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Saúde comunitária
ParadigmaParadigma Visão do mundoVisão do mundo SaúdeSaúde DoençaDoença
Mágico - religiosoMágico - religioso
O controlo do mundo está sob o O controlo do mundo está sob o controlo de forças sobrenaturais, controlo de forças sobrenaturais, deus ou outra força sobrenatural deus ou outra força sobrenatural do bem ou do mal tem o do bem ou do mal tem o controlo; os humanos estão à controlo; os humanos estão à mercê destas forçasmercê destas forças
Dádiva ou recompensa Dádiva ou recompensa como sinal da vontade de como sinal da vontade de Deus, ou como uma bênçãoDeus, ou como uma bênção
Originada por um agente Originada por um agente sobrenatural, com ou sem sobrenatural, com ou sem justificação, bruxaria.justificação, bruxaria.A causa da doença não é orgânica, A causa da doença não é orgânica, é mística. é mística. Causas: possessão por espíritos Causas: possessão por espíritos malignos, quebra de um tabu, malignos, quebra de um tabu, forças sobrenaturais (bruxaria, forças sobrenaturais (bruxaria, sacrilégio)sacrilégio)
BiomédicoBiomédicoA vida é controlada por A vida é controlada por processos físicos e bioquímicos processos físicos e bioquímicos que podem ser estudados e que podem ser estudados e manipulados pelo homemmanipulados pelo homem
A mente e o corpo são A mente e o corpo são entidades distintas. Existe entidades distintas. Existe uma causa para a doença, uma causa para a doença, mesmo que desconhecida.mesmo que desconhecida.Actividades para a Actividades para a prevenção da doença; prevenção da doença; recuperação através do recuperação através do exercício, medicamentos, exercício, medicamentos, tratamentos e outros meios. tratamentos e outros meios.
O desgaste, acidente, traumatismo, O desgaste, acidente, traumatismo, elementos patogénicos e elementos patogénicos e desiquilíbrios bioquímicos e de desiquilíbrios bioquímicos e de fluidos. Existe uma relação causa-fluidos. Existe uma relação causa-efeito para acontecimentos efeito para acontecimentos naturais. A vida relaciona-se com naturais. A vida relaciona-se com estruturas e as funções com as estruturas e as funções com as máquinasmáquinas
HolísticoHolístico Harmonia, equilíbrio natural. A Harmonia, equilíbrio natural. A vida humana é apenas um vida humana é apenas um aspecto da natureza e parte da aspecto da natureza e parte da ordem natural do cosmos. Cada ordem natural do cosmos. Cada coisa tem o seu lugar e coisa tem o seu lugar e desempenha o seu papel de desempenha o seu papel de acordo com as leis de acordo com as leis de manutenção da ordemmanutenção da ordem
Meio ambiente, Meio ambiente, comportamentos e factores comportamentos e factores socioculturais influenciam a socioculturais influenciam a manutenção da saúde e a manutenção da saúde e a prevenção da doença. prevenção da doença. Manter e restaurar o Manter e restaurar o equilíbrio é importante para equilíbrio é importante para a saúde.a saúde.
