curso de hermeneutica i - parte i

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  • 7/29/2019 Curso de Hermeneutica i - Parte i

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    HERMENEUTICA I

    Professor:

    Pr. Josias Moura de Menezes

    Site: www.josiasmoura.wordpress.com

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    Parte I

    Apostila de Hermenutica I

    1. O que hermenutica?"Hermenutica a rea de estudo teolgico que fornece as regras para a

    Interpretao correta dos textos bblicos."

    Outra definio: " a arte de interpretar a Bblia". Ou ainda: " a cincia da

    interpretao Bblica".

    2. Objetivos da Hermenutica Ensinar ao aluno a interpretar textos bblicos.

    Ser a base de todo sistema teolgico.

    Analisar as diversas interpretaes existentes

    3. Divises da hermenutica Hermenutica Geral.

    Hermenutica especfica.

    4. A relao da hermenutica com outros campos Estudo do Cnon(E.c)

    A Crtica Textual (C.T)

    A alta Crtica ou crtica histrica

    Teologia Bblica e sistemtica

    5. PRESSUPOSIES GERAIS DA HERMENUTICA

    5.1 O que uma pressuposio?

    O filsofo Hilton Japiassu define o termo da seguinte forma: "Algo que se toma como

    previamente estabelecido, como base ou ponto de partida para um raciocnio ou

    argumento". Uma pressuposio no e demonstrada por meios de argumentos,

    apenas aceita.

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    Outra definio : Pressuposio uma afirmao ou ponto de vista que tomamos

    como base para um conjunto de argumentos ou teoria que nos propomos a

    desenvolver.

    6. Toda Cincia tem pressuposies.Quais as principais pressuposies da hermenutica?

    6.1 Pressuposio I: A BBLIA TEM AUTORIDADE

    ESPIRITUAL E NORMATIVA

    Fontes autoridade existentes:

    A fonte das Instituies e Tradies. A fonte da Razo.

    A fonte das Experincias

    As fontes paralelas

    A fonte Bblica

    Como analisar a autoridade bblica em alguns casos:

    1 Caso: Uma pessoa age como quem tem autoridade e a prpria passagem explica

    se o ato e aprovado ou no. Ex. Gn 3:4 A serpente fala com autoridade. II Samuel 7:3.

    Nat manda David construir um templo para Deus. Veja o contexto (vs 4-17).

    2 Caso: Uma pessoa age com atitude de autoridade, e a passagem no mostra

    aprovao nem reprovao. Neste caso, a atitude precisa ser julgada com base

    naquilo que o restante da Bblia ensina sobre o assunto. Ex. L tem relao sexual

    com suas filhas. Gn. 19:30-38. O voto de Jefte Juzes 11:30. A mentira de Raabe

    Josu 2:2

    6.2 Pressuposio II: A Bblia inspirada

    Qual o mtodo da inspirao?

    Inspirao mecnica ou teoria do ditado verbal

    Inspirao de conceitos

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    6.3 Pressuposio III: H muitas questes tratadas na

    Bblia, que so explicadas e provadas pela f, e no

    por via racional.

    Exemplo: A existncia de Deus, a dual natureza de Cristo, a Trindade, os milagres, o

    mtodo da criao, previses profticas..., etc...

    6.4 Pressuposio IV: necessrio influncia espiritual

    para uma correta compreenso das escrituras

    Cremos h uma influncia do Esprito Santo no ato da interpretao dos textos bblicos

    Porque precisamos da hermenutica?

    Por causa do bloqueio histrico. H um abismo histrico que nos separa dos

    escritores bblicos e das culturas primitivas. Precisamos transpor este bloqueio,

    se quisermos compreender o significado da revelao. A antipatia de Jonas

    pelos ninivitas, por exemplo assume maior significado, quando

    compreendermos os motivos histricos, que fizeram Jonas desprezar os

    ninivitas. Ex. de bloqueio histrico: Daniel 9: 24-27

    Por causa do bloqueio cultural. O bloqueio Cultural. Cada um de ns v arealidade, atravs de olhos condicionados pela cultura. O conjunto de valores

    culturais, cientficos e ideolgicos de uma cultura o que chamamos de

    cosmoviso.

