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Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC
como requisito parcial para obtenção do Título de
Engenheiro Civil
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Curvas de dosagem para argamassas com e sem cal para
assentamento e revestimento
Bruno Rodrigues dos Santos (1), Elaine Guglielmi Pavei Antunes (2).
UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense
(1) [email protected], (2) [email protected].
Resumo: As argamassas são focos de muitos estudos com o intuito de melhorar suas
propriedades, seja com adição de fibras ou uso de aditivos. Um empecilho no estudo de
argamassas, é a abertura que a norma brasileira deixa, pois não sugere traços, apenas a
consistência que o material deve ter para o revestimento e assentamento. A presente pesquisa
teve como propósito, apresentar Curvas de Dosagem para argamassas convencionais, sendo
que, todas as curvas atenderam o índice de consistência preconizado pela NBR 16541:2016. O
trabalho consistiu em achar a consistência para cada um dos 12 traços executados, e posterior
moldagem e testes nos corpos de prova para os ensaios de compressão axial de corpos de prova
prismáticos e cilíndricos, tração na flexão e módulo de elasticidade. Como última etapa, foram
disponibilizados gráficos ao qual são ilustradas em curvas, demonstram a tendência de variação
de cada material. Logo, foi possível elaborar um modelo consistente para uso como base na
pesquisa de traços, e como consequência, determinar as propriedades mecânicas estudadas
nesse artigo.
Palavras-chave: Estudo de traço; Argamassa convencional; Consistência
Dosing curves for mortars with and without lime for rendering and bedding
Abstract: Mortars are the main focus of many studies in order to enhance their properties,
either with addition of fibers or use of additives. An obstacle in the study of mortars, is the gap
that the Brazilian regulation leaves, as it does not suggest traces, only the consistence that the
material must have for the lining and laying. The present research aims to present Dosing
Curves for conventional mortars, and all brands are in the consistence index recommended by
NBR 16541: 2016. The work consists of finding the consistence for each of the 12 traces
executed, and later molding and testing of the specimens for the axial compression experiments
of prismatic and cylindrical specimens, flexural traction and modulus of elasticity. As a last
step, graphs were provided which illustrated in curves, demonstrate the trend of variation of
each material. Therefore, it was possible to elaborate a consistent model for use as a basis for
tracer research, and as a consequence, to determine the mechanical properties studied in this
researcher.
Key-words: Trace study; Conventional mortar; Consistence
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Introdução
As argamassas podem ter diversas utilizações, no entanto, seu principal uso na
construção civil tradicional consiste em revestimento de paredes e assentamento de blocos. De
acordo com a NBR 13281:2005, a argamassa é uma mistura homogênea contendo um ou mais
aglomerante, agregado miúdo e água, fornecendo propriedades de aderência e endurecimento,
podendo não conter aditivos ou adições.
Em conformidade com Sousa (2010), as argamassas tratam-se de um material que deve
unir os componentes para criar um monolítico e carece de algumas funções, tais como: proteger
a alvenaria de agentes externos, auxiliar nos esforços laterais, distribuir as cargas das paredes
para os blocos, absorver as deformações da alvenaria, proporcionar estanqueidade, conforto
térmico e acústico, além da aderência que é associada a trabalhabilidade. A argamassa de
revestimento, tem função primordial na durabilidade das edificações. A NBR 15575-1:2013
especifica para vedação vertical externa de uma edificação deve resistir no mínimo 40 anos e,
50 anos se tiver função estrutural, em vista disso, é essencial que a argamassa de revestimento
proporcione a proteção adequada a esse sistema. Segundo Pereira Junior (2010), a função de
proteção dos revestimentos é diretamente associada a durabilidade dos elementos estruturais e
de vedação, pois evita a ação direta de agentes agressivos, como por exemplo, a umidade.
O estudo de traço se faz imprescindível devido a necessidade de conhecer as
características mecânicas da argamassa a ser utilizada e as proporções de água-ligante,
agregado-ligante e água-agregado para obter as melhores combinações. De acordo com Garijo
et al. (2018), altas taxas de água-ligante, diminuem as características mecânicas e aumentam a
porosidade da argamassa, o que ocasiona no enfraquecimento estrutural e das propriedades
mecânicas. Além do tipo e tamanho do agregado, que quanto menor, resulta em uma
consistência mais baixa e poros menores.