Doenças, desiquilíbrio e caos são Doenças, desiquilíbrio e caos são o resultado da alteração das leis do o resultado da alteração das leis do universouniverso
SaúdeSaúdeConceito em movimentoConceito em movimento
Adaptado Romper et al 1995
Modelo PatogénicoModelo Patogénico(Paradigma da doença)(Paradigma da doença)
Modelo SalutogénicoModelo Salutogénico(Paradigma da saúde)(Paradigma da saúde)
Tratamento dos sintomasTratamento dos sintomasTrabalho especializado, cuidado direccionado Trabalho especializado, cuidado direccionado para um determinado órgãopara um determinado órgão
Procura as causas dos sintomas e implementa Procura as causas dos sintomas e implementa tratamento; preocupa-se com a totalidade do tratamento; preocupa-se com a totalidade do indivíduoindivíduo
O profissional assume uma postura neutra nas O profissional assume uma postura neutra nas intervençõesintervenções
A atenção que o profissional dedica ao indivíduo A atenção que o profissional dedica ao indivíduo faz parte do processo do processo de faz parte do processo do processo de intervençãointervenção
As intervenções baseiam-se em actos cirúrgicos As intervenções baseiam-se em actos cirúrgicos e intervenções farmacológicase intervenções farmacológicas
Evitam intervenções invasivas, procuram Evitam intervenções invasivas, procuram intervenções não agressivas (psicoterapia, intervenções não agressivas (psicoterapia, alimentação, exercício…)alimentação, exercício…)
O corpo é perspectivado como uma máquina em O corpo é perspectivado como uma máquina em bom ou mau estadobom ou mau estado
O corpo é visto como um sistema dinâmicoO corpo é visto como um sistema dinâmico
A componente psíquica é secundária a um A componente psíquica é secundária a um problema orgânicoproblema orgânico
A componente psíquica é o factor principal em A componente psíquica é o factor principal em todas as patologiastodas as patologias
Procura eliminar os sintomas da doençaProcura eliminar os sintomas da doença Procura obter um bem-estar óptimo, uma “meta-Procura obter um bem-estar óptimo, uma “meta-saúde”saúde”
O indivíduo é dependente do profissionalO indivíduo é dependente do profissional O indivíduo é (ou deve ser) autónomoO indivíduo é (ou deve ser) autónomo
O profissional é uma autoridadeO profissional é uma autoridade O profissional é um interlocutor terapêuticoO profissional é um interlocutor terapêutico
A prevenção é fundamentalmente individual: A prevenção é fundamentalmente individual: vitaminas, exercício, não fumar…vitaminas, exercício, não fumar…
A prevenção engloba todos os aspectos da vida A prevenção engloba todos os aspectos da vida humana. Trabalho, relações humanas, humana. Trabalho, relações humanas, motivação…motivação…
Adaptado de Garcia Martinez et al, 2000
““Saúde é uma qualidade da vida que envolve a aptidãoSaúde é uma qualidade da vida que envolve a aptidãosocial, emocional, mental, espiritual e biológica por parte social, emocional, mental, espiritual e biológica por parte do indivíduo, resultante das adaptações ao meio ambiente.”do indivíduo, resultante das adaptações ao meio ambiente.” Dubos, R. 1968. Man, medicine, and environment. New York: PraegerDubos, R. 1968. Man, medicine, and environment. New York: Praeger
René Dubos 1901-1982
Milton Terris - 1915-2002
“ Saúde é um estado de bem estar físico, mental e social e a capacidade para funcionar, e não somente a ausência de se sentir doente ou incapacitado” Milton Terris “APPROACHES TO AN EPIDEMIOLOGY OF HEALTH “ American Journal of Public Health 65 (1975): 1037-1045
Henry Sigerist 1891-1957
“…a saúde não é simplesmente a ausência de doença; é algo positivo, uma atitude de alegria face à vida e a aceitação entusiasta das responsabilidades que a vida impõe ao indivíduo. … Uma pessoa saudável, é um ser humano com um equilíbrio físico e mental bem balanceado, bem adaptado ao seu meio físico e social… “Medicine and Human Welfare, New Haven:Yale University Press, 1941.
“É um estado de completo bem estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade”. OMS (1948) OMS
Saúde: Definições e conceitosSaúde: Definições e conceitos
Saúde “ El logro del más alto nivel de bienestar físico, mental y social y de capacidad de funcionamiento que permitan los factores sociales en los que viven inmersos el individuo y la colectividad.” 1985.