    A cosmoviso da cultura bblica diferente em muitos pontos da cultura atual.

    Para entendermos algumas passagens da Bblia precisamos compreender, a

    cosmoviso das culturas bblicas. Como entender, por exemplo, I Corntios

    14:34? Ser que est recomendao se aplica nos mesmos termos aos dias de

    hoje? Como, era a viso primitiva do universo? Como eram os relacionamentos

    sociais? A forma de se vestir? De Comercializar? De se educar?Ex. Mateus 24:17, Mateus 10:27

    Princpio de interpretao 4: Considere o pano-de-fundo histrico e cultural

    da Bblia.

    O Bloqueio lingstico. A Bblia foi escrita em hebraico, aramaico e grego

    trs lnguas que possuem estruturas e expresses idiomticas muito diferentes

    da nossa prpria lngua. Estamos habituados a escrever e pensar com frases em

    nossa lngua na seqncia sujeito, verbo, predicado. Esta forma de raciocnio e

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    escrita no existe nas lnguas primitivas. No grego, no existe a seqncia

    sujeito, verbo, predicado. Existem ainda diferenas nas estruturas verbais, na

    forma de se organizar as frases, etc... A lngua um grande obstculo para a

    interpretao bblica.

    Precisamos considerar tambm que, as lnguas evoluem. O portugus de hoje,possui expresses irreconhecveis para o portugus do sculo XV. E vice versa.

    A lngua dinmica e constitue-se como um obstculo a ser vencido na

    interpretao das escrituras.

    O bloqueio filosfico. Cada cultura tem uma forma especfica de teorizar a

    realidade, o sagrado, o divino, etc... importante ns compreendermos a

    filosofia de cada cultura para que possamos entender parte de seus

    comportamentos sociais e religiosos. A filosofia de uma cultura influencia

    profundamente seus comportamentos, sociais, polticos, econmicos ereligiosos.

    7. Teorias que influenciam o processo deinterpretao bblica

    7.1 A TEORIA LIBERAL

    Os liberais no crem na doutrina da inspirao sobrenatural. Transformam

    inspirao em um processo natural retirando dela o carter sobrenatural.

    Acreditam que os autores relataram idias culturais primitivas sobre Deus.

    7.2 O modernismo teolgico

    Os telogos modernistas acreditam que a Bblia contm a palavra de Deus.

    Algumas partes so inspiradas e outras no.

    um ponto de vista perigoso, pois arriscado julgar determinadas partes como

    inspiradas e outras no.

    7.3 A posio neo ortodoxa

    Os neo ortodoxos crem que a Bblia torna-se palavra de Deus.

    A Bblia torna-se a palavra de Deus quando os indivduos a lem e as palavras

    adquirem para eles significado pessoal, existencial, ou quando h um encontro

    pessoal entre Deus e o Homem.

    Portanto, Deus se revela na Bblia nos encontros pessoais; no porm, de

    maneira preposicional, isto , nas frases e citaes bblicas.

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    7.4 A posio Ortodoxa

    A bblia a palavra de Deus

    A posio ortodoxa que Deus operou por meio das personalidades dos

    escritores bblicos de tal modo que, sem suspender seus estilos pessoais deinterpretao ou liberdade, o que eles produziram foi literalmente, "soprado

    por Deus, ou palavra de Deus

    II Tm. 3:16 afirma: "Toda escritura divinamente inspirada por Deus...". A

    palavra grega para o termo "inspirada" theopneustos. Estamos falando aqui

    de uma inspirao de carter sobrenatural, em que Deus guia os autores

    bblicos de tal modo que seus escritos trazem o selo da inspirao divina.

    Outro fato a destacar que "toda escritura divinamente inspirada...", e noapenas partes, como alguns defendem. Se admitimos tal possibilidade ento

    abrimos uma lacuna perigosa: Como julgar se uma determinada passagem

    bblica inspirada ou no? Ou como saber se estamos diante de uma passagem

    inspirada?

