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Saúde comunitária

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Page 1: Cs1

Saúde comunitária

Page 2: Cs1

ParadigmaParadigma Visão do mundoVisão do mundo SaúdeSaúde DoençaDoença

Mágico - religiosoMágico - religioso

O controlo do mundo está sob o O controlo do mundo está sob o controlo de forças sobrenaturais, controlo de forças sobrenaturais, deus ou outra força sobrenatural deus ou outra força sobrenatural do bem ou do mal tem o do bem ou do mal tem o controlo; os humanos estão à controlo; os humanos estão à mercê destas forçasmercê destas forças

Dádiva ou recompensa Dádiva ou recompensa como sinal da vontade de como sinal da vontade de Deus, ou como uma bênçãoDeus, ou como uma bênção

Originada por um agente Originada por um agente sobrenatural, com ou sem sobrenatural, com ou sem justificação, bruxaria.justificação, bruxaria.A causa da doença não é orgânica, A causa da doença não é orgânica, é mística. é mística. Causas: possessão por espíritos Causas: possessão por espíritos malignos, quebra de um tabu, malignos, quebra de um tabu, forças sobrenaturais (bruxaria, forças sobrenaturais (bruxaria, sacrilégio)sacrilégio)

BiomédicoBiomédicoA vida é controlada por A vida é controlada por processos físicos e bioquímicos processos físicos e bioquímicos que podem ser estudados e que podem ser estudados e manipulados pelo homemmanipulados pelo homem

A mente e o corpo são A mente e o corpo são entidades distintas. Existe entidades distintas. Existe uma causa para a doença, uma causa para a doença, mesmo que desconhecida.mesmo que desconhecida.Actividades para a Actividades para a prevenção da doença; prevenção da doença; recuperação através do recuperação através do exercício, medicamentos, exercício, medicamentos, tratamentos e outros meios. tratamentos e outros meios.

O desgaste, acidente, traumatismo, O desgaste, acidente, traumatismo, elementos patogénicos e elementos patogénicos e desiquilíbrios bioquímicos e de desiquilíbrios bioquímicos e de fluidos. Existe uma relação causa-fluidos. Existe uma relação causa-efeito para acontecimentos efeito para acontecimentos naturais. A vida relaciona-se com naturais. A vida relaciona-se com estruturas e as funções com as estruturas e as funções com as máquinasmáquinas

HolísticoHolístico Harmonia, equilíbrio natural. A Harmonia, equilíbrio natural. A vida humana é apenas um vida humana é apenas um aspecto da natureza e parte da aspecto da natureza e parte da ordem natural do cosmos. Cada ordem natural do cosmos. Cada coisa tem o seu lugar e coisa tem o seu lugar e desempenha o seu papel de desempenha o seu papel de acordo com as leis de acordo com as leis de manutenção da ordemmanutenção da ordem

Meio ambiente, Meio ambiente, comportamentos e factores comportamentos e factores socioculturais influenciam a socioculturais influenciam a manutenção da saúde e a manutenção da saúde e a prevenção da doença. prevenção da doença. Manter e restaurar o Manter e restaurar o equilíbrio é importante para equilíbrio é importante para a saúde.a saúde.

Doenças, desiquilíbrio e caos são Doenças, desiquilíbrio e caos são o resultado da alteração das leis do o resultado da alteração das leis do universouniverso

SaúdeSaúdeConceito em movimentoConceito em movimento

Adaptado Romper et al 1995

Page 3: Cs1

Modelo PatogénicoModelo Patogénico(Paradigma da doença)(Paradigma da doença)

Modelo SalutogénicoModelo Salutogénico(Paradigma da saúde)(Paradigma da saúde)

Tratamento dos sintomasTratamento dos sintomasTrabalho especializado, cuidado direccionado Trabalho especializado, cuidado direccionado para um determinado órgãopara um determinado órgão

Procura as causas dos sintomas e implementa Procura as causas dos sintomas e implementa tratamento; preocupa-se com a totalidade do tratamento; preocupa-se com a totalidade do indivíduoindivíduo

O profissional assume uma postura neutra nas O profissional assume uma postura neutra nas intervençõesintervenções

A atenção que o profissional dedica ao indivíduo A atenção que o profissional dedica ao indivíduo faz parte do processo do processo de faz parte do processo do processo de intervençãointervenção

As intervenções baseiam-se em actos cirúrgicos As intervenções baseiam-se em actos cirúrgicos e intervenções farmacológicase intervenções farmacológicas