Salleras Sanmartí
ÁlcoolÁlcoolTabacoTabacoNutriçãoNutriçãoH. SexuaisH. SexuaisExercícioExercícioDrogasDrogas
PobrezaPobreza
Classe SocialClasse Social
EmpregoEmprego
EducaçãoEducação
DesigualdadesDesigualdades
ÁguaÁgua
ArAr
RadiaçõesRadiações
Agentes Agentes infecciososinfecciosos
Genes Genes
IdadeIdade
SexoSexo
Serviços Serviços SaúdeSaúde
Estilos Estilos de vidade vida
AmbienteAmbienteBiologiaBiologia
SocialSocialEconómicoEconómico
AcessoAcesso
EquidadeEquidade
ServiçosServiços
Saúde PúblicaSaúde Pública
MedicamentosMedicamentos
Cuidados Cuidados PrimáriosPrimários
FísicoFísico
Determinantes: Saúde/DoençaM Lalonde : New Perspect iv es for th e h ealth o f Canadians, 1974
Revoluções da saúdeRevoluções da saúde
Doenças infecciosasDoenças infecciosas
TransmissíveisTransmissíveis
Transição epidemiológicaTransição epidemiológica
1ª r
evol
ução
da
saúd
e1ª
rev
oluç
ão d
a sa
úde
2ª r
evol
ução
da
saúd
e2ª
rev
oluç
ão d
a sa
úde
Doenças crónicasDoenças crónicas
Não transmissíveisNão transmissíveis
Foco na (prevenção) da doençaFoco na (prevenção) da doença Foco na (promoção) da saúdeFoco na (promoção) da saúde
Agente infecciosoAgente infeccioso Comportamentos Comportamentos de riscode risco
3ª r
evol
ução
da
saúd
e3ª
rev
oluç
ão d
a sa
úde
Milton Terris: revoluções epidemiológicasMilton Terris: revoluções epidemiológicas
Século XIXSéculo XIX Meio séc. Meio séc. XXXX
Final sec XXFinal sec XX
Saúde Saúde
Recurso para Recurso para a vidaa vida
Bem - estarBem - estar
Determinantes: Saúde/Doença
7,9
27
1,5
43
1,6
1990
11
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Biologia Humana Ambiente Estilos de Vida Sistema de Saúde
Afectação de gastos paraa saúde nos EUA
Contribuição potencialpara a redução da mortalidade
Fonte: Dever, GEA, Soc. Ind. Res. 1976(2), 465“ An epidemiological model for Health Policy Analysis”
Conferência Alma Ata (1978)Conferência Alma Ata (1978)- cuidados de saúde primários - - cuidados de saúde primários -
• Um conjunto de actividades:Um conjunto de actividades:• Educação para a SaúdeEducação para a Saúde• Alimentação e nutrição apropriadasAlimentação e nutrição apropriadas• Água potável e saneamento básicoÁgua potável e saneamento básico• Cuidados à grávida e à criançaCuidados à grávida e à criança• VacinaçãoVacinação• Prevenção e controlo das doenças endémicasPrevenção e controlo das doenças endémicas• Tratamento Básico dos problemas deTratamento Básico dos problemas de saúde saúde• Provisão de medicamentos essenciaisProvisão de medicamentos essenciais
• 1986 – I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Canadá) Carta de Ottawa sobre Promoção da Saúde
• 1988 – II Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Austrália) Declaração de Adelaide sobre Políticas Públicas Saudáveis
• 1991 – III Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Suécia) Declaração de Sundsval sobre Ambientes Favoráveis à Saúde
• 1997 – IV Conferência Internacional sobre Promoção da saúde (Jakarta) Declaração de Jakarta sobre Promoção da Saúde no Século XXI
2000 – V Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (México) Declaração do México sobre a consecução do nível de saúde, como elemento positivo para o aproveitamento da vida e necessário para o desenvolvimento social e económico e para a equidade...
2005 – VI Conferência internacional sobre Promoção da Saúde (Bangkok) Carta de Bangkok sobre determinantes da Saúde, num mundo globalizado.
30 anos de Promoção da saúde30 anos de Promoção da saúde
Carta de Ottawa 1986Carta de Ottawa 1986
• A Promoção da Saúde deve ter A Promoção da Saúde deve ter cinco áreas:cinco áreas:
• Estabelecer políticas saudáveis;Estabelecer políticas saudáveis;• Criar ambientes favoráveis à saúde;Criar ambientes favoráveis à saúde;• Desenvolver as competências pessoais;Desenvolver as competências pessoais;• Reforçar a acção comunitária;Reforçar a acção comunitária;• Reorientar os Serviços de saúde;Reorientar os Serviços de saúde;
É o processo de capacitação da É o processo de capacitação da população para aumentar o população para aumentar o controlo sobre a sua própria saúde controlo sobre a sua própria saúde e melhorá-la.e melhorá-la.Carta de Otawa para a Promoção da Carta de Otawa para a Promoção da Saúde- 1986Saúde- 1986
Promoção de Saúde/ Educação para a SaúdePromoção de Saúde/ Educação para a Saúde (Mª Rosário Dias e al. 2004)(Mª Rosário Dias e al. 2004)
• A promoção da saúde é qualquer combinação de estratégias de A promoção da saúde é qualquer combinação de estratégias de educação para a saúde e apoios de tipo organizativo, legislativo ou educação para a saúde e apoios de tipo organizativo, legislativo ou normativo, económico e ambiental que facilitem as práticas de normativo, económico e ambiental que facilitem as práticas de comportamentos saudáveis. A promoção da saúde é um processo comportamentos saudáveis. A promoção da saúde é um processo amplo por meio do qual os indivíduos, os grupos e as comunidades amplo por meio do qual os indivíduos, os grupos e as comunidades melhoram o seu controlo sobre os determinantes pessoais e melhoram o seu controlo sobre os determinantes pessoais e ambientais da saúdeambientais da saúde. .
