luis Carlos Fontes Lima
F143 Mascote 32,03 10,12 14,34 87,01 37,34 180,84
F144 Mascote 58,46 9,9 17,58 64,88 35,27 186,09
F145 Mascote 19,95 3,58 5,92 27,74 15,99 73,18
Ronaldo do Espírito
Santo F004 Belmonte 111,13 15,11 72,33 300,39 124,08 623,03
Rubens Vieira
Ribeiro F114 Canavieiras 293,54 32,1 79,78 106,59 115,45 627,46
Uilson José dos Santos e Esposa
F139 Belmonte 40,14 2,78 1,6 7,02 2,7 54,25
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Uneliton Passos
dos Santos
F138 Belmonte 25,91 2,78 6,73 22,96 15,32 73,7
Walter Suji Kishi
F107 Mascote 122,26 23,52 47,65 97,24 73,02 363,68
Total 3.674,71 416,64 1.074,30 2.587,24 1.668,87 9.421,73
3. PROCESSO DE AUDITORIA
3.1. Auditores e qualificações
a) Análise de conformidade da documentação
Nome do auditor Ellen Keyti Cavalheri Atribuições do
auditor
Responsável pelo processo.
Qualificações
Coordenadora de certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance. Licenciada em
Ciências Agrárias e Engenheira Florestal formada pela ESALQ/USP, representante da
Rainforest Alliance em avaliações e auditorias de certificação. Possui formação
adicional em cursos de formação e atualização para auditores promovidos pelo
Imaflora/Rainforest Alliance e formação de auditora líder de sistemas de gestão para o
processo de certificação ISO 14.001.
b) Auditoria de campo
Nome do auditor Luiz Fernando de Moura Atribuições do auditor
Auditor líder
Qualificações
Engenheiro florestal pela ESALQ-USP, MSc e PhD. em Usinagem da Madeira pela
Université Laval (Quebec, Canadá). Realizou pós-doutoramento na ESALQ-USP, com
projeto sobre tratamento térmico de madeiras e industrialização de madeiras tratadas
termicamente. Atualmente, organiza e elabora projetos para inserção no Mercado de
Carbono, tanto no mercado regulado (MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo,
Protocolo de Quioto) como voluntário (VCS – Verified Carbon Standard), além de
realizar pesquisas de mercado e viabilidade para projetos florestais. Em oito anos de
experiência no Mercado de Carbono, possui atuações em sete projetos de carbono.
Participou do curso de formação de auditores pelo Imaflora em 2013 e Treinamento
de Formação de Auditores e Equipe Interna Manejo Florestal Sustentável –
CERFLOR.
Nome do auditor Guilherme Berwerth Stucchi Atribuições do auditor
Auditor
Qualificações
Engenheiro florestal (MSc – ESALQ/USP). Possui 9 anos de experiência em manejo
florestal na Amazônia Brasileira. Atuou em empresas certificadas do setor madeireiro
nos estados de Rondônia e Pará. Auditor do Imaflora em processos de certificação
FSC® de manejo de florestas naturais desde 2010. Auditor Líder em Sistemas de
Gestão Ambiental com base na ISO 14001:2004.
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3.2. Cronograma de auditoria de campo e amostragem
Data Localização / sítios
principais Principais atividades
03/04/2017 Sede da ASPEX (Eunápolis/BA)
- Reunião de abertura;
- Definição e planejamento da logística de campo;
- Análise das tratativas da OBS anterior;
- Apresentação da lista de documentos solicitados para a auditoria.
04/04/2017 PPF004
(Belmonte/BA)
- Avaliação da conservação dos remanescentes naturais, estradas e aceiros, plantações, e outros;
- Visita à RPPN;
- Entrevista com trabalhadores rurais responsáveis pela vigilância e manutenção das áreas;
- Entrevista com representante do proprietário membro do Grupo;
- Amostragem da classe entre 100 e 1.000 hectares.
04/04/2017 Balança Veracel - Fábrica
(Belmonte/BA)
- Verificação do procedimento de recebimento de madeira e controles de cadeia de custódia na entrada da indústria da empresa fomentadora;
- Avaliação da documentação de cadeia de custódia referente à produção do Grupo.
04/04/2017 PPF026
(Santa C. Cabrália/BA)
- Avaliação da conservação dos remanescentes naturais, estradas e aceiros, plantações, e outros;
- Amostragem da classe menor que 100 hectares.
05/04/2017 PPF079
(Belmonte/BA)
- Avaliação da conservação dos remanescentes naturais, estradas e aceiros, plantações, área de vivência e outros;
- Entrevista com frente terceirizada de roçada manual;
- Entrevista com frente de transporte de funcionários;
- Amostragem da classe entre 100 e 1.000 hectares.
05/04/2017 PPF136
(Belmonte/BA)
- Avaliação da conservação dos remanescentes naturais, estradas e aceiros, plantações, e outros;
- Amostragem da classe entre 100 e 1.000 hectares.
05/04/2017 PPF081
(Belmonte/BA)
- Avaliação da conservação dos remanescentes naturais, estradas e aceiros, plantações, e outros;
- Amostragem da classe entre 100 e 1.000 hectares.
05/04/2017 PPF092
(Belmonte/BA)
- Avaliação da conservação dos remanescentes naturais, estradas e aceiros, plantações, e outros;
- Amostragem da classe entre 100 e 1.000 hectares.
05/04/2017 PPF018
(Itabela/BA)
- Avaliação da conservação dos remanescentes naturais, estradas e aceiros, plantações, e outros;
- Verificação da atividade de capina química em área total;
- Avaliação das condições de trabalho e moradia;
- Proteção da área florestal;
- Amostragem da classe maior que 1.000 hectares.
06/04/2017 Escritório da 2Tree
(Eunápolis/BA)
- Análise documental;
- Consolidação dos resultados da auditoria.
06/04/2017 Sede da ASPEX
(Eunápolis/BA)
- Reunião de encerramento.
07/04/2017 - - Deslocamento de Eunápolis/BA a Piracicaba/SP.
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A amostragem de campo seguiu a seguinte metodologia: Classe (tamanho) Avaliação completa Monitoramento anual Recertificação
>10.000 ha X = y X = 0,8 * y X = 0,8 * y
1.000 – 10.000 ha X = 0.3 * y X = 0,2 * y X = 0,2 * y
100 – 1.000 ha X = 0.8 * √y X = 0,6 * √y X = 0,6 * √y
< 100 ha X = 0.6 * √y X = 0,3 * √y X = 0,3 * √y
X = número de membros a serem visitados e Y = número de membros do grupo certificado por classe.
O grupo é composto por 22 produtores e 32 propriedades sendo: 03 proprietários com área total
menor que 100 hectares, 16 proprietários com área total entre 100 e 1.000 hectares e 03
proprietários com área total entre 1.000 e 10.000 hectares. Com isso a amostra mínima a ser
avaliada deverá ser de:
- Menor que 100 hectares:
X = 0,3 * √03
X = 0,52 ~ 01 proprietário;
- Entre 100 e 1.000 hectares:
X = 0,6 * ѵ16
X = 2,40 ~ 03 proprietários.
- Entre 1.000 e 10.000 hectares:
X = 0,2 * 03
X = 0,60 ~ 01 proprietário.
Durante este processo de monitoramento, foram visitados 06 membros do grupo certificado,
acima do mínimo exigido, sendo 01 com área total menor que 100 hectares; 04 com área total
entre 100 e 1.000 hectares e 01 com área total entre 1.000 e 10.000 hectares.