O estudo da dosagem das argamassas se faz importante, tendo em vista, que a proporção
entre os componentes pode alterar as características físico-mecânicas da mesma no estado
fresco e endurecido. A cal, por exemplo, possui uma alta área específica dos grãos, portanto,
normalmente eleva a retenção de água das argamassas (STOLZ; MASUERO, 2018), e por
conseguinte, faz aumentar a quantidade de água de uma mistura. Sendo que a água em uma
mistura é um dos fatores que mais influenciam na resistência a compressão de argamassas.
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Pode-se citar também, a propriedade mecânica Módulo de Elasticidade, como outro exemplo,
de fator intrínseco da proporção dos materiais num traço. Segundo Silva (2006), o Módulo de
Elasticidade representa a rigidez da argamassa no estado endurecido que é proporcionado pelo
cimento hidratado, dependendo da relação água/cimento, da disposição das partículas dos
agregados conforme a forma e rugosidade dos grãos e pelo teor de material pulverulento.
Conforme Sousa e Aquino Filho (2013), a argamassa no estado fresco precisa ter
algumas características, tais como: consistência, plasticidade, coesão, aspereza, capacidade de
retenção de água e adesão. Esses comportamentos estão ligados a trabalhabilidade, que é um
fator importante para argamassas, pois facilita o manuseio da mesma.
Segundo Santos (2014), a consistência em argamassas é uma propriedade de argamassas
no estado fresco que indica a propensão da mesma resistir a deformações. Cardoso (2009), cita
que a falta de água pode prejudicar propriedades da argamassa, como a homogeneização e
mobilidade, possibilitando o surgimento de defeitos no revestimento de paredes. Assim como,
o excesso de água pode causar sedimentação, grandes retrações e alta porosidade após o
endurecimento. O autor ainda fala que a consistência de uma argamassa pode ser determinada
por uma faixa padronizada por um ensaio, como indica a NBR 16541:2016. Formosa et al.
(2011), diz que uma consistência de 190 ± 10mm garante as funcionalidades necessárias para a
argamassa de revestimento, e a EN 1015-3:2007, indica um espalhamento de 175 ± 10mm. A
norma brasileira citada, traz uma sugestão de valor para o índice de consistência de argamassas
260 ± 5 mm, no entanto, há uma dificuldade de encontrar-se traços convencionais que atendam
tal prerrogativa, motivo, pelo qual executa-se o referido estudo.
Santos (2014), diz que a argamassa não dispõe um método de dosagem consensualmente
unânime no meio nacional. Diante do exposto, a presente pesquisa tem como propósito,
apresentar Curvas de Dosagem para argamassas convencionais, sendo que, todas as curvas
atendem o índice de consistência preconizado pela NBR 16541:2016. Para tal, faz-se curvas
que correlacionam o índice de consistência e algumas propriedades mecânicas com os traços
convencionais estudados.
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Material e métodos
A metodologia empregada neste trabalho, foi definida com base em pesquisas
bibliográficas, acerca dos estudos dos componentes das argamassas no estado fresco e
endurecido e, especialmente, em estudos de traços, sendo que, neste âmbito, destaca-se a ASTM
C 270-08 e a EN 998-2:2003 para a definição dos traços pilotos. Posteriormente, fez-se a
caracterização dos componentes e, seguidamente, executou-se os traços. A Figura 1, apresenta
esquematicamente a metodologia adotada neste estudo. Após os 28 dias realizaram-se os
ensaios das verificações das propriedades mecânicas das argamassas no estado endurecido e,
para findar, as análises dos resultados e montagem das curvas de dosagem. A Figura 1 apresenta
o fluxograma da metodologia adotada.
Figura 1: Fluxograma das etapas
Foram utilizados dois aglomerantes na argamassa, o cimento CP II F 32, que segue as
prescrições da NBR 16697:2018, e cal hidráulica classificada como classe HL2. O agregado
miúdo segue as conformidades da NBR 7211:2009, e consiste em uma areia lavada média, seu
módulo de finura é 2,37, possui dimensão máxima característica de 2,4 mm e massa específica
de 2,62 g/cm³. A granulometria do material pode ser visualizada na Tabela 1 e informa a zona
ótima para agregado miúdo segundo a NBR 7211:2009 e os limites estabelecidos pela ASTM
C 144-17. A água empregada foi fornecida pela concessionária local, sendo limpa e isenta de
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produtos nocivos a hidratação do cimento, conforme a NBR 15900-10:2009. A areia foi seca
em estufa e para realização dos ensaios foi adicionada a quantidade de água definida após o
ensaio de Índice de Consistência.