    Portanto, a inspirao Bblica, segundo o ponto de vista ortodoxo, abrange toda

    a revelao bblica.

    8. Alguns problemas centrais da hermenutica

    8.1 Problema I A validez de uma interpretao (qual

    significado valido?)

    A preocupao central com o significado do texto (Semntica)

    Vejamos o exemplo abaixo:

    Apocalipse 20:6: Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira

    ressurreio; sobre esses a segunda morte no tem autoridade; pelo contrrio, sero

    sacerdotes de Deus e de Cristo e reinaro com ele os mil anos.

    Outro exemplo:

    Gn 1 A criao

    O que significa a expresso: dia?

    O que significa a expresso princpio?

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    O que significa ...sem forma e vazia...?

    H um significado ou vrios para um mesmo texto?

    Em tese, h um nico significado. Nossa compreenso que varia, gerando amultiplicidade de interpretaes.

    Quando escrevemos uma carta, desejamos que ela seja entendida de que maneira?

    Regra hermenutica:

    Para todo texto h uma nica interpretao e sentido, porm vrias aplicaes.

    O que aplicao?

    A aplicao est relacionada a necessidade do leitor. Ela produz a relao entre anecessidade e o texto que esta sendo analisado.

    8.2 PROBLEMA II INTERPRETAES LITERAL,

    FIGURATIVA, SIMBLICA.

    Que interpretao literal? Por meio dos exemplos abaixo entenderemos o que uma

    interpretao literal.

    As trs sentenas seguintes trazem a palavra coroa, sendo usada em trs dimenses

    diferentes:

    Literal: Foi colocada uma coroa na cabea do Rei.

    Figurado: (Um Pai exaltado com o filho diz) Na prxima vez que voc me

    chamar de coroa, voc ser castigado!.

    Necessidades sentimentais: crises

    de relacionamento, carncias

    afetivas, solido, ...

    Necessidades Materiais: e

    fsicas: sade, crises

    financeiras, desemprego,

    dvidas....

    Necessidades intelectuais:

    conhecimento, esclarecimentos,...

    Necessidades espirituais: Unidade,

    fervor, dons espirituais, melhoria de

    relacionamento...

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    Simblico: (Ver apocalipse 12:1)

    Interpretao literal aquela em que adotamos o significado normal de uma palavra

    ou de um texto.

    Exemplos desta questo:

    II Reis 2:23,24 O caso dos jovens que zombavam de Elizeu.

    A parbola do rico e lzaro Lucas 16

    O milnio Apoc. 20: 1-3,7

    Lucas 15:8

    Em todos os textos acima, devemos adotar o sentido normal do texto. No podemos

    alterar, ou modificar as afirmaes do texto. Fazer isso, desrespeitar o sentido literalque o texto requer no processo de interpretao.

    Nova regra hermenutica

    Procure sempre adotar o significado literal do texto. Em caso de ser impossvel

    adotar o significado literal, verifique se o texto comporta significado figurado. Se

    nem o sentido literal e figurado se adequarem a interpretao adote o significado

    simblico.

    8.3 PROBLEMA III - A INERRNCIA BBLICA Trata-se aqui, de provar que a Bblia no tem falhas em seu contedo.

    Existem duas posies importantes com relao a questo da inerrncia bblica:

    Os evanglicos ortodoxos, que acreditam que a Bblia totalmente sem erros.

    Os evanglicos liberais, que crem que a Bblia sem erro toda vez que ela fala

    sobre questes de salvao e da f crist, mas pode possuir erros fatais nos

    fatos histricos e outros pormenores.

    Se admitirmos que a Bblia tem erros, tal posio compromete todos os

    dogmas existentes.Exerccio: As negaes de Pedro

    Analise as trs negaes de Pedro e explique as diferenas encontradas nos

    pormenores de uma mesma histria contada pelos evangelistas.

    Essas diferenas caracterizam erros encontrados nos detalhes ou h outra explicao?