Evitam intervenções invasivas, procuram Evitam intervenções invasivas, procuram intervenções não agressivas (psicoterapia, intervenções não agressivas (psicoterapia, alimentação, exercício…)alimentação, exercício…)

O corpo é perspectivado como uma máquina em O corpo é perspectivado como uma máquina em bom ou mau estadobom ou mau estado

O corpo é visto como um sistema dinâmicoO corpo é visto como um sistema dinâmico

A componente psíquica é secundária a um A componente psíquica é secundária a um problema orgânicoproblema orgânico

A componente psíquica é o factor principal em A componente psíquica é o factor principal em todas as patologiastodas as patologias

Procura eliminar os sintomas da doençaProcura eliminar os sintomas da doença Procura obter um bem-estar óptimo, uma “meta-Procura obter um bem-estar óptimo, uma “meta-saúde”saúde”

O indivíduo é dependente do profissionalO indivíduo é dependente do profissional O indivíduo é (ou deve ser) autónomoO indivíduo é (ou deve ser) autónomo

O profissional é uma autoridadeO profissional é uma autoridade O profissional é um interlocutor terapêuticoO profissional é um interlocutor terapêutico

A prevenção é fundamentalmente individual: A prevenção é fundamentalmente individual: vitaminas, exercício, não fumar…vitaminas, exercício, não fumar…

A prevenção engloba todos os aspectos da vida A prevenção engloba todos os aspectos da vida humana. Trabalho, relações humanas, humana. Trabalho, relações humanas, motivação…motivação…

Adaptado de Garcia Martinez et al, 2000

Page 4: Cs1

““Saúde é uma qualidade da vida que envolve a aptidãoSaúde é uma qualidade da vida que envolve a aptidãosocial, emocional, mental, espiritual e biológica por parte social, emocional, mental, espiritual e biológica por parte do indivíduo, resultante das adaptações ao meio ambiente.”do indivíduo, resultante das adaptações ao meio ambiente.” Dubos, R. 1968. Man, medicine, and environment. New York: PraegerDubos, R. 1968. Man, medicine, and environment. New York: Praeger

René Dubos 1901-1982

Milton Terris - 1915-2002

“ Saúde é um estado de bem estar físico, mental e social e a capacidade para funcionar, e não somente a ausência de se sentir doente ou incapacitado” Milton Terris “APPROACHES TO AN EPIDEMIOLOGY OF HEALTH “ American Journal of Public Health 65 (1975): 1037-1045

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Henry Sigerist 1891-1957

“…a saúde não é simplesmente a ausência de doença; é algo positivo, uma atitude de alegria face à vida e a aceitação entusiasta das responsabilidades que a vida impõe ao indivíduo. … Uma pessoa saudável, é um ser humano com um equilíbrio físico e mental bem balanceado, bem adaptado ao seu meio físico e social… “Medicine and Human Welfare, New Haven:Yale University Press, 1941.

“É um estado de completo bem estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade”. OMS (1948) OMS

Saúde: Definições e conceitosSaúde: Definições e conceitos

Saúde “ El logro del más alto nivel de bienestar físico, mental y social y de capacidad de funcionamiento que permitan los factores sociales en los que viven inmersos el individuo y la colectividad.” 1985.

Salleras Sanmartí

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ÁlcoolÁlcoolTabacoTabacoNutriçãoNutriçãoH. SexuaisH. SexuaisExercícioExercícioDrogasDrogas

PobrezaPobreza

Classe SocialClasse Social

EmpregoEmprego

EducaçãoEducação

DesigualdadesDesigualdades

ÁguaÁgua

ArAr

RadiaçõesRadiações

Agentes Agentes infecciososinfecciosos

Genes Genes

IdadeIdade

SexoSexo

Serviços Serviços SaúdeSaúde

Estilos Estilos de vidade vida

AmbienteAmbienteBiologiaBiologia

SocialSocialEconómicoEconómico

AcessoAcesso

EquidadeEquidade

ServiçosServiços

Saúde PúblicaSaúde Pública

MedicamentosMedicamentos

Cuidados Cuidados PrimáriosPrimários

FísicoFísico

Determinantes: Saúde/DoençaM Lalonde : New Perspect iv es for th e h ealth o f Canadians, 1974

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Revoluções da saúdeRevoluções da saúde