3.3. Descrição das etapas de auditoria
3.3.1. Análise de conformidade da documentação
Tem por objetivo realizar a análise da conformidade da documentação anteriormente enviada,
em particular quanto a sua disponibilidade, organização e recuperação.
3.3.2. Auditoria de campo
A auditoria de campo é realizada nas dependências do empreendimento para analisar a
manutenção do desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal do
empreendimento de forma a assegurar o atendimento dos requisitos do padrão ABNT NBR
14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações
florestais ao longo do período de validade da certificação.
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Durante a fase de avaliação de campo a equipe cumpriu as seguintes etapas:
- Análise de documentos do EMF – a documentação foi analisada para a obtenção de uma base
de informações sobre o histórico recente, as atividades, o processo produtivo e detalhes sobre
questões ambientais e sociais da operação florestal.
- Seleção de locais – juntamente com os responsáveis pelo manejo florestal a equipe revisou a
documentação enviada pela empresa e, de posse dos mapas e das informações sobre as
frentes de trabalho, selecionou os sítios a serem visitados. Priorizou-se a avaliação dos sítios
com frentes de trabalho, buscando-se a amostragem de diferentes prestadores de serviços,
situações topográficas e operações, amostrando-se adicionalmente outros aspectos como áreas
de conservação e pesquisa, eventuais denúncias e documentação em escritório. A composição
da amostragem e a decisão de visitas da equipe nas diferentes áreas considerou a distribuição
regional das unidades de manejo.
- Consolidação parcial de equipe – no final de cada dia de trabalho foram efetuadas reuniões de
equipe, presenciais ou por telefone, para análise dos dados observados, revisão de
documentação (procedimentos de manejo florestal, políticas, plano de manejo etc.) e definição
das atividades do dia seguinte.
- Discussão interna e apresentação preliminar dos resultados – após reunião da equipe para
consolidação das principais constatações da avaliação, foi apresentado à direção da empresa
um resumo dos pontos positivos e negativos observados, incluídos no relatório de avaliação.
3.3.3. Processo de consulta a partes interessadas
Durante a auditoria de monitoramento anual são conduzidas entrevistas com trabalhadores
florestais e outras partes interessadas objetivando:
Assegurar que o público esteja consciente e informado sobre o processo de avaliação de certificação e seus objetivos;
Auxiliar a equipe de avaliação na identificação de tópicos potenciais; e
Fornecer diferentes oportunidades ao público para discussão e participação no processo de levantamento de evidências.
3.3.4. Tratamento de não conformidades anteriores e identificação de novas não conformidades Durante a semana de auditoria foram levantadas evidencias para verificar as ações corretivas e preventivas implementadas para o atendimento de não conformidades aplicadas durante processos anteriores. Caso sejam identificadas novas não conformidades durante esta auditoria, o empreendimento deverá definir e implementar ações corretivas e preventivas para seu atendimento, dentro dos prazos especificados.
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3.3.5. Comissão de certificação
Este relatório de auditoria de monitoramento anual passará pela avaliação da comissão de certificação para validação da decisão de manutenção ou não do certificado do empreendimento, tomada pela equipe do Imaflora.
4. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS
4.1. Análise de conformidade da documentação Foram analisados os seguintes documentos disponibilizados pelo empreendimento certificado: - Pasta: Anexos e Tabelas; - Pasta: Caderno PTEAS; - Pasta: Certidões; - Pasta: Contratos; - Pasta: Controle Legislação Evidências; - Pasta: Convenções Internacionais; - Pasta: Conversão; - Pasta: Desligamento; - Pasta: Doc. Sollum; - Pasta: Documentos Constitutivos-ASPEX; - Pasta: Entrega Resumo Público; - Pasta: Fertilizante; - Pasta: KTM; - Pasta: Lista de Presença NR 31; - Pasta: Mapa; - Pasta: Monitoramento e controle de pragas_doencas plantas daninhas; - Pasta: Monitoramentos_fauna flora; - Pasta: OBS; - Pasta: Planilhas Aspectos Impactos; - Pasta: PMF e RP; - Pastas: PPF 004; PPF 013; PPF 018; PPF 026; PPF 079; PPF 092; - Pasta: Procedimentos Veracel; - Pasta: Procedimentos ASPEX; - Pasta: Relatórios; - Pasta: Reserva Legal; - Pasta: RPPN PPF 004; - Pasta: Transporte de madeira 2016; - Pasta: Treinamento. Aspectos de disponibilidade, organização e recuperação dos documentos examinados foram considerados adequados pelo auditor. Com fundamento no exame efetuado, concluiu-se pela conformidade da documentação
examinada.
4.2. Tópicos sobre partes interessadas Durante o processo de consulta às partes interessadas, a equipe de auditoria recebeu comentários de trabalhadores e partes interessadas externas. Não houve contribuições
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significativas durante o processo de consulta às partes interessadas, não sendo observados conflitos, disputas ou reclamações por parte dos trabalhadores, de vizinhos, moradores próximos ou da sociedade em geral em relação às atividades de manejo florestal realizadas pelo Grupo.
4.3. Cumprimento de relatórios de não conformidades anteriores (NCRs) A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento de cada NCR aplicada durante auditorias anteriores. Para cada NCR solicitado são apresentadas as evidências de auditoria e a descrição de seu estado atual, em conformidade com as categorias da tabela abaixo. Falhas no cumprimento dos NCRs podem resultar na sua conversão para não conformidades maiores com prazo de cumprimento de três meses e risco de suspensão/cancelamento do certificado. A seguinte classificação é usada para indicar a situação de cada NCR:
Categorias de situação Explicação
Encerrado A operação cumpriu satisfatoriamente o NCR.
Aberto A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente o NCR.
Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertos a serem revisadas).
4.4. Seguimentos de não conformidades anteriores
Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertas a serem revisadas ou todos os NCRs foram encerrados durante este monitoramento anual).
4.5. Descrição de novas não conformidades encontradas (NCRs) Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada entre algum aspecto do sistema de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor.
• Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do
critério. Uma série de não conformidades menores em um requerimento pode ter um efeito
cumulativo e ser considerada uma não conformidade maior.
• Não conformidade Menor é uma não conformidade não usual, temporária ou não
sistemática, para a qual os efeitos são limitados.
Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertas a serem revisadas).
4.6. Observações Observações podem ser aplicadas quando os estágios iniciais de um problema são identificados e não constituem uma não conformidade atual, mas podem se tornar uma não conformidade futura se ações não forem tomadas pelo empreendimento. Não há observações a serem revisadas.
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4.7. Conclusões de auditoria
Com fundamento na análise da conformidade do manejo do EMF com relação aos princípios, critérios e indicadores, a equipe de auditoria recomenda:
Requisitos atendidos, manutenção da certificação recomendada.
Nenhum NCR aplicado.
Requisitos de certificação não atendidos.
NCR(s) não atendido(s); suspensão requerida.
Comentários adicionais: N/A
Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação:
N/A
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ANEXO I – Escopo do EMF (OBSERVAÇÃO: formulário a ser preenchido pelo cliente antes da auditoria. As informações devem ser verificadas pela equipe de auditoria).
Informações sobre o empreendimento de manejo florestal:
Nome Legal do EMF: Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - ASPEX
1. Escopo do certificado
Tipo do Certificado: grupo.
1 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais.