    9. Regras da interpretao Bblica Regras gerais. So aquelas que se aplicam a todos os textos, so de carter

    universal.

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    Regras especficas. So aquelas que servem apenas para um determinado tipo

    de texto. Trataremos de regras especficas para textos narrativos, parbolas,

    alegorias, profecias, poesias etc...

    9.1 Princpio 1 -Entenda a inteno do significado do autorTodo autor escreve com uma determinada inteno.

    A inteno doutrinar? Tratar de um problema? Orientar uma liderana?

    Exemplos:

    Qual a inteno das bem Aventuranas. Mateus 5

    Qual a inteno de Paulo em I corntios 14: 33-34

    Qual a inteno do autor em I Corntios 11: 5,6

    9.2 Principio 2: Leia a passagem dentro de seu contexto

    Exemplo com palavra manga

    A manga deste p boa

    A manga da camisa est amassada

    Ele manga de todas as pessoas.

    Exemplo bblico: A palavra esprito em Jo. 4:24 aparece duas vezes.

    A parbola do Joio. Mateus 13:24. As palavras so determinadas pelo contexto. (Ex.

    homem, boa semente, campo, inimigo, joio, trigo, ceifa, ceifeiros, etc....)

    Explicando o que um contexto

    Texto. a parte escolhida para ser interpretada.

    Contexto imediato: So as partes que antecedem ou seguem ao trecho

    escolhido para interpretao.

    Contexto mais amplo. O contexto mais amplo formado por todas aspassagens bblicas que esto relacionadas com as idias do trecho selecionado.

    Contexto histrico, teolgico e filosfico. E o conjunto de dados que esto

    relacionados com as idias da passagem selecionada para a interpretao.

    Vamos a um exemplo, que ilustra este princpio:

    Texto: Rm. 9:13 Amei a Jac e aborreci a Esa.

    Contexto imediato : vs. 1-13 e vs. 14-33

    Contexto amplo: A histria de Jac e Esa, o que a Bblia diz sobre o amor de

    Deus?, o que significa aborrecer, na viso de Deus?,

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    Contexto histrico, teolgico e filosfico: Pesquisa sobre o amor de Deus, ira de

    Deus, soberania de Deus, decretos de Deus, etc...

    Exemplos do uso do contexto

    Porta. Todas as referncias verbais abaixo mencionam porta mas o sentido difere em

    cada caso.

    Gn 22.17 Porta de Seus inimigos = Poder.

    Mt 7.13 A porta estreita = A salvao.

    Mt 16.18 Portas do inferno = Poder do mal.

    Jo 10.9 Eu sou a Porta = Jesus.

    At 3-10 Porta Formosa = Porta de metal.

    At 14.19 Porta da cidade = Cidade de Listra. 1 Co 16.9 Uma grande porta se me abriu = Oportunidade.

    Fp 2.30 ARA Portas da mortes = Poder da morte.

    Ec 12.4 Portas da rua = Os lbios (ver Sl 141.3).

    Exerccio

    Qual o significado da palavra Salvao nas seguintes passagens?

    Hebreus 2:3

    Romanos 13:11

    Filipenses 2:12

    9.3 Princpio 3: Identifique o gnero da passagem

    Procure saber que tipo de texto voc esta interpretando

    Uma narrativa?Uma profecia?

    Uma parbola?

    Uma poesia?

    Mais tarde voc estudar princpios especficos para cada tipo de gnero literrio.

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    9.4 Princpio 4 - A Bblia seu melhor interprete: A

    escritura explica melhor a escritura.

    Este um princpio que vem da reforma. Compare escritura com escritura.

    A melhor forma de iluminarmos alguns textos bblicos e comparando textos

    entre si.

    Assim, por exemplo, quando lemos, Da graa decastes (Gl. 5:4), poderamos

    concluir precipitadamente que possvel perder a salvao. Mas o que

    poderamos concluir quando comparamos escritura com escritura? O que

    conclumos desta passagem quando a comparamos com Joo 10:27-29?