Tabela 1. Granulometria do agregado miúdo
Peneira (mm) Porcentagem, em massa, retida acumulada
Zona Ótima (NBR 7211-2009) Limites ASTM C 144-17 Areia utilizada
9,5 0 0 0
6,3 0 0 0
4,75 0-5 0 0
2,36 10-20 0-5 0
1,18 20-30 0-30 8
0,6 30-55 25-60 57
0,3 65-85 65-90 77
0,15 90-95 85-98 95
Após análise dos traços recomendados pela ASTM C 270-08 e EN 998-2:2003, foram
definidos os traços que seriam utilizados para servir como parâmetro para as curvas de dosagem
das argamassas convencionais. A adição de água foi estabelecida seguindo as recomendações
da NBR 16541:2016, onde a consistência ideal indicada é de 260 ± 5 mm.
Foram executados 12 traços, sendo que, o traço unitário de cada um pode ser visualizado
na Tabela 2.
Tabela 2. Traços em massa
Traço Cimento (kg) Cal (kg) Areia (kg)
0C-3A 1 - 3
0C-4A 1 - 4
0C-5A 1 - 5
0,25C-3A 1 0,25 3
0,25C-4A 1 0,25 4
0,25C-5A 1 0,25 5
0,50C-3A 1 0,5 3
0,50C-4A 1 0,5 4
0,50C-5A 1 0,5 5
1C-3A 1 1 3
1C-4A 1 1 4
1C-5A 1 1 5
Os parâmetros iniciais para escolha dos traços foram baseados nas sugestões da ASTM
e EN mencionadas, utilizando as proporções de areia e cal propostas. Após essa análise, foram
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interpolados valores para ter todas as combinações possíveis de cal e areia mostrados na Tabela
2.
O Índice de Consistência da argamassa foi determinado seguindo a NBR 13276:2016.
O procedimento iniciou com a mesa limpa e seca, em seguida o molde foi posicionado no centro
da mesa para ser preenchido por três camadas sucessivas com alturas iguais ou semelhantes por
argamassa. A cada camada foram aplicados respectivamente 15,10 e 5 golpes na mesa com um
soquete metálico. Posteriormente, o molde foi rasado com auxílio de régua metálica e retirado
verticalmente. Por fim, foram aplicados 30 golpes com auxílio da manivela da mesa e
imediatamente medido o espalhamento com paquímetro em três diâmetros diferentes e feita a
média.
(a) (b) (c)
Figura 1. Determinação Índice de Consistência: (a) Misturador, (b) Mesa Flow Table e molde troncônico, (c)
Espalhamento da argamassa
Para obter a resistência à Tração na Flexão e compressão da argamassa, seguiu-se os
indicativos da NBR 13279:2005. Os moldes utilizados são prismáticos com capacidade para
três corpos de prova 40x40x160mm. A preparação da argamassa seguiu o procedimento da
NBR 16541:2016. Para o ensaio de tração na flexão da argamassa, cada um dos três corpos de
prova prismático foi posicionado de maneira a receber uma carga de 50 ± 10N s-1 até a ruptura.
No ensaio de compressão da argamassa utilizou-se as seis metades dos corpos de prova
rompidos no ensaio de tração na flexão. O corpo de prova foi posicionado no equipamento e
recebe uma carga de 500 ± 10N s-1. Para o ensaio de tração na flexão foi utilizado a prensa
hidráulica da marca EMIC DL 10000 e para o ensaio de compressão axial uma prensa servo
hidráulica da marca EMIC PC200CS.
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Foi feito o ensaio de Compressão Axial com três corpos de prova de 5 cm de diâmetro e 10 cm
de comprimento, seguindo a NBR 5739:2018 e adaptado para argamassas para utilizar seu
resultado no ensaio descrito a seguir. O ensaio de Módulo de Elasticidade estático à
compressão, foi realizado conforme as prescrições da NBR 8522:2008, no entanto, o ensaio
teve de ser adaptado para argamassas, adaptações estas relativas aos ciclos de carga e descarga,
sendo que, neste o carregamento foi contínuo e velocidade de 0,45 ± 0,15 MPa. Foram
produzidos três corpos de prova cilíndricos de 5 cm de diâmetro e 10 cm de comprimento para
cada traço de argamassa estudada. O equipamento utilizado para realização de ambos ensaios,
foi uma prensa servo hidráulica da marca EMIC PC200CS, juntamente com um extensômetro
elétrico. A moldagem dos corpos de prova cilíndricos foi realizada conforme as recomendações
da NBR 5738: 2016.