Doenças infecciosasDoenças infecciosas

TransmissíveisTransmissíveis

Transição epidemiológicaTransição epidemiológica

1ª r

evol

ução

da

saúd

e1ª

rev

oluç

ão d

a sa

úde

2ª r

evol

ução

da

saúd

e2ª

rev

oluç

ão d

a sa

úde

Doenças crónicasDoenças crónicas

Não transmissíveisNão transmissíveis

Foco na (prevenção) da doençaFoco na (prevenção) da doença Foco na (promoção) da saúdeFoco na (promoção) da saúde

Agente infecciosoAgente infeccioso Comportamentos Comportamentos de riscode risco

3ª r

evol

ução

da

saúd

e3ª

rev

oluç

ão d

a sa

úde

Milton Terris: revoluções epidemiológicasMilton Terris: revoluções epidemiológicas

Século XIXSéculo XIX Meio séc. Meio séc. XXXX

Final sec XXFinal sec XX

Saúde Saúde

Recurso para Recurso para a vidaa vida

Bem - estarBem - estar

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Determinantes: Saúde/Doença

Page 9: Cs1

7,9

27

1,5

43

1,6

1990

11

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Biologia Humana Ambiente Estilos de Vida Sistema de Saúde

Afectação de gastos paraa saúde nos EUA

Contribuição potencialpara a redução da mortalidade

Fonte: Dever, GEA, Soc. Ind. Res. 1976(2), 465“ An epidemiological model for Health Policy Analysis”

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Conferência Alma Ata (1978)Conferência Alma Ata (1978)- cuidados de saúde primários - - cuidados de saúde primários -

• Um conjunto de actividades:Um conjunto de actividades:• Educação para a SaúdeEducação para a Saúde• Alimentação e nutrição apropriadasAlimentação e nutrição apropriadas• Água potável e saneamento básicoÁgua potável e saneamento básico• Cuidados à grávida e à criançaCuidados à grávida e à criança• VacinaçãoVacinação• Prevenção e controlo das doenças endémicasPrevenção e controlo das doenças endémicas• Tratamento Básico dos problemas deTratamento Básico dos problemas de saúde saúde• Provisão de medicamentos essenciaisProvisão de medicamentos essenciais

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• 1986 – I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Canadá) Carta de Ottawa sobre Promoção da Saúde

• 1988 – II Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Austrália) Declaração de Adelaide sobre Políticas Públicas Saudáveis

• 1991 – III Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Suécia) Declaração de Sundsval sobre Ambientes Favoráveis à Saúde

• 1997 – IV Conferência Internacional sobre Promoção da saúde (Jakarta) Declaração de Jakarta sobre Promoção da Saúde no Século XXI

2000 – V Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (México) Declaração do México sobre a consecução do nível de saúde, como elemento positivo para o aproveitamento da vida e necessário para o desenvolvimento social e económico e para a equidade...

2005 – VI Conferência internacional sobre Promoção da Saúde (Bangkok) Carta de Bangkok sobre determinantes da Saúde, num mundo globalizado.

30 anos de Promoção da saúde30 anos de Promoção da saúde

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Carta de Ottawa 1986Carta de Ottawa 1986

• A Promoção da Saúde deve ter A Promoção da Saúde deve ter cinco áreas:cinco áreas:

• Estabelecer políticas saudáveis;Estabelecer políticas saudáveis;• Criar ambientes favoráveis à saúde;Criar ambientes favoráveis à saúde;• Desenvolver as competências pessoais;Desenvolver as competências pessoais;• Reforçar a acção comunitária;Reforçar a acção comunitária;• Reorientar os Serviços de saúde;Reorientar os Serviços de saúde;

É o processo de capacitação da É o processo de capacitação da população para aumentar o população para aumentar o controlo sobre a sua própria saúde controlo sobre a sua própria saúde e melhorá-la.e melhorá-la.Carta de Otawa para a Promoção da Carta de Otawa para a Promoção da Saúde- 1986Saúde- 1986

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Promoção de Saúde/ Educação para a SaúdePromoção de Saúde/ Educação para a Saúde (Mª Rosário Dias e al. 2004)(Mª Rosário Dias e al. 2004)

• A promoção da saúde é qualquer combinação de estratégias de A promoção da saúde é qualquer combinação de estratégias de educação para a saúde e apoios de tipo organizativo, legislativo ou educação para a saúde e apoios de tipo organizativo, legislativo ou normativo, económico e ambiental que facilitem as práticas de normativo, económico e ambiental que facilitem as práticas de comportamentos saudáveis. A promoção da saúde é um processo comportamentos saudáveis. A promoção da saúde é um processo amplo por meio do qual os indivíduos, os grupos e as comunidades amplo por meio do qual os indivíduos, os grupos e as comunidades melhoram o seu controlo sobre os determinantes pessoais e melhoram o seu controlo sobre os determinantes pessoais e ambientais da saúdeambientais da saúde. .