Certificado de grupo: Lista de Membros do grupo, se aplicável
UMF
Nome/Descrição
Área Tipo de Floresta Localização
Latitude/Longitude1
Ronaldo do Espírito Santo 623,03 Plantação florestal. S 15°54'14,41"
W 38°59'38,38"
Iêdo J.Menezes Elias e Elias J.Elias 207,55 Plantação florestal. S 16°3'40,81"
W 39°7'50,10"
Carlos Alberto Mantovani 97,5 Plantação florestal. S 16°3'40,81"
W 39°19'32,43"
Arlindo Tedesco 336,35 Plantação florestal. S 16°5'52,93"
W 39°17'14,77"
Almir Santos Gigante 79,88 Plantação florestal. S 15°51'29,16"
W 39°20'9,33"
Armando Rodrigues Gomes 1.243,83 Plantação florestal. S 16°44'15,99"
W 39°21'51,32"
Celsemy Manoel Andrade 154,2 Plantação florestal. S 16°4'43,31"
W 39°26'45,05"
Arlindo Tedesco 93,22 Plantação florestal. S 16°5'26,73"
W 39°10'23,96"
Arlindo Tedesco 150,58 Plantação florestal. S 16°2'35,29"
W 39°11'11,61"
João Honóbio Campo Dall'orto 967,99 Plantação florestal. S 16°44'11,55"
W 39°17'23,04"
Diego Nunes Seixas Matos 1.381,83 Plantação florestal. S 15°59'2,42"
W 39°16'11,13"
Aldo Ronconi 160,93 Plantação florestal. S 16°0'21,97"
W 39°18'22,49"
Arley Francisco Vescovi 1.111,46 Plantação florestal. S 15°44'14,49"
W 39°26'17,45"
Leonardo Nunes Seixas Matos 113,25 Plantação florestal. S 15°48'46,89"
W 39°12'41,90"
Flamarion Souza Matos 125,71 Plantação florestal. S 15°47'57,92"
W 39°13'4,79"
Adler Lopes Neiva 257,37 Plantação florestal. S 15°52'53,69"
CF_MOD_42_00 Página 16 de 35
2. Informação do EMF
Zona Florestal Tropical.
Área certificada por tipo de floresta
- Natural 2.743,17 hectares
- Plantação 3.674,71 hectares
Margens de rios e corpos de água N/D quilômetros lineares
3. Classificação da área florestal
Área total certificada 9.421,73 ha
1. Total da área florestal no escopo do certificado. 6.417,88 ha
W 39°2'12,14"
Leonardo Nunes Seixas Matos 126,46 Plantação florestal. S 15°48'3,30"
W 39°12'22,36"
Danilo Sette de Almeida 46,83 Plantação florestal. S 16°8'43,36"
W 39°12'5,21"
Walter Suji Kishi 363,68 Plantação florestal. S 15°35'36,33"
W 39°27'26,54"
Danilo Sette de Almeida 60,53 Plantação florestal. S 15°50'2,34"
W 39°16'15,89"
Rubens Vieira Ribeiro 627,46 Plantação florestal. S 15°43'20,83"
W 39°15'25,64"
Diego Nunes Seixas Matos 69,44 Plantação florestal. S 15°44'59,86"
W 39°15'46,93"
Eros Bittencourt Shigueto 115,84 Plantação florestal. S 15°51'23,97"
W 39°1'15,93"
Diego Nunes Seixas Matos 78,52 Plantação florestal. S 15°44'30,88"
W 39°9'13,86"
Diego Nunes Seixas Matos 105,09 Plantação florestal. S 15°44'41,15"
W 39°10'18,20"
Diego Nunes Seixas Matos 103,2 Plantação florestal. S 15°48'34,53"
W 39°13'10,23"
Uneliton Passos dos Santos 73,7 Plantação florestal. S 16°5'18,46"
W 39°17'9,82"
Uilson José dos Santos e Esposa 54,25 Plantação florestal. S 16°5'26,54"
W 39°16'36,95"
Danilo Sette de Almeida 51,92 Plantação florestal. S 16°4'42,45"
W 39°14'37,76"
Luis Carlos Fontes Lima 180,84 Plantação florestal. S 15°40'6,34"
W 39°26'7,23"
Luis Carlos Fontes Lima 186,09 Plantação florestal. S 15°40'31,12"
W 39°25'31,55"
Luis Carlos Fontes Lima 73,18 Plantação florestal. S 15°40'26,66"
W 39°24'57,06"
CF_MOD_42_00 Página 17 de 35
a. Área de produção florestal 3.674,71 ha
b. Área florestal não produtiva 2.743,17 ha
- Áreas de proteção florestal (reservas) 2.743,17 ha
- Áreas protegidas sem operação de colheita e
manejadas somente para produção de NTFP
ou serviços
N/A ha
2. Área não florestal (ex., margens de rios, formações rochosas, campos, etc.) 3.003,88 ha
4. Espécies e taxa sustentável de colheita
Nome científico Nome comum / comercial Safra atual
(2016)
Safra projetada
para o próximo ano
Eucalyptus sp. Eucalipto 102.191 m3 167.587 m3
Total 102.191 m3 167.587 m3
Total estimado de produção anual de toras 167.587 m3
Total estimado de produção anual certificada (produtos NTFP): N/A m3
Lista de produtos NTFPs certificados:
N/A m3
5. Trabalhadores
Número de trabalhadores (incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários):
Número total de trabalhadores: 13 trabalhadores
Do total de trabalhadores acima: 13 homens 0 mulheres
Número de acidentes graves 0
Número de fatalidades 0
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ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas Lista de funcionários do EMF
Nome Cargo/função Contato Tipo de
participação
Arlindo Tedesco Proprietário
membro do Grupo
Não informado Entrevista
Hindenburgo Ramos da Paixão Trabalhador Rural Não informado Entrevista
Judenildo Bispo Almeida Trabalhador Rural Não informado Entrevista
Renato Cesar Gomes Sócio do PPF018 Não informado Entrevista
Ronald Laguardia Lopes Representante de
proprietário
membro do Grupo
Não informado Entrevista
Lista de outros consultados
Nome Organização Contato Tipo de
participação
Resposta
Requerida2
Adailton Almeida Novaes Trevo Não informado Entrevista Não
Antônio Souza Santos AGR Transportes Não informado Entrevista Não
Cícero Davi dos Santos Trevo Não informado Entrevista Não
Cristiano da Silva Santos 2Tree Consultoria
Não informado Entrevista e
acompanhamento
Não
Fabio Emídio dos Santos Trevo Não informado Entrevista Não
Geraldo de Freitas Trevo Não informado Entrevista Não
Guilherme Henrique Costa
Baquião 2Tree Consultoria
Não informado Entrevista e
acompanhamento
Não
João Carlos Rocha Junior
Projex Projetos e
Consultoria Ltda
Não informado Entrevista Não
Joelio Novais Sollum
Empreendimentos
Florestais Ltda
Não informado Entrevista Não
Luiz Tapia Veracel Não informado Entrevista Não
Marlon Michel Antônio
Moreira Neto
Veracel Não informado Entrevista Não
Neilton Rocha dos Santos Sollum
Empreendimentos
Florestais Ltda
Não informado Entrevista Não
Osmario Santos da Vitória Sollum
Empreendimentos
Florestais Ltda
Não informado Entrevista Não
Rafael Azevedo 2Tree Consultoria Não informado Entrevista e
acompanhamento
Não
2 Indicar se a parte interessada solicitou, formalmente (documentado), acompanhar como os seus comentários foram abordados
durante a avaliação. TM deve fornecer o resumo público as partes interessadas que solicitarem formalmente (documentado) o acompanhamento de seus comentários dentro de 3 meses contados a partir da reunião de encerramento.
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Tairone Ribeiro Veracel Não informado Entrevista Não
Thiago Petini Veracel Não informado Entrevista Não
Waltino Teixeira Alves Sollum
Empreendimentos
Florestais Ltda
Não informado Entrevista Não
Washington Luiz Afonso da
Paz
AGR Transportes Não informado Entrevista Não
Weberley Figueiredo Veracel Não informado Entrevista Não
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ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal ABNT NBR 14789:2012:
P & C
Conformidade:
Sim, Não, N/A.
ou N/M.