Na Figura 2, são apresentadas imagens de alguns ensaios realizados para caracterização das
argamassas testadas.
(a) (b) (c)
Figura 2. Ensaios realizados na argamassa: (a) Tração na Flexão, (b) Compressão de CP prismático, (c) Módulo
de Elasticidade
Resultado e discussões
Os valores de consistência dos traços em estudo e a relações água/cimento necessária para cada
um dos traços, a fim de atender os 260 ± 5mm preconizados pela NBR 16541:2016, estão
apresentados na Tabela 3.
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Tabela 3. Índice de consistência das argamassas
Traço Consistência Média (mm) D. Padrão a/c
0C-3A
257
258 1,53 0,48 260
258
0C-4A
260
256 4,00 0,59 252
256
0C-5A
255
256 1,53 0,73 258
256
0,25C-3A
261
261 4,51 0,57 256
265
0,25C-4A
265
262 3,06 0,67 259
263
0,25C-5A
265
257 9,07 0,79 247
258
0,50C-3A
256
257 0,58 0,68 257
257
0,50C-4A
265
265 0,58 0,78 265
264
0,50C-5A
257
258 4,58 0,85 263
254
1C-3A
264
264 1,53 0,99 265
262
1C-4A
256
258 2,65 1,04 261
257
1C-5A
256
257 2,65 1,1 255
260
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É possível observar, através da Tabela 3, que conforme é adicionado cal, a quantidade
de água necessária para atingir a consistência de 260 ± 5mm também aumentou. Segundo Stolz
e Masuero (2018), a cal possui uma alta área específica dos grãos, fato que, por consequência
gera uma maior necessidade de água na mistura para envolver todos os grãos (NES, 2017) e,
assim, manter a consistência preconizada. Com a adição de areia, a quantidade de água para
atingir a referida consistência também aumentou, contudo, tem menor impacto que com a
adição de cal. Segundo a Lei de Lyse (1932), conforme se aumenta a quantidade de agregados
numa mistura, a relação água/cimento tem a tendência de crescer. No caso desse experimento
o único agregado é a areia, portanto, o resultado está de acordo com o que Inge Lyse determinou
em 1932. Na pesquisa de Machado e Antunes (2016), para se chegar na consistência que a
norma requer, a relação água/cimento dos traços apresentados foi muito próxima das
argamassas deste estudo.
Na Tabela 4 encontram-se os valores de todos os resultados das propriedades mecânicas
obtidos nos ensaios de Compressão Axial, Módulo de Elasticidade e Tração na Flexão.
Tabela 4. Propriedades Mecânicas da argamassa
Compressão CP
prismático (MPa)
Compressão CP cilíndrico
(MPa)
Módulo de Elasticidade
(GPa)
Tração na Flexão
(MPa)
Traço Média Desvio P. Média Desvio P. Média Desvio P. Média Desvio P.
0C-3 A 30,39 2,52 26,12 1,62 29,55 4,65 6,49 1,39
0C-4 A 23,84 1,78 21,86 3,78 26,01 6,30 5,91 0,61
0C-5 A 16,11 1,81 15,54 1,66 20,33 3,44 4,06 0,28
0,25C-3A 27,15 0,88 25,24 1,77 25,04 1,59 4,78 0,48
0,25C-4A 21,49 0,42 21,02 0,59 25,64 1,67 4,16 0,35
0,25C-5A 17,14 0,93 16,04 3,29 22,99 3,50 3,87 0,64
0,50C-3A 23,82 0,89 25,21 0,84 20,92 0,18 4,28 0,28
0,50C-4A 19,24 0,62 18,08 1,08 21,3 3,67 3,71 0,35
0,50C-5A 15,66 0,83 14,5 0,76 19,56 2,23 3,38 0,00
1C-3 A 16,59 0,84 15,63 0,99 14,97 1,57 3,58 0,21
1C-4 A 15,08 0,48 14,4 0,92 16,78 1,13 3,56 0,24
1C-5 A 12,7 0,67 11,63 0,84 13,59 0,63 2,72 0,20
Através dos resultados apresentados na Tabela 4, constata-se que o material que
individualmente mais altera o Módulo de Elasticidade é a cal e se chega à conclusão de que
quanto maior a relação cal/cimento e agregado/aglomerante, o Módulo de Elasticidade diminui.