((Costa e López (1996) Costa e López (1996)
• A educação para a saúde constitui-se como um instrumento, para A educação para a saúde constitui-se como um instrumento, para alcançar os objectivos da promoção da saúde, assumindo uma alcançar os objectivos da promoção da saúde, assumindo uma função vanguardista na estratégia global da promoção da saúde.função vanguardista na estratégia global da promoção da saúde.
(Tones, 1988)(Tones, 1988)
Educação para a SaúdeEducação para a Saúde(Mª Rosário Dias e al. 2004)(Mª Rosário Dias e al. 2004)
(…)“uma acção exercida sobre os indivíduos no sentido de(…)“uma acção exercida sobre os indivíduos no sentido demodificar os seus comportamentos, a fim de adquiriremmodificar os seus comportamentos, a fim de adquirirem
e conservarem hábitos de saúde saudáveis,e conservarem hábitos de saúde saudáveis,aprenderem a usar judiciosamente os serviços deaprenderem a usar judiciosamente os serviços de
saúde que têm à sua disposição e estarem capacitadossaúde que têm à sua disposição e estarem capacitadospara tomar, individual ou colectivamente,para tomar, individual ou colectivamente,
as decisões que implicam a melhoria do seu estadoas decisões que implicam a melhoria do seu estadode saúde e o saneamento do meio em quede saúde e o saneamento do meio em que
vivem” (OMS, 1969)vivem” (OMS, 1969)
A educação para a saúde é, pois, uma estratégiaA educação para a saúde é, pois, uma estratégiada promoção da saúdeda promoção da saúde
Barreiras ao avanço da PSBarreiras ao avanço da PS
• Incompreensão generalizada do alcance e dos Incompreensão generalizada do alcance e dos benefícios da PSbenefícios da PS
• Importância excessiva do modelo médico – curativoImportância excessiva do modelo médico – curativo• Necessidade de financiamentoNecessidade de financiamento• BurocraciaBurocracia• Falta de capacitação e de formação de recursos Falta de capacitação e de formação de recursos
humanoshumanos• Necessidade de descentralização das acçõesNecessidade de descentralização das acções• Mudanças nas políticas e nos programasMudanças nas políticas e nos programas• Necessidade de identificar evidências da eficácia das Necessidade de identificar evidências da eficácia das
acções. acções.
A promoção da saúde e a prevenção da doença A promoção da saúde e a prevenção da doença - Calero, Miguel, y, Fernández, 2006-- Calero, Miguel, y, Fernández, 2006-
Promoção da saúdePromoção da saúde PrevençãoPrevenção
Os objectivosOs objectivos Actuar sobe os determinantes da Actuar sobe os determinantes da saúdesaúde
Reduzir os factores de risco e as Reduzir os factores de risco e as doenças.doenças.Proteger contra riscos específicosProteger contra riscos específicos
A quem se A quem se dirigem as dirigem as acçõesacções
À população em geral.À população em geral.Aos grupos e às comunidades.Aos grupos e às comunidades.A processos sociais, condições de A processos sociais, condições de vida e sistemas que requerem vida e sistemas que requerem alteraçõesalterações
A pessoas ou a grupos em risco A pessoas ou a grupos em risco de adoecer por alguma causa de adoecer por alguma causa (prevenção primária).(prevenção primária).A indivíduos e grupos em risco e A indivíduos e grupos em risco e já doentes sem manifestações já doentes sem manifestações obvias de doença (prevenção obvias de doença (prevenção secundária).secundária).A doentes a quem se quer A doentes a quem se quer prevenir complicações e morte prevenir complicações e morte (prevenção terciária)(prevenção terciária)
Modelos e marcos Modelos e marcos conceptuaisconceptuais
Modelo de determinantes da Modelo de determinantes da saúde.saúde.Modelos socio-políticos ecológicos Modelos socio-políticos ecológicos e sócio- culturaise sócio- culturaisModelo de investimento em saúdeModelo de investimento em saúde
Modelos de saúde pública e Modelos de saúde pública e epidemiologiaepidemiologia
Tipo de actoresTipo de actores Promove a participação de novos Promove a participação de novos actores sociais; os políticos, os actores sociais; os políticos, os representantes da sociedade civil, representantes da sociedade civil, a comunidade, etc. a comunidade, etc.