((Costa e López (1996) Costa e López (1996)

• A educação para a saúde constitui-se como um instrumento, para A educação para a saúde constitui-se como um instrumento, para alcançar os objectivos da promoção da saúde, assumindo uma alcançar os objectivos da promoção da saúde, assumindo uma função vanguardista na estratégia global da promoção da saúde.função vanguardista na estratégia global da promoção da saúde.

(Tones, 1988)(Tones, 1988)

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Educação para a SaúdeEducação para a Saúde(Mª Rosário Dias e al. 2004)(Mª Rosário Dias e al. 2004)

(…)“uma acção exercida sobre os indivíduos no sentido de(…)“uma acção exercida sobre os indivíduos no sentido demodificar os seus comportamentos, a fim de adquiriremmodificar os seus comportamentos, a fim de adquirirem

e conservarem hábitos de saúde saudáveis,e conservarem hábitos de saúde saudáveis,aprenderem a usar judiciosamente os serviços deaprenderem a usar judiciosamente os serviços de

saúde que têm à sua disposição e estarem capacitadossaúde que têm à sua disposição e estarem capacitadospara tomar, individual ou colectivamente,para tomar, individual ou colectivamente,

as decisões que implicam a melhoria do seu estadoas decisões que implicam a melhoria do seu estadode saúde e o saneamento do meio em quede saúde e o saneamento do meio em que

vivem” (OMS, 1969)vivem” (OMS, 1969)

A educação para a saúde é, pois, uma estratégiaA educação para a saúde é, pois, uma estratégiada promoção da saúdeda promoção da saúde

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Barreiras ao avanço da PSBarreiras ao avanço da PS

• Incompreensão generalizada do alcance e dos Incompreensão generalizada do alcance e dos benefícios da PSbenefícios da PS

• Importância excessiva do modelo médico – curativoImportância excessiva do modelo médico – curativo• Necessidade de financiamentoNecessidade de financiamento• BurocraciaBurocracia• Falta de capacitação e de formação de recursos Falta de capacitação e de formação de recursos

humanoshumanos• Necessidade de descentralização das acçõesNecessidade de descentralização das acções• Mudanças nas políticas e nos programasMudanças nas políticas e nos programas• Necessidade de identificar evidências da eficácia das Necessidade de identificar evidências da eficácia das

acções. acções.

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A promoção da saúde e a prevenção da doença A promoção da saúde e a prevenção da doença - Calero, Miguel, y, Fernández, 2006-- Calero, Miguel, y, Fernández, 2006-

Promoção da saúdePromoção da saúde PrevençãoPrevenção

Os objectivosOs objectivos Actuar sobe os determinantes da Actuar sobe os determinantes da saúdesaúde

Reduzir os factores de risco e as Reduzir os factores de risco e as doenças.doenças.Proteger contra riscos específicosProteger contra riscos específicos

A quem se A quem se dirigem as dirigem as acçõesacções

À população em geral.À população em geral.Aos grupos e às comunidades.Aos grupos e às comunidades.A processos sociais, condições de A processos sociais, condições de vida e sistemas que requerem vida e sistemas que requerem alteraçõesalterações

A pessoas ou a grupos em risco A pessoas ou a grupos em risco de adoecer por alguma causa de adoecer por alguma causa (prevenção primária).(prevenção primária).A indivíduos e grupos em risco e A indivíduos e grupos em risco e já doentes sem manifestações já doentes sem manifestações obvias de doença (prevenção obvias de doença (prevenção secundária).secundária).A doentes a quem se quer A doentes a quem se quer prevenir complicações e morte prevenir complicações e morte (prevenção terciária)(prevenção terciária)

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Modelos e marcos Modelos e marcos conceptuaisconceptuais

Modelo de determinantes da Modelo de determinantes da saúde.saúde.Modelos socio-políticos ecológicos Modelos socio-políticos ecológicos e sócio- culturaise sócio- culturaisModelo de investimento em saúdeModelo de investimento em saúde

Modelos de saúde pública e Modelos de saúde pública e epidemiologiaepidemiologia

Tipo de actoresTipo de actores Promove a participação de novos Promove a participação de novos actores sociais; os políticos, os actores sociais; os políticos, os representantes da sociedade civil, representantes da sociedade civil, a comunidade, etc. a comunidade, etc.