    H um erro muito comum: Algumas doutrinas baseadas em versculos isolados. Este

    comportamento perigoso. Uma doutrina fruto de uma anlise completa em toda a

    revelao, acerca do que dizem as escrituras sobre determinado assunto.

    Um modo de compararmos escritura com escritura atravs das referncias cruzadas

    existentes em nossas Bblias.

    Concluindo, sugerimos as seguintes regras para voc utilizar:

    Textos difceis de se entender devem ser interpretados luz das passagens

    mais claras. Textos fceis e claros de se entender interpretam textos que usam linguagem

    simblica e figurativa.

    O Novo Testamento interpreta o Antigo Testamento.

    As epstolas interpretam o Evangelho.

    Aplicao da regra Hermenutica

    Vamos aplicar princpio da Escritura interpreta melhor a Escritura.

    Com relao divrcio a passagem do Velho Testamento de Dt. 24:1

    esclarecida no NT, em Mt. 5:31 e Mt. 19. Aqui vemos que o NT ilumina o AT.

    Em Hb. 7:1-4, temos um personagem denominado Melquisedeque. Precisamos

    comparar escritura com escritura para que esclareamos a identidade de

    Melquisedeque.

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    9.5 Princpio 5: Atente gramtica e estrutura da

    passagem Este passo o da analise gramatical.

    Algumas sugestes para iniciantes de um estudo gramatical:

    Tenha um dicionrio. Defina todas as palavras

    Tenha uma boa gramtica. Entenda a relao entre as palavras.

    Tenha um bom dicionrio em grego e hebraico. Futuramente voc precisar

    destes recursos.

    Procure encontrar as conexes entre as partes do texto.

    Procure achar as idias principais e secundrias do texto, e elabore um

    esquema da estrutura do texto.

    Vejamos os passos principais para uma correta analise gramatical:

    Passo 1 Analise o significado que as palavras adquirem no contexto. Ex. Romanos

    Cap. 5

    Palavras analisadas:

    v.1 Justificados.

    V.2 f, esperana, glria de Deus.

    V.3 tribulaes, pacincia.

    V.4 experincia, esperana.

    V.5 Amor V.7 Justo, V.9 Ira V.10 Reconciliados

    Passo 2 da analise Estabelea a relao entre as palavras.

    Ex. Justificados (meio) pela f

    ...Temos paz com Deus (meio) por nosso Senhor Jesus Cristo. V.1

    ...nos gloriamos na esperana (tipo de esperana) da glria de Deus. V.2

    ...e a esperana no traz confuso(justificativa) porquanto o amor de Deus esta

    derramado em nosso corao. V. 5

    Passo 3 Encontre os conectivos textuais

    O que so conectivos? So elementos que encontramos no texto que servem para

    ligar as partes do texto entre si.

    V.2 ...por intermdio de quem...= Jesus stituio.

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    V.3 E no somente isto,... - Conexo de acrscimo.

    V. 5 ...Ora, a esperana... = Conexo de argumentao. Aqui, o apostolo desenvolve

    um argumento sobre a esperana.

    V. 8 Mas Deus prova o seu prprio amor.. = conexo de oposio.

    Passo 4 da anlise Estabelea a estrutura mecnica do texto.

    1 Justificados, pois, mediante a f,

    temos paz com Deus

    por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;

    2 por intermdio de quem obtivemos igualmente acesso, pela f, a esta

    graana qual estamos firmes;

    e gloriamo-nos na esperana da glria de Deus.

    3 E no somente isto,

    mas tambm nos gloriamos nas prprias tribulaes, sabendo que a tribulao

    produz perseverana; 4 e a perseverana, experincia; e a experincia,

    esperana.

    5 Ora, a esperana no confunde, porque o amor de Deus derramado em nosso corao pelo Esprito Santo, que nos foi

    outorgado.

    6 Porque Cristo, quando ns ainda ramos fracos, morreu

    a seu tempo pelos mpios.

    7 Dificilmente, algum morreria por um justo*; pois

    poder ser que pelo bom algum se anime a morrer. 8

    Mas Deus prova o seu prprio amor para conosco pelo

    fato de ter Cristo morrido por ns, sendo ns aindapecadores.