Descrição do atendimento dos requisitos da norma
(incluir os elementos organizacionais que foram
avaliados).
NCR/OBS
(#)
Princípio 1 – Cumprimento da legislação.
1.1
a) Sim
O EMF possui uma consultoria jurídica especializada para
o controle do cumprimento das legislações aplicáveis as
atividades da organização de manejo florestal. A empresa
de consultoria jurídica apresentou um controle da
aplicabilidade das convenções e seus indicadores
relacionados às atividades de manejo florestal da
organização. Essa análise indica, para cada
convenção/indicadores aplicáveis, as obrigações
impostas, as evidências necessárias para seu
atendimento, seu status (atendido ou não atendido), os
responsáveis pela implementação das ações para serem
evidenciadas e o controle de verificações (data da última e
da próxima verificação).
N/A
b) Sim
Não foram evidenciadas situações de descumprimento da
legislação aplicável e exigências administrativas. A
organização de manejo florestal apresentou as seguintes
evidências:
- Comprovante de Inscrição (N. 08.257.056/0001-38) e
situação cadastral (Ativa – emitida em 06/04/17).
- Estatuto Social da Associação dos Produtores de
Eucalipto do Extremo Sul da Bahia – ASPEX.
- Regimento Interno da Associação dos Produtores de
Eucalipto do Extremo Sul da Bahia – ASPEX.
- Ata da 3ª Assembleia Geral da Associação dos
Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia –
ASPEX, realizada em 02 de dezembro de 2016.
- Certidão Estadual de Ações Cíveis (N°002517446 –
emitida em 05 de abril de 2017), com status de “NADA
CONSTAR” em nome da Associação dos Produtores de
Eucalipto do Extremo Sul da Bahia – ASPEX.
- Certidão Estadual de Ações Criminais (N°002517451 –
emitida em 05 de abril de 2017), com status de “NADA
CONSTAR” em nome da Associação dos Produtores de
Eucalipto do Extremo Sul da Bahia – ASPEX.
- Certidão Negativa de Débitos Relativos aos Tributos
N/A
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Federais e à Dívida Ativa da União (emitida em
29/11/2016 com validade até 28/05/2017), com status de
“NÃO CONSTAM PENDÊNCIAS”, relativas a créditos
tributários administrados pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB) e a inscrições em Dívida Ativa da
União junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
(PGFN), em nome da Associação dos Produtores de
Eucalipto do Extremo Sul da Bahia – ASPEX.
- Certidão Negativa de Débito do IBAMA (N°6458371 –
emitida em 05 de abril de 2017), com status de “NADA
CONSTA” em nome da Associação dos Produtores de
Eucalipto do Extremo Sul da Bahia – ASPEX.
- Certidão Negativa de Débitos Tributários inscritos na
Dívida Ativa, de competência da Procuradoria Geral do
Estado da Bahia (emitida em 05/04/2017), com status de
“NÃO CONSTAM PENDÊNCIAS” em nome da Associação
dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia –
ASPEX.
- Certidão de distribuição para fins gerais de ações e
execuções Cíveis e Criminais mantidos no Tribunal
Regional Federal da 1ª Região (N° 1507767, emitida em
05 de abril de 201), com status de “NADA CONSTA”
contra a Associação dos Produtores de Eucalipto do
Extremo Sul da Bahia – ASPEX.
Além das certidões acima apresentadas, que comprovam
o status regular de legalidade, a organização de manejo
florestal apresentou documentos referentes aos
produtores florestais que foram amostrados nessa
auditoria, sendo os PPF004, PPF013, PPF018, PPF026,
PPF079 e PPF002. A documentação apresentada e
analisada foi a seguinte:
- Certificado de Inscrição no Cadastro Estadual Florestal
de Imóveis Rurais (CEFIR - N° 2016.001.045573/CEFIR;
N° 2015.001.018556/CEFIR; Termo de Compromisso nº
2013.001.001432/TC e nº 2013.001.001446/TC; Termo de
Compromisso nº 2016.001.022109/TC referente ao CAR
nº BA-292770524EF.8067.8CF3.4CEC.89E4.3500.
E04C.3845; Certificado nº 2015.001.011949/CEFIR CAR
nº BA-2903409-F489.E873.0440.4CA7.AC57.4D92.71B0.
2F9C N° 2015.001.018556/CEFIR e Certificado n
2015.001.011659/CEFIR CAR n. BA-2906303-
A756.BD52.EF14.48B4.8BF3.43CF.3399.1897);
- Matrícula dos imóveis rurais (N°4.396; N°1.050; N°423;
N°4.456; N°2.567; N°4.2.311);
- Declaração de ITR exercício 2016 e comprovantes de
pagamentos para os imóveis analisados;
CF_MOD_42_00 Página 22 de 35
- Certificado de Cadastro de Imóvel Rural CCIR – Emissão
Exercício 2016/2016 e comprovantes de pagamentos para
os imóveis rurais analisados;
- Cópias das CTPS, recibos salariais e comprovantes de
recolhimentos de encargos (INSS e FGTS) para os
imóveis rurais analisados que continham trabalhadores
rurais próprios.
Além da documentação acima, foram apresentados os
contratos entre os produtores e a empresa fomentadora
para a venda da madeira.
1.2
a) Sim
Não há comunidades tradicionais com direitos costumários
dentro das áreas de manejo florestal. As propriedades
possuem comprovação de sua titularidade através dos
documentos das matrículas, CCIR e comprovação de ITR.
N/A
b) N/M Indicador não monitorado. N/A
c) Sim
Os direitos de propriedade da terra estão garantidos. Foi
realizada a análise da documentação fundiária através da
amostragem dos membros do grupo. Foi verificada a
seguinte documentação, que atesta a titularidade das
propriedades:
- Matrícula dos imóveis rurais (N°4.396; N°1.050; N°423;
N°4.456; N°2.567; N°4.2.311).
- Declaração de ITR exercício 2016 e comprovantes de
pagamentos para os imóveis analisados.
- Certificado de Cadastro de Imóvel Rural CCIR – Emissão
Exercício 2016/2016 e comprovantes de pagamentos para
os imóveis rurais analisados.
O plano de manejo contempla as propriedades avaliadas
durante a auditoria.
N/A
d) Sim
Não foram identificados conflitos fundiários relacionados
às propriedades que integram o grupo certificado. As
propriedades possuem comprovação de sua titularidade
através dos documentos das matrículas, CCIR e
comprovação de ITR, bem como não há pendências legais
sobre e posse e uso da terra. Apesar de não terem sido
identificados conflitos pela posse e uso da terra, a
organização de manejo florestal possui procedimento
escrito para a gestão de conflitos (ASP-06 Gestão de
Conflitos para Produtores Florestais – Rev03.pdf) e
comunicação com as partes interessadas (ASP-07
Comunicação com partes interessadas Aspex –
Rev04.pdf).
N/A
e) Sim As propriedades possuem comprovação de sua
titularidade através dos documentos das matrículas, CCIR N/A
CF_MOD_42_00 Página 23 de 35
e comprovação de ITR. Não foi identificada a existência de
comunidade tradicional nas áreas de manejo, bem como
não há aplicabilidade quanto às áreas de uso para fins
recreativos de comunidades externas para as
propriedades avaliadas.