Predominam os prestadores de Predominam os prestadores de serviços e os profissionais das serviços e os profissionais das ciências da saúde.ciências da saúde.

Métodos e estratégiasMétodos e estratégias Utiliza métodos diversos e Utiliza métodos diversos e complementares. A educação para complementares. A educação para a saúde, a comunicação e o a saúde, a comunicação e o mercado social.mercado social.Desenvolvimento comunitário, Desenvolvimento comunitário, participação comunitária e participação comunitária e empoderamento.empoderamento.A formulação de políticas públicas A formulação de políticas públicas e legislação.e legislação.Medidas fiscais.Medidas fiscais.Alteração organizacional.Alteração organizacional.Promover ambientes físicos e Promover ambientes físicos e sociais favoráveis à saúdesociais favoráveis à saúde

A educação para a Saúde.A educação para a Saúde.Prevenção primária; identificar riscos, Prevenção primária; identificar riscos, reduzir susceptibilidade ou exposição reduzir susceptibilidade ou exposição antes do surgimento da doença.antes do surgimento da doença.Prevenção secundária; provas de Prevenção secundária; provas de detecção, diagnóstico e tratamentodetecção, diagnóstico e tratamentoprecoce para evitar o progresso ou precoce para evitar o progresso ou recorrência da doença.recorrência da doença.Avaliar os efeitos da doença e dos Avaliar os efeitos da doença e dos danosdanos

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PromoçãoPromoção

É o processo de capacitação da É o processo de capacitação da população para aumentar o controlo população para aumentar o controlo sobre a sua própria saúde e melhorá-sobre a sua própria saúde e melhorá-la. la. Ottawa, 1986Ottawa, 1986

“ “ Fornecer os meios e as Fornecer os meios e as oportunidades, tornar possível, prático, oportunidades, tornar possível, prático, simples, e dar poder legal, capacidade simples, e dar poder legal, capacidade ou autorização para”. ou autorização para”. Albuquerque , 1999

Implicações:

-A quem atribuir aresponsabilidade da saúde?

-Quem são os alvos de intervenção?

-Até onde devemos/podemos promover a saúde?

Dimensões:Curricular

PsicossocialEcológica

Comunitária

Educação em saúde:Educação em saúde:Conceitos essenciaisConceitos essenciais

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PrevençãoPrevençãoImplica um conjunto de acções antecipatórias Implica um conjunto de acções antecipatórias

que visam diminuir a probabilidade do que visam diminuir a probabilidade do aparecimento de um acontecimento ou de aparecimento de um acontecimento ou de

uma situaçãouma situação- Antes que –Antes que –

Consiste em ajudar o indivíduo dotando-o de Consiste em ajudar o indivíduo dotando-o de aptidões para dar respostas mais aptidões para dar respostas mais

funcionais e adequadasfuncionais e adequadas- Junto de -- Junto de -

PrimáriaSecundária

Terciária(Caplan 1964)

UniversalSelectiva

Precoce (indicativa)(Gordon, 1987)

Page 21: Cs1

Concepção pedagógica de EPSConcepção pedagógica de EPS

SaúdeEducação

Sentido amplo: fenómeno social

Sentido restrito: processo pedagógico

Produto social: Equilíbrio entre o bem estar físico, mental e social

Executores

AlunosTécnicos de Educação Técnicos de Saúde Família Comunidade

EPS

Page 22: Cs1

Educação para a saúdeEducação para a saúde

EducaçãoEm sentido amplo

SaúdeProduto social

Educação em sentido restrito

Escola

Educação para a Saúde Promoção da SaúdeEnsino

Instrução

Formação

Aprendizagem

Desenvolvimento

+ Bem estar

+ Cooperação

+ Participação

+ controlo sobre as determinantes da saúde

-Doença

+ Responsabilidade

+ Conhecimento

+ Compreensão

Estilos de vida saudáveis

Page 23: Cs1

Projectar e avaliar em EPSProjectar e avaliar em EPS

- - Poderia dizer-me, Poderia dizer-me, por favor, qual o por favor, qual o caminhocaminho para eu para eu sair daqui?sair daqui?