    9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos

    da ira.

    10 Porque, se ns, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante

    a morte do seu Filho, muito mais, estando j reconciliados, seremos salvos pela

    sua vida;

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    11 e no apenas isto, mas tambm nos gloriamos em Deus por nosso Senhor

    Jesus Cristo, por intermdio de quem recebemos, agora, a reconciliao.

    Exemplo 2 - Regra 5 de hermenutica

    Texto: Efsios 2:1-10

    Passo 1 Defina as palavras que aparecem no texto

    v.1 mortos, pecados,

    v.2 prncipe das potestades do ar,

    v.3 carne,

    v.5 graa

    Passo 2 Estabelea a relao entre as palavras do texto

    v.1 Ele vos deu vida, (Condio, estado) estando vs mortos nos vossos delitos e

    pecados,

    v.2 ...nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o prncipe da

    potestade do ar

    Obs. A Expresso nos quais= nos vossos delitos e pecados.

    V.8 Porque pela graa sois salvos, (meio)mediante a f....

    v. 4 Mas Deus, sendo rico em misericrdia, (Causa, motivo) por causa do grande amor

    ...

    v.6 ....e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; v.7 (finalidade,

    propsito) para mostrar, nos sculos vindouros

    v.8 Porque pela graa sois salvos, mediante a f; e isto no vem de vs; dom de

    Deus;

    isto se refere a que? A graa? a f? Ou as duas coisas?

    Passo 3 Encontre os conectivos textuais

    v.2 nos quais andastes outrora,...

    v.3 entre os quais tambm todos ns andamos outrora...

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    v.4 Mas Deus, sendo rico em misericrdia,...

    V.5 e estando ns mortos...

    v. 7 para mostrar, nos sculos vindouros...

    v. 8 Porque pela graa sois salvos...

    Passo 4 Estabelea a estrutura mecnica do texto.

    1 Ele vos deu vida, estando vs mortos nos vossos delitos e pecados,

    2 nos quais andastes outrora,

    segundo o curso deste mundo, segundo o prncipe da potestade do ar,

    do esprito que agora atua nos filhos da desobedincia;

    3 entre os quais tambm todos ns andamos outrora, segundo as inclinaesda nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e ramos, por

    natureza, filhos da ira, como tambm os demais.

    4 Mas Deus, sendo rico em misericrdia,

    por causa do grande amor com que nos amou,

    5 e estando ns mortos em nossos delitos,

    nos deu vida juntamente com Cristo,

    pela graa sois salvos, 6

    e, juntamente com ele, nos ressuscitou,

    e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus;

    7 para mostrar, nos sculos vindouros, a suprema riqueza da sua graa,

    em bondade para conosco, em Cristo Jesus.

    8 Porque pela graa sois salvos, mediante a f;

    e isto no vem de vs; dom de Deus;

    9 no de obras, para que ningum se glorie.

    10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais

    Deus de antemo preparou para que andssemos nelas. (Efsios 2:1-10 RA)

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    9.6 Princpio 6 Uma doutrina no pode ser considerada

    bblica, a no ser que resuma e inclua tudo o que a

    escritura diz sobre ela.

    importante aplicar um estudo indutivo para verificar tudo o que Bblia diz sobre um

    determinado assunto.

    Ser que poderemos formar uma doutrina a partir de I Joo 5:16?

    9.7 Princpio 7- Aceite as aparentes contradies

    doutrinrias, considerando-as escritursticas e crendo

    que elas se explicaro num plano mais elevado.No h contradio nas escrituras. Nossa mente que no consegue absorver a

    revelao em sua totalidade.

    Alguns assuntos nas escrituras extrapolam os limites do entendimento humano.

    Exemplos:

    A trindade, a dualidade da natureza de Cristo, a origem do mal, a soberania e o livre

    arbtrio humano.

    9.8 Princpio 8 Atente para determinadas metforas

    quando relacionam-se a pessoa de Deus.