1.3.
a) Sim
Durante a auditoria, foram verificadas as atividades de
capina química em área total, bem como as atividades de
vigilância, realizadas pelos trabalhadores que residem nas
propriedades amostradas. A partir de entrevistas com
trabalhadores florestais em campo e análise documental
(cópia da CTPS, guias de recolhimentos de FGTS, INSS e
certidões negativas), foi constatado que os proprietários e
empresas terceiras, que estavam atuando no momento da
auditoria, se encontram em conformidade com as
obrigações trabalhistas e previdenciárias.
N/A
b) Sim
Em campo, não foram evidenciadas situações de
descumprimento de legislação trabalhista e de saúde e
segurança que atentem contra os princípios da OIT.
N/A
c) Sim Idem indicador anterior. N/A
d) Sim
O EMF possui uma consultoria jurídica especializada para
o controle do cumprimento das legislações aplicáveis às
atividades da organização de manejo florestal. Foi
apresentada uma matriz de acompanhamento das
legislações aplicáveis e do status de acompanhamento do
status das certidões (criminal, cível, civil e criminal TRF,
regularidade FGTS, negativa de débitos federais, negativa
de débitos da propriedade rural, negativa de débitos
estaduais, negativa de débitos federais, negativa débitos
IBAMA e vara do trabalho) para as 32 propriedades do
grupo certificado. Para as empresas terceiras que atuam
nas áreas dos membros da organização, foram
apresentadas as certidões mencionadas. Em análise,
verifica-se que para os casos em que houve pendências
de qualquer ordem acima mencionada, há ações em
andamento para sua tratativa e foram apresentados e
explanados sobre o seu status e acompanhamento.
Além da consultoria jurídica, a organização mantém
contrato com uma empresa que realiza a gestão das
questões relacionadas ao processo de certificação
CERFLOR, que realiza os monitoramentos e controle
documental dos prestadores de serviços.
N/A
e) N/M Indicador não monitorado. N/A
Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca
da sua sustentabilidade.
CF_MOD_42_00 Página 24 de 35
2.1
a) N/M Indicador não monitorado. N/A
b) Sim
O documento “ASP-10 Plano de Manejo Integrado”,
revisão 11, de 27/03/2017, em seu item “4.3.2 Sistema de
Manejo”, indica que “os plantios dos Produtores Florestais
Integrados - G1 são formados 100% com clones de
eucalipto obtidos a partir do cruzamento das espécies
Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla, originárias de
regiões de clima tropical e, portanto, adequadas às
condições climáticas encontradas na região sul da Bahia,
da mesma forma que o híbrido resultante, denominado
Urograndis”.
Por meio das avaliações em campo, foi constatada boa
produtividade e condições fitossanitárias adequadas dos
talhões comerciais. Os inventários florestais confirmam a
boa produtividade dos talhões comerciais. O Grupo conta
com um programa de melhoramento genético, conduzido
pela fomentadora. Com base nestas evidências, pode-se
afirmar que o material genético utilizado nos plantios é
adequado aos locais e aos objetivos do manejo.
N/A
c) N/M Indicador não monitorado. N/A
d) N/M Indicador não monitorado. N/A
e) N/M Indicador não monitorado. N/A
f) N/M Indicador não monitorado. N/A
2.2
a) N/M Indicador não monitorado. N/A
b) N/M Indicador não monitorado. N/A
c) N/M Indicador não monitorado. N/A
d) N/M Indicador não monitorado. N/A
e) N/M Indicador não monitorado. N/A
f) N/M Indicador não monitorado. N/A
g) N/M Indicador não monitorado. N/A
h) Sim
Conforme observações em campo e base cartográfica,
existem condições para promoção da conectividade entre
os remanescentes de vegetação nativa. Foram
constatados diversos casos de antigos pastos que foram
isolados e estão apresentando bom estágio de
regeneração natural, favorecendo a conectividade.
O documento “ASP-10 Plano de Manejo Integrado”,
revisão 11, de 27/03/2017, em seu item “4.4.2
Planejamento do Uso e Ocupação do Solo”, prevê a
“definição das melhores áreas para demarcação da
reserva legal, levando em conta o tamanho e o estado de
conservação dos fragmentos, a possibilidade de conexão
com outras áreas e o contexto geral da paisagem”.
N/A
CF_MOD_42_00 Página 25 de 35
2.3
a) N/M Indicador não monitorado. N/A
b) N/M Indicador não monitorado. N/A
c) N/M Indicador não monitorado. N/A
d) N/M Indicador não monitorado. N/A
e) N/M Indicador não monitorado. N/A
f) N/M Indicador não monitorado. N/A
g) N/M Indicador não monitorado. N/A
2.4
a) N/M Indicador não monitorado. N/A
b) N/M Indicador não monitorado. N/A
c) N/M Indicador não monitorado. N/A
d) N/M Indicador não monitorado. N/A
e) N/M Indicador não monitorado. N/A
Princípio 3 – Zelo pela diversidade biológica.
3.1
a) Sim
O Grupo conta com um programa de melhoramento
genético, conduzido pela fomentadora. O documento
“ASP-10 Plano de Manejo Integrado”, revisão 11, de
27/03/2017, em seu item “1. Projetos de Pesquisa”, indica
as pesquisas de melhoramento genético realizadas pela
fomentadora, em parceria com institutos de pesquisa e
universidades, visando melhorar a adaptação das
espécies às condições edafoclimáticas, resistência a
pragas e doenças e aumento da produtividade.
N/A
b) Sim
O gênero Eucalyptus é adaptado às condições
edafoclimáticas e possui um vasto histórico de
melhoramento genético para adaptação às condições de
várias regiões do país. As características e propriedades
da madeira permitem seu uso para as finalidades previstas
no Plano de Manejo.
Por meio das avaliações em campo, foi constatada boa
produtividade e condições fitossanitárias adequadas dos
talhões comerciais. Os inventários florestais confirmam a
boa produtividade dos talhões comerciais. Com base
nestas evidências, pode-se afirmar que o material genético
utilizado nos plantios é adequado aos locais e aos
objetivos do manejo.
N/A
c) Sim
O Grupo conta com um programa de melhoramento
genético, conduzido pela fomentadora. O documento
“ASP-10 Plano de Manejo Integrado”, revisão 11, de
27/03/2017, em seu item “1. Projetos de Pesquisa”, indica
as pesquisas de melhoramento genético realizadas pela
fomentadora, em parceria com institutos de pesquisa e
universidades, visando melhorar a adaptação das
N/A
CF_MOD_42_00 Página 26 de 35
espécies às condições edafoclimáticas, resistência a
pragas e doenças e aumento da produtividade.
d) N/M Indicador não monitorado. N/A
3.2
a) N/M Indicador não monitorado. N/A
b) Sim
Conforme observações em campo e base cartográfica,
existem condições para formação de corredores
ecológicos entre os remanescentes de vegetação nativa.
Foram constatados diversos casos de antigos pastos que
foram isolados e estão apresentando bom estágio de
regeneração natural, favorecendo a conectividade.
O documento “ASP-10 Plano de Manejo Integrado”,
revisão 11, de 27/03/2017, em seu item “4.4.2
Planejamento do Uso e Ocupação do Solo”, prevê a
“definição das melhores áreas para demarcação da
reserva legal, levando em conta o tamanho e o estado de
conservação dos fragmentos, a possibilidade de conexão
com outras áreas e o contexto geral da paisagem”.