Segundo Silva (2006), o módulo de elasticidade representa a rigidez da argamassa no estado
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endurecido. Através de ensaios, assim como Santos (2014), ambos constataram que a
quantidade de cal na mistura é a maior responsável pela alteração do Módulo de Elasticidade.
A Resistência a Compressão e a Tração são fatores importantes para caracterização de
argamassas, já que são parâmetros comuns para escolha de qual traço utilizar. A Figura 3
apresenta gráfico que correlaciona os traços de argamassa com as Resistências à Compressão e
Tração.
Figura 3. Resistência a Compressão e Tração das argamassas
A relação água/cimento aumentou conforme a adição de areia e principalmente cal. A
medida que essa relação eleva, a Resistência a Compressão e à Tração diminuiu. Na pesquisa
de Santos (2014), os resultados seguiram este padrão de decréscimo de Resistência a
Compressão e Tração ao aumentar a quantidade de cal e areia, pois a proporção de água na
mistura aumenta para manter a consistência determinada pela NBR 13276:2016. Machado e
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Antunes (2016), também encontraram que a Resistência a Compressão diminui quando eleva a
relação água/cimento.
Outro ponto observado nos resultados da Figura 3, é a relação entre as Resistências
Tração/Compressão. Nos 12 traços desenvolvidos nesse estudo, a média ficou em 21,36%,
tendo desvio padrão de 2,47. Santos (2014), encontra para 3 traços desenvolvidos a mesma
relação, com valores de 25,52% e desvio padrão 4,76. Considerando o desvio padrão, os valores
são semelhantes e pode-se dizer que a Resistência a Tração gira de 20,76% à 23,83% em relação
a Compressão.
As curvas do índice de consistência para as quantidades de materiais que foram estudadas nessa
pesquisa seguem um comportamento linear. Nas Figuras 4 e 5 é apresentada a relação
água/cimento necessária com a dosagem de materiais para atingir a consistência sugerida pela
norma brasileira. Na Figura 4, é apresentada a variação da relação água/cimento com a adição
de areia e quantidade fixa de cal. Na Figura 5, é apresentada a variação da relação água/cimento
com a adição de cal e quantidade de areia fixa.
Figura 4. Relação água/cimento x areia
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Figura 5. Relação água/cimento x cal
Conforme a NBR 16541:2016, a consistência sugerida para argamassas de revestimento
e assentamento é de 260 ± 5mm. A norma brasileira não recomenda traços, portanto, neste
trabalho como proposto, são apresentadas Curvas de Dosagem.
Para o uso dos gráficos gerados e titulados como Figura 6, Figura 7 e Figura 8 dispostos
para dosagem, se deve seguir o seguinte procedimento:
1º Estipular o valor desejado no eixo y superior (Resistência a Compressão ou Módulo
de Elasticidade);
2º Escolher uma curva com a quantidade do material (curvas com areia ou cal);
3º Levar uma reta do eixo y superior até chegar na curva escolhida na etapa 2;
4º Conduzir a reta até chegar no eixo X (cal ou areia);
5º Seguir com essa reta até chegar a curva do eixo y abaixo;
6º Transportar a linha até o eixo de A/C.
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Desta forma, é encontrado o traço e a relação água/cimento necessária para atender a
NBR 16541:2016. Após esses passos, é possível encontrar as outras propriedades ensaiadas
nesta pesquisa com um nível de ajuste da equação mencionado em tabela abaixo do gráfico.
Na Figura 6 em laranja, se encontra um modelo de uso. No caso, a resistência a
compressão solicitada é de 24 MPa, e a curva usada é com 3 kg de areia. No eixo x, a quantidade
de cal necessária é 0,48. Seguindo até o passo 6, encontra-se a relação água/cimento de 0,67,
portanto, se chega no traço 1:0,48:3:0,67. Neste caso, para encontrar as propriedades mecânicas,
usa-se as equações Y = 28,936 – 14,436.x (Módulo de Elasticidade) e Y = 5,945 – 2,65771.x
(Tração na Flexão), sendo x o valor encontrado no eixo x (cal). Resultando nesse exemplo para
o Módulo de Elasticidade, 22,01 GPa, e 4,67 MPa para Tração na Flexão.