    Antropopatismo: Atribuem-se a Deus emoes, paixes e desejos humanos. Ex.

    Gn.6:6, Efsios 4:30, Rm. 1:18.

    Antropomorfismo: Consiste na atribuio de membros corpreos e atividades fsicas a

    divindade. Ex. Is. 59:1, Is. 66:1, Sl. 34:16, IICr. 16:9Obs. Convm aqui lembrar que Deus esprito, e um esprito no tem forma fsica,

    portanto quando os autores atribuem a Deus forma fsica, esto tentando se fazer

    entendidos para ns.

    Deus usou a linguagem dos homens, valendo-se da cultura, seu vocabulrio, padres

    de pensamento para se fazer entendido a ns.

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    9.9 Princpio 9: Atente para a presena dos tipos existentes

    O que tipo? Vem da palavra grega typto. Pode significar sinal, forma, figura

    prefigurao, padro, modelo e exemplo.

    Vejamos um exemplo em II Corntios 10:11: ...estas coisas lhes sobrevieram comoexemplos....

    Outros textos: Rm. 5:14, Hebreus 10:1; hebreus 7 (Melquisedeque)

    9.10 Princpio 10 Atente para a maneira como os

    sistemas teolgicos influenciam o processo da

    interpretao.

    Precisamos entender que o sistema teolgico nos influencia na forma de

    interpretarmos o texto bblico.

    Portanto, vamos ver resumidamente os principais sistemas teolgicos existentes.

    Teoria Dispensacional

    O que uma Dispensao: Perodo em que o homem provado com respeito

    alguma revelao de Deus

    Processo:

    1. Deus d ao homem um conjunto especfico de responsabilidades ou padro

    de obedincia;

    2. O homem no consegue viver altura desse conjunto de responsabilidades;

    3. Deus reage com misericrdia concedendo um novo conjunto de

    responsabilidades uma nova

    dispensao.

    As principais dispensaes identificadas pelos dispensacionalistas (variam de 4 a 9):

    1. Da Inocncia ou Liberdade: Ado e Eva antes da queda; (Gn.1:28 a Gn.3:6)

    2. Da Conscincia: Cada homem seguia a sua conscincia. At o dilvio; (Gn.4:1a Gn.8:14)

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    3. Do Governo Civil: Havia governo humano com direito pena de morte. At

    torre de Babel

    aproximadamente; (Gn.8:15 a Gn.11:19) ver Gn.9:6

    4. Da Promessa: Cobre o perodo dos patriarcas, at a escravido no Egito;

    (Gn.11:10 a Ex.18:27)

    5. Da Lei Mosaica: Desde Moiss at a morte e ressurreio de Cristo. (at

    At.1:26)

    6. Da Graa: De At.2 (pentecostes), passando pelo tempo presente, at

    Ap.19:21 (Volta de Jesus e o Armagedom)

    7. Do Milnio: Governo pessoal de Cristo. Acabar com uma rebelio (Ap.20:7)

    e o juzo final.

    Teoria Luterana

    Duas verdades presentes em toda Bblia: a lei e o evangelho.

    A Lei: Deus em seu dio ao pecado, seu juzo e sua ira.

    O Evangelho: Deus em sua graa, amor e salvao.

    Segundo esse critrio, passagens do V.T. como Gn.7:1 so consideradas

    evangelho enquanto Mt.22:37

    Lei.

    A posio luterana acentua a continuidade no sentido de que a Lei e a

    Graa (Evangelho) continuam presentes desde o incio da histria humana.

    Assim, Lei e Graa no so duas pocas, mas partes integrantes do seu

    relacionamento com o homem.