N/A
c) N/M Indicador não monitorado. N/A
d) Sim
Em entrevista nas áreas amostradas, foi verificado que os
produtores mantêm controle sobre suas áreas, bem como
constantemente monitoram suas propriedades. Foi
constatado, nas propriedades avaliadas, que há restrição
de acesso (porteiras, cercas e placas indicativas). Nos
casos da propriedade que há moradores (caseiros),
verificou-se que existe uma rotina de vigilância “rondas” da
propriedade. As áreas de preservação permanente e
reservas legal encontram-se isoladas, através de cercas
e/ou divisores naturais. Não foram evidenciados em
campo danos significativos (além dos permitidos e
descritos no plano de manejo), decorrentes de atividades
antrópicas, que possam vir a afetar espécies ameaçadas
de extinção.
N/A
e) N/M Indicador não monitorado. N/A
f) N/M Indicador não monitorado. N/A
g) N/M Indicador não monitorado. N/A
h) N/M Indicador não monitorado. N/A
i) N/M Indicador não monitorado. N/A
3.3
a) Sim
O documento “ASP-10 Plano de Manejo Integrado”,
revisão 11, de 27/03/2017, em seu item “4.5.2.2 Manejo de
Pragas, Doenças e Plantas daninhas”, descreve a
sistemática para monitoramento e controle de ataques de
pragas e doenças nas áreas do escopo, que são
conduzidos pela fomentadora. O responsável técnico da
N/A
CF_MOD_42_00 Página 27 de 35
fomentadora apresentou o “Plano Integrado de Sanidade
Florestal”, de Julho 2016, que é atualizado anualmente. O
documento descreve os procedimentos para
monitoramento e controle de cada praga, doença e mato-
competição. As doenças que ocorrem nos plantios do
escopo certificado são relativas ao fungo Ceratocystis e à
ferrugem. As pragas significativas são a formiga e a
lagarta desfolhadora. O monitoramento de lagartas é feito
com armadilhas luminosas e a avaliação de ocorrência é
conduzida por meio do percentual de desfolha, incidência
de lagartas em plantas avaliadas, tamanho das lagartas,
presença de mariposas etc. O monitoramento de formigas
é realizado por empresa terceirizada, na área total do
Grupo, duas vezes por ano (semestralmente). Foram
apresentados os resultados dos monitoramentos de
Ceratocystis, ferrugem, lagartas e formigas. A assistência
técnica e a recomendação das dosagens para controle é
feita pelos analistas da fomentadora, enquanto os
proprietários membros são responsáveis pela solicitação
dos serviços de combate, conforme prescrições dos
analistas. São realizados monitoramentos antes e depois
do controle com químicos.
(Documento: “Relatório do Sistema DICE de Manejo de
Formigas Cortadeiras PPF Veracel Grupo 1”, período de
2015 a 2016; Pasta: Monitoramento e controle de
pragas_doencas plantas daninhas)
b) Sim
O documento “ASP-10 Plano de Manejo Integrado”,
revisão 11, de 27/03/2017, em seu item “Prevenção e
Combate a Incêndios Florestais”, descreve que as
florestas dos Produtores Florestais Integrados - G1 são
continuamente monitoradas a partir de treze torres de
vigilância, localizadas em pontos estratégicos dentro da
base florestal da fomentadora, de onde se observa toda a
região. No caso de detecção de anormalidade pelos
torristas, quando não se consegue contato com o Produtor
Florestal Integrado ou funcionário através de lista existente
na portaria do Núcleo Florestal ou da Torre 1 da
fomentadora, é solicitado ao monitor florestal ou
prestadora de serviços a verificação em campo.
O procedimento “ASP-15 Programa de Controle de
Emergências”, revisão 03, item “3.1.1 – Incêndios
Florestais”, indica os procedimentos em caso de
ocorrência de incêndios florestais.
N/A
c) Sim
O Grupo apresentou evidências de monitoramento e
registro de condições meteorológicas e de pragas e
doenças. Foram apresentados os resultados dos
N/A
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monitoramentos de Ceratocystis, ferrugem, lagartas e
formigas. São realizados monitoramentos antes e depois
do controle com químicos.
O relatório de combate a formigas cortadeiras apresenta
dados de monitoramentos das condições meteorológicas,
tendo sido constatado em entrevistas que estas condições
são monitoradas para guiar a execução das operações
florestais. O documento “ASP-10 Plano de Manejo
Integrado”, revisão 11, de 27/03/2017, em seu item “1.
Projetos de Pesquisa”, relata pesquisa realizada em
parceria com a Universidade Federal de Viçosa, visando
refinar o método de cálculo do Balanço Hídrico,
individualmente por talhão, em função do tipo de solo,
condição climática e fase de crescimento da floresta.
(Documento: “Relatório do Sistema DICE de Manejo de
Formigas Cortadeiras PPF Veracel Grupo 1”, período de
2015 a 2016; Pasta: Monitoramento e controle de
pragas_doencas plantas daninhas; Plano de Manejo)
d) Sim
O Grupo demonstrou seu compromisso em diminuir o uso
de produtos químicos. Em campo, foi evidenciado o uso
do coroamento com enxada, dispensando o uso de
agrotóxicos. Conforme entrevistas, a fomentadora
somente utiliza produtos químicos se o nível médio de
severidade da ferrugem estiver acima de 1,5%. O
Ceratocystis não é combatido com químicos, mas sim com
melhoramento genético. Para combate à lagarta, é feito o
controle biológico com Dipel e enriquecimento com
inimigos naturais (vespas). Foram evidenciados testes
com formicida mais eficiente, que possui 30% a menos de
princípio ativo: o uso será liberado primeiramente para as
infestações menores e depois migrará para as infestações
mais severas. As recomendações de aplicação de
herbicidas são ajustadas em função das espécies de
daninhas e severidade de infestação, resultando em
economia e diminuição do uso de herbicidas.
(Pasta: Monitoramento e controle de pragas_doencas
plantas daninhas)
N/A
e) N/M Indicador não monitorado. N/A
3.4
a) N/M Indicador não monitorado. N/A
b) N/M Indicador não monitorado. N/A
c) N/M Indicador não monitorado. N/A
d) N/M Indicador não monitorado. N/A
3.5
a) N/M Indicador não monitorado. N/A
CF_MOD_42_00 Página 29 de 35
b) N/M Indicador não monitorado. N/A
c) N/M Indicador não monitorado. N/A
d) N/M Indicador não monitorado. N/A
3.6
a) Sim
Os produtores florestais mantêm controle de suas áreas
de manejo (em alguns locais há moradores dentro das
propriedades e outros casos de propriedade menores, não
há moradores). Nos casos de propriedades onde há
moradores (caseiros), verificou-se que existe uma rotina
de vigilância “rondas” da propriedade.
Nas propriedades auditadas, foi constatada grande
quantidade de placas de sinalização nas áreas dos
talhões, acessos, divisas, cercas e porteiras. Essas placas
remetem à proibição de acesso, bem como às atividades
proibidas na área (caça, pesca e retirada de madeira).
N/A
b) Sim Idem indicador anterior. N/A
c) N/M Indicador não monitorado. N/A
d) N/M Indicador não monitorado. N/A
Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar.
4.1
a) N/M Indicador não monitorado. N/A
b) N/M Indicador não monitorado. N/A
c) Sim
O documento “PG-PLF-008 Projeto Técnico, Econômico,
Ambiental e Social”, item “5.2 Definições dos Projetos”,
prevê a avaliação prévia dos locais de implantação quanto
a restrições técnicas, econômicas, ambientais e sociais. O
documento “PG-SIL-003 Formação de Plantios de
Eucalipto”, revisão 1, item “5.3.1.1 Planejamento”, indica
os critérios para que as áreas sejam consideradas aptas
aos plantios. Estes dois documentos, portanto, possuem
procedimentos formais para avaliação de cada local antes
de plantar.