Predominam os prestadores de Predominam os prestadores de serviços e os profissionais das serviços e os profissionais das ciências da saúde.ciências da saúde.
Métodos e estratégiasMétodos e estratégias Utiliza métodos diversos e Utiliza métodos diversos e complementares. A educação para complementares. A educação para a saúde, a comunicação e o a saúde, a comunicação e o mercado social.mercado social.Desenvolvimento comunitário, Desenvolvimento comunitário, participação comunitária e participação comunitária e empoderamento.empoderamento.A formulação de políticas públicas A formulação de políticas públicas e legislação.e legislação.Medidas fiscais.Medidas fiscais.Alteração organizacional.Alteração organizacional.Promover ambientes físicos e Promover ambientes físicos e sociais favoráveis à saúdesociais favoráveis à saúde
A educação para a Saúde.A educação para a Saúde.Prevenção primária; identificar riscos, Prevenção primária; identificar riscos, reduzir susceptibilidade ou exposição reduzir susceptibilidade ou exposição antes do surgimento da doença.antes do surgimento da doença.Prevenção secundária; provas de Prevenção secundária; provas de detecção, diagnóstico e tratamentodetecção, diagnóstico e tratamentoprecoce para evitar o progresso ou precoce para evitar o progresso ou recorrência da doença.recorrência da doença.Avaliar os efeitos da doença e dos Avaliar os efeitos da doença e dos danosdanos
PromoçãoPromoção
É o processo de capacitação da É o processo de capacitação da população para aumentar o controlo população para aumentar o controlo sobre a sua própria saúde e melhorá-sobre a sua própria saúde e melhorá-la. la. Ottawa, 1986Ottawa, 1986
“ “ Fornecer os meios e as Fornecer os meios e as oportunidades, tornar possível, prático, oportunidades, tornar possível, prático, simples, e dar poder legal, capacidade simples, e dar poder legal, capacidade ou autorização para”. ou autorização para”. Albuquerque , 1999
Implicações:
-A quem atribuir aresponsabilidade da saúde?
-Quem são os alvos de intervenção?
-Até onde devemos/podemos promover a saúde?
Dimensões:Curricular
PsicossocialEcológica
Comunitária
Educação em saúde:Educação em saúde:Conceitos essenciaisConceitos essenciais
PrevençãoPrevençãoImplica um conjunto de acções antecipatórias Implica um conjunto de acções antecipatórias
que visam diminuir a probabilidade do que visam diminuir a probabilidade do aparecimento de um acontecimento ou de aparecimento de um acontecimento ou de
uma situaçãouma situação- Antes que –Antes que –
Consiste em ajudar o indivíduo dotando-o de Consiste em ajudar o indivíduo dotando-o de aptidões para dar respostas mais aptidões para dar respostas mais
funcionais e adequadasfuncionais e adequadas- Junto de -- Junto de -
PrimáriaSecundária
Terciária(Caplan 1964)
UniversalSelectiva
Precoce (indicativa)(Gordon, 1987)
Concepção pedagógica de EPSConcepção pedagógica de EPS
SaúdeEducação
Sentido amplo: fenómeno social
Sentido restrito: processo pedagógico
Produto social: Equilíbrio entre o bem estar físico, mental e social
Executores
AlunosTécnicos de Educação Técnicos de Saúde Família Comunidade
EPS
Educação para a saúdeEducação para a saúde
EducaçãoEm sentido amplo
SaúdeProduto social
Educação em sentido restrito
Escola
Educação para a Saúde Promoção da SaúdeEnsino
Instrução
Formação
Aprendizagem
Desenvolvimento
+ Bem estar
+ Cooperação
+ Participação
+ controlo sobre as determinantes da saúde
-Doença
+ Responsabilidade
+ Conhecimento
+ Compreensão
Estilos de vida saudáveis
Projectar e avaliar em EPSProjectar e avaliar em EPS
- - Poderia dizer-me, Poderia dizer-me, por favor, qual o por favor, qual o caminhocaminho para eu para eu sair daqui?sair daqui?