- - Oh, mas Oh, mas issoisso depende depende muito, muito, minha cara minha cara menina, do menina, do lugar para lugar para onde você onde você quer ir…quer ir…

- - Quero ir Quero ir para apara a Cidade da Cidade da Saúde, na Saúde, na rua da rua da Escola. Escola. É É lá a minha lá a minha casacasa nº1. nº1.

-Nesse Nesse caso, vou caso, vou mostrar e mostrar e emprestar-emprestar-lhe um lhe um mapa…mapa…

Tem aqui Tem aqui um um caminhocaminho……

Page 24: Cs1

Quem caminha?Quem caminha?

. Agentes. Agentes

- Educandos- Educandos

- Educadores- Educadores

. Contextos . Contextos

- Escolar- Escolar

- Familiar- Familiar

- Sanitário- Sanitário

- Comunitário- Comunitário

Motivação e Motivação e formação dosformação dos

agentesagentes

Mobil izaçãoMobil izaçãoPart icipaçãoPart icipaçãoEnvolvimentoEnvolvimento

MudançaMudança

Manutenção Manutenção dos ganhosdos ganhos

Necessidade Necessidade de reforçode reforço

ParceriasParcerias

Page 25: Cs1

Para onde?Para onde?PrevençãoPrevenção

PrimáriaPrimáriaSecundáriaSecundária

TerciáriaTerciária

UniversalUniversalSelectivaSelectivaIndicadaIndicada

EspecíficaEspecíficaInespecíficaInespecífica

PassivaPassivaActivaActiva

Promoção da SaúdePromoção da Saúde

Capacitar os indivíduos Capacitar os indivíduos para Compreenderem para Compreenderem

necessidades e problemasnecessidades e problemas

Uti l izando recursos Uti l izando recursos Internos e externosInternos e externos

Facil i tar a adopção deFacil i tar a adopção de comportamentoscomportamentos

de saúde de saúde

NecessidadesNecessidadesIdentif icação eIdentif icação ehierarquizaçãohierarquização

Acesso ao grupoAcesso ao grupodestinatáriodestinatário

Objectivos aObjectivos aatingiratingir

Page 26: Cs1

Por onde?Por onde?

ProjectoProjectoFases e elementosFases e elementos

•DiagnosticarDiagnosticar•Planif icarPlanif icar•Aplicar Aplicar •AvaliarAvaliar

•DivulgarDivulgar

NecessidadesNecessidades

Grupo Grupo destinatáriodestinatário

contextocontexto

objectivosobjectivos

RecursosRecursosParceriasParcerias

tempotempo

ConteúdosConteúdos

MetodologiasMetodologiasDinâmicaDinâmicada acçãoda acção

ActividadesActividades

Relação Relação educativaeducativa

ResultadosResultados

Page 27: Cs1

Projectar e avaliarProjectar e avaliar-fases e elementos--fases e elementos-

Diagnóstico Diagnóstico Planif icaçãoPlanif icação Aplicação Aplicação EfeitosEfeitos

Estrutura Estrutura dos conteúdosdos conteúdos

ObjectivosObjectivos

Necessidades Necessidades

Avaliação Avaliação inicialinicial

GrupoGrupodestinatáriodestinatário

ConteúdosConteúdos

ActividadesActividades

RecursosRecursos

Avaliação Avaliação processualprocessual

DinâmicaDinâmicada acçãoda acção

contextocontexto

Resultad os

Resultad os previsto sprevisto s

Res

ulta

dos

Res

ulta

dos

não

prev

isto

snã

o pr

evis

tos

Avaliação f inalAvaliação f inal

(Adaptado de Lopez, 1993)(Adaptado de Lopez, 1993)

Page 28: Cs1

Planificar para melhora agirPlanificar para melhora agirDefinir problemas

e prioridades

Escolher estratégia Para atingir as metas

Executar o planoEstabelecer metas

e objectivos

Definir um plano de acção

Criar um plano de avaliação Identificar os recursos

necessários e os existentes

Page 29: Cs1

Pilares da educação ao longo da vidaPilares da educação ao longo da vida

• Aprender a conhecer………….…….SaberAprender a conhecer………….…….Saber• Aprender a fazer………………..... Saber- Aprender a fazer………………..... Saber-

fazerfazer• Aprender a viver juntos, aprenderAprender a viver juntos, aprender a viver com os outros……………Saber – a viver com os outros……………Saber –

estarestar• Aprender a ser………………………Saber - Aprender a ser………………………Saber -

serser