Cabe salientar, que não se recomenda utilizar essas curvas de dosagem, nem as equações
trazidas neste trabalho, fora dos parâmetros usados na presente pesquisa, pois a com a adição
de mais materiais, o comportamento da argamassa sofre alterações que não podem ser previstas
com esse modelo.
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Figura 6. Curvas de dosagem compressão-cal
Tabela 5. Equações propriedades mecânicas, x= quantidade de cal
Areia Equação r²
Módulo de elasticidade
3 Y = 28,936 – 14,436.x 0,9828
4 Y = 26,766 – 9,90514.x 0,92902
5 Y = 20,85255 + 6,44691.x - 13,88364.x² 0,78795
Tração na Flexão
3 Y = 5,945 – 2,65771.x 0,75642
4 Y = 5,82345 - 6,89329.x + 4,65636.x² 0,92329
5 Y = 4,116 – 1,39257.x 0,97971
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Figura 7. Curvas de dosagem compressão-areia
Tabela 6. Equações propriedades mecânicas, x=quantidade de areia
Cal Equação r²
Módulo de Elasticidade
0 Y = 43,7667 - 4,61.x 0,96472
0,25 Y = 3,74 + 11,975.x - 1,625.x² 1
0,5 Y = 7,06 + 7,8.x - 1,06.x² 1
1 Y = -20,46 + 19,31.x - 2,5.x² 1
Tração na Flexão
0 Y = 0,649 + 3,843.x - 0,632.x² 1
0,25 Y = 5,712 - 1,0935.x + 0,1595.x² 1
0,5 Y = 7,37 - 1,3765.x + 0,1155.x² 1
1 Y = -1,234 + 2,826.x - 0,407.x² 1
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Figura 8. Curvas de módulo de elasticidade x cal
Tabela 7. Equações propriedades mecânicas, x= quantidade de cal
Areia Equação r²
Compressão Axial
3 Y = 30,54 - 13,83429.x 0,99886
4 Y = 23,732 - 8,7309.x 0,99865
5 Y = 16,315 + 2,7052.x - 6,389.x² 0,78795
Tração na Flexão
3 Y = 6,39877 - 6,41755.x + 3,63018.x² 0,93383
4 Y = 5,82345 - 6,89329.x + 4,65636.x² 0,92329
5 Y = 4,09714 - 1,23627.x - 0,15091.x² 0,96255
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Conclusões
Analisar o desempenho de argamassas é de suma importância para conhecer o
comportamento de cada constituinte do material. Para isso, fazer uma correlação entre diversos
traços simula o que acontece nesse sistema, e assim é possível realizar dosagens e descobrir as
propriedades mecânicas, variando os traços e atendendo a consistência estipulada pela NBR
16541:2016.
Através dos resultados desta pesquisa, pode-se concluir que a cal é a maior responsável
pela variação na resistência a compressão, tração na flexão, módulo de elasticidade e no
aumento da relação água/cimento para atender a consistência de 260 ± 5mm. Pois devido as
partículas finas, possui uma área específica grande e tem maior retenção de água que o agregado
miúdo deste estudo. A medida que aumenta a quantidade de areia na mistura, ocorre a redução
da resistência a compressão, tração na flexão e aumento de retenção de água, contudo, o módulo
de elasticidade sofre baixas variações. Outro fator que é responsável pela redução das
propriedades mecânicas é a maior quantidade de água na mistura que está ligada diretamente
ao traço usado, pois os materiais constituintes são responsáveis pela elevação da relação
água/cimento.
As Curvas de Dosagem apresentadas nesse estudo se mostram consistentes para
encontrar traços com propriedades mecânicas analisadas e de taxas dos materiais
experimentados nesse artigo. Devido à baixa variação dos materiais, algumas equações podem
ser tratadas como lineares e outras se encaixaram melhor como de segundo grau.
Com intuito de contribuir e dar seguimento a esse estudo, recomenda-se para próximos
trabalhos o uso de maiores quantidades de areia e cal para novas dosagens; estudo de outras
características dos traços expostos; uso de outros tipos de cimento para análises semelhantes;
dosagem com o uso de aditivos ou fibra comuns no mercado da construção civil.
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