- - Oh, mas Oh, mas issoisso depende depende muito, muito, minha cara minha cara menina, do menina, do lugar para lugar para onde você onde você quer ir…quer ir…
- - Quero ir Quero ir para apara a Cidade da Cidade da Saúde, na Saúde, na rua da rua da Escola. Escola. É É lá a minha lá a minha casacasa nº1. nº1.
-Nesse Nesse caso, vou caso, vou mostrar e mostrar e emprestar-emprestar-lhe um lhe um mapa…mapa…
Tem aqui Tem aqui um um caminhocaminho……
Quem caminha?Quem caminha?
. Agentes. Agentes
- Educandos- Educandos
- Educadores- Educadores
. Contextos . Contextos
- Escolar- Escolar
- Familiar- Familiar
- Sanitário- Sanitário
- Comunitário- Comunitário
Motivação e Motivação e formação dosformação dos
agentesagentes
Mobil izaçãoMobil izaçãoPart icipaçãoPart icipaçãoEnvolvimentoEnvolvimento
MudançaMudança
Manutenção Manutenção dos ganhosdos ganhos
Necessidade Necessidade de reforçode reforço
ParceriasParcerias
Para onde?Para onde?PrevençãoPrevenção
PrimáriaPrimáriaSecundáriaSecundária
TerciáriaTerciária
UniversalUniversalSelectivaSelectivaIndicadaIndicada
EspecíficaEspecíficaInespecíficaInespecífica
PassivaPassivaActivaActiva
Promoção da SaúdePromoção da Saúde
Capacitar os indivíduos Capacitar os indivíduos para Compreenderem para Compreenderem
necessidades e problemasnecessidades e problemas
Uti l izando recursos Uti l izando recursos Internos e externosInternos e externos
Facil i tar a adopção deFacil i tar a adopção de comportamentoscomportamentos
de saúde de saúde
NecessidadesNecessidadesIdentif icação eIdentif icação ehierarquizaçãohierarquização
Acesso ao grupoAcesso ao grupodestinatáriodestinatário
Objectivos aObjectivos aatingiratingir
Por onde?Por onde?
ProjectoProjectoFases e elementosFases e elementos
•DiagnosticarDiagnosticar•Planif icarPlanif icar•Aplicar Aplicar •AvaliarAvaliar
•DivulgarDivulgar
NecessidadesNecessidades
Grupo Grupo destinatáriodestinatário
contextocontexto
objectivosobjectivos
RecursosRecursosParceriasParcerias
tempotempo
ConteúdosConteúdos
MetodologiasMetodologiasDinâmicaDinâmicada acçãoda acção
ActividadesActividades
Relação Relação educativaeducativa
ResultadosResultados
Projectar e avaliarProjectar e avaliar-fases e elementos--fases e elementos-
Diagnóstico Diagnóstico Planif icaçãoPlanif icação Aplicação Aplicação EfeitosEfeitos
Estrutura Estrutura dos conteúdosdos conteúdos
ObjectivosObjectivos
Necessidades Necessidades
Avaliação Avaliação inicialinicial
GrupoGrupodestinatáriodestinatário
ConteúdosConteúdos
ActividadesActividades
RecursosRecursos
Avaliação Avaliação processualprocessual
DinâmicaDinâmicada acçãoda acção
contextocontexto
Resultad os
Resultad os previsto sprevisto s
Res
ulta
dos
Res
ulta
dos
não
prev
isto
snã
o pr
evis
tos
Avaliação f inalAvaliação f inal
(Adaptado de Lopez, 1993)(Adaptado de Lopez, 1993)
Planificar para melhora agirPlanificar para melhora agirDefinir problemas
e prioridades
Escolher estratégia Para atingir as metas
Executar o planoEstabelecer metas
e objectivos
Definir um plano de acção
Criar um plano de avaliação Identificar os recursos
necessários e os existentes
Pilares da educação ao longo da vidaPilares da educação ao longo da vida
• Aprender a conhecer………….…….SaberAprender a conhecer………….…….Saber• Aprender a fazer………………..... Saber- Aprender a fazer………………..... Saber-
fazerfazer• Aprender a viver juntos, aprenderAprender a viver juntos, aprender a viver com os outros……………Saber – a viver com os outros……………Saber –
estarestar• Aprender a ser………………………Saber - Aprender a ser………………………Saber -
serser