N/A
d) N/M Indicador não monitorado. N/A
e) N/M Indicador não monitorado. N/A
4.2
a) Sim
O Grupo utiliza técnicas de cultivo mínimo, visando o
mínimo impacto sobre os solos. Conforme observações
em campo, não foram evidenciados pontos de erosão em
talhões.
Nas visitas em campo, foram constatadas boas condições
das estradas, sem a incidência significativa de erosão,
indicando que as atividades de colheita e transporte estão
sendo realizadas de forma a minimizar os potenciais
impactos ao solo.
N/A
b) Sim O documento “ASP-10 Plano de Manejo Integrado”, N/A
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revisão 11, de 27/03/2017, em seu item “4.5.2.1 Solos e
Nutrição”, descreve que foram mapeados, por meio de
levantamentos pedológicos, 60 diferentes tipos de solos
nas áreas de efetivo plantio da fomentadora e Produtores
Florestais Integrados - G1. Visando ajustar o planejamento
operacional, esses solos foram agrupados em seis
Unidades de Manejo Operacional, definidas como áreas
com características similares de solo e que podem receber
um mesmo tratamento operacional. O monitoramento da
fertilidade do solo é feito em todos os talhões dos
Produtores Florestais Integrados - G1, por meio da coleta
de solo pré-plantio, em áreas de reforma, e após
talhonamento, em áreas de implantação. As amostras são
analisadas em laboratório para se obter os teores dos
nutrientes presentes no solo e possíveis de serem
absorvidos pelas plantas. Com base nesses resultados e
na produtividade esperada para o ciclo seguinte, são
calculadas as doses de adubos, que visam complementar
o fornecimento de nutrientes às plantas e recompor a
fertilidade do solo.
c) N/M Indicador não monitorado. N/A
d) Sim
Conforme evidenciado em campo, a malha viária e os
aceiros são mantidos em condições que não favoreçam a
erosão. Nas visitas em campo, foram constatadas boas
condições das estradas, sem a incidência significativa de
erosão, indicando que as operações do manejo estão
sendo realizadas de forma a minimizar os potenciais
impactos ao solo.
N/A
4.3
a) N/M Indicador não monitorado. N/A
b) N/M Indicador não monitorado. N/A
c) N/M Indicador não monitorado. N/A
d) N/M Indicador não monitorado. N/A
e) N/M Indicador não monitorado. N/A
f) N/M Indicador não monitorado. N/A
g) N/M Indicador não monitorado. N/A
h) N/M Indicador não monitorado. N/A
i) N/M Indicador não monitorado. N/A
j) Sim
O Grupo comprovou que realiza o controle de uso de
fertilizantes, em parceria com a empresa fomentadora. Foi
apresentada planilha com os dados de utilização de
fertilizantes referente a 2016, para cada produtor membro
do Grupo.
(Pasta: Fertilizante)
N/A
4.4
CF_MOD_42_00 Página 31 de 35
a) N/M Indicador não monitorado. N/A
b) N/M Indicador não monitorado. N/A
c) N/M Indicador não monitorado. N/A
d) N/M Indicador não monitorado. N/A
e) N/M Indicador não monitorado. N/A
Princípio 5 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a
atividade florestal.
5.1
a) N/M Indicador não monitorado. N/A
b) N/M Indicador não monitorado. N/A
c) N/M Indicador não monitorado. N/A
d) N/M Indicador não monitorado. N/A
e) N/M Indicador não monitorado. N/A
f) N/M Indicador não monitorado. N/A
g) N/M Indicador não monitorado. N/A
h) N/M Indicador não monitorado. N/A
i) N/M Indicador não monitorado. N/A
j) N/M Indicador não monitorado. N/A
5.2
a) N/M Indicador não monitorado. N/A
b) N/M Indicador não monitorado. N/A
c) N/M Indicador não monitorado. N/A
d) N/M Indicador não monitorado. N/A
ANEXO IV – Critérios de elegibilidade para certificação de grupo de produtores florestais A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com os critérios para elegibilidade de grupo de produtores florestais, conforme exigência da ABNT NBR 14789:2012.
A.1 Nos casos em que um proprietário florestal individual possua certificação de
Manejo Florestal Sustentável no âmbito de um sistema de certificação não
reconhecido pelo PEFC, seja individualmente ou em grupo, as não-conformidades
identificadas sob um regime de certificação de Manejo Florestal Sustentável devem
ser abordadas em qualquer outro sistema de certificação de Manejo Florestal
Sustentável que o proprietário florestal possua.
Sim Não
Evidências: O Grupo realiza auditorias internas e trata suas não conformidades para os dois sistemas de
certificação que possuem.
A.2 A conformidade dos participantes do grupo em relação a este documento e às
normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789 deve ser administrada centralmente
e submetida à análise crítica pela Entidade do Grupo de Produtores Florestais.
Sim Não
Evidências: O documento “ASP-19 Manual de Certificação em Grupo”, revisão 04, de 28/08/2014, em
seu item “7 - Responsabilidades”, define e documenta claramente a divisão de responsabilidades entre o
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Grupo e seus membros. O Grupo nomeou um Presidente, que tem responsabilidade geral e autoridade
para assegurar a conformidade do Grupo com todos os requisitos aplicáveis deste padrão (Pasta:
Documentos Constitutivos-ASPEX). O Grupo possui o documento “ASP-04 Monitoramento e Controle”,
revisão 14, que descreve os procedimentos de monitoramento executados pelo Grupo e pela empresa
fomentadora. Foram apresentadas evidências das auditorias internas realizadas pelos gestores do Grupo,
que incluem avaliação e análise crítica das não-conformidades encontradas (Pasta: Relatórios).
A.3 A entidade de grupo possui as seguintes funções e responsabilidades:
a) Representar a Organização do Grupo de Produtores Florestais no processo de
certificação, inclusive nas comunicações e relações com o organismo de certificação,
apresentação de solicitação de certificação e relação contratual com o organismo de
certificação.
Sim Não
Evidências: A ASPEX representa o empreendimento florestal e participa do processo de certificação,
inclusive nas comunicações e relações com o organismo de certificação.
b) Estabelecer um compromisso, em nome da Organização do Grupo de Produtores
Florestais, para cumprir com os requisitos constantes neste documento e nas normas
ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789.
Sim Não
Evidências: A ASPEX estabeleceu compromisso, em nome da Organização do Grupo de Produtores
Florestais, para cumprir com os requisitos constantes neste documento e nas normas ABNT NBR 14789
ou ABNT NBR 15789. Os contratos de venda de madeira entre a empresa fomentadora e os produtores
fomentados referenciam a obrigatoriedade de venda da madeira com a certificação CERFLOR.
c) Estabelecer procedimentos escritos para a gestão da Organização do Grupo de
Produtores Florestais. Sim Não
Evidências: O documento “ASP-19 Manual de Certificação em Grupo”, revisão 04, de 28/08/2014, além
de outros procedimentos correlatos, estabelecem procedimentos escritos para a gestão da Organização
do Grupo de Produtores Florestais.
d) Manter os registros:
- da conformidade da entidade de grupo e dos participantes do grupo com relação aos
requisitos deste documento e das normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789
- de informações de todos os participantes do grupo, incluindo os seus contatos,
identificação de sua propriedade florestal e seu tamanho,
- da área certificada,
- da implementação de um programa de monitoramento interno, a sua análise crítica e as
ações preventivas e corretivas adotadas.