    O SISTEMA CALVINISTA

    O termo Calvinismo dado ao sistema teolgico da Reforma protestante, exposto e

    defendido por Joo Calvino (1509-1564). Seu sistema de interpretao bblica pode ser

    resumido em cinco pontos, conhecidos como "os 5 pontos do Calvinismo" (TULIP em

    ingls):

    1 - Total Depravity (Depravao total) - Todos os homens nascem totalmente

    depravados, incapazes de se salvar ou de escolher o bem em questes

    espirituais;

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    2 - Unconditional Election (Eleio incondicional) - Deus escolheu dentre todos

    os seres humanos decados um grande nmero de pecadores por graa pura,

    sem levar em conta qualquer mrito, obra ou f prevista neles;

    3 - Limited Atonement (Expiao limitada) - Jesus Cristo morreu na cruz para

    pagar o preo do resgate somente dos eleitos;

    4 - Irresistible Grace - (Graa Irresistvel) - A Graa de Deus irresistvel para os

    eleitos, isto , o Esprito Santo acaba convencendo e infundindo a f salvadora

    neles;

    5 - Perseverance of Saints (Perseverana dos Santos) - Todos os eleitos vo

    perseverar na f at o fim e chegar ao cu. Nenhum perder a salvao.

    O SISTEMA ARMINIANISMO

    O Arminianismo o sistema de Teologia formulado por Jacobus Arminius (1560-1609),

    telogo da Igreja holandesa, que resolveu refutar o sistema de Calvino. Armnio

    apresentou seu sistema em 5 pontos:

    1 - Capacidade humana, Livre-arbtrio - Todos os homens embora sejam

    pecadores, ainda so livres para aceitar ou recusar a salvao que Deus

    oferece;

    2 - Eleio condicional - Deus elegeu os homens que ele previu que teriam f

    em Cristo;

    3 - Expiao ilimitada - Cristo morreu por todos os homens e no somente pelos

    eleitos;

    4 - Graa resistvel - Os homens podem resistir Graa de Deus para no serem

    salvos;

    5 - Decair da Graa - Homens salvos podem perder a salvao caso no

    perseverem na f at o fim.

    O sistema teolgico de Armnio foi derrotado no Snodo de Dort em 1619 na

    Holanda, por ser considerado anti-bblico. Por incrvel que possa parecer, hoje o

    Arminianismo o sistema teolgico adotado pela maior parte das igrejas

    evanglicas. As seitas e o Catolicismo Romano tambm rejeitam o Calvinismo.

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    Tabela comparativa entre os dois sistemas:

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    Modelo Epigentico

    Compara a revelao divina ao crescimento de uma planta: Uma rvore

    pequenininha uma rvore perfeita, mas ainda pequena, imatura e frgil.

    Assim, os conceitos de Deus, de Cristo, da salvao e da natureza do homem

    crescem medida que a revelao de Deus progride.

    10. Informaes acerca do professorPr Josias Moura de Menezes foi Professor nas seguintes instituies: STEB(Seminrio teolgico Batista Mineiro),

    Faculdade Batista da Lagoinha (BH/Minas Gerais), Seminrio Congregacional de Braslia/DF (Extenso), Fater

    (Faculdade Teolgica do Recife), Curso preparatrio para Lideres: Igreja Congregacional Central de BH/ MG, STEAD -

    Seminrio teolgico Evanglico Assemblia de Deus no Rio Grande do Norte - Extenso Macau/RN. Atualmenteleciona no Instituto Bblico Betel Brasileiro em Joo Pessoa e no STEC - Seminrio Teolgico Congregacional.

    Lecionou nestes anos as seguintes matrias: Teologia sistemtica, Hermenutica, Homiltica, teologia pastoral,

    administrao eclesistica da igreja, Implantao e desenvolvimento de igrejas, Anlise em Romanos e Apocalipse,

    Liderana crist, Aconselhamento pastoral, Escatologia, Introduo a filosofia, Teologia Contempornea,

    Apologtica, Filosofia da Religio e Lgica Filosfica.

    Na rea secular lecionou: Comunicao e postura pblica, Marketing pessoal, planejamento estratgico, Relaes

    humanas na empresa, Cursos de informtica (Windows,Word, Acess, Excel, Internet, Corew Draw), Msica

    instrumental.

    Email para contato:[email protected]

    Para outras informaes acesse o site: www.josiasmoura.wordpress.com

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