Sim Não
Evidências: O procedimento ASP - 01 - Controle de documentos e registros (revisão 03, 18/08/2014),
item “3.2 Controle de registros”, prevê que os registros gerados pelas atividades dos produtores florestais,
conforme requerido nos procedimentos, devem ser dispostos em pastas específicas, e armazenados por
no mínimo 5 anos. Durante a auditoria, o Grupo apresentou registros documentados de todos os itens
exigidos por esta norma.
e) Estabelecer relações com todos os participantes do grupo baseadas em acordo escrito
que incluirá o compromisso dos participantes do grupo em cumprirem os requisitos deste
documento e das normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789. A entidade de grupo
deve ter um contrato escrito, ou outro acordo escrito, com todos os participantes do
grupo, garantindo o direito da entidade de grupo para implementar e aplicar as medidas
Sim Não
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corretivas ou preventivas e para iniciar a exclusão de qualquer participante do grupo do
escopo da certificação, no caso de não-conformidade não sanada.
Nota: Os requisitos para “compromisso dos participantes do grupo” e “contrato
escrito, ou outro acordo escrito, com todos os participantes do grupo” também
podem ser atendidos pelo compromisso e pelo acordo escrito da associação dos
proprietários e gestores florestais, quando a associação puder demonstrar que tem
um mandato legal para representar os participantes do grupo e quando o seu
compromisso e os termos e condições do contrato forem aplicáveis.
Evidências: Os contratos de venda de madeira entre a empresa fomentadora e os produtores fomentados
referenciam a obrigatoriedade de venda da madeira com a certificação CERFLOR. Conforme entrevistas
em campo e análise documental, foi evidenciado que o Grupo define e implanta atividades de treinamento
junto aos colaboradores e proprietários membros, visando atendimento aos requisitos desta norma.
(Pasta: Treinamento)
f) Fornecer aos participantes do grupo o documento comprobatório da participação no
grupo de certificação florestal. Sim Não
Evidências: A participação no Grupo de certificação florestal é comprovada por meio dos contratos de
venda de madeira entre a empresa fomentadora e os produtores fomentados. O Grupo também possui
documentos que comprovam a inclusão de membros.
g) Fornecer a todos os participantes do grupo informações e orientações necessárias
para a efetiva implementação dos requisitos deste documento e das normas ABNT NBR
14789 ou ABNT NBR 15789.
Sim Não
Evidências: Conforme entrevistas em campo e análise documental, foi evidenciado que o Grupo define e
implanta atividades de treinamento junto aos colaboradores e proprietários membros, visando atendimento
aos requisitos desta norma. (Pasta: Treinamento)
h) Implementar um programa de monitoramento interno, com periodicidade anual, que
forneça confiança suficiente na conformidade de toda a Organização do Grupo de
Produtores Florestais com os requisitos de certificação.
Nota: Todos os participantes do grupo devem ser submetidos ao programa de
monitoramento interno.
Sim Não
Evidências: O Grupo possui o documento “ASP-04 Monitoramento e Controle”, revisão 14, que descreve
os procedimentos de monitoramento executados pelo Grupo e pela empresa fomentadora. Foram
apresentadas evidências das auditorias internas realizadas pelos gestores do Grupo (Pasta: Relatórios). A
auditoria interna é anual, ou em funções de ocorrências no Sistema de Gestão da ASPEX. Portanto, pode-
se afirmar que 100% dos produtores são visitados todos os anos.
i) Realizar avaliação crítica com base nos requisitos de certificação, incluindo a revisão
dos resultados do programa de monitoramento interno e das auditorias do OAC, as
medidas corretivas e preventivas e a avaliação da eficácia das ações corretivas tomadas.
Sim Não
Evidências: Foram apresentadas evidências das auditorias internas realizadas pelos gestores do Grupo,
que incluem análise crítica das não-conformidades encontradas, bem como as medidas corretivas e
preventivas e a avaliação da eficácia das ações corretivas tomadas (Pasta: Relatórios).
j) Informar imediatamente ao OAC, quando da inclusão ou exclusão de algum membro. Sim Não
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Evidências: O Grupo informa o Imaflora sobre a inclusão ou exclusão de membros.
A.4 Os participantes do grupo possuem as seguintes funções e responsabilidades:
a) Realizar acordo escrito com a entidade de grupo, incluindo um compromisso com a
conformidade em relação aos requisitos de certificação.
Nota: A exigência de "acordo escrito" e "compromisso" dos participantes do grupo
é também atendida por meio de acordo escrito da associação de proprietários e
gestores florestais com a entidade de grupo, quando a associação puder
demonstrar que tem um mandato legal para representar os participantes do grupo e
quando o seu compromisso e os termos e condições do acordo escrito são
aplicáveis.
Sim Não
Evidências: Os contratos de venda de madeira entre a empresa fomentadora e os produtores fomentados
referenciam a obrigatoriedade de venda da madeira com a certificação CERFLOR. Portanto, existe um
compromisso formalizado com a conformidade em relação aos requisitos de certificação.
b) Atender aos requisitos estabelecidos neste documento e nas normas ABNT NBR
14789 ou ABNT NBR 15789. Sim Não
Evidências: Durante a auditoria, não foram evidenciadas condutas que descumpram os requisitos
estabelecidos neste documento e nas normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789.
c) Prover plena cooperação e assistência em responder efetivamente a todas as
solicitações, feitas pela entidade do grupo ou pelo OAC, referentes a dados relevantes,
documentação ou outras informações, permitindo o acesso à UMF / AMF e outras
instalações, quando da realização de auditorias, análise crítica ou outras ocasiões em
que for necessário.
Sim Não
Evidências: O Grupo proveu plena cooperação e assistência para responder às solicitações feitas pela
equipe de auditoria.
d) Implementar ações corretivas e preventivas relevantes estabelecidas pela entidade do
grupo. Sim Não
Evidências: Por meio das entrevistas e análise documental, foi evidenciado que os produtores membros
do Grupo implantam as ações corretivas e preventivas estabelecidas pelos gestores do Grupo.
A.5 Todo o grupo de produtores florestais deve atender, individualmente, aos
requisitos da certificação. Deve ser emitido um único certificado em nome deste
grupo, identificando todas as UMF ou AMF dos indivíduos ou organizações. Cópias
do certificado podem ser fornecidas pelo OAC para os membros do grupo.
Sim Não
Evidências: Durante o processo de auditoria, ficou evidenciado que todos os produtores florestais
amostrados atendem, individualmente, aos requisitos da certificação.
A.6 No caso de um ou mais dos participantes do grupo da certificação de grupo de
produtores florestais apresentar não-conformidades em relação aos requisitos
estabelecidos na ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789, o grupo perderá a
certificação, se não forem implementadas as ações corretivas propostas.
Sim Não
Evidências: Durante as entrevistas junto aos produtores membros e gestores do Grupo, evidenciou-se
que os produtores são treinados e estão cientes de que as não-conformidades individuais afetam a
certificação de todo o Grupo.
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A.7 As auditorias de manutenção podem ser realizadas por amostragem, pelo OAC,
desde que fundamentada tecnicamente, atendendo aos critérios contidos na
documentação específica da Cgcre.
Sim Não
Evidências: A auditoria de manutenção foi realizada seguindo a amostragem exigida pelas normas
aplicáveis. Durante este processo de monitoramento, foram visitados 06 membros do grupo certificado,
acima do mínimo exigido, sendo 01 com área total menor que 100 hectares; 04 com área total entre 100 e
1.000 hectares e 01 com área total entre 1.000 e 10.000 hectares.
A.8 Ocorrendo modificação na composição do grupo de produtores florestais,
assim que notificado, conforme estabelecido em A.3, alínea “j”, o OAC deve
comunicar a alteração à Cgcre.
Sim Não
Evidências: Toda modificação na composição do Grupo é comunicada aos organismos envolvidos no
processo de certificação.